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Destaques: MITIN - Mostra Internacional de Teatro Infantil | Entrevista a Fernando Terra Noites no Teatro | Entrevista a João Mota Ciclo de Cinema Espanhol no São Jorge

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Cinema

NOVEMBROSiga-nos no Twitter

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Edição | Câmara Municipal de Lisboa > Direcção Municipal de Cultura > Divisão de Programação e Divulgação Cultural

Agenda Cultural 

Mostra Internacional de Teatro Infantil“A brincar é que a gente se entende”Entrevista com Fernando Terra

Uma visita pelos presépiosProjecto Noites no Teatro:Entrevista com João Mota

Cinema S. Jorge acolhe 2.ª edição do Ciclo de Cinema EspanholOs Mistérios de Lisboa em DVD

A Política para Além da PolíticaCiclo de debates no Maria Matos

Em Agenda

09NOV|15NOV’ 09 | nº 137

Itinerários Temáticos de Lisboa

Cursos e Conferências

Crianças

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Crianças

MOSTRa INTERNaCIONaL dE TEaTRO INFaNTIL:“a BRINCaR é quE a gENTE SE ENTENdE”ENTREVISTa COM FERNaNdO TERRa

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Mostra Internacional de Teatro Infantil

“A brincar é que a gente se entende”

LISBOa CuLTuRaLNEWSLETTER

Crianças Pag. 4

Lisboa acolhe a partir do próximo sábado, 14 de No-vembro, a segunda edição do MITIN – Mostra Interna-cional de Teatro Infantil. São seis espectáculos para crianças que prometem trazer muita cor e animação à cidade.

Marionetas, malabaristas, fantoches e actores de carne e osso trazem-nos a festa do teatro infantil para conquis-tar todas as crianças. Com a particularidade de todos os espectáculos serem falados em português com muitos ti-pos de sotaque, ou não fossem estes artistas cidadãos do mundo que trabalham em Portugal.

De Espanha, o palhaço malabarista Enano traz-nos “Don Vermelho (Red Chocolat)”; numa produção franco-por-tuguesa, os Lua Cheia Teatro para Todos apresentam o espectáculo de marionetas “A Filha do Sol”. São estas as duas propostas do MITIN para este fim-de-semana, no Auditório do Instituto Português da Juventude às 16 horas, dias 14 e 15, respectivamente.

No dia 22, os Além da Lenda (Brasil – Portugal) apresen-tam “ A Culpa não é do cão”, um espectáculo didáctico com marionetas e actores de carne e osso, a exibir na loja Fnac do Colombo, às 10 horas. Pela tarde, às 16 horas desse mesmo dia, a animação dos portugueses Animateatro che-ga ao Instituto Franco Português (IFP) com a peça para bebés “A Procura do Barulhinho”.

No último fim-de-semana, dias 28 e 29 de Novembro, o MITIN apresenta, também no IFP, “O Patinho Bonito”, de Fernando Terra (ver entrevista) e, a encerrar a mostra, “Mr. Pippon”, pelos Creme de la Créme. Ambos os espectácu-los iniciam-se às 16 horas. FB

MITIN – Mostra Internacional de Teatro Infantil14 a 29 de Novembro | Vários locais |Reservas: [email protected] livrewww.mitinteatro.blogspot.com

ENTREVISTA COM FERNANDO TERRA

Nasceu em Belo Horizonte, Brasil, mas fixou-se em Portugal há 10 anos. É músico, escritor e actor, ten-do-se evidenciado em trabalhos vocacionados para crianças. Fernando Terra é o produtor e o principal or-ganizador do MITIN – Mostra Internacional de Teatro Infantil, que arranca este fim-de-semana na sua segun-da edição.

Como nasceu o MITIN?O MITIN nasceu da vontade de fazer uma mostra de teatro infantil em Portugal. Uma mostra internacional de teatro que se afirmasse enquanto meio de promoção de talentos de fora que residem e trabalham em Portugal. Tem sido esse o objectivo principal desta e da anterior edição da mostra.

Porquê o teatro infantil?Desde os 12 anos que faço teatro e a minha formação de base enquanto actor é palhaço. Algo que sempre

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Crianças Pag. 5

como são gratuitos. Depois, as expectativas aumentam porque agendámos espectáculos direccionados a todas as faixas etárias, desde bebés até crianças de 12 anos. O MI-TIN tornou-se, portanto, mais abrangente.

