aula 15 - extra 01

Upload: weshoffman

Post on 14-Apr-2018

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    1/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    1

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Administrao Pblica:

    Disposies Gerais:

    Princpios Constitucionais da Administrao Pblica:Art. 37. A administrao pblica direta e indireta dequalquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municpios obedecer aos princpios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eeficinciae, tambm, ao seguinte (...).

    A redao atual do art. 37 foi dada pela EC 19/98 que inseriu oprincpio da eficincia efetivando, assim, a implantao da chamada

    Administrao Pblica Gerencial no Brasil.

    Estes princpios se aplicam tanto administrao pblica direta(rgos pertencentes estrutura desconcentrada do governofederal, estadual, municipal ou do distrito federal) quanto administrao pblica indireta (entidades descentralizadas vinculadasaos governos, tais como as autarquias Banco Central, SUSEP... ,fundaes pblicas IBGE, Fiocruz... -, empresas pblicas Caixa Econmica Federal... e sociedades de economia mista Banco do Brasil, Petrobrs...).

    As iniciais destes princpios formam um mnemnico muito utilizado: oLIMPE. Vamos entender cada um dos princpios:

    Legalidade - considerado o princpio fundamental daadministrao pblica, pois toda a conduta do agente pblicodeve ser pautada no que dispe a lei. A legalidade pode serempregada em duas vises:

    1- Para o cidado - legalidade poder fazer tudo aquilo que alei no proba.

    2- Para o agente pblico - legalidade poder fazer somenteaquilo que a lei permite ou autoriza.

    importante ainda que lembremos que legalidade umconceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro doslimites traados pela lei. Diante disso, surgem as duas espciesde poderes dos administradores pblicos:

    a) Poder vinculado quando o administrador pblico devecumprir exatamente os mandamentos traados pela lei, semmargem de atuao por sua convenincia e oportunidade.

    b) Poder discricionrio quando a lei traa apenas as linhasgerais, os limites, do mandamento, deixando margem para umaatuao de acordo com a convenincia e oportunidade do

    administrador pblico.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    2/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    2

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente pblicodevem ser imputados ao rgo da administrao e no aoagente pblico. Assim, o agente pblico apenas a forma de

    exteriorizar a vontade da administrao, um mero executor doato, no podendo deixar que aspectos subjetivos, pessoais,influenciem na sua execuo. Possui tambm dois prismas deobservao:

    1-Do administrador o agente pblico deve ser impessoalao praticar o ato.

    2- Do administrado o particular, como destinatrio do ato,no deve ser favorecido ou prejudicado por suas caractersticaspessoais.

    Moralidade - Ao administrador pblico no basta cumprir oque est na lei, deve-se guiar por padres ticos de conduta ezelo pelo alcance do interesse pblico. O ato administrativo quefor considerado imoral ser inconstitucional, devendo serinvalidado.

    Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidosde total transparncia para poderem ser fiscalizados pelasociedade (salvo queles que forem essenciais segurana dasociedade e do Estado)

    Eficincia - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administradorpblico deve ser racional no uso dos gastos, buscando sempreter o melhor benefcio com o menor custo dos recursospblicos. Tambm orienta o agente pblico a ter resultadossatisfatrios em termos de quantidade e qualidade nodesempenho de sua atividade.

    Estes 5 princpios arrolados acima, so o que chamamos princpiosconstitucionais explcitos da administrao pblica. A doutrina, noentanto, reconhece que teramos alguns princpios implcitos naConstituio, como:

    Supremacia do Interesse Pblico O interesse pblico, que coletivo, deve prevalecer sobre o interesse particular;

    Indisponibilidade do Interesse Pblico - Os bens e o interessepblico pertencem coletividade, eles so indisponveis, logo, oadministrador dever apenas geri-los no podendo agir como bementender sobre os esses bens e interesses confiados sua guarda.

    Princpio da Finalidade A finalidade dos atos deve ser sempre oalcance do interesse pblico.

    Princpio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade No

    mbito da administrao pblica, esses princpios direcionam oadministrador a ponderar a sua atuao diante do caso concreto e

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    3/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    3

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    agir sem extremos em sua atividade, o chamado entendimento dohomem mdio.

    1. (ESAF/ANA/2009) Os bens e o interesse pblico so

    indisponveis, porque pertencem coletividade. O Administrador mero gestor da coisa pblica e no tem disponibilidade sobre osinteresses confiados sua guarda e realizao em razo do princpioda indisponibilidade do interesse pblico, que no pode ser atenuado.

    Comentrios:

    Os princpios, diferentemente das regras, comportam um diferentegrau de concretizao. Ou seja, eles podem ser cumpridos total ouparcialmente, j que podem acabar entrando em coliso com outrosprincpios. Assim, havendo coliso de princpios eles devero ser

    ponderados no caso concreto e decidir qual ir prevalecer sobre ooutro. Desta forma, no se pode dizer que no pode seratenuado.

    Gabarito: Errado.

    2. (FCC/DPE-RS/2011) Na relao dos princpios expressos noartigo 37, caput, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil,NO consta o princpio da

    a) moralidade.

    b) eficincia.

    c) probidade.

    d) legalidade.

    e) impessoalidade.

    Comentrios:

    Os princpios expressos da Administrao Pblica so aquele famosoLIMPE que est no art. 37 da Constituio. A questo,maldosamente, tirou a publicidade e colocou probidade, quetambm comea com P. A letra C o gabarito, o correto seria

    publicidade.

    Gabarito: Letra C.

    3. (FCC/AJAA-TRT 8/2010) O princpio, que determina que oadministrador pblico seja um mero executor do ato, o da:

    a) legalidade.

    b) moralidade.

    c) publicidade.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    4/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    4

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    d) eficincia.

    e) impessoalidade.

    Comentrios:A questo trata claramente da impessoalidade, segundo qual o

    agente pblico um mero executor do ato, ato este que deve serimputado ao rgo e no ao administrador, que no pode deixar assuas subjetividades influenciar em sua funo.

    Gabarito: Letra E.

    4. (FCC/AJAJ-TRT 4/2011) O contedo do princpioconstitucional da legalidade,

    a) no exclui a possibilidade de atividade discricionria pelaAdministrao Pblica, desde que observados os limites da lei,quando esta deixa alguma margem para a Administrao agirconforme os critrios de convenincia e oportunidade.

    b) impede o exerccio do poder discricionrio pela Administrao, hajavista que esse princpio est voltado para a prtica dos atosadministrativos vinculados, punitivos e regulamentares.

    c) autoriza o exerccio do poder discricionrio pelo administradorpblico, com ampla liberdade de escolha quanto ao destinatrio doato, independentemente de previso normativa.

    d) impede a realizao de atos administrativos decorrentes doexerccio do poder discricionrio, por ser este o poder que a leiadmite ultrapassar os seus parmetros para atendersatisfatoriamente o interesse pblico.

    e) traa os limites da atuao da Administrao Pblica quandopratica atos discricionrios externos, mas deixa ao administradorpblico ampla liberdade de atuao para os atos vinculados internos.

    Comentrios:

    Legalidade um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou

    dentro dos limites traados pela lei. Diante disso, surgem as duasespcies de poderes dos administradores pblicos:

    Poder vinculado quando o administrador pblico deve cumprirexatamente os mandamentos traados pela lei, sem margem deatuao por sua convenincia e oportunidade.

    Poder discricionrio quando a lei traa apenas as linhas gerais,os limites, do mandamento, deixando margem para uma atuao deacordo com a convenincia e oportunidade do administrador pblico.

    Gabarito: Letra A.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    5/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    5

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    5. (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propsito daatividade administrativa, considere:

    I. A administrao pblica tem natureza de mnus pblico para quema exerce, isto , de encargo de defesa, conservao e aprimoramento

    dos bens, servios e interesses da coletividade.II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do PoderPblico tem liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fimdiverso do previsto em lei, desde que atenda aos interesses doGoverno.

    III. Dentre os princpios bsicos da Administrao no se incluem oda publicidade e o da eficincia.

    IV. O princpio da legalidade significa que o administrador pblicoest, em toda a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da

    lei e s exigncias do bem comum.V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir uma faculdade, noDireito Pblico uma imposio, um dever para o agente que odetm, traduzindo-se, portanto, num poder-dever.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    a) I, II e III.

    b) I, IV e V.

    c) II, IV e V.

    d) III e IV.e) III e V.

    Comentrios:

    I - Correto. Cabe ao administrado pblico o zelo com o patrimnio e adefesa do interesse pblico ao exercer sua atividade.

    II- Errado. O objetivo ser sempre a satisfao do interesse pblico.

    III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade,Moralidade e Publicidade e Eficincia), logo, se incluem os princpios

    da publicidade e da eficincia.IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques:

    1- Na viso do cidado - ningum precisa fazer ou deixar de fazercoisa alguma, se a lei no obrigar. Na ausncia de lei, pode fazertudo.

    2- Na viso do administrador pblico - s se pode fazer aquiloque a lei permite ou autoriza. Na ausncia de lei, no pode fazernada.

    V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princpio da

    legalidade. A lei serve para conter os particulares e para direcionar a

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    6/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    6

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    atividade pblica. Os particulares tem a faculdade de agir, sendo-lhesvedado aquilo que estiver em lei. O administrador pblico tem odever legal de agir quando deparado com as situaes da lei, e nopoder fazer nada que no esteja permitido ou autorizado por lei.

    Gabarito: Letra B.

