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XXI 39 27/02/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Saúde Direitos Humanos Destaques: MP cobra soluções para Independência e Mineirão - p. 03 Minas é vice em indenizações - p. 11 Innovare atende à resolução do CNJ e muda premiação - p. 25

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Clipping Geral e Espec. Eletrônico

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Page 1: 27 Fev 2013

XXI

39

27/02/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

SaúdeDireitos Humanos

Destaques:

MP cobra soluções para Independência e Mineirão - p. 03

Minas é vice em indenizações - p. 11

Innovare atende à resolução do CNJ e muda premiação - p. 25

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Prefeito deMariana, Celso Cota, tematéhoje paraexonerar 100 servidores que foramnomeadosno início de janeiro. Se descumprir a decisão, pagará multa de R$ 2mil/dia por funcionário

❚ MUNICÍPIOS

POLÍTICA

E S T A D O D E M I N A S ● Q U A R T A - F E I R A , 2 7 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 3

6

Justiça barra comissionados

FELIPE CANÊDO

A Justiça Eleitoral de Nova Li-ma, na Região Metropolitana deBeloHorizonte, ouviuontem,pe-laprimeiravez, oex-prefeitoCar-los Roberto Rodrigues (PT), o de-putado federal e candidato der-rotado à prefeitura Vitor Penido(DEM)e testemunhasemproces-so que pede a cassação do atualprefeito,CassioMagnani (PMDB),conhecido como Cassinho, porabusodepodereconômico.Aau-diênciaocorreuaportas fechadase o processo corre em segredo,mas Penido, um dos autores daação, afirmouque já foramapre-sentados documentos que com-provariam a doação de 89 terre-nos do poder públicomunicipal,avaliados emmais de R$ 60 mi-lhões, duranteoperíodoeleitoralno ano passado, em troca de fa-vores eleitorais. O prefeito Cassi-nho e sua vice, Fátima Aguiar(PT), não compareceram. Segun-do Carlinhos Rodrigues, eles fo-ram intimados e tiveram suasausências justificadas por seusadvogados. Caso a chapa do pre-feito seja cassada, quem assumea prefeitura é o segundo coloca-do,odeputadoVítorPenido,poisCassinhonão foi eleito commaisde 50%dos votos válidos.

“Além da doação de terrenosem período eleitoral – coisa quenós nunca fizemos quando fuiprefeito,há18anos–,houvetam-bémousodeespaçospúblicos,es-colase locaisdefestas,compropa-gandas.Entãoeuachoquea legis-laçãoémuitoclaraemrelaçãoais-so”,dissePenido, confiante,no in-tervalodaaudiência.Segundoele,tambémteriasidoanunciadodu-rante a campanha que seriamdoadosouemprestadosmaisde8mil tablets, para todos os alunosda redepúblicamunicipal.

Carlinhos respondeuqueestátranquilo, comaconsciência lim-pa, e que não fez nada de ilegaldurante a campanha. “Todos osmeus atos foram feitos cobertosde legalidadeedentrodeumaro-tinaqueédecompetênciadoPo-der Executivo”, garantiu. Os ad-vogadosdoex-prefeitodispensa-ram o depoimento de testemu-nhas ontem e ele não devemaiscontar com seus depoimentosno processo. Durante a tarde, aJustiça fez duas diligências parainspecionar dois locais públicosque teriam sido usados ilegal-mente durante a campanha.

A defesa alega que a cessão deterrenosélegalepráticacorriquei-ra na cidade,mas correligionáriosde Penido afirmamque divulga-ram vídeos na internet, tambémapresentados como provas, quecomprovamo comprometimen-todedoispastores, que teriamre-cebidoterrenosemtrocadeapoio.Umdeles, da IgrejaQuadrangulardo Bonfim, conhecido comopas-tor Reginaldo, estava presente etestemunhou ontem. Segundo aacusação, foisolicitadaperícianosáudios e vídeos apresentados eumanovaaudiênciadevesermar-cadaembreve.Váriasdaspessoaspresentes no fórum ontem usa-vam uma corrente vermelha daPrefeituradeNovaLima, comcra-cháspendurados.

No início da audiência, o pró-prio ex-prefeito ficou esperandodo lado de fora do fórume só en-trouno auditório depois que seusadvogadosforambuscá-lo.“Comomeu advogado não foi intimado,podiaserqueaaudiêncianãofosserealizada. Então,quandoseconfir-mou a realização da audiência, euvim”,explicou.Carlinhosdisseain-daquevêumamotivaçãoeleitoralno processo, e acredita que ele vaicontraavontadedasociedade.

