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Atps de Cont. Intermediaria

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP (POLO UNIEDUCAO)ADMINISTRAO/CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

MANUELA CASTRO SAMPAIO - RA 426220

CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

VNIA MARIA (Professora EAD)BRAZ JUNIOR (Professor presencial)

Goinia15/09/2014MANUELA CASTRO SAMPAIO - RA 426220

CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

Trabalho elaborado como parte da avaliao da disciplina de contabilidade intermediria solicitado pela professora Vnia Maria.

Goinia15/09/2013SUMRIOINTRODUO4CAPITULO I BALANCETE DE VERIFICAO51.1 Tabela 1 Companhia Beta51.2 Balancete de Verificao da Companhia Beta61.3 Apurao do Resultado do Exerccio61.4 Ativo Circulante 31/12/20107CAPITULO II REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETNCIA72.1 Regime de Caixa72.2 Regime de Competncia72.3 Resoluo de Exerccio8CAPITULO III QUESTO: EXISTEM CONTAS RATIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?93.1 Calculo93.2 Resoluo:103.3 Proviso para Crdito de liquidao Duvidosa P.C.L.D.12CAPITULO IV - FOLHA DE PAGAMENTO134.1 Insalubridade134.2 Periculosidade144.3 Horas extras154.4 Adicional Noturno154.5 Vale transporte154.6 Salrio-famlia164.7 Previdncia Social174.8 Imposto de Renda174.9 FGTS184.10 Contribuio Confederativa184.11 Contribuio Sindical194.12 Faltas204.13 Penso Alimentcia214.14 Resoluo da folha de pagamento da empresa Aliana Ltda.224.15 Tabela do IRF 2013 - vigncia de 01.01.2013 a 31.12.2013234.16 Folha de Pagamento Empresa Aliana Ltda.27CAPITULO V - TRS MAIORES FRAUDES CONTBEIS DOS LTIMOS ANOS E ANALISE.275.1 Caf Pilo275.2 Parmalat285.3 Carrefour29CONCLUSO30BIBLIOGRAFIA31

3

INTRODUO

Este trabalho tem por objetivo apresentar disciplina de Contabilidade Intermediria, demonstrando temas importantes para o nosso aprendizado ea necessidade do uso das contas nas empresas. Atualmente, no existe empresa que no tenha odepartamento de contabilidade, para estar elaborando toda a parte do balano patrimonial, e o DRE da empresa, para poder estar analisando se a empresa est com seu lucro positivo ou no. Mas para isso, necessrio que oadministrador da empresa, tambm tem que ter conhecimentos em contabilidade, para que no haja transtornos possveis, como fraudes contbeis, ocasionadas tanto porprofissionais de dentro da empresa, como tambm de terceiros. A seguir iremos apresentar os conceitos mais importantes, imprescindveis, que umadministrador tem que conhecer, tais como: Regime de Competncia ecaixa, Contas Redutoras do ativoe Passivo e Conhecimento sobre a Folha de Pagamento e seus clculos.

CAPITULO I BALANCETE DE VERIFICAO

Balancete de verificao um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. Imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa.Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual soma dos saldos credores.Este demonstrativo poder ser utilizado para fins gerenciais, com suas informaes extradas dos registros contbeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificao dever estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja estimado a usurios externos o documento dever ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade (CRC).Geralmente o balancete disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situao da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fcil entendimento e de grande relevncia e utilidade prtica.

