direito do trabalho - aula extra

Upload: weshoffman

Post on 03-Apr-2018

240 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    1/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 1

    Queridos alunos,

    No decorrer do curso faltou falar sobre PIS - PASEP. Assim, apresentoesta aula extra e aproveito para colocar um revisional de exerccios dediversas bancas e da FCC, apresentando uma aula do curso 2000questes.

    Vamos ao estudo!

    PIS/PASEP: A lei complementar 07/70 expressa ao retirar o cartersalarial do PIS. O abono do PIS uma parcela de natureza no-salarial.

    O abono do PIS assegurado a quem for cadastrado no PIS PASEP hcinco anos, tenham recebido de empregadores contribuintes do PIS-PASEP, remuneraes mensais de at dois salrios-mnimos mdiosdurante o ano base que for considerado para a atribuio do benefcio.E, ainda, exige-se que eles tenham exercido atividade remunerada,durante pelo menos 30 dias consecutivos ou no no ano-baseconsiderado para apurao.

    Lei 7998/90 Art. 9 assegurado o recebimento de abonosalarial no valor de um salrio mnimo vigente na data do

    respectivo pagamento, aos empregados que:

    I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para oPrograma de Integrao Social (PIS) ou para o Programa deFormao do Patrimnio do Servidor Pblico (Pasep), at 2 (dois)salrios mnimos mdios de remunerao mensal no perodotrabalhado e que tenham exercido atividade remunerada pelomenos durante 30 (trinta) dias no ano-base;

    II - estejam cadastrados h pelo menos 5 (cinco) anos no Fundode Participao PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional doTrabalhador.

    Pargrafo nico. No caso de beneficirios integrantes do Fundo deParticipao PIS-Pasep, sero computados no valor do abonosalarial os rendimentos proporcionados pelas respectivas contasindividuais.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    2/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 2

    Lei complementar 7/70: Principais artigos:

    Art. 2 - O Programa de que trata o artigo anterior serexecutado mediante Fundo de Participao, constitudo pordepsitos efetuados pelas empresas na Caixa Econmica Federal.

    Pargrafo nico - A Caixa Econmica Federal podercelebrar convnios com estabelecimentos da rede bancrianacional, para o fim de receber os depsitos a que se refere esteartigo.

    Art. 10 - As obrigaes das empresas, decorrentes destaLei, so de carter exclusivamente fiscal, no gerando direitos denatureza trabalhista nem incidncia de qualquer contribuioprevidencria em relao a quaisquer prestaes devidas, por leiou por sentena judicial, ao empregado.

    Pargrafo nico - As importncias incorporadas ao Fundono se classificam como rendimento do trabalho, para qualquerefeito da legislao trabalhista, de Previdncia Social ou Fiscal e

    no se incorporam aos salrios ou gratificaes, nem estosujeitas ao imposto sobre a renda e proventos de qualquernatureza.

    O Programa de Integrao Social (PIS) e o Programa de Formao doPatrimnio do Servidor (PASEP) foram unificados pela Lei Complementar26/75. Assim, tanto para as aes que envolvem os empregadospblicos celetistas e os empregados de empresas privadas, em setratando de aes derivadas do cadastramento do PIS-PASEP acompetncia ser da Justia do Trabalho.

    A smula 300 do TST estabelece a competncia da Justia do Trabalhopara processar e julgar as aes ajuizadas por empregados em face deempregadores relativas ao cadastramento no PIS.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    3/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 3

    Questes Objetivas:

    QUESTO 1101 (CESGRANRIO/EPE/ADVOGADO/2010) De acordo com alegislao e smula do TST, a estabilidade garantida ao empregado deempresa pblica e ao empregado de sociedade de economia mista,admitido mediante aprovao em concurso pblico, prevista no art. 41da CF.

    Comentrios: ERRADA. A questo abordou a estabilidade absoluta. AEstabilidade do art. 41 da CF/88 a estabilidade do servidor pblico quepor trs anos ficou em exerccio efetivo do cargo.

    O erro da assertiva que tal estabilidade no foi assegurada aosempregados de empresa pblica e de Sociedade de Economia Mista,conforme estabelece a Smula 390 do TST.

    a1) Art. 492 da CLT Decenal: Trata-se da estabilidade daqueleempregado que tinha mais de dez anos de efetivo exerccio antes daCF/88 e que por isso tinha o direito estabilidade definitiva, maisconhecida como estabilidade decenal.

    a2) Art. 41 da CRFB: a estabilidade do servidor pblico que adquirida atravs do efetivo exerccio aps trs anos.

    a3) Art. 19 da ADCT: Este artigo garante estabilidade ao empregadopblico aps cinco anos de prestao de servios contnuos a estesrgos, antes da vigncia da CF/88.

    Estabilidade

    Absoluta

    Art. 492 da CLT Art. 41 da CF/88 Art. 19 da ADCT

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    4/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 4

    Smula 390 do TST I - O servidor pblico celetista da administraodireta, autrquica ou fundacional beneficirio da estabilidade previstano art. 41 da CF/1988. II - Ao empregado de empresa pblica ou desociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovaoem concurso pblico, no garantida a estabilidade prevista no art. 41da CF/1988.

    QUESTO 1102 (FCC - Analista Judicirio rea Judiciria - TRT14/2011) Durante o perodo aquisitivo de frias empregado que deixarde trabalhar, com percepo do salrio, por trinta e cinco dias, emvirtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa. Deacordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, no ter direito afrias.

    Comentrios: CERTA (art. 133 da CLT).

    Art. 133 da CLT- No ter direito a friaso empregado que,no curso do perodo aquisitivo:

    I - deixar o emprego e no for readmitido dentro de 60

    (sessenta) dias subseqentes sua sada;

    II - permanecer em gozo de licena, com percepo de salrios,por mais de 30 (trinta) dias;

    III - deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de30 (trinta) dias, em virtude de paralisao parcial ou total dosservios da empresa; e

    IV - tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidentede trabalho ou de auxlio-doena por mais de 6 (seis) meses,embora descontnuos.

    1 - A interrupo da prestao de servios dever ser anotadana Carteira de Trabalho e Previdncia Social.

    2 - Iniciar-se- o decurso de novo perodo aquisitivo quando oempregado, aps o implemento de qualquer das condiesprevistas neste artigo, retornar ao servio.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    5/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 5

    3 Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa

    comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho, comantecedncia mnima de 15 (quinze) dias, as datas de incio efim da paralisao total ou parcial dos servios da empresa, e,em igual prazo, comunicar, nos mesmos termos, ao sindicatorepresentativo da categoria profissional, bem como afixar avisonos respectivos locais de trabalho.

    QUESTO 1103 (CESGRANRIO - 2005 - Petrobrs - Advogado) Sobre ocontrato de trabalho, ele pode ser celebrado pela mulher casada,presumindo-se autorizado seu trabalho, e, em caso de oposioconjugal, poder a mulher recorrer ao suprimento da autoridadejudiciria competente.

    Comentrios: ERRADA. No h que se falar em autorizao do maridopara que a mulher casada venha a celebrar um contrato de trabalho. AConstituio Federal de 1988 igualou homens e mulheres em direitos eobrigaes (art. 5, I da CF/88).

    QUESTO 1104 (CESPE/TRT 1a Regio/Analista Judicirio/Execuo deMandados) A transferncia para o perodo diurno de trabalho noimplica a perda do direito ao adicional noturno.

    Comentrios: ERRADA (Smula 265 do TST). A transferncia do perodonoturno de trabalho para o perodo diurno implica na perda do adicionalnoturno, no acarretando alterao contratual lesiva ao empregado.Portanto, no h que se falar em ofensa ao art. 468 da CLT.

    O adicional noturno no se incorpora de forma definitiva ao contrato detrabalho. Assim, o empregado o receber enquanto estiver trabalhandono perodo noturno.

    Em relao ao trabalho noturno bom relembrar as principais smulasdo TST, porque estes temas so campees de prova:

    Smula 265 do TST A transferncia para o perodo diurno de trabalhoimplica na perda do adicional noturno.

    Smula 65 do TST O vigia noturno tem direito hora reduzida de 52minutos e 30 segundos.

    Smula 60 do TST I - O adicional noturno pago com habitualidadeintegra o salrio do empregado para todos os efeitos.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    6/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 6

    II - Cumprida integralmente a jornada no perodo noturno e prorrogada

    esta, devido tambm o adicional quanto s horas prorrogadas.

    QUESTO 1105 Questo (FGV - 2012 - OAB - Exame de OrdemUnificado) Paulo possua uma casa de campo, situada em regio rural dacidade de Muzambinho MG, onde costumava passar todos os finais desemana e as frias com a sua famlia. Contratou Francisco para cuidarde algumas cabeas de gado destinadas venda de carne e de leite aomercado local. Francisco trabalhava com pessoalidade e subordinao,de segunda a sbado, das 11h s 21h, recebendo um salrio mnimomensal. Dispensado sem justa causa, ajuizou reclamao trabalhista emface de Paulo, postulando o pagamento de horas extraordinrias, deadicional noturno e dos respectivos reflexos nas verbas decorrentes daexecuo e da ruptura do contrato de trabalho. Aduziu, ainda, que noera observada pelo empregador a reduo da hora noturna.Diante dessa situao hipottica e considerando que as verbaspostuladas no foram efetivamente pagas pelo empregador,julgue: Francisco tem direito ao pagamento de horas extraordinrias,mas no lhe assiste o direito ao pagamento de adicional noturno, j queno houve prestao de servios entre as 22h de um dia e s 5h do diaseguinte.

    Comentrios: ERRADA. O horrio noturno do empregado rural quetrabalhe na pecuria de 20 horas at as 04 horas do dia seguinte.Assim, Francisco ter direito a receber o adicional noturno de 25% sobrea hora diurna.

    A CF/88 no estabelece o percentual do adicional noturno, o que feitopela CLT para o empregado urbano (art. 73) e pela Lei do TrabalhoRural para o empregado rural (art. 7 da Lei 5.889/73).

