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3ª Edição (julho de 2011)

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Page 1: Revista VISÃO FENAFISCO
Page 2: Revista VISÃO FENAFISCO

APRESENTAÇÃO

Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO

A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

(FENAFISCO), dando continuidade à sua produção técnica, apre-

senta a Edição nº 03 da sua revista Visão FENAFISCO. Da mesma

forma de quando lançou a Edição nº 01, em setembro de 2010, com

o tema 'A construção de um novo Sistema Tributário Nacional foca-

do no desenvolvimento e na justiça fiscal', e a Edição nº 02, com o

tema 'Um fisco melhor para um Brasil maior', a entidade continua

buscando o aprimoramento analítico e o diálogo com a base e a

sociedade em geral.

Os temas abordados são sempre pertinentes ao debate

nacional. Assim, nesta nova publicação, analisaremos o sistema

tributário do Simples Nacional, sua origem, sua história e seu

desempenho ao longo dos anos, bem como a Previdência

Complementar no Brasil, o que é, como funciona, qual o seu tama-

nho, sua importância e seu patrimônio.

Mais uma vez, esperamos que este trabalho seja discutido e

aprofundado junto às bases estaduais, para melhorarmos cada vez

mais nossas posições, análises e intervenções nos fóruns e institui-

ções do país.

DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO

FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL

FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554

Presidente

MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)

Vice-Presidente

JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)

Diretor Administrativo e Financeiro

PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)

Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais

LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)

Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação

GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)

Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais

ROGÉRIO MACANHÃO (SC)

Diretor Jurídico e de Defesa Profissional

MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)

Diretor de Aposentados e Pensionistas

MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)

Departamento de Políticas e Ações Sociais

LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)

Departamento Técnico

GETULIO LAGO (RS)

GARAGORI

AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)

CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)

JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)

JOSÉ PEDRO FARIA (MT)

JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)

LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)

MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)

OTARCI NUNES DA ROSA (MT)

FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)

PHILIPPE SALHA (PI)

RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)

ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)

JOSÉ ALVES COELHO (CE)

MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)

A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu

terceiro número, teve a participação direta com seu

mérito:

EXPEDIENTE

Coordenação Geral de Comunicação:

Guilherme Frederico P. de Azevedo

Jornalista Responsável:

DRT - DF 9109

Adaptações de texto:

Rogério Macanhão,

Manoel Isidro dos Santos Neto e

Alline Oliveira de Abreu

Textos:

Maurício José Nunes de Oliveira

Marco Aurélio C. Garcia

Marco Aurélio C. Garcia

À Diretoria Executiva da FENAFISCO;

Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;

A Marco Aurélio Cavalheiro Garcia - Diretor de Aposentados

e Pensionistas da FENAFISCO

A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.

Revisão:

Formas Consultoria

e Editoração.

Marco Aurélio C. Garcia,

Heula Tadano e Henrique

Cabral de Oliveira

Criação e diagramação:

Fenix Ribeiro

Criativos Associados

Impressão:

Gráfica e editora Ideal

Tiragem

30.000 unidades

E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br

SUPLENTES DE DIRETORIA

CONSELHO FISCAL - TITULARES

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

Page 3: Revista VISÃO FENAFISCO

APRESENTAÇÃO

Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO

A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

(FENAFISCO), dando continuidade à sua produção técnica, apre-

senta a Edição nº 03 da sua revista Visão FENAFISCO. Da mesma

forma de quando lançou a Edição nº 01, em setembro de 2010, com

o tema 'A construção de um novo Sistema Tributário Nacional foca-

do no desenvolvimento e na justiça fiscal', e a Edição nº 02, com o

tema 'Um fisco melhor para um Brasil maior', a entidade continua

buscando o aprimoramento analítico e o diálogo com a base e a

sociedade em geral.

Os temas abordados são sempre pertinentes ao debate

nacional. Assim, nesta nova publicação, analisaremos o sistema

tributário do Simples Nacional, sua origem, sua história e seu

desempenho ao longo dos anos, bem como a Previdência

Complementar no Brasil, o que é, como funciona, qual o seu tama-

nho, sua importância e seu patrimônio.

Mais uma vez, esperamos que este trabalho seja discutido e

aprofundado junto às bases estaduais, para melhorarmos cada vez

mais nossas posições, análises e intervenções nos fóruns e institui-

ções do país.

DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO

FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL

FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554

Presidente

MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)

Vice-Presidente

JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)

Diretor Administrativo e Financeiro

PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)

Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais

LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)

Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação

GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)

Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais

ROGÉRIO MACANHÃO (SC)

Diretor Jurídico e de Defesa Profissional

MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)

Diretor de Aposentados e Pensionistas

MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)

Departamento de Políticas e Ações Sociais

LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)

Departamento Técnico

GETULIO LAGO (RS)

GARAGORI

AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)

CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)

JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)

JOSÉ PEDRO FARIA (MT)

JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)

LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)

MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)

OTARCI NUNES DA ROSA (MT)

FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)

PHILIPPE SALHA (PI)

RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)

ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)

JOSÉ ALVES COELHO (CE)

MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)

A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu

terceiro número, teve a participação direta com seu

mérito:

EXPEDIENTE

Coordenação Geral de Comunicação:

Guilherme Frederico P. de Azevedo

Jornalista Responsável:

DRT - DF 9109

Adaptações de texto:

Rogério Macanhão,

Manoel Isidro dos Santos Neto e

Alline Oliveira de Abreu

Textos:

Maurício José Nunes de Oliveira

Marco Aurélio C. Garcia

Marco Aurélio C. Garcia

À Diretoria Executiva da FENAFISCO;

Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;

A Marco Aurélio Cavalheiro Garcia - Diretor de Aposentados

e Pensionistas da FENAFISCO

A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.

Revisão:

Formas Consultoria

e Editoração.

Marco Aurélio C. Garcia,

Heula Tadano e Henrique

Cabral de Oliveira

Criação e diagramação:

Fenix Ribeiro

Criativos Associados

Impressão:

Gráfica e editora Ideal

Tiragem

30.000 unidades

E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br

SUPLENTES DE DIRETORIA

CONSELHO FISCAL - TITULARES

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

Page 4: Revista VISÃO FENAFISCO

O SIMPLES NACIONAL: ANÁLISE CRÍTICA

ANEXOS

ANEXOS

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL: PERFIL E PERSPECTIVAS

1.1 Origem e História do Simples

1.2 Criação do Simples Nacional

1.3 Gestão

1.4 Definição de Empresário Individual,

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte

1.5 Abrangência

1.6 Alíquotas

1.7 Licitações

1.8 Impacto na Economia dos Municípios

1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS

1.10 Alguns Resultados da Última Pesquisa de Opinião

(Pontos Positivos e Negativos)

1.10.1 Conclusões da pesquisa

1.11 Arrecadação do Simples

1.12 Nova Regulamentação

1.13 A União é o Ente Federativo mais Favorecido

1.14 Conclusão

Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio

Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria

Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação

de Bens Móveis

Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços

Anexo I – Glossário da Previdência Complementar Aberta

2.1 Objetivo

2.2 Conceituação

2.3 Tipos de Planos

2.3.1 Previdência complementar fechada

2.3.1.1 Modalidades de plano fechado

2.3.2 Previdência complementar aberta

2.3.2.1 Modalidades de plano aberto

2.3.3 Números recentes da previdência aberta

2.4 História Constitucional e Ordenamento Jurídico da

Previdência Complementar

2.4.1 Um estudo técnico da previdência complementar fechada

2.5 Ativo Patrimonial da Previdência Complementar Fechada

2.6 Aplicação do Ativo da Previdência Complementar Fechada

2.7 Cronologia da Tributação da Previdência Complementar Fechada

2.8 Análise Crítica da Tributação dos Fundos de Pensão

2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos de Pensão

2.10 Considerações

2.11 Previdência Complementar dos Servidores Públicos

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ÍNDICE

ÍNDICE

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O SIMPLES NACIONAL: ANÁLISE CRÍTICA

ANEXOS

ANEXOS

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL: PERFIL E PERSPECTIVAS

1.1 Origem e História do Simples

1.2 Criação do Simples Nacional

1.3 Gestão

1.4 Definição de Empresário Individual,

Microempresa e Empresa de Pequeno Porte

1.5 Abrangência

1.6 Alíquotas

1.7 Licitações

1.8 Impacto na Economia dos Municípios

1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS

1.10 Alguns Resultados da Última Pesquisa de Opinião

(Pontos Positivos e Negativos)

