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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 6º. PERÍODO TURMA N-60 CEILANE SILVA DE OLIVEIRA RA: 395574 DÉBORA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA RA: 358590 NANACHARA ALMEIDA DA SILVA RA: 361889 ROGERIO DE ALMEIDA FILHO RA: 362194 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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FACULDADE ANHANGUERA UNIDERP

CURSO DE CINCIAS CONTBEIS 6. PERODO

TURMA N-60CEILANE SILVA DE OLIVEIRA RA: 395574

DBORA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA RA: 358590 NANACHARA ALMEIDA DA SILVA RA: 361889

ROGERIO DE ALMEIDA FILHO RA: 362194

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA

CONTABILIDADE TRIBUTRIA PALMAS

2014

CEILANE SILVA DE OLIVEIRA RA: 395574

DBORA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA RA: 358590 NANACHARA ALMEIDA DA SILVA RA: 361889

ROGERIO DE ALMEIDA FILHO RA: 362194

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA

CONTABILIADE TRIBUTRIAReferente Atividade Prtica Supervisionada (ATPS), apresentada Faculdade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para a obteno de mdia semestral na disciplina de Contabilidade Tributria, sob a orientao do professor-tutor presencial Milton Ferreira Castro.PALMAS

2014

FOLHA DE APROVAOCEILANE SILVA DE OLIVEIRA RA: 395574

DBORA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA RA: 358590 NANACHARA ALMEIDA DA SILVA RA: 361889

ROGERIO DE ALMEIDA FILHO RA: 362194

ATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADA

CONTABILIDADE TRIBUTRIAReferente Atividade Prtica Supervisionada (ATPS), apresentada Faculdade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral na disciplina de Contabilidade Tributria, sob a orientao do professor-tutor presencial: Milton Ferreira Castro.

Aprovado em:

Banca Examinadora

___________________________________ Professor___________________________________

Professor

PALMAS2014

Sumrio

1 INTRODUO .........................................................................................04

2 ETAPA 01...................................................................................................052.1 Passo 04....................................................................................................05

3 ETAPA 02 ..................................................................................................123.1 Passo 02....................................................................................................123.2 Passo 04....................................................................................................13

4 ETAPA 03....................................................................................................164.1 Passo 01.....................................................................................................164.2 Passo 02.....................................................................................................174.3 Passo 03.....................................................................................................194.4 Passo 04.....................................................................................................20

5 ETAPA 04....................................................................................................215.1 Passo 02.....................................................................................................215.2 Passo03..................................................................................................... 25

6 CONCLUSO............................................................................................26

7 BIBLIOGRAFIA........................................................................................27

1-Introduo

Neste trabalho ser falado sobre o sistema tributrio, seu surgimento, suas funes e seu propsito. Tambm mostraremos algumas dicas de como economizar nesse pas onde so cobrados muitos impostos.

Para as Empresas existem as seguintes opes para tributar o resultado: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional e Lucro Arbitrado. Sendo assim no decorrer desse trabalho iremos mostrar as diferentes alquotas para que o empresrio possa fazer a melhor opo.

Tambm ser mostrada a foram de tributao pelo Simples Nacional, identificando as principais obrigaes acessrias e trabalhistas das empresas optantes por essa tributao.Com base em todos os conhecimentos das diversas tributaes, sero feitos os clculos de uma determinada empresa dos anos de 2011 e 2012 para verificar qual a melhor forma de tributao.

Tambm sero mostradas as alteraes do processo de internacionalizao da contabilidade brasileira.Capitulo 1

Entendendo o Sistema Tributrio Nacional / Histria dos Tributos

A histria dos tributos no Brasil comeou com as cobranas impostas pela Coroa Portuguesa para financiar seus gastos e da Igreja, por isso o Brasil iniciou sua histria tributria com grande influncia de seu pas colonizador, que tinha como cultura no o melhor e mais justo para a populao, mas sim o mais vantajoso para os administradores e o governo. Para mudar esse contexto, foi necessrio muito esforo e foram desencadeados muitos movimentos revoltosos. At hoje o sistema tributrio brasileiro criticado por conta de sua complexidade, alta carga tributria sobre os contribuintes e ineficincia de sua destinao. Ainda hoje, a precariedade dos servios prestados a populao em detrimento alta arrecadao tributria, motivo de revolta e, principal motivo pelo qual ocorre a sonegao. Boa parte do que arrecadada, serve apenas para suprir os gastos da mquina administrativa pblica. Para tentar solucionar esta situao, o governo geralmente aumenta os tributos, ao invs de diminuir os gastos.

Dividindo a histria dos tributos de acordo com os perodos da histria do Brasil, vemos que desde a poca Colonial at a poca Republicana, o sistema tributrio foi evoluindo e deixando de ser algo sem retorno e extremamente sacrificante aos contribuintes, e se amenizando estes aspectos negativos. Ainda h muito a ser revisto e melhorado, porm se comparado ao incio dos tempos modernos em que o tratamento de divindade dado ao governo era motivo para extorso dos bens do cidado, e a sociedade em si evoluiu significativamente. Obviamente, no perodo do Brasil Repblica, veio se consolidando um sistema tributrio da forma que temos hoje e os instrumentos legislativos e democrticos melhor adequando os direitos e deveres dos envolvidos, os agentes ativos e passivos.

Capitulo 2 Poderes, atribuies e limitaes do Estado de Direito em Matria Tributria.

Os tributos existem, como parte da estrutura governamental de um pas. Eles so o recurso com o qual o governo ir realizar as obras em prol do bem estar da populao, e promover os itens bsicos para o bem da coletividade. Cabe tambm ao governo, estipular as regras, situaes e demais itens de amparo para o desenvolvimento do convvio em sociedade.

Alguns tributos alm da funo de fornecer os recursos para o governo exercer suas atividades, tem a funo de regular o mercado, caso esteja saindo muito dinheiro do pas, por exemplo, se aumenta o IPI. Os tributos influenciam e muito nas relaes entre as unidades da economia, as empresas, investidores, cidados, bancos e etc...

A diviso poltica do governo que influencia diretamente na administrao tributria os trs poderes: Executivo, Legislativo e Judicirio, e em trs nveis: Unio, Estado e Municpio.

Cada um com suas responsabilidades de competncias tributrias e consequentemente suas legislaes. Cada tributo tem teoricamente sua destinao especfica e sua rea de incidncia, alguns deles so repartidos entre os entes tributantes.

