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ESCRITRIO DE ADVOCACIA E ASSESSORIA JURDICA Dr. Renato Pereira da Silva - OAB/GO 6.329

P Advogados Associados Av. Gois n. 636 ed. Mercantil sala 105 centro Goinia-Go.

E-mail: [email protected]

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO ___JUIZADO DE APARECIDA DE

GONIA-GO.

JOSE BENTO TAVARES, brasileiro, inscrito no RG

N. 2065240, CPF N. 509430901-30, Residente e domiciliado a RUA GRAJAU

QD.118 LT.01 JARDIM BURITI SERENO APARECIDA DE GOINIA-GO., vem, atravs de seu advogado, com escritrio profissional na Av. Gois N.

636 1 Andar Sala 105 Ed. Mercantil Centro Goinia GO F. 8405-6727, respeitosamente digna presena de V. Exa., promover a presente

AO DE INDENIZAO (RECUSA INDEVIDA DE COMPENSAO)

Em desfavor de BANCO ITAU S.A- instituio

financeira de direito privado, inscrita no CGC/MF sob n 60.701.190/0001-04,

sediada na Praa Alfredo Egydio de Souza Aranha, TORRE OLAVO

SETUBAL, Bairro Parque Jabaquara, CEP 04344/902., ante os seguintes fatos e

fundamentos jurdicos, expostos:




I SITUAO FTICA

O Requerente no dia 19/06/2013 emitiu um cheque da CAIXA ECONMICA

FEDERAL no valor de R$ 450,00 (Quatrocentos Reais) para RUY R. DA ROCHA

PRODS. CER. LTDA., para o dia 19/07/2013.

O RUY R. DA ROCHA PRODS. CER. LTDA., foi ao Banco ITA S.A no dia

19/07/2013 DEPOSITAR o cheque R$ 450,00 (Quatrocentos Reais) e aps alguns

dias foi pego de surpresa que o cheque fora devolvido.

O Requerente teve o transtorno de ir a RUY R. DA ROCHA PRODS. CER. LTDA

pegar o cheque e efetuar o pagamento no valor de R$ 450,00 (Quatrocentos Reais).

A conta do Requerente ficou com saldo positivo

DO DIREITO

No mbito penal, houve nos atos arbitrrios praticados pelos representantes legais

da Requerida, o uso arbitrrio das prprias razes e o constrangimento ilegal, ambos tipificados nos Artigos 345 e 146 do Cdigo Penal.

Ora, MM. Juiz, sabido que o consumidor inadimplente protegido pela lei contra

qualquer tipo de constrangimento e ameaa na cobrana de dvida, que o dir ento

aqueles que cumprem com suas obrigaes corretamente? No caso em tela, EXA.,

injustificadamente, o Requerente foi colocado em ridculo, houve interferncia no

seu trabalho, alimentao, descanso e lazer.

Por estas razes, a Requerida, alm do dano moral, cometeu tambm infrao penal,

capitulada no Art. 71, do Cdigo de Defesa do Consumidor, que assim dispe: Art. 71. Utilizar, na cobrana de dvidas, de ameaa, coao, constrangimento fsico ou

moral, afirmaes falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer procedimento que

exponha o consumidor, injustificadamente, a ridculo ou interfira com seu trabalho,

descanso ou lazer. Pena deteno de 3 (trs) meses a 01 (um) ano e multa.

Art. 186. Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou imprudncia, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente

moral, comete ato ilcito..

Entretanto, no h critrios estabelecidos em lei, para a fixao de indenizao por

danos morais. Apenas o Art. 5., inciso X, da Carta Poltica de 1998 estabelece que:

So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,




assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral de sua violao.

FUNDAMENTOS JURDICOS DO PEDIDO

O Suplicante exerce esta faculdade como credor de direito pessoal, e estribado no

Art.5 da C.F., artigos 186, 944 a 954 do Cdigo Civil, Lei 8.078/90 e demais

aplicaes legais, pertinentes espcie;

CONSTITUIO FEDERAL:

V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem;

X - So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua

violao;

XXXV - A lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;

XXXIX - No h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;

Cdigo do Consumidor (Lei 8078/90), nas seguintes disposies: Art. 6, item VI,

Artigo 42, Art. 71, todos do Cdigo do Consumidor.

