correio do pl anal to - aoutravoz.info · covelães para assinar um contrato de financiamento, no...

8
QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N. o 680 30.SETEMBRO.2014 Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00 (Continua na pág. 2) CORREIO DO PLANALTO Prolegómeno [email protected] ATENÇÃO CORREIO DO PLANALTO já pode ser lido em versão digital Consulte o site: Troixa pronta, casa arrumada, zarpamos de Peireses. Era domingo, mas não se dava por ela. A aldeia continuava na pasmaceira habitual. -Ora cá vão os dois intrépidos argonautas em direção ao Mar Negro em busca do “Velo d´Oiro” – disse eu fingindo-me garoto a quem prometeram levar à festa. E acrescentei: -A não ser que prefiras ir à missa? -Hoje faço gazeta. Amanhã confesso- me. -Pois eu bem precisava de lá ir para agradecer aos santinhos o milagre que nos fizeram há 46 anos. -Qual? -A queda do Salazar da cadeira. -Não me lembrava. -Pois é uma data que Portugal não pode nem deve esquecer. -Logo brindaremos a esse feliz acontecimento. -Combinado. Bota lá para a Cólquida. Passámos por Montalegre e pela festa do Senhor da Piedade como cão por vinha vindimada. Verdade seja que ninguém nos puxou pelas abas do casaco. Enquanto mantinha com o meu companheiro uma conversa amena, ia rememorando, em roda pé, as mal- aventuras da minha mal-aventurada vida de cão de lata ao rabo. Quando eu comecei a trabalhar em Montalegre, os carros, principalmente entre a malta nova, eram raros. De modo que os borguistas faziam de mim taxista gratuito e sempre pronto a alinhar em qualquer funçanata. Um domingo vieram-me desafiar para irmos ao arraial a Cambeses. Cheguei lá, vi uma vestal castamente sentada na borda de um tanque e convidei-a para dançar. Era uma rija mocetona de cabelos e olhos castanhos, arrecadas nas orelhas, rosto oval cor de presunto curado, seios como duas medas de centeio, braços vigorosos, pernas de Diana caçadora e pé de bailarina espanhola. Agarrou-se a mim e tais voltas me fez dar no vira que vira na calçada que fiquei meio azoratado da cabeça. pela meia-noite a música emudeceu, mas eu continuei agarrado à moça com medo de cair. Ela apercebeu-se e disse: -Você está bem? -Vejo tudo à roda. -Sente-se aqui um bocadinho. Cedeu-me o seu lugar no rebordo do tanque e desapareceu. Os meus companheiros, como ninguém os convidasse para uns copos, vieram ter comigo para virmos embora. A igreja de Travassos do Rio, concelho de Montalegre, vai ter “cara lavada” à luz de um investimento de 50 mil euros, enquadrado no programa “equipamentos”. O contrato foi assinado, por estes dias, no edifício da sede da União de freguesias de Sezelhe e Covelães, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro. O membro do governo começou por contextualizar este apoio financeiro: «o que assinamos aqui é, basicamente, a continuação de um programa anterior, que dá pequenas verbas para apoiar obras de recuperação em equipamentos religiosos, associativos, culturais, recreativos e desportivos que permitem, às comunidades espalhadas pelo país, fazer estas pequenas obras que reabilitem e que devolvam as condições a estes equipamentos de uso comunitário». Com efeito, potenciar a vida comunitária, não deixar alastrar o isolamento, é missão prioritária, sintetiza António Amaro: «estamos perante equipamentos que são muito importantes porque estamos a falar de vida comunitária importante para a realização das pessoas». O Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, marcou presença no edifício da sede da União de freguesias de Sezelhe e Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação da igreja de Travassos do Rio. Cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Administração local 50 mil euros para recuperar igreja de Travassos do Rio (Continua na pág. 2) Encontro informal numa unidade hoteleira do concelho Presidente esteve com Ministro do Turismo de Angola Em encontro informal, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, encontrou-se com Pedro Mutindi, ministro da Hotelaria e Turismo do governo de Angola. Do encontro resultou um almoço, numa unidade hoteleira do concelho, onde o líder da autarquia entregou ao ministro angolano a medalha municipal e a promessa «de futuramente ser recebido com a dignidade que o altíssimo cargo merece e exige». Um encontro de «cortesia», de todo «simpático», é desta forma que Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, define o par de horas que passou com Pedro Mutindi, ministro da Hotelaria e Turismo do governo de Angola. Com carga informal, a troca de impressões decorreu numa unidade hoteleira do concelho, onde foi servido um almoço para a comitiva privada do ministro angolano na qual estavam alguns empresários ligados a Montalegre. PRESIDENTE ENTREGA MEDALHA MUNICIPAL O autarca aproveitou a ocasião para entregar ao representante do governo angolano a medalha municipal, gesto que caiu bem na comitiva e que obteve «reconhecimento» pelo líder da pasta do turismo de Angola. Orlando Alves, na qualidade de anfitrião, classificou esta oportunidade como «muito importante». O presidente do município referiu: «trata- se de um visitante ilustre, não só pela relevância do cargo que exerce como também pela circunstância de ser um membro do governo de um país “irmão” que hoje dá abrigo a milhares de portugueses». Falamos de «um ministro que tem ligações indiretamente à nossa terra porquanto se relaciona com empresários que têm a sede no concelho de Montalegre». Só por este facto, sublinhou, «o encontro teve uma importância muito grande». «TEMOS QUE DESPIR A CAPA DOS COMPLEXOS» Para Orlando Alves «temos que despir a capa dos complexos de superioridade que durante muitos anos tivemos nos nossos ombros», até porque, acentuou, «temos que nos convencer que os povos emancipam a sua conduta e só por isso merecem o nosso respeito». Nesse sentido, o edil deixou o lamento: «infelizmente, e com prejuízo para todos nós, Portugal, que foi potência colonizadora de Angola e de outros povos africanos, nunca soube, ao nível da nossa diplomacia, criar laços de cooperação com os povos que colonizamos». Todavia, o presente é animador daí que «ficou a promessa de futuramente ser recebido, com todo o gosto, na Câmara Municipal de Montalegre com a dignidade que o altíssimo cargo merece e exige». Orlando Alves explicou que estes contactos com Angola, visam ser salva- guardados e aprofundados «para que possam ser convertidos em bem estar para os dois povos». Por fim, o presidente declarou que «a circunstância de o recebermos um dia na Câmara terá muito a ver com a certeza e o conhecimento que temos que Angola dá guarida e emprego a muitas empresas portuguesas e a muitas centenas de milhares de portugueses que não encontram na sua pátria um modo de vida». (Continua na pág. 3)

Upload: tranphuc

Post on 15-Nov-2018

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N.o 680 30.SETEMBRO.2014 w Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista w Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00

(Continua na pág. 2)

CORREIO DO PLANALTO

Prolegómeno

a o u t r a v o z 0 @ g m a i l . c o m

ATENÇÃO

CORREIO DO PLANALTOjá pode ser lido em versão digital

Consulte o site:

Troixa pronta, casa arrumada,zarpamos de Peireses. Era domingo,mas não se dava por ela. A aldeiacontinuava na pasmaceira habitual.

-Ora cá vão os dois intrépidosargonautas em direção ao Mar Negroem busca do “Velo d´Oiro” – disse eufingindo-me garoto a quem prometeramlevar à festa. E acrescentei:

-A não ser que prefiras ir à missa?-Hoje faço gazeta. Amanhã confesso-

me.-Pois eu bem precisava de lá ir para

agradecer aos santinhos o milagre quenos fizeram há 46 anos.

-Qual?-A queda do Salazar da cadeira.-Não me lembrava.-Pois é uma data que Portugal não

pode nem deve esquecer.-Logo brindaremos a esse feliz

acontecimento.-Combinado. Bota lá para a Cólquida.Passámos por Montalegre e pela

festa do Senhor da Piedade como cãopor vinha vindimada. Verdade seja queninguém nos puxou pelas abas docasaco.

Enquanto mantinha com o meucompanheiro uma conversa amena, iarememorando, em roda pé, as mal-aventuras da minha mal-aventuradavida de cão de lata ao rabo. Quando eucomecei a trabalhar em Montalegre, oscarros, principalmente entre a maltanova, eram raros.

De modo que os borguistas faziamde mim taxista gratuito e sempre prontoa alinhar em qualquer funçanata. Umdomingo vieram-me desafiar para irmosao arraial a Cambeses. Cheguei lá, viuma vestal castamente sentada naborda de um tanque e convidei-a paradançar.

Era uma rija mocetona de cabelos eolhos castanhos, arrecadas nasorelhas, rosto oval cor de presuntocurado, seios como duas medas decenteio, braços vigorosos, pernas deDiana caçadora e pé de bailarinaespanhola. Agarrou-se a mim e taisvoltas me fez dar no vira que vira nacalçada que fiquei meio azoratado dacabeça.

Aí pela meia-noite a músicaemudeceu, mas eu continuei agarradoà moça com medo de cair. Elaapercebeu-se e disse:

-Você está bem?-Vejo tudo à roda.-Sente-se aqui um bocadinho.Cedeu-me o seu lugar no rebordo do

tanque e desapareceu.Os meus companheiros, como

ninguém os convidasse para uns copos,vieram ter comigo para virmos embora.