ALESSANDRA MELLO

A Prefeitura de Mariana, naRegião Central do estado, terá dedemitir 100 funcionários comis-sionados, depois da aprovaçãorelâmpagodedoisprojetosde leide autoria do Executivo. Por de-terminação da Justiça, o prefeitoCelso Cota (PSDB) tem de publi-car até hoje a exoneração de to-dos, sob pena demulta diária deR$ 2 mil para cada funcionárioquepermanecernoposto.Osno-meados recebem salários quechegamaR$ 8mil.

Acriaçãodoscargos foivotadaemmenos de 48 horas pela Câ-maraMunicipal, durante convo-cação extraordinária dos verea-doresno iníciodoano legislativo.Os projetos criando 80 cargos denomeação direta, ou seja, semconcurso, para as secretarias, e 20para o Serviço Autônomo deÁguaeEsgoto (Saae) foramenvia-

dosparaaCâmaranofinalda tar-de de 8 de janeiro e votados doisdias depois, logo no início da tar-de. A determinação de que todossejam exonerados partiu do juizFredericoEstevesDuarteGonçal-ves e atendeu um pedido feitoemumaaçãopopular impetradapeloadvogadoLeonardoBreguêz.Nela, elepedeaanulaçãodospro-jetos alegando vício na tramita-ção e falta de informação sobre oimpacto desses novos postos nafolha de pagamento domunicí-pio. Segundoadenúncia, a trami-tação não respeitou a Lei Orgâni-cadoMunicípio,queexigeampladivulgaçãodosprojetoseabertu-ra do prazo de 15 dias para que apopulação se manifeste sobrequalquerpropostaemandamen-tono Legislativomunicipal.

Setediasapósaaprovaçãodosprojetos a Justiça já havia conce-didouma liminardeterminandoao prefeito que não nomeasse

ninguém para os novos cargos.Apesardessadecisão, aprefeiturapublicou em 30 de janeiro umaedição extraordinária de seudiá-rio oficial coma relação de todosos 100 nomeados, com data re-troativa à liminar que determi-noua suspensão, comose eles ti-vessem sido indicados para oscargos antes da decisão judicial.Por causa disso, o autor da açãopopular entrou com um novopedido de suspensaõ das indica-ções políticas alegando descum-primento da decisão liminar.Procurada pela reportagem, aprefeitura não semanifestou.

NOVO PROJETOPara tentar con-tornarovetoda Justiçaaosnovoscargos comissionados, o prefeitoenviou para a Câmara projetosidênticos aos barrados,mas cominformações sobre o impacto fi-nanceiro. Para agilizar a aprova-ção foi convocada uma reunião

extraordinária marcada para atardedehoje.Nosprojetos apre-feitura estima em cerca de R$ 2milhõeso impactoanualdosno-vos cargos na folha depagamen-to, valor contestado pela oposi-ção. O vereador Geraldo Sales deSouza (PDT), conhecido comoBambu, disse que as nomeaçõesvão custar na verdade cerca deR$ 5milhões por ano.

Ele alega também que nãohouvedivulgaçãodosnovospro-jetos no diário oficial domunicí-pio, apenaspublicaçãonositedolegislativo. “Por que a pressa emvotar esse projeto?”, questionaBambu,umdoscincovereadorescontrários às propostas aprova-dasemtemporecorde.OLegisla-tivo de Mariana tem ao todo 15vereadores. Segundo ele, com oaumentos dos cargos, a cidade,que tem 54 mil habitantes, vaipassar a ter cerca de 450 funcio-nários comissionados.

NOVA LIMA

Testemunhas sãoouvidas no casoda doação de lotes

GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS - 9/5/07

Para driblar decisão da Justiça, Celso Cota enviou novo projeto à Câmara

Ex-prefeitoCarlinhos nega

que tenhacometido

irregularidadesdurante acampanha

eleitoral, quandoadministrava a

cidade

EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A PRESS

DESAVENÇAS

A doação dos 89 lotes pela Prefeitura de Nova Lima foi um dosmotivos do rompimento entre o prefeito Cassinho e o ex-prefeito Carlinhos. Depois que começou a tramitar na JustiçaEleitoral domunicípio o processomovido pelo deputado federalVítor Penido contra essas doações, o prefeito resolveususpender todos os decretos de cessão de terrenos. No entanto,nos bastidores, há quemduvide da briga entre os dois e aposteque tudo não passa de encenação para evitar que opeemedebista seja responsabilizado eleitoralmente pela cessãodos lotes, que pode ser entendida pela Justiça como compra devotos e abuso de poder econômico.

