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Revista do Grupo SGS Portugal Janeiro 2003 Ano 3 Número 8 NOVAS MARCAS NOVAS MARCAS Com o profissionalismo de sempre! Certificação de produtos Uma aposta ganha

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Revista Corporativa do Grupo SGS Portugal

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Revista do Grupo SGS PortugalJaneiro 2003 • Ano 3 • Número 8

NOVAS MARCASNOVAS MARCASCom o profissionalismo de sempre!

Certificação de produtosUma aposta ganha

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Chegou um novo ano e com elemais uma edição da SGS Globaldedicada, em grande parte, às no-vas marcas de certificação.Apoiadas no prestígio de um Gru-po internacional e no profissiona-lismo dos seus colaboradores, asnovas marcas são mais uma apos-ta do Grupo SGS em Portugal.Era vital que os pontos positivosfossem mantidos e que o novo lo-gotipo reflectisse os nossos eleva-dos padrões de Independência,Integridade, Ética e Confidencia-lidade. Elas garantem, cada vezmais, uma mais valia às Empresasque seguem uma estratégia con-tinuada e inovadora para garan-tirem a plena confiança nos seusprodutos e serviços. Entre os temas propostos, realça-mos o da Segurança, seja ela naárea alimentar ou no sector infantil

(parceria com a Associação Portu-guesa para a Segurança Infantil).Os problemas ambientais são ou-tro tema de grande actualidade. E porque os nossos serviços nãosão unicamente dirigidos para asgrandes empresas, criámos o con-ceito do EcoControlo ou NegócioVerde. Este programa, especialmente vo-cacionado para as PME, tem umacarga documental reduzida, asso-ciada a um acompanhamento téc-nico-jurídico dos nossos especia-listas na matéria.Que o ano de 2003 traga uma lufa-da de energia renovada para en-frentarmos todos os desafios.

Ana Pina Teixeira

Administradora Executiva do Grupo SGS Portugal

Ficha Técnica > Propriedade: SGS Portugal - Av. José Gomes Ferreira, 11, 5º piso,

1495-139 Algés, Miraflores >Telf.: 21 412 72 00 > Fax: 21 412 72 90 > Direcção: Paulo

Gomes > Redacção, Design e Produção Gráfica: Editando (www.editando.pt) >Fotografia: Bruno Barata e João Marques (Editando), SGS Image Bank > Pré-

impressão: IDG > Impressão: Madeira&Madeira > Distribuição: Gratuita >Agradecimentos: Ferreira De Oliveira e António Ferreira (Unicer), Claudio Cattaneo

(Parmalat), Arnaldo Couto (Combuslog), Teresa Magalhães (Companhia das San-

des), Vitor Carvalho e Luís Teixeira (Valeo Viana) e Helena Cardoso de Menezes (APSI).

Edito

rial

SumárioEditorial

Tema de capaA mesma estratégia, com novas marcas

Comércio & IndústriaSuper Bock, a primeira cerveja certificada na Europa

A certificação vista pela Unicer

Parmalat Portugal certifica produtospara confirmar qualidade

Combustíveis transportados em segurança

Verificação metrológica e inspecções ADR para cisternas rodoviárias

Restauração & HotelariaAlimentos controlados, fiáveis e saborosos

Controlo regular de higiene

AmbienteValeo Viana – Ambiente é para proteger sempre

EcoControlo – A solução ideal para o seu negócio verde

SegurançaUma causa comum que mobiliza também a SGS

SGS vai continuar o trabalho já desenvolvido

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Fundado em 1878, o Grupo SGS está hoje implementadoem 140 países, contando com mais de 856 escritórios, 330laboratórios e 30 000 colaboradores especializados, quegarantem uma visão global do comércio internacional.

Presente em Portugal desde 1922, este Grupo tem uma totalcobertura geográfica em termos nacionais, apoiada em qua-tro laboratórios devidamente acreditados e 220 colabora-dores. Presidido desde Julho de 2002 por Ana Pina Teixeira,a primeira portuguesa a ocupar este cargo, o Grupo SGSdesenvolve em Portugal todas as áreas de actividade quefazem parte do seu core business, tendo apostado em 1998claramente na certificação de sistemas (qualidade, ambien-te e segurança), de produtos e de serviços. Foi, aliás, no finaldeste mesmo ano que a SGS ICS recebeu do IPQ a acre-ditação para a certificação de sistemas de gestão da qua-lidade, tendo-se transformado no primeiro organismocertificador privado a actuar no âmbito do SPQ - SistemaPortuguês da Qualidade.

Revista do Grupo SGS Portugal2

Tema de Capa

E o profissionalismo de sempre!

SGS, líder mundial emverificação, análise e

certificação, apresenta assuas novas marcas de

referência

A mesmaestratégia, comnovas marcas.

Uma nova imagem, com um novo símbolo.

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“...os clientes estão a reagir bem, gostam do

novo logo, do grafismo, da cor e da dinâmica

transmitida por todo este movimento”.

E porque um grupo desta dimensão vive não só doprofissionalismo e dos resultados alcançados mastambém da imagem que de si projecta para a opiniãopública, a SGS apostou em 2002 na mudança da suaimagem de marca, ou seja do grafismo do seu logo-tipo e das cores corporativas que, a partir de então,passaram a dar corpo e dimensão à nova image cor-porate do Grupo em todos os países onde se encontrarepresentado.

Sergio Marchione, CEO da SGS, disse, em Março de2002, sobre esta renovação, que o Grupo necessitavade uma nova identidade global forte, capaz de reflectiraquilo que é no presente e aquilo que todos os seusresponsáveis querem que venha a ser no futuro.

“Procurando manter os pontos positivos e reflectiros elevados padrões de independência, integridade,ética e confidencialidade, optou-se então por um sím-bolo/logotipo/marca capaz de evidenciar o dinamis-mo e a modernidade que o Grupo e as empresas queo integram evidenciam no presente.

A escolha de um tipo de letra moderno e clássico emcinza ilustra o profissionalismo imparcial contínuo,as linhas cruzadas em laranja mostram a exactidãode todo o Grupo, sendo que a globalidade advém daslinhas da longitude e da latitude que se cruzam. Olaranja reflecte o calor humano e o optimismo de umnovo amanhecer para todo o Grupo”, sublinhou naaltura Sergio Marchione.

Novas marcas para a certificaçãoCom esta alteração, outras chegaram, designada-mente as que abrangeram as marcas de certificação,entretanto adaptadas ao novo logotipo e às novascores identificativas do Grupo.

Maria João Nascimento, directora executiva da SGSICS, que mais uma vez e por esta via chama a atenção de todos os clientes da empresa para esta alteração,

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" Novas marcas decertificação da SGS

Maria João Nascimento,directora executiva da SGS ICS

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enfatiza três questões fundamentais. Primeiro, quedesde o passado mês de Dezembro foi efectuada umacampanha de informação e de promoção das novasmarcas junto de todos os clientes da empresa. “Estaacção foi desenvolvida através do envio de uma cir-cular por correio a todos os clientes da SGS ICS, naqual os responsáveis pelos serviços de certificaçãocomunicavam claramente a alteração da marca, omotivo que fundamenta esta alteração e os contac-tos mais adequados para os esclarecimentos neces-sários”, sublinha a directora executiva da SGS ICS.

Em segundo lugar, continua Maria João Nascimen-to, “tenho neste momento indicações fiáveis que mepermitem afirmar que todos os nossos clientes rece-beram este mailing, facto que nos apraz registar e que nos dá alguns indícios de que o uso da nova mar-ca, quer nos certificados quer noutro material pro-mocional, vai atingir índices mais elevados do que osque esperávamos inicialmente, sobretudo porque osclientes estão a reagir bem, gostam do novo logo, dografismo, da cor e da dinâmica transmitida por todoeste movimento”.

Nova imagem sem custosQuestionada sobre se já há clientes a usar esta novaimagem/estas novas marcas (sendo este o terceiroponto a realçar), Maria João Nascimento diz que sim,até porque todas as empresas certificadas no de-correr do mês de Dezembro receberam certificados com a nova imagem da SGS ICS.

Entretanto, todas as empresas certificadas de acordocom a NP EN ISO 9001:2000, poderão, se o quiserem,solicitar ao Departamento de Comunicação e Ima-gem da SGS a emissão de uma nova via do seu certi-ficado, com a nova imagem/com a nova marca. Estaalteração, para além de voluntária, é gratuita, peloque não envolve qualquer custo para a empresa cer-tificada.

Por sua vez, as empresas certificadas de acordo coma versão da norma datada de 1995 (NP EN ISO 9001:1995, NP EN ISO 9002:1995, NP EN ISO 9003:1995) e que até ao final de Dezembro de 2003 têm que proceder obrigatoriamente à adaptação da norma(transição para a NP ISO 9001:2000), irão recebendoos seus “novos” certificados à medida que foremrealizando o up grade preconizado por esta transi-ção.

