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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo Ano 3 - Número 15 - Dezembro de 2009 - R$ 18,00 Perspectivas: O que a indústria de ECM no Brasil espera para 2010 www.docmanagement.com.br media partner Segurança da Informação Como proteger seu bem mais valioso Softwares para Scanners Guia de Especificação de produtos

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Edição 15 da sua revista de novas tecnologias, processos e soluções para ECM

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DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo

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Perspectivas: O que a indústria de ECM no Brasil espera para 2010

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Novembro / Dezembro 09 | Document management 3 www.docmanagement.com.br

nesta edição

30 6 Entrevista

o recente estudo do Gartner mostra a evolução do mercado mundial de ECM. Com a publicação do Magic Quadrant 2009 analistas internacionais mostram a evolução dessa indústria.

10 UP Front Veja aqui as principais notícias do mercado fornecedor e comprador do setor de ECM

22 Perspectiva 2010 Saiba o que os principais executivos da indústria do ECM no Brasil, projetam para o próximo ano.

40 Cases Conheça a experiência dos Correios na digitalização de ARs num volume considerado recorde em projeto realizado pela CNC

43 Documentos em saúde Como em qualquer vertical da economia, as instituíções de saúde também estão estudando formas de gerenciar seus documentos para melhorar a eficiência.

51 Softwares de capture Veja porque os diferentes tipos de software podem melhorar o desempenho e a forma de projetos de captura.

61 Five Minutes

Arnoldo Mendonça é executivo da Asyst, diretor de processos, mas uma vocação inequívoca para o artesanato o levou à marcenaria. Saiba como ele encontrou esse equilíbrio.

63 Canal Executivo

Conheça mais sobre a atuação de duas importantes empresas do mercado: a Tecmach - empresa de outsourcing de impressão e gestão de documentos e a Recall empresa global da área de gestão em Records Management.

nesta ediçãoNovembro/Dezembro de 2009 | eDição 15 | www.docmanagement.com.br

Como proteger asinformações de suaempresa doscibercriminosos

Como proteger asinformações de suaempresa doscibercriminosos

SegurançaSegurança

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O ano de 2009 foi realmente atípico tanto no Brasil quanto no resto do mundo.

A tão comentada crise, que se iniciou em 2008, derrubou bolsas, afetou investimentos, levou milhares ao desemprego, mas com o passar dos meses a recuperação veio e ao que tudo indica está se consolidando globalmente. No Brasil, ela esteve sim, mas como dizem o “bicho não

foi tão feio” quanto se esperava. Especi� camente para o mercado de Enterprise Content Management (ECM), aconteceu um fenômeno inverso: houve um crescimento mesmo que discreto, segundo dados do Quadrante Mágico realizado pelo Gartner para o segmento. Muitas companhias despertaram ou melhor, “redescobriram” a importância contida em suas informações para tomar decisões mais acertadas de negócios. Nesta edição, veja o que os executivos das principais empresas mundiais fornecedora de sistemas de ECM esperam para o ano que vai começar. Eles falam das principais tendências deste mercado e também sobre suas expectativas de negócios. A matéria sobre Segurança das Informações leva os leitores a uma abordagem mais complexa sobre as políticas de segurança praticadas em suas empresas, mostrando todo o

universo de normas e boas práticas que podem ser seguidas. Veja também as mais recentes normas que os documentos na saúde estão sujeitos e quais as novidades para o setor nesta área. En� m, chegamos ao � nal de mais um ano de realizações e muitas conquistas. A equipe da Guia Business Media prepara-se para mais uma jornada de trabalho, mais um ano de muitas notícias, levando conhecimento e ampliando discussões entre todos aqueles que vivem e fazem este mundo do ECM.

A todos uma boa leitura e umAno-Novo de muito sucesso!

Susana BatimarchiEDITORA

carta ao leitor

O que trará 2010?

PUBLISHEREduardo [email protected]

DIRETORArnaldo [email protected]

EDITORASusana [email protected]

GERENTE COMERCIALSandra [email protected]

EXECUTIVO DE CONTASLaura Capo

[email protected]

ASSISTENTE COMERCIALKarina [email protected]

ARTE E DIAGRAMAÇÃOFlávio Della Torrefl [email protected]

FOTOGRAFIAJosetti [email protected]

GERENTE ADMINSITRATIVOJose Carlos [email protected]

ADMINISTRAÇÃOLúcia Fernandes [email protected]

IMPRESSÃOCopy Press

GUIA BUSINESS MEDIARua Anhanguera, 627 - 01135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111 - www.editoraguia.com.br

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso, Tadeu Cruz , Luiz Alfredo Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, , Ângelo Volpi, Monica Mancini, Nelson Yassuo Osanai, Daniel Dias Filho, Jose Antonio Galves Jr, Paulo Roberto Oliver, Oerton Fernandes, Sandra Cylke, Cássio Vaquero,Walter Freitas, Cesar Andrade, Bob Larrivee, Alan Pelz-Sharp e Fábio Fischer

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Pro-fi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

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entrevista Mark R. Gilbert

Estudo realizado pelos analistas internacionais do Gartner, Keneth Chin, Mark R. Gilbert, Toby Bell, Karen Shegda e Mick MacComascaigh, mostra como empresas fornecedoras de soluções de ECM desenvolveram suas estratégias de negócios e qual seu desempenho no último ano.

Divulgação

Quadrante Mágicodo ECM

mark R. gilbertAnalista de ECM do Gartner

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Document Management - O relatório recém divulgado pelo Gartner mostra a incorporação de alguns fornecedores neste setor. No que isso impacta o mercado?

Mark R. Gilbert- O mercado de ECM passou por um período de consolidação principal de 2003 a 2007. O ritmo de aquisições, em seguida, diminuiu até 2009, quando algumas empresas do mercado foram adquiridas como a Open Text pela Vignette. Estamos agora na fase final de consolidação maior do mercado com os fornecedores atentos para ganhar uma quota maior desse mercado e focados em aumentar a estratégias de negócios em relação à gestão da informação expandindo soluções para aplicação de conteúdo ou para promoção da integração com o SharePoint da Microsoft

DM - O crescimento do mercado é um indicativo da recuperação econômica das empresas em investimentos nesta área?MG - Em geral, o clima econômico 2008-2009 obrigou as empresas a fazerem escolhas difíceis em termos de gastos com tecnologia. No entanto, o mercado de ECM foi um pouco isolado da recessão, por três razões: • O aumento do volume e da complexidade dos conteúdos estimulou o interesse das companhias em investir; • A pressão sobre os preços de ferramentas de código-aberto ou vendedores suítes, baixou o valor das licenças nas propostas, o que estimulou a procura (apesar de aumentos nos custos de manutenção e serviços). • Muitas pessoas não só controlam o orçamento para todos os componentes da ECM de uma organização e suas soluções, como também para as compras. Estes responsáveis são frequentemente os mesmos para projetos independentes. Em termos de negócios eles têm um único objetivo: o retorno sobre o investimento (ROI).

DM - Como podemos interpretar a consolidação do mercado no período apontado no relatório de 2004 a 2007?MG - O que aconteceu neste período pode-se atribuir a necessidade de gerenciar os riscos associados com o crescente volume de papel não gerenciado e do conteúdo digital, que requer um foco na virtualização e governança. Fornecedores de software e serviços de diversos mercados estão ressaltando que as ameaças ao conteúdo está descontrolada, abordando diferentes mensagens para diferentes partes interessadas. Hoje , tudo gira em torno da segurança. A fim de estimular um gasto tático, atualmente as empresas investem em produtos para captura de imagem, arquivamento, gerenciamento de emails e dados, gestão de documentos, storage (hardware e software), repositórios de conteúdo federado, busca corporativa, e-discovery, formulários e a regulamentação internacional. O reconhecimento desses aspectos tem incentivado as organizações a rever suas estratégias para o gerenciamento do ciclo de vida de conteúdo, controle de acesso, disponibilidade e custos de forma, mais significativa.

DM - Quais as perspectivas para os próximos anos?MG - Apesar do clima conturbado da economia no último ano. Há uma perspectiva de estimulo para uma mudança positiva em alguns cenários, que também está fazendo com que alguns tomadores de decisão, sejam cada vez mais cautelosos. O atual relatório do Gartner para o Quadrante Mágico de empresas fornecedoras de produtos de ECM aponta uma exigência crescente de casos de negócios, com fortes e

estruturados argumentos sobre ROI. Isto impedirá qualquer mudança significativa nas despesas das companhias, mas poderá ajudar a manter o crescimento do mercado de ECM nos próximos anos. As organizações percebem os benefícios mais tangíveis das plataformas de ECM, enquadramentos e soluções, e estão implementando-as internamente. Com um número de fornecedores que está crescendo ou ampliando uma carteira de soluções em ECM, às vezes é difícil separar uma solução que pode apoiar uma estratégia de ECM em uma organização que oferece apenas, mais uma commodity, as funções básicas, ou que apenas suporta um único processo ou grupo de usuários. Há uma confusão sobre a amplitude e a relevância dos softwares ECM disponíveis, mas isso de certa forma está ajudando a fornecedores estabelecidos, pois com preço de commodity, alternativas ou soluções pontuais, estes podem comprovar o ROI quase que imediatamente. Com tantas aplicações já em execução na maioria das empresas atualmente, a estratégia para novas compras deve concentrar-se na análise de portfólio, projetos e priorização dos interesses e uma complexidade reduzida.

DM - Qual a tendência em produtos que o estudo do Gartner aponta que terão maior visibilidade nos próximos meses?MG - Entre as tendências principais que arquitetos da informação, consultores e líderes empresariais devem considerar será a de como desenvolver estratégias de gerenciamento de conteúdo e determinar quais parceiros estratégicos são os ideais para cada projeto.

“O mercado de ECM ficou um pouco isolado da recessão”

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O ECM faz parte da infra-estrutura de TI e as soluções são feitas por fornecedores de infraestrutura, tais como HP, IBM, Oracle, Microsoft e SAP. A partir de consulta feita pelo próprio Gartner, os arquitetos da informação e responsáveis pela TI das empresas estão, cada vez mais, olhando para padronização em uma ou mais das ofertas das empresas fornecedoras de plataformas como estratégica para apoiar sua necessidade de conteúdo.

DM - A interoperabilidade de conteúdos é uma perspectiva real?MG - A integração e os repositórios de conteúdo federados são consideradas áreas críticas para as empresa. O Content Management Interoperability Services (CMIS), os protocolos de serviços para Web desenvolvidos em conjunto pela EMC, IBM, Microsoft e outros, poderá ter sucesso onde outros falharam. Ele é projetado para fornecer um produto de forma neutra , independente de aplicativos e podem acessar conteúdos armazenados em qualquer CMIS ou repositório compatível.

DM - Como são avaliados os mercados brasileiro e latino-americano?MG - Acredito que um fato se destaca não só no mercado latino-americano. É uma realidade que acontece em nível mundial. Oportunidades atrativas para as empresas para consolidar ou racionalizar certos componentes de conteúdo empresarial possuem vastas arquiteturas. A amplitude e a maturidade de algumas ofertas ECM significam que agora pode ser viável para resolver as necessidades fundamentais de ECM com produtos de fornecedores menores. Fornecedores regionais, especialistas de mercado por vertical, fornecedores de software open-source e de SaaS podem encontrar seu espaço entre os fornecedores de serviços para as empresas, mas os estrategistas de negócios devem procurar racionalizar uma arquitetura de conteúdo que os proteja de isolar as informações do usuário ou grupos de usuários.

entrevista

El Quadrant Magico del ECM

Document Management - ¿¿ El informe publicado recientemente por Gartner muestra la incorporación de algunos proveedores en este sector. Como se afecta al mercado con eso ¿¿

Mark Gilbert-El mercado de ECM se ha sometido a un período de consolidación importante desde 2003 hasta 2007. El ritmo de las adquisiciones, disminuyó hasta 2009, cuando algunas empresas fueron adquiridas como la de Open Text por Vignette. Estamos ahora en la consolidación definitiva del mercado con más vendedores para llamar la atención a una mayor proporción más geande de ese mercado y aumentar el énfasis en las estrategias de negocio de soluciones de gestión de información para ampliar el alcance del contenido o para promover la integración con SharePoint Microsoft DM - ¿ ¿ Cómo se evalua Brasil y Latino América en el contexto del escenario de ECM?? MG- Creo que un hecho se destaca no sólo en el mercado de Latino América. Es una realidad que ocurre en todo el mundo. Oportunidades atractivas para las empresas a consolidar o racionalizar determinados elementos de contenido empresarial, con arquitecturas enormes. La amplitud y la madurez de algunas ofertas de ECM significa que ahora puede ser factible para atender las necesidades básicas de productos de ECM con proveedores más pequeños. Los proveedores especialistas regionales de mercados verticales, los proveedores de software de fuente abierta y los proveedores de SaaS pueden encontrar su lugar entre los proveedores de servicios para empresas, pero lo que los estrategas de negocios deberían tratar de piensar la arquitectura de contenidos que les proteja contra tácticas confines de aislar la información del usuario.

Mark R. Gilbert

La Revista Document Management presenta en esta edición una entrevista acerca de una encuesta realizada por los analistas internacionales de Gart-ner, Kenneth Chin, Mark Gilbert, Toby Bell, Karen Shegda y Mick MacComascaigh que muestra cómo los proveedores de ECM han desarrollado sus es-trategias de negocio y de cómo su rendimiento del año pasado ha crecido.

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INDICADORES

Maria Heloiza Magrin é a nova diretora TI & Soluções da Tecmach. Atenta à evolução do mercado de outsourcing a empresa está abrindo uma nova área para acompanhar as mais modernas tendências deste segmento. A executiva que tem em seu currículum a Certificação PMP pelo PMI e Six Sigma Green Belt, MBA pela FVG em TI Aplicada a Gestão Estratégica de Negócios, é mestranda da Unicamp e tem mais de vinte anos de experiência na área de Tecnologia da Informação. “O desafio é alçar a companhia à novos patamares. A Tecmach tem crescido e acompanhado as diversas ondas evolutivas do segmento, alocação de equipamentos, outsourcing, outsourcing completo (com controle de impressão), gestão de impressão e gestão documental. Agora estamos nos alinhando com

as políticas de sustentabilidade, dada a geração cada vez maior de documentos digitais e a consequente diminuíção do volume de impressão em papel, tudo isso feito sempre de forma ética e cidadã”, reforça a executiva.

Tecmach tem nova diretora

Heloiza Magrin, da Tecmach

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Com mais de quinze anos no mercado, a NetDS é uma empresa especializada no fornecimento de soluções de gestão do conhecimento e documental, e no desenvolvimento de sistemas. Na área de gestão, atua com atividades que vão desde o levantamento tipológico

de documentos e classificação de informações (taxonomia) até a identificação de ferramentas de gestão adequadas, levando em conta as exigências legais para o arquivamento de documentos e o gerenciamento de prestadores de serviços especializados. “No que diz respeito à gestão do conhecimento (GC), penso que o maior desafio seja cultural, pois as empresas precisam cada vez mais valorizar o planejamento e a organização das informações, bem como o conhecimento e as competências de seus colaboradores para poderem ser competitivas e terem sustentabilidade”, afirma o sócio-diretor Nei Grando, que acredita serem esses os grandes desafios das empresas para gerir a massa documental relativa a todas as suas atividades.

Gestão do Conhecimento

Nei Grando, da NetDS

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Pesquisa da AIIM entre 65 mil usuários de tecnologia aponta que

38%deles fazem um mínimo de esforço ou nenhum para implementar políticas de records management. Fonte: aIIm

31% das organizações têm vinte ou mais repositórios de conteúdos que poderiam estar interligados. Fonte: aIIm

77% das organizações americanas pesquisadas disseram que nunca usariam uma nuvem pública. No entanto 67% consideram usar uma nuvem de empresas ou do Estado. Fonte: aIIm

Em 59% das organizações, executivos de TI não aprovam planos para uso parcial ou não admitem o uso do Sharepoint.Fonte: aIIm

Para 2010 a previsão de gastos em TI e de investimentos na área deverão chegar a 3,3 trilhões de dólares - aumento de

3,3%

em relação a 2009.Fonte: gartner

Para mais de

50% dos CIOs, o aumento do orçamento de TI será de 0%, ou menos, em 2010. Fonte: gartner

Em termos de investimentos das empresas, o setor de hardware deve totalizar

317 bilhõesde dólares, em 2009, uma redução de 16,5% ano/ano, ficando no mesmo patamar em 2010. Fonte: gartner Os gastos com serviços deverão totalizar

781 bilhõesde dólares, em 2009, com crescimento de 4,5% no ano que vem. Software, por sua vez, sofrerá queda de 2,1% este ano, com expansão de 4,8%, em 2010. Fonte: gartner As empresas podem economizar de

10% a 20%com ferramentas de gestão de conteúdo empresarial (ECM), se migrarem para um modelo de serviços compartilhados. Fonte: gartner

Facebook alcançou

300 milhõesde contas em setembro de 2009.Fonte: ae

Ataques de hackers em agosto a um datacenter desconfiguraram mais de

100 websites, incluindo os pertencentes a institutos nacionais, universidades, meios de comunicação e empresas do País.Fonte: eSet

Números do Sped em setembro: foram recebidos

140 milarquivos de Sped Fiscal, 10 mil a mais do que era esperado. O volume total previsto era de 180 mil arquivos.Fonte: Receita Federal

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CARREIRAS

Joel Brawerman é o novo diretor de práticas de Produtos e Soluções para a América Latina (Latin America Division Practice Manager)

e Fernando Saffi assume o cargo de gerente de práticas para Serviços Gerenciados à América Latina (Managed Services Practice Manager for Latin America) da EMC.

marcelo maciel assumiu o Marketing Estratégico da Softcorp, empresa especializada no fornecimento de soluções integradas de TI para o mercado corporativo no Brasil. O executivo atuava anteriormente como general sales manager da divisão Inside Sales.

Álvaro costa Lobo foi contratado para o cargo de head da área de Telecomunicações, Soluções e Serviços da T-Systems do Brasil, empresa de serviços de Tecnologia da Informação e de comunicações, pertencente ao Grupo Deutsche Telekom, O executivo será responsável por prover e gerenciar serviços de Telecom e soluções de ponta a ponta de LAN e WAN, incluindo todos os protocolos de comunicação, além de soluções wireless e segurança.

Luiz Felipe da Rosa Ferlauto assumiu o novo cargo de diretor de Desenvolvimento de Negócios da Senior Solution

Financial Expertise, fornecedora de softwares para o setor financeiro. O executivo atuou como CIO do Bandeirantes/Unibanco, executivo de negócios da IBM, gestor de TI do Crefisul/Citibank, Safra e Indústrias

Votorantim. O profissional também ministrou aulas na Faculdade de Administração da FAAP e na Escola de Engenharia da UFRGS.

Kátia Fernandes, ex-sócia-diretora da KMMF, passa a fazer parte do quadro da diretoria da Linx

Sistemas com a Quadrant, após um ano da fusão entre as empresas. A Linx tornou-se uma referência em softwarehouse especializada em varejo da América Latina. Depois da unificação das operações, a executiva foi convidada a conduzir a filial com o objetivo de fomentar novos negócios e estreitar o relacionamento com a ampla base de clientes no Rio de Janeiro.

Vish nandlall é o novo CTO (chief technical officer) da Extreme Networks. O executivo tem experiência de mais de quinze anos na área de redes, tendo participado do desenvolvimento de estratégias inovadoras de criação e potencialização de redes IP escaláveis com recursos de VoIP e comunicação wireless.

marcelo Duarte acaba de assumir a diretoria de vendas da regional do Rio Grande do Sul da

Sonda Procwork, posição que era ocupada por André Lins. Entre suas atribuições está a missão de dar continuidade ao processo de crescimento do escritório regional e incrementar as vendas do portfólio de produtos e serviços da organização.

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AuTENTICAçãO SEGuRA

NOvA uNIDADE DA ACERvOA Acervo empresa catarinense com quatorze anos de experiência no segmento de microfilmagem, digitalização, guarda de documentos e mídias eletrônicas,inaugurou sua nova sede na cidade de Palhoça, também em Santa Catarina. O novo espaço foi totalmente planejado para assegurar a integridade dos documentos em papel bem como dispõe de uma área especial para a guarda de mídias. A Acervo também investiu em tecnologia de ponta para levar o melhor serviço aos usuários e representa no estado de Santa Catarina as empresas Prodimage Tecnologia em Documentação Digital, empresa de soluções para gestão de documentos, além dos scanners da Canon.

