jornal fraterno 43

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Distribuição gratuita | [email protected] “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec FRATERNO Jornal Bimestral | Edição 43 | Ano VII | Setembro/Outubro de 2010 7 ANOS Divulgando a Doutrina Espírita LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ E-mail: [email protected] (atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal) Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386 “Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00” HORÁRIO DE ATENDIMENTO Segunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José Cianciarulo, 89 - Centro Osasco - SP. - Cep: 06013-040 “OS VAMPIROS SUGADORES DE ENERGIA” “Primeiro o olhar sem compromisso, depois a palavra sutil e mais adiante a picada maliciosa da inveja, da ganância e da cobiça... Eis o ataque dos vampirizadores, aqueles que muito se apropriam das atenções passando-se por vítimas ou aqueles que sobressaltam a própria rudeza, evidenciando a bondade excessivamente aliada”. (Eduardo Mendes) “Necessário esclarecer que não estamos mistificados pela fábula, mas, sim, usando-a em termos de alegoria. Contudo, o que diremos brevemente sob nossa pretensão, certamente, não é aludir à cena da mordida na jugular, tal qual representa a fábula. Nosso objetivo será debater neste simbolismo a estocada maliciosa das intenções sutis, tão bem amparada na figura dos demônios vampirizadores”. Também nesta edição EDITORIAL Genealogia dos vampiros.......................... 2 MORAL CRISTã A Fé.......................................................................... 3 O ESPíRITO NA ESCOLA Professor, médium e mentor .....................4 OPINIãO Reencarnar é bom ...........................................5 CULTURA ESPíRITA Os sugadores de energia ............. 6, 7 e 8 SEXO NOS ESPíRITOS (6) A atividade sexual ....................................................... 9 PENSAMENTOS Pensamento em ação ................................... 10 LITERATURA ESPíRITA Para adolescentes ...........................................11 MENSAGEM O egoísmo .........................................................11 MOMENTO FRATERNO..................... 12

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Distribuição gratuita | [email protected]

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec

fraternoJornal Bimestral | Edição 43 | Ano VII | Setembro/Outubro de 20107 anos Divulgando a Doutrina Espírita

LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ

E-mail: [email protected](atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal)

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HoRÁRIo DE aTEnDIMEnTosegunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José

Cianciarulo, 89 - Centro osasco - sP. - Cep: 06013-040

“os vampiros sugadores de energia”

“Primeiro o olhar sem compromisso, depois a palavra sutil e mais adiante a picada maliciosa da inveja, da ganância e da

cobiça... Eis o ataque dos vampirizadores, aqueles que muito se apropriam das atenções passando-se por vítimas ou

aqueles que sobressaltam a própria rudeza, evidenciando a bondade excessivamente

aliada”. (Eduardo Mendes)

“Necessário esclarecer que não estamos mistificados pela fábula, mas, sim, usando-a em termos de alegoria. Contudo, o que diremos brevemente sob nossa pretensão, certamente, não é aludir à cena da mordida na jugular, tal qual representa a fábula. Nosso objetivo será debater neste simbolismo a estocada maliciosa das intenções sutis, tão bem amparada na figura dos demônios vampirizadores”.

Também nesta ediçãoEdiTorialGenealogia dos vampiros..........................2moral CrisTãA Fé ..........................................................................3o EspíriTo na EsColaProfessor, médium e mentor .....................4opiniãoReencarnar é bom ...........................................5CulTura EspíriTaOs sugadores de energia .............6, 7 e 8sExo nos EspíriTos (6)A atividade sexual.......................................................9pEnsamEnTosPensamento em ação ...................................10 liTEraTura EspíriTaPara adolescentes ...........................................11mEnsagEmO egoísmo .........................................................11momEnTo fraTErno .....................12

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[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 43 | Setembro/Outubro 2010

FRATERNO, jornal bimestral contendo: Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais, com sede no “Centro Espírita Seara de Jesus”, Rua Allan Kardec, 173, Vila Nova Osasco, CEp 06070-240, Osasco, Sp. [email protected]; Jornalista responsável: Bráulio de Souza - MTB 20049; Coordenação/Dire-ção/Redação: Eduardo Mendes; Revisores: Luciana Cristillo e Jussara Ferreira da Silva. Diagramação: Jovenal Alves pereira; Captação: Manoel Rodilha; Impressão: Gráfica Yara; Tiragem: 10.000 exemplares; Distribuição: Osasco e Grande São paulo; e-mail: [email protected]; Telefone: (011) 3447 - 2006

| editorial |

Shopping Center PrimitivaRua Dona Primitiva vianco, 244 - 3 andar - Centro

Osasco - SP - e - mail www.fschool.com.br

Telefone 8342-2503

Genealogia dos vampirosEntre os demônios da tradição folclórica antiga, os vampiros obtiveram o sucesso literário mais notável e constante durante o século XX, devido, em grande parte, à popularidade do romance gótico Drácula (1897) do autor britânico Braim Stocker

morcego para sugar e beber o sangue de suas vítimas. Estas são lendas bastante conhecidas das crianças e agora, mais recen-temente, foi adaptado por seus contos alegóricos aos rivais do “Crepúsculo”, filme romanceado para os jovens.

Necessário esclarecer que não estamos mistificados pela fábula, mas, sim, usando-a em termos de alegoria. Contudo, o que diremos brevemente sob nossa pretensão, certamente, não é aludir à cena da mordida na jugular, tal qual representa a fábula. Nosso objetivo será debater neste simbolismo a estocada maliciosa das intenções sutis, tão bem amparada na figura dos demônios vampirizadores; dos quais não aspiramos ao figurino draconiano, mas a vampirização dos sugadores do vigor físico e mental, através de suas ambições e ganâncias, bem como se apresenta a inveja, pela forma conhecida do

“olho gordo”, que age na subtração da quantidade de nossos elemen-tos vitais.

Assim é o vampiro que se faz, na personalidade do crítico, que a tudo fala mal; na personalidade do adulador, do “puxa saco” para depois dar o bote; na personalidade do reclamador, que reclama exces-sivamente e nada está bom; na personalidade do falador, que não deixa ninguém falar; na personali-dade do lamentador, que se sente vítima do mundo; na personalidade do hipocondríaco, que só fala de doença e na personalidade dos encrenqueiros que a tudo arrumam confusão e briga. Independente da forma, o intuito é um só: dese-quilibrar o outro e sugar-lhe suas energias.

Neste ínterim, para se safar, é importante manter uma visão posi-tiva no lidar com as pessoas...

Boa leitura, O Editor.

Após a série de pesqui-sas retratando nossas e d i çõ e s a n te r i o r e s , adentramos agora na

história que provém do fabulário húngaro do século XVIII, o vampi-rismo, o qual é reconhecido pela superstição popular. É o chamado Vampirismo Clássico, típico, que assusta o imaginário e transforma suas vítimas em novos vampiros, os quais ao romper da aurora, retornam à cova ou ao caixão que contenha terra de seu local de origem.

Este, como apontado, é o vam-piro que tem rosto pálido, olhos arregalados e dentes caninos salien-tes, que se alimenta mordendo o pescoço na jugular de suas vítimas e suga-lhes o sangue.

Os métodos para reconhecê-lo são: que não projeta sombras e sua imagem não se reflete em espe-lhos. E para repeli-lo basta que lhe mostre um crucifixo ou que durma

com uma coroa de alho em volta do pescoço. E a forma de vencê-lo definitivamente é fincar uma estaca em seu coração, queimá-lo ou destruir o local onde repousa durante o dia.

Entre os demônios da tradi-ção folclórica antiga, os vam-piros obtiveram o sucesso lite-rário mais notável e constante durante o século XX, devido, em grande parte, à popularidade do romance gót ico Drácula (1897) do autor britânico Braim Stocker. O Conde Drácula é um vilão morto-vivo da Transilvânia e tornou-se o típico represen-tante dos vampiros, servindo de modelo para dezenas de filmes produzidos a partir de meados do século passado.

