jornal amador nº 43

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Diretor Fernando Cruz Coordenação Ana Rita Duarte Edição gráfica Claudina Quintino Revisão de textos Ana Rita Duarte Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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jornal escolar do Colégio dinis de Melo - Leiria ano letivo 2011-2012, 2º período

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Page 1: Jornal amador nº 43

D i re tor Fernando Cruz Coordenação Ana R i ta Duar te Ed ição grá f ica C laud ina Quin t ino Rev i são de t ex tos Ana R i ta Duar te Digitalização e Fotografia Claudina Quintino Tiragem 1000 exemplares Impressão OFFSETLIS Periodicidade Trimestral Distribuição Gratuita Colégio Dinis de Melo Rua da Marinheira, nº 350, 2400-792 Amor Contactos - Tel.: 244 861 139 / Fax: 244 861 340/ E-mail: [email protected]

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02 ornal J mador A

Editorial

F. C.

O Colégio aderiu, desde o início do lança-mento dos chamados “Testes Intermédios”, a este tipo de instrumento de avaliação, considerando positivo para os alunos a realização de um teste concebido pelos serviços do ministério da educação, para aplica-ção em todo o território nacional. Desta forma, preten-dia-se treinar os alunos para um tipo de teste escrito que, eventualmente, teria semelhanças com os próprios exames a que, mais tarde ou mais cedo, eles seriam sujeitos.

Durante os anos em que aplicámos este teste de conhecimentos, temo-nos deparado, de uns anos para os outros, com graus de dificuldade muito diversos que, em nosso entender, só se explicam pela variação das equipas ministeriais e das suas respetivas políticas. Estas políticas terão refletido o maior ou menor peso que os estudos internacionais sobre os conhecimentos e com-petências que os nossos alunos revelam comparativa-mente com os de outros países (ex.: PISA*) e cujos resultados não têm sido muito lisonjeiros na maior parte dos itens observados.

Veja-se este ano. Dos vários testes realizados a diferentes disciplinas, houve uma linha condutora que se concretiza num grau de dificuldade superior à mé-dia, o que tem tido efeitos arrasadores nos resultados alcançados pelos alunos, apanhados de surpresa.

O ministro que nos tutela, tornou-se conhecido pelas suas posições muito críticas quanto àquilo que ele designava por “eduquês”, o que, enfim, consubs-tanciava tudo aquilo que maquilha(va) os verdadeiros propósitos da escola e do sistema de ensino. O seu pensamento é, por sua vez, criticado, por, aparente-mente, pouco mais pretender do que aplicar o velho princípio (salazarista) do “ler, escrever e contar”, esque-cendo muitas outras competências que fazem parte de uma escolaridade completa. De notar, no entanto, que sem os alunos saberem LER bem e interpretarem ade-quadamente o que leem, sem saberem ESCREVER bem, conseguindo transmitir corretamente as suas ideias e sem saberem CONTAR, no sentido de domi-narem as operações matemáticas, não conseguirão adquirir, de forma sustentada, os restantes conheci-mentos e competências fundamentais para prosseguir estudos e evoluírem na sua preparação.

Como demonstração cabal da correção do pen-samento ministerial, poderão apresentar-se os resulta-dos alcançados pela maioria dos alunos portugueses a estes testes intermédios. Mas…

Mas será que estes alunos, inseridos neste sistema de ensino com as características que lhe conhecemos, habituados desde o 1º ano a um determinado grau de exigência e rigor, devem ser postos à prova deste modo tão diferente daquele para que foram treinados? Deixo ao critério de cada um responder a esta questão, pois se podemos concordar com um sistema de ensino focado nas aprendizagens essenciais, de modo a permitir que os alunos construam o seu edifício do conhecimento com bases sólidas, capazes de sustentar o peso de aprendizagens muito mais complexas, pode-

mos também considerar que sujeitá-los a estas novas e surpreendentes regras, é trata-los como eternas cobaias de um sistema educativo errático e desmotivador.

“De pequenino é que se torce o pepino”, diz a sabedoria popular. Será sempre desde o primeiro ano de entrada para o sistema de ensino que as nossas crianças têm de iniciar a sua aprendizagem baseada no tal rigor e exigência de que tanto se fala, mas que os resultados desmentem. Para tal, urge preparar não só o pessoal docente, mas principalmente toda a sociedade portuguesa, na qual estão inseridos, para além dos agentes de ensino, também os pais dos nossos estudantes.

A imprensa, a rádio e a televisão deviam desem-penhar um papel fulcral nesta revolução de mentalida-des que é imperativo realizar e nada melhor que uma altura de crise para se avançar. Todavia, aquilo a que assistimos é exatamente o contrário. Isto é, os media, na sua generalidade, são os principais responsáveis pela divulgação de uma meia dúzia de ideias-feitas que, cretinamente, têm feito carreira na cabeça de muitos dos nossos concidadãos, incluindo-se neles, claro está, pais e encarregados de educação e até professores.

As crianças sul-coreanas, desde a mais tenra idade, são mentalizadas para a compensação que o trabalho realizado com afinco e persistência traz. Elas sabem, ainda antes de entrarem para a escola (diria eufemisticamente que o bebem no leite materno), que só com muito trabalho conseguirão um bom futuro e realização pessoal e profissional. Toda a sociedade desenvolve e encoraja esta atitude, explicando-se assim que os 75% de analfabetos que existiam nos anos cinquenta do século passado (a seguir à guerra em que se deu a divisão entre o norte e o sul) deram lugar, nos dias de hoje, a uma sociedade não só totalmente alfabetizada como tendo também um dos mais eleva-dos índices de frequência e preparação universitária. Em que o acesso às melhores universidades é disputa-do à custa de um programa impiedoso de aulas extra diárias e pagas (para além daquelas que são ministra-das nas escolas públicas), em que o horário semanal de trabalho de qualquer aluno ronda as setenta horas semanais, não dormindo mais do que cinco horas por noite. Isto explica, não só a capacidade industrial deste país e a sua poderosa economia, como o posiciona-mento dos estudantes sul-coreanos nos lugares de topo do PISA, ocupando o 1º lugar na resolução de proble-mas matemáticos, por exemplo.

E Portugal? E os estudantes portugueses? É neces-sário um sistema deste género para que melhoremos as nossas capacidades? Certamente que muitos dos que me leem terão ficado chocados com a “brutalidade” de um regime educacional como este da Coreia. Nós somos portugueses, europeus do sul, não somos asiáticos. Cada povo possui uma cultura, uma idiossincrasia que nos distingue uns dos outros. Por isso, não vamos copiar o que os outros fazem, sem critério, importando maneiras de ser que não temos.

Mas podemos convencer os alunos que, quando estão numa aula, estão lá exclusivamente para apren-der! Que aprender constitui a única razão pela qual vão à escola e devem fazer tudo o que está ao seu alcance para atingirem este objetivo fundamental da sua vida! Toda a sociedade trabalha para lhes propor-cionar um direito que eles devem assumir como um dever. Qualquer atitude reiterada de desleixo, preguiça e má educação constitui-se como um ato irresponsável de roubo e desprezo pelo esforço dos outros portugue-ses que pagam impostos para eles poderem usufruir de professores, de escolas, transportes, refeições e muito mais, tudo ou quase tudo grátis!

Este avanço civilizacional custou muito às gerações que nos precederam e devíamos ter respeito pelo que fizeram por nós, pelos sacrifícios que passaram. Estas ideias deviam ser incutidas aos mais novos, explicando-lhes os motivos por que devem ter este comportamento e responsabilizando-os por isso. E não se pense que essa tarefa cabe apenas aos professores, não! Pertence aos professores, mas também aos pais e a toda a sociedade, atuando como um todo, harmonioso, coeso, como uma nação que prepara o futuro, respei-tando o seu passado, a sua História comum. No en-tanto, a que assistimos? “Já não sei o que lhe hei de fazer…!”, dizem cada vez mais pais e mães, encarre-gados de educação de alunos cada vez mais novos (dez anos!). Algo está profundamente mal na educação que é ministrada – ou não – às nossas crianças e jovens. Alguns pais apenas comparecem na escola (e nessa circunstância são rapidíssimos) quando o(a) filho(a) lhes diz que lhe foi retirado o telemóvel, embora anteriormente, o diretor de turma já os tivesse convoca-do seis, sete vezes ou mais, sem obter qualquer respos-ta. Apenas se privilegiam os aspetos materiais da vida, tentando compensar a sua total ausência da vida (espiritual, afetiva, intelectual e lúdica) dos filhos. Muitas crianças e jovens vão crescendo “sem controle”, sem uma orientação, uma palavra de estímulo, uma repri-menda, um olhar atento, uma carícia. Levantam-se de manhã e vão. E regressam – à noite. E dormem (?). E acordam, levantam-se e vão.

