administraÇÃo das organizaÇÕes

123
Isabel Grazina Formação Modular Certificada 25 Horas 05/05/2014 a 19/05/2014 Administração das Organizações

Upload: edu-carvalho

Post on 30-Sep-2015

8 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apoio cadeira de administração, apontamentos de formação

TRANSCRIPT

  • Isabel Grazina

    Formao Modular Certificada 25 Horas

    05/05/2014 a 19/05/2014

    Administrao das Organizaes

  • Isabel Grazina 2

    Objetivos

    Reconhecer a necessidade da coordenao numa

    organizao.

    Identificar o conceito de organizao como um sistema

    complexo e o conceito de administrao como atividade

    dinamizadora das organizaes.

    Identificar as principais funes de gesto e a sua relao

    com a cultura organizacional.

    Identificar e interiorizar os fatores que definem a

    coordenao numa organizao.

  • Isabel Grazina

    1. O Conceito de Organizao

  • Isabel Grazina

    ORGANIZAO

    ADMINIS-

    TRAO

    OBJETIVOS e

    ESTRUTURA

    TAREFAS

    ENVOLVENTE e

    TECNOLOGIA

    PESSOAS

    Conceito de Organizao

    (Os elementos base)

    CONTRIBUTOS

    ACADMICOS:

    Psicologia

    Sociologia

    Psicologia

    Social

    Antropologia

    Estratgia

  • Isabel Grazina

    ENVOLVENTE

    MEDIATA

    ENVOLVENTE

    IMEDIATA

    REAS

    FUNCIONAIS

    Marketing

    SI/TI

    Utilizadores e

    beneficirios

    directos e

    indirectos

    Ecolgica Demogrfica

    Fornecedores

    Finanas e

    Contabilidade

    Sin

    dic

    ato

    s In

    stit

    ui

    es

    do

    Go

    ver

    no

    SISTEMAS

    ORGNICOS DE

    GESTO

    Objectivos, Estratgias

    Polticas, Autoridade,

    Comunicao, Informao e

    Avaliao

    Logstica

    Opinio Pblica e

    Meios de Comunicao Social

    Cientfica

    I&D

    Comunidade

    Tecnolgica

    Recursos

    Humanos

  • Isabel Grazina

    Sistema de actividades conscientemente

    coordenadas, de foras ou actividades de duas

    ou mais pessoas, dispostas a cooperar para o

    alcance de um propsito comum

    Barnard, Chester , As funes do executivo,

    1938/68

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    De acordo com esta definio, a existncia de uma

    organizao presupe:

    (1) Pessoas capazes de comunicarem entre si,

    (2) dispostas a cooperar e contribuir com a sua

    aco,

    (3) para atingir uma finalidade comum

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    Organizaes so entidades que surgem para operar

    tecnologias que so impossveis de ser utilizadas por

    indivduos ou por outras organizaes

    James Thompson, Organizations in Action, 1967

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    De acordo com esta definio, a existncia de uma

    organizao presupe:

    (1) A capacidade de utilizar uma tecnologia, entendida

    como a capacidade de produzir bens ou servios

    atravs do domnio de um sistema produtivo

    (2) A capacidade de utilizar essa tecnologia melhor do que

    outras entidades

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    Sistemas vivos, que existem numa envolvente

    mais vasta, da qual dependem para a satisfao das

    suas diversas necessidades

    Morgan (1986, p.39)

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    De acordo com esta definio, a existncia de uma

    organizao presupe:

    1) - ___________________________

    2) -____________________________

    3) -____________________________

    Conceito de Organizao

    (Algumas Definies)

  • Isabel Grazina

    As organizaes diferem de outras colectividades como a famlia, congregaes religiosas, clubes de futebol, entre

    outras, por possurem caractersticas prprias tais como:

    Trabalho

    Impessoalidade

    Hierarquia

    Dimenso

    Objectivos

    Eficincia/Eficcia

    Fronteiras

    Controlo

    Conceito de Organizao

  • Isabel Grazina

    Caracterstica Descrio

    Trabalho A caracterstica principal que define uma

    organizao o trabalho.

    Impessoalidade

    Excetuando as pequenas organizaes, a maior

    parte das pessoas no se conhecem

    As funes normalmente no dependem das

    caractersticas individuais mas sobretudo de

    um conjunto de atributos tcnicos e

    profissionais.

    A nfase colocada nas tarefas e no nas

    pessoas: o mais importante a execuo da

    tarefa

    Caractersticas da Organizao

  • Isabel Grazina

    Caracterstica Descrio

    Hierarquia

    As organizaes caracterizam-se por uma

    diferenciao de poder, isto , por uma

    hierarquizao de autoridade

    Os problemas a resolver devem ser classificados

    e categorizados para que a responsabilidade

    pela sua soluo possa ser atribuda a diferentes

    nveis hierrquicos

    Dimenso

    As organizaes tm, no plano terico, potencial para crescer continuamente

    O crescimento do volume de operaes implica aumento do nmero de unidades

    organizacionais e de pessoas

    Caractersticas da Organizao

  • Isabel Grazina

    Caracterstica Descrio

    Objetivos

    Todas as organizaes perseguem um conjunto de objectivos razoavelmente bem definidos

    Os objectivos sempre so de vrios tipos e geralmente requerem decises para equilibrar

    conflitos de interesses

    Eficincia/

    Eficcia

    As organizaes procuram usar os recursos de forma a obter a maior quantidade de produto com a menor

    quantidade de recursos dentro de certos parmetros

    de qualidade

    Na satisfao das necessidades dos stakeholders a eficincia constitui um valor central para as

    organizaes modernas.

