atps de contabilidade internacional

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Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância Atividade Prática Supervisionada – ATPS Curso: Ciências Contábeis Disciplina: CONTABILIDADE INTARNACIONAL Prof. Me. Hugo David Santana Cristiane Moreira de Leon RA: 6301186273 Raquel Rodrigues Selestino RA: 6300181633 Erika Eichholz Borba RA: 5566132438 Fernanda Schneider RA: 5566132432 1

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atps ciências contabeis

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Universidade Anhanguera UniderpCentro de Educao a Distncia

Atividade Prtica Supervisionada ATPSCurso: Cincias ContbeisDisciplina: CONTABILIDADE INTARNACIONALProf. Me. Hugo David Santana

Cristiane Moreira de Leon RA: 6301186273 Raquel Rodrigues Selestino RA: 6300181633 Erika Eichholz Borba RA: 5566132438 Fernanda Schneider RA: 5566132432

Pelotas 2015CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Cristiane Moreira de Leon Raquel Rodrigues Selestino Erika Eichholz Borba Fernanda Schneider

ATPS apresentada, como exigncia de Bacharel em Cincias Contbeis, na Faculdade Anhanguera Educacional de Pelotas, sob orientao da Profa. Lucola.

Pelotas, 03 de maro de 2015.SUMARIO:

INTRODUO: Esse trabalho tem por objetivo, abordar e descrever os principais pontos de convergncia entre as Normas Contbeis adotadas no Brasil, com as Normas Internacionais de Contabilidade, de forma a evidenciar as principais prticas contbeis sugeridas pela Internacional Standards Board (IASB). Criado em 1973 o comit de pronunciamentos contbeis internacionais - IASC (International Accounting Standards Committee), teve como objetivo criar e publicar de forma totalmente independente um novo padro de normas contbeis internacionais, que poderia ser mundialmente aceito. Os primeiros pronunciamentos contbeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting Standard (IAS).