Para além do teatro, o MITIN incluirá um debate sobre a educação e a arte... Esse debate terá a participação de um professor do en-sino básico, o presidente de uma associação relaciona-da com formação artística de crianças e um professor de artes. O objectivo é tentar perceber o porquê de a “arte” nas escolas ser tratada como algo diferente do currícu-lo tradicional, como se fosse uma espécie de acessório do sistema de ensino. Isso faz-me pensar que o teatro é como o chocolate; ninguém morre se não houver, mas toda a gente adora se provar! Logo, sendo a arte uma coisa natural, que naturalmente se gosta, porquê tratá-la como algo diferente, algo que parece não poder ser feito por todos e para todos?

Voltando ao teatro infantil, e pela experiência adqui-rida, será que as crianças partilham uma espécie de linguagem universal que permite quebrar barreiras de comunicação, como a língua?Acho que sim. Apesar de todas as peças no MITIN serem faladas em português, as crianças acham engraçado o so-taque dos artistas mas entendem perfeitamente a língua. À maneira delas, é certo, mas entendem. Apesar disso, eu acredito que as crianças não têm barreiras para se fa-zerem entender. Costumo exemplificar isso com a minha filha que todo o dia ouve o italiano da mãe, porém, comuni-ca perfeitamente, e em sintonia, com o primo que é inglês. Sem precisar de palavras.

Por certo será difícil deixar uma só sugestão aos nos-sos leitores…Sugeria apenas a todos que convém reservar os luga-res atempadamente, incluindo por sms, para o número 918966248 FB

notei, tanto aqui como no Brasil, é que existe algum preconceito dos artistas em relação ao teatro infantil. Secundarizam-no, consideram-no um teatro feito por principiantes, por actores acabados de sair das esco-las. O MITIN pretende negar todo esse preconceito, até porque imaginar e escrever para crianças é uma tarefa muito difícil e só se consegue quando se faz com verda-de. Por isso, o MITIN aposta em espectáculos que não subestimam de modo algum a inteligência das crianças e aposta em grupos ou artistas que estejam bem cons-cientes das exigências do seu público

Quais são as expectativas para a edição deste ano, tendo em conta o sucesso do ano passado?A última edição correu muito bem, sobretudo porque os espectáculos se realizaram em dias úteis, tendo muitas escolas aderido à mostra. Este ano, os espectáculos são ao fim-de-semana e fazemos uma aposta directa nas fa-mílias. As expectativas são as melhores, ainda mais por-que todos os espectáculos não só têm muita qualidade,

O MITIN aposta em espectáculos que não subestimam de modo algum a inteligência das crianças

e aposta em grupos ou artistas que estejam bem conscientes das exigências do seu público

Fran

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uMa VISITa PELOS PRESéPIOS

PROjECTO NOITES NO TEaTRO:ENTREVISTa COM jOãO MOTa

ItineráriosTemáticosde Lisboa

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LISBOa CuLTuRaLNEWSLETTER

Itinerários Temáticos de Lisboa Pag. 7

Parece que o Verão terminou ontem, mas a verdade é que caminhamos a passos largos para o Natal. Por isso, e nesta altura do ano tão especial, os Itinerários Temáticos de Lisboa para Dezembro são compostos por um roteiro por várias igrejas, e respectivos presé-pios, que lhe damos a conhecer de seguida.

O presépio da Madre de DeusObra-prima da escultura barroca em Portugal, merece um olhar atento pela arte de Dionísio e António Ferreira. Trata-se de um exemplo da mestria dos artistas que tra-balhavam o barro, entre o final do século XVII e o início do século XVIII.

O presépio da Basílica da EstrelaÉ um dos mais espectaculares presépios setecentistas portugueses, moldado por Joaquim Machado de Castro,

século XVIII, que a par de outras obras realizadas para a Família Real Portuguesa, garantiram que o seu nome ficasse indissociável dos presépios nacionais.

O presépio da Sé de LisboaDeve-se a Machado de Castro, único conjunto assinado e datado pelo Mestre. Foi, segundo a tradição, encomenda-do por um beneficiado para a Basílica Patriarcal. Constitui um importante elemento representativo do gosto artístico do escultor, obra realizada quando este ainda se encon-trava ocupado com as obras do convento de Mafra.

