SINDICADO AVISA À EMBASA QUE EXISTE PRAZO PARA O

PAGAMENTO DA PPRPÁGINA 3

SAAE DE JUAZEIRO INCORPORA REAJUSTE, MAS ACORDO AINDA

ESTÁ PENDENTEPÁGINA 6

CERB QUER IMPOR RETROCESSO NO PPD. EMPREGADOS (AS) VÃO

PARAR NESTA QUINTAPÁGINA 3

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXIX – Nº 12 – 20 de abril de 2015

www.sindae-ba.org.br

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A paralisação nacional realizada no último dia fez efeito e pro-vocou um recuo da Câmara dos Deputados, que suspendeu a vo-tação naquele dia e ainda retirou do texto a terceirização de ativi-dade fi m nas empresas públicas. A votação de emendas ao projeto será retomada nesta quarta (22) e a CUT recomenda a manuten-ção dos protestos. Nesta quarta haverá manifestação no aeroporto de Salvador. PÁGINA 2

TERCEIRIZAÇÃO

Paralisação nacional surte efeito. Paralisação nacional surte efeito. Votação de projeto será retomada Votação de projeto será retomada nesta quartanesta quarta

COMUNICADO

Os trabalhadores da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia – CERB decidiram em Assembléia realizada no dia 17/04/15 a defl agrar greve de 24 horas a partir da 00:00 hora do dia 23.04.15, em razão da discordância com a proposta apresentada pela Empresa para pagamento do PPD.

A DIRETORIA DO SINDAE

Salvador, 17 de abril de 2015.

JÚLIA GUEDES

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Após sentir a enorme pressão feita pela classe trabalhadora, que parou o país no últi-mo dia 15, o presidente da Câmara dos De-putados, Eduardo Cunha, suspendeu a votação no mesmo dia e marcou a retomada das dis-cussões de emendas ao projeto de terceiriza-ção (PL 4330) para esta quarta (22). Foi a pro-va do sucesso do Dia Nacional de Paralisação capitaneado pela CUT e que teve o apoio de outras centrais sindicais, além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de várias organizações sociais e populares.

No dia do protesto, a votação de emen-das ao texto-base aprovado anteriormente causou uma confusão generalizada na Câma-ra dos Deputados. Até deputados de partidos que votaram majoritariamente pela aprovação do projeto, como o PSDB, sentiram a pressão de eleitores e recuaram de algumas propostas. Ainda no mesmo dia, foi aprovada a emenda que retira as empresas públicas, inclusive as de economia mista, da terceirização plena (abran-gendo as atividades fi ns).

A preocupação demonstrada por depu-tados que votaram a favor da proposta des-

pertou a ira do deputado Artur Maia (SD--Bahia), que foi relator do projeto e um de seus maiores defensores. Quanto mais conhe-cem o projeto, alguns parlamentares mudam de lado e, diante da pressão nas ruas, nas ba-ses eleitorais e nas redes sociais temem ter o nome atrelado a um texto que rasga a CLT e acaba com direitos trabalhistas. Integrantes de partidos como PDT, PP e PSDB, que votaram majoritariamente a favor do PL 4330, já não concordam com pontos como a terceirização da atividade-fi m.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-lí-der do partido na Câmara, está cauteloso quan-to ao recuo de alguns parlamentares e diz ainda é hora de pressionar. O recuo, segundo ele, “é uma vitória parcial, pois é restrita ao setor pú-blico. Não tenho nenhum indício que o PSDB vai se posicionar assim na área privada”, ponde-ra. Para ele, é preciso mobilização nas ruas para evitar retrocessos nos direitos trabalhistas.

QUESTÃO DE HONRA – O ex-presidente Lula afi rmou que é uma questão de honra a presidente Dilma Rousseff vetar o projeto de lei, caso seja aprovado na Câmara dos Depu-

O Dia Nacional de Paralisação, ocorrido no último dia 15, em protesto contra a apro-vação do PL 4330, teve adesão maciça da ca-tegoria de água, esgoto e meio ambiente da Bahia. Diversas outras categorias também pa-ralisaram suas atividades no estado, garantin-do o sucesso da manifestação que repercutiu em todo o país e deixou bem evidente a re-volta pela afronta feita à classe trabalhadora com essa proposta que permite a terceiriza-ção sem limites.

Houve paralisação total na Embasa, Cerb, Emasa (Itabuna) e em vários Saae’s, a exemplo de Remanso, Casa Nova e Juazeiro. Também houve manifestações e atraso na entrada para o serviço na Cetrel S/A, Cetrel Lumina, DAC e Odebrecht Ambiental Jaguaribe (ex-Foz Jagua-

ribe). Durante a tarde do mesmo dia, o Sindae também marcou presença numa grande cami-nhada feita pelo centro de Salvador, sob o co-mando da CUT e de outras centrais sindicais, e que reuniu mais de oito mil pessoas.

O presidente da CUT Bahia, Cedro Sil-va, disse que o protesto serviu para ampliar a discussão do projeto de terceirização junto à sociedade. “Muitos entre nós nem imaginam os prejuízos que podem ser gerados para o trabalhador brasileiro caso o PL seja aprova-do”, afi rmou ele, para destacar que a classe trabalhadora não irá descansar até que os de-putados recuem com essa proposta: “Fizemos uma paralisação, mas se for preciso, faremos greves”. Em diversas cidades da Bahia houve protestos semelhantes.

A segunda Plenária de Mobilização pa-ra o Congresso Estadual da CUT, realiza-da na última sexta (17), em Feira de San-tana, debateu as perspectivas e desafi os da atual conjuntura política e econômica, e a além da metodologia dos encontros esta-dual e nacional. O Sindae esteve presente no evento. A Plenária reafi rmou bandeiras de lutas e marcou as próximas atividades. A primeira delas será nesta quarta (22), a partir das 5 horas, no aeroporto de Sal-vador, numa manifestação contra o proje-to de terceirização. Também foi defi nida a “Descomemoração do aniversário de 50 anos da Rede Globo”, no dia 26, além das atividades do 1º de maio.

Câmara sente protestos da classe trabalhadora. Votação de emendas será retomada nesta quarta

Protestos têm adesão total de trabalhadores (as) do

saneamento na Bahia

Plenária cutista marca novo

protesto contra terceirização nesta quarta

A primeira reunião de negociação do acordo coletivo de trabalho deste ano com a Emasa (Itabuna) será realizada nesta quin-ta (23), pela manhã. O início das negocia-ções deveria ter acontecido na semana pas-sada, mas foi prejudicado pelas paralisações em protesto contra o projeto de terceiri-zação. A partir de agora, os (as) trabalhado-res (as) devem fi car ainda mais mobilizados (as) para avançarmos nas conquistas. Nesta mesma reunião a diretoria da Emasa deve apresentar ao Sindicato uma cópia do plano de cargos e salários, cuja implantação está prevista para primeiro de maio.

Emasa vai iniciar negociação

do acordo coletivo

A BARBÁRIE DA TERCEIRIZAÇÃO

tados e no Senado. Argumentou que o gover-no não pode permitir um retrocesso nos direi-tos trabalhistas.

Durante o Congresso Nacional de Metalúr-gicos, realizado na semana passada, em São Pau-lo, Lula afi rmou ainda que “a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com todos os defeitos que ela tenha, foi uma conquista do povo brasileiro. O que o Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados) não sabe é que a aprovação des-se projeto nega tudo aquilo que vocês conquista-ram ao longo de anos e anos de vida”.

EDMILSON BARBOSA

3Encarte da edição de nº 12/2015

SAAE – JUAZEIRO EMBASA – IPIAÚ

EMASA – ITABUNA

SAAE – CASA NOVA

EMASA – JEQUIÉ

EMBASA – EL EUNAPÓLIS

SLA – IBIAPORÃ

EMBASA – FEIRA DE SANTANA

EMBASA – ITAPARICA

EMBASA – BOLANDEIRA

CERB – FEIRA DE SANTANA EMBASA – IRECÊ EMBASA – VERA CRUZ – TAIRU

EMBASA – PAULO AFONSO

CERB – SALVADOR

EMBASA – ALAGOINHAS

EMBASA – PEDRA DO CAVALO – CAPTAÇÃO

EMBASA – ITABERABA

EMBASA – EL IPIRÁ

EMBASA – CAB

4 Encarte da edição de nº 12/2015

Aconteceu no município de Seabra a VI edi-ção do Seminário de Gestão dos SISAR´s e Cen-trais. O evento marcou os 20 anos no modelo de gestão participativa que trata das demandas do saneamento rural na localidade da Chapa-da Diamantina. O diretor do Sindicato Crispim Carvalho destacou a importância e dos cuidados que a Lei 11445/2007 trata o saneamento ru-ral no Art 33 e falou também da responsabilida-de que as associações e as Centrais precisam se apropriar para fazer o debate nos espaços públi-cos nas três esferas: federal, estadual e municipal.

Já o professor Moraes ampliou o debate falando da Lei 11172 que também dialoga sobre o tema. A professora Patrícia Borges apresentou um es-tudo da falta de saneamento e a importância da universalização na área rural. Jucilene da Costa, Superintendente Estadual da Funasa-Ba teve na sua apresentação considerações aos artigos 48 e 49 da Lei 11445/2007. O evento teve sua impor-tância para cobrar dos municípios a elaboração dos PMSB (Planos Municipais de Saneamento Básico) bem como sua qualidade na construção junto com a sociedade.

“Há muitos motivos pelos quais os servi-ços públicos são essenciais para o crescimen-to econômico, enquanto outros modelos que promovem cortes nos gastos públicos e favo-recem os interesses privados tendem inevita-velmente a fracassar”.

É assim que Rosa Pavanelli, Secretária Ge-ral da Internacional de Serviços Públicos (ISP), se dirigiu a um painel de discussão sobre “o modelo de crescimento econômico do G20”, durante as reuniões de alto nível entre as Fe-derações Sindicais Internacionais, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional em 11 de fevereiro em Washington.

“Em circunstâncias de recessão e subem-prego, o gasto público tem um claro efeito de incentivo”, diz Pavanelli.

“Nós sabemos disso há muito tempo e qualquer um que tenha observado o impacto das medidas de austeridade na Europa pode reconhecer isso hoje. Mesmo o FMI tem re-conhecido ao longo do tempo a importância do gasto público como agente multiplicador”.

“Além disso, os serviços públicos contri-buem para a produtividade do trabalho, uma menor desigualdade e para a estabilidade ma-

croeconômica necessária para o crescimento e especialmente para a defesa contra choques. A crise do ebola é um exemplo claro de como a falta de investimento em serviços de saúde pú-blicos e universais afetam a economia global”.

A Secretária Geral da ISP destacou que as Instituições Financeiras Internacionais (IFIs) promovem ‘modelos de crescimento econô-mico’ que visam favorecer os interesses pri-vados em vez de proteger o interesse públi-co e os bens comuns. As reformas trabalhistas que reduzem os direitos dos trabalhadores e a estabilidade no emprego, e o estímulo fi scal que legaliza a evasão fi scal para os investido-res estrangeiros, em particular nas empresas multinacionais, agravaram a situação ao invés de impulsionar a recuperação. Dentre esses modelos, também promovido pelo Banco Mundial, o G20, a OCDE, e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, se en-contram as parcerias público-privadas (PPPs).

“Existem numerosas provas de que as PPPs são mais caras e muito menos efi cazes e muitas vezes geram corrupção, o que pre-judica seriamente a economia e os/as contri-buintes, sem mencionar que muitas vezes não ajudam a proteger o meio ambiente e não ga-rantem o acesso universal a serviços públicos

O HUMANIZA REDES – Pacto Nacio-nal de Enfrentamento às Violações de Di-reitos Humanos na internet é uma iniciativa do Governo Federal de ocupar esse espaço usado, hoje, amplamente pelos brasileiros para garantir mais segurança na rede, prin-cipalmente para as crianças e adolescentes, e fazer o enfrentamento às violações de Di-reitos Humanos que acontecem online.

O movimento, coordenado pela Se-cretaria de Direitos Humanos da Presidên-cia da República em parceria com a Secre-taria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Políticas para as Mu-lheres, Ministério da Educação, Ministério das Comunicações e Ministério da Justiça será composto por três eixos de atuação: denúncia, prevenção e segurança, que ga-rantirá aos usuários brasileiros, priorizando as crianças e adolescentes, uma internet li-vre de violações de Direitos Humanos.

De acordo com o art. 5º do Decreto nº 8.162/2013, ao Departamento de Ouvido-ria Nacional de Direitos Humanos compete, entre outras atribuições, receber, examinar e encaminhar denúncias e reclamações sobre violações de Direitos Humanos.

Fonte e maiores informações:www.humanizaredes.gov.br/

Seminário de Gestão Participativa em Saneamento Rural teve participação

do sindicato

Os serviços públicos são essenciais para o crescimento econômico

Governo Federal lança programa

de proteção dos direitos

humanos nas redes sociais.

de qualidade”, diz Pavanelli.

Necessidade de crescimento, empregos e salários mais altos - Na mesa redonda, o con-selheiro econômico do FMI, Olivier Blanchard, apresentou o último relatório Perspectiva da economia mundial e observou que, apesar da queda do preço do petróleo e da infl ação, o Fundo ainda fazia revisões devido à baixa da previsão de crescimento em 2015, especial-mente nos mercados emergentes.

“Isto terá um impacto sobre o emprego, com uma melhora no mercado de trabalho, em-bora ainda exista uma lacuna de emprego com baixos salários persistentes”, explica Blanchard.

De acordo com William Spriggs, econo-mista-chefe da AFL-CIO, há uma grande preo-cupação nos Estados Unidos pela baixa partici-pação da mão de obra e a redução de salários, com graves consequências para a igualdade.

Fonte e maiores informações:www.ispbrasil.org.br

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“Apesar de vocêamanhã há de ser outro dia.Eu pergunto a você onde vai se esconderDa enorme euforia?

Chico Buarque ”

A não solução de vários problemas que vêm se arrastando há muito tempo e, sobretu-do, devido à proposta indecente que a empresa apresentou para o pagamento do benefício do Programa de Prêmio por Desempenho (PPD), este ano, empregados (as) da Cerb decidiram decretar paralisação de 24 horas nesta quinta (23). A decisão foi tomada por ampla maioria em assembleias realizadas na última sexta (17), em Salvador e Feira de Santana.

Antes das assembleias, houve reunião com o Sindicato, quando a diretoria da Cerb apresentou a sua proposta para o PPD: 123% do salário-base. Ou seja, quer praticar um prê-mio inferior ao do ano passado, quando che-gou a 125%. O Sindicato demonstrou insatis-fação com o retrocesso logo no começo de uma nova gestão e cobrou avanços para re-compensar o esforço dos (das) trabalhadores (as) pelo alcance de várias metas. Além disso, mantivemos a nossa proposta, que é de duas folhas da remuneração.

Na primeira reunião ofi cial com o novo presidente da Embasa, Rogério Cedraz, rea-lizada na última quinta (16), além de inúme-ras questões discutidas, o Sindicato cobrou informações sobre o benefício do Programa de Participação nos Resultados (PPR) e a da-ta do pagamento. Apesar da empresa ter in-formado de difi culdades fi nanceiras, o Sindi-cato lembrou que, por lei, a data limite para o pagamento é até 30 dias após a publicação do balanço. E o balanço foi publicado na im-prensa no último dia 7.

Também informamos que o acordo so-bre o PPR foi assinado no ano passado e que a expectativa da categoria é de receber o mais breve possível, numa única parcela. A Embasa fi cou de encaminhar a proposta que será, lo-go em seguida, discutida pela categoria em as-sembleia. Também cobramos a formalização da comissão que irá discutir as metas do próximo PPR e indicamos os nomes que representarão o Sindicato: Danillo Assunção, Grigório Rocha, Nadilene Sales e Luiz Geovane de Souza.

O Sindicato cobrou, ainda, que a em-

presa agilize a revisão do plano de cargos e salários, além da fi nalização dos estudos do Programa de Prevenção de Riscos Ambien-tais (PPRA), a melhoria urgente do atendi-mento pelo plano de saúde e o início das negociações do próximo acordo coletivo de trabalho. No mesmo encontro denunciamos a existência de grande vazamento de água nos parques da Caixa D’Água e do Cabula

– algo que transtorna a vida de empregados (as) naquelas unidades, representa risco e implica em prejuízo para a própria empresa, tendo consequências até nas metas do PPR.

MANUTENÇÃO DE QUADROS – O presi-dente Rogério Cedraz afi rmou que sua in-tenção é manter nos quadros de direção o pessoal técnico da própria empresa. Anun-ciou que pretende fazer uma pequena alte-ração no organograma, reduzindo o número de diretorias operacionais, e elogiou o com-promisso dos (das) empregados (as), dando como exemplo o empenho para o conserto da adutora que a CCR (empresa responsá-vel pelas obras do metrô) arrebentou recen-temente, deixando grande parte de Salvador sem água por vários dias.

O Sindicato reafi rmou que é contra a contratação de novas parcerias público-pri-vadas (PPP’s), abertura de capital e a desen-freada terceirização, que hoje responde por metade do quadro de funcionários (as) pró-prios, havendo necessidade urgente de novo concurso público. Também colocamos nossa defesa pelo fortalecimento das empresas pú-blicas de saneamento e da universalização dos serviços, e cobramos a necessidade da Emba-sa reduzir drasticamente a enorme perda de água, atualmente em torno de 45%. Segundo a empresa, a maior parte desse percentual es-tá associada à inadimplência. A empresa bem que poderia rever a política de emissão de notifi cação de corte para as prefeituras.

Por conta de retrocesso no PPD, empregados (as) da Cerb vão parar nesta quinta

Sindicato lembra ao novo presidente que Embasa tem data

limite para pagar o PPR

Como a direção da empresa insiste em repetir restrições fi nanceiras que a impede de melhorar a proposta, tática usada ao longo do tempo por vários dirigentes que passaram pela Cerb, o avanço só sairá com a mobilização da categoria. Por isso, nesta quinta a união deve prevalecer para mostrarmos a nossa força, fa-zendo uma paralisação total.

PLANO DE CARGOS – Ainda na reunião da última sexta (17), o Sindicato voltou a cobrar que a Cerb retire da Superintendência Regio-nal do Trabalho e Emprego (SRTE) a propos-ta do plano de cargos e salários que para lá enviou buscando a homologação. A empresa informou que isso é impossível, mas fi cou de apresentar uma cópia do documento ao Sindi-cato para que seja discutida com a categoria, e também formalizou a comissão que irá fazer a revisão periódica do plano.

Para essa comissão, ela indicou os nomes de Gildeneide de Souza, Edvaldo Moura, Irinaldo da Silva, Edmundo de Oliveira e Ana Karla Nolasco. Ao mesmo tempo, ela também indicou pratica-mente os mesmos nomes que irão representa--la na comissão que discutirá melhorias na gra-tifi cação de férias: nessa, José Carlos da Silva fi ca no lugar de Irinaldo. Para as duas comissões, o Sindicato indicou os mesmos representantes: Ed-milson de Jesus Santana, Maria do Carmo Bastos Guimarães e José Moacir Santana.

ACORDO COLETIVO – Depois de muitas cobranças, a diretoria da empresa aceitou dar início às negociações do novo acordo coletivo de trabalho. A primeira reunião está marcada para o próximo dia 29. A Cerb informou ter encaminhado cópia da pauta de reivindicações para análise prévia da Secretaria de Adminis-tração do Estado.

JÚLIA GUEDES

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: sindae@sindae-ba.org.brEXPE

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“FURÃO” NA CERBSomente uma pessoa tentou “furar” o

protesto realizado na Cerb, de Salvador, no Dia Nacional de Paralisação, contra o projeto de terceirização, 15 de abril. Lépido como to-do “furão”, apareceu às 10:30 horas dizendo que queria e precisava trabalhar muito, pois tinha serviço importante a fazer. Como foi contido, esbravejou na porta da empresa. Ele exerce cargo de confi ança, é mais um oriun-do do Detran a baixar na Cerb e ninguém sabe ao certo o que faz. Mas pela hora que chega para trabalhar dá para deduzir e muito a importância e tamanho do seu serviço.

DETONANDO A SEGURANÇAA unidade da Embasa em Feira de San-

tana está passando longe das normas de se-gurança. Marcou a detonação de uma rocha, visando a construção de um galpão e de pré-dio na área, para o dia 4 de abril, sem informar à Cipa e ao próprio serviço de segurança no trabalho. Questionada pelo cumprimento da Norma Regulamentadora Nº 22, e pela falta do certifi cado de registro, adiou a detonação para o dia 11. O certifi cado só foi apresenta-do dia 13, logo, após a detonação. É uma total falta de respeito às normas de segurança. E se acontece um acidente?

JORNADA DO DIEESENesta quinta (23), das 14 às 18 horas, no

auditório do Sindae, o Departamento Inter-sindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos (Dieese), juntamente com várias cen-trais sindicais, estará realizando a X Jornada Nacional de Debates. O tema deste ano é “Os desafi os das negociações coletivas frente ao cenário atual”. Evento semelhante estará acontecendo em diversas capitais do país.

ECONOMIA EM DEBATENesta quinta (23), o professor de Eco-

nomia da Unicamp, Márcio Porchman, da Unicamp, ex-presidente do IPEA e presiden-te da Fundação Perseu Abramo, estará em Salvador fazendo palestra na Reitoria da Uf-ba, no Canela, a partir das 19 horas. Vai dis-cutir a situação econômica e as propostas para superação da crise.

CORREÇÃOAo contrário do informado no boletim

anterior, de que os gerentes da Embasa de-vem solicitar serviços de limpeza à GPA (se-tor de pessoal), é ao GLP. O fato é de que os gerentes não podem obrigar a execução des-se serviço por empregados (as) que não têm isso entre suas funções.

FALECIMENTOMuito querido pelos (as) colegas, o ex-

-companheiro José Carlos Lopes Rodrigues, que durante muitos anos trabalhou no CAB, faleceu no último dia 15, vítima de um in-farto fulminante, em Senhor do Bonfi m, on-de passou a residir. Tinha menos de um ano aposentado na Embasa.

CONTATOAssociados (as) abaixo relacionados devem entrar em contato com Kátia, no Sindicato:

Afonso Ferreira Neto Filho, Angelino de Jesus Bispo, Balbino dos Santos, Carlos Roberto de Lima, Cicero Oliveira de Matos, Darcy Ferreira de Moura, Evaldo Ferreira dos Santos, Eunise Lima Souza, Eurides Pinto Araújo, Hélio da Silva Rocha, Herdeira de Edvaldo Gonçalves Cos-ta, herdeiras de Eraldo Reis Ribeiro, herdeiros de Luiz Pedreira dos Santos, Ivando Silvando dos Reis, Ives Guedes, João da Silva Cruz, João Viturino da Silva, Joel Martins Neves, José Lima de Jesus, José Raimundo dos Santos, José Rodrigues Cortes, José Roque da Silva, José Sebas-tião Franco, José Valdemar do Nascimento, Joselício Rodrigues dos Santos, Laudimiro Ferraz de Oliveira, Luis Cesar da Silva Almeida, Luzinete da Silva Assunção, Manoel da Paixão de J. Conceição, Manoel Lopes Cardoso, Maria Gorete S. O. Silva, Nilton Borges Moreira, Noé Al-ves Teixeira, Paulo da Silva, Pedro Lima, Sabino Carneiro Rocha, Sergio Francisco Nascimento, Vital de Souza e Vivaldo Jesuíno da Silva.

SIGA-NOS:

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O Sindicato está buscando realizar, ainda esta semana, uma nova rodada de negociação com a direção do Saae de Juazeiro para avançar nas negociações do acordo coletivo de trabalho deste ano. Será discutida a contraproposta feita pela categoria, que reivindica reajuste salarial de 8,27% e a retomada da discussão sobre os auxí-lios creche, fi lho especial e funeral.

Tanto o Saae quanto a Prefeitura tem ale-gado difi culdades fi nanceiras para avançar no acordo coletivo. Porém, na última reunião, re-alizada dia 8 deste mês, a autarquia concordou na incorporação de 7,16% ao salário, relativos a perdas anteriores, e está negociando com a Prefeitura a sua aplicação, mediante projeto de lei a ser encaminhado à Câmara de Vereadores.

CASA NOVA E SENTO SÉ – Paralelamente às negociações em Juazeiro, o Sindicato tam-

Saae de Juazeiro aceita incorporação de reajuste, mas falta

definir o acordo coletivo TOMENota

ACERVO SINDAE

bém vem discutindo os novos acordos cole-tivos com as autarquias de Casa Nova e Sen-to Sé. Na primeira, foi discutida a proposta de manter o acordo anterior mais um reajuste de 10%, que garante a reposição da infl ação e um pequeno ganho real de salário. Já em Sento Sé, a proposta é de manter o acordo com reajuste salarial 9%, escalonado em três parcelas, com aplicação em maio, agosto e outubro.

Técnicos do Dieese e da Secretaria do Trabalho e Emprego realizaram no Sindae, na semana passada, a terceira ofi cina de tra-balho doméstico para discutir a redução da informalidade na categoria por meio do di-álogo social. A informalidade (falta de assi-natura da carteira de trabalho) é muita alta

nessa categoria. A ofi cina faz parte de um projeto piloto elaborado pelo Dieese, se-guindo a metodologia da Organização In-ternacional do Trabalho (OIT), e já também foi aplicada entre representantes da cons-trução civil. A próxima será na área de eco-nomia solidária.

Oficina para reduzir informalidade no trabalho