barroso - aoutravoz.info - uma outra voz sobre o país e o … · 2017-09-09 · na face lateral da...

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Director: Nuno Moura Ano XXXIII, Nº 522 Montalegre, 06.09.2017 Quinzenário E-mail:[email protected] 1,00 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i A Coligação «A Força da Mudança» do PPD/PSD-CDS.PP reuniu as tropas e conquistou o povo rumo à vitória JARDINS OU LAMEIROS DE FENO “Montalegre, essa feliz ideia da natureza, merece que os seus espaços verdes sejam devidamente cuidados. Eu sonho com isso! Como também sonho com um projeto mais vistoso para o parque do Cávado, um lugar onde caiba uma piscina de rio que cause inveja, capaz de rivalizar com as melhores praias fluviais que existem em Portugal, atraindo gente para centro da Vila. O rio é para ser vivido!” P4 José de Moura Rodrigues um candidato surpresa Conquanto seja redundante, vale a pena ver a análise dum leitor sobre o perfil do n.º 2 da lista da Coligação A FORÇADA MUDANÇA, José de Moura Rodrigues P5 Plano_Estratégico da Coligação “A Força da Mudança” para o mandato 2018-2021 Os promotores da Coligação apresentam-se deste modo: «Ideias inovadoras, com pessoas credíveis, que procuram relançar e dinamizar o nosso concelho. No programa a lavoura será o motor da nossa economia, sobretudo através do aumento da área dos terrenos e da criação de organizações setoriais para agrupar a oferta dos produtores e melhorar a comercialização. A criação de emprego será o nosso maior desafio, para acabar com o despovoamento do nosso concelho e com o fim das nossas aldeias e da nossa forma de vida». P7 Razões Para Não Ir à Missa P11 Em BOTICAS a Procissão em Honra de Nª SRª da Livração atraiu milhares de fieis P11 DESPORTO Américo Sousa, praticante de Parapente, morre na queda do helicóptero que combatia os fogos em Castro Daire Orlando Alves e Câmara incriminados por utilização fraudulenta Ao Dr Barroso da Fonte não escapa nada. Desta vez, zurze no presidente da Câmara por não assumir as suas responsabilidades. A actividade fraudulenta, só faltava mais esta caracterização ao sr. Orlando Alves, é punida. Alijar responsabilidades não é próprio de quem tem personalidade e sabe o lugar que ocupa. O leitor leia e tire conclusões. P3 Coveiros com cara de defunto “O PSD irá revelar uma série de empresas que circulam à volta da Câmara, de pessoal que milita no PS Montalegre, com zero trabalhadores, e que faturam muitos milhares de euros. Há casos de empreiteiros que não sabem o que é uma colher de trolha, que passam a vida nos cafés, ociosos, e que faturam centenas de milhares de euros em obras para a Câmara.” P5 Escola de Salto envolta em polémica Muita gente do concelho apareceu em força na reentré da política local. Carvalho de Moura sentiu o calor das pessoas que são a força do PSD e também de amigos doutros partidos que ali quiseram dar-me prova da sua amizade e reconhecimento. A todos, com humildade, agradeceu o gesto que em Montalegre tem um significado mais forte. Neste Reino do Medo ainda há pessoas de Barroso, barrosões dos quatro costados, que agem livre e naturalmente, sem receios e sem preconceitos.

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Director: Nuno Moura

Ano XXXIII, Nº 522Montalegre, 06.09.2017

Quinzenário

E-mail:[email protected]

1,00 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

A Coligação «A Força da Mudança» do PPD/PSD-CDS.PP reuniu as tropas e conquistou o povo rumo à vitória

JARDINS OU LAMEIROS DE FENO

“Montalegre, essa feliz ideia da natureza, merece que

os seus espaços verdes sejam devidamente cuidados. Eu

sonho com isso! Como também sonho com um projeto mais

vistoso para o parque do Cávado, um lugar onde caiba uma

piscina de rio que cause inveja, capaz de rivalizar com as

melhores praias fluviais que existem em Portugal, atraindo

gente para centro da Vila. O rio é para ser vivido!”

P4

José de Moura Rodrigues um candidato surpresa

Conquanto seja redundante, vale a pena ver a análise

dum leitor sobre o perfil do n.º 2 da lista da Coligação A

FORÇADA MUDANÇA, José de Moura Rodrigues

P5

Plano_Estratégico da Coligação “A Força da

Mudança” para o mandato 2018-2021

Os promotores da Coligação apresentam-se deste modo:

«Ideias inovadoras, com pessoas credíveis, que procuram

relançar e dinamizar o nosso concelho. No programa

a lavoura será o motor da nossa economia, sobretudo

através do aumento da área dos terrenos e da criação de

organizações setoriais para agrupar a oferta dos produtores

e melhorar a comercialização. A criação de emprego será o

nosso maior desafio, para acabar com o despovoamento do

nosso concelho e com o fim das nossas aldeias e da nossa

forma de vida».

P7

Razões Para Não Ir à Missa

P11

Em BOTICAS a Procissão em Honra de Nª SRª da

Livração atraiu milhares de fieis

P11

DESPORTO

Américo Sousa, praticante de

Parapente, morre na queda do helicóptero

que combatia os fogos em Castro Daire

Orlando Alves e Câmara incriminados por utilização fraudulenta

Ao Dr Barroso da Fonte não escapa nada. Desta vez, zurze no presidente da Câmara por não assumir as suas responsabilidades. A actividade fraudulenta, só faltava mais esta caracterização ao sr. Orlando Alves, é punida. Alijar responsabilidades não é próprio de quem tem personalidade e sabe o lugar que ocupa. O leitor leia e tire conclusões.

P3

Coveiros com cara de defunto“O PSD irá revelar uma série de empresas que circulam à volta da Câmara, de pessoal que

milita no PS Montalegre, com zero trabalhadores, e que faturam muitos milhares de euros. Há casos de empreiteiros que não sabem o que é uma colher de trolha, que passam a vida nos cafés, ociosos, e que faturam centenas de milhares de euros em obras para a Câmara.”

P5

Escola de Salto envolta em polémica

Muita gente do concelho

apareceu em força na reentré

da política local. Carvalho

de Moura sentiu o calor das

pessoas que são a força do

PSD e também de amigos

doutros partidos que ali

quiseram dar-me prova da sua

amizade e reconhecimento.

A todos, com humildade,

agradeceu o gesto que

em Montalegre tem um

significado mais forte. Neste

Reino do Medo ainda há

pessoas de Barroso, barrosões

dos quatro costados, que agem

livre e naturalmente, sem

receios e sem preconceitos.

06 de Setembro de 20172 BarrosoNoticias de

MONTALEGRECampeonato Ibérico de Orientação

O Clube de Orientação do Minho (COM), organiza nos dias 16 e 17 de setembro o Troféu de Orientação de Montalegre (TOM) - Campeonato Ibérico Masculino 2017. Conta com a colaboração da Câmara Municipal de Montalegre e da Federação Portuguesa de Orientação. Trata-se de uma prova pontuável para a Taça de Orientação Pedestre de Portugal e de Espanha e na qual se disputarão os títulos de Campeão Ibérico Masculino.

IV Gala de desporto do Alto Tâmega

5 atletas do CDC Montalegre, outros tantos do GD de Vilar de Perdizes e ainda as Escolinhas de Formação do GD de Vilar de Perdizes vão estar em disputa para serem laurados na Gala do Desporto do Alto Tâmrega

CAMBESESCandidato à Junta da coligação “Mais Barcelos” morre em acidente de mota em Montalegre

Filipe Figueiredo, candidato da coligação PSD/CDS-PP “Mais Barcelos” à freguesia de Cambeses, morreu ao início da noite de quinta-feira (31) em acidente de mota.

Segundo apurou o jornal O MINHO junto do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, o acidente aconteceu em Cambeses do Rio, quando Filipe Figueiredo, de 37 anos, se despistou de mota na Estrada Municipal (EM) 308, que liga a Albufeira da Barragem do Alto Cávado à vila de Montalegre.

Segundo apurou o O MINHO, o alerta foi dado, via 112, pelas 19:09 horas, sendo que para o local foram deslocadas duas ambulâncias, uma das Bombeiros Voluntários de Montalegre e uma viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) sediada também em Montalegre. No entanto, e face aos graves ferimentos, Filipe Figueiredo não resistiu e o óbito foi declarado no local.

Ainda são desconhecidas as circunstâncias em que o acidente aconteceu, sabendo-se apenas que a GNR de Montalegre e o Núcleo de Investigação Criminal em Acidente de Viação (NICAV) da GNR investigam as causas.

O corpo da vítima foi transportado para a morgue do Hospital de Chaves.

A notícia deixou em choque a pequena freguesia de Cambeses, no limite do concelho de Barcelos com Famalicão e Braga, que rapidamente se enlutou. Também as bases do Partido Social Democrata (PSD) de Barcelos, onde Filipe Figueiredo era militante (passou pela JSD), estão em choque com a notícia da morte do candidato à junta com o lema “Cambeses Pode ser Mais”.

Assim como Mário Constantino, cabeça de lista à Câmara de Barcelos da coligação de direita, que no passado dia 20 de agosto esteve em Cambeses na apresentação da candidatura de Filipe Figueiredo que tinha casamento marcado para final deste ano.

PITÕES DAS JÚNIASInauguração do "Largo da Escola"

No dia 8, pelas 17 horas, é inaugurada uma obra que qualifica o coração da turística aldeia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre. Junto à escola, o largo foi alvo de uma profunda intervenção e promete ser local de dinamização turística e cultural.

A empreitada passa a denominar-se "Anfiteatro Largo da Escola - Espaço Lúdico Cultural de Pitões das Júnias".

CERVOSEstátua-Menir

Na aldeia de Cervos, concelho de Montalegre, foi encontrado um achado arqueológico «avassalador», assim o define a equipa de arqueólogos que está a estudar uma descoberta que se tornou a primeira do género na Península Ibérica. Falamos de uma estátua-menir cujo cálculo aponta para 4.000 anos de existência. O vice-presidente da autarquia, David Teixeira - acompanhado por técnicos do Ecomuseu de Barroso - garantiu que o município não só se associa a este feito como referiu que estamos perante um magnífico exemplo do que é a «essência e a razão de ser do Ecomuseu».

Decorrem em bom ritmo as escavações arqueológicas em torno da estátua-menir da Cruz de Cepos, encontrada num terreno particular situado entre

as aldeias de Arcos e Cervos, concelho de Montalegre. O achado está inserido numa investigação sobre os contextos arqueológicos das estelas e estátuas-menir do Alto Tâmega e Barroso. O projeto remonta a 2008 aquando da realização de trabalhos preparatórios de um estudo sobre a arte rupestre de Trás-os-Montes ocidental, que viria a ser apresentado ao Congresso Transfronteiriço de Arqueologia: um Património sem Fronteiras, organizado pela Câmara Municipal de Montalegre/Ecomuseu de Barroso, no final desse mesmo ano.

Por essa altura, nas visitas de reconhecimento a diversos sítios arqueológicos no concelho de Montalegre, foi encontrado no planalto que se estende a ocidente da Serra do Leiranco, um antigo marco de termo, delimitador dos lugares de Cervos e Arcos, conhecido como Cruz de Cepos. O monólito, fincado no Campo do Padrão, conserva uma composição de caráter geométrico gravada numa das faces, que chamara a atenção de Fernando Barreiros, autor da primeira referência publicada a este sítio (1920). Porém, a sua relevância, sob o ponto de vista arqueológico, só foi aferida na sua plenitude, em 2008, quando se verificou que configura um monólito afeiçoado artificialmente, de contorno antropomórfico, com os ombros marcados e cabeça esboçada, constituindo, na realidade, uma estátua-menir armada, estilisticamente similar a outras bem conhecidas na região: Faiões e Chaves, pertencentes à coleção do Museu da Região Flaviense, datáveis da Idade do Bronze.

ESTÁTUA-MENIR - "CRUZ DE CEPOS"

Monólito granítico que se insere num esquema primevo de estatuária, caraterizada por uma figuração inorgânica do corpo humano, criando formas tridimensionais tipificadas, conceptuais e tendentes ao abstracionismo. Na face lateral da Cruz de Cepos foi talhada, em baixo-relevo, uma espada cuja cronologia se poderá balizar entre a Idade do Bronze Inicial e Médio, quiçá percursoras da criação das estátuas de guerreiro bem conhecidas nesta região transmontana. A escavação revelou que toda a zona basal, destinada a ser soterrada, se encontra intacta e enterrada c. 1 m abaixo da cota atual do terreno. Atestou-se ainda a presença de materiais líticos e fragmentos de cerâmica manual no alvéolo de implantação da referida peça, cuja tipologia se assemelha à dos materiais arqueológicos recolhidos aquando da prospeção de superfície no terreno na sua envolvente. Estes resultados foram apresentados às IV Jornadas Raianas “Estelas e estátuas-menir da Pré- à Proto-história” e publicados nas respetivas atas (Alves e Reis, 2011).

CORPE - INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

As fotos desta noticia testemunham os trabalhos que estão a ser feitos no local à luz do projeto de investigação plurianual CORPE - Corpos de Pedra. A ideia é dar continuidade aos trabalhos realizados, desta feita com uma equipa interdisciplinar alargada, recursos técnicos, laboratoriais e financeiros que permitirão aprofundar o conhecimento científico das realidades identificadas em 2008. Nesse sentido, foi lançado o desafio a diversos especialistas nos domínios da Arqueologia Pré e Proto-histórica e Geologia, resultando numa parceria internacional entre investigadores de Centros de I&D da Universidade de Coimbra, Universidade de Vigo e Universidade de Southampton e Universidade do Porto. A investigação desenvolvida, até ao momento, foi integralmente financiada pelas Universidades de Cardiff e Southampton, com o apoio logístico da junta de freguesia de Cervos.

