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    Aula Extra 3:

    Vamos continuar com os direitos individuais?

    Beleza... vamos nessa!

    LISTA DAS QUESTES DA AULA:

    1. (FGV/Analista de Controle Interno SAD PE/2009)Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seuinteresse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que seroprestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadasaquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e doEstado.

    2. (FGV/Advogado-Senado/2008) Todos tm direito a receberdos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou deinteresse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo sejaimprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    3. (FGV/Analista de Controle Interno SAD PE/2009) Soa todos assegurados, condicionado ao pagamento de taxas, o direitode petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contrailegalidade ou abuso de poder e a obteno de certides emreparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento desituaes de interesse pessoal.4. (FCC/AJAA - TRT 4/2009)O Direito de Petio previsto naConstituio Federal :

    a) exercido to somente no mbito do Poder Judicirio.

    b) assegurado aos brasileiros natos, maiores de vinte e um anos.

    c) extensivo a todos, nacionais ou estrangeiros, mediante opagamento de taxas.

    d) destinado ao cidado em face dos Poderes Pblicos e exercido

    judicialmente apenas por advogado constitudo.e) garantido a todos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ouabuso de poder.

    5. (CESGRANRIO/Advogado Junior/2008) Observe asafirmativas abaixo, sobre o direito de petio previsto na ConstituioFederal.

    I - Aplica-se s pessoas fsicas e pessoas jurdicas.

    II - Cabe aos nacionais e aos estrangeiros.

    III - Pode ser dirigida a qualquer autoridade do Legislativo, Executivoou Judicirio.

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    IV - A Constituio prev sano falta de resposta epronunciamento da autoridade.

    a) I e III, apenas.

    b) I, II e III, apenas.

    c) I, II e IV, apenas.

    d) II, III e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

    6. (CESGRANRIO/Oficial de Justia-TJ/RO/2008) Caso umadeterminada autoridade administrativa se recusar-se (ilegalmente) afornecer certido de tempo de servio, requerida por funcionriopblico que dela necessitasse, a fim de solicitar sua aposentadoria,seria cabvel ajuizar

    (A) Habeas Data.(B) Ao Civil Pblica.

    (C) Ao Popular.

    (D) Mandado de Injuno.

    (E) Mandado de Segurana.

    7. (FGV/Advogado-Senado/2008) A apreciao pelo PoderJudicirio de leso ou ameaa a direito ser assegurada na forma eobservados os limites previstos em lei complementar.

    8. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) Em situaes excepcionais justificadas pela relevncia eurgncia, a lei poder limitar a apreciao do Poder Judicirio no quetange a leso ou ameaa ao direito.

    9. (CESGRANRIO/Advogado Jr - EPE/2007)Est INCORRETOafirmar, sobre o princpio constitucional do controle judicirio,tambm conhecido por princpio da inafastabilidade do controlejurisdicional, que:

    a) fundamentado no princpio da separao de poderes.

    b) possibilita o ingresso em juzo para assegurar direitossimplesmente ameaados.

    c) constitui princpio constitucional expresso.

    d) garante o acesso ao Judicirio contra leses a direitos coletivos.

    e) no ampara direitos de pessoa jurdica.

    10. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) A lei no prejudicar o direitoadquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada.

    11. (FGV/Juiz Substituto TJ-MS/2008 Adaptada) Agarantia da irretroatividade da lei, prevista no artigo 5., XXXVI, da

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    Constituio Federal de 1988, no invocvel pela entidade estatalque a tenha editado.

    12. (ESAF/Analista Administrativo - ANEEL/2006) Uma leinova, desde que seja de ordem pblica, pode incidir sobre prestaes

    futuras de um contrato preexistente, admitindo-se, portanto, queassuma carter retroativo.

    13. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Admitir-se-, nos termos dalei, juzo ou tribunal de exceo.

    14. (FUNIVERSA/Advogado - ADASA/2009) A ConstituioFederal reconhece expressamente a instituio do jri popular, com aorganizao que lhe der a lei, no assegurando

    a) a plenitude de defesa.

    b) o sigilo das votaes.

    c) a soberania dos veredictos.

    d) a irrecorribilidade de suas decises.

    e) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra avida.

    15. (FCC/Tcnico-TJ-PI/2009) reconhecida a instituio dojri, com a organizao que lhe der a lei, NO havendo:

    a) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra avida.

    b) a plenitude de defesa.c) o sigilo das votaes.

    d) a soberania dos vereditos.

    e) o juzo ou o tribunal de exceo.

    16. (ESAF/ENAP/2006) A Constituio Federal reconhece ainstituio do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegurando aimutabilidade dos seus veredictos.

    17. (ESAF/ATRFB/2009)A lei penal pode retroagir para beneficiarou prejudicar o ru.18. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) A lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis degraa ou anistia a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentese drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos,sendo permitida a instituio de tribunais excepcionais para ojulgamento desses crimes.

    19. (FGV/Analista Legislativo Senado Federal/2008) Soimprescritveis os crimes de racismo, ao de grupos armados contrao Estado, tortura e terrorismo.

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    20. (FCC/Tcnico - TRT 8/2010) Segundo a ConstituioFederal, constitui crime imprescritvel a prtica de:

    a) trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins.

    b) tortura.

    c) racismo.

    d) latrocnio.

    e) terrorismo.

    21. (CESPE/Advogado OABSP/2008) Segundo a Constituiode 1988, constitui crime inafianvel e imprescritvel:

    a) a prtica da tortura

    b) a prtica do racismo

    c) o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afinsd) o definido em lei como hediondo

    22. (CESPE/Agente - ABIN/2008) Um romancista famosopublicou, no Brasil, um livro no qual defende a tese de que aspessoas que seguem determinada religio seriam menos evoludas doque as que seguem outra religio. Nessa situao, tal afirmaopoderia ser enquadrada como racismo, embora, tecnicamente,religio no constitua raa.

    23. (FUNIVERSA/Delegado - PC-DF/2009 - Adaptada) Oantissemitismo pode ser considerado como crime de racismo.24. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) Nenhuma pena passar da pessoa do condenado,estando, porm, os seus sucessores obrigados a reparar o dano docrime, sendo-lhes aplicada a decretao do perdimento de bens at olimite do patrimnio do criminoso que tiver sido transferido queles.

    25. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Pitgoras foi condenado a repararos danos morais que causou Libero por racismo. Porm, Pitgorasfaleceu sem pagar a dvida, o que motivou Libero a pleitear deTibrio, filho do falecido, o pagamento. No tocante aos Direitos eDeveres Individuais e Coletivos previstos na Constituio Federal, talcobrana em face de Tibrio

    a) possvel, desde que Pitgoras tenha deixado bens, ressalvando quea obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, at o limite do valor do patrimnio transferido.

    b) impossvel, porque a obrigao de reparar o dano e a decretaodo perdimento de bens jamais sero estendidas aos sucessores econtra eles executadas, mesmo se o falecido deixou bens.

    c) impossvel, porque a Constituio Federal veda expressamente.

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    d) possvel, porque por fora da Constituio Federal, mesmo notendo praticado o racismo, responsvel solidrio da obrigao dereparar o dano pelo simples fato de ser filho do condenado, sendoirrelevante se Pitgoras faleceu ou no e se deixou ou no bens.

    e) impossvel, porque a sentena de mrito que condenou Pitgoras reparar os danos morais no condenou seu sucessor, Tibrio, comoresponsvel subsidirio da obrigao, mesmo havendo bens deixadospelo falecido titulo de herana.

    26. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009)A lei regular a individualizao da pena e adotar, entreoutras, privao ou restrio da liberdade, a perda de bens, aprestao social alternativa, a suspenso ou interdio de direitos e obanimento.

    27. (FGV/Tcnico Legislativo Senado Federal/2008) AConstituio Federal probe a pena de morte no Brasil, exceto nahiptese de:

    a) condenao por crime de terrorismo.

    b) em caso de decretao de estado de stio.

    c) condenao por crimes hediondos, na forma da lei.

    d) condenao por crime de tortura.

    e) em caso de guerra declarada.

    28. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) No tocante aos Direitos eDeveres Individuais e Coletivos, correto afirmar que:

    a) a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras,as penas de privao ou restrio da liberdade, perda de bens, multa,prestao social alternativa e suspenso ou interdio de direitos.

    b) a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel,sujeito pena de deteno, nos termos da lei.

    c) a lei considerar crime inafianvel e suscetvel de graa ou anistiaa prtica da tortura.

    d) constitui crime inafianvel e prescritvel a ao de gruposarmados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o EstadoDemocrtico.e) nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo aobrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, independentemente do valor do patrimnio transferido.

    29. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) O brasileiro naturalizado poder ser extraditado sempreque tiver sido comprovada a prtica de crime grave aps a

    naturalizao.

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    30. (FGV/Analista Legislativo Senado Federal/2008)Relativamente aos direitos e garantias fundamentais, analise asafirmativas a seguir:

    I. Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza,

    garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas ainviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, seguranae propriedade.

    II. So a todos assegurados, independentemente do pagamento detaxas, o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitosou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obteno de certidesem reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento desituaes de interesse pessoal.