O contexto tributrio do pas est intrinsecamente ligado aos princpios do Direito. Comeando pelas determinaes da Constituio Federal, onde so delegadas as competncias tributrias, que seguiro o processo de estruturao passando pelas leis complementares, ordinrias, decretos, emendas, medidas provisrias, convnios e protocolos, cada um dentro de sua hierarquia e dentro das limitaes tributrias, vo moldando a situao tributria do pas. As determinaes tributrias seguem os princpios do direito de analogia, equidade, conceitos de publicao, vigncia e aplicao. E, alm disso, existem os princpios que limitam o poder de tributar do governo de forma que no violem os direitos bsicos da populao, como a legalidade, isonomia, irretroatividade, anterioridade, a vedao ao confisco e a liberdade de trfego.

Para o governo, cabe administrar os tributos que so de sua competncia apurando, instituindo, fiscalizando, cobrando, fornecendo documentos e respondendo os contribuintes.

Capitulo 3 O que tributo?

Tributo uma obrigao, expressa em valor (dinheiro), obrigatria, que no se relacione ao ilcita, que seja instituda por lei e cobrada por meio de atividade administrativa competente. Os tributos podem existir como Impostos, Taxas, (de servio ou polcia) e Contribuies sociais e de melhoria. Alm destes, tambm configuram tributos, os emprstimos compulsrios. Os tributos podem ter funo fiscal (financiar as atividades do governo), extrafiscal (intervir no domnio econmico) e para fiscal (custear atividades que no so do governo). Existem tributos que incidem diretamente sobre a renda, como IR e os impostos sobre propriedades, IPTU e IPVA, e tambm existem os tributos que incidem indiretamente, que no causam impacto no dinheiro dos contribuintes, mas sim em mercadorias, servios ou na sua produo, como o ICMS e o IPI.

A obrigao tributria nasce de um evento determinado por lei, o fato gerador e para que seja recolhido necessrio que haja uma base de clculo, que tambm determinada por lei, mas geralmente o valor do produto, servio ou pagamento. Entre a obrigao tributria existem dois sujeitos, o sujeito ativo, que cobra, fiscaliza, ou seja, o governo, e o sujeito passivo, o contribuinte ou responsvel tributrio, determinado por lei, que submetido obrigao de pagar os impostos e cumprir as obrigaes concernentes a este ato. A tributao tambm pode ocorrer por meio da substituio tributria, onde o contribuinte pode ser substitudo por outro participante da operao, o responsvel, e a tributao monofsico, onde apenas um participante da operao efetua o recolhimento do imposto, para facilitar a fiscalizao e garantir a eficcia no recolhimento e incidncia. Quando a o descumprimento da obrigao tributria por parte de algum contribuinte, pode haver a cobrana por solidariedade de outro contribuinte potencial, seja por convalescer com o descumprimento da obrigao, ou por simplesmente por responsabilidade cvel sobre o inadimplente.

Existem ainda os crimes de ordem tributria, situaes de descumprimento das obrigaes tributrias que geram penalidades de acordo com a legislao, sendo eles: sonegao, fraude, simulao, contrabando, descaminho, depositrio infiel, apropriao indbita e dolo em geral.

Realizando-se a situao que configura a incidncia tributria, constitudo o crdito tributrio, por parte do governo, sobre o contribuinte. O crdito tributrio pode se formalizar de forma direta ou por ofcio, como por exemplo, o IPTU, que no depende de nenhuma colaborao do contribuinte; por declarao, quando o contribuinte informa ao governo o valor do tributo como no caso do ITBI; ou pode ser dar por homologao, quando o contribuinte mesmo determina o valor do tributo e faz o recolhimento, e posteriormente declara ao fisco as informaes da operao. O crdito tributrio a qualquer momento que seja verificado que no esteja mais em regularidade a legislao pode ser suspenso, extinto ou excludo.

A evoluo do sistema tributrio brasileiro ao longo do sculo

Do Imprio consolidao do sistema tributrio no Brasil Repblica

- Inicialmente, se fala da necessidade latente de reviso no sistema tributrio de acordo com as mudanas constantes do cenrio econmico do pas. As reformas so parciais, mas significativas, pois os conceitos e aplicaes de quando so criadas, deixam de fazer sentido com o passar do tempo devidas as metamorfoses dos contextos do pas. Para determinar as mudanas, importante ter a viso de como aconteceram s alteraes no passado, e como foi a evoluo deste complexo sistema em outras vezes e quais seus efeitos.

- Partindo do perodo em que o Brasil foi institudo como Repblica, mais especificamente do perodo de 1891/1965, nota-se a grande influncia ainda da cultura tributria do perodo Imperial at a dcada de 30 principalmente, onde a economia basicamente agrcola e composta em sua maior parte pela importao e exportao, gerava at dois teros da receita pblica.

- Com a constituio de 1891, foram segregados entre os entes federativos os direitos tributrios de criar, cobrar, e fiscalizar os tributos. Entre os fatos gerados existentes na poca, esto a importao e exportao, taxas sobre servios diversos, sobre imveis, e contribuies diversas, alm dos tributos incidentes sobre os vencimentos e benefcios pagos pelas sociedades annimas, entre outras rendas que sero incorporadas posteriormente a base de clculo dos tributos.

- Em 1892 foi estabelecida a cobrana dos impostos sobre o fumo, que posteriormente em foi estendido a outros produtos estabelecendo-se como imposto de consumo. Em 1924 foi institudo o primeiro imposto de renda geral.

- Com o advento da Primeira Guerra Mundial, as receitas provenientes da importao e da exportao foram sumariamente reduzidas fazendo com que o governo majorasse a onerao do imposto sobre consumo e sobre os rendimentos. Aps o fim da guerra, o imposto de importao voltou a crescer, mas no como antigamente.

- A partir da Constituio de 1934, os estados passaram a ter competncia privativa de gerir tributos sobre vendas e consignaes, e foi proibida a cobrana do imposto de importao interestadual, alm da imposio do mximo de 10% para este tributo. Os municpios tambm passaram a ter competncia privativa sobre alguns tributos. Outra alterao significativa nesta nova Constituio foi a determinao da repartio da receita proveniente dos tributos entre as esferas do governo, cada um com a sua restrio de competncia, porm agora com a obrigao de redistribuir os valores arrecadados de acordo com os percentuais determinados pela legislao aos demais entes federativos, como, por exemplo, os estados, que destinavam 30% de sua arrecadao Unio e 20% ao municpio onde se realizou o fato gerador. O tributo de indstrias e profisses era dividido igualmente entre estados e municpios.