Presépio na igreja paroquial de Santa EngráciaPresépio do convento de Nossa Senhora da Porciúncula, dito dos Barbadinhos, hoje na Igreja paroquial de San-ta Engrácia, data da primeira metade do século XIX. Foi provavelmente executado numa das olarias que se locali-zavam nesta zona; o conjunto apresenta uma perspectiva

menos erudita, característica que se manteve no presépio português até à actualidade.

O presépio no Museu Nacional de Arte AntigaO Museu Nacional de Arte Antiga oferece uma grande di-versidade no que se refere ao tema da Natividade. Para além do presépio do convento das Necessidades e do pre-sépio dos Marqueses de Belas, o tema pode ser aborda-do tanto através da pintura, como da escultura, nos seus mais variados suportes. SF

Nota:Como é hábito nos Itinerários Temáticos de Lisboa, para assegurar a sua presença num destes passeios deve ligar para o n.º 21 817 06 00 ou mandar um e-mail para [email protected]. Pode ainda, para estar a par de todas as novidades, espreitar o blogue dos Itinerários em: http://itematicoslisboa.blogspot.com.

Uma visita pelos presépios

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Itinerários Temáticos de Lisboa Pag. 8

Para além da peça “Querida Professora Helena Serguéiévna” (ver entrevista João Mota), dia 11 de Novembro, no Teatro da Comuna, a semana de teatro continua no Teatro Ibérico, com a peça “Se Pergunta-rem Por Mim, Não Estou”, de Mário de Carvalho, com encenação de Célia Figueira. A sessão é dia 13 de No-vembro, às 21 horas. As marcações para os espectáculos desta semana iniciam-se dia 9, através do telefone 218170600. Como é habitual, os estudantes têm entrada gratuita.

QUERIDA PROFESSORA HELENA SERGUÉIÉVNATeatro da Comuna | 11 Novembro | 21h

SE PERGUNTAREM POR MIM, NÃO ESTOUTeatro Ibérico | 13 Novembro | 21h

ENTREVISTA COM JOÃO MOTA

Em dia de ensaio geral e no âmbito do projecto “Noites no Teatro”, o encenador João Mota falou à Lisboa Cultural sobre “Querida Professora Helena Serguéiévna”. Escrita pela dramaturga lituana Ludmilla Razumovskaia, a peça regressa ao Teatro da Comuna após o assinalável sucesso na temporada passada.

Imagine-se que perante uma plateia de jovens estu-dantes, o público-alvo das “Noites no Teatro”, lhe era solicitada uma introdução à peça. Como começaria?Penso que começaria por situá-la na época em que foi escrita, no início dos anos 80, na antiga União So-

viética, sublinhando a crítica implícita ao sistema que, por sinal, proibiu que a peça fosse exibida. Fazendo uma sinopse, a peça retrata o drama de uma profes-sora que se vê refém, em sua própria casa, de quatro alunos que têm como objectivo retirar-lhe a chave do cofre onde ela guarda os exames que podem ditar os seus futuros. A partir daqui, todos os meios acabam por ser válidos para o conseguirem. Ao mesmo tempo, um aspecto interessante na peça é a caracterização socio-lógica das classes sociais na União Soviética, com o aluno intelectual urbano, o aluno que provém do meio rural ou o que ambiciona ser político e se revela como o mais terrível de todos eles, completamente imune a valores e à ética para poder atingir os seus fins.

Projecto Noites no TeatroEsta semana

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Itinerários Temáticos de Lisboa Pag. 9

A questão da ética surge como um aspecto nuclear do texto... A professora representa precisamente quem não cede à chantagem por ter enraizado profundos valores éticos e morais. Por vezes ela representa muito da raiz estalinista mas, concorde-se ou não, e eu sou crítico, ela não verga mesmo que isso represente a morte. Essa característica da tragédia grega, conjugada com os moldes do grande teatro russo, agradam-me profundamente neste texto, pela força interior da palavra que é excelente e quase

nos permitiria fazê-la à volta de uma mesa, a ponto de, muitas vezes, me lembrar “O Banquete”, de Platão. De-pois, como é evidente, a acção introduz-se pela irreve-rência própria da juventude.