    Caractersticas da Organizao

  • Isabel Grazina

    Caracterstica Descrio

    Fronteiras

    Todas as organizaes tem limites que determinam seus relacionamentos para a troca

    de bens e servios com a envolvente e que as

    distinguem das outras organizaes

    As fronteiras das organizaes so cada vez mais permeveis pelos mltiplos

    relacionamentos que devem ser realizados

    para garantir o cumprimento dos objectivos

    Caractersticas da Organizao

  • Isabel Grazina

    Caracterstica Descrio

    Controlo

    Todas as organizao dispem de um sistema de controlo que deve assegurar adaptao da

    organizao as sinais da sua envolvente externa

    e interna

    A capacidade de melhoramento do desempenho de uma organizao tem, como base, fluxos de

    informao de retorno (feedback) sobre a

    eficcia e eficincia do seu desempenho

    Caractersticas da Organizao

  • Isabel Grazina

    Principais Abordagens

    Teoria Da

    Organizao

    Teoria Estruturalista

    Teoria comportamental

    Teoria do Desenvolvimento

    Organizacional

    Teoria da Contingncia

    Administrao Cientfica

    Teoria NeoClssica

    Teoria dos Sistemas (Von Bertalanffy, 1950 )

    Teoria das Relaes Humanas

    Princpios da Administrao

    Teoria da Burocracia

  • Isabel Grazina

    2. Teorias Clssicas de Administrao

    Taylor: enfase nas tarefas (administrao cientifica)

    Fayol: enfase na administrao (Teoria Classica

    Weber: enfase na autoridade (Teoria Burocrtica)

  • Isabel Grazina

    Os objetivos da Administrao Cientfica

    podem ser resumidos da seguinte forma:

    Eliminar todo desperdcio de esforo humano:

    estudos de tempos e movimentos

    Adaptar o operrio tarefa

    Princpios da Administrao Cientfica

    (F. W. Taylor)

  • Isabel Grazina

    Treinar os operrios para que respondam s exigncias dos

    respetivos trabalhos

    Maior especializao de atividades: desenho de cargos e

    tarefas baseados na diviso do trabalho e na especializao

    do operrio

    Estabelecer normas bem detalhadas de actuao no

    trabalho: padronizao, condies de trabalho, superviso

    funcional, salrios e prmios

    Princpios da Administrao Cientfica

    (F. W. Taylor)

  • Isabel Grazina

    Principais Crticas Administrao Cientfica

    (F. W. Taylor)

    Mecanicismo da Administrao Cientfica

    Superespecializao do operrio

    Viso microscpica do homem

    Ausncia de comprovao cientfica

    Abordagem incompleta da organizao

    Limitao do campo de aplicao

    Abordagem prescritiva e normativa

  • Isabel Grazina

    Dificulta a comunicao;

    Promove a falta de motivao;

    No fomenta a implicao, iniciativa e

    responsabilizao das pessoas;

    No retira aproveitamento das capacidades de todos

    os seus colaboradores;

    No desenvolve o esprito de equipa;

    Inibe a criatividade;

    Aspectos negativos da abordagem

    clssica:

  • Isabel Grazina

    Dificulta a viso do conjunto da empresa;

    No favorece o desenvolvimento dos Recursos

    Humanos.

    Entrave mudana e capacidade de adaptao das

    empresas.

    Aspectos negativos da abordagem

    clssica:

  • Isabel Grazina

    Max Weber (1864 1920) Alemo

    Burocracia = organizao baseada em aces

    sociais de tipo racional relativamente a fins, cujo

    poder se baseia nas LEIS.

    O conceito de Aco diferente de Aco Social

    Enquanto que aco so todos os aspectos do

    nosso comportamento, aco social engloba os

    aspectos internos e externos do que me faz agir -

    no me comporto em funo do que me vai acontecer,

    mas tambm do que vai acontecer aos outros.

    Burocracia de Max Weber

  • Isabel Grazina

    3. Movimento das Relaes Humanas

  • Isabel Grazina

    O Movimento das Relaes Humanas

    Elton Mayo (1880-1949)

    Movimentos Sindicais Quebras drsticas de produo Aparecimento das disciplinas cientficas como a psicologia e a sociologia

    Desenvolvimentos polticos Desenvolvimentos de interligaes entre as Escolas e as Empresas

  • Isabel Grazina

    O Movimento das Relaes Humanas

    Elton Mayo (1880-1949)

    Anos 20 - problemas nas fbricas:

    Rotatividade do pessoal Quebra de produtividade Abatimento moral dos trabalhadores

  • Isabel Grazina

    O Movimento das Relaes Humanas

    As experincias de Hawthorne:

    As experincias da iluminao (1924-1927) (ausncia de relao entre iluminao e

    produtividade)

    A experincia da sala de testes de montagem de rels (1927-1933)

    (um grupo separado experimental sob

    observao produtividade melhorava quando observador estava presente)

  • Isabel Grazina

    O Movimento das Relaes Humanas

    As experincias de Hawthorne:

    O programa de entrevistas (1928-1930) (produtividade aumentava porque as entrevistas serviam de vlvulas de escape)

    A experincia da abservao da montagem de terminais (1931-1932)

    (produtividade aumentava quando ao grupo

    experimental era possvel estabelecer as suas

    prprias regras de interaco e produo)

  • Isabel Grazina

    Concluses das experincias de Hawthorne

    (1924-1933):

    A motivao dos trabalhadores mais emocional do que econmico-racional

    As organizaes so sistemas sociais e cooperativos e no sistemas mecnicos

    As organizaes integram normas e estruturas formais bem como procedimentos e regras informais, sendo

    importante conciliar estas duas dimenses no dia-a-dia

    A considerao do grupo (e no do indivduo) como a unidade de anlise

    A defesa da participao dos trabalhadores nas decises que afectam o seu trabalho

    O lder como elemento chave para o moral e satisfao no grupo de trabalho

    Criao do Homem Social (na teoria organizacional)

  • Isabel Grazina

    O Movimento das Relaes Humanas

    Elton Mayo (1880-1949)

    Concluso:

    O motor das motivaes humanas reside nas relaes que o indivduo estabelece com o grupo

    em que est integrado;

    Quanto melhor o trabalhador estiver inserido no seu grupo de trabalho e na empresa, mais

    empenhado o indivduo trabalha;

    Deve-se conhecer quais os estatutos e os papeis dos trabalhadores.

