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XXI 22 04/02/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Patrimônio Cultural Procon-MG Destaques: Concursado vira item raro - p. 01 Falta muito para o Mineirão se tornar estádio de Copa do Mundo - p. 08 Punição se alastra em Minas - p. 09

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Clipping Geral e Espec. Eletrônco

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XXI

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04/02/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Patrimônio CulturalProcon-MG

Destaques:

Concursado vira item raro - p. 01

Falta muito para o Mineirão se tornar estádio de Copa do Mundo - p. 08

Punição se alastra em Minas - p. 09

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Apenas quatro das dez maiores capitais do país sabem infor-mar número de boates

Enquanto prefeituras e Bombeiros em todo o país anunciam ações conjuntas para fiscalizar e interditar casas noturnas, levan-tamento feito pelo GLOBO nas dez principais capitais brasileiras mostrou que apenas quatro delas - Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba - sabem uma informação básica: quantas casas noturnas funcionam em seus territórios. As prefeituras de São Pau-lo, Fortaleza, Recife e Brasília dizem desconhecer o dado, e as de Manaus e Porto Alegre não responderam ao questionamento.

Das dez prefeituras consultadas, apenas a da capital baiana informou o número de boates com capacidade para mais de mil pessoas - o que, segundo especialistas, exige normas de segurança e fiscalização ainda mais estritas. Elas são dez. As demais não re-passaram o dado à reportagem.

Outro agravante é que o número de boates fornecido pelas prefeituras diferiram dos dados que constam nos registros da Re-ceita Federal. A prefeitura de Salvador, por exemplo, diz que a cidade tem 291 boates e casas noturnas. Segundo a Receita, são 44. O Rio fala em 374, mas a Receita aponta 179. Curitiba diz que são 204, mas o órgão federal afirma serem 63, e Belo Horizonte conhece 58 boates, mas, segundo a Receita, são 92 contribuintes.

Ainda no mesmo levantamento, somente Rio, Salvador, Curi-tiba, São Paulo e Belo Horizonte informaram quantos funcionários fiscalizam esses estabelecimentos noturnos. São 300, 70, 32, 769 e 400, respectivamente. Mas, além da fiscalização municipal, esses locais precisam passar pela avaliação dos Corpos de Bombeiros, que são vinculados ao governo estaduais.

Sem informação dos bombeiros

Cabe aos Bombeiros inspecionar a segurança em caso de incêndio e pânico. Se aprovados, recebem o auto de vistoria. Se reprovados, devem fazer as adequações exigidas. De oito unida-des da federação consultadas pelo GLOBO, apenas Minas Gerais informou quantas casas noturnas e boates foram vistoriadas no ano passado e qual foi o resultado dessas inspeções - 19 das 47 inspecionadas foram reprovadas. Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo informaram o total de vistorias em estabelecimentos em geral: 15.901, 33 mil e 35 mil, respectivamente. Ceará, Bahia e Paraná não encaminharam respostas.

Em Brasília, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), ligada ao governo do DF, interditou 250 bares e casas noturnas por falta de alvará de funcionamento ao longo de 2012. Além disso, 650 estabelecimentos foram notificados por proble-mas. Na esteira da tragédia de Santa Maria (RS), a Agefis anunciou que anteciparia o início da fiscalização de bares e casas noturnas do DF, prevista inicialmente para começar em fevereiro. A primei-ra operação foi realizada na noite do dia 31 de janeiro, interditando 16 estabelecimentos, dentre os 30 vistoriados. A Agefis informou, no entanto, que não dispõe de um levantamento sobre quantas in-terdições realizou em anos anteriores.

Empresários do setor e funcionários públicos culpam a des-centralização e o excesso de burocracia pela dificuldade em com-pilar esse tipo de dado e cobram que uma lei federal regulamente o setor. As leis são todas municipais, o que faz com que itens como

a duração dos alvarás concedidos às casas noturnas variem de um lugar para o outro. Em São Paulo, por exemplo, as licenças preci-sam ser renovadas anualmente. No Rio, os alvarás são concedidos sem um prazo preestabelecido.