O Correio Braziliense preocupado em tornar seus processos sempre mais ágeis e seguros, implementou o projeto Coletor de Dados junto a seus promotores de vendas. A solução desenvolvida pela BRToken, além do software instalado em smartphone, compreende o software instalado no servidor da empresa, responsável pela comunicação a qualquer instante entre a base e os representantes. O projeto Coletor de Dados compreendeu o desenvolvimento de uma ferramenta automatizada com uso de smartphone palm e sincronismo de dados denominado CDW (componente servidor), em plataforma Windows Server 2003 com banco de dados MySQL ou SQL Server.

Com uma extensa linha de produtos voltados para o segmento de Segurança da Informação a D-Link acredita na interoperabilidade entre os sistemas de rede para impedir o vazamento das informações. Conforme Jonathan Fratta, gerente de Produtos da D-Link para a unidade Business Solutions os ataques podem vir da Web, ou de uma VPN

(Rede Privada Virtual), ou de dentro da rede. “Por isso é vital que a rede como um todo atue de forma única, controlando o acesso dos usuários e monitorando atividades. Para isso, a D-Link possui a tecnologia Zone Defense, que atua em conjunto com a solução de segurança na borda da rede. Se houver um ataque de vírus dentro da rede, o firewall será notificado e, de forma pro-ativa, ele bloqueia a porta do switch de onde provém o ataque de vírus”, explica o executivo.Além disso, a unidade Business Solutions da D-Link possui uma ampla linha de firewalls. “Ao todo, a companhia disponibiliza seis produtos no mercado brasileiro. Esta linha contempla desde firewalls com IPS (Intrusion Prevention System) /IDS (Intrusion Detection System) até produtos completos com UTM (Unified Threat Management), para pequenas, médias e grandes empresas”, conforme afirma Fratta.

Nova linha de firewalls

Jonathan Fratta, gerente de Produtos da D-Link

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mONTREAL INFORmÁTICA AmPLIA PORTFÓLIO DE NEGÓCIOSAmpliar sua presença nos mercados de São Paulo, Brasília, Norte e Nordeste do Brasil e no setor de impressão. Com essa meta o Conselho de Administração da Montreal Informática fez alterações na direção de suas fi liais, criou uma diretoria de negócios e dinamizou o marketing. A estratégia, segundo o diretor comercial Luiz Cláudio Benguigui, está relacionada ao processo que a empresa vem passando nos últimos anos para aumentar sua participação em alguns setores. Para ampliar negócios em São Paulo, que atende as demandas do mercado paulista e também da Região Sul, Luiz Antonio Santos, que respondia pela Diretoria de Tecnologia e que está no grupo há 30 anos, foi nomeado como novo diretor. Tem o auxílio do diretor adjunto Cláudio Pimenta, outro funcionário de carreira

há 17 anos na Montreal Informática.Em Brasília, o novo diretor é o analista de sistemas Jefferson Brasil, cuja experiência nos mercados do Norte e do Nordeste ajudará muito a melhorar a participação naquelas regiões. Ângela Alvarenga Barros que tem experiência de 35 anos no ramo de TI e é diretora da Regional Minas Gerais, acumula agora a nova diretoria criada especialmente para o setor de Impressão. Especialmente para ampliar a participação nesse mercado e integrar as operações das plantas do Rio e de Belo Horizonte, Marcos Arantes foi nomeado como diretor adjunto. O setor de Marketing tem um novo gerente, Alexandre Neves que atua há 18 anos no mercado de tecnologia e une sua experiência a esse novo momento de desenvolvimento da Montreal Informática.

Desde julho deste ano a Macrosolution está executando a digitalização do acervo de Obras Raras da Coleção Luiz Viana Filho do Senado Federal. O trabalho está sendo executado nas dependências da Biblioteca do Senado,

utilizando um Scanner Planetário da i2s Digibook, modelo Copibook RGB PLUS. Segundo Elvio Baldini, diretor da empresa, os

serviços para o Senado começaram a ser executados após licitação, in loco, dado o tipo de material a ser manipulado. “A solicitação do cliente era que fossem prestados serviços de digitalização de 60 mil páginas de obras raras, com valor inestimável”, ressalta. A produção foi iniciada em agosto e até o momento 20 mil páginas já foram digitalizadas e a previsão de fi nalização dos trabalhos está estimada para meados de 2010. As obras digitalizadas já começaram ser disponibilizadas para o público em geral através do site do Senado e permitirá que os internautas façam buscas no acervo da instituição pelo do site: http://www2.senado.gov.br/bdsf/.

Conservação deobras raras

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NOvO DATA CENTER LOCAwEb

A Locaweb, empresas de serviços hospedados de TI no Brasil, inaugurou recetemente o primeiro módulo de seu novo Data Center, com capacidade de até mil servidores baseados nos processadores Intel Xeon Série 5500. O projeto prevê uma capacidade total de até 25 mil servidores. De acordo com a empresa, a ampliação desta infraestrutura teve como objetivo suportar a crescente demanda de seus clientes. A Locaweb utiliza servidores da HP, baseados nos processadores low-voltage da Intel. A virtualização do parque de máquinas foi realizada por meio da tecnologia VMware, de modo que a empresa possa rodar o servidor de cada cliente em uma camada virtual dedicada e isolada do restante da rede, o que resulta em maior segurança aos clientes.

A Office Gemini é uma empresa de programação de software especializada em imagem e gerência de documentos. Com mais de 30 anos de experiência no mercado norte-americano, a

empresa possui agora uma diretoria focada no mercado brasileiro, a fim de expandir sua atuação. “A expectativa para o mercado brasileiro é bastante grande. Visto que a ideia é trazer para o mercado nacional uma ferramenta disponível para o bolso do empresário brasileiro”, explica Helena Angel, responsável pela área. Hoje o Dokmee, principal produto da companhia está em sua segunda versão, é apresentado em várias línguas incluindo o português e possui mais de 50 mil usuários a nível mundial. Atualmente, a empresa está buscando canais para a distribuição do produto no Brasil, com o desafio de torná-lo mais conhecido no mercado.

Office Gemini entra no mercado brasileiro

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Helena Angel, da Office Gemini

ITI E AbRID ASSINAm ACORDO No final de outubro, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação (Abrid) formalizaram um acordo de cooperação técnica. Este acordo tem por finalidade desenvolver estudos sobre novas tecnologias aplicáveis à certificação digital no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil, além da capacitação de usuários na utilização dos novos recursos tecnológicos. O acordo ainda visa promover o uso de certificados digitais para facilitar e simplificar os procedimentos administrativos entre órgãos e entidades que são usuárias de certificação digital no Brasil.

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16 Document management | Novembro / Dezembro 09 www.docmanagement.com.br

Fernando Bertelli é o novo gerente de Marketing da Certisign. Com 29 anos de experiência e passagens por companhias como HP, NET, General Motors do Brasil, sua missão será promover a comunicação e o conhecimento da Certificação Digital no mercado brasileiro. Na mesma área Fabiano Leite, assumiu o cargo de especialista em Marketing de Produtos da Certisign, respondendo a Bertelli. Com experiência de seis anos em empresas TI, o profissional já passou por organizações como Citrix Systems e CNT Brasil e será responsável pela execução da estratégia de posicionamento

dos produtos da Certisign para o mercado B2B.“Nosso desafio atual é ampliar o mercado de certificação e fazer a tecnologia mais conhecida e empregada pelos usuários”, ressalta Bertelli. Segundo os executivos da Certisign as perspectivas para o mercado de certificação são bastante positivas diante dos novos usos da tecnologia em várias verticais da economia. “O ano de 2010 será com certeza representativo para o nosso mercado e estamos confiantes”, finaliza Bertelli.

Certisign tem novos executivos

A Inspirit desenvolvedora e provedora brasileira de soluções baseadas em Digital Intelligence, está ampliando a divulgação de seu principal produto: a plataforma Si4. A plataforma possibilita o gerenciamento de conteúdo, comunidades sociais corporativas e aplicações CRM, B2B, B2C e BPM. e fornecida como Software as a Service. Segundo Francisco Monteiro, diretor da Inspirit, a ferramenta permite gerenciar conteúdos variados espalhados em vários ambientes dentro das companhias com o objetivo de ajudar os tomadores de decisão com informações precisas. “São poucas as organizações que

oferecem este tipo de solução no mercado mundial sem a necessidade de migrar o legado para o novo sistema. O Si4 permite aproveitar todas as soluções já existentes e integrá-las num só ambiente”, reforça.

Plataforma de integração

Divu

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Francisco Monteiro, da Inspirit

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18 Document management | Maio / Junho 09 www.docmanagement.com.br

docmanagement.com.br

18 Document management | Julho / Agosto 09 www.docmanagement.com.br

Segurançaurgente!A tônica dada ao assunto segurança das informações parece mesmo ter tomado conta das principais discus-sões entre os executivos da área de TI. Hoje o tema é prioridade na maioria das companhias, pois o seu bem mais importante está sob a mira dos criminosos. Os ataques podem vir de fora por meio de todo tipo de inoculação eletrônica ou por ameaças internas, isto é, o vazamento dos dados e informações de dentro

para fora. Isso sem esque-cer a falta de backups e redundâncias que diante de uma falha no sistema de energia põem todo o capi-tal informativo a perder. A esperança, entretanto, está nas mãos da indústria apta a oferecer sistemas cada vez mais complexos para tentar minimizar esses impactos.

Susana BatimarchiEDITORA [email protected]

ENquETES

Sua empresa está aderente as regras internas e externas para segurança?

Não, estamos adquirindo produtos e implantando políticas

Não

Sim, já realizamos internamente

Sim, realizamos externamente

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Maio / Junho 09 | Document management 19 www.docmanagement.com.br Julho / Agosto 09 | Document management 19 www.docmanagement.com.br

NEWS

TCE do ParaNá avaNça Com ProCESSo dE digiTalizaçãoO Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) formalizaram uma parceria que prevê a certificação digital para o Programa TCE Digital, que teve início em maio de 2009 e pretende substituir o uso de documentos em papel por documentos digitais. O Serpro é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda que fornece os certificados digitais aos seus clientes.

LEiA A REPORTAgEM COMPLETA:http://www.docmanagement.com.br/portal/noticia.asp?cod=2522

CaNoN adquirE oCéCanon acabou de anunciar que adquiriu a holandesa Océ, com o objetivo de expandir as suas operações no negócio das impressoras e aumentar a sua liderança no mercado global de equipamento de escritório.A transação envolveu cerca de 730 milhões de euros. De acordo com o comunidado, a Océ continuará como uma divisão independente, mantendo sua sede na Holanda, além de manter também todas as equipes e contratos já firmados anteriormente.

ACESSE A EnTREviSTA COMPLETAhttp://www.docmanagement.com.br/portal/noticia.asp?cod=2534

aBgd aNuNCia Novo PrESidENTE Eduardo Coppola gutierrez assume em 2010 a presidência da ABgD- Associação Brasileira das Empresas de gerenciamento de Documentos. Criada em 2005, a entidade já conta com empresas que representam aproximadamente 80% do mercado nacional de arquivos e documentos, um dos setores que mais crescem no Brasil, em decorrência do espetacular aumento no volume de serviços de gestão da informação.

LEiA A REPORTAgEM COMPLETA:http://www.docmanagement.com.br/portal/noticia.asp?cod=2543

acompanhe e participe dos blogs do Portal Docmanagement

Daniel Dias PintoA gestão da informação: As tendências do mercadoConsultor de projetos para ECM/BPM

Blog da ABGDSempre os mesmos procedimentos?Luiz Alfredo Santoyo - Presidente da ABGD e especialista em Records Managment (RM)

Blogs e articulistas

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22 Document management | Julho / Agosto 09 www.docmanagement.com.br

perspectivas Susana Batimarchi

Uma visã o do mercadoExecutivos dos principais players do mercado de ECM falam sobre suas expectativas e tendências para o ano de 2010

Ter uma bola de cristal bem que ajudaria muito, quando o assunto são previsões para o futuro. Mas como isso não é possível, muito menos em se tratando de tecnologia, a revista Document Management consultou experientes executivos do

mercado para dar a sua visão sobre o que podemos esperar na área de ECM para o próximo ano.

Não é fato desconhecido hoje que as organizações precisam de ECM para gerenciar o crescimento, o volume e a diversidade de conteúdos não estruturados, que hoje representa cerca de 80% das informações da em-presa (conforme dados estatísticos do Gartner). Há uma clara demanda por oportunidades do mercado de começar a aplicar o conteúdo com um pouco mais de rigor do que é feito atualmente. A demanda mostra que há necessidade de avaliações sobre os dados estruturados, uma vertente mui-to grande que visa também a eliminação de redundâncias, a otimização de arquiteturas de disponibilidade, além do enriquecimento de metadados e controle do ciclo de vida global das informações pelas empresas.

O mercado de ECM registrou um crescimento de dois dígitos entre 2004 e 2007, mas sua expansão desacelerou para uma taxa de dígito único, em 2008, principalmente por causa da deterioração das condições econô-micas globais. Segundo as estatísticas divulgadas recentemente pelo Gart-ner, as licenças de software em todo o mundo no segmento e as receitas de manutenção chegaram à casa dos 3,3 bilhões de dólares, em 2008.

A grande novidade do estudo é que se identificou uma previsão de que as receitas totais de software no mercado de ECM crescerão a uma taxa anual de 9,5% até 2013. Um retorno do mercado ao crescimento é esperado para o início de 2010, com as taxas subindo para dois dígitos e a receita mundial em softwares ECM superior a 5,1 bilhões de dólares até 2013. Isso representa um mercado saudável, mas também é aquele que está passando por uma transformação.

Aquecidos e esperando por oportunidades, os mercados brasileiro e lati-no-americano estão aguardando esta mudança, com o otimismo em alta.

Veja a seguir o que dizem os especialistas do mercado nacional:

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Uma visã o do mercado

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AnDré BusnArDoDiretor de Vendas Indiretas da Oracle do Brasil

“Por muito tempo, o ECM existiu em um universo paralelo aos aplicativos empresariais, bases de dados e ferramentas de BI. Atualmente, todos os grandes fornecedores, em especial os de plataformas de gestão de informação e de aplicativos empresariais, já oferecem solu-ções de ECM.

Com a atual pressão para redução de riscos, auditoria e conformidade legal dos conteúdos, a automação dos processos de negócio torna-se imprescindível. Ao envolver grande quantidade de conteú-do e exercendo impacto significativo no resultado e na agilidade do negócio, a ferramenta é um importante diferencial competitivo em relação à rapidez e à se-gurança.

Hoje, as expectativas dos usuários são interfaces altamente participativas e perso-nalizadas. Por isso, plataformas de ECM tem suporte para serviços da Web 2.0 como Mashups, Wikis, VoIP, alimentações RSS, fóruns de discussão e publicação de conteúdo da Web on-line em aplicativos estruturados, criando um ambiente de trabalho mais produtivo e dinâmico para indivíduos e equipes. As empresas podem usar seus recursos para incorporar e sin-cronizar portlets orientados pelas tarefas e informações, e serviços da Web 2.0 para criar aplicativos compostos ou “Mashups Empresariais”.

Essa é a principal tendência em pro-dutos no próximo ano, na nossa visão. A aplicações com essas características deve-rão continuar recebendo funcionalidades da Web 2.0, recursos cada vez mais ágeis, de fácil utilização e realmente eficazes.”

EDuArDo Kfouri Gerente-geral da Open Text

para a América Latina

“Quando pensamos no mercado de ECM hoje, suas tendências e perspectivas, o

primeiro fator que me vem à mente é a justificativa utilizada

pelas empresas para concretizar seus grandes projetos. Não existe mais dúvida sobre a im-portância de permitir que os usuários tenham uma capacidade de acesso ao conteúdo, pos-sibilitando que eles encontrem, recuperem e processem informações onde quer que estejam armazenadas, sem a necessidade de múltiplos logins e aplicações. O que tem mu-dado, entretanto, é a forma de justificar esse investimento. A questão de conformidade (compliance), que já foi a grande motivadora para suportar projetos de EMC, nos últimos dois anos tem caído de importância. Agora as palavras-chave são: diminuir custos e aumentar a produtividade dos processos. As empresas ampliaram o seu foco de visão em relação ao ECM, percebendo que com o acesso facilitado às informações é possível: aumentar a produtividade; oferecer um melhor serviço aos clientes; ampliar a vantagem competitiva; melhorar a eficiência de processos, além de atender à legislação.

O principal desafio desse mercado sempre passou por separar informações re-levantes do conteúdo sem valor. E, hoje, ao lembrarmos que os emails crescem vertigino-samente como meio de comunicação profis-sional, fica a questão: se for necessário buscar uma informação registrada em um email, como as empresas a encontrariam? Sem som-bra de dúvidas, apenas uma pequena parcela dos emails pode ser considerada importante, mas de acordo com a renomada entidade americana AIIM, 55% das organizações rela-tam que possuem pouca ou nenhuma segu-

rança de que emails importantes estão sendo armazenados de forma completa e possível de recuperação.

O último ponto que gostaria de ressaltar neste pequeno ensaio sobre as tendências do ECM é a necessidade da gestão de con-teúdo ir ao encontro do 2.0. Ainda segundo a AIIM, hoje mensagens de texto, blogs e wikis estão fora do radar em 75% das orga-nizações. Para a entidade, capturar e traduzir as interações que ocorrem nos blogs corpo-rativos, por exemplo, é algo que precisa estar em pauta. Mesmo sabendo da resistência e do receio de algumas companhias se trans-formarem em empresa 2.0, acredito também no amadurecimento do mercado de ECM rumo à interação com as mídias sociais nos próximos anos.”

YorAn LEvAnonDiretor-presidente da

Xerox do Brasil

“O que notamos no con-tato com grandes corporações

é uma necessidade crescente da gestão do conteúdo não estrutu-

rado. Isto provavelmente acontece devido ao fato de ele representar cerca de 80% do total de informação de uma empresa e por isso, a cada dia que passa tentamos organizá-lo e gerenciá-lo com a mesma eficiência com que fazemos para o conteúdo estruturado. O mercado já passou por uma consolidação em termos de fornecedores de software e as em-presas já veem o ECM como uma questão de arquitetura corporativa e não mais como uma aplicação departamental. Todo esse movi-mento nos leva a uma expectativa de cresci-mento de mercado na casa dos dois dígitos percentuais, pois ainda há muito a ser feito para efetivar esse movimento de mercado.

Existem duas fortes tendências de merca-do visualizadas por nós. A primeira delas diz

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perspectivas 2010

respeito à especialização em aplicações. Uma vez que os softwares de ECM já são encara-dos como corporativos e fazendo parte de um backbone de arquitetura, a forma de po-tencializar o seu uso é justamente por meio de aplicações de negócio que gerem diferenciais competitivos para cada indústria e empresa. As empresas que tiverem know-how e expe-riência no desenvolvimento e deployment dessas aplicações, utilizando os principais softwares de mercado, terão grande vantagem neste momento. A segunda grande tendência, está na integração entre aplicações e entre os diferentes tipos de conteúdo. Afinal, não basta “levantar” aplicações de negócio que fi-quem isoladas dos demais sistemas, é preciso garantir a interoperabilidade entre aplicações, sistemas e conteúdos.

Em termos de Brasil vimos durante 2009 um aumento na demanda para adoção desse tipo de tecnologia por intermédio do mo-delo de serviço, onde o cliente paga por um modelo de uso e não por licença de software e sua implementação. Esse modelo, acelera o uso da tecnologia, pois o cliente faz uso de uma infraestrutura já existente e em alguns casos aplicações já pré-moldadas, gerando um retorno mais rápido e diferenciação perante os concorrentes. O principal obstáculo para esse modelo está no fato de que nem todos os fornecedores de software estão preparados para tal modalidade.

No que diz respeito ao crescimento do mercado a tendência é que na América Latina e no Brasil isso ocorra de forma moderada em 2010, tendo como princi-pais alavancadores os segmentos de finan-ças e governo”.