    Cargos pblicos:

    I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveisaos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidosem lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    A redao deste inciso tambm foi dada pela EC 19/98. Essa emendaabriu a possibilidade de que os estrangeiros possam ocuparcargos pblicos, desde que na forma da lei.

    Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituio, art. 207, 1 Universidades e instituies de pesquisa cientfica e tec-nolgica podem admitir professores, tcnicos e cientistasestrangeiros, na forma da lei.

    6. (ESAF/TFC-CGU/2008) os cargos, empregos e funespblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitosestabelecidos em lei, estando vedado o acesso pelos estrangeiros, naforma da lei.

    Comentrios:

    Aos estrangeiros tambm sero acessveis os cargos pblicos, porm,isso ser na forma da lei (CF, Art. 37, I).

    Gabarito: Errado.

    7. (ESAF/AFC-CGU/2008) Contemplam princpios aos quaisdeve obedecer a administrao pblica direta e indireta de qualquerdos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios: Eficincia e acessibilidade aos cargos, empregos efunes pblicas aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pasem igualdade de condies.

    Comentrios:

    Estrangeiros s tm acesso a cargos pblicos na forma da lei. odisposto pela Constituio em seu art. 37, I.

    Gabarito: Errado.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    7/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    7

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    8. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2006) Somentebrasileiro (nato ou naturalizado) pode ocupar cargo, funo ouemprego pblico na Administrao Pblica.

    Comentrios:

    Os cargos so acessveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art.37, I).

    Gabarito: Errado.

    9. (ESAF/TRF/2006) A Constituio assegura, sem restries, oacesso de brasileiros e estrangeiros a cargos pblicos.

    Comentrios:

    Os cargos so acessveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art.

    37, I).Gabarito: Errado.

    Ingresso no servio pblico:

    II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende deaprovao prvia em concurso pblico de provas ou de

    provas e ttulos, de acordo com a natureza e acomplexidade do cargo ou emprego, na forma prevista emlei, ressalvadas as nomeaes para cargo em comissodeclarado em lei de livre nomeao e exonerao;

    Com a redao dada pela EC 19/98 esse inciso passou a prever queos concursos devero ser realizados de acordo com a natureza e acomplexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.

    Em regra, qualquer cargo pblico, seja ele efetivo (cargopropriamente dito) ou no-efetivo (emprego pblico) precisa serprovido por concurso pblico. H, no entanto, excees:

    Exceo 1: Nomeaes para cargo em comisso, declaradoem lei de livre nomeao e exonerao. o que chamamosde cargos demissveis ad nutum. Veremos mais detalhes frente.

    Exceo 2: Nos casos da lei, poder haver contratao portempo determinado para atender a necessidade temporriade excepcional interesse pblico.

    Exceo 3 (pouco cobrada em concursos): ADCT, art. 53 Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado deoperaes blicas durante a Segunda Guerra Mundial, nostermos da Lei n 5.315, de 12 de setembro de 1967, sero

    assegurados os seguintes direitos: I aproveitamento no

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    8/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    8

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    servio pblico, sem a exigncia de concurso, comestabilidade; (...)

    Algumas smulas a respeito do provimento de cargos e do

    concurso pblico: STF Smula n 683 O limite de idade para a inscrio em

    concurso pblico s se legitima em face do art. 7, XXX, daCF, quando possa ser justificado pela natureza dasatribuies do cargo a ser preenchido.

    STF Smula n 684 inconstitucional o veto nomotivado participao de candidato a concurso pblico.

    STF Smula n 685 inconstitucional toda modalidadede provimento que propicie ao servidor investir-se, sem

    prvia aprovao em concurso pblico destinado ao seuprovimento, em cargo que no integra a carreira na qualanteriormente investido."

    STF Smula n 686 S por leise pode sujeitar a examepsicotcnico a habilitao de candidato a concurso pblico.

    10. (FCC/Oficial - DPE-SP/2010) A obrigatoriedade darealizao de concurso pblico aplica-se para

    a) preenchimento de cargo eletivo e emprego pblico.

    b) provimento de cargo comissionado e funo.

    c) provimento de cargo efetivo e emprego pblico.

    d) apenas para provimento de cargo efetivo.

    e) apenas para preenchimento de emprego pblico.

    Comentrios:

    Sabemos que pelo art. 37, II da Constituio, a investidura em cargoou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso

    pblico. Assim, no importa se estamos diante de um "cargoefetivo" - cargo estatutrio, no qual poderemos aps 3 anos nostornarmos estveis - ou "emprego pblico" - cargos de regimeprivado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovao emconcurso pblico, principalmente para atender ao princpio daimpessoalidade na administrao pblica.

    A pegadinha comea quando a FCC me vem com um cargo "eletivo",no lugar de "efetivo" na letra A... casca de banana pura! A respostacerta a letra C!

    O cargo em comisso na letra B uma exceo ao concurso pblico,j que acessvel a qualquer pessoa, por indicao da autoridade

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    9/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    9

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    nomeante. Esses cargos devem ser criados por lei e destinarem-seapenas s funes de chefia, direo ou assessoramento, no podeser qualquer funo no... ok?!

    Gabarito: Letra C.

    11. (CESPE/Oficial de Inteligncia- ABIN/2010) A nicaexceo ao princpio constitucional do concurso pblico, quecompreende os princpios da moralidade, da igualdade, da eficincia,entre outros, consiste na possibilidade, expressa na CF, de nomeaopara cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao eexonerao.

    Comentrios:

    Na Constituio temos 3 excees expressas ao concurso pblico:

    Exceo 1: Nomeaes para cargo em comisso, declaradoem lei de livre nomeao e exonerao.

    Exceo 2: Nos casos da lei, poder haver contratao portempo determinado para atender a necessidade temporriade excepcional interesse pblico.

    Exceo 3: ADCT, art. 53: ao ex-combatente que tenhaefetivamente participado de operaes blicas durante aSegunda Guerra Mundial, nos termos da Lei n 5.315, de 12de setembro de 1967, sero assegurados os seguintes

    direitos: I aproveitamento no servio pblico, sem aexigncia de concurso, com estabilidade;

    Gabarito: Errado.

    Prazo de validade do concurso pblico

    III - o prazo de validade do concurso pblico ser de atdois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;

    IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de

    convocao, aquele aprovado em concurso pblico deprovas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridadesobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,na carreira;

    A no observncia da obrigatoriedade do concurso pblico e do prazode validade deste implicar a nulidade do ato e a punio daautoridade responsvel, nos termos da lei (CF, art. 37, 2).

    No recente entendimento do STJ e do STF, o candidato aprovado emconcurso pblico, dentro do nmero de vagas previstas, tem direito

    subjetivo a ser nomeado durante o prazo de validade do concursoprevisto no edital, diferentemente do que ocorria no passado, onde o

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    10/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    10

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    entendimento era de mera expectativa de direito. Veja o julgado doSTF1 ocorrido em Setembro de 2008:

    "(...) 1. Os candidatos aprovados em concurso pblicotm direito subjetivo nomeao para a posse que vier

    a ser dada nos cargos vagos existentes ou nos quevierem a vagar no prazo de validade do concurso. 2. Arecusa da Administrao Pblica em prover cargos vagosquando existentes candidatos aprovados em concursopblico deve ser motivada, e esta motivao suscetvelde apreciao pelo Poder Judicirio.(...)".

    12. (ESAF/TFC-CGU/2008) O prazo de validade do concursopblico ser de at quatro anos, prorrogvel uma vez, por igualperodo.

    Comentrios:Ser de dois anos, prorrogveis por mais dois (CF, art. 37 III).

    Gabarito: Errado.

    13. (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional,nenhum concurso poder ter prazo de validade inferior a dois anos.

    Comentrios:

    O concurso poder ter qualquer prazo de validade, desde que noextrapole o prazo de dois anos prorrogveis por mais dois anos (CF,art. 37, III). Logo, plenamente aceitvel concurso com prazo devalidade inferior a dois anos.

    Gabarito: Errado.

    14. (ESAF/TRF/2006) Havendo novo concurso pblico, duranteo prazo de validade de concurso anterior, ser dada prioridade para aconvocao dos primeiros classificados no novo concurso, em razo

    do princpio da eficincia, que implica obter melhor qualidade para oservio pblico.

    Comentrios:

    A prioridade dever ser dos classificados no primeiro concurso, seainda estiver dentro do prazo de validade (CF, art. 37, IV).

    Gabarito: Errado.

    1 RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    11/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    11

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    15. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a jurisprudncia do STF,no permitida a regionalizao de critrios de concorrncia emconcursos para acesso a cargos pblicos, por ofensa ao princpio dauniversalidade que informa esse tipo de concurso.

    Comentrios:Segundo a jurisprudncia, no h qualquer incostitucionalidade de talprocedimento, sendo a regionalizao ou a especializao paraconcursos critrios de discricionariedade administrativa.

    Gabarito: Errado.

    16. (CESGRANRIO/Advogado INEA/2008) Acerca das regrasde investidura em cargo ou emprego pblico previstas naConstituio Federal, pode-se afirmar que:

    I - vedada a investidura de estrangeiros em empregos pblicos;

    II - o prazo de validade do concurso pblico ser de at 2 (dois)anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;

    III - a obrigatoriedade de realizao de concurso pblico no extensvel s empresas pblicas e sociedades de economia mista;

    IV - a investidura em emprego pblico depende de aprovao prviaem concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, ressalvadas asnomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livrenomeao.