Todavia, nesta edição, não observamos por exclusividade es te c r iminoso s e dento, na f igura do Drácula que sai da sepultura à noite na forma de

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Setembro/Outubro | Edição 43 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

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| moral cristã |

Eis que perguntaram ao mestre: “Falai-me da fé”.

Ele respondeu:“Haverá fé sem razão?Que é a razão se não o repouso

da fé?E o que vos diz a razão quando

perguntais aquilo que não enten-deis?

É a vossa fé maior de todas as paixões.

Ela vos dá a segurança da eter-nidade e vos faz corajosos nas situações mais escabrosas.

Não conheço a fé sem a bravura da coragem.

E que seja vossa fé capaz de enfrentar vossa incredulidade e sair vitoriosa de todas as lutas.

Se, na luta travada, a espada do amor cair em desalento, restará o escudo da fé para a devida prote-ção, até que se recupere a espada para sempre.

A fé é a única proteção quando o mundo todo está contra vós, decepcionando-vos a todo o momento, desafiando-vos a trans-por as montanhas do egoísmo e do orgulho para bem longe.

Fé é a certeza de si mesmo quando se está na solidão.

Contornaria o rio os obstáculos, sem a certeza do oceano?

Deitar-se-ia o sol sem confiar nas estrelas?

Haveria cachoeira desaguando num abismo sem fim?

A flor doaria o pólen se não confiasse na abelha?

Homens de pouca fé!Aprendei com as aves do céu a

confiar na proteção do Pai. Todavia, não vos comportem tais quais elas. Trabalhai em vossa fé.

Aprendei com os lírios dos campos a beleza e a fragrância da fé, contudo, ficais certo que valeis muito mais que aqueles.

Vossa fé não é senão a fé de meu Pai operando em vós.

Anulai-vos para sempre. Des-prezai vosso temperamento. Não digais: “é tarde não posso mudar”. Eu vos digo: até no momento da morte podeis conquistar vossa fé. É principalmente nesse momento que sois compelidos a dar seu testemunho.

E como podeis viver sem fé?E como podeis morrer sem fé?A vida é fé!E o homem sem fé está morto

em si, até que reviva.O homem com fé está vivo

ainda que para o mundo esteja morto, porque a morte já não existe.

Vossa vida é o que fizerdes de vossa fé.

Vossa fé é o que fizerdes do vosso sacerdócio.

Vosso sacerdócio é o que fizer-des de vós mesmos, pela vossa vida, com as obras de vossa fé”...

A Fé

Memórias de Chico Xavier

| eventos |

“Compreendendo que todos os atos de filantropia são sementes de solidariedade humana que não nos é lícito menosprezar. Sem qualquer idéia de bajulação, acredito que a Igreja Católica sempre fez por nós o melhor que ela consegue; e, se não faz ainda melhor, é que todo o Cristianismo, seja neste ou naquele setor que o refletia, será sempre a imagem de nós mesmos. Se nos melhorarmos individualmente, estaremos elevando todo o grupo a que nos ajustamos. Cremos que a caridade, em nossas áreas sociais, será sempre necessária, em suas demonstrações e vivências, porquanto de um modo ou de outro, seremos sempre requisitados ao amparo mútuo, ainda mesmo quando tivermos resolvido o problema urgente da educação e da distribuição do trabalho, em nossa vida coletiva”.

Círculo estudantil de osasco

Professora [email protected] - [email protected]

Telefone (11) 2803-3010

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[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 43 | Setembro/Outubro 2010

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| espírito na escola - parte 8 |

Achamos que esse trabalho de intervenção espiritual nas escolas têm se acentuado cada vez mais, desde que

se tornou visível o agravamento na queda do padrão vibratório e moral das coletividades que estão reencar-nando nas últimas décadas. O mundo não é mais o mesmo, moralmente falando. Apesar do avanço científico e tecnológico dar sinais de alta progres-são social, os sinais de degeneração moral como a criminalidade e a violên-cia expandiram-se assustadoramente a partir dos anos 1950. Não é coinci-dência ou superstição o fato de que as escolas tenham sido alvos constantes dos ataques de forças negativas, que querem a qualquer preço destruir suas estruturas de ação social, seja através da massificação do ensino, seja nas tentativas de degradação da função docente, seja na disseminação de ideologias que enfraqueçam suas bases morais educativas. A corrupção, a violência e as drogas não são apenas sintomas sociais dos quais os lares e as escolas são o reflexo mais visível.

É também o efeito de ações etéreas negativas planejadas por mentes perversas e que lucram, nos dois planos, com o estabelecimento do caos e do terror. Os presídios, que também são escolas especiais, criadas para reajustar e reintegrar criminosos atuais e ex-criminosos reencarnados que ali atuam como funcionários, estão em constante risco de inversão de papéis e funções. Todo o sistema judiciário tem, como no sistema escolar, pessoas, em todos os níveis, passando por provas e expiações. Organizações criminosas que atualmente ameaçam o Estado e a sociedade não são apenas produ-tos das péssimas condições sociais. São reproduções de modelos que existem em núcleos do umbral , cuja grande parte dos membros hoje estão reencarnados em processos provacionais e expiatórios, porém ainda mentalmente ligados aos seus parceiros do mundo etéreo. Sua orga-nização e politização não foi apenas

produto do contato entre presos políticos e presos comuns durante as ditaduras, mas é um fenômeno mundial, no qual esses Espíritos de má índole tentam estender seus tentáculos de poder pelo terror para a sociedade em geral.

Esta é, em parte, a nova realidade que estamos vivendo e que tem na educação e na figura dos educadores um desafio especial: não deixar a peteca cair e mantermo-nos a postos contra a derrocada do sistema esco-lar. Para tanto é preciso conhecer o problema, saber os riscos, identificar os limites e explorar todas as possi-bilidades de iluminação. Depressão, tristeza, desânimo, síndrome de pânico, irritação, ansiedade, descontrole emo-cional, rebeldia mal direcionada, desejo

intelecto-moral precária e a baixa remuneração também são realidades que devem ser combatidas com inte-ligência e coragem. Nossa valorização não começa nos gabinetes do poder, mas na nossa própria consciência, refletindo eticamente nas posturas profissionais. Quanto mais conscien-tes, mais fortes, mais respeitados. Quanto mais respeitados, menos conformistas e menos derrotados. Para os educadores de vocação este é um momento crucial, porém defi-nitivo e divisor de águas.

Uma das causas da nossa desva-lorização profissional é exatamente a presença em nosso meio de pessoas que negam possuir afinidade (e nem se esforçam para ter) com o Ensino e com a Educação. Acham que não

um número. Por isso, faço isso ou aquilo, sem a menor crise de consciência!”.

Grave equívoco, pois o Estado somos nós e mesmo os governos que os administram, são produtos da nossa vontade ou omissão política. Fazer isso ou aquilo com a intenção de lesar o Estado é crime coletivo e gera débito cármico, prontamente acusado pela nossa consciência, piorando após o desencarne, quando entramos em contato com a parte mais ampla da nossa mente, além dos cinco sentidos físicos. Como em todas as situações de erros graves, segue-se então um forte sentimento de culpa e a não adapta-ção aos núcleos coletivos mais orga-nizados e evoluídos da erraticidade. Isso quando não estacionamos em núcleos inferiores, cuja organização é voltada para o individualismo e a opressão. Para reaver a paz interna, pedimos para reencarnar.