JURISPRUDNCIAS:

ORIGEM...................: 4A CAMARA CIVEL

FONTE......................: DJ 14196 DE 23/01/2004

LIVRO......................: 435

ACRDO...............: 11/12/2003

RELATOR................: DES. FLORIANO GOMES

RECURSO................: APELACAO CIVEL - 72300-5/188

PROCESSO..............: 200301667238

COMARCA..............: GOIANIA




PARTES...................: APELADO: DION CASSIO FRANCA DOS SANTOS

.................................. APELANTE: BANCO ABN AMRO REAL S/A

EMENTA: "CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELACAO. INDENIZACAO.

DANOS MORAIS. CULPA CONCORRENTE. VALOR DA VERBA

INDENIZATORIA. 1 - A CULPA DO RECORRENTE RESTOU COMPROVADA

NOS AUTOS, ONDE DEFLUI QUE A INSCRICAO INDEVIDA DO NOME DO

SUPOSTO DEVEDOR NO SERASA ACARRETOU AO RECORRIDO

OFENSAS MORAIS, CONSIDERANDO A NEGATIVA DE CREDITO DA

PRACA. 2 - A CONCORRENCIA DE CULPA DEVE SER VISTA DE ACORDO

COM A PARTICIPACAO DO AGENTE NO EVENTO. NO CASO CONCRETO,

EVIDENCIA-SE QUE O APELANTE TEM INTEGRAL RESPONSABILIDADE,

POSTO QUE HAVENDO DISCUSSAO JUDICIAL SOBRE AS PARCELAS E O

CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES, ERA MISTER QUE O

RECORRENTE PROVIDENCIASSE A RETIRADA DO NOME DO EVENTUAL

DEVEDOR NO SERASA. 3 - JA NO VALOR FIXADO A TITULO DE DANOS

MORAIS, A REALIDADE DOS AUTOS LEVA A RETIFICACAO DO

QUANTUM, UMA VEZ QUE DEVE-SE SOPESAR A CULPA, A CONDICAO

DO AGENTE E DA VITIMA E AS

CIRCUNSTANCIAS DO CASO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO

PARA MANTER A SENTENCA SINGULAR INCOLUME."

DECISO.................: "ACORDAM OS INTEGRANTES DA 5 TURMA

JULGADORA EM SESSAO DA 4 CAMARA CIVEL, A UNANIMIDADE DE

VOTOS, EM CONHECER DO APELO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, NOS

TERMOS DO VOTO DO RELATOR."

--------------------------------------------------------------------------------


FONTE......................: DJ 14178 DE 24/12/2003

LIVRO......................: 1151

ACRDO...............: 11/11/2003

RELATOR................: DR(A). CARLOS ALBERTO FRANCA





PROCESSO..............: 200300983080


PARTES...................: APELADO: NORMI TEOFILO PEREIRA BARBOSA

...................................:APELANTE: BOZANO SIMONSEN LEASING S/A

ARRENDAMENTO MERCANTIL

EMENTA: "RESCISAO DE CONTRATO. COISA JULGADA. LITIGANCIA DE

MA-FE. INDENIZACAO HONORARIOS ADVOCATICIOS. I -

CARACTERIZA-SE LITIGANCIA DE MA-FE O AJUIZAMENTO DE ACAO

AGITANDO MATERIAS JA DECIDIDAS PELO JUIZO SINGULAR E PELA

INSTANCIA REVISORA, INDUZINDO O CONDUTOR DO FEITO A ERRO E

CAUSANDO DANO A PARTE CONTRARIA. II - ALEM DA MULTA

PREVISTA NO CAPUTDO ART. 18 DO CODIGO DE PROCESSO CIVIL, O

LITIGANTE DE MA-FE DEVE ARCAR COM INDENIZACAO PELOS

PREJUIZOS CAUSADOS A PARTE CONTRARIA, EM VALOR QUE PODE

SER FIXADO DESDE LOGO, CONSOANTE PREVISAO DO PARAGRAFO

SEGUNDO DO MESMO DIPLOMA PROCESSUAL. III - NAS CAUSAS EM

QUE HOUVER CONDENACAO, OS HONORARIOS ADVOCATICIOS

DEVERAO SER FIXADOS DE ACORDO COMO PREVISTO NO ART. 20,

PARAGRAFO 4, DO CPC, MANTENDO-SE A QUANTIA ARBITRADA SE A

MESMA E RAZOAVEL. RECURSOS CONHECIDOS, IMPROVIDA A

APELACAO E PARCIALMENTE PROVIDO O RECURSO ADESIVO."

