atps contabilidade inter 2.0

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ATP ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ _____________________ 1 INTERMEDIÁRIA ____________________________________ UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP. CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVIONADAS DA DICIPLINA DE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 4° Período de Administração

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Page 1: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATP ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ _____________________ 1 INTERMEDIÁRIA ____________________________________

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP.

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVIONADAS DA DICIPLINA

DE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

4° Período de Administração

Caxias – MA

Setembro/ 2013

Polo de EAD Caxias

Page 2: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 2

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

TUTORA DO EAD: Gisele Zanardi

ANTONIO DE ANDRADE MARQUESR

A364643

FRANCISCO WELLINGTON M. C JÚNIORR

A372109

JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIORR

A371872

MÁRCIO LIMA DA SILVAR

A364368

REGINALDO GOMES DO N. FILHOR

A371870

ROBERTO ALVES DE MOURAR

A363870

ATPS DE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Atividade Prática Supervisionada apresentada ao

curso de Administração da Universidade

Anhanguera – Uniderp – polo Caxias – MA. Para

obtenção de nota da disciplina Contabilidade

Intermediária.

TUTORA PRESENCIAL: Jordânia Santos.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2013/4

Page 3: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 3

CAXIAS – MA,

SETEMBRO/2013.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5

2. 1ª ETAPA.............................................................................................................................. 6

2.1 PASSO 1................................................................................................................................. 6

2.2 PASSO 2.................................................................................................................................. 6

2.2.1 Balancete de Verificação........................................................................................................ 6

2.3 PASSO 3................................................................................................................................ 6

2.3.1 Apuração do Resultado do Exercício..................................................................................... 7

2.4. PASSO 4................................................................................................................................. 7

2.4.1 Cálculo do Ativo Circulante................................................................................................... 7

3. 2ª ETAPA............................................................................................................................... 7

3.1 PASSO 1.................................................................................................................................. 7

3.2 PASSO 2................................................................................................................................... 8

3.3 PASSO 3................................................................................................................................. 10

3.1.1 Ajudar o contador da empresa a contabilizar a operação........................................................ 10

4. 3ª ETAPA.............................................................................................................................. 11

4.1. PASSO 1................................................................................................................................. 11

4.2 PASSO 2................................................................................................................................. 13

4.2.1 Resolução dos cálculos de contabilização.............................................................................. 14

4.3 PASSO 4...................................................................................................................................14

4.3.1 Carteira de contas a receber.................................................................................................... 16

5. 4ª ETAPA.............................................................................................................................. 16

5.1 PASSO 1................................................................................................................................. 16

5.1.1 Insalubridade........................................................................................................................... 17

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2013/4

Page 4: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 4

5.1.2 Periculosidade.......................................................................................................................... 17

5.2 PASSO 2...................................................................................................................................17

5.2.1 Horas Extras............................................................................................................................ 17

5.2.2 Adicional Noturno...................................................................................................................18

5.2.3 Vale Transporte.......................................................................................................................18

5.2.4 Salário Família........................................................................................................................ 19

5.2.5 Previdência Social.....................................................................................................................20

5.2.6 Imposto de Renda......................................................................................................................20

5.2.7 FGTS........................................................................................................................................ 21

5.2.8 Contribuição Confederativa......................................................................................................21

5.2.9 Faltas.........................................................................................................................................21

5.2.10 Pensão Alimentícia....................................................................................................................22

5.3 PASSO 3...................................................................................................................................23

5.3.1 Folha de Pagamento................................................................................................................ 23

5.4 PASSO 4...................................................................................................................................24

5.4.1 Fraude no Balanço Patrimonial – O caso Panamericano......................................................... 24

6. CONSIDERÇÕES FINAIS....................................................................................................27

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................28

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INTRODUÇÃO

Após analisar o PLT e pesquisar sobre o assunto na internet, nos pronunciamentos e

normas contábeis, tomamos como base, para a ATPS de Contabilidade Intermediária as diretrizes

do conteúdo do trabalho acadêmico. Estes estudos complementaram todo conhecimento já

adquirido até o momento que serve como base para seguirmos cada dia mais seguros na profissão

que escolhemos, afinal, é mais uma importantíssima matéria técnica. Avançamos nas análises do

resultado do exercício e no entendimento dos reflexos relevantes das tributações vigentes.

