jornal fraterno 48

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Distribuição gratuita | [email protected] “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec FRATERNO FRATERNO Jornal Bimestral | Edição 48 | Ano VIII | Julho/Agosto de 2011 8 ANOS Divulgando a Doutrina Espírita LA FONTAINE LA FONTAINE E O COMPORTAMENTO HUMANO E O COMPORTAMENTO HUMANO LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ E-mail: [email protected] (atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal) Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386 “Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00” HORÁRIO DE ATENDIMENTO Segunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José Cianciarulo, 89 - Centro Osasco - SP. - Cep: 06013-040 “O orgulho é igual em todos, só diferem os meios e a maneira de mostrar” (La Rochefoucauld) Costumamos entender como identidade pessoal tudo aquilo que nos distingue de outra pessoa. Formamos a idéia sobre nós mesmos fundamentada em alguns modelos ou scripts que nos foram passados por nossos pais, educadores e pessoas importantes de nosso convívio Também nesta edição EDITORIAL A fábula de La Fontaine ....................................... 2 DISCUTINDO A BÍBLIA Católicos têm contato com espíritos ........ 2 EVENTOS Aniversário da livraria .............................................. 3 ESPÍRITO NA ESCOLA Manter-s em sintonia com o bem .................. 4 DOUTRINA Família é prato difícil de preparar .................... 5 Tolerância ....................................................................... 5 CULTURA ESPÍRITA O burro que levava relíquias ............................... 6 e 7 MEMÓRIA DE CHICO XAVIER ................. 7 SEXO NOS ESPÍRITOS Maria de Magdala ..................................................................8 MENSAGEM A decadência intelectual dos tempos modernos ................................................................9 MOMENTO FRATERNO Amadurecer ............................................................. 10 UTILIDADE PÚBLICA Fechamento do institi]uto .............................. 11 MORAL CRISTÃ Na subida cristã ..................................................... 12

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Distribuição gratuita | [email protected]

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec

FRATERNOFRATERNOJornal Bimestral | Edição 48 | Ano VIII | Julho/Agosto de 20118 ANOS Divulgando a Doutrina Espírita

LA FONTAINELA FONTAINEE O COMPORTAMENTO HUMANOE O COMPORTAMENTO HUMANO

LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ

E-mail: [email protected](atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal)

Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386

“Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00”

HORÁRIO DE ATENDIMENTOSegunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José

Cianciarulo, 89 - Centro Osasco - SP. - Cep: 06013-040

“O orgulho é igual em

todos, só diferem os meios

e a maneira de mostrar”(La Rochefoucauld)

Costumamos entender como

identidade pessoal tudo aquilo

que nos distingue de outra

pessoa. Formamos a idéia sobre

nós mesmos fundamentada

em alguns modelos ou scripts

que nos foram passados

por nossos pais, educadores

e pessoas importantes

de nosso convívio

Também nesta ediçãoEDITORIALA fábula de La Fontaine ....................................... 2

DISCUTINDO A BÍBLIACatólicos têm contato com espíritos ........ 2EVENTOSAniversário da livraria .............................................. 3

ESPÍRITO NA ESCOLAManter-s em sintonia com o bem .................. 4

DOUTRINAFamília é prato difícil de preparar .................... 5Tolerância ....................................................................... 5

CULTURA ESPÍRITAO burro que levava relíquias ...............................6 e 7

MEMÓRIA DE CHICO XAVIER ................. 7SEXO NOS ESPÍRITOSMaria de Magdala ..................................................................8

MENSAGEMA decadência intelectual dostempos modernos ................................................................9MOMENTO FRATERNOAmadurecer .............................................................10UTILIDADE PÚBLICAFechamento do institi]uto ..............................11

MORAL CRISTÃNa subida cristã .....................................................12

[email protected] | FRATERNO | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 48 | Julho/Agosto

FRATERNO, jornal bimestral contendo: Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais, com sede no “Centro Espírita Seara de Jesus”, Rua Allan Kardec, 173, Vila Nova Osasco, CEP 06070-240, Osasco, SP. [email protected]; Jornalista responsável: Bráulio de Souza - MTB 20049; Coordenação/Dire-ção/Redação: Eduardo Mendes; Revisores: Luciana Cristillo e Jussara Ferreira da Silva. Diagramação: Jovenal Alves Pereira; Captação: Manoel Rodilha; Impressão: Gráfica Yara; Tiragem: 10.000 exemplares; Distribuição: Osasco e Grande São Paulo; e-mail: [email protected]; Telefone: (011) 3447 - 2006

| editorial |

Shopping Center PrimitivaRua Dona Primitiva vianco, 244 - 3 andar - Centro

Osasco - SP - e - mail www.fschool.com.br

Telefone 8342-2503

Fizemos esta anotação singela

que representa um esforço

literário adaptado quanto

possível ao campo de um

entendimento simples e lúcido. A

partir de uma coletânea das fábulas

de La Fontaine, que sempre ilustram

um preceito moral, fi zemos ponte em

direção da Doutrina Espírita, mensa-

geira que é de uma visão ampla e

integral do ser.

Sob a designação de “LA FON-

TAINE e o comportamento humano”,

nesta edição, dirigimos aos nossos

companheiros de jornada evolutiva,

aos nossos leitores que buscam ainda

relembrar que as ações e condutas

exteriores são geradas inicialmente

na vida íntima, onde os pensamentos

criam a saúde ou a enfermidade, o

que, aliás, é perfeitamente demons-

trado pelos princípios da interdepen-

dência, repercussão ou reverberação.

Inspirado em Esopo, La Fontaine rein-

ventou essas histórias, no livro ditado

por Hammed (espírito) ao médium

Francisco do Espírito Santo Neto,

tornando-a mais atual e, com isso,

alcançou enorme popularidade. Ela

ganhou um sentido mais moderno,

pois freqüentador que era da corte

francesa, ele utilizava seus contos

para criticar os relacionamentos

sociais e a moralidade da época. É

muito conhecida sua frase: “Sirvo-me

de animais para instruir os homens”.

Essas são narrativas pedagógicas

protagonizadas por animais irracio-

nais, cujo comportamento, preser-

vando-se as características próprias,

deixa transparecer inúmeros ensinos,

via de regra proporcionam um resta-

belecimento da saúde emocional aos

seres humanos. As fábulas podem

levar-nos a profundas refl exões.

A palavra fábula é latina (fabula,

ae) e signifi ca relato, conversação,

narração alegórica.

Fábulas são histórias fictícias

que simulam verdades, têm sempre

fundo moral e didático, envolvem

freqüentemente animais falantes

ou divindades e, muitas vezes, apre-

A fábula de La Fontainesentam feição humorística. É dela

que provém o verbo fabulare – em

português “falar”.

O mais antigo fabulista que se

tem notícia foi Esopo, escravo que

viveu na Grécia no século VI antes

de Cristo. Tornou-se famoso pelas

curtas histórias de animais, cada

uma delas com ensinamento sobre

procedimentos inteligentes diante

entre 1668 e 1694, nesta época, as

fábulas tinham elementos da comé-

dia, do drama, além de episódios

que enfocavam a melhor maneira

de utilizar as boas qualidades morais.

Moralidade essa inquestionável, visto

que reafi rma a manutenção do status

quo, isto é, a conservação da ordem

preestabelecida pela sociedade

vigente.

de situações que envolvem moral

e ética. A presença dos animais em

seus contos deve-se principalmente

ao convívio ativo entre os homens e

o mundo animal naqueles tempos.

Ele teve alguns continuadores, como

o romano Fedro (Séc. I a. C.), que enri-

queceu suas fábulas estilisticamente,

e o francês Jean de La Fontaine (Séc.

XVII), entre outros.

La Fontaine reinventou essas

histórias em doze livros publicados

A moral nessas fábulas, apresen-

tada de forma normativa, estabelecia

regras perfeitas e condutas irrepre-

ensíveis, isentas de falhas, tendo

como modelo um comportamento

maniqueísta, ou seja: um modo

“certo”, que necessita ser imitado com

a máxima fidelidade; e um modo

“errado”, que precisa ser completa-

mente banido e evitado.

O maniqueísmo – doutrina que

consiste basicamente em afi rmar a

existência de um confl ito cósmico

entre reino da luz (o bem) e o das

sombras (o mal) – foi fundado por

Mani (Manes ou Manchaeus) na

Pérsia e amplamente difundido no

Império Romano nos séculos III e IV.

Essa postura bipartida do mundo

reduz as criaturas a uma visão de

“o unicamente correto” e o “unica-

mente errado”, dividindo a existên-

cia humana em poderes opostos

e incompatíveis e resulta numa

forma defi ciente de sentir, pensar e

agir diante do mundo. Essa visão é

uma das possíveis responsáveis pela

intolerância e pelo fundamentalismo

vigente ainda na sociedade de hoje.

O desconhecimento em relação

à verdade do outro nos leva a um

modo de ver maniqueísta e, por

decorrência, aos mais diversos tipos

de preconceito: racismo, sexismo e

outros tantos .

Após essas explicações, aqui jul-

gadas necessárias, queremos afi rmar

que as idéias contidas nesta edição,

não pretendem validar fi losofi as dua-

listas ou maniqueístas, nem mesmo

defi nir caminhos únicos para todos

e prescrever o que deve ou não ser

feito da vida que o Criador nos outor-

gou com a lei do livre-arbítrio: “A cada

um segundo suas obras - Jesus”.