  • Isabel Grazina

    33

    4. A Abordagem Sistmica s Organizaes

  • Isabel Grazina

    Abordagem Sistmica das Organizaes (Ludwing Von Bertalanffy):

  • Isabel Grazina

    Todos os sistemas fazem parte de um sistema maior: o suprassistema, que constitui o ambiente

    (envolvente) externo do sistema hierarquicamente

    inferior

    Todos os sistemas so constitudos por sistemas mais pequenos: os subsistemas

    A teoria de sistemas abertos adaptada

    s organizaes

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    Todos os sistemas tm fluxos de informao, materiais e energia que procedem do ambiente

    como entradas, passam por processos de

    transformao dentro do sistema e saem como

    sadas ou resultados

    O resultado do funcionamento de um sistema maior do que a simples soma das suas partes

    constituintes (sinergia)

    A teoria de sistemas abertos adaptada

    s organizaes

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    A Organizao Enquanto Sistema Aberto

    Entradas

    Recursos

    Sadas

    Bens e

    Servios

    Retroalimentao

    Subsistemas interrelacionados executam o

    processamento interno do sistema

    Subsistema

    de manuteno

    (organizao)

    Subsistema

    tcnico ou de

    produo

    Subsistema de

    adaptao (

    envolvente)

    Subsistema

    de apoio

    (entradas e

    sadas)

    Subsistema de

    gesto

  • Isabel Grazina

    SUB-SISTEMAS DEFINIO

    Sub-sistema de

    adaptao (

    envolvente)

    Sub-sistema que tem por funo a realizao de mudanas internas na organizao, por forma a

    adapt-la s exigncias e contingncias da

    envolvente externa. Exemplos?

    Subsistema

    tcnico ou de

    produo

    Sub-sistema responsvel pela transformao dos inputs recebidos e da energia disponvel em

    outputs. aquilo que geralmente referido como

    a tecnologia da organizao. Exemplos?

    Subsistema de

    manuteno

    (organizao)

    Sub-sistema directamente relacionado com a organizao e os equipamentos que ajudam

    execuo do processo de trabalho. Exemplos?

    Sub-sistema de

    apoio (entradas e

    sadas)

    Sub-sistema que realiza as trasaces com a envolvente, importando inputs e exportando

    outputs. Exemplos?

    Sub-sistema de

    gesto

    Subsistema ligado s actividades de comando, coordenao e controle dos outros subsistemas.

    Exemplos?

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    CARACTERSTICAS DOS SISTEMAS ABERTOS

    Importao, transformao e exportao de energia

    Ciclos de eventos Entropia negativa Informao como input, retroaco negativa e

    processo de codificao

    Estado firme e homeostasia dinmica Diferenciao Equifinalidade Limites e fronteiras

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    CARACTERSTICAS

    DOS SISTEMAS

    ABERTOS

    DEFINIO

    Entradas (Inputs)

    O sistema importa e recebe inputs do ambiente, tais como recursos, energia e informao, que

    lhe proporcionam os meios necessrios para o

    seu funcionamento

    Processamento Os sistemas transformam a energia disponvel

    de forma a reorganizar os inputs recebidos

    Sadas (Outputs)

    As entradas devidamente processadas e transformadas em resultados so exportadas de

    novo para o ambiente na forma de produtos,

    servios, energia ou informao

    Ciclos de eventos

    Qualquer sistema aberto funciona em ciclos recorrentes de input - transformao - output

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    CARACTERSTICAS

    DOS SISTEMAS

    ABERTOS

    DEFINIO

    Entropia negativa

    Para sobreviver os sistemas tm de contrariar o processo entrpico, i.e. a tendncia para a

    desorganizao e desintegrao. Os sitemas abertos

    tm a capacidade de gerar entropia negativa

    Retroaco

    ( Feedback )

    Para alm dos inputs de energia, h um conjunto de inputs com informao de retorno, no sentido de regular

    ou manter o funcionamento do sistema dentro de certos

    parmetros.

    A retroaco negativa funciona como dispositivo de correco sistmica que permite ao sistema evoluir no

    sentido do seu equilbrio.

    A absoro de qualquer input sempre objecto de seleco por parte do sistema, i.e. O sistema s est

    apto a reagir a sinais (codificados) que estejam de

    acordo com o seu funcionamento padro

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    CARACTERSTICAS

    DOS SISTEMAS

    ABERTOS

    DEFINIO

    Homeostasia

    dinmica

    Os sistemas necessitam de alguma constncia (i.e equilibrio interno) no seu modo de funcionamento, a qual

    conseguida atravs de mecanismos de retroaco

    Diferenciao

    Os sistemas abertos tendem a mover-se no sentido da maior especializao e elaborao. Os padres difusos

    so substitudos por funes especializadas

    Equifinalidade

    Um sistema pode atingir o mesmo estado final a partir de condies iniciais diferentes e atravs de diferentes

    percursos

    Limites ou

    fronteiras

    Constituem a separao entre o que o sistema e o que o ambiente que o envolve externamente.

    Representam a periferia da organizao que se relaciona com seu ambiente externo.

    Organizao como Sistema Aberto

  • Isabel Grazina

    Caractersticas dos sistemas

    Globalidade - o sistema mais do que a soma das

    suas partes.

    Interaco - os elementos esto interrelacionados, o

    funcionamento do sistema depende da inter-relao

    entre as partes.

    Estrutura - a organizao e os seus elementos esto

    dispostos segundo uma dada estrutura, a qual define o

    lugar que cada elemento ocupa.

    Abertura - o sistema precisa dos inputs do meio

    ambiente, e fornece os seus outputs. Funcionamento

    de um mecanismo de feedback entre a organizao e

    o seu meio externo.

  • Isabel Grazina

    5. Teorias Comportamentais das Organizaes (Maslow e Herzberg;

    MCGregor):

  • Isabel Grazina

    Pirmide das Necessidades de Maslow

    Necessidades Secundrias

    Necessidades Primrias

    Autorrea-lizao

    Autoes-tima

    Sociais

    Segurana

    Fisiolgicas

  • Isabel Grazina

    Hierarquia das Necessidades de Maslow

    1. Necessidades Fisiolgicas Alimentao, sono , gua, desejo sexual, etc.

    2. Necessidades de Segurana Estrutura, ordem, conscincia dos perigos e riscos

    (limites), senso de responsabilidade.

