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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos Ano 2 - Número 5 - Abril de 2008 - R$ 18,00 CAPTURE Scanners evoluem com a tecnologia Governo: Estado de São Paulo avança rumo a cidadania digital

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Revista Latin American Document Management

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DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos

Ano

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CAPTUREScanners evoluem com a tecnologia

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EDITORIAL

3Document Management

Um novo alinhamento para asempresas de Gestão de Documentos

O mês de março fi cou marcado pela rea-lização AIIM International Exposition and Conference 2008. Sem dúvida, o

maior evento do setor de gestão de documentos no mundo.

O que fi cou claro para os participantes e também nas várias conferências é que as em-presas fornecedoras de produtos e usuárias para este segmento estão, cada ano, mais sen-sibilizadas para a resolução de problemas que estão afetando o dia-a-dia das organizações como documentos, registros e conteúdos não estruturados.

Em sua apresentação de abertura o pre-sidente da entidade John Mancini ressalva que há quatro intersecções tensas no merca-do de trabalho que têm sido discutidas pela AIIM ao longo dos últimos dois anos e pas-sarão a ter um novo alinhamento com vistas a criar o mercado ideal que todos desejam. O primeiro aspecto é o Controle. De acordo com as pesquisas realizadas pela AIIM mais de metade dos inquiridos não têm total confi ança na integridade de suas informações eletrônicas. Essa consciência é o único meio de se fazer um grande esforço para mudar esta equação. O segundo ponto é o Acesso. Segundo Mancini, o mercado está pronto para avançar para um ambiente corporativo, no qual os documentos e registros estarão ao alcance das dezenas de mi-lhares de trabalhadores de grandes organizações. Em terceiro lugar ele aponta a diminuição do Volume e Impacto da produção de pa-pel como uma tendência crescente e forte, já que, segundo ele, em breve, “vamos ver o renascimento da consciência e preocupa-ção sustentável com a utilização do papel”. E em quarto lugar, Mancini aponta para a Simpli-cidade de uso das ferramentas como um marco para a indústria. Para Mancini a simplicidade e coerência das ferramentas visando uma melho-ria na sua utilização pelos usuários fi nais, não

só é uma tendência importante como já é um conceito que se tornou realidade por meio de muitas ferramentas importantes.

Mancini credita estas implicações a um sim-ples fato: O potencial do mercado de Enterprise Content Management (ECM). “Mudamos em poucos anos de uma indústria que era relevante para apenas alguns atarefados usuários para um negócio de grandes empresas e que em breve alcançará a maioria dos desktops nas grandes organizações. Mas mais importante, é que as so-luções desta indústria alcançam empresas de to-dos os tamanhos. São 1.3 milhões de empresas somente nos EUA que sozinhas atingem ganhos acima de US$ 1 milhão anuais.”

Este cenário que o presidente da AIIM apon-ta não é diferente para os mercados brasileiro e latino-americano. Hoje a indústria de soluções em ECM está apta a atender a várias verticais de negócios em empresas de qualquer porte.

Susana Batimarchi Editora

Joseti Capusso

Un nuevo direccionamiento para las empresas de Gestión de DocumentosEl mes de marzo ha quedado marcado por la realización de AIIM International Exposition and Conference 2008. Sin duda, es el mayor evento del sector de gestión de documentos en el mundo.Quedó claro para los participantes y también en varias conferencias que las empresas proveedoras de productos e usuarias para este ramo están, a cada año, más sensibles para resolver problemas que están afectando el día-a-día de las organizaciones como documentos, registros y contenidos no-estructurados. En su presentación de abertura el Presidente de la entidad John Mancini expuso que hay cuatro intersecciones tensas en el mercado de trabajo que han sido discutidas por AIIM en los últimos dos años.El primer aspecto es el Control. De acuerdo con las encuestas realizadas por AIIM, más de la mitad de los que participaron no tienen total confi anza en la integridad de sus informaciones electrónicas. Esa conciencia es el único medio de hacer un gran esfuerzo para cambiar esta ecuación.El segundo es el Acceso. Según Mancini, el mercado esta pronto para avanzar para un ambiente corporativo, en el cual los documentos y registros estarán al alcance de las decenas de millares de trabajadores de grandes organizaciones.En tercero lugar, apunta para la disminución del Volumen y del Impacto de la producción de papel como una tendencia creciente y fuerte.Y en cuarto lugar Mancini apunta para la Simplicidad del uso de las herramientas como un marco para la industria. Para Mancini, la ejecución con simplicidad y coherencia de las herramientas proporcionando mejorías en la utilización para los usuarios fi nales, no es solamente una importante tendencia y sí un concepto que se ha transformado en realidad por medio de muchas herramientas importantes.Mancini cree que todas estas implicaciones se deben al simple hecho de que: El potencial del mercado de Enterprise Content Management (ECM) es enorme. “En pocos años hemos cambiado de una industria que era relevante apenas para algunos usuarios atareados para un negocio de grandes empresas y que en breve alcanzará la mayoría de los desktops en las grandes organizaciones. Pero lo más importante, es que las soluciones de esta industria alcancen a empresas de todos los tamaños. Son 1.3 millones de empresas solamente en los EUA que solas llegan a facturar más de US$ 1 millón anuales”. Este escenario que el Presidente de AIIM apunta no es distinto para los mercados brasilero y latinoamericano. En los días de hoy, la industria de soluciones en ECM esta apta a atender a varios ramos de negocios en empresas de cualquier porte.

Susana BatimarchiEditora

Veja os destaquesda Próxima Edição

BPO - Business Process Outsourcing Gestão de Documentos no Setor da Saúde Novidades do CIAB’2008

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4 Document Management

DIRETOREduardo David

[email protected]

EDITORASusana Batimarchi

[email protected]

DIRETOR COMERCIALAlexandre Ortiz

[email protected]

GERENTE DE PROJETOSArnaldo David

[email protected]

ARTE E DIAGRAMAÇÃOFlávio Della Torre

fl [email protected]

ILUSTRAÇÃOSpacca

[email protected]

FOTOGRAFIAJosetti Capusso

[email protected]

ADMINISTRAÇÃOAlessandra Leitão

[email protected]

TRADUÇÃOMaria Carolina Morell Gonzalez

[email protected]

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Marcelo Thallenberg , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso , Tadeu Cruz , Luiz Alfredo

Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, Paulo R. de Alencastro Jr., Sérgio Fortuna, Ângelo Volpi, Ronei

Martins Ferrigolo, Valber Azevedo e Fábio Fischer

CONTATOSAdministração: [email protected]

Redação: [email protected]: [email protected]

IMPRESSÃOCopy Press

www.docmanagement.com.br

EDITORA GUIA DE FORNECEDORES LTDARua Anhanguera, 62701135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111www.editoraguia.com.br

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedo-res Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamen-tos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Ju-rídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Docu-mentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Profi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informa-ções: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

DOCUMENT MANAGEMENT és una publicación de la Casa Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada en portugues y español y direccionada a ejecutivos de los sectores de Administración y Finanzas, Tecnologia de la Información,Centros de Documentación, Proyectos, Marketing y Comercial de las 8.000 medianas y grandes empresas en los ramos de actividad como Gobierno, Bancos y Asegura-doras, Salud, Educación, Jurídico, Transportes, Ingeniería y Construcción, Indústria, Servicio, entre otros, en Brasil y más: Argentina, Chile, Paraguay, Uruguay, Colombia, Venezuela y Mexico.Su editorial enfoca las Nuevas Tecnologias, Procesos y Soluciones en la Gestión de Documentos y Contenidos Corporativos, siempre con una visión empresarial, con-tribuyendo con el desarollo y con el crecimiento del Mercado, de los Negócios y de los Profesionales.DOCUMENT MANAGEMENT no és responsable por el contenido de los anúncios publicados. Los conceptos de los articúlos fi rmados refl ejan la opinión de sus autores, no necesariamente la de la Revista.Todo el contenido de DOCUMENT MANAGEMENT és de libre reproducción desde que citada la fuente. Todos los derechos reservados.Subscripción Anual (seis ediciones). Brasil R$ 108,00. Otros paises: U$ 140,00. Infor-maciones: [email protected] o Tel: 55-11-3392.4111

NESTA EDIÇÃO

6 EntrevistaO Senador da República Magno Malta que propõe a digitalização e o arquivamento, em mídia óptica ou digital autenticada, de documentos particulares e de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e entidades integrantes da administração pública

16 CaptureA evolução dos scanners está intimamente ligada a própria evolução tecnológica dos últimos 10 anos. Como está o mercado de digitalização, quais os modelos mais utilizados e quais as principais tendências deste mercado são apontadas nesta matéria.

24 Microfi lmeConsagrado como “meio” de preservação o microfi lme ainda está vivo e é uma opção no mercado principalmente por ter amparo legal, especialmente, aqui no Brasil.

28 Cidadania DigitalizadaA Secretaria de Segurança Pública de São Paulo deu um salto na qualidade do atendimento aos portadores de documento de identidade, nas habilitações e registro de veículos e também no combate à fraude e proteção dos direitos das pessoas. Tudo isso graças a implantação de seu sistema de gestão de documentos.

30 Case BicbancoVeja o case do Bicbanco e como a instituição bancária que desde 2004 deu início à implantação de um sistema de gestão documental, investindo fortemente em tecnologia, chegou a 2008 com um sistema de formalização de contratos, totalmente informatizado.

50 Canal ExecutivoO executivo da Laserfi she, Chris Walker, fala sobre as soluções da empresa e também da intenção de expandir seu crescimento para o mercado latino-americano.

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6 Document Management

ENTREVISTA

DM - O senhor encaminhou recente-mente um projeto que dispõe sobre a digitalização de documentos. O que con-tém esta proposição?

Senador Magno Malta - Trata-se do pro-jeto de lei 146/2007, que dispõe sobre a digita-lização e arquivamento de documentos em mídia ótica ou eletrônica, para todo tipo de documen-tação da esfera pública e também particulares.

DM - Quais a seu ver, são as vanta-gens da digitalização, além dos aspectos técnicos como menor consumo de papel e redução de áreas para arquivos?

Além dessas facilidades, vemos que a di-gitalização traz benefícios também quando se trata da facilidade na autenticação e na reprodução, isto é, torna-se fácil saber-se a autoria dos documentos, dar acesso ao seu conteúdo e transmitir estas informações.

Em relação ao armazenamento, temos a garantia da manutenção desses arquivos, contra os documentos em meio analógico que podem ser eliminados de diversas for-mas, mesmo por acidente.

Sabemos que a perda de documentos é um dos pontos de maior controvérsia em di-versas áreas.

DM - Quais as vantagens práticas para as várias esferas de governo com esta proposta?

As vantagens são muitas, mas aponto a celeridade como um aspecto a ser ressaltado, em conjunto com a facilidade para a obtenção de documentos.

Queremos crer que haverá também uma re-dução no tempo de trabalho de gerenciamento e recuperação de informações, lembrando que todo esse aspecto da digitalização e armaze-namento em meio ótico ou digital será feito de forma segura, com autenticações, para que fraudes possam ser evitadas.

Projeto propõe Lei sobre digitalização

de documentos O Senador da República

Magno Malta que propõe a digitalização e o arquivamento,

em mídia óptica ou digital autenticada, de documentos

particulares e de órgãos públicos federais, estaduais,

municipais e entidades integrantes da administração

pública, fala nesta entrevista à Revista Document Management

sobre o Projeto de Lei que pode ter implicações diretas no

mercado nacional de ECM.

Divulgação

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7Document Management 7

DM - Quanto o senhor estima que são gastos, em volume de cópias e em recur-sos, hoje pelo governo federal, ou pelo senado com a gestão de documentos?

É muito difícil se mensurar isso em núme-ros, até porque, só aqui no Senado, circulam milhares e milhares de documentos que se utilizam de um suporte analógico sejam eles públicos ou particulares. O que é possível dizer é que essa mudança trará uma economia bas-tante razoável para todos os setores e para a sociedade em geral.

DM - Quem serão os principais bene-ficiados diretos com este tipo de propo-sição?

Todos serão beneficiados. Desde aqueles que necessitam de um documento – e todos necessitamos – até os que são responsáveis pela guarda e conservação deles. Portanto a sociedade brasileira será a maior beneficiada.

DM - Quais as cautelas que o projeto prevê para o descarte dos documentos originais?

Para se obter os benefícios que a digitaliza-ção pode trazer , é imperioso adotar-se algumas cautelas legislativas. Em primeiro, o descarte do documento em papel, só acontecerá com aque-les documentos já arquivados, isto é, aqueles que já cumpriram o ciclo de vida ; quanto aos documentos em trânsito, será possível a digi-talização, mantendo-se o original, até a fase de seu arquivamento. Em segundo lugar , os documentos com valor histórico, não poderão ser descartados, prevendo-se pelo projeto seu arquivamento.

DM - Qual é a proposta do proje-to para se garantir a autenticidade dos documentos físicos transformados em meios digitais?

A previsão é de que o documento digita-lizado e armazenado em mídia ótica ou digi-tal autenticada, bem como a sua reprodução, tenham o mesmo valor jurídico do original. É importante frisar que a possibilidade de ve-rificação da autenticidade da mídia é prática recorrente e já consagrada como acontece com relação aos microfilmes. Isso permite ao Governo, de um lado, controlar e fiscalizar a atividade de digitalização, a ser desempenha-

da pelas empresas e cartórios, e, de outro, es-tabelecer o procedimento de autenticação da mídia e de suas reproduções, para garantir as relações jurídicas. Por exemplo: as certidões digitalizadas devidamente registradas nos car-tórios de títulos passam a ter o mesmo valor dos originais.

DM - Na sua proposta o senhor salien-ta que o controle da atividade de digita-lização será o Ministério da Justiça, por meio de credenciamento das empresas e dos cartórios que farão a digitalização dos documentos. Como e quando aconte-ceria esta escolha? Quem podem ser os possíveis credenciados pelo Ministério? Isso será feito nacionalmente?

A proposição prevê a criação de um sis-tema de controle por parte do Ministério da Justiça, para que seja feito o credenciamento das empresas e dos cartórios que farão a di-gitalização dos documentos. Por outro lado, a autenticação, a guarda e a conservação dessas mídias ficarão ao encargo do registro de títu-los e documentos, como já está previsto em Lei (6.015/73). Já existe hoje a figura dos cartórios

e dos registros e a própria certificação digital serve de embasamento para mais esse serviço. Caberá ao Ministério da Justiça fazer esse bali-zamento, se teremos mais credenciamentos. Se houver, se o ministério julgar necessário, creio que o processo será para todo o país.

DM - O uso da certifi cação digital para dar validade aos documentos digitais também está previsto em seu projeto?

A certificação digital já é uma realidade e está no bojo e na base desse projeto. O objeti-vo é ampliar a utilização do meio digital, mo-dernizando as relações e facilitando as várias frentes que se englobam nesse processo.

DM-O senhor acredita que a sua pro-posta pode ser considerada como um precedente para uma outra legislação, também muito aguardada por um grande número de usuários e empresas que é a legalização através de legislação especí-fica dos documentos digitais?

Penso que caminhamos para isso. É um caminho natural e necessário. Existem alguns projetos nesse sentido que estão sendo anali-sados e devem ser aprovados em breve. Já vi-vemos uma era digital. O que precisamos é nos adequar a isso em todas as frentes, lembrando que a legislação tem de garantir a segurança dos registros.

DM- O senhor acredita que este pro-jeto pode dar início a desmaterialização das várias esferas do poder público, isto é, para os municípios, Estados e da pró-pria União?

Sem dúvida. Queremos tornar a transferên-cia de informações entre os entes públicos algo fácil e rápido, desburocratizando, em muitos sentidos, o trabalho feito atualmente. Ganha-mos em tempo e em eficiência.

DM- Em que momento encontra-se hoje este projeto e qual a previsão para que ele entre em votação?

Senador Magno Malta - Hoje o projeto en-contra-se da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, com o relator, o senador Flávio Arns. Foi encaminhado a ele o Projeto de Lei da Câmara (PLC 11/2007) que versa sobre a mesma matéria

Vivemos uma era digital e

precisamos nos adequar em

todas as frentes

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8 Document Management

ENTREVISTAENTREVISTA

Proyecto propone Ley sobre digitalización de documentos

DM – Usted recientemente ha encamina-do un proyecto que dispone sobre la digitali-zación de documentos. ¿Cual es el contenido de esta proposición?

Senador Magno Malta – Se trata del proyecto de ley 146/2007, que dispone sobre la digitalización y archivamiento de documentos en medio óptico o electrónico, para todo tipo de documentación de la esfera pública y también particulares.

DM – ¿Para Usted, cuales son las ventajas de la digitalización, además de los aspectos técnicos, como, menor consumo de papel y re-ducción de las áreas para archivos?

Además de esas facilidades, vemos que la digi-talización trae benefi cios también cuando se trata de facilidad en la autenticación y en la reproducción, o sea, se hace más fácil saber la autoría de los docu-mentos, permitir el acceso a su contenido y transmitir estas informaciones.

En relación al almacenamiento, tenemos la ga-rantía de la manutención de esos archivos contra los documentos en medio analógico, que pueden ser eli-minados de distintas formas, aún que por accidente. Sabemos que la pérdida de documentos es uno de los temas de mayor controversia en diferentes áreas.

DM- ¿Con esta propuesta, cuales son las ventajas prácticas para las variadas esferas de gobierno?

Son muchas las ventajas, pero apuntó a la cele-

ridad como un aspecto a ser destacado, en conjunto con la facilidad para obtener documentos. Nos gus-taría creer que también habrá una reducción en el tiempo de trabajo para la gerencia y la recuperación de informaciones, recordando que todo este aspecto de la digitalización y del almacenamiento en medio óptico o digital será realizado de forma segura, con autenticaciones, para evitar fraudes.

DM- ¿Actualmente, cuanto Usted estima que sea gasto, en volumen de fotocopias y en recursos, por el gobierno federal o por el se-nado, con gestión de documentos?

Es muy difícil mensurar en números, porque so-lamente aquí, en el Senado, circulan millares y milla-res de documentos que utilizan un soporte analógico, sean públicos o particulares. Lo que se puede decir es que ese cambio representara un ahorro bastante razonable para todos los sectores y para toda la so-ciedad de manera general.

DM- ¿Cuales serán, directamente, los principales benefi ciados con este tipo de pro-posición?

Todos van a ser benefi ciados. Desde aquellos que necesitan de un documento – y todos necesita-mos – hasta los que son responsables por la guarda y conservación de ellos. Por lo tanto, la sociedad bra-silera será la mayor benefi ciada.

DM- ¿La utilización de la certifi cación di-

gital para validar documentos digitales, tam-bién esta prevista en su proyecto?

La certifi cación digital ya es realidad y esta presente en la base de este proyecto. El objetivo es ampliar la utilización del medio digital, modernizan-do las relaciones y facilitando las varias frentes que engloban este proceso.

DM- ¿Usted cree que su propuesta pue-de ser considerada como un precedente para otra legislación, también bastante aguardada por un gran número de usuarios y empresas, que es la legalización a través de la legisla-ción especifi ca de documentos digitales?