Daí a volta de muitos Espíritos no próprio cenário dos abusos, seja como colaboradores na erraticidade espiritual, seja como devedores no retorno carnal. A semeadura é livre, mas colheita é obrigatória. Quando falamos em Estado e débito cármico, estamos lembrando que essa é uma relação idêntica entre a nossa cons-ciência e o Universo. Qualquer ação humana e racionalmente consciente, porém abusiva e fora dos padrões naturais, gera desequilíbrio e a uma reação proporcional, dos simples aos grandes gestos. Isso não é invenção mística e dogmática das religiões. Isso faz parte da história e da evolução dos seres. A Ciência, em teses reco-nhecidas, já demonstra que o Uni-verso é inteligente, interligado pelos fenômenos, pelas leis naturais, pelos seres, e que nada acontece ao acaso ou de forma isolada. Isso significa que aquela única uva ou castanha, que não podemos e não vamos comprar, mas que sempre roubamos no super-mercado vai causar um desequilíbrio no Universo; não pelo gesto em si, mas pela intenção. Imaginem então o que acontece com os grandes danos e prejuízos coletivos.

Professor, Médium e Mentor

Qualquer ação humana e racionalmente consciente, porém abusiva e fora dos padrões naturais, gera desequilíbrio e a uma reação proporcional, dos simples aos grandes gestos

de fuga das salas de aula, também não são apenas sintomas do stress típico do mundo pós-moderno e da competição capitalista global. É também, pelos conhecidos processos obsessivos, a sintonia e a submissão às forças espirituais negativas que assaltam as escolas e as famílias pelas vias da afinidade mental, para facilitar o trabalho corruptor e degenerador dos costumes harmônicos necessários ao êxito escolar e social.

E tais situações de desequilíbrio estão cada vez mais freqüentes em todos os membros das comunidades escolares e cada vez mais precoces nos alunos. Para agravar a situação, as posturas disciplinares, os métodos didático-pedagógicos e programas curriculares não são mais compatíveis com a nova cultura social e com a nova legislação (códigos e estatutos), muito menos com o perfil e expec-tativas da clientela que atualmente freqüenta as escolas. Não podemos esquecer que a nossa formação

possuem compromisso, pois acredi-tam que “caíram de para-queda” e só estão “de passagem” nas escolas. Não se aceitam como são muito menos como estão. Agem de forma obscura, dúbia, corrupta, traindo a confiança dos alunos e dos pais; delatam cole-gas, buscando falsos prestígios e se afundam cada vez mais na desilusão consigo mesmos. É um caminho atraente para todos nós ainda ávidos de ilusões e fugas. Ledo e doloroso engano, pois já estamos, sem saber, gerando débitos cármicos, quando deveríamos produzir créditos. Muitos de nós agimos de forma irresponsável, cínica e egoísta, como se a Escola e Estado fossem entidades estranhas e distantes da nossa individualidade.

Mesmo as instituições particulares são meros empréstimos das forças superiores e seus “proprietários” terão que prestar contas do patrimônio cul-tural do qual se tornaram depositários. Muitos de nós afirmamos: “O Estado não faz nada por nós, somos apenas

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IVAN MARTINS

Está na moda falar em reen-carnação. Vira e mexe, vejo alguém se referindo às suas “vidas passadas” como se

fosse o tempo do colégio – e sempre me surpreende a naturalidade com que as pessoas relatam experiências impossíveis. Elas realmente acreditam ter sido príncipes assírios ou feiticeiras gaulesas antes de serem o que são? Eu teria dificuldade.

Dito isso, também tenho a sensa-ção de ter reencarnado – mas nesta única vida, e já um monte de vezes.

É fácil perceber, por exemplo, que a minha primeira encarnação terminou por volta dos 35 anos, quando eu, simultaneamente, voltei do exterior, me separei e comecei, pela primeira vez na vida, a morar sozinho.

Aquele sujeito não era, nem remotamente, o mesmo rapaz que se casara ao final da faculdade. Entre um e outro se interpunha uma quantidade imensa de experiências boas e más. Algumas delas profun-damente transformadoras, como a paternidade. Os fatos e o tempo fizeram com que eu não mais me reconhecesse no que costumava ser. Tinha reencarnado.

Essa metáfora parece exage-rada?

Talvez seja, mas ela me ocorre seguidamente.

Olho para trás e percebo períodos existenciais muito bem delimitados. Eles são definidos por eventos emo-cionais que encerram um ciclo e dão início a outro. A percepção dessas fronteiras, claro, nunca é instantânea. O tempo passa, os acontecimentos se sucedem e você, um dia, nota que não é mais a mesma pessoa – seus sentimentos mudaram, suas ideias mudaram, seu mundo mudou. Você reencarnou.

Seria por acidente que esses momentos notáveis estão ligados a enlaces e rupturas afetivas? Duvido.

| opinião |

Reencarnar é bom

Alguns talvez se mirem na expe-riência do trabalho para medir a própria evolução. Outros terão as etapas escolares como referência. As tribos urbanas ou políticas a que uma pessoa pertenceu, as relações dentro da família, os amigos de cada época - todos esses são marcadores de mudança importantes.

Mas as grandes relações amoro-sas, pela sua intensidade e singula-ridade, e pelos sinais indeléveis que deixam em cada um de nós, são, para mim, uma espécie de carbono 14 existencial – é com base nelas que eu volto no tempo e percebo como estava de verdade e às quantas andava a minha cabeça. Quem eu era, enfim.

Talvez a idéia de mudar constan-temente incomode algumas pessoas, mas a mim dá um enorme conforto. Às vezes tenho um pesadelo no qual estou no mesmo emprego, na mesma casa e na mesma relação de 20 anos atrás – e acordo apavorado.

Ao mesmo tempo, rejubilo ao per-ceber quantas coisas novas e quantas caras novas entraram na minha vida nos últimos anos. Cada reencarnação em vida, cada início, permite agregar

mais gente, descobrir novos interes-ses, reciclar convicções.

Pelas minhas contas, estou na terceira reencarnação. Na mesma vida. Nunca tive a chance de ser um guerreiro persa, nem um dos primei-ros discípulos de Sidarta Gautama (o Buda) ou, quem sabe, o amante da mais bonita duquesa de York. Mesmo assim, não é o caso de reclamar.

Outro dia, estava almoçando com uma amiga - que me deu, aliás, a ideia para uma coluna sobre rejeição - e me veio um contentamento imenso, sim-plesmente por estar ali, por perceber que aquela pessoa, que não parava de falar, era capaz de dividir suas inquietações comigo, e que isso me convidava a falar das minhas próprias inquietações.

A presença de novas pessoas, com aquilo que elas trazem de inédito e inesperado à nossa vida, é um marca profunda de renovação. E a gente nem precisa morrer para obter isso. Não deve, aliás. Dizem que a chance de se conhecer uma cara nova depois de morto é mínima. Melhor reencarnar 20 vezes nesta vida.

Ivan Martins é editor-executivo de ÉPOCA

O fim de um casamento, o início de uma grande e duradoura paixão, o começo de uma vida nova com outra pessoa... Esses são os eventos que marcam, para mim, a transformação interior.

O amor e seus derivados – as grandes paixões e as relações suaves, mas duradouras – deixam, ao termi-nar, um gosto de morte. Não é por outro motivo que se fala em luto amoroso. É esse ponto final, essa morte simbólica, que dita os limites das reencarnações existenciais. A gente desce fundo na mistura com o outro, sofre como diabo quando a fusão termina e percebe, lá na frente, tempos depois, que, no processo, deixou de ser a pessoa que era – e está pronto para começar de novo

O homem de cinco anos atrás não seria capaz de se apaixonar pela pessoa de hoje – e, aos olhos do homem de hoje, o amor de 10 anos atrás parece incompreensível. Esse é um sinal: quando você já não entende o amor antigo, quando se pergunta, genuinamente, “como eu fui gostar dessa pessoa?”, já reencarnou.

