sgs global 33

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SGS GLOBAL EMPRESAS CENTENÁRIAS A RESILIÊNCIA PELA INOVAÇÃO 25 ANOS SGS MULTILAB UM DIA COM UM INSPETOR END APIGRAF E SGS PROTOCOLO CERTIFICAÇÃO REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL | Nº33 DEZEMBRO 2013

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REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL | N.º 33 DEZEMBRO 2013

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Page 1: SGS Global 33

SGS Global

empreSaS centenáriaSa reSiliência pela inovação

25 anoS SGS multilab um dia com um inSpetor endapiGraf e SGS protocolo certificação

reviSta do Grupo SGS portuGal | nº33 dezembro 2013

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P. 2xxx n° X • XXXXXXXX 2008 P. 2revista do gruPo sgs Portugal n° 33 • dezembro 2013

04 empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

06 Grupo bensaúde08 Companhia das Lezírias10 Conservas ramirez12 Carris14 Gran Cruz Porto16 bastos Viegas

18 SGS multilab

20 rede de Laboratórios SGS23 SGS mULTILAb 25 Anos em Portugal24 Seminário: Técnicas Avançadas de

ensaios não destrutivos27 Seminário: Gestão do risco no Setor

Alimentar 36 Secretário de estado da Alimentação

e da Investigação Agroalimentar nuno Vieira e brito38 Produtos cosméticos: nova legislação

europeia e certificação ISo 22716

40 quem prefere a SGS

42 Certificação efr - Testemunhos44 Património Gastronómico dos Açores Programa Seleção Gastronomia e

Vinhos 46 Protocolo para certificação Apigraf e SGS repetem parceria SGS 48 SGS moçambique 50 anos a reforçar a confiança50 Certificações SGS

52 um dia com...um inSpetor de enSaioS não deStrutivoS

54 SeGurança na SGS: formação em coleteS Salva-vidaS e Suporte báSico de vida

56 notíciaS e eventoS

índiceem deStaqueempreSaS centenáriaS

páG.

04

GeStão do riSco no Setor alimentar

páG.

27

SGS multilab

páG.

18

quem prefere a SGS

páG.

40

SeGurança na SGS

páG.

54

notíciaS & eventoS

páG.

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ed

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editorial reSiliência

“A nossa maior glória não é nunca cair, mas levantarmo-nos de cada vez que caímos.”

Confúcio

o atual panorama socioeconómico está a levar as pessoas e as organizações a desafios constantes e, por vezes, a situações de elevada adversidade. nestes episódios destacam-se aqueles que conseguem recuperar o equilíbrio e até melhorar a sua situação inicial. A esta recuperação do equilíbrio, a psicologia foi buscar à física o conceito da “resiliência”, ie, a capacidade de um material voltar à forma inicial quando submetido a stresse sem ocorrer rutura.

A resiliência é, então, uma das principais características da liderança que no dia-a-dia tem de gerir as dificuldades e obstáculos fornecendo energia positiva às suas equipas, sendo criativo para inverter contrariedades e fazendo de ameaças grandes oportunidades.

nesta edição da SGS Global fomos procurar organizações que têm a resiliência no seu código genético. São organizações centenárias, que no seu percurso já passaram por variados ciclos económicos e por diversas ameaças à sua atividade mas, no entanto, são hoje líderes no seu segmento. Algumas têm como gestores os descendentes dos seus fundadores, já na quinta geração e com uma dinâmica que não se perde nunca.

Foi interessante verificar que um fator comum a todas as organizações convidadas é a inovação, constantemente apoiada na qualidade dos processos/produtos e no rigor da gestão.

estes são exemplos inspiradores para que todos adquiram este espírito elástico de nos levantarmos de cada vez que caímos, as vezes que forem necessárias.

na SGS aliamos a resiliência à inovação para adaptarmos os nossos serviços à necessidade dos nossos parceiros. É, por isso, com satisfação que no final de um ano tão difícil para Portugal como foi este 2013, o mercado continua a não prescindir da SGS para acrescentar o fator confiança aos seus produtos, serviços e organizações. A grande adesão a dois seminários organizados pela SGS, que apresentamos nesta edição da revista, é, também, um forte indicador da reputação da marca SGS.

Foram eventos comemorativos dos 25 anos do SGS multiLab em Portugal, que assinalam um reforço de instalações e competências.

Fiquem bem.

Propriedade do Grupo SGS Portugal Polo Tecnológico de Lisboa, rua Cupertino de miranda, Lote 61600-546 [email protected], Tel: 707 200 747, Fax: 707 200 329.

dIreÇÃo: Paulo Gomes

redAÇÃo e deSIGn: Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal

FoToGrAFIA: Comunicação & Imagem do Grupo SGS Portugal; SGS Image bank; iStockphoto; Stock.XCHnG; bastos Viegas; Grupo bensaude; Carris; Companhia das Lezírias; Gran Cruz Porto; ramirez & Cª (Filhos); eugénio brito Fotografia; banco Santander Totta; Sol dos Pequeninos; edP; dianova Portugal; APIGrAF; AHreSP; IPATImUP; Vulcanizadora 25 de Abril; Kaizen Institute Portugal; Cybermap; Centro Social

e Paroquial de Santa Cecília; APQ; eSCe/IPVC; Comunidade Portuária de Sines; ACICo; Humangext; munícipio de barcelos; AmTQT; município de Alfândega da Fé; município de mirandela; Leaseplan; Junta de Freguesia de ramalde; AdHP; Portugalfoods; normax; eSTeSL; Agrobio ISSn 1647-7375

ImPreSSÃo: Fernandes & Terceiro, S.A. - Artes Gráficas

TIrAGem: 6.500 exemplares

dISTrIbUIÇÃo GrATUITA

ficHa tÉcnica

ana pina teiXeira

Presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal

A versão impressadesta Revista, utilizou papel certificado FSC®

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Faça download de um leitor de Qr code no seu dispositivo móvel, aponte o visor da câmara para este código e assista ao video.

Como Se eXPLICA QUe ALGUmAS emPreSAS ATrAVeSSem mAIS de Um SÉCULo e, no momen-To ATUAL, AIndA SeJAm LídereS no SeU SeTor?

Foi com esta premissa que partimos para a presente edição da SGS Global. Como fator comum às empresas que visitamos, encontramos uma cultura de inovação e de rigor. Verificamos que, nestes casos, a inovação não é um valor ou aspiração, é uma prática completamente incorporada nas rotinas organizacionais. Sem ‘febres’ ou ‘urgência’, a inovação é temperada com bom senso e alicerçada em políticas da qualidade que ditam todos os processos e requisitos de produto/serviço. Que, por sua vez, estão na origem de relações negociais de confiança e reputação de elevado prestígio.

Para responder à questão inicial, contámos com o precioso contributo da Informa d&b, também ela uma empresa centenária, líder no mercado de informação e especialista no tecido empresarial português.

os mais de 100 anos de atividade da Informa d&b no mercado nacional têm sido fundamentais para a riqueza do histórico que existe sobre o tecido empresarial por-tuguês. Com o contributo da Informa d&b, é possível identificar empresas, neste caso em concreto empre-sas centenárias, e fazer análises que estão na base de diversas investigações e trabalhos como o que aqui apresentamos.

www.informadb.pt

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

Grupo benSaúde

companHia daS lezíriaS

conServaS ramirez

carriS

Gran cruz porto

baStoS vieGaS

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o Grupo bensaude é consti-tuído por um conjunto de 26 empresas, detidas pela família bensaude, hoje na sétima geração à frente das mesmas. A gestão empresarial é asse-gurada por gestores profissio-nais, em regra não familiares. Pode afirmar-se que a história do Grupo se confunde com a dos Açores, sede primordial e assumidamente ‘sentimental’ das suas atividades.

As empresas do Grupo bensaude atuam principalmente nos domínios da energia e combustíveis, transportes e logística, am-biente, distribuição, comércio por grosso e hotelaria.

no início do séc. XIX, a família bensaúde estabelece-se nos Açores onde inicia uma atividade comercial de exportação de laranja, à altura a grande atividade econó-mica da região, dedicando-se, por outro lado, à importação de produtos do reino Unido, principalmente têxteis. Com o su-cesso destas iniciativas, entra na atividade do transporte marítimo, que permanece como um dos seus sectores de atividade, embora em condições bem distintas das que se verificavam no séc. XIX e primeira metade do século XX quando os Açores não beneficiavam de serviços de transpor-te aéreo.

Ao longo do séc. XX, diversifica os seus negócios, passando a deter atividades industriais, quer nos Açores quer no Conti-nente, a par de novos projetos na área dos serviços. destacam-se as suas iniciativas ligadas à banca e seguros, produção de tabaco, pesca do bacalhau, algumas das quais em parceria com empresários Aço-rianos ou Continentais.

À semelhança de outras organizações centenárias, verificou-se nos últimos 50 anos uma grande evolução nos negó-cios do Grupo bensaude, decorrente da evolução tecnológica, da globalização, bem como do contexto socioeconómico do país e dos Açores, onde se realizam as suas principais atividades. “Tudo isto criou um conjunto de oportunidades que procu-rámos agarrar e desenvolver. A começar pela energia, que na segunda metade do séc. XX tinha já uma expressão significati-va nos nossos negócios, através da nossa posição relevante no armazenamento e comércio de combustíveis bem como da logística e know-how associados. mais re-centemente, apostámos na hotelaria, que ganhou alguma dimensão e fôlego a partir dos anos 80. Concretizámos, também, participações noutras empresas (eletrici-dade e banca) e, finalmente, demos um passo importante através da aquisição de um grupo concorrente que nos permitiu entrar no setor da distribuição em parceria com o Grupo Sonae”, recorda António Castro Freire, administrador do Grupo bensaúde.

Grupo benSaude,HiStória empreSarial que Se confunde com a doS açoreS

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focalização noS açoreS e profiSSionalização da GeStão

o momento atual é de consolidação destes investimentos muito significativos, levados a cabo ao longo dos últimos 15 anos. Assim, não excluindo qualquer oportunidade de expansão, esta teria de ser pautada por uma atitude de prudência, que é aliás um princípio orientador do Grupo bensaude. Procurando crescer de forma orgânica, embora também por aquisição quando as circunstâncias se unem às oportunidades, tem sido exercido algum conservadorismo na forma de crescer e evoluir.

Por outro lado, parte do sucesso empresa-rial associado ao Grupo bensaude decorre de valores assumidos ao longo de décadas através de uma estreita ligação da família bensaude ao arquipélago dos Açores que permanece viva, bem como a uma postura de dedicação, trabalho, seriedade e perse-verança, valores esses em larga medida difundidos nas diversas empresas do Grupo.

António Castro Freire reforça que “compa-rando com períodos passados, temos hoje uma atividade empresarial mais focada nos Açores. Tal situação decorre, em boa parte, de ocorrências históricas, nomeadamente das consequências diretas e indiretas do 25 de abril de 1974, mas também espelha um valor essencial do nosso Grupo quanto à vontade de continuarmos muito associados a um ‘projeto açoriano’ enquanto player importante a nível regional, com responsabi-lidades e influência na economia dos Açores e na sua sociedade”.

Com as modificações políticas e económi-cas ocorridas após a revolução, o Grupo bensaude sofreu um forte abalo, por via da nacionalização de algumas das suas atividades fundamentais e da perda de uma parte significativa do seu património. Seguiu-se um período de recuperação e de reorientação do seu portefólio de negócios, centrados no arquipélago dos Açores, de

crescimento e diversificação progressiva.

À medida que decorria este processo, e que a dimensão e a diversidade o torna-vam necessário, o Grupo optou por uma reorganização das suas áreas transversais, nomeadamente em termos de gestão, de recursos humanos e de sistemas de informação. esta evolução, exigida pelas boas práticas atuais e pelos permanentes desenvolvimentos tecnológicos, decorreu a par de significativas transformações em termos de negócios, quer por via do cresci-mento orgânico, da absorção de empresas concorrentes ou, ainda, do desenvolvimento de novas atividades.

destacam-se como mudanças mais rele-vantes, a aposta na profissionalização da gestão dos principais setores de atividade do Grupo, a implementação de uma política de formação contínua tão abrangente quanto possível, devidamente enquadrada num departamento de recursos Humanos entretanto estabelecido e a informatização de empresas previamente geridas através de ferramentas e procedimentos mais tradicionais, as quais se efetuaram, a par de outros desenvolvimentos tecnológicos, sob a orientação de um departamento de Sistemas de Informação polivalente.

o ‘movimento da Qualidade’ não passou despercebido no Grupo bensaude, optando a gestão sempre que possível pela Certifica-ção ou Acreditação das suas empresas, em particular nas atividades em que a opera-ção assim o aconselha. A adoção desses referenciais e práticas, onde se inserem, por exemplo, as normas ISo 9001, a ISo 14001, o emAS, a ISo 17020, a ISo 22000, a par do recurso frequente a Inspeções Téc-nicas e Auditorias externas, têm contribuído para uma gestão responsável e sistémica da organização, minimizando riscos, materiali-zando os valores empresariais e ajudando no cumprimento das suas obrigações. Saliente-se que os ganhos de eficiência

resultantes das melhorias contínuas e da sistematização das boas práticas em que as-sentam os Sistemas Integrados de Gestão têm sido apontados como um incontestável contributo para a otimização dos processos e da competitividade empresarial.

Ao longo dos últimos anos, fruto das exigências dos tempos de hoje, o Grupo bensaude procura também, através de ações de reflexão e de práticas partilhadas, incutir um espírito mais empreendedor e mais comercial, numa organização que atua principalmente na área dos serviços em que a satisfação do cliente deve ser considerada como uma absoluta prioridade.

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

www.grupobensaude.com

o Grupo benSaúde em númeroS:

• 26 empresas;

• Volume de negócios da ordem dos 450 m€;

• Cerca de 2400 trabalhadores.

antónio caStro freire

Administrador do Grupo bensaúde

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E FUNDAÇÃO

1820

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desde sempre que a exploração florestal (cortiça, pinho e eucalipto) é importante para as contas da Companhia, mas atual-mente essa atividade partilha protagonis-mo com uma pujante atividade agrícola (arroz, cereais, vinho, azeite), pecuária (carne bovina) e ainda a tradicional coude-laria. A par das suas produções próprias é mantida uma zona de rendeiros significa-tiva com produções variadas, designada-mente arroz, tomate e milho.

Complementarmente, e como forma de otimizar o seu incomparável património natural, a Companhia das Lezírias (CL) aposta forte no turismo equestre com alojamento, centro hípico (onde são mi-nistradas aulas) e passeios a cavalo com duração e percursos variáveis em cenários de rara beleza natural.

“o mercado alvo da CL é primordialmente nacional, reflexo de Portugal ser deficitário numa série de produtos: carne de bovino, milho, arroz. Importamos cerca de metade do que consumimos destas mercadorias. É claro que há produtos que, apesar de serem vendidos a empresa portuguesas, vão para exportação, como a cortiça e o eucalipto. o objetivo é vender as nossas produções o melhor possível e tirar delas

a maior rentabilidade possível”, diz-nos diogo Faria, administrador da Companhia das Lezírias. os resultados Líquidos positivos consecutivos desde há cerca de duas décadas atestam o bom desempe-nho da CL.

porque São trêS oS pilareS da SuStentabilidade

A sustentabilidade futura da Companhia das Lezírias tem estado sempre subjacen-te à atividade.

Visto que está o pilar financeiro, passa-mos à questão ambiental. Ao nível das novas tendências de produção, com maior atenção ao impacte ambiental, a CL utiliza modo biológico e produção integrada em culturas importantes ao nível da fatura-ção como milho, arroz, vinha e olival por exemplo. diogo Faria alerta que “temos de ter em atenção o trade-off rentabilida-de versus proteção ambiental, ou seja, temos de ter rentabilidade sem prejudicar o ambiente. e é assim que nós procura-mos atuar, dentro de todas as normas e das características do nosso território que inclui uma grande área protegida – estuá-rio do Tejo”.

A Companhia das Lezírias é tal-vez a mais antiga empresa agrí-cola portuguesa, é seguramente a maior em extensão territorial. Criada em 1836, a empresa passou por várias transforma-ções ao longo da sua existên-cia, sendo atualmente uma Sociedade Anónima de capitais exclusivamente públicos. As suas atividades são a mais óbvia evidência que é possível ter agricultura rentável em Portugal, com respeito pelo ambiente e pelas comunidades locais.

companHia daS lezíriaS,talvez a maiS antiGa empreSa aGrícola portuGueSa

na sua formação inicial, a Companhia das Lezírias era também do Tejo e do Sado, ocupando 48 mil hectares comprados ao estado, em plena ten-são pós-Guerra Civil Portuguesa. o património foi sendo vendido ao longo do tempo e ocupa hoje em dia 18 mil hectares divididos pelos concelhos de benavente, Vila Franca de Xira e Salvaterra de magos.

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A importância da CL para a biodiversida-de local assenta num mosaico de usos do solo que na lezíria é constituído por pastagens biológicas, canteiros de arroz, sapais, valas, fortemente dependentes de uma gestão ativa que só a manutenção das atividades económicas – agricultura, pecuária e turismo – têm garantido e poderão continuar a garantir.

Para além da conservação da natureza, como área de infiltração do maior aquífero português e como sumidouro de carbono, o arco de território formado pela CL é um precioso instrumento de ordenamento do território nas mãos do estado, funcionan-do como uma barreira à expansão urbana contínua da área metropolitana de Lisboa.

A Pequena Companhia é a quinta pedagó-gica da CL dirigida às crianças, concebida para dar a conhecer a instituição, o espaço e as atividades agroflorestais e afirmá-las enquanto concretização de sustentabili-dade.

o mais recente projeto ambiental é o eVoA - espaço de Visitação e observação de Aves, aberto desde o início de 2013, que ocupa território da CL e representa o seu interesse em colaborar em proje-tos de caráter ecológico que contribuam para a valorização da reserva natural do estuário do Tejo.

no que concerne a responsabilidade social, este pilar é essencialmente local, pois a CL é entidade empregadora, direta e indiretamente, de gerações de muitas famílias da sua região.

“À semelhança de outras empresas agrí-colas, uma parte importante dos trabalhos é feita por prestadores de serviços, por exemplo, sementeiras, podas, colheitas,

adubações, etc. A CL é uma empresa respeitada, que paga atempadamente e recebe muitas propostas nos concursos que abre, o que permite negociar bons preços e boas condições”, avança o admi-nistrador da CL.

A CL emprega diretamente cerca de uma centena de colaboradores e mantém uma política social de apoio aos seus trabalhadores reformados e respetivos agregados familiares. Por exemplo, cede a habitação a quase 50 pessoas, entre ativos, reformados e pensionistas, o que constitui uma boa vantagem económi-ca para os trabalhadores de menores recursos ao mesmo tempo que mantém o edificado em condições de habitabilidade. outra linha de atuação passa por apoios a iniciativas de associações e coletividades diversas, pela cedência de instalações e géneros para festas de agremiações.

As palavras de diogo Faria resumem bem a abordagem da CL à sustentabilidade: “A missão da Companhia é um misto de rentabilidade para o acionista que é o estado, boas práticas agrícolas, preserva-ção do meio ambiente, boa interação com as comunidades e coletividades locais, enfim, colaborar com o meio”.

inovação, qualidade e diferenciação

desde a sua fundação, que a CL marca pela dinâmica tecnológica e funcional pio-neira na agricultura nacional. Ainda hoje, segundo diogo Faria, “a Companhia tenta permanentemente absorver as tecnolo-gias de ponta. Acho que temos um inte-ressante grau de mecanização, investimos na renovação do parque de maquinaria,

mas acima de tudo temos investido em outsourcing”.

A CL tem uma luta constante de me-lhoria de produtividade e de controlo de custos, mas reconhece que a competiti-vidade também é feita de qualidade e de diferenciação. “não vejo que a inovação e a tecnologia sejam incompatíveis com a qualidade dos produtos tradicionais, antes pelo contrário”, defende o administrador da CL, apresentando os exemplos da carne de bovino naturalmente enriqueci-da com ómega3, e do arroz carolino das lezírias (marca bom Sucesso). “o mundo rural está em mutação, está a melhorar, a adaptar-se, e isso reflete-se na produção agrícola. o PIb português o ano passado regrediu, mas o PIb agrícola aumentou em contraciclo. este ano prevê-se a continuação desta subida. É um setor do presente e um setor do futuro!”

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

www.cl.pt

dioGo faria

Administrador da Companhia das Lezírias

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E FUNDAÇÃO

1836

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desde 1853 que a ramirez é um impor-tante ator económico em Portugal. A empresa foi percursora de diversas tec-nologias na indústria e de transformações nas comunidades em que se insere. o seu legado ultrapassa os laços de sangue que ainda correm na empresa; chega a uma família alargada de fornecedores, trabalhadores e clientes.

Cada geração da família ramirez tem tido o seu grande desafio e marca. o fundador, Sebastian ramirez, imigrante da Andaluzia, foi um visionário do setor ao criar, após uma atividade inicial associada à salga de peixe, a primeira conserveira do país em Vila real de Santo António. A novidade científica da esterilização assim o permitiu, bem como o enorme potencial da pesca do atum naquela região.

o seu filho, manuel Garcia ramirez, com a estratégia de assegurar um fornecimen-to mais regular em quantidade e quali-dade de peixe, lança o primeiro galeão sardinheiro a vapor português – o nossa Senhora da encarnação -, empreendimen-to que permitirá expandir os negócios a olhão, Albufeira e Setúbal. Coube-lhe também a ele fidelizar mercados estran-geiros com marcas de inspiração local e aproveitar os fôlegos dados pela exporta-ção durante as duas guerras mundiais a que assistiu.

em plena recessão da economia e do setor, emílio ramirez, pai do atual ad-ministrador manuel Guerreiro ramirez, aventurou-se a explorar melhor a unidade em matosinhos, fazendo-a prosperar du-rante a segunda metade do séc. XX até à atual fábrica e sede da empresa. Conse-guiu-o com a sua especialização no fabrico de conservas e superior conhecimento dos mercados internacionais, assim como com muito trabalho e profunda consciên-cia e obra social.

Sob a égide da presente administração, a ramirez tem liderado pela inovação na embalagem (sabia que a ramirez foi res-ponsável pelas conservas de peixe com abertura fácil?), no controlo de qualidade e na automatização do processo produtivo, bem como no posicionamento da marca no segmento da alimentação saudável (criação de receitas/especialidades nutri-cionalmente equilibradas e do Cenutra – Centro de nutrição ramirez, com o apoio científico da Faculdade de Ciências da nutrição e Alimentação da Universidade do Porto).

qualidade e inveStiGação

Foi manuel T. m. ramirez, diretor da quin-ta geração da família, que nos recebeu e apresentou a ramirez do séc. XXI. Come-çou a trabalhar na empresa com 18 anos,

conServaS ramirez, a maiS antiGa fábrica de conServaS em atividade no mundo

Conhecida por todos os por-tugueses como Conservas ramirez, a empresa com sede em matosinhos é a mais antiga fábrica do setor em atividade no mundo. Cinco gerações lideram as vontades da primeira conser-veira do país, resiliente há 160 anos. Para muitas empresas, a exportação é neste momento a mais óbvia forma de cresci-mento. mas para a ramirez, a internacionalização aconteceu desde o primeiro momento.

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mas já em criança brincava nas fábricas.

Tal como a introdução do frio (congelação) veio revolucionar o funcionamento das conserveiras nos anos 70, a criação do la-boratório interno da ramirez é um aspeto determinante para o seu sucesso. “dos mais de 50 países para onde exportamos, temos o Canadá e a África do Sul como referência pois têm os controlos internos mais rigorosos do mundo. Por exemplo, se houver na cravação (fecho) de uma lata um desvio de 0,15% já temos uma rejeição. este nível de exigência fez-nos evoluir muito e adotar métodos eletróni-cos e robóticos no controlo da qualidade. Se cumprirmos nestes países, cumprimos em qualquer outro! Ao fazermos bem, fazemos bem para todos os mercados”, explica o diretor da ramirez.

São inúmeras as certificações e reconhe-cimentos da empresa, a nível nacional e internacional: FdA - Food & drugs Administration, CFIA - Canadian Fisheries Inspection Agency, SAbS - South African bureau of Standarts, eFSIS - european Food Safety Inspection Service, mSC - marine Stewardship Council e da própria SGS. Como nos disse manuel T. m. rami-rez, “A SGS é uma referência para a ra-mirez, não só como parceiro mas também na internacionalização. Quando exporta-mos para 50 países e nos perguntam que certificações temos, não há dúvidas que a marca SGS é imediatamente uma porta aberta para qualquer ponto do mundo”.

a reSponSabilidade Social e ambiental

num primeiro momento o escrutínio re-caía sobre a qualidade. Agora o foco está também sobre o ambiente e a responsa-bilidade social, vertentes que a ramirez soube sempre acautelar e, por isso, facil-mente comprovar as suas boas práticas. manuel T. m. ramirez torna claro que este “é um setor especial porque depen-de muito da natureza. A nossa força está no mar, temos uma relação muito estreita com a pesca. A sustentabilidade do nosso produto é algo que nos preocupa profun-damente. Vivemos com esta preocupação também através dos nossos clientes, principalmente de Inglaterra e da Suíça. em Portugal não temos tanto o problema de impacto ambiental negativo da pesca porque a nossa frota nacional é pequena. A pesca do cerco da sardinha em Portugal é de tal forma sustentável, que consegui-mos certificar-nos pelo mSC”.

Apesar das inovações introduzidas ao longo do tempo, a produção da conser-va mantém um caráter muito artesanal, principalmente de mão-de-obra femini-na. “Temos muitas trabalhadoras cujos maridos trabalham num barco que fornece a ramirez; há uma relação umbilical entre a empresa e a pesca, o mundo marítimo aqui na costa litoral norte. o que nos acresce ainda mais responsabilidade, por-que somos como um puzzle: se falha uma peça a imagem já não fica completa”, afirma o diretor.

mesmo com a nova fábrica em constru-

ção (a “ramirez 1853” em matosinhos), a ideia é concentrar toda a produção na nova unidade, absorvendo a maioria das pessoas da “atual família ramirez”. É com satisfação que manuel T. m. ramirez lembra a Festa de natal como “uma das coisas mais bonitas que temos na empresa. Ainda recentemente nas come-morações dos 160 anos verificámos que há um espírito extraordinário. Somos uma empresa familiar, mas temos todos os padrões profissionais e de competência. e isto é muito importante: cada um faz o seu melhor na sua função procurando sempre a excelência. Foi sempre este o nosso lema, a ‘palavra da casa’ é excelên-cia”. C

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11ramirez em númeroS:

• duas fábricas (matosinhos e Peni-che) – nova fábrica “ramirez 1853” em construção

• Cerca de 220 trabalhadores

• Vende 45 milhões de latas por ano

• Presente em 53 países

• exporta 90% das conservas de sardinha

• Produz 55 referências: sardinhas, atum, cavala, polvo, lulas, em várias apresentações, especialidades e pré-cozinhados

• Comercializa 15 marcas nacionais e internacionais

www.ramirez.pt

empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

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E FUNDAÇÃO

1853

manuel t. m. ramirez

diretor da ramirez

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“A Carris vive para a cidade e em função da cidade. Ambas as partes influenciam--se mutuamente. nós procuramos garantir de uma forma competente, com seguran-ça e acautelando as questões ambientais a mobilidade na cidade, sempre orienta-dos para as necessidades do cliente. É evidente que somos também infraestru-turantes e alavancamos o crescimento da cidade porque temos condições para levar e trazer as pessoas mais longe”, reconhe-ce manuela Figueiredo, administradora da Carris.

nas últimas décadas, devido às condi-ções de circulação e às dificuldades da

sua rentabilização económica e social, a empresa cada vez mais tem desenvolvido a sua atividade com base numa estratégia e orientação que têm por objetivos, a par de uma mobilidade mais sustentável, o equilíbrio entre as vertentes económica, ambiental e social, dando ainda, especial atenção à qualidade/inovação e à segu-rança, bem como aos aspetos culturais da vida da cidade.

mudam-Se oS tempoS, mudam-Se aS frotaS… e renovam-Se oS valoreS

A tecnologia é um elemento decisivo para o setor dos transportes e a Carris tem

mudado a face de Lisboa, ao acompanhar a evolução das soluções de transportes públicos. (ver caixa em baixo)

mas a frota não é a única coisa que muda na empresa. o sentimento de pertença que envolve a numerosa equipa (quase 2400 pessoas) foi algo construído ao longo de gerações. “na Carris não se vem ‘trabalhar por trabalhar’ ou só para receber

A Carris já celebrou 140 anos - fundada em 18 de setembro de 1872, de uma relação íntima com a cidade de Lisboa e o seu desenvolvimento, por assegurar em exclusividade o transporte público urbano de passagei-ros de superfície. Ao longo do tempo, a sua missão tem sido proporcionar à população fixa e flutuante da cidade, uma adequada satisfação das suas necessidades de mobilidade.

carriS,tranSporteS públicoS e a comunidade

Se há memória partilhada pela comunidade é a dos transportes públicos. Indissociável do crescimento da capital portuguesa, a Carris assume o seu papel fundamental na qualidade de vida dos cidadãos. É uma empresa com plena noção e orgulho do seu passado e, também, com muita esperança e confiança no seu futuro.

1873 – Os Americanos - Carruagens movidas por tração animal deslocando-se sobre carris.

1901 – Carros elétricos - Primeira linha de carros elétricos do Cais do Sodré a Ribamar (Algés).

1944 – Autocarros - Implantação das três primeiras carreiras de autocarros.

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

o seu ordenado. As pessoas têm objeti-vos comuns, trabalham todas em prol da empresa e do serviço que presta. Cada um na sua posição quer dar o seu melhor. e isso faz toda a diferença. Acho que isto está no Adn da empresa. Há uma paixão por aquilo que se faz e pelo que se quer atingir, algo que todos partilham”. estas são as palavras da administradora que entrou na empresa há pouco mais de um ano e demonstra um claro entusiasmo por fazer parte da Carris.

A partir de 2003, a Carris inicia um pro-fundo processo de reestruturação e de modernização assente, especialmente, na renovação da frota, no rejuvenescimento do pessoal tripulante, no sistema de bilhé-tica sem contacto, na externalização de diversas atividades (p. ex. a manutenção de autocarros), na renovação da rede de exploração (rede 7).

o reflexo formal desta cultura está nos Sistema de Gestão da Qualidade, Ambien-te, Segurança e responsabilidade Social, iniciados em 2005/2006. Após auscultação aos Colaboradores, foram estabelecidos novos valores organizacionais – excelên-cia, Qualidade, rigor, Inovação e Susten-tabilidade, bem como os Princípios da responsabilidade Social adotados pela Carris, entre eles responsabilização, Transparência, Conduta Ética, respeito pelas Partes Interessadas, pelo estado de direito, pelas Convenções Internacionais e pelos direitos Humanos.

estes Valores e Princípios encontram--se integrados num renovado Código de Ética, editado e divulgado em 2012. É um documento de referência de âmbito social, institucional e ambiental fundamen-tal para o desempenho empresarial e para a prática profissional de todos quantos trabalham na Carris e nas empresas suas participadas, independentemente da fun-ção desempenhada.

o ambiente, um doS pilareS da SuStentabilidade

nos últimos anos, a Carris tem promo-vido a utilização racional de energia e a melhoria contínua da eficiência energética na atividade de transporte, recorrendo a diversos procedimentos, nomeadamen-te no que respeita à manutenção dos veículos, às práticas de condução, gestão do tráfego e condições de exploração, com o objetivo de reduzir os consumos de gasóleo, gás natural e eletricidade.

Poupança de energia, de água potável, de papel, separação e recolha seletiva de resíduos sólidos, existência de ecopontos, tratamento de efluentes líquidos (hidrocar-bonetos e gorduras), impermeabilização das zonas de abastecimento de combus-tíveis, instalação de bacias de retenção, para colocação sob os recipientes de produtos perigosos e ações de sensibili-zação dos colaboradores, dos clientes e público em geral têm sido algumas das boas práticas ambientais concretizadas pela Carris.

Foi há cerca de 10 anos que a Carris tomou a “opção consciente de incorporar a Sustentabilidade oficialmente nas suas políticas. Houve muitas empresas, quer públicas quer privadas, que se viram for-çadas apenas nos últimos anos a começar um caminho para a Sustentabilidade. Hoje estamos, de facto, muito mais perto daquilo que é uma empresa sustentável a todos os níveis: económico-financeiro, ambiental e social. de uma maneira geral, penso que as pessoas estão satisfei-tas com o serviço da Carris. os nossos estudos de satisfação do cliente assim o confirmam. e nós próprios estamos satisfeitos com o serviço que prestamos, apesar de todas as condicionantes. Temos tido a capacidade de nos reinventarmos e de encontrar outras formas de ir ao encon-tro das necessidades dos clientes”.

a carriS em 2012

• 2.396 Colaboradores (2.170 homens e 226 mulheres);

• Transportou cerca de 182,7 milhões de clientes;

• 632 Autocarros (74 Linhas), 57 elétricos (5 Linhas), 3 Ascensores e 1 elevador;

• desde 1982 tem um serviço espe-cial de transporte de deficientes, assegurado por três miniautocarros adaptados para o efeito, em sistema porta a porta, exclusivamente em Lisboa.

manuela fiGueiredo

Administradora da Carris

1974 – Laranjas - Rejuvenescimento da frota de autocarros com 200 novas viaturas, os “laranjas”.

Anos 90 – Renovação da frota - Novos autocarros, e elétricos, renovação de 45 elétricos tradicionais.

2004 e 2005 – Renovação da frota - 308 novos autocarros, mais eficazes e eficientes.

www.carris.pt

AN

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E FUNDAÇÃO

1872

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Gran cruz porto,uma daS marcaS de vinHo do porto maiS reconHecidaS a nível mundial

Apesar de comercializar vinho do porto desde 1956, o Grupo La martiniquaise decide, após o 25 de abril, aprovisionar-se diretamente no local de produção e adqui-re toda a tradição, património e know-how da reputada empresa de vinho do porto manoel r. d´Assumpção & Filhos, Lda. (desde1887).

o grande crescimento da marca Porto Cruz dá-se a partir deste momento. Após fortes investimentos, os primeiros engarrafamentos, com alguma expressão, fazem-se em 1981. “esta é uma história de sucesso porque em menos de 40 anos temos uma marca praticamente desconhecida que se torna a primeira marca mundial de vinho do porto, com 10 milhões de garrafas vendidas em 2012”, afirma com satisfação, Jorge dias, diretor--geral da Gran Cruz Porto.

Atualmente a Gran Cruz Porto é um grupo composto por outras empresas: Justino

madeira Wine Company (Vinho da madei-ra); Companhia União dos Vinhos do Porto e madeira (vinhos de marcas da distribui-ção - mdd); Vale de S. martinho, Socieda-de Agrícola SA (vinhos do douro – Porto e doC); Henriques & Henriques Vinhos, SA (Vinho da madeira); C. da Silva (Vinho do Porto marca dalva); Gran Cruz Turismo (espaço Porto Cruz).

Além das duas unidades de vinificação e do engarrafamento na madeira, a Gran Cruz Porto tem em Vila nova de Gaia duas unidades ligadas subterraneamente: Gran Cruz Porto (grandes séries) e C. da Silva (pequenas séries). “Temos aí a maior coleção de balseiros em madeira de Gaia, são 220! Com a aquisição da C. da Silva, mantiveram-se os trabalhadores e criaram--se sinergias entre as duas empresas e instalações. Uma ‘herança’ fantástica da C. da Silva é uma coleção de 3500 pipas em madeira, que nos permite desenvol-ver vinhos muito exclusivos na marca

dalva. no armazém do Porto Cabral ainda preservamos as últimas cubas em betão revestidas a epóxi”, avança Jorge dias, com visível entusiasmo.

no douro, a Gran Cruz labora com quatro adegas, sendo duas próprias. A Adega de Alijó foi inaugurada este ano imediata-mente antes desta vindima. Tem capaci-dade para sete mil toneladas de uvas, é equipada com a tecnologia mais moderna e incorpora muitos processos inovadores para a produção de vinhos do douro e vinho do porto.

A mais antiga região demarcada de vinho do mundo é fértil não apenas em vinha, mas também em história. A própria natureza do douro Vinhateiro é passada nas características dos seus produtores: perseverança, rigor, inovação e muito trabalho! É em Vila nova de Gaia, junto ao rio douro, que a casa Gran Cruz Porto se estabelece em 1975 sucedendo à casa Assumpção & Filhos, fundada em 1887. o vinho Porto Cruz é comercializa-do pelo Grupo La martiniquaise, líder mundial na comercialização não apenas de vinho do porto, mas também de vinho da ma-deira.

Foi durante o atarefado período das vindimas que a SGS Global falou com Jorge dias, diretor-Geral da Gran Cruz Porto, responsável por uma das mar-cas de vinho do porto mais reconhecidas a nível mundial. este produto tão português é significado de muita história, rigor na qualidade e, também, de inovação. Com o Porto Cruz, a tradição já não é o que era… é melhor!

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

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SaudoSiSmo vS moderniSmo

Todos os códigos associados ao vinho do porto tornam-no um produto muito ‘sério’: a história, a melancolia do douro, o mistério das caves, o copo especial, etc. A Gran Cruz Porto reparou que havia uma faixa de consumidores que era alienada devido a este posicionamento – os jovens. Jorge dias explica “rapidamente concluí-mos que tínhamos de ‘recrutar’ novos consumidores e criar novos momentos de consumo. Precisávamos de introduzir os jovens nesta categoria, porque havia um gap de pelo menos 20 anos em que os jovens ‘passavam ao lado’ do vinho do porto. Sobretudo na marca Cruz, que é uma marca mainstream, criamos momen-tos de consumo à volta dos cocktails. Gostos com que sobretudo os jovens se identificam facilmente. Porque depois têm a vida toda para virem para produtos mais ‘sérios’, para compreenderem e aprecia-rem toda a complexidade e toda a história dos vinhos do porto”.

o caminho até à liderança mundial no vinho do porto foi percorrido sempre com duas grandes opções: nunca prevaricar na qualidade e enormes investimentos em marketing.

o que agora é um lugar-comum foi ino-vador na altura em que a Gran Cruz Porto avançou com a certificação da qualidade pela norma ISo 9001. na empresa, a Qualidade já não é uma bandeira, é um requisito de base. o rigor nos processos produtivos é uma realidade mesmo nas empresas do Grupo que ainda não estão

certificadas. mais recentemente a certi-ficação da Gran Cruz Porto já abarca as normas IFS e brC que são exigidas pelos seus maiores clientes. os próximos de-safios são alargar a certificação às outras empresas do Grupo, à novíssima Adega de Alijó e progredir para a certificação ambiental e da segurança no trabalho.

As campanhas de marketing do Porto Cruz são muito agressivas e inovadoras. desde há 25 anos que a marca Porto Cruz comunica com o slogan “Porto Cruz, le pays où le noir est couleur”, em torno de uma mulher de negro que contrasta com as cores do vinho do porto, que são as co-res de Portugal. o diretor-geral indica que “quando foi lançada, foi provavelmente, uma das maiores campanhas também de Portugal em França pois englobava muitos cenários de Portugal: moliceiros, Alentejo, azulejos, o mar… Hoje em dia, quase 10% do volume de negócios são investidos em marketing”.

A face mais nova desta vertente inovado-ra da Gran Cruz Porto é o espaço Porto Cruz, na ribeira de Gaia, instalado num antigo edifício totalmente recuperado, aliando contemporaneidade e tradição para celebrar a cultura do vinho do porto. “não temos pipas, aqui não vão ver uma cave tradicional”, diz Jorde dias com boa disposição. “nós podíamos ter feito umas caves, mas seguramente que eram falsas, sem a espessura histórica que o con-sumidor espera sentir nesses espaços. A oferta de caves tradicionais na frente ribeirinha de Gaia já é fantástica, o turista

tem uma oferta suficiente de caves mag-níficas. Assim preferimos mostrar com elevado rigor intelectual o que é douro e o vinho do porto, o esforço que representa produzir as uvas na região, vinificar, trazer o vinho para Gaia para estagiar e vendê-lo. Ao mesmo tempo que, com novas formas de comunicação multimédia, proporciona-mos uma nova experiência imersiva em termos gastronómicos e da apresentação das bebidas, através de conteúdos desen-volvidos no espaço Porto Cruz. Com este projeto, o nosso objetivo foi surpreender as pessoas. É virado para o futuro, para os jovens”.

JorGe diaS

diretor-Geral da Gran Cruz Porto

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E FUNDAÇÃO

1887

www.porto-cruz.com

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esta é uma empresa familiar, já na quinta geração à frente dos destinos dos negó-cios. Foi em 1909 que dois primos derma-tologistas abriram uma fábrica de algodão hidrófilo, na cidade do Porto. Por não conseguirem produzir com a qualidade que queriam porque a água era insuficien-te e de má qualidade para aquele efeito, mudaram-se ao fim de três anos para uma quinta em Penafiel cedida por uma familiar e que apresentava ótimas condições de fornecimento de água.

inovação e qualidade não São cHavõeS, São a realidade

Ao longo dos anos, a fábrica bastos Viegas de Penafiel foi sendo sempre re-modelada. em 1962 a fábrica já fabricava artigos de gaze, numa área coberta de cerca de cinco mil metros quadrados. Luís Guimarães, presidente do Conselho de

Administração da bastos Viegas, recorda que “a aposta é feita em artigos com mais rentabilidade e que não se encontravam em Portugal. Além disso, como corres-pondiam a produtos que faziam a ‘substi-tuição de importações’, esta diferenciação ajuda a atravessar a fase do 25 de abril, que foi muito traumática para a empresa.

desde os anos 70 que a bastos Viegas trabalha com clientes suecos e noruegue-ses, que tinham uma lógica totalmente diferente da portuguesa. os requisitos de qualidade dos produtos na área da saúde em Portugal eram praticamente inexistentes, mas lá sempre houve um controlo rigoroso. Aprendemos muito! e, a certa altura, tornaram-se mercados indispensáveis para nós. nesse momento percebemos que o investimento deve-ria ter esta direção – a qualidade para a internacionalização. mesmo que isso nos criasse dificuldades tremendas em Portu-

gal, porque a concorrência (oito empresas nesse momento, agora apenas um) não ia ter esses investimentos. no final, vimos que o benefício foi conseguir exportar para toda a europa, enquanto os nossos concorrentes apenas tinham o mercado interno”.

Ao introduzirem a tecelagem de jato de ar, nos anos 80, aumentam muito as suas exportações e a atividade da empresa é muito boa até 1995, com base nos artigos de gaze. A entrada na União europeia teve influência positiva porque facilitou o comércio internacional.

A concorrência chinesa fez-se sentir a partir de meados da década de 90. A venda dos produtos tradicionais baixou e a empresa decide diversificar a oferta de produtos. Abre outras secções de produ-ção na fábrica: materiais elásticos, têxteis tubulares elásticos, material de esteriliza-ção, entre outros.

Um dos maiores catálogos de produção europeia de disposi-tivos médicos é português. A bastos Viegas, além de ser líder no seu setor, é um exemplo de longevidade e responsabilidade. Além do enorme portefólio de produtos de reconhecida ino-vação e qualidade, a empresa acredita que a confiança dos clientes na sua performance é essencial para justificar a sua sustentabilidade e forte reputa-ção, há mais de 100 anos.

baStoS vieGaS,principal produtor e fornecedor portuGuêSde diSpoSitivoS mÉdicoS não ativoS

A bastos Viegas é o principal produtor e fornecedor português de disposi-tivos médicos não Ativos. os produtos da empresa estão em mais de 80 países distribuídos pelos seis continentes e cobrem larga parte das neces-sidades do mercado nacional. em paralelo, representa em Portugal mui-tas marcas internacionais de dispositivos médicos para a distribuição por grosso no mercado nacional. A distribuição a retalho é feita sobre as marcas registadas medical express e bel express, em cujos catálogos há mais de 10 mil referências.

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no ano 2000 a empresa começa a produ-zir materiais absorventes com base em celulose, campos operatórios e aumenta a parte de esterilização. em 2005 inicia a es-terilização por óxido de etileno, que vem permitir esterilizar novos artigos sensíveis ao calor.

recentemente começa a produção de artigos em plástico, termo-moldados e por injeção, o que envolveu um investimen-to muito grande. Hoje em dia, tudo isto está refletido num catálogo com 10 mil referências, um dos maiores de produção europeia.

“A constante inovação e gestão da mu-dança é feita através da monitorização do mercado (conhecendo outros produtos e procurando novas tecnologias), fazendo benchmarking e tentando responder aos pedidos dos nossos clientes, dentro do que parece viável e das possibilidades da empresa”, explica Luís Guimarães. e con-tinua: ”Penso que a nossa longevidade se baseia na aposta numa produção verdadei-ramente europeia/nacional e na qualidade, o que acaba por gerar confiança ao longo dos anos, até porque seguimos requisitos muito rigorosos. Investimos imenso na qualidade e consideramos essencial uma empresa assumir a responsabilidade pelos seus produtos”.

A empresa encontra-se certificada pela SGS segundo as normas ISo 9001 e ISo 13485, estando todos os dispositivos médicos registados e autorizados com marcação Ce.

mas para o responsável da bastos Viegas “não chega a qualidade do produto, é preciso ter qualidade no serviço. ou seja, capacidade de ter uma produção flexível em termos de prazos e diversidade de produtos, de cumprir o que se contrata e de dar acompanhamento aos clientes após a venda. o serviço também se ven-

de, não é só o produto. eu estou ao lado do meu produto. e continuamos sempre a evoluir numa ótica de qualidade e a man-ter sempre um nível superior”.

família Grande

Atualmente, a bastos Viegas emprega 385 pessoas em Portugal e mais 40 trabalhadores em espanha na filial de distribuição. Quando abrem vagas, é sempre difícil fazer a triagem porque re-cebem imensas candidaturas. “nós nem procuramos pessoas que se encaixem no nosso perfil. Sabemos que temos de formar todos internamente, porque não há mais nenhuma fábrica como esta. Qualquer experiência noutra empresa não é aplicável. Temos muita diversidade de tecnologias e matérias-primas, muito diferentes entre si. razão que nos leva a habilitar todos os trabalhadores a trabalhar em mais que uma secção. depois damos muita importância às normas de qualida-de, rastreabilidade, higiene e segurança”, refere Luís Guimarães.

Como a empresa é muito antiga, também há tradições familiares: duas e três gera-ções de trabalhadores. Além da aprendi-zagem normal dentro da empresa com os planos de formação e os exigidos por lei, existe uma ‘aprendizagem pela tradição’.

“na zona de onde são praticamente todos os trabalhadores, temos uma imagem muito estável nesta altura de tanto desemprego, porque temos conseguido cumprir sempre os compromissos finan-ceiros com os trabalhadores, até acima das tabelas fixadas pelos sindicatos. É uma empresa muito transparente, em que há uma grande proximidade entre a Admi-nistração e os quadros de pessoal. Tudo é resolvido numa base de honestidade, amizade e respeito”, conclui o presidente do Conselho de Administração.

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empreSaS centenáriaS a reSiliência pela inovação

www.bastosviegas.com

luíS GuimarãeS

Presidente do Conselho de Admi-nistração da bastos Viegas

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E FUNDAÇÃO

a baStoS vieGaS

• 50 mil m2 de produção;

• Presente em mais de 80 países;

• 425 trabalhadores;

• mais de 10 mil referências.

Page 18: SGS Global 33

Faça download de um leitor de Qr code no seu dispositivo móvel, aponte o visor da câmara para este código e assista ao video.

Page 19: SGS Global 33

SGS multilab

rede de laboratórioS SGS

25 anoS SGS multilab em portuGal

Seminário: tÉcnicaS avançadaS de end

Seminário: GeStão do riSco no Setor alimentar

Secretário de eStado da alimentação

produtoS coSmÉticoS: nova leGiSlação

Page 20: SGS Global 33

alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto

rede de laboratórioS SGSum mundo de análiSeS e enSaioS

98áfrica

205europa e mÉdio oriente

75amÉrica do Sul

114amÉrica do norte

Laboratório Minerais - SGS Brasil Laboratório Automóvel - SGS Alemanha Laboratório Petroquímicos - SGS USA

Page 21: SGS Global 33

alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto e lazer | embalagens | alimentar | ambiente | cosméticos | dispositivos médicos | têxtil | calçado | cerâmica | mobiliário | brinquedos/ puericultura | desporto

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SG

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os laboratórios SGS têm um alcance internacional e empregam as últimas tecnologias e metodologias obtendo, assim, resultados rigorosos e fiáveis. As equipas técnicas são formadas nas normas internacionais mais exigentes e têm um conhecimento profundo das suas áreas e das respetivas atividades dos clientes, conseguindo aconselhar sobre as melhores estratégias a seguir para a sua competitividade.

Além das questões regulamentares da rastreabilidade e segurança dos produtos, o teste é parte fundamental no processo de certificação dos mesmos. Por isso os serviços prestados pelos laboratórios SGS são pensados também nesta lógica, integrando os processos e as acreditações necessárias. o objetivo é assegurar que os produtos são tão bons a proteger os clientes/consumidores como a responder às suas expectativas de performance e design.

os relatórios emitidos, na sequência das análises, são uma ferramenta de comunicação e de gestão. Se por um lado demonstram inequivocamente um determinado resultado, também estão na base do planeamento de ações futuras. É

impossível ignorar a reputação e o reco-nhecimento globalizado de um relatório emitido pela SGS.

empresas de todo o mundo já beneficiam das competências científicas da SGS, como suporte às suas operações. Todas as organizações, sejam multinacionais ou Pme, recebem o mesmo nível de envolvi-mento por parte dos laboratórios SGS na condução dos testes e no cumprimento dos requisitos acordados, o mais eficiente e rapidamente possível.

enquanto líder mundial em análise, a SGS apresenta 135 anos de ex-periência e oferece a mais vasta gama de testes em todo o mundo. A rede global de laboratórios, gerida por equipas especializadas e expe-rientes, apoia as organizações a reduzir o risco, a aumentar a velocida-de de acesso aos mercados e a demonstrar a qualidade e segurança das suas matérias-primas, componentes ou produtos finais.

178áSia e

pacífico

121cHina e

HonG konG

791

América do Sul

África

China e Hong Kong

Ásia e Pacífico

América do norte

europa

laboratórioS

SGS multilab

Laboratório Geoquímico - SGS Turquia Laboratório Life Science - SGS Índia Laboratório Produtos de Consumo - SGS China

Page 22: SGS Global 33

deSempenHo capacidade

eXcelência

conHecimento Habilidade

como pode a formação contribuir para o Seu deSenvolvimento e daS orGanizaçõeS?

tranSformação

eXperiência

memória comportamento

Page 23: SGS Global 33

Para a maioria das pessoas, uma visita à IKEA inclui também uma visita aos

nossos Restaurantes, Cafetarias ou Lojas Suecas, onde garantimos aos

nossos clientes a máxima segurança alimentar. Neste sentido, a SGS tem

demostrado estar à altura dos nossos requisitos e desafios, numa parceria

constante. O nosso muito obrigado e esperamos que esta parceria se man-

tenha por muitos e longos anos.

SG

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SGS multilab25 anoS em portuGal

Atualmente, a ‘herança’ assume uma nova dimensão, com o SGS multiLab a atuar em vertentes tão diversas como agroalimentar, produtos não alimentares, ambiente, cosméticos e produtos de limpeza, dispositivos médicos, ensaios não destrutivos e combustíveis.

Assumindo um papel preponderante na rede mundial de laboratórios SGS, Portugal coordena competências com as restantes afiliadas estabelecendo soluções globais com respostas locais.

BUILDING TRUST WITH RESULTS

A Aviludo considera o serviço da SGS MultiLab como uma mais valia, princi-

palmente pelo rigor e apoio técnico prestado. Distinguindo-se, positivamen-

te, na lógica da orientação para a satisfação do Cliente.penÉlope ramoS

Diretora da Qualidade e Aprovisionamentos Aviludo

A Galp Energia tem uma parceria com os Laboratórios da SGS, na Área

Alimentar, que conta já com alguns anos de trabalho em conjunto e que se

tem refletido numa relação de total confiança, prontidão e profissionalismo

entre ambas as empresas.

Há 25 anos a SGS Portugal decidiu criar um laboratório agroalimentar independente para responder mais rapidamen-te aos prazos impostos pelas atividades exportadoras do país. Consolidada a estrutura, a equi-pa SGS conseguiu elevar o setor alimentar português no sentido da exigência, da qualidade e da segurança alimentar, num período em que a legislação era escassa e o consumidor pouco informado.

NDT SGS é a imagem de rigor, profissionalismo e dedicação que dá credibi-

lidade ao cérebro da estrutura metálica: Soldadura e as suas influências.

o que dizem oS clienteS SGS multilab

ana carina martinSResponsável de Qualidade Alimentar

Galpenergia

Helder ferreiraIKEA Food Manager

IKEA

carloS pombinHoResponsável do Departamento de Soldadura Martifer - Construções Metalomecânicas, SA

Page 24: SGS Global 33

Seminário: tÉcnicaS avançadaS de enSaioS não deStrutivoSreúne eSpecialiSta internacional da SGS com indúStria portuGueSa

Para celebrar os 25 anos do SGS multiLab em Portugal, a SGS apresentou um ciclo de se-minários para retratar o ‘estado da arte’ da atividade laborato-rial e como esta impulsiona a eficiência, competitividade e a tomada de decisão nas organi-zações.

Assim, o primeiro destes semi-nários foi dedicado às “Técnicas Avançadas de ensaios não des-trutivos” e foi conduzido pelo especialista internacional da SGS em ndT, Anthonie Kooren.

o Seminário organizado pela direção Industrial da SGS Portugal sobre “Técni-cas Avançadas de ensaios não destru-tivos” foi altamente técnico, incluindo demonstrações práticas e a análise da sua aplicabilidade consoante as condições no terreno, com destaque a algumas realida-des relevantes para os setores Oil, Gas & Chemical e Power Generation. Assim, foram evidenciadas várias aplicações das Técnicas de ToFd (Time of Flight Diffrac-tion), Phased Array e mFL (Magnetic Flux Leakage).

Foi dado este foco porque estiveram presentes mais de 50 representantes das indústrias Oil, Gas & Chemical e Power Generation. Também participaram profissionais do setor metalomecânico mais relevante que habitualmente trabalha nestas indústrias e de empresas normal-mente designadas de ePC (Engeneering, Procurement and Construction).

“Sendo os ensaios não destrutivos uma atividade ‘diferente’ no universo labora-torial da SGS, uma vez que se executam no terreno e não dentro de um laboratório propriamente dito, pensou-se fazer algo

diferente daquilo que é habitual. decidi-mos então falar sobre técnicas avançadas de ensaios não destrutivos e dar a co-nhecer aos nossos clientes os desenvol-vimentos que tem sido efetuados no mun-do nesta área”, refere eliana bessada, da direção Industrial da SGS Portugal.

o objetivo principal do seminário técnico foi apresentar as aplicações na prática da-quelas técnicas avançadas, quais os bene-fícios e desvantagens quando comparadas com as técnicas convencionais de ensaios não destrutivos, as limitações dos en-saios, e acima de tudo, o valor acrescenta-do que podem trazer às organizações, em termos de tempo de execução, fiabilidade dos métodos, melhorias ao nível da saúde dos operadores, principalmente quando se tratam de técnicas que podem substi-tuir a execução de radiografia por estas técnicas. Anthonie Kooren, o especialista que assegurou o conteúdo do seminário técnico, diz que a sua intenção era “não só falar das técnicas em si, mas demons-trar na prática os respetivos ensaios”.

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profiSSionaiS preSenteS

Page 25: SGS Global 33

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aplicaçõeS daS tÉcnicaS apreSen-tadaS no Seminário tÉcnico

1. Phased Array aplicada à inspeção de soldaduras de tubos de caldei-ras – uma aplicação especialmente desenvolvida para este tipo de inspeção que pretende substituir a radiografia por esta técnica. esta aplicação tem diversos benefícios:

• Grande redução de custos (mais rápido, paragem menor, melhor deteção)

• não é necessário suspender os trabalhos nas proximidades, enquanto a inspeção é realizada

• 100% de cobertura da soldadu-ra

• Pode ser realizada uma inspe-ção rápida e quase em tempo real (avaliação direta)

• Sem implicações na Saúde e Segurança com a utilização de radiação ionizante

• Fiabilidade do resultado seme-lhante ou superior à radiografia

• muitos defeitos podem ser caracterizados e dimensionados (duas dimensões)

• Possibilidade de cópia digital ou em impressão

• deteta a falta de fusão lateral – muito crítico!

2. Aplicações várias de ToFd e Phased Array, nomeadamente em contex-tos de:

• Inspeção de turbinas

• Inspeção de Soldaduras de duplex

• Inspeção na construção de penstocks ou condutas aduto-ras em barragens

• Inspeção de Flanges

• Termoshock

3. Aplicação de ToFd em FAC (Flow Acellerated Corrosion)

4. Inspeção de tanques API e aplicação da técnica de mFL para avaliação de fundos e tetos

5. Corrosion mapping

Sessão de boas vindas

Tubo de duplex 18” com scanner montado que permite o acoplamento de sondas de ToFD e PA

Equipamentos de ToFD/PA – Andyscan e Omniscan – algumas possibilidades

Demonstração de Inspeção de soldaduras em tubos de caldeiras por Phased array

Page 26: SGS Global 33

Demonstração de Inspeção de soldaduras em tubos de caldeiras – Cobra-scanner acoplado a um tubo do cubic pipe rack – pretendendo simular a realidade de tubos de uma caldeira

Networking

Demonstração de imagem de PA – defeito visível

Demonstração da técnica de MFL com Floorscan 3D

oferecer valor acreScentado para diferenciação no mercado

enquanto líder mundial em inspeção, verificação, análise e certificação, a SGS sente que deve utilizar o seu know-how, experiência nacional e internacional para encontrar soluções que, efetivamente, tragam valor acrescentado aos seus clientes, quer pela eficiência e qualidade de resultados obtidos, quer pela possibili-dade das mesmas garantirem um controlo mais adequado das suas operações. As referidas técnicas avançadas de ensaios não destrutivos facilitam o permanente conhecimento do estado de aptidão ao uso dos equipamentos, assim como pos-sibilitam poupança direta ou indireta em termos financeiros sobre os custos totais com manutenção.

Por isso, todas as técnicas apresentadas no seminário por Anthonie Kooren podem ser disponibilizadas e executadas em Portugal, nomeadamente o mFL. A SGS detém o equipamento topo de gama do mercado – Floorscan 3d – e técnicos certificados para a execução do ensaio. Para os ensaios ToFd e PA, a SGS dispõe igualmente do equipamento necessário e os acessórios necessários para as mais variadas aplicações, técnicos certificados nível II, apoiados por um técnico nivel III nas técnicas em causa.

Page 27: SGS Global 33

nUno VIeIrA e brITo

Secretário de estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar

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Seminário: GeStão do riScono Setor alimentar

o segundo seminário integrado nas comemorações dos 25 anos em Portugal do SGS multiLab, gerou um debate profundo sobre as temáticas da Qualidade e da Segurança Alimentar, bem como do controlo dos riscos em toda a cadeia de valor.

mais de 300 representantes de empresas produtoras, industriais, retalho, restaura-ção e entidades públicas responderam ao repto lançado pela SGS Portugal e pela escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (eSTeSL) e reuniram-se no dia 9 de outubro, numas jornadas dedicadas às crises e riscos alimentares, seus resulta-dos em toda a cadeia de valor e quais as soluções disponíveis para prevenir novas situações e minorar os impactos, num setor que tem sido assolado pelas óbvias consequências de uma crise bem mais abrangente: a socioeconómica.

Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal, considera que “acima de tudo, a S

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AnA de PInA TeIXeIrA

Presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal

JoÃo LobATo

Presidente da escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

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profiSSionaiS preSenteS

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grande afluência a este evento deveu-se à qualidade dos intervenientes e ao tema, em si, sempre premente e relevante num mundo globalizado e com acesso fácil a uma comunicação nem sempre adequada do que é risco, do que é fraude e do que é irrelevante. o que sai deste seminário é o dinamismo que a SGS continua a ter no mercado e o conhecimento interno ao nível dos seus técnicos, sempre suporta-do por um dos mais antigos e credíveis laboratórios privadas em Portugal”.

Foi num auditório repleto que nuno Vieira e brito, Secretário de estado da Alimenta-ção e da Investigação Agroalimentar, abriu o dia de trabalho dedicado às crises ali-

mentares e à gestão do risco neste setor. o governante foi acompanhado de Ana de Pina Teixeira, Presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal e por João Lobato, Presidente da escola Su-perior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, que foi parceira da SGS na organização do evento.

no seu discurso, nuno Vieira e brito referiu-se muito positivamente à sua ex-periência de trabalho com os Sistemas de Gestão e com a Certificação, valorizando estas ferramentas ao serviço da competi-tividade das organizações e congratulando a organização do evento pela iniciativa.

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eSa r e d o nda meSa redonda criSeS no Setor alimentaro painel fez questão, acima de tudo, de distinguir verdadeiras crises alimentares (com consequências sobre a saúde pública e a economia) de outras que não passam de polémicas exploradas na imprensa e nas redes sociais. Sendo que ambas as situações exigem um esforço concertado e colaborativo de comunicação transparente entre as partes envolvidas, com o objetivo de informar devidamente o consumidor.

Há uns anos atrás não se comunicavam tanto os riscos e as situações de crise alimentar, o que levou a que se fosse aprendendo muito nos últimos anos. mas vão surgindo novas situações, como a e.coli na Alemanha, apesar de todos os mecanismos de controlo. Com esta recente crise, melhoraram-se ainda mais os canais e a coordenação de comunica-ção institucional, o que virá permitir agir mais rapidamente e avaliar o impacto das situações na população.

o setor alimentar pode ter historicamente duas grandes crises: a bSe e vírus que podem passar dos animais para o Homem através de mutações. As restantes crises decorrem da condição natural do Homem em viver num mundo com riscos.

Prevê-se que possamos vir a ter uma outra grande crise no séc. XXI que é a questão das resistências aos antibióticos. e temos de nos começar a preparar, ver quais os mecanismos de defesa ou con-trolo para esta situação.

patrícia inácio

diretora de Serviços de Segurança Alimentar da direção-Geral de Alimentação e Veterinária

laurentina pedroSo

bastonária da ordem dos médicos Veterinários

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enquanto que a qualidade alimentar é claramente um fator de competitividade entre as empresas, a segurança alimentar tem de ser forçosamente um fator de cooperação entre todos.

nós estamos num patamar científico e analítico que nos leva a desafiar cada vez mais os limites. o meio académico procura ao máximo a certeza, independen-temente do tempo que isso leve, mas a indústria tem os seus prazos para se con-seguir manter competitiva no mercado.

A ASAe tem vindo a verificar uma tendência desde 2006 para a diminuição consolidada da taxa de não conformidade. os operadores económicos cada vez mais conhecem a legislação que se aplica à atividade que exercem e também sabem que lhes é mais favorável agir de acordo com a lei.

Foi falado na importância das análises laboratoriais e a ASAe tem o seu plano nacional de colheita de amostras (duas mil amostras que dão mais de 66 mil determi-nações), em que as taxas de não confor-midade são residuais, cerca de 6%.

pedro queiroz

diretor-Geral da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares

JorGe reiS

Subinspetor da Área Técnica da Autoridade de Segurança Alimentar e económica

não é que os consumidores possam estar tranquilos (com a segurança alimentar no país), os portugueses estão tranquilos! os portugueses não têm demonstrado grande preocupação, em termos de pedi-dos de esclarecimento da direção-Geral do Consumidor. Apesar disso, segundo o eurobarómetro de 2010, 51% dos consumidores discorda que os alimentos comprados hoje sejam mais seguros do que os comprados há 10 anos atrás. 84% está totalmente de acordo com que as autoridades públicas na Ue devem fazer mais para assegurar que os alimentos são saudáveis, e 82% pensam que as auto-ridades públicas na Ue devem dar mais informação aos consumidores.

rui fernandeS

Técnico Superior da direção de Serviços de direito do Consumo da direção-Geral do Consumidor

A verdade é que o ‘ecossistema alimen-tar’ tem a capacidade de nos apresentar novos perigos ou velhos perigos de maneira diferente. A nossa capacidade de analisar isto está a evoluir muito, mas a li-gação entre a avaliação do risco (científica) e a sua gestão é, necessariamente, imper-feita. e é nesta falha que muitas vezes os problemas aparecem. Temos, também, de melhorar a nossa capacidade de antecipar e lidar com os ‘riscos emergentes’.

tim HoGG

Administrador da Portugal Foods29

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painel Gerir o riSco no Setor alimentar

GeStão do riSco

Gerir o risco significa ser responsável e fazer tudo o possível para maximizar oportunidades e minimizar as ameaças. o maior risco de todos é não termos feito nada para o impedir!

A norma ISo 31000 (Gestão do risco) tem uma série de técnicas associadas (enunciadas na ISo 31010), em que uma delas é exatamente o HACCP, que é a técnica mais utilizada no setor alimentar para a avaliação de risco, mas existem mais, pelo que recomendo vivamente a leitura destas normas.

oS laboratórioS na prevenção do riSco

os laboratórios têm um papel muito ativo e fundamental no controlo e na prevenção no setor alimentar.

no ciclo de vida de um produto, logo na conceção, é importantíssimo que exista a intervenção dos laboratórios para aferir estudos e atividades de desenvolvimento. depois o processo produtivo tem vários pontos de controlo em que os laboratórios têm um papel fundamental para dar certe-zas ou até incertezas. no pós-produção, a informação gerada pelos laboratórios con-corre para a tomada de decisão (retirada/continuidade do produto).

miGuel monteiro

Auditor da SGS ICS

ana duarte

diretora Geral da reLACre

riGor na raStreabilidade

o maior desafio das empresas alimenta-res, no que concerne à rastreabilidade, tem sido em termos da integração dos registos associados aos lotes na receção e nos procedimentos internos, face à expedição e faturação do produto. A ques-tão fundamental é passar de um registo manual, para um registo informático que possa ser compilado e consultado com filtros, permitindo uma maior facilidade de acesso à informação.

A solução passa pela informatização da informação. não falamos de programas informáticos muito elaborados, mas de ferramentas correntes como o excel que permitem controlar facilmente.

GeStão da reputação

o setor alimentar é um dos mais re-putados, do ponto de vista da ‘marca Portugal’. Temos um grau de reconheci-mento internacional e de reputação muito elevado em indústrias como os azeites, os vinhos ou os sumos. mas já não é tanto assim ao nível das marcas.

no entanto temos alguns bons exem-plos, em que a reputação dessas marcas portuguesas muito conceituadas constrói--se sobre o produto em si, a inovação e o governo/gestão das empresas. É interes-sante verificar que são empresas muito diferentes, umas de cariz familiar outras com gestão independente do dono da pró-pria marca. ou seja, não há regras para se ter sucesso! Há o querer, o fazer aconte-cer e o gerir dia-a-dia e estrategicamente.

filomena menezeS

Auditora da SGS ICS

pedro tavareS

onStrategy/reputation Institute

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Da esquerda para a direita: Miguel Monteiro, Ana Duarte, Nazaré Carrolo - Moderadora, Filomena Menezes, Pedro Tavares

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SeSSõeS tÉcnicaS

criSeS no Setor alimentarSeS

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qualificação de fornecedoreS

Temos dados empíricos que nos indicam que na sequência das referidas crises, não houve stress económico ou de confiança de mercado, que continuou a funcionar muito regularmente. Assim, na minha opinião, as crises têm sido bem geridas em Portugal, quer pelos operadores económicos que fazem um esforço notável, quer pelas autoridades.

num contexto de crise, o laboratório é absolutamente crucial porque é a enti-dade que tem a ferramenta que permite afirmar com rigor científico, com ido-neidade que determinado facto ocorreu ou não. e dessa conclusão resulta uma política ou uma tarefa para gerir a crise.

A nova tendência da avaliação de fornecedores passa pela área da sus-tentabilidade, nomeadamente na sua componente ambiental e também na responsabilidade social. nesta última existem alguns referenciais que são mais reconhecidos na europa, como SmeTA e bSCI, e também os códigos de conduta de cada empresa (compra-dora). Ao nível de auditoria, atuamos maioritariamente na produção de têxteis e calçado, mas já há grandes cadeias internacionais da área alimentar que procuram a responsabilidade social como complemento às auditorias de segurança alimentar.

fernando bernardo

Professor Catedrático, Faculdade de medicina Veterinária de Lisboa

ana oliveira

Supply Chain Assessements & Solutions da SGS

normalmente, no setor alimentar, fala-mos de três tipos de perigos: biológico, físico e químico. no entanto, é premen-te, cada vez mais, falar também de frau-de. esta não tem, necessariamente que acarretar perigos para a segurança dos consumidores, mas estes têm o direito de ser informados devidamente sobre o conteúdo dos alimentos que adquirem e confiar nos rótulos apresentados.

ana macHado

diretora Técnica SGS multilab

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aumento da vida útil doS produtoS

internacionali-zação

em produtos capazes de apresentar perigos microbiológicos, é importante consumi-los dentro da sua vida útil, quando esta é definida com base na segurança dos produtos. A vida útil é o tempo que podemos guardar um produto nas condições designadas, antes de ele se tornar inaceitável ou por questões de segurança ou por questões sensoriais.

certificado de inSpecção

o controlo de qualidade na origem e o Certificado de Inspeção são ferramen-tas que permitem assegurar a qualidade e a quantidade em cadeias de valor internacionais. Sobejamente utilizadas há muitos anos, estes controlos e ga-rantias são peças fundamentais para a internacionalização das empresas, quer esta se efetue no sentido da exporta-ção ou da importação.

tim HoGG

Faculdade de biotecnologia da uCP

ana oliveira

Supply Chain Assessements & Solutions da SGS

A microbiologia preditiva é muito útil para a determinação da vida útil dos alimentos, no entanto, ainda não subs-titui a microbiologia tradicional, apesar de ajudar a uma maior eficiência dos recursos ao evitar testes desnecessá-rios, por exemplo.

Gonçalo almeida

Faculdade de biotecnologia da UCPnormaS de certificação alimen-tar

A Certificação é, antes de mais, uma forma muito eficaz de transmitir con-fiança a quem poderá ser um cliente na internacionalização de uma empresa. É importante que o critério do reco-nhecimento por parte das cadeias de distribuição a nível internacional, seja o que norteia a empresa quando vai adotar um referencial para certificação, sempre de acordo com os mercado que quer alcançar.

iSabel berGer

Auditora Coordenadora da SGS ICS

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alteraçõeS À leGiSlação da rotulaGem

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enSaioS laboratoriaiS e eStudoS de validação no requiSito 8.2 da iSo 22000

Se em 2012 a maioria das empresas que eu conheço pensavam que ainda tinham algum tempo para trabalhar, este ano já se mostram preocupadas e a avaliar as condições do regulamento 1169/2011 que se lhes aplicam.

As questões mais complicadas têm sido as relacionadas com o marketing (letra e imagem do rótulo), as declarações nutri-cionais e algumas lacunas de informação muito específica que as autoridades ainda têm de esclarecer.

A ISo 22000 como Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar e sua respetiva certificação, podem ser um fator competitivo para as organizações que operam no Setor.

os métodos de validação das medidas de controlo são vários, nomeadamen-te, publicações bibliográficas, ensaios laboratoriais, modelos matemáticos ou questionários e testes industriais.

nazarÉ carrolo

Formadora e auditora da SGS

raquel Silva

Auditora Coordenadora da SGS ICS

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Apesar do novo regulamento sobre Cosméticos já ter entrado em julho passado, as empresas ainda têm muitas dúvidas, principalmente os distribui-dores para os quais que a legislação é um pouco menos clara e são necessá-rios esclarecimentos das autoridades competentes, que em Portugal é o Infarmed.

A norma ISo 22716, sobre as boas Práticas de Fabrico de Produtos Cosmé-ticos, não é de Sistemas de Gestão mas sim de Qualidade do Produto. Visando os processos desde a produção até à expedição, é de certificação facultativa, com óbvia vantagem para as empresas que se certificarem devido aos princí-pios que incorpora.

deolinda ferreira

Auditora Coordenadora da SGS ICS

coSmÉticoS

Hubert brundu

Cosmetics, Personal Care & Households SGS Global Technical manager

novo reGulamento

certificação iSo 22716

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Gerir o riSco na reStauração

Para minimizar o risco na restauração, devemos ter um Sistema HACCP e um Sistema de rastreabilidade, até porque são requisitos legais. mas devemos mantê-los, acima de tudo eficientes e simplificados, de forma a reduzir os custos, nomeadamente em unidades de menor dimensão de restauração e similares.

o estudo apresentado encontrou elevada incidência (mais de 20%) de Listeria monocytogenes, nas amostras analisadas de sandes de delícias do mar e de frango, embaladas prontas a consumir.

Apesar das limitações, foi mais um contributo para a epidemiologia. Sendo a listeriose um problema de Saúde Pública, fica aqui o alerta para o reforço dos programas de vigilância da listerio-se em Portugal, nos alimentos prontos--a-comer.

tereSa branco

responsável Técnica SGS: Gestão dos riscos no Setor da restauração

fernando belÉm

eSTeSL: Case Study – riscos biológicos (Listeria)

os perigos nutricionais na restauração advêm, principalmente do sal, alergénios, açúcares e gorduras saturadas. o risco nu-tricional, em termos académicos, também se associa muito à existência de carên-cias nutricionais em populações de risco. estas têm a sua alimentação confinada a determinada área, pelo que se for mal pla-neada há risco de carências nutricionais, sobretudo de micronutrientes. Por exem-plo, pessoas em plataformas petrolíferas, lares de terceira idade, todos os locais em que as pessoas não têm possibilidade de escolha e consomem aquilo que lhes é apresentado.

carloS damaS

eSTeSL: Gestão dos riscos nutricionais (Sódio e Alergénios)

HomenaGem a deolinda ferreira, primeira diretora do laboratório aGroalimentar da SGS portuGal

o Grupo SGS prestou uma merecida ho-menagem a deolinda Ferreira, a primeira diretora do Laboratório Agroalimentar da SGS Portugal.

Para tal, Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Adminstração do Grupo SGS Portugal, chamou ao palco Ana ma-chado, diretora técnica do SGS multiLab e Pedro Coelho, diretor da área Consumer Testing Services (onde se enquadra a Segurança Alimentar).

em 25 anos de Laboratório Agroalimentar, deolinda Ferreira dirigiu-o durante 10 anos e deixou um legado de reputação de ele-vado nível do qual a SGS se orgulha e tem dado continuidade. A surpresa foi recebida com comoção e com a lembrança do trabalho com espírito de equipa e pautado pelo rigor e focalização no cliente.

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GeStão do riSco no Setor alimentarSecretário de eStado da alimentação e da inveStiGação aGroalimentar

À margem do Seminário “Ges-tão do risco no Setor Alimen-tar”, o Secretário de estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, nuno Vieira e brito, falou com a SGS Global sobre o atual estado da seguran-ça alimentar no país e a constan-te necessidade de inovação por parte das empresas, sem nunca descurar o fator diferenciador dos produtos portugueses.

qual a Sua opinião Sobre eSta ini-ciativa da SGS e da eSteSl?

nuno Vieira e brito: A iniciativa da SGS em promover e dinamizar o debate sobre as temáticas atuais da Segurança Alimentar e o controlo dos riscos em toda a cadeia alimentar é da maior importância e opor-tunidade.

de acordo com a definição que consta do regulamento 178/2002, ‘gestão dos riscos’, consiste em ponderar alternati-vas políticas, em consulta com as partes interessadas, tendo em consideração a avaliação dos riscos e outros fatores legí-timos e, se necessário, selecionar opções apropriadas de prevenção e controlo.

neste contexto, a definição de uma estra-tégia das políticas de segurança alimentar, de proteção animal e sanidade animal, de proteção vegetal e fitossanidade constitui um importante objetivo que importa refor-çar e não ficar apenas por um seminário.

Com efeito, a segurança dos géneros alimentícios e a defesa dos interesses dos consumidores constituem uma preocupa-ção crescente para os cidadãos, organi-zações não-governamentais, associações profissionais, parceiros comerciais interna-

cionais e organizações comerciais.

É, por isso, fundamental acompanhar e monitorizar a política de qualidade e de segurança alimentar, estabelecida de acor-do com as necessidades e os recursos do país

Por forma a garantir, em todas as etapas da cadeia de produção e de distribui-ção, um nível elevado de segurança dos produtos alimentares, tanto nos alimentos produzidos no espaço europeu, como nos importados de países terceiros, o Plano nacional de Controlo Plurianual Integrado tem atualmente 32 Planos de controlo nas diferentes áreas, e permite controlo dos alimentos, dos alimentos para animais e da sanidade e bem-estar animal.

estes 32 planos distribuem-se de acordo com as áreas de competência pelas dife-rentes Autoridades Competentes (dGAV - direção-Geral de Alimentação e Veteri-nária, dGrm - direção-Geral de recursos naturais, Segurança e Serviços marítimos, dGAdr - direcção-Geral de Agricultura e desenvolvimento rural, e ASAe - Auto-ridade de Segurança Alimentar e econó-mica) com diferentes níveis de atuação, o que implica coordenação e articulação entre elas.

Um nível elevado de segurança dos produ-tos alimentares comercializados na União europeia é, assim, garantido em todas as etapas da cadeia de produção e de distri-buição. esta posição refere-se tanto aos alimentos produzidos na União europeia como aos importados de países terceiros.

dada a Sua eXperiência profiSSi-onal com oS SiStemaS de GeStão e Sua certificação, tem alGuma recomendação ÀS orGanizaçõeS do Setor alimentar neSSe Sentido?

de modo a garantir a segurança dos seus produtos e melhorar os modelos de gestão, as empresas adotaram sistemas de gestão e certificação que lhes garan-tem um elevado grau de confiança nos produtos e, que por via desta segurança acrescentam valor aos mesmos através, entre outros, da divulgação dos sistemas de controlo de qualidade implementados.

Contudo, a opção de certificação das em-presas e/ou dos seus produtos devem ter custos proporcionais ao valor acrescenta-do que conferem.

As entidades certificadoras e auditoras devem ter em conta o esforço da indústria

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agroalimentar e das empresas de distri-buição, ajustando o valor da prestação dos serviços de modo a que os custos da certificação de qualidade alimentar não constituam um constrangimento para a garantia da segurança dos produtos e dos sistemas, mas uma mais-valia para todos.

pela Sua intervenção no Seminário, concluímoS que eXiSte confiança Generalizada na qualidade e SeGu-rança alimentar daS orGanizaçõeS do Setor. eXiStem ainda alGumaS medidaS que SeJam neceSSáriaS para reforçar/melHorar eSte nível atual?

os produtos portugueses são de um modo geral seguros e, em termos de se-gurança alimentar os operadores do setor têm um papel essencial, uma vez que são eles os primeiros responsáveis pela colo-cação no mercado de produtos seguros.

Há no entanto um grande caminho a per-correr, no sentido da promoção da inova-ção e da utilização dos recursos genéticos nacionais. os operadores do setor devem assim produzir mais, mantendo e valori-zando qualidade e segurança, inovação e valor acrescentado, sem perder de vista o fator diferenciador dos nossos produtos.

Segundo os dados disponíveis, em 2010 o investimento em Investigação e desen-volvimento na Agricultura representou 3,7% do total do país, o que demonstra

a necessidade das empresas apostarem cada vez mais na investigação e na inova-ção. Constata-se que em Portugal existe ainda uma elevada dependência do Setor estado (84%) no que diz respeito a este particular, ao contrário do que acontece a nível global em que as empresas repre-sentam 46% da investigação (no caso da agricultura 14%). Assim, é necessário uma cada vez maior participação das empresas em parcerias e redes para a ino-vação e desenvolvimento, vetor que será prioritário em sede do próximo programa quadro de apoio 2014-2020.

pode falar-noS um pouco Sobre o conSelHo de SeGurança alimentar, que referiu no Seu diScurSo?

o Conselho de Segurança Alimentar (CSA), que será criado ainda este ano, é um órgão consultivo que irá envolver para além de todas as Autoridades Competen-tes em matéria de segurança alimentar e saúde pública, os principais parceiros do setor desde a produção à distribuição.

o CSA visa assegurar a confiança dos consumidores e dos parceiros comerciais através de uma postura aberta e transpa-rente da legislação alimentar e da adoção, por parte das autoridades públicas, de medidas adequadas para informar a popu-lação, sempre que existam fundamentos legítimos de suspeita de que um alimento possa constituir um risco para a saúde.

... AS emPreSAS AdoTArAm SISTemAS de GeSTÃo e CerTIFICAÇÃo QUe LHeS GArAnTem Um eLeVAdo GrAU de Confiança nos Produtos e, QUe Por VIA deSTA SeGUrAnÇA ACreSCenTAm VALor AoS meSmoS ...

nuno vieira e britoSecretário de estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar

qual a importância do Setor aGrofloreStal para a economia?

em Portugal, vive-se hoje um momento de franco desenvolvimento do setor agroflorestal, contribuindo este setor em 2012, em 6,1% para o Produto Interno bruto nacional. o aumento de exportação no agroalimentar tem sido relevante e com tendência cres-cente em 2013, sendo que para julho e relativamente ao mês homólogo de 2012, o crescimento para o espaço extra Ue foi de 17,6% em comparação ao crescimento para o espaço comunitário de 9,8%. o Complexo agroflorestal representa aproximadamente 1/5 do nosso comércio internacional, tendo aumentado, em 4 anos, a taxa de cobertura das importações/exportações em 16 pontos percen-tuais, fixando-se, atualmente, em 86,5%.

Se o caminho da autossuficiência é um desígnio nacional, não é menos relevante a expansão internacional do setor, onde o nosso país é reconhecido pela sua diversidade e qualidade. Assim, esta Secretaria de estado, o ministério da Agricultura e do mar estão fortemente empenhados em abrir novos mercados para os nossos produtos agroalimentares.

Consideramos que qualidade e segurança alimentar aliados à inovação e ao caráter diferenciador dos nossos produtos são o modo de, em conjunto com a vontade das empresas, crescer nos mercados da União europeia bem como de países terceiros.

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o regulamento (Ce) n.º 1223/2009 vem substituir a anterior diretiva 76/768/Cee e harmonizar de forma exaustiva as normas aplicáveis aos produtos cosméticos asse-gurando um elevado nível de proteção da saúde humana. Teve aplicabilidade prática a partir de julho passado, mas é notório que o mercado ainda tem muitas dúvidas e necessita de alguma orientação na sua interpretação e cumprimento.

Hubert brundu, Gestor Técnico Global da SGS para Produtos Cosméticos, de Higiene Pessoal e de Limpeza, conduziu duas sessões técnicas de esclarecimento a industriais e retalhistas portugueses.

Uma das sessões foi inserida no Seminá-rio “Gestão do risco no Setor Alimentar” (9 outubro - ver página 34), e teve a parti-cipação de deolinda Ferreira, auditora da SGS e referência no setor dos dispositi-vos médicos e Produtos Cosméticos.

A segunda sessão foi realizada no dia seguinte, mas nas instalações da SGS a norte, como forma de facilitar o acesso a esta informação, às empresas desta região.

que principaiS alteraçõeS eSte reGulamento vem introduzir na cadeia de valor?

Hubert brundu: na minha opinião, o gran-de foco da atual legislação é na responsa-bilidade em toda a cadeia de valor, com o objetivo de final de proteger o con-sumidor. Assim, há diversas alterações importantes.

• Aplicação da legislação: enquanto a diretiva tinha de ser traduzida e trans-posta para a legislação nacional de cada país, o regulamento entrou em vigor em todos os estados membros a partir da data referida, sem neces-sidade de qualquer outro mecanismo legal.

• Alteração na definição de ‘pessoa responsável’: esta pode ser, além do fabricante conforme a legislação anterior, o importador e o distribuidor.

• obrigação de notificação: agora é obrigatório registar os produtos a comercializar no Cosmetic Products notification Portal (CPnP) da União europeia. É um registo centralizado a

produtoS coSmÉticoS:nova leGiSlação europeia e certificação iSo 22716

os produtos cosméticos foram outro setor abordado na celebra-ção dos 25 anos em Portugal do SGS multiLab. A SGS Portu-gal organizou duas sessões técnicas sobre o novo regula-mento europeu para produtos cosméticos e a certificação ISo 22716, relativa às boas Práticas de Fabrico em organizações de produtos cosméticos acabados.

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nível europeu numa única entidade, em vez do registo nacional anterior-mente exigido, o que vem assegurar que toda a informação está disponível para todos os estados membros.

• Inclusão de nano-materiais e Cmr: é obrigatório declarar a utilização de nano-materiais e de substâncias can-cerígenas, mutagénicas e reprotóxi-cas (Cmr) nos produtos cosméticos.

• Ficheiro de Informação do Produto: deve incluir, entre outros elementos, a indicação dos ingredientes, evidên-cia das boas Práticas de Fabrico (ISo 22716), o relatório de segurança do produto e a opinião de um toxicologis-ta. este último requisito não é muito fácil de cumprir por parte de peque-nos produtores, mas é absolutamente obrigatório.

• Alegações do produto: todas as alega-ções também têm de ser sustentadas por estudos científicos e/ou ensaios laboratoriais

quaiS São oS operadoreS maiS afetadoS por eStaS alteraçõeS?

Hubert brundu: Sem dúvida que os mais afetados são os retalhistas. Porque agora podem ser considerados ‘pessoa respon-sável’, se venderem produtos cosméticos que foram importados ou sob uma marca própria.

Também na cadeia de valor lhes é atribuída maior responsabilidade: têm de verificar determinados elementos no rótu-lo mesmo que o produto não seja da sua marca própria; devem assegurar as con-dições adequadas à qualidade do produto nos seus armazéns e transportes, bem como nos que lhes estão a montante.

a certificação pela norma iSo 22716

o regulamento (Ce) n.º 1223/2009 (Artigo 8) impõe as boas Práticas de Fabrico (Good manufacturing Practi-ces - GmP), que foram estabelecidas e compiladas na ISo 22716 desde 2009.

A norma fornece as orientações sobre as boas Práticas de Fabrico para pro-dutos cosméticos. estas orientações foram elaboradas para ajudar a indústria cosmética a colmatar as dificuldades e as necessidades específicas do setor.

A nível nacional, foi adotada a versão original da norma, uma vez que não existe versão em língua portuguesa.

Todas as orientações da norma se destinam a Fabricantes de Produtos Cosméticos, dando conselhos práticos sobre a gestão dos recursos humanos, técnicos e administrativos que afetem a qualidade do produto, desde a receção até à expedição (etapas de produção, controlo, armazenamento e expedição de produtos cosméticos).

Somente os aspetos de qualidade do produto são abrangidos pela ISo 22716. outros aspetos relacionados com Segurança e Ambiente são da responsa-bilidade da empresa e de acordo com a legislação nacional ou comunitária. Aqui ficam alguns exemplos de aspetos não contemplados na norma:

• descrição detalhada da Classe dos produtos;

• descrição detalhada de alguns aspetos (ex. condições das salas brancas);

• Processos de Avaliação de risco;

• Qualificação e validação (ex. Planos mestres de Validação);

• Atividades de investigação, conce-ção e desenvolvimento;

• distribuição dos produtos cosméti-cos acabados.

Por outro lado, a norma está alinhada a outros Sistemas de Gestão da Qualida-de, tornando simples a sua integração com outras normas, como por exemplo ISo 9001, ISo 14001 ou mesmo brC.

A certificação das empresas pela ISo 22716 tem muitas vantagens, nomea-damente:

• Cumprimento de requisitos legais nacionais e comunitários aplicados aos produtos, nomeadamente, o regulamento (Ce) n.º 1223/2009;

• Sistema de referência aceite inter-nacionalmente;

• Aumentar a confiança por parte dos clientes/consumidores de cosméti-cos;

• Assegurar um elevado nível de proteção da saúde humana no uso de cosméticos;

• Garantir o cumprimento face a inspeções por entidades oficiais;

• Providenciar evidências documenta-das em casos litigiosos.

deolinda ferreira

Auditora Coordenadora da SGS

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profiSSionaiS preSenteS

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certificação: apiGraf e SGS repetem parceria

SGS moçambique - 50 anoS a reforçar a confiança

certificaçõeS SGS

certificação efr - empreSa familiarmente reSponSável

património GaStronómico doS açoreS

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

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certificação efrempreSa familiarmente reSponSável

Pretendendo ser uma ferramenta de gestão de metodologia simples e eficaz dos processos de conciliação, a certificação efr baseia-se no conceito de melhoria contínua, reforça a responsabilidade Corporativa e evidencia as boas práticas das organizações perante todas as partes interessadas.

A SGS é parceira da Fundação másfamilia, enquanto organismo certificador em Portugal.

A certificação efr – empresa familiarmente responsável, desenvolvida pela Fundação másfamilia que tem o reconhe-cimento como Good Practice pela organização das nações Unidas, responde a uma nova cultura sócio-laboral baseada na flexibilidade, no respeito e compromisso mútuos. A conci-liação entre a vida profissional e a vida familiar é cada vez mais um imperativo, numa socieda-de marcada pela volatilidade e pela competitividade assente nas mais-valias que as pessoas trazem às organizações onde trabalham.

banco Santander totta, Sa

o banco Santander Totta foi a primeira entidade certificada em Portugal, como empresa familiarmente responsável.

A Certificação veio, em primeiro lugar, enquadrar as práticas de conciliação e de apoio às famílias que o banco tinha já em vigor. de facto, o banco tem um conjunto alargado de medidas que espelham a nos-sa determinação estratégica em sermos uma entidade com uma oferta de valor, enquanto empregador, distinta das outras empresas em Portugal.

em segundo lugar, a Certificação envolve a criação de mecanismos de controlo que têm sido fundamentais no seguimento de melhorias e na tomada de decisões relativas aos temas de conciliação.

o terceiro aspeto relevante é o impacto que a Certificação tem junto de todo o universo do banco, já que, pela comunica-ção interna que envolve em permanência, é um contributo importante para posicio-nar estes temas e reforçar os comporta-mentos que queremos.

o facto de termos aderido à Fundação másfamilia tem-nos permitido ainda o acesso a estudos conduzidos pela Funda-ção e apoio em ações de formação, o que é um valor acrescentado interessante.

iSabel vieGaS

diretora Coordena-dora de recursos Humanos

Faça download de um leitor de Qr code no seu dispositivo móvel, aponte o visor da câmara para este código e aceda à brochura efr.

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Sol doS pequeninoS

o modelo de gestão de excelência que o nosso Colégio certificou pela Fundação másfamilia, com auditoria da SGS ICS, como entidade familiarmente responsável, é aplicado no nosso dia-a-dia, através de um conjunto de boas práticas que pro-movem e inspiram a conciliação familiar e laboral dos nossos Colaboradores, uma temática que tanto nos preocupa pelo impacto que sabemos ter na primeira infância.

Sabemos que a motivação e o compro-misso dos nossos Colaboradores aumen-taram e a nossa equipa está mais feliz, equilibrada e comprometida! Trabalhamos com imenso empenho mas com maior descontração, pois todos sabem que conciliar a vida pessoal e o trabalho é uma prioridade da gestão de topo do Sol.

Por outro lado, a certificação é uma responsabilidade assumida que nos obriga sempre a melhorar, o que se repercute na vida dos nossos Colaboradores e na dispo-nibilidade e alegria que queremos ter para todos os dias dedicar aos nossos Clientes muito especiais, a luz do nosso Sol, as nossas Crianças e as suas famílias!

Sabemos que Trabalho com + Criatividade laboral – Tempo = ≥ Produtividade

o equilíbrio Família e Trabalho é uma responsabilidade da gestão de topo das empresas portuguesas. Hoje. Agora!

Sónia aireS

diretora de operações

edp enerGiaS de portuGal, Sa

A certificação efr é uma conquista da edP que evidencia as suas políticas sociais, a sua preocupação com os colaboradores e uma gestão de recursos humanos pró-xima e assente no desenvolvimento, na valorização e no respeito pelas pessoas. orgulhamo-nos da nossa equipa: forte, comprometida, altamente profissional e alinhada com os objetivos da empresa.

Contamos com mais de 150 medidas que visam o apoio à família, a valorização, a flexibilidade, a igualdade de oportunida-des e a qualidade no trabalho. o grande objetivo destas iniciativas é melhorar a qualidade de vida das nossas pessoas.

destaco o papel da edP na Comunidade, seja a nível social, cultural ou desporti-vo. no último ano, 1.705 colaboradores participaram em mais de 24 mil horas de ações de voluntariado corporativo. Já este ano, a edP reforçou a liderança no dow Jones Sustentability Index, sendo líder do setor ao nível do desenvolvimento do Capital Humano. Integramos também o ranking internacional “The World’s most ethical Companies”.

Apostamos nas pessoas enquanto vanta-gem competitiva. Sabemos que pessoas mais respeitadas e mais desenvolvidas são, consequentemente, mais motivadas, mais produtivas e mais felizes.

antónio pita de abreu

Administrador do Conselho de Administração executivo

aSSociação dianova portuGal, ipSS

A conciliação entre trabalho e vida familiar tornou-se uma questão premente nas sociedades modernas. o tradicional ‘con-trato social’ entre sexos, com papéis mas-culinos e femininos compartimentados, foi posto em causa com a emergência da participação profissional feminina. A As-sociação dianova Portugal, reconhecendo a crescente importância das temáticas relativas à conciliação e equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar e pessoal e encarando a família como um parceiro, adotou medidas para favorecer a conci-liação entre a vida no trabalho e a vida pessoal e familiar. o objetivo é apoiar os/as Trabalhadores/as no seu esforço para equilibrar o trabalho com a vida pessoal e familiar e conseguir um equilí-brio que se torna benéfico para todos os envolvidos, ao impactar de forma positiva a produtividade, a atracão de talentos, na motivação e na retenção de força de trabalho. Com a certificação efr a dianova vê assim reconhecido o seu investimento e consagrado o seu pioneirismo no seio do Terceiro Setor em Portugal.

criStina lizarza

Presidente

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quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

http://www.certificadoefr.org/

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património GaStronómico doS açoreSproGrama Seleção GaStronomia e vinHoS

dados recentes apontam que o setor da restauração e bebidas contribui 13% para o volume de negócios da região Autónoma dos Açores, empre-gando 3331 pessoas, num universo de cerca de 1179 empresas. estes números demonstram um fortíssimo impacto na economia do destino turístico.

Sendo ele próprio um empresário de restauração, Luís duarte, presidente da delegação Açores da AHreSP, conhece bem esta realidade e sabe que “o turista está muito habituado a distinções, como a seleção da AHreSP, qualquer estabe-lecimento que tenha uma destas placas indicativas terá uma mais-valia em termos turísticos”.

Um dos objetivos do Programa seleção Gastronomia e Vinhos passa pela aposta na visibilidade dos restaurantes aderentes, quer através de publicação de informa-ção on-line e em papel quer através da atribuição de uma Placa colocada em local visível, para um reconhecimento imediato do Programa e utilização da marca sele-ção Gastronomia e Vinhos.

este Programa é uma iniciativa da AHreSP - Associação da Hotelaria, res-tauração e Similares de Portugal com o apoio da direção regional de Turismo dos Açores e cofinanciada pela União euro-peia. A sua primeira fase abrangeu todas as empresas de hotelaria e restauração sedeadas nas ilhas de S. miguel, Terceira e Faial. na segunda fase, ainda pendente de aprovação do apoio financeiro, será alargado às restantes ilhas do Arquipéla-go.

o Programa seleção Gas-tronomia e Vinhos chegou aos Açores em 2012 pela mão da direção regional de Turismo e da delegação açoriana da AHreSP, com auditorias de avaliação realizadas pela SGS aos estabelecimentos aderen-tes. no rescaldo da iniciativa, a SGS Global foi saber junto da Associação como foi alcançado o objetivo de afirmar o patrimó-nio gastronómico dos Açores enquanto produto turístico da região.

mIGUeL Cymbron - diretor-regional do Turismo, à data

LUíSA SCHAndLer, - Secretária regional da economia, à data

PAULo mendonÇA - Vice-Presidente da direção da AHreSP

LUíS dUArTe - Presidente da Comissão diretiva da AHreSP Açores

atribuição daS primeiraS placaS proGrama Seleção, 31 JulHo 2012.

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o proceSSo de avaliação doS reS-tauranteS

dado tratar-se de um Programa cujo objetivo é promover restaurantes que pra-tiquem e promovam a gastronomia aço-riana ao seu mais alto nível, o processo de avaliação tem de ser necessariamente criterioso. Para tal, a AHreSP contratou entidades técnicas e personalidades de reconhecido mérito gastronómico, que assegurassem esta avaliação.

A SGS ficou responsável pela auditoria técnica (ver caixa), que foi seguida de uma auditoria gastronómica (ver caixa). Apenas os estabelecimentos que cumpriram os requisitos da auditoria técnica, focada na segurança/higiene alimentar e ambiente, foram sujeitos ao segundo momento de avaliação, que verificou a conformidade da técnica culinária e das iguarias confecio-nadas, com o receituário característico de cada ilha.

no seguimento de cada auditoria, os esta-belecimentos receberam um relatório com as não-conformidades detetadas e que de-veriam ser corrigidas, e as oportunidades de melhoria sugeridas. num prazo máxi-mo de seis meses, os estabelecimentos resolveram estas questões e receberam formação nas suas instalações. no final, foram novamente auditados e, como nos conta Susana Leitão, responsável da Qualidade da AHreSP, “constatou-se que os 40 estabelecimentos que usufruíram deste programa conseguiram melhorar as suas práticas e procedimentos, o que ob-viamente se reflete no serviço ao cliente.

Após a realização das duas avaliações, aderiram ao Programa seleção Gastro-nomia e Vinhos, 65 restaurantes: 40 em S. miguel, 16 na ilha Terceira e 9 no Faial. de um modo geral, podemos afirmar que os estabelecimentos que aderiram a este Programa sofreram uma qualificação significativa”.

de olHoS poStoS no futuro

As questões de higiene e segurança alimentar devem estar na base de qual-quer programa de promoção do setor alimentar, pelo que o Programa seleção não poderia deixar de contemplar essas questões e promovendo apenas estabe-lecimentos que cumpram com as regras básicas de segurança alimentar.

Para assegurar a continuidade das boas classificações nos restaurantes aderentes do Programa Seleção, Luís duarte anuncia que “a AHreSP já está neste momento a trabalhar na continuidade. Porque o Programa seleção não pode ser uma distinção ad aeternum, temos de verificar, em parceria com a SGS, se os restau-rantes mantêm as boas práticas. Vamos realizar pelo menos uma auditoria por ano. Quem quiser continuar a ostentar a placa do Programa Seleção no seu restaurante, tem de manter o cumprimento de todos os parâmetros. Uma iniciativa desta envergadura, tem de se pautar pelo rigor, transmitindo segurança quer ao consumi-dor, quer ao empresário, que o Programa SeLeÇÃo é um selo de qualidade efetiva uma mais-valia para a restauração e oferta turística açoriana.

A AHreSP irá continuar a contar com a SGS como entidade auditora, como refere Susana Leitão. “A parceria com a SGS decorreu, como já era expectável, em perfeita sintonia, dada a relação de coope-ração que existe entre as duas entidades. A SGS assumiu-se inteiramente como uma entidade parceira deste programa e não como uma subcontratada. empenhou--se no contato com os empresários e fez sugestões quanto à operação do Progra-ma, que se tornaram numa mais-valia. A parceria com a SGS não é de agora e muito provavelmente não se limitará a este Programa”.

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

critÉrioS de avaliação da auditoria GaStronómica e de Serviço:

• requisitos Físicos e de Funciona-mento: acessibilidades; decoração e ambiente; limpeza e conservação; sinalética; tecnologias de informa-ção (ex.: existência de site e reser-vas on-line) e algumas comodidades (ex.: bengaleiro, sala de estar, bar)

• requisitos de Serviço: tempos de espera (ex.: tempo de espera e tem-po de apresentação); colaboradores (ex.: formação, idiomas, atitude); lista de produtos ou ementa (ex.: constituição, variedade); lista de vinhos (ex.: apresentação, equilíbrio) e pagamento

• requisitos Gastronómicos: maté-rias-primas (ex.: produtos da época e produtos regionais); disponibili-zação de produtos/pratos ícones regionais (Alcatra, Caldo de Peixe, Polvo Guisado, Queijadas de Vila Franca do Campo e Sopas do espíri-to Santo)

• outros requisitos Gastronómicos: empratamento e apresentação final; vinhos; execução culinária e aprecia-ção aromática e degustativa.

critÉrioS de avaliação da auditoria tÉcnica:

• Formação Profissional

• Sistema de Segurança Alimentar

• boas Práticas de Higiene: receção de matérias-primas; armazenagem (frio ou à temperatura ambiente); zonas de preparação e confeção; instalações sanitárias e vestiários; sala de refeições

• Sistemas de segurança contra incêndios

• boas Práticas Ambientais

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A importância deste setor na economia justifica uma atenção redobrada sobre a capacidade de adaptação das empresas às mudanças impostas pelo mercado. Se por um lado, é um setor dinâmico e ágil no que toca a tecnologias diretamente rela-cionadas com as suas operações, por ou-tro necessita de incorporar metodologias de gestão que permitam obter ganhos de eficiência e enquadrar-se nos requisitos exigidos na economia globalizada.

recentemente a apigraf celebrou nova parceria com a SGS visando dar res-posta às necessidades das empresas associadas nas mais diversas áreas de certificação. os Sistemas de Gestão são modelos que apoiam as organizações a estruturarem os seus processos segundo referenciais reconhecidos e comprovados. A respetiva certificação é a validação por uma entidade externa, independente e qualificada, que assegura de forma pública a todos os interessados, as boas práticas realmente adotadas pela organização.

na opinião de José eduardo Carragosela, secretário-geral da apigraf, “a preparação para a certificação constitui para qualquer empresa uma ocasião de reponderação de procedimentos e a renovação desta uma motivação adicional para a constância na manutenção das melhores práticas nesta área. razões pelas quais a certificação representará, nos nossos setores ou em quaisquer outros, uma mais-valia para a organização. Acresce que, dependendo

das empresas, existem clientes que só trabalham com empresas que possuam determinadas certificações, caso em que o fator de diferenciação que representam se revela determinante”.

As áreas abrangidas pelo protocolo agora estabelecido são a Qualidade (ISo 9001), a Segurança (ISo 18001), a Alimentar (ISo 22000 e brC Packaging), a responsabili-dade Social (SA8000 e nP 4469) e o Am-biente (ISo 14001, emAS, FSC e PeFC).

na área da certificação, mas não só, a ver-tente ambiental assumiu há muitos anos relevo no setor e nas empresas que nele trabalham. A apigraf desenvolveu um con-junto de iniciativas destinadas a proporcio-nar às empresas associadas as melhores condições para um bom desempenho no cumprimento da legislação ambiental e a evidenciar a sustentabilidade ambiental dos setores que representa. Assim, pos-sui um conjunto de protocolos nas áreas da identificação de legislação ambiental aplicável e seu cumprimento, bem como nas de evidência e certificação do mesmo, integrando-se a parceria com a SGS neste último. “A sustentabilidade ambiental dos nossos setores e a divulgação da real contribuição do papel para a sustentabili-dade florestal são áreas em que a apigraf tem vindo também a trabalhar, nomeada-mente ao nível do Print Power Portugal e também através da promoção das certifi-cações FSC e PeFC”, indica José eduardo Carragosela.

protocolo para certificaçãoapiGraf e SGS repetem parceria

A apigraf é a Associação Portu-guesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transforma-doras do Papel, uma organização fundada em 1974 e que represen-ta a nível nacional cerca de 500 empresas destas indústrias. os seus associados são essencialmen-te unidades de pequena e média dimensão que, no seu conjunto, empregam mais de 25 mil pessoas e representam um volume de negó-cios de 2 mil milhões de euros, ou cerca de 2% do PIb.

A Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Trans-formadoras do Papel voltou a unir esforços com a SGS para promover a certificação junto das empresas do setor, como ferramenta de organização interna, competitividade e de acesso a mercados.

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a certificação SGS para aSSociadoS

apriGraf

Um associado da apigraf que preten-de avançar para uma certificação deve contactar a SGS que lhe fará chegar um questionário de preenchimento simples. este permite obter a informação relevante para emissão de uma proposta para um ciclo completo de certificação (que é nor-malmente de três anos, mas pode variar conforme os referenciais, como por exem-plo um ano para o brC Packaging e cinco anos para a Cadeia de responsabilidade FSC ou PeFC). Para poder beneficiar das condições muito vantajosas do Protocolo, o questionário deve ser devolvido indicado

de forma clara o estatuto de associado da apigraf, o que será confirmado junto da mesma.

“A renovação da parceria com a apigraf foi antes de mais um momento para auscultar as necessidades do setor que representa, de forma a ter uma oferta de serviços de certificação mais ajustada à realidade atual”, reflete Isabel berger, diretora de Certificação da SGS. “A par da sua credibilidade e reconhecimento a nível internacional, o facto de a SGS estar preparada para dar resposta em todos os domínios e normas de referência protoco-ladas, é indiscutivelmente uma mais-valia aos associados apigraf no sentido de en-

contrarem soluções de certificação fiáveis e integradas”.

o secretário-geral da apigraf destaca, ainda, que “esta é a segunda parceria ce-lebrada entre a apigraf e a SGS, uma en-tidade que para além da credibilidade de que goza no mercado oferece às empre-sas associadas as melhores condições na relação qualidade/preço, uma das razões que determinou a sua escolha. A SGS é já responsável por diversas certificações de empresas do setor nas áreas referidas”.

JoSÉ eduardo carraGoSela

Secretário-geral da apigraf

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Assinatura do Protocolo

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

AS ÁreAS AbrAnGIdAS PeLo ProToCoLo AGorA eSTAbeLeCIdo SÃo A QUALIdAde (ISo 9001), A SeGUrAnÇA (ISo 18001), A ALImenTAr (ISo 22000 e brC PACKAGInG), A reSPonSAbILIdAde SoCIAL (SA8000 e nP 4469) e o AmbIenTe (ISo 14001, emAS, FSC e PeFC).

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A SGS moçambique cobre estrategica-mente todo o país com a sua sede em matola e demais delegações em beira (onde também estão instalados os seus dois laboratórios) e em nacala. A equipa soma 120 colaboradores especializados e de incomparável experiência, em regime permanente em todo território nacional. Isto permite assegurar a qualidade e a quantidade das mercadorias com inspe-ções e análises no terreno.

Tradicionalmente as empresas que recor-rem aos serviços da SGS moçambique são traders e órgãos governamentais, em-presas nacionais e internacionais que são atores importantes da economia moçam-bicana principalmente nas áreas de mine-rais, minas, Petróleo & Gás, metrologia & Instrumentação, Ambiente, Agricultura e mais recentemente nas áreas Industrial e Ambiente.

competênciaS que SuStentam o creScimento económico

o alargamento do portefólio de serviços da SGS moçambique e a captação de clientes em novos setores de atividade económica tem sido possível graças a dois fatores. Por um lado, o forte cresci-mento económico do país impulsiona to-das as empresas e a SGS não é exceção. Por outro lado, a companhia tem sabido acompanhar e até antecipar as necessida-des do mercado, sustentando a evolução positiva das operações dos seus clientes e conquistando novos contratos. Apos-tando na contínua atualização de compe-tências, algo essencial e que tem mantido como ‘best-in-class’ em moçambique, tal como no resto do mundo.

É por isso, então, que ao completar 50 anos de atividades, a SGS moçambique é a única no seu segmento com o Sistema de Gestão da Qualidade certificado de acordo com a norma ISo 9001. Além disso, os seus laboratórios de Ambiente, Carvão, Petróleos e Gás estão acreditados pela norma ISo/IeC 17025. estas distin-

A SGS moçambique está integrada e localizada numa im-portante região da África Austral que tem fortes ligações comer-ciais e operacionais, um impor-tante corredor na movimentação de mercadorias via rodoviária e portuária para diversos países. A SGS Global analisa como as atividades da empresa contri-buiem para a sinergia e relações entre as partes envolvidas.

SGS moçambique50 anoS a reforçar a confiança

Criada em 1962, a afiliada moçambicana do Grupo SGS providencia na sua região soluções independentes de classe mundial em inspeção, verificação, análise e certificação. Pela sua oferta de serviços e grande experiência, é uma terceira parte respeitada no trading para países como África do Sul, malawi, zimbabwe, Congo e Suazilândia.

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ções significam uma grande conquista para todos os que fazem parte da SGS moçambique, para o Grupo e também para os clientes e parceiros.

A gestão profissionalizada, focada no cliente e orientada para a melhoria contí-nua, conforme os requisitos da ISo 9001, é complementada com técnicos qualifica-dos e por laboratórios bem equipados e modernos. Uma infraestrutura que reflete os fortes investimentos efetuados durante 2012 em pessoas, novas tecnologias, equipamentos, marketing, qualidade, certificação e acreditação, projetos pilotos, entre outras iniciativas

de destacar o ótimo relacionamento de colaboração entre a SGS moçambique e as outras afiliadas do Grupo, nomeada-mente Portugal. A atuação conjunta com a SGS Portugal ajuda a SGS mocambique a ser muito mais competitiva e dá poder de realização de novos serviços, antes limitados, para atender às necessidades dos clientes, principalmente aqueles com

novos projetos e iniciativas. Juntos são mais fácilmente satisfeitas as necessida-des e as exigências do mercado.

A situação económico-social moçambi-cana coloca desafios às organizações do país que, no caso da SGS, se traduzem na retenção de talento, na continuada construção de uma equipa de alta per-formance, em colaborar e contribuir para o crescimento do país, de forma a que os seus parceiros possam igualmente acompanhar o fantástico desenvolvimento económico-social de moçambique.

em 2013 continuaram os investimentos necessários, bem como foram estabe-lecidas fortes metas de crescimento sustentável dos negócios, cujos resulta-dos, até agora atenderam plenamente às expectativas. neste momento a SGS mo-çambique, está muito focada no desenvol-vimento de novos projetos voltados para o setor industrial, petróleo, gás e carvão no norte do país.

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quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

A ATUAÇÃo ConJUnTA Com A SGS PorTUGAL AJUdA A SGS moÇAmbIQUe A Ser mUITo mAIS ComPeTITIVA e dÁ Poder de reALIzAÇÃo de noVoS SerVIÇoS.

3 eScritórioS 3 laboratórioS

SGS moçambique em númeroS

Barragem de Cahora Bassa

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iSo/iec 27001 - SeGurança da informação

iSo 50001 - GeStão da enerGia

ACAdemIA de InFormÁTICA brAVA - engenharia de Sistemas, Lda.ACI - Automotive Compounding Industry, Lda.ACLImPeX, Lda.AdeGA CooP. ALmeIrIm, SCrL.ArS norte - Administração reg. Saúde do norteAmbITreVo - Solu. Agrícolas e Ambientais, lda.AmG Unipessoal, Lda.AnTonIo CoeLHo bArboSA - desp. oficial, Unip., Lda.ArnALdo & berenGUer, Lda.ASdrUbAL J. A., s.a.ASTroLImPA - Soc. de Limpezas Indust., s.a.bAínHASoLTA - Indústria de Confecção, Lda.brAGUInoX - Ind. reciclagem de metais, Lda.Centro euroPeu de ortoPedia - Comércio e Indústria, Lda.CenTro HoSPITALAr LISboA norTe, ePe.CenTro HoSPITALAr TondeLA-VISeU, ePe.Centro luso italiano de Conservação e reSTAUro, s.a.CoLÉGIo dA FonTe, Lda.ConQUISTAdor - Fáb. Tintas e Vernizes, s.a.CoSTA PoIm - FISC., estudos e Projectos de enge-nharia, Lda.CoSVALInoX - Indústria metalúrgica e eq., Lda.CPalg - Clínica Part. do Algarve - Unip., Lda.Creative ConCePt - make-up, Hair & Fashion Styling, Sociedade Unipessoal, Lda.deSITeJo - desinfecções do Sul, Lda.dPI CromoTIPo - oficinas Artes Gráficas, Lda.dTI, S.A.eCoIbÉrIA - reciclados Ibéricos, Lda.endoWAVe, Unipessoal, Lda.eUrener PorTUGAL, Lda.euroClario - Automatismos eléctricos, Lda.f. duarte - Ind. e Comércio Alimentar, S.A.FÁbrICA de PAPeL de FonTeS, Lda.FAmeX - Com. Indústria equip. Hoteleiro, Lda.FrezITe - Ferramentas de Corte, S.A.fundação Coigandara - Papel Velho e Sucatas, Lda.HorTomeLÃo Prod. Hortícolas e Frutos, S.A.HUmAnGeXT, S.A.J o A P S Confecção de malhas, Lda.JoCeL electrodomésticos, Lda.JoSÉ CASTro SILVA & Irmão, Lda.JUnTA de FreGUeSIA de rAmALdeKorIX-Co Sistemas de Informação, Lda.L.rIbeIro - Prom. distribuição Alimentar, Lda.laCtovouga - Lacticínios e derivados, s.a.LAr ImACULAdA ConCeIÇÃo, Lda.m.bALTASAr - Contabil. e Consultoria, Lda.mÁrIo & domInGUez, Lda.moLdeTeFA - Ind. moldes para Plásticos, Lda.móVeIS CAneIro, S.A.mPP SySTemS, Lda.mUnICíPIo de bArCeLoSmUnICíPIo de CArrAzedA de AnSIÃeSmUnICIPIo de eSTArreJAmUnICíPIo de mACedo de CAVALeIroSmUnICíPIo de VILA FLormUrALHA d’ÁGUA - Águas de nascente, S.A.mUrÇAS, S.A.novotiPo euroPa - Ind. e Comércio de embalagens, s.a.nutriaves - Abate e Transform. de Aves, Lda.nzyTeCH, Lda.oLeoTorreS, Lda.oliCer - Fábrica de extracção de Azeite e bagaço e Cerâmica, Lda.orbIVendAS equip. manut. Industrial, s.a.Painel Padrão engenharia e Laser, Lda.PALSySTemS - Paletes e embalagens, Lda.PaniCongelados - massas Congeladas, s.a.Petróleos de Portugal - Petrogal, s.a.PorCelanas Costa verde, s.a.rangel - distribuição e Logística, s.a.reAL AbAdIA - Hotel rural, Lda.reConfinanCe - Gestão recup. Activos, s.a.reFLeXo do ProGreSSo reSídUoS, Lda.reinaldo ferreira Cardoso, Lda.rIbeIroeSCALA - Construções, Lda.safiPlas - Injecção de Plasticos, Lda.SAInT GobAIn Weber PorTUGAL, s.a.sCalregional - doces e outros Produtos regionais do ribatejo, Lda.SoUSA & FernAndeS, Lda.SPArK oFF - Sist. Prev.Combate Incêncios, Lda.SrFAm 2 - Com. Imp. expor. moldes Unip., Lda.STImPre - Impermeabil. e revestimentos, Lda.TACómInHo - rep. Tacógrafos, Unip., Lda.tCPi - Tecnoprojecto Internacional, S.A.TrAnSAQUA - Soc. Ibérica de Tubagens, s.a.TríAde - Centro empresarial de desenvolvimento estratégico e de Formação, Lda.vanguarClean - Prestação de Serviços, Lda.VIdrArIA CenTrAL de ermeSInde, Lda.VISIonSPACe TeCHnoLoGIeS, Lda.WorLd SKILLS, Lda.WorTen - equipamentos para o Lar, s.a.XIrobLoC - Comunicação e Imagem, Lda.

AmbITreVo - Sol. Agrícolas e Ambientais, Lda.ArnALdo & berenGUer, Lda.bI-bLoCo - Produtos de Comunicação, S.A.brAGUInoX - Ind. reciclagem de metais, LdaCAImA, Transportes, S.A.Cleanstation, S.A.CooPerFrUTAS - Coop. Prod. Fruta e Prod.Hortí-colas, Crl.CPALG - Clínica Particular Algarve, Unip., Lda.eCoIbÉrIA - reciclados Ibéricos, Lda.eSPorÃo - Azeites, Lda.eSPorÃo - Vendas e marketing, S.A.eSPorÃo, s.aeTImUr - etiquetas Artes Gráficas, Lda.eurener Portugal, Lda.FÁbrICA de PAPeL de FonTeS, Lda.fundação de serralvesGAndArA - Papel Velho e Sucatas, Lda.GoLFe QUInTA do PISÃo - Campo Golfe, S.A.Idd - Indústria de desmilitarização e defesa, S.A.InForLAndIA - Sist. e Serv. de Informática, Lda.LACToVoUGA - Lacticínios e derivados, S.A.meTroPoLITAno de LISboA, e.P.moLdeS rP Ind. de moldes Soc. Unip., Lda.mULTICenCo - estabelecim. Comerciais, S.A.mUrÇAS, S.A.noVoTIPo eUroPA-Ind. Com. embalagens, S.A.PAIneL PAdrÃo engenharia e Laser, Lda.Petróleos de Portugal - PeTroGAL, S.A.PorCelanas Costa verde, S.A.reFLeXo do ProGreSSo reSídUoS, Lda.SAInT GobAIn Weber PorTUGAL, S.A.SoLInTeLLySyS, Lda.TCPI - Tecnoprojecto Internacional, S.A. WeArTeCH - repres. e Serviços Industriais, Lda.WorLd SKILLS, Lda.

fundação de serralvesvalorCar Soc. Ges. Veículos Fim de Vida, Lda.

eAmb - esposende Ambiente, eem.eSTrAdA & CoSTA - Conf. de Peúgas, Lda.eurener Portugal, Lda.GAndArA - Papel Velho e Sucatas, Lda.moLdeS rP, Indústria moldes Soc. Unip., Lda.noVoTIPo eUroPA - Ind. e Com. de embalagens, s.a.PAIneL PAdrÃo engenharia e Laser, Lda.Petróleos de Portugal - PeTroGAL, S.A.PorCelanas Costa verde, S.A.SAInT GobAIn Weber PorTUGAL S.A.TCPI - Tecnoprojecto Internacional, S.A.UnICer bebIdAS, S.A.

Petróleos de Portugal - PeTroGAL, S.A.

Ar TeLeCom - Acessos e redes Telecom., S.A.ConSTrULInK - Tecnologias de Informação, S.A.mULTICerT - Serv. Certificação electrónica, S.A.

bI-brIGHT Comunicação Visual Interactiva, S.A.bI-SILQUe - Produtos Comunicação Visual, S.A.CArFI - Fábrica de Plásticos e moldes, S.A.CASTroS ILUmInAÇõeS FeSTIVAS, S.A.ILUSTrAToWn - Informação Tecnológica, Lda.InTroSyS - Int. Sistemas robóticos, S.A.mundotextil Industrias Têxteis, S.A.ndrIVe, navigation Systems, S.A.

de abril de 2013 a outubro de 2013

certificaçõeS SGS

iSo 9001 - qualidade

verificação emaS

iSo 14001 - ambiente

oHSaS 18001 / np 4397 SeGurança

np 4457 - inveStiGação deSen-volvimento e inovação

Page 51: SGS Global 33

PLASTImAGo - Transformadora de Plásticos, Lda.SeTSA - Soc. engenharia e Transformação, S.A.SoLInTeLLySyS, Lda.TÊXTeIS Penedo, S.A.WAVeCom - Soluções rádio, Lda.

Cme - Const. manutenção electromecânica, S.A.

moLdeS rP Indústria moldes Soc. Unip., Lda.

AdeGA CooPerATIVA ALmeIrIm, SCrL.C.m.r - Central de massas refrigeradas Unip. Lda.ComInFISH - Ind. Com. Produtos Alimentares, S.A.eLITe - especiarias e Condimentos, S.A.f. duarte - Ind. e Comércio Alimentar, S.A.mUrALHA d’ÁGUA - Águas de nascente, S.A.PAPAboA reSTAUrAÇÃo, Lda.QUeIJArIA GUILHerme, Unipessoal, Lda.UnICer bebIdAS, S.A.

LACToVoUGA - Lacticínios e derivados, S.A.

CHoCoLAme Produtos Alimentares, Lda.CSm IberIA, S.A.dardiCo Agroindústria, S.A.ICm - Indústrias de Carnes do minho, s.a.oLIVAIS do SUL - Soc. Agropecuária, Lda.PrImor CHArCUTArIA - PrImA, S.A.

noVArroz – Produtos Alimentares, S.A. PAnIKe - Ind. Prod. Alimentares Congelados, S.A.

PrImoHorTA - Soc. Produtores de Hortícolas, Lda.

AVeIPorT - Soc. operadora Portuaria de Aveiro, Lda.emPreSA de TrAFeGo e eSTIVA, S.A.TCGL - Term.Carga Geral e Granéis de Leixões, S.A.

GPeLLeTS - Gestão, Tecnologia e Serviços, Lda.

Sa8000 - reSponSabilidade Social

THALeS PorTUGAL S A

KArmAnn-GHIA de PorTUGAL, Ind. Confec. Capas Lda.

mAXIPLÁS, Plásticos de engenharia, Lda.SAFIPLAS - Injecção de Plásticos, Lda.TeXLA AUTomoTIVe - Têxteis, Lda.

eST - empresa Serviços Técnicos, S.A.eSTPor – electricidade e Autom.Industrial, Lda.

FrezITe - Ferramentas de Corte, S.A.

ProgressoPlaste – Ind. Com. Plásticos, Lda.

ALGArSIS - eng. e Sistemas de Segurança, Lda.AmÁLIA mArIA GUerreIro roSACArLoS ALberTo n. SAnToS PeTronILHoedGAr ALeXAndre doS SAnToS CArrILHoeXTInALArmeS - mat. Contra Inc. e Seg., Lda.FIXALArmeS - Unipessoal, Lda.KPS - Com. Inst. equip. Segurança, Unip., LdamArIA ConCeIÇÃo brITo FIeL bArroCArICArdo JorGe dA CoSTA SAnToSSeGUrISATe, Lda.VITor mAnUeL SILVA Pedro

JoSÉ AFonSo & FILHoS, Lda.PeLLeTSFIrST -Prod., Com. Pellets madeira, S.A.

Casa do Povo de vilarandeloASSoCIAÇÃo doS LAreS FerroVIÁrIoSfundação Coi

medICSeArCH, S.A.

Haccp - SeGurança alimentar

aS 9100 - indúStria aeroeSpacial

iSo 13485 - diSpoSitivoS mÉdicoS

np 4413 - manutenção eXtintoreS

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

brc - produto alimentar

en pluS - pelletS

reSpoStaS SociaiS

Serviço

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np4469 - reSponSabilidade Social

iSo 22000 - SeGurança alimentar

np 4492 - ServiçoS manutenção

iSo/tS 16949 - indúStria auto

iSo/tS 29001 - preStação de ServiçoS a petrolíferaS

ifS - produto alimentar

paS 223 - embalaGem alimentar

iSo 15378 - embalaGem farma

pefc - floreStal

GlobalGap

Gtp - Good tradinG practice

Gmp - Good manufacturinG practice

SAInT-GobAIn mondeGo, S.A.

ALbIno dIAS de AndrAde, Lda.AnTobeTÃo - betão Pronto, S.A.CorKroLo - Indústria de Cortiça, Lda.Imave - L.F.S.F Indústria metalúrgica, Lda.obrIVIdro - Comércio de Vidro, Lda.PoLInerGIA - Gestão e Investimentos, S.A.reFLeXo do ProGreSSo reSídUoS, Lda.SAInT GobAIn Weber PorTUGAL, S.A.SImI Soc. Intern. montagens Industriais, S.A.

AmS-GomA CAmPS, S.A.PALSySTemS - Paletes e embalagens, Lda.

produto induStrial

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um dia com... um inSpetor de enSaioS não deStrutivoS

1º - Planeamento diário. Análise do traçado no mapa para definir quais as uniões de pipes que serão inspecionadas neste dia.

2º - Deslocação e transporte do equipamento de Ensaios Não Destrutivos à obra em veículos todo o terreno.3º - Preparação do Crawler. Este equipamento robo-tizado e comandado à distância percorre o pipeline, parando nas uniões dos pipes para radiografar as soldaduras.

4º - Colocação do Crawler no pipe. O posicionamento deste equipamento no interior do pipe é assinalado através de um sinal sonoro bastante agudo e audível no exterior.

5º - Colocação do filme sobre a soldadura. Em cada união dos pipes é colocado um filme radiográfico sob-re a soldadura. Na passagem do Crawler, é realizada a radiografia.

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A construção de um pipeline de abasteci-mento de gás reveste-se de uma elevada complexidade técnica pela segurança que tem de ser garantida na união de cada pipe.

A SGS foi selecionada como entidade ins-petora na construção do pipeline que liga mangualde à Guarda com uma extensão total de 75 kms em terreno muito sinuoso.

A equipa de inspetores de ensaios não destrutivos da SGS dispõe de vários recursos para garantir o acompanhamen-to simultâneo da construção tal como o laboratório móvel, veículos todo o terreno e equipamentos de radiografia altamente sofisticados. estes meios garantem que qualquer anomalia detetada atempada-mente nas inspeções das soldaduras, não provoque constrangimentos de tempo da construção. Para além da grande respon-sabilidade da equipa SGS relativamente à garantia da segurança, há um compromis-so com o dono de obra quanto ao equilíbrio de tempo entre o empreiteiro e a entidade inspetora.

A SGS Global acompanhou uma equipa de técnicos durante um dia.

7º - Técnicos retiram os filmes, que são identificados com o código da soldadura e são enviados para o laboratório móvel da SGS para verificação da soldadura.

8º - Entrada dos filmes no laboratório móvel.

6º - Crawler no pipe

9º - Análise das radiografias nas películas.

10º - Armazenagem das películas. Este registo é fundamental para garantir a integridade da instalação.

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numa organização que tem mais de 70 mil colaboradores a nível mundial, a SGS tem uma taxa baixíssima de acidentes de trabalho fatais. mas, o nosso objetivo é “zero Acidentes” e cada acidente traz consigo um sentimento de falha, como foi o acidente fatal ocorrido em 2012 num cais em bordeaux, França.

a SeGurança em primeiro luGar formação em coleteS Salva-vidaS e Suporte báSico de vida

na SGS é dada especial atenção à questão da segurança. Tanto que a or-ganização instituiu as regras SGS para a Vida, a nível mundial. em Portugal realizou-se, no passado mês de outubro, uma iniciativa inédita no Grupo, que consistiu numa formação prática de utilização de coletes salva-vidas, equipamento de uso obrigatório em contextos de trabalho com perigo de queda à água e subsequente risco de afogamento.

Um importante contributo para a Cultura de Segurança da empresa foi a edição, em 2011, das regras SGS para a Vida (ver caixa) que, como explica Claudia Columba-no, operational Integrity manager da SGS Portugal, “têm por base os riscos associa-dos à nossa atividade e que identificámos dentro da nossa empresa e nas indústrias em que trabalhamos. devem ser cumpri-das por todos os colaboradores da SGS, subcontratados e pessoal que executa trabalhos em nome da SGS”.

Uma das regras SGS para a Vida impõe a utilização de colete salva-vidas em locais não protegidos e, portanto com o perigo de queda à água. os locais em que os téc-nicos SGS têm de utilizar obrigatoriamen-te, os seus coletes salva-vidas incluem pe-rímetros de docas a uma distância inferior a um metro da borda, convés dos navios, durante a transferência para ligar/desligar os navios ou plataformas na água.

este é um dos riscos mais presentes no dia-a-dia de técnicos SGS que prestam serviços na área dos recursos naturais, supervisão de cargas e descargas de granéis sólidos e líquidos em portos e

navios. mas, este risco alarga-se a outros âmbitos e atividades da SGS, como seja na área Industrial, nomeadamente na realização de ensaios não destrutivos em barragens. Também a área de Controlo de Produtos de Consumo tem presente este risco especificamente em dois tipos de serviço: recolhas de amostras de água em navios e um novo serviço que está em franco desenvolvimento pelo organismo de Controlo da SGS que é a inspeção em plataformas de aquacultura.

de forma a estarem seguros nestes contextos, os profissionais da SGS sabem que devem:

• Usar sempre um colete salva-vidas adequado, fornecido pela empresa;

• Verificar sempre o colete salva-vidas antes de cada utilização;

• Intervir e alertar, caso não esteja a ser utilizado colete salva-vidas, em locais onde é obrigatório, pois a nossa segurança passa também por quem nos rodeia.

formação prática de utilização de coleteS Salva-vidaS

numa iniciativa inédita do género a nível mundial no Grupo, a SGS Portugal realizou uma formação prática sobre a utilização de coletes salva-vidas, que visou dotar os 32 inspetores técnicos envolvidos em atividades de risco de queda à água, de competências e capacidades que os habili-tem a utilizar os meios de salvamento disponibilizados e também serem capazes de dar suporte básico de vida em caso de acidente.

esta formação envolveu a queda à água em condições o mais próximas possíveis das reais e, como explica Claudia Colum-bano, “o grande objetivo da formação foi tentar que os inspetores sentissem a sensação de uma queda em águas frias e totalmente equipados (fato de trabalho, botas de segurança, capacete, etc.) e percebessem o que fazer neste caso: não vale a pena nadar, o esforço é demasiado e as energias devem ser poupadas até ao resgate; a hipotermia é o outro risco associado. Ainda que as condições do seu trabalho num porto ou em alto-mar

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sejam completamente diferentes de cair numa piscina de água limpa, testou-se uma situação o mais aproximada possível da realidade em vez de se optar por uma formação apenas teórica”.

A formação prática de utilização de cole-tes salva-vidas - algo inovador nas práticas de Segurança da SGS e das empresas em geral - surgiu no âmbito do Ciclo de For-mação Anual e da sensibilização das re-gras SGS para a Vida. Como os inspetores começaram a apresentar algumas dúvidas sobre o equipamento que lhes havia sido atribuído e instruções de segurança da-das, o desafio estava colocado e impunha--se criar confiança nos mesmos, pelo que a empresa decidiu testar e fazê-los ‘sentir na pele’ essa situação de perigo.

o projeto, que foi total e diretamente apoiado pela manager da principal área da SGS envolvida – Sílvia domingues –, foi desenhado especificamente pela SGS e contou com uma equipa de formadores com vasta experiência, parceria consti-tuida pela enercom, em conjunto com elementos do Corpo nacional de bombei-ros, da Pontinha.

A formação foi estruturada em três blo-cos, a funcionarem simultânea e rotativa-mente por três subgrupos de formandos:

• Parte 1- Componente Teórica Co-letes, com apresentação de tipos de coletes, partes constituintes do colete, colocação e ajuste ao corpo

do colete, manutenção e cuidados a ter e, recarga após utilização;

• Parte 2 – Componente Prática Coletes, com simulação de queda à água em ambiente controlado, numa piscina. A queda à água foi realizada sem e com colete, para os técnicos conseguirem perceber a importância vital do seu equipamento: manter a pessoa à tona até que seja resga-tada, sem ter de nadar e poupando energias. e, permitiu-lhes também perceber a importância de uma corre-ta colocação e ajuste do colete;

• Parte 3 – Suporte básico de Vida, que envolveu o suporte básico de vida com kits de treino.

Com esta formação a SGS está certa que conseguiu também uma maior conscien-cialização e responsabilidade por parte dos técnicos para o cumprimento das regras de segurança e está certa que pode con-tar com estes técnicos para a divulgação da mensagem da segurança junto dos cerca de 200 técnicos da SGS. “A SGS, enquanto organização já tinha cumprido com a sua obrigação de disponibilizar o equipamento e formação necessários à realização dos trabalhos em condições de segurança. mas, com esta formação deu também um passo no sentido de garantir que o trabalhador também cumpre a sua obrigação de segurança e utiliza os equi-pamentos que lhe são fornecidos. Apesar

de não ser de responsabilidade direta das empresas, esta é uma das principais fa-lhas nos processos de segurança que não poderíamos ignorar”, conclui a operatio-nal Integrity manager da SGS Portugal.

SGS reGraS para a vida

• obter autorização para trabalhar

• Controlo de energia (eletricidade, produtos químicos, etc.)

• Controlo de espaços confinados

• Controlo do trabalho em altura

• Uso de colete salva-vidas

• Uso de capacete e de vestuário de alta visibilidade

• Uso cinto de segurança

• Uso de kit mãos livres para tele-móvel durante a condução

• Cumprir os limites de velocidade

• Gestão da fadiga

• não fumar fora das zonas assinala-das

• respeitar a política de abuso de substâncias

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notíciaS & eventoSem portuGal...

2ª edição do prÉmio kaizen lean

o Kaizen Institute Portugal realizou, em Lisboa, a 2ª edição do Prémio Kaizen Lean.

nesta iniciativa foram premiadas as enti-dades nacionais que se destacaram pela implementação de uma cultura de melho-ria Contínua nas suas organizações.

o evento contemplou a apresentação do 1º Prémio de cada categoria – “excelência na Produtividade”, “excelência na Quali-dade”, “excelência no Setor da Saúde” e “excelência no Sistema de melhoria Contínua”. A SGS foi a entidade auditora parceira na categoria “excelência no Siste-ma de melhoria Contínua”.

dia reGional da SeGurança e Saúde no trabalHo

Foi no passado dia 29 de abril que a região Autónoma da madeira comemorou o dia regional da Segurança e Saúde no Trabalho, por iniciativa da direção regio-nal do Trabalho.

na sessão comemorativa, presidida pelo secretário regional da educação e re-cursos Humanos, Jaime manuel Freitas, participaram alguns oradores convidados, bem como técnicos e representantes dos parceiros sociais. Um deles foi José Araújo, coordenador científico do curso de Técnico Superior de Segurança no Traba-lho da SGS Academy® madeira.

em comunicado, a direção regional do Trabalho viu este dia como “uma opor-tunidade de alertar empresários, traba-lhadores, associações sindicais e empre-gadores para uma cultura de prevenção, procurando reduzir acidentes e doenças profissionais e recordar aqueles que, ao

fundação de SerralveS certifica GeStão ambiental

porto | 23 JulHo

A SGS certificou recentemente o Sistema de Gestão Ambiental da Fundação de Ser-ralves, de acordo com a norma ISo 14001 e o esquema emAS. Com esta certifica-ção internacionalmente reconhecida, Ser-ralves pretende afirmar muito claramente o seu compromisso com a proteção ambiental, no desenvolvimento das suas atividades (realização de exposições e ati-vidades de artes performativas; constitui-ção da coleção de obras de arte; biblioteca e arquivo; educação artística e ambiental; conservação do Parque; realização de con-ferências, seminários, palestras, cursos e workshops; Indústrias criativas; atividades comerciais associadas).

WorSHop riSk manaGement SyStemS

porto | 21 e 22 março

o aumento do nível de segurança das pessoas que trabalham em laboratórios re-quer o cumprimento das obrigações legais relativas à segurança das instalações.

este workshop organizado pelo IPATImUP abordou a implementação da Gestão do risco através de Sistemas de Informa-ção. o objetivo desta abordagem é ter o mínimo de burocracia e sistemas flexíveis e acessíveis para os utilizadores.

A SGS marcou presença neste evento, através da intervenção de José reis, Auditor Coordenador da SGS, sobre “A perspetiva internacional da Certificação e Acreditação”.

liSboa | 18 abril

madeira | 29 de abril

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SGS diStinGue SeGurança alimentar do proJeto cozinHa Solidária

o Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, celebrou 17 anos no passado dia 15 de maio.

A data foi marcada pela apresentação do projeto social esc@Up-e5G, que apoia crianças e jovens de três bairros sociais e pela inauguração da sede do projeto, situado naquele Centro Social, no bairro da Palmeira.

esta foi a ocasião escolhida, também, para a entrega oficial da marca Hygiene moni-tored (Segurança Alimentar) atribuída pela SGS à Cozinha Solidária do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília.

marcaS reSponSáveiS, neGócioS SuStentáveiS

A APQ realizou,no IPAm Porto, o Semi-nário “marcas responsáveis negócios Sustentáveis”, que contou com o apoio da SGS. este evento reuniu especialistas e grandes empresas para discutir o valor das marcas nesta era de crescente valori-zação da Sustentabilidade.

Como objetivos o seminário procurou criar um espaço de partilha de experiências de organizações que têm apostado num crescimento sustentado, assim como demonstrar que os Sistemas de Gestão não devem estar isolados da gestão, mas devem ser encarados como ferramentas para o marketing.

v fórum da qualidade eSce/ipvc

o V Fórum da Qualidade foi uma orga-nização da escola Superior de Ciências empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que se realizou em Valença subordinado ao tema “Qualidade, Segurança e Inovação”.

Ao longo dos cinco painéis foram aborda-dos variados temas ligados à área da Ges-tão da Qualidade, Segurança e Inovação.

Tal como em edições passadas do Fórum, a SGS participou na importante iniciativa. este ano foi representada por José reis, Auditor Coordenador da SGS, que fez uma apresentação sobre “Qualidade e Inova-ção - Foco contínuo no cliente”.

conferência SineS 2020, perSpetivaS e eXpectativaS

A Comunidade Portuária de Sines (CPSI) realizou, no passado dia 20 de junho, a sua 2ª Conferência, este ano subordinada ao tema “Sines 2020, Perspetivas e ex-pectativas”, envolvendo uma vez mais os membros da sua Comunidade Portuária e todo o setor.

A conferência teve como intuito fazer uma análise da situação económica do país e dos seus reflexos no setor portuário, em que participaram analistas, economistas e representantes dos diversos operadores ligados ao setor.

Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo SGS Portugal, representou a SGS neste even-to, partilhando na Sessão de Abertura uma retrospetiva histórica da interação da SGS com os atores do setor portuário.

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longo dos tempos, em situações difíceis, ficaram incapacitados, adquiriram doenças profissionais ou mesmo perderam a vida no trabalho”.

cybermap - a 1ª empreSa açoriana com certificação em inovação

A Cybermap tornou-se na primeira empre-sa dos Açores a conseguir a Certificação dos Sistemas de Gestão da Investigação desenvolvimento e Inovação (IdI) de acor-do com o referencial nP 4457, concedida pela SGS.

A Cybermap já tinha o seu Sistema de Gestão da Qualidade ISo 9001 certificado pela SGS desde 2010. Sendo a Gestão da IdI parte integrante do Sistema de Gestão geral da empresa, a Cybermap demonstra uma evolução qualitativa muito impor-tante ao nível da maturidade e da visão da gestão estratégica, com esta nova certificação.

o certificado foi entregue por rui martins, coordenador da delegação dos Açores da SGS Portugal, a Luís Cabral de melo, diretor geral da empresa, no evento sobre inovação que contou também com a pre-sença do Secretário regional do Turismo e Transportes, Victor Fraga.

encontro SeGurança alimentar: SabereS, práticaS e eXperiênciaS

A Casa das Histórias Paula rego, em Cas-cais, acolheu o 1º encontro da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Cen-tros de Saúde de Cascais, subordinado ao tema: “Segurança Alimentar - Saberes, Práticas e experiências”.

A SGS foi representada por Sílvia martins, responsável técnica na divisão Consumer Testing Services da SGS, que falou aos profissionais presentes sobre as meto-dologias e importância das Auditorias aos refeitórios escolares.

câmara de loboS | 15 maio

ponta delGada | 30 abril

valença | 7 JunHo

porto | 16 maio

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liSboa | 8 e 9 maio

SineS | 20 JunHo

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Seminário acico

A Associação nacional de Armazenistas, Comerciantes e Importadores de Cereais e oleaginosas (ACICo) escolheu o Hotel dos Templários em Tomar para a reali-zação do seu Seminário 2013 sobre “o mercado de matérias-primas alimentares na campanha 2013/2014” e “experiências comparadas: A gestão de risco noutros setores de atividade”.

A primeira parte do Seminário foi assegu-rada por membros das mesas de trading das principais empresas do setor associa-das da ACICo, abordando o mercado das matérias-primas alimentares destinadas à indústria de rações e das massas e fa-rinhas. A outra parte foi dividida em duas conferências proferidas por João Leitão da edP e Pedro Galvão da Secil, e que teve como moderador maria Cristina Guarda de Sousa, Presidente da direção da Associa-ção Portuguesa dos Industriais de Alimen-tos Compostos para Animais (IACA).

entreGa do certificado À HumanGeXt, S.a.

A Humangext, S.A., obteve a Certificação pela norma ISo 9001 do seu Serviço de Consultoria de recursos Humanos, e contou com a presença de Ana mota, em nome do organismo de Certificação SGS, a entidade líder mundial em Inspeção, Verificação, Análise e Certificação, numa breve cerimónia.

desde o início da sua atividade a Human-gext incorporou os importantes princípios de gestão relativos, nomeadamente, à Focalização nos Clientes, Liderança, envolvimento das Pessoas e melhoria Contínua, que veio agora comprovar através da Certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade. na sua comunica-ção a empresa afirma “Acreditamos que a obtenção da Certificação não é o fim de um caminho, mas o início de uma cami-nhada, no sentido da melhoria constante do nosso trabalho”.

município de barceloS certifica Serviço de recolHa de reSíduoS SólidoS urbanoS

o município de barcelos certificou o seu primeiro serviço no Sistema de Gestão da Qualidade, com base na mais reconhecida norma internacional da Qualidade ISo 9001, no âmbito da estratégia de certifi-cação de todos os serviços municipais. Trata-se do serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos, um setor chave para o ambiente e para a qualidade de vida dos cidadãos.

Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, entregou o certifi-cado ao Presidente da Câmara municipal de barcelos, miguel Costa Gomes, que expressou, na ocasião, o propósito do mu-nicípio de alargar a certificação a outros serviços, tendo em vista a prestação de serviços de qualidade aos munícipes.

certificação doS municípioS terra quente e reSpetiva aSSociação

está completa a Certificação da Qualidade da Associação de municípios da Terra Quente Transmontana (AmTQT) e dos cin-co municípios que a compõem: Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, macedo de Cavaleiros, mirandela e Vila Flor. Cada uma das organizações foi auditada pela SGS para validação do seu Sistema de Gestão da Qualidade, pela norma ISo 9001.

A formalização foi efetuada através de ce-rimónias de entrega dos certificados, com a participação de Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, num culminar de trabalho conjunto dos membros dos executivos, gestores e equipas qualidade, chefias e colaborado-res dos diferentes setores de atividade das autarquias.

o objetivo destes eventos foi dar tes-temunho da experiência e do impacto do processo em cada organização que, apesar de recente, permitiu grandes melhorias nas atividades dos municípios, como por exemplo a modernização da área do atendimento, a sistematização de procedimentos, a diminuição dos prazos de resposta passando pela informação acessível, transparente e desmateriali-zada, resultando em mais eficiência e menos custos.

barceloS| 2 Setembro

caldaS da rainHa | 22 JulHo

tráS-oS-monteS | 9 e 10 Setembro

Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana - AMTQT

Município de Vila Flor

Município de Mirandela

tomar | 27 JunHo

Município de Alfândega da Fé

Município de Carrazeda Ansiães

Município de Macedo de Cavaleiros

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leiria | 20 Setembro

de Hotéis de Portugal, realizou o seu Congresso nacional, nos dias 11 e 12 de outubro, sobre o tema ‘os desafios do diretor de Hotel’.este congresso foi composto por seis painéis que, na perspetiva da AdHP, constituem alguns dos principais desafios e responsabilidades do diretor de Hotel de hoje: responsabilidade do diretor de Hotel, na Gestão do Futuro; Gestão parti-lhada vs Parcerias estratégicas; marketing digital e Web distribution; desenvolvi-mento Sustentável; Futuro da Formação em Hotelaria e Turismo; Painel Perspeti-vas dos Jovens sobre Hotelaria.o 4º Painel teve a intervenção da SGS, representada por Simara Soares, auditora da SGS, que salientou na sua apresenta-ção a “Importância da Certificação para a Sustentabilidade do negócio”.

1ª conferência internacional da portuGalfoodS

A PortugalFoods, enquanto interlocutor e dinamizador do setor agroalimentar português e entidade de referência na in-terface credível entre o sistema científico e a indústria, organizou a 1ª Conferência Internacional - Tecnologia Agroalimentar e Inovação (CITAI) & brokerage, nos dias 24 e 25 de outubro, na maia.

A Conferência (CITAI), que teve o apoio da SGS, visou promover um intercâmbio de experiências entre o mundo industrial e o mundo científico, maioritariamente atra-vés da divulgação de casos de sucesso da diáspora portuguesa no âmbito da inova-ção e ao nível da comunicação, da susten-tabilidade, do consumidor, do produto, da tecnologia e da gestão da inovação.

international meetinG normaX

A normax - Fábrica de Vidros Científicos, Lda. realizou mais uma edição de Interna-tional Training para clientes e parceiros, em que a SGS participou, dada a parceria de longa data com a empresa.

Foram abordados importantes assun-tos como os aspetos técnicos de vidro laboratorial e sua qualidade, bem como a inovação e a evolução do mercado deste produto crítico para as atividades dos labo-ratórios. no final, a empresa acolheu uma visita guiada à sua fábrica, na marinha Grande.

eXpo Saúde & tecnoloGia

A eSTeSL - escola Superior de Tecnolo-gia da Saúde de Lisboa e a Associação + eSTeSL promoveram, no passado dia 31 de outubro, a III edição da expo Saúde & Tecnologia, uma exposição de equipa-mentos, materiais e serviços da área da saúde dirigida à comunidade académica da escola e a profissionais de saúde.

esta iniciativa, que contou com o apoio da SGS e cerca de 275 participantes, foi mais uma iniciativa dos parceiros no sentido de promover o intercâmbio entre o mundo empresarial da saúde e a sua comunidade académica.

38º colóquio da qualidade

A SGS é um apoiante constante do Colóquio da Qualidade, organizado pela Associação Portuguesa para a Qualidade, e este ano não foi exceção. o Colóquio afigura-se, cada vez mais, como um ponto de encontro obrigatório para todos os profissionais envolvidos na qualidade e na excelência organizacional.

A novidade da participação da SGS foi uma visita técnica ao SGS multiLab em Lisboa, com oportunidade de conhecer o Sistema de Gestão da Qualidade em vigor.

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leaSeplan realiza a Sua primeira convenção de operaçõeS

este ano a LeasePlan Portugal promoveu, no Hotel monte real, em Leiria, a sua 1ª Convenção de operações, dedicada a partilhar com toda a equipa de operações a estratégia da empresa para os próximos anos.

durante o evento, foram identificados desafios e novos projetos, para os quais se pretende o envolvimento de todos os elementos da equipa. outro dos objetivos da Convenção foi alinhar a cooperação com clientes e fornecedores internos e externos, sempre sob a promessa “it’s easier to LeasePlan”.

A LeasePlan teve o apoio de alguns dos seus parceiros, entre os quais a SGS, que não quis deixar de marcar presença, ofere-cendo o seu apoio a esta iniciativa.

entreGa do certificado À Junta de freGueSia de ramalde

porto | 26 Setembro

Foi no Salão nobre da Junta de Freguesia de ramalde que esta autarquia decidiu oficializar a certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade. na presença de toda a equipa e de Paulo Gomes, diretor de Comunicação do Grupo SGS Portugal, realizou-se uma breve cerimónia onde foi apontada a importância desta Certificação para os serviços ao cidadão.

conGreSSo nacional adHp

no ano em que celebra o seu 40º Aniver-sário, a AdHP – Associação dos diretores

eStoril | 11 e 12 outubro

liSboa | 24 e 25 outubro

maia | 24 e 25 outubro

59liSboa | 14 e 15 novembro

liSboa | 31 outubro

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A SGS realiza webinars sobre os mais variados temas. Um webinar consiste num evento on-line, em que os participan-tes assistem à apresentação do orador e interagem em tempo real, através de uma plataforma web.

o formato inovador e acessível dos webinars da SGS foi pensado para facilitar o acesso a informação estratégica à competitividade das organizações. Uma vez que dispensa a deslocação física dos participantes, é possível assistir a sessões com especialistas nacionais e internacio-nais comodamente em qualquer local com internet através do seu próprio computa-dor.

auditoriaS À cadeia de valor

o fabrico de bens de consumo está su-jeito a normas nacionais e internacionais, regulamentação do mercado e requisitos dos clientes, que abrangem aspetos de qualidade, responsabilidade social e ambiental.

A SGS apresentou, no dia 11 de abril, uma sessão on-line sobre o conjunto de audi-torias disponíveis para a avaliação destas vertentes na rede de fornecedores.

Impera, atualmente, a necessidade de assegurar a vantagem competitiva através do cumprimento das expectativas dos consumidores, atender às exigências regulamentares, otimizar a eficiência dos custos em toda a cadeia de abastecimen-to e avaliar os riscos e benefícios sociais, ambientais e económicos.

esta sessão on-line teve como intuito dar a conhecer como as diferentes audito-rias poderão tornar-se uma ferramenta fundamental para a avaliação na cadeia de abastecimento, nomeadamente: qualifi-cação de fornecedores; responsabilidade social; responsabilidade ambiental.

Webinar Sobre leGionella pneumopHila

de acordo com a organização mundial de Saúde há uma enorme variedade de mate-riais e agentes biológicos que estão asso-ciados a muitas doenças, cuja incidência depende da permanência dos ocupantes nos espaços poluídos e da capacidade de adaptação dos mesmos.

a Legionella Pneumophila é um desses agentes biológicos e a sua presença em ambientes interiores é um risco grave para a saúde dos utilizadores de instala-ções com sistemas AVAC, instalações de água quente em balneários, torres de refrigeração, fontes ornamentais, piscinas terapêuticas, entre muitos outros.

Como a necessidade da monitorização da Legionella Pneumophila é constante, rui dinis, responsável técnico environment & Safety da SGS Portugal explicou às organizações participantes neste webinar, os perigos e efeitos da presença desta bactéria nos edifícios e como poderão ser tomadas medidas de controlo e preven-ção, minorando assim os riscos de saúde aos quais os utilizadores estão sujeitos.

poupe enerGia com a SGS

A SGS foi recentemente reconhecida como empresa de Serviços energéticos (eSe) pela dGeG, o que reforça o atual portefólio de serviços com contratos de garantia de desempenho energético do tipo eSCo – energy Service Company.

este reconhecimento faz parte da res-posta concertada da SGS aos crescentes desafios colocados às organizações relativamente ao controlo de custos e de impactes ambientais, sem compro-meter os padrões de utilização e nível de produção.

o objetivo último é otimizar os consumos e transformar a questão energética num fator de competitividade.

Com o intuito de dar a conhecer propostas de valor que permitirão às organizações minorar os custos energéticos e até gerar novos proveitos financeiros, a Claudia ro-cha, coordenadora de energy buildings & Constructions Services da SGS Portugal, conduziu um webinar para melhor esclare-cimento dos seus clientes.

auditoriaS SociaiS na internacionalização

A crescente globalização, a expansão do comércio internacional e a rapidez de comunicação, têm aumentado as preocu-pações sociais das organizações. Trabalho infantil, trabalho forçado, discriminação, condições de trabalho e resposta à emer-gência, são apenas algumas das preocu-pações que estão na ordem do dia para as grandes organizações. A estas, acresce a preocupação com a ética dos fornece-dores, no que se refere ao cumprimento das regras definidas pelas convenções da organização Internacional do Trabalho - oIT, uma vez que o seu não cumprimen-to pode colocar em causa a marca e os fornecimentos.

Ciente da pertinência desta temática, a SGS avançou com duas sessões on-line, ambas com lotação esgotada, sobre Audi-torias Sociais.

Ana oliveira, Supply Chain Assessements & Solutions da SGS Portugal, apresentou neste webinar como as auditorias de res-ponsabilidade social, realizadas por uma

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WebinareS

entidade independente, permitem eviden-ciar o comprometimento e cumprimento das regras por parte dos fornecedores, assim como permitir a quem compra ou subcontrata, o conhecimento da realidade dos seus fornecedores.

certificação ambiental iSo 14001

A SGS apresentou, no dia 6 de junho de 2013, um seminário gratuito on-line sobre a norma ISo 14001: Sistema de Gestão Ambiental.

numa situação atual, em que as questões ambientais fazem cada vez mais parte do nosso dia-a-dia, as organizações estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho ambiental sólido, através do controlo dos impactes das suas atividades, produtos e serviços no ambiente, em coerência com a sua política e objetivos ambientais. Assim, é urgente que as organizações estabeleçam sistemas e processos que demonstrem essa mesma preocupação.

desta forma, a norma ISo 14001 contribui para uma melhor gestão ambiental, redu-ção e prevenção da poluição associada à atividade da organização e de outros impactes ambientais associados e uma redução dos custos com o ambiente.

no sentido de perceber a importância da ISo 14001, a SGS procedeu a uma análise das questões ambientais mais pertinen-tes, da norma e da sua implementação, dando a conhecer os requisitos essenciais de um Sistema de Gestão Ambiental e os benefícios para as organizações.

iSo 50001: SiStema de GeStão da enerGia

o consumo de energia é uma questão ambiental importante e um dos dez maio-res problemas dos próximos anos.

Como tal, torna-se necessário que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar o seu desempenho energético, incluindo a eficiência energética, o uso e o consumo de energia.

neste âmbito, a nova norma ISo 50001 permite caminhar no sentido de uma melhor gestão energética, da redução dos custos com a energia e da redução das emissões de gases com efeito de estufa e de outros impactes ambientais associa-dos.

Ana Cristina Simões, product manager da SGS, procedeu a uma breve análise da norma, focando-se nose seus requisitos e benefícios.

avaliação de riScoS pSicoSSociaiS

Segundo a Agência europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (oSHA), o “stresse relacionado com o trabalho é

um dos maiores desafios para a saúde e a segurança na europa. Quase um em cada quatro trabalhadores é afetado pelo stresse, havendo estudos que o apontam como responsável por entre 50% a 60% dos dias de trabalho perdidos. ora, isto representa um custo enorme tanto em termos de sofrimento humano como de deficiente desempenho económico”.

este webinar está integrado numa campanha de Avaliação dos riscos Psicossociais que a SGS está a promover junto das organizações. Sendo que esta engloba a projeção de medidas preventi-vas dos riscos resultantes de condições de trabalho adversas, permitindo assim uma maior motivação dos trabalhadores, e consequente aumento de produtividade, diminuição de absentismo e de acidentes de trabalho.

avaliação de riScoS de amianto

A exposição ao amianto acarreta riscos sérios para a saúde e como tal deve ser verificada, regulada e eliminada. Para ajudar a gerir a presença de amianto nas suas instalações, as organizações neces-sitam de um plano de inspeção de local e gestão do amianto para garantir que os seus colaboradores estão a trabalhar num ambiente livre de riscos, que atenda a todas as normas e regulamentações.

A SGS convidou diversas organizações para um webinar onde se explicaram as formas de garantir a segurança de todos os trabalhadores, através da avaliação do risco, identificação e análise de presença de amianto.

próXimoS eventoS e WebinareS

conSulte no calendário online

WWW.SGS.pt/eventoS

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aquiSiçõeS Grupo SGS

À data desta edição, está a finalizar-se o plano de aquisições do Grupo SGS, como forma de suporte aos objetivos de cresci-mento prosseguido no Plano de negócios até 2014. estas foram as mais recentes aquisições, em todo o mundo:

• enger engenharia SA, brasil – Indus-trial;

• Civil Quality Assurance Pty. Ltd., Austrália - Industrial;

• Qingdao yuanshun Automotive Servi-ces Co. Ltd., China – Automotive;

• mIS environmental Ltd. e mIS Tes-ting Ltd., reino Unido – Ambiente e Industrial;

• Industrial Valve engineering Limited, nova zelândia – Industrial:

• Hart Aviation, Austrália – Certificação de Sistemas, Serviços e Produtos.

SuperviSão da conStrução de parque eólico na croácia

A eko energija e a enerCap contrataram a SGS para supervisionar a construção de um parque eólico de 42mW em obrovac, Croácia. Ao longo do projeto estimado de 14 meses, cinco especialistas da SGS irão supervisionar e inspecionar a qualidade dos14 aerogeradores de 3 mW, para ga-rantir o cumprimento das especificações do design e dos requisitos legais.

novo laboratório de inSpeção de equipamento de perfuração na cHina

A SGS China abriu um novo laboratório ‘state-of-the-art‘ para inspeção de equi-pamento de perfuração, com impor-tantíssimas competências para o setor petrolífero. A nova instalação oferece os mais avançados métodos de ensaios não destrutivos em conformidade com as normas dS-1, nS-2 e API, executados por técnicos certificados e reconhecidos.

1ª edição da buildinG teSt eXpo

A building Test expo é uma nova exposi-ção técnica e fórum internacional dedica-do às atividades de testes e certificação em toda a cadeia de valor dos materiais de construção, que se realizou a 11 de junho em Colónia, Alemanha. no stand da SGS esteve uma equipa internacional e multidisciplinar, representativa de todas as competências da companhia para o segmento. esta participação foi planeada no âmbito da campanha de sensibiliza-ção sobre o novo regulamento europeu em vigor desde julho 2013, que impõe a marcação Ce em todos os materiais de construção comercializados na Ue.

freSeniuS com novaS inStalaçõeS

Para atender à crescente procura por serviços de testes a produtos alimentares,

no mundo...

notíciaS & eventoS

alemanHa

croácia

GlobalcHina

alemanHa

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a SGS transferiu e ampliou o seu laborató-rio SGS Institut Fresenius em Freiburg. A abertura oficial ocorreu no dia 20 de junho com toda a equipa composta por 80 téc-nicos laboratoriais e de apoio ao cliente. As novas instalações, quase duas vezes maiores que o site anterior, oferecem melhores condições para que a SGS conti-nue a ser o mais completo fornecedor de análises alimentares à indústria europeia.

inSpeção de referência por HtHa de unidade de amoníaco

A SGS irá realizar a inspeção de referência por HTHA (High Temperature Hydrogen Attack) dos recipientes e condutas de uma unidade de amoníaco da Pryor Che-mical em oklahoma, eUA. os inspetores irão aplicar diversas metodologias avança-das de ensaios não destrutivos tais como Ultrassons, PmI (Positive material Identi-fication), ToFd (time of flight diffraction), entre outras.

novoS laboratórioS têXteiS: madaGáScar e marrocoS

os mais recentes laboratórios têxteis da SGS foram inaugurados em Casablanca e em madagáscar, importantes zonas de desenvolvimento da indústria. Ambos estão equipados com a mais recente tecnologia e acolhem equipas qualificadas, de forma a prestarem serviços completos e inovadores nos seus países. os serviços de auditorias e inspeção são complemen-tares a todos os testes em laboratório.

o laboratório marroquino é o primeiro no país a oferecer simultaneamente testes físicos e químicos.

em madagáscar, o novo laboratório traz um importante apoio aos industriais expor-tadores, dada a reputação internacional da marca SGS.

turbinaS de GáS inSpecionadaS pela SGS

Um grande grupo petroquímico incumbiu a SGS de inspecionar cinco turbinas de gás de 16mW, utilizadas para a produção de energia elétrica na Ucrânia. Quatro especialistas da SGS estão a realizar inspeções de acordo com métodos de ensaios reconhecidos internacionalmen-te, durante a fabricação das turbinas na cidade de nikolaev.

eXpanSão de compleXo mineiro na colômbia

A expansão da Carbones del Cerrejón Li-mited na Colômbia vai ser supervisionada pela SGS, incluindo serviços que abran-gem a construção, manutenção e design.

Tendo sido selecionada como um dos cin-co melhores prestadores de serviços de supervisão do mundo, a SGS surgiu como a escolha preferida devido ao seu conhe-cimento superior e vasta experiência em comparação com os outros concorrentes.

o complexo é composto de uma mina de carvão a céu aberto que produz 32 mi-lhões de toneladas por ano, uma ferrovia com 150 km e um porto marítimo capaz de receber navios que transportam até 180 mil toneladas.

primeiro Hotel no mundo com cer-tificação de eventoS SuStentáveiS iSo 20121

A certificação de Gestão de eventos Sus-tentáveis ISo 20121 está a dar que falar

em toda a indústria do turismo e entre-tenimento. Após os casos pioneiros du-rante os últimos Jogos olímpicos, a SGS continua na linha da frente com os seus clientes. o primeiro hotel no mundo a obter esta certificação foi o Plaza Athénée bangkok, na Tailândia, da cadeia royal méridien, após oficialização pela SGS.

GeStão de proJeto no aeroporto internacional de tan Son nHat

Foi em junho que a SGS aceitou a res-ponsabilidade de gerir e supervisionar o projeto e a construção dos reservatórios de armazenamento de combustível do aeroporto internacional de Tan Son nhat, Vietname. Além dos reservatórios, será construído um sistema e rede subterrâ-neos, que irão garantir o mais elevado nível de segurança dos aviões durante o abastecimento e elevar a competitividade internacional do Aeroporto.

bombardier com certificação riSaS pela SGS

A SGS no reino Unido atribuiu a cer-tificação rISAS (rail Industry Supplier Accreditation Scheme) do depósito de manutenção pesada da bombardier em Ilford. dave Adams, general manager da instalação declarou que “esta é uma con-quista fantástica para toda a equipa. Após um processo muito exigente, estamos a obter um grande valor acrescentado com a certificação rISAS porque melhoramos significativamente os nossos processos e sistemas. o certificado rISAS é uma prova independente da nossa capacidade para o mundo, no âmbito da manutenção pesada”.

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DeTeCTiON aND MONiTOriNG Of hOT hyDrOGeN aTTaCk DeGraDaTiON

hOT hyDrOGeN aTTaCk (hha)

The presence of hydrogen in industrial plants is a potential source of damage. High partial hydrogen pressure (higher than 30 bar) and high temperature (higher than 300 ºC) can change the material characteristics negatively. This can be occurred majorly in fertilizer plants and refineries.

Hot Hydrogen Attack (HHA) is one such form of degradation which is due to the formation of Methane (CH4) by reaction with carbides in steel. HHA can occur either in the parent material or in the weld itself and manifests itself in several types of alloys.

The probability of HHA damage in plant is dependent on the partial hydrogen reassure and operating temperature. Methane formed by the reaction accumulates at internal voids on the grain boundaries, where at certain conditions the build-up can produce micro-cracks.

In the weld material this leads at the worst case to a leak before break situation but when the damage is in the parent material, the result can be catastrophic. The incubation time can be very long (more than 20~30 years) and the material degradation can lead to significant failure.

HHA can be detected in a number of ways but the reliability of some of the techniques is questionable. However, advances in signal processing and imaging in the techniques described here lead to a far greater level of confidence in both the inspection results and the repeatability which is a great advantage for the monitoring of the damage.

SGS has developed a specific procedure and approach to identify and monitor HHA adequately.

eua

colômbia

reino unido

tailândia

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com novos cursos na área engenharia Industrial:

• API 653 - TAnK InSPeCTor

• API 570 – PIPInG InSPeCTor

• API 510 – PreSSUre VeSSeL InS-PeCtor

• API 580 – rISK bASed InSPeCTor

curSoS vca com Grande adeSão e SuceSSo

Foram 92 os formandos em VCA básico com uma taxa de sucesso de 90%, pela SGS Academy®.

Continuaremos a apostar em ações de VCA básico e Supervisor em 2014. Venha fazer parte deste sucesso!

percurSoS formativoS

São várias as áreas com Percursos For-mativos organizados pela SGS Acade-my®: Qualidade, Ambiente, Segurança, Alimentar, Sistemas Integrados, Seguran-ça da Informação, Formação e Gestão de Pessoas.

Conheça as ofertas que temos para si em 2014 a preços únicos!

plano de formação 2014 Já diSponível

Tendo em vista o planeamento atempado da formação dos seus clientes no próximo ano, a SGS Academy® já disponibilizou o seu Plano de Formação para 2014.

A focalização nas áreas core do Grupo SGS (Sistemas de Gestão) é complemen-tada com a renovada aposta em manage-ment e Soft Skills.

de destacar que o Questionário de Levan-tamento de necessidades de Formação permitiu à SGS Academy® adequar o Plano de Formação 2014 às necessidades reais dos clientes corporativos e particula-res: o Plano de Formação 2014 conta com 26 cursos novos nas diversas áreas de formação.

lean SiX SiGma Green belt e lean SiX SiGma black belt

durante o ano 2013 a SGS Academy® qualificou 56 Green belts.

no Plano de Formação para 2014, a novi-dade é o nível seguinte - Lean Six Sigma black belt - para quem pretenda continuar o percurso e qualificar-se com black belt.

A primeira edição está agendada já para janeiro. Contacte-nos e aproveite esta oportunidade para se qualificar!

póS-GraduaçõeS e eSpecializaçõeS

A SGS Academy® tem vindo a desenvol-ver programas de especializações/Pós--Graduações, proporcionando um conjunto diversificado de oportunidades de apren-dizagem, desenvolvimento de competên-cias e qualificação em diferentes áreas.

em 2013 iniciaram 12 edições de Forma-ção especializada/Pós-Graduada, entre continente e ilhas.

Continuaremos a contribuir para o seu desenvolvimento profissional e pessoal! Consulte as próximas datas de início e beneficie das condições especiais e cam-panhas em vigor.

• Técnico Superior SST (b-learning)

• Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (TSHST + Auditor oHSAS 18001)

• Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar

• Gestão da Formação

• Qualidade na Saúde

• Sistemas Integrados de Gestão

• Gestão da Qualidade

• Gestão do Ambiente

Setor induStrial: curSoS outor-GadoS pelo americam petroleum inStitute

em 2013 a SGS Academy® realizou em Lisboa a primeira edição do curso prepara-tório para o exame de certificação Inspe-tor API 653 Autorizado (Tank Inspector), certificação outorgada pelo API – America Petroleum Institute.

Para 2014, o Plano de formação conta

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curSoS para auditoreS

Continua em força a formação de Audito-res Coordenadores nos variados Siste-mas de Gestão. durante o ano de 2013 qualificamos mais de 60 profissionais com certificação Internacional IrCA.

Se por um lado a Gestão da Qualidade continua a ser a preferência da maioria dos novos Auditores, por outro lado a pre-ocupação das organizações para as ques-tões da Segurança da Informação começa já a refletir-se na procura de formação nos Sistemas de Segurança da Informação e de business Continuity.

Qualifique-se com a SGS Academy®! Seja também líder em Auditorias!

campanHa 35 HoraS

A SGS Academy® relançou a campa-nha “5 Cursos fundamentais para a sua empresa, em 35 horas de Formação”, oferecendo assim uma maior diversidade na escolha de formação essencial para dar cumprimento à legislação aplicada às em-presas. Com uma forte adesão em 2013, a SGS Academy® continua a apostar nesta solução formativa para 2014.

novaS parceriaS

A parceria com entidades regionais é um dos mais eficazes canais para fazer chegar a formação especializada da SGS a todo o país. As novas parcerias estabe-

lecidas durante o ano 2013 permitiram levar a nossa qualidade formativa a outras regiões: braga, barcelos, Castelo branco, Leiria, Évora, Aveiro, Sines, Vilamoura e Coimbra. estamos cada vez mais perto de si!

e-learninG

em 2013 a SGS Academy® desenvolveu cursos em e-learning à medida de empre-sas suas clientes de forma a assegurar o cumprimento legal em matéria de forma-ção profissional dos seus colaboradores.

Contacte-nos e informe-nos sobre a formação que gostaria de fazer na sua em-presa ou invista na sua própria formação recorrendo ao e-Learning - uma solução flexível, rápida, eficaz e económica e a SGS Academy® ajuda-o a concretizá-la.

formação báSica de SeGurança

reforçando a qualidade da formação mi-nistrada pela SGS Academy®, o IeP (Insti-tuto eletrotécnico Português) reconheceu o curso “Formação básica de Segurança”, exigido pela edP. este curso destina-se a todos os profissionais de áreas técnicas que realizem trabalhos de construção, manutenção, demolição nas infraestrutu-ras de produção e distribuição de energia elétrica. Consulte as datas dos próximos cursos em 2014!

Setor Saúde & diSpoSitivoS mÉdicoS, coSmÉticoS & farmacêutico

A Qualidade envolve questões de forte impacto na atuação das Instituições de Saúde. Apoiando-as, a SGS Academy® avançou com a 2ª edição da Pós-Gradua-ção em Qualidade na Saúde, em parceria com a eSTeSL. Adicionalmente, o Plano de Formação de 2014 integra novas ações de formação, como é o caso do Curso de Gestão do risco em dispositivos médicos ISo 14971 e o de Auditorias Internas a Sistemas de Gestão da Qualidade de dispositivos médicos ISo 13485.

SGS academy® parceira da acif-ccim no proJeto + reStauração

A região Autónoma da madeira vai acolher o Projeto + restauração, uma iniciativa desenvolvida pela ACIF-CCIm (Associação Comercial e Industrial do Funchal - Câmara de Comércio e Indústria da madeira), com o objetivo de melhorar as metodologias de gestão implemen-tadas e o desempenho das unidades de restauração.

A SGS Academy® será uma das parceiras do projeto na vertente do programa de formação em sala, que terá duração de 150 horas (81 horas para os empresários e 69 horas para os colaboradores) e irá abranger diversas matérias importantes à competitividade da restauração, nomea-damente idiomas estrangeiros, princípios de higiene e segurança, atendimento, apresentação dos pratos, entre outras.

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