    III. So imprescritveis os crimes de racismo, ao de gruposarmados contra o Estado, tortura e terrorismo.

    IV. Nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em casode crime hediondo praticado aps a naturalizao.

    Assinale:

    a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

    b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.

    d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.31. (FCC/AJEM - TRT 8/2010) A espcie de extradiorequerida por um Estado soberano estrangeiro ao Brasil classificadade:

    a) bilateral.

    b) unilateral.

    c) objetiva.

    d) fundamental.

    e) passiva.32. (FCC/TJ Segurana - TRT 1/2011) A pessoa que tivercometido um ato no exterior considerado como crime pelo Estadoestrangeiro e como contraveno penal pelo ordenamento jurdico doBrasil

    a) no ser extraditada em respeito ao princpio da autodeterminaodos povos.

    b) no ser extraditada em respeito ao principio da presuno deinocncia.

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    c) no ser extraditada, porm permanecer presa no Brasil, onderesponder pelo ato praticado no exterior em respeito ao princpio dacooperao mtua.

    d) ser extraditada em respeito ao princpio da cooperao mtua.

    e) no ser extraditada, face ao no preenchimento do requisito dadupla tipicidade.

    33. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2009) So assegurados ocontraditrio e a ampla defesa:

    a) apenas aos litigantes em processos judiciais.

    b) aos acusados em geral e aos litigantes, tanto em processosjudiciais como em administrativos.

    c) apenas aos acusados em processos criminais.

    d) aos litigantes e acusados apenas em processos judiciais.e) aos acusados em processos judiciais e administrativos, quandodemonstrarem necessidade financeira.

    34. (CESPE/TCE-ES/2009) So de observncia obrigatria osprincpios constitucionais do contraditrio e da ampla defesa emprocesso administrativo disciplinar, configurando cerceamento dedefesa a ausncia de defesa tcnica, por advogado, em tal hiptese.

    35. (ESAF/ATRFB/2009) O defensor do indiciado no tem acessoaos elementos de prova j documentados em procedimento

    investigatrio realizado pela polcia judiciria.36. (ESAF/Auditor-Fiscal do Trabalho/2006) Decorre dapresuno de inocncia, consagrada no art. 5, da ConstituioFederal, a impossibilidade de exigncia de produo, por parte dadefesa, de provas referentes a fatos negativos.

    37. (FUNIVERSA/Analista-APEX/2006 - Adaptada) Jamais ocivilmente identificado ser submetido identificao criminal.

    38.(ESAF/ENAP/2006) Em razo da titularidade da ao penal,conferida pela Constituio Federal ao Ministrio Pblico, no h

    possibilidade de ser proposta ao privada nos crimes de aopblica.

    39. (FCC/TJAA-TRF1/2011) Ningum ser preso seno emflagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridadejudiciria competente, salvo, alm de outra hiptese, no caso de

    a) trfico de drogas.

    b) tortura.

    c) racismo.

    d) terrorismo.

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    e) transgresso militar, definida em lei.

    40. (FCC/AJAA-TRT-23/2011) No tocante aos Direitos eDeveres Individuais e Coletivos, conforme prev o artigo 5 daConstituio Federal,

    a) no poder ser restringida a publicidade dos atos processuais,inexistindo excees.

    b) ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se estano for intentada no prazo legal.

    c) nos casos de transgresso militar ou crime propriamente militar,definidos em lei, o militar s ser preso em flagrante delito ou porordem escrita e fundamentada de autoridade judiciria competente.

    d) a priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre no serocomunicados imediatamente famlia do preso ou pessoa por ele

    indicada, cuja comunicao s ser realizada aps o preso prestardepoimento perante a autoridade policial.

    e) o preso ser informado de seus direitos, entre os quais o depermanecer calado, sendo-lhe assegurada apenas a assistncia deadvogado, vedada da famlia.

    41. (FCC/MPERS/2008 - Adaptada) No haver priso civil pordvida, salvo a do responsvel pelo inadimplemento voluntrio einescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel.

    42. (CESPE/ANAC/2009 - Adaptada) vedada a priso civil pordvida, salvo, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal(STF), quando se tratar de obrigao alimentcia ou de depositrioinfiel.

    43. (ESAF/AFRFB/2009) Segundo a Constituio de 1988, apriso civil por dvida cabvel em se tratando de depositrio infiel.

    44. (FGV/Juiz Substituto TJ-PA/2008) cabe habeas corpuscontra qualquer deciso condenatria, seja condenao a pena demulta ou a pena privativa de liberdade. Cabe, ainda, contra decisorelativa a processo em curso por infrao penal a que a pena

    pecuniria seja a nica cominada, dada a relevncia desse instituto.45. (FCC/Tcnico-TCE-GO/2009) Sempre que algum sofrer ouse achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade delocomoo, por ilegalidade ou abuso de poder, ser concedido

    a) mandado de injuno.

    b) habeas corpus.

    c) habeas data.

    d) ao popular.

    e) mandado de segurana.

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    46. (CESPE/Analista - TRE-MT/2010)O habeas corpus pode serimpetrado tanto contra ato emanado do poder pblico como contraato de particular, sempre que algum sofrer ou se achar ameaadode sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo.

    47.

    (CESPE/AGU/2010) O habeas corpus constitui, segundo oSTF, medida idnea para impugnar deciso judicial que autoriza aquebra de sigilos fiscal e bancrio em procedimento criminal.

    48. (CESPE/Oficial de Inteligncia- ABIN/2010) Segundoentendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos legalidade da imposio de punio constritiva da liberdade, emprocedimento administrativo castrense, podem ser discutidos pormeio de habeas corpus.

    49. (ESAF/ATRFB/2009) cabvel habeas corpus contra decisocondenatria a pena de multa.

    50. (ESAF/ATRFB/2009) cabvel habeas corpus contra aimposio da pena de perda da funo pblica.

    51. (FGV/Fiscal-SEFAZ-MS/2006) Direito lquido e certo, emtema de mandado de segurana, aquele:

    a) fundado em fatos que no demandam exame jurdico de grandecomplexidade.

    b) fundado em fatos passveis de prova na etapa processual dilatria.

    c) fundado em fatos comprovados de plano.

    d) fundado em fatos que independem de prova testemunhal.

    e) fundado em fatos economicamente apreciveis.

    52. (FGV/Advogado-BESC/2004) Podem impetrar mandado desegurana coletivo:

    a) partido poltico com representao no Congresso Nacional,organizao sindical, entidade de classe de mbito nacional ouassociao legalmente constituda e em funcionamento h pelomenos dois anos, em defesa dos interesses dos seus associados.

    b) partido poltico com representao no Congresso Nacional,organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmenteconstituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesados interesses de seus membros ou associados.

    c) partido poltico legalmente constitudo, organizao sindical deprimeiro grau, entidade de classe ou associao legalmenteconstituda e em funcionamento h pelo menos um ano, em defesados interesses de seus membros.

    d) partido poltico, organizao sindical, entidade de classe ou

    associao legalmente constituda, em defesa dos interesses de seusmembros ou associados.

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    e) partido poltico com representao em 3/4 das cmaras estaduais,organizao sindical, entidade de classe de mbito nacional ouassociao legalmente constituda e em funcionamento h pelomenos dois anos, em defesa dos interesses dos seus associados.

    53.

    (FGV/Juiz Substituto TJ-PA/2008) A impetrao demandado de segurana coletivo por entidade de classe em favor deassociados depende da autorizao destes.

    54. (CESGRANRIO/Tcnico de Defesa Area e Controle deTrfego - MD/2009) Sobre as aes constitucionais de habeascorpus e mandado de segurana, correto afirmar que:

    (A) a controvrsia sobre matria de direito impede a concesso demandado de segurana, pois no haveria direito lquido e certo a serassegurado.

    (B) o prazo decadencial de 120 dias para se impetrar mandado desegurana inconstitucional, segundo jurisprudncia do STF htempos consolidada, pois no cabe lei ordinria cercear o exercciode um direito irrestritamente assegurado no patamar constitucional.

    (C) o mandado de segurana pode ser impetrado para assegurar oexerccio de qualquer direito, desde que seja lquido e certo.

    (D) o habeas corpus no pode ser impetrado por pessoa jurdica.

    (E) o habeas corpus contra punio disciplinar militar pode serimpetrado quando se pretende impugnar os pressupostos da

    legalidade da punio, e no o seu mrito.55. (FGV/Advogado-BESC/2004) O remdio constitucional paragarantia do exerccio de liberdades constitucionais no aplicveis emrazo da falta de norma regulamentadora :

    a) a ao popular.

    b) a ao civil pblica.

    c) o mandado de segurana coletivo.

    d) a ao direta de inconstitucionalidade.

    e) o mandado de injuno.56. (CESPE/Procurador Municipal Natal/2008)Considerando aatual jurisprudncia do STF quanto deciso e aos efeitos domandado de injuno, notadamente nos casos em que se discuta odireito de greve dos servidores pblicos, correto afirmar que, nadeciso de um mandado de injuno, compete ao Poder Judicirio

    a) elaborar a norma regulamentadora faltante.

    b) proferir simples declarao de inconstitucionalidade por omisso,dando conhecimento ao rgo competente para a adoo das

    providncias cabveis.

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    c) garantir o imediato exerccio do direito fundamental afetado pelaomisso do poder pblico.

    d) fixar prazo razovel para que o ente omisso supra a lacunalegislativa ou regulamentar, sob pena de responsabilizao.

    57. (ESAF/AFRFB/2009) Consoante entendimento jurisprudencialdominante, o Supremo Tribunal Federal adotou a posio noconcretista quanto aos efeitos da deciso judicial no mandado deinjuno.

    58. (IADES/Analista Jurdico - CFA/2010) Assinale aalternativa que no representa remdio constitucionalexpressamente previsto na Constituio Federal de 1988.

    (A) A ao popular.

    (B) O habeas data.

    (C) O mandado de segurana coletivo.