Talvez para outros as marcas sejam diferentes.

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| cultura espírita |

gEriaTriaDR. DIONISIO ALVAREZ MATEOS FILHO

TITULO DE ESPECIALISTA PELA ESCOLA DE MEDICINA DE SÃO PAULO - UNIFESP

AV. DIONISIA ALVES BARRETO, 678 CEP: 06086-045BELA VISTA - OSASCO - FONE:3681-9093/3654-3326

Va m p i r o s t o d o s n ó s conhecemos: vampiros dos filmes, seres errantes de capa preta e grandes dentes, ávidos por sangue,

que andam pelas sombras em busca de suas vítimas, mas existe um tipo de “vampiro” com o qual convivemos diariamente sem nos darmos conta: os vampiros de energia. Eles podem ser nosso irmão, cônjuge, empre-gado, amigo, gerente do banco, ou seja, qualquer um do nosso conví-vio. Quantas vezes estamos bem e alegres e nos encontramos com um amigo e em meia hora de conversa, este deixa-nos um verdadeiro “trapo”, deprimidos, tristes. Aquela conversa horrível do “amigo”, falando só de doenças, roubos, desemprego, falta de dinheiro acabou roubando-nos energia positiva. Esses “sugadores de energia” vivem da energia alheia e é muito difícil conviver com alguém “puxando você prá baixo” o tempo todo.

Afinal, por que estas pessoas sugam nossa energia? A maioria desses vampiros de energia atua inconscientemente, sugando a ener-gia sem saber o que estão fazendo. Eles roubam energia vital, prove-niente da energia cósmica universal, abundante na natureza, mas que não conseguem receber/absorver adequadamente, restando desequi-librados energeticamente. Vivemos imersos num oceano de energia cósmica. Luz solar, eletricidade, magnetismo, ondas de rádio, TV. Até mesmo a matéria bruta e nossos corpos físicos são energia, diferencial-mente estando condensada. Antes mesmo de Einstein, Kardec aludia ser o mundo uma miríade divina.

COMO ACONTECE O VAMPIRISMO

Parece mentira, mas há pessoas que parecem “sugar” energia da gente! O Ph.D. em Administração de

Empresa Luiz Almeida Marins Filho, relatou em um dos seus livros, que certa vez estava muito bem, alegre e satisfeito. E encontrou-se num sho-pping com um amigo e conversou brevemente com ele. Percebeu-se, após a conversa, triste, esgotado.

Depois ficou pensando no que aconteceu e logo percebeu que aquela conversa horrível do “amigo”, falando só de doenças, roubos, estu-pros, filhos de amigos que haviam caído no vício, desemprego, falta de dinheiro, etc. acabou roubando-lhe a sua energia positiva! Quando acabou a conversa (na qual onde só o amigo falou) ele parecia estar melhor do que nunca e, diz o Dr. Luiz, eu… em profunda depressão.

Essas são aquelas pessoas que quando você propõe um piqueni-que elas logo dizem: “- Vai chover!”. São pessoas que azedam baldes de sal-de-fruta. Eles são sempre “do contra”. Avisam que “não vai dar certo” e torcem para que nada aconteça. Depois dizem: “- Eu sabia que não ia dar certo…”. Esses “sugadores de ener-gia” vivem da energia alheia e é muito difícil conviver com alguém “puxando você prá baixo” o tempo todo. Não seja você também um “sugador de energia”. Que felicidade seria a nossa se aprendêssemos a expulsar da nossa memória as coisas desagradáveis, idéias tristes e deprimentes. Com certeza, nossa força iria multiplicar se pudéssemos conservar só os pensa-mentos que elevam e animam.

Há pessoas que não podem se lembrar das coisas agradáveis. Quando nos encontram, tem sempre algo de triste a contar. Com qualquer mal que sofreram e se angustiam muito. Como se não bastasse, se preocupam até com que vão sofrer… Sabem lembrar-se só de fatos discordantes. Dão a idéia de um armazém de quinquilharias, objetos inúteis e deteriorados. Retém tudo mentalmente, com medo de precisarem uma vez ou outra, disto

ou daquilo, de maneira que o seu armazém mental está congestionado. Bastaria que estas pessoas fizessem uma limpeza regular, que as livrassem dos montões inúteis e depois, orga-nizassem o que sobrou, para terem êxitos. No entanto, não são incomuns, pessoas que se “enterraram” na infeli-cidade e na desarmonia.

NECESSIDADE DE UMA CARGA ENERGÉTICA VITAL Todos nós possuímos necessidade de uma carga energética vital para nutrir nosso corpo físico e espiritual.

Uma parte da energia que pre-cisamos nós obtemos através da ali-mentação, ou seja, através de comida sólida e líquida, o arroz-feijão de cada dia. Outra parte das energias vitais absorvemos através da respiração.

Porém, a maior parte de energia Vital que necessitamos é extraído do Fluido Cósmico Universal que é absorvido diretamente pelo peris-pírito através dos centros de forças (chakras).

Nossa nutrição energética acon-tece, em geral, de modo inconsciente, automático, orientado e regulado

Os sugadores de energia

À medida que gastamos a carga energética vital ela deve ser reposta, os mecanismos naturais de recom-posição tais como respiração, alimen-tação, absorção do Fluido Cósmico Universal e fluidos vitais através dos chakras, que serão transformados em energia física, mental e emocional.

A reposição dessa carga energé-tica vital na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações, entre outros.

pela própria inteligência instintiva dos nossos corpos físico e espiritual.

A RELAÇÃO ENTRE SENTIMENTOS E A PRODUÇÃO DE FLUIDO VITAL

O Fluído Cósmico Universal é absorvido por todos os centros de forças, porém os chakras intermediários do perispírito são os responsáveis por transformá-lo em Fluído Vital Espiritual para metabolização no perispírito e depois é canalizado para o duplo-eté-rico para densificá-lo, transformando-o em Fluído Vital Físico e direcionando-

1º. Alimentarmo-nos de forma adequada (Vitaminas e Minerais);

2º. Combater e eliminar os vícios;

3º. Melhorar os pensamentos e os sentimentos.

Quando nos alimentamos de forma inadequada, ingerindo alimen-tos pobres em vitaminas e minerais provocamos desnutrição energética. Fumar, se embriagar, se drogar, etc., gastam muita energia vital causando desnutrição energética. Porém, a pior desnutrição energética é provocada por sentimentos negativos. Por isso,

tipos de combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados.

De forma permanente trocamos energias com sistemas externos, tais como nossas casas, ambiente de trabalho, nos locais públicos.

DIFICULDADES NA PRODUÇÃO DE ENERGIA VITAL

Como vimos, quando se obstrui ou se fecha o chakra esplênico, blo-queia-se a maior parte da entrada de energia vital, e a pessoa passa a perder força vital e não mais produz

As circunstâncias negativas, as quais muitas vezes deixamos nos tomar conta, consomem muitomais energia vital do que as circunstâncias positivas, causando em nós um déficit energético.

Vícios Tristeza Revolta Brigas

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Setembro/Outubro | Edição 43 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

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o para o organismo, com maior ou menor intensidade, de acordo com os sentimentos da criatura.

Quando obstruímos os chakras, principalmente o chakra esplênico, bloqueamos a maior parte de entrada de energia vital.

Quando temos bons sentimentos estamos sempre com o nosso nível de fluido vital no máximo. Quando alternamos entre bons e maus senti-mentos ficamos com nível interme-diário. Quando na maior parte do tempo cultivamos maus sentimentos, o nosso nível de fluido vital fica no nível mínimo.

PARA EVITAR CARÊNCIA DA CARGA ENERGÉTICA

Para não termos carência da carga energética vital devemos:

melhorar os pensamentos e os sen-timentos são fatores importantes e fundamentais para preservar os níveis e fluxos energéticos, porque mantém os chakras livres das energias densas produzidas pelos sentimentos nega-tivos que os bloqueiam impedindo a produção de fluidos vitais.

