aula extra - 8.112

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Aula 8112

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  • Aula Extra

    Lei n 8.112/90 p/ CNMP (todos os cargos)Professor: Herbert Almeida

  • Regime Jur. dos Servidores Pblicos Civis da Unio Analista e Tcnico do CNMP

    Teoria e exerccios comentados Prof. Herbert Almeida Aula Extra

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    AULA Extra: Lei 8.112/1990 (parte 2)

    Sumrio

    LEI 8.112/1990 (PARTE 2) 2

    DIREITOS E VANTAGENS .................................................................................................................................................... 2

    QUESTES COMENTADAS NA AULA

    GABARITO

    REFERNCIAS

    Ol pessoal, tudo bem?

    Nesta aula, vamos continuar o estudo da Lei 8.112/1990. Preparei um arquivo com as vantagens que os servidores pblicos podem receber. Com isso, vo ficar faltando apenas os captulos III a VIII do Ttulo III para concluirmos o nosso curso.

    Essa ltima parte ser postada neste final de semana.

    Alm disso, informo que inicialmente no estavam previstas as videoaulas para o nosso curso. Porm, fizemos um esforo concentrado, de forma que, ao longo da semana, comearemos a disponibilizar os vdeos.

    Por fim, acrescento que, no domingo, vou disponibilizar um arquivo extra, destacando os ttulos III e IV da Lei 8.112/1990, com as respectivas questes da FCC, que sero objeto de cobrana em conhecimentos bsicos (para todos os cargos). Assim, os alunos que s precisam estudar essa parte tero mais facilidade para identificar os pontos de seu interesse neste curso.

    isso. Vamos aula, aproveitem!

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    Lei 8.112/1990 (parte 2)

    Direitos e vantagens

    Vantagens

    Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens (art. 49):

    a) indenizaes;

    b) gratificaes;

    c) adicionais.

    As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito (art. 49, 1). J as gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei (art. 49, 2). Ou seja, as indenizaes no integram a remunerao em nenhuma hiptese. J os adicionais e gratificaes podem, ou no, integrar a remunerao, conforme os critrios estabelecidos em lei.

    De acordo com o art. 50 da Lei 8.112/1990, as vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento. Porm, devemos analisar esse trecho final com ressalva.

    1. (CESPE TJ/CNJ/2013) Alm do vencimento, o servidor pblico pode receber vantagens, como indenizaes, gratificaes e adicionais, sendo que as duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou provento.

    Comentrio: a remunerao composta pelo vencimento mais as vantagens pecunirias de carter permanente. As vantagens previstas na Lei 8.112 so: I - indenizaes; II - gratificaes; III - adicionais. As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. J as gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei.

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    Gabarito: errado.

    Indenizaes

    As indenizaes so pagas geralmente em carter eventual, tendo por objeto a restituio de despesas realizadas pelo servidor para exercer as suas atribuies. Assim, certo que as indenizaes no compem o conceito estrito de remunerao previsto na Lei 8.112/1990.

    So quatro as espcies de indenizaes: (a) ajuda de custo (artigos 53 a 57); (b) dirias (artigos 58 e 59); (c) indenizao de transporte (artigo 60); (d) auxlio-moradia (artigos 60-A a 60-E). Vamos detalhar cada uma delas:

    a) ajuda de custo

    Segundo o art. 53 da Lei 8.112/1990, a ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente.

    Imagine, por exemplo, que um servidor que exercia suas funes em uma unidade da Receita Federal situada em Porto Alegre-RS seja removido, no interesse do servio, para outra unidade da Receita Federal, porm situada em Vitria-ES. Nesse caso, ele far jus ajuda de custo para compensar as despesas de instalao decorrentes da mudana de sede em carter permanente.

    A Lei veda o duplo pagamento de indenizao, a qualquer tempo, no caso de o cnjuge ou companheiro que detenha tambm a condio de servidor, vier a ter exerccio na mesma sede.

    Com efeito, a Administrao tambm se responsabiliza pelas despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais (art. 53, 1).

    Caso o servidor venha a falecer na nova sede, assegura-se sua famlia a ajuda de custo e transporte para retornar localidade de origem, dentro do prazo de um ano, contado do bito (art. 53, 2).

    O clculo da ajuda de custo realizado sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a trs meses (art. 54).

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    Alm disso, a Medida Provisria 632/2013, posteriormente convertida na Lei 12.998/2014, inclui o 3 no art. 53, dispondo expressamente que no ser concedida ajuda de curso nas hipteses de remoo a

    pedido, previstas no art. 36, incisos II e III remoo a pedido, a critrio da Administrao; e remoo a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administrao.

    A ajuda de custo no ser concedida nas

    hipteses de remoo a pedido.

    Tambm no ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo (art. 55).