1.10.1 Conclusões da pesquisa

1.11 Arrecadação do Simples

1.12 Nova Regulamentação

1.13 A União é o Ente Federativo mais Favorecido

1.14 Conclusão

Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio

Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria

Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação

de Bens Móveis

Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços

Anexo I – Glossário da Previdência Complementar Aberta

2.1 Objetivo

2.2 Conceituação

2.3 Tipos de Planos

2.3.1 Previdência complementar fechada

2.3.1.1 Modalidades de plano fechado

2.3.2 Previdência complementar aberta

2.3.2.1 Modalidades de plano aberto

2.3.3 Números recentes da previdência aberta

2.4 História Constitucional e Ordenamento Jurídico da

Previdência Complementar

2.4.1 Um estudo técnico da previdência complementar fechada

2.5 Ativo Patrimonial da Previdência Complementar Fechada

2.6 Aplicação do Ativo da Previdência Complementar Fechada

2.7 Cronologia da Tributação da Previdência Complementar Fechada

2.8 Análise Crítica da Tributação dos Fundos de Pensão

2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos de Pensão

2.10 Considerações

2.11 Previdência Complementar dos Servidores Públicos

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ÍNDICE

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Page 6: Revista VISÃO FENAFISCO

foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro o novo 1.1 Origem e História do SimplesEstatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno

Porte, instituído pela Lei nº 9.841/99 e regulamenta-A partir dos arts. 146, 170 e 179 da Constitui-do pelo Decreto nº 3.474/2000, que, ao lado do ção Federal de 1988, surgiram várias leis conceden-Simples, formaria o que ousamos chamar “Código da do benefícios para as microempresas e as empresas Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte”, de pequeno porte. Nesse sentido, a União instituiu a sendo que este regularia os incentivos tributários e Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, criando o aquele, os demais assuntos de interesse do segmen-SIMPLES, um sistema simplificado de recolhimento to, relacionados à concessão de crédito, previdência de tributos e contribuições federais que, mediante social, legislação trabalhista e de desenvolvimento convênio, pode abranger os tributos devidos aos empresarial.Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

No entanto, os Estados e o Distrito Federal Restava, ainda, regulamentar alguns preferiram não aderir ao SIMPLES e instituíram

dispositivos da lei não autoaplicáveis. Nesse sentido, regimes próprios de tributação, o que acabou

o art. 146, inciso II, letra 'd', da Constituição Federal resultando em 27 tratamentos tributários diferentes de 1988 facultou à lei complementar estabelecer um em todo o Brasil. Quanto aos Municípios, poucos

aderiram, sendo que a maioria não estabeleceu regime nacional único de arrecadação, para incorpo-qualquer benefício para as microempresas e as

rar os tributos devidos pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte estabelecidas em seus

empresas de pequeno porte à União, aos Estados e territórios.aos Municípios. São características exigidas:O Estatuto da Microempresa e da Empresa

de Pequeno Porte foi criado pela Lei nº 9.841, de 05

de outubro de 1999, e regulamentado pelo Decreto 1. Ser opcional para o contribuinte;

nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Antes dele, vigiam 2. Permitir condições de enquadramento outros dispositivos legais com a mesma denomina-

diferenciadas por Estado;ção, os quais citaremos apenas a título de esclareci-

mento. 3. Unificar e centralizar o recolhimento dos A princípio, foi criado o Estatuto da Microem-

tributos, com distribuição imediata da parcela presa, regulado pela Lei nº 7.256, de 27 de novembro

de recursos pertencentes aos respectivos de 1984, que concedia tratamento diferenciado,

simplificado e favorecido às microempresas nos entes federados, sem qualquer retenção ou

campos trabalhista, creditício, administrativo, condicionamento;tributário e previdenciário e, ainda, incentivava o

4. Possibilitar o compartilhamento, pelos desenvolvimento empresarial dos micronegócios.

entes federados, da arrecadação, da Em 1994, foi promulgada a Lei nº 8.864, que

trazia tanto benefícios quanto prejuízos ao segmento, fiscalização e da cobrança, quando adotado uma vez que seus dispositivos não eram autoaplicá-

o cadastro nacional único de contribuintes.veis, ou seja, necessitavam de decreto regulamenta-

dor do Presidente da República, o que praticamente 1.2 Criação do Simples Nacionalesvaziava a sua eficácia. Dois anos depois, foi

sancionado o Sistema Integrado de Pagamento de O Simples Nacional surgiu a partir de Impostos e Contribuições das Microempresas e das

reivindicações de micro e pequenos empresários, Empresas de Pequeno Porte (Simples), na forma da objetivando simplificar as obrigações acessórias e Lei nº 9.317/96. Esses dois diplomas legais altera-diminuir a carga tributária, bem como para cumprir o ram bastante o primeiro Estatuto, revogando vários que preceitua o art. 146, inciso III, letra 'd', da Consti-dispositivos e alterando outros. tuição de 1988. Revogando as Leis nos 7.256/84 e 8.864/94,

Atendendo ao que prevê este artigo, 1.4 Definição de Empresário a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Individual, Microempresa e Empresa de 2006, estabelece normas gerais relativas ao trata- Pequeno Portemento diferenciado e favorecido a ser dispensado às

microempresas e às empresas de pequeno porte no Para os efeitos da Lei Complementar nº âmbito dos poderes da União, dos Estados, do 123/2006, consideram-se microempresas ou Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no empresas de pequeno porte a sociedade empresária, que se refere: a sociedade simples e o empresário devidamente

registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no I. à apuração e ao recolhimento dos Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,

impostos e contribuições da União, dos Estados, do desde que:Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime

único de arrecadação, inclusive obrigações acessóri- I. no caso do empresário individual a as; que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de

II. ao cumprimento de obrigações janeiro de 2002, tenha auferido receita bruta acumu-trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações lada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 acessórias; (trinta e seis mil reais);

III. ao acesso a crédito e ao merca- II. no caso das microempresas, o do, inclusive quanto à preferência nas aquisições de empresário, pessoa jurídica ou a ela equiparada, bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou ao associativismo e às regras de inclusão. inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil

reais);1.3 Gestão III. no caso das empresas de

pequeno porte, o empresário, pessoa jurídica ou a ela O tratamento diferenciado e favore- equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita

cido a ser dispensado às microempresas e às bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta empresas de pequeno porte de que trata o art. 1º mil reais) ou igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois desta Lei Complementar é gerido pelas seguintes milhões e quatrocentos mil reais).instâncias:

Considera-se receita bruta o produto I.Comitê Gestor do Simples Nacio- da venda de bens e serviços nas operações de conta

nal, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto própria, o preço dos serviços prestados e o resultado por 4 (quatro) representantes da Secretaria da nas operações em conta alheia, não incluídas as Receita Federal do Brasil, como representantes da vendas canceladas e os descontos incondicionais União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 concedidos.(dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos

tributários; 1.5 AbrangênciaII.Fórum Permanente das Microem-

presas e Empresas de Pequeno Porte, com a O Simples Nacional implica o recolhimento participação dos órgãos federais competentes e das mensal, mediante documento único de arrecadação, entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais dos seguintes impostos e contribuições:aspectos;

III.Comitê para Gestão da Rede I. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica Nacional para a Simplificação do Registro e da (IRPJ);Legalização de Empresas e Negócios, vinculado ao II. Imposto sobre Produtos Industrializados Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (IPI), observado o disposto no inciso XII do § Exterior, composto por representantes da União, dos 1º deste art. 13;Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e demais III. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma (CSLL);definida pelo Poder Executivo, para tratar do proces- IV. Contribuição para o Financiamento da so de registro e legalização de empresários e Seguridade Social (COFINS), observado o pessoas jurídicas. disposto no inciso XII do § 1º deste art. 13;

V. Contribuição para o PIS/Pasep, observa-

do o disposto no inciso XII do § 1o deste art.