Nas sociedades asiáticas, o sucesso ou o fracasso dos jovens são o fracasso ou o sucesso da família. A alegria ou a tristeza. O orgulho ou a vergonha de toda a família. Porque a família assume-se como responsá-vel pela EDUCAÇÃO daquela criança ou jovem.

Isto podíamos reaprender com as sociedades asiáticas. Enquanto isto não suceder, muito dificilmente mudaremos alguma coisa, mas temos de tentar. Espe-ramos que este ministro – uma vez por todas – consiga fazer vingar um sistema de ensino devidamente estrutu-rado, para que não mude logo que o ocupante da cadeira ministerial mude. Alguma coisa coerente, simples, clara e duradoura, que permita aos agentes de ensino, alunos e pais, organizarem o seu trabalho de modo profícuo, sem sobressaltos, visando a eficácia dos resultados, construindo um país mais inteligente e capaz, como europeus e portugueses.

*PISA – Programme for International Student Assessment Este programa visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico. O Programa Internacional de Avaliação de Alunos é aplicado a alunos dos países que integram a Organiz. p/ o Desenvolv.to e Cooperação Económica (OCDE).

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Escola em Ação !

DEP. de PORT

Simão Pereira

Daniela Duarte – 9ºB

Será que eles estiveram à altura da missão que lhes foi designada? Claro que sim! A fim de promover e melhorar os hábitos de leitura do público juvenil, a Porto Editora, em colaboração com os professores de português do 8º ano, lançou um desafio aos alunos do nosso colégio: o concurso de leitura do livro O Recruta, da coleção Cherub. Assim, a referida editora disponibilizou alguns exemplares da obra de Robert Muchmore para que os alunos inscritos no concurso pudessem ler em casa.

No dia 18 de novembro, foi feita a seleção dos alunos e a 18 de dezembro,

com a presença da representante da Porto Editora e das professoras Carla Barros e Clara C. Antunes, os 19 alunos inscritos cumpriram um árduo “programa de treino”, constituído por um questioná-rio de escolha múltipla sobre a obra. Após a correção das provas, os melhores agentes foram de imediato sinalizados – o primeiríssimo lugar foi concedido ao aluno João Cruz, do 8ºE e o segundo lugar coletivo foi atribuído aos alunos Gonçalo Gomes, do 8ºB, Beatriz Barreto, do 8ºC e Marisa Duarte, do 8ºE. Pelo seu notável desempenho nesta missão, foi-lhes oferecida uma t-shirt da Cherub e

um livro Olho por Olho. No entanto, todos receberam canetas e um certifica-do de participação.

“Depois de se passar pela recruta, não se terá medo de mais nada”! Estás preparado para mostrares o que vales?

Recrutas CDM

Todos o conhecem! O alerta da sirene é inigualável. Quando o ouvem, todos fi-cam em sentido e ele incita, obrigatoriamente, à mobiliza-ção rápida e eficaz. Impera a agilidade em prol da proteção civil. No dia dezanove de janeiro, procedeu-se à reali-zação de um simulacro, com vista à máxima prevenção num cenário de risco. O in-cêndio simulado levou à eva-cuação do edifício, através da eficiente coordenação de todos os intervenientes – alu-nos, pessoal docente e não docente. Verificou-se que, após três minutos e trinta e sete segundos, todos estavam,

a salvo, no ponto de encontro definido.

Este exercício teve como objetivo testar o “Projeto de Segurança” e apurar pontos fortes e fracos, no sentido de

aperfeiçoar os procedimentos a adotar e de minimizar os efeitos adversos em caso de emergência.

De um modo geral, foram cumpridas todas as normas de

segurança e o simulacro cor-reu bem. A saída das instala-ções decorreu de forma rápi-da e ordeira, graças à condu-ta exemplar de todos os en-volvidos.

Sãos e salvos!

No salão de festas do nosso colégio, no dia 5 de janeiro, só se ouviam as inter-rogações dos alunos dos 5º e 6º anos, em relação à peça de teatro que iria ser apresen-tada no ginásio. Nessa tarde,

os mais novos iam assistir a uma peça de teatro denomi-nada “Os Cães”. Sim, leram bem! “Os Cães”, um espetá-culo itinerante preparado pela Animateatro, uma companhia de teatro profissional do Sei-xal.

Quando finalmente che-gou a hora, entrámos no gi-násio e plim… entrámos no mundo da imaginação! O cenário era composto por alguns materiais que ilustra-vam um beco num bairro. Após uma breve introdução feita pelos 3 elementos da companhia, o silêncio e a

curiosidade eram as únicas coisas que se faziam sentir na sala. De repente, apareceram os nossos atores com uns fatos de cães muito engraça-dos, uns listrados outros às pintinhas, mas todos muito genuínos! A história ganhou voz e nós percebemos que havia duas matilhas rivais naquele beco e que entre dois elementos de matilhas opos-tas havia nascido um amor platónico…

Num texto baseado no famoso “Romeu e Julieta”, mas com um final feliz, a Ani-mateatro conseguiu, de uma

forma muito inteligente e edu-cativa, “morder-nos cultural-mente” e deixar um sorriso de orelha a orelha a todos os espetadores, utilizando perso-nagens adoradas pela peque-nada.

Aproveitamos para deixar aqui o site e o Facebook des-ta espantosa companhia de teatro e desde já a recomen-damos vivamente. Como se diz popularmente: ‘’ a cultura não se herda, conquista-se’’, por isso conquista-a tu tam-bém!

www.animateatro.org www.facebook.com/pages/

Animateatro/143765325669048

Só para Animamigos!

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Escola em Ação !

Nada melhor do que um dia sem aulas, passado na companhia dos nossos colegas. Tão bom! No dia 26 de janeiro, nós, alunos do 9ºano, na companhia de alguns professo-res, pegámos nas sacolas com o almoço e fomos até à capital.

Caminhámos palreando pela rua Augusta, atentos a cada novidade com que nos depará-mos até chegarmos ao MUDE (Museu do Design e da Moda). Aqui confrontámo-nos

com mais de 2500 objetos! Alguns deles bem diferentes do que alguma vez tínhamos visto. Numa perspetiva de contraste, também vimos em exposição, objetos tão vulgares, tais como uma caneta ou um simples papel, o que nos levou a ficar muito admirados. Afinal de con-tas, tudo é design!

Como tínhamos o dia todo para andar por Lisboa e já tínhamos um “ratinho na barriga”, pusemo-nos a caminho, à procura de um

lugar para pousar as sacolas e almoçar. No largo Luís de Camões, tínhamos uns banqui-nhos bem confortáveis, onde nos pudemos sentar, comer, conversar e descansar os pés (que bem precisávamos!).

Seguidamente, dirigimo-nos à Praça do Rossio, para “apanharmos” o autocarro e seguirmos até à Assembleia da República. (Xiiiiu!) Bem, aqui tivemos de “entrar mudos e sair calados”, como é usual dizer-se. Ouvimos algumas explicações (sempre observados por uns quantos polícias) e depois prosseguimos para a grande sala de debates. Ups! Chegá-mos atrasados! Já estavam a debater o assunto da ordem do dia e nós já não ouvimos tudo... Ao fim de umas horas lá dentro, começámos a ficar um pouco irrequietos e cheios de calor, então tivemos de sair. Balanço mais que positi-vo! Foi uma experiência nova e divertida. Até aparecemos na televisão!

Um pouco mais de política, design e moda!

A Península Ibérica foi um dos primeiros locais onde se fez sentir o expansionismo de Roma. Em Portugal, encontramos ainda hoje muitos desses vestígios, desde as muitas ruínas, pontes e estradas, até às influên-cias no Direito, nos hábitos alimentares e mesmo na língua que falamos. A sua conquista foi lenta, mas a romanização que se fez ao longo de 600 anos deixou muitas marcas. Os alunos do 7º ano, no dia 2 de fevereiro, foram atrás dessas marcas, desses sinais. Partiram numa viagem até Co-nímbriga, a fim de descobrirem mais sobre os Romanos e sobre a sua influência no nosso país, sendo exemplo disso as ruínas visitadas.

Os alunos foram acompanhados por simpáticos guias, que explica-ram tudo ao pormenor e que ensinaram inclusive nomes em latim, desco-dificando o seu sentido. Também os professores Filipe Paixão e Ana Paula Perna foram prestando alguns esclarecimentos adicionais.

Na reta final da visita, tudo era mais fácil de imaginar, ou seja, imagi-nar como seria, naquela altura, a vida à maneira romana. Monumentali-dade, solidez, equilíbrio e pragmatismo eram alguns dos muitos atributos da arte romana, enraizada na vida cultural e social da cidade. Conímbriga reflete todo esse esplendor artístico, o que torna Conímbriga uma para-gem mais que obrigatória!