Por ser uma ciência social, a Contabilidade sofre influências do meio em que opera e deve

ser adaptada ao contexto das mudanças sociais, políticas e econômicas, sem prejudicar seu

propósito de atender bem a todos os vários usuários da informação contábil.

Tem, portanto, o compromisso e a necessidade de bem informar. Trata-se de uma ciência

tão antiga quanto a civilização, datada de mais de quatro mil anos. Tem passado por fases de

progresso, literário e doutrinário, como mostra a história. Não obstante, apenas no Século XX,

pressionada pela necessidade de bem informar, os estudiosos e pesquisadores preocuparam-se em

identificar e formalizar, de uma maneira prática e objetiva, os Princípios que a regem e fixar

normas e regras para a efetiva aplicação. Tal acontecimento ocorreu em face da exigência dos

usuários das informações contábeis e representa um grande avanço no estudo e na aplicação dos

conhecimentos técnico-contábeis, possibilitando a identificação e fixação de normas. Tem sido,

portanto, preocupação universal e generalizada por doutrinadores, pesquisadores ou líderes da

classe contábil.

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ETAPA 1 

Passo 1 – Leitura sobre a atividade proposta 

A apuração ocorre quando a DRE (Demonstração do Resultado de Exercício) é zerada.

Isto ocorre no final do exercício, através deste procedimento é possível verificar a diferença

entre as receitas e despesas de toda organização e apurar se a empresa obteve lucros ou

acumulou prejuízos.

Passo 2 – Elabora r o balancete de verificação da Companhia Beta, empresa Prestadora

de Serviços.

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO Saldo em R$ Saldo atual 

Contas Débito CréditoReceitas e Serviços 477.000,00Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo) 90.000,00Duplicatas a Receber 180.000,00Veículos 45.000,00Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000,00Despesas com vendas 27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000,00Empréstimos (Longo Prazo) 45.000,00Reserva de lucros 60.000,00Despesas de Depreciação 37.500,00Despesas com Salários 189.000,00Despesas com Impostos 52.500,00Capital Social 294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000,00Móveis e Utensílios 285.000,00Equipamentos 270.000,00Disponível 30.000,00TOTAL 1.116.000,00 1.116.000,00

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ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 7

Passo 3 – Apresentando o Lucro Apurado pela Companhia Beta Antes do Imposto de

Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro.

Cia. Beta

Demonstração do Resultado do Exercício em 31/12/2010.

O lucro da empresa apurado antes do cálculo do IRPJ e da CSLL foi de R$ 171.000,00 (cento

e setenta e um mil reais) conforme demonstrativo abaixo:

Passo 4 – Cálculo do Total do Ativo Circulante em 31/12/2010.

ATIVO CIRCULANTECONTAS MOVIMENTO

DEVEDOR CREDORDuplicatas descontadas (curto prazo) R$ 57,000.00Duplicatas a receber (curto prazo) R$ 180,000.00Provisão para crédito de liquidação duvidosa R$ 33,000.00Disponível R$ 30,000.00TOTAL R$ 210,000.00 R$ 90,000.00

Ativo Circulante R$ 120,000.00

ETAPA 2:

Passo 1

Leitura da Resolução CFC Nº 1.282/10, de 28/05/2010, concluída.

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APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCOCONTAS MOVIMENTO

DEVEDORReceitas de serviços

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ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 8

Passo 2

RESENHA:

Regime de caixa e regime de competência.

Nove em cada dez empresas usam em sua contabilidade o regime de competência. o

regime de competência mais utilizado e o regime de 30 dias, que se inicia no primeiro dia do

mês e se encerra no trigésimo dia do mês., mas também há algumas empresas que preferem o

regime que se inicia no dia 25 do mês anterior e se encerra no mês atual. No regime de

competência as receitas que entram ate mesmo a vista, e contabilizado em amortizações

mensais ate que a operação deixe de ser produtiva, ou no prazo que o cliente ou fornecedor

achar que esse ativo deve ser depreciado.

O regime da competência esta relacionado ao fato gerador da receita e a despesa, pois

e considerado o período em que ocorreram as receitas e as despesas independentemente se

ouve recebimentos ou pagamentos.