DECISO.................: "ACORDA O EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DE GOIAS, PELA PRIMEIRA TURMA DE SUA PRIMEIRA

CAMARA CIVEL, POR UNANIMIDADE EM CONHECER DO APELO E

PROVE-LO PARCIALMENTE, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, QUE

A ESTE SE INCORPORA."

Indenizao - Dano Moral Protesto cambirio indevido Procedncia Autora que arcou com descrdito econmico e conseqente perda da confiana pblica na

capacidade de cumprir suas obrigaes negociadas Garantia de ressarcimento expressa no Art. 5., inciso X, da Constituio da Repblica de 1988 Quantum arbitrvel (art. 1553 do Cdigo Civil) eis que no h critrio objetivo para seu

clculo Fixao em 100 (cem) vezes o valor do ttulo, corrigido desde a data do protesto e juros de mora desde a citao Recurso parcialmente provido (Apelao Cvel N. 131.663.1 Taubat Segunda Cmara Cvel Desembargador Czar




Peluso, em 16.04.91) in JTJ SP/148.14).

STF, 2 Turma: Embora o dano moral seja um sentimento de pesar ntimo da pessoa ofendida, para o qual no se encontra estimao perfeitamente adequada, no

isso razo para que se recuse em absoluto uma compensao qualquer. Essa ser

estabelecida, como e quando possvel, por meio de uma soma, que no importando

uma exata reparao, todavia representar a nica salvao, cabvel nos limites das

foras humanas (julgado em 11.03.1971, Rel. Thompson Flores, RT 485/230).

TJRS: O dano moral indenizvel, tanto quanto o dano patrimonial (2 Cmara Cvel, 29.9.1976, Rel. Ladislau Fernando Rohnet, TJTJRS 64/198; 2 Cmara Cvel,

6.10.1976, Rel. Ladislau Fernando Rohnet, RJTJRS 63/254; 1 Cmara Cvel,

2.5.1978, Rel. Oscar Gomes Nunes, RJTJRS 72/309).

PREJUZOS MATERIAIS E DANOS MORAIS:

Desta forma, por analogia, na valorao do dano moral devem ser considerados os

seguintes aspectos: -A situao econmica do causador do dano. -Seu grau de dolo

ou culpa. Se reincidente em atos ilcitos similares. Sua conduta, frente ao lesado, aps o ato ilcito. As conseqncias do ato ilcito. A situao econmica do lesado e sua conduta, poca do fato.

Nunca perder de vista que, neste caso de indenizao, prevalecer sempre o valor

mais favorvel ao lesado, a teor das previses do Art. 948 do Cdigo Civil.

A valorao do dano moral amparada pela legislao e jurisprudncias. E,

necessria e premente a reparao nos moldes acima, para se equilibrar as relaes

sociais, PROTEGENDO-SE OS VALORES MORAIS DA PESSOA HUMANA, o

bem maior a ser protegido, diariamente.

O PEDIDO

Por conseqncia, constatada a culpa da Requerida, vem a Requerente pleitear a

condenao da Requerida, no pagamento do valor correspondente a 40 SALRIOS

MNIMOS, a ttulo de REPARAO DOS DANOS MORAIS alm de custas e

honorrios advocatcios a serem fixados em seu patamar MXIMO.

Requer a citao da Requerida, no endereo constante dessa petio, nos termos dos




Arts. 202, 213 e 221 do CPC, sob pena de revelia e confisso.