CArLos CunhA,Diretor-geral da EMC Brasil

“ O mercado vem respon-dendo de maneira favorável a

soluções de Enterprise Content Management e o que temos observado

em nossos clientes é que o tema tem sido

considerado na pauta de investimentos em TI nos últimos anos, mesmo que fragmentado na forma de soluções pontuais. Em pesqui-sa recente, fonte AIIM, 58% das empresas consideram ECM extremamente importante para ajudá-las nas questões operacionais e estratégicas que envolvem principalmente redução de custos, satisfação do cliente e compliance.

A questão da gestão da informação digital e sua transformação é tida como estratégica para o sucesso das empresas e, como pontos principais, vemos uma deman-da crescente por solução na linha de gestão de emails, classificação, retenção e busca de documentos corporativos. Todas as linhas de tecnologia de gestão de informação não es-truturada estão convergindo cada vez mais no modelo de repositório único corporativo, ou seja, as empresas que implementaram solu-ções pontuais agora percebem que o custo de manutenção desse modelo é mais alto perante uma arquitetura de ECM.

Com isso, não somente as empresas for-necedoras de soluções de ECM, como pessoas com conhecimento adequado, serão necessá-rias para os novos desafios que as corporações estão enfrentando e estarão demandando nos próximos anos.

Um número interessante, que demonstra a fragilidade das soluções pontuais, apesar de já existirem há muito tempo, é que 55% das empresas ainda demonstram insegurança na maneira como classificam, arquivam e disponibilizam a mensagem e os anexos aos usuários finais. Como visão estratégica, as corporações vêm incluindo este tema no pla-nejamento de implementação de uma plata-forma de ECM.

Como o potencial de crescimento da América Latina é muito grande, a dinâmica do mercado denota a preferência das cor-porações por soluções maduras e que auxi-liem, principalmente, na redução de custo operacional e na excelência nos processos de atendimento ao cliente. De fato é um mercado em franca expansão e, localmente,

tem como um dos desafios a criação de profissionais com competência para en-tender, desenhar, implementar e suportar soluções de ECM.

EDuArDo CAMpos DE oLivEirA Gerente de Marketing Estratégico da Microsoft

“O mercado de ECM é um mercado em ascensão, porque as empresas geram no seu dia-a-dia volumes muito gran-des de informações espalhados por planilhas, documentos, emails originados em diversas ferramentas. Entre as empresas, além da diversidade de ferramentas para geração, há também uma profusão de endereços onde essas informações se encontram. Ou seja, há um caos não gerenciado de informações e poucas empresas que utilizam este capital intelectual para a geração de negócios e toma-da de decisão.

Com o Sharepoint a Microsoft conseguiu reunir num único ambiente toda esta sorte de dados e informações. A atualização da plataforma com o lançamento do Sharepoint 2010, previsto para meados do ano, na prática o mercado poderá entender que os grandes ativos poderão ser gerenciados assim como as novas ferramentas, novos veículos e princi-palmente processos estarão consolidados com esta ferramenta. Será possível criar um meca-nismo de pesquisa e fazer as buscas naquilo que é pertinente aos negócios e é nisso que o Sharepoint vai atuar.

Hoje o mais emergente dentro de um ambiente de negócios é o compliance e o uso de ferramentas que ajudem na trans-parência dos processos. A ideia é de que o produto traga essa ajuda fundamental para o gerenciamento do conhecimento dentro das companhias. Um terceiro aspecto é a possibi-lidade de gerenciamento via Web que passa a fornecer capacidade de gerenciamento de um universo de conteúdo que extrapola os limites físicos da empresa.

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As perspectivas para o próximo ano são bastante positivas e esta realidade vai além do mercado brasileiro. O mercado está se dirigindo para um modelo de maturidade bastante interessante como aponta o próprio Gartner. A realidade é que as empresas pre-cisam de eficiência para competir e atender seus clientes, além disso há uma vertente para a socialização do conhecimento dentro das fronteiras da empresa o que tem ganhado muita força com o incentivo da colaboração.”

EDuArDo BuCKGerente de grandes contas da Canon do Brasil

“Nossa expectativa é de que o setor de ECM cresça nos próximos anos, especialmente no Brasil, que possui um mercado com bastante potencial. O número de vendas de equipamentos com capacidade de digitalizar e prover imagens digitais tem aumentado em relação às vendas de equipa-mentos de monofunção, como os de impres-são. A Canon como fabricante e provedora de serviços de captura de imagem vê como uma das tendências do setor, a integração dos no-vos produtos às soluções de workflow de uma forma fácil, simples e amigável.”

hAns sChrotErGerente de Desenvolvimento de Mercado para Imagem e Impressão da HP

“As perspectivas para o mercado de ECM são as melhores e podemos esperar um forte crescimento nos próximos anos. Exis-tem várias razões para isso.

A primeira é que continuaremos a ob-servar o crescimento explosivo da geração da informação criando a necessidade da implementação de aplicações de controle, análise, acesso e gerenciamento de grandes volumes de informação. Lembro que esta-mos lidando com ambientes cada vez mais complexos e que as empresas serão cada vez

mais desafiadas a gerenciar dados e con-teúdos de várias aplicações e repositórios. É importante ressaltar que a informação é meio e não fim e que ela deve cumprir o seu papel que é o de reduzir o risco nas or-ganizações. Serão bem-sucedidas as empre-sas que souberem gerenciar a informação e tirar proveito dela.

A segunda razão é que o ECM é a res-posta tecnológica a diversos desafios que as empresas estão enfrentando hoje e que se intensificarão no futuro. Um tema recor-rente e de grande importância no mundo empresarial é a redução de custos e o ECM pode contribuir com a melhoria da efici-ência operacional das organizações. Ainda sobre redução de custos é comum ver em-presas diminuindo substancialmente seus quadros de funcionários e o ECM permite que processos sejam automatizados e que uma empresa possa operar com equipes re-duzidas. Um outro desafio é fazer com que a direção e a gerência das empresas tenham ferramentas de acesso e análise de infor-mação para a tomada de decisão e o ECM oferece essas ferramentas de auxílio para a tomada de decisão. Não podemos também esquecer do aumento da concorrência nos mercados o que obriga as empresas a se superar buscando a excelência e proporcio-nando altos graus de satisfação dos clientes. A contribuição do ECM é a melhoria do serviço proporcionado pela rapidez nos processos e redução substancial dos erros. Empresas verdadeiramente orientadas aperfeiçoarão os fluxos de informação para aumentar o valor aos clientes. Devemos considerar também as possibilidades de capturar e tratar a voz dos consu-midores usando a retroalimentação para a melhoria de produtos, serviços e processos.

Existe um terceiro tema que começou a tomar espaço na agenda das empresas que é a conformidade e o gerenciamento de risco. Aqui o ECM pode trazer uma impor-tante contribuição permitindo que a infor-

mação possa ser armazenada e enviada de forma segura impedindo possíveis fraudes nas empresas.

Sumarizando o ECM tem uma boa proposta de valor e encontrará um bom ter-reno para crescer nos próximos anos. O que devemos nos lembrar é que um projeto deve sempre ser fundamentado pelo retorno que ele pode trazer como um investimento.

Por fim não posso deixar de mencionar a expectativa, não sem fundamento, do cresci-mento econômico do Brasil. Muitos segmentos da indústria podem se beneficiar e crescer nesse ambiente, incluindo o da Tecnologia da Infor-mação. Particularmente dessa indústria pode-mos esperar grande crescimento em ECM.

O mundo tornou-se complexo e a ten-dência desse processo é se intensificar nos próximos anos. Esta constatação e previsão aplica-se a todo o ciclo de vida do geren-ciamento da informação. Para a captura podemos esperar produtos – scanners, MFPs e Digital Senders – mais sofistica-dos e capazes de se integrar em ambientes de TI complexos. As aplicações deverão atender à necessidade de integração com o gerenciamento da informação gerada por diferentes aplicações e armazenada em diferentes repositórios sendo integradas para acesso, análise – com ferramentas de análise para a tomada de decisão cada vez mais sofisticadas – e gerenciamento. Ouviremos falar com maior frequência em conceitos como Digital Asset Management e Web Content. Por fim o acesso à informa-ção deverá considerar a forte tendência da

mobilidade com acesso a conteúdo a partir de notebooks, celulares e

smartphones.”

AurEo fittipALDi CostA Diretor-comercial da Divisão de

Produtos Corporativos da Lexmark

“Nos dias de hoje, a tecnologia não se limita a facilitar os processos complicados ou que exigem grandes investimentos.

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perspectivas 2010

Tarefas do dia-a-dia como organizar e arma-zenar documentos, também já dispõem de tecnologias simples e, ao mesmo tempo, efi-cazes que proporcionam diversas vantagens aos usuários.

Cada vez mais as empresas migram para a digitalização de documentos e visualizam ali uma série de benefícios, como redução de custos, elevação de ganhos operacio-nais, simplificação do modelo comercial e facilidade na busca de informações para tomada de decisões.

A facilidade e agilidade na localização de informações e a integração de dados cada vez mais necessária deixam qualquer empresa a um passo à frente de seu concorrente, tor-nando-a competitiva para atender a demanda de seus clientes. Em resumo, ações simples como a digitalização de documentos podem agregar muito valor ao negócio.

E é exatamente neste tópico que as em-presas vêm realizando a integração das solu-ções em software de ECM disponíveis hoje com os equipamentos multifuncionais.

Um dos exemplos de integração da ferramenta de software ECM com os equi-pamentos multifuncionais é o próprio Micro-soft Sharepoint, para o qual desenvolvemos interfaces de comunicação unindo os dois mundos (o papel e o digital), para ajudar o negócio de nossos clientes a aprimorar a sinergia organizacional, por meio do geren-ciamento de conteúdo como documentos e registros. Com isso é possível agilizar a localização da informação precisa e relevante com a busca corporativa, acelerar os proces-sos de negócios com workflows, facilitar a divulgação de informações dentro e fora da organização, controlar assim todo o ciclo de vida das informações, emitindo alertas, além de encaminhar para um arquivo morto virtu-al ou iniciar um workflow.

Esse é apenas um exemplo dos atrativos do compartilhamento de informações. Com soluções simples, é possível aumentar a produtividade dos clientes e ganhar compe-titividade no mercado. Além disso, ao optar

por uma solução como essa é possível reduzir significativamente o consumo de papel, o que mostra a preocupação com o meio ambiente e a busca pela sustentabilidade nas atividades empresariais.”

WEBEr CAnovAVice-presidente de Tecnologia e Gestão da Qualidade da TOTVS

“Este é um mercado aquecido que vai continuar

crescendo na casa dos dois dígitos anuais. Alguns institutos de pesquisa apon-tam que deva chegar na casa dos 4,2 bilhões de dólares, em 2010.

Entendemos que este mercado vai se dividir em duas modalidades. Uma corpo-rativa, para missão crítica de documentos e sistemas orquestrados por processos, e outra em um modelo de software como serviço para pequenas funcionalidades, como versio-namento, controle de publicação e compar-tilhamento. A TOTVS tem obtido bastante sucesso com o recém-lançamento de sua nova plataforma de ECM, que vai ao encon-tro dessas perspectivas.

São várias as novidades, porém o CMIS deve ser adotado como padrão para interoperabilidade nas plataformas de ECM. Isto seria o que o standard SQL foi para os bancos de dados, no passado. Outro ponto a destacar são o mobile ECM para plataforma móveis e interfaces multi-idiomas para conteúdo.

A demanda nesses países é, signifi-cativamente, maior do que nos mercados desenvolvidos, em razão do grau de ma-turidade das empresas que agora precisam atender aos marcos regulatórios e de gover-nança corporativa, que começam a chegar por aqui. A procura é grande por projetos de ECM nas empresas de todos os portes e segmentos. Os fornecedores de soluções que estiverem em linha com as necessida-des dos clientes terão um diferencial com-petitivo importante”.

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Imaginemos a seguinte situação: um banco procura ter uma visão holística de seus clientes e almeja ter uma forma única de recuperação

de todo o conteúdo não estruturado relacionado a esses, permitindo novas iniciativas como a im-plementação de Business Intelligence (BI) sobre este conteúdo. Reúne as principais áreas de ne-gócio para definir como o conteúdo relacionado aos clientes será indexado. A área responsável pelo negócio conta corrente logo sugere agência e número da conta. A área de câmbio protesta – “alguns de meus clientes não têm conta corrente”. Quando alguém então propõe o CPF ou CNPJ, a área internacional lembra que alguns dos clientes são do exterior e que não possuem nem conta cor-rente nem CPF. Está instaurado o impasse (ou a oportunidade)!

Com a abordagem de cunho cada vez mais corporativo para a implementação de iniciativas de Enterprise Content Management (ECM) nas organizações, eliminando-se as desvantagens do arquipélago de informações, surgem entre outros desafios a necessidade de criação de uma taxonomia corporativa que permita a unificação da visão do conteúdo (inicialmente) não estru-turado sob uma única máquina de pesquisa. Esta abordagem pode ser expandida se levarmos em conta que a tendência de se ter TODO o conteú-do de uma organização estruturado ( oriundo de sistemas e de bancos de dados) e não estruturado (gerado de forma humana) de maneira integrada é cada vez maior.

Para tanto é necessária a criação de uma equi-pe multidisciplinar que vai procurar a melhor forma de fazer este trabalho. Esta equipe deveria ter representantes dos usuários (afinal, são os que mais vão necessitar das informações), da área de sistemas (para assegurar que a infraestrutura computacional suporte as definições), de banco de dados (para ajudar na modelagem) e especialistas em Ciência da Informação (trazendo as visões aca-dêmicas de criação de taxonomias).

Quanto mais cedo se iniciar esta iniciativa, melhor. Aliás, é uma iniciativa independente de implementação de ferramentas de busca. Ou seja, podemos definir a taxonomia corporativa primeiro, fazer sua prototipação, consolidá-la e

por fim implementar o ferramental de indexação e pesquisa que vai tirar proveito desta. Um ponto importante a ser lembrado é que estamos lidando com um elefante e a melhor (ou única) alternativa para sua ingestão é a de fatiarmos e comermos um bife por vez.

Devem ser identificados os requisitos de cada um dos universos usuários para se apontar seme-lhanças e diferenças. Nesta fase a análise de voca-bulários controlados existentes pode ser útil bem como a busca de suporte em padrões de mercado. O padrão Dublin Core, após ter sido normatiza-do pela ISO é um bom exemplo e a tentativa de se obter padrões para a interoperabilidade entre aplicações e organizações é uma tendência deste mercado.

Por outro lado precisamos nos recordar de que existem os sistemas legados e de que esses carre-gam não só informações valiosas, mas também grandes investimentos em termos de recursos e de tempo. Avaliar o impacto, a coexistência e a inte-gração com esses sistemas visa minimizar o custo de captura e conversão dos metadados e preservar os investimentos já realizados.

Para ter mais chances de sucesso nesta emprei-tada, além da equipe multidisciplinar já citada, é importante a existência de um patrocínio forte que consiga minimizar resistências contra a integração (quebra do domínio das ilhas) e de uma boa meto-dologia como o Method for an Integrated Know-ledge Environment (MIKE2).

E, por fim, lembre-se que a melhor ferramenta de pesquisa não é mágica a ponto de recuperar algo que não esteja adequadamente indexado.

Projetos de ECM Walter W. Koch, CDIA+, MIT, LIT, MsC

Definição de taxonomia corporativa

Walter W. Koché diretor da ImageWare.

consultor internacional em gestão Documental e tI.

Professor dos cursos de pós-gradução da Fesp e unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País.

ministra cursos em diversos países da europa, África e

oriente médio. autor do livro Electronic Document

Management - Concepts and Technologies publicado em

Dubai em 2001.Responsável pelo treinamento

da aIIm no [email protected]

Discuta esse assunto em www.ecmconnection.com.br

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segurança Ana Lúcia Moura Fé

Confi dencialidade, integridade e disponibilidade. Quem estuda o fenômeno da sociedade em rede e seus impactos no mundo

corporativo conhece bem os termos. Eles são a tríade que sustenta a Segurança da Informação (SI), um tópico que se tornou vital na estratégia de empresas de todos os portes. Referem-se a dados, informações e sistemas, ou seja, a um novo tipo de patrimônio corporativo que se acumula de forma explosiva na Sociedade da Infor-mação. “São conceitos relacionados com a capacidade de uma empresa usufruir de ativos intangíveis, um modelo de riqueza que estamos aprendendo a proteger. Nesse modelo, segurança da informação implica proteção da reputação, e não apenas de máquinas”, diz a advogada especializada em direito digital, Patricia Peck, sócia de escri-tório homônimo.

Aplicar conjuntamente os três concei-tos, permitindo aos tomadores de decisão

acesso rápido à informação de qualidade, sem riscos de vazamento, adulteração ou perda, é um desafi o que se tornou impe-rativo em um cenário em que as empresas se tornam dependentes de tecnologia na mesma velocidade com que se multiplicam as ações do chamado cibercrime. Os rastros deixados pelos vilões do ciberespaço são impossíveis de ignorar. De acordo com a McAfee, em 2008 as empresas de todo o mundo amargaram prejuízo de 1 trilhão de dólares com perdas ou roubos de dados confi denciais e de propriedade intelectu-al. No Brasil, as tentativas de fraudes em 2008 cresceram 209% em relação a 2007, segundo o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br).

Na percepção de Patrícia, têm crescido os ataques indiretos às empresas, ou seja, aqueles feitos via parceiros ou fornecedo-res interligados por Rede Privada Virtual (VPN) e que não dispõem de política de

Segurança da Informação. “Esse tipo de vulnerabilidade tem sido muito explorado, assim como ataques via website da empresa ou mesmo por meio de redes sociais, além do falso email (phishing) com arquivo ma-licioso que permite a entrada ofi ciosa nos sistemas”, diz ela.

Como se não bastasse o bombardeio externo, o inimigo pode estar ao lado, den-tro da própria companhia. Nesse caso – ela assinala –, o ataque mais comum ocorre pelo fornecimento voluntário de senhas a terceiros que não deveriam ter o acesso. “Um exemplo é o do presidente de empresa que age inocentemente no uso da tecnolo-gia repassando sua senha a uma secretária ou ao help desk.” Essas brechas de seguran-ça que decorrem não de vulnerabilidade tecnológica, mas sim de falhas de procedi-mentos e políticas de acesso, estão entre as que mais trazem prejuízos às companhias, mais até do que ataques externos, segundo os especialistas.

Informaçõesna mira docibercrime

InformaçõesInformaçõesInformaçõesInformaçõesna mira dona mira dona mira dona mira docibercrimecibercrimecibercrimecibercrimeMultiplicação e sofi sticação dos ataques virtuais põem em risco a riqueza intangível das empresas

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eXÉrcito de ZumbisAlexandre Murakami, especialista em Segurança da Informação da PromonLogi-calis, informa que os ataques virtuais exter-nos mais comuns nas empresas de todo o mundo são os chamados Denial of Service (DoS), uma enxurrada de requisições falsas a partir de um computador qualquer, com o objetivo de sobrecarregar o sistema. “Mais recentemente, os crackers partiram para a modalidade distribuída de ataques (Distri-buted Denial of Service, ou DDoS), que faz a mesma coisa, porém utilizando worms (vermes) que criam máquinas zumbis e disparam ataques sincronizados e simultâ-neos a um único alvo”, diz Murakami. Estes já são os crimes virtuais mais praticados contra empresas no Brasil. “Para ter uma ideia, os DDoS no País saltaram de 170 mil, em 2007, para 298 mil, em 2009, e tendem a crescer mais ainda, ao lado de outros ataques e códigos maliciosos, como worms, spams, malwares, phishing e spyware, que atacam servidores web, portais, e sistemas, causando indisponibilidade do serviço ou roubo de informações”, diz.

Murakami chama atenção para a explosão do uso das telecomunicações sem fi o, além da internet, como fator gerador de ambientes propícios para a proliferação de ameaças virtuais. “Novos canais de acesso, como telefones celulares e outros dispositivos pessoais, apesar de terem recursos cada vez mais próximos

dos desktops e notebooks, sujeitam-se a uma abordagem bem menos rígida no que se refere a segurança. A mobilidade, por-tanto, complica ainda mais a questão no âmbito das empresas”, alerta.