13;

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |06 07

O Simples Nacional:

Análise Crítica

Page 7: Revista VISÃO FENAFISCO

foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro o novo 1.1 Origem e História do SimplesEstatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno

Porte, instituído pela Lei nº 9.841/99 e regulamenta-A partir dos arts. 146, 170 e 179 da Constitui-do pelo Decreto nº 3.474/2000, que, ao lado do ção Federal de 1988, surgiram várias leis conceden-Simples, formaria o que ousamos chamar “Código da do benefícios para as microempresas e as empresas Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte”, de pequeno porte. Nesse sentido, a União instituiu a sendo que este regularia os incentivos tributários e Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, criando o aquele, os demais assuntos de interesse do segmen-SIMPLES, um sistema simplificado de recolhimento to, relacionados à concessão de crédito, previdência de tributos e contribuições federais que, mediante social, legislação trabalhista e de desenvolvimento convênio, pode abranger os tributos devidos aos empresarial.Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

No entanto, os Estados e o Distrito Federal Restava, ainda, regulamentar alguns preferiram não aderir ao SIMPLES e instituíram

dispositivos da lei não autoaplicáveis. Nesse sentido, regimes próprios de tributação, o que acabou

o art. 146, inciso II, letra 'd', da Constituição Federal resultando em 27 tratamentos tributários diferentes de 1988 facultou à lei complementar estabelecer um em todo o Brasil. Quanto aos Municípios, poucos

aderiram, sendo que a maioria não estabeleceu regime nacional único de arrecadação, para incorpo-qualquer benefício para as microempresas e as

rar os tributos devidos pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte estabelecidas em seus

empresas de pequeno porte à União, aos Estados e territórios.aos Municípios. São características exigidas:O Estatuto da Microempresa e da Empresa

de Pequeno Porte foi criado pela Lei nº 9.841, de 05

de outubro de 1999, e regulamentado pelo Decreto 1. Ser opcional para o contribuinte;

nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Antes dele, vigiam 2. Permitir condições de enquadramento outros dispositivos legais com a mesma denomina-

diferenciadas por Estado;ção, os quais citaremos apenas a título de esclareci-

mento. 3. Unificar e centralizar o recolhimento dos A princípio, foi criado o Estatuto da Microem-

tributos, com distribuição imediata da parcela presa, regulado pela Lei nº 7.256, de 27 de novembro

de recursos pertencentes aos respectivos de 1984, que concedia tratamento diferenciado,

simplificado e favorecido às microempresas nos entes federados, sem qualquer retenção ou

campos trabalhista, creditício, administrativo, condicionamento;tributário e previdenciário e, ainda, incentivava o

4. Possibilitar o compartilhamento, pelos desenvolvimento empresarial dos micronegócios.

entes federados, da arrecadação, da Em 1994, foi promulgada a Lei nº 8.864, que

trazia tanto benefícios quanto prejuízos ao segmento, fiscalização e da cobrança, quando adotado uma vez que seus dispositivos não eram autoaplicá-

o cadastro nacional único de contribuintes.veis, ou seja, necessitavam de decreto regulamenta-

dor do Presidente da República, o que praticamente 1.2 Criação do Simples Nacionalesvaziava a sua eficácia. Dois anos depois, foi

sancionado o Sistema Integrado de Pagamento de O Simples Nacional surgiu a partir de Impostos e Contribuições das Microempresas e das

reivindicações de micro e pequenos empresários, Empresas de Pequeno Porte (Simples), na forma da objetivando simplificar as obrigações acessórias e Lei nº 9.317/96. Esses dois diplomas legais altera-diminuir a carga tributária, bem como para cumprir o ram bastante o primeiro Estatuto, revogando vários que preceitua o art. 146, inciso III, letra 'd', da Consti-dispositivos e alterando outros. tuição de 1988. Revogando as Leis nos 7.256/84 e 8.864/94,

Atendendo ao que prevê este artigo, 1.4 Definição de Empresário a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Individual, Microempresa e Empresa de 2006, estabelece normas gerais relativas ao trata- Pequeno Portemento diferenciado e favorecido a ser dispensado às

microempresas e às empresas de pequeno porte no Para os efeitos da Lei Complementar nº âmbito dos poderes da União, dos Estados, do 123/2006, consideram-se microempresas ou Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no empresas de pequeno porte a sociedade empresária, que se refere: a sociedade simples e o empresário devidamente

registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no I. à apuração e ao recolhimento dos Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,

impostos e contribuições da União, dos Estados, do desde que:Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime

único de arrecadação, inclusive obrigações acessóri- I. no caso do empresário individual a as; que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de

II. ao cumprimento de obrigações janeiro de 2002, tenha auferido receita bruta acumu-trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações lada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 acessórias; (trinta e seis mil reais);

III. ao acesso a crédito e ao merca- II. no caso das microempresas, o do, inclusive quanto à preferência nas aquisições de empresário, pessoa jurídica ou a ela equiparada, bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou ao associativismo e às regras de inclusão. inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil

reais);1.3 Gestão III. no caso das empresas de

pequeno porte, o empresário, pessoa jurídica ou a ela O tratamento diferenciado e favore- equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita

cido a ser dispensado às microempresas e às bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta empresas de pequeno porte de que trata o art. 1º mil reais) ou igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois desta Lei Complementar é gerido pelas seguintes milhões e quatrocentos mil reais).instâncias:

Considera-se receita bruta o produto I.Comitê Gestor do Simples Nacio- da venda de bens e serviços nas operações de conta

nal, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto própria, o preço dos serviços prestados e o resultado por 4 (quatro) representantes da Secretaria da nas operações em conta alheia, não incluídas as Receita Federal do Brasil, como representantes da vendas canceladas e os descontos incondicionais União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 concedidos.(dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos

tributários; 1.5 AbrangênciaII.Fórum Permanente das Microem-

presas e Empresas de Pequeno Porte, com a O Simples Nacional implica o recolhimento participação dos órgãos federais competentes e das mensal, mediante documento único de arrecadação, entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais dos seguintes impostos e contribuições:aspectos;

III.Comitê para Gestão da Rede I. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica Nacional para a Simplificação do Registro e da (IRPJ);Legalização de Empresas e Negócios, vinculado ao II. Imposto sobre Produtos Industrializados Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (IPI), observado o disposto no inciso XII do § Exterior, composto por representantes da União, dos 1º deste art. 13;Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e demais III. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma (CSLL);definida pelo Poder Executivo, para tratar do proces- IV. Contribuição para o Financiamento da so de registro e legalização de empresários e Seguridade Social (COFINS), observado o pessoas jurídicas. disposto no inciso XII do § 1º deste art. 13;

V. Contribuição para o PIS/Pasep, observa-

do o disposto no inciso XII do § 1o deste art.

13;

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |06 07

O Simples Nacional:

Análise Crítica

Page 8: Revista VISÃO FENAFISCO

VI. Contribuição Patronal Previdenciária ICMS e da receita proveniente do salário-educação,

(CPP) para a Seguridade Social, a cargo da além dos efeitos da redução do IRPJ e do IPI no

pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no Em termos reais, os impactos financeiros

caso de microempresa e empresa de foram produzidos por todos os Municípios, com maior

pequeno porte que se dediquem às ativida- ou menor intensidade, uma vez que o ISS e o ICMS

des de prestação de serviços; representam 31,95% do montante de suas receitas

VII. Imposto sobre Operações Relativas à correntes. Para aqueles com população até 50 mil

Circulação de Mercadorias e Sobre Presta- habitantes – que representam 89,8% do número de

ções de Serviços de Transporte Interestadual Municípios e 35% da população –, a participação

e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); desses recursos varia de 23,33 (para os Municípios

VIII. Imposto sobre Serviços de Qualquer com população até 2 mil habitantes) até 26,68% (para

Natureza (ISS). Dos tributos unificados, seis os Municípios com população entre 20 mil e 50 mil

deles são federais, um é estadual e um é habitantes).

municipal. Os Municípios com população superior a 50

mil habitantes foram os que mais sentiram os efeitos

Quanto aos limites de enquadramento no do Simples, pois a participação do ISS e do ICMS nas

sistema tributário, eles serão de até R$ 240 mil de suas receitas correntes varia de 32,43, para os

renda total bruta para a microempresa e de até R$ 2,4 Municípios com população entre 100 mil e 200 mil

milhões para a empresa de pequeno porte. habitantes, a 36,65%, para aqueles com população

Outro ponto a destacar é que o contribuinte já entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. Já os Municípi-

optante pelo Simples federal existente até 30 de os com população entre 1 milhão e 5 milhões estão

junho de 2007 e adimplente com suas obrigações próximos da média, com 31,67%; entretanto, os

principais e acessórias em todos os âmbitos da Municípios com mais de 5 milhões de habitantes (São

tributação migrava automaticamente para o Simples Paulo e Rio de Janeiro) apresentam uma participação

Nacional; caso o empresário não desejasse aderir a do ISS e do ICMS da ordem de 40,53%.

ele, teria de manifestar a intenção através do portal

do Simples Nacional. 1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS

1.6 AlíquotasAs micro e pequenas empresas recolheram

Alíquota de 4% para empresas com renda R$ 1,7 bilhão somente em 2008, por causa da

bruta anual de até R$ 120.000,00 (Anexo I da LC substituição tributária do ICMS no Simples Nacional;

123/200http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id é o que mostra uma pesquisa encomendada pelo

=41026); alíquota máxima 17,42% - faturamento até Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

R$ 2.400.000,00 (Anexo III da LC 123/2006 – Empresas (SEBRAE) à Fundação Getulio Vargas

Serviços e locação de bens móveis). (FGV) sobre o impacto desse sistema de tributação

aplicado a diversos setores econômicos.