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Verba indenizatória. Parlamentares reforçam divulgação em janeiro

Vereador abusa de despesas durante as fériasPolíticos dizem compensar restrição eleitoral

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mUNICÍpIos

Justiça barra comissionados

moNUmeNtos Ao despeRdÍCIo

Um buraco no lugar do estádio

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Inquérito

Mais um policial é investigado

Caso Bruno. Decisão da Justiça é garantia que versão de Jorge Rosa será ouvida; ele aidna pode ser intimado

Entrevista é anexada a processo

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MINAS GERAIS QUARTA , 27 - 4

Na escola funcionarão duas turmas, uma de manhã e outra à

tarde, com25 alunos

GERAL

Imprensa Oficial: há mais de 120 anos registrando a história e perpetuando a legalidade do Estado, sempre na vanguarda

intelectual e modernidade tecnológica de Minas Gerais.

Belos textos saíram desta máquina de escrever que você talvez não conheça. Visite o Memorial Iomg.

CID

AD

AN

IA

Coronel Cláudia Romualdo

As diretrizes de ressocialização dos presos, sob a responsabi-

Defesa Social (Seds), receberam

inaugurado no Presídio de Matozi-nhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o segundo

-

da 67ª escola instalada dentro de -

volvendo cerca de 5,8 mil presidi--

mental, Médio e Superior. No educandário do Presídio

de Matozinhos funcionará duas

modalidade da educação básica -

veram acesso ou não concluíram

Pela primeira vez na Polícia Mi-litar de Minas Gerais (PMMG) uma

Polícia Militar, em solenidade no cen-tro de Belo Horizonte. A cerimônia teve a presença do comandante-geral

--

-Maior, Divino Pereira de Brito, e do secretário estadual de Defesa Social,

-cial de 44 anos é bacharel em Direito,

Batalhão de Polícia Militar (BPM), com

-

atualmente Batalhão Rotam. À frente --

no cargo e solicitou sua transferência

-

-

Polícia Militar, também com sede em

do governador e do vice-governador do

EXPERIÊNCIA - Durante a soleni-

competência da nova comandante. -

o policiamento em Belo Horizonte, no

Segundo o comandante-geral, -

condução das ações policiais.

-trou seu apoio à nova comandante.

-

-sentantes de 27 municípios

--

-

-bilitou o debate entre os ges-tores e referências municipais

-gias para a implantação das

De acordo com Maurício

-perintendência Regional de

metodologia World Café, em -

a segunda parte do evento bastante dinâmica e mais propícia às discussões sobre

gestores tenham se sensibi-lizado para a necessidade de

as orientações para isto, con-clui o coordenador.

Rômulo Gusmão, referên-

uma vinculação dos municípios -

gionais de vigilância do setor, possibilitando a potencializa-ção das ações nos municípios e

de muita precisão na tomada -

-

Seminário em Uberabaavaliou serviços devigilância em saúde

Pela primeira vez mulher assumecomando de Policiamento da Capital

Governo de Minas inaugura 67ª escola em unidade prisionalDetentos de Matozinhos ganham acesso aos ensinos Fundamental e Médio

Dirigentes das secretarias

da inauguração

-tal e/ou Médio.

-tração Prisional, Murilo Andrade

-ma prisional em parceria com a Se-

“Nossa meta é instalar escolas

em todas as unidades prisionais do -

cação é a maior responsável pela -

velou o subsecretário. Participaram da solenidade, representantes da Se-

MOTIVAÇÃO - A professo-

na escola do Presídio de Matozi-

lecionará dentro de uma unidade prisional. A professora tem sete

seus novos alunos. Na escola funcionarão duas

turmas, uma de manhã e outra à tarde, com 25 alunos. Além de sala de aula, o espaço conta com

MINAS GERAIS QUARTA , 27 - 4

Na escola funcionarão duas turmas, uma de manhã e outra à

tarde, com25 alunos

GERAL

Imprensa Oficial: há mais de 120 anos registrando a história e perpetuando a legalidade do Estado, sempre na vanguarda

intelectual e modernidade tecnológica de Minas Gerais.

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Coronel Cláudia Romualdo

As diretrizes de ressocialização dos presos, sob a responsabi-

Defesa Social (Seds), receberam

inaugurado no Presídio de Matozi-nhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o segundo

-

da 67ª escola instalada dentro de -

volvendo cerca de 5,8 mil presidi--

mental, Médio e Superior. No educandário do Presídio

de Matozinhos funcionará duas

modalidade da educação básica -

veram acesso ou não concluíram

Pela primeira vez na Polícia Mi-litar de Minas Gerais (PMMG) uma

Polícia Militar, em solenidade no cen-tro de Belo Horizonte. A cerimônia teve a presença do comandante-geral

--

-Maior, Divino Pereira de Brito, e do secretário estadual de Defesa Social,

-cial de 44 anos é bacharel em Direito,

Batalhão de Polícia Militar (BPM), com

-

atualmente Batalhão Rotam. À frente --

no cargo e solicitou sua transferência

-

-

Polícia Militar, também com sede em

do governador e do vice-governador do

EXPERIÊNCIA - Durante a soleni-

competência da nova comandante. -

o policiamento em Belo Horizonte, no

Segundo o comandante-geral, -

condução das ações policiais.