- Com o passar dos anos, algumas peas legislativas foram sendo criadas ou modificadas, e incluindo ou alterando as competncias tributrias dos sujeitos ativos, como por exemplo, a Constituio de 1937, que pouco modificou o sistema tributrio, e as Leis Constitucionais 3 e 4 de 1940, que tratavam do imposto sobre operaes com carvo mineral.

- Com a Constituio de 1934, a principal fonte de receita dos estados passou a ser o imposto de vendas e consignaes, e dos municpios, os impostos sobre indstrias e profisses e predial. J da Unio, permaneceu com a maior fonte de recursos o impostos sobre importao at a Segunda Guerra Mundial, que devido queda brusca as operaes com exterior, a maior receita passou a ser do imposto de consumo. A partir dessas mudanas, o imposto sobre importao a partir da dcada de 50 passou a ser mais um instrumento poltico.

- A partir de 1944, o Brasil tinha como principais arrecadaes da esfera federal o imposto sobre consumo, com 40% e o imposto de renda, com 27%. O pas passava por uma fase de desenvolvimento industrial, onde se explorava mais os tributos de bases domsticas.

- A Constituio de 1946 trouxe mudanas significativas ao sistema tributrio dos municpios, lhe atribuindo mais direitos de instituir tributos e participao em arrecadaes. Porm, a inteno da Constituio de reforar as finanas municipais no foi realizada, pois a maioria dos estados, no efetuou os repasses determinados a eles, como por exemplo, as cotas de imposto de renda, e que quando o faziam, o valor j havia se perdido por conta da inflao. Alm disso, a distribuio igual dos municpios fez com que o nmero deles aumentasse significativamente, mais que dobrando a quantidade em 21 anos (1945 1966). Por fim, as mudanas na arrecadao sofreram alterao no inicio da dcada de 60 com a acelerao da inflao, reduzindo a arrecadao municipal sobre as propriedades em at 13%.

A reforma da dcada de 60 e a evoluo do Sistema Tributrio at 1988

- A partir da dcada de 50, o pas veio desenvolvendo mudanas que impulsionaram as mudanas expressivas de carter tributrio que viriam futuramente, como a criao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico (BNDE) e a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Este apoio ao desenvolvimento da industrializao e do desenvolvimento regional fez crescer as despesas de forma desproporcional as receitas. Este, e outros fatores fizeram com que a inflao crescesse descontroladamente com o passar dos anos, gerando assim uma crise econmica sem precedentes no pas, reforando a necessidade e tornando como prioridade, a reforma tributria.

- Com as primeiras intenes e medidas do Ministrio da Fazenda, sobre alterar a legislao para suprir as necessidades oramentrias da mquina administrativa, alguns segmentos demonstraram reaes a esta reestruturao do "aparelho arrecadador". As elites econmicas demonstravam indignao por conta da excessiva carga tributria j existente, em especial sobre o setor produtivo.

- Basicamente, as alteraes que se mostravam necessrias e "inadiveis" eram: aumentar as receitas para suprir as necessidades oramentrias, melhorar a eficincia de arrecadao, incentivar investimentos, reviso a legislao buscando a simplificao e racionalizao, alm de adequar a incidncia do imposto sobre consumo, e por fim, rever a partilha das rendas entre as trs esferas da administrao pblica, alm de suas competncias e incidncias.

- Aps acontecimentos polticos de reestruturao poltica em 1964, a reforma ganhou impulso, e aos poucos foram sendo implantadas as mudanas que serviriam de soluo gradativa aos problemas financeiros federais, alm de aliviar a carga tributria de alguns setores importantes da economia. O imposto de renda foi revisado e expandiu sua arrecadao, o imposto sobre consumo foi reformulado dando origem ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

- As medidas citadas no tpico anterior, apresentaram bons resultados no intuito de reabilitar as finanas da Unio, com a medida ousada de eliminar os impostos cumulativos e sendo um dos primeiros pases a adotar o imposto sobre valor adicionado, com estas medidas dando mais carter de sistema ao regime tributrio brasileiro, sendo tudo parte de um plano de crescimento traado pelo governo.

- Dentre os planos da administrao pblica, est o maior esforo fiscal da sociedade, e a disposio de incentivos fiscais para o setor privado. Entre as medidas estipuladas para a evoluo econmica, est a prpria organizao, para que os recursos sejam bem aplicados de modo a colaborar com o crescimento e no gerar problemas, como anteriormente. O Imposto sobre Circulao de Mercadorias (ICM), por exemplo, que delegada a capacidade tributria aos estados, teve posteriormente os poderes limitados para no ser instrumento poltico.

- A concesso de incentivos fiscais a partir de 1970 passou a comprometer a receita pblica fazendo com que fosse criado um novo tributo, o PIS (Programa de Integrao Social) que fez ressurgir a cumulatividade na tributao, e tambm instituiu a cobrana do PIN (Programa de Integrao Nacional) e o Proterra sobre os incentivos concedidos.

- Na dcada de 80, houve diversas alteraes na legislao tributria com os mesmo intuitos das ocorridas nas dcadas anteriores, com o intuito de manter a arrecadao nos mesmos nveis dos anos anteriores. Alm disso, foi criado o Finsocial (contribuio para o Fundo de Financiamento Social), e o IPI e o ICM sofreram algumas alteraes.

A reforma tributria de 1988 e os ajustes posteriores- O novo sistema tributrio criado pela Constituio de 1988, com um grande esforo administrativo do governo, e certa influncia da populao.

- Dentre as principais mudanas est atribuio de independncia da competncia de legislar sobre o ICMS aos estados, a ampliao do montante transferido pelos estados aos municpios, criou-se a partilha do IPI destinando parte do arrecadado aos municpios. Ao total, foram eliminados cinco impostos, que na verdade tiveram suas bases incorporadas ao ICMS consolidando assim a sua base.

- A nova Constituio determinou atribuies e competncias privativas Unio, e aos Municpios, deixando ao Estado o qu no lhe foi vedado, e determinou que as leis complementares fossem fixar as normas para os poderes tributantes.