Senador Magno Malta - Pienso que caminamos en ese sentido. Es un camino natural y necesario. Exis-ten algunos proyectos que están siendo analizados y deben ser aprobados en breve. Ya vivimos en la era di-gital. Lo que se hace necesario, es que nos adecuemos a esto en todas las frentes, recordando que la legisla-ción tiene que garantizar la seguridad de los registros.

DM- ¿Usted cree que este proyecto puede iniciar la desmaterialización de las variadas esferas del poder público, o sea, para los mu-nicipios, Estados y para la propia Unión?

Senador magno Malta - Sin duda. Queremos convertir la transferencia de informaciones entre las entidades públicas algo fácil y rápido, desburocrati-zando, en muchos sentidos, el trabajo realizado ac-tualmente. Ganamos en tiempo y en efi ciencia.

El senador de la República Magno Malta que propone la digitalización y el archivamiento, en medio óptico o digital autenticado, de documentos particulares y de órganos públicos federales, estaduales e municipales, y enti-dades que integran la administración pública, explana en esta entrevista à Revista Document Management sobre el proyecto de Ley que puede tener implicaciones directas en el mercado nacional brasilero de ECM.

RESULTADOS DAS ENQUETESVeja o resultado das enquetes promovidas no site da revista Document Management. Você também pode participar. Acesse: www.docmanagement.com.br

Qual é o estágio atual do gerenciamento de conteúdo e informação em sua empresa?

Sobre a nova nota fi scal eletrônica

21%21%67%

12%

75%

25%

Não começamos ainda um projeto signifi cativo.

Temos alguns projetos em curso a nível departamental.

Já implementamos um projeto em escala global.

A empresa já está preparada para

receber o arquivo

Processo ainda será iniciado e será feito

internamente

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10 Document Management

CARTAS

“Parabéns pela iniciativa

e excelente conjunto

de conteúdo do Portal

Document Management.

Como Diretor da ANGC

–“Associação Nacional dos

Gestores de Contratações,

vejo uma atitude pioneira

da Editora Guia levando

ao mercado informações

relevantes dirigidas para

este segmento.”

Walter Freitas

Diretor - ANGC Associação Nacional

dos Gestores de Contratações

“Tenho uma dúvida:

Como GED é um conjunto

de muitas tecnologias

correlatas, acabo fi cando

em dúvida entre as

diferenças entre GED e

ECM. Onde uma termina e

onde a outra começa?”.

Carlos Bazzo

Cia. do Desenho

Coordenador

“Respondendo: Segundo

especialistas, GED é um termo

utilizado para tratar da Gestão

Eletrônica de Documentos e ECM

- Enterprise Content Management

são as tecnologias utilizadas para

capturar, gerir, conservar, preservar

e fornecer conteúdo e documentos

relacionados com processos

organizacionais. As ferramentas e

estratégias de ECM permitem a gestão

de uma organização de informações

não estruturadas, sempre que a

informação existir, conforme defi nição

da AIIM. Veja também, nesta edição

artigo sobre o assunto na página 22.

(Nota do Editor)”.

“Parabenizo-os pelo novo

portal. Esperamos poder

trocar informações e

sugerir pautas futuras para

o seu veículo”

Adriana Rachman

Comunicação - Comprova

“O site está excelente.

Parabéns!”

Paulo César Alves Lima

VYX Technologies

“Parabéns pela última

edição e pela entrada do

portal Doc Management

, Hoje nenhuma revista

sobrevive sem edição

eletrônica é onde hoje

os documentos mais do

que papel, são arquivos

eletrônicos.

Vocês são uma nova fonte

de informações para os

especialistas da área.

Jaques Thalenberg

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SÍNTESE

Scanner da Böwe Bell entra para o livro dos recordes

Atacadão contrata Tecnoset para outsourcing

Para atender as necessidades do Atacadão, tradicional rede ata-cadista nacional, a Tecnoset, em-presa especializada em soluções para impressão, networking e segu-rança digital, fechou contrato com o grupo para terceirizar o serviço de impressão. Os objetivos do outsour-cing foram melhorar o gerencia-mento e a logística de distribuição de insumos, substituir as impresso-ras de alto volume que estavam no fi nal da vida útil e reduzir a parada e quebra dos equipamentos. Isso tudo mantendo ou melhorando o custo das cópias que representam um volume mensal expressivo de 1,2 milhão.

O plano de expansão do Atacadão não tornava viável, a médio prazo, conti-nuar realizando todos os controles de custos e logística internamente e optaram por contratar a Tecnoset para desenvolver este projeto.

“Tivemos um ganho na qualidade e na disponibilidade do serviço. Além disso, houve um aumento signifi cativo na produtividade sem a necessidade de aumentar a equipe interna uma vez que deixamos a administração do parque de impressão para a Tecnoset. Agora, estamos estudando uma forma de viabilizar a inclusão das impressoras de baixo volume no contrato”, conclui Marco Antonio Tadeu da Silva, gerente de tecnologia do Atacadão.

A norte-americana Böwe Bell + Howell ganhou no último mês o mais cobiçado prêmio da indústria de digi-talização: no último dia 25 de feve-reiro entrou para o Guinness Book of Records com o equipamento que mais rapidamente digitalizou um documen-to contínuo. Um original de 1,2 mil metros foi digitalizado em uma hora, 17 minutos e 22 segundos na cidade de Orlando, Flórida, nos Estados Uni-

dos. O modelo usado na operação foi o Truper 3600 da Böwe Bell + Howell que foi considerado o scanner mais rápido do mundo em digitalização contínua.

A prova aconteceu durante o Annual HIMSS Conference & Exhi-bition, em Orlando, considerado o maior evento de tecnologia da

informação para a área de saúde. A validação do recorde foi realizada por um representante ofi cial do Guiness World Records, verifi cando se o documento era original, em papel contínuo.

A linha de scanners Trüper, que pode digitalizar 500 mil documen-tos sem interrupção, foi lançada pela Böwe Bell em 2007. O produto é vol-tado para organizações de saúde que precisam digitalizar históricos médicos e exames de diversas procedências.

Star cresce 38%

A Star Outsourcing, empresa de Outsourcing de impressão do Grupo Star, registrou crescimen-to de 38% no ano de 2007. “Para 2008, a nossa meta é manter o crescimento de dois dígitos e para isso estamos ampliando a equipe e melhorando os nossos processos internos”, afirma Ricardo Colla-zo, diretor comercial da Star Outsourcing.

Em 2006, a Star Outsourcing fechou o ano em sexto lugar em volume de impressão, de acordo com o ranking do IDC publicado em 2007. Com contratos ativos na ordem de 70, e mais de 70 co-laboradores, a empresa acaba de contratar Daniel Biaggio, ex-Toyota, como novo gerente de serviços, e para incrementar ainda mais o time da Star Outsourcing, investe na contra-tação de um Gerente Regional para atuar na região Sul. Entre os planos para 2008, está incluída a ampliação da presença em diversas regiões do país. A Star Outsourcing foi recentemente premiada pela Lexmark como “Destaque em Planejamento e Previsão de Vendas em 2007”, e fecha como segunda maior parceira em negócios na iniciativa privada.

Ricardo Collazo da Star

Grupo Keepers anunciareestruturação societária

A família Gutierrez, atual controla-dora da Keepers Brasil, anuncia a venda de sua participação na Keepers Logística para se dedicar exclusivamente ao setor de gerenciamento e guarda de documen-tos. Como resultado do acordo de acio-nistas o Grupo Keepers deixa de existir. As empresas passam a serem geridas de forma totalmente independentes, embo-ra conservem a mesma marca.

Agora a Keepers Brasil passa a ser integralmente controlada por Eduardo Gutierrez e seus dois herdeiros, Eduardo

Coppola Gutierrez e Rodrigo Coppola Gutierrez. Ela atua desde 1990 no mercado de guarda e gerenciamento de documentos e transformou-se em uma das maiores empresas do setor, com crescimento anual acima de 20%.

Segundo Eduardo Coppola Gutierrez “Decidimos concentrar os novos inves-timentos na área de guarda e gerenciamento de documentos, por oferecer maior potencial de crescimento nas próximas décadas”, justifi ca o executivo.

Eduardo Gutierrez da Keepers

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12 Document Management

SÍnteSePauLo FeLDMann é o novo presidente da Iron Mountain no Brasil. Com a contratação, multinacional ame-ricana reforça foco em Tecnologia da Informação.

vaLÉRio FeRnanDeS DeL MaSchi assumiu recentemente a Su-perintendência de Metodologia e Gestão

de Processos da FórumAccess, desenvolve-dora de sistemas customizados.

vaLÉRio Regente assume área de vendas para o setor público na Software AG Empresa dedica uma área específi ca dentro da diretoria comercial brasileira para seus negócios com o governo

MaRio MateSco assumiu o cargo de CEO passa a comandar duas frentes de negócios da Fórum Access, Consultoria para Outsourcing e Desen-volvimento de Sistemas, sendo responsável pelas áreas de Outsourcing e Desenvolvimento de Sistemas e as verticais de Agribusiness e Farma. DanieL buRD, sócio fundador da empresa, assume a direção do Conselho Consultivo.

JoSÉ De caMPoS FiLho é o mais recente contratado da Syntax, fabri-cante nacional de computadores para a diretoria fi nanceira.

caRoLina JunqueiRa acaba assumir o cargo de gerente de Comu-nicação da Océ Brasil. Possui larga experiência na área de marketing em empresas de TI como Microsoft, Xerox e HP.

aDauto De MeLLo JÚnioR foi promovido a vice-presidente América Latina e Caribe da Websense.

ReinaLDo RoveRi foi promovido a gerente de pesquisas da divisão Enterprise Solutions do IDC. No novo posto, Roveri irá gerenciar toda a divisão denominada “4S”, que inclui os segmentos de pesquisas de sof-tware, serviços, storage e servidores. As demais divisões de análises con-tinuam supervisionadas diretamente por Mauro Peres, country manager da

consultoria. E JuLio Pagani, se encarregará como novo analista sênior responsável pelos mercados brasileiro e latino-americano de Softwares Aplicativos.

Recall implanta sistema RFID

Dispostos a ofercer aos seus clientes um servi-ço rápido e personalizado, a Recall está investindo em novas tecnologias. Um dos avanços que vem ga-nhando destaque é a utili-zação da tecnologia RFID (Radio Frequency Identica-tion), uma etiqueta capaz de armazenar e transmitir informações como cliente, data, tipo de documento, validade, etc. que permite a total rastreabilidade das caixas armazenadas e ge-renciadas pela empresa.

Segundo Vicente Tro-ia no, diretor de marketing

e vendas da Recall, a adoção das Etiquetas inteligentes, após dois anos de testes, está revolucionando todo o sistema de guarda de documentos na empresa e no mercado de forma geral. “As etiquetas RFID proporcionam uma redução de riscos, minimizam erros humanos e permitem uma audi-toria dos documentos dos clientes em uma fração do tempo necessário, quando comparados com a localização tradicional através do código de barras”, ressalta Troiano.

Ele alerta ainda que a Recall continuará a manter o sistema de código de barras como contingência e para fins de duplicidade das informações, mas o salto qualitativo, entretanto, fica por conta do novo sistema.

“Com esse novo salto tecnológico, a Recall continua o compromisso com seus clientes de inovação e segurança. Fazemos tudo isso para termos nossos clientes ainda mais satisfeitos”,

Locar fecha contrato com Grupo Tecmach

A Locar – uma das maiores empresas prestadoras de serviços de locação de guindastes e transportes especiais do país, acaba de fechar contrato de out-sourcing de impressão com o Grupo Tecmach. O contrato previu a instalação de equipamentos multifuncionais, capacitação de pessoal e gestão completa supri-mentos, além de suporte técnico na unidade de São Paulo. Conforme conta o di-retor da Locar, Clemilson da Silva, a intenção agora é expandir o outsourcing para todas as seis fi liais da empresa em outros estados, localizadas na região Sudeste, Nordeste e Norte. “Já no primeiro mês tivemos uma redução signifi cativa de 30% nos custos de cópia e impressão, além disso, contamos com equipamentos de úl-tima geração e o suporte 24 horas pelo pessoal da Tecmach, o que facilitou todo o processo de operação da empresa”, salienta o diretor da Locar.

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Rosália Paraíso, da Documentar

John SchwaRz, CEO da Business Ob-jects, passa a integrar a diretoria da SAP, líder mundial em aplicações de negócios, como sétimo membro de sua diretoria mundial, desde 1° de março. Com base na aquisição de participação majoritária na Business Ob-jects, a SAP criou uma nova linha de negócios denominada SAP Business Objects, que será operada sob a liderança de Schwarz.

JoRge PenteaDo assume diretoria comercial de telecom e governo da TCS Brasil - Tata Consultancy Services do Brasil. O executivo acumula 30 anos de experiência na indústria de tecno-logia, com passagens de destaque por empresas como Volkswagen, Telesp/Telebras e Bull SA.

anDRea LaceRDa acaba de ser contratada pela Halógica /Dominion, integradora multinacional de tecnologia da informação e telecomunicações (TI&T) como Gerente Nacional de Vendas.

RobSon FeRReiRa acaba de assumir a diretoria adjunta de tecnologia da informação do Grupo Medial, onde vai responder para o diretor executivo de TI e Operações Élio Boccia.

MaRceLo Piquet assume a vice-presidência da área de Consultoria e Integração de Sistemas da Unisys. A área passa a englobar três verticais que atuavam de forma independente – Comércio & Indústria, Finanças e Setor Público.

FRanciSco caRLoS goMeS será responsável como gerente por

projetos voltados à infra-estrutura da CSF Storage. Já RôMuLo baRceLoS Campani irá atuar voltado às soluções de segurança que a empresa comercializa.

iSLey RobeRto SchRoeDeR passou a gerenciar nova área de Negó-cios da Benner empresa nacional posi-cionada entre as maiores fornecedoras nacionais de ERP.

eDuaRDo LaMbiaSi foi recente-mente cotratado para ocupar o cargo de CFO (Chief Financial Officer) e oSvaL-Do cawaMuRa o de COO (Chief Operations Officer) da TCI. Os novos executivos chegam para ocupar funções estratégicas na empresa e assim dar continuidade a meta de aumentar a participação da companhia no mercado brasileiro de BPO.

Projeto digitaliza DiárioOficial de São Paulo

A TCI, empresa especializada em soluções integradas de BPO (Business Process Outsourcing) entregou recentemente à Imprensa Oficial de São Pau-lo, o trabalho de digitalização de todas as páginas do Diário Oficial, que faz parte do projeto “100 anos de transparência”.

Agora, estão disponíveis na Internet 116 anos da história da administração pública do Estado de São Paulo, desde maio de 1891, totalizando mais de 7 milhões de páginas para consulta. Com a digitalização, é possível consultar qualquer edição do Diário Oficial com mecanismos de busca que permitem ao leitor “folhear” o jornal de forma rápida.

As atividades da TCI relacionadas ao projeto englobaram os seguintes serviços: processamento eletrônico de documentos, reconhecimento textual do acervo de imagens, implantação de solução de data search e organização do acervo físico documental, entre outros. Mais de 150 equipamentos pos-sibilitaram a conversão dos impressos em arquivos eletrônicos. O volume de dados manuseado foi de aproximadamente 1.126 gigabytes em informações, demandando alta capacidade de armazenamento digital e uma robusta solu-ção sistemática de pesquisa, fornecidas pela TCI.

Para Fábio Ficher, diretor da TCI, “o projeto demandou alta complexida-de, pois, além do uso de tecnologia avançada, foi preciso muito cuidado no manuseio de páginas e microfilmes antigos”.

Segundo ele a modernização da gestão de informação, neste caso, não se limitou à compra de um produto, mas a implantação separadamente de todo um modelo de processo, com gestão integrada, que possibilitou uma visão horizontal dos procedimentos internos do cliente e uma solução com foco em serviços.

Readsoft tem nova diretoria no Brasil

A Readsoft, empresa sueca, uma das líderes no mercado global em ferramentas para capture, que tem Thomas Ansieta, como Diretor para América Latina, acaba de basear suas operações na cidade de São Paulo.

“A transferência para São Paulo se deve ao fato da empresa ter como foco o merca-do brasileiro e a partir disso vamos priorizar os negócios com este importante mercado. Vamos atuar com três diferentes linhas de negócios como: Formulários; Notas Fiscais tradicionais e eletrônicas e Software de ges-tão documental”, explica Ansieta.

Para isso, segundo ele a empresa está ampliando seu pessoal para dar supor-te às operações, bem como tem como meta para 2008 aumentar seu faturamento em 150% com relação ao ano anterior. A empresa está presente em 19 países da América Latina e possui instalações em todos eles, incluindo São Paulo.

thomas ansieta, Diretor para américa Latina da ReadSoft

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SÍNTESE

RETIFICAÇÃO

Ao contrário do que foi publi-cado em nossa edição número 4 de Fevereiro de 2008, na matéria sobre Multifuniconais – “Um Mul-tiuso Corporativo que Conquistou seu Espaço” – páginas 24 a 28 - o cargo correto do Sr. Jorge Toda da Lexmark é Diretor Geral - Divi-são Corporativa.

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A Benner Sistemas, uma das quatro maiores forne-cedoras brasileiras de software ERP (Enterprise Resource Planning), acaba de fechar uma parceria tecnológica com a NDDigital S/A, a maior fabricante de software de impressão da América Latina. A parceria permitirá à Benner oferecer, em regime de OEM (Original Equipment Manufacturer), sua solução de gestão empresarial integrada às ferramentas de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e de Conhecimen-

to de Transporte Eletrônico de Cargas (CT-e), da NDDigital.“Essa ferramenta é de grande importância para os

departamentos contábeis e fi nanceiros porque além de auxiliar no cumprimento das exigências tributárias, intera-ge com o sistema de gestão. Com a tecnologia, a Benner passa a oferecer o módulo de Documentos Fiscais Ele-trônicos, que atende todas as normas das Secretarias de Fazenda, em seus aspectos fi scais, tributários e de certifi -cação digital”, afi rma Severino Benner, diretor da Benner. “A solução envolve a geração, armazenamento e geren-ciamento dos documentos fi scais, sendo possível realizar os processos pela Internet, de qualquer local”, completa.

Com a parceria, a Benner irá comercializar, implantar e prestar suporte em todos os seus clientes que adquirirem a solução. O produto será comercializado como uma solu-ção específi ca para emissão e visualização de documentos fi scais e o projeto será adaptado de acordo com as neces-sidades de cada empresa.

Benner agrega módulos de NF-e e CT-e

Severino Benner, diretor da empresa

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CaPtUre

Historicamente, captação de documentos era praticamente sinônimo de digitalização de documentos. Simplifi cando, Gerenciamento Eletrônico de Documentos durante muitos anos foi basicamente digitalizar documentos, indexar e disponibilizar. Este cenário aconteceu no fi nal dos anos 80 e meados dos anos 90. Era o tempo dos PC´s 386 e 486, operando em DOS e com o Windows começando a despontar no ambiente de trabalho. Memória de 128KB e HD de 10 MB eram o padrão de então.