    Por outro lado, a ajuda de custo ser concedida quele que, no sendo servidor da Unio, for nomeado para cargo em comisso, com mudana de domiclio. Imagine, por exemplo, que Pedro, um advogado residente em So Paulo, que no servidor pblico, seja nomeado para ocupar um cargo em comisso de direo, em um rgo pblico sediado em Braslia. Nessa hiptese, Pedro far jus ajuda de custo para cobrir as despesas de deslocamento para ocupar o cargo em comisso.

    Ademais, se o servidor for cedido para ter para exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos estados, ou do Distrito Federal e dos municpios, a ajuda de custo, quando cabvel, ser paga pelo rgo cessionrio ou seja, o rgo no qual o servidor passar a ter o exerccio ser responsvel por custear a ajuda de custo (art. 56, pargrafo nico).

    Por fim, se o servidor, injustificadamente, no se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias, ficar ele obrigado a restituir a ajuda de custo (art. 57).

    b) dirias

    Dispe o art. 58 da Lei 8.112/1990 que o servidor que, a servio, afastar-se da sede em carter eventual ou transitrio para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo urbana.

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    Por exemplo, se um servidor de algum rgo de fiscalizao afastar-se de sua sede para realizar uma auditoria em um municpio do interior, ele dever receber as passagens e as dirias para indenizar eventuais despesas que vier a ter com pousada, alimentao e locomoo urbana no local da fiscalizao.

    A diria deve ser paga para cada dia de deslocamento. Contudo, se o deslocamento no exigir pernoite fora da sede, ou quando a Unio custear, por meio diverso, as despesas extraordinrias cobertas por dirias, o seu pagamento ocorrer pela metade (art. 51, 1). Por exemplo, se o mesmo servidor do exemplo acima deslocar-se para o outro municpio, mas no necessitar dormir fora de sua sede, far jus somente metade do valor da diria.

    Deve-se notar que o afastamento da sede deve possuir carter eventual ou transitrio. Caso esse deslocamento constitua uma exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus a dirias (art. 58, 2).

    A diria destina-se a custear as despesas

    extraordinrias para deslocamentos da sede

    em carter eventual ou transitrio.

    Tambm no faz jus a dirias o servidor que se deslocar dentro da mesma regio metropolitana, aglomerao urbana ou microrregio, constitudas por municpios limtrofes e regularmente institudas, ou em reas de controle integrado mantidas com pases limtrofes, cuja jurisdio e competncia dos rgos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipteses em que as dirias pagas sero sempre as fixadas para os afastamentos dentro do territrio nacional (art. 58, 3).

    Se o servidor receber dirias, mas no se afastar da sede, por qualquer motivo, ficar obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de at cinco dias (art. 59). Da mesma forma, se o retorno sede ocorrer em prazo menor que o inicialmente previsto, o servidor dever restituir as dirias recebidas em excesso, tambm no prazo de cinco dias.

    c) indenizao de transporte

    A indenizao de transporte ser concedida ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do

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    cargo (art. 60). Seria o caso de um servidor utilizar o seu prprio veculo para se deslocar, com a finalidade de realizar algum servio externo, decorrente das atribuies de seu cargo.

    d) auxlio moradia

    O auxlio moradia, constante nos arts. 60-A a 60-E do Estatuto dos Servidores Pblicos Federais, foi includo pela Lei 11.355/2006. Trata-se do ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms aps a comprovao da despesa pelo servidor (art. 60-A).

    Deve-se notar, contudo, que o pagamento do auxlio moradia possui uma srie de requisitos previstos no art. 60-B1, destacando-se que a indenizao s poder ser para ao servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6,

    de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes. Tambm no pode existir imvel funcional disponvel para uso pelo servidor ou para seu cnjuge ou companheiro.

    Assim, podemos verificar que o auxlio moradia no concedido ao servidor efetivo em decorrncia de sua nomeao.

    O valor mensal do auxlio-moradia limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comisso, funo comissionada ou cargo de

    1 Art. 60-B. Conceder-se- auxlio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: I - no exista imvel funcional disponvel para uso pelo servidor; II - o cnjuge ou companheiro do servidor no ocupe imvel funcional; III - o servidor ou seu cnjuge ou companheiro no seja ou tenha sido proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio de imvel no Municpio aonde for exercer o cargo, includa a hiptese de lote edificado sem averbao de construo, nos doze meses que antecederem a sua nomeao; IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxlio-moradia; V - o servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; VI - o Municpio no qual assuma o cargo em comisso ou funo de confiana no se enquadre nas hipteses do art. 58, 3o, em relao ao local de residncia ou domiclio do servidor; VII - o servidor no tenha sido domiciliado ou tenha residido no Municpio, nos ltimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comisso ou funo de confiana, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse perodo; e VIII - o deslocamento no tenha sido por fora de alterao de lotao ou nomeao para cargo efetivo. IX - o deslocamento tenha ocorrido aps 30 de junho de 2006. Pargrafo nico. Para fins do inciso VII, no ser considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo em comisso relacionado no inciso V.

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    Ministro de Estado ocupado, no podendo tambm superar vinte e cinco por cento da remunerao de Ministro de Estado (art. 60-D). Todavia, independentemente do valor do cargo em comisso ou funo comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento at o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).