Quais os desafios para o contador frente contabilidade internacional?Os desafios do contador na contabilidade internacional so muitos, pois h grande influencia no ambiente em que atua, e as mudanas a serem feitas so muitas. Alm de ter que assimilar conceitos totalmente novos, os contadores passam por um vasto processo de mudana cultural. As informaes contbeis podem variar substancialmente de um pas para outro, de acordo com os Princpios de Contabilidade que os governam. Aconteceram tambm grandes mudanas conceituais no processo de recolhimento, mensurao e divulgao dos fenmenos patrimoniais, o contador ainda encara desafios na compreenso de conceitos na rea de TI (tecnologia da informao), na implantao, superviso e validao de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contbil, Nota Fiscal Eletrnica, e LALUR, Manad, IN86, FCONT etc...), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislao tributria reinante em nosso pas. Estamos cada vez mais conscientes das necessidades de se relacionar com outras reas do conhecimento humano, relacionadas contabilidade. A interdisciplinaridade com direito, economia, administrao e a matemtica urgente e vital para que o contador possa ter sucesso na administrao de sua carreira neste novo cenrio que se faz presente.Quais os desafios para as empresas brasileiras?O ordenamento jurdico de cada pas outra dificuldade encontrada pela contabilidade internacional, alguns pases utilizam o Code Law, direito romano, menos flexvel, onde o sistema baseado em leis, como o caso do Brasil. No Brasil a regulamentao realizada atravs do Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC, por meio das Normas Brasileiras de Contabilidade NBC. Em 2007 com a publicao da Lei 11.638/2007 comea a convergncia brasileira aos padres internacionais e em 2009 com a Resoluo CFC 1.156/2009, as NBCs devem seguir os padres internacionais contidos nos Internacional Financial Reporting Standards (IFRS) publicados pelo Internacional. Acconunting Standards Board (IASB). Assim, a partir de 2010 ficam obrigadas todas as empresas, a elaborar seus demonstrativos financeiros conforme as novas normas. O conjunto completo de IFRS deve ser observado pelas sociedades de grande porte e as pequenas e medias empresas esto sujeitas ao previsto na Resoluo CFC 1.255/2009. As principais mudanas se referem nova estruturao do Balano Patrimonial, os critrios de avaliao dos ativos e passivos, a publicao do Fluxo de Caixa e da Demonstrao do Valor Adicionado, dentre outros. Uma das razes mencionadas pelo CPC para a integrao das regras o custo extra que investidores de outros pases tm para trocar informaes com empresas brasileiras, custo este destinado a contratao de consultores e empresas especializadas na converso dos demonstrativos brasileiros aos padres utilizados pelos investidores. No Brasil, a prtica contbil sempre teve forte influncia de legislaes fiscais especificas, que definiam critrios de avaliao e contabilizao para diversos itens patrimoniais e de resultado. As taxas de depreciao de bens do ativo imobilizado, amplamente utilizadas pelas empresas, em evidente inobservncia dos critrios adequados de depreciao que respeitam o tempo de vida til econmica dos bens, constitui um claro exemplo desta prtica. O avano da nova legislao nesse sentido foi salutar, pois permitiu que as empresas passassem a adotar critrios estritamente contbeis em suas avaliaes, e que os ajustes necessrios ao processo de convergncia, no tivessem efeitos tributrios, liberando as amarras qual a contabilidade brasileira estava sujeita. Para controlar os ajustes necessrios para a anulao dos efeitos tributrios da converso s normas internacionais de contabilidade, foi criado o RTT regime transitrio de tributao, por fora do artigo 15 da Lei 11.941/2009. Destaque as diferenas, padres e prticas entre os pases.Durante os ltimos anos a legislao que orienta as empresas em como elaborar e apresentar seus balanos sofreu diversas e valiosas alteraes. Tudo iniciou com a publicao da Lei 11.638/2007 que modificou a legislao societria e trouxe novos ditames contbeis. Algum tempo depois foi publicada a Lei 11.941/2009 e o texto regulamentador sofreu novos ajustes. O objetivo destas mudanas foi deixar as demonstraes contbeis das empresas brasileiras mais prximas do padro contbil utilizado internacionalmente. Grandes empresas e as companhias de capital aberto j tiveram de se adaptar s novas regras, mas os pequenos negcios, mesmo no sendo obrigados a muitos pontos, podem ter vantagens na adoo do novo padro. Com a insero dos novos moldes contbeis as empresas de menos porte tero maior facilidade em conseguir linhas de crdito, negociar com investidores e demonstrara sade financeira dos seus negcios. De fato, o que aos rgos fiscalizadores visam, em resposta s solicitaes constantes do mercado, promover a transparncia na administrao das empresas e facilitar o entendimento aos informes contbeis, por parte do mercado internacional.O CPC pronunciou-se com vistas s demonstraes contbeis para fins gerais de empresas de pequeno e mdio porte (PMEs), conjunto esse composto por sociedades fechadas e sociedades que no sejam requeridas a fazer prestao pblica de suas contas. Apesar da obrigatoriedade no ser fiscal, as alteraes contbeis so uma realidade presente em todos os informes contbeis desde o inicio de 2008. Empresas que realizam a anlise de credito, instituies financeiras e outros usurios externos j utilizam e exigem as demonstraes contbeis de acordo com o novo padro. Os conselhos Regionais de Contabilidade em conjunto com o CFC devem fiscalizar o cumprimento e a aplicabilidade da regulamentao internacional j a partir de 2011, portanto a adoo dos novos ditames imediata e demanda ateno especial, principalmente no processo de convergncia inicial.