Neste ambiente espartano para os dias de hoje, não havia muito espaço para scanners de alta velocidade, pois de-

pendiam e dependem até hoje, do poder de processamento dos PCs. Foi assim que algumas empresas nasceram, desenvolvendo placas ace-leradoras que não só permitiam atingir a ve-locidade nominal dos scanners como também realizavam vários tipos de processamento de imagens, como alinhamento, remoção de ru-ídos, leitura de código de barras, remoção de linhas etc. Kofax, Dunord, Seaport e BScan, são algumas dessas empresas. Estas placas eram denominadas Interfaces Serial Vídeo e domi-naram o mercado até o advento do Pentium e Windows 95 em 1995. Com configuração mais robusta e veloz, foi a vez das interfaces SCSI se tornarem o padrão de mercado. Porém, mes-mo assim, os scanners de então pouco tinham a oferecer em termos de processamento e me-lhoria de imagens. Estes recursos normalmente dependiam de algum tipo de placa instalada dentro dos equipamentos.

Como scanners por si só não são sufi cientes num ambiente de digitalização, softwares de cap-ture sempre foram parte integrante de qualquer solução de digitalização de documentos. E tam-bém tinham suas limitações em função do poder de processamento dos PCs. Softwares de capture como Ascent, AXXIS, BScan despontaram como, principais ferramentas de mercado no início dos anos 90. Tecnologias como OCR e ICR, entre ou-tras, também davam seus primeiros passos.

Foi a partir de 1995, com a constante evo-lução do poder de processamento dos PC’s (Lei de Moore) que foi possível o desenvolvimento dos scanners e softwares de capture. Atualmente, in-terface USB2.0 é de longe a mais comum e deve ser a tendência de mercado nos próximos anos, com algum espaço para SCSI de alta velocidade.

Assim, os scanners passaram a digitalizar com mais velocidade, digitalizar em modo duplex ( fren-te e verso) passou a ser um recurso normal. Em 1997, a Kofax lançou sua primeira versão do VRS (interface serial vídeo conjugada com placa interna ao scanner) em parceria com a Fujitsu no modelo

M3097DE. Alguns anos depois, o processamento de imagem passou a ser viável via software e apa-rece a versão do software VRS. Porém, após este curto período de avanços tecnológicos, até o início de 2000 não houveram novos avanços signifi cati-vos. Foi, a partir de 2002, que começou uma nova era de evolução nos recursos dos scanners.

“As funções dos scanners não mudaram mui-to nos últimos anos, entretanto a grande diferença foi a captura em cores, além do preto e branco (P&B) e as escalas de cinza devido a evolução do conjunto óptico das máquinas. Mas a introdução da cor só foi possível graças a ampliação da ca-pacidade de memória dos PC´s já que os arquivos coloridos são mais “pesados” e necessitavam de meios mais robustos que possibilitassem esta tarefa”, explica Nelson Yassuo Osanai, diretor da divisão de Imaging da Fujitsu do Brasil.

Conforme esclarece o diretor de Imaging da Fujitsu a popularização dos scanners faz parte das soluções de capture e hoje são bastante comuns tor-nando o scanner um produto mais acessível e sua popularização mais equilibrada do que há dez anos.

A porta de entrada das informações

Captura de Documentos

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O hardwareDidaticamente um scanner é uma máquina que converte a imagem de um documento em pon-tos. São equipados com um processador, um conjunto óptico de varredura e um dispositivo de saída. O conjunto óptico de varredura é usa-do para “ler” imagens através de reflexão de luz, que por sua vez são traduzidas em bits por sensores (CCD e CIS/CMOS) e processadas de forma que possam ser armazenadas para poste-rior visualização em softwares.

“O que evoluiu muito foi a distribuição, a segu-rança e a qualidade das informações. Hoje não bas-ta mais enviar uma imagem como a do microfilme, é preciso processar seu conteúdo“, lembra Osanai.

Esta opinião é compartilhada por muitos téc-nicos que asseguram que o microfilme é uma mí-dia de guarda, enquanto a digitalização (escane-amento) de um documento serve para dar acesso rápido e automático ao seu conteúdo.

“Com os recursos de tratamento de imagem elimina-se o que não é informação para deixar o documento processável, isto é, possibilita o uso

da informação. A digitalização torna os processos mais eficazes para as corporações”, conceitua o executivo da Fujitsu.

Os atuais recursos de eliminação de fun-dos, manchas, furos, o alinhamento da página, que antes eram etapas manuais, hoje são au-tomáticos e realizados já durante o processo de captura.

“Desde o princípio, os scanners foram de-senvolvidos para automatizar processos e gerar imagens captadas com a maior qualidade e pro-dutividade possível, como as tecnologias para captação de imagens de CCD – Charge Coupled Device e CMOS - Complementary Metal Oxide Semiconductor, que permitiram uma significati-va melhoria no resultado final, nas imagens.”, salienta Ivan Kotchetkoff , supervisor de marke-ting de produto da Canon.

Os sOftwaresRelembrando, se o objetivo é a utilização do conteúdo das imagens captadas, há um outro componente tão importante quanto os scanners

que são os softwares de captura.Há uma interdependência entre o hardwa-

re, neste caso, composto pelo scanner e o PC e o software, pois um necessita do outro para haver a captura. “Os scanners possuem tecno-

logia embarcada para melhorar a imagem, limpar as interferências e fazer com que o

documento digital seja o mais fiel pos-sível ao original”, explica João Rotta Junior, country manager da ABBYY, empresa russa fornecedora de tecno-

logia para reconhecimento de documen-tos, captura de dados e lingüísti-ca,“ Mas devemos lembrar que o escaneamento de um documento

é a geração de uma imagem deste documento”, enfatiza.

Para se obter uma imagem per-feita de um documento era necessária

uma etapa prévia para preparação dos documentos, para eliminação de gram-

pos, post-its e outras interferências. “Depois da preparação inicial o opera-

dor fazia uma seleção do tipo de documento, uma fatura, uma nota fiscal, um contrato etc, numa operação estritamente manual”, comen-ta Rotta.

Com o advento da inteligência agregada aos softwares houve uma simplificação e ao mesmo tempo uma melhoria neste processo.

“Os softwares de captura possuem uma inteligência artificial que permitem que aquela imagem, limpa e de excelente qualidade, gera-da pelo scanner, seja identificada, para dela se extrair o conteúdo”, continua Rotta. Segundo ele, hoje os softwares identificam na imagem o que é um logotipo, por exemplo, ou o nú-mero de série de uma nota fiscal, um código de barras. “No processo são identificadas pelo software como documentos semelhantes e o encaminham para sua destinação. Não há mais a necessidade de se fazer uma análise prévia, nem o input de parâmetros perfeitos. O próprio software faz este reconhecimento”, diz o exe-cutivo da ABBYY.

As tecnologias embarcadas estão normal-mente relacionadas com a melhoria da qualida-de das imagens e isso na verdade facilita a uti-lização de tecnologias de OCR. As ferramentas de OCR já incluídas nos scanners são voltadas para aplicações bastante simples de document

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CaPtUre

capture e não atendem às necessidades do mercado Data Capture, conforme explica Ri-cardo Campelo, Sales Director Américas da TIS Top Image Systems, empresa especializada em softwares de capture.

“O mercado de captura é um dos que mais crescem devido aos avanços nas tecnologias de sof-tware e no reconhecimento de sua importância em vários níveis das organizações. A AIIM mostra que as tecnologias de digitalização e reconhecimento estão se disseminando e que os usuários fi nais as vêem como um avanço na redução de riscos e aumento da produtividade de suas empresas”, reforça Marcos Souza, Country Sales Manager, da Kofax Brasil.

Para Roberto Brant, Diretor da ProdImage, empresa brasileira fornecedora de software para document capture, “ É preciso salientar que os softwares são desenvolvidos não somente para simples distribuição das informações. Hoje o mercado exige que elas estejam aptas a pronta utilização, ou seja, em cada vertical há necessi-

dade de trabalhar com estas informações de for-ma imediata. O capture é, sem dúvida, a porta de entrada das informações para a corporação, as-sim como os sistemas de ERP”, pondera Brant.

“O software nacional até bem pouco tempo não era considerado pelo mercado. Atualmente esta visão já é bem diferente. Os softwares na-

cionais encontram repercussão a partir da de-manda do mercado por manuais em português e a facilidade de suporte, mas principalmente pela possibilidade da costumização, de acordo com os níveis de demanda e as áreas de atuação destes usuários”, ressalta Brant.

data CaPtUre e dOCUMeNt CaPtUreO principal pilar que defi ne a maturidade e aceita-bilidade das soluções de capture hoje é a relação custo-benefício favorável em aplicações críticas ou de grande importância para as empresas. Captura de dados em documentos semi-estruturados como notas fi scais, necessidades de classifi cação e distri-buição de documentos não-estruturados (mail-room automation) e as tradicionais capturas massivas de dados em documentos estruturados são hoje vistas pelas grandes empresas como uma necessidade vi-ável e atraente. “A redução de custos, agilidade nos processos e melhoria da qualidade das informações processadas por sistemas de captura automática de

Josetti Capusso

Cássio Vaquero da Kodak

Dentro do modelo de captura descentraliza-da destaca-se um segmento muito especial que é o de grandes volumes. Esta atividade de gran-des formatos volta-se para verticais específi cas como de construção e arquitetura, engenharia em geral como em plantas de fábricas e está in-timamente ligada a produção técnica.

“As empresas especializadas em grandes formatos oferecem um portfólio variado de equipamentos tanto para digitalização quanto para impressões, desde formatos de 91,5 cm até 1,37 m de largura, além da captura em cores que é outro grande diferencial neste mercado”, afi rma Fábio Rosa, gerente de produto da Océ do Brasil.

A Océ oferece tanto o hardware quanto o software para limpeza e conversão destes arqui-vos permitindo que estes estejam prontos para aplicação de gerenciamento de informações dentro das empresas usuárias.

Neste segmento os detalhes de captura como unidades métricas, a cor de dutos hidráulicos e elétri-cos, por exemplo, fazem toda a diferença já que estas plantas podem ser convertidas para arquivos CAD e onde cada detalhe é extremamente importante.

“A especialização neste segmento é funda-mental e necessária. O mercado demanda por soluções completas de captura, armazenamento e impressão com aplicativos que possam intera-gir remotamente se preciso”, explica Rosa.

Segundo ele, uma característica ou mesmo uma tendência neste segmento é de captura cen-tralizada dado o porte das máquinas e o volume da produção. Além disso, este mercado está mui-to focado no outsourcing, visto a confi abilidade e especialização das empresas neste segmento.

Outra empresa especialista no mercado é a Recognition, especializada em grandes volumes, parceira da BancTec ,Opex , Panini e Olivetti, que também possui uma fábrica de Software capacitada para soluções de imagens. “ A Re-cognition está consolidada no mercado fi nan-ceiro. Nossa missão é continuar a desenvolver e fornecer soluções de imagem inovadoras sob medida para os desafi os de negócios das corpo-rações, por meio de desenvolvimento, adaptação e transferência de conhecimento tecnológico”, explica o presidente da empresa, Celso Furiani.Atualmente, a Recognition fornece soluções para diversos segmentos, incluindo: Finanças, Saúde,

Governo, Seguros, Cartões, Utilities, entre outros e o desenvolvimento de tecnologia nacional em padrões de qualidade que fez com que a empresa pudesse suprir as necessidades das ins-tituições fi nanceiras brasileiras. Neste contexto, Furiani destaca o Brasil como um dos países com a mais alta tecnologia de automação bancária no mundo. Assim, a inteligência e efi cácia de so-luções multi-documentos por imagem levou-a a atuar também fora do mercado fi nanceiro. Hoje, os serviços e soluções da Recognition são res-ponsáveis por mais de 65% dos cheques proces-sados no mercado fi nanceiro nacional.

Grandes Volumes

fábio rosa da Océ

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CaPtUre

dados, comparada à captura manual, são hoje uma realidade comprovada e fator fundamental de su-cesso em diversas aplicações de negócios”, reforça Ricardo Campelo.

Para o executivo da TIS, o mercado de captu-re pode dividir-se em dois segmentos claramen-te distintos, Document Capture e Data Capture. Document Capture atende às aplicações que apenas necessitam armazenar imagens digitais de documentos com alguma maneira simples de indexá-las para posterior acesso/consulta. “É quase como se quiséssemos indexar nossas fotos digitais para futuras buscas e consultas através destes índices, só que no caso de ne-gócios, as “fotografias” são os documentos digitalizados”, explica ele. Já nas aplicações de Data Capture, como a própria denominação já indica, o importante são os dados (data) e não apenas a imagem que, em alguns casos, pode até ser eliminada ou mantida simplesmente por motivos legais ou para consultas para dirimir alguma dúvida. No Data Capture, o que impor-ta realmente são as informações capturadas, o conteúdo dos documentos. A utilização de captura automática com a utilização de uma plataforma mais robusta, sólida e confiável de ICR/OCR é fundamental na viabilidade técnico/econômica destas aplicações.

“O mercado brasileiro é muito grande, pois nossa cultura ainda é muito baseada em papel. Como muitos processos de negócio se iniciam com documentos tais como pedidos, faxes e emails, nós focamos nossa tecnologia em soluções que permitam que uma empresa receba esses meios e inicie um processo automatizado. Há alguns anos, houve um boom de soluções de automação (ERP/CRM). Hoje praticamente toda grande e mé-dia corporação possui uma solução de ERP para automatizar seu processo. Porém, essas soluções dependem de uma captura de dados para fun-cionar. Esse é o momento em que toda empresa que possui seu ERP/CRM maduro e operacional, voltando sua atenção para a captura de dados, de forma a melhorar seus processos de negócio, com aumento da segurança”, argumenta Marcos Souza da Kofax.

MOdeLOs de dIGItaLIZaÇÃOCom a popularização da infra-estrutura de har-dwares como os PC´s e periféricos como os scan-ners, outro fenômeno originou-se dentro das companhias. Inicialmente os scanners eram equi-

pamentos concebidos para execução de serviços em pontos específi cos das empresas. Assim era comum há 5 ou 10 anos encontrarmos centrais ou departamentos focados na captação e digitaliza-ção de imagem.

“A captura centralizada foi muito forte duran-te algum tempo tanto o exterior, quanto no Brasil. Mas com o aumento da qualidade das imagens proporcionadas pelas novas tecnologias e em fun-ção da segurança com o manuseio de originais, gradativamente este modelo foi substituído pelo modelo de captura descentralizada ou distribuída”, contextualiza, Nelson Osanai da Fujitsu.

Segundo ele, os altos custos de logística de envio de documentos originais em papel ou mi-crofi lmes, para estas centrais, tornaram o sistema oneroso para as companhias que rapidamente pas-saram a optar por equipamentos de menor porte, mas que garantissem as mesmas características de qualidade de imagem dos de maior porte.

A digitalização descentralizada possui como principal vantagem a digitalização do documento na origem. Ou seja, não é necessário transportar os documentos até um centro de digitalização. Hoje, grandes bancos, por exemplo, já possuem processos de escaneamento descentralizados, o que gera grande economia.

“A aplicação distribuída traz a segurança e agilidade com baixos custos para a empresa. A captura descentralizada traz consigo também um diferencial importante para as corporações que são as interfaces totalmente simplifi cadas e

amigáveis, permitindo que o usuário da compa-nhia mesmo não sendo especializado na captura de dados, possa facilmente acionar o scanner e utilizá-lo com todas as suas funcionalidades, sem que a empresa tenha que despender para isso mão-de-obra especializada e podendo liberar o operador para suas funções específi cas seja de atendimento ao público ou qualquer outro cargo que a pessoa exerça dentro da corporação”, refor-ça Cássio Stegun Vaquero gerente de vendas e de produtos para América Latina da Kodak.

“A captura centralizada e o outsourcing para digitalização, continuam ativos e formam um contingente importante para o mercado”, acrescenta Roberto Brant “ Entretanto, tanto os grandes equipamentos com altos volumes de produção e os técnicos especializados em captu-re estão neste segmento focados em atividades específi cas, para bancos e as grandes empresas de varejo”.

O MerCadONos últimos cinco anos, tanto o governo quanto as empresas têm investido pesadamente na infra-estrutura de TI, especialmente nas soluções de gestão de documentos e dentro desse universo na gestão de documentos digitais.

Para que isso viesse a acontecer foram neces-sários também uma boa estrutura de periféricos, de rede, storage e também, como premissa básica, links mais rápidos que possibilitaram colocar as informações do papel em meios digitais.

Fonte: IDC, 2007

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Para os grandes fornecedores do mercado de scanners este é um bom momento. O mercado está aquecido e vem crescendo em média de 30 a 40% nas vendas em todo o mundo, segundo informações da AIIM - The Enterprise Content Ma-nagement Association e do IDC.

De acordo com Vaquero, uma das razões deste aquecimento nos mercados brasileiro e latino-ame-ricano deve-se muito a baixa do dólar no mercado, o que facilita a importação e compra dos equipa-mentos, pulverizando não somente os produtos como também todo o conceito de capture.

“O perfi l dos consumidores é bastante amplo. As corporações optam por equipamentos de vários portes e produção desde modelos com produção de 20 páginas por minuto até 200 páginas por minuto. Tudo depende do tipo de negócio e do modelo de business da empresa”, diz Vaquero, “ Há uma clara tendência no mercado por produtos que ofereçam mais velocidade e baixo custo de produção”.

Ele reforça a idéia de que o mercado de captu-ra centralizada atende a uma demanda específi ca e cita as áreas de governo e educação, onde além dos grandes volumes há também a necessidade de imagens de alta qualidade. “O mercado centraliza-do mantém-se linearmente estável enquanto que o descentralizado vem crescendo, numa característica identifi cada globalmente”, acrescenta.

“O Brasil é um dos mercados que mais cresce em consumo de scanner na América Latina, su-perando o México em vendas. A expectativa para 2008 é que o mercado continue crescendo já que o governo tem investido pesadamente na compra de equipamentos”, conclui Vaquero.

Captura de Documentos: La puerta de entrada de las informaciones

La captura de documentos o de imágenes no trata simplemente de la instalación de scanners. His-tóricamente, la digitalización se basa en un proceso que envuelve la especifi cación correcta para cada uno de los varios tipos de documentos, además de otros detalles administrativos que incluyen desde la seguridad hasta la gerencia de la confi guración de los equipos y de los softwares para esta actividad. La evolución de los scanners esta íntimamente rela-cionada a la propia evolución de los PC´s, específi ca-mente, a su capacidad de procesamiento y memoria. Del fi nal de la década de 80 hasta los días de hoy hubo un incremento en el tipo de captura de las imá-genes, que se debe a la velocidad y a la creciente capacidad que ha permitido la evolución tecnológica de los procesadores, aliado al aumento de la capaci-dad de memoria de las máquinas. Paralelamente, la tecnología nos ha traído practicidad, rapidez y per-formance en la aplicación de los equipamientos, el paso siguiente a la evolución fue la multiplicación de la cuantidad de tareas que se puede realizar en un corto espacio de tiempo y con el mismo equipo.

Conforme aclara el director del área de Imaging de la empresa Fujitsu, Nelson Osanai, la populari-zación del conjunto de hardware hace parte de las soluciones de capture y hoy en día como son bas-tante comunes, están convirtiendo el scanner en un producto más accesible y su popularización más equilibrada que hace diez años.