Em Roma, sê romano!

Tatiana Bento – 9ºB

Bruna Fernandes – 7ºA

Eis alguns provér-bios associados a esta data:

À la Chande-leur, l'hiver se meurt ou prend vigueur. (Na Chandeleur, o inverno morre ou ganha vigor)

À la Chande-leur, le jour croît de deux heures. (Na Chandeleur, o dia aumenta duas horas)

À la Chande-leur, le froid fait douleur. (Na Chandeleur, o frio magoa)

La Chandeleur … nham, nham, nham No dia 2 de fevereiro, festeja-se,

em França, a festa das candeias, la Chandeleur. A tradição, de origem religiosa, transformou-se, nesse dia,

num alegre convívio familiar à volta do famoso crepe francês.

Os crepes, diz-se, têm esta forma e esta cor para evocar o Sol que regres-sa, finalmente, após uma longa e fria noite de inverno.

Como não podia deixar de ser, o departamento de Francês assinalou esta data com a venda de apetitosos crepes recheados com chocolate, açúcar, canela e compota, acompa-nhados por um delicioso “chocolat chaud” que, verdade seja dita, veio mesmo a calhar na manhã gélida de inverno que se fazia sentir.

À semelhança dos anos anteriores, esta atividade revelou-se um sucesso, pois a procura foi maior que a oferta e

as docentes de Francês não tiveram mãos a medir para tantos pedidos.

Para o ano, há mais, queremos todos de boca doce!

DEP. de FRC

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Escola em Ação !

Nem mais! Por um dia, fomos os reis da selva, nós em conjunto com os animais do Zoo. O dia 24 de fevereiro foi um dia completamente diferente, pois as nossas aulas não foram no

colégio, mas sim, imaginem, no Jardim Zoológi-co de Lisboa!

Saímos do Colégio às 7:30, e estávamos muito ansiosos! Quando chegámos, fomos

conhecer a nossa guia que nos explicou como funcionava o Zoo, mostrou-nos as instalações e também nos mostrou alguns animais, por exem-plo, girafas, cobras, flamingos e alguns peixes. Observámos tudo e mais alguma coisa com olho de lince, mas ficámos um pouco tristes, porque o teleférico estava encerrado e não pudemos andar… Ohhh…

Entretanto chegou a hora de almoço e, nessa altura, pudemos comer, conversar com os amigos e brincar um pouco. Depois do almoço, fomos assistir ao fantástico espetáculo dos golfi-nhos, focas e leões-marinhos. Infelizmente, a visita estava a chegar ao fim, mas ainda tivemos tempo de ir à loja comprar recordações para nos lembrarmos para sempre daquele dia!

Chegámos ao nosso destino, o colégio, ao final do dia, cansados (pudera!), mas muito contentes e satisfeitos! Adorámos ir ao Zoo! Para quando uma outra visita?

Fomos os reis da selva!

A Química é quem mais ordena e prova disso foi o dia 3 de março. O nosso colégio foi representado na Universidade de Aveiro na semifinal das Olimpíadas da Química. Os alunos André Santos, Danise Caetano e Mari-ana Branquinho do 11ºA, acompanhados pelo professor Adelino Gil, foram os protago-nistas desta reação química.

Durante todo o dia, tudo foi, literalmente, uma questão de química! Os alunos tiveram

a extraordinária oportunidade de visitar as instalações da Universidade, assistir a empol-gantes palestras relacionadas com reações químicas e, sobretudo, realizar uma prova teórica – em suma, interagir com a disciplina de Química.

Produtos de reação? Química, entusias-mo e diversão!

CDM + Aveiro ↔ Química

Decorreu, no colégio, no dia 29 de fevereiro, um workshop dedicado a vários estilos de dança, que contou com a partici-pação de seis escolas do distrito. Toda a gente estava ansiosa por dançar e soltar a adrenalina!

O arranque da iniciativa foi feito com os habituais aquecimentos, um momento de diversão, mas também de concentração para o que viria a seguir. Depois do aque-cimento, o palco foi do professor Nuno

Carvalho que mostrou a todos os presentes o que é dançar!

Durante o evento, tive o cuidado de verificar que todos os alunos e professores aderiram muito bem às atividades propos-tas. Sem dúvida, uma tarde bem passada subordinada ao bom espírito desportista!

A vida é movimento e dança! Daniela Vitorino - 5ºD

Anjali Parekh – 7ºD

Danise Caetano – 11ºA

Fotografias de Jéssica Dinis – 7ºC

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06 mador ornal J A

Escola em Ação !

Como ajudar os filhos nos trabalhos de casa, foi o motivo para juntar pais e/ou encarregados de educação do 2ºciclo. Depois de eles próprios terem feito um trabalho de casa – dos 256 pais , 196 responderam ao questionário – foram analisados os resultados e suge-ridas estratégias de intervenção. A parti-lha de angústias e dificuldades sentidas na gestão de todas as atividades de casa e no acompanhamento dos filhos tam-bém aconteceu - porque são maioritaria-mente as mães que têm esse papel…

"O papel dos pais é, e deve ser, o que lhes compete: conhecer, acompa-nhar, ouvir, auxiliar os filhos a estruturar o tempo, colocar limites e vigiar o cum-primento das regras. Estabelecer objeti-vos e ambições. Não devem substituir-se aos filhos fazendo o trabalho deles".

O que queremos são alunos autóno-mos, com vontade e ambição de serem cada vez melhores. E, para isso, conta-mos com os pais!

Como ajudar os filhos nos trabalhos de casa?

Os alunos do 6º ano, no dia 15 de março, foram ao Museu da Eletricidade (museu tecnológico e simultaneamente pólo de ciência), numa visita de estudo, no âmbito da disciplina de História.

A central elétrica que, hoje funciona como museu, abastecia de eletricidade a cidade de Lisboa. No museu, aprendemos como funciona a corrente elétrica e as várias maneiras de a produzir. Brincámos com a eletricidade, os seus condutores e o seu "caminho" até ao solo. Para além dis-to, também observámos a fornalha que fazia arder o carvão, que, por sua vez, aquecia a água que produzia eletricidade

que... Se quiserem saber mais têm que ir à antiga central elétrica de Lisboa, ali mes-mo ao pé do rio Tejo. Do que estão à espera?

Na corrente elétrica do saber!

No dia 14 de março, todas as turmas do Curso Profissional (CP-TIG1, CP-TIG2 e CP-TIG3) tiraram bilhete com destino à capital. Motivo? Visita de estudo no âmbito das discipli-nas de AISE, SI, TIC, LP e Português, na compa-nhia da professora Hélia Vinagre e dos professo-res Ronaldo Filipe e Mauro Machado.

A saída do Colégio rumo a Lisboa fez-se cedo, com o intuito de visitar as instalações da Direção de Sistemas de Informação da CP e uma exposição sobre Fernando Pessoa, na Fundação Calouste Gulbenkian.

De manhã, visitámos as instalações da CP, onde pudemos ver as salas de desenvolvimento

e a sala de monotorização e perceber como funcionam algumas das máquinas da CP, como as máquinas de venda de bilhetes, por exemplo. Na pausa do almoço, tivemos a oportunidade de ir ao tão concorrido “El Corte Inglés”, onde, livremente, pudemos almoçar e fazer compras. À tarde, visitámos a Fundação Calouste Gul-benkian, onde vimos uma exposição sobre Fer-nando Pessoa intitulada – “Plural como o Uni-verso” (sobre a vida e obra do poeta), que já esteve inclusivamente no Museu da Língua Por-tuguesa, em São Paulo, e no Rio de Janeiro, no Brasil. Num itinerário multimédia e interativo, vislumbrámos documentos inéditos, pinturas e alguns objetos que nunca foram expostos em Portugal (somos uns sortudos!).

Por muito que não apetecesse, era necessá-rio regressar… Fizemo-lo com o espírito renova-do e com uma pluralidade de saberes arquiva-dos no nosso melhor PC: o nosso cérebro!

Plurais como o universo!

Pedro Cardoso – 6ºE

Rute Gomes – CP-TIG 3

Dra. Clarinda Silvestre (psicóloga do colégio)

Fotografia de André Soares – 6ºD

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07 mador ornal J A Leandro Almeida - CP-TIG 3

Escola em Ação !

Ao longo de duas semanas, entre os dias 2 e 16 de março, realizou-se no nosso colégio o torneio de Futsal. Cada turma formou a sua equi-pa e preparam-se para defrontar as restantes. O torneio estava dividido em dois tipos de provas, a taça e o torneio propriamente dito.

