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2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Volume 2 EDUCAÇÃO FÍSICA Linguagens CADERNO DO ALUNO

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2a SÉRIEENSINO MÉDIOVolume 2

EDUCAÇÃOFÍSICALinguagens

CADERNO DO ALUNO

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MATERIAL DE APOIO AOCURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICAENSINO MÉDIO

2a SÉRIEVOLUME 2

Nova edição

2014-2017

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

São Paulo

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Governo do Estado de São Paulo

Governador

Geraldo Alckmin

Vice-Governador

Guilherme Afif Domingos

Secretário da Educação

Herman Voorwald

Secretária-Adjunta

Cleide Bauab Eid Bochixio

Chefe de Gabinete

Fernando Padula Novaes

Subsecretária de Articulação Regional

Rosania Morales Morroni

Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP

Silvia Andrade da Cunha Galletta

Coordenadora de Gestão da Educação Básica

Maria Elizabete da Costa

Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos

Cleide Bauab Eid Bochixio

Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação

Educacional

Ione Cristina Ribeiro de Assunção

Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares

Dione Whitehurst Di Pietro

Coordenadora de Orçamento e Finanças

Claudia Chiaroni Afuso

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE

Barjas Negri

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Caro(a) aluno(a),

Com este Caderno, mais uma vez, você poderá consultar informações, registrar suas pesquisas e novas aprendizagens.

Os temas propostos neste volume serão “Esporte”; “Corpo, saúde e beleza”; “Mídias”; “Ginástica” e “Contemporaneidade”.

No tema “Esporte”, o assunto sugerido é o tchoukball, que consiste numa modalidade coletiva alternativa, criada para permitir a competição, mas diminuir os riscos de lesões nos praticantes. No Brasil, o esporte vem ganhando adeptos a cada dia. Você não pode ficar de fora, e as aulas de Edu-cação Física podem ser excelentes oportunidades para vivenciar esse desafio.

No tema “Corpo, saúde e beleza”, estudaremos os fatores de riscos à saúde e as doenças hipociné-ticas. Você aprenderá como a prática regular de atividades físicas pode ser benéfica para a saúde, em especial para pessoas com hipertensão, diabetes e taxas alteradas de colesterol. O exercício físico e a prática esportiva em níveis e condições adequados também serão os assuntos tratados em “Corpo, saú-de e beleza”. Aqui serão discutidos os fatores de preparação para essas práticas, como o aquecimento, a alimentação, o vestuário, os equipamentos e os cuidados para a prevenção de acidentes.

No tema “Mídias”, o assunto é a transformação do esporte em espetáculo televisivo. A inten-ção é desvelar os entendimentos de esporte e sua relação com o mundo midiático. Além disso, pretende-se também refletir acerca da televisão e de estratégias para que você possa se tornar um apreciador e telespectador crítico em relação à Cultura de Movimento.

No tema “Ginástica”, o assunto abordado é a ginástica alternativa. Você entrará em contato com práticas da Cultura de Movimento que podem ajudá-lo a alcançar a consciência de si mesmo, bem como o equilíbrio e a melhoria do estado de saúde.

No tema “Contemporaneidade”, o assunto é o cuidado com o corpo e as possibilidades de adaptação e inclusão de pessoas com deficiência às manifestações da Cultura de Movimento. A in-tenção é mostrar que as diferenças e a heterogeneidade das pessoas não impedem a prática regular da atividade física.

Parabéns pelo esforço e bom estudo!

Equipe Curricular de Educação Física

Área de Linguagens

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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TEMA 1

ESPORTE – TCHOUKBALL

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Finalizações em jogo de tchoukball.

Você já ouviu falar em tchoukball ? Já teve a oportunidade de praticar esse jogo?

Neste Caderno, vamos conhecer esse jogo criado na década de 1960 por um médico suíço, nascido em Genebra, chamado Hermann Brandt. Você sabe por que um médico resolveu criar um jogo?

Durante sua vida profissional, Brandt demonstrou especial interesse pela medicina esportiva. Constatou que os traumas de atletas com lesões, na maioria das vezes, resultavam de agressões, comuns nas modalidades esportivas coletivas de contato.

O tchoukball surgiu, então, como um esporte sem contato físico, tornando-se conhecido como “esporte da paz”. Nenhum ato de perturbação ou obstrução do adversário é permitido no jogo, tanto no ataque como na defesa.

Vamos ver se você consegue responder a algumas perguntas sobre o tchoukball. Analise as ima-gens anteriores e responda:

1. A finalização no jogo de tchoukball é parecida com a de qual esporte que você conhece?

( ) Handebol. ( ) Basquetebol. ( ) Voleibol.

2. O alvo, objetivo da finalização no tchoukball, é:

( ) o gol. ( ) a quadra. ( ) a cesta.

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3. O jogo de tchoukball é praticado:

( ) apenas por homens.

( ) apenas por mulheres.

( ) por homens e mulheres.

PESQUISA INDIVIDUAL

Por dentro do tchoukball

O tchoukball é um esporte que vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo por não permitir o contato físico entre os praticantes e possibilitar adaptações.

Em 1971, foi criada a Federação Internacional de Tchoukball, que coordena a promo-ção e a difusão do esporte. No Brasil, a divulgação da modalidade esportiva ocorreu a partir de 1987 com a presença, em congressos e eventos, do então presidente da Federação Internacional de Educação Física, Sir John Andrews.

Em São Paulo, a difusão do esporte começou na década de 1990 com Océlio Antônio Ferreira que, ao voltar da Europa, passou a divulgá-lo.

Que tal pesquisar um pouco sobre o tchoukball, para entendê-lo melhor, e assim praticá-lo com seus amigos da escola e do bairro? Você pode pesquisar em sites, revistas ou entrevistar pessoas que conheçam a modalidade.

Quando você concluir sua pesquisa, discuta com seus colegas as seguintes questões:

1. O tchoukball é praticado com que tipo de bola?

2. Quantos jogadores compõem cada equipe?

3. Quantos tempos são jogados e qual a duração de cada tempo?

4. Qual é o tamanho da quadra?

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5. Onde ficam os quadros de remissão?

6. Qual o tamanho do raio da área restrita (em vermelho) da quadra?

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Quadra de tchoukball.

É claro que você, seus colegas e amigos podem fazer ajustes para jogar em áreas livres próximas à sua casa, assim como fazem com o futebol e/ou outras modalidades esportivas.

LIÇÃO DE CASA

Ainda sobre o tchoukball

O tchoukball é um jogo que se assemelha a outros esportes, como o handebol e o voleibol, mas ele tem também muitos diferenciais interessantes. Vejamos alguns: as duas equipes podem circular pela quadra toda e atacar nos dois quadros de remissão; cada equipe tem no máximo três passes para arremessar no quadro de remissão; não pode haver contato físico; não é permitido interceptar ou roubar a bola do adversário.

Como são convertidos os pontos? Quais situações constituem faltas? Descobrir isso será sua tarefa de casa. Responda às questões a seguir com base nas vivências das aulas de Educação Física ou pesquise em sites que forneçam informações sobre as regras do jogo.

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1. Analise a imagem a seguir e assinale qual das situações indica o que deve acontecer com a bola no seu retorno para que o arremesso se transforme em ponto para a equipe do ataque. Pode haver mais de uma alternativa correta.

Jogo de tchoukball.

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A bola deve:

( ) tocar a área de jogo, antes que um defensor a recupere.

( ) não atingir o quadro de remissão.

( ) cair dentro da área proibida (semicírculo) ou fora do campo.

( ) tocar as pernas de um defensor.

( ) retornar sobre o próprio atacante.

( ) tocar em um defensor sem que este consiga controlá-la, permitindo assim que ela caia no chão.

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2. Com base na imagem, analise as três situações de jogo e assinale a alternativa que indica o pro-cedimento que deve ser adotado em cada caso.

a) A equipe azul arremessou a bola, que bateu no quadro e retornou para a quadra, mas a equipe amarela não a recuperou.

I) Foi ponto, e a equipe azul deve reiniciar o jogo, posicionando-se atrás da linha de fundo.

II) Foi ponto, e a equipe amarela deve reiniciar o jogo, posicionando-se na linha central da quadra.

