jornal do ave nº 42

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Quinzenal 17 de fevereiro de 2016 Nº 42 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub PUB Mau tempo inunda Vale do Ave Villa Prime Hotel abriu em Famalicão Santo Tirso Ultra Trail confirma sucesso Doentes do Médio Ave sem consultas de cardiologia //PÁG. 2 //PÁG. 7 //PÁG. 5 //PÁG. 22 Carnaval de Famalicão à prova de água //PÁG. 12 //PÁG. 6 PUB NAST e Boavista unem-se para vencer no ciclismo Eleições no FC Tirsense a 27 de fevereiro //PÁG. 21 //PÁG. 20

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Edição de 17 de fevereiro de 2016

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Page 1: Jornal do Ave nº 42

1 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 17 de fevereiro de 2016 Nº 42 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pubPUB

Mau tempo inundaVale do Ave

Villa prime Hotel abriu

em FamalicãoSanto tirso Ultra trail

confirma sucesso

Doentes do Médio Ave sem consultas de cardiologia

//PÁG. 2

//PÁG. 7

//PÁG. 5

//PÁG. 22

Carnaval de Famalicãoà prova de água

//PÁG. 12

//PÁG. 6

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NASt e Boavista unem-se para vencer

no ciclismo

Eleições no FC tirsense

a 27 de fevereiro

//PÁG. 21

//PÁG. 20

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2 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A imagem fala por si e mar-ca o fim de semana de chuva que inundou vários pontos do conce-lho de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa. Apesar de sub-merso e interdito, o passadiço das margens do Ave, em Santo Tirso, contou com uma visita, por quem

Quatro carros foram destruídos pelas chamas e sete ficaram da-nificados, na sequência de um in-cêndio numa oficina de reparação de automóveis, localizada na Rua S. João Pedra Leital, em Requião, concelho de Vila Nova de Famali-cão. Foram ainda destruídas vá-rias peças automóveis, ferramen-tas e computadores.

Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, o alerta foi dado pelas “7.40 horas” de se-gunda-feira, 15 de fevereiro, pelo alarme da oficina. “À chegada dos meios, a oficina encontrava-se to-mada pelas chamas”, adiantou, mencionando que, durante “apro-

O papel da mulher numa estrutura, maioritariamente, composta por homens vai es-tar em discussão no evento

“Farda sem Preconceito”, que a cidade de Santo Tirso acolhe a 5 e 6 de março. PaTrícia Pereira

De forma a assinalar o Dia Inter-nacional da Mulher, o projeto “Far-da sem Preconceito” vai promover jornadas que “pretendem avaliar e colocar em discussão o papel da mulher numa estrutura, maiorita-riamente, composta por homens, compreendendo as necessidades da mulher operacional e contribuir para a uniformização do concei-

Através da recolha de “66 tonela-das” de equipamentos elétricos e eletrónicos em fim de vida, no âm-bito da campanha Quartel Electrão, os Bombeiros Voluntários Famali-censes (BVF) ficaram em 1.º lugar, recebendo como prémio uma am-bulância nova. O anúncio foi feito na cerimónia de encerramento da campanha, que decorreu a 11 de fevereiro, no Museu da Eletricida-de, em Lisboa, onde estiveram pre-sentes o segundo comandante dos Bombeiros Famalicenses, Rui Cos-

A evolução do papel da mulher bombeirato mulher bombeira assim como apoiá-la nas suas diversas necessi-dades enquanto mulher”. “Aceitar as nossas diferenças sem precon-ceito é fundamental para um equi-líbrio profissional entre géneros”, adiantou fonte da organização.

As jornadas contam com painéis sobre “A evolução da mulher na es-trutura dos corpos de Bombeiros”,

“A quebra do preconceito” e “Aspe-tos femininos na operacionalida-de”, assim como com um simula-cro do Dia da Proteção Civil e um workshop de maquilhagem com Marta Flores. As inscrições decor-rem até ao dia 2 de março e têm o custo de “12,50 euros, que inclui

jantar e alojamento”.Há ainda o Concurso Incêndios

Urbanos, a 6 de março, aberto “a todos os bombeiros voluntários ou profissionais, do sexo masculi-no ou feminino, do quadro do Cor-po de Bombeiros que sejam maio-res de idade e estejam inscritos nas jornadas”. As inscrições decorrem até 29 de fevereiro, através do pre-enchimento do formulário que se encontra em www.fardasempre-conceito.pt.

O projeto “Farda sem Preconcei-to” pretende partilhar histórias de mulheres que fazem ou fizeram parte de uma associação huma-nitária dos bombeiros voluntários.

Incêndio destrói carros em oficina

ximadamente três horas”, no com-bate às chamas estiveram “14 bom-beiros, apoiados em seis veículos”.

Como a oficina funcionava num pavilhão partilhado com outras empresas, que não foram afetadas,

a preocupação dos bombeiros foi impedir que o fogo se alastrasse às indústrias. A Guarda Nacional Re-publicana de Famalicão esteve no local e o caso está a ser investiga-do pela Polícia Judiciária. P.P.

Mau tempo provocou inundaçõesnão se sentiu privado do passeio com o amigo de quatro patas.

Também no concelho da Trofa, o Parque das Azenhas ficou sub-merso e a Estrada Nacional 14 es-teve cortada ao trânsito durante alguns períodos do fim de sema-na, devido às inundações.

Em Vila Nova de Famalicão, os

Bombeiros Famalicenses regista-ram “nove quedas de árvores, um corte de abastecimento elétrico e oito inundações nas freguesias de Arnoso Santa Maria, Brufe, Es-meriz, Famalicão, Fradelos, Lan-dim, Louro, Lousado, Mouquim e Ribeirão”.

P.P.

Bombeiros ganhamambulância nova

ta, e o secretário da direção da As-sociação Humanitária dos BVF, Gil Marques. O presidente da direção da Associação Humanitária, Antó-nio Meireles, adiantou que “cada um dos 150 bombeiros recolheu em média sete toneladas”, con-seguindo, no total, recolher “a im-pressionante quantidade de 66 to-neladas”. “O espírito de sacrifício e o grande sentido de responsabili-dade tornam os Bombeiros Volun-tários Famalicenses num Corpo di-ferente e referencial”, referiu. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

// Região // Vila Nova de Famalicão

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chegados ao local, Bombeiros encontraram oficina tomada pelas chamas

ambulância foi prémio pela recolha de equipamentos em fim de vida

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3 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

pub

A cobertura da EB1/JI de Santa Luzia, em Monte Córdova, com prazo de execução previsto de 45 dias, é uma obra que ron-da os 17 mil euros. Com o mesmo prazo de execução, mas com um valor na ordem dos 25,5 mil eu-

De forma “a corrigir alguns pro-blemas” para os quais a Câmara Municipal de Santo Tirso foi “sen-do alertada”, o Parque Ribeiro do Matadouro, em Santo Tirso, foi,

“recentemente”, alvo de “obras de

Jesus, condenado e humilhado, carregou a cruz pelas ruas de Ou-rense, escoltado pelos implacá-veis soldados romanos. A “Última Caminhada” foi a cena retratada

Câmara investe 80 mil euros em obras de requalificação Monte Córdova, Rebordões, Refojos, Reguenga e Santo Tir-

so são as cinco localidades do concelho tirsense que viram, em janeiro, a abertura de concursos públicos, com vista à realiza-ção de diversas obras de beneficiação. Este investimento, pre-visto no orçamento e no plano de atividades da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, ronda os 80 mil euros e envolve a requa-lificação de duas escolas, a reparação de muros e fontes orna-mentais e drenagens de águas pluviais. LiLiana OLivEiRa/CáTia vELOSO

ros, estão previstos os trabalhos de reparação na unidade pedagó-gica de Cantim, na Reguenga. A obra de drenagem de águas plu-viais, em Rebordões, na Rua Ser-pa Pinto, rondará os nove mil eu-ros e o plano de execução está previsto para 30 dias. A Rua de

Gandra – EM558 – 2, em Refojos, conta com a reparação de muros. E, por fim, em Santo Tirso, a re-qualificação aponta para a recu-peração das fontes ornamentais e alguns trabalhos complemen-tares a rondarem os 10 mil euros.

A requalificação, manutenção e conservação das instituições de ensino são uma das priorida-des da autarquia tirsense, pelo que, depois de concurso público aberto em janeiro, serão duas as escolas beneficiadas. Estes con-cursos preveem um investimen-to de 80 mil euros.

Feitas “melhorias” no Parque Ribeiro do Matadouro requalificação”.

Entre as melhorias, a autarquia tirsense “destaca a construção de casas de banho de apoio aos uten-tes do espaço”.

P.P.

Arte e Património tirsenses em Ourense

durante a participação do Municí-pio de Santo Tirso na 17ª edição da

“Xantar” – Salão Internacional de Turismo Gastronómico de Ouren-se, Espanha, com o intuito de pro-

mover o Mercado Nazareno, que já é considerado “um dos maio-res eventos da cidade celebrado na época Pascal”.

Além desta recriação pelas ruas de Ourense e até no interior do Salão, o município de Santo Tir-so aproveitou a terceira presença consecutiva nesta iniciativa para promover o Museu Internacional de Escultura (MIEC).

A promoção da cidade in -cluiu ainda provas de vinho ver-de, característico do concelho, acompanhadas de queijo fres-co, numa sessão de sabores e paladares que contou com a co-laboração dos alunos da Esco-la Profissional Agrícola Conde de S. Bento.

P.P.

EB1/Ji de Santa Luzia alvo de obras de beneficiação

Mercado nazareno foi uma das iniciativas que Santo Tirso divulgou

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Atualidade// Região

// Santo Tirso

Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão foram dois dos con-celhos destacados no relató-rio trimestral “Norte Conjun-tura”, elaborado pela Comis-são de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Nor-te. Na análise à taxa de desem-prego referente ao 3.º trimes-tre de 2015, ambos os conce-lhos apresentam uma desci-da na ordem dos 20 por cento, contribuindo para que a Re-gião Norte apresentasse uma redução do desemprego de 12,2 por cento, relativamente ao 3.º trimestre de 2014. CÁTIA VELOSO

Vila Nova de Famalicão foi dos poucos municípios da região que conseguiu superar a barreira dos 20 por cento (20,5), enquanto Santo Tirso acompanhou a ten-dência da maior parte dos conce-lhos nortenhos, ao registar entre 10 e 20 por cento de descida do desemprego. O autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto, já se pro-nunciou sobre estes resultados e afirmou que “são motivos de sa-tisfação para a Câmara, que esta-beleceu como uma das principais prioridades para o mandato o in-vestimento e o emprego”. Para o presidente do município, Santo Tirso “está no bom caminho” no trabalho de “criar um ambiente favorável para a captação de in-vestimentos e criação de postos de trabalho”.

“Estamos convencidos de que o esforço feito nos últimos dois anos por este executivo municipal, para tornar o concelho mais competiti-vo e atrativo em matéria de novos investimentos, vai continuar a dar

Foram abertos quatro novos concursos para financiar investi-mentos em infraestruturas esco-lares, de saúde e de promoção do património cultural e natural. Com um bolo de “180 milhões de euros”, este apoio do NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020), integrado no Plano de Dinamização de In-vestimento de Proximidade, des-tina-se a projetos previstos nos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territoriais. A maior fatia dos fundos (131 milhões de euros) será canalizada nas escolas do en-sino básico e secundário do Nor-te, sobretudo em equipamentos

De fevereiro a junho, o muni-cípio de Famalicão vai promover sessões mensais para esclarecer os empresários do concelho sobre os fundos comunitários dos pro-gramas operacionais do Portugal 2020 e Horizonte 2020. Trata-se da reedição das Oficinas 2020, cuja primeira sessão acontece a 22 de

Joaquim Couto esteve no Brasil em reunião com o governador de Paraíba, Ricardo Coutinho, para discutir parcerias entre as duas re-giões. Na reunião realizada a 5 de fevereiro, além do autarca de San-to Tirso e do governador, marca-ram também presença o vereador tirsense José Pedro Machado, se-cretário executivo de Desenvolvi-mento Econômico, Wilbur Jacome, o secretário de Comunicação Ins-titucional, Luís Torres, e o secretá-rio da Receita, Marialvo Laureano.

Em declarações à imprensa lo-cal de Paraíba, Joaquim Couto di-vulgou que a viagem visou “discu-

Santo tirso e Famalicão com menos 20% de desempregados no 3.º trimestre de 2015

NORtE 2020 com 180 milhões para Educação, Saúde e Cultura

que promovam a racionalização e reorganização da rede escolar, uma vez que “permanecem situa-ções graves de falta de qualidade e mesmo de degradação avança-da de infraestruturas e de equipa-mentos”, como revelou um diag-nóstico.

O NORTE 2020 prevê ainda apli-car 25,4 milhões de euros na re-qualificação de unidades de saú-de primários e em serviços de ur-gência hospitalar, 16 milhões em equipamentos culturais com ele-vado interesse turístico e oito mi-lhões em áreas protegidas e clas-sificadas, que valorizem o turismo da natureza.

Oficinas 2020 ajudam empresários a procurar oportunidades fevereiro, com o tema “Empreen-dedorismo Qualificado e Inovação Produtiva”. “Internacionalização e Qualificação” (21 março), “Investi-gação e Desenvolvimento Tecno-lógico” (18 abril), Horizonte 2020 (16 maio) e Financiamento (20 de junho) são as restantes temáticas que serão abordadas. As sessões

têm lugar no Gabinete de Apoio ao Empreendedor, das 18 às 20 horas.

Para a realização das Oficinas, que surgem no âmbito da Rede Famalicão Empreende, o municí-pio conta com a parceria de enti-dades como CITEVE (Centro Tec-nológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal) FAMA-

GROW, ATP (Associação Têxtil e Vestuário de Portugal), Universi-dade Lusíada, CESPU (Cooperati-va de Ensino Superior, Politécnico e Universitário) e CeNTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técni-cos, Funcionais e Inteligentes). “As Oficinas 2020 corporizam assim esse propósito de dar a conhecer

o novo quadro de financiamento comunitário, bem como fomen-tar a participação das empresas e orientar os empreendedores e as PME (Pequenas e Médias Empre-sas) na definição da melhor estra-tégia para a elaboração de candi-daturas”, explicou a autarquia fa-malicense. C.V.

Couto reúne-secom governador de paraíba

tir um possível intercâmbio, um convénio que ligue os dois terri-tórios e traga mútuas vantagens”.

“Também viemos conversar sobre importações e investimentos. E ainda acerca do serviço nacional de saúde, as vantagens e desvan-tagens de oferecer este serviço pú-blico”, sublinhou.

Já Ricardo Coutinho sublinhou que as relações entre Portugal e Brasil só tendem “a melhorar”, lembrando a participação de Pa-raíba no Fórum Investe Nordeste, ocorrido em novembro em San-to Tirso.

