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Director: Nuno Moura Ano XXXIII, Nº 511 Montalegre, 20.03.2017 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i Quinta da Veiga afinal vai custar à Câmara de Montalegre um milhão e duzentos mil euros Transparência, pois claro! Montalegre merece saber, com rigor, e para bem de todos os envolvidos, o que se passou na Academia uma vez que, “a falta de transparência dá azo a muitas interpretações, justas ou injustas P4 Para onde caminha o PS Montalegre O que vemos hoje? Uma gestão municipal apoiada por um partido local que nos parece arrogante e intolerante para quem ousa pensar de modo diferente, chegando mesmo a aproximar-se dos limites da xenofobia sem que ninguém com responsabilidades partidárias se insurja, limitando- se a dizer mais ou menos isto: “deixai lá! Não ligueis. Bem sabeis como ele é: pobre coitado!”. Quem o afirma é a pena abalizada de Bento Monteiro P5 ilegalidades praticadas pela Câmara de Montalegre A lei que regula a tutela administrativa sobre as autarquias – Lei 27/96, de 1 de Agosto e de acordo com a alínea b) do artigo 4º do E.E.L. (Estatuto dos Eleitos Locais), diz taxativamente no seu artigo 4.º que no exercício das suas funções os eleitos locais nao podem celebrar com a autarquia qualquer contrato. Ora, isto dá perda de mandato. Mas as responsabilidades políticas deste negócio recaiem sobre a Câmara Municipal. P7 CARTA AO DIRECTOR O Dr Manuel Ramos escreve uma CARTA ao director na qual aborda a fusão dos jornais O Povo de Barroso com o Notícias que peca por tardia e dá mais sugestões para que o jornal cresça ainda mais. P5 Beatriz Barja, de Boticas, vence Concurso Nacional de Poesia Numa iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém, com o poema “Vida de Estudante”, Beatriz Barja, do 8.ºB, da Escola de Boticas, arrebatou o 1.º prémio. Muitos parabéns, Beatriz! P11 Comentários dos emigrantes Alguns emigrantes responderam à letra ao Presidente Orlando Alves por se ter referido a eles em termos menos felizes. Publicamos aqui três dessas mensagens que sintetizam o sentir de tantas outras tornadas públicas através das redes sociais. P12 O PSD MONTALEGRE COMEÇA A DESMONTAR O ROL DAS ILEGALIDADES PRATICADAS PELA CÂMARA SOCIALISTA A Câmara Municipal conseguiu adquirir ao Estado a Quinta da Veiga. A decisão pode aceitar-se com muitas reservas mas o que é inaceitável é o O Plano de Amortização dos custos da mesma. Como se poderá ver na página 9, o resultado conseguido é mais um teste da confirmação da gestão ruinosa do executivo socialista. Os vereadores do PSD votaram contra e muito bem e o autor desta "engenharia financeira" defendida pelo presidente Orlando Alves não sabe fazer contas. 8 de marco, Dia Internacional da Mulher 19 de março, dia do Pai Lita Moniz com oportunidade aborda o dia Internacional da Mulher num texto em que recalca a ideia de que «o dia internacional da mulher são todos os dias». E do que se disse no Brasil e até entre nós. Se o amigo leitor não sabia, fique a saber que, na cidade dos arcebispos, alguns dos melhores Restaurantes são de nossos conterrâneos ali instalados. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa posou com alguns desses melhores artistas de bem comer e à sua esquerda está o barrosão da Borralha, António Pereira Fernandes de Sousa, dono do Restaurante «Esperança Verde», sito na Av Artur Soares, ali para os lados de S.Vicente. Felicitamos este nosso amigo! É sempre um enorme orgulho ver a nossa gente no Top das realizações a nível nacional. Obrigado, António!

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Page 1: Barroso - aoutravoz.info - Uma outra voz sobre o … onde caminha o PS Montalegre O que vemos hoje? Uma gestão municipal apoiada por um partido local que nos parece arrogante e intolerante

Director: Nuno Moura

Ano XXXIII, Nº 511Montalegre, 20.03.2017

Quinzenário

E-mail:[email protected]

0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

Quinta da Veiga afinal vai custar à Câmara de Montalegre um milhão e duzentos mil euros

Transparência, pois claro!

Montalegre merece saber, com rigor, e para bem de todos os envolvidos, o que se passou na Academia uma vez que, “a falta de transparência dá azo a muitas interpretações, justas ou injustas

P4

Para onde caminha o PS Montalegre

O que vemos hoje? Uma gestão municipal apoiada por um partido local que nos parece arrogante e intolerante para quem ousa pensar de modo diferente, chegando mesmo a aproximar-se dos limites da xenofobia sem que ninguém com responsabilidades partidárias se insurja, limitando-se a dizer mais ou menos isto: “deixai lá! Não ligueis. Bem sabeis como ele é: pobre coitado!”. Quem o afirma é a pena abalizada de Bento Monteiro

P5

ilegalidades praticadas pela Câmara de Montalegre

A lei que regula a tutela administrativa sobre as autarquias – Lei 27/96, de 1 de Agosto e de acordo com a alínea b) do artigo 4º do E.E.L. (Estatuto dos Eleitos Locais), diz taxativamente no seu artigo 4.º que no exercício das suas funções os eleitos locais nao podem celebrar com a autarquia qualquer contrato.

Ora, isto dá perda de mandato. Mas as responsabilidades políticas deste negócio recaiem sobre a Câmara Municipal.

P7

CARTA AO DIRECTOR

O Dr Manuel Ramos escreve uma CARTA ao director na qual aborda a fusão dos jornais O Povo de Barroso com o Notícias que peca por tardia e dá mais sugestões para que o jornal cresça ainda mais.

P5

Beatriz Barja, de Boticas, vence Concurso Nacional de Poesia

Numa iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém, com o poema “Vida de Estudante”, Beatriz Barja, do 8.ºB, da Escola de Boticas, arrebatou o 1.º prémio. Muitos parabéns, Beatriz!

P11

Comentários dos emigrantes

Alguns emigrantes responderam à letra ao Presidente Orlando Alves por se ter referido a eles em termos menos felizes. Publicamos aqui três dessas mensagens que sintetizam o sentir de tantas outras tornadas públicas através das redes sociais.

P12

O PSD MONTALEGRE COMEÇA A DESMONTAR O ROL DAS ILEGALIDADES PRATICADAS PELA CÂMARA SOCIALISTA

A Câmara Municipal conseguiu adquirir ao Estado a Quinta da Veiga. A decisão pode aceitar-se com muitas reservas mas o que é inaceitável é o O Plano de

Amortização dos custos da mesma. Como se poderá ver na página 9, o resultado conseguido é mais um teste da confirmação da gestão ruinosa do executivo socialista.

Os vereadores do PSD votaram contra e muito bem e o autor desta "engenharia financeira" defendida pelo presidente Orlando Alves não sabe fazer contas.

8 de marco, Dia Internacional da Mulher19 de março, dia do PaiLita Moniz com oportunidade aborda

o dia Internacional da Mulher num texto

em que recalca a ideia de que «o dia

internacional da mulher são todos os

dias». E do que se disse no Brasil e até

entre nós.

Se o amigo leitor não sabia, fique a saber que, na cidade dos arcebispos, alguns dos melhores Restaurantes são de nossos conterrâneos ali instalados.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa posou com alguns desses melhores artistas de bem comer e à sua esquerda está o barrosão

da Borralha, António Pereira Fernandes de Sousa, dono do Restaurante «Esperança Verde», sito na Av Artur Soares, ali para os lados de S.Vicente.

Felicitamos este nosso amigo! É sempre um enorme orgulho ver a nossa gente no Top das realizações a nível nacional. Obrigado, António!

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20 de Março de 20172 BarrosoNoticias de

VILARINHO DE NEGRÕES

José Pereira Alves, de 61 anos, solteiro. Tinha um filho em Vila Real numa Associação de Protecção de Menores e desapareceu de casa sem deixar rastos. Segundo os vizinhos que dele dizem ser um homem bom que não se metia com ninguém, terá nalgum possível acto de desespero entrado nas águas da albufeira e, após a morte, ficar preso nalgum sítio.

Paz à sua alma!

FIÃES DO RIOCasas assltadas

Em Fiães do Rio foram assaltadas quatro ou cinco casas e 3 garagens. Algumas delas pertencem a emigrantes residentes no Estrangeiro e outras de migrantes residentes nos arredores de Lisboa e outros locais do Pais. Todas as casas estão situadas perto da estrada principal! Algumas delas foram vandalisadas e roubaram Ferramentas de uso como: motoserras, machadas, fios de cobre, candieiros etc. Nas Tvs, em algumas casas nem tocaram. Tudo indica que tinham mais interesses em ferramentas máquinas e motoserras etc... Alguns vizinhos tinham visto em Loivos antes dos roubos um Seat branco a rondar a aldeia, isto de noite, tal como em Fiaes viram o mesmo carro por essa mesma altura! Quem suspeitar de algum carro estranho a rondar pelas aldeias, deve tirar fotos ao carro e, sepossível, apanhar a matricula. Só assim facilitarão a vida à GNR. Embora esta mesma deveria comunicar à imprensa local tal crimes, o que ainda nao fizeram ate ao momento.

As aldeias estão a ficar desertas e têm todos de ser vigilantes.

BOTICASHomem morre esmagado por árvore

Um homem morreu, dia 6, e outro ficou ferido depois de terem sido atingidos por uma árvore de grande porte em Torneiros, de Boticas, informaram fontes dos bombeiros e da GNR locais.

As fontes explicaram à agência Lusa que os dois homens estavam a cortar a árvore, quando esta caiu sobre os dois trabalhadores sendo que um deles, jovem de 28 anos, acabou por morrer no local, tendo o óbito sido declarado pelo médico da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). A outra vítima, na casa dos 40 anos, foi transportada para o Hospital de Chaves, com ferimentos numa perna.

O alerta do acidente de trabalho foi dado às 08h05. Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil, para o local foram mobilizados 13 operacionais e seis viaturas, entre bombeiros, GNR e VMER.

MONTALEGREConcerto "Centenário de Fátima"

Dia 5 de maio, pelas 21h30, na igreja matriz de Montalegre, tem lugar um concerto, interpretado pela Vox Angelis, comemorativo do centenário de Fátima.

(VerCartaz)

MONTALEGRE NA BTL (LISBOA)

O município de Montalegre voltou a marcar presença em mais uma edição da maior Feira de Turismo de Portugal. Falamos da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu, de 15 a 19 deste mês, no Parque das Nações (Lisboa).

CHAVESCâmara atribui mais 17 bolsas a alunos universitários

Já foi divulgada a lista definitiva dos estudantes universitários que, este ano letivo, foram contemplados com as bolsas de estudo da autarquia. À semelhança dos anos anteriores, e dando continuidade ao Programa Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo para o Ensino Superior, a Câmara de Chaves atribui mais 17 bolsas de estudo a estudantes universitários para a

prossecução dos seus estudos.Na sequência das 28 candidaturas apresentadas

pelos estudantes do ensino superior, residentes no concelho, o executivo deliberou, na última reunião de Câmara, dia 17 de fevereiro, contemplar 17 alunos, de acordo com o regulamento em vigor, terminado o período de audiência dos interessados e

avaliadas todas as observações dos candidatos.O Programa Municipal de Atribuição de Bolsas

de Estudo para o Ensino Superior destina-se a estudantes provenientes de famílias economicamente carenciadas do concelho, com aproveitamento escolar, que, por falta de condições, se vêem impossibilitados de frequentar um curso superior. Este

subsídio visa, também, colaborar na formação de quadros técnicos superiores, residentes no concelho, contribuindo para um maior e mais equilibrado desenvolvimento social, económico e cultural.

Câmara reune Conselho Municipal de Educação

O Conselho Municipal de Educação reuniu recentemente para mais uma avaliação das atividades realizadas no 1º período do presente ano letivo, bem como para equacionar o que se prevê realizar ao longo do 2º período, que está a decorrer, tendo em conta as competências do Município na área da educação e a sua articulação com todos os agentes educativos.

Um dos principais pontos a destacar do referido encontro prendeu-se com as intervenções de obras previstas, no âmbito do “Pacto do Alto Tâmega”, para o Jardim de Infância de Vidago, Escola EB1/JI do Caneiro, Escola EB1/JI de Vila Verde, Escola EB1 de Santo Amaro, Jardim de Infância de Chaves (Escola Básica nº1) e Escola EB1/JI de Mairos.

Todas as intervenções nos estabelecimentos de ensino deverão ficar concluídas até ao final do ano.

EDP DistribuiçãoBate recorde de Qualidade de Serviço em 2016

A EDP Distribuição atingiu, no ano de 2016 e pelo terceiro ano consecutivo, o melhor resultado de sempre ao nível da Qualidade de Serviço no abastecimento de energia elétrica, demonstrando o sucesso da gestão de investimentos que vem sendo desenvolvida pela Empresa.

O valor anual referente ao indicador TIE (Tempo de Interrupção Equivalente) internacionalmente adotado para avaliar a continuidade do abastecimento foi de 52 minutos, uma melhoria de cerca de 70% da qualidade de serviço em Portugal continental na última década e que corresponde a uma fiabilidade de 99,99% da rede de distribuição de energia elétrica.

A EDP Distribuição fica mais uma vez colocada no grupo das congéneres europeias com melhores resultados, sendo mesmo a distribuidora com melhor desempenho no que se refere ao indicador associado a interrupções de fornecimento para execução de trabalhos programados.

A marca alcançada é consequência da política de investimento e manutenção dirigida a infraestruturas críticas, melhorias operacionais e foco na modernização, com destaque para a automatização levada a cabo, integrada no projeto

de redes inteligentes - InovGrid.O investimento realizado na última década

atingiu os 4 000M, sendo igualmente de salientar a forte redução de assimetrias na qualidade de serviço entre as diversas regiões do país.

Lisboa, 13 de fevereiro de 2017

BRAGAHospital considerado o melhor do país

Entre os 160 estabelecimentos de saúde públicos, privados e sociais avaliados pela entidade reguladora da saúde, o Hospital de Braga atingiu a nota mais alta (excelência clínica) em 8 das 14 especialidades em avaliação pela referida Entidade Reguladora.

