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QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N. o 678 30.AGOSTOO.2014 Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00 (Continua na pág. 2) CORREIO DO PLANALTO Prolegómeno [email protected] ATENÇÃO CORREIO DO PLANALTO já pode ser lido em versão digital Consulte o saite: Filósofos, poetas e almocreves são unânimes em afirmar que “uma boa companhia encurta caminho”. Na companhia do Dr. José Lestra, homem com larga experiência de vida e ótimo conversador, a estrada de Braga a Montalegre foi para mim um passeio curto e divertido. Desde 1940 que rompo pneus nesta estrada, primeiro nas caminhetas do Marinho, depois em carro próprio, e guardo dessas temerárias viagens recordações do arco- da-velha. Um ano, no regresso das férias da Páscoa, minha mãe e tias mimosearam-me com duas dúzias de chouriças. Fiz um embrulho muito bem feito, enleei-o melhor, e meti-o debaixo do braço, disposto a não o largar de mão por nada deste mundo. Era no tempo em que os carros, por falta de gasolina, andavam a gasogénio. O autocarro tinha a caldeira geratriz, alimentada a lenha, nas traseiras. Consegui um lugar dos de trás e fiz a viagem de pés à lareira e olho nas chouriças. Por alturas da Rita, na serra do Carvalho, o autocarro avariou e foi preciso mandar vir outro de Braga. Pus a bagagem em cima de um muro e entretive-me a olhar para Terras de Bouro e as serranias do horizonte a perder de vista. Meia hora depois chegou o novo autocarro. Peguei na bagagem e corri a instalar-me num dos assentos de trás. Ao chegar a Braga apercebi-me de que tinha deixado as chouriças em cima do muro. Fiquei sem pinga de sangue. O primeiro impulso foi meter-me num táxi e voltar à Rita a ver se ainda as recuperava. Mas corria o risco de perder a ligação para o Porto e lá se ia pau e bola. Desisti. Minhas ricas chouriças. Ainda hoje choro por elas. E o que mais me dói é não saber o fim que tiveram. A barriga de algum cão? De um gato? De uma pessoa? Ou teriam ficado simplesmente a apodrecer em cima do muro? Fiquei ligado a estas chouriças por uma saudade eterna e inconsolável. Por vezes sonho com elas e acordo com um perfume de rosas na boca. Ao passarmos em Parafita reparei que o rosto do meu companheiro se iluminou. Como lá diz a cantiga: “não há terra como a nossa”. Mas não parámos. Fomos direitos a Medeiros onde a popularidade do Dr.º José Lestra começou a funcionar e nós nos empanturrámos de carne assada na brasa. Na sequência de outras visitas já realizadas ao município de Montalegre, uma nova comitiva mexicana, desta vez constituída exclusivamente por mulheres, foi recebida pelo executivo camarário. Em representação da autarquia esteve o vice- presidente David Teixeira, acompanhado pela vereadora da educação, Fátima Fernandes. Uma troca de impressões, feita no salão nobre dos Paços do Concelho, onde a comitiva teve oportunidade de verificar o modo como em Montalegre se faz política. Considerações variadas, apoiadas por imagens e alguns vídeos que testemunham a dinâmica operada por todo o concelho. «TIVERAM A CRIATIVIDADE DE PROJETAR MONTALEGRE PARA O MUNDO» Imelda Alejandro vai ser candidata, ainda este ano, a um cargo político. Entusiasmada com o que observou, justificou a presença do grupo desta forma: «viemos aqui para aprender com a experiência do município de Montalegre. Saber as infraestruturas que existem e a vossa relação com os emigrantes espalhados por tantos países. Quisemos saber como vocês conseguem manter essa identidade». No reforço da argumentação, declarou: «ficamos a conhecer as vossas atividades turísticas que são muito bem divulgadas. É o caso do Mundial de Rallycross como grande atração de turismo. Tiveram a criatividade para projetar Montalegre para o Mundo. Apesar das estruturas hoteleiras não conseguirem dar resposta, por exemplo a este evento, o que para muitos poderia ser uma dificuldade, vocês conseguiram contornar muito bem esta situação e potenciar numa fortaleza». «ESTE MODELO ESTÁ A GRANJEAR APOIO» Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre «estas visitas Comitiva mexicana visitou Montalegre Um grupo de jovens mexicanas aspirantes ao mundo da política esteve de visita a Montalegre. Foram recebidas, no salão dos Paços do Concelho, pelo vice-presidente do município, David Teixeira, acompanhado pela vereadora da educação, Fátima Fernandes. O autarca faz questão de ressalvar que «é sempre bom sentir esta visão de fora». Um modelo, sublinha David Teixeira, «que está a granjear apoio». visam entender a forma como se faz a comunicação política de um município com as nossas caraterísticas». Nesse sentido, «é sempre bom sentir esta visão de fora». Por outras palavras «saber como gente nova, neste caso mulheres que querem entrar no mundo da politica, consegue acompanhar de longe a comunicação que vem sendo feita e têm a perceção do trabalho, muitas vezes estoico, que se faz a nível de promoção, de envolvimento da população local nos eventos e nas atividades que se vão desenvolvendo». David Teixeira completou que Montalegre recebe estas visitas «pelo trabalho que tem vindo a realizar de desenvolvimento e de integração das decisões políticas com a população local». Ainda no mesmo tom, o autarca focou que a prática política levada a cabo pelo executivo «serve, de certa forma, de modelo para algumas decisões, para novas pessoas e entidades que querem desenvolver atividade politica». Em resumo, concluiu, «é um modelo que está a granjear apoio, interesse nesta gente nova que quer fazer caminho no mundo da politica». Comitiva Mexicana, constituída exclusivamente por mulheres. Homenageado pela Câmara Municipal de Montalegre em 2012, o atleta paralímpico Nuno Alves, natural da freguesia de Tourém, concelho de Montalegre, acaba de conquistar a medalha de ouro na prova dos 5000 metros T11 (deficiência visual) dos Europeus de Atletismo do Comité Paralímpico Internacional (IPC). O ouro foi alcançado em 16.10,72 minutos (melhor marca da época), impondo-se ao turco Hasan Huseyin Kacar (16.50,59), que arrecadou a prata. O município de Montalegre felicita este barrosão por mais este feito alcançado além fronteiras, mais concretamente em Swansea, no País de Gales. Mais um feito do atleta barrosão Nuno Alves conquista ouro no País de Gales

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QUINZENÁRIO - ANO XXXVIII - N.o 678 30.AGOSTOO.2014 w Director: Bento da Cruz - Editor: José Dias Baptista w Preço Avulso: E 0,70 - Assinatura Anual: Território Nacional E 15,00 / Estrangeiro E 45,00

(Continua na pág. 2)

CORREIO DO PLANALTO

Prolegómeno

a o u t r a v o z 0 @ g m a i l . c o m

ATENÇÃO

CORREIO DO PLANALTOjá pode ser lido em versão digital

Consulte o saite:

Filósofos, poetas e almocreves sãounânimes em afirmar que “uma boacompanhia encurta caminho”. Nacompanhia do Dr. José Lestra, homemcom larga experiência de vida e ótimoconversador, a estrada de Braga aMontalegre foi para mim um passeiocurto e divertido. Desde 1940 que rompopneus nesta estrada, primeiro nascaminhetas do Marinho, depois emcarro próprio, e guardo dessastemerárias viagens recordações do arco-da-velha. Um ano, no regresso dasférias da Páscoa, minha mãe e tiasmimosearam-me com duas dúzias dechouriças. Fiz um embrulho muito bemfeito, enleei-o melhor, e meti-o debaixodo braço, disposto a não o largar de mãopor nada deste mundo. Era no tempoem que os carros, por falta de gasolina,andavam a gasogénio. O autocarrotinha a caldeira geratriz, alimentada alenha, nas traseiras. Consegui um lugardos de trás e fiz a viagem de pés à lareirae olho nas chouriças. Por alturas daRita, na serra do Carvalho, o autocarroavariou e foi preciso mandar vir outro deBraga. Pus a bagagem em cima de ummuro e entretive-me a olhar para Terrasde Bouro e as serranias do horizonte aperder de vista. Meia hora depoischegou o novo autocarro. Peguei nabagagem e corri a instalar-me num dosassentos de trás. Ao chegar a Bragaapercebi-me de que tinha deixado aschouriças em cima do muro. Fiquei sempinga de sangue. O primeiro impulso foimeter-me num táxi e voltar à Rita a verse ainda as recuperava. Mas corria orisco de perder a ligação para o Porto elá se ia pau e bola. Desisti. Minhas ricaschouriças. Ainda hoje choro por elas. Eo que mais me dói é não saber o fimque tiveram. A barriga de algum cão?De um gato? De uma pessoa? Outeriam ficado simplesmente a apodrecerem cima do muro? Fiquei ligado a estaschouriças por uma saudade eterna einconsolável. Por vezes sonho com elase acordo com um perfume de rosas naboca.