    (D) O mandado de injuno coletivo.

    59. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2008) Conceder-se- habeas data:a) para assegurar a integridade moral do cidado.

    b) quando o responsvel pela ilegalidade for autoridade pblica.

    c) para proteger o direito lquido e certo no amparado por habeascorpus.

    d) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo porprocesso sigiloso, judicial ou administrativo.

    e) quando o responsvel pela ilegalidade for agente de pessoajurdica no exerccio de atribuies de Poder Pblico.

    60. (CESPE/Agente-Polcia Federal/2009) Conceder-se-habeas data para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante ou de terceiros, constantes de registros oubancos de dados de entidades governamentais ou de carter pblico.

    61. (FCC/AJEM-TRT-23/2011) Cassio tomou conhecimento quea praa pblica prxima sua residncia ser fechada por interessesescusos, posto que no terreno, cuja propriedade foi transferidailegalmente para o particular, ser erguido um complexo de edifciosde alto padro, que beneficiar o Prefeito Municipal com umapartamento. Segundo a Constituio Federal, visando anular o atolesivo que teve notcia, Cassio poder propor

    a) ao de arguio de descumprimento de preceito fundamental.

    b) mandado de injuno.

    c) mandado de segurana.

    d) habeas data.

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    e) ao popular.

    62. (CESGRANRIO/Investigador - Polcia Civil do RJ/2008)Em relao s aes constitucionais (tambm conhecidas como writsconstitucionais ), correto afirmar que

    a) necessrio que haja recusa na prestao de informaes porparte da entidade (pblica ou de carter pblico) que as detm, paraque seja impetrado habeas data.

    b) as aes populares ajuizadas contra o Presidente da Repblicasero processadas e julgadas originariamente pelo STF.

    c) o mandado de segurana, concebido como uma ao destinada tutela do indivduo contra o Estado, no pode ser impetrado porrgos pblicos.

    d) Qualquer pessoa, desde que tenha a nacionalidade brasileira, pode

    ajuizar a ao popular.63. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Dentre outras, so gratuitasas aes de habeas data, e, na forma da lei, os atos necessrios aoexerccio da cidadania.

    64. (ESAF/Auditor-Fiscal do Trabalho/2006) A ConstituioFederal assegura que so gratuitos para os reconhecidamentepobres, na forma da lei, o registro civil de nascimento e casamento ea certido de bito.

    65. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito do catlogo dedireitos fundamentais da Constituio Federal de 1988, assinale aafirmativa correta.

    a) A Constituio assegura o direito de permanecer calado apenas aopreso, quando interrogado por autoridade policial.

    b) As provas obtidas por meios ilcitos so inadmissveis apenas nosprocessos criminais, podendo ser utilizadas sem restries nosprocessos judiciais cveis e administrativos.

    c) Por fora do princpio da presuno da inocncia, a priso do rudecretada por juiz anteriormente condenao transitada em julgado

    ter sempre natureza cautelar.d) possvel a criao de tribunal de exceo para julgar crimes deterrorismo, na forma da lei.

    e) O contraditrio e a ampla defesa no so assegurados emprocedimentos administrativos disciplinares se o servidor permanecerrevel.

    66. (FGV/Tcnico Legislativo Senado Federal/2008) Arespeito do catlogo de direitos fundamentais da Constituio Federalde 1988, analise as afirmativas a seguir:

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    I. O princpio da legalidade estabelece que ningum ser obrigado afazer ou deixar de fazer alguma coisa, seno em virtude de lei.

    II. inviolvel a liberdade de crena. Ningum ser privado dedireitos por motivo de crena religiosa, salvo se a invocar para

    eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprirprestao alternativa fixada em lei.

    III. Nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo aobrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, at o limite do valor do patrimnio transferido.

    IV. Nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em casode crime comum, praticado antes da naturalizao, ou decomprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins, na forma da lei.

    V. A priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre serocomunicados imediatamente ao juiz competente e famlia do presoou pessoa por ele indicada.

    Assinale:a) se apenas as afirmativas I, IV e V estiverem corretas.

    b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    c) se apenas as afirmativas I, III e V estiverem corretas.

    d) se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    67. (FGV/Tcnico-TRE-PA/2011) No banheiro masculino daempresa Delta, foi instalada uma cmara de vdeo. Esse fatocaracteriza ofensa :

    a) cidadania.

    b) liberdade de ir e vir.

    c) intimidade.

    d) autodeterminao pessoal.

    e) imagem da pessoa.

    68. (FGV/Advogado-CODEBA/2010) A CRFB/88,expressamente, assegura em seu art. 5:

    I. o direito moradia e herana;

    II. ao preso, o direito identificao dos responsveis por sua priso;

    III. a inviolabilidade de domiclio, salvo por determinao judicial;

    IV. a liberdade para o exerccio de qualquer trabalho, vedadas as

    exigncias sobre qualificao profissional.Analise os itens acima e assinale

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    a) se todos os itens estiverem corretos.

    b) se apenas os itens I e II estiverem corretos.

    c) se apenas os itens I e III estiverem corretos.

    d) se apenas os itens I, II e III estiverem corretos.

    e) se apenas os itens II, III e IV estiverem corretos.

    69. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010) Com relao aotema Direitos e Garantias Fundamentais analise as afirmativas aseguir:

    I. Ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa oude convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-sede obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestaoalternativa, fixada em lei.

    II. No caso de iminente perigo pblico, a autoridade competentepoder usar de propriedade particular, assegurada ao proprietrioindenizao ulterior, se houver dano.

    III. Nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, emcaso de crime comum, praticado antes da naturalizao, ou decomprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins, na forma da lei.

    Assinale:

    a) se somente a afirmativa I estiver correta.

    b) se somente a afirmativa II estiver correta.c) se somente a afirmativa III estiver correta.

    d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    70. (FGV/Delegado de Polcia - ISAE/2010)Relativamente aosDireitos e Garantias Fundamentais, assinale a afirmativa incorreta.

    a) livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz,podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer

    ou dele sair com seus bens.b) assegurado a todos o acesso informao e resguardado o sigiloda fonte, quando necessrio ao exerccio profissional.

    c) livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e decomunicao, independentemente de censura ou licena.

    d) livre a criao de associaes e a de cooperativas, na forma dalei, sujeitas prvia autorizao estatal, sendo porm vedada ainterferncia estatal em seu funcionamento.

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    e) as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou tersuas atividades suspensas por deciso judicial, exigindo-se, noprimeiro caso, o trnsito em julgado.

    71. (FGV/Fiscal - SEFAZ-RJ /2010.1)Em relao aos direitos egarantias fundamentais da Constituio Federal assinale a afirmativaincorreta.

    a) Os direitos e garantias fundamentais visam, entre outros, aproteger o direito vida, o direito segurana, os direitos sociais,mas no o direito propriedade.

    b) A Constituio Federal admite a pena de morte em circunstnciasexcepcionais.

    c) O Brasil se submete jurisdio do Tribunal Penal Internacional(TPI).

    d) Os brasileiros naturalizados no tm a mesma proteo conferidaaos brasileiros natos.

    e) Atribui-se lei a regulamentao do direito greve.

    72. (FGV/Fiscal-SEAD-AP/2011) Assinale a alternativa quereproduz uma garantia constitucional que pertence ao rol de direitose garantias individuais constante do art. 5 da Constituio.

    a) " obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaescoletivas de trabalho".

    b) "Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houverreciprocidade em favor de brasileiros, sero atribudos os direitosinerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituio".

    c) "O alistamento eleitoral e o voto so obrigatrios para os maioresde dezoito anos".

    d) " livre a criao, fuso, incorporao e extino de partidospolticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, opluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana eobservados os preceitos previstos no art. 17, da Constituio".

    e) "So inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagemdas pessoas, assegurado o direito indenizao pelo dano materialou moral decorrente de sua violao".

    73. (FGV/Advogado - BADESC/2010) Considerando o direitofundamental de privacidade assegurado no art. 5o da ConstituioFederal de 1988, assinale a alternativa correta.

    (A) A quebra de sigilo de movimentaes financeiras do indivduopode ser decretada por ordem judicial, por deliberao das comissesparlamentares de inqurito e pelo ministrio pblico, nasinvestigaes de sua competncia.

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    (B) A interceptao das comunicaes telefnicas pode ser decretadapor ordem judicial em processo de natureza penal, civil ouadministrativa, na forma da lei.

    (C) A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo

    penetrar sem consentimento do morador. vedado o ingressodurante a noite, salvo no cumprimento de mandado judicial de buscae apreenso, na forma da lei.

    (D) A Constituio s permite a interceptao das comunicaestelefnicas nos casos de investigao de crimes de terrorismo, trficode drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra a administraopblica, por ordem judicial, na forma de lei complementar.

    (E) A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendopenetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrantedelito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por

    determinao judicial.

    GABARITO:

    1 Correto 20 C 39 E 58 D2 Correto 21 B 40 B 59 D3 Errado 22 Correto 41 Errado 60 Errado4 E 23 Correto 42 Errado 61 E5 B 24 Correto 43 Correto 62 A6 E 25 A 44 Errado 63 Correto7 Errado 26 Errado 45 B 64 Errado8 Errado 27 E 46 Correto 65 C9 E 28 A 47 Correto 66 E

    10 Correto 29 Errado 48 Correto 67 C11 Correto 30 A 49 Errado 68 D12 Errado 31 E 50 Errado 69 E13 Errado 32 E 51 C 70 D

    14 D 33 B 52 B 71 A15 E 34 Errado 53 Errado 72 E16 Errado 35 Errado 54 E 73 E17 Errado 36 Correto 55 E18 Errado 37 Errado 56 C19 Errado 38 Errado 57 Errado

    Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Cont.