1.7 Licitações Segundo o levantamento, o modelo gerou

um aumento de 700% na carga fiscal dos pequenos

De acordo com a Lei, as empresas que empresários, sendo que o problema afetou mais de 2

integrarem o Simples poderão participar, exclusiva- milhões de empresas do setor de comércio e serviços

mente, de licitações públicas com valores até R$ 80 optantes pelo Simples Nacional. Ainda de acordo

mil. Além disso, a Administração Pública deverá exigir com o levantamento, mais de 400 mil produtos estão

das grandes empresas que participam de licitação a sujeitos a esse tipo de tributação e os empresários

subcontratação de micro ou pequenas empresas até reclamam de dificuldades nos negócios.

30% do total licitado. O projeto também prevê que as Pela substituição tributária – sistema de

instituições financeiras concedam linhas de crédito arrecadação que desloca a responsabilidade pelo

específicas para micro e pequenas empresas. pagamento do tributo –, uma única empresa recolhe o

ICMS antecipadamente por toda a cadeia de produ-

1.8 Impacto na Economia dos Municípios ção; assim, a Fazenda estadual só precisa fiscalizar o

chamado “substituto tributário”. Nesse contexto, a

No caso dos Municípios, existiam projeções empresa, normalmente indústria ou atacadista,

que apontavam para um prejuízo que se situaria recolhe o imposto devido pelos demais integrantes da

próximo dos R$ 4 bilhões, em razão da redução da cadeia produtiva até o consumidor final.

arrecadação do ISS, como também da redução dos No caso do ICMS, o governo de cada Estado

valores transferidos pelos Estados referentes ao determina quais serão as empresas substitutas

tributária e os produtos sujeitos a essa tributação. o impacto da Lei na carga total de impostos

Para as empresas do comércio, a alíquota começa da empresa e nos custos das aquisições de

com 1,25%, para aquelas com receita bruta anual de outros Estados;

até R$ 120 mil, e vai até 3,95%, para as que têm d) avaliar o conhecimento dos principais

receita bruta anual até R$ 2,4 milhões. Com a benefícios da Lei para as MPEs;

substituição tributária, elas deixam de pagar o ICMS e) identificar os pontos para melhoria da Lei

reduzido no Simples Nacional e passam a pagar o nº 123/2006.

imposto pela alíquota cheia sobre a Margem de Valor

Agregado (MVA) – percentual aplicado sobre o valor 1.10.1 Conclusões da pesquisado produto no início da cadeia produtiva para estimar

o seu preço para o consumidor final, que varia 1. Entre as 7.635 empresas representadas

dependendo do produto e do Estado. na amostra, a maior parcela era composta

O levantamento da FGV foi realizado a partir por empresas com atividades comerciais

de informações da Declaração Anual do Simples (64%); já os prestadores de serviços repre-

Nacional de 2009, ano-calendário de 2008, no qual sentavam 30% e as indústrias, 6%. Ainda,

diversos setores econômicos passaram a se sujeitar mais de 31% possuíam 15 anos ou mais de

à substituição tributária. Além disso, o resultado história, 29,6% entre 5 e 10 anos completos,

reforça o argumento das micro e pequenas empresas 19,5% entre 10 e 15 anos completos e 16,1%

contra a bitributação – elas já pagam o ICMS embuti- entre 2 e 5 anos completos;

do na alíquota única do Simples Nacional e, com a 2. A maioria dos micro e pequenos empresá-

substituição tributária, passaram também a ter de rios era favorável à Lei Geral da Micro e

antecipar o ICMS da cadeia inteira. Pequena Empresa – Lei nº 123/2006

De acordo com a pesquisa, 24% do total das (78,3%);

receitas com revendas de mercadorias dessas 3. Embora 66,2% dos entrevistados tenham

empresas optantes é sujeito à substituição tributária. relatado que a Lei diminuiu ou manteve

Em São Paulo, por exemplo, R$ 952,22 milhões são estável a carga total de impostos, 29,4%

pagos por substituição tributária pelas micro e afirmaram o contrário, ou seja, que ela

pequenas empresas, enquanto R$ 458,48 milhões aumentou a carga total de impostos;

são pagos de ICMS por meio do Simples Nacional; 4. Quase 40% dos empresários pesquisados

isso quer dizer que as empresas pagam R$ 493,74 adquiriam matéria-prima de outros Estados;

milhões a mais de ICMS – antecipação – em nome já os Estados do Rio de Janeiro e de São

das outras empresas da cadeia produtiva. Paulo parecem ser os mais autossuficientes,

pois 64,4 e 77,8% dos empresários pesqui-

1.10 Alguns Resultados da Última sados, respectivamente, não compravam

Pesquisa de Opinião (Pontos Positivos e matéria-prima de outros Estados;

Negativos) 5. Apenas 10,2% dos que adquiriram

matéria-prima de outros Estados percebe-

Com o objetivo de levantar, junto às Micro e ram diminuição nos custos; a maioria afirmou

Pequenas Empresas (MPEs), informações sobre o que os custos permaneceram iguais (43,8%)

conhecimento e a percepção das características da ou aumentaram (38,6%);

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei nº 6. Entre os entrevistados, 21,4% relataram

123/2006 –, foi realizada pelo SEBRAE uma pesqui- que alguns de seus clientes solicitaram

sa de opinião, no período de 2 de março a 16 de maio descontos em substituição ao crédito de

de 2009, com 7.635 responsáveis por empresas ICMS, sendo que a maior frequência de

formais em 26 estados e no Distrito Federal. descontos foi na faixa de 5 a 10% (49,3%);

Essa é a última pesquisa disponível a traçar 7. A maior parte dos empresários considera-

um perfil das MPEs segundo a atividade econômica e va-se beneficiada pela Lei nº 123/2006

o tempo de atividade do empreendimento, com os (45,8%);

seguintes objetivos: 8. Dos benefícios da Lei para as empresas

venderem mais para órgãos públicos,

a) conhecer o impacto dos benefícios da Lei percebeu-se que a maioria dos entrevistados

na empresa; não trabalhava com licitações (58,7%). Entre

b) conhecer a frequência de empresários os demais, 12,2% anotaram como principal

favoráveis à Lei nº 123/2006; benefício a previsão de lotes menores,

c) conhecer a opinião dos empresários sobre dentro de grandes licitações, reservados

08 09V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 9: Revista VISÃO FENAFISCO

VI. Contribuição Patronal Previdenciária ICMS e da receita proveniente do salário-educação,

(CPP) para a Seguridade Social, a cargo da além dos efeitos da redução do IRPJ e do IPI no

pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no Em termos reais, os impactos financeiros

caso de microempresa e empresa de foram produzidos por todos os Municípios, com maior

pequeno porte que se dediquem às ativida- ou menor intensidade, uma vez que o ISS e o ICMS

des de prestação de serviços; representam 31,95% do montante de suas receitas

VII. Imposto sobre Operações Relativas à correntes. Para aqueles com população até 50 mil

Circulação de Mercadorias e Sobre Presta- habitantes – que representam 89,8% do número de

ções de Serviços de Transporte Interestadual Municípios e 35% da população –, a participação

e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); desses recursos varia de 23,33 (para os Municípios

VIII. Imposto sobre Serviços de Qualquer com população até 2 mil habitantes) até 26,68% (para

Natureza (ISS). Dos tributos unificados, seis os Municípios com população entre 20 mil e 50 mil

deles são federais, um é estadual e um é habitantes).

municipal. Os Municípios com população superior a 50

mil habitantes foram os que mais sentiram os efeitos

Quanto aos limites de enquadramento no do Simples, pois a participação do ISS e do ICMS nas

sistema tributário, eles serão de até R$ 240 mil de suas receitas correntes varia de 32,43, para os

renda total bruta para a microempresa e de até R$ 2,4 Municípios com população entre 100 mil e 200 mil

milhões para a empresa de pequeno porte. habitantes, a 36,65%, para aqueles com população