    3. Necessidades Sociais Familia, amigos, relacionamento.

    4. Necessidades de Autoestima Independncia, autoconfiana, liberdade, respeito

    prprio.

    5. Necessidades de Autorrealizao Status, fama, reconhecimento.

  • Isabel Grazina

    Teoria X e Y (MCGregor)

    Teoria X Teoria Y

    O Homem no gosta de trabalhar

    e preguioso;

    Se puder escolher, o Homem

    prefere no trabalhar;

    Para trabalhar o Homem precisa

    de controlo;

    No trabalho o Homem no quer

    assumir responsabilidade.

    Necessidade de auto-controlo e auto-

    orientao, pois desta forma as pessoas

    comprometem-se com os objectivos;

    A relao com os objectivos mais forte,

    quando as necessidades de estima e

    auto-realizao so satisfeitas;

    Os indivduos no s aceitam as

    responsabilidades como as procuram:

    A capacidade inovadora, a imaginao e a

    adaptao esto amplamente distribudas

    pela populao;

    O Trabalhador no indiferenciado

  • Isabel Grazina

    Modelo da Teoria X e Y de McGregor

    Pressuposies da Teoria X Pressuposies da Teoria Y

    As pessoas so preguiosas e indolentes;

    As pessoas gostam de ter o que fazer;

    As pessoas evitam o trabalho; O trabalho uma atividade to natural como brincar ou descansar;

    As pessoas evitam a responsabilidade, para se sentirem mais seguras;

    As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios;

    As pessoas precisam de ser controladas e dirigidas;

    As pessoas motivam-se e dirigem-se;

    As pessoas so ingnuas e sem iniciativa.

    As pessoas so criativas e competentes.

  • Isabel Grazina

    Vantagens da Teoria X

    1. Maior eficincia organizacional;

    2. Tarefas especficas atribudas a cada trabalhador;

    3. Maior facilidade de substituio dos operrios devido simplicidade das tarefas executadas;

    4. Possibilita prever a produo.

  • Isabel Grazina

    Desvantagens da Teoria X

    1. Baseia-se em convices errneas e incorretas sobre o comportamento humano;

    2. Reflete um estilo de administrao duro, rgido e autocrtico;

    3. As pessoas so visualizadas como meros recursos ou meios de produo;

    4. Condiciona as pessoas a tarefas especializadas; 5. Desenvolvem a passividade e tiram todo o significado

    psicolgico do trabalho.

  • Isabel Grazina

    Vantagens da Teoria Y

    1. Baseia-se em concees e premissas atuais e sem

    preconceitos a respeito da natureza humana; 2. Prope um estilo de administrao francamente

    participativo, baseado nos valores humanos e sociais; 3. Reala a iniciativa individual; 4. Liberdade para que as pessoas dirijam elas prprias as

    suas tarefas e para que satisfaa as suas necessidades de autorrealizao;

    5. Possibilidade de a pessoa realizar a sua prpria autoavaliao do desempenho.

  • Isabel Grazina

    Desvantagens da Teoria Y

    1. Alguns dos pressupostos da teoria y so irreais;

    2. Renovao de operrios mais difcil;

    3. Extremamente democrtico, correndo o risco de se instituir uma anarquia dentro da prpria organizao.

  • Isabel Grazina

    Teoria dos dois fatores de Herzberg

    Segundo HERZBERG, o comportamento das pessoas

    orientado por:

    1. Fatores higinicos ou extrnsecos (salrio, benefcios sociais, condies fsicas e ambientais do trabalho, polticas da empresa, etc). A principal caracterstica destes fatores evitar a insatisfao das pessoas.

    2. Fatores motivacionais ou intrnsecos (sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional, necessidades de auto-realizao). A principal caracterstica destes fatores elevar a satisfao pessoal.

  • Isabel Grazina 54

    Teoria dos Dois Factores (Herzberg)

    Factores Higinicos Factores Motivacionais

    Todas s condies ambientais que

    envolvem o trabalhador. A sua no

    existncia promovem a

    insatisfao. A sua existncia no

    promove satisfao.

    Factores intrnsecos ao trabalho:

    Participao;

    Autonomia;

    Desenvolvimento de Carreira;

    Implicao;

    Enriquecimento de tarefas;

    A sua existncia provoca o aumento de

    satisfao

  • Isabel Grazina

    6. Abordagem politica das organizaes Teoria Neo-clssica

  • Isabel Grazina

    Abordagem poltica das organizaes:

    A varivel que explica toda a abordagem o poder. Todos os indivduos tm poder dentro das organizaes

    e lgico que uns tenham mais que os outros, mas

    todos tentam fazer prevalecer o seu interesse e

    manifestar o seu poder. O poder est distribudo por

    toda a organizao, desta forma os objectivos a serem

    considerados no so os da organizao mas sim os

    objectivos dos que fazem a organizao. Desta forma,

    atingir ou no os objectivos, est dependente das lutas

    internas dos indivduos pelos seus prprios objectivos.

  • Isabel Grazina

    Teoria Neo-clssica

    A Teoria Neoclssica constitui-se num

    movimento bastante abrangente e heterogneo

    de autores integrando contributos de diversas

    reas do conhecimento

  • Isabel Grazina

    Caractersticas da Teoria

    Neoclssica

    Segundo Chiavenato podemos considerar as seguintes

    caractersticas:

    1. nfase na prtica da Administrao

    2. Reafirmao das leis clssicas

    3. nfase nos Princpios gerais da Administrao

    4. nfase nos objectivos e nos resultados

    5. Ecletismo (possui vrias formas de condutas, vrias

    opinies)

  • Isabel Grazina

    nfase na Prtica da Administrao

    Conceitos utilizveis e prticos

    Uma perspectiva pragmtica

    Uma teoria para ser levada prtica

    operacional

    Uma lgica de aco

  • Isabel Grazina

    Reafirmao das Leis clssicas:

    Uma reaco corrente behaviorista e das cincias do comportamento

    Reposicionamento dos princpios econmicos na vida das organizaes

    Reposicionamento dos principais temas da teoria clssica agora de forma mais flexvel e renovada na organizao moderna.