    Por exemplo, se o servidor que preencher os requisitos para concesso do auxlio moradia ocupar um cargo em comisso cuja remunerao seja de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), aplicando-se a regra dos 25%, o valor do auxlio ficaria limitado a R$ 1.000,00 (mil reais). Entretanto, nessa situao, seria assegurado o ressarcimento das despesas devidamente comprovadas at o limite de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais).

    Por fim, no caso de falecimento, exonerao, colocao de imvel funcional disposio do servidor ou aquisio de imvel, o auxlio moradia continuar sendo pago por um ms (art. 60-E).

    2. (CESPE TJ/TRT 17 ES/2013) Constituem indenizaes ao servidor pblico ajuda de custo, dirias, alimentao, transporte e auxlio-moradia. Comentrio: as indenizaes esto previstas no artigo 51: (a) ajuda de custo; (b) dirias; (c) transporte e (d) auxlio-moradia. A alimentao no uma das indenizaes previstas na Lei 8.112/1990. Gabarito: errado.

    3. (CESPE Analista Tcnico Administrativo/MJ/2013) Se um servidor pblico federal tiver realizado despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos por fora das atribuies prprias do cargo, ele ter direito ao recebimento de indenizao de transporte, que se incorporar ao seu vencimento.

    Comentrio: analisando a questo, podemos perceber que ela est errada, pois a indenizao de transporte, assim como todas as outras indenizaes, no se incorpora ao vencimento (art. 49, 1). Gabarito: errado.

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    Retribuio, gratificaes e adicionais

    O art. 61 da Lei 8.112/1990 relaciona as retribuies, gratificaes e adicionais que podem ser pagas ao servidor, juntamente com o vencimento do cargo. Inicialmente, devemos destacar que a relao exemplificativa, uma vez que o inc. VIII do art. 61 estabelece que podem ser pagas outras retribuies, gratificaes e adicionais relativas ao local ou natureza do trabalho. Logo, possvel que a legislao disponha sobre outras vantagens dessa natureza.

    Nesse contexto, o art. 61 dispe que alm do vencimento e das vantagens previstas no Estatuto, sero deferidos aos servidores as seguintes:

    a) retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento;

    b) gratificao natalina;

    c) adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

    d) adicional pela prestao de servio extraordinrio;

    e) adicional noturno;

    f) adicional de frias;

    g) outros, relativos ao local ou natureza do trabalho; e

    h) gratificao por encargo de curso ou concurso.

    Vamos analisar, ento, cada uma dessas vantagens que podem ser pagas aos servidores.

    a) retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento

    De acordo com o art. 62 da Lei 8.112/1990, ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de Natureza Especial devida retribuio pelo seu exerccio.

    Alm disso, o pargrafo nico desse dispositivo estabelece que lei especfica estabelecer a remunerao dos ocupantes de cargo em comisso.

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    Na redao original da Lei 8.112/1990, existia a previso de incorporao dessa retribuio2 remunerao do servidor e aos proventos do aposentado. No entanto, tal incorporao deixou de existir e, por esse motivo, a Medida Provisria 2.225-45/2001 incluiu o art. 62-A no Estatuto dos Servidores Federais, transformando a retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de natureza especial que j havia sido incorporada em 9DQWDJHP3HVVRDO1RPLQDOPHQWH,GHQWLILFDGD 931,2XVHMDVRPHQWHos servidores que j possuam a incorporao mantiveram o direito, recebendo-os com a denominao de VPNI. A partir da, deixou de ser possvel incorporar a retribuio.

    b) gratificao natalina

    A gratificao natalina o famoso 13 salrio. Essa gratificao corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano (art. 63). Para fins de clculo do valor da gratificao, a frao igual ou superior a quinze dias ser considerada como ms integral.

    A gratificao deve ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano (art. 64).

    Caso o servidor seja exonerado ao longo do ano, ele perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao (art. 65).

    Por fim, a gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria (art. 66).

    c) adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas

    A insalubridade ocorre quando o servidor possui contato constante com substncias que possam deteriorar as suas condies de sade ao longo do tempo, tais como substncias txicas ou radioativas. A periculosidade, por sua vez, ocorre quando o exerccio das atribuies do cargo coloca o servidor em condies de risco para sua integridade fsica, a exemplo do trabalho com a rede eltrica.

    Nessa linha, o art. 68 da Lei 8.112/1990 assegura, aos servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

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    permanente com substncias txicas, radioativas ou com risco de vida, um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    Vale mencionar que o servidor no pode acumular os adicionais de insalubridade e periculosidade, devendo escolher um deles se preencher os requisitos para ambos os adicionais (art. 68, 1).

    Ademais, eliminando-se das condies ou os riscos que deram causa concesso dos adicionais de insalubridade ou periculosidade, cessar-se- o direito de receb-los (art. 68, 2).

    O art. 69 do Estatuto determina ainda que exista permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.