    Esto corretas as afirmaes

    a) I e II, apenas.

    b) I e IV, apenas.

    c) II e IV, apenas.

    d) I, II e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    Comentrios:

    Item I - Errado. O art. 37, I da Constuio diz que os cargos pblicosso acessveis aos brasileiros e aos estrangeiros, mas para estessomente na forma da lei.

    Item II - Correto. Perceba que o prazo de "AT" 2 anos eprorrogveis por mais 2. Assim, est errado quando as bancas dizemque ser de 2 anos ou ainda que ser de 4 anos (CF, art. 37, III).

    Item III - Errado. Perceba que o art. 37, II da Constituio diz serobrigatrio o concurso para que haja investidura de cargo ouemprego pblico.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    12/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    12

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Item IV - Correto. Acabamos de comentar sobre isso no itemanterior.

    Gabarito - Letra C.

    Funes de confiana e Cargos em Comisso

    V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente porservidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos emcomisso, a serem preenchidos por servidores de carreiranos casos, condies e percentuais mnimos previstos emlei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia eassessoramento;

    Essa redao foi dada pela EC 19/98, a partir da qual as funes deconfiana passam a ser preenchidas exclusivamente por servidores

    efetivos, alm de prever que tanto os cargos em comisso quanto asfunes de confiana passariam a ser destinados apenas satribuies de chefia, direo ou assessoramento.

    Esquematizando:

    Funes de confiana Exclusivamente para servidoresocupantes de cargo efetivo;

    XCargos em comisso Embora acessvel a qualquer

    pessoa, a lei pode prever condies epercentuais mnimos para serempreenchidos por servidores de carreira.

    Os cargos efetivos podem ser isolados ou estruturados em carreiras.Observe que para assumir uma funo de confiana, a pessoa j ocupante de qualquer cargo efetivo e designado para ela. J ocargo em comisso, se trata de novo cargo e no uma simplesfuno, qualquer pessoa pode assumir e a lei ir reservar percentualpara os de carreira.

    Dica: Funo efetivo / Cargo em Comisso Carreira

    Destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    13/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    13

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Essas funes de confiana e cargos em comisso, por seremprovidas sem concurso pblico, frequentemente so usadas comoforma de favorecimento de parentes ou aliados polticos (nepotismo).O nepotismo uma clara afronta aos princpios da moralidadeadministrativa, impessoalidade e eficincia, j que constitui uma

    prtica reprovvel, que no trata com isonomia possveis candidatosao cargo, e ainda, muitas vezes preterindo algum mais qualificadopara o exerccio do mesmo.

    Devido a isso, gerou-se recentemente uma grande discusso no STFa fim de coibir tal prtica. Como resultado desses julgamentos sobrecasos concretos, surgiu a smula vinculante n 13, vejamos:

    Smula Vinculante n 13 A nomeao de cnjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou porafinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade

    nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica investidoem cargo de direo, chefia ou assessoramento, para oexerccio de cargo em comisso ou de confiana ou, ainda, defuno gratificada na administrao pblica direta e indireta emqualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federale dos Municpios, compreendido o ajuste mediante designaesrecprocas, viola a Constituio Federal.

    Inaplicabilidade da smula vinculante n 13 nomeao de irmo de Governador de Estado no cargo deSecretrio de Estado, no se aplica a smula vinculante n 13

    por se tratar de cargo de natureza poltica, j que secretriosde Estado so agentes polticos2.

    Esquematizando a smula vinculante 13:

    O imbrglio gira em torno de 3 pessoas:

    1- Temos a pessoa que pretende ser nomeada - chamaremos de"Vida-Boa"

    2- Temos a autoridade nomeante - que chamaremos de "Chefe

    malandro 1"3- Temos uma outra pessoa que no a autoridade nomeante, masque ocupa cargo direo, chefia ou assessoramento, dentro dessamesma pessoa jurdica em questo - "Chefe malandro 2".

    Segundo a smula vinculante 13: O "Chefe Malandro 1" no podenomear o "Vida-boa", se este for cnjuge ou parente at 3 grau doprprio "Chefe Malandro 1" ou do "Chefe Malandro 2"

    2STFRclMCAgR 6650 / PRPARAN16/10/2008 - Entendimento firmado com base no R.Ex.

    579.951/RN.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    14/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    14

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    17. (ESAF/ATA-MF/2009) As funes de confiana seropreenchidas por servidores de carreira nos casos, condies epercentuais mnimos previstos em lei.

    Comentrios:De acordo com o disposto na Constituio em seu art. 37, V, estapreviso para os cargos em comisso. Para funes de confianasero aceitos somente servidores efetivos, sempre, no hnecessidade de serem de carreira e nem de se estabelecerempercentuais mnimos em lei.

    Gabarito: Errado.

    18. (ESAF/ANA/2009) A Constituio Federal no probe anomeao de cnjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive da autoridadenomeante ou de servidor da mesma pessoa jurdica, investido emcargo de direo, chefia ou assessoramento, para o exerccio decargo em comisso ou de confiana, ou, ainda, de funo gratificadana Administrao Pblica direta e indireta, em qualquer dos Poderesda Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Comentrios:

    A constituio probe o nepotismo, embora no seja uma proibio

    expressa no texto, trata-se de uma proibio implcita nos princpiosda moralidade e da eficincia da administrao pblica. Assim o STFeditou a smula vinculante de n 13: A nomeao de cnjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, ato terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor damesma pessoa jurdica investido em cargo de direo, chefia ouassessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou deconfiana ou, ainda, de funo gratificada na administrao pblicadireta e indireta em qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municpios, compreendido o ajuste mediante

    designaes recprocas, viola a Constituio Federal.Gabarito: Errado.

    19. (ESAF/AFC-CGU/2008) As funes de confiana serodestinadas apenas para servidores ocupantes de cargo efetivo, e opreenchimento de cargos em comisso, destinados apenas satribuies de direo, chefia e assessoramento, sero ocupados porservidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimosprevistos em lei.

    Comentrios:

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    15/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    15

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    a transcrio do disposto pela Constituio em seu art. 37, V.

    Gabarito: Correto.

    20. (FCC/Servio de Notas e Registro - TJPA/2011) Anomeao de irmo de Secretrio de Estado para exercer cargo deconfiana de assessoria na Secretaria de que este titular

    a) no pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude doprincpio da separao de poderes, por se tratar de ato decompetncia do Poder Executivo.

    b) pode ser objeto de mandado de segurana coletivo, impetradopelo Ministrio Pblico, por ofensa a interesse difuso protegidoconstitucionalmente.

    c) passvel de impugnao por qualquer cidado, por meio de aopopular, em virtude de ofensa moralidade administrativa.

    d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha osrequisitos para o cargo, com vistas anulao do ato de nomeao.

    e) no conflita com os princpios constitucionais da AdministraoPblica, uma vez que no traz prejuzo ao errio.

    Comentrios:

    A questo trata da smula vinculante 13, a qual probe o nepotismona administrao pblica, vedando a nomeao de parentes at o 3

    grau para os cargos de confiana.No confunda essa questo que fala de um secretrio nomeando oseu irmo para um cargo de confiana com a deciso do STFsobre a inaplicabilidade da smula vinculante 13, onde disse ser lcitaum governador nomeando o seu irmo para ser secretrio.

    Segundo o STF, a nomeao para os cargos de Ministros eSecretrios, por serem cargos polticos, no precisam observar asmula vinculante 13.

    Gabarito: Letra C.

    21. (CESPE/OAB-SP exame n 137/2008) Na administraopblica direta e indireta de qualquer dos poderes da Unio, dosestados, do Distrito Federal (DF) e dos municpios, os cargos emcomisso sero preenchidos exclusivamente por servidores ocupantesde cargos efetivos.

    Comentrios:

    Os cargos em comisso podem ser preenchidos por qualquer pessoa.As funes de confiana que devem ser preenchidas to somentepor servidores efetivos (CF, art. 37, V).

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    16/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    16

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Gabarito: Errado.

    22. (CESPE/AGU/2009) Segundo entendimento do STF, avedao ao nepotismo no exige edio de lei formal, visto que a

    proibio extrada diretamente dos princpios constitucionais quenorteiam a atuao administrativa.

    Comentrios:

    Trata-se de entendimento firmado pela smula vinculante 13, onde oSTF reconhece o nepotismo como afronta a princpios da eficincia emoralidade administrativa.

    Gabarito: Correto.

    23. (CESPE/FINEP/2009) Veda-se a prtica de nepotismo emtodas as esferas da administrao pblica, federal, estadual emunicipal, razo pela qual um governador no pode nomear o seuirmo para o cargo de secretrio estadual de transporte.

    Comentrios:

    Segundo o STF, o cargo de secretrio de Estado, Ministro e etc. socargos de natureza poltica, assim no se enquadrariam na vedaoao nepotismo expressa pela smula vinculante n13. Deciso de2008: [Rcl-MC-AgR 6650 / PR - PARAN AG.REG.NA MEDIDACAUTELAR NA RECLAMAO Relator(a): Min. ELLEN GRACIEJulgamento: 16/10/2008] " nomeao de irmo de Governador deEstado no cargo de Secretrio de Estado, no se aplica a smulavinculante n13 por se tratar de cargo de natureza poltica, j quesecretrios de estado so agentes polticos".

    Gabarito: Errado.

    24. (CESPE/FINEP/2009) Exige-se edio de lei formal paracoibir a prtica do nepotismo, uma vez que a sua vedao no

    decorre diretamente dos princpios contidos na Constituio Federal(CF).