  • Isabel Grazina

    nfase nos Princpios Gerais da Gesto:

    Estabelecimento de normas Administrativas

    Flexibilizao das leis cientficas da Teoria Clssica

    Proposio demonstrativa de causa efeito

    Uma proposio orientadora de carcter flexvel e

    relativa

    Um guia para a aco

  • Isabel Grazina

    nfase nos objectivos e nos resultados

    Razo de existncia da Organizao:

    os seus OBJECTIVOS

    os seus RESULTADOS

    EM FUNO DESTES PRINCPIOS QUE A ORGANIZAO SE

    DIMENSIONA ESTRUTURA ORIENTA

  • Isabel Grazina

    nfase nos objectivos e nos resultados

    Trata-se do principal ponto de diferenciao:

    A Administrao Cientfica: A nfase nos Mtodos e Racionalizao do Trabalho.

    Teoria clssica: a nfase nos Princpios gerais da Administrao: as LEIS.

    Com a Teoria Neoclssica: o foco marca-se

    A procura da EFICINCIA na prossecuo de Objectivos

    A determinao pela sua concretizao nos RESULTADOS A EFICCIA

  • Isabel Grazina

    Ecletismo

    Alicerados nos Princpios Clssicos os autores Neo-

    clssicos acabam por absorver, e nesse sentido sintetizar

    aspectos de todas as outras teorias administrativas

    ajustando-as actualidade da administrao

    contempornea.

    Teoria das Relaes Humanas: A organizao

    Informal; A dinmica de grupos, Liderana;

    Teoria da Burocracia: Princpios e normas formais da

    organizao; A Hierarquia; Autoridade/Responsabilidade

  • Isabel Grazina

    Ecletismo

    Teoria Estruturalista: A organizao e a sociedade

    onde se insere, procurando a compatibilizao da

    estrutura formal (T. Clssica) com a informal (T R

    Humanas), bem com os objectivos Individuais com os

    Colectivos da organizao

    Teoria Behaviorista: a Motivao, a tomada de

    Deciso; o comportamento individuo/organizao;

    Conflito e relaes de Poder

    Teoria dos Sistemas: a organizao como um sistema

    composto por mltiplos subsistemas

  • Isabel Grazina

    7. Abordagem Contigencial da organizao

  • Isabel Grazina

    Dcadas de 50

    1) a organizao das empresas contingente em diversas

    variveis, que se denominam de factores de

    contingncia;

    2) S se pode compreender uma situao se

    compreendermos o seu contexto - s se pode

    compreender determinada organizao se se

    compreender o seu funcionamento tendo em conta a

    sua envolvente externa).

    Abordagem Contingencial

  • Isabel Grazina

    Mais recentemente, a teoria da contingncia alarga-se a

    outros domnios especficos da gesto como o desenho de

    tarefas, a liderana, a dinmica de grupos e as relaes de

    poder.

    Aspectos como:

    Estrutura da organizao;

    Estilos de Liderana;

    Papeis;

    Dependem do meio envolvente;

    . Normas;

    . Valores.

    Abordagem Contingencial

  • Isabel Grazina

    A cultura organizacional e a forma de administrao

    dependem das caractersticas do meio envolvente

    organizao.

    No existe uma melhor forma de gesto. Cada

    organizao tem contingncias diferentes, por isso tem

    que ter formas diferentes de administrao.

    Abordagem Contingencial

  • Isabel Grazina

    Caractersticas

    Abordagem contingencial

    Organizao

    Meio externo

    Organizao eficiente

    adaptao

  • Isabel Grazina

    Factores Externos a levar em conta no

    tipo de administrao:

    1. Factores tecnolgicos;

    2. Qualificao dos RH;

    - Estveis cada vez mais raros e traduzem-se nos

    contratos efectivos.

    - Instveis - vnculos precrios, cada vez mais

    utilizados (contrato a termo certo e incerto; trabalho

    em part-time; trabalho temporrio; Recibos Verdes)

  • Isabel Grazina

    Factores Externos a levar em conta no

    tipo de administrao:

    3. Alterao na capacidade legislativa e interventiva

    dos estados e sindicatos (empresas mais flexveis e

    dinmicas);

    4. Mudanas culturais.

  • Isabel Grazina

    Meio envolvente:

    Globalizao;

    Poder dos consumidores;

    Variedade;

    Mudana;

    Velocidade;

    Colaboradores:

    Diversidade dos

    colaboradores;

    Poder dos colaboradores

    (empowerment);

    Falta de recursos humanos

    qualificados no mercado;

    Condicionantes

    estratgicas:

    Custos;

    Qualidade;

    Tecnologia;

    Tecnologias de informao

    (TI);

    Condicionantes da gesto:

    tica empresarial.

    Alguns Exemplos de Contingncias:

  • Isabel Grazina

    Gesto como Tcnica Social

    Orientar, Dirigir e Orientar :

    O Gestor como facilitador para alcanar os objectivos

    do grupo.

    Gestor como coordenador que agiliza e optimiza o

    esforo e os recursos.

    Orienta, dirige e controla o esforo colectivo.

  • Isabel Grazina

    Aspectos Comuns das Gestes:

    Observar e Medir as organizaes segundo duas

    vertentes:

    EFICINCIA & EFICCIA

    Esta Ambivalncia de perspectivas complementa-

    se mas:

    Geradora de CONFLITO

    Enfoque na eficincia a direco dos meios

    Enfoque na eficcia a direco dos resultados

  • Isabel Grazina

    Aspectos Comuns das Gestes:

    EFICCIA EFICINCIA

    nfase nos resultados.

    Fazer as coisas certas.

    Atingir objetivos.

    Otimizar o uso de recursos.

    Obter resultados.

    Dar eficcia aos subordinados.

    Mquinas em funcionamento.

    Ganhar o jogo.

    nfase nos meios.

    Fazer as coisas corretamente.

    Resolver problemas.

    Salvaguardar recursos.

    Cumprir tarefas e obrigaes.

    Treinar os subordinados.

    Manter as mquinas.

    Jogar futebol com arte.

  • Isabel Grazina

    Centralizao vs Descentralizao

  • Isabel Grazina

    Centralizao vs Descentralizao

  • Isabel Grazina

    Vantagens Desvantagens

    As decises so tomadas por

    administradores que possuem viso

    global da empresa.