Apresentao da IAS 1 - Apresentao. de Demonstraes FinanceirasA IAS 1 - Apresentao de Demonstraes Financeiras uma norma internacional de contabilidade cujo objetivo o de estabelecer as bases para a apresentao de demonstraes financeiras de finalidades gerais, de forma a tornar possvel a comparabilidade com as demonstraes financeiras relativas a perodos anteriores da mesma entidade e com as demonstraes financeiras de outras entidades.Nesse sentido, a IAS 1 define os requisitos globais para a apresentao de demonstraes financeiras (atravs de diverso tipo de consideraes gerais), as diretrizes para a estrutura de cada uma das demonstraes financeiras e ainda os requisitos mnimos para o respectivo contedo (que no caso da demonstrao de fluxos de caixa remete para a IAS 7, a qual trata de aspectos relacionados com esta demonstrao financeira).No define, contudo, o reconhecimento, a forma de mensurao e a divulgao de algumas transaes especficas e outros acontecimentos, as quais so tratadas noutras Normas e Interpretaes.Esta Norma prescreve a b ase de apresentao de demonstraes financeiras para fins gerais para garantir. Comparabilidade tanto com a s demonstraes financeiras de perodos anteriores da entidade quanto com as demonstraes financeiras de outras entidades. Ela estabelece requisitos gerais para a apresentao de demonstraes financeiras, diretrizes para a sua estrutura e requisitos mnimos para o seu contedo.Um conjunto completo de demonstraes financeiras compreende:(a) uma demonstrao da posio financeira no final do perodo;(b) uma demonstrao do resultado abrangente para o perodo;(c) uma demonstrao das mutaes do patrimnio lquido para o perodo;(d) uma demonstrao dos fluxos de caixa para o perodo;(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das principais polticas contbeis e outrasinformaes; e(f) uma demonstrao da posio financeira no incio do perodo comparativo mais antigo em que umaentidade aplique uma poltica contbil retrospectivamente, efetue uma reapresentao retrospectivaou quando reclassifique itens em suas demonstraes financeirasUma entidade cujas demonstraes financeiras cumpram a s IFRSs f ar uma declarao explcita e sem ressalvas desse cumprimento n as notas explicativas. Uma entidade no descrever as demonstraes financeiras como cumpridoras das IFRSs, exceto se cumprirem todos os requisitos das IFRSs. Presume-se que a aplicao das IFRSs, com divulgao adicional quando necessrio, resulte em uma apresentao adequada das demonstraes financeiras. Ao preparar demonstraes financeiras, a administrao far uma avaliao da capacidade de uma entidade de continuar e m operao. Uma entidade preparar de mostraes financeiras com base na continuidade operacional, a menos que a administrao pretenda liquidar a entidade ou encerrar suas atividades, ou no tenha alternativa realista seno faz-lo. Quando a administrao tiver cincia, ao fazer sua avaliao, de incertezas relevantes relacionadas a eventos ou condies que possam gerar dvidas significativas sobre a capacidade da entidade de continuar em operao, a entidade divulgar essas incertezas. Uma entidade apresentar separadamente cada classe relevante de itens similares. Uma entidade apresentar separadamente itens de natureza ou funo diferente, exceto se no forem relevantes .Uma entidade no compensar ativos e passivos ou receitas e despesas, exceto se exigido ou permitido por uma IFRS. Uma entidade a presentar um conjunto completo de demonstraes financeiras (incluindo informaes comparativas) pelo menos anualmente. Exceto quando as IFRSs permitirem ou exigirem de outra forma, uma entidade divulgar informaes comparativas em relao ao perodo anterior para todos os valores reconhecidos nas demonstraes financeiras do perodo corrente. Uma entidade incluir informaes comparativas para informaes narrativas e descritivas quando for relevante para a compreenso das demonstraes financeiras do perodo corrente .Quando a entidade mudar a apresentao ou classificao dos itens em suas demonstraes financeiras, ela reclassificar os valores comparativos, a menos que a reclassificao seja impraticvel .Uma entidade identificar claramente as demonstraes financeiras e as diferenciar de outras informaes no mesmo documento publicado. A I AS 1 exige que uma entidade apresente, na demonstrao das mu taes do patrimnio lquido, todas as alteraes no patrimnio lquido atribuveis aos proprietrios. A s mutaes atribuveis a participaes no controladoras(isto , resultados abrangentes) devem ser apresentadas numa nica demonstrao de resultado abrangente ou em duas demonstraes ( uma demonstrao do resultado e um a demonstrao de outros resultados abrangentes). Componentes do resultado abrangente no devem ser a presentado na demonstrao das mutaes do patrimnio lquido .Uma entidade reconhecer todos os itens de receitas e despesas em um perodo em lucros e perdas, exceto se uma IFRS exigir ou permitir de outro modo. As notas explicativas:(a) apresentaro informaes sobre a base de preparao das demonstraes financeiras e as polticas contbeis especficas utilizadas de acordo com os pargrafos 117-124;(b) divulgar as informaes exigidas pela IFRSs que no estejam apresentadas em nenhum outro lugar nas demonstraes financeiras; (c) fornecer informaes que no estejam apresentadas em nenhum outro lugar nas demonstraes financeiras, mas sejam relevantes para a compreenso de qualquer uma delas.Uma entidade divulgar, no resumo d as polticas contbeis significativas ou outras notas explicativas, os julgamentos, separados daqueles que envolvem estimativas (vide pargrafo 125), que a administrao fez no processo de aplicao das polticas contbeis d a entidade e que tiveram o efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstraes financeiras.Uma entidade divulgar informaes sobre as premissas que fizer sobre o futuro e outras fontes importantes de incerteza na estimativa no final do perodo de relatrio, que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste relevante nos valores contbeis de ativos e passivos dentro do prximo exerccio financeiro.Uma entidade divulgar informaes que permitam aos usurios de demonstraes financeiras avaliar os seus objetivos, polticas e processos de gerenciamento de capital. Uma entidade tambm deve divulgar informaes adicionais sobre instrumentos financeiros com opo de venda classificados como instrumentos de patrimnio.