Ao passarmos em Parafita repareique o rosto do meu companheiro seiluminou. Como lá diz a cantiga: “nãohá terra como a nossa”. Mas nãoparámos. Fomos direitos a Medeirosonde a popularidade do Dr.º José Lestracomeçou a funcionar e nós nosempanturrámos de carne assada nabrasa.

Na sequência de outras visitas járealizadas ao município de Montalegre, umanova comitiva mexicana, desta vezconstituída exclusivamente por mulheres,foi recebida pelo executivo camarário. Emrepresentação da autarquia esteve o vice-presidente David Teixeira, acompanhadopela vereadora da educação, FátimaFernandes. Uma troca de impressões, feitano salão nobre dos Paços do Concelho,onde a comitiva teve oportunidade deverificar o modo como em Montalegre sefaz política. Considerações variadas,apoiadas por imagens e alguns vídeos quetestemunham a dinâmica operada por todoo concelho. 

«TIVERAM A CRIATIVIDADE DEPROJETAR MONTALEGRE PARAO MUNDO»

Imelda Alejandro vai ser candidata, aindaeste ano, a um cargo político. Entusiasmadacom o que observou, justificou a presençado grupo desta forma: «viemos aqui paraaprender com a experiência do municípiode Montalegre. Saber as infraestruturas queexistem e a vossa relação com osemigrantes espalhados por tantos países.Quisemos saber como vocês conseguemmanter essa identidade». No reforço daargumentação, declarou: «ficamos aconhecer as vossas atividades turísticasque são muito bem divulgadas. É o casodo Mundial de Rallycross como grandeatração de turismo. Tiveram a criatividadepara projetar Montalegre para o Mundo.Apesar das estruturas hoteleiras nãoconseguirem dar resposta, por exemplo aeste evento, o que para muitos poderia seruma dificuldade, vocês conseguiramcontornar muito bem esta situação epotenciar numa fortaleza».

«ESTE MODELO ESTÁ AGRANJEAR APOIO»

Para o vice-presidente da CâmaraMunicipal de Montalegre «estas visitas

Comitiva mexicana visitou MontalegreUm grupo de jovens mexicanas aspirantes ao mundo da política esteve de

visita a Montalegre. Foram recebidas, no salão dos Paços do Concelho, pelovice-presidente do município, David Teixeira, acompanhado pela vereadorada educação, Fátima Fernandes. O autarca faz questão de ressalvar que «ésempre bom sentir esta visão de fora». Um modelo, sublinha David Teixeira,«que está a granjear apoio».

visam entender a forma como se faz acomunicação política de um municípiocom as nossas caraterísticas».

Nesse sentido, «é sempre bom sentiresta visão de fora». Por outras palavras«saber como gente nova, neste casomulheres que querem entrar no mundo dapolitica, consegue acompanhar de longea comunicação que vem sendo feita e têma perceção do trabalho, muitas vezesestoico, que se faz a nível de promoção,de envolvimento da população local noseventos e nas atividades que se vãodesenvolvendo».

David Teixeira completou que Montalegrerecebe estas visitas «pelo trabalho que temvindo a realizar de desenvolvimento e deintegração das decisões políticas com apopulação local».

Ainda no mesmo tom, o autarca focou quea prática política levada a cabo peloexecutivo «serve, de certa forma, de modelopara algumas decisões, para novaspessoas e entidades que queremdesenvolver atividade politica». Em resumo,concluiu, «é um modelo que está a granjearapoio, interesse nesta gente nova que querfazer caminho no mundo da politica».

Comitiva Mexicana, constituída exclusivamente por mulheres.

Homenageado pela CâmaraMunicipal de Montalegre em 2012, oatleta paralímpico Nuno Alves, naturalda freguesia de Tourém, concelho deMontalegre, acaba de conquistar amedalha de ouro na prova dos 5000metros T11 (deficiência visual) dosEuropeus de Atletismo do ComitéParalímpico Internacional (IPC). Oouro foi alcançado em 16.10,72 minutos(melhor marca da época), impondo-seao turco Hasan Huseyin Kacar(16.50,59), que arrecadou a prata. Omunicípio de Montalegre felicita estebarrosão por mais este feito alcançadoalém fronteiras, mais concretamenteem Swansea, no País de Gales.

Mais um feito do atleta barrosão

Nuno Alves conquista ouro no País de Gales

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2 – CORREIO DO PLANALTO

Prolegómeno(Continuação da pág. 1)

CORREIO DO PLANALTONº Registo da D. G. C. S. 105438

Depósito Legal Nº 2163/83

Proprietário: Bento Gonçalves da CruzContribuinte Nº 108 805 239

Redacção e Administração:

Travessa do Polo Norte • 5470-251 MONTALEGRETels. 276 511 048 / 276 518 280 • Fax 276 511 064

e-mail: [email protected]

Fotocomposição:

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4350-278 PORTOTlf. 22 550 14 46

Impressão:

JR- Artes GráficasRua Raul Brandão, 28 - 4435-796 Gondomar

Tlf. 22537 24 95

Tiragem deste número: 1000 ex.

Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus Autores

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A família de Jorge Monteiro (Pico) vem por este meio agradecerprofundamente, a todas as pessoas, toda a solidariedade eamizade demonstrada neste momento tão difícil das nossas vidas.

Um abraço fraterno.

FALECEU

Jorge Manuel Marcelino Monteiro

N.- 24-05-1983 - F: - 23-08-2014

Locais onde as ASSINATURAS do“Correio do Planalto” podem ser pagas:

w Rádio Montalegre - Travessa do Polo

Norte 5470-251 MONTALEGRE.

w PISÕES - Restaurante Sol e Chuva.

w SALTO - Papelaria Milénio - Rua Central,

Ed. Igreja Nova, 77-A - Loja 3.

w Do País: transferência bancária para a conta

do BPI: NIB 0010 0000 1598 7370 0017 7.

w Do estrangeiro: IBAN: PT50 0010 0000 1598

7370 0017 7.

w Directamente para a Delegação do Porto: Rua

Rodrigo Álvares, 61, 2º Dt. - 4350-278 PORTO

(por cheque, vale de correio ou moeda corrente).

Locais onde o “Correio do Planalto” está à venda:w MONTALEGRE: - Quiosque Estrela Norte.

w SALTO: - Papelaria Milénio.

Papo cheio, recolhemos a Peireses adormir a sesta. De tarde fomos àscompras. Comprei um frango caseiro, ouimpingido como tal, e à noite fiz umacanja. O Zé disse que já tinha visto pior.Este elogio encheu-me de vaidade.

Ao serão apareceram o meu cunhadoJoaquim e o seu filho Carlos.Organizámos uma partida de sueca.Fomos a “penaltis” e perdemos por um.Saímos de cabeça erguida comocostumam dizer os comentadoresdesportivos. Os adversários desejaram-nos boa noite. Dormimos como justos.

(Fim da primeira jornada)

VIVA BARROSO!

Há dias, um tal de Maduro, ministro daRepública, garantiu a Portugal e aoMundo, perante as câmaras da TV oficialque “Tivéssemos confiança, que os Índicesmostravam que íamos para melhor”.

E, pela primeira vez, eu que souvisceralmente céptico quaisquer quesejam as promessas deste governo,acreditei no Maduro.

Acreditei nele, apesar da semântica lhenão ser favorável, atento o que, bemponderado, o nome e o seu significadorevelam do calão comprometedor... Naverdade, quem vai acreditar...emmaduros? Mas eu acreditei! E explicoporquê.

