atps projeto multidiciplinar i 3o sem (1)

Upload: antonio-carlos-dias

Post on 14-Apr-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    1/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA SANTO ANDR

    CURSO DE PEDAGOGIA

    PROJETO MULTIDICIPLINAR I

    ANTONIO CARLOS DIAS EVANGELISTA RA: 4300066867

    VERA LUCIA MARIA DE SANTANA RA: 4300066868

    MARCIA DE FATIMA DE SOUZA CARTEANO RA: 4351837361

    ATPS - PROJETO MULTIDICIPLINAR I

    SIMONE ANACLETO PARIZ

    Santo AndrJunho/2013

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    2/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA SANTO ANDR

    CURSO DE PEDAGOGIA

    PROJETO MULTIDICIPLINAR I

    ANTONIO CARLOS DIAS EVANGELISTA RA: 4300066867

    VERA LUCIA MARIA DE SANTANA RA: 4300066868

    MARCIA DE FATIMA DE SOUZA CARTEANO RA: 4351837361

    Atividade Prtica Supervisionada

    (ATPS) entregue como requisito

    para concluso da disciplina

    Projeto Multidiciplinar I , - 3

    semestre - , sob orientao do

    professor-tutor distncia SimoneAnacleto Pariz.

    Santo AndrJunho/2013

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    3/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Roteiro para Elaborao de ProjetosNa primeira reunio com o grupo estabelea prazos e datas. Um cronograma facilita oentendimento do grupo e permite que as aes ocorram de forma organizada. Registre asdiscusses de cada etapa do projeto. O produto destas discusses vai formando o desenho do

    projeto e isso facilitar ao responsvel pela redao final. Um projeto elaborado paratransformar uma idia em realidade. Desenvolver este projeto, portanto, definir uma propostade trabalho e traar algumas linhas de ao em relao a algo que desejamos alcanar. Oprojeto elaborado deve ser um projeto da escola, no um projeto do diretor ou de apenas umprofessor. Para isso, ele deve ser pensado, definido e elaborado coletivamente por todos ossegmentos da escola. A participao dos alunos em todas as etapas essencial. importantelevar em conta o currculo obrigatrio e no contar com salas criadas especialmente parafacilitar o trabalho colaborativo em projetos que ultrapassem a grade curricular, o horrioescolar e os limites da sala de aula tradicional.Sugerimos o cumprimento das seguintes etapas:Etapas:1. Definio do tema;2. Definio dos objetivos gerais;

    3. Definio dos objetivos especficos;4. O Projeto e a proposta pedaggica da escola;5. Justificativa;6. Metodologia;7. Atividades;8. Acompanhamento, avaliao e disseminao;9. Definio do ttulo do projeto;10. Finalizao.Etapa 1 Definio do tema1. A primeira providncia da equipe definir um tema para o projeto da escola. Nunca perca devista que:1.1. A participao dos alunos essencial. Eles sabem melhor do que ningum quais temastm interesse de aprender.

    1.2. Como o projeto deve ser multidisciplinar, fundamental que o tema possa ser trabalhadosob a tica de diferentes disciplinas.1.3. O tema no deve estar centrado no ensino de informtica. O computador e a Internetdevem ser utilizados na justa medida em que forem teis ao desenvolvimento do projeto.Etapa 2 Definio dos objetivos gerais2. Na escolha do tema j se deve procurar definir os objetivos gerais do projeto:2.1. O que a escola pretende alcanar com o projeto?2.2. O que o projeto deve mudar na escola em termos de formas de trabalho, modalidades deaprendizagem e envolvimento dos alunos?2.3. Quais competncias especficas sero desenvolvidas pelos alunos com a participao nasvrias fases do projeto?2.4. Que impacto o projeto ter sobre ambiente externo escola?Etapa 3 Definio dos objetivos especficos

    3. Os objetivos especficos do projeto so objetivos mais precisos e detalhados, que, mantendoa coerncia com os objetivos gerais, vo ser eventualmente perseguidos por meio deatividades especficas.3.1. Uma maneira til de pensar os objetivos especficos consider-los como solues a serbuscadas para problemas razoavelmente bem delimitados. Em um projeto cujo tema MeioAmbiente, um dos objetivos especficos pode ser, por exemplo, tornar mais agradvel, limpo,saudvel e bonito o ambiente da prpria escola.Etapa 4 O projeto e a proposta pedaggica da escola4. Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se relacionar com a propostapedaggica da escola. Tanto na fase de elaborao como nas fases de execuo e avaliao,o projeto deve levar a escola a refletir sobre sua proposta pedaggica e buscar formas deaperfeio-la.Etapa 5 Justificativa5. Procure respostas claras para as seguintes questes:

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    4/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    5.1. Por que importante fazer o projeto?A equipe deve refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar esse projeto.5.2. Quem se beneficiar? importante que a equipe relacione quem vai se beneficiar direta e indiretamente com o

    projeto, detalhando os vrios segmentos e concentrando sua ateno nos alunos, razo de serda escola.Etapa 6 Metodologia6. Ateno especial deve ser dedicada metodologia adotada na execuo do projeto. Emespecial, necessrio que ela seja:6.1. Colaborativa, envolvendo equipes cujos membros conjugam esforos na consecuo deum fim comum.6.2. Integrativa, envolvendo professores, alunos e, se possvel, funcionrios e at mesmomembros da comunidade externa, como os pais dos alunos.6.3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas cuja formao, atividade profissional e interessesabranjam as diferentes disciplinas em que hoje se segmenta o trabalho escolar.6.4. Abrangente quanto faixa etria dos participantes, envolvendo alunos de diferentes sriesnuma mesma equipe.

    6.5. Tambm importante que o projeto explicite:a. Como ele vai contribuir para modificar os hbitos de trabalho e as formas de aprendizagemna escola, de modo a dar nfase ao desenvolvimento de competncias e habilidades.b. Como ser redimensionado o tempo e o espao da escola, de modo que atividadesenvolvendo equipes multidisciplinares e alunos de mltiplas sries possam ser desenvolvidasintegralmente no ambiente escolar regular.Etapa 7 Atividades7. Agora preciso tentar especificar as atividades centrais que levar realizao dosobjetivos especficos do projeto. Faa isso respondendo s seguintes perguntas para cadaatividade:7.1. O qu?Especifique a atividade a ser realizada.7.2. Com que fim?

    Esclarea quais habilidades e competncias sero desenvolvidas com a execuo destaatividade.7.3. Como?Esclarea os mtodos adotados para realizar a atividade.7.4. Quando?Esclarea como a atividade vai se situar dentro do ano letivo e da grade curricular.7.5. Onde?Descreva o local onde ser realizada: sala de aula, laboratrios, biblioteca, quadra,externamente escola etc.7.6. Quem?Descreva quem so as pessoas envolvidas na atividade. No esquea os alunos.7.7. Com o qu?Indique os recursos materiais necessrios para desenvolver esta atividade.

    Etapa 8 Acompanhamento, avaliao e disseminao :8. Como ser feito o acompanhamento do projeto?A equipe deve definir e relacionar as formas de acompanhamento e registro dos efeitos doprojeto, tais como reunies de acompanhamento, relatrios ou outros meios.8.1. Como sero medidos os efeitos do projeto?A equipe deve relacionar os indicadores (sinais que mostrem o que est acontecendo) dosefeitos do projeto com os alunos, os professores, a escola e a comunidade, medida que suasatividades forem sendo realizadas.8.2. Como ser transmitido o que se aprendeu?A equipe deve tambm descrever os meios que utilizar para comunicar a outras escolas e atodos que se interessem pela informtica na escola o que foi alcanado (resultado) e como istoocorreu (processo).O importante que outros possam um dia aprender com esta experincia.

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    5/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Etapa 9 Ttulo do projeto9. Depois de tudo feito, a equipe deve escolher um nome bem-bolado que possa despertar acuriosidade e o interesse das pessoas pelo projeto.Etapa 10 Equipe responsvel pela elaborao do projeto:

    10. Liste as pessoas envolvidas na elaborao do projeto e sua funo na escola (diretor,coordenador, professor, aluno).Etapa 11 Finalizao:11. O projeto deve ter, no mximo, 10 pginas. Procure utilizar uma nica cor e apenas um tipode letra, sempre do mesmo tamanho, para dar boa leitura.Relatrio Parcial:Muitos so os desafios associados reflexo e implementao dessa proposta visionria.Entre elas podemos destacar a formao de formadores transdisciplinares. Essa formaodeve contemplar um processo tripolar: autoformao (a formao na relaoconsigo mesmo), heteroformao (a formao na relao com os outros) e ecoformao (aformao na relao com o ambiente) (Pineau, 1997), e fundamental que essa formaotripolar inclua um olhar multidimensional sobre o sujeito e o objeto, implcita natransdisciplinaridade, remetendo-nos assim aos diferentes nveis de percepo do sujeito e aos

    diferentes nveis de realidade do objeto (Nicolescu, 2001). Alm disso, numa definioampla de cultura, toda cultura apresenta trs ordens ontonmicas, na qual se entrecruzam trsnveis ou dimenses: a mtico-simblica, a lgico-epistmica e a mistrica (Coll, 2000), quetambm devem ser levadas em conta no processo de formao.Tudo isso demanda que sejam fomentadas estruturas institucionais criativas e favorveis aoexerccio da Transdisciplinaridade.Na Transdisciplinaridade no existe um piloto automtico, pois no h algoritmos, modelosprontos, nem um conhecimento dogmtico. Os modelos esto numa remodelao permanentediante de cada campo de reflexo e de cada campo de aplicao. Somos todos transnautas,explorando, criando e aplicando o imaginrio transdisciplinar na complexidade dos diferentesterritrios, nos diferentes nveis de realidade, incluindo a intuio racional, do corao,intelectiva e essencial, e tambm lgicas no clssicas, com nfase na lgica do terceiroincludo, possibilitando, assim, a emergncia de novos cenrios. Esta tarefa ao mesmo tempo

    solitria e solidria e florescer na medida em que nos dispusermos a dar a nossa contribuio,trabalhando voluntariamente juntos, mas nos deixando reciprocamente livres.( Ed. Trion,Educao e Transdisciplinaridade II, pg12 e pg13 ).Matriz Curricular:Colgio Marista Diocesano de Uberaba / MGDireo:Prof Renata Teixeira Junqueira FreireVice Direo Administrativa:Mrcio Les AlcalCoordenao Pedaggica Educao Infantil e 1 Ano EnsinoFundamental IProf. Hevelyn Tatiane Silva Barcelos CampeloCoordenao Pedaggica Ensino Fundamental I:

    Prof. Marta Candido MoreiraCoordenao Pedaggica Ensino Fundamental II:Prof. Adriene Cristina Pontes Alves SilvaAVALIAO DE APRENDIZAGEMQueremos cabeas bem cheias ou bem feitas? Alunos alegres ou instrudos? Umdesenvolvimento global ou aquisio de noes? Queremos interiorizar normas ou desenvolvera criatividade e a autonomia?PERRENOUD, PhillipeNas disposies gerais do Captulo II do artigo 21, Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases daEducao Nacional), constam, entre os critrios, para a verificao do rendimento escolar naEducao Bsica: A avaliao contnua e cumulativa do desempenho do educando,destacando-se os aspectos, qualitativos e os resultados no processo sobre

    os quantitativos e os das provas finais;

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    6/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Os estudos de recuperao obrigatrios e preferencialmente paralelos ao perodo letivo.Assim, em consonncia com o que determina a lei e, de acordo com a concepo de ensino-aprendizagem adotada no Colgio Marista Diocesano, organizamos o processo de avaliaoda seguinte forma:

    a) Os perodos de avaliao;A avaliao durante todo o processo de ensino aprendizagem, por meio de instrumentosformais e estratgias informais de observao e interpretao qualitativa das habilidades,competncias e conhecimentos construidos pelo educando.Os alunos realizam semanalmente provas escrita, individuais, conforme cronogramaapresentado no incio de cada etapa letiva. Alm das provas individuais semanais,desenvolvem-se atividades e projetos interdisciplinares, trabalhos individuais, estudos dirigidos,debates, seminrios, pesquisas, entre outros.s trs etapas letivas, determinadas no calendrio escolar anual, correspondem os perodos deavaliao da aprendizagem e a distribuio de pontos, a saber:1 etapa: 30 pontos2 etapa: 30 pontos3 etapa: 40 pontos

    No final do ano letivo, ser considerado aprovado o aluno que: tiver frequncia igual ou superior a 75% do cmputo geral da carga horrio oferecida nasrie; obtiver, em cada disciplina, total igual ou superior a 60% da soma dos pontos distribudos aolongo do ano letivo.Quanto avaliao do aluno no aspecto processual e qualitativo considera-se o Conselho deClasse o rgo legalmente institudo (conforme Regimento do Colgio Marista) para a suarealizao.b) Os estudos de recuperao;Com o objetivo de oferecer ao aluno outras possibilidades de construo da aprendizagem decontedos e competncias, realizam-se os estudos de recuperao paralela e recuperaofinal. O processo de recuperao se desenvolve em sistema de monitoria,por disciplina, durante a etapa letiva, e realizao de provas, aps o encerramento

    da etapa. Os estudos de recuperao podero ser realizados em todas as disciplinasem que o estudante no atingiu a mdia mnima necessria. Com o objetivo de buscar arecuperao de contedos e notas assim se distribuem os pontos dos estudos de recuperaoque anulam os pontos obtidos em cada etapa.1 etapa: 30 pontos2 etapa: 30 pontosRecuperao Final: 100 pontosEntre a nota da etapa e a da recuperao, prevalece a maior nota, observando-se o limite damdia (60%). O aluno pode obter, como resultado mximo da recuperao final e do respectivoano letivo, o correspondente mdia: 60% do total distribudo durante o ano.CINCIAS, INTENO EDUCATIVA DA REA:Compreender a natureza como um todo dinmico, sendo o ser humano parte integrante eagente de transformaes do mundo em que vive;

    identificar relaes entre conhecimento cientfico, produo de tecnologia e condies de vidano mundo de hoje e em sua evoluo histrica.CONTEDOS PROGRAMTICOS:O corpo humano;A reproduo humanaHomens e mulheresA puberdadeA fecundaoNascer um novo serSistema nervoso;O sistema nervosoA coordenao nervosaOs sentidos

    O sistema imunitrio;O funcionamento do sistema imunitrio

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    7/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    As vacinasEvoluo;A vida nem sempre foi assimEvoluo

    A seleo naturalOs biomas do Brasil;Biomas brasileirosOs principais biomas brasileiros IOs principais biomas brasileiros IIOs principais biomas brasileiros IIIDesenvolvimento sustentvel;Os recursos naturaisO desequilbrio ecolgicoO desenvolvimento sustentvelMatria e energia;As propriedades da matriaTransformaes da matria

    EnergiaEletricidade e magnetismo;EletricidadeEnergia eltricaMagnetismoA relao entre eletricidade e magnetismoTecnologia e comunicaes;Telgrafo e telefoneRdio e televisoSatlites e internetEsboo de Projeto Educativo Transdiciplinar:A alimentao escolar por mais incentivada que seja as mudanas que se encontra nascantinas so pequenas, continuando na prtica repleta de alimentos pobres em vitaminas,

    como salgados industrializados ou fritos, os campees de consumo pelos estudantes.Segundo Magalhes (2003), essa relao direta de consumo de alimentos imprprios tambmcontribui para que o comportamento alimentar das crianas no seja voltado para produtosmais naturais e saudveis, pois ostensiva propaganda de produtos industrializados do tipofast-food criativa e induz a compra e ao consumo. O autor ainda afirma que utilizar a hortaescolar como estratgia, visando estimular o consumo de feijes, hortalias e frutas, tornapossvel adequar a dieta das crianas. Outro fator interessante que as hortalias cultivadasna horta escolar, quando presentes na alimentao escolar, faz muito sucesso, ou seja, todosquerem provar, pois fruto do trabalho dos prprios alunos.( II SEAT Simpsio de EducaoAmbiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011-Pag 05 )Resumo Parcial:A alimentao escolar um direito de todos os estudantes, e com o projeto horta escola, nsbuscamos valorizar o meio ambiente, propondo pequenas mudanas ao longo de processo

    educativo com implantao da educao ambiental envolvendo os alunos do CentroPromocional Todos os Santos II E III. Trabalhar a rea cognitiva das crianas, de forma que oaprendizado seja ampliado e levado alm da escola. O plantio de sementes e da horta comomeios de conhecimento e aprendizado para alunos e colaboradores, proporcionando pequenasmudanas de hbitos ao longo desse projeto, tornando-se habito saudvel ao seu dia a dia,utilizando o reaproveitamento, reciclagem e a reduo de materiais utilizados. As principaisatividades desenvolvidas dentro da escola, envolvendo a horta no trabalho de educaoambiental e alimentar, foram; conhecimento, cultivo e consumo de diversas plantas (hortalia,gros e razes); reciclagem de resduos slidos (compostagem, coleta seletiva e oficinas dereciclagem artstica); oficinas culinrias com a utilizao dos alimentos colhidos na horta. Comoresultados conclusivos desta proposta implantada na escola obtiveram-se ganhos positivosatravs de mudanas alimentares e consumo dirio pelos alunos. .( II SEAT Simpsio deEducao Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011-

    Pag 01 ).

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    8/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    A Evoluo Transdisciplinar na Educao:Contribuindo para o DesenvolvimentoSustentvel da Sociedade e do Ser HumanoResumo do Projeto 1998 2002 ( Ed. Trion, Educao e Transdisciplinaridade II, pg 203).1. ObjetivoDurante os seus quatro anos de durao, o Projeto se propea:1. Criar um Centro de Educao Transdisciplinar, CETRANS,que vise a contribuir para o desenvolvimento sustentvelda Sociedade e do Ser Humano.2. Promover trs encontros catalisadores, de trs dias cadaum, sendo um por ano, com espao para 64 membros (3coordenadores executivos, 7 conselheiros, 12 pesquisadores-formadores estrangeiros e 40 pesquisadores-formadoresbrasileiros e latino-americanos) de grande densidade,seja ela acadmica, artstica, empresarial, espiritual, decomunicao e outras.3. Acompanhar a elaborao e a implementao dos 40Projetos-Piloto que sero elaborados pelos 40 pesquisadores-formadores e implementados em suas respectivas reasde atuao.4. Dar continuidade discusso dos temas abordados nosencontros catalisadores em reunies presenciais mensais,em lista de discusso na Internet para os 64 participantesdo Projeto e veiculando o resultado desse trabalho no siteCETRANS.5. Produzir trs Painis na TV sobre: A Cultura Transdisciplinarna Educao e sua Vivncia Prtica6. Elaborar e publicar um Documento Tpico sobre A

    Evoluo Transdisciplinar na Educao: Contribuindo parao Desenvolvimento Sustentvel da Sociedade e do SerHumano.Resumo Parcial:A atual civilizao est enraizada em diversas rupturas epistemolgicas.Uma ruptura fundamental ocorreu entre o fim daIdade Mdia e o comeo do Renascimento, quando houve umaprofunda separao entre o sujeito e o objeto, entre a culturahumanstica e as cincias experimentais e quando se passou deuma viso tradicional ternria do homem, tido como sendocomposto de corpo, alma e esprito, para uma viso binria corpoe esprito (que se implantou claramente com Descartes), naqual o elemento mediador, a alma, foi suprimido. Essa ruptura

    acabou desembocando em uma outra, que se consumou no sec.XIX, cuja teoria do conhecimento se apoiava em uma viso mecanicista,separativista e cientificista, que reduziu o real a umnico nvel e o homem a apenas sua dimenso fsica, enquantosujeito ou objeto. ( Ed. Trion, Educao e Transdisciplinaridade II, pg 205 ).PROJETO HORTA ESCOLA: AES DE EDUCAO AMBIENTAL NA ESCOLAIntroduoEste projeto visa promover mudanas de valores, hbitos e mudanas de atitudes com plantioda horta e por meio da educao ambiental usando a sensibilizao com a participao dosalunos e colaboradores do Centro Promocional Todos os Santos. Conhecendo o meioambiente em que nos vivemos faz com que, desenvolvemos um vnculo positivo com anatureza, fazendo da escola, do lar um exemplo destas mudanas. Entende-se que, para setrabalhar esta educao permanente e dinmica como se deve ser, preciso criar na escola

    um ambiente capaz de envolver os professores de todas as disciplinas, discentes, funcionriosem geral e tambm a comunidade. No d para tratar s das questes de natureza como seesta estivesse desassociada da sociedade ou qualquer trabalho neste mbito.

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    9/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Os benefcios deste projeto so de grande importncia para os acadmicos. Com ele pode-secolocar em prtica a teoria aprendida no curso de Gesto Ambiental da Faculdade deTecnologia Senac Gois.Este artigo apresentado a partir desta introduo, seguido do referencial terico sobre os

    assuntos que embasam este estudo, da metodologia utilizada, dos resultados e discusso dasaes praticadas e finalmente as consideraes finais.MetodologiaDestaca-se a seguir os procedimentos metodolgicos selecionados para a execuo destetrabalho.Os instrumentos de coleta de dados utilizados para a elaborao de um plano de aes deeducao ambiental ao Centro Promocional Todos os Santos foram diagnsticos paraidentificar a temtica de maior preciso na escola.Sabendo antecipadamente, pela aplicao de uma entrevista no estruturada, que a intenoda escola seria implantar uma horta, aplicou-se um questionrio com pais dos alunos ediretoria do Centro Promocional Todos os Santos a qual se disps a colaborar com a aplicaodo questionrio para os pais.ETAPAS:

    1aplicao do questionrio: ms Fevereiro.2 correo e preparo do solo: Fevereiro.3adubao e plantio das sementes: Fevereiro/Maro.4plantio junto com as crianas, trabalhando a educao ambiental: Fevereiro/Maro.5colheita e consumo, trabalhando a educao ambiental fins de Maro/Abril/Maio.A rea de estudo deste trabalho a escola Centro Promocional Todos os Santos, localizada nobairro Capuava (figura 1), regio noroeste de Goinia (GO).

    Figura 1 - Mapa do Bairro Capuava. Fonte: Google Maps.Fundada em meados de 1960, a escola Centro Promocional Todos os Santos, conta com aestrutura fsica (figura 2 e 3) para atender 208 crianas, de 03 a 09 anos, dividas em 6 (Seis)grupos, de acordo com a faixa etria. Sendo que a maioria dessas crianas proveniente dobairro Capuava e adjacncias, permanecem na unidade em perodo matutino e vespertino.

    Figura 2 Fachada da Escala.

    Figura 3 Entrada da EscolaReferencial TericoNesta parte apresentada uma breve reviso da literatura sobre a educaoambiental e a educao alimentar escolar, assuntos que embasam este estudo.A trajetria da presena da educao ambiental na legislao brasileira apresenta umatendncia em comum, que a necessidade de universalizao dessa prticaeducativa por toda a sociedade. J aparecia em 1973, com o Decreto n73.030, quecriou a Secretaria Especial do Meio Ambiente explicitando, entre suas atribuies, apromoo do esclarecimento e educao do povo brasileiro para o uso adequado dosrecursos naturais, tendo em vista a conservao do meio ambiente (LIPAI, 2010).

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    10/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    A Constituio Federal de 1988 elevou o status do direito a educao ambiental,essencial para a qualidade de vida ambiental, atribuindo ao estado o dever depromover a educao ambiental a todos os nveis de estudo e a conscientizaopblica para a preservao do meio ambiente (art. 225, inciso VI). A definio deeducao ambiental e dada no artigo 1 da lei n 9.795/99 como processos por meiodos quais o indivduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,habilidades, atitudes e competncias voltadas para a conservao do meio ambiente,bem como uso comum do povo, essencial sadia qualidade de vida e suasustentabilidade, colocando o ser humano como responsvel individual, ou seja, falada ao individual na esfera privada e de ao coletiva na esfera pblica (LIPAI,2010).A educao ambiental uma ferramenta para o enfretamento dos problemasambientais na dimenso da educao, capaz de contribuir com as mudanas sociais etransformaes sociais e envolvendo os diversos sistemas sociais, como apregoa oPrograma Nacional de Educao Ambiental ProNEA (BRASIL, 1999).

    Para que as mudanas culturais aconteam necessrio promover mudanas nosdesejos e na forma das pessoas de ver a realidade a fim de promover odesenvolvimento nos padres de produo e consumo, como almeja contribuir oProNEA (BRASIL, 1999).Para que a educao ambiental ocorra de modo articulado, tanto entre as iniciativasexistentes no mbito educativo como entre as aes voltadas proteo, recuperaoe melhoria socioambiental, e assim propiciar um efeito multiplicador com potencial derepercusso na sociedade, faz-se necessria formulao e a prticas de polticaspblicas de educao ambiental que integrem essa perspectiva. Nesse sentido, acriao do ProNEA se faz necessria para a gesto da Poltica Nacional de EducaoAmbiental - PNEA, fortalecendo os processos existentes nessa direo na sociedadebrasileira.

    O desenvolvimento do projeto horta escola, com plantio de hortalias contribui para oconsumo de alimentos saudveis dos alunos previstos pelos rgos legais, de formapositiva.Dessa forma, o Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE dispe da gestoda alimentao escolar, do Conselho de Alimentao Escolar, das cantinas e cozinhasnas escolas e o trabalho dos nutricionistas e da educadora na escola (BRASIL, 2010).Assim, o PNAE implantado em 1955, (...) garante por meio da transferncia derecursos financeiros, a alimentao escolar dos alunos de toda a educao bsicaeducao infantil, ensino mdio e educao de jovens e adultos matriculados emescolas publicam e filantrpicas. Tendo como objetivo atender as necessidadesnutricionais dos alunos durante sua permanncia em sala de aula contribuindo para ocrescimento, o desenvolvimento, aprendizagem e o rendimento escolar dos

    estudantes, bem como promover a formao de hbitos alimentares saudveis(CECANE PARAN, 2010).A alimentao escolar por mais incentivada que seja as mudanas que se encontranas cantinas so pequenas, continuando na prtica repleta de alimentos pobres emvitaminas, como salgados industrializados ou fritos, os campees de consumo pelosestudantes.Segundo Magalhes (2003), essa relao direta de consumo de alimentos imprpriostambm contribui para que o comportamento alimentar das crianas no seja voltadopara produtos mais naturais e saudveis, pois ostensiva propaganda de produtosindustrializados do tipo fast-food criativa e induz a compra e ao consumo. O autorainda afirma que utilizar a horta escolar como estratgia, visando estimular o consumode feijes, hortalias e frutas, torna possvel adequar a dieta das crianas. Outro fatorinteressante que as hortalias cultivadas na horta escolar, quando presentes na

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    11/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    alimentao escolar, faz muito sucesso, ou seja, todos querem provar, pois fruto dotrabalho dos prprios alunos.A autora acredita que as oficinas culinrias para fazer saladas, sopas, sanduchesnaturais e sucos mistos de vegetais e frutas, so estratgias muito eficazes parapromover uma melhoria aceitabilidade desses alimentos, os quais, embora muitonutritivos, costumam ser os campees de rejeio (MAGALHES, 2003). Ademais,levar os alimentos para a sala de aula, tentando, de algum modo, transform-los emelementos pedaggicos, faz com que as crianas participem das aes de educaoalimentar desenvolvida e no fiquem como meros espectadores (MAGALHES;GAZOLA, 2002). fundamental que se lance mo da educao ambiental na promoo de uma novacultura alimentar nas escolas, fazendo-os conhecer a importncia dos alimentos, dahigienizao desses alimentos, do valor nutritivo, sobretudo despertando gestoresescolares, pais e alunos para a anlise crtica sobre propagandas de produtosalimentcios pouco nutritivos, levando-os a consumir aqueles mais nutritivos.

    Isto porque se entende que a merenda escolar assume um papel importante naformao da criana, desde que elaboradas por meio de cardpios ricos e nutritivos,contribui para uma vida saudvel e uma aprendizagem mais eficiente e acarreta emuma melhor qualidade de vida e sade.Uma boa alimentao ainda evita doenas causadas pela deficincia ou carncia devitaminas das frutas, verduras e legumes em geral, como exemplo as hortalias. Estastendo, portanto, tratamento complementar atravs de uma alimentao aumentando aimunidade com a ingesto de alho, cebola, rico em zinco, legumes de razes, cidosgraxos Omega-3 legumes de folhas verde-escuras (SELEES, 2002).Resultados e DiscussoNesta parte so descritos e discutidos os resultados da implantao do projeto HortaEscola proposto neste estudo.

    Implantao da Horta EscolaOs trabalhos no Centro Todos Santos tiveram incio no ms de fevereiro de 2010, apartir Projeto Horta Orgnica intitulada Horta Escola.Dentre as atividades educativas propostas escola foi realizadas com sucesso narea ambiental e alimentar, destacaram-se: capacitao dos profissionais da unidadea respeito do tema Horta Escola.

    Figura 4- Colaborador da entidade contribuindo com asetapas de implantao da horta.Foram apresentados e discutidos com a comunidade escolar temas relativos adubao dosolo e ao cultivo de hortalias. Durante a apresentao, o tema reposio de nutrientes paracorreo do Ph do solo foi parte do tratamento da rea onde faramos os canteiros. Ento,programou-se com o Sr. Joaquim, colaborador da entidade (figura 4), a correo do solo doscanteiros da horta, com orientao de profissionais de agronomia. Durante tal ao, questesrelativas aos aspectos fsicos, qumicos e biolgicos do solo foram levantadas verificao sobreo estado geral do solo encontrado na rea dos canteiros, constatou-se a necessidade de usode matria orgnica (compostagem ou esterco) para melhorar a qualidade das hortalias.Atravs de uma parceria foi adquirida, sem qualquer custo para a escola, toda matriaorgnica (esterco) que deveria ser adicionada aos canteiros e transporte do adubo orgnico ata unidade.

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    12/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Durante as fases de anlise do solo, preparao e adubao dos canteiros, os alunos foraminseridos nessa nova proposta de reorganizao do espao da horta acompanhando, emgrupos, tudo o que estava sendo feito.Especificamente na segunda quinzena do ms de maro os seis grupos de alunos, sob a

    coordenao dos acadmicos e com auxlio dos professores e coordenadores da escola,deram seqncia ao plantio das mudas de alface, das espcies lisa, crespa verde e cresparocha, salsinha, cebolinha e brcolis e fizeram semeadura de espinafre, rabanete e beterraba(figuras 5 e 6). Antes da atividade de plantio, no espao da horta, foram apresentadas aosalunos as mudas e as sementes que iriam ser plantadas para que pudessem relacion-las shortalias que posteriormente seriam colhidas e consumidas.