    H distines entre o trabalho noturno do empregado urbano e otrabalho noturno do empregado urbano.

    O art. 73 da CLT estabelece o horrio noturno dos trabalhadoresurbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do diaseguinte.

    Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna e estabelece ahora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada sercomputada como de 52 minutos e 30 segundos e no como 1 hora.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    7/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 7

    O art. 7 da Lei 5.889/73 considera trabalho noturno do empregado

    rural o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horasdo dia seguinte, na lavoura e entre as vinte horas de um dia e as quatrohoras do dia seguinte, na atividade pecuria. O pargrafo nicoestabelece que o adicional ser de 25%.

    QUESTO 1106 (FCC - TRT 20 Regio Tcnico Judicirio - reaAdministrativa - 2011) Considere a seguinte assertiva a respeito daComisso Interna de Preveno de Acidentes: Os representantes dosempregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto,do qual participem, independentemente de filiao sindical,exclusivamente os empregados interessados.

    Comentrios: CERTA (art. 164 da CLT). A Comisso Interna dePreveno de Acidentes (CIPA) ser composta de representantes daempresa e dos empregados, os primeiros so designados peloempregador e os representantes de empregados titulares e suplentesso eleitos em escrutnio secreto.

    O mandato dos membros eleitos da CIPA ser de um ano, sendopermitida uma reeleio, o presidente da CIPA ser escolhido peloempregador e o vice-presidente eleito pelos empregados.

    Lavoura21 e 5 h

    Pecuria20 e 4 h

    TrabalhoNoturno

    Rural

    Rural60

    minutosAdicional

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    8/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 8

    Art. 164 da CLT Cada CIPA ser composta derepresentantes da empresa e dos empregados, de acordo com oscritrios que vierem a ser adotados na regulamentao de quetrata o pargrafo nico do artigo anterior.

    1 - Os representantes dos empregadores, titulares esuplentes, sero por eles designados.

    2 - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem,independentemente de filiao sindical, exclusivamente os

    empregados interessados. 3 - O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a duraode 1 (um) ano, permitida uma reeleio.

    4 - O disposto no pargrafo anterior no se aplicar aomembro suplente que, durante o seu mandato, tenha participadode menos da metade do nmero da reunies da CIPA.

    5 - O empregador designar, anualmente, dentre os seusrepresentantes, o Presidente da CIPA, e os empregadoselegero, dentre eles, o Vice-Presidente.

    Os representantes dos empregados titulares ou suplentes teroestabilidade provisria prevista no art. 10, II, ado ADCT. Ao passo queos representantes indicados pelos empregadores no faro jus a estaestabilidade.

    QUESTO 1107 (FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado)Relativamente alterao do contrato de trabalho, julgue: oempregador pode, sem a anuncia do empregado cujo contrato tenhacomo condio, implcita ou explcita, transferi-lo, com mudana de

    domiclio, para localidade diversa da que resultar do contrato, no casode real necessidade do servio.

    Comentrios: CERTA.

    Art. 469 da CLT - Ao empregador vedado transferir oempregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da queresultar do contrato, no se considerando transferncia a queno acarretar necessariamente a mudana do seu domiclio.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    9/101

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    10/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 10

    a) no faz jus ao aviso prvio de 60 dias, uma vez que o art. 7, XXI, da

    CRFB norma de eficcia limitada, inexistindo lei que a regulamente.

    b) faz jus ao aviso prvio de 60 dias, uma vez que o art. 7, XXI, daCRFB no empecilho para a ampliao do perodo de 30 dias por meiode norma coletiva.

    c) no faz jus ao aviso prvio de 60 dias, uma vez que no teve a CTPSassinada.

    d) faz jus ao aviso prvio de 60 dias, uma vez que era trabalhadorautnomo.

    Comentrios: LETRA B. A norma coletiva poder ampliar o rol de direitosprevistos para o empregado, podendo estabelecer um prazo maior parao aviso prvio.

    importante lembrar que o prazo do aviso prvio foi ampliado por leiatravs de uma gradao de trs dias para cada ano de servio, at oprazo mximo de 60 dias.

    LEI N 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

    Dispe sobre o aviso prvio e d outras providncias.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o O aviso prvio, de que trata o Captulo VI do Ttulo IV da Consolidao das Leis doTrabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, ser concedidona proporo de 30 (trinta) dias aos empregados que contem at 1 (um) ano de servio namesma empresa.Pargrafo nico. Ao aviso prvio previsto neste artigo sero acrescidos 3(trs) dias por ano de servio prestado na mesma empresa, at o mximo de 60 (sessenta)dias, perfazendo um total de at 90 (noventa) dias.

    QUESTO 1109 (FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Comrelao ao contrato de aprendizagem, julgue: um contrato especial detrabalho que pode ser ajustado de forma expressa ou tcita.

    Comentrios: ERRADA. O contrato de aprendizagem dever ser escritoconforme estabelece o caput do art. 428 da CLT.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    11/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 11

    Art. 428 da CLT Contrato de aprendizagem o contrato de trabalho

    especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que oempregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) emenor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa deaprendizagem formao tcnico-profissional metdica, compatvel com oseu desenvolvimento fsico, moral e psicolgico, e o aprendiz, a executarcom zelo e diligncia as tarefas necessrias a essa formao.

    QUESTO 1110 (CESPE/PGE/PB/Procurador/2008) vedada a dispensada empregada gestante, desde a confirmao da gravidez at o trminodo perodo de 180 dias da licena-maternidade.

    Comentrios: ERRADA. A Constituio Federal de 1988 estabelece agarantia de emprego desde a confirmao da gravidez at cinco mesesaps o parto.

    Art.10 - At que seja promulgada a lei complementar a que se refere oArt. 7, I, da Constituio:I- fica limitada a proteo nele referida ao aumento, para quatro vezes,da porcentagem prevista no Art. 6, caput e 1, da Lei 5.107, de 13de setembro de 1966;II- fica vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa:

    a) do empregado eleito para cargo de direo de comisses internas depreveno de acidentes, desde o registro de sua candidatura at um anoaps o final de seu mandato;b) da empregada gestante, desde a confirmao da gravidez at cincomeses aps o parto.

    QUESTO 1111 (FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Comrelao ao contrato de aprendizagem, julgue: Salvo condio maisfavorvel, ao menor aprendiz deve ser assegurado o salrio mnimohora.

    Comentrios: CERTA.

    Art. 428 2o Ao menor aprendiz, salvo condio mais favorvel,ser garantido o salrio mnimo hora.

    QUESTO 1112 (FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Comrelao ao contrato de aprendizagem, julgue: A durao do trabalho doaprendiz no pode exceder de quatro horas dirias, sendo vedada aprorrogao e a compensao de jornada.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    12/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 12

    Comentrios: ERRADA (art. 432 da CLT).

    Art. 432 da CLTA durao do trabalho do aprendiz no excederde seis horas dirias, sendo vedadas a prorrogao e acompensao de jornada.

    1o O limite previsto neste artigo poder ser de at oito horasdirias para os aprendizes que j tiverem completado o ensinofundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas aprendizagem terica.

    QUESTO 1113 (CESPE/BACEN/Procurador/2009) A contratao de

    trabalhadores por empresa interposta legal e no forma vnculodiretamente com o tomador dos servios.

    Comentrios: ERRADA. A Smula 331 do TST estabelece em seu inciso Ique a contratao de trabalhadores por empresa interposta ilegal,formando-se o vnculo diretamente com o tomador dos servios.

    Smula 331, I do TST A contratao de trabalhadores por empresainterposta ilegal, formando-se o vnculo diretamente com o tomadordos servios, salvo no caso de trabalho temporrio (Lei 6.019, de03.01.1974).

    QUESTO 1114 (FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Jooda Silva decidiu ampliar o seu consultrio mdico e, para isso, contratouo servio do empreiteiro Vivaldo Fortuna. Ambos ajustaram o valor deR$ 5.000,00, cujo pagamento seria feito da seguinte maneira: metadede imediato e a outra metade quando do encerramento do servio. Logono incio dos trabalhos, Vivaldo contratou os serventes Reginaldo Nonatoe Simplcio de Deus, prometendo-lhes o pagamento de um salriomnimo mensal. Ocorre que, passados trs meses, Reginaldo e Simplcionada receberam. Tentaram entrar em contato com Vivaldo, mas este

    tinha desaparecido. Por conta disso, abandonaram a obra e ajuizaramuma ao trabalhista em face de Joo da Silva, pleiteando os trs mesesde salrios atrasados, alm das verbas resilitrias decorrentes daresciso indireta provocada por Vivaldo.

    Diante desse caso concreto, correto afirmar que Joo da Silva

    a) deve ser condenado a pagar os salrios atrasados e as verbasresilitrias decorrentes da resciso indireta, uma vez que o sucessortrabalhista de Vivaldo Fortuna.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    13/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 13

    b) deve ser condenado a pagar apenas os salrios atrasados, mas no

    as verbas resilitrias, uma vez que no foi ele quem deu causa resciso indireta.

    c) no deve ser condenado a pagar os salrios atrasados e as verbasresilitrias decorrentes da resciso indireta, uma vez que a obra no foidevidamente encerrada.

    d) no deve ser condenado a pagar os salrios atrasados e as verbasresilitrias decorrentes da resciso indireta, uma vez que o dono daobra e no desenvolve atividade de construo ou incorporao.

    Comentrios: LETRA D. O mdico Joo da Silva dono da obra, uma vezque ele no sendo empresa construtora ou incorporadora no terresponsabilidade porque a OJ 191 do TST estabelece que neste caso ocontrato de empreitada de construo civil entre o dono da obra e oempreiteiro no ensejar a responsabilidade solidria ou subsidiria nasobrigaes trabalhistas contradas pelo empreiteiro.