Entre muito esforço, dedicação e, claro, suor, os alunos do colégio deram o seu melhor para alcançar as tão desejadas vitórias. Mas, como para uns ganharem, outros têm de perder, a turma vencedora do tor-neio foi o 9ºD e a turma vencedora da taça foi o 9ºA.

Ainda que em ocasiões como esta não existam vencedores nem vencidos, o que importa mesmo é participar, pois todo o dinheiro anga-riado ajudou os alunos de 9º ano a pagar a sua viagem de finalistas que se realizou nos dias 23, 24, 25 e 26 de março, a Madrid.

Todos juntos, conseguimos alcançar as nossas metas e, como se costuma dizer, “um por todos e todos por um”! O nosso colégio é um bom exemplo desse lema, pois com um pouco de força de vontade conseguimos sempre o que queremos. Graças à ajuda de todos, os alunos do 9º ano puderam fazer uma viagem económica e totalmente inesquecível!

Jogar para viajar!

Numa perspetiva de alargar horizon-tes, de expandir o seu leque de escolhas profissionais, os alunos dos Cursos Profis-sionais, CEF’s e do 12º ano regular fo-ram, no dia 21 de março, à Escola Supe-rior de Tecnologia e Gestão de Leiria, que voltou a abrir portas à comunidade para a 14ª edição do “Dia Aberto”.

O intuito desta saída de campo foi visitar as instalações de informática da escola. Depois de termos sido recebidos

num auditório pelo Diretor da Escola, foi-nos feita uma pequena apresentação da escola e foi-nos dada a conhecer a oferta escolar disponível. Fizeram-nos uma apre-sentação mais pormenorizada dos cursos disponíveis (Engenharia Informática, Infor-mática para a Saúde e Engenharia de Redes e Serviços de Comunicação).

Foi feita uma divulgação dos projetos realizados pelos alunos dos três cursos, onde pudemos experimentar alguns, co-

mo, por exemplo, um software criado para ajudar os serviços de emergência com reconhecimento de voz, uma rede social para pessoas mais idosas, alguns jogos com deteção de movimentos, entre outros.

Em suma, numa interessante interação entre alunos e cientistas, este foi o dia consagrado, por excelência, às tecnolo-gias, à descoberta e ao conhecimento!

Dia Aberto às Tecnologias

A fim de sabermos mais sobre a bata-lha que ditou decisivamente, em 1385, a formação e consolidação de Portugal, no dia vinte de março, nós, alunos do 5º ano, fomos ao Centro de Interpretação da Bata-lha de Aljubarrota, em pleno campo militar de S. Jorge.

Foi muito divertido! Em primeiro lugar, fomos a uma sala onde nos explicaram alguns factos sobre a Batalha de Aljubarro-ta e nos fizeram algumas perguntas. De seguida, fomos para outra sala onde vimos um filme com a recriação da batalha, que foi, sem dúvida, a parte mais interessante. Foi fascinante ver como o exército portu-guês, numericamente muito mais pequeno, conseguiu vencer o enorme e poderoso

exército castelhano. Os portugueses tinham 1700 lanças, 800 besteiros e 4000 peões; ao todo 6500 homens. Por seu turno, os castelhanos tinham 5000 lanças, 2000 cavalos, 8000 besteiros e 15 000 peões, num total de 30 000 homens, com 700 carroças, milhares de animais carregando mantimentos e munições, 8000 cabeças de gado e muitos pajens! Incrível, não é? Por último, estivemos numa sala onde estavam expostas as armas usadas na batalha e algumas partes dos ossos dos castelhanos, que ficaram feridos com gravidade pelas armas dos corajosos portugueses.

Esta batalha foi uma das batalhas mais importantes da História de Portugal, por-que evitou que o país caísse nas mãos de

Castela e perdesse a sua independência. Nós adorámos saber todos os pormenores!

Pelejai, verdadeiros portugueses!

Wilson Domingues - 5ºD

Marina Feliciano – 9ºB

Miguel Alexandre – CP-TIG 3

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8 mador ornal J A

Escola em Ação !

Durante este período, os pequenos guitarris-tas estiveram atarefados a pôr em prática todo o material apresentado no 1º período. O trabalho consistiu em aperfeiçoar a agilidade da mão esquerda ao mudar de acorde, a segurança rítmica da mão direita e o canto com acompa-nhamento de acordes. Foi um pouco difícil coordenar tantos músicos ao mesmo tempo, tendo em conta que cada um tem um ritmo diferente de aprendizagem.

No último dia de aulas, a música foi à rua, através da interpretação de melodias da autoria dos alunos para todos os que as quisessem

ouvir. Ainda tivemos direito a palmas e a pedi-dos de “bis”.

No próximo período, o grupo expandir-se-á com a inclusão de alunos mais velhos com vista

à formação de uma banda. Só os guitarristas aplicados terão energia para os acompanhar!

Tudo à Escuta!

“Vejo que viajas constantemente. Quando estiveres só, quando te sentires um estrangeiro no mundo, joga xadrez. Este jogo erguerá teu espírito e será teu conselheiro na guerra."

(Aristóteles, numa carta ao seu discípulo Alexandre Magno).

Já não era sem tempo! O xadrez voltou, este perío-do, ao colégio. Como sabemos, este jogo melhora as funções intelectuais dos seus praticantes, pois agem ativamente, questionam, refletem e descobrem novos

saberes. O clube retomou a sua atividade e teve 41 inscrições distribuídas pelos alunos do 5º ao 7º anos. A maioria dos jogadores são alunos do 5º ano, logo estão em contacto com o xadrez pela primeira vez.

Nesta primeira fase, o clube tem por objetivo ensi-nar os movimentos básicos de cada peça e fazer a sua consolidação. Iniciámos com a história do xadrez e suas lendas e a descrição do jogo e do tabuleiro. As peças foram introduzidas uma a uma, seguindo-se a parte prática (a mais ansiada por todos!): as batalhas (batalhas dos peões, das torres, dos bispos, dos cava-

Em Porto de Mós realizou-se mais um campeonato distrital do desporto escolar, no dia 21 de março, no qual participaram 49 alunos do clube de dança do colégio.

Com a apresentação de duas coreo-grafias, os CDM DANCERS conquistaram, mais uma vez, o título de campeões distritais em atividades rítmicas e expressivas, tudo graças à energia e ritmo do grupo!

Segue-se assim, o campeonato regio-nal, onde, com certeza, os nossos bailarinos se entregarão de corpo e alma para faze-rem um ótimo espetáculo e tudo farão para estar novamente no topo, pondo toda a gente a dançar!

Orgulho em ser CDM DANCER!

Claudina Quintino

Clube de Música

Paula Jorge - 12ºA

Claudina Quintino

Xadrez, hoje e sempre!

los e, por fim, da dama). Nas batalhas, a finalidade era promo-ver o peão e capturar o maior número de peças do adversário.

No próximo período, iremos introduzir o tão desejado rei e, com ele, todas as regras que im-plicam a sua presença no tabulei-ro: o xeque e o xeque-mate, as formas de escapar e resistir ao xeque, o roque, os mates básicos, “en passant” e a anotação de uma partida. No final, realizar-se-á um torneio entre alunos.

Realiza o xeque-mate em duas jogadas.

Page 9: Jornal amador nº 43

9 mador ornal J A

Escola em Ação !

O início do segundo período trouxe mais uma “prenda no sapatinho”, mas que ninguém estava à espera... uma nova biblioteca! É verdade, a nossa Biblioteca CDM está com um novo “look”, com uma organização mais eficiente num espaço amplo e luminoso, mais acessível a todos e mais harmonioso. Preparada para receber todos os que a queiram visitar, já tem um grupo considerável de novos frequentadores que não dis-pensam os momentos de estudo sossegado, as leituras no “Cantinho das Histórias”, os jogos animados de Mikado ou xadrez e os desafios do Cubo Mágico.

Muitas foram as atividades já desenvolvidas nesse espaço. Comemorou-se o “Dia de São Valentim” com jogos, exposições e livros novos e, em março, celebrou-se a “Semana da Leitura”, uma iniciativa conjunta levada a cabo, a nível distrital, pela Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares (da qual a biblioteca do Colégio faz parte) e pela Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, tendo como ponto de partida a sexta edição da

“Semana da Leitura 2012”, pelo Plano Nacional de Leitura, que se centrou, este ano, na “Cooperação/ Solidariedade”, convidando “TODOS a ler com TODA A GENTE em TODO O LADO”. O “fio condutor”, a nível distrital, foram os autores neorealistas, em particular Alves Redol e Manuel da Fonseca e os seus textos.