C.V.

frutos num futuro a curto e médio prazo”, apontou Joaquim Couto.

A autarquia destacou ainda o facto de Santo Tirso ser, entre os 308 municípios do país, o 39.º com mais empresas e o 34.º mais em-pregador. Também o aumento de novos empregos criados pelas dez maiores empresas do conce-lho - de 12, em 2013, para 143 pes-soas empregadas em 2014 – tam-bém foi evidenciado pelo executi-vo municipal.

“Já o número de novas empresas também tem vindo a crescer: 202 em 2014. No sentido inverso, no que diz respeito às insolvências, apenas 40 empresas registaram esta situação em 2014”, assinalou o município.

Quanto às exportações, das 1708 empresas sediadas no con-celho, 417 faturaram cerca de 540 milhões de euros em 2014, fazen-do com que Santo Tirso seja o 29.º município do país com maior vo-lume de vendas no mercado ex-terno.

O volume total de negócios das 1708 empresas atingiu os cerca de

1500 milhões de euros em 2014.De acordo com o Instituto de

Emprego e Formação Profissional, em setembro de 2015, Santo Tir-so apresentava 4719 pessoas de-sempregadas, menos 869 que no mês homólogo de 2014. Nos últi-mos meses de 2015, porém, hou-ve um ligeiro aumento do desem-prego, com outubro a registar 4761 inscritos no centro de emprego, novembro com 4787 e dezembro com 4904.

Também Vila Nova de Famalicão registou um acréscimo de pessoas desempregadas de outubro para novembro de 2015 – de 6718 para 6827 - e uma descida em dezem-bro, para 6777.

Na Trofa, a oscilação foi seme-lhante. Em outubro de 2015, es-tavam 2622 pessoas inscritas no centro de emprego, em novembro 2657 e em dezembro 2625.

A Região Norte registou uma descida de “cerca de 32 mil pes-soas inscritas na média do tercei-ro trimestre de 2015”, comparati-vamente ao mesmo período do ano anterior.

Autarca esteve a estreitar laços com governantes de Paraíba

Para Couto, resultados mostram que Santo Tirso “está no bom caminho”

// Vila Nova de Famalicão

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Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

O processo é apadrinhado pelo Agrupamento Europeu de Co-operação Territorial Galicia-Norte de Portugal (GNP-AECT) e visa “o fortalecimento das respetivas co-munidades” através do “desenvol-vimento de atividades conjuntas em diferentes setores, mas terá grande foco no têxtil e moda, nos

Conhecedores do mercado e do tecido empresarial local, e com uma vasta ligação à cidade, estes quatro sócios acharam que era “necessário um hotel em Fa-malicão”, um espaço que desse comodidade às pessoas, expli-ca Catarina Silva. Mas as pessoas que Catarina refere também não foram pensadas ao acaso, por-que o público-alvo desta unida-de hoteleira são os empresários que visitam a cidade, não fosse Vila Nova de Famalicão a cidade mais exportadora do Norte do país. Até ao momento, a oferta de espaços no concelho não era aquilo que os empresários pro-curavam, portanto, geralmente,

“levavam as pessoas para fora da

Villa Prime Hotel com reservas antes de abrir Um espaço no centro da cidade, quatro pessoas com vontade

de abraçar um novo projeto e um conjunto de acasos. Foi este o cenário que juntou as irmãs, Catarina e Andreia, a um casal, Tiago e Sílvia, proprietários de uma empresa de construção ci-vil. Mas não foi do acaso que surgiu o Villa Prime Hotel, a nova unidade hoteleira que os quatro construiram em Famalicão e que foi inaugurada no dia 12 de fevereiro. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

cidade de Famalicão, para Braga, Santo Tirso ou Porto”, referiu Ca-tarina Silva. “Aproveite que é úni-co” é o lema que mostra que o Villa Prime Hotel é um espaço “ca-paz” de responder a estas neces-sidades, sendo distinto daquilo que existe em Famalicão. E quan-do se fala sobre o futuro para es-tas duas irmãs e o casal, Tiago e Sílvia, “as expectativas são fran-camente positivas”, porque ainda antes de abrir as portas, no dia 13 de fevereiro, o Villa Prima Hotel já tinha reservas efetuadas e “alarga-das para semanas inteiras”. “Claro que o hotel inteiro são dez quartos, não é muito difícil lotar, mas é fran-camente positivo”, considerou Ca-tarina Silva. Os dez quartos, o res-taurante e o wine bar poderão a

partir de agora tornar-se um pon-to de encontro em estadias, reuni-ões ou momentos formais, em Fa-malicão. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famali-cão, Paulo Cunha, considera o pro-jeto único e de uma enorme quali-dade e acha que “tem um conjun-to de respostas e de valências que

permitem que o concelho ganhe uma resposta que, acima de tudo, é muito útil”. Para Paulo Cunha, o Villa Prime Hotel é, ainda, “uma resposta empresarial que vai ser conjugada com as outras necessi-dades que existem nas empresas, que é criar condições para que ou-tras empresas, que não têm nada

a haver com este setor, também ganhem com o surgimento desta resposta”. Naquele espaço, uma estadia pode ir dos 45 aos 160 eu-ros. Um hotel Made in Famalicão que com um investimento de cer-ca de um milhão de euros já em-pregou nove pessoas e conta au-mentar este número no futuro.

Famalicão gemina-se a municípioonde está sediada a dona da Zara

“Partilha de informação, intercâmbio de experiências e promoção conjunta de potencialidades” são as bases que sustentam a geminação dos municípios de Vila Nova de Famalicão e Arteixo (Espanha). CÁTIA VELOSO

quais ambos os municípios assu-mem uma forte presença econó-mica. Em Arteixo, município da província da Corunha com cerca de 31 mil habitantes, está sedia-da a gigante Inditex, grupo que detém a Zara, Pull&Bear, Massi-mo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho e Uterqüe e que empre-ga cerca de 120 mil pessoas no

mundo.Esta é a primeira de outras ge-

minações que o executivo muni-cipal de Vila Nova de Famalicão quer firmar no futuro, tendo em vista o “crescimento em conjun-to com municípios dos países eu-ropeus” e a criação de oportuni-dades no contexto do quadro de financiamento que a União Euro-

peia tem para os programas de co-operação transfronteiriça.

“Estamos a abrir um novo ci-clo de geminações, perspetivado como uma aposta estratégica de Vila Nova de Famalicão para a sua afirmação e crescimento à escala

europeia. Queremos crescer com a Europa, sendo simultaneamen-te emissor e recetor de contribu-tos válidos para esse crescimen-to”, explicou Paulo Cunha, presi-dente da autarquia.

Hotel foi inaugurado a 12 de fevereiro e já tinha reservas para os primeiros dias de funcionamento

Paulo Cunha quer afirmar concelho à escala europeia

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a promover ses-sões de esclarecimento junto dos eleitos e colaboradores das jun-tas de freguesia do concelho. O objetivo da iniciativa, promovida através da divisão das Freguesias no âmbito do processo da moder-nização administrativa, passa por

“apoiar as juntas locais no domínio de algumas temáticas relaciona-das com a gestão da coisa pública”.

O Imposto Municipal Sobre Imó-

As câmaras municipais es-tão autorizadas, tendo em conta a norma consagrada no próximo Orçamento de Esta-do (OE), a conceder isenções totais ou parciais de IMI (Im-posto Municipal sobre Imó-veis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onero-sas de Imóveis) aos novos in-vestimentos empresariais. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

Em Famalicão, são já 16 os no-vos investimentos empresariais aprovados pela autarquia, ao abri-go do Regulamento de Projetos de Investimento de Interesse Muni-cipal. Contarão com apoios ao in-vestimento as seguintes empre-sas: Organigráfica, Etiprint, Érius Têxteis, Coindu, Sweatrofa, Suces-slouge, Seara, A.F. Azevedos, Fa-col, NH Clima, Manuel Fernando Azevedo, SA, Vieira de Castro, Co-meip, Argacol, Ângela Sá Fernan-des e PCJM Concept.  Em causa es-tão 31,7 milhões de euros e a cria-ção de 623 novos empregos. O Ga-binete de Apoio ao Empreendedor continua a receber candidaturas,

O projeto-piloto de teleconta-gem nos contadores de água pre-tende “modernizar o sistema de leituras dos contadores com vis-ta à melhor gestão dos recursos”. Com a implementação deste pro-jeto-piloto de telecontagem nos contadores da água vai ser pos-sível “reduzir” os custos envolvi-dos nas leituras manuais, assim como permitir “uma maior eficiên-cia dos serviços, com a eliminação dos erros de leitura, a deteção de fugas, a deteção e quantificação do fluxo e uma significativa pou-pança da água e melhoria ambien-tal, tendo em conta a diminuição das perdas da água”. O projeto vai ser implementado nos contadores da água das “290 habitações” da Urbanização das Lameiras, loca-lizada em Vila Nova de Famalicão, identificada como um Eco-Bairro, pretendendo-se depois alargar a todo o concelho.

Depois de um ano a erguer o nú-cleo, a Refood Vila Nova de Fama-licão abriu portas, a 14 de feverei-ro, e distribuiu os primeiros exce-dentes alimentares recolhidos nos parceiros às primeiras sete famílias carenciadas. “O Centro de Opera-ções resulta do trabalho de cerca de um ano dos gestores que assu-miram para com a Refood4Good o compromisso de conseguir reu-nir as condições para que o proje-

31 milhões de euros em novos investimentos empresariais

Centro de Operações da Refoodcomeçou a trabalhar

to Refood tivesse um núcleo em Vila Nova de Famalicão. O Centro de Operações funcionará num es-paço gentilmente cedido pelo mu-nicípio, em local próximo da esta-ção de comboios, na Rua Da Esta-ção, nº 242, Pavilhão 9”, informou fonte do núcleo famalicense, que agradeceu aos diversos parceiros que ajudaram “nas obras e na aqui-sição dos bens essenciais para que fosse possível o serviço à comuni-

dade, combatendo o desperdício alimentar e ajudando quem mais precisa”.

O Refood de Famalicão continua à procura de voluntários, que con-sigam “dispor de duas horas por se-mana” para ajudar a causa. Os inte-ressados podem enviar email para [email protected] ou deixar mensagem na página do Facebook (facebook.com/Refood-

-Vila-Nova-de-Famalicao). C.V.

o que traduz a tendência de cres-cimento do número de empresas no concelho.

Para o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Pau-lo Cunha, esta medida “consubs-tancia uma estratégia fundamen-tal para a captação de investimen-to privado, com grande retorno para a economia e reflexos posi-tivos no emprego”. Paulo Cunha

considera estes investimentos fundamentais “para a afirmação de Vila Nova de Famalicão como um dos principais centros indus-triais de Portugal e o robusteci-mento da economia portuguesa”.

A autorização para a concessão de apoios em matéria de impostos entra em vigor ao mesmo tempo que o OE. 

Câmara apoia juntaslocais com ações sobre a gestão pública

veis (IMI) deu o mote para a primei-ra sessão, que se realizou a 28 de janeiro, na Casa do Território, no Parque da Devesa. Como preen-cher o modelo 1 do IMI, prazos de pagamentos, avaliações e direi-to à isenção foram algumas das questões abordadas.

Seguem-se agora formações nas áreas do SIG – Sistema de In-formação Geográfica e da contra-tação pública.

P.P.

Eco-Bairro com telecontagem noscontadores de água

O projeto-piloto de teleconta-gem implica “um investimento municipal de cerca de 14 mil eu-ros” e consiste na “instalação de um módulo nos contadores de água que permite a comunicação da informação para um terminal portátil dotado de um software de recolha e tratamento dos da-dos fornecidos”. Para o vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Pedro Sena, “a implementação da tele-contagem é uma medida bastan-te positiva que torna o processo das leituras mais transparente, melhorando a confiança no ser-viço e tornando-o mais eficiente”.

A autarquia decidiu implemen-tar este projeto-piloto na Urbani-zação das Lameiras por se tratar de “um Eco-Bairro onde decorrem iniciativas inovadoras em matéria de gestão e sustentabilidade am-biental”. P.P.

Refood começou a distribuir primeiros excedentes alimentares recolhidos pelas famílias carenciadas

Empresas famalicenses vão contar com apoio ao investimento

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7 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

A nova unidade de gastroente-rologia está instalada na área que até dezembro acolhia os serviços de fisioterapia do Hospital da Mi-sericórdia e conta com duas salas de ambulatório e quatro de reco-bro, equipadas para a realização de colonoscopias e de endosco-pias com sedação e com as mais modernas tecnologias. O admi-nistrador delegado da Santa Casa da Misericórdia, Salazar Coimbra,

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão pro-move uma colheita de sangue, no próximo dia 21 de fevereiro, entre as 9 e as 12.30 horas, na Escola Básica da Ponte, na freguesia de S. Tomé de Negrelos. Esta iniciativa, realizada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), é aberta à população em geral.

De acordo com informa -ções publicadas pelo JN, Antó-nio Barros, da administração do

Centro Hospitalar perde dois cardiologistas e não os substitui

Doentes do Médio Ave sem consultasde cardiologia desde julho

Centenas de doentes da especialidade de cardiologia estão a ser notificados pelo Centro Hospitalar do Médio Ave (V.N. Famalicão e Santo Tirso). A justificação é: “Por motivos impre-vistos, a consulta foi desmarcada”. Esta é uma situação que acontece desde julho de 2015 e embora digam, na carta enviada aos doentes, que oportunamente as consultas serão rea-gendadas, a verdade é que estas continuam sem data prevista. Sabe-se que o centro hospi-talar perdeu dois cardiologistas e não contratou nenhum.LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), garante que o serviço de cardiologia conta com dois mé-dicos, mas “com as limitações

que decorrem de o quadro clíni-co não estar completo”. Apesar dos constrangimentos, não há ainda data prevista para novas

contratações na cardiologia e o CHMA “está a trabalhar no senti-do de reforçar o quadro naquela especialidade”, disse ao JN Antó-nio Barreto.

Quanto aos doentes, as opções não são muitas. Uma doente car-díaca, sem médico desde julho em Famalicão, em declarações ao mesmo jornal, confessou que a solução que encontrou foi re-correr ao privado, mas paga 80

euros por uma consulta que de-via ter no hospital. Outra doen-te de Famalicão disse que “quem não tem dinheiro está sem trata-mento médico”. Em alguns casos, os utentes estão a ser referencia-dos para o Hospital S. João, no Porto. O livro de reclamações já começa a ser recomendação do Centro Hospitalar do Médio Ave, tendo em conta a quantidade de queixas dos doentes cardíacos.