A igreja de Travassos do Rio, concelhode Montalegre, vai ter “cara lavada” à luz deum investimento de 50 mil euros,enquadrado no programa “equipamentos”.O contrato foi assinado, por estes dias, noedifício da sede da União de freguesias deSezelhe e Covelães, numa cerimóniapresidida pelo Secretário de Estado daAdministração Local, António Leitão Amaro.O membro do governo começou porcontextualizar este apoio financeiro: «o queassinamos aqui é, basicamente, acontinuação de um programa anterior, quedá pequenas verbas para apoiar obras derecuperação em equipamentos religiosos,associativos, culturais, recreativos edesportivos que permitem, àscomunidades espalhadas pelo país, fazerestas pequenas obras que reabilitem e quedevolvam as condições a estesequipamentos de uso comunitário». Comefeito, potenciar a vida comunitária, nãodeixar alastrar o isolamento, é missãoprioritária, sintetiza António Amaro:«estamos perante equipamentos que sãomuito importantes porque estamos a falarde vida comunitária importante para arealização das pessoas».

O Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro,marcou presença no edifício da sede da União de freguesias de Sezelhe eCovelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros,no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação da igreja deTravassos do Rio.

Cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Administração local

50 mil euros para recuperar igreja de Travassos do Rio

(Continua na pág. 2)

Encontro informal numa unidade hoteleira do concelho

Presidente esteve com Ministro do Turismo de AngolaEm encontro informal, o presidente da Câmara Municipal de Montalegre,

Orlando Alves, encontrou-se com Pedro Mutindi, ministro da Hotelaria e Turismodo governo de Angola. Do encontro resultou um almoço, numa unidadehoteleira do concelho, onde o líder da autarquia entregou ao ministro angolanoa medalha municipal e a promessa «de futuramente ser recebido com adignidade que o altíssimo cargo merece e exige».

Um encontro de «cortesia», de todo«simpático», é desta forma que OrlandoAlves, presidente da Câmara Municipal deMontalegre, define o par de horas quepassou com Pedro Mutindi, ministro daHotelaria e Turismo do governo de Angola.

Com carga informal, a troca deimpressões decorreu numa unidadehoteleira do concelho, onde foi servido umalmoço para a comitiva privada do ministroangolano na qual estavam algunsempresários ligados a Montalegre.

PRESIDENTE ENTREGAMEDALHA MUNICIPAL

O autarca aproveitou a ocasião paraentregar ao representante do governoangolano a medalha municipal, gesto quecaiu bem na comitiva e que obteve«reconhecimento» pelo líder da pasta doturismo de Angola.

Orlando Alves, na qualidade de anfitrião,classificou esta oportunidade como «muitoimportante».

O presidente do município referiu: «trata-se de um visitante ilustre, não só pelarelevância do cargo que exerce comotambém pela circunstância de ser ummembro do governo de um país “irmão” quehoje dá abrigo a milhares de portugueses».Falamos de «um ministro que tem ligaçõesindiretamente à nossa terra porquanto serelaciona com empresários que têm a sedeno concelho de Montalegre».

Só por este facto, sublinhou, «o encontroteve uma importância muito grande».

«TEMOS QUE DESPIR A CAPADOS COMPLEXOS»

Para Orlando Alves «temos que despir acapa dos complexos de superioridade quedurante muitos anos tivemos nos nossosombros», até porque, acentuou, «temos quenos convencer que os povos emancipam asua conduta e só por isso merecem onosso respeito». Nesse sentido, o edildeixou o lamento: «infelizmente, e comprejuízo para todos nós, Portugal, que foipotência colonizadora de Angola e de outrospovos africanos, nunca soube, ao nível danossa diplomacia, criar laços decooperação com os povos quecolonizamos». Todavia, o presente éanimador daí que «ficou a promessa de

futuramente ser recebido, com todo o gosto,na Câmara Municipal de Montalegre com adignidade que o altíssimo cargo merece eexige». Orlando Alves explicou que estescontactos com Angola, visam ser salva-guardados e aprofundados «para quepossam ser convertidos em bem estar paraos dois povos». Por fim, o presidentedeclarou que «a circunstância de orecebermos um dia na Câmara terá muitoa ver com a certeza e o conhecimento quetemos que Angola dá guarida e emprego amuitas empresas portuguesas e a muitascentenas de milhares de portugueses quenão encontram na sua pátria um modo devida».

  (Continua na pág. 3)

Page 2: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

2 – CORREIO DO PLANALTO

Prolegómeno(Continuação da pág. 1)

Empresas Familiares por: João Medeiros Pereira

(Continuação do número anterior)

HOTEL GERIÁTRICO DE CHAVESLAR DE TERCEIRA IDADE

JUNTO AO CENTRO DE SAÚDE Nº2

A MELHOR QUALIDADE AOS MAIS BAIXOS PREÇOS

VISITE-NOSFonte do Leite – 5400 Chaves- Portugal - Tel. 276 309 500—Telm—

932325080 - Fax. – 276 309 501www.aquaelife.com - E-mail: [email protected]

Locais onde as ASSINATURAS do“Correio do Planalto” podem ser pagas:

w Rádio Montalegre - Travessa do Polo

Norte 5470-251 MONTALEGRE.

w PISÕES - Restaurante Sol e Chuva.

w SALTO - Papelaria Milénio - Rua Central,

Ed. Igreja Nova, 77-A - Loja 3.

w Do País: transferência bancária para a conta

do BPI: NIB 0010 0000 1598 7370 0017 7.

w Do estrangeiro: IBAN: PT50 0010 0000 1598

7370 0017 7.

w Directamente para a Delegação do Porto: Rua

Rodrigo Álvares, 61, 2º Dt. - 4350-278 PORTO

(por cheque, vale de correio ou moeda corrente).

Locais onde o “Correio do Planalto” está à venda:

w MONTALEGRE: - Quiosque Estrela Norte.

w SALTO: - Papelaria Milénio.

CORREIO DO PLANALTONº Registo da D. G. C. S. 105438

Depósito Legal Nº 2163/83

Proprietário: Bento Gonçalves da CruzContribuinte Nº 108 805 239

Redacção e Administração:

Travessa do Polo Norte • 5470-251 MONTALEGRETels. 276 511 048 / 276 518 280 • Fax 276 511 064

e-mail: [email protected]

Fotocomposição:

Deleg. Porto: Rua Rodrigo Álvares, 61-2º D.to

4350-278 PORTOTlf. 22 550 14 46

Impressão:

JR- Artes Gráficas

Rua Raul Brandão, 28 - 4435-796 GondomarTlf. 22537 24 95

Tiragem deste número: 1000 ex.

Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus Autores

Na primeira curva mais apertada,despistei-me e capotei.

Saímos todos ilesos do naufrágio,repusemos o chaço no estradão e, sobjuramento de não dizer nada sobre o queali se passou, recolhemos a penantes.

Estava eu no primeiro sono, bateram àporta. Fui ver quem era. Dois indivíduos deCambeses a reclamarem os meusserviços. “O que? Houve zaragata?” “OMandicante, aquele doido, que se lembroude esfaquear vinte e quatro vizinhos.”“Credo! E são graves, os ferimentos?” “Nãodevem ser, porque ele usou uma naifa tipocapa-recas. Mas alguns sangrambastante…” “Bem. Vamos lá.” Passei oresto da noite a suturar capaduras à luz deuma candeia.

-Vais muito caldo… - estranhou o meucompanheiro.

Suspirei fundo e respondi:-A pensar na minha vida…-Pensa com os olhos e em voz alta.Olhei pela janela do carro:-Isto é realmente muito bonito. A

luminosidade do rio, dos prados, dasmanchas de carvalhos, das aldeiasempoleiradas nas colinas. De todas elasguardo recordações.

Íamos então a passar do novo porFrades.

-Conheceste o padre Anjo? –perguntei.-Perfeitamente.-No meu tempo de menino e moço era

ele o porta-voz do céu na minha paróquia.Lembro-me dele sempre de boca abertamas não recordo nada do que ele dizia.Decerto verdades como punhos, que meentravam por um ouvido e saiam pelo outro.Mas não era do padre que te queria falar. Éde um irmão dele que permaneceu aqui naaldeia e se tornou o pretinho de meio dosvizinhos pelas extravagâncias de vida.Acusavam-no, por exemplo, de ter morto amula a pretexto de a operar a uma hérniaabdominal. A esse tempo era chefe doscorreios o meu saudoso e inesquecívelamigo Carlos Branco, um mulato de umasimpatia à prova de bala. Fartei-me de rircom ele em noites de pândega por essesbotequins de Montalegre. Uma vezestávamos no reservado da adega do SilvaLopes, já depois da meia-noite, e asgargalhadas chegavam à rua. Às tantasapareceu a guarda republicana para nosmultar ou prender. Encarou com o CarlinhosBranco, bebeu um copo connosco, pediu-nos que não fizéssemos tanto barulho efoi-se embora. Mas não era disto que tequeria falar. Aliás desconfio que me estou arepetir, o que não admira. Cinquenta e talanos a escrevinhar, é natural que, de vezem quando, me repita.

-Nunca dei por isso.-Porque também me não lês.-Se não fosse a conduzir, levavas um

murro.-Ficas-mo a dever. Por agora voltemos à

vaca fria. Uma tarde entro nos correios edeparo com o Anjo de Frades a matar o bichodo ouvido ao Carlinhos preto. Diz-lhe este:“Quem te pôs a ti Anjo e a mim Branco, lá irápara onde as pague…”

(Intervalo neste relato da terceira jornada.)

