[sindae] gota d'água - ed. n.28 - agosto 2015

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXIX – Nº 28 – 11 de agosto de 2015 www.sindae-ba.org.br ACESSE A VERSÃO DIGITAL EMBASA: FIQUE ATENTO AO “GOLPE DO PLANSERV” E NÃO ENTREGUE O FORMULÁRIO PÁGINA 2 PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS SAIRÁ EM SETEMBRO, INFORMA A EMASA PÁGINA 4 SAAE DE REMANSO EXPÕE TRABALHADOR AO RISCO DE ACIDENTES PÁGINA 2 EMPREGADOS DA JAGUARIBE E ODEBRECHT AMBIENTAL TAMBÉM JÁ FECHARAM ACORDO COLETIVO PÁGINA 4 Numa greve que já é a mais longa da história da categoria, empregados (as) da Cerb dão nova lição de coragem e determinação. Em assembleia segunda (10), decidiram manter a paralisação e entrar com dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho. O Sindicato vai tentar uma audiência de concilia- ção com o presidente do Tribunal, até quinta (13), quando haverá nova assem- bleia em Salvador, contando novamente com a presença do pessoal de Feira de Santana.Também iremos entrar com mandado de segurança para preservar as regras do plano de saúde. PÁGINA 3 Trabalhador decide Trabalhador decide manter greve e entrar manter greve e entrar com dissídio com dissídio CORAGEM E DETERMINAÇÃO: CORAGEM E DETERMINAÇÃO: JÚLIA GUEDES 37 DIAS GREVE

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Page 1: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.28 - Agosto 2015

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXIX – Nº 28 – 11 de agosto de 2015

www.sindae-ba.org.br

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EMBASA: FIQUE ATENTO AO “GOLPE DO PLANSERV” E NÃO

ENTREGUE O FORMULÁRIOPÁGINA 2

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS SAIRÁ EM SETEMBRO,

INFORMA A EMASAPÁGINA 4

SAAE DE REMANSO EXPÕE TRABALHADOR AO RISCO

DE ACIDENTESPÁGINA 2

EMPREGADOS DA JAGUARIBE E ODEBRECHT AMBIENTAL TAMBÉM JÁ FECHARAM ACORDO COLETIVO

PÁGINA 4

Numa greve que já é a mais longa da história da categoria, empregados (as) da Cerb dão nova lição de coragem e determinação. Em assembleia segunda (10), decidiram manter a paralisação e entrar com dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho. O Sindicato vai tentar uma audiência de concilia-ção com o presidente do Tribunal, até quinta (13), quando haverá nova assem-bleia em Salvador, contando novamente com a presença do pessoal de Feira de Santana. Também iremos entrar com mandado de segurança para preservar as regras do plano de saúde. PÁGINA 3

Trabalhador decide Trabalhador decide manter greve e entrar manter greve e entrar com dissídiocom dissídio

CORAGEM E DETERMINAÇÃO: CORAGEM E DETERMINAÇÃO:

JÚLIA GUEDES

37 DIAS

GREV

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Empregados (as) da Embasa devem ficar atentos (as) ao “golpe do Planserv”

Após várias reuniões com diretores da empresa e representantes do Planserv, além de uma videoconferência, muita coisa não es-tá esclarecida e a Embasa até agora não ofe-receu uma solução concreta para as diversas pendências e obstáculos que difi cultam a mi-gração do plano de saúde de operadora pri-vada para o dos servidores públicos. O fato é que, tal como está, a migração se encaminhará para burlar o cumprimento do acordo coleti-vo, o que o Sindicato não vai permitir.

Além da ausência, até agora, de uma proposta objetiva da Embasa para afastar os obstáculos ao cumprimento do acordo coletivo, uma detalhada análise do setor ju-rídico do Sindicato indica prejuízos na mi-gração do plano de saúde. Por isso, a nos-sa orientação é de que ninguém preencha e entregue o formulário disponibilizado na intranet, e quem já entregou deve pedir de volta, até que sejam esclarecidas as diver-gências sobre a mudança para o Planserv.

A entrega do formulário pode implicar na aceitação da adesão individual, conforme estabelece o art. 1º, parágrafo segundo da Lei 9.528/2005, que trata do Sistema de As-sistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado. A norma diz que “o ingresso no sistema de que trata esta lei será facultativo, mediante termo de adesão e se dará nos moldes defi nidos neste Regulamento”.

O Sindicato está preparado para acio-nar a Justiça caso a empresa e o governo

do estado tentem empurrar, a toque de caixa, sem discutir e respeitar os direitos da categoria, um plano de saúde dentro de um processo, do ponto de vista legal, que está numa zona sombria. Para começar, a transferência de recursos da Embasa para o Planserv deve ser feita por contrato ou convênio, mas pela lei que criou o plano isso fi ca impedido, uma vez que o Planserv não é pessoa jurídica.

Conforme temos afi rmado desde o princípio, a lei que criou não contempla re-gras contidas em nosso acordo coletivo e as garantias que a Embasa dá, para respei-tar o acordo, ainda são frágeis e, pior, limi-tadas a abril de 2016, quando expira nosso acordo. Ou seja, essas garantias podem ser revogadas a partir de abril.

Não existe até o momento, por exemplo, que na adesão ao Planserv será respeitada a tabela de custeio com os va-lores previstos no acordo coletivo, assim como ninguém pode assegurar qual tabe-la será aplicada a partir de abril do ano que vem. E isso é muito importante: hoje, na comparação de valores entre a tabela do plano de saúde da Embasa (e do nosso acordo coletivo), com a tabela do Planserv, em alguns casos esses valores chegam a aumentar até quatro vezes e os mais pe-nalizados são os que ganham menos. Dian-te de tantas questões, é fundamental que os (as) trabalhadores (as) aguardem mais e não entreguem o formulário.

Apesar de nossas denúncias, o Saae de Remanso continua desrespeitando o acordo coletivo e normas de saúde e segurança, ao não oferecer uniforme aos trabalhadores de campo. O pre-visto no acordo são quatro jogos por ano, mas nenhum está sendo entregue. A condição de trabalho é tão precária que o pessoal vai a campo de sandália, expondo-se a todo tipo de risco. A dire-ção da autarquia não vê nisso nem pre-juízo nem risco à imagem dela própria, até porque não é ela que suporta condi-ções tão perversas de trabalho.

Saae de Remanso expõe trabalhador

ao risco de acidentes

Empregados (as) da Jaguaribe (ex--Foz Jaguaribe) decidiram, por ampla maioria, encerrar a campanha salarial e aprovaram o fechamento do acordo co-letivo em assembleia realizada na última sexta (7). A empresa ofereceu reajuste salarial de 8,34%, repondo a infl ação, mais tíquete refeição de R$ 31,00 (líqui-dos), auxílio fi lho com defi ciência de R$ 300,00 e auxílio funeral de R$ 4.400,00 para titular e dependente, além da ma-nutenção das demais cláusulas do acor-do anterior.

Apesar do esforço do Sindicato nas negociações, ainda não foi desta vez que a empresa aceitou evoluir nas cláusulas sociais, recusando-se a implantar os au-xílios creche e educação, itens comuns nos acordos coletivos celebrados com as demais empresas de saneamento da Bahia. Além disso, recusou dar ganho re-al de salário, mesmo tendo poucos (as) trabalhadores (as) e a garantia de lucro, grande e certo, na gestão do contrato de parceria público-privada do emissá-rio submarino de Jaguaribe.

Empregados (as) da Jaguaribe estão com novo acordo

coletivo

Cerca de 70 mil mulheres do campo, da fl oresta, das águas e das cidades de todos os estados brasileiros e de outros países são aguardadas em Brasília a par-tir desta terça (11), para a 5ª Marcha das Margaridas. É a maior manifestação pelos direitos das mulheres do mundo e desse evento estarão participando integrantes do Coletivo de Mulheres do Saneamen-to da Bahia (Comusba), ligado ao Sindae.

Já na quarta (12) haverá uma mar-cha entre o Estádio Mané Garrincha e o Congresso Nacional. Ao fi nal dela, a presidenta Dilma Rousseff anunciará, em cerimônia o compromisso político do governo federal com a pauta das Marga-ridas. O tema é “Margaridas seguem em Marcha por Desenvolvimento Sustentá-vel com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.

O dia principal da mobilização é sem-pre 12 de agosto, dia do assassinato de Mar-garida Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Alagoa Grande (PB). Ela morreu em 1983, aos 50 anos, com um tiro no rosto, crime enco-mendado por um latifundiário. Esteve à fren-te do sindicato por dez anos, lutando por direitos trabalhistas como respeito à jorna-da de trabalho, carteira assinada, 13º salário e férias remuneradas. “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, afi rmava Mar-garida. Hoje, milhares de mulheres seguem seu exemplo de coragem e determinação, mantendo vivos os seus ideais.

Mulheres do Saneamento da Bahia na Marcha das Margaridas

O di i i l d bili ã é

LUIZ GEOVANE

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Empregados da Cerb decidem manter greve e entrar com dissídio coletivo

“O sonho é que leva a gente para a frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado.

Ariano Suassuna ”

A luta é dura mas compensa e manter a dignidade é fundamental. Foi com esse sentimento, e entoando o refrão “trabalha-dor unido jamais será vencido”, que os (as) empregados (as) da Cerb de Salvador e Feira de Santana tomaram decisões impor-tantes em assembleia conjunta realizada nesta segunda (10): rejeitar de novo a pro-posta da empresa, manter a greve e entrar com dissídio coletivo nesta terça (11) jun-to ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

As decisões são mais uma lição de resistência, coragem e união da categoria, que segue promovendo a mais longa gre-ve de sua história (entra nesta terça, dia 11, no seu 37º dia), e tendo adesão total. A paralisação prosseguirá pelo menos até a próxima quinta (13), quando haverá nova assembleia conjunta em Salvador.

É que até lá, espera-se que o TRT te-nha marcado uma audiência de concilia-ção. Vale ressaltar que o dissídio vai tratar exclusivamente das questões econômicas (reajuste, tíquete alimentação e diárias), uma vez que a empresa garantiu manter as outras cláusulas já negociadas.

PLANO DE SAÚDE – Além disso, ainda esta semana entraremos com mandado de segurança para preservar as regras do acordo coletivo relativas ao plano de saú-de. Isso porque o governo está impondo a migração para o Planserv e o Sindicato não aceitará mudanças nessas regras, pois have-rá prejuízos para a categoria no que trata, por exemplo, dos prazos de consultas, re-embolso, transporte de pacientes e exclu-são de dependente quando da morte do titular do plano. Além disso, o Planserv não segue o regulamento da Agência Nacional de Saúde, que impõe uma série de obriga-ções aos prestadores desses serviços.

A migração forçada para o Planserv foi um item acrescentado pelo governo do estado na proposta de acordo levada à terceira audiência de mediação no Mi-

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LIÇÃO DE RESISTÊNCIA

nistério Público do Trabalho, realizada na última quinta (6), fato que surpreendeu a todos (as). Isso, inclusive, acrescentou mais um obstáculo às negociações para o fecha-mento do acordo.

Proposta rejeitada – Na última sex-ta (7) a direção da Cerb, em ofício enca-minhado ao Sindicato, ratifi cou a proposta feita na mediação junto ao Ministério Pú-blico, com ligeira alteração. Ela é de rea-juste salarial de 8,17%, parcelados em du-

as vezes, sendo 4,5% na folha de agosto, retroativo a maio, e 3,51% em novembro, sem retroatividade; auxílio alimentação de R$ 6,50 incorporados ao salário e sendo reajustado por 3,51%, em novembro; in-corporação de R$ 314,00 ao salário a títu-lo de assistência à saúde com extinção do plano de saúde com operadora privada; e abono de 50% das faltas e 50% de compen-sação para os dias parados na greve, desde que o retorno ao trabalho seja imediato. A única mudança foi a dispensa da compen-sação dos (das) empregados (as) do setor de perfuração, desde que cumpram jorna-da de 15 x 15 dias.

FOTOS: JÚLIA GUEDES

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Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

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SIGA-NOS:

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TOMENotaEXTRATURNOSó para lembrar: está confi rmada para

o próximo dia 19, às 19 horas, no Sindae, uma reunião com operadores (as) da Ce-trel S/A, Cetrel Lumina e DAC para discu-tir o adicional de extraturno, algo que vem sendo motivo de longa negociação. Da reu-nião participará o advogado que representa as empresas, Dagoberto Pamponet, que irá explicar como foi feito o cálculo para paga-mento desse adicional.

BRINCANDO COM FOGOO Parque do Cabula (R7) é área de

risco e recentemente bandidos tomaram a arma de um vigilante da Embasa. Mesmo sabendo do perigo, a empresa diminuiu o efetivo que pode garantir mais segurança: de segunda a sexta só coloca um vigilante, quando antes eram dois, trabalhando junto com um porteiro. Nos fi nais de semana só tem um vigilante. O abrir e fechar do por-tão é arriscado, expõe o vigilante, sobretu-do porque o portão sempre quebra.

MOTOCICLISTA USUÁRIOO Sindicato continua recebendo recla-

mações de motociclistas usuários que ain-da não estão recebendo o devido adicional. Vale repetir informação passada em outros boletins: quem tem direito deve entrar em contato com o setor responsável de sua uni-dade ou com o GPA, no CAB. Em diversos casos, isso tem acontecido porque gestores não se interessam em resolver a questão.

IGUAL A BONDEOs veículos da locadora que transpor-

tam operadores do Parque de Pirajá estão de mal a pior. Têm mais de 80 mil quilôme-tros rodados, o ar condicionado não fun-ciona, limpadores de parabrisa são precá-rios e exalam mau cheiro. É uma viagem tenebrosa, mas a Embasa também precisa dar bom exemplo no que é dela: o carro-pi-pa está com pneus carecas, colocando em risco a vida das pessoas.

NA ILEGALIDADETécnicos (as) de empreiteiras da Em-

basa continuam trabalhando normalmente sem apresentar o devido comprovante de registro profi ssional nas entidades de clas-se, a exemplo do CREA. Ilegalmente, estão exercendo funções de nível de superior. A falta de providência contra essa burla é um absurdo. Talvez a Embasa esteja esperando acontecer um acidente para agir.

CONTATOOs abaixo relacionados devem entrar

em contato com Elisabete, no setor jurídico do Sindicato: Antônio Alves, João Cerqueira Almeida e José Silva Lima.

O cumprimento das normas do acordo coletivo deste ano, bem como o fi m nos atrasos do pagamento de salá-rios, voltaram a ser cobrados pelo Sindi-cato junto à direção da Emasa (Itabuna), em reunião na última quarta (5). O pre-sidente da empresa, Ricardo Campos, e o diretor administrativo, Geraldo Dantas, garantiram que o abono junino será qui-tado ainda este mês, enquanto o plano de cargos e salários será implantado em setembro, juntamente com o pagamento das diferenças.

Já a Gratifi cação de Incentivo à Pro-dutividade (GIP) será reavaliada na pró-xima reunião com o Sindicato, marcada para o próximo dia 25. Quanto à assis-tência médica, a direção da empresa ar-gumentou que empresa pública não po-de subsidiar esse benefício, o que foi prontamente rebatido pelo Sindicato. A Emasa é uma empresa de economia mis-ta, assim como a Embasa e a Cerb, e es-

sas duas oferecem assistência médica aos (às) trabalhadores (as).

A empresa justifi cou o atraso de salário com a alegação de difi culdades fi nanceiras. Já em reunião com os (as) trabalhadores (as), realizada na Estação de Tratamento, na última quinta (6), fi cou acertada a adoção de medi-das caso o pagamento de salário volte a atrasar.

O Sindicato está cobrando da empresa a posse, no seu Conselho de Administração, do representante eleito pelos (as) trabalha-dores (as), o que se constitui em outro item de descumprimento do acordo coletivo. O Conselho teve reunião recentemente, mas a empresa não convocou o representante.

Já no último dia 4, o advogado do Sin-dicato, Eduardo Sampaio prestou atendi-mento aos (às) empregados (as) da Ema-sa, dentro do Jurídico Itinerante, fazendo esclarecimentos e propiciando o acompa-nhamento direto do desenrolar de ações.

Direção da Emasa garante implantar plano de cargos em setembro

Em assembleia na manhã de segun-da (10), trabalhadores (as) da Odebrecht Ambiental decidiram aceitar a proposta da empresa e fecharam o acordo coletivo deste ano. A base é praticamente a mesma das outras empresas desse grupo empre-sarial: reajuste salarial de 8,34%, retroativo a maio e repondo integralmente a infl ação

medida pelo INPC, mais tíquete refeição de R$ 31,00 (líquidos), auxílio creche de R$ 330,00 (teve aumento de 10%) e au-xílio funeral de R$ 5.000,00 para o titular e R$ 3.700,00 para o dependente. Duran-te as negociações a empresa se recusou a incluir no acordo os auxílios educação e fi lho especial.

Sai novo acordo coletivo na Odebrecht Ambiental

JÚLIA GUEDES