1.1 Tabela 1 Companhia BetaCONTAS SALDO EM REAIS

Receita de Servios R$ 477.000,00

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00

Fornecedores (Curto Prazo) R$ 90.000,00

Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00

Veculos R$ 45.000,00

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa R$ 33.000,00

Despesas com Vendas R$ 27.000,00

Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) R$ 54.000,00

Emprstimos (Longo Prazo) R$ 45.000,00

Reserva de Lucros R$ 60.000,00

Despesas de Depreciao R$ 37.500,00

Despesas com Salrios R$ 189.000,00

Despesas com Impostos R$ 52.500,00

Capital Social R$ 294.000,00

Dividendos a Pagar (Curto Prazo) R$ 6.000,00

Mveis e Utenslios R$ 285.000,00

Equipamentos R$ 270.000,00

Disponvel R$ 30.000,00

TOTAL R$ 2.232.000,00

1.2 Balancete de Verificao da Companhia Beta

CONTAS SALDO EM REAIS

DEVEDORES CREDORES

Receita de Servios R$ 477.000,00

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00

Fornecedores (Curto Prazo) R$ 90.000,00

Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00

Veculos R$ 45.000,00

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa R$ 33.000,00

Despesas com Vendas R$ 27.000,00

Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) R$ 54.000,00

Emprstimos (Longo Prazo) R$ 45.000,00

Reserva de Lucros R$ 60.000,00

Despesas de Depreciao R$ 37.500,00

Despesas com Salrios R$ 189.000,00

Despesas com Impostos R$ 52.500,00

Capital Social R$ 294.000,00

Dividendos a Pagar (Curto Prazo) R$ 6.000,00

Mveis e Utenslios R$ 285.000,00

Equipamentos R$ 270.000,00

Disponvel R$ 30.000,00

TOTAL R$ 1.116.000,00 R$ 1.116.000,00

1.3 Apurao do Resultado do Exerccio

LUCRO APURADO - COMPANHIA BETA

CONTASDEVEDORCREDOR

Receita de Servios R$ 477.000,00

Despesas com Vendas R$ 27.000,00

Despesas de Depreciao R$ 37.500,00

Despesas com Salrios R$ 189.000,00

Despesas com Impostos R$ 52.500,00

TOTAL R$ 306.000,00 R$ 477.000,00

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS R$ 171.000,00

1.4 Ativo Circulante 31/12/2010

CONTASMOVIMENTO

DEVEDORCREDOR

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) R$ 57.000,00

Duplicatas a Receber (Curto Prazo) R$ 180.000,00

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa R$ 33.000,00

Disponvel R$ 30.000,00

TOTAL R$ 210.000,00 R$ 90.000,00

ATIVO CIRCULANTE R$ 120.000,00

CAPITULO II REGIME DE CAIXA E REGIME DE COMPETNCIA

2.1 Regime de Caixa

Na apurao do resultado do Exerccio devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exerccio, independentemente da data da ocorrncia de seus fatos geradores.Em outras palavras, por esse regime somente entraro na apurao do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.O Regime de Caixa somente admissvel em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita de despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.

2.2 Regime de Competncia

Desse regime decorre o Principio da Competncia de Exerccios, e por ele sero consideradas, na apurao do /resultado do Exerccio, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exerccio, tenham ou no sido pagas ou recebidas.De acordo com esse regime, no importa se as despesas ou receitas passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas); o que vale a data da ocorrncia dos respectivos fatos geradores.Nas entidades com fins lucrativos empresas -, so fundamentais os conceitos de custo e de receita, que envolvem o regime de competncia, pois a elas no importa o que foi pago ou recebido, mas o que foi consumido e recuperado, para apurao do resultado do exerccio. Exemplo de casos que retratam esta situao: venda a vista de itens comprados a prazo venda de itens disponveis em estoque e que j tenham sido pagos em perodos anteriores: recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra superior ao do recebimento das vendas)

2.3 Resoluo de Exerccio

A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fbrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O prmio foi de R$ 27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ltima paga em 01/11/2010.

1. De acordo com o Regime de Competncia a Companhia Beta dever ter lanado em sua escriturao contbil, como despesa de seguro, no exerccio findo em 31/12/2010o total de R$ 3.750,00. Consideram- se 5 meses de despesas com seguros, pois o lanamento deve ser referente aos meses que utilizou dentro do ano contbil

2. Elaborar os lanamentos das seguintes operaes:a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)D - Seguro a apropriar R$ 27.000,00C- Seguros a pagar R$ 27.000,00b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)D - Seguros a Pagar - R$ 9.000,00C - Banco - R$ 9.000,00c) Apropriao como despesa da primeira parcela (31/08/2010)D - Despesas com Seguros - R$ 750,00C - Seguros a apropriar - R$ 750,00

CAPITULO III QUESTO: EXISTEM CONTAS RATIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?

Existem contas retificadoras no passivo, e elas tambm so conhecidas como contas redutoras, tem a funo inversa ao grupo a qual pertence, ou seja, aquelas que reduzem os saldos. Dessa forma as contas retificadoras (redutoras) do passivo so aquelas cujo saldo devedor. No passivo as contas retificadoras (redutoras) so:- Desgio a amortizar.- Juros a vencer.

3.1 Calculo

Fazer o clculo e contabilizao da exausto, amortizao e depreciao acumuladas no final de 2010 (com base no que foi lido no Passo1), seguindo este roteiro: A Minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de minerao (no incluem custo de depreciao, amortizao e exausto):

Material......................................................................122.500,00Mo de Obra...........................................................1.190.000,00Diversos......................................................................269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na minerao de ouro so os seguintes:

=> Custo de aquisio da mina (o valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas;)...............................R$ 1.050.000,00.=> Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida til estimada: 6 anos) =R$ 168.000,00.=>Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida til estimada: 15 anos) R$ 92.400,00.Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.3.2 Resoluo:

=>ExaustoCusto de aquisio da mina (o valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas;)...............................R$ 1.050.000,00.

