sgs global 32 empreendedorismo

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SGS GLOBAL EMPREENDEDORISMO O DESÍGNIO NACIONAL A PRESSÃO VERDE AS MARCAS AMBIENTAIS SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO A ISO 27001 LABORATÓRIO PETROQUÍMICO EM PORTUGAL REVISTA DO GRUPO SGS PORTUGAL | Nº32 MAIO 2013

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A Revista Corporativa da SGS Portugal

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Page 1: SGS Global 32 empreendedorismo

SGS Global

empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

a preSSão verde aS marcaS ambientaiS SeGurança da informação a iSo 27001laboratório petroquímico em portuGal

reviSta do Grupo SGS portuGal | nº32 maio 2013

Page 2: SGS Global 32 empreendedorismo

P. 2xxx n° x • xxxxxxxx 2008 P. 2revista do gruPo sgs Portugal n° 32 • Maio 2013

04 empreendedoriSmo o deSíGnio nacional

06 entrevista a antónio Murta10 incubar empresas, consolidar

empreendedores ieua12 Plano de negócios15 sgs no crescimento da startup16 Financiamento, as opções do

empreendedor Capital de risco (Pathena),

Business Angels (aPBa, FnaBa), Crowdsourcing, incentivos do estado (+e+i)

24 a preSSão verde aS marcaS ambientaiS

30 o contributo da sgs para a obtenção da sua marca

32 SeGurança da informação a iSo 27001

34 a gestão da segurança da informação Henrique santos, representante da

Comissão técnica 16336 Testemunhosdeempresascertificadas

na norma iso 27001 enaMe, Ponto.C, integrity,

Portugalmail, gatewit, Mailtec38 CertificaçãoISO27001,prestígio

associado LuísNeves,Dir.Certificação,SGSICS39 segurança da informação, o exemplo da

sgs Paulo alexandre, it Manager

40 quem prefere a SGS

42 CertificaçãoemQualidade,Ambienteesegurança Central térmica do Caniçal - aie

44 infestação por térmitas SistemadeCertificaçãonaRegiãoautónoma dos açores

46 Boas práticas ambientais das PMe nos açores

48 CertificaçãoGEENIT vilt 50 ogC laB da sgs Portugal52 CertificaçõesSGS

54 aS noSSaS peSSoaS

sónia ramos

56 notíciaS e eventoS

índice

em deStaqueempreendedoriSmo o deSíGnio nacional

pÁG.

04

SeGurança da infor-mação a iSo 27001

pÁG.

32

a preSSão verdeaS marcaS ambientaiS

pÁG.

24

quem prefere a SGS

pÁG.

40

aS noSSaS peSSoaS

pÁG.

54

notíciaS & eventoS

pÁG.

56

Sónia ramoS

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ed

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ria

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editoriala ‘equipa’ foi o denominador comum que surgiu durante as conversas que fomos tendo com os entrevistados do tema de capa deste número da sgs global sobre o empreendedorismo. a sustentabilidade dos projetos de empreendedorismo é dependente,emgrandeparte,dascaracterísticasemultidisciplinariedadedaequipadeprojeto.

esta equipa de projeto deve ter as valências necessárias para a conceção e desenvolvimento, produção, comunicação, vendas, entre outras. Mas tem de pensar mais à frente. o mundo está a mudar, o mercado está a mudar, as atitudes dos consumidores estão a mudar e a gestão das organizações tem de ir ao encontro destas mudanças.

o desenvolvimento sustentável já não é um clichê. Faz parte da estratégia das organizaçõesquegeremoequilíbriodonegóciocomasociedadeeoambiente.

as pressões regulamentares e do mercado estão a incidir de forma crescente sobre os aspetos sociais e ambientais. as preocupações com a natureza, com a alimentação, com a saúde e com as gerações vindouras fazem crescer o número de consumidores que distinguem as organizações, as marcas e os produtos pelos seus impactes no planeta. esta pressão C2B (consumer to business) está a levar as organizações a pensar em estratégias ‘verdes’, desde a implementação de sistemas de gestão, à conceção e desenvolvimento de produtos menos impactantes no ambiente, a formas de comunicar a responsabilidade ambiental, entre inumeras outras estratégias. neste número da sgs Globalapresentamosalgumasdestasmarcas‘verdes’quesãoatribuídasàsOrganizaçõese produtos conferindo-lhes a sua responsabilidade.

Propriedade do grupo sgs Portugal Polo tecnológico de lisboa, lote 6, Pisos 0 e 1, 1600-546 [email protected], tel: 707 200 747, Fax: 707 200 329.

direÇÃo: Paulo gomes

redaÇÃo e design: Comunicação & imagem do grupo sgs Portugal

FotograFia: Comunicação & imagem do grupo sgs Portugal; sgs image Bank; istockphoto; stock.XCHng; ieua – incubadora de empresas da universidade de aveiro; Programa estratégico para o empreendedorismo e a inovação; aie – AtlanticIslandsElectricity;APQ–AssociaçãoPortuguesaparaaQualidade;SNConsultores;Xarão–Companhia

Portuguesa de licores, lda.; CPC – Conselho Português de Carregadores; santa Casa da Misericórdia da lousã; Paulo Machado & irmão – alimentos Congelados, lda.; t&t Multieléctrica; Câmara do Comércio e indústria de Ponta delgada; grupo auchan; Centro Hospitalar do Médio tejo, ePe; Fabridoce; iPatiMuP - instituto de Patologia e imunologia Molecular da universidade do Porto; Hospital de Braga; Faculdade de Ciências da economia e da empresa da UniversidadeLusíadadoPorto;IDTConsulting issn 1647-7375

iMPressÃo: Lusoimpress-ArtesGráficas,S.A. vila nova de gaia - 04.2013

tirageM: 7.000 exemplares

distriBuiÇÃo gratuita

ficHa tÉcnica

paulo GomeS

diretor do departamento de Comunicação e imagem do grupo sgs Portugal

Page 4: SGS Global 32 empreendedorismo

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empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

empreendedoriSmo

entreviSta a antónio murta

incubar empreSaS, conSolidar empeendedoreS - ieua

plano de neGócioS

a SGS no creScimento da Startup

financiamento - aS opçõeS

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AntónioMurtaéuma‘figuramaior’ do empreendedorismo em Portugal. Pelo seu percur-so, pelo seu exemplo e pela sua atitude aberta e colabo-rativa. Prontamente aceitou o convite da sgs global para falar sobre o que é e o que deve ser ‘ser empreendedor’ no mundo, mas sobretudo em Portugal.

portuGal tem univerSidadeS ao nível daS melHoreS do mundo, tem infra-eStruturaS únicaS, aS ti eStão no topo da implementação e utilização por públicoS e privadoS e aS peSSoaS não perderam o dom da conquiSta. con-Sidera que a conjuntura atual vai alavancar portuGal para um futuro promiSSor?

antónio Murta: eu acredito que sim. Primeiro porque sou otimista e segundo porque vejo coisas que não via há 10 anos.

É já comum ouvir que temos a geração mais bem formada do ponto de vista de educação formal, quiçá de sempre, em Portugal. É preciso transformar este potencial em energia cinética.Euacreditoqueépossívelfazê-loequeestãocriadasascondiçõesdecontextopara que tal aconteça.

também é costume dizer que a necessidade aguça o engenho. neste caso, nós temos a absoluta necessidade de o fazer. não temos muitas possibilidades de criação de valor que não seja por esta via. Portugal não é rico em recursos. além do sol e do mar, temos a massa cinzenta! este é um ingrediente fundamental na construção de Portugal no futuro.

quaiS aS principaiS qualidadeS e lacunaS do empreendedor portu-GuêS?

Começo pelo maior defeito. se analisar o Psi 20, vê que o número de empresas que vivem de rendas fora de Portugal é muito escasso. a maior parte das empresas que constam do Psi 20 são empresas que vivem de rendas de Portugal. o maior defeito do empreendedor português é, desde logo, não pensar ‘mundo’!

Senoscompararmoscomoutrospaísesrelativamentepeque-nos, mas que têm um número muito maior de multinacio-

tranSformar ciência e tÉcnica em empreSaS e neGócioentreviSta a antónio murta

ideia

Page 7: SGS Global 32 empreendedorismo

nais,éaíque Portu-

gal compara menos bem.

o empre-endedor

português é muito interessan-

te pela capacidade de criar valor a partir do nada.

não sei se será exclusivo dos portugueses. eu gosto muito de citar

o exemplo do amancio ortega, dono da inditex. ele criou a maior empresa demodadomundoapartirdo‘sítioerrado’: la Coruña. Hoje é o terceiro

homem mais rico do mundo, o mais rico da europa. era absolutamente improvável,

se lhe perguntassem se ele almejava criar a maior empresa de moda do mundo, que tal lhe passasse pela cabeça. nós temos à nossa escala, salvaguardadas as devidas proporções, pequenos ‘ortegas’. Faltam--nos ‘ortegas’ grandes.

Há pouco tempo, estive sentado lado a lado com o criador de um grande grupo de calça-do português. Foi com enorme orgulho, por-que não o conhecia, que o vi contar como é que ele conseguiu iniciar o seu processo de internacionalização vendendo sapatos no Paquistão. estavam pessoas na assembleia, a maior parte deles engenheiros, que lhe perguntaram porquê no Paquistão, onde

muitos andam descalços? ao que ele res-pondeu “Justamente! grande oportunidade para vender sapatos!”

essa atitude de abnegação e de, ao mesmo tempo,encontraroportunidadeemsítiosonde outros não a veem, é muito interes-sante no empresário português. Às vezes, insuficientementepreparado/formado.Estesenhor não sabia inglês, vendeu sapatos no Paquistão com linguagem gestual. obvia-mente, tenho orgulho nele e por ele porque o conseguiu! Fê-lo com qualidade e levou pessoas com ele.

acHa que não termoS muito ‘or-teGaS’ em portuGal, É queStão de mentalidade? ou HÁ alGum conS-tranGimento ambiental, de con-texto?

eu acho que começa por ser uma questão de mentalidade. Honestamente acho que nãotemosambiçãosuficiente.Sócomambição se fazem empresas de expres-são mundial.

o mundo mudou muito.

o andrew Mason, que fundou a groupon, foi despedido. a empresa que, provavel-mente, bateu o record mundial de criação de um bilião de dólares de valor em menostempo.Istonãoerapossívelháuns anos.

Há uns meses a Forbes publicou um artigo em que mostrava o que eles cha-mam de ‘speed to a billion’. o número de

meses que tinha custado aos bilionários, ao longo da história, atingirem o primeiro bilião de dólares. É muito interessante comparar o rockefeller (23 anos) com o Mark Zuckerberg (quatro anos). isto não quer dizer, de maneira nenhuma, que o Zuckerberg é mais inteligente que o rockefeller. os meios de que dispunham não eram os mesmos e também há uma diferença fundamental: a área digital tem possibilidades de crescimento e de trava-gem,emquetudoéamplificado.Ouseja,a ‘speed to a billion’ agora é muito maior. Istopotenciaquepaísescomoonossopossam criar valor mesmo partindo do

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ÉjáCOMUMOUvIRQUEteMos a geraÇÃo Mais BeM ForMada do Ponto de vista DEEDUCAçãOfORMAL,QUIçáde seMPre, eM Portugal. É PreCiso transForMar este PotenCial eM energia CINÉTICA.EUACREDITOQUEÉPOSSívELfAzê-LOEQUEestÃo Criadas as CondiÇões DECONTEXTOPARAQUETALaConteÇa.

empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

EMPREENDEDORISMO

Page 8: SGS Global 32 empreendedorismo

‘sítioerrado’!Euacreditoqueépossívelfazer em 10, 20, 30 anos, coisas abso-lutamente distintas do que foi o nosso passado histórico.

Querorecordarque,porexemplo,aSuíçaqueéumpaísmuitoricohámuitosanos,tem duas das três maiores multinacio-nais farmacêuticas da europa (roche e Novartis).Enãoéumpaísgrande!Comoépossívelcriarempresascomoestasapartir de Portugal? eu não acho que seja possíveljá,porqueprecisamosdedoisingredientes: massa cinzenta e mundivi-dência. temos cérebros capazes de ser competitivosàescalamundial.Aíestamosbem!Quantoànossaparticipaçãoativano mundo, independentemente da nossa origem, acho que ainda nos falta muita mundividência.

obviamente, associada a esta, temos de ter a ambição. o que eu mais gosto no ortega é o cruzamento de ambição e humildade. Consegue ser um visionário e uma pessoa extraordinariamente ambicio-sa (no sentido positivo), ao mesmo tempo que mantém ‘uma costela’ de humildade que o torna muito ‘grande’.

Mas tenho esperança, até porque o investimento na qualidade, nas pessoas foi muito forte. a prová-lo está a produção científicadequalidadeeemquantidadequejátemos.Euachoquevaiserpossívelcriar conceitos, a partir de Portugal, que vão ser bastante distintos daqueles que vimos no passado.

e em que SetoreS acHa que iSSo vai ou poderia acontecer?

vejo com enorme surpresa e satisfação, emtempostãodifíceisparaPortugal,aescalada das exportações portuguesas que tem acontecido em alguns setores que são tradicionais. acho que vamos continuar a criar valor em setores ditos tradicionais: no azeite, no vinho, nos produtos naturais que produzimos com excelente qualidade.

vamos ver, provavelmente, exportações de produtos de saúde. a saúde portu-guesa é um dos bens inestimáveis que a revolução (25 abril 1974) nos deu. gostaria de ver essa saúde reforçada não só por via dos clientes internos, como também por via da prestação de serviços de exportação. É de enorme interesse criar uma indústria de saúde e de cuidados à terceira idade em Portugal, cruzando o imobiliário, o sol e a medicina em inglês, para servir estrangeiros.

acredito, obviamente, nos setores das tecnologias de informação nos quais trabalho, e também nas life sciences - farmacêutica e biotech.

não consigo divisar se temos o mesmo potencial na área criativa, mas seria muito desejável que sim.

finalmente,acreditotambémnafileiradananotecnologia.

em tudo isto, o fundamental é que trans-formemos ciência e técnica, em empresas enegócio.Semcomplexosecomafirmeconvicção de que não há mal nenhum em criar valor, muito pelo contrário! não épossíveldistribuiroquenãosecria.E,neste momento, nós precisamos como ‘de pão para a boca’ de criar riqueza. Para podermosdistribuí-laeresolveronossomaior drama que é o desemprego.

um empreendedor bom comunica-dor, com maSSa cinzenta, uma boa ideia viÁvel no mercado e em eSca-labilidade, com que dificuldadeS Se depara para lançar a Sua ideia no mercado?

Háumadificuldadeóbvia,‘nestaalturadocampeonato’,queéofinanciamento.todos nós sabemos que o dinheiro é caro e relativamente escasso. o que não é, necessariamente, mau. nos últimos anos vivemos com dinheiro demasiado ‘fácil’, que explica o nosso excesso de endivi-damento. o excesso de endividamento ‘cortou horizontalmente’ toda a sociedade

portuguesa. Propiciado pela vaga de fundos estru-turais (europeus), pelo menos, parcialmente facilitista.

Hátambémadificuldadedeatraçãoeretençãodetalentodenívelinter-nacional, que é capital. não somos um destino ‘natural’ cosmopolita. talvez lisboa seja a única exceção de Portugal, mas ainda é pouco. o Porto melhorou muito nos últimos anos, por via de boas políticasregionaisedohub da ryanair que trouxe muitas pessoas a descobrir esta pequena ‘pérola’.

o terceiro ponto é o networking interna-cional, na ótica da venda. Há produtos tradicionais em que Portugal já tem uma imagem de marca, por exemplo o calçado em que somos reconhecidos como excecionais produtores. não há um déficedecredibilidade,pelocontrárioháuma imagem de qualidade criada durante muitos anos, um ‘passaporte positivo’ para muitos portugueses.

Mas em setores como as tecnologias de informação, biotech, nanotech, nós não somosaindaumafontecredível.Portugalestá associado ao golfe, ao turismo, ao sol, ao pastel de nata, mas não a software de excecional qualidade ou a moléculas farmacêuticas ‘de ponta’. a credibilidade aqui é algo que vamos ter de construir durante muitos anos.

o que é preciso é garantir que este obstáculo natural não nos faz esmorecer, é preciso ser abnegado e trabalhar todos os dias.

Por exemplo, nas tecnologias de infor-mação, eu acredito que duas ou três ‘exits’ de expressão à escala internacional poderão mudar completa e totalmente a imagem de Portugal no mundo. talvez não tenha noção que o skype não veio dos eua, veio da estónia. ou que um dos melhores bancos móveis do mundo é do Quénia(M-Pesa).Éporcausadefactoscomo estes, consequências diretas da internet, que não custa acreditar que nós

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vamos ter ‘exits’ que vão colocar Portugal no mapa mundi da tenoclogia digital. É uma questão de tempo!

voltando ao empreendedor anterior. de forma muito

praGmÁtica, o que deve fazer jÁ que não tem experiência de neGócio?

antes de mais nada, deve rodear--se da equipa certa,

necessária para a ‘jornada’. as ideias não se conseguem materializar em

empresas que não ti-verem uma equipa. essa equipa tem de ser capaz de sobreviver

às diferen-tes adversi-dades. nós temos a ideia encantada que as coisas fun-cionam à primeira vez. a PayPal falhou o business model cinco vezes! e isso é duro, portanto é preciso uma equipa em que haja entreajuda.

depois, procure rodear-se dos financiadorescertos.Estespodemser business angels, se for uma pequena startup muito próxima da fase seed. ou podem ser venture capital operators, se estiver numa fase em que já passou o risco tecnológico e em que está à procura dos primeiros clientes repetidos.

em qualquer caso, procure entidades que não só aportem o valor do dinheiro, mas que também sejam capazes de treinar e desenvolver. esta questão é cada vez

mais importante. eu diria que, nalguns casos, é a diferença entre uma ideia ser levada a bom porto ou não.

a terceira preocupação deve ser procurar, omaiscedoqueforpossível,monetizar.ou seja, transformar a ideia em cash flow de tal maneira que faça break even dascontas.Asustentaçãofinanceiradáindependência para pensar com ‘mais oxigénio’.

acHa que o eStado portuGuêS É um bom parceiro doS empreendedoreS?

resposta honesta: não. acho que pode fazer bastante melhor em determinados domínios,apesardejátermosmelhoradomuito. vou dar exemplos.

o estado tem um papel fundamental na ignição das startups. aquilo que o José epifânio da Franca está a fazer na Portugal ventures é absolutamente necessário. É preciso não só gerar deal flow de uma maneira alargada, como também garantir que, por um processo competitivo, se escolhem empresas para as melhores so-

breviverem e ser-lhes alocado um maior volumederecursosfinanceiros.Isto

já devia ter acontecido de forma muito mais competitiva nos últimos 10, 20 anos e só agora

o estamos a fazer, quiçá com mais rigor.

outra área evidente em que o estado pode e

deve melho-rar é

no tratamento recíprocodas obrigações. não é suposto que todos os cida-dãos sejam obrigados a ser cumpridores perante o estado e, de forma nãorecíproca,oEstadonãosejaobriga-

do de forma exatamente simétrica a ser igualmente cumpridor com as empresas. Quandosevêovolumededívidasqueo estado tem a pequenas empresas, sendo que algumas delas se encontram em situação de absoluta sofreguidão para sobreviver…éumdomínioemquesepode melhorar muito.

terceiro assunto. É muito importante que o estado que, muitas vezes é cliente das PMes, tenha a noção que também é ‘montra’paratrazerempresase/ououtrosestados a visitar Portugal. na enabler, que nasceu no seio da sonae distribuição (que eu costumava chamar com muito carinho de minha ‘segunda mãe’), eu costumava dizer que o mais importante nessa relação era a capacidade de trazer a Portugal empresas como a tesco, a supervalu, grandes players internacionais. Às vezes, o estado português não tem noção da importância que isso pode ter em termos de redução do desconforto que é depen-der de uma pequena empresa. Promove, também por esta via, as exportações portuguesas.

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EMPREENDEDORISMO

startuP

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porque razão foi criada a incuba-dora de empreSaS da univerSidade de aveiro (ieua)?

Celso Carvalho: Porque criar uma empresa não é fácil. É preciso espaço, equipamen-to e, sobretudo, um conjunto de serviços que permitam à empresa focalizar-se naquilo que é realmente importante - de-senvolveroseuprotótipo,apresentar/co-mercializar as suas soluções ao mercado.

É preciso ter recursos e competências que permitam dar resposta a diversas so-licitações: um advogado, fazer estudos de mercado, ter um plano de negócios, saber apresentar a ideia a potenciais investido-res e clientes, etc.. ou seja, recursos que permitam ter sucesso o mais rapidamente possívelporqueotempoquedemoraacolocarumproduto/serviçonomercadopode matar a sua relevância.

quaiS São aS faSeS de incubação previStaS pela ieua?

o nosso programa de incubação tem cinco fases:

1 a fase da ideia;

2 Pre start ou pré-incubação, por um períodomáximode25semanasparatestar a ideia de negócio e perceber se faz ou não sentido avançar para a fase seguinte, ou seja, criar a empre-sa;

3 start up, que é a fase de criação da empresa e em que a mesma começa a implementar a sua estratégia;

4 start play, a fase inicial de comercia-lizaçãodoproduto/serviçojánumaperspetiva de internacionalização;

5 start go é a última fase do programa. Perspetiva-se que as empresas já se estejam a internacionalizar e capaci-tadas para se autonomizarem sem o apoio da ieua.

a duração máxima de incubação é de 150 semanas, mas nós queremos que este períodosejaomaiscurtopossívelparadaraoportunidadeaoutrosdebeneficiaremdo nosso programa.

atualmente quantoS projetoS eStão incubadoS e em que SetoreS?

temos 18 empresas e quatro ideias de negócio, em diversos setores: uma empresa de consultoria de estratégia e marketing para turismo; uma microcerve-jeira de cerveja artesanal; uma produtora

a incubadora de empresas da universidade de aveiro (ieua) surge como uma resposta ao trabalho da comunidade ua (universidade de aveiro) em investigação, docência, etc., com resultados que têm valor económico. através da ieua, esse conhecimento ou tecnolo-gia pode não só ser incorporado em empresas já existentes, mas também utilizado para criar novas empresas.

incubar empreSaS,conSolidar empreendedoreS

Comunicaçãoda Ideia de Negócio

(Pre Start ou Start Up)

• Plano de Negócios

• Regulamento IEUA

• Manual Acolhimento IEUA

STARTPLAY

STARTGOIDEIA

PRESTART

• Plano de Negócios

• Contrato IEUA Pré Start

• Regulamento IEUA

• Manual Acolhimento IEUA

STARTUP

PRé-INCUbAçãO INCUbAçãO INCUbAçãO

Início de atividade

Implementação da estratégia

Apoio à criação ou àconclusão do plano

de negócios

Apoio à constituiçãoda empresa e ao início

de atividade

Início das vendas

Crescimento das vendas

Início das vendasem mercados externos

InternacionalizaçãoSustentabilidade

Autonomia

Candidatura aoIEUA Graduate Program

INCUbAçãO

Consultório de Empreendedorismo

PRé-AvALIAçãODA IDEIA DE NEGóCIO

• Contrato IEUA Start• Contrato IEUA Pre Start

• Relatório IEUA Start

• Plano IEUA Start

• Relatório IEUA Pre Start • Relatório IEUA Start • Relatório IEUA Start

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Comunicaçãoda Ideia de Negócio

(Pre Start ou Start Up)

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• Relatório IEUA Pre Start • Relatório IEUA Start • Relatório IEUA Start

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• Plano IEUA Start

• Relatório IEUA Pre Start • Relatório IEUA Start • Relatório IEUA Start

• Formulário CIN

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deargamassaspré-doseadas;alíderdemercado nacional em software educativo e recursos educativos multimédia; uma rede social para escolas de gestão de topo europeias; a empresa que desenvolve a plataformadevídeodaAssembleiadarepública que permite, 20 minutos após uma sessão parlamentar, pesquisar e ter acesso às intervenções individuais de cada participante; entre muitas outras. Estãotodasdisponíveisnonossowebsite www.ua.pt/ieua.

de que poSSibilidade de financia-mento diSpõem aS Star upS?

a resposta tradicional é a banca e outras respostas como o capital de risco e os businessangels.Oquetemosverificadoé que esras três possibilidades não conse-guem dar uma resposta em tempo útil e acompanhar o ritmo que estas empresas precisam.

a banca demora seis meses a dar respos-ta. o capital de risco só quer projetos com um potencial que ronde o meio milhão de euros de rentabilidade. e os business angels só dão resposta em tempo útil a projetos que já estão capacitados.

na ieua resolvemos algumas destas contrariedades com a criação de um comité de investidores, sendo que não participamos no processo de negociação, “apenas” capacitamos os projetos, faze-mos o link.

qual a Sua opinião Sobre oS apoioS GovernamentaiS ao empreendedo-riSmo?

Hoje em dia é muito mais fácil ter acesso a fundos para a criação de empresas. Por

exemplo, o Passaporte para o empre-endedorismo lançado pelo governo dá uma bolsa mensal de cerca de 700€ a cada promotor e durante quatro meses. É fantástico alguém me pagar para eu poder desenvolver a minha ideia de negócio! ainda não foram publicados os resultados das candidaturas, mas considero que é uma iniciativa que poderá contribuir para que mais pessoas vejam a possibilidade decriarumaempresacomoumasaídanormalnoseupercurso/carreira.

depois existem imensos concursos, quer públicos quer privados. Por isso eu diria que não é por falta de dinheiro que não há maisprojetos.Aprincipaldificuldadeéteruma ideia que dê resposta a um problema do mercado e melhor que a concorrência. Eissosiméqueédifícil!

investimos muito do nosso tempo e recur-sos nesta capacitação de proposta de valor relevante.

quer deixar alGum conSelHo ou alerta aoS empreendedoreS?

o primeiro é que o dinheiro não é indutor de bons projetos. temos é de investir numa boa proposta de valor. invistam nisso e o dinheiro aparece com alguma facilidade.

o segundo é que façam benchmarking de startups nacionais que têm sucesso inter-nacional. Percebam as razões do sucesso: Foi o dinheiro? Foram as competências? Foi a velocidade com que o produto foi para o mercado? Foram as parcerias?

o terceiro é um convite para virem para a ieua, desde que façam parte ou se asso-ciem a alguém da comunidade ua!

Criar uMa eMPresa nÃo É FáCil. É PreCiso esPaÇo, EQUIPAMENTOE,SObRETUDO,UMCONjUNTODESERvIçOSQUEPERMITAMàEMPRESAfOCALIzAR-SENAQUILOQUEÉREALMENTEIMPORTANTE-DESENvOLvEROSEUPROTóTIPO,APRESENTAR/CoMerCialiZar as suas soluÇões ao MerCado

celSo carvalHo

diretor geral da incubadora de empresas da universidade de aveiro

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empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

EMPREENDEDORISMO

alGunS ServiçoS da ieua àS empreSaS incubadaS

espaços e equipamentos

secretariado e apoio administrativo

orientação técnica para a constituição e iníciodeatividade

orientação técnica na elaboração do Plano de negócios

Criaçãodaidentidadegráficaepresençaweb

Assessoriaeapoiojurídico

apoio na proteção de direitos de proprie-dade intelectual

apoio a candidaturas a sistemas de incen-tivos e a concursos

Coaching e Mentoring one to one

acesso ao programa de crowdfunding da IEUA/Massivemov

Mediação no contacto com investidores institucionais e privados

apoio na estruturação do processo de internacionalização

acompanhamento de gestão operacional do negócio

Açõesdepromoção/divulgaçãoanívelnacional e internacional

Page 12: SGS Global 32 empreendedorismo

Como principal referência no iaPMei, focamosumPlanoInicial/Startup Plan, mais adequado a suportar uma ideia ou negócio ainda não existente. neste caso, serão particularmente importantes:

• Afundamentaçãodaideia/projetoface ao mercado subjacente, ou seja, porque acreditamos que a ideia terá sucesso;

• a fundamentação técnica da ideia, no caso de produtos, etc.;

• a credibilidade e experiência da equi-paaoníveltécnicoedegestão.

eStrutura baSe de um plano de neGócioS

1. SumÁrio executivo

o sumário executivo é a primeira coisa a ser lida pelos potenciais investidores, apesardeseroúltimocapítuloaserelaborado. se o sumário executivo não for claro, pode desencorajar os analistas de rever o plano completo. acima de tudo, deverá conter a mensagem mais podero-sa e persuasiva de todo o Plano.

será de grande utilidade que seja revisto por alguém que seja neutro e que goze da

confiançadequemoelaborou.

Pontos essenciais a focar no sumário executivo:

• Qualéonomedonegócioeasuaárea de atividade?

• Qualamissão?

• Qualéoâmbitodonegócioeomer-cado potencial para os seus produ-tos?

• Porque constitui uma proposta inova-dora e vencedora?

• Quaisosrecursos,humanosefinan-ceiros que são necessários?

• Qualoprazoprevistoparacomeçaraapresentar lucros?

• Quaissãoospontosfortesefracosdo projeto?

• Quaisassuasreferênciaseasuaexperiência relevante para o projeto concreto?

2. o HiStórico da empreSa e/ou doS SeuS promotoreS

a descrição dos promotores (exposição do curriculum vitae, motivação, expe-riência, entre outros) e da empresa é

a criação de uma empresa pode ser vista em diversas fases ou estádios.Desdeaideiaaoinícioda atividade e seu crescimento, são muitos os fatores a ter em conta para o sucesso do projeto. uma peça fundamental da qual nenhum empreendedor deve prescindir é o seu Plano de negócios.

não pretendemos ser ‘qua-drados’ ou tentar ‘domar’ a inovação. Pretendemos, antes, ser pragmáticos e realistas ao considerar o Plano de negócios como uma ferramenta e não como uma obrigação ou mais uma etapa burocrática.

Pela informação que contém epelareflexãoaqueobriga,oPlano de negócios ajuda o em-preendedor a organizar ideias, a planear estrategicamente, a comunicar com as mais diver-sas instituições e a angariar parceiros e investimento para o negócio.

plano de neGócioSpeça fundamental do empreendedor

1.SumÁrio executivo

2.HiStórico

Page 13: SGS Global 32 empreendedorismo

5.a ideia/produto

4.o poSicionamento

Pla

no

de

ne

Cio

s

um elemento fulcral na credibilidade do negócio. de facto, para muitos investi-dores, a capacidade e competência do capital humano inerente à empresa é um dos fatores decisivos para o sucesso da mesma. Como tal, se existe experiência passada dos promotores, nomeadamente na área em que está a propor o negócio, deve ser referida.

de igual forma, deve-se também apre-sentar aspetos práticos como a missão da empresa,formajurídicadotipodesocie-dade que se pretende criar, a estrutura da organização, o número de funcionários, a localização da empresa e as instalações.

3. o mercado Subjacente

Émuitoimportantedefiniromercadoparao novo produto em termos de dimensão, estádio de desenvolvimento, tipos de clientes e de concorrência.

a dimensão do mercado pode ser avaliada peloníveldoconsumodoprodutonumadadacidade,país,grupodepaísesounomundo inteiro ou, alternativamente, em segmentosbemdefinidosdeclientescomdeterminadascaracterísticas.

a acrescentar ao tamanho global do mer-

cado, é importante ter claro o estádio de desenvolvimento do mesmo, algo que irá afetarsignificativamenteaestratégiadenegócio que deve ser adotada.

4. a nova ideia e o Seu poSicionamen-to no mercado

esta é uma apresentação sumária do negócio proposto e dos seus promotores. a exposição descritiva da ideia de negócio apresenta o problema do mercado e a respetiva solução proposta pela empresa. deve evidenciar os aspetos inovadores e distintivos da ideia, e também colocar ên-fase no percurso dos promotores, na sua capacidade para assumir os riscos decor-rentes daquilo a que se propõem e para a implementaçãodosplanosdefinidos.

5. o projeto / produto / ideia

esta secção deve descrever duma forma simples mas completa a tecnologia envolvida e a Proposta Única de valor da invenção ou ideia, o seu estádio de desenvolvimento e quais as atividades a serem desenvolvidas, incluindo temas comopatentese/oulicenças,bemcomoa uma descrição detalhada do processo produtivo.

Para minimizar problemas futuros, con-vémclarificarosníveisdeenvolvimentoefetivos de cada um dos promotores, o papel previsto, etc. normalmente, é a complementaridade das várias motiva-ções dos empreendedores que acaba por sobressair ao longo do tempo e permitir o sucesso do mesmo.

devem ser, depois, mencionados os aspetoscríticosdodesenvolvimentodoprojeto ou seja, os aspetos que podem condicionar o desenvolvimento do mes-mo. isto ajuda os promotores a preparem, mesmo que não seja por escrito, planos de contingência (ou seja, como agir se surgirem situações inesperadas), de forma a minimizar os riscos do projeto.

6. eStratÉGia comercial

Definiçãodomodocomoirávenderosseusprodutose/ouserviçoseasestraté-gias de marketing e vendas. devem ser dadas referências sobre o produto ou ser-viço(forma,embalagem,marca),apolíticade preços (como irá proceder à atribuição de preços), promoção (comunicação que visa promover o consumo do produto ou serviço) e canais de distribuição (locais, transporte, tudo o que englobe o modo

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empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

EMPREENDEDORISMO

3.o mercado

6.eStratÉGia

Page 14: SGS Global 32 empreendedorismo

como o produto vai chegar ao cliente). Podem ser referidas perspetivas futuras em termos de parcerias.

7. projeçõeS financeiraS

Asprojeçõesfinanceirasbásicas:vendas,Projeções de Cash-flow e rentabilidade serão o último elemento vital para a de-terminação da viabilidade e atratividade da ideia para parceiros e potenciais investi-dores.

a projeção de vendas deve ser funda-mentada pela informação descrita noutros pontos (dimensão de mercado ou neces-sidades dos clientes), devendo ser o mais realistapossível.

uma vez preparadas as projeções de vendas,épossívelcalcularaprojeçãodecash-flow para o horizonte temporal do seu Plano de negócios. esta vai pos-sibilitar o cruzamento entre receitas e Despesasprevisíveis:custosfixoscomoas rendas, salários, juros de empréstimos, etc., ou custos variáveis como o custo de matérias-primas. normalmente há um desfasamento temporal entre a entrada das receitas e a urgência das despe-sas. É, por isso, frequente que muitas empresas tenham cash-flow fortemente negativoapesardonívelpositivodevalorde vendas e mesmo de resultados. É es-

sencial contemplar uma provisão de fundo demaneiosuficiente,queremformadecapitalpróprio,queremfinanciamentosbancários/externos,paracobrirosencar-gos relacionados com este ponto.

Nestecapítulodeveráseraindaapresen-tadoopontocrítico,noqualovalordasreceitaséigualàsomadoscustosfixose variáveis (Break-Even), permitindo aferir quando a empresa começa a ter resulta-dos positivos.

dada a complexidade da tarefa, muitos empreendedores recorrem a ajuda espe-cializada (empresas de consultoria, apoio em incubadoras, etc.). de qualquer forma, podemconsultarumficheiroexcelcomosquadrosdeinformaçãofinanceiranowebsite do iaPMei.

8. GeStão e controlo do neGócio

um dos papéis essenciais do Plano de negócios é também demonstrar aos potenciaisfinanciadoresqueonegócioserá devidamente controlado a partir do momento que seja iniciado.

será necessário produzir relatórios regula-res, que são úteis tanto para a gestão da empresa como para entidades terceiras comoauditores,inspeçãofiscalebancos.

os gestores da nova empresa precisam

desaber/poderdeterminarquaissãoosindicadores do sucesso da atuação em cada um dos sectores da empresa. as três áreas fundamentais onde o controlo éimprescindíveldesdeoinícioeondedeve incidir a maior atenção são: vendas, Produção e informação Financeira.

9. inveStimento neceSSÁrio

Ofinanciamentopodeterorigememcapitais próprios (do promotor) ou exter-nos. na altura da escolha das potenciais formasdefinanciamento,seránecessárioespecificarqualanecessidadedecapitalde base e os fundos necessários para a compra das instalações, do equipamento e de todo o tipo de investimento inicial necessário.Operíododefinanciamentodeveserespecificadoetambémseesteinvestimento pode ser faseado ou se deverá ser feito de uma única vez.

depois de efetuado todo este trabalho, familiarize-se ao máximo com toda a informação. escolha os pontos mais fortes e atrativos, pense nos argumentos para defender o seu projeto e torne-o único! vai ser com essa capacidade de destacar o seu projeto de entre muitos outros que conseguirá os apoios que procura.

7.projeçõeS financeiraS

8.controlo neGócio

9.inveStimento

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• iso 9001 – sistema de GestãodaQualidade

• KaiZen – Melhoria Contínua

• iso 9004 – guia para a sustentabilidade das organizações

• Formação em Hard & Soft Skills

• testes, ensaios e análises

• Qualificaçõesdefornecedores

• responsabilidade ambiental

• referenciais normativos setoriais

• regulamentos setoriais

• PlanosdeControlodaQualidade

• Procura e seleção de fornecedores

• Planos de controlo da qualidade de produtos e matérias primas nos paísesdeorigem

• Planosdeautocontroloparacertifi-cação da conformidade do produto para exportação

lançar a Semente da qualidade

conceção, deSenvolvimento e produção

internacionalização

a SGS no creScimento da Startup

empreendedoriSmo

competênciaS e parceriaS

são diversos os recursos necessários durante o processo de lançamento de uma empre-sa. Mas recursos não são apenas humanos, materiais ou tempo, por exemplo. recursos são também competências e parcerias estratégicas.

se considerarmos três momentos-chave na vida de uma startup, a sgs posiciona-se com determinados serviços que podem marcar a diferença entre uma gestão ‘imediatista’ e uma gestão focada na sustentabilidade da organização. serviços que, numa perspetiva de verdadeira parceria global, suportam o desempenho das Pessoas, apoiam a startup na GestãodosRiscosnasváriasvertentesdasuaatividadeeatribuemconfiançaentretodasas partes no processo de internacionalização.

Page 16: SGS Global 32 empreendedorismo

financiamentoaS opçõeS do empreendedor

Aobtençãodefinanciamentocondiciona o ritmo de lançamen-to e de crescimento de qualquer organização. no caso das startups, deixamos aqui algumas das formas possíveisdeobterapoiofinanceiroquer público quer privado.

capital de riScoteStemunHo patHena

como Se poSiciona o capital de riSco no financiamento ao empreendedoriSmo e inovação?

antónio Murta: Há uma grande proximi-dade, apesar de ser apenas umas das formasdefinanciamento.

a maior parte das empresas que envol-vem propriedade intelectual têm poucos assets, no sentido clássico da palavra. os únicos ativos são humanos, conhecimento e que envolvem patentes ou algo de ima-

terial. esse tipo de ativos, normalmente, não dá conforto à banca. Por isso é que emergiu o instrumento venture capital, na prática para suprir essa lacuna no sistema financeiroclássico.

como É que uma Startup pode ace-der a capital de riSco?

o que o empreendedor tem de fazer é preparar o business plan, um conjunto de documentos que exprimam a sua ideia de forma articulada e submetê-los ao exame,

aoescrutíniodeumaentidadedecapitalde risco. Já há várias em Portugal como aPathenaouaEspíritoSantoventures,entre outras.

escusado será dizer que, em venture capital, apenas uma pequena percenta-gem dos projetos submetidos é objeto definanciamento.Issoéperfeitamentenormal.Nãoépossívelapuraraqualidadesemhaverumescrutíniorigorosoquedistinga os melhores projetos.

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EMPREENDEDORISMO

então, que caracteríSticaS diS-tintivaS a patHena, por exemplo, procura num projeto?

a primeira é a equipa. nós gostamos de boaspessoas.Quandovocêvaiencetaruma jornada de anos com uma equipa, você tem de gostar da equipa. isso não quer dizer que a equipa tenha de ser semelhanteàscaracterísticaspessoaisdaventure. tem é de haver atributos muito especiais e de complementaridade que nos permitam acreditar que aquela equipa consegue ‘levar a carta a garcia’.

a segunda é o addressable market. o mercado endereçável da ideia tem de ser suficientementegrandeparaqueumapequena percentagem de penetração seja interessante para o negócio. nós não gostamos de negócios que sejam ‘demasiado apertados’. Porque assim tem apiorcombinaçãopossível:ummercadoendereçável pequeno e a necessidade de crescer rapidamente que esgota uma quota em pouco tempo.

a terceira é a escalabilidade do projeto. Escalarsignificacrescercomalgumaexpressãoanívelinternacional.Ideiasquefiquemconfinadasadeterminadoespaçogeográficotambémsãomásideiasemtermos do capital de risco.

que tipo de apoio aS venture capi-tal como a patHena oferecem àS empreSaS?

depende de cada empresa e do seu posicionamento. não quero generalizar, portanto vou falar do nosso caso.

a Pathena gosta de estar próxima dos investimentos em que participa. tipica-mente, fazemos participações minoritá-rias. não temos nem queremos ter poder de controlo executivo, mas isso não significaquenãosejamosumstakeholder influente.Onossoobjetivoéajudarasnossas empresas participadas naquilo que for mais relevante a cada momento.

isso pode ser, por exemplo, procurar o responsávelparadeterminadageografia,entrevistar pessoas com a equipa exe-cutiva para, de alguma forma, minimizar o risco de se escolher a pessoa errada. Podesignificarajudaradesenvolverumproblemadedesenvolvimentoespecífico.ou encontrar canais que permitam chegar às empresas que são os compradores desta tecnologia.

tudo isto são exemplos do trabalho que fazemos com as nossas participadas. nós ‘vivemos’ com eles e queremos acrescen-tar valor. não queremos ser passivos, não está no nosso dna.

www.pathena.com

OQUEOEMPREENDEDORteM de FaZer É PreParar o Business Plan, uM ConJunto de doCuMentos QUEEXPRIMAMASUAIDEIAde ForMa artiCulada e suBMetê-los ao eXaMe, ao esCrutínio de uMa entidade de CaPital de risCo.

antónio murtaManaging Partner da Pathena

o que É capital de riSco?

Ocapitalderiscoéumadasfontesdefinanciamento,vocacionadaparaoapoioaempresassemacessoaomercadodecapitais.Consiste na participação, normalmente minoritária por uma sociedade de Capital de risco (sCr) no capital da empresa, assegurando suportefinanceiroaoseudesenvolvimento.

OobjetivodaSCRéavalorizaçãodaempresa,paraqueasuaparticipaçãopossa,amédio/longoprazo,seralienadaporumpreçocompensador. Por isso, a sociedade de Capital de risco é um verdadeiro parceiro de negócio temporário, empenhado no sucesso da empresa e que, por isso, acompanhará o seu investimento de forma ativa.

OCapitaldeRisconãoéoinstrumentoadequadopararesolvertodasasnecessidadesfinanceirasnemparaapoiartodasasPME.Com-plementa, mas não substitui, o crédito bancário, destinando-se a promotores ambiciosos, que desejem ver as suas empresas crescer substancialmente. Pressupõe que os promotores estejam dispostos a lidar de forma transparente com os seus parceiros de negócio.

(adaptado de www.iapmei.pt)

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quaiS oS SetoreS preferenciaiS noS projetoS apreSentadoS?

João trigo da roza: nós somos abertos a projetos de todos os setores, porque achamos que podem aparecer projetos muito válidos até em setores tradicionais, como o têxtil ou a agricultura.

tipicamente aparecem-nos muitos projetos relacionados com a internet e as telecomunicações, porque é um setor bastante maduro onde há muita inovação do ponto de vista do marketing. ultima-

mente também têm aparecido projetos na áreadasenergiasrenováveiseeficiênciaenergética.

Mas temos apoiado projetos no turismo, energia, aplicações de internet, telecomu-nicações, agricultura de alta tecnologia, ciências da vida, equipamentos médicos.

que caracteríSticaS procura um buSineSS anGel num projeto/ideia?

Primeiro procura que o projeto seja único e que não seja facilmente copiado (há

formas de o garantir e manter esta vanta-gem competitiva). depois procura projetos que se possam internacionalizar e ganhar escala mundial.

Finalmente, as pessoas. Mais do que característicastécnicas,procuraequipasdepessoascomperfilempreendedoreresiliência. o empreendedor tem de ter característicasdeliderança,acreditarmui-to no seu projeto para o vender bem e, sobretudo,característicasderesistênciapsicológica para passar pelas várias provas até o projeto se tornar numa empresa comdimensãoeflorescente.

a propóSito, quaiS São oS maioreS obStÁculoS ao empreendedoriSmo em portuGal?

os principais obstáculos estão no nosso modelolegalefiscal,poresteestarorientado para empresas grandes. É muito difícilparaumastartuppagarimpostoscomo os que temos hoje. nas questões burocráticas de licenciamento, pagar 100 euros não custa nada a uma grande

buSineSS anGelS

como pode um empreendedor apre-Sentar o Seu projeto aoS aSSocia-doS da fnaba?

Francisco Banha: Primeiro deve fazer o trabalho de casa. na internet pode estudar a atividade de business angel e, assim, estruturar devidamente um plano de negócios para uma reunião com um business angel.

depois deve contactar o clube de busi-ness angels na sua área regional, cuja lista está no nosso website www.fnaba.org.

o que É que um buSineSS anGel pro-cura num projeto/ideia?

nós gostamos de projetos devidamente estruturados, os chamados quatro M:

• Management - ter uma equipa mul-tidisciplinar para poder cobrir, desde oinício,asdiversasvariáveisdeumaempresa;

• Market - projetos que sejam escalá-veis, ou seja, projetos que resolvem uma necessidade local, por exem-plo no Porto, mas que possam ser

replicados em Paris, londres, China… sem que se tenha de realizar grandes investimentos complementares;

• Money – a solução proposta tem de ser colocada a um preço que permita que as pessoas a comprem e que suporte os custos e proporcione uma determinada rentabilidade;

• Magic – descobrir oportunidades que ainda mais ninguém tenha consegui-doidentificar.

e o que É que um empreendedor pode eSperar de um buSineSS anGel?

o empreendedor pode e deve esperar três coisas: o conhecimento empresarial do business angel, pelo facto de este ter desenvolvido a sua atividade empresarial durante anos; capital para o seu negócio pois irá assumir uma participação societá-ria na empresa a criar; e envolvimento do ponto de vista emocional, uma vez que o business angel acaba por se rever no empreendedor mas sem que tenha de ser ele a estar ao ‘leme’ do projeto.

Page 19: SGS Global 32 empreendedorismo

empresa, mas para um empreendedor pode ser a diferença entre ele conseguir avançar ou não com a sua ideia.

depois, apesar do empreendedorismo ‘es-tar na moda’, falta ainda alguma abertura da economia e das grandes empresas às startups,obviamentecomexceções.Aíos business angels podem facilitar esse acesso,dadooseucurrículomuitasvezesligado a essas empresas.

quantoS projetoS foram apoiadoS em 2012, no âmbito da apba?

tipicamente, nós recebemos entre 100 e 200 projetos por ano e apoiamos 5% a 10% desses projetos. o valor médio que um business angel costuma investir numa start up varia entre 100 e 200 mil euros.

a tendência é para aumentar, fruto de algumas circunstâncias. nomeadamente osincentivos(QREN)queseesgotamem2013. aliás, sei que vários associados, nos quais eu me incluo, têm vários investi-mentos em calha. apesar do clima não ser

muito favorável ao investimento, acho que 2013 pode ser uma surpresa agradável para todos.

a maior parte dos projetos continua a singrar, mais ainda vão demorar porque alguns precisam de até 5 anos para terem uma ‘exit’ (serem vendidos a uma grande empresa).

como vê o empreendedoriSmo na atual Situação económica de por-tuGal?

eu acho que o empreendedorismo é a solução para a maior parte dos problemas que nós vivemos. a sociedade civil já percebeu que tem de ser, cada vez mais, ‘dona de si própria’ e ter iniciativas.

É evidente que nem todos teremos vocação para ser empreendedores, mas é algo que é importante estimular porque são essas novas empresas, essas novas realidades nos vários setores que vão fazer crescer a economia.

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EMPREENDEDORISMO

joão triGo da roza

Presidente da aPBa associação Portuguesa Business angels

o que É um buSineSS anGel?

Adefiniçãoéconsensual,revelando,inclu-sive, o envolvimento emocional por parte dos investidores.

APBA

um business angel é um investidor que tem interesse em apoiar novos projetos, de duas formas:

• Dandoosmeiosfinanceirosparaqueesse projetos se possam desenvol-ver;

• dando apoio a esse projeto do ponto de vista da gestão (orientação estra-tégica, rede de negócios, expansão de clientes, procura de fornecedores), aspeto talvez até mais importante que o primeiro.

FNABA

Éumindivíduoque,tendocriadoasuaempresa ou gerido empresas por conta de outrem,possuidisponibilidadefinanceiraede tempo para aportar o seu conhecimen-to empresarial aos empreendedores que o desafiamadesenvolver,emconjunto,umnovo projeto empresarial.

IAPMEI

os Business Angels são investidores individuais, normalmente empresários ou diretores de empresas, que investem o seu capital, conhecimentos e experiência em projetos promovidos por empreen-dedores,queseencontrameminíciodeatividadeouemfasescríticasdecresci-mento. trata-se de uma entrada no capital das empresas, delimitada no tempo, com o objetivo de valorização a médio prazo, através de alienação posterior da quota a outros interessados.

conSeGue dizer-noS qual o inveS-timento efetuado por buSineSS anGelS em portuGal em 2012?

a atividade de business angels em Portu-gal, nos últimos 24 meses (dados de fe-vereiro) teve uma dinâmica muito grande. Fruto das negociações entre a direção da fNAbAeasentidadesoficiaiscompeten-tes (iaPMei, cujo Presidente tem sido um incrívelapoiantedacomunidadeportugue-sa de business angels, o gabinete do ges-tor do CoMPete, a PMe investimentos e a Caixa Capital), conseguiu-se lançar um fundodeCoinvestimentoespecífico:porcada 1€ que os business angels invistam, o estado, via fundos comunitários, partici-pa com 1,80€.

Assim,nesteperíodo,foramrealizados74investimentos no valor global de 9,8 mi-lhões de euros pelo que ainda se encon-tramdisponíveisparainvestiratéjunhode2014, cerca de 32 milhões de euros.

e Ser empreendedor em portuGal, É difícil?

Édifícilserempreendedoremqualquerparte,masemPortugalémaisdifícildemomento porque a economia está com perspetivasextremamentedifíceis.

Mas há o ‘reverso da medalha’. nunca houve tantas oportunidades para de-senvolver novos negócios: mobilidade, novas tecnologias, novos segmentos de mercado,novosinstrumentosfinanceiros,conhecimentorelacionalanívelglobal.temos jovens com um potencial enorme, infraestruturas de inovação e de apoio ao empreendedorismo do melhor que eu conheçoaonívelmundial.Oquefalta?Comunicação institucional multimeios para dar a conhecer à sociedade civil a existência deste verdadeiro ativo nacional que é o ecossistema empreendedor e, poressavia,darconfiançaaosempreen-dedores para marcarem a diferença e aju-darem Portugal a ultrapassar este estado. franciSco banHa

Presidente da direção da FnaBa, Membro da direção da eBan e da WBaa

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o Crowdsourcing.org (www.crowd-sourcing.org) é o mais conhecido centro de conhecimento agregador de informação sobre o tema. Foi lá que a sgs global pesquisou alguns conceitos e aplicações à realidade das startups.

Comecemos, então, pelo mais básico. o que é o crowdsourcing? É um modelo de produção e de resolução de problemas, com base online e disperso. online por-que o grau de comunicação necessário só épossívelemredeeatravésdainternet,e disperso porque as partes colaborantes nãoestãonomesmoespaçogeográficoou até na mesma indústria.

Naprática,umapessoa/empresa/organiza-ção, pede a colaboração de outras partes externas à sua atividade para resolver problemas. Consegue fazê-lo através de plataformas/websitesespecíficoseemdiversos ‘formatos’: ideias, capital, presta-ção de serviços, etc.

apesar de ser uma prática muito recente, o crowdsourcing tem tido um crescimento explosivo e é cada vez mais utilizado para angariar capital, envolver consumidores, inovar,partilharconhecimento,identificartendências, promover causas sociais e ambientais.

aplicaçõeS do crowdSourcinG

Maspoderáummodelotãoidílicodecola-boração ser viável no mundo empresarial? sim! esta é a resposta de milhares de empresas em todo o mundo - muitas de-

las startups - que conseguiram ‘controlar’ opoderdamultidãoembenefíciodoseuprojeto. Carl esposti, fundador do Crowd-soursing.org, destaca algumas aplicações mais relevantes do crowdsourcing para os empreendedores:

• Crowdfunding–contribuiçõesfinan-ceiras de investidores, patrocinadores ou doadores online. É uma forma de angariar o capital necessário a novos projetos/negócios,quepodetertrêsmodelos:(1)doações,filantropiaepa-trocíniossemexpectativaderetornofinanceiro;(2)empréstimos;(3)inves-timento em troca de participações no capital,lucrosoupartilhadereceitas/resultados.

• Cloud labor–épossívelacederumabolsavirtualdeprofissionais,disponíveisquandonecessário,pararealizar uma grande diversidade de ta-refas, desde as mais simples às mais complexas. É uma forma de ligação entre a oferta e a procura no merca-do de trabalho, com prestadores de serviços altamente especializados e com experiências valiosas.

• Crowd creativity – especial desta-queaosprofissionaiscriativos,nasáreas do design, artes, media e con-

teúdos(fotografia,produçãodevídeo,designgráfico,vestuário,produtosde consumo, branding, etc.). a sua contribuição e pensamento ‘fora da caixa’ pode ser o ‘empurrão’ decisivo para a criação de produtos e concei-tos originais.

• Distributed knowledge – desenvol-vimento de ativos de conhecimento com a colaboração de inúmeros contribuidores dispersos por todo o mundo. o crowdsourcing consegue desenvolver, agregar e partilhar co-nhecimento e informação através de sistemasabertosdeQ&A(perguntaeresposta), sistemas criados pelos pró-priosusuários,notíciasejornalismocívicoeidentificaçãodetendências.

• Open innovation – abre o processo de inovação ao exterior da orga-nização, para a geração de ideias, resolução de problemas, melhoria de produtos, testes de mercado, etc. num mundo de conhecimento altamente disperso, de fronteiras altamente permeáveis entre as empresas e o seu contexto, estas já não se podem basear apenas na sua própria pesquisa para obter vantagens

competitivas.

crowdSourcinG

Page 21: SGS Global 32 empreendedorismo

crowdfundinG em portuGal

existem duas grandes plataformas de crowdfunding em Portugal: PPl http://ppl.com.pt e Massivemov www.massivemov.com.

a PPl é a plataforma de crowdfunding da orange Bird, uma empresa cujo objetivo é promover o conceito de crowdfunding (financiamentocoletivo)emPortugale,consequentemente, dinamizar o empre-endedorismo e o desenvolvimento social. a sua fórmula é “pequenos investimen-tos × grande comunidade = excelentes projetos!”

a PPl proporciona uma plataforma online que permite, de forma rápida e transparente, a angariação de apoios (financiamentoedivulgação)atravésdeuma comunidade que partilha os mesmos interesses em torno de um projeto.

o objetivo do PPl é democratizar o apoio a projetos, porque acredita no empreen-dedorismo e criatividade em Portugal. Faltam incentivos ao empreendedorismo, nomeadamente a pequenos e médios projetos, que consigam ultrapassar as atuaisbarreirasrígidasaofinanciamento

e à iniciativa em geral. Com a ajuda dos amigos, conhecidos e desconhecidos, os Portugueses podem tornar um projeto realidade! desde os montantes mais baixos, qualquer um pode ser investidor e ver assim o real impacto do seu apoio em troca um prémio ou recompensa.

esta plataforma, acreditada segundo o CaPs (Crowdfunding accreditation for Platform standards), baseia o seu modelo de negócio no mecanismo “tudo-ou--nada”, ou seja, o promotor do projeto estabeleceummontantemínimo(entre500€ a 10 mil€) e prazo de angariação (entre30a90dias).Seessemínimoforangariado, o promotor recebe os fundos e o PPl uma comissão. Caso contrário, os fundos angariados serão integralmente devolvidos aos apoiantes e a plataforma não cobrará nada.

a Massivemov é uma plataforma de financiamentonamultidãobaseadoemrecompensastangíveis–Crowdfunding Reward based. Foi Fundada em 2011, com o objetivo de ser uma alternativa de financiamentoparaprojetosinovadores

com valor acrescentado, de empreende-dores e empresas.

os interessados só precisam de subme-ter o seu projeto no site que, depois de devidamente validado, passará a estar disponívelparaserapoiadoporqualquerpessoa, com valores que vão dos cinco aos 100 mil euros. os promotores deve-rãoaindaatribuirrecompensastangíveisaos contribuidores tais como, produtos, serviços, experiências únicas e exclusivas, resultantes do projeto (não são aceitáveis recompensas em dinheiro, participação em capital de empresas, lucro ou juros).

Mas o serviço prestado vai além da plata-forma. a Massivemov acompanha cada empreendedor de forma personalizada. Desdeodesafiodacriaçãodoprojeto,passando pela apresentação à crowd, a divulgação e a comunicação. este acom-panhamento do percurso dos empreende-dores mantém-se mesmo após o sucesso de angariação na plataforma, criando oportunidades de contacto com o merca-do através da presença em seminários, conferências e feiras com parceiros, como por exemplo a anJe ou a Fil e apresen-tação de casos de sucesso a business angels no Massivemov angels day.

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empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

crowdSourcinG fatoreS críticoS de SuceSSo

âmbito bem definido

medir bem alGumaS mÉtricaS

conHecer bem o

tarGet

motivar e recompen-

Sar

deSiGn em torno da

qualidade

novoS SiStemaS de liderança

alimentar o envolvi-mento da

comunidade

envolvi-mento

(contínuo)

Fonte: crowdsourcing.org

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paSSaporte para o empreendedo-riSmo

Consiste na atribuição de uma Bolsa de 691,70euros/mêsparadesenvolvimentode um projeto empresarial, durante um períodomínimodequatromeseseatéaomáximo de 12 meses.

dirige-se a jovens:

• até aos 30 anos, licenciados há me-nos de três anos;

• até aos 30 anos, detentores de licen-ciatura, mestrado ou doutoramento, e inscritos nos centros de emprego há mais de quatro meses;

• até aos 34 anos, detentores de mes-trado ou doutoramento;

• residentes ou que tenham obtido o grau académico nas regiões norte, Centro ou alentejo;

• desenvolvam a respetiva atividade numa destas regiões.

os jovens devem ser detentores de um projeto inovador que ainda se encontre na fase da ideia, com potencial de crescimen-to e que responda a uma necessidade de mercado.

Alémdaatribuiçãodabolsa,osbeneficiá-rios podem:

• ter acesso a uma rede nacional de Mentores que irão fornecer aconse-lhamento empresarial aos empreen-dedores;

• obter assistência técnica no desen-volvimento do projeto empresarial.

vale empreendedoriSmo

destina-se exclusivamente a PMe criadas hámenosdeumanoefinanciaaté15.000euros a aquisição de serviços de consulto-ria e de apoio à inovação e ao empreende-dorismo, nomeadamente:

• elaboração de planos de negócio;

• serviços para proteção e comercia-lização de direitos de propriedade intelectual e industrial;

• serviços na área da economia digital.

as PMe devem desenvolver uma ativida-deporsiconsideradarepetível(osproces-sos básicos podem ser repetidos man-tendoomesmoníveldeprodutividade)eescalável (possibilidade de crescimento de vendas sem um crescimento propor-cional de recursos, ou seja, produtividade crescente).

empreendedoriSmo qualificado

esta é uma nova ‘roupagem’ do sistema

a iniciativa + eMPresas do Minis-tério da economia e emprego inse-re-se no Programa estratégico para o empreendedorismo e a inovação (Programa +e+i), cujo propósito é conseguir uma sociedade mais empreendedora, com uma base alargada de empresas inovadoras e de forte componente exportadora.

apresenta de forma integrada os instrumentosdefinanciamentodirigidos aos empreendedores, para as várias fases do ciclo de vida das startups, desde a fase inicial do projeto, passando pelo arranque da empresa e o seu desenvolvimento.

o Programa defende que facilitar e promover o acesso aos instrumen-tosdisponíveisaosempreendedo-res, adequados às várias fases do ciclo dos seus projetos, cria condi-çõesparaquePortugalsejaumpaís‘amigo’ das startups, acelerando a sua disseminação (Startup Nation).

incentivoS do eStado

Page 23: SGS Global 32 empreendedorismo

de incentivos à inovação do programa CoMPete.apoia investimento na criação de empre-sas e de atividades nos primeiros anos de desenvolvimento (até 3 anos), dotadas de recursosqualificadosouquedesenvolvamatividades em setores com fortes dinâmi-cas de crescimento.dirige-se a projetos que contribuam para oaumentodaqualificaçãodosrecursoshumanos,fixando-seumlimitemínimode 10%, no caso das empresas de micro e pequena dimensão, e de 15%, no caso das empresas de média dimensão, para o peso, no pós-projeto, dos trabalhadores comníveldequalificaçãoigualousuperiora v.dá prioridade a três vetores:• Projetos orientados para mercados

internacionais;• Setoresdealta/médiatecnologiaou

de forte intensidade de conhecimento oudeserviçosqualificadoscomvaloracrescentadoematividadesturísti-cas;

• Criação de empresas com potencial de crescimento, que valorizem a aplicação de resultados de anteriores projetos de i&dt na produção de novos bens ou serviços.

eStímulo à contratação por StartupS

o objetivo é aumentar a competitividade e incentivar à contratação por startups através do reembolso das prestações à segurança social até determinados montantesmáximos,duranteoperíodomáximode18meses.Podembeneficiarempresas criadas há menos de 18 meses e com menos de 20 trabalhadores.

o montante do incentivo varia conforme se trate da contratação de um desempre-gado ou não, ou seja um contrato a termo

ou sem termo.

proGrama de iGnição

a Portugal ventures é uma empresa que nasceu da iniciativa do estado para gerir diversos Fundos de Capital de risco. atua através de uma participação temporária (entre quatro a sete anos) e minoritária no capital de empresas com projetos de investimento que apresentem potencial devalorizaçãoeumasaídadesucesso.

o Programa de ignição facilita o acesso de projetos inovadores de base tecnológica a ‘capital semente’, fundos recorrentes de 20 milhões de euros geridos pela Portugal ventures. os investimentos são sobre

projetos de base tecnológica com poten-cial global dos setores tecnologias de informação e de Comunicação, eletrónica & Web, Ciências da vida, recursos endó-genos, nanotecnologia e Materiais.

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empreendedoriSmoo deSíGnio nacional

objetivoS +e+i

o Programa estratégico +e+i ambiciona concretizar quatro objetivos principais:

• uma sociedade mais empreendedora;

• alargar a base de empresas inova-doras e com uma forte componente exportadora;

• Umpaísemredeeinseridonasredesinternacionais de empreendedorismo, conhecimento e inovação;

• Melhor investimento, melhores resul-tados.

Fonte: www.ei.gov.pt

EMPREENDEDORISMO

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Page 25: SGS Global 32 empreendedorismo

a preSSão verdeaS marcaS ambientaiS

a responsabilidade ambiental das organizações entrou na agenda pública há poucas décadas. Mas desde então, a pressão para minimizar os impactes sobreoambientetemaumentadosignificativamenteporviadaopiniãopública e da legislação entretanto produzida e em vigor.

se há questão mas polémica para as grandes marcas, para além das condi-ções sociais da sua operação, é o respeito pelo ambiente. Já passamos o limiar do ‘politicamente correto’ para uma verdadeira consciência ambiental. Oconsumidorexige,nomínimo,ocumprimentolegal.

e tal já não se aplica apenas ao ocidente desenvolvido. os modelos de desenvolvimento das regiões emergentes, e neste momento algo domi-nantes, como a ásia ou a américa latina, são pressionados pelos clientes ocidentais no sentido de preservarem o Planeta, sob pena de cortes de for-necimento. esta atitude é explicada pela própria consciência das empresas, mas também pelos riscos de prejudicar a sua reputação no mercado.

o objetivo da sgs global com este tema, é apresentar algumas das marcas que ajudam a garantir a responsabilidade ambiental das organizações. são a partevisíveldocumprimentolegal,ourepresentamboaspráticasemedidaspreventivas que vão de montante a jusante de qualquer cadeia de valor; que apoiam os gestores a tomar as decisões mais informadas e acertadas, bem como a proteger a reputação das suas organizações.

Page 26: SGS Global 32 empreendedorismo

BIOLÓGICO

ECODESIGN

ao ritmo atual, seria necessário o dobro dos recursos na terra para sustentar o consumo em 2030 (fonte: relatório WWF 2010 living Planet). na tentativa de reverter esta situação, governos e organizações interna-cionais têm desenvolvido regulamentos, diretrizes e normas de cariz ambiental para controlar os impactes negativos dos produtos de consumo sobre o ambiente. as diretivas europeias sobre o consumo de energia e as embalagens dos produtos, o esquema energy star na américa do norte, o MaPCeiP na China, as Pe-gadasdeCarbonoeHídrica,talcomodiversasnovasnormasISO(ISO 14021, 14024, 14025 – rotulagem; 14040-abordagemporciclodevidadoproduto)sãotodosexemplosdecomoospaísesestãoalidarcomesta importante questão.

a norma iso global sobre o ecodesign do produto é a ISO 14006.Estanormadeorientação,nãocertifi-cação, posiciona-se como parte integrante do sistema de gestão ambiental iso 14001 da organização, mas pode apoiar a integrar o ecodesign noutros sistemas de gestão. aplica-se aos aspetos ambientais do produtoqueaorganizaçãoconseguecontrolareinfluenciar.

Anteriormente,anormamaispróximadonossopaísrelativaaoecodesigneraaespanholaUNE 150301, pelaqualaSGScertificoudiversasorganizações.

nos últimos 20 anos o conceito de agricultura sustentável tem vindo a dominar o processo de produçãoagrícola,sobretudodevidoaumamaiorconsciencializaçãodeprodutoreseconsumido-res.Oenquadramentolegalrefleteestaevoluçãoecriaduasformasvoluntáriasdevalorizaçãodosprodutos: a Produção Integrada e a Produção Biológica.

os produtos biológicos são valorizados, não apenas pelo seu modo de produção, mas também pelo estrito controlo a que estão sujeitos. assim, a produção e rotulagem de produtos biológicos nosmercadosdaUEseguemumrigorosoprocessodecertificação.Dadooseuposicionamentodiferenciado no mercado, os produtos biológicos abrem janelas de oportunidade para o desenvolvi-mentodonegóciodosprodutores.NaEuropaamarcavisíveleobrigatóriaéologótipoverdedaUEe a sgs também tem a sua própria marca “organic” reconhecida mundialmente.

AProduçãoIntegradaéumsistemaagrícoladeproduçãodealimentosdealtaqualidadeutilizandoos recursos naturais e os mecanismos de regulação natural em substituição de fatores de produ-ção prejudiciais ao ambiente e de modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura viável.

Aformaçãoconstantedosempresáriosagrícolaseorigorosocontrolodosprocessoseprodutosresultantes destes modos de produção, através de organismos de Controlo (oC) independentes como a sgs e reconhecidos para o efeito, garantem aos consumidores a qualidade dos alimentos.

produtoS de conSumoPE

GADA DE CARBONO e HÍDRICA

Ocombateàsalteraçõesclimáticaseoacessoarecursoshídricossãoatuais‘ban-deiras’ da causa ambientalista, dadas as graves consequências que se sentem em determinadas partes do globo. a sustentabilidade assente numa economia ‘verde’, debaixoteoremcarbonoereduzidadensidadehídricaestáatornar-senumrequisitoobrigatórioatodosossetoreseconómicos.Trata-sedeumarelaçãotípica“win-win” ondeoincrementodaeficiênciaresultanadiminuiçãodosconsumosderecursoseconsequentereduçãodecustosfinanceiros,ambientaisesociais,queserãoeviden-tesnadistinçãoeconfiançadasorganizações.

a Pegada de Carbono e a Pegada Hídrica são ferramentas que ajudam as organi-zações a monitorizar a sua performance e, ao mesmo tempo, comunicar aos seus stakeholders o compromisso assumido pela sustentabilidade. de forma a uniformizar os métodos de cálculo, estão a ser introduzidas normas e esquemas de competência técnica e mérito reconhecido. É o caso de esquemas próprios de organismos de Certificaçãoeverificação,normasISO(14064,14067,14046),entreoutrasnormasnacionais mas de reconhecimento internacional (Pas 2050) e sistemas próprios de-senvolvidos por organizações de relevo (dHl, Mcdonalds europe, uPs, entre muitos outros). notório é o esforço em reduzir os consumos de recursos e as emissões de gases de efeito estufa.

CARBON NEUTRALITY

www.sgs.com/climatechange

ISO

14064-1

GHG INVENTORY VERIFICATION

ISO

14064 -1

GHG IN

VENTORY VERIFICATION

carbono

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RE

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ENTAÇÃO EUROPEIA

CONSTRUÇÃO

TÊXTIL

CA

LÇADO

a ue tem diversa legislação ambiental aplicável aos produtos de consumo, no que concerne à sua qualidade, segurança e performance ambiental. além do regime voluntário ecolabel controlado diretamente pela eu e coordenado em Portugal pela dgae - direcção-geral das atividades económicas, é importante referir a Marcação CEeasDiretivaEuP/ErP(2009/125/Ce - ecodesign de produtos relacionados com o consumo de energia) e de embalagens e de resíduosdeembalagens(94/62/CE).

a Marcação Ce é obrigatória numa grande multiplicidade de produtos que queiram ser colocados no mercado europeu. Contempla aspetos legais de saúde, segurança e ambiente. Para a emissão da declaração de conformidade Marcação Ce, as empresas têm de recorrer a umOrganismoNotificadocomoaSGS,queas-segurará o cumprimento legal e poderá melhor orientar as empresas.

AmarcadecertificaçãodecalçadoECOSECU-RE da sgs é demonstrativa da qualidade, do cumprimento e de credenciais ambientais em todo o mundo.

É uma evidência que o calçado é ‘amigo do ambiente’ e seguro para o consumidor. a referência mundial ao eCoseCure deve-se ao controlo rigoroso aplicado pela sgs, provando o produto como livre de substâncias perigosas, de elevada qualidade, em conformidade legal e atento às expectativas do consumidor.

12345

o referencial bluesign®,comorigemtotalmenteindependentenaSuíça,é um sistema de aprovação para a indústria têxtil, que leva em conta todo o processo de produção, minimizando o impacte no ambiente e na saúde humana. Por esta via, consegue reduzir custos de produção, aumentar a com-petitividade e elevar a inovação, com resultados concretos sobre o negócio.

Emvezdefocaraavaliaçãonoprodutofinal,acertificaçãobluesign®olhapara todos os inputs na produção – desde as matérias-primas, a componen-tesquímicos,econsumosdeáguaeenergia.Cadacomponenteéavaliado,eliminando substâncias potencialmente nocivas mesmo antes de iniciar a produção.

Comamarcaglobaldeaprovaçãoaonívelambiental,desaúdeedeseguran-ça,oreferencialbluesign®apoiaodesenvolvimentosustentáveldasempre-sas têxteis, sem comprometer funcionalidade, qualidade e design.

a construção é uma das atividades com mais impacto no seu contexto e na qualidade de vida dos seus utilizadores. Como uma das atividades mais antigas da humanidade, existe umaexperiênciaacumuladaquepermitelegislaçãoeopiniãocríticasobretodososseuselementos.Comoasdecisõestomadasduranteafasedeplaneamentoterãoreflexosdurantedécadas,aatualexigênciaéprojetaredifíciossustentáveisquesevalorizampelasreduçõesdecustoseganhosdeeficiêncianaconstruçãoeutilização.AlegislaçãodaCer-tificaçãoEnergéticadeEdifícioseaMarcaçãoCEdosprodutosdeconstruçãoespelhamaação governativa na ue. Mas também são vários os sistemas voluntários que se debruçam sobre esta questão.

o BREEAM(buildingResearchEstablishmentEnvironmentalAssessmentMethod)afirma--se como o mais antigo sistema e o mais consolidado no mundo: utilizado em mais de 50 países,com250milprojetoscertificadosemaisdeummilhãodeedifíciosemavaliaçãodesde a sua criação em 1990. encoraja designers, clientes e todas as outras partes envol-vidasapensaremedifíciosdebaixoimpactoaoníveldecarbono,reduzindoconsumosenergéticos.

o LEED (leadership in energy and environmental design) é oriundo dos eua, completa-mentederivadodaspressõesdomercadoemobteredifíciossimultaneamentemaiseco-nómicos e ‘amigos do ambiente’, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Já conta com mais de125milprojetosem135países,sendoquemetadedosprojetosselocalizaforadosEUA.foca-senoscomponentesdosprojetosrelacionadoscomaenergia,águaeresíduos.

Page 28: SGS Global 32 empreendedorismo

PESCADO

Com mais de um bilião de pessoas no planeta a depender de pescado como principal fonte de proteína,ecomosstocksdecardumesemdecréscimo,éimportanteasseguraracontinuidadede espécies e ecossistemas.

dadas as taxas de crescimento, prevê-se que a aquacultura vai assumir uma posição dominante no fornecimento de pescado para consumo humano, em detrimento da pesca. esta indústria vale86milmilhõesdedólaresanívelmundial,considerando-sevitalparaoseudesenvolvimentosustentáveladeterminaçãodeboaspráticas.ASGSéorganismodecertificaçãodoBest Aqua-culture Practices(bAP),reputadoprogramaquepermiteaosoperadoresdafileirademonstraraos parceiros comerciais e aos consumidores, o seu compromisso e as suas boas práticas no fornecimento seguro e sustentável de pescado.

a sgs é, também, acreditada pelo Marine Stewardship Council(MSC)paraaCertificaçãodaCadeia de Custódia do Pescado adquirido de acordo com condições de Pesca sustentável. este é omaisreconhecidoprogramadecertificaçãodePescaSustentável.OMSCdesenvolveunormasquepermitemàsempresasdosetorcertificarassuaspráticassustentáveisdepesca,bemcomoa totalidade da cadeia de valor do pescado, desde o barco até ao prato. desta forma, salvaguar-dam-se empregos, asseguram-se reservas marinhas, garantindo a continuação das espécies, e protege-se o ambiente marinho em geral.

a sgs tem apoiado o setor da Hotelaria & Restauração com serviços que reconhecem a importância da reputação da comunicação das boas práticas, sejam elas alimentares, de segurança ou ambientais. neste último âmbito, foi desenvolvido um sistema de aprova-çãoqueabrangefatores-chavecomoregistos,cumprimentolegal,eficiênciadecustoseorganizacional: Good Environmental Practices.

Pela experiência de trabalho com o setor, a sgs conhece bem todas as necessidades específicasdesdeaáguadaspiscinas/termas/spas,irrigaçãodecamposdegolfe,arcondi-cionadoeventilação,tiposderesíduoseconsumosenergéticos,assimcomooselevadosníveisdeexigênciadeclientescorporativoseparticulares.

depois de auditorias, análises laboratoriais e revisão das práticas em vigor, cada unidade é avaliada de acordo com os padrões e boas práticas do setor.

HO

TELA

RIA E RESTAURAÇÃO

A

MBIENTE

A norma ISO 14001éopadrãomundialparaacertificaçãodeSistemasde gestão ambiental, em qualquer área de atividade ou dimensão. Foi elaboradaemcompatibilidadecomaISO9001(Qualidade),paraqueasOrganizaçõespossamretirarbenefíciosdaintegraçãodosseusSistemascomo menos paragens para auditorias; visão transversão do sistema dentro da organização, entre outras. É uma ferramenta extremamente útilparaasempresasidentificaremecontrolaremosseusimpactesnoambiente,conseguindoníveisdepoupançaedeotimizaçãoderecursos(consumíveis,energéticos,resíduos,etc.)quesetraduzememmelhoresresultadosdonegócio.Acertificaçãoéamelhorformadedemonstrarelevadosníveisdeconformidadeambientalemconcursosacontratosinternacionais ou na expansão local de novos negócios.

SiStemaS de GeStão

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PESCADO

FLORESTAL

EVENTOS

AMBIENTEo EMAS (eco-Management and audit scheme) é uma iniciativa da ue com o objetivo de melhorar a performance ambiental e a transparência das organizações europeias e, assim, melhorar a sua credi-bilidadeatravésdaauditoriaindependentedecertificação.AverificaçãoEMASémaisexigentequea iso 14001, representando o ‘próximo passo’ em termos de envolvimento da equipa, reporting pela declaraçãoambiental,cumprimentolegalemelhoriadeperformanceverificadaexternamente.

ASGSencorajaaauditoriasdecertificaçãoISO14001eEMASemsimultâneo,apesardoprocedi-mentodeemissãodoscertificadosdiferir:aISO14001éregistadanoOrganismodeCertificaçãoeoeMas é registado no diretório público da ue.

Comoépossívelrelacionarumaquestãotãosériacomoasusten-tabilidade com o divertido e colorido setor dos eventos? a ISO 20121 - Eventos Sustentáveis faz esta ponte da melhor forma, aoidentificarospontoscríticosemeventos,salasdeespetáculos,estádios, etc., podendo abranger até toda a cadeia de fornece-dores.Éflexívelaopontodeseraplicávelatodasasatividadesenvolvidas,aapenasalgumasdelasouaumeventoespecífico.

no entendimento da norma, a sustentabilidade abrange os impac-tes ambientais das atividades do setor dos eventos e também as suas implicações sociais e económicas.

É importante referir que este é um sistema de gestão comple-tamente integrável com diversos outros: un global Compact, aa1000, gri, iso, oHsas 18001, sa8000, entre outros.

ASGSjácertificoueventos/organizaçõescomoasiniciativasdaCoca-ColanoâmbitodosjogosOlímpicosdeLondres2012,oestádio Croke Park em dublin e o Ministério dos negócios estran-geiros da dinamarca.

Aexploraçãodasflorestaschegouaumpontoemquejánãoépossíveldeixardecontrolarosimpactesambientaisesobreosecossis-temas.Alémdalegislaçãoquevariaemexigênciaconformeasregiõeseospaíses,existemreferenciaisvoluntáriosdecertificaçãoquepermitem às empresas distinguirem-se pela positiva e acrescentar valor aos seus produtos. É o caso das mais reconhecidas normas: FsC (forestStewardshipCouncil),PEfC(ProgrammeforEndorsementofforestCertification)eSfI(SustainableforestryIniciative).

Há duas vertentes na Certificação Florestal:agestãoeacadeiadevalor.EnquantoaCertificaçãodaGestãoflorestalasseguraaqualidadedagestão,aCertificaçãodaCadeiadeResponsabilidade(CdR)verificaaorigemdosprodutosflorestais.

É importante notar que entrou em vigor, em março 2013, o regulamento da ue sobre a madeira (eutr), que tem por objetivo combater acirculaçãonaUniãoEuropeiademadeiraextraídailegalmente.Paraumaverificaçãoindependentedestaquestão,aSGSdesenvolveuoserviço de Verificação da Legalidade e Rastreabilidade da Madeira (TLTV - Timber Legality and Traceability Verification).

TEC

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OLOGIAS DA INFOR

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AcertificaçãoGreen IT foi desenvolvida e estruturada com o objetivo de apoiar o setor empresarial a identificaroportunidadesdemelhoriaorganizacionaisetécnicasnecessáriasàreduçãodosimpactesambientaisdasTecnologiasdaInformaçãoeComunicação.Temporfilosofiaoconceitodemelhoriacontínuaemque,deacordocomoníveldematuridadedasmedidasimplementadasporumaorgani-zação,éatribuídoumníveldeconformidade,quepodeevoluir:Practitioner,MastereExpert.

Osbenefíciosdecorrentesdestacertificaçãosãoambientais(reduçãodeconsumos,resíduoseemis-sões),económicos(reduçãodecustosemaioreficiênciaorganizacional)ereputacionais(reconheci-mento preferencial do mercado).

Page 30: SGS Global 32 empreendedorismo

ARÁGUAterra

Para a obtenção das Marcas ambientais, é necessária uma preparação e diversas monitorizações que permitem estabelecer indicadores e objetivos. a sgs disponibi-liza serviços que sustentam as Marcas ambientais, com fiabilidadenosresultadosereconhecimento do percurso efetuado.

anÁliSeS e enSaioSos laboratórios da sgs estão organizados por centros de competências regionais conseguindo uma cobertura multidisci-plinar e mundial para qualquer tipo de produto. o sgs Multilab Portugal possui acreditações do iPaC – instituto Portu-guês de acreditação para a realização de análises nas áreas:

• físico-químicas;

• Microbiológicas;

• ambiente e segurança.

o sgs Multilab Portugal está habilitado à realização de análises a: solos e sedimen-tos;águas;Resíduos;Amiantoeoutrasfibras,eGases.

o contributo da SGS para a obtenção da Sua marca

PortugalSGS multilab

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avaliaçõeS ambientaiS • Qualidadedoar

• Ruído

• Emissõesgasosasemfontesfixasenavios

• Qualidadedoarinterior

• estudos de dispersão atmosférica

• emissões fugitivas

• amostragem de águas de lastro

• Compostos orgânicos voláteis

• vibrações

• odores

• Campos eletromagnéticos

conSultoria tÉcnicaos especialistas ambientais da sgs asseguramqueosprojetos/organizaçõescumprem todos os requisitos relevan-tes determinando, logo à partida, os parâmetros do respetivo setor. neste seguimento,estãodisponíveisinúmerosestudoseensaiosqueajudamaidentificaroportunidadesdemelhoriaeoníveldeperformance. a equipa global da sgs tem ao seu serviço equipamento e softwares ‘state-of-the-art’.

a sgs é independente de fabricantes ou comerciantes de equipamento, o que significaqueonossoapoioétotalmenteimparcialeconfidencial.

• PegadaHídrica

• Pegada de Carbono

• apoio técnico em gestão ambiental

• diagnóstico, análise e atualização da legislação

• responsabilidade ambiental

• Gestãoderesíduos

• Due Diligence ambiental

formação• implementação de sistemas de ges-

tão ambiental iso 14001 e eMas iii

• QualificaçãodeAuditoresInternosdoambiente iso 14001

• legislação ambiental

• Gestãoderesíduos

• IdentificaçãoeAvaliaçãodeAspetosambientais

• Plano de Monitorização ambiental

• requisitos legais ambientais e avalia-ção da sua conformidade legal

• iso 14001 - lead environmental au-ditor Course, reconhecido pelo irCa e ieMa

• iso 14001 - auditor Conversion, reconhecido pelo irCa

• ISO14064-Responsabilidadeeverifi-cação de gases com efeito de estufa

• Carbon Footprint - iso 14067 e Pas 2050

• Water Footprint

• avaliação do Ciclo de vida

• QualificaçãodeGestoreseAuditoresinternos do ambiente

• Introduçãoàsnormasdecertificaçãoda Cadeia de responsabilidade FsC e PeFC

• implementação da norma da Cdr PeFC

• auditorias Cdr PeFC

• auditorias a sistemas de gestão Florestal sustentável

Page 32: SGS Global 32 empreendedorismo

Faça download de um leitordeQRcodenoseu dispositivo móvel, aponte o visor da câmara para este código e assista ao video.

Page 33: SGS Global 32 empreendedorismo

a informação é um dos recursos mais valiosos de que as orga-nizações dispõem. de facto, a informação está na base de quase todas as atividades económicas. as operações das empresas raramente estão livres de riscos e isto é espe-cialmente verdade quando se consi-dera a segurança da informação.

são variadas as ameaças aos sis-temas de informação das organiza-ções e às suas redes de comunica-ção. no entanto, é comum ‘cairmos na tentação’ de pensarmos única e exclusivamente na faceta tecno-lógica, dada a preponderância da informática no nosso quotidiano. as organizações não devem descurar a informação em todos os seus suportes: digital, papel, humano, ‘dentro e fora de portas’, etc..

também é mais frequente a re-ferência a acessos impróprios às redes, à corrupção de dados e à introduçãodevírus.Masnemtodasas falhas têm origem criminosa,

pois os erros inadvertidos, a falta de sensibilização e de procedimen-tos também contribuem para o aumento do risco de incidentes de segurança da informação.

outros acidentes como fogos, inun-dações ou mesmo falhas de energia constituem sérios riscos. se não forem tomadas as medidas adequa-das, os acidentes conseguem ser tanto ou mais desastrosos que as ações criminosas.

Por todas estas razões e muitas outras que o leitor poderá levantar, a segurança da informação deve ser uma parte da gestão de igual (ou maior) importância que tantas outras. no ano em que o principal referencial normativo desta questão está em revisão – iso 27001 - , a sgs global convidou especialistas e algumas empresas que decidi-ramcertificarassuasboaspráticaspara apresentar a sua experiência e opinião.

SEGURANÇAIN

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SeGurança da informaçãoa iSo 27001

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o que É a SeGurança da informação (Si)?

Concetualmente, a segurança da infor-mação (si) é a preservação de algumas propriedades que são fundamentais para os sistemas de informação, nomeada-menteaConfidencialidade,aIntegridadee a disponibilidade.

Há, depois, algumas outras propriedades adicionaisquepodemseridentificadasemáreasespecíficas,emdomíniosdeaplicação. Por exemplo, na saúde a auten-ticidade dos documentos é extremamente importante.

pode apontar, então, alGunS Seto-reS em que a Si Seja maiS crítica?

ASIécríticadeumaformageralemtodas as organizações que dependem de sistemas de informação, mas em particu-laraschamadas‘infraestruturascríticas’:distribuição de eletricidade, comunicações e água. atendendo à função que têm na sociedade, tornam-se, obviamente, alvos muito mais importantes.

ao nível daS orGanizaçõeS por-tuGueSaS, pode indicar alGumaS ameaçaS maiS relevanteS?

É claro que tudo o que é sistemas de informação são potenciais alvos. as

ameaçassobreaconfidencialidadedainformação são muito importantes. Mas eu talvez colocasse alguma ênfase nas organizações de saúde. Porque, tradicio-nalmente, não têm tido grandes cuida-dos na forma como lidam com os seus sistemas de informação e, atendendo à informatização que vai acontecendo, estes sistemas acabam por estar bastante mais expostos e ser muito mais vulneráveis do que noutros ambientes.

relativamente à comiSSão tÉcnica 163, que acompanHa a norma iSo 27001, pode fazer um breve ponto de Situação?

a Comissão acompanha toda a operação do subcomité 27 da iso - international organization for standardization, que tem um número enorme de normas, sendo uma delas a série iso 27000 e a iso 27001 em particular, atendendo à sua função enquanto ferramenta orientadora e organizadora na área da si.

Para além desse acompanhamento que, na prática, se traduz na Comissão mani-festar opiniões e elaborar alguns relató-rios/pareceressobreasnormas,quesãoentendidos pela iso numa perspetiva pu-ramente informacional, a Comissão está a tentar traduzir algumas dessas normas paralínguaportuguesa,comoobjetivode

a sgs global decidiu ir à ‘fonte’ e entrevistar pessoalmente um representante da Comissão técnica 163, a responsável por acompanhar junto da iso - inter-national organization for stan-dardization - o desenvolvimento de diversas normas internacio-nais e, em particular, da iso 27001. Henrique santos é um homem experiente na temática da segurança da informação, principalmente nos problemas colocados pela rápida evolução tecnológica.

a GeStãoda SeGurança da informação

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31,1%2,5%

1,6%55,2%

8,5%0,9%

europa

america norte

mÉdio oriente

ÁSia oriental e pacíficoÁSia centro e Sul

amÉrica central e do SulÁfrica 0,2%

iSo/iec 27001 - diStribuição mundial

Fonte: ISO Survey - 2011

as tornar de mais fácil acesso e, sobretu-do, atingir novos públicos, nomeadamente ospaísesdeexpressãoportuguesa.

exiSte formação Sobre Si, em por-tuGal?

Aeducaçãoéalgodecríticonestemo-mento.Nãohácursosespecíficos,nãoháumaprofissãoestabelecidaemSI.Háalgumas tentativas de estabelecer refe-renciais de competências, mas estamos longe disso.

existe muito pouca formação e muito pou-co especializada. as competências que é necessário desenvolver nesta área foram identificadasporalgumasorganizaçõesinternacionais.Háassociaçõesprofis-sionais que realmente listam algumas competências, mas não há, por exemplo, cursosaoníveldoensinosuperiorquesejam capazes de conferir uma formação

consentânea com essas competências.

Há aqui uma lacuna, ainda um trabalho a desenvolvernadefiniçãodecompetên-ciasespecíficasparadiversasatividadesprofissionaisrelacionadascomaSI.Muitoembora seja um processo que está a de-correr, porque esta área é muito recente.

GoStaria de deixar uma menSaGem à GeStão de topo daS noSSaS orGa-nizaçõeS?

eu penso que devem começar a olhar para os problemas de segurança com tan-ta atenção quanto olham para o negócio. Porque,cadavezmais,édifícildissociaro sucesso do negócio de uma operação pacíficadosseusSistemasdeInforma-ção. um negócio que, hoje, está assente num sistema de informação com muitos problemas/ameaçaséumnegócioque

está ameaçado por natureza. Portanto, sem partir para uma ‘corrida desenfreada’ a técnicas e tecnologias, convém tentar, de alguma forma, incorporar nas práti-cas de gestão do negócio as práticas de gestão de si.

Henrique SantoS

representante da Comissão técnica 163 e docente no departamento de sistemas da universidade do Minho

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SeGurança da informaçãoa iSo 27001

a seguranÇa da inForMaÇÃo É CrítiCa de uMa ForMa GERALEMTODASASORGANIzAçõESQUEDEPENDEMDEsisteMas de inForMaÇÃo, Mas eM PartiCular as CHaMadas ‘inFraestruturas CrítiCas’: distriBuiÇÃo de eletriCidade, CoMuniCaÇões e água.

SEGURANÇAIN

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inicialmente dedicada a reparações elétricas, eletrónicas, informáticas e eletromecânicas fora da garantia, a enaMe rapidamente se tornou um fornecedor dos grandes fabricantes à escala ibérica, nas Canárias e em Fran-ça, não se restringindo à reparação, masevoluindoparasoluçõeslogísticase operacionais.

na sua breve história (criada em 2000), a enaMe sofreu imensas alterações na sua operação e organização, acom-panhadas de um forte investimento em tecnologia como forma de antecipar as necessidades do mercado.

na base da concretização da sua visão e o seu compromisso com a qualidade, o ambiente, a sociedade e os seus clientes, está o seu sistema integrado deGestão,certificadocombasenasnormas internacionalmente reconheci-dasISO9001(Qualidade),ISO14001(ambiente), iso 27001 (segurança da informação) e oHsas18001 (saúde e segurança no trabalho).

“Aolidarcominformaçãoconfidencialecríticadosnossosclientescorporati-vosedoconsumidorfinal,percebemosque a iso 27001 nos iria ajudar a criar controlos de segurança e, desta forma, reforçaraconfiançaquedepositamemnós”, destaca Mara almeida, adminis-tradora da enaMe.

Fundada em 1998, a Ponto.C tem como foco principal o desenvolvimento de soluções nas áreas das tecnologias da informação, como sendo o software à medida do cliente, desenvolvimento web (sites de internet, portais, lojas online) com hosting e software para sistemas de gestão normativos.

“DesdeoinícioqueaPonto.Clidacominformação dos seus clientes tanto no serviço de hosting como no próprio desenvolvimento, em que temos as ideias dos clientes ‘em cima da nossa mesa’, o que nos levou a procurar pro-teger toda essa informação”, explica ricardo Costa, gestor de segurança da informação. a opção pela iso 27001 significouumreforçodacredibilidadedaPonto.C,bemcomoumprestígioacrescido nacional e internacionalmen-te,sendoqueestacertificaçãoseráumponto a favor na estratégia de interna-cionalização.

Algumasaçõesimplementadasincluí-ramproteçõesfísicaselógicasdosser-vidores, a mudança para um datacenter externo que garantisse outras quali-dades de linhas de internet, serviço deeletricidade,proteçõesaníveldeincêndio, de sismos, etc... bem como uma constante sensibilização dos seus Colaboradores nos aspetos relaciona-dos com a segurança da informação.

mara almeida

administradora

ricardo coSta

gestor da segurança da informação

AcertificaçãoISO27001foiumadecisão estratégica desde a criação da integrity em 2009, uma vez que a empresa se centra na prestação de serviços de tecnologias de informação, nas áreas de segurança da informa-ção (si), it governance e gestão de telecomunicações. Como diz nuno oliveira, expert consultant e partner da integrity, “enquanto empresa que presta serviços na área de si, não fazia sentido nenhum não sermos nós próprioscertificados.Depoistornou--se muito importante como parte da nossa estratégia de internacionalização. todas as grandes multinacionais usam a iso 27001 como base de gestão da si e exigem-na aos prestadores de serviços”.

uma das razões para a escolha da sgs comoentidadecertificadora,eraanecessidade “de ser uma entidade que tivessecondiçõesdenoscertificarviauKas. isso era absolutamente essen-cial. e além das questões comerciais e financeiras,aSGSfoiquemsedisponi-bilizou a fazer os trabalhos nos tempos quenóspretendíamos”.

a grande vantagem veio com a audi-toria externa da sgs e explica nuno oliveira, “deu-nos um conforto muito grande, pois aquilo que pensávamos queestavacorretofoiverificadoeacei-te como indo de encontro às melhores práticas do mercado”.

nuno oliveira

expert Consultant e Partner

teStemunHoSempreSaS certificadaS na norma iSo 27001

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a Portugalmail é uma das mais reconhecidas marcas de email. o que provavelmente não saberá é que gere cerca de 30% das caixas usadas pelos portugueses,nossegmentosprofissio-nal e consumer.

Manuel Costa, Managing director da Portugalmail é perentório quando afirmaque“peloemailpassaavidade uma empresa”. Foi esta a princi-palmotivaçãoparaacertificaçãodasegurança da informação pela norma iso 27001.

as boas práticas ou garantias de segu-rança previstas na iso 27001 já cons-tavam dos seus contratos de prestação de serviços, mas sérgio Carvalho, ChiefTechnicalofficerreforçacomo“acertificaçãotrouxealgunsrequisitosadicionais, nomeadamente em termos da restruturação da comunicação inter-nadaempresa.Nósficamosextrema-mente satisfeitos quer com o processo quer com o resultado”.

neste momento, a plataforma de email da Portugalmail assume-se no mercado português como a única que dá esta garantia aos seus clientes. Já na es-tratégia de internacionalização iniciada em 2004 (marca sooma), a empresa procuravaumaentidadecertificadora‘reconhecível’eManuelCostadefendea escolha da sgs porque “queremos que os nossos parceiros no Brasil, no México, na alemanha, na inglaterra, etc.,reconheçamqueracertificaçãoqueraentidadecertificadora”.

manuel coSta / SÉrGio carvalHo

ManagingDirector/ChiefTechnicalOfficer

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Criada há 11 anos no seio do instituto superior técnico de lisboa, a Cons-trulink fez rebranding para gatewit há cercadetrêsanos.Élídernodesen-volvimento de plataformas de compras eletrónicas, soluções integradas para um ciclo completo de compras. o objetivo é ajudar as empresas a reduzir custos,asimplificarprocessos,massobretudo a controlar a despesa.

“desde sempre que nós comercia-lizamos plataformas eletrónicas de compras. isso faz com que os nossos clientes e fornecedores coloquem lá informaçãoconfidencial.ACertificaçãoda gestão da segurança da informação não podia deixar de ser cumprida, e era obrigatório ter especial atenção à pro-teçãodessainformação”,afirmaDinaDuarte,QualityOfficeDirector.

AGatewitjáeracertificadaemGestãodaQualidade(ISO9001)edasRecla-mações (iso 10002), pela sgs. “a primeira razão para a escolha da sgs foi termos algo em comum que é o rigor,oprofissionalismoeaexigência.o auditor da sgs não faz só a audito-ria. traz sempre valor acrescentado à nossa organização, o que para nós é fundamental. na segurança da infor-mação, grande parte dos processos e procedimentos já estavam implementa-dos, sendo comuns a todas as normas, o que nos permitiu focar em aspetos ainda menos desenvolvidos como a partetecnológica,segurançafísicaecontinuidade do negócio”, aponta a responsável.

a Mailtec Consultoria desenvolve sis-temas de informação relacionados com a gestão documental integrada e, por-tanto, manipula dados que são quase todos estratégicos para as empresas. “embora não sejamos responsáveis pelosistemafinanceiro,somosquemmonitoriza a gestão do sistema. são dados/informaçõesquesãoextrema-mente importantes para os nossos clientes e nós somos responsáveis pelosigiloepelomáximodeconfiden-cialidade sobre todos esses dados”, avança nuno soares, administrador da Mailtec Consultoria.

DaítersurgidoacertificaçãoISO27001 na estratégia da empresa. o responsável pretende “precisamente, não só garantir as melhores práticas do mercado nos serviços que presta ao níveldaconfidencialidadedosdados,mas também poder mostrar aos clien-tesqueestamoscertificadosnessaárea, que há alguém independente encarregue dessa evidência”.

da auditoria conduzida pela sgs, nuno soares salienta “o aspeto pedagógico, que nos permitirá manter uma melho-riacontínuadanossaatividade,comtodas as sugestões e apoio que deram aos nossos gestores de projeto”.

de entre as vantagens, a garantia das melhores práticas (internamente) e a diferenciação comercial relativamente aos concorrentes (externamente), são as principais vantagens apontadas pela Mailtec Consultoria.

dina duarte

QualityOfficeDirector

nuno SoareS

administrador

SeGurança da informaçãoa iSo 27001

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até ao momento, a maioria das organi-zaçõescertificadasdeacordocomaISO27001 são empresas da área das tecno-logias de informação. esta constatação éapenasreflexodanossadependênciapelos suportes informáticos. no entanto, face ao crescente entrosamento das ca-deias de valor, a informação está a tornar--se um ativo fundamental na atividade de empresas dos mais variados setores. a segurança da informação é, assim, uma vertentedagestãoaoníveldaprodução,dapolíticacomercial,financeiraououtrastradicionalmente consideradas de ‘primei-ra linha’.

“todas as empresas se preocupam com os seus equipamentos, matérias-primas, produtos acabados e instalações. Fisica-mente protegem-nos para que não sejam roubadosoudanificados.Omesmosepassa com a informação. a informação é muito relevante e também tem de ser protegida. a iso 27001 aborda, numa perspetiva de gestão do risco, três com-ponentes muito importantes da informa-ção:disponibilidade;confidencialidadeeintegridade”, explica luis neves, diretor deCertificaçãodaSGSICSPortugal.

diferenciação e aceSSo aoS merca-doS

Quandoumaorganizaçãodecideadotaraiso 27001 acede a dois tipos de vanta-gens: internas e externas.

Primeiramente robustece a sua gestão daInformação,ficamenosvulnerávelaosriscos.

o segundo tipo de vantagem vem pela certificação,depoisdaimplementaçãoda

norma. a organização passa a ter uma evi-dência, por parte de uma entidade terceira e independente, que atesta o cumprimen-to dos exigentes requisitos iso 27001 e deboaspráticasdegestão.LuísNevesvai mais além e diz que “a apresentação destacertificaçãotrazvantagensemalguns mercados como uma diferencia-ção, um valor acrescentado quanto a outros concorrentes. Mas em alguns tipos de atividade já essencial apresentar esta certificaçãoparateracessoaomercado.os parceiros já estão a solicitar este tipo decertificaçãoparateremaconfiançaqueestes temas serão adequadamente abor-dados e tratados pela organização”.

acreditação uKaS Garante reconHecimento mundial

a sgs é uma multinacional presente emmaisde140países,cominúme-rasacreditaçõesanívelglobal.Nocaso da segurança da informação, o uKas (united Kingdom accreditation service) é um dos mais prestigiados organismosanívelmundialeoseu‘aval’ é determinante para atribuir confiançanasrelaçõescomerciais.

a sgs é acreditada pelo uKas para acertificaçãodaISO27001,en-tre outras normas. desta forma, a reputação de integridade e qualidade da sgs sai reforçada e consegue beneficiaraindamaisasorganizaçõesque procuram internacionalizar-se.

certificação iSo 27001 preStíGio aSSociado

luiS neveS

DiretordeCertificaçãodaSGSICS

Alémdosseusativostangíveis,atualmenteasorganizaçõestêmtambémdesepreocuparcomumgrandeativointangível:ainformação.Asuaimpor-tânciaétal,quejáhádeterminadossetoresemqueéexigidaumacertifi-cação que comprove as boas práticas no âmbito da gestão da segurança da informação, pela norma iso 27001. assim, a responsabilidade corrente-menteatribuídaaodiretordeinformática,temdeserrepensadaaoníveldaGestãodeTopoporsetratardealgoqueinfluenciadiretamenteosucessodo negócio.

SetoreS prioritÁrioS

a iso 27001 é pertinente em qualquer tipo de atividade e independentemente da dimensão das organizações. no entan-to,hásetores,quepelasuaespecificida-de ou papel na sociedade, serão de maior premênciaemtermosdecertificação:

• Banca;

• seguros;

• saúde;

• distribuição;

• retalho;

• eletricidade e outras utilities;

• transporte aéreo;

• tecnologias de informação.

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SeGurança da informação o exemplo da SGS

a iso 27001 indica uma série de contro-los que a sgs segue, nomeadamente no que concerne à infraestrutura. Por exemplo: backups, controlo de acessos, antivírus,retençãodedocumentos,bloqueio das estações de trabalho por inatividade, disaster recovery, continuida-de do negócio.

Mas na perspetiva da sgs, todas as pessoas têm um papel a desempenhar na segurança da informação. “Por isso”, explica Paulo alexandre, information tech-nology manager da sgs Portugal, “o atual enfoquedaPolíticadeSegurançadaIn-formação da sgs está nos utilizadores, no comportamento das pessoas. na recente Políticade‘Clear Desk’ (secretária limpa), o nosso Ceo é muito claro: a quem não a cumprir pode ser levantada ação disci-plinar e até despedimento. o que ilustra bem a cabal importância e o pormenor a que a nossa organização atenta”.

alguns exemplos de más práticas indivi-duais a evitar incluem deixar processos de clientes abandonados em cima da secretária, sair de uma sala de reunião e deixarinformaçãoconfidencialescritanoflip chartvisívelparaquemvemaseguir,passwords demasiado simples ou escritas em post-its em cima do computador, etc..

Aníveldeplataformasinformáticas,apolíticadeSegurançadaInformaçãodasgs aplica-se não apenas aos sistemas

internos da companhia, mas também a plataformas de clientes a que trabalhado-res da sgs tenham de aceder na presta-ção dos seus serviços. a segurança da informação não se poderia cingir à esfera interna, porque muitas vezes a sgs presta os serviços na própria casa dos clientes.

paulo alexandre

information technology Manager da sgs Portugal

princípioS de SeGurança da infor-mação da SGS

1.Todaainformaçãoconfidencialéreco-lhida, guardada, comunicada e apagada de forma segura

2.Oacessoainformaçãoconfidencialé restrito a quem dela necessita para efeitoslegítimosdetrabalho

3.Informaçãoquesejaconfidencialéretidaapenasduranteoperíodoemqueé necessária

4.Oscontrolosdainformaçãoconfiden-cial e respetivas ameaças são revistos regularmente

5. É nomeada uma pessoa responsável, aonívellocal,porassegurarquesãoim-plementados os controlos da informação confidencial

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ASGStemoperaçõesemmaisde140países,nosmaisvariadosambientesecontextos.Alémdainovação,aconfiança,aintegridadeeaconfidencialidadesãoospilaresquetêmsustentadoaatividadedaempresa desde 1878.

Osclientes,trabalhadores,parceiros,acionistaseoutraspartesconfiamqueaSGStratequalquerinformaçãoconfidencialdeformasegura.efetivamente, em todo e qualquer momento, a sgs protege as suas pessoas, infraestruturas e reputação contra qualquer ameaça. isto inclui,obviamente,protegerainformaçãoconfidencialcontraperda,acesso não autorizado e má utilização.

Controlo de acessos

“Clear Desk“

Backup da informação

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certificação Green it - vilt

oGc lab - SGS portuGal

certificaçõeS SGS

infeStação por tÉrmitaS - certificação noS açoreS

boaS prÁticaS ambientaiS daS pme noS açoreS

SiStema de GeStão inteGrado - central tÉrmica do caniçal | aie

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

Page 42: SGS Global 32 empreendedorismo

central tÉrmica do caniçalcom certificação em qualidade, ambiente e SeGurança

a Central térmica do Caniçal é a central de cogeração da atlantic islands electricity (aie), que tem como atividade principal a produção de energia elétrica de origem térmica. Como atividade secundária, a Central térmica do Caniçal fornece vapor a alguns consumidores industriais estabelecidos na Zona Franca industrial da Madeira.

AcertificaçãodeSistemasintegrados de gestão é das melhores ferramentas para suportar organizações madu-ras e cuja atividade envolve riscosdiversificados.Éocasoda atlantic islands electricity - Central térmica do Caniçal, que desde 2005 tem vindo a apostar continuamente na gestão dos seus riscos, com o apoio da SGSnacertificaçãoenãosó.

a sua atividade iniciou-se em julho do ano 2000 e, atualmente, a emissão total anual deenergiaelétricaéde192GWh/ano.Atotalidade da energia elétrica produzida é fornecida à empresa de eletricidade da Madeira(EEM),aoníveldos60kv,aqualposteriormente a transporta e distribui. Para além do vapor comercializado, uma parte do vapor produzido é reaproveitado naCentral,comafinalidadedeaquecero fuelóleo de alimentação aos motores, otimizandoascaracterísticasdomesmo.

Foi em 2005 que a aie iniciou o seu sistema de gestão, baseando-se na iso 9001paraosrequisitosdaQualidade.EstacertificaçãofoiabaseparaoatualSistemaIntegradodeGestãoemQualidade,Am-biente e segurança, concedida pela sgs.

ParaPilarjardim,responsáveldaQuali-dade, ambiente e segurança da aie, “a implementação do sistema integrado de Gestãoeasuacertificaçãofoiumdesafioquemefoilançadoequesófoipossívelconcretizar porque contou com a envol-vência de toda a empresa”.

parceria Global e envolvente

a aie tinha já na sua prática diária o cumprimento de requisitos ambientais e de segurança. apesar disso, a responsá-veldaQualidade,AmbienteeSegurançaaponta que houve a necessidade de ir um pouco mais além e compatibilizar as práticas já existentes com as exigências das normas.

o regime de laboração da Central térmica do Caniçal para a parte produtiva é muito intensivo,sempreemcontínuoesemparagens anuais. apenas são efetuadas paragens parciais, para efeitos de manu-tenção programada preventiva dos grupos electroprodutores. o funcionamento da Central é assegurado por 20 trabalha-dores,dosquais12sãodistribuídosporquatroequipas,cadaumaconstituídaporum chefe de turno e por dois operadores, que trabalham em turnos rotativos de oito horas cada. os restantes funcionários trabalhamemregimenormal/diurno.Estetipo de atividade e de operações envolve riscos ambientais e laborais que a aie decidiu gerir com base no seu sistema de gestão, sob orientação das normas iso 14001 e oHsas 18001.

Page 43: SGS Global 32 empreendedorismo

em setembro de 2010 iniciou-se a imple-mentação do sistema integrado de ges-tão com ambiente e segurança e saúde noTrabalho.Oprocessodecertificação,propriamentedito,emQualidade,Ambien-te e segurança, segundo as normas iso 9001, iso 14001 e oHsas 18001, iniciou--se em 2011, tendo a auditoria de 1ª Fase de Concessão em ambiente e segurança decorridoemjulhode2011.OCertificadode ambiente (iso 14001) foi emitido em abrilde2012eoCertificadodeSegurança(oHsas 18001) foi emitido em agosto de 2012.

Foi muito importante a motivação interna de melhorar, tanto da administração como de todos os trabalhadores envolvidos, para o sucesso de todo este esforço. Mas Pilarjardimdizque“acertificaçãofoitambém motivada pela necessidade de melhorar a satisfação dos clientes, melho-rar a otimização dos processos produtivos com recurso sistemático a mecanismos demelhoriacontínuadaeficáciadoSis-temadeGestãoeEcoEficiência,assimcomo garantir o respeito pelas questões de saúde, segurança do trabalho e preven-ção da poluição”.

Agoranumanovafasedociclodecertifi-cação,aAIEconstatacomoaCertificaçãoIntegradaemQualidade,Ambienteesegurança, trouxe sem dúvida inúmeras vantagens à sua organização. “numa primeirafasenaQualidadeeposterior-mente na integração com o ambiente e a segurança, as melhorias têm sido muito significativas,nomeadamenteasistemati-zação de práticas e processos, a melhoria do sistema e a satisfação dos clientes. a consciência ambiental e a cultura de se-gurança são pontos nos quais a melhoria ésemdúvidavisível.Aconsciênciadetodos os colaboradores diretos e indiretos

sobre as questões relacionadas com o ambiente e segurança encontra-se agora muito mais enraizada e implementada. a evolução do sistema integrado de gestão foi um passo muito importante e uma mais-valia para toda a empresa”, refere Pilar Jardim com satisfação. e acrescenta que“estamelhoriacontínuadecorrentedaCertificação,temdefactomuitoapoioda sgs e dos seus auditores que ao longo destes anos têm passado pela nossa organização, deixando o seu contributo, promovendoassimumamelhoriacontínuae consistente”.

a sgs tem sido o parceiro da aie em cer-tificaçãoetambémnoutrasáreasemquea empresa tem solicitado o apoio da sgs. AresponsáveldaQualidade,Ambientee segurança acredita que a aie “tem retirado diversos ‘frutos’ do trabalho com a sgs, que tem sido uma ótima parceria. a escolha da sgs deveu-se ao elevado profissionalismoeproximidadequeaSGSmantém com a aie ao longo de diversos anos de trabalho conjunto, não ao só ao níveldacertificação,comonoutrasáreas,nomeadamente, na área industrial de apoio a licenciamentos, medições, análi-ses, entre outros serviços”.

AtualmenteoprincipaldesafiodaAIEéacontinuaçãodamelhoriacontínuadetodoo sistema implementado. a aie iniciou recentemente a produção de energia eó-lica através da aquisição de dois parques eólicos localizados no Caniçal e no Paúl daSerra,peloqueonovodesafioparaum futuro próximo será a integração dos parqueseólicosnoâmbitodecertificaçãoda atlantic islands electricity.

central tÉrmica do caniçalcom certificação em qualidade, ambiente e SeGurança

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pilar jardim

ResponsáveldaQualidade,Ambienteesegurança da atlantic islands electricity

www.aiemadeira.com

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quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

esta MelHoria Contínua deCorrente da CertiFiCaÇÃo, TEMDEfACTOMUITOAPOIODASGS,DOSSEUSAUDITORESQUEAOlongo destes anos têM Passado Pela nossa organiZaÇÃo, deiXando o seu ContriButo, ProMovendo assiM uMa MelHoria Contínua e Consistente

Page 44: SGS Global 32 empreendedorismo

o acompanhamento da expansão e os crescentes danos causados em imó-veis por estas espécies, em particular pela infestação por térmita de madeira seca, veio comprovar que as condições climáticas existentes na região litoral do arquipélago, aliadas ao tradicional recurso pela arquitetura civil açoriana a coberturas, tetos e soalhos em madeira, criam condi-ções favoráveis à expansão da infestação por térmitas e potenciam graves danos ao património existente. atualmente confirma-seapresençadetérmitasemseis das nove ilhas do arquipélago açoria-no, com exceção das ilhas Flores, Corvo e graciosa.

no que concerne à térmita de madeira seca, como se alimenta de madeira seca, todas as madeiras antigas e não tratadas, são um alvo potencial de ataque e poste-rior destruição.

É neste contexto que é criado o sCit - SistemadeCertificaçãodeInfestaçãoportérmitas (decreto legislativo regional n.º22/2010/A),quevemestabeleceraobrigatoriedadedecertificaçãoaquandoda venda, locação, arrendamento ou outra forma de cedência contratual de imóveis.

a publicação de legislação regional, a

implementação de ações necessárias à sua execução, bem como os projetos e estudos que têm sido levados a cabo, são elucidativos da importância que esta praga tem hoje nos açores.

uma das medidas do governo regional dos açores foi a criação de uma equipa de peritos,devidamentequalificados,comoobjetivodeavaliaremecertificaremimóveis, bem como proceder à monito-rização dos mesmos após operações de desinfestação.

a delegação açores da sgs Portugal realizaainspeçãoeacertificaçãodeimó-veis no âmbito do sCit, através do seu coordenador e simultaneamente perito qualificadoRuiMartins,quenosexplicaque “conduz o processo de inspeção e da certificaçãodosedifíciosedemadeiras,mobiliário ou outros bens móveis conten-do madeiras e seus derivados celulósicos suscetíveisdeataqueportérmitas.Noâmbito das intervenções realizadas é emitidoumcertificado”.

Podemseremitidososseguintescertifi-cados:

• Certificadosdeausênciadeinfes-tação, emitidos quando a vistoria comprove a ausência de infestação

infeStação por tÉrmitaSSiStema de certificação na reGião autónoma doS açoreS

OSistemadeCertificaçãodeInfestaçãoporTérmitas(SCIT)éumsis-tema concebido pelo governo regional dos açores para dar resposta à pragaqueameaçaseriamenteopatrimónioedificadonaRegião. desde a entrada em vigor da legislação do sCit, que a sgs está na linha da frente desta questão através das parcerias estratégicas que estabe-leceu, bem como pelo apoio a todos aqueles que pretendem realizar a inspecçãoecertificaçãodeimóveis.

Aolongodaúltimadécada,estudoscientíficoscomprovaramanaturalizaçãonos açores de, pelo menos, quatro espécies exóticas de térmitas (Borges &Myles,2007).Apesardadeteçãoapenastersidocientificamentecom-provada em 2002, numa fase em que a praga já ocupava extensas áreas dascidadesdeAngradoHeroísmo,PontaDelgadaeHorta,atérmitademadeira seca constitui, hoje, a praga urbana mais alarmante nos açores, cujos impactos económicos e patrimoniais têm suscitado uma preocupação consideráveldoGovernoRegional,dacomunidadecientíficaedapopulação(Borges & Myles, 2007).

Page 45: SGS Global 32 empreendedorismo

doedifícioouapósumaoperaçãodedesinfestação realizada por operador certificado;

• Certificadosdevistoria,emitidosquandoapósavistorianãosejapossí-velcertificaraausênciadeinfestaçãoouquandoumaaçãodefiscalização,detete a infestação;

• Certificadodeausênciadeinfestaçãopara madeiras, móveis e outros bens contendo madeiras.

parceriaS que aSSeGuram apoio

rÁpido e com qualidade

desde que a delegação açores se lançou neste serviço, a aposta tem sido na quali-dade e rapidez. rui Martins acredita que, talvez por isso, “para além das pessoas quenosprocuramatítuloprivadoconse-guimostercomonossosparceirose/ouclientes algumas imobiliárias que traba-lhamconnoscoe/ounosrecomendamaosseus próprios clientes”.

outra parceria que revela e reforça a confiançadomercadonaSGSAçoreséaestabelecida com a Pestkil, empresa de ControlodePragascertificadanoâmbitoSCITequeofereceumserviçoeficiente.os serviços de Controlo de Pragas são executados com base em métodos e pro-dutosaprovadosporentidadesoficiais.

segundo Miguel Brandão amaral, sócio--gerente da Pestkil, “as pessoas quando descobrem que têm uma infestação, reagem com muita preocupação e mesmo inquietude, tendo em conta o encargo financeiroeotranstornorelativoaopro-cesso de tratamento, uma vez que podem inclusivamente ter de sair dos respetivos imóveis durante algum tempo. É, assim, muito importante reforçar a credibilidade

junto do nosso cliente, estabelecendo uma interligação coerente entre a análise do problema e a resolução do mesmo. a este fator, acrescenta-se a importância do esclarecimento inicial prestado pela sgs Portugal relativamente ao teor da legis-lação e às obrigações subsequentes ao relatório realizado, bem como a celeridade praticada no que respeita às inúmeras solicitações”.

analisando os últimos dois anos, os resul-tadosfinaisdostratamentosexecutadospela Pestkil mereceram por parte dos clientes um elevado grau de satisfação. também rui Martins testemunha que esta é uma empresa “com quem temos tidoumaestreitaeprofícuarelaçãodesdea primeira hora”. desta forma, a parce-ria entre a sgs Portugal e a PestKil é atualmente uma referência com vista ao controlo da térmita da madeira seca nos açores.

Referência bibliográfica: Borges, P. A. V. & Myles, T. (eds.) (2007). Térmitas dos Açores. Principia, Estoril, 126 pp. http://sostermitas.angra.uac.pt/

miGuel brandão amaral

sócio-gerente da Pestkil

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leGiSlação relevante:

• decreto legislativo regional n.º22/2010/A-Aprovaoregimejurídicodocombateàinfestação por térmitas;

• resolução do Conselho do Governon.º2/2011de3dejaneiro de 2011 da Presidên-cia do governo regional dos açores - Procede à primeira delimitação de áreas infes-tadas, incluindo a listagem todas as freguesias onde se conhece ou onde existem fundadas razões para se sus-peitarem existirem colónias de térmitas.

45

rui martinS

Coordenador da delegação açores da sgs

Pelotas fecais de térmita de madeira seca

Elemento de madeira de estrutura de cobertura infestado

Page 46: SGS Global 32 empreendedorismo

boaS prÁticaS ambientaiSdaS pme noS açoreS

a CCiPd (Câmara de Comércio e indústria de Ponta delgada) foi uma das organizações participantes no projeto eCoMaC que teve como objetivo melhorar a gestão ambiental em empresas da região da Macaronésia (Madeira, açores e Canárias). Contou com a Federación Provincial de la Pequeña y Mediana empresa del Metal y nuevas TecnologiasdeLasPalmas(fEMEPA)comoparceirocanárioechefedefilaeaindacomaACIf-CCIM(CâmaradeComércio e indústria da Madeira).

são várias as normas de reconhecimento internacional nas quais se pode basear um sistema de gestão ambiental, sendo as mais conhecidas a norma iso 14001 e o regulamento (Ce) eMas. Mas algu-mas empresas, sobretudo as de menor dimensão, deparam-se com problemas no momento de implementar os requi-sitos destas normas. nestes casos, um sistema de gestão ambiental, com base emrequisitosmaisespecíficos,permiteàsorganizaçõesobterbenefíciosambien-tais e, também não menos importante, a conformidade com a legislação ambiental aplicável. este é o problema que afeta as pequenas empresas da região da Maca-ronésia, sendo o objetivo do eCoMaC providenciar atividades e materiais de apoio neste âmbito.

isabel silva, do gabinete económico da CCiPd, apresenta as iniciativas desenvol-vidas durante o ano de 2012:

• realização do seminário “Ferra-mentas de gestão ambiental para PMe´s”, em junho de 2012, com o objetivo de apresentar o projeto, bem como sensibilizar as empresas para as questões ambientais;

• execução de dois cursos de formação “sistema de gestão ambiental”, com duração de 20 horas cada. o primeiro curso realizou-se de 25 a 30 de junho e o segundo de 2 a 7 de julho, ambos no ano transato;

• assessoria a quatro empresas com o intuito de implementar o sistema de GestãoAmbiental,oquefoiconcluído

em outubro de 2012;

• realização de um estudo sobre a MelhoriadaEficiênciaAmbientaldasPMe´s e de um Manual de Boas Práti-cas ambientais para PMe´s, elabora-dos pela sgs Portugal – delegação açores;

• realização das Jornadas de encer-ramento“EficiênciaAmbiental”,que decorreram no passado mês de novembro, onde se entregaram os certificadosàsempresasparticipan-tes “empresa amiga do ambiente”.

os dois documentos elaborados pela sgs são considerados, por isabel silva, “funda-mentais para o cumprimento do objetivo do eCoMaC”.

em 2012 a sgs elaborou um importante trabalho em prol das boas práticas ambientais nas empresas açorianas. o estudo SobreaMelhoriadaEficiênciaambiental de PMe e o Manual de Boas Práticas ambientais para PMe foram solicitados pela Câmara de Comércio e indústria de Ponta delgada no âmbito do projeto eCoMaC que visa a melhoria da gestão ambiental em empresas da região da Macaronésia (Madeira, açores e Canárias).

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS PARA PME’SPROJETO ECOMAC

CÂMARA DE COMÉRCIO E INDUSTRIA DE PONTA DELGADASGS PORTUGAL S.A. – DELEGAÇÃO AÇORESPONTA DELGADA, SETEMBRO DE 2012

Page 47: SGS Global 32 empreendedorismo

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eStudo Sobre a melHoria da eficiên-cia ambiental de pme’S

este estudo teve como principais obje-tivos caracterizar o tecido empresarial açorianoeavaliaroestadodaeficiênciaambiental das empresas. É composto por umdiagnósticodaeficiênciaambientalepor um conjunto de propostas de melhoria em termos transversais às diversas ativi-dadeseespecíficaáreaaárea.

Para o efeito foram selecionados oito setores de atividades representativos do tecidoempresariallocal(Restauração/Hotelaria,Montagemdealumínios,Ofi-cinas, serralharias, serrações, indústrias, Sucateiros,Saúde-clínicashumanase veterinárias). em cada setor foram estudadas duas empresas, onde foi levada a cabo uma auditoria ambiental de modo averificaroníveldecumprimentodosrequisitos legais ambientais aplicáveis.

Como principais conclusões do estudo salienta-se que:

• Oníveldecumprimentoderequisitoslegaise,consequentemente,oníveldeeficiênciaambientaldasempresastraduz-se em resultados negativos;

• apesar do esforço em termos de de-senvolvimentodepolíticasesoluçõesambientaisverificadasaolongodosúltimos anos na região autónoma dos açores, as empresas não conse-guiram acompanhar a implementação dos requisitos legais;

• a atuação da empresas em termos ambientais é abordada de uma forma corretivaenãoproactiva,verificando--se em alguns casos que algumas das

medidas ambientais já implementa-das tinham resultado da atuação de serviços inspetivos;

• Emalgunscasosverificou-seodes-conhecimento do seu enquadramento no âmbito dos requisitos legais.

note-se que os resultados obtidos foram fornecidos a todas as empresas que os solicitaram.

manual de boaS prÁticaS ambien-taiS para pme’S

este Manual foi elaborado como com-plemento ao estudo acima. Pretende ser um guia orientador para as empresas organizarem e aplicarem boas práticas ambientais.

de forma a proporcionar um melhor entendimento e facilitar a pesquisa por parte das empresas, está estruturado por temas: avaliação de impacte e licencia-mento ambiental; água; águas residuais; Qualidadedoareemissõesatmosféricas;Ruídoambiente;Gestãodesubstânciasperigosas;Prevençãoegestãoderesídu-os; equipamentos sob pressão; energia; responsabilidade por danos ambientais.

em cada tema ambiental no manual é apresentado,nomínimo,oenquadramen-to legal, as principais obrigações legais e boas práticas ambientais de todos os descritores ambientais aplicáveis.

o Manual possui, também, três impor-tantes anexos: uma matriz de requisitos legais e outros requisitos ambientais, uma listadeverificaçãodecumprimentolegal

e um modelo de um dossier de gestão ambiental.

se os dois primeiros anexos constituem uma ferramenta extremamente útil de apoioàsempresasparaaverificaçãoeocumprimento dos requisitos legais que lhes são aplicáveis, o terceiro anexo é a base do dossier de gestão ambiental das PMe’s. um dos grandes problemas das empresas prende-se com o desconheci-mento dos procedimentos e dos docu-mentos que devem recolher e organizar de modo a cumprirem com os requisitos legais ambientais. É neste sentido que surge por parte da sgs Portugal a propos-ta deste dossier, que não dispensa, con-tudo, a consulta da legislação aplicável.

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

benefícioS para pme`S doS SiStemaS de GeStão ambiental:

• Conhecer a legislação e normativa ambiental para evitar sanções;

• Identificarosaspetosambientaisdarespetiva atividade;

• Identificarosresíduosquesãoproduzidos pela respetiva atividade empresarial;

• Administrarerentabilizarosresí-duos: reduzir, reutilizar e reciclar (r-r-r);

• acrescentar valor à empresa com uma boa imagem ambiental;

• Preparação para implementar a norma iso 14001 ou regulamento (Ce) eMas.

Page 48: SGS Global 32 empreendedorismo

ACertificaçãoGreenITéumainiciativa da acumen, sustentare e sgs e tem como principal objetivo apoiar as organizações a reduzir os impactes ambientais das tecnolo-gias da informação e Comunicação, através de melhorias organizacio-nais e técnicas.

a primeira empresa em Portugal aobterestacertificaçãoéavILT,uma empresa de tecnologias de in-formaçãolíderdemercadonosetorEntreprise Content Management. Com mais de 80 colaboradores, distribuídospelosescritóriosdelisboa, Madrid e são Paulo, a vilt fornece soluções que visam dar às empresasformasmaiseficientesde gerir a informação tanto numa vertente de organização interna, como numa vertente orientada à Web e multiplataforma (dispositivos móveis, televisão, etc.).

segundo Miguel araújo, administrador e co-fundador da vilt, a empresa tem “a preocupação constante de ser mais eficiente:fazersempremaiscommenosrecursos. nesta linha, a nossa estratégia green it teve como principais objetivos otimizar os consumos energéticos e outros recursos, sendo um processo fundamental para conseguirmos sistema-tizar e colocar em prática para o negócio a nossa consciência ecológica. ajuda-nos a monitorizar consumos, a forma como utili-zamos os equipamentos e permitir alterar algumas rotinas simples que, depois, se traduzemnumbenefícioóbvioeevidentepara a empresa.

AnteriormenteàCertificaçãoGreenIT,avilt já tinha práticas ecológicas amigas do ambiente. Mas, como nos diz Maria João gaspar, Marketing manager da vilt, “chegou o momento de repensar esta questão e decidimos ser uma empresa mais sustentável, através de uma certi-ficaçãoquenosajudasseaperceberemquepontoestávamoseoquepodíamosmelhorar. o green it foi fundamental

vilt É a 1ª empreSa portuGueSacom certificação Green it

a tendência ‘green’ está a tomar conta do mundo em-presarial. É de louvar a adoção de valores que preservem o ambiente, ainda mais em situações que concorrem ver-dadeiramente para a compe-titividade das organizações. É ocasodaCertificaçãoGreenit, promovida pela acumen, sustentare e sgs, e recente-mente alcançada pela vilt, empresa de tecnologias de informaçãolíderdemercadono setor Entreprise Content Management.

miGuel araújo - administrador e Co-fundador da vilt

jorGe lima - analista Programador

maria joão GaSpar - Marketing Manager

Page 49: SGS Global 32 empreendedorismo

nesta questão. o processo em si ajudou--nos a analisar (pontos fortes e pontos fracos),adefinirumaestratégia(aquiloque nós enquanto vilt, tendo em conta onossocontextoerecursos,poderíamosfazer) e a implementá-la (com ações concretas).QuandopercebemosqueseríamosaprimeiraempresaemPortugalcomaCertificaçãoGreenIT,issofoiumamotivação extra já que temos sempre a preocupação de ser pioneiros naquilo a que nos propomos”.

o caminHo para a SuStentabilidade

Processo green it da vilt teve três mo-mentos chave: análise (fraquezas, forças eoportunidades),DefiniçãodaEstratégiagreen it e a sua implementação em 12 meses.

Com este processo, a vilt vai conseguir uma redução efetiva de custos, com a diminuição do consumo energético (na ordem dos 15%), bem como uma redução da utilização de papel ampliando a utiliza-ção do sistema de gestão documental a outros departamentos e processos de negócio.

Jorge lima, analista programador e responsável green it na vilt destaca que“estesresultadossósãopossíveisporque foram tomadas ações estratégicas em três vertentes:

Duranteesteprocesso,amaiordificulda-de foi conseguir comprovar que alguns dos fornecedores de hardware também estavamcertificados.“foiumproces-so moroso porque ou não conseguiam fornecer documentação que comprovas-se ou a documentação fornecida não era suficienteparacomprovarqueoexercíciodestas empresas estava devidamente certificado.felizmente,conseguimosgarantirquetodoseramcertificados,oque nos garante que o trabalho por nós iniciadoteráofinalquetodospretende-mos”, explica Jorge lima.

Quantoaotrabalhorealizadocomasenti-dadespromotorasdacertificaçãoGreenIT,osresponsáveissãounânimesaoafir-mar que a ligação entre a vilt, a acumen e a sgs foi muito transparente, houve sempre abertura para esclarecimento de dúvidas e uma resposta rápida às várias solicitações.

o administrador e co-fundador da vilt, Miguel araújo, considera que o trabalho de auditoria com a sgs “correu de uma forma ótima, pela simplicidade e transpa-rência. a sgs foi muito objetiva e coeren-te durante a auditoria e sobretudo muito organizada, o que fez com que o impacto na atividade da vilt durante o processo tenhasidomínimo.

a vilt é uma empresa muito objetiva e transparente e quando encontramos uma entidadequeseidentificacomestes

valoresaexperiênciaeoresultadofinalnão podem ser melhores”.

Por seu lado, a Marketing manager apon-tacomomaiorvantagemdacertificaçãogreen it “reavaliar práticas e estabelecer ações concretas que nos permitem ser mais sustentáveis. ajudou toda a empre-sa (através das ações de sensibilização e reuniões informais) a construir uma consciênciacoletivadequepoderíamosfazer mais e melhor.”

neste novo ciclo, a vilt pretende garantir arenovaçãodestacertificação(practi-tionercertified)enumasegundafaseevoluirparaopróximoníveldecertifi-cação–mastercertified.MiguelAraújotem “plena consciência que este passo érealmenteumdesafioequeimplicaráumníveldematuridadesuperior.Paracaminhar nesse sentido, e sendo a vilt uma empresa de engenharia de sistemas, está em curso a implementação de um sistema de domótica - baseado em tecno-logia Z-Wave - que nos permitirá ser mais eficientesnocontrolodailuminaçãoedaclimatização, duas das mais importantes fontes de consumo elétrico na vilt”.

www.vilt-group.com

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quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

eficiência enerGÉtica

orientações para utilização de equipamentos:

• desligar computadores e monitores quando não estão a ser usados; • Configuraçãodeperfisdepoupançaenergética; • desligar carregadores e outros dispositivos quando não estão a ser usados; • desligar o ar condicionado e as luzes quando não são necessários.

virtualização de hardware implementação de sistema de domótica

Green procurement (compraS ‘verdeS’)

reciclar

reutilizar

reduzir

Certificaçãoambientaldosprodutos,serviçosehardwaresadquiridos Preferência por fornecedores mais sustentáveis aquisição e material de escritório ‘amigo do ambiente’

Redefinirlocaisdeecopontosnoescritório Boas práticas de reciclagem Colaborarapenascomparceiroscertificadosparareciclagemdetonersebaterias encorajar a reutilização de papel encorajar a partilha digital de documentos reciclagem e reutilização de hardware Melhoria do sistema de gestão documental

Page 50: SGS Global 32 empreendedorismo

no ano em que a estrutura laboratorial da sgs Portugal celebra 25 anos, a áreadeServiçosaProdutosPetrolíferoseQuímicos(OGC–Oil,GasandChemicals) é reforçada com um novo laboratório dedicado.

o ogC lab da sgs Portugal está estrategicamente localizado junto a lisboa evemapresentarumasoluçãolocal,maiseficiente,aosoperadoresemPortugal.

SílviaDomingues,diretoraOGCdaSGSPortugal,explicacomoagora“asgs presta serviços ainda mais alargados ao setor ogC, dando resposta em produtos como fuel e gasóleos, para os quais não existiam respostas suficientesnomercado”.

oGc labda SGS portuGal

originalmente, os serviços à indústriapetrolíferaprestadospela sgs, cingiam-se à super-visão de cargas e descargas a granel nos portos. Mas como em todos os setores, a compa-nhia desenvolveu serviços mais abrangentes numa lógica de one stop shop. Hoje em dia, a inovação e a tecnologia de ponta fazem parte do dia-a-dia dos técnicos sgs, como suporte a um relacionamento cada vez mais próximo com os clientes. assim é com o novo laboratório da sgs Portugal.

Page 51: SGS Global 32 empreendedorismo

Qualquerumdosagenteseconómicosen-volvidos no tradingdecombustíveis,sejaaoníveldaprodução,dotransporte,dacompra e venda ou do próprio consumo, poderecorreraoOGCLabcomconfiançana equipa residente e nas suas competên-cias, que assentam na prestação de servi-çosanalíticosenquadrados,sobretudo,naiso 8217, no decreto-lei n.º 142 de 2010, na nP en 590, na en 14214 e na iMo resolution MePC.96 (47), entre outros.

as amostras podem chegar ao labora-tório enviadas diretamente pelo cliente, sendo ele o responsável pela colheita e transporte, ou podem ser colhidas no âmbitodeoutrosserviçosdeinspeçãoe/ou amostragem prestados pela sgs, cujos

locais e objetos de análise dependem das necessidades dos clientes.

o novo ogC lab vem preencher uma la-cuna no mercado português, que precisa-va de ser reforçado com mais uma opção de escolha, no mercado livre, deste tipo de competências laboratoriais. ao mesmo tempo a sgs Portugal apresenta mais umasoluçãodeeficiênciaereduçãodecustos aos seus clientes, visto que o ogC lab da sgs Portugal recebe as amostras e realiza as análises sempre de forma a minimizar prazos e evitando os custos de transportes deste tipo de amostras que são, usualmente, muito elevados.

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quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

Sílvia dominGueS

diretora dos serviços de recursos naturais da sgs Portugal

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Page 52: SGS Global 32 empreendedorismo

3C Bs - serv. outsourc. Banca e seguros, lda.3rv - Contabilidade e Consultoria, lda.aC ConCePt, s.a.alFa tÉnis - Campos de ténis, lda.alFredo FarreCa rodrigues, lda.antonio PraZeres silva e FilHo, lda.artiC - empresa de trabalho temporário, lda.assoCiaÇÃo de MuniCíPios da terra QUENTETRANSMONTANAaudite - auditorias Cont., Métodos e org, lda.autoForese Proteção anti Corrosiva, lda.avaliBÉriCa – leiloeiros, Cons. avaliação,lda.BanCo de PortugalCadMold gab. téc. e Proj. Moldes assistido por Computador, s.a.Casa do Povo de vilarandeloCerutil - Cerâmicas utilitárias, s.a.Cevargado, alimentos Compostos, lda.CiCoMol Comércio e indústria de Compo-nentes para Mobiliário, s.a.CIMAI,EngenhariaeQuímicaAvançada,S.A.CoMatel, lda.ConeXus-World - des. imp. software, lda.ConPlan - Consultores de Planeamento, lda.CooPerativa agríCola de alCoBaÇa, C.r.l.CRONORIGEM-Logística,Lda.CtiC - Centro tecn. das indústrias do CourodiusFraMi 2 - sistemas, lda.edit value, Consultoria empresarial, lda.eM FreigHt ForWarders angola, Comér-cio e transitários, lda.esCala vila FranCa - sociedade gestora do estabelecimento, s.a.ESCOLASECUNDáRIADEEçADEQUEIRóS-Póvoa de varzimesPorÃo - azeites, lda.esPorÃo - vendas e Marketing, s.a.esPorÃo, s.a.eXPeris - sociedade unipessoal, lda.eXtruPlás - reciclagem, recuperação e Fabrico de Produtos Plásticos, lda.FáBriCa de PassaManarias lunarteX, lda.FaBriligHt - iluminações, unipessoal, lda.Faria da Costa - Peúgas e Confeções, lda.Fernando santos CarvalHo & FilHos, lda.FundaÇÃo Calouste gulBenKiang.r.F.H. - impor. e exportação, unipessoal, lda.gaPMeC - economistas e Consultores, lda.geoatriButo - Cons. e informação para Pla-neamento e ordenamento do território, lda.gesinserde - gestão e inovação nos serviços desportivos, lda.gloBal stadiuM, lda.HBr, lda.Helio - serralharia Mecânica, lda.Hl - Manutenção, s.a.Hl-SociedadeGestoraDoEdifício,S.A.HOTELORCAPRAIAEmpr.Turísticos,S.A.HuBel - indústria água, amb. e obras Púb., s.a.iliMitados na Consultoria, unip., lda.iMave - l.F.s.F indústria Metalúrgica, lda.indÚstria Madeira irMÃos Craveiro, lda.

invent - associação para a Competitividade e para a inovação na gestãoJ. PalMeiro - indústria e Com. alimentar, s.a.JMs – Prest. de serv. administrativos op. aceJudite Maria Jesus dias - op. de gest. de res., lda.KoCH engineering & ConstruCtion, lda.landFound - levantamentos Cadastrais, lda.liderBus - reparação de autocarros, lda.LISGRáfICA-ImpressãoeArtesGráficas,S.A.loKeMarK, soluções de Marketing, s.a.MaCro-Frio - Comércio internacional de Produtos alimentares, s.a.Madalena neves - Farmácia, unip., lda.MailteC Consultoria, s.a.Metro radiCal - serviços de Higiene e as-sistência, lda.MigCoMP - Montagem de Componentes eletrónicos, unipessoal, lda.Multidados - Consultoria e tratamento EstatísticodeDados,Lda.MuniCíPio de alFandega da FÉMuniCíPio de MirandelanaBia solutions, s.a.niPPon eXPress PortugaloPtaCliMa, inst. elétricas e Mecânicas, lda.PHardeveloPMent trials, lda.PHC-soFtWare, s.a.PineWells, s.a.PlastuBo - técnica e Comércio de Materiais de Construção, lda.Portlane - Portability environment, lda.Prego & Fernandes - extr. de Pedra, lda.PreMotal - Pré-esforçado Mota, unip., lda.ProFaBril XXi - engenharia, Construção e Manutenção, s.a.raFtt, trabalho temporário, lda.rentoKil initial Portugal - serviços de Proteção ambiental, lda.rodrigues e aBreu, lda.ronaCa unipessoal, lda.SDMAQ,SociedadeUnipessoal,Lda.SETE-Sist.deEng.eTecn.deEdifícios,Lda.SOCIEDADEDAáGUADEMONCHIQUE,S.A.soCiedade Mineira de CatoCatêXtil andre aMaral, lda.tKW Cargo Portugal, lda.toPBet - trab. obras Pub. e Pavim. Betum. s.a.transCunHa transp. rodoviários viana, lda.universidade de CaBo verde - uniCv - departamento de engenhariavALORCARSoc.Gest.veículosfimdevida,Lda.vaPor ilHas Mont. téc. e industriais, lda.verdiPaC - soc. Prestação de serviços, lda.vilt Portugal, s.a.víTORMARTINS-ARQUITECTOS,S.A.

aC ConCePt, s.a.ConstrulinK - tecn. de informação, s.a.CRONORIGEM-Logística,Lda.elaia lagar - Prod. e Comerc. de azeite, s.a.esCala Braga-soc.gest. estabelecimento, s.a.

de novembro de 2012 a março de 2013

certificaçõeS SGS

iSo 9001 - qualidade

iSo 14001 - ambiente

Page 53: SGS Global 32 empreendedorismo

FroMageries Bel Portugal, s.a.FundaÇÃo Calouste gulBenKiangeoPlano Consultores, s.a.gloBal stadiuM, lda.HaBitÂMega - Construções, s.a.Hl - ManutenÇÃo, s.a.inForManteM, inform. e Manutenção, lda.JoMagoPe – Portas e automatismos, lda.Judite Maria Jesus dias - oP. de gest. de res., lda.KoCH engineering & ConstruCtion, lda.LISGRáfICA-ImpressãoeArtesGráficas,S.A.M.n.raMos Ferreira, engenharia, s.a.Madalena neves - Farmácia, unip., lda.MarCelo PeiXoto & irMÃo - indústria de serralharia, lda.MPMais i - sis. Controlo e instal. elétricas, lda.MULTIDADOS-ConsultoriaeTratamentoEstatís-tico de dados, lda.olivais do sul - soc. agro-Pecuária, lda.PALMIRESíDUOS–CombustíveiseRes.,Lda.PlastroFa, Plásticos da trofa, lda.PrCF - gás, tecnologia e Construção, s.a.QUANTAL-LaserTecnologia,S.A.sá Couto & Monteiro, s.a.saMsiC Portugal - Facility services, s.a.toYota Caetano Portugal, s.a.transPortes sol Poente, lda.TRATRIS-Tratam.deResíduosIndustriais,S.A.vALORCARSoc.Gestãoveículosfimdevida,Lda.

aC ConCePt, s.a.ConCreto Plano Construções, s.a.FroMageries Bel Portugal, s.a.geoPlano Consultores, s.a.Hl - ManutenÇÃo, s.a.HuBel - indústria água, amb. e obrs. Púb., s.a.iPatiMuP inst. Pat. e imunologia Moléc. da u.P.JoMagoPe – Portas e automatismos, lda.KoCH engineering & ConstruCtion, lda.M.n.raMos Ferreira, engenharia, s.a.MarCelo PeiXoto & irMÃo - ind. de ser-ralharia, lda.MPMais i - sis. Controlo e inst. elétricas, lda.PrCF - gás, tecnologia e Construção, s.a.QUANTAL-LaserTecnologia,S.A.

sonae indÚstria - Produção Com. derivados de Madeira, s.a.

MailteC Consultoria, s.a.

Sa8000 - reSponSabilidade Social

BeaCtive ii entertainMent, s.a.BeaCtive, ProduÇões interaCtivas, s.a.CelFinet - Consultoria em telecom., lda.ConeXus-World - des. e imp. software, lda.Cr entertainMent ltd. CYBerMaP internet e sistemas de info., lda.leadersHiP Business Consulting Consulto-ria e serviços, s.a.MiCroio - serviços de eletrónica, lda.WedoteCH - Comp. ideias e tecnologias, lda.WiPro Portugal s.a.Yet - Your eleCtroniC transaCtions, lda.

Mistolin, s.a.

Central de Frutas do PainHo, s.a.CoMdalgel - Com. e distrib. alimentar, lda.elaia lagar - Prod. e Comerc. de azeite, s.a.Fernando santos CarvalHo & FilHos, lda.J. PalMeiro - indústria e Com. alimentar, s.a.MONTEDACAPELA-Soc.AgrícolaeCom.,Lda.olivais do sul - soc. agro Pecuária, lda.PoliProPigal - Fab. Polipropileno, unip., lda.Produtos aliMentares PeiPen, lda.SOCIEDADEDAáGUADEMONCHIQUE,S.A.

2 Be FresH – transf. Prod. alimentares, lda.reCHeio - Cash and Carry, s.a.

FaBridoCe - doces regionais, lda.

Havi logistiCs uniPessoal, lda.

louis dreYFus CoMModities Portugal, lda.

Md-PlastiCs, Fabricação artigos Plásticos, lda.

alves & estrela, lda.antónio Borges travassos, lda.arnaut & FilHos, lda.auto arCa d’agua 2 automóveis, lda.auto CaMBota, lda.auto d. seBastiÃo, lda.auto sidnei rep. e Comercio automóveis, lda.dadiCauto - Comércio rep. automóveis, lda.FÉliX & Faria, lda.Fernando PalHinHas, lda.JosÉ Maria & david, lda.MaiorColor - Manut. automóveis, unip.,lda.saBuCar reparações auto, lda.soC. CoMerCial autoMóveis reno, s.a.

dln - serv. Manut. e segurança, unip., lda.HiPereXtintores Comércio de Material de segurança e recargas, lda.JosÉ Carlos sande da silvaMaias - Casa extintores e Material indust. lda.naveFogo aÇores - Higiene e segurança, lda.PuBliFogo - Publicidade e segurança, lda.teCniFir - téc. seg. Contra incêndios, lda.

indÚstria Madeira irMÃos Craveiro, lda.leiriviga, s.a.vidraria duJoCa, lda.

JosÉ Manuel vieira saraiva

iSo 22000 - SeGurança alimentar

Haccp - SeGurança alimentar

Gtp - Good tradinG practice

iSo/tS 16949

centro zaraGoza

np 4413 - manutenção extintoreS

quem prefere a SGSServiçoS e teStemunHoS

ifS - produto alimentar

modo de produção biolóGico

produto induStrial

Serviço

oHSaS 18001 / np 4397 SeGurança

np 4457 - inveStiGação deSen-volvimento e inovação

iSo 50001 - GeStão da enerGia

iSo/iec 27001 - SeGurança da informação

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Page 54: SGS Global 32 empreendedorismo

aS noSSaS peSSoaSSónia ramoS, aSSiStente de recurSoS HumanoS

desde que entrou ao serviço da sgs em 1998, que a função de sónia ramos, assistente de recursos Humanos (rH), passa primordialmente por lidar com pessoas.Noiníciocomotelefonista/rece-cionista, cargo em que teve oportunidade de conhecer muito bem clientes, fornece-dores, a equipa e os negócios da sgs, e, logo passados dois anos, na posição que ocupa atualmente.

“apesar de ter os conhecimentos da em-presa, o convite para integrar a equipa de recursos Humanos deixou-me um pouco apreensiva”, confessa sónia ramos. “Mas aceitei e foi uma constante aprendi-zagem até hoje. não tinha conhecimentos diretos do que se fazia no departamento deRH,mastiveumachefia(RuiPereira,antigo diretor de rH da sgs Portugal) que me ensinou e formou com todos os

conhecimentos que necessitava, estan-dosempredisponívelparaoquefossenecessário”.

desde essa altura, é responsável pelo processamento dos salários dos colabo-radores, pagamentos a prestadores de serviços, todos os mapas legais neces-sários (relatório Único, segurança social, seguros), admissão de novos trabalhado-res,identificaçãodoscolaboradoresecon-trolo de acessos, consultas de Medicina do trabalho, mapas para o departamento Financeiro e, claro, atender a todos os pedidos individuais feitos por cada colaborador ou por cada departamento da sgs Portugal, que vão desde a simples declaraçãoparaosmaisvariadosfins,atodos os pedidos necessários de modo a responder a clientes.

a inevitÁvel evolução

nestes últimos anos, as constantes alte-raçõesquetêmdecorridoaoníveldaLe-gislaçãoLaboraleasquestõesfinanceirasrelacionadas, obrigam a uma constante atualização de informações e softwares, de forma a responder às necessidades organizacionais e individuais.

“Cada vez se burocratizam mais os métodos utilizados obrigando-nos a procurar sempre mais informação e novos métodos de rentabilizar o nosso trabalho. e todas estas alterações mexem com as nossas pessoas, surgem dúvidas, desconfianças,eestastêmdeserescla-recidas,apaziguadas.Daítambémtermosuma‘políticadeportaaberta’,paraemqualquer altura dar resposta ou esclarecer qualquerdúvidaaquemprecisa”,afirmasónia ramos em tom de desabafo.

nas pessoas reside a grande vantagem competitiva de uma organização. sónia ramos, as-sistente de recursos Humanos da sgs Portugal conhece a van-tagem competitiva da empresa como ninguém. técnica, colega e amiga, diversos papéis que se esbatem num só ao longo de uma carreira.

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Paralelamente, a própria organização sgs evoluiu e continua a evoluir, mas de uma forma que “permite sempre pensar numa perspetiva para o futuro”. a assistente de rH da sgs Portugal confessa que quando foi convidada para mudar de departamen-to, aos 23 anos, encarava o emprego ape-nas como uma boa oportunidade que tinha aparecido e estava feliz com as funções que desempenhava. “no entanto, ter-me sido dado uma oportunidade de mudar fez-me pensar tinha hipótese de realmen-te crescer aqui, o que me levou também a evoluir no meu posto de trabalho. Pela confiançaqueaSGStemdepositadoemmim, sei que compensa apostarmos em nós próprios, demonstrarmos iniciativa em crescer com a empresa, procurarmos al-ternativas para a resolução de problemas, vermos as vitórias, e às vezes as derrotas pelas quais a empresa passa, como vitó-rias e derrotas nossas. tem de partir de nós a vontade de levar a ‘nossa’ empresa a evoluir e evoluir com ela”.

de modo a poder dar resposta aos desafiosecontinuaraevoluir,aprofis-

sional tem apostado na formação, como disciplinas autónomas em organizações e direção de rH, o que permite obter um conhecimento mais abrangente em rH. não só a parte administrativa ‘pura’, adquirida ao longo destes anos na sgs Portugal, mas também agora a parte de gestão dos mesmos.

apesar de gostar de tudo o que faz em geral, elege o processamento de salários comoumadastarefasmaisgratifican-tes,poisé,afinal,aresponsabilidadedepagar às “nossas pessoas”. o ‘reverso da medalha’ é a preocupação constante. “se não tivermos a capacidade de nos abstrairmosquandosaímosaofinaldodia,o trabalho ‘vai connosco’. tenho alguma dificuldadenestaalturademe‘desligar’,levo as questões comigo. É um ponto que me propus a melhorar. isto acontece porque estando no departamento de rH, tenho um maior contacto, provavelmente com uma frequência maior que qualquer outro colaborador ou noutra empresa, com todos os nossos colaboradores”.

Por mais trabalho que tenha, sónia ramos tenta sempre dar resposta seja apenas uma informação simples ou algo mais complexo. “Às vezes basta um telefone-ma de um qualquer colega com alguma dúvida ou questão. Poder esclarecer e ajudar deixa-me com um sentimento de ‘missão cumprida’. tem sido um cargo do qual tenho muito orgulho e com o qual tenho também aprendido, num estado contínuo,sejaaníveldetrabalho,sejacomosnossoscolaboradores/colegas”.

PELACONfIANçAQUEASGSTEMDEPOSITADOEMMIM,SEIQUECOMPENSAAPOSTARMOSEMNóSPRóPRIOS,deMonstrarMos iniCiativa eM CresCer CoM a eMPresa, ProCurarMos alternativas Para a resoluÇÃo de ProBleMas, verMos as vitórias, e Às veZes as derrotas PELASQUAISAEMPRESAPASSA,COMOvITóRIASEDERROTASnossas. teM de Partir de nós a vontade de levar a ‘nossa’ eMPresa a evoluir e evoluir CoM ela.

Sónia ramoS

assistente de recursos Humanos

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notíciaS & eventoSem portuGal...

aeroeSpacial: convenção aSd

a aiCeP Portugal global e a danoteC or-ganizaram a Convenção anual da associa-ção europeia das indústrias de aeronáuti-ca, espaço e defesa (asd).

a sgs marcou presença com um stand institucional, nesta Convenção que é o maior e mais importante evento do setor na europa e que se realiza, anualmente, numdosdiferentespaísesdeorigemdasassociações constituintes.

o evento envolveu aproximadamente 1.000 pessoas, das quais 530 delegados representantes das associações euro-peias, para além de membros dos Conse-lhos de administração dos Prime Contrac-tors europeus, Comissários e Membros do Parlamento europeu, o Presidente da agência europeia de defesa, associações eempresasdeváriospaísesnãoeuro-peus, nomeadamente, Brasil e eua.

em 2012, pela primeira vez, a Conven-ção asd incluiu um Fórum tecnológico, que ofereceu uma oportunidade real de networking, ideias e talentos entre empresas, universidades e centros de investigação

certificação da ead alarGada à deleGação madeira

a delegação da Madeira da ead - em-presa de arquivo de documentação está desde outubro passado abrangida pela certificaçãodaempresaemQualidadee ambiente (iso 9001 e iso 14001). a ead prossegue, assim o ciclo a que se propôs aquando do seu lançamento nos caminhosdacertificação:disponibilizaraos seus clientes, acionistas, fornecedo-res e parceiros um serviço de excelência

37º colóquio da apq

GuimarãeS | 4 outubro

a atual situação económica está a afetar as organizações de diferentes formas, em particular a implementação de atividades epráticasdegestãodaQualidade.Apesardisso, a maioria das organizações continua adestacaraapostanaQualidadecomouma vantagem competitiva no mercado global e como estratégia “anticrise”.

Nestecontexto,aAPQ–AssociaçãoPor-tuguesaparaaQualidadepromoveuo37ºColóquiodaQualidadequeserealizouemguimarães, Capital europeia da Cultura 2012.Comestaaposta,aAPQpretendeuassociar o que de melhor se faz na área da QualidadeemPortugalaoquedemelhorse faz na área cultural.

a sgs apoiou este evento na qualidade de patrocinadora.

SeminÁrio marcação ce

vila franca de xira | 9 outubro

a convite da sn Consultores – vila Franca de Xira, a sgs interveio na qualidade de orador no seminário sobre Marcação Ce. este seminário teve como intuito sensibi-lizar e esclarecer os participantes acerca da Marcação Ce, a sua importância, as responsabilidadesdefabricantes/importa-dores/distribuidores,entreoutrosaspetosrelevantes. na sua intervenção, Marlene nunes, técnica de Produto da sgs, evidenciou a perspetiva de um organismo NotificadonoâmbitodaMarcaçãoCE.

liSboa | 10-12 outubro

funcHal | 11 outubro

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SGS certifica qualidade da Santa caSa da miSericórdia da louSã

Começou em 2010 o processo de imple-mentaçãodoSistemadeGestãodaQua-lidade na santa Casa da Misericórdia da Lousã(SCML),queculminounacertifica-ção. o objetivo, refere o provedor João da franca,éamelhoriacontínuadosserviçosprestados aos utentes. “tivemos a noção daexigênciadesdeoinício.Anossamaiordificuldadeénatransmissãoparaorestodos trabalhadores, porque havia rotinas muito grandes na santa Casa. Há pessoas já com certa idade, mas estou muito con-victo que vamos chegar onde queremos queéamelhoriacontínuadosserviços”.

a cerimónia de hastear da bandeira da certificação,quereuniutodaaequipa,foiomomentoemqueseoficializouacertificação.

empreSa paulo macHado & irmão - alimentoS conGeladoS, lda. obtÉm certificação iSo 22000

a Paulo Machado & irmão - alimentos Congelados,Lda.oficializou,nasuasedeemGuimarães,acertificaçãopelareco-nhecida norma internacional iso 22000 no âmbito “gestão da subcontratação de transformação Peixe Congelado e ultra-congelado e Fabrico de Produtos Pré-Cozi-nhados ultracongelados. Comercialização de Produtos alimentares Congelados e ultracongelado.”

esta cerimónia contou com a presença de todos os colaboradores da empresa, dos consultores envolvidos no projeto bem como do diretor de Comunicação do grupo sgs Portugal. durante o evento, o responsável salientou que esta certi-ficação“éaprovadamelhoriacontínuaem que a empresa sempre apostou.” reforçando que “são exemplos como estequeomercadodeviaseguir,aonívelda estratégia de gestão e da capacidade derespostaperanteasdificuldades”.

madeira: iii jornadaS reGionaiS da qualidade

a sgs patrocinou as iii Jornadas regio-naisdaQualidade,subordinadasaotema“empreender com rede - Mudar, inovar e reinventar”, iniciativa promovida pela AssociaçãoPortuguesaparaaQualidade,decorreunoColégiodosjesuítas-Univer-sidade da Madeira.

a sessão de abertura contou com inter-venções do vice-presidente do governo regional da Madeira, João Cunha e silva, deAntónioPires,presidentedaAPQedelaura teixeira, presidente da delegação RegionaldaMadeiradaAPQ.

vários oradores foram convidados, incluindo Cristina silva, coordenadora da sgs Madeira, que participou enquanto moderadora do ii Painel.

t&t multielÉctrica aSSinala 20 anoS e certificação do SiStema inteGrado de GeStão

na cerimónia em que celebrou os seus vinte anos, a t&t Multieléctrica assinalou tambémacertificaçãodoseuSistemaIntegradodeGestãoemQualidade,ambiente e segurança no trabalho. a t&t Multieléctricaencontra-se,assim,Certifi-cada pelas normas iso 9001, iso 14001 e oHsas 18001, respetivamente.

a t&t Multieléctrica prova, assim, com a CertificaçãodoseuSistemaIntegradodegestão, que está preparada para “per-correr um caminho de sustentabilidade e procurarincessanteamelhoriacontínuaeinovação”.

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orientado, integralmente, para a satisfação dosseusrequisitosimplícitoseexplícitos,disse a empresa em comunicado.

certificação alimentar abre portaS à exportação da xarão

a Xarão – Companhia Portuguesa de Licores,Lda.recebeuacertificaçãoISO22000,umadasmaisimportantescertifi-cações internacionais na área da higiene e segurança alimentar. Com esta impor-tantedistinçãoatribuídapelaSGS,aXarãotorna-se uma das primeiras empresas em Portugal,noseusetor,comestacertifi-cação.

Aentregadocertificadorealizou-senasimediações da empresa em valongo, num evento que contou com a presença da sgs, de representantes do Ministério da economia inovação e desenvolvimento Regional,QRENeautarquiadevalongo.

segundo Paulo gomes, diretor de Comu-nicação do grupo sgs Portugal, “a iso 22000 constitui uma abordagem global-mente harmonizada e reconhecida em inúmeros mercados internacionais, para a segurança alimentar”.

tranSporteS: worKSHop cpc

liSboa| 18 outubro

a sgs apoiou a iniciativa do Conselho Português de Carregadores (CPC) que pro-moveu, em lisboa, um workshop dedica-do ao tema “Competitive and sustainable Freight transport in europe”.

o workshop teve a participação dos membros do secretariado e do Chairman Committee do european shippers Council.

GuimarãeS | 26 outubro

valonGo | 12 outubro

vouzela | 27 outubro

funcHal | 26 outubro

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louSã | 20 outubro

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ccipd convida SGS para debater efi-ciência e a certificação enerGÉtica

a Câmara do Comércio e indústria de Ponta delgada realizou um seminário sobreotema“EficiênciaeaCertificaçãoenergética”.

os custos com a energia têm um peso significativonaestruturadecustosdageneralidadedasempresas.Aeficiênciana utilização de energia constitui, por conseguinte, uma necessidade imperati-va,numcontextodifícil,emqueareduçãode custos está muito presente na atuação das empresas e dos seus responsáveis.

os sistemas de gestão da energia e os novosdesafiosquesecolocamaoníveldaEficiênciaEnergéticaforamostemasanalisados e debatidos no seminário que esta Câmara organizou.

Foram ainda apresentados os apoios financeirosdisponíveisnoâmbitodosubsistema de apoio ao desenvolvimento daQualidadeeInovação,quecontem-plam, nomeadamente, a implementação eCertificaçãodeSistemasdeGestãodaQualidadeeCertificaçãodeProdutos,bemcomodeaumentodaEficiênciaEnergéticaediversificaçãodasfontesdeenergia.

esta iniciativa contou com a participa-ção de especialistas nestas matérias, nomeadamente o coordenador da sgs açores, rui Martins que apresentou a sua perspetivasobre“OsNovosDesafiosdaEficiênciaEnergética”.

jumbo de aveiro certifica Secção de freScoS

ASGScertificouoServiçodasecçãodefrescos do Jumbo de aveiro.

AapostadoGrupoAuchannaCertificaçãodos serviços do Jumbo contribui para a satisfação dos clientes, antecipando expectativas, nomeadamente na área dos produtos frescos: pastelaria, padaria,

talho, peixaria, lácteos, congelados, frutas e verduras, gastronomia e charcutaria, ao níveldoatendimentoeautosserviço.

segundo José vieira, diretor do Jumbo de Aveiro,“acertificaçãodoDepartamentodeProdutosfrescoséaconfirmaçãodo nosso compromisso relativamente à qualidade e frescura dos nossos produtos e dos serviços prestados, tendo sempre como principal pressuposto a satisfação dos nossos clientes”.

ii fórum Saúde do centro HoSpita-lar do mÉdio tejo: que qualidade em tempoS de mudança?

o Centro Hospitalar do Médio tejo, ePe, promoveu o seu ii Fórum da saúde, alusi-voàtemática“Quequalidadeemtemposde mudança?”, no auditório da unidade de torres novas.

o programa foi composto por três mesas, constituídasporprofissionaiscomconhe-cimentos e competências de destaque.

sistemas de informação e qualidade dos cuidados, a qualidade e segurança na prestação de cuidados e a performance nos cuidados de saúde foram os temas centrais abordados.

a sgs apoiou esta iniciativa na qualidade de patrocinadora.

fabridoce Sedimenta internaciona-lização com certificação interna-cional

a empresa aveirense Fabridoce - doces regionais, lda., maior empresa produtora dos famosos ovos Moles de aveiro igP, obteverecentementeaCertificaçãoAli-mentar iFs Food, após auditoria da sgs.

o referencial iFs (international Food standard) é um sistema de avaliação para todas as empresas que fornecem produtos alimentares a grandes cadeias retalhistas europeias. atualmente, o cum-

primento deste referencial é exigido pela alemanha, França, itália e muitos outros paísesdaUE.

a Fabridoce conseguirá, através desta cer-tificação,entrarcommaisfacilidadenasgrandes cadeias de distribuição alimentar, visto que estas empresas exigem aos seusfornecedoresacertificaçãoIfScomoforma de poder comprovar a qualidade dos produtos que pretendem adquirir no estrangeiro.

ipatimup certifica SiStema de GeS-tão da SeGurança no trabalHo

no culminar de um processo iniciado há doisanos,noâmbitodeumfinanciamen-todoQREN,oInstitutodePatologiaeimunologia Molecular da universidade do Porto(IPATIMUP)obteveacertificaçãointernacional oHsas 18001 para as ativi-dadesdeinvestigaçãocientífica.

o iPatiMuP torna-se assim numa das poucasentidadesnacionais(aoníveldainvestigaçãocientífica)apossuirestacertificação.Entreasáreascientíficasquevãobeneficiardestaevolução,destaca-seinvestigação em carcinogénese, diversida-de genética, genética de tumores, genéti-ca populacional, modelos moleculares de tumores, novas terapias e oncobiologia.

multidadoS eScolHe SGS para cer-tificação inteGrada em qualidade e ambiente

aveiro| 26 dezembro

AMultiDados®anunciouacertificaçãodo seu sistema integrado de gestão da QualidadeeAmbiente,apósauditoriaedecisãodoOrganismodeCertificaçãosgs.

OscertificadosatribuídosàMultiDadospela sgs atestam que a empresa cumpre os requisitos das normas internacionais ISO9001(Qualidade)eISO14001(Am-biente), nas suas atividades de estudos de Mercado e trabalho de Campo, Consulto-riaemMarketingeEstatística,formação,explicações e acompanhamento escolar.

torreS novaS| 15 novembro

aveiro | 23 novembro

porto | 21 dezembro

aveiro | 13 novembro

ponta delGada | 9 novembro

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(aCiF-CCiM), em parceria com a sgs Portugal, promoveu uma sessão de escla-recimento com o intuito de esclarecer os seus associados sobre a nova legislação em vigor para instalações de gás.

nesta sessão os participantes tiveram a oportunidadedeficaraconheceraobri-gatoriedade legal, prazos envolvidos na realização das inspeções obrigatórias e a aplicabilidade destas inspeções à sua em-presaoudomicílio.Puderamaindaficarapar da campanha em vigor para inspeções marcadas durante o 1º semestre, assim como as vantagens oferecidas pela sgs, aos associados da aCiF.

dianova

reconhecendo a crescente importância daconciliaçãoeequilíbrioentreavidaprofissionaleavidafamiliarepessoal,adianova Portugal implementou os seus Planos de igualdade e Conciliação entre 2011 e 2012

na sua sequência, e após uma extensiva auditoria realizada pela sgs e respetivo parecerfavorável,foiatribuídapelafunda-ciónMásfamiliaàDianovaaCertificaçãoeFr economia social.

sendo a primeira organização social em Portugalcomestacertificação,aDianovavê consagrado o seu pioneirismo no seio do terceiro setor, implementando as melhores práticas rumo à sua sustentabi-lidade.

SeminÁrio “inovação - medir para competir”

no âmbito das atividades extracurricula-res da Faculdade de Ciências da economia edaEmpresadaUniversidadeLusíadado Porto, realizou-se o seminário “ino-vação - Medir para Competir”. estiveram representadas importantes empresas por-tuguesas, entre as quais a imperial, que partilhou o seu conhecimento enquanto exemplo de sucesso na aplicação de medidas de inovação.

a sgs foi representada por José reis, auditor Coordenador do organismo de CertificaçãodaSGS,comumainterven-çãosobreaCertificaçãoIDI–Investiga-ção, desenvolvimento e inovação.

worKSHop “competir para vencer

a idt Consulting organizou, em Braga, um Workshop subordinado ao tema “Compe-tir para vencer”.

Carla lima, auditora Coordenadora do OrganismodeCertificaçãodaSGS,apre-sentouotema“CertificaçãodeSistemas:UmdesafioparaaCompetitividadeEm-presarial”. além do esclarecimento sobre conceitosrelacionadoscomaQualidadeeaCertificação,aintervençãofocouemespecialaCertificaçãoIDI–Investigação,desenvolvimento e inovação.

HyGiene monitored da SGS diStinGue SeGurança alimentar na madeira

a marca Hygiene Monitored é um esque-ma de aprovação global e independente da sgs, baseada na legislação de segu-rança alimentar comunitária e nacional. Por ser uma marca reconhecida interna-cionalmente, funciona também como uma ferramenta de comunicação, atribuindo maior credibilidade às unidades distingui-das, perante consumidores nacionais e estrangeiros.

na região autónoma da Madeira, a questão da segurança alimentar na res-

braGa| 5 março

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SGS leva certificação iSo 9001 à católica-porto buSineSS ScHool

a Católica-Porto Business school convi-dou a sgs para palestrar sobre a impor-tância e requisitos da reconhecida norma internacional iso 9001 (sistemas de GestãodaQualidade).

a intervenção, levada a cabo por Carla lima, auditora Coordenadora do organis-modeCertificaçãodaSGS,decorreunoâmbito da disciplina de gestão de opera-ções do Curso geral de gestão.

HoSpital de braGa poupa 330 mil euroS com certificação ambiental

o Hospital de Braga assegurou a sua certificaçãoambiental,atribuídapelaSGS,uma garantia de que a atividade desta unidade hospitalar cumpre todos os requi-sitos legais nesta área e observa os mais exigentes padrões de responsabilidade ambiental.em declarações ao Correio do Minho, a administraçãodoHospitalafirmaqueem2012, os gastos energéticos do Hospital de Braga foram reduzidos no equivalente a dois meses de consumo. À poupança de 17% na fatura da eletricidade e de 45% na do gás, relativamente a 2011, a administração do Hospital contabiliza uma diminuição de 20% no consumo de água. Aspoupançasenergéticasedeconsumí-veis do Hospital de Braga representaram uma poupança de 330 mil euros, em relação a 2011.

madeira: nova leGiSlação reGional daS inSpeçõeS de GÁS

a associação Comercial e industrial do Funchal - Câmara de Comércio e indústria

braGa | 30 janeiro

porto | 30 janeiro

torreS vedraS | 18 fevereiro

funcHal | 26 fevereiro

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porto | 28 fevereiro

quinta Grande | 12 julHo

câmara de loboS | 9 novembro

funcHal | 22 fevereiro

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notíciaS & eventoSem portuGal...tauração e Hotelaria é muito importante, dado o peso que o turismo tem para a economia regional.

o apoio que a sgs tem prestado aos empresários do setor não tem passado despercebido, conforme comprovam os exemplosdaQuintaGirão-Empreendi-mentosTurísticos,doSnack-barRestau-rantevaledasfreirasedoQuiosquedossabores, todos distinguidos com a marca Hygiene Monitored.

matoSinHoS É a primeira unidade local de Saúde com certificação da qualidade

Acerimóniadeoficializaçãodacertifica-ção da unidade local de saúde de Ma-tosinhos (ulsM), onde a sgs entregou oCertificadodaQualidadeISO9001,foipresidida pelo Ministro da saúde, Paulo Macedo.

a ulsM é a primeira uls com esta distinçãonasuapolíticadequalidadeedemelhoriacontínua.Acertificaçãoabrangeo Hospital Pedro Hispano, o aCes Matosi-nhos e a unidade de Convalescença.

OprojetodecertificaçãodaULSMfoitambém recentemente distinguido com um prémio do Hospital do Futuro que destaca o trabalho desenvolvido pela instituição, o seu percurso e a sua cultura organizacional no contexto do sns, mas também na resposta aos cuidados de saúde dos cidadãos do concelho de Matosinhos.

plano de formação para 2013 da SGS academy®

ASGSAcademy®,entidadeformadoradogrupo sgs, apresentou o seu Plano para 2013 numa campanha multiplataforma inédita, que envolveu as redes sociais e seminários online, a 18 de outubro de 2012.

a aproximação ao mercado, por parte da SGSAcademy®,temcaminhadoclara-mente numa abordagem cada vez mais di-gitaleon-line,refletindooseuinvestimen-to em novas ferramentas tecnológicas e a adaptação às novas formas de comunica-ção preferidas pelo seu público-alvo.

nesta sessão, susana iglésias, diretora da SGSAcademy®,apresentouasprincipaisnovidades do Plano de Formação 2013 que inclui Cursos de Formação, Percursos Formativos, Pós-graduações, Formação paraAuditores,SemináriosTécnicos/Workshops, entre outros.

certificação daS reSpoStaS SociaiS

OsModelosdeAvaliaçãodaQualidadedas respostas sociais foram elaborados tendoporbaseumafilosofiademelhoriacontínuadaqualidadedosserviçospresta-dos pelas respostas sociais.

Acertificação,deacordocomosModelosdeAvaliaçãodaQualidadedoISS,permiteàs organizações evidenciar o cumprimento dos requisitos estabelecidos em acordo de cooperação, assumir um posiciona-mento de diferenciação pela qualidade

dos serviços prestados e demonstrar a sua preocupação com a qualidade, segu-rança alimentar e a segurança, higiene e saúde no trabalho.

no dia 5 de novembro de 2012, a sgs promoveu um seminário gratuito online onde apresentou a estrutura, os objetivos eosbenefíciosdosModelosdeAvalia-çãodaQualidadedasRespostasSociaisdando também a conhecer o processo decertificaçãoeasvantagensdamesmapara as organizações.

certificação de produto induStrial

num mercado cada vez mais global e competitivo,aCertificaçãoéaformadediferenciação dos produtos. aos olhos dos clientes,umProdutoCertificadoésinóni-mo de qualidade pois é o reconhecimento por uma entidade independente de uma produção consistente. É, também, a única forma de garantir o acesso a determina-dos mercados nacionais e internacionais, sejaacertificaçãodeprodutoumrequisitolegal ou voluntária.

através de uma plataforma fácil e intuitiva, a sgs apresentou, no dia 13 de novembro de 2012, um webinarsobreCertificaçãode Produto industrial, onde apresentou osbenefíciosdaCertificaçãodeProdutoindustrial e como esta se revela um instru-mentopoderosonoreforçodaconfiança,preferência do cliente e reconhecimento público da qualidade.

turiSmo de natureza: certificação np 4507:2012

no passado dia 20 de novembro de 2012, a sgs promoveu uma sessão gratuita

matoSinHoS | 4 dezembro

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webinareSonline sobreaNormadeCertificaçãonP4507: requisitos da prestação de servi-ços em empreendimentos de turismo de natureza.

a nP 4507 surge como uma via para a qualificaçãodoserviçoeconservaçãoambiental do meio envolvente das unida-des,querselocalizememáreasclassifi-cadas, quer em outras áreas com valores naturais.

AcertificaçãodasUnidadesdeTurismode natureza segundo a nP 4507 traz inú-merosbenefícios,taiscomo,amelhoriada qualidade de atendimento ao cliente, a fidelizaçãodeclientes,aeficientegestãoderecursos,reduzindoodesperdício,eapropagação de uma imagem de notorie-dade no mercado, sendo também uma norma integrável com outros referenciais como iso 9001 e iso 14001.

nesta sessão procedeu-se a uma análise da norma, aos seus requisitos e aos bene-fíciosparaasorganizações.

certificação do Serviço para aGên-ciaS de viaGem

ACertificaçãodeServiçodasAgênciasde viagens permite assegurar a qualidade do atendimento prestado pelas mesmas, bem como a adequação das estruturas e da oferta às necessidades do cliente. desta forma, demonstra ao cliente um compromisso claro com parâmetros da qualidade, transmitindo-lhe credibilidade e dando-lhe segurança que as suas expecta-tivas irão ser cumpridas.

Ciente da pertinência desta temática, a sgs promoveu, no dia 27 de novembro de 2012, um webinar onde se explicou como acertificaçãodoserviçopodeconstituira ferramenta essencial para permitir um posicionamento diferenciado da concor-rência e enfrentar as reestruturações que o setor está a sofrer no momento.

eficiência enerGÉtica

Aeficiênciaenergéticaestánabasedetodasaspolíticasdedesenvolvimentosustentáveleéumdosdomíniosemquea sgs opera para apoiar as organizações a tornarem-se mais competitivas e susten-táveis. no dia 28 de novembro de 2012, a apresentou um novo webinar sobre esta temática.

em pouco mais de 10 anos a fatura ener-géticaquasequeduplicou,oquesignificaque o peso energético na indústria e nos serviços aumentou na mesma proporção.

os custos energéticos têm um impacto crescente nos resultados anuais e, como tal,aeficiênciaenergética,assimcomoasfontes renováveis de energia, traduzem-se em oportunidades para as organizações, na medida em que contribuem para o aumento da sua competitividade, através da redução da fatura energética.

iSo 22000 - SiStema de GeStão da SeGu-rança alimentar

enquadrada na crescente exigência e na notória consciência dos consumidores para a qualidade e segurança dos bens que consomem, a iso 22000 surge como o referencial de segurança alimentar que poderá apoiar as organizações a eviden-ciar a sua diferenciação no mercado.

AISO22000éumanormadecertifica-ção internacional que pode ser aplicada a qualquer elo da cadeia desde agricultores, produtores pecuários, fabricantes de ra-ções, todas as agroindústrias, distribuição, retalhistas e restauração e, até mesmo, a

atividades conexas como os transportes e armazenamento, fabricantes de embala-gens, pesticidas, aditivos, entre outros.

Com o objetivo de apresentar a reconheci-da norma internacional iso 22000 e como esta evidencia o compromisso com a segurança alimentar, a sgs avançou com uma sessão online, no dia 04 de dezem-bro de 2012, tornando mais fácil e inte-rativa a partilha de conhecimentos entre especialistas da sgs e novos clientes.

certificação np 4494 para turiSmo de Habitação e turiSmo no eSpaço rural

as unidades de turismo rural ou de Habitação estão, cada vez mais, entre as preferências dos consumidores para os momentos de lazer. ao oferecer um ser-viçoeficaz,personalizadoepautadopelaqualidade,desenvolve-seafidelizaçãodosclientes e a divulgação de uma imagem de excelência.

Nesteâmbito,acertificaçãodasUnidadesde turismo em espaço rural e turismo de Habitação, segundo a norma Portu-guesa4494trazinúmerosbenefícios.a norma é uma ferramenta de gestão eficaz,favorecendoasustentabilidadedo negócio através da adoção de boas prá-ticas diferenciadoras, o posicionamento competitivo no mercado, motivando os colaboradores e acrescentando valor para os clientes. esta é também uma norma integrável com outros referenciais, como a iso 9001 ou a iso 14001.

Para melhor divulgar a nP 4494, a sgs promoveu um webinar, no passado dia 5 de dezembro de 2012, onde se analisou a norma e seus requisitos.

próximoS eventoS e webinareS

conSulte no calendÁrio online

www.SGS.pt/eventoS

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reSultadoS financeiroS Grupo SGS 2012

o grupo sgs conseguiu resultados sóli-dos em 2012, apresentando uma receita CHF 5.6 biliões, 16.3% superior à do ano anterior. a área ogC - oil, gas & Che-micals services foi a primeira a exceder o bilião em receitas. globalmente, o forte crescimento orgânico de 10.2% foi complementado com uma contribuição de 4.3% por recentes aquisições de diversas empresas.

SGS publica relatório de SuStentabilidade 2012

este é o quarto relatório de sustentabi-lidade Corporativa publicado pelo grupo sgs. elaborado segundo as diretrizes da GlobalReportingInitiative,foiverificadoeconseguiuaclassificaçãoA+,resultadoquedemonstraomaisaltoníveldetrans-parência da performance ambiental, social e económica.

Disponívelparadownloademwww.sgs.com/cs-report

aquiSiçõeS 2013

em 2012, a sgs totalizou a aquisição de 18 empresas, no seguimento do seu Plano de negócios até 2014. este ano, as

aquisições vão continuar a apoiar o cres-cimento orgânico do grupo, em diveras áreas de negócio:

• e&s engineering solutions inc., eua – Minerais;

• Herguth laboratories, inc., eua - PetróleosePetroquímicos;

• rdFi group, França – automotive;

• umweltanalytik ruK gmbH, alema-nha – ambiente;

• grupo labmat, Brasil – industrial;

• Msi testing & engineering inc., eua - industrial.

neGócio mineralS reforça com-petênciaS tÉcnicaS em todo o mundo

a área de negócio da sgs dedicada ao controlo de minerais tem vindo a reforçar as suas competências técnicas e labora-toriais em todo mundo, como resposta à crescentedinâmicaverificadaemalgunspaíses.

novos laboratórios: Colômbia, Canadá, Chile e Filipinas.

laboratórios remodelados e ampliados: Cornualha (reino unido), Mali e Burkina Faso.

SGS índia inauGura multilab

a sgs índia inaugurou o maior laboratório naquelepaís.LocalizadoemAmbattur,Chennai, o novo laboratório integra ser-viçosdeanálise,inspeçãoecertificaçãode têxteis, calçado, equipamentos de proteção individual, alimentos, vertente ambientaleprodutosagrícolas,mineraiseindustriais.

no mundo...

notíciaS & eventoS

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indúStria têxtil tem novo labo-ratório no banGladeSH

a sgs abriu um novo laboratório em Chit-tagong, a segunda mais importante cidade de indústria têxtil no Bangladesh. Com equipamento de ponta, o novo laboratório vem reforçar a reputação da indústria local e dar apoio às cada vez mais empresas que pretendem evidenciar o cumprimento de normas internacionais.

diSpoSitivoS mÉdicoS: SimpóSio SGS 2013

a sgs organizou um simpósio sobre dispositivos Médicos na Coreia, Japão e Taiwan.Entreofinaldemarçoeoiníciode abril, uma equipa internacional de especialistas da sgs reviu as principais atualizações legislativas nos diferentes mercados de dispositivos médicos, anali-sandoemprofundidadecadapaís/região:rússia; China; arábia saudita; união euro-peia; Japão; Brasil; Coreia; eua e Canadá; e taiwan.

SGS SuperviSiona proGreSSo de obraS públicaS na índia

a tamil nadu urban Finance and in-frastructure development Corporation ltd. escolheu a sgs para acompanhar o progresso de diversos projetos governa-mentais,nasvertentesfinanceira,controloda qualidade, cumprimento legal e de prazos. as obras incluem a construção de infraestruturas rodoviárias, sistemas de

esgotos, abastecimento de água e gestão deresíduossólidos.

certificação de pipelineS de GÁS e azoto líquido

a empresa Petrovietnam gas investment and Construction JsC (Pvid) contratou a SGSparacertificarosistemadepipelinesde abastecimento de gás nos parques in-dustriais My Xuan e Phu My i. estes estão localizadosnaprovínciavungTau,omaiorcentro de gás e petróleo do vietname. os serviços, que começaram em fevereiro e devem prolongar-se por cinco meses, incluemacertificaçãodaconformidadedodesign,finalizaçãomecânicaeconformi-dade da qualidade.

primeiro certificado de combuStí-vel renovÁvel não biolóGico

a sgs alemanha emitiu o primeiro certi-ficadoISCCPLUS(sustentabilidade)deumcombustívelrenovávelnãobiológico,à fábrica islandesa de metanol renovável da Carbon recycling international (Cri). a Cri desenvolveu uma tecnologia que aproveita a energia e as emissões de Co2 de uma central geotérmica para produzir ocombustívellíquido.Ometanolpodeser incorporado na gasolina para carros não alterados e como matéria-prima na produção de MtBe, dMe e outros com-bustíveis.

ServiçoS aeroeSpaciaiS da SGS com certificação en 9100

os serviços aeroespaciais da sgs alema-nhaobtiveramacertificaçãosegundoaen 9100, o referencial de qualidade para esta indústria. o setor aeroespacial é altamentesensíveleexigeosmaisaltosníveisdequalidade,segurançaefiabilida-de nas áreas do design, desenvolvimento, produção e instalação. a sgs providencia soluçõesdeinspeção,verificação,análiseecertificaçãoaosetoraeroespacialhámais de 10 anos.

controlo da conStrução de uni-dadeS de Saúde

o estado de Bihar, o terceiro mais populoso da índia com 104 milhões de habitantes, vai construir uma série de ins-talações na área da saúde nos próximos cinco anos. a sgs vai controlar a qualida-dedaconstruçãodehospitais,clínicas,bairrosresidenciaisparapessoalclínicoeescritórios. além disso, a sgs vai também controlar a adequada aplicação de fundos e prazos de conclusão das obras.

SGS indonÉSia acreditada para teSteS em roupa infantil

o Ministério do Comércio da indonésia acreditou a sgs para análises a corantes azoeformaldeídoemtêxteisaserutiliza-dos em roupa infantil, segundo a norma sni 7616:2010 que entrou em vigor em fevereiro passado. a norma estabelece

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notíciaS & eventoSno mundo...

requisitos de segurança à roupa infantil produzida,distribuídaecomercializadanopaís.

inSpeçõeS de terceira parte e SuperviSão de eStaleiro naval

a capital do azerbaijão tem em andamen--to mais um grande investimento: um estaleiro naval que lançará a sua primeira embarcação em setembro de 2013. Para a sua concretização, desde março de 2012 que uma equipa de 12 engenheiros acom-panha a construção no local, providencian-do inspeção de terceira parte e supervisão da construção.

qualidade de contact centerS naS filipinaS

as Filipinas são um dos destinos prefe-renciais para o outsourcing de serviços de contactcenters,anívelmundial.ASGSé o único organismo naquele mercado a ofereceracertificaçãodecontactcentrespela norma en 15838. Complementar-mente, a sgs também oferece cursos de formação sobre esta norma, como forma de reforçar a competitividade do setor.

niGÉria renova contrato com SGS para inSpeçõeS de importaçõeS

o governo da nigéria estabeleceu o stan-dards organization of nigeria Conformity assessment Program (sonCaP), que especificaosprodutosquedevemseravaliadosantesdeentraremnopaís.Apósa recente renovação do sonCaP, a sgs apoia exportadores de todo o mundo a selecionar a forma adequada de validar os seus produtos para este mercado.

teSteS SíSmicoS a componenteS de centraiS nucleareS

em resposta a crescentes solicitações, a SGScomeçouarealizartestessísmicosa produtos e componentes para centrais nucleares. na Coreia é a única entidade privada a prestar este serviço e detém um dos poucos laboratórios acreditados para o efeito no mundo, com mesas de simu-lação com três eixos. em fevereiro, a sgs Coreia iniciou os testes a uma série de transformadores a serem instalados numa centralnaquelepaís,apedidodaLATECHCorporation.

filipinaS

niGÉria

coreia do Sul

azerbaijão

SGS academy® em 2012:

Foi com renovada motivação que a sgs Academy®entrouem2013,depoisdeuma ano intenso de trabalho e agora com muitas novidades. ora veja!

• 287 cursos, 9.508 horas de formação, 2.741 formandos.

• novo website exclusivo http://elear-ning.sgsacademy.pt

• reforço nas redes sociais – são já mais de 3500 seguidores no Face-book!

• Lançamentodoprimeirovídeohttp://www.youtube.com/user/SGSAcade-myPortugal/featured

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lean Six SiGma Green belt

ASGSAcademy®realizaformaçãoemlean six sigma green Belt com foco nas ferramentas lean six sigma mais utilizadas e que proporcionam resultados a curto prazo. Consulte as datas online para

asformaçõesdenorteasuldopaís.

worKSHop vender com SuceSSo

Composta por sessões de trabalho intensivas e de forte componente prática, dirigidasatodososprofissionaisdaáreacomercial, vendedores e gestores comer-ciais que consideram a área de vendas o “motor” das organizações, e como tal procuram atualizar-se para melhorar a sua performance.

samuel Marques, formador com experi-ência de 15 anos em marketing & vendas, percorre temas fundamentais com enfo-que em softskills e hardskills recorrendo

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de forma intensa a situações de “teatro de vendas” para melhor consolidar os conhecimentos.

edições agendadas para maio e junho, em lisboa e no Porto.

worKSHop marKetinG b2b

o mercado de produtos e serviços organizacionaisapresentacaracterísticaspeculiares que, por sua vez, determinam um marketing concreto – o marketing b2b (business to business).

esta é uma ferramenta essencial para a criação de relações comerciais fortes e duradouras entre organizações, que deve ser trabalhada de forma metódica como este workshop demonstra. Para reforçar a importância e a proposta de valor deste curso serão abordadas situações reais para melhor aprofundar as temáticas.

o formador rafael Cerveira Pinto é especialista em Marketing estratégico e conquistou já vários prémios nacionais e internacionais de marketing, comunicação, produto e distribuição.

edições planeadas para lisboa e no Porto. Consulte-nos!

póS-Graduação/eSpecialização em SuStentabilidade e inovação

o objetivo deste curso é apoiar as orga-nizações a responder às expectativas dos seus stakeholders,emtermosfinanceirosfuturoseaoníveldasdimensõesambien-tais, sociais e organizacionais. Para tal, são necessários novos modelos de negócio einovaçãonosprocessosmaiscríticosetransversais.

o programa tem uma forte componen-te prática: estudos de caso, coaching individualizado e visitas de estudo. será também promovida a criação de uma rede de especialistas nesta área para partilhar experiências e alavancar oportunidades

de colaboração em projetos e outras iniciativas.

no segundo semestre, irá realizar-se emLisboaenoPortocominícioa18deoutubro.

plano de formação para SineS

PLANO DE FORMAÇÃO 2013 SINESFORMAÇÃO SGS ACADEMY®

PROCURANDO RESPONDER ÀS NECESSIDADES DOS SEUS FORMANDOS, A SGS ACADEMY® SELECIONOU UM CONJUNTO DE CURSOS A DESENVOLVER EM SINES. DESTAQUE PARA OS CURSOS DA ÁREA DA QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E ENERGIA.

Como reforço da sua cobertura nacional, aSGSAcademy®desenvolveuumPlanodeformaçãoespecíficoparaazonadesines. as inscrições efetuadas com 15 diasúteisdeantecedênciaàdatadeiníciodorespetivocursobeneficiamdeumdesconto de 15%. Contacte-nos para mais informações!

• QualificaçãodeAuditoresInternos(iso 9001, iso 14001, oHsas 18001)

• implementação sistemas gestão (18001, iso 50001

• segurança de Máquinas e equipa-mentosvCAbásico/Supervisor;CertificadodeSegurança

• diretiva seveso; diretiva ateX

• segurança em trabalhos em altura; emEspaçosConfinados

• ensaios não destrutivos; soldadura

• Pós-Graduação/Especializaçãoemsistemas de gestão da energia

póS-Graduação/eSpecialização em qualidade na Saúde

após o sucesso da 1ª edição, a sgs aca-demy®eaEscolaSuperiordeTecnologiada saúde de lisboa vão avançar com novas edições para lisboa e Porto desta inovadora Pós-graduação.

o curso apresenta uma abordagem base-ada em sistemas de gestão que resulta dos requisitos relacionados com a gestão organizacional das unidades de saúde, da necessidade de fomentar a evolução da posturadosprofissionaisedesistemati-zar a gestão de acordo com referenciais reconhecidos.

maiS vantaGenS com oS protocoloS SGS academy®

ASGSAcademy®temvindoafirmarparcerias com diversas entidades e insti-tuiçõesdeensinoemtodoopaís,comoforma de desenvolver cursos adaptados a regiõesousetoresespecíficos.Nagrandemaioria dos casos, existem condições pre-ferenciaisparamembros/associadosdes-tasentidades.ContacteaSGSAcademy®ou cada entidade para saber os cursos e as vantagens que temos para si!

• aeMarco – associação empresarial do Marco de Canaveses

• aneMM - associação nacional das empresas Metalúrgicas e eletromecâ-nicas

• CotHn - Centro operativo e tecnoló-gicoHortofrutícolaNacional

• instituto Piaget

• iPCa - instituto Politécnico do Cavado e do ave

• KWL-SistemasdeGestãodaQuali-dade

• ordem dos arquitetos secção regio-nal sul

• ordem dos enfermeiros

• ordem dos enfermeiros açores

• PsP açores

• solisForM

• universidade dos açores

• universidade de aveiro

• universidade da Madeira

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ciclo de SeminÁrioS25 anoS SGS multilab

novaS tÉcnicaS de enSaioS não deStrutivoS (end)

lisboa: junho

GeStão do riSco na cadeia alimentar

lisboa: outubro

combuStíveiS

lisboa: novembro

para maiS informaçõeS, contacte:

Helena Barros – eventos sgs t.: 707 200 747* e.: [email protected]* de seg. a sex. das 9h00 às 18h00