Ao comentarmos a fábula citada

em nossa Cultura Espírita, tivemos,

tão somente, a inspiração de levar a

todos uma refl exão de alguns por-

quês da diversidade comportamental

dos indivíduos, para que possamos

nos entender melhor e, ao mesmo

tempo, entender os outros em suas

peculiares maneiras de agir e reagir

ante as diferentes circunstâncias exis-

tenciais. Aqui, contamos apenas uma

dessas deliciosas e divertidas fábulas,

a do “BURRO QUE LEVAVA RELÍQUIAS”.

Mas, chamamos a atenção do leitor,

caso goste e também veja interesse,

para indicação do livro: “La Fontaine

e o Comportamento Humano”, nas

melhores casas e livrarias.

Boa leitura,

O editor.

Julho/Agosto | Edição 48 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRATERNO | [email protected]

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LIVRARIA ESPÍRITA

MENSAGEIROS DE LUZ

A Livraria Espírita Mensageiros de Luz

comemorará em agosto, 10 Anos de

Atividades divulgando a Doutrina

Espírita e apresenta seguinte progra-

mação de aniversário:

TARDES DE AUTÓGRAFOS

30/Julho/11 - sábado - das 14h às 18h

- O médium e divulgador da Doutrina

Espírita, Américo Simões estará auto-

grafando os romances mediúnicos

recebidos do espírito Clara, “Sem

Amor Nada Seria, Por Entre as

Flores do Perdão e Nenhum Amor

é Eterno”

13/Agosto/11 - sábado - das 14h

às 17:30h - A médium e divulga-

dora da Doutrina Espírita, Maria

Nazaré Doria estará autografando

o Romance Mediúnico “Vozes do

Cativeiro” recebido do espírito Pai

Miguel de Angola e publicado pela

Editora Lumen.

27/Agosto/11 - sábado - das 14:00

às 17:30h - A médium e divulga-

dora da Doutrina Espírita Eliana

Machado Coelho estará autogra-

fando o Romance Mediúnico “Mais

Forte do que Nunca” , recebido do

espírito Schellida e publicado pela

Editora Lumen

As tardes de Autógrafos ocorrerão

na Livraria Espírita Mensageiros de

Luz

Nota - os livros a serem autografados

estão no Clube do Livro Espírita Men-

sageiros de Luz por apenas R$ 18,00

aos seus associados

SHOW MUSICAL ESPÍRITA

Sensacional Show Musical com os

artistas e divulgadores da Doutrina

Espírita: Paula Zamp, Allan Vilches

e Vansan

14/Agosto/11 - domingo - Das

18:00 às 20:30h - Local - Teatro Muni-

cipal de Osasco - av. dos Autono-

mistas, 1.533 - Campesina - Osasco

- SP - Ingresso - Você troca 01 livro

espírita (novo) por um ingresso do

Evento, na Livraria Espírita Mensa-

geiros de Luz - Nota - os livros serão

posteriormente doados a Biblioteca

Municipal de Osasco, Biblioteca

de Casas Espíritas e de Instiuições

Prisionais.

PINTURA MEDIÚNICA

A Médium pictógrafa Tania Massu-

catti, estará efetuando pintura medi-

única em contra capa de livros adqui-

ridos no dia do Evento. Você adquire

um livro e recebe gratuitamente em

sua contra capa, uma pintura mediú-

nica personalizada.

20/Agosto/11 - sábado - das 14:00 às

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sageiros de Luz

PEÇA TEATRAL ESPÍRITA

“HERDEIROS DO NOVO

MUNDO”

27/Agosto/11 - sábado - 19:00h

A Companhia Operários do Palco,

encenará a Peça Teatral Espírita “Her-

deiros do Novo Mundo”, baseada no

livro de mesmo nome do Espírito

Lucius e psicografado pelo Médium

André Luiz Ruiz.

Local - Teatro Municipal de Osasco

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Por José Rei Chaves

Existe uma doutrina impor-

tante da Igreja, mas pouco

explicada. Trata-se da

Comunhão dos Santos, que é

um dogma antigo do Credo

Católico citado nas missas.

Como todo dogma é

doutrina polêmica, o Espírito

Santo é outro, pois de espí-

rito humano na Bíblia, ele foi

transformado pelos teólogos

no Espírito divino da doutrina

trinitária criada por eles. Na

Bíblia, o Espírito Santo é o espí-

rito de cada um de nós. Assim,

ele é uma espécie de coletivo

de todos os espíritos. (Daniel

13,45, da Bíblia Católica; e 1

Coríntios 6,19).

Também virou dogma a

confl itante doutrina da ressur-

reição da carne, do corpo, pois

pela Bíblia ela é do espírito (1

Coríntios 15,44). As traduções

mais recentes já falam em res-

surreição dos mortos, o que já

é um bom progresso. O maior

teólogo católico da atuali-

dade, o espanhol Andrés Torres

Queiruga, ensina em seu livro

“Repensar a ressurreição”, Ed.

Paulinas, que a ressurreição é

do espírito, inclusive a de Jesus.

O Velho Testamento fala que

Jesus ressuscitaria no terceiro

dia. Porém se trata da ressur-

reição ou aparição em nosso

mundo físico para os seus

apóstolos e discípulos. Mas no

mundo espiritual, Ele ressusci-

tou mesmo no momento de

sua morte. “Pai, em vossas mãos

entrego meu Espírito”. E Jesus

apareceu com o seu Corpo

Espiritual (1 Coríntios 15,44)

materializado, ou seja, o que as

pesquisas científi cas de Kardec

denominaram de perispírito.

Mas os cristãos primitivos, por

ignorância, pensavam que se

tratasse do corpo morto na

cruz.

Sobre a doutrina da

vida eterna, creio que ela virou

dogma porque os primeiros

cristãos, influenciados pelos

cristãos judaizantes saduceus,

não acreditavam em ressurrei-

ção nem em espírito. (Atos 23,8;

e Eclesiastes 9,10). Ademais, a

palavra “eterno” era polêmica,

pois, apesar de ter sido tradu-

zida por um tempo sem fi m,

na verdade ela signifi ca tempo

indeterminado, indefi nido, que

é o sentido do vocábulo grego

“aionios”. O tempo é indefi nido

porque depende do carma de

pagamento dos pecados de

cada um. Mas já havia os teó-

logos que pensavam que era

o sangue de Jesus que pagasse

os nossos pecados, pois eles

achavam que o Espírito de

Deus se sentisse contente,

aliviado e indenizado pelo

pecado de assassinato de Jesus.

Além disso, eles ainda não

tinham descoberto que somos

nós mesmos que pagamos os

nossos pecados. “Ninguém

deixará de pagar até o último

centavo”. (Mateeus 5,26).

E, quanto ao dogma da

Comunhão dos Santos, cer-

tamente os teólogos cristãos

judeus saduceus, como vimos,

contrários que eram à imortali-

dade dos espíritos e ao contato

com eles, repudiavam essa

doutrina, por ela transgredir as

leis mosaicas (não as divinas do

Decálogo), as quais proíbem o

contato com os espíritos dos

mortos, não os diabos, como

dizem alguns líderes religio-

sos. (Deuteronômio capítulo

18). Mas de certa feita, Moisés

defendeu o espiritismo, elo-

giando Heldade e Medade, que

recebiam espíritos (Números

11, 24 a 30).

| discutindo a bíblia |

Os católicos têm contato com

espíritos santos de sua devoção

[email protected] | FRATERNO | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 48 | Julho/Agosto

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| o espírito na escola (parte 13) |

Por Dalmo Duque dos Santos

O conflito entre o Bem e

o mal é uma luta antiga,

milenar, simbolizada por

todas as religiões e fi loso-

fi as regeneradoras. No plano universal

é a lei da polaridade, o Uno e o Verso.

Nos planos inferiores e menores

são as duplicidades e contradições:

treva e luz, pecado e virtude, amor e

ódio, anjo e demônio, céu e inferno.

Mas não é somente o clima físico

que está esquentando no planeta.

A atmosfera psíquica está cada vez

mais quente e tensa, por infl uência

de mentes acostumadas ao uso da

força e da violência para atingir seus

objetivos materiais. Como estamos

em processo de mutação, portanto

mais vulneráveis, essas coletividades

espirituais desencarnadas negativas

infl uem com mais liberdade sobre os

cúmplices encarnados aproveitando-

se das nossas próprias fraquezas

morais. Forças ou correntes do Bem

estão constantemente lutando para

neutralizar essas negatividades. São

coletividades experientes, mas que

também precisam de suporte psí-

quico, nossos bons sentimentos e

boas emissões mentais, para ampliar

sua atuação de socorro e orientação.

Precisam, sobretudo, pois respeitam

radicalmente a lei universal, do uso

correto e sensato do nosso livre arbí-

trio, nas escolhas e ações responsá-

veis. O inverso disso, pela invigilância

e indiferença cotidiana, é o caos e o

desequilíbrio, causado pelas nossas

próprias decisões, das quais teremos

de arcar com as conseqüências.