Outro ponto a destacar é que o contribuinte já entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. Já os Municípi-

optante pelo Simples federal existente até 30 de os com população entre 1 milhão e 5 milhões estão

junho de 2007 e adimplente com suas obrigações próximos da média, com 31,67%; entretanto, os

principais e acessórias em todos os âmbitos da Municípios com mais de 5 milhões de habitantes (São

tributação migrava automaticamente para o Simples Paulo e Rio de Janeiro) apresentam uma participação

Nacional; caso o empresário não desejasse aderir a do ISS e do ICMS da ordem de 40,53%.

ele, teria de manifestar a intenção através do portal

do Simples Nacional. 1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS

1.6 AlíquotasAs micro e pequenas empresas recolheram

Alíquota de 4% para empresas com renda R$ 1,7 bilhão somente em 2008, por causa da

bruta anual de até R$ 120.000,00 (Anexo I da LC substituição tributária do ICMS no Simples Nacional;

123/200http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id é o que mostra uma pesquisa encomendada pelo

=41026); alíquota máxima 17,42% - faturamento até Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

R$ 2.400.000,00 (Anexo III da LC 123/2006 – Empresas (SEBRAE) à Fundação Getulio Vargas

Serviços e locação de bens móveis). (FGV) sobre o impacto desse sistema de tributação

aplicado a diversos setores econômicos.

1.7 Licitações Segundo o levantamento, o modelo gerou

um aumento de 700% na carga fiscal dos pequenos

De acordo com a Lei, as empresas que empresários, sendo que o problema afetou mais de 2

integrarem o Simples poderão participar, exclusiva- milhões de empresas do setor de comércio e serviços

mente, de licitações públicas com valores até R$ 80 optantes pelo Simples Nacional. Ainda de acordo

mil. Além disso, a Administração Pública deverá exigir com o levantamento, mais de 400 mil produtos estão

das grandes empresas que participam de licitação a sujeitos a esse tipo de tributação e os empresários

subcontratação de micro ou pequenas empresas até reclamam de dificuldades nos negócios.

30% do total licitado. O projeto também prevê que as Pela substituição tributária – sistema de

instituições financeiras concedam linhas de crédito arrecadação que desloca a responsabilidade pelo

específicas para micro e pequenas empresas. pagamento do tributo –, uma única empresa recolhe o

ICMS antecipadamente por toda a cadeia de produ-

1.8 Impacto na Economia dos Municípios ção; assim, a Fazenda estadual só precisa fiscalizar o

chamado “substituto tributário”. Nesse contexto, a

No caso dos Municípios, existiam projeções empresa, normalmente indústria ou atacadista,

que apontavam para um prejuízo que se situaria recolhe o imposto devido pelos demais integrantes da

próximo dos R$ 4 bilhões, em razão da redução da cadeia produtiva até o consumidor final.

arrecadação do ISS, como também da redução dos No caso do ICMS, o governo de cada Estado

valores transferidos pelos Estados referentes ao determina quais serão as empresas substitutas

tributária e os produtos sujeitos a essa tributação. o impacto da Lei na carga total de impostos

Para as empresas do comércio, a alíquota começa da empresa e nos custos das aquisições de

com 1,25%, para aquelas com receita bruta anual de outros Estados;

até R$ 120 mil, e vai até 3,95%, para as que têm d) avaliar o conhecimento dos principais

receita bruta anual até R$ 2,4 milhões. Com a benefícios da Lei para as MPEs;

substituição tributária, elas deixam de pagar o ICMS e) identificar os pontos para melhoria da Lei

reduzido no Simples Nacional e passam a pagar o nº 123/2006.

imposto pela alíquota cheia sobre a Margem de Valor

Agregado (MVA) – percentual aplicado sobre o valor 1.10.1 Conclusões da pesquisado produto no início da cadeia produtiva para estimar

o seu preço para o consumidor final, que varia 1. Entre as 7.635 empresas representadas

dependendo do produto e do Estado. na amostra, a maior parcela era composta

O levantamento da FGV foi realizado a partir por empresas com atividades comerciais

de informações da Declaração Anual do Simples (64%); já os prestadores de serviços repre-

Nacional de 2009, ano-calendário de 2008, no qual sentavam 30% e as indústrias, 6%. Ainda,

diversos setores econômicos passaram a se sujeitar mais de 31% possuíam 15 anos ou mais de

à substituição tributária. Além disso, o resultado história, 29,6% entre 5 e 10 anos completos,

reforça o argumento das micro e pequenas empresas 19,5% entre 10 e 15 anos completos e 16,1%

contra a bitributação – elas já pagam o ICMS embuti- entre 2 e 5 anos completos;

do na alíquota única do Simples Nacional e, com a 2. A maioria dos micro e pequenos empresá-

substituição tributária, passaram também a ter de rios era favorável à Lei Geral da Micro e

antecipar o ICMS da cadeia inteira. Pequena Empresa – Lei nº 123/2006

De acordo com a pesquisa, 24% do total das (78,3%);

receitas com revendas de mercadorias dessas 3. Embora 66,2% dos entrevistados tenham

empresas optantes é sujeito à substituição tributária. relatado que a Lei diminuiu ou manteve

Em São Paulo, por exemplo, R$ 952,22 milhões são estável a carga total de impostos, 29,4%

pagos por substituição tributária pelas micro e afirmaram o contrário, ou seja, que ela

pequenas empresas, enquanto R$ 458,48 milhões aumentou a carga total de impostos;

são pagos de ICMS por meio do Simples Nacional; 4. Quase 40% dos empresários pesquisados

isso quer dizer que as empresas pagam R$ 493,74 adquiriam matéria-prima de outros Estados;

milhões a mais de ICMS – antecipação – em nome já os Estados do Rio de Janeiro e de São

das outras empresas da cadeia produtiva. Paulo parecem ser os mais autossuficientes,

pois 64,4 e 77,8% dos empresários pesqui-

1.10 Alguns Resultados da Última sados, respectivamente, não compravam

Pesquisa de Opinião (Pontos Positivos e matéria-prima de outros Estados;

Negativos) 5. Apenas 10,2% dos que adquiriram

matéria-prima de outros Estados percebe-

Com o objetivo de levantar, junto às Micro e ram diminuição nos custos; a maioria afirmou

Pequenas Empresas (MPEs), informações sobre o que os custos permaneceram iguais (43,8%)

conhecimento e a percepção das características da ou aumentaram (38,6%);

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei nº 6. Entre os entrevistados, 21,4% relataram

123/2006 –, foi realizada pelo SEBRAE uma pesqui- que alguns de seus clientes solicitaram

sa de opinião, no período de 2 de março a 16 de maio descontos em substituição ao crédito de

de 2009, com 7.635 responsáveis por empresas ICMS, sendo que a maior frequência de

formais em 26 estados e no Distrito Federal. descontos foi na faixa de 5 a 10% (49,3%);

Essa é a última pesquisa disponível a traçar 7. A maior parte dos empresários considera-

um perfil das MPEs segundo a atividade econômica e va-se beneficiada pela Lei nº 123/2006

o tempo de atividade do empreendimento, com os (45,8%);

seguintes objetivos: 8. Dos benefícios da Lei para as empresas

venderem mais para órgãos públicos,

a) conhecer o impacto dos benefícios da Lei percebeu-se que a maioria dos entrevistados

na empresa; não trabalhava com licitações (58,7%). Entre

b) conhecer a frequência de empresários os demais, 12,2% anotaram como principal

favoráveis à Lei nº 123/2006; benefício a previsão de lotes menores,

c) conhecer a opinião dos empresários sobre dentro de grandes licitações, reservados

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Page 10: Revista VISÃO FENAFISCO

para pequenas empresas; 10,8% destaca- (13,8%), facilitação do acesso ao crédito

ram a possibilidade de compras até (12,5%) e aumento dos investimentos em

R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) exclusivas tecnologia (4,1%).

para pequenas empresas e 7,5% destaca-

ram a comprovação de regularidade fiscal 1.11 Arrecadação do Simplesapenas na assinatura do contrato;

9. Quase a metade dos empresários entre- A Tabela 1 apresenta a arrecadação do

vistados não percebeu pontos negativos na Simples Nacional nas três esferas de governo, no

Lei (47,5%). Entretanto, entre os que período de agosto de 2007 a novembro de 2010

perceberam, 29,9% destacaram a forma de (último dado disponível). Verifica-se que a arrecada-

tributação das empresas como ponto ção total alcançou R$ 91,34 bilhões, a uma média

negativo, 10,6% consideraram que a mensal de R$ 2,28 bilhões. Além disso, a União

divulgação de informações sobre a Lei é arrecadou, no período, R$ 67,62 bilhões, represen-

deficitária e 9,9% acreditam que a lei é tando 74% do total, a uma média mensal de R$ 1,69

burocrática e complexa. bilhão; já os Estados arrecadaram R$ 17,34 bilhões,

10. Entre as sugestões de melhoria para a representando 19% do total, a uma média mensal de

Lei, as 5 mais frequentes foram: desonera- R$ 433 milhões. Por fim, os Municípios arrecadaram

ção das empresas quanto aos tributos e apenas R$ 6,38 bilhões, representando 7% do total, a

impostos (40,8%), redução da burocracia uma média mensal de R$ 159 milhões.

