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FACULDADE ANHANGUERA DE SERTÃOZINHO PEDAGOGIA EAD ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO Cíntia Maria de Oliveira RA: 2061132844 Kelly Cristina Araújo Gomes RA: 2052990762 Michele Aparecida Araújo Gomes RA: 2052990785 Michele Cristina Advignoli RA: 2061132836 Marina Nakamura Amorim RA: 2052995720

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FACULDADE ANHANGUERA DE SERTÃOZINHO

PEDAGOGIA EAD

ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO

Cíntia Maria de Oliveira RA: 2061132844Kelly Cristina Araújo Gomes RA: 2052990762Michele Aparecida Araújo Gomes RA: 2052990785Michele Cristina Advignoli RA: 2061132836Marina Nakamura Amorim RA: 2052995720

Profa. Ma. Adriana Rodrigues da Silva

Sertãozinho, 15 de agosto de 2012.

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SEMELHANÇAS E CONTRASTES ENTRE AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS PELOS MENBROS DA EQUIPE.

Como os membros da equipe são da mesma idade e estudamos juntas na mesma

instituição, em uma escola estadual, lembramos das atividades artesanais feitas especialmente

no dia dos pais ou das mães, das datas comemorativas que eram lembradas apenas em seus

dias, ilustração de poemas e cantigas, festivais de primavera, construção de pipas e outras

brincadeiras folclóricas da época.

De certo modo essas atividades não favoreciam o desenvolvimento da nossa

criatividade, trabalhos artesanais que eram apoiados pelos professores, cantigas de rodas,

brincadeiras, reproduções de obras de arte. Não estudávamos todas as linguagens artísticas,

porque era visto pouquíssima coisa sobre música e dança (como ainda hoje existe a versão

que dança faz parte do currículo de educação física), percebe-se que naquele tempo e ainda

não em todos os lugares, mas existem práticas pedagógicas baseadas em um ensino de arte

tradicional.

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QUAL É O PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORANÊA?

Na visão contemporânea, ao se analisar uma obra de arte, deve-se considerar as

qualidades estéticas e também o conhecimento do seu contexto. Assim, uma obra de arte

contemporânea, é mais um objeto simbólico do que puramente estético, sendo que a

interpretação depende em parte do que pode ser puramente estético, sendo que a interpretação

depende em parte do que pode ser conhecimento do contexto acontece na interpretação.

Assim, a interpretação inclui a percepção, mas vai além.

O ensino de arte contemporânea requer uma mudança em nossa concepção.

Devemos agora procurar desenvolver habilidades para interpretar obras de arte, para fazer

sentido delas. Ver a maneira como os estudantes a interpretam e não mais somente como as

percebem. A percepção está junto com a interpretação.

Enquanto educadores, e enquanto instituição de ensino, o que fazemos para que

isso seja possível? Possibilitamos às crianças o contato e a descoberta de novas construções

imagéticas? Instigamos as crianças a investigarem que outras possibilidades de representação

existem para a casinha, a árvore, o céu com nuvens, o sol, os passarinhos? Provocamos nossos

alunos para criarem e produzirem suas próprias imagens?

Se nos observarmos enquanto educadores e olharmos atentamente para nossa

prática pedagógica, podemos afirmar que estamos possibilitando a ampliação desse repertório

visual infantil? De que forma isto está acontecendo?

De acordo com Cunha,

Ampliar o repertório das imagens e objetos também implica abastecer as crianças de outros elementos produzidos em outros contextos e épocas, como, por exemplo, as imagens da história da arte, fotografias e vídeos, objetos artesanais produzidos por culturas diversas, brinquedos, adereços, vestimentas, utensílios domésticos, etc (1999, p14).

Salientamos a importância de trabalhar com imagens em sala de aula que possam

causar diferentes sensações e reações, que ao indagarmos as crianças sobre o que sentem ao

observá- las, possam ir além da denominação do “gosto”, “não gosto”, “legal”, “bonita”. Se

optarmos por algumas imagens para levar para a sala de aula, e não outras, que imagens são

essas? Elas podem causar estranhamentos, discussões, espanto, distanciamentos,

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aproximações? Se não, talvez devêssemos rever o que nos move a escolher determinadas

imagens, que poderão, ou não, desdobrar-se em encaminhamentos pedagógicos.

