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ALZHEIMERALZHEIMER

2

Definição

Fisiopatologia

Fases e sinais de alerta

Risco e Protecção

Epidemiologia

Prevenção de acidentes

Diagnóstico

Tratamento

Estudo de caso

3

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

A doença de Alzheimer:A doença de Alzheimer:

Relacionada com a idade;

Forma mais frequente das demências degenerativas;

Etiologia desconhecida,

Instalação insidiosa;

Agravamento progressivo, lento e irreversível.

4

Começa por aniquilar a memória e,

subsequentemente, as outras funções mentais,

determinando a completa ausência de autonomia.

Os doentes tornam-se incapazes de realizar qualquer

tarefa, perdem-se, deixam de reconhecer o rosto dos

familiares, ficam incontinentes e quase sempre

acabam acamados, sobrevivendo entre 2 a 15 anos.

55

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS

6

Nas alterações estruturais pode mencionar-se um

emaranhado neurofibrilar e placas senis. O

emaranhado é constituído por neurónios anormais

cujo citoplasma possui fragmentos de proteínas

anormais - filamentos de hélice emparelhadas.

A placa senil é um cacho de nervos terminais

degenerativos cujo o axónio e os dendritos contêm

proteína amilóide.

7

Estas placas e o emaranhado encontram-se

localizados em áreas de células que se perdem no

cérebro da pessoa com esta patologia.

Estas áreas não são mais do que a associação de

áreas neocorticais e do hipocampo sendo

responsáveis pelo declínio cognitivo.

8

Cérebro (normal e com doença de Alzheimer)

99

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

ALTERAÇÕES

NEUROTRANSMISSORAS

10

Correspondem a um declínio dos neurónios

colinérgicos no núcleo basal, que conduz à perda da

acetilcolina transferase no neocortex e hipocampo.

São ainda afectados o “locus Cereleus”

noradrenérgico e o serotonérgico dorsal na junção

nuclear do tronco cerebral.

11

FASES E SINAIS DE ALERTAFASES E SINAIS DE ALERTA

Encontram-se divididos em três estágios:

Estágio inicialEstágio inicial (período de 1 a 3 anos)

A pessoa apresenta-se um pouco confusa e esquecida

constituindo os distúrbios da memória, o primeiro sinal

de aviso da doença.

12

No esquecimento característico da doença de

Alzheimer verifica-se:

Dificuldades com o raciocínio;

Dificuldades com a linguagem.

O treino não leva a uma melhoria, havendo muitas

vezes uma certa indiferença.

13

Outras dificuldades:

Em executar as tarefas domésticas;

Em relação à sua higiene pessoal;

Orientação espacial é prejudicada fora do seu

ambiente familiar;

Orientação temporal pode sofrer alterações.

14

Segundo estágioSegundo estágio (período de 2 a 10 anos)

Distúrbios da linguagem, o que origina um

discurso de difícil compreensão;

Distúrbio motor (apraxia) é também um sinal

característico desta fase;

Dificuldade na mobilidade física;

15

Perambulação nocturna e inquietação motora com

marcha frequente;

Agravamento do estado de confusão (com

diminuição progressiva das relações sociais);

Pode ocorrer incontinência urinária e fecal.

16

Terceiro estágio (período de 8 a 12 anos)

Agravamento dos sintomas que levam a uma

incapacidade em se reconhecer a si próprio e aos

familiares;

Dificuldade para cuidar de si, afasia,

comportamento distraído, alheado e apático,

variações do humor com alternância de estados de

ansiedade e agitação e fases de depressão.

17

O movimento voluntário é diminuto verificando-se

rigidez dos membros com postura flectida;

Perda total de independência.

18

Alterações nos exames auxiliares de diagnóstico

EEG TC/IRM TEP/TCEUF

Est. 1 Normal Normal Hipometabolismo – parietal

– posterior.