No Colégio, a “Semana da Leitura” foi muito animada e envolveu muitos alunos e professores que gostam de ler e que o fazem por “puro prazer”. Assim, houve a campanha de recolha de livros usados “Um livro antigo, um novo amigo” e a “VII Feira do Livro Usado”, bem como as sessões de cinema, a “Hora do Conto” e as exposições “A nossa biblioteca é...” (com

frases elaboradas pelos alunos do 2ºciclo) e “À descoberta de Alves Redol e Manuel da Fonseca”. Os “Livros Saltitões” voltaram a fazer das suas e “assaltaram” algumas salas de aula, fazendo as delícias daqueles que os leram. Mui-tos foram também os “Apanhados...a ler!” pela Equipa da Bibli-oteca (as melhores fotos deste concurso serão divulgadas bre-vemente). O “Bookcrossing” voltou com livros inesperados... em locais invulgares, permitindo a todos ler... em qualquer lugar. Como dar uma nova vida a velhos jornais, manuais “e companhia” foi o mote para o atelier de expressão artística “Papel & Arte”, dinamizado pela professora Helena Frontini, que cativou todos os que o frequentaram. O mesmo aconteceu com os pequenos “artistas” que frequentaram o workshop “Recicl-A-R-T-E”, a cargo da professora Esmeralda Pena, que

ensinou como reciclar diversos materiais e transformá-los em pequenas peças artísticas. O Departamento Curricular de Por-tuguês aliou-se também a esta iniciativa com mais uma elimi-natória do “Campeonato de Leitura”, com alunos representan-tes das turmas dos vários ciclos de ensino. A fechar a semana, houve ainda a ação de formação “Como ajudar os filhos nos trabalhos de casa”, levada a cabo pela DrªClarinda Silvestre e dirigida aos encarregados de educação do 2ºciclo.

Para o próximo período, há mais! Até lá... BOAS LEITURAS!

“Ano Novo... Biblioteca Nova!”

Paula Macedo

Top Leitores - Biblioteca

Mês Alunos Requisições

janeiro

fevereiro

Afonso Carlos, nº 1, 7ºE Wilson Domingues, nº 25, 5ºD Bruna Gaspar, nº 5, 7ºA

Ana Martins, nº 2, 5ºA Juliana Azevedo, nº 15, 5ºA Wilson Domingues, nº 25, 5ºD

3 3 3

4 4 4

Top Livros - Biblioteca

Mês Títulos e autores dos livros Requisições

janeiro

fevereiro

Stilton, Geronimo - Uma estranha caravana Dahl, Roald - O enorme crocodilo Zimler, Richard - Confundir a cidade com o mar

Stilton, Geronimo - Uma estranha caravana Soares, Luísa Ducla (adap.) - As viagens de Gulliver Barlow, Steve - Apaixonei-me por um blusão de cabedal

2 2 1

2 2 2

Sandra Grácio

Page 10: Jornal amador nº 43

10 mador ornal J A

Há sempre música entre nós… Foi com esta frase que se inaugurou mais uma participação das EmCanto no concurso de karaoke deste ano. Foi no dia 17 de fevereiro, por volta das 20 horas, que demos início a mais uma comemoração do dia de São Valentim, aliada, como habitualmente, ao con-curso de karaoke que pretende descobrir os talentos “escondidos” no Colégio.

Para assinalar condignamente a décima edição deste concurso, a professora Claudina Quintino con-vidou os vencedores das edições anteriores para integrarem o júri. Foi muito bom rever alguns dos nossos ex-alunos e esperamos que, em próximas edições, mais se possam juntar a nós.

Para animar as hostes enquanto os júris decidi-am os grandes vencedores da noite, tivemos ainda a atuação do grupo da casa, as EmCanto. Contámos novamente com a participação dos alunos do Clube

de Dança que abrilhantaram uma das canções com os seus belos dotes para a dança. A todos o nosso obrigado!

E claro que não podiam ter faltado os já famo-sos “comes e bebes”, desta vez a cargo dos alunos do 9º ano, supervisionados pelo professor Sílvio Gri-lo, com o intuito de angariar fundos para a viagem de finalistas que se irá realizar, durante as férias da Páscoa, a Espanha.

Estão todos de parabéns, desde os vencedores do concurso, a todos os que participa-ram e ajudaram direta ou indiretamente nesta festa. E para o ano… que a músi-ca continue a fazer-se ouvir na nossa escola!

Imaginação e criatividade, o binómio perfeito para aquele que é, sem dúvida, um bom espetá-culo cultural. O faz de conta foi, mais uma vez, o fio condutor de mais um concurso de disfarces, sendo o pretexto ideal para fazer da cultura uma festa! Assim, no dia 17 de fevereiro, inseri-do no programa da Festa de S. Valentim, foi levado a cabo o “Concurso de Disfarces de Figuras Francesas e Espanholas” pelas docen-tes de Francês e de Espanhol.

Numa alusão às culturas francófona e hispa-no-americana, participaram no concurso 12 alunos, encarnando personalidades variadas: Tintin, Capi-tão Haddock, Charlot, Obélix, Sevilhanas, Pablo Picasso, Sancho Panza, entre outras. E como não

podia deixar de ser, até a apresentadora do concur-so esteve vestida a rigor!!!

Os figurinos, levados à apreciação do júri, pri-maram pela originalidade, pela criatividade e pelo sentido estético, tendo sido consagrado vencedor o discente Joel Matos, do 6ºC, que, por uma noite, se revelou um verdadeiro Obélix!!! Por isso mesmo, foi premiado com um vale FNAC para trocar por arti-gos à sua escolha nesse estabelecimento comercial.

Para o ano, teremos outros sucessores de espí-rito inventivo e nós cá estaremos para aplaudir e para premiar todos aqueles que não têm medo de um bom desafio carnavalesco!

Obélix Joel Matos, 6ºC

Page 11: Jornal amador nº 43

11 mador ornal J A

Há sempre música entre nós… Foi com esta frase que se inaugurou mais uma participação das EmCanto no concurso de karaoke deste ano. Foi no dia 17 de fevereiro, por volta das 20 horas, que demos início a mais uma comemoração do dia de São Valentim, aliada, como habitualmente, ao con-curso de karaoke que pretende descobrir os talentos “escondidos” no Colégio.

Para assinalar condignamente a décima edição deste concurso, a professora Claudina Quintino con-vidou os vencedores das edições anteriores para integrarem o júri. Foi muito bom rever alguns dos nossos ex-alunos e esperamos que, em próximas edições, mais se possam juntar a nós.

Para animar as hostes enquanto os júris decidi-am os grandes vencedores da noite, tivemos ainda a atuação do grupo da casa, as EmCanto. Contámos novamente com a participação dos alunos do Clube

de Dança que abrilhantaram uma das canções com os seus belos dotes para a dança. A todos o nosso obrigado!

E claro que não podiam ter faltado os já famo-sos “comes e bebes”, desta vez a cargo dos alunos do 9º ano, supervisionados pelo professor Sílvio Gri-lo, com o intuito de angariar fundos para a viagem de finalistas que se irá realizar, durante as férias da Páscoa, a Espanha.

Estão todos de parabéns, desde os vencedores do concurso, a todos os que participa-ram e ajudaram direta ou indiretamente nesta festa. E para o ano… que a músi-ca continue a fazer-se ouvir na nossa escola!

DEP. ING / EM

Escola em Ação !

Imaginação e criatividade, o binómio perfeito para aquele que é, sem dúvida, um bom espetá-culo cultural. O faz de conta foi, mais uma vez, o fio condutor de mais um concurso de disfarces, sendo o pretexto ideal para fazer da cultura uma festa! Assim, no dia 17 de fevereiro, inseri-do no programa da Festa de S. Valentim, foi levado a cabo o “Concurso de Disfarces de Figuras Francesas e Espanholas” pelas docen-tes de Francês e de Espanhol.

Numa alusão às culturas francófona e hispa-no-americana, participaram no concurso 12 alunos, encarnando personalidades variadas: Tintin, Capi-tão Haddock, Charlot, Obélix, Sevilhanas, Pablo Picasso, Sancho Panza, entre outras. E como não

podia deixar de ser, até a apresentadora do concur-so esteve vestida a rigor!!!

Os figurinos, levados à apreciação do júri, pri-maram pela originalidade, pela criatividade e pelo sentido estético, tendo sido consagrado vencedor o discente Joel Matos, do 6ºC, que, por uma noite, se revelou um verdadeiro Obélix!!! Por isso mesmo, foi premiado com um vale FNAC para trocar por arti-gos à sua escolha nesse estabelecimento comercial.

Para o ano, teremos outros sucessores de espí-rito inventivo e nós cá estaremos para aplaudir e para premiar todos aqueles que não têm medo de um bom desafio carnavalesco!