Compartilhando o pensamento de Cunha:

Ao interromper, na sua infância, o desenvolvimento da linguagem gráfico –plástica, foram fixadas formas padronizadas como a casinha, a árvore com maçãs, as nuvens azuis, o sol, as flores, a figura humana de palito, organizando-se um repertório reduzido de formas que chamamos de estereótipos. Por sua vez, estas fo(ô)rmas são repassadas as crianças de várias maneiras como nas decorações das salas de aula, ou quando as crianças pedem que o adulto desenhe algo, ou quando o educador faz correções nas produções infantis do tipo: Fulano, não vês que a árvore é verde? Onde está o corpo desta pessoa? Estou vendo que os braços e pernas saem da cabeça... Assim, as crianças, desde muito cedo, incorporam os estereótipos e deixam de construir sua própria linguagem, passando a reproduzir e

consumir imagens estereotipadas e impostas pelos adultos (1999, p.10,11)

Observando as produções infantis, percebemos que na maioria das vezes as

crianças reproduzem formas já vistas e estabelecidas. Alguns exemplos disto

podem ser: o desenho da casinha, o céu com nuvens, a árvore com a copa verde e o tronco

marrom, quase de forma mecânica, sem pensar que outros tipos de casas existem, com que

outros materiais posso representar uma casa, como posso expressar os galhos da árvore, o sol

precisa estar sorrindo, como são as nuvens em diferentes momentos e situações do dia?

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PLANO DE AULA

CASAS DIFERENTES

Objetivo Geral: Sensibilizar as crianças que assim como nós humanos temos uma casa para

morar, os animais também possuem as suas. Neste sentido destaco a importância de

provocarmos imagéticamente as crianças para que estas oportunidades de ampliação do

repertório visual infantil possam desenvolver-se de modo freqüente em sala de aula,

possibilitando um outro olhar sobre representações já conhecidas, neste caso, a imagem da

casa.

Objetivo Específico: 

• Auxiliar na coordenação motora ampla e fina;

• Auxiliar nas leituras de imagens;

• Trabalhar o afeto e o respeito.

Atividades

• Montagem de um livro só com imagens de animais e seus habitats;

• Criação de casinhas de João-de-barro;

• Manusear e criar formas com a argila;

• Montagem de um painel com a foto de seus animais de estimação.

Materiais

• Revistas

• Argila

• Cartolina

• Bola de plástico pequena

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As casinhas de João-de-barro, serão colocadas no parque e ficarão a espera de um

hóspede. As peças criativas, foram expostas.

A revista com  imagens de animais em suas casinhas será confeccionada será feita uma

seleção de  imagens que as crianças escolherão. Depois iremos socializar a revista.

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APRECIAÇÃO DE OBRAS DE ARTE

Trabalhar obras de arte em sala de aula é uma ótima opção, de diferentes artistas e

períodos podem incentivar as crianças a descobrir o gosto pela leitura e interpretação das

obras.

Há uma grande vantagem em trabalhar com obras de arte, podemos trabalhar

atividades com cores, formas, história da arte (conhecendo períodos e artistas), estética. O

conceito de apreciação em Arte, também incluído nos Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCN) da disciplina, expõe as situações de estudo e análise de obras, artistas ou movimentos

em sala de aula. 

A Proposta Triangular do Ensino da Arte – Ana Mae Barbosa.  Segundo a proposta, a

construção do conhecimento em Artes, acontece quando há a interligação entre a

experimentação, a codificação e a informação. Propõe que o programa do ensino de arte seja

elaborado a partir de três ações básicas:

Ler obras de Arte: baseia-se na descoberta da capacidade crítica dos alunos. Aqui, a Arte

não se reduz ao certo ou errado, considera a pertinência, o esclarecimento e a abrangência. O

objeto de interpretação é a obra e não o artista.   

Fazer Arte: baseia-se em estimular o fazer artístico, trabalhando a releitura, não como cópia,

mas, como interpretação, transformação e criação. Segundo BARBOSA Bastos, (2005, p.

144) “O importante é que o professor não exija representação fiel, pois a obra observada é

suporte interpretativo e não modelo para os alunos copiarem”.

Contextualizar: Consiste em inter-relacionar a História da Arte com outras áreas do

conhecimento. Segundo BARBOSA Basto, (2005, p. 142) contextualizar a obra de arte,

consiste em contextualizá-la, não só historicamente, “… mas também social, biológica,

psicológica, ecológica, antropológica etc., pois contextualizar não é só contar a história da

vida do artista que fez a obra, mas também estabelecer relações dessa ou dessas obras com o

mundo ao redor, é pensar sobre a obra de arte de forma mais ampla.”

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1 Carnaval em Madureira, Tarsila do Amaral.

2 Femine Assisse, Miró.

3 Monalisa, Romero Britto.

4 O Grito, Edvard Munch.