    Comentrios:

    Segundo o entendimento firmado pelo STF ao expedir a smulavinculante n 13, o nepotismo uma afronta direta aos princpios daeficincia e moralidade administrativa, princpios estes contidos deforma expressa na Constituio.

    Gabarito: Errado.

    Associao sindical

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    17/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    17

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    VI - garantido ao servidor pblico civil o direito livreassociao sindical;

    25. (ESAF/TFC-CGU/2008) garantido aos servidores civis e

    militares o direito livre associao sindical.Comentrios:

    Militares no podem se sindicalizar (CF, art. 142 3, IV), j aoservidor pblico civil garantido este direito (CF, art. 37, VI).

    Gabarito: Errado.

    Direito de greve do servidor:

    VII - o direito de greve ser exercido nos termos e noslimites definidos em lei especfica;

    Essa redao foi dada pela EC 19/98 que mudou a exigncia de "leicomplementar" para "lei ordinria especfica".

    Em tempo, lei especfica aquela lei que trata de um assuntoexclusivo. No se trata de uma nova espcie de lei, uma leiordinria, comum, porm, no pode tratar de outros assuntos queno sejam aquele especfico, constitucionalmente determinado.Assim, no poder, por exemplo, a lei tratar da greve dos servidorespblicos e ao mesmo tempo, versar sobre outros temas, como

    ingresso em carreiras pblicas, remunerao e etc.Em deciso tomada no julgamento dos Mandados de Injuno 670,708 e 712 o Supremo determinou que enquanto no editada essa leiespecfica referida deve-se aplicar a lei de greve dos trabalhadores

    privados aos servidores pblicos.

    26. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2004) AConstituio probe o direito de greve dos servidores pblicos civis emilitares.

    Comentrios:

    A proibio apenas para os militares, os civis podero fazer greve,nos termos de lei especfica (CF, art. 37,VII). Importante lembrar quesegundo o posicionamento do STF - MI 670, 708 e 712 - enquantono editada tal lei especfica, esta greve dever obedecer as mesmasregras dos empregados regidos pela CLT.

    Gabarito: Errado.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    18/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    18

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Portadores de deficincia na Administrao Pblica

    VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregospblicos para as pessoas portadoras de deficincia e definiros critrios de sua admisso;

    Lei n 8.112/90 Rege os Servidores Pblicos Federais spessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de seinscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujasatribuies sejam compatveis com a deficincia de que soportadoras; para tais pessoas sero reservadas at 20% das va-gas oferecidas no concurso.

    Contratao para atender a necessidade temporria de ex-cepcional interesse pblico

    Vimos na Exceo 2 regra de obrigatoriedade do concurso pblico,no art. 37, II.

    IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempodeterminado para atender a necessidade temporria deexcepcional interesse pblico;

    A remunerao e o subsdio dos servidores pblicos:

    X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio deque trata o 4 do art. 39 somente podero ser fixados oualterados por lei especfica, observada a iniciativa privativaem cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre namesma data e sem distino de ndices;

    Essa redao foi dada pela EC 19/98 que passou a exigir uma "leiordinria especfica" para fixar ou alterar a remunerao dosservidores.

    STF Smula n 679 A fixao de vencimentos dos servidorespblicos no pode ser objeto de conveno coletiva.

    STF Smula n 681

    inconstitucional a vinculao devencimentos de servidores estaduais e municipais a ndices federaisde correo monetria.

    27. (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor pblicoa reviso geral anual de sua remunerao ou subsdio mediante leiespecfica de iniciativa do chefe do Poder Executivo e estabelece odireito indenizao na hiptese de no cumprimento da referidadeterminao constitucional.

    Comentrios:

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    19/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    19

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    assegurada pela Constituio a reviso geral anual da remunerao(CF, art. 37, X) sempre na mesma data e sem distino de ndices,porm, no h qualquer previso de indenizao por nocumprimento. Outro erro que a iniciativa privativa em cada caso,sendo feita pelo chefe do Poder Executivo somente para o mbito do

    Executivo daquela esfera, e no para todos os servidores.Gabarito: Errado.

    Limites mximos da remunerao (Tetos):

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos,funes e empregos pblicos da administrao direta,autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dosPoderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demaisagentes polticos e os proventos, penses ou outra espcieremuneratria, percebidos cumulativamente ou no,includas as vantagens pessoais ou de qualquer outranatureza, no podero exceder o subsdio mensal, emespcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio doPrefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdiomensal do Governador no mbito do Poder Executivo, osubsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito doPoder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores doTribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte ecinco centsimos por cento do subsdio mensal, em espcie,dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito doPoder Judicirio, aplicvel este limite aos membros doMinistrio Pblico, aos Procuradores e aos DefensoresPblicos;

    Este inciso bem extenso, mas de extrema importncia.Encontramos remisso a ele em diversos pontos da Constituio, isso

    porque tal dispositivo estabelece o chamado teto remuneratrio, ouseja, o limite mximo para as remuneraes dentro do serviopblico.

    Vamos organizar o dispositivo:

    A regra do teto vale para qualquer membro de poder ouocupante de cargo, emprego ou funo pblica, de qualquerpoder, seja administrao direta, Autarquia, Fundao Pblica,e ainda, caso recebam recursos pblicos para custeio(despesas do dia-a-dia), ir alcanar as Empresas Pblicas,

    Sociedades de Economia Mista e suas subsidirias.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    20/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    20

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Abrange o somatrio de todas as parcelas remuneratrias,salvo as de carter indenizatrio. (Na esfera federal,segundo a lei 8112/90, as parcelas indenizatrias seriam:Ajudade custo, diria, transporte e auxlio moradia).

    Segundo o dispositivo, os tetos so os seguintes:

    TETO FEDERAL E GERAL Subsdio dos Ministros do STF.

    TETO ESTADUAL / DISTRITAL:

    Para o PLSubsdio dos Dep. Estaduais;

    Para o PESubsdio do Governador;

    Para o PJ Subsdio doDesembargador do TJ (este limitadoa 90,25% do STF, e tambm se aplicaaos membros do MP, Procuradores eDP).

    TETO MUNICIPAL Subsdio do Prefeito

    Teto entre os Poderes:

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e doPoder Judicirio no podero ser superiores aos pagos peloPoder Executivo;

    Esse inciso se refere to somente aos cargos da estruturaadministrativa dos Poderes. Tal inciso no se aplica aos detentores demandatos eletivos e demais agentes polticos. Desta forma, no hinconstitucionalidade alguma em o Presidente da Repblica ter um

    subsdio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal.

    28. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) A remunerao ou osubsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos dopoder judicirio do estado-membro no poder exceder o subsdiomensal dos desembargadores do respectivo tribunal de justia,limitado a 90,25% do subsdio mensal, em espcie, dos ministros doSupremo Tribunal Federal (STF).

    Comentrios:

    ( 12) Facultado aosEst./DF, atravs deemenda CE ou LeiOrg. do DF fixar osubsdio doDesembargador do TJcomo teto nico, esteser limitado a 90,25%do subsdio dos Min. doSTF (salvo p/ osDeputados e Vereadores)

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    21/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    21

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    O respaldo para essa questo est no inciso XI do art. 37, queestabelece os tetos remuneratrios. Em se tratado de Estados,temos que, os limites de cada um dos Poderes Estaduais deverespeitar os seguintes tetos:

    Para o PL

    Subsdio dos Dep. Estaduais; Para o PESubsdio do Governador;

    Para o PJ Subsdio do Desembargador do TJ (este limitadoa 90,25% do STF, e tambm se aplica aos membros do MP,Procuradores e DP).

    Gabarito: Correto.

    29. (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos doscargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podem sersuperiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Comentrios:

    A questo extrai a literalidade do art. 37, XII da Constituio Federal.Pode causar estranheza falar que os cargos do Poder Executivodevem ser considerados como tetos em relao aos cargos dosdemais poderes, mas bom lembrar que este dispositivo se refereto somente aos cargos da estrutura administrativa dos Poderes, nose aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentespolticos. Assim, no h qualquer inconstitucionalidade no fato de o

    Presidente da Repblica ter um subsdio inferior ao de um Ministro doSTF ou Deputado Federal.

    Gabarito: Correto.

    30. (ESAF/PGFN/2007) O subsdio mensal dos membros doJudicirio, includas as vantagens pessoais ou de qualquer natureza, eainda as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei, nopodero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros doSupremo Tribunal Federal.

    Comentrios:

    No se inclui neste rol, as parecelas de carter exclusivamenteindenizatrios como o caso das ajudas de custo, transporte, diriase auxlio-moradia.

    Gabarito: Errado.

    31. (ESAF/CGU/2006) Em face de emenda constitucional, osubsdio dos Deputados Estaduais tm por limite a remunerao dos

    Desembargadores do Tribunal de Justia do Estado.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    22/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    22

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Comentrios:

    No existe tal emenda que preveja isso. O que existe apossibilidade de por Emenda Constituio estadual ser fixadoeste limite nico para o Estado como sendo o subsdio dos

    Desembargadores do TJ, porm, este limite nico, no se aplica aosDeputados ou Vereadores. Veja o que dispe a CF em seu art. 37 12:

    Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, ficafacultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seumbito, mediante emenda s respectivas Constituies e LeiOrgnica, como limite nico, o subsdio mensal dosDesembargadores do respectivo Tribunal de Justia, limitado anoventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdiomensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no se

    aplicando o disposto neste pargrafo aos subsdios dosDeputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    Gabarito: Errado.