Combater o medo e a incerteza

Não há como agir em nosso

campo batalhas sem os riscos das

ameaças, represálias e ferimentos.

Educar é gozar o prazer das lições, mas

também as dores da aprendizagem,

junto com os educandos. Não existe

somente a possibilidade do ensino

frio e distante, protegido pela más-

cara dos nossos títulos e das nossas

teorias. Quando entramos nessa luta,

e é realmente uma luta de vida ou

morte, fi zemos uma escolha de um

lado defi nido e não podemos recuar

ou simplesmente debandar para o

lado oposto. Se assim fi zermos perde-

remos a confi ança dos nossos aliados

e o respeito dos adversários. Cada vez

que penso nessa lógica fi co momen-

taneamente apavorado, mas reajo

imediatamente: não existe espaço

para a incerteza e para covardia na

Educação. Medo e timidez é fraqueza

para nós é força para os adversários. As

feras atacam suas vítimas quando elas

revelam o seu medo e sua indecisão

através do suor eliminado e saturado

de adrenalina. Espiritualmente é a

mesma coisa. O medo atrai mentes

perversas e dominadoras, especiali-

zadas nesses ataques psíquicos. No

universo do ensino e da educação, a

timidez e a indecisão permite a ação

dos mais atrevidos e abusados. O uni-

verso espiritual ou etérico é uma com-

plexa sobreposição de mundos que se

interpenetram através das diferentes

vibrações e esferas de manifestação.

Nosso planeta, por exemplo, segundo

vários autores, desde Ptolomeu até

os mais atuais, possui sete esferas

de manifestação, quatro inferiores e

densas, onde predominam as trevas,

a opressão, o terror, a escravidão, o

sofrimento e as dores físicas e morais; e

as três superiores e progressivamente

sutis, onde predomina a liberdade

total em relação á lei da gravidade,

através da luz e da felicidade plena.

No primeiro caso as mentes são

horizontalizadas, como a espinha

dorsal dos animais, submissas pelos

instintos à gravidade e ao magma do

planeta. No segundo caso a mentes

se verticalizaram, se tornando espi-

ritualmente eretas, como os seres

humanos, e assim permanecem até

que evoluam e fl utuem livremente

no éter ou eternidade. A maioria dos

bilhões de Espíritos da Terra, encar-

nados e desencarnados, ainda não

atingiu totalmente essa verticalidade

mental, por isso ainda habita as quatro

esferas inferiores, mesmo aqueles

que já se iniciaram nos processos de

regeneração, já que não conseguiram,

por enquanto, libertar-se totalmente

das “raízes” instintivas que nos pren-

dem nos planos baixos, pela lei da

gravidade. Os Espíritos habitam essas

esferas de acordo como seu padrão

mental e vibratório. Jesus já ensinava

essa verdade dizendo que, na vida

futura, iríamos para onde estivesse o

nosso coração. Numa escala evolutiva,

a quarta esfera é a transição para

condições superiores, onde se pro-

cessam os programas reencarnatórios

regeneradores. As colônias do tipo

“Nosso lar” localizam-se nessa quarta

faixa mental e vibratória . A sabedoria

oriental antiga ensina há milênios que

“ Tudo é mente. Tudo está contido na

mente do Todo. O universo é mental.

A única realidade é Deus e tudo o mais

não passa de ilusão.” Assim , o pensa-

mento, animado pela vontade e pelos

sentimentos, percorre, sem limites,

qualquer dimensão ou distância dos

planos da Criação. Na quarta esfera

espiritual existem também as chama-

das Fraternidades do Espaço, grupos

reunidos por afi nidade de propósitos

e que lutam intensamente contra

as forças do mal predominantes nas

esferas inferiores, grupos também

afi ns que tentam dominar o mundo

carnal, para ampliar seus domínios

de exploração e vícios. Todos esses

grupos fraternos, em todo o planeta,

estão, através de seus líderes, em con-

tato direto com o Governo Espiritual

da Terra, bem como das esferas hierár-

quicas ainda maiores do nosso sistema

solar. Apenas um gesto simples de

mentalização , em forma de prece, nos

liga imediatamente a eles, que respon-

dem prontamente ativando, também

pela mente, os milhões de Espíritos

fi liados para socorrer esses pedidos.

Isso não é superstição do misticismo

irracional, mas ciência psíquica; não

é ritual vazio e sem propósito, mas

procedimento psicológico natural,

espontâneo, da lei de adoração e res-

peito pelas demais Leis do Universo.

Para nós, pouco acostumados com a

abstração mental e muito ligados a

tradição religiosa cristã , eles recomen-

dam a força psíquica dessas palavras

de forte impressão mental , aliadas aos

sentimentos fraternos, e utilizadas há

séculos nos planos etéricos:

Nosso Divino Mestre e

Salvador , fortalecei-nos

e amparai-nos para que

possamos lutar contra as

forças do mal que tentam

dominar o mundo.

Veneráveis Mensageiros

Celestes, auxiliares de Jesus,

fortalecei-nos e amparai-

nos para que possamos

lutar contra as forças do

mal que tentam dominar

o mundo

Pai Nosso, Criador Nosso,

Fonte Eterna de Amor e

de Luz, fortalecei-nos e

amparai-nos para que

possamos lutar contra as

forças do mal que tentam

dominar o mundo

Manter-se em sintonia com o bem

A sabedoria oriental

antiga ensina há

milênios que “ Tudo

é mente”. Tudo está

contido na mente

do Todo. O universo

é mental. A única

realidade é Deus e

tudo o mais não

passa de ilusão

Julho/Agosto | Edição 48 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRATERNO | [email protected]

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Por Nelson V. da Silva

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente,

minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café

da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela

fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, lin-

güiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se

alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez foi pegar a

sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como

tinha sido o meu dia na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de

ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e

geléia e engolindo cada bocado. Quando eu deixei a mesa

naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver

queimado a torrada.

E eu nunca esquecerei o que ele disse: “ Adorei a torrada

queimada...”

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de

boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha real-

mente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em

seus braços e me disse:

“ - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito

pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma tor-

rada queimada não faz mal a ninguém.

A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.

E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozi-

nheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!

O que tenho aprendido através dos anos é que saber

aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças

entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para

criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os

dois, a suprir as falhas do outro.

Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma

panela de alumínio brilhando.

Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas,

ela faz tudo fi car cheiroso, de tão limpo.

Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe

assar uma carne como eu.

Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você

tomava banho rápido, sem reclamar.

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu

e que te apóia, eu e ela nos completamos. Nossa família

deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os

dois presentes.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer

tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e fi lhos,

irmãos, colegas e com amigos.

Então fi lho, se esforce para ser sempre tolerante, prin-

cipalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a

você e ao próximo.

Família é prato difícil de preparar. São

muitos ingredientes. Reunir todos é

um problema, principalmente no Natal

e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade

da panela, fazer uma família exige coragem,

devoção e paciência. Não é para qualquer

um. Os truques, os segredos, o imprevisível.

Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferi-

mos o desconforto do estômago vazio. Vêm

a preguiça, a conhecida falta de imaginação

sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas

a vida - azeitona verde no palito - sempre

arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir

o apetite. O tempo põe a mesa, determina

o número de cadeiras e os lugares. Súbito,

feito milagre, a família está servida. Fulana sai

a mais inteligente de todas. Beltrano veio no

ponto, é o mais brincalhão e comunicativo,

unanimidade. Sicrano - quem diria? - solou,

endureceu, murchou antes do tempo. Este

é o mais gordo, generoso, farto, abundante.

Aquele o que surpreendeu e foi morar

longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a

mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os

pensamentos e veio aqui me fazer compa-

nhia. Como saiu no álbum de retratos? O

mais prático e objetivo? A mais sentimental?

A mais prestativa? O que nunca quis nada

com o trabalho? Seja quem for, não fi que aí

reclamando do gênero e do grau compa-

rativo. Reúna essas tantas afi nidades e anti-

patias que fazem parte da sua vida. Não há

pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo.

Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a

faca mais afi ada e tome alguns cuidados.

Logo, logo, você também estará cheirando

a alho e cebola. Não se envergonhe de

chorar. Família é prato que emociona. E a

gente chora mesmo. De alegria, de raiva

ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos

alteram o sabor do parentesco. Mas, se

misturadas com delicadeza, estas especia-

rias - que quase sempre vêm da África e do

Oriente e nos parecem estranhas ao paladar

- tornam a família muito mais colorida, inte-

ressante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as

medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo

e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família

é prato extremamente sensível. Tudo tem de

ser muito bem pesado, muito bem medido.

Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser

profi ssional. Principalmente na hora que se

decide meter a colher. Saber meter a colher

é verdadeira arte. Uma grande amiga minha

desandou a receita de toda a família, só

porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acre-

dita na receita da família perfeita. Bobagem.

Tudo ilusão. Não existe “Família à Oswaldo

Aranha”, “Família à Rossini”, Família à “Belle

Meunière” ou “Família ao Molho Pardo” - em

que o sangue é fundamental para o preparo

da iguaria. Família é afi nidade, é “à Moda

da Casa”. E cada casa gosta de preparar a

família a seu jeito.

Há famílias doces. Outras, meio amargas.

