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DOCUMENT management LATIN AMERICAN Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos Ano 3 - Número 11 - Abril de 2009 - R$ 18,00 AIIM EXPO 2009: colaboração é foco do mercado de ECM www.docmanagement.com.br

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Revista sobre novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos.

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Page 1: Document Management 11

DOCUMENTmanagement

L A T I N A M E R I C A N

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentosNovas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos

Ano

3 - N

úmer

o 11

- Ab

ril d

e 20

09 -

R$ 1

8,00

AIIM EXPO 2009: colaboração é foco do mercado de ECM

www.docmanagement.com.br

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Page 2: Document Management 11

EMPRESA LÍDER EM SOLUÇÕES HÍBRIDAS PARA O TRATAMENTO, PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE SUAS INFORMAÇÕES

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Gerenciar Processos em um oceano de informações, é a nossa praia!

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Somos líderes em soluções integradas para processos que precisam lidar com grandes quantidades de documentos, dados e informações. Nossa equipe é composta por mais de 1.200 colaboradores, e nossos sistemas certifi cados, armazenam com segurança, todas as informações necessárias aos processos de negócios, tanto de natureza digital quanto analógica.Otimizamos seus processos de negócios, oferecendo soluções tecnológicas para captura, processamento, indexação e armazenagem das informações.

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EDITORIAL

3Document Management

Entrando na Erada Colaboração

O principal assunto deste bimestre na revista Document Management não poderia ser outro que não a nossa participação durante

o AIIM Exibition+ Conference 2009. Pela primeira vez, a revista esteve no maior e mais importante fórum de debates sobre ECM do mercado mundial. Além das mais de 135 apresentações, tutoriais, workshops e seções especiais de keynotes speakers reconhecidos no mundo do Content Management, o tema mais re-corrente neste ano, além é claro do uso da ferramenta mais inovadora apresentada ao mercado nos últimos anos - o SharePoint, foi a Colaboração.

Segundo vários dos especialistas e analistas de mercado, dois pontos tomaram as discussões em qualquer dos painéis que os participantes esti-vessem: como utilizar os recursos que o ECM pode proporcionar para melhorar os procesos de negócios diante dos tempos incertos que a crise econômica tem imposto às empresas mundialmente e como a efi ciência das redes de colaboração poderão ajudar ao mundo corporativo.

Foram muitos os exemplos de como MSN, os fóruns de debates na intertnet, chats, Wikis, o uso das redes sociais como Facebook, Orkut entre outros e o próprio uso do Twitter têm ajudado as pessoas a se comunicarem, encontrarem e manusearem infor-mações importantes no seu cotidiano.

Esta mescla entre ferramentas que são utiliza-das diariamente por milhões de pessoas em todo o mundo e a mesma agilidade que se precisa para se realizar o gerenciamento de informações corpora-tivas formam o conceito mais inovador e uma das grandes tendências para os próximos anos no mer-cado de ECM.

O leque de soluções continua grande entre os fornecedores. São milhares de ferramentas apropria-das as mais distintas necessidades empresariais, en-tretanto as mais fundamentadas e experimentadas continuam a pilotar o mercado.

E aproveitando esta onda, a matéria principal de nossa capa abordará detalhes sobre quais são es-tas ferramentas e o que elas podem fazer pelos seus negócios, assim como quais as principais diferenças entre elas para que você leitor possa refl etir qual é o melhor produto para o seu negócio.

Uma das grandes lições deste encontro inter-nacional para nós brasileiros e latino-americanos é que apesar de muitas opções estamos trabalhan-do no sentido correto para implantação de nossos projetos e que, com crise ou sem crise econômica, o gerenciamento correto, a perfeita implementação de projetos, a justifi cativa dos investimentos e os mode-los desenvolvidos estão acompanhando de perto a evolução do mercado mundial.

A todos uma Boa Leitura!

Susana Batimarchi Editora

Joseti Capusso

Entrando en la Era de la ColaboraciónEl asunto principal de este bimestre en la revista Document

Management no podría ser otro que no fuera nuestra participación

durante el AIIM Exibition + Conference 2009. Por primera vez,

la revista estuvo en el mayor y más importante foro de debates

sobre ECM del mercado mundial. Además de las más de 135

presentaciones, workshops y secciones especiales de keynotes

speakers, reconocidos en el mundo de Content Management,

el tema más recurrente este año, además, claro, del uso de la

herramienta más innovadora presentada al mercado en los últimos

años - el SharePoint – fue, la Colaboración.

Según varios de los especialistas y analistas de mercado, dos

puntos tomaron las discusiones en cualquiera de los paineles que

los participantes estuviesen: como utilizar los recursos que el ECM

puede proporcionar para mejorar los procesos de negocios frente a

estos tiempos de incertidumbre que la crisis económica ha impuesto

a las empresas mundialmente y como la efi ciencia de las redes de

colaboración podrán ayudar al mundo corporativo.

No faltaron ejemplos de como el MSN, los foros de debates en la

internet, chats, Wikis, el uso de las redes sociales como Facebook,

Orkut entre otros y el propio uso del Twitter ha ayudado a las

personas a comunicarse, encontrar y manosear informaciones

importantes en su cotidiano.

Esta mescla entre herramientas que son utilizadas diariamente por

millones de personas en todo el mundo y la misma agilidad que

se necesita para realizar la gerencia de informaciones corporativas,

forman el concepto más innovador y una de las grandes tendencias

para los próximos años en el mercado de ECM.

La cuantidad de soluciones sigue grande entre los proveedores.

Son millares de herramientas apropiadas a las más distintas

necesidades empresariales. Sin embargo, las más fundamentadas e

experimentadas continúan a pilotar el mercado.

Aprovechando esta onda, la materia principal de nuestra capa

abordará detalles sobre cuales son estas herramientas y lo que

pueden hacer por sus negocios, así como, cuales son las diferencias

principales entre ellas para que Usted, lector, pueda refl exionar

sobre cual es el mejor producto para su negocio.

Una de las grandes lecciones de este encuentro internacional

para nosotros brasileros y latino-americanos es que a pesar de

las muchas opciones, estamos trabajando en el sentido correcto

para la implantación de nuestros proyectos y que, con o sin crisis

económica, la gerencia correcta, la perfecta implementación de

los proyectos, la justifi cación de las inversiones y los modelos

desarrollados están acompañando la evolución del mercado

mundial.

¡A todos Buena Lectura!

Susana BatimarchiEditora

Vem aí o

1º Guia de Especifi cação de EquipamentosMULTIFUNCIONAIS

Veja na proxima edição!

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4 Document Management

PUBLISHEREduardo David

[email protected]

DIRETOR ADMINISTRATIVOArnaldo David

[email protected]

EDITORASusana Batimarchi

[email protected]

REDAÇÃO - Colaboradores desta ediçãoAna Lúcia Moura FéVanderlei CamposGERENTE COMERCIALSandra Mletchol

[email protected]

ASSISTENTE COMERCIALRosemeire Cássia Virginelli

[email protected]

ARTE E DIAGRAMAÇÃOFlávio Della Torre

fl [email protected]

ILUSTRAÇÃOSpacca

[email protected]

FOTOGRAFIAJosetti Capusso

[email protected]

ADMINISTRAÇÃOLúcia Fernandes

[email protected]

TRADUÇÃOMaria Carolina Morell Gonzalez

[email protected]

CONSELHO EDITORIALJosé Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Marcelo Thallenberg , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso , Tadeu Cruz , Luiz Alfredo

Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, Paulo R. de Alencastro Jr., Sérgio Fortuna, Ângelo Volpi, Ronei

Martins Ferrigolo, Valber Azevedo e Fábio Fischer

CONTATOSAdministração: [email protected]

Redação: [email protected]: [email protected]

IMPRESSÃOCopy Press

EDITORA GUIA DE FORNECEDORES LTDARua Anhanguera, 62701135-000 - São Paulo/SP - BrasilTel/Fax: 5511 3392-4111www.editoraguia.com.br

DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação,Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Segurado-ras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Para-guai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México.Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Profi ssionais.DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refl etem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista.Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodu-ção desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: [email protected] ou Tel: 55-11-3392.4111

NESTA EDIÇÃO

6 EntrevistaAmbuj Goyal, gerente geral da área de software para gerenciamento da informação da IBM e um dos mais importantes nomes da empresa na área de pesquisa e desenvolvimento, fala sobre a área de Content Management e sua importância para os negócios nos dias de hoje.

12 SínteseVeja aqui o que acontece no mercado corporativo

16 Ferramentas de ECMConheça as principais soluções de gerenciamento de conteúdo empresarial e como elas se destacam como alternativa para redução de custos e aumento de produtividade em cenário de turbulência econômica.

26 AIIM Exibition + Conference 2009Acompanhe nesta edição quais os principais temas e tendências do mercado global de ECM que foram tratadas durante a realização do mais importante evento do setor.

34 Case UAB MotorsA UAB Motors iniciou um projeto que chegou a R$ 1 milhão em 2008. Agora já em 2009 a empresa está fi nalizando o projeto de integração de suas 24 concessionárias de veículos por meio do redesenho de seu processo de negócios e o uso de ferramentas de ECM Captaris

41 MercadoOs mais recentes lançamentos e as novidades para o setor .

48 Canal ExecutivoMartijn Janmaat – Presidente e CEO da Blue Cielo fala da nova fase da empresa que passou a atender o mercado brasileiro e latino-americano por meio de uma fi lial instalada em São Paulo e como suas soluções atendem a uma demanda específi ca para gestão documental que são as plantas de engenharia, ou seja, na especialização são documentos e plantas de engenharia - Engineering Content Management (ECM).

Agoratambémdigital

ACESSEwww.docmanagement.com.br

www.docmanagement.com.br

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6 Document Management

ENTREVISTA

A Informaçãoque moveo mundo

Ambuj Goyal, gerente geral da área de software para gerenciamento da informação da IBM e um dos mais importantes nomes da empresa na

área de pesquisa e desenvolvimento, é responsável por uma equipe de

1,5 mil pesquisadores de ciência da computação em todo o mundo. Entre

outras qualifi cações, é ele o responsável também pelas aquisições como a Filenet e Cognos, entre outras. A IBM registrou mais de 4 mil patentes em um ano nos EUA. Como pesquisador na IBM, Goyal

participou da criação do banco de dados DB2, um dos mais vendidos do mercado, e do computador Deep Blue, responsável por vencer Gary Kasparov em uma série de partidas de xadrez, em 1997. Ambuj Goyal comenta para a revista Document

Management as tendências no mundo da informação.

Divulgação

Ambuj Goyal, gerente geral da área de software para gerenciamento da informação da IBM

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7Document Management 7

DM - Como o senhor pode explicar a atuação da IBM no mundo das empresas fornecedores de softwares para gestão da informação?

Ambuj Goyal A explosão de informação tem um profundo impacto na nossa vida diá-ria. As empresas necessitam gerir a informação como gerem seus próprio capital. Isso signifi-ca usar análises de business intelligence para resolver os problemas comerciais que vão do cumprimento das regulamentação ao monitora-mento da satisfação dos clientes ou previsão de seus investimentos.

Como a IBM se coloca no mercado de gerenciamento de informações?

Podemos explicar com alguns números. A área da IBM voltada à venda de software para o gerenciamento das informações corporati-vas registrou crescimento de 18%, ou de 25% com o ajuste do câmbio, no último trimestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho chamou a atenção dentro do resultado anunciado pela empresa no fim de janeiro, que superou as expectativas dos analistas e foi um dos mais positivos para o fim do último ano entre os das grandes empre-sas de tecnologia da informação. A IBM lucrou US$ 4,43 bilhões, o que representa avanço de 12% em relação a igual período do ano ante-rior, apesar do faturamento ter caído 6%, a US$ 27 bilhões.

O senhor acredita que as empresas de todo o mundo estão buscando soluções para o gerenciamento da informação por causa da crise econômica, que as afetou de maneira muito rápida e dramática?

A área de gerenciamento da informação, diante da crise econômica, levou as empresas à escolha de atividades para receber os in-vestimentos, que estão limitados, e também a conhecer melhor os impactos da busca por efi-ciência, que se tornam mais críticos. O mundo está se movimentando para a otimização dos negócios. A IBM criou o seu conceito de IM em janeiro de 2006. Desde então, observamos como as informações são a parte crítica de to-dos os negócios. Se você alimentar os sistemas com informações erradas, tomará decisões er-radas. Por isso hoje, neste momento, mais do que nunca é importante a tomada de decisões

corretas. Não há tempo a perder. Essa área é tão importante que 25 das 100 compras de em-presas que a IBM realizou desde 1995 estão di-retamente ligadas a Information Management, como a Cognos, por exemplo.

Qual estratégia que a IBM defi ne como prioritária para as empresas neste momento?

O mundo dos negócios está atravessando um momento de desafios e mudanças. A ino-vação é um dos itens mais importantes. As em-presas devem inovar identificando novas opor-tunidades de negócios, construindo processos

de negócios originais, criando modelos inéditos e alavancando ativos únicos Mais que nunca a inovação alavanca o crescimento. A otimiza-ção nos últimos 20 anos tem tido investimentos em automação para melhorar a eficiência. No entanto, novas iniciativas têm incrementado o foco na otimização dos negócios. Ideias inova-doras têm feito mais que implementar o dife-rencial de eficiência entre os competidores.

As organizações estão buscando suas in-formações para melhor entender seus clientes, implementando seus processos, buscando no-vas oportunidades e gerenciando seus riscos.

Essas empresas têm uma performance melhor porque descobriram o valor da informação para ter vantagens competitivas.

A inovação e a otimização são as chaves para ter uma performance superior diante dos competidores.

Então qual a a importância da infor-mação neste momento de desafi os eco-nômicos?

O ritmo crescente das empresas, impulsio-nado por tendências como a globalização, fu-sões e aquisições, as tem feito reconhecer que a informação se tornou um dos seus ativos mais importantes para sustentar suas vantagens competitivas.

O acesso à informação fidedigna - entregue no momento certo - está criando um novo tipo de inteligência que está ajudando as empresas a tomarem decisões muito mais rapidamente, e fazer coisas de forma novas. O impacto desta “nova inteligência” pode ser visto em uma va-riedade de segmentos da indústria.

Qual a estratégia e a visão da IBM com relação às soluções de gerenciamen-to de informação?

Desde de 2006 quando a companhia anun-ciou seu projeto chamado de Information on Demand, a empresa tem investido US$ 1 bilhão para ajudar seus clientes a utilizar a informa-ção como elemento estratégico de negócios. Três anos mais tarde, a IBM continuou sua es-tratégia para ajudar seus clientes a obter me-lhor performance . Hoje, a IBM pode dizer que 35 mil de seus colaboradores estão empenha-dos nessa iniciativa e em ajudar os clientes da companhia

Cerca de 100 aquisições da empresa foram realizadas desde 1995 e estão diretamente li-gadas a dar suporte ao nosso portfólio de so-luções de gerenciamento das informações. Des-de o lançamento deste projeto com foco nas informações, a empresa teve mais de 20% de aumento em seu crescimento anual.

As recentes aquisições de empresas ligadas ao gerenciamento de informa-ções são evidências desta opção estraté-gica da empresa?

A IBM integrou às suas operações várias empresas e tem investido perto de US$ 6 bi-

O mundo estáse movimentando para a otimização

dos negócios

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8 Document Management

ENTREVISTA

lhões todo ano em P&D. Muitas das inova-ções da empresa em gestão de informações de negócios vêm dos laboratórios de pesquisa da própria companhia e lideram o crescimento orgânico da empresa. Segundo o relatório do terceiro trimestre de 2008, os negócios com software de Information Management cresce-ram 26%. A empresa conquistou mais de 15 mil novos clientes desde o lançamento do projeto.

Desde então, a IBM estabeleceu mais de 2,5 mil novos parceiros, com o objetivo de am-pliar geograficamente a oferta de negócios a novos mercados para a companhia.

Considerando que mais de 50% dos novos negócios da IBM são gerados fora dos Estados Unidos, o crescimento dos negócios em merca-dos emergentes ou economias estabelecidas são o foco dos nossos negócios.

Qual é a sua análise do atual cenário do ECM no mundo?

Apesar altos investimentos que fazem, muitas empresas não podem acessar as infor-mações que precisam no momento exato para tomada decisões críticas de negócios. Anuncia-mos recentemente uma nova aproximação com os clientes, para que possam usar as informa-ções como bases das decisões de negócios. Até 2010, mais de 2 bilhões de pessoas usarão a internet regularmente, o que representa 30% da população mundial. Na verdade, segundo relatórios do IDC, o volume mundial de dados empresariais crescerá de 100 mil PB (petabyte, ou quatrilhão de bytes) em 2008, para 300 mil PB. O mercado está esperando uma confluência de eventos com a viabilização e o barateamen-to da inteligência nos negócios. Hoje as orga-nizações precisam de respostas mais rápidas às condições do mercado. As informações, antes pertinentes aos analistas de TI, tornaram-se disponíveis para os colaboradores classifica-rem, arquivarem, e ajudarem a traçar o rumo dos negócios. Hoje, as empresas podem aces-sar, integrar, decifrar e analisar os dados muito mais rápido, com ações conclusivas para me-lhor desempenho.

No entanto, informações só são úteis quan-do postas em mãos corretas e no contexto exa-to para uma tomada de decisão eficaz. A má informação pode derrubar um negócio e são muitos também os exemplos disso

Entrevista

La Información que mueve el mundo

Ambuj Goyal, gerente-general del área de software para gerencia de información de IBM y uno de los más importantes nombres de la empresa del área de pesquisa y desa-rrollo, es responsable por un equipo de 1,5 mil de investigadores de ciencias de la com-putación en todo el mundo. Entre otras cualifi caciones, es el también el responsable por adquisiciones como la Filenet y Cognos entre otras. IBM registró más de 4 mil patentes en un año en EUA. Como investigador en IBM tuvo papel en la creación del banco de datos DB2, uno de los más vendidos del mercado, y del computador Deep Blue, responsable por vencer Gary Kasparov en una serie de partidas de ajedrez, en 1997. Ambuj Goyal conversa con Document Management sobre el mundo de la información.

¿Como Usted explica la actuación de IBM en el mundo de las empresas proveedoras de software para gestión de la información?

La explosión de información tiene un profundo impacto en nuestra vida diaria. Las empresas necesitan manejar la información como a su propio capital. Esto signifi ca usar análisis de business intelligence para resolver los problemas comerciales, que van desde el cumplimiento de la reglamentación hasta el monitoreo de satisfacción de los clientes o pre-visión de sus inversiones.

¿Como IBM se ha colocado en este Mercado de gerencia de informacio-nes?

Podemos explicar con algunos números. El área de IBM relacionada a la venta de software para gerencia de informaciones corporativas registró crecimiento de 18%, o de 25% con el ajuste del cambio, en el último trimestre de 2008, en relación al año anterior. Eso llamó la atención dentro del resultado anunciado por la empresa a fi n de enero, que superó las ex-pectativas de los analistas y fue uno dos más positivos para el fi nal del último año entre los resultados de las grandes empresas de tecno-logía de la información. IBM lucró US$ 4,43 billones, lo que representa un avanzo de 12% en relación a igual período del año anterior, a pesar de la facturación haber caído 6%, a US$ 27 billones.

¿Usted cree que las empresas de todo el mundo están buscando solucio-nes para la gerencia de la información por la crisis económica que las afectó de manera muy rápida y dramática?

El área de gerencia de la información, frente la crisis económica, llevó las empresas a elegir las actividades para recibir inversiones, que están limitadas, y también a conocer me-jor los impactos de la búsqueda por efi ciencia

que se hacen más críticos. El mundo se está moviendo en el sentido de optimizar los ne-gocios. IBM creo su concepto de IM en enero de 2006. Desde entonces, observamos como las informaciones son la parte crítica de todos los negocios, si los sistemas son alimentados con informaciones incorrectas, serán tomadas decisiones incorrectas. Por eso, hoy, en este momento, más que nunca es importante la to-mada de decisiones correctas, no hay tiempo a perder. Esta área es tan importante que 25 de las 100 compras de empresas que IBM realizó desde 1995 están directamente relacionadas a Information Management, como la empresa Cognos, por ejemplo.

¿Cual es la principal estrategia que IBM defi ne como prioritaria para las em-presas en este momento?

El mundo de los negocios esta atravesando un momento de desafíos y cambios, la innova-ción es una de las cuestiones más importantes. Las empresas deben innovar identifi cando nue-vas oportunidades de negocios, construyendo procesos de negocios originales, creando mo-delos inéditos y generando activos únicos. Más que nunca la innovación sirve al crecimiento. La optimización en los últimos 20 años ha tenido inversiones en automatización para mejorar la efi ciencia y reducir costos. Sin embargo, nuevas iniciativas se han sumado al foco de la optimi-zación de los negocios. Ideas innovadoras han hecho más que implementar el diferencial de efi ciencia entre los competidores.

Las organizaciones están buscando sus in-formaciones para entender mejor a sus clientes, implementando sus procesos, buscando nue-vas oportunidades y gestionando sus riesgos. Estas empresas tienen una performance mejor porque descubrieron el valor de la información para tener ventajas competitivas.

La innovación y la optimización son las lla-ves para tener una performance superior frente a los competidores

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SÉRGIO CORREIASÓCIO-DIRETOR DA DOCSYSNETCampo Grande/MS

“A revista tem atendido as expectativas do mercado quanto a análises e tendências. Acredito que hoje é um meio de se estar atualizado com as novidades de mercado. A iniciativa foi excelente para o setor, pois a revista dá acesso a todas as empresas brasileiras sobre o que está acontecendo no setor de ECM

Eu leio arevista

DocumentManagement

ENQUETEQual o estágio de implantação do SPED fi scal em sua empresa?

Já implantamos e iniciamos a fase de testes

Estamos no estágio de cotação de produtos e serviços

iniciamos a fase de testes

Enquete realizada no site da revista Document Management. Para participar acesse www.docmanagement.com.br

DivulgaçãoEstamos prontos para ativar os sistemasEstamos adaptando os

novos sistemas ao parque tecnológico legado

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Silvio passos, da Stefanini

SÍnteSe

Stefanini aposta em SaaSA Stefanini IT Solutions, buscando antecipar

tendências, está disponibilizando o novo modelo de cloud computing em seu portifólio. Em parceria com a Salesforce.com, líder no segmento de software e plataforma como serviço (SaaS), a consultoria ofe-rece o serviço no Brasil e no exterior. Segundo Sílvio Passos, vice-presidente de serviços da Stefanini, as vantagens competitivas do modelo cloud computing estão alinhadas às mudanças esperadas para o ce-nário de TI como: infraestrutura transferida para a nuvem; disseminação de thin client ou similar; fi m das migrações de software; quebra do paradigma de posse; virtualização; maior aceitação de sistemas padronizados; e convergência das empresas de ser-viços e software. “O cloud computing, ou “proces-samento na nuvem”, é uma plataforma de serviço

compartilhada, que diminui drasticamente o custo de infraestrutura, facilita e agiliza a implementação e ainda permite que o cliente concentre seus esforços nos seus negócios”, afi rma o executivo.

BlueCielo aumentaparticipação emempresa brasileira

A BlueCielo ECM Solutions, líder mundial de software para Engineering Content Management (ECM), anunciou em março a aquisição de mais de 2% da BlueCielo do Brasil Soluções de Gerenciamento (antiga Pontodoc), uma bem sucedida empresa especializada em implementar soluções de ECM, localizada em Santo André (SP), fazendo BlueCielo a maior acionista, com 51% da ações da empresa.

A BlueCielo inicialmente adquiriu 49% da organização brasileira em dezem-bro de 2008, com o objetivo de fortalecera as atividades da marca no Brasil e na América Latina, especialmente entre seus clientes do setores de energia, gás e óleo, e demais empresas do ramo de manufatura.

Agora em janeiro, dando prosseguimento a esta estratégia, BlueCielo ECM Solutions incrementou seu fortalecimento na América Latina adquirindo outras empresas relacionadas à companhia, como as distribuidoras SKA Automacão de Engenharia e o maior distrobuidor da marca no Brasil, a GAMA Soluções em Gerenciamento Eletrônico de Documentos, ambas de São Leopoldo/RS.

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SÍnteSe

O termo “responsabilidade ambiental” ga-nha um novo sentido em tempos de crise econô-mica e aquecimento global. Para crescer em um cenário competitivo, sem causar impacto negati-vo ao meio ambiente, algumas empresas estão desenvolvendo uma nova visão sobre o conceito, com soluções que gerem efeitos positivos para toda a sociedade.

É o caso da Ricoh, empresa de soluções di-gitais que tem como subsidiária no Brasil a Ges-tetner. A companhia japonesa acaba de desen-volver uma visão ambiental de longo prazo para suas operações em quatro campos: economia de energia; conservação de recursos e reciclagem, prevenção a poluição; e redução do papel em cópias e impressões.

Todas as divisões da empresa - que fabrica e comercializa copiadoras, impres-soras e multifuncionais - estão engajadas em desenvolver tecnologias e produtos com foco no meio ambiente. Dentre as principais ações da companhia, destaca-se o processo de design de produto chamado LCA-based Design, utilizado pela Ricoh para que os objetivos de redução de impacto ambiental de seus produtos

sejam realmente atingidos. A Ricoh se compromete, ainda, em utilizar

novos materiais em seus produtos, que efetiva-mente reduzam os impactos ambientais, além de tecnologias que diminuam o consumo de papel. A empresa é pioneira na utilização do plástico vegetal no processo de fabricação de impressoras multifuncionais. Os plásticos são provenientes do processo de fermentação do amido de fontes vegetais como milho, cana-de-açúcar e batata.

De acordo com Diego Império presiden-te da Gestetner, objetivo das novas ações de

responsabilidade ambiental é desenvolver tecnologias que sejam positivas e fa-voráveis ao meio ambiente e ao cliente fi nal. “A Ricoh e a Gestetner, como sua subsidiária, estão sempre atentas às novas demandas do mercado e ao meio ambiente. Por meio de campanhas e de novas tecnologias, conseguimos cumprir nosso papel social e contribuir para o bem-estar do ambiente em que atuamos. Além disso, chegamos ao nosso cliente fi nal com produtos e soluções de qualida-de e ambientalmente corretas”, afi rma Império.

diego império, da ricoh

1MAIORrevendado Bras i l

20081MAIORDISTRIBUIDOR

do Bras i l2008

Ricoh investe em responsabilidade ambiental

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1MAIORrevendado Bras i l

20081MAIORDISTRIBUIDOR

do Bras i l2008

Gestão terceirizada de ERPsA CPM Braxis está investindo em sua oferta de outsourcing de ERP, com a

expectativa de dobrar o número de clientes até o final de 2009. O modelo desen-volvido pela companhia permite reduzir em até 30% os custos com manutenção, suporte e desenvolvimento. Diante das dificuldades que as organizações vêm passando, por conta da instabilidade econômica global, a prestadora de serviços acredita que isso trará um aumento natural de demanda pelo serviço neste ano.

“A atual turbulência do mercado obriga as companhias a observar certas regras importantes, como foco nos negócios, redução de custos e otimização de recursos. Com isso, o outsourcing encontra um terreno fértil para seu cresci-mento”, destaca Eduardo Miranda, da divisão de soluções de negócios da CPM Braxis. Segundo o executivo, muitas vezes as empresas têm necessidades pontu-ais ou sazonais, de acordo com as particularidades dos mercados em que atuam, caracterizando situações nas quais um projeto dedicado ou de longo prazo não seria a solução mais prática ou mais econômica.

A empresa utiliza quatro pilares estratégicos para a formação do outsour-cing: metodologia, processos, estrutura e ferramenta. “Todos os consultores da área recebem treinamento em excelência no atendimento, para garantir que o relacionamento com o cliente seja não apenas tecnicamente eficiente, mas também transpareça a postura de parceria da CPM Braxis, mesmo à distância”, afirma Miranda.

BSA Brasil e DBI firmam parceria

A DBI, empresa de software que desenvolve serviços de gestão de im-plementação de dados, segurança e auditoria, anuncia parceria com a BSA Brasil,fornecedora de soluções de TI e outsourcing, com forte atuação na con-sultoria, implementação e desenvolvi-mento de produtos, e soluções persona-lizadas para o mercado corporativo. Pelo acordo, a BSA Brasil passa a atuar como distribuidora da desenvolvedora no país, atendendo a demanda do mercado nacio-nal. A meta é movimentar R$ 2 milhões em negócios até o final de 2009.

Segundo Marcelo Loro, diretor de infraestrutura da BSA Brasil, a empre-sa irá comercializar 10 ofertas da DBI, seis na área de produtos (software) e quatro focadas em serviços, voltadas para performance e otimização de banco de dados.

Marcelo Loro, da BSA

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SÍnteSe

thAcK BroWn

assume o cargo de Diretor

Financeiro (CFO) para

América Latina da SAP. OA função era exercida por Caio Cunha, nomea-

do Diretor de Governança Corporativa, Controle de Risco e Conformidade

Regulatória (GRC) da SAP BusinessObjects em nível mundial. Brown se

concentrará em manter e melhorar as margens operacionais e o fl uxo de

caixa da empresa durante estes tempos econômicos incertos, ajudando

assim o crescimento da SAP na região.

ronALdo BArAtA é o novo diretor

de Desenvolvimento de Novos Negócios da

CPM Braxis. Com 27 anos de experiência

em grandes projetos no mercado de TI,

a missão do executivo é apoiar a conso-

lidação da empresa em grandes contas

Com passagem por grandes companhias

como Accenture, Arthur Andersen, IBM e

PricewaterhouseCoopers, o executivo terá

a missão de apoiar a estratégia de consolidação da CPM Braxis em

grandes clientes .

dAnieL AMoriM assume a

unidade de negócios de Opera-

ções Gerenciadas da Atos Origin.

Entre seus principais desafios

está a padronização das ofertas

de serviços, aderência aos pro-

cessos de entrega e melhoria dos

resultados operacionais.

Amorim atuou na CPM como dire-

tor de Soluções de Infraestrutura

e em Serviços Gerenciados. Antes, tinha trabalhado na Prolan, Equant

(atual Orange) e IBM. E Lilian Picciotti passou a estar à frente da área

de Integração de Sistemas da Atos Origin, desenvolvendo projetos para

clientes locais e offshore, e liderando uma equipe de 800 profi ssionais.

cArLoS eSteVeS assumiu a diretoria

executiva de Manufatura, Serviços a Clien-

tes e da Cadeia Integrada de Suprimentos

da Xerox do Brasil. Hoje a diretoria abrange

também as atividades de Serviços a Clien-

tes, que compreendem responsabilidades

sobre as operações nacionais de atendi-

mento de suporte, manutenção técnica

e gestão de parcerias, em sinergia com

as atividades de engenharia, marketing,

planejamento e controles da empresa

Soluções de BPO da TCIinovam a gestão daSecretaria de Saúde do RJ

As soluções de BPO (business process outsourcing) desenvolvi-das pela TCI geraram uma série de benefícios para o gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (Sesdec-RJ), com movimentação de estoque em torno de R$ 750 milhões. Em 15 meses de atendimento, os resultados dos novos processos implantados, bem como o rede-senho dos que já eram adotados, geraram grande economia para a Sesdec, por meio de ganhos em gestão de informações e estoques (medicamentos, bens permanentes e materiais diversos) para abas-tecer 51 unidades de saúde e 92 municípios do Estado.

Para alcançar as melhorias propostas pela empresa, como re-dução de custos aliada à maior agilidade dos processos e melhoria da qualidade do atendimento à população, a TCI optou por adotar tecnologias de ponta, como sistema WMS, digitalização de docu-mentos, rastreadores de veículos via satélite, além de controle logís-tico via Internet para a integração total entre a Coordenação Geral

de Armazenagem (CGA) e os demais almoxarifados e farmácias hospitalares da rede estadual de saúde. “Antes de a Secretaria terceirizar a gestão da cadeia de suprimentos com a TCI, a CGA respondia pelo suprimento de apenas 15% das demandas da rede estadual de saúde, enquanto os outros 85% se davam por meio de compras diretas e descentralizadas. Com o novo modelo e uso de tecnologias adequadas, a CGA/TCI passou a atender 100% das demandas da rede estadual de saúde”. Porém, para isso, se fez necessário a implantação de um novo Centro de Distribuição com 17 mil m ”, conta Roberto Marinho Filho, presidente da TCI.

roberto Marinho,da tci

Azul escolhe Oracle parainiciar suas operações

A mais nova empresa de aviação brasileira iniciou suas operações em dezem-bro de 2008 com sete aeronaves e cinco diferentes destinos domésticos. Utilizando os aplicativos e a tecnologia Oracle, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras pretende che-gar a 78 aeronaves e atender as principais cidades brasileiras até 2013.

Entre os desafi os enfrentados para iniciar os voos, estava o de levar as áreas fi scal, contábil e de RH, que antes eram terceirizadas, para dentro da empresa, com gerenciamento interno desses departamentos. Além disso, a empresa deveria estar de acordo com as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Infraero Aeroportos Brasileiros e da Secretaria da Fazenda, oferecendo total transparência de suas ações, tanto para esses órgãos quanto para os investidores da companhia.

Com um investimento inicial de US$ 200 milhões, o que transformou a Azul na empresa de aviação civil mais capitalizada da história, a companhia precisava implementar uma solução robusta e que apoiasse a operação de uma empresa de linhas aéreas, em um prazo recorde. Por isso, escolheu as soluções Oracle.

Para superar os desafi os, a operação consistiu em implementar e consolidar todas as informações contábeis e de compras por meio de módulos integrados do E-Business Suite, automatizando os processos de contas a pagar e reduzindo de uma semana para apenas um dia a aprovação de compras, tornando todos os processos mais simples e ágeis.

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MArceLo GorAB assume como

gestor da área de canais da Benner

Sistemas. O desafio é aumentar as

vendas em 30% as vendas indiretas. O profissional assume o cargo

para fortalecer os negócios junto aos canais,

com foco nas regiões Sudeste, Sul e Nor-

deste. E AnderSon crepALdi está à

frente da unidade de Logística, como gestor

de produtos. Entre os desafios de Crepaldi

está o desenvolvimento de um sistema que

permita o controle total na cadeia de abas-

tecimento.

Luiz MAScArenhAS assume na HP

como Diretor de Produto & Marketing, Grupo de Sistemas Pessoais,

para o segmento de consumo da companhia. Ele ocupa o cargo de

VALériA MoLinA, que deixou a empresa recentemente. Masca-

renhas tem grande experiência na área de tecnologia e telecomuni-

cações, uma vez que trabalhou cerca de 10 anos na Nokia. No último

ano, trabalhou como Diretor do Canal Business Mobility para América

Latina, responsável pela estratégia comercial e P&L da área

pAuLo roBerto FerreirA

assume presidência da Network1.

Após seis anos como diretor geral para o

Brasil e Cone Sul da Anixter, o executivo

é nomeado para ocupar o cargo recém-

criado na distribuidora especializada

em produtos de comunicação de dados,

convergência, voz, segurança, TI e video-

conferência.

hiLton SiLVA Junior

assume a vice-presidência

da CTIS e será o responsável

pela nova estrutura de gestão

baseada em três segmentos

Operação, Venda Especializa-

da e Comercial.O novo con-

tratado tem mais de 10 anos

de experiência no segmento

financeiro e sua principal missão é identificar novas oportunida-

des na região Sul.

FáBio neVeS foi promovido a diretor-executivo para a divisão de

negócios de PSG da Xerox do Brasil . A divisão responde pelas ativi-

dades da empresa com equipamentos de grande porte para produção

gráfica e impressão corporativa de alto volume com tecnologia digital.

Xerox oferece serviços avançados em novo centro

A Xerox do Brasil acaba de ativar o Xerox Connection Center, o maior centro de produção e prestação de serviços instalado na América Lati-na. O XC2 está interligado a outras três unidades de serviços, e Salvador, Porto Alegre a Rio de Janeiro. Nas instalações de Tamboré já são pro-duzidos 1,2 milhão de documentos por mês. Todavia, Ricardo Karbage, diretor-executivo da unidade Xerox Global Services (XGS) no Brasil, des-taca que a iniciativa acelera o acesso dos clientes a novas tecnologias e aplicações, como a impressora de grande volume iGen4 e os sistemas da XMPie (uma empresa especializada em impressão de dados variáveis, adquirida pela Xerox em 2006).

“Procuramos responder aos interesses do mercado, particularmente em qua-tro áreas: impressão digital (como alternativa mais eficiente ao off set); serviços de documentos; uso de cor em comunicação empresarial; e personalização de materiais gráficos”, enumera Karbage.

Uma das propostas de inovação da Xerox é o uso da tecnologia de im-pressão de dados variáveis, para aproveitar as oportunidades e alavancar vendas, principalmente em segmentos como telecomunicações e finanças. Sacha Laassiri, vice-presidente da XGS, afirma que a substituição das malas diretas genéricas por mensagens direcionadas e relevantes a cada cliente aumenta drasticamente o retorno, ao mesmo tempo em que proporciona re-dução de custos. No entanto, adverte que a eficácia depende de um mapea-mento bem feito da base de clientes.

Kaizen e RSA firmam parceriaA Kaizen, especializada na integração de sistemas e no desenvolvimento de

soluções de TI, acaba de firmar uma parceria com a RSA, a divisão de segurança da EMC. O acordo consiste em oferecer soluções integradas de segurança da informação, agregando produtos da RSA dentro dos projetos de BPM, ECM, ba-ckup, virtualização, storage, dentre outros implantados pela Kaizen.

Segundo Márcio Yatsuda , diretor de soluções, “a parceria foi firmada após uma análise minuciosa da empresa, que notou que não existia, para as corpora-ções no Brasil, a oferta de solução completa no tratamento da informação end-to-end. E o que faltava era justamente o quesito segurança da informação. A RSA atende mais de 90% das empresas Fortune 500, e é líder em soluções de garantia de identidade e controle de acesso, criptografia, conformidade e segurança da gestão de informação e proteção contra fraudes.”

“Segundo institutos de pesquisa como Gartner e IDC, a segurança da informa-ção é uma das prioridades para os CIOs de todo o mundo para os próximos anos. Temos uma grande expectativa com essa parceria, que está decolando rapidamen-te. Pretendemos focar ainda mais nessa área, que parece ser uma das mais promis-soras neste ano para a Kaizen”, lembra André Nadjarian, diretor de marketing.

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Gestão de conteÚdo

As soluções de gerenciamento de conteúdo empresarial se destacam como alternativa para redução de custos e aumento

de produtividade em cenário de turbulência econômica.

em tempos de recessão global, fi ca ainda mais intensa nas empresas a busca por produtivida-de e redução de custos. A incerteza gerada pela

turbulência econômica altera prioridades e força os empresários a avaliar com lupa cada investimento pre-visto em seu orçamento. A ordem é identifi car quais os projetos que garantem melhor retorno, incrementam mais rapidamente a efi ciência e dão à companhia mais controle sobre cada um dos seus processos e sobre o seu negócio como um todo. Uma aposta crescente, nesse cenário, tem sido o Enterprise Content Mana-gement (ECM), conceito que envolve a combinação de hardware, software e infraestrutura. O objetivo é tornar a empresa apta a armazenar, gerenciar e prover acesso fácil e rápido a todas as informações importan-tes geradas no seu dia-a-dia, independentemente de sua forma ou fonte.

As empresas que apostam em ECM são atraídas por um apelo que se resume no seguinte: gestão de conteúdo economiza tempo e dinheiro. Dependendo da solução, pode trazer um ROI quase imediato e, ao contrário do que muitos pensam, não é inacessível em termos de custos de aquisição e implementação. Com efeito, em países onde o conceito está mais populari-zado, como nos Estados Unidos, cresce o número de pequenos e médios negócios que buscam soluções de ECM não apenas para armazenar informações, mas também para automatizar funções como contabilida-de e recursos humanos, melhorando assim os proces-sos de workfl ow.

As empresas dispostas a enfrentar esse desafi o

encontram no mercado um amplo leque de soluções diferenciadas, disponibilizadas tanto por fornecedores locais quanto pelos principais players mundiais do seg-mento. Nas prateleiras do País se encontram todas as marcas líderes do mercado -- com suítes que cobrem os principais componentes do conceito de ECM, pas-sando por fornecedores especializados ou que atuam em nichos específi cos. Estão à disposição do empre-sário softwares proprietários e também baseados em código aberto, como os da Alfresco, empresa fundada há menos de cinco anos, mas que, segundo o Gartner, já se destaca no cenário global por operar um modelo de código aberto com receitas provenientes das assi-naturas anuais para manutenção e suporte.

Para ter uma visão mais aproximada desse mer-cado, a reportagem ouviu vários desses fornecedores. Eles falam sobre seus softwares, os reais benefícios que o ECM traz para as empresas usuárias e de como o conceito está se consolidando entre companhias que lidam com grande volume de informações e docu-mentos, e que não estão mais dispostas a correr riscos ou a desperdiçar o ativo “conhecimento”.

É o caso da multinacional Dupont Performance Coatings, produtora de tintas, esmaltes, vernizes, sol-ventes e complementos usados na indústria automo-tiva. Com planta industrial localizada em Guarulhos (SP), a fábrica conseguiu a integração que precisava entre os departamentos de engenharia e manuten-ção graças a um software da BlueCielo chamado IC-TeamWork, que gerencia cerca de 11 mil docu-mentos. “O IC-TeamWork está ativo todo o tempo e

controla todos os acessos, trazendo integração entre os departamentos e agilidade, segurança, produtivi-dade e qualidade para a empresa”, diz Julio Cesar Paulino, diretor geral da BlueCielo do Brasil.

bluecielo - worKflow personalizÁvelEspecializada em gerenciamento para conteúdo de engenharia (engineering content management), a BlueCielo disponibiliza no Brasil um portfólio de solu-ções cuja vedete é o InnoCielo Meridian (IC-Meridian), software que gerencia o trânsito de informações entre engenharia, suprimentos, produção e outros setores. “Uma vez implantado, o IC-Meridian passa a ser o repositório único e ofi cial de toda a documentação técnica. Com isso, toda a empresa sabe onde arma-zenar e de onde retirar informações pertinentes aos processos em andamento”, diz o executivo. O acesso é feito de várias maneiras, via aplicativo ou internet, a qualquer hora e de qualquer e lugar. Além disso, é possível compartilhar os documentos também entre parceiros e fornecedores. “O software reduz o time-to-market, diminuindo o tempo dos projetos, melhorando a comunicação e facilitando a reutilização de partes e equipamentos”, descreve Paulino.

O diretor da BlueCielo explica que o programa garante a propriedade da informação e a respon-sabilidade de cada participante, por dispor de forte sistema de segurança e workfl ow personalizável. E também porque o controle dos acessos pode fazer uso de certifi cados digitais controlados pelo ICP-Brasil. “O workfl ow é parte integrante do núcleo do sistema.

Ferramentas Mágicas

por ana lúcia moura fé

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Basta inserir um documento no IC-Meridian para que o mesmo seja submetido ao seu próprio fluxo de tra-balho. Dessa forma todos os processos de negócios relacionados ao ECM são beneficiados”, diz.

Hyland - implementação aceleradaNa Hyland On Base Brasil, outra empresa puro sangue na área de ECM, a meta é enfatizar junto ao mercado que a gestão de conteúdo é crucial em qualquer ce-nário, mas especialmente em momentos de crise, por-que ajuda a eliminar custos – mantra mais repetido atualmente entre os CIOs – e a adequar a empresa para conformidade e exigências legais, entre outros aspectos. “Mas, neste cenário, é recomendável buscar uma solução simples, de rápida implementação. Caso contrário anulam-se todas as vantagens”, diz Carlos Oliveira, country manager da Hyland On Base Brasil, que comercializa o OnBase, software que combina ge-renciamento integrado de documentos, de processos comerciais e de registros.

As soluções rápidas e ao mesmo tempo abran-gentes e eficazes aconselhadas por Oliveira são uma realidade. Um exemplo é o caso da Arcelor Mittal, uma das principais siderúrgicas da América Latina, cliente da Hyland On Base. “A produtora de aço instalou uma

solução de tratamento de notas fiscais eletrônicas em apenas quatro meses”, informa o executivo, para quem a tecnologia tem de ser avaliada sob o prisma da especificidade de cada negócio. “É importante bus-car soluções verticais, que já tenham templates pron-tos e, portanto, estejam aptas a atender rapidamente às necessidades de cada indústria, seja seguradora, seja hospital ou qualquer outro segmento”, diz.

open text - controlando a webClassificada pelo Gartner como o maior fornecedor puro sangue de ECM, em termos de receita de ma-nutenção e software, atrás apenas da IBM no quesito market share, a Open Text Captaris – fruto da união entre a Open Text, especializada em ECM, e a Cap-taris, fornecedora de softwares de automatização de processos de negócios – oferece suíte com mais de uma dezena de competências, desde colaboração e gestão de e-mails até gestão de processos de negó-cios (BPM) e de conteúdo da web. “Temos soluções para cada vertical e também para áreas específicas de negócios”, diz Herbert Spektor, gerente de desenvolvi-mento da Open Text.

Responsável pela solução de gestão de conte-údo da web (WCM), Spektor diz que a atualização

frequente de sites corporativos se tornou crítica na medida em que a internet evoluiu e se tornou essencial para o sucesso de qualquer negócio. A gestão de conteúdo se torna imperativa nessa área porque, segundo ele, aumentou muito a complexi-dade dos websites corporativos, que em geral têm de manter várias equipes de desenvolvedores e não raro sofrem com conteúdos duplicados e interrup-ção de serviços. “É nesse momento que as empre-sas precisam de uma plataforma centralizada, que lhes garantam o controle do conteúdo de suas pá-ginas na internet”, diz o gerente.

O executivo ressalta a importância de gestão de conteúdo em um momento em que o fenômeno das redes sociais se consolida em todo o mundo, levando muitas empresas a tirarem proveito dessa onda. “Em lugar de proibir o acesso dos funcioná-rios a tais redes, as empresas podem usar soluções como a da Open Text para ter um total controle do conteúdo das mesmas, aproveitando para se aproximar mais de seus públicos, captar as suas opiniões e interesses”, diz o executivo. Segundo ele, pesquisas indicam que frequentadores de redes sociais são mais produtivos do que aqueles que não fazem uso desses serviços.

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Gestão de conteÚdo

sml - darwinismo econÔmicoPara Roberto de Lazari, CIO da brasileira SML Consul-toria e Tecnologia em Informática, o turbilhão econô-mico é o momento certo para as empresas buscarem os benefícios do ECM, que se traduzem em mais efi -cácia e efi ciência. Na avaliação do executivo, o mundo estaria passando por uma espécie de “darwinismo econômico”, em que todos serão forçados a buscar um ressurgimento. “Aparecerão novas formas de se fazer negócios e trabalhar, com processos aperfeiço-ados e parceiros alinhados com a estratégia da com-panhia”, profetiza.

No portfólio da SML, os principais produtos para integrar e gerenciar processos de negócios são as suítes Converge ECM e Converge BPM. Com a pri-meira, as empresas usuárias contam com recursos de extração de dados de imagem, workfl ow integrado, pesquisa e visualização. A solução permite o gerencia-mento e armazenamento de informações de diferen-tes formatos e fontes, desde aplicações internas até documentos impressos e e-mails, entre outras. “É uma solução indicada para empresa de qualquer tamanho, desde que tenha um volume de documentos que jus-tifi que o gerenciamento”, diz Lazari.

O Converge BPM, por sua vez, ajuda a empresa usuária a organizar, gerenciar e controlar seus pro-

cessos de negócios. Uma de suas competências é a integração com documentos eletrônicos, momento em que, segundo a SML, as tecnologias de ECM e BPM se encontram e se integram, de forma a que processos, documentos e dados se tornem um sistema único.

Na base de clientes da SML, constam desde pe-quenos escritórios de advocacia até empresas de BPO, que usam o software da SML para prestar serviços, indiretamente. A empresa atende à clientela por meio de um modelo de negócios híbrido, ou seja, atende diretamente clientes com projetos mais complexos e com maior esforço de integração e indiretamente, por meio de parceiros, os demais casos. Lazari diz que os benefícios fi nanceiros ocorrem mesmo para quem não se dá conta.

viGnette - solução de dicotomiaNa Vignette, classifi cada como “visionária” no qua-drante do Gartner, também se defende que investir em ECM é uma boa aposta em momentos de turbulência econômica. “Pode ser uma maneira muito efi ciente de reduzir custos com aquisição e manuseio de pa-péis”, diz o vice-presidente da Vignette para a Améri-ca Latina, Eduardo Kfouri. “Arquivos de áudio e vídeo também já estão sendo digitalizados, e a tendência é que se torne uma prática cada vez mais comum nas empresas”, diz ele.

O executivo acredita que, mesmo com o fortaleci-mento da cultura do “escritório sem papel”, empresas e organizações governamentais continuam a gerar e receber grandes volumes de documentos físicos, o que confi gura uma dicotomia, em sua visão. “Os documen-tos precisam ser captados, processados, gerenciados e recuperados. Ao mesmo tempo, os clientes necessitam que as organizações interajam via web, em dispositi-vos móveis e outros canais”, explica o executivo. Para auxiliar as empresas a solucionar a dicotomia e reduzir custos, a fornecedora disponibiliza sua linha de ge-renciamento de documentos e conteúdo transacional composta pelos módulos Vignette Records Manager, Vignette Web Capture, IDM, Vignette Image Capture, Vignette Case Manager, Vignette Report Manager e Vignette Collection Manager.

Kfouri não tem dúvidas que os benefícios do ECM estão sendo percebidos cada dia mais pelo mercado. “Pesquisa da Association for Information and Image Management (AIIM) revelou que 89% dos executivos de nove países acreditam que o ge-renciamento eletrônico de documentos é importan-te para os objetivos estratégicos de suas empresas. No Brasil, o levantamento mostrou que 72% dos executivos acham importante o uso dessa tecno-

logia. É um número muito expressivo”, diz. Ele ressalta como um dos aspectos mais interessantes dessa pesquisa o fato de, no Brasil, os projetos de TI que mais interessam aos empresários nos próxi-mos 12 a 18 meses são controle de documentos (66%) e gestão documental (64%). “Além disso, 74% mencionam a tecnologia de GED como foco dos projetos. Logo atrás, vêm o gerenciamento de conteúdo web, com 54%, e workfl ow e BPM, com 53%”, relata o vice-presidente.

emc - alinHamento de dados A redação de um contrato por meio de editor de

texto, seguida de salvamento no disco local do micro, é um ato corriqueiro nas empresas. Mas pode se con-fi gurar um problema para corporações que desejam otimizar seus processos internos com vistas a reduzir custo e oferecer um melhor serviço a seus clientes, na avaliação de Pietro Sandonato, gerente de produto da linha da fornecedora EMC. “Isso porque sistemas tran-sacionais, como ERPs e CRMs, não são implementa-dos para interagir com informações não estruturadas, como um contrato de cliente que está guardado em disco pessoal”, explica o gerente.

O problema se revela ainda maior do que apa-renta porque cerca de 80% das informações geradas dentro das empresas são de natureza não estruturada,

eduardo Kfouri, da vignete

Divulgação

pietro sandonato, da emc2

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Umarelação de confi ança

PA.orgProjeto e implantaçãode organização de arquivoFluxo documental, defi nição dos conjuntos documentais, tabela de temporalidade, normas e procedimentos, implantação e treinamento.

PA.logTransporte, Guarda egerenciamento do acervoSegurança no transporte e armazenagem dos documentos originais, arquivados por sistema de rastreamento e localização do documento, operando com SLA de 24 horas para atendimento as solicitações.

PA.digDigitalização de documentos,microfi chas e microfi lmesDigitalização visando uma melhor condição do resgate da informação. Indexado de forma efi ciente possibilitando imediata visualização do documento via Portal DM

PA.sigSoftware de gerenciamento da solução integradaSistema de gerenciamento eletrônico de documentos desenvolvido pela PA, com módulos de aplicação customizados para cada tipo de cliente.

PA.micProcessamento emicrofi lmagem de documentosA microfi lmagem garante a vida e a integridade física do documento por um longo período. Ficando também preservada sua validade legal.

PA.tpgTerceirização doProcesso de GestãoA PA oferece uma equipe completa de profi ssionais treinados nas áreas de arquivologia e biblioteconomia, capazes de assumir a gestão plena do acervo documental, em ambiente próprio ou nas instalações do cliente.

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Gestão de conteÚdo

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como notas fi scais, boletos de pagamento e documen-tos de clientes, além dos arquivos de contratos. “Este é o tipo de informação que mais aumenta dentro das corporações. A estimativa de crescimento é de 200% ao ano. Só que as empresas vêm direcionando seus esforços e orçamentos para o tratamento de informa-ções estruturadas provenientes de sistemas legados, como ERPs e CRMs”, informa o executivo.

De acordo com Sandonato, a plataforma EMC Documentum está entre as pioneiras no alinhamen-to desses sistemas tradicionais legados -- que tratam de dados estruturados (registros em tabela) – com os dados não estruturados que circulam nas empresas. “Esse alinhamento permite a redução de custo, a oti-mização de processos de negócio e a diminuição de riscos associados à distribuição da informação, direitos autorais e a retenção da informação”, diz ele.

Integrante do time das líderes globais, a EMC pro-vê um portfólio de ECM que cobre todo o ciclo de vida do conteúdo, da sua captura até o arquivamento fi nal. A empresa tem fortalecido a sua atuação com a inclu-são de novas capacidades e mercados, por meio de

aquisições de empresas, e também por meio de par-ceiras estratégicas, como a fi rmada com a Microsoft para integração da sua suíte com o SharePoint.

ibm - mercado financeiro À frenteA IBM, maior fornecedora de ECM em se tra-

tando de receitas totais com software, com 25% de market share, segundo o Gartner, segue liderando mercados verticais chave como os de fi nanças, segu-rança, bancário e governamental. Com um portfólio em que se destacam as capacidades de imaging, records management (RM) e aplicações de BPM, a fabricante tem percebido junto a sua base de clientes o aquecimento da demanda por ECM. “O segmento fi nanceiro ainda é o maior usuário, por ter muitos processos documentais e por vender produtos intan-gíveis. Mas a demanda cresce em todos os setores, por vários motivos, entre os quais a concorrência com empresas globais que adotam ECM e a explosão do documento digital, como e-mail, que ameaça se tor-nar ingerenciável”, diz Sérgio Fortuna, executivo de gestão de informações da IBM.wilson de Godoy soares da totvs

Divulgação

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Momentos de crise, como o atual, aumentam a importância de softwares de ECM, segundo o executivo da IBM, porque eles melhoram a eficiência operacional, que está calcada na redução de custos. “Eu tenho um cliente varejista que vende a crédito por meio de 30 lojas espalhadas pelo País. A avaliação do crédito de cliente é processo crítico no seu negócio, e para isso o empre-sário tinha de manter até dois funcionários capacitados em cada loja. Diante da dificuldade de encontrar mão-de-obra qualificada, ele apostou em uma solução que permite escaneamento da proposta, envio automático da mesma para uma central onde é feita a validação e aprovação do crédito. Não é preciso pessoa com alta qua-lificação para isso. O varejista economizou em pessoal, reduziu a inadimplência e acelerou o processo”, exem-plifica Fortuna.

Por outro lado, o executivo da IBM observa que a agenda de implementação de sistemas de gestão (ERP) ainda é prioritária. “O ECM aparece em um plano de prioridade um pouco mais baixo, quando na verdade os dois projetos estão interligados, porque pouco adianta a empresa ter um bom ERP se não gerencia os docu-mentos que suportam a transação”, avalia Fortuna. Infelizmente, para o executivo, embora cresça signifi-cativamente o número de companhias que despertam para o ECM, a maioria ainda não conta com gestão profissional de documentos.

xerox - menos custos fixosNa Xerox, que mantém uma área especializada na im-plementação de software de ECM, o principal foco é o segmento de médias empresas. Para elas, é oferecido o DocuShare, que captura, gerencia, recupera e distribui informações em ambientes web. “Trata-se de produto voltado para soluções departamentais”, explica Inon Neves, diretor da área de automação bancária da Xerox. Para atender a demanda de grandes clientes e projetos de ponta, a fornecedora conta com produtos de parceiros como IBM e EMC.

Uma segunda linha de atuação da Xerox na área de ECM é a oferta de business process outsourcing (BPO), disponibilizando o processamento de imagens. “Com a solução, uma conta telefônica paga em um banco, por exemplo, tem sua imagem capturada na própria agência e transmitida automaticamente para centro de processamento da Xerox. Lá, o nosso sof-tware faz procedimentos como reconhecimento de caracteres e, em seguida, a imagem é armazenada em repositório digital. O cliente acessa o documento a qualquer hora, via internet”. Neves afirma que há um expressivo ganho, não apenas com a redução de custos de transporte, mas também em todo o proces-

so operacional de tratamento do documento. “Sem contar que a empresa fica livre para se dedicar ao seu core business”, complementa.

unisys - redesenHo de processosFrancisco Alberto Rodrigues, diretor de projetos da Unisys, destaca a importância da análise, mapeamento e redese-nho dos processos de negócios e operacionais como pré-requisito para elaboração de um plano de implementação de ECM. “Aqui na Unisys, disponibilizamos a Unisys Blue-printing, que permite o realinhamento dos processos aos objetivos estratégicos e o seu redesenho, além de prover análise de mudanças, benefícios, recomendação de fer-ramentas, plano de implementação e ROI, entre outras informações”, diz o executivo.

Essa revisão força a organização a documentar os processos. “E a orquestração dos mesmos, através de uma ferramenta de ECM, mantém o conhecimento na empresa e diminui o impacto de eventuais trocas de fun-cionários”, diz o diretor da Unisys, que oferece ainda a solução Unisys InfoImage, que reúne imagem, workflow, gerenciamento de documento, tecnologia Web, COLD e ERP. “Trata-se de solução com capacidade de administrar e localizar documentos através de toda a empresa”, diz Rodrigues.

Para o diretor, as ferramentas de ECM são eficientes não apenas porque habilitam a automação de processos, mas também porque têm integração com as aplicações de negócios existentes. “O cliente pode decidir como o

inon neves, da xerox

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Gestão de conteÚdo

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workflow ficará organizado, definindo a rota dos do-cumentos dentro do fluxo, desde a hora que chega até seu armazenamento final após passar por todas as regras associadas ao documento em particular”, diz.

Uma solução ECM bem sucedida, segundo Ro-drigues, produz vantagens legais significativas para as organizações que pretendem melhorar a gestão das informações armazenadas eletronicamente como pro-vas evidenciais. No caso de processos legais como a SOX, a ferramenta de ECM permite a construção de fluxo, regras, alçadas e poderes, tempo mínimos e máximos, entre outros requerimentos. “O ECM irá eli-minar distorções e riscos, mantendo a organização ‘e, conformidade às exigências legais”, diz Rodrigues.

Além disso, ele continua, toda a documenta-ção física da empresa estará guardada em local seguro, disponíveis para acesso em tempo real em qualquer computador ligado à rede ou VPN da empresa. “Todos os departamentos podem acessar os documentos num curto período de tempo, adi-cionando anotações sem modificar o documento original, sem a necessidade de envio de malotes de um departamento para outro”, acrescenta o dire-tor. O retorno do investimento em ECM é flagrante, segundo ele. “Eliminam-se os gastos com impres-são, xerox, rasuras em documentos, transporte e armazenamentos. Para se ter uma idéia para cada documento, faz-se em média 19 cópias e o gasto para se recriar um documento perdido é, em média, US$ 250”, diz.

No que se refere ao aumento de produtividade, o diretor da Unisys afirma que ocorre de forma rá-pida e visível. Um exemplo que ele cita é o de uma seguradora que adquiriu solução Unisys para gestão de sinistros de automóveis. Todos os documentos necessários para o andamento de um processo, tais como boletim de ocorrência e documentos de identi-ficação, passaram a ser digitalizados em uma central de documentação. “A integração desses documentos cobre desde o aviso da ocorrência até o pagamento do prêmio. Fotos dos sinistros e documentos relacio-nados fluem eletronicamente entre as áreas e, evi-tando perdas de documentos, custos com despachos, cópias, etc”, diz Rodrigues.

datasul - formalização e orGanizaçãoA necessidade de fazer gerenciamento do conhe-cimento é muito maior e mais latente nas grande e médias empresas do que nas pequenas, na vi-são de Wilson de Godoy Soares, vice-presidente de gestão de desenvolvimento a TOTVS, que em 2008 herdou da Datasul o Webdesk. Trata-se de solução

de gestão integrada que abrange serviços de análi-se e modelagem de processos, desenvolvimento de portais corporativos, document imaging, gestão do-cumental e arquivologia. “Era um produto voltado ao middle market, mas agora se destina a todos os clientes TOTVS”, informa o executivo.

Para o vice-presidente, uma das muitas vanta-gens do ECM consiste em dar um caráter mais formal e organizado aos dados não estruturados, como sli-des, mensagens eletrônicas etc. “Como o ECM trata normalmente do conhecimento, que em geral é de-sestruturado e intangível, o grande desafio dessas fer-ramentas é fazer com que se localize uma informação de forma assertiva e rápida. Com o ECM, as empresa passam a contar com busca estruturada de informa-ção desestruturada”, resume Soares.

software livre no ecmA Alfresco, que oferece solução de ECM baseada em software livre, não tem por que queixar da crise econômica. Muito pelo contrário. Desde que desem-barcou no Brasil, no ano passado, por intermédia da parceira Infused Solutions, a fornecedora tem obtido receptividade acima do esperado. E não é para me-nos. Sua solução, baseada em Java, não cobra licen-ciamento e pode ser usada livremente por qualquer tipo de empresa. O produto está disponível na versão da comunidade e na versão empresarial. “Qualquer pessoa pode fazer o donwload. Mas quem opta pela versão enterprise assina um contrato de um ano e tem direito a suporte e manutenção, a um custo que representa cerca de 10% do valor médio cobrado por soluções de ECM similares fornecidas pelos players tradicionais”, diz Cláudia Beatriz Saleh, gerente de soluções Alfresco para América Latina.

A solução de ECM da Alfresco inclui gerencia-mento de documentos, gerenciamento de conteúdo da web e colaboração. A empresa ressalta como diferencial o fato de ter entre seus diretores gente com grande experiência na área, que conhece bem o mercado e todos os pontos de dificuldade em projetos de ECM. Mas o fato de ser software livre, combinado à crise econômica, tem gerado um impulso extra no Brasil. “Estamos em um momento em que fica difícil para um CIO justificar investimentos de meio milhão de dólares”, constata Cláudia. Ela acrescenta que a solução da Alfresco é escalonável, e apta a atender a necessidades de grandes corporações. Os usuários da versão enterprise podem optar entre suporte em dia útil e horário comercial ou do tipo 24 x 7. “As atuali-zações no software são recebidas automaticamente”, acrescenta a executiva.

microsoft movimenta o mercado de ecmA maior parte das mudanças que ocorreram no mercado de ECM, nos últimos anos, foi guiada pela Microsoft, com os seus Windows SharePoint Services, Microsoft Office SharePoint Server 2007 e um amplo conjunto de funcionalidades que influenciaram a for-ma como as organizações pensam a gestão de con-teúdo e a colaboração hoje em dia. A opinião é dos analistas do instituto de pesquisas Gartner. Segundo eles, a gigante de software comoditizou os serviços de repositório de conteúdo, forçou players de ECM a mu-dar suas estratégias e tem criado oportunidades para muitos parceiros nessa área.

A aceleração do uso da solução Microsoft de ECM deve-se ainda, segundo o Gartner, à exploração das sinergias com aplicações do Office, Exchange, Windows Vista e SQL Server e à oferta dos serviços SharePoint sem custo adicional para todo usuário que tenha uma licença de acesso de cliente ao Windows Server. “A participação da Microsoft na gestão de con-teúdo começa desde o momento em que o usuário produz um texto ou uma planilha, por exemplo. Com o Sharepoint, qualquer empresário usando o Office já consegue facilmente um ambiente de colaboração e gerenciamento”, diz Roberto Prado, gerente de estra-tégias de mercado da Microsoft Brasil.

Por meio do SharePoint Server 2007, a Microsoft disponibiliza às empresas uma suíte integrada de recursos que incluem colaboração, portais, pesquisa corporativa, gerenciamento de conteúdo corporativo e Business Intelligence, além de formulários e proces-sos comerciais. Entre os vários recursos para projetos mais complexos de ECM, Prado destaca ainda as capacidades analíticas e de monitoramento incluídas no Microsoft Office SharePoint Server Enterprise, por meio da fusão com o PerformancePoint Server -- ao anunciar esse recurso, em janeiro ultimo, Kurt DelBe-ne, vice-presidente sênior do Microsoft Office Business Platform Group, disse que a ideia é levar a experiência de BI ao longo de toda a organização, a baixo custo e por meio de ferramentas que já são conhecidas na rotina empresarial.

Para Prado, este é o momento ideal para aprimoramentos da gestão de conteúdo empre-sarial. “A prioridade dos empresários para 2009 é a melhoria dos processos de negócio. Isso não será possível se não houver uma eficaz gestão de documentos”, diz o gerente. Ele ressalta que a Mi-crosoft oferece diversos modelos de licenciamento para aquisição de suas soluções, inclusive a moda-lidade de software como serviço

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Todo dia, empresas perdem informações precio-sas por não darem atenção à preservação do seu conteúdo. São milhões de Reais jogados

ralo abaixo por não se investir na implementação de uma metodologia de gestão documental que consiga manter e preservar o que as empresas possuem de mais valioso: seu conteúdo.

É necessário entender que o histórico das em-presas consiste de tudo que foi feito por ela nos seus anos de vida: é uma enciclopédia completa de con-quistas, benefícios, clientes, produtos e serviços.

Muitos profi ssionais encaram a história empre-sarial, nos mais diferentes formatos, apenas como um depósito de ácaros, e perdem uma excelente opor-tunidade de provar o real valor da informação que está em seu poder e que faz o diferencial frente à concorrência.

O ideal seria que gestores de diferentes segmen-tos entendessem, defi nitivamente, a importância de se preservar a vida informacional das companhias por meio da transformação de arquivos analógicos em digitais. A prática, além de conferir grande diferen-cial competitivo às corporações, agiliza os processos internos e reduz o tempo gasto na localização de documentos.

Um dos caminhos para se atingir esse patamar é a adoção de sistemas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), que resultam em práticas mais efi cazes de gestão dos processos internos e, especial-mente, de comunicação interna e das empresas com o mercado em que atuam.

Preservar para sobreviverEmpresas especializadas no aperfeiçoamento do

processo de gestão empresarial devem orientar seus clientes sobre como tratar os documentos para extrair

o máximo de informações, sem perder seu conteúdo com o passar do tempo. Muitas empresas deixam de fazer dinheiro por descrédito do material ou sua má preservação. São muitos os que transmitem falta de profi ssionalismo por esse motivo, e a grande maioria foca na resposta mais rápida, ao invés da correta ges-tão do conteúdo e a busca precisa da informação.

A maioria das empresas que contratam consulto-rias especializadas em gestão de documentos critica o trabalho de sua equipe de bibliotecários, relatando que não têm a devida paciência para todo o serviço de pesquisa e as criações de busca nas corretas tabe-las de temporalidade. Atropelam tempo e prazo para a implantação da solução, que fi ca muitas vezes ina-cabada. Ao invés de acelerar o processo, atrasam os projetos, levando a desperdício de tempo e recursos.

É necessário que os profi ssionais desse segmen-to entendam que o trabalho de gestão de conteúdo é muito mais do que organizar, manter e buscar dados. O conceito de gerenciamento eletrônico de dados en-volve cuidar de toda a vida informacional da empresa. O processo é essencial para a manutenção das bases de informação e conhecimentos das empresas e, para que seja bem sucedido, deve ser “comprado” pelos principais executivos das empresas, que infl uenciam o processo de decisão.

Qualifi car e quantifi car o projeto é sempre o pon-to principal para que uma empresa decida por gerir seus documentos da melhor maneira, pois toda a solução implica investimento, muitas vezes intangível em um primeiro momento. É fator decisivo a compre-ensão desses aspectos num mercado cada vez mais competitivo. Aquele que melhor tratar seu conteúdo obterá maiores ganhos e fi delizará seus clientes, per-petuando sua marca.

Práticas empresariais coerentes e que dissemi-

nem o conhecimento da informação, bem como a segurança dos dados empresariais, são diferenciais altamente competitivos para qualquer empresa. Proteger informações confi denciais, reduzir perda de produtividade e aumentar a economia com o espaço físico são fatores preponderantes para a tomada de decisões, especialmente na aquisição e implementa-ção de soluções tecnológicas nas corporações. A re-lação custo/benefício invariavelmente é questionada pelos gestores.

Quando uma empresa decide executar um pro-jeto de gestão documental, sabe que terá grandes desafi os pela frente. Mas os resultados fi nais e os be-nefícios desse trabalho são as maiores recompensas.

Seu conteúdo está preservado?

Sylvio Emygdio*

*Sylvio Emygdio é diretor geral da Winsdata

[email protected]

Joseti Capusso

PRESERVAÇÃO

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EM apenas uma década, os computadores em rede transforma-ram o ambiente em que vivemos e trabalhamos. Hoje não concebemos mais um computador sem impressoras. Confor-

me mais informações são compartilhadas digitalmente, mais páginas são im-pressas. Em 2005, as empresas imprimiram 46 trilhões de páginas. Até 2010, a expectativa é de que as impressões aumentem para o inacreditável número de 52 trilhões de páginas, a um custo anual de cerca de US$160 bilhões.

O custo para as empresas também pode ser signifi cativo. De acor-do com uma pesquisa recente da IDC, as despesas com imagem e impressão podem consumir até 5% da receita de uma empresa. É aí que a HP pode ajudar.

A HP vem fornecendo às empresas soluções de impressão líderes de mer-cado há mais de 20 anos. A extensão da experiência e da pesquisa da HP é única. Sejam quais forem as necessidades de imagem e impressão da sua empresa, a HP pode oferecer a combina-ção certa de produtos, serviços e soluções. E como a HP é uma em-presa de TI, os produtos são projeta-dos para se integrar perfeitamente com as redes corporativas.

Aproveitando essa herança de empresa tan-to de TI quanto em impressão, a HP desenvolveu uma abordagem para consultoria e implementa-ção sob medida para as necessidades de uma em-presa moderna. A HP pode ajudar a simplifi car e a otimizar a base de imagem e de Impressão, aumen-tando a efi ciência e ao mesmo tempo controlando e, em última instância, puxando para baixo o custo total de propriedade (TCO).

Para otimizar a infraestrutura corporativa, primeiro é preciso avaliar o custo dos equipamentos de impressão e estu-dar como esses custos podem ser melhorados. Isso permite que se consolide o uso e os cuidados com a infraestrutura das instala-ções e escritório, e otimizar os equipamentos de imagem e impressão da empresa, para equilibrar custos e produtividade.

O gerenciamento estratégico do ambiente é vital para a administração de uma operação efi ciente. Desenvolvendo uma estratégia para usar soluções e serviços de gerenciamento, pode-se integrar e gerenciar com segurança os equi-pamentos de imagem e impressão. Isso irá poupar tempo e, ao mesmo tempo, permitir que a equipe de TI e os usuários trabalhem de forma mais efi ciente.

A automação de processos manuais de documentos e a integração deles a processos de trabalho novos e existentes aumentam a produtividade e reduzem os custos. Assim o fl uxo de informações é otimizado, de um nível departamental para um nível global. Onde a conformidade for uma questão de negócios, a automação irá reduzir o risco de erros.

Imagens e impressão nummundo em constante mutação

ASSIM O PORTFÓLIO DE SOLUÇÕES DA HP ESTÁ APTO PARA: Simplifi car os processos documentais intensivos e workfl ows para uma

melhor efi ciência operacional. Melhorar relação com o cliente através de um melhor serviço e tempos

de resposta. Reduzir o custo de armazenamento e manuseio de papel e os riscos

de erro. Construir relacionamentos e uma comunicação precisa,

pertinente, oportuna e personalizada. Ajudar nossos clientes a cumprirem determinações le-

gais e regulamentações de governança corporativa.

As empresas hoje estão muito cen-tradas na melhoria dos processos de negócio e operações, bem como necessitam de experiências diferen-ciadas para interagir com seus forne-cedores, ao mesmo tempo que estão

sendo desafi adas a abordar a explo-são de conteúdos digitais e de papel que são criados e consumidos dentro

das organizações. Assim para gerir, utili-zar e compartilhar conteúdos corporativos

na velocidade e agilidade que o mundo em-presarial exige, elas devem transformar os seus documentos e workfl ows.

Neste sentido, as soluções da HP vi-sam transformar workfl ow dos documen-

tos oferecendo benefícios e melhorando produtividade e a efi ciência operacional Como resultado, as empresas poderão ter uma maior fi delização e retenção dos

clientes através da utilização dos veículos da comunicação personalizada; melhorar seus

processos de negócio, simplifi cando trabalho com o uso compartilhado de conteúdo e documentos, além de uma

redução dos custos de processos de negócio por meio da digitalização de registros em papel, bem como a agilização da entrada dos documentos nes-tes processos.

A HP possui um portfólio de soluções que visam aumentar a produtivi-dade, reduzir custos, e melhorar a efi ciência. Por isso, a HP está trabalhando no desenvolvimento de parcerias para disponibilizar soluções relevantes aos nossos clientes.

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AiiM Expo + CoNFErENCE 2009

ste ano, o AIIM 2009 Exibition+ Conference aconteceu na cida-de da Filadélfi a e reuniu mais de 3000 participantes de várias partes do mundo, entre 31 de março e 2 de abril. O grande tema da conferência ainda foi o SharePoint, que teve inclusive workshops especiais e vários painéis e tutoriais para os parti-cipantes. Mas o principal assunto levantado por vários espe-cialistas foi a necessidade da integração entre ferramentas de colaboração e redes sociais, já existentes na internet para uso do público em geral, com o mundo corporativo.

O congresso e exposição da AIIM deste ano sofreu com os efeitos da crise da mesma forma que outros eventos semelhantes. Algumas poucas áreas de exposição não foram usadas, além do número de partici-pantes ter se reduzido, em comparação a eventos anteriores. Olhando pelo lado positivo, os expositores dedicaram mais tempo para aos participantes, tanto na demonstração prática de seus produtos quanto de seus softwares. Este ano, a AIIM fez o máximo para integrar os visitantes com o conteúdo do evento através de painéis abertos e entrada gratuita em algumas sessões, o que acabou por reunir um número maior de participantes no piso da exposi-ção durante os dias do evento.

EFEito oBAMAEm sua apresentação de abertura, John Mancini, presidente da AIIM, abor-dou um assunto ainda muito presente no dia a dia dos americanos, a recente eleição presidencial. Mancini focou-se na forma como a equipe do então candidato Barak Obama utilizou os recursos de TI e as diversas formas de co-municação via internet ou web móvel para interagir com os cabos eleitorais e eleitores, durante todo o período que precedeu a eleição. Ao fi nal da cam-panha o comitê de Obama possuía uma base de 13 milhões de emails e tinha um controle de produtividade dos cabos eleitorais, espalhados por todos os estados americanos. Certamente, esse contingente será acionado para apoio às votações importantes do governo nos próximos anos, assim como para manter os altos índices de popularidade que alçaram Obama à presidência, visto que além dos emails foram criados fóruns de discussões, sites de apoio, e redes sociais em todos os meios conhecidos e difundidos pela internet e de comunicação móvel, além dos meios tradicionais.

Mancini ressaltou a importância do gerenciamento de conteúdo neste

O maior evento sobre ECM mostrou o valor

da colaboração

EColaboraram para a execução

desta matéria a editora susana Batimarchi, Wilton tamane e

Walter Koch (consultores)

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exemplo para demonstrar que no universo corporativo os gerenciamentos de informações não estruturadas, mais do que nunca, compõem um verdadeiro arsenal de dados preciosos para aqueles que as detém.

Na visão do presidente da AIIM, as oportunidades para o mercado de ECM aumentaram em decorrência da crise econômica. Como principais fa-tores motivadores ele cita: necessidade de as empresas reduzirem custos e aumentarem a produtividade, para o que o ferramental de ECM é um grande suporte; a relação custo/benefício; conformidade a regulações; e os serviços ao cliente como forma de aumentar a competitividade.

Mancini destacou durante sua exposição um estudo recente realizado pela AIIM, segundo o qual para 47% das organizações a gestão de documen-tos eletrônicos ainda é um desafio e que os modernos canais de comunicação - mensagem instantânea, mensagem de texto, blogs e wikis - estão descon-troladas e fora do radar corporativo para 75% das empresas.

Na Conferência Internacional do AIIM 2009, John Stenbit, ex-CIO do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, expôs em sua palestra uma intrigante análise dos avanços necessários para levar a indústria à próxima etapa evolutiva: a informação como ativo empresarial. Na sequência, Robert Shimp, vice-presidente da Oracle, conduziu uma discussão sobre a forma de implementar com sucesso um projeto ECM e torná-lo uma prioridade, tanto no setor público quanto no privado.

“Devemos construir um ambiente informacional para o coletivo e não para o indivíduo”, afirmou, em sua apresentação, Andrew Lippman, funda-dor e diretor da MIT Media Lab, que alimentou um amplo debate sobre a importância da manutenção de aplicações de redes sociais para construir um ambiente corporativo melhor . Ele afirmou que organizações de finanças, saúde, educação e outras instituições estão esperando pelo crescimento ex-ponencial de aplicações sociais como forma de tornar o mundo corporativo mais integrado.

ExpositorEsComparativamente a anos anteriores, a exposição 2009 da AIIM teve uma mudança de fornecedores. Ao mesmo tempo, e paradoxalmente ao momento recessivo com uma diminuição dos participantes da exposição e também dos números gigantescos das edições anteriores, ficou constatado nas palestras que o ECM é hoje um dos principais investimentos para superar esta crise

e isso deveria despertar um maior interesse tanto de usuários quanto de fornecedores.

Havia na exposição 40 novas empresas este ano. Alguns dos expositores clássicos resolveram se apresentar em estandes de parceiros. A Microsoft, que há poucos anos atrás aparecia em espaços de parceiros, tinha este ano um bom número de grandes empresas dentro do seu estande. Com toda esta renovação, em apresentação no Doculabs (espaço reservado pela AIIM para treinamentos e discussões entre fornecedores e o público), John Man-cini lembrou que hoje em dia, além da avaliação técnica dos fornecedores, é importante também a avaliação da saúde financeira deles, como forma promover escolhas melhores e mais seguras.

A oferta de soluções de ECM para empresas de pequeno e médio porte (SMB) baseadas em produtos de colaboração mostra que finalmente este tipo de tecnologia começa a ser acessível a todos os perfis de organizações.

O papel da colaboração, além de viabilizar soluções para organizações de pequeno e médio porte, passou a incorporar ferramentas comuns de men-sagens instantâneas, internet móvel e redes sociais. Neste contexto, sites como FaceBook e Twitter passam a fazer parte de soluções corporativas.

Além disso, com o aumento do uso de recursos de colaboração, um documento passa a ter uma estrutura cada vez menor, quase do porte de um parágrafo de texto (vide o Twitter – onde o limite é de 140 caracteres). O novo desafio passa a ser a gestão deste tipo de comunicação, que trans-cende os e-mails.

As funcionalidades deste tipo de solução estão sendo expandidas para o tratamento da informação extraída de documentos não estruturados até a sua entrega a sistemas de gestão de informações estruturadas, como ERPs. Ou seja, validação de campos, conferências com as bases de dados e fluxos de aprovação passam a ser executados de forma associada ao processo de captação e não no sistema de processamento em si, reduzindo tremenda-mente custos de reprocessamento.

Assim, com a inserção de partes do ferramental de captura para apli-cações específicas, podem-se transferir cada vez mais responsabilidades de indexação já para a fase de digitalização. Este recurso pode ser muito impor-tante em cenários de captura descentralizada.

Uma tendência que vem se confirmando ao longo dos anos e bastante evidente na feira é o uso cada vez maior de multifuncionais na digitalização

Durante os quatro dias de evento, o público participou de mais de 130 apresentações técnicas.

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AiiM Expo + CoNFErENCE 2009

descentralizada. Praticamente todos os principais fornecedores apresenta-ram equipamentos que possibilitam o desenvolvimento e customização de aplicativos, via SDK (kit de desenvolvimento de software), com interface grá-fi ca priorizando a facilidade de uso.

Os fabricantes de scanner não fi caram atrás e um grande exemplo foi a Fujitsu, que mostrou, em uma sala reservada, o scanner de rede fi -6010N e soluções desenvolvidas por vários parceiros para praticamente qualquer necessidade de digitalização descentralizada. A facilidade de uso foi a tônica das soluções, com interfaces gráfi cas amigáveis, tornando o uso destes equipamentos muito fácil e efi ciente. Mesmo sendo um scanner A4, é possível digitalizar documentos A3 através um engenhoso artifício de junção de imagem.

Além desse equipamento, um outro modelo segue o mesmo conceito de facilitar a vida de quem precisa digitalizar, porém não tem nenhuma experi-ência. Trata-se do ScanSnap S1500, sucessor do modelo ScanSnap S510. Um recurso que chama a atenção neste equipamento é a marcação de um texto ou número com marca-texto colorido. Este texto marcado será processado, via OCR, e automaticamente torna-se a referência de indexação do docu-mento. Ou seja, basta realçar a palavra ou número, que o software identifi ca o conteúdo pelo sistema de OCR e o indexa.

Scanners de livros baseados em máquinas fotográfi cas digitais de 10 a 20 megapixeis têm sido uma constante na feira e com custos menores e mais recursos, como manuseio automático de páginas sem uso de ope-rador. A Fuji também mostrou sua microfi lmadora eletrônica, com recursos diferenciados e software poderoso e muito fácil de operar, com uma boa relação custo/benefício.

A Scansystem, empresa brasileira, esteve presente nesta edição do AIIM Show, representada por seu diretor de vendas, Ricardo Monteiro, que recebia os brasileiros que visitaram os stands da Nextscan e Colortrac, ambas representadas no Brasil. Como novidades destas marcas, estão os novos scanners de produção Eclipse Plus Nextscan, com velocidade nomi-nal de 540 imagens por minuto na captura de fotogramas de 35 mm, e a nova linha de scanners de grandes formatos SmartLF Gx 56, da Colortrac.

Os fabricantes de scanners e multifuncionais, além das tradicionais impressoras, mostraram seus mais recen-tes lançamentos globais, que também já estão disponíveis para o mercado brasileiro, na exposição paralela ao AIIM, a On Demand 2009. A Canon, por exemplo, levou seu por-tfólio de soluções, que alia produtividade e efi ciência para as demandas corporativas, seja em grandes formatos ou imaging fi ling.

Destaque para os equipamentos da linha Image Press, a solução de impressão corporativa uniFLOW Output Ma-nager e os scanners da linha imageFORMULA ScanFront 220 and ScanFront 220p.

A Alfresco, através da Infused Solutions, mostrou sua solução de ECM open source. Com vários cases no Brasil, este produto promete agitar o mercado, principalmente na vertical de governo, que tem uma preferência declarada por software aberto.

VisitA tÉCNiCAOs brasileiros presentes ao evento, que se juntaram à Missão Técnica promovida pela revista Document Management e patrocinada pela Fujitsu, Kaizen e OnBase, tiveram a oportunidade de visitar o First Judicial District of Pennsylvania Court of Common Pleas – Corte de Justiça Comum do Estado da Pensilvânia. O grupo foi acompanhado pelo account manager da Fujitsu América, Cesar Vega, e pelo diretor de vendas de Imaging Products da Fujitsu Brasil, Nelson Yasuo Osanai.

Para o responsável pela implantação do projeto, Joseph Evers, princi-pal notário da Corte da Pensilvânia, a digitalização ou desmaterialização do sistema judiciário estadual está sendo vista como um exemplo para outros departamentos de governo nos Estados Unidos, por sua importância, com-plexidade e pelo envolvimento de todos os usuários de vários departamentos correlacionados. O projeto consumiu cerca de três anos para ser concluído e hoje já resultou na digitalização de cerca de 50 milhões de páginas. Os

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Comitiva de Brasileiros presentes no evento

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resultados e benefícios, bem como o retorno de investimento, estão sendo avaliados neste momento e devem ser dimensionados dentro de mais alguns meses. Porém, já está bem claro para os responsáveis que os principais be-nefi ciários são os usuários do sistema, pela sua efi ciência e rapidez na busca de documentos e processos. A participação de todos os envolvidos dentro da Corte de Justiça foi fundamental para o sucesso do projeto. Evers destacou durante a visita que uma das maiores contribuições partiu dos operadores de scanner, que indicaram uma forma mais produtiva na preparação dos docu-

mentos, que facilitou e aumentou ainda mais a produtividade dos equipa-mentos e como consequência agregar agilidade nos processos de gestão documental.

Um grande desafi o desse projeto foi quebrar a resistência por parte de alguns juízes em utilizar certifi cação digital e abandonar de vez o uso dos documentos em papel. Um projeto para aumentar a aceitação do uso de certifi cação e reduzir o volume de documentos em papel está sendo imple-mentado neste momento. Todo o serviço de digitalização da Corte é execu-tado com pessoal próprio, assim como o software utilizado foi desenvolvido internamente. Numa etapa posterior, é intenção de Joe também digitalizar uma boa parte dos documentos que se encontram no legado da instituição.

Para o gerente de contas da Fujitsu América, Joseph Ogborn, que atende às demandas do tribunal, muitos desafi os foram vencidos desde o início do projeto. Mas o importante é que a empresa ofereceu equipamentos de alta capacidade de produção e todo um serviço de apoio ao judiciário, que facili-tou o uso e melhor desempenho dos equipamentos.

sALDo positiVoApós os quarto dias do evento, fi ca, apesar da crise pela qual o mercado global atravessa, um grande saldo positivo para expositores, palestrantes e participantes da AIIM Exibition + Conference 2009. Reiterou-se neste evento a importância das ferramentas de gestão de documentos como forma de agilizar processos de negócios e como as tecnologias de ECM correlatas são fundamentais para as empresas se tornarem mais competitivas, melhorando processos e viabilizando a busca de informações de forma efi ciente, aumen-tando a produtividade dos colaboradores.

Para André Nadjarian, diretor da Kaizen, o evento da AIIM é uma referência para o mercado mundial, pois se encontram as tendências de equipamentos e soluções, como também se tem uma oportunidade de sentir o mercado e quais as reais necessidades do cliente. “Estar entre os grandes especialistas e analis-tas do mercado mundial e levar estas informações para o mercado brasileiro é um privilégio e uma obrigação para as empresas nacionais que já dispõem da tecnologia para ofertar ao público brasileiro e latino-americano”.

Outra conclusão é que projetos de ECM devem ser implantados por etapas, iniciando com projetos que deem maior visibilidade e sejam menos complexos, e consequentemente de menor investimento. O sucesso deste primeiro projeto em termos de ROI e outros benefícios intangíveis são fun-damentais para sensibilizar as demais áreas das corporações e, com isso, expandir o uso de ECM. Isto porque a questão de ROI sempre foi e continuará sendo um dos principais aspectos para decisão de investimento.

Mais do que o retorno, a credibilidade é o mais importante por parte dos CIOs nas previsões de ROI dos projetos. Resumindo em uma frase dita por um dos debatedores do evento: It´s not just about numbers, it´s about trust !

Para 2010, a AIIM já está preparando a grade temática do evento, que acontecerá novamente na cidade da Filadélfi a, no Pennsylvania Convention Center, entre os dias 20 a 22 de abril

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OnBasea Hyland Software solution

pAtroCiNADorEs DA MissÃo BrAsiLEirA

o Espaço de exposições recebeu cerca de 120 empresas com as mais diversas soluções em software e hardware.

Divulgação

1 - Joe ogborn da Fujitsu; 2 - César Vega da Fujitsu; 3 - roberto Brant da prodimage; 4 - Nelson ossonai da Fujitsu; 5 - Fábio Cossenzo do Banco Central; 6 - stephen Lerner da Fujitsu; 7 - sergio Correio da Docsysnet; 8 - Walter Koch da imageware; 9 - thiago Ferreira da Canon; 10 - Eduardo Buck da Canon; 11 - Claudio Chaves da Montreal; 12 - irineu Granatto da Montreal; 13 - susana Batimarchi da revista Document Management; 14 - André Nadjarian da Kaizen; 15 - A Consultora sônia stropa; 16 - ricardo Monteiro da scansystemAlém de Wilton tamane da ECM Consult (que fotografou o grupo) ainda fi zeram parte da comitiva de executivos brasileiros: Eduardo Coppola Gutierrez e rodrigo Coppola Gutierrez da Keepers, Eduardo Gil Amarelo e Mauricio Gil Amarelo da Archivum, Carlos Eduardo Bassi da informasys e Maurício Ferreira do Cenadem.

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Empresas do Grupo

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organizado quando!

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Page 32: Document Management 11

32 Document Management

Ao rever mercado estimado de GED / ECM para 2009, a conclusão do primeiro trimestre parece oportuna para ajustar as expectativas em sua

totalidade. A razão para isto é, principalmente, embora não exclusivamente, o estado do ambiente econômico global. Seria demasiado suave dizer que o mercado de ECM não é afetado pela recessão mundial, mas tem sido até esta data, menos impactado e será menos afetado do que muitos outros setores. No entanto, no momento que a mudança da escrituração está no ar, muitas fu-sões e aquisições estão sendo debatidas, e virtualmente, todas as empresas estão revendo suas estratégias.

O ano iniciou com uma nota muito negativa com substanciais demissões na EMC, seguida pelo mesmo espectro dentro da divisão de software IBM. Embora estes sinais pudessem ter sido muito mais negativos do que estava por vir, até agora não há sinal de que seja o caso. Embora as empresas estejam vendo estes sinais de perto, revendo custos e com um comportamento mais prudente, e há razões para otimismo entre muitos dos fornecedores e os mais amplamente pelo apoio à indústria por meio dos VAR´s (Value Added Resellers), consultores e integradores sistema.

Em uma recessão em que empresas estão indo à falência, são retomadas e geralmente demandam muito mais umas às outras do que nos tempos mais positivos. Ao mesmo tempo, setores como de serviços fi nanceiros são submetidos a mais e mais regulações e supervisão. Ambos estes fatores contribuem para que o setor de ECM crie oportunidades de mercado signifi cativas.

Na mesma medida em que os negócios de empre-sas de construção estão demitindo, as compras on-line e os investimento aumentam em paralelo. Podemos entender que as compras on-line são uma metáfora para incluir eGovernment e é um suporte para iniciati-vas on-line. O setor de ECM às vezes (juntamente com wcm – Web Commerce Management) sustenta muito destes esforços

Aqui nos Estado Unidos, a administração Obama se comprometeu a investir US $ 17 bilhões em registros eletrônicos para o setor da saúde, e tendo intenção de fazer semelhantes investimentos pesados (talvez não tão grandes) em gestão da informação em operações na área da saúde pública e privada .

Finalmente, não podemos esquecer que, em tempos difíceis da economia existe uma neces-sidade cada vez maior de aumentar a efi ciência

e reduzir custos. As tecnologias de ECM como BPM / Workfl ow têm uma história bem funda-mentada de fazer isso dentro das organizações. Em suma, o mundo que parece tão terrível para muitas empresas não parece tão ruim para os revendedores de ECM . Há exceções, claro ...

Mesmo os mais bem sucedidos revendedores po-dem obter valores menores nas vendas em empresas concorrentes ou empresas complementares ao serem convidados para fusões ou mesmo venda das empre-sas. No primeiro trimestre de 2009, a Autonomy adqui-riu a Interwoven*, e é consenso é que esta é apenas a primeira de muitas aquisições que iremos testemunhar neste sector neste ano.

O Microsoft SharePoint Server 2007 (MOSS) merece uma menção especial. Nenhuma discussão sobre uma análise do mercado internacional de ECM em 2009 seria completa sem a menção do MOSS. No entanto, como já afi rmamos no passado, no merca-do de gestão, isto não signifi ca que o SharePoint esteja substituindo fornecedores tradicionais de ferramentas de ECM, ou que seja de qualquer maneira a consolida-ção do mercado. A Microsoft está, de fato, expandindo seu mercado e trazendo um público de ECM maior que nunca. Defi ciências (reais ou hipotéticas) do MOSS dis-ponibilizaram oportunidades para vendedores de ECM competir com e contra o Share Point quer mais plena-mente caracterizado como uma alternativa ou, em ain-da, como uma empresa a mais no back-end para apoio de suas indubitáveis virtudes no front end.

Por quanto tempo esta simbiose pode con-tinuar no mercado depende de dois fatores (ou para ser mais explícito, nestes dois pontos de vista): 1: Por quanto tempo a Microsoft irá interpretar ale-gremente o papel de casamenteiro ECM diante dos outros fornecedores, cedendo efetivamente uma maior proporção de receitas no setor ECM para os outros? 2: O quanto de realidade há em acreditar que a Micro-soft pode fornecer um sistema verdadeiramente escalo-nável em ECM que atenda tanto ao genérico e quanto as exigências específi cas?

Considerando como ponto número um, a Microsoft irá alegremente dar um amplo apoio a seus canais e par-ceiros, enquanto as suas próprias metas estejam sendo cumpridas. Atualmente, as expectativas de vendas do Share Point estão sendo ultrapassadas, e o SharePoint é um grande sucesso mundial no portfolio da Microsoft.

Quando consideramos o segundo ponto, entramos num território complicado. Para nós, CMS Watch há poucas dúvidas de que o próximo lançamento do SharePoint irá entregar ou se aproximar de entrega verdadeiramente escalonável e sofi sticada das ferramentas ECM. Essa é uma situação da qual se poderia pressentir um desas-tre para as empresas tradicionais de ECM. Existe ainda a expectativa de que talvez isso não venha acontecer, entretanto...

O próximo lançamento do SharePoint (versão) estará empacotado com o Offi ce 14. Uma jogada in-teligente da Microsoft, pois potencialmente capitalizará com a franquia e provavelmente irá conduzir o Share-Point a um patamar de mais e mais sucesso. Ao mesmo tempo a maior comunidade ECM dará um enorme sus-piro de alívio, mas um único movimento errado nes-te lançamento do SharePoint demonstrando-o como ferramenta de gestão de arquivos do Offi ce poderá marginalizar o produto, e pondo por terra assim o que anteriormente tinha sido previsto, que ele seria uma so-lução ECM completa.

Para ser claro, a Microsoft pode esmagar um se-tor e já fez isso antes. Mas é pouco provável que eles façam isso com o setor de ECM, num futuro próximo. A alta do mercado depende muito de consultas e de-senvolvimentos, em grande parte, como uma vertical da indústria especializada. Não é um tipo de mercado que a Microsoft tenha se dado bem no passado ou se inte-ressado em fazer bem hoje ( veja o caso do Microsoft Dynamics - antigo Navision, que pouco fez para abalar SAP, por exemplo).

ECM na recessão global

* Alan Pelz-Sharpe é analista-chefe do CMS

Watch, autor e avaliador de produtos para o

CMS Watch E-mail Archiving Report e para o

CMS Watch ECM Suites Report.

[email protected]

Alan Pelz-Sharpe*

Divulgação

INTERNATIONAL NEWS

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O SUCESSO NOS NEGÓCIOS DEPENDEDE BONS RELACIONAMENTOS

A i-Partner é uma empresa especializada em soluções de alta tecnologia para gestão de negócios, com foco em portais B2B, B2C, e-commerce, e-Learning, CRM-Customer Relationship Management, BI, Workfl ow e ITIL, sempre baseados na Plataforma Web e Mobile.

Com know-how adquirido ao longo de vários anos, a i-Partner atua também como Consultoria para o Desen-volvimento de Sistemas, agregando sua experiência de desenvolvedor de soluções específi cas, possibilitando assim uma implementação rápida e segura através de nossa fábrica de software.

Nossas soluções contribuem para a melhoria contínua dos processos de nossos CLIENTES, fortalecendo seus relacionamentos de negócios e tornando-os cada vez mais competitivos no mercado. w w w . i - p a r t n e r . c o m . b r

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Soluções i-Partner

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Page 34: Document Management 11

34 Document Management

CASE

grande desafi o era iniciar e dar andamento a um pro-jeto em uma empresa com várias fi liais espalhadas pelo Brasil. Esse era o grande obje-

tivo da UAB Motors, um grupo que possui 24 concessionárias de

veículos, em São Paulo, Paraná e Minas Gerais, e reúne mais de 1 mil funcionários. Para que isso viesse a acorrer, foram investidos R$ 1 milhão para criar um Centro de Serviços Compartilhados (CSC), com o objetivo de centralizar e padronizar seus pro-cessos administrativos e fi nanceiros,

“Havia uma grande necessidade de se padroni-zar e atualizar as informações das várias concessio-nárias. Além disso, o processo de compra e venda dos veículos demorava até uma semana, dependendo do caso, sempre envolvendo o processo de documenta-ção”, lembra Adriano Oliveira, gerente do CSC.

Para tornar viável a implantação do CSC, a UAB Motors contou com o trabalho da Thompson Mana-gement Horizons do Brasil, consultoria que redese-nhou os processos internos e criou as políticas insti-tucionais, em conjunto com profi ssionais da UAB. A ferramenta escolhida para automatizar os processos de negócios foi o Captaris Workfl ow, produzida pela norte-americana Open Text/Captaris e distribuída no Brasil pela e-Offi ce.

Em uma primeira etapa, a Thompson fez um cri-terioso levantamento de todas as atividades execu-tadas nas áreas administrativa e fi nanceira, que vão desde a aquisição dos veículos e sua comercializa-ção, o atendimento aos clientes, os pedidos de fi nan-ciamento e as compras de peças, até o pagamento e a contratação de funcionários.

“Com o mapeamento do processo, foram de-senhados novos processos e metodologias bem como políticas para cada um deles. Isso levou ao uso das ferramentas congregando ações, pois a maior difi culdade era a comunicação entre as concessionárias, que se baseava apenas no con-tato telefônico e entre as pessoas”, diz Oliveira, “Após a implantação do novo processo fi cou claro para cada um dos envolvidos cada etapa e como ela deveria ser executada. As métricas melhora-ram a comunicação”.

Atualmente, ao todo já são mais de 250 proces-sos. Após a identifi cação das atividades e detalha-mento de seus processos,foi formulado um conjunto de políticas institucionais, ou seja, um conjunto de regras que devem ser rigorosamente seguidas para

que possam ser solicitadas, aprovadas e efetivadas pelos clientes internos.

A empresa ganhou em produtividade e redução de custos, pois, ao organizar melhor os processos, foi possível fazer mais com menos recursos. A implanta-ção deste projeto foi de apenas 7 meses e permitiu aos usuários tomarem decisões mais rápidas. “Não houve impacto negativo pois a ferramenta mudou o processo de gestão documental para um meio ele-trônico mais simples. Claro que sempre há um im-pacto na mudança da cultura das pessoas, mas isso foi rapidamente superado”, diz o gerente do CSC.

Hoje, é possível saber gerenciar todas as demandas internas, e levantar em quanto tem-po elas serão atendidas, e quem é o respon-sável. O atendimento ao cliente também foi otimizado devido à padronização dos proces-sos. Outro benefício refere-se à segurança dos documentos. Diariamente, uma série de notas fiscais tem que transitar de uma concessionária a outra. Como as lojas são distantes fisicamen-te, havia problemas como o extravio de docu-mentação, sem se poder identificar com quem e onde estava determinado documento. Agora, há controle de tudo, porque o workflow ajuda a identificar o problema na origem.

A operação envolve todas as 24 concessionárias e suas quase 50 mil solicitações ao centro de servi-ços, cuja tendência é de aumento, já que há mais rapidez na solução das requisições.

“Como resultado geral, podemos dizer que houve uma efetiva melhora dos serviços prestados e quem ganha com isso é o cliente, que sai da con-cessionária satisfeito com uma compra ou serviço executado”, fi naliza Oliveira

Integrando fi liaisA UAB Motors iniciou um projeto que chegou a R$ 1 milhão

em 2008. Neste ano a empresa fi naliza a integração de suas 24 concessionárias de veículos, por meio do redesenho de seu processo

de negócios e o uso de ferramentas de ECM Captaris.

OAdriano Oliveira, da UAB Motors

Divulgação

Case_UAB_11.indd 34 13.04.09 11:09:15

Page 35: Document Management 11

PSeja bem-sucedido na implantação em sua empresaPara ter êxito nas implantações propostas em sua empresa e até mesmo conhecer melhor esse mercado é importante dominar os conceitos e adquirir experiência com a utilização dessas tecnologias, além de estar sempre atualizado sobre o produto que melhor se aplica a cada necessidade.Ao fi nal do evento tanto fornecedores como usuários estarão melhor preparados para atuar no mercado do ECM e GED, que cresce a cada ano.

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A ÚLTIMA PALAVRAEM ECM & GEDINÉDITO EM BRASÍLIA

Você conhecerá tudo sobre ECM - Enterprise Content Management e GED Gerenciamento Eletrônico de Documentos

O PRIMEIRO EVENTO DO GÊNERO EM BRASÍLIA

Veja o programa completo no site: www.cenadem.com.br/gedbsb

OProgramação técnica abrangenteO programa deste evento foi preparado para trazer, de forma didática,os conceitos de GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos,ECM – Enterprise Content Management, E2.0, Certifi cação Digitale as aplicabilidades dessas tecnologias.Dentre os temas estão Gestão Documental ou Records Management – primeiro passo antes de se implantar qualquer solução.Como Montar um Birô de Digitalização de Documentos é um assunto de importância, devido ao crescimento desse segmento.Para contemplar o âmbito da tecnologia no poder público e software livre, o congresso terá uma conferência sobre a suíte de ECM Alfresco.Outra tendência abordada é a utilização do produto MicrosoftSharePoint como Ferramenta de ECM.

Seja bem-sucedido na

OProgramação técnica abrangente

OO programa deste evento foi preparado para trazer, de forma didática,OOos conceitos de GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos,OOECM – Enterprise Content Management, E2.0, Certifi cação DigitalOOe as aplicabilidades dessas tecnologias.ODentre os temas estão Gestão Documental ou Records Management – primeiro passo antes de se implantar qualquer solução.Como Montar um Birô de Digitalização de Documentos é um assunto de importância, devido ao crescimento desse segmento.Para contemplar o âmbito da tecnologia no poder público e software livre, o congresso terá uma conferência sobre a suíte de ECM Alfresco.Outra tendência abordada é a utilização do produto MicrosoftSharePoint como Ferramenta de ECM.

IComo implantar tecnologias de ECM e GED

com sucesso

Implantar tecnologias de ECM – Enterprise Content Management está

na lista de prioridades do governo e das empresas privadas.

Não são poucos os editais publicados diariamente. Porém, também já se

contabilizam diversos casos de insucesso, muitos deles ocorrendo antes

da implantação e outros durante a execução.

Entender o que é ECM e suas tecnologias, principalmente as de GED

– Gerenciamento Eletrônico de Documentos, que são as elementares e

resolvem a maioria dos problemas, é a base para o sucesso.

Esse conhecimento está faltando não somente do lado do cliente, que

elabora suas propostas ou editais, mas também do lado do fornecedor,

que muitas vezes quer entrar em um mercado que não domina e acaba

prejudicando o cliente e a si mesmo.

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INSCRIÇÕESCENADEMRua Haddock Lobo, 585 – 5º andar

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Page 36: Document Management 11

36 Document Management

Existe uma brincadeira no Vale do Silício, princi-pal polo de tecnologia americano, que um ano na Internet equivale a um ano de idade de um

cão, pela sensação de que as pontocom evoluem sete vezes mais rápido. Coincidentemente, há cerca de sete anos, comecei a me interessar em como as orga-nizações poderiam utilizar ferramentas colaborativas web em ambiente corporativo.

Somente de um ano para cá a adoção empre-sarial de wikis e blogs - e outras ferramentas da cha-mada Web 2.0, que proporcionam maior facilidade para colaboração digital - tem ganhado força, em um fenômeno que pode trazer grandes benefícios, cha-mado Enterprise 2.0. Apesar de promissor, os maiores desafi os para adoção deste conceito são as mudanças culturais necessárias para o sucesso. Utilizar platafor-mas como o SharePoint pode liberar tempo para que os gestores trabalhem no que realmente importa.

SEM TELEFONE SEM FIOO professor Andrew P. McAfee, da Harvard Busi-ness School, um dos primeiros pesquisadores do assunto, defende que uma Enterprise 2.0 é mais transparente, colaborativa e com processos de co-municação mais efetivos.

Para ilustrar como ferramentas como blogs e wi-kis podem trazer grandes benefícios, vamos explorar um exemplo. Imagine que um gerente precisa discutir o lançamento de um novo produto com seu time. Tra-dicionalmente, ele teria que organizar várias reuniões sobre o assunto. Utilizando um blog, essa tarefa seria muito mais fácil, permitindo que as pessoas envias-sem opiniões de forma rápida.

Esse é um simples exemplo de como uma orga-nização pode se benefi ciar de um melhor fl uxo de comunicação. Existem inúmeras outras aplicações, como incentivar a troca de experiências, solucionar problemas, comunicar andamento de projetos, entre

outras de grande valor. No entanto, para se viabilizar esses benefícios, é necessário existir uma plataforma que permita rapidamente oferecer essas funcionalida-des para os usuários fi nais.

WIKI SHAREPOINTWiki é um termo havaiano que signifi ca rápido. E essa é uma das características mais interessantes do SharePoint, plataforma da Microsoft para a criação de portais corporativos. As funcionalidades voltadas para Enterprise 2.0 utilizando SharePoint podem ser cria-das em segundos, sem a necessidade de um técnico.

Além disso, por ser uma plataforma Microsoft, existe uma grande comunidade de desenvolve-dores que disponibilizam gratuitamente módulos que melhoram as funcionalidades existentes ou que adicionam novas características ao SharePoint. Dentro do site Codeplex (http://www.codeplex.com/), comunidade de desenvolvedores apoiada pela Microsoft, é possível encontrar mais de 500 pacotes com funcionalidades que podem ser utili-zadas sem nenhum custo.

Todas essas características fazem com que o SharePoint entregue ferramentas como blogs e wi-kis para os usuários fi nais rapidamente e com baixo custo, deixando mais tempo e dinheiro para que os gestores se esforcem no que realmente é importante para a adoção deste tipo de tecnologia: mudanças culturais.

FOCANDO NO QUE REALMENTE IMPORTAMuitas das iniciativas de TI não dão certo, pois se gasta muito tempo e dinheiro na parte técnica e pouco com as pessoas, que são quem efetivamente vão fazer a ferramenta funcionar, principalmente em iniciativas de Enterprise 2.0 onde o usuário fi nal que gera o conteúdo.

De uma forma geral, as pessoas não gostam de

mudar a forma com que trabalham. Se não existir um estímulo claro, elas vão continuar utilizando e-mail para realizar todas as suas tarefas, causando os pro-blemas de falta de transparência e colaboração.

A mudança cultural é um aspecto crítico. Divulgar, treinar os usuários, conseguir o apoio da alta adminis-tração, criar uma estrutura de apoio operacional, cele-brar e reconhecer as pessoas são algumas ações que podem ser adotadas para se criar um ambiente mais propício à utilização de ferramentas colaborativas.

A evolução das empresas para um modelo de Enterprise 2.0 pode trazer grandes benefícios. O Sha-rePoint é um grande aliado para se conseguir sucesso, já que permite que os gestores tenham mais tempo para liderar as mudanças culturais necessárias. Resta saber: você prefere colocar a coleira ou ser mordido pelo cachorro?

Enterprise 2.0 e SharePoint: O que realmente importa?

David Kato*

*David Kato é formado em administração e

consultor da TerraForum Consultores, onde já

trabalhou em mais de 30 projetos envolvendo

planejamento e implantação de portais

corporativos (especialmente em plataforma

SharePoint) e de processos de gestão

inovadores para clientes como Aracruz, Banco

Real, Dell, Fleury, Gerdau, HSBC, Syngenta,

Sebrae, Grupo Votorantim, Ministério da

Fazenda, TAM e Vale. Pode ser encontrado em

http://davidkato.com.