- É praticamente uma zona. O fato é que o poder público simplesmente desconhece onde existem aglomerações de pessoas nas grandes cidades brasileiras. Nossa estimativa é que hajam ao menos 25 mil casas noturnas funcionando em todo o país, 10% delas comportando mais de mil pessoas. Isso sem contar os bailões itinerantes, eventos mais informais que chegam a reunir milha-res, em ambientes fechados, nas periferias - diz Fábio Aguayo, da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) do Paraná, entidade ligada à Confederação Nacional do Turismo, que compilou dados a pedido do GLOBO.

A polêmica da comandaPara Percival Maricato, diretor jurídico da Associação Brasi-

leira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pelo menos a metade dos locais que concentram muita gente no Brasil são desconhecidos do poder público, e ele sugere que este, ao lado da sociedade civil, busque melhores soluções para garantir a segurança de seus clien-tes e frequentadores.

- Não adianta também colocar normas super rígidas que sabe-mos que não serão cumpridas. As pessoas vão continuar buscando entretimento. Regras que valem para uma boate nos Jardins (zona nobre paulistana) não são aplicáveis aos bailões sertanejos da pe-riferia. O que precisamos é que as autoridades saibam onde essas pessoas vão se encontrar. Por isso sou a favor dos polos de entrete-nimento, você concentra bares e boates numa determinada região e coloca uma patrulha de Bombeiros bem ali - propõe Percival.

Outra questão, que dificultou a saída dos clientes da boate Kiss, no Rio Grande do Sul, é a da comanda, documento definido pela paulistana Marisa Gyotokv, consultora de investimentos de 42 anos, como “cárcere privado”. Ao lado das amigas Stephany Pedotti, de 24 anos, Flavia Barbosa, de 19, e Eliane Nakayama, de 41, Marisa sai até três vezes por semana e desembolsa até R$ 300 por noite. Na porta da Villa Mix, uma das maiores boates de São Paulo (capacidade para mais de 2 mil pessoas, situação regulariza-da, oito portas de incêndio e 27 extintores), as amigas discutiam o que aconteceu na boate Kiss.- Já vimos briga em boate. Os segu-ranças não deixam ninguém sair enquanto não se paga a comanda. Por que não pagar a entrada e a bebida à medida que consumimos? Outra coisa são os foguinhos. Muito comuns. Colocam em veli-nhas de bolo, baldes de champanhe. E se pega fogo? Que medo. Acho que tudo isso deveria ser proibido.

Professor de direito do consumidor da PUC-SP, Rizzatto Go-mes faz um abaixo-assinado pelo fim dos cartões de consumação no site change.org/comandanao. Ele entende que os cartões, “além de enganar o consumidor que perde o controle de seus gastos, vio-la seu direito de ir e vir”.

De acordo com a Abrabar, o setor das casas noturnas no Bra-sil não para de faturar, movimentando em torno de R$ 4,25 bilhões anuais e sendo o maior gerador de emprego do setor turístico do país.- Pela quantidade de dinheiro e de gente que esses estabele-cimentos atraem, eles mereceriam mais atenção do poder público - conclui Fábio Aguayo. (Colaboraram: Thiago Herdy e André de Souza)

O glObO - rJ - ONlINE - 04/02/2013TrAgÉDIA DE SANTA MArIA - ATÉ CApITAIS IgNOrAM NÚMErO DE bOATES

DESCONTROLE NA NOITEAutor(es): Mariana Timóteo da Costa

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Tiago de HolandaNa longa história das regalias desfrutadas por políticos no Bra-

sil, há um capítulo reservado à casa de descanso do prefeito de Belo Horizonte, que abrangia a área depois transformada no Parque Eco-lógico Roberto Burle Marx, no atual Bairro Flávio Marques Lisboa, no Barreiro. Nos fins de semana, o chefe do Executivo municipal, a primeira-dama e eventuais convivas desfrutavam de piscinas, sauna e uma vista livre da Serra do Curral. Naquela espécie de chácara, quem cuidava para deixar tudo nos conformes era o caseiro Faustino Alves Diniz. Mas, com o tempo, a relação desandou. O lugar perdeu o posto de residência oficial, Faustino morreu e até hoje filhos e netos do fa-lecido moram no lugar e lutam para não ser despejados. A prefeitura da capital considera a ocupação irregular e promete entrar na Justiça para recuperar o terreno, que considera público.