- Resultante da nova Constituio, e tambm do aumento da inflao, no ano seguinte houve um crescimento significativo na arrecadao. As novas diretrizes aplicadas por esta nova Constituio sem dvidas reduziram os recursos da Unio, devido ao aumento da distribuio dos recursos tributrios e a limitao as suas imposies.

- O perodo ps - Constituio foi marcado pela tentativa de reestruturao do desequilbrio fiscal e financeiro, com a criao de novos tributos como o IPMV (impostos sobre movimentaes financeiras) e a elevao de alquota dos que j existiam, como a da Cofins que passou de 0,5% para 2%.

- Os estados e municpios, por mais que tivessem sido favorecidos com o aumento de sua receita, tiveram grandes problemas, principalmente os estados com suas dvidas acumuladas e aumento nas despesas, em especial com pessoal. Isso, fora os danos sofridos pela crise econmica que se estendia desde o incio dos anos 80.

- Estas intemperanas nos cofres pblicos passaram a ter uma melhora a partir de 1994 com a implantao do Plano Real, que conteve a inflao e incentivou o crescimento. Porm ainda sim, alguns nveis, como estadual ainda apresenta dificuldades oramentrias como o cumprimento da folha de salrio dos agentes pblicos, e o dficit operacional do PIB e das estatais.

Dicas de economia tributria Pessoa fsica

- Apresentar documentao comprobatria de que tenha sofrido a reteno na fonte do INSS ou pago contribuio de previdncia privada ou que paga penso alimentcia judicial, para ter o abatimento da base de clculo do Imposto de renda retido na fonte.

- Para os profissionais liberais, permitida a deduo no livro caixa de despesas que faam parte da sua atividade, para efeito do clculo do imposto recolhido de forma avulsa.

- Ao longo do ano, devem-se guardar os comprovantes de despesas dedutveis para a declarao de ajuste anual do imposto de renda.

- Estudar os critrios de iseno para alienao de bens imveis e a venda de imveis residenciais.

- Os lucros recebidos de empresas optantes pelo Simples Nacional tambm so isentos de acordo com alguns critrios da legislao, e a no ser o qu se referir a pr-labore, aluguis ou servios prestados.

Dicas de economia tributria Pessoa jurdica

- Optar por uma loja virtual pode ser uma boa opo, pois possvel optar por efetuar a distribuio atravs de um estado que tenha uma situao menos onerosa do ICMS.

- possvel de acordo com a legislao do IRPJ, apropriar o custo de bens de consumo eventual para no clculo do resultado contbil, contanto que representem menos que 5% do custo total do perodo anterior, assim economizando o IRPJ e CSLL sobre o Lucro Real.

- O desconto financeiro condicional, uma prtica que gera um grande nus para as empresas por conta da incidncia de tributao, sendo a atitude mais prudente e rentvel para o negcio conceder na medida do possvel descontos incondicionais, que no tem a incidncia dos tributos.

- Dentre as demais formas de reduzir o imposto de renda a recolher, est a compensao das retenes na fonte, sofridas dos pagamentos recebidos de outras pessoas jurdicas, o excesso dos valores pagos de alimentao a funcionrio podem ser compensados tambm em at dois exerccios seguintes. Os gastos dos funcionrios com os veculos a servio da empresa por sua vez no sofrero a incidncia do INSS/FGTS, sendo outra maneira de desonerar a empresa.

- Os crditos do IPI podem ser aproveitados na aquisio de produtos para o processo de industrializao, no desembarao aduaneiro, e demais situaes previstas no regulamento.

- Empresas optantes ao Refis podem se compensar no imposto de renda apurado no Brasil do imposto de renda pago no exterior, e o excesso tambm na CSLL.

- Sobre o ativo imobilizado, a legislao do imposto de renda permite a deduo de um valor fixo do resultado ou a depreciao acelerada para algumas situaes de utilizao de imveis.

- Sobre a DIPJ, as empresas no devem atrasar a entrega por conta da multa, compensar o imposto da reteno sofrida na fonte (mesma coisa para o Pis, a Cofins e a CSLL), elaborar o PerDcomp casa haja crdito e retificar DCTF e Dacon se necessrio. Conferir se todas as dedues do IRPJ foram feitas, e por fim no se esquecerem de conferir os valores do resumo da declarao.

Resenha sobre as diferentes alquotas e opes de tributao para as pessoas jurdicas

A opo pela forma de tributao da empresa deve ser feita pelos administradores junto ao planejamento financeiro e tributrio, de acordo com as perspectivas e objetivos da empresa e verificar qual atender melhor e trar o melhor resultado: o Lucro Real, o Lucro Presumido ou o Simples Nacional. Esta deciso delicada, pois a legislao no permite alterao no mesmo ano, ou seja, se no for a mais adequada, ir impactar o ano inteiro s podendo ser alterada no exerccio seguinte.

Simples Nacional

As empresas de pequeno porte, com baixo faturamento e volume de vendas podem optar pelo Simples Nacional por sua simplicidade e suas alquotas relativamente baixas. A empresa deve ter um faturamento anual de at R$ 3.600.000 (a partir de 2012). Os pontos negativos so a ausncia da possibilidade de crdito do IPI e os limites estaduais do ICMS, e pela sua progressividade de alquota para as faixas de receita, pode ser at mais onerosa que os outros regimes. H tambm atividades que o Simples Nacional no desobriga a empresa de fazer o recolhimento do INSS sobre a folha de pagamento.

Lucro Presumido

A opo pelo Lucro Presumido para clculo do IRPJ e da CSLL, determina que o clculo destes tributos seja feito com base em um percentual de presuno varivel sobre o faturamento, que de acordo com os critrios da legislao, estima qual o lucro da empresa. base tributvel tambm so acrescidas as receitas de ganhos de capital e resultante de aplicaes financeiras. Existem restries opo deste regime para algumas empresas por conta do segmento e do faturamento. O faturamento da empresa para optar pelo lucro presumido no pode ter tido receita bruta superior a R$ 48 milhes no ano anterior.

H uma significativa vantagem para algumas empresas em que a opo pelo lucro presumido faz com qu a tributao incida sobre um percentual inferior ao seu lucro efetivo, ou seja, a presuno inferior ao lucro realizado pela empresa.