Essa foi uma das razões para ter decidido fazer a peça?Com certeza mas, ao mesmo tempo, considero-a mui-to actual. Independentemente de a acção decorrer num regime ditatorial, é possível rever ali alguns dos traços

mais preocupantes da nossa sociedade, sobretudo quan-to ao que se passa nas escolas. E depois, faz-nos pensar que a falta de liberdade e o excesso de liberdade qua-se se tocam, produzindo muitas vezes fenómenos aná-logos. Diria mesmo que esta peça é essencial para os professores, porque, por vezes, não se pode ceder, não se pode vergar… A nossa sociedade precisa de valores e de ética, de modo a evitar que se liberte a besta que há em nós. FB

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Cinema

CINEMa S. jORgE aCOLhE 2.ª EdIçãO dO CICLO dE CINEMa ESPaNhOL

OS MISTéRIOS dE LISBOa EM dVd

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Cinema Pag. 11

Contrastes: entonces y ahora. É este o lema que ser-ve de título à 2.ª edição do Ciclo de Cinema Espanhol que, à semelhança do ano passado, apresenta obras que dão a conhecer a Espanha anterior a 1950, bem como a actualidade.

De 12 a 15 de Novembro, o emblemático Cinema São Jor-ge recebe o Ciclo de Cinema Espanhol: “Contrastes: entonces y agora”, que pretende dar a conhecer obras que constituem o melhor do cinema que se faz por Espa-nha, mostrando o que era o país antes de 1950 e como o que é nos dias de hoje.

No que respeita às obras que retratam a Espanha anterior a 1950, serão exibidas duas referentes à guerra civil, mas com abordagens diferentes. Ay Carmela, de Carlos Sau-

ra, é mais tradicional e retrata a Espanha de 1938. Depois do poder Republicano incumbir a Carmela e Paulino a missão de entreter a tropa da primeira linha da frente, far-tos de passar fome e frio, decidem regressar a Valência. Acompanha-os Gustavete, um rapaz mudo que encontra-ram perdido no campo. Numa noite fria de Inverno e de nevoeiro, enganam-se no caminho e passam para o lado do inimigo, onde são detidos pelas tropas franquistas.

Passado numa frente de trincheiras durante a Guerra Civil Espanhola, La Vaquilla por sua vez retrata o dia-a-dia dos soldados que já não disparam um único tiro e dormem, escrevem ou jogam, e vêem a sua tranquilidade interrom-pida quando o altifalante da zona “nacional” anuncia que vão celebrar numa terra ali perto vários festejos, dos quais se destacam um festival taurino. É aí que cinco combaten-tes decidem raptar a vitela.

Em representação da Espanha actual, três dramas:

14 Kilómetros, Mataharis e Siete Mesas de Billar

Francês. O primeiro reflecte o fenómeno da imigração

ilegal e os seus problemas de adaptação; Mataharis faz

o mesmo com a incorporação das mulheres nos novos

âmbitos laborais e os seus custos pessoais; enquanto

7 Mesas de Billar Francés acompanha o caminho de

uma camponesa e do seu filho para reconstruir as suas

vidas numa cidade.

A par destes, vão ainda ser apresentados Viaje a Nin-

guna Parte, de Fernando Fernán-Gómez, e El Disputa-

do Voto del Sr. Cayo, de Antonio Giménez-Rico, filmes

que pode ficar a conhecer melhor no site do Ciclo em:

www.ciclocinemaespanhol.com. De referir ainda que a en-

trada é livre, sujeita à lotação da sala. SF

Cinema S. Jorge acolhe 2.ª edição do Ciclo de Cinema Espanhol

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Cinema Pag. 12

Lisboa vista pelos olhos de Fernando Pessoa com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, o Turismo de Portugal e o Ministério da Cultura.

Em 1925 Fernando Pessoa registou no papel o seu olhar minucioso e muito particular sobre os principais monu-mentos e espaços públicos de Lisboa no guia Lisbon: what the tourist should see, que o escritor não chegaria a publicar. Agora, 84 anos depois, a obra (inicialmente destinada aos turistas de língua inglesa) é partilhada com todos os visitantes de Lisboa através de um filme adapta-do, escrito e realizado por José Fonseca e Costa.