-trou seu apoio à nova comandante.

-

-sentantes de 27 municípios

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-bilitou o debate entre os ges-tores e referências municipais

-gias para a implantação das

De acordo com Maurício

-perintendência Regional de

metodologia World Café, em -

a segunda parte do evento bastante dinâmica e mais propícia às discussões sobre

gestores tenham se sensibi-lizado para a necessidade de

as orientações para isto, con-clui o coordenador.

Rômulo Gusmão, referên-

uma vinculação dos municípios -

gionais de vigilância do setor, possibilitando a potencializa-ção das ações nos municípios e

de muita precisão na tomada -

-

Seminário em Uberabaavaliou serviços devigilância em saúde

Pela primeira vez mulher assumecomando de Policiamento da Capital

Governo de Minas inaugura 67ª escola em unidade prisionalDetentos de Matozinhos ganham acesso aos ensinos Fundamental e Médio

Dirigentes das secretarias

da inauguração

-tal e/ou Médio.

-tração Prisional, Murilo Andrade

-ma prisional em parceria com a Se-

“Nossa meta é instalar escolas

em todas as unidades prisionais do -

cação é a maior responsável pela -

velou o subsecretário. Participaram da solenidade, representantes da Se-

MOTIVAÇÃO - A professo-

na escola do Presídio de Matozi-

lecionará dentro de uma unidade prisional. A professora tem sete

seus novos alunos. Na escola funcionarão duas

turmas, uma de manhã e outra à tarde, com 25 alunos. Além de sala de aula, o espaço conta com

MINAS GERAIS QUARTA , 27 - 4

Na escola funcionarão duas turmas, uma de manhã e outra à

tarde, com25 alunos

GERAL

Imprensa Oficial: há mais de 120 anos registrando a história e perpetuando a legalidade do Estado, sempre na vanguarda

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seus novos alunos. Na escola funcionarão duas

turmas, uma de manhã e outra à tarde, com 25 alunos. Além de sala de aula, o espaço conta com

MINAS GERAIS QUARTA , 27 - 4

Na escola funcionarão duas turmas, uma de manhã e outra à

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Coronel Cláudia Romualdo

As diretrizes de ressocialização dos presos, sob a responsabi-

Defesa Social (Seds), receberam

inaugurado no Presídio de Matozi-nhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o segundo

-

da 67ª escola instalada dentro de -

volvendo cerca de 5,8 mil presidi--

mental, Médio e Superior. No educandário do Presídio

de Matozinhos funcionará duas

modalidade da educação básica -

veram acesso ou não concluíram

Pela primeira vez na Polícia Mi-litar de Minas Gerais (PMMG) uma

Polícia Militar, em solenidade no cen-tro de Belo Horizonte. A cerimônia teve a presença do comandante-geral

--

-Maior, Divino Pereira de Brito, e do secretário estadual de Defesa Social,

-cial de 44 anos é bacharel em Direito,

Batalhão de Polícia Militar (BPM), com

-

atualmente Batalhão Rotam. À frente --

no cargo e solicitou sua transferência

-

-

Polícia Militar, também com sede em

do governador e do vice-governador do

EXPERIÊNCIA - Durante a soleni-

competência da nova comandante. -

o policiamento em Belo Horizonte, no

Segundo o comandante-geral, -

condução das ações policiais.

-trou seu apoio à nova comandante.

-

-sentantes de 27 municípios

--

-

-bilitou o debate entre os ges-tores e referências municipais

-gias para a implantação das

De acordo com Maurício

-perintendência Regional de

metodologia World Café, em -

a segunda parte do evento bastante dinâmica e mais propícia às discussões sobre

gestores tenham se sensibi-lizado para a necessidade de

as orientações para isto, con-clui o coordenador.

Rômulo Gusmão, referên-

uma vinculação dos municípios -

gionais de vigilância do setor, possibilitando a potencializa-ção das ações nos municípios e

de muita precisão na tomada -

-

Seminário em Uberabaavaliou serviços devigilância em saúde

Pela primeira vez mulher assumecomando de Policiamento da Capital

Governo de Minas inaugura 67ª escola em unidade prisionalDetentos de Matozinhos ganham acesso aos ensinos Fundamental e Médio

Dirigentes das secretarias

da inauguração

-tal e/ou Médio.