A Casa de Descanso, cuja data de criação a prefeitura não sabe informar, parece ter se inspirado na residência de veraneio dos anti-gos presidentes de província, depois denominada Palácio dos Gover-nadores, inaugurada no mesmo bairro em 1919. Nos tempos áureos, contava com lavanderia, vestiários e uma capela, até hoje conser-vada no Parque Burle Marx. Na época, o Barreiro tinha aspecto de cidadezinha de interior. Ali havia fazendas, sítios, pomares, hortas e outras atividades rurais. Ao mesmo tempo, o lugar oferecia a van-tagem de não ser tão longe do Centro da capital, se comparada a outras paragens bucólicas. E era discreto o bastante para acomodar reuniões reservadas e dar abrigo a intrigas, conspirações e todo tipo de negociação política.O refúgio público foi oficialmente extinto em 27 de setembro de 1976, pelo Decreto 2.939. O terceiro artigo da resolução, sancionada pelo prefeito Luiz Verano, estabelecia que o local passasse a abrigar o Parque Municipal do Barreiro e a sede do Departamento de Parques e Jardins. Mais tarde, em outubro de 1986, a mesma área ganhou nova função. Por decisão do prefeito Sérgio Ferrara, transformou-se na Cidade do Menor, instituição destinada a receber meninos e meninas de 7 a 14 anos, que teriam direito a as-sistência médica, alimentação, oficinas para aprendizado de diversos ofícios, como marcenaria e carpintaria, e outras benesses. Foi apenas em dezembro de 1994 que, por meio da Lei 6.804, foi criado o Parque Burle Marx.

A área ocupada por descendentes de Faustino está situada na Avenida Ximango, entre as duas entradas do parque, que possui 174,6 mil metros quadrados. As casas são vizinhas, entre os números 729 e 651, e abrigam ao menos 21 pessoas, incluindo genros, noras, netos e bisnetos do caseiro. A Regional Barreiro informa que abriu procedimento administrativo em 2009 e encontrou um total de 12 imóveis irregulares, alguns dos quais não pertencem a familiares do caseiro. Notificados por ocuparem terreno público, os moradores de-vem, no entender do município, demolir as edificações e remover os destroços. Em 24 de janeiro, os dados coletados foram encaminhados à Procuradoria Geral do Município. “A medida judicial cabível deve-rá ser a ação de reintegração de posse”, informa a procuradoria, por meio da assessoria de imprensa.

Uma briga com passado ilustreTiago de HolandaOs herdeiros do caseiro Faustino não parecem temer as investi-

das da Prefeitura de BH, certos de que são proprietários legítimos do lugar. Os filhos lembram que a família se fixou ali na década de 1950 e garantem que o prefeito Sérgio Ferrara, cuja gestão durou de 1986 a 1989, concedeu ao patriarca a posse legal da área. Uma das filhas, a aposentada Ernestina Maria das Graças, de 65 anos, sustenta que Ferrara chegou a propor, pessoalmente, que todos se mudassem para

um conjunto habitacional. “Meu pai falou: ‘Ô doutor, meus filhos cresceram todos aqui’”, lembra Ernestina. Ferrara teria aquiescido: “Então, Faustino, você põe cerca e essa parte é sua”. O acerto, afir-mam, teria sido publicado no Diário Oficial do estado. “Isso já deve ter uns 30 anos, não lembro direito”, diz outra filha, a também apo-sentada Francisca Conceição de Jesus, de 59.

Em entrevista ao EM, o ex-prefeito Ferrara diz não se recordar de Faustino, nem do acordo que teria firmado com ele. “Não estou lembrado disso, não. Faz muito tempo”, diz o ex-prefeito, hoje com 79 anos. Os herdeiros, porém, são enfáticos. “Saiu no Minas Gerais. Esse jornal veio parar aqui na minha porta”, garante Ernestina. “Mas a gente não teve a preocupação de guardar”, acrescenta Francisca. A família acusa a prefeitura de saber da existência da resolução publi-cada no Diário Oficial, mas de ter deliberadamente omitido o docu-mento.

Os descendentes do caseiro Faustino Alves Diniz contam que passaram a ser incomodados logo após a criação do parque. “Interdi-taram minha casa, a gente estava em ponto de colocar a laje. Mesmo assim, juntamos o pessoal e conseguimos terminar a construção”, conta Francisca. Um irmão, o aposentado Paulino Alves Diniz, de 63, não teve a mesma sorte. Segundo contam, ele tinha começado a cons-truir no mesmo terreno, mas foi impedido. “A casa já tinha o alicerce. Eles (funcionários da prefeitura) entraram com máquina, com trator, polícia, arrebentaram a cerca e destruíram tudo”, narra Francisca.