Misericórdia de Riba d’Aveabre unidade de gastroenterologia

Dê sangue em S. Tomé de Negrelos

A Santa Casa da Misericórdia de Riba d’Ave está na vanguar-da da Península Ibérica depois de ter reforçado os seus servi-ços de saúde com a abertura, no dia 12 de fevereiro, da unida-de de gastroenterologia e, simultaneamente, ter apresenta-do o projeto para o futuro Centro de Investigação, Formação e Acompanhamento de Demências (CIFAD).

revelou que, em termos de diag-nóstico, foram investidos cerca de 390 mil euros, mais os custos com o material e equipamentos secundários, bem como as obras de remodelação do espaço, não avançando o valor total que foi investido. Para Salazar Coimbra

“esta será uma unidade de refe-rência no país”.

A par da nova unidade de saúde, foi também apresentado o novo

Centro de Investigação, Forma-ção e Acompanhamento de Pes-soas com Demência (CIFAD), que deverá entrar em funcionamen-to em 2018 e que será uma refe-rência na Península Ibérica. Um espaço com cerca de 11 mil me-tros quadrados e que implica um investimento a rondar os 13 mi-lhões de euros.

Além da presença do adminis-trador delegado da Santa Casa da Misericórdia, estiveram na ceri-mónia o secretário de Estado Ad-junto e da Saúde, Fernando Araú-jo, o presidente da União das Mi-sericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Famalicão,

Ricardo Mendes. Para o autarca, “no concelho

de Famalicão, o desenvolvimento local assenta numa rede de par-cerias de que fazem parte a au-tarquia, as instituições sociais, a igreja, as misericórdias, entre ou-

tras”. Já o secretário de Estado Adjunto e da Saúde garantiu que

“o Governo vai continuar a traba-lhar com a Santa Casa da Miseri-córdia”, ao abrigo dos vários acor-dos celebrados.

“Faz o teu papel para uma inter-net melhor”. Este foi o lema da ação de sensibilização que a Guar-da Nacional Republicana (GNR) e a Microsoft Portugal têm vindo a organizar “todos os anos” e que teve como “público-alvo as crian-ças e jovens, os encarregados de educação e, pela primeira vez, a população sénior”.

O cyberbullying, o furto de iden-tidade, a privacidade, a incor-reção das fontes de informação, os vírus informáticos e a depen-dência da internet foram alguns dos temas abordados durante as ações de sensibilização, promovi-das de 2 a 5 de fevereiro, pela Sec-ção de Programas Especiais do Destacamento Territorial de San-to Tirso da GNR, no âmbito do Dia

GNR alerta para os cuidados a ter online

Europeu Internet Segura.Ao longo destes quatro dias,

foram consciencializados “258 crianças, oito professores e 80 seniores” para os perigos na utili-zação negativa da internet e sen-sibilizados para os cuidados a ter

quando estão online. O objetivo da ação “não é meter medo a nin-guém, mas sim alertar para impor-tância de aceder à internet em se-gurança”, frisou Henrique Vicên-cio, cabo do Destacamento Terri-torial de Santo Tirso da GNR. P.P.

Misericórdia reforçou serviço de saúde

GNR alertou para perigos do uso negativo da internet

Page 8: Jornal do Ave nº 42

8 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Educação// Vila Nova de Famalicão

O Encontro Internacional de Animação Sociocultural, o ANIMA 2016, conta este ano com deze-nas de eventos, de 15 de março a 1 de abril, nas cidades de Famali-cão, Póvoa de Lanhoso, Coimbra e Praia (Cabo Verde). Com repre-sentantes de sete países, está con-firmada a presença de dezenas de especialistas e autoridades nacio-nais e europeias. “Novas oportu-

As instalações da Escola Su-perior de Saúde do Vale do Ave serão palco das conferências que vão contar com a participação do psiquiatra Júlio Machado Vaz, do neurologista Nuno Lobo Antunes, do chef Hélio Loureiro, do humo-rista António Raminhos e, ainda, da nutricionista Andreia Santos.

“Famalicão, um concelho sau-dável” é o mote para o primeiro encontro, a realizar-se no dia 18 de fevereiro, com a presença do diretor da ESSVA, António Almei-da Dias, do arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, do presidente da Câ-mara Municipal, Paulo Cunha, do presidente do Conselho de Admi-nistração do Centro Hospitalar do Médio Ave, Américo Afonso, da di-retora do ACeS (Agrupamento de Centros de Saúde) de Famalicão, Diana Moreira, e do professor do Agrupamento de Escolas D. San-cho I, Pedro Faia. No dia seguin-te, dia 19, sexta-feira, os médicos Domingos Gomes, especialista em medicina desportiva, José Alber-to Duarte, e o especialista em edu-cação física, José Neto, debatem a “Atividade física e o rendimento escolar”. O dia 18 de março é de-

“É perfeitamente possível, nes-te momento, um aluno que este-ja em via de prosseguimento de estudos ir para uma via profis-sional após o 12.º ano, excetu-ando os cursos que há de nível pós-secundário”. Estão são pa-lavras da psicóloga do Agrupa-mento de Escolas da Trofa, Fer-nanda Silva, a propósito do fu-turo profissional dos jovens e da Feira das Profissões, que se rea-lizou na Secundária da Trofa, no dia 12 de fevereiro. Formalmen-te chamam-se Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TESP), têm a duração de dois anos e são ministrados em institutos politécnicos e escolas superio-

A Plataforma de Ação Socioe-ducativa e Cultural (PASEC) tem em marcha um novo projeto, que pretende “dar resposta a mais de 1200 cidadãos dos cinco parcei-ros envolvidos, provenientes de meios carenciados e comunida-des de risco, com poucas oportu-nidades de acesso à prática des-portiva de qualidade”. PASEC Geo é o nome do “primeiro projeto português no âmbito das parce-rias colaborativas para o Desporto promovidas pela União Europeia, através do Programa Erasmus +, que vai avançar “em Portugal, Itá-lia, Espanha, Turquia e Lituânia”.

A equipa de Ação Socioeduca-tiva adiantou que o Geo preten-de ser “uma rede europeia de so-luções inovadoras de desporto inclusivo de combate aos fenó-menos de extrema exclusão so-cial, através de uma resposta in-tegrada de alcance europeu que

Cursos de dois anos dão diploma do ensino superior mas não dão grau res não integradas em universi-dades. Os Cursos Técnicos Supe-riores Profissionais incluem um ano de formação geral e um ano dedicado à componente prática, nomeadamente o estágio. No fi-nal, o aluno recebe um diploma de Técnico Superior Profissio-nal, que corresponde ao nível V da graduação europeia, mas que não adquire grau superior.

O ministro da Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior, Manuel Heitor, em declarações ao DN, confirma que o objetivo é “re-forçar a sua valorização social e considerá-los diplomas de ensi-no superior”. “Não são um grau, mas serão diplomas do ensino

superior", acrescentou. As re-gras destes cursos, a aplicar no próximo ano letivo, serão refor-muladas para facilitar a conti-nuidade dos alunos que seguem para uma licenciatura. A novi-dade surgiu a propósito do pro-grama de modernização e valo-rização dos institutos politécni-cos, lançado no dia 10 de feve-reiro, e confirmado ao DN pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Esta filoso-fia já havia sido lançada no pas-sado, aquando a passagem de Mariano Gago pelo ministério, e reconhecida na altura como CET, Cursos de Especialização Tecnológica. Os alunos que fre-

quentem este tipo de ensino podem seguir para o ensino su-perior, mas têm que prestar vá-rias provas e, ainda assim, mui-tos créditos obtidos na forma-ção não são reconhecidos pela licenciatura que pretendem. Ma-nuel Heitor explicou que, mais do que a designação, pretende mudar o conteúdo dos cursos. A legislação terá que ser altera-da e, para o ministro, esta me-lhoria da qualidade das forma-ções “não implica que deixem de ser apetecíveis para estudantes que pretendem entrar no merca-do de trabalho logo após a sua conclusão”, porque os objetivos andam lado a lado. "O problema

é valorizá-los social e economi-camente e garantir que são bem integrados quer pelas institui-ções, quer pelo mercado de tra-balho", explicou.

A psicóloga do Agrupamen-to de Escolas da Trofa, Fernan-da Silva, explicou ao JA que “os cursos profissionais de nível secundário no ensino superior são cursos que têm a duração de dois anos, mas só existem no ensino superior”. “Ao fim de dois anos, os alunos têm uma profissão. Não precisam de fa-zer licenciaturas, nem mestra-dos”, concluiu.

L.O./C.V.

PASEC Geo apresenta inovaçõesno desporto inclusivo

encontra nos desportos de natu-reza, desporto adaptado e dinâ-micas de desporto comunitário, respostas sociais inteligentes de inclusão e integração social para comunidades com populações em risco de pobreza extrema, porta-dores de deficiência e franjas da população vítimas do desempre-go ou fenómenos raciais”.

A PASEC propõe-se ainda a pro-mover “uma grande discussão, partilha de boas práticas e even-tos de grande escala”, que pos-sam divulgar o Desporto Adapta-do (nomeadamente o Boccia) e os Desportos de Natureza (nome-adamente Pedestrianismo, Arvo-rismo e Geocaching) como “mé-todos privilegiados de inclusão” e de “novas formas de envolver as comunidades de risco na práti-ca desportiva saudável e de qua-lidade”.

P.P.

Inscrições abertas para ANIMA 2016

nidades de emprego e inclusão para jovens de risco” é o tema que por estes dias impulsionará vários eventos, desde conferências a es-petáculos. O Encontro está inte-grado no Programa Erasmus + da União Europeia. As inscrições já estão abertas, para participar no evento deve contactar através do e-mail ou do número 917380178.

L.O./C.V.

“Escolas saudáveis, famílias saudáveis” em debateEnvolver as escolas e as famílias no debate de temas da saúde é o objetivo do ciclo de confe-

rências “Escolas saudáveis, famílias saudáveis”, que decorre mensalmente até junho, promo-vido pela Escola Superior de Saúde do Vale do Ave ( ESSVA), da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) , em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Federação Concelhia de Pais de V.N.Famalicão (FECAPAF). LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

dicado aos “Distúrbios alimenta-res na idade escolar”, com a médi-ca pediatra Carla Rego, a nutricio-nista Andreia Santos, a médica fa-miliar Cristina Póvoas e o chef Hé-lio Loureiro. “Conversando sobre pais e filhos” é a conferência que decorrerá, dia 28 de abril, com o psiquiatra, Júlio Vaz. Um mês de-pois, a 27 de maio, o neurologis-ta Nuno Lobo Antunes fala sobre

“Hiperatividade e autismo – Ou-tros mundos”. Este ciclo de confe-

rências encerra no dia 17 de junho com a participação da formadora na área comportamental, Magda Dias, o humorista António Rami-nhos e o presidente da FECAPAF, Jorge Pereira, com o debate que tem como envolvente a “Paren-talidade positiva”.

As conferências começam às 21 horas e a entrada é gratuita, no entanto é obrigatória a inscrição através do e-mail [email protected] .

Conferências decorrem na CESPU

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9 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Educação// Santo Tirso

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A iniciativa, que decorreu na Biblioteca Municipal, assina-lou o arranque da Semana da Lei-tura, que, este ano, está subordi-nada ao tema “Elos de Leitura”. Promovida pela Rede de Biblio-tecas e a Câmara Municipal de Santo Tirso, a edição 2016 da Se-mana da Leitura pretende “valo-rizar a leitura e desafiar a imagi-nação, junto das crianças, jovens e da população sénior”.

As atividades, que se realizam até 19 de fevereiro, dividem-se entre a Biblioteca Municipal de Santo Tirso e os Lares/Centros de Dia aderentes ao projeto. Di-rigida a um público de várias ida-des, a Semana da Leitura conta com minutos de leitura, ateliês de expressão plástica, cinema e hora do conto. Durante todo o mês, os Lares e Centros de Dia

O autor do projeto ColorADD, Miguel Neiva, esteve, no dia 15 de fevereiro, na Biblioteca Muni-cipal de Santo Tirso, numa ação de sensibilização sobre daltonis-mo, aberta a toda a comunidade educativa, que incidiu sobre a re-levância da aplicação do proje-

Semana da Leitura para todas as idadesOs alunos dos agrupamentos das escolas de Santo Tirso pro-

porcionaram uma viagem pelos “autores clássicos da Litera-tura Portuguesa”, na manhã de segunda-feira, 15 de feverei-ro. PATRÍCIA PEREIRA

recebem o grupo “O Baú das Le-tras”, que vai apresentar o conto

“Os Dez Anõezinhos da Tia Verde – Água”, uma adaptação de José Viale Moutinho.

António Pires, coordenador in-terconcelhio da Rede de Biblio-tecas Escolares, explicou que o tema desta edição está relacio-nado com “a possibilidade de ler-mos verticalmente, desde o pré-

-escolar até ao secundário, mas também nas diferentes culturas e civilizações”. Com esta sema-na, o coordenador espera que

“consigam cativar mais leitores e que o livro seja uma peça in-dispensável”.

Já Tiago Machado Araújo, vere-ador da Cultura da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, adiantou que vão ser promovidas “muitas iniciativas”, algumas pela autar-quia e “outras criadas pelas pró-

prias escolas”. “Hoje em dia, os jovens utilizam cada vez mais as novas tecnologias, mas o gosto pela leitura não se perde. A Se-

mana da Leitura é um combate à redução de leitores e dos apaixo-nados pelos livros”, afirmou, re-ferindo que a Biblioteca Munici-

pal tem registado que “cada vez mais leitores têm procurado li-vros para ler e também crescer o seu gosto pelos livros”.

Município aposta em projeto de sensibilização para o daltonismo

ColorADD nas escolas de Santo tirso O daltonismo afeta 350 milhões de pessoas no mundo. Santo Tirso junta-se novamente ao projeto ColorADD, que visa o rastreio de daltonismo dos alunos do

1.º ciclo e a implementação do sistema de código de cores para daltónicos. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

to no concelho, em particular no trabalho feito pelas escolas. A sessão contou, ainda, com a pre-sença do presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, e da vereadora da Educação, Ana Ma-ria Ferreira.

O ColorADD baseia-se num có-

digo gráfico monocromático, cria-do por Miguel Neiva, que engloba conceitos universais de interpre-tação e desdobramento de co-res para que os daltónicos pos-sam identificar corretamente. O impulsionador do projeto nunca imaginou o impacto desta ideia

mas acredita que “deixará uma marca para a humanidade”. Mi-guel Neiva acredita que o Colo-rADD “permite que muitas pesso-as passem a ter melhores condi-ções de vida, como a simples fa-cilidade de escolher a roupa que vão vestir”, explicou.

O ColorADD inclui atividades como rastreios em parceria com as óticas do município e encami-nhamento por técnicos optome-tristas. Nestes rastreios é entre-gue um kit ColorADD, que con-tém um conjunto de lápis de cor Viarco com código, um livro e um saco. Na Escola Básica Integrada de S. Tomé de Negrelos, os códi-gos foram implementados nos ca-cifos coloridos e a Câmara Muni-

cipal é outro exemplo onde o có-digo já está implementado.