VIVA BARROSO!

“A resolução acertada dos problemas dasdiversas etapas deve ser encarada a tempo,isto é, antecipadamente, facto que deveriaser bastante mais frequente do que narealidade o é, dado que muitos destesproblemas são previsíveis e sãoconhecidas as perspectivas da suaresolução” (Gallo, Ribeiro, 1996: 26).

Ivan Lansberg considerou que a análiseda propriedade pode ser útil para distinguiros diversos tipos de empresas familiares.A legitimidade de tomar decisões, nasempresas, resulta dos direitos depropriedade atribuídos aos detentores dasacções. Deste ponto de vista (Lansberg,1999: 28) considera três tipos de empresasfamiliares:

- O proprietário em controlo;- A parceria de irmãos;- O Consórcio de primosEstes tipos de empresas familiares têm

sido associados à geração em que aempresa se encontra.

CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS QUEPODEM FAVORECER O DESEN-VOLVIMENTO DA EMPRESA FAMILIAR

4.1. Introdução

Várias estruturas e planos como osConselhos, os Comités, as Comissões eo papel da liderança podem ajudar os trêsgrupos – Propriedade, Família e Empresa– a cumprir as sua tarefas e a preparar ofuturo. Cada um dos três grupos podebeneficiar de uma estrutura coordenada,que lhes permite alcançar as tarefas dedesenvolvimento. Existem planos queguiam o trabalho nessas tarefas. Os planossão da responsabilidade dos membrosque se sobrepõem em vários sectores domodelo estando em dois ou trêssubsistemas ao mesmo tempo.

Após ultrapassada a fase inicial e dedesenvolvimento da EF a empresa pode-se confrontar com a coincidência de trêscircunstâncias adversas: a maturidade donegócio, o declínio das capacidadesdirectivas da organização e a mudança dasnecessidades de segurança e “status” doproprietário e da sua família.

“As soluções para o problema da triplacoincidência têm múltiplas facetas sendo,as duas mais básicas, a de saberdiversificar a tempo e a de rejuvenescer eprofissionalizar a organização” Gallo,Ribeiro, 1996: 32).

4.2. As estruturas orientadas para apropriedade para conduzir aodesenvolvimento da empresa

Há medida que a empresa familiarevoluiu através das etapas de propriedade,as técnicas para representar os interessesdo proprietário tornam-se mais complexas.Nas empresas com o PC não existeambiguidade em relação ao direito derepresentar o ponto de vista do proprietário.A estrutura de propriedade é inexistente oupró-forma. O papel do conselho é definirestratégias e não representar os interesses

do proprietário. O PC defende os seuspróprios interesses (Gersick et al, 1997:225).

Quando o fundador da EF está nasprimeiras etapas do desenvolvimento dasua empresa não tem necessidade dedelegar pois os problemas são resolvidospor ele próprio. Contudo, quando a EFcresce em tamanho e complexidade torna-se fundamental ter a capacidade de delegare controlar, equilibradamente. Estacapacidade permite evitar problemasinerentes ao crescimento (Gallo, Ribeiro,1996: 34).

As EF nos seus primeiros anos de vida,são usualmente pequenas e podem sergeridas de uma forma informal. Se aempresa tem um CA, as pessoas queocupam os lugares na administração sãonormalmente os gestores das empresas(Lansberg, 1999: 284).

Contudo, á medida que as acções sãocedidas a mais membros, a voz dapropriedade, possivelmente, torna-se umcoro e as estruturas de governo podemtornar-se mais relevantes. Quando osinteresses legítimos dos proprietários nãopossuem um fórum para se exprimir,questões relacionadas com o controlo e osdividendos encontrarão uma forma deemergir ou na família ou na empresa.Quando essas questões surgem no círculoerrado, são sempre destrutivas (Gersick etal, 1997: 226). Pode ser preferível, para osmembros dos três subsistemas, que osproprietários tenham oportunidade deconversar conjuntamente e dêem aconhecer as suas opiniões. As estruturasque fornecem essa oportunidade são asReuniões de Accionistas e os Conselhosde Administração (Gersick e tal, 1997: 226).

4.2.1. A Reunião de Accionistas ouAssembleia Geral

O grupo dos accionistas é constituído portodos os accionistas e só accionistas. Emempresas com a estrutura PC não existegrupo. Nas estruturas CP o grupopossivelmente inclui cinquenta, cempessoas ou mais. Todos juntos sãoproprietários da empresa. É raro osaccionistas reunirem mais do que uma vezpor ano. As reuniões são informativas. AAdministração explica o desempenho daempresa e apresenta o Relatório e Contas.Normalmente os órgãos sociais sãoeleitos nesta reunião.

Nas EF que se deslocam da estruturaPC para AI e CP, as reuniões de accionistaspodem ser acontecimentos simbólicosparticularmente importantes. Podem seruma excelente forma de perpetuar um forteespírito de propriedade, que é essencialpara manter as gerações seguintespsicologicamente e financeiramenteapegadas à empresa. Estas reuniões sãouma oportunidade para parti lharinformação sobre a família e manter orelacionamento e o contacto. Contribuempara que os pequenos accionistas dafamília se sintam valorizados no sistema.Estas reuniões podem servir para facilitara transferência das acções de acordo com

(Continua no Próximo número)

as necessidades da família e de cadamembro.

As reuniões de accionistas não devemser utilizadas para gerir a empresa ou adinâmica da família. Se as reuniões deaccionistas forem utilizadas para debaterquestões gerais sobre a família que nãoestejam relacionadas com a propriedadeisto pode significar que não foramsatisfeitas as necessidades de um fórumfamiliar.

Deve existir um procedimento para queos accionistas possam exprimir as suasopiniões. Esse procedimento deve incluir areunião de accionistas, onde as questõesda visão da empresa podem ser discutidase a eleição do CA realizada. É ao CA que osaccionistas podem expor os seusinteresses que posteriormente sãocomunicados aos gestores de topo. Se oPresidente da Comissão Executiva estivermuito exposto aos accionistas, sem o“amortecedor” do conselho, isso vaiinterferir com o funcionamento eficiente daempresa. (Gersick et al, 1997: 228). Nasempresas de menor dimensão e mesmona AI, o grupo de accionistas éprovavelmente muito reduzido. Neste casoa reunião de accionistas pode sercomposta pelas mesmas pessoas que oCA. Mesmo assim é importante separar asfunções de cada grupo. Pois é provável, sea empresa tiver sucesso, que o grupo deaccionistas se expanda.

“É uma boa ideia, desde o inicio, que fiquebem definido que é ao Conselho deAdministração que compete definir aspolíticas para defender os interesses dosaccionistas”(Gersick et al, 1997: 228).

A Reunião de Accionistas será o localapropriado para que as questõesrelacionadas com o planeamento e com aperformance sejam colocadas. O CA teráobrigação de encontrar soluções para aspreocupações manifestadas nestasreuniões (Lansberg, 1999: 287).

4.2.2. O Conselho de Administração

O grande contributo que os especialistas,em empresas familiares, têm dado aolongo de décadas é o de encorajar asempresas familiares a criarem Conselhosde Administração. O CA tem sido uminstrumento subaproveitado nas EF.

“Em grande parte das ocasiões, oconselho de administração na empresafamiliar é um conselho legal ou nominal quenão contribui demasiado para a gestão daempresa. Noutras ocasiões, a falta deunidade entre os membros da famíliaproprietários do capital transforma oconselho num conselho paralisante” (Gallo,Ribeiro, 1996: 59).

A importância e o papel a desempenharpelo CA dependerá da etapa dedesenvolvimento em que se encontra osistema (Gersick e tal, 1997, 228). Osautores consideram que a sua importânciaaumenta na proporção em que a empresafamiliar, possivelmente, se vá tornando maiscomplexa.

Leia, Assine e DivulgueCORREIO DO PLANALTO

Page 3: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

CORREIO DO PLANALTO – 3

À CONSIDERAÇÃO DOS NOSSOS PREZADOS ASSINANTESDevido a problemas levantados no banco, a pretexto de que são normas da CEE,solicitamos aos nossos prezados assinantes e anunciantes que, sempre que nospassem cheques NÃO ENDOSSÁVEIS, o façam em nome do proprietário do jornal,Bento Gonçalves da Cruz. Muito obrigado.

«ESTE ENVELOPE DE 50 MIL EUROS É UM INCENTIVO ÀS COMUNIDADES»

O município de Montalegre esteve representado na figura do vice-presidente. DavidTeixeira fala numa jornada «feliz» para o concelho: «no dia em que o presidente da Câmarareúne com o governo em Lisboa, um membro do governo vem ao nosso concelho. É umafeliz coincidência. É sinal que este esforço conjunto de aproximar a população e acapacidade de decisão dos decisores políticos é comum». Na ótica do número dois daedilidade, «esta candidatura pode ser o início de muita obra que é preciso fazer no nossoconcelho». A ilustrar o «conjunto de igrejas e de edifícios que datam do século XVII e XVIII».David Teixeira esclarece que «já receberam muitas obras de remodelação» mas «estãoa precisar de outras». Em suma, «este envelope de 50 mil euros é um incentivo a estascomunidades para se mobilizarem», verba insuficiente para a conclusão dos trabalhos«mas um sinal que este tipo de património vale a pena ser preservado e que os desejosdesta população foram ouvidos».

