alzheimer terapias complementares
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TERAPIAS COMPLEMENTARES NA
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA DOENÇA
DE ALZHEIMER
Luciana Mateus
Envelhecimento no Brasil
Longevidade no Brasil
DOENÇA DE ALZHEIMER
É a causa mais frequente de demência nas sociedades
ocidentais.
Estima-se que em 2050, 115 milhões de pessoas serão afetadas
pela doença.
Nos países desenvolvidos, aproximadamente 1 em cada 10 pessoas acima dos 65 anos sofre
de uma forma de demência, números que aumentam para mais
de 1/3 naqueles acima dos 85 anos.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Demência é uma síndrome clínica
caracterizada pela redução da função
intelectual, que afeta a memória,
linguagem, capacidades visuais e
espaciais, cognição.
Tipos de Demência
DOENÇA DE ALZHEIMER
Distúrbio progressivo da memória recente, da
linguagem, da função visuoespacial e da
função executiva. Está associada, durante
algum momento da doença, à elevada
frequência de alterações
neurocomportamentais.
DOENÇA DE ALZHEIMERA Doença de Alzheimer (DA) = diminuição do
tecido cerebral.
Atrofia e perda de neurônios, presença de
placas amilóides e de emaranhados
neurofibrilares..
DOENÇA DE ALZHEIMEROs sintomas
neuropsiquiátricos estão
presentes, durante a
progressão da DA, em pelo
menos 85% dos pacientes.
Estes dividem-se em:
• Distúrbios do afeto ou do
humor;
• Psicoses;
• Mudanças na personalidade;
• Mudanças comportamentais.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Sintomas parkinsonianos, após um ano do
início das alterações cognitivas, podem estar
presentes. Estes sintomas usualmente são
do tipo acinético rígido e sem tremor.
A evolução é progressiva,
levando a incapacidade
completa e morte. Ás
vezes há estabilizações
por um ou dois anos.
O paciente geralmente
vive com a doença entre 4
a 10 anos, com extremos
de menos de 1 ano e mais
de 20 anos.
DOENÇA DE ALZHEIMER
DOENÇA DE ALZHEIMER
É fatal!
Não tem cura.
DOENÇA DE ALZHEIMERFatores que contribuem para o aumento do
risco:
• Gênero feminino (o risco é 3 vezes maior);
• História familiar de DA;
• Doença arterial coronária, hipertensão e diabetes;
• Traumatismo craniano significativo/repetitivo;
• Dieta rica em gorduras.
DOENÇA DE ALZHEIMER
A herança de genes conhecidos que
predispõe à DA engloba apenas 5 a 10% de
todos os casos de doença com apresentação
clínica.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Apesar de vários estudos epidemiológicos mostrarem
associação de baixo nível educacional e DA, não se sabe ao
certo o papel da educação formal no desenvolvimento da
DA.
Uma hipótese plausível seria que pessoas com maior escolaridade teriam mais condições de lidar
com suas dificuldades cognitivas nas fases iniciais da DA e
apresentariam seu déficit em fases mais avançadas.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Atividades que estimulem a cognição
foram associadas com a redução de
64% do risco de desenvolver a DA,
após 4 anos de seguimento.
DOENÇA DE ALZHEIMERAtividade física regular, de intensidade moderada,
realizada durante 50 minutos, três vezes por semana,
durante 24 semanas consecutivas, teve efeito na
melhora da cognição em idosos com problemas de
memória e risco de demência.
O início da melhora é observado após seis meses de
treinamento e o efeito terapêutico persiste até 12
meses após parar a atividade.
DOENÇA DE ALZHEIMER
O tratamento da doença é sintomático, e consiste em:
1 – aliviar os sintomas cognitivos;
2 – aliviar os sintomas comportamentais e psicológicos;
3 – diminuir a progressão da doença.
DOENÇA DE ALZHEIMERTratamento farmacológico
Inibidores de colinesterase: benefícios modestos mas consistentes na cognição, atividade da vida diária e função global.
DOENÇA DE ALZHEIMER
O tratamento não
farmacológico tem a
mesma importância que o
farmacológico, na melhoria
da qualidade de vida dos
pacientes e dos cuidadores.
DOENÇA DE ALZHEIMER
Atividades de relaxamento e atividades
ocupacionais podem beneficiar tanto o
paciente quanto o cuidador.
TERAPIAS COMPLEMENTARES
NA DOENÇA DE ALZHEIMER
DOENÇA DE ALZHEIMERAROMATERAPIA
Estudo realizado com pacientes portadores
da DA em estágio avançado,
institucionalizados, comprovaram a melhora
dos sintomas comportamentais com a
utilização do óleo esencial de lavanda.
Outro estudo, utilizando o óleo essencial de
toranja, auxiliou na redução da agitação.
DOENÇA DE ALZHEIMER
MUSICOTERAPIA
Estudo demonstrou a melhora da depressão e apatia em pacientes portadores da DA leve a
moderada.
A musicoterapia também auxiliou no processo de perda da memória. As possibilidades
comunicativas oportunizaram a realização de trocas sociais pautadas pela expressão de suas
musicalidades, identidades e afetividades.
DOENÇA DE ALZHEIMER
TOQUE TERAPÊUTICO
Pesquisas revelaram que o toque
terapêutico foi efetivo no tratamento
da agitação em pacientes portadores
da DA, embora não tenha havido
padronização na frequência das
sessões, que eram realizadas, no
mínimo, uma vez ao dia, por
semanas consecutivas.
DOENÇA DE ALZHEIMERMASSOTERAPIA
Estudo realizado no Hospital Corentin Celton, na França, com idosos que apresentavam alterações
comportamentais típicas da DA, e foram submetidos a duas sessões semanais, de 30 min, de
massagem terapêutica, durante seis meses.
Foram observados sinais físicos de relaxamento (59%), sonolência (34%), diferentes maneiras de
estabelecer comunicação com os enfermeiros (59%), fim ou redução do comportamento anormal
(79%).
DOENÇA DE ALZHEIMER
ACUPUNTURA
Uma pesquisa realizada pelo Healthcare Medicine Institute
(USA), concluiu que a acupuntura estimulou uma maior atividade do
cérebro em áreas afetadas pela DA.
Os pacientes apresentaram evolução na orientação verbal, coordenação
motora, funções cognitivas e redução da ansiedade.
A acupuntura incidiu sobre pontos que aumentam o fluxo sanguíneo
cerebral, equilibrando o yin e yang e regulando o ki.
DOENÇA DE ALZHEIMER
TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAL
Segundo pesquisas, a interação com animais de estimação pode ajudar a equilibrar sentimentos de
agitação e agressão em pacientes portadores de DA.
A interação com animais tem demonstrado influenciar parâmetros fisiológicos e psicológicos. Acariciar um
cão tem efeito sedativo no ritmo cardíaco e na pressão arterial de um indivíduo.
DOENÇA DE ALZHEIMER
A magnitude de melhora dos sintomas
neuropsiquiátricos com a terapia com luz não
foi significativa e a reabilitação cognitiva ainda
não tem provas consistentes sobre a eficácia
em pacientes na fase inicial da doença.
Terapia com luz
Na Doença de Alzheimer,
valorize mais os
sentimentos do que os
comportamentos.
O ser humano e amado que
você conheceu ainda está
ali.