DEP. FRC / ESP

Rita Alves 3º Lugar João Sousa 1º Lugar Carolina Oliveira 2º Lugar

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O “Sem Papas na Língua” é uma rubrica onde os alunos são seres versáteis em ideias, convicções, desabafos e divagações. Muitas vezes fazem-no nas aulas de Língua Portuguesa / Português, outras vezes fazem-no no aconchego do lar ou no imediato de um surto de inspiração divina. Também eles sabem “dar à língua” com

muita classe e com muita inteligência!

12 mador ornal J A

Claudina Quintino

Sem Papas na Língua

A literatura é importante para o ser humano. A literatura é cultura. A literatu-ra é capaz de tornar um país conhecido, como no caso de Portugal, com Fernan-do Pessoa ou Luís de Camões. A literatu-ra é importante, pois ler é saber, é co-nhecimento e o ser humano não “vive” sem conhecimento. Conhecimento do que é bom e mau, conhecimento de vo-cabulário novo, sem se limitar ao que é utilizado diária e monotonamente. Capa-

cidade de se ter um diálogo, uma discus-são, isto é, de comunicar. Visto que a comunicação e a fala são as armas mais poderosas do Homem, conclui-se que “ a literatura é importante”.

Para além das armas da fala e da comunicação, penso que existe uma ainda mais poderosa, única e que não tem fim. A imaginação! Como disse an-teriormente, a imaginação não tem fim, para além do possível imaginável ou do inimaginável. A imaginação humana é capaz de albergar tudo e mais alguma coisa. É capaz de ter “outros eus que não o eu … Há eus imaginários, fictícios (…) ”. Esta “capacidade de armazena-mento” da imaginação cresce apenas usando uma pequena e barata “expansão” que saiu para a mente – a Literatura. Juntando a imaginação e a literatura podemos ser quem quisermos,

podemos ser várias pessoas/coisas num único dia. Podemos ser um “pintor de nuvens”, como logo a seguir um “astronauta de ovelhas”. Podemos ser os nossos sonhos e podemos decidir o “quando”, o “onde” e o “como”.

É este o poder de “criação maciça” da imaginação conjunta com a literatura (tão forte ao ponto de “despersonalizar” uma pessoa em múltiplos indivíduos). E, para concluir, assim como a invenção da bomba-atómica foi importante, também a Literatura o é!

A literatura é, sem dúvida, importante para o crescimento e para o desenvolvi-mento de um ser. É na litera-tura que deixamos de ser ”nós” e passamos a ser a personagem principal face à literatura presente. “Ser ou-tro” é um conceito bastante interessante que fora aprecia-do e compreendido em obras como a de Fernando Pessoa. “Ser outro” implica uma grande operação mental, de forma a conseguirmos pensar como a persona-

gem que idolatramos, assim como agir e lidar em diversas situações.

É através da literatura que damos asas à imaginação, criando cenários, sentindo diversas emoções, o que pode ser uma tentação ou um ideal para muitos que gostem de recorrer a esse exercício men-tal, caso contrário não conse-guirão “invocar” um novo “eu”. É através da literatura

que nos podemos sentir diferentes, como se “nós” fôssemos “eles”, e através da

escrita vamo-nos “multiplicando”, pois iremos passar a ser outras personagens fictícias.

A literatura é muito abrangente, pois é graças à literatura que nos formamos como ser, aprendendo e sentindo tudo o que ela nos oferece. Muitos utilizam a ”criação” de uma nova figura, servindo esta como um escape aos problemas reais. Hoje sou o Lucas, amanhã não sei!

João Pedro – CP-TIG 3

Lucas D´Aprile – CP-TIG 3

Page 13: Jornal amador nº 43

13 mador ornal J A

Sem Papas na Língua

A nossa sociedade tornou-se num espelho. Por um lado, ocupamos a nossa vida com coisas superficiais, que pensa-mos que nos dão uma sensação de pra-zer, por outro lado interrogamo-nos com perguntas e dúvidas existenciais, tentan-do mesmo justificar a nossa existência onde não existe justificação possível sem ser a justificação lógica.

Poucas são as pesso-as que realmente encon-traram o sentido da vida e, por isso, vivem a vida toda na pura ignorância. Assim, decidi parar um pouco para refletir e analisar a sociedade que nos rodeia. Depois de refletir, cheguei à se-guinte conclusão: é pre-ciso ter coragem para viver neste mundo. Mas apesar disso, o mais comum dos mortais consegue existir.

A nossa sociedade é caracterizada por alguns padrões, que todos aceitam sem se oporem. A sociedade define o normal e rejeita o diferente. Assim, o objetivo de toda a gente é ser o mais normal possível, igual a todos os outros, partilhando os mesmos gostos, opiniões e ideais. Então aqueles que, por ignorân-cia ou por instinto, tentam ser diferentes são considerados anormais, marginais, “forever alones”, etc…

Passando ao sistema político onde nós vivemos, a democracia, que é muito

justa, onde meia dúzia de políticos, con-siderada maioria, têm a mesma opinião sobre uma lei ou outra coisa qualquer para que a opinião dos restantes seja completamente ignorada. Também so-mos governados por uma imensa minoria de “comuns cidadãos”, que, como hu-manos, apenas querem enriquecer e há

que aproveitar, pois quatro ou cinco anos não é assim tanto tempo para roubar os restantes “comuns cidadãos”.

Num lado, temos casas enormes, luxos, no ou-tro, temos pobreza e miséria. Num lado há alimentos desperdiçados numa sociedade onde “não passa nada”, e no

outro lado há a fome nos países ditos subdesenvolvidos, onde não resta lugar para a dignidade humana, apenas sobra lugar para as grandes extrações de pe-tróleo. (…)

Então chego à conclusão que vivemos numa sociedade de contrastes, sendo apenas uma pequenina impressão pensar que somos todos iguais. Somos iguais sim, no nosso meio, ou seja, os ricos pensam todos da mesma maneira e os pobres pensam apenas em sobreviver e pagar impostos, pois não lhes resta tem-po para mais nada sem ser agradar o Coelhinho, o novo animal do BBC Mun-do Democrático.

O Homem desenvolveu a sua manei-ra de pensar em função dos outros. As-sim, é “muita bacano” vestir roupas de marca, porque todos vestem, ouvir a música que os outros ouvem, ir aos sítios onde os outros vão, comer o que os ou-tros comem, ter conta no facebook como todos têm e ter metade dos amigos que nem sequer conhecemos como todos têm. Aplica-se aqui o conceito de “rebanho”. Num rebanho as ovelhas são quase todas iguais, fazem todas a mes-ma coisa, comem todas a mesma erva. Também num rebanho existem as ove-lhas negras, que sobressaem por serem diferentes, como os ditos “pretos” da nossa sociedade justa.

O Homem é, foi e sempre será assim. Despreza as pessoas de cor diferente, de religião diferente, de opiniões diferentes, considerando-as inferiores. Desenganam-se aqueles que pensam que são diferen-

Paulo Barbeiro – CP-TIG 1

Os portugueses estão em crise e não se estão a preocupar. Os ricos estão felizes e os pobres têm de pagar. Os ricos só emigram e não trabalham aqui. O país está aflito e a chamar o FMI. A Troika veio ajudar mas estamos a piorar. O país está em crise e a Troika a atrapalhar.

A Merkel e o Sarkozy só falam em crises. Os gregos estão mal e os portugueses infelizes.

Rafael Dinis – 8ºD

A rimar com

a crise!

tes, pois a sociedade é como a SIDA: infeta-nos e nunca mais nos curamos.

Também chego à conclusão de que é difícil desenvolver objetivos próprios ou uma maneira de pensar própria, porque vivemos de aparências, ou seja, o que conta em primeiro lugar é a apa-rência e o resto vem depois, se chegar-mos a encontrar o resto!

Por último, partindo do princípio que sou igual a tantos outros, continua-rei a minha pesquisa no Google (que no Bing não há nada que interesse) sobre a verdadeira razão da minha vida e tentar responder às imortais questões: “Quem sou eu?”, “O que faço eu aqui?”, “Por que razão me chamo Paulo?”, “Por que motivo os meus pais são meus pais?”, “Porque uso o facebook?”... Enfim perguntas eternamente retóricas…

Page 14: Jornal amador nº 43

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Zoom local

O que é que acontece quando chega o mês de feve-reiro? O Carnaval!! Ora aí está! Fez-se a festa nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, no Casal dos Claros e na Coucinheira, no Grupo Desportivo Recreativo e Cultural “Unidos”.