O diretor de Engenharia de Sistemas da Symantec para a América Latina, Paulo Vendramini, alerta também para o cresci-mento explosivo de um tipo de tática on-line que leva o usuário a comprar soft wares de segurança falsos. “Os cibercriminosos iludem usuários com falso sentimento de insegurança, convencendo-os a comprar soft wares fraudulentos, os “scareware”, que os expõem a riscos mais sérios até do que roubo de identidade e informações”, alerta o diretor. Até junho de 2009, a Symantec já havia detectado mais de 250 diferentes programas falsos de segurança na internet. Entre julho de 2008 e junho de 2009, 93% dos downloads dos principais programas de segurança falsos foram feitos com conhe-cimento dos usuários, que pagaram entre 30 e 100 dólares pelo aplicativo. Eles foram convencidos por anúncios em websites com falsos alertas de que haviam sido detecta-dos vírus ou brechas de segurança no com-putador em uso, e com a oferta de solução para o suposto problema detectado. “Além de não obter proteção e de ter a sua identi-dade roubada, o usuário pode ter alteradas ou desabilitadas todas as confi gurações de segurança existentes no seu PC, sem que se dê conta”, exemplifi ca Vendramini.

reaÇÃo insuFicientePara José Antunes, gerente de Engenharia

de Sistemas da McAfee, as informações, como base de dados de clientes, projetos de produ-tos, estratégias de negócios, entre outras, são o bem mais valioso para uma companhia, e sua perda ou adulteração representa prejuízo às vezes irreversível. “Muitas vezes as compa-nhias não possuem o mapeamento das infor-mações perdidas, o que as impede de tomar as medidas necessárias para recuperá-las, quando possível”, diz.

Diante desse cenário, permanece a dúvi-da crucial: estariam as empresas prontas ou totalmente conscientes quanto ao desafi o de imprimir confi dencialidade, integridade e dis-ponibilidade às informações relevantes para o seu negócio? Não tanto quanto deveriam, na avaliação da advogada Patrícia. Para ela, a conscientização das empresas ainda é insufi -ciente, assim como o orçamento destinado à educação continuada dos empregados sobre Segurança da Informação. “Investe-se muito mais em soluções tecnológicas do que em treinamento, embora se saiba que 98% dos incidentes são causados por falta de hábito de segurança no dia a dia, decorrente da correria que leva pessoas a sabotarem a proteção tec-nológica e a não cumprirem procedimentos”, diz ela, para quem as empresas de menor porte estão entre as que investem menos em segurança, embora sejam as mais vulneráveis. “Um único incidente pode fechar as portas da companhia”, alerta.

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segurança

crime e castigo(exemplos de infrações e sugestões de punições)

IncIDente gRaVIDaDe meDIDa DIScIPLInaRUso indevido da marca da empresa na Internet associando-a a conteúdo não apropriado

Média Advertência formal pelo gerente responsável

Uso indevido de internet e estação de trabalho para fi nalidade particular (não houve incidente SI – vírus)

Baixa Advertência formal pelo gerente responsável

Uso indevido de e-mail corporativo para passar boatos e piadas(não houve vazamento de informação confi dencial)

Média Advertência formal pelo gerente responsável

Empréstimo de senha de login para colega de trabalho e terceirizado (senha de gestor com segregação de funções)

Alta Desligamento em função de gravidade (senha de gestor com segregação de funções)

Pasta com software de jogo pirata instalado (crime e quebra da política) Alta Desligamento em função da gravidade

Pastas de diretório com vídeos e arquivos pornográfi cos Alta Desligamento em função da gravidade

Violação de regra de segurança que bloqueia o uso da porta USB Média Advertência formal pelo gerente responsável

Envio de e-mail para pessoa errada com vazamento de informação confi dencial e restrita (fato relevante)

Alta Desligamento em função da gravidade

Fonte: Patrícia Peck Pinheiro Advogados – 2009

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O fato é que muitas vezes há consciência da empresa quanto à necessidade de seguran-ça e integridade de suas informações valiosas, mas isso não se traduz em ações eficientes para sanar os riscos. Antunes, da McAfee, cita o relatório Economias Desprotegidas, feito com a Forrester Research, que destaca que o vazamento de informações é visto por empresários como o problema número 1 da Web, à frente de malware (software malicio-so), perda de produtividade, uso da largura de banda para fins alheios aos negócios e responsabilidade por conteúdo inadequado. “Apesar disso, a comunicação pela rede mun-dial continua sendo um elo fraco. Apenas uma pequena porcentagem de empresas utili-za tecnologias de DLP (Data Loss Prevention) para a comunicação que sai das suas instala-ções via web”, diz Antunes.

O especialista da McAffee defende que, antes de qualquer coisa, é preciso definir quais informações são realmente confiden-ciais e importantes para o negócio. “Uma vez que se conhece que dado deve ser protegido, quem deve ter acesso a ele e de que forma deve ser armazenado, é possível determinar e compartilhar com os usuários as políticas de segurança adotadas e garantir a sua proteção”, diz, aproveitando para alertar que 60% das brechas de segurança nas maiores empresas em todo o mundo ocorrem em razão da per-da de laptops e outros dispositivos móveis.

O alinhamento das políticas de segu-rança com as estratégias do negócio tam-bém é medida essencial – lembra Antunes. “Significa implementar soluções de forma que elas possam ser sempre facilitadoras dos negócios, e nunca instrumentos para criação de barreiras”, esclarece. Para que isto funcione, o departamento responsável pela proteção de equipamentos e dados não pode ser o último a receber informações sobre decisões estratégicas. “Se a equipe de marketing decide que a empresa parti-cipará da rede social Twitter, por exemplo, o time de segurança deve ser informado com antecedência. A partir daí, decide-se quem terá acesso à ferramenta, quem pro-duzirá e postará o conteúdo, como se dará o monitoramento dos usuários e como se garantirá a segurança de máquinas e dados compartilhados”, diz o especialista. Em sua opinião, as empresas brasileiras ainda estão

em estágio de aprendizado nesse quesito de alinhamento.

Sobre essa questão, Anchises Moraes Gui-marães, analista de Inteligência da Verisign e ex-presidente da Information System Security Assotiation (ISSA), ressalta que as necessida-des de controle, proteção e monitoração va-riam muito de acordo com o cenário e com as prioridades estratégicas de cada empresa. “Há empresas, por exemplo, que não precisam operar no período noturno, enquanto outras atuam 24 horas por dia. Há aquelas com maior risco de fraudes financeiras ou de es-pionagem industrial, e há as que podem estar sujeitas a um conjunto específico de leis ou regulamentações que variam de acordo com o segmento de negócio”, exemplifica.

A direção da empresa e a área de Se-gurança da Informação devem entender o ambiente de negócio, identificar os principais riscos com potencial de impacto e, com esses dados em mãos, criar suas próprias normas internas e definir os investimentos necessá-rios em tecnologia. “Para uma empresa que possua uma pequena quantidade de servi-dores, por exemplo, pode ser mais seguro e menos dispendioso mantê-los em provedor externo de Data Center, e não em suas pró-prias instalações”, diz ele, informando que no Brasil muitos fornecedores oferecem soluções de hospedagem de servidores em que a segu-rança faz parte do pacote. “Também há mui-tas empresas locais que fornecem serviços de terceirização da equipe de segurança, o que chamamos de MSS, sigla em inglês para Ser-viços Gerenciados de Segurança”, acrescenta.

A advogada Patrícia Peck alerta para a tendência entre empresas brasileiras de “co-piar e colar” políticas e normas de Segurança da Informação e de TI. “ Outro dia, fomos chamados para fazer um orçamento e a em-presa solicitante disse que não precisava de algumas das normas propostas, porque já dispunha de ‘modelinho’ copiado de outro lugar, o que é um equívoco”, avalia. Para Pa-trícia, ao alinhar a segurança com o negócio e diferenciar o tratamento do uso dos recursos de Tecnologia da Informação e comunicação por alçadas e poderes, as empresas devem considerar as necessidades específicas de cada área ou usuário. “Ainda há uma tendência a proibir tudo ou liberar tudo, ou de proibir em toda a companhia o acesso a redes sociais,

quando tal ferramenta pode ser de grande valia para áreas como SAC e Marketing, por exemplo”, diz Patrícia. A especialista não aconselha a busca por soluções de prateleira. “Segurança da Informação tem de ser feita sob medida, de forma que permita blindagem técnica e jurídica sem virar camisa de força que inviabiliza o negócio. Diretriz, normas e procedimentos devem ser atualizados a cada dois anos, para assegurar aderência à realida-de da empresa”, diz.

Forense computacionalA má notícia para quem avançou no que-

sito da Segurança da Informação é que, mes-mo protegidas, máquinas e redes corporativas não se livram totalmente das ameaças virtu-ais. O cibercriminoso está sempre um passo à frente. O alerta é de Celso González Hummel, gerente de contas da TechBiz Forense Digital, empresa que entra em cena na guerra contra o crime on-line justo após o “leite ser derra-

IncIDente gRaVIDaDe meDIDa DIScIPLInaRUso indevido da marca da empresa na Internet associando-a a conteúdo não apropriado

Média Advertência formal pelo gerente responsável

Uso indevido de internet e estação de trabalho para finalidade particular (não houve incidente SI – vírus)

Baixa Advertência formal pelo gerente responsável

Uso indevido de e-mail corporativo para passar boatos e piadas (não houve vazamento de informação confidencial)

Média Advertência formal pelo gerente responsável

Empréstimo de senha de login para colega de trabalho e terceirizado (senha de gestor com segregação de funções)

Alta Desligamento em função de gravidade (senha de gestor com segregação de funções)

Pasta com software de jogo pirata instalado (crime e quebra da política) Alta Desligamento em função da gravidade

Pastas de diretório com vídeos e arquivos pornográficos Alta Desligamento em função da gravidade

Violação de regra de segurança que bloqueia o uso da porta USB Média Advertência formal pelo gerente responsável

Envio de e-mail para pessoa errada com vazamento de informação confidencial e restrita (fato relevante)

Alta Desligamento em função da gravidade Fonte: McAfee/Forrester Research

Mais de 1,5 milhão de softwares maliciosos (malwares) foram identificados em 2008, um crescimento anual de 400%.

Cavalos de Troia (trojan horses), que roubam dados confidenciais, aumentaram 150% desde 2006.

Mais de 14 milhões de computadores foram “escravizados” por botnets (redes zumbis) ou foram controlados por cibercriminosos no segundo trimestre de 2009.

Cibercrimes podem ter gerado prejuízo de 1 trilhão de dólares a empresas de todo o mundo em 2008.

O custo médio de cada ataque para os usuários é de 1,2 mil dólares, segundo cálculo do FBI.

80% dos ataques pela internet têm motivação financeira. Esse percentual era de 50% há dois anos.

O malware, tradicionalmente distribuído por email, já usa a Web como principal canal de distribuição.

40% das empresas despenderam mais de 50 mil dólares no ano passado apenas com a eliminação de malware. Perto de 20% gastaram mais de 100 mil dólares.

rastros docibercrime no mundo

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mado”, ou seja, quando já ocorreu o vazamen-to, a fraude ou o uso indevido dos compu-tadores da companhia. “Atuamos na área de computação forense, ou forense digital, que se vale de hardwares e softwares de detecção e reação às ameaças virtuais”, informa.

Ainda pouco disseminada no Brasil, a prática de forense digital ajuda peritos a desvendar crimes que vão de pedofilia a sonegação, passando por fraudes e roubo de propriedade intelectual. A tecnologia faz análise simultânea de máquinas, recupera informações apagadas de computadores e celulares, quebra senhas e pericia arquivos de vários formatos, entre outros recursos.

A implementação da forense digital varia em abrangência e custo, de acordo com porte e necessidades da empresa usu-ária. “Pode custar de 40 mil a 4 milhões de reais e levar de um mês a dois anos para a completa implementação”, diz Hummel. A solução pode ser adquirida de três formas: compra dos programas e do serviço de im-plementação, aquisição dos softwares jun-tamente com treinamento dos profissionais internos, ou compra de programas e uso de equipe mista de implementação, composta por técnicos do fornecedor e da própria empresa. “É a forense digital que oferece o rigor científico para encontrar e penalizar os criminosos virtuais, fazendo com que as evidências sejam válidas em processos jurídicos”, diz o gerente da TechBiz, que já soma dezenas de clientes no Brasil, entre empresas públicas e privadas.

especialistas carosNa guerra diária contra o cibercrime, é

importante a empresa contar com profissio-nal especializado e certificado em Segurança da Informação? Não há consenso sobre isso entre os especialistas ouvidos. Para Patrícia Peck, de nada adianta colocar alguém em uma mesa, como gerente de Segurança da Informação, sem que tenha poderes ou verba para atuar. “Mais importante do que isso é a SI ter autonomia, ser área estratégica e se reportar direto à presidência e ao conselho”, diz a advogada. Para ela, os profissionais que atuam na área devem ter muito mais do que conhecimento técnico: “Eles devem ter ao menos noções sobre aspectos jurídicos e conhecer gestão de pessoas, porque há um

fator humano preponderante nessa questão. Conheço um excelente profissional de SI que é formado em Psicologia”, exemplifica.

Já Murakami, da PromonLogicalis, per-cebe que nos últimos anos as empresas estão mais empenhadas em buscar no mercado profissional altamente qualificado para cuidar de toda a informação da companhia, o que considera uma tendência positiva. Mas se trata de profissional caro, com salário acima da média do pessoal de TI, e que obteve certificação ou cursou pós-graduação em Segurança da Informação ou em Governança Corporativa.

Guimarães, da Verisign, diz que nor-malmente o gestor de uma área de Segu-rança da Informação é chamado de CSO (Chief Security Officer) ou CISO (Chief Information Security Officer). Ele destaca que é importante, também, a formação na empresa de uma equipe de analistas de se-gurança voltados para a gestão, formulação de políticas e regulamentos, auditoria de processos e análise de riscos. “Essa é uma equipe permanente, uma vez que a gestão da Segurança da Informação é um processo cíclico e interminável”, explica. Também recomenda a criação de uma equipe técnica formada por analistas das ferramentas de se-gurança existentes e profissionais peritos em investigação de incidentes. “Dependendo do porte e do ramo da empresa, também pode ser necessária a existência de profissionais especializados em Direito Eletrônico”, diz.

Uma categoria de profissionais muito respeitada no mercado, segundo Guimarães, é a que detém certificações “vendor neutral”, ou seja, certificados que atestam o nível de conhecimento conceitual do profissional, e não apenas a sua capacidade em utilizar determinada ferramenta. “Nesta categoria, destacam-se as certificações CISSP e CISA (para profissionais de auditoria), Security+, da CompTIA, GIAC, do SANS Institute, e a certificação brasileira MCSO”, informa.

Para empresas que não dispõem de re-cursos para capacitação interna, o ideal é con-tar com consultoria externa especializada. “O serviço pode incluir a etapa de identificação e análise de riscos, indicação de soluções de segurança mais adequadas e identificação das necessidade de “compliance” da companhia”, finaliza Guimarães.

segurança

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no Brasil, o segmento financeiro é o que mais investe em Segurança da Informação, seguido de medicamentos, automobilístico e de TI. Segundo José Antunes, gerente de Engenharia de Sistemas da McAfee do Brasil, as empresas desses setores demonstram maior preocupação com suas informações estratégicas e as encaram como ativos valiosos. “Além de possuírem maior consciência dos riscos e de como se proteger, elas realizam campanhas para conscientização de funcionários e investem em soluções de terminais e de redes, em prevenção contra perda e roubo de dados (Data Loss Prevention) e intrusões (IPS – Intrusion Prevention System) e em gerenciamento de riscos.

por outro lado, os setores de transporte, logística, varejo e utilities ainda precisam ampliar seus investimentos na modernização de suas infraestruturas de TI. “Embora lidem com informações sensíveis, empresas desses segmentos não conhecem os riscos aos quais estão expostas e investem apenas em soluções básicas como antivírus e antispam para estações de trabalho e servidores, deixando suas redes vulneráveis. Na avaliação do especialista, as empresas de Telecom alcançaram apenas nível intermediário em termos de segurança, após investimentos que considera tardios.

estágios de maturidade

Evite seguir links que venham em emails. ele podem levar a websites maliciosos.

Nunca visualize, abra ou execute arquivos anexos aos emails, a menos que o arquivo seja esperado ou venha de fonte conhecida e confiável.

Suspeite de emails não enviados diretamente para o seu endereço.

Cuidado com janelas pop-up e propagandas em banners que imitam sites legítimos.

Mensagens de erro exibidas dentro de navegador pode ser método usado por falsários para convencer o usuário a baixar software fraudulento (scareware).

cinco passos para driblar riscos

Fonte: Relatório Symantec sobre Softwares de Segurança Fraudulentos

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Completando a tabela comparativa de scan-ners, publicada na última edição, este núme-ro traz também uma tabela comparativa de

softwares de capture. Scanners e softwares de cap-ture são os principais componentes de um ambiente de digitalização. E fabricantes de scanner também foram incluídos neste guia, pois normalmente in-cluem algum tipo de software de capture e este tem tido uma evolução em termos de recursos disponí-veis, como detecção e leitura de código de barras, OCR, entre outros. Esses recursos eram inimaginá-veis em softwares desta categoria alguns anos atrás.

A escolha correta desses dois componentes é fundamental para que projetos de Document Ima-ging tenham sucesso, dai a importância dessas duas tabelas comparativas, onde o leitor poderá ter uma visão mais adequada de cada produto.

Porém não basta somente uma boa escolha, ou seja, ter o produto não significa que todos os resultados esperados serão alcançados. Na verdade, antes mesmo da compra, é preciso analisar todas as informações colhidas na fase inicial do projeto para termos todas as especificações adequadas e daí fazer uso da tabela e selecionar os produtos que atendem aos requisitos especificados.

E após o produto escolhido é preciso observar mais alguns pontos importantes, como um treina-mento de como operar o scanner e como utilizar todos os recursos disponíveis. Quanto ao softwa-re, além do treinamento de operação, capacitar a equipe de suporte e customização responsável pela implantação do software. Scanners e softwares somente contribuirão para o sucesso do projeto se forem configurados de acordo com os requisitos do projeto e com sua utilização otimizada.

Vale lembrar também um aspecto importante quanto aos custos: Total Cost Ownership (TCO) ou seja, quanto custa utilizar um determinado modelo de scanner com um determinado software de capture.

Uma conclusão que podemos tirar quando ana-lizamos todos os recursos hoje disponíveis, tanto nos scanners como nos softwares de capture, é que a cada nova versão e a cada novo modelo, os maio-res problemas na digitalização e indexação serão minimizados ou eliminados, viabilizando soluções de custo compatível aliado à qualidade e segurança na operação.

O gerenciamento de conteúdos de documentos em papel, considerado um dos mais difíceis de ge-renciar torna-se a cada dia mais seguro e confiável.

E seguindo na linha de conteúdos, a partir de 2008, comecei a observar mais de perto a dificulda-de de captar um conteúdo não menos importante: o conteúdo armazenado na memória das pessoas.

Muito tem se falado de ferramentas que via-bilizam e facilitam a troca de informações entre pessoas em seu dia a dia e sua importância no ce-nário corporativo. Web 2.0, E 2.0, Facebook, Orkut, Blogs, Twitters, Chats, SMS, são algumas destas ferramentas disponíveis e muito ainda está por vir e este é um grande desafio: como escolher e utilizar essas ferramentas de forma produtiva dentro das corporações.

Em uma palestra no AIIM2008, um alto execu-tivo do Google, mencionou que o resultado de uma pesquisa apontou que a ferramenta mais utilizada para buscar informações nas empresas é o telefone. Ou seja pessoas procuram por outras pessoas até que consigam localizar a informação desejada ou pelo menos uma indicação de onde buscar.

Frases como “eu não sabia que alguém na empresa sabia disso ou daquilo”, “por que não me perguntaram?” ou ainda “este assunto eu já estou tratando há muito tempo!” mostram claramente a inexistência de comunicação e colaboração.

As famosas reuniões de corredor ou na copa, tomando café, costumam ser foros onde se tro-cam informações, porém com um grave proble-ma, não são documentadas, não são portanto oficiais e com isso todo o conteúdo continua na memória das pessoas.

Várias matérias e entrevistas com especialis-tas em gestão apontam esses fatos como sendo de alta importância na comunicação entre colabora-dores e no desenvolvimento e retenção de know-how nas empresas.