IAS 2 EstoquesA contabilizao dos estoques refere-se aos custos a serem reconhecidos como um ativo, para posterior alocao ao resultado no momento em que as receitas relativas a esse ativo sejam reconhecidas.O IAS 2 aplica-se a todos os tipos de estoques, com exceo dos seguintes:- Produo em curso proveniente de contratos de construo (IAS 11);- Instrumentos financeiros;- Ativos biolgicos (IAS 41).Porm essa norma proporciona orientao relativa a: custos dos estoques, mtodos de mensurao dos estoques, valor realizvel lquido e divulgao requeridas.1.Custos dos estoques: A IAS 2 estipula que o custo dos estoques deve incluir todos os custos de transformao e outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condio e localizao atuais.2.Mtodos de mensurao dos estoques: Sob o IAS 2, os estoques so mensurados utilizando como frmulas de custeio, o custo mdio ou o primeiro a entrar, primeiro a sair PEPS.3.Valor realizvel lquido: a IAS especifica que o custo dos estoques pode no ser recupervel se esses estoques estiverem danificados, se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preos de venda tiverem diminudo. O custo dos estoques pode tambm no ser recupervel se os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. 4.Divulgaes requeridas: A IAS 2 requer que sejam divulgadas as politicas contbeis adotadas na mensurao dos estoques, incluindo a frmula de custeio usada. Tambm so requeridas explicaes sobre as circunstncias ou acontecimentos que conduzem reverso de uma reduo de estoques.

Comparao com Normas prticas Contbeis BrasileirasEm 8 de maio de 2009, o Comit de Pronunciamento Contbeis ( CPC) emitiu o Pronunciamento Tcnico CPC 16 Estoques , o qual foi elaborado a partir do IAS 2 Inventories (IASB) e sua aplicao, no julgamento do Comit, produz reflexos contbeis que esto em conformidade com o documentos editado IASB. O CPC 16 foi aprovado pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) por meio da Deliberao n 575/09 e resoluo 1.170/09, respectivamente.

1.Conceito de estoque No existe divergncia entre a norma internacional (IAS 2, CPC 16 e as normas brasileiras anteriores NPC 2 NBC T 4) com relao ao conceito de estoque, ou seja, estoques so ativos. Os estoques contemplam produtos para revenda, terrenos e outras propriedades mantidas para revenda. Os estoques incorporam tambm os bens produzidos pela empresa, para venda, e os bens em processo de elaborao, bem como matrias e suprimentos que aguardam seu uso na produo.2.Mensurao dos estoquesO CPC 16 e as normas internacionais no possuem divergncias em relao a mensurao, ou seja, custo de aquisio ou de fabricao e o valor realizvel lquido/valor justo dos dois o menor. 3.Valor realizvel lquidoO pargrafo 6 da IAS 2 e do CPC 16 definem o valor realizvel lquido como sendo o preo de venda estimado no curso ordinrio da atividade menos os custos estimados de concluso e os custos estimados necessrios para efetuar a venda, no havendo diferenas entre essas normas.4.Divulgao De acordo com a norma internacional e o CPC 16, as demonstraes devem divulgar: as politicas contbeis adotadas para mensurao dos estoques, inclusive os critrios de valorizao dos estoques utilizados; o montante dos estoques dados como penhor de garantias de passivos; o montante de estoques reconhecidos como despesa durante o perodo; o montante de estoques registrados pelo valor justo menos os custos para vender; o montante total de estoques e o montante registrado em cada classificao; o montante de qualquer reduo dos estoques reconhecida no perodo. Em sntese, os requisitos de divulgao constantes da IAS 2, CPC 16 e da NPC 2 so muitos parecidos.

Ativos Intangveis

O reconhecimento de ativos intangveis nas demonstraes financeiras sempre foi um tpico polmico, pois existem dificuldades relacionadas sua identificao, passando pela anlise de seu potencial de gerao de benefcios econmicos futuros e mensurao de seu custo de maneira confivel. Porm, o alto volume investido em ativos intangveis resultou, inevitavelmente, na busca de maior orientao para seu tratamento contbil.

Exigncias da IAS 38O objetivo da IAS 38 definir o tratamento contbil de ativos intangveis, exceto aqueles tratados expressamente em outra norma, e no se aplica (a) contabilizao de ativos financeiros, conforme definio contida na IAS 32 Instrumentos financeiros: Apresentao, (b) ao reconhecimento e mensurao de ativos de explorao e avaliao no alcance da IFRS 6 Explorao e avaliao de recursos Minerais. (c) aos gastos com o desenvolvimento e extrao de minerais, petrleo, gs natural e recursos no renovveis similares e (d) ao goodwill gio pago por expectativa de rentabilidade futura numa combinao de negcios, determinado de acordo com o IFRS 3- Combinao de Negcios.A norma tambm aplicvel aos gastos com atividades de publicidade, treinamento, pr-operacionais e de pesquisa e desenvolvimento.

O que ativo intangvel?A IAS 38 define ativo intangvel como um ativo no monetrio identificvel e sem substncia fsica. A definio de ativo pela norma a mesma da estrutura conceitual, uma vez que um ativo um controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual so esperados benefcios futuros para a entidade. Os ativos intangveis destinados venda, contabilizados nos termos das IAS 2, IAS 11 ou IFRS 5, so expressamente excludos do alcance da IAS 38.As entidades frequentemente incorrem em gastos com todos os tipos de recursos intangveis, tais como conhecimento cientfico ou tcnico, projeto e implementao de novos processos ou sistemas, licenas, propriedade intelectual, conhecimento de mercado, marcas e ttulos de publicaes. Entre os exemplos includos esto certos softwares, patentes, direitos autorais, direitos de exibio de filmes, listas de clientes, licenas, cotas e muitos outros.Para serem reconhecidos como ativo intangvel, esses itens precisam atender aos critrios de identificao, de controle e da existncia de benefcios econmicos futuros. Caso os gastos no atendam todos esses critrios, sero alcanados como despesa quando incorridos, a menos que tenham sido adquiridos numa combinao de negcios.