A família se estabeleceu no terreno em outubro de 1950, segun-do narram os filhos de Faustino. O pai, nascido em março de 1912, chegou acompanhado da esposa, a dona de casa Philomena Mercedes Alves, nascida em setembro de 1925. Tinham quatro filhos e ainda dariam à luz outros quatro. Funcionário da prefeitura, Faustino foi chamado para ser caseiro da Casa de Despachos do chefe do Exe-cutivo municipal, sucedida pela residência de veraneio. Era lá que Otacílio Negrão de Lima, ocupante do cargo de 1947 a 1951, fazia algumas reuniões. Foi o primeiro de uma série de titulares a frequen-tarem a casa da família. “Papai era trabalhador, o pessoal era louco com ele. Renné Gianetti (sucessor de Otacílio) vivia aqui dentro”, relata Ernestina. Foi por sugestão de Celso Mello de Azevedo, pre-feito entre 1955 e 1959, que o barracão dos Alves Diniz teve o teto forrado.Os filhos ajudavam o pai na lida diária. “Ele botava a gente para trabalhar na casa de campo, varrer, limpar a piscina. Depois é que contrataram outros funcionários”, conta Francisca. Desde peque-nos cultivavam beterraba, cenoura, cebola, alface, tomate e outros gêneros. Também cuidavam das criações de galinha e porco. Pouco recorriam a farmácias. Acontecia que Philomena e Faustino, que ha-via servido ao Exército na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, sabiam extrair medicamentos da terra. “Papai era o melhor raizeiro do Barreiro”, conta Ernestina, que assumiu o ofício de benzedeira.

Depois que Faustino e Philomena morreram, dois de seus filhos também se foram. Restam seis. Apenas um não mora no terreno re-clamado pela prefeitura: Paulino, aquele que teria tido o alicerce da casa destruído. Um deles, Luiz Carlos, vive com a esposa no número 653. Os outros quatro, no número 729, espécie de vila que mantém sempre aberto o portão de metal enferrujado. Lá há flores e muitos pés de frutas, como banana, abacate, laranja, manga, ameixa, caju, jaboticaba. Os irmãos também plantam mandioca, couve, cebolinha. Ernestina cria galinhas, que de vez em quando passam por entre as brechas da cerca de bambu e vão ciscar no parque. Ouve-se o chiado do estreito curso de água que passa ao lado da cerca. “Nesse córrego, tinha muito peixe. Papai caçava paca, quati, tatu”, lembra Ernesti-na. E diz: “Este lugar é muito sossegado. Sou apaixonada por isto aqui”.

ESTADO DE MINAS - Mg - p. 17 - 04.02.2013Mansão oficial vira endereço da discórdia

Terreno da antiga casa de veraneio de prefeitos de BH gera disputa com filhos do ex-caseiro, que trabalhou para políticos como Otacílio Negrão de Lima. Prefeitura trata caso como invasão

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O plenário Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou, por unanimidade, durante a 1ª Sessão Ordinária de 2013 realizada na última terça-feira (29), nota técnica expressando apoio às Propostas de Emenda à Constituição (PEC’s) nº 02, 05 e 68, que tratam do res-tabelecimento do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) para as carreiras do Ministério Público, inclusive com sua extensão aos membros aposentados, observadas as regras transitórias vigentes.

O conselheiro Mario Bonsaglia, autor da proposta, ressaltou que, por força constitucional e legal, os membros do MP, cujas carreiras, a exemplo do que ocorre com a magistratura, são essenciais ao Estado, não podem exercer outras atividades remuneradas, “até mesmo como forma de se garantir ao máximo a independência e a imparcia-lidade de sua atuação, assim como sua dedicação integral ao serviço público”, disse o conselheiro. Além disso, Bon-saglia destacou: “A valorização do tempo de serviço e de permanência na instituição importará no fortalecimento das carreiras do Ministério Público e, consequentemente, da própria instituição, favorecendo sua autonomia e inde-pendência, conforme prevê a Const ituição”, afirmou.

