atps contabilidade intermediaria
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Atps contabilidade intermediariaTRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
UNIDADE I
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento:
Gisele Cristine Ribeiro de Almeida – RA 7965693444
Iara Gouvea Galvão Silva– RA 6377229259
Jéssica Letícia do Prado Jacinto – RA 7194539948
Simone Fabiana de Oliveira Gouvea – RA 6751335829
Tutor(a) Presencial: Maxwell Gouvea
Professor EAD: Gisele Zanardi
Taubaté 16 de Setembro de 2014
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SUMÁRIO
1 - Introdução 3
1.1 – Balancete de verificação CIA. BETA 4
1.2 – Lucro apurado antes do IR e da CSL 4
1.3 – Ativo Circulante em 31/12/2010 5
2 – Princípio da Competência 5
2.1 – Regime de caixa / Regime de competência 5
2.2 – Questões para resolver 7
3 – Contas Retificadoras 8
3.1 – Existem contas retificadoras no passivo? Quais? 8
3.2 – Cálculo e contabilização da Exaustão, Amortização e Depreciação acumulados no
final de 2010 8
3.3 – Contabilização no Livro Razão10
4 – Folha de pagamento e cálculos trabalhistas 11
4.1 – Insalubridade / Periculosidade 11
4.1.1 – Conclusão ( Periculosidade / Insalubridade) 11
5 – Pesquisar na CLT e Constituição Federal os temas a seguir 12
6 – Folha de Pagamento da Empresa Aliança LTDA 18
6.1 – Maiores fraudes dos últimos Tempos 22
6.2 – Princípios Contábeis 23
7 – Considerações Finais 25
8 – Referências Bibliográficas 27
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1 – Introdução
Na disciplina de Contabilidade Intermediária, podemos inicialmente verificar a
aplicação comprovada de alguns dos conceitos básicos da contabilidade, auxiliar um
contador em suas tarefas, com propriedade, para a aquisição de informações gerenciais
que auxiliam diretores na tomada de decisão em uma empresa.
Nesta atividade analisaremos as literaturas sugeridas para compor alguns exercícios
iniciais da rotina operacional de um contador, utilizando-se destes dados, faremos a
análise de resultados parciais de acordo com a sugestão de cada exercício.
Nosso objetivo, neste trabalho será a apresentação da construção de conceitos contábeis.
Faremos um estudo dos principais assuntos que envolvem a contabilidade intermediária
tais como despesas, custos, folha de pagamento, entre outros.
Por fim, concluiremos nossa atividade analisando o conhecimento adquirido e
experimentando a aplicação no ambiente contábil de uma empresa, assim como a
importância da informação gerada por estes dados na rotina decisória de um gestor.
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1.1 – Balancete de verificação da CIA. BETA
Lançamentos Contas Débito Crédito Saldo Atual
Receita de Serviços R$ 477.000,00 R$ 477.000,00Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00 R$ 57.000,00Fornecedores (Curto Prazo) R$ 90.000,00 R$ 90.000,00Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00 R$ 180.000,00Veículos R$ 45.000,00 R$ 45.000,00Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
R$ 33.000,00 R$ 33.000,00
Despesas com Vendas R$ 27.000,00 R$ 27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) R$ 54.000,00 R$ 54.000,00Empréstimos (Longo Prazo) R$ 45.000,00 R$ 45.000,00Reserva de Lucros R$ 60.000,00 R$ 60.000,00Despesas de Depreciação R$ 37.500,00 R$ 37.500,00Despesas com Salários R$ 189.000,00 R$ 189.000,00Despesas com Impostos R$ 52.500,00 R$ 52.500,00Capital Social R$ 294.000,00 R$ 294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo) R$ 6.000,00 R$ 6.000,00Móveis e Utensílios R$ 285.000,00 R$ 285.000,00Equipamentos R$ 270.000,00 R$ 270.000,00Disponível R$ 30.000,00 R$ 30.000,00Total R$ 1.116.000,00 R$ 1.116.000,00 R$ 2.232.000,00
1.2– Lucro apurado antes do IR e da CSL
(+)RECEITA OPERACIONAL BRUTAReceita de serviço R$ 477.000,00(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Despesas com impostos R$ 52.500,00Despesas com salários R$ 189.00,00Despesas com vendas R$ 27.000,00Despesas de Depreciação R$ 37.500,00Total R$ 306.000,00(=)RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 171.00,00
Verifica-se que o lucro apurado pela Companhia Beta, antes do imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro foi de R$ 171.000,00.