Est. 2 Lentidão do

ritmo

Normal ou dilatação

ventricular e ampliação

de sulco;

Hipometabolismo parietal

bilateral e

frontal/hiperfusão.

Est. 3 Difusamente

lento;

Dilatação ventricular e

aumento do sulco;

Hipometabolismo parietal

bilateral e

frontal/hipoperfusão

19

FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO

Idade Idade

Aumento exponencial de prevalência e incidência da

doença com o avançar da idade;

Sexo Sexo

Prevalência é mais elevada no sexo feminino;

Traumatismos cranianosTraumatismos cranianos

20

Factores hereditários

Quando um dos familiares em 1º grau teve uma

demência o risco de desenvolver doença de

Alzheimer é duas vezes maior;

Idade materna

Filhos de mães com mais de 40 anos, podem ter mais

tendência a problemas demenciais na terceira idade;

21

Factores genéticos

Em cerca de 7% dos casos, a doença de Alzheimer é de

família, com transmissão genética do autossómico

dominante;

Síndrome de Down

Indivíduos com síndrome de Down têm cópia extra de

cromossoma 21;

22

Factores de risco vascular

Risco acrescido de doença de Alzheimer;

Metais

O Al e o Zn têm sido associados às alterações do

tecido cerebral;

23

Outros factores

Antecedentes psiquiátricos, os solventes orgânicos, o

síndrome de apneia do sono, vírus do herpes, anestesia

geral, tabaco...

24

Factores de protecçãoFactores de protecção

Altos níveis de instrução

Nível académico e sócio-cultural

Antioxidantes

A ingestão regular de medicamentos com acção

antioxidante (ex: vitamina E), podem retardar a

progressão clínica da doença de Alzheimer, no 2º

estágio da doença.

25

AINE’s

O seu consumo regular num período de mais de 2

anos, diminui a probabilidade de aparecimento da

doença, através de um mecanismo inflamatório;

Estrogénios

As mulheres que usam estrogénio (reposição

hormonal) podem apresentar menores taxas de

doença de Alzheimer.

26

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

O envelhecimento da população, fenómeno observado

em todos os países ocidentais, está na origem do

acréscimo do n.º de indivíduos atingidos, tornando-se a

doença de Alzheimer um dos grandes problemas de

saúde pública.

27

Óbitos por Doença de AlzheimerÓbitos por Doença de Alzheimer

28

Óbitos por grupo etárioÓbitos por grupo etário

29

PREVENÇÃO DE ACIDENTESPREVENÇÃO DE ACIDENTES

Os portadores desta patologia necessitam de cuidados

por parte da família ou pessoas significativas.

Estes prestadores de cuidados devem tomar medidas

preventivas que salvaguardem o mais possível a vida do

doente.

30

O prestador de cuidados deve assegurar-se que:

Os corredores, escadarias e área social se

mantenham desimpedidas, no sentido de evitar

quedas;

O fogão, aquecedores, microondas, ferro e outros

equipamentos eléctricos devem permanecer

desligados quando não estão a ser utilizados;

31

A temperatura da água deve estar abaixo dos 38ºC,

para evitar queimaduras;

O acesso à banheira e à piscina deve ser fechado;

As trancas e as chaves do lado de dentro da porta

sejam removidas, para facilitar o acesso dos

cuidadores aos cómodos;

32

Os alimentos se encontram dentro do prazo de

validade;

Bolsas, carteiras, chaves, dinheiro, talão de

cheques e outros pertences importantes estão fora

do alcance do doente.

33

Outro aspecto relevante consiste em impedir o

doente de conduzir, uma vez que pode tornar-se um

perigo para si próprio e para os outros. Para isso

deve-se:

Pedir a alguém dotado de autoridade (médico), que

comunique ao doente que este não pode conduzir;

Esconder as chaves, trancar o carro e guardá-lo

fora do alcance da visão do doente.

34

As perambulações podem também constituir um

factor de iminente perigo logo é necessário:

Manter as luzes ligadas nos locais de passagem, à

noite;

Instalar trancas difíceis de abrir;

Sensibilizar os vizinhos no sentido de estes

informarem os cuidadores quando encontrarem o

doente sozinho fora de casa;

35

Acompanhar o doente quando este insiste em sair

de casa;

Adquirir um bracelete que permite identificar o

doente;

Contactar a Associação de Alzheimer mais

próxima, com vista a informar-se sobre programas de

ajuda em relação a este problema.

36

DIAGNOSTICO DIAGNOSTICO

A certeza do diagnóstico só nos é dada após a morte da

pessoa, sendo necessário proceder a duas fases distintas

para que a doença seja controlada de modo a manter

uma melhor qualidade de vida é necessário obter um

diagnóstico o mais fiável possível, devendo proceder-se

a duas fases distintas.

37

Primeiramente, faz-se o diagnóstico de síndrome

demencial e posteriormente o diagnóstico da doença.

A primeira fase é efectuada tendo em conta a

exclusão de diversas patologias que podem evoluir

para um quadro de demências, como:

traumatismos cranianos,

tumores cerebrais,

acidentes vasculares cerebrais,

38

Arteriosclerose;

Intoxicação por drogas e álcool;

Depressão;

Hidrocefalia;

Hipovitaminose;

Hipotiroidismo.

39

Esta exclusão, só é permitida tendo por base um

conjunto de critérios (DSM-IV) que fundamentam

que na demência verifica-se a existência de um

défice de memória, a curto e a longo prazo, e na

identificação de pelo menos um dos sinais:

40

Alteração do pensamento abstracto,

Alteração da capacidade de avaliação,

Afasia,

Apraxia,

Agnosia,

Modificação da personalidade, que constituem o

DSM-IV

41

O diagnóstico da doença de Alzheimer é efectuado

através:

Exames cognitivos (testes neuropsicológicos);

Exames laboratoriais;

Rx,

ECG e EEG,

Punção lombar,

TAC e RMN.

42

Contudo, apesar deste número de exames apenas a

biopsia ou necrópsia de tecido cerebral post-mortem

permite o diagnóstico conclusivo, sem margem para

dúvidas.

4343

TRATAMENTO TRATAMENTO

TRATAMENTO MEDICAMENTOSOTRATAMENTO MEDICAMENTOSO

44

O médico encontra à sua disposição duas grandes

categorias de medicamentos:

EspecíficosEspecíficos: inibidores da acetilcolinesterase

Tacrina

Donepezil

Rivastigmina

Não específicosNão específicos: psicotrópicos.

45

Factores desencadeadores dos sintomas:

Mudança do ambiente:

Novas doenças;

Trocas de cuidador;

Novos medicamentos.

TRATAMENTO DOS SINTOMAS TRATAMENTO DOS SINTOMAS DE COMPORTAMENTODE COMPORTAMENTO

46

Agitação

Antipilépticos

Antidepressivos,

Serotorinégicos,

Ansiolípticos não

benzodiazepínicos

ß-bloqueante

Ansiedade

Ansiolíticos

47

Depressão

Devem-se optar por fármacos sem efeito sedativo

acentuado e sem a acção anticolinérgica:

Inibidores selectivos de recaptura da serotonina

Antidepressivos

Perturbações do sono

Antidepressivos sedativos

Hipnóticos não benzadiazepinicos

48

TRATAMENTOS QUE TRATAMENTOS QUE RETARDAM A EVOLUÇÃO DA RETARDAM A EVOLUÇÃO DA

DOENÇADOENÇA

Os estrogénios e AINE’s apresentam um efeito

protector, um papel anti-neurodegenerativo, sendo

acompanhado na mesma função pela vitamina E e I-

MAO B (selegilina).