Os “Índices” de que falou o Sr. Ministrosão identidades de muito pouco respeitoe menos crédito, tantas vezes elesenchem as bocas dos nossosgovernantes, servindo de muleta aosmadurões que percorrem os corredoresdo Palácio de S. Bento.

Por sua vez aquela de “irmos desta paramelhor” caiu-me no goto e acreditei. Defacto, por este caminho...

Só que a expressão tem sinónimos,típicos da angústia de quem vive por cá,uns...mais suaves e outros...bem maispreocupantes.

A questão está em saber quais dessessinónimos tu, complacente barrosão,podes esperar e ter de suportar. O MinistroMaduro também não se explicou: Naverdade a frase é tão expressiva que podesignificar: “que vamos para a presença deDeus”, “que vamos ficar em fraterna uniãocom os anjos” ou pelo contrário, “que embreve vamos fazer tijolo” ou simplesmente,“que vamos esticar o pernil”.

E assim, se “ir desta para melhor” quiserdizer que vamos entrar no “Reino de Deus”– creio que sempre seria melhor viver emtal...Monarquia do que nesta Repúblicadas bananas, governada por “maduros”:talvez venhamos a confirmar que mil anosna presença de Deus seja lapso tão fugazcomo o instante que já passou!

A olhar para os “madurões” destegoverno, cheira-me que o que o ministroMaduro quis dizer com a promessa de que“vamos desta para melhor” foi que, embreve, por este andar, estaremos todos a“fazer tijolo” ou iremos todos “esticar opernil”. Nisso podemos ter fé e confiança.

Só que por mal dos meuspecados...o Maduro não se limitou aprognosticar o futuro. Aquele “vamosdesta para melhor”, dito assim, na primeira

pessoa do plural, inclui também a minhacarcaça.

Abrenúncio!Não me preocupa que o Ministro se

inclua a ele em tão promissora viagem;na verdade eu até gostava que ele comtoda a restante equipa governamental,“fossem desta para melhor”; e podiamlevar com eles os “Índices” da suapreferência.

Eu preferia ficar por cá mais unstempos. É que não me agrada, nem acompanhia, nem o destino. A companhiaé gente com quem não me arrancho: gostode me arranchar com gente boa, genteséria, gente responsável. E este governoe estes “Índices” não me oferecem taisgarantias.

O destino...bem! Esta de “em breve irfazer tijolo” que o mesmo é dizer “ir destapara melhor” é prenda que o Maduro deveguardar para si e para os seus. Façovotos de boa viagem ao Maduro, àMinistra das Finanças (tão risonha queela anda! Deve estar para fazer alguma!),a uns tais de Pero Coelho e Portas, semesquecer um menino que foi batizado, nãohá muito tempo de Marco António Costae que se vê que tem bons fígados!

A todos, boa viagem! Bye bye!Eu prefiro ficar por cá e ter a

oportunidade de lhes cantar o “dies irae”,com todas as minhas forças.

E que a terra lhes seja leve!Que vão rápido! Que vão antes das

“alternativas” ao acórdão doConstitucional; antes de aparecerem paraaí com “algum plano B”; antes de selamuriarem de que não têm “almofadas” eoutras baboseiras análogas.

Nós não queremos contentar-nos coma promessa de “irmos desta para melhor”.

Nós reclamamos o direito detambém ir a banhos, e de gozar o sol daManta Rota.

D.B.

Os Maduros da GovernaçãoViva a vila de Montalegre que tem grandes valoresDamos os Parabéns ao PresidentePor trazer cá os corredores.Deus lhe dê muita sorte e que não haja nada deestranho,Para chegar aos 90, para eu lhe pagar ochampanhe.Abençoado seja o Presidente OrlandoQue mostra bons resultados,Pelos trabalhos que faz, no concelho por todo olado.Mesmo a fazer muito, há gente que encontra pouco,Mais um bom trabalho que fez na pista e no Larouco.Abençoada seja a montanha, que recebe todos osamoresToda a gente se vai regalar, quando lá vir os Paramostrar bons resultados, é preciso ter brio,Abençoado seja que fez o parque deestacionamento,Damos os Parabéns a todos eles, os que estão ládentro.Viva a vila de Montalegre, que tem aqui tanta gente,Vieram ver as obras que nos fez o Presidente.Fez a praça em frente à CâmaraSó quem vê é que acredita, está obra bem feita,A olhar para ela é um brilho,Têm o carvalho da forca e a estátua do Cabrilho,tudo é a visitar,Têm os bancos ao lado para se poder repousar.Abençoado seja o Presidente que teve que vir deSalto,Para levar os corredores a um ponto tão alto.Para toda a gente do país, vai ser uma coisaestranha,Quando vierem os corredores a subirem a Toda agente vai ficar louca quando virem os corredores,Lá na coroa do Larouco, Parabéns ao Presidentepor ser um bom camarada,Mas para irem lá cima teve de fazer a estrada.Tudo o que ele faz é um luxo, faz a feira do fumeiroe a festa das bruxas,Viva a vila de Montalegre, no país é dos primeirosondeSe vendem os enchidos pendurados nos lareiros.Toda a gente do país fica muito alegre, quandovem à feira do fumeiroÀ vila de Montalegre.Na vila de Montalegre há cravos brancos eamarelos, tambémTem o tribunal e a jóia dos castelos.A vila de Montalegre está em todas as listas,Tem gente abençoada para receber os turistas.

Deus lhe dê muita sorte, acompanhado pelas almasE para o Senhor Orlando, uma grande Salva depalmas.

Fernando Afonso

Poemas da Nossa Terra

memorandum

Albino Fidalgo, Montalegre: 30,00;Domingos Gonçalves, Cova daPiedade: 30,00; Domingos da CostaMiranda, Cascais: 15,00; JoaquimGonçalves Araújo, Fafião; 15,00;Armindo Gonçalves Araújo, Fafião:60,00; Armindo Gonçalves Araújo,Luxemburgo: 45,00; Confeitaria Rainhado Carvalhido, Porto: 16,00; Maria daGraça Pinto Pedreira Alves,Montalegre: 15,00; Manuel MartinsPereira, Corroios: 15,00.

Um tipo fez análise durantecinco anos, até que descobriu queele, o pai, o avô e os cinco tiostinham tendências homossexuais.

O psicólogo estupefacto pergun-tou-lhe:

Mas não há ninguém na suafamília que goste de mulheres?

Claro que há, as minhas quatroirmãs!!!

Para RIR...

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CORREIO DO PLANALTO – 3

São as Empresas que criam Riqueza

Empresas Familiares por: João Medeiros Pereira

(Continuação do número anterior,sobre a associação de irmãos na fasede expansão da empresa familiar)

CAPÍTULO III - AS EMPRESAS FAMILIARES COMO SISTEMAS

3.1. Introdução

Os autores (Gersick et al., 1997: 4)referem que o estudo das empresasfamiliares

como sistemas se iniciou nos anos 60 e70. Estes estudos focavam-se nosproblemas típicos que assolavam asempresas familiares, tais como nepotismo,rivalidade geracional e familiar, e falta deprofissionalismo na gestão. O modeloconceptual fundamental assentava em doissistemas a família e a empresa. Cada umdos “círculos” tem as suas normas, regrasde comunidade, estrutura de valores eestrutura organizacional.

Os problemas surgem porque o mesmoindivíduo tem que cumprir com obrigações

em ambos os círculos. Por exemplo comopai e como gestor profissional.Adicionalmente, a empresa deve funcionarde acordo com práticas e princípiossaudáveis e ao mesmo tempo satisfazendoas necessidades de emprego, identidadee rendimento da família.

“Desde o inicio, parecia claro que

encontrar estratégias que satisfizessem os

dois subsistemas seria o desafio chave que

todas as empresas familiares enfrentam”(Gersick et al., 1997: 5)

Os autores Tagiuri e Davis criaram no anode 1982 o modelo de dois sistemas em

Harvard. Argumentavam que paraconhecer a amplitude da EF era necessárioefectuar uma distinção entre ossubsistemas de propriedade e gestão nocírculo empresarial. Alguns indivíduos sãoproprietários mas não estão envolvidos nagestão; outros são gestores mas não sãoproprietários. Aqueles autores argumentamque muitos dos dilemas que enfrentam asempresas familiares têm mais a ver com adistinção entre propriedade e gestão doque entre a família e a empresa como umtodo.