III) Foi ponto, e a equipe amarela deve reiniciar o jogo, posicionando-se atrás da linha de fundo.

b) Um parceiro da equipe azul recupera a bola no seu retorno, após o arremesso contra o qua-dro de remissão.

I) A equipe amarela faz o contra-ataque.

II) Foi falta, e a equipe amarela cobra a falta no local onde ela ocorreu.

III) Foi falta, e a equipe amarela cobra a falta com lateral.

c) Um jogador da equipe amarela reinicia o jogo arremessando a bola para um companheiro que está próximo dele e do quadro de remissão do último arremesso. Ao receber a bola, o jogador faz um tiro diretamente para o quadro, acertando-o. A bola vai ao chão sem recu-peração da equipe azul.

I) Não valeu o ponto. Foi falta, porque o jogador não tinha passado a linha central antes do arremesso. Reposição da bola pela equipe azul, no local onde a bola caiu.

II) Ponto da equipe amarela. Reposição de bola pela equipe azul, atrás da linha de fundo.

III) Não valeu o ponto. Foi falta, porque não foram feitos três passes. Reposição de bola pela equipe azul, na lateral da quadra.

Você gostou do tema e quer ampliar seus conhecimentos? Então, fique ligado nestas dicas.

Sites

Atlas do esporte no Brasil. Disponível em: <http://www.atlasesportebrasil.org.br/ textos/85.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2013. Traz uma cronologia da história do tchoukball.

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Tchoukball Difusão Brasil. Disponível em: <http://www.tchoukball.amawebs.com>. Acesso em: 12 nov. 2013. O site traz informações sobre a história do tchoukball, como é jogado e suas principais regras, além de inúmeras fotos.

Tekokatu – Tribo Tchoukball. Disponível em: <http://www.tekokatu.com.br/historia.php>. Acesso em: 12 nov. 2013. O site traz diversas informações sobre o esporte, como dados históricos, inclusive sobre o tchoukball na areia, regras, conjunto de sinais utilizados pela arbitragem, calendários de campeonatos e diversas fotos.

Tchoukball de areia

Essa versão do tchoukball foi criada no início da década de 1990, no Brasil, expan-dindo-se posteriormente pelo resto do mundo. O campo do tchoukball de areia tem de 11 a 13 metros de largura por 21 a 23 metros de comprimento. A partida é realizada com cinco jogadores em cada equipe, com dois reservas, e a recomendação é de três tempos de 12 minutos cada um para adultos. As regras são semelhantes às do tchoukball de quadra, determinadas pela Federação Internacional de Tchoukball.

Jogo de tchoukball de praia.

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Você sabia?

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VOCÊ APRENDEU?

Assinale cada informação com V (verdadeira) ou F (falsa):

a) O tchoukball é conhecido como “esporte da paz”, por se tratar de uma modalidade na qual são proibidos o contato físico e as atitudes antiesportivas. ( )

b) O jogo de quadra tem duração de três tempos de 15 minutos cada um, enquanto o tchoukball de areia tem duração de dois tempos de 12 minutos cada um. ( )

c) Para marcar ponto, a equipe deve acertar o quadro; além disso, a bola deve retornar para a quadra, tocar o campo de jogo, sem que o defensor a pegue, tocar as pernas do defensor ou tocar o defensor sem que este possa controlá-la, deixando-a cair no chão. ( )

d) Após o reinício do jogo, o primeiro arremesso pode ser feito em qualquer quadro, desde que a bola tenha cruzado a linha central. ( )

e) O tchoukball nasceu no Brasil na década de 1960, criado por um médico suíço preocupado com o alto índice de lesões em atletas de esportes coletivos. ( )

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TEMA 2

CORPO, SAÚDE E BELEZA – FATORES DE RISCO À SAÚDE E DOENÇAS

HIPOCINÉTICAS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Você já ouviu falar dos efeitos nocivos da má alimentação e do sedentarismo? No ranking de mortalidade, as doenças cardiovascu-lares, para ambos os sexos, aparecem em primeiro lugar, seguidas de acidentes e homicídios, para homens, e câncer, para mulheres.

As doenças apresentam fatores de risco, ou seja, você está mais propenso a desenvolvê-las quanto mais desses fatores agrega. Há fatores de risco modificáveis (fumo, drogas, sedentarismo, alimen-tação, álcool e estresse) e não modificáveis (hereditariedade, enve-lhecimento, sexo e etnia). Você já conhece os benefícios do exercício físico para o controle da obesidade. Neste Caderno, vai saber um pouco mais sobre os benefícios do exercício físico para o controle da hipertensão arterial, do diabetes mellitus e dos níveis elevados de colesterol, uma vez que essas doenças têm maior prevalência sobre sedentários e, por isso, são chamadas de doenças hipocinéticas.

Antes, verifique se você conhece o assunto que vamos tratar. Discuta com seus colegas as se-guintes questões:

1. Você conhece pessoas com alguma dessas doenças?

2. Que tipo de hábitos alimentares e de atividade física essas pessoas adotam?

3. O hipertenso, o diabético e/ou alguém com taxas elevadas de colesterol devem evitar que tipo de alimento?

4. Quais práticas podem ser adotadas para a promoção de saúde dessas pessoas?

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Coração, veias e artérias.

Alerta vermelho

Na tabela a seguir você encontrará, na coluna da esquerda, afirmações sobre atividades diárias, e, na coluna da direita, os pontos correspondentes a cada atividade. Quais atividades fazem parte da sua vida diária? Para cada afirmação confirmada, assinale os pontos correspondentes na coluna da direita. Some os pontos e registre-os na linha abaixo da tabela, na página seguinte. O seu nível de atividade depende da soma total dos pontos. Recomenda-se que as pessoas procurem conquistar entre 12 e 20 pontos (moderadamente ativo) para estarem em uma faixa satisfatória de atividade física. Após com-pletar a tabela, você encontrará um espaço para indicar sua classificação.

PESQUISA INDIVIDUAL

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Total de pontos: ___________________________ .

Questionário de Atividades Físicas Habituais1

Atividades ocupacionais diárias Pontos

1. Eu geralmente vou e volto do trabalho (ou escola) caminhando ou de bicicleta

(ao menos 800 metros cada percurso)3

2. Eu geralmente uso as escadas ao invés do elevador 1

3. Minhas atividades diárias podem ser descritas como:

a) Passo a maior parte do tempo sentado e, quando muito, caminho distâncias curtas 0

b) Na maior parte do dia realizo atividades físicas moderadas, como caminhar

rápido ou executar tarefas manuais4

c) Diariamente realizo atividades físicas intensas (trabalho pesado) 9

Atividades de lazer Pontos

4. Meu lazer inclui atividades físicas leves, como passear de bicicleta ou caminhar

(duas ou mais vezes por semana)2

5. Ao menos uma vez por semana participo de algum tipo de dança 2

6. Quando sob tensão, faço exercícios para relaxar 1

7. Ao menos duas vezes por semana faço ginástica localizada 3

8. Participo de aulas de ioga ou tai-chi-chuan regularmente 2

9. Faço musculação duas ou mais vezes por semana 4

10. Jogo tênis, basquete, futebol ou outro esporte recreacional, 30 minutos ou mais

por jogo:

a) uma vez por semana 2

b) duas vezes por semana 4

c) três ou mais vezes por semana 7

11. Participo de exercícios aeróbicos fortes (correr, pedalar, remar ou nadar) 20

minutos ou mais por sessão:

a) uma vez por semana 3

b) duas vezes por semana 6

c) três ou mais vezes por semana 10

1 Desenvolvido originalmente por Russel R. Pate (University of South Carolina, EUA). Traduzido e modificado

por Markus Vinícius Nahas (NuPAF/UFSC) para uso educacional, servindo como estimativa do nível de atividade

física habitual de adolescentes e adultos jovens. Essa versão do instrumento mostrou-se prática e fidedigna entre

adolescentes e universitários. A soma dos pontos é uma unidade arbitrária.

Fonte: NAHAS, Markus Vinícius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo

de vida ativo. 6. ed. Londrina: Midiograf, 2013. p. 55.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Agora confira a sua classificação. Se o resultado estiver entre:

0 e 5 pontos, sua classificação é: inativo.