    Na mesma linha, o art. 72 exige que os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria. Nesse caso, os servidores sero submetidos a exames mdicos a cada seis meses (art. 72, pargrafo nico).

    Ademais, a servidora gestante ou lactante, ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das operaes e locais penosos, insalubres ou perigosos, exercendo suas atividades em local salubre e em servio no penoso e no perigoso (art. 69, pargrafo nico).

    A penosidade, por outro lado, refere-se ao local em que so desenvolvidos os trabalhos do servidor. Dessa forma, o art. 71 estabelece que o adicional de atividade penosa ser devido aos servidores em exerccio em zonas de fronteira ou em localidades cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em regulamento.

    d) adicional pela prestao de servio extraordinrio

    O adicional pela prestao de servio extraordinrio a famosa hora-extra. Assim, trata-se de um acrscimo pecunirio recebido pelo servidor que exercer suas atribuies alm da carga-horria normal para o seu cargo.

    Nessa linha, o servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de cinquenta por cento em relao hora normal de trabalho (art. 73). Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes

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    excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de duas horas por jornada (art. 74).

    e) adicional noturno

    O adicional noturno devido ao servidor que exercer suas atividades em horrio compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Nesse caso, o valor-hora devido ao servidor ser acrescido em 25% em relao ao que lhe seria devido pelo trabalho diurno. Alm disso, computa-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta

    segundos.

    Portanto, se um servidor recebe R$100,00 (cem reais) por hora de atividade diurna, ele receber, durante o perodo em que devido o adicional noturno, o valor de R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais) a cada 52min. e 30seg. de atividade.

    Ademais, tratando-se de servio extraordinrio, o adicional noturno incidir sobre a remunerao em que est acrescido do adicional pela prestao de servio extraordinrio. Vamos explicar. No mesmo exemplo do servidor que recebia R$ 100,00 (cem reais) por hora de servio ordinrio diurno, se ele prestar servio extraordinrio, durante o horrio em que devido o adicional noturno, a sua remunerao ser calculada da seguinte forma: (a) incidir os 50% do adicional pela prestao de servio extraordinrio, gerando o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais); (b) sobre este ltimo, incidir os 25% de adicional noturno, totalizando R$ 187,50 (cento e oitenta e sete reais e cinquenta centavos) para cada hora noturna (52min. e 30seg.).

    Vamos aproveitar para resolver uma questo que exigiu a jurisprudncia do STJ:

    4. (CESPE Analista Tcnico Administrativo/MJ/2013) Conforme deciso recente do STJ, o adicional noturno previsto na Lei n. 8.112/1990 ser devido ao servidor pblico federal que preste servio em horrio compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Entretanto, esse adicional no ser devido se o servio for prestado em regime de planto.

    Comentrio: vamos comear pelo Recurso Especial do STJ que trata do assunto apresentado na questo.

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    RECURSO ESPECIAL. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGENTES DA POLCIA FEDERAL. REGIME DE PLANTO (24H DE TRABALHO POR 48H DE DESCANSO). ADICIONAL NOTURNO. ART. 7, IX, DA CF/88. ART. 75 DA LEI 8.112/90. CABIMENTO. PRECEDENTES DO TST. SMULA 213/STF. 1. O servidor pblico federal, mesmo aquele que labora em regime de planto, faz jus ao adicional noturno quando prestar servio entre 22h e 5h da manh do dia seguinte, nos termos do art. 75 da Lei 8.112/90, que no estabelece qualquer restrio. 2. " devido o adicional noturno, ainda que sujeito o empregado aoregime de revezamento" (Smula 213/STF). 3. Ao examinar o art. 73 da CLT, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu, inmeras vezes, que o adicional noturno perfeitamente compatvel com o regime de plantes. 4. Recurso especial no provido. (STJ - REsp: 1292335 RO 2011/0267651-4, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 09/04/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicao: DJe 15/04/2013) (grifos nossos)

    Ou seja, o STJ entende que o adicional noturno devido ao servidor pblico federal que trabalhar entre 22h e 5h da manh, ainda que o servio seja prestado em regime de planto. Gabarito: errado.

    f) adicional frias

    O adicional frias um direito constitucional constante no art. 7, XVII, da Constituio Federal, encontrando-se previsto tambm na Lei 8.112/1990 em seu art. 76. Esse adicional correspondente a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo das frias, devendo ser pago ao servidor independentemente de solicitao. No caso de o servidor exercer funo de direo, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional frias (art. 76, pargrafo nico).

    g) gratificao por encargo de curso ou concurso

    A gratificao por encargo de curso ou concurso foi includa no Estatuto dos Servidores Federais por meio da Lei 11.314/2006, sendo devida ao servidor que, em carter eventual (art. 76-A).

    a) atuar como instrutor em curso de formao, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente institudo no mbito da administrao pblica federal;

    b) participar de banca examinadora ou de comisso para exames orais, para anlise curricular, para correo de provas discursivas,

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    para elaborao de questes de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    c) participar da logstica de preparao e de realizao de concurso pblico envolvendo atividades de planejamento, coordenao, superviso, execuo e avaliao de resultado, quando tais atividades no estiverem includas entre as suas atribuies permanentes;

    d) participar da aplicao, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso pblico ou supervisionar essas atividades.