Como resultado emergiu o modelo dostrês círculos. Este modelo descreve o

sistema da EF como três subsistemasindependentes que se podem sobrepor:empresa, a propriedade e a família.

3.2. O modelo dos três círculos:Propriedade, Família e Empresa

Desenvolvido na Universidadede Harvard

Propriedade

2

Família

1

Empresa

3

4

7

5

6

Indivíduos que tenham mais do que umaligação à empresa estarão num dossectores que se sobrepõem, podempertencer a dois ou a três círculos emsimultâneo.

Um proprietário que também é membroda família mas não é colaborador situa-seno sector 4, que fica dentro do círculo dapropriedade e da família. Um proprietárioque seja colaborador mas não pertença àfamília fica no sector 5.

Finalmente um proprietário que sejasimultaneamente membro da família ecolaborador situa-se no sector 7significando que está dentro dos trêscírculos.

Cada elemento que pertença a umsistema de uma EF tem uma localização esó uma localização neste modelo.

Este modelo é um instrumento útil paracompreender a fonte de conflitos pessoais,as prioridades, os dilemas de cada funçãoe as fronteiras das empresas familiares.

Distinguindo diferentes papeis esubsistemas permite quebrar asinteracções complexas numa EF e tornamais fácil averiguar o que está a acontecere porquê.

Por exemplo, a luta familiar pordividendos ou o planeamento da sucessãotornam-se compreensíveis, de uma formadiferente, se considerarmos a posição decada elemento no modelo de três círculos.

Um elemento pertencente ao sector 4(familiar/proprietário/não empregado) podepretender aumentar os dividendos,considerando que é uma recompensalegítima por pertencer à família e umrazoável retorno como investimento.

Por outro lado um elemento do sector 6(familiar/empregado/não proprietário) podetencionar suspender os dividendos nosentido de investir na expansão, que lhepode criar melhores perspectivas de avançona carreira.

Estes dois elementos podem, inclusive,ser irmãos com personalidade semelhantee com uma relação afectiva e nãoperceberem porque não estão de acordonesta questão.

Outro exemplo comum é a decisão difícilque a família tem de tomar relativamente àoferta de emprego a elementos da família.Que filhos devem trabalhar na empresa?Que salário devem auferir?

Devem ser promovidos? Analisando naóptica dos três círculos as opiniões dosdiversos elementos tornam-se maisinteligíveis.

O Modelo dos três círculos permite vercomo o papel na organização, de cadaelemento, influência a opinião de cada um;os conflitos de personalidade não explicamtudo.

Os objectivos da teoria e da investigaçãoconvergem na procura de formas deDesfazer os nós destes comportamentostão complexos. Este modelo, dos trêscírculos, tem sido importante para

conseguir esse objectivo. Separando osdomínios, clarif ica as motivações eperspectivas dos elementos nos váriossectores do sistema. Contudo é necessáriauma dimensão adicional para dar vida aeste sistema e torná-lo mais aplicável àrealidade das empresas familiares. Essadimensão é o tempo.

3.4. O efeito provocado pelapassagem do tempo em todo oSistema da empresa familiar

Os círculos da empresa, da propriedadee da família podem fornecer informaçãosobre cada sistema de EF em determinadomomento. Isto ajuda a compreender aempresa.

Contudo os maiores dilemas que asempresas familiares encontram sãocausados pela passagem do tempo.Envolvem mudanças na organização, nafamília e na distribuição da propriedade(Gersick et al., 1997: 16).

Constatamos que cada círculo podealterar com a entrada e saída de elementosao longo do tempo. As famílias são umasérie infinita de entradas através docasamento e do nascimento, e saídas pelodivórcio e pela morte. Temos noção quenas nossas famílias, estas adições esubtracções podem mudar a família emalgo de fundamental. Nas empresas podeacontecer o mesmo, os gestores chavevem e vão, e com os accionistas pode serigual, novos proprietários assumem aresponsabilidade da propriedadeenquanto outros a abandonam.

Também verificaram que toda a EF podemudar enquanto os indivíduos ultrapassamdeterminadas fronteiras dentro do sistema.Ou seja, uma pessoa que muda de umsector para outro, como de “Membro daFamília” para “Membro da Família

Empregado”, ou de “Empregado” para“Empregado/Proprietário” pode tambémestimular uma reacção no sistema inteiro.

O emprego a tempo inteiro do primeiroelemento de uma nova geração naempresao individuo passa a fronteira de“Elemento da Família” apenas, para“Elemento da “Família/Empregado” - é umacontecimento importante para o mercado(Gersick et al.,

1997: 16).=

Realizado desde 2003 na vila de Murça, o “Rainforest” realiza-se este ano no concelhode Montalegre. Falamos de um evento internacional de desporto automóvel todo terreno.Trata-se de um Challenger Trial /Aventura único em Portugal que deriva diretamente doevento original que se desenrola na Malasia “Rainforest Challenge” e que tem a suapatente/autorização registada em nome da empresa espanhola “Sinlimite Offroad Sl”pertença de Álvaro Aznar.O acontecimento desenrola-se durante quatro dias (3 a 6 deSetembro) e envolve perto de 120 pessoas. Apresenta 30 equipas, compostas por umveiculo todo-terreno, piloto e copiloto, oriundos de Portugal (11), Espanha (15), França(1) e Inglaterra (4); 30 elementos da organização (portugueses e espanhóis), quedispõe de 1 camião, 1 veiculo de resgate Unimog  e 8 veículos todo-terreno; e 8jornalistas (Portugal, Espanha, Inglaterra e Holanda).Ao longo dos quatro dias decompetição, as equipas realizam várias etapas (chamadas especiais SS), quer sejamde grupo ou individuais, onde predomina todo o tipo de obstáculos, essencialmentenaturais. Trata-se de uma competição que pode ser catalogada como “especial”, peladureza e aventura, dado que as equipas só podem contar com os participantes paralevar com sucesso o veiculo até ao fim. O vencedor será aquele que realizar as etapasno menor espaço de tempo.

“Rainforest” em Montalegre(3 a 6 Setembro)

Montalegre recebe, pela primeira vez, o “Rainforest”, evento internacionalde desporto automóvel todo terreno. De 3 a 6 de Setembro, mais de 100pessoas, espalhadas por 30 equipas, nacionais e internacionais, percorremlocais fascinantes do concelho. Uma aposta de qualidade que conta com opatrocínio da Câmara de Montalegre.

PAPELARIA MILÉNIOPAPELARIA MILÉNIO

R. Central, Edifício Igreja Nova, nº 77 - A, Loja 3 - SALTO

JORNAIS e REVISTASLIVRARIA – MATERIAL ESCOLAR

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4 – CORREIO DO PLANALTO

 Nuno Duarte - (Presidente da Associação Etnográfica “O Boi do Povo”)

«Foi o melhor de sempre desde que há torneios de chegas de bois de raça barrosã. Aschegas foram regulares. Não houve um boi que não pegasse. A final foi muito bonita.Liaram bem. Ganhou o melhor. Um torneio onde correu tudo bem, sem problemas. Assim,vale a pena!».

Horácio Santos - (Filho do proprietário do boi campeão)

«Estava muito nervoso. Agora estou mais aliviado. Foi a primeira vez que fui campeão.Ganhei 2.500 euros, mas o importante é o orgulho que tenho neste animal. Não vinha comesperança nenhuma, mas correu bem».

Vítor Santa Cruz - (Presidente da Associação “As Chegas” de Cabeceiras de Basto)

«Um bom torneio, como há muito anos não se via em Montalegre. Foi espetacular. Ocampeão foi um justo vencedor. Em Montalegre, as pessoas aderem muito a esta tradição.Estivemos perante um torneio exemplar».

Considerado o melhor de sempre

Final do Torneio de Chegasde Bois de Raça Barrosã

Terminou em grande a edição deste ano do campeonato de chegas de boisde raça barrosã, evento organizado pela Associação “O Boi do Povo” e queconta com o patrocínio da Câmara Municipal de Montalegre. Na hora dobalanço, a opinião foi unânime: o melhor de sempre! Para a história fica asurpreendente vitória do boi de Medeiros cujo proprietário é Manuel dos Santos.

A tradição ainda é o que era e, à semelhança de anos anteriores, voltou a realizar-se, emMontalegre, a denominada “Feira do Prémio”. Em desfile estiveram os mais belos animaisde raça barrosã do concelho, bem como de localidades vizinhas. Com um número deexemplares semelhante ao ano anterior, o balanço desta edição «é mais positivo», referiuDomingos Moura, veterinário municipal. Para o responsável pela sanidade animal, verificou-se em algumas classes, «pela primeira vez, desde há alguns anos, que a maioria dosanimais era do concelho de Montalegre». Por sua vez, Orlando Alves, presidente da CâmaraMunicipal, garantiu que, «culturalmente, fez-se aquilo que temos que fazer: cumprimos atradição». O autarca mostrou-se satisfeito por ser «um concurso muito participado e commuito bons exemplares». Ciente da maior adesão por parte de produtores do concelho,Orlando Alves aproveitou o momento para anunciar que, «no próximo ano, na “Semana doBarrosão” em Salto, no último fim de semana de julho, vai ser implementado um concursopecuário direcionado exclusivamente para gado de Montalegre».

CLASSIFICAÇÕES

Bois c/ 2º desfecho1. - José Carvalho da Silva - Guimarães; 2. Carlos Manuel Correia Teixeira - Amial/

Salto (1.º concelhio); 3. Carlos Cunha - Fafe; 4. Carlos Cunha - Fafe, 5. Fernando Gonçalves- Vieira do Minho; 6. António Morais da Costa - Montalegre (2.º concelhio); 7. José da CruzGonçalves Surreira – Montalegre (3.º concelhio); 8. António Anjo da Costa - Frades

Novilhos c/ 2º desfecho1. José Manuel Pereira Carvalho - Paredes/Salto (1.º concelhio); 2. Carlos Cunha -

FafeNovilhos c/ 1º desfecho1.

José Carlos da Silva - Guimarães; 2. Carlos Cunha - Fafe3. António João Alves Campos- Salto (1.º concelhio)

Vacas após 2º desfecho c/ parto1. Ricardo Rodrigues - Fafe; 2. Carlos Cunha - Fafe; 3. Narcisa Leite Costa - Cabeceiras

de Basto; 4. António Fernandes - Cabeceiras de Basto; 5. Joaquim da Costa Ferreira -Cabeceiras de Basto; 6. Alexandre Rocha - Ponte da Barca; 7. António Miguel Teixeira -Cabeceiras de Basto; 8. Carlos Cunha - Fafe; 9. Carlos Cunha - Fafe; 10. António JoãoAlves Campos - Salto (1.º concelhio); 11. António Morais da Costa - Montalegre (2.ºconcelhio); 12. José Manuel Pereira Carvalho – Paredes/Salto (3.º concelhio); 13. AntónioJoão Alves Campos - Salto

Novilhas c/ 2 desfecho1.José Manuel Pereira Carvalho - Paredes/Salto (1.º concelhio); 2. Teresa Dias Miranda

- Ferral (2.º  concelhio); 3. João Carvalhosa - Ponte da Barca; 4. Narcisa Leite Costa -Cabeceiras de Basto

Novilhas c/ 1º desfecho1. Manuel Martins Carvalho – Cabeceiras de Basto; 2. Manuel Lobo Afonso – Vila

Verde; 3. Alexandre Rocha – Ponte da Barca; 4. Carlos Cunha – Fafe; 5. Narcisa LeiteCosta – Cabeceiras de Basto; 6. João Carvalhosa – Ponte da Barca; 7. Joaquim CostaFerreira – Cabeceiras de Basto; 8. António João Alves Campos – Salto (1º concelhio)

Novilhos s/ desfecho – Mamotos1. Teresa Dias Miranda – Ferral (1.º concelhio); 2. António João Alves Campos – Salto

(2.º concelhio); 3. José Carvalho da Silva – Guimarães; 4. J. Pedro Correia Teixeira –Bagulhão/Salto (3.º concelhio); 5. Carlos Cunha – Fafe; 6. Fernando Gonçalves – Vieira doMinho; 7. Rosalina Vaz Durão – Torrinheiras; 8. Ricardo Rodrigues – Fafe; 9. António Moraisda Costa - Montalegre; 10. António Anjo da Costa - Frades; 11. António Anjo da Costa -Frades; 12. António João Alves Campos – Salto; 13. António Anjo da Costa – Frades

Novilhas s/ desfecho – MamotAs1. António Fernandes – Cabeceiras de Basto; 2. Rosalina Vaz Durão - Torrinheiras; 3.

António Miguel Teixeira - Cabeceiras de Basto; 4. Manuel Lobo Afonso – Vila Verde; 5.Libório Gonçalves - Cabeceiras de Basto; 6. Maria Rosalina Gonçalves - Cabeceiras deBasto; 7. Rosalina Vaz Durão - Torrinheiras; 8. Carlos Cunha - Fafe; 9. Carlos Cunha - Fafe;10. António Fernandes - Cabeceiras de Basto; 11. Manuel Carvalho - Cabeceiras de Basto;12. Fernando Gonçalves - Vieira do Minho; 13. António Morais da Costa - Montalegre (1.ºconcelhio); 14. António João Campos – Salto (2.º concelhio)

Montalegre – “Feira do Prémio”Belos exemplares de raça barrosã em desfile

A vila de Montalegre voltou a receber mais uma edição da “Feira doPrémio”. Integrada no programa das “Festas de Verão 2014”, esta iniciativavoltou a juntar centenas de pessoas no recinto do campo da feira. OrlandoAlves, presidente da Câmara Municipal, afirmou que «voltou a ser cumprida atradição», num «concurso muito participado e com bons exemplares».

Integrado no programa das “Festas de Verão”

A comemorar 25 anos de carreira, o cantor de música popular Luís FilipeReis atuou na Praça do Município de Montalegre. Foi o regresso, oito anosdepois, à principal praça da capital do Barroso num espetáculo integrado noprograma das “Festas de Verão”, promovido pela Câmara Municipal.

Concerto de Luís Filipe Reis em Montalegre

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CORREIO DO PLANALTO – 5

A Câmara Municipal de Montalegre e a Associação dos Produtores deFumeiro da Terra Fria Barrosã (APTFB), acabam de definir a data dapróxima Feira do Fumeiro: 22 a 25 de Janeiro de 2015.

XXIV Feira do Fumeiro - 22 a 25 Janeiro 2015

Oficial: “Rainha do Fumeiro” com data marcada

Organizada pela Associação Chã Criativa (ACC), realizou-se no fornocomunitário de Travassos da Chã a segunda edição da “Festa do Pão e Feiradas Bicas de Carne”. Oportunidade para valorizar produtos da região efomentar outras atividades que estiveram inseridas no programa do evento.

II Festa do Pão e Feira das Bicasem Travassos da Chã

Mais de uma centena de pessoas participou na recriação da “Rota doContrabando” de Tourém, uma das mais carismáticas freguesias do concelhode Montalegre. Um trajeto que ligou a localidade barrosã à vizinha aldeiagalega de Randin (Espanha). Uma iniciativa cultural, com mais de uma década,que bateu o recorde de participações.

Evento bateu recorde de participações

“Rota do Contrabando” em Tourém

Banda de Parafita - I Convívio de VerãoDecorreu em Parafita, localidade do concelho de Montalegre, o primeiro

“Convívio de Verão” da Banda Musical sediada na povoação. Com o propósitode angariar fundos para a instituição, esta iniciativa foi acarinhada pelapopulação. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal, acredita que «oobjetivo desta ação é oportuno» e que «este organismo merece a ajuda detodos».

A Banda Musical de Parafita uniu esforços para organizar um “Convívio de Verão”. Como objetivo de obter fundos a favor da coletividade, a organização pensou «um programacapaz de atrair as pessoas e as animar uma tarde inteira», afirmou Fernanda Pires,membro da direção da associação. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal,lembrou que «não é fácil aguentar uma organização como esta numa terra pequena».Nesse sentido, acrescentou que «o objetivo de angariação de fundos é oportuno eedificante». Ciente do valor cultural que a Banda Musical de Parafita representa, salientouque «esta é património do concelho e merece que toda a população a encare como algoque é de todos e precisa da ajuda de todos». O evento foi abrilhantado com a presença debelos exemplares provenientes da 2.ª Exposição de Carros Clássicos e Motos, uma vezque o dia de passeio das relíquias pelo concelho coincidiu com esta diligência.

