movimento juvenil (maio 2015)

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Paróquia São Bento Massamá É verdade, o MJM foi a Mafra a mais uma jornada diocesana da juventude! Assim que lá chegámos fomos recebidos por centenas de jo- vens no átrio do Convento de Mafra, prontos para desfrutarem de um dia em cheio em companhia do Senhor. A primeira avidade contou com a animação de um grupo de jovens de Carcavelos que contribuiu para o bom acordar de to- dos com uma música coreografada da sua autoria, Porque o Teu amor”. De seguida, para a connuação do corrimento de um dia em pleno fizemos a oração da manhã, ouvindo após esta uma breve catequesedo Patriarca D. Manuel Clemente, onde deu exemplos de testemunhos sobre o que é ser Puro de Cora- ção e respondeu a perguntas feitas pelos jovens. Do seu discur- so cito o patriarca e dou enfâse a este tema: Só vê a Deus O santuário de Fáma recebe, em média, 4.5 milhões de visi- tantes anualmente. Visitantes esses que podem ser cristãos ou não, muitos encaram Fáma como um espaço onde podem viver uma experiência de renovação e dar um passo na sua caminhada de vida, ou uma simples praia do espírito”. E para nós, Cristãos? Com que frequência vamos a Fáma? Ou mais importante ainda, o que nos leva a visitar a casa de nos- sa Mãe? Procuramos reforçar a nossa fé, louvar Nossa Senhora, responder ao seu pedido. Não devemos ir a Fáma apenas para cumprir promessas, mas sim para renovar o espírito e ouvir o seu chamamento mais de perto. Procurar a luz e espalhá-la por todo o mundo, transmi-la a quem precisa. Podemos chegar a Fáma pelos nossos próprios pés ou por outros meios, mas o importante é oferecermos todos os nossos passos a Nossa Se- nhora e orarmos com o coração, sermos verdadeiros peregri- nos. Chegaremos sempre onde Deus nos levar, basta confiar. quem vê como Deuse a sua citação da poeza Sofia de Mello Breyner Só um olhar daqueles que escolheste nos dá um sinal entre os fantasmas.”, mostrando assim a sua perspeva de alcançar um coração puro. Chegada a hora de almoço dirigimo-nos até ao jardim do Cerco, ao lado do convento onde havia bastante animação, como barraquinhas, tenda de oração, confessionários, danças e concertos de bandas de grupos de jovens. Pudemos também falar e conhecer vários grupos, fundações, organizações e no geral vários cristãos que lá estavam pelo mesmo movo que nós: Ele. Da parte da tarde ocorreram workshops onde podíamos ins- crever num dos nove e parcipar. Para finalizar o dia em grande, todos os 1200 jovens (e mais alguns) parciparam na Eucarisa na basílica do convento, um dos síos mais bonitos onde assis a uma missa, tanto pela luz que se deixava entrar pelos vitrais como pela arquitetura des- ta. Senu-se ali, e também durante todo o dia, o ambiente de toda a Sua presença e alegria. Foi um dia onde sen em mim e nos que me rodeavam toda a Sua pureza e apoio no caminho que cada um segue. Joana Palmeiro Aproxima-se o centenário das aparições em Fáma, e para tal devemos seguir o exemplo do Papa Francisco e pedir a Deus que nos dê saúde e vida para visitarmos Fáma em 2017, recebendo o Papa e celebrando o milagre das apari- ções de Maria, nossa mãe. Ana Gomes Quero louvar-Te sempre mais e mais, quero louvar-Te sempre mais e mais, buscar a Tua bondade, Tua graça conhecer, quero louvar-Te. As aves do céu cantam para Ti e os animais do campo reflectem o Teu poder, quero cantar, quero levantar as minhas mãos a Ti. D. M ANUEL C LEMENTE

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O Movimento Juvenil de Massamá (MJM) é formado por jovens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no seio da nossa comunidade da Paróquia de São Bento de Massamá.

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Paróquia São Bento Massamá

É verdade, o MJM foi a Mafra a mais uma jornada diocesana da juventude!

Assim que lá chegámos fomos recebidos por centenas de jo-vens no átrio do Convento de Mafra, prontos para desfrutarem de um dia em cheio em companhia do Senhor.

A primeira atividade contou com a animação de um grupo de jovens de Carcavelos que contribuiu para o bom acordar de to-dos com uma música coreografada da sua autoria, “Porque o Teu amor”. De seguida, para a continuação do corrimento de um dia em pleno fizemos a oração da manhã, ouvindo após esta uma breve “catequese” do Patriarca D. Manuel Clemente, onde deu exemplos de testemunhos sobre o que é ser Puro de Cora-ção e respondeu a perguntas feitas pelos jovens. Do seu discur-so cito o patriarca e dou enfâse a este tema: “Só vê a Deus

O santuário de Fátima recebe, em média, 4.5 milhões de visi-tantes anualmente. Visitantes esses que podem ser cristãos ou não, muitos encaram Fátima como um espaço onde podem viver uma experiência de renovação e dar um passo na sua caminhada de vida, ou uma simples “praia do espírito”.

E para nós, Cristãos? Com que frequência vamos a Fátima? Ou mais importante ainda, o que nos leva a visitar a casa de nos-sa Mãe? Procuramos reforçar a nossa fé, louvar Nossa Senhora, responder ao seu pedido. Não devemos ir a Fátima apenas para cumprir promessas, mas sim para renovar o espírito e ouvir o seu chamamento mais de perto. Procurar a luz e espalhá-la por todo o mundo, transmiti-la a quem precisa. Podemos chegar a Fátima pelos nossos próprios pés ou por outros meios, mas o importante é oferecermos todos os nossos passos a Nossa Se-nhora e orarmos com o coração, sermos verdadeiros peregri-nos. Chegaremos sempre onde Deus nos levar, basta confiar.

quem vê como Deus” e a sua citação da poetiza Sofia de Mello Breyner “Só um olhar daqueles que escolheste nos dá um sinal entre os fantasmas.”, mostrando assim a sua perspetiva de alcançar um coração puro.