Requer a ANTECIPAO DA TUTELA, nos moldes do Art. 273 do CPC, para

determinar, V. EXA., a BAIXA do NOME e CPF JOSE BENTO TAVARES, CPF

N. 509430901-30 no SERASA, SPC e SCPC.

Requer se digne V. EXA., em determinar a citao da Requerida, via CORREIO

AR, para apresentar CONTESTAO, caso queira, em atendimento s

determinaes do CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA

OS MEIOS DE PROVAS

Para demonstrar a verdade do alegado, a Requerente valer-se- da prova documental

anexa, reservando, todavia, o direito de usar os demais recursos probatrios

admitidos pela Lei, especialmente testemunhas e depoimento pessoal do

Representante da Requerida, pena de confisso.

D-se causa o valor de R$ 24.880,00 (Vinte e quatro mil Reais e Oitocentos e

oitenta Reais).

N. Termos,

P. Deferimento.

Goinia, 20 DE SETEMBRO DE 2013.

________________________________________

Escritrio de Advocacia e Assessoria Jurdica

Dr. Renato Pereira da Silva -OAB-GO. 6.329

Fones e Fax: 261-1367 e celular 8405-6727




EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO ___JUIZADO DE APARECIDA DE

GONIA-GO.

JOSE BENTO TAVARES, brasileiro, inscrito no RG

N. 2065240, CPF N. 509430901-30, Residente e domiciliado a RUA GRAJAU

QD.118 LT.01 JARDIM BURITI SERENO APARECIDA DE GOINIA-GO., vem, atravs de seu advogado, com escritrio profissional na Av. Gois N.

636 1 Andar Sala 105 Ed. Mercantil Centro Goinia GO F. 8405-6727, respeitosamente digna presena de V. Exa., promover a presente

AO DE INDENIZAO c/c RESTITUIO DE IMPORTNCIA PAGAS

e DANOS MORAIS

Em desfavor de BANCO SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO

MERCANTIL, Companhia aberta de capital autorizado, inscrita no CNPJ/MF n

90.400.888/0001-42, sediada na Rua Bueno, 474 4 andar, So Paulo - SP, ante os




seguintes fatos e fundamentos jurdicos, expostos:

I SITUAO FTICA.

COBRANA DE DBITOS SEM CONTRATO E SEM AUTORIZAO DO

REQUERENTE.

O Requerente possui um carto Santander FREE de

Crdito e desde o inicio da utilizao vinha uma cobrana de anuidade

diferenciada, em sua fatura no valor de 12,50, nos primeiros anos,e,

depois 15,00 todo ms, passando em suas faturas.

O Requerente efetuava o pagamento normalmente,

porm no dia 30/11/2011 foi emitida pelo Requerido, em sua fatura, um

parcelamento sem que solicitasse, contratasse ou autorizasse e continua

vindo outros parcelamentos e sempre a cobrana de anuidade em todo

ms conforme os anexos.

O Requerente apartir do ms de agosto/2013 no

efetuou mais pagamento das faturas, devido a transformar-senum um

circulo vicioso de dvidas, com cobrana de juros e anuidade, todo ms,

sendo que era para ser anualmente e parcelamentos automticos que o

carto fez sem ser solicitado pelo Requerente.

Pois bem. Eis os principais fatos da demanda.

FUNDAMENTOS JURDICOS DO PEDIDO

O Suplicante exerce esta faculdade como credor de direito pessoal, e estribado no

Art.5 da C.F., artigos 186, 944 a 954 do Cdigo Civil, Lei 8.078/90 e demais

aplicaes legais, pertinentes espcie;

CONSTITUIO FEDERAL:

V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da




indenizao por dano material, moral ou imagem;

X - So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua

violao;

XXXV - A lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;

XXXIX - No h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;

Cdigo do Consumidor (Lei 8078/90), nas seguintes disposies: Art. 6, item VI,

Artigo 42, Art. 71, todos do Cdigo do Consumidor.

JURISPRUDNCIAS:


FONTE......................: DJ 14196 DE 23/01/2004

LIVRO......................: 435

ACRDO...............: 11/12/2003

RELATOR................: DES. FLORIANO GOMES


PROCESSO..............: 200301667238


PARTES...................: APELADO: DION CASSIO FRANCA DOS SANTOS

.................................. APELANTE: BANCO ABN AMRO REAL S/A

EMENTA: "CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. APELACAO. INDENIZACAO.