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    Direito de informao em rgos pblicos:

    XXXIII - todos tm direito a receber dos rgos pblicosinformaes de seu interesse particular, ou de interesse

    coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigiloseja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;

    1. (FGV/Analista de Controle Interno SAD PE/2009)Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seuinteresse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que seroprestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadasaquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do

    Estado.Comentrios:

    A banca usou a disposio literal encontrada no art. 5., XXXIII. Odireito de informao permite que todas as pessoas, que assimnecessitarem, possam se dirigir a rgos pblicos e pedir informaesque sejam de seu interesse particular ou de interesse da coletividade.Importante notar que a autoridade pblica deve prestar estasinformaes no prazo legal, sob pena de ser responsabilizada. Aautoridade no est obrigada a prestar aquelas informaes cujosigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    Gabarito: Correto.

    2. (FGV/Advogado-Senado/2008) Todos tm direito a receberdos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou deinteresse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo sejaimprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    Comentrios:

    Novamente a banca explorou o teor do dispositivo encontrado no art.5., XXXIII, literalmente.

    Gabarito: Correto.

    Direito de petio e direito de obter certides

    XXXIV - so a todos assegurados, independentemente dopagamento de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de

    direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

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    b) a obteno de certides em reparties pblicas, paradefesa de direitos e esclarecimento de situaes deinteresse pessoal;

    O direito de petio o direito que QUALQUER pessoa (fsica ou

    jurdica) possui de se dirigir ao Poder Pblico (qualquer poder) e"pedir" (petio) que se tome alguma atitude em defesa de seusdireitos, ou contra alguma ilegalidade ou abuso de poder.

    No se deve confundir o direito de petio, que o direito de pedirque o Poder Pblico (seja o Poder Executivo, Legislativo, Judicirio ouainda o Ministrio Pblico) tome certas providncias, com o direito deingressar com uma ao judicial ou de postular em juzo. Muitasbancas tentam confundir o candidato associando erroneamente estesinstitutos.

    Embora a literalidade da Constituio parea conceder uma

    imunidade ao pagamento de taxas, essa imunidade parece serdefendida com fora apenas pela doutrina tributarista, boa parte dadoutrina de direito constitucional entende que o legisladorconstituinte pretendia dar gratuidade geral de quaisquer custasreferentes a esses institutos e no apenas dispensar o pagamento detaxas (que apenas uma das espcies de tributos). Em provas deconcursos, as bancas no tm entrado nesse mrito, limitando-se acobrar os seguintes pontos sobre o direito de petio e certido:

    1.No precisa de lei regulamentadora;2. Independe do pagamento de quaisquer taxas, e no possuicarter restritivo, ou seja, TODOS so isentos, e no apenas os

    pobres ou com insuficincia de recursos. At as pessoasjurdicas podero fazer uso e receber a imunidade.

    3.No direito de petio, a denncia ou o pedido podero ser feitosem nome prprio ou da coletividade.

    4. um direito fundamental perfeitamente extensvel aosestrangeiros que estejam sob a tutela das leis brasileiras.

    5.Estes direitos, se negados, tambm podero dar motivo impetrao de Mandado de Segurana.

    3. (FGV/Analista de Controle Interno SAD PE/2009) Soa todos assegurados, condicionado ao pagamento de taxas, o direitode petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contrailegalidade ou abuso de poder e a obteno de certides emreparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento desituaes de interesse pessoal.

    Comentrios:

    Esses direitos so idependentes do pagamento de taxas.

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    Gabarito: Errado.

    4. (FCC/AJAA - TRT 4/2009)O Direito de Petio previsto naConstituio Federal :

    a) exercido to somente no mbito do Poder Judicirio.

    b) assegurado aos brasileiros natos, maiores de vinte e um anos.

    c) extensivo a todos, nacionais ou estrangeiros, mediante opagamento de taxas.

    d) destinado ao cidado em face dos Poderes Pblicos e exercidojudicialmente apenas por advogado constitudo.

    e) garantido a todos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ouabuso de poder.

    Comentrios:Letra A - Errado. Pode ser exercido perante qualquer Poder.

    Letra B - Errado. No existe tal restrio.

    Letra C - Errado. Realmente todos podem exerc-lo, mas no precisapagar taxas.

    Letra D - Errado. Qualquer um pode exercer este direito,independentemente de constituir advogado.

    Letra E - Agora sim... est est correta.

    Gabarito da questo: Letra E.

    5. (CESGRANRIO/Advogado Junior/2008) Observe asafirmativas abaixo, sobre o direito de petio previsto na ConstituioFederal.

    I - Aplica-se s pessoas fsicas e pessoas jurdicas.

    II - Cabe aos nacionais e aos estrangeiros.

    III - Pode ser dirigida a qualquer autoridade do Legislativo, Executivoou Judicirio.

    IV - A Constituio prev sano falta de resposta epronunciamento da autoridade.

    a) I e III, apenas.

    b) I, II e III, apenas.

    c) I, II e IV, apenas.

    d) II, III e IV, apenas.

    e) I, II, III e IV.

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    Comentrios:

    Os itens I, II e III esto corretos, apenas o item IV falso, j queaCF no menciona qualquer sano recusa da tomada dasprovidncias pedidas.Esta sano ocorrer apenas no uso do

    direito de informao. Esta sim, se no for prestrada no prazo legalsujeitar o agente pblico a punies:

    Art. 5, XXXIII - todos tem direito a receber dos rgos pblicosinformaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ougeral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena deresponsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo sejaimprescindvel a segurana da sociedade e do Estado;

    Gabarito da questo: Letra B.

    6. (CESGRANRIO/Oficial de Justia-TJ/RO/2008) Caso umadeterminada autoridade administrativa se recusar-se (ilegalmente) afornecer certido de tempo de servio, requerida por funcionriopblico que dela necessitasse, a fim de solicitar sua aposentadoria,seria cabvel ajuizar

    (A) Habeas Data.

    (B) Ao Civil Pblica.

    (C) Ao Popular.

    (D) Mandado de Injuno.(E) Mandado de Segurana.

    Comentrios:

    A Constituio assegura em seu art. 5, XXXIV, b, que direito detodo indivduo a obteno de certides em reparties pblicas, paradefesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    Assim, o direito de obter certides um direito lquido e certo doindivduo para que ele receba atestados e certificaes de forma quepossam ser usadas para defender direitos ou esclarecer situaes deinteresse pessoal.

    Se este direito for negado caber pessoa lesada impetrar umMandado de Segurana.

    comum que as pessoas se confundam e marquem "habeas data".Este remdio seria usado caso a pessoa fosse pedir uma informaoque consta em bancos de dados de carter pblico, e essa informao(se for pessoal do indivduo) seja negada.

    No caso em tela, a pessoa no quer uma simples informao ouretificao de seus dados, ela quer uma "certido", um atestado quecomprove a outros rgos o que ele est dizendo, por isso dizemos

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    que se trata de um direito a ser defendido por mandado de seguranae no HD.

    Gabarito Letra E.

    Inafastabilidade do Judicirio

    XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirioleso ou ameaa a direito;

    O princpio da inafastabilidade do Judicirio um princpioimportantssimo para o Estado democrtico de direito. Pois aogarantir que toda leso ou ameaa a direito estar sujeita aapreciao do Poder Judicirio, a Constituio impede os usosarbitrrios de poder que ameaam a democracia.

    Vamos tecer algumas consideraes sobre o princpio:

    O princpio da inafastabilidade do Judicirio um princpio expressona Constituio?

    Sim, est no art. 5, XXXV: "a lei no excluir da apreciao do PoderJudicirio leso ou ameaa a direito".

    O entendimento deste artigo que, por este princpio, algum poderacessar o Poder Judicirio sem necessariamente esgotar as esferasadministrativas e ser apenas o Poder Judicirio que far a coisajulgada em definitivo, tpico do direito ingls, diferentemente dofranCs, onde h o Contencioso administrativo. (no contenciosoadministrativo, a esfera administrativa capaz de proferir decisesdefinitivas, sem que sejam apreciadas pelo Poder Judicirio).

    2- Existem excees a este princpio?

    Sim:

    A) CF, art. 217 1 O Poder Judicirio s admitir aes relativas disciplina e s competies desportivas aps esgotarem-se asinstncias da justia desportiva, regulada em lei.

    B) Em se tratando de Habeas Data, s ser admitida a propositura

    deste remdio depois de negado o pedido pela autoridadeadministrativa. (entendimento do STF - HD 22/DF, entre outros - eSTJ - Smula n2)

    7. (FGV/Advogado-Senado/2008) A apreciao pelo PoderJudicirio de leso ou ameaa a direito ser assegurada na forma eobservados os limites previstos em lei complementar.

    Comentrios:

    A questo subverteu o princpio da inafastabilidade do Judicirio,garantia constitucional que se manifesta em norma de eficcia plena.

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    No existe essa de observados os limites previstos em leicomplementar.

    Gabarito: Errado.

    8. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) Em situaes excepcionais justificadas pela relevncia eurgncia, a lei poder limitar a apreciao do Poder Judicirio no quetange a leso ou ameaa ao direito.

    Comentrios:

    Como vimos, a garantia constitucional da inafastabilidade doJudicirio se manifesta em norma de eficcia plena, no sendopermitido pela Constituio o seu condicionamento legal.

    Gabarito: Errado.