    No vinculao ou equiparao remuneratria

    XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquerespcies remuneratrias para o efeito de remunerao de

    pessoal do servio pblico;

    Assim, no se pode estabelecer, por exemplo, que o vencimento doAuditor Fiscal da Receita Federal deve ser idntico ao do Auditor doTCU, ou ainda dizer que devero ganhar 80% do subsdio de um

    juiz federal.

    Isso implicaria em uma cadeia remuneratria, sempre que aremunerao de um aumentasse, em uma bola de neve, iriaaumentar a remunerao dos outros.

    Essa vinculao ou equiparao s ser permitida nas hiptesesconstitucionais, por exemplo:

    CF, art. 39, 5

    Lei da Unio, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municpios poder estabelecer a relaoentre a maior e a menor remunerao dos servidorespblicos;

    CF, art. 93, V - O subsdio dos Ministros dos TribunaisSuperiores corresponder a noventa e cinco por cento dosubsdio mensal fixado para os Ministros do SupremoTribunal Federal (...).

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    23/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    23

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    32. (ESAF/ATA-MF/2009) vedada a vinculao ou equiparaode quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remuneraode pessoal do servio pblico.

    Comentrios:

    A Constituio realmente veda este tipo de vinculao ou equiparaoatravs de seu art. 37, XIII.

    Gabarito: Correto.

    33. (ESAF/TFC-CGU/2008) a vinculao ou equiparao dequaisquer espcies remuneratrias para efeito de remunerao depessoal do servio pblico tem amparo na Constituio.

    Comentrios:

    vedada tal vinculao ou equiparao expressamente pelaConstituio em seu art. 37, XIII.

    Gabarito: Errado.

    34. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2004) inconstitucional a lei que estabelea que todos os aumentos recebidospor membros de certa carreira do Executivo sero automaticamenteestendidos a integrantes de outra carreira do mesmo Poder.

    Comentrios:

    Seria uma ofensa ao disposto no art. 37, XIII da Constituio, queveda a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies re-muneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do serviopblico.

    Gabarito: Correto.

    Vedao do aumento da remunerao em cascata:

    XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor

    pblico no sero computados nem acumulados para fins deconcesso de acrscimos ulteriores;

    As gratificaes e acrscimos na remunerao do servidor devem teruma base de clculo que no leve em considerao aquelesacrscimos que j foram concedidos, ou seja, no poder haver

    acrscimo sobre acrscimo.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    24/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    24

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    35. (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concesso de acrscimosposteriores, podero ser computados os acrscimos pecuniriospercebidos por servidor pblico.

    Comentrios:

    Nos termos do art. 37, XIV da Constituio, os acrscimospecunirios percebidos por servidor pblico no sero computadosnem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores. oque se chama de vedao ao "efeito cascata", que o efeito quepoderia ocorrer do clculo de acrscimos tendo como base outrosacrscimos.

    Gabarito: Errado.

    Irredutibilidade

    XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos eempregos pblicos so irredutveis, ressalvado o dispostonos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150,II, 153, III, e 153, 2, I;

    Ou seja, eles so irredutveis, salvo se estiverem irregulares(ultrapassando algum teto; no estiver observando a vedao aoefeito cascata; ferindo a isonomia tributria). Os dispositivos do art.153, III e 2, I versam sobre o imposto de renda, que no pode

    ser alegado como ofensa irredutibilidade.

    36. (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores pblicos estaduais,ao contrrio do que ocorre com os servidores pblicos federais, nogozam da garantia da irredutibilidade de vencimentos.

    Comentrios:

    A irredutibilidade (CF, art. 37, XV) alcana todos os servidores, sejameles federais, estaduais ou municipais, j que o disposto sobre a

    administrao pblica na Constituio Federal so regras de aplicaoem mbito nacional.

    Gabarito: Errado.

    Acumulao de cargos pblicos

    Agora vamos ver um assunto muito cobrado em concursos:

    XVI - vedada a acumulao remunerada de cargospblicos, exceto, quando houver compatibilidade dehorrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso

    XI (tetos remuneratrios):

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    25/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    25

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro tcnico oucientfico; (includo pela EC 19/98)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais

    de sade, com profisses regulamentadas; (Redao dadapela EC 34/01, antes somente os mdicos possuam estafaculdade).

    XVII - a proibio de acumularestende-se a empregos efunes e abrange autarquias, fundaes, empresas

    pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, esociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder

    pblico;

    Vemos, ento, que os cargos pblicos so em regra inacumulveiscom outros cargos, empregos e funes tambm pblicasremuneradas. A possibilidade de se acumularem cargos pblicosremunerados simultneos exceo, e s pode ocorrer quando setratar dos cargos expressamente previstos na Constituio e houvercompatibilidade de horrios para essa acumulao. Em todo caso, osomatrio das remuneraes, no podem ultrapassar os tetosremuneratrios constitucionalmente estabelecidos (CF, art. 37, XI).

    Existe ainda outra acumulao que vedada pela Constituio: aacumulao de proventos de aposentadoria:

    CF, art. 37, 10 vedada a percepo simultnea de proventosde aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS) ou dos arts. 42 e 142(militar) com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica,ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, oscargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livrenomeao e exonerao.

    CF, art. 40 6 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes doscargos acumulveis na forma desta Constituio, vedada apercepo de mais de uma aposentadoria conta do regime deprevidncia previsto neste artigo.

    Vamos organizar isso tudo?

    Regra 1 vedada a acumulao remunerada de cargospblicos;

    Exceo Se houver compatibilidade de horrios, poder seacumular:

    professor + professor;

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    26/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    26

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    professor + cargo tcnico ou cientfico;

    profissional de sade + profissional de sade.

    (Entenda-se: cargos ou empregos privativos de profissionais desade, que possuam profisses regulamentadas).

    Regra 2 vedado acumular cargos ou empregos pblicos comproventos pblicos de aposentadoria:

    Exceo Pode acumular da seguinte forma:

    provento + provento ou remunerao de cargosacumulveis, conforme visto acima;

    provento + mandato Eletivo;

    provento + cargo em comisso.

    Mesmo acumulando, o somatrio da remunerao mensal,inclusive de proventos de aposentadoria, no poder ultrapassaraqueles tetos vistos anteriormente;

    A proibio de acumular estende-se a empregos e funes eabrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedadesde economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas,direta ou indiretamente, pelo Poder Pblico.

    Jurisprudncia

    Segundo o STJ: inconstitucional a acumulao de um cargo denatureza burocrtica com outro de professor. O cargo ocupado deveter natureza tcnica para os fins de acumulao com o cargo deprofessor.

    37. (ESAF/ATA-MF/2009) A proibio de acumular cargosestende-se a empregos e funes e abrange as sociedades de

    economia mista, como o caso do Banco do Brasil S/A.Comentrios:

    Trata-se de uma disposio constitucional encontrada no art. 37,XVII.

    Gabarito: Correto.

    38. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2006) Os cargosde uma autarquia podem ser cumulados com empregos em

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    27/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    27

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    sociedades de economia mista, com a nica condio de havercompatibilidade de horrio de trabalho entre eles.

    Comentrios:

    A compatibilidade de horrios realmente uma condio, mas no

    a nica. Segundo a Constituio em seu art. 37, XVI, deve-se seguiras seguintes regras:

    Regra vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos;

    Exceo Se houver compatibilidade de horrios, poder seacumular:

    o Professor + Professor;

    o Professor + Cargo tcnico ou cientfico;

    o Profissional de Sade + Profissional de Sade.

    Gabarito: Errado.

    39. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2006) Oaposentado pode sempre acumular proventos com a remunerao deoutro cargo pblico a que tenha chegado por concurso pblico.

    Comentrios:

    No sempre que se poder acumular. Deve-se seguir algumasregras constitucionalmente estabelecidas. Segundo a Constituio em

    seu art. 37 10, as condies so as seguintes:Regra vedado acumular cargos pblicos com proventos deaposentadoria (RPPS);

    Exceo Pode acumular da seguinte forma:

    o Provento + Provento ou remunerao de cargosacumulveis;

    o Provento + Mandato Eletivo

    o Provento + Cargo em Comisso

    Gabarito: Errado.

    40. (ESAF/AFC-CGU/2006) Nos termos da CF/88, existe apossibilidade de acumulao de proventos da inatividade, decorrentede aposentadoria em cargo pblico, com a remunerao de outrocargo pblico efetivo.

    Comentrios:

    Embora a regra seja ser vedada tal acumulao, realmente existeessa possibilidade. Segundo a Constituio em seu art. 37 10.Deve-se seguir a regra:

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    28/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    28

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Regra vedado acumular cargos pblicos com proventos deaposentadoria (RPPS);

    Exceo Pode acumular da seguinte forma:

    o Provento + Provento ou remunerao de cargos

    acumulveis;o Provento + Mandato Eletivo

    o Provento + Cargo em Comisso

    Gabarito: Correto.

    41. (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a CF/88, no possvel apercepo de mais de uma aposentadoria conta do regime deprevidncia do servidor pblico.

    Comentrios: possvel esta percepo, pois pode acontecer no caso deaposentadorias em cargos acumulveis (CF, art. 37 10) como porexemplo: Professor + Prodessor; ou Cargo tcnico + Professor, entreoutros (vide CF, art. 37, XVI).

    Gabarito: Errado.

