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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXIX – Nº 14 – 4 de maio de 2015

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BATATA, PRESENTE! NOSSA HOMENAGEM AO EX-

COMPANHEIROPÁGINA 2

PROPOSTA PARA BENEFÍCIO DO PPD SERÁ DISCUTIDA EM ASSEMBLEIA NESTA QUARTA

PÁGINA 5

EMBASA PROPÕE PARCELAR PPR. SINDICATO COBRA

CUMPRIMENTO DO ACORDOPÁGINA 3

Um grande público participou do ato político e da festa que marca-ram a passagem do Dia do Trabalhador (1º de Maio) em Salvador, reali-zados no Terreiro de Jesus, numa promoção da CUT, CTB, UGT e No-va Central. Lideranças sindicais e parlamentares fi zeram duras críticas ao PL 4330, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados e que permite a terceirização ilimitada das atividades nas empresas. Contra essa proposta foi anunciada nova paralisação nacional, no próximo dia 29, numa preparação para uma greve geral. Houve também muitos pro-nunciamentos em defesa da Petrobrás e dos direitos da classe trabalha-dora. O coordenador do Sindae, Danillo Assunção, também destacou a falta de políticas públicas para a juventude e moradores da periferia, e protestou contra a tragédia que matou 15 pessoas em áreas pobres de Salvador. Após o ato político houve festa com Adelmário Coelho, Sam-bah Violeta, Kart Love e Fora da Mídia.

Protestos contra o PL 4330 dominam o Dia do Trabalhador e dia 29 tem greve geral

FOTOS: JÚLIA GUEDES

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Empregados (as) de Senhor do Bonfim participam de encontro promovido pelo Sindicato

Nossa homenagem a “Batata”, morto na tragédia na San Martin

Um dia inteiro, voltado para a am-pliação de conhecimentos e conhecimen-to sobre direitos dos (das) trabalhadores (as), foi dedicado aos (às) empregados (as) da Embasa na Unidade Regional de Senhor do Bonfi m, numa promoção do Sindae. Assim, no último dia 28 houve pa-lestras e debates sobre diferentes temas, com boa participação da categoria.

Uma das palestras foi sobre assédio moral, feita pelo advogado do Sindicato, Eduardo Sampaio, que mostrou a gravida-de e amplitude do problema e a necessida-de de combatê-lo. Segundo dados da Or-ganização Internacional do Trabalho (OIT), 42% dos (das) brasileiros (as) já sofreram assédio moral, o que o torna um problema grave para a saúde mental e física, especial-mente dos (das) trabalhadores (as).

A companheira e diretora de base do Sindicato, Patrícia Jesus Lima, também co-

ordenadora do Comitê de Equidade da Embasa, fez uma palestra sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho. Em seguida houve um debate, com o tema “Violência e Empoderamento da Mulher no Mundo Contemporâneo”, conduzido pela companheira Suely Nelson, repre-sentante do Sindae na Rede de Proteção e Assistência à Mulher. Da discussão tam-bém participaram mulheres atuantes na região do Vale do São Francisco, especial-mente do Centro de Referência da Mu-lher (CRM) de Senhor do Bonfi m.

Noções de fotografi a foram passadas pela companheira Laise Gomes, desenhista da unidade, designer de interiores e artis-ta visual, Laise Gomes, que mostrou diver-sas técnicas dessa arte. No fi m do evento houve uma confraternização e o atendi-mento pelo serviço “Jurídico Itinerante”. A companheira Uilma Pesqueira avaliou a ati-vidade como bastante positiva e disse que

Em clima de muita tristeza de fami-liares e amigos (as), foi sepultado na últi-ma quarta (29), no Campo Santo, o ex--companheiro Sivaldo Silva Neves Filho, também conhecido como “Batata”, jun-tamente com sua mãe, Desenaide Dias Figueiredo, de 59 anos, vítimas do desli-zamento de terra ocorrido dois dias an-tes na comunidade de Barro Branco, na Avenida San Martin, em decorrência das fortes chuvas que se abateram sob Salva-dor. “Batata” era gráfi co, tinha 30 anos e prestava serviços ao Sindae, imprimindo o boletim “Gotad’água”. O sepultamen-to dos dois também foi acompanhado por diretores e funcionários do Sindica-to, que prestaram solidariedade à família.

Só no deslizamento de terra na Avenida San Martin foram 11 mortos, que se somaram a mais 4 ocorridas no Marotinho. Foi a terceira tragédia na San Martin nos últimos 40 anos. Tragédias que poderiam ser evitadas, não fosse a irresponsabilidade de sucessivas ges-tões municipais com o saneamento am-biental, com a contenção de encostas e ações de drenagem pluvial, entre outras. E acontecem em áreas de população pobre, onde não é dada a devida aten-ção. Numa cidade com centenas de áre-as de alto risco, o orçamento da Prefei-tura de Salvador prevê apenas R$ 32,4 milhões para a estabilização de encostas, enquanto estão reservados R$ 32,6 mi-

lhões de gastos com festas este ano. Por aí se vê a prioridade municipal com a população mais necessitada.

“é preciso ter um pensamento desvincula-do desse mundo onde tudo está agregado ao capitalismo, e tornar bom o lugar de tra-balhar para que isso se refl ita diretamente na qualidade dos relacionamentos”.

REDES SOCIAIS

FOTOS:ACERVO SINDAE

Não existe, infelizmente, em nosso arquivo, o primeiro boletim publicado pelo Sindae. Mas o segundo, sob o título “Informativo SINDAE”, e lançado em 20 de agosto de 1986, serve de parâmetro para mostrar o quanto de lutas do pas-sado ainda são atuais na defesa dos di-reitos da classe trabalhadora. Mas, para orgulho da nossa categoria, quando ob-servados os parâmetros atuais, também deixa evidentes quantos passos vitorio-sos foram dados para assegurar melho-res condições de vida e trabalho.

Esse segundo informativo está re-pleto de protestos contra contratações sem concurso e promoções sem crité-rios, burlando o plano de cargos e sa-lários da Embasa na época. Também fa-la de negociações em torno do salário férias, do anuênio, adicionais de pericu-losidade e insalubridade, produtividade e uso irregular de carros naquela em-presa. Chama a categoria para parti-cipar da pauta de reivindicações a ser

encaminhada à Cerb e fala da cobrança de cópia do plano de cargos e salários à Cetrel. Outros assuntos presentes na publicação são a participação de repre-sentantes do Sindicato no IV Encontro das Mulheres Urbanitárias e no 2º Con-gresso Nacional da CUT.

Daquela época para cá continuam existindo problemas nos planos de car-gos da Embasa e da Cerb, embora estes tenham se tornado mais complexos e abrangentes. E esses planos sequer exis-tem em muitos Saae’s. São batalhas, por-tanto, que persistem ao longo do tem-po e a luta é para melhorá-los sempre. Não pagamento dos adicionais de peri-culosidade e insalubridade também são problemas que ainda existem, em total desrespeito à lei.

Com o passar dos anos, e fruto das mudanças na legislação trabalhista e de novas demandas do mundo trabalho ca-da vez mais complexo, mas sobretudo da

luta da categoria, vários direitos e con-quistas foram incorporados aos nossos contratos de trabalho. Porém, longe es-tá de termos trabalhadores (as) devida-mente respeitados e atendidos nas suas necessidades, distantes ainda de condi-ções adequadas para o trabalho. Essa é a prova mais contundente do confl ito en-tre capital e trabalho e de quanto a clas-se trabalhadora precisa estar organizada para lutar por seus direitos.

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“É!A gente quer valer o nosso amorA gente quer valer nosso suor.Gonzaguinha ”

Caso a Embasa insista na sua propos-ta de parcelar em duas vezes o pagamento do benefício do Programa de Participação nos Resultados (PPR), descumprindo o acordo fi rmado com o Sindicato em de-zembro último, vamos convocar uma as-sembleia na próxima semana para discu-tir a possibilidade de uma greve. Essa foi a decisão da diretoria do Sindicato, após reunião na última segunda (4).

O parcelamento do benefício (uma parcela em 15 de maio e outra em 15 de agosto) foi proposto pela direção da Em-basa em reunião com o Sindicato na últi-ma quarta (29), quando ela também apre-sentou ofi cialmente o resultado das metas do programa. Para sustentar sua proposta, a empresa alega difi culdades fi nanceiras.

A entrega do resultado das metas e a proposta de pagamento foi em resposta ao Ofício 31/2015, do Sindicato, datado de 22 de abril. Já no dia 30 de abril, um dia após a última reunião com o Sindicato, enviamos novo ofício à Embasa reiterando o cumpri-mento integral do acordo do PPR fi rmado em dezembro do ano passado, e que prevê

o pagamento do benefício numa única par-cela, até a primeira quinzena de maio.

Embora a legislação (Lei Nº 10.101/2000, alterada pela Lei Nº 12.832/2013) que re-gulamenta esse tipo de programa permi-ta o parcelamento do benefício, o acordo fi rmado entre o Sindicato e a Embasa de-termina, claramente, o pagamento de uma única vez, sobrepondo-se à opção de par-celamento prevista em lei.

O pagamento numa única parcela é jus-to, até porque todas as metas estabelecidas no programa foram alcançadas. Por sinal, al-gumas unidades atingiram mais de 100% das metas. Assim, torna-se injusto não reconhe-cer e retribuir o esforço dos (das) traba-lhadores (as). Por isso, o Sindicato cobra o cumprimento do acordo do PPR tal como foi fechado em dezembro último.

OUTRAS QUESTÕES – Durante a reu-nião a Embasa informou que o PPRA está concluído e que no fi nal deste mês deve regularizar o pagamento dos adicionais, o mesmo acontecendo com o adicional do motociclista. Nesse último caso, o (a) tra-

Revisitando a nossa história através dos informativos

Embasa propõe parcelar PPR. Sindicato cobra cumprimento integral do acordo

balhador (a) deve fazer a solicitação ao respectivo (a) gerente para que seja enca-minhada ao setor de pessoal da empresa.

Quanto ao plano de cargos e salários, informou que a revisão está pronta e sen-do encaminhada para apreciação da dire-toria executiva. O Sindicato tem cobrado uma cópia insistentemente, mas a empre-sa não garantiu se vai enviar. A Embasa anunciou ainda que vem estudando o edi-tal de licitação para contratar uma nova operadora do plano de saúde, agora pre-vendo coparticipação e fator moderador, mas não deu maiores detalhes. Cobramos que a discussão do edital seja feita com o Sindicato e informamos que no próximo dia 20 estaremos realizando um seminário para discutir os diversos modelos de pla-nos de saúde (operadoras privadas, Plan-serv, SUS, autogestão etc).

EDMILSON BARBOSA

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Estamos na porta de três décadas. No último dia 29 o Sindae completou 29 anos de existência, pautando sempre sua história pela ética e compromisso com a classe trabalhadora, fi el aos princípios que o norteia por seu longo caminho, como a independência e autonomia. É uma data a ser lembrada e comemorada por toda a categoria, cujas lutas são reconhecidas no Brasil e no exterior, especialmente pela defesa intransigente por um saneamento público de qualidade, efi ciente e universal.

Uma das vitórias mais lembradas é a que derrotou o projeto de privatização da água na Bahia, quando o governo carlis-ta preparou todo o terreno para a venda da Embasa – demitiu milhares de traba-lhadores (as) e a ofereceu para a iniciati-va privada no Brasil e na Europa. Essa luta tem prosseguido, pois houve tentativas de privatização em Barreiras, Guanambi, Ita-buna e Brumado, todas derrotadas. Agora lutamos para evitar que as prefeituras de Salvador e Feira de Santana sigam esse ca-minho e que novas parcerias público-pri-vadas (PPP’s) sejam contratadas, seja pelo estado, seja por prefeituras.

Ao longo do tempo, a entidade tem dado importante contribuição à sociedade, a exemplo da construção do marco regula-tório do setor (Lei Nacional do Saneamen-to Básico e Política Nacional de Resíduos Sólidos). Também seguimos lutando para que os municípios baianos elaborarem e implantem seus planos municipais de sane-amento, visando melhorar e universalizar os serviços de água e esgotamento sanitá-rio. Estamos presentes em diversas instân-cias, a exemplo dos Conselhos das Cidades e do Meio Ambiente, comitês de bacias, fe-derações e confederações.

No lado corporativo, avançamos com a realização de concursos públicos na Em-basa, Cerb e alguns Saae’s, bem como na implantação do PPR (Embasa), PPD (Cerb) e GIF (alguns Saae’s). Fomos vitoriosos nos dissídios de 2001 e 2003, na Cerb, conse-guimos a cláusula do estudante trabalha-dor na Embasa, bem como a revisão dos planos de cargos e salários em empresas e autarquias, embora ainda distantes do que a categoria merece. A categoria também ganhou uma sede nova e moderna.

Mas estamos persistindo na luta, por-que os desafi os são muitos pela busca de empresas de saneamento fortes e pres-

tando bons serviços à população. Isso sem esquecer da luta pela melhoria das condi-ções de trabalho e de segurança. O Sin-dae está seguindo seu curso, sem deixar de render homenagem a tantos guerreiros (as) que fi zeram e fazem parte dessa his-tória, a exemplo de Paulo Jackson, Aurino, Gallo e Hélio, tombados em plena luta.

Sindae chega aos 29 anos mantendo seu compromisso com a categoria

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA SIMULTÂNEA

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia – SINDAE, convoca os interessados, empregados da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia – CERB, para a Assembleia Geral Extraordinária Simultânea a ser realizada no dia 06/05/2015, às 08:00 horas, na Sede da Empresa em Salvador e no Núcleo Regional de Feira de Santana, em 1.ª convocação com a presença de 10% ou em 2.ª convocação, meia hora após, com qualquer número para avaliar e deliberar sobre a proposta da Empresa para pagamento do PPD 2014.

Salvador, 29 de abril de 2015.Danillo Libarino Assunção

Coordenador Geral

FOTOS: ACERVO SINDAE

O brutal desperdício de água no Brasil, hoje na ordem de 37%, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), foi um dos temas mais polêmicos discutidos no Seminário “Desafi os e Perspectivas para a Gestão das Águas no Brasil”, pro-movido na semana passada, em Maceió, pela CUT Nacional em parceria com o Solidarity Center, ligado à central sindical americana AFL-CIO. No mundo, o des-perdício médio é de 30%, caindo para 10% nos países ditos desenvolvidos.

O professor Luiz Roberto Moraes, enfatizou que 72% de toda a água doce consumida no Brasil vão para a irriga-ção agrícola. E apenas 9% da água doce do País são destinados a uso domésti-co. Devido a essa discrepância, além da falta de dados sobre a racionalidade e a efi cácia do uso da água em irrigação, ele defende a instituição de uma espé-cie de imposto sobre grandes fortunas aplicado aos recursos hídricos.

Moraes disse que “a ANA tem que fazer pesquisas para nos dizer onde es-tão essas perdas deágua. Essa informação a sociedade precisa ter, de forma a criar políticas públicas que reduzam essa per-da a zero”. Mas já adianta: “Esses grandes usuários deveriam ser sobretaxados”.

O seminário também discutiu a fal-ta de água em São Paulo, o aquecimen-to global e a descoberta de um imen-so aquífero na região amazônica, entre outros temas. O Sindae participou do evento, representado pelo companhei-ro e diretor Crispim Carvalho da Hora.

Dentre as empresas de saneamento se-diadas na capital, a Cerb foi a primeira a abrir as negociações do acordo coletivo de tra-balho deste ano. As velhas alegações de difi -culdades fi nanceiras marcaram essa reunião que foi realizada na última quarta (28). De um total de 55 cláusulas discutidas, 23 foram fechadas, todas idênticas ao acordo anterior.

Nenhuma cláusula similar ao acordo anterior foi aceita na primeira negociação,

assim como as cláusulas novas. Estas, se-gundo a empresa, provavelmente serão recusadas. Para as que têm implicações de ordem fi nanceira, a empresa informou que ainda não tem uma orientação do go-verno, fi cando a discussão para o decor-rer da campanha salarial.

As cláusulas fechadas até agora foram: prêmio produção, adiantamento de bene-fício, complementação de benefício pre-

Professor defende sobretaxa

para grandes consumidores

de água

Aberta as negociações do acordo coletivo com a Cerb

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O Sindicato irá discutir com os (as) trabalhadores (as), em assembleia nesta quarta (6), às 8 horas, em Salvador e Feira de Santana, a proposta que a Cerb ofi ciali-zou, em reunião na última quarta (29), para o pagamento do benefício do Programa de Prêmio por Desempenho (PPD). A empre-sa propõe manter a mesma base de cálcu-lo do programa anterior, correspondendo a 1,25% da folha de pagamento do pessoal.

A empresa alega que nem todas as me-tas foram alcançadas, por isso o resultado alcançado no ano passado corresponde a 1,23 da folha, benefício que será pago no fi nal deste mês. Ainda segundo a Cerb, os recursos para o pagamento do benefício já estão provisionados (separados).

Independentemente disso, ela não apresentou o resultado fi nal ao Sindicato, que reclamou da falta de transparência, e cobrou que as metas sejam divulgadas antecipadamente para que possam ser acompanhadas pela categoria. Além disso, cobramos o imediato início dos trabalhos da comissão que irá discutir o programa de 2015/2016.

CONCURSO E PLANILHAS – Cobrada, mais uma vez, pela convocação dos (das) aprovados (as) no último (e único) con-

curso público, a diretoria da empresa in-formou que houve prorrogação do prazo de validade por mais um ano e, até lá, vai convocar. Segundo ela, não de imediato por causa das difi culdades fi nanceiras e restrições impostas pelo corte de despe-sas feito pelo governo.

Outra cobrança feita na reunião foi a da correção das planilhas do INSS pa-ra aposentáveis e aposentados, a fi m de evitar mais prejuízos para a categoria. A empresa informou que não existem pro-blemas, tendo elaborado as planilhas con-forme orientação do INSS à época do cumprindo da sentença sobre os dissídios de 2001 e 2003. Como o Sindicato disse que tem divergência do entendimento, a empresa fi cou de enviar para a entidade as planilhas e outros documentos para que nossos técnicos possam avaliá-los.

Quanto ao plano de saúde, a empre-sa informou que houve prorrogação do contrato (aditivo) com a Golden Cross, até outubro, sem entrar em detalhes. Co-mo não se percebe nenhuma movimen-tação para fazer nova licitação, para mui-tos (as) é sinal de que a empresa deseja fazer a migração do plano de saúde para o Planserv, plano que atende os (as) ser-vidores (as) públicos do estado.

Proposta de PPD é mantida. Trabalhadores (as) vão discutir em assembleia

videnciário, envio de CAT’s, defi cientes fí-sicos, fardamento, amamentação/viagens, recuperação de empregados dependentes químicos, proteção coletiva, PPP, medicina e higiene do trabalho, serviço social em Feira de Santana, programa habitacional, assédio sexual e moral, investigação de acidentes, acidente de trabalho/doença profi ssional/readaptação, saúde bucal, mandato da Cipa, PPRA, instalações elétricas e riscos de aci-dentes, contribuição assistencial, pagamen-to calendário e vigência do acordo.

EDMILSON BARBOSA

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: sindae@sindae-ba.org.brEXPEDIENTE

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PROTESTOTrabalhadores (as) terceirizados (as)

que prestam serviço ao estado fi zeram manifestação na última quinta (30), no Centro Administrativo da Bahia, exigindo o recebimento de salários e outros di-reitos sem atrasos. È recorrente o atraso no pagamento de salários, vale-transpor-te e vale-alimentação. A manifestação é para que o estado não permita o calote das “gatas”, que tantos prejuízos geram para os (as) trabalhadores (as). Ainda na semana passada ocorreram protestos semelhantes em Juazeiro, Vitória da Con-quista, Itabuna e Ilhéus.

CORIBETrabalhadores do Saae de Coribe,

na região Oeste, manifestaram desejo de fi liação ao Sindae. Diante disso, será marcada uma reunião e uma assembleia naquela autarquia para que confi rmem ou não a fi liação. Ainda nessa região, re-centemente houve a fi liação de traba-lhadores do Saae de Jaborandi.

DESEMPREGO – ISalvador está na liderança do de-

semprego entre as grandes cidades do país, registrando 12% em março, segun-do a Pesquisa Mensal de Emprego, do IB-GE. É o maior nível para o mês de março desde 2008. Logo atrás vem Recife, com 8,1%. É no Nordeste onde o desempre-go vem registrando as maiores altas e muitos economistas creditam às medi-das de ajuste fi scal. O rendimento médio real do trabalhador na região também tem caído. Em Salvador, a queda foi de 6,8% em março ante fevereiro e de 6,9% ante março do ano passado.

DESEMPREGO – IIJá a Pesquisa de Emprego e De-

semprego da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), ligada à Secretaria de Planejamento e Gestão do governo paulista, em parceria com o Dieese, considera que o índice de de-semprego fi cou estável em março nas seis regiões metropolitanas pesquisadas (Salvador, Recife, São Paulo, Porto Ale-gre, Fortaleza e Distrito Federal). Mas houve pequenas altas em todas elas e Salvador mantém a liderança, com ta-xa de 17,3%, contra 16,4% de feverei-ro. Logo atrás também está Recife, com 12,9%, ante 12,1% de fevereiro.

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RECICLÁVEL

TOMENota

Cerca de 200 professores feridos por cassetetes, balas de borracha, bombas, ja-tos d’água e cachorros, além de intoxica-dos com gás de pimenta, alguns em estado grave, cinegrafi stas também feridos, num massacre da Polícia Militar ordenado pe-lo governador do Paraná, Beto Richa (PS-DB). Tudo isso transformou Curitiba numa praça de guerra na semana passada, com a Assembleia Legislativa cercada pela polícia para que os deputados aprovassem proje-to do governo alterando as regras da pre-vidência dos servidores públicos.

A truculência contra os manifestan-tes atingiu homens, mulheres, idosos (as) e crianças e ocorreu justamente no Cen-tro Cívico de Curitiba. Mas justamente ali essa ação vergonhosa, em plena demo-cracia, derrubou as mais elementares re-

gras de cidadania e alvejou a democracia, recebendo o repúdio geral.

Os feridos procuraram refúgio na Prefeitura de Curitiba, a menos de 100 metros da Assembleia. A todo tempo ser-vidores apelavam para que a polícia pa-rasse de atirar, mas nada conteve a fúria da tropa, numa ação mais tarde justifi cada por Beto Richa, ao dizer que a polícia se defendeu dos manifestantes.

Com apoio de sua base política, ele conseguiu a aprovação do projeto que ti-ra 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pe-lo Tesouro estadual e que está defi citário, e transferi-los para o Fundo de Previdên-cia estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.

Ação da polícia afronta a democracia

MASSACRE EM CURITIBA

PLANTÃO DOS (AS) ADVOGADOS (AS) MAIO/2015

ADVOGADO (A)

Dr. Danieldaniel@sindae-ba.org.br

ManhãTarde

–14

14–

daniel@sindae-ba.org.brManhãTarde

07, 21 e 28–

–07, 21 e 28

Dra. RaissaDra. Livia

TURNOATENDIMENTO

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Dra. Gabriela ManhãTarde

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05, 12, 19 e 26–gabriela@sindae-ba.org.br

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–06, 13, 20 e 27

Dr. Eduardoeduardo@sindae-ba.org.br

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