E assim como scanners e software de capture, estamos observando uma evolução constante do desenvolvimento de soluções que ajudem as corpo-rações a contornar mais este obstáculo na gestão de conteúdos corporativos.

capture Wilton Tamane

Scanners e software de capture: estrelas principais

Wilton tamane é administrador de empresas especializado em sistemas

e técnico em eletrônica Industrial. consultor na área

de scanners e gerenciamento de documentos

[email protected]

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Atualmente os documentos eletrônicos passaram a ser uma grande fonte de provas processuais, sejam nos negócios,

sejam na vida pessoal. Ocorre que, uma boa parte desses documentos são compostos por emails ou conversas em sites sociais. Assim, os arquivos formados por mensagens de email, textos do Word, HTML ou quaisquer outras linguagens de programação, podem ser imprescindíveis quando o objetivo é demonstrar a existência e a verificação de um fato jurídico a ser apreciado pelo Poder Judiciário.

O documento eletrônico é formado por uma sequência única de bits, e onde quer que esteja gravado, desde que seja reproduzida exatamente a mesma sequência, será sempre o mesmo. Sendo assim, não há original, tampouco cópias, enquanto for mantido neste formato.

Ao ser reproduzido em outro meio físico (o papel, por exemplo), pode-se distinguir o original da cópia. Se o documento foi inicialmente elaborado e assinado no meio eletrônico, o original conterá a mesma sequência de bits, independentemente do meio em que esteja armazenado. Neste caso, o papel é a cópia e o arquivo eletrônico com assinatura criptográfica (ou digital) é o original. Se levantada a alegação de falsidade ou desconformidade entre o original e a cópia, demandará análise pericial do documento eletrônico, visando verificar o arquivo eletrônico e reconhecendo a assinatura por meio da conferência do hash. (Resultado da operação criptográfica entre a chave pública e a privada).

Por outro lado, quando um documento originalmente lavrado em papel é digitalizado, seja para fins de armazenamento, recuperação rápida, seja para transmissão, teremos um original em papel, do qual o documento eletrônico é apenas a cópia. Se levantada a dúvida quanto à autenticidade da cópia eletrônica, demandará o exame pericial do original em papel, por isso a nossa recomendação em não descartá-lo, ou no mínimo autenticá-lo em tabelionato.

São raros os relacionamentos em que não há um contato digital, e são também raros os negócios onde não há o chamado pré-contrato ou contrato preliminar. Mas nem sempre esta fase é

formalmente documentada com a assinatura de pactos pré-contratuais, prevendo a expectativa de fechamento do negócio com cláusulas compromissórias, de sigilo, pacto de preferência, entre outras. A fase pré-contratual, como todos sabemos, gera enorme esforço de ambas as partes e subsequentes custos financeiros, além de, invariavelmente, deixar temporariamente indisponível o bem ou serviço a outros atores. Por isso, tem sido cada vez mais comum o Judiciário reconhecer as tratativas negociais, penalizando aquele que, sem motivo, abandona uma negociação entabulada.

É importante que se esclareça, que nenhum desses documentos tem força vinculante à consecução do negócio, mas apenas demonstra a intenção, porém, nem por isso deixam de ter relevância jurídica.

Não são somente os pré-contratos que devem ser devidamente guardados para ser usados na Justiça. Nosso Código de Processo Civil admite também o contrato informal e até o oral para caracterizar o fechamento de um negócio. Tem sido, por exemplo, cada vez mais frequente decisões reconhecendo o direito de corretores de imóveis à sua comissão, sem a assinatura formal do contrato de corretagem. Bastando a comprovação de que o proprietário do imóvel autorize a venda por email. O mesmo vem ocorrendo com a encomenda de produtos e bens pela Web.

As atas notariais têm sido usadas com muita frequência para garantir essas provas eletrônicas. Constatado o conteúdo e endereço IP do remetente pelo tabelião, tem ainda a vantagem da fé pública, fato que inverte o ônus da prova no processo. Seja como for, recomendamos que esses documentos sejam bem guardados em mídia digital, pois imprimi-los não resolve, já que a prova está no original, que é eletrônico.

documentos eletrônicos Angelo Volpi e Cinthia Freitas

A prova digital

Angelo Volpi é tabelião em Curitiba,

escritor, articulistae consultor.

[email protected]

CinthiA FreitAs. é doutora em Informática com ênfase em Análise e

Reconhecimento de Documentos Manuscritos

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40 Document management | Novembro / Dezembro 09 www.docmanagement.com.br

O atual cenário das organizações, públicas, privadas ou comunitárias, faz com que busquem mais

agilidade, eficiência e também uma postura mais responsável perante a sociedade. Este momento está relacionado à busca pela sustentabilidade que requer o alinhamento entre os objetivos organizacionais e os do mercado. Diante disso, surgiram diversas propostas de mudança organizacional, entre as quais se destaca a gestão por processos. E essa tendência não é diferente nas insti-tuições de ensino comunitárias, como no caso da Universidade de Santa Cruz do Sul.

Adotamos uma para a modelagem dos processos, que com-preende a identificação, mapeamento, análise e redesenho, que foi adaptada da metodologia criada pelo professor Tadeu Cruz e das práticas adotadas pela Assessoria de Desenvolvimento Orga-nizacional (DO) desde 1994. Para desenho dos fluxogramas, foi adotada a notação BPMN - Business Process Modeling Notation. Essa metodologia foi batizada de Novo Olhar”, esclarece Simone Pradella, coordenadora da Assessoria de Desenvolvimento Organi-zacional da Unisc.

Nesse sentido, em 2006, visando atender à necessidade cada vez maior de flexibilidade nos processos, das demandas internas dos diferentes níveis de ensino, das integrações com os demais sistemas legados da instituição e ainda das diferentes legislações externas, a Unisc decidiu desenvolver um novo sis-tema que atendesse aos processos da dimensão de ensino da

Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul, mantenedora da Unisc, do Centro de Educação Profissional, da Escola de Educa-ção Básica Educar-se e do Hospital Santa Cruz. Contudo, duran-te o levantamento das necessidades para esse desenvolvimento, foram identificadas várias situações que não seriam sanadas apenas com essa proposição.

Diante da percepção desses problemas, foi constatada a ne-cessidade de analisar os processos com a expectativa de melhorá-los antes do desenvolvimento do sistema. Como não era possível iniciar a análise e o redesenho de todos simultaneamente, foram priorizados para o ano de 2008/2009 um conjunto de 67 processos.

As sugestões de melhoria apontadas, até então, totalizaram 216. Dessas 21 foram implantadas, 100 estão em implantação e 95 aguardam a etapa de redesenho.

“Como resultado da etapa de redesenho já podemos men-cionar: a diminuição da visão fragmentada, onde vários processos transformaram-se em um único; a redução de 65% das atividades manuais para informatizadas em um único processo, o aumento de 38% das atividades informatizadas e o incremento de atividades automatizadas neste mesmo processo. Com isso, obteve-se a re-dução de custos, de retrabalho e consequentemente o aumento da produtividade. Além disso, para facilitar o gerenciamento de todos os documentos gerados pelos processos está sendo utilizado o sof-tware de Gerenciamento Eletrônico de Documentos e a Tabela de Temporalidade Documental, sendo avaliados todos os documentos físicos ou lógicos”, explica a coordenadora do projeto.

Para redesenhar os processos, a coordenação não es-queceu das pessoas que os conduzem, por isso, analistas de desenvolvimento humano planejam e executam ações para minimizar os impactos causados nas pessoas em razão da mu-dança nos processos.

O projeto Novo Olhar busca contribuir não somente com a qualificação dos processos, mas também das pessoas respon-sáveis pelos processos. Por isso, é de fundamental importância a participação de todos os envolvidos nas etapas do ciclo da gestão por processos para que tenhamos o envolvimento e con-sequentemente o comprometimento de todos com as mudanças necessárias, obtendo-se com isso a entrega de valor, ou seja, aquilo que os clientes gostariam que acontecesse – o atendi-mento de suas expectativas.

E, para dar suporte aos processos, está sendo desenvolvido o novo sistema de ensino totalmente aderente aos processos rede-senhados.

case

Um novo olhar A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realizou a implantação da gestão por processos dando uma nova perspectiva ao modelo de negócios

Da esq. para a dir.: Aline Ramos da Silva, Karine Limberger, Simone Pradella, Liliane Cristina Rodrigues e Aline Rowedder.

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Contratada inicialmente, em 2007, pela Empresa Brasileira de Correios

e Telégrafos (EBCT), após processo licitatório, para a prestação de serviços de digitalização dos Avisos de Recebimento (ARs), a CNC, suportada pelo seu portfólio de produtos e soluções, assim como pelos seus recursos que desenvolve internamente por meio de sua fábrica de softwares, implementou, em conjunto com os Correios, um processo de excelência para a digitalização de documentos em alta produção.

Nos doze meses de duração desse projeto, a CNC processou mais de 64 milhões de documentos, os quais foram processados seguindo as etapas de: recepção dos documentos, preparação, recuperação dos documentos danificados (rasgados ou amassados), conferência da triagem, digitalização, processamento das imagens e dados, geração da imagem com a indexação dos dados através das tecnologias OCR, BCR e ICR no tratamento das imagens e dados, validação de campos por meio de acesso à base de dados externa, armazenamento de imagens e dados em meio eletrônico, transfe-rência eletrônica segura de arquivos, confecção das capas de lotes e guarda temporária de parte do acervo.

“A experiência da CNC em projetos de Gestão Eletrônica de Documentos, aliada ao vasto conhecimento dos Correios em pro-

cessos operacionais, resultou em uma parceria de sucesso. Foi de-senhada uma linha de produção de digitalizações capaz de chegar a picos produtivos de até 800 mil digitalizações por dia. Isso só foi possível graças ao software CNC Produção, que garantiu nível de indexação automática dos documentos superior a 99%”, explica Mallara de Almeida, diretor-presidente da CNC.

O sucesso desta iniciativa pode ser comprovado pelo fato de que, num subsequente processo licitatório, a CNC foi no-vamente contratada pelos Correios para um projeto similar. Neste novo projeto, em fase de execução há pelo menos três meses, já foram digitalizados aproximadamente 30 milhões de documentos, o que faz com que a CNC esteja perto de alcan-çar a expressiva cifra de 100 milhões de documentos digitali-zados para os Correios.

“Alavancada não somente por este case de inegável suces-so e considerando a modularidade e flexibilidade dos softwares produzidos pela própria CNC e a capacidade de sua organização em atender novas demandas de desenvolvimento e customização exigidas pelos clientes, a empresa tem ampliado significativamente a sua presença no mercado de GED, com projetos em diferentes segmentos de negócios, tanto na esfera privada quanto na gover-namental”, analisa Mallara.

case

Em alta escalaO projeto da parceria entre a CNC e os Correios destaca-se pelo alto volume de digitalizações e a agilidade do processo

Nos primeiros doze meses do projeto a CNC digitalizou 64 milhões de documentos

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Não é de hoje que a gestão da informação é discutida pelo mercado da saúde, que deseja um hospital livre de tanta pape-

lada, assim como tantos outros segmentos da economia, com prontuários eletrônicos, mó-dulos e equipamentos integrados, garantin-do o armazenamento de todos os dados do paciente para acesso em qualquer lugar e a qualquer hora. Isso, no melhor dos mundos.

Mas, enquanto este desejo não se torna realidade, e na busca desta forma ideal de processamento das informações, nasceu a Certificação de Software SBIS/CFM. Fruto

Como em qualquer organização, o volume

de papel nas instituições de saúde preocupa seus

administradores

Menos papel para melhoria da eficiência

documentos em saúde

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documentos em saúde

de uma parceria entre a Sociedade Brasi-leira de Informática em Saúde (SBIS) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Certificação foi elaborada conjuntamente pelas duas entidades que assim estabelece-ram uma série de requisitos para melhorar os sistemas de Registro Eletrônico em Saúde, bem como proporcionam ideias de práticas para a diminuição do papel pelas instituições de saúde.

Baseado na Lei Federal para assinatu-ras eletrônicas (certificação digital), o presi-dente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis) e diretor de TI da Bionexo, Cláudio Giuliano Alves da Costa, Em recente palestra o presidente da SBIS, abordou a im-portância da certificação digital padrão ICP-Brasil como fator fundamental deste processo. Ou seja, o softwares de gestão de documentos em saúde precisão estar de acordo com a normas estabelecidas pelo Sbis e terem como fundamento a cetificação digital.

Para Costa, o Hospital Digital possibili-taria não apenas a redução significativa do uso de papéis, mas também a conectividade total da instituição. As informações esta-riam sempre disponíveis no local de atendi-mento e haveria uma integração completa dos dados. “Esta tecnologia resultaria na redução de custos, redução de erro médi-co, aumento da eficiência dos processos e da qualidade do atendimento, além do aumento da produtividade e melhoria dos indicadores de saúde, como redução da mortalidade”, conceitua.

Segundo ele são muitas as barreiras enfrentadas no Brasil relacionadas ao custo para implementação da tecnologia, seja por conta da cultura dos profissionais da área de saúde e das próprias instituições, além de questões técnicas referentes à Segurança da Informação, privacidade, legislação, padrões e interface digital, apesar de toda a base de referencial teórico para o desenvolvimento dos certificados SBIS/CFM estarem embasa-das em normas nacionais e internacionais já existentes. “Hoje, ainda não existe nenhum

software certificado no Brasil e a certifica-ção, apesar de sua importância, ainda não é obrigatória, somente a certificação conferida pelo ICP Brasil que tem lei Federal regula-mentando o tema”, comenta Costa.

No entanto, há o Projeto de Lei no Senado de número 474, de 2008, de auto-ria da senadora Roseana Sarney, que em seu artigo 38-A que regula o uso de meio eletrônico em prontuário de paciente, assim como no registro, na comunicação, na transmissão e na autorização de pro-cedimento ambulatorial e hospitalar, de internação hospitalar, de resultado e laudo de exame, de receita médica e das demais informações de saúde. Conforme explicou o presidente da entidade somente com a aprovação desse projeto, os documentos em saúde passam a ser amparados pela lei.

EspErando a lEgislaçãoEnquanto a legislação não vem, a SBIS

em convênio com o Conselho Federal de Medicina, certifica os Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde (SRES), não propria-mente os softwares de gestão hospitalar. “Há aí uma diferença básica. O sistema de gestão

hospitalar não lida com a parte clínica dos pacientes. É possível que sejam dois sistemas completamente diferentes, ou que estejam integrados, já que muitas vezes, o SRES pode indicar que um medicamento foi ministrado, e passar essa informação para o sistema de gestão que vai atualizar o estoque, por exem-plo”, explica o diretor de tecnologia da SBIS e diretor da E-val, Luiz Gustavo Kiatake.

Conforme exemplifica o executivo, no âmbito do SRES, há uma miríade de do-cumentos que são manipulados, como por exemplo, prescrições, exames, laudos, evo-luções clínicas (como os medicamentos que um paciente internado está tomando e suas condições clínicas), além do prontuário do paciente em si.

“A imensa maioria dos prestadores de saúde possuem, no mínimo, um legado em papel. Os que já se informatizaram, mas não usam certificação digital, imprimem os prontuários para assinatura física. Nesse contexto, as instituições podem utilizar sistemas de gestão documental, digita-lizando os documentos em papel ou em microfilmes, tanto legado e/ou aqueles que estão sendo correntemente produzidos”,

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Cláudio Giuliano Alves da Costa , presidente do Sbis

Divu

lgaç

ão

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identifica Kiatake. Toda essa gama de origens forma

apenas uma parte dos documentos hos-pitalares, que são muitos e que está sob a atenção do processo de certificação SBIS/CFM. “Contudo, não podemos esquecer que existem outros tipos de documentos hospitalares que estão fora desse processo, como contratos, notas fiscais, etc.”ressalva Kiatake. “Então o interesse pelo processo de certificação SBIS/CFM começa assim que exista alguma informação eletrônica de Re-gistro Eletrônico do Paciente, e que envolva informações de contexto clínico, mais que simplesmente cadastrais ou financeiros”, diz o diretor da entidade.

Mudança dE paradigMaKiatake é claro quanto à adesão a nova

sistemática. “O processo é bastante recente, e existe a necessidade de maior conscienti-zação dos prestadores para essa possibilida-de, e as auditorias dos sistemas pela SBIS/CFM efetivamente começaram apenas há poucos meses”, explica. Mas, o que tem sido ressaltado é que depois do uso da certifi-cação as instituições de saúde não teriam mais a obrigatoriedade de guardar os pron-tuários em papel. Neste apecto o diretor da SBIS esclarece que “não podemos dizer que o descarte do papel está acontecendo na maioria dos hospitais do Brasil, mas que a maioria está se preparando para isso e tem forte interesse no assunto”, reforça.

Com relação ao processo de certifica-ção a SBIS tem controle total dos números. O processo de auditoria começou no mês de setembro e já existem cerca de seis empresas no processo. “Esperamos que em breve possamos anunciar os nomes e companhias que estão se certificando. Esse é um processo sigiloso, já que não pode haver divulgação de que uma determinada empresa está no processo, sem ela o ter concluído com sucesso”, explica.

O processo de certificação tem como objetivo levar uma evolução à qualidade

dos SRES no Brasil, tanto nas questões de segurança e privacidade quanto com rela-ção a funcionalidades, estrutura, conteúdo e interoperabilidade. “O próprio certificado é um instrumento para que o consumidor, seja um médico que vai comprar um sof-tware para seu consultório, seja um hospi-tal, possa ter uma opinião isenta e qualifica-da sobre o sistema”, ressalta Kiatake.

Neste sentido, a diretoria de Tecnologia da SBIS, propôs ao comitê do TC-215 (Te-chnical Committee – Health Informatics) da ISO (International Organization for Standardization) que houvesse uma norma internacional de certificação de software, o que, depois de mais de um ano de debate, foi levado em votação em agosto, sendo aprovado o início dos trabalhos.

A norma já tem sua denominação: ISO 14441 - Security and privacy requirements for compliance testing of EHR systems, ou Requisitos de Segurança e Privacidade para testes de conformidade de SRES. “Em recente reunião do TC-215 da ISO, tivemos uma apresentação em que vários países apresentaram suas políticas governamentais de informática em saúde, que aconteceu em outubro, e verificamos que países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, a União Europeia, possuem em seus planos, iniciativas de tornar obrigatória a certifica-ção dos sistemas de saúde. Outros exemplos vêm de países como Malásia e Rússia, que desejam iniciar o processo, mas precisam de orientação. Isso demonstra que estamos no caminho certo”, reitera o diretor da SBIS

A diretoria da entidade apresentou também a iniciativa para o Ministério da Saúde, que segundo a entidade, mostrou-se bastante interessado e já está avaliando as possibilidades de integração nesse processo.

“As perspectivas são bastante positivas. Um indício que corrobora para esse cenário é que já foram treinadas pela SBIS mais de oito turmas voltados para desenvolvedores de software de saúde, os quais estão se pre-parando para a certificação”, conclui Kiatake.

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Hoje, todos os que de alguma forma atuam com o gerenciamento de documentos eletrônicos, estão tentando chegar a uma

conclusão sobre a possibilidade do descarte dos originais em papel depois de digitalizados. Normas, opiniões e pareceres, muitas vezes contraditórios, têm contribuído para gerar mais dúvidas do que certezas. Este texto tem como propósito lançar um pouco de luz sobre esse ainda tão controverso tema.

Para tanto, considerando matérias pertinentes já pacificadas na área do Direito e aspectos inerentes ao tema tecnicamente comprovados na área de Informática, é necessário assumir como verdadeiras as seguintes afirmações:

A imagem resultante do processo de •digitalização de qualquer documento original em papel é cópia eletrônica;Portanto, a legislação aplicável para cópias de •documentos em papel, aplica-se também para cópias eletrônicas;No entanto, é possível existirem adulterações •no original em papel produzidas de tal forma que somente uma perícia teria condições de detectar e;Ainda não se conseguiu provar que a •digitalização, da forma como é hoje praticada para documentos, consegue captar para a imagem TODAS as evidências de possíveis adulterações existentes no documento original em papel. Diante disso, pode-se concluir que um

documento digitalizado a partir do original em papel que não tenha sido certificado por uma perícia como íntegro, não pode ser legalmente presumido autêntico, porque o documento original pode ter sofrido adulterações anteriores ao processo de digitalização. Isso porque, o processo de digitalização pode não captar evidências que possibilitariam detectar essas eventuais fraudes através de uma perícia na imagem do documento. Assim, se o original em papel for eliminado, não será possível provar por meio da imagem que o mesmo era autêntico quando foi digitalizado.