O Hospital de Braga é uma parceria público-privada gerida pela José de Mello Saúde que também gere o Hospital de Vila Franca de Xira tendo este obtido nota máxima em sete áreas. As dimensões de excelência clínica, segurança do doente, adequação e conforto das instalações, focalização no utente e satisfação do utente foram o objecto de avaliação.

46 – MARIA BAÍA AFONSO, de 76 anos, casada com José da Silva Baía, funcionária da Câmara Municipal reformada, natural e residente em Meixedo, faleceu no dia 4 de Fevereiro.47 – BENTA BARROSO DIAS PEREIRA ALEIXO, de 63 anos, viúva, natural e residente na Reboreda, freguesia de Salto, onde faleceu, no dia 9 de Fevereiro, sendo enterrado no cemitério de Salto.48 – JOAQUIM GONZAGA MEDEIROS, de 86 anos, casado com Arminda de Fátima Pires Malho, natural da freguesia de Vila da Ponte e residente em Mentone, Victoria, Austrália, faleceu no dia 31 de Dezembro de 2016, sendo sepultado no cemitério de Bunurong Cemetery, Victoria.49 – JOÃO FRANCISCO RODRIGUES, de 94 anos, casado com Maria Alves Rodrigues, natural e residente em Lamas, União das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, faleceu no dia 4 de Março, sendo enterrado no cemitério de Lamas.50 – DOMINGOS AFONSO, de 87 anos, viúvo de Ana Fernandes Rodrigues Afonso, natural de Carvalhais, freguesia de Morgade e residente em Cortiço, freguesia de Cervos, faleceu no Hospital de Chaves no dia 2 de Março, sendo enterrado no cemitério de Carvalhais.51 – MARIA EMÍLIA FERNANDES, de 84 anos, solteira, natural de Salto e residente em França onde faleceu no dia 6 de Fevereiro, sendo enterrada em Durtol, Puy-de-Dôme.52 – JÚLIO RODRIGUES PINTO, de 94 anos, viúvo de Maria Barros dos Santos, natural e residente em Covelo do Gerês, faleceu no dia 10 de Março.53 – DOMINGOS GONÇALVES, de 94 anos, viúvo de Ana Gonçalves, natural de Alturas de Barroso e residente, concelho de Boticas, faleceu no dia 11 de Março. 54 – DELFIM GONÇALVES RODRIGUES, de 73 anos, casado com Glória Peixoto Antunes, natural e residente em Codeçoso, de Meixedo, faleceu no Hospital de Chaves no dia 11 de Março.55 – MANUEL ANTÓNIO RODRIGUES, de 91 anos, viúvo de Maria Alves da Silva, natural e residente em Vilar de Perdizes (Santo André), faleceu no dia 13 de Março.56 – ANTÓNIO ALVES TEIXEIRA, de 80 anos, casado com Maria Teresa de Moura Rodrigues, natural de Soutelo do Douro, S. João da Pesqueira e residente em Brest (Finistère), faleceu no dia 13 de Março.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos no ano de 2017 até à presente data.

CORTEJO CELESTIAL

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20 de Março de 2017 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Acerca de cemitérios e de casas mortuárias

O tema não é nada interessante para abordar num tempo e num país onde morre mais gente do que aquela que nasce. Mas cada país tem aquilo que merece. E Montalegre não foge à regra.

1. Começo por relatar aquilo que aconteceu no dia 7 de Outubro de 2016, durante um incêndio no Muradal, planalto que se situa a seguir ao Coto Ferronho, entre Codeçoso e Gralhós. O negrume que ficou desse incêndio, ainda hoje se pode ver das estradas e dos picos mais altos, desde o Larouco, à Mourela, desde os Cornos das Alturas ao Leiranco. Teve dois helicópteros em apoio à extinção do fogo. Como foi durante o dia, muita gente pôde ver o vaivém desses dois aparelhos a reabastecerem e a fazerem aquilo que se impunha.

Podendo abastecer-se na Barragem de Pisões ou no Lago da Quinta da Veiga, optaram por recorrer à piscina que o povo construiu, precisamente entre o cemitério e o campo de futebol. Essa piscina tem servido, desde que foi feita, para apoio ao combate aos incêndios. Mas para encher autotanques e não baldes de helicópteros. Em conclusão: das três possibilidades que havia, quase todas à mesma distância, escolheram a pior, - a piscina, encravada entre os muros do cemitério e as balizas e as redes do campo de jogos. As aeronaves exigiam muita perícia, coisa que os pilotos não revelaram: um ficou preso nas redes do campo e o outro, com a força do vento das hélices, derrubou várias campas, vasos e estragos de vulto, no interior do cemitério. Fomos no dia 25 último à Missa

do 7º dia do ex-presidente da Junta de Freguesia, João Rua. Os estragos no cemitério ainda não foram repostos. Soubemos que esses estragos vão ser assumidos pela empresa das aeronaves.

2. No dia da festa dos emigrantes, em Codeçoso, manhã cedo, de 13 de Agosto 2016, já o executivo municipal estava a inaugurar a capela mortuária. De imediato houve missa, mas não para os políticos que seguiram outro roteiro inaugural. Nesse dia, esse espaço que passou a ser uma louvável estrutura local, esteve aberto para quem quis visitá-lo. E eu que sou de lá e que dei o meu parecer favorável, no dia em que o povo reuniu para se pronunciar, observei a obra, simples, mas suficientemente digna para os fins em vista. Sei que, desde essa abertura, até à hora em que escrevo esta nota, já passaram pela capela os funerais de duas Codecenses: a Francisca do Cunha que inaugurou a Casa Mortuária e a «tia» Arminda Gonçalves do Curral. Esta viera de Lisboa, direitinha para a Capela. A Casa mortuária fazia falta. Fez-se e louva-se quem liderou o processo. Contudo só na edição nº 13 do Planalto Barrosão reparei no edital 12/2017/DAGF que menciona um subsídio de 5 mil euros, quando ainda falta pagar 15 mil. Eu próprio sabia que a casa mortuária iria rondar 35 mil euros, verba que andava de boca em boca, relativamente à congénere de Padornelos. Para juntar essa verba houve necessidade do contributo de 10 mil euros da Comissão de Compartes; mais 10 mil da Junta de Freguesia e, os habitantes contavam com 15 mil da Câmara Municipal. O pedido foi feito ao Presidente da autarquia, em 06/2/2016. No ofício assinado pelo presidente, Ricardo Moura, dizia-se que «a Junta já contribuiu com 10 mil, mais 10 mil dados pelo Conselho diretivo dos baldios de Codeçoso. Nesta fase já foi gasta a verba de 20 mil euros com a compra de duas casas.

Perante o exposto e estando as obras orçamentadas em 35 mil euros vimos pedir a verba em falta, ou seja: 15 mil euros». Foi essa a verba anunciada por parte da Câmara.

O espanto dos habitantes de Codeçoso foi quando – agora - tiveram conhecimento de que o presidente da Câmara, só agora, despachou esse oficio, um ano depois, ou seja em Janeiro de 2017. Em vez de atribuir aquilo com que se havia comprometido, ou seja: 15 mil euros, entendeu dar somente um subsídio de 5 mil euros. Ele e todo o seu séquito acorreram, manhã cedo,

em dia de festa, a inaugurar aquilo que o povo sonhou e quis. Mas, um ano depois, em vez de pagar a dívida com que se comprometera, deu a «esmola» de um terço dessa divida. Questionado por um deputado municipal, limitou-se a dar uma resposta que mais adensou o mistério sobre «os nossos» e os «outros».

O presidente da Junta formalizou, no ofício, aquilo que havia acertado com Orlando Alves. Contudo soube-se que a Câmara, já em 2014, orçamentara 35 mil euros para Padornelos. Se era para ambas as coisas ou apenas para a Casa mortuária, deverá ser esclarecido. Porque há provas de que foram pagos 40 mil euros a Padornelos. Sabe-se que a pista automóvel foi construída em terrenos baldios de Meixedo, de Montalegre e

de Padornelos. Se Padornelos recebe indemnizações pelos baldios, também Meixedo e Montalegre devem receber. Não deve esse acerto de contas fazer-se por baixo da mesa. Devem esses negócios ser transparentes, com reciprocidade, rigorosamente, igual.

Três povoações da mesma freguesia e de igual dimensão, para os mesmos fins públicos (casas mortuárias), devem receber iguais montantes da respetiva Câmara. Dar 5 mil a Codeçoso, 10 mil a Meixedo e 35 mil (ou 40 de que há prova) a Padornelos, é um caso bicudo

que pode cheirar a corrupção pura.

As inaugurações em Codeçoso e em Meixedo já foram publicamente feitas. As contas ainda não terão sido encerradas. Mas em cima da mesa continuam sérias preocupações que urgentemente exigem clarificação.

Quando em inícios de 2016, se reuniu o povo de Codeçoso, ao toque do sino, como manda a tradição, a tesoureira da Junta, mais o Presidente da Comissão de Compartes, explicaram o projeto e pediram à população que se pronunciasse. Foi dito ao povo que haveria quatro contributos distintos: da Câmara, da Junta, da Comissão de Compartes e do peditório que iria fazer-se aos habitantes da aldeia.

Fui um dos que aplaudi a ideia e que, dias depois, entreguei um cheque à Tesoureira. Cumpri a promessa e penso que outros conterrâneos terão feito o mesmo. Espero que a Junta e a Comissão de Compartes reúnam o povo e expliquem tudo para que ninguém fique com dúvidas.

A transparência é uma exigência democrática em toda a linha. Em matéria de contas não pode, nem deve haver meias palavras, nem argumentos confusos ou álibis falaciosos. Nas próprias coletividades culturais, desportivas e recreativas é obrigatória, todos os anos, a realização de assembleias gerais para discutir e votar o mapa de contas e o plano de atividades. Se nesses atos não entram dinheiros públicos e, mesmo entre sócios da cultura, do desporto, da vida social ou académica, se exigem contas até ao cêntimo, como se pode aceitar que, ao nível da gestão dos dinheiros públicos, se diga num edital que se deu um subsídio sem o quantificar? Será que Padornelos recebeu 35 ou 40 mil, tanto quanto custou a obra? Será pelo facto de ser essa a aldeia que garantiu a vitória ao PS, já que em Codeçoso e em Meixedo o PS perdeu?

As gentes de Codeçoso e de Meixedo são, pelo menos, tão sérias como as de Padornelos. Dar 5 mil a uma aldeia, (Codeçoso), dar 10 mil (a Meixedo) e 35 (ou 40) a (Padornelos) é a prova clara de que se brinca com a paciência das pessoas. A gente da minha terra dá a camisa do corpo por bem. A gente de Meixedo é igual à de Codeçoso. Conheço-a há 78 anos. Não se deixará comer por lorpa. E por isso espero que o Presidente da Câmara explique, Tim-Tim por Tim-Tim, não na Assembleia Municipal, onde não há tratamento igualitário para os seus membros, mas nas próprias aldeias para que se possa ser livre e estar liberto de preconceitos.

Devido ao caso do BancoBIC encerrar a agência de Montalegre em fins de Março, a administração do jorna Notícias de Barroso decidiu mudar o seu movimento

de contas para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Tal notícia que não é boa para os muitos utentes do BancoBIC nem para os seus competentes profissionais nem para Montalegre em

geral, levou à escolha da CCAM por razões de proximidade e de facilidade de contactos e outras vantagens que lhes foram apresentadas.

De agora em

diante, peço a todos os que se servem dos meios eletrónicos para transferirem valores para o Notícias de Barroso que usem o seguinte IBAN:

IBAN: PT50 0045 2200

4028 7516 9551 5

BIC/SWIFT: CCCMPTPL

(CO à ordem de Maria de

Lourdes Afonso Fernandes

Moura)

EDITORIAL

NOTÍCIAS DE BARROSO na CCAM

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20 de Março de 20174 BarrosoNoticias de

Manuel Ramos, ilustre professor universitário e habitual colunista do Notícias de Barroso, tocou na ferida - «Como ser um transparente» -, acabando por dar algumas sugestões de como deve proceder o executivo de Montalegre para chegar ao primeiro lugar do *ranking* de transparência dos municípios. Avançou, desde logo, com a proposta de serem colocadas «on-line» as atas da “Assembleia Municipal, pois já há cerca de um ano que não põe nenhuma”. E a verdade é que esta denúncia teve efeitos imediatos: foram (finalmente) dadas a conhecer à população as atas das últimas reuniões

da Assembleia Municipal. Há, no entanto, uma questão que deve vir a ser cabalmente esclarecida: por que se demorou tanto tempo a facultar as atas da Assembleia Municipal, quando as da Câmara são colocadas *on-line* em tempo útil?

Estará esta situação diretamente relacionada com o facto de, nos tempos em que o atual presidente da Assembleia Municipal ocupava o cargo de presidente da Câmara de Montalegre, esta ocupar o

último lugar do *ranking* de transparência dos municípios? Ou será que há outros motivos? Sim, é preciso sacudir este povo que teima em não reagir! Mas isto só se consegue com uma imprensa livre e determinada capaz de escrutinar e divulgar o trabalho dos nossos políticos. Ora, é essa mesma liberdade de pensamento que os colonistas do Notícias de Barroso teimam em preservar, cimentado na forte determinação da linha editorial seguida pelo(s) Diretor(es) deste quinzenário da Região de Barroso, que tem provocado o debate/denúncia de múltiplas situações que se têm passado no concelho de Montalegre.