Para o presidente da Câma-ra, este “é um projeto revolucio-nário que significa para mais um passo para criar melhores condi-ções de educação no município”.

“A implementação desta ideia vem colmatar uma falha gravíssi-ma, e permitir-nos-á ajudar mui-tos jovens”considerou.

Dos 350 milhões de pesso -as afetadas pelo daltonismo, a maioria é do sexo masculino. O daltonismo passa de mãe para fi-lho e, embora, sem cura, em San-to Tirso, procuram-se soluções que facilitem a vida daqueles que têm dificuldade quando o assun-to são as cores.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Semana da Leitura começou com sessão na Biblioteca Municipal

Projeto ColorADD vai ser implementado nas escolas do concelho

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10 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

E num convívio intergeracional marcado para o dia 5 de fevereiro, crianças, jovens e seniores desfila-ram pelas ruas do centro da cidade, proporcionando aos presentes um espetáculo de animação. Cerca de três mil crianças, jovens e seniores encarnaram os seus heróis de elei-ção ou então outras culturas.

Mas o desfile também foi apro-veitado para a consciencialização. Sob o tema ser verde, os alunos da Oficina “promoveram uma cultura ambiental mais responsável, aler-

Em S. Tomé de Negrelos, o Car-naval saiu à rua, no dia 7 de fe-vereiro, e a ele juntaram-se cer-ca de dois mil foliões que, com uma ajuda do S. Pedro, desfila-ram com máscaras para todos os gostos. O samba no pé e a folia ajudaram a combater o frio que se fazia sentir. Nesta freguesia, a solidariedade juntou-se à festa. A população quis ajudar o Super T e, durante o cortejo, foram-se re-colhendo donativos. O domingo de Carnaval em S. Tomé de Ne-

E nem a chuva “travou” a folia do CarnavalO cortejo carnavalesco é um

dos grandes momentos do Carna-val em Santo Tirso, animado pelas várias escolas de dança do conce-lho e com o registo de samba pelo Grupo de Samba de Refojos, o Gru-po de Samba “Os Morenos” (Estar-reja) e a A.C.R.E Independentes da Vila (Estarreja). Mas o S. Pedro pre-gou uma partida e devido às con-dições climatéricas, o corso, mar-cado para a noite de 8 de feverei-ro, teve que ser deslocalizado para a Fábrica de Santo Thyrso.

Mas como é Carnaval ninguém leva mal, segundo o dito popular,

a festa fez-se na presença de cer-ca de três mil pessoas, com mui-ta cor, alegria e muita animação.

Às “dez escolas de dança”, jun-taram-se “15 grupos de foliões”, o Carnaval de Roriz e a Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães, que “homenageou o Mos-teiro de S. Bento”, na esperança que “daqui a pouco tempo seja pa-trimónio imaterial”, segundo con-tou o presidente Jorge Gomes.

O vereador do pelouro da Cultu-ra da Câmara Municipal de Santo Tirso, Tiago Machado Araújo, con-tou que a autarquia tinha prepa-

rado “uma grande dinâmica pelas ruas de Santo Tirso”, mas “a chuva

obrigou-os a um plano B” que “re-sultou de uma forma espetacular”,

uma vez que juntou “mais de três mil pessoas neste espaço”. P.P.

Desfile junta jovens e seniorestando para a necessidade de um maior consumo de energias ami-gas do ambiente”. Para Ana Maria Ferreira, vice-presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, este foi

“um dia em grande” e que “marcou os festejos do Carnaval”. “Todas as pessoas se esmeraram para parti-ciparem”, referiu, afirmando que, contrariamente ao ano passado, em que o Carnaval foi celebrado na Fábrica de Santo Thyrso, as crian-ças, jovens e seniores puderam transbordar “alegria pelas ruas”.

S. Tomé de Negrelos e Roriz em festa

grelos terminou com um concer-to da banda Europa Multishow.

Também em Roriz se brincou ao Carnaval. A 9 de fevereiro, a chuva impediu que o desfile sa-ísse à rua, mas a festa fez-se na mesma. Roriz é a prova que o Carnaval não tem idade e, nesta freguesia, os mais pequenos e os mais crescidos fizeram da folia a rainha da festa. O vereador da Cultura de Santo Tirso, Tiago Ma-chado Araújo, marcou presença no Carnaval das duas freguesias.

L.O./C.V.

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Houve quem se mascarasse de monges beneditinos

Praça 25 de Abril repleta de pequenos mascarados

Cerca de dois mil foliões encheram ruas de S. Tomé de Negrelos

Folia do Carnaval também se viveu em Roriz

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11 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

O desafio deste ano para o des-file de Carnaval na Trofa trans-formou a Avenida 19 de Novem-bro, junto à estação de comboios, numa passadeira recheada de es-trelas cinematográficas. Cerca de 1300 crianças que frequentam 15 escolas do concelho retrataram

para o presidente da Câma-ra Municipal de Famalicão, Pau-lo Cunha, o Carnaval Sénior já faz parte da tradição e “é um dos mo-mentos altos do Carnaval no con-celho”. “É bom poder contar com a colaboração destas instituições famalicenses que, ao longo do ano, muito apoiam os seniores e que neste momento, que é dedi-cado à folia e à exteriorização da alegria, participam nesta iniciati-va”, sublinhou.

Vindos de diferentes localida-

Animação marca Carnaval Sénior de FamalicãoAs condições meteorológicas não permitiram que o Carna-

val Sénior desfilasse a 8 de fevereiro pelas ruas de Famalicão, mas o Pavilhão Municipal da cidade encheu-se de cor e folia. Por aqui passaram máscaras para todos os gostos e feitios. LI-

LIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

des, foram muitos os seniores que durante toda a tarde dan-çaram, cantaram e, como não podia deixar de ser, desfilaram. Rosa Pereira, vencedora de um dos prémios no ano passado, este ano mascarou-se de D.Maria II e confessou que adora a épo-ca. Para esta sénior, “o convívio também é muito bonito entre as amigas, muitas que até já não via há muito”.

Este ano, os prémios individu-ais pertenceram aos seniores que desfilaram mascarados de “outo-

no” e “homem do sumo” e o pré-mio de melhor grupo foi para o Centro Social de Castelões, que apresentou ao público o “siste-

ma solar”. Esta atividade da Câmara Mu-

nicipal de Famalicão prova que para brincar ao Carnaval só é pre-

ciso imaginação e muita anima-ção, algo que não falta à terceira idade famalicense.

Crianças desfilam cor e alegriaO desfile infantil deu o tiro de

partida para o Carnaval mais di-vertido do país. Cerca de 3500 fo-liões das escolas e instituições do concelho de Vila Nova de Famali-cão desfilaram imaginação e mui-ta criatividade pelas principais ruas do centro da cidade, na tar-de de 5 de fevereiro.

O desfile foi organizado pela Câmara Municipal de Famalicão, através da Divisão da Educação, com o intuito de “favorecer o de-

senvolvimento da criatividade das crianças e animar as ruas da cida-de, proporcionando momentos de convívio e alegria contribuin-do, assim, para o desenvolvimen-to da socialização”. O vereador da Educação da autarquia fama-license, Leonel Rocha, valorizou o trabalho das instituições parti-cipantes. “Não deixam de nos sur-preender e este ano não foi exce-ção. Fizeram um trabalho magní-fico”, disse.

Cinema foi tema do Carnaval// Trofa

vários filmes, a maior parte in-fantis. “Aladino”, “Up Altamente”,

“Ovelha Choné”, “Angry Birds” e “Gru, O Mal Disposto” foram algu-mas das películas retratadas, mas foi “Lego”, da Escola Básica e Jar-dim de Infância do Paranho, de S. Martinho de Bougado, que se sa-

grou campeão do desfile, pela ca-racterização e decoração do carro alegórico. A Escola Básica/Jardim de Infância de Finzes (S. Martinho de Bougado) foi “medalha de pra-ta” com o tema “Aladino”. A fechar o pódio esteve a Escola Básica da Estação, da freguesia do Muro, que levou o tema do “Gru Mal Dis-posto”. Assim como estas escolas, mais duas – Lagoa e Querelêdo – que ficaram em 4.º e 5.º lugar, re-ceberam um computador, oferta da autarquia.

Duarte Araújo, presidente da Fe-deração das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa), fez um balan-ço “muito positivo” do corso e as-sinalou “o aumento muito gran-de do número de participantes”, com a adesão de 15 escolas, ten-do apenas uma dispensado a par-

ticipação. “As associações empe-nharam-se para proporcionar ao público um desfile de qualidade, com carros alegóricos muito bem decorados e demonstrativos de muitas horas de trabalho volun-tário”, frisou.

Quanto aos foliões que tam-bém integraram o corso, desta-que para os vencedores MTV4Dan-ce, um grupo de dança com sede em Alfena, Valongo, que levaram para casa 250 euros.

C.V.

Seniores encheram pavilhão municipal de animação

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Crianças coloriram ruas da cidade

Escola do Paranho venceu no desfile da Trofa

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12 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Dez e meia da noite. À seme-lhança do tempo, o ambiente está frio. Um cenário bem diferente do que aquela noite de Carnaval que Vila Nova de Famalicão já habi-tuou nos anos anteriores, pejada de calor humano. Algumas deze-nas de pessoas abrigadas da chu-va, poucas mascaradas, olham para a zona dos bares quase de-serta. Uma senhora com disfarce aguarda, encostada a uma parede, por um momento de generosida-

Um Carnaval à prova de águaApesar da chuva, milhares de pessoas saíram à rua para festejar o Carnaval. Capricho de S. Pedro serviu para demonstrar que festa é à prova de água em

Vila Nova de Famalicão. CÁTIA VELOSO

de de S. Pedro. Queixa-se do “frio e da chuva” e explica que, mesmo assim, veio porque o Carnaval “é fixe e barato”.

Mas há quem desafie a chuva, que teima em cair. Um grupo con-tratado, com personagens a fa-zer lembrar filmes onde reinam os efeitos especiais, anda pelas ruas a espalhar luz e brilho, numa clara antítese à escuridão da noi-te chuvosa. Noutro lado, um gru-po representante de um dos ba-res instalados nas ruas da cidade

desafia o frio e dança ao som dos ritmos bem quentes do Brasil, sa-ídos de um mega subwoofer ins-talado num automóvel lá estacio-nado. Os comerciantes das famo-sas farturas, bifanas, cachorros, hambúrgueres e afins são a cara do desalento e começam a fazer contas à vida. A chuva, essa, conti-nua a cair, quase ininterruptamen-te. Mas, de repente, e quase sem se dar por isso, o Carnaval de Fama-

licão acontece. Espontâneo, colo-rido e divertido… como sempre.

A cidade começa a encher e os aguaceiros assumem-se como um mero acessório da noite. Às 23.30 horas, a zona dos bares já está quase intransitável: com ou sem proteção, os jovens dançam ao ritmo dos sons rodados pelo DJ.

Na mesma altura, junto ao pal-co, guarda-chuvas multiplicam-se. Assiste-se ao concerto da Banda

Myllenium e depois ri-se da perfor-mance dos participantes no con-curso carnavalesco. Os disfarces são para todos os gostos: as sexy tartarugas ninja, as peças do jogo Tetris, a Barbie e o Ken, um bando de Mickeys e Minis, a família Den-tolas e as ves(p)tas asiáticas. As últimas, pela caracterização e sá-tira, acabaram por conquistar a maior pontuação. Manuel Faria, o apicultor, que o ano passado tinha

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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Chuva foi incapaz de tirar brilho e divertimento ao Carnaval de Famalicão

Ves(p)tas asiáticas foram as vencedoras do concurso

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13 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Vila Nova de FamalicãoAtualidade

sido um regador e também o ven-cedor do concurso, não esperava revalidar o título. “Este ano, apos-tamos num grupo com a sátira das vesptas, ou melhor, bestas asiáti-cas, que nos levam o dinheirinho todos os dias”, explicou, sem dei-xar de assinalar que “o Carnaval

de Famalicão é o melhor do país”.E no duelo de titãs, o Carnaval

acabou por levar a melhor sobre a chuva, que desapareceu à uma da manhã. Ficou a prova que, em Fa-malicão, a festa já se enraizou e é à prova de água. “Não há chuva que iniba as pessoas de fazerem o Car-

naval, que se cumpre e continuará a cumprir-se em Famalicão”, assi-nalou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal.

Por todo o lado, os comercian-tes não têm mãos a medir para re-confortar os estômagos de foliões e curiosos. Estava ganha a noite.

para que tudo na noite mais longa de Famalicão cor-resse bem, foi montado um dispositivo de prevenção e socorro assegurado pelos corpos de bombeiros volun-tários da cidade e demais for-ças de segurança. Oito am-bulâncias, duas viaturas de combate a incêndio, um ve-ículo de comando e comuni-cações, dois autocomandos, dois postos Médicos Avan-çados (pMA) e 120 operacio-nais estiveram ao dispor de todos os que se quiseram di-vertir na noite de Carnaval famalicense.

Foram registadas 92 ocor-rências, das quais 29 resul-taram no transporte para o hospital. O comandante Bru-no Alves dos Bombeiros Vo-luntários Famalicenses geriu no terreno todo o dispositi-vo, tendo para o efeito sido apoiado por um elemento de comando dos Famalicenses e

Forte dispositivo de prevenção e socorro

dois elementos de comando do Corpo de Bombeiros de Famalicão.

Ainda segundo informa-ções do corpo de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, o quartel teve dias e noites agitados, entre as 0 horas de 6 de fevereiro às 23.59 horas do dia 9, de-vido às 127 ocorrências re-gistadas para o transporte de doentes e transferências hospitalares, duas aberturas de porta com socorro, três acidentes de viação, 35 do-enças súbitas, sete intoxica-ções, 14 situações de trauma, um incêndio urbano, quatro agressões, três limpezas de via, duas quedas de árvore, um queimado e uma preven-ção a atividade desportiva.

Nestes quatro dias, os Bombeiros Voluntários de Famalicão mobilizaram 118 veículos e 456 operacionais.

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14 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

No ano em que o Teatro Amador de Famalicão celebra dez anos de existência, o Cen-tro de Estudos Camilianos ser-virá de palco para a 10.ª edição do Festival de Teatro Amador Terras de Camilo. Durante três meses, de 20 de fevereiro a 22 de maio, uma dezena de peças serão apresentadas. As hon-ras da casa serão feitas com representação de uma obra do Grupo de Teatro Amador Camiliano (GRUTACA), “A Mor-gadinha de Vale d’Amores”, de Camilo Castelo Branco.

Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal e pelo GRUTA-CA, já é uma tradição no concelho e inclui uma componente forma-tiva, um workshop de teatro, que se realizará a 22 de março, data em que se celebra o Dia do Teatro Amador. Uma formação que con-ta com a presença do professor

A iniciativa arranca já este mês com o ciclo de conferências

“A censura na Ditadura Militar e no Estado Novo”, que promete rela-tos na primeira pessoa. O primeiro debate, dedicado à censura na im-prensa, realiza-se a 26 de feverei-ro, e o protagonista é César Prín-cipe, especialista em comunica-ção e autor de várias obras publi-cadas sobre censura em Portugal, que abordará “A Censura e a Liber-dade de Imprensa”. O “lápis azul” no jornal Expresso será aborda-do a 18 de março e no caso do JN a 29 de abril, com a participação dos jornalistas José Pedro Casta-nheira e Isabel Forte. No caso do teatro e do cinema, a censura será abordada com os casos específi-cos do Teatro Universitário e da película “A Promessa de António Macedo”, onde, a 27 de maio, Oli-veira Barata falará da sua experi-ência vivida, e, a 17 de junho, será

Censura em portugal é debatidadurante o ano no Museu Bernardino Machado

A censura na imprensa, no teatro, no cinema ou nos livros é o mote para algumas das oito conferências que, este ano, o Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, vai pro-mover. A censura em Portugal entre 1910 e 1974 é o tema que, ao longo do ano, dará origem a debates, conferências e exposições que contarão com a presença de prestigiados investigado-res nacionais. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

a vez de Ana Bela Morais. O ex-diretor da Biblioteca Pú-

blica de Braga, Henrique Barreto Nunes, comentará, no dia 15 de julho, a censura à leitura e aos li-vros. Depois de uma paragem du-rante o mês de agosto, as confe-rências regressam em setembro com “A censura nos manuais es-colares”, com Augusto Monteiro, a 16 de Setembro, e, em outubro,

“Quando os lobos uivam” de Aqui-lino Ribeiro, neto do patrono do Museu, Bernardino Machado, co-mentado por Henrique Almeida, sendo esta a conferência que põe término ao ciclo.

Em finais de novembro, o Museu Bernardino Machado promove os

“Encontros com o Outono”, subor-dinado também ao tema “A Cen-sura em Portugal”. Durante dois dias, investigadores e historiado-res nacionais promovem, de uma forma única e transversal, cerca de dez conferências.

“Os livros proibidos pela dita-dura”, até 13 de março, e “A re-pressão da imprensa na I Repú-blica”, de 2 de junho a 17 de julho, são duas exposições sobre cen-sura que também passarão pelo Museu.

O responsável do Museu, Nor-ber to Cunha, considera que

“quem participar nestas ativida-des ficará com um conhecimen-to vasto, correto e rigoroso sobre o que foi a censura em Portugal”. Norberto Cunha considera estas atividades “uma oportunidade única”, uma vez que as palestras

“serão relatadas por especialistas, que viveram experiências na pri-meira pessoa”.

A censura é, para o presiden-te da Câmara de Famalicão, Pau-lo Cunha, “um tema extemporâ-neo”, sendo “fundamental mos-trar às novas gerações e recordar às mais velhas o valor da liberda-de de expressão e de pensamen-

to”. O autarca considera ainda que hoje em dia se banaliza a liberda-de de tal forma que “não nos aper-cebemos que constitui, a par dos direitos fundamentais do homem e do cidadão, da soberania popu-lar, do sufrágio universal e da di-visão de poderes, um dos pilares

fundamentais de uma democra-cia”. Para Paulo Cunha, “Bernar-dino é recordado como o paladi-no da liberdade, tendo sido sem-pre um defensor dos direitos da liberdade de expressão”, estan-do por isso totalmente integra-do no tema.

Famalicão dá palcoa teatro amador há uma década

Carlos Alexandre Silva, e cuja ins-crição é gratuita, mas obrigatória.

Pelo palco do Centro de Estu-dos Camilianos passarão vários grupos de teatro e distintas re-presentações. De 20 de fevereiro a 22 de maio poderá ver o Grupo Paroquial de Teatro de Leça, Cen-tro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, o Teatro Universitário do Minho, o Núcleo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim, o Grupo de Teatro

da Didáxis , o GRECULEME – Gru-po Recreativo e Cultural de Leme-nhe e o Grupo de Teatro Renascer, de Esmoriz. No dia 22 de maio, o GRUTACA encerra o Festival, com a representação de “A Guerra do Tabuleiro de Xadrez”, de Manuel António Pina. As sessões realizar-

-se-ão ao fim de semana e a entra-da é gratuita. Para aceder a mais informação sobre o evento pode consultar o site da Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão.

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15 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Santo TirsoCultura

Foi com “um baile conjunto” entre a Associação Coreto, Grupo Folclórico de S. Martinho do Cam-po e o Rancho Etnográfico de San-ta Maria de Negrelos, que encerrou a 10.ª edição da Palheta Bendita, di-namizada pelos Gaiteiros da Ponte Velha e Câmara Municipal de San-to Tirso, entre os dias 11 e 14 de fe-vereiro.

Ao longo de quatro dias, a Fábri-ca de Santo Thyrso foi palco de con-certos, mostra de instrumentos e de um “vasto leque de oficinas”. O objetivo desta iniciativa passa por

“reinventar a tradição musical, com vista a promover a música tradi-cional portuguesa e sonoridades

Um “repertório diversificado” que passa por Zeca Afonso, Chi-co Buarque e Pink Floyd. Assim se define o concerto do grupo “Es-pécie de Trio”, que vai atuar na Biblioteca Municipal, pelas 21.30 horas desta sexta-feira, 19 de fe-vereiro, integrado no 8.º Ciclo de Jazz de Santo Tirso.

Organizado pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, em parce-ria com a Associação Porta-Jazz, o concerto de “Espécie de Trio”,

De fevereiro a maio, Vila das Aves é invadida por um ciclo com novos valores da músi-ca nacional. O projeto cha-ma-se Sonoridades Emergen-tes e são quatro os concertos que poderá ver, às 21.30 horas, no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves. A iniciativa é do Município de Santo Tirso, com direção artística da pro-dutora 1bigo. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

O programa do evento feito a pensar num público jovem e mo-derno, tem em vista a satisfação dos interesses culturais da comu-nidade e o alargamento da área de influência do Centro Cultural Mu-nicipal de Vila das Aves.

A chuva não demoveu os cerca de “150 voluntários” que planta-ram “cerca de três mil novas ár-vores na área florestal do Monte da Nossa Senhora da Assunção”, a 10 de fevereiro. Esta ação surge no âmbito da “política de responsabi-lidade social” da Liberty Seguros, desenvolvida em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso.

A Liberty Seguros ofereceu “cer-ca de três mil árvores, de seis es-pécies diferentes”, ao concelho de Santo Tirso, que foram plantadas,

“durante a manhã”, por “uma equi-pa de 150 voluntários da compa-nhia, entre os quais colaboradores da empresa e parceiros de negó-cio”, aos quais se juntaram a vice-

Sonoridades Emergentes dãomúsica a Vila das Aves

O primeiro concerto, Tó Trips & João Doce, acontece já a 27 de fevereiro. Depois, a 19 de março, pisa o palco Norberto Lobo, um artista com provas dadas na músi-ca nacional contemporânea, com cinco álbuns individuais e vários prémios. Em abril, no dia 16, é a vez de Sequin, vencedor do pré-mio Artista Revelação Europeia 2014 dos Prémios PopEye, em Cá-ceres. Para encerrar o ciclo, a 14 de maio, Jigsaw & The Great Mo-onshiners Band, a banda cujo ál-bum aborda questões da mortali-dade e da aceitação dessa inevita-bilidade humana.

Os bilhetes estão à venda no Centro Cultural de Vila das Aves e no Posto de Turismo de Santo Tir-so e têm um custo de cinco euros.

“Espécie de Trio” apresenta arranjos de canções dos anos 70 e 80

composto por Hugo Raro (pia-no), António Torres Pinto (bate-ria) e Filipe Teixeira (contrabai-xo), será constituído “exclusiva-mente por canções dos anos 70 e 80 do século passado, arranja-dos à sua moda”. De Zeca Afonso a Chico Buarque, passando por Pink Floyd e Tom Waits, entre ou-tros, o grupo apresenta em con-certo a sua versão de temas co-nhecidos de todos.

P.P.

Palheta Bendita reinventoutradição musical

de outros cantos do mundo”. Para Tiago Machado Araújo, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santo Tirso, o balanço é “muito po-sitivo pela participação das pesso-

as” e por conseguirem “trazer um vasto número de pessoas de vários pontos do país para falar e deba-ter os instrumentos e a importân-cia que têm”. P.P.

3000 árvores plantadasno Monte da Senhora da Assunção

-presidente da autarquia, Ana Ma-ria Ferreira, uma equipa de Sapa-dores Florestais e ASVA – Associa-ção de Silvicultores do Vale do Ave.

Integrada numa política de cui-dados ambientais e de um “muni-cípio verde”, estas novas plantas vão permitir manter e, acima de tudo, renovar o “pulmão” desta

área natural tão caraterística do concelho, que está classificada no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, como Mosaico de Parcelas de Gestão de Combustível, sendo de eleva-da importância para a Defesa da Floresta e diminuição do risco de incêndio florestal. P.P.

Palheta Bendita realizou-se na Fábrica de Santo Thyrso

Iniciativa contou com cerca de 150 voluntários

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16 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura

“Cantigas Tradicionais nos Gru-pos Folclóricos” é o tema da ter-túlia que o Grupo Etnográfico Rus-ga de Joane está a organizar para as 21 horas de 20 de fevereiro, no Joannem Auditorium (antiga Sede de Junta da Vila de Joane), em Vila Nova de Famalicão. Moderada por Ricardo Carneiro, a tertúlia terá como oradores Carlos Rego (Joa-ne) e José Pinto (Braga).

Esta é a terceira sessão da ini-ciativa e, desta vez, leva a deba-te a crise ambiental do planeta e a extinção das espécies.

Este filme integra uma série de seis documentários produzidos pela BBC, incluindo episódios iné-ditos que discutem o momento crítico do meio ambiente e abor-dam as estratégias que podem ser postas em prática para preservar

“Em busca de Alberto Sampaio” é o documentário exibido pelo Arquivo Municipal Alberto Sam-paio, em Vila Nova de Famalicão, no dia 24 de fevereiro, às 15ho-ras. O documentário foi filmado em Vila Nova de Famalicão, Gui-

“A Solidão de um Corpo é a Ausência de Uma Forma” é a exposição temporária que po-derá ver, gratuitamente, até 30 de abril, de segunda a sex-ta-feira entre as 10 e as 12.30 horas e, à tarde e aos sábados, das 14 às 18 horas, na Funda-ção Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão. LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

Composta essencialmente por obras de artistas portugue-ses, esta coleção reforça um pa-trimónio cada vez mais represen-tativo do Surrealismo português. Das obras dos cerca de 20 artis-tas em exposição, encontram-

-se trabalhos de Paula Rego, Má-rio Cesariny e António Quadros. A ideia passa por mostrar o cor-po nas suas diferentes represen-tações, explorando as múltiplas expressões corporais na pintura e no desenho.

O comissário da exposição e di-retor artístico da Fundação Cuper-tino de Miranda, o artista plásti-

A galeria de arte contemporâ-nea, Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, apresenta, até ao dia 21 de maio, um conjunto de traba-lhos de encáustica sobre madeira, de João Queiroz, com a paisagem como denominador comum.

“Reduzir a paisagem aos ele-mentos mais simples possíveis, fa-zer uma variação sobre isso e ver como os objetos se formam” foi, de acordo com o autor, o ponto de partida para os 10 quadros em ex-posição que, segundo João Quei-roz, “funcionam como uma única peça”. O conjunto data de 2014, a última fase de trabalhos sobre pai-sagem de João Queiroz com uma das mais antigas técnicas de pin-tura: a encáustica.

João Queiroz esteve em Fama-licão, no dia 6 de fevereiro, para apresentar ao público a obra que

Representaçãodo corpo em exposição

co António Gonçalves, conside-ra que“a história da Humanidade é feita da constante descoberta do corpo”. Para este famalicense,

esta exposição mostra “o uso do corpo como pretexto para a sua interpretação, não apenas um re-presentar do mesmo”, considera.

Documentário sobreAlberto Sampaio em exibição

marães e Braga, e encenado por antigos e atuais alunos da Esco-la Secundária Alberto Sampaio. A apresentação da obra está inse-rida nas comemorações do 175.º aniversário do nascimento do his-toriador, Alberto Sampaio, consi-

derado uma referência da histo-riografia nacional. A entrada é li-vre, mas a inscrição é obrigató-ria através do 252 321 661 ou do e-mail [email protected] .

L.O./C.V.

Documentário inédito da BBCem exibição no “Ambientar-se”

A próxima sessão do ciclo de cinema “Ambientar-se”, que decorre a 19 de fevereiro, na Casa do Território, em Famalicão, conta com a exibição do filme da BBC, “Planeta Terra: O Futuro”.

o planeta. A autarquia famalicense em par-

ceria com instituições locais liga-das à proteção do ambiente pro-movem o evento, que conta com a participação de prestigiados cien-tistas, teólogos e ambientalistas. A Associação Amigos do Rio Este (AREA) escolheu o filme e, após a sua visualização, o presidente da Associação, Carlos Faria, fará

parte do painel de oradores con-vidados do espaço de discussão. A ele juntar-se-ão Miguel Montei-ro, investigador e docente da Fa-culdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, e a bióloga Lília Cunha. A entrada é gratuita e a sessão tem inicio às 21.30 horas.

L.O./C.V.

Rusga de Joane promovetertúlia sobre cantigastradicionais

A iniciativa surge no âmbito das comemorações do 25.º aniversá-rio do Grupo Etnográfico Rusga de Joane. Esteja a par das ativi-dades do Grupo através do www.facebook.com/grupoetnografi-corusgasdejoane ou do rusgade-joane.blogspot.com. para mais informações, pode contactá-lo através do email [email protected]. P.P.

Ala da Frente expõeEncáusticas de João Queiroz

trouxe até à cidade. Em todos os quadros há uma espécie de for-ça centrifugadora que transmite a ideia de estarmos sempre a en-trar em qualquer coisa, convidan-do-nos a explorar a essência da formação das paisagens e dos ob-jetos. Desde 1985 que o autor ex-põe com regularidade e, para An-tónio Gonçalves, curador da Ala da Frente, João Queiroz “faz da pin-tura e do desenho o acontecimen-to da realização temporal, uma revisitação dos propósitos criati-vos, o profundo estudo das maté-rias que se desenvolvem para as-segurar a realização de cada obra” e, acrescenta, perante a subtileza cromática “queremos assaltar-lhe o âmago, invadir o horizonte, que rapidamente vemos ser devolvi-do num jogo singular de planos”.