TROCA ENERGÉTICAQuando nos aproximamos de

outra pessoa sempre ocorrerá uma simbiose energética. Por isso estamos permanentemente trocando energias com outras pessoas, tais como as que vivem nossas casas, no ambiente de trabalho, nos locais públicos.

Ao mesmo tempo, cada um de nós interage com outros seres huma-nos que de nós se aproximam, esta-belecendo com eles os mais variados

uma impressão vigorosa.A pessoa passa a agir como se

não estivesse “presente”. Estará por baixo em matéria de energia e ficará enfermiça. Faltar-lhe-á força física. A pessoa fica sem estrutura para se identificar, fecha-se no mundo, vive no passado, sem alegria, sem satisfação. Há perda de apetite, ansie-dade, aflição, palpitação, angústia, desespero, medo, pânico. Falta de equilíbrio emocional, falta de ânimo, falta de força, desgaste físico. Falta de criatividade, dificuldade de expres-são. A pessoa se fecha, não consegue se livrar da angústia.

SUGADORES DE ENERGIASPessoas físicas e psicologica-

mente sadias e equilibradas nutrem-se, diretamente, nas fontes naturais de energia. Mas, as pessoas desequi-libradas, que, por terem perdido o contato com a sua própria natureza interna mais profunda, perderam, também, a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam, para sobreviver, pôr em prática um expediente hor-rível: sugar a energia vital de outras pessoas. Estas pessoas são chamadas de “sugadores de energias”.

As características de um sugador são muitas. Mas a principal e da qual todas as demais derivam, é o egocen-trismo. Quanto mais a pessoa estiver voltada para si mesma, concentrada em si mesma, mais ela terá dificul-dade para estabelecer contato com fontes naturais de nutrição energé-tica e maior será sua tendência para sugar energia vital dos outros.

MECANISMO DOS SUGADORES DE ENERGIA

No caso dos sugadores de ener-gia ocorrerá que ele praticamente não terá energia para transmitir. As pessoas se tornam sugadoras de energia porque absorvem a energia do outro e por estarem debilitadas, metabolizam e consomem toda a energia absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa. E toda energia que o Sugador absorver será metabolizada e consumida pelo seu organismo físico e espiritual, ou

seja, irá absorver muito mais do que emitir, causando assim um déficit energético na outra pessoa.

MECANISMO DE DEFESATodos nós, por outro lado,

somos, naturalmente, dotados de mecanismos de defesa contra a perda de energia vital. Mas, quando perdemos a posse e o controle de nosso “centro”, quando, por stress, cansaço, tristeza, depressão, mania, frustração, neurose, o projetamos para fora de nós mesmos, alteramos e debilitamos a estrutura do corpo sutil, tornando-o permeável a inva-sores. Assim nos tornamos presas fáceis dos sugadores de energias, porque aceitamos suas provocações com facilidade e isto nos vincula a eles. Por debilitação energética nos colocamos em condição de presa fácil dos espíritos obsessores, que normalmente insuflam idéias nega-tivas, depressão, angústia, autoflage-lamento, suicídios, etc.

OS TIPOS DE SUGADORES DE ENERGIAS - O ESPECULADOR

Existem pessoas que usam a maneira de adquirir energia, fazendo perguntas para sondar o mundo da outra pessoa, com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isso, criticam esse aspecto da vida da outra pessoa, se essa estratégia der certo, a pessoa criticada é atraída para a vampiri-zação. Se a pessoa criticada se ligar àquele nível de energia, passar a dar atenção às críticas, cria-se um vínculo energético, uma simbiose, assim o especulador atinge o seu objetivo porque o criticado passa a transmitir energia para ele.

O COITADINHOQuando alguém lhe conta todas

as coisas horríveis que já aconteceram com ele, insinuando que todos são responsáveis pela situação que se encontra, menos ele é claro, e que se ninguém ajudá-lo essas coisas horríveis vão continuar, essa pessoa está buscando fazer você se ligar a ele pelo sentimento de pena e de forma passiva começa a sugar energias, este

À medida que gastamos a carga energética vital ela deve ser reposta, os mecanismos naturais de recom-posição tais como respiração, alimen-tação, absorção do Fluido Cósmico Universal e fluidos vitais através dos chakras, que serão transformados em energia física, mental e emocional.

A reposição dessa carga energé-tica vital na quantidade mínima que necessitamos para manter a vida depende de vários fatores, tais como: o modo de vida, o meio, a qualidade dos pensamentos, dos sentimentos, das sensações, entre outros.

pela própria inteligência instintiva dos nossos corpos físico e espiritual.

A RELAÇÃO ENTRE SENTIMENTOS E A PRODUÇÃO DE FLUIDO VITAL

O Fluído Cósmico Universal é absorvido por todos os centros de forças, porém os chakras intermediários do perispírito são os responsáveis por transformá-lo em Fluído Vital Espiritual para metabolização no perispírito e depois é canalizado para o duplo-eté-rico para densificá-lo, transformando-o em Fluído Vital Físico e direcionando-

1º. Alimentarmo-nos de forma adequada (Vitaminas e Minerais);

2º. Combater e eliminar os vícios;

3º. Melhorar os pensamentos e os sentimentos.

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DIFICULDADES NA PRODUÇÃO DE ENERGIA VITAL

Como vimos, quando se obstrui ou se fecha o chakra esplênico, blo-queia-se a maior parte da entrada de energia vital, e a pessoa passa a perder força vital e não mais produz

As circunstâncias negativas, as quais muitas vezes deixamos nos tomar conta, consomem muitomais energia vital do que as circunstâncias positivas, causando em nós um déficit energético.

Discussões

Brigas Mágoas Vícios

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tipo de vampirização chamamos de coitadinho.

Pense nisso num instante. Nunca se viu com alguém que o faz se sentir culpado quando está em presença dele, mesmo sabendo que não existe nenhum motivo para se sentir assim?

Quando isto acontece, é que você entra no mundo dramático de um coitadinho. Tudo que eles dizem e fazem nos deixam numa posição em que parece que não estamos fazendo o bastante para ajudá-la. Por isso é que nos sentimos culpados só por estar perto deles.

Existem pessoas que chegam ao extremo que for necessário para conseguir sugar a energia da família. E depois disso, essa estratégia passa a ser a maneira dominante para extrair energia de todos, repetindo-a cons-tantemente.

O INTIMIDADORTem também o intimidador, que

ameaça as pessoas tentando envolvê-las através da agressividade.

Se a pessoa agredida se ligar àquele nível de energia, passar a dar atenção, cria-se um vínculo energé-tico, uma simbiose, assim o agressor atinge o seu objetivo porque o agre-dido passa a transmitir energia para ele através de mágoas, rancor, ódio, etc. Portanto, quando passamos a combater a agressão com a agressão passamos a ser vampirizados assim como também sugar energia dos outros.

AS PESSOAS DE MAL COMPORTAMENTO SUGAM ENERGIA

Uma forma de entendemos a exis-tência de pessoas violentas, agressivas, destrutivas que criticam tudo, que reclamam de tudo, que se queixam de tudo, é porque estas atitudes são formas de sugar a energias das outras pessoas. Por não conseguirem se ligar com a energia cósmica, porque não se moralizam, não largam seus vícios, não mudam seus comportamentos egoísticos, encontram nestas formas de ser, o meio de sugar a energia das outras pessoas.

EXEMPLO DE COMO AGEM OS SUGADORES DE ENERGIA

Q u a n d o d u a s p e s s o a s s e postam frente a frente para uma conversação, pode começar a ocorrer disputa de opiniões, críticas, intimidações, etc.