No entanto, há situações que não têm sido devidamente divulgadas, muito menos esclarecidas. Por exemplo: na reunião da Assembleia Municipal de 23 de setembro último, de acordo com o jornal O Povo de Barroso, do dia 30 do mesmo mês, “deu-se mais um episódio inusitado [tendo] Fernando Rodrigues como protagonista. Ao que parece um conjunto de professores e funcionários terá levado para conhecimento da assembleia uma missiva a expor

problemas na escola. Esta missiva foi distribuída aos deputados, “mas sem subscritores”. De seguida o Presidente da Assembleia, Fernando Rodrigues, “não leu o conteúdo da mesma”, mas antes decidiu tecer umas considerações pessoais e políticas sobre o processo da escola (…) Ninguém percebeu nada do que ali acabara de se passar ou qual o objetivo daquela ação”. Pois muito bem! Na ata da reunião da Assembleia Municipal agora divulgada, sobre este assunto, lê-se o seguinte: “o Senhor Presidente da Assembleia deu conhecimento do expediente recebido, onde realçou a exposição assinada por professores e funcionários do Agrupamento de Escolas de Montalegre, que se anexa a esta ata”. E conclui: “a Assembleia tomou conhecimento”. Ora, descontando o lamentável facto do presidente da Assembleia Municipal parecer desconhecer o nome do único agrupamento de escolas do concelho, o que parece demonstrar bem a forma e a motivação com que segue as questões relacionadas com a educação das nossas crianças e jovens, o que se lê na ata aparenta não condizer com o que foi transmitido, e nunca desmentido, pelo jornal O Povo de Barroso. Mas pior: na ata agora divulgada na página eletrónica do município, não consta o anexo atrás referido. E mais grave ainda: na carta enviada por Fernando Rodrigues ao Ministro da Educação, a última página da alegada exposição de “professores e funcionários”, que tem apenas vinte subscritores, não coincide com aquela que

foi entregue aos deputados municipais. Aqui, tal como refere Manuel Ramos, “a falta de transparência dá azo a muitas interpretações, justas ou injustas”. Felizmente que ainda há liberdade de imprensa para que o povo possa tomar conhecimento deste tipo de tramóias. Acresce a tudo isto que, para além do abaixo-assinado de solidariedade para com o anterior Diretor do Agrupamento, subscrito por mais de uma centena de professores e funcionários do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz, Montalegre, e enviado ao senhor Ministro da Educação, Vítor Afonso, Presidente da Associação de Pais e Encarregados

de Educação (Apamonte) escreveu também uma carta ao senhor Ministro para lhe dar a conhecer o pensamento desta Associação de Pais sobre o funcionamento do Agrupamento. Em 17 de outubro de 2016, tanto o Presidente da Assembleia Municipal como o Presidente da Apamonte, receberam da parte do Ministério da Educação a resposta às suas missivas. Conclui-o a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), a quem coube analisar as ditas

exposições: “analisando o teor da exposição a que se reporta o senhor Presidente da Assembleia Municipal de Montalegre, vê-se que a mesma constitui um repositório de acusações ao dr. João Paulo Alves”. Ora, tanto a carta enviada por Vítor Afonso como o Despacho da IGEC podem ser lidos na página eletrónica da Associação de Pais e Encarregados de Educação, com o endereço http://www.apamonte.net/carta-ao-sr-ministro-da-educacao/. Em 21 de dezembro de 2016, realizou-se uma Assembleia Municipal. Deu o seu Presidente

da Assembleia conhecimento aos Deputados Municipais da resposta que obteve em outubro? Tanto quanto conseguimos apurar, o assunto não foi abordado. Mais uma vez, “a falta de transparência dá azo a muitas interpretações, justas ou injustas”. Felizmente, a Apamonte colocou *on-line* toda a documentação para que a possamos analisar e tirar as devidas conclusões.

Alberto Frederico

E porque a realidade Barrosã assim nos obriga, voltamos à questão da transparência.

De acordo com os ecos que nos chegaram, através do Notícias de Barroso, da última Assembleia Municipal de Montalegre, realizada no passado dia 24 de fevereiro, o Deputado socialista, José Carlos Costa, na intervenção proferida perante os Deputados Municipais informou, e passo a citar, “que infelizmente fruto de alguns problemas técnicos levou à demissão da direção das abelhas azuis, mas que a sua equipa saiu com sentimento de dever cumprido”.

Como, ao que parece, ninguém na Assembleia Municipal ousou questionar o Deputado socialista sobre o que realmente se terá passado na direção das Abelhas Azuis, o assunto deveria ficar enterrado.

Parece-me, no entanto, que esta questão deve, para bem da tão desejada transparência de quem se dedica à causa pública, ser melhor esclarecida na próxima Assembleia Municipal.

É verdade que este assunto, à partida, deveria dizer apenas

respeito aos sócios da «Academia de Futebol e Futsal Abelhas Azuis» mas acontece que foi o próprio Deputado que o trouxe para o debate político na Assembleia Municipal e o novo presidente da Academia é vereador da Câmara Municipal de Montalegre.

Com efeito, na reunião da Assembleia Municipal de 15 de abril de 2016, o Dr. José Carlos Costa afirmou que “foi incumbido de falar da nova academia que foi fundada em Montalegre (AFFAA)”. Acrescentando “que esta academia tem como principal objetivo a formação de jovens e irá ser parceira do Clube Desportivo e Cultural de Montalegre e será com este nome que irá competir. Disse [ainda] que a referida academia irá ter cinco escalões. A AFFAA ficará responsável pela formação dos jovens e o CDCM «irá dar apenas o nome». Em termos organizacionais e de gestão ficará tudo separado pois «trata-se de dois órgãos totalmente diferentes». Agradeceu a todos os pais,

simpatizantes, empresas, Juntas de Freguesia e autarquia

pelo excelente apoio que têm dado” (os sublinhados são nossos).

Espanta-me que uma instituição, seja ela qual for, possa limitar-se a “dar apenas o nome” sem que se explique muito bem quais os motivos que estão por detrás de tal decisão. Mas, a

bem da verdade, do caráter e dos valores que são sobejamente conhecidos ao Dr. José Carlos Costa, a informação – de forma transparente – foi prestada aos Deputados Municipais, sem receber da parte destes qualquer reparo.

Acontece que, pouco mais de meio ano depois da fundação da Academia, o Dr. José Carlos Costa demite-se, ou tem de se

demitir, vindo agora alegar apenas “alguns problemas técnicos”.

Ora, o que circula pelos cafés da Vila de Montalegre, é que alguma coisa de grave se terá passado ao ponto do Dr. José Carlos Costa ter, alegadamente, rasgado o cartão de militante do Partido Socialista, e o de sócio

da Academia, durante uma Assembleia Geral do clube. Isto a acrescentar ao

facto de que terá também alegado pressão superior – no momento em que, segundo se consta, terá recuado com o pedido de demissão de Presidente da Academia –, supostamente vinda da Câmara Municipal.

Assim, conhecida que é a

honestidade do Dr. José Carlos Costa (mas também sem pôr minimamente em causa a honestidade e os valores de quem quer que seja), e uma vez que o próprio transformou este assunto numa questão política, importa esclarecer todos os detalhes da demissão, nomeadamente se houve ou não pressão política para se manter, ou afastar do cargo; se rasgou ou não o cartão de militante do Partido Socialista e se há ou não “dinheiro metido ao barulho”. E, no limite, esclarecer quais foram os “problemas técnicos” que conduziram a esta situação bem como a relação existente, se é que existe alguma, entre a Academia Abelhas Azuis e a Associação Desportiva e Cultural «A Colmeia» do Barracão.

Montalegre merece saber,

com rigor, e para bem de todos os envolvidos, o que se passou na Academia uma vez que, “a falta de transparência dá azo a muitas interpretações, justas ou injustas”.

Alberto Frederico.

“Aqui, a transparência é pouca”

Transparência, pois claro!

“E mais grave ainda: na carta enviada por Fernando Rodrigues ao Ministro da Educação, a última página da

alegada exposição de “professores e funcionários”, que tem apenas vinte subscritores, não coincide com aquela que foi entregue aos deputados municipais. Aqui, tal como refere Manuel Ramos, “a falta de transparência dá azo a muitas

interpretações, justas ou injustas”.

“o que circula pelos cafés da Vila de Montalegre, é que alguma coisa de grave se terá passado ao ponto do Dr.

José Carlos Costa ter, alegadamente, rasgado o cartão de militante do Partido Socialista, e o de sócio da Academia,

durante uma Assembleia Geral do clube. Isto a acrescentar ao facto de que terá também alegado pressão superior

– no momento em que, segundo se consta, terá recuado com o pedido de demissão de Presidente da Academia –,

supostamente vinda da Câmara Municipal”

“Em 21 de dezembro de 2016, realizou-se uma Assembleia Municipal. Deu o seu Presidente conhecimento

aos Deputados Municipais da resposta que obteve em outubro? Tanto quanto conseguimos apurar, o assunto não foi abordado. Mais uma vez, “a falta de transparência dá azo

a muitas interpretações, justas ou injustas”. Felizmente, a Apamonte colocou «on-line» toda a documentação para que

a possamos analisar e tirar as devidas conclusões”.

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20 de Março de 2017 5BarrosoNoticias de

O título que inicialmente me veio à cabeça para este artigo foi o seguinte: “existe Partido Socialista em Montalegre?” Acabei, no entanto, por desistir desta ideia porque a resposta, para os mais distraídos e para aqueles que se recusam a pensar um bocadinho sobre o que realmente está a acontecer em Montalegre, iria ser a mais fácil e a mais óbvia, acabando por concluir, de modo errado, que o partido existe. Afinal de contas

este tem órgãos legalmente eleitos e até tem ganho eleições atrás de eleições.

Excluída esta pergunta, ainda ponderei uma outra: «existe debate político no interior do PS/Montalegre?» Também a abandonei porque quem, de forma distraída ou indisponibilidade para refletir, ler os vários comunicados com que o PS/Montalegre nos tem brindado ultimamente, através do “Facebook”, poderá chegar à conclusão, do nosso ponto de vista errada, de que o debate no interior do partido existe.

No entanto, de acordo com o que podemos constatar através de afirmações proferidas por pessoas muito próximas de membros da atual comissão política do PS/Montalegre, é que estes serão totalmente alheios ao conteúdo dos vários comunicados difundidos pelo partido, desde logo, porque a comissão política não terá sequer reunido para tomar posição. Ao mesmo tempo, ao analisarmos a constituição da comissão política do PS local, disponível na sua página do “facebook”, podemos verificar, por exemplo, que a alegada “Coordenadora Concelhia da Juventude Socialista”, que até discursou na festa anual do partido, em dezembro último, na qualidade de “Líder da JS Montalegre” não faz parte deste órgão contrariando os estatutos do Partido Socialista – tal como não vislumbramos os 10% de jovens socialistas que deveriam fazer parte da comissão política, mas será certamente por lapso nosso, por não associarmos o seu nome ao de membros da JS.

Mas isso serão pormenores sem interesse. Será que são?

Postas de parte as interrogações

anteriores que, no entanto, devem merecer reflexão aprofundada por parte dos nossos estimados leitores, acabei por me decidir a refletir «Para onde caminha o PS/Montalegre?»

Ora, o Partido Socialista, nos últimos 27 anos, alcançou em Montalegre muitas vitórias

eleitorais, algumas delas muito dilatadas, nomeadamente em eleições autárquicas.

Esta situação deveria exigir ao PS mais responsabilidade política, humildade e respeito por todos os eleitores, nomeadamente por aqueles que depositaram em si a confiança para governar o concelho. Ao mesmo tempo, deveria canalizar toda a sua energia para, com trabalho, projetos, dedicação, ambição e

coragem, desenvolver o concelho de Montalegre.

E o que vemos hoje? Uma

gestão municipal apoiada por um partido local que nos parece arrogante e intolerante para quem ousa pensar de modo diferente, chegando mesmo a aproximar-se dos limites da xenofobia sem que ninguém com responsabilidades partidárias se insurja, limitando-se a dizer mais ou menos isto: “deixai lá! Não ligueis. Bem sabeis como ele é: pobre coitado!”

Sim! Se o “ele”, é aquele que nós pensamos que é, bem sabemos como ele é. Mas quem se respeita a si próprio, não pode, naturalmente,

pactuar com isto.Como podem os militantes

socialista ler um comunicado do seu partido, que refere que o partido da oposição é “comandado por um septuagenário”, sem que haja uma reação pública imediata de repúdio por declarações deste calibre? Que falta de respeito pela dignidade humana! Que falta de respeito pela população idosa do nosso concelho! Que falta de respeito por Mário Soares, Almeida Santos, António Guterres, Manuel Alegre e tantos, tantos, outros distintos militantes socialistas que, sendo septuagenários, exerceram, e exercem, com brilhantismo a atividade política. Com que idade foram Mário Soares ou Manuel Alegre candidatos à Presidência da República? Qual foi a posição do PS/Montalegre perante estas candidaturas?

No final do mês de fevereiro,

nas redes sociais, apareceu a seguinte mensagem: "Há mouro na costa... Alarme soou no PS Montalegre... A reviravolta... No dia da Assembleia municipal, à noite, até às 2 da madrugada, a C. POLITICA PS reuniu em casa de Fernando Rodrigues. Assunto: propor Fernando Rodrigues para candidato à Câmara; melhor, Fernando Rodrigues está disponível para...”.

O PS/Montalegre(?) reagiu de

forma desastrada, mais uma vez, através do Facebook.

Ora vejamos: se é verdade que

já muita gente usa as redes sociais, não é menos verdade que esta é usada pela esmagadora maioria dos jovens, com níveis muito próximos da sua totalidade. Jovens estes que são mais cultos do que os seus antepassados, sabem interpretar, são educados, inteligentes e que não se deixam enganar facilmente por quem quer que seja.

Estes jovens, que não deixam de transmitir aos seus familiares o que sentem e o que pensam sobre a atualidade concelhia, irão certamente contribuir para

alterar o modo de pensar dos menos esclarecidos. É isto que o PS/Montalegre parece não estar a perceber. Ou será que está e o faz de forma voluntária?

O autor da mensagem

atrás referida, e publicada no “Facebook”, quando refere que a comissão política do PS/Montalegre reuniu em “casa de Fernando Rodrigues”, em nosso entender, mais do que a veracidade dos factos – uma vez que só ele é que conhece as fontes a que teve acesso e que lhe terão transmitido o que realmente se passou na referida casa -, terá procurado transmitir à população o estado a que chegou o PS/Montalegre, uma vez que,

por exemplo, da comissão politica fazem parte a esposa do presidente da dita comissão, o filho, a nora, sobrinhos, primos e etc … Será isto normal numa democracia evoluída?