A organização do Carnaval deste ano coube aos jovens de 91, com o tema “Médio Oriente” e muitas foram as atividades que nos tiraram o fôlego nestes quatro dias. No dia 18, a banda “FH5” subiu ao palco para o primeiro baile e onde o melhor grupo (“Super Hello Kitty”) e o me-lhor individual (“José Castelo Branco”) foram premiados e, para acabar bem a noite, nada melhor que um pé de dan-ça ao som do DJ convidado. No dia 19, da parte da tarde, vários carros alegóricos desfilaram em frente do G.D.R.C “Unidos” e à noite, foi a vez de Bruno Ricardo dar um ar da sua graça! O dia 20 deu lugar a mais um bailarico, onde a música foi dos “Sãos e Salvos” e, mais uma vez, nada melhor que um momento de power, no final da noite, ao som do DJ convidado. Mais uma vez, pelos seus exí-mios figurinos, foram distinguidos como melhor grupo “Os Mimos” e como melhor individual “O Sapo”. No dia 21, houve mais um desfile com carros alegóricos e, à noite, o artista Vergílio Ferreira encerrou a festa da melhor maneira possível com o seu acordeão.

Muitas foram as pessoas que estiveram presentes nes-ta maratona carnavalesca! Graças à organização dos jo-vens nascidos em 91 e à ajuda dos reis do ano anterior e dos pais, este foi um Carnaval ímpar que ficará, certamen-te, na memória de todos! E para o ano, “seguraaaaaaaaa-te Lurdes”, porque há mais!!

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Zoom local

Afinal há estrelas no céu e…na terra! E tão pertinho de nós… Para Sérgio Varalonga, pianista e compositor, “o piano é um instrumento do coração”, pois “foi criado com o objetivo de transmitir sensações”. Pia-nista há muito tempo, já escreveu nestes últimos três anos mais de 100 obras da sua autoria e já tocou a maior parte do repertório clássico e autores como Rachmaninoff, Chopin e Liszt... A sua música é inspirada nesses grandes compositores.

No dia 18 de fevereiro, brindou a cidade de Leiria, com uma notável atuação no Teatro Miguel Franco. “Transpira música até ao tutano da sua mente e do seu ser”, como declarou Amadeu Oliveira (pianista) num artigo publicado no jornal “Diário de Leiria”, a 28 de fevereiro deste ano. Dotado de um mérito mais que reconhecido, os prenúncios de su-cesso são garantidos, aliás como é possível detetar no nosso “GPS” de meros espectadores. Por isso, continuem a acompanhar o trabalho deste prodígio musical da nossa freguesia. Para quem quiser, poderá assistir ao seu concerto, no dia 31 de março, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, às 21h.

Graças à internet, poderão acompanhar o seu trabalho através do youtube e do seu site: www.wix.com/sergiovaralonga/sergio-varalonga.

Quem diria que tudo aquilo que começou por uma mera brincadeira no ano letivo de 2009 , se tornaria algo inédito e de enorme sucesso? As nossas professoras Carla Rodrigues, Catarina Pedrosa, Clara Marina Antunes, Paula Macedo e Paula Lopes, sempre acompanhadas musical-mente pela professora Claudina Quintino, agora são artistas consagra-das – as “Emcanto”.São mulheres versáteis e dinâmicas que cantam até que a “voz lhes doa”

Como o seu talento não passou despercebido aos muitos que já as ouviram nas nossas festas escolares, foi-lhes concedida a sua primeira atuação fora das portas do Colégio, no dia 23 de março, na sede da Garcia, na Marinha Grande. O convite surgiu através do Infantário Pinó-quio, com o intuito de melhorar as condições de segurança da escola. Apesar do imenso trabalho que tinham nesta fase terminal de período letivo, não hesitaram em aceitar o convite e, claro, o espetáculo foi um êxito!

Por isso, agora vamos pedir sempre mais, muito mais! Esperamos por muitas atuações, por muitos sucessos, porque a rampa já está lançada!

Clube de Jornalismo

Page 16: Jornal amador nº 43

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Passatempos

A personagem Mafalda, da autoria do cartoonista Quino fez, no dia 15 de março, 50 anos! Por ser uma perso-nagem intemporal e universal da banda desenhada mundial, de espírito mordaz e perfeitamente atual nos dias de hoje, optámos por consagrar, nesta edição, duas páginas de passatempos à inigualável Mafalda!

Tenta adivinhar o nome de cada personagem.

Quem é?

QUINO é o pseudó-nimo de Joaquín Salva-dor Lavado que nasceu na Argentina em 1932.

Aos 18 anos, depois de ter frequentado a Academia de Belas Artes da sua cidade natal, partiu para Buenos Aires

em busca de trabalho como desenhador.

Falhada essa tentativa, regressou a casa e ganhou a vida fazendo cartazes publicitários.

Aos 22 anos, cumprido o serviço militar, repetiu, desta vez com êxito, o "ataque" à capital.

Pouco a pouco, foi-se impondo como um dos mais importantes desenhadores argenti-nos.

Em 1963 nasce Mafalda.

Em 1964 um semanário argentino solicita a Quino uma colaboração regular "satírica, mas que não se reduza às habituais vinhetas".

Em 1965 prossegue a publicação, num dos diários mais lidos da Argentina, El Mundo, no qual aparecerão todas as semanas 6 tiras, de forma ininterrupta, até ao Natal de 1967. A popularidade da personagem cresce e as tiras são reproduzidas noutros jornais argenti-nos.

Em 1966 o primeiro álbum com tiras da Mafalda é posto à venda e a primeira edição esgota em 12 dias; começa o "boom" da Mafalda.

Nos 20 anos seguintes, os 10 álbuns originais em língua espanhola atingiram tiragens de milhões de exemplares.

Em 1967 Quino assina um contrato de exclu-sividade com um dos semanários mais popu-lares da Argentina, Siete Días.

O ritmo de produção passa a ser de 4 tiras semanais.

Em 1968 Mafalda é pela primeira vez traduzi-da para outra língua (italiano) e a persona-gem faz a sua primeira aparição europeia.

1969: primeira edição de um livro de Mafal-da (e de Quino) na Europa, com uma intro-dução de Umberto Eco.

1970: primeira publicação de livros da Ma-falda em Portugal e Espanha; primeira apre-sentação no Brasil, numa revista de pediatria e pedagogia.

1971: ano de grande expansão em línguas e países: inglês, hebraico, dinamarquês, fran-cês, sueco, norueguês, alemão...

Quino estabelece um contrato para a produ-ção de desenhos animados coloridos: 260 filmes de minuto e meio cada.

1973: Quino desenha a última das tiras originais de Mafalda

1977: a UNICEF pede a Quino que ilustre com a Mafalda e seus amigos a "Declaração Universal dos Direitos da Criança".

Quino Caracterização

Ma

fa

ld

a

Faz corresponder cada personagem à respetiva caracterização.

Mafalda

Filipe

Guilherme

Liberdade

Manelinho

Miguelito

Susaninha

Pai

Mãe

É uma dona de casa que não acabou os estudos para se casar, coisa que Mafalda sempre lhe recriminou.

É rebelde e ingénuo. A sua inocência é a principal causa do seu êxito.

É um agente de seguros sempre preocupado que não falte dinheiro à sua família.

É a personagem mais egocêntrica, já que odeia partilhar protagonismo. É "a má" do grupo e de estar sempre a tentar fazer inveja aos outros.

Preocupa-se excessivamente com tudo o que acontece no mundo e está sempre com a esperança de que algum dia tudo se resolva e se consiga a paz mundial.

Devido ao seu pouco conhecimento das coisas e à sua grande imaginação, costuma fazer perguntas absurdas ou deduções sem sentido.

É angustiado e está sempre a pensar nas tarefas que não fez e a imaginar como a sua escola será demolida.

É a personagem mais “bruta”, culturalmente falando, já que o seu cérebro é unicamente habilidoso para fazer contas.

É a mais pequena do grupo e as pessoas altas revoltam-na. É “intelectualóide” e agradam-lhe as pessoas simples.

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Passatempos

Como nasceu a Mafalda?

Numa entrevista, publicada no jornal brasileiro "O Pasquim" em 1974, Quino explica o nascimento de Mafalda:

Um dia, encomendaram-me um trabalho para a publicidade. "Precisamos de uma história com uma família típica da classe média. Que tenha crianças, naturalmente. É para promover artigos para o lar.

Não queremos vender uma marca específica. Você tem de inventar uma história em que os per-sonagens queiram ter essas coisas que são o sonho da classe média. Uma propaganda indirecta."

Fiz umas quatro tiras. Ficaram boas. Quando, porém, a agência quis colocar as tiras nos jornais, os jornais não aceitaram: "Isto é publicida-de. Tem de ser pago."

A ideia não deu em nada e eu continuei a fazer os meus "cartoons".

Algum tempo depois, uma revista pediu-me para fazer algo diferente, algo que não fosse mais uma página de humor. Levei a Mafalda...

Como surgiu o nome da personagem?

A linha de artigos domésticos que me pediu a tira para os jornais cha-mava-se "Mansfield". Então, inventei um nome parecido: Mafalda.