Identificao:Para efeito de reconhecimento, necessrio que o ativo intangvel seja identificvel, de forma a distingui-lo do goodwill. A IFRS 3 define goodwill como os benefcios econmicos futuros decorrentes de ativos que no podero ser identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Por exemplo, benefcios econmicos futuros podero resultar de sinergia entre os ativos identificveis adquiridos ou de ativos que, individualmente, no se qualifiquem para reconhecimento nas demonstraes financeiras, mas que o adquirente se disps a adquirir numa combinao de negcios. Nos termos da IAS 38, o reconhecimento se baseia no principio geral aplicvel aos custos incorridos com a aquisio ou gerao interna de um ativo intangvel e aos custos subsequentemente incorridos com sua complementao, manuteno ou substituio de parte. O item que atender a definio de ativo intangvel somente devera ser reconhecido se:For provvel que os benefcios econmicos futuros atribuveis ao ativo sero gerados em favor da entidade; eO custo do ativo puder ser mensurado com segurana.

Reconhecimento: Ativos intangveis adquiridos separadamente em geral devero ser reconhecidos como ativos. A IAS 38 determina que o preo pago para adquirir um ativo intangvel separadamente em geral reflete a probabilidade de os bens econmicos futuros atribuveis ao ativo serem gerados em favor da entidade. Ou seja, esses benefcios econmicos futuros esto refletidos no custo de aquisio do ativo intangvel.

Exemplo Prtico:Exemplificaremos, a seguir, a contabilizao dos JSCP de acordo com a legislao tributria.

4.4.1) Juros devidos (Na empresa que paga o rendimento):

Suponhamos que a empresa Vivax Indstria e Comrcio de Produtos Eletrnicos Ltda. tenha apurado, em 31/12/20X1, JSCP a pagar no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Consideremos tambm que a empresa tenha 2 (dois) scios, uma pessoa fsica e outra jurdica, e que as quotas do Capital Social estejam divididas da seguinte forma:

ScioParticipao (%)Carlos Eduardo Bragana60%Andrades Participaes Ltda.40%Considerando essas informaes, teremos a seguinte contabilizao dos JSCP:

Pelo crdito do JSCP a pagar:D - Juros sobre o Capital Prprio (CR-DF) _______ R$ 50.000,00C - Juros sobre o Capital Prprio a Pagar (PC) - Carlos E. Bragana __________________________ R$ 25.500,00 - Andrades Participaes Ltda. ________________ R$ 17.000,00C - IRRF a Recolher (PC) _______________________ R$ 7.500,00 (8)

Legenda:PC: Passivo Circulante; eCR-DF: Conta de Resultado - Despesa Financeira.

Concluso : Para atingir os objetivos propostos pela ATPS, conclumos um desafio com quatro etapas. Abordamos os principais tpicos sobre as novas alteraes referente a padronizao Internacional de Contabilidade como : Aderncia s Normas Internacionais de Contabilidade pelas Empresas Brasileiras, os desafios para o contador e para as empresas frente a essa Contabilidade, destacando as diferenas, padres e prticas entre outros pases; A importncia do entendimento das Demonstraes Financeiras, Mensurao dos Estoques e as exigncias para o reconhecimento de um Ativo Intangvel. Na Contabilidade Internacional a maioria dos pases usam o mximo possvel das normas internacionais. Basicamente todos esses pases geram relatrios baseados nessas normas, ou seja, todos buscam credibilidade, sem distores. Estamos em processo de aprendizagem. Podemos dizer que um processo de adaptao, o qual definimos o que fazer com as novas contas, adotadas para a padronizao internacional. Para ganharmos fora, reconhecimento e credibilidade na profisso de Contador, faz-se necessrio conhecimento e habilidades frente a essas mudanas, pois estamos adotando um Padro Internacional, que em outras palavras quer dizer ser aceito internacionalmente.

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