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1.3 – Ativo circulante em 31/12/2010
Ativo Circulante
Contas Movimento
Devedor Credor
Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00
Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000,00
Disponível 30.000,00
Total 210.000,00 90.000,00
Ativo circulante 120.000,00
2 – Principio da Competência
Apresentaremos as diferenças entre o Regime de Caixa e Regime de Competência,
pautados pelo Principio Contábil da Competência.
2.1 – Regime de caixa / Regime de competência
Ao pesquisarmos o Regime de Caixa e Regime de Competências, podemos dizer que a
grande dificuldade das empresas esta em compreender a gestão financeira do próprio
negócio. Sendo assim, responsáveis pelo setor financeiro são questionados sobre o
porquê do lucro das vendas não refletir no caixa da empresa. Vários motivos podem
ocorrer, como, a falta de capital de giro e consequentemente o endividamento precoce
que talvez seja o inicio da situação.
A diferença entre o Regime o Caixa e o Regime de Competência é que o primeiro
considera as operações da entidade realizadas quando ocorre a efetiva movimentação
financeira (entrada/saída de dinheiro) e o segundo considera efetivadas as operações no
exato momento em que ocorre o fato, independentemente do recebimento ou pagamento
de valores.
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Regime de Caixa: É um instrumento de apuração de resultados, é uma forma
simplificada de contabilidade, muito aplicada às microempresa e entidades sem fins
lucrativos. Sua utilização, esta na analise do fluxo de caixa no período onde analisa as
entradas e saídas de dinheiro, seus saldos diários, mas, vale lembrar que sobra de
dinheiro no caixa quer dizer obtenção de lucro.
Regime de Competência: Sua analise é feita no real desempenho da empresa, são
consideradas as operações de vendas com os respectivos custos para sua realização. A
receita deve ser contabilizada no período em que foram geradas, independente do seu
efetivo recebimento. A receita será considerada gerada (ganha) no momento em que
ocorre a transferência da propriedade da mercadoria (entrega) ou serviço prestado.
Os registros financeiros preparados sob o método do regime de competência informam a
respeito de operações passadas, que envolvem pagamentos e recebimento de dinheiro,
como também de obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representa
capital a ser recebido. Esse método reconhece a receita quando ocorre a venda, com
entrega da mercadoria ou prestação do serviço e a despesa quando incorrida,
independente de ter sido paga ou não.
O regime de competência é utilizado como parâmetro de avaliação financeira no mundo
empresarial, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade.
“Vale ressaltar que a sobra de dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro.”
Exemplos:
1) A venda a vista de produtos comprados a prazo - existe dinheiro em caixa, mas
no final do mês, esse dinheiro será retirado para efetuar o pagamento dos
produtos que comprei a prazo;
2) A venda de produtos disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em
períodos anteriores – o produto já foi pago e estava guardado, somente agora
consegui vendê-lo, ou seja, já havia gasto com este produto e ainda não havia
obtido a receita deste;
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3) Entrada de empréstimo no caixa – este dinheiro não foi adquirido através da
venda de um produto, ou seja, terei que pagá-lo ao banco e com juros, por isso
não significa lucro.
2.2 – Questões para Resolver
Informação: “A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio
para sua fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio
pago foi de R$ 27.000,00, pago em três parcelas iguais mensais, sem
juros, sendo a última paga em 01/11/ 2010.”
Com base nas informações apresentadas:
1 - ) De acordo com o Regime de Competência, a Companhia Beta deverá ter lançado
em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em
31/12/2010, o total de R$ 3.750,00 pois teve uma cobertura de 36 meses, o que daria
uma despesa mensal de R$750,00, tendo utilizado até a data de 31/12/2010, 05 meses
(5xR$ 750,00= R$3.750,00).