Valor do custo da Aquisio Valor Residual = Valor Exaurido R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00 Quantidade Extrada = 5.000Valor do Custo Exaurido: 840.000Calculo = R$ 5000 / R$ 840.000 x 100 % = 0,60 %Taxa de Exausto = 0,60%

Exausto = Custo X Taxa de Exausto Exausto = 840.000,00 X 0,60% = 5.040,00

Lanamento no Livro Razo = Exausto do Perodo C = Exausto acumulada

R$ 5.040,00 C

D = Despesa com exausto

R$ 5.040,00

=> Depreciao Acumulada Equipamento o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida til estimada 6 anos = R$ 168.000,00.

Clculo = Valor da aquisio - Valor residual = Valor DepreciadoR$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00R$ 147.000,00/6 = R$ 24.500,00 (Este valor da depreciao anual). Lanamento no Livro Razo = Depreciao Anual.

C= Depreciao Acumulada

R$ 24.500

D= Despesa com Depreciao

R$ 24.500

=> Amortizao Acumulada

Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida til estimada: 15 anos) R$ 92.400,00 Valor da aquisio - Valor residual = Valor Amortizado R$ 92.400,00 - R$ 0 = R$ 92.400,00R$ 92.400,00/15 = R$ 6.160,00 (Amortizao anual).

Lanamento no livro Razo =C = Amortizao acumulada

R$ 6.160,00

D = Despesa com Amortizao

R$ 6.160,00

3.3 Proviso para Crdito de liquidao Duvidosa P.C.L.D.

Utilizando o quadro abaixo, desenvolva a contabilizao no Livro Razo:

Quadro 1 Carteira de Contas a Receber

Classe de DevedorA receberPCLDLiquido% de PCLD

Classe A110.000550109.4500,50

Classe B93.000930920701,00

Classe C145.00043501406503,00

Classe D80.000800072.00010,00

Total428.000138304141703,34

Resoluo e lanamento no livro Razo:

a) Os Clientes da classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.

D= CaixaR$ 109.450

C = Contas a Receber Classe AR$ 109.450

D= PCLD da Classe AR$ 550,00

C= Contas Receber Classe AR$ 550,00

b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.

D= Caixa R$ 93.000,00

c= Contas receber Classe B R$ 93.000,00

D= PCLD da Classe B R$ 930,00

C= Outras receitas operacionais ou recuperao de Despesa R$ 930,00

C) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente;

Lanamento:D= CaixaR$ 130.000

C= Contas receber Classe CR$ 130.000

D= PCLD da Classe C4.350

C= Perdas Incobrveis10.650

C= Contas receber da Classe C10.650

Lembrando que a Classe C, o valor da dvida era de R$ 145.000, e ficou devendo R$10.650.D) O cliente da Classe D entrou em processo de falncia, portanto no h expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000.

D= Caixa80.000

C= Contas receber da Classe D80.000

D= PCLD da Classe D8.000

C= Perdas Incobrveis8.000

C= Contas receber Classe C8.000

CAPITULO IV - FOLHA DE PAGAMENTO

4.1 Insalubridade

O trabalhador que exercer atividade ou operaes insalubres, nos moldes do art. 189, da CLT, ter direito ao adicional de insalubridade respectivo.O artigo 189 da CLT descreve que: So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas em que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.Por sua vez, o artigo 192 determina os graus de insalubridade, conforme a atividade exercida, separando por graus: Art.192 O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus: mximo, mdio e mnimo.

10% - Grau Mnimo20% - Grau mdio40% - Grau Mximo

4.2 Periculosidade

O adicional de periculosidade um valor devido ao empregado que fica exposta a atividades de periculosidades, na forma de regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho e do Emprego. So consideradas atividades ou operaes perigosas, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, implicando risco acentuado em virtude de exposio permanente do trabalhador, como por exemplo: contato com substancias: inflamveis ou radioativas, ionizante, explosivos, energia eltrica. Atividades descritas conforme anexos da NR 16.A jurisprudncia trabalhista tem determinado que, mesmo que o contato do trabalhador com atividades de periculosidades no seja contnua h incidncia do adicional de periculosidade, no sendo aplicado ao trabalhador que exposto eventualmente, no tendo contato regular com a situao de risco.A caracterizao e a classificao se do por uma pericia a cargo do Engenheiro do Trabalho ou medico do trabalho, registrados no ministrio do trabalho (MTE).O valor do adicional de periculosidade ser o salario do empregado, acrescido de 30%, sem os acrscimosresultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa.