Imediatamente os campos de energia dos dois irão tornar-se de algum modo mais densos e exci-tados, como por uma vibração interna. À medida que prosseguir a conversa, os campos começarão a misturar-se.

No final, quem conseguir argu-mentar melhor, sairá mais fortale-cido, porque estará com parte da

sugar o campo de energia do outro. Mas aí, quando a outra pessoa fizer sua refutação, a energia ref luirá novamente para ela. Em termos da dinâmica dos campos de energia, marcar o ponto parece significar apoderar-se de parte do campo de energia do adversário e puxá-la para dentro de si.

A MAIOR VIOLÊNCIA COMETIDA PELOS SUGADORES DE ENERGIA

A pior violência que os suga-dores de energia fazem é escolher como suas vítimas as pessoas que se encontram enfraquecidas, porque

portanto, ao dar passe o médium irá vampirizar o paciente sugando a carga energética vital. O médium que tem vícios ao dar passagem psicofônica sugará a energia vital do espírito comunicante. Idem para qualquer outro tipo de mediunidade. Mágoas, más paixões, egoísmo, orgu-lho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério etc, também causam defici-ência energética vital.

O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendi-zado intelectual. Todos podemos ministrar passes, porém é neces-sário um mínimo de preparo moral

energia do outro e, em conseqü-ência, o outro sairá com menos energia, portanto, enfraquecido, se sentindo esgotado, Tudo isso ainda é inconsciente na maioria das p essoas . Tudo que sab e -mos é que nos sentimos fracos quando perdemos uma discussão, e quando vencemos nos sentimos melhor. Em resumo, vimos que dominar outro faz o dominador se sentir poderoso e esperto, porque suga a energia vital dos que são dominados.

FLUXO E REFLUXO DAS ENERGIAS SUGADAS

Quando um deles estabelecer um ponto que demonstre certa van-tagem sobre o adversário, seu campo criará um movimento que parecerá

estão entregues a doenças físicas, ou perturbadas psiquicamente, ou ainda, sendo vampirizadas por espí-ritos que a induziram a processos obsessivos.

O QUE ACONTECE QUANDO É O MÉDIUM QUE TEMCARÊNCIA DE ENERGIA VITAL

Toda pessoa que tem sentimen-tos negativos produz pouco fluido vital e dificulta o fluxo. Toda a pessoa que tem sentimentos negativos tem carência energética vital, portanto, ao dar passe o passista irá vampirizar o paciente sugando a carga energé-tica vital.

Fumar gasta muita energia vital. Se embriagar gasta muita energia vital. Toda a pessoa que fuma ou bebe tem carência energética vital,

a fim de que realmente possamos ajudar.

DOAR ENERGIA COM AMOR NÃO NOS FARÁ FALTA

Não nos esqueçamos, vivemos ligados a uma Fonte Inesgotável de Energias vitais. Se estivermos com a nossa carga de energia vital completa, não sentiremos falta quando outras pessoas absorverem energias de nós. Pelo contrário nos sentiremos felizes de poder doar a nossa energia vital com amor. Doar energia vital com amor não nos fará falta. Porém, para doar energia vital com amor temos que cuidar dos nossos pensamentos e sentimentos.

O PAPEL DO AMORQuando começamos a apreciar

a beleza, admirar detalhes e prestar

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absorvida e não sobra nada para retornarem a outra pessoa.

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Adaptação sobre o Jornal da Mocidade – Ago/97 na Revista

Espírita Allan Kardec – Mar/98

A prática do sexo ainda é uma necessidade para a maior ia imensa da h u m a n i d a d e , c o m o

já vimos na edição passada.Convém-nos, assim, já que

essa realidade é a nossa, procurar conhecer o assunto de forma mais aprofundada para melhor nos con-duzirmos.

Abordaremos o tema na seqü-ência que nos propusemos na Intro-dução, para facilitar, aos prezados Leitores e Leitoras, a compreensão.

A CASTIDADEOs seres humanos mais evolu-

ídos dedicam pouco ou nada de sua energia à pratica do sexo, uma vez que estão concentrados nos seus projetos avançados dentro da Ciência, da Religião etc. Consomem sua energia em áreas mais nobres. Já conseguiram superar a necessidade que a maioria ainda experimenta da prática do sexo físico. Essa é a cate-goria dos que chegaram ao nível de castidade espontânea.

JORGE ANDRÉA DOS SANTOS (2002:151) diz que:

... a castidade pode ser desen-volvida, pela construção das ener-gias sexuais no bem, quando essas forças da alma estiverem mais maduras para um direcionamento mais bem adequado.

Há pessoas que se obrigam à castidade forçada, com resultados duvidosos, justamente porque essa situação ainda não é natural para elas.

O próprio GANDHI, como vimos na Introdução, deixou como opção, para as pessoas que não tinham condições de segui-lo no regime de castidade, a prática do sexo com finalidade apenas procriativa.

PAULO DE TARSO também orientava:

Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.

| sexo nos espíritos - parte 6 |

A Atividade SexualA c a s t i d a d e

está, realmente, ao alcance de muito poucos.

A ALIMENTAÇÃOC o m o v i s t o ,

GANDHI praticava a castidade (Brahma-charya). Dizia que a alimentação é um excelente auxiliar, no entanto se o espírito está maduro. Dizia também da impor-tância do jejum. Deu algumas informa-ções quanto ao uso do leite: o regime lácteo torna difícil a observância do voto de Brahmacharya. Dizia, entretanto: Sabendo, embora, que o leite é em parte um estimu-lante, eu não acon-selharia ninguém, n o m o m e n to , a a b s t e r - s e d e l e . GANDHI pesquisou sobre a inf luência dos alimentos sobre a sexualidade, mas n ã o e n c o n t r o u ,

atenção nas coisas, nas pessoas, passamos a contemplar o princípio da emoção do amor.

O papel do amor está mal com-preendido. Devemos sentir amor por tudo. O amor não é uma coisa que devemos fazer para sermos bons ou tornar o mundo um lugar melhor, por alguma abstrata responsabilidade moral ou porque devemos desistir de nosso hedonismo.

Quando chegarmos a um nível em que sentirmos as energias de amor vindas das outras pessoas, poderemos mandar a energia de volta, agora agregada com o nosso amor, é só desejar.

E ninguém se sentirá mais fraco por isso, porque estaremos rece-bendo mais energia de uma fonte inesgotável, que é o Cosmos. Se ligar na energia cósmica provoca emoção, depois euforia e depois amor. Encon-trar bastante energia para conservar esse estado de amor sem dúvida faz bem ao mundo, porém mais direta-mente a nós.

Lembre-se de parar quantas vezes for preciso para se religar com a energia cósmica. Permaneça cheio, permaneça em estado de amor. A maior caridade que podemos fazer para o próximo é DOAR AMOR.

FINAL• O hábito de mostrar aos outros

o nosso aspecto positivo, é o resul-tado do nosso equilíbrio interior.

• Quando estamos tristes por algum sofrimento, devemos procurar a sua causa para eliminá-lo.

• Geralmente, porém, quando sofremos, buscamos a causa fora de nós.

• Empregar bem o tempo disponí-vel lendo bons livros, fazendo cursos, esportes, ajudando seu próximo, sendo útil.

• Vamos eliminar dos nossos cora-ções, a desconfiança, o ódio, a inveja e a descrença e vamos cultivar a alegria, a fé e a crença no amor e na Justiça Divina, e será certo que venceremos na luta que a vida nos destina.

de Satã. A verdadeira felicidade é impossível sem uma verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem um controle rígido do sentido do gosto. Todos os outros sentidos estarão automati-camente sob controle se o gosto for controlado. E quem conquista seus sentidos conquista realmente o mundo todo, e se torna parte de Deus.