2- ) Elaborar os lançamentos das seguinte operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)
Conta Débito Crédito
Seguros a vencer RS 27.000,00
Seguros a pagar RS 27.000,00
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)
Conta Débito Crédito
Seguros a pagar R$ 9.000,00
Bancos R$ 9.000,00
c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)
Conta Débito Crédito
Despesas com seguros
R$ 750,00
Seguros a vencer R$ 750,00
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3 – Contas Retificadoras
Também chamadas de redutoras, são contas que, embora apareçam num determinado
grupo patrimonial visam demonstrar um grupo com cotas de uma mesma família com o
saldo global mais correto. (Ativo ou Passivo) Têm saldo contrário em relação às demais
contas desse grupo. Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora,
bem como uma conta retificadora do Passivo terá natureza devedora. As contas
retificadoras reduzem o saldo total do grupo em que aparecem.
3.1 – Existem contas retificadoras no passivo? Quais?
Sim existem. Contas retificadoras do passivo são contas que possuem um saldo
contrário ao saldo do grupo a qual pertence, ou seja, no caso do passivo é devedor (-),
elas reduzem o saldo total do grupo em que aparecem, as quais destacamos à seguir as
principais delas:
- Deságio a Amortizar.
- Juros a vencer.
- Encargos financeiros a transcorrer.
- Custo de exercícios futuros.
3.2 – Cálculo e contabilização da Exaustão, Amortização e Depreciação
acumulados no final de 2010.
Cálculo e contabilização da Exaustão
Custo de aquisição: R$ 210.000,00
Valor residual: R$ 1.050.000,00
1.050.000,00 – R$ R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00
Valor do bem x taxa R$ 840.000,00 x 8% = R$ 5.600,00
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Exaustão mensal = R$ 5.600,00
Exaustão Anual = R$ 5.600,00 x 12 = R$ 67.200,00
Lançamento contábil:
D – Despesas com Exaustão (DRE)....................................R$ 5.600,00
C – Exaustão Axumulada ...................................................R$ 5.600,00
Calculo e contabilização da Amortização
Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil estimada: 15 anos) R$ 92.400,00
Valor amortizado = Valor de aquisição – Valor residual
Valor amortizado = R$ 92.400,00 – R$ 0,00 = R$ 92.400,00
Amortização Anual = R$ 92.400,00 / 15 (anos) = R$ 6.160,00
Lançamento contábil:
D- Despesa com amortização ................................................................. R$ 6.160,00
C- (-) Amortização acumulada..................................................................R$ 6.160,00
Calculo e contabilização da Depreciação
Equipamento : R$ 168.000,00 (valor residual estimado em R$ 21.000,00)
Taxa de depreciação (em %) = 100 100 = 16,67 %
Vida útil 6
Cota de depreciação (em R$) = Custo do bem x taxa de depreciação
Cota de depreciação = R$ 168.000,00 x 16,67 %
Cota de depreciação = R$ 28.005,60
Lançamento contábil:
D- Despesa com depreciação.................................................................R$ 28.005,60
C- Depreciação acumulada................................................................R$ 28.005,60
• Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a
capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas) ............................ R$ 1.050.000,00.
Resposta: R$ 1.050,00 – R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00
R$ 840.000,00 / 5 = R$ 168.000,00
• Equipamento (valor residual R$ 21.000,00;vida útil 6 anos)...................R$ 168.000,00
Resposta: R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00
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1 ano = R$ 24.500,00
2 anos = R$ 49.000,00
3 anos = R$ 73.500,00
4 anos = R$ 98.000,00
5 anos = R$ 122.500,00
6 anos = R$ 147.000,00
• Benfeitorias (sem valor residual; vida útil estimada: 15 anos) ................. R$ 92.400,00.
Resposta: 100 / 15 = 6,66 %
R$ 92.400,00 x 6,66 % = R$ 6.153,84
R$ 6.153,84 x 15 = R$ 92.307,60
Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas
foram vendidas.