4.3 Horas extras

A legislao trabalhista estabelece que o horrio de trabalho tenha a durao de 8 horas dirias ou 44 horas semanais, podendo tambm ser acrescidas de horas suplementares, em no mximo duas horas dirias, de acordo com conveno coletiva ou sentena normativa, sendo ento declarada como horas extras. De acordo com o artigo 7, inciso XVI da Constituio Federal, dispe que as horas extras sero pagas com adicional de 50% sobre o valor da hora normal. Cabe ressaltar que existem percentuais superiores e que so fixados por meio de contrato de trabalho ou acordo coletivo.E de acordo com a Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas extraordinrias habitualmente prestadas devem ser computadas no clculo do Descanso Semanal Remunerado - DSR.Como calcular:O calculo simples,Valor do adicional por hora extra = salario nominal por hora x 50%

4.4 Adicional Noturno

o horrio trabalhado no perodo noturno entre as 22h00min e 05h00min h, sendo remunerada por um acrscimo de 20% sobre o valor do salario-hora diurna. O valor da hora do trabalho noturno sofre uma reduo de 7 minutos e 30 segundos conforme art. 33 da CLT, ou seja, para o adicional noturno considera-se que uma hora tenha a durao de 52 minutos e 30 segundos.O calculo simples, porm o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.Ento o calculo ser: adicional = valor hora x 20%

4.5 Vale transporte

um beneficio onde o empregador antecipara ao trabalhador para utilizao efetiva em despesas de deslocamento da residncia ao trabalho e vice-versa. Sendo utilizada em transporte coletivo publico urbano, ou ainda intermunicipal e interestadual. Quando O empregador que fornece ao beneficirio transporte prprio ou fretado que no cubra integralmente todo o trajeto dever fornecer Vale-Transporte para os segmentos da viagem que no foram abrangidos pelo transporte fornecido.O empregado dever informar ao empregador por escrito, o seu endereo residencial, o tipo de transporte adequado, e o numero de vezes utilizado no dia para o deslocamento residncia/trabalho/residncia.O vale-transporte ser custeado pelo beneficirio, o desconto de 6% de seu salario bsico ou vencimento, excludos quaisquer adicionais ou vantagens.

4.6 Salrio-famlia

um beneficio pago pela Previdncia Social Brasileira, aos trabalhadores com salario mensal de at R$ 971,78, onde busca auxiliar o sustento de filhos de ate 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade. (Observao: So equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que no possuam bens suficientes para o prprio sustento, devendo a dependncia econmica de ambos ser comprovada).Para a concesso do salrio-famlia, a Previdncia Social no exige tempo mnimo de contribuio.Quem tem direito ao benefcio? O empregado e o trabalhador avulso que estejam em atividade; O empregado e o trabalhador avulso aposentado por invalidez, por idade ou em gozo de auxlio doena; O trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher. Os demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher).Os desempregados no tm direito ao benefcio. Quando o pai e a me so segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos tm direito ao salrio-famlia. O beneficio ser encerrado quando o (a) filho (a) completar 14 anos, em caso de falecimento do filho, por ocasio de desemprego do segurado e, no caso do filho invlido, quando da cessao da incapacidade.O valor do beneficio de acordo com aPortaria Interministerial MPS/MF n 15, de 10 de janeiro de 2013o valor do salrio-famlia ser de R$ 33,16, por filho de at 14 anos incompletos ou invlido para quem ganhar at R$ 646,55.Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 at R$ 971,78, o valor do salrio-famlia por filho de at 14 anos de idade ou invlido de qualquer idade ser de R$ 23,36.

4.7 Previdncia Social

um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua famlia, em casos de doena, acidente, gravidez, priso, morte e velhice. Sendo uma instituio publica onde o seu objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados.Oferece vrios benefcios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relao ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteo, necessrio se inscrever e contribuir todos os meses.

4.8 Imposto de Renda

um imposto existente em vrios pases, onde pessoas ou empresas so obrigadas a deduzir certa porcentagem de sua renda mdia anual para o governo. Esta porcentagem pode variar de acordo com a renda mdia anual, ou pode ser fixa em uma dada porcentagem.No Brasil, o Imposto de Renda cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declarao de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores devero ser homologados pelas autoridades tributrias. Os contribuintes se dividem em:

1. Imposto de Renda de Pessoa Fsica (IRPF)2. Imposto sobre Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ)

A declarao de ajuste anual obrigatoriamente feita atravs de um software prprio que pode ser obtido no site da Receita Federal. A transmisso das informaes obrigatoriamente feita pela internet.

Segue tabela de imposto de renda, para esclarecimento:

Lei 12.469/2011

Base de Clculo (R$)Alquota (%)Parcela a Deduzir do IR (R$)

At 1.710,78--

De 1.710,79 at 2.563,917,5128,31

De 2.563,92 at 3.418,5915320,60

De 3.418,60 at 4.271,5922,5577,00

Acima de 4.271,5927,5790,58

Deduo por dependente:R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos)

4.9 FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Servio, foi criado em 1960, para amparar o trabalhador que fosse demitido sem justa causa, como forma de beneficio. O deposito feito no inicio de cada ms, onde os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, no nome de seus empregados, e vincula-se ao contrato de trabalho deles, o valor corresponde 8% do salrio de cada funcionrio. Esse valor tem que ser depositado at o dia 07 do ms subsequente ao ms trabalhado.No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n. 11.180/05 (Contrato de Aprendizagem), o percentual reduzido para 2%. O FGTS no descontado do salrio, uma obrigao do empregador, exceto em caso de trabalhador domstico.Na pratica, como funciona como uma poupana para os empregados, cujos depsitos so feitos mensalmente e para os quais aplicada uma dada correo monetria dos valores recolhidos.

4.10 Contribuio Confederativa

Esse item busca o objetivo do custeio do sistema confederativo, que composto por sindicatos, federaes e confederaes. Podendo ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme o artigo 8 do inciso IV da Constituio Federal prev.Art., 8 - livre a associao profissional ou sindical, observando o seguinte:

IV - a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista por lei;

O desconto em folha de pagamento deve ser efetuado de acordo com o empregado, caso no haja sindicalizao o empregador pode at ser autuado administrativamente pela fiscalizao do trabalho.O empregador dever fazer o recolhimento da contribuio entidade sindical at o decimo dia do ms subsequente ao do desconto, de acordo com o pargrafo nico do art. 545 da CLT.

4.11 Contribuio Sindical

Esta contribuio obrigatria, e ser descontada em folha de pagamento em uma nica parcela no ms de maro de cada ano e corresponde de acordo com a remunerao do trabalhador um dia de trabalho. Esta contribuio prevista por lei no artigo 149 da Constituio Federal onde prev a contribuio sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 591 da CLT, os quais prevem tal contribuio a todos que participem das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais. Sendo de natureza tributaria e recolhida compulsoriamente pelos empregados no ms de janeiro, e pelos trabalhadores no ms de maro de cada ano.O art. 8, IV, in fine, da Constituio da Repblica prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econmica ou profissional, ou de uma profisso liberal, independentemente de serem ou no associado a um sindicato. Tal contribuio deve ser distribuda, na forma da lei, aos sindicatos, federaes, confederaes e "Conta Especial Emprego e Salrio", administrada pelo MTE. O objetivo da cobrana o custeio das atividades sindicais e os valores destinados "Conta Especial Emprego e Salrio" integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao MTE expedir instrues referentes ao recolhimento e forma de distribuio da contribuio sindical. A legislao atual estabelece ainda que os empregados admitidos no ms de maro tero o desconto relativo ao imposto sindical no ms subsequente ao do incio do trabalho. Atualmente, os recursos da contribuio sindical so distribudos da seguinte forma: 60% para os sindicatos, 15% para as federaes, 5% para as confederaes e 20% para a chamada conta especial emprego e salrio, administrada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.Uma das entidades que recebem recursos da conta especial o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), que custeia programas de seguro-desemprego, abono salarial, financiamento de aes para o desenvolvimento econmico e gerao de trabalho, emprego e renda.

4.12 Faltas

O empregado ao faltar e no justificadas por lei no do direito a salrios e demais consequncias legais, podendo resultar em falta leve ou grave, de acordo com a circunstncia ou ate mesmo a repetio, mas se caso tenha alguma justificativa, algum comprovante, demonstrando o motivo da falta, como caso de doenas, mortes na famlia, ou outro motivo maior, ser ento vedado punio.Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perder o direito remunerao do dia respectivo.A falta do trabalhador ao servio sem justificativa acarreta no desconto do dia em sua remunerao, e tambm perde a remunerao do dia de repouso quando no tiver cumprido a jornada integral de trabalho da semana, somente no haver punio se forem faltas justificadas, de acordo com a Lei 605/1949.Esse desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzena lista, porque a Lei 605/1949 no privilegia os mesmos, por isso que o desconto do dia de falta abranger tambm o DSR da respectiva semana.Existem tambm, algumas faltas admissveis, sem prejuzo de desconto no salario, tais como: At 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica; At 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento; Por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