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6 – CORREIO DO PLANALTO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada no dia treze deAgosto de dois mil e catorze, exarada a folhas cento e catorze e seguintes, do livro denotas número cento e cinquenta e sete, -A, do cartório da notária Aida Manuela Rocha deSousa, ARMINDO GONÇALVES DE ARAÚJO, Nif. 178 563 668 e mulher, SILVINA DE JESUSGONÇALVES BARBOSA, Nif. 178 563 676, casados sob o regime da comunhão geral de

bens, naturais da freguesia de Cabril, onde residem no lugar de Fafião, rua da CarreiraVelha, Nº 1, concelho de Montalegre.

DECLARAM que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dosseguintes imóveis, sitos na freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, não descritosna conservatória do registo predial de Montalegre, inscritos na matriz em nome dojustificante marido, aos quais atribuem valor igual ao valor patrimonial tributário paraefeitos de imt/is:

a)- Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de regadio, sito no lugar de Lameirode Sobreiro, com área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte comBaldio, do sul e nascente com caminho, do poente com Carlos Alberto Gonçalves Barbosa,inscrito na matriz sob o artigo 32, com valor patrimonial tributário para efeitos de imt/is: de24,54 euros.

b) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Anta,com área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Ribeiro, dosul com Maximino Martins Campos, de nascente com José Maria Vila Boas e de poentecom Joaquim Martins Gonçalves Laja, inscrito na matriz sob o artigo 173, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is: de 38,21 euros.

c) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar deSorgaçal, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar denorte com Maria Adozinda Gonçalves de Araújo, do sul com João Martins Batista Braga, denascente com Maria de Jesus Afonso Gonçalves, e do poente com António Gonçalves deAraújo, inscrito na matriz sob o artigo 180, com o valor patrimonial tributário para efeitos ded) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Toção eBarbeitinho, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte comArmindo Gonçalves, do sul com Fernando Manuel Gonçalves Barbosa, de nascente comMaria de Fátima Martins da Costa, e do poente com Maria Alice Ribeiro Landeira, inscritona matriz sob o artigo 270, com o valor patrimonial tributário para efeitos de imt/is de130,49 euros.

e) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar deSamainho, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar de nortecom Albina Rosa da Costa, do sul com Joaquim Gonçalves de Araújo, de nascente comManuel Araújo, e do poente com Ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 277, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is de 42,20 euros.

f) - Prédio RÙSTICO, composto de mata mista, sito no lugar de Torre do Santo, com aárea de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com Carlos AlbertoBarbosa Gonçalves, do sul com José Maria Pereira Araújo, de nascente com ManuelMartins Campos, e do poente com Virgílio Ribeiro Afonso Landeira, inscrito na matriz sobo artigo 432, com o valor patrimonial tributário para efeitos de imt/is de 6,98 euros.

g) - Prédio RÙSTICO, composto de mata mista, sito no lugar de Fonte Fernando, coma área de quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Amadeu José MartinsCampos, do sul com Baldio, de nascente com Adília Martins da Costa, e do poente comAntónio José Alves Barbosa, inscrito na matriz sob o artigo 471, com o valor patrimonialtributário para efeitos de imt/is de 29,43 euros.

h) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar deCortinha, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte comManuel José de Araújo, do sul com Carlos Alberto Barbosa Gonçalves, de nascente comFernando Barroso Rebelo, e do poente com António José Alves Barbosa, inscrito na matrizsob o artigo 488, com o valor patrimonial tributário para efeitos de imt/is de 29,13 euros.

i) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de Cortinha,com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Carlos AlbertoBarbosa Gonçalves, do sul com José Manuel Rebelo, de nascente com Ribeiro, e dopoente com Angelina Gonçalves de Matos, inscrito na matriz sob o artigo 671, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is de 33,52 euros.

JUSTIFICAÇÃO

j) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense e sequeiro, sito no lugar de Cortinha,com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com AugustoBarroso da Costa, do sul e poente com Manuel José de Araújo, e de nascente com AntónioJosé Afonso Landeira, inscrito na matriz sob o artigo 682, com o valor patrimonial tributáriopara efeitos de imt/is de 64,44 euros.

l) - Prédio RÙSTICO, composto de cultura arvense e regadio, sito no lugar de Cortinha,com a área de sessenta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com AntónioJosé Barroso, do sul com Manuel José de Araújo, e de nascente com Augusto Barroso daCosta, inscrito na matriz sob o artigo 684, com o valor patrimonial tributário para efeitos deimt/is de 13,87 euros.

m) - Prédio RÙSTICO, composto de lameiros, sito no lugar de Cortinha, com a área desessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Filomena de Jesus Martins Campos,de sul com Manuel José de Araújo, de nascente com Augusto Barroso da Costa, e depoente com António José Afonso Landeira, inscrito na matriz sob o artigo 689, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is de 10q1,66 euros.

n) - Prédio RÙSTICO, composto de pinhal, sito no lugar de Sorte entre Caminho, coma área de dois mil novecentos metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente combaldio, e de poente com campo de futebol, inscrito na matriz sob o artigo 761, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is de 118,51 euros.

o) - Prédio RÙSTICO, composto de mata mistas, sito no lugar de Viodouro, com a áreade quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel José de Araújo, desul com Maria Olinda Gonçalves Pires, de nascente com Manuel Afonso Landeira, e depoente com Maria Olinda Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 3 266, com o valorpatrimonial tributário para efeitos de imt/is de 9,98 euros.

p) - Prédio RÙSTICO, composto de casa de morada de ré do chão, com quintal anexo,

com a área coberta de cento e oitenta metros quadrados e descoberta de sessenta metros

quadrados, sito no lugar de Fafião, a confrontar de norte com caminho público, de sul enascente com terreno do proprietário, e de poente com Manuel António Afonso Martins,inscrito na matriz sob o artigo 611, com o valor patrimonial tributário para efeitos de imt/isde 28.900,00 euros. Que os imóveis vieram à sua posse, por partilha meramente verbal,por óbito de seus pais e sogros, Manuel José de Araújo e mulher Joaquina Rosa Gonçalves,residentes que foram no mesmo lugar de Fafião, partilha essa em data que não podemprecisar, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, não chegando todavia arealizar-se a projectada escritura. Que assim não dispõem de título formal para efectuar oregisto dos referidos prédios na conservatória, embora sempre tenham estado há maisde vinte anos, na detenção e fruição dos mesmos. Estas detenção e fruição foramadquiridas e mantidas sem violência, e exercidas sem interrupção ou qualquer oposiçãoou ocultação de quem quer que seja, de modo a poderem ser conhecidas por todo aqueleque pudesse ter interesse em contrariá-las. Essa posse, assim mantida e exercida, foi-osempre em seu próprio nome e interesse e traduziu-se nos factos materiais conducentesao integral aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, designadamente, habitandoo urbano, fazendo obras de reparação e conservação, cultivando os rústicos, semeando ecolhendo cereais, plantando árvores de fruto, fazendo a poda e a vindima, roçando o mato,limpando-os, conservando-os, retirando deles todas asa utilidades, procedendo a trabalhosde limpeza e pagando os respetivos impostos. É assim tal posse pacífica, pública econtínua e dura há mais de vinte anos, facultando-lhes a aquisição do direito de propriedadedos ditos prédios por USUCAPIÃO, que invocam, direito que não pode ser comprovado porqualquer título formal extrajudicial normal. Nestes termos, e não tendo qualquer outrapossibilidade de levar o seu direito ao registo, vêm justificá-lo, nos termos legais.