A nota técnica afirma que “não se concebe autonomia administrativa ou independência funcional no Ministério Público sem os mecanismos instrumentais aptos a garan-ti-las, dentre os quais figura, sem dúvida, a remuneração condigna com as responsabilidades e atribuições cometi-das aos membros.”

O CNMP reitera ainda que “na legislação de regência do Ministério Público, ao contrário do que ocorre nas car-reiras do serviço público em geral, verifica-se não haver mecanismo de valorização do tempo de serviço prestado à instituição mediante progressão funcional horizontal.”

Confira a íntegra da nota abaixo:NOTA TÉCNICA SOBRE AS PROPOSTAS DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 02, 05 E 68/2011O Conselho Nacional do Ministério Público, no exer-

cício de seu mister previsto no art. 130-A, § 2º, I, da Cons-tituição Federal, vem a público manifestar-se a respeito das Propostas de Emenda à Constituição nº 02, 05 e 68, todas de 2011, ora em trâmite na Comissão de Constitui-ção e Justiça do Senado Federal, que tratam do restabele-cimento do Adicional por Tempo de Serviço, como com-ponente da remuneração das carreiras da Magistratura e do Ministério Público, nos termos a seguir:

1. O Ministério Público, como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, tem como pressupostos essenciais de seu regular e eficaz funciona-mento a autonomia financeira de seus órgãos e a indepen-dência funcional de seus membros, nos termos do art. 127, §§ 1º e 2º, da Constituição da República.

2. A teor do art. 130-A, § 2º, I, da Constituição, com-

pete ao Conselho Nacional do Ministério Público zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.

3. Não se concebe autonomia administrativa ou inde-pendência funcional no Ministério Público sem os meca-nismos instrumentais aptos a garanti-las, dentre os quais figura, sem dúvida, a remuneração condigna com as res-ponsabilidades e atribuições cometidas aos membros.

4. Na legislação de regência do Ministério Público, ao contrário do que ocorre nas carreiras do serviço público em geral, verifica-se não haver mecanismo de valorização do tempo de serviço prestado à instituição mediante pro-gressão funcional horizontal.

5. Soma-se a essa circunstância o fato de os membros do Ministério Público, assim como os juízes, serem remu-nerados mediante subsídio, pago em parcela única, variá-vel somente nas poucas hipóteses de promoção vertical, o que torna mínimas as diferenças remuneratórias entre os membros modernos e antigos, resultando em uma carreira desestimulante para estes últimos.

6. Caberia lembrar, ainda, que os membros dessas carreiras essenciais ao Estado suportam severas restrições constitucionais e legais ao exercício de outras atividades remuneradas, até mesmo como forma de se garantir ao máximo a independência e imparcialidade de sua atuação, assim como sua dedicação integral ao serviço público.

7. Tendo em vista esse quadro, mostra-se de grande importância o restabelecimento do Adicional por Tempo de Serviço em favor dos membros do Ministério Público – contemplando inclusive aqueles que se aposentaram ou venham a se aposentar sob a égide do regime constitucio-nal transitório que lhes assegura paridade remuneratória –, em exceção constitucional legítima e justa ao regime de parcela única do subsídio, como forma de premiar e es-timular os membros consoante seu tempo de dedicação à carreira, em isonomia de tratamento com os demais agen-tes públicos ocupantes de cargos organizadas em carreira, cujos estatutos preveem progressões e promoções hori-zontais.

8. Ante tais considerações, o Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público, pela unanimidade de seus integrantes, expressa seu apoio às propostas, ora subme-tidas à soberana deliberação do Congresso Nacional, que objetivam restabelecer o Adicional por Tempo de Serviço para as carreiras do Ministério Público, inclusive com sua extensão aos membros aposentados, observadas as regras transitórias vigentes.

ROBERTO MONTEIRO GURGEL SANTOSPresidente do Conselho Nacional do Ministério Pú-

blicoFonte: com informações do CNMP

NOTíCIA DA HOrA - CONAMp - brASílIA, 01 DE fEvErEIrO DE 2013.