E um ltimo ponto a notar-se desta opo, que ela faz com qu a apurao do Pis e da Cofins seja apenas no sistema cumulativo, no permitindo os crditos das aquisies, porm as alquotas so mais baixas.

Lucro Real

H duas maneiras de apurao do IRPJ e da CSLL no lucro real, o anual e o trimestral.

Na forma anual, a empresa recolhe mensalmente com base em seu faturamento, com percentuais determinados de acordo com sua atividade para ter o lucro estimado e calcular o IRPJ e a CSLL. H tambm a possibilidade de apresentar balanos ou balancetes de suspenso para reduzir ou suspender o recolhimento no ms, comprovando que o lucro efetivo menor do qu o calculado pelo regime de estimativa, ou seja, que a empresa est operando com prejuzo fiscal. Ao final do ano-calendrio, com base no balano anual, a empresa apura o lucro efetivo do perodo e avalia se os pagamentos mensais e as retenes na fonte sofridas foram suficientes para quitar os tributos devidos (IRPJ e CSLL) ou se necessrio fazer o recolhimento da diferena, e em alguns casos, o recolhimento / reteno antecipada pode ter sido superior ao imposto devido, e neste caso, necessrio fazer a restituio dos tributos.

Na forma trimestral, os tributos (IRPJ e CSLL) so calculados ao fim de cada trimestre civil, isoladamente, ou seja, 4 apuraes definitivas por ano. O prejuzo de um perodo de apurao pode ser aproveitado em at 30% nos perodos seguintes. Esta opo boa para empresas com lucros lineares, ou seja, que no passem por sazonalidades de mercado.

Evoluo dos Tributos no Brasil

No Brasil, a tributao estabelecida na legislao tributria vigente no pas. Os tributos so importantes para a sociedade. Esses recursos so originados de cinco modalidades de tributos controladas pelo Sistema Tributrio Nacional que se compe pelo Cdigo Tributrio Nacional, Constituio da Repblica Federativa Do Brasil e Leis pertinentes. A carga tributria pode ser entendida como o percentual total que o governo transfere da sociedade para os seus cofres, trata-se da somatria da tributao incidente sobre a renda do trabalho, tais como salrios e honorrios em torno dos quais recai o IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Fsica), e INSS, associado previdncia e sade, assim como as contribuies sindicais, tratam-se de recolhimentos diretos sobre a renda. Entretanto no s isto, alm do cidado j ter parte de sua renda destinada a este fim no momento que for consumi-la novamente ir pagar sobre o consumo atravs dos denominados impostos indiretos, ou seja, o que o consumidor paga por um produto ou servio no seu preo estar includo parcelas referentes a vrios recolhimentos, so os denominados impostos indiretos, que so identificados por siglas tais como: PIS, COFINS, Contribuio Social, IRPJ, IPI, ICMS e ISSQN. De modo conclusivo podemos dizer que a carga tributria ser um percentual onde o total de recursos transferidos para o governo dividido pelo total de riquezas produzidos no pas no mesmo perodo identificado pelo PIB, produto interno bruto, o resultante de tal diviso resultar no percentual da carga tributria. Acontece que a tal carga tributria vem apresentando ao longo das ltimas dcadas um aumento contnuo, ou seja, cada vez mais a sociedade transfere recursos para o setor pblico. Ao longo do governo Jos Sarney a carga flutuou de 20% at 22,66%, o que se transposto para dias do ano, tomando o ano de 365, significaria que se trabalhou de 73 a 82 dias no perodo para arcar com a transferncia de recursos ao governo, ou seja, algo entre 2,5 meses a aproximadamente pouco menos de 3 meses. Ou dito de outra forma, concentrando o pagamento, at o ms maro se trabalharia meramente para arcar com carga tributria. A partir do Governo Collor-Itamar, tem um aumento da carga que flutua entre o mnimo de 24,66% at o mximo de 29,86%, ou seja, mnimo de 90 dias e mximo de 109, ou seja, agora o mnimo de 3 meses, e j se avana meados de abril os dias trabalhados para sustentar o Estado. No primeiro governo FHC, a carga praticamente se estabiliza no pico do perodo anterior, o mnimo 27,40% e mximo de 29,04%, ou seja, entre 100 a 107 dias, porm em seu segundo mandato, vai estabelecer um crescimento progressivo iniciando com 31,51% em 1999 e terminando em 36,44% em 2002, quantificados em dias de 115 dias para 133, ou seja, do final de abril para abocanhar recursos inerentes at meados de maio. Iniciado o governo Lula a expanso desacelerou-se, mas continuou a acontecer assim partir em 2003 de 135 dias, com 36,99%, e terminou seu primeiro mandado com 39,73%, portanto 145 dias, ou seja, de meados de maio, para ltima semana de maio. J em seu segundo mandato a partir de 2007, inicia-se com um pequeno crescimento e parece se estabilizar em torno 40% a 40,5%, o que implica em dizer que aproximadamente cinco meses de carga tributria. De modo geral o que vemos foi que se consideramos os anos 70 que segundo o IBPT teve uma mdia de 76 dias correspondendo a carga, e que ainda apresentou valores aproximados nos anos 80, foi um profundo acrscimo, j que hoje nos aproximamos dos 150 dias, por muito pouco, no podemos dizer que a carga tributria dobrou, ou dito de outra forma que antes pagvamos em torno de 2,5 meses de carga, mas passamos a recolher praticamente 5 meses.

Motivo da Existncia dos TributosOs tributos tm que ser revertidos em benefcios para a populao, tais como melhoras da educao, sade, transporte, segurana dentre outros, assim temos as seguintes modalidades:

IMPOSTO: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a mquina pblica, isto , gerar, compor o oramento do Estado.TAXA: a cobrana que a administrao faz em troca de algum servio pblico. Neste caso, h um destino certo para a aplicao do dinheiro. Diferentemente do imposto, a taxa no possui uma base de clculo e seu valor depende do servio prestado.CONTRIBUIO: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinao especfica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum benefcio ao cidado.

Principais aspectos e caractersticas da tributao nas pessoas jurdicasAs pessoas jurdicas e equiparadas esto obrigadas a cumprir com as obrigaes ou normas legais.EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL: DIPJ, LALUR, CSLL, PIS s/RECEITAS, COFINS, DCTF, DACON.EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO: DIPJ, CSLL, PIS s/RECEITAS, COFINS, DCTF, DACON.

EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL DIPJ.

As indstrias ou as empresas equiparadas a esta, esto obrigadas a cumprir com as seguintes obrigaes:LUCRO REAL: IPI, Registro de Apurao IPI, Registro de Entradas, Registro de Sadas, Registro Controle de Produo e Estoque.LUCRO PRESUMIDO: IPI, Registro de Apurao IPI, Registro de Entradas, Registro de Sadas, Registro Controle de Produo e Estoques.

SIMPLES NACIONAL: Para O Registro de Entradas e Sadas, observar a legislao do Estado onde se localiza a Indstria. O restante citados na de Lucro Real e Lucro Presumido, para a Empresa que Simples, isenta

J os Autnomos e profissionais liberais esto sujeitos s seguintes obrigaes:

Declarao de Ajuste Anual do Imposto de Renda das Pessoas Fsicas

* DIRF* Imposto de Renda Retido na Fonte * Livro Inspeo do Trabalho * Livro Registro de Empregados* Folha de Pagamento * GPS* GFIP* GRFC* CAGED* RAIS* Contribuio Sindical* Contribuio Confederativa* Contribuio Assistencial* Contribuio Associativa* Informes de Rendimentos das Pessoas Fsicas* Livro Caixa

As principais obrigaes das empresas optantes pelo Simples Nacional:

O recolhimento dos impostos feito mensalmente por declarao nica, nesta inclui-se impostos como IRPJ, CSLL, IPI, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS. Anotaes na carteira de trabalho e previdncia social

Emitir documento fiscal de venda ou prestao de servios, de acordo com as instrues do Comit Gestor. Arquivamento dos documentos comprobatrios de cumprimento das obrigaes trabalhistas e previdencirias, enquanto no haja prescrio das mesmas.

Manter os registros do livro-caixa em que ser escriturada sua movimentao bancria e financeira. Apresentao da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP).

Entregar declarao eletrnica contendo os dados referentes aos servios prestados ou tomados de terceiros, conforme disposto pelo Comit Gestor. Apresentao das Relaes Anuais de Empregados e da Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Livro Registro de Inventrio, onde deve conter registros dos estoques no termino de cada ano-calendrio, quando contribuinte do ICMS; Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado a escriturao dos documentos fiscais de entrada de mercadorias ou de bens e as aquisies de servios de transportes de comunicao efetuadas a qualquer ttulo pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS; Livro Registro de Servios Prestados, refere-se ao registro dos documentos fiscais de servios prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do mesmo; Livro Registro de Servios Tomados, refere-se ao registro dos documentos fiscais relativos a servios tomados sujeitos ao ISS; Livro de Registro de Entrada e Sada de Selo de Controle, quando exigvel pela legislao do IPI, porm, os livros discriminados podero ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente tributante da circulao fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitando os limites de suas respectivas competncias. Livros Adicionais: Livro Registro de Impresso de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento grfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso prprio; Livros Especficos Pelos Contribuintes que Comercializam Combustveis; Livro Registro de Veculos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediao de veculos.

APURAO SIMPLES NACIONAL 2011

MS RECEITA MS ACUMULADA % APLICADO VALOR A SER RECOLHIDO

Janeiro 25.000,00 25.000,00 3,00% 750,00 Fevereiro 32.000,00 57.000,00 3,00% 960,00 Maro 41.000,00 98.000,00 5,00% 2.050,00 Abril 44.000,00 142.000,00 5,40% 2.376,00 Maio 36.000,00 178.000,00 5,40% 1.944,00 Junho 52.000,00 230.000,00 5,40% 2.808,00 Julho 45.000,00 275.000,00 5,80% 2.610,00 Agosto 28.000,00 303.000,00 5,80% 1.624,00 Setembro 35.000,00 338.000,00 5,80% 2.030,00 Outubro 32.000,00 370.000,00 6,20% 1.984,00 Novembro 44.000,00 414.000,00 6,20% 2.728,00 Dezembro 36.000,00 450.000,00 6,20% 2.232,00 Totais 450.000,00 24.096,00

APURAO SIMPLES NACIONAL 2012

MS RECEITA MS ACUMULADA % APLICADO VALOR A SER RECOLHIDO

Janeiro 67.000,00 67.000,00 6,84% 4.582,80 Fevereiro 85.000,00 152.000,00 6,84% 5.814,00 Maro 110.000,00 262.000,00 7,54% 8.294,00 Abril 120.000,00 382.000,00 7,54% 9.048,00 Maio 10.000,00 392.000,00 7,54% 754,00 Junho 140.000,00 532.000,00 7,54% 10.556,00 Julho 120.000,00 652.000,00 7,60% 9.120,00 Agosto 85.000,00 737.000,00 7,60% 6.460,00 Setembro 101.000,00 838.000,00 7,60% 7.676,00 Outubro 105.000,00 943.000,00 8,28% 8.694,00 Novembro120.000,00 1.063.000,00 8,28% 9.936,00 Dezembro 137.000,00 1.200,000,00 8,36% 11.453,20 Totais 1.200.000,00 92.388,00

DRE 2011 DRE 2012

RECEITA 450.000,00 RECEITA 1.200.000,00 (-) CMV 157.500,00 (-) CMV 400.000,00 (-) Desp. Gerais 45.000,00 (-) Desp. Gerais 120.000,00 (-) Desp. Salrios 67.500,00 (-) Desp. Salrios 250.000,00 LAIR 180.000,00 LAIR 430.000,00 (-) Simples 24.096,00 (-) Simples 92.388,00 Lucro Lquido 155.904,00 Lucro Lquido 337.612,00

APURAO LUCRO PRESUMIDO

DRE 2011 DRE 2012

RECEITA 450.000,00 RECEITA 1.200.000,00 (-) CMV 157.500,00 (-) CMV 400.000,00 (-) Desp. Gerais 45.000,00 (-) Desp. Gerais 120.000,00 (-) Desp. Salrios 67.500,00 (-) Desp. Salrios 250.000,00 LAIR 180.000,00 LAIR 430.000,00 COFINS 3,0% 13.500,00 COFINS 3,0% 36.000,00 PIS 0,65% 2.925,00 PIS 0,65% 7.800,00 Clculo IRPJ 8 % 36.000,00 Clculo IRPJ 8% 96.000,00 IRPJ 15% 5.400,00 IRPJ 15% 14.400,00 Clculo CSLL 12%54.000,00 Clculo CSLL 12% 144.000,00 CSLL 9% 4.860,00 CSLL 9% 12.960,00 Lucro Lquido 153.315,00 Lucro Lquido 358.840,00