Resposta: 400 X R$ 168.000,00 = R$ 672.000,00
8% da tonelada = R$ 672.000,00
3.3 – Contabilização no Livro razão
Classe de devedor
A receber PCLD Líquido % de PCLD
Classe A 110.000 550 109.450 0,50%
Classe B 93.000 930 92.070 1,00%
Classe C 145.000 4.350 140.650 3.00%
Classe D 80.000 8.000 72.000 10%
Total 428.000 13.830 414.170 3.34%
a. Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
D = contas a receber 109.450
C = Valor Líquido 109.450
Prejuízo PCLD 550
b. Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD
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D = Contas a Pagar 93.000
C = Valor Liquido 93.000
Sem perdas de PCLD
c. Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente.
D = Contas a Pagar 130.000
C = Valor Liquido 130.000
Prejuízo de Contas a Receber e PCLD 19.350
d. O cliente da Classe D entrou em processo de falência, portanto não há expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000,00.
Prejuízo Integral do Valor a Receber
4- Folha de Pagamento e Cálculos Trabalhistas
4.1 – Insalubridade / Periculosidade
Insalubridade
Todo trabalhador que exercer atividade ou operações insalubres, nos moldes do art. 189,
da CLT, terá direito ao adicional de insalubridade respectivo:
“Art.189 Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
“Art.192 O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento) , 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos grau máximo, médio e
mínimo.”
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Periculosidade
De acordo com a CLT, é considerada atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos
em condições de risco acentuado. O trabalho em condições de periculosidade assegura
ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Correspondente ao adicional de periculosidade para inflamáveis e explosivos 30% sobre
o salário básico, excluídas gratificações, prêmios e participação nos lucros; para
eletricidade, de 30% sobre o salário recebido, no caso de permanência habitual em área
de risco, desde que a exposição não seja eventual. A lei permite somente o pagamento
de um dos dois, à escolha do empregado. A caracterização é feita por meio de perícia, a
cargo do médico ou de engenheiro do trabalho, segundo as normas do MTE.
4.1.1 – Conclusão (periculosidade e insalubridade)
A perícia é fundamental para a comprovação da periculosidade ou insalubridade. Se
requerida na Justiça do Trabalho, a insalubridade ou periculosidade será averiguada por
perito habilitado. Também é facultado às empresas e aos sindicatos das categorias
profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia
em estabelecimento. Além disso, há algumas divergências acerca da questão quanto aos
cálculos dos adicionais (reflexos, base de cálculo etc), bem como acerca de algumas
atividades.
5 – Pesquisar na CLT e Constituição Federal os temas a seguir
a) Horas extras:
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os
casos especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no
máximo.
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de
horas suplementares, em número não excedentes a 2 (duas), no máximo, para efeito de
serviço extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva
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ou sentença normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser
prorrogada além do limite legalmente permitido.
O contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da
remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior
à da hora normal. Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo
ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período
máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
b) Adicional Noturno:
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
A CLT estipula ainda que a hora do trabalho noturno deve ser computada como sendo
de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Para ser considerado período
noturno, o trabalho deve ser executado entre as 22h (vinte e duas horas) de um dia e às
5h (cinco horas) do dia seguinte, no caso das atividades urbanas, ou seja, realizadas nas
cidades.
Nas atividades rurais, é considerado trabalho noturno o que é executado na lavoura entre
21h (vinte e uma horas) de um dia até às 5h (cinco horas) do dia seguinte, e, na
pecuária, entre 20h (vinte horas) às 4h (quatro horas) do dia seguinte.
c) Vale transporte:Em 16 de dezembro de 1985 a Lei 7.418 ficou instituído o vale-transporte, (Vetado) que
o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado para utilização efetiva
em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de
transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com
características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou
permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente,
excluídos os serviços seletivos e os especiais.
Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o
fornecimento do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte
coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.
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O Vale-Transporte será custeado pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por
cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens
e pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.
d) Salário – Família:De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF nº333, ”o salário família é um
beneficio pago aos segurados empregados, com salário mensal de até R$810, 18, para
auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade”.