OUTRAS CANDIDATURAS A CAMINHO?

Pelos contactos mantido com a CCDR (Comissão de Coordenação e DesenvolvimentoRegional), David Teixeira acredita que «irão seguir-se outras candidaturas» numa lógicasocial. Neste sentido, frisa o vice-presidente, «as comunidades têm obrigação de tentarvalorizar o seu património e não estarem dependentes do município, das transferênciaspara as associações...se o fizerem mostram a vontade de trabalhar...nós estamosdisponíveis para a parceria que seja preciso criar»

Saliência final para o facto deste programa estar focado na «comparticipação de obrasde construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de equipamentosurbanos de utilização coletiva, incluindo equipamentos religiosos, a efetuar por instituiçõesprivadas de interesse público sem fins lucrativos, constituídas há mais de dois anos,instituições particulares de solidariedade social, desde que o equipamento a financiar seinclua no âmbito das suas finalidades estatutárias principais ou secundárias, e freguesiaseassociações de freguesias de direito público (apenas ao Subprograma 2)».

Cerimónia presidida pelo Secretário de Estado da Administração local

50 mil euros para recuperar igreja de Travassos do Rio

José Bento Caselas Dias - (Presidente da União das Freg. Seselhe e Covelães)

«Tenho um orgulho enorme em receber uma figura do Estado na aldeia de Travassosdo Rio. A recuperação da igreja era uma obra que há muito andávamos a lutar por ela.Assim que tivemos oportunidade de submeter a candidatura, foi o que fizemos. Em temporecorde foi aprovada. Os trabalhos já começaram porque foi uma das exigências dosenhor Secretário de Estado».

Carlos Neves - (Vice-presidente da CCDR Norte)

«A Comissão fez todo o processo administrativo até à Direção Geral das Autarquiaslocais. Depois foi remetida ao Secretário de Estado que aprovou esta candidatura. Selamoshoje o contrato com a Comissão Fabriqueira da Igreja e com as restantes entidades, demodo a fazermos o acompanhamento do projeto para que a despesa esteja certificada.Estamos perante um projeto que visa o benefício comunitário. No próximo QuadroComunitário (2014-2020) vamos dispor mais de 3.300 milhões de euros para toda aregião Norte».

Lucília Ferra - (Diretora Geral da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL)

«Depois da decisão do governo, somos nós que gerimos este projeto. Foi um prazerestar aqui e contribuirmos com uma obra destas, que aproxima e que pode ajudar aspessoas. Sem estas ajudas, muito dificilmente as comunidades locais poderiam recuperaro seu património, dignificar a sua tradição e criar espaços de convívio».

Encontro informal numa unidade hoteleira do concelho

Presidente esteve com Ministro do Turismo de AngolaMINISTRO EXPRESSA RECONHECIMENTO

Visivelmente satisfeito, o ministro angolano começou por lembrar que a sua comparênciainsere-se numa «visita privada». Pedro Mutindi fez questão de referir que não veio «emmissão oficial» daí que «não possa adiantar muita coisa».

Porém, adiantou o ministro da Hotelaria e Turismo de Angola, «gostaria de expressar onosso reconhecimento e gratidão ao senhor presidente da Câmara por se ter dignado aalmoçar connosco e pelo convite que nos fez em cá voltar». No acrescento, rematou: «ireiprogramar para cá voltar, com mais vagar, no sentido de conversarmos e interagir e assimdar uma outra opinião sobre este município».

(Continuação da pág. 1)

(Continuação da pág. 1)

Decorre até ao próximo dia 26, nas instalações da biblioteca municipal deMontalegre, uma exposição de brinquedos, da autoria do colecionador RuiQueirós, intitulada “Educar para o património - Brinquedos: património sempreuma descoberta”.

Exposição de brinquedosna biblioteca municipal

Pode ser apreciada até dia 26

A exposição integra as Jornadas Europeias do Património. A abertura foiapadrinhada por Fátima Fernandes, vereadora da educação do município deMontalegre, que classificou o momento como «comovente» e fértil em«memórias».

Page 4: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

4 – CORREIO DO PLANALTO

A União das Freguesias de Venda Nova e Pondras é, indiscutivelmente, das maisbelas do concelho de Montalegre. Inserido no projeto “Viagem pelas Freguesias”, o executivomunicipal marcou presença neste território constituído pelos lugares de Codeçoso,Padrões, Venda Nova, Sanguinhedo, Ormeche, Paio Afonso, Pondras e São Fins.

«SANEAMENTO DE ORMECHE SERÁ FEITO»Acompanhado pela vereadora da educação, Fátima Fernandes, o presidente da Câmara

de Montalegre foi ao encontro das principais reivindicações de uma freguesia que apresentavários atrativos, mais não seja pela envolvência da barragem. Orlando Alves, depois deescutar os pedidos, deixou garantias. A principal está no saneamento da aldeia de Ormeche.Antes, o líder do município começou por contextualizar a sua presença: «fiz o habitualapanhado numa incursão simpática pelos lugares desta freguesia. Vamos agorahierarquizar prioridades e definir intervenções que possam ser desenvolvidas no conjuntodaquelas pequenas coisas onde podemos de imediato intervir». De seguida, o edilcarimbou a principal promessa desta visita: «a grande prioridade para esta freguesia eque vai ser assumida por mim é o saneamento de Ormeche». Uma obra, esclarece, que«não se faz com meia dúzia de patacos». Porém, «não vai, de maneira nenhuma, inviabilizarque possamos acudir a pequenas coisas que também são importantes e às vezes asmais necessárias», anotou.

REGRESSO DO FESTIVAL DE FOLCLORE DA VENDA NOVAA chuva miudinha que se fez sentir não abrandou o entusiasmo do presidente e da

comitiva que o acompanhou. A dado momento, Orlando Alves fez questão de dizer que saía«muito satisfeito» de uma visita que deve servir «para que as pessoas da freguesia daVenda Nova e Pondras sintam que o executivo municipal está com o executivo de freguesia».A reboque deste raciocínio, declarou: «não tenho dúvida nenhuma que vamos fazer coisasbonitas e interessantes. Uma delas que quero anunciar é agarrar aquilo que se fez aquidurante muitos anos e que se deixou cair. Falo do Festival de Folclore da Venda Nova queiremos retomar». Um trabalho, rematou, «em conjunto com a junta de freguesia e orancho da Venda Nova, criando, desta forma, um ponto de atratividade».

«BALANÇO DA VISITA FOI POSITIVO»Atento e observador, o presidente da União das Freguesias de Venda Nova e Pondras,

António Reis, não escondeu a satisfação pelo momento: «o balanço desta visita é positivo.Tínhamos que fazer este contacto com o senhor Presidente da Câmara para estar maispróximo das populações e ao mesmo tempo mostrar aquilo que é mais necessário fazer».Nesse sentido, disse: «temos obras para fazer, algumas do anterior executivo. Que sefaçam algumas. A principal é o saneamento em Ormeche que faz muita falta. A populaçãoexige que se faça. Fico satisfeito que o senhor Presidente da Câmara nos tenha ouvido».A fechar, António Reis falou ainda da necessidade de ser colocado um sintético no ringueda praia fluvial da Venda Nova».

DADOS A RETER NA FREGUESIA

Área: 19.1 km2 - Densidade Populacional: 19.7 hab/km2 - População Presente: 376Orago: São Pedro (Venda Nova) e São Pedro Fins (Pondras)Pontos Turísticos: Albufeira, Miradouro ( Venda Nova), Relógio de Sol (Pondras); Miradouro(Ormeche)Lugares da Freguesia (8): Codeçoso, Padrões, Venda Nova, Sanguinhedo, Ormeche, PaioAfonso, Pondras e São FinsMorada: União de Freguesias de Venda Nova e Pondras, Rua do Comércio, n.º 17, 5470-504 Venda Nova - Montalegre - Telefone: 964 883 789Email: [email protected]

“Viagem pelas Freguesias”

No périplo que está a realizar por todo o concelho, o executivo municipalvisitou a União das Freguesias de Venda Nova e Pondras onde deixou algumasgarantias. Entre elas, o presidente da autarquia, Orlando Alves, afirmou queserá feito o saneamento na aldeia de Ormeche.

Executivo:

Presidente - António Alves Pires dos ReisSecretário - Sérgio Manuel G. GonçalvesTesoureiro - Maria Gorete Barroso Afonso

Assembleia de Freguesia:

Presidente - José Santos SobrinhoManuel Gonçalves Torrão

Abílio Bastos LopesEugénio Gonçalves Xavier

Domingos Fernandes PereiraAlbino Pires de Carvalho

Rosa Fernandes Loureiro Dias Carvalho

Venda Nova e Pondras

Está apresentado publicamente, no concelho de Montalegre, o programa “(Co)Empreende”, destinado a capacitar e apoiar «projetos empresariais do concelho, com vistaao aproveitamento das oportunidades territoriais». Com efeito, todo o programa assentanum estudo desenvolvido pela Universidade do Minho sobre as oportunidades locais parao desenvolvimento de negócios sustentáveis com maior potencial de sucesso. Os resultadospreliminares deste estudo, as principais linhas de financiamento do novo quadro comunitário2014-2020 e o programa “(Co) Empreende” estiveram na base das duas sessões públicasrealizadas. Coube a Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, presidiraos dois momentos, o primeiro feito no salão dos Paços do Concelho e o outro, em Salto,no auditório da Casa do Capitão. Dois encontros muito participados, facto destacado peloautarca: «a apresentação impunha-se e correu muito bem. Foi um momento extraordináriosentirmos que havia uma presença tão massiva de jovens da nossa terra à procura de umdesígnio para as suas próprias vidas».

