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CORREIO DO PLANALTO QUINZENÁRIO - ANO XLl - N. o 696 - 15.JULHO.2015 Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00 CORREIO DO PLANALTO já pode ser lido em versão digital Consulte o site: ATENÇÃO www.aoutravoz.info Comemoração dos 20 anos da vila de Salto O auditório da Casa do Capitão, pólo do Ecomuseu de Barroso em Salto, encheu para assinalar os 20 anos de ascensão da freguesia à categoria de vila. Depois da atuação do grupo de cantares, com temas que renderam homenagem a Carlos Mota, recentemente falecido, seguiu-se a apresentação dos livros “Espelho” e “Memórias de Salto do século XX”, ambos da autoria de José Carril. PERPETUAR A HISTÓRIA SALTO A primeira publicação narra as vivências pessoais do autor e na segunda apresenta tradições e informações sobre a freguesia. O presidente do município de Montalegre referiu que continua, deste modo, a «perpetuar-se a importância desta grande terra». Uma localidade antiquíssima que no século VI pertencia à diocese de Braga «com usos e costumes muito característicos que vêm expressos num destes livros» explicou Orlando Alves. O autarca afirmou ainda que se trata de informação que vem da «tradição oral e deste saber de experiência feito». DIA IMPORTANTE Uma data de destaque para Salto que Alberto Fernandes, presidente da junta de A junta de freguesia de Salto assinalou o vigésimo aniversário de elevação a vila. A sessão ficou marcada pela atuação do grupo de cantares, em homenagem a Carlos Mota, um filho da terra recentemente falecido, e pela apresentação dos dois primeiros livros de um autor local. Publicações que Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, considerou serem «dois bons documentos para ler ao serão». freguesia, não deixou passar em branco definindo-a como «um dos dias mais importantes ao longo destes anos à frente desta maravilhosa terra». No seguimento do desafio que lançou às suas gentes, para que escrevessem sobre Salto, resultou «o lançamento destes livros maravilhosos». Nesta sessão «também não quisemos deixar de lembrar o Carlos Mota, um saltense de gema, que sempre esteve envolvido nas nossas organizações» rematou Alberto Fernandes. Por fim, José Carril que aos 86 anos lança, de uma só vez, dois volumes. O autor revelou surpresa com «o interesse de tanta gente pelas minhas obras». Depois de agradecer a presença de familiares e amigos, este saltense prometeu continuar a escrita, tendo já alguns temas em mente. A partir de agora contactar com o município de Montalegre passa a ser mais fácil. No sítio do município existe Nova ferramenta no sítio da autarquia aposta na proximidade com os munícipes Montalegre Alert - Ao serviço de todos Reportar um buraco na rua, um poste sem iluminação, ou fazer uma outra reclamação é agora mais fácil para os munícipes do concelho de Montalegre. Acessível tanto no sítio da autarquia como em aplicação para telemóveis e tablets, o “Montalegre Alert” permite a qualquer pessoa reportar, de forma fácil no dia-a-dia, pequenos problemas, sendo os respetivos alertas reencaminhados para as áreas municipais responsáveis pela resolução dos problemas reportados. Trata-se de uma plataforma objetiva, intuitiva e rápida, que exige a identificação do autor da reclamação para ajudar na resolução da mesma. Este sistema de alertas pioneiro foi apresentado publicamente na comemoração do feriado municipal. (Continua na pág. 3) o Montalegre Alert, um sistema de alertas pioneiro que permite ao cidadão reportar, de forma fácil no dia-a-dia, pequenos problemas, desde a rede viária, na rede de águas, iluminação pública, na recolha de resíduos, na limpeza urbana, etc., sendo os respetivos alertas reen- caminhados para as áreas municipais responsáveis pela resolução dos problemas reportados. Trata-se de uma plataforma objetiva, intuitiva e rápida, que exige a identificação do autor da reclamação para ajudar na resolução da mesma. Isto é possível graças ao sistema Infracontrol onde essas comunicações, para além do sítio da câmara, podem ser efetuadas facilmente através de telemóvel ou tablet, bastando para isso descarregar as aplicações gratuítas, tanto para dispositivos Android (disponível na loja Google Play) e Apple iOS (disponível na App Store). Esta aplicação móvel, além de permitir juntar instantaneamente fotos tiradas ao local da ocorrência com o telemóvel, nos dispositivos equipados com GPS permite a comunicação imediata da localização do mesmo. Caso o dispositivo não possua esta funcionalidade, existe sempre a opção de identificarmos e marcarmos manualmente no mapa o ponto em questão. correios TAXA PAGA Portugal Prolegómeno Voltando às velhas do Galo. A Grande, além da Joaquina ou Manca, de que já falei, tinha um filho chamado Domingos Lopes a viver nos Estados Unidos da América. Nunca o vi mas, pelo que dele contavam, este Galo era passarão de penas maiores que o ninho. Aí por alturas do meu nascimento fez ele uma visita à família. Coisa rápida. Tempo suficiente para exibir um fato americano, relógio de oiro com grilhão, anéis em quase todos os dedos, e muita fanfarronice de pelintra empavonado. Casou à pressa com a Jerómina filha, da qual era primo direito e, antes de regressar, adquiriu um lameiro, o Poulão, por quarenta contos, pagos a pronto. Esta úItima façanha convenceu os vizinhos e a família de que o Galo estava a ganhar bem. E ficaram à espera dos cheques. Em vez destes, chegou à câmara municipal de Montalegre uma deprecada a citar os presumíveis herdeiros de Domingos Lopes, falecido na América. Alguém aconselhou a Manca a habilitar- se. Por esse tempo, aparecia muito por Peireses o Dr.º Augusto Canedo, de Montalegre. Andava ele a arrotear para batatas um soberbo lameirão, misto de carvalhal, pasto e bravio, chamado Mouta, sito na Gorda e comprado ao Brasileiro de Codessoso, e tinha, para esse efeito, duas juntas de bois e respetivo tratador aboletados em casa dos Fonte Novas, dos quais era compadre. A Manca entregou-lhe os papéis e procuração. Neste interim aparece a Clara, uma rapariga de Peireses que estivera na América e por lá se casara com um indivíduo de Moimenta, Cabeceiras de Basto, a dizer que o Domingos Lopes lhe ficara a dever quarenta contos. Documentos não tinha nenhum. Mas isso, para certos advogados de Montalegre daquele tempo, não era empeno. Até cartas apócrifas apareceram no processo. Aflita, a Manca foi ter com o Drº Augusto. Este disse-lhe que fosse para casa e dormisse descansada. Na presumível herança não falou. Passados dias vieram dizer à Joaquina que o Dr.º Augusto andava a gabar-se de que em breve teria em Peireses um lameiro para manter os bois. Correu a pedir-lhe contas e a retirar-lhe a pro- curação. Ele vingou-se nos cifrões. Mas ela pagou. E para dormir des-cansada, foi ao notário e doou o Poulão ao Santíssimo da Capela. Feito isto consultou advogados em Chaves e Vila Pouca. Mas a mesca- mbilha estava tão bem urdida que nenhum deles lhe quis pegar. Foi então que o marido da minha prima Celeste, Barros Gomes, topógrafo nas (Continua na pág. 2)

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CORREIO DO PLANALTOQUINZENÁRIO - ANO XLl - N.o 696 - 15.JULHO.2015 w Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista w Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00

CORREIO DO PLANALTOjá pode ser lido em versão digital

Consulte o site:

ATENÇÃO

www.aoutravoz. info

Comemoração dos 20 anos da vila de SaltoO auditório da Casa do Capitão, pólo

do Ecomuseu de Barroso em Salto,encheu para assinalar os 20 anos deascensão da freguesia à categoria de vila.Depois da atuação do grupo de cantares,com temas que renderam homenagem aCarlos Mota, recentemente falecido,seguiu-se a apresentação dos livros“Espelho” e “Memórias de Salto do séculoXX”, ambos da autoria de José Carril.

PERPETUAR A HISTÓRIA SALTOA primeira publicação narra as vivências

pessoais do autor e na segunda apresentatradições e informações sobre a freguesia.O presidente do município de Montalegrereferiu que continua, deste modo, a«perpetuar-se a importância desta grandeterra». Uma localidade antiquíssima queno século VI pertencia à diocese de Braga«com usos e costumes muitocaracterísticos que vêm expressos numdestes livros» explicou Orlando Alves. Oautarca afirmou ainda que se trata deinformação que vem da «tradição oral edeste saber de experiência feito».

DIA IMPORTANTEUma data de destaque para Salto que

Alberto Fernandes, presidente da junta de

A junta de freguesia de Salto assinalou o vigésimo aniversário de elevaçãoa vila. A sessão ficou marcada pela atuação do grupo de cantares, emhomenagem a Carlos Mota, um filho da terra recentemente falecido, e pelaapresentação dos dois primeiros livros de um autor local. Publicações queOrlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, considerouserem «dois bons documentos para ler ao serão».

freguesia, não deixou passar em brancodefinindo-a como «um dos dias maisimportantes ao longo destes anos à frentedesta maravilhosa terra». No seguimentodo desafio que lançou às suas gentes,para que escrevessem sobre Salto,resultou «o lançamento destes livrosmaravilhosos». Nesta sessão «tambémnão quisemos deixar de lembrar o CarlosMota, um saltense de gema, que sempre

esteve envolvido nas nossasorganizações» rematou AlbertoFernandes. Por fim, José Carril que aos86 anos lança, de uma só vez, doisvolumes. O autor revelou surpresa com«o interesse de tanta gente pelas minhasobras». Depois de agradecer a presençade familiares e amigos, este saltenseprometeu continuar a escrita, tendo jáalguns temas em mente.