-tração Prisional, Murilo Andrade

-ma prisional em parceria com a Se-

“Nossa meta é instalar escolas

em todas as unidades prisionais do -

cação é a maior responsável pela -

velou o subsecretário. Participaram da solenidade, representantes da Se-

MOTIVAÇÃO - A professo-

na escola do Presídio de Matozi-

lecionará dentro de uma unidade prisional. A professora tem sete

seus novos alunos. Na escola funcionarão duas

turmas, uma de manhã e outra à tarde, com 25 alunos. Além de sala de aula, o espaço conta com

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Adriana Caitano

Brasília – O projeto de decreto legislativo que extingue o pagamento de 14º e 15º salários aos par-lamentares será votado em caráter definitivo hoje na Câmara dos Deputados, cerca de um ano depois de aprovado no Senado. O texto tramitava na Comissão de Finanças e Tributação da Casa desde maio, mas um acordo entre os líderes permitiu que ele vá direto ao plenário em caráter urgente. A votação da reforma política também foi marcada – para o início de abril –, integrando a agenda positiva criada para melhorar a imagem do Parlamento. Na reunião da mesa diretora também foi criado o Conselho de Estudos e Debates Estratégicos e definida a autonomia da corregedoria, que passa a ser independente da mesa.

“O que desgasta a imagem da Casa é sua omis-são. Ela será melhor dependendo do nosso trabalho”, afirmou Henrique Alves, negando que a escolha do primeiro projeto seja uma tentativa de recuperar a credibilidade dos políticos.

A proposta, de autoria da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, quando era senadora, prevê que os parlamentares deixem de receber dois salários extras por ano de R$ 26.723,13 cada um e ganhem apenas um no início e outro no final do mandato. O texto passou pelo Senado em maio de 2012. Ao chegar à Câmara, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), autor de uma matéria semelhante, apresentou requerimento de urgência, que foi assinado ontem por todos os líde-res partidários e incluído na pauta de hoje. O projeto será apreciado logo em seguida, na mesma sessão. Se aprovado, não precisará passar por sanção presiden-cial, sendo imediatamente promulgado.

De acordo com a diretoria geral da Casa, apenas 30 deputados não recebem o benefício voluntaria-mente. Os demais receberam a parcela referente ao 14º na semana passada. “Não podemos permitir que um grupo seleto da sociedade brasileira tenha um be-nefício que não é estendido à grande maioria dos tra-balhadores do país”, afirmou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), que vem pressionando pela votação do projeto. “É uma grande vitória. O 14º e o 15º são uma vergonha nacional. É inexplicável e inaceitável”, dis-se o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP).

Reforma possível Foi definido ainda que a re-

forma política, que tramita na Casa há pelo menos dois anos, será votada no início de abril. O texto a ser analisado é do relator do tema, Henrique Fontana (PT-RS), e prevê o financiamento público exclusivo de campanha, em que os partidos deixam de receber doações de empresas privadas; a coincidência na data das eleições, para haver pleito apenas de quatro em quatro anos; o fim das coligações nas eleições para deputados e vereadores, chamadas proporcionais; e a mudança no sistema eleitoral, permitindo que o elei-tor opte por votar nominalmente no deputado ou na lista determinada pela legenda.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Al-ves (PMDB-RN), assegurou que o tema será votado mesmo sem acordo. “O consenso muitas vezes é o ideal, mas nem sempre é possível. Os temas mais po-lêmicos que sejam têm que ter decisão desta Casa, que não pode se omitir porque isso a desgasta”, co-mentou. “. “Vamos votar a reforma política possível. Esse é um tema em que dificilmente teremos acordo, mas essa Casa não pode mais empurrar com a barri-ga, essa reforma é uma imposição”, acrescentou.

Alves destacou a criação do Conselho de Estudos e Debates Estratégicos como outra medida para aju-dar a resgatar a imagem do parlamento. “Precisamos discutir aqui temas de interesse da população e esse grupo será um elo da Câmara com a sociedade”, dis-se. O comando do conselho ficará nas mãos de Ino-cêncio Oliveira (PR-PE), que ficou de fora da mesa diretora depois de ocupar cargos consecutivamente desde 2003 e antes disso esteve em algum posto por cinco anos.

Ainda ontem, os integrantes da mesa diretora concordaram em tornar a corregedoria independen-te, assim como o Conselho de Ética, a ouvidoria e a procuradoria. O deputado Átlia Lins (PSD-AM) deverá ser o responsável pelo órgão que recebe de-núncias sobre os parlamentares e analisa a necessi-dade de abrir processo disciplinar contra eles. Para o líder da minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT), o cargo será alvo de grande pressão no ano em que chegará à Casa a cassação dos mandatos dos quatro deputados condenados pelo mensalão. “Queremos garantir que haja lisura e, portanto, vamos acompanhar de perto as ações do corregedor”, comentou. (Colaborou Helena Mader)

CoNgResso

Fim do paletó em votação Líderes dos partidos decidiram dar início à agenda positiva para melhorar a imagem do Legislativo,

marcando para hoje a apreciação do projeto que acaba com 14º e 15º salários

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o tempo - mg -oN LINe - 27.02.2013esmeraldas

Cai autorização de desmate em lote com laudo suspeito

BERNARDO MIRANDAA Justiça de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo

Horizonte, derrubou a liminar que autorizava o desmatamento de uma área de 26 hectares, conhecida como Vargem do Maia. A área pertence à empresa Bandeirantes Empreendimentos Ltda, que teve o pedido de desmate para fazer o loteamento negado pelo cartório de registro de imóveis do município por causa de indícios de falsificação no licenciamento ambiental.