Pero no nos podemos olvidar del hecho de que: el scanner, solito, es un medio para llegar a un fi n. Sí el objetivo es la utilización del contenido de las imágenes captadas, está la otra interfaz tan importante cuanto el propio equipamiento que son los softwares de captura.

Existe una interdependencia entre el hardware, en este caso, compuesto por el scanner y el PC y el software, pues uno necesita del otro para realizar la captura. “Los scanners poseen tecnología interna para mejorar la imagen, limpiar las interferencias y hacer con que el documento digital sea lo más fi el posible al original”, explica João Rotta Júnior, coun-try manager de ABBYY, empresa rusa proveedora de tecnología para reconocimiento de documentos, captura de datos y lingüística.

Con el advenimiento de la inteligencia agre-gada a los softwares hubo una simplifi cación y al mismo tiempo una mejoría en estos procesos. “Los softwares de captura poseen una inteligencia arti-fi cial que permite que aquella imagen, limpia y de excelente cualidad, generada por el scanner, sea identifi cada, para que de ella se extraiga el conteni-do”, dice Rotta. Las tecnologías internas están nor-malmente relacionadas con la mejoría de la cualidad de las imágenes y eso, en verdad, facilita la utilizaci-ón de tecnologías de OCR. Las herramientas de OCR ya inclusas en los scanners son desarrolladas para aplicaciones bastante simples de document capture y no atienden a las necesidades del mercado Data Capture, conforme explica Ricardo Campelo, Sales Director Américas de TIS Toip Image Systems, empre-sa especializada en softwares de capture.

“El mercado de captura es uno de los que más crecen debido a sus avanzos en las tecno-logías de software y por el reconocimiento de su importancia en los varios niveles de las organi-zaciones. AIIM muestra que las tecnologías de digitalización y reconocimiento están cada vez más diseminadas y que los usuarios finales las ven como un avanzo en la reducción de riesgos y aumento de la productividad de sus empresas”, reitera Marcos Souza, Country Sales Manager de la empresa Kofax Brasil.

Para el director de la ProdImage, empresa brasilera proveedora de software para Data Cap-ture, Roberto Brant: “Es necesario aclarar que los softwares no son desarrollados solamente para la simples distribución de informaciones. Actualmen-te el mercado exige que ellas estén aptas para ser utilizadas prontamente, o sea, para cada ramo hay necesidad de trabajar con estas informaciones de manera inmediata. El Capture es sin duda, la puerta de entrada de las informaciones para las grandes empresas, así como los sistemas de ERP”.

El principal pilar que defi ne la madurez y la acep-tabilidad de las soluciones de Capture actualmente es la relación costo-benefi cio, favorable en aplicaciones criticas o de gran importancia para las empresas. Así, el mercado de capture se puede dividir en dos seg-mentos claramente distintos, document capture y data capture. Document capture atiende a las aplicaciones que apenas necesitan almacenar imágenes digitales de documentos con alguna manera simples de inde-xarlas para posterior acceso/consulta.

Otro factor importante de este mercado son los modelos de captura centralizada y descentralizada.

Los altos costos de logística de envío de docu-mentos originales en papel o microfi lmes centrales convirtieron el sistema oneroso para las empresas que rápidamente pasaron a optar por equipamien-tos con porte menor, pero que garantizaran las mis-mas características de cualidad de imagen que los de grande porte.

La digitalización descentralizada posee la princi-pal ventaja de escanear el documento en su origen.

Para los grandes proveedores del mercado de scanners este es un buen momento. El mercado esta en alta y viene creciendo un promedio de 30 a 40% en las ventas de todo el mundo, según informacio-nes de AIIM – The Enterprise Content Management Association y del IDC. (Vea cuadro 1).

De acuerdo con Cássio Vaquero de la empresa Kodak, una de las razones de alta en los mercados brasilero y latinoamericano se debe bastante a la baja del dólar en el mercado, lo que facilita la impor-tación y la compra de equipamientos, diseminando no solamente los productos, pero también todo el concepto de captura.

“Brasil es uno de los mercados que más crece en consumo de scanner en América Latina, superan-do a México en ventas. La expectativa para 2008 es que el mercado siga creciendo, ya que ramos como gobierno han invertido pesadamente en la compra de equipamientos”, concluye Vaquero.

Nelson Osanai da fujitsu

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Recentemente tivemos a oportunidade de assistir uma apresentação de uma das grandes empresas de prestação de servi-

ços no País para uma delegação estrangeira. Os slides estavam em inglês e tudo corria bem até que apareceu um slide falando de um serviço chamado GED. Um dos membros da comitiva ime-diatamente perguntou: “What is jegue?” Pratica-mente acabou a apresentação...

Vamos entender o que aconteceu. Na Wikipé-dia (http://en.wikipedia.org/wiki/Enterprise_Con-tent_Management) encontramos a história do mercado de ECM e veremos que as primeiras refe-rencias à produtos que possuíam funcionalidades que hoje fazem parte do ECM vem da década de 80. Naquela época basicamente se tinham as fer-ramentas de Document Imaging (gerenciamento de imagens de documentos). No Brasil, usávamos a expressão “Processamento Eletrônico de Ima-gens” para defi nir este mercado.

Na década de 90, novos tipos de ferramen-tas se popularizaram, tais como as de Document Management, COLD – Computer Output to Laser Disk e de Workfl ow. Para defi nir este novo mer-cado a AIIM – Association for Information and Image Management International, entre outros, passou a utilizar-se da expressão EDMS – Electro-nic Document Management Systems, traduzida no Brasil como GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos. Veja que o objetivo aqui era de se re-ferenciar um mercado e não uma funcionalidade.

Em torno de 2001, o número de novas fun-cionalidades aumentou tremendamente com a entrada do CM – Content Management, portais, DAM – Digital Asset Management, além da evo-lução das tecnologias já existentes (COLD evolui para ERM – Enterprise Report Management, por exemplo). Surgiu a necessidade de caracterizar-se este novo mercado e veio então a expressão ECM – Enterprise Content Management, que é utiliza-da até hoje pela grande maioria das organizações e fornecedores, começando pela própria AIIM, que

se apresenta como The ECM Association (www.aiim.org).

Ou seja a expressão EDMS deixou de ser uti-lizada há mais de 6 anos. No Brasil, a expressão GED, por desconhecimento de muitos, começou a ser utilizada até para defi nir funcionalidades. É comum ouvir alguém dizendo que vai implemen-tar um sistema de GED. Isto é tão preciso quan-to afi rmar que irá fazer uma viagem com veículo automotor. Aí cabe ônibus, automóvel, caminhão, motocicleta, ... Normalmente respondo uma afi r-mativa destas com uma pergunta: que funcionali-dades serão implementadas para tentar entender o que está sendo dito.

E aí fi ca óbvio porque os ilustres visitantes não entenderam NADA quando disseram a ele que faziam GED... Para evitar gafes deste tipo, recomenda-se que se deixe o velho GED em paz e que se use a expressão ECM ou a funcionalidade específi ca que está em discussão. A não ser que o saudosismo seja grande demais...

Aproveitando o ensejo, vamos entender tam-bém o que houve com as expressões workfl ow e BPM – Business Process Management.

Na década de 80 os pioneiros no mercado de workfl ow desenvolveram ferramentas voltadas à automação de fl uxos de trabalho em processos de negócio. Estas primeiras ferramentas podiam ou não ser integradas com ferramentas de document imaging. Para se defi nir o processo, utilizavam-se de ferramentas com capacidade de fazer desenhos gráfi cos, onde era feita a modelagem do processo e a simulação com testes de mesa. Quando o pro-cesso fi nalmente estava bem defi nido, era trans-crito para a interface de defi nição do processo na ferramenta de workfl ow.

O primeiro passo no sentido do BPM foi a in-clusão dos módulos de modelagem de processos e de simulação na própria ferramenta, minimizando transcrições de uma notação para outra.

Paralelamente foram incorporadas outras fun-cionalidades tais como o BI- Business Intelligence

para fazer a monitoramento do processo de traba-lho e obtenção de subsídios para a melhoria con-tínua e; o EAI – Enterprise Application Integration para a integração de aplicações de processamento de dados sob o processo de negócio automatizan-do a chamada de sistemas.

Ou seja, se fosse resumir a diferença entre workfl ow e BPM, teríamos que BPM (manage-ment) = workfl ow + BPM (modelling) + BI + EAI.

Ao se fazer buscas com o Google por ECM, encontram-se 24,8 milhões de hits. Em EDM (GED em inglês) só tem 8,5 milhões. Numa busca por BPM encontram-se 42,2 milhões de ocorrências contra 24,2 em workfl ow. O mercado está deixan-do muito claro o que está subindo e o que está descendo.

O mercado de ECM e BPM ou,deixem o jegue em paz...

* Walter W. Koch é diretor da ImageWare.

Consultor internacional em gestão documental

e TI. Professor dos cursos de pós-gradução

da FESP e UNIP. Implementou alguns dos

maiores projetos do País. Ministra cursos em

diversos países da Europa, África e Oriente

Médio. Autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and Technologies

publicado em Dubai em 2001.

[email protected]

Walter W. Koch*

Joseti Capusso

GESTÃO DE DOCUMENTOS

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MICROFILMEMICROFILMEMICROFILME

Consagrado entre as instituições bancárias e fi nanceiras, o microfi lme é utilizado no Brasil desde o fi nal da década de 50 e teve seu auge durante a década de 70 e 80. Hoje, ainda muito utilizado, ele garante seu espaço no mercado para fi ns de preservação e principalmente para dar valor legal aos documentos.

O baixo custo de armazenamento e a durabilidade comprovada superior a 100 anos, aliados ao suporte legal

da microfilmagem desde 1968, consolidaram o uso do sistema no Brasil. Entre os grandes usuários estão as maiores instituições finan-ceiras do país. Segundo os especialistas, os benefícios estenderam-se às empresas de to-dos os portes e setores. A partir de 1986, com a regulamentação para escrituração mercantil pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio , atualizada em 2006, as microfi-chas alçaram à categoria de suportadas legal-mente, para livros contábeis e outros títulos. “Uma das grandes razões, que garantem a sobrevivência até os dias de hoje dos microfil-mes é o amparo legal “, afirma Hélio Augusto Esteves Martins, diretor da Storetech.

Conforme explica Hélio Martins a microfi l-magem também é chamada de microfi lmagem COM. A partir de arquivos em formato de impres-são spool, o sistema COM transfere, armazena e indexa os dados, registrando-os em microfi chas

que reproduzem exatamente a informação origi-nal, sem possibilidade de adulteração.

O NOVO E O ANTIGOPioneira no desenvolvimento do mercado de microfilmagem no Brasil, desde a década de 70, a Microservice por meio de sua Divisão Imaging é uma das empresas no mercado nacional que fornece produtos como micro-filmes, químicos, equipamentos micrográficos, softwares e fotográficos para o gerenciamento de informações por imagem de parceiros como Canon e Fuji.

Para o diretor da empresa Isaac Hemsi o mer-cado de microfi lmes está longe de se extinguir. “Existe ainda uma grande quantidade de arqui-vos e legados nas mais diferentes empresas que precisam ser preservados em microfi lmes. Acre-dito que os equipamentos mais modernos que transformam os microfi lmes em arquivos digitais sejam uma tendência interessante para propor-cionar a agilidade de consulta e indexação aos sistema corporativos”, exemplifi ca.

Hemsi salienta que ainda há espaço para o microfi lme além das aplicações tradicionais, visto que houve também um decréscimo na utilização de microfi lmes junto as instituições bancárias. “ os documentos históricos, livros, jornais, obras de arte formam um universo que o mercado brasi-leiro mal começou a explorar e são um campo bastante grande para a microfi lmagem”.

“Muito embora o segmento bancário tenha diminuído suas transações em papel e mesmo os cheques estejam dando espaço para as transa-ções on line ou por meio de cartões, os bancos , assim como o governo utilizam-se da microfi l-magem para fi ns de redundância e de segurança justamente que por este meio está coberto pela lei”, reitera Hélio Martins.

“Um arquivo de referência fornece cópias confiáveis de registros para validar transações, satisfazer litígios ou atender a requisitos regu-lamentares e de auditoria. Esses documentos podem ser mantidos em um formato analó-gico numa mídia (microfilme) padrão ISO “, argumenta Benedito Odair Amaral Rodrigues,

O Microfi lme

não morreu!

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gerente de desenvolvimento de canais / Ima-gelink da Kodak.

Rodrigues lembra que a transformação do microfi lme em arquivos digitais não possui cober-tura da lei. Falta ainda uma legislação específi ca a respeito, apesar dos vários projetos que circu-lam sobre o assunto tanto na Câmara quanto no Senado Federal. Muito embora a tecnologia permita através de vários equipamentos de pon-ta que esta conversão aconteça não existe ainda uma Lei que dê o amparo legal aos arquivos digi-tais sejam eles nascidos digitais ou transforma-dos em meio digital diretamente do papel ou de microfi lmes.

“A base da informação com cobertura le-gal é o microfi lme e também da preservação documental de longo prazo”, reitera Rodrigues, ”Atualmente, o microfi lme continua sendo um método de baixo risco e baixo custo para o ge-renciamento de documentos e informações”, conclui Rodrigues.

O sistema híbrido, segundo o executivo da Kodak, como é chamado pelo mercado e exe-cutado em inúmeras empresas, no qual as infor-mações são captadas e trabalhadas em arquivos digitais e transformadas, para efeitos legais, em microfi lme, é muito grande e até vem crescendo.

“Há entretanto uma resolução do Ministério da Justiça, a Resolução N°726 de Outubro de 2006, que incentiva o mercado. Esta resolução diz claramente que o processo de transformação

da imagem em papel convertida em meio digital e transformada em microfi lme, com todas as re-comendação da legislação que cobre o microfi l-me Lei Nº 5.433 de 1968, torna o processo legal. Mas é importante ressaltar que a resolução não cobre os arquivos digitais, somente o processo de conversão”, esclarece Rodrigues.

Segundo analistas do mercado de documen-tação, o mercado de conversão tem crescido em média 20 %, nos últimos dois anos, muito embo-ra o mercado de microfi lmes convencionais tenha sofrido uma queda. “O mercado de conversão está aquecido e seu crescimento é surpreenden-te”, analisa o executivo da Kodak.

NOVOS PRODUTOSSeguindo a tendência do mercado de passar a microfi lmar acervos históricos e livros, uma for-necedora do mercado a Scansystem está trazen-do com exclusividade para o mercado nacional o scanner Flexscan 2 em 1, produto importado que oferece ao usuário a opção de digitalização de microfi lmes (16 e 35 mm) e microfi chas em um único equipamento. Bastante versátil, o aparelho garante qualidade de imagem, de 100 a 600 dpi, e alta velocidade, que chega a 240 páginas digi-talizadas por minuto, no caso de microfi lmes, e 125 imagens por minuto para as microfi chas.

“ Estamos trazendo um equipamento de ponta para o mercado nacional com uma aplicação bas-tante dirigida, mas que reforça o leque de opções Isaac Hemsi da Microservice

para esta gama de usuários”, diz Ricardo Montei-ro, diretor da Scansystem. O FlexScan é equipado com uma câmera de alta tecnologia que trabalha com agilidade, precisão e uniformidade de saída. Além disso, como fonte de iluminação é utilizada fi bra ótica, o que elimina áreas brancas e ilumina-ção desigual, fornecendo imagens mais nítidas e com melhor defi nição nas bordas. Conta também com um sistema anti-brilho, que garante ainda mais qualidade sem riscos de superexposição.O Software operacional empregado na solução o NextStar, permite a digitalização do microfi lme todo num só arquivo. Feito em escala de cinza,

esse processo reduz custos e aumenta a produ-tividade, já que permite ao usuário certifi car-se de que todas as imagens foram capturadas corretamente, identifi cando problemas na de-tecção ou densidade da imagem. O NextStar

permite ainda que o operador corrija eventuais problemas em um ambiente de auditoria pós-di-gitalização, poupando o tempo gasto com repeti-ções no processo.

A Microservice também está disponibilizando entre sua linha de produtos, como distribuição ex-clusiva, o Scanner Digitalizador de Livros Bookeye/Color A2. O equipamento, produzido pela Ima-geWare, possibilita o escaneamento de documen-tos históricos, livros, jornais, obras de arte sem

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MICROFILME

precisar dobrá-los ou desmembrá-los, preservan-do a integridade dos originais. O scanner é ideal para instituições que trabalham com materiais de

diferentes tamanhos até o formato A2 e precisam preservar os documentos em segurança.

O modelo vem com uma lente de precisão Ro-denstock, que proporciona visão nítida com fi de-lidade à imagem real. Possui foco automático que chega a 35 mega pixels de resolução por canal de cor. Outro destaque é a luz fria, que apresenta alta durabilidade, possibilitando o máximo apro-veitamento da intensidade luminosa com menos consumo de energia. O Scanner Digitalizador de Livros Bookeye/Color A2 oferece funções como separação de páginas, indexação, alinhamento, recorte e correção das lombadas.

Em diferentes formatos de saída, TIFF G4, TIFF, multipage TIFF, JPEG, PNG, Zip e PDF, os arquivos escaneados podem ser enviados por e-mail ou enviados para publicação direto na Web. O modelo ainda oferece o programa OCR inte-grado, tecnologia que digitaliza um arquivo de imagem e o transforma em um arquivo de texto que pode ser editado.

Muito embora a abrangência da digitaliza-ção dos arquivos seja maior e proprociona toda a agiliade necessária a tomada de decisão nos

negócios, ainda está longe do fi m um meio já con-sagrado como o da microfi lmagem, que encontra formas de ingtegração entre o mundo digital e o analógico, como também onde se amparam legal-mente as diferentes empresas em suas atividade, e, por fi m, por questões de preservação.

“A tendência é diminuir o volume de micro-fi lmagens com o passar dos anos e também em função das mudanças tecnolológicas, mas é ine-gável a contribuição destes meios em função da facilidade de preservação de documentos”, fi nali-za Hélio Martins da Storetech.Benedito Odair Rodrigues da Kodak

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El Microfi lme no esta muerto!Consagrado entre las instituciones bancarias e fi nancieras, el microfi lme es usado en Brasil desde el fi nal de la década de 50 y obtuvo su auge durante la década de 70 y 80. En los días de hoy, todavía muy utilizado, garante su espacio en el mercado para fi nes de preservaci-ón y principalmente para dar valor legal a los documentos.

El bajo costo de almacenaje y su durabilidad com-probada superior a 100 años, aliados al soporte legal del microfi lme desde 1968, consolidaron el uso de este siste-ma en Brasil. Entre sus grandes usuarios están las mayores instituciones fi nancieras del país. Según los especialistas los benefi cios se extendieron a empresas de todos portes y ra-mos. A partir de 1986, con la reglamentación para escrituras mercantiles por el Departamento Nacional de Registro de Comercio, actualizada en 2006, las microfi chas pasaron a ser consideradas legalmente, para libros contables y otros títulos. “Una de las grandes razones que garanten la sobre-vivencia de los microfi lmes, en los días de hoy, es su amparo legal”, afi rma Helio Augusto Esteves Martins, director de la empresa Storetech.