Isto significa que no final do ano todas as empresascertificadas pela SGS ICS terão em seu poder cer-tificados e outro material promocional das dife-rentes marcas de certificação dominados pelonovo grafismo, pelas cores cinza e laranja, pelanova dinâmica e pela nova proposta de valor e desucesso característica do Grupo SGS. Um grupomultinacional, conhecido em todo o mundo e compresença efectiva em mais de 140 países, isto énum vasto e alargado mercado onde funcionamas mesmas marcas, a mesma imagem, onde todosos agentes económicos conhecem o nome e a mar-ca SGS. #

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Tema de Capa

" ContactosDepartamento de Comunicação e Imagem Telefone: 229 994 500

Fax: 229 994 590

" Paulo Gomes

E-mail: [email protected]

" Nelson Marques

E-mail: [email protected]

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Comércio & Indústria

A primeira cervejacertificada na Europa

Super Bock

A Super Bock é, desde o dia 9 de Novembro de 2002, a

primeira cerveja europeia certificada.

O processo de certificação deste importante produto da

Unicer decorreu em parceria com a SGS ICS - Serviços

Internacionais de Certificação e culminou com a entrega

de um certificado comprovativo da qualidade das espe-

cificações do produto e da observância dos requisitos da

norma numa cerimónia que contou com a presença, entre

outros, de Manuel Ferreira De Oliveira, presidente do Gru-

po Unicer, e de Ana Pina Teixeira, administradora execu-

tiva do Grupo SGS Portugal.

Super Bock Ana Pina Teixeira e Manuel Ferreira De Oliveira com

o Certificado da Super Bock

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Ana Pina Teixeira, na curta intervenção que proferiu,referiu-se à importância deste processo para a in-dústria de bebidas portuguesa, pois “trata-se de umproduto nacional, produzido e distribuído por umaempresa também nacional”, bem como ao facto dea SGS ter contado desde o início com o “empenhocaloroso de toda a equipa da Direcção da Qualidade,Inovação e Desenvolvimento da Unicer”. Este em-penho traduziu-se, em sua opinião, na agilização doprocesso e no estabelecimento de uma parceria quepromete vir a ser duradoura, o que, para Ana PinaTeixeira, constitiu “um motivo de orgulho acrescido”.

75 anos de vida com sucessoManuel Ferreira De Oliveira, por sua vez, referiu naocasião que encara a atribuição deste certificadocomo “um momento muito importante na históriada marca líder da Unicer, sobretudo porque se ma-terializa no ano em que a Super Bock celebra os seus75 anos de vida. E trata-se também de um momentomuito importante para a Unicer porque desta formamostramos ao nosso público alvo que a política in-tegrada da qualidade que vimos seguindo está a ter a continuidade prometida”. Ferreira De Oliveiraacrescentou ainda que “a certificação desta cervejae da sua embalagem representa o reconhecimentodo esforço de todos aqueles que diariamente traba-lham para produzir, com qualidade, 5 milhões degarrafas/dia de Super Bock”.

Ferreira De Oliveira disse também que “se a SuperBock já era a cerveja preferida dos portugueses, estadistinção vem reforçar a confiança dos nossosconsumidores na marca e na Unicer, incentivando--nos a apostar com cada vez mais empenho na qua-lidade e na inovação”.

Recorde-se que o certificado agora atribuído à cer-veja líder do mercado português é válido por 5 anos,tendo a sua obtenção implicado a realização deinúmeros testes de avaliação a todo o processo defabrico, desde a matéria-prima ao armazenamentodo produto acabado.

No âmbito da certificação de produto efectuada, aSuper Bock vai a partir de agora ser alvo de contínuasauditorias de acompanhamento e, no final dos pró-ximos 5 anos, de uma auditoria para renovação docertificado. Entretanto, vai continuar a ser uma cer-veja de referência e um produto de elevada qualida-de, capaz de deliciar cada vez mais um número cres-cente de consumidores em todo o mundo. #

O certificado agora atribuído à cerveja lí-der do mercado português é válido por 5anos, tendo a sua obtenção implicado arealização de inúmeros testes de avalia-ção a todo o processo de fabrico, desdea matéria-prima ao armazenamento doproduto acabado.

Manuel Ferreira De Oliveira,presidente da Unicer

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Sempre que pode, é com entusiasmo e muito prazerque Ferreira De Oliveira saboreia uma cerveja SuperBock. Sobretudo agora, que ela é a primeira cervejaeuropeia a obter e a ostentar um certificado da qua-lidade atribuído por uma entidade idónea e inde-pendente em todas as suas embalagens (garrafa, la-ta e barril).

Para o presidente da Unicer, mais do que um instru-mento para conquistar quota de mercado, esta cer-tificação é o "reconhecimento claro e evidente de queos procedimentos implementados e seguidos no dia-a-dia, a tecnologia utilizada e o produto disponibi-lizado aos nossos clientes têm a qualidade que sem-pre afirmamos terem".

Foi em 2002, ano em que a cerveja Super Bock come-morou o seu septuagésimo quinto aniversário, quea Unicer, conjuntamente com a SGS ICS, iniciou e

concluiu o processo de certificação deste produto. Um processo de certificação que, como lembra Fer-reira De Oliveira, veio a revelar-se demasiado fácil emvirtude da empresa já ter adoptado há muito umaestratégia na qual a qualidade e a respectiva imple-mentação e certificação dos sistemas de gestão daqualidade cedo se afirmaram como importantes ins-trumentos de gestão.

Refira-se a propósito que a Unicer - Bebidas de Por-tugal SA se encontra certificada de acordo com osrequisitos da norma NP EN ISO 9001, pela SGS-ICS,desde Janeiro de 2001, altura em que assumiu emdefinitivo a qualidade como um elemento estra-tégico do seu desenvolvimento empresarial. Altu-ra também em que a visão, a missão e a estratégiada empresa procuraram orientar, em definitivo, to-da a estrutura da empresa para a satisfação dosconsumidores.

Revista do Grupo SGS Portugal8

Obsessão pela qualidade

A certificação vista pelaA certificação vista pela

Unicer

Comércio & IndústriaComércio & Indústria

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A qualidade das marcas UnicerManuel Ferreira De Oliveira sublinhou na altura estereconhecimento e esta postura na mensagem escritapara a brochura de promoção institucional do Grupo."Na estrutura organizacional do Grupo Unicer, asresponsabilidades operacionais estão descentra-lizadas nas Unidades de Negócio, com o aproveita-mento de sinergias assegurado pela estrutura deserviços partilhados. As funções corporativas in-tegram e promovem a estratégia de desenvolvimentodo Grupo. Estamos, desta forma, estruturados paraenfrentar com êxito a fase de crescimento que que-remos construir. Para crescer contamos com a qua-lidade dos nossos produtos, com o valor das nossasmarcas e com o entusiasmo dos nossos colabo-radores. (...) Queremos que "ser Unicer" seja sinóni-mo de qualidade para todos quantos se relacionamcom o nosso Grupo. A qualidade Unicer é, assim ecada vez mais, um atributo das nossas marcas, quemuito contribui para reforçar a fidelização dos nos-sos consumidores".

Futuro promissorE numa empresa que assim age e que assim pensa,a qualidade é já uma certeza, um princípio e umapostura diária, inabalável, pelo que Ferreira De Oli-veira garante que a certificação de produtos agoraencetada terá continuidade num futuro próximo.

Para quê? "Para manter a preferência dos consu-midores, para manter a liderança e para manter oretorno económico da produção e da distribuição,que é igualmente um dos processos importantes dagestão pela qualidade total", sublinha o presidentedo Grupo Unicer, para quem a qualidade, a par darentabilidade e da eficiência, é efectivamente umaobsessão."Na Unicer somos todos obcecados pelaqualidade e todos nós sentimos um grande orgulhopor contribuírmos activamente para a colocação deprodutos com elevada e reconhecida qualidade nomercado português e também em diversos mercadosinternacionais. Por isso, vamos prosseguir a nossaestratégia e transformar este grupo de empresas eeste vasto e valioso portfólio de marcas em dois mar-cos distintivos da indústria de bebidas alimentaresem Portugal", afirma convicto Ferreira De Oliveira. #

António Ferreira, director geral da qualidade, inova-ção e desenvolvimento da Unicer, partilha em gran-de parte as opiniões expressas pelo seu presidente."Esta certificação representa, no fundo, mais uma eta-pa na vida da empresa. Uma etapa natural, visto játodos os colaboradores estarem imbuídos deste es-pírito e desta missão. Fazer bem, tecnicamente con-forme e de acordo com o gosto, as necessidades e asexpectativas dos consumidores é, para além de umcompromisso permanente, uma obrigação de todos",relembra.

Certificar um produto, designadamente a cerveja Su-per Bock, "contribuiu, sobretudo, para tornar aindamais transparente a nossa relação com o mercado.Anteriormente esta cerveja já era produzida de acor-do com os procedimentos mais adequados, até por-que os sistemas de concepção e de fabrico da empre-sa há muito que obedecem aos requisitos da normaISO 9001. Contudo, a partir de agora os consumido-res conhecem, tal como nós, as características e asespecificações do produto. Sabem como é feito, comoe onde é embalado, em que tipo de embalagem e com que tipo de rótulo é distribuído. Isto significa quequeremos (e estamos a fazê-lo) estreitar a relaçãocom o público consumidor. Queremos manter a suaconfiança, a sua preferência, e sabemos que só destaforma o poderemos conseguir. Acresce que ao re-corrermos aos serviços de uma entidade como a SGS--ICS para certificar o resultado do nosso trabalho es-tamos, naturalmente, a evidenciar perante o mercado(através de uma entidade externa) não só a qualidadedos sistemas e dos produtos mas também o pro-fissionalismo e a transparência da nossa actuação",garante orgulhosamente António Ferreira. #

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Continuar a "fazer bem"é um imperativo

António Ferreira, director geral da qualidade, inovação e desenvolvimento da Unicer

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Comércio & Indústria

Certifica produtos para confirmar qualidade

Há um ano e meio atrás, a Par-

malat Portugal, S.A. apostou

na certificação de todos os

seus produtos. Mais do que um

instrumento de diferenciação,

a marca “produto certificado”

significa para os responsáveis

da empresa a assumpção de

uma postura responsável e

transparente para com o mer-

cado no dia-a-dia. E significa

também que os processos de

fabrico utilizados e as carac-

terísticas intrínsecas aos pro-

dutos que fabricam são de

qualidade reconhecida.

Parmalat PortugalParmalat Portugal

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Em Portugal são cada vez mais as empresas queapostam na certificação dos produtos alimentaresque fabricam (leites, sumos, refrigerantes e biscoitos,entre outros). Se para umas a marca produto cer-tificado funciona “apenas” como uma forma dediferenciação num mercado altamente concor-rencial, para outras a garantia da qualidade é, so-bretudo, uma questão de honra e uma “obrigação”para com o consumidor.

Foi com base nestes dois objectivos, mas prin-cipalmente no segundo, que a Parmalat iniciou, hácerca de um ano e meio, o processo de certificaçãode todos os seus produtos. “Apesar de não havernenhuma exigência explícita por parte do con-

sumidor, consideramos que o produtor tem, etica-mente, a obrigação de garantir, por todos os meios aoseu dispor, a qualidade dos seus produtos”, defendeo administrador delegado da empresa, ClaudioCattaneo.

Uma obrigação que para a Parmalat se traduziu noambicioso objectivo de apor a marca “produto cer-tificado” em cada um dos produtos fabricados naunidade Portugal. Actualmente, cerca de 95 por cen-to deste objectivo já foi atingido. “Só não estão cer-tificados os produtos mais recentes (designadamen-te o Santál Rad, que é a nova estrela de vendas dacompanhia), mas esperamos ter o processo concluí-do até ao final do primeiro trimestre de 2003”, garan-te o administrador delegado da Parmalat. A SGS ICS - International Certification Services, umdos três organismos de certificação acreditados peloInstituto Português da Qualidade para proceder àcertificação de produtos, foi o “parceiro” eleito pelaParmalat para o desenvolvimento e a materializaçãodeste ambicioso projecto.

Estratégia continuada e inovadoraA Parmalat, que tem um sistema de gestão da qua-lidade implementado e certificado de acordo com anorma NP EN ISO 9002 desde o final de 1999, im-plementou, em 2001, um sistema de gestão ambientalsegundo o referencial da norma ISO 14001, tendodepois avançado para a certificação dos seus pro-dutos.

Claudio Cattaneo, que considera esta a melhor es-tratégia a seguir pela empresa e que, por isso, a querver continuada, reconhece também que a aposta nacertificação de produtos partiu da ideia de que aqualidade de um bem é um factor determinante nadecisão de compra do consumidor. “É a qualidadeque nos permite diferenciar os nossos produtos daconcorrência, aumentar a competitividade, ganharquota de mercado e fidelizar os nossos clientes”,sublinha.

E, embora admita que a estratégia seguida pelaempresa possa ser considerada por muitos inova-dora e arrojada, Claudio Cattaneo tem a certeza deque as medidas recentemente implementadas pela

Revista do Grupo SGS Portugal 11

Claudio Cattaneo, administrador delegado da Parmalat Portugal

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Parmalat Portugal mais nãosão do que uma antecipaçãoclara às que dentro em breveserão exigidas a todas as em-presas que queiram perma-necer no mercado alimentarmundial.

Esta filosofia de antecipaçãoé, de resto, seguida noutrosdomínios de intervenção daempresa. Por exemplo, ecomo explica Claudio Catta-neo,“a União Europeia prevêque em 2005/6 a percentagemmínima de reciclagem ronde os 75%, mas a Parmalatjá atinge esses níveis hoje em dia. E o mesmo que-remos que aconteça na certificação dos nossosprodutos”. E porquê? Porque, como também afirmao administrador delegado da Parmalat em Portugal,“esta postura e esta maneira de estar nos negóciostrazem-nos, naturalmente, vantagens externas e in-

ternas consideráveis, designada-mente ao nível do aumento daquota de mercado e da reduçãodos custos da não qualidade”.

Ao longo dos últimos trêsanos, a Parmalat Portugalinvestiu mais de um mi-lhão e quinhentos mil eu-ros na certificação dosseus sistemas de gestãoda qualidade e de gestãoambiental, bem como nacertificação de produtos.Segundo Claudio Catta-neo, a maior fatia desteinvestimento foi despen-dida em acções de for-mação e qualificação. Ac-

ções que abrangeram, ao

longo dos últimos dois anos, cerca de 93% dos seus350 colaboradores. “O investimento mais significa-tivo, não só em termos do consumo de recursos fi-nanceiros como de tempo, foi efectuado na mudan-ça de atitude e de mentalidade dos próprios cola-boradores, independentemente de estarmos a falarda ISO 9002, da ISO 14001 ou da certificação de pro-dutos”.

Paralelamente, e sobretudo ao nível da certificaçãode produtos, foi necessário investir no controlo dasmatérias-primas utilizadas, no processo de emba-lagem e no transporte dos próprios produtos.

“O processo de certificação decorreu normalmente.Confrontámos as especificações dos nossos produ-tos com aquelas que são exigidas pelas normas decertificação. Depois de apuradas as diferenças, pro-cedemos à aproximação necessária, pelo que ondeestávamos em falta procedemos de imediato às cor-recções exigidas”, afirma o administrador delegadoda empresa.

Brevemente, serão lançadas no mercado portuguêsas novas embalagens Parmalat com a marca “pro-duto certificado”. O lançamento das novas embala-gens será acompanhado de uma intensa campanhade comunicação e esclarecimento, porque, como su-blinha Claudio Cattaneo, “para que o mercado adiraa um determinado produto é necessário que eleconquiste a confiança dos consumidores. E, para tal,o produtor tem de contribuir activamente, promo-vendo o produto e demonstrando a qualidade quelhe é inerente através das melhores práticas decomunicação e promoção”. #

Revista do Grupo SGS Portugal12

Comércio & Indústria

Investir para garantirqualidade

Page 15: SGS Global 8
Page 16: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal14

CombuslogCombustíveistransportadosem segurança

Comércio & IndústriaComércio & Indústria

Arnaldo Couto, director geral da Combuslog

Page 17: SGS Global 8

Certificada de acordo com os requisitos da norma NPEN ISO 9002, esta empresa é, em virtude da área deactuação em que se insere, “obrigada” a cumprir alegislação em vigor no domínio do transporte demercadorias perigosas e ainda a proceder regu-larmente à verificação metrológica das cisternas detransporte dos combustíveis e seus derivados.

Mas não se pense que uma ou outra questão “assus-tam” os responsáveis da empresa. Antes pelo con-trário. As exigências legais, na opinião de ArnaldoCouto, responsável pela empresa, contribuem paratranquilizar a Administração e todos os colabora-dores, pois é ponto assente que nada se faz “fora dalei”. “A segurança dos nossos colaboradores, so-bretudo dos motoristas, e de todos quantos circulamnas estradas portuguesas e espanholas por onde cir-culam os nossos camiões, é um imperativo cumpri-do escrupulosamente”, assegura Arnaldo Couto. Porisso, “para além da manutenção e da verificaçãometrológica de todo o equipamento por nós utilizado,investimos fortemente na formação dos nossosmotoristas ao nível da segurança na condução, dasegurança na estrada, da segurança no manusea-mento dos produtos e ainda ao nível dos modos deoperação com as cisternas”.

Refira-se que a par do cumprimento da legislaçãonacional, a Combuslog cumpre também o Regula-mento Internacional do Transporte de MercadoriasPerigosas por Estrada (ADR).

Cumprimento gera sucessoCumprir a lei e zelar pela segurança dos colabora-dores e dos equipamentos tem possibilitado à Com-buslog um sucesso assinalável. Constituída em 1998para actuar no mercado português e espanhol, estaempresa facturou em 2001 cerca de um milhão e du-zentos e cinquenta mil euros, tendo fechado as con-tas de 2002 com um valor de facturação próximo deum milhão e novecentos mil euros.

A frota de camiões existente é composta por 21unidades de transporte, entre tractores, semi-rebo-ques e cisternas, contando com uma média de ida-de/funcionamento de dois anos. Os motoristas são25 e os funcionários administrativos três. Ou seja,uma equipa pequena mas multifuncional e bemformada, que conhece bem as exigências da Admi-nistração em matéria de segurança.

Continuar trabalho com a SGSA verificação metrológica das cisternas transporta-doras usadas pela Combuslog é efectuada pela SGSatravés de um sistema de medição móvel que fazdeslocar às instalações da empresa. Esta metodo-logia de trabalho é, para Arnaldo Couto, uma maisvalia relevante e que muito acrescenta ao desempe-nho da empresa por não acarretar a paragem da fro-ta de veículos afecta ao transporte de combustíveis.Este facto é também apreciado pelos clientes da Combuslog (designadamente pelas grandes com-panhias petrolíferas para quem trabalha), pois evitaperdas de tempo desnecessárias, rentabilizando-seeficazmente e em segurança o trabalho que é precisodesenvolver.

Questionado sobre a importância e os resultadosdesta verificação, Arnaldo Couto reconhece que é um trabalho necessário e importante e enfatiza o fac-to de até ao momento “nunca terem sido registadosdesvios nas quantidades de produto contidas nascisternas e os que são determinados por lei”. O mes-mo responsável destaca o excelente trabalho rea-lizado até ao momento pelos técnicos da SGS, “querao nível do profissionalismo e da especialização quer da disponibilidade com que sempre têm de-sempenhado as suas funções e acorrido aos chama-mentos da Combuslog”. O que, em seu entender, sópode dar aso ao estreitamento da relação de parce-ria já existente. #

Revista do Grupo SGS Portugal 15

A Combuslog - Transportes de Combus-

tíveis e Logística, Lda. é uma empresa

que, como o nome indica, se dedica ao

transporte rodoviário de combustíveis

derivados do petróleo, designadamen-

te de gasolina e gasóleo, asfalto e fuel

óleo.

Page 18: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal16

Comércio & Indústria

ParceriaUma estratégia a prosseguir

Verificação metrológica e inspecções ADRpara cisternas rodoviáriasVerificação metrológica e inspecções ADRpara cisternas rodoviárias

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A SGS Portugal está acreditada

pelo IPQ para efectuar a 2º Fase da

Primeira Verificação e Verificação

Periódica de acordo com as Por-

tarias 953/92 de 3 de Outubro (Re-

gulamento de Controlo Metro-

lógico de Reservatórios de Arma-

zenamento de Instalação Fixa); e

as Portarias 954/92 de 3 de Outu-

bro (Regulamento de Controlo

Metrológico das Cisternas Trans-

portadoras Rodoviárias e Ferro-

viárias).

Revista do Grupo SGS Portugal 17

Para desenvolver este importante trabalho (verifica-ção metrológica de cisternas transportadoras) a SGSdispõe de um sistema de medição móvel constituídopor um Volume Padrão e um Contador de Deslo-camento Positivo (caudal máximo de 760 litros/ mi-nuto), que, associado a um sistema de controlo com-

putorizado, permite a realização dos trabalhos deverificação metrológica nas instalações dos clientes.Estas valências são ainda potenciadas pela quan-tidade de caudal de fluído disponibilizado pelosclientes e pelo facto de todo o sistema ser consideradoantideflagrante, permitindo a realização de traba-lhos em atmosferas perigosas. Estas actividades têm, sobretudo, o objectivo de determinar as quanti-dades de produto contidas nos vários comparti-mentos das cisternas em qualquer momento.

No sentido de potenciar a paragem do equipamen-to de transporte, a SGS faz ainda uso regular deuma outra acreditação concedida pelo IPQ, que lhepossibilita a execução de inspecções periódicas eintercalares relativas à utilização de cisternas aoabrigo do ADR - Regulamento Internacional doTransporte de Mercadorias Perigosas por Estrada.

Actuando de forma global e integrada e, designa-damente, em consonância com os interesses dosseus clientes, a SGS visa e consegue reduzir ao mí-nimo os tempos de inoperacionalidade dos equi-pamentos alvo de controlo/inspecção e, consequen-temente, afirmar-se cada vez mais como um parcei-ro de negócio em vez de um mero e ocasional pres-tador de serviços. #

Texto de Pedro Lagrifa, responsável técnico peloOrganismo de Verificação Metrológica

Page 20: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal18

Restauração & Hotelaria

Alimentoscontrolados,

fiáveis esaborosos

Companhia das Sandes

Teresa Magalhães é responsável pela Com-

panhia das Sandes, uma cadeia alimentar que

os portugueses encontram em muitos dos

centros e zonas comerciais espalhados pelo

país. Aí se encontram sandes, como o nome

indica, e uma imensa variedade de saladas e

de sumos que fazem da alimentação diária de

muitos cidadãos uma fonte de prazer e bem-es-

tar. Sobretudo, porque a qualidade é uma ca-

racterística intrínseca a todas as matérias-

-primas aqui utilizadas e aos procedimentos

que estão na base de toda e qualquer pre-

paração. Já a seguir, Teresa Magalhães explica

porquê e explica também porque é que a cola-

boração da SGS é fundamental.

Page 21: SGS Global 8

Quais os principais princípios e procedimentos de

higiene seguidos pela Companhia das Sandes nos

seus estabelecimentos?

A Companhia das Sandes segue escrupulosamenteem todos os seus estabelecimentos os seguintesprincípios: " garantia de um bom nível de higiene ao nível dasinstalações, equipamentos, material ligeiro e uten-sílios;" cumprimento das normas de higiene pessoal porparte de todos os colaboradores manipuladores deprodutos alimentares conforme as recomendaçõesdo Codex Alimentarius e da legislação em vigor;" aposta na formação contínua dos seus colabora-dores no que diz respeito à higiene e segurançaalimentar;" uso exclusivo de matérias-primas de qualidade porforma a garantir a qualidade dos produtos comer-cializados pela companhia;" política de atribuição de prémios aos colaborado-res, com base no seu desempenho relativamente àsboas práticas e procedimentos de higiene;" satisfação total do cliente.

Formação em contínuoComo é que esses procedimentos são transmitidos

aos colaboradores?

Os procedimentos são transmitidos aos colabora-dores por via hierárquica: supervisores, chefes de loja e operadores. Todos os funcionários atrás men-cionados recebem acções de formação frequentesministradas pela SGS. A orientação das lojas é feitapor um director geral e pelos supervisores, que fun-cionam como chefias intermédias (uma espécie de"directores de operações" dos estabelecimentos quelhes são confiados). A cada supervisor compete ze-

lar pelo bom desem-penho de cada res-taurante, bem como o acompanhamentode todo o fluxo dosprodutos comerciali-zados desde a recep-ção das matérias-pri-mas ao acondiciona-mento, preparação/confecção e comer-cialização, e ainda amanutenção de cadarestaurante.

São ensinamentos bem recebidos e implementados

facilmente?

Sim, porque os conhecimentos ministrados aos co-laboradores são transmitidos sistematicamente atodo o pessoal. Além disso, mensalmente são reali-zadas acções de formação para actualização dos conhecimentos sobre higiene e segurança alimen-tar. Na acção de recrutamento está incluído um está-gio na unidade, visando as actividades desenvolvi-das na loja e todos os procedimentos relevantes pa-ra a segurança alimentar. Isto faz com que a imple-mentação de métodos de trabalho correctos seja fa-cilmente cumprida.

Equipa garante satisfaçãoEm que fase do trabalho ou do processo colabora

com a Companhia das Sandes a SGS?

O papel da SGS consiste em verificar a prestação decada loja, usando um check list composto de 5 itensprincipais (princípios gerais, higiene das instalações,higiene de equipamento e material, higiene do pes-soal, higiene durante as preparações), bem como acolheita de amostras de produtos para análises la-boratoriais (de forma sistemática e aleatória). Asanálises microbiológicas são feitas no laboratório daSGS (acreditado), por forma a controlar exaustiva-mente as condições de higiene dos produtos comer-cializados e as condições de higiene de cada restau-rante.

Que mais valia aporta esta relação ao resultado final

do vosso trabalho?

O papel da SGS consubstancia-se numa parceria quese revela determinante para o fornecimento de ali-mentos de qualidade e seguros. Só assim podemosgarantir a total satisfação do cliente. #

Revista do Grupo SGS Portugal 19

Page 22: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal20

Restauração & Hotelaria

Controlo regularde higieneTrabalho sério e responsável

Controlo regularde higieneTrabalho sério e responsável

Page 23: SGS Global 8

A segurança alimentar e os requisitos da qualidade dos produtos alimentares são

temas que, ao longo dos últimos anos, vêm sendo alvo de uma atenção crescente.

No sentido de ir ao encontro desta preocupação actual, a SGS desenvolveu um

Serviço de Controlo, quer a nível da higiene das instalações e pessoal dos estabele-

cimentos quer da qualidade microbiológica dos alimentos que são fornecidos.

Desta forma, a SGS apresenta um conjunto de serviços que pode constituir uma

ferramenta de trabalho extremamente útil na gestão da qualidade das empresas,

permitindo a melhoria contínua e o cumprimento da legislação aplicável.

Controlo de higiene Auditoria de higiene

A SGS Portugal dispõe de um serviço de ControloRegular de Higiene aplicável a todas as empresasda área da restauração (pública e colectiva) e hote-laria, constituído pela realização de auditorias àsdiversas unidades onde são manipulados e prepa-rados produtos alimentares, com uma frequênciaacordada com o cliente, de acordo com o tipo de ac-tividade em questão, a criticidade das suas opera-ções e o nº de refeições preparadas diariamente.

Esta metodologia permite às empresas terem umavisão evolutiva das condições higio-sanitárias dassuas unidades (incluindo análises aos produtos ali-mentares).

Condução das auditorias

As auditorias são conduzidas por técnicos da SGS,qualificados e experientes nesta área de actividade.Durante as auditorias são avaliadas as seguintesáreas:" Princípios básicos de higiene" Transporte e recepção dos produtos" Armazenagem dos alimentos" Práticas de manipulação de alimentos" Preparação e fornecimento dos alimentos" Higiene pessoal" Controlo de temperaturas" Controlo da qualidade dos óleos de fritura" Limpeza e higienização" Acondicionamento de lixos" Controlo de pragas" Instalações sanitárias.

Ensaios laboratoriaisEm cada auditoria são colhidas amostras de ali-mentos para análise microbiológica, de acordo os alimentos que estiverem a ser preparados no mo-

mento da auditoria e segundo os riscos inerentes acada um deles.As determinações a efectuar incluem os micro-orga-nismos indicadores dos níveis de higiene e outrosque sejam relevantes para cada tipo de produtoalimentar.

Em cada auditoria são ainda realizados esfregaçosàs mãos dos manipuladores, utensílios e superfíciesque contactam directamente com os alimentos, paracontrolo do estado de higiene dos mesmos.

RelatóriosConcluídas as análises são emitidos relatórios deensaio com a respectiva apreciação sobre o estadohigiénico das amostras, e que são anexados aorelatório final da auditoria.

Sempre que é detectada a presença de micro-orga-nismos patogénicos em alguma amostra, de imedia-to se informa o cliente (via fax ou E-mail) para quepossa tomar as medidas necessárias.

O relatório final permite, de forma objectiva e quanti-ficada, identificar eventuais zonas de risco ou suscep-tíveis de melhoria, realçando as não conformidades.

São ainda referidas, simultaneamente, sugestões erecomendações para as acções correctivas maisadequadas a cada situação.

Para facilitar a visualização da situação da unidade,assim como a sua evolução ao longo do tempo, a SGSpropõe um resumo dos resultados apurados apre-sentados sob a forma de gráficos.

O formato do relatório pode ainda ser adaptado de for-ma a melhor corresponder às necessidades das em-presas e facilitar a gestão dos requisitos de higiene. #

Revista do Grupo SGS Portugal 21

Texto de Graça Viegas,directora de agrocontrolo

Metodologias da SGS Portugal

Page 24: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal22

Ambiente

Ambiente é para proteger sempre

Nos últimos dois anos, esta empresa, que vê nasatisfação dos seus consumidores o seu principalobjectivo, empreendeu uma política ambiental coe-rente e consistente, com vista à preservação do meioambiente e que culminou com a obtenção da certi-ficação ambiental à Valeo Viana de acordo com a nor-ma ISO 14001, atribuída em Junho de 2002 pela SGSICS – Serviços Internacionais de Certificação.

Metodologias internasO processo de certificação decorreu, segundo VitorCarvalho, de acordo com as expectativas da equipaque liderou o projecto.

O actual responsável por uma das unidades autó-nomas de produção da Valeo Viana e anteriormenteresponsável pelo Serviço de Ambiente e Segurança(que acompanhou de perto a implementação do SGAde acordo com a ISO 14001) sublinha, contudo, quea implementação do sistema de gestão ambiental ea sua posterior certificação foram naturalmente

facilitadas pela postura e estratégia da casa mãerelativamente a esta matéria, pois desde há muitoque a Valeo francesa orientou a gestão das suasactividades e das suas unidades de negócio para agarantia da qualidade dos produtos que fabrica e paraa preservação do meio ambiente das comunidadeslocais onde se inserem as suas fábricas.

São, de resto, conhecidos alguns modelos de gestãoseguidos por esta multinacional e localmente im-plementados, nos quais a gestão pela qualidade, apreservação do meio ambiente e a satisfação doconsumidor assumem papéis de destaque.

Se não vejamos. Para a satisfação do cliente são se-guidas em todas as suas unidades, incluindo a ValeoViana, quatro orientações: gestão orientada pela qua-lidade total, uso de tecnologia avançada, obtenção decustos competitivos e manutenção e reforço da presen-ça mundial do Grupo. O objectivo é o de manter ocrescimento do Grupo no sector de actividade em quese integra: o da construção automóvel.

Valeo VianaValeo Viana

A Valeo Viana - Cablinal Portuguesa, Equi-

pamento para a Indústria Automóvel, Lda. é

uma empresa que fabrica cablagens para

automóveis da marca Citroen/ Peugeot.

Situada na zona industrial do Neiva, em Viana

do Castelo, emprega cerca de 1700 colabo-

radores e a sua actividade tem sido desen-

volvida com regularidade desde 1991.

Ambiente

Page 25: SGS Global 8

Mas este modelo não funciona desagregado de umoutro, designado por “5 Eixos Valeo”, ou seja sem oprosseguimento da estratégia Valeo, que abrangetodas as actividades do Grupo.

Deste modelo fazem parte variáveis como a qualida-de total, a integração de fornecedores, a agilização eaperfeiçoamento do sistema de produção e o conse-quente envolvimento dos colaboradores neste mes-mo sistema, bem como a inovação permanente.

Responsabilização colectivaNaturalmente que, e ainda de acordo com Vitor Car-valho, a certificação do sistema de gestão ambientalveio complementar e ampliar os resultados já an-teriormente conseguidos, designadamente ao nívelda motivação e do envolvimento dos colaboradoresda empresa numa “nova” política de preservação eprotecção ambiental.

Mas permitiu também optimizar custos antigos eresolver problemas latentes, como por exemplo o dotratamento das águas residuais, o da emissão de ga-ses para a atmosfera e triagem dos resíduos sólidos.Para cada um destes aspectos foram adoptadosprogramas específicos, suportados por investimen-tos adequados, e neste momento a Valeo Viana jáapresenta níveis de emissão atmosférica dentro dopermitido por lei, já reutiliza praticamente todas aságuas residuais decorrentes da actividade da fábricae já separa todos os resíduos sólidos que entram nacomposição dos seus produtos.

"Infelizmente, somos uma empresa que gera umaenorme variedade de resíduos e, por isso, tivemosque apostar na sua drástica diminuição através daadopção de práticas correctas e mundialmente re-conhecidas. Foi o que fizemos, cumprindo as direc-tivas da própria empresa e adoptando os requisitosda norma ambiental correspondente. Felizmenteestamos satisfeitos porque os resultados estão à vis-ta. Os colaboradores estão já imbuídos deste espíri-to e a economia de custos também é significativa”,sublinha Vitor Carvalho.

Luís Teixeira, actual responsável pelo Serviço de Am-biente e Segurança da empresa, está igualmentesatisfeito com os resultados obtidos. "É visível a preo-cupação de todos os colaboradores em minorar osimpactos da nossa actividade no meio ambiente e, defacto, a implementação do SGA permitiu-nos obter

uma significativa optimização de custos através docontrolo e da redução do consumo de água, energiae matérias-primas, entre outros. O lema agora é o decontinuar à procura de soluções que nos conduzama uma maior redução do volume dos resíduos pro-duzidos", salienta.

Desafios para 2003Com a chegada de um novo ano, a Valeo Viana es-tabeleceu novos objectivos e novas metas a atingir.Para além da melhoria contínua da qualidade dosprodutos e dos serviços prestados e de continuar aactuar no respeito pelos valores ambientais, osresponsáveis pela empresa querem também operarem conformidade com os requisitos da norma relativaà segurança e higiene no trabalho. Como frisa LuísTeixeira, "o objectivo imediato não passa neces-sariamente pela certificação do sistema, mas sim pe-la sua integração nas práticas diárias da Valeo Viana.Caso, posteriormente, o Grupo Valeo entenda que éimportante avançar para a certificação, fa-lo-emos.Neste momento, a prioridade para 2003 é colocar este sistema em funcionamento de acordo com alegislação vigente e com os requisitos da OHSAS18001".

O objectivo é, obviamente, caminhar cada vez maispara a integração de um sistema que contenha em sias variáveis da qualidade, do ambiente e da seguran-ça. E porque quem assim pensa e age tem, normal-mente, como meta a excelência dos seus produtos eserviços, a Valeo Viana vai também em 2003 imple-mentar os requisitos da norma ISO/TS 16949, um re-ferencial específico para a indústria automóvel. #

Revista do Grupo SGS Portugal 23

Vitor Carvalho e Luís Teixeira,da Valeo Viana

Page 26: SGS Global 8

Cada vez mais, as preocupações com o nosso am-biente estão na ordem do dia. Os noticiários abremregularmente com informações referentes a ca-tástrofes e crimes ambientais. Num dia é o afunda-mento do “Prestige”, no outro o problema do nau-frágio do “Carla”, depositando a sua carga radioacti-va de Césio-137 ao largo dos Açores.

Actualmente, debatemo-nos com o dilema de viveruma “civilização” poluidora, com uma população quecresce a um ritmo galopante e de ver comprometidoo nosso património e recursos naturais, incessan-temente degradados à escala mundial. Os problemasambientais situam-se, hoje em dia, entre as principaisquestões mundiais. Estão-nos cada vez mais pró-ximos.

Numa tentativa de controlar alguns dos principaisproblemas de índole ambiental, os Governos mul-tiplicam-se em esforços no sentido de desenvolvere implementar um conjunto, cada vez mais com-plexo, de diplomas legais que normalizem, regula-mentem e penalizem as infracções ambientais.

No entanto, se por um lado o homem raramente res-ponde às pressões punitivas, por outro, o actual qua-dro legislativo revestiu-se de tal complexidade quedificulta o seu cumprimento pelas empresas e porvezes pelas próprias organizações governamentais.

Apoio eficaz para as PMEAs características das pequenas e médias empresaspotenciam ainda mais as dificuldades de se manteremactualizadas e, em relação à evolução do quadro legis-lativo nacional e comunitário, por sua vez, as pressõesresultantes da aplicação de coimas é cada vez mais umarealidade. São diversos os exemplos de organizaçõesalvo de pesadas sanções, normalmente vazias de solu-ções e/ou de qualquer orientação e medida correctiva.

A reduzida dimensão da grande maioria das PME, as-sociada a uma carência de recursos humanos, cons-titui um problema acrescido para a implementa-ção de mais elaborados Sistemas de Gestão Ambiental,nomeadamente os preconizados pelas Normas ISO epelo Regulamento EMAS. Estas condicionantes têm

Revista do Grupo SGS Portugal24

Ambiente

EcoControloA solução ideal para o seu Negócio Verde

“A desaparição completa

da espécie humana não seria

uma catástrofe moral, mas

talvez um evento que o resto

da comunidade de vida aplau-

diria com gosto”,

P. W. Taylor, 1981

“A desaparição completa

da espécie humana não seria

uma catástrofe moral, mas

talvez um evento que o resto

da comunidade de vida aplau-

diria com gosto”,

P. W. Taylor, 1981

EcoControlo

Ambiente

Page 27: SGS Global 8

afastado as pequenas empresas da aplicação dequalquer conceito de gestão ambiental. Nestegrupo incluímos sectores potencialmente muitopoluidores, como o caso dos postos de abaste-cimento de combustível, pequenas oficinas, super-mercados e unidades hoteleiras de reduzida dimen-são. Este cenário levou ao desenvolvimento doconceito do EcoControlo ou Negócio Verde. Trata-se de um programa estabelecido pela SGS Portugal,especificamente dimensionado para as pequenasempresas. Perfeitamente adaptado à sua realida-de, consiste num programa com uma carga docu-mental muito reduzida, associado a um acompa-nhamento técnico/jurídico desenvolvido pelosnossos técnicos.

Relembramos que o conceito do ecocontrolo nãopretende ser um step-by-step para certificação,pretende isso sim constituir um serviço de veri-ficação e consultoria assente na garantia do cum-primento legislativo, associado ao desenvolvi-mento de um pequeno código de boas práticasespecífico para cada um dos sectores englobadono programa.

Fácil de usar, fácil de cumprirPor opção do cliente, o processo de verificação pode-rá ser realizado com apenas uma intervenção. Asvantagens imediatas resultam na obtenção de umdiagnóstico pontual das condições das instalaçõesavaliadas.

Com a finalidade de proporcionar um acompanha-mento mais eficaz, o programa EcoControlo podeser prolongado através de um sistema de visitasregulares, desenvolvidas ao longo do ano. As con-dições do cumprimento do check list são verifica-das e actualizadas. É igualmente efectuado umacompanhamento da aplicação dos planos de ac-ção.

Da aplicação do programa regular, as vantagenspara o cliente são a garantia da actualização documprimento dos requisitos legais, de índole am-biental, aplicáveis ao seu sector de negócio e agradual melhoria do desempenho ambiental da sua organização. Dependendo da classificaçãoobtida nas diversas auditorias de verificação, seráponderada a atribuição de uma indicação visual queidentifique o controlo e verificação regular das ins-talações efectuada pelos técnicos da SGS. #

Revista do Grupo SGS Portugal 25

DESENVOLVIMENTO DO NEGÓCIO VERDE NAS EMPRESAS

Desenvolvimento do check-listde verificaçãoO programa de EcoControlo inicia-se com o desen-volvimento do check-list de verificação, proprieda-de da SGS. Trata-se de um documento em constan-te actualização, de acordo com a evolução dos di-versos diplomas legais e o desenvolvimento de no-vas tecnologias.O check-list de verificação é elaborado com basena análise de legislação de índole ambiental apli-cável ao sector que pretender implementar o pro-grama EcoControlo, sendo enriquecido pela in-clusão de medidas que ultrapassam o simples cum-primento legal, incluídas na rubrica “Código de BoasPráticas”.O check-list desenvolvido é quantificável por ummodelo classificativo assente em diversas uni-dades de ponderação.

Desenvolvimento dadocumentaçãoNo sentido de garantir a manutenção dos registosdas intervenções efectuadas e para constituir com-provativo de apresentação às entidades oficiais, é criado pelos técnicos da SGS um simplificadosistema documental constituído por:" Relatórios de desempenho (emitidos após as

auditorias de verificação)" Planos de acção (emitidos após as auditorias de

verificação) " Plano de monitorização" Plano de registos A documentação apresentada é desenvolvida du-rante a fase de arranque do programa.

Auditoria de verificaçãoVisita às instalações incluídas no programa de ve-rificação e avaliação do cumprimento do check-listde verificação. Da visita efectuada pelos técnicos da SGS resultaa emissão do relatório de desempenho, corres-pondente à resolução da check-list. Juntamente, éemitido um plano de acção, composto por umconjunto de medidas de correcção e minimizaçãode aplicação imediata. #

Texto de Marco Lopes, consultor ambiental da SGS Portugal - Açores/Madeira

Page 28: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal26

Segurança

Segurançainfantil Uma causa comum

que mobilizatambém a SGS

Um estudo sobre segurança de balizas em recintos escolares

e recreativos uniu a SGS e a APSI - Associação para a Promoção

da Segurança Infantil. Os resultados da pesquisa demonstram

a gravidade da situação portuguesa.

Uma causa comumque mobiliza

também a SGS

Helena Cardoso deMenezes, directora da APSI

Page 29: SGS Global 8

Em Portugal, os acidentes provocados pela quedade balizas são responsáveis, todos os anos, por feri-mentos graves e, em alguns casos inclusive, pelamorte de várias crianças e jovens. Só em 2001, a APSI- Associação para a Promoção da Segurança Infantil,contabilizou, pelo menos, 3 mortes, 1 coma (em resul-tado de um traumatismo craniano) e 1 ferido ligeiroem consequência de acidentes com balizas soltas.

A gravidade da situação e o parco conhecimentosobre as condições de segurança das balizas utili-zadas por crianças e jovens em ambiente escolar erecreativo estiveram na origem de uma análise sobrea realidade nacional. O “Estudo sobre a segurançade balizas em recintos escolares e recreativos” foirealizado pela APSI, em parceria com a SGS e coma AFF - Equipamentos Desportivos. Os trabalhostiveram início em Janeiro de 2002 e as suas conclu-sões foram apresentadas no final do mesmo ano.

“Desde 1994 que temos vindo a alertar para o perigoque as balizas soltas representam. Em 2000, voltá-mos a lançar um repto às direcções executivas dosestabelecimentos de ensino e às autarquias, no sen-tido de que em todas as escolas e recintos recreati-vos as balizas fossem solidamente fixadas ao solo.Contudo, era necessário verificar a situação no ter-reno. Saber se as escolas e as autarquias tinham, defacto, efectuado a fixação do equipamento, em quecondições e com que meios o tinham feito”, sublinhaHelena Cardoso de Menezes, da APSI.

O estudo abrangeu uma população escolar de cercade 105 500 crianças e jovens, com idades compre-endidas entre os 5 e os 18 anos. Foram directamenteobservadas 310 balizas, 84% em escolas e 16% emcampos de jogos de acesso livre, num total de 95 lo-cais distribuídos por 13 distritos. Realizaram-se en-trevistas a 112 escolas, das quais 86 autorizaram avisita às respectivas instalações.

Perfil nacional é preocupanteOs resultados da pesquisa apontaram para a exis-tência de uma “manifesta intenção de protecção dascrianças que utilizam os espaços de jogo e recreiodas escolas através da fixação das balizas”. Noentanto, apesar da sensibilização dos responsáveis

Revista do Grupo SGS Portugal 27

Os resultados da pesquisa a-

pontaram para a existência de

uma “manifesta intenção de

protecção das crianças que uti-

lizam os espaços de jogo e re-

creio das escolas através da fi-

xação das balizas”. No entanto,

apesar da sensibilização dos

responsáveis para o problema,

ainda existe em Portugal um

número demasiado elevado e

indefinido de balizas soltas. O

estudo alerta, também, para a

falta de normas que regula-

mentem a instalação e a manu-

tenção deste tipo de equipa-

mento.

Page 30: SGS Global 8

para o problema, ainda existe em Portugal um nú-mero demasiado elevado e indefinido de balizassoltas. O estudo alerta, também, para a falta de nor-mas que regulamentem a instalação e a manutençãodeste tipo de equipamento.

Apesar dos acidentes dos últimos anos e dos su-cessivos alertas emitidos, cerca de 15% das balizasfixas observadas durante a realização deste estudoencontravam-se soltas. Mais inquietante é o facto dea grande maioria das balizas, 82%, não estarem fixasquando são retiradas da posição de jogo e postas em“repouso”.

A ausência de regulamentação e de directivas técni-cas sobre a instalação de balizas conduziu à obser-vação de uma grande variedade de sistemas de fixa-ção diferentes. Aliás, o estudo aponta mesmo para aexistência de um certo improviso, ainda que bem in-tencionado, em detrimento da qualidade e eficácianas fixações e na garantia das condições de seguran-ça dos espaços recreativos. Seja pela desadequaçãodo sistema de fixação ou pela degradação do mesmo,o facto é que durante os testes realizados 12% dasbalizas fixas caiu. “Esta situação é extremamentegrave. Não basta haver uma boa intenção. É neces-sário que técnicos qualificados desenvolvam umtrabalho consistente nesta área e que sejam criadasnormas e requisitos de segurança”, salienta HelenaCardoso de Menezes.

A criação de legislação adequada é, aliás, uma dasprioridades da APSI. “Existem normas europeias pa-ra os equipamentos desportivos (de treino e de com-petição), mas é preciso alargar o âmbito destas nor-mas aos equipamentos escolares e recreativos. He-lena Cardoso de Menezes adianta, a propósito, que anível nacional está em preparação um anteprojectode decreto lei que irá regular a fixação do equipamentoutilizado em desportos como o pólo aquático, futebol,andebol e basket, ou seja, a desportos praticados emmuitas das comunidades recreativas e clubes locaisespalhados pelo país. A nível internacional, esta ques-tão será discutida, em Abril, na reunião da Associa-

ção de Consumidores Europeus. Des-ta reunião sairão, depois, as recomen-dações a apresentar ao CEN – ComitéEuropeu de Normalização para a ela-boração de possíveis/futuras normastécnicas.

Parcerias vitaisEste estudo foi elaborado com recursoa testes de estabilidade e auditoriasrealizados aleatoriamente. A sua rea-lização só foi possível graças à con-jugação de esforços das várias enti-dades envolvidas no projecto – a APSI,SGS e AFF - Equipamentos Desporti-vos.

A máquina utilizada nos testes foi dis-ponibilizada pela empresa AFF-Equi-pamentos Desportivos, empresa dis-tribuidora e instaladora de material eequipamentos para desporto e insta-lações desportivas em geral, que ope-ra no mercado nacional há mais de 20anos. Os recursos humanos especia-lizados no funcionamento deste equi-pamento pertencem à SGS, que ao os afectar a esteprojecto tornou possível “a realização de um estudomais alargado, ambicioso, de carácter nacional e,sobretudo, mais consistente, fiável e profissional”.De resto, sublinha Helena Cardoso de Menezes, “sema parceria com estas duas entidades, não teria sidopossível avançar para a realização deste estudo e,consequentemente, para a sensibilização de âmbi-to alargado que temos vindo a efectuar junto de umnúmero cada vez mais significativo de instituiçõesescolares e recreativas”.

Refira-se ainda que este foi o primeiro projecto con-junto entre a APSI e a SGS no domínio da sugurançainfantil, mas outros se esperam para breve, designa-damente no âmbito da segurança nos transportescolectivos de crianças e nos parques infantis. #

Revista do Grupo SGS Portugal28

Segurança

Apesar dos acidentes dos últimos anos e dos sucessivos

alertas emitidos, cerca de 15% das balizas fixas observadas

durante a realização deste estudo encontravam-se soltas.

Page 31: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal 29

Segurança

Neste âmbito, a SGS Portugal iniciou,em 2002, umaparceria com a APSI (Associação para a Promoção eSegurança Infantil) com vista ao desenvolvimento deum trabalho de recolha e análise de elementos quepudessem caracterizar o grau de segurança das bali-zas existentes nas escolas, nos campos de jogos re-creativos e nos parques infantis portugueses.

No decorrer deste trabalho, que foi concebido combase na constatação da gravidade de diversosacidentes ocorridos nos últimos anos no nosso país,a SGS procedeu ao levantamento da situação (sob oponto de vista da segurança) de balizas em recintos

desportivos (escolares ou outros) em todo o país, atra-vés da disponibilização de técnicos auditores devi-damente habilitados para o efeito.

Posteriormente a este levantamento, foram ainda executados testes de verificação com equipamentoespecializado (cedido pela AFF) a algumas balizas,que aparentavam boas condições de segurança.

De entre as várias conclusões deste trabalho, desta-ca-se a de que este tipo de colaboração é da maiorrelevância e interesse para a própria SGS, pelo factode coincidir com algumas das preocupações funda-mentais da sociedade actual. Este facto só por si jus-tifica o empenho da SGS em manter e desenvolvernovas formas de colaboração com a APSI, designa-damente no âmbito da segurança em parques infan-tis, transporte de crianças e áreas de lazer infantil. #

Segurança infantilem PortugalSGS vai continuar o trabalho já desenvolvido!

A SGS - Société Générale de Sur-

veillance, tem vindo a actuar com

intensidade e sucesso nas áreas da

segurança e do controlo.

O trabalho desenvolvido com a

APSI e os novos projectos em pre-

paração são disso exemplo.

Texto de João Sabino, responsável NCS

Page 32: SGS Global 8

Revista do Grupo SGS Portugal30

Eventos

Nos dias 12, 13 e 14 de Fevereirovai realizar-se nos Açores um cursode Direito Ambiental. Esta acção épromovida pela SGS.Os formadores designados para oefeito são Teresa Goulão, jurista edirectora da Revista Águas e Am-biente, e Carlos Pinto Lopes, asses-sor jurídico da Direcção Regionaldo Ordenamento do Território eRecursos Hídricos. #

Reflectir, debater e sensibilizar para a Segurança

Curso de formação complementarem direito ambiental

A FIL vai ser palco, no final de Março, do “Encontro Nacionaldos Técnicos de Segurança”. Jána sua segunda edição, este e-vento tem por objectivo debatere reflectir os temas que fazem aactualidade do tema Segurançae a evolução registada neste do-mínio ao longo do período 2000/2003.Em análise vão estar, entre ou-tros, os temas relacionados coma higiene e a segurança no localde trabalho, a evolução da segu-rança rodoviária, as formas desensibilização para a área da se-gurança e dos recursos huma-nos, os incêndios florestais e osplanos de segurança nos projec-tos de construção civil. Da agen-da de trabalhos faz ainda parte o debate sobre a segurança nos estádios nacionais durante a realização do Euro 2004.

Participam neste encontro, orga-nizado pela Revista Segurança,várias entidades, entre elas, aSGS (através de Luís Barrinha),DGV, REFER, AUTOEUROPA,SOMINCOR, PRONORMA, ANE-SEL, IDICT e a SNPC. #

Golfe em análiseSe é apreciador de golfe, não deixede estar presente, em Fevereiro, no"Evento Golfe" a realizar na Univer-sidade dos Açores, uma iniciativapatrocinada pela SGS. Para alémda participação de um represen-tante da Lusotur, esta acção seráenriquecida com as intervenções de outros clientes da SGS, a saber:Universidade dos Açores e Ecobar-rosa - Turismo Ecológico, SA. #

Curso de formação complementarem direito ambiental

Page 33: SGS Global 8

Notícias SGS

A SGS esteve presente na 18º FeiraInternacional de Materiais deConstrução (CONCRETA), que de-correu no passado mês de No-vembro, na EXPONOR. Durante oscinco dias do certame, a equipa decomerciais da SGS, previamentepreparada, respondeu às muitassolicitações e questões colocadaspelos visitantes profissionais so-bre os serviços prestados pelo Grupo. Aliás, o stand de três fren-

tes da SGS foi uma das atracçõesda mostra, dada a grande afluên-cia de visitantes registada. No decorrer deste certame, e paraalém de ter estado presente comstand próprio, a SGS participounum fórum sobre as perspectivasde evolução do sector dos mate-riais de construção, obras públicase mercado de arrendamento. Estefórum realizou-se no Dia do Co-merciante, no âmbito da Concre-

ta, e foi organizado pela APCMC,tendo a SGS sido convidada por seassumir cada vez mais como umparceiro das empresas de diversossectores no desenvolvimento e im-plementação de uma clara e sólidaestratégia de gestão pela qualidade.Acresce, de resto, que o sector daconstrução civil tem uma forte repre-sentação na carteira de clientes daSGS, sendo uma área onde o Grupopretende continuar a apostar. #

No dia 20 de Novembro de 2002, aSGS Portugal, em colaboração coma Direcção Regional do Comércio eIndústria, organizou um semináriona Madeira dirigido a todos aque-les que operam no sector ou sepreocupam com a "Qualidade naConstrução Civil".Entre outros oradores, destaquepara a participação de Pedro Fer-reira, da SGS ICS Porto.Oito dias depois, a Direcção Regio-

nal do Comércio e Indústria da Ma-deira realizou um outro seminário,intitulado "Segurança no Comér-cio, Indústria e Serviços – O Per-curso para o DesenvolvimentoResponsável". Luis Barrinha (SGS ICS Lisboa) eJosé Fabião (SGS INDIV Porto) fo-ram os convidados de honra. A iniciativa foi moderada por NunoMargarido, da SGS Madeira/Aço-res. #

Mais qualidade no turismo

SGS na CONCRETA

Madeira

Construção Civil

Qualidade e segurança em debate por iniciativa da SGS

Açores

NovaGráficafesteja 20 anos

A discussão do tema "Implemen-tação de Sistemas de Gestão Am-biental no Sector do Turismo" reu-niu, na Madeira, um vasto conjun-to de responsáveis desta área deactivida-de, designadamente di-rectores de um número significa-tivo de hotéis do Funchal e de PortoSanto, e diversos membros do Exe-cutivo regional (o secretário e o di-rector regional do Turismo, o direc-tor regional do Ambiente e a direc-tora regional do Comércio, Indús-tria e Energia). A iniciativa, que decorreu no dia 4de Dezembro, pretendeu, sobretu-do, analisar e avançar com projec-

tos capazes de contribuírem eficaz-mente para a reorientação ecoló-gica do turismo na Madeira. No final desta jornada de reflexãotodos foram unânimes em afirmarque é necessário apostar cada vezmais no desenvolvimento de umturismo sustentável para mantera Ilha da Madeira na rota dos des-tinos turísticos de eleição mun-dial. Neste evento, organizado pelaDirecção Regional do Comércio eIndústria da Madeira, estiverampresentes Rui Cordeiro (SGS Aço-res/Madeira) e Marco Lopes (SGSAçores/Madeira). #

Para os assinalar, a NovaGráficaconvidou colaboradores, clientes e amigos para um jantar no dia 19de Dezembro de 2002. No decorrer do jantar, a Adminis-tração da NovaGráfica, primeiraempresa do sector a ser certifi-cada de acordo com a norma ISO9001 nos Açores, lançou um livrode fotografias intitulado “Coresda Terra”. Na curta intervenção proferidapor um dos responsáveis, foi fei-to o balanço dos 20 anos de acti-vidade da empresa e referidos os clientes e os fornecedores quemais contribuíram para o suces-so da NovaGráfica. A SGS ICS foium dos parceiros mencionados,em virtude do trabalho desen-volvido no âmbito da certifica-ção da empresa. #

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Navegar

Normalização e Legislação Comunitária

Comércio internacional

WTO - World Trade Organizarion" http://www.wto.org

IFIA - International Federation of Inspec-tion Agencies" http://www.ifia.federation.org

WCO - World Customs Organization" http://www.wcoomd.org

ICC - International Chamber of Commerce" http://www.iccwbo.org

DGA - Direcção Geral das Alfândegas" http://www.dgaiec.min-financas.pt

Navegar na internet é hoje em dia um dos meios mais práticos e rápidos de com-

pilar informação sobre variadíssimos temas. Ficam já a seguir alguns endere-

ços de interesse, sobretudo para todos aqueles que têm na qualidade uma

preocupação e uma função diária.

Qualidade na WEB

" http://www.sgs.com/sgs/psc/psc_main.nsf/pages/product_

service_certification_standard.html

Este endereço contém a lista de alguns documentos normativospara produtos e serviços de acordo com os quais a SGS realizaactividades de certificação, bem como as principais especifica-ções que podem e devem ser certificadas em cada um dos produ-tos e serviços abordados. Estes documentos normativos, elabo-rados a pedido dos nossos clientes, foram verificados e validadospor comissões técnicas independentes.

" http://www.cenelec.org

O CENELEC - Comité Europeu de Normalização Electrotécnica é uma entidade que visa promover (de for-ma voluntária mas consistente) a normalização na área eletrotécnica, em parceria com diferentes enti-dades mundiais. Neste site encontra-se reunida toda a informação relevante sobre o Comité, as suasatribuições e os projectos em curso, para além das normas já existentes neste domínio de actuação. Bastante simples de utilizar, este site contém ainda informação actualizada sobre as directivas euro-peias existentes nesta área, como por exemplo sobre a Directiva de Baixa Tensão e de Compatibilida-de Electromagnética.

" http://europa.eu.int/eur-lex/pt/index.html

Conhecer a legislação comunitária aplicável a cadauma das áreas de intervenção política, económica esocial é, cada vez mais, uma obrigação e uma neces-sidade de todos nós. E, estando ou não transpostapara a legislação nacional, ela deve ser conhecida omais possível. Neste site os leitores poderão encon-trar textos de directivas e recomendações, jornaisoficiais e outros documentos emitidos pela Comis-são Europeia.

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A SGS É LÍDER MUNDIAL NAS ÁREAS DA VERIFICAÇÃO, ANÁLISE E CERTIFICAÇÃO

ACÇÕES DE FORMAÇÃO INTER-EMPRESAS 2003

A actividade de formação constitui uma das componentes fundamentais na gestão/qualificação dos recursos humanos das Empresas.Desta forma a SGS apresenta uma série de acções a realizar nas modalidades Inter-Empresas e/ou Intra-Empresas. Contacte-nos.

Para mais informações contacte:web: www.sgs.ptemail: [email protected] NunesTelf. 21 412 72 31Fax. 21 412 72 92

AUDITORIAS DE SEGURANÇA AUDITORIAS DA QUALIDADE

AUDITORIAS DE HACCP

A realizar em:

Abril no Porto;(Dias 23, 24, 25, 28 e 29)

e em Outubro em Lisboa.(Dias 22, 23, 24, 27 e 28)

AUDITORIAS AMBIENTAIS

A realizar em:

Março em Lisboa;(Dias 5, 6, 7, 10 e 11)

e em Setembro no Porto.(Dias 17, 18, 19, 22 e 23)

A realizar em:

Maio em Lisboa;(Dias 21, 22, 23, 26 e 27)

e em Novembro no Porto.(Dias 19, 20, 21, 24 e 25)

A realizar em:

Março no Porto;(Dias 19, 20, 21, 24 e 25)

e em Outubro em Lisboa.(Dias 8, 9, 10, 13 e 14)

Os nossos cursos em auditorias:

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A SGS É LÍDER MUNDIAL NAS ÁREAS DA VERIFICAÇÃO, ANÁLISE E CERTIFICAÇÃO

OS NOSSOS SERVIÇOS NÃO TÊM FRONTEIRAS

ESTAMOS ONDE FOR PRECISO

ESCRITÓRIOS

Edificio Atlas IIAv 11 – 5º e 6º

- és127 200

Fax.: 127 290

LEÇA DA PALMEIRA583 / 587

4450-801 ça500

Fax.: 994 590

SINESé Nunes, 12

634 181Fax.: 634 182

MADEIRAVillas da C,Caminhos St ónio9000-321 Telf.: 740 360Fax.: 740 368

AÇORESRua é Canto, 21

DTelf.: 302 590Fax.: 302 599

LABORATÓRIOS

Rua ao Alto da Bela VistaEdif. B

2735-319 acé214 450

Fax.: 214 269 480

SINESPetrolífero - APS

Sines269 860 616

Fax.: 269 860 792

CARTAXO365 - 2

A

Telf.: 243 770 060702 846

REGULA O DE SINISTROS

Rua Dr. Nicolau de Bettencourt, 451050-131 LisboaTelf.: 213 843 800Fax.: 213 843 810

Rua Luciano Afonso dos Santos, 484700-371 BragaTelf.: 253 625 304Fax.: 253 625 305

Rua D. Frei João de Faro, 36/388000 o

Fax.: 289812386

Rua Vale Sepal, Urb Planalto, Lt 6, loja 13

Telf.: 244815660

MAIARua do Outeiro, 29Zona I da Maia, Gemunde4470 MaiaTelf.: 229 435 610Fax.: 229 435 619

ANGOLA

Rua Rainha Ginga, 23 - 1º3994 LuandaTelf.: (244-2) 393 540Fax.: 391 336