    9. (CESGRANRIO/Advogado Jr - EPE/2007)Est INCORRETOafirmar, sobre o princpio constitucional do controle judicirio,tambm conhecido por princpio da inafastabilidade do controlejurisdicional, que:

    a) fundamentado no princpio da separao de poderes.

    b) possibilita o ingresso em juzo para assegurar direitossimplesmente ameaados.

    c) constitui princpio constitucional expresso.d) garante o acesso ao Judicirio contra leses a direitos coletivos.

    e) no ampara direitos de pessoa jurdica.

    Comentrios:

    Comentrios sobre a questo:

    Letra A -Perfeito. O princpio da "separao dos poderes" na verdadereflete a independncia e harmonia entre as funes do PoderPoltico. O Judicirio, ao estar constitucionalmente assegurado de

    conhecer de todas as demandas, pode agir como o "fiel da balaa" eassim efetivar esta harmonia.

    Letra B -Correto. A pessoa que possuir um direito que se encontrasob amea, pode recorrer ao Judicirio para requerer a proteo, odireito no precisa estar sendo "efetivamente lesado" j queno seexcluir da apreciao do Poder Judicirio l e so ou am ea a adireito.

    Letra C - Correto. Encontra-se expressamente previsto no art. 5,XXXV da Constituio.

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    Letra D - Correto. O principio uma garantia fundamental queprotege o exerccio dos outros direitos, sejam estes direitosindividuais ou coletivos.

    Letra E -Errado. O princpio da inafastabilidade do Judicirio uma

    garantia fundamental expressa na Constituio. Estes direitos egarantias, sempre que possvel so aplicados s pessoas jurdicas.

    Gabarito: Letra E.

    Limitao a retroatividade da lei

    XXXVI - a lei no prejudicar o direito adquirido, o atojurdico perfeito e a coisa julgada;

    Esses conceitos no so consensuais e frequentemente ocorrembrigas judiciais tentando reconhecer direitos adquiridos diversos.

    Segundo o art. 6 da Lei de Introduo s Normas de DireitoBrasileiro (LINDB antiga Lei de Introduo ao Cdigo Civil - LICC):a lei em vigor ter efeito imediato e geral, respeitados o ato jurdicoperfeito, o direito adquirido e a coisa julgada e define os conceitos:

    (1) Reputa-se a t o j u rd i c o p e r f e i t o : o j consumadosegundo a leivigente ao tempo em que se efetuou.

    (2) Consideram-se a d q u i r i d o s : assim os direitos que oseu titular, ou algum por ele, possa exercer, como aquelescujo comeo do exerccio tenha termo ("data") pr-fixo, oucondio pr-estabelecida inaltervel, a arbtrio deoutrem.

    (3) Chama-se c o i sa j u l g a d a ou c a so j u l g a d o : a decisojudicial de que j no caiba recurso.

    O caso do ato jurdico perfeito (aquela coisa que j est consumadano termos da lei, logo no pode ser alterada, pois "j se foi", j seconsumou) e o caso da coisa julgada so de fcil entendimento. Agrande discusso se d no caso do direito adquirido. Vamos veralgumas discusses:

    Direito adquirido X nova constituio:

    Observe que a Constituio fala no termo "lei",assim, no se poderoinvocar direitos adquiridos face entrada em vigor de uma novaConstituio, at porque sabemos que o Poder Constituinte Originrio ilimitado, no h barreiras intransponveis.

    J em se tratando de Emendas Constitucionais, a questo controversa, pois esta no ilimitada como a Constituio originriae deve respeitar limitaes constitucionais, como os direitosindividuais.

    Direito adquirido X lei de ordem pblica:

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    STF ADI 493 O disposto no art. 5, XXXVI, da Constituio Fede-ral, se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquerdistino entre lei de direito pblico e lei de direito privado, ou entrelei de ordem pblica e lei dispositiva.

    O que se quer dizer com esse julgado que "qualquer leiinfraconstitucionaldeve respeitar o disposto no art. 5, XXXVI daConstituio". Assim, o direito adquirido e o ato jurdico perfeitoaplicam-se inclusive s leis de ordem pblica.

    Desta forma, conforme salientado por Jos Afonso da Silva, o corretoseria dizer que no h direito adquirido individual que prevaleasobre o interesse geral. Estando incorreto falar que no se podeinvocar o direito adquirido face lei de ordem pblica ou lei de direitopblico.

    Direito adquirido X regime jurdico:

    A recorrente frase "no existe direito adquirido a regime jurdico"decorre de diversos julgados onde o STF reconheceu que a mudanadas relaes institucionais entre o Estado e seus servidores nopodem ser impugnadas sob a alegao de que os servidores teriamdireito adquirido quelas relaes vigentes no momento em queentraram em servio.

    Por exemplo, se uma lei federal viesse a substituir ou modificar a lei8112/90 (regime jurdico dos servidores federais) alterando algunsdireitos previstos nesta norma, no poderiam os servidores federais

    alegar que pelo fato de terem entrado em servio sob a vignciadaquela norma teriam adquirido o direito a fazer jus aos benefcioscontidos naquele diploma.

    Irretroatividade da lei X ente pblico que editou a lei:

    STF Smula n 654 A garantia da irretroatividade da lei, previstano art. 5 XXXVI, da Constituio, no invocvel pela entidadeestatal que a tenha editado.

    Essa smula, deriva de alguns julgados do STF, principalmente sobrea aposentadoria especial. Ela visa fazer com que o Estado cumpra

    compromissos criados por ele mesmo, no podendo se proteger coma garantia constitucional quando ele prprio editou a lei que cria onus.

    Vamos citar um exemplo: imagine o fato de que exista uma leidizendo: garantida a aposentadoria especial para as classes detrabalhadores X e Y, por realizarem atividades insalubres durante 25anos.

    Bom, posteriormente a entidade estatal edita uma lei declarando quea atividade dos trabalhadores da classe Z tambm insalubre.

    O Estado obrigado a reconhecer retroativamente os direitos daclasse Z. Ele no pode dizer: "calma ae, a lei irretroativa, antes

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    disso no vou mudar nada, s vale daqui pra frente". No pode!Porque para o STF a garantia da irretroatividade da lei no invocvel pela entidade estatal que a tenha editado.

    10. (FCC/Auxiliar-TJ-PA/2010) A lei no prejudicar o direitoadquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada.

    Comentrios:

    Teor do art. 5, XXXVI da Constituio: a lei no prejudicar o direitoadquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada.

    Gabarito: Correto.

    11. (FGV/Juiz Substituto TJ-MS/2008 Adaptada) Agarantia da irretroatividade da lei, prevista no artigo 5., XXXVI, daConstituio Federal de 1988, no invocvel pela entidade estatalque a tenha editado.

    Comentrios:

    Mais uma smula do STF. Agora, a banca exps a literalidade daSmula 654, que deriva de alguns julgados do Supremo,principalmente sobre a aposentadoria especial.

    Tal orientao jurisprudencial impede que o Estado reconhea umdireito mediante a edio de uma lei e, aproveitando-se do carter

    irretroativo que esta lei a priori possuiria, venha a se eximir dopagamento de custos de forma retroativa.

    Gabarito: Correto.

    12. (ESAF/Analista Administrativo - ANEEL/2006) Uma leinova, desde que seja de ordem pblica, pode incidir sobre prestaesfuturas de um contrato preexistente, admitindo-se, portanto, queassuma carter retroativo.

    Comentrios:

    Segundo o STF, o disposto na Constituio, em seu art. 5, XXXVI(irretroatividade das leis) se aplica a toda e qualquer leiinfraconstitucional, sem qualquer distino entre lei de direitopblico e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pblica e leidispositiva. Desta forma, a lei, independentemente de ser de ordempblica, irretroativa (em regra) no podendo atingir situaesestabelecidas anteriormente sua publicao.

    Gabarito: Errado.

    Juiz Natural

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    XXXVII - no haver juzo ou tribunal de exceo;

    Juiz natural nada mais do que dizer:para se julgar algum j existeum rgo determinado previamente para tal, no podendo haverjulgamento por rgos excepcionais, pois issoseria parcial e arbitrrio.

    Ressalta-se que este conceito no abrange somente os julgamentos doJudicirio. Por exemplo, o Senado Federal o juzo natural para ojulgamento do Presidente da Repblica nos crimes deresponsabilidade.

    Outra face deste princpio se encontra no inciso LIII ningum serprocessado nem sentenciado seno pela autoridade competente;

    Tribunal de exceo Aquele que criado especificamente parajulgar um crime, sem que existisse previamente. Tambm chamadode tribunal ad hoc, expresso latina que significa especfico, para

    isto etc.STF Smula n 704 No viola as garantias do juiz natural, daampla defesa e do devido processo legal, a atrao por continnciaou conexo do processo do corru ao foro por prerrogativa de funode um dos denunciados.

    13. (FCC/Analista - TRT 15/2009) Admitir-se-, nos termos dalei, juzo ou tribunal de exceo.

    Comentrios:

    Isto contraria a garantia individual prevista na Constituio Federalem seu art. 5, XXXVII: No haver juzo ou tribunal de exceo.

    Como vimos, tribunal de exceo aquele que criadoespecificamente para julgar um crime, sem que existissepreviamente. Tambm chamado de tribunal "ad hoc".

    Gabarito: Errado.

    Tribunal do Jri

    XXXVIII - reconhecida a instituio do jri, com aorganizao que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votaes;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competncia para o julgamento dos crimes dolososcontra a vida;

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    uma prerrogativa do Jri a soberania dos veredictos, nopodemos falar em "irrecorribilidade das suas decises" nem em"imutabilidade dos veredictos".