(26,2%), melhoria da divulgação da Lei

10 11

Tabela 1 – Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).

MÊSQUANTIDADE

DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL

AGOSTO/2007 1.377.700 1.026,38 302,84 90,63 1.419,85

SETEMBRO/2007 1.603.621 1.261,05 371,97 113,50 1.746,53

OUTUBRO/2007 1.572.319 1.173,42 342,73 107,80 1.623,95

NOVEMBRO/2007 1.537.446 1.268,18 378,48 113,17

1.759,83

DEZEMBRO/2007

1.592.756

1.320,75

392,81

116,40 1.829,96

SUBTOTAL 2007

7.683.842

6.049,78

1.788,83

541,51 8.380,12

JANEIRO/2008

1.601.645

1.462,53

441,93

125,53 2.030,00

FEVEREIRO/2008

1.553.769

1.214,55

347,59

114,93 1.677,07

MARÇO/2008

1.604.156

1.215,61

341,52

116,45 1.673,59

ABRIL/2008

1.621.108

1.318,69

372,82

124,68 1.816,19

MAIO/2008

1.637.878

1.394,65

391,97

130,86 1.917,47

JUNHO/2008

1.685.901

1.459,82

407,97

133,42 2.001,21

JULHO/2008

1.697.033

1.493,35

409,76

139,28 2.042,39

AGOSTO/2008

1.669.044

1.568,20

429,20

144,97 2.142,38

SETEMBRO/2008

1.710.336

1.593,84

433,80

149,17 2.176,81

OUTUBRO/2008

1.701.926

1.629,15

442,42

153,73 2.225,30

NOVEMBRO/2008

1.677.694

1.658,02

444,36

153,84 2.256,22

DEZEMBRO/2008

1.719.298

1.640,06

437,25

151,79 2.229,09

SUBTOTAL 2008

19.879.788

17.648,47

4.900,58

1.638,66 24.187,71

ABRIL/2009

1.707.755

1.547,13

394,24

150,61

2.091,97

MAIO/2009

1.738.527

1.555,22

390,81

151,43

2.097,47

JUNHO/2009 1.703.919 1.602,58 405,50 151,34 2.159,42

JULHO/2009 1.777.662 1.674,00 420,02 158,80 2.252,81

AGOSTO/2009 1.748.033 1.727,16 431,01 163,75 2.321,93

JANEIRO/2009 1.032.638

909,26

236,62

90,44 1.236,32

FEVEREIRO/2009 1.134.247 1.224,65 336,83 104,87 1.666,34

MARÇO/2009

2.748.979

2.302,32

591,20

222,32 3.115,84

SETEMBRO/2009 1.749.298 1.729,62 429,62 162,83 2.322,07

OUTUBRO/2009 1.720.780 1.728,32 424,52 163,39 2.316,23

MÊSQUANTIDADE

DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL

NOVEMBRO/2009

1.831.462

1.928,13

473,35

178,73

2.580,21

DEZEMBRO/2009

1.879.753

1.999,28

490,03

185,74

2.675,05

SUBTOTAL 2009

20.773.053

19.927,66

5.023,76

1.884,24

26.835,66

JANEIRO/2010

1.849.874

2.246,13

563,57

197,68

3.007,38

FEVEREIRO/2010

1.776.107

1.696,33

397,18

166,29

2.259,79

MARÇO/2010

1.967.169

1.775,07

411,48

179,17

2.365,72

ABRIL/2010

1.841.110

1.974,18

468,29

190,64

2.633,10

MAIO/2010

2.188.429

2.160,59

486,92

204,51

2.852,03

JUNHO/2010

2.274.955

2.309,73

554,19

222,80

3.086,72

JULHO/2010

2.141.527

2.180,50

508,09

212,78

2.901,36

AGOSTO/2010

2.181.378

2.293,03

532,33

223,92

3.049,28

SETEMBRO/2010

2.206.403

2.401,50

559,47

234,35

3.195,32

OUTUBRO/2010

2.243.779

2.472,59

572,06

243,89

3.288,55

NOVEMBRO/2010

2.317.347

2.484,03

574,71

240,39

3.299,13

SUBTOTAL 2010

22.988.078

23.993,68

5.628,28

2.316,41

31.938,37

TOTAL GERAL

71.324.761

67.619,59

17.341,46

6.380,83

91.341,87

Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 11: Revista VISÃO FENAFISCO

para pequenas empresas; 10,8% destaca- (13,8%), facilitação do acesso ao crédito

ram a possibilidade de compras até (12,5%) e aumento dos investimentos em

R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) exclusivas tecnologia (4,1%).

para pequenas empresas e 7,5% destaca-

ram a comprovação de regularidade fiscal 1.11 Arrecadação do Simplesapenas na assinatura do contrato;

9. Quase a metade dos empresários entre- A Tabela 1 apresenta a arrecadação do

vistados não percebeu pontos negativos na Simples Nacional nas três esferas de governo, no

Lei (47,5%). Entretanto, entre os que período de agosto de 2007 a novembro de 2010

perceberam, 29,9% destacaram a forma de (último dado disponível). Verifica-se que a arrecada-

tributação das empresas como ponto ção total alcançou R$ 91,34 bilhões, a uma média

negativo, 10,6% consideraram que a mensal de R$ 2,28 bilhões. Além disso, a União

divulgação de informações sobre a Lei é arrecadou, no período, R$ 67,62 bilhões, represen-

deficitária e 9,9% acreditam que a lei é tando 74% do total, a uma média mensal de R$ 1,69

burocrática e complexa. bilhão; já os Estados arrecadaram R$ 17,34 bilhões,

10. Entre as sugestões de melhoria para a representando 19% do total, a uma média mensal de

Lei, as 5 mais frequentes foram: desonera- R$ 433 milhões. Por fim, os Municípios arrecadaram

ção das empresas quanto aos tributos e apenas R$ 6,38 bilhões, representando 7% do total, a

impostos (40,8%), redução da burocracia uma média mensal de R$ 159 milhões.

(26,2%), melhoria da divulgação da Lei

10 11

Tabela 1 – Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).