Algumas normas permitem descartar os originais dos documentos em papel quando digitalizados sob certas condições como é o caso

da Resolução nº 1.821 do Conselho Federal de Medicina (CFM). Neste caso, não há dúvida de que a imagem tem validade jurídica no âmbito de competência do CFM, mas em caso de arbitragem, se a parte contra quem está sendo apresentada a imagem como prova contestar a autenticidade, certamente será aplicado o Artigo 225 do Código Civil que diz textualmente: “As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas, fazem prova plena destes, se a parte, contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão”. Mas e se a imagem estiver autenticada com fé pública? Vejamos então o que diz o Artigo 223 do Código Civil: “A cópia fotográfica de documento, conferida por Tabelião de Notas, valerá como prova de declaração de vontade, mas, impugnada sua autenticidade, deverá ser exibido o original”. E se a imagem estiver registrada? Neste caso, se a transladação pelo Registro de Títulos e Documentos se deu por meio da digitalização, então a autenticidade do original pode ser contestada.

Com tudo isso, recomenda-se que a eliminação dos documentos originais em papel, depois de digitalizados, seja tratada considerando-se em cada caso a futura necessidade ou não de mediação ou arbitragem e a temporalidade. Observe-se que mesmo em situações onde a eliminação do papel não seja possível, a digitalização não deve ser desconsiderada quando a acessibilidade é importante.

Um aspecto que precisa ser levado em conta em qualquer projeto de migração dos documentos em papel para eletrônicos é a possibilidade de geração de originais eletrônicos com assinatura digital, principalmente dos documentos produzidos dentro da organização. Neste caso, o documento não nasce mais em papel, inexistindo a digitalização e assim acaba-se de vez com os problemas anteriormente citados. Um bom exemplo é a Nota Fiscal Eletrônica que, até o final de outubro de 2009, eliminou a impressão de mais de 1,5 bilhão de folhas em papel onde inúmeros benefícios podem ser relatados, como as 300 mil árvores que deixaram de ser derrubadas.

certificação digital Stefano Kubiça, MSc

A eliminação de documentos em papel depois de digitalizados

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O lhando holisticamente para o Business Process Management (BPM), podemos ter por

definição do que significa o estudo, a mudança e o monitoramento dos processos de negócios. Ele inclui ainda técnicas, métodos e tecnologias para implementar e alinhar os processos de negócios às metas da organização. Ele toma o estado das coisas e o transforma para um estado futuro ou estado que se deseja nas organizações. As perguntas que fazemos não são simplesmente o que se está fazendo hoje, mas como queremos fazer isso amanhã.

Existe um lado do BPM que às vezes é negligenciado. É o lado ético. Quando se implementa um projeto de BPM, vai mapear e documentar os processos correntes da empresa, vai procurar por ineficiências e caminhos para implementar o processo mesmo antes de aplicar tecnologias de automação.

Como se vai documentar e mapear esses processos, de repente você pode enfrentar uma situação onde tenha descoberto algo importante e, talvez, inadequado, que poderia ter um impacto pessoal em seus colegas e amigos. Quando o projeto estiver concluído, você pode optar por usar um software de Business Activity Monitor (BAM) para manter o controle de seus processos com a finalidade de aperfeiçoamento e melhoria, mas e se encontrar algo que parece fora de lugar? O que faria? É nesta hora que a ética entra no jogo.

Ética para a finalidade desta discussão é concentrar-se em fazer o que é certo. O sentido diz respeito ao que é correto mais do que é certo do ponto de vista jurídico. Às vezes o que ocorre pode ser legal, mas do ponto de vista ético, não é aceitável pela sociedade como um todo. Portanto, se você olhar o BPM de uma perspectiva

ética, como e quando agirá quanto às questões dessa natureza?

O BPM muda a forma como uma organização faz seus negócios e terá impacto sobre os indivíduos dentro de uma organização, às vezes removendo-os completamente do processo. Terão como resultado, o aparecimento da etapa seguinte do processo. Cheques são digitalizados na boca do caixa e potencialmente destruídos. Os scanners são utilizados para capturar a imagem, cujo índice de seleção também capta o código MICR especial do lançamento de um sistema no processo do sistema de conexão do computador de um banco para outro, para verificação de fundo e sua transferência. Não há mais a necessidade do envio de malotes para pegar os cheques. Não há mais a necessidade de um departamento ter de comprovar a autencidade do documento ou a pessoa pelo microfilme. Tudo é feito eletronicamente e é muito mais eficiente.

A questão é que agora é muito mais pessoal. O que fazer com esses funcionários que não têm mais postos de trabalho por causa das mudanças? provavelmente oferecer-lhes novas capacitações e postos, a fim de aproveitá-los da melhor maneira possível.

Algumas perguntas devem ser feitas antes de tomar as medidas apropriadas quanto à metodologia a ser aplicada, com vista ao BPM ético, como:

Você já definiu as situações onde deverão incidir o controle da empresa de forma rigorosa? Quantas e como são essas situações? Você pode discutir os problemas com as partes envolvidas antes de tomar decisões? Você acredita que sua posição será válida durante um longo período de tempo do mesmo modo que é agora?

Você precisa controlar a informação nos ambientes de negócios para garantir a melhoria e o crescimento da empresa. Para que acompanhe e tome as medidas necessárias é preciso entender que nunca poderá saber tudo, mas saberá somente aquilo que precisa para ter um controle suficiente sobre as medidas para evitar situações que possam pôr em risco a sua organização ou mesmo você. Além disso, é preciso compreender que as coisas nem sempre acontecem do jeito que se espera e que as pessoas nem sempre respondem da maneira que você necessita. Então é preciso fazer um esforço para demonstrar e provar que procurou identificar os principais riscos e os previu antecipadamente.

Quando descobrir algo que parece estar errado, reúna todos os fatos antes de agir, e lembre-se de que erros acontecem. O objetivo aqui deve ser o de reduzir ou eliminar qualquer incerteza e focar nas melhorias que vão beneficiar a organização como um todo.

BoB Larrivee é diretor da aIIm International e reconhecido expert na aplicação de tecnologias e gerenciamento de processos. [email protected] e no twitter como BobLarrivee

BPM: Uma perspectiva ética

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micrográ�co brasileiro mais de dez sistemas de digitalização (scanners) de grande porte, para conversão de micro�lmes e

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considerada a maior distribuidora da Nextscan, fabricante dos scanners de micro�lmes, fora dos Estados Unidos da

América. Os equipamentos estiveram envolvidos em grandes projetos de digitalização de micro�lmes, como por

exemplo, a digitalização das micro�chas relativas aos extratos dos planos econômicos, onde foram

digitalizadas mais de 200 milhões de extratos bancários em apenas seis meses. Os equipamentos

comercializados pela Scansystem já ajudaram a converter mais de 600 milhões de páginas de

documentos para formatos digitais, contribuindo assim para o crescimento das soluções de GED no Brasil.

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EVENTO INTERNACIONALA iFactory, empresa brasileira especializada em serviços e soluções de TI, foi uma das patrocinadoras ofi ciais do evento mundial da Open Text, maior fornecedora de software de gerenciamento de conteúdo. A provedora de serviços brasileira foi a única parceira local da Open Text presente no evento, que foi realizado em Orlando, nos Estados Unidos. A companhia mostrou todo seu know-how e casos de sucesso que obteve ao longo dos últimos anos com as soluções da Vignette, empresa comprada pela Open Text no meio deste ano. A iFactory já está apta a customizar soluções de gestão de conteúdo Web da Open Text para simplifi car a publicação de conteúdo e a adoção de projetos Internet 2.0 pelas empresas.

A OKI Printing Solutions, empresa de soluções de impressão, acaba de lançar o programa “Rede Conecte”, que consiste em estreitar o relacionamento da fabricante com os principais revendedores, e auxiliar diretamente no

desenvolvimento de negócios. A princípio, participarão desse projeto um grupo seleto de revendedores que foram especialmente escolhidos por vários critérios visando atender o mercado alvo da OKI, além de eles possuírem uma metodologia estruturada de vendas e buscarem o crescimento financeiro contínuo. O programa baseia-se em quatro pilares principais: oferecer preço competitivo; realizar treinamentos; criar e disponibilizar ferramentas de marketing e, por último, estabelecer oportunidades de negócios com os clientes de forma mútua.

OKI Printing lança o programa para canais

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A comunicade de ECMse encontra aqui!

Conecte-se PergunteColabore Participe!

www.ecmconnection.com.br15_Canais.indd 48 30.11.09 19:41:34

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Prêmio CENADEM - Os Melhores do Ano de 2009Gerenciamento Eletrônico de Documentos - Empresa Micrográfica do Ano

Gerenciamento da Informação

Visite nosso ShowroomRua Manuel da Nóbrega, 111 cj 72 – São Paulo – SPTel. 11 3285 5199 – email: [email protected] www.scansystem.com.br

Especializada em equipamentos para o segmento GED, nos últimos 12 meses, forneceu ao mercado

micrográ�co brasileiro mais de dez sistemas de digitalização (scanners) de grande porte, para conversão de micro�lmes e

micro�chas para sistemas digitais. Nesse último ano, destacou-se como o maior fornecedor de scanners de

produção para microformas dos principais birôs de serviços, em vários estados do país. Em 2008, a empresa foi

considerada a maior distribuidora da Nextscan, fabricante dos scanners de micro�lmes, fora dos Estados Unidos da

América. Os equipamentos estiveram envolvidos em grandes projetos de digitalização de micro�lmes, como por

exemplo, a digitalização das micro�chas relativas aos extratos dos planos econômicos, onde foram

digitalizadas mais de 200 milhões de extratos bancários em apenas seis meses. Os equipamentos

comercializados pela Scansystem já ajudaram a converter mais de 600 milhões de páginas de

documentos para formatos digitais, contribuindo assim para o crescimento das soluções de GED no Brasil.

A 3Com divulgou que a Redisul é o seu mais novo parceiro para integração de produtos H3C, que são focados em grandes empresas de Data Center. Recentemente, a fabricante anunciou dois outros canais para atender a marca Hi-End da 3Com: Getronics e Ziva.O diretor de canais da 3Com no Brasil, Aléssio Marasca Júnior, afi rma que a Redisul conta com profi ssionais altamente qualifi cados para oferecer soluções de comunicação e networking para o segmento enterprise, atendendo às exigências do programa de canais da 3Com. Na China, onde a 3Com é líder de mercado, a H3C já corresponde a 50% do faturamento da empresa. As

marcas 3Com e TippingPoint completam o portfólio de soluções de redes e segurança para empresas pequenas, médias e grandes.Para atender as necessidades de computação em nuvem (Cloud Computing), a 3Com desenvolveu uma nova geração de soluções para Datacenter, baseada em arquitetura CLOS, que garante, ao mesmo tempo, alta performance, baixa latência e extrema capacidade de crescimento, pronta para 40 e 100 Gigabit Ethernet.A solução de Datacenter H3C suporta desde serviços de segurança até virtualizados de rede, permitindo, assim, a adaptação ao crescimento dos negócios.

Redisul é o novo canal da 3Com

MUDE É NOMEADA DISTRIBUIDORA

A Mude, distribuidora nacional nos segmentos de comunicação, segurança e armazenamento de dados, foi selecionada pela Imperva, empresa norte-americana de aplicação de segurança de dados, como distribuidora para o mercado brasileiro. A parceria abrange a oferta de todas as linhas de produto da empresa. A companhia comercializará as soluções de segurança com foco em empresas de todos os portes e segmentos verticais como Finanças, Governo, Telecom, entre outros. Entre os produtos de destaque está o Imperva SecureSphere. Solução que inclui fi rewall de aplicações e segurança de banco de dados, evitando desta forma, problemas de fraude interna e invasões externas.

TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOSA CLM Software, Distribuidora especializada em tecnologias para internet, web métricas, segurança da informação e infraestrutura avançada, passa a distribuir no Brasil produtos da Accellion, empresa americana especializada em appliances para transferência de arquivos. A empresa americana entrou recentemente no Quadrante Mágico do Gartner, que analisou as soluções para transferência gerenciada e segura de arquivos, em ambientes virtuais ou em “nuvem”. As soluções Accellion protegem a propriedade intelectual e garantem privacidade para o envio e recebimento de informações sigilosas.

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A Canon, empresa japonesa especializada no desenvolvimento de tecnologias de geren-ciamento de documentos e de imagem, possui entre seu grande portfólio de ofertas, soluções de impressão de baixo consumo de energia e equipamentos remanufaturados. A empresa mantém uma área especialmente voltada para recuperação de equipamentos e uma das ativi-dades é o Programa de Reconstrução de Mul-tifuncionais, localizado na fábrica de Manaus (AM) da companhia.

A área já reconstruiu mais de 2 mil equipa-mentos possibilitando o reaproveitamento de 460 toneladas de resíduos sólidos como metais, plásticos e componentes eletrônicos.

Além disso, outros produtos oferecidos pela empresa também já são concebidos com o mesmo conceito de sustentabilidade.

È o caso do scanner imageFORMULA 3010 e da multifuncional digital colorida Color image-RUNNER 3080i, ambos com certificação Energy Star, além da multifuncional digital colorida Color imageRUNNER 3220i com selo BR, ou seja, solução remanufaturada. “Todas as nossas práticas comerciais são aplicadas respeitando o objetivo de equilibrar questões ambientais, econômicas e sociais. Desta forma, desenvolvemos produtos de baixo impacto ambiental e eliminamos atividades que possam ameaçar o meio ambiente”, afirma Jun Otsuka, presidente da Canon do Brasil. No mundo, a Canon também está atenta à produção sustentada de produtos e possui um programa de redução de emissão de CO² no ciclo de vida de seus produtos, que resultou na diminuição de emissão em 6,99 milhões de toneladas nos últimos oito anos. “Os programas de reconstrução em Manaus e de redução de emissão de CO² são alguns dos vários projetos alinhados à nossa política de conservação ambiental”, explica Otsuka.

A filosofia institucional Kyosei, adotada

em 1988, coloca a Canon na posição de uma empresa que se preocupa com o meio ambien-te. Com estratégias e medidas introduzidas para minimizar o impacto ambiental, a Canon posiciona-se entre as empresas globais no de-senvolvimento da sustentabilidade.

Além da área de impressão a empresa possui outras linhas de produtos com a mesma preocupação. No ano passado, a companhia lançou a primeira série de calculadoras ecológi-cas – produzidas a partir de materiais reciclados de fotocopiadoras da marca que inclui modelos com impressão, de secretária e portáteis que tiveram grande reconhecimento.

PrinciPais característicasDa imPressora • Velocidade: cores até 28/30 e preto e branco

até 30/34 ppm respectivamente;• O tamanho máximo do papel é de12” x 18”;• Resolução de 1200 x 1200 dpi;• Capacidade máxima para até 4.950 folhas

com 6 bandejas de papel, incluindo a bande-ja de alimentação manual;

• Imprime em ampla variedade de papéis, inclu-sive pesados de até 209g/m2;

• O tempo de saída da primeira página é de 5.9 segundos para folhas em preto e branco e de 8.9 segundos para folhas em cores;

• As opções de acabamento disponíveis variam de grampeamento a criação de livreto até perfuração;

• Possui DADF padrão para até 50 folhas;• Digitalização padrão para a área de trabalho,

servidor FTP ou e-mail;• Possui frente e verso automático;• Ciclo máximo de funcionamento de até 105

mil/120 mil páginas respectivamente por mês;

• Possui um sistema padrão de envio universal colorido avançado, como PDF de assinatura-digital do equipamento, PDF criptografado, PDF OCR e PDF compacto para melhorar os processos de seu ambiente de trabalho.

PrinciPais características Do scanner image Formula Dr-3010 c: • Velocidade de até 30 ppm simplex e 60

dúplex• Ciclo máximo de funcionamento de até 3000

páginas por dia• Sistema de roletes de alta precisão oferece

maior confiabilidade no apanhamento do papel

• Eliminação de cor RGB• Capacidade de 50 folhas no alimentador

manual• Interface USB de 2.0. Recursos que reduzem

custos• Detecção ultrassônica de alimentação de

folhas duplas• Detecção automática de cor• Digitaliza cartões plásticos de até 0,76mm e

com letras em relevo• Função digitalizar documentos A3, através do

modo Folio que vai juntar as duas partes para formar um único como o original

• Elimina o acúmulo de papel

sustentabilidade

É possível ser sustentável na impressão

Canon aposta em equipamentos remanufaturados, provenientes de seu “Programa de Reconstrução de Multifuncionais” em Manaus.

Divulgação

Multifuniconais Canon com baixo consumo de energia

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As funções básicas dos scanners como a captura de textos em formulários ou manuscritos é atividade essencial de todos os

equipamentos. Tendo em vista que captura é uma parte muito importante do mundo do Enterprise Content Management (ECM), principalmente, se a partir dessa entrada mui-tos documentos que não nasceram digitais tornam-se digitais, em diversos processos de negócio, esta é a primeira etapa para um sistema de gestão eletrônica de documentos, que otimizará o fluxo de processos dentro da empresa.

“Todas as empresas possuem sistemas de gestão e controle, que dependem de entrada de dados externos para funcionar. Esse é o início do processo de negócio. Muitos proces-sos se iniciam a partir de um documento, seja físico ou eletrônico. As aplicações de Capture modernas colocam os scanners nesse ponto, pois esses processos já nascem na corporação em formato digital e são inseridos no work-flow dessas companhias mais rapidamente”, explica Marcos Souza, gerente de vendas para Soluções e Software da Kofax do Brasil. Segundo Souza, no passado aplicativos de scanners eram voltados única e exclusivamen-

Nem só de ICR vivem os scanners. Fato! É preciso saber o que mais os softwares podem fazer para enriquecer essa captura

as funções dos scanners

capture

Softwares que realçam

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capture

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te para o processo que denominamos “image-to-archive”. Processos de negócios já prontos e finalizados cuja documentação comprobató-ria precisava ser arquivada.

Alinhados com a estratégia do oferecer soluções completas e integradas os vários fabricantes voltam sua atenção para soluções em softwares especiais de imagens como parte de uma solução completa de Enterprise Content Management (ECM). Esses apli-cativos podem ser integrados à sistemas de ERP, por exemplo, a fim de oferecer agilidade, segurança e eficácia a partir da entrada dos documentos.

“Além das integrações com sistemas, existe também a oferta da ferramenta de cap-tura, o repositório de conteúdo, o motor de processos, o dashboard de acompanhamento em tempo real, as interfaces de integração, além de sistemas de gestão, que irão ajudar os usuários em seus processos”, esclarece Márcio Butuem, diretor de Consultoria de Vendas da Oracle do Brasil.

O uso dos softwares para scanners extra-polam as fronteiras da captura.“Isso se deve em muito pela maneira como as empresas fazem negócio, já que essas características mudam frequentemente, e os softwares de-vem acompanhar essa evolução”, diz José Roberto de Lazari da SML,

Uma dessas possibilidades que vem se apresentando com assiduidade é a possi-bilidade de se digitalizar documentos com qualidade de resolução, em uma interface Web, que vem de encontro à demanda por uma integração dos documentos e processos em ambientes de trabalho distribuído. Nesse tipo de solução as imagens dos documentos já digitalizadas podem chegar a qualquer parte do mundo rapidamente por meio de um ser-

vidor e podem ser utilizadas por departamen-tos distintos dentro das organizações, como base de sustentação à tomada de decisão. Este tipo de uso viabiliza o emprego de recursos para projetos como: Análise de Crédito, Centros de Serviços compartilhados e qual-quer outro processo em que seja necessário integrar documentos que estão espalhados geograficamente.

Há de se ressaltar ainda que os diferentes tipos de sistema de captura irão determinar a escolha dos softwares pelas empresas. Nos Sistemas de Captura dedicados, que podem ser definidos como aqueles cuja finalidade específica é converter papéis em imagens digitais, ou seja, digitalização pura. ”Estes Sistemas controlam e exploram muito bem os recursos de scanners de produção; tem uma interface adequada para gerenciamento de lotes e monitoração de produção. Eles são voltados para converter grandes volumes de documento em imagens”, explica João Rotta, country manager da ABBY no Brasil.