    Precedncia da administrao fazendria e seus servidores

    fiscaisXVIII - a administrao fazendria e seus servidores fiscaistero, dentro de suas reas de competncia e jurisdio,

    precedncia sobre os demais setores administrativos, naforma da lei;

    42. (ESAF/ATA-MF/2009) A administrao fazendria e seusservidores fiscais tero precedncia sobre os demais setoresadministrativos dentro de suas reas de competncia.

    Comentrios:Mais uma disposio literal, esta pode ser encontrada na Constituioem seu art. 37, XVIII.

    Gabarito: Correto.

    43. (ESAF/AFC-CGU/2008) A administrao fazendria e seusservidores fiscais, dentro de suas reas de competncia,teroprioridade sobre os servidores dos demais Poderes da Unio, na

    forma da lei.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    29/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    29

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Comentrios:

    A precedncia em relao aos demais setores adminstrativos e noem relao aos demais Poderes (CF, art.. 37, XVIII).

    Gabarito: Errado.

    Administrao Pblica Indireta

    XIX - somente por lei especfica poder ser criada autarquiae autorizada a instituio de empresa pblica, de sociedadede economia mista e de fundao, cabendo leicomplementar, neste ltimo caso, definir as reas de suaatuao;

    Essa redao foi dada pela EC 19/98. Anteriormente, precisava-se delei especfica para criar qualquer entidade da adm. pblica indireta,atualmente s a autarquia precisa ser criada diretamente por leiespecfica, as demais entidades bastam que estejam autorizadas asua criao neste tipo de lei.

    A EC 19/98 tambm passou a prever a edio de uma leicomplementar para definir as reas de atuao da fundao, queantes era chamada expressamente de "fundao pblica". Essamudana de nomenclatura de "fundao" para "fundao pblica"levou parte da doutrina a considerar que as fundaes pertencentes adm. pblica no precisariam mais observar a obrigatoriedade de um

    regime jurdico de direito pblico.Assim temos:

    Somente por lei especfica poder:

    Ser criadaautarquia; e

    Ser autorizada a instituiode:

    o Empresa pblica;

    o Sociedade de economia mista; e

    o Fundao, cabendo lei complementar, neste caso,definir as reas de sua atuao;

    44. (FCC/Oficial de Justia - TJ-PA/2009) Somente por leiespecfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio deempresa pblica, de sociedade de economia mista e de fundao,cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas desua atuao.

    Comentrios:

    a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por leiespecfica poder:

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    30/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    30

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Ser criada autarquia; e

    Ser autorizada a instituio de:

    o Empresa pblica;

    o Sociedade de economia mista; e

    o Fundao, cabendo lei complementar, neste caso,definir as reas de sua atuao;

    Gabarito: Correto.

    45. (ESAF/TFC-CGU/2008) Somente por lei especfica poderser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica, desociedade de economia mista e de fundao, cabendo leicomplementar, neste ltimo caso, definir as reas de sua atuao.

    Comentrios: a literalidade do art. 37, XIX, segundo o qual somente por leiespecfica poder:

    Ser criada autarquia; e

    Ser autorizada a instituio de:

    o Empresa pblica;

    o Sociedade de economia mista; e

    o

    Fundao, cabendo lei complementar, neste caso,definir as reas de sua atuao;

    Gabarito: Correto.

    Criao das subsidirias e participao das entidades da ad-ministrao indireta em empresa privada:

    XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, acriao de subsidirias das entidades mencionadas no incisoanterior, assim como a participao de qualquer delas em

    empresa privada;

    46. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Independe de autorizaolegislativa, a criao de subsidirias de autarquias, empresas pblicase de fundao.

    Comentrios:

    Contraria o disposto no art. 37, XX da Constituio o qual impe quedepende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de sub-sidirias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como aparticipao de qualquer delas em empresa privada.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    31/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    31

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Gabarito: Errado.

    Licitao pblica

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, asobras,servios, comprase alienaessero contratadosmediante processo de licitao pblica que assegureigualdade de condies a todos os concorrentes, comclusulas que estabeleam obrigaes de pagamento,mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos dalei, o qual somente permitir as exigncias de qualificaotcnica e econmica indispensveis garantia documprimento das obrigaes.

    47. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2006) Todacontratao de obra e servio pela Administrao Pblica deve serprecedida de licitao, no podendo a lei excepcionar essa obrigao.Comentrios:

    Se observarmos o disposto na Constituio art. 37, XXI, veremos quea redao comea com "ressalvados os casos especificados nalegislao...". Ou seja, no uma coisa absoluta. Assim, temos oschamados casos de dispensa de licitao e inexigibilidade (lei8666/93).

    Gabarito: Errado.

    48. (ESAF/AFC-CGU/2008) A contratao de obras, convnios,compras e alienaes mediante processo de licitao pblica queassegure igualdade de condies aos concorrentes, permitidasexigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes, nos termos da lei.

    Comentrios:

    Ao analisar o disposto pela Constituio em seu art. 37, XXI,

    percebemos que os convnios no se incluem no rol deobrigatoriedade de licitao, estes s obedecem as regras de licitaosubsidiariamente (conforme dispe a lei 8666/93).

    Gabarito: Errado.

    As administraes tributrias da Unio, Estados, DF eMunicpios:

    XXII - as administraes tributrias da Unio, dos Estados,

    do Distrito Federal e dos Municpios, atividades essenciais aofuncionamento do Estado, exercidas por servidores de

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    32/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    32

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    carreiras especficas, tero recursos prioritrios para arealizao de suas atividades e atuaro de forma integrada,inclusive com o compartilhamento de cadastros e deinformaes fiscais, na forma da lei ou convnio.

    49. (FCC/TJAA TRF 1/2011) As administraes tributrias daUnio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, atividadesessenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores decarreiras especficas, tero recursos prioritrios para a realizao desuas atividades e atuaro de forma

    a) desassociada, sendo vedado o compartilhamento de cadastros e deinformaes fiscais.

    b) integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de

    informaes fiscais, na forma da lei ou convnio.c) separada, dividindo-se em trs rgos multidisciplinares,controladores dos cadastros e de informaes fiscais em mbitonacional, estadual e municipal.

    d) separada, dividindo-se em dois rgos multidisciplinares,controladores dos cadastros e de informaes fiscais em mbitonacional.

    e) subordinada Receita Federal, sendo que, por ordem judicial,sero compartilhados os cadastros e as informaes fiscais.

    Comentrios:Essa questo brincadeira, n?!

    A Constituio Federal toda preocupada em estabelecer umfederalismo cooperativo, onde as 3 esferas da Federao atuem deforma integrada, com repartio de receitas e colaborao deesforos, e a questo me vem com separada, dissociada... Deixadisso!

    A resposta letra B! Integrada! Segundo a CF, art. 37, XXII: asadministraes tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal

    e dos Municpios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado,exercidas por servidores de carreiras especficas, tero recursosprioritrios para a realizao de suas atividades e atuaro de formaintegrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e deinformaes fiscais, na forma da lei ou convnio.

    Gabarito: Letra B.

    50. (ESAF/AFC-CGU/2008) Haver destinao prioritria derecursos para a realizao de atividades das administraes

    tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    33/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    33

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Municpios, que atuaro de forma integrada, inclusive com ocompartilhamento de cadastros e de informaes fiscais, desde quehaja autorizao judicial para tanto.

    Comentrios:

    Errou-se ao dizer desde que haja autorizao judicial vide CF art.37, XXII , pois ser na forma da lei ou convnio.

    Gabarito: Errado.

    Publicidade dos atos administrativos:

    1 - A publicidade dos atos, programas, obras, servios ecampanhas dos rgos pblicos dever ter cartereducativo, informativo ou de orientao social, dela no

    podendo constar nomes, smbolos ou imagens quecaracterizem promoo pessoal de autoridades ouservidores pblicos.

    Participao do usurio da administrao pblica

    3 A lei disciplinar as formas de participao do usuriona administrao pblica direta e indireta, regulandoespecialmente:

    I - as reclamaes relativas prestao dos servios

    pblicos em geral, asseguradas a manuteno de serviosde atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externae interna, da qualidade dos servios;

    II - o acesso dos usurios a registros administrativos e ainformaes sobre atos de governo, observado o disposto noart. 5, X e XXXIII;

    III - a disciplina da representao contra o exerccionegligente ou abusivo de cargo, emprego ou funo naadministrao pblica.

    Improbidade administrativa

    4 - Os atos de improbidade administrativa importaro asuspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica,a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, naforma e gradao previstas em lei, sem prejuzo da ao

    penal cabvel.

    5 - A lei estabelecer os prazos de prescrio para ilcitospraticados por qualquer agente, servidor ou no, que

    causem prejuzos ao errio, ressalvadas as respectivasaes de ressarcimento.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    34/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    34

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    O pargrafo 4 merece ateno, pois muito cobrado em concursos.Deve-se ter ateno a esta diferena:

    suspenso dos direitos polticos;

    perda da funo pblica;

    O pargrafo 5 tambm merece ateno para fins de concurso, vejaque os ilcitos tero seus prazos de prescrio disciplinado em lei, istoquer dizer que aps este prazo, previsto em lei, o Estado no podermais punir o infrator. Porm, a Constituio no prev apossibilidade para prescrio das aes de ressarcimento. Ouseja, ainda que o infrator no possa mais ser punido pelo Estado, eledever ressarcir os danos causados ao errio.

    Dessa forma, podemos esquematizar as consequncias dos atos deimprobidade administrativa da seguinte forma:

    SUSPENSO dos direitos polticos; PERDA da funo pblica;

    Indisponibilidade dos bens;

    O ressarcimento ao errio imprescritvel, e na forma e gradaoprevistas em lei. Embora o ressarcimento seja imprescritvel, alei prever a prescrio para punio dos ilcitos.