Outras apimentadíssimas. Há também as

que não têm gosto de nada - seriam assim

um tipo de “Família Diet”, que você suporta

só para manter a linha. Seja como for, família

é prato que deve ser servido sempre quente,

quentíssimo. Uma família fria é insuportável,

impossível de se engolir.

Há famílias, por exemplo, que levam

muito tempo para serem preparadas. Fica

aquela receita cheia de recomendações

de se fazer assim ou assado - uma chatice!

Outras, ao contrário, se fazem de repente,

de uma hora para outra, por atração física

incontrolável - quase sempre de noite. Você

acorda de manhã, feliz da vida, e quando

vai ver já está com a família feita. Por isso é

bom saber a hora certa de abaixar o fogo.

Já vi famílias inteiras abortadas por causa

de fogo alto.

Enfi m, receita de família não se copia, se

inventa. A gente vai aprendendo aos poucos,

improvisando e transmitindo o que sabe

no dia a dia. A gente cata um registro ali,

de alguém que sabe e conta, e outro aqui,

que fi cou no pedaço de papel. Muita coisa

se perde na lembrança. Principalmente na

cabeça de um velho já meio caduco como

eu. O que este veterano cozinheiro pode

dizer é que, por mais sem graça, por pior

que seja o paladar, família é prato que você

tem que experimentar e comer. Se puder

saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas.

Passe o pão naquele molhinho que fi cou na

porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.

Aproveite ao máximo. Família é prato que,

quando se acaba, nunca mais se repete.

Fonte: trecho extraído do Livro:

O Arroz de Palma de Francisco Azevedo

| doutrina |

Família é prato difícil de preparar Tolerância

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Ditado pelo Espírito Hammed

A FÁBULA

Um burro carregando a está-

tua de um santo e outras

relíquias; caminhava pelas

ruas da cidade. E por onde

ele passava as pessoas entoavam

hinos e queimavam incenso. Paravam

para vê-lo e fi xavam em sua direção

olhares de admiração.

Alguns até se ajoelhavam.

Imaginando que todas as honra-

rias eram para ele, o burro, cheio de

orgulho, marchava soberbamente

diante do povo. E até fazia paradas

estratégicas quando percebia que a

multidão exultava.

Alguém por ali passava, obser-

vando a pose do animal, advinha o

que lhe passa na cabeça e diz:

Não sejas tolo, ó burro insano!

Deixa de lado essa pretensão! És

pobre de cabeça? Não vês que as

homenagens e as preces dos supli-

cantes são para o santo que carregas

e não para ti?

Quantos burros se imaginam

adorados pelos homens!

Quantos magistrados que nada

sabem são aplaudidos pela impo-

nência da toga!

SEM ASAS PARA VOAR

O notável fi lósofo e matemático

Blaise Pascal escreveu: “A vaidade é

de tal foram inerente ao coração do

homem que todo mundo que ser

admirado – mesmo eu, que assim

escrevo, e você, quem me lê”.

Todos aqueles que não conquis-

taram valor próprio fi cam “sem asas

para voar”. Os homens modestos

legitimam suas habilidades e com-

petências e sabem usá-las com farta

generosidade, porque possuem

autoconsciência das suas virtudes

inatas. Já o vaidoso é inconsciente de

seu potencial e busca conquistá-lo

exteriormente, em vez de desen-

volvê-lo na própria intimidade.

O modesto fala por si só, pelo

silêncio que manifesta, e, quando se

exprime, é por meio da simplicidade,

lucidez e síntese; o presunçoso,

quando quer obter algo, a qualquer

custo, faz discursos pomposos e

arrogantes.

Todos nós apreciamos a consi-

deração, a afabilidade, a atenção, as

homenagens e os agradecimentos.

Manifestação de afeição e reco-

nhecimento faz bem. Quem de nós

haveria de abrir mão desses pronun-

ciamentos?

No entanto, para uma criatura

presunçosa, o aplauso passa ser uma

necessidade constante e vital, e não

uma aspiração momentânea que

corresponda a um fato realmente

merecido.

Certos homens, como o burro

que carregava relíquias, supõem

serem melhores e superiores, não se

enxergam, não percebem o disparate

de suas posturas arrogantes. Mas,

como na fábula, há sempre alguém

que os alerta dizendo:

“- Não sejas tolo, ó burro insano!

Deixa de lado essa pretensão! És

pobre de cabeça? Não vês que as

homenagens e as preces dos supli-

cantes são para o santo que carregas

e não para ti”?

A busca da aprovação pode

ser comparada à história bíblica aos

fi lhos de Isaac – Jácó e Esaú. Ela des-

creve a busca desesperada daquelas

pessoas que tentam comprar a gloria

e a fama por um prato de lentilha.

Um dia em que Jacó preparava

um guisado, voltando Esaú fatigado

do campo, disse-lhe: “Deixa-me

comer um pouco, porque estou

muito cansado”.

Jacó respondeu-lhe: “Vende-me

primeiro o teu direito de primoge-

nitura”.

Ponderou Esaú: “Morro de fome,

que me importa o meu direito de

primogenitura”?

Disse Jacó: “Jura-me, pois, agora

mesmo”.

Esaú jurou e vendeu o seu

direito de primogenitura a Jacó.

Este deu-lhe pão e um prato de len-

O burro que levava relíquias

tilhas. Esaú comeu, bebeu depois se

levantou e partiu. Foi a assim que

Esaú desprezou o seu direito de

primogenitura.

Costumamos entender como

identidade pessoal tudo aquilo que

nos distingue de outra pessoa. For-

mamos a idéia sobre nós mesmos

fundamentada em alguns modelos

ou scripts que nos foram passa-

dos por nossos pais, educadores

e pessoas importantes de nosso

convívio.

Como passar do tempo, percebe-

mos que tanto mais nos assemelhá-

vamos a esses modelos idealizados,

mais éramos amados, admirados e

queridos. De maneira implícita, nota-

mos igualmente que a sociedade e

nossos entes queridos estavam per-

feitamente condicionados a retribuir,

com estima especial e carinho, a doci-

lidade com que cedíamos e adoráva-

mos esse modelo comportamental

que eles acreditavam ser bom.

É comum encontrar na vida social

pessoas que deixa subir a cabeça os

elogios que não são propriamente

para eles:

“Quantos burros não se imaginam

adorados pelos homens! Quantos

magistrados que nada sabem (essên-

cia) são aplaudidos pela importância

da toga (aparência)”!

São indivíduos que defen-

dem dia após dia um “fantasma

mental”, imaginado e feito de

névoa, enquanto alma, verdadeiro

ser real, muito superior a todas as

relíquias, coroas, cetros e direitos

de primogenitura, fica esquecida e

abandonada.

Nossa essência imortal está

repleta de riquezas imensas e infi ni-

tas; nosso espírito é fonte inesgotável

de poderes ilimitados e efi cazes. Por

analogia, a alma assemelha-se a “cor-

nucópia” da mitologia grega: um vaso

em forma de chifre, com abundância

de frutas e fl ores, que expressava a

Julho/Agosto | Edição 48 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRATERNO | [email protected]

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Memórias de Memórias de Chico Xavier

A obsessão nem sempre é

o mal que imaginamos. Foi

através do problema obsessivo

de uma de minhas irmãs,

que fi cou completamente

restabelecida, que cheguei ao

conhecimento do Espiritismo.

De tudo, precisamos saber

extrair o melhor. Sempre que

enfrentarmos em família este ou

aquele problema, necessitamos

de saber decifrar a mensagem

que a Vida está nos enviando em

código.(Extraído do livro “Evangelho de

Chico Xavier” Carlos A. Bacelli)

SEM ASAS PARA VOARTodos aqueles que não

conquistaram valor próprio

fi cam “sem asas para voar”.

Os homens modestos

legitimam suas habilidades e

competências e sabem usá-

las com farta generosidade,

porque possuem

autoconsciência das suas

virtudes inatas.

Já o vaidoso é inconsciente

de seu potencial e busca

conquistá-lo exteriormente,

em vez de desenvolvê-lo na

própria intimidade.

Hammed

fertilidade e a riqueza. Miticamente

relacionada a infância de Júpiter, o

chifre da cabra Amaltéia é símbolo

de plenitude, capacidade e pros-

peridade; características idênticas

as da alma.

A modéstia requer auto-refl exão

e disciplina. A verdadeira simplici-

dade consiste no ato de nos despir-

mos da auto-admiração lisonjeira,

do narcisismo e das falsas noções a

respeito de nós mesmos, para tra-

tarmos do que é verdadeiramente

real.

CONCEITOS – CHAVE

PRESUNÇÃO

Ato de tirar uma conclusão

antecipada, baseada em indícios e

suposições e não em fatos reais; jul-

gamento alicerçado em aparências;

suposição que se tem por verda-

deira; julgamento exageradamente

bom e lisonjeiro sobre si mesmo;

demonstração pública dessa opi-

nião; imodéstia, pretensão, vaidade,

confi ança excessiva em si mesmo.

SCRIPTS

Muitos de nós tentamos escon-

der os nossos pontos fracos e nos

mostramos diante dos outros com

aparências imponentes, repre-

sentando papéis sociais que não

correspondem aos fatos. Simular

socialmente um script é formar uma

idéia inconsciente e distanciada da

realidade em que vivemos, suponde

ou pensando sermos o que não

somos. Em várias circunstâncias, nós

nos utilizamos de uma aparência

enganadora para ocultar ou dis-

farçar nossos confl itos, desajustes,

fragilidade e pontos vulneráveis.