Helio Martins explica que al microfi lme también lo lla-man de microfi lme COM, por su sistema de salida para datos generados en computador que necesitan ser almacenados por un largo período de tiempo. A partir de archivos con formato de impresión spool, el sistema COM transfi ere, almacena e in-dexa los datos, registrándolos en microfi chas que reproducen exactamente la información original, sin ninguna posibilidad de adulteración.

EL NUEVO Y EL ANTIGUOPionera en el desarrollo del mercado de microfi lmes en Brasil, desde la década de 70, la empresa Microservice a través de su División Imaging es una de las empresas del mercado na-cional brasilero que provee productos como microfi lmes, quí-micos, equipos micrográfi cos, softwares y fotográfi cos para la gerencia de informaciones por imagen de empresas asociadas como Canon y Fuji.

Para el director de la empresa Isaac Hemsi, el mercado de microfi lmes esta lejos de ser extinguido. “Todavía existe una gran cuantidad de archivos en varios tipos de empresas que están preservados en microfi lmes. Creo que los equipos más modernos que transforman los microfi lmes en archivos digitales sean una tendencia interesante para proporcionar agilidad al consultar e indexar los sistemas corporativos”, comenta.

Hemsi explica que todavía hay mercado para el mi-crofi lme, además de sus tradicionales aplicaciones, porque, a pesar de haber decrecido la utilización de microfi lmes por las instituciones bancarias, “los documentos históricos, libros, periódicos, obras de arte forman un universo que el mercado brasilero prácticamente no ha explorado y representan una rama bastante grande para el microfi lme”.

“Aun que el sector bancario haya disminuido sus tran-sacciones en papel y los cheques den lugar para transaccio-nes on-line o por medio de tarjetas, los bancos, así como los gobiernos, utilizan microfi lmes para fi nes de redundancia, de seguridad, justamente porque este medio esta legalmente amparado”, comenta Helio Martins.

“Un archivo de referencia provee copias confi ables de registros para validar transacciones, satisfacer pleitos o atender a especifi caciones reglamentares y de auditoria. Esos documen-tos se mantienen en formato analógico de manera micrográfi ca con padrón ISO”, aclara Odair Rodrigues de la empresa Kodak. “Actualmente, el microfi lme sigue siendo un método de bajo riesgo y de bajo costo para la gerencia de documentos y infor-maciones, y es el mejor vehículo para el almacenamiento segu-ro de archivos de referencia. A través de los scanners digitales es posible integrar la estabilidad comprobada del microfi lme con la efi ciencia de la tecnología digital”, concluye Rodrigues.

“La tendencia es disminuir el volumen de microfi lmes con el pasar de los años y también en función de los cambios tecnológicos, pero no se puede negar la contribución de estos medios en función de la facilidad al preservar los documentos, fi naliza Helio Martins de la empresa Storetech.

Hélio Martins da Storetech

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om bases de dados de dezenas de milhões de documentos, todos críticos em relação a integridade e autenticidade, o Instituto de Identifi cação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a polícia do Estado de São Paulo contam hoje com aplicações que permitem o acesso imediato às informações dos arquivos da Secretaria de Segurança Pública. A dispo-nibilidade do serviço envolveu a digitalização de cerca de 45 milhões de prontuários de

identidade, 4 milhões de prontuários criminais e 14 milhões de imagens do Detran. “Ao todo, digitaliza-mos cerca de 130 milhões de imagens”, estima Car-los Antônio Guimarães de Sequeira, diretor do IIRGD. “Com isso, vimos oportunidades não só de agilizar, mas também reduzir custos e aumentar a seguran-ça dos processos”, comenta. “O projeto começou a mostrar resultados quando foi digitalizado o legado de documentos físicos”, observa Leovigildo Coelho, diretor de inovação e projetos especiais da TCI, res-ponsável pela implementação e provedora de BPO (business process outsourcing) à SSP-SP.

Atualmente, 97% das emissões de carteira de identidade são feitas nos postos do Poupa-Tempo. O funcionário coleta os dados e as impressões digitais do cidadão, que são confrontadas com a fi cha ele-trônica, acessível através da Intragov (a web privada

do Governo). Antes era necessário fazer o confronto com o registro físico, o que levava mais de dois meses. “No caso do prontuário civil, optamos por digitalizar apenas a última via da identidade. As anteriores são mantidas fi sicamente, mas o custo de digitalizá-las não se justifi caria. No caso dos prontuários criminais, decidimos colocar todos os documentos na base de dados, para que as autoridades tenham acesso fácil a informações precisas”, explica Sequeira.

O sistema do IIRGD tem cerca e 10 mil acessos diários, para emissão de primeira ou segunda via do RG. Sequeira esclarece que cerca de 85% das car-teiras de identidade já nascem a partir de sistemas digitais. Todavia, o registro físico dos dados biomé-tricos – fotografi a, assinatura e impressão digital – é mantido, principalmente para efeitos de perícia.

Além de agilizar os serviços a cidadãos e autori-dades policiais, a disponibilidade dos prontuários na web reduz drasticamente os riscos de fraude, mesmo que se lide com os melhores falsifi cadores. “Há al-gum tempo, um promotor desconfi ou da identidade de um suspeito e pôde conferir imediatamente se a foto correspondia à do prontuário civil do IIRGD”, exemplifi ca Sequeira.

No caso do Detran, foram digitalizados cer-ca de 50 mil Certifi cados de Registro de Veículo (CRV, o documento do carro) O projeto também abrange a emissão e atualização diária da Cartei-

Cidadania digitalizadaA partir da digitalização e gestão eletrônica de documentos,

a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo teve um salto na qualidade do atendimento aos portadores de documento de identidade. O projeto também abrangeu a documentação

relacionada à habilitações e registro de veículos. Na área criminal, a tecnologia é aplicada no combate à fraude, proteção dos direitos

da pessoa e deve avançar como instrumento de investigação policial. Além da modernização tecnológica, as mudanças

incluíram melhorias de efi ciência e segurança nos processos.

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ra Nacional de Habilitação (CNH).Mesmo com todos os ganhos de qualidade

operacional do projeto de GED, Sequeira lembra que a redução de custos foi um dos grandes vetores do investimento em tecnologia e serviços, que giram em torno de R$ 20 milhões anuais. “Com o tempo, va-mos avançar na automação dos processos. O mais difícil foi dar conta do legado”, constata o delegado. Durante a fase de implementação, a TCI chegou a digitalizar uma média 200 mil imagens diariamente, com picos de 1 milhão em alguns dias.

AUTOMAÇÃO FORENSEAinda que se tenha digitalizado mais de 4 milhões de prontuários criminais, a existência de uma impressão digital em uma cena de crime só é útil para confi rmar ou descartar um suspeito achado por meios parale-los. Como é humanamente impossível confrontar 1 x n milhões, foram desenvolvidos algoritmos com-putacionais que padronizam a descrição e busca de imagens de impressões digitais.

O padrão adotado por desenvolvedores de sistemas e polícias no mundo é o AFIS (automatec fi ngerprint identifi cation system), defi nido pelo FBI. A partir da disposição das minúcias (pontos aonde as papilas se bifurcam ou terminam), pode-se fazer a busca e comparação em grandes bases de dados.

“O reconhecimento automático de impressão digital é caro. Pelas referências internacionais, chega a US$ 4 por imagem, considerando um volume de 50 milhões de registros”, estima Sequeira.

O delegado explica que há várias abordagens para implementar essa facilidade. “Pode-se fazer com uma amostragem seletiva dos prontuários cri-minais. O custo unitário é maior, mas o projeto fi ca mais barato”, pondera. “Uma alternativa é começar

com os perfi s de delitos e criminosos com maior rein-cidência”, menciona.

INFRA-ESTRUTURA BLINDADANo modelo de contratação licitado pela SSP-SP, a TCI provê o armazenamento físico dos documentos, a digitalização, a operação de birôs de captura no Detran, além de fornecer a plataforma de software de gerenciamento e busca dos documentos. “A par-te de digitalização é um contrato fi nito, renovável a cada cinco anos. O software é de código aberto e a Prodesp detém a tecnologia. Já a guarda física seria mais complicada de migrar”, admite Sequeira.

Coelho, da TCI, destaca que a arquitetura web da solução, além de não exigir instalação e manutenção de software nos PCs dos usuários, simplifi ca a gestão de segurança. “Quando uma imagem é capturada, uma aplicação Java faz o upload ao servidor. Nada é gravado localmente e se tem o rastreamento completo de todos os acessos e ações no sistema”, descreve.

As imagens são armazenadas em servidores na Prodesp, confi gurados para não permitir qualquer al-teração nos arquivos. “Os processos são cercados em todas as vulnerabilidades, desde a ‘engenharia social’ à inviolabilidade do hardware”, afi rma Coelho.

As bases de imagens são sincronizadas com os bancos de dados de informações civis e criminais do mainframe da Prodesp.

Embora a sinergia entre os diversos órgãos vinculados à SSP tenha trazido vantagens ope-racionais e econômicas, as bases de dados con-tinuam a trabalhar em paralelo. “Os bancos de imagens do IIRGD e do Detran têm linguagens diferentes. É possível fazer os dois se falarem, mas, com grandes volumes, qualquer iniciativa de integração sai cara”, admite Sequeira.

Ciudadanía digitalizada

A partir de la digitalización y gestión electrónica de documentos, la Secretaria de Seguridad Pública de San Pablo tuvo una gran mejora en la cualidad del atendimiento a los portadores de cedula de identidad.

El proyecto también incluyo la documentación relacionadas a licencias para conducir y a registro de vehículos. En el área criminal, la tecnología es aplica-da para combatir fraudes, protección a los derechos de la persona y debe avanzar como instrumento de investigación policial. Además de la modernización tecnológica, las mudanzas incluyeron mejorías en la efi ciencia y en la seguridad de los procesos.

Con bases de datos de decenas de millo-nes de documentos, todos críticos en relación a integridad y autenticidad, el Instituto de Identi-ficación Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), el Departamento Estadual de Transito (Detran) y la Policía del Estado de San Pablo cuentan hoy con aplicaciones que permiten el acceso inmediato a las informaciones de los archivos de la Secretaria de Seguridad Pública. La disponibilidad del ser-vicio implicó en la digitalización de cerca de 45 millones de prontuarios de identidad, 4 millones de prontuarios criminales y 14 millones de imá-genes del Detran. “En total, digitalizamos cerca de 130 millones de imágenes”, estima Carlos An-tonio Guimarães de Sequeira, director do IIRGD. “El proyecto empezó a mostrar resultados cuan-do fueron digitalizados los documentos físicos”, observa Leovigildo Coelho, director de innovación y proyectos especiales de la TCI, responsable por la implementación y proveedora de BPO (business process outsourcing) a SSP-SP.

Actualmente, 97% de las emisiones de cé-dulas de identidad son realizadas en puestos lla-mados Poupatempo. El empleado recoge datos y las impresiones digitales del ciudadano, que son comparadas con la ficha electrónica, que es con-sultada a través de la Intragov (la web privada del Gobierno). Antes era necesario hacer la compara-ción con el registro físico, lo que llevaba más de dos meses.

El sistema del IIRGD, en Brasil, tiene cerca de 10 mil accesos diarios, para emitir la primera o la segunda cédula de identidad.

En el caso del Detran, fueron digitalizados cerca de 50 mil Certificados de Registro de Vehí-culos (CRV, el documento del auto). El proyecto también abarca la emisión y actualización diaria de la Cartera Nacional de Habilitación (CNH).

Durante el período de implementación, la TCI llegó a digitalizar un promedio de 200 mil imáge-nes diariamente, con picos de 1 millón en algunos días. En el modelo de contratación licitado por la SSP-SP, la TCI provee el almacenamiento físico de los documentos, la digitalización, la operación de captura en el Detran, además de proveer la pla-taforma de software de gerencia y búsqueda de documentos.

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Projeto da SSP-SP envolveu a digitalização de 130 milhões de imagens

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CASE

om o crescimento da atua-ção e do volume de negó-cios em 2007, o Bicbanco tinha como desafi o arma-zenar em local próprio e seguro os documentos ge-rados em suas transações. Outro importante desafi o era facilitar o processo de captura e distribuição no sistema interno das

imagens destes documentos para dar agilidade à formalização de contratos, tanto na operacionali-zação do crédito para pessoa jurídica quanto em crédito consignado. “O fundamental era a ques-tão de espaço para se manter estes arquivos, prin-cipalmente os inativos que ocupam grandes áreas físicas e representam um elevado custo”, comenta a superintendente da SUFIN – Superintendência de Financiamento do Bicbanco, Dora Costa.

Além do espaço físico, havia também o de-safi o do gerenciamento destes arquivos. “Perce-bemos que perdíamos muitas horas com a orga-nização e com as constantes consultas a estes documentos, gerando desperdício de tempo de nossos colaboradores”, diz Fernando Nogueira, Superintendente de Formalização do Banco.

Foi diante disso que o Banco procurou no mer-cado uma empresa que reunisse ambas as especia-lidades, tanto da guarda gerenciada de documentos, quanto da digitalização das imagens dos dossiês de cada contrato. “Nesta época a instituição já se utiliza-va de um sistema de guarda simples dos documentos, mas que não atendia às expectativas das diversas áre-as, pois além do volume gerado diariamente, o Banco também possuía um legado de documentos arqui-vados de forma descentralizada, para os serviços de guarda e digitalização”, conta Dora Costa.

A P3image foi escolhida para realizar as duas tarefas, mas, para isso, o Bicbanco determinou quais os parâmetros necessários de segurança para a referida guarda, tanto de documentos ati-vos quanto inativos.

No que diz respeito aos documentos ativos, o Banco fez uma série de exigências complemen-tares, para as quais a P3image desenvolveu uma área específi ca com acesso controlado por biome-tria e tratamento especial para esta guarda, aten-dendo aos aspectos de segurança exigidos.

“As garantias de segurança foram essenciais para que este processo fosse terceirizado. Foi feita uma análise extremamente criteriosa pela nossa auditoria para se ter certeza de que a empresa ofereceria os requisitos fundamentais para a reali-zação deste trabalho”, reforça o Superintendente de Formalização, Fernando Nogueira.

ETAPAS DO PROCESSOSegundo Paulo Sérgio Carneiro, diretor da P3ima-ge “foram digitalizados documentos de diferen-tes áreas para o Bicbanco, como o RH, Jurídico, Patrimônio, Direitos Creditórios e, mais especifi -camente, os papéis de formalização de contratos tanto de crédito para empresas, quanto crédito consignado”.

Para a área de Formalização de Contratos de Crédito, hoje são cerca de 28 mil documentos físi-cos custodiados e digitalizados, em sala cofre com aproximadamente 320 mil imagens disponibiliza-das online no servidor da empresa.

Só na área de Formalização de Contratos de Crédito Consignado, são aproximadamente 300 mil contratos físicos custodiados na forma de guarda gerenciada. Destes, 130 mil já foram digitalizados, com um volume aproximado de 2 milhões de imagens digitalizadas, também dispo-níveis ao usuário via internet.

Segundo Paulo Sérgio Carneiro, todas as in-formações digitalizadas fi cam armazenadas no storage da empresa, em seus servidores, onde estão os originais; possui um sistema de backup guardado num servidor secundário, para contin-gência, e uma terceira cópia em mídia, arquivada em ambiente apropriado e seguro.

Há todo um sistema de segurança envolven-do as informações dos clientes. Somente o cliente

Agilidade e Segurança na Formalização de Contratos

Desde 1938, o Bicbanco atua como instituição fi nanceira

na intermediação de negócios com

empresas nacionais e internacionais.

Em 2002, o Banco inaugurou sua sede

na Avenida Paulista, e a partir de 2004, deu início à implantação

de um sistema de gestão documental,

investindo fortemente em tecnologia,

chegando a 2008 com um sistema

de formalização de contratos, totalmente

informatizado.

C

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tem acesso à informação através de login e senha. A senha controla o acesso de cada usuário por tipo de pesquisa à informação, por nível de aces-so, aplicações ou serviços.

PARÂMETROS E INTELIGÊNCIAA primeira etapa do projeto de terceirização de contratos do Bicbanco consistiu basicamente em digitalizar todos os contratos ativos.

Este trabalho iniciou-se com o tratamento ini-cial e captura dos documentos. Para esta etapa do processo, os executivos do Banco e a P3image co-locaram em prática um plano que consistiu numa análise prévia dos documentos, criação e implan-tação de uma grade para captura que defi ne os documentos esperados para cada modalidade de contrato e de garantias a eles atrelados e, por fi m, o envio à empresa para digitalização.

A P3 é munida, pelo Banco, de um arquivo eletrônico contendo dados das operações formali-zadas incluindo as modalidades de contrato e ga-rantias a ele vinculadas. Este arquivo alimenta a base de dados da P3. Uma vez feito isso, é gerado o protocolo de envio pelo próprio sistema.

Após a conferência de todos os documentos, o Banco complementa as informações dos con-tratos que serão enviados para digitalização e arquivamento.

A captura fi nal provê a disponibilização de imagens, ao mesmo tempo em que aponta even-tuais pendências ocorridas entre o recebimento de um arquivo eletrônico e esta etapa fi nal.

“Os parâmetros já cadastrados permitirão, que o Banco possa efetuar a validação dos do-cumentos, em conjunto com a equipe da P3, já em suas instalações, o que reduzirá ainda mais a movimentação física dos papéis. Além disso, nesta fase final do processo, as imagens captu-

radas e as pendências de formalização diagnos-ticadas poderão gerar relatórios informando as diversas áreas de interesse do Banco”, explica Nogueira.

“A área de empréstimo consignado possui um grande volume de documentos e tanto a guarda quanto a busca foram extremamente facilitados com o processo de guarda gerenciada, visto que integramos os núcleos de atendimento em todo o Brasil”, ressalta Dora Costa. Segundo ela, o maior benefício proporcionado pelo sistema da P3image é a agilidade e a segurança oferecida.

Com a implantação da formalização de con-tratos para empresas, o Bicbanco sai na frente de outras instituições fi nanceiras, reforçando uma das principais propostas do Banco que é de inte-grar toda a base tecnológica existente para agili-zar e facilitar seus serviços.

“Temos projetos de usar a certifi cação digital para possibilitar o envio de documentos até por intermédio de aparelhos celulares com a tecno-logia Blackberry. Já temos implantados sistemas que permitem ao usuário baixar, via internet, contratos customizados entre tantas outras ino-vações.”, lembra o Executivo de Informática do banco, Cláudio Flório.

“Para acompanhar o constante avanço da tecnologia, temos que criar soluções para fazer mais com menos recursos alocados. Isso só se consegue quando as diversas áreas envolvidas trabalham em conjunto para agilizar os proces-sos”, acrescenta o Executivo de TI.

“Esta experiência confere à P3image, no âm-bito do Banco, aptidão para operacionalizar atra-vés da digitalização e guarda de documentos nos processos de formalização para crédito consigna-do, INSS, crédito para veículos e também no crédi-to imobiliário”, conclui Paulo Sérgio Carneiro.