CNMP divulga nota técnica em apoio às PEC’s que tratam do ATS

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Mateus ParreirasPirapora – A menos de 50

centímetros da água, no con-vés de madeira, passageiros se agarravam onde podiam para atravessar as corredeiras do Rio São Francisco que arrebentavam nas pedras entre Sobradinho e Juazeiro, na Bahia. No trecho norte-mineiro do Velho Chico, a partir de Pirapora, o forró va-rava as noites no segundo andar da embarcação, com animados estudantes e viajantes rompen-do o silêncio do sertão. Des-bravador das Américas, o vapor Benjamim Guimarães singrou a Amazônia e o Mississippi, no coração dos Estados Unidos, transportando carvão, algodão e madeira do Minnesota ao porto de Nova Orleans.

Testemunha da história des-ses povos, o navio Benjamim Guimarães chegou ao centenário este ano, mas sem o esplendor de suas célebres jornadas. Alque-brado, ancorado no porto de Pi-rapora com a madeira trincada, pintura descascada e casco pre-cário, ele já não desce o rio para viagens que durem mais de três horas (36 quilômetros) – muito aquém dos quase 30 dias de ida até Juazeiro (BA) e volta, perfa-zendo 2,7 mil quilômetros.

Se o navio não for reformado logo, será modesta a comemora-ção de seus 100 anos. O tomba-mento pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) ocorreu em 1985. A atual tripulação in-forma: são necessárias reformas de dois em dois anos para que o vapor possa repetir a tradicional jornada, de 1.371 quilômetros,

entre Pirapora e Juazeiro. A úl-tima intervenção – incompleta, por sinal – ocorreu em 2007.

A Prefeitura de Pirapora, proprietária do vapor, apressa-se para restaurá-lo no segundo se-mestre e, assim, fazer a viagem comemorativa a Juazeiro no fim do ano. “Em abril, vamos ten-tar aprovar na Lei de Incentivo à Cultura o projeto de reforma completa do Benjamim Gui-marães, que foi aprovado pelo Iepha e já conta com empresas interessadas”, afirma Anselmo Luiz Rocha de Matos, diretor fi-nanceiro da Empresa Municipal de Turismo de Pirapora. O custo foi estimado em R$ 1,3 milhão.

“O navio é o nosso maior atrativo. Recebemos turistas do mundo inteiro e com isso movi-mentamos a economia da cida-de inteira”, informa Matos. De acordo com o Iepha, as condi-ções do navio seriam “boas” e não há previsão de reforma ou de comemorações específicas do centenário.

Construído pelos armado-res James Rees Sons & Co. em 1913, não se sabe o mês de batis-mo do navio. Ele chegou ao Bra-sil para servir à Amazon River Plate Company, no Rio Amazo-nas. Pelos trilhos da Central do Brasil, chegou desmontado a Pirapora, no fim da década de 1920, e recebeu o nome do pai do dono da empresa, Júlio Mou-rão Guimarães. Seria destinado ao transporte de passageiros na primeira e segunda classes, além de puxar lanchas a reboque com lenha, gado e outros tipos de car-ga.

Em 2004, o Benjamim Gui-

marães voltou ao Rio São Fran-cisco, depois de passar décadas sem navegar. Atualmente, faz passeios aos sábados e domin-gos, com ingressos a R$ 40. No feriado de carnaval, estão pre-vistos três passeios, exceto na sexta-feira.

Forró Na rampa de madeira que liga o porto ao navio, basta conversar com a tripulação para ser transportado aos tempos de ouro da navegação a vapor. O mais antigo tripulante em ativi-dade é Petronílio Santos Silva, de 71 anos, a bordo desde 1973. Responsável pelo atendimento das cabines de primeira classe e do restaurante, seu Petu lembra casos que povoam o imaginá-rio ribeirinho. “Vinham muitos estudantes para o Sul (Região Sudeste). Os homens usavam chapéu. As mulheres eram mais comportadas, mas, quando a sanfona começava, todo mundo caía no forró”, conta.

Em sua primeira viagem, seu Petu levou um susto. Poderia até ter morrido. “Por causa das lamparinas, muitos insetos vo-avam por lá. A mariposa entrou no meu ouvido e, de tão desespe-rado, quase pulei no rio. O capi-tão me segurou e pingou álcool para matar o bicho”, conta. Ele costuma divertir os turistas com o caso do cozinheiro que gosta-va de rapazes cearenses. “Certo dia, ele foi à rede em que um jovem dormia, na segunda clas-se. O menino puxou a peixeira e correu atrás dele. O cozinheiro gritava: ‘Num vai me matar não, Satanás’. Conseguiu escapar, mas foi uma confusão”, recorda.

ESTADO DE MINAS - Mg - ON lINE - 04.02.2013pATrIMÔNIO

O herói do Velho Chico Alquebrado, o vapor Benjamim Guimarães comemora seus 100 anos em condições precárias.

À espera de restauração e praticamente 201 8aposentado 2019, o navio ainda atrai turistas para Pirapora

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Por GRACIELLE NOCELLI E FABÍOLA COSTAA partir de hoje, os clientes Unimed voltam a ser aten-

didos pelo Monte Sinai, mas com restrições. Não haverá mais o atendimento ambulatorial (consultas). Nestes casos, os consumidores devem procurar outros hospitais creden-ciados. Já o atendimento aos casos de urgência e emergência estava em aberto até o final da noite de ontem. Segundo a assessoria de imprensa da Unimed, a questão será definida hoje. Por outro lado, a realização de cirurgias, procedimen-tos e internações será retomada.

Ontem, após duas horas de reunião a portas fechadas, representantes das partes, do Procon e do Ministério Público Federal (MPE) chegaram a um consenso. Por meio de co-municado conjunto, Unimed e Monte Sinai esclareceram as condições da retomada do convênio. Conforme a nota, em casos de procedimentos/cirurgias eletivas, passíveis de agen-damento, os clientes podem voltar a procurar diretamente o hospital, de posse da guia emitida pelo médico cooperado. Os serviços de análise, diagnóstico e terapia (exames agen-dados) também foram restabelecidos.

Já o atendimento ambulatorial (consultas) muda. “O Hospital Monte Sinai não atenderá consultas da Unimed em seu ambulatório (serviço de porta). Os atendimentos neste setor, caso seja o desejo do paciente, serão considerados como particulares.” Já os casos de urgência e emergência que chegarem ao hospital ficaram em aberto. O comunicado conjunto informou que o “cliente Unimed deve entrar em contato com o SOS Unimed ou procurar diretamente as de-mais clínicas e hospitais credenciados pela cooperativa” em casos de urgência e emergência. Mas à noite, a assessoria de imprensa informou que a questão será definida hoje, e que nova nota de esclarecimento será divulgada.

Na nota, hospital e cooperativa afirmam que a retoma-da do atendimento visa a garantir o bem-estar dos 300 mil clientes Unimed na Zona da Mata. Conforme estimativa do Monte Sinai, os clientes da cooperativa respondiam por 52% da demanda na unidade. “A decisão foi acertada com a inter-mediação do MPE e do Procon, que conseguiram conciliar os anseios organizacionais e comerciais de ambas as partes, garantindo os interesses e o direito do consumidor”, informa o comunicado. As partes disseram entender “a justa inter-venção” dos órgãos de defesa do direito do consumidor.

Segundo a promotora Ana Léia Salomão, as divergên-cias contratuais que culminaram no rompimento eram em-presariais e foram sanadas. O promotor de Ordem Econômi-ca e Tributária, Plínio Lacerda, parabenizou a promotora e o Procon por mediarem as negociações. O superintendente do Procon, Nilson Ferreira Neto, explicou que, com o acordo, o procedimento de investigação preliminar instaurado pelo órgão será arquivado. Nilson comenta que o objetivo da me-dida foi resguardar o direito do consumidor. No Procon, ha-via uma reclamação formalizada neste sentido. Na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cinco queixas.

Durante o procedimento de investigação, operadora e hospital foram notificados a prestar esclarecimentos. Na semana passada, representantes da Unimed e do Monte Si-nai encontraram-se, em separado, com o superintendente do Procon, Nilson Ferreira Neto. Esta semana, diretores da co-operativa e do hospital conversaram pela primeira vez des-de dezembro, com a intermediação do MPE. O objetivo do procedimento preliminar instaurado pelo Procon era apurar se o descredenciamento resultou em desrespeito ao direito do consumidor. A suspensão do atendimento aos clientes da cooperativa pelo hospital durou 40 dias.

TrIbuNA DE MINAS - ON lINE - 01 DE fEvErEIrO DE 2013

Hospital retoma atendimentoA partir de hoje, clientes da Unimed voltam a ser atendidos no Monte Sinai para cirurgias eletivas e exames agendados

Consenso foi estabelecido ontem durante reunião entre representantes de Monte Sinai, Unimed, MPE e Procon

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