MÊSQUANTIDADE

DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL

AGOSTO/2007 1.377.700 1.026,38 302,84 90,63 1.419,85

SETEMBRO/2007 1.603.621 1.261,05 371,97 113,50 1.746,53

OUTUBRO/2007 1.572.319 1.173,42 342,73 107,80 1.623,95

NOVEMBRO/2007 1.537.446 1.268,18 378,48 113,17

1.759,83

DEZEMBRO/2007

1.592.756

1.320,75

392,81

116,40 1.829,96

SUBTOTAL 2007

7.683.842

6.049,78

1.788,83

541,51 8.380,12

JANEIRO/2008

1.601.645

1.462,53

441,93

125,53 2.030,00

FEVEREIRO/2008

1.553.769

1.214,55

347,59

114,93 1.677,07

MARÇO/2008

1.604.156

1.215,61

341,52

116,45 1.673,59

ABRIL/2008

1.621.108

1.318,69

372,82

124,68 1.816,19

MAIO/2008

1.637.878

1.394,65

391,97

130,86 1.917,47

JUNHO/2008

1.685.901

1.459,82

407,97

133,42 2.001,21

JULHO/2008

1.697.033

1.493,35

409,76

139,28 2.042,39

AGOSTO/2008

1.669.044

1.568,20

429,20

144,97 2.142,38

SETEMBRO/2008

1.710.336

1.593,84

433,80

149,17 2.176,81

OUTUBRO/2008

1.701.926

1.629,15

442,42

153,73 2.225,30

NOVEMBRO/2008

1.677.694

1.658,02

444,36

153,84 2.256,22

DEZEMBRO/2008

1.719.298

1.640,06

437,25

151,79 2.229,09

SUBTOTAL 2008

19.879.788

17.648,47

4.900,58

1.638,66 24.187,71

ABRIL/2009

1.707.755

1.547,13

394,24

150,61

2.091,97

MAIO/2009

1.738.527

1.555,22

390,81

151,43

2.097,47

JUNHO/2009 1.703.919 1.602,58 405,50 151,34 2.159,42

JULHO/2009 1.777.662 1.674,00 420,02 158,80 2.252,81

AGOSTO/2009 1.748.033 1.727,16 431,01 163,75 2.321,93

JANEIRO/2009 1.032.638

909,26

236,62

90,44 1.236,32

FEVEREIRO/2009 1.134.247 1.224,65 336,83 104,87 1.666,34

MARÇO/2009

2.748.979

2.302,32

591,20

222,32 3.115,84

SETEMBRO/2009 1.749.298 1.729,62 429,62 162,83 2.322,07

OUTUBRO/2009 1.720.780 1.728,32 424,52 163,39 2.316,23

MÊSQUANTIDADE

DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL

NOVEMBRO/2009

1.831.462

1.928,13

473,35

178,73

2.580,21

DEZEMBRO/2009

1.879.753

1.999,28

490,03

185,74

2.675,05

SUBTOTAL 2009

20.773.053

19.927,66

5.023,76

1.884,24

26.835,66

JANEIRO/2010

1.849.874

2.246,13

563,57

197,68

3.007,38

FEVEREIRO/2010

1.776.107

1.696,33

397,18

166,29

2.259,79

MARÇO/2010

1.967.169

1.775,07

411,48

179,17

2.365,72

ABRIL/2010

1.841.110

1.974,18

468,29

190,64

2.633,10

MAIO/2010

2.188.429

2.160,59

486,92

204,51

2.852,03

JUNHO/2010

2.274.955

2.309,73

554,19

222,80

3.086,72

JULHO/2010

2.141.527

2.180,50

508,09

212,78

2.901,36

AGOSTO/2010

2.181.378

2.293,03

532,33

223,92

3.049,28

SETEMBRO/2010

2.206.403

2.401,50

559,47

234,35

3.195,32

OUTUBRO/2010

2.243.779

2.472,59

572,06

243,89

3.288,55

NOVEMBRO/2010

2.317.347

2.484,03

574,71

240,39

3.299,13

SUBTOTAL 2010

22.988.078

23.993,68

5.628,28

2.316,41

31.938,37

TOTAL GERAL

71.324.761

67.619,59

17.341,46

6.380,83

91.341,87

Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.

Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 12: Revista VISÃO FENAFISCO

Através do Gráfico 1, é possível visualizar o O crescimento da arrecadação representou,

comportamento mensal da arrecadação, verificando- nos últimos três anos (2008 – 2010) mais de 22% em

se que o Simples Nacional apresenta uma curva de valores reais (atualizados pelo IGP-M), favorecendo

tendência crescente desde a sua implantação preponderantemente à União.

(excetuada uma ou outra queda histórica e ressalva- Em termos de Renda Líquida Disponível,

das as arrecadações relativas aos fatos geradores de relativa ao Simples Nacional, a União obteve um

dezembro de 2008 e de janeiro de 2009, cujos prazos crescimento, no período referido, que superou os

de arrecadação foram procrastinados para fevereiro 26%, e os Municípios obtiveram crescimento próximo

e março de 2009, respectivamente, nos termos das da média de 22% e os Estados ficaram muito aquém

resoluções CGSN 49/2008 e 54/2009). desse percentual.

Outro ponto a destacar é em relação à implantação.

transferência de crédito do ICMS, que é um percentu- Tem-se, também, a questão dos produtos

al muito pequeno, o que leva essas empresas a isentos de ICMS: a empresa optante que paga o

perder competitividade em relação às que não são imposto sobre o faturamento perde competitividade

optantes pelo Simples Nacional. Nesse sentido, em relação à empresa não optante, visto que a

enquanto uma empresa optante pelo Simples receita desses produtos não é excluída do cálculo em

Nacional transfere, no máximo, 3,95% de ICMS caso relação ao ICMS, ou seja, a optante paga o ICMS

esteja na última faixa de tributação, ou seja, recolhe sobre o produto isento.

um percentual de 11,61%, se for comércio, ou Diante dos fatos elencados, temos a convic-

12,11%, se for indústria, as não optantes transferem ção de que a receita dos Estados e Municípios tem

7%, aumentando para 12% nas operações interesta- crescido após a implantação do Simples Nacional,

duais e 17 ou 25% nas internas. como vimos na Tabela 1, visto que algumas empre-

Podemos destacar, ainda, a questão da sas do sistema de apuração normal do ICMS sempre

substituição tributária, que não está contemplada mantiveram saldo credor antes do Simples Nacional

pela tributação unificada, na qual a regra é a mesma e, com a opção, têm algum valor a recolher, benefici-

para todas as empresas; o que se observa é uma ando, dessa forma, os Estados e os Municípios.

tendência de crescimento na lista de produtos sujeita

à substituição tributária, eliminando as vantagens Participação: Alzenete Xavier – Auditora

prometidas pelo Simples Nacional quando da sua Fiscal do Tesouro Estadual do Rio Grande do Norte.

12 13

-

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

AG

OS

TO

/2007

OU

TU

BR

O/2

007

DE

ZE

MB

RO

/2007

FE

VE

RE

IRO

/2008

AB

RIL

/2008

JU

NH

O/2

008

AG

OS

TO

/2008

OU

TU

BR

O/2

008

DE

ZE

MB

RO

/2008

FE

VE

RE

IRO

/2009

AB

RIL

/2009

JU

NH

O/2

009

AG

OS

TO

/2009

OU

TU

BR

O/2

009

DE

ZE

MB

RO

/2009

FE

VE

RE

IRO

/2010

AB

RIL

/2010

JU

NH

O/2

010

AG

OS

TO

/2010

OU

TU

BR

O/2

010

UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

TOTAIS

Gráfico 1 – Evolução da arrecadação histórica do Simples Nacional (em milhões de reais).Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.

três esferas de poder: União, Estados, Distrito 1.12 Nova RegulamentaçãoFederal e Municípios, de forma que fosse justo ao

âmbito federativo. Entretanto, vimos que ele vem Através da Lei Complementar nº 128, de 19 favorecendo plenamente apenas a União.de dezembro de 2008, o Comitê Gestor do Simples

Para finalizar o presente estudo, seguem, Nacional (CGSN) alterou a Lei Complementar nº em anexo, as alíquotas diferenciadas do Simples, por 123/2006 e publicou resoluções no sentido de faixa de receita bruta anual.incentivar o aumento do ingresso de novas empresas

e de melhorar o nível de emprego. 1.14 ConclusãoEntre as mudanças mais significativas

introduzidas por essa Lei Complementar estão: a Podemos concluir que o Simples Nacional é inclusão de novas atividades no Simples Nacional, o

muito bom para as pequenas empresas varejistas e novo parcelamento especial para ingresso, a redução para as empresas de serviços contempladas pelo da multa mínima do Simples e a formalização do sistema de tributação unificado, principalmente para Microempreendedor Individual (MEI).aquelas que necessitam de muita mão de obra, A Secretaria Executiva do Simples Nacional porém, para as empresas atacadistas com fatura-destacou, na ocasião, que as medidas traziam uma mento mensal superior a R$ 100.000,00 (cem mil mudança de paradigma, pois quem empregar mais reais) e com pouca mão de obra, torna-se inviável, terá alíquotas menores.tendo em vista que a Contribuição Previdenciária

Patronal (CPP) é a que apresenta maior peso na 1.13 A União é o Ente Federativo mais composição da alíquota que incidirá sobre o fatura-Favorecidomento da empresa, levando a empresa para uma

faixa de faturamento com alíquota muito alta, inviabili-O Simples Nacional foi criado para unificar zando a escolha.um sistema de tributação simplificada englobando as