DANOS MORAIS. CULPA CONCORRENTE. VALOR DA VERBA

INDENIZATORIA. 1 - A CULPA DO RECORRENTE RESTOU COMPROVADA

NOS AUTOS, ONDE DEFLUI QUE A INSCRICAO INDEVIDA DO NOME DO

SUPOSTO DEVEDOR NO SERASA ACARRETOU AO RECORRIDO

OFENSAS MORAIS, CONSIDERANDO A NEGATIVA DE CREDITO DA




PRACA. 2 - A CONCORRENCIA DE CULPA DEVE SER VISTA DE ACORDO

COM A PARTICIPACAO DO AGENTE NO EVENTO. NO CASO CONCRETO,

EVIDENCIA-SE QUE O APELANTE TEM INTEGRAL RESPONSABILIDADE,

POSTO QUE HAVENDO DISCUSSAO JUDICIAL SOBRE AS PARCELAS E O

CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES, ERA MISTER QUE O

RECORRENTE PROVIDENCIASSE A RETIRADA DO NOME DO EVENTUAL

DEVEDOR NO SERASA. 3 - JA NO VALOR FIXADO A TITULO DE DANOS

MORAIS, A REALIDADE DOS AUTOS LEVA A RETIFICACAO DO

QUANTUM, UMA VEZ QUE DEVE-SE SOPESAR A CULPA, A CONDICAO

DO AGENTE E DA VITIMA E AS

CIRCUNSTANCIAS DO CASO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO

PARA MANTER A SENTENCA SINGULAR INCOLUME."

DECISO.................: "ACORDAM OS INTEGRANTES DA 5 TURMA

JULGADORA EM SESSAO DA 4 CAMARA CIVEL, A UNANIMIDADE DE

VOTOS, EM CONHECER DO APELO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, NOS

TERMOS DO VOTO DO RELATOR."

--------------------------------------------------------------------------------


FONTE......................: DJ 14178 DE 24/12/2003

LIVRO......................: 1151

ACRDO...............: 11/11/2003

RELATOR................: DR(A). CARLOS ALBERTO FRANCA


PROCESSO..............: 200300983080


PARTES...................: APELADO: NORMI TEOFILO PEREIRA BARBOSA

...................................:APELANTE: BOZANO SIMONSEN LEASING S/A

ARRENDAMENTO MERCANTIL

EMENTA: "RESCISAO DE CONTRATO. COISA JULGADA. LITIGANCIA DE




MA-FE. INDENIZACAO HONORARIOS ADVOCATICIOS. I -

CARACTERIZA-SE LITIGANCIA DE MA-FE O AJUIZAMENTO DE ACAO

AGITANDO MATERIAS JA DECIDIDAS PELO JUIZO SINGULAR E PELA

INSTANCIA REVISORA, INDUZINDO O CONDUTOR DO FEITO A ERRO E

CAUSANDO DANO A PARTE CONTRARIA. II - ALEM DA MULTA

PREVISTA NO CAPUTDO ART. 18 DO CODIGO DE PROCESSO CIVIL, O

LITIGANTE DE MA-FE DEVE ARCAR COM INDENIZACAO PELOS

PREJUIZOS CAUSADOS A PARTE CONTRARIA, EM VALOR QUE PODE

SER FIXADO DESDE LOGO, CONSOANTE PREVISAO DO PARAGRAFO

SEGUNDO DO MESMO DIPLOMA PROCESSUAL. III - NAS CAUSAS EM

QUE HOUVER CONDENACAO, OS HONORARIOS ADVOCATICIOS

DEVERAO SER FIXADOS DE ACORDO COMO PREVISTO NO ART. 20,

PARAGRAFO 4, DO CPC, MANTENDO-SE A QUANTIA ARBITRADA SE A

MESMA E RAZOAVEL. RECURSOS CONHECIDOS, IMPROVIDA A

APELACAO E PARCIALMENTE PROVIDO O RECURSO ADESIVO."

DECISO.................: "ACORDA O EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO

ESTADO DE GOIAS, PELA PRIMEIRA TURMA DE SUA PRIMEIRA

CAMARA CIVEL, POR UNANIMIDADE EM CONHECER DO APELO E

PROVE-LO PARCIALMENTE, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, QUE

A ESTE SE INCORPORA."