6 e 11 pontos, sua classificação é: pouco ativo.

12 e 20 pontos, sua classificação é: moderadamente ativo.

21 ou mais pontos, sua classificação é: muito ativo.

Sua classificação é ___________________________ .

Se você alcançou menos de 12 pontos, o que pode fazer para reverter essa situação? Discuta com seus colegas e registre aqui algumas ideias.

Observação: a seguir, no item “Você sabia?”, você encontrará informações sobre os níveis de atividade física e sua relação com hipertensão arterial, colesterol e diabetes mellitus.

Hipertensão arterial

Dizemos que uma pessoa é hipertensa quando sua pressão arterial está acima de 140 × 90 mmHg (milímetros de mercúrio). Mas atenção! Essa referência é para pessoas com idade superior a 18 anos e deve se repetir por, pelo menos, três vezes consecutivas. Fumo, álcool, café, estresse e drogas podem ocasionar elevações da pressão arterial.

A maioria das pessoas nem sabe que é hipertensa; por isso, fique atento se alguém que você conhece apresentar os seguintes sintomas: forte dor de cabeça, tontura, visão turva, dor no peito, ansiedade e sensação de mal-estar, pois essa pessoa pode estar sofrendo uma crise hipertensiva. Negros, obesos e idosos são considerados grupos de risco para hiper-tensão arterial. Crises hipertensivas podem levar ao infarto e ao acidente vascular cerebral. Mas há tratamento e, por meio de medicação, também se pode levar uma “vida normal”. Diminuição da ingestão de sal, emagrecimento (se for obeso, ou estiver com sobrepeso) e exercícios físicos são essenciais para o sucesso desse tipo de tratamento.

Você sabia?

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Aferição de pressão arterial.

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O sedentarismo também é fator de risco para hipertensão: uma pessoa inativa tem me-nor resistência e, consequentemente, menor capacidade cardiorrespiratória. Um dos efeitos fisio lógicos do exercício físico (especialmente os aeróbios, de longa duração e de baixa intensidade) é o efeito hipotensor (que diminui a pressão). Estudos mostram que, ao final do exercício, a pressão é menor do que antes de seu início. Portanto, invista na prevenção e pratique exercícios.

Colesterol

Você já deve ter ouvido alguém dizer que está com o “colesterol alto”. Esse diagnóstico, em geral, está relacionado ao risco de doenças cardíacas. Mas o que isso significa? Coles-terol é uma doença? Não. Colesterol é uma substância (esterol) encontrada no organismo. Foi identificado, pela primeira vez, em pedras da vesícula biliar, por isso recebeu esse nome, já que chole, em grego, significa bile.

É comum ouvir que o colesterol faz mal, mas isso só é verdade se estiver em excesso (hi-percolesterolemia), pois ele cumpre outras funções no organismo, como auxiliar na formação das membranas celulares, na síntese de vitamina D e de vários hormônios, entre outras.

O colesterol não é solúvel em água e, como é transportado pelo plasma sanguíneo (que contém água), precisa se ligar às lipoproteínas (hidrossolúveis) para “transitar” pelo corpo e cumprir suas funções. Existem várias lipoproteínas, mas duas delas, especialmente, estão relacionadas ao diagnóstico da hipercolesterolemia, uma vez que sua presença indica a existência de colesterol no sangue: LDL e HDL. Essas siglas estão em inglês, e as lipo-proteínas são classificadas de acordo com a sua densidade, portanto, LDL é a lipopro-teína de baixa densidade (Low Density Lipoprotein), conhecida como colesterol ruim, e HDL, a lipoproteína de alta densidade (High Density Lipoprotein), conhecida como colesterol bom.

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Por que essa classificação em bom e ruim? Porque a LDL em excesso tende a se deposi tar nas paredes das artérias, obstruindo-as. Observe a imagem a seguir. Nela podemos ver o colesterol (amarelo) depositado na parede da artéria. Esse é o início da aterosclerose.

E qual será a função da HDL? Remover a LDL, e por isso é chamada de colesterol bom. E de que maneira podemos diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom? Nós produzimos a maior parte do colesterol, embora uma parcela (LDL) provenha da ali-mentação. Você é daqueles que come a gordura da picanha e a pele do frango, não dis-pensa uma linguicinha, ovos com bacon e adora um queijo amarelo? Pois é, o colesterol ruim está na gordura animal, ou seja, em carnes gordurosas, derivados de leite integral e ovos. Diminua a ingestão desse tipo de alimento e fique atento às dicas de nutrição nos Cadernos de Educação Física.

E como podemos elevar os níveis de HDL, o colesterol bom? Você já deve estar imagi nando... Do mesmo modo que mantemos os níveis saudáveis de pressão arterial, diminuímos o estresse, controlamos o peso e também controlamos (agora você já sabe) os níveis de colesterol: com exercício físico. Para finalizar a coleção dos benefícios da prática de atividades físicas, você vai ver que elas são recomendadas também para os diabéticos.

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Artéria com depósito de colesterol.

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Comidas ricas em gordura saturada.

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Diabetes mellitus

Quando alguém está com o açúcar no sangue constantemente alto ou com hipergli-cemia, significa que essa pessoa tem diabetes. Há dois tipos de diabetes: tipo I, também conhecido por diabetes infantojuvenil, e tipo II, o diabetes da fase adulta.

No tipo I, ocorre destruição das células que produzem a insulina (hormônio que regula o metabolismo dos açúcares), ou seja, o pâncreas não produz mais insulina ou o faz de forma insuficiente. No tipo II, a insulina é produzida, mas a sensibilidade celular para ela é baixa, ou seja, o organismo vai se tornando, aos poucos, resistente à insulina. O tipo II é o mais comum, e os fatores de risco no decorrer da vida são o sobrepeso e o sedentarismo.

Os sinais de alerta para diabetes são:

O risco de doenças como acidente vascular cerebral, distúrbios renais, cegueira e pro-blemas cardíacos é maior para os diabéticos.

Como saber se a pessoa tem ou não diabetes? Além dos sintomas clínicos, avaliados por um profissional, é necessário mensurar o nível de glicemia; para isso, basta uma gotinha de sangue.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

LIÇÃO DE CASA

Meu perfil

Os fatores de risco à saúde referem-se tanto aos hábitos como à hereditariedade. Na coluna da direita da tabela a seguir, você encontrará os fatores de risco relacionados aos hábitos e, na coluna da esquerda, os fatores de risco relacionados à hereditariedade. Pergunte a alguém mais velho da sua família (pai, mãe, tios ou avós) se eles têm conhecimento da ocorrência de algu-ma dessas doenças entre seus parentes. Para completar a tabela, você precisará do seu Índice de Massa Corporal (IMC) [peso/altura2] e da medida da circunferência da sua cintura. Essas duas medidas serão realizadas em aula. Você também precisará do resultado da pesquisa que fez para identificar quão ativo está. Cumpridas as etapas solicitadas, responda às perguntas que aparecem após a tabela.

Se a sua tabela ficar em branco, não se preocupe. Isso é sinal de que você tem poucos fatores de risco à saúde ou nenhum.

Agora, já pensou não poder comer um docinho? Aí é que está: o tratamento inclui dieta – especialmente a diminuição do consumo de açúcares, o que, em geral, representa um transtorno para o portador (sobretudo para as crianças) – e exercício físico. Este auxilia no controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue), uma vez que os mecanismos de cap-tação de glicose pelos órgãos e músculos se tornam mais eficientes com a prática contínua de atividades. Portanto, quanto menos ativo, menor a captação de glicose e maior a chance de agravar a doença.

Se houver histórico de diabetes na família, é importante: manter o peso na faixa reco-mendada, não fumar (isso é recomendado para todas as pessoas), praticar exercícios físicos e manter a pressão arterial sob controle.

