direito penal iii - aula - 18 - roubo

7/25/2019 Direito Penal III - Aula - 18 - Roubo

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Direito Penal III - 5 Semestre - Noite

Direito Penal III

AULA 17

Dos Crimes Contra o Patrimnio

Roubo


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CRIME DE ROUBO

Roubo o ato/conduta

praticado por um

pessoa(s) capaz(es) de

subtrair coisa mvelalheia, para si ou para

outrem, mediante grave

ameaa ou violncia apessoa, ou depois de

hav-la, por qualquer

meio, reduzido

impossibilidade de


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TIPO OBJETIVO

Subtrair e coisa alheia mvel,( j visto)

Violncia;

Grave ameaa;

E por qualquer meio, reduzido

possibilidade de resistncia.


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Violncia

Entende-se ser o uso de fora fsica contra a

pessoa em que se pretende aplicar a prtica

do roubo, no se importando com a sua

intensidade, se fazendo necessrio que a

ao da violncia seja para praticar a

subtrao. Considera-se apenas a violnciareal; a violncia presumida praticada contra

menor, albergada no art. 224 do Cdigo

Penal excluda.


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TIPO SUBJETIVO

o dolo, a vontade de subtrair para se

coisa alheia, usando de violncia,

grave ameaa ou qualquer outro meio

que reduza a capacidade de

resistncia da vtima.


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SUJEITOS

Sujeito Ativo- pode ser qualquer pessoa, excluindo-seo proprietrio ou o possuidor.

Sujeito Passivo- pode ser qualquer pessoa que sofradiminuio:

patrimonial (proprietrio ou possuidor) ou que sejaatingida pela violncia ou grave ameaa.

Tambm sero considerados vtimas qualquer pessoaque esteja vinculada com a coisa que foi subtrada,como o bancrio, quando o roubo praticado contra obanco em que trabalha. Desta forma podemos afirmarque existe uma vtima indireta, no caso o proprietrio ou

possuidor e direto, no caso o bancrio.


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BEM JURIDICAMENTE TUTELADO

A lei pretende assegurar o patrimnio e

supletivamente, a integridade fsica e a

liberdade individual, sendo pois,

considerado crime complexo.


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CONSUMAO

Duas Correntes

1 - Quando o agente consegue a posse

tranqila do objeto, fora da esfera devigilncia da vtima;

2- Se consuma com a simples retirada do

bem da vtima, aps o emprego da violnciaou grave ameaa, ainda que no consiga a

posse tranqila. STJ e STF


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TENTATIVA

possvel, quando no consegue

por circunstncia alheiaa sua

vontade ou ainda conforme a 1

corrente quando preso em flagrante.

STF e STJ Unicamente quando noconsegue por circunstncia alheia a

sua vontade. Flagrante no aceitam.


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ROUBO IMPRPRIO 1

No roubo prprio aviolncia ou graveameaa ocorre antes dasubtrao; no rouboimprprio, depois.

Roubo prprio meioviolncia ou graveameaa;

Roubo imprprio 1inteno furto, violnciapara garantir imputaoou deteno


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CONSUMAO

Consuma-se no exato momento em

que empregada a violncia ou grave

ameaa, logo aps o delito, com para

garantir.......

Agiu e no atingiu Consumado oroubo imprprio.


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AUMENTO DE PENA 2

Mais de uma conduta

Aplicabilidade

somente de uma.Somente para Roubo

prprio e imprprio

pode ser paraqualificado 3 do

Art.157


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ROUBO QUALIFICADO 3

Para Roubo prprio e

imprprio;

Somente LesoGrave, para leve.

Pena 7 a 15 anos

Quando resulta Morte.(latrocnio)

Pena 20 a 30 anos


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Obs:

No confundir tentativa de latrocnio com rouboqualificado pela leso grave. O que distingue odolo (vontade de matar ou vontade de lesar);

Se a vtima morre em razo da grave ameaa tem-se concurso formal de roubo simples e homicdioculposo (ex.: a vtima, ao ver a arma, sofre ataquecardaco e morre);

O roubo ser qualificado se a morte ou a lesocorporal grave resultarem da violncia; o tipo nomenciona a grave ameaa;

Ainda que a morte seja dolosa, por haver latrocnio

(crime contra o patrimnio), a competncia dojuzo singular.


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CONSUMAO E TENTATIVA

Subtrao consumada + morte tentada = latrocniotentado.

Subtrao consumada + morte consumada =latrocnio consumado.

Subtrao tentada + morte tentada = latrocniotentado.

Subtrao tentada + morte consumada = latrocnioconsumado (Smula n. 610 do STF: H crime delatrocnio, quando o homicdio se consuma,

ainda que no realize o agente a subtrao de

bens da vtima).


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NEXO DE CAUSALIDADE

Quando a violncia constituir meio

para a subtrao (ex.: roubo prprio

qualificado pela morte) ou quando for

empregada para garantir a deteno

do bem ou a impunidade do agente(ex.: roubo imprprio).


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EXEMPOS

Ex.1: Joo rouba algum hoje; semanas

depois, para garantir a impunidade, mata a

vtima. Responder por roubo em concursomaterial com homicdio.

Ex.2: ladro mata um desafeto seu, quepassa pelo local durante o roubo. Foi

durante o roubo, mas no em razo dele.


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OBRIGADO

AT A PRXIMA AULAMatria - EXTORO

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