    OJ 191 da SDI 1 do TST Diante da inexistncia de previso legalespecfica, o contrato de empreitada de construo civil entre o dono daobra e o empreiteiro no enseja responsabilidade solidria ou subsidiria

    nas obrigaes trabalhistas contradas pelo empreiteiro, salvo sendo odono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.

    QUESTO 1115 (FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Nocontexto da teoria das nulidades do contrato de trabalho, configurado otrabalho ilcito, devido ao empregado somente o pagamento dacontraprestao salarial pactuada.

    Comentrios: ERRADA. O contrato de trabalho um negcio jurdico,ento, para a sua formao devero estar presentes os requisitos ouelementos jurdico-formais previstos no art. 104 do Cdigo Civil.

    Art. 104 do CC A validade do negcio jurdicorequer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lcito, possvel, determinado oudeterminvel;

    III - forma prescrita ou no defesa em lei.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    14/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 14

    A validade de um contrato de trabalho est adstrita ao preenchimento

    de requisitos estabelecidos pelo art. 104 do Cdigo Civil.

    Em relao capacidade no tocante figura do empregado, o art. 402da CLT estabelece que a capacidade plena trabalhista para os atos davida civil inicia-se aos 18 anos de idade. Entre 16 e 18 anos situa-se acapacidade relativa do empregado para atos da vida civil. Caso ocontrato seja de aprendizagem a idade mnima ser de 14 anos deidade.

    oportuno frisar que o empregado menor de 14 anos que firme um

    contrato de trabalho est na verdade em uma relao de trabalhoproibida e no de trabalho ilcito.

    Observem a distino:

    Ilcito o trabalho que compe um tipo legal penal ou concorrediretamente para ele.Proibido ou irregular o trabalho que se realiza emdesconformidade dom norma imperativa que veda o trabalho emcertas circunstncias.

    O objeto de um negcio jurdico dever estar em conformidade com alei, pois se ele estiver contrrio lei ser ilcito e, portanto nulo ser onegcio jurdico celebrado com tal objeto.

    O objeto, alm de ser lcito ter que ser possvel e determinado oudeterminvel ao menos pelo gnero e quantidade.

    A regra geral nega plenos efeitos ao trabalho ilcito. Portanto, a questoest errada porque o empregado no far jus ao recebimento de verbastrabalhistas.

    Exemplificando: Podemos citar um negcio jurdico celebradocujo objeto seja o jogo do bicho, este objeto contrrio lei, pois ojogo do bicho uma atividade ilcita, portanto nulo ser tal negciojurdico, devido ilicitude de seu objeto.

    O reconhecimento de vnculo de emprego (contrato de trabalho)de um apontador de jogo de bicho com o tomador de seus servios no possvel na justia do trabalho por tratar-se de exerccio de atividadeilcita.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    15/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 15

    A jurisprudncia do TST (OJ 199 da SDI-I) considera nula tal

    forma de prestao de servios, devido ilicitude de seu objeto.

    OJ 199 SDI-1 TST JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO.NULIDADE. OBJETO ILCITO. ARTS. 82 E 145 DO CDIGO CIVIL

    QUESTO 1116 (FGV - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Nocontexto da teoria das nulidades do contrato de trabalho, o trabalho domenor de 16 (dezesseis) anos de idade, que no seja aprendiz, modalidade de trabalho ilcito, no gerando qualquer efeito.

    Comentrios: ERRADA. H que se fazer distino entre o trabalhoproibido e o trabalho ilcito, conforme mencionado na questo anterior.Desde j ressalto que o trabalho do menor de 16 anos de idade modalidade de trabalho proibido.

    O menor far jus ao recebimento de todas as verbas trabalhistas umavez que ele colocou a sua fora de trabalho disposio do seuempregador e esta no poder ser devolvida.

    QUESTO 1117 (ESAF Auditor Fiscal do Trabalho 2006) Analise asproposies relativas CLT e assinale, a seguir, a opo correta.

    I. Ser obrigatria a notificao de doena produzida em virtudedas condies especiais de trabalho, ainda que seja porsuspeio, de conformidade com as instrues expedidas peloMinistrio do Trabalho.

    II. As edificaes devero obedecer, e acordo com a viabilidadeeconmica, aos requisitos tcnicos que garantam perfeitasegurana aos que nelas trabalhem.

    III. Os locais de trabalho devero ter, no mnimo, 3 (trs) metrosde p-direito, em geral, assim considerada a altura livre do pisoao teto.

    IV. Em caso de reincidncia, embarao ou resistncia fiscalizao, emprego de artifcio ou simulao com o objetivode fraudar a lei, a multa ser aplicada em seu valor mximodobrado.a) Todas as proposies esto erradas.b)Todas as proposies esto corretas.c) Apenas uma proposio est correta.d)Apenas duas proposies esto corretas.e) Apenas trs proposies esto corretas.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    16/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 16

    Comentrios: Letra D. A assertiva I est correta, pois retrata o que

    dispe o art. 169 da CLT, uma vez que as doenas produzidas emvirtude de condies especiais de trabalho comprovadas ou objeto desuspeita devero ser obrigatoriamente notificadas de acordo com asinstrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho.

    Art. 169 da CLTSer obrigatria a notificao das doenasprofissionais e das produzidas em virtude de condies especiaisde trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidadecom as instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho.

    A assertiva II est incorreta porque o art. 170 da CLT nomenciona a expresso viabilidade econmica.

    Art. 170 da CLT As edificaes devero obedecer aosrequisitos tcnicos que garantam perfeita segurana aos que nelastrabalhem.

    A assertiva III est correta porque o art. 171 da CLT mencionaexpressamente o que diz a assertiva.

    Art. 171 da CLT Os locais de trabalho devero ter, no

    mnimo, 3 (trs) metros de p-direito, assim considerada a alturalivre do piso ao teto.

    Pargrafo nico - Poder ser reduzido esse mnimo desdeque atendidas as condies de iluminao e conforto trmicocompatveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal reduoao controle do rgo competente em matria de segurana emedicina do trabalho.

    O art. 201, pargrafo nico da CLT no fala valor mximo dobradoconforme erroneamente dispe a assertiva IV.

    Art. 201 da CLTPargrafo nico - Em caso de reincidncia,embarao ou resistncia fiscalizao, emprego de artifcio ousimulao com o objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicadaem seu valor mximo.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    17/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 17

    QUESTO 1118 (Advogado IRB 2006) Interpretao gramatical

    a) A ampliao do sentido da regra jurdica, quando o operador dodireito conclui que o legislador menos disse do que pretendia.b)A comparao de regras de um mesmo sistema jurdico, em suas

    vrias expresses normativas, de modo a compatibiliza-se osentido buscado pelo intrprete.

    c) O recurso a outras normas de um mesmo sistema jurdico, demodo que o intrprete possa suprir aparente omisso noordenamento jurdico.

    d)A busca do significado dos termos e expresses da regra jurdica,de modo a aclarar-lhe, filologicamente, o sentido.

    e)

    A pesquisa dos antecedentes legislativos, das razes e objetivosque determinaram a sua integrao ao ordenamento positivo, demaneira a objetivar-se um significado razovel para a regra

    jurdica.

    Comentrios: Letra D. Interpretar uma norma jurdica descobrir o seusentido e alcance para aplic-la aos casos concretos solucionando, assimos conflitos de interesses entre as partes.

    Existem vrios mtodos de interpretao da norma jurdica. So eles:

    a) Gramatical ou Literal: Atravs deste mtodo busca-se verificaro alcance das palavras, ou seja, o sentido literal das palavras contidasna norma jurdica. tambm denominado de mtodo semntico oufilolgico.

    b) Lgico: Busca-se desvendar o sentido e o alcance da normaatravs de raciocnios lgicos, ou seja, estabelece-se uma conexo entreos vrios textos da lei a ser interpretado.

    c) Histrico: Busca-se a origem histrica da norma, ou seja, ascausas que ditaram a sua formao, o seu processo legislativo, os fatosque deram origem a ela, dentre outros.

    d) Sistemtico: Este mtodo analisa a norma em seu conjuntobuscando verificar o sistema no qual ela est inserida para determinar oseu sentido e alcance.

    e) Teleolgico ou finalstico: tambm conhecido como mtodosociolgico, nele o intrprete busca averiguar os fins sociais a que anorma se prope.

    A ampliao do sentido da regra jurdica, quando o operador dodireito conclui que o legislador disse menos do que pretendia dizerdenomina-se interpretao ampliativa ou extensiva.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    18/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 18

    A comparao de regras de um mesmo sistema jurdico, em suas

    vrias expresses normativas, de modo a compatibilizar-se o sentidobuscado pelo intrprete denomina-se interpretao lgica.

    O recurso a outras normas de um mesmo sistema jurdico, demodo que o intrprete possa suprir aparente omisso no ordenamentojurdico denomina-se integrao. Como exemplo de integrao,podemos citar a analogia que o preenchimento das lacunas medianterecursos da prpria fonte que se mostra incompleta.

    Denomina-se interpretao literal ou gramatical a busca do

    significado dos termos e expresses da regra jurdica, de modo aaclarar-lhe, filologicamente, o sentido. Portanto est correta a letra d.

    A pesquisa dos antecedentes legislativos, das razes e objetivosque determinaram a sua integrao ao ordenamento positivo, demaneira a objetivar-se um significado razovel para a regra jurdicadenomina-se interpretao histrica.

    QUESTO 1119 (FCC - Analista Judicirio Area Judiciria - TRT14/2011) Durante o perodo aquisitivo de frias empregado que deixarde trabalhar, com percepo do salrio, por sessenta dias, em virtude

    de paralisao parcial ou total dos servios da empresa. De acordo coma Consolidao das Leis do Trabalho, no ter direito a frias.

    Comentrios: CERTA.