Está conforme original, Braga, 13 de Agosto de 2015

A Notária - (assinatura elegível)

Conta: FR/1311/001/2014

Cartório Notarial Aida Manuela Rocha de SousaNOTÁRIA

PUB CORREIO DO PLANALTO N.º 678 - 30.AGOSTO.2014

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 22 de Agosto de2014, na Conservatória do Registo Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, acargo da Drª. Maria Carla de Morais barros Fernandes, exarada a folhas 47 e seguintesdo livro 979-A, declaram:

ARMANDO DIAS e mulher ISAURA DE DEUS PIRES, casados em comunhão deadquiridos, naturais ele da freguesia de Morgade, deste concelho e ela da de Pinho,concelho de Boticas, onde residem na Rua do Ribeiral, nº 5, no lugar de Valdegas,declaram:

Que ele é dono, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situadosna freguesia de Morgade, concelho de Montalegre:

UM – Prédio rústico, situado na SEARA, composto de mata mista, com a áreade oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com AntónioGonçalves da Eira, sul com herdeiros de Hermínia Gonçalves, nascente com MariaPires e do poente com Porfírio Monteiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo1080.

Que este prédio estava inscrito na anterior matriz sob parte do artigo 2750.

DOIS – Prédio rústico, situado na SEARA, composto de pastagem natural, coma área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José JoaquimGonçalves Dias, sul com herdeiros de Luís dos Santos Nogueira, nascente com AntónioAfonso e do poente com Porfírio Monteiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo1568,com o valor patrimonial tributável de 75,02 euros, que é também o atribuído.

Que este prédio estava inscrito na anterior matriz sob parte do artigo 2756.

TRÊS – Prédio rústico, situado em REINOLAS, composto de cultura arvensee sequeiro, com a área de mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar do nortecom José Joaquim Gonçalves Dias, sul com Aníbal Machado, nascente com AntónioAfonso e do poente com Josefina dos Santos Nogueira, inscrito na respetiva matrizsob o artigo1083.

Que este prédio estava inscrito na anterior matriz sob parte do artigo 2767

Que todos os prédios se encontram ainda por descrever na Conservatória doRegisto Predial de Montalegre.

Que não tem qualquer titulo de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedadedos prédios, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que osadquiriu por partilha meramente verbal, por óbito de sua mãe Ermelinda Dias viúva,residente que foi em Morgade.

Que desde essa data por si ou intermédio de alguém, sempre tem usado e fruídoos indicados prédios, apascentando gado, colhendo feno e cultivando e colhendo osseus frutos, pagando todas as contribuições por ele devidas, e fazendo essaexploração com a consciência de ser o seu único dono, á vista de todo e qualquerinteressado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere áposse a natureza de pública, pacífica, continua e de boa fé, razão pela qual adquiriuo direito de propriedade sobre os prédios por USUCAPIÃO, que expressamenteinvoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.

Conservatória do Registo Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 22 de Agostode 2014.

O 1º Ajudante – (assinatura elegível)

Conta: Emol: Artº. 20.4.5) ….. 23,00 Euros – (são vinte e três euros).

EXTRACTO

PUB CORREIO DO PLANALTO N.º 678 - 30.AGOSTO.2014

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre.

- Vai uma mulher ao médico e pergunta:Sr Doutor posso tomar a pílula com leite? Claro que sim! Mas porquê é

que pergunta? É que eu já me cansei de a tomar com o período.

- Eis a nova campanha publicitária do BES elevada ao seu expoente máximo:Entre amigas, no BES: Estou Grávida. Parabéns. Já falaste com o teu ma-

rido? Não. Falei com o teu.

Para RIR...

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CORREIO DO PLANALTO – 7

NOTÍCIAS DE SALTO

Festa da Senhora do PrantoA Procissão e o espetáculo do Zé Amaro foram os momentos altos, desta festa

que durante quatro dias, trouxe animação à vila de Salto.A Procissão foi majestosa; com a representação de todos os grupos e bandas

musicais e este ano, pela primeira vez, a Banda Filarmónica de Salto e o Presidenteda Câmara de Montalegre de Salto! Figuras bíblicas, autoridades locais, 26 andorestodos de flores naturais e um povo devoto a participar nesta ato de fé, que se mantem,há muitos anos e traz milhares de pessoas a Salto.

À noite, o espetáculo do Zé Amaro foi delirante, um mar de gente enchia porcompleto, o amplo e belo espaço do Jardim do Carvalhal, sempre em plena animação!

Houve outras atrações, durante os dias da Festa: concerto das bandas musicais,atuação do rancho, dos grupos de cantares e musicais, a fanfarra, os tramboleiros. Aprocissão das velas é uma cerimónia religiosa muito bem organizada e muito apreciada.Também estiveram muitas barracas, muitos vendedores e muitos divertimentos. Muitagente quis vir à vila nesses dias festivos!

Esta Festa é organizada, há dez anos, por uma Comissão, presidida pelo CarlosMota e com a colaboração do mordomo responsável da aldeia, este ano era o DomingosMartins de Lodeiro D’Arque e para o ano será da aldeia da Póvoa. Há sinais que oPresidente da Comissão não pretende continuar.

Concurso Pecuário com mais gado da freguesiaRealizou-se, no dia 23 de Agosto, no Parque do Torrão da Veiga, o XXVI Concurso

Pecuário da Raça Barrosã, organizado pela Associação Nacional dos Criadores deGado da Raça Barrosã.

Pela manha cedo, as camionetas começaram a descarregar os animais. Os donos,de vara numa mão e corda na outra, encaminham-nos para junto de uma árvore, ondeficavam presos. Os curiosos começam a aproximar-se e a admirar as característicasdo animal! O patrão volta do carro com milho e feno e serve-lhe a primeira refeição dodia! Depois, de escova e brilhante prepara o seu animal!

Começa a chamada: “Touros, novinhos, vitelos, vacas, novilhas, vitelas, juntas debois, juntas de novilhos”. Em volta do recinto, muito público. O Júri ordena os animaispela ordem do prémio, do primeiro ao último. Nos donos, um nervoso miudinho sente-se lhe no rosto! Anunciam o prémio e mandam o dono desfilar com o seu animal.Saem e entra a outra categoria e assim sucessivamente, até à última, as engalanadasjuntas de bois de trabalho. Que beleza!

Terminadas as classificações. Segue-se o almoço; para os convidados no quarteldos bombeiros, onde é servida uma vitela barrosã assada na brasa e outra cozida nopote, terminando com uma sopa de vitela; Os outros vão para os restaurantes locaise a vitela aí, também foi rainha!

Seguidamente é a entrega dos prémios, no palco do Torrão da Veiga. “O primeiroprémio é para o senhor, e é entregue pelo senhor presidente”…Sobem ao palco.,tiram a fotografia e uns com taça e envelope, outros só com o envelope, lá vão saindo.

“Seguem-se três chegas de bois no campo de futebol” e o Torrão da Veiga ficadeserto e o campo cheio!

Foi assim, um sábado na vila de Salto que teve mais um bom concurso e algunslavradores, sobretudo jovens da freguesia, começam a dar mais importância ao certamee quiseram marcar presença com o seu gado. Em cerca de oitenta exemplares,quinze eram da freguesia e tiveram bons prémios!

5º Passeio/ ConvívioA Junta de Freguesia de Salto, como vem sendo habitual, organiza o passeio para

os seus mais idosos, no dia 13 de Setembro. Este ano, vão em direção a Chaves visitar a cidade, seguindo para Valpaços,

onde subirão as escadarias da Senhora da Saúde, uma obra do padre Manuel queparoquiou Salto; depois é a princesa do Tua - Mirandela, a recebe-los; seguindo paraMurça, terra do vinho e do azeite e da Porca. O regresso será por Vila Real, VilaPouca e Cabeceiras de Basto. As inscrições gratuitas são na sede da autarquia, atéao dia 10 de Setembro.

Breves:

· Grupo de Cantares de Salto deu concerto para os emigrantes no dia 20 de Agosto,

no ecomuseu com auditório cheio;

· Câmara de Montalegre assinou contrato, com a firma “TEMOS GARRA” para a

implementação de caminhos pedestres nas Minas da Borralha, por 64 mil euros.

· A Naturgraf fará a conceção, execução e divulgação, por vinte e um mil euros, do

núcleo museológico da Borralha;

· Decorrem obras de revestimento do exterior da igreja nova;

· Dia 9 de agosto, ex-atletas do Grupo das Minas da Borralha, confraternizaram,

com um jogo de futsal no Polidesportivo do Torrão da Veiga e jantar em restaurante

local;

· Dia 9 e 10 de agosto, houve festa nas Minas da Borralha, com missa, procissão,

conjuntos e ranho folclórico;

· Quatro Assembleias Gerais e ainda não há fumo branco, para encontrar Direção

para o Grupo Desportivo.

