controle de constitucionalidade- aula
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7/18/2019 Controle de Constitucionalidade- AULA
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Direito Constitucional
Aulas: Pedro Lenza
Controle de Constitucionalidade:
Adventos de uma nova Constituição e o ordenamento jurídico anterior :
Há quatro vertentes fundamentais: Para que estes fenômenos ocorram, énecessário está expresso
• !ecep"#o$• !epristina"#o$• Desconstitucionaliza"#o$• !ecep"#o material de normas constitucionais$
Recepção:
% o fenômeno pelo qual, os atos normativos s#o rece&idos, pelo novoordenamento 'ur(dico ) controle de constitucionalidade pressup*e normasposteriores a C+-- Normas anteriores a CF/88: podem serrecepcionadas ou não .ormas posteriores a C+--: passam por controlede constitucionalidade Ato normativo anterior a C+-- que n#o foirecepcionado, será revo/ado por n#o recep"#o
!equisitos da recep"#o: 0cumulativos1
a1 A lei ou ato tem que ter sido editado antes da nova Constitui"#o&1 2sta lei ou ato deve estar em vi/or Caso n#o este'a em vi/or, n#o
pode ser recepcionadac1 Compati&ilidade meramente material, em rela"#o a nova C+, poucoimporta a compati&ilidade formal2x 3 : recepcionar arti/o da CL4, sendo que a CL4 foi ela&orada pordecreto5lei, assim como o CP e o CPP Decreto5lei n#o existe mais,mas podem ser rece&idos pois pouco importa a compati&ilidadeformal ) CP, CPP e a CL4 foram rece&idos com status de Lei)rdinária2x 6 : antes de 37--, quem cuidava de re/i*es metropolitanas erauma lei federal, depois de 37--, quem passou a cuidar foi uma leiestadual
d1 Deve 8aver compati&ilidade formal e material em rela"#o aConstitui"#o anterior, so& cu'a re/9ncia, ela foi editada .#o pode terviolado a Constitui"#o anterior, se nasceu com al/um v(cio, 'á nasceumorta (cio con/9nito é o v(cio de nascimento 2ste v(cio é insanávelA"*es de Controle de Constitucionalidade Concentrado, s#oimprescrit(veis ) ;4+ pode usar a técnica de modula"#o dos efeitos
Como aferir se foi recepcionado <
Através de controle difuso ou concentrado A a"#o é a ADP+, para leisanteriores a C+-- e será AD=., caso a lei se'a posterior a C+--
Lei de Imprensa: foi analisada através de ADP+ 2sta é a a"#o correta para
analisar se a lei foi recepcionada ou n#o Decidiram que n#o foi revo/ada.este caso, o ;4+ n#o modulou os efeitos, é como se esta lei nunca tivesse
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existido >uando o ;4+ n#o modula os efeitos, 8á pro&lemas A lei deimprensa previa crimes, que n#o 8o'e n#o prev9
>uando uma lei n#o é recepcionada, é revo/ada por n#o recep"#o, mas iston#o se trata de inconstitucionalidade superveniente
Pode 8aver constitucionalidade superveniente <
!: .#o, se a lei era incompat(vel com a Constitui"#o anterior, n#o pode setornar constitucional, se compat(vel com a nova Constitui"#o >uando 8áv(cio con/9nito, este n#o pode ser corri/ido
.#o 8á nem constitucionalidade superveniente, nem inconstitucionalidadesuperveniente
EXCEÇÃO:
a1 Haverá inconstitucionalidade superveniente:.esta 8ip?tese, a lei nasceu perfeita e se tornou inconstitucionalHá somente um exemplo: @uta"#o 5 é uma mudan"a informal nosentido interpretativo da Constitui"#o .#o 8á mudan"a na lei, mas8á mudan"a no sentido interpretativo A lei nasceu constitucional,mas por muta"#o, se tornou inconstitucional 2x de muta"#o: raptodo CP 0que n#o existe mais1, enquanto existiu este crime, o conceitode mul8er 8onestaB foi alterado A muta"#o n#o se confunde com areforma, pois na reforma, o texto sai do ordenamento .a muta"#o, otexto n#o sai do ordenamento, mas 8á mudan"a de sentido
&1 Haverá constitucionalidade superveniente:.esta 8ip?tese a lei nasceu inconstitucionalidade e se tornouconstitucional
AD=. 66 E é o caso da cria"#o do munic(pio de Luis 2duardo@a/al8#es na Fa8ia) art 3- da C+, diz que a cria"#o de munic(pio é por meio de leiestadual e deve o&edecer al/uns pressupostos o&'etivos: LeiComplementar e 2studo de ia&ilidade para cria"#o do munic(pio, e opovo tem que concordar2ste munic(pio foi criado por desmem&ramento de outro munic(pioc8amado, Farreiras 2sta AD=., questionava a cria"#o do munic(pio,porque até 8o'e a Lei Complementar n#o foi criada ) ministro 2rosGrau 'ul/ou improcedente a AD=., pois o munic(pio 'á estavaconsolidado) ministro Gilmar @endes, propôs a modula"#o dos efeitos Ainconstitucionalidade seria recon8ecida 6 meses depois ) ;4+ deuao C. o prazo de 3- meses, para que zessem a Lei Complementarque faltava) C. na AD=., per/untou se era o&ri/ado a ela&orar a lei Gilmar@endes disse que n#o, porque isso iria violar o Princ(pio da=ndepend9ncia ) C. n#o editou a lei que deveria, mas aprovou a 2CIJ-, dizendo que cavam convalidados os munic(pios criados sem aLei Complementar 2xistem mais de K munic(pios, que foramcriados, como Luis 2duardo @a/al8#es ) professor Pedro Lenza,entende que esta emenda é inconstitucional pois viola o art 3-A lei nasceu constitucional, mas uma 2C a tornou inconstitucional
Repristinação:
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% quando a lei 6, revo/a a lei 3, mas posteriormente a lei 6 tam&ém érevo/ada por uma lei A lei 3, n#o se restaura A repristina"#o precisaestar expressa, não é automática
A outra situa"#o é: a lei 3 foi revo/ada pela lei 6, 0 a lei 6 foi o&'eto de AD=.e foi declarada inconstitucional1 >ual o efeito da AD=. so&re a lei 3 <
AD=., em re/ra, tem efeito ex5tunc, mas quando tem modula"#o dosefeitos, ela passa a ter efeito ex5nunc
Caso a AD=., da lei 6, ten8a sido com modula"#o dos efeitos 0isto é, ex5nunc1, si/nica que a lei 6 será considerada constitucional por um tempoDentro desse tempo, a lei 3 foi !2)GADA .#o 8á efeito repristinat?rio, naopini#o do professor
) ;4+ decidiu que quando a AD=. tem efeito ex5tunc, ocorre o efeito
repristinat?rio, decorrente da declara"#o de inconstitucionalidade ) efeitorepristinat?rio n#o se confunde com repristina"#o
2feito repristinat?rio: !epristina"#o:Pressup*e declara"#o de
inconstitucionalidadeA lei 3 nunca deixou de ter ecácia
Pressup*e revo/a"#o
A lei 3 se restaura
Desconstitucionalização:
% quando uma norma de natureza constitucional é rece&ida pelo novo
ordenamento com status de norma infraconstitucional 2ste fenômeno n#o éautomático A desconstitucionaliza"#o deve ser expressa 2x: art 3J daConstitui"#o 2stadual de ;P !ece&ida num status inferior, ao que era
Recepção Material de Normas Constitucionais:
% quando uma norma constitucional, é rece&ida pelo novo ordenamentocom status de norma constitucional A recep"#o é com o mesmo status
4am&ém deve ser expressa e por prazo certo 4em caráter precário 2x:art do ADC4 .os cinco primeiros meses da promul/a"#o da C+--continuou o sistema tri&utário anterior Mm parte entrou em vi/or em 37--,mas uma outra parte, s? entrou em vi/or, cinco meses depois
Histórico do Controle de Constitucionalidade:
• 3-6:
.#o 8avia controle no Frasil, por causa da so&erania do Parlamento Osatos não eram questionados 2ventuais conNitos eram solucionados peloPoder @oderador
• 3-73:
Começou o controle difuso, e permaneceu até 8o'e
• 37:
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=ntroduzida a representa"#o interventiva 0al/uns c8amam de AD=.interventiva1 =ntroduziu a cláusula de reserva de plenário ;ur/iu o papel do;enado, no controle difuso, art I6, O, C+
• 37J:
) Parlamento podia rever decis*es do udiciário, dadas no controle deconstitucionalidade >uem interpretava por Qltimo era o Le/islador e n#o o
udiciário como é 8o'e
• 37K:
Suriu o controle concentrado, no Frasil .a época, c8amava!epresenta"#o de =nconstitucionalidade ) PG!, era o exclusivo le/itimado) controle concentrado sur/iu com a 2C 3KKI 4am&ém 8avia controleconcentrado no Rm&ito estadual
• 37KJ:
% retirado o controle concentrado em Rm&ito estadual )F;: 37K7:resta&elece controle concentrado no Rm&ito estadual para ns deinterven"#o
• 37--:
Amplia"#o dos le/itimados para a propositura da AD=. Há controle dasomiss*es le/islativas, com a AD) e @= Ha&eas5data, @; coletivo e ADP+tam&ém sur/iram nesta época Ampla previs#o de controle no Rm&ito
estadual2C7: sur/iu a ADC, que eram poucos os le/itimados e possui efeitovinculante
2CI: os le/itimados da ADC s#o os mesmos da AD=., art 3 C+ 0temque decorar1
Art 3 Podem propor a a"#o direta deinconstitucionalidade e a a"#o declarat?ria deconstitucionalidade:
= 5 o Presidente da !epQ&lica$
== 5 a @esa do ;enado +ederal$
=== 5 a @esa da CRmara dos Deputados$
= 5 a @esa de Assem&léia Le/islativa$
= 5 a @esa de Assem&léia Le/islativa ou da CRmaraLe/islativa do Distrito +ederal$
5 o Governador de 2stado$
5 o Governador de 2stado ou do Distrito +ederal$
= 5 o Procurador5Geral da !epQ&lica$
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== 5 o Consel8o +ederal da )rdem dos Advo/ados doFrasil$
=== 5 partido pol(tico com representa"#o no Con/resso.acional$
=O 5 confedera"#o sindical ou entidade de classe deRm&ito nacional
Espécies de nconstitucionalidade:
• Por omiss#o: n#o se su÷• Por a"#o:
a1 De decoro parlamentar&1 (cio material: v(cio de conteQdo, tam&ém c8amado de v(cio
doutrinárioc1 (cio formal: se relaciona com o processo le/islativo >ue tam&ém
se su÷:
35 )r/Rnico65 +ormal propriamente dito: se divide em dois
;u&'etivo )&'etivo
5 Por viola"#o a pressupostos o&'etivos do ato
(cio formal or/Rnico:
(cio relacionado com a compet9ncia para le/islar A autonomia federativase divide em: auto5or/aniza"#o, auto/overno e autole/isla"#o 2x: o 2stadode ;P n#o pode criar um novo tipo penal, s? a Mni#o pode le/islar so&reisso Art 66, =, C+
a1 Proi&i"#o do fumo:As leis estaduais pro(&em o fumo e o fum?dromo A lei federal7677K permite o fum?dromo 2sta lei federal teria sua ecáciaparalisada diante da conven"#o so&re o uso do ta&aco, que estáacima da C+
&1 Caso do amianto:)s estados proi&iram a circula"#o de &ens que tem amianto A Mni#opermite a circula"#o de amianto )s estados podem le/islar so&reisso < .#o, pois essa quest#o é de matéria concorrente, lei 7II7I.a primeira AD=. a'uizada, 6KIK, o ;4+ disse que a lei estadual tin8av(cio formal or/Rnico 2ntretanto, o efeito !inculante da "#$N não!incula o %oder &eislati!o na 'ora de leislar ) PoderLe/islativo pode editar lei com conteQdo id9ntico aquela que foio&'eto de AD=. anterior .#o vincula so& pena de fossiliza"#o daConstitui"#o, por isso, ;P editou novamente so&re o mesmo assunto+oi a'uizada se/unda AD=., 7J, onde o ;4+ mudou seuentendimento e permitiu que lei estadual proi&issem o amianto decircular, uma vez que é pre'udicial a saQde ) mérito ainda n#o foidecidido
(cio formal propriamente dito:
• ;u&'etivo:Diz respeito a iniciativa de pro'eto de lei ) pro&lema está nainiciativa, ex: iniciativa reservada ao Presidente, so&re o efetivo das
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+or"as Armadas e outra pessoa inicia o pro'eto de lei so&re isso Adiferen"a com o v(cio formal or/Rnico, é que no or/Rnico o v(cio estárelacionado com o ente: Mni#o, 2stados ou @unic(pios
• )&'etivo:) pro&lema está na fase de discuss#o e vota"#o
(cio formal por viola"#o a pressupostos o&'etivos do ato:
A lei deve respeitar os pressupostos o&'etivos, so& pena de v(cio 2x3: os pressupostos da medida provis?ria s#o a relevRncia e ur/9ncia 2x 6:lei para cria"#o de munic(pios 0 lei que ainda n#o existe1, s#o pressupostos:exist9ncia de uma lei complementar federal disciplinando, estudo devia&ilidade e ple&iscito 2x : medida provis?ria para a&ertura de créditoextraordinário, os pressupostos s#o: despesas imprevis(veis e ur/entes,além da relevRncia
(cio @aterial:
(cio de conteQdo ) conteQdo viola princ(pios constitucionais
(cio de decoro parlamentar:
!ece&eu este nome por causa do mensal#o % v(cio de decoroparlamentar, pro'etos de lei aprovados por propina % o v(cio no pro'eto delei, mas que n#o é formal, nem material, mas v(cio com a percep"#o devanta/ens indevidas, com compra de votos, para /arantir apoio pol(ticoAD=. --J, --- e --7: querem declarar a inconstitucionalidade dareforma da previd9ncia, pois foi feita com compra de votos ) PG! 'á deuparecer admitindo v(cio de decoro parlamentar, mas dando o nome de v(ciona forma"#o da vontade ) mérito dessas AD=.Ss ainda n#o foi decidido
Momentos de Controle de Constitucionalidade:
• Prévio ou posterior:% so&re o pro'eto de lei % realizado pelo Poder 2xecutivo, Le/islativoe udiciário
• Posterior ou !epressivo:% so&re a lei, no controle difuso e no controle concentrado
!ré"io:
a1 Poder Le/islativo: é feito com a Comiss#o de Constitui"#o e usti"a,
que analisa se tem al/um v(cio&1 Poder 2xecutivo: veta se contrário ao interesse pQ&lico, que rece&e onome de veto pol(tico, ou se considerar inconstitucional, que rece&e onome de veto 'ur(dico
c1 Poder udiciário 0cai muito em concurso1: o udiciário pode trancar umpro'eto de lei ou uma proposta de 2menda Constitucional <;im, pode mas desde que provocado por um parlamentar >ualquerdo povo, n#o pode ) ;4+, em 63, no @; 6, admitiu o controleprévio pelo udiciário em duas situa"*es:
• P2C: se a proposta de emenda a constitui"#o for manifestamenteofensiva a cláusula pétrea, o 'udiciário pode analisar o conteQdo
• P2C ou pro'eto de lei: quando a tramita"#o violar o devido processole/islativo .estes casos, o udiciário n#o analisa o conteQdo, mas s?a tramita"#o
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!osterior :
) controle posterior é, em re/ra, exercido pelo udiciário .o Frasil,adotamos por inNu9ncia dos 2MA, o controle 'udicial
2xce"*es: )utro ?r/#o pode exercer o controle posterior < ;im
• 2x: ) Le/islativo exerce o controle posterior quando n#o converteuma medida provis?ria em lei, por considerá5la inconstitucional
• 2x: ) 2xecutivo tam&ém pode exercer o controle posteriorAntes de --: o 2xecutivo n#o tin8a le/itimidade para propor AD=. )2xecutivo por meio do seu c8efe tin8a a possi&ilidade de determinaraos seus su&ordinados que deixem de aplicar administrativamente alei Na/rantemente inconstitucionalDepois de --: ampliou5se os le/itimados para propor AD=., incluindoo 2xecutivo 0aten"#o: até o momento, Prefeito n#o tem le/itimidadepara propor AD=.1 ) 2xecutivo pode descumprir uma lei quandoconsidera5la inconstitucional ;Qmula J do ;4+ 0esta sQmula estásendo discutida, mas ainda é um exemplo1: ) 4!=FM.AL D2 C).4A;,.) 2O2!CTC=) D2 ;MA; A4!=FM=UV2;, P)D2 AP!2C=A! AC).;4=4MC=).AL=DAD2 DA; L2=; 2 D); A4); D) P)D2! PWFL=C) )
4ri&unal de Contas pode exercer controle no caso concreto eincidental
Controle !osterior #udicial$ Controle Di%uso:
Origem:
2MA5 Caso @ar&eX x @edson 0copiar do arquivo do note&ooY1
Análise da Constitucionalidade da lei no controle difuso:
A análise da constitucionalidade é feita por qualquer 'u(zo ou tri&unal, demodo incidental Mma quest#o pre'udicial 2x: exame da )AF ) pedidoprincipal é poder advo/ar ) pedido incidental é a análise daconstitucionalidade da lei que exi/e exame da )AF
Difuso: Concentrado 0AD=.1:Análise da constitucionalidade demodo incidental .#o é o pedido é acausa de pedirAnalisa um caso concreto, quest#osu&'etiva
Análise da constitucionalidade demodo principal Analisa o pedido, oméritoAnálise em a&strato, se a lei éinconstitucional .#o analisa o casoconcreto
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A declara"#o de inconstitucionalidade no controle difuso faz coisa 'ul/ada <
4anto o CPC atual quanto o novo CPC, falam que decis#o em quest#oincidental, n#o faz coisa 'ul/ada
2 no controle concentrado <
ai fazer coisa 'ul/ada, mas o ;upremo pode mudar o entendimento, pois éele que interpreta a lei
Controle Difuso no Tribunal:
Dois temas ser#o analisados:
>uest#o incidental: o ?r/#o especial ou o pleno, analisa a quest#oincidental Haverá a cláusula de reserva de plenário, na análise daquest#o incidental Pela cláusula de reserva de plenário, para quese'a declarada a inconstitucionalidade de lei, é necessário a maioria
a&soluta 2sta é uma condi"#o de ecácia 'ur(dica da pr?priadeclara"#o de inconstitucionalidade &rt' () ;omente pelo voto da maioriaa&soluta de seus mem&ros ou dos mem&rosdo respectivo ?r/#o especial poder#o ostri&unais declarar a inconstitucionalidade delei ou ato normativo do Poder PQ&lico
) que acontece quando o ?r/#o fracionário 0turma ou cRmara1 deixade aplicar a lei 0 n#o está declarando inconstitucionalidade, mas estádeixando de aplicar1, afastando sua incid9ncia no todo ou em parte <;4+: é viola"#o a cláusula de reserva de plenário ;Qmula vinculante
nQmero 3:iola a cláusula de reserva de plenário 0C+,arti/o 7J1 a decis#o de ?r/#o fracionário detri&unal que, em&ora n#o declareexpressamente a inconstitucionalidade delei ou ato normativo do Poder PQ&lico, afastasua incid9ncia, no todo ou em parte
@érito: o ?r/#o fracionário 0turma ou cRmara, dependendo dore/imento interno1 vai 'ul/ar o mérito, a quest#o principal
urisprud9ncias do ;4+:a1 A cláusula de reserva de plenário se aplica para as turmas recursais
do uizado <.#o se aplica, pois as turmas n#o tem a mesma natureza do 4ri&unal
&1 A cláusula se aplica para o 'u(zo monocrático de 3Z instRncia <.#o, pois ele analisa quest#o incidental e de mérito ) art 7J da C+fala 'uiz de tri&unalB
c1 A cláusula se aplica as turmas do ;4+<.#o ) ;upremo exerce por excel9ncia o controle difuso quando do
'ul/amento de recursos extraordinários, tendo seus cole/iadoscompet9ncia re/imental para fazer, sem ofensa ao art 7J da C+
feitos da decisão no controle difuso:
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A decis#o vai valer para quem é parte no controle difuso .#o é &eneciadoquem n#o é parte ) efeito, em re/ra, é inter partes e e!"tunc
35 4em como estender a decis#o aqueles que est#o na mesmasitua"#o <
A compet9ncia para se atri&uir efeito er/a omnes é do ;enado ) senadocom &ase no art I6, O, C+, poderá:
&rt' *+ Compete privativamente ao;enado +ederal:
O 5 suspender a execu"#o, no todo ou emparte, de lei declarada inconstitucional pordecis#o denitiva do ;upremo 4ri&unal+ederal$
) senado suspende os efeitos e!"tunc e inter partes e atri&ui efeitos e!"
nunc e erga omnes ;e os efeitos forem exclusivamente em rela"#o aAdministra"#o PQ&lica +ederal, direta ou indireta, os efeitos ser#o ex5tunc
65 >ual instrumento o senado usa <
) instrumento utilizado é a resolu"#o @as, o senado n#o está o&ri/ado asuspender
5 % poss(vel a modula"#o dos efeitos no controle difuso <
;im ) precedente é o caso do munic(pio de @ira 2strela;P 2ste munic(pioé muito pequeno e determinou que teriam 33 vereadores, sendo que a C+diz que o m(nimo s#o 7 ;e o munic(pio é pequeno, porque n#o determinou
7 < ;e reduzisse ia desestruturar o munic(pio e /erar insta&ilidade ;4+:modulou os efeitos e na pr?xima le/islatura teriam que ter apenas 7vereadores ) ;4+ usou por analo/ia o art 6J da lei 7-K-77, que é a lei quedisciplina a AD=.
&rt' +) Ao declarar a inconstitucionalidadede lei ou ato normativo, e tendo em vistaraz*es de se/uran"a 'ur(dica ou deexcepcional interesse social, poderá o;upremo 4ri&unal +ederal, por maioria dedois ter"os de seus mem&ros, restrin/ir osefeitos daquela declara"#o ou decidir queela s? ten8a ecácia a partir de seu trRnsitoem 'ul/ado ou de outro momento que ven8aa ser xado
) se/undo exemplo é A!2J763653333: é a discuss#o so&re o prazoprescricional da co&ran"a de +G4; 2ra de anos, a partir da rescis#o docontrato de tra&al8o, com &ase no art 6, § 5º da Lei -K7 e o art II dore/ulamento do +G4; @udaram o entendimento: o prazo passava a ser Ianos, como toda a"#o tra&al8ista A decis#o nestes autos, foi moduladaatri&uindo efeito ex5nunc As sQmulas 63 ;4+ e K6 4;4, est#o superadas
Abstrativi#ação do Controle Difuso: