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1. SÍNTESE DOS RELATOS INDIVIDUAIS DAS MEMÓRIAS ESCOLARES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS ARTÍSTICAS. 5 1.1 ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELO GRUPO COMO SUGESTÕES DE RECURSOS ARTÍSTICOS NA SALA DE AULA 6 2. O PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA 7 3. REFLEXÃO SOBRE PROCESSOS QUE LEVAM À EDUCAÇÃO PELA ARTE, PELO LÚDICO, E PELA RECREAÇÃO. 8 3.1. ATIVIDADES E MATERIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES FUNDAMENTAIS DO ALUNO 9 3.2. PLANO DE AULA 11 4. A IMPORTÂNCIA DA APRECIAÇÃO ARTÍSTICA E DO TRABALHO COM OBRAS DE ARTE 14 CONCLUSÃO 15 BIBLIOGRAFIA: 16 INTRODUÇÃO A finalidade deste estudo é refletir de forma analítica e crítica as dificuldades da manifestação e comunicação artística e lúdica em sala de aula no período escolar e identificar as contribuições da arte nos processos pedagógicos relativos à criatividade e à recreação. 1. SÍNTESE DOS RELATOS INDIVIDUAIS DAS MEMÓRIAS ESCOLARES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS ARTÍSTICAS. A vivência nas aulas de artes de cada uma de nós valeu para

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Atps de Pedagogia Anhanguera

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1. SNTESE DOS RELATOS INDIVIDUAIS DAS MEMRIAS ESCOLARES RELACIONADAS S PRTICAS ARTSTICAS. 51.1 ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELO GRUPO COMO SUGESTES DE RECURSOS ARTSTICOS NA SALA DE AULA 62. O PAPEL DA ARTE NA EDUCAO CONTEMPORNEA 73. REFLEXO SOBRE PROCESSOS QUE LEVAM EDUCAO PELA ARTE, PELO LDICO, E PELA RECREAO. 83.1. ATIVIDADES E MATERIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES FUNDAMENTAIS DO ALUNO 93.2. PLANO DE AULA 114. A IMPORTNCIA DA APRECIAO ARTSTICA E DO TRABALHO COM OBRAS DE ARTE 14CONCLUSO 15BIBLIOGRAFIA: 16

INTRODUO

A finalidade deste estudo refletir de forma analtica e crtica as dificuldades da manifestao e comunicao artstica e ldica em sala de aula no perodo escolar e identificar as contribuies da arte nos processos pedaggicos relativos criatividade e recreao.

1. SNTESE DOS RELATOS INDIVIDUAIS DAS MEMRIAS ESCOLARES RELACIONADAS S PRTICAS ARTSTICAS.

A vivncia nas aulas de artes de cada uma de ns valeu para nos fazer conhecer cores, desenvolver nossa coordenao motora, noo de combinao de cores, mas percebemos hoje que nossa criatividade, imaginao foi inibida pelo mtodo utilizado nas nossas escolas, mesmo elas sendo de diferentes pocas.

Os mtodos utilizados na dcada de 60 so os mesmos da dcada de 70, 80, o que parece estar ainda enraizados em muitas escolas pelo interior do Brasil.

Mesmo com a LDB pronunciada vemos que o ensino de artes ainda subjugado, reprimido, impedindo a liberdade de expresso para manifestar os sentimentos, as emoes contidas pelo aluno muitas vezes por consequncia do meio em que vive.

Pois bem, aps nossa exposio em grupo comentamos das atividades de artes em geral, inclusive o teatro e apresentaes musicais que realizvamos nas escolas, o que h at hoje. Estas atividades muito embora tenha tudo para abrir o leque de criatividade era muito limitado, pois s davam lugar aos alunos realmente desinibidos, enquanto caso uma aluna introvertida, fato que aconteceu com uma de ns, apresentava-se com o incentivo da me para participar de uma atividade cnica era colocada em ultimo plano sem ao menos ter a chance de ser estimulada com cuidados e ateno da professora para desenvolver sua performance livrando-se da timidez. Isso no importava para muitos professores, salvo algumas excees que no decorrer de outras sries cada uma de ns conheceu.

Percebemos que algumas vivncias nos trouxe traumas e falta de auto estima, embora poucas oferecesse a finalidade contrria.

1.1 ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELO GRUPO COMO SUGESTES DE RECURSOS ARTSTICOS NA SALA DE AULA

Entendemos que o modelo educativo vivenciado por todas ns no favorecia o desenvolvimento da expressividade e da criatividade pois trabalhvamos em modelos prontos, quando o foco era desenvolver habilidades manuseio dos materiais e tcnicas. E o tempo de aula era de pouca durao, ou seja, pouco tempo para criar. As aulas eram recreativas para entreter os alunos e sem foco na observao das arte e nos artistas.

Refletimos e encontramos um ponto comum sobre o parecer do mtodo. Deparamos com o mtodo tradicional que orientava cada aula, as metodologias tcnicas apresentadas de expresso do desenho, geometria, pontilhismo, linhas horizontais e verticais, cores primarias e secundrias, mistura de cores e criao de ambientes de plano de fundo, profundidade, colagens sequenciais e os temas que eram na verdade um entretenimento estudantil, mas no nosso ponto de vista era limitado para a nossa criao.

Sugerimos ento, que o professor hoje deva usar como estratgia perguntas que estimulem a observao e que identifiquem os elementos contidos na atividade e associem com outras disciplinas da srie. Tambm pode levantar situaes a favor e contra, em condies em que os pontos de vista divergem-se. Ou mais ainda, propor debates com a inteno de provocar o desestmulo de preconceitos, onde o professor usa a palavra no sentido de comando criando vrios tipos de roda de debate ou de reflexo com os alunos dentro ou fora da sala de aula junto natureza.

Importante frisar que significativo dar tempo para a elaborao do trabalho sem interferir.

Outra sugesto desenvolver uma atividade pratica para explorao de um determinado assunto e deixar de forma autnoma a criana colocar a mo na massa.

2. O PAPEL DA ARTE NA EDUCAO CONTEMPORNEA

Em estudo sobre a esttica em obras de arte, deparamos com esta definio de arte: Arte receptora de sensaes e doadora de significaes de autor desconhecido. Sentimos ento, que ela uma grande experincia, ela educao. No existe educao sem arte, no existe arte sem educao.

A arte est presente em todos os momentos de nossas vidas dentro do meio escolar e fora dela desde tempos imemoriais. Portanto a arte influencia na educao e contribui para o avano escolar do aluno.

A educao pela arte viabiliza meios para o indivduo compreender as diferentes formas de fazer, pensar e sentir que esto presentes nas representaes simblicas.

A escola um espao de investigao, a arte investigao (Carlos Barmak - Consultor de Arte Educao), isto nos leva a compreender a razo do seu papel na educao contempornea. Nos traz, nos reporta a tempos, a espaos, a formas, a percepes e sensaes universais, a sua importncia vital cultura ao nosso bem-estar, alargando o horizonte do saber.

3. REFLEXO SOBRE PROCESSOS QUE LEVAM EDUCAO PELA ARTE, PELO LDICO, E PELA RECREAO.

Pensamos em atividades e materiais para o desenvolvimento das habilidades fundamentais do aluno em cada um dos pilares da expressividade artstica no ensino fundamental com a finalidade de desenvolver o aluno, a sua competncia esttica e artstica, isto que seja capaz de expressar suas emoes, sensibilidade em suas produes artsticas; capaz tambm de interagir com materiais, instrumentos e metodologias variadas em artes como teatro, dana, msica, artes visuais e relacionar-se bem com sua produo artstica, inclusive com a do outro; importante o aluno saber identificar, compreender a arte como fato histrico e respeitar os enfoques diferenciados pela diversidade cultural e social e alm dessas muitas outras habilidades que possam enriquecer a autocrtica de cada um que muito importante para as transformaes. Para isso importante que sejam desenvolvidos trabalhos pessoais e grupais, que sejam aplicados desde os anos iniciais na vida escolar atravs do ldico com definio por faixa etria. As brincadeiras, jogos desenvolvem a liberdade de pensar fortalecendo o seu interior.

O professor precisa cultivar determinados cuidados no momento da seleo das atividades ou materiais para a elaborao das aulas de artes, principalmente quando so especficas como Artes Visuais, Msica, Teatro e Dana. Citamos aqui apenas alguns de inmeros cuidados, alm da ateno para com a faixa etria da classe. Alm disso, necessrio saber se os contedos das atividades a serem aplicadas so compatveis com as possibilidades de aprendizagem do aluno; com a apresentao do conceito dos contedos bsicos de arte indispensveis no desenvolvimento de sua competncia artstica.

Podemos citar alguns exemplos de atividades para este fim, como: produzir marcas na areia; pintar partes do corpo; imprimir superfcies diferentes; reconhecer a impresso das mos e ps.

Atravs dessas atividades pode-se oferecer aoaluno um leque de experincias ldicas que estabeleam relaes entre significantes ( impresses) e significados ( mos , ps e objetos), e lhe favorecer o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e motor, proporcionando a ele o reconhecimento de sua prpria marca, identidade e sentido de existncia.

Desenvolvemos essas ideias diante de tudo que foi exposto em depoimentos e relatos de professores de trabalhos de artes, desenvolvidos com seus alunos do Ensino Infantil e da Educao Fundamental.3.1. ATIVIDADES E MATERIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES FUNDAMENTAIS DO ALUNO

Em artes visuais deve-se proporcionar aos alunos experincias de aprender e criar proferindo a sua percepo, imaginao, sensibilidade artstica, mantendo contato com atividades de pontilhismo, outras como textura, forma, volume, ritmo, movimento, equilbrio, superfcies planas e cores. Importantes tambm so o contato e observao com diversos meios de comunicao da imagem: televiso, histrias em quadrinhos, vdeos, desenho animado, cartazes e outros. As atividades exploradas nesta rea, analisamos como importantes, as visitas a exposies de vdeos, desenhos, ilustraes, a editoras para observao da industrializao das histrias em quadrinhos, empresas de jornalismo e outras.

A arte alcana sempre a finalidade que no tem.( Otto Maria Carpeaux )

A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte.( Mahatma Gandhi )

A atividade ldica a dana - desenvolve a percepo de espao e tempo, a espontaneidade, a criatividade, a liberdade do desenvolvimento da criana, do jovem ou do adulto no que se refere auto estima, por despertar a conscincia e a construo de sua imagem corporal, que so aspectos fundamentais para seu crescimento interior individual e sua conscincia social. ( PCN/ARTES,1997,p.50). Alm do reconhecimento do seu corpo (pele, msculos e ossos) e suas funes. (PCN/ARTES,1997,P.52)

Acreditamos na boa funo dos jogos populares de movimento, brincadeiras de amarelinha, de cirandas e outros que fazem parte da cultura dos povos oferecendo riqueza na aprendizagem."Danar sentir, sentir sofrer, sofrer amar...Tu amas, sofres e sentes. Dana!"Isadora Duncan

Tempos atrs as atividades de teatro eram desenvolvidas nas escolas apenas em pocas de celebraes de datas comemorativas, onde a criatividade, a espontaneidade era tolhida por textos e movimentos estritamente decorados.

Na verdade o teatro, como arte, expe a todos a cultura e o conhecimento. Exige do ator uma ao completa de sua fala, de seus gestos, de seu corpo, de sua criatividade, espontaneidade, seus sentimentos, da improvisao na reproduo da realidade ou da fico, proporcionando um crescimento pessoal e social, pois estimula as relaes de companheirismo, cooperao, respeito mtuo e diversidade, empatia, harmonia, interao e muito mais.

importante o professor estar atento ao desenvolvimento do jogo de interpretao, de dramatizao, pois envolvem culturas, dialetos, linguagem dramtica, que embora desenvolva a memorizao, o raciocnio, no deve perder de vista a espontaneidade, a ludicidade, a liberdade que o objetivo deste pilar da expressividade artstica no meio escolar."O teatro um meio muito eficaz de educar o pblico; mas quem faz teatro educativoencontra-se sempre sem pblico para poder educar.(Enrique Jardiel Poncela)

A msica acompanha todos estes pilares, ela est atrelada s tradies de todas as culturas de cada povo em cada poca.

A msica desenvolve no s os sentimentos, como o raciocnio. Ela abre um leque de transformaes tanto para o desenvolvimento fsico como interior do indivduo de qualquer idade.

Quando colocada no ciclo bsico escolar h um estmulo ao ensino por ampliar as condies de pesquisa, de interesse, de curiosidade pela origem de cada cano, de cada composio. Proporcionando um campo imenso de conhecimentos, de culturas e diversidades alm do desenvolvimento de uma inteligncia musical que alimenta todas as outras inteligncias.

Atividades com um repertrio de canes brasileiras uma fonte rica de culturas, de ritmos do Brasil e do mundo com infinitas variveis.Brincadeiras, jogos, danas, atividades diversas do mundo musical, inclusive observao dos sons com diversos instrumentos: panelas, tampas, colheres de pau ou plstico, garrafas com arroz, latas de refrigerante com areia ou pedrinhas e muito mais, despertando a ateno da diversidade dos sons.

Sem sombra de dvida a msica considerada uma forma de promover o desenvolvimento das crianas, dos jovens e dos adultos.O homem que no tem a msica dentro de si e que no se emocional com um concerto de doces acordes capaz de traies, de conjuras e de rapinas.(William Shakespeare )

Depois do silncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimvel a msica.( Aldous Huxley)

3.2. PLANO DE AULA

Objetivos

Ter conscincia de si prprio;Perceber sua prpria capacidade de criarConscientizao do porque necessrio estar atualizado com os acontecimentos do mundo de todas as pocas atravs da arte.Tomar conhecimento de seus colegas de classe, de seus professores e aprender a respeit-los e ao que eles criam.Utilizar esses conhecimentos, suas possibilidades sensitivas e expressivas em seu cotidiano;.Identificar a Figura Humana, diferenciando as partes esegmentos corporais;Utilizar recursos bsicos de expresso do prprio corpo para aumentar sua comunicao;Apreciar trabalhos de artistas

ContedoNoo CorporalTempo,pocaArte (Ilustraes e msica)

Anos2 e 3

Tempo estimado6 aulas

Material:Fotografias pessoaisImagens dos trabalhos de Edith Derdyk (Capa do CD Palavra Cantada. Cantigas de Roda de ) (Capa e ilustraes do Livro Histrias Daqui e Dacol, de Lcia Pimentel Ges,ed.Larousse/Escala,2009)EspelhoOutros diversos materiais: cartolinas A3, lpis preto, lpis de cor, giz de cera, canetas, giz, penas,gravetos e utilizando suportes de diferentes tamanhos e texturas, comopapis, cartolinas, lixas, areia, terra, folhas, etc.;-CD Msica instrumentalTules coloridos

Desenvolvimento1 etapa (aula)

Msica ao fundo, tocando suavemente.Sentados em crculo.Explicar aos alunos que a vida dos seres humanos gira em torno do amor, das formas, da busca pelo melhor de si, comear pela respirao correta: Inspirao e Expirao.

Em seguida haver as apresentaes:Levantam-se e colocam-se em frente a um grande espelho:-de si mesmo com o espelho, observando todos os detalhes do seu prprio rosto,olhos, sobrancelha, cabelos, sorriso, boca. Cantar, sorrir, fazer caretas, imitar choro, saculejar o corpo,danar;

-Dramatizao:Todos sentados sobre o tatame, diante de um grande espelho vontade, como um auditrio.

-Inicia-se uma representao momentnea com a orientao da professora, alunos escolhidos aleatoriamente, sendo que a cada representao so dois escolhidos. As interpretaes tero como contexto o seguinte:

1.Amigos que no se entendem. Comentrio sobre qual a emoo que desponta nopeito de cada um que est nessa situao.

2. Amigos que se ajudam, compartilham da disciplina, colaborao, respeito. Comentrio sobre qual a emoo que desponta no peito de cada que est nessa situao.3. 25 de RODA DE REFLEXO: expor comentrios sobre atitudes diante de situaes como estas que foram representadas.

2 etapa (aula)Sentados em crculo.Explicar aos alunos que a vida dos seres humanos gira em torno do amor, das formas, da busca pelo melhor de si, comear pela respirao correta: Inspirao e Expirao.

Em seguida haver as apresentaes:Levantam-se e colocam-se em frente a um grande espelho:-de si mesmo com o espelho, observando o movimento do seu corpo ao rodopiar, ao pular, ao cantar, ao gritar, ao calar.-cada aluno escolhe um tule de diferentes cores-ao som da msica instrumental movimentam seus corpos e tules25 de RODA DE REFLEXO: expor comentrios sobre as sensaes de danarem, de lidarem com os tules coloridos ao som da msica.

3 etapa (aula)Sentados em crculo.Explicar aos alunos que a vida dos seres humanos gira em torno do amor, das formas, da busca pelo melhor de si, comear pela respirao correta: Inspirao e Expirao.

Em seguida haver as apresentaes:As imagens do trabalho de Edith Derdyk lhes so apresentadas.Os alunos observam.A professora comenta sobre o procedimento utilizado por ela e sobre o desenho.25 de RODA DE REFLEXO: expor comentrios sobre as sensaes ao observarem as imagens. Tecer comentrios e comparaes com as sensaes as aulas anteriores como teatro, com a msica, com a dana. Lev-los a perceberem as diferentes sensaes que possumos diante da arte, diante dos acontecimentos da vida.4 etapa (aula)Sentados em crculo ao ar livre, com msica ao fundo (instrumental) ou no, eles escolhem.

Explicar aos alunos que a vida dos seres humanos gira em torno do amor, das formas, da busca pelo melhor de si, comear pela respirao correta: Inspirao e Expirao.

Em seguida haver as apresentaes dos materiais que utilizaro para expor suas sensaes, seus sentimentos. Observar e fazer a releitura das imagens da artista em foco.Formao de pequenos grupos ou individual, fica a critrio do momento. Escolhem um lugar da escola onde queiram produzir uma obra.Recordar as trs aulas anteriores, e deix-los livres para criar suas produes artsticas.5 etapa (aula)Em sala de aula organizado para exposio as produes. Tecer comentrios sobre os tipos de linhas e imagens que aparecem, como elas se cruzam e que figuras formam. Alm de observarem os espaos.Estender esses comentrios para as imagens do trabalho de Edith Derdyk .Os alunos observam.A professora comenta sobre os procedimentos utilizados por eles pela artista em foco.

Produto final: 6 etapa (aula)Mostra de desenhos para os pais.

AvaliaoObservar como as crianas desenharam e experimentaram os materiais.Organizar uma apreciao coletiva.Pedir que elas falem sobre as suas produes em linguagem crtica e analtica.E que essas observaes se estendam para os trabalhos dos colegas.Observar a participao.O objetivo perceber o quanto a atividade favorece o uso do material, a liberdade da expresso atravs do desenho, do explorar as diferentes linhas e cores.

4. A IMPORTNCIA DA APRECIAO ARTSTICA E DO TRABALHO COM OBRAS DE ARTE"no existem propriedades constantes nas obras artsticas, nem nos objetivos de sua produo, nem nos hbitos perceptivos dos receptores ao longo da histria; o artstico no uniformizado pela prepotncia dos meios de comunicao de massa e, mesmo ento, varia segundo as relaes que os homens estabelecem com os objetos"(CANCLINI,1980, p. 78)

A educao atravs da arte pode transformar a sociedade devido ao seu pluralismo cultural. Sentimos isto ao visitarmos os sites de museus de obras de arte. Neste tour virtual apreciamos obras que nos despertou apreciao, outras espanto, outras dvidas. Enfim, viajamos por diversas sensaes que nos fez refletir sobre suas procedncias e isso nos leva a diversas culturas e pocas.

Quando falamos especificamente das obras de arte como elemento de desenvolvimento e apreciao dentro de uma sala de aula, falamos em motivao. Atravs delas o professor pode desenvolver ensinamentos interessantes e curiosos despertando o interesse como por exemplo ir a busca da origem de sua criao. Saber como feito um quadro, suas tcnicas e materiais. Saber quanto tempo um artista como Leonardo Da Vinci levou para fazer sua obra Mona Lisa, por exemplo. Estes questionamentos intrigam o aluno e o motiva a observar mais de perto outras obras de arte.

Podemostambm estimular a reflexo sobre o valor e os direitos de posse sobre obras de arte, analisar a situao em que determinados tesouros culturais foram levados de seus pases de origem, e como os conseguem de volta, como aconteceu recentemente com as vinte e quatro peas de ouro que estavam expostas no museu da Pensilvnia, na Filadlfia foram devolvidas ao seu pas de origem, a Turquia."O que a arte na escola principalmente pretende formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte (...). A escola seria a instituio pblica que pode tornar o acesso arte possvel para a vasta maioria dos estudantes em nossa nao (...)".(Ana Mae,1991, p. 10)

"Num pas onde os polticos ganham eleies atravs da televiso, a alfabetizao pela leitura da imagem fundamental, e a leitura da imagem artstica, humanizadora".(id, 1995, p. 63)

O professor pode aproximar seus alunos do mundo da arte oferecendo a eles espao para interagirem com exposies criadas por eles mesmos e criar momentos de contaes de suas prprias histrias.

A ida a um museu pode parecer tediosa para os alunos. Mas, se houver esse incentivo de aprendizado estimulado pela identificao com os artistas e com suas obras essa visita poder ser mais interessante. Fazendo-os perceberem que os pintores, os artistas de obras de arte retratam situaes por eles vividas. E por meio deste planejamento bem elaborado ocorrer um aprendizado prazeroso, onde seus alunos podero reproduzir estas pinturas ou esculturas com argilas e refletir sobre elas. importante explanar que aqualidade do desempenho do professor depende da sua experincia com relao s artes apresentadas, para esclarecer as dvidas que surgirem de seus alunos.

CONCLUSO

A expresso artstica a forma de moldar um projeto mental; exige poder de deciso, sensibilidade, destreza do artista.As obras so registros de uma poca, retratam imagens, pessoas, objeto, situaes, influencia do ambiente e muito mais.O acesso s obras na educao conduz reflexo cultural, aos valores sociais e grande importncia da utilizao da arte como expresso humana, como comunicao visual e histrica.So registros incrveis, que evoluem e se inovam a cada ano, oferecendo facilidades e tecnologias para a execuo de produo de novas obras.As crianas arregalam seus olhos encantados, diante de obras de arte, acham graa e expandem suas emoes em tudo que vm e tocam.

A arte constitui o reduto inquestionvel do livre pensar.Ela nos faz ver as coisas com mais perspectiva renovada.H mesmo quem diga que a Arte e a Cultura so to vitais para o nosso bem-estar quanto o ar que respiramos. ( Frei Beto)

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Sites:

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Vdeo:BARMAK,Carlos. Depoimento disponvel em: postado em 28/07/2010por Este vdeo faz parte do Concurso Cultural Energias do Mundo energias do mundo