    Art. 133 da CLT- No ter direito a frias o empregado que, nocurso do perodo aquisitivo:

    I - deixar o emprego e no for readmitido dentro de 60(sessenta) dias subseqentes sua sada;

    II - permanecer em gozo de licena, com percepo de salrios,por mais de 30 (trinta) dias;

    III - deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de30 (trinta) dias, em virtude de paralisao parcial ou total dosservios da empresa; e

    IV - tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidentede trabalho ou de auxlio-doena por mais de 6 (seis) meses,embora descontnuos.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    19/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 19

    QUESTO 1120 (FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Julgue

    a alternativa em relao ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS. Na hiptese de falecimento do empregado, o saldo de sua contavinculada do FGTS deve ser pago ao representante legal do esplio, afim de que proceda partilha entre todos os sucessores do trabalhadorfalecido.

    Comentrios: ERRADA. O saldo ser pago aos dependentes habilitadosperante a Previdncia Social.

    Art. 20 da Lei 8036/90 A conta vinculada do trabalhador noFGTS poder ser movimentada nas seguintes situaes: IV -falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seusdependentes, para esse fim habilitados perante a PrevidnciaSocial, segundo o critrio adotado para a concesso de pensespor morte. Na falta de dependentes, faro jus ao recebimentodo saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na leicivil, indicados em alvar judicial, expedido a requerimento dointeressado, independente de inventrio ou arrolamento;

    QUESTO 1121 (ESAF AFT 2003) Normas jurdicas emanadas daConferncia Internacional da OIT com propsito de fixar regras gerais e

    de feio obrigatria para os Estados deliberantes que participam de seuordenamento interno, observados os ditames constitucionaispertinentes.

    2. Normas da OIT de carter precrio e facultativo, que no criamdireitos e obrigaes, pois, em face do nmero insuficiente de adeses,no lograram transformar-se em Conveno. A par disso, passa a tervalidade apenas como mera indicao ao Estado em ordem a orientarseu direito interno. Est-se falando respectivamente de:a) Convenes e Recomendaes Internacionais.b) Tratados e Convenes Internacionais.

    c) Convenes e Declaraes Internacionais.d) Convenes e Resolues Internacionais.e) Regulamentos e Convenes Internacionais.

    Comentrios: Est correta a letra a, porque a ConfernciaInternacional do Trabalho tem como competncia regulamentar asquestes ligadas ao Direito do Trabalho e para desenvolver tal funoutiliza-se de trs instrumentos:

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    20/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 20

    a) Conveno: Trata-se de acordo internacional, sendo ato jurdico

    celebrado entre dois ou mais Estados, ou Associaes de Estados compersonalidade de Direito Internacional, destinado a produzir efeitojurdico sobre determinado objeto. So tratados-leis, multilaterais eabertos que visam regulamentar determinadas relaes sociais(Arnaldo Sussekind).

    b) Recomendao: As recomendaes criam para os Estados-membrosda OIT certas obrigaes. As convenes e as recomendaes soexpedidas pela Conferncia Internacional do Trabalho, rgo supremoda OIT.

    c) Resoluo: As resolues no criam obrigaes para os Estados-membros.

    QUESTO 1122 (ESAF AFT - 2003) No que tange composio daOIT, correto afirmar que:a) composta de dois rgos, a saber: Conferncia ou Assemblia Gerale a Repartio Internacional do Trabalho.b) composta de dois rgos, a saber: Conferncia ou Assemblia Gerale Departamento Internacional do Trabalho.c) composta de trs rgos, a saber: Conferncia ou Assemblia

    Geral, Conselho de Administrao e Departamento Internacional doTrabalho.d) composta de trs rgos, a saber: Conferncia ou AssembliaGeral, Conselho de Administrao e Repartio Internacional doTrabalho.e) composta de trs rgos, a saber: Conferncia ou Conselho Geral,Repartio Internacional do Trabalho e Corte de Administrao.

    Comentrios: LETRA D. A Organizao Internacional do Trabalho (OIT)foi criada pelo Tratado de Versalhes em 1919, como organizaopermanente, constituda pelos Estados-membros, sendo consideradapessoa jurdica de direito internacional.

    A estrutura bsica da OIT constituda pelos seguintes rgos: a)Conferncia Internacional do Trabalho (Assemblia); b) Conselho deAdministrao; c) Repartio Internacional do Trabalho (BureauInternacional do Trabalho).

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    21/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 21

    QUESTO 1123 (ESAF AFT 1998) O instrumento normativo da

    Organizao Internacional do Trabalho que tem por caractersticaelencar as condies de trabalho que mereceriam ser adotadas pelolegislador de cada pas membro a (o)a) Convenob) Recomendaoc) Resoluod) Tratadoe) Acordo

    Comentrios: Letra B. A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) foicriada pelo Tratado de Versalhes em 1919, como organizaopermanente, constituda pelos Estados-membros, sendo consideradapessoa jurdica de direito internacional.

    A Conferncia Internacional do Trabalho, um dos rgos da OIT, temcomo competncia regulamentar as questes ligadas ao Direito doTrabalho e para desenvolver tal funo utiliza-se das convenes, dasrecomendaes e das resolues.

    Segundo Arnaldo Sussekind a conveno um acordo internacional,sendo ato jurdico celebrado entre dois ou mais Estados, ou Associaes

    de Estados com personalidade de Direito Internacional, destinado aproduzir efeito jurdico sobre determinado objeto.

    As Convenes so ratificadas pelos Estados-membros. AsRecomendaes devem ser submetidas autoridade competente paralegislar sobre determinada matria a qual poder tomar a deciso quemelhor entender. Ao passo que as resolues no acarretam quaisquerobrigaes ainda que de ndole formal para os Estados-membros.

    Portanto, o instrumento normativo da Organizao Internacional doTrabalho que tem por caracterstica elencar as condies de trabalhoque mereceriam ser adotadas pelo legislador de cada pas membro arecomendao.

    QUESTO 1124 (ESAF AFT 1998) Na greve em servio essencial oempregador deve requisitar ao Poder Pblico pessoal em substituioparcial aos empregados grevistas, deforma a assegurar o atendimentos necessidades bsicas da populao.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    22/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 22

    Comentrios: ERRADA. O art. 11 da Lei 7.783/89 estabelece que nos

    servios ou atividades essenciais os Sindicatos, os trabalhadores e osempregadores ficam obrigados de comum acordo, a garantir durante agreve, a prestao dos servios indispensveis ao atendimento dasnecessidades inadiveis da comunidade.

    QUESTO 1125 (CESPE ANALISTA JUDICIRIO/AREA ADMINITRATIVA/2007) O contrato individual de trabalho, que corresponde expressoda relao de emprego, pode ser firmado por acordo tcito ou expresso,verbalmente ou por escrito, e por prazo determinado ou indeterminado,podendo suas clusulas ser livremente estipuladas entre as partes,desde que observadas as disposies legais ou regulamentares deproteo ao trabalhador, os contratos coletivos de trabalho e asdecises das autoridades competentes.

    Comentrios: CERTA. Conforme o art. 442 da CLT, contrato individualde trabalho o acordo tcito ou expresso correspondente relao deemprego.

    Srgio Pinto Martins e parte da doutrina dizem que contrato detrabalho o negcio jurdico em que o empregado presta servios aoempregador mediante remunerao, subordinao, pessoalmente e comcontinuidade.

    Para Dlio Maranho, contrato individual de trabalho um negciojurdico de direito privado pelo qual uma pessoa fsica (empregado)obriga-se a prestao pessoal, subordinada e no eventual de serviocolocando a sua fora de trabalho disposio de outra pessoa fsica oujurdica, que assume os riscos de um empreendimento econmico(empregador) ou de quem a este equiparado legalmente e que seobriga a uma contraprestao (pagar salrio).

    O contrato ser tcito quando o trabalho se desenvolver com aexistncia de todos os requisitos da relao de emprego (pessoalidade,subordinao, onerosidade e alteridade art. 3 da CLT), mas oempregador no firmar contrato nem assinar a CTPS do trabalhador, porexemplo.

    A CLT traz os seguintes dispositivos legais referentes ao contratoindividual de trabalho:

    Art. 442 Contrato individual de trabalho o acordo tcito ouexpresso, correspondente relao de emprego.

    Art. 442-A Para fins de contratao o empregador no exigirdo candidato a emprego comprovao de experincia prvia portempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    23/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 23

    Art. 443 O contrato individual de trabalho poder ser acordado

    tcita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazodeterminado ou indeterminado.

    QUESTO 1126 (CESPE/TRT 1 REGIO/JUIZ/2010) Csar teve deafastar-se do emprego no dia 1./4/2010 para cumprir as exigncias doservio militar. O perodo de afastamento deve durar, no mnimo, novemeses. Nessa situao, o empregador de Csar poder considerarrescindido o contrato de trabalho.

    Comentrios: ERRADA (art. 472 da CLT). O empregado afastado para

    cumprir as exigncias do servio militar no ter o seu contrato detrabalho rescindido ou alterado. Ademais no h que se falar em prazode nove meses.

    Considera-se interrupo do contrato de trabalho, quando oempregado no presta o trabalho e o empregador fica,mesmo assim, obrigado a pagar-lhe os salrios.

    Na suspenso do contrato de trabalho o empregado noprestar o trabalho e nem o empregador ficar obrigado a

    pagar-lhe os salrios.Art. 472 da CLT O afastamento do empregado em virtude dasexigncias do servio militar, ou de outro encargo pblico, noconstituir motivo para alterao ou resciso do contrato detrabalho por parte do empregador.

    1 - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer ocargo do qual se afastou em virtude de exigncias do serviomilitar ou de encargo pblico, indispensvel que notifique oempregador dessa inteno, por telegrama ou carta registrada,

    dentro do prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados da data emque se verificar a respectiva baixa ou a terminao do encargo aque estava obrigado.

    2 - Nos contratos por prazo determinado, o tempo deafastamento, se assim acordarem as partes interessadas, no sercomputado na contagem do prazo para a respectiva terminao.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    24/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 24

    3 - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurana

    nacional, poder a autoridade competente solicitar o afastamentodo empregado do servio ou do local de trabalho, sem que seconfigure a suspenso do contrato de trabalho.

    4 - O afastamento a que se refere o pargrafo anterior sersolicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador,em representao fundamentada com audincia da ProcuradoriaRegional do Trabalho, que providenciar desde logo a instauraodo competente inqurito administrativo.

    5 - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento,o empregado continuar percebendo sua remunerao.

    QUESTO 1127 (CESPE/TRT 1 REGIO/JUIZ/2010) Rubens firmouacordo individual de trabalho que previa a suspenso do contrato, porquatro meses, para que pudesse participar de curso de qualificaoprofissional oferecido pelo empregador, cuja durao equivale suspenso pactuada. Nessa situao, vlido o acordo firmado entreRubens e seu empregador.

    Comentrios: ERRADA. Rubens no poderia ter pactuado acordo

    individual com seu empregador porque o art. 476-A da CLT estabeleceque a suspenso contratual para que o empregado participe de curso ouprograma de formao profissional dever ser prevista em conveno ouacordo coletivo e o empregado dever concordar de foram expressa.

    Art. 476-A da CLTO contrato de trabalho poder ser suspenso,por um perodo de dois a cinco meses, para participao doempregado em curso ou programa de qualificao profissionaloferecido pelo empregador, com durao equivalente suspensocontratual, mediante previso em conveno ou acordo coletivo detrabalho e aquiescncia formal do empregado, observado odisposto no art. 471 desta Consolidao.

    1 - Aps a autorizao concedida por intermdio de convenoou acordo coletivo, o empregador dever notificar o respectivosindicato, com antecedncia mnima de quinze dias da suspensocontratual.

    2 - O contrato de trabalho no poder ser suspenso emconformidade com o disposto no caput deste artigo mais de umavez no perodo de dezesseis meses.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    25/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 25

    3 - O empregador poder conceder ao empregado ajuda

    compensatria mensal, sem natureza salarial, durante o perodo desuspenso contratual nos termos do caput deste artigo, com valora ser definido em conveno ou acordo coletivo.

    4 - Durante o perodo de suspenso contratual para participaoem curso ou programa de qualificao profissional, o empregadofar jus aos benefcios voluntariamente concedidos peloempregador.

    5 - Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso doperodo de suspenso contratual ou nos trs meses subseqentesao seu retorno ao trabalho, o empregador pagar ao empregado,alm das parcelas indenizatrias previstas na legislao em vigor,multa a ser estabelecida em conveno ou acordo coletivo, sendode, no mnimo, cem por cento sobre o valor da ltima remuneraomensal anterior suspenso do contrato.

    6 Se durante a suspenso do contrato no for ministrado ocurso ou programa de qualificao profissional, ou o empregadopermanecer trabalhando para o empregador, ficardescaracterizada a suspenso, sujeitando o empregador ao

    pagamento imediato dos salrios e dos encargos sociais referentesao perodo, s penalidades cabveis previstas na legislao emvigor, bem como s sanes previstas em conveno ou acordocoletivo.

    7 - O prazo limite fixado no caput poder ser prorrogadomediante conveno ou acordo coletivo de trabalho e aquiescnciaformal do empregado, desde que o empregador arque com o nuscorrespondente ao valor da bolsa de qualificao profissional, norespectivo perodo.

    QUESTO 1128 (CESPE/TRT 1 REGIO/JUIZ/2010) Mriam teve seucontrato suspenso de 5/1/2009 a 5/4/2009 para participar de curso dequalificao e aperfeioamento ofertado pelo empregador. Em 1/3/2010, surgiu nova oportunidade para Mriam participar de outro cursode qualificao e aperfeioamento, tambm ofertado pelo empregador.Nessa situao, Mriam poder ter seu contrato suspenso paraparticipao no novo curso.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    26/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 26

    Comentrios: ERRADA. O contrato de trabalho no poder ser suspenso

    mais de uma vez no perodo de 16 meses.

    Art. 476-A da CLTO contrato de trabalho poder ser suspenso,por um perodo de dois a cinco meses, para participao doempregado em curso ou programa de qualificao profissionaloferecido pelo empregador, com durao equivalente suspensocontratual, mediante previso em conveno ou acordo coletivo detrabalho e aquiescncia formal do empregado, observado odisposto no art. 471 desta Consolidao.

    2 - O contrato de trabalho no poder ser suspenso emconformidade com o disposto no caput deste artigo mais de umavez no perodo de dezesseis meses.

    QUESTO 1129 (CESPE/TRT 1 REGIO/JUIZ/2010) Um dosempregados de Elias ter seu contrato de trabalho suspenso paraparticipar de curso de qualificao e aperfeioamento por ele ofertado.Nessa situao, Elias no estar obrigado a pagar o salrio mensal doempregado durante todo o perodo de afastamento.

    Comentrios: CERTA. Trata-se de hipteses de suspenso contratual e o

    empregador no estar obrigado a pagar-lhe o salrio, mas poderconceder uma ajuda compensatria mensal.

    Art. 476-A da CLTO contrato de trabalho poder ser suspenso,por um perodo de dois a cinco meses, para participao doempregado em curso ou programa de qualificao profissionaloferecido pelo empregador, com durao equivalente suspensocontratual, mediante previso em conveno ou acordo coletivo detrabalho e aquiescncia formal do empregado, observado odisposto no art. 471 desta Consolidao.

    3 - O empregador poder conceder ao empregado ajudacompensatria mensal, sem natureza salarial, durante o perodo desuspenso contratual nos termos do caput deste artigo, com valora ser definido em conveno ou acordo coletivo.

    QUESTO 1130 (ESAF AFT 1998) O empregado no tem direito aoaviso prvio quando ocorre a resciso antecipada do contrato deexperincia

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    27/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 27

    Comentrios: ERRADA (Smula 163 do TST). Embora o aviso prvio

    seja um instituto tpico de um contrato de prazo indeterminado, pois noscontratos de prazo determinado as partes j ajustaram o seu trmino,h exceo na qual o aviso prvio poder incidir nos contratos de prazodeterminado quando existir previso de clusula assecuratria do direitorecproco de resciso prevista no art. 481 da CLT e S. 163 do TST.

    Art. 481 da CLTAos contratos por prazo determinado, quecontiverem clusula assecuratria do direito recproco deresciso antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, casoseja exercido tal direito por qualquer das partes, os princpios

    que regem a resciso dos contratos por prazo indeterminado.Smula 163 do TST Cabe aviso prvio nas rescises antecipadas doscontratos de experincia, na forma do art. 481 da CLT.

    Logo se houver no contrato por prazo determinado a clusulaassecuratria do art. 481 da CLT, toda vez que alguma das partes quiserromper o contrato sem motivo antes de seu termo final, aplicar-se- asregras do contrato por prazo indeterminado sendo devido aviso prvio.

    Art. 487 da CLT No havendo prazo estipulado, a parte que,

    sem justo motivo, quiser rescindir o contrato dever avisar aoutra da sua resoluo com a antecedncia mnima de:

    I - 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana outempo inferior; (Derrogado pela CF/88)

    II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou ms,ou que tenham mais de 12 (doze) meses de servio na empresa.

    1 - A falta do aviso prvio por parte do empregador d aoempregado o direito aos salrios correspondentes ao prazo doaviso, garantida sempre a integrao desse perodo no seutempo de servio.

    2 - A falta de aviso prvio por parte do empregado d aoempregador o direito de descontar os salrios correspondentesao prazo respectivo.

    3 - Em se tratando de salrio pago na base de tarefa, oclculo, para os efeitos dos pargrafos anteriores, ser feito deacordo com a mdia dos ltimos 12 (doze) meses de servio.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    28/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 28

    4 - devido o aviso prvio na despedida indireta.

    5o - O valor das horas extraordinrias habituais integra o avisoprvio indenizado.

    6o - O reajustamento salarial coletivo, determinado no cursodo aviso prvio, beneficia o empregado pr-avisado dadespedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente ossalrios correspondentes ao perodo do aviso, que integra seutempo de servio para todos os efeitos legais.

    Smula 44 do TST A cessao da atividade da empresa, com opagamento da indenizao, simples ou em dobro, no exclui, por si s,o direito do empregado ao aviso prvio.

    QUESTO 1131 (ESAF AFT 1998) Constitui regra aplicvel aossalrios:a) A penhorabilidade apenas em caso de dvida contrada peloempregado.b) A alterabilidade por ato unilateral do empregador, desde que noprejudicial ao empregado.c) A irredutibilidade, salvo negociao coletiva.

    d) A submisso a quaisquer descontos, desde que previamenteautorizados pelo empregado.e) A admissibilidade do salrio complessivo.

    Comentrios: Letra C. O Princpio da irredutibilidade salarial estabeleceque o salrio no poder ser reduzido, salvo por acordo ou convenocoletiva. Este princpio est previsto no art. 7, VI da ConstituioFederal.

    Art. 7 VI da CF/88 - Irredutibilidade do salrio, salvo odisposto em conveno ou acordo coletivo;

    O salrio no poder sofrer desconto, salvo adiantamento,dispositivo de lei ou norma coletiva, conforme estabelece o art. 462 daCLT. Trata-se do denominado princpio da intangibilidade salarial.

    Art. 462 da CLTAo empregador vedado efetuar qualquerdesconto nos salrios do empregado, salvo quando este resultarde adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    29/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 29

    1 - Em caso de dano causado pelo empregado, o

    desconto ser lcito, desde que esta possibilidade tenha sidoacordada ou na ocorrncia de dolo do empregado.

    2 - vedado empresa que mantiver armazm para vendade mercadorias aos empregados ou servios destinados aproporcionar-lhes prestaes in natura exercer qualquer coaoou induzimento no sentido de que os empregados se utilizem doarmazm ou dos servios.

    3 - Sempre que no for possvel o acesso dos empregados aarmazns ou servios no mantidos pela empresa, lcito autoridade competente determinar a adoo de medidasadequadas, visando a que as mercadorias sejam vendidas e osservios prestados a preos razoveis, sem intuito de lucro esempre em benefcios dos empregados.

    4 - Observado o disposto neste Captulo, vedado sempresas limitar, por qualquer forma, a liberdade dosempregados de dispor do seu salrio.

    Os pagamentos devem ser especficos mencionando a qual parcela

    referem-se porque a legislao trabalhista veda recibos genricos e quedizem respeito a vrias parcelas, isso considerado salrio complessivo.

    Smula 91 do TST SALRIO COMPLESSIVO Nula a clusulacontratual que fixa determinada importncia ou percentagem paraatender englobadamente vrios direitos legais ou contratuais dotrabalhador.

    QUESTO 1132 (ESAF AFT 1998) O trabalhador temporrio,contratado por uma empresa de trabalho temporrio, no podepermanecer prestando servios numa mesma empresa tomadora de

    servios por mais dea) 3 mesesb) 6 mesesc) 9 mesesd) 1 anoe) 2 anos

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    30/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 30

    Comentrios: Letra A. O art. 2 da Lei 6019/74 conceitua o trabalho

    temporrio como aquele prestado por uma pessoa fsica a umaempresa, para atender a necessidade transitria de substituio de seupessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servio.

    Art. 2 da Lei 6019/74 - Trabalho temporrio aqueleprestado por pessoa fsica a uma empresa, para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular epermanente ou acrscimo extraordinrio de servios.

    Os principais requisitos para a validade do contrato de trabalhotemporrio so: contrato escrito entre empregado e a empresaintermediadora que a empregadora; contrato escrito entre a empresaprestadora e a tomadora contendo o motivo da contratao; Duraomxima de 3 meses salvo autorizao do MTE, desde que no exceda a6 meses.

    QUESTO 1133 (ESAF Defensor Pblico CE 2002) Examinecuidadosamente as afirmaes abaixo:I - A empresa se confunde com o estabelecimento, que o lugar emque o empresrio exerce as suas atividades. O estabelecimento servepara explicar o lugar em que so formados os preos, a distribuio dos

    recursos, onde ficam os estoques.II - Um dos requisitos para ser empregado ser pessoa fsica, nosendo possvel o empregado ser pessoa jurdica ou animal. Dissodecorre que a legislao trabalhista tutela a pessoa fsica do trabalhadore que os servios prestados pela pessoa jurdica so regulados peloDireito Civil.III - No contrato de trabalho, a subordinao o aspecto da relao deemprego visto pelo lado do empregado, enquanto o poder de direo amesma acepo vista pelo lado do empregador, significando isso que otrabalhador empregado dirigido por outrem, o empregador. Se otrabalhador no dirigido pelo empregador, mas por ele prprio, no sepode falar em empregado, mas em autnomo ou outro tipo detrabalhador.Assinale a alternativa que contm, apenas, afirmaes corretas:A) I, II e III;B) I e II;C) I e III;D) II e III.

    Comentrios: Letra D. A nica assertiva incorreta a I que dispe Aempresa se confunde com o estabelecimento, que o lugar em que oempresrio exerce as suas atividades. O estabelecimento serve paraexplicar o lugar em que so formados os preos, a distribuio dosrecursos, onde ficam os estoques.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    31/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 31

    O estabelecimento o conjunto de bens materiais, imateriais e

    pessoais organizados para fins tcnicos de produo em torno de certolugar por uma pessoa fsica ou jurdica. A empresa no se confunde como estabelecimento, ela uma universalidade compreendendo bens epessoas.

    QUESTO 1134 (ESAF Defensor Pblico CE 2002) Sobre aclassificao da remunerao, examine as afirmaes abaixo:I - Salrio por unidade de tempo no depende do servio ou da obrarealizada, mas sim do tempo gasto para a sua consecuo. Assim, seriaa fixao do salrio por hora, por dia, por semana, por quinzena ou por

    ms. O critrio de remunerao por unidade de tempo no se confundecom os perodos de pagamento. O empregado horista pode ter comopoca de pagamento o final do ms, ou seja, recebendo mensalmente.II - No pagamento de salrio por unidade de obra, no se leva emconsiderao o tempo gasto na consecuo do servio, mas sim oprprio servio realizado, independentemente do tempo despendido.III - O pagamento de salrio em utilidades se d pelo fornecimento dautilidade e tal modalidade decorrer do contrato ou do costume. Alegislao consolidada permite o pagamento do salrio em utilidades, ouseja, alm do pagamento em dinheiro, o empregador poder fornecerutilidades ao empregado, como alimentao, habitao, vesturio ou

    outras prestaes "in natura".IV - O salrio por tarefa uma forma mista de salrio, que fica entre osalrio por unidade de tempo e o salrio por unidade de obra. Oempregado deve realizar durante a jornada de trabalho certo servioque lhe determinado pelo empregador. Terminado o referido servio,mesmo antes do fim do expediente, pode o empregado se retirar daempresa, pois j cumpriu suas obrigaes dirias.Das afirmaes acima, est (o) correta (s):A) uma;B) duas;

    C) trs;D) quatro.

    Comentrios: Letra D. Salrio a contraprestao paga diretamentepelo empregador, seja em dinheiro, seja em utilidades (salrio innatura).

    A doutrina considera como modalidades de salrio: o salrio por tempo,por tarefa e por produo.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    32/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 32

    Salrio por tempo: aquele pago em funo do tempo no qual o

    trabalho foi prestado ou o empregado permaneceu disposio doempregador. Sendo assim, ser considerada a hora, o dia, asemana, a quinzena e o ms em que o trabalho foi prestado.

    Salrio por produo: Esse tipo de salrio aquele calculadocom base no nmero de unidades produzidas pelo empregado. Opagamento semanal, quinzenal ou mensal efetuado calculando-se o total das unidades multiplicado pela tarifa unitria.

    Salrio por tarefa: aquele pago com base na produo do

    empregado em determinado perodoO Salrio In natura aquela cujo pagamento ao empregado

    ocorrer atravs do recebimento de bens econmicos. A CLT permite opagamento em utilidades, como alimentao, habitao etc. Porm,nem todo o salrio pode ser pago em utilidades, uma vez que 30%necessariamente do seu valor tero que ser em dinheiro.

    importante no esquecer do pargrafo segundo do art. 458 daCLT que estabelece os bens que no sero considerados salrio utilidadequando fornecidos ao empregado.

    Art. 458 da CLT Alm do pagamento em dinheiro,compreende-se no salrio, para todos os efeitos legais, aalimentao, habitao, vesturio ou outras prestaes in naturaque a empresa, por fora do contrato ou do costume, fornecerhabitualmente ao empregado. Em caso algum ser permitido opagamento com bebidas alcolicas ou drogas nocivas.

    1 - Os valores atribudos s prestaes in natura devero serjustos e razoveis, no podendo exceder, em cada caso, os dospercentuais das parcelas componentes do salrio mnimo (arts.81 e 82).

    Smula 258 do TST Os percentuais fixados em lei relativos ao salrio"in natura" apenas se referem s hipteses em que o empregadopercebe salrio mnimo, apurando-se, nas demais, o real valor dautilidade.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    33/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 33

    2 - Para os efeitos previstos neste artigo, no sero

    consideradas como salrio as seguintes utilidades concedidaspelo empregador:

    I - vesturios, equipamentos e outros acessrios fornecidos aosempregados e utilizados no local de trabalho, para a prestaodo servio;

    II - educao, em estabelecimento de ensino prprio ou deterceiros, compreendendo os valores relativos a matrcula,mensalidade, anuidade, livros e material didtico;

    III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho eretorno, em percurso servido ou no por transporte pblico;

    IV - assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, prestadadiretamente ou mediante seguro-sade;

    V - seguros de vida e de acidentes pessoais;

    VI - previdncia privada;

    QUESTO 1135 (ESAF Analista Jurdico SEFAZ 2006) Analise asasseres abaixo sobre o Direito do Trabalho e suas fontes e marque aopo correta.

    a) So consideradas fontes autnomas do Direito do Trabalho aquelasem cuja produo no se observa a imediata participao dosdestinatrios principais das regras jurdicas geradas.b) As convenes da Organizao Internacional do Trabalho, quandoratificadas pelo Estado Brasileiro, tornam-se fontes formais do Direitodo Trabalho.c) O regulamento de empresa, como se trata de norma internacorporis e com carter vinculante, fonte heternoma do Direito doTrabalho.d) O Direito Individual e o Coletivo do Trabalho podem ser definidoscomo complexos de princpios, regras e institutos jurdicos queregulam, no tocante s pessoas e matrias envolvidas, a relaoempregatcia de trabalho, alm de outras relaes laboraisnormativamente especificadas.e) Embora no haja consenso quanto definio mais apropriada, amaior parte da doutrina est de acordo que, numa perspectivacientfica, o Direito do Trabalho considerado um direito especial daclasse trabalhadora.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    34/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 34

    Comentrios: Letra B. As fontes do direito do trabalho dividem-se em

    materiais e formais autnomas e heternomas. A fonte formalautnoma a manifestao da ordem jurdica positivada, ou seja, anorma elaborada por algum, seja com a participao direta dosdestinatrios da norma (fontes formais autnomas) seja sem aparticipao direta dos destinatrios da norma (fontes formaisheternomas).

    Portanto, incorreta a assertiva a ao dizer que as fontesautnomas so aquelas em que no h a participao imediata dosdestinatrios na produo das regras jurdicas.

    As Convenes Internacionais da OIT quando ratificadas peloBrasil so fontes formais heternomas de direito do trabalho. Portantoest correta a letra b.

    Ao passo que a letra c est incorreta porque o regulamento daempresa para a doutrina majoritria no fonte de direito do trabalho.Sendo assim, constatamos que para a banca ESAF o regulamento daempresa tambm no fonte de direito do trabalho.

    A assertiva d est incorreta porque confundiu o conceito de

    direito individual e de direito coletivo de trabalho, observem o conceitocorreto:

    O Direito Individual do Trabalho o ramo do Direito do Trabalhoque abrange os institutos jurdicos, os princpios, bem como as normasque iro regulamentar as relaes de emprego e as relaes detrabalho. Assim, o direito individual tutela os interesses concretos deindivduos determinados, que podero ser individualmente considerados.

    Neste ramo do Direito do Trabalho so tratados os interessescoletivos do grupo ou de uma determinada categoria, os Sindicatosrepresentaro os interesses abstratos desta categoria estatuindo novascondies de trabalho que sero aplicadas aos empregadosindividualmente considerados.

    As convenes e os acordos coletivos, conceituados no art. 611 daCLT, so os instrumentos normativos utilizados para estabelecer estasnovas condies de trabalho, constituindo fontes formais autnomas dedireito do trabalho.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    35/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 35

    Conveno Coletiva o acordo de carter normativo pelo qual dois

    ou mais Sindicatos representativos de categorias econmicas(empregadores) e profissionais (empregados) estipulam novascondies de trabalho que ser aplicvel s relaes individuais detrabalho dos empregados e empregadores abrangidos pelasrepresentaes sindicais dos Sindicatos convenentes. Ao passo que,Acordo Coletivo o instrumento tambm de carter normativocelebrado entre Sindicato de empregados (categoria econmica) eempresa ou grupo de empresas.

    A letra e est incorreta porque no h este posicionamento nadoutrina. A doutrina considera o direito do trabalho um dos ramos dodireito privado.

    QUESTO 1136 (ESAF AFT 2003) No que tange preveno e fadigainserta no captulo atinente Segurana e Medicina do Trabalho daConsolidao das Leis do Trabalho, correto afirmar:a) de 50 kg (cinqenta quilogramas) o peso mximo que umempregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposiesespeciais relativas ao trabalho do menor e da mulher.b) de 70 kg (setenta quilogramas) o peso mximo que um empregadopode remover individualmente, ressalvadas as disposies especiais

    relativas ao trabalho do menor e da mulher.c) quando o trabalho deva ser executado de p, os empregados tero sua disposio assentos para serem utilizados nas pausas que o serviopermitir.d) quando o trabalho deva ser executado de p, o empregador no estobrigado a fornecer assentos para serem utilizados nas pausas que oservio permitir.e) de 30 kg (trinta quilogramas) o peso mximo que um empregadopode remover individualmente, ainda que o servio seja prestado pormulher ou menor.

    Comentrios: LETRA C. O peso mximo que um empregado poderemover individualmente de 60 kg, ressalvadas as disposiesespeciais relativas ao trabalho do menor e da mulher que poderoremover individualmente no mximo 20 quilos para o trabalho contnuoou 25 quilos para o trabalho ocasional (art. 390 da CLT).

    Art. 198 da CLT de 60 (sessenta) quilogramas o pesomximo que um empregado pode remover individualmente,ressalvadas as disposies especiais relativas ao trabalho domenor e da mulher.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    36/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 36

    Pargrafo nico - No est compreendida na proibio deste

    artigo a remoo de material feita por impulso ou trao devagonetes sobre trilhos, carros de mo ou quaisquer outrosaparelhos mecnicos, podendo o Ministrio do Trabalho, em taiscasos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos doempregado servios superiores s suas foras.

    Est correta a assertiva C que estabelece que quando o trabalhodeva ser executado de p, os empregados tero sua disposioassentos para serem utilizados nas pausas que o servio permitir.

    Art. 199 da CLTSer obrigatria a colocao de assentosque assegurem postura correta ao trabalhador, capazes de evitarposies incmodas ou foradas, sempre que a execuo datarefa exija que trabalhe sentado.

    Pargrafo nico - Quando o trabalho deva ser executado dep, os empregados tero sua disposio assentos para seremutilizados nas pausas que o servio permitir.

    QUESTO 1137 (ESAF AFT 2003) A propsito da jornada detrabalho, assinale a opo correta.

    a) Os titulares da relao de emprego podem pactuar livremente adurao da jornada de trabalho, desde que observem parmetros derazoabilidade e proporcionalidade.b) Os limites legais da jornada de trabalho podem ser alterados peloscontratantes, ainda que em prejuzo do trabalhador, mas, nesse caso,dever ele estar assistido por seu sindicato profissional.c) As negociaes coletivas podem estabelecer regras relativas durao do horrio de trabalho, mas a aplicao dessas disposies aoscontratos individuais de trabalho est condicionada concordnciaexpressa de trabalhadores e empregadores, sob pena de ineficcia daclusula normativa correspondente.d) A jornada de trabalho fixada em lei pode ser objeto de ampliaomediante ajuste entre empregado e empregador, desde que respeitadoo mximo de duas horas dirias, as quais devero ser pagas comadicional mnimo de 50%.e) Em casos excepcionais, em que a preservao do contrato dependada dilao horria sem a remunerao correspondente, pode otrabalhador renunciar ao crdito resultante desse labor.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    37/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 37

    Comentrios: Letra D. A Jornada de trabalho a quantidade de labor

    dirio do empregado, ou seja, o tempo dirio em que o empregadotem que se colocar em disponibilidade perante seu empregador. Adurao normal do trabalho foi fixada pela CRFB/88 em funo do dia(jornada) ou da semana, observem:

    Art.7 XIII da CF/88 durao normal do trabalho no superiora oito horas dirias e quarenta e quatro horas semanais, facultadaa compensao de horrios e a reduo da jornada, medianteacordo ou conveno coletiva de trabalho.

    Empregados e empregadores podem pactuar livremente a duraoda jornada de trabalho, desde que observem o limite mximo previstona Constituio Federal.

    Os limites legais da jornada de trabalho no podero ser alteradosquando causar prejuzos ao empregado, uma vez que o limite mximode 8 horas dirias ou outro limite imposto por lei no podero seraumentados.

    As negociaes coletivas podem estabelecer regras relativas durao do horrio de trabalho e a aplicao dessas disposies aos

    contratos individuais de trabalho no est condicionada concordnciaexpressa de trabalhadores e empregadores.

    As formas de prorrogao de jornada: sero mediante acordoescrito, individual ou coletivo, em nmero no excedente a duas horas,com o pagamento da remunerao do servio extraordinrio superior nomnimo em 50% a do normal.(art.59 CLT).

    Art. 59 do CLT A durao normal do trabalho poder seracrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador eempregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

    1 - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverconstar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao dahora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento)superior da hora normal. (Vide art. 7, XVI, da CF)

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    38/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 38

    2 Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora

    de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horasem um dia for compensado pela correspondente diminuio emoutro dia, de maneira que no exceda, no perodo mximo deum ano, soma das jornadas semanais de trabalho previstas,nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.

    3 - Na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem quetenha havido a compensao integral da jornada extraordinria,na forma do pargrafo anterior, far o trabalhador jus aopagamento das horas extras no compensadas, calculadas sobreo valor da remunerao na data da resciso.

    4 - Os empregados sob o regime de tempo parcial nopodero prestar horas extras. (NR).

    O art. 7, XVI da CF/88 estabelece o adicional de 50%, revogandoo pargrafo 1 do art. 59 da CLT que fala em 20%. Portanto, estcorreta a assertiva da letra D ao dispor que a jornada de trabalhofixada em lei pode ser objeto de ampliao mediante ajuste entreempregado e empregador, desde que respeitado o mximo de duashoras dirias, as quais devero ser pagas com adicional mnimo de

    50%.

    O empregado no poder renunciar ao crdito resultante daprestao de trabalho extraordinrio em face do que dispe o art. 9 daCLT, que reflete o princpio da irrenunciabilidade dos direitostrabalhistas.

    QUESTO 1138 (ESAF Advogado do IRB 2004) Considerando asistemtica legal que informa a alterao das clusulas contratuais detrabalho, aponte a opo incorreta.

    a) Ressalvadas as situaes do denominado jus variandi, a alteraodas condies de trabalho depende do concurso de vontade dossujeitos contratantes, apenas sendo vlida quando no causarprejuzos diretos ou indiretos ao empregado.

    b)O empregado que ocupa funo ou cargo de confiana por perodosuperior a dez anos no poder reverter funo efetiva ou sofrerreduo em sua remunerao, sob pena de ilegalidade.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    39/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 39

    c) vedada a transferncia do empregado sem a sua expressa

    anuncia para localidade diversa da que resultar do contrato,salvo em carter provisrio, quando houver necessidade deservio, caso em que dever arcar com o pagamento adicional de25% do salrio do empregado.

    d)Resultando de solicitao do trabalhador, a transferncia doempregado para estabelecimento situado na mesma cidade noobriga a empresa a suportar eventual acrscimo de despesa notransporte dirio ao trabalho.

    e) A alterao na propriedade da empresa no constitui motivo paraa alterao dos contratos de trabalho at ento celebrados.

    Comentrios: Letra B. O art. 468 da CLT trata do princpio dainalterabilidade contratual lesiva, que no admite alteraes no contratode trabalho que importe em prejuzos diretos ou indiretos aoempregado, mesmo que o empregado tenha concordado com talalterao.

    Art. 468 da CLTNos contratos individuais de trabalho s lcitaa alterao das respectivas condies por mtuo consentimento,e ainda assim desde que no resultem, direta ou indiretamente,prejuzos ao empregado, sob pena de nulidade da clusula

    infringente desta garantia.

    Pargrafo nico - No se considera alterao unilateral adeterminao do empregador para que o respectivo empregadoreverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando oexerccio de funo de confiana.

    importante frisar que isto no significa que o empregador nopoder alterar o contrato de trabalho, pois h uma regra geral para quea alterao contratual seja vlida que o mtuo consenso acrescido daausncia de prejuzos ao empregado.

    Acontece que por ser o dono do empreendimento o empregadorcorre o risco do negcio e por isso tem o poder diretivo, podendo alteraralgumas clusulas contratuais de acordo com os interesses da empresa.Trata-se do que a doutrina denomina de Jus Variandi do empregador.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    40/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 40

    Como exemplo do Jus variandi cito: a mudana do local de

    prestao de servios desde que observados os limites legais do art. 469da CLT e tambm a supresso do adicional noturno quando oempregado for transferido para o perodo diurno de trabalho (Smula265 do TST).