Agilidad y Seguridad al formalizar contratos

Con el crecimiento de la actuación y del vo-lumen de negocios en 2007, Bicbanco tenía como desafío almacenar en local propio y seguro los do-cumentos generados en sus transacciones. Además, otro importante desafío era facilitar el proceso de captura y distribución en el sistema interno de las imágenes de estos documentos para agilizar la for-malización de los contratos, tanto en las operaciones de crédito para entidades legales cuanto en crédito consignado. “Lo fundamental era la cuestión del espacio para mantener estos archivos, principalmen-te los inactivos que ocupan grandes áreas físicas y representan un costo elevado”, comenta la superin-tendente de SUFIN – Superintendencia de Financia-miento del Bicbanco, Dora Costa.

Además del espacio físico, también estaba el desafío de gestionar estos archivos. “Percibimos, que perdíamos muchas horas con la organización y con las constantes consultas a estos documentos, lo que generaba desperdicio de tiempo de nuestros colabo-radores”, dice Fernando Nogueira, Superintendente de Formalización del Banco.

En frente a esta situación, el banco buscó en el mercado, una empresa que reuniera ambas espe-cialidades, tanto con relación a la guarda de docu-mentos, como en relación a la digitalización de las imágenes de cada contrato.

La empresa P3image fue elegida para realizar las dos tareas, pero para esto, Bicbanco determi-nó los parámetros necesarios de seguridad para la guarda de documentos, tanto de activos como de inactivos.

Para los documentos activos, el Banco hizo una serie de exigencias complementares, para las cuales P3image desarrolló una área específi ca con acceso controlado por biometría y tratamiento especial para esta guarda, atendiendo a todos los aspectos de se-guridad exigidos.

Para la rama de Formalización de Contratos de Crédito, hoy son cerca de 28 mil documentos físicos custodiados y digitalizados en sala cofre, con aproxi-madamente 320 mil imágenes disponibles on-line en el servidor de la empresa.

Ya para la rama de Formalización de Contratos de Crédito Consignado, son aproximadamente 300 mil contratos físicos custodiados en forma de guarda gerencial, de los cuales ya fueron digitalizados 130 mil, con un volumen aproximado de 2 millones de imágenes digitalizadas, que también están disponi-bles al usuario por internet.

Según Paulo Sergio Carneiro, todas las infor-maciones digitalizadas quedan almacenadas en el storage de la empresa, en sus servidores, en los cua-les están los originales; posee un sistema de backup guardado en un servidor secundario, para contin-gencia, y una tercera copia, archivada en ambiente apropiado y seguro.

Hay todo un sistema de seguridad que envuelve informaciones de los clientes. Solamente el cliente tiene acceso a informaciones a través de login y con-traseña. La contraseña controla el acceso de cada usuario por tipo de pesquisa a información, por nivel de acceso, aplicaciones o servicios.

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Joseti Capusso

Claudio Flório e Fernando Nogueira, do Bicbanco.

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32 Document Management

A realidade imposta aos gestores pela evo-lução dos negócios e a respectiva neces-sidade na modernização do processo de

gestão informacional, faz com que palavras como: virtualização, Storage, workfl ow, armazenamento on-line, distribuição de dados, ECM, BPM e seus correlatos façam, a cada dia, parte do cotidiano dos responsáveis pelo gerenciamento de dados e informações, bem como por aqueles que necessi-tam de informação estruturada para o exercício do processo decisório efi caz.

A informação, matriz sistêmica de qualquer procedimento de gestão, é encontrada hoje em enumeros repositórios. Desde os mais comuns, como papel, microfi lme, microfi cha, seguindo até os mais complexos, como imagem, documentos eletrônicos, bancos de dados e, em alguns casos, residindo apenas na cabeça das pessoas que per-meiam a organização. Nesse cenário há a necessi-dade premente de utilização de um feixe integra-do entre tecnologia, metodologia e infra-estrutura que forneça capilaridade a todos os dados e infor-mações desestruturados da companhia, tragam-nos para um repositório único, sejam processados com ferramentas de indexação e extração de da-dos, estruturados de forma sistêmica e disponibi-lizados para os gestores e agentes utilizadores da informação de forma célere, atualizada e segura.

Segurança, eis aí um problema recorrente quando se fala em gestão e compartilhamento de documentos, dados e informações. No afã de se implantar rapidamente lógica de gerenciamento de conteúdo, passa despercebido pelos responsá-veis que um projeto de organização e distribuição de informações não é apenas uma atividade de

aquisição segregada de serviços, softwares, hard-wares ou locais de armazenagem. Ela é muito mais um sistema integrado entre análise e mo-delagem de processo de negócio e ferramentas customizadas para captura, centralização e distri-buição de informações dentro de um modelo de gestão unifi cado, onde a tecnologia entra como meio garantidor da agilidade, custo e segurança eletrônica do processo.

A vantagem de compartilhamento de informa-ções no mundo digital é clara: rapidez, redução de custo, pulverização de dados a qualquer hora para qualquer pessoa. Porém, mal desenhada, abre um fl anco quanto à incolumidade da informação: quem pode acessar o que? Quem pode criar no-vas informações e documentos? Minha rede pode ser acessada por agentes descredenciados? Qual o perfi l de acessibilidade que o público interno e externo pode ter? Questões dessa natureza remetem-nos a setores específi cos de TIC voltados para área de segurança, onde certifi cação Digital, Ethical Hacking, políticas de segurança da infor-mação, hardwares que não permitem modifi cação de dados após armazenagem, são exemplos.

Segurança, neste contexto, é hoje problema crítico para as empresas, sobretudo quando se fala nos custos envolvidos nessa seara. No que tange ao quesito compartilhamento de informações no mundo digital, o foco não é TI e sim cultura. A cada dia cresce o entendimento que a compra de kits tecnológicos de segurança, aquisição de infra-estrutura e serviços de gerenciamento de da-dos, sem estar respaldado pelo mapeamento dos processos de negócio da empresa, integração com demais vertentes do fl uxo informacional e a custo-

mização de solução em plataforma integrada é a forma mais poética de jogar dinheiro fora.

A quebra de paradigma está em sair de uma visão vertical e isolada baseada em comodities para uma visão horizontal e integrada baseada em processo. Casos no mercado se replicam no sentido de que a compra de ferramenta de segu-rança não é garantia de um fl uxo informacional seguro. Basta o roubo de um notebook, um do-cumento físico acessado por pessoa indevida, um software de workfl ow que não espelha o fl uxo mais inteligente, um arquivo incendiado ou uma pessoa que leva a informação corporativa para outros ambientes para que todo o investimento em tecnologia de segurança seja alçado à catego-ria de esforço administrativo obtuso, apenas para usar um eufemismo.

A importância de garantir segurança no compartilhamento de informações no mundo Digital

Fábio Fischer– CEO da TCI, formado em

Direito e responsável pela montagem das

fi liais da empresa em São Paulo, Distrito

Federal e Rio de Janeiro.

fabio.fi [email protected]

* Fábio Fischer

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34 Document Management

ENTREVISTA

DM- Como surgiu a idéia de fundar um Centro de treinamento como o Cenadem? Como aconteceu esta iniciativa pioneira?

Antonio Paulo - Eu sempre trabalhei com questões relacionadas ao tratamento das in-formações não estruturadas. Minha grande preocupação era o arquivamento delas. Daí, envolvi-me com a micrografia. E depois dela, com as tecnologias que foram surgindo. Mi-nha maior preocupação era, através de con-gressos, palestras e cursos, divulgar os mais atuais meios de se tratar a informação e do-cumentação.

Há mais de 30 anos percebi que havia uma grande lacuna no mercado de treinamento “ven-dor-neutral”. Foi quando criamos o Cenadem, com o apoio de especialistas do Brasil e Exterior.

DM-É fato que foi o Sr. através do Cena-dem quem forjou e difundiu o termo GED e o utilizou pela primeira vez no Brasil. Como isso se deu e quais foram os primeiros con-tatos com este novo mundo da Gestão Ele-trônica de Documentos?

Na década de 70, o grande foco para o tra-tamento da documentação e informação era a micrográfi ca. Sobre esse tema, realizei diversos cursos nos Estados Unidos, absorvendo essas tec-

nologias e conhecendo os expoentes da área, nos Estados Unidos e Europa.

O Cenadem, durante esse período, liderou a programação de treinamentos, congressos e exposições sobre micrográfica.

Nunca é demais lembrar que, nessa épo-ca, microcomputadores, fax e outros recursos, ainda eram sonho. Nesse período, o Cenadem liderou uma posição mundial quando, em 1973, eu assumi em Londres a posição de Presidente do International Information Management Congress (IMC), hoje fundido com a AIIM International.

No final dos anos 70 e início dos anos 80, eu comecei a ser alertado por amigos nossos, cientistas da informação nos Estados Unidos, sobre grandes mudanças que se avizinhavam para um futuro muito próximo. Entre eles, esta-va o Dr. Gerry Walter que, em 1982 publicou o livro “Vídeo Disks in the Automated Office?”

Observando todas essas tendências, come-cei a convidar para virem ao Brasil algumas das maiores autoridades do mundo no assunto, que então era denominado Processamento Eletrônico de Imagens de Documentos.

Como achamos esse nome muito extenso, cunhamos no Cenadem a expressão GED – Ge-renciamento Eletrônico de Documentos.

DM- Como e por quais meios o Cena-

dem passou a divulgar entre a indústria nacional o conceito de GED e também da Gestão de Conhecimento?

Foi através de eventos como cursos, seminá-rios, congressos e exposições. Além disso, tudo que acontecia no exterior era divulgado pelo Ce-nadem. Paralelamente a isso, as empresas foram trazendo suas soluções para o Brasil.

Pelas nossas salas já passaram mais de 23 mil alunos, sem contar os participantes de congressos. Este foi e continua sendo o maior e melhor veículo para divulgação desses conceitos e tecnologias.

O Cenadem foi pioneiro no Brasil, também, na área do Knowledge Management. Há mais de 11 anos, promovemos em São Paulo o Se-minário “Complete Knowledge Management”, trazendo dos Estados Unidos o renomado es-pecialista Carl Frappaolo, do Delphi Group de Boston. O evento foi realizado no Hotel Hilton de São Paulo. O Cenadem é hoje conhecido e reconhecido como referência educacional e for-madora de opinião por todo o Brasil.

DM - Como foi e está sendo ainda reali-zado este trabalho?

Como já dissemos, a bandeira do Cenadem é disseminar essas tecnologias. Isso acontece atra-vés dos mais variados eventos. Também é impor-

33 anos do CenademO Cenadem - Centro Nacional de

Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação tem se destacado no

cenário nacional pelo pioneirismo de seu Fundador Sr. Antonio Paulo de Andrade e

Silva, ao completar 33 anos de existência, a Revista Document Management mostra

um pouco dessa trajetória.

Josetti Capusso

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35Document Management 35

vés dos mais variados eventos. Também é impor-tante o contato estreito com fornecedores e usu-ários de GED. Atualmente, nossos trabalhos são divulgados através do Jornal do GED on line, do periódico eletrônico Ponto.Doc e particularmente através da internet. Nosso principal canal de di-vulgação é o nosso próprio banco de dados.

DM- Como o Sr. avalia o desenvolvi-mento deste mercado no Brasil?

Uma grande preocupação dos profi ssionais que de alguma forma tratam com a informação é quanto ao grande volume de papel que existe nos processos de negócios.

A pesquisa, realizado no fi nal do ano passo pelo IPC – Instituto de Pesquisas Cenadem com-provou esse fato: 25% dos respondentes afi rma-ram que em suas empresas, mais de 75% da infor-mação/documentação está em papel.

Exatamente por isso, a pesquisa demonstrou que 62% dos respondentes consideram extrema-mente importante o gerenciamento efi caz dos documentos para os objetivos da organização. Do

mesmo modo, 64% consideram muito importan-te que a informação eletrônica seja devidamente gerenciada, levando em conta um hipotético pro-cesso judicial.

Em sistemas digitais (e-mail, bancos de da-dos, ERP e similares), para 28% dos respondentes estão armazenados mais de 60% da informação/documentação.

Apenas 10% da informação/documentação está em sistemas de GED ou similares. Ou seja: o fato de existir 60% da informação/documentação em sistemas digitais não signifi ca que tais infor-mações estejam corretamente gerenciadas.

Isso indica que há uma grande possibilidade de se expandir a atuação de fornecedores e, paralela-mente, desenvolver-se um trabalho de disseminação das tecnologias envolvidas pelo GED/ECM. Esses nú-meros são fortes indicadores que o GED irá crescer ainda mais, e que devemos trabalhar muito.

DM- O Cenadem também é responsá-vel pela organização de importantes even-tos no setor como a INFOIMAGEM e tam-

bém os eventos regionais como o GED Rio e GED Nordeste. Como estes importantes eventos marcam o cenário nacional? Qual o seu impacto junto à indústria brasileira e internacional?

O Cenadem é a única organização que reali-za eventos do gênero com caráter absolutamente didático, visando apenas disseminação das tec-nologias, ensinar. São eventos desvinculados de marketing. Os mercados abrangidos pelo GED RIO e GED Nordeste estão em franca expansão, sendo marcados pela presença de empresas for-necedoras e implantações de sucesso. Temos tido excelente avaliação dos participantes, cujo núme-ro cresce a cada ano.

O ponto alto do GED Rio será a participação do Keynote Speaker Alan Pelz-Sharpe dos Estados Unidos e considerado uma das maiores autorida-des do mundo em ECM e BPM.

No Rio, ele apresentará três importantes con-ferências, no dia 28 de maio. Aliás, as mesmas conferências que ele ministrou no Congresso da AIIM International, em março deste ano.

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36 Document Management

EVENTOS

ABBYY lança o FineReader 9.0 A ABBYY, empresa com sede em Moscou, que

recentemente acaba de inaugurar seu primeiro escri-tório no Brasil, na cidade de São Paulo. fornecedora de tecnologia para reconhecimento de documentos, captura de dados e lingüística, realizou o lançamento ofi cial do FineReader 9.0, em português, no início do mês de março. Fundada em 1989, a empresa desen-volve e comercializa aplicações de OCR e ferramen-tas vendidas em mais de 75 países. O lançamento FineReader 9.0 Edição Profi ssional, é um aplicativo de OCR (reconhecimento óptico de caracteres) inte-ligente de nova geração que converte documentos impressos, documentos em PDF e imagens de docu-mentos em arquivos para edição em computador.

Esta ferramenta é desenvolvida para profi s-sionais que necessitam da mais alta precisão e re-tenção de formato. Segundo João Rotta Jr, coun-try manager da ABBYY, este é o primeiro software de OCR que realmente “vê” o documento como

um todo. Seu diferencial é a ADRTTM (Tecnologia Adaptável de Reconhe-cimento de Documento), tecnologia de reconhe-cimento de documentos que analisa o documento como entidade única e compreende todos os ele-mentos de sua estrutura, tais como: texto principal, colunas, tabelas, cabeça-lhos, rodapés, notas de rodapé e numeração de páginas, sem que haja a necessidade de interven-ção humana para isso”, comenta.

Entre as principais características da nova ver-são do aplicativos pode-se destacar: a tecnologia ADTR que compreende a estrutura do documento e o processa como um objeto completo; o processo

de OCR, em média, 40% mais efi ciente; a maior precisão de reconhecimento e retenção de layout - tecnologia inteli-gente converte documentos em papel e PDF em arquivos editáveis com alta precisão, retendo o texto, formatação especial, colunas, imagens e tabelas; o reconhecimento de imagens tanto de câmeras di-gitais quanto de scanners;

Entrada e saída de PDF aprimorada com su-porte à segurança - possibilidade de extrair e edi-tar as informações do PDF e salvá-las em arquivos do Word ou novo PDF.

Além disso, o Finereader proprociona interfa-ce inteligente orientada para tarefas, com dicas para os melhores resultados.

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38 Document Management

EVENTOS

O maior evento de ECM e tecnologias correlatas ocorreram este ano em Boston/ EUA, no período de 3 a 6 de março. O primeiro dia do congresso foi dedi-cado ao AIIM Training Program, basicamente cursos com certifi cação que aconteceram no dia anterior à abertura da feira. Foram seis painéis contemplando temas como ECM, BPM, E2.0, ERM, Search/IOA e e-mail, com duração de 8 horas e exame de certi-fi cação no fi nal.

Nos três dias subseqüentes, foram mais de 130 conferencias sobre os mais variados temas. Na área de exposição, mais de 250 empresas dividiam o es-paço com a On Demand, feira voltada a soluções de impressão e que curiosamente tem apresentado soluções interessantes de gestão de conteúdo e digi-talização de documentos.

Como em todas as edições anteriores, os pro-nunciamentos dos keynotes speakers sempre atraem a atenção do grande público. Este ano a abertura fi cou a cargo de David Pogue, jornalista no New York Times – Personal Technology Colunist, que ganhou fama por artigos relacionados com o mundo da tec-nologia. Na seqüência foi a e vez de Matt Glotzbach, responsável por produtos do Google, e, encerrando o primeiro dia John Mancini, presidente da AIIM, fa-lando sobre o situação atual do mercado de ECM, apontando as razões do porque ECM ainda não é uma realidade em muitas empresas.

De comum, deixaram uma mensagem muito clara a todos os presentes: soluções com interfaces intuitivas e simples que possibilitem aos usuários, de todos os perfi s, utillizarem todos os recursos e um grande desafi o: por traz desta interface intuitiva e simples, disponibilizar toda tecnologia e sistemas inteligentes que permitam atender as mais diversi-fi cadas demandas dos usuários.

O segundo dia foi marcado por debate político envolvendo três jornalistas analisando os resultados da Super Terça nos EUA. Nada de tecnologia, somen-te assuntos voltados a campanha eleitoral.

E fi nalizando, no terceiro e ultimo dia, um de-bate interessante sobre coma será o cenário dentro de 3 a 5 anos na gestão de informação. Este debate contou com a presença de cinco CIO´s das mais di-versas áreas, respondendo as mais variadas pergun-tas da platéia. Resultando em posições e respostas bem diversas sobre a mesma questão, mostrando

que não existe uma unanimidade em relação ao que esta por vir.

E todas as grandes do mundo de TI estão defi ni-tivamente focados em ECM, Microsoft, EMC, Oracle, IBM e Google. Todas tem buscado na aquisição de empresas menores, encurtar caminho na busca de compor soluções completas. Isso é um ótimo sinal de que o mercado usuário defi nitivamente deve incor-porar o ECM nos próximos anos e a idéia é focar não só no topo da pirâmide como também no mercado

SMB. Ou seja, além de interfaces intuitivas e simples, que traduza alta tecnologia em custos acessíveis, para atender a todos os nichos de mercado. Neste ponto, a Microsoft novamente se destacou com o MOSS - Microsoft Offi ce SharePoint Server e vários desenvolvedores de soluções buscam de alguma for-ma uma integração com esta plataforma.

Outro destaque foi a presença do Google, mos-trando que tem muito potencial para conquistar mais este mercado. E fazendo muito bem a lição de casa, utilizando a mesma interface simples e fácil de usar para buscar agora qualquer conteúdo corporativo, quer seja em banco de dados, sistemas de arquivos, e-mails, ECM etc. e com soluções escaláveis buscan-

do atender à todos os segmentos de mercado. E orbitando os grandes players, marcou presen-

ça como sempre, empresas de todo porte, mostrando as mais variadas soluções, quer seja ECM ou focadas em PDF, XML, XPS. Tecnologias como OCR - ICR con-tinuam evoluindo e agregando outras ferramentas e tecnologias como busca em texto, dicionários, ta-xonomia etc na indexação de documentos desestru-turados.