L.O./C.V.

// Vila Nova de Famalicão

“Solidão de um Corpo” está patente até 30 de abril em Famalicão

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17 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política// Santo Tirso

A deputada Andreia Neto apre-sentou na Assembleia da Repú-blica um Projeto de Resolução do PSD que recomenda ao Go-verno a manutenção do pro-cesso de devolução de hospi-tais às misericórdias. Recorde-

-se que depois de o anterior Go-verno PSD/CDS-PP ter estabe-lecido acordos de cooperação com as Administrações Regio-nais de Saúde e com a União das Misericórdias Portuguesas para a transferência do Hospital de Santo Tirso para a Santa Casa da Misericórdia local, o Governo PS anulou a sua passagem.

Na sessão de 5 de feverei-ro, a tirsense afirmou que “esta reversão apressada prejudica instituições e utentes”. “Como é costume, quem vai pagar os erros do PS são os utentes des-tes concelhos e os por tugue-

A deputada Andreia Neto alertou o Ministério da Edu-cação para as escolas tirsen-ses que “carecem de requa-lificação urgente”. Secção do PS de Vila das Aves lamentou

“o oportunismo e a demagogia política” da líder do PSD local. PATRÍCIA PEREIRA

Durante uma visita à Escola Básica 2/3 de Vila das Aves, reali-zada a 1 de fevereiro, a deputada tirsense eleita pelo círculo eleitoral do PSD Porto, Andreia Neto, adian-tou que já questionou o Ministério da Educação sobre “a necessidade de requalificar escolas do 2.º e 3.º Ciclos e algumas do ensino secun-dário, que apresentam carências ao nível das suas infraestruturas”.

No requerimento, os deputa-dos do PSD assinalam que exis-te “uma dotação de 350 milhões de euros de fundos comunitários do Portugal 2020 para resolver al-gumas carências de infraestrutu-ras da educação, designadamente ao nível da reabilitação e requali-ficação das escolas do 2.° e 3.° Ci-clos e algumas do ensino secun-dário”, que se encontram “degra-dados ou a precisar de obras ur-

Deputada questiona Ministro da Educaçãosobre obras nas escolas

gentes, quer por questões de se-gurança, como por razões de saú-de pública”. Na Área Metropolita-na do Porto (AMP), o “Mapeamen-to de Infraestruturas da Educação” está fixado em “60 milhões de eu-ros e prevê a intervenção em 52 escolas”, como é o caso da EB 2/3 de Vila das Aves, EB1 Bom Nome (Vila das Aves), EB 2/3 São Rosen-do, EB1 Conde São Bento, ambas em Santo Tirso, e EB1 São Marti-nho do Campo, que “carecem de requalificação urgente”.

Andreia Neto perguntou ao Go-verno qual é “a sua posição em re-lação ao mapeamento” e questio-nou se “é verdade que este mapa vai ser revisitado e porventura alterado”. “A exclusão de alguma destas escolas do mapeamento feito pelo anterior Governo seria muito prejudicial para os seus alu-nos, professores e funcionários, conforme podemos constatar na visita a esta escola, atualmente com 400 alunos, que não dispõem das melhores condições”, adian-tou em nota de imprensa.

PS “lamenta o oportunismoe demagogia política”

A secção do Partido Socialista de Vila das Aves reagiu em comu-

nicado, “lamentando o oportu-nismo e a demagogia política da deputada e líder do PSD local ao chamar a atenção para a necessi-dade de requalificação da EB 2/3 de Vila das Aves”. “Ao longo dos úl-timos quatro anos em que o País foi governado pelo partido da cor política da deputada Andreia Neto, nunca a líder do PSD local visitou aquela escola ou chamou a aten-ção para o seu estado de conser-

vação. Mas, ao fim de pouco mais de dois meses do Governo PS ter tomado posse, decidiu questionar o Ministro da Educação sobre os investimentos previstos no mape-amento da AMP”, adiantou, justifi-cando este “sobressalto de consci-ência da deputada e líder do PSD local” com um “‘mea culpa’ pela indiferença do seu Governo”.

A secção socialista recordou ainda que a Câmara Municipal de

Santo Tirso “alertou o anterior Go-verno para a urgência de uma in-tervenção na EB 2/3 de Vila das Aves, da responsabilidade do Mi-nistério da Educação, nomeada-mente para a necessidade de re-moção do amianto naquele esta-belecimento de ensino, bem como para o ainda existente na EB 2/3 de S. Rosendo”. Apesar de “não serem escolas da sua responsa-bilidade, a Câmara Municipal, li-derada pelo PS, colocou no ma-peamento da Educação da Área Metropolitana do Porto 2,8 mi-lhões de investimentos a candida-tar a fundos comunitários para re-qualificação do parque escolar do concelho”. “E o que fez, na altura, a deputada e líder do PSD local? Questionou o Ministro da Educa-ção do anterior Governo PSD/CDS? (…) Não disse nada! Nem tampou-co quando o anterior Governo do PSD/CDS garantiu que havia remo-vido o amianto de todas as esco-las do País, o que não correspon-de à verdade, uma vez que há ain-da dois estabelecimentos de ensi-no no concelho que estão a funcio-nar com placas de fibrocimento, situação denunciada pela Câma-ra Municipal e ignorada pelo Go-verno do PSD/CDS”, atacou ainda.

PSD defende manutenção do processo de devoluçãode Hospitais às Misericórdias

ses. O PSD e as populações de Santo Tirso e S. João da Madei-ra não vão esquecer mais este ataque aos seus legítimos direi-tos de uma prestação de servi-ços de saúde digna, alargada e próxima”, adiantou, consideran-do que “a devolução dos hospi-tais às misericórdias se traduz em importantes ganhos de saú-de para as populações”.

Quanto à posição do PS, An-dreia Neto referiu que “este des-vario não consta sequer das fa-mosas ‘posições conjuntas’ que o PS assinou”, sendo que “a ‘Pa-lavra dada’ pelo PCP, passou a ser a ‘Palavra Honrada’, agora pelo PS, o que bem mostra a fal-ta de coerência, consistência e a verdadeira ‘governação à vis-ta’ que tem vindo a caracterizar este governo”.

P.P.

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18 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Política// Vila Nova de Famalicão

“tornar a juventude mais ativa e formada” é o principal ob-jetivo da nova líder da JS de Fama-licão, que contou com muito apoio de estruturas da juventude parti-dária do distrito de Braga e do lí-der da concelhia do PS, Luís Moniz.

Em declarações ao JA, Márcia Nunes acredita ter “criado uma equipa muito forte” que será ca-paz de atuar nos vetores que vão nortear o mandato de 2015 a 2017, com a aposta de “políticas sociais, desportivas, culturais e demais in-tervenções cívicas que têm que ver com os jovens”. A nova líder da JS garantiu ainda que a nova estrutura vai “promover debates de discussão e formação políti-ca” para contribuir para “a revo-

Através do “debate e da reflexão sobre temas pertinentes da atuali-dade”, a Comissão Política Conce-lhia do PSD de Vila Nova de Fama-licão, presidida por Paulo Cunha, pretende “aproximar mais o par-tido à comunidade”. Para isso, criou o Ciclo de Conferências Car-los Bacelar, lançado durante a reu-nião plenária de 5 de fevereiro, na sede do partido, durante a qual foi apreciado e votado o Plano de Ati-vidades e o Orçamento para 2016.

Dinamizado ao longo de 2016, o ciclo de conferências vai “promo-ver a reflexão e discussão em tor-no de Vila Nova de Famalicão, de Portugal e da Europa, assim como à volta do sistema partidário e do sistema político”. Através da de-nominação Carlos Bacelar, a CPC do PSD pretende “homenagear o

Através de uma “gentil doação” de Carolina Melo e Rui Gomes, membros em formação no Rota-ry Club de Estoi Palace Internatio-nal, o Rotaract Club Vila Nova de Famalicão entregou uma mobília de quarto (cama e cómoda) na ins-tituição Mundos de Vida.

Esta doação é para “apoiar uma

Em 2014, esta campanha verifi-cou-se um êxito. Este ano, até 31 de outubro, o objetivo passa por associar a separação e a vertente ambiental ao objetivo social. Esta iniciativa baseia-se na separação de todo o tipo de material, nome-adamente, embalagens de plásti-co, metal e de bebidas, e colocá-

-lo no contentor amarelo. Os utentes, colaboradores e di-

rigentes da AFPAD vão acondicio-nar em sacos plásticos as emba-lagens que serão recolhidas pela Resinorte, no Lar Residencial de Vermoim. A vontade de vencer é tanta que a azáfama já é visível nas instalações da AFPAD, onde todos os dias se acumulam sacos cheios com os materiais para os quais a atividade está direciona-da. Para Mário Martins, presiden-

Nova líder da JS de Famalicão formalizou tomada de posse

Márcia Nunes quer formar jovens para a políticaMárcia Nunes é a primeira mulher a assumir a presidência da concelhia da Juventude Socialista de Vila Nova de Famalicão. A jovem formalizou a tomada de

posse num jantar na Casa do Outeirinho, no Louro, na noite de sexta-feira, 12 de fevereiro. CÁTIA VELOSO

lução de mentalidades e de cultu-ra”, que diz ser necessário aconte-cer para mudar a imagem que os

jovens têm da política.Será também uma “aposta” o

trabalho para as eleições autár-

quicas de 2017, “rumo à vitória do PS”.

Apesar de considerar que a JS

está “bem cimentada” no conce-lho, Márcia Nunes pretende “cha-mar mais jovens” à estrutura.

“Queremos formar para a política, fazer perceber que ela não é um bi-cho-de-sete-cabeças e que é fun-damental para perceber melhor a realidade do nosso país”, frisou.

Joel Oliveira também tomou posse como presidente do Secre-tariado da Concelhia da JS de Vila Nova de Famalicão.

A cerimónia contou com a pre-sença de João Torres, secretário-

-geral da JS, Eduardo Barroco e Melo, coordenador nacional da Organização dos Estudantes So-cialistas, José Litra, presidente da Federação Distrital da JS de Braga e Maria Augusta Santos, deputada do PS na Assembleia da República.

PSD promove ciclo de conferências para envolver a sociedade civil

primeiro presidente do PSD de Fa-malicão e um dos dois deputados famalicenses à Assembleia Cons-tituinte, falecido em 1979”. “Pre-tendemos reforçar a militância no concelho, melhorando a comuni-cação entre o partido e as suas ba-ses e criando espaços de partilha de ideias e de recolha de contribu-tos”, adiantou o líder Paulo Cunha.

E nesta lógica de aproximação à sociedade civil, o partido prosse-guiu com o Roteiro pelo Sector So-cial, com o vice-presidente da con-celhia, Jorge Paulo Oliveira, a visi-tar, a 8 de fevereiro, o Recreio do João (Vermoim), Centro Social de Pousada de Saramagos e o Centro Social de Castelões.

p.p.

Rotaract doa mobília à Mundos de Vidajovem de 20 anos”, que se encon-tra “em processo de autonomi-zação”, ou seja, tem que sair da casa de acolhimento com 21 anos. Para isso, a Mundos de Vida defi-niu “um plano-ação que fomenta a integração positiva da jovem na nova vida” e que conta com “a co-laboração do Rotaract para a ma-

terialização das ações definidas”. “No sentido de ajudar a mobilar a nova casa da jovem, que não tem qualquer ajuda familiar, acredita-mos que a mobília por nós entre-gue será um passo para este pro-cesso”, adiantou fonte do grupo famalicense.

P.P.

AFPAD em campanha pela defesa do ambiente“O amarelo por um sorriso” é a campanha da Resinorte que

anda a despertar e incentivar o interesse pela separação e va-lorização dos resíduos sólidos urbanos e a defesa do meio am-biente na Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à De-ficiência (AFPAD). LILIANA OLIVEIRA/CÁTIA VELOSO

te da direção, “a AFPAD conside-ra de grande importância o en-volvimento dos seus utentes nes-te tipo de atividades que contri-buem para a sua afirmação en-quanto cidadãos, com todos os direitos que os outros cidadãos têm, mas também com deveres que são universais e que, no caso concreto, têm a ver com a preser-vação do ambiente e com a reuti-lização de materiais de diversos tipos para outros fins”. Os vence-dores do concurso poderão contar com a oferta de equipamento de interesse para a instituição de va-lor proporcional à quantidade de resíduos entregue. Por isso, pela defesa do ambiente e pelo prémio, os sacos vão continuar a acumular nas instalações da AFPAD.

Esteja a par das notíciaswww.jornaldoave.pt

Márcia Nunes tomou posse como presidente da concelhia da JS de Famalicão

Sociais-democratas vão debater sobre sistema partidário

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19 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

Culpa de Pedró que, aos 57 mi-nutos, desfez o nulo diante do Olha-nense e deu mais três pontos im-portantes para a escalada aven-se. O jogo nem teve muitos moti-vos de interesse, uma vez que, alia-da ao mau estado do relvado, en-charcado, esteve a pouca asserti-vidade das equipas na construção de jogo. Na primeira parte houve

A formação famalicense via-jou ao reduto do FC Porto B para cumprir a 29.ª jornada da 2.ª Liga e cedo se colocou em vantagem, por intermédio de Leandro. Aos nove minutos, o brasileiro só teve de concluir, de cabeça, a assistên-cia de Mendes, que venceu Rodri-go na velocidade.

Na primeira vez que se aproxi-mou com perigo da área contrá-ria, o FC Porto B conseguiu empa-tar. Ismael, aos 23 minutos, rema-tou cruzado e não deu hipótese de defesa a Emanuel Novo.

Mas Leandro continuou a dar muito que fazer à defesa portis-ta. Logo no reatamento da parti-da, o brasileiro não tardou a devol-

Os Iniciados do Futebol Clube Famalicão deram mais um passo para garantir a manutenção no Campeonato Nacional. A 14 de fe-vereiro, a equipa venceu por 2-1 o Merelinense, consolidando o 1.º lugar da fase de manutenção, be-neficiando da derrota do Palmei-ras, 2.º classificado. Na próxima jornada, a 28 de fevereiro, a equi-pa visita o Santa Maria.

Já os Iniciados B perderam fora frente ao Arões por 1-0, estando na 3.ª posição, com 34 pontos e com menos um jogo.

Os Juvenis A venceram o Morei-

Kiko e Hélder Pedro deram a vi-tória do Tirsense, na primeira jor-nada da série C da Fase de Manu-tenção diante do Cinfães. Num jogo marcado por um campo rel-vado muito fustigado devido à chuva que caiu no fim de semana em Santo Tirso, os jesuítas acaba-ram por ser premiados pela eficá-cia. O primeiro golo surgiu aos 17 minutos, por intermédio de Kiko, enquanto o segundo, assinala-do por Hélder Pedro, aconteceu aos 85 minutos, num remate de fora da área.