O regime de competência leva crer que uma de suas vantagens e o fato de poder

prever situações que também possa fazer parte da contabilidade da organização, ou seja, o

futuro também pode fazer parte da contabilidade da empresa.

Já regime de caixa esta relacionado diretamente com as entradas e saídas de caixa.

Neste critério de avaliação, analisa-se o fluxo de caixa no período, ou seja, analisa-se as

entradas e as saídas de dinheiro com seus respectivos saldos diário sendo que sobra de

dinheiro em caixa não e sinônimo da obtenção de lucro.

Geralmente esse regime e mais utilizando pelas empresas de menor porte, que

trabalham com estoques baixos, alta rotatividade de compra e de entregas semanais à medida

que a sua demanda vai aumentando.

Isso quer dizer que as operações de vendas buscam a fortalecer o caixa com volumes

de dinheiro principalmente em espécie, para liquidações para receber a vista ou em curto

prazo nesse regime o ativo adquirido e lançado pelo valor total embora a depreciação ocorra

mesmo que a depreciação ocorra em anos.

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ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 9

SOBRAS DE CAIXA

Sobras de caixa nem sempre indicam que a empresa esta tendo grandes lucros, por

muitas vezes isto pode ser até mesmo falta de organização por parte da empresa, por isso a

análise do fluxo de caixa é tão importante, ou seja, para acompanhar o dia-a-dia da empresa,

prever sobras faltas e etc., isto auxilia na tomada de decisões.

Por Ex, uma empresa pode estar tendo sobra em caixa, porém esta tendo uma análise

mal feita, não averiguou as contas a pagar, prazos e estas coisas, com isto a empresa deixa de

pagar as contas em dia por falta de contabilização e de análise, e com isto gera sobra em

caixa.

Ou até mesmo esta sobra pode ser uma consequência de uma má negociação de

prazos com fornecedores, ou também baixos estoques, ou seja quando o dinheiro está parado

em caixa, e dinheiro parado em caixa não rende.

Exemplos:

- Venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores;

- Venda a vista de itens comprados a prazo.

- Se uma concessionária de veículos vende um automóvel por R$ 25.000,00, o regime de

competência reconhece, hoje, a receita de R$ 25.000,00, embora o cliente tenha dado de

entrada um carro usado avaliado em R$ 7.000,00 mais R$ 8.000,00 em dinheiro e o restante a

ser pago em quatro prestações mensais de R$ 2.500,00:

• Regime de competência – receita de R$ 25.000,00

• Regime de caixa – receita de R$ 8.000,00

No lado das despesas, essas diferenças entre caixa e competência também ocorrem.

Por exemplo, o 13º salário é pago, geralmente, em novembro e dezembro de cada ano, mas as

despesas são reconhecidas (1/12) a cada mês.

Portanto, os números de caixa podem ser, e geralmente são diferentes dos números de

competência.

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Passo 3

Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante, de acordo com

o Regime de Competência e resolver as questões a seguir.

“A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua

fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$

27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/2010

1. De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter lançado em

sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010

o total de R$ 3.750,00. Consideram- se 5 meses de despesas com seguros, pois o

lançamento deve ser referente aos meses que utilizou dentro do ano contábil.

2. Elaborar os lançamentos das seguintes operações:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

D - Seguro a apropriar – R$ 27.000,00

C- Seguros a pagar – R$ 27.000,00

b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

D - Seguros a Pagar - R$ 9.000,00

C - Banco - R$ 9.000,00

c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

D - Despesas com Seguros - R$ 750,00

C - Seguros a apropriar - R$ 750,00

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ETAPA 3

Passo 1

Questão 1

Leitura do capítulo 11 livro texto da disciplina concluída.

Questão 2

Existem contas retificadoras no Passivo? Quais?

Existem! Como o próprio nome já diz, contas redutoras ou retificadoras são contas

que reduzem o saldo de outra conta, logo se forem do Ativo devem ter saldo credor e se forem

do Passivo ou Patrimônio Líquido devem ter saldos devedores. Desse modo uma conta

redutora ou retificadora do ativo terá natureza credora, bem como uma conta redutora ou

retificadora do passivo terá sua natureza devedora. As contas retificadoras reduzem o saldo

total do grupo ao qual pertencem.