    A soberania dos verdictos a prerrogativa de que o Jri dever ter a

    sua deciso respeitada no sendo revista por outro rgo judicial. Ouseja, o que o corpo de jurados decidir est decidido, no podendohaver ingerncia de "juizes togados" na deciso.

    Porm, as palavras imutabilidade (no pode ser mudado) ouirrecorribilidade, so muito fortes, no correspondendo realidade.

    Cabe recurso da deciso do Jri, quando (art. 593, III, do Cdigo deProcesso Penal):

    a) ocorrer nulidade posterior pronncia;

    b) for a sentena do juiz-presidente contrria lei expressa ou

    deciso dos jurados;c) houver erro ou injustia no tocante aplicao da pena ou damedida de segurana;

    d) for a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dosautos.

    Por favor, no quero ningum decorando essas coisas doCdigo de Processo Penal, eu coloquei apenas de forma aexemplificar a possibilidade de recurso da deciso do Jri.Beleza?? Ningum vai ficar me perguntando: "Professor, no

    entendi o art. 593, III do CPP...", no pra entender mesmono, s pra saber que existe. Valeu?!

    S para fins de exemplificao novamente, no caso de recurso,poder se convocar um novo Jri para fazer novo julgamento. Se forsomente retificar algum erro na aplicao da pena, o tribunal faz,mas para julgar novamente, s se for outro Jri, justamente pelasoberania dos veredictos.

    Um outro ponto bastante cobrado em concursos o fato de acompetncia do tribunal do Jri no prevalecer sobre as

    prerrogativas de foro conferidas pela prpria ConstituioFederal. Assim, ainda que nesses crimes dolosos contra a vida, o Pre-sidente da Repblica, por exemplo, ser julgado pelo STF, devido sua prerrogativa e no pelo Jri.

    Porm, lembramos que apenas a Constituio Federal poderestabelecer prerrogativas de foro que prevalecero sobre o Jri.Consoante a isso, dispe a Smula n 721:

    STF Smula n 721 A competncia constitucional do tribunal dojri prevalece sobre o foro por prerrogativa de funo estabelecidoexclusivamente pela Constituio Estadual.

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    STF Smula n 603 A competncia para o processo e julgamentode latrocnio do juiz singular e no do jri.

    14. (FUNIVERSA/Advogado - ADASA/2009) A ConstituioFederal reconhece expressamente a instituio do jri popular, com aorganizao que lhe der a lei, no assegurando

    a) a plenitude de defesa.

    b) o sigilo das votaes.

    c) a soberania dos veredictos.

    d) a irrecorribilidade de suas decises.

    e) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra avida.

    Comentrios:No podemos falar em irrecorribilidade nem imutabilidade dasdecises do jri, j que elas so recorrveis.

    Gabarito: Letra D.

    15. (FCC/Tcnico-TJ-PI/2009) reconhecida a instituio dojri, com a organizao que lhe der a lei, NO havendo:

    a) a competncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a

    vida.b) a plenitude de defesa.

    c) o sigilo das votaes.

    d) a soberania dos vereditos.

    e) o juzo ou o tribunal de exceo.

    Comentrios:

    Segundo o art. 5, XXXVIII:" reconhecida a instituio do jri, coma organizao que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votaes;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competncia para o julgamento dos crimes dolososcontra a vida;"

    A letra E, a nica no elencada. Refere-se ao art. 5, XXXVII: Nohaver juzo ou tribunal de exceo. Tribunal de exceo aqueleque criado especificamente para julgar um crime, sem que existisse

    previamente. Tambm chamado de tribunal "ad hoc".

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    Gabarito: Letra E.

    16. (ESAF/ENAP/2006) A Constituio Federal reconhece ainstituio do jri, com a organizao que lhe der a lei, assegurando a

    imutabilidade dos seus veredictos.Comentrios:

    O correto seria soberania dos veredictos e no imutabilidade, j quecabe recurso s decises do tribunal do juri, tal recurso, porm,dever ser feito novamente a um juri, pois ele o competente paraproferir as sentenas de julgamento de crimes dolosos contra vida(CF, art. 5, XXXVIII).

    Gabarito: Errado.

    Legalidade penal e Irretroatividade da lei penal:

    XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nempena sem prvia cominao legal;

    XL - a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru;

    17. (ESAF/ATRFB/2009)A lei penal pode retroagir para beneficiarou prejudicar o ru.

    Comentrios:A lei penal no retroagir, salvo para "beneficiar" o ru. Paraprejudicar o ru nunca poder(CF, art. 5, XL).

    Gabarito: Errado.

    Proteo aos direitos e liberdades fundamentais

    XLI - a lei punir qualquer discriminao atentatria dosdireitos e liberdades fundamentais;

    Crimes inafianveis

    XLII - a prtica do racismo constitui crime inafianvel eimprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei;

    XLIII - a lei considerar crimes inafianveis e insuscetveisde graa ou anistia a prtica da tortura , o trfico ilcito deentorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidoscomo crimes hediondos, por eles respondendo osmandantes, os executores e os que, podendo evit-los, se

    omitirem;

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    XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao degrupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrtico;

    Anistia: o Estado renuncia ao seu direito de punir determinadosfatos. A anistia no pessoal, direciona-se aos fatos.

    Graa: concedida pessoalmente, extingue diretamente a penaimposta em sentena judicial transitada em julgado.

    Indulto: ocorre da mesma forma que graa, porm coletivo eno individual.

    Competncia para conceder anistia: privativa da Unio (art. 21,XVII) sempre atravs de lei federal com deliberao no CN (art.48, VIII).

    Competncia para conceder indulto (e graa): dediscricionariedade do Presidente da Repblica (art. 84, XII)podendo ainda ser delegada aos Ministros de Estado, PGR ou AGU(art. 84, nico).

    P u l o d o Ga t o :

    Em meu livro "Constituio Federal Anotada para Concursos", euproponho um mtodo para facilitar a memorizao destes crimes pre-vistos na CF/88. Perceba que todos eles so inafianveis. Agora,existe uma diferena nos outros tratamentos. Deste modo os crimes

    se dividiriam em 3 grupos: racismo, ao de grupos armados, e o quechamaria de 3TH (tortura, trfico, terrorismo e hediondos). AConstituio estabeleceu para eles o seguinte tratamento:

    ao de grupos armados contra o Estado imprescritvel;

    racismo imprescritvel e sujeito a recluso (R racismo X R recluso);

    3TH insuscetvel de graa ou anistia (tente relacionara fontica do H AGA para lembrar de Graa ).

    18. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) A lei considerar crimes inafianveis e insuscetveis degraa ou anistia a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentese drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos,sendo permitida a instituio de tribunais excepcionais para ojulgamento desses crimes.

    Comentrios:

    Esta questo possui duas partes, vamos separ-las:

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    1 A le i co n s i d e r a r c r im es i n a f i an v e i s e i n su sce t v e i s d e

    g r a a o u an i s t i a a p rt i c a da t o r t u r a , o t rf i c o i lc i t o de

    e n t o r p e c e n t e s e d r o g a s a f in s , o t e r r o r i s m o e o s d e f i n i d o s

    c om o c r im e s h e d io n d o s .

    Esta parte est correta, nos termos do art. 5., XLIII, daConstituio.

    2 ( . .. ) , s e n d o p e rm i t i d a a i n s t i t u io d e t r i b u n a i s

    e x c e p c i o n a i s p a r a o j u l g am e n t o d e s s es cr i m e s .

    Esta parte est errada, pois viola os preceitos constitucionais.Segundo nossa Carta Magna, no haver juzo ou tribunal de exceo(CF, art. 5., XXXVII).

    Gabarito: Errado.

    19. (FGV/Analista Legislativo Senado Federal/2008) Soimprescritveis os crimes de racismo, ao de grupos armados contrao Estado, tortura e terrorismo.

    Comentrios:

    Embora o racismo e a ao de grupos armados contra o Estado sejamcrimes imprescritveis, a tortura e terrorismo no o so, estes fazemparte do 3TH, recebendo pela Constituio o tratamento deinsuscetveis de graa ou anistia.

    Gabarito: Errado.

    20. (FCC/Tcnico - TRT 8/2010) Segundo a ConstituioFederal, constitui crime imprescritvel a prtica de:

    a) trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins.

    b) tortura.

    c) racismo.

    d) latrocnio.

    e) terrorismo.Comentrios:

    As letras A, B, e E formam o "3T" do 3TH - logo, so insuscetveis degraa ou anistia, mas no so imprescritveis.

    O latrocnio, na letra D, no foi expressamente elencado pelaConstituio.

    A Letra C a resposta, j que o racismo crime inafianvel,imprescritvel e que ainda sujeita o infrator pena de recluso.

    Gabarito: Letra C.

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    21. (CESPE/Advogado OABSP/2008) Segundo a Constituiode 1988, constitui crime inafianvel e imprescritvel:

    a) a prtica da tortura

    b) a prtica do racismo

    c) o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins

    d) o definido em lei como hediondo

    Comentrios:

    Inafianvel, j sabemos que todos so. Falta saber qual imprescritvel

    a) a prtica da tortura um dos T do 3TH.

    b) a prtica do racismo Resposta CERTA e como visto ainda sujeitao infrator recluso.

    c) o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins um dos T do3TH.

    d) o definido em lei como hediondo o H do 3TH

    Gabarito: Letra B.