CORNUCÓPIA

Segundo a Mitologia, Júpiter,

fi lho de saturno e de Réia, foi sepa-

rado da mãe ao nascer e amamen-

tado por uma cabra, única maneira

de livrá-lo das garras do pai que,

temendo ser destronado por um de

seus descendentes, engolia-os logo

que nasciam. Assim, Júpiter cresceu

tendo como ama de leite a mitoló-

gica cabra de leite Amaltéia. Um dia,

enquanto o deus infante brincava

com a ama, quebrou sem querer um

de seus chifres. Para compensar sua

imprudência, Júpiter prometeu a ela

que o corno que restara despejaria

sempre e em abundância fl ores e

frutos. E quando Amaltéia morreu,

para agradecer os cuidados que dela

recebeu de criança, o jovem deus

Júpiter colocou-a no céu, brilhando

na constelação de capricórnio. Do

mito para vida, temos a imagem do

vaso corniforme, que se representa

cheio de fl ores e frutos, e a cornu-

cópia, símbolo da abundância, da

plenitude, da profusão gratuita dos

dons divinos que jazem na essência

de cada um, aguardando para serem

acordados.

MORAL DA HISTÓRIA

Aqueles que se vangloriam

com os bens dos outros se expõe

ao riso daqueles que os conhe-

cem. Narcisistas são visionários da

própria imagem. O que acontece é

que o narcisista identifi ca-se com a

imagem auto-criada. O self (essência)

fi cou escondido, porque a imagem

inventada deixou-o nublado. Os

narcisistas são presunçosos, não

funcionam em termos do “eu ver-

dadeiro”, porque lhes é ignorado;

não olham para si mesmos, é como

se olhassem seu refl exo no espelho.

E assim perdem a oportunidade

de amadurecer, impedindo que os

sentimentos verdadeiros ocupem o

espaço que lhes cabe. Personagem

mitológico extremamente belo e

vaidoso, Narciso se atira nas águas,

apaixonado pela própria imagem

refl etida no lago. Por extensão, a

psicologia defi ne o narcisismo como

“estado em que a libido é dirigida ao

próprio ego”. Qualquer semelhança

com os narcisismos da vida não será

mera coincidência, pois eles procu-

ram se sustentar emocionalmente

pelas aparências e não cultivam os

dons divinos que lhes foram gra-

tuitamente oferecidos. São como

peças decorativas: jazem em deter-

minados espaços para esconder um

vazio, para camufl ar a solidão de um

canto ou um vão ocioso de uma

sala. São ornamentos, nada mais.

REFLEXÕES SOBRE ESTA

FÁBULA E O EVANGELHO

“É preciso guardar de confundir

a fé com a presunção. A verdadeira

fé se alia a humildade; aquele que

possui coloca sua confiança em

Deus mais do que em si mesmo,

porque sabe que, simples instru-

mento da vontade de Deus, não

pode nada sem Ele (..)” (ESE, cap 19,

item 4, Boa Nova editora)

“Vivei em boa harmonia uns

com os outros. Não vos deixeis levar

pelo gosto das grandezas; afeiçoai-

vos com as coisas modestas. Não

sejais sábios aos vossos próprios

olhos” (Romanos 12:16)

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| sexo nos espíritos |

Por Luiz Guilherme Marques

Ninguém lhe conhecia a

origem. Ela aparecera em

Magdala, numa ocasião

em que a cidade trans-

bordava de estrangeiros, vindos das

festas de Jerusalém e de caravanas

carregadas de especiarias do Egito.

A cidade, também denominada de

Migdol Nunaya no Talmude, era

uma aldeia de pescadores, na beira

ocidental do lago de Genesaré.

Os palácios se erguem, ao longo

da praia, entre os leques das palmei-

ras e a sombra dos jardins.Nas ruas

calçadas, trafegam os mercadores,

soldados de escudo e lança, publi-

canos, o povo. Pelas mãos circulam

dracmas, sestércios, denários e papi-

ros cambiais aos sons do hebraico,

aramaico, grego e latim. Ela chegara

e logo adquirira fama: Maria. Logo se

lhe acrescentara à denominação, o

nome da cidade: de Magdala.

Era uma mulher de grandes olhos

nostálgicos e de longos cabelos

caídos sobre as espáduas, como

onda escura de ouro. Seu palácio era

procurado pelos príncipes das sina-

gogas, ricos negociantes, opulentos

senhores de terras e de escravos,

funcionários de alta categoria da

administração herodiana, que lhe

depositavam no regaço moedas de

ouro, jóias, dracmas de prata, perfu-

mes raros, presentes exóticos.

Ela se dava ao luxo de escolher

quem lhe aprouvesse e se tornou

detentora dos segredos dos fariseus,

aqueles que baixavam a cabeça na

rua, com ares pudicos, mas que a

buscavam, embuçados em mantos

negros, a horas mortas.

Maria, de Magdala ou Madalena,

contudo, não era feliz. Surda tristeza

a minava, entregando-se, por vezes,

dias seguidos, à profunda amargura.

Espíritos infelizes a tomavam, em

noites variadas, deixando-a alheada,

olhos perdidos no mistério de inson-

dáveis distâncias. Nessas horas, as

servas despediam, do átrio, todos os

Maria de Magdalaque a buscassem. Alguns homens,

sentindo-se preteridos, dobravam

as ofertas pelas horas de prazer que

anteviam. Tudo em vão.

“Numa noite de perfumes pri-

maveris, instada por uma serva de

confi ança, dedicada e fi el, permitiu

um diálogo” (1) sobre o Rabi que

andava pelas estradas da Galiléia e da

Judéia. Sentiu a esperança renascer,

ante a informação de que aquele

Rabi convivia com os pecadores, os

excluídos. Ele viera para encontrar o

que estava perdido.

Numa noite que “balouçava luzes

miúdas no fi rmamento escuro” (1),

servindo-se de uma embarcação,

atravessou o lago e foi ter com Ele,

em Cafarnaum.

Quando Ele veio a Magdala, ela

tomou de um vaso de alabastro

que continha o perfume do lótus.

Custara-lhe o preço de um campo.

Era seu presente ao Amigo.

Sabendo-O em casa de Simão,

para lá se dirigiu. Como bom fariseu,

Simão experimentava um gozo

particular em ostentar virtudes e

recepcionar amigos, apresentando,

em seu palácio, personalidades que,

por qualquer motivo, se tornaram

famosas. Durante meses, após um

banquete, os comentários persistiam

na cidade, acerca dos personagens

que sua casa acolhera.Com Jesus não

fora diferente. Ele e dois de seus discí-

pulos haviam “merecido” a distinção

de um banquete na rica vivenda

de Simão. Quase ao seu fi nal, ouvi-

ram-se gritos e altercações. Depois,

rompendo a segurança, Madalena

irrompe na sala.Tudo se deu tão

rápido! Ela se arroja aos pés do Rabi

que permanece impassível, na posi-

ção em que se encontrava. Surdos

cochichos perpassam pelo ambiente.

Simão se enche de cólera, ante o

epílogo desastroso do seu jantar.

Teme mandar expulsá-la, porque

sabe da sua coragem e ousadia. Ela

o conhece muito bem, bem como

a tantos outros que ali se apresen-

tam como homens de honra. Jesus

serve-se do momento para lecionar

o Amor, exaltando o gesto daquela

mulher que ajoelhada a seus pés,

rega-os com suas lágrimas, enxuga-

os com seus cabelos e os unge com o

excelso perfume que impregna todo

o ambiente, concluindo: “Por isso te

digo que os seus muitos pecados lhe

são perdoados, porque muito amou;

mas aquele a quem pouco é perdo-

ado, pouco ama.”(Lucas, VII, 47)

Ergue-se a voz de Jesus com

infi nita majestade: “Mulher, a tua fé te

salvou; vai-te em paz.”(Lucas, VII, 48)

“Na manhã seguinte Magdala

soube, pasmada, a notícia da con-

versão da pecadora. Distribuíra tudo

quanto possuía e, com o estritamente

necessário, iniciara nova vida.” (1)

As vozes da desonra e do des-

peito sussurravam que ela voltaria às

noites de prazer, que enlouquecera,

que sempre fora louca.

Ela se juntou aos que seguiam o

Mestre. Discreta, mais de uma vez,

recebeu a bofetada da desconfi ança.

Sabia que não confiavam em sua

renovação, nem se davam conta de

quantas tentações ela estava procu-

rando sublimar.

Chegados os dias da denúncia de

Judas, a prisão de Jesus, o julgamento

arbitrário, ei-la, caminhando para o

Gólgota, acompanhando-O. Perma-

neceu ao pé da cruz, junto a Maria e

o discípulo João. “Quando a cabeça

D’Ele pendeu, desejou cingir-lhe

outra vez os pés e osculá-los com ter-

nura, mas se sentiu imobilizada.” (1)

No domingo, indo ao túmulo

com Joana de Cusa, Maria, a mãe de

Marcos e outras mulheres, encon-

trou a pedra do sepulcro removida,

dobrados os lençóis que lhe haviam

envolvido o corpo. Ela temeu que os

judeus houvessem roubado o seu

corpo. Enquanto as demais mulheres

retornaram a Jerusalém a informar o

ocorrido, ela permaneceu no jardim,

a chorar. A saudade feita de dor lhe

estrangulava o peito, quando ouviu

a voz d’Ele, chamando-a pelo nome.