    51. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A Constituio da Repblica

    previu consequncias graves para os administradores que praticamatos de improbidade administrativa. Assinale, entre as opes abaixo,aquela que no se coaduna com as consequncias pela prtica dosatos de improbidade administrativa.

    a) Suspenso dos direitos polticos.

    b) Indisponibilidade dos bens.

    c) A perda da nacionalidade.

    d) Ressarcimento ao errio.

    e) Perda da funo pblica.Comentrios:

    As consequncias para os condenados por improbidade administrativaesto previstas no art. 37 4 da Constituio. Combinando com o5 do mesmo artigo, podemos esquematizar da seguinte forma:

    SUSPENSO dos direitos polticos;

    PERDA da funo pblica;

    Indisponibilidade dos bens;

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    35/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    35

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    O ressarcimento ao errio imprescritvel, e na forma egradao previstas em lei. Embora o ressarcimento sejaimprescritvel, a lei prever a prescrio para punio dos ilcitos.

    O erro, dessa forma, est na letra C, j que no existe pena de

    banimento no Brasil, sendo a perda da nacionalidade declaradaapenas nos termos do art. 12 4 da Constituio, no sendoaplicvel aos condenados por improbidade.

    Gabarito: Letra C.

    52. (ESAF/ATA-MF/2009) Os atos de improbidade administrativaimportaro a indisponibilidade dos bens sem prejuzo da ao penalcabvel.

    Comentrios:

    A prtica de atos de improbidade administrativa importam emdiversas sanes, previstas no art. 37 4 da Constituio, como aperda da funo pblica, a suspenso dos direitos polticos e aindisponibilidade dos bens, conforme dito no enunciado. Tudo isto,sem prejuzo de que seja movida uma ao penal contra o infrator.

    Gabarito: Correto.

    53. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2006) A ao deressarcimento contra servidor que causa prejuzo ao errio imprescritvel.

    Comentrios:

    Da combinao do art. 37 4 da Constituio com o 5, vemos quea norma no previu a possibilidade de prescrio para o efetivoressarcimento ao errio. Assim, a ao de ressarcimento ao errioser imprescritvel, e este ser feito na forma e gradao previstasem lei. Embora o ressarcimento seja imprescritvel, a lei poderprever a prescrio para punio dos ilcitos.

    Gabarito: Correto.

    54. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2004) conseqncia expressamente prevista pelo constituinte para atos deimprobidade administrativa: o confisco dos bens do mprobo.

    Comentrios:

    Segundo a CF em seu art. 37 4 - Atos de improbidadeadministrativa importaro, sem prejuzo da ao penal cabvel, em:

    SUSPENSO dos direitos polticos;

    PERDA da funo pblica;

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    36/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    36

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Indisponibilidade dos bens; e

    O ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei.

    Gabarito: Errado.

    Responsabilidade Civil do Estado

    6 - As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direitoprivado prestadoras de servios pblicos respondero pelosdanos que seus agentes, nessa qualidade, causarem aterceiros, assegurado o direito de regresso contra oresponsvel nos casos de dolo ou culpa.

    Esses elementos "dolo e culpa" so chamados de "elementosubjetivo", pois refletem a inteno da pessoa dolo (caso hajainteno em fazer o ato) ou culpa (caso no haja inteno).

    Quando a apurao da responsabilidade leva em considerao oelemento subjetivo, estamos diante de uma a "responsabilidadesubjetiva", mas quando a responsabilidade independe do dolo ouculpa, o caso da "responsabilidade objetiva", pois apuradasem levar em considerao qual foi a inteno do agente.

    A responsabilidade civil do Estado, em regra, objetiva. O Estadoresponder objetivamente aos danos que seus agentes causarem aterceiros. Caso seja apurada o dolo ou a culpa do agente, o Estadofar uma ao de regresso contra ele.

    Ento temos:

    PJ de direito pblico;

    PJ de direito privado prestadoras de servios pblicos.

    55. (ESAF/Tcnico Administrativo ANEEL/2004) Aresponsabilidade civil objetiva somente se aplica a atos praticadospor agentes pblicos, jamais a atos praticados por agente de pessoa

    jurdica de direito privado.

    Comentrios:

    Respondero (objetivamente) pelos danos que seus agentes,nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direitode regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou

    culpa.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    37/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    37

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    A Constituio dispe em seu art. 37 6 que as pessoas jurdicas dedireito pblico bem como as de direito privado prestadoras deservios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessaqualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regressocontra o responsvel nos casos de dolo ou culpa. Esses elementos

    "dolo e culpa" so chamados de "elemento subjetivo", quando aresponsabilidade depende do elemento subjetivo, temos a"responsabilidade subjetiva", quando no depende, temos a"responsabilidade objetiva".

    Gabarito: Errado.

    Cargo de informaes privilegiadas:

    7 A lei dispor sobre os requisitos e as restries ao

    ocupante de cargo ou emprego da administrao direta eindireta que possibilite o acesso a informaes privilegiadas.

    Contrato de gesto:

    8 A autonomia gerencial, oramentria e financeira dosrgos e entidades da administrao direta e indireta

    poder ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entreseus administradores e o poder pblico, que tenha porobjeto a fixao de metas de desempenho para o rgo ou

    entidade, cabendo lei dispor sobre:I - o prazo de durao do contrato;

    II - os controles e critrios de avaliao de desempenho,direitos, obrigaes e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remunerao do pessoal.

    Servidor/Funcionrio pblico no exerccio de mandato eletivo:

    Art. 38. Ao servidor pblico da administrao direta,

    autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo,aplicam-se as seguintes disposies:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual oudistrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo;

    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado docargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pelasua remunerao;

    III - investido no mandato de Vereador, havendocompatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu

    cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    38/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    38

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicadaa norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para oexerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser

    contado para todos os efeitos legais, exceto para promoopor merecimento;

    V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso deafastamento, os valores sero determinados como se noexerccio estivesse.

    Esses dispositivos so muito importantes, vamos ter ateno:

    Se o mandato for federal, estadual ou distrital: ficar afastadode seu cargo, emprego ou funo;

    Se for mandato de Prefeito: ser afastado do cargo, emprego

    ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; Se for mandato de Vereador:

    oHavendo compatibilidade de horrios: Perceber asvantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo daremunerao do cargo eletivo;

    oNo havendo compatibilidade: Ser aplicada a normareferente ao prefeito.

    56. (ESAF/AFC-CGU/2006) O servidor pblico da administraodireta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivofederal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, empregoou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.

    Comentrios:

    A faculdade para optar pela remunerao somente ocorre no caso decargo de prefeito.

    Gabarito: Errado.

    57. (CESGRANRIO/Procurador Jurdico-FENIG-RJ/2005) Oacesso a cargos, empregos e funes pblicas:

    (A) privativo dos brasileiros natos.

    (B) vedado aos estrangeiros.

    (C) vedado aos Vereadores investidos nos respectivos mandatos.

    (D) depende de aprovao prvia em concurso pblico, mesmo paracargos em comisso.

    (E) no impede a livre associao sindical, no caso dos servidorespblicos civis.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    39/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    39

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Comentrios:

    Pelo que j vimos, desconsideramos de cara a letra A e B, j que oacesso pode ser, ressalvados os casos da Constituio, tanto aobrasileiro nato quanto ao naturalizado, e ainda ao estrangeiro desde

    que nos termos da lei.Letra C - Errado. Pois a Constituio dispe em seu art. 38, III que oservidor que estiver investido no mandato de Vereador, havendocompatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seucargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargoeletivo.

    Letra D - Errado. Vimos que trata-se de uma exceo regra doconcurso pblico.

    Letra E - Correto. Os servidores civis tem direito a livre associao

    sindical, caso diferente do que ocorre para os militares.Gabarito: Letra E.

    Servidores Pblicos:

    Devido Ao Direta de Inconstitucionalidade ADI n 2.135 4 A redao do caput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, estcautelarmente suspensa. Ela extinguia o Regime Jurdico nico naAdministrao Direta, Autrquica e Fundacional e possua o seguintetexto:

    A Unio, os Estados, o DF e os Municpios instituiro conselhode poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado porservidores designados pelos respectivos Poderes.

    Com o texto da EC 19/98 acabava a obrigatoriedade de que aadministrao pblica direta contratasse servidores exclusivamentepelo regime estatutrio, abrindo a possibilidade de se contratarempregados pblicos, regidos pela CLT.

    Porm, com a suspenso, volta a vigorar o texto anterior, emboracom uma eficcia no retroativa (ex-nunc) at o momento, pois uma deciso cautelar. O caput antigo, que volta a vigorardiz:

    A Unio, os Estados, o DF e os Municpios instituiro,no mbito de sua competncia, regime jurdico nicoe planos de carreiras para os servidores daadministrao pblica direta, das autarquias e dasfundaes pblicas.

    58.

    (CESPE/Auditor-TCU/2009) Atualmente, em razo dedeciso do Supremo Tribunal Federal, a Unio, os estados, o Distrito

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    40/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    40

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Federal (DF) e os municpios devem instituir, no mbito de suascompetncias, regime jurdico nico e planos de carreira para osservidores da administrao pblica direta, das autarquias e dasfundaes pblicas.