    Figura 5 - Horta Escola

    Figura 6 - Produo de hortaliasDepois do plantio das sementes, as hortalias que foram plantadas primeiro, foram colhidaspreparadas e servidas s crianas, em forma almoo com saladas de alface, acelga, bolosalgado com recheio de espinafre, salada de frutas. As crianas trouxeram informaes eexperincias vividas por elas que confirmavam as informaes que elas estavam recebendodurante acompanhamento do projeto.Ainda em sala, foram planejadas as datas e os horrios de regas dos canteiros, e distribudosentre os grupos de alunos. Todas as crianas que participaro da dinmica foram autorizadaspelos pais. As crianas tiveram a oportunidade de plantar e semear. A composteira, para otratamento dos resduos da cozinha, folhas e gramas da poda do ptio, tambm foi implantadano ptio das unidades. Para isso tratou-se com a comunidade escolar assuntos referentes montagem da composteira, tais como a necessidade de aerao, a importncia de manter o

    material sempre mido e as elevadas temperaturas que seriam desenvolvidas pelo composto,alm da manuteno do formato das leiras que e uma rea onde colocamos pedaos madeiravelha formando cocho, dento colocamos as folhas, gramas etc., para decomposio efinalmente o adubo orgnico. Coleta seletiva de garrafas foi utilizada para bordas de canteiro evasinhos decorados para plantar as mudas. Durante a atividade, explicou-se s crianas queseriam os guardies da horta. Foi comentada em detalhes qual a importncia das plantas, epor que no se pode arranc-las. Apesar do grande interesse das crianas pelodesenvolvimento das hortalias, no seria possvel acompanhar mudanas destas plantascomo florescimento e frutificao, isso devido s botnicas e partes preferenciais de consumo(apenas folhas, razes) porque alguma delas preciso de tempo maior para crescimento ateque possam ser colhidas como exemplo: limo, caju.Durante os cinco meses de desenvolvimento desta proposta pde-se acompanhar todo oprocesso, no decorrer das etapas citada acima, plantamos diferentes tipos de hortalias,

    nasceram todas estas ocorridas se deve a qualidade das sementes e o cuidado inicial, o qualabrange essa experincia vivenciada.

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    13/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    DiscussoAtravs deste estudo, ficou clara a importncia de explorar temas ligados educaoambiental e alimentar, uma vez que a comunidade sofre com falta de infra-estrutura adequadaem suas casas e tambm nas escolas, dispondo de poucas reas pblicas destinadas ao lazer

    onde possam usufruir de forma saudvel o seu momento de descanso onde residem. O outrofato reside na promoo da qualidade nutricional das hortalias e alimentao para as crianas,visto que cerca de 80% suprida pela alimentao fornecida na escola.Ao longo de duas semanas de controle e avaliao dos resultados desta proposta, observou-seque as crianas puderam comprovar a germinao das sementes e o desenvolvimento dabeterraba que germinaram na bandeja que recebeu luz e gua, vivenciando a experinciarealizada.Alm do aspecto citado, esses alimentos presentes no ambiente escolar passam a ter um novosignificado para as crianas, pois elas passam a entender que, antes de chegar aos mercados,os alimentos passaram por todo o processo de crescimento que elas puderam vivenciar.Desta forma, importante ressaltar que, entre a alimentao adequada, sua aceitao e oentendimento de que esta a melhor opo, h uma grande distncia que certamente diminuda quando a criana tem a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do prprio

    alimento.Os resultados e objetivos traados foram positivos, pois trabalhar com crianas permite umaproveitamento grande, pois elas se entregam ao conhecimento e busca aprender sempremais. A horta pode proporcionar uma boa rentabilidade, pois obteve-se pouca perda comataque de praga onde aplicamos controle de pragas natural sem veneno utilizou-se o fumo,resultado bom. Dos colaboradores houve aprendizado e expectativa de continuidade do projetohorta com alunos das duas escolas. Levando em conta o uso das hortalias para merenda dealunos carente contribui para a escola que pode oferecer alimento de boa qualidade, semagrotxico, inserindo na alimentao escolar um habito mais saudvel com as hortaliasmelhora o desempenho do aluno, e o custo beneficio do projeto e inestimvel, pois valoriza omeio ambiente e nos proporciona mais conhecimento.

    Figura 7- Colaboradoras da entidade na preparao da merenda com produtos da horta.A horta implantada no tem retornos financeiros, uma vez que sua produo toda destinada merenda das crianas, porm o que se conseguiu conquistar atravs deste projeto a promooda valorizao do meio ambiente visando sustentabilidade e economia, e a possibilidade doaprendizado sem valor comercial.Desta forma, o beneficio buscado atravs deste projeto horta escola intangvel, alm doaprendizado pessoal, mostrou benefcios sociais dentro dos pilares da sustentabilidade,entendendo que o uso desenfreado de hoje a falta de recursos naturais amanh.Consideraes FinaisA horta inserida no ambiente escolar torna-ser um laboratrio vivo que possibilita odesenvolvimento de diversas atividades pedaggicas em educao ambiental e alimentar,unindo teoria e prtica de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relaes atravs da promoo do trabalho coletivo e cooperadoentre os agentes sociais envolvidos. Pode ser observado nesse trabalho, desenvolve um papelbastante importante, auxiliando a comunidade escolar no planejamento, execuo emanuteno das hortas, levando at ela princpios de horticultura orgnica, compostagem,formas de produo dos alimentos, o solo como fonte de vida, relao campo-cidade, entreoutros.A educao ambiental marcada pela necessidade de definir sua identidade frente a outroscampos da educao encontra no conceito de interdisciplinaridades, uma unio reaseducativas para que se possa aprimorar o conceito e aplicao da educao ambiental, e o usoda educao no projeto horta pode promover novos hbitos alimentares levando ao seuconsumo freqentemente.