A reportagem de O TEMPO mostrou o caso com exclusivida-de, na última quinta-feira. A liminar que liberava o desmate havia sido concedida por um juiz substituto, no plantão de fim semana, após a empresa recorrer à Justiça contra o cartório. Na decisão que cassou a liminar, a juíza titular, Cirlene Guimarães, afirma que a decisão anterior não levou em consideração a irreversibilidade do ato pretendido. “Diante da possibilidade de a área ser constituí-da de tipologia florestal inserida em bioma de Mata Atlântica, a imediata averbação de reserva legal poderá trazer prejuízos irre-paráveis para o meio ambiente”, disse a magistrada. O terreno não chegou a ser desmatado.

Suspeita. De acordo com a nota técnica emitida pelo cartório de Esmeraldas, o laudo apresentado pela empresa para a liberação do loteamento da área não levou em consideração a parte da flo-resta de Mata Atlântica que existe no terreno nem a nascente no local.

Os advogados da Bandeirantes não foram encontrados para comentar o caso.

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Mateus ParreirasPoços de Caldas – O escândalo provocado pela rea-

bertura dos casos referentes ao que a Justiça considera a atuação de uma máfia de transplantes na Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, no Sul de Minas, pode ir muito além das denúncias de tráfico de órgãos, já suficien-temente graves. No rastro de um rombo de R$ 10 milhões identificado nas contas do hospital – onde atuava o grupo de médicos acusado de remover irregularmente e comer-cializar vísceras e tecidos humanos –, a morte violenta do administrador da unidade de saúde, Carlos Henrique Mar-condes, o Carlão, em 24 de abril de 2002, considerada pela Polícia Civil como suicídio, voltou a ser investigada no ano passado com suspeita de ser uma queima de arquivo. Reforçam a desconfiança situações estranhas, como a des-truição da suposta arma do crime sem que fosse feito teste de balística, a falta de exame residuográfico de pólvora nas mãos do suposto suicida, que foram lavadas e enfaixadas após a morte, além da limpeza do carro em que a vítima morreu, sem qualquer perícia.

A morte ocorreu no que seria o auge da atuação do grupo investigado pela morte de pacientes para tráfico de órgãos e desvio dinheiro da Santa Casa. No primeiro pro-cesso julgado, referente ao óbito e remoção de órgãos do pedreiro José Domingos Carvalho, morto aos 38 anos em 2001, quatro médicos foram condenados a penas de 8 a 11 anos e meio de prisão em regime fechado, em primeira instância, e respondem em liberdade. A possível associa-ção entre os crimes foi levantada na época pela própria promotoria da comarca, que criticou a atuação da Polícia Civil nas investigações sobre a morte de Carlão.

Na época, o promotor Wagner Iemini Carvalho le-vantou a possibilidade de conexão entre os episódios: “Os últimos acontecimentos na vida de Carlos, sabido por to-dos, indicam claramente que ele era uma vítima em po-tencial”, devido ao “escândalo que envolveu a Santa Casa local (suspensão dos transplantes por denúncias de homi-cídios de pacientes para tráfico de órgãos)”. “Não temos elementos seguros para afirmar que trata-se de suicídio, nem podemos falar com segurança que houve homicídio”, escreveu, na época. Porém, em vez de pedir mais investi-gações, o MP de Poços de Caldas abandonou o caso com esse parecer, restando à Justiça arquivá-lo.

As apurações só foram reabertas quando a promotora Sophia Sousa de Mesquista David, que antes atuava em Brumadinho, na Grande BH, chegou à comarca de Poços de Caldas. Percebendo inúmeras lacunas no inquérito, ela solicitou que as apurações fossem retomadas, poucos meses antes de ser transferida para Paracatu, no Noroes-

te mineiro. O pedido de reabertura foi aceito pela 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, diante do que foram conside-radas graves inconsistências nas investigações, levantando suspeitas de que a morte tenha sido uma execução para calar o administrador.mÃos eNFAIXAdAs

Carlão saiu de sua casa, na noite de 23 de abril de 2002, para “uma reunião na Santa Casa”, que passava por grave crise. Ele deveria apresentar laudo com detalhes sobre a saúde financeira do hospital no dia seguinte. Na manhã do dia 24, o administrador foi encontrado morto, com um tiro na boca. Começava aí, de acordo com relato da promotora que culminou na reabertura do processo, uma sequência de inconsistências nas investigações.