Ao longo de 70 minutos e ao som da música do composi-tor Joly Braga Santos redescobrem-se locais como a Bai-

xa e o Chiado, Avenida da Liberdade, monumentos como a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio de Belém ou a Basílica da Estrela.

O filme, que entrará em breve no circuito internacional de exibição e de venda ao público em DVD, será um elemen-to adicional da promoção de Portugal no estrangeiro, e estará disponível em seis idiomas. O actor Paulo Pires e a actriz Marília Gabriela narram o filme em português e em português do Brasil. SS

www.lisbonfpessoa.com

Ficha Técnica: Realização e argumento: José Fonseca e Costa | Produtor: Carmo Moser | 2009 | Documentário

Os Mistérios de Lisboa em DVD

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a POLíTICa PaRa aLéM da POLíTICaCICLO dE dEBaTES NO MaRIa MaTOS

Cursos e Conferências

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Cursos e Conferências Pag. 14A Política para Além da PolíticaCiclo de debates no Maria Matos

O que se entende por política? Segundo a etimologia grega, terá vindo de Politika, o plural neutro de politi-kós, as coisas políticas, ou seja, a arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou Estados.

Ao final das tardes de terça-feira no mmcafé, o ciclo A Política para além da Política trata de construir um ca-tálogo de problemas relacionado com a ideia ou ideias de política: a ideia de representação, a questão do popu-lismo, a política da plebe ou da multidão, o conceito de biopolítica, as políticas de identidade e a relação entre política e polícia.

Um ciclo de debates que propõe levar a política para além do que é habitual, extravasar os debates que pre-dominam na agenda da política institucional, reunindo, preferencialmente, analistas políticos, ministros, jorna-listas, deputados, técnicos de sondagens ou cientistas políticos.

Organização: Unipop e Teatro Municipal Maria Matos.

O ciclo decorre semanalmente, às terças-feiras, até ao dia 24 de Novembro. Cada sessão conta com duas palestras, seguidas de debate.

Entrada Livre

DATAS E RESPECTIVAS SUGESTÕES PRÉVIAS DE LEITURA:

10 Novembro | 18h30Polícia e PolíticaCom Manuel Deniz Silva e Tiago Pires MarquesPolícia | Política: Foucault e Rancière

17 Novembro | 18h30A BiopolíticaCom António Guerreiro e Nuno NabaisPeter Pàl Pelbart, Biopolítica e Biopotência no Coração do Império

24 Novembro | 18h30Da Ciência Política à FilosofiaCom Bruno Peixe, Eduardo Pellejero e Lisete RodriguesAlian Badiou, Filosofia & Política

Maria Matos Teatro Municipal | Av. Frei Miguel Contreiras, 52 | 21 843 88 00/1 | www.teatromariamatos.pt SS

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Exposições Pag. 15

Brincando com Torres GarciaJoaquín Torres García, pintor uruguaio, nascido no ano de 1874, é o autor dos brinquedos que o Museu da Marioneta apresenta e que integram igualmente o espólio de Francisco Capelo.Até 31 de DezembroMuseu da Marioneta | Convento das Bernardas Rua da Esperança, 146 | 21 394 28 10 | Ter a Dom: 10h-13h/14h-18h

As Mãos que TragoExposição dedicada ao compositor, encenador e editor Alain Oulman que, com Amália Rodrigues protagonizou um dos mais marcantes momentos da história do fado, pontuado pelo encontro definitivo da poesia clássica e

erudita com o universo fadista.Até 31 de Dezembro

Museu do Fado | Largo do Chafariz de Dentro, n.º 1 | www.museudofado.egeac.pt

Alma AfricanaDa colecção do Comendador José Berardo, esta

mostra, que encerra a trilogia de exposições de arte africana a que a Câmara Municipal de Lisboa deu

início em Março deste ano, reúne mais de 1000 peças, divididas em três secções: Arqueológica,