Entre estas, vale destacar a presença de Lab245,

empresa brasileira, em sua segunda participação no AIIM Show, mostrando que também temos soluções competitivas em qualquer mercado, inclusive o de uso pessoal. A idéia é disponibilizar a qualquer pes-soa, uma ferramenta com tecnologia só disponível no meio corporativo e indo muito de encontro com a principal mensagem do evento : simplifi car e facilitar o acesso à tecnologias.

Como em todos os eventos anteriores, não pude deixar de ver as novidades na On Demand - even-to focado em impressão digital e que divide espaço com o AIIM. É notável o avanço dos fabricantes de multifuncionais no mercado de Document Imaging. Algumas soluções surpreendem pelo alcance e pela

AIIM Show 2008

Vista geral do pavilhão de exposições da AIIM 2008

Wilton Tamane - Correspondente Especial

Divulgação

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tecnologia utilizada, nada devendo aos players de ECM. Assisti a uma palestra onde o tema foi novas oportunidades em outsourcing de impressão. Ao questionar qual o alcance de soluções de scanning e imaging que eles vislumbravam, confirmaram o que venho defendendo há muito tempo, que impressão, cópia e digitalização de documentos têm tudo a ver com o DPO - Document Processing Outsourcing. Um

dos palestrantes lembrou que o que se produz no mundo On demand - impressão digital - se digitaliza no mundo do AIIM ECM - Document Capture.

Do lado dos fabricantes de scanners de docu-mentos, lançamentos de scanners compactos e de alta velocidade (60ppm) indicando uma tendência: scanners, cada vez mais compactos e mais produ-tivos. Para fazer frente as multifuncionais, scanners de rede são desenvolvidos e este ano mais lança-mentos, sendo um deles um modelo mais compacto e com interface muito intuitiva e simples de usar. Estes lançamentos reforçam a tendência de des-centralização na digitalização de documentos. Em contrapartida, os scanners de alta velocidade e alta robustez também tiveram seu espaço com lança-mentos de scanners de 120 ppm a 160 ppm com ciclo diário acima dos 60 mil páginas ou até ilimi-tado. São modelos voltados para grandes volumes centralizados e direcionados aos grandes usuários e prestadores de serviços.

O AIIM volta à Filadélfia no ano que vem e acon-tece de 30 de março a 02 de abril.

Wilton Tamane e Meryl Frazman da AIIM.

IQPC realiza2ª edição do ECM

Num universo com uma demanda emergente, com tantas opções tecnológicas e potenciais clientes, o IQPC, empresa líder mundial em eventos, promoveu entre os dias 25 a 27 de março, em São paulo, pelo segundo ano consecutivo a Conferência ECM – En-terprise Content Management, para que executivos de diversas empresas pudessem conhecer e debater em profundidade o tema que vem atingindo corpo-rações de vários tamanhos e segmentos em todo o mundo. Na extensa grade de workshop e apresen-tações qualidade de conteúdo, com casos práticos de grandes empresas, atraiu um público tomador de decisão em busca de soluções para suas empresas e focado em geração de novos negócios.

O evento contou com keynotes como Masashi Abe, CIO da Tókio Marine Seguradora que contaram suas experiências com gestão documental utilizan-do-se de ferramentas de ECM e possibilitou aos participantes uma imersão no universo de gestão de conteúdo.

Foram apresentadas também várias experiências práticas nos vários workshops durante os três dias do evento de várias empresas como Usiminas, Xérox do Brasil, Vale, Cemig entre outras.

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40 Document Management

O termo “capturar”, em português, ou “cap-ture”, em inglês, vai além da digitalização de documentos, pois engloba um conjunto

de tecnologias que são capazes de inserir docu-mentos e dados no contexto dos negócios.

Tradicionalmente, a captura centralizada exi-ge o envio dos documentos para os locais onde o trabalho é realizado. Por outro lado, a captura distribuída possibilita que o trabalho seja feito nas “pontas”, onde o documento é criado. Como exemplo, podemos citar os correspondentes ban-cários fechando operações de empréstimo na casa do seu cliente.

As soluções de captura distribuída têm evoluí-do, pois muitas empresas precisam trazer imagens e documentos para dentro do processo desde sua criação, com o intuito de fechar negócios com maior segurança, agilidade e confi ança.

A necessidade crescente por agilidade, so-mada à redução de custos, tem levado as em-presas com distribuição geográfi ca a transferirem os profi ssionais com conhecimento no negócio, reunindo-os em CSC - Centro de Serviços Compar-tilhados que prestam serviços para diversas áreas da empresa como: Administração de Portarias de Fábricas, Aprovação de Crédito, Administração de RH e Análise de despesas de Viagem, entre outros. Desse modo, reduzem-se recursos humanos e ex-pertise nos demais pontos da empresa e o CSC que passa a trabalhar com dados e documentos eletrônicos no momento em que eles chegam. Uma solução importante nestes casos é a captura distribuída integrada com tecnologia de Workfl ow, que garante redução de custos sem perda de rit-mo, controle e agilidade na execução dos serviços consumidos pelos departamentos da empresa.

Impulsionadas pelo mercado, a indústria

de hardware e software cria soluções voltadas para o negócio. Aqui se encaixam os equipa-mentos multifuncionais e scanners mais simples que serão utilizados para digitalização descen-tralizada. Os recursos passam a ser consumidos de maneira diferente, tais como a necessidade de banda para trafegar os documentos para o servidor central e o uso das tecnologias apli-cadas em momentos diferentes dos processos tradicionais de digitalização centralizada. Neste ponto, destacam-se o uso de soluções baseadas na WEB, agentes de upload para sincronização de dados e documentos, Web Services, Workfl ow para controle dos processos, etc. Na digitaliza-ção distribuída, a aplicação dos recursos está totalmente ligada à necessidade do negócio. Considerando uma fi nanceira que trabalhe com o conceito de análise centralizada das propostas de crédito, além de ter o resultado das pesquisas feitas junto aos órgãos de proteção ao crédito, é importante poder exercer uma análise visual nos documentos apresentados. Nesses casos, os Analistas têm a capacidade de interpretar os do-cumentos em busca de indícios de fraudes (como uma troca de fotografi a), o que seria impossível de ser feito caso o documento fosse digitalizado e salvo em preto e branco antes da análise.

A utilização do fax encaixa-se também como captura distribuída e pode ser considerada uma solução nos casos onde não é possível (ou viá-vel) ter uma infra-estrutura com scanners, banda larga, etc.. A integração de servidores de fax com soluções automáticas de importação e tratamento de imagens e sua inserção no processo de negó-cio, torna possível controlar o que deve ser feito com cada documento recebido.

As soluções de captura devem tratar a diversi-

dade de tipos de documentos, origens, formatos e qualidade e essas diferenças devem ser previstas no projeto, para a escolha da tecnologia mais in-dicada para cada fase do processo.

Os projetos que consideram a captura distri-buída precisam prever a possibilidade da queda ou restrição de link com o servidor, que pode resultar em atraso no processo e no trabalho de digitalização e análise dos documentos. Para isso, há soluções para os usuários trabalharem desco-nectados do Servidor Central, até o restabeleci-mento da conexão.

O importante para executar o trabalho da melhor maneira, independentemente da opção, é observar os conceitos e as boas práticas conside-rando o negócio onde o documento está inserido, pois o contexto e a realidade do tipo de negócio defi nem a solução.

Captura distribuída nocontexto dos negócios

* José Roberto de Lazari - administrador de

empresas, especialista em ECM e CIO da SML

[email protected]

* José Roberto de Lazari

Josetti Capusso

CAPTURE

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MERCADO

42 DOCUMENT MANAGEMENT

Acesso Digital lança o site “Contabilidade do Futuro”

A Acesso Digital, empresa especializada em soluções de Gestão de documentos, primeiro simplifi cou a tecnologia de gerenciamento ele-trônico de documentos por meio de uma solução chamada SAFE-DOC, que organiza e gerencia todos os tipos de documentos, e proporciona armazenamento eletrônico seguro das informações está lançando um novo produto com recursos da web para fazer um site customizado, que exemplifi ca de forma clara e objetiva, o uso do SAFE-DOC no mun-do da contabilidade.

“Nossa estratégia foi segmentar nossa comunicação, para mostrar, através de exemplos práticos, como o SAFE-DOC simplifica o dia a dia dos escritórios de contabilidade” Este é o primeiro de outros sites segmentados que a Acesso pretende lançar, explica Diego Torres Martins, Diretor Comercial da Acesso Digital. “A ini-ciativa tem se mostrado muito eficiente e atraído diversos poten-ciais cliente”, conclui Martins.

O site http://www.contabilidadedofuturo.com.br apresenta o SAFE-DOC como a simplifi cação das tecnologias que suportam o Ge-renciamento Eletrônico de Documentos e Informações, em um modelo de negócio ainda inédito no país.

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papel, facilitando a sua utilização. Já o conjunto de softwares de gerenciamento fornece uma im-portante ferramenta de controle. Com o software JobAccounting, recurso único no segmento, possibilita a contabilização das impressões e cópias por usuários ou departamentos, e com o PrintSuperVision, permite aos admi-nistradores o monitoramento remoto do equipamento na rede.

Outro diferencial do novo modelo é o aplicativo Paper Port da Nuance®, que possibilita a transformação de documen-tos em papéis para conteúdo digital e seu posterior gerenciamento. Na função de di-gitalização, também se destaca o software OmniPage da Nuance®, que converte do-cumentos físicos em arquivos eletrônicos editáveis.

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MERCADO

46 DOCUMENT MANAGEMENT

Scansystem traz para o Brasil o Scanner Eclipse Alta Produção

A True Access Consulting pretende atender a demanda do mercado, em função da obrigatoriedade de alguns setores da economia em adotar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Além de observar as necessidades fi scais e tecnológicas das empresas, a nova solução é aderente às normas e padrões internacionais. Para isso, a empresa está oferecendo – software, hardware e storage (armazenamento) numa só solução.

Além do hardware Net D-Fence, único HSM (Host Security Module) 100% brasileiro, que contempla plataforma de criptografi a e armazenamento de informações e certifi cados digitais, a solução conta ainda com camada especial de software para NF-e, responsável por gerar o documento fi scal a partir da integração com o sistema de ERP da empresa.

informações no site: www.trueaccess.com.br.

O Eclipse Alta Produção é um Scanner para microfi lmes 16 e 35 mm, trazido para o Brasil exclusivamente pela Scansystem. O equipamento digitaliza documentos para múltiplas aplicações num curto espaço de tempo. Para uso profi ssional, o apa-relho foi projetado para trabalhar 24h por dia, com resolução de 100 a 600 dpi. O Eclipse atende a demanda do usuário, ofere-cendo a opção do modelo Eclipse 300 ou Eclipse 500. Para um microfi lme padrão com imagens de documentos de um escritório, por exemplo, o aparelho é capaz de processar o rolo inteiro em 5 minutos, contando com uma resolução de 200 dpi e 24X. Para garantir a agilidade de todo o processo, o rolo de microfi lme é rebobinado em até 20 segun-

dos, o foco é automático e o carrega-mento é simples e rápido.

O Software operacional do Eclip-se, o NextStar, também é um diferen-cial do equipamento que permite a di-gitalização do microfi lme todo num

só arquivo. Feito em escala de cinza, esse processo reduz custos e aumenta a produtividade, já que permite ao usuário certifi -car-se de que todas as imagens foram capturadas corretamente, identifi cando problemas na de-

tecção ou densidade da imagem. Caso seja detectado algum problema, o

NextStar oferece a opção de correção em um ambiente de auditoria pós-digitalização, poupando o tempo gasto com repetições no processo.

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48 Document Management

“Que maravilha! Hoje eu posso entrar no Google e pesquisar por qualquer coisa que em instantes terei a infor-

mação que preciso em mãos.” Você também pensa assim? E será que esta afi rmação é verdadeira? Com base neste pensamento, muitos usuários de digitalização de documentos estão solicitando aos fornecedores que não seja feita a indexação das imagens, mas sim o OCR.

Graças a grande utilização de ferramentas de visualização de PDF’s, que compõem em suas funcionalidades o OCR Full Text, os usuários pas-saram a maravilhar-se com a possibilidade de po-der localizar um documento a partir de qualquer palavra de seu conteúdo. Muitos nem sabem o que realmente signifi ca OCR (e caso você seja um deles, aí vai: Optical Character Recognition, ou Reconhecimento Óptico de Caracteres). Mas será mesmo que o OCR irá substituir o “arcaico” processo de indexação? O fi nal... Você decide!

Desde os primórdios da digitalização de documentos, tínhamos como peça fundamental agregar às imagens digitalizadas alguma forma de localização, e com isso criou-se a indexação por metadados, que nada mais é que atribuir a cada imagem (ou grupo de imagens que formam um documento) palavras-chave que serão uti-lizadas para posterior pesquisa. Com este pro-cesso, a localização de um documento passa a ser exata, ou no tecniquês binária, onde ou você localiza o que procura ou não, sem choro nem vela. Legal, não? Mas como nada nesta vida vem fácil, o processo de indexação normalmente é re-alizado manualmente, com a utilização de digi-tadores, e em alguns poucos casos auxiliados por um OCR localizado, onde o objetivo é reconhecer o valor do metadado no documento. A este pro-

cesso de indexação, defi nimos que sua saída é uma informação estruturada.

Tudo muito bem, tudo muito bom, até que começa a surgir o OCR Full Text, que é a utili-zação de uma ferramenta de OCR para a leitura de todo o documento, gerando como produto final a transcrição da imagem do documento em texto puro. Com isso, temos a disposição a pesquisa de palavras dentre o conteúdo da imagem, o que é bastante eficaz no caso de do-cumentos puramente em texto, como em uma carta por exemplo. A este tipo de saída, chama-mos informação desestruturada. Com a grande vantagem de não utilizar operadores manuais no processo, o OCR Full Text já é bastante utili-zado no meio da digitalização de documentos. Mais uma vez, muito legal, certo? Certo, desde que este processo de OCR não queira substituir, ou pelo menos não tenha a pretensão, aquele nosso método digamos um pouco “antiquado” de indexação. Mas por que não? A tecnologia há de dominar o mundo. Revolução Francesa e não sei o que mais! Calma lá, não fique deses-perado, vamos analisar os prós e contras.

Como já falamos anteriormente, quando utili-zamos os metadados para busca de um documen-to, podemos localizar exatamente o documento que procuramos, como por exemplo, quando procuramos uma nota fi scal com o número 12345 emitida em 29/02/2008. Se esse documento real-mente existir, teremos imediatamente o acesso à sua imagem. Agora, imagine que não haja meta-dados, mas sim OCR Full Text de todas as notas fi scais da minha empresa. Se eu realizar a mesma pesquisa, provavelmente terei como resultado uma lista enorme de documentos que tenham em seu conteúdo as palavras 12345 e 29/02/2008.

Com certeza, este documento que procuro esta-rá em minha lista, mas quantos documentos eu terei que visualizar antes que eu chegue àquele que eu preciso? Já no caso de documentos não estruturados, como cartas por exemplo, o OCR Full Text pode ser bastante útil na hora de localizar um documento, pois há a possibilidade de localizar o valor em meio ao texto, uma vez que o metadado de uma indexação não será sufi cientemente efi caz nesta hora.

É por estas e outras, que uma análise prévia dos documentos e suas utilizações é extrema-mente necessária para que você não navegue em um mar de imagens sem nexo. Mais um exem-plo? Se você estivesse procurando por “maravi-lha de OCR” no Google, você conseguiria chegar a este artigo? Ou seria mais fácil procurar por “artigos+ocr+digitalização+metadados” em uma base estruturada?

Metadados X OCR (Full Text)

* Daniel Dias Pinto, CDIA+

Bacharel em Sistemas de Informação, atua

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Consultor da smartGED.com com 10 anos de

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* Daniel Dias Pinto

Josetti Capusso

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50 Document Management

A virtualização é a tecnologia do momento. Para o IDC, o mercado de virtualização mais que dobrará em um período de cinco

anos, passando de US$ 5,5 bilhões em 2006 para US$ 11,7 bilhões em 2011.

Os CIOs também apontaram em diversas en-quetes publicadas que a virtualização está entre as prioridades.

Virtualização de servidores não é uma no-vidade e sim uma nova onda de adoção da tecnologia já conhecida. Hoje, ao contrário de quando a virtualização surgiu, a segurança evoluiu a ponto de contar com recursos que permitem a proteção contra malwares e ge-renciamento de riscos. Mesmo em ambientes virtualizados é possível gerenciar os riscos de forma centralizada e eficiente.

As empresas e os CIO’s ou diretores de TI, estão sendo pressionados para implementarem imediatamente a virtualização por uma questão de custo. Porém, os especialistas estão vendo as difi culdades de segurança em relação à adoção dessa tecnologia. Os profi ssionais de segurança sabem que os novos processos, equipamentos e fl uxo de informação derivados da ampla prática dessas novas técnicas exigirão um cuidado pro-porcional de sua parte.

A virtualização traz vantagens como:Consolidação de servidores, de forma a redu-

zir custos com energia elétrica, facilitar o geren-ciamento, otimização de uso e redução da quanti-dade de máquinas necessárias, redução de espaço em datacenters;

Facilidade para a execução de aplicações le-gadas em máquinas que possuem sistema opera-cional ou hardware modernos;

Disponibiliza um ambiente seguro e isolado para a execução de aplicações não confi áveis;

Fornece uma confi guração de hardware não realmente presente, como múltiplos sistemas ope-

racionais e mesmo simular um ambiente virtual de computadores independentes em um mesmo hardware;

Capacidade de implementar Appliances Virtu-ais que podem prestar serviços na rede;

Cria um ambiente de testes para desenvolvi-mento de sistemas, isolado e que pode ter o esta-do salvo, modifi cado ou recarregado;

Permite que sistemas operacionais existentes rodem em ambiente multiprocessado que com-partilham memória;

Criam cenários arbitrários de testes;Tornam possíveis migrações, backup e restore

tornando-se mais gerenciáveis estas migrações.Entre os problemas de segurança relaciona-

dos a virtualização estão a maneira de distribuir uma infi nidade de imagens idênticas de sistema operacional, de implementar a segurança sem criar várias instâncias de assinaturas de Antivírus, agentes redundantes e problemas de gerencia-mento. O isolamento das máquinas virtuais acaba também por trazer problemas quanto a atuação dos softwares de segurança instalados na máqui-na hospedeira. Uma máquina virtual compremeti-da poderia inclusive usar o framework criado com o Virtual Tools ou mesmo a interface virtual de rede para tentar infectar ou mesmo injetar um sof-tware malicioso em uma outra máquina virtual.

Tendo em vista essas difi culdades, os fabri-cantes de soluções de segurança e os fabricantes dos frameworks responsáveis pela virtualização de servidores estão trabalhando de forma colabo-rativa para oferecerem soluções efi cazes.