    Comentrios:Devido a uma Ao Direta de Inconstitucionalidade, a redao docaput do art. 39 da CF, dada pela EC 19/98, est cautelarmentesuspensa. Ela extinguia o Regime Jurdico nico na AdministraoDireta, Autrquica e Fundacional. Desta forma, volta a vigorar adisposio relativa ao regime jurdico nico.

    Gabarito: Correto.

    Fixao dos padres de vencimento

    1 A fixao dos padres de vencimento e dos demaiscomponentes do sistema remuneratrio observar:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidadedos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    Incentivos eficincia

    2 A Unio, os Estados e o Distrito Federal manteroescolas de governo para a formao e o aperfeioamentodos servidores pblicos, constituindo-se a participao noscursos um dos requisitos para a promoo na carreira,facultada, para isso, a celebrao de convnios ou contratosentre os entes federados.

    Como incentivo eficincia podemos citar tambm o 7 Aplicaode excedentes em programas de qualidade: Lei da Unio, dosEstados, do DF e dos Municpios disciplinar a aplicao de recursos

    oramentrios provenientes da economia com despesas correntes emcada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimentode programas de qualidade e produtividade, treinamento edesenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizaodo servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio deprodutividade.

    59. (CESPE/ANAC/2009) A Unio, os estados e o DF manteroescolas de governo para a formao e o aperfeioamento dosservidores pblicos, constituindo a participao nos cursos um dos

    requisitos para a promoo na carreira.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    41/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    41

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Comentrios:

    Trata-se da literalidade do disposto no art. 39 2 da ConstituioFederal.

    Gabarito: Correto.

    Direitos trabalhistas aplicados aos servidores

    3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico odisposto no art. 7, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI,

    XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecerrequisitos diferenciados de admisso quando a natureza docargo o exigir.

    Vide aula 4 sobre Direitos Sociais.

    60. (CESPE/ TCE-AC/2009) Segundo a CF, os ocupantes decargo pblico no tm direito a remunerao do trabalho noturnosuperior do diurno.

    Comentrios:

    A questo explora a combinao entre os artigos 39 3 e 7, IX daConstituio, conferindo ao servidor pblico o adicional noturno.

    Gabarito: Errado.

    Subsdio

    4 O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, osMinistros de Estado e os Secretrios Estaduais e Municipaissero remunerados exclusivamente por subsdio fixado em

    parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao,adicional, abono, prmio, verba de representao ou outraespcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, odisposto no art. 37, X e XI.

    Apenas pode haver acrscimos de parcelas indenizatrias (anvel federal, segundo a Lei n 8.112/90, seriam elas: ajudade custo, diria, transporte e auxlio moradia).

    Tambm obrigatrio para os:

    Servidores policiais (art. 144, 9);

    Membros do MP (art. 128, 5, I, c); e

    Defensores Pblicos e integrantes da AGU (art.135).

    Observe que no so os servidores das polcias, mas, somente ospoliciais.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    42/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    42

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    8 Este tipo de remunerao tambm pode ser usada,porm de forma facultativa, para os demais servidores decarreira.

    Divulgao anual dos valores das remuneraes 6 Os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio

    publicaro anualmente os valores do subsdio e daremunerao dos cargos e empregos pblicos.

    Demais observaes

    7 Lei da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios disciplinar a aplicao de recursosoramentrios provenientes da economia com despesascorrentes em cada rgo, autarquia e fundao, paraaplicao no desenvolvimento de programas de qualidade e

    produtividade, treinamento e desenvolvimento,modernizao, reaparelhamento e racionalizao do servio

    pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio deprodutividade.

    8 A remunerao dos servidores pblicos organizados emcarreira poder ser fixada nos termos do 4.

    61. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os estados, o DF e os municpiostm competncia para disciplinar a aplicao de recursosoramentrios provenientes da economia com despesas correntes emcada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimentode programas de qualidade e produtividade, treinamento edesenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizaodo servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio deprodutividade.

    Comentrios:

    Isto depreendido ao observarmos o disposto na Constituio emseu art. 40 7, que dispe que lei da Unio, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municpios disciplinar a aplicao de recursosoramentrios provenientes da economia com despesas correntes emcada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimentode programas de qualidade e produtividade, treinamento edesenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizaodo servio pblico, inclusive sob a forma de adicional ou prmio deprodutividade.

    Gabarito: Correto.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    43/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    43

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    Previdncia dos servidores pblicos (RPPS)

    Existem 2 regimes de previdncia: o Regime Geral (RGPS) que institudo no art. 201 da Constituio, e o Regime Prprio (RPPS) que institudo pelo art. 40.

    O Regime Geral aquele aplicvel aos trabalhadores de formageral, regidos pela CLT. O Regime Prprio institudoseparadamente em cada esfera de governo (Unio, Estados, DF eMunicpios) para assegurar a previdncia de seus servidores pblicos.

    Vamos ver as disposies sobre o RPPS.

    A quem se aplica o RPPS? Quem financia o RPPS?

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includassuas autarquias e fundaes, assegurado regime de

    previdncia de carter contributivo e solidrio, mediantecontribuio do respectivo ente pblico, dos servidoresativos e inativos e dos pensionistas, observados critriosque preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o dispostoneste artigo.

    Atuarial relativo aturia (cincia aplicada em seguros que tentaanalisar as expectativas de riscos futuros).

    Em se tratando de RPPS (Regime Prprio de Previdncia Social)estadual, distrital ou municipal, as alquotas para o seu financiamento

    no podero ser inferiores s cobradas pela Unio. Isso de acordocom a CF, art. 149, 1: "Os Estados, o Distrito Federal e osMunicpios instituiro contribuio, cobrada de seus servidores, para ocusteio, em benefcio destes, do regime previdencirio de que trata oart. 40, cuja alquota no ser inferior da contribuio dosservidores titulares de cargos efetivos da Unio".

    Vemos que deve contribuir para o RPPS:

    o respectivo ente;

    os servidores ativos; e

    os servidores inativos e pensionistas, porm, estes scontribuem em relao ao valor do provento que passar doteto das aposentadorias do RGPS, isto devido isonomiaaplicada ao art. 195, II da CF (vide art. 40, 18).

    CF, art. 195, II (...) no incidindo contribuio sobreaposentadoria e penso concedidas pelo regime geral deprevidncia social de que trata o art. 201.

    CF, art. 249 Com o objetivo de assegurar recursos para o

    pagamento de proventos de aposentadoria e penses concedidas

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    44/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    44

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    aos respectivos servidores e seus dependentes (RPPS), em adioaos recursos dos respectivos tesouros, os entes podero constituirfundos integrados pelos recursos provenientes de contribuies e

    por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei quedispor sobre a natureza e administrao desses fundos.

    Valor dos proventos

    1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdnciade que trata este artigo sero aposentados, calculados osseus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17:

    Disposies conexas:

    2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por

    ocasio de sua concesso, no podero exceder aremunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em quese deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para aconcesso da penso.

    3 Para o clculo dos proventos de aposentadoria, porocasio da sua concesso, sero consideradas asremuneraes utilizadas como base para as contribuies doservidor ao RPPS e tambm, na forma da lei, o que contribuiupara o RGPS.

    o que chamamos da contagem recproca da contribuio, o que foicontribudo para o RGPS pode ser usado no RPPS e vice-versa.

    8 assegurado o reajustamento dos benefcios parapreservar-lhes, em carter permanente, o valor real,conforme critrios estabelecidos em lei.

    11 Aplicam-se os tetos de remunerao (art. 37, XI) soma total dos proventos de inatividade, inclusive quandodecorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos,bem como de outras atividades sujeitas contribuio para oRGPS, e ao montante resultante da adio de proventos deinatividade com remunerao de cargo acumulvel na formadesta Constituio, cargo em comisso declarado em lei delivre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.

    Ou seja, o somatrio total de proventos, ou proventos +cargos, e at mesmo cargos + cargos, nunca poderultrapassar o teto remuneratrio do Ministro do STF.

    17 Todos os valores de remunerao considerados para oclculo do benefcio sero devidamente atualizados, na formada lei.

  • 7/30/2019 Aula 15 - Extra 01

    45/61

    CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL 5 FONTESPROFESSOR: VTOR CRUZ

    45

    Prof. Vtor Cruz www.pontodosconcursos.com.br

    62. (CESPE/MPS/2010) Os proventos de aposentadoria e aspenses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder aremunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se der aaposentadoria ou que servir de referncia para a concesso dapenso.

    Comentrios:

    A questo retira seu fundamento da literalidade do art. 40 2,segundo o qual, os proventos de aposentadoria e as penses, porocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao dorespectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoriaou que serviu de referncia para a concesso da penso. Assim, emque pese haver um clculo prprio para saber o valor dos proventosda aposentadoria ou penso, h um limite intransponvel, que aremunerao que o servidor possua em atividade e que serviu como

    base para conceder o benefcio.Gabarito: Correto.

    63. (CESPE/SEFAZ-AC/2009) Os proventos de aposentadoria eas penses, por ocasio de sua concesso, podero exceder aremunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu aaposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso dapenso.

    Comentrios:

    O art. 40 2 da Constituio obriga que os proventos deaposentadoria - bem como as penses-, por ocasio de sua con-cesso, no excedam a remunerao do respectivo servidor, no cargoefetivo em que se deu a aposentadoria - ou que serviu de refernciapara a concesso da penso.

    Gabarito: Errado.

    Regras de Aposentadoria

    I - por invalidez permanente, sendo os proventosproporcionais ao tempo de contribuio, exceto se