O Mestre estava ali, vivo, radioso

como a madrugada recém nascida.

Foi anunciar o fato aos discípulos,

que não creram. Por que haveria

Jesus de aparecer a ela, logo para

ela? Somente Maria, a mãe d’Ele, a

abraçou e lhe pediu detalhes.

Os dias que se seguiram foram de

saudades e recordações. As notícias

lhe chegavam doces. O encontro

com os jornaleiros dos caminhos

de Emaús. A pesca incomparável. A

jornada a Betânia. Após 40 dias, no

Monte das Oliveiras, junto aos qui-

nhentos discípulos, O viu ascender

lentamente, as mãos voltadas para

eles, como num gesto de afago, as

vestes luminosas, desaparecendo

ante seus olhos.

Desejou então seguir com os

novos disseminadores da Boa Nova.

Temeram que sua presença pudesse

ser perniciosa, semeando descon-

fi ança, naqueles dias incipientes das

luzes do novo Reino.

Ela experimentou soledade e

abandono e, para arrefecer a imensa

saudade do Rabi, passou a andar

pelas longas praias que tanto O

recordavam.

Sentiu a esperança renascer, ante

a informação de que aquele Rabi

convivia com os pecadores, os

excluídos. Ele viera para encontrar o

que estava perdido

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Por Emmanuel e Chico Xavier

Pesam sobre os corações atri-

bulados da Terra as amargas

apreensões com respeito ao

fatalismo da guerra.

E, infelizmente, ninguém poderá

calcular a extensão dos movimentos

que se preparam objetivando a luta

do porvir.

A Europa atual parece guardar a

“liderança” da cultura dos povos.

Todavia, é fácil estabelecer-se

um estudo analítico de sua situa-

ção hodierna, de pura decadência

intelectual depois das catástrofes de

1914-1918.

As ditaduras européias revivem

na atualidade a época napoleônica

na pátria francesa quando, segundo

Chateaubriand, tudo respirava o

senhor, homenageava o senhor e

vivia para o senhor.

No Velho Mundo, em todos os

países que o constituem, vive-se o

governo e mais nada.

O livro, a escola, a ofi cina, o clube

são núcleos de recepção do pensa-

mento dos maiores ditadores que o

mundo há conhecido.

A imprensa manietada pelas

medidas draconianas não pode criar

o cooperativismo intelectual das

classes e das administrações, obri-

gada a viver a de fase união absoluta

aos programas que sobrevieram à

grande guerra; não podem produzir

à grande guerra; não podem produzir

expressões que abranjam a solução

dos enigmas destes tempos novos,

coibidos ou trabalhados por leis vexa-

tórias e humilhantes e vemos pelo

mundo inteiro a invasão das forças

perversoras da consciência humana.

Jornais integrados das doutrinas

mais absurdas, falsa educação pelo

rádio que vem complicar sobre-

maneira a situação e os livros da

guerra, a literatura bélica, inflada

de demagogias e de estandar-

tes, de símbolos e de bandeiras

incentivando a separatividade.

Qualquer estudioso desses

assuntos poderá verifi car a verdade

de nossas afi rmações.

Os homens, nesta fase de pre-

parações armamentistas vivem

uma época de profunda pobreza

intelectual.

O porvir há de falar aos pósteros

dessas coisas, sem necessitar que

encareçamos essas realidades aos

vossos olhos.

O mundo tocou a uma fase

evolutiva em que é preciso encarar

a questão da fraternidade humana

para resolvê-la com justiça.

Os governos fortes, fatores da

decadência espiritual dos povos que

guardavam consigo a vanguarda evo-

lutiva do mundo, não podem trazer

uma solução satisfatória aos proble-

mas profundos que vos interessam.

Afigura-se-nos que a função

das ditaduras é preparar as reações

incendiárias das coletividades.

O que o planeta necessita é de

se criar uma nova forma de justiça

econômica entre os povos.

Que se aventem medidas conci-

liadoras para essa situação de paupe-

rismo e de alto imperialismo das nações.

Os que estudam a política inter-

nacional podem resolver grande

parte dos fenômenos que con-

vulsionam quase todos os países,

analisando a chamada questão das

matérias primas.

Matérias primas querem dizer

colônias.

Colônias querem dizer – possibili-

dades de vida e de expansão.

É verdade que na Espanha atual,

antes de tudo, reside o imperativo da

dor, redimindo grandes culpados de

outrora, constituindo essa dolorosa

situação um dos quadros mais ter-

ríveis das provações coletivas, mas

não só as ideologias extremistas ali se

combatem, pressagiando um novo

organismo político para o mundo.

Um dos diretores de um manicô-

mio espanhol asseverava há pouco

tempo que mais de 400 pessoas em

um ano tinham procurado refugio,

como loucos, nesse pouso de alie-

nados em virtude das necessidades

imperiosas da fome.

A Espanha é pobre de terras.

De cem hectares de terreno,

talvez somente uns trinta poderão

oferecer campo propício à agricultura.

Não só a velha península se

debate nessas necessidades tão duras.

A China não está suportando

o aumento contínuo de sua popu-

lação.

O Japão vem se fortifi cando para

poder nutrir o seu povo.

A Alemanha reclama suas antigas

possessões.

A Polônia estuda um projeto de

colocar na África ou na América mais

de 10.000.000 de criaturas que a sua

possibilidade econômica não está

comportando.

Nessas aluviões de protestos

ouvem-se os tinidos das armas e

melhor fora que o homem voltasse

suas vistas para o campo fraterno, antes

da destruição que se fará consumar.

Seria melhor estudar-se a ques-

tão carinhosamente, analisando-se

os códigos das medidas imigratórias

e que as nações não se deixassem

dominar tanto pelos pruridos de

nacionalismo, tentando estabelecer

um plano de concessões racionais

e resolvendo-se a questão da troca

de produtos ente os países, solucio-

nando-se o enigma da repartição

que a economia política não pode

conseguir até hoje, não obstante sua

perfeição técnica no círculo da dire-

ção das possibilidades produtoras.

O que verifi camos é que sem a

prática da fraternidade verdadeira

todos esses movimentos pró-paz são

encenações diplomáticas sem um

fundo pratico apesar de suas inten-

ções respeitáveis. Mas... O mundo não

se acha à revelia das leis misericor-

diosas do Alto e estas, no momento

oportuno, saberão opor um dique à

chacina e ao arrasamento.

Confi emos nelas, porque os códi-

gos humanos serão sempre docu-

mentos transitórios como o papel em

que são arquivados, enquanto não se

associarem parágrafo por parágrafo

ao Evangelho de Jesus.

(Do livro: Ação, Vida e Luz – CÉU)

Numa dessas tardes, encon-

trou leprosos que vinham de

muito longe buscar o socorro da

cura. Ela os abraçou, dizendo-lhes

que Jesus já partira. Deteve-se

por horas a falar, saudosa, do que

aprendera com quem era o Cami-

nho, a Verdade e a Vida.

Depois, seguiu com eles ao

vale dos imundos.

Sentindo que a seiva da vida

diminuía em suas veias, desejou

rever a doce Mãe de Jesus, aquela

que tanto a afagara em suas amar-

guras, e foi a Éfeso, morrendo às

portas da cidade, sendo branda-

mente recolhida nos braços do

Amor não Amado.

A biografi a de Maria de Mag-

dala representa um dos mais

importantes capítulos da história

do Cristianismo, destacando-se

como lições memoráveis sua

fi xação na ilusão da beleza sem

proveito e sua posterior dedi-

cação aos leprosos do Vale dos

Imundos.

Chama a atenção a referência

de Jesus na casa do magnata

Simão: “Por isso te digo que os

seus muitos pecados lhe são per-

doados, porque muito amou.”

Conhecia Jesus a essência

daquela alma profundamente

amorosa, temporar iamente

sucumbida sob o peso da ilusão

da beleza física mal empregada.

Por isso investiu na sua recupe-

ração, incentivando-a a mudar

de vida, o que ela aceitou com

a firmeza adamantina da sua

personalidade forte e iniciou um

rumo novo. Ela escandalizou os

falsos moralistas quando vivia

da prostituição, escandalizou-os

novamente quando abandonou

esses hábitos nocivos.

Passando a empregar sua

vitalidade sobretudo na área afe-

tiva, esvaziou gradativamente sua

libido, transformando-se, depois

da Mãe de Jesus, no maior exem-

plo de Amor na face da Terra.

| mensagem |

A decadência intelectual dos tempos modernos

[email protected] | FRATERNO | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 48 | Julho/Agosto

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| momento fraterno |

Por Jussara Ferreira da Silva

Amigos leitores,

Dentre tantas situações

que vivenciamos diaria-

mente, o relacionamento

humano é para mim uma

das mais difíceis tarefas. Sempre

muito observadora, e ouvindo mais

do que falando, cresci assistindo aos

desenrolares da vida cotidiana de

várias pessoas, inclusive da minha

própria. Como não sou especialista

no assunto, vou tentar expressar o

que sinto a respeito.