Teste para mensurar o nível de glicemia.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Ficha pessoal de fatores de risco à saúde

Doenças hipocinéticas na família Fatores de risco na vida cotidiana

Diabetes ( ) Tabagismo ( )

Obesidade ( ) Alcoolismo ( )

Colesterol elevado ( ) Sedentarismo ( )

Pressão alta ( ) Estresse ( )

Acidente vascular cerebral ( ) Alimentação inadequada ( )

Doenças do coração ( ) Outros ( )

Outras doenças circulatórias ( )

IMC (em kg/m2) Circunferência da cintura (em cm)

Igual ou superior a 27 ( )Superior a 102 para o sexo masculino ( )

Superior a 88 para o sexo feminino ( )

Atividades físicas habituais

Inativo ( )

Pouco ativo ( )

1. Quais fatores de risco estão sujeitos a algum tipo de controle, os hereditários ou os da vida cotidiana (hábitos)?

2. Quais estratégias podem ser adotadas para o controle desses fatores de risco?

VOCÊ APRENDEU?

Neste Caderno, você viu os fatores de risco para doenças hipocinéticas, e também que a adoção de hábitos saudáveis pode evitar o desencadeamento dessas doenças. Aproveite para verificar o que você aprendeu, escolhendo a alternativa correta nas questões a seguir.

1. É considerado o principal fator de risco modificável para a hipertensão arterial:

a) o consumo de açúcar.

b) ser negro, obeso ou idoso.

c) o sedentarismo.

d) a ingestão de glúten.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

2. A lipoproteína, cujos níveis aumentam com o exercício físico, contribuindo para o fluxo livre do sangue nas artérias, é:

a) o colesterol.

b) a HDL.

c) a insulina.

d) a LDL.

3. Complete a frase a seguir com uma das alternativas. Quanto mais inativo eu sou...

a) mais descansado eu fico.

b) mais forte fica meu coração, pois é poupado.

c) mais propenso fico a desenvolver doenças hipocinéticas.

d) menos propenso fico a desenvolver doenças hipocinéticas.

4. Os alimentos que podem elevar as taxas de colesterol são ricos em:

a) óleos vegetais, como de milho e canola.

b) açúcares (carboidratos simples e complexos).

c) farinhas refinadas e fibras.

d) gordura animal.

APRENDENDO A APRENDER

Coma menos açúcar

Você gosta de doces? É provável que sua resposta tenha sido “sim”. E você sabe de onde vem o açúcar branco que usamos para adoçar os alimentos? O açúcar branco, também chamado de açúcar refinado, açúcar de mesa ou sacarose, pode vir da cana-de-açúcar ou da beterraba. Como no Brasil a cana-de-açúcar é plantada em grande quantidade, é dela que retiramos o açúcar.

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O açúcar faz parte de um grupo de alimentos que chamamos de carboidratos. Esse grupo fornece a maior parte da energia de que nosso corpo precisa. Mas cuidado! O açúcar branco nos dá energia (combustível), mas não tem valor nutritivo. E isso acon-tece com todos os alimentos que têm sabor doce?

Não é bem assim. Podemos encontrar na natureza um açúcar diferente e mais saudável, a frutose. Adivinhe onde nós a encontramos? Exatamente, nas frutas!

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Ao contrário do que ocorre com o açúcar branco, quando comemos uma fruta estamos recebendo energia e outros nutrientes importantes: as fibras (que fazem nosso intestino fun-cionar), as vitaminas e os minerais (que ajudam nosso organismo a combater doenças e a funcionar bem). Por esse motivo, as frutas são consideradas excelentes alimentos.

Então, o açúcar branco faz mal à saúde?

Quando o ingerimos em grande quantidade, sim. O açúcar é uma fonte muito grande de energia. Assim, se todo esse combustível não for con su mi do, ele será armazenado,

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Beterraba.Cana-de-açúcar.

Frutas.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

gerando aumento de peso. Além disso, o açúcar branco causa proble mas em nossos dentes, como as cáries, e diminui o apetite por alimentos mais saudáveis.

Por dia, devemos comer, no máximo, uma porção de açúcar ou doces, ou seja, uma colher de sopa de açúcar.

Alimentos doces mais saudáveis Alimentos doces menos saudáveis

Quantos doces você já comeu hoje? E nesta semana?

Você prefere doces de frutas ou doces com açúcar branco?

Agora você deve saber que:

-tar nosso peso;

-trientes importantes, como vitaminas e minerais;

saudáveis.

Para refletir

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Você sabia que uma colher de sopa de açúcar branco tem aproximadamente o mesmo valor energético que uma laranja?

Curiosidade

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Encontre no diagrama 10 palavras que se referem ao tema “Corpo, saúde e beleza”. As palavras podem estar invertidas, na diagonal, na vertical ou na horizontal. Ao encontrar a palavra no quadro, risque-a da lista a seguir:

Desafio!

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Colesterol Hipocinéticas

Diabetes Obesidade

Doença Saúde

Estresse Sedentarismo

Hipertensão Tabagismo

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TEMA 3

MÍDIAS A TRANSFORMAÇÃO DO ESPORTE EM ESPETÁCULO

TELEVISIVO

PARA COMEÇO DE CONVERSA

O esporte de hoje é parte integrante da milionária indústria de entretenimento, que tem ficado cada vez mais atenta à “vocação” do esporte em atrair espectadores. Assim, ele foi impulsionado pelas mídias e sobretudo pela televisão, que o transformou em “telespetáculo”.

Observe as propagandas dos eventos esportivos: elas anunciam apenas equipamentos es-portivos e estímulos à prática de exercícios físicos ou “usam” os valores associados ao esporte (energia, velocidade, superação etc.) para vender até bebidas alcoólicas? Neste tema, vamos tratar da “falação esportiva”, da contribuição da mídia na formação de “fanáticos” dispostos a repetir os discursos e a consumir os produtos vinculados à imagem do seu time. Você já foi pego pela falação esportiva?

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Ao longo da sua vida escolar, nas aulas de Educação Física, você vivenciou diversas manifes-tações da Cultura de Movimento. A questão é que, se nos baseássemos apenas no esporte que é televisionado – no qual o que importa é quem ganhou e quem perdeu (afinal, há muito dinheiro envolvido) –, teríamos a impressão de que a prática esportiva é exclusividade dos atletas.

Se você é praticante de alguma modalidade, conhece outros valores relacionados ao esporte: lazer, amizade, relaxamento e bem-estar, entre outros. Se ainda não é, comece logo; afinal, você já aprendeu os riscos que a inatividade pode trazer.

A partir dessas informações, discuta com seus colegas:

PESQUISA INDIVIDUAL

No estádio é diferente!

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Torcedores.

Pode ser que você não frequente os estádios de futebol por receio do comportamento das torcidas, pelos altos preços dos ingressos ou, ainda, porque você mora numa cidade distante da-quela do seu time do coração. Nesta atividade, o objetivo é conhecer as sensações dos torcedores que frequentam os estádios, assim como as cenas que a televisão não mostra.

Para conhecer um pouco mais dessa paixão brasileira, sob o ponto de vista do torcedor, entre-viste uma ou duas pessoas que costumam frequentar estádios de futebol. Como sugestão, oferece-mos um roteiro, mas você pode acrescentar outras questões, se quiser. A partir das respostas dos entrevistados, você poderá observar o perfil do torcedor.

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1. Por que assistir ao jogo no estádio, e não no conforto da sua casa, com a repetição dos lances mais importantes?

2. Que tipo de manifestações as torcidas apresentam nos lances em que discordam do árbitro, numa jogada bonita ou no bom ou mau desempenho do seu time?

3. Comente alguns lances que a televisão não costuma mostrar: a movimentação do banco de reservas, os bandeirinhas, faltas sem bola, reclamações e movimentação tática ou alguma cu riosidade de que você se recorde.

LIÇÃO DE CASA

Que falação!

Será que aquilo que vemos e ouvimos nos jogos de futebol transmitidos pela TV fornece um amplo panorama sobre o que está acontecendo em tempo real, ou é um “recorte selecionado” de quem está transmitindo? Pense bem, as câmeras seguem a bola ou mostram os 22 jogadores ao mesmo tempo? Pois é, da mesma maneira que as imagens são selecionadas, também os comentá-rios cumprem a função de transformar o futebol em espetáculo. Basta uma briga entre torcidas, um técnico que provoque o outro, uma celebridade na arquibancada, e o episódio gera assunto durante uma semana até o próximo jogo, que, a essa altura, já se tornou secundário.