Vigência: portaria interministerial MPS/MF
Remuneração: R$ 646,55 Salário Família: R$ 33,16
Remuneração: R$ 646,56 à R$ 971,78 Salário Família: R$ 23,36
e) Previdência SocialPrevidência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua família, em
casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece vários benefícios
que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relação ao futuro
assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteção, é necessário se inscrever e
contribuir todos os meses. Todos os trabalhadores do País têm direito à aposentadoria.
Para conceder o beneficio, a Previdência Social dividiu os trabalhadores nas categorias
empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e segurados especiais.
Veja tabela de contribuição mensal: a partir de 1º de Janeiro de 2013.
Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsosSalário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS
(%)
até 1.247,70 8,00
de 1.247,71 até 2.079,50 9,00
de 2.079,51 até 4.159,00 11,00
Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013
TABELA VIGENTE Tabela de contribuição dos segurados contribuintes individual e facultativo
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS
14
(%)
678,00 5,00*
678,00 11,00**
678,00 até 4.159,00 20,00
* Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurada (o) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.
Fonte: Ministério da Previdência Social
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f) Imposto de RendaImposto onde as pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir certa percentagem de sua
renda média anual para o governo.
A percentagem varia de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada
percentagem. Imposto de Renda é cobrado mensalmente e no ano seguinte o
contribuinte prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo
que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias.
Os contribuintes se dividem em Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e Imposto
sobre Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). A declaração anual é obrigatória.
Base de cálculo anual em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$.
Até R$ 18.799,32 Isento
De R$ 18.799,33 até R$ 28.174,20 / 7,51%. R$ 409,95
De R$ 28.174,21 até R$ 37.566,12 / 15,03% R$ 523,01
De R$ 37.566,13 até R$ 46.939,56 / 22,56% R$ 340,47
Acima de R$46.939,56 / 27,58 % R$ 687,45
Fonte: Receita Federal
g) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado na década de 60 para
proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo assim, no início de cada mês, os
empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em nome dos seus empregados
e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada
funcionário e este valor deve ser depositado até o dia 7 do mês subsequente ao mês
trabalhado.
h) Contribuição Confederativa.A Contribuição Confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo,
poderá ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso
IV da Constituição Federal, independentemente da contribuição sindical citada
acima. Art., 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observando o seguinte: IV
- a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional,
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação
sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista por lei.
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i) Contribuição Sindical.A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT. Possui natureza
tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos
trabalhadores no mês de abril de cada ano. O art. 8º, IV, da Constituição da República
prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal. Independentemente de
serem ou não associados a um sindicato. Tal contribuição deve ser distribuída, na forma
da lei, aos sindicatos, federações, confederações e à "Conta Especial Emprego e
Salário", administrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O objetivo da
cobrança é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à "Conta Especial
Emprego e Salário" integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete
ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da
contribuição sindical.
j) Faltas. As faltas podem ser justificadas ou não justificadas. A legislação trabalhista admite
determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço,
sem prejuízo do salário. As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis
para o empregado.
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
• até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência
Social, viva sob sua dependência econômica;
• até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
• por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais consequências
legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição;
mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição.
É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de
força maior.
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k) Pensão Alimentícia.A pensão alimentícia é a quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável
(pensioneiro), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge.
O valor é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que indique o quanto é
justo ou não.
Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário
público), o valor deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da
alíquota, influirá o número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse
percentual representa em valor real. Secundariamente, também afetará se ele possui
outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc), se tem moradia própria, o estado de
saúde dos envolvidos, se oferece dependência no plano de saúde, além da existência de
outras despesas excepcionais.
Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho.
O percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior
no caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes, costuma ser em
15% para cada um. Se forem três, 10% cada; porém, percentual inferior a esse somente
tem sido admitido quando o valor representa quantia razoável.
Caso o pagador de pensão seja profissional liberal ou autônomo ou caso tenha renda
informal ou extra salarial, a pensão costuma ser estabelecida em valores certos.
É prevista correção anual dos valores pelo salário mínimo ou outro índice econômico.
Irá influenciar no valor da pensão a média de ganhos do pai, o padrão de vida que ele
leva e os sinais de "riqueza" que ele apresenta. Os filhos têm direito de usufruir do
mesmo padrão de vida do pai, mas a pensão ‘não deve servir para fazer poupança.