APURAO LUCRO REAL

DRE 2011 DRE 2012

RECEITA 450.000,00 RECEITA 1.200.000,00 (-) CMV 157.500,00 (-) CMV 400.000,00 (-) Desp. Gerais 45.000,00 (-) Desp. Gerais 120.000,00 (-) Desp. Salrios 67.500,00 (-) Desp. Salrios 250.000,00 LAIR 180.000,00 LAIR 430.000,00 COFINS 2,8% 12.600,00 COFINS 2,8% 33.600,00 PIS 0,5% 2.250,00 PIS 0,5% 6.000,00 IRPJ 15% 27.000,00 IRPJ 15% 64.500,00 IRPJ Adicional 10% IRPJ Adicional 10% CSLL 9% 16.200,00 CSLL 9% 38.700,00 Lucro Lquido 121.950,00 Lucro Lquido 287.200,00

Percentual do lucro obtido 2011

Simples = 155.904,00 x100 = 34,65%450.000,00

Lucro Presumido = 153.315,00 x 100 = 34,07%450.000,00

Lucro Real = 121.950,00 x 100 = 27,10%450.000,00

2012Simples = 337.612,00 x 100 = 28,13%1.200.000,00

Lucro Presumido = 358.840,00 x 100 = 29,90%1.200.000,00

Lucro Real = 287.200,00 x 100 = 23,93%1.200.000,00

Aps efetuarmos os clculos dos valores dos tributos que foram recolhidos no ano de 2011 e 2012, conseguimos analisar que no ano de 2011 a melhor forma de tributao seria pelo Simples Nacional, pois a empresa obteria de lucro 34,65% com relao ao faturamento bruto. J no ano de 2012 podemos concluir que a melhor forma de tributao seria pelo lucro presumido onde a empresa conseguiria obter de lucro 29,90% com relao ao faturamento bruto.

Essa diferena de tributao se d pelo fato do faturamento da empresa ter aumentado, com isso quando ela est optante pelo Simples Nacional conforme aumenta o faturamento acumulado as alquotas tambm vo aumentando gerando assim um valor de tributo a maior a ser recolhido.CPC 32Com finalidade de viabilizar o processo de convergncia das Normas Contbeis Brasileiras para os padres internacionais de contabilidade, fora criado, em 2005, pelo Conselho Federal de Contabilidade, o Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC. De acordo com o art. 3. Da Resoluo CFC n. 1.055/2005, o CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emisso de pronunciamentos tcnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgao de informaes dessa natureza, levando sempre em conta o referido processo de convergncia da Contabilidade Brasileira aos padres internacionais.OBJETIVOO objetivo deste Pronunciamento Tcnico prescrever o tratamento contbil para os tributos sobre o lucro.Para fins do Pronunciamento, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuies nacionais e estrangeiros que so baseados em lucros tributveis. O termo tributo sobre o lucro tambm inclui impostos, tais como os retidos na fonte, que so devidos pela prpria entidade, por uma controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe. inerente no reconhecimento de um ativo ou passivo que a entidade espera recuperar ou liquidar o valor contbil daquele ativo ou passivo. Se for provvel que a recuperao ou a liquidao desse valor contbil tornar futuros pagamentos de tributos maiores (menores) do que eles seriam se tal recuperao ou liquidao no tivessem consequncias fiscais, este Pronunciamento exige que uma entidade reconhea um passivo fiscal diferido (ativo fiscal diferido), com determinadas excees limitadas. Este pronunciamento exige que a entidade contabilize as consequncias fiscais das transaes e de outros eventos da mesma maneira que ela contabiliza as prprias transaes e outros eventos.Este Pronunciamento tambm trata do reconhecimento de ativos fiscais diferidos advindos de prejuzos fiscais no usados ou crditos fiscais no usados, da apresentao dos tributos sobre o lucro nas demonstraes contbeis e da divulgao das informaes relacionadas aos tributos sobre o lucro.DEFINIES

- Resultado contbil o lucro ou prejuzo para um perodo antes da deduo dos tributos sobre o lucro.- Lucro tributvel (prejuzo fiscal) o lucro (prejuzo) para um perodo, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades tributrias, sobre o qual os tributos sobre o lucro so devidos (recuperveis). - Despesa tributria (receita tributria) o valor total includo na determinao do lucro ou prejuzo para o perodo relacionado com o tributo sobre o lucro corrente ou diferido.- Tributo corrente o valor do tributo sobre o lucro devido (recupervel) com relao ao lucro tributvel (prejuzo fiscal) do perodo. - Passivos fiscais diferidos so os valores dos tributos sobre o lucro devidos em perodo futuros com relao s diferenas temporrias tributveis. - Diferenas temporrias: diferenas entre o valor contbil de um ativo ou passivo e sua base fiscal.- Diferenas temporrias tributveis: diferenas temporrias que resultaro em valores tributveis no futuro quando o valor contbil de um ativo ou passivo recuperado ou liquidado.- Diferenas temporrias dedutveis: diferenas temporrias que resultaro em valores dedutveis para determinar o lucro tributvel (prejuzo fiscal) de futuros perodos quando o valor contbil do ativo ou passivo recuperado ou liquidado.

Os tributos correntes relativos a perodos correntes e anteriores devem, na medida em que no estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor j pago com relao aos perodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles perodos, o excesso ser reconhecido como ativo.O benefcio referente a um prejuzo fiscal que pode ser compensado para recuperar o tributo corrente de um perodo anterior deve ser reconhecido como um ativo.Passivos (ativos) de tributos correntes para os perodos corrente e anterior sero medidos pelo valor esperado a ser pago para (recuperado de) as autoridades tributrias, usando as alquotas de tributos (e legislao fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente aprovadas no final do perodo que est sendo reportado.

Passivo fiscal diferido o valor do tributo sobre o lucro devido em perodo futuro relacionado s diferenas temporrias tributveis.Um passivo fiscal diferido ser reconhecido para todas as diferenas temporrias tributveis, exceto quando o passivo fiscal diferido advenha de: reconhecimento inicial de gio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transao que: no uma combinao de negcios; e no momento da transao, no afeta nem o lucro contbil nem o lucro tributvel (prejuzo fiscal).Passivos fiscais diferidos por diferenas temporrias tributveis relacionadas ao gio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) so, entretanto, reconhecidos na medida em que eles no surjam do reconhecimento inicial do derivado da expectativa de rentabilidade futura.Um ativo fiscal diferido ser reconhecido para todas as diferenas temporrias dedutveis, na medida em que seja provvel a existncia de lucro tributvel, contra a qual a diferena temporria dedutvel possa ser utilizada, a no ser que o ativo fiscal diferido surja do reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transao que:a) No uma combinao de negcios (CPC 15); eb) No momento da transao, no afeta nem o lucro contbil nem o lucro tributvel (prejuzo fiscal).Uma entidade reconhecer um ativo fiscal diferido para todas as diferenas temporrias dedutveis advindas dos investimentos em subsidirias, filiais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, na medida em que, e somente na medida em que, seja provvel que a diferena temporria ser revertida no futuro previsvel; e estar disponvel lucro tributvel contra o qual a diferena temporria possa ser utilizada.

Os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser mensurados pelas alquotas que se espera que sejam aplicveis no perodo quando realizado o ativo ou liquidado o passivo, com base nas alquotas (e legislao fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente aprovadas ao final do perodo que est sendo reportado. A mensurao dos passivos fiscais diferidos e ativos fiscais diferidos deve refletir os efeitos fiscais que se seguem maneira pela qual a entidade espera ao final do perodo que est sendo reportado, recuperar ou liquidar o valor contbil de seus ativos e passivos.

Os tributos correntes e diferidos dever ser reconhecidos como receita ou despesa e includos no resultado do perodo, exceto quando o tributo provenha de:a) Transao ou evento que reconhecido, no mesmo perodo ou em um diferente, fora do resultado, em outros lucros abrangentes ou diretamente no patrimnio; oub) Uma combinao de negcios.Tributo atual ou tributo diferido sero reconhecidos fora do resultado se o tributo se referir a itens que so reconhecidos no mesmo perodo ou em perodo diferente, fora do resultado. Portanto, o tributo atual e diferido que se relacionam a itens que so reconhecidos no mesmo ou em um perodo diferente: em outros lucros abrangentes, sero reconhecidos em outros lucros abrangentes, diretamente no patrimnio lquido, sero reconhecidos diretamente no patrimnio lquido.

Uma Entidade deve divulgar a natureza dos potenciais efeitos do tributo sobre o lucro que resultariam do pagamento de dividendos aos seus acionistas. Alm disso, a entidade deve divulgar os valores dos efeitos potenciais do tributo sobre o lucro facilmente determinvel e se existem quaisquer efeitos potenciais do tributo sobre o lucro que no seja facilmente determinvel.Uma entidade deve compensar os ativos e os passivos fiscais diferidos somente se a entidade tem direito legalmente executvel de compens-los, os ativos fiscais e os passivos fiscais diferidos se relacionam com tributos sobre o lucro lanados pela mesma autoridade tributria para a mesma entidade ou entidades diferentes que pretendem liquidar os passivos e os ativos fiscais correntes em bases lquidas, ou realizar simultaneamente o recebimento dos ativos e a liquidao dos passivos. Os principais componentes da despesa (receita) tributria devem ser divulgados separadamente.Os componentes da despesa (receita) tributria podem incluir:a) despesa (receita) tributria corrente;b) ajustes reconhecidos no perodo para o tributo corrente de perodos anteriores;c) o valor da despesa (receita) com tributo diferido relacionado com a origem e reverso de diferenas temporrias;d) o valor da despesa (receita) com tributo diferido relacionado com as mudanas nas alquotas do tributo ou com a imposio de novos tributos;e) o valor dos benefcios que surgem de um prejuzo fiscal no reconhecido previamente, crdito fiscal ou diferena temporria de um perodo anterior que usado para reduzir a despesa tributria corrente;f) o valor do benefcio de um prejuzo fiscal, crdito fiscal ou diferena temporria no reconhecida previamente de um perodo anterior que usado para reduzir a despesa com tributo diferido;g) a despesa com tributo diferido advinda da baixa, ou reverso de uma baixa anterior, de um ativo fiscal diferido de acordo com o item 58;

h) o valor da despesa (receita) tributria relacionado quelas mudanas nas polticas e erros contbeis que esto includas em lucros ou prejuzos.Aps a realizao dos clculos verificamos que seguindo as normas da internacionalizao da contabilidade brasileira, facilita para que os usurios possam fazer uma melhor anlise e comparao dos dados da empresa. Tambm importante para os investidores que atravs das informaes obtidas com base nas normas pode-se ter uma reduo do nvel de incerteza mediante informaes adequadas e confiveis ao analisar uma empresa.CONCLUSO

Aps concluirmos esse trabalho verificamos que os impostos surgiram desde o incio da histria do Brasil, e com o decorrer do tempo foram sendo institudos mais impostos.Os impostos existem para que o Estado possa suprir as necessidades bsicas da populao, como: sade, educao entre outros.Nos dias atuais verificamos que so vrios os impostos que pagamos, portanto no temos satisfao nos servios que recebemos do estado.Para as empresas existem opes para escolher a tributao, sendo assim importante que elas faam uma anlise da situao geral da empresa para fazer a melhor escolha.Verificamos tambm as vantagens e desvantagens das diferentes opes tributrias existentes no Brasil, atravs de pesquisas realizadas como tambm da realizao dos clculos dos valores dos tributos de uma empresa pelas trs opes de tributao: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.Aps finalizarmos o trabalho foi possvel identificar que nem sempre uma empresa precisa seguir a mesma tributao por todos os anos, pode ser que o seu faturamento aumente e a melhor forma de tributao seja outra.BIBLIOGRAFIA

Contabilidade Tributria: entendendo a lgica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas/ Amaury Jos Rezende, Carlos Alberto Pereira, Roberta Carvalho de Alencar. So Paulo, Atlas 2010;

www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em 29/09/2012;

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www.contabeis.com.br. Acesso em 23/11/212; https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660TjNMOTV3ZjR5ZzA/edit.Acesso em 23/11/2012;

http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_32.pdf. Acesso em 23/11/2012