A tese de GANDHI sobre a importância de dominar-se o sen-tido do gosto é relevante. Hoje em dia come-se compulsivamente, com a agravante da péssima quali-dade dos alimentos, causadores de graves problemas físicos.

dentro da realidade do seu país e da sua época, nenhum alimento que, ao mesmo tempo, doasse vitalidade suficiente ao orga-nismo sem estimular a libido.

De lá para cá talvez tenham surgido produtos mais adequados, mas essa questão fica um pouco à margem do nosso estudo.

Realmente, a alimentação deve ser planejada sempre que possível.

GANDHI também dizia que (1998:169):

Só se pode alcançar a saúde perfeita vivendo em obediência às leis de Deus e desafiando o poder

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Page 10: Jornal Fraterno 43

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Há um ditado que diz: “se conselho fosse bom, nin-guém dava e todo mundo vendia”. Longe de concor-

darmos com isso, acreditamos que todo aquele que segue um bom conselho é uma pessoa prudente, alguém que projeta em si mesmo qualidades positivas do amor cris-tão. Neste contexto, precavemos nossos leitores contra os sugadores de energia, verdadeiros vampiros emocionais e que agem na sutileza de seus pensamentos, pela ação de suas idéias negativas e de seu modo de ser, passando-se por vítimas e, ao mesmo tempo, são reconhecidos por bajuladores, invejosos e ciumentos com o que não lhe é próprio, sobre-tudo, se impõem a fazer o possível para estarem sempre no topo das evidências alheias.

Por bom conselho diremos que nossa mente equivale a um depósito de pensamentos e nela tudo retemos desde máximas positivas até con-venção ao negativismo. Essência de nosso ser, o pensamento é que define os caracteres da personalidade. Assim sendo, são os pensamentos que pre-cedem as ações e regulam a nossa relação com a vida e o mundo.

E, por assim dizer, mente sadia leva a ações sadias. Como é sabido, cada qual com seu igual, e assim o bem atrai o bem, e o mal... Da mesma forma que se faz o asseio corporal, deve-se cuidar da higiene da mente, que não pode ser receptáculo de idéias doen-tias, pensamentos ruins, informações inúteis. E assim adentramos a noção de depósito, guardar em armários, gavetas só o que é útil; a mente também precisa ser esvaziada de tudo que não presta, deve ser despojada de pensamentos danosos e ocupada com coisas saudáveis. A paz interior se obtém com espírito limpo, sem promiscuidade de idéias. Quem tem atitude positiva perante a vida não fica com “minhocas na cabeça”.

O nosso consciente precisa fun-cionar como um filtro para barrar idéias, sentimentos e pensamentos nocivos e evitar que entrem no inconsciente. Já o inconsciente ocupa grande parte da mente e executa todas as ordens que enviamos para ele através de nossos pensamentos. Ele é como um executivo e não ques-tiona se o que enviamos através dos pensamentos é bom ou não para nós. Portanto, há que se treinar a mente para absorver os bons pensamentos e afastar os ruins. É um exercício cons-tante. Manter a calma e o equilíbrio em situações em que se costuma ficar com os nervos à flor da pele, não se alterar quando tiver de lidar com pes-soas que faltam com o respeito, que procuram prender egoisticamente sua atenção para seus queixumes, não se deixar contaminar por elas e não guardar ressentimentos, raiva. Pessoas e coisas mórbidas não devem ter espaço no nosso pensamento.

Outra coisa é imprescindível ao fortalecimento físico e mental: banir a autocompaixão, a autopiedade. Nada de “coitado de mim”, de ter dó de si mesmo, de sentir-se vítima. Assim também deve ser com os outros. Jamais tratar com pieguismo quem está passando por um momento difícil. Não contribui em nada, só faz a pessoa afundar ainda mais no sofrimento, na tristeza. Deve-se dar apoio, consolo, mas para ajudar a vencer a adversidade e recuperar a força espiritual e a alegria de viver. Pergunte a um portador de deficiên-cia se ele quer que sintam pena dele e como resposta ouvirá que ele quer respeito e até alguma ajuda, pena, dó, não. Ninguém se deve deixar domi-nar pelo complexo de inferioridade. Pôr na cabeça que é incapaz de fazer certas coisas tem um efeito devasta-dor sobre o poder de realização. A pessoa tomada pelo pensamento negativo vive se esquivando de fazer o que é preciso; quando faz, não dá o máximo de si, não tem motivação. É o

que se chama de “correr com o freio de mão puxado”. Portanto, você que está aí desanimado, pensando que não é capaz de realizar seu sonho, de ser feliz, mude de atitude, dê uma boa sacudida na mente para afastar os maus pensamentos, olhe para cima, tenha confiança, plante as sementes certas. Não é possível colher êxito quando se planta o fracasso.

Conseqüentemente, o pensa-mento e a ação devem marchar totalmente unidos. As realizações de um projeto só serão possíveis quando as circunstâncias forem favoráveis. Se quiser rodear-se de boas circunstân-cias, reconheça também as boas qua-lidades dos demais. Estimule as boas categorias do próximo, não humilhe ninguém, não despreze ninguém. É necessário dar alimento a cada um no seu trabalho, ofício ou profissão. Por meio do apreço e do alento, pode-mos despertar entusiasmo em todas aquelas pessoas que se relacionam conosco.

Aprenda também a elogiar sabia-

mente seus semelhantes, sem cair na adulação. As pessoas se sentem reconfortadas com o alimento da estima. Seja cavalheiresco; não cri-tique ninguém. Assim, formará o ambiente favorável para si. A apre-ciação sincera dos méritos do pró-ximo é um dos grandes segredos da harmonia universal. Urge empregar a palavra para fortalecer e alentar todas as qualidades do próximo.

Também vale lembrar que é deletério o mau costume de falar de nós mesmos a cada instante. O homem ou a mulher que só falam de si tornam-se insuportáveis. Pes-soas assim caem na miséria porque os demais se cansam delas. Evite dizer “eu” na primeira pessoa, diga sempre “nós”, na segunda. O termo “nós” tem mais força positiva. O termo “eu”, quando mal colocado e excessivamente usado é egoísta e enjoa a todos aqueles que se põem em contato conosco, criando confli-tos e problemas. Prefira sempre: nós, nós, nós...

| pensamentos |

Pensamento em ação

Page 11: Jornal Fraterno 43

Setembro/Outubro | Edição 43 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

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Orson Peter Carrara

Havia uma lacuna imensa na literatura espírita: obras direcionadas especifica-mente para adolescen-

tes. Esta fase bonita da vida, ao mesmo tempo questionadora e cheia de incertezas, inseguranças, mas também saturada da força, inteligência e dinamismo próprio dos jovens, sentia a ausência na literatura espírita de obras que atendessem aos anseios desse imenso público. Especialmente considerando os desafios que enfrentam quanto aos perigos das drogas, dos vícios, dos conflitos com os pais e mesmo diante da afirmação pessoal.

Pois bem, um autor inspirado, também especializado na litera-tura infantil – com vários livros já publicados por diferentes editoras – resolveu a questão. Duas editoras lançaram obras do consagrado autor e especial amigo do Guarujá, no litoral paulista.

Eis que a Federação Espírita Bra-sileira publicou Fugindo para Viver, uma obra ilustrada, mas também comovente e atual. Uma obra que aborda imortalidade, comunicabi-lidade dos espíritos, mediunidade, vida espiritual, entre outros valiosos ensinos – como a valorização da amizade ou das virtudes em geral –, além, é claro, de seu objetivo princi-pal: dirigir-se aos jovens, falando com clareza dos ensinos espíritas. E com que clareza!