· Festa nas Golas, em honra de Santo Acácio foi, no dia 20 de Agosto. Missa,

musica, fogo e lanche para todos;

· Câmara de Montalegre pavimentou um acesso nas Golas.

· Bairro Novo da Borralha foi abastecido de água pelos bombeiros, devido a avaria

da bomba, de 17 a 21 de Agosto.

· Faleceu no Lar de Salto, no dia 27 de Agosto, o homem mais velho da freguesia,

Domingos Lopes “o Capelão” tinha 99 anos.

Deixaram-nos:Maria de Jesus Pereira Carvalho,87 anos, Salto, Virgínia Afonso Lopes, 89

anos, Cerdeira e Domingos Lopes, 99 anos, Salto.

Integrado no programa cultural das “Festas de Verão”, terminou da melhor forma o IXTorneio de Futsal de Montalegre. Durante vários dias, o pavilhão desportivo ofereceu bonsespetáculos de uma modalidade que continua em crescendo no Barroso.

No último dia, perante uma boa moldura humana, a formação da Electro Cava levou amelhor diante da Auto Pires. Um jogo equilibrado que juntou as duas melhores equipasdo torneio. Venceu o conjunto mais sólido e com maior maturidade competitiva, frente aum opositor brioso que teve momentos de boa valia técnica

Antes da final, o jogo que apurou o terceiro classificado. Apesar da boa réplica daFreguesia de Meixedo, o coletivo da Axa mostrou melhores argumentos, com especialincidência na finalização.

Uma noite desportiva de qualidade, com muito “fair-play” como testemunha a “foto defamília” no final do evento.

“Electro Cava” conquistaIX Torneio de Futsal

Caiu o pano a mais uma edição do Torneio de Futsal de Montalegre. Umevento que mostrou bons jogos e muito público nas bancadas. No último dia,a sempre muito aguardada final com a vitória (3-1) a sorrir ao conjunto daElectro Cava diante da formação da Auto Pires. Antes, na partida deapuramento para o terceiro lugar, a equipa da AXA mostrou superioridade (4-0) diante da Freguesia de Meixedo.

PRÉMIOS

Melhor Jogador: Sérgio Dias (Auto Pires) - Melhor Marcador: Pedro Costa (Electro Cava)- 13 golos - Melhor Guarda-Redes: Luís Gomes (Electro Cava)Equipa “fair-play”: Electro Cava (1 Amarelo)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1.º ELECTRO CAVA (CAMPEÃO) - 1000 • + Troféu2.º Auto Pires - 500 • + Troféu

3.º Axa - 300 • + Troféu4.º Freguesia de Meixedo - Troféu

ELECTRO CAVA: Luís Gomes (1); Mentiras (69); Tiago Guedes (6); Fábio Franciscato (3); Nuno

Duque (14); Manuel (11); Pedro Costa (13); André (12); Paje (10); Domingos Pereira (8); Carlitos (5)

e Pedro (15). - Treinadores: Nélson.

Nuno Rodrigues - «Foi um grande torneio» - (Organização)

«Uma vez mais, fazemos um balanço positivo. Foi um grande torneio. Apesar de havermenos equipas, foi muito competitivo. A final dignificou o torneio. Em relação ao facto dehaver menos equipas, poderá ser a falta de jovens na nossa terra. Da nossa parte,tentamos fazer pelo melhor. Quero deixar uma palavra de agradecimento a todos ospatrocinadores do torneio que, desta forma, tiram um “peso” ao município com ospatrocínios que adquirimos».

 Sérgio Dias - «Foram melhores» - (Melhor Jogador)

«Quero dedicar este prémio à equipa e à minha avó. Parabéns à Electro Cava queforam melhores que nós».

AUTO PIRES - 2.º Classificado AXA - 3.º Classificado

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8 – CORREIO DO PLANALTO

A “Semana do Barrosão”, em Salto, vila do concelho de Montalegre, contou comum leque diversificado de ações que visaram promover e dar a conhecer a raça barrosã.Entre essas, destaque para um colóquio que juntou mais de meia centena de pessoasno Ecomuseu de Barroso – Casa do Capitão. Denominado “A Raça Barrosã” e divididoem dois painéis de intervenções, este momento abordou as origens do gado de raçabarrosã, a avaliação genética da raça, contextualizou a raça na zona Norte e foramtecidas reflexões sobre a qualidade deste produto de excelência. A par destastemáticas, foram também explorados os contornos da nova política agrícola comum(PAC), as implicações e oportunidades para a região. Foram igualmente explanadosalguns apoios encaixados no programa de desenvolvimento rural. Realizadas todas

Colóquio - “A Raça Barrosã”Iniciativa integrada no programa da “Semana do Barrosão”

“A Raça Barrosã” deu nome ao colóquio que decorreu no Ecomuseu deBarroso – Casa do Capitão, no âmbito da “Semana do Barrosão”. Esta açãoculminou com a assinatura de um contrato de fornecimento de “Carne BarrosãDOP”, entre o agrupamento de produtores da raça e estabelecimentoscomerciais da região. O Secretário de Estado da Alimentação e InvestigaçãoAgroalimentar, Nuno Vieira e Brito, encerrou a sessão e fez votos de que «estaraça ímpar seja valorizada».

as intervenções previstas, teve lugar a assinatura dos protocolos de cooperação econtrato de fornecimento de carne barrosã, entre o agrupamento de produtores ealguns estabelecimentos comerciais da freguesia de Salto, nomeadamente talhos erestaurantes. Para Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre,esta sessão foi um dos «pontos mais relevantes daquilo que se pretende que seja a“Semana do Barrosão”». Uma parceria feliz «entre os produtores, consumidores e osoradores que nos trouxeram aqui ciência». Satisfeito com a ordem de trabalhosrealizada, acredita que «estamos todos mais enriquecidos e capazes de refletir melhorsobre as potencialidades desta raça».

«RAÇA BARROSÃ FOI UMA RIQUEZA QUE DESLUMBROU A INGLATERRA»

O Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, NunoVieira e Brito, encerrou o colóquio.  Perante um auditório atento, afirmou que «olharpara o desenvolvimento regional, para a coesão social e territorial passa, numa primeiraanálise, por olhar para os nossos recursos endógenos, valorizá-los, envolvê-los epromovê-los». Nessa linha, recuou séculos e recordou «que a raça barrosã foi umariqueza que deslumbrou Inglaterra» e que nos tempos que correm «é preciso voltar aagarrar essa potencialidade». Numa altura «em que a autossuficiência alimentar naárea da carne bovina é mais reduzida», compete a todos «proceder ao desenvolvimentodaquilo que é a riqueza endógena desta região».

PORTUGAL SOU EU... A marca “Portugal sou Eu...” foi também apresentada. Para o Secretário de Estado,

esta «trata-se de uma descriminação positiva que nos obriga a olhar para aquilo queconsumimos e produzimos, dentro da marca da portugalidade». Nesse sentido,concluiu que «a portugalidade fica bem em Montalegre e fica bem na raça barrosã:uma das raças ancestrais de Portugal».

Uma mulher mexicana fez no dia 31 de Agosto de 2014, a bonita idade de 127anos, Aofestejar mais este aniversário, converteu-se na mulher mais velha de todos os tempos, deque há registo.

A Mulher mais velha do mundo tem 127 anosLeandra Becerra Lumbrelas, de seu nome, confessa ter um segredo para a longevidade

e com boa saúde: - é simples: mascar chocolate, dormir durante dias, alimentar-se beme nunca se casar.

Quem o explica são os seus netos que adiantam que apesar da idade, a avó mantem-se completamente lúcida, entretendo ainda toda a família com as suas histórias de outrostempos longínquos.

Esta mulher assistiu ao eclodir das duas guerras mundiais, à chegada do homem àLua, à queda do Muro de Berlim, entre tantos outros acontecimentos que marcaram parasempre a história da vida humana.

“Ela foi sempre uma lutadora. Até há dois anos, ela ainda cosia e tecia a sua roupa.Nunca deixou de ser activa, talvez por isso viveu tantos anos”, referiu uma neta, MiriamAlvear, ao jornal britânico Daily Mirror.

Obrigado

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