49

MEDICAMENTOS A EVITARMEDICAMENTOS A EVITAR

Antiparkinsónicos;

Alguns antidepressivos tríciclicos;

Medicamentos utilizados para tratamento de

incontinência urinária;

Agonistas dopaminérgicos (numa fase aguda).

Com os novos neurolípticos, a prescrição de

psicotrópicos deve ser discutida.

5050

TRATAMENTOTRATAMENTO

NÃO MEDICAMENTOSO NÃO MEDICAMENTOSO

51

Os métodos não medicamentosos são múltiplos e

podem-se agrupar de acordo com as necessidades da

pessoa:

Estimulação cognitiva global;

Tratamentos psicoterapeuticos;

Cuidados somáticos;

Ajuda à família e centros de cuidados.

52

ESTIMULAÇÃO COGNITIVA GLOBALESTIMULAÇÃO COGNITIVA GLOBAL

As técnicas de estimulação cognitiva visam reforçar as

capacidades cognitivas, afectivas e sociais do indivíduo,

podendo ser aplicada terapia de aprendizagem.

São assim estimuladas funções como a memória e o

pensamento.

53

TRATAMENTOS PSICOTERAPEUTICOSTRATAMENTOS PSICOTERAPEUTICOS

São de grande utilidade para reforçar o eu da pessoa e permite a esta um jogo relacional não traumatizante

A inspiração analítica fornece um reforço afectivo e narcísico, enquanto a cognitivo-comportamental reforça os comportamentos adaptados e inibe os comportamentos desajustados.

As técnicas de relaxamento permitem diminuir significativamente a ansiedade e estimular o narcisismo da imagem corporal.

54

CUIDADOS SOMÁTICOSCUIDADOS SOMÁTICOS

Os doentes de Alzheimer interpretam, normalmente, de

forma errada as perturbações somáticas e

consequentemente queixam-se de forma desadequada.

Outras vezes, não manifestam qualquer queixa, sendo o

médico alertado por uma agitação, um síndrome

confuncional, perturbação do ritmo vigília-sono.

55

AJUDA À FAMÍLIAAJUDA À FAMÍLIA

A família deve preparar-se para uma sobrecarga muito grande em

termos emocionais, físicos e financeiros

É essencial organizar um plano de cuidados que inclua

supervisão sócio-familiar, cuidados gerais e visitas médicas.

É indispensável um suporte psicológico ao principal elemento de

ajuda de meio familiar, sendo muitas vezes considerado e vítima

oculta da doença.

56

CENTROS DE CUIDADOSCENTROS DE CUIDADOS

Estruturas de acolhimento temporário, que permitem

aliviar a família e principalmente o elemento

cuidador,

Associações que promovem o enquadramento da

família com a doença.

57

Em todas as estruturas organizadas, existem elementos

intervenientes (quer sejam médicos, enfermeiros, membros de

uma associação) que integram uma missão tripla: escutar,

informar e aconselhar.

É necessário fornecer ao doente referências espacio-

temporais e permitir que este participe na vida familiar, tendo

como principio “fazer com, mas não em vez de”.

58

ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO

Alberto de 87 anos, tornou-se cada vez mais esquecido nos últimos anos,

porém foi capaz de dissimular isso bem. Mais recentemente ele falhou em

reconhecer o seu neto mais novo, embora a sua memória para eventos antigos

permaneça activa. Tem agido de modo socialmente inadequado, exibindo

destemperos emocionais.

A mulher refere que este não dorme à noite e frequentemente encontra-o a

vaguear pela casa, parecendo mais confuso à noite que durante o dia. Os seus

hábitos higiénicos e a sua aparência pessoal deterioraram-se de dia para dia.

Teve também uma perda de apetite e começou a perder peso.

5959

Plano de cuidadosPlano de cuidados

60

1.Confusão

Comunicar com frases curtas e simples;

Explicar os procedimentos à pessoa;

Providenciar ambiente tranquilo;

Planear uma rotina diária de actividades para o

paciente;

Orientar a pessoa no tempo e no espaço;

Vigiar acção da pessoa.