No passivo (Patrimônio Líquido) podemos dizer que o Capital a integralizar e as

ações em tesouraria são contas redutoras do passivo.

O Capital a Integralizar é considerado uma conta redutora do passivo pois:

D – Capital a integralizar / Realizar

C – Capital Integralizado

O Capital a Integralizar/Realizar é redutor do passivo (Patrimônio Líquido) porque os

sócios da empresa têm o dever de integralizá-lo totalmente, ou seja, nada mais que um

compromisso dos sócios com a entidade;

No caso das Ações em Tesouraria a Lei 6404/76 no artigo 182 diz que:

§ 5º As Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no balanço como deduções da

conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

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Sendo assim as Ações em Tesouraria no passivo (Patrimônio Líquido) retrata

recursos que a empresa deve para os seus acionistas, retificando assim o Patrimônio Líquido.

Exemplo:

Venda de quotas em tesouraria, por R$ 10.000,00, cujo valor contábil é de R$ 6.000,00;

D. Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante).......................................................R$ 10.000,00

C. Quotas em Tesouraria (Patrimônio Líquido)......................................................R$ 6.000,00

C. Ágio na Venda de Quotas de Capital (Reserva de Capital – Patrimônio

Líquido)...................................................................................................................R$ 4.000,00

Passo 2

Faça o cálculo e a contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumulada

no final de 2010 (com base no que foi lido no item acima), seguindo o roteiro abaixo:

Resolução de Exercícios

A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010. No

fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo os seguintes custos de mineração (não

incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão):

Material...............................................................................................................R$ 122.500,00

Mão de Obra.......................................................................................................R$ 1.190.000,00

Diversos............................................................................................................. R$ 269.640,00

O dado referente no ativo usado na mineração de ouro são os seguintes:

Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado) em....R$ 210.000,00

e a capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas.........................R$ 1.050.000,00

Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas

foram vendidas

Equipamento (Valor residual é estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada em 06

anos)......................................................................................................... R$ 168.000,00

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ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 13

Benfeitorias (sem nenhum valor residual, vida útil estimada: 15 anos)......R$ 92.400,00

Resolução:

EXAUSTÃO

Custo de aquisição: R$ 210.000,00

Valor residual: R$ 1.050.000,00

1.050.000,00 - 210.000,00 = R$ 840.000,00 = 8%

Valor do bem x taxa R$ 840.000,00 x 8% = R$ 5.600,00

R$ 5.600,00 exaustão mensal

R$ 5.600,00 x 12 = R$ 67.200,00 exaustão anual

Lançamentos:

D - Exaustão (Despesa Operacional DRE) R$ 5.600,00

C - Exaustão Acumulada (ANC) – R$ 5.600,00

DEPRECIAÇÃO

Equipamento- R$ 168.000,0

Valor Residual- R$ 21.000,00

R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00

Taxa 6 anos 100% = 16,67% a.a.

R$ 147.000,00 x 16,67% = R$ 2.042,08 depreciação mensal

R$ 2.042,08 x 12 = R$ 24.504,96 depreciação anual

Lançamentos:

D- Depreciação - R$ 2.042,08

C- Depreciação acumulada - R$ 2.042,08

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Page 14: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 14

AMORTIZAÇÃO

100 % = 6,67% a.a valor do bem x taxa

15 anos 12 meses

R$ 92.400,00 x 6,67% = R$ 513,59 amortização mensal

12

R$ 513,59 x 12 = R$ 6.163,08 amortização anual

Lançamentos:

D – Amortização - R$ 513,59

C - Amortização acumulada - R$ 513,59

Passo 3

Leitura da Resolução 2682/99 do Banco Central do Brasil concluída.