Chegada a hora de almoço dirigimo-nos até ao jardim do Cerco, ao lado do convento onde havia bastante animação, como barraquinhas, tenda de oração, confessionários, danças e concertos de bandas de grupos de jovens. Pudemos também falar e conhecer vários grupos, fundações, organizações e no geral vários cristãos que lá estavam pelo mesmo motivo que nós: Ele.

Da parte da tarde ocorreram workshops onde podíamos ins-crever num dos nove e participar.

Para finalizar o dia em grande, todos os 1200 jovens (e mais alguns) participaram na Eucaristia na basílica do convento, um dos sítios mais bonitos onde assisti a uma missa, tanto pela luz que se deixava entrar pelos vitrais como pela arquitetura des-ta. Sentiu-se ali, e também durante todo o dia, o ambiente de toda a Sua presença e alegria.

Foi um dia onde senti em mim e nos que me rodeavam toda

a Sua pureza e apoio no caminho que cada um segue.

Joana Palmeiro

Aproxima-se o centenário das aparições em Fátima, e para tal devemos seguir o exemplo do Papa Francisco e pedir a Deus que nos dê saúde e vida para visitarmos Fátima em 2017, recebendo o Papa e celebrando o milagre das apari-ções de Maria, nossa mãe.

Ana Gomes Quero louvar-Te sempre mais e mais,

quero louvar-Te sempre mais e mais,

buscar a Tua bondade, Tua graça conhecer,

quero louvar-Te.

As aves do céu cantam para Ti

e os animais do campo reflectem o Teu poder,

quero cantar, quero levantar as minhas mãos

a Ti.

D . M ANUE L C LEME NTE

O passado dia 21 de Março foi um dia muito especial! São Bento, padroeiro de Massamá, foi comemorado noutro ponto geográfico em que também assume uma grande importância, ainda que relacionado a outros contextos. Por terras do Bouro, bem no norte do país, foi neste dia que o Santuário de São Bento da Porta Aberta foi elevado a Basílica Menor por ordem da San-ta Sé, numa altura em que se comemoram os seus 400 anos de existência. Além deste reconhecimento, fruto dos inúmeros fiéis que lhe acorrem diariamente, tam-bém lhe foi concedida pelo Papa Francisco uma indul-

Saturada de tudo, triste e a minha fé em Deus a dimi-nuir de dia para dia, pensei “Isto tem de mudar…”. Preci-sava de sair da correria do dia-a-dia, das preocupações. Precisava de PARAR. Precisava de um local onde pudesse pensar, refletir sobre as minhas atitudes, sobre a minha maneira de estar no mundo. Precisava de parar, para po-der reencontrar-me novamente com Ele. Por isso, decidi ir a Taizé numa semana muito especial, a Semana Santa.

Foi a primeira vez que fui a Taizé. Foi algo inexplicável, único. Onde senti verdadeiramente que Deus está comi-go. Todos os dias foram únicos, todos os dias daquela semana abriram-me os olhos para muitas coisas que an-dava a negligenciar, não só comigo mas também com os outros. Abriu o meu coração, para O receber, sem medos e sem receios. Nos momentos em que me sentia mais sozinha, perdida, com dúvidas, Deus tinha algo de bom preparado para mim. Como o reencontro de uma amiga que já não via á muito tempo, ou nas partilhas em grupo sobre reflexões bíblicas que me responderam algumas das minhas perguntas, ou até mesmo o silêncio nas ora-ções, na igreja onde podia ter uma conversa Ele sem in-terrupções.

gência plenária que vigora todos os dias deste ano e em alguns dias especiais dos próximos sete anos.

Mas o que tem de especial este acontecimento? O que mudou na prática? Naturalmente que um reconhe-cimento é, por si só, fantástico, sobretudo devido à sua origem. Mas, mais do que qualquer outro facto, esta é a razão perfeita para procurar viver a fé na sua plenitude e ir ao verdadeiro encontro de Deus. Não, este não é o único local onde pode ser encontrado, nem é o sítio onde está mais presente. No entanto, é sem dúvida um lugar muito especial que merece uma visita inspirada e verdadeira, onde o combustível que nos move não deve ser carburado pelo desejo incessante de indulgências, mas pelo verdadeiro amor que vai além do coração. Afinal de contas, esta porta está sempre aberta a todos.

Hélio Freixo

T AIZÉ

O Movimento Juvenil de Massamá é formado por jo-vens crismados, cheios de alegria e vontade de crescer na fé, no seio da nossa comunidade da Paróquia de São

Bento de Massamá:

www.facebook.com/movjm

Essa semana, por ser a Semana Santa, fez-me pensar que os meus problemas, as minhas preocupações, não era nada comparado com o que Jesus passou até à sua morte na cruz. E relembrar que Jesus morreu por nós todos, pelos nossos pecados, e que nos ama muito e nunca nos abandonará. E quando pensamos que tudo está perdido, Ele está lá para nos agarrar e ajuda-nos a levantar. E foi exatamente isso o que aconteceu. De dia para dia, a dor no peito ia desaparecendo. Confiei n’Ele, como nunca tinha confiado. E no dia de Páscoa, no dia da Ressurreição de Jesus, senti uma paz, uma alegria que já há muito tempo não sentia. E com a certeza, que voltaria para casa com o coração cheio de coisas boas.

Cátia Dias