doença alzheimer

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ALZHEIMER TÉCNICO EM ENFERMAGEM ALUNAS : ISOLETE / GEOVANA / MARILÉIA / YASMIM / CIDENI / JESSICA / MARIA EVANILZA ORIENTADORA: LIZIANE FÉLIX

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Page 1: Doença alzheimer

DOENÇA DE ALZHEIMER

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ALUNAS : ISOLETE / GEOVANA / MARILÉIA / YASMIM / CIDENI / JESSICA / MARIA EVANILZA

ORIENTADORA: LIZIANE FÉLIX

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Histórico do Mal de Alzheimer ...Seu nome oficial refere-se médico alemão Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória recente, alterações de comportamento, insegurança, agressividade, tornando-se incapaz de cuidar de si. Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença.

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O que é a Doença de Alzheimer ...

A doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa incurável que se agrava ao longo do tempo, mas que possue tratamento.

O sintoma inicial da doença é caracterizado pela perda progressiva da memória recente. Com a evolução da patologia, outras alterações ocorrem na memória e na cognição, entre elas as deficiências de linguagem e nas funções vísuo-espaciais. Esses sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios comportamentais, incluindo agressividade, depressão e alucinações.

A deterioração da memória, bem como problemas de linguagem, a capacidade de tomar decisões, fazer julgamentos e a personalidade são características necessárias para o diagnóstico.

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Fases da Doença ... Principais Sintomas Na fase inicial os sintomas mais importantes são:

- Perturbação na recordação dos acontecimentos e conversas recentes; - Dificuldade para se recordar da data;

- Ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança;- Alteração da personalidade e do senso crítico;- Compras e culinária, tornam-se mais difíceis;

- Tendência para perder as coisas;- O ambiente familiar fica desorientado.

Na fase intermediária os sintomas da fase inicial se agravam e também pode ocorrer:

- Dificuldade em reconhecer familiares e amigos;- Perder-se em ambientes conhecidos; - Alucinações, perda de peso, incontinência urinária;- Movimentos e fala repetitiva;- Inicio de dificuldades motoras;- Distúrbios do  sono;- Problemas com ações rotineiras;- Dependência progressiva;- Perda da coordenação;- Perda do reconhecimento de familiares e amigos.

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Na fase final:

- Dependência total;- Imobilidade crescente;- Incontinência urinária e fecal;- Incapacidade de reconhecer as pessoas, lugares;- Perda da capacidade de sorrir;- Restrito a poltrona ou ao leito;- Presença de úlceras por pressão (escaras);- Perda progressiva de peso;- Infecções urinárias e respiratórias frequentes;

- Necessidade de chupar os dedos ou os lençóis;- Término da comunicação.

Na fase terminal

- Agravamento dos sintomas da fase final.

Estatísticas Alzheimer

•Nos Estados Unidos, uma média de 4,5 milhões sofrem com a doença;•Na França, estima-se que 860.000 sofrem com a doença ;•E no Brasil estima-se 1 milhão e 200 mil pessoas.Com a incidência de 100 mil novos casos por ano.Entre 65 e 69 anos, os homens são ligeiramente mais afetados do que as mulheres ; A partir dos 70 anos as mulheres são mais afetadas que os homens por esta doença. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Estima-se que, em 2050, mais de 25% da população mundial será idosa, aumentando, assim, a prevalência da doença. 20.05.2014

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Etiologia ...A DA é uma doença degenerativa, sem fator etiológico determinado, estudos apontam como fatores de risco:

Predisposição genética é considerado fator de risco predominante, não necessariamente hereditário;

Traumatismo Craniano;

Alcoolismo;

AVC;

Estresse psicológico e depressão;

Hipotensão e Hipertensão;

A doença é mais comuns em mulheres.

Curiosidades

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Fisiopatologia ...O Cérebro Humano é um órgão surpreendente, nele ocorre complexos processos bio-químico-elétricos, que nos permiter falar, mover-se, ver, lembrar, sentir emoções e tomar decisões. Dentro de um cérebro saudável , possui trilhões de neurônios que se comunicam um com os outros em harmonia, todo esse processo é por estimulo elétrico, onde se comunicam por axônios e dentritos, os impulsos elétricos liberam os mensageiros chamados neurotransmissores, que por sua vez se comunicam por pequenas junções chamadas de sinapses. Esse trajeto permite a continua comunicação em todo corpo. Onde a neurotransmissão saudável é essencial ao correto funcionamento do cérebro. Onde na DA essa comunicação esta prejudicada comprometendo e levando a uma atrofia neuronal uma após a outra .O Mal de Alzheimer é resultado da progressiva e acelerada destruição dos neurônios , a doença atingue primeiro o hipocampo, área responsável pelo processamento da memória recente e lentamente se alastra por toda a região chamada de córtez cerebral (memória antiga). Existem estruturas anormais chamadas de placas beta-amilóides que formam um emaranhados neurofibrilares, ocorrendo trasnformação na degradação de certas proteinas tornando diferente e tóxicas. Há outra proteina de grande importãncia – a Proteína tau responsável pelo transporte de nutrientes no cérebro.