Indenizao - Dano Moral Protesto cambirio indevido Procedncia Autora que arcou com descrdito econmico e conseqente perda da confiana pblica na

capacidade de cumprir suas obrigaes negociadas Garantia de ressarcimento expressa no Art. 5., inciso X, da Constituio da Repblica de 1988 Quantum arbitrvel (art. 1553 do Cdigo Civil) eis que no h critrio objetivo para seu

clculo Fixao em 100 (cem) vezes o valor do ttulo, corrigido desde a data do protesto e juros de mora desde a citao Recurso parcialmente provido (Apelao Cvel N. 131.663.1 Taubat Segunda Cmara Cvel Desembargador Czar Peluso, em 16.04.91) in JTJ SP/148.14).

STF, 2 Turma: Embora o dano moral seja um sentimento de pesar ntimo da pessoa ofendida, para o qual no se encontra estimao perfeitamente adequada, no

isso razo para que se recuse em absoluto uma compensao qualquer. Essa ser

estabelecida, como e quando possvel, por meio de uma soma, que no importando

uma exata reparao, todavia representar a nica salvao, cabvel nos limites das

foras humanas (julgado em 11.03.1971, Rel. Thompson Flores, RT 485/230).

TJRS: O dano moral indenizvel, tanto quanto o dano patrimonial (2 Cmara Cvel, 29.9.1976, Rel. Ladislau Fernando Rohnet, TJTJRS 64/198; 2 Cmara Cvel,




6.10.1976, Rel. Ladislau Fernando Rohnet, RJTJRS 63/254; 1 Cmara Cvel,

2.5.1978, Rel. Oscar Gomes Nunes, RJTJRS 72/309).

PREJUZOS MATERIAIS E DANOS MORAIS:

Desta forma, por analogia, na valorao do dano moral devem ser considerados os

seguintes aspectos: -A situao econmica do causador do dano. -Seu grau de dolo

ou culpa. Se reincidente em atos ilcitos similares. Sua conduta, frente ao lesado, aps o ato ilcito. As conseqncias do ato ilcito. A situao econmica do lesado e sua conduta, poca do fato.

Nunca perder de vista que, neste caso de indenizao, prevalecer sempre o valor

mais favorvel ao lesado, a teor das previses do Art. 948 do Cdigo Civil.

A valorao do dano moral amparada pela legislao e jurisprudncias. E,

necessria e premente a reparao nos moldes acima, para se equilibrar as relaes

sociais, PROTEGENDO-SE OS VALORES MORAIS DA PESSOA HUMANA, o

bem maior a ser protegido, diariamente.

O PEDIDO

Por conseqncia, constatada a culpa da Requerida, vem a Requerente pleitear a

condenao da Requerida, no pagamento do valor correspondente a 40 SALRIOS

MNIMOS, a ttulo de REPARAO DOS DANOS MORAIS alm de custas e

honorrios advocatcios a serem fixados em seu patamar MXIMO.

Requer a citao da Requerida, no endereo constante dessa petio, nos termos dos

Arts. 202, 213 e 221 do CPC, sob pena de revelia e confisso.

Requer a ANTECIPAO DA TUTELA, nos moldes do Art. 273 do CPC, para

determinar, V. EXA., a BAIXA do NOME e CPF JOSE BENTO TAVARES, CPF

N. 509430901-30 no SERASA, SPC e SCPC.

Requer se digne V. EXA., em determinar a citao da Requerida, via CORREIO

AR, para apresentar CONTESTAO, caso queira, em atendimento s

determinaes do CONSELHO NACIONAL DE JUSTIA

OS MEIOS DE PROVAS

Para demonstrar a verdade do alegado, a Requerente valer-se- da prova documental

anexa, reservando, todavia, o direito de usar os demais recursos probatrios




admitidos pela Lei, especialmente testemunhas e depoimento pessoal do

Representante da Requerida, pena de confisso.

D-se causa o valor de R$ 31.000,00 (Trinta e Um Mil Reais).

N. Termos,

P. Deferimento.

Goinia, 27 DE JULHO DE 2015.

________________________________________

Escritrio de Advocacia e Assessoria Jurdica

Dr. Renato Pereira da Silva -OAB-GO. 6.329

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