jornal fraterno 42

12
Distribuição gratuita | [email protected] “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec FRATERNO Jornal Bimestral | Edição 42 | Ano VII | Julho/Agosto de 2010 7 ANOS Divulgando a Doutrina Espírita LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ E-mail: [email protected] (atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal) Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386 “Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00” HORÁRIO DE ATENDIMENTO Segunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José Cianciarulo, 89 - Centro Osasco - SP. - Cep: 06013-040 CRIME E CASTIGO “Enquanto as leis forem necessárias, os homens não estarão capacitados para a liberdade” Pitágoras NO CONCEITO DE CRIMINOLOGIA ESPÍRITA (FINAL) Também nesta edição EDITORIAL A antropologia criminal (2) ....................... 2 MORAL CRISTÃ A ciência ............................................................... 3 O ESPÍRITO NA ESCOLA Professor, médium e mentor .....................4 ENTREVISTA Emmanuel responde a jornalista ............5 CULTURA ESPÍRITA Crime e Castigo (final) ................... 6, 7 e 8 PENSAMENTOS Sentimentos de amor............................................. 8 MENSAGEM Psicofonia de Chico Xavier ........9, 10 e 11 MOMENTO FRATERNO Mês das mães ...................................................12 Ainda que a doutrina espírita considere o delinqüente como alguém retardatário em sua evolução, até mesmo um ignorante e inexperiente, não quer dizer que o Espiritismo não admita as penas materiais, como a detenção, como necessárias reações sociais contra o delito, como uma defesa.

Upload: centro-espirita-seara-de-jesus

Post on 07-Apr-2016

238 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Distribuição gratuita | [email protected]

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em qualquer época da humanidade” Allan Kardec

fraternoJornal Bimestral | Edição 42 | Ano VII | Julho/Agosto de 20107 anos Divulgando a Doutrina Espírita

LIVRARIA ESPÍRITA MENSAGEIROS DE LUZ

E-mail: [email protected](atrás do Compre Bem e ao lado do Hospital Municipal)

Fone: (011) 3682 - 6767 / 3448 -7386

“Faça parte do Clube Espírita, mais de 120 títulos - Lançamentos por apenas R$18,00”

HoRÁRIo DE aTEnDIMEnTosegunda à sábado das das 8:30 às 19:00hs. R. José

Cianciarulo, 89 - Centro osasco - sP. - Cep: 06013-040

Crime e Castigo

“Enquanto as leis forem necessárias, os homens não estarão capacitados para a liberdade”

Pitágoras

no ConCeito deCriminologia espírita (final)

Também nesta ediçãoEdiTorialA antropologia criminal (2) .......................2moral CrisTãA ciência ...............................................................3o EspíriTo na EsColaProfessor, médium e mentor .....................4EnTrEvisTaEmmanuel responde a jornalista ............5CulTura EspíriTaCrime e Castigo (final) ...................6, 7 e 8pEnsamEnTosSentimentos de amor .............................................8mEnsagEmPsicofonia de Chico Xavier ........9, 10 e 11momEnTo fraTErnoMês das mães ...................................................12

Ainda que a doutrina espírita considere o delinqüente como alguém retardatário em sua evolução, até mesmo um ignorante e inexperiente, não quer dizer que o Espiritismo não admita as penas materiais, como a detenção, como necessárias reações sociais contra o delito, como uma defesa.

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

FRATERNO, jornal bimestral contendo: Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais, com sede no “Centro Espírita Seara de Jesus”, Rua Allan Kardec, 173, Vila Nova Osasco, CEp 06070-240, Osasco, Sp. [email protected]; Jornalista responsável: Bráulio de Souza - MTB 20049; Coordenação/Dire-ção/Redação: Eduardo Mendes; Revisores: Luciana Cristillo e Jussara Ferreira da Silva. Diagramação: Jovenal Alves pereira; Captação: Manoel Rodilha; Impressão: Gráfica Yara; Tiragem: 10.000 exemplares; Distribuição: Osasco e Grande São paulo; e-mail: [email protected]; Telefone: (011) 3447 - 2006

| editorial |

Shopping Center PrimitivaRua Dona Primitiva vianco, 244 - 3 andar - Centro

Osasco - SP - e - mail www.fschool.com.br

Telefone 8342-2503

Antropologia Criminal - Parte II

graça de orações ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Isto posto, voltamos a segunda e última parte de “Crime e Castigo ou Delito e Pena Segundo o Espiritismo”, onde o encadeamento das sujeições psíquicas envida necessidade de um comportamento coerente para que o homem desenvolva uma estrutura vivencial interna, na qual manifeste o intuito de expressar uma conduta melhor. É nesta área que a psicologia tem contribuído bastante, estudando os fenômenos comportamentais com seus métodos e princípios teóricos aplicáveis à análise e ao tratamento de diversos aspectos da vida e da sociedade.

Esse quadro nos arremete aos fundamentos da idéia inicial de atavismo aparecer estreitamente próxima a figura do “delinqüente”, par e passo aos caracteres físicos estudados inicialmente por Cesare Lombroso.

Como já dizíamos na edição anterior, a contribuição principal de Lombroso à Criminologia não reside tanto em sua famosa tipologia (onde

destaca a categoria do “delinqüente nato”) ou em sua teoria antropoló-gica, senão no método que utilizou em suas investigações: o método empírico. Esta teoria foi formulada com base em resultados de mais de quatrocentas autópsias de delinqüen-tes e seis mil análises de delinqüentes vivos; e como dito, o atavismo que, conforme o ponto de vista que carac-terizou o tipo criminoso contou com o estudo minucioso dos reclusos de muitas prisões européias.

Finalizando, acima desses estu-dos antropológicos, a doutrina espí-rita nos esclarece sobre a Lei do Progresso onde, embora o criminoso possa ser considerado um atrasado, no sentido da ignorância, faz-se mister que a punição como reação social ao delito, a dor psíquica do remorso e do arrependimento e a aquisição de conhecimentos, favore-çam ao delinqüente um nível superior de consciência e, conseqüentemente, a tendência para maiores responsabi-lidades espirituais.

Boa leitura, o editor.

O nosso objetivo sempre foi elucidar e jamais confundir o leitor mais desatento, embora soubéssemos que desde os primórdios, entre os mais esclarecidos, houvesse uma divisão de espíritas científicos e religiosos

Prezados leitores, antes de adentrarmos ao contexto desta edição, saudamos os 7 anos de edições ininter-ruptas, onde falaremos um

pouco sobre nossa postura editorial no intuito de esclarecer opiniões em desalinho ao livre exame da literatura espírita. Aprimoramos nestes últimos anos, muito carinho e dedicação às páginas deste bimestral. Nada foi por acaso naquele início de março/abril de 2003, quando fundamentamos esse grupo de colaboradores sob a pedra angular do Espiritismo Cristão em caráter da fidelidade e princípios régios à Codificação.

O nosso objetivo sempre foi elu-cidar e jamais confundir o leitor mais desatento, embora soubéssemos que desde os primórdios, entre os mais esclarecidos, houvesse uma divisão de espíritas científicos e religiosos. Porém, nunca erguemos f lâmula ao ranço dos injuriosos, incoerentes, nem para um lado e nem para outro, bem como àqueles contraditores natos, os quais pensam e fazem, escrevendo tudo que lhes é lícito, sem se aterem a inconveni-ência de sua própria perturbação pessoal.

é radicalismo, é base para maiores observações e não uma idéia pré-concebida por ideologias obsessivas, de forma ao bafejo com intenção de enganar.