    As decises so tomadas nos nveis

    hierrquicos superiores, sem

    conhecimento prtico das situaes

    As pessoas que se encontram num

    nvel hierrquico superior esto

    melhor preparadas para tomar as

    decises

    Quem toma as decises tem pouco

    contacto com as pessoas e situaes.

    As decises so tomadas de acordo

    com os objectivos da empresa.

    Atrasos e custos operacionais

    elevados

    Elimina esforos duplicados e reduz

    custos operacionais.

    As decises passam pela cadeia

    hierrquica, envolvendo pessoas

    intermedirias e possibilitando

    distores e erros pessoais no

    processo de comunicao das

    decises

    Funes como compras promovem

    maior especializao e aumento de

    habilidades.

    Centralizao

  • Isabel Grazina

    Descentralizao

    Vantagens Desvantagens

    Gerentes mais prximos do

    ponto onde as decises

    devem ser tomadas

    Baixa uniformidade das

    decises

    Melhor qualidade das

    decises

    Baixo aproveitamento dos

    especialistas, localizados nas

    matrizes e no nas filiais

    Menor nvel de documentos

    Falta de equipa apropriada

    para as actividades. Formao de executivos

    regionais melhor preparados

    Maior eficincia e motivao

  • Isabel Grazina

    Planeamento

    Organizao

    Direco

    Funes do administrador

  • Isabel Grazina

  • Isabel Grazina

    Objectivos

  • Isabel Grazina

    Abrangncia do Planeamento

  • Isabel Grazina

  • Isabel Grazina

    Nvel Global

    Nvel Departamental

    Nvel das Tarefas e Operaes

    Abrangncia da Organizao

  • Isabel Grazina

    Abrangncia da Direco

  • Isabel Grazina

    Organizaes formais compostas de estruturas definidas

    e facilmente perceptvel. Estabelecimento da linha de

    autoridade e da linha de responsabilidade. Possui um estatuto

    com as atribuies e poderes de cada colaborador

    Organizaes informais resultantes das relaes

    subjetivas que ocorrem entre as pessoas dentro do prprio

    ambiente de trabalho.

    Organizaes

  • Isabel Grazina

    Elementos das Organizaes

    Estratgia Objectivos Estrutura Processos Regras Cultura Politica Pessoas

    Recursos Sadas

    Ambiente

  • Isabel Grazina

    Verticais so organizaes cujas estruturas so mais

    hierarquizadas, com maior nmero de cargos e grau de

    subordinao. So estruturas mais burocrticas.

    Horizontais so organizaes mais achatadas

    estruturalmente em funo do chamado downsinzing-

    estratgia adminsitrativa para reduzir nmero de cargos e

    aspectos burocrticos da empresa. Maior flexibilidade e

    delegao de responsabilidades.

    Tipos de Organizaes

  • Isabel Grazina

    Tipos de Estrutura Organizacional

    Tipo de estrutura Exemplo

    Entrepreneurial Pequenos negcios

    Machine bureaucracy Fbrica mdia e grande

    Divisionalized

    bureaucracy

    Fortune 500

    Professional bureaucracy Advogados, hospitais

    Adhocracy Consultoras

  • Isabel Grazina

    Estrutura Linear

    Estrutura Funcional

    Estrutura Linha-Staff

    Tipos de Estrutura

  • Isabel Grazina

    Estrutura Organizacional

    Aspectos da estrutura:

    diviso de trabalho (tarefas, responsabilidades..)

    cadeia de Comando e Controlo (relaes de poder e autoridade)

    especificao de regras e procedimentos (formas de trabalhar)

    Organigrama

    Director Financeiro

    Director Planeamento Director Desenvolvimento Director Explorao

    Director SI Director Marketing Director produco Director RH

    Director Geral

  • Isabel Grazina

    Estrutura Organizacional x SI

    Estrutura sobre SI

    Perspectiva funcional dos SI

    SI sobre estrutura:

    Span of control

    Empowerment

    Novas formas organizacionais

    Organigrama

    Director Financeiro

    Director Planeamento Director Desenvolvimento Director Explorao

    Director SI Director Marketing Director produco Director RH

    Director Geral

  • Isabel Grazina

    Organizaes Formais

    Estrutura linear

    B.1 B.2 B.3

    Chefe comercial

    C.1 C.2 C.3

    Chefe produo

    Gerente

  • Isabel Grazina

    Estrutura funcional bsica

    Administrao

    Departamento

    de produo

    Departamento

    de vendas

    Departamento de finanas

  • Isabel Grazina

    Lina staff

    .

    Staff

    Staff

    B.1 B.2 B.3

    director

    C.1 C.2 C.3

    director

    presidente

  • Isabel Grazina

    Unidade de negcio

  • Isabel Grazina

    DEPARTAMENTALIZAO

  • Isabel Grazina

    Tipos de Departamentalizao

    Departamentalizao

    Funes

    Produtos ou servios

    Localizao Geogrfica

    Clientes

    Processo ou fase

    de processo

    Projectos

  • Isabel Grazina

    Cultura Organizacional

    o conjunto de comportamentos esperados num

    grupo social

    Premissas da Cultura Organizacional:

    Ao contrrio dos macacos, pode ser modificada e desenhada pelos lderes do negcio

    uma fora unificadora

    Ligada eficcia organizacional atravs da motivao dos empregados

  • Isabel Grazina

    Cultura organizacional

    prticas, mitos, rituais

    povos e lugares

    distantes

    diferentes lnguas

    Processo de

    construo da

    realidade

    Compreenso de

    acontecimentos, aces

    e expresses de forma

    distinta

    Hofstede (2003) programao mental que distingue uns indivduos dos outros

    102

  • Isabel Grazina

    Cultura Organizacional :: dimenses

    Individualismo

    Tomada de riscos

    Masculinidade

    Igualdade

    Colectivismo

    Averso ao risco

    Feminidade

    Desigualdade

  • Isabel Grazina

    Modelo dos Valores Contrastantes (Quinn e McGrath, 1985)