Em vários formatos, os relaciona-

mentos encontram-se nos ambientes

escolar, profi ssional, religioso, social e

doméstico.

Na escola passamos a nossa

infância e compartilhamos das

mesmas dúvidas das outras crianças

e jovens. Da maneira correta, mas

não obrigatória de soletrar o ípsilon,

até os bits, bytes, kbytes, megabytes,

gigabytes, etc, que configuram a

capacidade do nosso computador

doméstico, estamos envolvidos com

os demais alunos nos amparando e

nos preparando para o ano que em

breve se encerrará, levando com ele

as nossas dúvidas.

Quando um novo ano se inicia e

nos deparamos com os novos colegas

de classe, e quando percebemos que

aquele aluno que nos amparava saiu

da escola, liberando a vaga para um

novo relacionamento, percebemos

que a continuidade daqueles dias de

outrora foi sem deixar rastros. Diante

de novas amizades e possibilidades,

conseguimos enfi m, defi nir o valor

daquele megabyte que tanto nos

incomodava. E assim passamos por

esse ambiente, assustador no início,

mas magnificamente adaptado às

nossas necessidades e curiosidades.

No ambiente profi ssional, embora

devêssemos considerar o menos

importante, nos exige muita paci-

ência e um certo “jogo de cintura”

porque é nele que passamos a maior

Amadurecerparte do nosso tempo acordados.

Com algumas exceções esse tempo

pode variar, mas normalmente os

nossos dias são dedicados a ele. Acor-

damos preocupados com o horário

que devemos cumprir e, da mesma

forma, dormimos com os deveres

cobrando a nossa atenção.

Algumas vezes os relacionamen-

tos no trabalho tiram o nosso sono e

o substituem por lágrimas e dúvidas

que somente o dia seguinte poderá

resolver, porém, quando nos damos

conta disso, o dia já amanheceu.

São relacionamentos conduzidos

pela hierarquia, companheirismo,

concorrência, dentre outros. Em

poucos casos, conseguimos visualizar

uma “luz no fi m do túnel” somente

quando passamos dos 40 anos

de idade, ou seja, quando já nos

fi rmamos na carreira. Uma equipe

madura é, sem dúvida, um bálsamo

nas relações do trabalho.

No ambiente religioso, que pode

acontecer simultaneamente ao esco-

lar e profi ssional, achamos que esta-

mos prontos para uma vida dedicada

ao amor ao próximo. Lamentamos

cada momento perdido sem a prática

desse amor e, achamos que somos

capazes de nos lançar incondicional-

mente a essa tarefa tão sutil. Passado

algum tempo, percebemos que nada

sabíamos e continuamos sem saber,

porque o amor ao próximo deve ser

experimentado e praticado dia a

dia, mas é exatamente o nosso dia

a dia que nos difi culta, quando não

impede, o pensamento e as ações

direcionadas ao bem e à caridade.

Pensamos em melhorar cada

dia mais, pedimos conselhos, assis-

timos ao evangelho, fazemos nossas

orações, meditamos, lemos e, ainda

assim, nos sentimos insatisfeitos com

a nossa pequena participação no

cenário de luz e amor que envolve

o ambiente religioso. Esse ambiente

é o palco das grandes amizades.

É nele que, mesmo sem darmos

conta, crescemos espiritualmente. E

partir daí, passamos e entender que

os mais belos gestos de amor ao

próximo estão nas pequenas ações

e pensamentos.

Socialmente nos lançamos aos

relacionamentos sem a preocupação

das aparências. Somos o que somos.

Desprendidos, atuantes, carismáticos

e outros adjetivos mais. Os movimen-

tos são livres, pois, normalmente já

estamos maduros e sabemos como

nos comportar para conquistar novas

amizades e ampliar o convívio social.

As festas, recepções, eventos cultu-

rais, esportivos, dentre tantos outros,

são os nossos “momentos de folga”.

São momentos de lazer, de prazer, de

sorrir, de se divertir com a vida.

Porém nosso comportamento

requer atenção, visto que somos

passíveis de pequenos e grandes

erros. Dessa forma, melhor é nos

fi scalizarmos para não “sairmos da

linha”. Numa idade tenra sequer

lembraremos desse conselho, se é

que nessa época já o conhecemos.

Quando maduros, já nos fi scalizamos

tanto que os convites sociais acabam

sendo suprimidos por atividades,

digamos, mais caseiras.

Contudo, desde os ambientes

escolar, profi ssional, religioso e social,

vimos participando de pequenos

e até profundos relacionamen-

tos. No desenrolar das atividades

escolares, profi ssionais, religiosas e

sociais, conhecemos pessoas que

nos marcaram profundamente.

Em alguns casos, conquistamos a

simpatia dessas pessoas e passamos

a observá-las mais atentamente e

percebemos que, ao fazermos isso, o

coração nos acompanha num ritmo

maior do que o normal.

São essas pessoas que tocam o

nosso coração e com elas queremos

dividir a nossa vida, compartilhar

cada momento, cada experiência

nossa. E, na mesma intensidade que

o relacionamento se construiu, o

amor se instala e domina o nosso

pensamento e nos conduz a uma

das maiores alegrias que podemos

viver: o namoro.

Nessa fase sonhamos e fazemos

planos para o futuro. Ensaiamos

algumas ações na expectativa de

amadurecermos a idéia de, em breve,

termos a nossa casa, o nosso lar e nele

criarmos os nossos fi lhos. É uma fase

renovadora. Voltamos a ser crianças,

as músicas nos comovem e somos

capazes de passar horas quietos,

absortos, a imaginar uma vida feliz.

Do namoro, então numa forma

mais madura, partimos para o casa-

mento, a união de dois seres que se

amam, que trocam juras de amor, que

passam, então, a dividir o mesmo teto.

Numa fi gura de expressão, juntamos

as escovas de dente e entendemos

que, a partir daí, tudo será maravi-

lhoso, pois todos os dias estaremos

com a pessoa que amamos.

E é nesse ambiente doméstico que

partimos para o maior aprendizado de

nossa vida. Aprendemos o que sig-

nifi cam as juras de amor, no sentido

prático e sentimental. Aprendemos

No ambiente religioso, que pode acontecer

simultaneamente ao escolar e profi ssional,

achamos que estamos prontos para uma vida

dedicada ao amor ao próximo. Lamentamos cada

momento perdido sem a prática desse amor

e, achamos que somos capazes de nos lançar

incondicionalmente a essa tarefa tão sutil

Julho/Agosto | Edição 48 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRATERNO | [email protected]

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Como poucos sabem, o MEC

decidiu fechar até o fi nal

do ano o Instituto Benja-

min Constant, uma Escola

de Ensino Regular Especializada na

Educação de Cegos, com Turmas

que vão desde a Estimulação Pre-

coce até o 9º. Ano (Antiga 8ª. Série)

do Ensino Fundamental, e com

Atendimento Especializado reali-

zado com os Reabilitandos (Viden-

tes - pessoas que enxergam - que

fi caram cegos por alguma razão).

O fato saiu no Jornal O Globo

inclusive, mas não chegou a ser

a grande notícia da semana, pois

poucos sabem o significado da

Instituição para o País.

Não somente querem fechá-lo,

mas também ao INES (para Surdos)

e ir aos poucos acabando com as

Escolas Especializadas em Educa-

ção Especial, qualquer que seja a

necessidade.

Em nosso País o Sistema de

Ensino não consegue suprir as

necessidades dos Alunos Regulares,

quem dirá dos Especiais.

Cansamos de ver Escolas com

Falta de Material, falta de Professo-

res e que Carecem de Meios para

que se tenha Controle dos Alunos

e lhes ensinem Valores Morais já

esquecidos na Sociedade atual, e

ainda entra em cena o “Bullying”

(palavra tão usada ultimamente)

que emerge desta Impotência Moral

iniciada no Ambiente Escolar.

No Instituto, as Crianças se

sentem Parte de um Todo, não

sofrem preconceitos, mas saem de

lá Prontas para enfrentá-los, Prontos

para enfrentar nosso Mundo de

Videntes Egoístas.

Lá elas aprendem a Andar sem

Cair ou Bater em Objetos, aprendem

a Comer, têm Esportes Específi cos,

desde pequeninos são estimulados.

Alguns dos Alunos inclusive

passam a semana no Instituto,

são Alunos Internos do Benjamin

Constant.

Alguns Alunos são Internos

| utilidade pública |

Fechamento do institutoo exercício da paciência, do amor

incondicional ao próximo, sem querer

nada em troca. Os repentes de insatis-

fação são afastados em prol de uma

causa maior: a felicidade de todos.

E nesse ambiente doméstico,

acrescentam-se outros atores. O

círculo de convivência aumenta. A

atenção destinada somente a uma

pessoa, passa a ser dividida. Aquela

pessoa que, até certo tempo, era

o centro das atenções, conhece os

efeitos dessa divisão e, por vezes,

abre mão das suas necessidades ou

vontades propiciando momentos de

verdadeira compreensão.