Os cinco pilares tecnológicos necessários para atender as necessidades dos departamentos de TI são: controle de acesso NAC, varredura Off-line de VMs, conectividade, gerenciamento de segurança e gerenciamento virtualizado de risco.

Afi nal, muito mais do que permitir a execu-ção de software convencional de segurança em

máquinas virtuais, o conhecimento combinado resulta em abordagens exclusivas para responder rapidamente os questionamentos dos CIOs, que crescem na mesma velocidade com que a virtuali-zação chegou às empresas.

Como é possível garantir que as máquinas virtuais, há tanto tempo latentes, recebam as versões de aplicativos, políticas e informações de usuários mais recentes? Em uma rede corporativa grande e dinâmica, como essas VMs são gerencia-das do ponto de vista da segurança dos backups e da correção? Como a infi nidade de VMs e os softwares de segurança instalados conseguem detectar vírus?

Essas perguntas incomodam os dirigentes de TI e projetistas de rede das empresas. A maioria dos tecnólogos percebe que a virtualização, apli-cada de maneira errada e sem segurança em uma grande empresa, pode levar a muito mais prejuí-zos que soluções.

Somente através de estudos conjuntos e da tecnologia combinada de empresas de segurança e de virtualização será possível responder essas questões.

Convergência também nabusca de soluções para aVirtualização SeguraAlexandre Moraes*

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VIURTUALIZAÇÃO

*Alexandre Moraes, graduado em Engenharia

da Computação pela POLI/USP. É engenheiro

de sistemas da McAfee Brasil e mestre em

segurança da informação pela Poli/USP,

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52 Document Management

A disseminação do uso dos documentos eletrônicos enseja a necessidade de análise cuidadosa dos mesmos em fu-

turas demandas processuais. Fazer prova em juízo de fatos jurídicos, usando o computador requerem alguns cuidados, nosso Código de Processo Civil aceita todo tipo de provas, não há quaisquer restrições específicas do meio di-gital como elemento probante. Normalmente, os documentos eletrônicos têm ingressado no processo, em papel, o que significa que foram impressos a partir de um original digital e, por conseqüência, tidos como cópia.

A propósito, a distinção entre cópia e origi-nal no documento eletrônico não tem sentido, pois é impossível distinguir entre uma e outra. Um documento em papel, quando digitalizado, produz uma cópia digital. Um documento digital impresso produz uma cópia em papel; e um do-cumento digital replicado digitalmente não pode ser denominado de cópia, porque não se pode distinguir a cópia do original. Essas são as princi-pais diferenças entre o suporte digital e o papel.

Há diferentes tipos de documentos que po-dem servir como prova num processo. As fotos digitais, por exemplo não se enquadram nos arts. 383 e 384 do Código de Processo Civil, pois esses artigos tratam a fotografia como reprodução mecânica, ou seja, fotos a partir de filmes fotográficos. Para garantir sua vera-cidade, prevista pelo parágrafo 1º do art. 385 do mesmo Código, é exigida a anexação do negativo, como garantia contra manipulação fraudulenta.

Sabemos que as fotos digitais são facil-mente alteráveis, permitindo dissimulação de seu conteúdo e podem ser facilmente desclas-sificadas se incluídas nos autos. Para que sir-vam como provas autênticas podem ser feitas por um tabelião através de uma Ata Notarial, espécie de escritura pública, na qual este pro-

fissional constata um fato. Da mesma forma conteúdos de sites, emails, etc. - As atas estão previstas no art.7 da lei 8935/94 que re-gulamenta a profissão-.

Outro aspecto interessante a ser notado é o fato da volatilidade da informação, ou seja, o que está na internet neste momento pode não estar no minuto seguinte. Esta volatilida-de, também denominada de mutabilidade, exi-ge mecanismos que constatem a existência de tal informação associando a ela uma datação e localização (quando e onde a informação foi vista, consultada e veiculada).

O fato de um documento estar na internet, seja em forma de notícia em site informativo, especialmente de jornais e revistas eletrônicas, ou em um site qualquer, resulta em igual noto-riedade, que pode ser provada também por meio de ata notarial. Não somente como elemento facilitador ao magistrado, mas como perpetua-ção pelo seu arquivamento em livro notarial de atas, já que a parte contrária poderia retirá-lo da web. No caso de documentos privados, como e-mails, blogs e sites de conversação, o autor é sempre de origem presumível e além da ata no-tarial, em caso de contestação, deverá ser feita uma perícia técnica para encontrar o endereço de protocolo na internet da máquina em que foi produzido.

Outra situação a ser analisada é a de pro-vas digitais produzidas a partir de evidências físicas (computadores, HDs externos, CDs, DVs, telefones celulares, câmeras fotográficas digi-tais; equipamentos de jogos - Play Station 2, Play Station Portable). Estes dispositivos arma-zenam uma grande quantidade de informações que precisa ser copiada - através de processo denominado de “imagem” - gerando cópias físicas idênticas, pois nem sempre se pode re-tirar ou fazer apreensão desses equipamentos. Assim, ficará na guarda do Juiz um conjunto

de dispositivos técnicos que precisarão ser ar-mazenados adequadamente e analisados por peritos especializados. Em casos como esses, é impossível a impressão em papel, pois a quan-tidade de informação pode beirar o terabytes. Além do que, nestes casos os dados isolados não refletem a situação a ser analisada ou peri-ciada. Assim, o relacionamento entre os dados, a organização dos arquivos e o contexto em que se encontram os mesmos é que garantem o sucesso do entendimento do ilícito.

Todos esses meios ainda são usados por conta da indefi nição existente no Direito em re-lação ao suporte digital, requerendo desenvol-verem-se ferramentas tecnológicas com funda-mentação jurídica, ou seja, Direito e Tecnologia devem andar na mesma velocidade. A autoria de documentos eletrônicos só será mais clara com a proliferação do uso da assinatura digital. Aliás, um procedimento do qual já não há como fugir.

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54 Document Management

PROCESSOS DE NEGÓCIO

*Tadeu Cruz - Prof. M.Sc. - Formado em

Administração de Empresas; especialização

em Engenharia de Sistemas e em Análise &

Modelagem de Processos de Negócio. Mestre em

Engenharia de Produção. Membro-pesquisador

do GEACTE-FEA-USP e do SAGE-COPPE-UFRJ.

[email protected]

Terceirização há muito tempo deixou de ser algo excepcional, como foi na década de 90. Naqueles tempos terceirizar era algo

estranho, incompreendido tanto para quem tercei-rizava quanto para quem assumia a terceirização. A confusão era generalizada e a maioria dos profi s-sionais terceirizados pensava que além de não ter de trabalhar tanto quanto até aquele momento (o da terceirização) também passaria a ganhar mais, muito mais. Como sempre ocorre nestas ocasiões muitos erros foram cometidos e muitos “acertos de contas” foram feitos sob aparentes boas intenções. Mas a terceirização evoluiu muito. Deixou de ser desculpa para demitir pessoas para se transformar em um importante instrumento de gerência. Hoje, a decisão de terceirizar ou não qualquer operação se baseia em princípios objetivos, além de ser mui-to bem pensada, ponderada e analisada, para que, ao ser tomada, satisfaça plena e satisfatoriamente (produtividade e lucratividade) a quem terceirizou e a quem assumiu a terceirização da operação.

A despeito de todas as justifi cativas que possam ser dadas por uma organização para terceirizar uma ou mais operações, o que conta mesmo na hora de tomar tal decisão é a análise sobre:

Conhecimento da operação.Complexidade da operação.Custo da operação.Propriedade da operação

Que ajudarão quem decide a escolher entre as seguintes alternativas:

Fazer em casa com recursos internos?Fazer em casa com recursos externos?Fazer fora de casa?Terceirizar somente a operação?Terceirizar o conhecimento da operação?

A evolução do conceito de Outsourcing, causa-da pelas novas técnicas de gerenciamento aliadas às

atuais Tecnologias da Informação, fez com que as or-ganizações olhassem para a terceirização com outros olhos, diferentemente dos primeiros momentos quan-do somente a redução de custos (a qualquer preço) importava na tomada de decisão de terceirizar. No passado existiram vários tipos de outsourcing, entre eles a terceirização completa e a seletiva, mas todos eles preocupavam-se somente com a operação dos recursos envolvidos na produção do bem e do serviço.

Por exemplo, lembro-me de quando construí (literalmente) e implantei a primeira central de ope-rações do Selective Outsourcing, da Hewlett Packard do Brasil na década de 90, e do nosso primeiro cliente, um grande frigorífi co brasileiro, que terceirizou a ope-ração da sua rede de dados conosco. A HP mundial tinha criado uma divisão para comercializar e operar um novo serviço de outsourcing, embora seletivo, selective outsourcing, cujo objetivo era assumir a ad-ministração de determinados recursos do cliente. Não estávamos, à época, preocupados com os processos em si, nem com os do cliente, nem com os nossos, apenas deveríamos manter funcionando o que quer que tivesse sido terceirizado com a HP. E o fazíamos bem. Por meio de um software de gerenciamento de redes, o HP OpenView, tínhamos condições de enxer-gar e gerenciar todos os recursos da imensa rede de dados daquele primeiro cliente.

Outsourcing, seletivo ou total, era isso, assumir a operação de um ou mais processos – até mesmo quando eles não eram formalmente conhecidos.

Entretanto, nos últimos anos, dois tipos de tercei-rização e gerenciamento de processos, e conseqüen-temente dois tipos de processos, têm cada vez mais interessado às organizações e freqüentado a mídia especializada. São eles:

Business Process Outsourcing - BPO.Knowledge Process Outsourcing - KPO.Ambas podem ser soluções para a Desorganiza-

ção Informacional que assola as organizações, desde que os processos que serão terceirizados sejam objeto de cuidadosa análise, desenho ou redesenho ou mo-

delagem, especialmente no caso do BPO, pois neste tipo de outsorucing a inteligência, o conhecimento, da operação fi cará com a empresa dona do processo.

Tanto Business Process Outsourcing quanto Knowledge Process Outsourcing estão intimamente ligadas à gerência do conhecimento, quer o conheci-mento permaneça na organização, por meio do BPO, quer o conhecimento seja da empresa que fornecerá o serviço, por meio do KPO. As necessidades de cada uma destas terceirizações só serão atendidas e geren-ciadas com Business Process Management e com as tecnologias existentes no Business Process Manage-ment System.

Alguns países tem se destacado em Business Process Outsourcing e em Knowledge Process Out-sourcing. Os principais são Índia e Paquistão. O Brasil começa a dar os primeiros passos neste promissor segmento de negócio, mas a legislação trabalhista existente, a alta carga de impostos e a precária situ-ação educacional impedem que o País concorra de igual para igual com outros países.

(continua.)

SOBRE BPO E KPOPrimeira parte

Tadeu Cruz*

Joseti Capusso

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CANAL EXECUTIVO

DM - A Laserfi che é um grande forne-cedor de soluções ECM para o mercado norte-americano? Quais são as principais soluções hoje distribuídas pela empresa?

Laserfiche é uma empresa robusta basea-da na venda de soluções ECM. Nosso principal produto é a plataforma de gestão documental Laserfiche que oferece um alto volume para captura de informações, recuperação, distribui-ção e organização. É composta por um conjunto de módulos de captação, distribuição, processo de gestão e integração ferramentas e se desti-na a resolver os problemas no mundo real, in-cluindo segurança, eficácia e execução técnica.

DM - Como os produtos da empresa estão posicionados nas principais ver-ticais de mercado? Quais destacam-se como mais utilizados pelos consumidores norte-americanos?

Nossas principais verticais de atuação in-cluem governo, saúde, financeiro/ bancário. Para esses setores, a solução de gerenciamento de documentos Laserfiche destina-se em sua maior parte à busca, uma vez que oferece uma plataforma flexível que se adapta para atender diversas necessidades multi-departamentais e permite que os usuários estabeleçam um perfil de procedimentos. Nossa plataforma é de fácil integração com os demais softwares usados em cada um destes setores.

DM - Como poderíamos defi ner hoje, em relação à tecnologia, o mercado para ferramentas de EDMS?

A tecnologia digital veio substituir os ar-quivos tradicionais dos escritórios. Milhões de arquivos de papel que estavam inacessíveis no passado agora estão armazenados, são acessa-dos e gerenciados eletronicamente, levando as organizações a economizarem tempo, espaço e dinheiro.

É estimado que em média um funcionário utiliza 10.000 folhas de papel ao ano. Tendo

em conta que uma árvore de 7-8 polegadas de diâmetro e 40 metros de altura produz 17 resmas de papel, assim um único funcionário é responsável por consumir 1,17 árvore por ano. Multiplique este número pelo número de fun-cionários em escritórios em todo mundo, bem como todo o impacto ambiental que a produ-ção de papel têm, junte-se a isso o consumo e a eliminação desordenada no meio ambiente. A soma é vertiginosa.

O Grupo Laserfiche optou por ter uma abordagem ecológica, reduzindo o consumo de papel, eliminando despesas extras com a distri-buição de papéis e documentos e dessa forma fazer uma poupança dos recursos energéticos. Por meio de nossos produtos será possível tra-balhar com imagens digitalizadas de papéis ou arquivos eletrônicos, em vez de cópias, reduzin-do significativamente envio e armazenamento de papel. Estes mesmo funcionários que hoje usam esta montanha de papéis irão facilmente acessar os mesmos arquivos simultaneamen-

te, algo impossível de ser feito com o papel e assim permitir que as empresas melhorem sua comunicação e a colaboração e possibilitando uma melhor tomada de decisão nos negócios.

DM - Como é a participação da Laser-fi che mercado mundial? Quais os merca-dos mais ativos e representativos para a empresa hoje?

Os produtos da Laserfiche são vendidos no mundo hoje através de seus Canais de revende-dores treinados. Podemos dizer que a América do Norte é a primeira em vendas de mercado e está sendo seguida pela América do Sul, Euro-pa, Ásia, Médio Oriente, África e Austrália.

DM - Qual a estratégia da empresa para o mercado latino-americano? Queira desta-car a estratégia para o mercado brasileiro, indicando como é, quais as ações destina-das a expansão do mercado e de como en-tende o crescimento e interesse do merca-do brasileiro por ferramentas de ECM?

Laserfiche está no Brasil há 14 anos. A em-presa tem atualmente oito revendedores que distribuem produtos em todo o Brasil. Entre os nossos principais clientes estão: ABTCP, Ano-reg-PB, Banco Bradesco, Banco Itaú, Cargill, Confab, ELFA - Produtos Farmacêuticos e Hos-pitalares, Exiros-Tenaris Confab, Klabin Segal, Prefeitura de Mogi das Cruzes, SESC, SESCOOP, 4ª. Região Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União.

Nossos planos estão formatados para con-tinuar este crescimento e expansão no mercado brasileiro.

Laserfi che: um líder nos EUA investena idéia do impacto ambiental

Chris Wacker é Vice-Presidente de Business Development da Laserfi che nos EUA

Chris Wacker da Laserfi che

Divulgação

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CRÔNICAREFLEXÕES

VIRTUALIDADE REAL...Dá para imaginar o espanto do homem quan-

do fez fogo a partir da fricção de um pedaço de madeira com o outro? Surpresa, fascinação, mis-tério, encantamento e por fi m adoração. E assim, desde então o homem vem se espantan-do com sua própria capacidade e invenções. Jaron Lanier um conhecido cientista norte americano, lá no início dos anos 90, cunhou a expressão “realidade virtual”, fascinado dian-te do que via e “sentia” ao criar a simulação de ambientes e objetos num computador através de lu-vas e óculos especiais.

Além de Lanier, Nicholas Negroponte em sua antológica obra Being Digital (1995) também fi losofou; “Um bit é algo como a água, não tem cor não tem cheiro, porém seus (não) atributos são mais que esses. Um bit também não tem tamanho ou peso... é um estado, ligado ou desligado, verda-deiro ou falso...”

E assim caminhou a humanidade, encantada e fascinada com essa nova descoberta, que diaria-mente continuam a causar-nos espantos -. Virtual opôs-se ao real, e a antítese jocosa de Lanier pe-gou. O tempo, que em outros tempos era presente, passado ou futuro, passou a ter também o; “em tempo real”.

Virtual em seu sentido da era pré-digital - aquele que existe somente como perspectiva, que é etéreo e portanto imaterial - confundiu-se com o

virtual pós digital, ou seja, resultado de uma saída sensorial, produto de um software de simulação. A confusão sendo somente lingüística, como força de expressão, não causaria maiores danos. Porém,

confundi-los tratando os bits como bens incorpóreos tem criado si-

tuações legais no Brasil, no mínimo, curiosas para não

dizer esdrúxulas. Uma delas: Software vendido em CD na prateleira, tributado como merca-doria (ICMS) e aqueles baixados pela internet

como serviços (ISS). Ou-tra lacuna legal: Bits não

sendo “coisas”, destruí-los, inutilizá-los, não pode ser en-

quadrado como crime, pois a lei penal não admite analogia e o artigo 163 do Código

Penal prevê: Destruir, inutilizar ou deteriorar “coi-sa” alheia...

Coisa em direito é bem material, pensando que bit é “virtual” nossa justiça e muita gente tem “viajado na maionese”. O consolo é o problema tem ocorrido em outros países, na Holanda um la-drão no Second Life, só pode ser enquadrado por furto de propriedade intelectual.

Obs. Se você é um daqueles que pensa que bit não é nada, dá uma olhada no contrato de seu link, ou na cobrança de Data Center. Se é cobrado por volume, é coisa! Se ocupa espaço em memó-rias de massa, é coisa!!!

Ângelo Volpi

“Os documentos históricos, livros, jornais, obras de arte formam um universo que o mercado brasileiro (de microfi lme) mal começou a explorar”

Isaac Hemsi – diretor da Microservice.

“Atualmente, o microfi lme continua sendo um método de baixo risco e

baixo custo para o gerenciamento de documentos e informações”

Benedito Odair Amaral Rodrigues – gerente de desenvolvimento de canais /

Imagelink da Kodak.

“Os scanners evoluíram tecnologicamente, mas o que evoluiu muito foi a distribuição, a segurança e a qualidade das informações”

Nelson Yassuo Osanai, diretor da divisão de Imaging da Fujitsu do Brasil.

“O mercado de captura é um dos que mais crescem devido aos avanços

nas tecnologias de software e no reconhecimento de sua importância

em vários níveis das organizações”

Marcos Souza, Country Sales Manager da Kofax Brasil.

“O objetivo é ampliar a utilização do meio digital, modernizando as relações e facilitando as várias frentes que se englobam nesse processo“

Senador Magno Malta sobre o Projeto de Lei de sua autoria para digitalização de documentos públicos e privados.

desde então o homem vem se espantan-do com sua própria capacidade e invenções. Jaron Lanier um conhecido cientista norte americano, lá no início

ambientes e objetos num computador através de lu-

Além de Lanier, Nicholas Negroponte em sua antológica

confundi-los tratando os bits como bens incorpóreos tem criado si-

tuações legais no Brasil, no mínimo, curiosas para não

dizer esdrúxulas. Uma

como serviços (ISS). Ou-tra lacuna legal: Bits não

sendo “coisas”, destruí-los, inutilizá-los, não pode ser en-

quadrado como crime, pois a lei penal

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