    Cultura organizacional

  • Isabel Grazina

    Uma tipologia clssica de culturas organizacionais

    APOLLO = CULTURA

    BUROCRTICA

    ZEUS = CULTURA

    TIPO CL

    DIONYSUS = CULTURA DO

    TIPO ADAPTATIVO

    ATHENA = CULTURA DE

    REALIZAO

    Orientao: interna

    Atributos: Ordem, regras e regulamentos,

    uniformidade

    Estilo de liderana: Coordenador,

    administrador

    Ligaes: Regras, polticas, procedimentos

    nfase estratgica: Estabilidade,

    previsibilidade, funcionamento regular

    Orientao: interna

    Atributos: Coeso, participao, trabalho em

    equipa, sentimento de familia

    Estilo de liderana: Mentor, facilitador, figura

    parental

    Ligaes: Lealdade, tradio, coeso

    nfase estratgica: Desenvolvimento humano,

    moral, implicao/empenhamento

    Orientao: externa

    Atributos: Competitividade, alcance de

    objectivos

    Estilo de liderana: Decidido, orientado para a

    realizao

    Ligaes: Foco nos objectivos, produo,

    competio

    nfase estratgica: Superioridade no mercado,

    vantagem competitiva

    Orientao: externa

    Atributos: Empreendorismo, criatividade,

    renovao

    Estilo de liderana: Empresrio, inovador

    Ligaes: Flexibilidade, espirito empresarial

    nfase estratgica: Inovao, crescimento,

    novos recursos

  • Isabel Grazina

    NVEIS DE ANLISE OBJETO DE ESTUDO

    Transcultural Valores nacionais

    Organizacional Valores e normas

    organizacionais

    Individual Percepo individual da

    cultura organizacional

    Grupal ou Sub-Cultural Normas de grupo

    Cultura Nveis de anlise

  • Isabel Grazina

    um conjunto de pressupostos bsicos que um dado grupo

    inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de

    aprender a lidar com os desafios da adaptao envolvente

    externa e da integrao na envolvente interna e que

    funcionaram suficientemente bem para serem considerados

    vlidos e, portanto, para serem ensinados aos novos

    membros do grupo, como a forma correcta de pensar, sentir e

    actuar.

    Nvel Organizacional: Definio (Segundo SCHEIN, 1985)

    Nveis de Cultura Organizacional

  • Isabel Grazina

    o software da mente ou a programao mental colectiva que

    distingue os membros de uma organizao de outra (...) Esta

    programao comea na famlia e continua na escola, no bairro,

    no local de trabalho e na comunidade (...) A cultura

    aprendida e no herdada; ela deriva da nossa envolvente

    social e no dos nossos genes.

    Nvel Organizacional: Definio (Segundo HOFSTEDE, 1991)

    Nveis de Cultura Organizacional

  • Isabel Grazina

    Ao nvel da organizao, a cultura entendida como uma estrutura de referncia comum e partilhada por uma quantidade significativa dos

    membros dessa mesma organizao.

    conceitualizada como sendo composta por vrias camadas, umas

    mais perifricas e visveis e outras mais profundas e invisveis.

    O modelo mais significativo o modelo da cebola. A analogia com a cebola significa que a parte interior a menos acessvel, sendo

    as camadas exteriores as mais fceis de mudar.

    O nvel organizacional

    Nveis de Cultura Organizacional

  • Isabel Grazina

    Simbolos/ Artefatos

    O modelo da cebola

    Atributos Organizacionais

    Atributos Individuais

    Clima

    Organizacional

    Padres/ Normas

    VALORES

    Valores

    Pressupostos

    Bsicos

    Prticas

    Organizacionais

  • Isabel Grazina 111

    O modelo da cebola

    ATRIBUTOS

    ORGANIZACIONAIS Representados pelas seguintes categorias descritivas da

    organizao: contexto, estrutura e processo

    ATRIBUTOS

    INDIVIDUAIS

    A forma como cada indivduo percebe e descreve a sua

    organizao. Esta camada e a anterior constituem aquilo que

    conhecido por clima organizacional

    PADRES / NORMAS

    Regras de comportamento social, profissional, religioso ou

    poltico. Prticas de gesto que modelam o comportamento (a

    forma como as coisas se fazem por aqui). Inclui rituais (atividades

    tecnicamente suprfluas mas socialmente importantes)

    SIMBOLOS/

    ARTEFATOS

    Palavras, gestos, gravuras ou objectos que contm um certo

    significado, s reconhecvel por aquelas pessoas que partilham da

    mesma cultura. As palavras das lnguas nacionais pertencem a este

    grupo

  • Isabel Grazina

    O modelo da cebola

    VALORES

    Indicam a forma como as pessoas devem atuar com

    honestidade, de modo criativo e cooperante, com autonomia, com

    esprito de igualdade e de forma a dar segurana ao outro

    PRESSUPOSTOS

    BSICOS

    Tndencias ou crenas relativamente a alternativas dicotmicas

    (ex. Certo-Errado; Bom-Mau; Sujo-Limpo; Feio-Bonito; Normal-

    Anormal). Os primeiros valores so adquiridos muito cedo na

    vida, pelo que se tornam inconscientes e no podem ser

    observados diretamente. Os valores tornam-se o cerne de uma

    cultura

  • Isabel Grazina 113

    De grande importncia dado que as diferenas inter-culturais

    devem ser tomadas em linha de conta quando se visa transpor

    uma tcnica de gesto para um contexto cultural diferente

    daquele onde emergiu e/ou se revelou eficaz .

    Esta tnica transcultural no desmente as especificidades das

    culturas organizacionais, mas procura enquadr-las na cultura

    da sociedade em que as organizao se inserem.