INÍCIO PROMETEDOR

O edil reforçou o entusiasmo em volta desta aposta do município que trabalha emcolaboração com a EDP, UMinho Exec e a Escola de Economia e Gestão da Universidadedo Minho: «é bom sentirmos que criamos condições para que as ideias de cada um possamser delegadas aos homens da ciência, neste caso aos homens da Universidade do Minho,que darão todo o apoio e encaminhamento até ao escoamento do produto, colocando-o nomercado com as pistas que serão indicadas». Por outras palavras, explica Orlando Alves,«foi um momento muito bom de cooperação e de institucionalização da cidadania e doempreendedorismo no nosso território que tão carente está de empreendedores».A encerraro depoimento, o líder do executivo fez saber que está «convencido que irão sair daqui muitoboas experiências» e explica porquê: «isto mesmo foi-me dito pelos senhores professoresdeste projeto. Disseram-me que do conjunto das ideias apresentadas, há um lote deideias extraordinárias que urge deitar mão para que possamos potenciá-las emdesenvolvimento da nossa terra e sustentabilidade do território».

FASES DO PROJETO

Falamos de uma iniciativa que conta com o apoio da EDP, no âmbito da sua política deresponsabilidade social, contribuindo para «promover dinâmicas de desenvolvimento eemprego nas regiões abrangidas pelos novos projetos hidroelétricos». O “(Co)empreende”Montalegre desenvolve-se em três fases. A primeira tem como objetivo principal «acapacitação dos participantes em áreas importantes para o desenvolvimento com sucessode negócios de base local, através de workshops práticos sobre temas como gestãooperacional, vendas, finanças e obtenção de financiamento». Na segunda fase «as iniciativasempresariais que venham a consolidar-se poderão usufruir de serviços como apoio àformalização da empresa, registo de marcas ou preparação de candidaturas a apoios efinanciamento». Na última fase, «os projetos participantes recebem apoio técnicoespecializado em áreas da gestão onde se verificarem maiores fragilidades. Desta forma,o programa «promove não apenas o desenvolvimento de novos negócios mas dá apoiotambém na fase mais crítica que é o seu arranque». A implementação do programa está acargo da UMinho Exec, um projeto da Universidade do Minho, sediado na Escola deEconomia e Gestão, que oferece formação aplicada para os negócios não conferente degrau.Todo o programa assenta num estudo desenvolvido pela Universidade do Minho sobreas oportunidades locais para o desenvolvimento de negócios sustentáveis com maiorpotencial de sucesso. Os resultados preliminares deste estudo, as principais linhas definanciamento do novo quadro comunitário 2014-2020 e o programa “(Co) Empreende” sãoapresentados na próxima segunda-feira, em duas sessões a decorrer às 18 horas nosalão nobre da Câmara Municipal e, no mesmo dia, às 21 horas em Salto, no auditório dacasa do Capitão. A entrada é aberta a todos os interessados.

Helena Gomes - EDP Produção«A EDP, no âmbito da construção dos aproveitamentos hidroelétricos (Sabor e Tua),

realizou um inquérito onde se verificou que uma das coisas que as populações locaispediram foi a criação do autoemprego e o desenvolvimento económico da região. Nessesentido, consultados várias empresas de consultoria, na área do empreendedorismo, parafazermos este projeto que aqui apresentamos. Fizemos um “piloto” no Sabor em 2010 quecorreu bastante bem e depois no Tua. Aparecemos agora, como parceiros, em Montalegree também em Vieira do Minho. Posso dizer que, até agora, já conseguimos capacitar cercade 300 pessoas, um volume de 100 empreendedores com negócio com atividade aberta ecriar 180 postos de trabalho. Estou em crer que em Montalegre tudo irá correr bem».

Elisabete Sá - Universidade do Minho«É um programa que abraçamos com muito entusiasmo. Falamos de um programa

que visa não só capacitar as pessoas da região, em diferentes áreas da criação de umnovo negócio, mas complementa com serviços de apoio e consultoria especializada. Onosso objetivo é pegarmos em algumas ideias, em alguma matéria prima que já existe, emelhorar o seu potencial de sucesso. A ideia é diminuir os fatores de risco, ajudar a melhorara competitividade e o potencial das ideias que venham a ser desenvolvidas. Vamos cá estarà volta de 10 meses. É o tempo suficiente para as ideias irem amadurecendo e seremtrabalhadas, afinadas, porque sabemos que criar uma empresa não é de um momentopara o outro. Tem que ser um trabalho ponderado e muito bem refletido».

José Carlos Chaves - ADRAT«Somos mais um parceiro e um potencial gerador de iniciativas, de forma a otimizar os

processos produtivos para que haja valor e rendimento. Com isto, trabalhamos para fixarpessoas no nosso território».

Apresentação pública do programa “(co) empreende”Duas sessões - Montalegre e Salto

A Câmara Municipal de Montalegre lançou para o terreno o “(Co)Empreende”, um programa integrado de apoio às iniciativas empresariais locais,com vista ao aproveitamento dos recursos e oportunidades do território. Oprograma é gratuito e acolhe mais de 40 potenciais empreendedores. A sessãopública foi muito concorrida e aconteceu nos Paços do Concelho, emMontalegre, e no auditório da Casa do Capitão, em Salto.

Page 5: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

CORREIO DO PLANALTO – 5

Agora que o tempo dá sinais de melhoria, está em marcha o arranque da batata desemente, uma aposta

da Câmara Municipal de Montalegre em cooperação com a Associação dos Criadoresde Gado de Raça Barrosã (AATBAT), a Associação de Desenvolvimento Rural, Mútua deSeguros e Multi-Serviços e a Associação Mutualista. O presidente da autarquia, OrlandoAlves, acompanhado pelo vice-presidente, David Teixeira, foi ao terreno (Aldeia Nova eMedeiros) observar esta fase de um projeto que promete dar espelho a um dos maioresemblemas do concelho. O líder da Câmara Municipal de Montalegre revelou satisfação:«gostei do que tenho visto. A situação é interessante. Vê-se que há aqui uma boa produçãoe que valeu a pena todo este esforço de o município emparceirar com os agenteseconómicos que estão no território e envolvê-los nesta dinâmica de procura de desígnios,caminhos e soluções para enfrentar as debilidades que a nossa terra, infelizmente,apresenta».

ESCOAMENTO GARANTIDO PARA TODA A PRODUÇÃONesta linha, Orlando Alves alerta para o enorme potencial que existe no país e que não

tem sido aproveitado pelos portugueses. A crítica é sustentada em factos: «temos águaque os chineses aproveitaram para a transformar em notas de 500 euros; temospropriedades agrícolas que temos que saber transformá-las em riqueza e temos muitomonte que tem que ser aproveitado para a criação de pequenos ruminantes... é nisto queestamos empenhados».

Embalado, Orlando Alves deixa a garantia que toda a produção tem escoamentogarantido: «temos soluções para a nossa terra. Esta é uma delas. O escoamento de todaa produção está garantido. Ninguém se assuste com a história de pensar que aquilo quefazemos ninguém o quer. O que nós fazemos e produzimos tem qualidade e toda a genteo quer».

«VAMOS À GUERRA!»Bandeira do mandato, a recuperação do fulgor da batata de semente de Montalegre é

missão para continuar, afirma o presidente Orlando Alves: «temos que ter fé e esperança!Vamos à guerra, vamos à luta, vamos ao combate! Se formos a combate ganhamos! Secruzarmos os braços, perdemos os combates todos». Um discurso de fortaleza quecontrasta com a dependência económica do país: «temos que ter consciência que o país

Executivo presente na apanha da batata de sementeEstá no terreno a apanha da batata de semente no concelho de Montalegre.

Um tempo de recolha, fruto da campanha que está a ser levada a cabo pelaCâmara Municipal com vista a injetar outro ânimo na produção da batata.Orlando Alves, presidente do município, diz que «valeu a pena todo esteesforço» entre autarquia e agentes económicos.

importa, todos os anos, milhares e milhares de toneladas de batata de semente e deconsumo. Se temos as terras a monte e sabendo que podem contribuir para o PIB (ProdutoInterno Bruto) e para a economia do país, é só uma questão de haver boa vontade e de aspessoas se envolverem nesta atividade».

ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE ACEITÁVEISO técnico Nuno Reis é o rosto do acompanhamento do projeto. O diálogo mantido com

o executivo é permanente. Para Nuno Reis «apesar do ano não ter sido muito benéfico,devido às condições climatéricas que provocaram algumas doenças, nomeadamente omíldio, em termos de índices de produtividade foi bastante aceitável». A próxima fase «tema ver com o processo de certificação». Em cada campo «será colhida uma amostra quedepois irá para Lisboa para ser analisada». O técnico agrícola acentua que nos próximosdias «iremos concluir o processo de arranque da batata». Nuno Reis continua: «as batatasirão ser levadas para um armazém onde será feita a sua conservação». Posto isto, abatata «será calibrada e escolhida para eliminar alguma batata que não esteja nasmelhores condições e retirar aquela batata que seja um pouco grande e que ultrapasseos calibres da batata de semente». No final do ano «devem chegar os resultados dacertificação», rematou.

Expressões que só vais poder ouvir em Trás-os-Montes - Expressões que só vais poder ouvir em Trás-os-Montes

Engranhado/aUma pessoa engranhada – ou, noutra variante, engaranhada – é uma pessoa cheia

de frio, ou que está toda encolhida por causa do mesmo. Por exemplo: “Aquela ladradeiraestá ali toda engaranhada e mesmo assim não se cala! C’moquera ainda apanha umaconstipação.”

Arreguichada/oArreguichar é mais ou menos sinónimo de empinar. Como tal, para dizer que alguém

tem a mania, diz-se que anda de nariz “arreguichado”, em vez de empinado, e asraparigas mais oferecidas normalmente “arreguicham” a saia mais frequentemente….éum refustedo.

Birolho/aUm gajo birolho é, basicamente, alguém que tem os olhos tortos. Apesar de parecido,

não é sinónimo de zarolho, que isso é alguém que só tem um olho. Por exemplo: “OPedro é birolho, tem um olho no pão e outro no repolho”. Os birolhos são, portanto,mais frequentes. A Rita Pereira é um exemplo de uma leve birolhice.

FurgalhosIsto é exactamente o mesmo que migalhas. É uma questão de preferência. Poderás

dizer, por exemplo, “Não deites os forgalhos na cama pá! És birolho ou quê?”, ou “Parteaí um cibo de pão com cuidado, para não esfurgalhar”.

PoríPorí é uma expressão que pode ser utilizada no lugar de “se calhar”. “- Porque é que

a Maria está ali amarrada? – Não sei, está engaranhada, porí”. Em português de Lisboaisto seria equivalente a “- Porque é que a Maria está ali agachada? – Não sei, está comfrio, se calhar”.

Saronda/Tunda“Saronda” (já referida anteriormente) é sinónimo de tareia, assim como “tunda”. “O

ladrão armou-se em guicho mas levou uma saronda que ficou lá estendido!”

Bardino/Gandulo“Bardino”, bem como “gandulo”, são palavras utilizadas para descrever um indivíduo

vadio, meio delinquante. o Justin Bieber, por exemplo, é um bardino.

SurroQuando alguém tem algum tipo de sujidade na pele, por exemplo (os lapouços têm

frequentemente sujidade que vem da comida que espalham), pode dizer-se que temsurro. “Ó garota vai-te lavar que estás cheia de surro na cara!” é uma expressão que seouve várias vezes, quando se lida com crianças.

BilhóBilhó é uma maneira de designar castanhas assadas sem casca. Tão simples quanto

isto. No outono, pela altura do S. Martinho, é frequente comer um manhuço de bilhósdepois de almoçar. A palavra pode também ser usada para referir a uma criança pequena,atrevida, guicha. “Este bilhó não sabe estar quieto!”

ZorraTalvez das mas engraçadas, é uma palavra que significa “filha bastarda”, como, por

exemplo, a filha da Maria Cigana da qual já falamos no slide da Ladradeira. A MariaCigana tem, portanto, uma zorra em casa.

Maneira de dizer as horasNão, neste caso o título não é uma expressão transmontana. Neste caso, o que

acontece é o seguinte: sempre que ouvires alguém dizer a preposição “as” ao dizer ashoras (por exemplo: “são as 3h da manhã”, em vez de “são 3h da manhã), podes assumir,com 99% de certeza, que essa pessoa vem de Trás-os-Montes. Os transmontanosteimam que faz mais sentido assim, quem não é de lá teima que não. Contudo, achamosque ambas as formas são correctas.

(Continuação do número anterior)

Page 6: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

6 – CORREIO DO PLANALTO

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em 24 de Setembro de2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, acargo da Drª. Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 73 e seguintes,do livro 979 A – Aníbal Vassalo Fidalgo, e mulher, Maria do Céu Pereira Pinto, casados emcomunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Ferral, deste concelho, e residentes naRua Menici Malheiro, nº 25, 3º dtº, Lomar em Braga, declaram:

Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesiade Ferral, concelho de Montalegre.

Prédio rústico, situado em Pedreira, composto de touça, com a área de quatrocentose doze metros quadrados, a confrontar a norte com estrada, sul e poente com caminho edo nascente com Carlos Lopes Fernandes, não descrito na Conservatória do RegistoPredial de Montalegre, inscrito na matriz sob o artigo 2801.

Que apesar de pesquisas efetuadas, não foi possível obter o artigo da matrizanteriormente a mil novecentos e noventa e sete.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade doprédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e oitenta, ano em que o adquiriramjá no estado de casados, por compra meramente verbal a Fernando Fidalgo e mulherAlice Gonçalves Vassalo, residentes no mencionado lugar de Santa Marinha.

Que desde essa data sempre tem usado e fruído o indicado prédio, cortando lenhas,pagando todas as contribuições por ele devidas, e fazendo essa exploração com aconsciência de ser o seus únicos donos, á vista de todo e qualquer interessado, semqualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere á posse a natureza depública, pacifica, continua e de boa-fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade,sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso domesmo no Registo Predial.

Está conforme.

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 24 deSetembro de 2014.

O 1.º Ajudante (assinatura ilegível)

Conta: Emol: Art.º 20.4.5)——23,00 euros - São: vinte e três euros.Registado sob o n.º 612

PUB CORREIO DO PLANALTO N.º 680 - 30.SETEMBRO.2014

EXTRACTO

Conservatória dos Registos Civil, Prediale Cartório Notarial de Montalegre.

Considerado um dos melhores de sempre, o campeonato de chegas de bois de raçabarrosã deste ano

teve o epílogo final no tradicional convívio que serviu para entregar os prémios aosproprietários dos bois participantes. Um encontro muito participado que encheu desatisfação o presidente da Câmara Municipal de Montalegre, entidade patrocinadora doevento. Orlando Alves começou por referir: «fechamos a edição 2014, já a pensar naedição seguinte. Esta cerimónia de entrega dos prémios faz-se à volta deste convívio,sendo uma forma simpática de envolver toda esta gente em volta deste desígnio, destatradição que é muito nossa».

Seguro do valor desta tradição comunitária, o edil afirmou: «as chegas de bois sãocomo as sardinhas. Estas só sabem se forem comidas à beira mar, o mesmo acontececom as chegas de bois. Podem ser feitas em muito lado, mas nada se compara com aschegas feitas no Barroso, com a envolvência de todo o território, com a participação danossa gente, principalmente com o carinho dos nossos emigrantes».  com um impactosignificativo na vida social e económica de todo o Barroso

«MUNICÍPIO É DEVEDOR DE UMA HOMENAGEM AO FERNANDO MOURA»

Agradado com a decisão da Associação “O Boi do Povo” em render homenagem aomalogrado Fernando Moura, o autarca aplaude: «faz todo o sentido que o façam e maissentido faz com uma placa no recinto onde as chegas acontecem, que perpetue o nomedo grande amigo e grande divulgador das chegas de bois». Um arbítrio que Orlando Alvesjá quis cumprir: «enquanto presidente da Câmara quis acordar uma cerimónia semelhantecom a família. Não foi possível chegarmos a um entendimento. No entanto, quero dizerque o município é devedor de uma homenagem ao saudoso Fernando Moura que tantofez pelas chegas de bois e que “inventou” uma forma de as divulgar, saindo de fora detodos os padrões, através dos relatos das chegas de bois o que revelou um grande amorà tradição e uma grande criatividade». A rematar, o presidente da Câmara deixou estafrase: «fico satisfeito que a associação faça esta homenagem e eu não irei desistir de afazer com a concordância da família, o que espero que aconteça no próximo ano».

Entrega de prémios do Torneio de Chegas de BoisAnunciada homenagem a Fernando Moura – 9 junho

Com um orçamento próximo dos 14 mil euros, caiu o pano a mais umcampeonato de chegas de bois de raça barrosã na habitual cerimónia deentrega de prémios, realizada numa unidade hoteleira da vila de Montalegre.O convívio ficou marcado pelo anúncio da homenagem ao saudoso FernandoMoura, marcada para o próximo 9 de junho, feriado municipal.

«HOMENAGEM MERECIDA A 1.000%»

Visivelmente empolgado pelo ambiente que o rodeava, o jovem presidente daAssociação “O Boi do Povo” começou por defender que estivemos perante «uma boacerimónia relativa a um dos melhores torneios», opinião partilhada «por toda a gente».Um evento, narra Nuno Duarte, onde «as pessoas ficaram contentes...direção, público eproprietários dos bois». Contas feitas, «o dinheiro vai chegar». A «”migalhinha”» quesobra comprova a boa gestão de um torneio que custou 13.750 euros». Nuno Duartejustifica: «aumentamos 250 euros ao boi campeão. O vencedor ganhou 2.500 euros, osegundo 2.250, o terceiro e quarto ganharam 2.000 cada um e por aí fora».

A terminar, o líder da associação barrosã anunciou: «iremos fazer uma homenagemao senhor Fernando Moura. É uma homenagem merecida a 1.000%. Onde quer queesteja, que saiba que nos lembramos sempre dele e um abraço da direção e dos donosdos animais».

Classificação geral da prova realizada este fim de semana Super Cars

Joaquim Santos (Vencedor) Super 2000João Sousa (Vencedor) Super 1600

Ricardo Soares (Vencedor) Super NacionalHugo Lopes (Vencedor) Kartcross

Luís Almeida (Vencedor) Super Iniciação 1400 (Troféu Ernesto Gonçalves)Leandro Macedo (Vencedor)

Jornada consagrou quatro novos campeões nacionais

Nacional de Rallycross e KartcrossA jornada do Nacional de Rallycross e Kartcross, realizada este fim de

semana no circuito internacional de Montalegre, deu a conhecer mais quatrocampeões nacionais: Pedro Rosário (Kartcross); Joaquim Santos (Super Cars);Ricardo Soares (Super 1600) e Hugo Lopes (Super Nacional).

CLASSIFICAÇÕES:

33º. Almoço -Convivio Nacionaldos Antigos Combatentes da GUINÉDia 5 de OUTUBRO, Domingo , almoço convivio no SOLAR

do PAÇO, (estrada nacional 14), sentido V. N. Famalicão/Braga,Lugar do Paço - Tebosa

Contactos: ISAÍAS PERALTA - Apartado 42 - 3534-909 MangualdeTelm. 966 003 293 - Tef. 232 183 926

[email protected] - [email protected]

Page 7: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

CORREIO DO PLANALTO – 7

NOTÍCIAS DE SALTO

Carrinha da Freguesia roubadaNa madrugada do dia, 19 de Setembro, da parada do quartel dos bombeiros de

Salto, foi levada a carrinha de 9 lugares da junta de freguesia de Salto. Foi cedida pela Junta de Freguesia aos bombeiros para transportar doentes às

consultas médicas, durante essa semana e como era habitual ficou lá estacionada,juntamente com mais viaturas.

O roubo foi de imediato comunicado à GNR e feita a participação no Posto deCabeceiras de Basto, o mais perto da vila de Salto e ao que tudo indicava, era adireção que ela tinha levado!

No dia 25, foi encontrada estacionada, junto ao campo de futebol do Vitória deGuimarães. Recolhida pela PSP de Guimarães que avisou de imediato, o presidenteda Junta de Freguesia, este dirigiu-se à esquadra de Guimarães, aí lhe foi entregue. Aviatura não apresentava qualquer dano.

Despedida do Padre Jorge CachideFoi no domingo, 19 de Setembro, na missa das dez, a ultima dominical, que

alguns paroquianos quiseram agradecer ao padre Jorge Cachide, os oito anos queparoquiou a freguesia de Salto e lhe fizeram várias ofertas.

Amado por uns, odiado por outros, com uma personalidade muito própria, o padredeixou obra feita na terra, a mais relevante a construção da capela mortuária. A seupedido e por motivos familiares quis ir paroquiar a sua terra natal Alijó.

Lá, a sua apresentação foi no domingo, 28 de setembro e povo de Salto quis estarpresente, foi num autocarro e em algumas viaturas, assistir a esse seu primeiro atoreligioso, na sua nova missão.

Oportunidades para Empreender em SaltoDecorreu a apresentação pública, no auditório da casa do Capitão, dia 29 de

Setembro, do programa (co) empreende - aprenda, compreenda e obtenha gratuitamenteo apoio técnico que necessita para lançar o seu negócio.

A sessão de abertura pelo Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, OrlandoAlves e Helena Gomes da EDP.

A apresentação dos resultados preliminares do Diagnóstico Territorial sobreoportunidades locais, pelos Professores; João Cerejeira e Francisco Carballo Cruz,da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Falou sobre as principais linhas de apoio no novo Quadro 2014-2020, José CarlosChaves da ADRAT. A Apresentação do Programa Co-Emprende, Elisabete Sá, tambémda Universidade do Minho.

O auditório estava cheio, sobretudo muitos jovens atentos às novas oportunidadesque lhe podem surgir para criarem o seu próprio emprego.

Ecomuseu com vidaO mês de outubro tem o desfolhador como objeto do mês na Casa do Capitão. Nos

meses das desfolhadas, todos arranjavam o seu desfolhador para tirar o folhato daespiga. Uns eram feitos de urze, outros de osso que tinham uma pega em cabedal.Domingos do Alto da Corva cedeu alguns exemplares.

Também, uma curta-metragem “The Cery From the Woods”, a rodar no Algarve,terá a participação de peças da coleção do museu de Salto.

No âmbito de um contrato oferta/empréstimo, o museu foi enriquecido com umaenorme coleção de rochas e minerais, provenientes dum ex-administrador das Minasda Borralha.

Abertura do Ano EscolarDia, 11 de Setembro, foi a abertura do ano na escola básica de Salto.São 75 alunos a frequentar este estabelecimento escolar; quarenta no ensino básico

e trinta e cinco no Jardim Infantil.

Dr. António Gonçalves da Cruz, Montalegre: 100,00; Albino GonçalvesFernandes, Montalegre; 15,00; Maria Clara Marcelino Monteiro, Montalegre: 20,00;António de Moura, Lisboa: 15,00; Júlio Silva Pereira, Porto: 30,00.

memorandum

PAPELARIA MILÉNIOPAPELARIA MILÉNIO

R. Central, Edifício Igreja Nova, nº 77 - A, Loja 3 - SALTO

JORNAIS e REVISTAS

No dia anterior à votação para a escolha do candidato do PS a primeiro- ministro lide dois comentaristas:

Qualquer que seja o resultado, as primárias do PS a primeiro-ministro abriram umprecedente na política partidária portuguesa. É como os reality shows, na TV.

O segundo articulista refere: Não acompanhei a campanha das primárias e peloque me contam não perdi nadada de especial.

Ora aqui estão duas uma reações típicas, à portuguesa, perante tudo que é novo,a que se junta ainda a coincidência, ou não, de ambos surgirem num jornal de matrizreconhecidamente conservadora.

Passando ao lado de observações deste tipo que apenas pretendem desvalorizar amatéria em causa e ultrapassando também a discussão quanto ao interesse políticodesta modalidade de escolha dos candidatos, vejamos o que revelou de concreto, nasociedade portuguesa.

Antes de mais pôs a nu o excessivo apego ao poder, muito em voga em Portugal,nos mais diversos níveis: nas associações de natureza económica, social e política.O poder continua a seduzir, independentemente dos êxitos ou fracassos que possatrazer aos envolvidos e benefícios ou prejuízos reais que proporcione à sociedade. Éum atrativo que vale por si mesmo.

Não viria mal ao mundo, se esse desejo pelo poder tivesse como contraponto aética que sempre deve acompanhar os atos humanos, públicos e privados.

Todavia a ética anda bem desvalorizada. Ficou claro como uma certa classe depolíticos em Portugal (não só no PS nem apenas no campo político) se enfileiram noacesso ao poder com o espírito de excursionista, perfilado à entrada do autocarro,para uma interessante viagem de devaneio. Dá estatuto voltar e exibir perante famíliae amigos as imagens fotográficas e os vídeos dos lugares visitados, nutrindo a supostailusão do estatuto que o facto lhe confere.

O interesse público, a melhoria do bem-estar de quem realmente precisa, é coisade somenos. O poder é em si uma plataforma. Mesmo na escala mais básica daorganização do Estado, vejamos o que tem acontecido: os cidadãos emigrados (cujosdireitos não estão em causa) são engodados a manter a residência na região deorigem e atraídos, subornados ou fascinados a vir votar nas eleições locais, de modoa decidir a vitória deste ou daquele candidato. Nos locais fora do país onde é significativaa concentração de emigrantes realizam-se anualmente feiras ou outro tipo demanifestações, com dinheiros públicos, isto é, com dinheiro de todos nós,dominantemente para angariar simpatias e votos. Podia ver-se ao menos, de vez emquando, a apresentação de um projeto novo da terra para ser apoiado pela emigração,mas nem sequer isso. Sorrisos e pancadinhas nas costas bastam para atingir odesejado.

Outro fenómeno revelador surge ao nível das freguesias: de um lado, a junta defreguesia, do outro a comissão de compartes, ambas com gestão de verbas. Sem porem causa os objetivos por elas expressos, o facto é que, por norma, se disputam, nãocooperam e frequentemente se opõem, contribuindo menos e prejudicando mais ointeresse geral das comunidades que servem. É apenas um exemplo. Podíamosenumerar muitos milhares de tantos outros pequenos poderes que grassam por essepaís fora, comprometendo o desenvolvimento de Portugal. Por isso é que as reformassão difíceis e mesmo temíveis nos quadrantes políticos.

No entanto, as recentes primárias do PS trouxeram algumas demonstrações aopaís, que muitos pensavam impossíveis: a militância já não é a forma exclusiva deconstrução da pirâmide do acesso ao poder. Acabou a crença de que ir à missa todosos dias é a única garantia para a salvação da alma. Em definitivo a cidadania e aconsciência individual estão a ganhar espaço nas decisões políticas da vida atual, econstituem uma tendência irreversível. Está nascer uma nova forma de fazer política.Está a crescer a capacidade de intervenção individual, o poder da ética, o valor daconsciência, enquanto se arredam os velhos mitos das virtudes do servilismo, dasubserviência, do compadrio, da compra sub-reptícia de votos, da manipulação dasescolhas.

Claro que nem tudo funciona como uma torneira que abre e fecha os fluxos dolíquido que por ela passa. As ideias têm uma fermentação lenta, atravessam muitasnoites na cabeça dos indivíduos até surgirem com a clareza de forma e de conteúdo.Mas quando emergem ninguém as trava. Está achegar ao espírito dos portuguesesuma nova forma de estar na política, uma nova forma de fazer política. Que se cuidemos incompetentes, convencidos de que estão incólumes só porque um dia ganharamo voto de confiança que os elegeu. Hoje estão muito mais próximos da situação dotreinador de futebol. Ou regista vitórias que sustentam o lugar ou vai dar o lugar aoutro. É por isso que atualmente já não bastam as proclamações se não forem seguidasde realizações concretas. Estamos perante uma nova alvorada, que torna as regrasdo jogo cada vez mais claras e mais consciente e critica a consciência da turba.Tardava a chegada deste fenómeno a Portugal, mas lentamente está a surpreender-nos a todos.

AS PRIMÁRIAS DO PS E Seus Significadospor: António Chaves

A vidente diz ao homem:

- Você casar-se-á com uma mulher alta, bela, riquíssima…- Fantástico..Mas…E que irei eu fazer àquela baixinha, feia e sem um tostãoque tenho lá em casa?

……Estão duas pilas na praia, a apanhar sol.A dada altura, diz uma para a outra:- Vamos, à àgua? - Eu até ia, mas quem toma conta dos sacos?

……Adão e Eva passeavam no paraíso, e a Eva pergunta:- Adão, tu amas-me?E o Adão resmungando: - E eu tenho outra escolha?

Uma garota estava entretida a brincar com o cão.

Mamã já viste que cada vez que dou um bocadinho de bolo ao Bobi ele dá aorabo?- Vê se guardas um bocadinho para a mamã dar ao papá logo à noite!...

Mulher pergunta ao marido:

-Com quantas mulheres dormiste?- Marido orgulhoso respondeu: Só contigo, querida; com todas as

outras, estive acordado!Em casa

O pai pergunta ao Carlinhos:- Porque tens umas notas tão baixas em história?- Porque o professor só me pergunta coisas que aconteceram antes de euter nascido…

Para RIR...

Page 8: CORREIO DO PL ANAL TO - aoutravoz.info · Covelães para assinar um contrato de financiamento, no valor de 50 mil euros, no âmbito do programa “equipamentos” com vista à reabilitação

8 – CORREIO DO PLANALTO

por: Maria José Afonso

MONTALEGRE: Generais visitam Larouco

Desta vez foi o padre António Lourenço Fontes a “ comandar as tropas” no cume daserra do Larouco.

Dia 25 de setembro, uma comitiva militar composta por Coronéis e Generais da Brigadade Intervenção (unidade do Exército Português baseada em unidades operacionais deinfantaria motorizada) teve, como local da reunião regular das equipas que compõem abrigada de intervenção, o Regimento de Infantaria 19 – Chaves, passando pelo Barroso.

Depois de vários temas serem discutidos, seguiu-se uma visita guiada, neste caso aoconcelho de Montalegre, nomeadamente à segunda serra maior de Portugal continental.

Como anfitrião esteve o padre Lourenço Fontes que guiou a equipa no conhecimentoda área geográfica que circunda o Larouco, dando a conhecer um esconjuro, improvisado,com evocações aos cumes e generais.

Seguiu-se um jantar numa unidade hoteleira de Montalegre, com a gastronomia daregião.

NOTÍCIAS - NOTÍCIAS - NOTÍCIAS - NOTÍCIAS - NOTÍCIAS - NOTÍCIAS

MONTALEGRE: Rastreio à osteoporoseA Farmácia Canedo em Montalegre promoveu dia 25 de setembro um rastreio à

osteoporose nas suas instalações.Esta iniciativa surge na sequência de outras similares levadas a cabo, com o intuito de

detetar precocemente algumas doenças.A osteoporose é uma doença dos ossos, de enfraquecimento da massa óssea,

aumentando o risco de fraturas.O rastreio é gratuito para a população em geral.

MONTALEGRE: Novos olhares em fotografiaO tema central é: Montalegre, e a partir daqui o céu é mesmo o limite para aqueles que,

através da fotografia, quiserem mostrar os seus pontos de vista sobre esta região tendocomo veiculo a imagem.

Desafio lançado pelo Ecomuseu de Barroso, no âmbito do Dia Mundial do Turismoque se assinalou dia 27, a quem gosta de fotografia e veja em Montalegre um bom motivopara dar asas à imaginação através de cliques fotográficos.

O concurso decorreu até dia 25 de setembro.

MONTALEGRE: Pista automóvel recebe mais uma provaTerminou mais uma prova a contar para o campeonato nacional de Rallycross na pista

automóvel de Montalegre.Bancada composta por aficionados que apoiaram até ao último minuto a disputa

renhida em campo.Está também confirmado que Montalegre receberá em Maio de 2015, o Europeu de

Rallycross.

Nota: A BrigInt tem o seu Quartel-General instalado em Coimbra, mas as suas unidades

operacionais estão aquarteladas em diversas unidades da Estrutura Base do Exércitoespalhadas pelo país. A BrigInt foi a principal destinatária dos novos blindados de rodasPandur II, adquiridos para o Exército Português).

MONTALEGRE: Número de simpatizantes ultrapassamilitantes do PS nas eleições primárias do partido

Fernando Rodrigues, presidente da Comissão Politica do Partido Socialista emMontalegre caraterizou o número de inscritos para as eleições primárias do partido queaconteceram dia 28 de setembro como «um sucesso».

Militantes com ou sem quotas atualizadas são cerca de 400, sendo o número dossimpatizantes superior, a rondar as 500 inscrições.

À semelhança de algumas zonas do país, o PS vê um número considerável de eleitoressem ligação formal a nenhum partido político a querem participar de forma ativa, atravésde voto, na escolha do próximo candidato a primeiro-ministro.

Deste facto, Fernando Rodrigues faz esta leitura: «O partido tem que se abrir àsociedade. Foi um sucesso, quando o partido perguntou aos militantes e simpatizantesqual a sua opinião sobre o candidato do PS para primeiro-ministro. O PS lançou esteprocesso para estabelecer o debate.

Aposta ganha.O Partido Socialista vai continuar à altura das expetativas dos portugueses numa altura

em que sabemos que querem mudar de governo, acabar com esta política que PassosCoelho e Paulo Portas encetaram no país.

É preciso mudar para dar esperança aos portugueses, para pararmos a destruição doemprego, da economia, das pessoas.» Referiu.

Em Montalegre realizaram-se na Travessa do Polo Norte.

MONTALEGRE: 85,05% para Seguro nas eleições primáriasNum universo de 900 votantes no concelho de Montalegre, entre militantes e

simpatizantes foram apurados os seguintes resultados no concelho Barrosão: 501 votospara António José Seguro (AJS) e 88 para António Costa (AC) nas eleições primárias doPartido Socialista, ou seja em termos percentuais 65,44% votou, registando-se umaabstenção na ordem dos 34,55%, saindo vitorioso com uma margem de 85,05% AJS e14.94% AC.

Destes resultados locais e nacionais, o presidente da Comissão Política Concelhiado PS Montalegre, Fernando Rodrigues disse: «Foi uma participação extraordinária doscidadãos, que quiseram dar o seu contributo. Numa votação inédita houve um resultadoexcepcional.

AJS tinha ligações a Montalegre apoiado por muitos camaradas, e por essa razão teveum resultado expressivo.»

Dos números verificados num âmbito nacional concluiu: «Houve uma grande votaçãopara António Costa, ganhando de uma forma clara.

O partido tem uma nova liderança, e não tenho dúvida que, António Costa vai trabalharpara reforçar a união do PS para construir um partido cada vez mais forte e preparado quevá de encontro às expectativas dos portugueses.»

MONTALEGRE: Exposição de brinquedos na biblioteca municipalAbriu portas esta sexta de manhã, e está patente ao público até 26 de outubro, uma

exposição de brinquedos nas instalações da biblioteca municipal.Ao total dezenas de peças que datam desde os anos trinta em diante.É um convite para os mais velhos evocarem memórias da sua meninice e para os

mais novos conhecerem aquilo que foi o entretenimento de pais ou avós.Trata-se de uma iniciativa no âmbito das Jornadas Europeias do Património,

denominada: “ Educar para o património - brinquedos: património sempre uma descoberta.”

GNR: ApreensãoO Comando Territorial de Vila Real da Guarda Nacional Republicana, através do Núcleo

de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas, em colaboração com o Posto Territorial deVila pouca de Aguiar e Pedras Salgadas e com o Núcleo de Apoio Operativo, realizou dia26 de setembro duas buscas domiciliárias, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, noâmbito de dois processos de investigação de crime de Violência Doméstica.

Das buscas resultaram a apreensão dos seguintes artigos:- Uma arma de ar comprimido calibre 4,5; - Uma arma de ar comprimido calibre 5,5; - Seiscartuchos calibre 12; - Uma munição de salva calibre 9 mm; - Um punhal;