Depois, quando a revista me pediu a tira, mantive o mesmo nome.

Curiosidades

Indica se as afirmações são verda-deiras (V) ou falsas (F).

1. Mafalda surgiu como a imagem de uma publicidade a uma máquina de lavar loiça.

2. Só apareceu numa tira de banda dese-nhada a 29 de setembro de 1964.

3. O cartoonista Quino, autor de Mafal-da, é de nacionalidade espanhola.

4. Quino é o pseudónimo de Joaquín Salvador Lavado.

5. Mafalda é uma menina de 7 anos.

6. Na praça de Buenos Aires existe uma capela chamada Mafalda.

7. Ela adora sopa.

8. É símbolo da juventude progressista.

9. Odeia os Beatles.

10. Ela é uma observadora muito perspicaz do que se passa no Mundo, sendo uma crítica implacável da sociedade.

11. Vive muito preocupada com o destino do planeta, personificado no seu globo terrestre, com o qual tanto fala.

12. O pai de Mafalda é engenheiro.

13. A mãe de Mafalda é uma típica dona de casa.

14. Miguelito, o grande amigo de Mafalda, adora o mar.

15. Gui é o irmão mais velho de Mafalda.

16. Quino utilizou Mafalda para uma cam-panha da UNICEF sobre "A Declaração dos Direitos das Crianças".

V ou F

mundo antecedência lugar pai olhos pessoas

Completa

Completa as célebres frases de Mafalda, selecionando a palavra que está em falta.

1) "Boa noite ! Boa noite e até amanhã, mas fica de olho!

2) "Ainda bem que o mundo é um bem longe daqui!"

3) "Se a vida começa aos 40, por que nascemos com tanta ?"

4) "O problema da família humana é que todos querem ser o ."

5) "Engraçado...Quando eu fecho os o mundo desaparece."

6) "E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos ?"

Soluções na página 18.

Descobre as dez diferenças das imagens apresentadas.

Diferenças

Clube de Jornalismo

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O 4º Concurso de Foto-grafia está aí! Com o tema “OS SEGREDOS DA MINHA TERRA”, o concurso visa esti-mular o gosto pela fotografia e despertar para o meio en-volvente, no âmbito da desco-berta de algo diferente que pouca gente conhece.

Destinado a toda a comu-nidade escolar e público em geral, os trabalhos deverão ser apresentados sob três ca-tegorias: “Gentes, Património e Natureza”, procurando o autor tirar o melhor partido das ruas, dos edifícios e mo-numentos, das pessoas, jar-dins, etc. “Os segredos da minha terra” podem ser diver-sos: uma janela escondida, uma casa antiga, uma ponte envelhecida, uma rua desco-nhecida, uma árvore estranha, uma pessoa típica…

A seleção das fotografias ficará a cargo de um fotógra-fo profissional e serão atribuí-das três classificações, distin-guidas com o 1º, 2º e 3º lugares. Os resultados serão afixados no dia 1 de junho. As fotografias classificadas, assim como as restantes melhores fotografias a concurso, inte-grarão a exposição subordina-da ao tema “OS SEGREDOS DA MINHA TERRA”, que de-correrá na biblioteca do colé-gio.

Para mais informações, consulta o site do Clube de Fotografia onde se encontra o regulamento - cdmfotoclu-be.blogspot.com ou contacta a professora Claudina Quinti-no a t ravés do ema i l [email protected].

Soluções dos passatempos:

Caracterização: 1-E); 2-G); 3-B); 4-I); 5-H; 6-F); 7-D); 8-C); 9-A).

Quem é?: 1) Susaninha; 2) Miguelito; 3) Filipe; 4) Guilherme; 5) Liberdade; 6) Manelinho; 7) Pais.

V ou F: 1.F; 2.V; 3.F; 4.V; 5.V; 6.F; 7.F; 8.V; 9.F; 10.V; 11.V; 12.F; 13.V; 14.F; 15.F; 16.V

Completa: frase 1= mundo; frase 2 = lugar ; frase 3 = antecedên-cia; frase 4 = pai; frase 5 = olhos; frase 6 = pessoas;

Diferenças:

Claudina Quintino

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Segundo o panfleto, o parque tem mais de 30 atrações distribuídas por 5 áreas temáticas.

5 atrações são montanhas russas: Super-homem; Batman 'La Fuga'; Coaster Express; Stunt Fall; Correcaminos BIP BIP;

4 atrações de água: Oso Yogui; Rio Bravo; Cataratas Salva; Rápidos ACME;

Atrações para adultos: La Venganza Del Enigma; Lex Luthor.

Edgar Lopes, Diogo Duarte, Chico Costa – CP-TIG 1

1. Percebemos que a professora gosta muito de viajar. O que é para si o conceito de “viagem”? O que significa viajar na sua vida?

Viajar significa quebrar a rotina, conhecer diferentes formas de ser e de estar, bem como visitar sítios e monumentos que fazem parte da história da humanidade.

2. Qual é a sua viagem de sonho?

Gostava de ir a África e à Índia.

3. De todos os países que já visitou qual foi o que a marcou mais?

Devido à minha formação, gostei muito da Grécia e da Polónia (Auschwitz).

4. De todos os países que já visitou qual foi o que a marcou mais?

Como gosto muito de história nomeadamen-te, a época da segunda guerra, a visita à Polónia e ao campo de concentração de Aus-chwitz foi um momento inesquecível. Por mui-to que tenha lido sobre o assunto, nada é comparável a estar naqueles lugares.

5. A que país a professora nunca iria e porquê?

Não sinto muito interesse em visitar a Coreia do Norte devido à existência de um regime pouco democrático.

6. Como a professora gosta muito de viajar, já deve ter conhecido várias culturas diferentes. O que significa para si a aculturação?

A aculturação consiste na modificação de uma cultura por influência de outra (s). Penso que é um fenómeno cada vez mais inevitável, devido à multiplicação das tecnologias de informação e ao aumento da aldeia global.

7. Não se cansa de viajar?

Penso que isso será impossível, a não ser que não haja possibilidades financeiras para o fazer…

8. Qual é o próximo país que gostaria de visi-tar?

Hungria e Rússia, nomeadamente as cidades de Budapeste e Moscovo.

9. No futuro, Portugal ou estrangeiro?

Estrangeiro, definitivamente.

O mundo a meus pés

Clube de Jornalismo

Madrid foi um dos destinos elei-tos para a visita de estudo dos nos-sos alunos do 9º ano. Entre os dias 23 e 26 de março, puderam vis-lumbrar uma cidade para todos os gostos, ora séria, ora irreverente, que não deixa ninguém indiferente à sua movida! Na próxima edição, publicaremos fotos e opiniões dos nossos viajantes!

5 coisas que se podem fazer em Madrid

(dependendo do tempo que se dis-põe e, claro, dos interesses de cada um)

Ir ao Museu do Prado. Este mu-seu, situado em pleno coração de Madrid, no Paseo del Prado, acolhe, nas suas instalações, as obras dos principais artistas es-panhóis e europeus dos últimos séculos. Para além de uma infini-dade de obras de outros artistas, no seu interior encontram-se quadros de Goya, Monet, El Bosco e Picasso.

Visitar a Puerta del Sol. Lugar emblemático para todos os es-panhóis, este lugar é onde todos os anos são tocadas as 12 ba-daladas que dão as boas-vindas ao Ano Novo.

Ir à Gran Vía. É um local de ida obrigatória, o coração do lazer na capital espanhola. Cinemas, teatros e restaurantes misturam-se nesta artéria da capital.

Passeio pelo Retiro. O Parque del Retiro é um autêntico pulmão de Madrid, um parque cujo inte-rior proporciona agradáveis pas-seios. Não te esqueças que lá sobressaem a Casa de Cristal e o Palácio de Velázquez.

Visitar a Plaza Mayor. É um dos emblemas da cidade, com as suas esplanadas e os seus ven-dedores ambulantes. Cuidado com os carteiristas e com os amigos do alheio... Tirando isso, se for um dia de sol, este é um marco que deve ser visitado.

A pesar do dinheiro não ser muito ou quase nenhum, todos nós pensamos em viajar. Não importa se para perto ou para longe, importa sim sair, ver outros lugares, outras pessoas, oxigenarmos o cérebro e a alma.

A viagem começa já aqui, com pensamentos, com expetativas, com recordações, isto é, começa onde quisermos, com quem quisermos e quando quisermos…nem que seja através de uma bela conversa!

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V isto que a carismática Mafalda celebrou agora em março 50 anos, decidimos recriar uma “Mafalda versão CDM” e conferir-lhe o mesmo espírito crítico, contestatário e perspicaz da personagem da BD mundialmente conhecida.

Lucas Martins – 12ºA