Portanto, esta é a nossa postura frente ao que fazemos a esse bimes-tral que não tem vínculos e nem se submete a nada que esteja fora da estabilidade e coerência espírita. Conquanto, consideramos nossa postura estribada no fundamento autêntico de Kardec, posto que, não promovemos mistificações e nem fazemos apologia a sofismas filosóficos, verborrágicos, no dizer de meias verdades com o fito de alcançar os louros dos mais ignóbeis. Também não temos intuito de fazer prosopopéias estapafúrdias e nem publicamos nada sem o crivo da necessária ligação ou nexo entre os fatos. Ou seja, o que aqui envidamos é o parâmetro do “descortinar o véu”, esclarecendo sempre à luz da razão, sem dispensarmos fé racioci-nada para alcançarmos o ideal dos benfeitores amigos sob a égide e

Diferentemente desses radicalistas autoritários que explo-ram mais a superfície sem se aprofundar ao conteúdo; assim, percorremos longo tempo em labor deste jornal aos fundamen-tos da Reencarnação; da Transmigração da Alma; da Pluralidade dos Mundos; da Lei de Ação e Reação e sua correspondência entre o plano físico e espir i tual , b em como as implicân-cias morais que disso decorrem. Esta é a razão de natureza espírita, sobretudo, no que dela provém em fundamento não

Julho/Agosto | Edição 42 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

prEsEnTEiE um amigo Com um livro EspíriTa

Faça Frutificar no coração de um irmão a mensagem do Mestre Jesus

LEIA KARDEC E COMPREENDA JESUSe-mail: [email protected]

Acabamento Gráfico

3655-55056644-9603969 7-15 4 9FO

NES: nuncie aqui!A

LIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

| moral cristã |

Solenemente aproximou-se Seramiz, fitando-o carinho-samente e disse: “falai-me da família”.

Ele então respondeu:“Quem são meus pais, meus

irmãos e meus amigos?Todo aquele que fizer a vontade

de meu Pai fará parte de minha família.

Porque os que se encontram unidos na terra também continuarão unidos nas muitas moradas da casa de meu Pai. Também os pássaros vivem em família, e constroem suas casas com carinho e sabedoria.

Os animais de toda terra não sobreviveriam se não vivessem em família.

As estrelas do firmamento, assim como as flores das pradarias terrenas e o rio buscando o grande mar, todos buscam suas famílias. Onde se encon-traria ordem sem a lei da família?

Entristeço-me com as famílias da terra...

Os homens se esquecem do verdadeiro significado do lar.

O lar sem uma mulher é apenas uma casa vazia, assim como o lírio sem o perfume é apenas uma erva.

Pudésseis compreender a esterili-dade de um sacerdote sem família...

Ouve-me, sacerdotes de Jerusa-lém: não desprezei vossas famílias quando estiverdes no ministério. Abandone o ciúme, o sentimento de posse e segui-me.

Porque aquele que não abandonar a possessividade do seu coração com seus familiares não é digno de mim.

Perguntais quem sou: Eu sou o filho do homem que se prepara para o testemunho de meu Pai. Sou vosso filho também e vós sois meus pais.

Peço-vos que honreis vossos filhos, pois mais tarde eles deixarão de ser vossos filhos, mas filhos de seus compromissos com meu Pai.

Deixai-os e eles não vos decep-cionarão. Mas que seja o vosso deixar como deixaríeis o vosso coração.

Tende bastante tempo. Orai

nos templos, mas envergonhai-vos de orar em frente dos vossos filhos. Pudésseis tirar de vosso tempo uma noite apenas para orar...

Fechai os olhos, abri vosso cora-ção na presença dos vossos filhos. Haverá exemplo maior?

Em verdade vos digo: não há outro objetivo em vossa família senão o de serdes servos do último dos vossos servos. Porque não foi o acaso que uniu vossa família. Pode um acaso fazer cair uma folha de uma árvore?

Sentai e cantai. Dançai com vossos filhos e alegrai-vos. Sedes amigos e ai estarão sendo pais. Curvo-me diante do pai que mostra suas lágrimas, em prece, aos seus filhos e sua esposa. Curvo-me diante da mãe que trabalha para sustentar seus filhos.

Observai: já viste nas ruas de Jeru-salém um pai com filhos, sofrendo o abandono das mães? Que dizeis então da solidão de tantas mães e o pranto de tantos filhos abandonados pelos pais?

Bem aventurado é o amor que acolhe o entezinho da orfandade. É para vós o Reino dos Céus. Curvo-me diante de vós entregando-me ao vosso serviço.

A família

Memórias de Chico Xavier

| eventos |

“O trabalho é o remédio para muitos males do corpo e da alma – mais para os males da alma. Quem procura uma ocupação útil, seja ela de que natureza for, foge as ciladas que os espíritos obsessores armam para os homens na Terra”.

TEATROO Grupo de Teatro Leon Denis, do IEOB, apresenta no palco do SEARA dE jEsus, no dia 14 de agosto, às 18h30, a peça “O Após-tolo do Espiritismo”, que mostra a vida e obra de Leon denis. Após a apre-sentação, haverá a nOiTE DO pASTEL. Venha e traga sua família.

“ O Advogado de Deus”, peça espí-rita baseada no livro homônimo, do espírito Lúcius e psicografado pela médium Zibia Gasparetto será apre-sentada no dia 31 de julho, Sábado, às 18h30 no Teatro Municipal de Osasco – Av. dos Autonomistas, 1.533. Ingresso - R$ 20,00 antecipado e meia entrada R$ 40,00 dia do evento

TARDES DE AUTÓGRAFOSA Livraria Espírita Mensageiros de Luz promoverá tardes de autógrafos.. MARCELO CEZAR estará auto-grafando o lançamento, romance mediúnico “ O Amor é para os Fortes”, do espírito Marco Aurélio. Este livro estará com preço promo-cional no dia do Evento. Dia 17 de julho, Sábado, das 15h às 18hSULAMITA SANTOS estará auto-grafando o romance mediúnico “Desejo de Vingança”, do espírito Margarida da Cunha. Dia 24 de julho/10, das 14h as 17h30

1o. CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCA-ÇÃO E ESPIRITUALIDADEA Associação Brasileira de Pedagogia Espírita promove o 1º Congresso Internacional de Educação e Espiritu-alidade, que terá como eixo temático: - Saúde e Espiritualidade - Educação e Espíritualidade e - Reencarnação e Educação. Dias 4, 5 e 6 de setembro no Centro de Convenções Rebouças - São Paulo - SP. Informações - tel. 11 4032 8515 - 11 8155 8005 ou www.pedagogiaespirita.org.br - e-mail:[email protected]

TARDE MUSICAL ESPÍRITAA Livraria Espírita Mensageiros de Luz comemorá em agosto, 9 anos de atividades, divulgando a Dou-trina Espírita e as Casas Espíritas de Osasco e Região. Para comemorar este marco, realiza-remos um Evento Especial no Teatro Municipal de Osasco com a partici-pação da “Paula Zamp” e “Roberto Ferreira”, do Grupo Vocal União & Harmonia. Venha se encantar e se emocionar com as vozes da Paula e do Roberto. Dia 22 de agosto, domingo, das 18h às 20h. No Teatro Municipal de Osasco. Ingresso - 1 livro espírita novo ou usado, que deverá ser trocado por 1 ingresso na Livraria Espírita Mensageiros de Luz - R. José Cianciarulo, 89 - Centro - Osasco Nota: Os livros trocados por ingresso, serão posteriormente doados às bibliotecas das Casas Espíritas de Osasco.