61

2. Sono alterado

Posicionar confortavelmente a pessoa;

Executar técnicas de relaxamento;

Evitar a ingestão de bebidas estimulantes (café, chá,

cola, etc);

Evitar que a pessoa durma durante o dia;

Evitar tratamentos dolorosos.

62

3. Auto-cuidado higiene dependente, em

grau moderado

Assistir a pessoa no banho;

Estimular a pessoa para o auto-cuidado;

Assistir a pessoa a escovar o cabelo e dentes;

Regular a temperatura da água;

Massajar toda a superfície corporal com creme

hidratante.

63

4. Auto-cuidado vestuário dependente, em

grau moderado

Assistir a pessoa a vestir-se e despir-se;

Motivar a pessoa a participar no auto-cuidado

vestuário.

64

5. Ingestão nutricional diminuída

Providenciar dieta a gosto da pessoa;

Vigiar a refeição;

Evitar tratamentos dolorosos antes das refeições;

Permitir que familiares ou pessoas significativas

tenham acesso ao serviço para alimentar a pessoa.

65

6. Memória de curto prazo diminuida

Motivar a pessoa a relembrar as suas memórias;

Evitar interromper a pessoa deixando-a verbalizar

as suas memórias;

Encorajar os familiares e pessoas significativas a

visitar a pessoa;

Providenciar bracelete com nome.

66

7. Agitação

Providenciar ambiente tranquilo;

Identificar os factores que desencadeiam a agitação;

Diminuir a quantidade e complexidade dos

estímulos que provocam agitação;

Vigiar a acção do doente.

67

8. Risco de queda

Vigiar a acção da pessoa;

Manter as grades da cama elevadas;

68

9. Papel do prestador de cuidados não demonstrado

Ensinar medidas de prevenção de acidentes; Orientar o planeamento de uma rotina diária de

actividades domiciliarias para o paciente, incluindo

as actividades a realizar durante o dia; Explicar a importância da pessoa usar uma

bracelete com nome, morada e número de telefone; Informar sobre os recursos disponíveis na

comunidade.

69

OUTROS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEISOUTROS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS

1. Comunicação verbal deficiente (secundaria da

apraxia, afasia e agnosia);

2. Incontinência urinaria/fecal (devido a défices

cognitivos) ;

3. Isolamento social (como consequência das

mudanças da personalidade, padrões de conduta alterada

e/ou depressão);

70

4. Mobilidade física diminuida (consequência das

contraturas, debilidade muscular progressiva e

incoordenação);

5. Risco de úlcera de pressão (devido à

imobilidade);

6. Risco de agressividade (relacionada com as

mudanças de comportamento e agitação)

71

EM PORTUGAL....EM PORTUGAL....

Estima-se que existam mais de 56 mil doentes, dos

quais 5 a 10 por cento têm mais de 65 anos, enquanto

que 50 por cento tem mais de 85 anos. Em média o

período que vai do diagnóstico até à morte é de oito

anos, embora, em alguns casos, o doente possa

sobreviver por mais tempo.

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“ Desculpa. Não compreendo nada do que me está a acontecer agora. Até tu. Quando te

escuto a falar sinto que devia conhecer-te, mas não conheço. Nem sequer sei o meu nome.

(…) ajuda-me a lembrar-me de quem sou. Ou pelo menos de quem era. Sinto-me tão

perdido”

Nicholas Sparks

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TRABALHO REALIZADO POR:TRABALHO REALIZADO POR:

Ana Gaspar n.º 2239

António Miguel n.º 2244

Cecília Silva n.º 2248

Clara Pereira n.º 2249

Fátima Carneiro n.º 2252

Mónica Araújo n.º 2260

Zenaide Laranjeira n.º 2270