Etnográfica e Contemporânea.Até 7 de Fevereiro

Páteo da Galé (Terreiro do Paço) | Entrada livre ao Domingo e à Quarta-feira |

Terça a Domingo entre as 11h e as 19h

É Proibido Proibir!Exposição que evoca o final dos anos 60

e o início dos anos 70. Itália, Inglaterra, Milão e Londres vão estar em destaque, com as peças

apresentadas a espelharem a crise da sociedade de consumo, das instituições e da moral vigente que

caracterizou aquela época.Até 31 de Janeiro 2010

MUDE – Museu do Design e da Moda | Rua Augusta, Piso 1 | www.mude.pt

MeathausDe Francisco Queirós, esta mostra dá continuidade a uma programação de arte contemporânea que, pontualmente, cria neste espaço novas leituras para a arte de Bordalo.Até 15 de NovembroGaleria do Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382 | 21 817 06 71

Inside [Arte e Ciência]Exposição que pretende divulgar uma nova tendência artística – a que alguns chamam Bioarte – que combina o conhecimento científico com a criatividade das artes.Até 15 de NovembroGaleria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | Avenida da Índia | Ter a Sex: 10h-19h, Sáb e Dom: 14h-19h | 21 364 29 09 | www.inside.com.pt

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em agENda Pag. 16ExposiçõesHistória de Lisboa – Tempos Fortes | Gabinete de Estudos Olisiponenses | Até 25 de Novembro | http://geo.cm-lisboa.pt

130 Anos de Avenida da Liberdade – apontamentos e pontualidades | Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) | 21 380 71 42 | Até 28 de Novembro |

Eduardo de Noronha Jornalista – Mostra bibliográfica | Hemeroteca Municipal de Lisboa | Até 30 de Novembro | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt

Isidro Ferrer na Bedeteca | Bedeteca de Lisboa | Até 15 de Dezembro | www.bedeteca.com

Lisboa, Planos e Projectos. Uma Cidade para as pessoas | Atrium de acesso ao Ministério das Finanças | Até 28 de Dezembro

O Sol morre cedo | Pavilhão Branco – Museu da Cidade | Até 10 de Janeiro de 2010 | www.museudacidade.pt

Lisboa Republicana Roteiro Patrimonial | Galeria de Exposições dos Paços do Concelho | Até 31 de Março de 2010

TeatroO que se leva desta vida | São Luiz Teatro Municipal | 6 a 22 de Novembro | 4.ªf a Sáb. 21h; Dom. 17h30 | www.teatrosaoluiz.pt

O Senhor de La Fontaine em Lisboa | Museu da Marioneta | Até 6 de Dezembro | www.museudamarioneta.egeac.pt

Amália em Nova Iorque | Museu do Fado | Até 20 de Dezembro | www.museudofado.egeac.pt

MúsicaJoão Afonso e João Lucas | Jardim de Inverno – São Luiz Teatro Municipal | 12 a 14 de Novembro | 23h30 | www.teatrosaoluiz.pt

CinemaPanorama – 4.ª Mostra do Documentário Português 2010: inscrições até 12 de Novembro | [email protected] | www.videoteca.org | www.apordoc.org

FestivaisTemps d’Images | Até 22 de Novembro | www.tempsdimages-portugal.com

Cursos e conferênciasConferência A referência de Amália nas novas gerações, por Manuel Halpern | 11 de Novembro | 18h30 | Fonoteca Municipal de Lisboa | http://fonoteca.cm-lisboa.pt

Debate sobre arte e ciência, no âmbito da exposição Inside [Arte e Ciência] | 14 de Novembro | 17h | Av. da Índia, Ed. da Cordoaria Nacional | www.inside.com.pt

Conferência Integrar o Surf nos Projectos de Engenharia Costeira, por Pedro Bicudo | 14 de Novembro | 10h30 | Padrão dos Descobrimentos | [email protected]

Outros eventos7º Congresso Nacional da Administração Pública – Exposição sobre Inovação, Simplificação e Excelên-cia | 10 e 11 de Novembro | Centro de Congressos de Lisboa, Junqueira | www.ina.pt

Lançamento do n.º 24 da revista Relâmpago, dedicado a David Mourão Ferreira | 12 de Novembro | 18h30 | Casa Fernando Pessoa | www.mundopessoa.blogs.sapo.pt

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agENda CuLTuRaL NOVEMBRO Pag. 17

Toda a informação actualizada em: www.agendalx.pt(subscreva a newsletter semanal)

Consulte pdf em www.cm-lisboa.pt

Ficha técnicaEdição Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CML Editora Ana Santiago Redacção Frederico Bernardino, Sara Ferreira, Susy Silva Capa e Paginação Sandra Lucas Contactos Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]