movimento juvenil (maio 2012)
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O Movimento Juvenil de Massamá (MJM) é formado por jovens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no seio da nossa comunidade da Paróquia de São Bento de Massamá.TRANSCRIPT
O mês de Maio glori-fica não só todas as mães do Mundo, mas também aquela que todos os cristãos admi-ram por ser símbolo da força e da fé cristã. É ela Maria, também co-nhecida como Virgem Maria ou por Nossa Se-nhora de Fátima.
Na Primavera de 1916, Lúcia, Francisco e Jacin-ta, conhecidos como os pastorinhos, receberam a aparição de um Anjo da Paz, que lhes ensinou a rezar. Ao longo desse ano, o Anjo surgiu três vezes às crianças incen-tivando-os à oração.
No dia 13 de Maio de
1917 os pastorinhos viram uma Senhora muito luminosa e vesti-da de branco, que lhes pediu para todos os dias rezarem o terço, pela paz no Mundo.
Nossa Senhora com-binou encontrar-se com eles no dia 13 de cada mês, na Cova da Iria. Lúcia, a mais velha pe-diu segredo, mas os mais novos contaram a outras pessoas aquilo a que tinham assistido e na terceira aparição Nossa Senhora prome-teu um milagre para que as pessoas acredi-tassem nas três crian-ças.
As crianças não po-deram estar presentes no encontro em Agosto, mas, a 13 de Outubro, uma multidão de pesso-as encheu o local das aparições e assim pre-senciou o milagre do Sol: a chuva parou e o sol girou três vezes so-bre si próprio, lançan-do feixes de luz colori-dos.
Nossa Senhora dei-xou a sua mensagem ao Mundo, pedindo que lhe fizessem ali uma capela e que re-zassem o terço todos os dias pela redenção dos pecadores e anunciou o fim da guerra.
Maria, Mãe de Portugal
Queridos peregrinos,
(…) Sinto que me acompa-nham a devoção e o afecto dos fiéis aqui reunidos e do mundo inteiro. Trago comi-go as preocupações e as esperanças deste nosso tem-po e as dores da humanida-de ferida, os problemas do mundo e venho colocá-los aos pés de Nossa Senhora de Fátima: Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe querida, intercedei por nós junto de vosso Filho para que todas as famílias dos povos, quer as que se distinguem pelo nome cristão quer as que ainda ignoram o seu Salva-dor, vivam em paz e concór-dia até se reunirem final-mente num só povo de Deus, para glória da santíssima e indivisível Trindade. Ámen
Papa Bento XVI, 12 Maio 2010, Santuário de Fátima
Movimento Juvenil Volume 3
Maio 2012
P A R Ó Q U I A S Ã O B E N T O M A S S A M Á
"O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa!
Maravilhosa na simplicidade e profundidade" Papa João Paulo II
a origem do terço que actualmente rezamos, apesar de ter sofrido algu-mas alterações.
Para além do terço, rezam-se os mistérios que foram divididos em 3 meditações: nascimento e infância de Jesus (Mistérios Gozosos), paixão e morte (Mistérios Dolorosos), res-surreição e ascensão (Mistérios Gloriosos). Papa João Paulo II veio posteriormente introduzir os Misté-rios Luminosos em que se medita sobre as revelações do Reino de Deus.
Ana Rita Gralha
A origem do terço vem da terça parte do rosário (15 dezenas). Se-gundo a história da Igreja, o rosário teve origem na Irlanda, no século IX. Os leigos, não sabendo ler, con-tentavam-se em ouvir a recitação dos Salmos. No ano 800, começou a surgir o costume, entre os leigos, de recitarem 150 “Pai-nossos”.
No início os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar as vezes que repetiam a oração, mas mais tarde começou a ser utilizado um cordão com 50 bolinhas feitas de madeira. Esta foi
A história do Terço
são repostos no organismo. Não tenha quaisquer receios e não seja influenciado por informações erradas da co-municação soci-al. Você não tem nada a perder, não se prejudica e todos ficamos a ganhar!
São cada vez mais as pessoas que se unem à campanha do Instituto Português do Sangue. Não deixe de participar na próxima recolha de sangue mais perto da sua residên-cia. Marque a diferença. Não sabe se não será o próximo a precisar…
Catarina Marques
Todos nós sabemos que peque-nos gestos sempre marcaram a dife-rença. Ainda assim, poucos sabem que essa diferença pode implicar salvar uma vida humana. As dádivas de san-gue são um simples exemplo disso.
Doar sangue constitui o primeiro passo para sermos solidários e para que nos possamos sentir uteis enquan-to cidadãos. Um processo rápido, com duração de cerca de 30 minutos, estas colheitas dependem de alguns facto-res, como por exemplo: ter hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos.