S. VICENTE DA CHÃPadre João" - 50 anos de sacerdócio

Mais de 300 pessoas participaram na festa que assinalou a “bodas de ouro” sacerdotais do padre João Branco. A iniciativa iniciou com a celebração da eucaristia na igreja de S. Vicente da Chã, presidida por D. Amândio Tomás, bispo da Diocese de Vila Real, seguida de um jantar convívio numa unidade hoteleira do concelho de Montalegre. A comemoração contou com a presença do executivo municipal.

«Sinto-me muito contente com tantos amigos à minha volta. Com a finalidade de louvarmos o nosso Deus, em que todos acreditamos. Só tenho que agradecer por tudo. Com a força de todos vou continuar a procurar ser melhor padre e ajudar aqueles que mais

precisam. Os barrosões abrem o seu coração sempre que é preciso. O que é de Deus nunca se esgota. Louvado seja Deus», referiu o Pe João Branco.

Por sua vez, D. Amândio Tomás, Bispo da diocese de Vila Real, afirmou que «foi meu condiscípulo e fomos ordenados no mesmo dia, a 15 de agosto de 1967. Sempre fomos muito amigos e convivemos muito. Um amigo por quem tenho muito apreço e, por isso, tinha que estar aqui hoje, para presidir à eucaristia, para me congratular com ele, agradecendo o dom da sua vocação e o seu serviço exemplar à comunidade cristã que serve há muitos anos».

Também Manuel Duarte, da Organização das Bodas de Ouro, testemunhou: «É uma homenagem mais do que merecida porque o padre João sempre esteve ao serviço da paróquia e sobretudo dos paroquianos. Quem não é grato não é nada. É com toda a legitimidade que se faz este evento. Estamos-lhe muito gratos. Sempre esteve ao nosso lado. Está sempre ao dispor da população. Colabora e ajuda em tudo o que é possível».

117 – AMADEU DIAS, de 60 anos, casado com Maria da Conceição Gomes Gonçalves, natural da freguesia de Cambeses do Rio e residente em Frades, da mesma freguesia, faleceu no Hospital de Vila Real, no dia 20 de Julho e foi sepultado no cemitério de Frades.

119 – ANTÓNIO JOSÉ LOPES SEARA, de 76 anos, solteiro, natural e residente na freguesia de Padroso, onde faleceu no dia 29 de julho.

120 – MANUEL RIBAS, de 92 anos, casado com Virgínia Esteves Branco Ribas, natural de Padroso e residente em Bridgeport, CT USA, onde faleceu no dia 28 de Março 2017, sendo sepultado no cemitério de Trunbull, CT USA

121 – CARLOS AFONSO FERNANDES, de 72 anos, solteiro, natural da freguesia de Salto e residente na Reboreda da mesma freguesia, faleceu no dia 2 de Agosto.

122 – MARIA AMÉLIA DIAS LOPES, de 93 anos, viúva de António Augusto da Silva, natural e residente em Covelo do Gerês, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 9 de Agosto.

123 – MARIA MARTINS, de 89 anos, viúva de Domingos Gonçalves, natural e residente em Negrões, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 9 de Agosto, sendo enterrada no cemitério de Antigo de Viade.

125 – GUILHERME DE JESUS PEREIRA JORGE, de 72 anos, casado com Virgínia Fernandes Gonçalves Jorge, natural e residente em Covelo do Gerês, faleceu no dia 18 de Agosto.

126 – MARIA FERNANDA BERNARDES DA SILVA PEREIRA, de 90 anos, solteira, natural e residente em Montalegre, onde faleceu no dia 19 de Agosto.

127 – MARIA EMÍLIA PINTO ESTEVES DOS REIS, de 51 anos, casada com José da Cruz Reis, natural da freguesia da Chã e residente em Peirezes, faleceu no Hospital de Vila Real, no dia 21 de Agosto, sendo enterrada no cemitério de Peirezes.

128 – DOMINGOS GONÇALVES DIAS, de 75 anos, casado com Adélia Bernardes Fontoura Dias, natural da freguesia da Chã e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 24 de Agosto, sendo enterrado no cemitério de Travassos da Chã.

129 – MARIA GONÇALVES ENES JOÃO, de 82 anos, casada com Albino Rodrigues João, natural da freguesia de Mourilhe e residente em Montalegre, onde faleceu no dia 26 de Agosto, sendo enterrada no cemitério de Montalegre.

130 – AFONSO GONÇALVES POÇAS, de 87 anos, solteiro, natural e residente em Salto, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 26 de Agosto.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos no ano de 2017 até à presente data.

CORTEJO CELESTIAL

06 de Setembro de 2017 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Orlando Alves e Câmara incriminados por utilização fraudulenta (?)

e o mais que se verá!

1. Chegou às minhas mãos uma carta assinada pelo cineasta francês Philippe Costantini dirigida ao «Prezado Sr. Orlando Alves que diz o seguinte: estando de passagem por Vilar de Perdizes para continuar as minhas filmagens, fui visitar a exposição «Retalhos de uma Paixão», dedicada ao António Rito. Reconheci imediatamente que, pela qualidade das fotografias expostas, se trata (va) de fotos extraídas de fotogramas do meu filme Terra de Abril,

Confesso ter ficado extremamente surpreso e até chocado por não ter sido avisado da utilização do meu trabalho e de constatar a ausência absoluta de qualquer referência à origem e à autoria dessas fotos. Trata-se aqui de um facto inaceitável não só do meu ponto de vista, mas do ponto de vista jurídico.

Também fui confrontado de que foi apresentada uma montagem de 30 minutos a partir do meu filme, sem que eu tenha sido nem informado, nem consultado.

Isto não existe em nenhum lugar do mundo! É totalmente ilegal!

Já fora confrontado no passado com a utilização fraudulenta dos meus arquivos por cineastas portugueses sem escrúpulos e sem respeito pelo trabalho alheio, que utilizaram imagens do meu filme, integrando-as nos seus próprios filmes sem me consultarem.

Mas vindo de uma entidade oficial como é a Câmara de Montalegre, parece-me um facto ainda mais grave e inaceitável.

Como o Sr. Orlando talvez saiba, esse filme é uma produção francesa e, na França, não se brinca com direitos de imagens e direitos autorais.

Na França, como em Portugal, existem organismos encarregados da defesa dos autores e da proteção das suas obras do ponto de vista jurídico.

Não posso aceitar que os meus trabalhos tenham sido utilizados sem que eu tenha sido, nem sequer informado ou consultado. E sem que eu tenha considerado dar ou não a minha autorização.

Terei que dar parte dessa situação à Sociedade Portuguesa de Autores, assim como aos produtores franceses do filme, a quem devo dar satisfações, nesse caso de Utilização fraudulenta (ou não) das minhas imagens. Porque não se podem utilizar imagens sem informar os autores e detentores dos direitos comerciais do filme. A isto se chama fraude!

Portanto devo informá-lo de que terei que tomar providências perante essa utilização fraudulenta e desrespeitosa dos meus trabalhos.

Penso que entenderá as razões da minha indignação perante um tal desrespeito da minha pessoa e do meu trabalho, tão dedicado à sua Região, desde 1976.

Com os meus cumprimentos,Philippe Costantini»

2. Como foi noticiado - urbi et orbi - ou seja, a toda a gente, pelo site que passou quatro anos a cultivar a imagem do Presidente e também o Correio do Minho que é órgão oficioso de Orlando Alves, no Minho, para badalar as notícias do concelho (ignorando os jornais da Terra), soube-se que «Montalegre homenageia António Rito. A iniciativa pertenceu à Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, com o apoio da União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide e do Município de Montalegre. O filme dessa homenagem que decorreu na Casa do Povo de Vilar de Perdizes e que se encontra, desde aí, online, mostra Orlando Alves e o seu vice-presidente na 1ª fila, de uma sala cheia, com o Autarca-mor, ao centro, a assumir a liderança dessa justa homenagem. O que ressalta dessa homenagem para o público, não foram os discursos da Presidente da Direção da ADPVP, Deolinda Silva, nem da União das Freguesias de Vilar e/ou de Meixide. Foi Orlando Alves que: «assinalou que essa festa foi uma homenagem mais do que merecida e só pecava por tardia. Um homem que deu muito a esta terra e que pouca gente se prestava a fazê-lo, como ele voluntaria e gratuitamente, e com grande capacidade de liderança o fez». O autarca (Orlando Alves) destacou nessa sessão, de 15/4/2017 que António Rito ficou associado a um conjunto de investimentos na área da cultura, sendo um homem do povo que conseguiu dinamizar a população e transmitiu aos filhos esse espírito

digno de registo». Não agradeceu essa homenagem à Presidente da Direcção, Deolinda Silva, que teve a ideia e que quase sempre viveu fora, ora em Angola, ora na Trofa, onde já mereceu duas homenagens públicas. Orlando Alves arrecadou para si esses louros, esquecendo-se que, sendo a Câmara a entidade mais representativa da homenagem, deveria elogiar todos os parceiros que o elegeram para presidir ao evento. Dava jeito recolher louros, para mais numa freguesia que sendo das mais populosas e históricas do concelho, ainda não mereceu um «estádio municipal», apesar do ter Vilar de Perdizes o clube mais representativo depois do da sede do concelho.

Se Orlando Alves fosse o Presidente de todos os Barrosões e não apenas daqueles que votam nele, quando recebeu a comprometedora carta do cineasta Philippe Costantini, em vez de responder ao autor lesado, numa tentativa de alijar as culpas em terceiros, apelando a um entendimento pacífico, teve o desplante de escrever: «quero informá-lo que a homenagem ao Sr. António Rito foi promovida e organizada pela Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes. Eu estive presente na qualidade de convidado o que de resto fiz com muito gosto. Na esperança de haver contribuído para um cabal esclarecimento da situação sou, respeitosamente Orlando».

3. Não se espantem os meus leitores, nem os barrosões em geral, com esta lamentável pobreza cultural do atual Presidente da Câmara. Pessoalmente gastou a maior parte da sua vida política a prejudicar-me. Começou quando já vereador da cultura, garantiu ao aluno da UM, Rui Guimarães, que a Câmara lhe publicaria «O Falar de Barroso», com uma condição: nunca deveria falar de mim nem nas minhas obras, porque eu era do «contra». Esse folhetim andou nos jornais, foi publicado na Revista Gil Vicente e ainda hoje esse «professor»,avisa os seus alunos que devem ignorar-me e à minha obra. Tenho comigo teses de mestrado, orientadas por ele, em que são plagiados parágrafos inteiros da minha autoria e citados, do meu livro «Usos e Costumes de Barroso», mas como sendo do Padre Fontes. Este é assunto para editar em altura

própria. Em 2009, OA teve remorsos e transmitiu-me um convite do então Presidente, para ver se eu aceitava uma homenagem, em nada inferior às duas já feitas pela Câmara. Que tinham sido injustos comigo e que pretendiam remediar essa injustiça. Até 9/6/2011 foi ele o interlocutor.

Gostei tanto desse gesto que anunciei, nesse ato público, a disposição de ofertar todo o meu espólio literário e artístico no valor de meio milhão de euros. Fernando Rodrigues cumpriu tudo o que, através de Orlando Alves, me prometeu. Menos a equidade da homenagem. Porque seria ele a fazê-lo.

Dia 17 de Março de 2014, manhã em que se indispôs na reunião de Câmara com a Vereadora do PSD, (que eu nem sequer conheço), quando aquele espólio já tinha implicado gastos municipais, com o destacamento de dois colaboradores recrutados pela Câmara para procederem à catalogação dos milhares de livros e obras de arte que, todos carimbados e numerados, como propriedade da CMC, deveriam ser transportados para Montalegre. Pensava eu que iria explicar-me o processo de transporte e acondicionamento. Pura ilusão. OA disse-me, friamente: - afinal já não quero os livros porque eu quero ganhar as eleições e os livros não rendem votos. Eu sei que vão cair o Carmo e a Trindade. Mas ele (?) deixou os cofres vazios e eu preciso desse dinheiro para fazer a estrada para Chaves..

4. Terá sido por isso que, quando o Ricardo Moura, presidente da Junta de Meixedo e Padornelos, disse na AM que «nunca vira chegar aquilo que eu prometera (dia 9/6/2011)», Orlando Alves afirmou: - « diz, diz isso tudo..», as tais afirmações que não apareceram na ata, mas que eu espero que ainda apareçam no tal filme que se inutiliza quando a ata é aprovada. As testemunhas não perderam os ouvidos, nem os gestos...

5. Cuide-se a Câmara com estes dois casos. O do espólio que Orlando Alves rejeitou numa penada, anulando uma deliberação unânime, quando já estava editada, publicitada e em execução. Desta havemos de falar mais atempadamente, porque nem ele sabe quanto Câmara terá de despender de indemnização se o autarca persistir em considerar-me

persona non grata.Já quanto a este episódio, quase

rocambolesco que Orlando Alves recebeu e lhe passou pela frente dos olhos, fazendo de conta que não é com ele, com a agravante de remeter, por inteiro, as culpas para a Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes... Tanta leviandade, tanta irresponsabilidade e, sobretudo tanta ingenuidade, apenas demonstram que este político só o é nas coisas que lhe dão alegrias, votos, palmadinhas nas costas. Saberá ele que são vários crimes que estão em causa? E que não podem ser apenas: a Associação que teve a ideia, nem a União de Freguesias, nem a comissão de homenagem a António Rito?