4.13 Penso Alimentcia

Esse desconto uma quantia fixada pelo juiz, e a ser atendido pelo responsvel, no caso o pensioneiro, onde busca melhorar a manuteno dos filhos e/ou do cnjuge. O valor dessa contribuio pode variar, pois cada famlia tem um tipo de renda fixa ou no, no existindo uma tabela padro que indique o quanto justo ou no. Se o contribuinte da pensa, por trabalhador fixo com carteira assinada, o valor devera ser estipulado em percentual de sua renda. E tambm calcula-se a quantidade de filhos menores. Secundariamente tambm afetara se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc.), se tem moradia prpria, o atestado de sade dos envolvidos, se tem plano de sade particular, como tambm a participao nas despesas excepcionais.Geralmente o percentual do desconto da penso no salario do pai, varia entre 20% quando se tem apenas um filho, e 30% quando existe mais de dois filhos. Caso o pensioneiro, seja um profissional liberal ou autnomo, onde no se tem renda fixa, a penso costuma ser estabelecida em valores certos.A penso dedutvel para encontrar a base de calculo do imposto de renda, por sua vez o imposto de renda dedutvel para calcular a penso. Devido isto, deve-se primeiro calcular o imposto de renda sem a deduo da penso e depois refazer os clculos, j considerando a penso.

4.14 Resoluo da folha de pagamento da empresa Aliana Ltda.

Calcular a folha de pagamento conforme a tabela abaixo:FuncionrioSalario baseFilhos menores de 14 anosHoras ExtrasAdicional de insalubridadeAdicional de PericulosidadePenso AlimentciaVale transporteFaltas

13.500,00210G. mximoNoNoNo0

22.850,0015NoSim25%No0

3800115NoNoNo6%0

44.500,00210G. mximoSim30%No3

52.350,0016NoNoNoNo1

65.350,0000NoNonono0

7510,00115NoNono6%0

Resoluo:

Para resolvermos esse problema, tomamos como base a tabela vigente de contribuio mensal do INSS, desse ano. Conforme abaixo:TABELA VIGENTETabela de contribuio dos segurados empregado, empregado domstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneraoa partir de1 de Janeiro de 2013

Salrio-de-contribuio (R$)Alquota para fins de recolhimentoao INSS (%)

at 1.247,708,00

de 1.247,71 at 2.079,509,00

de 2.079,51 at 4.159,0011,00

Portaria Interministerial MPS/MF n 15, de 10 de janeiro de 2013

4.15 Tabela do IRF 2013 - vigncia de 01.01.2013 a 31.12.2013

Lei 12.469/2011

Base de Clculo (R$)Alquota (%)Parcela a Deduzir do IR (R$)

At 1.710,78--

De 1.710,79 at 2.563,917,5128,31

De 2.563,92 at 3.418,5915320,60

De 3.418,60 at 4.271,5922,5577,00

Acima de 4.271,5927,5790,58

Deduo por dependente:R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos).

1. Funcionrio 01:Recibo de Salrio

Funcionrio: 001

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 3.500,00

Hora-extra10R$ 238,50

Insalubridade40%R$ 1.400,00

INSS11%R$ 385,00

IRRF27,5%R$ 515,67

R$ 5.138,50R$ 900,67

Valor lquidoR$ 4.237,83

FGTS recolher:R$ 280,00

1. Funcionrio 02:

Recibo de Salrio

Funcionrio: 002

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 2.850,00

Hora-extra5R$ 97,15

Periculosidade30R$ 855,00

Penso25%R$ 712,50

INSS11%R$ 313,50

IRRF15%R$ 95,80

R$ 3.802,15R$ 1.121,80

Valor lquidoR$ 2.680,35

FGTS recolher:R$ 228,00

C) Funcionrio 03:

Recibo de Salrio

Funcionrio: 003

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 800,00

Hora-extra15R$ 81,75

Vale-Transporte6%R$ 40,00

INSS8%R$ 64,00

IRRF

R$ 881,75R$ 104,00

Valor lquidoR$ 777,75

FGTS recolher:R$ 64,00

D) Funcionrio 04:Recibo de Salrio

Funcionrio: 004

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 4.500,00

Hora-extra10R$ 306,80

Adic. Periculosidade30%R$ 1.350,00

Adic. Insalubridade40%R$ 1.800,00

Penso Alimentcia30%R$ 1.098,32

Faltas3R$ 600,00

INSS11%R$ 495,00

IRRF27,50%R$ 794,24

R$ 7.956,80R$ 2.987,56

Valor lquidoR$ 4.969,24

FGTS recolherR$ 360,00

E) Funcionrio 05:

Recibo de Salrio

Funcionrio: 005

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 2.350,00

Hora-extra6R$ 96,12

Faltas1R$ 156,66

INSS11%R$ 258,50

IRRF7,50%R$ 24,01

R$ 2.446,12R$ 439,17

Valor lquidoR$ 2.006,95

FGTS recolherR$ 188,00

F) Funcionrio 06

Recibo de Salrio

Funcionrio: 006

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 5.350,00

INSS11%R$ 588,50

IRRF27,50%R$ 1.309,55

R$ 5.350,00R$ 1.898,05

Valor lquidoR$ 3.451,95

FGTS recolherR$ 428,00

G) Funcionrio 07:

Recibo de Salrio

Funcionrio: 007

DescrioRef.VencimentosDescontos

Salrio30R$ 510,00

Hora-extra15R$ 202,05

Vale-Transporte6%R$ 30,60

INSS8%R$ 40,80

R$ 712,05R$ 71,40

Valor lquidoR$ 640,65

FGTS recolherR$ 40,80

O calculo do IRRF foi feito da seguinte forma: o resultado do valor total dos vencimentos menos os descontos, para depois ser calculado o IRRF de acordo com a tabela vigente.

4.16 Folha de Pagamento Empresa Aliana Ltda.

FOLHA DE PAGAMENTO ALIANA LTDA - FECHAMENTO

Salrios a PagarR$ 18.764,70

INSS parte empresa

Encargos de terceiros

FGTS a pagar R$1.588,80

INSS a recolher R$ 2.145,30

Penso a recolher R$ 1.810,82

TOTALR$24.309,62

CAPITULO V - TRS MAIORES FRAUDES CONTBEIS DOS LTIMOS ANOS E ANALISE.

5.1 Caf Pilo

O gigante do caf Master Blenders, dona do Caf Pilo, descobriu uma fraude milionria na operao brasileira, sendo a maior empresa de caf no mundo, com o faturamento de 1,5 bilho de reais, e representa em cerca de 21% na receita global. Marcas conhecidas como Pilo, Palheta e Caf do Ponto, fazem parda do grupo Master Blenders, a lder do mercado Nacional, e o Brasil o maior produtor mundial de Caf e o segundo mercado consumidor do produto. Em 1 de agosto, a empresa divulgou um comunicado informando a descoberta de problemas de contabilidade na operao brasileira, que, somados, resultam em perdas de 85 milhes a 95 milhes de euros (de 212 milhes a 237 milhes de reais).Segundo Exame, onde apurou a suposta fraude custou o emprego do presidente brasileiro, Dantes Hurtado, antigo diretor financeiro e do segundo executivo de finanas, demitidos na primeira semana de setembro.O que realmente aconteceu, foi que, a maior parte do problema estava no departamento de vendas, onde para cumprir as metas de crescimento estabelecidas pela matriz e garantir seus bnus anuais, registravam pedidos de varejistas por conta prpria, sem que eles fossem oficialmente realizados uma prtica conhecida como antecipao de venda. Ao final, o varejista at aceitava a compra, mas s pagava quando desejava de fato receb-la, o que poderia levar meses. Na contabilidade da empresa, no entanto, constava o valor integral da venda. O faturamento da Master Blenders chega a ser em media de 7 bilhes de reais, um erro de 200 milhes reais no chega a ser preocupante. Apesar das perdas forem muito grandes, no significa que a empresa ir fechar a sada que eles tomaram foi mudar a auditoria, para tentar avaliar qual foi o prejuzo para ento tentar dar a voltar por cima.

5.2 Parmalat

Inicialmente parecia que o propsito das manobras contbeis era o de manter a empresa solvente depois que perdeu fortunas na Amrica Latina, mais do que enriquecer diretamente Tanzi e sua famlia embora eles certamente tivessem interesse financeiro em ver a empresa sobreviver. O colapso da Parmalat teve incio quando seu auditor levantou dvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhes. Depois de outras evidncias de falsificaes contbeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto Tanzi, renunciou. Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do Bank of America, os investigadores italianos informaram que a empresa havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos no existentes com o intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhes em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia estar falsificando sua contabilidade h cerca de 15 anos. Entre as alegaes mais bizarras: um telefonista da Parmalat foi inadvertidamente listado como diretor executivo de mais de 25 empresas afiliadas utilizadas para mascarar os problemas financeiros da empresa.A crise da Parmalat deixou em polvorosa os produtores de leite de diversos estados do Pas. A empresa era compradora de cerca de 5% da produo da produo nacional, o equivalente a 1,2 bilho de litros de leite, ficando atrs apenas da Nestl, que comprou cerca de 1,5 bilho no ano passado. A crise afeta diretamente 20 das 320 cooperativas existentes no pas.A Parmalat condicionou o pagamento da dvida obteno de linhas de crdito no exterior, o que preocupou muito os fornecedores. Para socorr-los, o Ministrio da Agricultura montou uma comisso para propor resolues para o problema. Foi pedida uma linha de financiamento de R$ 500 milhes, a compra de 2000 toneladas de leite em p para o Fome Zero e emprstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES). A Parmalat no Brasil opera h cinco anos no prejuzo, ano passado o BNDES concedeu a ela um emprstimo de R$ 29,5 milhes.Em meio a essa situao, o diretor de relaes com investidores da Parmalat no Brasil, Paulo Carvalho Engler Pinto Jnior, renunciou ao cargo que ocupava na companhia. Ser substituda pelo atual diretor administrativo e financeiro, Andrea Ventura, que desempenhar ambas as funes. Uma fbrica da empresa j foi vendida para o grupo pernambucano Intergrupo. A fbrica, que tem 6500 m2 de rea construda, estava quase desativada; dos seus 250 funcionrios restavam apenas 25.

5.3 Carrefour

O conselho federal de Contabilidade (CFC), decidiu investigar sobre o novo escndalo de maquiagem de balano envolvendo agora a subsidiaria brasileira da rede de supermercados Carrefour, a empresa contratada para a auditoria a Deloitte, uma das maiores do Pais, nesse ramo. A empresa j contatou o CFC esclarecendo a natureza de seu trabalho no Carrefour. A rede supermercadista teve rombo de R$ 1,2 bilho em sua contabilidade - trs vezes mais do que o estimado inicialmente pela matriz. O conselho vai solicitar documentos de ambas empresas, auditores e dos reguladores, onde houve um rombo de R$ 1,2 bilho descoberto nos balanos, a matriz da rede francesa Carrefour j havia dispensado os trabalhos da Consultoria Deloitte, onde era responsvel pelos balanos do Carrefour no Brasil e foi substituda pela KPMG, e KPMG revelou que houve discrepncias contbeis bem graves. Esses problemas foi ocasionado por causa da M gesto em relao as praticas contbeis adotadas na filial, a matriz ampliou o contrato com a KPMG para fazer tambm uma auditoria externa.

CONCLUSO

Esta pesquisa nos demonstrou que as organizaes vm sofrendo cada vez mais com as fraudes contbeis e os escndalos contbeis, isso acontece quando a empresa proporciona confiana demais ao trabalhador, e ele por si, acaba aproveitando dessa vantagem, abrindo oportunidades para estas aes fraudulentas, evidenciando tambm os problemas de m qualidade na segurana e a maquiagem das informaes contbeis.Infelizmente, por causa desses atos, algumas empresas deixam de ter crescimento financeiro, perdendo clientes no mercado por falta de produtos, deixam de criar oportunidade, e podem at chegar falncia.Como punio, a maioria das empresas demitem os funcionrios envolvidos, considerados fraudadores, at inocente sem provas tambm podendo ser atingidos, por estar envolvidos.A literatura de gerenciamento da informao contbil no uniforme com relao ao conceito de fraude nem quanto distino entre fraude e gerenciamento de resultados. Uma forma de preveno das fraudes dentro de uma organizao seria cobrar mais rigidez nas normas e regras, e ser integralizadas no dia-a-dia das rotinas, uma opo tambm seria o rodizio de funcionrios, auditoria interna para sempre estabelecer os procedimentos, coordenarem servios com mais rigidez, cdigo de conduta e tica.

BIBLIOGRAFIA

RESOLUO CFC N. 1.282/10, de 28/05/2010 (que altera a Resoluo CFC n. 750/93) - no que tange ao Princpio da Competncia. Disponvel em: . Acesso em: 10 set 2014.Regime de Caixa e Regime de Competncia. Disponvel em: . Acesso em: 10 set 2014.Resoluo 2682/99 do Banco Central do Brasil. Disponvel em: . Acesso em: 10 set 2014.Previdncia Social. Disponvel em: . Acesso em: 12 set 2014.Receita Federal. Disponvel em: . Acesso em: 12 set 2014.Consolidao das Leis do Trabalho - CLT. Disponvel em: . Acesso em: 12 set 2014.

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