Erramos ao pensar que vamos doar o que nos faz falta, uma vez que cada pessoa tem em circulação cerca de 5-6 litros de sangue. Destes apenas 450mL são recolhidos e, rapidamente,
www.facebook.com/movjm
Paróquia São Bento de Massamá
O Movimento Juvenil de
Massamá (MJM) é forma-
do por jovens crismados,
cheios de alegria e von-
tade de crescer na fé, no
seio da nossa comunida-
de da Paróquia de São
Bento de Massamá.
«...a intima participação pessoal nas necessidades e no sofrimento do outro torna-se, assim, um dar-se-lhe a mim
mesmo: para que o dom não humilhe o outro, devo não apenas dar-lhe qualquer coisa minha, mas dar-me a mim mesmo,
devo estar presente no dom como pessoal.»
Papa Bento XVI
A campanha “Zero Desperdício” foi criada pela associação “DariAcordar” que se empenhou em mudar a situa-ção alimentar actual, recorrendo ao desperdício de restaurantes. Esta campanha tem por objectivo levar comida a famílias carenciadas, apro-veitando refeições que iriam ser dei-tadas fora. Aproveitam-se os bens alimentares que dantes iam para o lixo porque não foi servida ou está prestes a perder o prazo de validade, e fá-los chegar a quem necessita. DariAcordar Ao constatarem que existia um enor-me desperdício alimentar, um grupo de cidadãos decidiu fundar a associa-ção sem fins lucrativos “DariAcordar”, e iniciar campanhas para combater o desperdício alimentar. Entre vários projectos que já permitiram alimentar muitas famílias, esta associação criou a campanha “Zero Desperdício”. Com enorme força de vontade, trabalho e coordenação, este movimento foi-se
expandindo, sendo que inúmeros restaurantes, identificados por um selo, ajudam esta causa. Assim, reduziu-se o número de refeições desperdiçadas no nosso país, que são cerca de 50 mil, refeições essas que podem alimentar 400 mil pes-soas que passam fome em Portugal. Ao entrar num restaurante com este selo, tem a certeza que toda a comi-da é aproveitada, e graças a este momento já foram distribuídas cer-ca de 4000 refeições pelo país in-teiro, sem lucros ou prejuízos para os envolvidos. Qualquer pessoa pode participar nesta iniciativa, e apenas tem de preencher um formulário no site do projecto. Existem diversas funções para serem desempenhadas, e toda a ajuda é útil para fazer este projec-to crescer. Para mais informações sobre este projecto e a associação, vá a www.zerodesperdicio.pt www.dariacordar.org Miguel Abelho e José Rui Delgado
Ser catequista é ser voluntá-rio, é saber dar-se sem nada receber, é entregar-se a uma causa, ou uma crença, e ten-tar levar a palavra de Deus a todos os que não a conhecem. Esta palavra é, muitas vezes, o que nos move e nós, que fomos crescendo na fé, que-remos transmitir o que sabe-mos para que outros consi-gam fazer connosco esta ca-minhada.
O melhor de ser catequista são os sorrisos que vemos dos nos-sos catequizandos quando fa-lam da sua fé, a sensação de preenchimento total quando dizemos “até para a semana” no fim da catequese, ouvir que Jesus é um amigo, que transmi-te segurança e está sempre lá, e a alegria de ver os “nossos” meninos crescerem na fé. Tudo isto faz com que esta en-trega à catequese se torne, na
minha vida, não um acto de voluntariado pontual, mas sim quase intrínseco, que faz parte de mim. Esta hora por semana define não só a nossa maneira de ser, mas também a nossa entrega, uma vez que lutamos diaria-mente contra a corrente para levar Deus a tocar no coração de cada um. Margarida Abreu
Testemunho de Ser Catequista
Campanha Zero Desperdício No mês passado, o Movimento Juvenil de
Massamá fez um retiro e os jovens tive-
ram a oportunidade de fazer voluntaria-
do. Foi-nos proposto visitar uma casa
das irmãs de Cottolengo que acolhem
doentes profundos. Alguns de nós fica-
ram entusiasmados, outros apreensivos,
pois não sabíamos o que esperar. Mas
tínhamos de permanecer calmos para
não perturbar as doentes.
Fomos recebidos com grande carinho e
alegria, por parte das irmãs e das pró-
prias doentes. Rapidamente percebía-
mos que não estávamos a conhecer uma
instituição, mas sim uma família. Vimos
exemplos concretos de amor, dedicação
e entreajuda.
Tivemos oportunidade de ajudar as ir-
mãs em várias tarefas na casa e também
durante a refeição.
Partilhámos a nossa alegria enquanto
cantávamos e a alegria foi retribuída.
Sentimos Deus no meio de nós.
Todos os jovens deram um pouco de si
àquela família, assim como recebemos
muito, ao ver os largos sorrisos e os
olhos a brilhar depois da nossa compa-
nhia durante uma manhã. Acho que a
lição mais importante desta experiência
é que não importa o que se faz, mas o amor com que se faz.
Ana Filipa Gomes
Doar Sangue
Dar, só com Amor!