    Devemos notar que o desempenho dessas atividades deve ocorrer em carter eventual. Dessa forma, se o servidor for lotado em alguma unidade responsvel por realizar cursos ou concursos, sendo essas suas atribuies ordinrias, no lhe ser devido o pagamento da gratificao. Isso porque, nesse caso, o servidor no exerce tais atividades de forma eventual, mas sim como uma atribuio comum.

    Os critrios e os percentuais a serem pagos como gratificao por encargo de curso ou concurso constam no 1, do art. 76-A, da seguinte forma:

    1 Os critrios de concesso e os limites da gratificao de que trata este artigo sero fixados em regulamento, observados os seguintes parmetros:

    I - o valor da gratificao ser calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida;

    II - a retribuio no poder ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situao de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade mxima do rgo ou entidade, que poder autorizar o acrscimo de at 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

    III - o valor mximo da hora trabalhada corresponder aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento bsico da administrao pblica federal:

    a) 2,2% (dois inteiros e dois dcimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;

    b) 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo.

    Com efeito, o pagamento da gratificao por encargo de curso ou concurso somente ser paga se as atividades mencionadas acima forem exercidas sem prejuzo das atribuies do cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensao de carga horria quando desempenhadas durante a jornada de trabalho. Nas duas

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    primeiras hipteses previstas acima em que devida a gratificao por encargo de curso ou concurso, ser concedido horrio especial, vinculado compensao de horrio a ser efetivada no prazo de at um ano, na forma do art. 98, 4.

    Por fim, a gratificao por encargo de curso ou concurso no se incorpora ao vencimento ou salrio do servidor para qualquer efeito e no poder ser utilizada como base de clculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de clculo dos proventos da aposentadoria e das penses (art. 76-A, 3).

    5. (FCC TJ/TRT2/2014) A remunerao dos servidores pblicos, nos termos da Lei no 8.112/1990,

    a) a soma de todos os pagamentos feitos aos servidores mensalmente, independentemente da natureza da verba, aplicando-se eventual teto somente aos vencimentos recebidos.

    b) composta, exclusivamente, pelo valor dos vencimentos e proventos dos servidores, no integrando o conceito de remunerao eventuais vantagens pecunirias reconhecidas queles.

    c) compe-se dos vencimentos e de eventuais vantagens pecunirias cuja instituio tenha se dado por lei.

    d) no pode ser reduzida nem sofrer desconto, limitando-se a reduo por faltas injustificadas a incidir sobre o valor dos vencimentos, no da remunerao. e) impenhorvel, em razo de sua natureza alimentar, caracterstica que no se estende aos vencimentos, que podem ser sequestrados, arrestados ou penhorados, mediante deciso judicial. Comentrio: a redao dessa questo ficou um pouco confusa. Sabemos que, de acordo com o art. 40 da Lei 8.112/1990, o vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. Por outro lado, a remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei. Analisando as opes, somente a letra C poderia ser dada como correta. Ainda assim, o conceito previsto na opo C est um pouco incompleto, pois faltou R SHUPDQHQWH GDV YDQWDJHQV SHFXQLiULDV &RQWXGR FRQIRUPH YDPRVanalisar abaixo, essa alternativa seria a melhor opo, ainda que incompleta.

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    Vejamos as demais opes: a) errada: a remunerao no envolve todos os pagamentos, mas apenas o vencimento e as vantagens pecunirias de carter permanente. Assim, alguns tipos de vantagens no fazem parte da remunerao, a exemplo das indenizaes. Ademais, o pargrafo nico do art. 42 da Lei 8.112/1990 exclui do teto de remunerao as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 613; b) errada: muito simples! A remunerao envolve, alm dos vencimentos, as vantagens pecunirias de carter permanente; d) errada: de fato, a remunerao irredutvel, uma vez que o 3, do art. 41, do Estatuto estabeleFH TXH R vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. No entanto, os descontos por faltas injustificadas incidem sobre e) errada: Gabarito: alternativa C.

    6. (FCC - AJ TRF4/2014) Diante da prtica de ato infracional devidamente apurado em regular processo disciplinar, determinado servidor, pblico que ocupava cargo efetivo, foi demitido. Apurou-se, no entanto, que esse mesmo servidor possua um dbito perante a Administrao pblica, que estava sendo descontado em folha de pagamento, nos limites e condies legalmente previstos. Diante dessa situao e de acordo com o que prev a Lei n 8.112/1990,

    a) o servidor dever quitar, vista e imediatamente, o dbito em aberto, sob pena de imposio de nova punio disciplinar. b) o dbito fica extinto, tendo em vista que, em razo da demisso e da extino do vnculo, passa a ser invivel o desconto em folha de pagamento. c) a demisso s ser efetivamente implementada aps o prazo estabelecido para pagamento do dbito, a fim de que seja possvel continuar a proceder os descontos em folha.

    d) o servidor demitido ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito, sob pena de inscrio na dvida ativa.