Passo 4

Quadro1-Carteira de Contas a Receber

CLASSE DE DEVEDOR

A RECEBER PCLD LÍQUIDO % DE PCLD

CLASSE A 110.000,00 550,00 109.450,00 0,50%CLASSE B 93.000,00 930,00 92.070,00 1,00%CLASSE C 145.000,00 4.350,00 140.650,00 3,00%CLASSE D 80.000,00 8.000,00 72.000,00 10%

TOTAL 428.000,00 13.830,00 414.170,00 3,34%

Lançamentos no Livro Razão

A-) Clientes Classe A pagaram R$ 109.450 dos 110.000 que deviam

D = Caixa R$ 109.450,00

C = Contas a receber R$ 109.450,00

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Page 15: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 15

Realização do PCDL

D – PCLD classe A R$ 550,00

C – Contas à receber classe A R$ 550,00

Conta Ativo Saldo Inicial RecebimentoSaldo

IntermediárioRealização PCLD Saldo Final

Classe A 110.000 (109.450) 550 (550) 0PCLD - A (550) (550) 550 0Total 109.450 (109.450)Prejuízo PCLD 550

B-) Clientes Classe pagaram integralmente o valor devido, sem perda com PCLD

D = Contas a Pagar 93.000

C = Valor Liquido 93.000

Reversão PCLD

D – PCLD Classe B R$ 930,00

C – Outras despesas operacionais R$ 930,00

Conta Ativo Saldo Inicial RecebimentoSaldo

IntermediárioRealização PCLD Saldo Final

Classe B 93.000 0 (93.000)PCLD - B (930) 930 0 0Total 93.000 (930) 930 (93.000)Sem perdas de PCLD

C-) Clientes Classe C pagaram R$130.000 , portanto PCLD foi insuficiente.

D = Caixa R$130.000,00

C = Contas a Receber Classe C R$ 130.000,00

Realização da PCLD

D – PCLD classe C R$ 4.350,00

C – Contas a receber classe C R$ 4.350,00

Reconhecimento das perdas dos clientes classe C

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2013/4

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ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 16

D – Perdas Incobráveis R$ 10.650,00

C – Contas à receber classe C R$ 10.650,00

Conta AtivoSaldo Inicial

RecebSaldo

IntermediárioRealiz. PCLD

Saldo Inicial

Reconhecimentoperdas

Saldo Final

Classe – C 145.000 (130.000)

15.000 (4.350) 10.650 (10.650)

PCLD – C (4.350) (4.350) 4.350 0Total 140.650 (130.000

)10.350 0 10.650 (10650)

Perdas Incobráveis

(10650) (10650)

D-) Clientes Classe D o cliente entrou em processo de falência, portanto não há expectativa

de recebimento do valor de R$ 80.000,00

Realização da PCLD;

D – PCLD classe D – R$ 8.000,00

C – Outras despesas operacionais – R$ 8.000,00

Reconhecimento de perdas dos clientes Classe D

D – Perdas Incobráveis – R$ 72.000,00

C – Contas a receber Classe D R$ 72.000,00

Conta AtivoSaldo Inicial

Receb.Saldo Inter.

Realiz PCLD

S. Inic Reconh. Perdas Saldo Final

Classe - D (8.000) (72.000)PCLD - D (8.000) (72.000)Total (8.000) (8.000) (72.000)Contas de Resultado perdas incobráveis (72.000) (72.000)

ETAPA 4

Passo 1

Insalubridade:

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Page 17: ATPS Contabilidade Inter 2.0

ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ __________________________________ 17

“Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua

natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à

saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do

agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”

O artigo 192 da CLT, por sua vez, define os graus de insalubridade devidos, em

função da atividade exercida:

“Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de

tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional

respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do

salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.”

10% - Grau Mínimo

20% - Grau Médio

40% - Grau Máximo

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à

melhoria de sua condição social:

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na

forma da lei;

Periculosidade:

São periculosas as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de

trabalhos configure um contato com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de

risco acentuado.

A percentagem correspondente ao adicional de periculosidade é de 30% sobre o

salário básico.

Passo 2

Horas Extras

Em regra de duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade

privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, 44 (quarenta e quatro) semanais e 220

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(duzentas e vinte) horas mensais, desde que não seja fixado expressamente outro limite

inferior.

Todavia, havendo necessidade, a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de

horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre

empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. Nesta hipótese, a

remuneração do serviço extraordinário será superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por

cento) à do normal.

Poderá existir contrato, acordo ou convenção coletiva, disciplinando percentual

superior a 50% (cinquenta por cento) para o pagamento da hora extraordinária. Nesta

hipótese, caberá ao empregador aplicar tal regra. As horas extras habitualmente prestadas

terão de ser computadas no calculo do repouso remunerado.