Divulgação

SOLUÇÃO

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38 Document Management

CASE

Outsourcing

agiliza processo de

negócios

AConfenar, Confederação Na-

cional das Revendas AmBev

e das Empresas de Logística

da Distribuição, representa

todas as empresas revende-

doras dos produtos da Am-

Bev, Criada em janeiro de

2003, é hoje a maior rede

de distribuição de bebidas do País. Entre

suas iniciativas destacam-se a otimização

das atividades do segmento, a garantia

da sua representatividade e a geração de

negócios que benefi ciem os revendedores

associados. Juntas, as revendas Confenar

são responsáveis por uma das maiores fro-

tas de veículos do País e por uma das mais

complexas e efi cientes operações de logís-

tica de distribuição do mundo.

Dada a complexidade das operações

e a necessidade de estar de acordo com a

nova legislação, o setor de bebidas deverá

implementar o sistema de NF-e até abril de

2009. O Governo Federal prevê que, no fi -

nal de 2010, mais de 1 milhão de empresas

que efetuem a transação de compra e ven-

da estejam enquadradas no novo projeto.

Com o acordo, será possível proporcio-

nar uma economia de cerca de R$ 500 mil

somente nos primeiros 12 meses, afi rma a

área de negócios da confederação.

A Confenar, junto com o Comitê de In-

formática da rede, viabilizou algumas par-

cerias de negócios visando a integração das

revendas à necessidade de emissão de No-

tas Fiscais Eletrônicas. Uma dessas parcerias

ocorreu com a empresa catarinense HB.SIS

para o projeto de emissão de nota fi scal ele-

trônica (NF-e) nas revendas Ambev.

O projeto mobilizou todos os forne-

cedores envolvidos, pois a nova nota será

obrigatória a partir deste mês abril. “A nota

é uma exigência legal e tem como objetivo

agilizar e facilitar o trabalho de acompa-

nhamento e fi scalização das autoridades

tributárias, além de zerar a sonegação”,

explica Victor de Simas, do Comitê de In-

formática da Confenar-AmBev.

Entre as vantagens obtidas com as par-

cerias estão: o preço especial para as re-

vendas na implementação da solução e na

mensalidade de manutenção, além de um

cronograma de adoção por Estados.

Com o acordo, será possível proporcio-

nar uma economia de cerca de R$ 500 mil

somente nos primeiros 12 meses, afi rmou

Pedro Ciccotti, diretor da área de negócios

Info

rme

Publ

icitá

rio

Nino Feoli Anelle da

Confenar e Fernando

Siqueira da Tecmach.

Case Tecmach ANBEV.indd 38 14.04.09 09:28:18

Page 39: Document Management 11

Confenar, Confederação Na-

cional das Revendas AmBev

e das Empresas de Logística

da Distribuição, representa

todas as empresas revende-

doras dos produtos da Am-

Bev, Criada em janeiro de

2003, é hoje a maior rede

de distribuição de bebidas do País. Entre

suas iniciativas destacam-se a otimização

das atividades do segmento, a garantia

da sua representatividade e a geração de

negócios que benefi ciem os revendedores

associados. Juntas, as revendas Confenar

são responsáveis por uma das maiores fro-

tas de veículos do País e por uma das mais

complexas e efi cientes operações de logís-

tica de distribuição do mundo.

Dada a complexidade das operações

e a necessidade de estar de acordo com a

nova legislação, o setor de bebidas deverá

implementar o sistema de NF-e até abril de

2009. O Governo Federal prevê que, no fi -

nal de 2010, mais de 1 milhão de empresas

que efetuem a transação de compra e ven-

da estejam enquadradas no novo projeto.

Com o acordo, será possível proporcio-

nar uma economia de cerca de R$ 500 mil

somente nos primeiros 12 meses, afi rma a

área de negócios da confederação.

A Confenar, junto com o Comitê de In-

formática da rede, viabilizou algumas par-

cerias de negócios visando a integração das

revendas à necessidade de emissão de No-

tas Fiscais Eletrônicas. Uma dessas parcerias

ocorreu com a empresa catarinense HB.SIS

para o projeto de emissão de nota fi scal ele-

trônica (NF-e) nas revendas Ambev.

O projeto mobilizou todos os forne-

cedores envolvidos, pois a nova nota será

obrigatória a partir deste mês abril. “A nota

é uma exigência legal e tem como objetivo

agilizar e facilitar o trabalho de acompa-

nhamento e fi scalização das autoridades

tributárias, além de zerar a sonegação”,

explica Victor de Simas, do Comitê de In-

formática da Confenar-AmBev.

Entre as vantagens obtidas com as par-

cerias estão: o preço especial para as re-

vendas na implementação da solução e na

mensalidade de manutenção, além de um

cronograma de adoção por Estados.

Com o acordo, será possível proporcio-

nar uma economia de cerca de R$ 500 mil

somente nos primeiros 12 meses, afi rmou

Pedro Ciccotti, diretor da área de negócios

da confederação.Integrando o acordo com a Confenar

estão as empresas como a Best IT Infor-

mática, Dell, Thomas Greg & Sons do Brasil

e Lexmark.O acordo com a Lexmark visa a oferecer

às revendas descontos e condições espe-

ciais para compra ou locação de impres-

soras para saída do DANFE – Documento

Auxiliar de Nota fi scal Eletrônica.

Para proporcionar um braço que aten-

desse todas as 170 revendas espalhadas

pelo território nacional, a Lexmark condu-

ziu sua integradora de soluções Tecmach

para este projeto.

A oferta proposta pela Lexmark e Tec-

mach atenta para o estado de contingên-

cia que o sistema de nota fi scal eletrônica

pode sofrer. Por isso, está sendo oferecido

às revendas a possibilidade de adquirir ou

locar no mínimo duas impressoras.

Os associados da Confenar de todo o

Brasil contarão com condições especiais

de pagamento e benefícios diferenciados

dos praticados no mercado.

“O distribuidor que escolher a aquisi-

ção da impressora recebe um atendimento

técnico garantido por um ano. Caso prefi ra

o aluguel do aparelho, ofereceremos garan-

tia de 36 meses, avaliação do hardware e

troca, se necessário, além do fornecimento

de insumos/cartuchos originais”, diz Edi-

son Torres, diretor comercial da Tecmach,

empresa credenciada pela Lexmark.

Atingindo a capacidade de impressão

de 50 páginas por minuto, a impressora Le-

xmark modelo T644DTN garante ao reven-

dedor AmBev a rapidez ideal para atender

a demanda de notas fi scais emitidas.

“A revenda que optar por esta parce-

ria conseguirá qualidade e agilidade nas

impressões”, explica Fernando Siqueira,

gerente de negócios da Tecmach.

De acordo com Nino Feoli Anelle, ge-

rente geral da Confenar, desde o fi nal do

mês de dezembro quando a parceria en-

trou em execução, até o presente momen-

to, cerca de 30% das revendas aderiram

à oferta da Tecmach. “Este é um número

muito signifi cativo já que o processo de

adesão à NF-e entra em vigor já neste

mês de abril”, ressalta Anelle, “ Nesta se-

gunda onda de adesão à NF-e, esperamos

que outras revendas tenham claro se seus

equipamentos são adequados ou não para

a demanda que virá”.

Para o gerente geral da Confenar esta

parceria entre a entidade e a Tecmach re-

presenta o braço operacional da marca

Lexmark junto ao público das revendas e

as soluções oferecidas – Sistema de Im-

pressão de Notas Fiscais (DANFE) – têm

realmente um excelente alcance.

“Além disso, com a oferta dessa nos-

sa proposta, outras portas se abrirão para

os revendedores. Pela experiência e know

how da Tecmach no campo do outsour-

cing de impressão, outras demandas das

empresas também poderão ser atendidas

e são excelentes oportunidades de negó-

cios”, conclui.

www.tecmach.com.br

A Confenar juntamente

com a Tecmach estão

proporcionando uma

oportunidadeexclusiva para revendas

associadas na aquisição

de equipamentos.

Case Tecmach ANBEV.indd 39 14.04.09 09:28:25

Page 40: Document Management 11

40 Document Management

PROCESSOS DE NEGÓCIO

*Tadeu Cruz - Prof. M.Sc. - Formado em

Administração de Empresas; especialização

em Engenharia de Sistemas e em Análise &

Modelagem de Processos de Negócio. Mestre em

Engenharia de Produção. Membro-pesquisador

do GEACTE-FEA-USP e do SAGE-COPPE-UFRJ.

[email protected]

Vivi, certa vez, uma situação semelhante à teorizada no último artigo. Tivemos que sus-pender um projeto de análise, mapeamento

& modelagem de processos de negócio quando “pe-rigosamente” começamos a descobrir uma série de “roubos” causados pelo próprio dono! De repente, o projeto que era “vital” para a empresa passou a ser altamente desnecessário.

Outro exemplo muito sintomático foi o de um projeto de implantação de workfl ow, cuja dona era a área de auditoria interna. O projeto foi cancelado porque não havia condições técnicas nem comerciais para que todos os funcionários da organização, à época 6 mil, tivessem um client exclusivo. Enquanto isso, o dono (e a alta gerência) roubava de tal forma a empresa que ela faliu!

Como projetos desse tipo mexem com a orga-nização inteira, é, até certo ponto, compreensível o medo que as pessoas possam ter de que “as coisas erradas” sejam descobertas e que com isto a situ-ação “fuja do controle” de quem espera mantê-lo. Por isso muitos projetos acabam antes mesmo de começarem.

Segundo Morgan (1996): “Um dos aspectos curiosos da vida organizacional é o fato de que, em-bora muitas pessoas saibam que estão cercadas pela política da organização, raramente demonstram e comentam a respeito disso”.

Como para Morgan, os movimentos e as posi-ções políticas existentes nas organizações são minhas preocupações principais quando levantamos dados e informações antes desconhecidas de todos. As pes-soas se escondem atrás de uma série de barreiras, que Argyris (1992) chama de Ações Defensivas, para não correrem o risco de assumir posturas que pos-sam enfraquecer suas posições pessoais dentro da estrutura organizacional.

Como bem coloca Argyris em seu livro Enfren-tando Defesas Empresariais (1992):

“Os seres humanos procuram estar no co-mando de suas ações. Eles se sentem bem quando são capazes de produzir as consequências que

desejam. Odeiam sentir-se ou estar fora de contro-le.”

Grifei produzir as consequências para realçar o caráter contraditório, que, de propósito, Argyris deu para sua afi rmação. Isto é, os seres humanos se sen-tem seguros ao produzir consequências e inseguros quando têm que executar ações que pela carga de imponderabilidade possam fazer a situação fugir ao controle.

Desconsiderar, ou sub-valorizar, os aspectos comportamentais durante a construção dos proces-sos tem sido prática usual na maioria das metodolo-gias para análise & modelagem de processos de ne-gócio, o que também induz a erros generalizados em tais projetos. Reconheço que na maioria das vezes a parcela maior de culpa recai sobre os responsáveis pelas organizações e não sobre os analistas de pro-cessos. Entretanto, ignorar tais aspectos não exime ninguém da responsabilidade de gerenciá-los. Seria o mesmo que alguém dizer para um juiz que não sabia que a Lei existia ao cometer um delito.

Com a disseminação dos modelos interna-cionais de metodologias que pretendem garantir a qualidade dos processos e dos produtos resultantes, exacerbar-se a cada dia o imediatismo que estes mo-delos impingem às organizações. Então, em vez de se fazer um trabalho bem feito de análise & modelagem de processos de negócio, faz-se um arremedo de do-cumentação de processos, que visa apenas à obten-ção de uma certifi cação qualquer (sem qualquer juízo de valor implícito à palavra qualquer. Usei-a porque hoje são tantas certifi cações). Como resultado a or-ganização ganha um selo que engana a quem está dentro, e muito mais a quem está fora dela. E com essa postura perde a chance de benefi ciar-se dos re-sultados que adviriam de projetos realizados com um detalhamento mais cuidadoso dos processos.

Talvez tenha sido por isso que metodologias como Six Sigma tenham feito tanto, e merecido, sucesso, face à quase absoluta impossibilidade de modelos como a ISO resultarem em ganhos reais, concretos e permanentes para a organização. É

sintomático que teóricos da administração e da engenharia de produção invistam contra a ideia de se implantar a ISO no setor de serviços. Dizem alguns que a norma em questão só serve para o setor “fabril”, porque nele teve sua origem, e que, também por isto, quando aplicada a serviços, além de não se adequar aos processos desse setor, pro-vocaria o engessamento desse tipo de organização (já falei nesse capítulo sobre “organização engessa a organização”). Acho que tal colocação não cor-responde à realidade e corroborar com ela seria o mesmo que admitir que organizações de serviços são, e devem continuar a ser, desorganizadas por natureza. Concordar com tal pressuposto seria um absurdo. Mesmo porque quem me conhece sabe que tenho uma posição crítica com relação à ISO. Entretanto as críticas que faço é quanto à forma como ela é usada e não quanto ao conteúdo. Isto é, afi rmar que a norma ISO só se adéqua ao setor de manufatura é uma falácia, que não contribui para o aproveitamento do esforço de implantação da nor-ma. A intenção da norma é boa, sua aplicabilidade é que deixa a desejar tanto nas organizações de manufatura quanto nas de serviços, por conta das situações imediatistas discutidas até aqui.

FATORES E SITUAÇÕES QUE NOS INDUZEM AO ERRO – Parte 3Tadeu Cruz*

Joseti Capusso

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A BlueCielo do Brasil fornece soluções para gerenciamento de con-teúdo de engenharia que gerenciam informações de engenharia por toda a empresa. Acesso instantâneo aos seus dados de engenharia independente do horário e do local, e quando realmente importa.

Nossas soluções fortalecem proces-sos de negócio existentes, automatizam o fluxo de trabalho e colaboração glo-bal, e se integram com os programas de CAD mais populares do mercado, assim como sistemas de manutenção, ERP e outros sistemas de ECM como por exemplo o Microsoft SharePoint.

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A operação ininterrupta de sua planta e o acesso às informações e documentos de

engenharia, andam lado a lado.

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MERCADO

ABBYY apresenta software Mobile OCR Engine 3.0

A ABBYY, líder em reconhecimento de documentos, captura de dados e software de linguística, anunciou a chegada ao mer-cado de seu Kit de Desenvolvimento de Software (SDK) Mobile OCR Engine 3.0. O ABBYY Mobile OCR Engine para proporcionar aos desenvolvedores ferramentas poderosas para a criação de aplicações móveis ou outras aplicações compactas aprimoradas com as funções de reconhecimento óptico de caractere (OCR) e reconhecimento de cartão de visitas (BCR).

A tecnologia de OCR da ABBYY transforma automaticamen-te imagens de texto e documentos capturados com uma câmera digital em texto editável e pesquisável, eliminando a necessidade de inserir as informações manualmente. Usando a funcionalidade de BCR, os desenvolvedores podem criar aplicações móveis para transferir dados de imagens ou cartões de visita diretamente da agenda de telefones. As capacidades de OCR e BCR podem ser embarcadas em qualquer dispositivo baseado em câmera, incluin-do telefones celulares, comunicadores, PDAs, câmeras digitais e scanners portáteis.

Konica Minolta lança multifuncional para impressão colorida em pequenas escalas

A linha de multifuncionais bizhub da Konica Minolta Business Solutions ganha mais um equipa-mento: a bizhub C200. O equipamento foi desenvolvido para atender às necessidades de pequenas e médias empresas que precisam de excelente qualidade de impressão em preto e branco e em cores. Trata-se de um modelo compacto, que tem como diferencial a capacidade de restringir e controlar có-pias e impressões por centro de custo. Além disso, possui o novo toner polimerizado Simitri HD, de alta

defi nição, que proporciona impressões mais vivas, com economia e menos degradação do meio ambiente.

A multifuncional laser em cores traz funções essenciais para os escritórios, tais como impressão,

cópia e digitalização. Para facilitar a administração e gerenciamento do equipamento em rede, softwares opcionais da linha PageScope, desenvolvidos pela companhia japonesa, podem ser adquiridos sepa-radamente de acordo com a necessidade de cada

cliente. Existem softwares para organização de fl uxo de trabalho, gerenciamento eletrôni-co de documentos, notifi cação do status dos

trabalhos impressos e relatórios de auditoria.

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MERCADO

Com função de conectividade sem fi os via Wi-Fi e Bluetooth embutidos, a multifuncional HP Photosmart Premium Fax permite imprimir documentos de computadores localizados em qualquer lugar da casa. No próprio equipamento, é possível editar, ver e imprimir fotos com facilida-de, sem necessitar de um PC, utilizando uma tela colorida e os slots para cartões de memória. Ela envia e recebe documentos coloridos e em preto e branco via fax, digitaliza e copia até 50 páginas sem supervisão, com o alimentador automático de documentos integrado. A HP Photosmart Premium Fax ain-da permite a personalização de CDs e DVDs, imprimindo dire-tamente sobre eles fotos, imagens e textos.

Para as pequenas e médias empresas, a HP Offi cejet J6480, que reúne funções de impressora, fax, scanner e co-piadora, também detém função de impressão em frente e verso automática, além de permitir impressão de trabalhos longos e recebimento de fax com a bandeja de papel de 250 folhas. A Offi cejet J6480 também oferece impressões com preços reduzidos e menos trocas de suprimento com os novos cartuchos de reposição de alta capacidade. “Os cartuchos de alta capacidade HP oferecem um custo por página menor e oferecem uma grande economia para os usuários que demandam um grande volume de impressão”, afi rma Tedesco.

Hitachi DataSystems lançadiscos de grandecapacidade

A Hitachi Data Systems, fornece-dora de Soluções de Armazenamento Orientada a Serviços, anuncia o lança-mento, para América Latina, da tecno-logia de unidades de disco baseadas em memória flash. Combinadas com uma plataforma virtualizada, com base nas famílias Hitachi Universal Storage Platform V e VM, as unidade de disco agregam maior performance e desem-penho para aplicações críticas para o negócio, com índices de utilização aperfeiçoados e um menor consumo de energia e refrigeração.