Acresce, que os utilizadores

do facebook não desconhecem os rumores que circulam no concelho de Montalegre relativos à conduta do anterior Presidente da Comissão Politica Concelhia do Partido Socialista e funcionário da Câmara Municipal de Montalegre. Ora, era sobre isso que os munícipes gostariam de ouvir a opinião dos atuais responsáveis socialistas. Como também não desconhecem rumores relativos aos comentários que terão sido proferidos por vários Presidentes de Junta, ou de cidadão ligados ao atual poder, relativos às alegadas pretensões do Presidente da Comissão Política do PS/Montalegre em ser o próximo candidato à câmara municipal. Tal como também não desconhecem … bem são tantos os factos que os utilizadores da “internet” não desconhecem que não há espaço neste artigo para os retratar a todos. Mas os utilizadores do “facebook” conhecem-nos tão bem, ou melhor, que nós!

Os utilizadores do “facebook”

há muito que veem nos partidos um instrumento de ambição pessoal de certos militantes, e não

um instrumento de intervenção na sociedade capaz de contribuir para o crescimento da economia, de distribuir de forma justa o dinheiro existente ou de exercer uma teoria ideológica. Há muito que veem nos partidos gente sem qualidade de independência que, entre os interesses do coletivo e a vontade de enriquecer, não têm dúvidas sobre qual a sua escolha.

Os utilizadores do “facebook” sabem distinguir muito bem aquilo que os rodeia. E, a cada momento, fazem as suas próprias escolhas.

Imaginemos, por absurdo, a

seguinte situação: António Costa, líder do Partido Socialista, e Pedro Passos Coelho, líder do Partido

Social Democrata, eram sócios duma empresa que foi investir num qualquer país estrangeiro em vez de investir em Portugal. O que pensariam os utilizadores do “facebook” quando confrontados com a situação? Indecência?

Os utilizadores do facebook têm opinião e quando conhecedores das situações sabem reagir em conformidade. Daí que pergunte: porque recorre o PS/Montalegre às redes sociais quando sabe que, através destas, é fácil provocar o debate que acabará por descobrir toda a verdade?

O PS/Montalegre, pelos abalos

que tem sofrido, precisa, mais do que nunca, de entrar em reflexão alargada, tomando as medidas devidas. Se não o fizer, quando acordar poderá ser tarde demais. A intolerância e o maniqueísmo são insuportáveis e, na política, são perigosos instrumentos de manipulação.

Convém não esquecer que ser socialista é, acima de tudo, ser justo, olhar para os outros com olhar de fraternidade e, sobretudo, ser-se livre. Um socialista digno desse nome não usa as instituições que dirige ou onde tem influência para proveito próprio. Ora, os utilizadores do facebook, sabem isto muito bem!

Bento Monteiro.

Para onde caminha o PS/Montalegre?

Os jovens, que não deixam de transmitir aos seus familiares o que sentem e o que pensam sobre a

atualidade concelhia, irão certamente contribuir para alterar o modo de pensar dos menos esclarecidos. É isto

que o PS/Montalegre parece não estar a perceber. Ou será que está e o faz de forma voluntária?

o que vemos hoje? Uma gestão municipal apoiada por um partido local que nos parece arrogante e intolerante

para quem ousa pensar de modo diferente, chegando mesmo a aproximar-se dos limites da xenofobia sem que

ninguém com responsabilidades partidárias se insurja, limitando-se a dizer mais ou menos isto: “deixai lá! Não

ligueis. Bem sabeis como ele é: pobre coitado!”

o PS/Montalegre, pelos abalos que tem sofrido, precisa, mais do que nunca, de entrar em reflexão

alargada, tomando as medidas devidas. Se não o fizer, quando acordar poderá ser tarde demais. A intolerância

e o maniqueísmo são insuportáveis e, na política, são perigosos instrumentos de manipulação

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20 de Março de 20176 BarrosoNoticias de

Porque estamos doentes?Tomamos mais medicamentos, apesar de estarmos cada vez mais doentes. Todos os chamados

factos médicos são aqueles que que mais lucros geram: se as informações sobre a prevenção, a cura e o diagnóstico tivessem um efeito negativo na indústria médica e farmacêutica, os factos seriam ocultados. Há profissionais de saúde que não usam medicamentos nem cirurgias que cuidam da saúde de muitos pacientes. Há realmente médicos que evitam receitar medicação e são trocados por outros que lhe receitam tudo que os pacientes lhe pedem. Todos sabemos dos efeitos nocivos dos medicamentos e por vezes esses efeitos podem ser catastróficos, sobretudo quando vulgarizamos o seu consumo. As medicinas alternativas por vezes têm resposta para esta problemática.

Estar doente não é normal, os animais selvagens raramente estão doentes, não têm cancro nem ataques cardíacos, exceto quando são cuidados pelos humanos, pois já tomam medicamentos e comem comida processada. Existem culturas em todo mundo em que as pessoas nunca tiveram cancro ou doenças cardíacas ou problemas de próstata. Mas quando se começa a ter um estilo de vida ocidental, começam os problemas. É aqui que se utiliza a expressão “prova científica “, mas não passam de meras opiniões. A prova científica é paga e fabricada pelas grandes empresas. Dizia um tal Jack Lalane , “se fez o homem não é para comer”. Nós sabemos que frutos e vegetais têm sido geneticamente modificados para que as culturas se tornem maios resistentes às doenças, pois tal como a indústria farmacêutica, o dinheiro é que conta.

Tudo roda à volta da toxicidade no corpo. É interessante verificar que quando você está tóxico, o seu corpo torna-se altamente ácido e é aí que as doenças entram. Quando o ph do seu organismo está alcalino é muito mais difícil ficar doente. As pessoas que têm cancro têm um ph muito ácido. Alcalizar o organismo é fundamental para afastar as doenças.

Os alimentos alcalinos são, principalmente, alimentos com poucos açúcares, como:- Sementes de abóbora, feijão branco, feijão de soja;- Salsa, coentros, alho;- Cebola, cenoura, alface, pepino, nabo, couve, germinados, lentilha;- Abacate, laranja azeda, limão e tomate.Além de consumir alimentos alcalinos, outra forma eficaz de reduzir a acidez no organismo é bebendo

água alcalina, com um pH superior a 7. Esta informação é facilmente verificada no rótulo da garrafa de água.

João Damião

MAPC

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 91 – Satisfação

Satisfação é fugaz. Satisfação é difusa. Satisfação é

efémera e difícil de encontrar. Mas, muito mais difícil

do que encontrá-la, é defini-la. Quase tão difícil como

reprimir a própria vontade de concluir a definição em

si. Aquela vontade de definição que vem camuflada no

próprio acto de procurar a satisfação. Uma espécie de

consolo pela não satisfação e que, mesmo que não nos

satisfaça, vai fazendo com que a vontade de satisfação

se dilua no entretimento que o espírito procura para

colmatar a falta de satisfação e o desejo que a mesma

não seja tão difusa e efémera. O desejo que ela se

prolongue para além de nós próprios e preencha os

vazios do espírito, plenos de ecos que se afiguram como

sendo absolutamente sem sentido. Mas, se no momento

da morte alguém disser que lhe demos satisfação – por

um breve instante que tenha sido – então poderemos

morrer em paz.

João Nuno Gusmão

Para a História da 1ª República em MontalegreAno de 1917

(Continua do n.º anterior...)

….......

Escola Feminina de

Tourém

«Por despacho de 23 do

corrente, foi criada uma escola

para o sexo feminino no lugar

e freguesia de Tourém, deste

concelho”

Notícia d'O

Montalegrense, de 5 de

Outubro:

“Posto Zootécnico

Temos comunicação

autorizada de que é uma

realidade a instalação do

Posto Zootécnico aqui, e

bem assim um aumento

de dotação, por parte do

Estado, de forma a podermos

ter, permanentemente em

Montalegre, um diretor, um

médico veterinário e um

regente privativos.

É com a maior satisfação

que damos esta notícia”.

“Açúcar

O Exmo. Sr. Governador

Civil deste distrito recebeu,

para ser distribuído pelos

respetivos concelhos, um

vagão de açúcar.

Foram com ele

contemplados os concelhos

abaixo indicados com as

seguintes quantidades: Chaves,

7 sacos; Alijó, 6; Boticas, 4;

Mesão Frio, 10; Murça, 4;

Régua, 15; Ribeira de Pena,

2; Sabrosa, 7; Penaguião, 7;

Mondim, 5; Valpaços, 5; e

Vila Pouca, 4, Vila Real ficou

com o resto. Montalegre nada

recebeu.

Não pertencemos nós ao

distrito? (…)

Não sabemos se o Sr.

Administrador do concelho

tem falta dele o que sabemos

é que o culpado de o não

recebermos é ele, por ser a ele

que competia requisitá-lo.

Tudo o que é para

benefício de Montalegre é

assim descurado por todos”.

“A Guerra

Portugal já entregou à

Inglaterra, alugados, 18 navios

ex-alemães e afirma-se que só

à empresa inglesa Torlades &

Cª serão entregues 50 navios,

que brevemente estarão

prontos a navegar.

A nossa marinha de guerra

também quer tomar parte ativa.

O Montalegrense de 20 de

Outubro

publicou um anúncio

do Ministério da Guerra

destinado principalmente

às famílias dos soldados

mobilizados para combaterem

nas frentes de guerra: - França

e colónias africanas.

Este anúncio saiu em

várias edições seguintes do

jornal:

“Repartição de abonos

e assistência aos

mobilizados

Aviso às pessoas que,

por efeito do chamamento

de praças ao serviço militar,

fiquem privadas de meios de

subsistência:

Havendo o máximo

interesse em que as pessoas

das famílias das praças

chamados ao serviço

militar, tenham perfeito

conhecimento das condições

em que lhes pode ser

concedida a subvenção

do que trata o decreto nº

2498 de 11 de Julho último,

determinou Sua Exª o Ministro

da Guerra que esta repartição

faça dar a maior publicidade

sobre o conhecimento de

tais condições; pelo que

se passa a descrever quais

os documentos que devem

justificar o direito que têm

à mesma, bem como as

quantias que lhes podem ser

abonadas.”

(…) Segue a informação

das condições referidas.

Continua

José Enes Gonçalves

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20 de Março de 2017 7BarrosoNoticias de

Domingos Chaves

Depois do Dr Manuel Ramos, na última edição do NB, ter falado no CAMBALACHO, e o caso ser exposto na última Assembleia Municipal pelo deputado Dr Marco Sousa, desde então para cá, já teve novos desenvolvimentos e, hoje, estamos em condições de informar os nossos leitores que o sr. Paulo Barroso, deputado à AM pelo PS, vai perder o mandato nesta instituição porque, nos termos da lei está-lhe vedado expressamente

fazer negócios com a Câmara.Com efeito, o painel

publicitário LED foi efectuado por ajuste directo a um membro da Assembleia Municipal, Paulo Barroso, com a agravante de, em termos fiscais, nem sequer possuir actividade declarada nas finanças para poder comercializar tal equipamento.

A lei que regula a tutela administrativa sobre as autarquias – Lei 27/96, de 1 de Agosto e de acordo com a alínea b) do artigo 4º do E.E.L. (Estatuto dos Eleitos Locais), diz taxativamente:

Artigo 4.ºDeveres

No exercício das suas funções, os eleitos locais estão vinculados ao cumprimento

dos seguintes princípios: b) Em matéria de

prossecução do interesse público:

i) …ii) …iii) …iv) …v) Não celebrar com a

autarquia qualquer contrato, salvo de adesão;

Ora, isto dá perda de mandato. Mas as responsabilidades políticas deste negócio recaiem sobre a Câmara Municipal que, na própria referida assembleia tentou enganar os munícipes com um palavreado corrosivo, e furioso, demonstrando o seu estado de desespero.

Segundo nos é dado

saber, o PSD de Montalegre já entregou uma participação ao Procurador da República junto do Tribunal Administrativo local e uma participação ao Tribunal de Contas tendo em vista a perca de mandato do deputado municipal Paulo Jorge Dias Barroso e pedir responsabilidades politicas ao actual Presidente Orlando Alves por este e outros ajustes directos. Orlando Alves e a Câmara socialista não podem fazer táboa rasa da lei e por isso têm de ser responsabilizados. Acresce que os custos a mais na aquisição do Painel LED, na ordem dos 4.000 euros, terâo de ser ressarcidos aos cofres municipais. Ninguém no concelho poderá pactuar com procedimentos deste género. Os dinheiros de todos nós têm

de ser investidos em realizações que beneficiem a todos e não só os “amigos” socialistas.

Os Montalegrenses e todos os barrosões, pessoas respeitáveis, que prezam os valores morais e éticos da sociedade não se podem rever nestas práticas lesivas dos interesses da comunidade. Não é só o facto de se perderem ali 4.000 euros que podiam e deviam ser aplicados em tantas carências com que o concelho se debate, é a ilegalidade do procedimento, de favorecer os amigos e dar azo a que justamente se suspeite da corrupção que lavra na nossa Câmara.

Carvalho de Moura

O PSD Montalegre começa a desmontar o rol das ilegalidades praticadas pela Câmara socialista

Desta vez o “Politi-camente Falando” vai até França!... É aí que a breve trecho se vai desenhar o fu-turo do projecto europeu, hoje envolvido como se sabe, numa profunda cri-se. No momento em que François Hollande se pre-para para deixar o Eliseu e aspira pela presidência do Conselho Europeu, re-solveu não perder tempo e encarregou-se de organizar uma cimeira em Versalhes com a presença das cinco maiores economias da zona euro. O mote e o delinear de estratégias foram dados, e o resultado foi aquele que todos já conhecemos – o de enveredar por uma União Europeia a duas velocida-des, sob pena de explosão.

Segundo o ainda Pre-sidente francês, a União Europeia já não pode ser uniforme a vinte e sete, e a ideia de uma Europa a várias velocidades que no passado suscitou grande resistência, é hoje para ele

e certamente para mais alguns, sinónimo de sal-vação. Porém, é hoje também óbvio, que tal cimeira não foi inocen-te!... Ela surge exacta-mente, no momento em que Hollande já aponta a outros horizontes, e logo após o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker,

propôr no Parlamento Eu-ropeu a abertura de um de-bate sobre o futuro da UE e a necessidade de alertar os cidadãos europeus, de que o chamado “projecto europeu” está colocado pe-rante a mais importante en-cruzilhada desde o Tratado de Roma, havendo por isso necessidade de novas solu-ções.

Dito isto, convirá então perguntar quem a conduziu ao precipício e que solu-ções para o futuro!...Não terá sido o próprio Hollan-de, que em fim de mandato vai deixar a França e o seu próprio partido politica-mente de pantanas, um dos grandes contribuidores para o fracasso?!... Não o terá sido também a Alemanha da senhora Merkel, pelas sucessivas cedências ao ditador Erdogan?!... E que dizer da burocracia comu-nitária, ao combater o que considera a falta de de-mocracia na Polónia, mas se deixa afrontar por uma

Hungria, que se deu ao “luxo” e sem pedir licença, de restabelecer os campos de concentração para os que pedem asilo?!... E que dizer do drama dos refugia-dos e da incapacidade de os integrar, factos que criaram emoções xenófobas que o terrorismo islâmico exacer-ba e os partidos populistas capitalizam, ou mesmo da classe dirigente europeia, incapaz de promover uma política externa comum?!...

Esta é pois a imagem de marca desta Europa mori-bunda, onde a cimeira eu-ropeia de 25 de Março em Roma, esboçará por certo a estratégia do levantar da feira. Uma coisa é porém certa: nada será definido, antes das eleições presi-denciais francesas. Aí sim, vai ser decidido o futuro da Europa!... Para a primeira volta do próximo dia 27 de Abril, há nove candidaturas no terreno, e segundo as sondagens conhecidas, os candidatos melhor posicio-nados para chegarem à se-gunda volta, que terá lugar no dia 7 de Maio, são Ma-rine Le Pen pela Frente Na-cional de Extrema-Direita com 26% das intenções de voto; Emmanuel Macron pelo Centro-Esquerda com 25%; François Fillon pelos Republicanos do Centro--Direita com 20%; Benoit Hamon pelo Partido Socia-

lista com 14%; e Jean-Luc Mélenchon pela Esquerda com 11%. Tudo somado, verificamos que há um enorme equilíbrio entre Esquerda e Direita, e por-tanto, um elevado grau de incerteza quanto à pessoa que substituirá Hollande. Ora é exactamente por isso, que as eleições presi-denciais em França, serão fulcrais e se apresentarão como a próxima Revolução Francesa, depois daquela que aconteceu em 1789 e por uma razão óbvia: a sobrevivência do projecto europeu, no caso de uma eventual vitória de Marine Le Pen dificilmente vin-gará. Os ingleses bateram com a porta, em Washin-gton e Moscovo ninguém ouve Hollande, Merkel ou Juncker, completamente “alcoolizados” pela sua ce-gueira política, pelos seus interesses pessoais e “cor-porativos” e em certa me-dida até, pela sua carência relativamente aos verdadei-ros ideais europeus. Será que a afirmação de que tudo que tem um inicio, tem um fim?!... Depois de 7 de Maio, a posição do novo Presidente da República Francesa e obviamente do povo francês, vai ser decisi-va para o futuro da Europa e por acréscimo para todos nós.

EDP Distribuição renovou a rede de Baixa Tensão em SolveiraA EDP Distribuição, no âmbito das ações

de melhoria contínua que vem efetuando nas

suas redes energéticas, procedeu à renovação

da rede de Baixa Tensão na Rua Barros, Largo

Trás do Outeiro, Rua Poça Cega, Largo Poça

da Cega, Rua do Pousadouro, Rua Gigante,

Travessa do Alemão e Rua Poça de Barros, na

Localidade de Solveira, Freguesia de Solveira,

Concelho de Montalegre.

Este investimento, compreendeu a

substituição de condutores de baixa secção, da

rede elétrica de baixa tensão, por condutores

de secção adequada, numa extensão de cerca

de 1200 metros, bem como a implantação 17

novos apoios de betão.

A renovação deste troço de rede de

baixa tensão, tem como objetivo melhorar a

qualidade de serviço nas ruas acima indicadas,

permite também uma maior flexibilidade

na exploração da rede de baixa tensão,

possibilitando reconfigurações alternativas

de alimentação aos clientes, garantindo

sempre, a observância dos níveis de tensão

regulamentares, ficando também garantida

reserva de potência para fazer face a futuros

aumentos de consumos.

Carvalho de Moura

POLITICAMENTE FALANDO

O FUTURO DA EUROPA PASSA POR FRANÇA!...

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BarrosoNoticias de

8 20 de Março de 2017

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RECONSTITUIÇÃO CORPORAL EMBALSAMENTO DO CORPO CREMAÇÃO

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BarrosoNoticias de

920 de Março de 2017

A Quinta da Veiga, depois de um longo período de contac-tos entre o município e a admi-nistração central, foi adquirida pela Câmata de Montalegre. Tal desiderato fazia parte do progra-ma eleitoral do Orlando Alves quando, há quatro anos atrás, se candidatou à autarquia. Diga-se que nieste aspecto, Orlando foi mais bem sucedido que o seu antecessor que nunca soube dialogar com ninguém e de cuja acção/omissão o concelho e os barrosões ficaram penalizados.

No princípio do ano corren-te (2017) foi assinado um me-morando com as condições de venda.

O caso em si é questionável por muitas e variadas razões, das quais passamos a enumerar as seguintes:

1) A Quinta da Veiga foi um local escolhido pelo Estado Novo para potenciar a agricul-

tura e a pecuária na região de Barroso e no interior transmon-tano. Por ali passaram muitos e competentes quadros do Minis-tério da Agricultura que, se não tiraram o melhor proveito da-quele espaço, pelo menos, em determinadas épocas, viram-se ali iniciativas válidas como se-jam incentivos à produção de batata de semente e à pecuária do barrosão. Também ali esxis-tia uma estrutura de edificações com condições mínimas para os objectivos que se perseguiam bem como um quadro de pes-soal qualificado e não qualifi-cado.

2) É minha opinião que a Câmara fazia bem melhor man-ter a Quinta da Veiga em posse do Estado e tentar encontrar soluções conjuntas dentro das novas políticas agrárias que lhe dessem nova vida;

3) Está feito e aceita-se. A Câmara assume agora a pro-priedade daquele espaço sem que haja um projecto que dê garantias de um aproveitamento gerador de riqueza. Os ensaios ali feitos da retoma da batata de semente são insuficientes e com futuro duvidoso.

4) A Câmara como qual-

quer outro município não tem vocação empresarial e, por isso, duvida-se das intenções dos gestores administrativos quando falam em projectos ligados ao turismo, à formação e produção agrícola;

5) Finalmente, as freguesias de Meixedo e Montalegre terão agora a oportunidade para fazer valer os seus direitos sobre os terrenos que nos primórdios do séc.XX lhes foram retirados sem qualquer indemnização para fins públicos. Se o fim público deixar de ali existir, as ditas fre-guesias podem accionar os seus direitos.

O que, porém, nos leva a falar da Quinta da Veiga é a “engenharia financeira” que a Câmara inventou para pagar os custos da sua aquisição.

O valor atribuido de 695.800 euros é aceitável, só

que a Câmara Municipal apre-sentou ao Ministério das Finan-ças um Plano de Amortização a 15 anos que eleva o custo da Quinta da Veiga para o dobro do custo inicial, 1.153.957,00 €. Isto porque os juros cobrados são na ordem dos 7% que pode reverter dois pontos se mantidas as condições de aproveitamento do espaço para “actividades de

turismo e formação, com base no desenvolvimento agrário do mesmo e da Região”. Mas o que vai pagar a Câmara na totali-dade é uma exorbitância. Seria bem melhor a Câmara fazer um empréstimo, nesta altura, com juros de taxas negativas na Eu-ribor e ficaria a ganhar muito dinheiro.

E ainda há outro factor que não foi tido em conta. Segundo informou o presidente, a Câ-mara de Montalegre tem 3 mi-lhões de euros em depósitos a prazo. Afinal, que rendimentos, nos dias de hoje, se retiram dos depósitos a prazo? Não seria melhor liquidar a totalidade do valor pedido pelo Ministério das Finaças recorrendo a esse depó-sito?

O assunto foi debatido na Câmara e os vereadores Duarte Gonçalves e Elsa Minhava vo-taram contra alegando estas ra-zões acima indicadas e outras, mas o executivo socialista levou por diante a sua ideia a qual é mais um teste da confirmação da gestão ruinosa que se vem denunciando desde há anos a esta parte.

Montalegre merece muito mais e muito melhor.

Quinta da Veiga afinal vai custar à Câmara de Montalegre um milhão e duzentos mil euros

Carvalho de Moura

No âmbito de uma maior amplitude histórica para as populações e inte-ressados do nosso país, e em especial da região que abrange o nosso Parque Na-cional vimos por este meio convidar a que estejam pre-sentes para a inauguração da Exposição no Ecomuseu

de Barroso ligado à Vezeira e à Serra de Fafião, exposi-ção essa dedicada às Minas dos Carris e também minas do Borrageiro.

A exposição durará pouco menos de um mês

e meio, terá o seu inicio, evento que fazemos ques-tão que estejam presen-tes, dia 18 de Março pelas 21:30h com uma palestra dada pelo Rui Barbosa, au-tor de inúmeros projetos ligados às minas, dos quais contamos com um livro ex-tremamente pormenoriza-

do que terá a sua segunda edição este ano, um blog já com quase uma década com milhares de seguido-res, e um trabalho que saiu para o ar a semana passa-da no aniversario do Jornal

Público dedicado à extra-ção de volfrâmio, no dia 1 e 2 terá ainda a exposição a seu cargo uma visita às minas dos Carris para que as pessoas possam sentir como eram os caminhos árduos da serra percorridos por todos aqueles que tra-balhavam nas minas. A ex-

posição termina no dia 30 com a presença de uma das pessoas que tem reunido o legado da freguesia de Ca-bril historicamente, Ulisses Pereira que contará as his-tórias do povo juntamente

com a presença de alguns desses impressionantes re-gistos.

Terminamos ainda com uma noticia que gostá-vamos de tornar hoje pú-blica, Fafião será amanhã apresentada a nível nacio-nal como uma das aldeias

candidatas às 7 maravilhas, em duas das suas categorias, como Aldeia Remota e como Aldeia Protegida, em anexo enviamos uma das foto-grafias da nossa candidatura bem como um cartaz alusivo ao even-to das Minas dos Carris.

Atenciosamente, os mais respeitosos cumpri-mentos;

Júlio MarquesAssociação Vezeira de

Fafião

Exposição no Ecomuseu de Barroso ligado à Vezeira e à Serra de FafiãoFafião candidata às 7 maravilhas

CARTAS AO DIRETOREx.mo Sr. Diretor do Notícias de Barroso, Nuno Moura, Notei que a última edição do NB, a n.º 510, de 28

de fevereiro, era uma edição alargada, que o número de colaboradores tinha aumentado e que isso se devia a um facto que passou despercebido: a fusão de O POVO DE BARROSO com o NOTÍCIAS DE BARROSO. Este facto é tão importante para a vida da imprensa local que não pode ser confinado a um discreto canto do jornal, como se fosse irrelevante, mas ser bem propagado e até comemorado.

É por essa razão que escrevo esta carta. Quero abordar ligeiramente este facto memorável, que traz outra vitalidade à imprensa independente do concelho, e dar os parabéns aos dois directores por terem chegado a um bom entendimento.

A fusão que agora ocorre não foi a primeira na vida do NB. De facto, já no passado o NOTÍCIAS DE BARROSO absorveu O MONTALEGRENSE, sendo directores, respectivamente, o Padre Lourenço Fontes e o Prof. Carvalho de Moura. Dessa forma, o jornal do Padre Fontes não se extinguiu, mas continuou, como voz independente e aberta a todos os quadrantes políticos, a informar os muitos leitores locais, nacionais e estrangeiros. Por certo que o Padre Fontes estará muito alegre e orgulhoso com isso e tem boas razões. Mas deixo-lhe uma sugestão: porque não continuar a escrever no NB, já que também é o seu jornal? Parabéns aos dois, mas sobretudo ao Prof. Carvalho de Moura, pela visão que teve ao não permitir que os socialistas se apoderassem deste órgão que, pelos muitos assinantes que tinha e continua a ter, nas mãos dos socialistas, transformado em braço editorial da Câmara, teria irradiado muita propaganda, demagogia e má informação.

A fusão que agora ocorre entre um jornal marcadamente político e um jornal independente e voz autorizada pode trazer outra dinâmica à imprensa local, quer política, quer informativa e de opinião, quer ainda de livre expressão. Ora isso já se verificou na última edição, por exemplo, com as actas da Assembleia Municipal e com a manchete O CAMBALACHO, ao ser denunciado o negócio sujo entre a Câmara e um seu partidário, o Sr. Paulo Barroso, de Tourém, que civilmente vende produto têxtil, mas à Câmara vende alta tecnologia e fatura como produto têxtil ou similar. Só que a intervenção dele no negócio, por ser desnecessária, foi unicamente para sacar dinheiro ao povo. Tendo a empresa feito tudo (fabricação, transporte e colocação), o seu trabalho limitou-se a passar uma fatura à Câmara com o valor do produto acrescido do seu lucro.

É preciso conhecer as relações perigosas da Câmara com os seus partidários e denunciá-las; é preciso conhecer a real extensão do esbulho que tem sido praticado ao povo. Nisso, Sr. Diretor Nuno Moura, o seu Jornal, como voz independente e autorizada, pode dar um contributo muito relevante, o qual, socialmente, não tem preço.

Porto, 14 de março de 20017.

Manuel Ramos

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BarrosoNoticias de

10 20 de Março de 2017

Aviso aos assinantes

Atenção, srs. Assinantes: lembramos que devem liquidar as suas assinaturas para o corrente ano.O pagamento pode ser efectuado directamente ou através do envio de um cheque à ordem de Notícias de Barroso ou,

se preferir, por transferência bancária para a CO à ordem de Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura, usando o seguinte:

IBAN: PT50 0045 2200 4028 7516 9551 5 BIC/SWIFT: CCCMPTPL

A todos os assinantes que pretendam aderir a esta forma de pagamento solicitamos que nos informem do valor da transferência e do nome da pessoa que recebe o jornal, logo após o depósito bancário, seja por e-mail, telefone ou carta. Isto porque o talão emitido pelo Banco não traz a indicação do nome do assinante.

A aqueles que prefiram pagar por meio de cheque ou vale postal, pedimos que os mesmos sejam endossados em nome de Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura. Isto porque são directrizes dos bancos.

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Para aqueles que têm necessidades de prestação de serviços, para alguma orientação, juntamos uma resenha da N/tabela de preços:

EXTRATOS de 1 só prédio 35,00 euros “ por cada prédio + 2,50 “AGRADECIMENTOS por óbito c/foto 30,00 “ “ “ s/foto 25,00 “PUB (em função do espaço ocupado)1 página inteira a cores 200,00 ““ “ “ a p/b 160,00 “…...........................Módulo 2 (class).................................... 5,00 “

O Director, Nuno Miguel Moura

BarrosoNoticias de

EXTRATOCertifico para efeito de publicação que, por escritura outorgada em 07-03-2017, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de

Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 28 e seguintes, do livro985-A, JORGE MANUEL FERNADES PEREIRA e mulher MARIA LOUREIRO MEIRELES PEREIRA, casados em comunhão geral, ele natural da freguesia de Morgade, deste concelho, onde residem na Rua de Cima, n.º 7 e ela natural da freguesia de Covas de Barroso, concelho de Boticas, declararam:

Que são donos, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis situados na freguesia de Morgade, concelho de Montalegre:- Um: Prédio rústico situado em VALE, composto de lameiro e mata mista, com a área de quatro mil e seicentos metros quadrados, a confrontar do

norte com Rui Pedro Rodrigues Alves, sul com Engrácia Pires Loureiro, nascente com caminho público e do poente com Pedro Justo Miranda, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 755.

- Dois: Prédio rústico situado em FRAGA DE MURO, composto de armazém e pastagem natural, com a área total de dois mil e duzentos metros quadrados, tendo o armazém a área de duzentos metros quadrados e a pastagem natural a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com caminho, sul com Bento Gonçalves e do poente com Rosa Seara, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2515.

Que, apesar de pesquisas efetuadas, não lhes foi possível obter os artigos matriciais antes de mil novecentos e noventa e sete e encontram-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que os adquiriram por compra meramente verbal a Orlando Jorge Seara Cortes, solteiro, maior, também residente em Morgade.

Que desde essa data, sempre têm usado e fruído os indicados prédios, apascentando o gado, cortando o feno e guardando os utensílios e as alfaias agrícolas, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeito de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Cartório Notarial de Montalegre, 7 de março de 2017O 1.º Ajudante,(Ilegível)

Conta: Artigos: “º 20.4.5) ------------ 23,00 €São vinte e três euros.Registada sob o n.º 114

Notícias de Barroso, n.º 511, de 20 de março de 2017

AGRADECIMENTOMARIA BAÍA AFONO, de Meixedo,

faleceu dia 4.2.2017

A família de MARIA BAÍA AFONSO “FÁTIMA”, de Meixedo, que foi tesoureira da Câmara

Municipal, na impossibilidade de agradecer individualmente a todas as pessoas que de diversas

formas nos confortaram com o seu apoio e carinho, vem por este meio agradecer profundamente

as palavras, atos, gestos de apoio e amizade para com a perda desta nossa tão querida FÁTIMA.

A todos o nosso BAM HAJA!

A família Baía,

Notícias de Barroso, n.º 511, de 20 de março de 2017

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1120 de Março de 2017

Saiu há dias um estudo sobre o aumento da indisciplina escolar, que não sei se teve a devida atenção e a merecida reflexão das famílias, das escolas e restantes agentes educativos, assim como da sociedade em geral. Teve honras de primeira página em alguns jornais e passou em todos os telejornais televisivos do dia. O que é certo é que o assunto rapidamente desapareceu e caiu no esquecimento, não se verificando mais nenhuma abordagem séria sobre o assunto desde lá para cá, a não ser de um ou outro estudioso, com artigos clarividentes

e bem fundamentados. Aumenta a indisciplina na escola e isso quase não nos sobressaltou? O que é que se passa connosco? Encolhem-se os ombros diante dum assunto desta gravidade?

Segundo o estudo, aumentaram nas escolas as participações disciplinares, assim como as devidas medidas sancionatórias, boa parte delas cumprida com o castigo da suspensão da escola. O ciclo escolar em que acontecem mais participações é no 3º ciclo e o período escolar de maior ocorrência é o 2º período. As escolas dos grandes centros são as que apresentam os níveis mais elevados de indisciplina. Segundo outro estudo, os professores mais velhos são os menos respeitados pelos alunos, verificando-se um maior índice de desordem nas suas aulas. O estudo assim o diz, não sou eu. Portanto, estes dados são claros: a indisciplina está ser um problema recorrente nas salas de aula, com grande prejuízo para a aprendizagem dos alunos. E dizem os estudiosos deste triste fenómeno

que isto é apenas a ponta do iceberg. Para atacar este problema, as famílias, as escolas e restante corpo educativo estão a precisar urgentemente de ajuda.

Na minha curta carreira de docente, constatei com apreensão

que, mais tarde ou mais cedo, a indisciplina seria um problema sério, que as escolas teriam de enfrentar. Boa parte de algumas aulas era para mandar calar e pôr na ordem alguns miúdos insurretos, que pouco ou nada melhoravam ao longo do ano letivo, por vezes roçando a total falta de respeito pelo professor. E o quanto isso era perturbador para a aprendizagem dos alunos interessados!

Poderemos argumentar que,

hoje, as novas gerações são criadas com muitas distrações e muitos estímulos, que passam por fases complexas no seu crescimento, que o ambiente social exerce grande influência e que a família hoje tem uma vida mais complexa e tresmalhada, menos presente

na educação em detrimento da televisão, da internet ou da cultura dominante, o que favorece a sua desatenção, dispersão, irrequietude, atrevimento, rebeldia, descompostura e indecência. Lá terá o seu peso, mas não é decisivo. Se a indisciplina está a aumentar, é porque alguma coisa está a falhar na educação, sobretudo da família. Impera uma cultura de laxismo, permissividade e falta de exigência, que não deveria imperar. Quando a vontade da criança ou do menino

e da menina se tornaram o centro da família, como se vê, está dado o ponto de partida para uma educação errada. Muitas crianças e muitos jovens estão a crescer sem os princípios e os valores básicos para se saber conviver com os outros e saber estar na vida com decência e educação, crescem sem regras e sem limites, não aprendem a controlar e a gerir emoções e sentimentos, não interiorizam atitudes e comportamentos fundamentais, dignos de uma pessoa humana, não se lhes faz passar a obrigação do dever e do cumprimentos dos deveres.

Educar não é só transmitir conhecimentos e formar técnicos e profissionais. É formar homens e mulheres. Estamos tão ressentidos com a educação «de outros tempos», e não estou a defender a violência, e tão convencidos dos métodos cândidos e augusto progressismo da nossa educação moderna, que nos arriscamos a criar gerações incivilizadas, insuportáveis, mal-criadas e indecentes.

A Indisciplina Escolar

Pe Vítor Pereira

BOTICASCooperativa Agrícola promoveu palestra dirigida aos agricultores

Realizou-se esta terça-feira, dia 7 de março, no Auditório Municipal, uma sessão de esclarecimentos sobre subsídios e apoios destinada aos agricultores do Concelho de Boticas.

O colóquio, organizado pela Cooperativa Agrícola de Boticas (CAPOLIB) em conjunto com a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI), contou com a participação de mais de uma centena de agricultores.

Pedro Pinto, representante do Departamento Técnico da CONFAGRI, elucidou os agricultores os subsídios agrícolas, desenvolvimento rural e principais alterações, regimes de pagamentos diretos, apoios ao investimento para jovens agricultores, entre outros assuntos, e esclareceu todas as dúvidas relacionadas com estes temas.

O Presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, demonstrou o seu agrado por ver que esta iniciativa tem vindo a ter cada vez mais adesão.

“É satisfatório ver que, de ano para ano, os nossos agricultores continuam a apostar no setor agropecuário, uma das atividades que mais impacto tem no desenvolvimento da economia local”, disse o autarca.

Fernando Queiroga

acrescentou que “é fundamental que os agricultores tenham acesso a toda a informação relativa aos apoios e incentivos à agricultura e que possam ver as suas dúvidas esclarecidas por profissionais qualificados”.

Beatriz Barja vence Concurso Nacional de Poesia

Maria Beatriz Barja, aluna do 8.ºB do Agrupamento Escolar Gomes Monteiro, em Boticas, foi a vencedora nacional correspondente ao 3.º Ciclo, da 8.ª edição do Concurso “Faça Lá Um Poema”. Uma iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura em parceria com a Fundação Centro Cultural de Belém.

Foi com o poema “Vida de Estudante” que Beatriz Barja conseguiu a distinção no concurso

dirigido aos alunos do Ensino Básico e Secundário de todas as escolas públicas e privadas do país.

“Não tenho por hábito dedicar-me apenas a uma coisa, gosto muito de ler, dançar e praticar Kung-Fu. Quando vi o concurso decidi participar só por brincadeira e acabei por escrever o poema na biblioteca da escola, mas nunca pensei que fosse ganhar”, disse Beatriz Barja.

A atribuição dos prémios relativos ao concurso “Faça Lá Um Poema” realiza-se no próximo dia 25 de março, numa cerimónia alusiva à comemoração do Dia Mundial da Poesia, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Ação de Sensibilização sobre Vigilância em Saúde

O Auditório Municipal recebeu esta terça-feira, dia 7 de março, uma Ação de Sensibilização intitulada “Vigilância em Saúde”.

Entre os vários temas discutidos na iniciativa falou-se sobre doenças como a diabetes, a hipertensão arterial e o cancro, assim como principais alterações no plano de vacinação e a impacto de uma atividade física regular na qualidade de vida das pessoas.

Esta ação teve como objetivo principal alertar a população em geral para a importância de se praticar um estilo de vida

saudável, o que permite prevenir o aparecimento de inúmeras doenças.

A Vereadora da autarquia botiquense, Maria do Céu Fernandes, fez questão de marcar presença na iniciativa organizada pelo Programa Contrato Local de Desenvolvimento Social 3G (CLDS 3G) e Santa Casa da Misericórdia de Boticas em parceria com a Câmara Municipal e com a Unidade de Cuidados à Comunidade do Centro de Saúde local.

Associação Europeia de Montanha quer criar marcas territoriais

O Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando

Queiroga, participou, dia 2 de março, numa reunião da comissão executiva da Associação Europeia dos Eleitos de Montanha (AEM), da qual é vice-presidente, e que se realizou em Bruxelas, mais propriamente na Delegação da Região da Lombardia.

A Associação que é presidida pela deputada do Parlamento francês e presidente do Grupo Parlamentar dos municípios de montanha franceses, Sophie Dion, analisou o andamento do atual quadro comunitário de apoio, tendo sido equacionadas novas possibilidades de garantir mais financiamento para as regiões de montanha a curto prazo, como forma de assegurar o seu desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo que procura já projectar o futuro e preparar atempadamente o próximo quadro comunitário de apoio,

assente em políticas de coesão territorial e de desenvolvimento e aproveitamento dos recursos da floresta e da agricultura de montanha, que deverá ter um, na perspectiva da AEM, um maior peso e relevo em termos da Política Agrícola Comum (PAC).

Uma das grandes apostas passará pela constituição de um grupo de trabalho que prepare as bases para a criação de marcas territoriais que possam funcionar como pontos de partida para a promoção e de desenvolvimento das regiões de montanha, numa estratégia conjunta de alavancar a importância destes territórios, tanto na perspectiva económica como na social, contribuindo para a fixação da sua população, para a preservação das especificidades de cada região e para o aproveitamento dos seus imensos recursos naturais e endógenos.

Educar não é só transmitir conhecimentos e formar técnicos e profissionais. É formar homens e mulheres. Estamos tão ressentidos

com a educação «de outros tempos», e não estou a defender a violência, e tão convencidos dos métodos cândidos e augusto

progressismo da nossa educação moderna, que nos arriscamos a criar gerações incivilizadas, insuportáveis, mal-criadas e indecentes.

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20 de Março de 201712 BarrosoNoticias de

(Continua do n.º anterior)

Período ordem dia (resumo dos principais temas discutidos)

Presidente Orlando Alves deu nota que a EM 508 para Chaves é um processo encalhado no Tribunal, exigiu que se recuperasse duas propostas recusadas por preços muito baixos. Um deles contrapôs com advogados de estaleca!

Pedro Barroso (PSD)A grade bandeira do PS era o

apoio aos pequenos ruminantes. Havia notas de 500€ espalhadas pelo montes...agora deu-se 35.000€ a 40 produtores. Ora que grande bandeira eleitoral...Face ao que se gasta noutras coisas! O que pensa fazer para

dar maior amplitude a isto? Dou-lhe uma achega...Reformulem o regulamento e ajude os pequenos produtores, que tem pequenos rebanhos!

Dar um apoio tão pequeno e depois vieram aqui pôr as pessoas a posar com cheques tão grandes. É populismo eleitoralista!

Presidente Orlando Alves respondeu ao deputado Pedro Barroso nos seguintes termos: "A forma brincalhona é ridícula que traz cá o assunto. Seja atinado. Tenha respeito por si próprio. Como homem do gado vem aqui dizer isto...Nós não queremos premiar por premiar, queremos escala, rebanhos grandes e não passatempo...Como tem ali o Ricardo Moura ou o seu neto! Montalegre tem as notas de quinhentos espalhadas no monte.

Pedro Barroso (PSD) em relação à Casa Mortuária Meixedo: «O senhor fica incomodado com as minhas questões e não lhe responde. Partiu para a pessoalização que aqui criticou mas não vá por aí, que isto tende a piorar. Não entendo o tratamento dado a Codeçoso face a outras (aldeias), e já não falo do dinheiro da de Montalegre. A junta e a

comissão de baldios já pagaram. Codecoso pede 1.5000€ e a câmara dá 5.000€! Mas ainda não tinham lá gasto um cêntimo e foram todos a correr para a inauguração, posando para a fotografia. O sr presidente da junta afirma no documento que é intenção da freguesia dotar todas as aldeias de casa mortuária e isso fere o documento, pois isso não é verdade..Sendim tem sido abandonada.

Presidente Assembleia em

comentário à intervenção de Pedro Barroso: «Está tudo dito não está...Não precisamos esclarecimento pois não»!

Presidente Orlando Alves em relação ao processo da Quinta da Veiga disse que a proposta da DGT era de 800 mil euros, e nós fizemos avaliação e contrapusemos 400 e tal mil euros..Depois a DGT viu que havia ali uma franja que na última revisão do PDM foi considerada zona de expansão da área industrial...Portanto propuseram estes 600 e tal mil euros, ou nós teríamos de desclassificar isso do PDM, mas não queremos estar aqui mais anos à espera. A taxa de juro é 5% mas podemos a todo o tempo recorrer a empréstimo e

abater.Marco Sousa (PSD) foi ao

palco contrapor dizendo que a Taxa de juro disto é 7% e não 5%. O custo global será superior a mais de um milhão pagando no global mais 40% de juros. As taxas de juro actualmente são negativas... É hora de contrair um empréstimo e pagar isto, ou pegar no dinheiro aplicado a prazo que rende pouco mais de 1% e pagar logo à cabeça. Afinal o Presidente disse ter mais de 3 milhões em caixa!

Zé Fernando Moura (CDS)Quanto aos investimentos

dos emigrantes, são pessoas de sucesso porque fizeram investimentos racionais e não emocionais...Não é com os preços que por aí andam que se vai lá!!!

Acácio Gonçalves (CDS) em relação à eleição para a CPCJ: «Vem pedido aqui para a assembleia dizer se os elementos se mantêm...Isto devia ser pelo método de hondt e não por eleição!

O Partido Socialista apresentou uma lista para a CPCJ, o Deputado Acácio Gonçalves pospôs que fosse usado o método de hondt incluindo assim um membro da oposição. Estalou a confusão,

com Presidente da Assembleia às aranhas, a perguntar se havia lista, se apresentavam mais uma lista, se a votação era para ver se validava a eleição pelo método de hondt...a Vereadora Fátima Fernandes afirmava não haver método de hondt nenhum, pois a votação era nominal em lista e as pessoas teriam de ser consultadas previamente para ver se aceitavam ingressar em lista. Uma confusão. De seguida o presidente da Assembleia entrega os papeis de voto e diz para ser votada a Lista A ou Lista B, mas não havia lista B nenhuma admitida. Acácio Gonçalves apresentou lista com nomes por método de hondt mas não foi aceite pois os nomes repetiam-se em relação à lista do PS. E o presidente da Assembleia decide por fim, colocar apenas a votação a lista apresentada pelo PS.

E por entre a confusão deu-se

por terminada mais uma reunião da Assembleia Municipal, onde se deveria ouvir a voz de grande parte dos 51 deputados, mas em Montalegre em em pouco mais de 3 a 4 horas a coisa é despachada.

Assembleia Municipal de 24 de Fevereiro 2017Relatos e reflexos da sessão que devia ser democrática

Duarte Gonçalves

Tratar mal os emigrantes, por favor, não.

"Eu só peço ao senhor presidente que não trate mal os emigrantes, sofremos tanto por este mundo fora, devíamos ser mais acarinhados nós é que damos nome a Portugal. Em todos os países do mundo estamos como os melhores trabalhadores e honestos. Não é a seleção portuguesa que tem dado nome a Portugal, somos nós os emigrantes que, desde que os emigrantes pararam de construir em Portugal tudo paralisou. O que o senhor Carvalho de Moura diz é tudo verdade. Têm feito muitas coisas mal feitas em Montalegre, destruíram a pecuária, destruíram agricultura, destruíram os lavradores, destruíram os lameiros que mantinham 50 vacas, o Serrado, o prado do barbudo, os lameiros do Tijolo que eram o mimo de montalegre, a riqueza da Lama do Moinho. Pra que? pra estar tudo ao abandono, a dar giestas e silvas, uma vergonha. No centro da vila têm gasto dinheiro tão mal gasto, querem turismo mas Montalegre não tem nada que o turismo goste. Se Boticas tivesse o que tem montalegre, vocês veriam... Se Boticas tivesse um lugar como a Quinta da Veiga o é

que eles lá teriam feito mas os de Montalegre não sabem o que fazer. Eu vou dar uma ideia já que andam a fazer uma Carreira de Tiro, porque não? Treinam lá soldados porque da maneira que estão a entrar terroristas em Portugal tem que haver alguém pra proteger a gente que vive nessas aldeias. Que falta fez o senhor Tenente e o dr João Canedo que eram uns homens inteligentes e honestos. Os de agora nem são inteligentes nem honestos, não sabem nada."

In facebook, Francisco Teixeira de Montalegre nos

USA.

Estratégia de desenvolvimento

"O concelho definha porque os políticos que vamos tendo (des)governam, o País Barrosão. Não tem estratégia de desenvolvimento, movimentam-se em intrigas e azedumes sociais onde perdem energias que deviam ser canalizadas para o bem comum. Se fossem pessoas sérias e honestas saiam pelo próprio pé. Esta gente não tem qualidade e organizam-se e dão benesses por clãs familiares. Em concreto os "rodriguinhos" da vila e os "orlandinhos" lá das bandas

saltenses. Um dueto que não se recomenda. Os Barrosões podem e devem ter voz ....nova, diferente e inteligente!"

In facebook, A Alves, em Braga

Pista de Rallys produto da imbecilidade

Se Montalegre é uma ideia da natureza, a sua pista automóvel é um produto da imbecilidade e arrogância dos seus autarcas. A Santíssima Trindade (PPC) que gere os destinos do município, reunida em consistório ultra secreto, admitiu o fracasso e a palermice que foi a construção da pista que hoje nada mais é do que um consumidor da verba pública. Ao fim de doze horas de reunião ficou decidido o seguinte:

1)- O único evento a realizar na referida pista em 2017 será o desfile dos candidatos do PS ás autarquias do distrito de Vila Real

2)- Em 2018 a área ocupada pela pista será reflorestada com pinheiros, carvalhos e salgueiros.

3)- O edifício será entregue a um filiado para servir de criadouro de galinhas, coelhos e cães.

In facebook, dia 4.3.2017, post de José Henriques de S.

Paulo, Brasil

Mais de 300 pessoas participaram na caminhada "Mineiros e farristas, uma aventura da Borralha", organizada pelo Projeto Raízes, em colaboração com o Ecomuseu de Barroso - Centro Interpretativo das Minas da Borralha.

Um percurso de 12 quilómetros que mostrou a imensa beleza natural daquela zona, complementada pela riqueza histórica das Minas da Borralha. A iniciativa contou com a participação de Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, e David Teixeira, vice-presidente da autarquia.

O dia primaveril, com muito sol a brilhar, permitiu uma caminhada recheada de sorrisos e belas paisagens. Pelo caminho, muitas lembranças e histórias de uma das maiores produtoras de volfrâmio da Europa, a Companhia das Minas de Estanho e Volfrâmio, conhecida por Minas da Borralha. O património edificado representa, com grande detalhe, a vivência de quem lá viveu e

trabalhou. Uma experiência única para os mais de 300 participantes que seguiram as passadas dos mineiros pelos trilhos

dos farristas.

Sofia Dias, responsável pelo Centro Interpretativo das Minas da Borralha, satisfeita

«Correu tudo muito bem.

Foram ultrapassados todos os números que tínhamos previsto. Fomos obrigados a travar as inscrições aos 300 participantes. Tivemos imensos apoios e o envolvimento de toda a população. Visitar a Borralha é uma experiência inigualável. Quem veio ficou com vontade de voltar e de trazer mais gente. Vieram de vários pontos do país. Dada a elevada adesão, estamos a prever uma outra edição, na primavera, com outras cores e cheiros».

Nuno Rebelo | Responsável pelo Projeto Raízes

«Temos aqui uma mina no que diz respeito ao turismo de natureza. Os participantes gostaram de tudo o que viram e, também, da história das minas. O nome Borralha é muito forte. Há muitos percursos que devem ser explorados».

In cmm.pt

Comentários de emigrantes BORRALHA

Caminhada "Mineiros e Farristas"

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20 de Março de 2017 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

O oito de Março já passou, mas este jornal quinzenal não podia deixar passar em branco esta data. A escritora, filósofa e cineasta portuguesa Isabel Rosete fez este comentário sobre o dia internacional da mulher em 2008, agora em 2017 fez algumas postagens no facebook. Continua com a mesma opinião dizendo que é algo sem sentido, ao qual eu acrescentei: e injustificável.

“Deixemos-nos de eufemismos: O Dia internacional da Mulher é todos os dias. Não há propriamente falando, mulheres e homens; há apenas seres humanos com algumas diferenças genéticas inultrapassáveis. Neste ponto refiro-me à óbvia dissemelhança do mesmo, e o Mesmo é, tão simplesmente, isso a que chamamos de “Humanidade”, naturalmente, diversa, naturalmente enformada em múltiplas dimensões; há apenas seres humanos, com igualdade de direitos e deveres; falar, tão empoladamente da Mulher, apenas no Dia Internacional da Mulher” já é uma forma de discriminação. Mais nada”.

O Dia internacional da mulher pelo mundo foi

marcado por greves e discursos inflamados sobre a participação da mulher em condições de igualdade em todos os setores da sociedade em geral. Na prática o que se viu foram discursos e homenagens que não acenavam com melhoria nenhuma. O Presidente dos Estados Unidos nem se preocupou em promover eventos ou fazer um discurso formal alusivo à data. Donald Trump fez duas postagens na rede social Twitter: na primeira salientou a importância das mulheres em todo o mundo, na segunda mais voltada para os Estados Unidos “tenho um tremendo respeito pelas mulheres e os muitos papeis que cumprem ( e) que são vitais para a estrutura da nossa sociedade e nossa economia”.

No Brasil, o Presidente Michel Temer ao lado de sua esposa Marcela disse que no Brasil, e ainda em outras partes do mundo, a mulher ainda é tratada como uma figura de segundo grau, quando na verdade ocupa o primeiro grau em todas as sociedades.

Duas declarações, porém, foram alvo de críticas e muita discussão nas redes sociais: demasiada ênfase às atividades domésticas das mulheres.

“E eu digo isso com a maior tranquilidade porque eu tenho absoluta convicção, até por formação familiar e por estar ao lado da Marcela, o quanto a mulher faz pela casa. O que faz pelo lar, o que faz pelos filhos e, portanto, se a sociedade de alguma maneira vai bem, quando os filhos crescem, é porque tiveram uma adequada

educação e formação em suas casas. E seguramente isto quem faz não é o homem, quem faz é a mulher. A queda da inflação que nós estamos assistindo, a queda dos juros, o superávit recorde da nossa balança comercial, o crescimento do investimento externo, tudo isso significa empregos e significa também que a mulher, além do cuidar dos afazeres domésticos,

vai vendo um campo cada vez mais largo para o emprego”.

Este discurso gerou muitas críticas na mídia em geral. Ficou evidente demais que o Presidente do Brasil ainda reduz o papel da mulher à casa, à família e isto gerou protestos nas redes sociais, claro.

Em Lisboa: “Na lei, homens e mulheres são iguais. Na prática, a igualdade está longe de ser adquirida. Em Lisboa, as mulheres ganham 400 euros a menos, em média, do que os homens. Significa que há muitos homens a ganharem imenso e muitas mulheres a ganharem muito pouco”,

afirmou Assunção Cristas. E disse ainda: “Temos 54% dos habitantes de Lisboa que são mulheres, 39% têm mais de 60 anos. Mostra o envelhecimento da nossa população, mas em particular de Lisboa. Temos muitas mulheres sozinhas, com mais de 85 anos, nomeadamente, muitas delas viúvas, a viverem isoladas e em contexto de pobreza”, afirmou.

Ficou ali registrado que há ainda “muito por onde batalhar” em relação a esta desigualdade social.

O Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Associação Portuguesa de apoio à vítima. Agradeceu à Associação pelo trabalho voluntário realizado pela associação ao longo de 26 anos. "Não nos podemos calar" foi o lema lançado por Marcelo Rebelo de Sousa neste dia internacional da Mulher. Oitenta por cento das vítimas recebidas pela APAV são mulheres. E desse universo a maioria é vítima

de violência doméstica. O presidente lembra que o silêncio não pode ser mais forte que a denúncia destes actos criminosos. Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma palavra de encorajamento a todas as vítimas e testemunhas destes crimes e deixou incentivos à APAV para ir mais longe.

Não foi um dia para comemorar, nem foram tão profundas como deveriam ser as reflexões sobre o tema, falta muito, muito mesmo. Em pleno século XXI ainda assistimos a cenas inacreditáveis de violência contra a mulher: mata-se um ser humano por crises de ciúme, porque a mulher ousou fazer valer seus direitos, porque as leis são brandas e principalmente porque prevalece no seio da sociedade a velha mentalidade de que a culpa é sempre da mulher que não se deu ao respeito; que não zelou pela sua reputação; que não foi capaz de se impor; que se não galga altos postos é porque ainda não está preparada para tal.

Só que isto não tem nada a ver com gênero masculino ou feminino: há homens violentos, agressores por natureza, que também não cuidam do seu perfil; que se degradam moralmente; que se entregam às drogas, à bebida e outros vícios. Que não se preparam para a vida, que abandonam as escolas; que dão as costas a tudo que venha para os ajudar, e vão, porque querem ir, seguir outros caminhos cujo fim até eles mesmo conhecem: a cadeia ou a morte.

Oito de Março Dia Internacional da Mulher

CANADÁ

O Carnaval em LeamingtonEste ano foi de vez que

houve três dias de Carnaval no Club Portugues de

Leamington com muita animação, muita alegria e vários devertimentos,tais

como concurso de mascarados, grupos carnavalescos, até os alunos que frequentam as aulas em português marcaram

presença. O baile

animado pelo amigo artista Mário João que veio diretamente de Portugal, prolongou-se até às 4.00 horas da madrugada.

As fotos e as fardas que se

podem ver nas imagens dão uma ideia de toda a animação e alegria que reinou nessas 3 noites de Carnaval.

Em nome do Clube que represento resta-me

agradecer a todos em geral pela participação e pela forma como tudo acabou em paz e harmonia.

Antonio Domingues Pires

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20 de Março de 201714 BarrosoNoticias de

SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245

Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442SEPNA – DGR Chaves 276 340 210

Informações úteis

Ditos de Barroso

O vinho, meu Deus, o vinho!

«Um copo devia ser ua romeiaUm cortilho um almudeE assim consoante»

Mulheres de Padroso

«Vacas de SendimE mulheres de PadrosoNão se dão em todo o Barroso»

SALTO

«Reigoso está lá no altoA seguir é PondrasE depois é SALTO»

Outras curiosidades

Porque é que a Páscoa muda anualmente de data?- Porque a Igreja Católica rege-se pelo dia que cai o domingo de Páscoa, que é o domingo seguinte à lua cheia do mês de Nissan (o mês dos judeus)

Miguel de Cervantes Saavedra e William Shakespeare são considerados os expoentes máximos das literaturas espanhola e inglesa respectivamente. E, curiosamente, ambos morreram em 23 de Abril de 1616.

As 10 montanhas mais altas do mundo

estão na Ásia, no entanto os 10 vulcões activos mais altos estão na América.

Para obter 1 Kg. de açafrão, é necessário colher um milhão de flores desta especiaria.

Em 27 de Agosto de 1896, estalou uma guerra entre a Grã-Bretanha e Zanzibar (agora parte da Tanzânia) e em que Zanzibar se rendeu ao fim de 38 minutos.

Recordar é VIVER

“Estrada para Meixide é para concluir até 2017”

Foi em 21 de Julho de 2015 que esta afirmação do sr. Presidente da Câmara de Montalegre foi proferida e publicada em diversos meios de comunicação socialE disse mais e (neste caso muito bem) «é um dos maiores desafios dos últimos anos da Câmara de Montalegre: dar dignidade à estrada que liga Montalegre a Chaves. Na calha estão dois «planos de atuação» explicados, com entusiasmo(!?), pelo presidente da autarquia. Orlando Alves garantiu que é uma pretensão que está a ser «agarrada com muita força». Se tudo correr como o previsto, o início dos trabalhos acontece nos primeiros meses de 2016.Hum! A começar a estrada nos primeiros meses de 2016, estar

concluida até 2017 é... aldra!

O desejo de melhorar esta estrada, que entretanto já recebeu algumas melhorias, há muito que é reclamado pelos barrosões como faz questão de lembrar o presidente da Câmara de Montalegre: «o projeto da estrada de Montalegre aos limites do concelho, mais precisamente à localidade de Meixide, há muito que é ansiado pela população do concelho e também pelos habitantes de Chaves». Um quadro de sintonia que leva Orlando Alves a garantir que «estamos a agarrá-

lo (projeto) com muita força».Depois, nessa mesma nota, falou do Plano A e do Plano B, o primeiro um empréstimo de 5 milhões e, se este falhar, o B, 2,5/3 milhões retirados dos cofres da Câmara.E então? A força onde esá? A corda, por indescritível mistério, partiu.Nem há Plano A nem Plano B nem C. A estrada de Meixede que espere. O sr. Orlando Alves, quando diz que dois concorrentes à obra apresentaram recurso e têm “advogados de estaleca”, anda a bricar com a boa fé dos barrosões. Se não é, parece.

ATÃO BÁ!

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20 de Março de 2017 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,

Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTEBOL

Campeonato de Portugal Prio

(Manutenção Série A) 4.ª JORNADA, no Estádio Dr Diogo Vaz Pereira, Dia 05.03.2017

MONTALEGRE 3 PEDRAS RUBRAS 1

Montalegre: Márcio; Michel (Baba 58), Zé Luís, Álvaro Branco e Zack; João Fernandes, Gabi (Edson 65) e Nené; Aliu (Mickael Martins 78, Hugo Silva e Paulo Roberto.

Treinador: Zé Manuel ViageGolos: Álvaro Branco, Aliu e

Nené

Exibição bem conseguida dos

barrosões que desperdiçaram muito golos na etapa complementar.

A vitória do Montalegre começou a desenhar-se bem cedo, logo aos oito minutos: Paulo Roberto é derrubado dentro da área de rigor e Álvaro Branco bate forte e colocado para o primeiro da tarde.

O Pedras Rubras entra de forma tímida no jogo, melhora a partir dos 25 minutos, e o Montalegre desaparece, recua as suas linhas e o Pedras Rubras começa a aparecer mais em zona de finalização. De bola parada a equipa da associação de futebol do Porto chega ao golo do empate por Bruno Silva, o mais esclarecido da equipa forasteira.

Na segunda parte, o Montalegre foi superior ao adversário, mostrou

dinâmica, agressividade, bom futebol e construiu muitas situações de finalização. Numa grande jogada. Gabi oferece o golo a Nené que remata forte à barra. Antevia-se o golo barrosão que chegou mesmo pelo suspeito habitual, Aliu. Nené faz o 3-1 num remate acrobático, um golo de belo efeito que praticamente arruma com o jogo.

Vitória justa do conjunto barrosão que continua acima dos lugares de despromoção.

5.ª Jornada, no Campo do Caniçal, Dia 12.03.2017

CANIÇAL 1MONTALEGRE 2

Montalegre: Márcio; Michel (Baba 46), Zé Luís, Álvaro Branco e Zack; João Fernandes, Gabi(c) (Edson 84) e Nené; Aliu (Mickael Martins 78), Hugo Silva e Paulo Roberto.

Treinador: Zé Manuel ViageGolos: Gabi – 2 golos

Excelente exibição dos barrosões, Gabi foi o maestro, encheu o campo, fez dois golos, jogou e fez a equipa jogar.

Com o vento a seu favor entrou melhor a equipa madeirense do Caniçal, os barrosões adaptaram-se bem e de forma rápida às condições meteorológicas e ao sintético duro. Com um jogo aberto, as duas equipas ao ataque e a bola a poder entrar em qualquer uma das balizas. E é o Clube Futebol Caniçal que abre o marcador numa grande penalidade convertida por Celsinho, o lateral direito do Montalegre é infeliz a abordar a bola e acaba por jogar com o braço, logo grande penalidade bem assinalada pelo juiz do Porto Sérgio Soares. Mas os barrosões reagem bem ao golo e Gabi empata pouco depois num remate forte de pé direito, depois de cruzamento perfeito de Michel que se redimiu assim da grande penalidade cometida. Aos trinta e oito minutos ficou por assinalar grande penalidade para o Montalegre, impune uma mão dentro da área…

E se a primeira parte tem algum equilíbrio, a etapa complementar teve um Montalegre mais dominador. Numa recuperação de bola na linha defensiva surge o 1-2, os transmontanos saem rápido para o contra-ataque e aparecem com quatro jogadores em zona de

finalização, e é Gabi que bisa no jogo. No minuto seguinte Baba atira à barra madeirense.

Vitória justa do Montalegre, Gabi foi o melhor em campo, o grupo dedicou a vitória ao presidente Paulo Viage que fez anos no dia da partida. Parabéns ao Clube Futebol Caniçal pela forma como recebeu a comitiva transmontana, um clube modesto mas com gente acolhedora, simpática e prestável. Arbitragem positiva!

Nuno Carvalho C/ redacção

FUTSAL

MONTALEGRE | CAMPEÃO DISTRITAL DE FUTSAL MASCULINO(Escalão - Juniores "B") Juvenis

A equipa do Montalegre/Academia "Abelhas Azuis" sagrou-se, DIA 4/3/2017, bicampeã distrital de juvenis de Futsal da A.F. Vila Real. Na partida do título, a formação barrosã derrotou por 3-0 o conjunto do Alves Roçadas no jogo decisivo (terceiro) do play-off de campeão.

O município de Montalegre congratulou-se com mais este feito do desporto do concelho ao mesmo tempo que parabenizou, de modo particular, esta jovem e dinâmica coletividade.

Também o Notícias de Barroso sauda estes bravos desportistas a quem deseja um futuro de muitas conquistas e vitórias.

Montalegre também é Campeão da AF Vila Real Campeonato Futsal Jun.A S19 2016/17

DESPORTO

EXTERNATO LICEAL DE MONTALEGRE(Colégio)

20 de Maio - Convívio dos Alunos do Colégio

O Encontro, como de costume, inclui:• Missa seguida de romagem ao Cemitério de

Montalegre• Almoço no Restaurante Sol e Chuva (Pisões)

Contacto: 937 305 147 (Conceição Fecha)

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CARTA ABERTAO NOSSO SILÊNCIO, A NOSSA INAÇÃO FAZEM A NOSSA CUMPLICIDADE

GRANDE INCÊNDIO ASSOLA AS SERRAS DE MONTALEGRE. LAROUCO ARDE AGORA DO LADO NORTE

Aos Órgãos de Comunicação e páginas sociais da Região de Barroso, Partidos Políticos e candidatos nas eleições autárquicas, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Montalegre, Aos professores dos diversos estabelecimentos de ensino de Barroso, POSTO TERRITORIAL DE MONTALEGRE DA GNR, Párocos da Região de Barroso

A todos os Barrosões

Como Barrosão, não posso deixar passar este período de pré-campanha e campanha eleitoral autárquica, para implicar todos os candidatos, dos diferentes partidos aos diversos órgãos, respetivamente, ao nível das Assembleias de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal da nossa região de Barroso, para colocarem na ordem do dia das suas campanhas eleitorais o problema dos incêndios e da poluição das águas do nosso rio Cávado.

Com o nosso silêncio, com a nossa inação estamos a ser cúmplices ao consentir que mentes criminosas poluam as nossas águas do Cávado e incendeiem as nossas serras, os nossos montes e os nossos parques florestais. Estes incêndios têm impactos ambientais sobre a vegetação arbustiva, sub-arbustva e herbácea, sobre os organismos vivos do solo e sobre as aves e mamíferos e outros efeitos sobre o solo aos níveis da erosão eólica e hídrica.

Como muito bem referia a este respeito, o Dr. José Teixeira Gomes “Os montes de Barroso estão a ficar desertos! Os carvalhais que outrora os cobriam foram-se! É urgente acabar com as queimadas. Uma boa parte delas são actos criminosos de quem nada se importa com a natureza. Temos

que preservar a nossa paisagem para a podermos vender aos turistas. Temos que deixar crescer as nossas florestas para dar rendimento aos nossos netos. É urgente denunciar às autoridades os incendiários “ Para depois acrescentar “É uma desgraça a que estamos a assistir sem nada fazer.

Toda a gente, nas aldeias, sabe quem são os incendiários mas ninguém os denuncia! A Camara devia obrigá-los a denunciar cortando os subsídios às freguesias em que houvesse incêndios.”

Vozes como o Dr. Domingos Moura, também se insurgem “Alguns dos grandes incendiários serão os pastores de ovelhas e cabras. É uma forma já muito antiga de obter "pastos frescos".

Outras denúncias fazem-se ouvir : “Toda a gente sabe

qual é o pastor que esteve num certo dia, num certo local. Esses são os suspeitos que devem ser investigados pela GNR. “

Há denunciantes que, com toda a autoridade, vão ao ponto em afirmar : “ nas aldeias o caricato da situação é que em nome, da defesa da boa vizinhança, negligenciam-se estes e outros criminosos! As pessoas incendeiam, causam prejuízos vastíssimos, ficam impunes perante a justiça,

reincidem nos actos e não os obrigam a ressarcir o dano. O pior é que muitos deles são conhecidos. Não devemos temer os criminosos, caso contrário, ficamos despidos e eles sempre a reincidir.”

A consciencialização para este flagelo dos incêndios que assolam a nossas serras não pode apenas ser combatido através de palavras, como diz o povo “palavras leva-as o vento”. Torna-se necessário que a GNR, os Bombeiros Voluntários de Montalegre e as próprias Juntas de Freguesia se desloquem às escolas; é importante que as escolas levem os seus alunos às serras, para diretamente, em contacto com a natureza se faça a imprescindível formação sobre as consequências dos incêndios. É na ação que a consciência produz frutos. É importante que as escolas, sejam as primeiras, em ambiente pedagógico,

criem projetos de sensibilização e mobilizem a comunidade escolar em torno do flagelo dos incêndios que tão nefastamente atingem a nossa região barrosã.

Os serviços de Preservação da Natureza, com delegação em Montalegre, já têm prática nestas ações pedagógicas e poderão, com toda a autoridade educativa, colaborar nestes projetos conjuntos.

Senhores Presidentes de Junta e Assembleias de Freguesia, de que estão à espera ? Juntem-se a este esforço coletivo e levem esta mobilização às vossas aldeias para bem do vosso ambiente natural.

Associações Culturais de Barroso, não são só as demonstrações das tradições de Barroso que fazem a nossa

tradição cultural. O nosso património ambiental também faz parte integrante da nossa cultura.

Por último, numa região marcada pela forte religiosidade, cabe a cada pároco levar os fiéis ao exame de consciência sobre práticas criminosas contrárias à vontade de Deus. Se a autoridade da Igreja não se fizer ouvir não há acto de contrição que chegue às almas do Senhor.

A cada um de nós Barrosões : escondermos, silenciarmos e não denunciarmos, também somos co-responsáveis pela destruição das florestas das nossa terra.

Porto, 15 de Março de 2017

Carlos Branco

“O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferênça e o silêncio das pessoas boas.”

(Martin Luther King)