A Câmara presidiu, recebeu as palmas, as honrarias, a fama de promover um munícipe, cujo mérito se reconheceu publicamente. O Gabinete de Imprensa da autarquia difundiu o evento em termos regionais e nacionais. Não pode dissociar-se, lavar as mãos como Pilatos. Deve assumir o mau, como assumiu o bom. Pior: se esses processos forem por diante - e presumo que sejam crimes do foro público - nem a Associação, nem a Junta de Freguesia, nem a comissão que se constituiu para elaborar o programa, terão capacidade jurídica e monetária para cumprir com as consequências.

A Câmara deverá ser, em primeira instância, a prontificar-se para mediar o conflito. Um Presidente de Câmara deve assumir, em toda a dimensão, aquilo que de bem ou de mal, possa acontecer na área de jurisdição administrativa, fiscal ou territorial. Essa questão internacional não é da ordem das centenas, mas dos muitos milhares.

Veja-se o que acaba de acontecer, por todo o país com os incêndios. Os presidentes existem para dar a cara por tudo o que, mesmo por culpa de terceiros, aconteça às Câmaras, às freguesias e às associações. Ora Orlando declara que «concorda com tudo quanto o lesado refere, pela utilização indevida... e, devendo usar da sua influência municipal, tinha obrigação moral de pedir desculpa e prontificar-se para apaziguar os erros. Lavar as mãos e limitar-se a dizer que, apenas esteve presente como convidado, «o que de resto fez com muito gosto», nem ao diabo lembraria.

Pobre concelho com políticos deste calibre...

06 de Setembro de 20174 BarrosoNoticias de

No próximo dia 1 de outubro os Portugueses vão ser chamados às urnas para, na defesa dos superiores interesses da sua terra, escolherem aqueles que, nos próximos quatro anos, vão gerir os destinos da autarquia a que pertencem.

De norte a sul do País,

incluindo as ilhas, todos os

candidatos vão jurar amor eterno à sua terra; muitos são aqueles que vão afirmar que tudo irão fazer para desenvolver o seu concelho; todos vão afirmar que irão pôr os interesses dos munícipes à frente dos seus próprios interesses; a esmagadora maioria daqueles que se vão recandidatar vão até afirmar que o fazem com enorme sacrifício pessoal e familiar; muitos vão até jurar solenemente que a vida política lhes trouxe perdas significativas de rendimento, esquecendo que na terra todos conhecem os rendimentos que tinham quando chegaram ao poder nomeadamente o veículo com que então se deslocavam.

A nós, cidadãos

eleitores, cabe a enorme responsabilidade de fazer a escolha das pessoas certas para nos governar, porque, no fim de contas, somos os responsáveis

pela sua eleição. Durante a campanha

eleitoral em curso cabe, em primeiro lugar, fazer um balanço exaustivo sobre quem nos governou nos últimos quatro anos, verificando, desde logo, se o que foi prometido foi cumprido; depois, claro está, devemos analisar a qualidade das listas que se apresentam a

sufrágio;por fim, mas não menos

importante, comparar as propostas de cada uma das listas candidatas ao novo ciclo eleitoral.

Feita esta análise, cabe

aos cidadãos eleitores decidir quem está em melhores condições de exercer o mandato, não esquecendo aqui que, se nenhuma das listas concorrentes preencher os requisitos mínimos exigíveis, o cidadão eleitor tem a “arma” do voto em branco. Este voto serve exatamente para que os eleitores manifestem o seu profundo desagrado para com todos aqueles que se candidataram, nomeadamente a falta de qualidade das propostas apresentadas.

Do meu ponto de

vista, Montalegre necessita urgentemente de atrair

investimento capaz de gerar emprego para, dessa forma, poder fixar pessoas. Mas, para isso, tem de ser aliciante e buliçosa. Depois, naturalmente, tem de valorizar o vasto património natural de que dispõem – património esse

que, como se diz, foi uma “ideia da natureza” e que nos parece ter de ser melhor tratado. Montalegre tem de ser capaz de criar um ambiente propício à inovação e à criatividade, capaz de potenciar o desenvolvimento económico e, como atrás referimos, a atração de investimentos. Montalegre tem de saber, de uma vez por todas, valorizar a sua proximidade com Espanha.

Mas Montalegre tem,

também, de saber cuidar dos seus espaços públicos, em particular dos jardins, dos passeios, dos arruamentos e da recolha do lixo. Não é segredo para ninguém que, quando entramos numa localidade em que os arruamentos e os espaços verdes se encontram devidamente tratados, sem buracos, sem ervas daninhas, e com flores, sentimos que nessa terra existe alguém que cuida desses espaços como se fossem seus. Não temos dúvidas que, se morássemos nessa localidade, essas pessoas seriam merecedoras da nossa confiança.

Ao contrário, quando

vemos lixo acumulado nos caixotes, quando sentimos que estes mesmos caixotes não são devidamente lavados, quando vemos ervas daninhas nos passeios onde era suposto as pessoas passearem, quando vemos as ruas e os passeios

esburacados, canteiros centrais cheios de erva e sem os cuidados mínimos, desiludimo-nos e interrogamo-nos por que razão se trata tão mal dos espaços públicos, concluindo que algo de errado se passa para que exista tanto desleixo.

Um dos deveres dos nossos

autarcas é preocuparem-se com a beleza exterior do município, devendo, até, ser capazes de delegar essa competência nas juntas de freguesia, facultando-lhes, obviamente, os meios necessários para depois poderem cobrar essa responsabilidade.

Não é, de todo, admissível

olharmos à nossa volta e

“apenas avistarmos jardins de feno”.

Penso que Montalegre, nesta área, tem muito a melhorar juntando-me a todos aqueles que - para bem de todos os que aqui vivem e investem -, esperam que qualquer que seja o vencedor das próximas eleições autárquicas seja capaz de melhorar.

Quem entra no concelho de Montalegre, seja por Meixide, Sendim, Barracão, Salto ou Venda Nova, depara-se com zonas onde a terra batida substitui o que deviam ser pavimentos adequados,

passeios esburacados, zonas verdes mal tratadas que não nos dignificam.

Montalegre, essa feliz

ideia da natureza, merece que os seus espaços verdes sejam devidamente cuidados. Eu sonho com isso! Como também sonho com um projeto mais vistoso para o parque do Cávado, um lugar onde caiba uma piscina de rio que cause inveja, capaz de rivalizar com as melhores praias fluviais que existem em Portugal, atraindo gente para centro da Vila. O rio

é para ser vivido!Da mesma forma que sonho

com a construção de várias

ecopista/ciclovia, espalhadas pelas várias freguesias do concelho, capazes de proporcionarem bem-estar, e segurança, a quem cá vive. A natureza é para ser vivida!

As eleições autárquicas aproximam-se a passos largos. O que nos prometerão os diversos candidatos à Câmara Municipal e às Juntas de Freguesia? Será que estes e outros pormenores importarão a quem irá cuidar da coisa pública?

Bento Monteiro

“Jardins ou Lameiros de feno”

“Da mesma forma que sonho com a construção de várias ecopistas/ciclovias, espalhadas pelas várias freguesias do

concelho, capazes de proporcionarem bem-estar, e segurança, a quem cá vive. A natureza é para ser vivida!”

“a esmagadora maioria daqueles que se vão recandidatar vão até afirmar que o fazem com enorme sacrifício pessoal e familiar; muitos vão até jurar solenemente que a vida política lhes trouxe

perdas significativas de rendimento, esquecendo que na terra todos conhecem os rendimentos que tinham quando chegaram

ao poder nomeadamente o veículo com que então se deslocavam”

Em Parada, freguesia de Outeiro, um armazém com animais situa-se junto das casas de morada de residentes da localidade. Como é de prever, a sujidade e os maus cheiros provocados pelos animais são de tal monta que as pessoas a residir mais perto do dito armazém não suportam aquela situação.

Por tal motivo, foi apresentada uma queixa à Câmara Municipal em novembro de 2016. Após vistoria ao local, os técnicos da Câmara deram conta que a construção do dito armazém

“não corresponde ao licenciado com o alvará 277/93, nem em termos de área, mais cerca de 140 m2, nem em termos de uso por ter sido licenciado para armazém”. Com base no parecer técnico apresentado, o presidente da Câmara notificou o dono do armazém para retirar dali o gado, dando-lhe um prazo de 60 dias.

Passou este período e tudo se manteve sem que nada tivesse acontecido. Cinco meses depois, em 19 de Abril de 2017, ou seja, depois do referido prazo ter ultrapassado mais de 90 dias, o sr. Presidente

da Câmara emitiu novo despacho a suspender a ordem dada com base no Dec-lei n.~165/2014, de 05/11/2014.

Comentando, o sr. Presidente da Câmara deveria manter a sua primeira decisão por causa das especificidades do caso denunciado e não manteve.

Se não por outras razões, o sr. Presidente da Câmara deveria actuar sobre uma ilegalidade que lhe foi apresentada pelos serviços técnicos (construção com mais de 140 m2 e licenciada para outros fins) e não actuou.

Montalegre é uma selva. Tudo se faz sem respeito algum pela lei e, no caso presente, ainda mais grave, sem respeito pelas normas ambientais que tanto preocupam o mundo em geral. Algumas famílias residentes em Parada são ignoradas por quem tem o direito de zelar pelo bem de todos e não só dos amigos.

Isto não é próprio de gente séria e honesta. É próprio de gente sem vergonha que exerce o poder para se servir a si próprio (votos e...) e aos seus.

SALTO

Acidente de trabalho nas obras de reparação de ponte

Um trabalhador, natural de Vila Real, da empresa ACT Construções, caiu de uma altura de 7 metros, quando procedia a trabalhos de reparação na ponte da Borda d´Àgua, na vila de Salto.

Foi assistido pelos Bombeiros Voluntários de Salto no local e transportado para o hospital de Vila Real.

A ponte da Borda d´Àgua está em trabalhos de reparação e fica situada na estrada nacional 311

PARADA

Armazém de animais junto das casas de habitaçãoCâmara suspende notificação

06 de Setembro de 2017 5BarrosoNoticias de

É consensual a ideia de que todo o candidato a eleições, quer esteja ou não alinhado com um partido político, deverá apresentar a equipa com quem vai trabalhar e o seu programa político, o qual mostrará globalmente as linhas orientadoras. De facto, para poderem fazer a sua escolha,

os eleitores querem conhecer tanto a honorabilidade dos líderes e colaboradores, como a pertinência e atualidade das suas ideias. São assim as regras do nosso sistema político.

A equipa e o programa político do PSD/CDS já foram apresentados na globalidade, tanto na sessão de apresentação dos candidatos, como nas redes sociais. Quanto ao programa, que é o que agora importa,

apresentado em duas versões: uma curta e outra mais extensa, destaco aqui cinco das medidas, as quais, só por si, são suficientes para alegrar qualquer eleitor e deixar satisfeitos e orgulhosos os seus promotores:

(1) A importância da agricultura, pecuária e silvicultura como motor de desenvolvimento económico e de criação de emprego;

(2) Com vista ao aumento da área agrícola e florestal, o PSD/CDS assumirá todos os custos de escritura e registo relativos à compra de terrenos vizinhos ou à sua troca;

(3) Substituir-se-á promoção

por sustentabilidade, mantendo as aldeias limpas e atrativas, livres de lixo e maus cheiros, e apostar-se-á no embelezamento dos espaços públicos e na recuperação do património;

(4) Lutar-se-á pela transparência na administração municipal e pôr-se-á fim ao clientelismo político e

compadrios; (5) Deixar-se-á de apoiar os

eventos na Pista do Larouco. Estas linhas mestras, tiradas

de um catálogo mais vasto de ideias, são um escândalo quando confrontadas com a política do PS Montalegre dada a diferença. São um escândalo porque o PS Montalegre:

(1) Não reconhece a agricultura, pecuária e silvicultura (que é aquilo que

as pessoas sabem fazer) como motor económico e de criação de emprego, mas sim o turismo, que as pessoas não sabem, dado a especialização da atividade;

(2) Não sabe lidar com a fragmentação da propriedade que aniquila os negócios de base agro-pecuária;

(3) Acha que uma aldeia sem saneamento, sem limpeza e degradada é uma aldeia turística, porque aldeias limpas e asseadas já há nas outras regiões e o turista gosta da diferença;

(4) Cultiva a opacidade, clientelismo e compadrios na administração municipal

para os quais desvia parte dos recursos municipais;

(5) Deposita na Pista, que é um cancro das finanças municipais, esperança vã.

Amigo leitor, PSD/CDS e PS Montalegre não podiam ser mais diferentes nas ideias, na capacidade de trabalho, na arrogância e até na falta de honestidade! Na arrogância, porque com o lema de campanha: SOMOS BARROSO, declaram que eles são os donos disto tudo; na falta de honestidade porque o PSD/CDS irá revelar em breve uma série de empresas que circulam à volta da Câmara, de pessoal que milita no PS Montalegre ou seus testas de ferro, com zero trabalhadores, e que faturam muitos milhares de euros. Há casos de empreiteiros que não sabem o que é uma colher de trolha, que passam a vida nos cafés, ociosos, e que faturam centenas de milhares de euros em obras para a Câmara.

Se o programa político do PSD/CDS é público e todos o comentam e apreciam, já o do PS Montalegre ninguém o conhece. O que se conhece é o apelo desesperado de Orlando Alves no “facebook” a solicitar que lhe façam chegar ideias para as incluir no seu programa. Pela parte que me toca, não lhe forneço ideias, mas dou-lhe um conselho: que apresente os três pilares da última campanha, porque não cumpriu nenhum e pode ser que agora cumpra algum e deixe de enganar o povo néscio.

Efetivamente, dos três pilares do anterior programa do PS: agricultura, pecuária e floresta, Orlando Alves não cumpriu nenhum. Não cumpriu nenhum porque nenhuma empresa de base agrícola se instalou no concelho por causa dos apoios que lhe deu; não criou a Agência Promotora da Atividade Produtiva Local como prometeu; como prometeu, não fez nenhum regadio; não criou a bolsa de terras como prometeu; apoiou a manutenção de alguns rebanhos, é certo, mas foi para se servir politicamente das pessoas,

ao fotografá-las com grandes cheques, mas de numerário pequeno, explorando a miséria humana; quanto à floresta, não colaborou com os Conselhos de Compartes, como prometeu, com vista ao aumento a floresta; pelo contrário, extorquiu-lhes o dinheiro da floresta para financiar casas mortuárias e

outras obras da competência da Câmara; não fez a carta florestal como prometeu.

Mas há mais argumentos que retiram a Orlando Alves e aos socialistas qualquer confiança. Como vereador do urbanismo, Orlando Alves foi o principal responsável pelas monstruosidades urbanísticas que por todo o concelho se fizeram; como presidente de Câmara, apenas se pode gabar

de obras inúteis ou supérfluas: fez a estrada para o Larouco, mas não a de Chaves; deixou o Campo de Tiro incompleto, quando já há um bom campo em Salto; ajudou a erguer muitas casas mortuárias e a de Montalegre é a sua “menina dos olhos”. «Um coveiro com cara de defunto», como diz a canção.

Decorridos quatro anos e sem obra real, anunciou com propósitos eleitoralistas alguma obra virtual: Estrada de Chaves, para a qual pediu um empréstimo bancário; Estádio Municipal de Salto, no valor de um milhão de euros, e o Estádio

Municipal da Lage (Vilar de Perdizes), quando já há o Estádio Municipal de Montalegre. Para ele este concelho vai ser salvo pelo futebol.

Estes factos deviam ser suficientes para afastar os socialistas e Orlando Alves da gestão do município dada a gravidade: em 28 anos de

fundos comunitários, têm 103 aldeias sem saneamento e sumamente degradadas; fizeram um conjunto de infraestruturas que estão a apodrecer, é a chamada “obra podre dos socialistas”: Ponte Fernando Rodrigues (Assureira), Piscinas Municipais, Estação de Camionagem, parte do Chegódromo, Pista Automóvel, Campo de Tiro, Casa do PNPG em Paradela, Unidade de

Cuidados Continuados... Uma monstruosidade. Fizeram a estrada do Larouco e descuraram a de Chaves, fizeram uma circular à Vila que, por ser no sítio errado, praticamente não é utilizada. Parte dos esgotos de Montalegre vão diretos para o rio Cávado.

Amigo leitor, o Partido Socialista não fez nada pelas pessoas e não deve merecer mais a confiança do povo. Montalegre é um concelho de braços cruzados, adiado e de vida suspensa, à espera que venham melhores dias.

MANUEL RAMOS

Política municipal vista de fora

Coveiros com cara de defunto

“Com vista ao aumento da área agrícola, o PSD/CDS assumirá todos os custos de escritura e registo

relativos à compra de terrenos vizinhos ou à sua troca. Substituirá promoção por sustentabilidade, mantendo as aldeias limpas e atrativas, livres de lixo e maus cheiros,

e apostará no embelezamento dos espaços públicos e na recuperação do património”

“Ninguém conhece o programa político do PS Montalegre. O que se conhece é o apelo desesperado de

Orlando Alves no “facebook” a solicitar que lhe forneçam ideias. Eu não lhe forneço ideias, mas dou-lhe um

conselho: que apresente os três pilares de há quatro anos porque não cumpriu nenhum”.

“O PSD irá revelar uma série de empresas que circulam à volta da Câmara, de pessoal que milita no

PS Montalegre, com zero trabalhadores, e que faturam muitos milhares de euros. Há casos de empreiteiros que

não sabem o que é uma colher de trolha, que passam a vida nos cafés, ociosos, e que faturam centenas de

milhares de euros em obras para a Câmara.”

“Em 28 anos de fundos comunitários, têm 103 aldeias sem saneamento e sumamente degradadas; fizeram um conjunto de infraestruturas que estão a apodrecer, é a chamada “obra podre dos socialistas”: Ponte Fernando Rodrigues (Assureira), Piscinas Municipais, Estação de Camionagem, parte do Chegódromo, Pista Automóvel, Campo de Tiro, Casa do PNPG em Paradela, Unidade de

Cuidados Continuados...”.

MAPC

06 de Setembro de 20176 BarrosoNoticias de

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 102 – Anacronismos

Vivemos desfasados de um tempo a que chamamos nosso. Um tempo que inventámos e para o qual criámos uma estrutura que sempre nos pareceu adequada. Um tempo que, apesar de por nós ter sido criado, se apresenta muitas vezes como estando contra nós. Contra os sistemas que vamos estruturando para servirem de orientação nos meandros desta vida. Sistemas construídos para serem uma espécie de bússola temporal que se destina a nortear as acções que estabelecemos como sendo primordiais para o curso de uma existência vã e (quase) vazia de sentido. Por isso nos sentimos fora de tempo. Por isso nos sentimos nostálgicos. Por isso nos sentiremos sempre à espera…Por sentirmos que os acontecimentos estão fora do seu tempo natural e o tempo em si não respeita aquilo que estabelecemos para ele e para nós próprios. Para nós, principalmente. Raio de tempo que não tem qualquer tipo de consideração por nós. Maldito seja! Não vir uma trovoada que o confunda e leve para os braços de um Hades que o afogue de vez e o divida pelos meandros de um rio onde não bate o sol, já que o Cronos não se compadece com as nossas agruras e parca finitude…

João Nuno Gusmão

EDITORIAL1 - Hoje sou eu que escrevo para aqueles que, segundo ouvi dizer, se sentem na obrigação de

votar no A ou no B porque tiveram deles um serviço de favorecimento, seja um calcetamento no acesso à casa de habitação ou ao armazém seja a dádiva dumas manilhas para drenar as águas do caminho seja a reconstrução dum muro alagado, etc.

Meus amigos, quem tem o poder, o mesmo que é dizer quem gere os dinheiros do povo tem a obrigação de atender às necessidades das pessoas e, portanto, se executar um trabalho de satisfação duma qualquer necessidade, fá-lo com o dinheiro de todos nós. Se o dinheiro fosse dele próprio, a coisa era diferente. Assim, a boa vontade manifestada com a satisfação duma necessidade não lhe dá direito de exigir contrapartidas (votos). Se o fizer ou quem o fizer está a ser desonesto e a isso chama-se chantagem.

Fazer jeitos a particulares com os dinheiros públicos não é prática salutar nem sequer se deve admitir, mas, se acontecer, não se pode daí ver como um favor de índole pessoal.

2 - Outro assunto que não só aqui como nas redes sociais tem sido muito debatido é o voto dos emigrantes. A minha opinião poderá surpreender mas digo-a com toda a frontalidade. Os emigrantes vivem longe da sua terra e não estão ao corrente do que se passa. Não estão à altura de avaliar a gestão da Câmara Municipal por exemplo. É certo que hoje em dia a informação corre célere por toda a parte, mas, sinceramente, não acredito que os emigrantes tenham a verdadeira consciência do que se passa nas aldeias, na vila, nas limpezas, etc.

Diferente é o voto para a Assembleia da República onde impera a ideologia do partido que é amplamente divulgada. O mesmo se diga das Presidenciais em que os candidatos são conhecidos bem como as suas tendências.

Em resumo, o voto dos emigrantes que, no nosso concelho decide as eleições, é uma deturpação eleitoral. Não digo que seja um voto comprado mas é um voto desafinado.

Eu sou Nuno Miguel Moura

Esta notícia, dada em termos tão discretos, deve ter abalado o poder absoluto que tem feito dos dinheiros municipais, ao longo dos quarenta e tantos anos de democracia.

Li na imprensa local que o economista José de Moura Rodrigues vai ser o vice-presidente da Câmara de Montalegre pela coligação PSD/CDS. Em 28 anos de poder absoluto no concelho de Montalegre, nunca a autarquia teve nos seus executivos um técnico com este tipo de formação. E por isso podem os barrosões que têm sido administrados por teóricos que muito pouco entendem de contabilidade e de gestão economicista, experimentar a competência técnica e o saber científico de alguém que faça de um concelho disperso, por montes e vales, com orografia sui generis, com clima rigoroso e incerto, de galopante demografia que desce em ritmo apressado, sem que haja medidas ajustadas que estanquem tal sangria.

Portugal tem muitos advogados, muitos engenheiros, muitos demagogos que debitam palavras e balbuciam frases feitas, mas que não estão preparados para diagnosticar remédios, porque não conhecem os males da doença agronómica.

Os economistas são poucos e, dispersam-se em atividades alheias à sua formação. Montalegre, como outros concelhos rurais do interior do país, precisam de técnicos que saibam diagnosticar os males da orografia que cerca os habitantes. Gente que por aqui nasça, cresça e nunca se desligue das suas origens. Aqueles que nascem entre rebanhos, que sabem junguir as vacas, aricar as terras, roçar mato e estrumar as leiras que dão pão e batatas.

Os barrosões precisam mais de gente de cá, do que de fora,

gente que tenha princípios, que pise a bosta e conheça os seus benefícios, em vez dela se desviar, para não sujar sapatos. Gente com psicologia, mais do que de política rasteira que fala muito para chegar aos lugares da frente, mas que tem rasto e cadastro de vagabundagem, que não dão ponto sem nó, que sujam as mãos por cada

coisa em que pegam e acordam com segundas intenções, sempre para o mal e nunca para o bem.

A política portuguesa estatelou-se. Em nome dela gastam-se milhões, não para beneficio dos pobres mas para endeusamento dos ricos e dos mais influentes.

Quando é preciso fazer cartazes e caravanas para promover os candidatos a heróis, é porque eles não se bastam pelas qualidades intrínsecas que têm. É porque precisam de gabar-se, de mostrar aquilo que o povo não lhes reconhece, em décadas de convivência, nem pelas obras que produziram, pelos atos de altruísmo que praticaram, pelo respeito, pelo civismo, pela honestidade e pela competência que os carateriza.

A política, para ser aquilo que a pureza semântica lhe confere, não deveria precisar de investir muitos milhares, bastantes milhões e muitas mais complicações, para serem eleitos. Aprende-se no leite materno e depois na escola que as pessoas não se devem gabar. Devem ser recatadas, modestas, agradecer às pessoas que nos felicitam. Mas que devem ser os outros a reconhecer os nossos méritos e deméritos, as nossas qualidades e

defeitos, as nossas virtudes, como as nossas fraquezas.

Quando se soube que a direita, em Terras de Barroso, iria concorrer com o Prof. José A. Carvalho de Moura à Câmara de Montalegre, só pelo facto de já ter mais de 75 anos, logo a turbamulta da esquerda, apegada ao fascínio do poder, celebrou,

com champanhe, com abraços e com chusmas de mensagens, públicas e privadas, essa vitória. De lá para cá, já esse poder absoluto, totalitário e quase petrificado, vai, em peso para a Feira de Nanterre, medir a opulência Municipal, com os holofotes, com os assessores bem acondicionados, com tudo bem afinadinho, a contrastar com a presença discreta do Barrosão que durante 15 anos, sem os caudais dos Fundos Comunitários, com os meios do tempo fez obras que

ainda hoje contrastam, com zero obras de indiscutível mérito.

Até Vilar de Perdizes foi Carvalho de Moura que conseguiu essa estrada modelo.

Volvidos 28 anos de lamúrias, de promessas, de ataques ao governo central, mesmo em cima da hora do render da guarda, recomeçam as obras que não

passam de remendos no traçado da polémica, com a escandalosa decisão de ignorar a ponte da má gestão que, daqui a um século estará encoberta com a vegetação, se um sismo ou incêndio, entretanto, não irromper por ali.

Ponha o atual Presidente os olhos na Estrada que o seu opositor, Carvalho de Moura, mandou construir, há 30 anos, sem meios que agora, até sobram, como se vê pelo meio milhão gasto na Ponte onde recomeça – agora - o seu esfarrapado troço que implicará milhões de todos os Montalegrenses. Este contraste vai servir a muitos daqueles que vêm dos países da Europa votar no dia 1 de outubro, pagando favores às Juntas de freguesia e aos membros do Executivo

municipal.

O Vice-Presidente da Câmara irá disciplinar as finanças

Nasceu no Cortiço, freguesia de Cervos, concelho de Montalegre e tem 47 anos. Licenciado em Economia pela Faculdade da Universidade do Porto, mais uma licenciatura em Relações Internacionais – Ramo Relações Económicas,

da UM. Pós-Graduação em Gestão Pública, na Universidade de Aveiro e Mestrado em Contabilidade e ainda Pós-Graduação em Auditoria Interna e Gestão de Risco Empresarial, Curso Executivo de Fiscalidade e Planeamento Fiscal, da Católica Porto Business School.

Da sua actividade económica, destaque para Técnico Tributário/ superior no Serviço de Finanças do Porto e na Maia, auditor interno da Direção de Serviços de Auditoria Interna, técnico superior na Direção de Finanças do Porto, no planeamento da inspeção tributária e na coordenação do Serviço de Gestão Documental.

Foi Chefe de Divisão no Município de Felgueiras, onde assumiu a responsabilidade dos sectores de candidaturas aos fundos comunitários, de informática, comunicação e multimédia, de atendimento (gabinete do munícipe) e de auditoria interna.

Em termos sociais, foi atleta e dirigente da Associação “A Colmeia”, Barracão, membro da Assembleia Municipal de Montalegre, membro da Comissão Política Concelhia do PSD-Montalegre, Presidente do Conselho Diretivo dos Baldios do Cortiço e membro da Comissão de Honra da candidatura de Rui Moreira «O Nosso Partido é o Porto», em 2013.

Jovem, experiente nas áreas que interessam ao poder local, preenche, com vantagem acrescida, eventuais insuficiências do Presidente que pelo pecado que lhe apontam de ser idoso, beneficia do provérbio que afirma: «ser velho um poço de sabedoria».

Vila Nova de Gaia/ Agosto de 2017

António Ferreira

José de Moura Rodrigues Um economista de Barroso e para os Barrosões

06 de Setembro de 2017 7BarrosoNoticias de

Caro(a) amigo(a),

É já no próximo dia 1 de outubro que vamos dar início a um novo rumo para Montalegre, assente em ideias inovadoras, com pessoas credíveis, que procuram relançar e dinamizar o nosso concelho. Tentaremos fazer da lavoura o motor da nossa economia, sobretudo através do aumento da área dos terrenos e da criação de organizações setoriais para agrupar a oferta dos produtores e melhorar a comercialização. A criação de emprego será o nosso maior desafio, para acabar com o despovoamento do nosso concelho e com o fim das nossas aldeias e da nossa forma de vida.

Assim, permita-me partilhar consigo e com a sua família as prioridades da COLIGAÇÃO “A FORÇA DA MUDANÇA” para o próximo mandato e para os próximos anos, organizadas em quatro eixos:

EIXO I - ATIVIDADES ECONÓMICAS: CRIAR EMPREGO É A MELHOR RESPOSTA CONTRA O DESPOVOAMENTO

Apostar na Agricultura, Pecuária e Silvicultura como a grande opção para o futuro, tendo em vista: fazer delas o principal motor da economia barrosã; criar e difundir um modelo de exploração, de maior dimensão e natureza extensiva; assegurar que no futuro existirão três ou quatro explorações viáveis por aldeia, pelo menos, capazes de ser uma âncora em termos sociais, de criação de emprego, de ocupação racional do espaço e de luta contra os despovoamento e extinção das nossas aldeias; preservar a água e o ambiente como os recursos estratégicos mais importantes do concelho de Montalegre;

Aprovar um Programa de Reestruturação Fundiária (PRF) de longo prazo, de participação voluntária, para rentabilizar os terrenos do concelho (cerca de 806 Km2 de terra), que atualmente são pouco mais que improdutivos, devido à reduzida dimensão da propriedade rústica; o PRF é composto por duas medidas:

PRF_Medida 1: assumir

a responsabilidade pelas despesas com a escritura, o registo e os impostos e prestar apoio técnico e administrativo aos adquirentes de terrenos vizinhos dos seus;

PRF_Medida 2: além dos apoios da Medida 1, pagar uma parte dos custos de concentração da propriedade aos agricultores que se comprometam a, durante um período de 10 anos, aproximadamente, aumentar a dimensão da sua exploração e a dimensão média das parcelas que a constituem;

Apoiar a criação de

entidades setoriais de produtores (ex.: mel, vitela, barrosão, …) para tratar da produção e comercialização dos produtos da Agricultura, Pecuária e Silvicultura, nomeadamente através da concentração da oferta, considerando que a resolução dos problemas com a distribuição, qualificação e valorização dos produtos começa na produção e no aumento da dimensão média das explorações;

Reestruturar e reforçar os apoios já existentes ao setor da Agricultura, Pecuária e Silvicultura, reforçando e alargando o apoio à primeira instalação e passando a pagar os acessos, a água e a eletricidade de todas as novas explorações/ instalações pecuárias, entre outros;

Reavaliar o Programa “Fomento da produção de batata de semente”, por ser um projeto fora de tempo, cuja produção não tem mercado e que não se enquadra no modelo

de exploração extensiva;Criar o Gabinete de Apoio

ao Empreendedor para prestar aconselhamento técnico na área dos estudos de viabilidade económica e financeira, do cofinanciamento comunitário e do licenciamento, entre outros, bem como para captar investimento no sector primário, no turismo e, sobretudo, na indústria;

Bater-se por uma localização do investimento da Novo Lítio que beneficie claramente a criação de emprego no concelho de Montalegre, depois de

confirmar as intenções e a solidez tecnológica e financeira do promotor;

Manter os apoios aos grandes eventos de âmbito nacional, nomeadamente à Feira do Fumeiro e às “Sexta-Feira 13”, e continuar a apoiar a animação do território através de pequenos eventos de natureza etnográfica;

Reduzir o investimento na promoção turística do concelho, por não ter retorno proporcional e por beneficiar apenas uma parte da população;

Substituir promoção por sustentabilidade no apoio ao turismo, apostando na recuperação e limpeza das aldeias, entre outros;

Sensibilizar os operadores turísticos para a importância da qualidade dos serviços oferecidos, da moderação dos preços e de não se “vender gato por lebre”;

Acabar com os apoios municipais aos eventos na Pista Automóvel do Larouco.

EIXO II - EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO SOCIAL

Normalizar as relações com a Escola, participando ativamente nos seus órgãos sem tentar “mandar” nela;

Oferecer manuais gratuitos aos alunos;

Criar um apoio direto à natalidade, no valor de Euro 1.500,00 por criança nascida;

Criar bolsas de estudo universitárias para as famílias mais carenciadas e atribuir prémios de mérito aos melhores alunos do concelho no final do 3.º ciclo e do secundário;

Pagar viagens diretas aos alunos de mais longe, para acabar com as deslocações mais demoradas;

Manter o apoio às manifestações culturais existentes e incentivar novas iniciativas, sobretudo quando forem promovidas por associações locais e estiverem relacionadas com tradições seculares;

Rever e reforçar a capacidade do Município nas situações de emergência social, complementando a oferta de serviços de apoio social das instituições privadas, públicas e de solidariedade social;

Dar atenção especial aos idosos solitários, fomentando os serviços de limpeza e alimentação ao domicílio;

Fomentar a criação de centros comunitários de convívio nas aldeias, espaços públicos de lazer com serviço de cafetaria e equipamentos de áudio e vídeo, destinados sobretudo aos mais idosos;

Ser mais rigorosos e comedidos na atribuição de apoios às IPSS do concelho, nomeadamente às mais abastadas.

EIXO III - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, ACESSIBILIDADES E INFRAESTRUTURAS BÁSICAS

Reivindicar a beneficiação da EN 103 no troço Braga-Chaves para uma via do tipo IC (três faixas de rodagem), para ligar o concelho à rede de autoestradas do país e melhorar as ligações entre Montalegre, Salto e Braga;

Promover o aproveitamento turístico das nossas barragens, fazendo aprovar o Plano de Ordenamento da Albufeira do Alto Rabagão, entre outras medidas;

Transferir cerca de Euro 200.000/ano para as freguesias banhadas pelas barragens, para as compensar por terem perdido os seus melhores vales agrícolas;

Duplicar o investimento dos executivos socialistas em saneamento básico, pelo menos;

Reforçar as brigadas municipais de manutenção, para zelar pelos equipamentos e infraestruturas, sobretudo para limpar e fazer reparações de jardins, monumentos, sítios de interesse, ruas, estradas e caminhos agrícolas.

EIXO IV - ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Gerir os recursos humanos com base no mérito e reforçar a capacidade técnica do Município;

Aumentar a transparência na administração municipal e nas empresas participadas, sobretudo na EHATB e no Matadouro Regional, e acabar com os favorecimentos dos eleitos do PS Montalegre e das suas famílias e amigos, nomeadamente através: do aumento a vigilância sobre a contratação pública, designadamente sobre os ajustes diretos; da avaliação rigorosa da execução dos contratos, evitando faturações excessivas através do aumento do rigor nas medições; do incentivo à denúncia e punição exemplar dos trabalhadores do Município envolvidos em casos de corrupção.

Assim, espero contar com o seu apoio, para juntos podermos ser a “A Força da Mudança” que Montalegre precisa.

O Candidato,

Carvalho de MouraVer versão integral emhttps://www.dropbox.

com/s/qskiwf03v9hys6j/Plano_Estrat%C3%A9gico%20

%22A%20For%C3%A7a%20da%20Mudan%C3%A7a%22.

pdf?dl=0

Plano Estratégico d'A Forca da Mudanca para 2018/2021

BarrosoNoticias de

8 06 de Setembro de 2017

Quality Inn

- Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos

- Quartos com promoções durante todo o ano

- Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes

da Carta também serve refeições económicas com tudo incluído por 6

- Piscina; Sauna; Banho turco; Hidromassagens e Massagens

O Hotel ainda tem à disposição do cliente uma variada gama de percursos

pedestres, de bicicleta ou motorizados para dar a conhecer os valores

culturais das terras de Barroso.

Rua do Avelar, 2 5470 Montalegre- Tel: (351) 276 510 220 - Tlm: 91 707 91

Construção Civile Obras PúblicasCarpintariaLavandariaFunerária

Rua Central, 325470-430 SALTO

Tel. 253 659897

Fax: 253 659927 eTelem: 96 657 2973

Paula Cunha, Lda

,

Sede:Lugar do Barreiro rua 14730-450 Vila do PradoPortugal

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Paula Cunha, Lda.A Empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade.

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BarrosoNoticias de

906 de Setembro de 2017

O dia 2 de setembro, foi dia grande em Montalegre porque A FORÇA DA MUDANÇA apresentou os seus candidatos aos orgãos autárquicos do concelho. Centenas de pessoas se juntaram num Restaurante de Travassos da Chã para aplaudir e dar força a Carvalho de Moura que se sentiu rodeado de pessoas que são a força do PSD e também de amigos doutros partidos que ali quiseram dar-lhe prova da sua amizade e reconhecimento. A todos agradeceu o gesto que em Montalegre tem um

significado mais forte. Neste Reino do Medo ainda há pessoas de Barroso, barrosões dos quatro costados, que agem livre e naturalmente, sem receios e sem preconceitos. A Dra Teresa Morais esteve impecável a transmitir muita energia e garra a todos os presentes. Ela pôs o dedo na ferida dos socialistas que por todo o lado, não é só em Montalegre, falam muito mas não fazem nada. Novidade começou por ser o video do Dr. Marques Mendes, amigo

pessoal de Carvalho de Moura, que lhe teceu rasgados elogios como pessoa e como autarca e político. Depois da Dra Vânia da Silva, deputada do CDS na AR, também a ter para com o candidato C de Moura muitas palavras de simpatia. Carvalho de Moura usou da palavra para saudar todos, de modo especial as referidas sras Deputadas, o Dr Luís Ramos, ilustre deputado na Ar por Vila Real e António Rodriguez, alcalde presidente do concelho de Xinzo de Lima, também ele

amigo pessoal de C de Moura e com quem Montalegre se deve irmanar em acções de promoção cultural e de desenvolvimento transfronteiriço. Para todos teve uma palavra de agradecimento e de modo especial para o amigo do berço, Dr Barroso da Fonte, um dos maiores barrosões de todos os tempos, sempre presente ao lado do seu amigo de sempre. Acusou os socialistas de terem aplicado uma gestão ruinosa dos dinheiros de todos nós, a par de ilegalidades gravíssimas, de favorecimento dos familiares e

dos seus amigos. Apresentou algumas das propostas do Plano Estratégico para o mandato (Ver p 7).Perante a poteose criada pela Dra Tersa Morais, os presentes encheram o peito de entusiasmo e apioaram.No final, Carvalho de Moura apelou à união de todos para se fazer história, mais uma vez em Montalegre, que é alcançar a almejada vitória a 1 de Outubro.

NM

A Coligação «A Força da Mudança» do PPD/PSD-CDS.PP reuniu as tropas e conquistou simpatizantes rumo à vitória

BarrosoNoticias de

10 06 de Setembro de 2017

SEDE DO JORNAL

O jornal Notícias de Barroso tem, a partir deste mês de junho, a sua sede definitiva na Praça de França, Edifício Cabrilho, n.º 396,

Loja 4-A, situada portanto nas torres da Condalton e com entrada pela Porta 1, a seguir ao Oculista e à loja das flores.

A sede estará aberta desde as 10,00 horas às 12,00 horas (meio dia) para pagamento das assinaturas, publicidade e outros serviços.

Fora desse horário, em casos de urgência, poderão os srs. Assinantes servir-se dos contactos indicados no Jornal.

PAGAMENTOS

Atenção, srs. Assinantes: lembramos que devem liquidar as suas assinaturas para o corrente ano.

Para facilitar o pagamento das assinaturas, indicamos, de seguida, o IBAN do Notícias de Barroso

IBAN: PT50 0045 2200 4028 7516 9551 5

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A todos os assinantes que pretendam aderir a esta forma de pagamento solicitamos que nos informem do valor da transferência e do

nome da pessoa que recebe o jornal, logo após o depósito bancário, seja por e-mail, telefone ou carta. Isto porque o talão emitido pelo

Banco não traz a indicação do nome do assinante.

PUBLICIDADE

Para aqueles que têm necessidades de prestação de serviços, para alguma orientação, juntamos uma resenha da N/tabela de preços:

EXTRATOS de 1 só prédio …................................... 35,00 euros

“ por cada prédio + …............................. 2,50 “

AGRADECIMENTOS por óbito c/foto....................... 30,00 “

“ “ s/foto....................... 25,00 “

PUB (em função do espaço ocupado)

1 página inteira a cores................ 200,00 “

“ “ a p/b ….............. 160,00 “

BarrosoNoticias de

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO

NOTÁRIA SUSANA SOUSACERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura

do dia vinte e três de Agosto dois mil e dezassete, lavrada a folhas cento e oito do livro Noventa -A, deste Cartório, que: ARMINDO GONÇALVES SALGUEIRAL e mulher FELISBINA GONÇALVES DIAS SALGUEIRAL, casados sob o regime da comunhão adquiridos, naturais, ele da freguesia de Reigoso e ela da freguesia de Fiães do Rio, ambas do concelho de Montalegre, residentes na Rua do Cruzeiro, nº 13, freguesia de Reigoso, concelho de Montalegre, contribuintes 156379627 e 190032650, portadores respetivamente do cartão de cidadão número 09559991 6 ZY0, emitido pela República Portuguesa e válido até 10/08/2019 e pelo passaporte número P130427, emitido em 01/04/2016, pelos SEF, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel:

Prédio urbano composto por casa de habitação de rés-do-chão, primeiro andar e logradouro, sito na Rua do Cruzeiro, nº 13, freguesia de Reigoso, concelho de Montalegre, com a área coberta de cento e quarenta e três metros quadrados e área descoberta de mil cento e catorze metros quadrados, a confrontar de norte, poente e nascente com baldio e de sul com caminho público, inscrito na atual matriz sob o artigo 326, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Imóvel que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de mil novecentos e oitenta e nove em consequência de doação meramente verbal de Álvaro Lopes Salgueiral e mulher Albina Rosa Gonçalves do Sobrado, casados no regime da comunhão geral, residentes em Reigoso, concelho de Montalegre ainda como rústico, à data omisso na matriz rústica, tendo construído, exclusivamente a suas expensas o prédio urbano, que ali se encontra implantado, não sendo reduzida contudo a escritura pública.

Que, desde essa data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzia no amanho da terra, cortando as lenhas de árvores, enquanto o prédio se encontrava como rústico e posteriormente fazendo todas as obras de construção e beneficiação, suportando todos os custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, vinte e três de agosto de 2017A Notária,

Fatura/registo nº 1249/002/2017Notícias de Barroso, n.º 522, de 06.09.2017

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO

NOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia vinte e três de Agosto dois mil e dezassete, lavrada a folhas cento e seis do livro Noventa -A, deste Cartório, que: CÃNDIDA AUGUSTA AFONSO RODRIGUES, viúva, natural da freguesia de Contim, concelho de Montalegre, onde reside Rua da Estrada, nº 10, contribuinte 139857605, portadora do cartão de cidadão número 00782695 8 ZZ0, emitido pela República Portuguesa e válido até 29/03/2020

É dona e legítima possuidora com exclusão de outrem do seguinte imóvel:

Prédio Rústico denominado “Cambo”, composto por mata mista, sito no lugar de seu nome, freguesia de Contim, concelho de Montalegre, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cândida Afonso, sul e nascente com Fernando José Afonso e de poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2165 da união das freguesias de Paradela, Contim e Fiães e omisso na anterior matriz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre

Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de Ermelinda Lourenço Branco Afonso, viúva, residente na Rua de Baixo, nº 7, da citada freguesia de Contim, em data que não pode precisar do ano de mil novecentos e noventa, sem contudo ser reduzida a escritura pública.

Que, desde a referida data tem possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra e na recolha dos seus frutos e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse, assim exercida, o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabou por adquirir o prédio por usucapião, o que invoca para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, vinte e três de agosto de 2017A Notária,

Fatura/registo nº 1248/002/2017Notícias de Barroso, n.º 522, de 06.09.2017

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHONOTÁRIA SUSANA SOUSA

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia vinte e dois de Agosto dois mil e dezassete, lavrada a folhas cento e três do livro Noventa -A, deste Cartório, que:

ANTÓNIO LEAL AFONSO e mulher ANA MELO GONÇALVES, casados sob o regime de comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Mourilhe, concelho de Montalegre, residentes na Rua da Fonte da Barragem, nº 14, contribuintes 105653900 e 195870247, portadores dos bilhetes de identidade números 6499893 e 2908495, emitidos em 09/10/2000 e 03/07/2003, pelos SIC, Vila Real, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes imóveis da freguesia de Mourilhe, concelho de Montalegre, não descritos na competente Conservatória do Registo Predial de Montalegre e omissos na anterior matriz:

UM - Prédio rústico denominado “Seara”, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de mil trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte com João Gonçalves de Baixo c.c.h.de, de sul estrada, de nascente com João Joaquim Gonçalves da Brasa e de poente com João Pereira c.c.h de, inscrito na atual matriz sob o artigo 3399 da união das freguesias de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, que provém do artigo 967 da freguesia de Mourilhe (extinta) e omisso na anterior,

DOIS - Prédio rústico denominado “lameiro”, composto de lameiro, sito no lugar de Real, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, de sul Francisco Fernandes Brasa c.c.h de, nascente com Francisco Fernandes da Brasa c.c.h .de e de poente com Domingos Gonçalves, inscrito na atual matriz sob o artigo 1474 da união das freguesias de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, que provém do artigo 324 da freguesia de Mourilhe (extinta) e omisso na anterior,

TRÊS - Prédio rústico denominado “Real”, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no lugar de seu nome, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Gonçalves de Baixo, sul Francisco Fernandes da Brasa c.c.h de, nascente com José Narciso Alves Lourenço e de poente com Domingos Gonçalves, inscrito na atual matriz sob o artigo 1522 da união das freguesias de Cambeses do Rio, Donões e Mourilhe, que provém do artigo 340 da freguesia de Mourilhe (extinta) e omisso na anterior.

Prédios que vieram à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e quatro, em consequência de doação meramente verbal de Maria Gonçalves de Melo, viúva, residente que foi no Brasil, não sendo reduzida contudo a escritura pública.

Que, desde essa data, têm possuído os ditos prédios em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, na recolha dos seus frutos, fazendo roçar os seus matos, aproveitando lenhas, limpando-os para evitar incêndios e suportando os inerentes custos, bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.

Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir os prédios por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Declarações estas confirmadas por três testemunhas.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Vieira do Minho, vinte e dois de agosto de 2017A Notária,

Fatura/registo nº 1239/002/2017Notícias de Barroso, n.º 522, de 06.09.2017

BarrosoNoticias de

1106 de Setembro de 2017

A missa do Domingo é o centro de todas as comunidades cristãs. Dali parte e ali chega a vida eclesial, social, espiritual e missionária de toda a comunidade e de todo o cristão. Não há verdadeira vida cristã e verdadeira comunhão com Jesus Cristo e com a Igreja sem a participação na missa dominical. Daí que a Igreja o recomende ativamente e até considere pecado não o fazer, para consciencializar que a missa dominical é vital, fontal e constitutiva do ser e viver como cristão.

Depois de aturada investigação e pesquisa em ambientes de grande tradição católica e protestante, um casal, Thom y Joani Schultz, escreveram um livro sobre os motivos pelos quais as pessoas estão a abandonar a prática religiosa e a frequentar menos os lugares de culto religioso. Penso que a Igreja fará bem em escutar estas indicações, fazendo um pouco de reflexão e autocrítica, não deixando, no entanto, de manifestar alguma discordância, pela parte que me toca. Há um motivo que é sobejamente conhecido: a rigidez da Igreja face à sexualidade e a alguns ditos «progressos humanos e sociais» das sociedades contemporâneas (homossexualidade, uniões). Mas os quatro motivos mais focados para o abandono do culto, no nosso caso, o não ir à missa, são:

- Excesso de julgamento da Igreja ou julgar primeiro,

sem antes acolher e conhecer. Um bom número de pessoas defende que primeiro deve haver hospitalidade e um bom acolhimento, com bonomia e empatia, e só depois se deve procurar concertar o que não está bem. Considero a crítica positiva e assertiva, sobretudo para uma certa mentalidade legalista que reina na vida da Igreja.

- As celebrações da Igreja não oferecem muitos momentos de expressão para as pessoas ou para os fiéis, que também gostariam de falar e ser ouvidos. Há talvez um protagonismo exagerado do sacerdote e do rito em si. Os fiéis, de facto, estão a participar, mas praticamente estão reduzidos a ouvintes. Há muito rubricismo e racionalismo e pouca afetividade e emotividade. Diria que a missa é celebrar e não falar e dialogar. As paróquias poderão é ter o cuidado de criar espaços para outro tipo de encontro e diálogo entre os

fiéis. Mas fica o essencial: hoje as pessoas querem ser ouvidas e expressar ideias, sugestões, experiências e sentimentos.

- A ideia de que quem frequenta a Igreja é hipócrita ou que a Igreja está cheia de hipócritas. Já aqui escrevi que ninguém está imune à hipocrisia e quem nunca a viveu, que levante o dedo. Há que combatê-la, certamente, mas é um caminho longo. Servir-se deste motivo para não ir à Igreja, é uma desculpa esfarrapada, é um motivo fútil, prejudicando gravemente a nossa relação com Deus e com a Igreja, que não têm culpa da hipocrisia. Teremos de deixar de ir a muita coisa por causa deste motivo. Como nenhuma outra instituição o fez, a Igreja tem reconhecido publicamente os seus erros e as suas misérias, sentindo-se necessitada de conversão e perdão. A Igreja é feita de pecadores e de santos. Ser cristão é saber caminhar e viver com a contradição e a

fragilidade das pessoas. - Deus está distante, parece

morto. Surpreendente este motivo e confesso que não percebo. Deus não está morto, nem está distante. A Eucaristia é a melhor prova disso mesmo. Deus fala-nos pela sua palavra e pelo sacerdote e oferece-se no altar e dá-se em comunhão. Não há forma mais sublime de nos dar vida e de estar unido e próximo de nós. Muitos cristãos não conseguem interpretar a missa como o acolhimento de uma presença (Cristo ressuscitado) e um encontro com Deus e com os outros, para lá da roupagem litúrgica da missa. Mas percebemos o enfoque daquele reparo: é preciso menos mandamentos, menos regras, menos sermões excessivamente doutrinários e moralistas, menos palavreado, e mais caminhada, busca, experiência e encontro de vida com Deus.

Razões Para Não Ir à Missa

Pe Vítor Pereira

BOTICASProcissão em Honra de Nª SRª da Livração atraiu milhares de fieis

Realizou-se no passado sábado, dia 19 de agosto, a majestosa procissão em Honra de Nª Srª da Livração, padroeira do concelho de Boticas.

A iniciativa, que estava inserida no programa das festividades em honra da santa, é um dos momentos mais importantes e de maior culto religioso que se realiza, anualmente, não só no município de Boticas como na região, o que faz com que milhares de peregrinos se desloquem até à vila barrosã para assistirem ao imponente cortejo formado por 31 andores, enfeitados com flores naturais e que albergam os santos padroeiros de todas as freguesias do concelho.

Os andores percorreram as ruas da vila acompanhados pela tradicional Cavalaria da Guarda Nacional Republicana, pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, pelas Bandas Musicais de Fermentelos, Arouca, Outeiro Seco e Couto de Dornelas, pelo Agrupamento de Escuteiros local e pelos Bombeiros Voluntários de Boticas.

A noite de festa começou com os concertos das bandas de Fermentelos e Arouca, na Praça do Município, e terminou com a atuação dos grupos musicais “Banda Atlantis” e “Ciklone”, no largo junto à igreja.

Autarquia atribui 372 mil euros de subsídios às Juntas de Freguesia

O Presidente da Câmara

Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, assinou na passada sexta-feira, dia 1 de setembro, juntamente com os dez Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho, os acordos de atribuição de subsídios aprovados na última Assembleia Municipal, realizada no passado mês de junho.

Estes acordos, que visam a requalificação de espaços públicos, ordenamento rural e urbano, desenvolvimento de equipamentos de âmbito local e preservação do património existente em cada freguesia, têm um valor total de 372 mil euros e foram repartidos mediante as necessidades próprias de cada uma das freguesias.

As verbas destinadas a cada uma das freguesias vão permitir, assim, a realização de obras que vão de encontro aos anseios das populações.

Autarquia entregou “ENXOVAL DO BEBÉ” a 19 recém nascidos

A autarquia botiquense entregou na passada segunda-feira, dia 28 de agosto, no Salão Nobre da Câmara Municipal, 19 subsídios a bebés nascidos nos últimos meses no Concelho de Boticas.

Cada um dos recém-nascidos recebeu mil euros, sendo que, mensalmente e até aos três anos de idade, irão usufruir de um apoio de cinquenta euros.

Desde 2009 que a autarquia entrega o “Enxoval do Bebé”, duas vezes por ano,

com o objetivo de minimizar os encargos dos pais com os bebés e, simultaneamente, incentivar os casais naturais e residentes no Município Barrosão a terem um ou mais filhos.

O Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, referiu que “a autarquia tem consciência que este apoio não é suficiente para fazer face a todas as despesas com os bebés mas é um contributo que acredito ser importante para aliviar os encargos mensais dos pais”.

Fernando Queiroga acrescentou, ainda, que “esta medida de incentivo à natalidade é para manter, a par dos demais apoios que a autarquia atribui às crianças e jovens do Concelho. Desde que nascem até que entram para o mercado de trabalho, a Câmara Municipal, por exemplo, oferece manuais escolares, procede ao pagamento de refeições e transportes, atribui bolsas de estudo para os alunos que frequentam o ensino superior, entre outros”.

Além do cheque, todos os bebés receberam das mãos da Vereadora Maria do Céu Fernandes, uma lembrança para simbolizar o momento.

Recriação da apanha da batata em Sapiãos

Realizou-se no passado sábado, dia 16 de agosto, uma recriação da apanha da batata, em Sapiãos.

Foi com dezenas de pessoas a assistir que os homens, com a ajuda das enxadas, se dedicaram ao arranque das batatas. As mulheres, por sua vez, ocuparam-se da apanha

dos frutos da terra e do seu acondicionamento em sacos que, posteriormente, foram amontoados numa carroça, puxada por um burro, sendo este um dos meios de utilizados pelos agricultores de outrora para o transporte dos produtos agrícolas.

A recriação da apanha da batata serviu, fundamentalmente, para demonstrar o trabalho árduo que os agricultores tinham durante todo o ano no fabrico das terras. Noutros tempos, a agricultura associada à pecuária eram a única fonte de rendimento da maioria das famílias do Concelho Barrosão.

Após a tarde de trabalho decorreu, junto à sede da Associação de Sapiãos, um lanche convívio que serviu para repor energias.

O Presidente da Câmara,

Fernando Queiroga, que marcou presença na atividade, juntamente com o restante executivo camarário, salientou “a importância de se manterem vivas as tradições, ensinamentos e saberes dos nossos antepassados. Apesar da evolução dos tempos, não pode cair em esquecimento tudo aquilo que aprendemos com os nossos avôs, pais, tios e familiares”.

A iniciativa foi organizada em conjunto pelas Associações do Terva, nomeadamente, pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa da Serra do Leiranco – Sapiãos, Associação Recreativa e Cultural de Bobadela, Associação Recreativa e Cultural do Largo do Souto – Nogueira e pela Associação Recreativa e Cultural de Ardãos, com o apoio do Município de Boticas.

06 de Setembro de 201712 BarrosoNoticias de

Esta nota vem a propósito da crónica do Sr. Manuel Miranda intitulada: A Festa da Queimada e a Sexta-feira 13 em

Montalegre, publicada no NB de 18 de Agosto que não sendo novidade é muito oportuna. Já em tempos lhe fiz uma referência positiva sobre outro tema que ele trouxe à questão no Notícias de Barroso (ou no Montalegrense) e motivou da minha parte um estudo relacionado com o Município de Montalegre que depois o mesmo jornal publicou.

Na crónica citada escreveu a dado passo o que transcrevo: “…o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante português de que há memória,

apesar de Portugal não ter ainda armada”. Sem desprimor pessoal, não é bem assim. Vejamos:

Desde os primórdios da nacionalidade já se desenvolvia em Portugal uma actividade marítima. No reinado de D. Afonso Henriques iniciado em 1140 há referência a galés contra ataque de frotas árabes.

Durante a conquista de Lisboa em 1147 participou uma armada de galés portuguesas sob as ordens de um “comandante”. Galés, eram barcos movidos a remos

e utilizavam também uma vela. Em 1179, como represália

a uma frota muçulmana proveniente de Sevilha que no estuário do Tejo atacara e saqueara várias povoações, partiu de Lisboa “a armada portuguesa com D. Fuas Roupinho no comando”. Dirigiu-se a Huelva. Depois subiu o Guadalquivir até Sevilha onde os portugueses destruíram as embarcações muçulmanas. Refira-se também a batalha naval do Cabo Espichel a primeira perfeitamente documentada na qual a armada

nacional desbaratou uma frota muçulmana. (1) Estas são as primeiras referências à marinha portuguesa, obviamente ainda incipiente. Quero asseverar que foi no reinado de D. Dinis (1279-1325) que a marinha passou a ter protecção do Estado.

NOTAS:(1) Tavares, João Soares – “Histórias de Vidas”, Lisboa, 2015

(João Soares Tavares

escreve segundo o anterior acordo ortográfico)

O INÍCIO DA ARMADA NACIONAL

João Soares Tavares

Na Década de 50 do Séc. XX, em Padroso foi acarinhada.

No ano de 2006, num almoço convívio foi homenageada.Por um grupo de ex-alunos

reconhecidos e maravilhados.Que ouviu um discurso emotivo,

hoje tristemente avivado.Algés, 21 de agosto de 2017 (dia

do seu funeral)Jerónimo Pamplona (O Gusto de

Padroso)[Aluno de 1950 – 1952]

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Almoço-convívio dos antigos alunos da Escola de Padroso, realizado em 13/04/2006

Bons Amigos,

Foi com agradável surpresa que recebi um telefonema a dizer que pensáveis realizar um almoço-convívio, para antigos alunos da Escola de Padroso, que tinham feito a 4ª Classe juntos.

A surpresa passou a emoção quando me convidaram a participar também.

Para mim era quase inacreditável, as pessoas que frequentaram estabelecimentos de ensino superior, ou que tinham outras vivências, se lembrarem ainda dos colegas da Escola Primária e da professora que lhes transmitiu os conhecimentos básicos que foram o alicerce de todo o seu saber.

Com esta iniciativa confirma-se o ditado que diz: -

RECORDAR É VIVER!Quando recebi o vosso

convite, recordei num olhar retrospetivo, os vossos nomes, a aldeia e as pessoas que sempre me receberam afetuosamente, a velha escola de Padroso, a escadaria de pedra, os bancos e as mesas enormes que faziam de carteira, a braseira onde nos aquecíamos e o frio que apanhávamos na sala.

Vieram à minha memória os livros, os mapas, as lições bem sabidas e tudo o mais que se passava na sala de aula.

Recordei as ruas geladas, após as grandes nevadas, onde os mais pequenos deslizavam, a rua estreita e o pequeno adro que serviam de recreio, a Igreja, o espaço envolvente do edifício

com os seus nabais, por vezes floridos, a poça de lavar, o uivo dos lobos em noites de luar e a montanha que enquadrava isto tudo e que à noite, parecia imponente sentinela a guardar a aldeia.

Havia paz e amizade naquela terra!

Aí vocês cresceram, aí viveram, aí aprenderam os primeiros conhecimentos. Tenho muito orgulho em ter sido vossa professora. A vossa inteligência e qualidades de trabalho, permitiram, para todos, um bom resultado.

Estardes aqui reunidos é testemunho que houve muito de positivo na educação e instrução que recebestes. Sois pessoas que souberam vencer

na vida, honestas, de bom carácter, sois elementos válidos na comunidade onde estais inseridos.

Aproveito a ocasião de vos pedir desculpa, se houve, da minha parte, alguma atitude que vos desgostasse.

Despeço-me com um muito obrigada e parabéns pela vossa iniciativa. Desejo que, no futuro, tudo vos corra pelo melhor.

FELIZ PÁSCOA!!!

Um grande e afetuoso abraço da vossa professora muito amiga,

Maria Fernanda Bernardes da Silva Pereira

HOMENEGEM À PROFª FERNANDA DA SILVA PEREIRA

Sintra, 01 Setembro 2017

Fírvidas voltou aos tempos de carrar água no cântaro

Ex.mo Sr. Director do Jornal Notícias de Barroso

Estive recentemente na minha terra natal “Fírvidas”, freguesia da Chã, de Montalegre e, com mágoa, verifiquei, em pleno século XXI, as pessoas a transportar baldes de água dos tanques públicos para satisfazerem as necessidades fisiológicas e simultaneamente a comprar garrafões de água para confecionarem os alimentos em virtude dos canos públicos estarem danificados.

Perguntei a essas pessoas se já tinham dado conhecimento a quem de direito, à Junta de Freguesia da Chã a que Fírvidas pertence e à respectiva Câmara de Montalegre.

Responderam afirmativamen-te e que os legais representantes já ali tinham estado a verificar as anomalias, contudo sem terem tomado qualquer providência no sentido de resolver a situação, não obstante isto se arrastar há cerca

de 30 dias.Face ao exposto, deliberou o

signatário, em colaboração com os restantes vizinhos da aldeia, abrir buracos com pá e picareta, e assim remendar os aludidos buracos (canos rotos) a fim de se conseguir que a água chegasse às nossas casas.

Através da imprensa local, to-mei conhecimento da inauguração de luxuosas piscinas em aldeias do concelho. Pergunto eu: Será que essas aldeias são filhas e Fírvidas enteada?

Na campanha eleitoral, afir-mam-se isentos, dizem ser iguais para todos, o que não sucede na prática.

Em presença do sucedido, solicito aos representantes do povo que sejam efectivamente impar-ciais e que tratem todos por igual, a fim de não haver Barrosões de 1.ª e Barrosões de 2.ª.

Atentamente, subscrevo-me

ADias

---------Currais, 27 de Agosto 2017

Falta água em seis moradias

Ex.mo Sr DirectorNuno Moura

Venho denunciar um caso de certa gravidade que se passa na aldeia de Currais, freguesia de Reigoso. Há seis casa de residência situadas no cimo da aldeia, ao lado da estrada que segue até Reigoso que não têm água do abasteci-mento público.

Dizem lá as pessoas que isso tem a ver acom as regas das hortas e cortinhas de que os moradores do fundo do povo usam e abusam.

Será que, nos dias de hoje, alguém pode passar sem este be-nefício básico que é a água que faz falta para tudo? Será que a Câmara Municipal não resolve de vez esta situação? Que é que estão a fazer na Câmara? Ninguém pode admitir uma coisa destas nos tempos que correm.

Convidei uns amigos a vir pas-sar com a gente o fim de semana passado e, a determinada altura do dia, a água faltou e só ao outro dia é que ela veio e por poucos minutos.

O Sr. Presidente só se preocupa com os campos de futebol em Sato

e em Vilar e eu sei porque. Porque nessas freguesias tem muitos votos e em Currais poucos. Mas isso é triste, o sr. é acusado de governar só para alguns, mas está mal. Deve olhar para todo o concelho de forma igual porque todos pagamos os impostos de acordo com o

que temos. E o sr. só trabalha para

o voto mas isso não é próprio de

gente séria.

Sou um habitante de Currais,

ALC

Cartas dos Leitores

06 de Setembro de 2017 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Não é de hoje que a verdade não é tão verdade assim, vem de longe, muito longe, muito antes de há 200 anos atrás quando os advogados Dodson & Fogg fundaram a requisitada firma do baixo mundo judiciário de Londres onde o princípio profissional era acima de tudo: “As alegações feitas por nosso cliente podem ser verdadeiras ou falsas, não faço a menor ideia se são uma coisa ou outra, e isso aliás não tem nenhuma importância. A única questão que nos interessa é se vão ou não acreditar em nós”.

Esta moral espalhou-se pelo mundo inteiro, invadiu todos os setores da sociedade: não importa se houve desvio de dinheiro, de conduta, se houve crime, se há provas mais do que suficientes a afirmarem, reafirmarem e confirmarem o crime, nem

confissões, nem delações premiadas, nada importa, o que realmente importa é que a mentira forjada nos escritórios desses autênticos advogados do diabo se tornem aos olhos do povo a verdade contra a qual não há argumentos. A verdade verdadeira, a vencedora.

Em nome dessa verdade perpetuam-se crimes de toda a espécie, em todos os setores da sociedade e em todos os países do mundo.

Infelizmente o Brasil não foge à regra, ou melhor, esta verdade passou a ser a regra. Prende-se um assaltante, um traficante, o autor de um latrocínio, roubo seguido de morte, um pedófilo pegos em flagrante delito, e se tiverem dinheiro para pagar um desses advogados, são liberados em pouquíssimo tempo, não são raros os casos em que o denunciante ou a polícia que tem essa tarefa de prender, de levar até às delegacias, tem também a tarefa de preencher papéis e mais papéis, algumas vezes até acontece do autor do crime sair antes da papelada ser preenchida.

Esta é a queixa de muitos policiais que prendem, mas se vêm de novo às voltas com crimes praticados pelo mesmo autor do crime anterior.

Mas estes advogados que liberam criminosos que aterrorizam o povo são aspirantes a advogados do diabo. Os mais famosos estão a serviço de outros setores da sociedade

que desviam dinheiro público, aos milhões, aos bilhões.

Também preferem vítimas sem rosto, sem corpo, quem são?

São as crianças que não têm uma escola em condições de lhe proporcionar uma aprendizagem que lhes garanta um futuro digno; estabelecimentos de ensino que sequer lhe oferecem uma alimentação adequada à fase crescimento; que desviam dali o que podem e como podem o mais que podem.

Vítimas de crimes sociais que convivem com a falta de tudo na área da saúde: faltam hospitais devidamente equipados, faltam leitos para atender a demanda hospitalar, faltam médicos, enfim, falta muito para serem considerados um hospital como um hospital deve ser.

Vítimas da violência urbana, cada vez a crescer mais, balas perdidas a matar inocentes, alguns ainda antes de nascer, como foi o caso

estarrecedor no Rio de Janeiro quando uma bala perdida atravessou a barriga de uma gestante, a mãe sobreviveu, a criança por mais que os médicos se tivessem empenhado em salvá-la, não deu.

Crimes do colarinho branco a ceifar vidas, a desviar dinheiro público que tanta falta faz para melhorar a vida deste povo que não tem mesmo com quem contar.

Lembro-me com gratidão da França, de Luxemburgo, da Alemanha e outros países da Europa, Brasil e Estados Unidos, Canadá e outros países de acolhimento que para nós povo de Barroso passou a ser a saída.

Também ali faltava tudo e as razões não eram lá tão distantes das que aqui apontei, se fizerem um estudo sério também vão chegar aqui, desvio de dinheiro público, ou pior, não se cogitava em gastar ali um centavo sequer.

O Notícias de Barroso dá a conhecer que 103 aldeias não têm sequer saneamento básico. Antes da União Europeia era porque não havia dinheiro, e até acredito que fosse isso mesmo, o dinheiro por ali era escasso, mas com o ingresso na União Europeia muito dinheiro foi injetado em Portugal, ali

não chegou um centavo, se alguma coisa ali se fez foram os emigrantes que por amor à terra e à família voltavam e faziam o que podiam para dar uma cara nova à sua aldeia.

Está na hora realmente de arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo.

Em clima de eleições, é hora sim de todos contribuírem para que a mudança seja real, aconteça. Que os partidos se unam em prol de benfeitorias que tirem a região do atraso em que está mergulhada. Todos os emigrantes estão sim com um pé aí esperando melhores vias de acesso à região, saneamento básico onde ainda não o há, iluminação pública ampliada para lugares onde se faça necessária. No mundo virtual facilidades para instalação de fibra óptica nas casas da aldeia, ou se este serviço não estiver ainda disponível para a região fazer um estudo sobre a melhor alternativa para que a vida na aldeia possa participar do mundo digital. E tantas outras melhorias que vão fazer da região de Barroso um lugar de paz, serenidade, vida limpa, longe da violência dos grandes centros urbanos e ao mesmo tempo desfrutar do progresso que o século XXI nos está proporcionando.

A verdade que Não é tão Verdade Assim

Domingos Dias

Este ano, a festa da Senhora de Galegos do Cortiço celebrou-se a 20 de Agosto. Eu tive conhecimento através de uma mensagem no facebook, transmitida pelo professor Carvalho de Moura.

Gostei de saber que a festa correu bem, com muita devoção, alegria e ótimo convivio. Não gostei da parte de o amigo Joaquim (Jack) Maia não se encontrar de boa saúde, mas mesmo assim ele conseguiu estar presente na festa, algo que para ele foi sempre muito importante. Numa entrevista dada por ele à TV Barroso, nessa mesma festa em 2009, declarou que só não estaria presente se estivesse na cadeia ou no hospital.

Aproveito para falar sobre este popular e carismático barrosão.

Quando eu fui para Lisboa em 1962, ouvi falar desse senhor, ao amigo José Albino Rua, de Zebral. A sra. Glória, de Meixedo, esposa do sr. José Albino, costumava dizer: «este veste bem como o Joaquim Maia».

Emigrei para os Estados Unidos da América em 1966. Nos anos de 1970, encontrei-me com o Jack Maia em Bridgeport, Connecticut, em casa do sr. José Gonçalves (Evaristo), de Gralhós, numa festa de familia.

Em 1985, voltei a encontrar-me com o Jack Maia no Clube Português de Mineola. Fui acompanhar o conjunto musical ViVa, onde tocavam a minha filha e o meu filho, e onde era vocalista o meu irmão Carlos. O evento foi o batizado dum filho do Joaquim da Fonte (Gil), de Peireses.

Após a festa do batizado, o Jack Maia dirgiu-se à comitiva do conjunto Viva, do qual fazia também parte o Adriel Martins, diretor musical do conjunto, e seu pai sr. Antório Martins, do Cortiço, eu, minha esposa, António Torrão e esposa, pais de um elemento do conjunto, naturais de Serraquinhos. Perante a nossa surpresa, o Jack Maia, convidou-nos para irmos comer um leitão assado ao seu restaurante.

Através deste encontro com o Jack Maia, ele contou-me que tinha emigrado para este país em 1957, tendo vindo escapado num barco. Durante os primeiros anos viveu em New Bedford, Massachusetts.

Trabalhou no ramo da construção. Mais tarde mudou-se para Mineola, Nova Iorque, onde se estabeleceu por conta própria como “contrator” civil.

Notei que o Jack Maia era um homem corajoso, franco, alegre e hospitaleiro, qualidades de um autêntico barrosão. Mais tarde,

encontrei-me várias vezes com o Jack em Bridgeport.

Envio-lhe um abraço e desejo-lhe as melhoras.

Em Setembro de 1965, estava

eu a residir em Lisboa. Tirei férias e fui até Curalha, Chaves, onde viviam os meus pais. Tendo o meu pai conhecimento da celebração da festa da Senhora de Galegos, falou com o compadre dele, o sr. João Morais (Frade), que tinha automóvel e combinaram para irmos à referida festa.

Pela manhã, dirigimo-nos à Capela da Senhora de Galegos, situada num monte, fora da aldeia do Cortiço. Assistimos à missa e à procissão. Depois, chegou a hora de almoçar, para o qual nós iamos preparados, mas uma prima da minha mãe, daquela terra, insistiu que fossemos comer a merenda, ali no recinto da festa, no meio dos carvalhos, com a familia dos caseiros. Assim fizemos e foi muito agradável o convivio.

Seguiu-se um concerto musical com uma banda filarmónica. Os dançadores aproveitaram para deitar o seu pé de dança. O meu pai, tocador de Travassos, executou algumas canções populares no seu lindo e grande acordeão. Foi uma tarde divertida e alegre. Chegou-se o fim do dia e descemos à aldeia para assistirmos ao arraial. O baile foi abrilhantado por música de disco tocada no altifalante. Eu tinha levado o meu acordeão e aproveitei a oportunidade para tocar algumas músicas através do altifalante.

Foi uma festa bonita e frequentada por muita gente. Recordo com saudade.

Domingos Dias, Bridgeport, Connecticut, USA

23 de Agosto de 2017

JACK Maia e a Festa da Senhora de Galegos do Cortiço

Jack Maia, ao centro, quando tinha 52 anos de idade, com um copo numa mão e charuto na outra.

Jack Maia aparece tal qual ele sempre foi: “um bom vivant” que amava os prazeres da vida e que ele tão bem os soube

aproveitar. A foto foi tirada em Mineola em 1995, no batizado do filho

mais novo de Joaquim da Fonte (Gil), de Peireses, um dos muitos amigos do Jack.

06 de Setembro de 201714 BarrosoNoticias de

SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245

Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442SEPNA – DGR Chaves 276 340 210

Informações úteis

Jornal de referência de Montalegre e das terras de BarrosoJornal que tem um grupo de colaboradores, de diferentes ideologias, que publicam trabalhos de grande qualidade Jornal que tem uma notável audiência em todo o concelho e nas comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo com desataque para as de França, Estados Unidos e Reino Unido;Jornal que tem sido porta voz dos anseios, das realizações (e também misérias), do património cultural do «País Barrosão» Jornal que espalha por todo o mundo o nome dos ilustres barrosões e das potencialidades do concelho e da região de Barroso.

Apesar de tudo isso, o NOTÍCIAS DE BARROSO deverá ser Caso Único em Portugal:

Não recebe um tostão de publicidade da Câmara Municipal de Montalegre

Sendo certo que a publicidade deve ser distribuida equitativamente pelos orgãos de comunicação social, Montalegre que é o «reino da ilegalidade» tem tido na Câmara Municipal socialistas que descriminam, que só vêem os da família, os do partido. Não praticam a democracia.

Tal como o seu Presidente afirmou em debate público no Auditório Municipal: «Quando tiver necessidade de meter pessoal na Câmara vou aos quadros do meu partido e seleciono ali os melhores». Prometeu solenemente e cumpriu e cumpre.

O Presidente Orlando Alves não é presidente de todos os barrosões do concelho de Montalegre. É somente presidente dos socialistas, não de todos, de Montalegre.

Na Câmara de Montalegre não se pratica a democracia.

O NOTÍCIAS DE BARROSO apresenta publicamente esta NOTA de revolta (já comunicada à ERC) e pretende que no concelho, na região e no País inteiro, se saiba que em Montalegre não há democracia, não há direito de expressão, não há liberdade.

Que as pessoas têm medo de dar a cara, de se mostrar como são e pretendem ser. O medo das ameaças e da vingança por parte da Câmara paira em muita gente de Barroso.

MONTALEGRE é o «Reino da ilegalidade e do Medo»

O Governo (a ERC tem em stand bye denúncia formal a denunciar esta monstruosidade) já tarda em tomar as medidas adequadas contra o procedimento anti-democrático da Câmara de Montalegre.

Cumpra-se a lei, é o que se pede e exige.

06 de Setembro de 2017 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,

Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTEBOL

Taça de Portugal

Placard – 1.ª

Eliminatória

PEDRAS SALGADAS 2 MONTALEGRE 0

Montalegre alinhou

com: Tiago Guedes; Fábio

Pais (João Fernandes86),

Tavares, Michel e Bruno

Barreto (Aliu72), Alvaro

Branco, Yann, Iuri, Prince,

Baba e Paulo Roberto.

Treinador: José Manuel

Viage

Jogo polémico, com

uma mão cheia de decisões

da equipa da arbitragem

que não agradaram à

equipa barrosã, o treinador

do Montalegre, Viage,

vai mais longe e diz

que “alguém ajudou o

Montalegre a sair da Taça”,

já o treinador do Pedras,

Ricardo Silva, elogiou

muito o trabalho dos seus

atletas e diz que foi um

triunfo “justo”.

O primeiro tempo

foi muito fechado com

apenas duas oportunidades

de golo, uma para cada

equipa.

Na etapa complementar,

entra forte o Pedras mas

o Montalegre equilibra

e até se superioriza ao

seu adversário. Em três

minutos, três oportunidades

de golo para os barrosões.

No melhor período do

Montalegre é o Pedras

Salgadas que abre o

marcador por João Nogueira

que se isola e não dá

hipóteses a Tiago Guedes.

O Montalegre fica a

pedir fora de jogo e dez

minutos depois fica a

reclamar grande penalidade

por mão dentro da área.

Aos 81 minutos grande

penalidade a favorecer o

conjunto da casa a punir

falta de Yann. O ex-atleta

do São Martinho, Luis

Neves, acaba com o jogo

ao fazer o 2-0 e o àrbitro

expulsa mal o central

barrosão.

Com o jogo partido, os

barrosões arriscam tudo,

passam a jogar com apenas

três defesas e o Pedras

podia ter marcado mais.

Nuno Carvalho

DESPORTO

Um helicóptero de combate

a incêndios caiu e incendiou-

se, dia 20 de Agosto, em Castro

Daire, Viseu. O piloto, Américo

Sousa, de 51 anos, morreu

depois de deixar a equipa do

GIPS no fogo de Cabril. O

aparelho pertence ao Centro

de Meios Aéreos de Armamar

e estava ao serviço do GIPS da

GNR. O piloto já tinha feito duas

descargas antes de se depenhar.

A aeronave embateu em cabos

de alta tensão, segundo fonte

do Ministério da Administração

Interna (MAI).

Américo Sousa que pilotava

a aeronave era um piloto

experiente. Há vários anos que

pilotava helicópteros em várias

missões, mas especialmente de

socorro e combate aos fogos.

Antes de combater os incêndios

com os Ecureuil da Everjets,

Américo Sousa já tinha pilotado

os 'helis' pesados Kamov da

Empresa de Meios Aéreos

em missões de salvamento

entre 2009 e 2013. O piloto

agora acidentado tinha ainda

experiência de operações no

estrangeiro. Operou em Espanha

e também para companhias

petrolíferas instaladas no

conturbado Sudão, em África.

Apaixonado por voar era

também um exímio praticante

de parapente tendo até

participado nos mundiais da

modalidade. O helicóptero

que pertencia à Everjets é um

helicóptero monomotor de um

só piloto com capacidade para o

transporte máximo de 5 pessoas.

Tem uma autonomia de 650

quilómetros e é capaz de atingir

287 quilómetros por hora de

velocidade máxima. A Everjets

confirmou a morte do piloto e

anunciou que vai instaurar um

inquérito às circunstâncias do

acidente.

O Notícias de Barroso

solidariza-se com a dor da sua

família e também com a dos

praticantes da modalidade de

que Américo tanto gostava.

Que descanse em paz!

Fonte: CM

Américo Sousa nasceu

em 1966, no Porto e dedicou

grande parte da sua vida ao

Parapente.

Foi o primeiro português

a ganhar uma etapa na Taça

do Mundo, nos Jogos Aéreos

Mundiais, similares aos Jogos

Olímpicos, ficou em 22.º lugar.

Foi campeão nacional, campeão

ibérico e nº1 do ranking

nacional. Teve mais de 55

internacionalizações e integrou

10 selecções nacionais. Durante

6 meses foi o 4.º melhor do

ranking mundial e em 2006 foi

10.º no Campeonato da Europa

de Parapente, em Morzine –

França.

Fazia parte da Associação de

Parapente da Região Autónoma

da Madeira

Foi dos primeiros a decobrir

o Larouco como um lugar

privilegiado para a prática do

Parapente e lutou contra a ideia

do executivo montalegrense

instalar torres eólicas na serra.

PARAPENTE

AMÉRICO SOUSAUm dos melhores praticantes de Parapente morre no combate aos fogos

XXXI Congresso de Vilar de PerdizesVilar de Perdizes recebeu

a XXXI edição do Congresso de Medicina Popular e com ela novos debates e reflexões. O evento, dedicado à medicina popular, voltou a oferecer palestras, conferências, feira de artesanato, produtos naturais, sessões terapêuticas e animação

de rua. Como já é tradição, a

queimada esconjurada pelo padre Fontes foi um dos pontos altos.

Ao longo de três dias, foram muitos os motivos para visitar um evento que já ultrapassou as três décadas de intensos

debates em volta do misticismo e que continua a girar em torno da figura do padre Fontes. A iniciativa continua a atrair novos curiosos na procura de soluções nas plantas e noutros ingredientes que a terra dá.

No final, o padre Fontes referiu que «é preciso persistência

e motivação para continuar a organizar um evento tão importante para a dinamização da terra». Na mesma linha, considera que «vale a pena todo o cansaço e desgaste para a organização deste acontecimento». Para o mentor, «preservar e transmitir a riqueza cultural de um povo que

não baixa os braços» continuará a ser o lema.

Foi com o objetivo de mostrar a virtude terapêutica das ervas que nasceu esta reunião pelas mãos do padre Fontes, a que se associou o mundo do oculto.

In cm-montalegre.pt