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HP introduz novas multifuncionais sem fi o

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Solução permiteexperiência dealta definição

A Citrix Systems está oferencendo ao mercado o Citrix Branch Repeater 5, um componente-chave da linha de produtos Citrix Delivery Center, com melhorias significativas para acelerar o forneci-mento de aplicativos virtualizados para usuários em filiais. Muitas empresas conseguiram economia significativa de custo centralizando seus aplicati-vos e desktops em centros de processamento de dados, por meio da virtualização. Agora querem passar para a próxima fase de otimização de TI – consolidando os servidores que oferecem serviços essenciais em filiais. O Branch Repeater 5 permite essa consolidação sem comprometer a experiência de alta definição que os usuários esperam, com as novas tecnologias HDX IntelliCache e HDX Broad-cast para Citrix XenApp.

OKI apresenta impressoras para área médica A OKI Printing Solutions, uma das principais empresas de soluções de impressão do mundo, traz ao merca-

do equipamentos com capacidade para imprimir exames laboratoriais, ultra-sonografias, radiografias e laudos. Com alta definição e qualidade de cor, as impressões permitem a reconstrução em 3D e a apresentação dos resultados em formato A3 ou A4.

Com tecnologia Laser/LED, os modelos C710n e C9850hdn oferecem aos usuários qualidade e fidelidade nos resultados, fatores essenciais para análises clínicas. Além disso, reduzem os custos quando comparados aos tradicionais métodos de impressão de exames, que utilizam filmes/chapas.

Avaliadas por parte da comunidade médica, as impressoras são referência nos prin-cipais hospitais e clínicas de diagnósticos por imagem. Os equipamentos têm

garantia on-site de um ano e instalação gratuita.A impressora Laser/LED color C710n tem velocidade de im-

pressão de 30 ppm em cores e 32 ppm em preto e branco. Com resolução de até 1200 x 600 dpi, garante excelente qualidade e perfeita nitidez na impressão de diagnósticos por imagem.

Já a C9850hdn tem impressão precisa e colorida em até 36 ppm, e em até 40 ppm em preto e branco. Com o geren-ciamento do EFI Fiery, o usuário controla, visualiza e balanceia o fluxo de impressão dos trabalhos em fila, gerencia perfis de cor e salva trabalhos com configurações pré-definidas no disco

rígido para o processamento mais rápido.

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MERCADO

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Novos modelos de scanner Contex SD

A Akad traz com exclusividade mais um grande lançamento da Contex para o mercado brasileiro de digitalização de documentos técni-cos de grande formato. A linha SD de scanners Contex conta agora com 2 novos modelos: SD4410 e SD4430. Com resolução óptica de até 1200 dpi os scanners são ideais para digi-talizar originais com espessura de até 1 mm e com largura máxima de 1118 mm nas áreas de: cartografi a, topografi a, engenharia, arquitetura, mecânica, metalurgia, usinagem, eletrônica, te-lecomunicações, design, bureaux de serviços de artes gráfi cas entre outros.

O scanner monocromático SD4410 possi-bilita a captura de imagens com até 9600 dpi interpolados e possui modos de velocidade de até 10 polegadas por segundo tanto no modo 400DPI-Turbo com 8 bits grayscale, como no modo 400DPI-Turbo com 1 bit monocromático.

Xerox do Brasil amplia oferta deequipamentos para impressão

A Xerox do Brasil lançou Phaser 3435, aumentando, assim, o seu portfólio de impressoras monocromáticas a laser dentro da linha de produtos de escritório. A máquina fornece uma impressão automática frente e verso e conexão em rede através de um dispositivo compacto cujas características a torna efi ciente para pequenas e médias empresas e sufi cientemente robusta para grupos de trabalho maiores.

“Com a Phaser 3435, os pequenos e médios escritórios têm a sua disposição um poderoso aliado para a produtividade diária, através de um equipamento versátil e robusto.

Além de atender as demandas de impressão do grupo de trabalho com excelente qualidade, a impressora ainda oferece recursos

avançados, fl exibilidade e menor custo de impressão”, disse Luis Henrique Alves, gerente de produtos da uni-dade Offi ce da Xerox do Brasil.

Com resolução de 1200 dpi, PostScript 3 e PCL6, a Phaser 3435 produz imagens nítidas e exatas impressão após impressão. A velocidade é de até 35 páginas por mi-nuto. O modelo suporta tamanhos e gramaturas variadas de papel e inclui diversas funções, como impressão com marcas d’água, impressão de pôsteres e folhetos e opção N-up, que imprime várias páginas em apenas uma folha de

papel. O equipamento cumpre com a norma Energy Star.

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CA lança novos Produtos da Família CA Storage Management

A CA anuncia o lançamento das novas versões de seu software de gerenciamento de recursos de armazenamento para mainframe e sistemas distribuídos. Os novos produtos ajudam os clientes a re-duzir os custos com suporte de seus ambientes de armazenamento e também endereçam os objetivos das empresas, no que se refere à conformidade e à proteção de dados críticos.

O CA SRM r 11.7 provê o gerenciamento centralizado dos recur-sos de armazenamento baseados em Unix, Linux, NetWare e Windo-ws®, na empresa como um todo — permitindo que a equipe de TI, de maneira efetiva e eficiente, aloque capacidade, monitore a utilização, defina e reforce políticas, e resolva problemas. O CA Vantage SRM r12 SP2 automatiza as mais importantes operações de gestão de ar-mazenamento. Entre elas, tarefas críticas de monitoramento e de aná-lise, e ações corretivas no ambiente de armazenamento z/OS da IBM. Ambos produtos operam com uma interface comum, o que possibilita aos clientes, a visualização e o gerenciamento de sua infraestrutura de armazenamento a partir de um único ponto de controle.

Canon lança três multifuncionais no Brasil

A Canon disponibiliza para o mer-cado brasileiro três novos multifuncio-nais da linha PIXMA: MP480, MP260 e MP190. O modelo PIXMA MP480 possui um display TFT de 1.8 polega-das. O scanner tem resolução de 2400 X 4800 dpi e a impressão pode ser feita diretamente de câmeras digitais com tecnologia Pictbridge.

O novo sistema de tintas Chromalife 100+ oferece, além de novos cartuchos de tinta e papéis fotográficos, fotos de cores mais vivas – o vermelho e o preto são em média 30% mais fiéis e as fotos impressas são ainda mais duradouras. A velocidade de impressão é de até 20 ppm (texto) e 16 ppm (cores), sendo que a resolução máxima de impressão é de 4800 X 1200 dpi. O tempo de impressão de uma foto 10 X15 cm não ultrapassa 45 segundos.

Já a impressora multifuncional MP260 oferece uma tampa Z-lid avançada para escanear objetos volumosos. Conta com a função de correção automática de imagens, leitor para cartão de memória, abertura automática da bandeja de saída de papel e o mais novo sistema ChromaLife 100+, que melhora e preserva as imagens impressas, produzidas mediante a combinação de novas tintas e papéis fotográficos genuínos Canon

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BPOArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

BPMGrupo Tecmach Pág.30 e 31• SML Pág.42•

CONSULTORIA EM GESTÃO DE DOCUMENTOS

Archivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

DESTRUIÇÃO SEGURAArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

DIGITALIZAÇÃOArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Estec Pág.11• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45• Reis Offi ce Pág.13•

DISTRIBUIÇÃO E REVENDA DE EQUIPAMENTOS DE MICROFILMAGEM

Scan System Pág.44•

DISTRIBUIÇÃO E REVENDA DE COPIADORAS

Reis Offi ce Pág.13•

DISTRIBUIÇÃO E REVENDA DE IMPRESSORAS

AKAD Pág.22• ArqDigital Pág.47• Cogra Pág.51• SPUR Pág.10• Reis Offi ce Pág.13•

DISTRIBUIÇÃO E REVENDA DE MUTIFUNCIONAIS

Cogra Pág.51• Reis Offi ce Pág.13•

DISTRIBUIÇÃO E REVENDA DE SCANNERS

AKAD Pág.22• ArqDigital Pág.47• Reis Offi ce Pág.13• SPUR Pág.10• Macrosolution Pág.21•

FÁBRICA DE SOFTWARESI Partner Pág.33• Estec Pág.11•

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOSArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

GERENCIAMENTO DE IMPRESSÃOGrupo Tecmach Pág.30 e 31•

GESTÃO DA INFORMAÇÃOArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05•

GESTÃO DE DOCUMENTOSArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45• Grupo Tecmach Pág.30 e 31•

GUARDA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS

Grupo Store Pág.02•

GUARDA DE DOCUMENTOSArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

GUARDA GERENCIADAArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

IMPRESSORASHP Pag.25•

MICROFILMAGEMP.A. Arquivos Pág.19• Grupo Store Pág.02•

• MICROFILMAGEM ELETRÔNICA

SML Pág.42•

MULTIFUNCIONAISHP Pag.25•

PORTAISInspirit Pag.49•

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOSArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Grupo Tecmach Pág.30 e 31• Recall Pág.45•

OUTSOURCING DE IMPRESSÃOGrupo Tecmach Pág.30 e 31• Reis Offi ce Pág.13•

PROCESSAMENTO DE FORMULÁRIOS

Estec Pág.11• SML Pág.42•

SALA COFREArchivum Pag.43• ArqDigital Pág.47• Grupo Store Pág.02• InfoManager Pág.47• Metrofi le Pág.12• P.A. Arquivos Pág.19• Prado Chaves Pág.05• Recall Pág.45•

SCANNERSHP Pag.25•

SERVIÇOS DE IMPRESSÃOAKAD Pág.22•

SOFTWARE DE BII Partner Pág.33•

SOFTWARE DE CAPTURAABBYY Pág.52• Prodimage Pág.09• SML Pág.42• Readsoft Pág.20•

SOFTWARE DE CRMI Partner Pág.33•

SOFTWARE DE ECM SML Pág.42•

SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO WEB

Inspirit Pag.49•

SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE FORMULÁRIOS

Estec Pág.11• SML Pág.42•

SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO

ABBYY Pág.52• BlueCielo Pág.41• Estec Pág.11• Prodimage Pág.09• SML Pág.42• Readsoft Pág.20•

SOFTWARE DE RECONHECIMENTOABBYY Pág.52• Prodimage Pág.09• Readsoft Pág.20•

SOFTWARE DE WORKFLOWSML Pág.42•

SOFTWARE PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS

I Partner Pág.33•

SOLUÇÃO PARA NF-eGrupo Tecmach Pág.5• Reis Offi ce Pág.13•

SUPRIMENTOS DE MICROFILMAGEM

Scan System Pág.44•

ONDE ENCONTRAR

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A seguir veja a classifi cação das empresas presentes nesta edição por área de atuação. Este é um serviço da revista Document Management aos leitores a fi m de facilitar a busca por produtos e soluções que são bimestralmente ofertados por uma gama selecionada de fornecedores que encontram-se entre os mais con-ceituados no mercado.

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CANAL EXECUTIVO

Há quanto tempo foi fundada a Blue Cie-lo e qual a sua especialização?

A Blue Cielo começou com o nome de Cyco Software em 1998. Sou um dos fundadores da empresa e sempre estive na direção da companhia. Sempre fomos especializados em prover ferramen-tas de ECM para um nicho muito específi co dentro do grande mercado de soluções para gestão do-cumental, de documentos e plantas de engenharia - Engineering Content Management (ECM) - para uma gama de segmentos da indústria.

As ferramentas e soluções da empresa são diferentes das ferramentas de ECM nor-malmente encontradas no mercado?

Sim. Os produtos de ECM que a BlueCielo ofe-rece são soluções de engenharia. Diferem-se pelo próprio conteúdo, pois trabalhamos com imensas plantas industriais. São imagens de CAD e toda a documentação e atualização necessárias, que es-trategicamente são importantes para o funciona-mento de uma fábrica, como, por exemplo, numa plataforma de produção de petróleo. Nossos pro-dutos permitem alavancar, melhorar, simplifi car e automatizar processos empresariais nas organiza-ções, sejam elas grandes e pequenas. Todo ciclo de vida da informações, projetos, documentos e dados podem e são compartilhados e distribuídos rapidamente e efi cientemente por meio de nossas soluções. Essa é uma parte vital para o processo produtivo. Oferecemos um leque de diferentes solu-ções de software que ajuda em todo o ciclo.

Como são classifi cadas as soluções da empresa?

Temos ferramenta de guarda e gestão de docu-mentação que auxiliam os responsáveis dentro das empresas a seguir as regulamentações locais ou in-ternacionais , conforme o ramo de atividade. Temos também módulos que possibilitam criar, produzir e acompanhar os documentos que pertencem a um ou vários projetos entre diferentes grupos dentro ou fora da planta, possibilitando a colaboração e a redução de falhas. Temos também solução para

gerenciamento de emails, além de uma série de outras funcionalidades que podem ser customiza-das, já que quando se trabalha com documentos de engenharia são inúmeras as variáveis durante a execução de um projeto.

E por fi m, as ferramentas de colaboração para acesso de múltiplos grupos de trabalho, desenvolvi-das com total segurança e a integração de nossas ferramentas com soluções oferecidas no mercado específi cas de uso na engenharia.

Que aspectos são relevantes no uso das soluções específi cas como estas da Blue Cielo?

Gestão da Mudança e o Workfl ow Management são elementos fundamentais da nossa solução. Na nossa especialização, é importante que as empre-sas possam adicionar suas rotinas de trabalho por tipo de documento para garantir um bom processo de aprovação. Por isso, é importante permitir que se possam confi gurar processos de trabalho por tipo de documento, por projeto, que correspondem aos seus processos de negócios da empresa. Outro fator

importante para os processos indústrias, assim como para a gestão de documentos em geral, é a trans-formação dos documentos em papel por meio da digitalização e a guarda desses arquivos.

Muitos desses desenhos devem ser digitalizados e incluídos em um seguro banco de dados online.

Em que áreas da indústria seus produtos são aplicados?

Nossas soluções são empregadas essencial-mente por companhias de serviços (utilities), gás e óleo; petroquímicas, indústria farmacêutica, go-verno; transporte, comunicações e construção. Po-demos dizer que a crescente pressão para que as companhias tenham melhores resultados operacio-nais, devido aos processo cada vez mais globaliza-dos, aquisições, recursos em queda, regulamentos mais rigorosos, que obrigam as empresas a inovar continuamente e alcançar a excelência em todas as fases do ciclo vital de processos e na sua missão crítica. No dia-a-dia das operações, informação é crucial para manter ou mesmo melhorar níveis de lucro para as indústrias em que uma semana de 24 por 7 é normal e a efi ciência produtiva e precau-ções de segurança são obrigatórias.

Como o senhor vê o mercado brasileiro e qual foi a estratégia da empresa para entrar neste mercado?

Já tínhamos uma atuação por meio de parcei-ros aqui no Brasil. Claro que vemos o grande po-tencial do mercado brasileiro nessas áreas que citei como críticas para uso de nossas soluções e tam-bém temos um grande interesse nos países latino-americanos, como Chile, Colômbia e Venezuela, por seu potencial industrial que está bastante focado no nosso objetivo.

Nossa estratégia foi incorporar as nossas re-presentadas e passamos a ter uma fi lial na América Latina com sede aqui no Brasil para melhor atender e explorar este grande mercado.

A invasão holandesa da Blue Cielo

* Martijn JanmaatPresidente e CEO da Blue Cielo

Martijn Janmaat

Divulgação

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50 Document Management

CRÔNICAREFLEXÕES

VOCÊ SABIA?Que a linguagem digital tem este nome

porque pode ser representada pelos dedos? Ao passo que outras partes da linguagem só se desenvolvem no cérebro...

Que o ábaco foi fundamental para o de-senvolvimento da informática? Porque foi a pri-meira representação mecânica do zero, ou seja, inaugurou a linguagem binária, do buraco e não buraco, zero e um, sinal e não sinal...E que, su-postamente foram os hindus que inventaram um símbolo para o zero lá pelo ano de 650?

Que analogia significa - ana (segundo) e logia (razão), e portanto a diferença entre ana-lógico e digital é porque naquela fazemos uma comparação entre um fato e outro conhecido. Ou seja, uma rádio analógica é transmitida por ondas sonoras numa variação de frequência pré–estipulada, comparativa. Já na rádio digi-tal o sinal é transmitido em pacotes de zeros e uns. Quando jogamos cara ou coroa temos uma linguagem digital. Quando chamamos o elevador, idem. Já quando pesquisamos o pre-ço de um produto, usamos analogia para saber se é razoável ou não, pois comparamos a ou-tras pesquisas.

E que a Lei de Babbage (Charles Babbage, 1792-1871, conhecido como pai do computa-dor) é: “Nunca se constroem os computadores a tempo...” Pois o cientista morreu e nunca conseguiu acabar seu calculador analítico... E que desesperado atrás de financiamento para seus projetos, criou uma fórmula científica para jogar em corridas de cavalos...Convenceu Ada Lovelace (1815-1852, considerada a mãe dos computadores e a primeira programadora da

história) a usar tal fórmula... E acabou jogando fora toda sua fortuna...

Que em 1936 os nazistas desprezaram para uso militar o que é considerado o primeiro computador eletromecânico, o Z-1 criado por Konrad Zuse, por considerarem já ter “pratica-mente ganho a guerra”...

E que o termo “bug” surgiu em 1943 du-rante o desenvolvimento do Mark II, quando um relê dentro do computador falhou e os pes-quisadores levaram três meses para descobrir que um inseto morto era a causa...

Que vaporware é o nome dado àquele software que você contratou e nunca chega? Muito comum, aliás! A propósito o que tem de empresa que promete e não entrega hein? São as Jegueware Companies!

Ângelo Volpi

“Vejo um grande potencial no mercado brasileiro e latino-americano

para ferramentas de ECM”

Marijn Janmaat – CEO da Blue Cielo

“A demanda cresce em todos os setores, por vários motivos, entre eles a explosão de documentos digitais, como os emails que ameaçam se tornar ingerenciáveis”,

Sérgio Fortuna - executivo de gestão de informação da IBM

“Seria demasiado suave dizer que o mercado de ECM não foi afetado

pela crise econômica global”.

Alan Pelz-Sharp analista da CSM Watch

“ Se alimentarmos os sistemas com informações erradas , tomaremos decisões erradas. Neste momento, mais do que nunca, é importante a tomada de decisões corretas. Não há tempo a perder”.

Ambuj Goyal – gerente geral da área de software para Gerenciameto da Informação da IBM.

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