    Obs.: Atualmente defende-se que no existem divises de

    "raa", s existiria uma raa: a raa humana. Desta forma,para definirmos a noo de racismo no h nenhum critrioobjetivo e cientfico que nos permita fazer uma separao entrediferentes raas. Assim, o conceito de racismo deve ser consideradoamplo, no no sentido de apenas "cor de pele" ou outrascaractersticas fsicas, mas tambm devido a traos culturais e etnia.

    22. (CESPE/Agente - ABIN/2008) Um romancista famosopublicou, no Brasil, um livro no qual defende a tese de que aspessoas que seguem determinada religio seriam menos evoludas do

    que as que seguem outra religio. Nessa situao, tal afirmaopoderia ser enquadrada como racismo, embora, tecnicamente,religio no constitua raa.

    Comentrios:

    Trata-se do conceito amplo de "raa", para fins de proteo.

    Gabarito:Correto

    23. (FUNIVERSA/Delegado - PC-DF/2009 - Adaptada) Oantissemitismo pode ser considerado como crime de racismo.

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    Comentrios:

    Trata-se do conceito amplo de "raa", para fins de proteo.

    Gabarito:Correto

    Sucesso da pena

    XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado,podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao doperdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aossucessores e contra eles executadas, at o limite do valordo patrimnio transferido;

    Baseado neste dispositivo, vemos que a pena intransfervel, deveser aplicada somente quele que cometeu a infrao, no podendoser passada aos seus sucessores. A Constituio, no entanto, admiteque haja uma sano patrimonial a estes sucessores (filhos,herdeiros e etc.) que consiste na obrigao de reparar danose noperdimento de bens limitado ao valor que foi recebido pelasucesso, para o caso de penas com consequncias patrimoniais(multas, indenizaes e etc.).

    24. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) Nenhuma pena passar da pessoa do condenado,estando, porm, os seus sucessores obrigados a reparar o dano do

    crime, sendo-lhes aplicada a decretao do perdimento de bens at olimite do patrimnio do criminoso que tiver sido transferido queles.

    Comentrios:

    A assertiva busca o seu fundamento na Constituio, art. 5., XLV.Neste artigo, percebemos a personalizao da pena, que no deve sertransferida para nenhuma outra pessoa, seno aquela que cometeu oilcito. Porm, no caso do patrimnio transferido por sucesso, estepatrimnio poder ser usado para reparar o dano, mas deve-se notarque a execuo (perdimento dos bens) ocorrer somente at o limite

    do patrimnio transferido, nunca alm deste.Gabarito: Correto.

    25. (FCC/AJAJ-TRE-AP/2011) Pitgoras foi condenado a repararos danos morais que causou Libero por racismo. Porm, Pitgorasfaleceu sem pagar a dvida, o que motivou Libero a pleitear deTibrio, filho do falecido, o pagamento. No tocante aos Direitos eDeveres Individuais e Coletivos previstos na Constituio Federal, talcobrana em face de Tibrio

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    a) possvel, desde que Pitgoras tenha deixado bens, ressalvando quea obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, at o limite do valor do patrimnio transferido.

    b) impossvel, porque a obrigao de reparar o dano e a decretaodo perdimento de bens jamais sero estendidas aos sucessores econtra eles executadas, mesmo se o falecido deixou bens.

    c) impossvel, porque a Constituio Federal veda expressamente.

    d) possvel, porque por fora da Constituio Federal, mesmo notendo praticado o racismo, responsvel solidrio da obrigao dereparar o dano pelo simples fato de ser filho do condenado, sendoirrelevante se Pitgoras faleceu ou no e se deixou ou no bens.

    e) impossvel, porque a sentena de mrito que condenou Pitgoras

    reparar os danos morais no condenou seu sucessor, Tibrio, comoresponsvel subsidirio da obrigao, mesmo havendo bens deixadospelo falecido titulo de herana.

    Comentrio:

    A questo tentava extrair do candidato o conhecimento sobre o teordo art. 5, XLV da Constituio:

    Nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo aobrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bensser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles

    executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido;Assim, a pena intransfervel, deve ser aplicada somente quele quecometeu a infrao, no podendo ser passada aos seus sucessores. AConstituio, no entanto, admite que haja uma sano patrimoniala estes sucessores (filhos, herdeiros e etc.) que consiste naobrigao de reparar danose no perdimento de bens limitadoao valor que foi recebido pela sucesso, para o caso de penascom consequncias patrimoniais (multas, indenizaes e etc.).

    Gabarito: Letra A.

    Individualizao da pena

    XLV I - a l e i r eg u l a r a i n d i v i d u a l i z a o d a p en a e

    a d o t a r , e n t r e o u t r a s , a s s e g u i n t e s :

    a) privao ou restrio da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestao social alternativa;

    e) suspenso ou interdio de direitos;

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    Por exemplo, uma pessoa condenada por crime de improbidadeadministrativa ter seus direitos polticos suspensos por fora do art.37, 4, e pelo art. 15 da CF.

    XLV I I - n o h a v e r pe n a s :

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termosdo art. 84, XIX;

    b) de carter perptuo;

    c) de trabalhos forados;

    d) de banimento;

    e) cruis;

    26. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009)A lei regular a individualizao da pena e adotar, entreoutras, privao ou restrio da liberdade, a perda de bens, aprestao social alternativa, a suspenso ou interdio de direitos e obanimento.

    Comentrios:

    Errada. A questo mistura dispositivos constitucionais previstos noart. 5., XLVI e XLVII.

    Perceba que em hiptese alguma podemos ter penas cruis, debanimento, trabalho forado ou, ainda, perptuas. Porm, no caso depena de morte, admitida se estivermos em guerra externadeclarada.

    A questo erroneamente incluiu o banimento entre as hiptesespossveis de pena. Desta forma, est incorreta.

    Gabarito: Errado.

    27. (FGV/Tcnico Legislativo Senado Federal/2008) AConstituio Federal probe a pena de morte no Brasil, exceto na

    hiptese de:a) condenao por crime de terrorismo.

    b) em caso de decretao de estado de stio.

    c) condenao por crimes hediondos, na forma da lei.

    d) condenao por crime de tortura.

    e) em caso de guerra declarada.

    Comentrios:

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    Das penas que so vedadas pela Constituio, a nica que pode serrelativizada a pena de morte, e somente no caso de guerra externadeclarada.

    Para fins de elucidao, a pena de morte ser permitida, nos termos

    do Cdigo Penal Militar, art. 392, que estabelece o crime dedesero em presena do inimigo.

    Gabarito: Letra E.

    28. (FCC/TJAA - TRE-AM/2010) No tocante aos Direitos eDeveres Individuais e Coletivos, correto afirmar que:

    a) a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras,as penas de privao ou restrio da liberdade, perda de bens, multa,prestao social alternativa e suspenso ou interdio de direitos.

    b) a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel,sujeito pena de deteno, nos termos da lei.

    c) a lei considerar crime inafianvel e suscetvel de graa ou anistiaa prtica da tortura.

    d) constitui crime inafianvel e prescritvel a ao de gruposarmados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o EstadoDemocrtico.e) nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo aobrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bens

    ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra elesexecutadas, independentemente do valor do patrimnio transferido.

    Comentrios:

    Letra A - Correta. Pelo art. 5, XLVI, temos que a lei regular aindividualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:

    a) privao ou restrio da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestao social alternativa;

    e) suspenso ou interdio de direitos.

    Letra B - Errado. O "R" de racismo deve ser associado ao "R" derecluso. Assim, est errado falar que sujeita o infrator pena dedeteno, j que o correto seria recluso.

    Letra C - Errado. Todo o crime que comea com T ou H (3TH -Tortura, Trfico, Terrorismo, ou Hediondo), inafianvel einsuscetvel de graa ou anistia. O erro da questo falar que "suscetvel" de graa ou anistia.

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    Letra D - Errado. Trata-se de crime inafianvel e imprescritvel, nostermos do art. 5, XLIV.

    Letra E - Errado. A execuo (perdimento dos bens) ocorrersomente at o limite do patrimnio transferido (CF, art. 5, XLV).

    Gabarito: Letra A.

    Direitos dos presos

    XLVIII - a pena ser cumprida em estabelecimentosdistintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e osexo do apenado;

    XLIX - assegurado aos presos o respeito integridadefsica e moral;

    L - s presidirias sero asseguradas condies para quepossam permanecer com seus filhos durante o perodo deamamentao;

    Demais direitos dos presos:

    LXII - ter a sua priso comunicada imediatamente ao juizcompetente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada;

    LXIII Ser informado sobre seus direitos, entre os quais o depermanecer calado, e ser assistido pela famlia e pelo advogado;

    LXIV Identificao dos responsveis por sua priso ouinterrogatrio policial;

    LXV Ter sua priso relaxada imediatamente se ela for ilegal; LXVI No ser levado priso, ou no ser mantido nela, caso a

    lei admita liberdade provisria, seja com ou sem fiana;

    LXXV Receber indenizao por erro judicirio, ou se ficarpresoalm do tempo fixado na sentena;

    Extradio

    LI - nenhum brasileiro ser extraditado, salvo onaturalizado, em caso de crime comum, praticado antes danaturalizao, ou de comprovado envolvimento em trficoilcito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LII - no ser concedida extradio de estrangeiro por crimepoltico ou de opinio;

    Extradio: um pedido que um pas faz a outro, quando algum queest no territrio deste foi condenado ou est sendo processado poralguma infrao penal no pas que pediu a extradio, para que,assim, possa ser processado ou cumpra pena em seu territrio.