    Dos estudos transculturais, o mais popularizado foi desenvolvido

    por Geert Hofstede (1980). Este ex-diretor da IBM sugeriu que as

    diversas culturas nacionais podem ser caracterizadas de acordo

    com quatro dimenses:

    Nvel transcultural

  • Isabel Grazina

    1) Distncia

    hierrquica

    Reflete o grau de deferncia que os indivduos projetam

    sobre os seus superiores hierrquicos, assim como a

    necessidade de manter e respeitar um afastamento (social)

    entre um lder e os seus subordinados. Nos pases e regies de

    elevada distncia (ex., Portugal, Espanha, Amrica Latina,

    sia e frica), superiores e subordinados consideram-se

    desiguais por natureza. A distncia emocional entre chefias e

    subordinados elevada. Detecta-se uma grande reverncia

    pelas figuras de autoridadee atribui-se grande importncia

    aos ttulos e status. Ao contrrio, em pases com baixa

    distncia hierrquica (ex.: EUA, Gr-Bretanha e pases no

    latinos da Europa), a dependncia dos subordinados

    relativamente aos chefes limitada. Os primeiros no sentem

    desconforto considervel por contradizer os segundos. Uns e

    outros consideram-se iguais por natureza.

    As dimenses de Hofstede

  • Isabel Grazina

    2)

    Individualismo

    Vs

    Coletivismo

    Caracteriza o grau em que a identidade individual definida

    com base nos objetivos e realizaes pessoais ou em

    funo dos interesses coletivos dos grupos aos quais o

    indivduo se encontra ligado. Nos pases fortemente

    individualistas (e.g. Amrica do Norte, Austrlia, Gr-

    Bretanha, Pases Baixos), espera-se que as pessoas atuem

    sobretudo em prol do seu prprio interesse e dos interesses da

    sua famlia mais prxima. Em culturas tipicamente

    coletivistas (ex. Colmbia, Paquisto, Africa), as pessoas

    tendem a colocar os interesses do grupo e da comunidade em

    lugar primordial, esperando em troca receber lealdade. Existe

    uma certa tendncia para que os pases mais individualistas

    sejam, tambm, os caracterizados por menor distncia

    hierrquica.

    As dimenses de Hofstede

  • Isabel Grazina

    3)

    Controle da

    incerteza

    Reflete o grau de desconforto que as pessoas sentem

    perante o risco e as incertezas, o nvel de

    aceitao/rejeio da novidade e da diferena, assim como o

    grau de importncia conferida estabilidade e ao

    planeamento. Nos pases onde esta caracterstica existe em

    elevado grau (ex. Grcia, Portugal, Japo, Uruguai) este

    sentimento exprime-se em stress, em necessidade de

    previsibilidade, em busca de regras e de segurana. Nos

    paises com baixo ndice de evitamento (ex., Singapura, Hong-

    Kong, Dinamarca, Sucia) parece existir uma averso

    emocional s regras formais, s se estabelecem normas em

    caso de absoluta necessidade e toleram-se mais facilmente os

    comportamentos desviantes.

    As dimenses de Hofstede

  • Isabel Grazina

    4)

    Masculinida

    de versus

    Feminilidade

    Representam os extremos de uma dimenso que tem, num

    plo, o alcance de objetivos e a ambio e, no outro, a

    nfase na harmonia interpessoal. Nas sociedades mais

    masculinas (ex., Japo, ustria, Venezuela, Sua) os homens e

    mulheres tm papis bem distintos: o homem ser forte, impor-

    se e interessar-se pelo sucesso material, enquanto se espera que

    a mulher seja modesta, terna e preocupada com a qualidade de

    vida. Nas sociedades mais femininas (ex., Sucia, Dinamarca,

    Noruega, Pases Baixos) espera-se que tanto homens como

    mulheres sejam modestos, ternos, preocupados com a

    qualidade de vida, a preservao do ambiente e a ajuda aos

    outros.

    As dimenses de Hofstede

  • Isabel Grazina

    Cultura Organizacional x SI

    Cultura sobre SI

    Avaliam TI de forma diferente

    Implementao de TI difere por cultura

    trabalho em grupo x individualismo

    Diferente enquadramento do prposito da TI entre subculturas

    Subcultura do pessoal informtico

    pouca preocupao com relaes interpessoais e conhecimento do negcio

    Diferenas nas culturas nacionais no sucesso dos SI globais

    SI sobre a cultura

    SI como agentes de mudana cultural

    SI como sistemas ideolgicos

    SI como sistemas de compromissos

  • Isabel Grazina

    Processos de Negcio

    Conjunto de actividades que consomem recursos e produzem sadas com quaisquer valor para um cliente

    Caractersticas:

    So processos

    Suportam actividades core

    Cruzam as fronteiras funcionais

    Tm clientes externos

    Tm objectivos e medidas de performance

    Podem ser desenhados

    Potenciados pelas TI

  • Isabel Grazina

    Processo de Negcio :: exemplo

    Caso: universidade

    Actividades primrias:

    Ensino

    Investigao

    Consultoria

    O ensino um processo de negcio porque tem um cliente: o estudante

    Tem um objectivo claro: graduar estudantes

    O processo ultrapassa vrias reas departamentais.

    Pode ser medido atravs do nmero de estudantes graduados e/ou atravs das suas notas

    A TI est a ser utilizada para reduzir muitos dos custos no processo

  • Isabel Grazina

    Processos de Negcio :: desenho

    conceitos adicionais

    Recursos Coisas Objectos

    Pessoas

    Fluxos Fsicos

    documentos

    Armazns fsicos

    documentos

  • Isabel Grazina

    12

    CASO PRTICO PARA

    DISCUSSO: A Mfia

  • Isabel Grazina

    CHAMBERS, Andrew and RAND, Graham. (1997). The Operational

    Auditing Handbook Auditing Business Processes; Ed. Wiley and sons;

    HERZBERG et al. (1959). Employee Motivation, the Organizational

    Environment and Productivity. EUA;

    MARQUES DE ALMEIDA, J.J..(2000). Auditoria Estratgica e

    Previsional; Ed. Vslis; Lisboa; M

    MORAIS, Georgina e MARTINS, Isabel.(1999). Auditoria Interna; reas

    Editora; Lisboa;

    PATTON, James M. et al. (1982). Relatrio de pesquisa n 25 A framework

    for evaluating Internal Audit Risk; Florida, EUA;

    RATLIFF, Richard et al. (1991). Internal Auditing Principles and

    Techniques; Institute of Internal Auditors; Florida, EUA;

    REGO, A.; Cunha, M. P.; Cunha, R. & Cabral-Cardoso, C. (2010). Manual de

    comportamento organizacional e gesto. RH Editora