Fundamentação: incisos XIII, XVI e XXVI do art. 7º da Constituição Federal de 1988;

arts. 58 e 59 da CLT.

Adicional Noturno

A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que seja direitos dos

trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas

de um dia às 5:00 horas do dia seguinte. Nas atividades rurais, é considerado noturno o

trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na

pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia seguinte.

A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por

disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois)

minutos e 30 (trinta) segundos. Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30

segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.

No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo:

Jornada de trabalho de até 4 horas: sem intervalo;

Jornada de trabalho superior a 4 horas e não excedente a 6 horas: intervalo de 15

minutos;

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Jornada de trabalho excedente a 6 horas: intervalo de no mínimo 1 (uma) hora e no

máximo 2 (duas) horas.

Vale –Transporte

Em 16 de dezembro de 1985 a Lei 7.418 ficou instituído o vale-transporte, (Vetado)

que o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva

em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de

transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características

semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas

regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e

os especiais.

O Vale-Transporte destina-se à sua utilização no sistema de transporte coletivo

público, urbano, Intermunicipal ou interestadual com características semelhantes ao urbano,

operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com

tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídas os serviços seletivos e os especiais.

O Vale-Transporte, concedido nas condições e limites definidos, nesta Lei, no que se

refere à contribuição do empregador:

a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos;

b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia

por Tempo de Serviço;

c) não se configura como rendimento tributável do trabalhador.

Sem prejuízo da dedução como despesa operacional, a pessoa jurídica poderá deduzir,

do imposto de renda devido, valor equivalente à aplicação da alíquota cabível do imposto de

renda sobre o valor das despesas comprovadamente realizadas, no período-base, na concessão

do Vale-Transporte, na forma em que dispuser o regulamento desta Lei.

O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de

custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico.

Salário-família

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De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº333, ”o salário família é um

beneficio pago aos segurados empregados, com salário mensal de até R$810, 18, para auxiliar

no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade”.

Art. 7º, inciso XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de

baixa renda nos termos da lei;

De acordo com a Portaria Interministerial nº 407, de 14 de julho de 2011, o valor do

salário-família será de R$ 29,43, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem

ganhar até R$ 573,91.

Para o trabalhador que receber de R$ 573,92 até R$ 862,60, o valor do salário-família

por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 20,74.

Previdência Social:

Todo e qualquer trabalhador é obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de

Seguro Social (INSS).

E para calcular o INSS devemos ter como base a tabela de contribuição dos segurados:

Salário de Contribuição (R$) Alíquota para fins de Recolhimento ao INSSAté R$ 1.107,52 8,00%De R$ 1.107,53 até R$ 1.845,88 9,00%De R$ 1.845,88 até R$ 3.691,74 11,00%

Imposto de Renda:

O IRRF é um imposto administrado pela Receita Federal do Brasil, incide sobre os

salários e deve ser descontado da folha de pagamento.

E os cálculos do IRRF são necessários a tabela:

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO MENSAL DO IMPOSTO DE RENDA DE

PESSOA FÍSICA A PARTIR DE 2011;

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37

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Acima de 3.911,63 27,5 723,95

Dedução por dependente: R$ 157,47 (cento e cinquenta e sete reais e quarenta sete centavos).

FGTS:

O FGTS representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o

valor bruto da folha de pagamento à Caixa Econômica Federal em nome dos empregados.

Funciona como uma poupança para os empregados, cujos depósitos são feitos mensalmente e

para os quais é aplicada uma dada correção monetária dos valores recolhidos.

Contribuição Confederativa:

A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo,

poderá ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da

Constituição Federal.

Contribuição Sindical:

A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em

folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à

remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição

sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal

contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das

profissões liberais.

Faltas:

O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido

integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas

justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.

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A CLT registra vários tipos de faltas que estão registrados no Artigo 131 e 473. Não

será considerada falta ao serviço do empregado nos casos referidos no art. 473, durante o

licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados

os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social, por

motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo INSS, justificada pela empresa,

entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário,

durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão

preventiva, quando for impronunciado ou absolvido e nos dias em que não tenha havido

serviço.