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    Geralmente ocorre nos termos de tratados internacionais bilaterais deextradio. Para pases sem tratados com o Brasil, dever serobservado o Estatuto do Estrangeiro (Lei n 6.815/80).

    A extradio geralmente efetuada observando tratados bilaterais,

    mas est condicionada a observncia de 3 requisitos bsicos, deordem geral:

    1-No ser crime poltico nem crime de opinio;

    2-O crime a ele imputado deve ter dupla tipificao (ou seja, temque ser algo que seja considerado crime tanto no pas que pede aextradio quanto no Brasil);

    3-A pena imposta ao extraditado no pode ser superior ao mximoda lei brasileira (30 anos).

    A extradio pode ser classificada como ativa ou passiva:

    ativa quando solicitada pelo Brasil a outro Estado (Brasilfez o pedido = ativa);

    passiva quando requerida por outro Estado ao Brasil (oBrasil recebeu o pedido = passiva);

    A Constituio s previu regras para a extradio passiva, ou seja, oscasos de um pas estrangeiro pedir a extradio de algum que seencontra no territrio nacional, essa extradio passiva ser julgadapelo STF, nos termos da Constituio, art. 102, I, g: "Compete aoSTF, julgar a extradio solicitada por Estado estrangeiro".

    No compete ao STF julgar, porm, a extradio ativa, que deve serpedida diretamente pelo Presidente da Repblica sem interveno doJudicirio.1

    Ento, podemos organizar a extradio da seguinte forma:

    Extradio passiva de brasileiro:

    nato nunca; naturalizado pode, se cometer:

    crime comum antes da naturalizao; trfico ilcito a qualquer tempo, na forma da lei.

    Extradio passiva de estrangeiro: pode ser extraditado,salvo se o motivo for crime poltico ou de opinio;

    Co n c e i t o s c o n e x o s

    1Pet 3569 / MS Mato Grosso do Sul / 2006: No compete, ao STF, apreciar, nem julgar da

    legalidade de extradies ativas. Estas devero ser requeridas, diretamente, pelo Estado brasileiro, aos

    Governos estrangeiros, em cujo territrio esteja a pessoa reclamada pelas autoridades nacionais

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    Deportao: Ato compulsrio de competncia da Polcia Federal, queocorre quando algum estrangeiro entrou irregular no Pas ou nelepermanece sem a devida autorizao (os vistos). um ato paracoibir a clandestinidade. Se um deportado futuramente conseguir ovisto poder ingressar no territrio nacional.

    Expulso: A expulso um ato discricionrio, mas ocorre quando umestrangeiro regularmente inserido no territrio nacional pratica umato que torne sua permanncia inconveniente ou por ter praticadoalgum delito ou infrao prevista em lei que justifique tal medida.Segundo o Estatuto do Estrangeiro, compete ao chefe do ExecutivoFederal decretar a expulso ou revog-la segundo seus critrios deoportunidade e convenincia (art. 66).

    J u r i s p r u dn c i a r e l e v a n t e :

    Embora caiba ao STF julgar a extradio passiva, o Supremo decidiuque esta deciso est sujeita ao crivo do Presidente da Repblica eque adeciso do Presidente da Repblica em negar extradio um ato poltico de soberania nacional, no podendo serrevisto pelo Supremo2.

    29. (FGV/Analista de Gesto Administrativa SAD PE/2009) O brasileiro naturalizado poder ser extraditado sempreque tiver sido comprovada a prtica de crime grave aps anaturalizao.Comentrios:

    A Constituio estabelece que o brasileiro nato nunca poder serextraditado. Diferentemente ocorre para o naturalizado, para o qual aextradio poder acontecer. A Constituio estabelece, ento, emart. 5., LI, que, embora a regra seja a no extradio de brasileiros,o naturalizado poder ser extraditado em caso de:

    Crime comum, praticado antesda naturalizao; ou Comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentese drogas afins, na forma da lei.

    Gabarito: Errado.

    30. (FGV/Analista Legislativo Senado Federal/2008)Relativamente aos direitos e garantias fundamentais, analise asafirmativas a seguir:

    2

    STF - EXT 1085.

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    I. Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas ainviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, seguranae propriedade.

    II. So a todos assegurados, independentemente do pagamento detaxas, o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitosou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obteno de certidesem reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento desituaes de interesse pessoal.

    III. So imprescritveis os crimes de racismo, ao de gruposarmados contra o Estado, tortura e terrorismo.

    IV. Nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em casode crime hediondo praticado aps a naturalizao.

    Assinale:a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

    b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.

    d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    Comentrios:

    I- Correto. A questo traz o caput do art. 5. da Constituio.Lembrando que, como j foi visto, segundo o Supremo TribunalFederal, o estrangeiro no precisa mais ser residente para ter osmesmos direitos dos brasileiros, basta que esteja em territrionacional, sob as leis brasileiras.

    II- Correto. Como vimos, o direito de petio o direito que qualquerpessoa (fsica ou jurdica) possui de se dirigir ao Poder Pblico(qualquer poder) e pedir (petio) que se tome alguma atitude emdefesa de seus direitos, ou contra alguma ilegalidade ou abuso depoder. O direito de petio, tal qual o direito de obter certides, so

    garantidos independentemente do pagamento de taxas.III- Errado. Embora o racismo e a ao de grupos armados contra oEstado sejam crimes imprescritveis, a tortura e terrorismo no o so,recebendo pela Constituio o tratamento de insuscetveis de graaou anistia.

    IV- Errado. O erro foi o uso do aps em vez do antes. Como visto,baseado no art. 5., LI, da Constituio, o brasileiro naturalizadopoder ser extraditado em caso de:

    Crime comum, praticado antes da naturalizao; ou Comprovado envolvimento em trfico ilcito de entorpecentese drogas afins, na forma da lei.

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    Gabarito: Letra A.

    31. (FCC/AJEM - TRT 8/2010) A espcie de extradiorequerida por um Estado soberano estrangeiro ao Brasil classificada

    de:a) bilateral.

    b) unilateral.

    c) objetiva.

    d) fundamental.

    e) passiva.

    Comentrios:

    A extradio pode ser ativa ou passiva: ativa quando solicitada pelo Brasil a outro Estado (Brasil fez o

    pedido = ativa);

    passiva quando requerida por outro Estado ao Brasil (o Brasilrecebeu o pedido = passiva);

    Gabarito: Letra E.

    32. (FCC/TJ Segurana - TRT 1/2011) A pessoa que tivercometido um ato no exterior considerado como crime pelo Estadoestrangeiro e como contraveno penal pelo ordenamento jurdico doBrasil

    a) no ser extraditada em respeito ao princpio da autodeterminaodos povos.

    b) no ser extraditada em respeito ao principio da presuno deinocncia.

    c) no ser extraditada, porm permanecer presa no Brasil, onderesponder pelo ato praticado no exterior em respeito ao princpio da

    cooperao mtua.d) ser extraditada em respeito ao princpio da cooperao mtua.

    e) no ser extraditada, face ao no preenchimento do requisito dadupla tipicidade.

    Comentrio:

    A extradio geralmente efetuada observando tratados bilaterais,mas est condicionada a observncia de 3 requisitos bsicos, deordem geral:

    1-No ser crime poltico nem crime de opinio;

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    2-O crime a ele imputado deve ter dupla tipificao (ou seja, temque ser algo que seja considerado crime tanto no pas que pede aextradio quanto no Brasil);

    3-A pena imposta ao extraditado no pode ser superior ao mximo

    da lei brasileira (30 anos).Desta forma, como o ato cometido pela pessoa no consideradocrime no Brasil, ela no poder ser extraditada.

    Gabarito: Letra E.

    Juiz natural (e promotor natural) outra face

    LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pelaautoridade competente;

    Devido processo legal (due process of law)

    LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus benssem o devido processo legal;

    Contraditrio e a ampla defesa

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, eaos acusados em geral so assegurados o contraditrio e

    ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;Smula Vinculante n 5 A falta de defesa tcnica por advogado noprocesso administrativo disciplinar no ofende a Constituio.

    Smula Vinculante n 14 direito do defensor do representado teracesso amplo aos elementos de prova que, j documentados emprocedimento investigatrio realizado por rgo com competncia depolcia judiciria, digam respeito ao exerccio do direito de defesa.

    33. (FGV/Fiscal-SEFAZ-RJ/2009) So assegurados ocontraditrio e a ampla defesa:a) apenas aos litigantes em processos judiciais.

    b) aos acusados em geral e aos litigantes, tanto em processosjudiciais como em administrativos.

    c) apenas aos acusados em processos criminais.

    d) aos litigantes e acusados apenas em processos judiciais.

    e) aos acusados em processos judiciais e administrativos, quandodemonstrarem necessidade financeira.

    Comentrios:

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    O contraditrio e a ampla defesa so princpios insculpidos no art. 5.da Constituio, em seu inciso LV. Tal inciso dispe que: aoslitigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados emgeral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meiose recursos a ela inerentes.

    Desta forma, percebemos que qualquer litgio, judicial eadministrativo, e para os acusados em geral, devem ser aplicados ocontraditrio e a ampla defesa sob pena de nulidade do processo.

    Gabarito: Letra B.

    34. (CESPE/TCE-ES/2009) So de observncia obrigatria osprincpios constitucionais do contraditrio e da ampla defesa emprocesso administrativo disciplinar, configurando cerceamento de

    defesa a ausncia de defesa tcnica, por advogado, em tal hiptese.Comentrios:

    O erro da questo figura no fato de que, segundo a SmulaVinculante n 5, a falta de defesa tcnica por advogado no processoadministrativo disciplinar no ofende a Constituio, no seconf