    3 Art. 61. Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais: [...] II - gratificao natalina; III ? (Revogado); IV - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestao de servio extraordinrio; VI - adicional noturno; VII - adicional de frias; [...].

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    e) ser descontado do total da verba rescisria do servidor o valor referente ao dbito, extinguindo-se o remanescente diante da extino do vnculo. Comentrio: FRQIRUPH FRQVWD QR DUW GD /HL o servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de sessenta dias para quitar o dbito$QmRTXLWDomRGRGpELWRQRSUD]RSUHYLVWR implicar sua inscrio em dvida ativa (art. 47, pargrafo nico). Assim, podemos perceber facilmente que o nosso gabarito est na letra D. Gabarito: alternativa D.

    7. (FCC - TJ TRT12/Administrativa/2013) De acordo com a Lei n 8.112/90, considere:

    I. Amarildo servidor pblico nomeado para um cargo em cidade que conta com imvel funcional disponvel para o servidor.

    II. Marilda, companheira do servidor Naldo, ocupa um imvel funcional na cidade onde trabalha.

    III. Plnio, servidor pblico federal, casado e tem dois filhos. Sua filha mais velha reside com ele e recebe auxlio-moradia.

    IV. Pafncio nomeado para um cargo em determinada cidade onde j foi proprietrio de um imvel, vendido cinco anos antes de sua nomeao.

    NO tero direito ao auxlio-moradia, os servidores indicados APENAS nas hipteses

    a) I, II e III. b) I, II e IV. c) III e IV. d) I e III. e) II e IV. Comentrio: o auxlio moradia uma vantagem de carter indenizatria, consistindo no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms aps a comprovao da despesa pelo servidor (art. 60-A). Os requisitos para a concesso do auxlio moradia esto previstos no art. 60-B do Estatuto, vejamos:

    Art. 60-B. Conceder-se- auxlio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

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    I - no exista imvel funcional disponvel para uso pelo servidor; [item I]

    II - o cnjuge ou companheiro do servidor no ocupe imvel funcional; [item II]

    III - o servidor ou seu cnjuge ou companheiro no seja ou tenha sido proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio de imvel no Municpio aonde for exercer o cargo, includa a hiptese de lote edificado sem averbao de construo, nos doze meses que antecederem a sua nomeao; [item IV]

    IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxlio-moradia; [item III]

    V - o servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;

    VI - o Municpio no qual assuma o cargo em comisso ou funo de confiana no se enquadre nas hipteses do art. 58, 3o, em relao ao local de residncia ou domiclio do servidor;

    VII - o servidor no tenha sido domiciliado ou tenha residido no Municpio, nos ltimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comisso ou funo de confiana, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse perodo; e

    VIII - o deslocamento no tenha sido por fora de alterao de lotao ou nomeao para cargo efetivo.

    IX - o deslocamento tenha ocorrido aps 30 de junho de 2006.

    Conforme podemos observar, o servidor Pafncio pode ter o direito ao auxlio moradia, desde que preencha os demais requisitos. Isso porque a vedao para quem tenha sido proprietrio de imvel no municpio onde exercer o cargo nos doze meses que antecederem a nomeao. Porm, Pafncio vendeu o imvel cinco anos antes de sua nomeao. Dessa forma, somente os itens I, II e III tratam de situaes em que os servidores no possuem o direito ao auxlio moradia. Gabarito: alternativa A.

    8. (FCC - TJ TRF5/2013) De acordo com a Lei no 8.112/1990, quanto s vantagens possveis de serem pagas aos servidores federais, considere:

    I. Quando so pagas indenizaes, gratificaes e adicionais, as gratificaes e adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos previstos em lei.

    II. As vantagens pecunirias sero computadas e acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo e idntico fundamento.

    III. Quando so pagas indenizaes e adicionais, somente as primeiras so incorporadas ao vencimento ou provento, nos casos previstos em lei.

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    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) I. e) II. Comentrio: vamos analisar cada item: I. VERDADEIRO: as vantagens que podem ser concedidas aos servidores so (art. 49): (a) indenizaes; (b) gratificaes; e (c) adicionais. De acordo com o art. 49, 1, as indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. Por outro lado, as gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei (art. 49, 2). II. FALSO: o art. 50 do Estatuto veda que as vantagens pecunirias sejam computadas ou acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento;

    III. FALSO: vimos isso na resposta do item I. As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. Dessa forma, conclumos que somente o item I est correto. Gabarito: alternativa D.

    9. (FCC - AJ TRT5/2013) O vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor vantagens. Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regio TRT/BA receberam as seguintes vantagens: gratificaes, ajuda de custo, dirias e adicionais. Dessas vantagens, incorporam-se aos vencimentos, nos casos e condies indicados em lei,

    a) gratificaes e dirias. b) ajuda de custo e dirias. c) gratificaes e adicionais. d) adicionais e ajuda de custo. e) gratificaes, dirias e adicionais. Comentrio SRGHPRV SHUFHEHU TXH D )&& JRVWD GH EDWHU QHVVD WHFODConsoante o art. 49, 2, da Lei 8.as gratificaes e os adicionais

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    incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei. Logo, a opo C o nosso gabarito. Gabarito: alternativa C.

    10. (FCC - AJ TRT19/2014) Lara, servidora pblica federal do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Regio, est ansiosa para receber sua gratificao natalina, a fim de comprar presentes para seus familiares e quitar alguns dbitos que ainda possui. A propsito da gratificao narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, INCORRETO afirmar que

    a) a gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano. b) a gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. c) a frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral. d) a gratificao natalina ser considerada para o clculo de toda e qualquer vantagem pecuniria.

    e) o servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao.

    Comentrio: a gratificao natalina consta nos arts. 63 a 66 da Lei 8.112/1990. Para fixao, vamos trazer os dispositivos, destacando os itens abordados na questo:

    Art. 63. A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. [opo B]

    Pargrafo nico. A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral. [opo C]

    Art. 64. A gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano. [opo A]

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 65. O servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao. [opo E]

    Art. 66. A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria. [opo D]

    Dessa forma, podemos perceber que a letra D est errada, uma vez que gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria. Gabarito: alternativa D.

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    11. (FCC - AJ TRT15/2013) A Lei prev, alm do vencimento que podero ser pagos ao servidor, indenizaes, gratificaes e adicionais. regra atinente a essas vantagens o

    a) pagamento de auxlio-moradia ser uma espcie de gratificao. b) cabimento de ajuda de custo a servidor afastado em virtude de mandato eletivo. c) no cabimento de dirias se o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo. d) cabimento de auxlio-moradia se o deslocamento do servidor ocorrer por fora de nomeao para cargo efetivo. e) clculo da ajuda de custo feito sobre a remunerao do servidor, no podendo exceder a importncia correspondente a 2 meses. Comentrio: mais uma questo que demonstra que a FCC pode exigir pequenos detalhes da Lei 8.112/1990. Vamos analisar cada opo: a) o auxlio moradia uma indenizao (art. 51, IV) ERRADA; b) de acordo com o art. 55 do Estatuto, a ajuda de custo no ser concedida ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo ERRADA; c) o 2 do art. 58 estabelece que, nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo, o servidor no far jus a dirias CORRETA; d) o auxlio moradia devido ao servidor tenha se mudado do local de residncia para ocupar cargo em comisso ou funo de confiana do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, nveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes (art. 60-B, V). Logo, a nomeao para cargo efetivo no uma das situaes em que possvel receber o auxlio moradia ERRADA; e) a ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a trs meses (art. 54) ERRADA. Gabarito: alternativa C.

    isso! Em nossa prxima aula, vamos finalizar o estudo Estatuto dos Servidores Pblicos Federais.

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    Espero por vocs!

    Bons estudos e at breve.

    HERBERT ALMEIDA.

    [email protected]

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/herbert-almeida-3314/

    QUESTES COMENTADAS NA AULA

    1. (CESPE TJ/CNJ/2013) Alm do vencimento, o servidor pblico pode receber vantagens, como indenizaes, gratificaes e adicionais, sendo que as duas primeiras vantagens citadas incorporam-se ao vencimento ou provento.

    2. (CESPE TJ/TRT 17 ES/2013) Constituem indenizaes ao servidor pblico ajuda de custo, dirias, alimentao, transporte e auxlio-moradia. 3. (CESPE Analista Tcnico Administrativo/MJ/2013) Se um servidor pblico federal tiver realizado despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos por fora das atribuies prprias do cargo, ele ter direito ao recebimento de indenizao de transporte, que se incorporar ao seu vencimento.

    4. (CESPE Analista Tcnico Administrativo/MJ/2013) Conforme deciso recente do STJ, o adicional noturno previsto na Lei n. 8.112/1990 ser devido ao servidor pblico federal que preste servio em horrio compreendido entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Entretanto, esse adicional no ser devido se o servio for prestado em regime de planto.

    5. (FCC TJ/TRT2/2014) A remunerao dos servidores pblicos, nos termos da Lei no 8.112/1990,

    a) a soma de todos os pagamentos feitos aos servidores mensalmente, independentemente da natureza da verba, aplicando-se eventual teto somente aos vencimentos recebidos.

    b) composta, exclusivamente, pelo valor dos vencimentos e proventos dos servidores, no integrando o conceito de remunerao eventuais vantagens pecunirias reconhecidas queles.

    c) compe-se dos vencimentos e de eventuais vantagens pecunirias cuja instituio tenha se dado por lei.

    d) no pode ser reduzida nem sofrer desconto, limitando-se a reduo por faltas injustificadas a incidir sobre o valor dos vencimentos, no da remunerao.

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    e) impenhorvel, em razo de sua natureza alimentar, caracterstica que no se estende aos vencimentos, que podem ser sequestrados, arrestados ou penhorados, mediante deciso judicial. 6. (FCC - AJ TRF4/2014) Diante da prtica de ato infracional devidamente apurado em regular processo disciplinar, determinado servidor, pblico que ocupava cargo efetivo, foi demitido. Apurou-se, no entanto, que esse mesmo servidor possua um dbito perante a Administrao pblica, que estava sendo descontado em folha de pagamento, nos limites e condies legalmente previstos. Diante dessa situao e de acordo com o que prev a Lei n 8.112/1990,

    a) o servidor dever quitar, vista e imediatamente, o dbito em aberto, sob pena de imposio de nova punio disciplinar. b) o dbito fica extinto, tendo em vista que, em razo da demisso e da extino do vnculo, passa a ser invivel o desconto em folha de pagamento. c) a demisso s ser efetivamente implementada aps o prazo estabelecido para pagamento do dbito, a fim de que seja possvel continuar a proceder os descontos em folha. d) o servidor demitido ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito, sob pena de inscrio na dvida ativa. e) ser descontado do total da verba rescisria do servidor o valor referente ao dbito, extinguindo-se o remanescente diante da extino do vnculo. 7. (FCC - TJ TRT12/Administrativa/2013) De acordo com a Lei n 8.112/90, considere:

    I. Amarildo servidor pblico nomeado para um cargo em cidade que conta com imvel funcional disponvel para o servidor.

    II. Marilda, companheira do servidor Naldo, ocupa um imvel funcional na cidade onde trabalha.

    III. Plnio, servidor pblico federal, casado e tem dois filhos. Sua filha mais velha reside com ele e recebe auxlio-moradia.

    IV. Pafncio nomeado para um cargo em determinada cidade onde j foi proprietrio de um imvel, vendido cinco anos antes de sua nomeao.

    NO tero direito ao auxlio-moradia, os servidores indicados APENAS nas hipteses a) I, II e III. b) I, II e IV. c) III e IV. d) I e III.

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    e) II e IV. 8. (FCC - TJ TRF5/2013) De acordo com a Lei no 8.112/1990, quanto s vantagens possveis de serem pagas aos servidores federais, considere:

    I. Quando so pagas indenizaes, gratificaes e adicionais, as gratificaes e adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos previstos em lei.

    II. As vantagens pecunirias sero computadas e acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo e idntico fundamento.

    III. Quando so pagas indenizaes e adicionais, somente as primeiras so incorporadas ao vencimento ou provento, nos casos previstos em lei.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) I. e) II. 9. (FCC - AJ TRT5/2013) O vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor vantagens. Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Regio TRT/BA receberam as seguintes vantagens: gratificaes, ajuda de custo, dirias e adicionais. Dessas vantagens, incorporam-se aos vencimentos, nos casos e condies indicados em lei,

    a) gratificaes e dirias. b) ajuda de custo e dirias. c) gratificaes e adicionais. d) adicionais e ajuda de custo. e) gratificaes, dirias e adicionais. 10. (FCC - AJ TRT19/2014) Lara, servidora pblica federal do Tribunal Regional do Trabalho da 19a Regio, est ansiosa para receber sua gratificao natalina, a fim de comprar presentes para seus familiares e quitar alguns dbitos que ainda possui. A propsito da gratificao narrada e nos termos da Lei no 8.112/90, INCORRETO afirmar que

    a) a gratificao ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano.

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    b) a gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. c) a frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser considerada como ms integral. d) a gratificao natalina ser considerada para o clculo de toda e qualquer vantagem pecuniria.

    e) o servidor exonerado perceber sua gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao.

    11. (FCC - AJ TRT15/2013) A Lei prev, alm do vencimento que podero ser pagos ao servidor, indenizaes, gratificaes e adicionais. regra atinente a essas vantagens o

    a) pagamento de auxlio-moradia ser uma espcie de gratificao. b) cabimento de ajuda de custo a servidor afastado em virtude de mandato eletivo. c) no cabimento de dirias se o deslocamento da sede constituir exigncia permanente do cargo. d) cabimento de auxlio-moradia se o deslocamento do servidor ocorrer por fora de nomeao para cargo efetivo. e) clculo da ajuda de custo feito sobre a remunerao do servidor, no podendo exceder a importncia correspondente a 2 meses.

    GABARITO

    1. E 6. D 11. C

    2. E 7. A

    3. E 8. D

    4. E 9. C

    5. C 10. D

    REFERNCIAS

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19 Ed. Rio de Janeiro: Mtodo, 2011.

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antnio. Curso de Direito Administrativo. 31 Ed. So Paulo: Malheiros, 2014.

    BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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    CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de direito administrativo. 27 Edio. So Paulo: Atlas, 2014.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27 Edio. So Paulo: Atlas, 2014.

    JUSTEN FILHO, Maral. Curso de direito administrativo. 10 ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

    MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39 Ed. So Paulo: Malheiros Editores, 2013.