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Fisiopatologia Alterações neuropatológicas e bioquímicas são encontradas nos pacientes com DA. Estas incluem o emaranhado neurofibrilar (massa emaranhada de neurônios não-funcionantes) e as placas senis (depósitos de proteína amilóide,parte uma proteína maior, APP) no cérebro.Slide 4

Fisiopatologia Esse comprometimento neuronal ocorre principalmente no córtex cerebral e resulta em tamanho diminuído.As células que utilizam o neurotransmissor acetilcolina são aquelas principalmente afetadas por esta doença. Do ponto de vista bioquímico,a enzima ativa na produção de acetilcolina, a qual está especificamente envolvida no processamento da memória,mostra-se diminuída.

É uma doença do cérebro (Sistema Nervoso Central), progressiva, irreversível e fatal cujas causas são pouco conhecidas. Não existe cura nem tratamento efectivo. É no córtex e no hipocampo, áreas ligadas ao pensamento e memória, que se dá a morte dos neurónios e consequente atrofia cerebral.

Ao microscópio constata-se a diminuição do número de células nervosas e de sinapses (pontos onde as extremidades de neurónios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurónio para o seguinte por meio de mediadores químicos).

As estruturas detectadas são as placas senis e as tranças neurofibrilhares. As placas são depósitos extracelulares de proteína beta-amilóide agregada. As tranças correspondem a emaranhados intracelulares de proteína tau hiperfosforilada.

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Tratamento ... Infelizmente, não há cura para a doença de Alzheimer

Retardar a progressão da doença (embora isso seja difícil de fazer)

Gerenciar problemas de comportamento, confusão, problemas de sono e agitação

Modificar o ambiente doméstico

Apoiar os membros da família e outros cuidadores

Os tratamentos mais promissores incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos e suplementos antioxidantes como ginkgo biloba e vitamina E.

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

A maioria das drogas usadas para tratar a doença de Alzheimer visam retardar a taxa na qual os sintomas são piores. O benefício dessas drogas muitas vezes é pequena, e os pacientes e suas famílias nem sempre conseguem perceber muita mudança.

Donepezil (Aricept), a rivastigmina (Exelon) e galantamina (Razadyne, anteriormente chamado Reminyl), afetando o nível de um químico cerebral chamado acetilcolina. Os efeitos colaterais incluem indigestão, diarreia, perda de apetite, náuseas, vômitos, cãibras musculares e fadiga.

A memantina (Namenda) é outro tipo de medicamento aprovado para tratar a doença de Alzheimer. Os efeitos colaterais incluem agitação ou ansiedade.

A DA  pode exigir outros medicamentos para controlar o comportamento agressivo, agitado, ou perigoso, que normalmente são dadas em doses baixas.

Opaciente  pode precisar de medicamentos que pioram a confusão, tais como analgésicos, cimetidina, depressores do sistema nervoso central, anti-histamínicos, pílulas para dormir e outros. No entanto, a droga nunca deve ser modificada ou interrompida, sem falar antes  com o seu médico.

Suplementos: Muitas pessoas tomam ácido fólico (vitamina B9), vitamina B12 e vitamina E. No entanto, há fortes evidências de que tomar essas vitaminas não previne a doença de Alzheimer ou mesmo  retarda a doença quando ela ocorre.

Algumas pessoas acreditam que o ginkgo biloba  impede ou reduz o desenvolvimento de demência. No entanto, estudos de alta qualidade não têm demonstrado que esta erva reduza a probabilidade de desenvolver demência. Não utilize ginkgo se você tomar anticoagulantes como a warfarina (Coumadin) ou uma classe de antidepressivos chamados inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

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Reabilitação ... A doença de Alzheimer (DA) representa a causa principal de síndrome

demencial, sendo responsável pela maior parte dos casos de deterioração cognitiva. É uma doença crónica e progressiva, cujo início insidioso dificulta, habitualmente, a percepção da instalação do quadro clínico pelos familiares.

Os doentes com DA sofrem de alterações em diferentes domínios cognitivos (nomeadamente, na memória e na capacidade de orientação), a nível do raciocínio e do pensamento abstrato.

O objetivo da reabilitação cognitiva é permitir aos pacientes e familiares conviver, lidar, reduzir ou superar as deficiencias cognitivas resultantes de lesão neurológica fazendo com que estes passem a ter uma vida melhor, com menos rupturas nas atividades comumente realizadas.

Dessa maneira, a reabilitação implica maximizar funções cognitivas por meio do bem-estar psicológico, da habilidade em atividades de vida diária e do relacionamento social.

“A Reabilitação Neuropsicológica vem se consolidando desde a década de 80, e reúne práticas de intervenções terapêuticas, processo de treinamento direto, orientação familiar, manipulação ambiental e psicoterapia, sendo conduzida de forma mais ecológica e contextualizada”

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Cuidados de Enfermagem ... Cuidar de uma pessoa portadora de DA pode ser difícil em alguns momentos.

Requer principalmente amor, solidariedade e tudo que estas duas palavras englobam: paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diuturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador.

Para facilitar no cuidado de enfermagem é necessário estabelecer algumas rotinas para o portador da DA, tais como:• Estabeleça rotinas, mas mantenha a normalidade: uma rotina pode facilitar as atividades que você deverá fazer e, ao mesmo tempo, estruturar um novo sistema de vida. A rotina pode representar segurança para o portador; porém, embora ela possa ajudar, é importante manter a normalidade da vida familiar; procure tratar o portador da mesma forma como o tratava antes da doença;• Incentive a independência: é necessário que o portador receba estímulos à sua independência. Faça com ele e não por ele, respeite e preserve sua capacidade atual de realizar atividades de vida diária. Supervisione, auxilie e faça por ele apenas quando não houver nenhuma capacidade para execução de determinada tarefa. Isto o ajudará a manter a autoestima, o respeito próprio e, consequentemente, diminuirá a ansiedade do familiar;• Ajude o portador a manter sua dignidade: lembre-se que a pessoa de quem você cuida é ainda um indivíduo com sentimentos. O que você ou outros familiares fazem ou falam em sua presença pode perturbá-lo. Evite discutir sobre as condições do portador na sua presença;• Evite confrontos: qualquer tipo de conflito pode causar estresse desnecessário em você e/ou no portador. Evite chamar atenção e mantenha a calma de maneira que a situação não piore. Lembre-se que por mais que pareça proposital, é a doença que ocasiona momentos de agitação, agressividade, etc. NÃO é culpa do portador. Tente identificar qual ou quais fatores podem ser responsáveis pela alteração apresentada e, a partir daí, trabalhe para eliminá-los;.

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• Faça perguntas simples: mantenha uma conversa simples, sem incluir vários pensamentos, idéias ou escolhas; as perguntas devem possibilitar respostas como “sim” ou “não”; perguntar “você quer laranja?” é melhor do que “que fruta você gostaria de comer?”.• Mantenha seu senso de humor: procure rir com (e não rir do) o portador de DA. Algumas situações podem parecer engraçadas para você, mas não são para ele. Mantenha um humor saudável e respeitoso, ele ajuda a diminuir o estresse.• Torne a casa segura: a dificuldade motora e a perda de memória podem aumentar a possibilidade de quedas. Por isso, você deve trazer o máximo de segurança para sua casa: verifique tapetes, mesas de centro, móveis com quina, objetos de decoração, escadas, banheiras, janelas, piscinas.• Encoraje o exercício e a saúde física: em alguns casos, o exercício físico pode colaborar para que o portador mantenha suas habilidades físicas e mentais por um tempo maior. O exercício apropriado depende da condição de cada pessoa. Consulte o médico para melhores informações.• Ajude a manter as habilidades pessoais: algumas atividades podem incentivar a dignidade e o respeito próprio, dando propósito e significado à vida. Uma pessoa que antes foi uma dona de casa, um motorista, um professor ou um executivo pode ter maior satisfação usando algumas das habilidades relacionadas ao seu serviço anterior. Lembre-se, entretanto, que a DA é progressiva e os gostos ou habilidades das pessoas acometidas pela doença fatalmente mudarão com o tempo. Conhecer estes detalhes exigirá de você, familiar/cuidador, maior observação para que, dessa forma, seja possível um planejamento de atividades compatíveis com o grau de dependência apresentado pelo portador.

• Mantenha a comunicação: com o avanço da doença, a comunicação entre você e o portador pode tornar-se mais difícil. As seguintes dicas poderão ajudá-lo:- tenha certeza de que a atenção do portador não está sendo prejudicada por outros fatores;- fale clara e pausadamente, frente a frente e olhando nos seus olhos;- demonstre amor através do contato físico;- preste atenção na linguagem corporal – pessoas que perdem a comunicação verbal, comunicam-se muito com os gestos;- procure identificar as lembranças ou palavras-chave que podem ajudá-lo a comunicar-se efetivamente com o portador.

• Use artifícios de memória: para alguns portadores, o uso de artifícios de memória pode ajudá-lo a lembrar de ações cotidianas e prevenir confusões como, por exemplo: mostre fotografias dos familiares com seus nomes para ajudá-lo a reconhecer quem é quem no ambiente familiar, coloque placas indicativas nas portas identificando o quarto, o banheiro, etc. Lembre-se, porém, que com o avançar da doença estes artifícios não mais terão o resultado esperado

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