Este resultado permitiu ao Tir-sense subir ao 4.º lugar, com 13 pontos, à frente de Sousense (12),

Leandro bisa e Famalicão começa a sonhar

Ao vencer os “dragões” por 1-2, na tarde de domingo, o Fu-tebol Clube Famalicão entrou no lote dos candidatos à subida de divisão. CÁTIA VELOSO

ver a vantagem aos famalicenses, na cobrança de uma grande pe-nalidade, a sancionar alegada fal-ta de Verdasca sobre o avançado.

Mesmo com a entrada de dois atacantes, Leonardo e Rúben Ma-cedo, para os lugares dos defe-sas Verdasca e Rodrigo, os “dra-gões” foram incapazes de desar-mar um Famalicão bem organi-zado, que segurou um importan-te triunfo, que o coloca no 6.º lu-gar, com 46 pontos, a seis dos lu-gares de subida.

Esta quarta-feira, a formação famalicense volta à competição, com a receção à “lanterna verme-lha”, UD Oliveirense. O jogo está marcado para as 15 horas.

Iniciados perto da manutenção no campeonato nacional

rense, por 4-2,em encontro da Di-visão de Honra da Associação de Futebol de Braga, subindo ao 2.º lugar, a um ponto do 1.º classifi-cado, que tem mais um jogo dis-putado.

Num dérbi concelhio, os Juve-nis B empataram com a AD Olivei-rense a dois golos, em mais uma partida do campeonato distrital, mantendo-se na frente do cam-peonato.

A equipa de juniores do Fama-licão foi a Ronfe vencer por 4-1, mantendo-se líder da classifica-ção. p.p.

Desportivo das Aves

temos candidato!A moral (e o Morais) está em alta e o Aves é já um sério candidato à subida à 1.ª Liga. Ao somar

o sexto triunfo consecutivo, a equipa avense subiu ao 4.º lugar, com 48 pontos, e está a quatro da zona de promoção. CÁTIA VELOSO

apenas um lance digno de regis-to, da iniciativa individual de Theo Mendy, do Aves, que tentou a sorte com um remate à meia-volta, mas o guardião Moreira respondeu com uma boa intervenção.

Na segunda parte, após a inaugu-ração do marcador, a formação da casa podia ter ampliado, por Mar-cos Valente que aproveitou o des-lize de Moreira na defesa incom-

pleta ao remate de Guedes, mas a bola bateu no poste. Por sua vez, o Olhanense não conseguiu ser obje-tivo nas investidas ofensivas. O Des-portivo das Aves, liderado por Ulis-ses Morais, está animado na tabe-la classificativa e esta quarta-feira pode aproximar-se mais do objeti-vo da subida, caso vença o “aflito” Benfica B. O jogo começa às 16 ho-ras e realiza-se em Lisboa.

Campeonato de portugal

tirsense entra a ganhar na Fase de Manutenção

Coimbrões (12), Amarante (11) e Sobrado (9). Na próxima jornada, a formação de Santo Tirso deslo-ca-se ao terreno do Amarante. A série C é liderada pelo Salgueiros, que soma 17 pontos, à frente do Cinfães e do Vila Real, que têm 12.

Já na série B, a Associação Des-portiva Oliveirense não foi além de um nulo com o Felgueiras 1932, mantendo-se da liderança, com 17 pontos.

O S. Martinho foi ao terreno do Mondinense “caçar” três pontos, ao vencer por 1-2, que permitiu a subida ao 2.º lugar, com 15 pon-tos. Os golos da equipa do conce-lho de Santo Tirso foram marca-

dos por Pedro Pereira e José Ma-nuel Costa.

Já o Trofense foi derrotado pelo Varzim B por 5-3. Depois de estar a perder por 2-0, a formação da Trofa conseguiu chegar ao empate com golos de Onyeka e Bruno Si-mões, ainda na primeira parte, e à vantagem na etapa complemen-tar, com o “bis” de Onyeka, mas o Varzim recuperou a vantagem já nos últimos minutos de jogo.

O Trofense está no 4.º lugar, com 13 pontos, e na próxima jornada recebe o Mondinense. O S. Marti-nho também joga em “casa” com o Arões, enquanto a Oliveirense recebe o Varzim B.

Avenses estão lançados na corrida à subida de divisão

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20 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

“Muito mais que paixão, o clube precisa de dinheiro”, disse Paulo Melro, em entrevista ao JA, revelando que as dificuldades do Trofense “são diárias” e face à in-capacidade de cobrir as despesas, as dívidas acumulam-se e traçam um caminho perigoso para a sobre-vivência do Trofense. É sabido que há graves constrangimentos, com jogadores a não verem salários há meses e funcionários a serem dis-pensados. E para contrariar o rumo dos acontecimentos só a “entrada de capital”, através de um inves-tidor, “é a única forma” de tirar a corda da garganta do clube. Ain-da houve, no início da temporada,

“um grupo internacional de renome, que mostrou interesse em investir, mas a partir de novembro a vonta-de começou a esfriar, quando per-cebeu que não era este ano que a equipa ia lutar pela subida”, contou.

Atualmente, as receitas não co-

A proposta foi apresentada por Alcino Reis na assembleia-geral, que se realizou no dia 5 de feverei-ro, para discutir a situação do clu-be, que se viu confrontado com um vazio diretivo, após Fernan-do Matos ter batido com a por-ta, alegando falta de condições fi-nanceiras para gerir a coletivida-de. Após esta decisão, o presiden-te da Assembleia do clube, Hernâ-ni Gomes, marcou eleições, à qual só concorreu uma lista, liderada… por Fernando Matos. No entanto, o ato não se realizou pelo facto de o presidente da Assembleia consi-derar que a lista apresentava irre-gularidades.

Perante este novo imbróglio e ausência de interessados liderar os destinos do clube, na assem-bleia-geral, à qual acorreu um nú-mero significativo de sócios, o ex-

-presidente Fernando Matos ex-plicou que a recandidatura acon-teceu “porque não apareceu mais ninguém” e salientou que “o maior patrocinador do Tirsense é a Câ-mara Municipal, sem a qual o clube não tem hipóteses de sobrevivên-cia”. Fernando Matos revelou ain-da que conhece um potencial in-

Trofense “precisa de dinheiro”Uma dívida total que ronda os 2,7 milhões de euros, a que acrescem 500 mil euros de passivo acumulado de dois anos e meio de existência da Sociedade Des-

portiva Unipessoal por Quotas (SDUQ). É esta a realidade financeira do Clube Desportivo Trofense e que fez o presidente da direção, Paulo Melro, fazer um ape-lo público. CÁTIA VELOSO

brem as despesas, pois, mesmo com a “redução drástica” de orça-mento para os “250 mil euros” em 2015/2016, os patrocinadores “cada vez mais têm dificuldade em liber-tar dinheiro para apoiar o futebol”. E a “almofada” que era a família Sil-va – de Rui Silva, antigo presiden-te do clube – desapareceu depois de largos anos de apoio financeiro.

A situação que se tem agudizado nos últimos tempos, levou às mani-festações públicas de sócios, que se mostraram preocupados com o futuro do clube. Alguns criticaram mesmo a postura da direção, ques-tionando o porquê da não convoca-ção de uma assembleia-geral. “O problema que o clube atravessa é público e já foi anunciado, tanto na última assembleia-geral como através de comunicado”, afirmou, para justificar a opção de não con-vocar uma nova sessão. No entan-to, é certo que acontecerá uma em março, para discutir as contas do

clube. Já em maio, decorre um pro-cesso eleitoral, ao qual Paulo Melro afirmou não saber se se vai subme-ter. “Aquilo que temos vindo a fazer tem sido tão absorvente que não é, ainda, uma situação que me passe pela cabeça. Ou seja, não pensei se me vou recandidatar. Aquilo que eu sei é que, tanto eu como os meus restantes colegas de direção esta-remos sempre disponíveis para aju-dar o clube”, frisou.

Sentir o pulsar dos sócios tam-

bém será decisivo para a sua re-candidatura. “É mentira que nós não queremos ajuda ou que nós não fazemos tudo para ser ajuda-dos. Se houver alguém que para ajudar precisa que eu não esteja aqui que o diga e no mesmo dia o lugar estará à disposição. Eu seria incapaz de ficar aqui mais um dia se sentisse que isso estava a preju-dicar o clube”.

Já a nível competitivo, para Pau-lo Melro, a falta de dinheiro do clu-

be “não foi a única responsável” pelo facto de a equipa sénior não ter conseguido garantir presença na Fase de Subida do Campeona-to de Portugal. “Algo mais terá fa-lhado e basta pegar no exemplo de equipas que atingiram esse deside-rato e que têm orçamentos mais pe-quenos do que o nosso e as mes-mas dificuldades”, justificou.

E, na mesma linha de pensamen-to, Paulo Melro considera que tam-bém não foi o dinheiro que pesou na decisão de alguns jogadores, como o capitão Hélder Sousa, de abandonar a equipa. “Foi a falta de motivação”, argumentou, sem deixar de deixar uma palavra de

“gratidão” aos outros atletas “que estão na disposição de continuar”, assim como à equipa técnica, espe-cialmente a “Vítor Oliveira e a Luís Pinto, que têm feito, não só de trei-nadores, mas também de diretores e psicólogos”.

Eleições no Tirsense a 27 de fevereiroFoi marcado para o dia 27 de fevereiro um novo ato eleitoral para os órgãos sociais do Fute-

bol Clube Tirsense. CÁTIA VELOSO

vestidor para o Tirsense, que está disponível a investir “350 mil euros” no clube, em troca de 70 por cen-to de uma futura sociedade anóni-ma desportiva (SAD), num proces-so que só poderá avançar se os só-cios validarem. Na assembleia-ge-ral foi ainda revelado que o passivo do clube ronda os “200 mil euros”.

Alcino Reis apresentou a pro-posta para a realização de elei-ções, que deverão acontecer a 27 de fevereiro. As listas candidatas podem ser submetidas até ao dia 21 de fevereiro.

Recentemente, o clube foi visa-do por notícias que davam con-ta do drama vivido por jogadores com salários em atraso. Noticia o MaisFutebol que um deles, natural da zona Centro do país, foi despe-jado de uma pensão da cidade de Santo Tirso e teve de dormir num colchão, na sede do clube. Acabou por ser ajudado pelos pais. Ou-tro, refere o mesmo jornal online, sofreu uma lesão ao serviço dos

“jesuítas” e terá sido dispensado, quando tem já operação agenda-da para breve.

A estas notícias, os dirigentes e equipa técnica responderam, a

um orgão de comunicação local, que se tratam de “rumores para desestabilizar o grupo de traba-lho”. Em declarações à imprensa, o presidente demissionário afir-mou que “nenhum jogador se en-contra a dormir na sede”. “Estão to-dos a dormir cada um em sua casa. Se devem, é como na minha casa, é natural que o senhorio vá chate-ar. Mas isso é responsabilidade de cada um, e mais, dos empresários porque os devem auxiliar”, referiu.

Fernando Matos deu ainda conta que “há dois meses de salários em atraso” e assegurou que a situação estará resolvida na próxima sema-na. Mas não deixou de referir que

“há imensos clubes que têm os sa-lários dos jogadores em atraso” e até deu como exemplo o Varzim, que “o ano passado subiu de divi-são com quatro meses de atraso”.

Já Orlando Costa, técnico da equipa sénior, revelou que “o gru-po está forte e unido”.

Entretanto, o clube anunciou o reforço do plantel com a entrada do guarda-redes André Preto, ex-

-Varzim, do avançado Fábio, ex--Santa Maria, e do Diogo Crespo e João Moreira, ex-juniores.

Paulo Melro disse que clube precisa de um investidor

// Futebol

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21 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Ciclismo

Já pedala “há mais de 30 anos” e dispensa apresentações na modalidade, graças aos títu-los nacionais e internacionais que já conquistou. Luís Machado sagrou-se, há poucos dias, cam-peão nacional de pista, no esca-lão de masters, e assinou logo a seguir pelo clube que ajudou a fundar, o Núcleo Associativo de Santo Tirso (NAST). E por ser téc-nico da equipa profissional de ci-clismo do Boavista, foi elemen-

NAST e Boavista unem-se para vencer no ciclismoComeçou com o ciclismo, mas este pode ser o ano de afirmação desta modalidade do Núcleo Associativo de Santo Tirso. Tudo graças à parceria firmada com

o Boavista e ao elemento que uniu as duas coletividades: Luís Machado. CÁTIA VELOSO

to fundamental para que o clube se associasse ao projeto da co-letividade tirsense. Fez-se então um “casamento” que os dirigen-tes consideram “perfeito”. Junta-mente com Luís Machado, Pedro Pinto, Daniel Andrade, Edgar Fer-reira, Pedro Ferreira, Pedro Silva, Adriano Teixeira e António Leão integram a equipa que vai correr nas principais provas nacionais do escalão. O principal objetivo é claro: “Fazer Luís Machado re-validar o título de campeão na-

cional”. O anúncio foi feito pelo presidente do NAST, Edgar Fer-reira, que considera que a parce-ria tem tudo para ser bem-suce-dida. “Achamos que seria o me-lhor juntarmos o Boavista que iria dar uma visibilidade muito maior ao NAST, que está habitu-ado ao escalão de masters. Este ano, os objetivos são um bocadi-nho mais elevados, fruto da res-ponsabilidade que o nome do Bo-avista nos traz e, acima de tudo, pela integração do Luís Machado”,

sublinhou, em declarações ao JA.A equipa de masters da agora

denominada Boavista/Servigás/NAST foi apresentada no auditó-rio do Estádio do Bessa, no Por-to, na tarde de sábado e cumpriu

“o sonho” de Luís Machado. “Fui presidente e ainda integro a dire-ção do NAST e trabalho há mais de 20 anos no Boavista. Esta par-ceria, para mim, é fantástica”, su-blinhou o ex-atleta do Viveiros Ví-tor Lourenço, que avisa que o clu-be tirsense “não está a começar do zero”, exemplificando com o título ibérico já conquistado por Pedro Pinto.

Esta parceria mostra também que o concelho de Santo Tirso é valorizado no que ao ciclismo diz respeito. José Santos, dire-tor desportivo da equipa profis-sional da RP/Boavista, recorda “a organização de diversos eventos” e “o núcleo forte de ciclistas” no escalão de masters, integrados no NAST. “Acho que fizemos um bloco coeso e forte, que pode es-tar presente nas principais provas nacionais deste escalão”, frisou.