Nesta atividade, com base nas matérias esportivas levantadas por você (conforme solicitou seu professor), identifique as categorias da falação esportiva que mais se repetem nas matérias seleciona-das. Para compreender melhor as categorias da falação, leia o texto e a tabela a seguir. É importante que retome algumas informações que foram discutidas anteriormente nas aulas de Educação Física.

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Categoria da “falação esportiva” No de ocorrências Exemplos

Informa e atualiza.“Fulano vai para o Vasco e sicrano volta ao Santos.”

Conta a história.“São Paulo vence e sobe para o terceiro lugar.”

Cria expectativas. “Corinthians a um passo do título.”

Faz previsões.“Pelo histórico, Palmeiras deve vencer.”

Explica e justifica. “Juiz erra e Flamengo perde jogo.”

Promete.“O campeonato paulista promete ser sensacional.”

Cria polêmicas e constrói

rivalidades.“Técnico fala em ‘dar o troco’ ao arqui-inimigo.”

Critica.“A diretoria do clube é a culpada pelo fracasso do time.”

A falação esportiva

1. “[...] A falação esportiva (ECO, 1984) informa e atualiza: quem ganhou, quem foi contratado ou vendido (e por quanto), quem se contundiu, e até sobre aspectos da vida pessoal dos atletas. Conta a história das partidas, das lutas, das corridas, dos campeonatos; uma história que é sempre construída e reconstruída, pontuada pelos melhores momentos – os gols, as ultrapassagens, os acidentes etc. Cria expectativas: quem será convocado para a seleção brasileira? A falação faz previsões: qual será o placar, quem deverá vencer. Depois, ex-plica e justifica: por que tal equipe ou atleta ganhou ou perdeu. A falação promete: emoções, vitórias, gols, medalhas. Cria polêmicas e constrói rivalidades: foi impedimento ou não? A falação critica: ‘fala mal’ dos árbitros, dos dirigentes, da violência. A falação elege ídolos: o ‘gênio’, o craque fora de série. Por fim, sempre que possível, a falação dramatiza [...]”

BETTI, Mauro. Esporte na mídia ou esporte da mídia? Motrivivência,

Florianópolis, n. 17, set. 2001. p. 108-109.

2. “A falação expõe discursos de duplo padrão moral. No jogo da seleção, o cen-troavante brasileiro fez um gol com auxílio do braço, e o locutor agradeceu ao árbitro peruano: ‘Muchas gracias, [nome do árbitro]! Gracias, hermano!’. O jogador declarou em entrevista ao telejornal do horário nobre: ‘o artilheiro tem que fazer gol de qualquer jeito, não importa’. É a mesma falação que condena a violência, o doping, o suborno...”

BETTI, Mauro. A janela de vidro: esporte, televisão e educação física. Campinas: Papirus, 1998. p. 70.

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Com base no texto A falação esportiva, que está na seção “Lição de casa”, responda às perguntas a seguir.

1. Compare suas experiências com a prática esportiva e o esporte tratado como espetáculo, estabe-lecendo semelhanças e diferenças.

2. Leia o segundo texto de Mauro Betti, que está na seção “Lição de casa”, e comente-o.

Elege ídolos.“Com jogadas geniais, fulano

promete ser novo Pelé.”

Dramatiza.“Jogo dos desesperados define

quem vai cair.”

Dinheiro.“O título de campeão vai render

R$ 50 mil para os jogadores.”

Violência.“Zagueiro declara: se passar a

bola, não passa o atacante.”

Duplo padrão moral.“Goleador que é goleador faz gol

até de mão.”

VOCÊ APRENDEU?

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TEMA 4

GINÁSTICA GINÁSTICA ALTERNATIVA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

É cada vez maior o número de pessoas que buscam no exercício físico a redução do estresse, a consciência corporal, o equilíbrio emocional, enfim, qualidade de vida.

A fim de atender a tais necessidades, foi criada a ginástica alternativa, que recebeu essa deno-minação por representar uma mudança significativa na dinâmica da Cultura de Movimento atual. A ginástica alternativa não preconiza a superação, o rendimento, a apresentação em espetáculos, nem a melhora da execução, mas sim a busca de um bem-estar que se dá pelo (re)conhecimento de si, por meio da percepção do movimento e do corpo.

Homem exercitando-se com fit ball.

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As atividades propostas são executadas em baixa velocidade, com leve estimulação aeró-bia e sobrecarga baixa.

Ao contrário do que se pode pensar, essa não é uma prática atual, nem um modismo. Há in-dícios que indicam sua presença nas civilizações chinesa, tailandesa, hindu e de outros povos que a praticam há cinco mil anos. No Brasil, esse tipo de ginástica popularizou-se na década de 1970, e, de lá para cá, tem se expandido.

Sob a orientação do seu professor, você irá vivenciar três princípios da ginástica alternativa: sua-vidade, holismo e ludicidade. Com seus colegas, identifique e escreva o princípio correspondente às seguintes atividades:

1. O tai chi chuan estilo Yang tem 103 posturas, que devem ser executadas sucessivamente de forma encadeada e ininterrupta, em ritmo lento. Deve haver coordenação entre a respiração e os movimentos realizados pelos membros superiores e inferiores. Além disso, é necessário um

relaxamento muscular suficiente para a ação de cada uma das 103 posturas.

Princípio:

2. Observe esta afirmação de Thérèse Bertherat (da antiginástica) sobre Françoise Mézières, cria-dora do método que leva seu nome:

“‘Estudávamos o corpo músculo por músculo, osso por osso, mas jamais no seu conjunto. Sempre em partes separadas, e o mesmo nos tratamentos.’. É nesse momento que encontra Fran-çoise Mézières, uma fisioterapeuta que havia elaborado uma visão revolucionária de anatomia. Uma visão do todo, enxergando o corpo como uma totalidade da qual cada elemento depende de outro.”

Disponível em: <http://www.antigymnastique.com/>. Acesso em: 28 abr. 2014.

Princípio:

3. Atividades recreativas, jogos e brincadeiras que trazem prazer e satisfação durante a execução dos movimentos.

Princípio:

4. Marque com um X as atividades que pertencem à ginástica alternativa:

a) voleibol. e) ginástica aeróbica.

b) ioga. f ) antiginástica.

c) futebol. g) forró.

d) danças circulares.

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PESQUISA EM GRUPO

Ginástica alternativa – origens

A fim de que a turma aprenda um pouco mais sobre e com a ginástica alternativa, segundo a indicação do professor, cada grupo entrevistará uma ou mais pessoas que pratiquem uma das ma-nifestações desse tipo de ginástica. Observe as diferenças e semelhanças entre elas. A seguir, há um roteiro que poderá ser utilizado.

Ginástica alternativa

Nome da atividade

Idade e sexo do praticante

Motivo da escolha/há quanto tempo pratica

Local (geográfico) de origem (se o praticante não souber, o grupo precisa

pesquisar)

Local em que é praticada (piscina, praia, rua etc.)

Tipo de piso (ou onde é praticada)

Espaço: público ou privado

Acompanhamento musical (se possível, leve a

mídia ou as letras da música)

Vestimentas (tente conseguir imagens)

Principais movimentos (solicite que a pessoa descreva-os e, se possível, utilize

imagens para ilustrar a descrição)

Benefícios (segundo o entrevistado e informações colhidas pelo grupo)

Seguindo a orientação do seu professor, socialize os resultados da entrevista de seu grupo com a classe. Depois, discuta com os grupos a seguinte questão: vocês encontraram semelhanças (técnicas, movimentos, objetivo etc.) entre a ginástica alternativa e as outras ginásticas já estuda-das – localizada e/ou aeróbica? Explique.

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É possível que você tenha vivenciado nas aulas de Educa-ção Física algumas práticas voltadas para o desenvolvimento dos princípios de ludicidade, suavidade e holismo. Como o objetivo dessas práticas é o desenvolvimento integral, e não apenas o benefício físico, você deve ter experimentado situações que lhe trouxeram sensações diferentes daquelas proporciona-das pelo exercício físico. Para refletir sobre suas percepções, responda às questões a seguir.