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6 – Folha de Pagamento da Empresa Aliança LTDA
Funcionários
Salário base R$
Horas Extra
s
Filhos menores de 14 anos
Adicional de Insalubridade
Adicional de Periculosidad
e
PensãoAlimentícia
Vale Transporte
Faltas
00001 3.500,00 10 2 Grau máximo Não Não Não 0
00002 2.850,00 05 1 Não Sim 25% Não 0
00003 800,00 15 1 Não Não Não 6% 0
00004 4.500,00 10 2 Grau máximo Sim 30% Não 3
00005 2.350,00 06 1 Não Não Não Não 1
00006 5.350,00 0 0 Não Não Não Não 0
00007 510,00 15 1 Não Não Não 6% 0
FUNCIONÁRIO 000001
FUNCIONÁRIO 000002
19
FUNCIONÁRIO 000003
FUNCIONÁRIO 000004
20
FUNCIONÁRIO 000005
FUNCIONÁRIO 000006
21
FUNCIONÁRIO 000007
6.1 – MAIORES FRAUDES DOS ULTIMOS TEMPOS
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A empresa Enron superestimou seus lucros e desviou dívidas às pequenas
empresas;
A Xerox classificou como receita de vendas aluguéis de equipamentos;
A WorldCom ativou indevidamente gastos classificando como investimentos; a
A Parmalat modificou contas para ocultar perdas e criou lucros inexistentes.
O Banco Panamericano, vendia carteiras de créditos e não registrava a
contrapartida em seu Balanço Patrimonial, ou seja, recebia dinheiro com as
operações e mantinha-as no balanço, mesmo não pertencendo mais ao banco.
Na empresa Brasil Telecom, suas fraudes estão ligadas à registros não feitos de
provisões de perdas em ações judiciais. Tais registros acarretaram numa provisão
bilionária.
O Carrefour registrou indevidamente descontos de seus fornecedores, bem como
provisões de despesas judiciais. As fraudes do Banco Panamericano, Brasil
Telecom e Carrefour tem algo incomum: a empresa que prestava serviços de
auditoria é a Deloitte. O ano de 2010 foi marcado pelos escândalos provenientes
de grandes empresas que a Deloitte presta serviços.
Para compreender as fraudes contábeis e escândalos financeiros noticiados nas grandes
empresas multinacionais: Enron, Xerox, WorldCom, Parmalat, Panamericano, Brasil
Telecom, Carrefour, que foram constatadas atitudes de omissão e manipulação de
transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. Devemos
saber que as fraudes são caracterizadas quando existem situações tais como:
Manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a
modificar os registros de ativos, passivos e resultados, apropriação indébita de ativos,
supressão ou omissão de transações nos registros contábeis, registro de transações sem
comprovação e aplicação de práticas contábeis indevidas.
Que no caso das empresas citadas, foram detectadas.
6.2 – Princípios Contábeis
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O registro na CTPS (carteira de trabalho de previdência social) dos colaboradores da
empresa é obrigatório e deve estar sempre atualizado. Feito isso, a folha de pagamento
é um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista e
previdenciária.
A empresa é, também, obrigada a preparar folha de pagamento da remuneração paga ou
creditada a todas as pessoas físicas que prestem serviços sem vínculo empregatício.
Salário é a contraprestação devida ao colaborador pela prestação de serviços, em
decorrência do contrato de trabalho. Remuneração é a soma do salário contratualmente
estipulado (mensal, por hora, por tarefa etc.), com outras vantagens percebidas na
vigência do contrato trabalho. Assim, integram a remuneração, além da importância fixa
e estipulada, mais os benefícios acordados em contrato. Deverá discriminar todas as
verbas que a compõem, ou seja, salário, horas extras, adicional noturno, adicional de
periculosidade, insalubridade, benefícios entre outros. Assim, ao elaborar a folha de
pagamento, devem-se destacar as verbas pagas, discriminando-as uma a uma. Ou seja,
deverá a empresa constar em folha de pagamento não só o salário, assim como os
benefícios, horas extras, periculosidade, insalubridade, e outros pagamentos feitos ao
colaborador. Os valores registrados em folha de pagamento farão parte da
movimentação contábeis da empresa.
7 - Considerações Finais
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Ao findarmos essa ATPS observamos o enorme conhecimento e habilidades
desenvolvidas que nos foram agregados. Conseguimos identificar a importância da
contabilidade para as empresas em geral. O estudo dos principais assuntos aplicados à
contabilidade intermediária tais como DRE, despesas, custos, regime de caixa, regime
de competência, folha de pagamento, entre outros, fizeram o grupo entender inclusive
um pouco mais, o dia a dia financeiro nas empresas que trabalham.
Na primeira etapa, elaboramos o balancete de verificação da Companhia Beta,
Apresentamos o lucro apurado pela Companhia, antes do imposto de renda e da
contribuição social sobre o lucro e calculamos o total do ativo circulante em
31/12/2010. Na segunda etapa, fizemos a leitura sobre a RESOLUÇÃO CFC Nº
1.282/10, DE 28/05/2010, pesquisamos os conceitos que definem o Regime de Caixa e
Regime de Competência, elaboramos uma resenha, explicando o conceito dos regimes
pesquisados, contabilizamos a operação descrita neste passo, de acordo com o Regime
de Competência, respondemos questões sobre o tema.
Aprendemos as diferenças entre Regime de Competência e Regime de Caixa, pautados
pelo Princípio Contábil da Competência, onde aprendemos que o Regime de
Competência é o registro do documento ocorrido na data do fato gerador (ou seja, na
data do documento, não importando quando vou pagar ou receber) enquanto o Regime
de Caixa considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou
recebidos, como se fosse uma conta bancária.
Na terceira etapa fizemos a leitura do capítulo 11 do livro texto, dissertamos e
respondemos questões sobre contas retificadoras no passivo que nos deu a compreensão
de que as Contas retificadoras do passivo são contas que possuem um saldo contrario ao
saldo do grupo a qual pertencem, ou seja, no caso do passivo é devedor (-), elas
reduzem o saldo total do grupo em que aparecem. Compreendemos também como fazer
o cálculo e a contabilização da exaustão, amortização e depreciação, bem como
diferenciar um do outro. Foi feito a leitura da Resolução 2682/99 do Banco Central do
Brasil, que dispõe sobre os critérios de classificação das operações de credito e regras
para constituição de Provisões para Creditos de Liquidação Duvidosa – PCLD.
Utilizando o quadro demonstrativo desta etapa, desenvolvemos a contabilização do
Livro Razão.
Para finalizar, na quarta etapa, com a utilização do livro texto da disciplina, links
sugeridos e outros sites da internet, aprendemos como elaborar uma folha de
pagamento, como calcular os impostos incidentes sobre a folha de pagamento e como
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contabilizar seus lançamentos contábeis. Também nos foi mostrado como acontecem às
fraudes contábeis nas empresas, sendo um aprendizado sobre o que devemos e não
devemos fazer na contabilidade de uma empresa.
Temos a certeza que durante o trabalho os conhecimentos sobre a disciplina se
solidificaram, de forma a colaborar em nossa formação acadêmica e profissional, esta
tarefa também foi importante porque aprimorou nossas competências e habilidades de
participação em grupo e responsabilidade.
8 – Referências Bibliográficas
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FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed.
Valinhos:Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707.
http://www.crp16.org.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=322&Itemid=43.
http://www.sindiconet.com.br/455/Informese/Contribuiao-sindical
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/exaustaorecminerais.htm
Contabilidade Financeira / Alessandra Cristina FahI, Jose Carlos Marion. Valinhos:
Anhanguera Publicações Ltda. 2011
http://veja.abril.com.br/infograficos/fraude-banco-panamerica
http://www.cfc.org.br
https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9AyNKXpDN2RhOTRkMTgtMzE0Yi
00YWE4LTg4ZjItOTMzNDUyNTcxNjVh&hl=en_US.
https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?
N=099294427&method=detalharNormativo.
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
Contabilidade Introdutória / equipe de professores da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade da USP; coordenação Sérgio de Iudícibus. 10.ed. 2
reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.
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