José Santos divulgou ainda a in-tenção de, em 2017, criar “cama-das de formação” para “propor-cionar aos jovens a possibilidade de correrem por uma equipa com prestígio nacional”.

trofense Daniel Silvaé um dos chefes de fila da equipa profissional

Na mesma cerimónia, o ponto

alto foi a apresentação da equi-pa profissional, que vai apostar na Volta a Portugal e reforçar a presença nas provas internacio-nais. O trofense Daniel Silva cum-pre, pelo quinto ano consecutivo, uma época ao serviço da “pante-ra”. É um dos chefes de fila, a par de Rui Sousa, e tem a confiança do clube para “assumir a lideran-ça” da Volta a Portugal. Ao JA, o trepador afirmou que, além da prova rainha portuguesa, “gos-tava de fazer um segundo pico de forma em abril/maio”, numa com-petição “que se adaptar melhor” às suas características.

Quanto à Volta a Portugal, onde já conseguiu um 4.º lugar (2012), Daniel Silva é cauteloso, uma vez que, este ano, está a trabalhar num sistema diferente. “Dantes trabalhava com frequência car-díaca e este ano estou a traba-lhar com o potenciómetro, que é um método de treino que privi-legia a altitude. Vou fazer a pre-paração para a Volta com um es-tágio de altitude e só aí poderei aferir de como o corpo vai reagir”, destacou.

A RP-Boavista é ainda compos-ta por César Fonte, David Rodri-gues, Frederico Figueiredo e Ri-cardo Vale, que transitam da épo-ca passada. São reforços Carlos Jimenez (ex-Caja Rural Sub-23), Guillaume Almeida (ex-VC Mon-tauban), Pablo Guerrero (ex-Ex-tremadura) e Victor Etexebarria (ex-Caja Rural Sub-23).

Equipa de masters conta com atual campeão nacional, Luís Machado

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

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22 JORNAL DO AVE 17 FEVEREIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

A segunda edição do STUT so-freu algumas alterações, mas teve o mesmo grande vencedor que o ano passado. Nuno Silva correu 50 quilómetros e cruzou a meta com larga vantagem para o 2.º classifi-cado, Armando Teixeira.

Logo após a corrida, Nuno Silva revelou que esta edição o percur-so “foi mais variado” e “teve mais” daquilo que gosta, com reforço de

“trilhos técnicos”. “A nível competi-tivo, o ano passado foi mais com-petitivo no início, mas este ano o tempo esteve muito bom, apesar de no início chover com interrup-ções, o que obrigava a pôr e a tirar o impermeável, para mim foi mui-to bom”, referiu.

O tirsense e padrinho da prova, Diogo Fernandes, completou o pó-dio do Ultra Trail. Para o atleta, as condições do tempo “tornaram a prova dura” que, mesmo assim,

“estava muito bem organizada”. “Nos pontos-chave, tinha bastante segurança, o que é o mais impor-tante”, sublinhou. Quanto à prova, o atleta conseguiu o objetivo de a terminar “abaixo das cinco horas”.

Além do Ultra Trail, o NAST, em parceria com a autarquia tirsense,

Oito atletas do Karaté Shotokan Vila das Aves participaram no Open Internacional de karaté do Porto, que se realizou a 13 de fevereiro, no Pavilhão Rosa Mota, organiza-do pelo Núcleo Português de Ka-raté (NPK).

Emma Barros (katas infantis fe-mininos), Lea Barros (kumite me-nos de 47 kg juvenis femininos), Jú-lio Silva (kumite mais de 48 kg juve-nis masculino) e Tânia Barros (ku-mite menos de 53 kg cadetes femi-nino) sagraram-se campeões nas categorias que participaram. Já Emanuel Fernandes (kumite me-nos de 70 kg seniores masculino) foi vice-campeão e Ana Pinto (ku-mite menos de 60 kg seniores fe-minino) foi 3.ª, enquanto Iuri Sil-va e Manuel Ribeiro não subiram ao pódio.

Foi com o pé direito que a equi-pa sénior do Famalicão Volei – AVC entrou no playoff do campeona-to nacional da Divisão de Elite de voleibol, após vencer o vice-cam-peão nacional, o Leixões SC, na Nave Ilídio Ramos, em Matosinhos. O Leixões esteve em vantagem por 2-1, mas o Famalicão Volei operou a reviravolta no marcador, ven-cendo por 3-2, com os parciais de 25/21, 22/25, 26/24, 17/25 e 11/15.

O triunfo conquistado fora de

“É pena que esta prova não esteja no calendário nacional, por opção da Associação de Trail Running de Portugal. Espero que para o ano entre no circuito, porque merece. O NAST está de parabéns pela organização”Diogo Fernandes, 3.º classificado do Santo tirso Ultra trail

Santo Tirso Ultra Trail confirmou sucessoChuva, vento, granizo, temperaturas baixas e algumas abertas. No Santo Tirso Ultra Trail (STUT) houve condições meteorológicas para todos os gostos. E

nem mesmo o alerta da Proteção Civil desmobilizou as mais de mil pessoas que quiseram passar pelos trilhos desafiados pelo Núcleo Associativo de Santo Tir-so (NAST) e Câmara Municipal de Santo Tirso, na manhã de 14 de fevereiro. CÁTIA VELOSO

preparou corridas de 27 e 15 quiló-metros. A mais curta também teve um vencedor tirsense. Bruno Sil-va “já sonhava” conseguir vencer

“em casa”. “O percurso é fantásti-co, muito técnico. Temos trilhos lindíssimos e com isto o NAST con-seguiu mostrar a beleza de Santo Tirso”, salientou.

Já nos 27 quilómetros, foi Pedro Sousa que levou a melhor sobre a concorrência. “Vim tentar a sorte, porque sabia que havia atletas muito fortes. Mas senti-me bem e consegui o 1.º lugar. O percurso é duro, mas muito bonito. Aquela

parte de Valinhas, apesar da lama, é, por norma, uma das preferidas dos atletas”, contou.

Face ao estado do tempo, o NAST e a autarquia tirsense reu-niram-se para alterar percursos e garantir todas as condições de se-gurança para os atletas. O verea-dor do Desporto da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, José Pedro Machado, revelou que foram fei-tas “reuniões de segurança” no fi-nal da tarde do dia anterior e ho-ras antes da prova para “prepa-rar tudo ao pormenor” e “garan-tir todas as condições de seguran-

ça”. “A organização foi excelente, por isso esta prova e esta parce-ria entre a Câmara e o NAST será para continuar, porque esta pro-va de ultra trail é uma das melho-res que o país já viu”, asseverou.

Ao superar as contrariedades e contar com a presença massi-va de atletas, onde até se incluía o vereador tirsense Tiago Macha-do Araújo, o STUT afirmou-se no calendário desportivo do conce-lho e da região. Hélder Azevedo, diretor da prova, quis felicitar a equipa que o acompanhou, por-que “trabalhou incansavelmen-te para proporcionar um dia fan-

tástico de trail em Santo Tirso”. “A satisfação de todos os atletas que desafiaram o mau tempo, dá-nos uma alegria muito grande. Quero agradecer também a todos os pa-trocinadores, porque sem eles isto não fazia sentido”, acrescentou.

Este ano houve um “recorde” de 1800 inscritos, a maior parte (650) preferiu a corrida de 15 quilóme-tros, enquanto 500 inscreveram-

-se nos 27 quilómetros. Cento e setenta atreveram-se pelo ultra trail. Houve ainda uma caminha-da, para a qual estavam inscritas 450 pessoas, e um trail para crian-ças, no dia anterior.

Avenses sagram-se campeões no Open Internacional

Fonte do Karaté Shotokan Vila das Aves adiantou que este é “o reflexo do trabalho de qualidade que se faz há muitos anos” na es-cola. “Agora com instalações (Dojo)

próprias na antiga Escola da Ponte, é possível treinar mais vezes e ao alto nível. Só assim se pode vencer em competições com muitos e ex-celentes atletas”, referiu. p.p.

// Karaté // Voleibol

portas faz com que as famalicen-ses tenham agora a oportunidade de aproveitar o fator casa para fe-charem a eliminatória a seu favor. Os dois jogos seguintes realizam-

-se no Pavilhão Municipal das La-meiras, em Vila Nova de Famalicão, este sábado e domingo, pelas 17 horas. Segue para a final a equi-pa que “primeiro conquistar três vitórias”, estando as famalicen-ses a dois triunfos desse objetivo.

p.p.

Famalicão Volei entra no playoff a vencer

Veja a reportagem em www.jornaldoave.pt

Pedro Sousa venceu prova dos 27 quilómetros

Nuno Silva revalidou o título ao vencer o ultra trail de 50 quilómetros

Atletas subiram ao pódio

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23 17 FEVEREIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: [email protected]; [email protected] | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Próxima edição do Ja é Publicada a 2 de marçoFicha Técnica

// Modalidades

Os sete atletas que representa-ram a CAID, num evento organiza-do pela Associação Nacional pelo Desporto para a Deficiência Inte-lectual (ANDDI) em parceria com o Movimento de Apoio de Pais e Ami-gos do Diminuído Intelectual (MA-PADI), conquistaram os primeiros lugares da competição. Na catego-ria Síndrome de Down, André Mes-quita e Pedro Azevedo consegui-ram, respetivamente, o 2.º e 3.º lu-gar e, na categoria Adaptado Femi-nino, Vitória Andrade, Ana Patrícia Dias e Cátia Andrade arrecadaram o 1.º, 2.º e 3.º lugar, respetivamen-te. Jorge Magalhães arrecadou o

As duas primeiras jornadas dos Campeonatos Nacionais de Pista Coberta em Juniores já começa-ram no fim de semana, 13 e 14 de fevereiro, e contaram com a pre-sença de atletas da Escola de Atle-tismo Rosa Oliveira (EARO).

Na 1.ª jornada, no sábado, Rafa-el Silva, Miguel Torres e Nuno Fer-nandes correram os 1500 metros, obtendo, respetivamente, o 8.º lu-gar, 13.º lugar e 14.º lugar.

Já na 2.ª jornada, no domingo, os atletas da EARO “bateram os seus recordes pessoais” nos 3000 me-tros. Bruno Sampaio foi 13.º com o tempo de nove minutos 12 segun-dos e 30 centésimos, seguido de Nuno Fernandes (14.º lugar) com o tempo de nove minutos 12 se-

O o Riba d' Ave HC (RAHC) e o Fa-malicense Atlético Clube (FAC) fo-ram afastados da Taça de Portu-gal, ao serem derrotados na 3.ª eli-minatória.

O RAHC recebeu o Valença HC, que triunfou por 2-3, eliminando os ribadavenses desta competi-ção. A equipa apresentou “um cin-co inicial com novidades, mas com três baixas importantes, nomea-damente, os jogadores Bruno Pin-to “Serôdio” e Raul Meca e o trei-

A 2.ª jornada do Campeonato Regional Adaptado Norte de Té-nis de Mesa, que decorreu no dia 10 de fevereiro, na Póvoa de Varzim, contou com a participação da Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID), que, ocupando os primeiros lu-gares do pódio, viu reforçada a liderança no ranking regional.

1.º lugar e José Carlos Costa o 3.º na categoria Adaptado Masculino.

Estes resultados vêm reforçar a posição dos atletas da CAID no ranking regional adaptado Norte. Assim, Jorge Magalhães e Hélder Coelho continuam à frente, com o 1.º lugar, e José Carlos Costa ocupa a 5.ª posição, na categoria Adapta-do Masculino. Na categoria Adap-tado Feminino, Vitória Andrade, Ana Patrícia Dias e Cátia Andrade mantêm, respetivamente, o 1.º, 2.º e 3.º lugar. E, na categoria Síndro-me de Down, André Mesquita man-tém o 2.º lugar e Pedro Azevedo o 3.º. L.O./C.V.

CAID reforça liderança no ranking regional

Riba d’ Ave HC e Famalicense afastados da Taça de Portugal

// Hóquei em Patins

nador principal Diogo Pereira (por motivos médicos) ”, adiantou fon-te do clube.

Também o FAC saiu derrotado do jogo com o CH Carvalhos, por 3-5, sendo por isso eliminado da Taça. “O CH Carvalhos é um justo vencedor da partida, que contro-lou sempre no marcador”, referiu fonte do clube.

O campeonato Nacional da 2.ª Divisão Zona Norte regressa este fim de semana, para a sua 17.ª jor-

nada. O RAHC desloca-se ao redu-to do Valença HC, pelas 21.30 ho-ras deste sábado, enquanto o FAC se desloca ao reduto do Barcelos B, pelas 18 horas deste sábado.

Quanto às camadas jovens do RAHC, os Sub13 estrearam-se na 1.ª fase do Campeonato Nacional com uma derrota em Paços de Fer-reira. Na próxima jornada, o RAHC recebe a AD Valongo. Já na 1.ª jor-nada da Taça de Minho de Sub-13, o RAHC venceu o FAC por 2-0. p.p.

Escola Rosa Oliveira nos campeonatos nacionais

gundos e 90 centésimos e de Rui Fernandes (17.º lugar) com nove minutos 17 segundos e 92 centé-simos. Nos 800 metros, Rafael Sil-va “entrou no top ter” com o tem-

po de dois minutos um segundo e 71 centésimos e o “ainda juve-nil” Miguel Torres fez a marca de dois minutos três segundos e 22 centésimos. p.p.

As inscrições para a conferência “Território: Casa Comum” estão es-gotadas depois de cerca de 200 inscrições, num auditório com capaci-dade para apenas 175 pessoas. A Conferência, que tem como objeti-vo debater o território enquanto produto social em contínua transfor-mação, decorre no sábado, dia 20 de fevereiro, na Fundação Cuperti-no de Miranda, em Vila Nova de Famalicão.

O evento encerra o projeto “Território: Casa Comum”, numa parcei-ra entre a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e a Câ-mara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O historiador José Pache-co, o escritor Gonçalo Tavares e o arquiteto Nuno Portas são alguns dos convidados presentes para debater questões sobre o território.

Esgotada conferência sobre território// Últimas

De forma a alertar a comunidade para os perigos da utilização da in-ternet, a Câmara Municipal de San-to Tirso, em conjunto com os agru-pamentos de escolas do concelho, vai realizar várias ações de sensibi-lização para a comunidade escolar.

As ações de sensibilização, que surgem no âmbito do Dia da Inter-net Mais Segura, realizam-se nos dias 17, 18 e 25 de fevereiro.

Ações de sensibilização por “Internet Mais Segura”A primeira ação decorre no Cen-

tro Cultural Municipal de Vila das Aves, pelas 12 horas de 17 de fe-vereiro. A Biblioteca Municipal de Santo Tirso acolhe a última ação, pelas 10.15 horas de 25 de feverei-ro. “Estas ações de sensibilização pretendem chamar a atenção para os perigos da utilização da inter-net e contam com a participação de João Ribeiro, da Comissão Na-

cional de Proteção de Dados e do Inspetor Alvim Braga, da Polícia Ju-diciária do Porto”, adiantou fonte da autarquia.

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