1. Você sentiu dificuldades e/ou facilidades na realização dos movimentos da ginástica alternativa? Relate-as.

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Ioga.

LIÇÃO DE CASA

2. Você conseguiu perceber, durante as vivências, os princípios da ginástica alternativa? Quais? Em que situações?

3. O que aprendeu ao vivenciar práticas da ginástica alternativa?

As danças circulares tal como as conhecemos na atualidade remetem aos momentos importantes da vida, marcam o pertencimento, a vivência e a partilha de crenças e valores. O coreógrafo alemão Bernhard Wosien foi um dos maiores estudiosos e difusores das dan-ças circulares.

Curiosidade

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Sites

Centro Brasileiro de Tai Chi Chuan. Disponível em: <http://www.taichichuanbrasil.com.

br>. Acesso em: 12 nov. 2013. Traz informações sobre origem, técnica e eventos do tai

chi chuan.

Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan. Disponível em: <http://www.sbtcc.org.br>. Acesso

em: 12 nov. 2013. Aborda como o tai chi chuan tem sido praticado pelos chineses por

milhares de anos, seu fundamento filosófico, a maneira pela qual se desenvolveu como arte

marcial e como tem sido transmitido de geração em geração.

PARA SABER MAIS

Dança circular.

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Há uma grande variedade de práticas alternativas, que ora se assemelham aos movimentos das lutas, como o tai chi chuan, ora se aproximam das atividades rítmicas, como a dança circular. Na seção “Para saber mais”, você poderá conferir alguns sites para conhecer um pouco mais dessas práticas e experimentar outras possibilidades da Cultura de Movimento.

Pessoas praticando tai chi chuan.

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TEMA 5

CORPO, SAÚDE E BELEZA EXERCÍCIO FÍSICO E PRÁTICA ESPORTIVA

EM NÍVEIS E CONDIÇÕES ADEQUADOS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Atleta contundido.

As lesões esportivas estão associadas à prática de esportes ou de exercícios e, geralmente, aco-metem as estruturas musculoesqueléticas. Você já “virou o pé” praticando algum esporte? Dói só de olhar a imagem, não é mesmo?

Entorse.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Existem causas variadas para o surgimento de lesões que afetam tanto atletas como não atletas. Os atletas, entretanto, apresentam um suporte mais apropriado para o treinamento: piso adequado, acompanhamento multiprofissional permanente, equipamentos de ponta, alimentação monitorada etc. Esse suporte é necessário porque a performance exigida de um atleta é muito maior, e a sobre-carga contínua sobre as estruturas osteomioarticulares favorece o surgimento de lesões.

As pessoas que praticam uma modalidade esportiva ou exercícios físicos (ainda que regular-mente) em um contexto de lazer não sofrem pressão por resultados, a não ser por autoimposição ou para atingir determinados padrões estéticos. Contudo, as condições para a prática, em geral, apresentam inadequações, como:

a) Falta de local apropriado: tanto no que se refere ao piso – como no caso dos corredores de rua que, com o tempo, desenvolvem lesões ocasionadas pelo impacto – como no que se refere às condições de segurança. A falta de ciclovias expõe os ciclistas a riscos de atro-pelamento e queda.

b) Negligência em relação aos equipamentos de segurança: ausência de capacetes e cotoveleiras para ciclistas e skatistas, de tênis com amortecimento para as pessoas que praticam atividades de impacto, bem como de vestimentas que absorvem o suor e liberam o calor. Dessa forma, os praticantes ficam expostos a lesões traumáticas, lesões por esforço repetitivo e mal-estar durante a atividade.

c) Prática sem orientação profissional: os chamados “atletas de fim de semana” e pessoas que se autoprescrevem exercícios físicos suprimem as etapas de preparação para a prática de esportes e/ou exercícios físicos. Em virtude da falta de orientação, podem não observar os princípios de treinamento, tornando-se suscetíveis a lesões.

Treino exaustivo.

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Vamos ver se você sabe em que níveis e condições os exercícios físicos devem ser praticados. Escolha a alternativa correta nas questões a seguir.

1. Cãibras, exaustão e insolação são distúrbios induzidos pela elevação da temperatura corporal. Por isso, devemos evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre no período:

a) das 7h às 9h.

b) das 17h às 20h.

c) das 10h às 15h.

d) após as 20h.

2. São aspectos preventivos à ocorrência de lesões em pessoas que praticam corrida:

a) aquecimento prévio, alimentação e vestuário adequados e terreno plano e duro.

b) alimentação e vestuário adequados e terreno plano e duro, sem desníveis.

c) aquecimento prévio, alimentação e vestuário adequados e terreno macio, sem desníveis.

d) aquecimento prévio, alimentação e vestuário adequados e terreno duro e com desníveis.

3. Algumas articulações são mais suscetíveis a lesões, de acordo com a modalidade. Com base nessa informação, é possível concluir que o futebol e o futsal:

a) acarretam maior incidência de lesões de tornozelo e joelho.

b) acarretam maior incidência de lesões nos membros superiores.

c) acarretam, apenas, lesões traumáticas em virtude do contato com os adversários.

d) são modalidades que acarretam, em geral, mais lesões que o voleibol.

PESQUISA EM GRUPO

Lesões em atletas e não atletas

Para identificar diferenças e semelhanças nas lesões ocorridas em atletas e praticantes de mo-dalidades esportivas e/ou exercícios físicos, sugerem-se duas propostas de pesquisa. Seu professor organizará os grupos que farão a Proposta no 1 e a Proposta no 2, apresentadas a seguir:

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Proposta no 1 – Lesões em atletas

Procure informações veiculadas pela mídia sobre lesões em atletas ocorridas em qualquer época, durante a prática esportiva. Selecione ao menos duas modalidades diferentes e observe as seguintes ocorrências, conforme o exemplo:

Tipo de mídia pesquisada: internet

Modalidade: futebol

Lesão: entorse

Região do corpo: tornozelo

Circunstância (treino/jogo): jogo do Campeonato Paulista

Causa (uma ou mais, apontada pelo atleta): falta de aquecimento, terreno, contato físico, esforço excessivo etc.

Tipo de mídia pesquisada:

Modalidade:

Lesão:

Região do corpo:

Circunstância (treino/jogo):

Causa (uma ou mais, apontada pelo atleta):

Tipo de mídia pesquisada:

Modalidade:

Lesão:

Região do corpo:

Circunstância (treino/jogo):

Causa (uma ou mais, apontada pelo atleta):

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Feito o levantamento, procure identificar as lesões mais frequentes nas diversas modalidades e se algum fator ambiental contribuiu para que elas ocorressem.

Proposta no 2 – Lesões em não atletas

As mesmas questões serão apresentadas, desta vez, aos praticantes de modalidades esportivas e/ou exercícios físicos regulares, mas que o fazem em contexto de lazer. Caso você não conheça nenhum praticante, vá a um clube ou a uma academia para realizar a entrevista, mas lembre-se: você precisará da autorização do coordenador do lugar e a entrevista deverá ser agendada com antecedência.

Entrevistado:

Modalidade:

Lesão:

Região do corpo:

Circunstância (lazer/academia/clube):

Causa (uma ou mais, apontada pelo não atleta):

Entrevistado:

Modalidade:

Lesão:

Região do corpo:

Circunstância (lazer/academia/clube):

Causa (uma ou mais, apontada pelo não atleta):

Uma vez conhecidos os resultados de todas as pesquisas da turma, seu professor vai coordenar as atividades para que as semelhanças entre as lesões de atletas e não atletas possam ser comparadas e discutidas:

a) Quais são as lesões mais frequentes?

b) Quais são as regiões do corpo mais lesionadas em função da modalidade praticada?

c) As condições em que a prática foi executada influenciaram o surgimento da lesão? Em caso afirmativo, de que maneira?

d) As causas que contribuíram para o surgimento da lesão são as mesmas entre atletas e não atletas? Em caso negativo, quais foram as diferenças?

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Educação Física – 2a série – Volume 2

LIÇÃO DE CASA

É hora de partilhar com a comunidade o que você aprendeu sobre as lesões esportivas. Elabore cartazes ou folhetos explicativos com informações sobre as lesões, formas de prevenção e condições adequadas para a prática de exercícios físicos. Veja um exemplo de folheto com frente e verso. Você pode variar a disposição ou acrescentar outras páginas, de acordo com a necessidade.

FRENTE VERSO

TÍTULO

Nome da escola

Disciplina

Componentes do grupo

ANO

DESENVOLVIMENTO

DO

TEMA

Existem softwares que podem ser usados para a confecção de folhetos, disponíveis em qualquer sis-tema operacional. Procure programas como esses em seu computador ou nos computadores da escola.

VOCÊ APRENDEU?

Autoavaliação

Reflita sobre a sua prática de exercícios físicos. Você já sofreu alguma lesão? Quais foram os fatores envolvidos na ocorrência dessa lesão? Considerando o espaço físico, os equipamentos e a preparação para a prática, como você avaliaria os riscos a que está exposto? Que estratégias poderiam ser adotadas para diminuir ou extinguir esses riscos? A partir da sua autoavaliação, faça um texto em

que exponha as questões apresentadas neste tema.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Você sabia que existem diversas causas possíveis para o surgimento da cãibra? Esse espas-mo muscular (muito) dolorido pode acometer qualquer músculo, mas é mais comum nos membros inferiores, em especial na panturrilha. Ela ocorre, com mais frequência, em duas situações bem distintas: durante o exercício físico intenso ou à noite, em repouso.

Atleta com cãibra.

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Você sabia?

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Educação Física – 2a série – Volume 2

APRENDENDO A APRENDER

Postura e relaxamento

Você já ouviu falar em lordose? Não? E em cifose? Também não? Em escoliose? Sim! Pode ser que você não se recorde de todos esses nomes, mas provavelmente já viu uma imagem da co-luna vertebral. Ela é composta por 33 vértebras; a coluna tem curvas normais quando observada de lado, mas não tem curvas se observada por trás ou pela frente.

As curvas, vistas de perfil, são chamadas de lordose lombar, cifose e lordose cervical. Quando há uma acentuação dessas curvas, elas passam a se chamar hiperlordose ou hipercifose. Também é possível que haja uma diminuição dessas curvas. O desvio lateral da coluna, observado por trás ou pela frente, chama-se escoliose. É na infância e na adolescência, quando há um acentuado cresci-mento, que costumam surgir as principais alterações nas curvaturas da coluna vertebral.

As cãibras podem ocorrer pela perda de cálcio, potássio, magnésio e outros sais, em decorrência do suor excessivo provocado por atividades de alta intensidade. Podem ocor-rer, também, pelo uso de medicamentos, como contraceptivos, laxantes, anti-hipertensivos e diuréticos. Existem ainda causas biomecânicas e fatores neurais, mas a incidência nesses casos é menor.

Mas o que fazer quando a cãibra “atacar”? Na fase aguda, ou seja, no momento em que ela estiver ocorrendo, deve-se alongar o músculo com muito cuidado, suavemente, confor-me a imagem apresentada anteriormente. Se houver reincidência, será necessário examinar as causas a fim de eliminá-las. Se for identificado o déficit de cálcio, potássio e/ou outros sais, a suplementação oral resolverá o problema. Vale lembrar, também, que o consumo de álcool, café e nicotina pode predispor o indivíduo às cãibras musculares. No caso das cãibras noturnas, em geral, é aplicado tratamento medicamentoso. Para ambos os casos, procure orientação profissional; além disso, tente manter uma dieta balanceada e praticar exercícios sem exageros. Com esses cuidados, você provavelmente estará livre das cãibras musculares.

Curvas da coluna vertebral.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Como consequências, podem surgir disfunções da coluna que levam à manifestação de dores e incômodos ou mesmo a desgastes articulares. De qualquer forma, dor não é a condição normal do corpo humano. Se as dores existem, há necessidade de uma avaliação médica. Caso o problema seja de postura, exercícios físicos adequados e reeducação postural podem aliviar as dores. Se o problema for mais sério, haverá a orientação para tratamento.

Que tal fazer alguns exercícios para aliviar as dores e o cansaço acumulado nas regiões que sofrem maior tensão em virtude dos desvios posturais? Procure criar um ambiente agra-dável, de preferência em silêncio ou com uma música suave, e com pouca luz. Experimente alguns desses exercícios. Você pode fazê-los sozinho, em casa, ou na escola, sob orientação do seu professor.

Posição de relaxamento.

a) Deitado em decúbito dorsal, flexione os dois joelhos, mas mantenha os pés no chão. Procure sentir toda a sua coluna. Tente perceber se alguma parte não está encostada no

chão e procure aproximá-la do solo.

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Exercícios de alongamento para a região lombar.

b) A seguir, traga um dos joelhos para perto do peito, ajudando com as duas mãos. Ve-rifique se as costas estão mais próximas do chão. Permaneça um pouco nessa posição, respirando lenta e profundamente. Repita o movimento com a outra perna. Faça isso algumas vezes, de forma lenta e concentrando-se nas costas. Por último, faça o movi-mento de aproximação dos dois joelhos, abraçando-os, se conseguir, e levando a testa para perto deles. Caso não consiga, vá até onde for possível ou peça ajuda para alguém.

Exercícios de alongamento para a região lombar.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

c) Deitado em decúbito dorsal, com as mãos na nuca ou com os braços afastados e estendidos para os lados (em forma de cruz), flexione os dois joelhos, com os pés no chão. Deixe os joelhos “caírem” lentamente para um dos lados, mantendo os ombros encostados no solo, até onde você conseguir chegar. Permaneça na posição por alguns segundos, respire profun-damente várias vezes, expirando devagar e procurando relaxar o corpo. Retorne à posição inicial e repita os movimentos, agora deixando os joelhos “caírem” para o outro lado.

d) Ajoelhe-se sobre um colchonete ou sobre um cobertor dobrado, se desejar, de forma que os joelhos fiquem um pouco afastados. Sente-se sobre os calcanhares, flexione o tronco para frente e coloque os braços para trás, ao lado das pernas. Procure se posicionar da forma mais confortável que conseguir, inclusive colocando a cabeça de lado. Tente relaxar o corpo nessa posição e sentir que a musculatura está sendo “puxada”, alongada. Permaneça na posição por algum tempo, até sentir a dor diminuir ou durante o tempo que suportar. O mais importan-te neste exercício é o relaxamento. É normal não conseguir relaxar nas primeiras vezes. Pro-cure respirar pausadamente e solte o corpo aos poucos, prestando atenção se ele está cedendo mais e mais. Uma variação dessa posição é feita com os braços estendidos para a frente.

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Posição de relaxamento.

Posição de relaxamento com os braços para a frente.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

TEMA 6

CONTEMPORANEIDADE CORPO, CULTURA DE MOVIMENTO E

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Você conhece alguma pessoa com deficiência? Provavelmente, sim. Mas você conhece pessoas com deficiência e que sejam atletas, ou que pratiquem esportes? Embora ainda haja uma visão preconceituosa e equivocada de que as pessoas com deficiência não conseguem praticar atividades físicas e esportivas, muitas delas têm se destacado nos Jogos Paralímpicos. Confira, nas imagens a seguir, a diversidade de práticas esportivas adaptadas que integram esses jogos.

Diferentes esportes paralímpicos.

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Diferentes esportes paralímpicos.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Confira os esportes que integram as Paralimpíadas e que são praticados por pessoas com deficiência com graus variados de gravidade: atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro, tiro com arco, vela e voleibol.

Veja o quanto você aprendeu com as coisas que o cercam. Assinale as alternativas corretas.

1. O goalball é praticado, geralmente, por pessoas com deficiência:

a) física.

b) auditiva.

c) intelectual.

d) visual.

2. O basquetebol e o tênis (de campo) são esportes praticados por pessoas com deficiência:

a) física.

b) auditiva.

c) intelectual.

d) visual.

3. O futebol de cinco é praticado por pessoas com deficiência:

a) física.

b) auditiva.

c) intelectual.

d) visual.

PESQUISA EM GRUPO

Seu professor irá pedir que, organizados em grupos, vocês pesquisem a respeito de diferentes modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência. Concluída a pesquisa, elabore com seu grupo, embasado em uma das modalidades pesquisadas, uma experiência prática para ser vi-venciada com sua turma, sob orientação de seu professor. Vejam as dicas de sites para a pesquisa na seção “Para saber mais”. Provavelmente, vocês terão a oportunidade de vivenciar o goalball na escola. Registrem o resultado da pesquisa no quadro a seguir.

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Modalidade pesquisada

Regras

básicas

Espaço

Material/

equipamento

Proposta de

vivência

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Educação Física – 2a série – Volume 2

LIÇÃO DE CASA

Você provavelmente vivenciará o goalball em suas aulas de Educação Física. Complete a tabela com as informações solicitadas a respeito dessa modalidade esportiva (seu professor poderá indicar outra modalidade adaptada para a pessoa com deficiência). Se precisar, pesquise na internet ou consulte seus professores e amigos.

Defesa no goalball.

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Goalball

Criadores

do esporte

Praticado por

pessoas com

deficiência

Área de competição

Número de

jogadores

Característica da bola

ou dos equipamentos

Duração do jogo

Objetivo do jogo

Regras básicas

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Escreva, no diagrama, os esportes paralímpicos destacados em negrito. Respeite os cruzamentos.

Atletismo Futebol de sete Remo

Basquetebol em cadeira de rodas Goalball Rúgbi em cadeira de rodas

Bocha Halterofilismo Tênis em cadeira de rodas e tênis de mesa

Ciclismo Hipismo Tiro e tiro com arco

Esgrima Judô Vela

Futebol de cinco Natação Voleibol

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Desafio!

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Educação Física – 2a série – Volume 2

Se você quiser saber mais sobre a classificação funcional das diversas modalidades pa-ralímpicas, consulte o site do Comitê Paralímpico Brasileiro, clique na modalidade de seu interesse e leia mais.

Sites

. Disponível em: <http://www.cpb.org.br/modalidades>. Acesso em: 12 nov. 2013. Informações sobre histórico, regras e eventos das modalidades es-portivas paralímpicas.

. Disponível em: <http://www.paralympic.org>. Acesso em: 12 nov. 2013. Site em inglês, com informa-ções e vídeos sobre diferentes modalidades esportivas.

. Disponível em: <http://www.cbbc.org.br>. Acesso em: 12 nov. 2013. Informações sobre histórico, re-gras e eventos dessa modalidade.

. Disponível em: <http://www.ibdd.org.br>. Acesso em: 12 nov. 2013. Regras de jogos e modalidades esportivas adaptadas.

Classificação funcional

Para todas as modalidades paralímpicas é feita uma avaliação funcional dos atletas. Com base nela, os atletas são enquadrados em uma classe. No caso do goalball, por exemplo, as clas-ses vão de B1 a B3. Quanto maior a deficiência, menor a classe. No caso, temos atletas com-pletamente cegos e atletas que possuem acuidade visual parcial. Nessa modalidade, a classifi-cação é realizada verificando-se o melhor olho e o máximo de correção possível do problema.

Outro exemplo é o atletismo, em que a classificação funcional é feita para provas de cam-po (F = field ) – arremessos, saltos e lançamentos; e de pista (T = track) – corridas de veloci-dade e de fundo. A avaliação é feita por testes de força muscular, de coordenação e funcional. Nessa modalidade, a classificação para as provas de campo é a seguinte: F11 a F13 (pessoas com deficiências visuais); F20 (pessoas com deficiências mentais); F31 a F38 (pessoas com paralisia cerebral); F40 (anões); F41 a F46 (amputados e outros) e F51 a F58 (competem em cadeiras de rodas). Para as provas de pista: T11 a T13 (pessoas com deficiência visual); T20 (pessoas com deficiências mentais); T31 a T38 (pessoas com paralisia cerebral); T41 a T46 (amputados e outros) e T51 a T54 (competem em cadeiras de rodas). Em “outros” são incluídas as pessoas com alguma deficiência locomotora.

PARA SABER MAIS

Curiosidade

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Educação Física – 2a série – Volume 2

VOCÊ APRENDEU?

1. O goalball é uma modalidade esportiva paralímpica praticada por pessoas com deficiência:

a) visual.

b) auditiva.

c) física.

d) múltipla.

2. As classes de deficiência são determinadas:

a) pela organização do evento.

b) por classificação funcional.

c) por tipo de deficiência.

d) por idade e gênero.

Filmes

Cordas (Cuerdas). Direção: Pedro Solís. Espanha. Animação (curta-metragem), 2014. 10 minutos. Livre. Premiada animação que conta a história de amizade entre uma menina e um menino (cadeirante) com paralisia cerebral, que vivem diferentes situações em um orfanato.

. Direção: Mark Steven Johnson. EUA, 2003. 108 min. 12 anos. Aventura. História em quadrinhos adaptada para as telas do cinema. Apresenta um garoto que, após um acidente, fica cego e desenvolve os outros sentidos. Isso lhe confere “habilidades super-humanas” que serão utilizadas para proteger e de-fender uma cidade.

. Direção: Michael Tollin. EUA, 2003. 109 min. 12 anos. Drama. O filme apresenta a relação entre um jovem negro com deficiência mental e um professor de Educação Física. A relação de amizade e respeito entre os dois não é aceita na comunidade em que vivem, fato que os leva a enfrentar conflituosas e cons-trangedoras situações também na escola. O enredo, entre outras finalidades, permite reafirmar a ideia de que, quando o professor cria um ambiente receptivo à diversida-de, todos aprendem juntos.

. Direção: Stuart Gillard. EUA, 2003. 90 min. Livre. Drama. Jace é um garoto cego que nunca teve medo de desafios. Quando sua família se muda de Nova Iorque para Utah, para ser aceito por seus novos colegas, ele ingressa na equipe de luta da escola.

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Educação Física – 2a série – Volume 2

3. O jogo de goalball tem a duração de:

a) 10 minutos, divididos em dois tempos de 5 minutos cada.

b) 20 minutos, divididos em dois tempos de 10 minutos cada.

c) 30 minutos, divididos em dois tempos de 15 minutos cada.

d) 40 minutos, divididos em dois tempos de 20 minutos cada.

4. O goalball é jogado por:

a) seis jogadores.

b) cinco jogadores.

c) quatro jogadores.

d) três jogadores.

5. Joga-se o goalball:

a) com vendas e uma bola com guizos internos.

b) sem vendas e com uma bola de basquete.

c) com vendas e uma bola de voleibol.

d) sem vendas e com uma bola com guizos internos.

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERALNOVA EDIÇÃO 2014-2017

COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB

Coordenadora

Maria Elizabete da Costa

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva

Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF

Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escolaValéria Tarantello de Georgel

Coordenação Técnica Roberto Canossa

Roberto Liberato

S el Cristina de lb er e o

EQUIPES CURRICULARES

Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos

Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli

Ventrella.

Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria

Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,

Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto

Silveira.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula

de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro

e Neide Ferreira Gaspar.

Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria

Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos

Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,

Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli

Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.

Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros,

Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio

Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira

Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth

Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e

Rodrigo Ponce.

Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,

Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e

Maria da Graça de Jesus Mendes.

Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos

Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata

Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da

Luz Stroeymeyte.

Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira.

Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.

História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.

Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.

PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO

Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.

Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.

Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.

Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,

Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes.

Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.

Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati.

Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi.

Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.

Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.

Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.

História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.

Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir.

Apoio:Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE

CTP, Impressão e acabamentoPlural Indústria Grá ca Ltda.

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* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).

Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.

Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.

História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.

Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.

Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.

Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.

Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume.

Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.

Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.

GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola

GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Direção da Área Guilherme Ary Plonski

Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza

Gestão Editorial Denise Blanes

Equipe de Produção

Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.

Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios.

Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design Grá co e Occy Design projeto grá co .

CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS

COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira

CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini coordenadora e Ruy Berger em memória .

AUTORES

Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira.

Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.

LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.

LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González.

Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos.

Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli.

Page 58: BOOK EDFIS-SPFE-2014 2S CAA VOL2 · O tchoukball é praticado com que tipo de ... do jogo, o primeiro arremesso pode ser feito em qualquer quadro, desde que a bola tenha cruzado a