A provável arma do crime, um revólver calibre 38, e sua munição, não foram periciados para comprovar se o tiro fatal partiu da arma. Ambos foram entregues ao Exér-cito e destruídos. Antes de qualquer exame para detectar resíduos de pólvora no corpo, no necrotério, as mãos da vítima foram lavadas, raspadas e depois enfaixadas. Isso impossibilitou um exame para saber se Carlão tinha usado a arma de fogo contra si mesmo. Outro ponto nebuloso, segundo o MP, é que um ex-policial militar, advogado da Santa Casa, retirou o carro da vítima da delegacia e man-dou lavá-lo, apresentando-se como representante da famí-lia, o que foi negado na época pela viúva.

Apesar da reviravolta representada pelo pedido do MP, desde a reabertura do caso o processo continua a pas-sos lentos. A Polícia Civil só teria ouvido uma testemunha, em 14 de novembro do ano passado. O delegado regional de Poços de Caldas, Gustavo Henrique Magalhães, nega que haja morosidade. “Realizamos outros trabalhos, como escutas telefônicas e procedimentos que não posso infor-mar. Mas tudo o que o juiz nos pediu foi apurado, ainda que não apresentasse os resultados que ele queria”, afirma o policial.

Maquiagem contábil disfarça caosPor trás das suspeitas de queima de arquivo na morte

do então administrador da Santa Casa de Poços de Caldas, Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, em 2002, está uma lista de irregularidades, suspeitas de má gestão, maquia-gem de contabilidade e desvio de recursos da unidade. Elas foram evidenciadas em 2006, quando a Câmara Municipal de Poços de Caldas enviou ao Ministério Público o rela-tório denominado “Irregularidades no gerenciamento do Hospital da Santa Casa de Poços de Caldas”. Nele cons-tam resultados de auditorias particulares, feitas a pedido da prefeitura da cidade do Sul de Minas, quando esta rece-beu solicitação de recursos para “salvar a Santa Casa”, que

estAdo de mINAs - mg - p. 18 - 27.02.2013tRÁFICo de ÓRgÃos

Morte de testemunha desafia investigadores Tratado como suicídio em apuração cheia de brechas, caso do Administrador hospitalar

encontrado com um tiro na boca é reaberto por suspeita de queima de arquivo. Vítima sabia demais sobre rombo em hospital onde agiria máfia dos transplantes

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se encontrava praticamente falida, com dívidas de R$ 10 milhões. A promotoria local recebeu e engavetou o relató-rio, alegando tratar-se de “instituição privada”, ainda que concentrasse quase 90% de suas ações pelo Sistema Único de Saúde, gerenciando recursos públicos para insumos e equipamentos.

O requerimento inicial para a doação partiu do Conse-lho Municipal de Saúde, em 2005, em uma audiência pú-blica, tendo em vista a saturação de outras unidades de saú-de da região. Entre as sugestões levantadas para contornar a crise na Santa Casa estava exatamente a volta dos trans-plantes, procedimento para o qual o hospital foi descreden-ciado pelo SUS em 2001, após as primeiras denúncias de tráfico de órgãos. Segundo o então presidente do Conselho Curador da Santa Casa, Marcos de Carvalho Dias, a situa-ção de penúria na época havia se dado por causa das “irre-gularidades apontadas nos procedimentos técnicos e admi-nistrativos do hospital. A Santa Casa passou a ser alvo de frequentes auditorias”. Ele chegou a admitir falhas graves na unidade, que “trabalhou por anos sem cumprir normas mínimas de pessoal de enfermagem, médicos plantonistas e aspectos arquitetônicos”.

ROMBOS Em 2002, o trio que controlava a Irman-dade Santa Casa era composto pelo diretor administrativo Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, o provedor, José Martinho Prado Luz, e a diretora clínica, Maria Regina Cioffi Batagini. Os três informaram que a dívida era de R$ 500 mil por mês e que havia um rombo bancário de R$ 3,9 milhões. Assim, a Câmara propôs à prefeitura local uma intervenção pactuada, desde que com a apresentação deta-lhada dos déficits e de duas auditorias independentes. No dia marcado para a apresentação, o diretor administrativo foi encontrado morto dentro de seu carro.

Auditoria mostra festival de desvios

Em três meses de trabalho, as auditorias na Santa casa de Poços indicaram uma série de irregularidades adminis-trativas e contábeis que reduziram o capital social da ins-tituição de R$ 7,5 milhões, em 2001, para R$ 2,5 milhões negativos. Foram pelo menos R$ 10 milhões sugados de 1997 a 2001. A dívida bancária, apresentada no valor de R$ 3,9 milhões, na verdade foi estipulada em R$ 6 milhões depois das apurações. Uma das auditorias independentes, da Deloitte Touche Tomatsu, resumiu as condições encon-tradas: “Falta absoluta de controle, inclusive sobre o uso particular de medicamentos e equipamentos pelos médi-cos”.