Ricardo Campello da TIS, assinala que seja qual for o sistema, a captura inteligente de dados das informações recebidas é vital para o sucesso de qualquer organização. Informações críticas dos documentos necessi-tam de uma classificação e sua entrega muitas vezes envolve funcionários extremamente capacitados, dedicados à tarefas triviais.

Roberto Brant da Prodimage, observa também que a indústria oferece soluções de captura cuja tecnologia possibilita ao usuário melhorar a qualidade das imagens já exis-tentes, sem a necessidade de redigitalizá-las. Além de incrementar o uso dos scanners para realizar a captura, essas soluções possibilitam a conversão dos documentos em imagens di-gitais de alta qualidade. “Com dessas funções,

há possibilidade do usuário ter maior domí-nio sobre as imagens para usos específicos. O usuário poderá configurar suas preferências no tratamento, fazer digitalização e gerenciar as imagens por meio de funcionalidades que permitem novas inserções, exclusões, altera-ções, re-digitalização, impressão, controle de qualidade, indexação e exportação”.

Segundo Enrique Chauffaille da CNC, o processamento de imagem com tecnologia de escaneamento virtual, possibilita a restaura-ção de uma imagem binarizada, por exemplo, com a possibilidade de retrabalhar a mesma. “A indexação de imagens por critérios defini-dos pelo usuário é outra características que os softwares podem integrar ao processo. Hoje é possível trabalhar com processamento multi-núcleo, que garanta a simultaneidade entre os trabalhos de digitalização e aumento da pro-dutividade”, enfatiza.

Entre as características dos softwares para captura, que marcam o mercado é a capaci-dade de dar suporte a vários tipos de scanners de diferentes marcas, além da integração dessas ferramentas de scanners com outras plataformas de ECM de mercado, como EMC, IBM, Oracle, Microsoft entre outros grandes players.

Outra característica desse tipo de softwa-re é ter a funcionalidade de OCR, gerando o PDF pesquisável, além de fazer também tam-bém o reconhecimento de código de barras. “O uso destes aplicativos em conjunto com as soluções de Document Imaging e Enterprise Content Management permitem estruturar e gerenciar todo o conhecimento de uma organização”, reforça Chauffaille.

“Hoje os produtos oferecidos ao merca-do compreendem desde ferramentas para desktops mono usuários/departamentais

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ou corporativas. Além de diferenciais uti-lizados em grandes volumes de entrada de papel que automatizam a identificação e classsificação do tipo do documento no momento da ingestão agilizando e automa-tizando a aplicação de templates para extra-ção e indexação das imagens, permitindo flexibilidade de captura central ou distribu-ída”, explica Gilberto Lanzer Engenheiro de Sistemas da EMC.

Nelson Scarpin , diretor da Divisão Office da Xerox reforça a idéia das solu-ções integradas à plataformas de ECM. “O tratamento de imagens em documentos hoje está crescendo rapidamente em quase todas as empresas. A medida que mais usuários adotam soluções de digitalização e tratamento de imagens de documentos e não são especialistas em digitalização, as soluções simplificadas, são aquelas que mais ganham espaço, pois só requerem apontar e clicar e oferecendo imagens de alta qualidade, além da integração com outros aplicativos para encaminhamento das informações ”, avalia.

O foco em soluções e softwares tem ga-nho espaço entre as empresas fornecedoras de equipamentos. Segundo Scarpin, a tendência de oferecer soluções completas aos clientes no Brasil ainda é pequena em comparação as oferecidas nos Estados Unidos, mas há ver-tentes apontadas para unidades de business exclusivamente voltadas para esse tipo de oferta ao mercado cuja estimativa de cresci-mento é bastante grande.

Para Marcos Souza da Kofax, quando a informação é tratada na origem de for-ma digital, muitas reproduções, cópias, reimpressões serão evitadas, reduzindo custos e trazendo uma imagem extrema-mente sustentável para quem a utiliza. O mercado de Captura Transacional dispõe de estações de digitalização e até multi-funcionais que estão popularizando a di-gitalização. Através de equipamentos que se assemelham aos equipamentos de uso cotidiano, profissionais,não especializados

em digitalização, poderão iniciar seus pro-cessos digitais com o mínimo impacto no seu dia-a-dia.

TendênciasComo uma tendência identificada existe a possibilidade de desenvolvimento de ferra-mentas para tornar os scanners equipamen-tos independentes dentro das corporações, principalmente, diante de uma expectativa mundial de mercado que é a diminuição pro-gressiva de consumo de papel.

“A demanda pela redução do consumo de papel já existe hoje e indícios que mostram que os scanners já tem um posicionamento garantido no futuro. O desenvolvimento de funcionalidades para aplicativos de gestão eletrônica de documentos, assim como os desafios apresentados pelo setor para soluções mais completas e muitas vezes específicas para determinadas aplicações, tendem a alavancar o uso dos documentos virtuais”, analisa Chauffaille.

Para José Roberto de Lazari hoje o mercado já possui produtos que atendem a essa expectativa, porém segundo ele, a inte-gração de scanners de rede com camadas de software devem se intensificar ao longo dos anos. “A tendência, nesse caso, é a de levar para “dentro do equipamento” um software personalizado, que permita executar tarefas mais específicas que atendam às demandas de cada situação. Dessa forma, este produ-to composto de hardware e softwar deve agregar valor ao negócio do cliente e não se limitar a digitalizar adequadamente. Deve-se considerar que os documentos farão parte de processos mais complexos, serão utili-zados como base para tomada de decisão e estarão contidos em diversos fluxos de negó-cios”, exemplifica.

Márcio Butuem faz uma reflexão sobre como o processo de gerenciamento de do-cumentos eletrônicos torna muito mais ágil, flexível, seguro e barato os processos de negó-cios, se comparado com o processo manual que envolve papel, transporte, suprimentos,

entre outros fatores. “Essa manipulação execessiva eleva tanto o custo do processo, quanto consome o tempo de tramitação dos documentos entre as diversas áreas, gerando uma quantidade de papel, ainda maior e mui-tas vezes, desnecessária”, diz

Para o executivo da Oracle, cada vez mais as empresas compartilham desta vi-são. “Isso torna o scanner um componente fundamental em um ambiente dinâmico de processos e que eventualmente levará ao chamado paperless office (escritório sem papel), que, além da economia, também está alinhada com a visão de verde e de sustenta-bilidade”, conclui Butuem

“Vejo como tendência a possibilidade de captura automática com Reconhecimento Inteligente de Dados (IDR), Além é claro das aplicações que permitam classificação auto-mática dos documentos, provendo controle total do fluxo de informações na empresa e dando destino correto a elas, baseadas no conteúdo dos documentos capturados”, acre-senta Ricardo Campello da TIS.

Hoje entendemos que os scanners serão utilizados, cada vez mais, para agilizar a entrada de informação em um processo de negócio, a diferença aqui é precisamente a visão do scanner como mais uma forma de entrada de informação ao processo, mas não a única. Sem dúvida, há intenção de diminuir a impressão em papel, mas obviamente ainda há um longo caminho pela frente, muitos documentos dependem ainda de sua forma de representação em papel.

“ Isso fica claro quando falamos de docu-mentos do tipo RG, Carteira de Motorista, Certidão de Nascimento, Atestado de Óbito, Carteira de Vacinação e outros documentos neste formato. Será que eles tem uma vida curta? Muitos outros documentos que já pos-suem uma versão digital trazem muito mais benefícios do que restrições, estes sim podem e devem ser pensados em outra forma que não papel com o intuíto de melhorar o fluxo, a guarda e a recuperação destas informações” , finaliza Gilberto Lanzer da EMC.

capture

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Veja no Guia os principais softwares para scanners e suas funções.Faça o download da versão completa em

www.docmanagement.com.br/portal/whitepapers

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Versão 6 10 9 3.0 6.5 7.5 6.0 3.0 10.0 1.0 2.0 8.0

Categoria Scanners - bundle incluso no preço do scanner

Software de capture

Software de capture

Software de capture

Software de capture

Software de capture

Software de capture

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Software de capture

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

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Software de capture/ Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Software de capture

Software de Capture

Multiusuário / Monousuário

Mono-usuário

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Mono/Mul-tiusuário

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Mono-usuário

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Mono-usuário

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Modo de digitalização Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Automação na extração de dados

OCR OCR, OBR OCR, ICR, OMR, OBR

OCR, ICR, BarCode

OCR OCR, CMC7, BCB (30 tipos)

OCR, ICR, WCR, OMR CMC7, BCB, (30 TIPOS), CHECK

OCR, ICR,WCR, OMR, CMC7, BCB (30 tipos), Check

OCR, ICR, OMR, CMC7, BCB (30 tipos), Check

OCR, ICR, OMR, BarCode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

OCR, BarCode

Ocr, Barcode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

OCR, BarCode

OCR, ICR , OMR, BarCode

Identificação de formu-lários / documentos l l l l l l l l

Tipificação de docu-mentos l l l l l l l l l l

Sistemas operacionais Windows Windows, Mac

Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows, Linux

Windows Windows Windows Windows

Plataforma de desenvolvimento

Javascript, VB Script

C# , VB6 C# , VB6 C# , VB6 C# , VB6 C# , Asp.net C# , VB6 C# , Asp.net .Net Java, .Net, VB

VB, C VB, C C++ .Net .Net

Indexação via imagem l l l l l l l l l l l

Validação e correlação com BD l l l l l l l l l

Controle de acesso e permissões l l l l l l l l l l l l

Log de atividades por estação/usuario l l l l l l l l l l

Relatorios e estatisticas de produção l l l l l l l l l l l

Customização via scripts l l l l l l l l l l l

Criptografia l l l l l l l l

Compatível com PDF/A l l l l l l l l l l l l l l

Suporte ao uso de Certificação Digital l l l l l l l l l

Importação automática de imagens em lote l l l l l l l l l l l

Controle e gereciamento de lotes l l l l l l l l l l l

Teclas de atalho para as principais funções l l l l l l l l l l l l l l l l

Workflow de produção com gerenciamento de todas as etapas da digitalização

l l l l l l l l l

Geração e controle de protocolos de envio e recebimento

l l l l l l l

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56 Document management | Julho / Agosto 09 www.docmanagement.com.br

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Versão 4.5 2.7 4.5 8.3 1.1 1.0 2.2 5.0 5.0 1.404 10g 10g 5.7.0.24 9.0 9.0 V 9.0 1.0

Categoria Scanner - bundle incluso no preco

Software de Capture

Software de Capture

Sofware de Capture

Software de Capture

Software de Capture

Software de capture

Software de capture

Software de capture

Scanners - bundle incluso no preço do scanner

Software de capture

Software de capture

Scanners - bundle incluso no preço do scanner

Softwares sem inclusão de scanners

Softwares sem inclusão de scanners

Softwares sem inclusão de scanners

Softwares sem inclusão de scanners

Multiusuário / Monousuário

Mono-usuário

Multiusuário Multiusuário Multiusuário Mono-usuário

Mono-usuário

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Mono-usuário

Mono-usuário

Mono-usuário

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Mono-usuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Multiusuário

Modo de digitalização Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local / Aplicação Web

Automação na extração de dados

BarCode OCR, ICR, BarCode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

BarCode OCR OCR, Zone OCR, BarCode

OCR, Zone OCR, BarCode

OCR OCR, BarCode

OCR OCR, BarCode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

Identificação de formu-lários / documentos l l l l l l l l

Tipificação de docu-mentos l l l l l l l

Sistemas operacionais Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows, Mac

Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows

Plataforma de desenvolvimento

.Net Java .Net .Net .Net .Net Própria Própria .Net .Net VB VB VB .Net

Indexação via imagem l l l l l l l l l l l l l

Validação e correlação com BD l l l l l l l l l l

Controle de acesso e permissões l l l l l l l l l l l

Log de atividades por estação/usuario l l l l l l l l l l l

Relatorios e estatisticas de produção l l l l l l l l

Customização via scripts l l l l l l l l l

Criptografia l l l l l l l l

Compatível com PDF/A l l l l l l l l l

Suporte ao uso de Certificação Digital l l l l l l l

Importação automática de imagens em lote l l l l l l

Controle e gereciamento de lotes l l l l l l l

Teclas de atalho para as principais funções l l l l l l l l l l l l l

Workflow de produção com gerenciamento de todas as etapas da digitalização

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Geração e controle de protocolos de envio e recebimento

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CpX

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1.0 4.1 5.3 5.5 6.3 3.1 3.0 2.0 2.9.4 1.0.1 4.5 10.0 10.0 5.0 5.0 6.5 6.5 6.5

Softwares sem inclusão de scanners

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

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Software de capture

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Software de capture

Scanners - bundle incluso no preço do scanner

Scanners - bundle versão com mais recursos e custo adicional

Software de capture

Software de capture

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Módulos de uma solução de GED - ECM – BPM

Multifun-cionais - via SDK

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mono-usuário

Mono-usuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Mul-tiusuário

Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Local

Apilicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Local

Aplicação Local

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Local / Aplicação Web

Aplicação Web

Aplicação Web

Aplicação Web

Kit de desenvol-vimento de soluções integradas a Multifun-cionais

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

Integração com CAD e recursos de OCR,

OCR, ICR, OMR, BarCode, IWR

OCR, OMR, BarCode

OCR, ICR, OMR, BarCode, IWR

OCR, OMR, BarCode

OCR, BarCode

BarCode, ICR, OCR, OMR

BarCode, ICR, OCR, OMR

OCR, ICR, OMR, MICR, BarCode

OCR, ICR OCR, ICR OCR, ICR, MICR, BarCode (O MICR depende somente do scanner utilizado)

OCR, ICR, MICR, BarCode (O MICR depende somente do scanner utilizado)

OCR Opcional

Sim, com desenvolvi-mento.

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Windows Windows, Linux

Windows Windows Windows Windows Windows Windows, Linux

Windows Windows Windows Windows Windows Windows Windows Aplicação Web - nav-egador web compatível. Aplicação servidora - Window Server

Aplicação Web - nav-egador web compatível. Aplicação servidora - Window Server, Linux, ou Solaris

Aplicação Web - nav-egador web compatível. Aplicação servidora - Window Server, Linux, ou Solaris

Todos os disponíveis, mas os exemplos de código vem desenvolvi-dos para a plataforma .NET, mas pode ser utilizada qualquer linguagem e qualquer Sistema Operacio-nal.

.Net Delphi, Vi-sual Studio 2006, .Net

C##, .Net C##, .Net C##, .Net C##, .Net, ABAP/4

.Net Java Microsoft Microsoft .Net .Net .Net C++, .Net C++, .Net Java J2EE 5

Java J2EE 5

Java J2EE 5

Amostras em .NET, mas pode ser desen-volvido em qualquer uma.

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58 DOCUMENT MANAGEMENT | Novembro / Dezembro 09 www.docmanagement.com.br

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Page 61: Document Management - 15

Novembro / Dezembro 09 | DOCUMENT MANAGEMENT 59 www.docmanagement.com.br

ARMARIOS/ARQUIVOSCNC P.20 E 21•

COPIADORASCANON P.67• CNC P.20 E 21• REIS OFFICE P.19•

ENCADERNADORASCNC P.20 E 21•

ENVELOPADORASCNC P.20 E 21•

ETIQUETADORAREIS OFFICE P.19•

ETIQUETAS

FITASREIS OFFICE P.19•

FRAGMENTADORES DE PAPELREIS OFFICE P.19•

IMPRESSORASAKAD P.26• CANON P.67• CNC P.20 E 21• COGRA P.41• FUJITSU P.68• REIS OFFICE P.19•

MICROFILMECNC P.20 E 21• KODAK P.13 E 60• SCANSYSTEM P.49•

MIDIAS MAGNETICASCNC P.20 E 21•

MIDIAS OPTICASCNC P.20 E 21• REIS OFFICE P.19•

MULTIFUNCIONAISCANON P.67• CNC P.20 E 21• COGRA P.41• REIS OFFICE P.19• SIMPRESS P.27•

PAPELCANON P.67• CNC P.20 E 21•

SCANNERS - MICROGRAFICOSCNC P.20 E 21• KODAK P.13 E 60• MACROSOLUTION P.29• REIS OFFICE P.19• SCANSYSTEM P.49•

SCANNERS - PAPELAKAD P.26• CANON P.67• CNC P.20 E 21• FUJITSU P.68• KODAK P.13 E 60• PRODIMAGE P.53• REIS OFFICE P.19• SCANSYSTEM P.49•

SOFTWARE - BPM / WORKFLOWCENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• SML P.18•

SOFTWARE - DIGITALIZAÇÃOCANON P.67• CENTRAL` CAPA• CNC P.20 E 21•

ESTEC P.14• KODAK P.13 E 60• MACROSOLUTION P.29• P3IMAGE P.17• PRODIMAGE P.53• SCANSYSTEM P.49• SML P.18•

SOFTWARE - ECM SUITECANON P.67• CNC P.20 E 21• MACROSOLUTION P.29• SML P.18•

SOFT. - GER. CONTEÚDO NA WEBCENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• P3IMAGE P.17•

SOFTWARE - GER. DE EMAILESTEC P.14•

SOFT. - GESTÃO ATIVOS DIGITAISPRODIMAGE P.53• SML P.18•

SOFT. - GESTÃO DE DOCUMENTOSCANON P.67• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• I9DOC P.16• P3IMAGE P.17• PRODIMAGE P.53• SCANSYSTEM P.49• SML P.18•

SOFT. - GESTÃO DE IMAGENS (DI)CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• P3IMAGE P.17• PRODIMAGE P.53• SML P.18•

SOFT. - GESTÃO DOCUMENTAL (RM)CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• P3IMAGE P.17• SCANSYSTEM P.49• SML P.18•

SOFTWARE - HCRESTEC P.14•

SOFTWARE - ICRCANON P.67• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• MACROSOLUTION P.29• PRODIMAGE P.53• SML P.18•

SOFTWARE - OCRCANON P.67• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• ESTEC P.14• MACROSOLUTION P.29• PRODIMAGE P.53• SML P.18•

SOFTWARE - OMRCANON P.67• PA ARQUIVOS P.15• REIS OFFICE P.19•

SOFT. - PROCESS FORMULÁRIOSESTEC P.14•

MACROSOLUTION P.29• SML P.18•

SOFT. - RECONHECIMENTO DE VOZMACROSOLUTION P.29•

BACKUP ONLINEARCHIVUM P.12• CNC P.20 E 21• METROFILE P.02•

BPMCNC P.20 E 21• CTIS P.09• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• SIMPRESS P.27• SML P.18•

BPOCENTRAL` CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• INFOMANAGER P.60• METROFILE P.02• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

CHECAGEM DE IMAGENSARCHIVUM P.12• CENTRAL Capa• CNC P.20 e 21• P3Image P.17• Simpress P.27• Store P.05•

CONSULTORIAAMOP P.39• ARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• ESTEC P.14• INFOMANAGER P.60• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• PRODIMAGE P.53• REIS OFFICE P.19• SIMPRESS P.27• SML P.18•

DATACENTERARCHIVUM P.12•

DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOSARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• INFOMANAGER P.60• KODAK P.13 E 60• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• STORE P.05•

DIGITALIZ. DE DOCUMENTOSAKAD P.26• ARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• FUJITSU P.68• INFOMANAGER P.60• KODAK P.13 E 60• MACROSOLUTION P.29• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17•

PA ARQUIVOS P.15• REIS OFFICE P.19• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENSAKAD P.26• ARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• INFOMANAGER P.60• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE • P.05

FÁBRICA DE SOFTWARESCNC P.20 E 21• CTIS P.09• PA ARQUIVOS P.15• PRODIMAGE P.53• SML P.18•

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOSCTIS P.09• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

GESTÃO DE DOCUMENTOSARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• REIS OFFICE P.19• SIMPRESS P.27• SML P.18• STORE P.05• TECMACH P.37•

GUARDA FISICA DE DOCSARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• STORE P.05•

INDEXAÇÃOARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

INTEGRAÇÃO DE SISTEMASARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• ESTEC P.14• P3IMAGE P.17• PRODIMAGE P.53• SML P.18•

MICROFILMAGEMARCHIVUM P.12•

A seguir veja a classifi cação das empresas presentes nesta edição por área de atuação. Este é um serviço da revista Document Management aos leitores a fi m de facilitar a busca por produtos e soluções que são bimestralmente oferta-dos por uma gama selecionada de fornecedores que encontram-se entre os mais conceituados no mercado.