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário até 2

(dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão

ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua

dependência econômica; até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; por 1 (um)

dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; por 1 (um) dia, em cada

12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente

comprovada ;até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos

da lei respectiva; no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço

Militar, nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para

ingresso em estabelecimento de ensino superior, pelo tempo que se fizer necessário, quando

tiver que comparecer a juízo, pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de

representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo

internacional do qual o Brasil seja membro.

Pensão Alimentícia:

Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de

alimentos aos seus dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o

desconto em conformidade com o percentual estabelecido no Ofício a ela endereçado pelo

Juiz da ação.

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ATP ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ _____________________ 24 INTERMEDIÁRIA ____________________________________

Passo 3

Folha de pagamento

Func Sal. baseFilhos menores

Hor. Extrasde 14 anos

1 3,500.00 2 102 2,850.00 1 5

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ATP ATPS – CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA ____________________________________ _____________________ 25 INTERMEDIÁRIA ____________________________________

PASSO 4

FRAUDE NO BALANÇO PATRIMONIAL

O CASO PANAMERICANO

1. Introdução

Esse relatório baseia-se em pesquisa em sites institucionais e leitura de artigos sobre o

caso PANAMERICANO e tem por objetivo, mostrar a vulnerabilidade de um balanço

patrimonial e como uma contabilidade bem feita, em todos os seus aspectos e o

comprometimento de uma auditoria séria poderia sim, evitar a ‘’maquiagem’’.

O balanço patrimonial é considerado uma das principais demonstrações financeiras e

deve ser produzido de maneira transparente e rigorosa, a fim de obter-se um Controle

eficiente do Patrimônio da entidade, refletindo, de fato, a sua realidade.

2. Desenvolvimento

Essa pesquisa foi realizada mediante leitura de diversos artigos relacionados ao CASO

PANAMERICANO, ENRON, enfatizando sobre os conceitos e as várias teorias em torno da

fraude, legislações pertinentes e análise das demonstrações contábeis de 2009/2008 e

2010/2009.

Considerando o grande número de escândalos envolvendo fraudes, principalmente na

área contábil e fiscal, decidi aprofundar-me nessa pesquisa para tentar, diante do estudo

desses fatos já ocorridos, entender como ocorre a fraude, especialmente no Balanço

Patrimonial e até onde a ética profissional é aplicada no Brasil e quais as ações estão sendo

tomadas na prevenção e controle contra as práticas de manipulação de dados contábeis, que

acabam por colocar, em xeque, as grandes empresas de auditoria externa, que têm como

objetivo principal, validar as informações que interessam aos usuários.

É fato que, a fraude, hoje, é decorrente da falta de cumprimento dos princípios e

normas legais pertinentes.

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Se a contabilidade existe para refletir a realidade de uma empresa, ela tem que ser

realizada de maneira que, nada fique obscuro, a fim de demonstrar aos seus principais

usuários, informações que realmente levem, de uma maneira transparente, á tomada de

decisões.

Em outubro de 2010, o Banco Central detectou um rombo expressivo de R$ 2,5

bilhões no PanAmericano – o balanço não estaria refletindo as reais condições da instituição.

O PanAmericano vendeu cerca de R$ 2,5 bilhões em carteiras de crédito para outras

instituições, mas manteve os valores contabilizados em seu balanço como parte de seus ativos.

Seu balanço era recheado com receitas das carteiras de crédito já vendidas a cerca de 10

outros bancos. O banco declarou em junho ter R$ 11,882 bilhões em ativos totais, quando, na

verdade, seu patrimônio era negativo, ou seja, o banco estava literalmente, quebrado!

Os diretores ‘’maquiaram’’ os lucros, uma verdadeira obra de arte, diga-se de

passagem, simplesmente porque recebiam gratificação encima dos mesmos!

Quando Silvio Santos (acionista majoritário) descobriu, negociou um empréstimo do

Fundo Garantidor de Crédito (Uma espécie de consórcio de bancos públicos e privados,

criado em 1995, com o objetivo de socorrer instituições com problemas), no mesmo valor do

rombo, com prazo de dez anos, com três de carência e sete para pagar; não haveria juros,

apenas correção pelo IGP-M, dando o SBT, Cosméticos Jequiti e outras empresas como

garantia.

O Panamericano trata-se de um banco com foco em crédito ao consumidor de baixa

renda. A Deloitte Touche Tohmatsu era a empresa de auditoria externa do banco que assinava

os pareceres absurdos. A Caixa Econômica Federal, participava com 49% do capital votante.

O BTG Pactual comprou o Panamericano e vai inaugurar sua presença no mercado de

varejo e middle market. Silvio Santos vendeu sua fatia no bolo por 450 milhões de reais.

É possível acreditar que a Deloitte, uma das maiores auditorias externas do mundo,

não tenha detectado isso? A função do auditor é exatamente garantir aos usuários da

informação que as demonstrações contábeis são idôneas e que os bens registrados no balanços

são reais – eles existem!!! É o parecer do auditor que leva credibilidade a esses usuários e aos

investidores. Como pode um banco quebrado, ter publicado e devidamente assinado pela

Deloitte, um Parecer sem nenhuma ressalva!

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"Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira,

individual e consolidada, do Banco Panamericano S.A. e controladas e entidades de propósito

específico representadas por fundos de investimento em direitos creditórios em 31 de

dezembro de 2009 e de 2008, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio

líquido (controlador), os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações

correspondentes aos exercícios findos naquelas datas e ao semestre findo em 31 de dezembro

de 2009, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil."

O que fazer para garantir a credibilidade da auditoria?

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou normas estabelecendo

procedimentos e critérios para planejar e selecionar amostra de itens a serem examinados pelo

auditor. A Norma Brasileira de Contabilidade, NBC T 11.11 – Amostragem, aprovada pela

Resolução CFC no 1.012 de 21/1/2005, afirma, inclusive, que ao determinar a extensão de um

teste de auditoria ou método de seleção de itens a testar, o auditor pode empregar técnicas de

amostragem. O IBRACON, preocupado com a utilização de recursos que contribuam para

aumentar a eficácia da auditoria, afirma que ao definir a extensão de seus testes, o auditor

poderá recorrer, a métodos estatísticos científicos.

Sabemos que a estatística dispõe de muitos métodos, que já são utilizados em diversos

campos das ciências, e que se pode testar a utilidade deles em qualquer ramo profissional. Ela

vai muito além de técnicas de amostragem. Temos a árvore de decisão – probabilidade de

Sucesso e Fracasso, temos a modelagem de equação estrutural, amostragem complexa,

tabelas, gráficos.

Vale ressaltar que, quem quer fraudar, jamais vai utilizar-se desses recursos!

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este avanço nos estudos contábeis auxilia a melhor entendimento das práticas

financeiras que refletiram no balanço patrimonial, também nos cálculos trabalhistas para

efeitos não só de informações de folha de pagamento, mas também para atendimento do fisco

e reflexos diretos a situação da empresa. No que diz respeito a fraudes no balanço patrimonial

podemos dizer o seguinte: O Brasil não é corrupto! É pouco auditado! (Kanitz;1999).

O importante mesmo é que, conhecendo-se a definição de crimes, fraudes, simulações

e arbitramentos e suas sanções, os profissionais contábeis e principalmente os

administradores, procurem manter saudáveis a sua contabilidade para que, ao invés de

incriminá-los e mancharem seus nomes, ela sirva como prova de uma boa administração,

voltada à retidão, o que com certeza, vai gerar eficiência e eficácia.

Há profissionais que se sujeitam a assinar peças contábeis, como o BALANÇO e sem

qualquer sustentação em documentação idônea, sob a alegação de que perderiam o cliente ou

o emprego se não o fizerem. Se não for para sermos bons no que fazemos, então não façamos!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FAHL, Alessandra C; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. Valinhos:

Anhanguera Publicações, 2012. PLT 707.

http://www.cfc.org.br

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?

N=099294427&method=detalharNormativo

www.google.com

www.wikipedia.com

CLT.

Site: http://www.centraljuridica.com/jurisprudencia/t/529/periculosidade_na. Acesso em 26

de ago.2013.

Site: http://meusalario.uol.com.br/main/renda/veja-quais-informacoes-devem-. Acesso em 01

de set. 2013.

Site: http://www.previdenciasocial.gov.br.Acesso em 04 de set. 2013

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