Indícios de desvios que poderiam estar alimentando os beneficiários das irregularidades identificadas pelo Mi-nistério Público estavam em todo lugar, como observou a Deloitte. “Falta uma política de controle de estoques. O in-

ventário físico não corresponde ao contábil e vice-versa.” A auditoria encontrou estoque físico 50% menor do que o descrito na prestação de contas, além de pedidos de com-pra sem cotação de preço, emitidos na chegada da merca-doria, com ou sem nota fiscal. “A maioria dos serviços de terceiros era feita sem contrato e paga sem nota. Centenas de notas de despesa de viagem e suprimentos de caixa para despesas futuras sem qualquer comprovação (foram detec-tadas)”.

Foram observadas ainda repetições de gastos, possi-velmente para encobrir retiradas indevidas, como duas en-tregas em anos diferentes das mesmas “novas salas cirúrgi-cas”, por US$ 300 mil, duas instalações da mesma caldeira a vapor, duas da mesma sala de urgência e emergência e três da usina de gás GLP. Outro problema é que não havia prestação de contas nem reuniões previstas no estatuto da irmandade. Ainda assim, ninguém da instituição questio-nava isso.

A equipe do Estado de Minas foi ao hospital, na tenta-tiva de ouvir representantes sobre as denúncias de tráfico de órgãos que teria ocorrido nas suas dependências, assim como sobre as questões financeiras, mas não foi recebida e nem foi designado um porta-voz para comentar o caso. Em nota, a Santa Casa informou que nenhum dos médicos investigados atua mais na unidade, que também nega en-volvimento com a máfia dos transplantes.

SOb apuração Ontem, o EM mostrou que há nove casos sob investigação referentes à suspeita de tráfico de órgãos. A primeira sentença referente a eles foi divulgada na semana passada. Nela foram condenados em primeira instância quatro médicos. Alexandre Crispino Zincone, de 48 anos, recebeu pena de 11 anos e seis meses de prisão; João Alberto Goés Brandão, de 44, Celso Roberto Frasson Scafi, de 50, e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, de 53, foram condenados a oito anos cada um. As penas de Fé-lix Herman Gamarra Alcântara, de 71, e Gérsio Zincone, de 77, caducaram, devido ao fato de serem maiores de 70 anos, mas acusações a que respondiam foram consideradas procedentes. A defesa dos réus informou já ter recorrido da decisão.

A condenação só saiu depois da designação de autori-dades de fora para assumir os casos. Os trabalhos do Mi-nistério Público passaram às mãos do Centro de Apoio às Promotorias Criminais (Cao-Crim), sediado em BH. O juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvaren-ga Monteiro de Castro, responsável pela primeira sentença, disse ontem que os promotores locais, quando deixaram de atuar no processo, “fizeram-no declarando a suspeição prevista na legislação em vigor”. “Informo ainda que tenho ótimo relacionamento com os promotores da cidade e com o Ministério Público de Belo Horizonte, que têm agido com grande empenho e lisura”, afirmou, em nota.

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Brasília. O governo federal publicou ontem as me-tas do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O governo também criou grupo para moni-torar e avaliar o andamento dos trabalhos. A comissão será formada por vários órgãos do Executivo federal, com a coordenação conjunta do Ministério da Justiça, da Secretaria de Políticas para as Mulheres e da Secre-taria dos Direitos Humanos.

O plano tem como objetivo prevenir e reprimir o tráfico de pessoas no território nacional, identificar e responsabilizar autores do crime e garantir atenção às vítimas. As ações, a serem implementadas no período de 2013 a 2016, serão articuladas nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, com a colaboração de organizações da sociedade civil e organismos interna-cionais.

O governo também quer elaborar e aprovar pro-posta para punir empresas e instituições financiadas ou apoiadas com recursos públicos, inclusive as que executam grandes obras governamentais no Brasil, que tenham sido condenadas em processos de tráfico de pessoas.

Ainda nessa linha de ação, está prevista estratégia para regulamentar no país a Convenção das Nações Unidas para a Proteção dos Direitos de Todos os Tra-balhadores Migrantes e Membros de Suas Famílias, em tramitação no Congresso Nacional, e também a Con-venção nº 189 da Organização Internacional do Traba-lho (OIT) sobre Trabalho Doméstico. As metas e ações do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foram publicadas ontem no Diário Oficial da União (DOU).

o tempo - mg - p. 26 - 27.02.2013 direitos humanos

Governo cria metas para combater tráfico de pessoas

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