  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    14/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

    Com a proposta implantada na escola obtiveram-se ganhos positivos com resultadosesperados alcanados, atravs de mudanas alimentares e consumo dirio pelos alunos e depais que relataram que passaram a consumir hortalias devido s cobranas dos filhos.Percebe-se, portanto, que notrio que a horta contribui para um ensino e aprendizagem,

    tanto para insero ao consumo das hortalias como para uma conscincia ambiental esustentvel, cabendo ao educador buscar informaes especificas e mos obra.A relevncia deste projeto para os acadmicos foi grande, sendo gratificante trabalhar o temahorta escola proposto ao curso de Gesto Ambiental da Faculdade de Tecnologia Senac Goispara obteno da certificao profissional de Educador Ambiental, atravs do qual se podechegar aos resultados alcanados, com um ganho valoroso que foi trabalhar com crianas quese permitem aprender e tem o poder de passar para sua famlia o que aprenderam.RefernciasBRASIL, Ministrio do Meio Ambiente e Ministrio da Educao. Programa Nacional deEducao Ambiental. MMA/MEC, 1999.BRASIL, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao. Programa Nacional deAlimentao Escolar. Disponvel em:http://www.portaltransparencia.gov.br/aprendaMais/documentos/curso_PNAE.pdf. Acesso em:

    15 Maio de 2010.CAMPUS, Sirley Sebastiana; CAVASSAM, Osmar. Oficina de Materiais Reciclveis: UmaAtividade Alternativa em Programas de Educao Ambiental. In: TALOMANI Jandira L B;SAMPAIO, Alosio Costa. Educao Ambiental da Pratica Pedaggica Cidadania. So Paulo:Escrituras, 2003. P.85-97.CECANE PARAN. A agricultura familiar e o programa nacional de alimentao escolarPNAE. Curitiba, 2010.FOCECI, Maria Ceclia. Promoo da Sade e Meio Ambiente: Uma Trajetria Tcnica-Poltica.In: PHILIPPI Jr Arlindo; PELICIONI Maria Ceclia Foceci. Educao Ambiental eSustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2005. p.413-434.GONZALEZ, Edgar Gaudiano. Interdisciplinaridade e Educao Ambiental: Explorando novosterritrios epistmicos. In: SATO Michele; Carvalho Izabel. Educao Ambiental Pesquisa eDesafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.p119-133.

    LIPAI, Eneida Maekawa. Educao ambiental nas escolas. Disponvel em:HTTP://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicaao3.pdf acesso em 20/04/2010. Acesso em:18 Maio 2010.MAGALHES, A. M. A horta como estratgia de educao alimentar em creche. 2003. 120 f.Dissertao (Mestrado em Agros ecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina,Florianpolis, 2003.MAGALHES, A. M.; GAZOLA H. Proposta de Educao Alimentar em Creches. In: CongressoInternacional de Educao Infantil 1. 2002, Bombinhas. Anais. Bombinhas: PMPB, 2002.MARQUES, Heloisa Moraes C. Recursos Naturais para Sade, Nutrio e Cosmtica.Alimentao e Beleza. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional, 2000. p. 9-127.SELEOES, do Readers Digest. CURANDO AS DOENAS DO DIA-A-DIA: Mtodos Naturais.1 Edio, dezembro 2002. p190-250.TURANO, W. A didtica na educao nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrio Sade e

    Comunidade. So Paulo: Revinter, 1990.p 246.Site da organizao Projeto Arte na Escola. 2012. Disponvel em: . Acesso em: 11 mar. 2013.Brasil Escola: Projetos de trabalho em Educao. 2010. Disponvel em:.Acesso em: 11 mar. 2013.http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/roteiro-para-elaboracao-de-projetos-2/Acessoem 17 de junho de 2013.http://marista.edu.br/diocesano/files/2010/01/matriz-curricular-5-ano-marista.pdf/ Acesso em 17de junho de 2013.http://nupeat.iesa.ufg.br/uploads/52/original_29_Horta_na_escola.pdf/ Acesso em 17 de junhode 2013.

    http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/roteiro-para-elaboracao-de-projetos-2/http://marista.edu.br/diocesano/files/2010/01/matriz-curricular-5-ano-marista.pdfhttp://nupeat.iesa.ufg.br/uploads/52/original_29_Horta_na_escola.pdfhttp://nupeat.iesa.ufg.br/uploads/52/original_29_Horta_na_escola.pdfhttp://marista.edu.br/diocesano/files/2010/01/matriz-curricular-5-ano-marista.pdfhttp://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/roteiro-para-elaboracao-de-projetos-2/
  • 7/29/2019 ATPS Projeto Multidiciplinar I 3o Sem (1)

    15/15

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP