roteiro de alula pratica - fisiologia vegetal

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1 - A Célula Vegetal 2 – Água 3 - Movimentos da água  3.1- Difusão Difusão consiste no movimento individual e ao acaso de moléculas, íons ou partículas coloidais de uma região onde estas se encontram densamente concentradas para outra de baixa concentração. Este fenômeno é conseqüncia do movimento desordenado das moléculas da solução, e quanto maior a energia cinética das moléculas maior a velocidade de difusão. Exemplo familiar é o perfume de uma flor, que rapidamente impregna o ar de um ambiente fec!ado. 3.1.1 - O!etivo" "s ex per imentos t m como ob#eti vo fi xar o conceito e com pre ender o processo de difusão.  Experincia n.$ % & Difusão de corantes em p apel de filtro #$o%edimento" %. 'ecorte cinco tiras de papel de filtro (se possí vel )!atma n n.$ %*, conforme o modelo. +, cm -. olo que ca da tira em bec/ er contendo -0 ml do s corantes abai xo especificados1 a2ul de metileno 0,%34 eosina 0,%34 verde de metileno 0,%34 fucsina 0,%34 mistura de fucsina 0,%3 (%0 ml* 5 verde de metileno 0,%3 (%0ml*. 6. 7arque no pap el, com um tra ço a l8pis, o nív el inici al de cada corant e e a !ora em que cada lingüeta foi colocada neste. 9 lingüeta dever8 ficar mergul!ada no m8ximo mm no corante. :. 9note a tempe ratura ambien te. 1 ; cm

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A celula vegetal

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1 - A Clula Vegetal

2 gua

3 - Movimentos da gua

3.1- Difuso

Difuso consiste no movimento individual e ao acaso de molculas, ons ou partculas coloidais de uma regio onde estas se encontram densamente concentradas para outra de baixa concentrao. Este fenmeno conseqncia do movimento desordenado das molculas da soluo, e quanto maior a energia cintica das molculas maior a velocidade de difuso. Exemplo familiar o perfume de uma flor, que rapidamente impregna o ar de um ambiente fechado.

3.1.1 - Objetivo:

Os experimentos tm como objetivo fixar o conceito e compreender o processo de difuso.

Experincia n. 1 - Difuso de corantes em papel de filtro

Procedimento:

1. Recorte cinco tiras de papel de filtro (se possvel Whatman n. 1), conforme o modelo. 6,5 cm

2. Coloque cada tira em becker contendo 20 ml dos corantes abaixo especificados:

azul de metileno 0,1%;

eosina 0,1%;

verde de metileno 0,1%;

fucsina 0,1%;

mistura de fucsina 0,1% (10 ml) + verde de metileno 0,1% (10ml).

3. Marque no papel, com um trao a lpis, o nvel inicial de cada corante e a hora em que cada lingeta foi colocada neste. A lingeta dever ficar mergulhada no mximo 5mm no corante.

4. Anote a temperatura ambiente.

5. Quando a frente do solvente atingir o nvel superior da tira de papel de filtro, retire todas as tiras e mea as distncias, em centmetros, percorridas pelos solventes e solutos. A Relao de frente (Rf) a razo entre a distncia percorrida pelo soluto e a distncia percorrida pelo solvente.

6. Marque, na tabela abaixo, os Rf encontrados:

Tabela- Relao de frente das diferentes substncias

SubstnciasRelao de Frente

Azul de metileno

Eosina

Verde de metileno

Fucsina

Fucsina + verde de metileno

Questes:

1- Por que voc anotou a temperatura ambiente?

2- Qual a funo do papel de filtro?

3- Como voc poderia utilizar o processo de difuso em um laboratrio de Fisiologia Vegetal?

Experincia n. 2 Difuso de corantes em gelatina

Procedimento:

1. Coloque 10 g de gelatina (em p ou em lmina) num becker de 150 ml contendo 25 ml de gua destilada. Espere 10 minutos e adicione 70 ml de gua fervente, agitando sempre com um basto. Se a gelatina no dissolver completamente, leve o becker ao fogo brando, agite continuamente at e dissoluo completa.

2. Distribua a gelatina, ainda quente, em 6 tubos de ensaio em quantidades idnticas, aproximadamente por 15 ml.

3. Resfrie os tubos com gelo at a gelatina se solidificar e ento coloque, em cada tubo, 5 ml de uma das seguintes solues:

Tubo 1 - eosina 0,001 M (P.M = 691)

Tubo 2 - eritrosina 0,001 M (P.M = 880)

Tubo 3 - metil-orange 0,001 M (P.M = 327)

Tubo 4 - azul de metileno 0,001 M (P.M = 373)

Tubo 5 carmim 0,001 M (P.M = 492)

Tubo 6 - vermelho congo 0,001 M (P.M = 696)

4. Mantenha os tubos em posio vertical, num suporte, e cubra com vaselina lquida a superfcie livre dos corantes.

5. Observe uma vez por dia, durante uma semana, anotando as distncias percorridas pelos corantes. Anote a temperatura ambiente.

6. Faa um grfico mostrando a relao entre o peso molecular e a razo da difuso.

Figura Razo de difuso de substncias de diferentes pesos moleculares.

Questo:

1 - Comente os resultados obtidos.

3.2- Osmose

No metabolismo celular, a osmose responsvel, ao menos em parte, pelo transporte de gua entre uma clula e seu ambiente e, especificamente nas plantas, pela circulao da seiva vegetal.

Osmose o fenmeno fsico que consiste na passagem espontnea de gua ou outro solvente por uma membrana semipermevel que separa duas solues. A passagem de solvente da soluo que contm menos soluto para outra que contm mais soluto cessa quando atingido o equilbrio entre as duas concentraes.

3.2.1 - Presso osmtica.

O fenmeno da osmose ocorre porque a membrana semi-permevel s permite a passagem de molculas de tamanho reduzido, como as molculas de gua e outros solventes, mas no as do soluto, que so maiores. As molculas de gua podem atravessar a membrana em ambos os sentidos, mas o fluxo mais intenso em direo soluo mais concentrada. Desejando-se impedir a passagem das molculas do solvente, necessrio aplicar soluo uma presso em relao ao solvente. A diferena entre a presso da soluo e a do solvente a presso osmtica da soluo.

3.2.2 - Osmose biolgica.

As clulas vegetais e animais atuam como verdadeiros osmmetros naturais. A membrana celular biolgica permevel, porm, seletiva, para muitas molculas, entre elas as dos sais minerais.

3.3 Membrana Celular

Uma das funes da membrana celular a permeabilidade, que a propriedade de deixar passar substncia do meio extracelular para o hialoplasma ou dele para o meio exterior.

A movimentao de gua entre clulas, se faz por difuso atravs dos plasmodesmos e por osmose atravs da plasmalema.

3.4 Fenmenos Osmticos em Sistemas Abertos e Fechados:

Objetivos:

Os experimentos tm como objetivo demonstrar o fenmeno osmtico em sistemas abertos e em clulas vegetais e proceder a comparaes entre estes dois sistemas. Os experimentos objetivam ainda fixar os conceitos de Potencial Hdrico (), Potencial Osmtico (ou ), Potencial de Presso ou de Turgescncia (P ou ) e Presso Osmtica. Permitem ainda a observao do efeito de substncias txicas e da temperatura sobre a permeabilidade da membrana celular.

Experincia n. 1 Montagem de um Osmmetro

Procedimento:

1. Encha um saquinho de dilise ou de celofane com uma soluo de sacarose 1,0 M corada com azul de metileno ou vermelho congo.

2. Amarre a boca desse saquinho a um tubo de vidro longo, com cerca de 2 3 mm de dimetro.

3. Coloque esse sistema verticalmente, de maneira que o saquinho fique mergulhado num becker com gua destilada.

4. Marque o nvel inicial da soluo, anote a hora e observe, a cada 10 minutos, at atingir o equilbrio.

5. Faa um grfico relacionando tempo e altura atingida pela soluo no tubo.

Figura Altura atingida por soluo de sacarose em relao ao tempo..

Questes:

1. Qual substncia est se movimentando atravs do celofane? Explique.

2. Explique quando cessar a subida da soluo no tubo?

3. Nesse caso, ocorre equilbrio de concentraes? Explique.

4. O que potencial osmtico de uma soluo?

5. Qual a diferena entre presso osmtica e potencial osmtico.

Experincia n. 2 Plasmlise e efeito de substncias txicas sobre a permeabilidade das membranas plasmticas.

Plasmlise o processo que ocorre quando uma clula colocada em soluo hipertnica, neste processo a clula perder gua, principalmente do vacolo. Com a diminuio do volume do vacolo, o citoplasma se retrai, deslocando-se da parede celular.

Procedimento:Etapa A Nesta primeira fase ser estudado o efeito de solues de alta presso osmtica sobre a absoro ou perda de gua pelas clulas.

1. Com o auxlio de uma lmina de barbear e uma pina, remova alguns pedaos da epiderme inferior de folhas de Tradescantia pallida (de preferncia sobre a nervura principal), coloque-os em uma lmina de vidro com uma gota de gua destilada e observe-os ao microscpio.

2. Substitua a gua, secando com papel de filtro, por uma soluo aquosa 0,3 M de sacarose, por aproximadamente 3 minutos.

3. Observe como o protoplasma se desloca da membrana celular em conseqncia de sua diminuio de volume. Este fenmeno chama-se Plasmlise.

4. Substitua novamente a soluo de acar por gua destilada. Se no houver mudana alguma, repita a experincia com clulas plasmolizadas recentemente.

5. Desenhe uma clula normal e uma clula plasmolisada.

Questes:

1. Explique os resultados.

2. O que sai da clula durante a plasmlise, gua ou suco celular? Explique.

3. Por que as clulas de uma folha no se plasmolizam quando a folha murcha?

Etapa B Nesta segunda etapa ser observado o efeito do lcool sobre a permeabilidade das membranas celulares.

Procedimento:

1. Depois de provocar a plasmlise num fragmento de epiderme de Tradescantia pallida, segundo a tcnica usada na parte A, trate-o com duas gotas de lcool. Leve novamente ao microscpio e observe.

Questes:

1. Explique o que acontece com o pigmento vermelho do vacolo?

2. Explique por que na primeira parte do exerccio o pigmento no saiu das clulas quando houve plasmlise?Experincia n. 3 Efeitos da temperatura sobre a permeabilidade das membranas celularesProcedimento:

1. Corte 12 fatias de uma beterraba bem vermelha (fatias de cerca de 0,2 cm de espessura X 1,0 cm de largura X 3,0 cm comprimento), lavando-as bem em gua destilada, at que a gua utilizada fique incolor.2. Pegue 200 ml de gua destilada e aquea em um becker at mais ou menos 85o C . Prepare a partir desta gua uma srie de becker com gua at a metade, `as temperaturas 80, 70, 60, 50, 40o C e temperatura ambiente.3. Coloque em cada becker pelo tempo de 1 minuto duas tiras de beterraba e, logo a seguir, coloque as tiras em tubos de ensaio contendo 10 ml de gua destilada `a temperatura ambiente.4. Aps uma hora compare a quantidade relativa de pigmentos que se difundiu em cada tubo. Coloque um papel branco, atrs do tubo, a fim de facilitar a observao.Questo:

1. Em qual temperatura se verificou menor difuso de pigmento e quais as temperaturas em que houve maior difuso? O que significa?

3.5 Determinao dos potenciais osmticos e hdricos das clulas vegetais.

Potencial hdrico pode ser compreendido como o trabalho necessrio para elevar o nvel de potencial da gua combinada ao nvel de potencial da gua pura, em termos bem simples pode-se dizer que uma medida de energia da gua em dada situao . O potencial da gua pura serve ponto de referncia; considerado como sendo igual a zero.A absoro e o fluxo de gua nas plantas so reguladas por um gradiente de qual proveniente de um dficit hdrico nas folhas. Esse dficit causado pela diferena entre a gua transpirada e a absorvida. O movimento de gua entre duas clulas, atravs da plasmalema, se faz por osmose. A direo deste movimento controlada pelo gradiente de potenciais hdricos das duas clulas.

Os fatores que influenciam o potencial hdrico () nas clulas vegetais so: potencial osmtico (s) e presso de parede (P)

O potencial hdrico definido como: Ps)em que P o potencial de turgescncias ou de presso e so potencial osmtico.

O potencial osmtico de uma soluo se refere ao nvel de energia da gua nesta soluo. O potencial osmtico (s inversamente proporcional concentrao de solutos na soluo, ou seja, quanto maior a concentrao de solues, menor o potencial osmtico.

O potencial osmtico (s sempre negativo (ou zero na gua pura) ; o potencial de presso (P) pode ser positivo ou igual a zero; em alguns casos especiais chega a ser negativo.

O potencial osmtico de uma soluo de concentrao e peso molecular conhecidos pode ser calculado, com preciso suficiente para fins biolgicos, pela formula:

s - iCRT

Onde:

i = Coeficiente isotnico (n. de partculas por molculas)

C= Concentrao da soluo (moles/litro)

R= Constante dos gases perfeitos (0,082 atm.)

T= Temperatura absoluta (K)

Experincia n. 1 Determinao do potencial osmtico das clulas pelo mtodo plasmoltico

Procedimento:

1. Usando soluo de CaCl2 1 M com pH ajustado para 4,5 com HCl, prepare uma srie de solues em frascos conta-gotas, com as seguintes concentraes : 0,05 M; 0,08 M; 0,10 M; 0,15 M; 0,20 M e 0,25 M.

2. Retire 6 ou mais fragmentos da face inferior de uma folha vermelha de Tradescantia pallida,, ou da face roxa da escama de uma folha vermelha de cebola ou folha intacta de Elodea.

3. Cada seco deve ser transferida imediatamente para uma lmina de microscpio com algumas gotas de cada das solues.

4. Depois de 20 minutos, cubra cada seco com uma lamnula, drenando o excesso de fludo.

5. Examine cada seco e identifique a soluo que causou plasmlise incipiente em 50% das clulas. Esta soluo isotnica em relao as clulas da epiderme. Se todas as clulas foram plasmolizadas numa soluo e em nenhuma outra logo abaixo, a concentrao intermediria a soluo isotnica. Sabe-se que o coeficiente isotnico (i) de CaCl2 tem valor de 2,4.

6. Apresente seus resultados na tabela.

Tabela Comportamento de clulas vegetais em solues de potenciais osmticos conhecidos.

Soluo de CaCl2s% de plasmlise

0,05 M

0,08 M

0,10 M

0,15 M

0,20 M

0,25 M

Questo:

1. Qual o valor do potencial osmtico das clulas estudadas?

2. De que maneira voc chegou a este resultado (faa os clculos)?

Experincia n. 2 Determinao do ndice refratomtrico do suco celular.

O ndice refratomtrico do suco celular pode ser utilizado para se estimar o potencial osmtico.

Procedimento:

1. Numa seringa de 25 cm3 coloque fragmentos de tecido que se deseja estudar (folhas, frutos, razes etc). Tendo-se o cuidado de colocar no fundo da seringa um disco de tela metlica para evitar que os fragmentos obstruam o orifcio de sada. No lugar da agulha, coloque uma tampa de borracha.

2. Ferva todo o conjunto, durante dois minutos, em um recipiente com gua.

3. Remova a tampa de borracha e pressione o mbolo de seringa para extrair o suco. As gotas so colhidas em frascos pequenos e, depois de frias, so transferidas para o cristal de um refratmetro de mo, mea o ndice refratomtrico graduado em % de slidos solveis .

4. Mea o ndice de refrao de solues de sacarose nas concentraes de 0,1 a 1,0 M.

5. Apresente seus resultados em na tabela.Tabela - Variaes no ndice de refrao de solues sacarose em diferentes concentraes e de suco vegetal.

[ ] da soluo (M)ndice de refrao (graus Brix)Potencial osmtico

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

Suco de Tradescantia pallida

Suco celular de cana de acar

Questo:

1. Construir com os dados obtidos um grfico cartesiano, plotando na abscissa as concentraes e na ordenada os graus Brix obtidos.

2. Calcule o potencial osmtico do suco celular.

Experincia n. 3 Determinao do poder de absoro de gua pelo mtodo densimtrico ou de Schardakov.

Procedimento:

1. Prepare 100 ml de uma soluo de sacarose 0,5 Molar.

2. Separe uns 10 ml dessa soluo em um tubo de ensaio, e com o restante prepare, por diluio, 10 ml de cada uma das seguintes solues: 0,1; 0,2; 0,3 e 0,4 M.

3. Coloque 2 ml de cada uma dessas solues em 10 tubos de ensaios etiquetados.

4. Pegue folhas de Tradescantia pallida e coloque fragmentos delas em 5 tubos de ensaio at encher completamente os 2 ml da soluo. Haver assim 5 tubos para cada material, isto , um para cada concentrao.

5. Depois de 60 minutos, remova as solues para outros tubos de ensaio e coloque cristais de azul de metileno em cada tubo, com o fim de colorir a soluo que esteve em contato com os fragmentos.

6. Com uma pipeta de dimetro capilar (0,01ml), remova um pouco de cada soluo colorida e solte lentamente no interior da soluo de igual concentrao que permaneceu se fragmentos, observando, contra uma fonte de iluminao, se a gota da soluo se desloca para cima, para baixo ou permanece mais ou menos estacionria, segundo seja o poder de absoro de gua do material, superior, inferior ou igual ao da soluo em que esteve submerso.

7. Expresse seus resultados, na tabela, em atmosferas, a 20o C sendo o coeficiente isotnico ( i ) da sacarose igual a 1,04.

Tabela Resultados fornecidos por folhas de Tradescantia pallida submetidos ao mtodo densimtrico.

Concentrao de soluo (M)sPosio da gota

0.1

0,2

0,3

0,4

0,5

Questo:

1- Qual o valor de potencial hdrico ( do suco celular encontrado?

Explique como foi encontrado?

Experincia n. 4 Avaliao da ordem de grandeza de potencial hdrico em pimento

Procedimento:

1. Prepare uma srie de 11 placas de Petri ou vidros de relgio, sendo que a primeira deve conter gua destilada e as seguintes solues de sacarose : 0,1 M; 0,2 M; 0,3 M; 0,4 M; 0,5 M ; 0,6 M; 0,7 M; 0,8 M; 0,9 M e 1,0 M.

2. Pegue um pimento, o mais liso possvel. Seccione no sentido longitudinal de modo a obter tiras bem retas de 3 mm de largura e 5 cm de comprimento . Todas as tiras devem ter a cutcula perfeita. Internamente, isto , do lado oposto da cutcula, retire com gillete o excesso de tecido, de forma que a referida tira fique homognea.

3. Coloque 2 tiras de pimento em cada placa ou vidro de relgio. Aps 60 minutos observe o que ocorreu com as tiras de pimento.

4. Expresse seus resultados na tabela.

Tabela Variaes na curvatura de pimento em resposta a diferentes

concentrao de sacarose

Concentrao de soluo (M )sCurvatura do pimento

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

Questes :

1- Interprete o que observou.

2- Quais as solues hipertnicas e hipotnicas (explique)?

3- Qual a soluo isotnica em relao ao potencial hdrico do pimento?

4- Faa um esquema mostrando as situaes extremas encontradas.

Experincia n. 5 Determinao do potencial hdrico pelo mtodo da variao de peso em discos de batatinha.

Procedimento:

1. Prepare 10 placas de Petri com 50 ml de cada soluo de sacarose: 0,10 M; 0,20 M; 0,30 M; 0,40 M; 0,50 M; 0,60 M; 0,70M; 0,80 M; 0,90 M e 1,0 M. Faa tambm uma placa com gua destilada.

2. Corte vrios discos de batatinha, com o mesmo dimetro e a mesma espessura (3mm), usando um cortador adequado. Faa isso com cuidado e rapidamente, a fim de evitar perda de tempo e dessecamento das clulas.

3. Pese cada disco, que foi cortado, colocando na primeira placa o primeiro disco, na segunda o segundo disco e assim por diante, em ordem crescente de concentrao. Quando a ltima placa tiver recebido seu primeiro disco, coloque na mesma placa outro disco. Continue a colocao de discos em ordem decrescente, at que cada placa tenha 2 discos.

4. Prepare uma tabela com 8 colunas, colocando na primeira o potencial osmtico das solues, na segunda os pesos da 1a srie de discos; na terceira coluna os pesos 2a srie e na quarta coluna a soma dos dois discos de cada placa. Depois de 30 minutos repese os discos de cada placa juntos, a notando o peso na quinta coluna. Recoloque-os imediatamente nas respectivas solues. Na 6a coluna as diferenas entre 4a e 5a colunas.

5. Aps mais 30 minutos repese os discos de cada placa como fez anteriormente anotando o peso na coluna seguinte da tabela. Retorne os discos para as solues. Na 8a coluna coloque as diferenas entre 4a e 7a colunas.

6. Verifique qual soluo isotnica em relao ao tubrculo da batatinha.

7. Calcule o potencial hdrico.

Tabela Dados obtidos com discos de batatinha colocados em soluo de sacarose em diferentes concentraes

Conc.

de sacarose

(M)sP Peso da 11a srie (g)Peso da

2a srie (g)Soma dos

pesos da

1a e 2a srie (g)Pesos dos

discos aps

30 minutos

(g)Diferena

entre os

pesosPesos

Aps 60

Minutos

(g)Diferena dos pesos aps

60 minutos

(g)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

Questes:

1. Qual o potencial hdrico do tubrculo da batatinha?

2. Quais as solues hipotnicas e hipertnicas em relao batatinha?

3.6 - Absoro de gua3.6.1 A gua no Solo

A quantidade de gua presente no solo depende da textura e da estrutura deste. A textura se refere `a distribuio relativa das partculas minerais em diversos tamanhos, tais como argila, areia fina, areia - grossa etc. A estrutura do solo definida pela organizao dessas partculas entre si e determina o tamanho e o volume total de poros existentes no solo.

As partculas minerais com dimenses coloidais possuem elevada capacidade de reterem gua, tanto por adsoro quanto atravs dos poros capilares, que so originados pela sua organizao. Assim, quanto maior a proporo de partculas minerais coloidais no solo, maior capacidade de reter gua ele ter. Entretanto, essa maior capacidade de reteno de gua no significa maior disponibilidade dessa substncia para as plantas.

Experincia n. 1 Adsoro.

Processo de atrao molecular de lquidos e gases pela superfcie de um slido, sem ocorrncia de penetrao, como na absoro.

A adsoro um processo passivo de absoro do tipo mecnico. Pressupe que uma das fases uma superfcie competindo pelo soluto em termos de adsoro e a outra um lquido.

Procedimento:1. Num erlenmeyer de 100ml coloque 0,5g de carvo animal em p e junte 25ml de soluo aquosa de azul de metileno a 0,05%.2. Agite bem e filtre esta mistura em papel de filtro, colocado em funil de vidro, para um tubo de ensaio ( usar duas folhas de papel de filtro).3. Transfira o funil de vidro, contendo papel de filtro impregnado com o resduo de carvo, para um segundo tubo de ensaio e adicione etanol 90o GL ao resduo. 4. Observe o que acontece.Questes:1- Explique os resultados observados ao filtrar a mistura de carvo + soluo aquosa de azul de metileno e ao adicionar etanol ao resduo.

2- O que Adsoro?

3- Qual a funo do etanol?

4- Processo semelhante a este pode ocorrer no solo? Exemplifique.

5- Qual solo possui maior superfcie especfica, argiloso ou arenoso? Explique.

Experincia n. 2 Determinao do teor de gua de solos em ponto de murcha permanente e determinao de teor de gua em solos em capacidade de campo.

Procedimento:1- Coloque sementes de feijo para germinar em vaso plstico, contendo solos arenosos (Solo A) e argilosos (solo B).

2- Regue o solo at a planta apresentar as folhas cotiledonares bem desenvolvidas. No 9o ou 10o dia, aps a germinao. Coloque em uma proveta de 500 ml, amostra do solo A e em outra, amostra do solo B.

3- Adicione gua e observe a lixiviao atravs dos dois tipos do solo.

4- Retire trs amostras de cada tipo de solo, pese e leve `a estufa a 75o C at peso constante.

5- Determine o peso seco das amostras.

6- Calcule a porcentagem de gua presente nos dois solos pela diferena entre os peso frescos e secos.

7- No 9o dia, aps retirar as amostras do solo para determinar o teor de gua em solos em capacidade de campo, suspenda as regas.

8- Aps 4 dias da supresso das regas, cubra as plantas durante a noite com saco plstico transparente.

9- Quando as plantas no recuperarem sua turgescncia aps a noite, colete trs amostras de solo de peso conhecido e leve para secar em estufa a 75oC at peso constante.

10- Calcule a porcentagem de gua presente nos dois tipos de solo.

Tabela - Contedo de gua de solos em ponto de murcha permanente.

Solos

Massa mida (g)Massa seca (g)Contedo de gua(%)

Arenoso

Argiloso

Tabela Contedo de gua em solos em capacidade de campo.Solo

Massa mida (g)Massa seca (g)Contedo de gua(%)

Arenoso

Argiloso

Questes:

1- Qual o solo que reteve mais gua em ponto de murcha permanente? Justifique.

2- Qual o solo que possui maior contedo de gua em capacidade de campo? Justifique.

3.6.2 Raiz como rgo de Absoro:

Ao sair do contato direto com a gua a maioria dos vegetais superiores desenvolve um sistema radicular com a finalidade de, alm de fixar a planta ao solo, promover a absoro de gua e de sais minerais.

Alm de absorverem gua e sais minerais necessrios ao desenvolvimento de vegetal, as razes so economicamente importantes no armazenamento de substncias utilizadas pelo homem como fonte de remdios e de alimentos.

Experincia n. 1 Regies das razes.

Procedimento:

1- Coloque sementes de feijo e de milho para germinar.

2- Aps 5 a 6 dias remova cuidadosamente do solo uma planta de feijo e outra de milho.

3- Observe cuidadosamente e desenhe o sistema radicular das plantas, indicando todas as suas partes.

Questes:1- Quais as diferenas observadas nos sistemas radiculares?

2- Quais as funes que as razes desempenham para as plantas?

3- Qual a regio da raiz que mais absorve gua? Por que?

Experincia n. 2 Influncia da temperatura na absoro de gua pelas plantas Seca fisiolgica.

Procedimento:

1- Pegue dois vasos contendo plntulas de feijoeiro ou de tomateiro

2- Verifique se o solo contido nestes est mido, e em caso negativo, adicione nos dois vasos igual volume de gua.

3- Cubra a superfcie destes com algodo.

4- Coloque um dos vasos dentro de um recipiente contendo gelo modo adicionando um pouco de sal para promover a reduo de ponto de fuso de gelo. O outro vaso no receber nenhum tratamento, funcionando como testemunha.

5- Coloque os vasos em ambiente ventilado e observe os resultados aps 1 a 2 horas.

Questes:

1- Interprete o observado.

2- O que voc entende por seca fisiolgica?

3- Por que a plntula de um dos vasos perdeu a turgescncia e a do outro no?

3.6.3 Absoro de gua

As plantas absorvem gua do solo em resposta a um gradiente de potencial hdrico entre elas e o solo. A diminuio de potencial hdrico das clulas das razes pode ser conseqncia ou da tenso (potencial de parede negativo) desenvolvida em resposta `a transpirao, ou da absoro ativa de substncias minerais do solo, que reduz o potencial osmtico de suas clulas.

A transpirao consiste na perda de gua sob a forma de vapor e, embora esse processo se realize em todas as partes vegetais em contato com o ar, atravs das folhas que a transpirao se faz com maior intensidade. A transpirao estomatar realizada atravs dos estmatos encontrados em folhas, frutos e caules herbceos.

3.6.4 Objetivo

Os experimentos tm como objetivos fixar conceitos sobre absoro de gua e transpirao, relacionando estes dois processos; reconhecer diferentes tipos de estmatos (principal estrutura responsvel pela perda de gua por transpirao) suas caractersticas anatmicas e fisiolgicas, bem como observar e explicar os fatores que controlam o mecanismo estomtico.

Experincia n. 1 Construo de um potmetro.

O potmetro um instrumento simples construdo no prprio laboratrio, que serve para medir a absoro de gua pela planta.

Procedimento:

1- Colete uma planta de Coleus ou similar.

2- Utilizando uma rolha de borracha, introduza a planta em um kitazato contendo gua.

3- Monte o potmetro conforme esquema.

4- Esquematize o potmetro.

Figura - Esquema de um potmetro.

5. Observe a absoro de gua mostrada pela diminuio do nvel da gua na pipeta graduada.

6. Anote os nveis da gua em uma tabela.

Tabela Absoro de gua por planta em potmetro

HorasHoragua absorvida (ml)

12

24

36

48

60

72

Questes:

1- Mesmo desprovida do sistema radicular a planta vai continuar a absorver gua ou no? Explique.

2- Em que situao o sistema radicular necessrio? Por que?

Experincia n. 2 Mtodos para aumentar a absoro de gua de ramos cortados

Procedimento:

1. Obtenha trs ramos mais ou menos iguais de tomateiro, feijoeiro ou outra planta qualquer.

2. Deixe-os murchar durante uma ou duas horas sobre a mesa do laboratrio.

3. Quando os ramos estiverem tombados por falta de turgescncia, submeta-os aos seguintes tratamentos:

a) Mergulhe a base do primeiro em um becker (200 ml) contendo gua.

b) Corte cerca de 2 cm da base do segundo e mergulhe-o na gua.

c) Mergulhe a base do terceiro na gua, corte cerca de 2 cm (debaixo dgua).

d) Deixe-os absorvendo gua.

4. Observe os trs ramos continuamente por cerca de 30 minutos.

Questes:

1. Qual o ramo que levou menos tempo para recuperar a turgescncia? Por que?

2. E em segundo lugar? Por que?

Experincia n. 3 Efeito do pH na abertura dos estmatos

Procedimento:

1. Em vidros de relgio, distribua uma srie de solues tampes de acetado de sdio e cido actico, com os seguintes pHs: 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 5,5; 6,0; 6,5; 7,0 e 7,5.

2. Em cada uma dessas solues coloque 2 ou 3 pedaos de epiderme de uma planta qualquer (esta planta deve ter permanecido no escuro por, pelo menos, uma hora antes da experincia, a fim de que seus estmatos se fechem).

3. Depois de mais ou menos uma hora, monte em lminas os pedaos de epiderme que estavam em contato com as solues de diferentes pHs, leve ao microscpio e observe a abertura dos estmatos.

4. Caso disponha de ocular graduada mea o grau de abertura estomtica. Caso contrrio, estime o grau de abertura estomtica atravs de esquema.

5. Faa um grfico mostrando a abertura dos estmatos nos diferentes pHs.

Questo:

1- Explique a ao do pH sobre a abertura dos estmatos.

Experincia n. 4 Avaliao da abertura dos estmatos pelo mtodo de infiltrao.

Procedimento: 1. Aplique nas faces inferiores e superiores das folhas, uma gota das solues preparadas conforme a tabela abaixo (segundo tcnica de Alvin e Havies, 1954).

No da soluo1234567891011

Xilol (vol.)

1009080706050403020100

Nujol (vol.)

0102030405060708090100

2. Aps a aplicao de cada gota, observe a penetrao do lquido nos tecidos. Anote a velocidade e a intensidade da infiltrao que daro uma idia aproximada da abertura dos estmatos.

Questo:

1. Compare a abertura dos estmatos das faces abaxial e adaxial de folhas murchas e folhas trgidas; folhas velhas e folhas novas.

Tabela Abertura relativa de estmatos. Material VegetalGrau de abertura dos estmatos face superior - adaxialGrau de abertura dos estmatos face inferior - abaxial

Folha nova trgida sadia ao sol

Folha velha trgida sadia ao sol

Folha nova murcha sadia ao sol

Folha velha murcha sadia ao sol

Experincia n. 5 - Medida da transpirao por meio de papel higroscpio.

O papel higroscpio utilizado em indicadores de umidade relativa do ar. Em ambiente seco ele tem a colorao azul. Ao absorver umidade torna-se claro. Esta propriedade utilizada para se avaliar o grau de abertura estomtica, em funo da intensidade transpiratria. Isto , quanto mais abertos os estmatos maior a transpirao, menor o tempo para a mudana de cor.

Procedimento:

1. Pegue folhas de papel de filtro e corte-as em tiras, seguindo como modelo, uma lmina de microscpio, de 2,5 x 7,6 cm.2. Com o auxilio de uma pina introduza cada tira de papel em uma soluo de CaCl2 a 1%. Leve estas tiras para estufa a 75o a 80o C por aproximadamente 24 horas ou at o papel atingir a colorao azul (seco). 3. Com o auxlio de uma pina e evitando o contato manual pegue papel impregnado com cloreto de cobalto 1% e coloque-o em contato com a superfcie de uma folha; com o auxlio de duas lminas de vidro. (A velocidade de mudana de cor do papel, que passa de azul para rseo, d idia aproximada da intensidade de transpirao).

4. Observe e compare as transpiraes de plantas `a sombra e ao sol.

Tabela: Variaes nas transpiraes

Material VegetalIntensidade de transpirao face superior - adaxialIntensidade de transpirao face inferior - abaxial

Folha nova trgida sadia ao sol

Folha velha trgida sadia ao sol

Folha nova murcha sadia ao sol

Folha velha murcha sadia ao sol

Questo:

1- Onde ocorre maior transpirao, na face abaxial (de baixo) ou adaxial(de cima) das folhas? Explique.

Experincia n. 6 Determinao da transpirao por variao de peso de plantas.

Procedimento:

1. Plante sementes de feijo em 5 copos de plstico descartveis.

2. Regue o necessrio.

3. Aps 15 dias, adicione gua ao copo de plstico e impermeabilize o solo com parafina.

4. Pese os copos com as plantas em intervalos de 30 minutos, durante duas horas.

5. Apresente os dados obtidos na tabela.

Tabela Peso de vasos com plantas em diferentes intervalos de tempo.

VasoPeso inicial (g)Peso-30 min.Peso 60 min.Peso 90 min.Peso-120min.

1

2

3

4

5

Questo:1- Comente os resultados obtidos.

Experincia n. 7 Sudao ou Gutao

Procedimento:

1. Obtenha dois copos com terra e planta em cada um, 2 ou 3 sementes de milho.

2. Quando as plantinhas atingirem um tamanho de 5 cm, mais ou menos, regue um dos copos com uma soluo de sal a 5% e o outro com gua.

3. Cubra ambos os copos com outros dois copos vazios, virados de boca para baixo.

4. Observe as plantinhas depois de 2 a 3 horas.

Questes:

1- Por que no houve sudao no copo regado com salmoura? Explique.

2- Qual a fora responsvel pela sudao? Explique.

Experincia n. 8 - Observao de estmatos de Dicotiledonea e de Monocotiledonea.

Procedimento:

PARTE 1- Observao de estmatos na epiderme inferior (vista frontal)

1. Com o auxlio de lmina de barbear, retire fragmentos da epiderme inferior de folhas caf (Coffea arabica), espcie dicotiledonea, e de cana-de-acar (Saccharum oficinarum) ou milho (Zea mays), ou ainda grama de jardim (Stenotaphrum americanum) espcies monocotiledoneas.

2. Coloque os fragmentos do tecido sobre uma lmina de microscpio, com duas gotas de gua e cubra com lamnula.

3. Observe, ao microscpio, o tecido epidrmico e identifique um estmato e clulas subsidirias.

4. Desenhe um conjunto de clulas estomticas (clulas-guarda), acompanhado de clulas subsidirias e epidrmicas, de cada uma das espcies observadas.

5. Identifique com legenda, cada clula e o ostolo (orifcio estomtico).

Figura - Desenho esquemtico (vista frontal) da epiderme inferior de plantas de uma Dicotiledonea (A) e uma Monocotiledonea (B).

PARTE 2- Observao de estmatos na epiderme superior (vista frontal)

1. Remova fragmentos da epiderme superior de folhas das mesmas espcies e proceda da maneira descrita na PARTE 1 deste experimento.

2. Observe se os estmatos ocorrem tambm nesta face da folha.

3. Classifique as folhas quanto a presena ou no de estmatos na face superior e/ou inferior.

PARTE 3- Observao de estmatos na epiderme inferior e superior (corte transversal)

1. Faa cortes transversais nas folhas das espcies que esto sendo estudadas.

2. Transfira os tecidos para vidros de relgio contendo soluo de hipoclorito de sdio a 2%.

3. Aps clarificar (( 10 minutos), lave os tecidos com gua destilada e core com safranina.

4. Monte-os em lmina de microscpio com uma gota de gua destilada e cubra com lamnula.

5. Identifique os estmatos, clulas subsidirias e cmara sub-estomtica.

4 - Nutrio Mineral

Experincia n. 1 Nutrio mineral das plantas.

Procedimento:

1. Plante sementes de feijo em caixas de madeira contendo areia lavada ou vermiculita com 15 dias de antecedncia.

2. Lave cuidadosamente 10 frascos de vidro de capacidade de 1 litro. Enxge com gua destilada e revista-os externamente com papel alumnio.

3. Identifique os fracos da seguinte maneira: Completa, -Ca, -S, -Mg, -K, -P, - Fe e -B.

4. Coloque gua destilada dentro de cada um dos frascos at, aproximadamente, a metade de sua capacidade.

5. Adicione as quantidades das solues estoques indicadas para cada frasco, misturando bem, aps cada adio, para evitar a precipitao dos sais. Complete o volume de cada frasco com gua destilada de forma a deixar 2,5 cm da sua boca.

6. Obtenha tampas de madeira (ou isopor) perfuradas que se adaptem bem `a boca de cada frasco.

7. Remova 30 plntulas uniformes de feijo, cultivadas em areia, de dentro da caixa. Durante a remoo das plntulas, todo cuidado deve ser tomado para evitar danificao do sistema radicular. A melhor maneira de se executar essa operao consiste em se remover, com o auxlio de uma esptula, um grande volume de areia contendo as plntulas, e colocar o conjunto dentro de uma bandeja de plstico com gua. Desta forma as partculas de areia sero removidas das razes das plntulas e podem ser separadas sem muita danificao. `A medida que elas so separadas, devem ser colocadas dentro de um copo contendo gua. Substitua a gua do copo por gua destilada duas vezes, para melhor lavagem do sistema radicular.

Fixe as plntulas (2 por frasco), introduzindo primeiramente algodo hidrfobo (com o auxlio de uma pina) entre a tampa e o caule. Esta operao deve ser executada com o mximo de cuidado para se evitar danificao no caule. tambm importante que o algodo no entre em contato com a soluo. Caso o algodo fique molhado com a soluo nutritiva, o caule pode ser danificado pelo depsito de sais que ficar no algodo.

8. Certifique de que as razes de cada plntula estejam bem submersas na soluo nutritiva.

9. Finalmente verifique se existe um orifcio aberto em cada tampa, de forma a facilitar as trocas gasosas (principalmente o oxignio), entre a soluo nutritiva e a atmosfera. Este experimento permanecer sem arejamento artificial.

10. Objetivando observar o arejamento sobre o crescimento das plantas de feijo, prepare um frasco com soluo completa, conforme se descreveu anteriormente. O arejamento da soluo ser realizado com o auxlio de um compressor.

11. Antes de levar os frascos para a casa de vegetao determine o pH das solues. Anote estes valores. Repita estas determinaes semanalmente at o fim do experimento.

12. Aps duas semanas mea o comprimento mximo das razes e caule, em cada soluo, e anote os sintomas de deficincias. Para a medio do sistema radicular as plantas podem ser removidas rapidamente dos frascos. Estas medies devem ser feitas com aproximao de milmetros. Aps quatro semanas repita estas medies, anote os sintomas e faa a determinao final do pH.

Importante: Durante o experimento mantenha o nvel da soluo dos frascos com adio de gua destilada sempre que necessrio.

13. Remova as plantas e descarte-as em recipientes adequados. Retorne os frascos e tampas para o laboratrio. Lave-os e retorne-os aos locais indicados.

As solues estoques para a preparao das diferentes solues nutritivas so as seguintes:

SoluoComposto (puro para anlise)Concentrao

ACa(NO3)2.4H2O1,00 Molar (230 g/L.H2O dest.)

BKNO31,00 Molar (101 g/L.H2O dest.)

CMgSO4.7H2O1,00 Molar (246,5 g/L.H2O dest.)

DKH2PO41,00 Molar (136 g/L.H2O dest.)

ECa(H2PO4).H2O0,01 Molar (2,52 g/L.H2O dest.)

FK2SO40,50 Molar (8,61 g/L.H2O dest.)

GCaSO4.2H2O0,01 Molar (1,72 g/L.H2O dest.)

HMg(NO3)2.6H2O1,00 Molar (256,43 g/L.H2O dest.)

Imicroelementos (*)

JFe - EDTA0,367 g/L

Kmicroelementos sem boro

(*) A soluo de microelementos (Mn, B, Zn, Mo) tem a seguinte composio:

MnCl2....................................................................................................................1,81 g

H3BO3....................................................................................................................2,86 g

ZnSO4.7H2O..........................................................................................................0,22 g

CuSO4.5H2O.........................................................................................................0,08 g

H2MoO4.................................................................................................................0,09 g

gua destilada (completar)...................................................................................1,00 L

Para a preparao das diferentes solues nutritivas consulte a tabela abaixo:

Solues nutritivas

Quantidades (em cm3) de solues estoques a serem tomadas para se preparar um litro de solues nutritivas (com gua destilada)

ABCDEFGHIJK

Completo

552111

Sem K

7,525011

Sem P

7,521011

Sem Ca

152111

Sem N

0,5501020011

Sem Mg

551511

Sem S

551211

Sem Fe

55211

Sem Boro

552111

Questes:

1. Que so elementos essenciais?

2. Quais so os elementos essenciais para as plantas?

3. Como os elementos minerais so absorvidos e translocados nas plantas?

4. Como voc procede para ajustar o pH de uma soluo nutritiva a) quando ele est cida b) quando ela est bsica.

5. Coloque nas tabelas o comprimento mximo das razes e caules e os sintomas de deficincia observados neste experimento.

Tabela - Comprimentos de razes de caules de plantas de feijo submetidos a diferentes solues nutritivas.

Solues NutritivasComprimento do Caule (mm)Comprimento da Raiz (mm)

Completa

- K

- P

- Ca

- N

- Mg

- S

- Fe

- B

Tabela Sintomas de deficincia apresentadas por plantas de feijo submetidas a diferentes solues nutritivas.

Solues NutritivasSintomas de Deficincia

Completa

- K

- P

- Ca

- N

- Mg

- S

- Fe

- B

Outras observaes:

5- Fotossntese

Experincia n. 1 Extrao dos pigmentos lipossolveis e hidrossolveis de folhas avermelhadas.

Procedimento:1. Pese 20 folhas de Tradescantia zebrina, pique-as e triture-as num graal.

2. Adicione 15 ml de acetona e triture at formar uma pasta homognea. Adicione mais 15 ml de acetona.

3. Filtre a pasta obtida atravs de gaze dupla e algodo e recolha o filtrado em um becker de 150 ml.

4. Filtre novamente o filtrado obtido em funil de vidro, agora somente atravs de algodo, e recolha o novo filtrado em uma proveta de 100 ml.

5. Adicione ao filtrado igual volume de ter de petrleo.

6. Passe a mistura obtida para um funil de separao e agite por rotao. Deixe o funil em repouso em um suporte. Se no houver separao ntida de duas camadas, junte 10 ml de gua destilada, agite novamente e deixe em repouso.

7. Retire parte da camada inferior num tubo de ensaio e acrescente igual volume de gua, junte gotas de HCl 0,1N e agite.

8. Observe o que acontece.

9. Junte agora NH4OH 0,1N e agite. Observe. Explique.

Questes:1. Em que camada esto os pigmentos lipossolveis? E os hidrossolveis?

2. Onde os pigmentos lipossolveis esto localizados dentro do compartimento celular? E os hidrossolveis?

3. Que so acetona e ter de petrleo?

Experincia n. 2 Separao dos pigmentos verdes e amarelos do cloroplasto.

Procedimento:

1. Pese 20g de folhas de grama de jardim (Stenotaphrum americanum) e pique-as em pedaos bem pequenos.

2. Coloque as folhas picadas em um becker com gua fervente e deixe ferver durante alguns minutos.

3. Substitua a gua por lcool 96% (utilize placa aquecida eltrica).

4. Quando o lcool estiver bem verde, filtre o extrato, usando funil de vidro com uma pequena mecha de algodo. A soluo obtida chamada soluo bruta ou fria de clorofila.

5. Observe a fluorescncia da soluo obtida, colocando uma parte num tubo de ensaio, e usando luz direta e refletida.

6. Coloque um pouco desta soluo em um becker e mergulhe na mesma a base de uma tira de papel de filtro (Whatman n. 1), tomando cuidado para que fique bem vertical. Observe o que acontece aps algum tempo.

7. Faa desenho do observado.

8. Coloque outra parte da soluo num tubo de ensaio e junte igual parte de benzina, agite e deixe repousar.

9. Observe a separao de duas camadas: a inferior (lcool) contm os pigmentos amarelos e a superior (benzina) contm os pigmentos verdes.

Questes:1- Porque os pigmentos no difundiram em gua fervente?

2- O que fluorescncia?

3- Porque os pigmentos se separam no papel de filtro?

4- Onde se encontram os pigmentos nas folhas?

Experincia n. 3 Fotossntese: reduo do corante 2,6-diclorofenolindofenol por cloroplasto iluminados.

Procedimento:1. Pese 30 gramas de folhas de espinafre bem lavadas e homogeneize-as em almofariz gelado com 50 ml de soluo gelada de sacarose 0,4 M. Filtre a suspenso obtida em algodo de vidro.

2. Centrifugue o filtrado durante 10 minutos a 5000 rpm. Rejeite o sobrenadante e adicione 50 ml de soluo gelada de sacarose 0,4 M e centrifugue.

3. Descarte o sobrenadante e centrifugue novamente o resduo em sacarose 0,4 M. Suspenda os cloroplastos em 10 ml de soluo de sacarose (0,4 M) e conserve a metade do preparado no gelo. Ferva a outra metade e deixe esfriar.

4. Prepare a seguinte srie de tubos.

Su

SubstnciasTubos

123456

Suspenso de cloroplasto (ml)1,51,51,5

Cloroplasto fervidos (ml)1,51,51,5

Tampo fosfato 0,05M pH 6,8 + KCl 0,08 M (ml)3,53,53,03,03,03,0

2,6-diclorofenol-indfenol (16mg/100ml) (ml)0,50,50,50,5

5. Os tubos 5 e 6 devem ser colocados imediatamente no escuro. Marque o tempo. Os demais devem ser iluminados com uma lmpada.

6. Aps 10 minutos verifique a colorao de todos os tubos. Centrifugue o contedo dos tubos e leia as densidades ticas em fotocolormetro a 600nm usando gua destilada como branco.

7. Construa uma tabela com os resultados obtidos.

Tabela Reduo do corante 2,6-diclorofenol-indofenol (DCPIP) por cloroplastos isolados.

Tratamentos (tubos)Absorbncia a 600 nmCores das solues

1

2

3

4

5

6

Questes:

1. Em quais tubos a colorao azul desaparece. Por que isto acontece, explique?

2. No fim da experincia, pegue o tubo 3, ferva e agite. O que aconteceu, explique?

Experincia n. 4 Produo de O2 por plantas aquticas.

Procedimento:

1. Separe uma cuba de vidro e coloque gua de aqurio e soluo de bicarbonato de sdio 2% na proporo de 1:1.

2. Remova alguns ramos cortados de Elodea sp. Coloque-os sob funil invertido, e mergulhe o conjunto na cuba, prendendo o funil por ganchos laterais. O pescoo do funil deve ficar totalmente imerso. Encha com gua um tubo de ensaio, tampe sua abertura com um dedo, inverta-o sobre o tubo de funil retirando o dedo lentamente depois de mergulhado, de modo a ficar cheio de gua.

3. Coloque o conjunto no sol ou sob uma lmpada forte. Observe o que acontece com as plantas e com a gua do tubo. Quando o nvel da gua no tubo estiver bem baixo, retire-o, tampando a abertura com o dedo, inverta-o e verifique qual o gs contido tentando reacender uma estilha de madeira em brasa.

Questo:

1- Interprete o que observou.

Experincia n. 5 Efeito da intensidade da luz na fotossntese.

Procedimento:

1. Coloque pequeno ramo de Elodea sp., submerso em gua contendo partes iguais de gua de aqurio e soluo de bicarbonato de sdio a 2%, dentro de um tubo de ensaio. Deve-se escolher de preferncia, a ponta de um ramo novo, o qual posto no tubo com a parte apical voltada para baixo.

2. O tubo contendo Elodea sp. deve ser preso a um suporte e colocado dentro de um becker com gua, a fim de evitar grandes variaes de temperatura.

3. Determine o nmero de bolhas produzidas por minuto, durante 3 minutos consecutivos, com a planta situada a uns 90 cm de uma lmpada de 200 Watts.

4. Aproxime ento a lmpada (deve-se evitar mexer no tubo) para 60, 30, 15 e finalmente 5 cm da planta, fazendo as mesmas contagens de bolhas, por 3 minutos em cada ponto.

5. As bolhas a serem contadas vo sair do caule, pela parte cortada.

6. Coloque os resultados na tabela.

Tabela Variao no nmero de bolhas liberadas de ramos de Elodea em diferentes intensidades luminosas.Distncia da fonte luminosa (cm)Nmero de bolhas liberadas por 3 minutos

90

60

30

15

5

Questo:

1- Explique o observado.

Experincia n. 6 Utilizao de gs carbnico, efeito da luz e de dficit de gua na fotossntese.

Procedimento:

1. No laboratrio encontra-se uma soluo composta de NaHCO3 (84 mg/l) KCl (7,46 g/l) e vermelho de cresol (10 mg/l), a qual tem pH de 8,1. Essa soluo tem cor prpura e serve de indicadora de teor de CO2 no ar. Quando o CO2 aumenta, a soluo torna-se mais cida e sua cor torna-se mais clara.

2. No laboratrio encontra-se tambm dois conjuntos de folhas de uma espcie qualquer. Um dos conjuntos foi umedecido na vspera e guardado em um saco de polietileno (folhas trgidas), e outro foi deixado a secar na mesa do laboratrio (folhas murchas).

3. Coloque 2 ml da soluo indicadora em 6 tubos de ensaio, fechando-os bem com tampa de cortia ou de borracha. Faa os seguintes tratamentos:

a) Deixe um segmento de folha trgida num tubo, arrolhe-o novamente e coloque-o sob luz forte, examinando-o durante o perodo da aula.

b) Coloque um tubo arrolhado como testemunha, para comparao de cor.

c) Proceda do mesmo modo com o terceiro tubo, mas colocando-o no escuro.

d) Ponha no quarto tubo um segmento de folha murcha e coloque-o sob luz forte.

e) Proceda do mesmo modo com o quinto tubo mas coloque-o no escuro.

f) Finalmente, pegue o sexto tubo e sopre-o algumas vezes agitando a soluo.

g) Coloque os resultados na tabela.

Tabela Variao na soluo de vermelho de cresol em tubos de ensaio contendo folhas sob diferentes condies.

TratamentoCor Observada

Folha trgida claro

Folha trgida escuro

Folha murcha claro

Folha murcha escuro

Testemunha

Soluo soprvel

O mtodo baseado no fato de que o valor do pH de uma soluo diluda de bicarbonato de sdio (um metal alcalino) proporcional a concentrao de CO2 no ar em equilbrio com a soluo, assim:

Reao qumica:

CO2 (ar)

CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3 HCO3- + Na+ NaHCO3(soluo)

Questes:

Baseado nas reaes acima, responda:

1. Quais so as suas concluses acerca do efeito da luz e do dficit de gua na utilizao de CO2?

2. Como que o mtodo empregado nesta experincia poderia ser usado, para determinar o ponto de compensao?

3. Quais as reaes do CO2 entre a folha - atmosfera H2O? Por que a absoro do CO2 pela fotossntese ou a sua liberao pela respirao muda o pH da soluo tampo mudando a cor da mesma?

Experincia n. 7 Efeito da luz e da clorofila na sntese de amido.

A Efeito da luz

Procedimento:

1. Obtenha um envelope de papel alumnio e cubra com ele folhas de planta herbcea como feijo, girassol, tomate etc.

2. Deixe a planta exposta ao sol por dois ou trs dias.

3. Remova ento a folha tratada e outra no tratada e examine a presena do amido do seguinte modo:

Mergulhe as folhas por meio minuto em gua fervente;

Transfira-as para um copo em banho-maria, com lcool etlico em ebulio (at que toda clorofila seja diluda), coloque-as estendidas sobre um vidro de relgio e trate-as com algumas gotas de lugol (soluo de I2KI).

A colorao marrom azulada indicar a presena de amido.

B Efeito da clorofila

Procedimento:

1- Obtenha uma folha de planta variegada como Coleus , por exemplo.

2- Faa um desenho desta folha e a seguir verifique a presena de amido em toda a folha, pelo mtodo descrito acima.

Questes: 1- Quais as regies da folha que contm e quais as que no contm amido?

2- Como as regies das plantas onde no ocorre fotossntese, obtm as substncias orgnicas necessrias ao seu crescimento e desenvolvimento.

Experincia n. 8. Estimao comparativa da fotossntese em Plantas C3 e C41 . Introduo

Uma forma de avaliar a fotossntese de uma planta medir o CO2 absorvido pela mesma durante certo tempo, o que igual, a determinar a diminuio que o mesmo produz no ar que rodeia a planta. O CO2 no absorvido pela planta pode determinar-se fazendo passar o ar por uma soluo de hidrxido de brio com o que o CO2 forma carbonato de brio e valorando depois o excesso de Ba(OH)2 com uma soluo de HCl de normalidade valorada.

Evidentemente com este mtodo se estima a fotossntese lquida, j que no se tem a quantidade de CO2 que a planta perde na fotorrespirao. So utilizadas duas planta, uma C3 e outra C4. sabido que, que em igualdade de condies para a superfcie fotossinttica, luz, temperatura, e concentrao atmosfrica de CO2, a primeira tem um ponto de compensao de CO2 mais alto que a segunda.

Na presente prtica ser realizada a avaliao expressando a quantidade de CO2 absorvida pelas plantas, uma C3 e outra C4, como diferena entre o CO2 de uma corrente de ar que passa por uma soluo de BA(OH)2 e o CO2 que contem a mesma depois de haver passado pelo contenedor de cada planta.

2 . Material e mtodos

Ser usada uma planta de milho (C4) e outra de cevada ou trigo (C3) que se dispunham cada uma em um Erlenmeyer com as razes envolvidas em uma torunda de algodo umidecido, protegido com papel alumnio. Ambas matraces se conectaram com outros dois (1 e 2) que continham uma soluo de Ba(OH)2 (100 ml, 50 mM), os quais por sua vez se conectaram a um quitasato comum no que se praticar o vaco. O referido quitasato se conectar a um terceiro matraz com soluo de Ba(OH)2 (3), que servir para medir o contedo de CO2 do ar que atravessa o sistema a largo tempo de operao. Todo ele est disposto segundo o sistema da figura 6.1, inspirado em Snches Das et al (1980).

Convm valorar previamente a soluo de Ba(OH)2Previamente haver que calibrar a suco praticada com a bomba de vcuo al quitasato de modo que haja um equilbrio entre a quantidade de Ba(OH)2 e o caudal de CO2 que permite reter.

Colocadas as plantas debaixo de um foco luminoso intenso e conectado o sistema de vaco se manter em funcionamento durante 1 hora , transcorrida a qual se proceder com rapidez a la valoracin com HCl 0,1 N.

3 . Resultados

A partir dos valores de HCl gastos, se calcular a quantidade de CO2 absorvido nos trs matraces que contm a barita, e por diferena entre 1 e 3 e 2 e 3, se deduzir os mg de CO2 absorvidos por cada planta, que se tornaro depois cm2 de superfcie de hora e minutos transcorridos, para o qual haver, previamente, que estimar a superfcie foliar mediante papel milimetrado.

4 . Exerccios e questes:

1) Observar ao longo do tempo de operao do sistema as possveis mudanas que experimentam cada uma das trs solues de barita contidas nos matraces 1, 2 e 3. A que se devem as possveis diferenas?

2) Se encontram os valores calculados para o CO2 absorvido por ambas plantas dentro do rango assinado na bibliografia das espcies a que pertencem?

3) Qual delas, cabe pensar, tem mostrado efetividade fotossinttica maior e por qu?

4) Podem inferir-se da experimentao realizada os pontos de compensao de CO2 de ambas espcies? Que valores da bibliografia para as mesmas?

Observaes:

6 - Translocao de solutos orgnicos

Experincia n. 1 Translocao de solutos orgnicos Anel de Malpighi.

Procedimento:1. Escolha dois ramos de Hibiscus sp. comparveis em espessura de caule, nmero, tamanho e idade das folhas.

2. Retire de um dos ramos um anel da casca e cubra a parte exposta com lanolina para evitar dessecamento.

3. outro ramo o controle.

4. Aps seis horas, retire as folhas localizadas acima do anel.

5. Retire tambm as folhas na mesma correspondncia do ramo controle. Faa desenho das folhas sobre papel homogneo.

6. Faa desenho das folhas sobre papel homogneo e pese (as folhas e o papel com os desenhos).

7. Leve as folhas para estufa a 75o C, at obterem peso constante.

8. Leve as folhas, para resfriamento, em dessecador. Obtendo o peso seco.

9. Para o clculo da rea total das folhas tratadas e controle, utilize o peso e a rea dos desenhos dos contornos das folhas, separadamente, e um quadrado de 9 cm2 de peso conhecido.

10. Coloque os resultados obtidos na tabela.

Tabela pesos e reas de folhas de Hibiscus sp.

TratamentosPeso fresco(g)Peso seco(g)Teor de gua (%)rea foliar(cm2)

Folhas tratadas

Folhas controle

Questo:

1. Explique os resultados obtidos.

Experincia n. 2 Exsudao da seiva no floema.

Quando se corta um caule sadio de abbora, o floema exsuda rapidamente. A exsudao comea com velocidade acima se 1000 cm/hora, mas dentro de dois minutos diminui e pra. Cortando-se um disco de 1mm da base do caule, o processo se renova.

Procedimento:

1. Pegue um tubo de ensaio contendo lcool comercial at cerca da metade da altura.

2. Corte a base do pecolo da folha fornecida, usando lmina de barbear, e introduza rapidamente o pecolo no tubo com lcool.

3. Quando a exsudao parar, remova o pecolo do lcool, corte uma pequena fatia de sua base e introduza novamente em lcool fresco. A observao mais fcil colocando-se o tubo contra a luz.

Questes: 1. De que regio do pecolo se verificou a sada do exsudado?

2. Qual a composio da seiva do floema?

7 - Respirao

Experincia n. 1 Produo de CO2 durante a respirao.

Procedimento:

1. Adicione 5 gotas de azul de bromotimol a cada um dos quatro tubos de ensaio que se encontram sobre a mesa. Esta substncia um indicador que se apresenta verde em meio neutro, azul em meio bsico e amarelo em meio cido.

2. Dependure dentro desse tubo um tubo menor contendo o material a estudar e que no deve tocar o indicador.

3. Prepare os tubos menores com as seguintes substncias:

4. Tubo 1 - Testemunha.

5. Tubo 2 - Suspenso de levedo, preparado em soluo de sacarose a 1%.

6. Tubo 3 Suspenso de levedo em sacarose e fervura.

7. Tubo 4 Suspenso de levedo preparado com gua destilada.

8. Arrolhe os tubos maiores imediatamente aps a montagem.

9. Observe as mudanas da cor do indicador anotando suas observaes cuidadosamente.

Tabela Variaes na colorao da soluo indicadoraTubosCor do indicador

1

2

3

4

Testes Paralelos

Nos testes seguintes voc desenvolver mtodos para testar a presena de CO2. Cada um dos mtodos baseado em diferentes propriedades desse gs.

Teste 1 Ponha 3 a 4 gotas do indicador em um tubo de ensaio e adicione uma gota de HCl 0,1N. o que acontece com a colorao do indicador? Agora adicione uma soluo de NaOH 0,1N, gota a gota at que haja mudana de cor. Descreva esta mudana.

Teste 2 Em um tubo de ensaio limpo ponha 10 a 12 gotas do indicador. Sopre devagar atravs de um canudo ou pipeta de modo que o ar borbulhe na soluo. Resultado.

Teste 3 Ponha gua de cal (hidrxido de clcio em soluo saturada e filtrada) num tubo limpo at a altura de 1cm. Junte HCl, uma gota por vez, at que se tenha colocado de 15 a 20 gotas. Resultado.

Teste 4 Ponha um pouco de gua de cal no tubo. Sopre atravs de um canudo ou pipeta. Observe o resultado.

Questo:

1. Explique os resultados obtidos.

Experincia n. 2 Desprendimento de CO2 pelas razes

Procedimento:

1. Em um litro de gua de torneira junte 1ml da soluo alcolica de fenolftalena a 2%. Se a gua no apresentar cor rosa intensa, junte 5 gotas de NaHCO2 a 5%.

2. Separe 3 frascos de boca larga ou erlenmeyer e encha-os quase completamente com a soluo acima preparada.

3. Selecione duas plantas que sejam semelhantes e comparveis, feijo, milho etc. e que tenham 1 ms mais ou menos.

4. Lave bem as razes e depois coloque-as em cada um dos frascos. O 3o s conter a soluo e ser o controle.

5. Sobre a soluo coloque uma camada de 3 a 5 cm de vaselina lquida ou leo de cozinha.

6. Envolva os frascos com papel alumnio, de modo que as folhas fiquem expostas `a luz, mas as razes no. Um dos frascos erlenmeyer, contendo planta, dever ser colocado dentro de um recipiente contendo gelo modo.

7. Observe de 2 em 2 horas o que ocorre com a cor das solues.

Questo:

1- Explique o observado.

Experincia n. 3 Fermentao alcolica.

Procedimento:

1. Faa uma suspenso com fermento Fleishmann, em gua destilada, o suficiente para dar uma pasta homognea.

2. Junte 250 ml de um soluo de glicose a 5%. Misture bem.

3. Coloque uma gota da mistura entre lmina e lminula e observe ao microscpio. Observe e desenhe como se apresentam as clulas de levedo.4. Encha com esta mistura at a metade, um frasco com rolha perfurada, por onde passe um tubo de vidro cuja extremidade se abra logo abaixo da rolha, sem tocar na soluo.5. Coloque este frasco sobre um suporte de madeira.6. Por meio de uma mangueira, faa conexo de um frasco comum a outro frasco de modo que ficar sobre a mesa e conter gua de barita ( Ba(OH)2) at a metade.7. Neste 2o frasco, a rolha ter duas perfuraes. Por uma passar o tubo de vidro ligado ao 1o frasco, cuja extremidade inferior mergulhar na gua de barita. Pela segunda perfurao passar um tubo de vidro recurvado o qual se abrir dentro do frasco, logo abaixo da rolhas e ter a outra extremidade livre na atmosfera.8. Quando o aparelho estiver montado, certifique-se de que as rolhas esto perfeitamente ajustadas aos frascos (use parafina).9. Observe de tempo em tempo, o que acontece nos dois frascos.10. No fim de algumas horas, faa nova preparao microscpica de levedo em soluo e observe as clulas.Questes:1. Explique os resultados observados.

2. que fermento Fleishmann?

3. Explique o que fermentao alcolica e cida.

Experincia n.o 4 Determinao do Ponto de Compensao por luz

Procedimento:

1. Prepare uma soluo contendo NaHCO3 (84 mg/l), KCl (7,46 g/l) e vermelho de cresol (10 mg/l), pH 8,1.

2. Coloque folhas de plantas indicadas (ex. fololos de feijoeiro) no interior de tubos de ensaio grandes (1,5 x 17 cm) contendo 2 ml da soluo indicadora. O material vegetal no dever em nenhum caso entrar em contato direto com a soluo. Todos os tubos devero ser bem arrolhados.

3. Exponha os tubos com as folhas a diferentes nveis da luz branca. Em cada nvel dever ser mantido um tubo controle, arrolhado, com apenas a soluo indicadora.

4. Observe a cor das solues por 2 a 3 horas, comparando-as sempre com o tubo controle.

5. Determine, com o auxlio de um luxmetro, a intensidade luminosa no ponto onde no ocorreu mudana de cor da soluo indicadora. Este ser o ponto de compensao.

Questes:

1. O que ponto de compensao por luz? E por CO2?

2. Qual a intensidade luminosa em que se deu o ponto de compensao?

3. Ocorre crescimento do vegetal no Ponto de Compensao? Por que?

4. Qual a funo do NaHCO3 ?

5. O que resulta da reao do NaHCO3 com a gua?

6. A soluo fica cida ou bsica quando: a) a taxa de fotossntese maior que a respirao? b) a taxa de fotossntese menor a respirao? Explique?

7. Faa grfico da fotossntese x intensidade luminosa mostrando onde se encontra o ponto de compensao por luz.

Experincia n.o 5 Influencia da temperatura na respirao

Parte 1

Montagem:

1. Separe 4 frascos de erlenmeyer de 250 ml ou 4 vidros com iguais capacidade.

2. Coloque 100 ml de soluo de NaOH a 0,25 N em cada frasco e tampe imediatamente.

3. Pese 3 lotes de 10 gramas de sementes hidratadas e coloque cada um deles em um saco de gaze. Amarre com cordo deixando as extremidades livres com 5 cm de comprimento, mais ou menos.

4. Prenda cada um dos lotes pelos cordes com a rolha, em trs frascos, de tal maneira que no toquem na soluo.

Figura. Esquema da montagem do experimento.

5. Etiquete os frascos com as indicaes: refrigerador, estufa a 40o C, ambiente e controle (este sem sementes). Nas etiquetas dever constar: data, turma, equipe.

6. O frasco controle, sem semente, dever ficar `a temperatura ambiente. Coloque os frascos nos locais mencionados onde devero permanecer por 48 horas.

7. Observe a temperatura ambiente durante este perodo.

8. Leia a parte 2 do experimento.

Questes:

1. Explique por que a respirao importante para as plantas, mesmo havendo uma certa perda de energia na forma de CO2.

2. A respirao uma reao bioqumica, escreva a reao e explique por que ela varia com a temperatura?

3. No decorrer da experincia, o que dever acontecer com o NaOH contido em cada frasco?

4. Por que para esse tipo de experincia, so usadas sementes hidratadas ?

5. O que evidenciar o frasco - controle?

6. Sendo a respirao um processo essencialmente enzimtico, o que de se esperar quanto a variao da intensidade respiratria na experincia em observao?

7. Em que parte da clula ocorre a respirao aerbica e qual o rendimento energtico da mesma?

Parte 2

Aps 48 horas da montagem da experincia (parte 1), remova os sacos que contm as sementes e feche os frascos rapidamente. A ocorrncia da respirao, manifesta pela liberao de CO2, pode ser evidenciada pela seguinte reao: CO2 + H2O H2CO3

H2CO3 + NaOH Na2CO3 + 2H2O

A quantidade de NaOH livre presente na soluo indicar a intensidade respiratria do material vegetal.

A. Quantificao do NaOH.

1. Mea, em uma proveta, 10 ml da soluo de um dos frascos e coloque em um becker, cobrindo-o rapidamente com uma placa de Petri. Adicione `a soluo do becker, 5 ml de soluo de CaCl2 a 20%. Como essa quantidade de CaCl2 est em excesso com relao ao Na2CO3, ocorrer a seguinte reao:

2 Na2CO3 + NaOH + CaCl2 2CaCO3 + 4NaCl + CaCl2 + NaOH

2. CaCO3 insolvel e por isso, precipita, turvando o lquido. A intensidade da turvao indica, grosseiramente, a quantidade de CO2 existente no meio.

3. Junte 3 gotas de fenolftalena `a soluo do becker.

4. Observe a mudana de cor para um tom rseo, indicando que h NaOH livre.

5. Faa uma titulao com HCl a 0,9%.

6. Encha a bureta (at o zero) com a soluo de HCl.

7. Tome o becker com a soluo a ser titulada e deixe gotejar o cido vagarosamente, agitando o becker levemente at que a cor rsea desaparea, logo que isto ocorra, feche imediatamente a torneira.

8. Anote os mililitros de cido clordrico gastos para a viragem.

B. Clculo para determinao do equivalente de CO2 desprendido.

1. Subtrai-se a quantidade de mililitros de HCl gasta para a viragem da soluo de cada frasco - controle.

2. Multiplica-se a diferena encontrada para cada um dos meios pelo coeficiente 5. O valor encontrado representa o equivalente de CO2 em relao ao NaOH.

3. Considerando os clculos, preencha o quadro que se segue, com os resultados obtidos para cada um dos meios.

Quadro Equivalente de CO2 por sementes em diferentes condies de temperatura.

Titulagem HCl (ml gastos)

ControleAmbienteEstufaGeladeira

Diferena entre as titulagens com controle de cada um dos meios

Equivalente de CO2 desprendido

Questes:

1. Como se explica a reao da soluo de frasco controle com o CaCl2, se nele no foram colocados sementes.

2. Por que se deve subtrair a quantidade de HCl gasta para a soluo dos frascos que continham sementes, daquela gasta pelo frasco controle?

3. Em qual dos meios houve, respectivamente maior e menor desprendimento de CO2? Justifique.

4. Que concluses podero ser retiradas sobre a influncia da temperatura na respirao aerbica?

8 - Desenvolvimento e Crescimento

Experincia n. 1 Variaes no desenvolvimento de plntulas de feijo (Phaseolus vulgaris L.) e de milho (Zea mays L.)

Procedimento:

1. Observe plntulas de feijo e de milho.

2. Desenhe uma plntula de cada espcie, identificando seus rgos por meio de legenda.

3. Mea com auxlio de uma rgua, a altura total de cada um dos exemplares fornecidos de cada espcie.

4. Coloque os resultados obtidos em tabela. Calcule as mdias.

Tabela Altura total (cm) de plntulas de feijo (Phaseoluus vulgaris L.) e de milho (Zea mays L.)

Espcie Vegetal

Altura Total (cm)

12345Mdia

Feijo

Milho

Questo:

1. Quais as diferenas observadas entre as duas plntulas?

Experincia n. 2 Regio de crescimento em razes.

Procedimento:

1. Coloque sementes de milho em gua e, aps 24 horas, transfira-as para caixas de germinao.

2. Aps 2 a 3 dias, ou quando as razes alcanarem cerca de 2 cm de comprimento, divida as plntulas em dois lotes de 10 unidades. Proceda da seguinte maneira:

2.1. No primeiro lote marque as razes com caneta, com traos distanciados de 2 mm, tendo o cuidado de no machuc-las. Espete com o alfinete o endosperma de cada uma das sementes e fixe-as em espuma de nylon, com as radculas em posio vertical, dirigidas para baixo. Em seguida recoloque-as na caixa de germinao. Observe os resultados procedendo conforme item 3.1.

2.2. No segundo lote, faa em cada raiz, uma marca de 5 mm a partir do pice. Com uma gilete e rgua faa o corte de 3 razes a 1, 3 e 5 mm do pice, respectivamente, ficando uma das plntulas intacta. Identifique cada tratamento efetuado e recoloque as plntulas na caixa de germinao. Observe os resultados conforme o item 3.2.

3. Observe os resultados:

3.1. Aps 24 horas, faa uma observao geral das razes e mea os comprimentos totais e as distncias entre os traos consecutivos marcados.

3.2. Aps trs dias, examine as razes e faa medidas de comprimento de cada uma delas desde a marca at a extremidade (ponta intacta ou com corte).

Questes:

1. Qual a regio da raiz em que ocorre maior crescimento? Porqu?

2. Como se poderia explicar o maior crescimento destes intervalos?

Experincia n. 3 Taxa de alongamento foliar em milho.

Procedimento:

1. Coloque sementes de milho para germinar.

2. Aps uma semana, selecione 10 plntulas cuja primeira folha tenha acabado de emergir do coleoptile.

3. Mea cada folha, com aproximao de milmetro, em intervalos de tempo de 24 horas, at cessar seu alongamento (aproximadamente 6 a 7 dias).

4. Para cada intervalo de tempo, calcule a mdia de aumento de crescimento e com os dados obtidos calcule a taxa de crescimento durante os intervalos de tempo.

5. Coloque em grficos os valores obtidos (comprimento da folha) utilizando os dados naturais e convertidos em logaritmos contra idade (dias), obtendo duas curvas de crescimento. Relacione a taxa de crescimento obtida (mm/dia) contra idade.

Figura Comprimento (cm) da primeira folha de Zea mays durante 7 dias.

A resultados expressos em milmetros.

B resultados expressos em logaritmos.

Figura Taxa de crescimento da primeira folha de Zea mays durante 7 dias.

Questo:

1. Comente os resultados obtidos.

9 - Hormnios vegetais

Experincia n. 1 Efeito da concentrao de auxina no enraizamento de estacas.

Procedimento:

1. Seccione 25 plantas de feijo com aproximadamente 12 dias de idade, 4 a 5 cm abaixo da insero dos cotildones.

2. Coloque as seces em frascos contendo 50 ml de soluo de cido indol butrico (AIB) nas concentraes de 0, 1, 10, 50 e 100 mg/l. cada tratamento dever conter 5 plantas.

3. Os frascos permanecero sob luz fluorescente pelo perodo aproximado de 24 horas. Aps esse perodo, drene as solues dos frascos, substituindo-os por gua destilada.

4. Observe as plantas durante uma ou duas semanas, tendo o cuidado de manter constante o nvel do lquido nos frascos.

5. No final desse perodo, verifique o aspecto da parte area das plantas e determine o nmero e o comprimento mdio das razes de cada planta.

Tabela Variaes no nmero e comprimento mdio de razes de estacas de feijo tratadas com cido indol butrico em diferentes concentraes.

TratamentosNmero de razesComprimento mdio das razes (mm)

Testemunha

AIB 1 mg/l

AIB 10 mg/l

AIB 50 mg/l

AIB 100 mg/l

Questo:

1. Explique os resultados obtidos.

Experincia n. 2 Efeito da concentrao de 2,4-D (cido 2,4-diclorofenoxiactico) no alongamento de razes.

Procedimento:

1. Coloque em placas de Petri ou em caixas de germinao contendo papel de filtro, 5 ml de gua destilada ou de soluo de 2,4-D em diferentes concentraes, como se segue:

A. 0 (gua)

B. 2,4-D 10- ppm

C. 2,4-D 10-ppm

D. 2,4-D 10-ppm

E. 2,4-D 1 ppm.

F. 2,4-D 10 ppm.

2. Etiquete as placas de Petri (parte superior e inferior) com as respectivas letras acima e coloque 30 sementes de pepino em cada uma delas.

3. Coloque o conjunto em local escuro e no final de uma semana remova as sementes e mea o comprimento da raiz primria da cada plntula com aproximao de milmetros.

Tabela: Comprimento de raiz primria de plntulas de pepino tratada com 2,4-D em diferentes concentraes.Comprimento (mm)Concentrao de 2,4-D (ppm)

010-10 10 110

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

Comp. mdio

4. Determine a mdia de cada tratamento e faa um grfico usando o comprimento mdio das razes contra as concentraes de 2,4-D.Figura Comprimento de razes de plntulas de pepino tratadas com diferentes concentraes de 2,4-diclorofenoxiactico (2,4-D).

Questes:

1. Qual o efeito do 2,4-D observado?

2. Outras auxinas apresentam resultados semelhantes?

3. Pode-se determinar, por esse mtodo, a concentrao de uma soluo desconhecida de 2,4-D? Como?

Experincia n. 3 Dominncia apical.

Procedimento:

1. Obtenha 3 vasos com plantas de feijo.

2. Corte a gema terminal de duas plantas.

3. Na extremidade de uma das plantas decapitadas, passe uma vez por semana um pouco de pasta de lanolina contendo cido naftalenoactico na concentrao de 1% (10 mg/g).

4. Observe as plantas durante trs semanas.

5. Observe as diferenas no crescimento do caule e brotao das gemas laterais.Questes:

1. Como voc explica o fenmeno da dominncia apical?

2. Por que a poda promoveu o desenvolvimento das gemas laterais?

3. Qual o hormnio que aplicado s gemas laterais promove seu desenvolvimento independente da remoo da gema apical?

Experincia n. 4 Epinastia.

Procedimento:

1. Obtenha 1 planta de feijo envasado.

2. Aplique na superfcie superior de uma de suas folhas cotiledonares, pasta de lanolina contendo cido indol actico na concentrao de 1%.

3. Observe e compare, durante uma semana, as folhas tratadas e no tratadas.

Questes:

1. que foi observado na folha tratada?

2. Qual a causa fisiolgica desse comportamento?

Experincia n . 5 Atuao de 2,4-D como herbicida.

Procedimento:

1. Obtenha 6 plantas de feijo e 6 plantas de milho em vasos.

2. Pulverize 3 plantas, de cada espcie, com soluo de 2,4-D (diclorofenoxiactico) a 0,2 %.

3. Observe, desenhe e escreva as modificaes ocorrentes com as plantas tratadas e no tratadas com herbicida.

Tabela Comportamento de plantas de feijo (Phaseolus vulgaris L.) e milho (Zea mays L.) tratadas e no tratadas com 2,4 D.

Espcie vegetalTratamentoRegies das plantas

RaizCaulepice do cauleFolhas

MilhoCom 2,4 D

Controle

FeijoCom 2,4 D

controle

Questo:

1. Qual a espcie suscetvel ao herbicida? Por qu?

Experincia n. 6 Retardamento da senescncia.

Procedimento:

1. Obtenha 2 plntulas de feijo em vaso.

2. Pincele os cotildones de uma das plntulas com 6-benzilaminopurina na concentrao de 100 mg/l.

3. Observe, compare e desenhe as diferenas ocorrentes entre as duas plantas aps 1 semana.

Questo:

1. Quais os efeitos biolgicos promovidos pelas citocininas?

10 - Germinao de sementes

Experincia n. 1 Absoro de gua por sementes.

Procedimento:

1. Pese de 10 a 20 gramas de sementes secas de feijo ou de milho com aproximao de centigramas.

2. Determine a seguir seu volume, jogando-as delicadamente em uma proveta estreita que contenha gua suficiente para cobri-las. Anote a subida do nvel da gua.

3. Deixe as sementes em macerao durante 24 horas e mea seu volume novamente.

4. Enxugue suas superfcies delicadamente, com papel de filtro, e pese-as.

Tabela Pese o volume de sementes antes e aps embebio.

Peso inicial (g)Volume inicial (ml)Peso Final (G)Volume final (ml)

Questo:

1. Como poderia ser determinado o potencial hdrico das sementes estudadas?Experincia n. 2 Presso de embebio.

Procedimento:

1. Faa dois funis de cartolina com cerca de 20 cm de dimetro (tome 1 disco de cartolina e faa nele um corte radial, junte as bordas grampeando-as)2. Passe vaselina slida na superfcie interna dos funis, colocando-os em um suporte.3. Coloque 150 gramas de gesso em uma cuba de plstico e adicione gua at obter uma pasta uniforme. Agite continuamente medida que for acrescentando a gua, pois o gesso endurece rapidamente.4. Preencha o funil A totalmente com o gesso. No funil B coloque gesso at a metade, adicione algumas sementes de feijo no centro, e complete com gesso.5. Encha imediatamente a cuba de plstico com gua.6. Deixe os funis em repouso at o endurecimento do gesso. Retire ento a cartolina deixando livre os cones de gesso.7. Observe aps algumas horas.Questes:1. Explique os resultados.2. Que presso de embebio?3. Por que a temperatura do gesso ficou mais elevada que a temperatura ambiental? Experincia n. 3 Influncia da umidade atmosfrica na absoro de gua por sementes.Procedimento:

1. Pese cinco lotes de 25 g de sementes da espcie fornecida (arroz, milho, feijo etc.).

2. Seque um lote em estufa a 75o C. Coloque os outros lotes nas cmaras midas de umidade relativa (UR) conhecida.

3. As umidades relativas nas cmaras, podem ser controladas colocando-se nelas solues saturadas de certos sais, ou solues definidas. Qualquer vidro ou frasco plstico, de boca larga, que possua uma tampa que possa ser fechada hermeticamente, pode ser usado como cmara.

4. No presente exerccio sero usadas as seguintes umidades relativas:

URSubstncia

25%H2SO4 75%

50%H2SO4 32%

73%Soluo saturada de NaCl

100%H2O

5. Coloque 50 ml de cada soluo em vidro previamente identificado quanto a UR pretendida.

6. Embrulhe as sementes em gaze, amarre com barbante e dependure (sem tocar as solues) dentro dos frascos com UR conhecida. Feche as tampas dos frascos.

7. Depois de trs semanas de permanncia nas cmaras, pese novamente cada lote de sementes. Calcule o teor de gua final de cada lote, em percentagem sobre o peso seco.

Tabela Contedo de gua presente em sementes armazenadas em diferentes umidades relativas.

URPeso fresco inicialPeso fresco aps armazenamentoPeso secoContedo de gua (%)

25

50

73

100

Test.

Questes:

1. Faa um grfico do teor de gua nas sementes em funo da umidade relativa de armazenamento.

Figura Variaes no teor de gua de sementes armazenadas em diferentes umidades relativas.2. O que voc conclui sobre as relaes entre a umidade relativa do ar (UR) e o teor de gua das sementes?

3. Qual era, aproximadamente, a umidade relativa em equilbrio com a semente original?

4. Qual a importncia de se conhecer as relaes entre umidade relativa do ar e o teor de gua das sementes, com relao ao armazenamento?

10.2. Viabilidade de Sementes

Experincia n. 1 Atividade desidrogenativa em sementes.

Alguns corantes agem como receptores de hidrognio, mudando de cor com a reduo. Sais de tetrazlio, por exemplo, so derivados de formazona insolveis e que se tornam coloridos quando reduzidos.

Reao do tetrazlio como indicadora de viabilidade em sementes.

A reao a seguinte: a soluo de tetrazlio incolor e por reao de oxido-reduo o composto se transforma em Formazan, que insolvel e vermelho (fig. 1). O hidrognio para a reao vem da ao das hidrogenases da respirao. Portanto o teste mostra que o material est respirando. Como o resultado conseqncia de uma reao de oxido-reduo, a semente pode ter ons redutores, que reduzem o tetrazlio, dando a reao vermelha independentemente da semente estar respirando. Esta a reao para usar sementes fervidas. Se ficarem coradas o teste no pode ser utilizado.

Procedimento:

1. Pegue 20 gros de milho embebidos de vspera e ponha em gua fervente, deixando a por 5 minutos.

2. Com uma lmina de barbear, corte cada gro longitudinalmente, num plano perpendicular s faces chatas, expondo o eixo maior do embrio.

3. Faa o mesmo com outro lote embebido, mas que no foi fervido. Conserve os lotes separados.

4. Emergir os gros cortados, em ambos os tratamentos (fervidos e no fervidos) em soluo aquosa de 2, 3, 5 cloreto de trifenil tetrazlio (TTC) a 0,1%. Use soluo suficiente para cobrir os gros.

5. Observe as mudanas de cor que ocorrem com o tempo.

Questes:

1. Qual a finalidade do tratamento das sementes com cloreto de trifenil tetrazlio?

2. Como voc explicaria a mudana de cor do embrio?

10.3- Dormncia de Sementes

Experincia n. 1 Efeito do arilo de sementes de mamo (Carica papaya L.) na germinao

Procedimento:

1. Coloque, em uma placa de Petri contendo papel de filtro, 30 sementes de mamo com arilo e adicione 5 ml de gua destilada.

2. Aps 5 horas, retire as sementes de mamo e adicione, no mesmo papel de filtro, trinta sementes de alface.

3. Coloque em uma placa de Petri com papel de filtro, 30 sementes de alface e adicione 5 ml de gua destilada (controle).

4. Coloque as duas placas sob luz constante.

5. Verifique o resultado da germinao das sementes de alface, nos dois tratamentos, aps 1, 2, 3, 6 dias. Calcule a porcentagem da germinao.

Tabela Porcentagem de germinao de sementes de alface.

TratamentosPorcentagem de germinao nos dias

1236

Com arilo de mamo

Com gua

Questes:

1. Como voc explicaria os resultados obtidos?

2. Qual a importncia do arilo para a semente da mamo?

Experincia n. 2 Germinao de sementes com tegumento impermevel.

Procedimento:

1. Separe trs lotes de 30 sementes da espcie fornecida.

2. Submeta o primeiro lote a tratamento com cido sulfrico concentrado por 10 minutos. Aps o tratamento, lave exaustivamente as sementes em gua corrente para eliminar todo o cido.

3. Submeta o segundo lote de sementes a escarificao mecnica, fazendo um corte no tegumento ou frico com lixa.

4. terceiro lote de sementes deve permanecer sem tratamento adicional, constituindo a testemunha.

5. Coloque as sementes em placa de Petri, com papel de filtro, previamente identificada e adicione, a cada placa, 5 ml de gua destilada.

6. Aps 7 a 14 dias, conte o nmero de sementes germinadas nos trs tratamentos.

7. Coloque os resultados obtidos em tabela.

Tabela Porcentagem de germinao de sementes escarificadas e no escarificadas.

TratamentosPorcentagem de germinao - Dias

7 dias14 dias

Testemunha

cido sulfrico conc.

escarificao mecnica

Questes:

1. Qual o melhor tratamento para a semente em estudo?

2. Explique os resultados obtidos.

11 - Efeito da Luz no Desenvolvimento - FotomorfogneseExperincia n. 1 Efeito da luz na germinao de semente.

Procedimento:

1. Prepare oito caixas de germinao e adicione em quatro delas, 10 ml de cido giberlico na concentrao de 50 ppm, e nas outras caixas, 10 ml de gua (controle).

2. Coloque cerca de 30 sementes de alface em duas caixas contendo cido giberlico e em duas caixas contendo gua. Proceda da mesma com sementes de maxixe.

3. Etiquete devidamente os germinadores e embrulhe, em papel laminado, um germinador que tenha recebido hormnio e outro que tenha recebido gua, em cada tipo de semente.

4. Observe a germinao depois de uma semana e anote os resultados obtidos.

Tabela Porcentagens de germinao de sementes de alface e maxixe.

SementesIluminaocido giberlico% germinao

AlfaceClaro50 ppm

Escuro50 ppm

Claro-

Escuro-

MaxixeClaro50 ppm

Escuro50 ppm

Claro-

Escuro-

Questes:

1. Qual o efeito da luz na germinao das sementes?

2. Qual o pigmento envolvido no processo e quais so os comprimentos de onda efetivos?

3. Qual o efeito do cido giberlico?

4. Cite algumas espcies vegetais cujas sementes requerem luz para germinar.

5. Como o preparo do solo poderia fazer aumentar a quantidade de ervas daninhas, levando em conta os resultados do presente exerccio?

Experincia n. 2 Efeito da luz no desenvolvimento de plntulas.

Procedimento:

1. Coloque 30 sementes de mostarda ou de pico em placa de Petri, em quatro repeties.

2. Adicione em duas delas, 5 ml de gua destilada e nas outras, igual quantidade de cido giberlico na concentrao de 100 ppm.

3. Envolva, em plstico preto, uma placa de cada tratamento (gua e cido giberlico).

4. Aps uma semana, conte o nmero de sementes germinadas e mea o tamanho das plantas.

Tabela - Efeito da luz e do cido giberlico no desenvolvimento.TratamentosNmero de sementes germinadasTamanho de planta (mm)Observaes

Claro

Claro + GA3

Escuro

Escuro + GA3

Questes:

1. O que foi observado?

2. Esse efeito devido ao processo fotossinttico? Por qu?

3. Qual o pigmento que est envolvido na formao da plntula?

4. Como a luz atua nesse pigmento?

Bibliografia ConsultadaBLEASDALE, J. K. A. Fisiologia Vegetal. So Paulo, EPU, 1977. pp. 176.

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SLAVIK, B. Methods of studying plant water relations Acad. Public. House of Czechoslovak. Acad. of. Sciences, 1974.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS

INSTITUTO DE CINCIAS BIOLGICAS

ASSUNTO:

TTULO DA (S) EXPERINCIA (S):

1.

2.

ALUNO (A):

PROFESSOR (A):

LOCAL E DATA DA AULA: GOINIA,........./.........../...........

1. TTULO DA EXPERINCIA:

2. INTRODUO:

3. OBJETIVOS:

4. PROCEDIMENTOS:

5. RESULTADOS E DISCUSSO:

6. QUESTES E RESPOSTAS:

7. CONCLUSO (SES):

8. LITERATURAS CONSULTADAS:

8 cm

Soluo de sacarose

gua pura

Nvel da gua, mede-se o consumo aqui

Perda de gua na forma de vapor, transpirao

rolha

Soluo de NAOH

Sementes de feijo envolvidas por gaze

1.

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