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

ÓTICA CARISMAVenha nos fazer uma visita.Telefone: 4164-4269Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 130.Carapicuíba - Centro(próximo ao Hospital Alpha Med)

João J. Sanches - ME Impressos em geralAv. Maria Campos, 388 - Centro - Osasco-SP

Fone: 3681-6590 Fax.: 3681-1263

arogf ferramentariaRua Luciano Francisco da Silva, 368

Jd. Novo Osasco - Osasco - SP - CEP: 06045-270Tel.: (11) 3694-4271 - (11) 3424-4086

[email protected]

Toda a Comunidade Escolar é um campo complexo de trabalho existencial e consciencial na evolução de espíritos encarnados

e desencarnados. Como extensão social mais próxima da família, exa-tamente por causa dessas situações cada vez mais agravantes, certamente recebe tratamento específico das inteligências desencarnadas superio-res e comprometidas com esse setor estratégico da evolução planetária. Essa certeza sempre nos vem à mente quando lembramos das muitas esco-las pelas quais passamos no decorrer de quase duas décadas. Quem tra-balha ou trabalhou em escola pode compreender e confirmar essa nossa

traços psicológicos afins obedecem às leis naturais, porém tecnicamente manipuladas por inteligências supe-riores, utilizando, inclusive aparelhos de leitura perispiritual a partir das cores da aura e dos centros de força e finalmente das condições espirituais, ou seja, as bases cármicas e intelecto-emocionais das pessoas. Esse fator seletivo natural, com o passar do tempo, revela uma personalidade coletiva nas classes e os profes-sores logo percebem assimilam essa realidade maior quando fazem avaliação geral das mesmas durante os conselhos de classe-série. Dessa forma é que acontece o princípio de atração e cura pelas semelhanças. A idéia de atuação do professor-coor-

graves; mesmo inconformado com algumas atitudes negativas da classe, o professor-coordenador age como advogado e intercessor dos mesmos, procurando enxergar qualidades que diminuam a gravidade das faltas que os alunos cometem. É uma situação muito curiosa na qual se desenvolve e estabelece uma relação de amor nascida de momentos de conflito e tensão, como nos resgates da vida familiar. Esse professor-coordenador, quando engajado e integrado nesse papel, mesmo não tendo consciência do aspecto espiritual desse processo, torna-se um forte elo de ligação entre a escola e os Espíritos-mentores dos alunos.

Na enorme cadeia de ligações

professores e alunos, pais e familiares são política e maliciosamente explo-rados por conta dessa frustração. Esse poder do professor não vem do seu cargo, muito menos do seu conhecimento. É um vínculo natural, paternal e maternal, desenvolvido desde os primeiros anos da infância, como se fosse uma amamentação espiritual que substitui o aleitamento e a proteção dos pais. Se a escola é a extensão natural do lar, os professores são os substitutos dos pais. Somente pais, alunos e professores rebeldes e emocionalmente desequilibrados, não centrados nas suas vocações, não compreendem e podem perturbar essa relação natural entre mestres e discípulos. Quando isso não acontece as coisas na escola sempre caminham muito bem. Isso faz parte da relação social entre os membros encarnados da comunidade escolar e também entre esses e os desencarnados. O professor é o médium natural entre a Espiritualidade e os alunos, fato que também passa a ser comum entre gestores e funcionários, quando não interferem negativamente nessa relação. Inúmeras vezes recebemos dos Espíritos educadores, em sala de aula ou não, diversas formas de orientações, seja sobre a nossa con-duta em determinadas situações, seja na elaboração de projetos, na preparação e exposição de aulas ou ainda na orientação no contato com os pais. Já tivemos a oportunidade constatar essa realidade quando ministramos aulas sobre assuntos que não tínhamos senão conheci-mentos muito superficiais e, durante a exposição fomos descobrindo, por inspiração, pontos-de-vista que jamais teríamos imaginado ou então análises cuja profundidade teórica não era do nosso domínio intelectual. Quando isso acontece, a classe fica em estado de euforia, pois, de certa forma, percebe a presença de inte-ligências espirituais no ambiente e acabam entrando em sintonia mental com os mesmos.

| espírito na escola - parte 7 |

Professor, médium e mentor

constatação: quando as condições assim permitem, as turmas em suas respectivas séries não são agrupadas ao acaso burocrático da matrícula e sim pela força maior das afinidades mentais e espirituais. Os funcionários encarnados que fazem esse traba-lho certamente são inspirados por Espíritos que conhecem com mais detalhes e profundidade o perfil e a personalidade dos alunos e estes são aproximados por atração ou sintonia espiritual. Os mecanismos dessa aproximação de pessoas com

denador, por exemplo, provavel-mente foi inspirada pelos mentores das escolas, como extensão desse trabalho realizado no plano etéreo. Esse professor, quando também as condições permitem, é um elemento que possui afinidade de caracterís-ticas com seus futuros tutelados e passa a ter uma forte relação afetiva com eles, mesmo que o grupo seja problemático e que ele manifeste rejeição por essa realidade, o que é absolutamente previsível e normal. Na maioria das vezes, em situações

entre o Estado e sociedade, a escola e a família, o aluno e o conhe-cimento, o elo principal sempre foi o professor. Costuma-se dizer que escolas nada mais são do que a cumplicidade entre mestres e discípulos e que o restante é per-feitamente dis-pensável, porque não é essencial, embora pelas cir-cunstâncias seja necessário. Histo-

ricamente todo o aparato organiza-cional desenvolvido nas escolas foi criado com a intenção quebrar ou reduzir esse poder natural dos pro-fessores e roubar o domínio político que eles exercem sobre os pais e os alunos. Essa relação de cumplicidade desperta um sentimento de admira-ção e também de injustificável ciúme em muitos gestores, funcionários e também nos pais, que se vêm impo-tentes diante da fidelidade de alunos e filhos para com os professores. Por isso a maioria dos conflitos entre

Julho/Agosto | Edição 42 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | �[email protected]

(011) 3682-1391(011) 7344-9238(011) 9192-9790

[email protected]

“Todos os ramos de seguro”

DENTISTACIRURGIÃO - Dr. Ari Couto Filho - CRO 12010

Rua Tenente de Avelar Pires de Azevedo, 82 - Centro06016-060 - Oasaco - SP - Fone/Fax: (011) 3685-1036

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

O R ep ór ter C lemen -tino de Alencar, de “O Globo”, foi a Pedro Leopoldo em junho de 1935, quando fez

várias perguntas a Emmanuel através de Chico Xavier. Selecionamos duas delas para apreciação dos nossos leitores.

CLEMENTINO - Como encaram os espíritos a Medicina da Terra?

EMMANUEL - A Medicina no quadro das ciências é uma das maiores benfeitoras da humani-dade; no seu selo não são poucos os espíritos que se têm dignificado pelo trabalho santificante e pelas abnegações redentoras.Digna de todo acatamento, é lícito esperar-se dela muito nas realizações em favor dos que na Terra lutam e laboram pela conquista do aperfeiçoamento. É uma questão de dar-se tempo ao tempo. Paulatinamente ela resolverá muito dos mais intricados problemas de microbiologia no seu objetivo de conservar a saúde humana. É pena que os sistemas medicinais se digladiem tanto na exposição de seus processos de cura; todos eles apre-sentam as suas vantagens; e o que é mais necessário a quantos aceitam os seus postulados é encararem sua posição como decorrente de um sacerdócio muito sagrado.

CLEMENTINO - Micróbios e Elementos de Ordem Espiritual

EMMANUEL - É verdade que grande número de moléstias cons-tituem enigmas dolorosos para a ciência dos homens, não obstante o avanço dos compêndios nosológicos É que os micróbios patogênicos se associam a elementos sutilíssimo de ordem espiritual.

Um problema, grandioso demais pela sus transcendência, afronta os conhecimentos científicos – o das provações individuais, necessárias ao aprimoramento psíquico de cada um.

CLEMENTINO - Enfermidade do Corpo e da Ama

EMMANUEL - Daí se infere a vantagem que adviria para os pro-cessos medicinais se a terapêutica espiritual estivesse sempre unida a quaisquer sistemas de cura. As enfermidades do corpo obedecem geralmente às enfermidades da alma; os tratamentos que a esta fossem aplicados o seriam em identidade de circunstâncias ao veículo das suas manifestações.

Aconselharíamos, pois, à Medi-cina e, geral a intensificação dos processos magnéticos de cura, a sugestão e sobretudo a disciplina da mente, força central e coordena-dora dos fenômenos vitais. A mente educada representa a maior fonte de auxílios a “es medicatrix”, elemento regenerador de todas as funções do organismo.