    O empregado que ocupa funo ou cargo de confiana por perodosuperior a dez anos poder reverter funo efetiva, mas caso estareverso seja sem justo motivo ele no poder sofrer reduo em suaremunerao, sob pena de ilegalidade. Incorreta a letra B

    Smula 372 do TST Percebida a gratificao de funo por dez ou maisanos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revert-lo aseu cargo efetivo, no poder retirar-lhe a gratificao tendo em vista oprincpio da estabilidade financeira.

    O art. 469 da CLT trata da transferncia do empregado que possuicomo requisitos: a necessidade do servio, a mudana de domiclio e adeterminao pelo empregador. Portanto, para ficar caracterizada atransferncia, ela ter que acarretar necessariamente a mudana dedomiclio e de municpio.

    A transferncia poder ser unilateral ou bilateral. A transfernciaunilateralmente pelo empregador somente poder ocorrer em casos deempregado que exeram cargos de confiana, empregados cujo contratotenha a previso implcita ou explcita de transferncia e em caso de extino do estabelecimento.

    A transferncia bilateral ocorrer por mtuo consentimento entreempregado e empregador e ser definitiva (art. 469, caput da CLT),podendo ocorre com qualquer empregado da empresa, desde que haja oseu consentimento.

    A transferncia definitiva poder ser ainda, unilateral nashipteses dos pargrafos 1 e 2 da CLT, devendo ocorrer a realnecessidade e no dependendo de anuncia do empregado.

    A transferncia poder ser provisria ou definitiva. A transfernciaprovisria aquela que ser devido o adicional de 25% ao obreiro. Epoder ocorrer de forma unilateral, nos termos do art. 469, pargrafo 3da CLT. Qualquer empregado da empresa poder ser transferidoprovisoriamente, mas dever ser comprovada a real necessidade doservio.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    41/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 41

    Art. 469 da CLT - Ao empregador vedado transferir o

    empregado, sem a sua anuncia, para localidade diversa da queresultar do contrato, no se considerando transferncia a queno acarretar necessariamente a mudana do seu domiclio.

    1 - No esto compreendidos na proibio deste artigo osempregados que exeram cargos de confiana e aqueles cujoscontratos tenham como condio, implcita ou explcita, atransferncia, quando esta decorra de real necessidade deservio.

    Smula 43 do TST Presume-se abusiva a transferncia de que trata o 1 do art. 469 da CLT, sem comprovao da necessidade do servio

    2 - licita a transferncia quando ocorrer extino doestabelecimento em que trabalhar o empregado. 3 - Em casode necessidade de servio o empregador poder transferir oempregado para localidade diversa da que resultar do contrato,no obstante as restries do artigo anterior, mas, nesse caso,ficar obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a25% (vinte e cinco por cento) dos salrios que o empregadopercebia naquela localidade, enquanto durar essa situao.

    Art. 470 da CLTAs despesas resultantes da transfernciacorrero por conta do empregador.

    importante lembrar da Smula 29 do TST, mencionada naassertiva d da questo e tambm da OJ 113 da SDI-1 do TST, emborano tenha sido mencionada nesta prova.

    Smula 29 do TST Empregado transferido, por ato unilateral doempregador, para local mais distante de sua residncia, tem direito asuplemento salarial correspondente ao acrscimo da despesa detransporte.

    OJ 113 da SDI- 1 do TST O fato de o empregado exercer cargo deconfiana ou a existncia de previso de transferncia no contrato detrabalho no exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto alegitimar a percepo do mencionado adicional a transfernciaprovisria.

    A alterao na propriedade da empresa no constitui motivo paraa alterao dos contratos de trabalho at ento celebrados, de acordocom o art. 10 e 448 da CLT.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    42/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 42

    QUESTO 1139 (ESAF Advogado do IRB 2004) Assinale a opo

    correta.a) O enquadramento rural do trabalhador perfila-se, como regra, pelo enquadramento do

    seu empregador, motivo pelo qual, em sendo rural o empreendimento, rurcolas sero

    seus empregados, ressalvando-se, porm, a hiptese de empresas de florestamento e

    reflorestamento que, embora sejam urbanas, seus empregados so tidos como rurcolas,

    de acordo com a jurisprudncia predominante.

    b) A pessoalidade no inerente ao contrato de empreitada, porquantoo objeto contratado um resultado especfico e delimitado (uma obra),devendo, ento, para que no fique caracterizada a hiptese de relaode emprego, ser contratada pessoa jurdica para a sua realizao.

    c) Desde que preenchidos os requisitos legais correspondentes, comosubordinao, pessoalidade, onerosidade e habitualidade, pode serreconhecida a existncia de relao de trabalho domstico nos casos devnculos de matriz conjugal.d) Tal como a subordinao jurdica, a pessoalidade trao marcante docontrato de emprego, tanto no que diz respeito ao empregado como noque concerne ao empregador.e) Segundo regra jurdica vigente, so considerados atenuantes do riscoda atividade econmica que deve ser suportada pelo empregador o casofortuito e a fora maior os quais, se caracterizados, do ensejo reduo temporria dos salrios.

    Comentrios: Letra A. De acordo com a OJ 38 da SDI-1 do TST a letraa est correta, pois os empregados de empresas de reflorestamento eflorestamento so considerados empregados rurais.

    OJ 38 da SDI 1 do TST EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADERURAL. EMPRESA DE REFLORESTAMENTO. PRESCRIO PRPRIA DORURCOLA. (LEI 5.889/73, ART. 10 E DECRETO 73.626/74, ART. 2, 4) (inserida em 29.03.1996)

    Embora no tenha sido objeto desta questo, importante falar daOrientao Jurisprudencial 315 da SDI-1 do TST, que considera rural omotorista que trabalha para empresa cuja atividade sejapreponderantemente rural, abaixo transcrita.

    OJ 315 da SDI-1 do TST considerado trabalhador rural o motoristaque trabalha no mbito de empresa cuja atividade preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, noenfrenta o trnsito das estradas e cidades.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    43/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 43

    A letra b est incorreta porque a pessoalidade um requisito da

    relao de emprego apenas em relao ao empregado, uma vez que afigura do empregador despersonalizada.

    No h possibilidade de formao de vnculo empregatcio entre omarido e a mulher, por isso a assertiva c est incorreta.

    A pessoalidade um requisito da relao de emprego apenas noque diz respeito ao empregado, pois no que tange figura doempregador h a despersonalizao.

    O art. 503 da CLT previa a reduo dos salrios em caso de foramaior e caso fortuito, mas ele est derrogado pelo art. 7, VI da CF/88que estabelece o princpio da irredutibilidade salarial, s alvo acordoou conveno coletiva.

    QUESTO 1140 (ESAF AFT 2006) Marque a opo incorreta sobre oFundo de Garantia do Tempo de Servio.

    a) Trata-se de instituto formado por recolhimentos pecuniriosmensais, depositados em conta vinculada, sendo parcela denatureza imperativa em relao a todo trabalhador que mantenhavnculo de natureza empregatcia. A responsabilidade do

    empregador.b)Trata-se de parcela imperativa mesmo em relao a determinado

    profissional que no mantm vnculo de natureza empregatciacom o tomador de servios, qual seja, o trabalhador avulso.

    c) Mesmo no caso de contrato nulo, efetivado pela AdministraoPblica sem concurso pblico, h reconhecimento do direito aosvalores referentes aos depsitos do FGTS do perodo trabalhado.

    d)Embora se reconhea a incidncia da prescrio trintenria para sereclamar contra o no-recolhimento obrigatrio, por fora depreviso constitucional, h necessidade de se respeitar o prazo

    mximo de dois anos aps o trmino de contrato de trabalho.e) H incidncia tambm sobre o aviso prvio, mesmo queindenizado.

    Comentrios: Letra A. Para o empregado domstico o direito aosdepsitos do FGTS no imperativo, porque o empregador domsticopoder ou no conced-lo. Trata-se de uma faculdade do empregadorpara com o seu empregado. Portanto, h trabalhadores que tem vnculode emprego e no tem direito de natureza imperativa aos depsitos doFGTS, como o caso do domstico.

  • 7/28/2019 Direito Do Trabalho - Aula Extra

    44/101

    Isolado Direito do Trabalho TRT RIOAnalista Judicirio e Execuo de Mandados

    Teoria e Questes FCCPROFESSORA: Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br 44

    A assertiva b est correta porque o trabalhador avulso ter

    direito ao FGTS, uma vez que a Constituio Federal de1988 igualou osdireitos do trabalhador avulso com o trabalhador que tem vnculoempregatcio permanente.

    A seguir seguem as Smulas que fundamentam as assertivas c,d e e, que tambm esto corretas.

    Smula 363 do TST A contratao de servidor pblico, aps aCF/1988, sem prvia aprovao em concurso pblico, encontra bice norespectivo art. 37, II e 2, somente lhe conferindo direito ao

    pagamento da contraprestao pactuada, em relao ao nmero dehoras trabalhadas, respeitado o valor da hora do salrio mnimo, e dosvalores referentes aos depsitos do FGTS.

    Smula 362 do TST trintenria a prescrio do direito de reclamarcontra o no-recolhimento da contribuio para o FGTS, observado oprazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.

    Smula 63 do TST A contribuio para o Fundo de Garantia do Tempode Servio incide sobre a remunerao mensal devida ao empregado,inclusive horas extras e adicionais eventuais.

    Smula 305 do TST O pagamento relativo ao perodo de aviso prvio,trabalhado ou no, est sujeito a contribuio para o FGTS.

    QUESTO 1141 (ESAF Procurador geral do DF 2007) Examine ositens seguintes:

    I. Segundo a doutrina comum, a distino entre trabalho autnomoe subord