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ORGANIZAÇÃODE ARQUIVOS

ARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• INFOMANAGER P.60• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

OUTSOURCING DE IMPRESSÃOCANON P.67• CTIS P.09• REIS OFFICE P.19• SIMPRESS P.27• TECMACH P.37•

PROCESS. DE FORMULARIOSCENTRAL CAPA• CTIS P.09• ESTEC P.14• P3IMAGE P.17• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

RECONHECIMENTO - ICRCENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• ESTEC P.14• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

RECONHECIMENTO - OCRARCHIVUM P.12• CENTRAL CAPA• CNC P.20 E 21• CTIS P.09• ESTEC P.14• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

RFID

SALA COFREARCHIVUM P.12• INFOMANAGER P.60• METROFILE P.02• P3IMAGE P.17• PA ARQUIVOS P.15• STORE P.05•

TAXONOMIACTIS P.09• METROFILE P.02• PA ARQUIVOS P.15• SIMPRESS P.27• STORE P.05•

WEBSITES / PORTAISARCHIVUM P.12• PA ARQUIVOS P.35•

Agora o Onde Encontrar ARMARIOS/ARQUIVOS

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COPIADORASCANON P.67• CNC P.20 E 21• REIS OFFICE P.19•

ENCADERNADORASCNC P.20 E 21•

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ETIQUETADORAREIS OFFICE P.19•

ETIQUETAS

FITASREIS OFFICE P.19•

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60 DOCUMENT MANAGEMENT | Novembro / Dezembro 09 www.docmanagement.com.br

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Page 63: Document Management - 15

Novembro / Dezembro 09 | Document management 61 www.docmanagement.com.br

five minutes

Com as próprias mãos

DM - Quando você descobriu a marcenaria como hobby?A paixão pelos trabalhos manuais sempre esteve presente em minha vida. Ainda criança me envolvia na construção de objetos com as mãos e com algumas ferramentas. Acho que herdei essa carac-terística dos meus avós, que em algum momento de suas vidas trabalharam como marceneiros ou carpinteiros. No término da faculdade, querendo me casar e sem grana, me aventurei na fabricação dos meus próprios móveis. Dividi meu es-casso tempo entre a formatura, o estágio e a marcenaria. Consegui fabricar uma sala de estar e mais alguns objetos. Neste momento, compreendi que a marcenaria seria o meu principal hobby por toda a vida. E assim tem sido. Sempre procuro um tempo livre para pensar, projetar, cor-tar, lixar e montar.

DM - Onde você pratica esse hobby? Você tem um grupo de amigos que o acompanha? Hoje, tenho minha própria marcenaria.

Um local aconchegante e que considero muito agradável. Nesse espaço, tenho al-guns tesouros que ganhei da família como, por exemplo, máquinas alemãs sensacio-nais, presente pelos meus 40 anos. Gosto de praticar marcenaria sozinho, mas há momentos em que compartilho meu espa-ço, minhas ideias e os objetos construídos com familiares e com os amigos. Para mim “marcenerar” é algo contemplativo, quase uma oração. São momentos reflexivos e de muita concentração.

DM - Qual a importância de manter esta atividade paralelamente á sua atividade profissional?Certamente é o equilíbrio. Profissional-mente, estou sempre em uma velocidade alucinante. Preciso ter respostas rápidas, focadas em processos otimizados, nas me-lhores práticas e nos diversos negócios dos clientes que atendemos. Ao entrar em mi-nha oficina, deixo esse turbilhão de com-promissos, resultados, métricas e desem-penho para trás. No meu refúgio, como costumo chamar a oficina, o equilíbrio

chega aos poucos, de maneira silenciosa, apesar do barulho das máquinas. Isso me ajuda a contrabalançar as emoções.

DM - O que a marcenaria faz pelo Arnoldo pessoa, que pode repercutir no Arnoldo profissional?Justamente aquilo que nem sempre é fácil adquirir no ritmo das atividades profissionais. É como se minhas bate-rias se recarregassem mais facilmente. Saio mais equilibrado emocionalmente e, com isso, tenho conseguido levar esse equilíbrio às minhas atividades, às equi-pes de trabalho e aos nossos clientes. E, em momentos de estresse, uso a ex-periência adquirida com a marcenaria. Sempre há uma saída, que muitas vezes não é aquela lembrada rapidamente, mas que pode estar escondida e preci-sa ser, apenas, melhor procurada. Na marcenaria, várias vezes precisamos de ideias nem sempre tão comuns e triviais para conseguirmos evoluir no manuseio com a madeira, parafusos, colas e com os instrumentos disponíveis.

Arnoldo Mendonça

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Arnoldo Mendonça, executivo da Asyst, tem uma vocação inequívoca de ser artesão. A marcenaria para ele é mais que um hobby é um exercício de equilíbrio e arte

arnoldo mendonça, diretor de processos da Asyst Sudamérica, empresa especializada em gestão e operação de Tecnologia da Informação

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Page 64: Document Management - 15

62 Document management | Novembro / Dezembro 09 www.docmanagement.com.br

Tema recorrente a partir do fim do século XX, a gerência do conhecimento, Knowledge Ma-nagement, tem sido estudada e discutida sob

variados aspectos. Entretanto, por causa da rapidez, da volatilidade e inconsistência das ideias, uma ca-racterística exacerbada da nossa época, a maioria dos que a discutem esquece de contextualizá-la; isto é, estão mais interessados em explicar o “quê” em vez do “porquê”. Por isso, cabe aqui citar Francis Bacon (1561-1626). Não me parece cabível estudarmos KM sem falarmos das ideias de Bacon sobre o conheci-mento humano e sobre Advancement of Learning. Há os que defendem e há os que denigrem Bacon, igual a tudo que diz respeito ao ser humano. Alguns o apontam como um dos pais da ciência moderna, outros o chamam de vendido, de politiqueiro; mas todos reconhecem a importância fundamental da obra de Bacon, como no texto abaixo, na reformula-ção da visão de conhecimento.

“O intelecto humano não é luz pura, pois recebe influência da vontade e dos afetos, donde se poder gerar a ciência que se quer. Pois o homem se incli-na a ter por verdade o que prefere. Em vista disso, rejeita as dificuldades, levado pela impaciência da investigação; a sobriedade, porque sofreia a espe-rança; os princípios supremos da natureza, em favor da superstição; a luz da experiência, em favor da arrogância e do orgulho, evitando parecer se ocupar de coisas vis e efêmeras; paradoxos, por respeito à opinião do vulgo. Enfim, inúmeras são as fórmulas pelas quais o sentimento, quase sempre impercepti-velmente, se insinua e afeta o intelecto.”

E complEta com magistral pErtinência:“Mas os maiores embaraços e extravagâncias do intelecto provêm da obtusidade, da incompetência e das falácias dos sentidos. E isso ocorre de tal forma que as coisas que afetam os sentidos preponderam sobre as que, mesmo não o afetando de imediato, são mais importantes. Por isso, a observação não ultra-passa os aspectos visíveis das coisas, sendo exígua ou nula a observação das invisíveis. Também escapam aos homens todas as operações dos espíritos laten-tes nos corpos sensíveis. Permanecem igualmente desconhecidas as mudanças mais sutis de forma das partes das coisas mais grossas (o vulgo sói chamar

a isso de alteração, quando na verdade se trata de translação) em espaços mínimos. Até que fatos, como os dois que indicamos, não sejam investigados e esclarecidos, nenhuma grande obra poderá ser empreendida na natureza. E ainda a própria natu-reza do ar comum, bem como de todos os corpos de menor densidade (que são muitos), é quase por completo desconhecida. Na verdade, os sentidos, por si mesmos, são algo débil e enganador, nem mesmo os instrumentos destinados a ampliá-los e aguçá-los são de grande valia. E toda verdadeira interpretação da natureza se cumpre com instâncias e experimen-tos oportunos e adequados, onde os sentidos julgam somente o experimento e o experimento julga a na-tureza e a própria coisa”.

Problemas que afligem nossa sociedade imedia-tista, cuja sofreguidão impõe males de difícil cura para todos nós. As tecnologias vêm em primeiro lugar. O “fazer” tem prevalência sobre o “saber”. Nem bem compramos a última versão de qualquer “coisa” e a última versão já não o é.

A gerência do conhecimento seria a respon-sável por criar as condições para operacionalizar os seguintes verbos: identificar, capturar, integrar, guardar, recuperar e compartilhar conhecimento existente de forma latente e/ou ativa seja tácito e/ou explícito existente em qualquer tipo de organização.

A gerência do conhecimento seria responsável por nos preparar para enfrentarmos o dia a dia nas organizações. Infelizmente muitos, talvez a maioria, não entendam e nem estejam preparados para de-sempenhar o papel funcional (conjunto de conheci-mentos, características, competências e habilidades) que lhes fora atribuído.

A informalidade e a desorganização dos pro-cessos, e o consequente despreparo das pessoas em qualquer tipo de organização, são frutos da igno-rância de muitos e das más intenções de poucos em manter o status quo que lhes dá poder ao emprega-rem a máxima romana de dividir para governar.

Quando fazemos documentação, organização e melhoria de processos de negócio damos às pessoas conhecimento sobre suas respectivas responsabi-lidades, o que as torna mais produtivas e felizes ao entenderem a importância do próprio trabalho para o sucesso da organização.

Um excelente 2010 a todos!

BPM Tadeu Cruz

Knowledge management

Tadeu Cruzprof. M.Sc., formado em

Administração de Empresas; especialização em Engenharia

de Sistemas e em Análise & Modelagem de Processos de

Negócio. Mestre em Engenharia de Produção. Membro-pesquisador

do GEACTE-FEA-USP e do SAGE-COPPE-UFRJ e da Escola

de Engenharia Universidade Mackenzie

Discuta esse assunto em www.ecmconnection.com.br

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Page 65: Document Management - 15

Novembro / Dezembro 09 | Document management 63 www.docmanagement.com.br

A Recall é uma das grandes fornece-doras de Records Management do mercado. Quais são as principais polí-ticas da companhia mundialmente?A Recall é, sem dúvida, uma das grandes companhias mundiais no seu segmento e está presente em mais de vinte países. Hoje, temos mais de 4,5 mil associa-dos, nestes vinte países e prestamos serviços para aproximadamente 80 mil clientes e temos em nosso tra-balho reconhecimento nesta área. A Recall conquistou a sua reputação por ajudar as empresas a gerenciar com segurança as informações ao longo do seu ciclo de vida. Este compromisso é a base do nosso negócio. Nosso foco principal são nossos clientes. Cada processo, cada solução foi concebida tendo o clien-te em mente. Para nos certificarmos de que o nosso foco, ou seja, nossos clientes estão satisfeitos com nosso trabalho, verificamos em todos os níveis, em todos os locais, se nossas premissas estratégicas estão sendo cumpridas. Essas premissas são a consistência, a precisão, a confia-

bilidade e a eficiência. Para ser um dos líderes de mercado em nível global é preciso que nossas premis-sas sejam sempre avaliadas em cada localidade onde mantemos nossas operações.

Como esta estratégia é avaliada?Todo trabalho é medido de acordo com nossos resultados no de-sempenho e eficácia. Realizamos avaliações permanentes, internas e externas, com relatórios men-sais enviados ao cliente, visando a excelência operacional em tudo que fazemos. Realizamos ainda um programa de melhoria de qualidade e de negócios e todas as unidades das empresas estão em-penhadas em programas como Six Sigma e metodologias de Gestão de Projetos para todos os proces-sos e projetos, a fim de identificar, avaliar e melhorar as operações de negócio.

Quais as principais metas da compa-nhia em nível mundial?A palavra que pode resumir esta nossa meta é a segurança. A empre-sa acredita que todos têm o direito fundamental à segurança, na prática do seu trabalho. Mas a questão vai além. O princípio da segurança se expande a todos os níveis da com-panhia. Os clientes têm o direito de ter um serviço prestado dentro dos máximos padrões de segurança de seus dados e informações, seus documentos serão preservados e manipulados dentro desses padrões. Muitos de nossos clientes precisam atender a padrões internacionais de segurança seja por leis locais, seja por regulamentações internacionais a que estão sujeitas as auditorias, etc. Por isso, a segurança é priori-dade número 1. Claro que ampliar nossa participação nos mercados

onde atuamos é outra prioridade, mas ela está subordina indelevel-mente aos princípios da segurança.

Sustentabilidade faz parte da políti-ca mundial da empresa?Acreditamos que as comunidades em que atuamos têm o direito de es-perar que a Recall seja socialmente responsável pelo meio ambiente. Para isso, a Recall estabeleceu uma política chamada de Zero Harm que enfatiza “zero danos e prejuízos ambientais”, como um componente integral de nosso negócio. Para atingir os nossos objetivos diante dessa política é que os princípios e as melhores práticas em segurança, saúde e meio ambiente para nossos funcionários, fornecedores e comu-nidades onde atuamos, são regras fundamentais. Para isso, a tecno-logia vem agregar meios para que a preservação ambiental seja uma realidade.

Como a empresa avalia os países de maior potencial de mercado? Como está colocado o Brasil entre eles?Como uma companhia global, entre os mercados mais importan-tes para o nosso negócio estão os que elegemos como regiões onde atuamos. Entre as regiões de nosso foco de atuação estão as Américas, Europa, Austrália, Nova Zelândia e Ásia. Especificamente, o Brasil está entre os países com grande potencial de mercado onde já te-mos uma grande atividade. Entre os países latinos escolhemos o Brasil pelo seu potencial de negó-cios, visto que ele se destaca entre as economias emergentes em todo o mundo. A Recall hoje possui clientes muito representativos no mercado brasileiro. O País é grande territorialmente e possui um real potencial para o crescimento.

Compromisso Global

Divu

lgaç

ão

Tania GarCia – gerente global de marketing da Recall

canal executivoTania Garcia

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A Tecmach realizou uma fusão entre as três empresas do grupo, Tecmach, Supricoph e GedePrint. O que ocorreu dessa fusão das empresas? Qual é hoje a sua percepção do mercado quanto à essa união?A fusão teve como finalidade, de-finir uma identidade única para as atividades da empresa, na área de Gestão Documental e Outsourcing. A empresa escolhida foi a Tecmach e, para que ficasse bastante claro para o mercado a marca, investimos também numa nova identidade vi-sual e em várias ações de marketing diferenciado. Neste aspecto, a Tec-mach foi a primeira empresa deste segmento que entrou como patro-cinadora no mercado de futebol.

Patrocinamos o Guarani Futebol Clube, de Campinas, interior de São Paulo, durante o Campeonato Pau-lista, alguns jogos do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Isso foi apenas um ensaio de marca, para ir ao mercado e testar esta visibilidade com ótimo resultado.

Esta opção pelo interior de São Paulo faz parte de alguma estratégia da empresa?Sim teve um propósito bem claro. Ao escolher um time do interior para patrocinar, a ação coincidiu com a nossa estratégia de fideliza-ção e escolha de parceiros no inte-rior do estado de São Paulo. Hoje temos um gerente de Canais que percorre todo o interior, mapeando as áreas de atuação da empresa e desenvolvendo ações nesta região.

Quais outras ações a Tecmach está iniciando visando a ampliação da atu-ação da marca?A Tecmach, acaba de se certificar em ISO 9001:2008 pela Fundação Vanzolini, evidenciando assim a todo o mercado a preocupação que tem em garantir a qualidade de seus serviços.Tivemos também recentemente a criação da Diretoria de Tecnolo-gia e Soluções e, para ocupar essa posição, contratamos a executiva Heloiza Magrin. Ela é a responsável pela implementação das soluções, levantamento e entrega de projetos especiais. Assim, o roll-out de todos os projetos da empresa passa agora por esta diretoria. Estamos também dando foco às soluções de geren-ciamento de documentos, por meio da nossa parceria com a GedSul, colocando suas soluções em nossos principais clientes, desenvolvendo para eles uma solução piloto, trei-nando seu pessoal, para que a partir daí eles possam desenvolver seus próprios projetos.

É intenção da Tecmach ampliar sua atuação em outros estados brasilei-ros?Da mesma forma que iniciamos nossa penetração no interior do es-tado de São Paulo, por meio de um

escritório base, temos um escritó-rio no Rio de Janeiro, que já possui um leque significativo de clientes e a partir dele atendemos todo o inte-rior daquele estado. Estamos estu-dando a expansão de nossa atuação para duas novas áreas que são a Sul e a Nordeste do País.

Como o senhor analisa o mercado de outsourcing de impressão hoje no Brasil e a busca pela verticalização de serviços?Hoje o mercado de outsourcing por si só não atrai mais os clientes. Eles precisam de soluções mais globalizadas que permitam agregar mais valor aos serviços contratados. Daí nossa percepção em ofere-cer soluções mais completas aos nossos clientes. Outro aspecto do amadurecimento deste mercado é exatamente a oferta de serviços por segmentação de mercado. Especifi-camente essas demandas acontecem com maior frequência e para eles estamos direcionando nossos servi-ços. O BPO é bastante forte nessas verticais e vital para a maioria dos negócios.

Como o senhor analisa a oferta de soluções da Tecmach para o mercado hoje?O importante a destacar é que in-dependentemente das soluções que ofertamos, nosso foco está na me-todologia que desenvolvemos para revisão de processos, levando a uma otimização dos negócios de nossos clientes. Nossa preocupação é levar aos clientes soluções e métodos que respeitem a necessidade de reduzir o número de cópias e ofereça ou-tros meios racionais que permitam o funcionamento do negócio sem impactos no orçamento, não só de impressão, mas de todos os imple-mentos de TI.

canal executivo Álvaro Silva

Tecmach foca no desenvolvimento

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Álvaro Silva – diretor da tecmach

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Homus ConectatusO homus conectatus é um novo

ser habitante deste planeta, dificilmente ele fica livre de ser encontrado e con-sequentemente de encontrar pessoas, trabalho, informação e por tabela; problemas. Querendo mesmo nem no meio da floresta amazônica ou do oce-ano deixa de estar conectado. Para o bem? Sim, sem dúvida, nas emergências, solidão, previsão do tempo etc. Mas... E sempre tem o mas... É possível hoje tirar, efetivamente, férias? Aquele famo-so discurso, “vou dar uma desligada” realmente existe?

Quantos de nós conseguem passar mais de três dias sem abrir o correio eletrônico? Antigamente, ainda tinha-se o costume de mandar uma mensagem a “supostamente todos” da agenda com o aviso: Estarei em férias durante... Ou programar a resposta automática aos emails comunicando a ausên-cia. Mas isso provavelmente é resquício de nossas mentes analógicas, ao tempo em que tirar férias significava, literalmente, desligar-se dos “pepinos”.

No endereço comercial, por exigência das próprias empresas, pode até funcionar. Mas quem consegue separar seu endereço profissional do pessoal? Vamos confessar, é muito raro. Nem as normas das empresas mais rígidas são respeitadas, mesmo porque, nesta nova era o pessoal e o profissional andam cada vez mais conectados.

O sujeito sai de férias, cumpre o protocolo,

mas tem certeza de que aquele email do ami-go, do parente, do prestador de serviço da sua casa, mesmo avisado, vai pintar em sua caixa. E quando ele acessa para ver somente esses, jurando que não vai dar uma olhada nos ou-tros, não resiste, afi nal... “É bom estar sempre antenado” é regra básica destes tempos.

Mas, pode sim existir alguém que discor-de e heroicamente não acesse sua conta de email durante suas férias. Só que aí tem o tal celular. E esse não respeita banheiro, funeral, parque de diversões, pescaria, seja lá o que for. Nos leva em frações de segundos da sin-geleza do lugar mais belo e ermo da terra à realidade nua e crua. Justo aquela que preci-samos desligar, tirar da cabeça, desconectar.

Lembro que, quando criança, meu pai ao sair com sua Rural Willys carregada para o Pantanal, dizia à minha mãe em tom irô-nico - mesmo que com certa preocupação -: “Se alguém morrer só chego para a missa de sétimo dia...” Isso sim eram férias, hein?

“Distributed Denial of Service cresceram no País de 170 mil, em

2007, para 298 mil, em 2009, e tendem a crescer mais ainda”

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Paulo Vendramini diretor da Symantec

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os criminosos virtuais”

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