É o que também acontece com a outra obra publicada pela Boa Nova: o primeiro da série A.N.J.O.S., onde cinco adolescentes da mesma classe se unem para realizar um trabalho de física, numa aventura emocio-nante que igualmente transmite os princípios espíritas e traz a realidade do mundo juvenil. A obra abre uma série que breve receberá a seqüência por meio de outras que virão. Sempre direcionada ao mundo juvenil.

O autor é o amigo Adeilson Salles,

que já premiou o público espírita com romances, mensagens, reflexões e em especial obras maravilhosas destinadas às crianças. Toda a versa-tilidade do autor, com sua inspiração e rara habilidade no trato com as letras na elaboração de histórias que encantam e suavizam o coração. Desejo, inclusive, sugerir ao leitor pesquisar as demais obras do autor, principalmente se o leitor estiver envolvido de alguma forma com crianças, como filhos, sobrinhos ou alunos. Os livros do autor são mesmo uma preciosidade.

Desejo inclusive sugerir às insti-tuições e coordenadores de estudos da infância e juventude para que utilizem esse precioso material. Ao mesmo tempo são ótimas sugestões para presentear. Não deixe, pois, de conhecer e divulgar tais obras.

| literatura espírita |

Para adolescentesPor: um Espírito protetor

O egoísmo que nos dias atuais, alguns em dados momentos e tantos outros na constância dos dias que se passam requerem a exclu-sividade no atendimento de seus caprichos junto ao Pai Criador.

Todavia, há ainda aqueles que alimentam a Avareza que, mor-mente, não a da matéria e sim a dos sentimentos ou conhecimentos adquiridos ao longo de inúmeras reencarnações, ou assim dizer, tem cabedal para o exercício do Bem Maior e guarda para si, como o avarento que retém o tesouro a sete chaves sem distribuir ou dividir com os necessitados do caminho.

Assim, amigos queridos ainda no mundo em que encontrais existem não tão distantes de vós essas duas deficiências humanas: o Egoísmo e a Avareza.

O Egoísmo que deseja a exclusi-vidade e que se detém em si mesmo, sem observar o que acontece nor-malmente em seu derredor.

Já a Avareza é simplesmente aqueles que não se acham na condição de doar ou então prefere reter os tesouros dos céus em si que de certa forma une-se ao primeiro, assim, tanto o Egoísmo quanto a Avareza nos estagna o caminho evolutivo.

Urge, portanto, da parte de todos reavaliarem a parábola do Mestre Jesus quanto ao Filho Pró-digo, pois ainda hoje em algum fato que nos envolva em nosso cotidiano a posição do filho pródigo que se esqueceu dos compromissos e esbanjou-se das coisas ou paixões temporárias e ou então na posição não menos inglória do filho que faz o que pensar ser melhor, com a simples intenção de receber com juros o que se deveria dar gratui-tamente.

Amigos queridos, não nos repre-endam pela lição que hoje nos cala profundamente a alma, pois em

verdade vale-nos refletir que, se há o Egoísmo entre vós também já existe no âmago de cada ser o antídoto para essas deficiências e chama-se AMOR.

Amor sem mesclas.Amor desinteressado.Amor partilhado por todos e

para todos.Amor que o Pai lhes concedeu

como a alavanca propulsora de vosso crescimento Espiritual, Emo-cional, Moral e Mental.

Portanto, fazei bom uso daquilo que há em vós, sem parcimônia, e verão que só o Amor é realmente capaz de dissipar todas as defici-ências que ainda existem no vosso mundo.

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O Egoísmo...

Page 12: Jornal Fraterno 43

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 43 | Setembro/Outubro 2010

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| momento fraterno |

Jussara Ferreira da Silva

Amigos leitores,Nesta edição do Fra-

terno alguns textos apon-tam para os cuidados que

devemos ter com os sugadores de energia, cuja ação é comumente conhecida como vampirismo, e alerta para certos comportamen-tos que podem nos colocar como vítimas dos seus agentes.

O ar tigo CULTURA ESPÍRITA EDIÇÃO 43 - OS SUGADORES DE ENERGIA que apresentamos neste número traz informações impor-tantíssimas em como nos proteger da ação dos sugadores de energia e esclarece como essas pessoas agem. Por não terem condições de produzir a energia vital, indispen-sável a qualquer pessoa, os suga-dores apelam para a especulação, se fazem passar por “coitadinhos”, outros são intimidadores e, em outros momentos, se apresentam como pessoas de má índole, violen-tas, agressivas, destrutivas, críticas. Há ainda aqueles que reclamam de tudo e de todos e, para nos impressionar, encenam determina-das situações para agregar valor à sua ação.

Entendo que, para nos prote-germos desses tipos, é imprescin-dível muita atenção para com o comportamento que adotamos frente às experiências e adversi-dades da vida. Muitas vezes, num estado de falsa satisfação para com nós mesmos, achamos que nada poderá nos atacar porque estamos atentos, fazemos nossas orações diariamente, vibramos para que as pessoas tenham as suas necessi-dades atendidas, mantemos bons pensamentos para com o próximo, enfim, nos vemos como corretos sem percebermos que existe uma porta aberta para a entrada de estranhos.

E aí, quando menos esperamos, aparece alguém que passa a nos incomodar e, sem vacilo, sugam lentamente a nossa energia a ponto de nos enfraquecer física e emocio-nalmente.

Na política da boa vizinhança, no coleguismo apenas ou nas ami-zades que fortalecemos ao longo do tempo, passamos a fazer con-cessões de energia cujo exercício é mútuo e sincero e não nos custa

Recentemente tive a oportunidade de experimentar o meu desalinha-mento quando vivenciei um ataque de um sugador mal intencionado e isso me obrigou a voltar-me contra as atitudes dessa pessoa

verdadeiros intentos e que não concordaria com eles. Fui obrigada a limitar a minha simpatia e a me tornar mais insensível às dificulda-des e problemas desta pessoa.

É importante nos conhecer-mos bem para que as ações dos sugadores de energia não nos atinjam, mas se atingirem, devem ser rapidamente expulsas da nossa proximidade. Quando as ações dos sugadores forem visíveis, visível também deve ser a sua recusa em participar ou permitir a sua con-tinuidade. Se for invisível, como que pensamentos e opiniões len-tamente depositadas em nossa mente, por meio de falsas emoções, estas também devem ser rapida-mente rejeitadas.

Não é reprovável uma con-duta de autoproteção quando vislumbramos a aproximação de um sugador de energia. Existem várias maneiras de demonstrarmos a nossa discordância com certas atitudes ou com a falta de ética e respeito em qualquer ambiente que nos encontrarmos. Também não devemos aceitar tudo de todos, como, por exemplo, o mau humor, o stress, o orgulho, o ego-ísmo e até mesmo aquelas palavras doces proferidas por pessoas fora de qualquer suspeita. Quando nos conhecemos bem, nos tornamos sensíveis às pessoas porque apren-dermos também a observá-las, a compartilhar a sinceridade das suas emoções e o respeito que ela desprende ou não para com o próximo, o que nos torna capazes de sentir as suas intenções e de compartilhar dessas ações se assim desejarmos.

Qualquer sentimento contrário ao bem estar que sentimos quando estamos com pessoas queridas, durante o trabalho ou no lazer, deve ser investigado, pois pode ser você mesmo te apontando que chegou o momento de atentar para as ener-gias a sua volta.

A nossa vigilância deve ser um exercício constante. Um exercício de amor por nós mesmos!

Um grande abraço!

nada. Porém, quando sentirmos um desajuste emocional que passa a cobrar-nos atenção, é importante que voltemos nossos corações para procurar a sua causa.

Todos já fomos ou seremos vítimas de sugadores de energia.

para demonstrar que eu não parti-ciparia das suas ações e intenções. Optei, dado ao ambiente em que nos encontrávamos, a procurar o silêncio e a distância, porém sem deixar de demonstrar que eu já havia percebido quais eram os seus