Assim deveria ser. Mas lamenta-

mos que, na prática não alcançamos

essa perfeição. Quando os nossos

relacionamentos não são prazero-

sos, quando a convivência se torna

difícil, quando a paciência e o amor

necessários parecem não existir mais,

devemos, primeiramente, reconhecer

esse momento. Reconhecer que pre-

cisamos de ajuda, que não sabemos

por onde começar.

O início é esse. Reconhecer.

Reconhecer que também erra-

mos, mas, acima de tudo, podemos

acertar.

Reconhecer que, se causamos

tristeza em alguém, também somos

capazes de fazê-la sorrir.

Reconhecer que, se tiramos a

esperança de alguém, podemos

mostrar que a esperança pode ser

renovada.

Reconhecer que se ofendemos,

podemos pedir perdão.

Reconhecer que somos capazes

de aceitar as falhas alheias, porque

um abraço não nos custa nada.

Enfim, reconhecer que tudo

nessa vida tem um lado bom, senão

maravilhoso, que vale a pena des-

cobrir.

Reconhecer que Jesus, nosso pai

e amigo, nos acompanha e sempre

estará pronto para nos indicar o

caminho certo a seguir.

Um abraço a todos!

porque os Pais não têm condições

de levar e buscar, seja por Difi culda-

des Financeiras ou de Trabalho (as

Aulas são em Tempo Integral).

Com Cuidadores para auxiliá-los

a semana toda, Dormitórios Estru-

turados, Refeições bem preparadas

pelas “Tias da Cozinha” e elaboradas

por Nutricionistas, algumas Crianças

só têm na vida o Instituto.

Posso parecer que estou exage-

rando, mas não é.

A maioria das Crianças não

são somente Cegas, algumas têm

Doenças Degenerativas , ou seja, a

Doença vai piorando a um estado...

que...enfi m.

No IBC é onde elas são aceitas

e têm Assistência de Profi ssionais

Capacitados.

Só tentar descrever pelo e-mail

é complicado, aconselho que tirem

um dia e visitem o Instituto.

Estar presente e até mesmo

fazer Trabalho Voluntário lá pode

mudar o jeito que temos de ver a

vida, e com sorte nos tornar pessoas

melhores.

Essa luta não é por mim.

É uma luta EXTREMAMENTE

pelos Alunos, pelo próximo!

Geralmente só percebemos

diferentes situações fora de nosso

círculo social quando nos afeta de

alguma maneira.

Quem tem “Alguém Especial”

por perto sabe das difi culdades que

enfrentamos, bate de frente com

o preconceito, a desigualdade e o

descaso que cai sobre eles.

Meu principal objetivo com este

e-mail é conscientizar as pessoas,

principalmente os Cariocas, da

importância desse Centro de Refe-

rência para Cegos de todo o Brasil.

E é um motivo de orgulho para

nós ter tal Instituição que capacita

tão bem seus alunos.

Vamos lutar contra esse absurdo

de fechar o IBC!

Se quiser colaborar, agradece-

mos muito!

Abaixo assinado: http://www.

peticaopublica.com.br/PeticaoVer.

aspx?pi=P2011N8365

Vamos repassar essa corrente

de luta e amor ao próximo, por isso

imploro para que repasse, por favor,

para TODOS os seus contatos essa

mensagem!

O Instituto Benjamin Constant

fi ca na Avenida Pasteur - Urca (Pró-

ximo a Botafogo, na Calçada do

Campus Praia Vermelha da UFRJ e

Uni Rio) caso queira conhecer.

Site: http://www.ibc.gov.br/

Te esperamos lá!

[email protected] | FRATERNO | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 48 | Julho/Agosto

TEREZA NESTOR DOS SANTOSAdvogada Trabalhista

3449-2434/ 3654-2407/ 9284-4325Rua Armando Binotti, 58 - V. Bussocaba Osasco - SP

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Felipe, o velho pescador fi el ao

profeta Nazareno, meditando

bastas vezes na grandeza

do Evangelho, punha-se a

monologar para dentro da própria

alma.

A “Boa Nova” – dizia consigo

mesmo – “era indiscutível um monte

divino, alto demais, porém conside-

rando-se as vulgaridades da existên-

cia comum. O Mestre era sem dúvida,

o embaixador do Céu. Entretanto,

os princípios de que era portador

mostravam-se transcendentes em

demasia. Como enfrentar as difi cul-

dades e resolvê-las? Ele, que acom-

panhava o Senhor, passo a passo,

atravessava obstáculos imensos, de

modo a segui-lo com fi delidade e

pureza. Momentos surgiam em que,

de súbito, via esfaceladas as promes-

sas de melhoria íntima que formulava

a si próprio. É quase impraticável a

ascensão evangélica. Os ideais, as

esperanças e objetivos do Salvador

permaneciam excessivamente lon-

gínquos ao seu olhar... Se os óbices

da jornada espiritual lhe estorvavam

sadios propósitos do coração, que

não ocorreriam aos homens inscien-

tes da verdade e mais frágeis que

ele mesmo?

Em razão disso, de quando em

quando interpelava o Amigo Celeste,

desfechando-lhes indagações.

- Felipe, não te deixes subjugar

por semelhantes pensamentos.

É indispensável instituir padrões

superiores com a revelação dos

cimos inspirando os viajores da

vida e estimulando-os, quando for

necessário... Se não descarregamos

a beleza do píncaro, como educar

o espírito que rasteja no pântano?

Não menosprezes, impensada-

mente, a claridade que refulge,

além...

- Mas, Senhor – obtemperava o

companheiro sincero -, não será mais

justo graduar as visões? O amor que

pleiteamos é universal e infi nito. A

maioria das criaturas porém, sobre

estreiteza e incompreensão. Muitos

homens chegam a odiar e perseguir

como se praticassem excelentes vir-

tudes. Filósofos existem que conso-

mem a vida e o tempo entronizando

os que sabem tiranizar. É razoável,

portanto, diminuir a luz da revelação,

para que se não ofusque o enten-

dimento do povo. No transcurso

do tempo, nossos continuadores

se encarregariam de mais amplas

informações...

O Cristo sorria benevolente, e

acrescentava:

Se as idéias redentoras de nossos

ensinamentos são focos brilhantes de

cima, reconheçamos que a mente do

mundo está perfeitamente habilitada

a compreendê-las e materializá-las.

Não é a coroa da montanha que

perturba a planície. E se obstáculos

aparecem, impedindo-nos a subida,

estas difi culdades pertencem a nós

mesmos. Uma estrela beneficia

sempre, convida ao raciocínio ele-

vado; no entanto, jamais incomoda.

Não mal digas, pois, a luz porque

todo impedimento na edifi cação do

Reino Celeste está situado em nós

mesmos.

O velho irmão penetrava o ter-

reno das longas perquirições interio-

res e concluía afi rmando:

- Senhor, como eu desejava com-

preender claro tudo isso!

Silenciava Jesus na sua Habitual

meditação.

Certo dia, ambos se preparavam

para alcançar os cimos do Hermom,

em jornada comprida e laboriosa,

quando o apostolo, ainda em baixa

altitude, se pôs a admirar, deslum-

brado, os resplendores que fl uíam

da cordilheira.

Terminara o lençol verdoengo

e fl orido.

Atacaram a marcha do carreiro

íngreme.

Agora era a paisagem ressequida

e nua.

Pequeninos seixos pontiagudos

recheavam o caminho.

Não obstante subirem devagar,

Felipe, de momento a momento,

rogava pausa e, suarento e inquieto,

sentava-se a margem, a fi m de alijar

pedras minúsculas que, sorrateiras,

lhe penetravam as sandálias. Gastava

tempo e paciência para localizá-la

entre os dedos feridos. Dezenas de

vezes pararam, de súbito, repetindo

Felipe a operação e, ao conquistarem

as eminências da serra, banhados de

Sol, na prodigiosa visão da natureza

em torno, o Mestre, que sempre se

valia das observações diretas para

fi xar as lições, explicou-lhe branda-

mente:

- Como reconheces Felipe, não foi

a claridade do alto que nos difi cultou

a marcha, e sim a pedrinha modesta

do chão. O dia radioso nunca fez mal.

Entretanto, muitas vezes, as questões

pequeninas do mundo interrompem

a viagem dos homens para Deus,

Nosso Pai. Quase sempre, a fi m de

prosseguirmos na direção do dever

elevado e soberano, nossa alma

requisita a cooperação dos outros,

tanto quanto os pés necessitam da

sandália protetora nesses caminhos

escabrosos... Toda dificuldade na

ascensão reside nos problemas insig-

nifi cante da senda... Assim também,

na caminhada humana, as questões

mais ínfi mas, se conduzidas pela pru-

dência, podem golpear duramente

o coração. Observa o minuto de

palestra, a opinião erradia, o gesto

impensado... Podem converter-se

em venenosas pedrinhas que cortam

os pés, ameaçando-nos a estabili-

dade espiritual. Entendes, agora, a

importância das bagatelas em nosso

esforço diário?

O pescador Galileu maneou a

cabeça, signifi cativamente, e respon-

deu, satisfeito:

- Sim, Mestre; agora compre-

endi.

(mensagem extraída do Livro Luz Acima, cap. 34)

| moral cristã |

Na subida cristã