A partir de agora contactar com omunicípio de Montalegre passa a sermais fácil. No sítio do município existe

Nova ferramenta no sítio da autarquia aposta na proximidade com os munícipes

Montalegre Alert - Ao serviço de todosReportar um buraco na rua, um poste sem iluminação, ou fazer uma outra

reclamação é agora mais fácil para os munícipes do concelho de Montalegre.Acessível tanto no sítio da autarquia como em aplicação para telemóveis etablets, o “Montalegre Alert” permite a qualquer pessoa reportar, de formafácil no dia-a-dia, pequenos problemas, sendo os respetivos alertasreencaminhados para as áreas municipais responsáveis pela resolução dosproblemas reportados. Trata-se de uma plataforma objetiva, intuitiva e rápida,que exige a identificação do autor da reclamação para ajudar na resoluçãoda mesma. Este sistema de alertas pioneiro foi apresentado publicamente nacomemoração do feriado municipal.

(Continua na pág. 3)

o Montalegre Alert, um sistema de alertaspioneiro que permite ao cidadão reportar,de forma fácil no dia-a-dia, pequenos

problemas, desde a rede viária, na redede águas, iluminação pública, na recolhade resíduos, na limpeza urbana, etc.,sendo os respetivos alertas reen-caminhados para as áreas municipaisresponsáveis pela resolução dosproblemas reportados.

Trata-se de uma plataforma objetiva,intuitiva e rápida, que exige a identificaçãodo autor da reclamação para ajudar naresolução da mesma. Isto é possívelgraças ao sistema Infracontrol ondeessas comunicações, para além do sítioda câmara, podem ser efetuadasfacilmente através de telemóvel ou tablet,bastando para isso descarregar asaplicações gratuítas, tanto paradispositivos Android (disponível na lojaGoogle Play) e Apple iOS (disponível naApp Store).

Esta aplicação móvel, além de permitirjuntar instantaneamente fotos tiradas aolocal da ocorrência com o telemóvel, nosdispositivos equipados com GPS permitea comunicação imediata da localizaçãodo mesmo.

Caso o dispositivo não possua estafuncionalidade, existe sempre a opção deidentificarmos e marcarmos manualmenteno mapa o ponto em questão. 

correios

TAXA PAGAPortugal

ProlegómenoVoltando às velhas do Galo. A Grande,

além da Joaquina ou Manca, de que jáfalei, tinha um filho chamado DomingosLopes a viver nos Estados Unidos daAmérica. Nunca o vi mas, pelo que delecontavam, este Galo era passarão depenas maiores que o ninho. Aí por alturasdo meu nascimento fez ele uma visita àfamília. Coisa rápida. Tempo suficientepara exibir um fato americano, relógio deoiro com grilhão, anéis em quase todosos dedos, e muita fanfarronice de pelintraempavonado. Casou à pressa com aJerómina filha, da qual era primo direitoe, antes de regressar, adquiriu umlameiro, o Poulão, por quarenta contos,pagos a pronto. Esta úItima façanhaconvenceu os vizinhos e a família de queo Galo estava a ganhar bem. E ficaram àespera dos cheques.

Em vez destes, chegou à câmaramunicipal de Montalegre uma deprecadaa citar os presumíveis herdeiros deDomingos Lopes, falecido na América.Alguém aconselhou a Manca a habilitar-se.

Por esse tempo, aparecia muito porPeireses o Dr.º Augusto Canedo, deMontalegre. Andava ele a arrotear parabatatas um soberbo lameirão, misto decarvalhal, pasto e bravio, chamado Mouta,sito na Gorda e comprado ao Brasileirode Codessoso, e tinha, para esse efeito,duas juntas de bois e respetivo tratadoraboletados em casa dos Fonte Novas,dos quais era compadre. A Mancaentregou-lhe os papéis e procuração.

Neste interim aparece a Clara, umarapariga de Peireses que estivera naAmérica e por lá se casara com umindivíduo de Moimenta, Cabeceiras deBasto, a dizer que o Domingos Lopeslhe ficara a dever quarenta contos.Documentos não tinha nenhum. Masisso, para certos advogados deMontalegre daquele tempo, não eraempeno. Até cartas apócrifasapareceram no processo.

Aflita, a Manca foi ter com o Drº Augusto.Este disse-lhe que fosse para casa edormisse descansada. Na presumívelherança não falou.

Passados dias vieram dizer à Joaquinaque o Dr.º Augusto andava a gabar-se deque em breve teria em Peireses umlameiro para manter os bois. Correu apedir-lhe contas e a retirar-lhe a pro-curação. Ele vingou-se nos cifrões. Masela pagou. E para dormir des-cansada,foi ao notário e doou o Poulão aoSantíssimo da Capela.

Feito isto consultou advogados emChaves e Vila Pouca. Mas a mesca-mbilha estava tão bem urdida quenenhum deles lhe quis pegar.

Foi então que o marido da minha primaCeleste, Barros Gomes, topógrafo nas

(Continua na pág. 2)

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2 – CORREIO DO PLANALTO

CORREIO DO PLANALTONº Registo da D. G. C. S. 105438

Depósito Legal Nº 2163/83

Proprietário: Bento Gonçalves da CruzContribuinte Nº 108 805 239

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Travessa do Polo Norte • 5470-251 MONTALEGRETels. 276 511 048 / 276 518 280 • Fax 276 511 064

e-mail: [email protected]

Fotocomposição:

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Impressão: LMF - Artes Gráficas.

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Telm. 937 920 161

Tiragem deste número: 1000 ex.—

Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus Autores

Empresas Familiares por: João Medeiros Pereira

O ideólogo mais influente nesta linha, foiIshida Baigan (1685-1754). Baiganconsiderou que o trabalho do comercianteé igual ao trabalho de qualquer outra classesocial. Contrariamente à percepção maiscomum que considerava a actividadecomercial como sendo algo de indigno.

Baigan afirmava que os comercianteseram tão nobres quanto qualquer outrafunção social porque eram úteis àsociedade. Desta forma um lucro justo erajustificado como recompensa pelo serviçode valor acrescentado. Ao manter-se fiel àsua vocação, de comerciante, vendendo aopreço justo, o comerciante preenche a suafunção social. Esta é a única forma docomerciante cumprir com as suasobrigações religiosas (Poutziouris et al,2006: 530).

Após a morte de Baigan, a filosofia de“Shingaku” foi baseada nas suas teorias einfluenciou todo o país porque o governo“Tokugawa” fez uso dela para disciplinar ocomportamento dos comerciantes. Comoos comerciantes estavam posicionados naposição mais baixa da hierarquia feudal,eram fervorosos adeptos da ideia deigualdade de Baigan.

“Shingaku” tinha uma influênciaimportante na ideologia dos comerciantes.Muitas escolas “Shingaku” foram criadasno Japão e os comerciantes solicitavamaos professores para esboçar as suasconstituições familiares como parte do seuesforço determinado para preservar afamília e o negócio familiar para asgerações futuras. Portanto é natural que asConstituições Familiares no Japão tenhamuma forte componente filosófica e religiosareflectindo “Shingaku”.

“Shingaku”cresceu e fortaleceu-se sobreo regime feudal “Tokugawa”, continuouexpressivo na era moderna mesmo depoisda “Restauração Meiji” em 1868, e apesarde a sua influência ter diminuído ainda teminfluência presentemente no Japão.

No Japão os ensinamentos de“Shingaku” recomendavam fortemente queos comerciantes se mantivessemparcimoniosos, honestos e diligentes eforam desta forma instrumentais napreservação das empresas familiaresdurante gerações.

O trabalho e o espírito imbuídos nosensinamentos de Confúcio sãocomparáveis à ética protestante,considerada importante na modernatransformação do Ocidente Tsuchiya(1989). É nesta comparação queverificamos a influência que diferentesfilosofias de diferentes locais do mundotiveram no sistema de governo e nasobrigações da empresa para com acomunidade e o cliente, bem comosistemas de ensino e organização diversosque procuraram de forma específicacontribuir para a longevidade dasempresas.

As empresas familiares, com maislongevidade, no Japão, não sósobreviveram o período de estagnação

económica do século XIX, e da primeirametade do século XX, mas também viveramo crescimento rápido da economia no pós-guerra bem como o abrandamento actualapós o rebentamento da bolha em 1991.

O autor Greiner descreve o desen-volvimento do negócio como uma série deetapas evolutivas de crescimento e umasérie de etapas revolucionárias de crise.Para ultrapassar os problemas específicosda cada etapa são necessários osconhecimentos organizacionais apropri-ados, as atitudes de gestão e os sistemasde controlo. Normalmente as soluções quemelhor encaixam numa etapa de revoluçãosemeiam as sementes do declínio e levama um novo período de evolução. A gestãotem que se estar a preparar para a novamudança enquanto se está a adaptar àactual etapa. Portanto a sustentabilidade donegócio é uma função de ambosflexibilidade e permanência e é isto queestá codificado na percepção da “Casa”(Poutziouris et al, 2006: 532).

As empresas familiares, mais antigas,conscientemente ou inconscientemente,têm-se adaptado ao seu ambiente denegócios. Contudo, existem, empresasfamiliares que após três séculos deprosperidade têm entrado em bancarrota,recentemente, devido à excessivaespeculação no investimento imobiliário.Outras têm cessado a actividade devido àinadaptação às novas tecnologias. Se nãoestiverem preparadas para a novamudança, quer seja revolucionária querseja evolutiva, não há garantias que asempresas familiares mais antigascontinuarão a prosperar só na base da sualonga longevidade mesmo que os negóciosestejam saudáveis.

Assumindo que é válido argumentar queas empresas familiares com maislongevidade são uma característica doambiente económico do Japão, tambémpodemos resumir as três razõesimportantes:

- O crescimento sustentável da economiado Japão desde o período Tokugawa (Edo)que providenciou a capacidade para olançamento de novos negócios queprosperaram e se estabeleceram e sãohoje as empresas familiares mais antigas;

- As competências de gestão destasempresas familiares que já tinham atingidoum nível elevado de sofisticação no séculoXVIII;

- O cenário fi losófico baseado nosensinamentos de “Shingaku” que faziamparte integrante do espírito das casascomerciais do período Edo e quecontribuíram significativamente para alongevidade das empresas familiares.

Esta corrente fi losófica enquantocaracterística única das empresasfamiliares Japonesas mais antigas,substancia os factores chave para osucesso da longevidade das empresasfamiliares: união da família, sacrifíciopessoal em detrimento do negócio e umsentido de obrigação para com a sociedadeque suportava sistemas de governo edisposições de contingência quemantinham as empresas vivas duranteséculos.

“Para ter sucesso no mercado e para tercontinuidade prolongada, as empresasfamiliares, como qualquer outro tipo deempresa, precisam de excelência na suacondução estratégica” (Gallo, Ribeiro, 1996:125).

A excelência não se confina àprofissionalização. Pode não ser suficientedispor dos líderes mais competentes esistemas de direcção bem organizados eeficazes. Será preciso incutir na organizaçãoum conjunto de valores, de modo que osseus membros, os utilizem ao tomas assuas decisões e ao actuar e procurem finspara o conjunto que transcendam o fim oubem particular que cada um deles possaobter.

CAPÍTULO VIII – CONCLUSÃO

8.1. Conclusões

Após a leitura dos inúmeros escritos,sobre empresas familiares, verificamosque existem muitos autores que têmestudado o fenómeno das empresasfamiliares em diversos países sobre váriosprismas.

Constatamos que tanto a definição defamília como a de empresa familiar não sãoconsensuais. Tanto a família como asempresas familiares são realidadesdinâmicas que evoluem no tempo.

Verificamos a importância das empresasfamiliares na economia de cada país tendoum forte contributo no PIB. Este tipo deempresas são predominantes no mundo epodem ser pequenas e ter doiscolaboradores ou ser multinacionais commilhares de empregados.

Apuramos que podemos considerar queas empresas familiares se enquadram emtrês tipos em função da geração em que aempresa se encontra: As controladas pelofundador na primeira geração, asAssociações de Irmãos na segundageração e os Consórcios de Primos naterceira geração. Cada um destes tipos deempresa familiar tem característicasdiferentes associadas à Propriedade, àFamília e à Empresa.

Em cada empresa familiar aferimos aexistência de três subsistemas inde-pendentes definidos como círculos (aPropriedade, a Família e a Empresa). Estessubsistemas permitem compreender oscomportamentos e interesses de cadaelemento após a sua inclusão numdeterminado círculo que se pode sobreporou não a outro ou outros círculos em funçãode cada membro ter uma ou mais ligaçõesà empresa. As atitudes de cada elementoestarão directamente relacionadas com asua posição no sistema. Este modelo é uminstrumento útil para compreender a fontede conflitos pessoais, as prioridades, osdilemas de cada função e as fronteiras dasempresas familiares. Distinguindo osdiferentes papeis e subsistemas permitequebrar as interacções complexas numaempresa familiar e torna mais fácilaveriguar o que está a acontecer e porquê.

Este modelo pode fornecer informaçãosobre cada sistema de EF em determinadomomento.

Isto ajuda a compreender a empresa.

Prolegómeno(Continuação da pág. 1)

(Continuação do número anterior)

(Continua no Próximo número)

Minas da Borralha e de visita a meu pai, lhedeu uma carta de recomendação para umcausídico de Rossas, ao tempo famoso,mas cujo nome me não lembra agora. AManca pediu à minha mãe que fosse lá comela. Minha mãe disse que sim e lá foram.De caminheta até às Cerdeirinhas. Dali emdiante a pé.

A Manca tinha comprado umas socasnovas. Logo na descida para Vieira doMinho, assentou mal o pé na calceta e partiuo tacão da soca direita. Agachou—se àtamanca estropiada e, com ela em punho,bem ao alto, increpou o céu: “Oh, não vir umraio que me levasse de vez…” “Cala-temulher! Não digas asneiras.” “Tens razão.Vamos lá.”

Mas elas nem sabiam onde ficava Rosas.Fartaram-se de perguntar: “Rossas aindaé longe?” “Não senhora. É só mais umbocadinho...” A poder de somar bocadinhos,sempre chegaram, estropiadinhas de todo.A Manca ofereceu ao Dr.º de Rossas umabroa centeia embrulha numa folha de jornal.Este agradeceu o presente dando-lhesguarida por aquela noite e trazendo-as nodia seguinte às Cerdeirinhas, uns quinzequilómetros, frete de que se não deve teresquecido nos honorários.

Minha mãe vinha radiante com a viagemde regresso: “Oh, raparigas, fui a Coimbra!-disse para as minhas irmãs. “Credo! Que éque a senhora foi fazer a Coimbra?”-exclamaram elas em coro.

O doutor de Rossas ainda fez duasviagens a Montalegre. Tempo e dinheiroperdido. Tudo o que era da Manca do Galoestava penhorado e prestes a ir à praça.Não chegou a ir, porque o Bento Marinheiro,meu tio e padrinho, foi lá e arrematou tudopara ele. Depois vendeu as casas,recuperou mais ou menos o que investira,e restituiu o resto dos bens à Joaquina. Estajá tinha perdido dois prédios em custas dejustiça e outros dois com honorários aadvogados e outras alcavalas. Mesmoassim, ainda lhe restavam uns dezbocados, o suficiente para não morrer defome. Minha tia Morena cedeu-lhe um cortevazia. Instalou lá um catre e uma lareira eassim viveu muitos anos. Um dia deu umaqueda e partiu o colo do fémur. Mandou-mechamar. Fiz-lhe ver que tinha de seroperada. “Prefiro morrer!”. À má cara, metia-a no carro. Foi uma viagem tormentosa. Decinco em cinco quilómetros tinha de pararporque a agora duplamente Manca sedesfazia em vómitos. Por alturas da serrada Cabreira dei tento de que o traste metiaos dedos na boca para provocar o vómito.Zanguei-me a valer: “Se volta a fazer isso,ponha-a fora do carro e deixo-a aqui ficar”.Ela ganhou medo e o resto da viagem correumelhor.

Entreguei-a no hospital de Santo Antónioe regressei do meu vagar.

Quando cheguei a casa já ela lá estava…Telefonei para o hospital a saber o que

se passava. Que, mal voltei costas, elacomeçara à dentada, aos palavrões e aospontapés aos médicos, enfermeiras epessoal auxiliar que era um Deus nosacuda. Perante tal atitude, o diretor deserviço resolvera requisitar uma ambulânciae recambiá-la à procedência.

Pouco mais viveu. Era mais “terca do quemula aragonesa”. Aquilo, em embirrandocom uma coisa não havia diabo que ademovesse. Um dia atrevi-me a dizer-lheque, se ela era herdeira do irmão, tinhadireito a metade do casal da Jerómina comquem ele estava casado. “Eu, dessa mulhernão quero nada!” – foi a resposta.

Tinha-me tal cizânia que, ao fazer otestamento, contemplou todos os meusirmãos menos a mim. Alguém lhe fez ver ainjustiça de tal acto. Então ela refez otestamento e deixou-me um pequeno nabal.

Já me lembrei de lhe mandar dizer umresponso por alma. Ainda o não fiz comvergonha de aparecer ao senhor abada comtão fraca encomenda.

VIVA BARROSO!

Locais onde as ASSINATURAS do“Correio do Planalto” podem ser pagas:

w Rádio Montalegre - Travessa do Polo

Norte 5470-251 MONTALEGRE.

w PISÕES - Restaurante Sol e Chuva.

w SALTO - Papelaria Milénio - Rua Central,

Ed. Igreja Nova, 77-A - Loja 3.

w Do País: transferência bancária para a conta

do BPI: NIB 0010 0000 1598 7370 0017 7.

w Do estrangeiro: IBAN: PT50 0010 0000 1598

7370 0017 7.

w Directamente para a Delegação do Porto: Rua

Rodrigo Álvares, 61, 2º Dt. - 4350-278 PORTO

(por cheque, vale de correio ou moeda corrente).

Locais onde o “Correio do Planalto” está à venda:w MONTALEGRE: - Quiosque Estrela Norte.

w SALTO: - Papelaria Milénio.

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António José Cipreste, Outeiro: 50,00.

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CORREIO DO PLANALTO – 3

Apresentado publicamente nacomemoração do feriado municipal - ondeforam inaugurados o Balcão Único e oEspaço do Cidadão - o Montalegre Alert foiexplicado aos presentes pelo técnico daCâmara de Montalegre, José Alves, quedestacou a importância desta novaferramenta no acesso à «comunicação deocorrências e anomalias públicas».

Entre as inúmeras vantagens, está oacompanhamento de todo o processo:«além de podermos indicar no mapa ondeestá a ocorrência, podemos seguir todo oprocesso ao sermos alertados tanto porsms como por email e também podemosinteragir». Uma nova forma de diagnósticomunicipal que irá desvendar os «pontoscríticos» que obrigam a intervenção aomesmo tempo que pode servir de «pressãoa entidades externas» para que a celeridadena resolução dos problemas seja maisefetiva.

(Continuação da pág. 1)

Autarquia aposta na proximidade com os munícipes

Montalegre Alert - Ao serviço de todosNOVA FORMA DE DIAGNÓSTICO MUNICIPAL

Refira-se que a Infracontrol AB é uma empresa sueca, líder de mercado nos paísesnórdicos, sendo fornecedor da aplicação de comunicação digital de reclamações depraticamente 100% dos municípios da Suécia, Noruega e Finlândia. Montalegre encontra-se entre os seis municípios pioneiros da implementação desta plataforma em Portugal.

Técnico José Alves da autarquia explica aplataforma - Montalegre Alert

O campo de tiro desportivo de Salto é já uma referência da modalidade na região.Voltou a receber uma prova da maratona de 12 torneios de tiro aos pratos, nas modalidadesde fosso universal e trap, que mexe com os clubes da região e potencia o tiro desportivo.Durante um fim de semana, a vila barrosã acolheu cerca de uma centena de atiradoresque, para além da competitividade, mostraram, sobretudo, camaradagem, amizade e boadisposição. Fátima Fernandes, vereadora da educação do município de Montalegre,testemunhou «a satisfação dos participantes que se mostraram agradados com as nossasinstalações e com a nossa gastronomia».

XIII Circuito Inter Clubes de Tiro Desportivo em SaltoRealizou-se em Salto, localidade do concelho de Montalegre, a 10.ª prova do circuito

Inter Clubes de Tiro Desportivo. Reuniu durante dois dias cerca de 100 participantes.Para Fátima Fernandes, vereadora da educação da Câmara Municipal de Montalegre,isso mostra «o profissionalismo, empenho e dedicação encontrados neste espaçodesportivo barrosão».

MONTALEGRE - XIII Circuito interclubes de Tiro Desportivo em Salto

Inicialmente prevista para 12 dejulho, a quarta edição do Troféu BTT“Acácio da Silva” passa a realizar-se a 4 de outubro.Um cartaz que rende homenagem aum dos mais ilustres filhos da terra.Inscrições abertas.Mais pormenores do evento serãodivulgados brevemente.

IV Troféu BTT“Acácio da Silva”

Evento passa a ter nova data - 4 outubro

EXTRATOCertifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da

Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114,Póvoa de Lanhoso, perante Aida Manuela Rocha Sousa, notária, em subtituição darespetiva notária, no livro de escrituras diversas n.º 152 – A, a fls. 45 e seguintes:

AMÉRICO DA SILVA FARIA e mulher MARIA JOSÉ FERREIRA DO RÊGO,casados em comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia do Couto (SantaCristina), cocelho de Santo Tirso onde residem, na Rua Basílio Macedo nº 481, eela da freguesia e concelho de Santo Tirso, declaram:

Que são donos com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel:Prédio hurbano situado na Rua das Canelha das Cortinhas ou S. Lourenço,

freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, composto de casa de habitação derés-de-clhão e cave, com a superficie coberta de trinta e cinco metros quadrados, elogradouro com área de vinte e um metros quadrados, a confrontar a norte comAntónio Dias, nascente e sul com caminho público, poente com Cândida de JesusBarroso, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 669.

Que este prédio não esta descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade

do prédio, mas iniciaram a sua posse, no ano de mil novecentos e oitenta, ano emque o adquiriram por compra meramente verbal a Amélia Dias Barroso Pereira csadacom Francisco Martins Pereira, residentes no lugar de Vila Nova , freguesia de Cabril,concelho de Montalegre.

Que desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre têm usado efruído o prédio, guardando os seus haberes, efetuando as necessárias obras demanutenção e restauro, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendoessa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todoe qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o queconfere á posse a natureza de pública, pacífica, continua e de boa-fé, razão pela qualadquiriam o direito de propriedade sob o mensionado prédio por USUCAPIÃO, queexpressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 26 de Junho de 2015

A colaboradora com autorização para este ato, nos termos do nº 1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de Fevereiro

Ana Cristina Veloso Sampaio - (assinatura elegivel) - Registada sob o nº 84/3

Conta/Recibo registada sob o mº 1346 - emitida fatura recibo

A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 26/02/2013

Cartório Notarial Contança Augusta Barreto Oliveira

NOTÁRIA

PUB CORREIO DO PLANALTO N.º 696 - 15.JULHO.2015

Com o inicio do Verão, várias famílias,com especial incidência na zona Norte dopaís, rumam às barragens do concelho deMontalegre. Por exemplo, nas margens daalbufeira do Alto Rabagão, ao longo desteúltimo fim de semana, vimos sinaisbalneares como toalhas, chapéus de sol ealgumas tendas. O sossego da montanha,a qualidade do ar da serra, a beleza daspaisagens, o contacto com a natureza e agastronomia são as razões apontadaspelos banhistas para preferirem as águasdo Barroso a outros espaços e praias dolitoral. A pesca e a canoagem são, também,desportos que aliciam os forasteiros queprocuram a região para descontrair e aliviaro stress diário e que acabam por contribuir,direta ou indiretamente, para a economialocal.

Barragens do concelho atraem turistasO primeiro dia de Verão convenceu

muitos visitantes a percorrer asmagníficas albufeiras existentes noconcelho de Montalegre. Um pouco portodo o lado foram observados momentoslúdicos de rara beleza. A opinião foigeneralizada: o território é belo erecomenda-se.

«TRABALHAM PELA SUA TERRA»A autarca afirmou ainda que Associação Recreativa e Cultural de Tiro Desportivo de

Salto é composta por pessoas que «trabalham pela sua terra, num desporto que gostam,para levarem o nome Montalegre bem longe». Na mesma linha felicitou a associaçãopelo «meritório trabalho que tem desenvolvido». Por sua vez, em nome da Junta deFreguesia de Salto, Catarina Gonçalves considera que se tratou de «uma excelenteiniciativa» que reúne as condições para «perdurar com a motivação dos atiradores e aadesão dos saltenses».

Palavras ainda de Fernando Fernandes, atirador europeu da modalidade e presidentedo clube local, que referiu que estamos perante «um desporto muito bonito» que «atraifamílias inteiras» e que «dinamiza a economia da terra». 

Nota de rodapé para dizer que este encontro contou com a presença, entre outrosnomes, de Manuel Vilarinho, antigo presidente do Benfica.

À CONSIDERAÇÃO DOS NOSSOS PREZADOS ASSINANTESDevido a problemas levantados no banco, a pretexto de que são normas da CEE,solicitamos aos nossos prezados assinantes e anunciantes que, sempre que nospassem cheques NÃO ENDOSSÁVEIS, o façam em nome do proprietário do jornal,Bento Gonçalves da Cruz.

Muito obrigado

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4 – CORREIO DO PLANALTO

O projeto da Câmara Municipal de Montalegre, “Viagem pelas Freguesias”, passoupela bela freguesia de Outeiro. Cheia de encantos naturais, este pedaço do concelhofoi muito elogiado pelo presidente da edilidade: «Outeiro é uma lindíssima freguesiaonde dá gosto viver aqui». O aplauso foi estendido ao jovem presidente da Junta deFreguesia, Paulo Pereira: «estamos perante um jovem presidente de junta que tem aenergia necessária para enfrentar os problemas que vão surgindo e que não são defácil resolução». Orlando Alves destaca o bom trabalho que vem sendo realizado nafreguesia: «quero felicitá-lo por ser o primeiro presidente de junta a levar a cabo alimpeza de ruas este ano». Trata-se, sublinha o líder do executivo, de «um belíssimoexemplo de um autarca jovem, empenhado e com sentido de oportunidade. É bom verque a limpeza das ruas é uma preocupação a ter em conta».

«MUITO TRABALHO A FAZER»Com uma área considerável, Outeiro tem quatro lugares (Cela, Outeiro, Parada e

Sirvoselo) que exigem intervenção. Orlando Alves ouviu e anotou. No final confessouque «há aqui muitas e pequenas coisas a fazer que vão ser calendarizadas a seutempo». Um conjunto de intervenções que pedem paciência e algum “jogo de cintura”isto porque, conclui o presidente, estamos perante «um povoamento muitoconcentrado» com «ruas estreitas» o que, só por si, exige um rigor acrescentado naresolução dos problemas.

 «TEMOS MUITA OBRA!»Paulo Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Outeiro, ficou muito agradadocom a visita do executivo. Considera que «estas visitas são muito importantes» porqueaproxima a Câmara das freguesias: «isto é uma excelente ideia e uma boa formade trabalho porque eles (Câmara) estão próximos de nós e nós (Freguesia) deles».Acrescentou ainda: «penso que foram bem recebidos e eu fui bem atendido eesperamos que nos ajudem no que precisarmos». Nesta ótica referiu: «temos muitaobra! Algumas já são antigas e outras em perigo eminente. Gostava de ultrapassarestes problemas no meu mandato...». Interrogado para explicar melhor o teor dasdificuldades, o jovem autarca disse: «temos alguns caminhos com muros prestes acair e uma casa em perigo de derrocada e queremos proceder à renovação decaminhos e calcetas».

Outeiro“Viagem pelas Freguesias”

Uma das mais belas freguesias do concelho recebeu a visita do executivomunicipal, presença integrada no périplo “Viagem pelas Freguesias”.Constituída por quatro lugares, Outeiro apresenta trunfos inquestionáveis,desde logo a esmagadora paisagem que a envolve. Para Orlando Alves,presidente da Câmara de Montalegre, «há muitas e pequenas coisas a fazerque vão ser calendarizadas a seu tempo».

DADOS A RETER NA FREGUESIA

Área: 52.4 km2 - Densidade populacional: 2.9 hab/km2População presente: 150 - Orago: São Tomé

Pontos turísticos: Castro (Outeiro) e Fojo do Lobo (Parada)Lugares da freguesia (4): Cela, Outeiro, Parada e Sirvoselo

Morada:

Junta de Freguesia de Outeiro - Rua do Adro, n.º 2, 5470-332 Outeiro - MontalegreTelefone: 276 565 053 - 967 624 240 - Email: [email protected]

Membros do Executivo:Presidente: José Paulo Moreira Fernandes Pereira

Secretário: Domingos Gonçalves PiresTesoureiro: Maria IIsabel de Miranda

Membros da Assembleia de Freguesia:Presidente: João Borges Gonçalves

António Simão Alves FerreiraPaula Cristina Alves de Castro Pereira

António Barroso de CastroDomingos Dias Afonso

Nuno Daniel Branco PiresDomingos Gonçalves Dias

O serão cultural do mês de Julho manteve o formato itinerante e rumou ao Baixo Barrosoa propósito da festa da Ponte da Misarela. Reuniu a população em torno dos pormenoreshistóricos mais relevantes daquela zona. Segundo Aníbal Ferreira, presidente da junta defreguesia de Ferral, «todas as nossas lendas giram à volta da ponte e por isso fez todo osentido».

«FELIZ COINCIDÊNCIA»Para o autarca, tratou-se de uma «feliz coincidência» que «veio enriquecer a festa».

José Dias Baptista, como habitualmente a coordenar estas sessões, explicou queapresentou «a parte da história que era importante a população perceber, desde asinquirições de D. Afonso III até à atualidade». Em nome do Ecomuseu de Barroso, NunoRodrigues, referiu que quiseram, também, associar-se a «um evento de enorme valorhistórico e cultural que acontece à volta de um grande monumento e pólo de atraçãoturística». Este foi o ultimo serão cultural desta temporada que agora faz uma pausa.

XVIII “Conversas com História” em FerralÚltima edição da temporada

Inserido no programa da festa da Ponte da Misarela, o projeto “Conversascom História” do Ecomuseu de Barroso decorreu na sede da junta de Freguesiade Ferral, concelho de Montalegre. A última edição desta temporada abordou,entre outras curiosidades, a lenda da ponte e com ela contos diversos espalhadospor uma noite animada.

O simbolismo da Ponte da Misarela é o mote para a já habitual celebração. Váriasatividades ao longo de dois dias, com especial destaque para o espetáculo noturno queeste ano recriou as três lendas da ponte «de forma dinâmica e com uma visão modernada tradição» considerou David Teixeira, vice-presidente do município de Montalegre.

«EXPLORAR TURISTICAMENTE» Trata-se de um local que comtempla uma elevada riqueza histórica que «é preciso

explorar turisticamente», afirmou o autarca. No mesmo sentido, referiu ainda que «é urgentevender esta imagem que é um orgulho para cada um de nós de forma a fazer perdurarestas lendas do nosso povo». Na mesma linha surge o depoimento de Aníbal Ferreira,presidente da juta de freguesia de Ferral, que fez balanço positivo da edição deste ano:«tivemos um cartaz muito enriquecido para orgulho da organização». A noite terminou comum concerto dos Per7ume, conhecida banda pop-rock portuguesa.

Festa na Ponte da MisarelaVoltou a cumprir-se a tradição em Sidrós, freguesia de Ferral, concelho de

Montalegre. A “Festa da Misarela” já faz parte do cartaz cultural do concelhoe voltou a atrair muitos visitantes. Para David Teixeira, vice-presidente daCâmara Municipal de Montalegre, estamos perante um filão turístico que urge«explorar turisticamente».

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CORREIO DO PLANALTO – 5

- “ A culpa é do Constâncio e a justiça até devia actuar...”- “Então este palerma quer na justiça o Constâncio em vez de mandar apresentar

o dinheirinho a quem o roubou e depois meter os ladrões no calabouço?”- “Mas afinal de quem é a culpa?”- “Olhai o Melúrias! Então agora não fala da Supervisão? Nem do Constâncio? Já

não quer ninguém na cadeia? Porque será?”- “Ora, quem havia de ser! A administração do BPN e seus compadres! São os que

conseguem meter a mão no cofre e chegar à massa”…- “Ora… porque havia de ser? São todos da mesma jolda! Mas não julgues que

algum deles fique a perder dinheiro! Cá!”- “Porra! Afinal quem é que roubou o dinheiro?”- “Que me dizeis daquele tipo que andava atrás do Constâncio? Terá emigrado ou

anda a monte?- “Raio me parta se um dia o Melúrias me aparecer pela frente moo-lhe o cangote

à estadulhada!”-”A culpa é inteirinha do governador do Banco de Portugal, é da Supervisão!”A meu lado, furioso, o pacato Pranchas, jeireiro na vizinhança que sempre nos

fazia uma companhia pouco mais que muda, jogou o cálice do bagaço à boca, engoliucom uma careta diabólica e perguntou ao grupo todo:

Certa noite, enquanto tomava café numa roda de amigos, pela vigésima vez, vi eouvi o Melo a barafustar com os do painel, largando a pachouchada de sempre:

Claro que isto provocou uma larga risota aos assistentes…De modo que, a partir de certa altura, para o homem (Melo) já só havia um “criminoso”

em Portugal: era o Constâncio!Durante muito tempo o pacato Pranchas  mais os do grupo do café perdemos o

rasto ao famigerado Melo. Não aparecia em canal televisivo nenhum.Há muito tempo já que não vejo nas pantalhas um “encantador de serpentes” que

dava pelo nome de Nuno Melo. As horas que eu perdi em frente da televisão (quesacrifício, meu Deus!) a tentar ouvir a opinião do tal Melo de cabelos compridos eideias curtas sobre as contas e os contos que ele poderia contar do BES.

Nessa altura, (uma altura por sinal bem definida que ao Melo convinha) o governadordo Banco de Portugal era um tal “ Constâncio!” E o marmanjo do Melo fazia coincidiro governador do Banco de Portugal com o “supervisor”e, portanto, com o “criminoso”responsável pelos desvios de milhões de euros!

O grupinho foi-lhe respondendo:O Pranchas sentenciou:O Pranchas, que quase nunca falava e era até um paciente ouvinte das novidades

diárias, duma incerta vez, interveio:Ora eu vi e ouvi o dito deputado dezenas de vezes a alvitrar,  como se fosse

em pleito de honra, nos grandes meios de comunicação social, sobretudo televisões,sobre os casos BPN e BPP. Em todas as questões que lhe formulavam o sujeitinho iadar ao mesmo: a culpa, a Culpa total é da supervisão! Esta afirmação não passavaduma perífrase que depois de trinta vezes repetida em trinta minutos de entrevistaobrigava o jornalista, tão ignorante como ele, a interpelar:

Ora foi mesmo por esses dias que estando o grupo do costume no café o homem(o dito Melo) apareceu na televisão, ao lado do Portas, numa cerimónia qualquer. Malo viu de soslaio o Pranchas  não se conteve:

Os outros entrevistados à sua volta ainda iam falando noutros nomes e nas somasastronómicas que essoutros teriam “roubado”! Mas o Melo  voltava, sempre de orelhaespetada, sobrancelha franzida e longa melena pendente: a grande responsável é aSupervisão que, por antonomásia do Melo queria dizer – o Constâncio!

Porém, uns dias depois, aconteceu a catástrofe que rebentou no BES, por obra egraça dum tal Salgado, que, bem comparado, parece o chefe duma quadrilha, masdavam-lhe a alcunha de “o dono disto tudo.”

Uns disseram que não sabiam, que ainda estava na Assembleia, que se tinhacasado; e outros disseram que lhe devia ter saído o euro – milhões ou que lhe teriamdado um super-emprego na Europa…

Vim a saber há dias que o homem tinha “emigrado” a troco duns 16 ou 18 mil eurospor mês e outras benesses e viagens de ida e volta à terra-mãe que, para muitosmilhões de portugueses mortos e vivos, sempre foi terra madrasta.

MAGDALO

Os Carneiros de Panúrgio - 3

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montalegre realizou a tradi-cional festa de S. Pedro na sexta-feira, pelas 19.30h no quartel da Associação. Uma jor-nada que visou reunir bombeiros, sócios, direção e amigos desta associação.

Realizou-se a tradicional merenda, seguindo-se animação e baile no quartel.

MONTALEGRE

Bombeiros celebraram S. Pedro

No trabalho de Nemésio Barxa, que vimos citando e seguindo-o a par e passo, oautor refere a propósito dos bens comunais (diga-se baldios) a falta, na Galiza, deuma regulamentação precisa que outorgue a esses núcleos a personalidade jurídicanecessária…

Com efeito «as caraterísticas especiais destes bens impõem certas exigênciaspara assegurar a sua titularidade em favor dos grupos que tradicionalmente os vemutilizando e as faculdades senhoriais exercidas dentro do regime de comunidade detipo germânico… A normativa que se pretende estabelecer para estes bens não podeconstituir, de nenhum modo uma diminuição dos direitos dos seus titulares, antespelo contrário, deve constituir um suporte para o seu uso e defesa…». No artigo 4ºmanifesta-se que “a presente lei reconhece e regulamentará a sua existência nasprovíncias de Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra pertencentes a mão comum devizinhos das consuetudinárias demarcações judiciais, que serão vinculadas aosmunicípios respetivos, os quais regularão o uso do seu aproveitamento, de maneiraque, sem diminuição dos direitos gerais do município recebam uma justa participaçãoos vizinhos com direito ao mesmo”. As exigências para assegurar a sua titularidaderesolvem-se estabelecendo um júri para classificar este tipo de montes, com previainvestigação a cargo da Administração florestal que elabora um dossier no qual sereúnem todos os elementos recolhido de Arquivos, Registos, etc. e declarações doschefes municipais (Presidentes das Câmaras Municipais) vizinhos, ligados ao processoem curso, Câmaras agrárias, etc.; estabelecem-se Júris nas quatro províncias galegase determina-se o procedimento a seguir para os qualificar como vizinhais. Já em 6 deMaio de 1975, por ordem do Ministério da Agricultura criaram-se os Júris nas provínciasde Leão, Zamora, Oviedo, e Santander por existirem múltiplas reclamações em zonasdestas províncias, as mais limítrofes com as galegas, dado existirem igualmente nelasmontes baldios; como foi dito, esta especial forma de copropriedade excede os limitesadministrativos das províncias galegas (hoje pertencentes à Comunidade Autónoma)para manifestar-se no território que constituíra o Reino da Galiza e na área de influênciada língua galega. A única exceção é Santander ou Cantábria que nunca esteve na áreade influência da Galiza, ainda que no tempo de Diocleciano os limites da Galizachegassem até ao território terraconense.

A lei, sendo importante, era muito restrita, pois prescrevia um direito limitado etutelado; os concelhos eram os que preceituavam as formas como os vizinhosdisfrutavam dos seus aproveitamentos e obtinham o respeito pelos seus interesses. Apreponderância dos Concelhos chegava a extremos como os que assiná-la o artigo89º da Compilação do Direito Civil da Galiza, depois de admitir a sua indivisibilidade,inalienabilidade, imprescritabilidade e inembergabilidade; o aproveitamento serápreferentemente em comum. Não obstante os Concelhos, se considerarem convenienteo cultivo agrícola, poderão distribuí-los, temporariamente em lotes ou parcelas queserão adjudicados aos cabeças de casal por períodos de cinco anos de duraçãomáxima, fazendo a sua distribuição em proporção direta do número de familiares einversa à riqueza dos respetivos adjudicatários”. A regulamentação estabelecida paraos montes de vizinhos resulta “diminuta e não conforme a realidade jurídica”, naspalavras de um comentarista que reprova a referida doutrina.

Perdida a oportunidade de elaborar um corpus legal que agrupasse aregulamentação consuetudinária dos montes baldios e perante a contestação populare social que ocorreu, reacenderam-se as esperanças com a promulgação de nova “LeiReguladora dos Montes de Vizinhos em Mão Comum” de 26 de Fev.de 1970 e o seuregulamento já anteriormente mencionado. Logo no artigo 1º refere-se que “se vãoreger pelas disposições desta lei os montes pertencentes aos vizinhos agrupados emparóquias, aldeias, lugares, casarios, bairros e ouros similares não constituídosformalmente em entidades municipais que, com independência da sua origem usufruamconsuetudinariamente em regime de comunidade, exclusivamente pelos agrupamentos,na sua qualidade de membros das mesmas… e o artigo 1º do Regulamento estipulaque “se entende por regime de copropriedade em mão comum o disposto na lei de27,07.68 e neste Regulamento, as de monte pertencente ao conjunto dos membrosdo grupo comunitário, sem especificação de quotas comuns para cada um,permanecendo indiviso e sendo aproveitado exclusivamente pelos componentes dodito grupo na forma estabelecida consuetudinariamente. Em qualquer caso reservam-se funç~es fiscalizadoras e de participação a favor dos concelhos, ficando assim apropriedade tutelada e mediatizada. Esta realidade é mais uma vez reapreciada nasequência da formação da Comunidade Autónoma Galega, uma vez aprovada aConstituição espanhola de27.12.78 que define o Estado da Autonomia Galega comouma comunidade histórica com autonomia legislativa em vários domínios, entre osquais e encontram os montes.

O papel dos Baldios nas economias locais por: António Chaves(Continuação do número anterior)

(Continua no próximo número)

Um espetáculo único em que cava-los e cavaleiros fazem demonstraçãode destreza, numa prova que reúneparticipantes de todo o país.

Dia 4 de Julho

Quinta do Rebentão, Chaves, 09h00.

Organização:Federação Equestre PortuguesaApoio: APTET, Município de Chaves,

Clube de Campismo e Caravanismo deChaves, Turismo de Portugal.

CHAVES

Campeonato Nacional de Trec

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Organizado pela União das Freguesias de Venda Nova e Pondras, o mais antigoconcurso pecuário do concelho de Montalegre voltou a atrair muitos apreciadores da raçabarrosã. David Teixeira, vice-presidente do município de Montalegre, considerou que naedição deste ano participaram «exemplares muito bonitos e de melhor qualidade» que«garantem o apuramento da raça barrosã, com um futuro promissor».

«MOMENTOS DE ORGULHO»Segundo o autarca, estes concursos são «uma forma de a autarquia apoiar os

produtores e são momentos de orgulho dos produtores e desta região para que secontinue a incentivar a vida agrícola no nosso concelho».

Por sua vez, António Reis, presidente da União das Freguesias de Venda Nova ePondras, explicou que «é um privilégio ter honras de abertura dos concursos pecuáriosque se fazem no concelho» e o facto de atrair mais participação «é um incentivo paracontinuarmos».

MAIS JUVENTUDEDomingos Moura, veterinário municipal e membro do júri, referiu que este concurso

«correu muito bem e superou as expetativas».O responsável acrescentou ainda que «é preciso um maior envolvimento da juventude

que vai aparecendo mas em número ainda reduzido».

6 – CORREIO DO PLANALTO

Concurso pecuário na Venda Nova

Mais antigo do concelho

Em Venda Nova, localidade do concelho de Montalegre, voltou a cumprir-se a tradição e realizou-se o concurso pecuário, o mais antigo do concelho.Este ano contou com «mais animais e novos produtores inscritos» para satisfaçãodo vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, David Teixeira.

Touros (Após 2.º desfecho)

1º José Carvalho Silva - Guimarães

2º Carlos Manuel Teixeira - Amial (Salto)3º Carlos Manuel Cunha - Fafe4º José Pedro Teixeira - Bagulhão (Salto)5º José Manuel Carvalho - Paredes (Salto)6º Fernando Carlos Gonçalves - Vieira doMinho7º António João Campos - Salto8º Carlos Manuel Cunha - Fafe9º António João Campos - Salto

 Novilhos (Até ao 1.º desfecho, inclusive)

1º José Carvalho Silva - Guimarães

2º Fernando Carlos Gonçalves - Vieira doMinho3º Ricardo Cunha - Fafe4º Abel Magalhães Correia - Paredes (Salto)5º António Anjo Costa - Frades6º António Morais Costa - Montalegre

Novilhos (sem desfecho)

1º Rosalina Vaz Durão - Torrinheiras

2º António João Campos - Salto3º José Carvalho Silva - Guimarães4º António João Campos - Salto5º José Carvalho Silva - Guimarães6º António Miguel Teixeira - Abadim7º Carlos Manuel Teixeira - Amial (Salto)8º Carlos Manuel Cunha - Fafe9º António Anjo Costa - Frades

 Vacas (Após 2.º desfecho, com parto)

1º Daniel Ricardo Cunha - Fafe

2º Carlos Manuel Cunha - Fafe3º António Miguel Teixeira - Abadim4º Narcisa Costa - Cabeceiras de Basto5º António Fernandes - Abadim6º António João Campos - Salto7º Domingos Alves laje - Lamalonga8º António Morais Costa - Montalegre9º Carlos Manuel Cunha - Fafe10º José Manuel Carvalho - Paredes (Salto)

Novilhas (Até ao 1.º desfecho, sem parto)

1º António Miguel Teixeira - Abadim

2º Rosalina Vaz Durão - Torrinheiras3º Narcisa Costa - Cabeceiras de Basto4º António Fernandes - Abadim5º Domingos Alves Lage - Lamalonga

Novilhas (sem desfecho)

1º Manuel M. Carvalho - Abadim

2º Libório Gonçalves - Abadim3º Narcisa Costa - Cabeceiras de Basto4º Abel Correia - Bagulhão5º Carlos Cunha - Fafe6º António Campos - Salto7º Carlos Cunha - Fafe8º Sandra Correia - Salto9º Carlos N. Dias - Alturas Barroso10º Rui Manuel Duarte - São Vicente11º Rui Manuel Duarte - São Vicente

CLASSIFICACÕES 

A reboque do sucesso da primeira campanha de promoção da batata de semente,levada a cabo pelo município de Montalegre o ano passado, já está no terreno novacampanha, com mais adeptos e com maior produção. Tudo somado, o projeto derevitalização do “ouro branco” do Barroso está a ganhar corpo e a assumir-se no mercado,uma vez que a produção do anterior foi escoada na totalidade. Estes dados são carimbadospelas palavras do presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, que explica os doisângulos por onde passa a aposta do município na promoção deste produto: «o dossier dabatata tem duas vertentes: a da batata de semente, iniciada em 2014 com 15 produtores,que este ano conta com 30 inscritos. As toneladas duplicaram e a produção do ano anteriorfoi praticamente toda vendida a um preço muito simpático. Por exemplo, a batata calibradana Classe A foi vendida a 0,60•... compensa trabalhar a terra! É difícil colocar o produto nomercado e entrar em competição com países que têm potencial económico e financeiro,em resultado da produção e dos apoios dos governos. Em relação a isso não temosgrandes ilusões. Só queremos manter o emblema de Montalegre como sendo a terra daboa batata. Estamos a iniciar. É um caminho longo mas dentro de cinco a seis anos todosos restaurantes do concelho vão comercializar e apresentar à mesa a batata de Montalegre.Não podemos perder produtos que nos identificam como é o caso da batata e da carne.Numa segunda vertente temos a variedade Agria que é mais comercial. Esta variante fez-nos iniciar com um fornecimento de 125 toneladas. Foi o município que se colocou comoprodutor e a plantou nos terrenos da Quinta da Veiga e que tem já escoamento garantidopara ser transformada em batata frita.

Quisemos dar o exemplo. Nem todos os terrenos podem receber a batata de sementee, por isso, podem produzir esta variedade. Nós garantimos a colocação da produção nomercado nacional. Estamos a adaptarmo-nos às condições que o nosso território potencia,estruturarmos a nossa economia a partir daquilo que somos e do envolvimento das pessoasna exploração dos recursos naturais em que somos ricos. Temos que saber motivar osnossos agricultores e ajudá-los a apostar nesta atividade».

Reforço da aposta na promoção da batata

Câmara de Montalegre semeia batata Agriaparapara produzir mais de 100 toneladas

Fruto do protocolo estabelecido entre o município de Montalegre, aCooperativa Agrícola do Barroso (Coop Barroso) e uma empresa do ramoalimentar, com vista à produção de 125 toneladas de batata Agria, foi realizada,na Quinta da Veiga, a sementeira para a produção do produto. Ao todo foramplantados cerca de cinco hectares (750 sacos). Estivemos por lá a testemunharos trabalhos.

 MAIS PRODUTORESA corroborar com o depoimento do autarca está Rui Duarte, presidente da Cooperativa

Agrícola do Barroso (Coop Barroso), que destaca os números desta nova campanha: «temosmais produtores a também mais área cultivada». De acordo com as previsões «este anoesperamos uma batata com muita qualidade e uma produção superior», considerou oresponsável. Em relação à venda, Rui Duarte faz fé que o mercado altere e «não esteja tãoagressivo» afirmando que «a caminha é lenta mas assente em passos firmes e no bomcaminho».

INCENTIVO AOS AGRICULTORESResponsável pelo acompanhamento, no terreno, deste desiderato, o técnico Nuno Reis

refere que a plantação de batata Agria na Quinta da Veiga, a cargo da Coop Barroso, «é umanova aposta e uma experiência de forma a testar o comportamento desta variedade quetanto tem crescido no mercado de consumo, nas nossas condições de cultivo». Será umincentivo para que os agricultores, em próximos anos, apostem neste cultivo. Se a produçãodecorrer de acordo com as expetativas, Nuno Reis espera «obter cerca de 200 toneladas»,visto que se trata de espécie muito produtiva e uniforme. Este ano «as condiçõesmeteorológicas estão a propiciar uma excelente produção», conclui.

CARATERÍSTICASDescritivo: variedade resistente ao nemátodo (RO1,4), excelente para a indústria de

batata frita, com grandes produções. Boa qualidade culinária, tipo BC, não descolorandoapós cozedura. Boa para o consumo em fresco, batata frita em palitos/rodelas e produçãobiológica. Maturação: semi-tardia Forma: oval alongada  Pele: amarela Polpa: amarelaintensa Olhos: superficiais  Tamanho: grande a muito grande Quantidade: pequena.

CONTACTOS Cooperativa Agrícola do Barroso (Coop Barroso) - 276 009 132 Eng. NunoReis - 961 693 891

VARIEDADES DA BATATA (À VENDA) Kennebec (Calibre - 45/60)Desirée (Calibres - 28/45 e 45/60)

LOCAIS DE VENDA - Coop Barroso (armazém instalado na aldeia do Barracão) -Associação dos Agricultores do Barroso e Alto Tâmega (AATBAT)Prados Brancos, Lda -Mérito Campestre, Lda - Flor do Barroso Comércio de Alimentos Para Animais, Lda.

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CORREIO DO PLANALTO – 7

NOTÍCIAS DE SALTO

Desde 1954 que o povo ansiava um momento que ficou para a história dos cristãosdo Barroso. Foram dois dias de fé. De um acreditar constante. De uma força inexplicávelmanifestada em várias sinais espalhados pela vila. Uma “aparição” que encheu oscorações de muitos incondicionais que construíram uma atmosfera fantástica. A imagementrou pela zona industrial - vinda de Gralhas (antes estivera em Vilar de Perdizes) - edesde logo se percebeu que o cortejo iria ganhar volume à medida que a “rotunda dosbois” se aproximava. Em espera estava um magnífico quadro humano. A Senhora deFátima parou sob sonoros aplausos. Seguiu-se a procissão, pela Portela, até à Praça doMunicípio onde foi celebrada uma missa solene. Pelo meio várias bandeiras das paróquiasdavam sinal de presença. Finda a missa, houve procissão de velas que caminhou pelazona histórica da capital barrosã. O dia terminou, na igreja matriz, com a adoração ebênção ao santíssimo sacramento.

MAR DE LENÇOS BRANCOSO último dia começou cedo com uma celebração na igreja da Misericórdia. Houve

confissões na igreja matriz e procissão rumo à Praça do Município. O trajeto passou peloLar de Montalegre, momento emotivo que obrigou a carrinha que transportava a imagemperegrina a parar. Os idosos não resistiram às lágrimas. A missa solene, feita em frente àCâmara de Montalegre, teve vários momentos, entre os quais o momento de ação degraças com a consagração a Nossa Senhora dos jovens e crianças do concelho. Por fim,a despedida envolta num mar de lenços brancos.

Imagem peregrina regressa 61 anos depois

Fátima recebe banho de multidãoMais de 60 anos depois, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima

voltou a Montalegre. Um reencontro marcado pela emoção em torno de umfenómeno, criado em 1917, que continua a arrastar multidões. Dois dias degrande manifestação religiosa que muito agradou ao presidente da autarquia,Orlando Alves, que aproveitou a ocasião para felicitar toda a comunidadebarrosã.

Orlando Alves - Presidente da Câmara Municipal de Montalegre

«Toda a comunidade religiosa do nosso concelho está de parabéns. As comemorações,que aconteceram nos vários locais, são um momento alto na vida de todos nós. Soubemosestar à altura das nossas responsabilidades. No périplo que a imagem faz pelos concelhose terras do nosso país tenho a certeza que ficamos muito bem representados. Tivemosuma excelente prestação. Parabéns a todos! Aos párocos e a todos os fiéis que estiveramenvolvidos nesta dinâmica».

Padre Victor Pereira – Arcipreste do concelho de Montalegre

«As pessoas organizaram-se da melhor maneira. Aconteceu nas aldeias e, também,na sede do concelho onde receberam a imagem de Nossa Senhora de Fátima da melhorforma possível. Já sabíamos que o nosso povo ia receber bem. Houve momentos degrande união para embelezar e engalanar as ruas. Superou as minhas expetativas, o queé bom e motivo de alegria para nós. A fé e sobretudo a devoção a Nossa Senhora deFátima estão muito enraizadas no concelho de Montalegre e nestes momentos é bemvisível. Quisemos descentralizar e não concentramos as celebrações todas na vila porque,se assim acontecesse, teríamos algo ainda mais grandioso. A visita vai continuar atépercorrer todos os arciprestados do distrito de Vila Real».

Padre Hélder Libório - Responsável pela Imagem Peregrina

«De Montalegre levamos um acolhimento muito generalizado, muito carinho e umagrande gratidão demonstrada em todos os adornos. Mostraram visivelmente a sua fé.Acho que é um acontecimento marcante para o coração desta gente que recorda a últimapassagem em 1954. Nota-se este grande calor humano que se transmite por causa davirgem Maria. Mesmo estando à espera muito tempo, as pessoas não se cansam, apenasquerem um momento perto da imagem. Podemos ter um programa mas não sabemosonde nem quando, há sempre pequenos grupos de pessoas junto à estrada que nãopodemos defraudar e temos a obrigação de fazer uma paragem. Levo como recordaçãoum calor humano sentido da população de Montalegre».

Montalegre saiu à rua para receber a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima

GNR em SaltoO Comandante do Comando Territorial da GNR de Vila Real propôs à Câmara Municipal

de Montalegre a instalação na vila de Salto de um Posto da Guarda Nacional Republicana.Foram oferecidas instalações pela autarquia (Borda D’Água), já foram visitas pelos

responsáveis. Aguarda-se, para breve, a abertura do referido Posto para assim, dar maissegurança à população do Baixo Barroso e a Salto. Vila atravessada pela estrada 311,agora com muito movimento rodoviário e onde estão concentrados a maioria dos serviçosdo Baixo Barroso.

A vila de Salto è o segundo maior aglomerado populacional, a seguir à sede do concelho,do qual dista quarenta Quilómetros e tem mil e quinhentas almas residentes!

Associação Borda D’Água em AssembleiaOs sócios aprovaram, por unanimidade, o Relatório e Contas de dois mil e catorze,

apresentado pela Direção da Associação Borda D’Água que movimentou verbas desetecentos mil euros, com a maior receita proveniente da Segurança Social, duzentos equarenta e seis mil euros. A maior despesa foi com o pessoal; quinhentos e vinte e oito mileuros. Os presentes reconduziram os Corpos Sociais para novo mandato, que tem comopresidente da Assembleia Geral, Alberto Martins; da Direção, Ilídio dos Santos; do ConselhoFiscal, Manuel Vieira. A Assembleia realizou-se, no dia 2 de junho, nas instalações do LarNossa Senhora do Pranto. No 20º Aniversário da vila

A autarquia planeava o programa festivo para o dia 21 de junho, na celebração dapassagem do 20º aniversário da elevação de Salto a vila, quando, correu a notícia damorte do grande saltense, Carlos Mota, a Junta de Freguesia decidiu, anular parte dasatividades festivas. Mantendo para o dia, 20 de junho, o programa na Casa do Capitão.

Com o auditório do ecomuseu “apinhado” de povo, a junta de freguesia, o grupo decantares e o público presente, prestaram uma homenagem sentida ao Carlos Mota. OGrupo de Cantares e em sua memória, entoaram as canções do “21 de junho” e do “15 deagosto”, de autoria do maestro João Soares.

A “Marcha de Salto” foi mote para a apresentação de dois livros de autoria de JoséCarril “Pepe”: “Memórias de Salto do Século XX” e “Espelho”.

Presente na cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, o Prof. OrlandoAlves, o Presidente da Junta e o diretor do Ecomuseu, elogiaram o escritor e reconheceramvalor às obras apresentadas.Provas na pista entusiasmam o imenso público

Associado às comorações dos 20 anos da elevação de Salto a Vila, realizou-se naPista de Autocross Vila de Salto mais uma prova de Autocross (tração dianteira e traseira),e kartcross (600 cc e 900 cc). Esta prova foi organizada por Manuel Carril, com o apoio daJunta de Freguesia de Salto, Camara Municipal de Montalegre e Bombeiros Voluntáriosde Salto, o que fez afluir um elevado número de participantes e de público, sendo que nofinal foram unanimes os comentários de satisfação por parte de todos os envolvidos.Compartes e Associativa de Caça de acordo

No passado dia 1 de Junho no Tribunal de Vila Real, os representantes do Conselhode Baldios de Pomar de Rainha e da Associativa de Caça do Alto da Seixa, acordaram oregisto de terreno para a legalização do campo do tiro, situado junto à Senhora da Guia.Terminou assim, um conflito que se arrastava nos tribunais há muito tempo.Lombas na Borralha

Foram colocadas lombas, na estrada municipal, Salto-Linharelhos, junto ao café dasMinas da Borralha, para tentar reduzir a velocidade naquela zona de muita passagem deviaturas e assim reduzir os acidentes.

Junto a este local, também já foi instalado uma cabine telefónica pública.Convívio - Amigos da Borralha

No próximo dia 11 de julho, realiza-se o XV convívio de confraternização, organizadopelos “Amigos da Borralha”.

O programa tem: missa; almoço convívio no salão da Pensão; exibição de umdocumentário local – filme e livro sobre a “Comunidade Mineira” pelo realizador LeonelBrito e muita animação.

A Autarquia aproveita a data para inaugurar o Polo Museológico no Grupo D que passaráa estar aberto ao público e que tem grande importância para aquele antigo couto mineiroe será polo de atração par os turistas.Micael Carreira na “Semana do Barrosão”

Realiza-se, nos dias 25 e 26 de Julho, no Parque de Lazer do Torrão da Veiga a 2ªedição da “Semana do Barrosão”, para promoção e divulgação da melhor carne do mundo,produzida na freguesia de Salto, além de outros eventos, o ponto alto da feira e festa, seráa atuação do famoso cantor, Micael Carreira, no domingo, dia 26 de julho, no encerramentodo certame.

Também, a artista Rute Marlene estará em Salto, no dia 15 de agosto, na Festa daSenhora do Pranto.S. João na Reboreda

Dia 24 de junho, a aldeia da Reboreda realizou a festa do padroeiro, S. João. Houvemissa e procissão. À noite, a tradicional oferta de sardinhas e febras para todos osromeiros. Contou, também, com atuação musical e o sorteio de rifas (cabrito), que quis odestino; “saiu” ao recentemente falecido Carlos Mota!Grupo Desportivo – Comissão Administrativa

Reunidos, sócios do Grupo Desportivo e Cultural de Salto, decidiram eleger umaComissão Administrativa, para provisoriamente, tomar conta da instituição e dar vida, denovo, a esta coletividade. A primeira iniciativa é a organização de um torneio de futsal, noparque de lazer do Torrão da Veiga que já se iniciou, no dia 3 de julho e conta com aparticipação de catorze equipas.

Correio do Planalto sabe que há um empresário da região, com vontade de apoiar oClube e regressar com o futebol aos campeonatos distritais da A. F. de Vila Real.

Faleceu o Carlos Mota

No dia 15 de junho, a vila de Salto, ficou em choque, a notícia correu rápido - morreu oCarlos Mota.

Sentiu-se mal, foi às urgências a Montalegre, regressou a casa e aí morreu. Tinhasessenta anos, era o mais novo de quinze irmãos. Desempenhava o cargo de EncarregadoGeral da Brigada de Pessoal do Baixo Barroso da Câmara Municipal de Montalegre, deTesoureiro da Associação Borda D’Água e era o Presidente da Associação Recreativa eCultural “15 de Agosto” que organiza as Festas de Salto e um apaixonado por Salto. O seufuneral realizado, no dia 16 pelas 17 horas, na igreja nova, foi uma grande manifestaçãode pesar e dor. Para o Carlos o descanso eterno.

Breves:

- Festa da Senhora do Pranto tem programa para os dias, 11,12,13,14 e 15 de agosto;- Armando Lopes (Lodeiro D’Arque), Domingos Gonçalves (Salto) e Francisco

Fernandes (Beçós) à frente da Associação Recreativa e Cultural 15 de Agosto.- Alexandre Barroso è o novo Encarregado Geral da Brigada de Pessoal do Baixo

Barroso, da CMM;- Mário Mendes era suplente da Direção e substitui Carlos Mota no lugar de Tesoureiro.

Deixaram-nos:Carlos Mota, 60 anos, Salto; Cipriano Ferreira, 62 anos, Minas da Borralha e Manuel

Joaquim Carvalho Barroso, 79 anos, Corva.

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8 – CORREIO DO PLANALTO

MONTALEGRE

REGIÃO

Vacina Prevenar já é gratuita para crianças nascidas este ano

Ao longo de dois dias, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátimapercorreu parte do concelho de Montalegre. Do Alto ao Baixo Barrosomultiplicaram-se as manifestações de fé incondicional em torno da virgem.acontecimento histórico que volta a repetir o que sucedeu em 1954.

Concelho venerou imagem peregrina de Fátima

Vai ter lugar em Chaves, no dia 7 de julho de 2015, pelas 14h00, no Auditório Eng.Luiz Coutinho (antigo auditório do GATAT), em colaboração com a Câmara Municipal, oterceiro de um ciclo de seminários, organizado pela DRAPN - Direção Regional de Agri-cultura e Pescas do Norte, sob o tema “A Nova Agricultura no Norte”, com vista a divulgaro PDR 2020, bem como temas como a Bolsa de Terras, as novas regras do plantio davinha, os seguros de colheita/agrícolas e a constituição de organizações de produtores.

A agricultura é encarada hoje como um setor competitivo, que graças aos novos fun-dos comunitários pode dar um grande contributo para o desenvolvimento regional e lo-cal. Neste sentido, pelo interesse que o tema lhe possa merecer, junto se envia o progra-ma do encontro para divulgação e participação.

A entrada é livre, mas com inscrição obrigatória, sujeita à capacidade da sala, peloque deverá efetuar um registo em: www.drapn.min-agricultura.pt.

CHAVES

A Nova Agricultura do Norte

Nos dias 29 e 30 de Junho, realizou-se na Escola Profissional de Fermil, em Celoricode Basto, o Encontro Regional de eTwinning, inserido na XVIII dos Encontros de Basto eBarroso.

Durante estes dois dias, os professores da região puderam conhecer aspotencialidades do projeto eTwinning, o qual visa, sobretudo, a criação de redes de tra-balho colaborativo entre as diferentes escolas europeias, através do desenvolvimentode ações comuns, com recurso à Internet e às Tecnologias de Informação e Comunica-ção.

XVIII Encontros de Basato e Barroso

Os Encontros de Basto e Barroso têm a grande capacidade de unir em torno da edu-cação os cinco concelhos: Ribeira de Pena, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto,Mondim de Basto e Montalegre. Neste sentido, e reconhecendo ainda a importância daeducação da população no desenvolvimento e crescimento económico de um determi-nado território, o Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, Rui Vaz Alves, fezquestão de estar presente na sessão de encerramento destas jornadas.

SOCIEDADE: Vacina Prevenar já é gratuita para crianças nascidas este anoA vacina Prevenar passa a partir desta quarta a estar disponível gratuitamente nos

centros de saúde, para todas as crianças nascidas desde 1 de Janeiro deste ano, umavez que foi integrada no Programa Nacional de Vacinação.

A vacina Prevenar previne doenças provocadas pela bactéria pneumococo, como apneumonia, meningite, otite e septicemia, entre outras.

O esquema de vacinação recomendado fica completo com três doses da vacina, de-vendo ser administrada aos dois meses, quatro meses e 12 meses.

SOCIEDADE

A disponibilização, venda e consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica a todos osmenores de 18 anos são proibidos a partir d1 de Julho.

A nova lei do álcool termina com a diferenciação entre as bebidas espirituosas, atéagora permitidas a partir dos 18 anos, e as restantes (vinho e cerveja), que podiam serconsumidas a partir dos 16 anos. A alteração constante de um decreto-lei publicado noDiário da República de 16 de junho, que entra hoje em vigor, decorreu da avaliação pre-vista na legislação em vigor desde 2013.

Segundo o texto do decreto-lei, a evidência científica demonstra a existência de pa-drões de consumo de alto risco de bebidas alcoólicas, como a embriaguez e o consumoocasional excessivo, também designado por 'binge drinking', especialmente em adoles-centes e jovens adultos. Da mesma forma, está demonstrado cientificamente que "a ex-perimentação do álcool é cada vez mais precoce em crianças" e que "a precocidade doinício de consumo é responsável por uma maior probabilidade de ocorrência de depen-dência alcoólica".

Venda e consumo de álcool proibidos a menores a partir de hoje

Além das crianças, a Prevenar 13 éigualmente gratuita para "os adultos comdoenças crónicas e considerados de altorisco, nomeadamente os portadores do ví-rus VIH e de certas doenças pulmonaresobstrutivas, além do cancro do pulmão".

Para a restante população, nomeada-mente os adultos e as crianças nascidasantes de 01 de janeiro deste ano, o Estadovai comparticipar 15% do custo da vacina.

Vilar de PerdizesSolveira Venda Nova

Salto Borralha Vola da Ponte

por: Maria José Afonso

NOTÍC IAS - ATUAL IDADE - NOTÍC IAS

A XVI Feira do Livro de Montalegre, decorreu, como habitualmente, no pavilhão multiusoscom as mais variadas atividades dirigidas a públicos distintos. A iniciativa foi realizada«por toda a comunidade, desde os serviços do município, as juntas de freguesia eassociações que trabalham connosco ao longo do ano», revela Gorete Afonso, responsávelpela biblioteca municipal.

Balanço da XVI Feira do Livro

Montalegre

Durante aproximadamente uma semana, no âmbito da XVI edição da Feirado Livro e 10ª Mostra Pedagógica – Educa, toda a comunidade de Montalegreteve oportunidade de assistir a apresentações de livros, exposições, peças deteatro, visualizações de filmes, sem esquecer a possibilidade de adquirir umlivro. Gorete Afonso, responsável pela Biblioteca Municipal, considerou quese trata de «um evento cultural de consumo interno».

 «TODOS VESTIRAM A CAMISOLA» Este cartaz cultural abriu no “Dia Mundial da Criança” e contou com um programa

recheado de qualidade para o qual contribuiu «o esforço, empenho e afinco das pessoasque expuseram o seu trabalho». Na mesma linha, Gorete Afonso mostrou-se satisfeitaporque «todos vestiram a camisola».

O evento terminou com chave de ouro, com «uma reconhecida homenagem a doisvultos da literatura do concelho, José Dias Baptista e Barroso da Fonte», considerou abibliotecária.

A edição deste ano voltou a contar com «o bom da cultura do Barroso» sendo «umevento que a comunidade acarinha, reconhece e faz questão de fazer crescer», rematou aresponsável.