CLEMENTINO - A Máxima de Juvenal “Mens Sana in Corpore Sano”.

EMMANUEL - E, em geral, secun-dados os esforços médicos, todos os homens deveriam ser fiéis obser-vadores dos tratamentos preventi-vos, principalmente no tocante às questões da higiene, dos exercícios físicos, da ginástica respiratória, dos abusos da alimentação, dos desvios morais. A observância dos preceitos necessários seria eminentemente benéfica, portadora das melhores condições para a saúde do indivíduo e da coletividade.

Mais do que nunca se faz mister o estudo acurado do “Mens sana in copore sano”.

Vê-se, pois que, apesar da evolu-ção do presente, não se pode pres-cindir das experiências do passado.Nos tempos de Einstein e Marconi, ainda há necessidade da máxima antiga de Juvenal”.

CLEMENTINO - Qual o papel do Espiritismo diante das outras Religiões?

EMMANUEL - O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus aos homens, o qual deveria aparecer quando a humanidade estivesse apta a compreender o seu ensinamento velado nas parábolas. Ele não vem destruir as religiões, mas uni-las e fortificá-las, desviando-as das con-cepções dogmáticas que lhes foram

| entrevista |

Emmanuel responde a jornalistaMais do que nunca se faz mister o estudo acurado do “Mens sana in copore sano”

impostas pelo interesse e a ambição, propriamente humanos. Infelizmente, apesar de sua pureza, a consoladora doutrina dos espíritos tem sido muitas vezes objeto da exploração criminosa daqueles que não respeitam os seus princípios austeros e moralizadores. Cada um, porém, receberá segundo as suas obras; e nenhuma influência humana poderá impedir a sua evolu-ção no seio da humanidade.

Fonte: Aliança Espírita – Junho de 2000

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

Sua segurança começa aqui!!!

ALARMES BRASIL“Monitoramento 24 horas”

Rua Dr. Armando de Arruda Pereira, 95 Jd. Ipê - Osasco (SP)Fone 3694-3355

| cultura espírita |

gEriaTriaDR. DIONISIO ALVAREZ MATEOS FILHO

TITULO DE ESPECIALISTA PELA ESCOLA DE MEDICINA DE SÃO PAULO - UNIFESP

AV. DIONISIA ALVES BARRETO, 678 CEP: 06086-045BELA VISTA - OSASCO - FONE:3681-9093/3654-3326

Crime e Castigo: delito e pena segundo o Espiritismo (final)Luciana Cristillo

A responsabilidade do homem delinqüente, segundo as Leis da Vida, são distintas: a social (material) e a espiritual.

As penas ou responsabilidades reser-vadas à vida material são aquelas em que o homem se choca com as regras, ou melhor, com a legislação vigente em determinada sociedade. As penas ou responsabilidades espi-rituais são aquelas a que o homem responde por seus atos, na evolução de seu espírito imortal, submetido a leis absolutas e imutáveis esteja este encarnado ou desencarnado.

A responsabilidade espiritual funda-se na necessidade de cum-prir as leis divinas, que impõem o progresso aos espíritos, e estes experimentam fatalmente as con-seqüências dolorosas de suas faltas até que a dor produza a consciência do mal e a firme vontade de não reincidir e, portanto, um novo nível de progresso íntimo.

Para que o dever surja como força psicológica capaz de determinar a atividade do espírito, é preciso que a dor lhe dê origem; essa dor deverá ser a precisamente necessária à reação psíquica que deve produzir o dever correspondente, impedindo o espírito de produzir novo mal e, conseqüentemente, nova dor.

Sem a dor que, como sanção, é produzida pelo não cumprimento de uma necessidade moral e sem a rigorosa fatalidade da consciência dolorosa, a necessidade não seria satisfeita, o dever como movimento psíquico não se conceberia, nem, portanto, o progresso do espírito.

Kardec nos diz que até que os espíritos alcancem certo grau de perfeição, se acham sujeitos a falir, quer na erraticidade, quer na vida encarnada. Faltar é infringir a lei de Deus. Quem infringe a lei por igno-

rância e falta de experiência, a qual só se adquire com o tempo, incorre em responsabilidade relativa; mas a falta daquele cuja inteligência está desenvolvida, do que tem os meios necessários para esclarecer-se e a infringe voluntariamente, praticando o mal com conhecimento de causa, comete um verdadeiro ato de rebe-lião contra o autor da lei.

Ainda que a doutrina espírita con-sidere o delinqüente como alguém retardatário em sua evolução, até mesmo um ignorante e inexperiente, não quer dizer que o Espiritismo não admita as penas materiais, como a detenção, como necessárias reações sociais contra o delito, como uma defesa. Respeitada essa penalogia humana, o fundamento supremo da doutrina em sua penalogia é a correção do delinqüente e seu pro-gresso moral, ainda que dificilmente seja o que acontece com um crimi-noso sujeito às penas impostas pelo código penal vigente.

A penalogia espírita deixa então de ser um mal para converter-se em um bem, em um tratamento de medicina social a que têm direito os delinqüentes, como já têm direito à assistência médica os demais enfermos. Essa medicina social pode aplicar penas, as quais, em compara-ção com as amputações cirúrgicas, trazem a finalidade do bem, da cura, da readaptação e da correção.

Nesta visão, cadeias e penitenciá-rias deixariam de ser um depósito de criminosos, uma fábrica de reinciden-tes para verdadeiramente oferecerem condições, ainda que os mantivesse a parte da sociedade, desses mesmos criminosos se mostrarem operosos, em processo de compreensão das relações de causa e efeito, verdadei-ramente arrependidos e moralmente reajustados.

Quantos aos criminosos incorrigí-veis, há os que assim são classificados em nossa sociedade como doentes

do sentimento, ausentes no arrependimento mesmo contando com inteligência para analisar seus atos e conseqüências, tais como os criminosos psicopatas. Se a eles qualquer penalogia social seria infrutífera pela inexorável reincidência a que estes se impõem, para a doutrina espírita não existem tais espíritos – os incorrigí-veis - pois todos são capa-zes de progredir, por que o progresso é lei divina. Ainda que haja a incorrigibilidade terrena considerando uma existência período de tempo muito curto para determi-nados espíritos, a certeza da imortalidade nos diz que a incorrigibilidade é apenas uma questão de tempo pois renascendo sempre, o espírito delinqüente tem a eternidade para progredir.

Por conta desta incorri-gibilidade relativa, então a pena de morte mostra-se completamente desacre-ditada e desqualificada em sua utilidade de sanear a sociedade destes delinqüen-tes e criminosos. Em nossa

ilícitos. Quando os homens estive-rem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida da terra pois não mais precisarão os homens serem julgados pelos homens. Quanto maior é o senti-mento religioso de um indivíduo, maior é o respeito dele pelos seus semelhantes.

Além do mais, aplicar a pena de morte o deixaria livre para, do plano espiritual, continuar sua carreira de forma oculta e mais ostensiva.

O médium Francisco Cândido Xavier, certa vez consultado sobre questões de Direito Penal, respondeu com propriedade através do espírito

sociedade, a reincidência ou incorri-gibilidade é determinada com vistas unicamente a uma única existência, com critérios subjetivos que apre-sentam dificuldade extrema para determinar o grau de criminalidade ou incorrigibilidade, portanto de reincidência, de um delinqüente. A ninguém ocorre, por principio de defesa social, matar um leproso ou canceroso incurável, ao menos que existam motivos de vingança nesta extrema reação, dirigida à pessoa do delinqüente.

Não é através das graves sanções penais ou temor dos castigos que o individuo deixa de praticar atos

Julho/Agosto | Edição 42 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

T E L - 3692-5284 / 3655-2475

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

Crime e Castigo: delito e pena segundo o Espiritismo (final)

Emmanuel (Especial para o jornal “O Globo” do Rio de Janeiro, transcrito por Clementino de Alencar):

“Se uma criatura desencarna deixando inimigos na Terra, é pos-sível que continue perseguindo o seu desafeto, dentro da situação de invisibilidade?”

R: Isso é possível e quase geral, no capitulo das relações terrestres, porque, se o amor é o laço que reúne as almas nas alegrias da liberdade, o ódio é a alma dos forçados, que os prende reciprocamente no cárcere da desventura. Se alguém partiu odiando, e se no mundo o desafeto faz questão de cultivar os germes da

antipatia e das lembranças cruéis, é mais que natural que, no plano invisível, preservem os elementos da aversão e da vindita implacáveis, em obe-diência às leis de reciproci-dade, depreendendo-se daí a necessidade do perdão com o inteiro esquecimento do mal, a fim de que a fraternidade pura se manifeste através da oração e da vigilância, con-vertendo o ódio em amor e piedade, como os exemplos mais santos, no Evangelho de Jesus. (do livro “O Consolador”, Edição Federação Espírita Brasileira, 13a. 1986).

É preciso que o homem não feche a porta ao arrepen-dimento... mesmo que este se dê muito tardiamente, em outra existência. Um crime nunca justifica outro.

Por outro lado, uma vida de exclusão social, mesmo que o criminoso não a apro-veite integralmente no que lhe resta de vida, facilitará o seu progresso na erraticidade ou em posterior existência e, sendo assim, estaremos colaborando com os espíritos superiores na obra pedagó-

logia espírita, condizente com um Deus amoroso e justo, prega a pena temporal a ser cumprida aqui mesmo na Terra, nas existências sucessivas de provas e expiações onde os espí-ritos expurgam suas faltas, enquanto sofrem em proporção ao que fizeram sofrer, aprendem o que não sabiam, se purificam, progridem e se corri-gem pois “a cada um segundo suas obras”, conforme palavras de Jesus.

O arrependimento é o primeiro passo para a regeneração porém não é suficiente, fazem-se necessárias a expiação e a reparação, que, juntas, são as três condições para apagar os traços de uma falta e suas conse-qüências.

O arrependimento suaviza as dores da expiação e pela esperança prepara a reabilitação mas só a reparação poderá anular o efeito, destruindo a causa de um mal. O perdão é uma oferta de amor entre ofendido e ofensor mas não traz a anulação do mal.

A expiação são os sofrimen-tos físicos e morais, consequência das faltas cometidas, ainda na vida encarnada, na espiritual ou na nova existência física, até que se apaguem os vestígios da falta.

A reparação consiste em fazer o bem a quem se fez o mal; quando a reparação não é feita, por impossibi-lidade ou má vontade, o delinqüente achar-se-á, em existência posterior, em contato com as pessoas que prejudicou e em condições que lhe facilitem provar às vitimas o desejo de lhes fazer tanto bem, quanto fora o mal que lhes fizera, cumprindo os deveres descuidados.

A reparação é um principio de rigorosa justiça, única que traz o ensejo da reabilitação moral do espírito pois o quita com sua própria consciência e o liberta das amarras da culpa e do remorso paralisante. Algumas pessoas repelem este con-ceito porque acham mais cômodo

apagar suas más ações com um simples arrependimento. E bastaria que o indivíduo que houvesse arrui-nado outros por abuso de confiança, se dissesse infinitamente sentido? Como deixar de lado uma obrigação que todo homem honrado tem o dever de cumprir na medida de suas forças?

Quando a perspectiva da repa-ração, exclusivamente proclamada pela doutrina espírita, for inculcada na crença dos homens, será um freio muito mais poderoso que o do inferno e das penas eternas e trará a compreensão da razão de ser das penosas circunstâncias em que muitos se encontram colocados.

Voltando ainda na penalogia social, devemos substituir a lei do Talião conforme a entendemos - “olho por olho, dente por dente” - pela verdadeira lei do Talião: a divina. A lei do Talião existe mas pertence a Deus, é Ele quem a aplica considerando que nenhuma falta fica isenta de represálias. Esta lei do Talião divina consiste em que o individuo receba um dano igual ao que male-volamente causou ou aquele que fez sofrer passe por pena de igual valor ético. Não nos cabe fazer justiça por nossas próprias mãos; sejamos sábios e prudentes, tomemos as atitudes sociais adequadas, quais sejam a não aceitação da violação de nossos direi-tos e a reclamação destes na justiça dos homens, confiando sempre que a verdadeira justiça pertence a Deus e que esta sim, é infalível e soberana.

As palavras do Mestre Jesus: “Vinde a mim os que têm fome e sede de justiça que Eu os aliviarei”, são um libelo de conforto e consola-ção espiritual a todos nós que ainda vivenciamos as provas e expiações próprias do planeta Terra.

Para finalizar, deixamos aqui um expressivo registro retirado do livro Memórias de um Suicida psicogra-fado por Yvonne Pereira, retratando

gica de fazer progredir o espírito atrasado.

Na continuidade, também não existem nas leis divinas as penas eternas ou perpétuas, sendo o tempo de sofrimento físico ou espiritual, podendo ser chamado de período reformatório, condicionado ao pro-gresso do espírito delinqüente. O Espiritismo pretende esclarecer as consciências apagando do pen-samento religioso e filosófico este estigma atávico dos credos vulgares. O inferno seria uma grande injustiça, pois abrigaria a pequenos e grandes criminosos indistintamente impondo a Deus o ofício de verdugo; a pena-

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

Venha experimentar a costela mais saborosa de OsascoRua Machado de Assis, 327 - Bela Vista - Osasco (SP)Fones: 3685-0646 e 3683-8607www.costelaria.com.br

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

Wellington Plaisant

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio, que a morte de tudo em que acredito não

me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza que a pessoa que eu amo seja para sempre amado mesmo que distante, porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respei-tadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimen-tos, porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que eu calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância, porque metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez mais porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma res-posta mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção e que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Que todos os dias de sua vida sejam inundados de luz e preen-chidos pela essência do amor ver-dadeiro.

Que este sentimento faça com que suas imperfeições sejam corrigi-das e que em todas as suas atitudes, palavras, sentimentos, com sua família, amigos e inimigos, pessoas conhecidas e desconhecidas, o sen-timento de amor prevaleça.

| pensamentos |

sentimentos de Amor...

a realidade espiritual de um irmão criminoso, no sentido do suicídio e da obsessão com a qual constrangia irmãos encarnados:

“Por que não existiria deste lado da vida prisões e rigores se há cá maior porcentagem de delinqüentes que do lado de lá? ...pois grandes erros existem, cometidos pelos homens, contra os quais não há penalidade estatuída na jurisdição humana, mas os quais sobremodo pesam nos incorruptíveis estatutos da justiça além-túmulo! Outrossim, quantos crimes deixam de receber corretivos na Terra, não obstante haver para eles penalidades na mesma jurisdição ter-rena? Ou pensais poderia o homem viver à revelia da Justiça, ao sabor das próprias inconveniências? Porven-tura julgais que a morte transforme em bem-aventurados a quantos se excederam na prática de desatinos no mundo material?...Enganai-vos! O homem que viveu como ímpio, desafiando diariamente as leis divinas com atos desarmoniosos em desfa-vor de si mesmo, do próximo e da

sociedade, em chocante desrespeito ao futuro espiritual que o aguarda, entrará como ímpio, como réu que é, no mundo das realidades, onde será punido pelas conseqüências lógicas e irremediáveis das causas que criou!

Daí o que vedes aqui ou em outras regiões em que prolifere o ele-mento espiritual inferior, porquanto a Terra oferece à Jurisdição Divina campos vastíssimos para o exercício das penalidades necessárias aos réus: acúmulo de sofrimentos, lutas árduas e incontáveis no sentido de apagar das consciências culpadas os fogos dos remorsos alucinantes... e como nas instâncias sombrias do Invisivel só ingressam espíritos criminosos a se julgarem ainda homens, voluntariosos e prepotentes, querendo continuar a agir em prejuízo do próximo e de si mesmo, a necessidade de rigores se impõe, como na sociedade terrena sucede com aqueles que infringem as leis humanas, pois é bom que saibais que as organizações terrestres são cópias imperfeitas das instituições modelares da Espiritualidade”.

Julho/Agosto | Edição 42 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

Natação, Inglês, Judô, Balé, Iniciação Esportiva, Artes, Música, culinária, horticultura

Rua Antonia Bizarro, 248 - Bela Vista - Osasco - SP - F:3683-8428

JESUINA DO AMARAL JORQUEIRAMeio período e integral.

3 BERÇaRIo3 MaTERnaL3 JaRDIM3 PRÉ

Clínica VeterináriaGal Mac Arthur

Consultas Vacinas Cirurgia - Anestesia Inalatória Raio X e Ultra-som com Laudo

Banho e TosaPreços especiais para animais comprovadamente adotados.

Av. Gal Mac Arthur, 1192, Jaguaré São Paulo CEP 05338-001 - Fone 011-3768-2525

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

Lauro Denis

No nosso Direito Penal há casos de repercus-são internacional, cuja decisão judicial se fun-damentou em comuni-

cações mediúnicas psicografadas por Francisco Cândido Xavier, nas quais os Espíritos das vítimas de homicídio inocentaram os respectivos réus. Os casos mais conhecidos são os seguintes:

a) Crime de homicídio, ocorrido em Goiânia de Campina, Goiás, em maio de 1976, praticado por José Divino Gomes contra Maurício Garcez Henriques.

b) Crime de homicídio, ocorrido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em março de 1980, praticado por José Francisco Marcondes de Deus contra a sua esposa Cleide Maria, ex-miss Campo Grande;

c) Crime de homicídio em Goiâ-nia, nos anos 70. Henrique Emmanuel Gregoris, morto, psicografou cartas dividindo a responsabilidade da sua morte com seu algoz.

Em face desses três casos, a ques-tão que se levanta é a seguinte: É juri-dicamente admissível, como prova judicial, mensagens psicografadas que digam respeito à determinação

de responsabilidade penal ou de direitos e obrigações civis? A resposta é afirmativa, desde que se trate de prova subsidiária e em harmonia com o conjunto de outras provas não proibidas no Sistema Geral do Direito Positivo.

Valter da Rosa, autor do Livro “Aspectos Éticos e Jurídicos - Parap-sicologia: um Novo Modelo”, Ex-Pro-motor de Justiça e aposentado como Procurador de Justiça de Recife, afirma que se pode cogitar também da utilização da percepção extra-sensorial, em perícias judiciais a fim de respaldar informações existentes nos autos ou pertinentes ao processo, auxiliando a Magistratura e o Minis-

tério Público na aplicação correta da Justiça em cada caso concreto. Assim, no elenco dos procedimentais periciais e até mesmo nas provas admitidas em Direito, poder-se-á, ad futurum, incluir os recursos obtidos de forma extra-material.

Como conseqüência do trabalho realizado pelo Instituto Pernambu-cano de Pesquisas Psicobiofisicas - I.P.P.P. - Ciência que integra a psico-logia, a física e a biologia, a qual se estuda o lobo frontal, responsável pela crítica da razão; o cérebro fun-cionando eletricamente - aí entra a física, que serve de substrato para o pensamento crítico, que é o psicoló-gico, a Constituição de Pernambuco,

promulgada em 5 de outubro de 1989, obrigou-se a prestar assistência à pessoa dotada aptidão extra-sen-sorial conforme determina o seu Art. 174, em resumo :

O Estado e os Municípios, direta-mente ou através de auxilio de enti-dades privadas de caráter assisten-cial, regularmente constituídas, em funcionamento e sem fins lucrativos, prestarão assistência ao superdotado, ao paranormal, o que inclui sensibi-lidades que extrapolam os sentidos orgânicos normais.

A Constituição de Pernambuco é pioneira no reconhecimento expresso da paranormalidade e efeitos extra-sensoriais, obrigando o Estado e os

| mensagem |

A Psicografia de Chico Xavier e os Meios jurídicosA Constituição de Pernambuco é pioneira no reconhecimento expresso da paranormalidade e efeitos extra-sensoriais

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

MATEMÁTiCA - PORTuGuÊS - inGlÊS - JAPOnÊS

Um estudo eficaz e independente para o seu filho

Concentração - Hábito de Estudo - Raciocínio LógicoUnidade: Osasco - Centro - (011) 3683 - 8841

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

Municípios, assim como as entidades privadas que satisfizerem às exigências da Norma Constitucional, a prestar assistência à pessoa dotada desse talento, com-provado por profissionais especializados. Assim, diz o Ex-Procurador, os fenôme-nos paranormais que produ-zam conseqüências jurídicas poderão fundamentar Deci-sões Judiciais em qualquer área do Direito, com a admis-são, inclusive, da utilização da paranormalidade nos trâmites processuais. Lem-bramos que toda mediu-nidade é paranormal, mas nem toda paranormalidade tem origens mediúnicas.

somestesia) ou dos mecanismos motores conhecidos (movimento dos membros, etc), e possivel-mente baseado em alguma força desconhecida que não as quatro usualmente aceitas pela ciência atual (gravitação, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca), nas atividades Forenses e na elaboração de Legislação específica para a sua disciplinação.

Luiz Guilherme Marques, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Minas Gerais, lembra a grande Síntese, obra magistral de Pietro Ubaldi, cognomi-nada Evangelho da Ciência, onde se dizem coisas como, por exemplo:

“À proporção que o Juiz evolui, torna-se digno de conquistar o direito de julgar.”

Por fim, registraremos aqui, in verbis, o teor das Decisões Jurídicas que envolveram as Cartas Psicogra-fadas de Chico Xavier e a Decisão do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

sENTENÇA PROFERIdA PELO juIZ ORIMAR BAsTOs, RECuR-sOs E dECIsÃO dEFINITIVA :

Da longa motivação da Sen-

tença do Meritíssimo Juiz de Direito da Sexta Vara Criminal, da Capital Goiana, Dr. Orimar Bastos, exposta às folhas 193/202 do Processo:

“No desenrolar da instrução foram juntados aos autos recortes de Jornal e uma mensagem Espí-rita enviada pela vítima, através de Chico Xavier, em que na mensagem enviada do além, relata também o fato que originou sua morte.”

“Lemos e relemos depoimen-tos das Testemunhas, bem como analisamos as perícias efetivadas pela especializada, e ainda mais, atentamos para a mensagem espi-ritualista enviada, pela vítima aos seus pais.”

“Fizemos análise total de culpab-pilidade, para podermos entrar com a cautela devida no presente feito “sub judice”, em que não nos parece haver o elemento DOLO, em que foi enqua-drado o denunciado, pela explanação longa que apresentamos. O Jovem José Divino Nunes, em pleno vigor de seus 18 anos, vê-se envolvido no presente processo, acusado de delito doloso, em que perdeu a vida seu amigo inseparável Maurício Garcez Henrique.”

“Na mensagem psi-cografada retro, a vítima relata o fato isentando-o. Coaduna este relato com as declarações prestadas pelo acusado, quando do seu interrogatório, às fls.100/vs. Por essa análise, fizemos a indagação:

“HOUVE A CONDUTA I N V O L U N TÁ R I A O U VOLUNTÁRIA DO ACU-SADO, A FIM DE SE PRO-DUZIR UM RESULTADO? QUIS O ILÍCITO ?”

“Afastado o dolo, pode-ria aventar-se a hipótese de culpa. José Divino, estando sozinho em seu quarto, no momento em que foi ligar o rádio, estava cônscio de que ninguém ali se encon-trava. Acionou o gatilho inconscientemente. Donde

Comércio e Reciclagem Empresariale-mail: [email protected]

Telefone Comercial: (011) 2922-7079Nextel: (011) 7882-7018 / ID: 15*3556

Recicla BR

Paranormalidade eMestrado de direito:

Em 1993, a Dra. Lana Maria Basílio Ferreira apresentou, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, a tese “A Paranorma-lidade em Face da Lei e do Direito”, no Curso de Pós-Graduação em Direito, para a obtenção do seu Grau de Mestre.

Lá constam diversos aspectos de suas interpretações parapsicológicas relacionados à mediunidade. Reco-nhece também o ex-Promotor de Recife o alto valor de seu volumoso Trabalho e sua influência nos Meios Acadêmicos, assim como do seu pio-neirismo em levar o tema ao domínio universitário, tornando-o familiar aos Profissionais do Direito.

Não restam dúvidas, portanto, da concreta existência de relações inter-disciplinares entre a Parapsicologia, Psicobiofísica e o Direito.

Parapsicólogos, Mestres como a Advogada Lana Maria Basílio e Juristas poderão discutir proveito-samente as questões científicas e legais da fenomenologia paranor-mal, definindo a utilização prática da “ação-percepção” que se daria sem o uso dos cinco sentidos conhecidos (visão, audição, olfato, gustação e

se afastar a culpa, pois o dolo está na previsibilidade.”

“Julgamos improcedente a denúncia, para absolver, como absol-vido temos, a pessoa de JOSÉ DIVINO NUNES, pois o delito por ele praticado não se enquadra em nenhuma das sanções do Código Penal Brasileiro, porque o ato cometido, pelas análises apresentadas, não se caracterizou de nenhuma previsibilidade. Fica portanto, absolvido o acusado da imputação que lhe foi feita.

Publique-se, Registre-se e Inti-mem-se. Goiânia. 16 de julho de 1979

dA dECIsÃO dO TRIBuNAL dE jusTIÇA:

(a) Do Acórdão exarado pelo Egrégio Tribunal de Justiça de Goiás, constituído às fls. 246/256 do pro-cesso:

(b) (...) Sobre a admissibilidade das Provas, dispõe o art. 155 do Código de Processo penal:

(c) “No juízo penal, somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições à prova estabelecidas na Lei Civil”.

(d) Verifica-se, então, que no

Julho/Agosto | Edição 42 | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | FRaTERno | [email protected]

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS S/C LTDA

COMPRA/VENDE/ALUGA/ADMINISTRAAvenida Aurora Soares Barbosa, 425

VilaCampesina - Osasco SP- CEP:06023-010PABX:3683-8890

Unidade Alphaville: Alameda Rio Negro, 1084- Lj. 8Edifício Plazza Térreo - CEP: 06454-000

Fone/Fax (11) 4195-0393/4191-7032

Website: alphaxradiologia.com.bre-mail: [email protected]

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

Juízo penal NÃO HÁ LIMITAÇÕES DOS MEIOS DE PROVA, SENDO AMPLA A INVESTIGAÇÃO, DILA-TADOS OS MEIOS PROBATÓRIOS, VISANDO ALCANÇAR A VERDADE DO FATO E DA AUTORIA, OU SEJA, DA IMPUTAÇÃO.

(e) “Ensina Espínola Filho em seu Código de Processo Penal, vol. II/453:

(f) “Como resultado da inadmis-sibilidade de limitação dos meios de Provas, utilizáveis nos processos criminais, é-se levado à conclusão de que, para recorrer a qualquer expediente, reputado capaz de dar conhecimento da verdade, não é pre-ciso seja um meio de prova previsto, ou autorizado pela Lei, basta não seja expressamente proibido, se não mostre incompatível com o sistema geral do Direito Positivo, não repugne a moralidade pública e aos sentimen-tos de humanidade e decoro, nem acarrete a perspectiva de dano ou abalo à saúde física ou mental dos envolvidos, que sejam chamados a intervir nas diligências.

(g) JURI POPULAR :(h) Encerrados os debates, proce-

deu-se à votação secreta dos jurados, que absolveram o réu por seis votos a um.

(i) O DD Procurador da Justiça, Dr. Adolfo Graciano da Silva Neto, em Parecer Criminal de nº 1/714/80, de 19 de setembro de 1980, acolheu a decisão dos jurados, concluindo assim, sua assertiva:

(j) “De fato, e seria temeroso negar a evidência, a decisão encon-tra apoio na versão apresentada pelo réu que, por sua vez, tem alguma ressonância nos caminhos e vasos comunicantes da prova. Inquestionável que não se pode perquerir e aferir o grau valorativo dessa ou daquela versão, basta que o pronunciamento dos jurados se esteie em alguma prova, para que seja mantido. Inarredável que o caso fortuito é achadiço na prova, com a qual lidou o Juri e com base nela esteou o veredicto absolutório. Destarte, incensurável a decisão dos

jurados. É o parecer que submeto à apreciação da Colenda Câmara Criminal, para as considerações que merecer”. ( fls. 335/337 ).

(k) ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS, DE 23 DE OUTU-BRO DE 1980 :

(l) Tomaram parte no Julgamento final, presidido pelo Exmo. Sr. Desem-bargador Fausto Xavier de Resende, além do Relator, Des. Rivadávia Licínio de Miranda, os Des. Joaquim Henri-que de Sá e Juarez Távora de Azeredo Coutinho ( Fls.341/344).

(m) O Link da Globo, a seguir, permite ver um dos casos mostrados anteriormente. Procure na Playlist o Título: “Justiça - Chico Xavier”. O assinante Globo poderá assistir o Programa na íntegra:

(n) ht tp: //gmc.globo.com/GMC/0,,2465-p-MC25,00.html

(o) É evidente que as decisões judiciais de Goiânia levaram em conta a reputação ilibada de Chico Xavier que deu exemplos para “muitos que se dizem cristãos”, amando seu pró-ximo como a ele mesmo. Chico Xavier poderia ter uma vida de opulências, com uma conta bancária de mais de 50 milhões de dólares, obtidos pela venda de seus livros, os quais foram traduzidos para diversos países, e no entanto, Chico Xavier viveu de forma simples e humilde. Ele doou tudo para Instituições de caridade, e sobreviveu somente com a sua aposentadoria.

(p) Charlatanismo existe em TODOS os meios, inclusive os reli-giosos. Não seria qualquer um que convenceria os meios Jurídicos. Sem dúvida que tal fato gera polêmica. Muitos advogados são contra e isso é até bom pois senão muitos se apro-veitariam para burlar a Justiça. É evi-dente que a postura moral de Chico Xavier pesou, e pesou muito para que sua cartas psicografadas fizessem parte dos autos do Processo.

(q) Acredito que foram poucos os casos que envolveram a Justiça e a psicografia. Houve outro caso no Paraná, porém não houve absolvi-ção, mas as cartas serviram como

atenuantes da pena. Infelizmente não tenho mais dados precisos a respeito desse caso.

(r) Uma outra que já li foi a Ação declaratória impetrada na 8ª Vara Civel do Rio de Janeiro pela viúva do escritor cearense Humberto de Campos, a qual exigia os Direitos Autorais de seu marido. A Ação foi julgada por sentença de 23 de agosto de 1944, do Dr. João Frederico Mourão Russell, Juiz de Direito em exercício na 8ª Vara Cível do antigo Distrito Federal. Tendo ela recorrido dessa sentença, o tribunal de Ape-lação manteve-a por seus Jurídicos fundamentos, tendo sido relator o então Ministro Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa. Tal fato envolvendo o meio judicial está descrita no livro “A Psicografia ante os Tribunais”, de Miguel Timponi, onde encontramos tríplice aspecto: jurídico, científico e literário.

(s) Em subsídio ao contexto, o perito em Grafoscopia, Dr. Carlos Augusto Perandrea, escreveu um Livro chamado “A Psicologia a Luz da Grafoscopia” : É um Trabalho Científico inédito no mundo publi-cado na Revista Científica Semina da Universidade Estadual de Londrina. O autor prova a comunicação psicográ-fica comparando a letra (padrão) do indivíduo antes da morte e depois em mensagens mediúnicas (psicografia) analisando em laudo Técnico e che-gando a conclusão de autenticidade gráfica.

(t) Este Professor da Universidade Estadual de Londrina – Paraná, Cri-minólogo, com Especialização em Criminologia ; Perito Judiciário em Documentoscopia ; Credenciado pelo Poder Judiciário de Londrina ; Professor Universitário, na Universi-dade Estadual de Londrina, desde 1972 (Medicina Legal - Identificação Datiloscópica e Grafotécnica - Curso de Direito) ; Cadeira de Deontologia nos cursos de Fisioterapia e Odon-tologia ; Cadeira de Medicina Legal - Ciências Policiais no Curso de Espe-cialização em Criminologia ; Perito Judiciário em Documentoscopia,

confirma a autoria gráfica de mais de 400 psicografias (mensagem de “Espí-ritos”) recebidas através do médium Chico Xavier quando comparadas com a grafia das pessoas enquanto ainda vivas (o que se constituiria em uma prova da sobrevivência da consciência humana ao fenômeno da morte física). Das 400 psicografias, 398 foram também confirmadas por outros peritos da área, ou seja, UMA CONFIABILIDADE DE MAIS DE 99,5%. A autenticidade deste Trabalho foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apre-sentada, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 Profissionais e Peritos da área, sem uma única contestação (!!!)

(u) O método grafoscópico empregado por esse Perito é total-mente aberto a investigações, sendo amplamente utilizado pela Justiça, em casos de âmbito geral ( não me refiro à psicografia ) de todo o mundo há muito tempo (tanto para conde-nar um réu, como para absolver). A metodologia utilizada por Perandrea é a padrão em Grafoscopia Judiciária, que é uma área que tem sólido res-paldo Científico já há muitas décadas, sendo importante assinalar que é uma atuação objetivando validar provas que venham a incriminar alguém e contribuir na condenação em Processos Judiciários.

(v) O advogado criminalista Roberto Podval concorda que a psicografia não pode ser utilizada como única prova objetiva no direito. “Materialmente falando, isolada-mente não é prova válida. Mas pode ter um caráter subjetivo e indicar ao juiz algum caminho.” E de acordo com o Juiz Federal aposentado Zal-mino Zimmermann, é cada vez mais comuns casos de juízes que aceitam cartas psicografadas como provas. “Claro que depende da qualidade e da autenticidade da prova”, explicou. Os casos, porém, não estão catalo-gados para consulta em separado“, disse o Juiz.

[email protected] | FRaTERno | Ciência, Filosofia e Conseqüências Morais | Edição 42 | Julho/Agosto 2010

TEREZa nEsToR Dos sanTosadvogada Trabalhista

3449-2434/ 3654-2407/ 9284-4325Rua Armando Binotti, 58 - V. Bussocaba Osasco - SP

Entrada pela lateral do prédio digite ramal 30

nuncie aqui!ALIGUE: 3447- 2006 E FALE DIRETO CONOSCO

SEJA NOSSO PATROCINADOREsse espaço está reservado para

o seu anúncio!

| momento fraterno |

Jussara Ferreira

Amigos leitores,Desde a sex ta-

feira 10 de junho que desviamos as nossas atenções para os even-

tos da Copa do Mundo na África do Sul.

A partir desse dia, seria um exercício muito difícil não ser tomado pelos comentários sobre os jogos, pelas emoções nas parti-das, principalmente quando delas participarem os jogadores que representam o nosso querido BRASIL, e pelas comemorações pelas vitórias percebidas.

Gostaria que soubessem que estou escrevendo esta mensagem sem ainda ter assistido a nenhum jogo do nosso amado país, pois estamos na véspera do primeiro jogo, ou seja, 14/06/10. Porém, a exemplo de outras Copas do Mundo, já é possível visualizarmos as comemorações decorrentes das vitórias do Brasil sobre os seus adversários. Já é possível sentir o coração batendo forte e a alegria a nos dominar durante os jogos do Brasil quando aquele gol tão esperado sai.

Talvez ao receberem esta edição do Fraterno os jogos da Copa já tenham se encerrado. De acordo com o Calendário dos Jogos da Copa de 2010, a final está pro-gramada para o dia 11/07/10 para o qual, desde já, empenhamos esfor-ços e pensamentos positivos para que estejamos todos lá, juntamente com os jogadores escalados para a partida final.

É, sem dúvida nenhuma, uma festa muito bonita! Por ela saímos mais cedo do trabalho, da escola, deixamos nossos afazeres “de lado”, a consulta ao dentista fica para depois, os compromissos são adiados, enfim, a cidade pára. E o país também.

Após os jogos, no calor das emoções, principalmente se o time do Brasil vencer as partidas pro-gramadas, saímos a cantar, pular e gritar! A comemoração pela vitória

não pode ser deixada para depois!Mas atenção! É importante que

esse tempo que antecede os jogos, o tempo que corre durante as par-tidas e aquele depois delas, para o qual despendemos tanto esforço e tanta emoção, seja vivido com muita alegria e consciência. Não é proibido comemorarmos, afinal, embora sendo um mês atípico, de muita agitação e alegria, ele faz parte de nossas vidas e nos enche de orgulho, principalmente quando retornarmos com o prêmio de melhor participação.

A atenção que peço é aquela que todo pai e mãe pediria aos seus filhos ao vê-los saindo para participar de uma comemoração qualquer. E mesmo que recebam essa mensa-gem após o final da Copa, eu insistiria nesse cuidado! Responsabilidade pelas ações não é uma frase apenas. Responsabilidade é uma ação e esta deve ser treinada diariamente até tornar-se parte de nós.

Ao iniciar esta mensagem utili-zando as emoções que a Copa do Mundo nos proporciona, tive a inten-ção de exemplificar as diferenças do comportamento humano frente às

ocasiões da vida. O que gostaria de dizer-lhes é que qualquer assunto que nos faça feliz, mesmo que dele não participem todos os brasileiros, deve ser tratado com o respeito e zelo que merece.

Sabemos que muitas pessoas, no calor das suas emoções, e levadas pelo orgulho por algo que a motive, seja um esporte, uma competição, uma data especial, deixam suas razões de lado e passam a movi-mentar-se de acordo com a alegria do momento. Em alguns casos a comoção criada pela situação nos ampara tornando o momento eterno. Em outras situações e, dependendo dos participantes da comemoração, esta pode custar muita tristeza e, pior, a decepção por não ter alcançado o controle necessário.

Quando sairmos para as come-morarmos eventos esportivos, datas festivas e outras especiais, vamos nos cercar de pensamentos e atitudes responsáveis, vamos pensar no resul-tado das nossas ações e a quem elas afetarão. A alegria é um sentimento nobre, principalmente quando pode-mos levá-la a outras pessoas que, em resposta, nos devolverão um sorriso

completo, e tão divertido quanto àquele que oferecemos.

São momentos de comemoração que nos aproximam dos amigos e nos colocam frente a pessoas que nos acompanharão por muito tempo. Pense nisso na sua próxima comemo-ração! Chame os amigos! Cerque-se de pessoas que se assemelham a você e a suas idéias! Aproveite as suas opiniões e aprenda com todas elas! Ensine e multiplique o que você recebeu!

Agora, ao finalizar esta men-sagem, são exatamente 13h00 do dia 15/06/10, ou seja, aguardamos ansiosos o pontapé inicial do jogo do Brasil!

Em breve estaremos a caminho das nossas casas ou de algum familiar ou amigo. Em outros dias ali também estaremos assistindo aos outros jogos previamente programados. Em outras ocasiões ali também esta-remos comemorando outras alegrias da vida!

Faça todo o possível para que a sua vida siga em constante alegria e paz!

Alegria e paz é o que desejo a todos!