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS

Até 120.000,00

4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 120.000,01 a 240.000,00

5,47% 0,00%

0,00%

0,86%

0,00%

2,75%

1,86%

De 240.000,01 a 360.000,00

6,84% 0,27%

0,31%

0,95%

0,23%

2,75%

2,33%

De 360.000,01 a 480.000,00

7,54%

0,35%

0,35%

1,04%

0,25%

2,99%

2,56%

De 480.000,01 a 600.000,00

7,60%

0,35%

0,35%

1,05%

0,25%

3,02%

2,58%

De 600.000,01 a 720.000,00

8,28%

0,38%

0,38%

1,15%

0,27%

3,28%

2,82%

De 720.000,01 a 840.000,00

8,36%

0,39%

0,39%

1,16%

0,28%

3,30%

2,84%

De 840.000,01 a 960.000,00

8,45%

0,39%

0,39%

1,17%

0,28%

3,35%

2,87%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

9,03%

0,42%

0,42%

1,25%

0,30%

3,57%

3,07%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

9,12%

0,43%

0,43%

1,26%

0,30%

3,60%

3,10%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

9,95%

0,46%

0,46%

1,38%

0,33%

3,94%

3,38%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

10,04%

0,46%

0,46%

1,39%

0,33%

3,99%

3,41%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

10,13%

0,47%

0,47%

1,40%

0,33%

4,01%

3,45%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

10,23%

0,47%

0,47%

1,42%

0,34%

4,05%

3,48%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

10,32%

0,48%

0,48%

1,43%

0,34%

4,08%

3,51%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

11,23%

0,52%

0,52%

1,56%

0,37%

4,44%

3,82%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

11,32%

0,52%

0,52%

1,57%

0,37%

4,49%

3,85%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

11,42%

0,53%

0,53%

1,58%

0,38%

4,52%

3,88%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

11,51%

0,53%

0,53%

1,60%

0,38%

4,56%

3,91%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

11,61%

0,54%

0,54%

1,60%

0,38%

4,60%

3,95%

ANEXOS

Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 13: Revista VISÃO FENAFISCO

Através do Gráfico 1, é possível visualizar o O crescimento da arrecadação representou,

comportamento mensal da arrecadação, verificando- nos últimos três anos (2008 – 2010) mais de 22% em

se que o Simples Nacional apresenta uma curva de valores reais (atualizados pelo IGP-M), favorecendo

tendência crescente desde a sua implantação preponderantemente à União.

(excetuada uma ou outra queda histórica e ressalva- Em termos de Renda Líquida Disponível,

das as arrecadações relativas aos fatos geradores de relativa ao Simples Nacional, a União obteve um

dezembro de 2008 e de janeiro de 2009, cujos prazos crescimento, no período referido, que superou os

de arrecadação foram procrastinados para fevereiro 26%, e os Municípios obtiveram crescimento próximo

e março de 2009, respectivamente, nos termos das da média de 22% e os Estados ficaram muito aquém

resoluções CGSN 49/2008 e 54/2009). desse percentual.

Outro ponto a destacar é em relação à implantação.

transferência de crédito do ICMS, que é um percentu- Tem-se, também, a questão dos produtos

al muito pequeno, o que leva essas empresas a isentos de ICMS: a empresa optante que paga o

perder competitividade em relação às que não são imposto sobre o faturamento perde competitividade

optantes pelo Simples Nacional. Nesse sentido, em relação à empresa não optante, visto que a

enquanto uma empresa optante pelo Simples receita desses produtos não é excluída do cálculo em

Nacional transfere, no máximo, 3,95% de ICMS caso relação ao ICMS, ou seja, a optante paga o ICMS

esteja na última faixa de tributação, ou seja, recolhe sobre o produto isento.

um percentual de 11,61%, se for comércio, ou Diante dos fatos elencados, temos a convic-

12,11%, se for indústria, as não optantes transferem ção de que a receita dos Estados e Municípios tem

7%, aumentando para 12% nas operações interesta- crescido após a implantação do Simples Nacional,

duais e 17 ou 25% nas internas. como vimos na Tabela 1, visto que algumas empre-

Podemos destacar, ainda, a questão da sas do sistema de apuração normal do ICMS sempre

substituição tributária, que não está contemplada mantiveram saldo credor antes do Simples Nacional

pela tributação unificada, na qual a regra é a mesma e, com a opção, têm algum valor a recolher, benefici-

para todas as empresas; o que se observa é uma ando, dessa forma, os Estados e os Municípios.

tendência de crescimento na lista de produtos sujeita

à substituição tributária, eliminando as vantagens Participação: Alzenete Xavier – Auditora

prometidas pelo Simples Nacional quando da sua Fiscal do Tesouro Estadual do Rio Grande do Norte.

12 13

-

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

AG

OS

TO

/2007

OU

TU

BR

O/2

007

DE

ZE

MB

RO

/2007

FE

VE

RE

IRO

/2008

AB

RIL

/2008

JU

NH

O/2

008

AG

OS

TO

/2008

OU

TU

BR

O/2

008

DE

ZE

MB

RO

/2008

FE

VE

RE

IRO

/2009

AB

RIL

/2009

JU

NH

O/2

009

AG

OS

TO

/2009

OU

TU

BR

O/2

009

DE

ZE

MB

RO

/2009

FE

VE

RE

IRO

/2010

AB

RIL

/2010

JU

NH

O/2

010

AG

OS

TO

/2010

OU

TU

BR

O/2

010

UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

TOTAIS

Gráfico 1 – Evolução da arrecadação histórica do Simples Nacional (em milhões de reais).Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.

três esferas de poder: União, Estados, Distrito 1.12 Nova RegulamentaçãoFederal e Municípios, de forma que fosse justo ao

âmbito federativo. Entretanto, vimos que ele vem Através da Lei Complementar nº 128, de 19 favorecendo plenamente apenas a União.de dezembro de 2008, o Comitê Gestor do Simples

Para finalizar o presente estudo, seguem, Nacional (CGSN) alterou a Lei Complementar nº em anexo, as alíquotas diferenciadas do Simples, por 123/2006 e publicou resoluções no sentido de faixa de receita bruta anual.incentivar o aumento do ingresso de novas empresas

e de melhorar o nível de emprego. 1.14 ConclusãoEntre as mudanças mais significativas

introduzidas por essa Lei Complementar estão: a Podemos concluir que o Simples Nacional é inclusão de novas atividades no Simples Nacional, o

muito bom para as pequenas empresas varejistas e novo parcelamento especial para ingresso, a redução para as empresas de serviços contempladas pelo da multa mínima do Simples e a formalização do sistema de tributação unificado, principalmente para Microempreendedor Individual (MEI).aquelas que necessitam de muita mão de obra, A Secretaria Executiva do Simples Nacional porém, para as empresas atacadistas com fatura-destacou, na ocasião, que as medidas traziam uma mento mensal superior a R$ 100.000,00 (cem mil mudança de paradigma, pois quem empregar mais reais) e com pouca mão de obra, torna-se inviável, terá alíquotas menores.tendo em vista que a Contribuição Previdenciária

Patronal (CPP) é a que apresenta maior peso na 1.13 A União é o Ente Federativo mais composição da alíquota que incidirá sobre o fatura-Favorecidomento da empresa, levando a empresa para uma

faixa de faturamento com alíquota muito alta, inviabili-O Simples Nacional foi criado para unificar zando a escolha.um sistema de tributação simplificada englobando as

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS

Até 120.000,00

4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 120.000,01 a 240.000,00

5,47% 0,00%

0,00%

0,86%

0,00%

2,75%

1,86%

De 240.000,01 a 360.000,00

6,84% 0,27%

0,31%

0,95%

0,23%

2,75%

2,33%

De 360.000,01 a 480.000,00

7,54%

0,35%

0,35%

1,04%

0,25%

2,99%

2,56%

De 480.000,01 a 600.000,00

7,60%

0,35%

0,35%

1,05%

0,25%

3,02%

2,58%

De 600.000,01 a 720.000,00

8,28%

0,38%

0,38%

1,15%

0,27%

3,28%

2,82%

De 720.000,01 a 840.000,00

8,36%

0,39%

0,39%

1,16%

0,28%

3,30%

2,84%

De 840.000,01 a 960.000,00

8,45%

0,39%

0,39%

1,17%

0,28%

3,35%

2,87%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

9,03%

0,42%

0,42%

1,25%

0,30%

3,57%

3,07%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

9,12%

0,43%

0,43%

1,26%

0,30%

3,60%

3,10%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

9,95%

0,46%

0,46%

1,38%

0,33%

3,94%

3,38%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

10,04%

0,46%

0,46%

1,39%

0,33%

3,99%

3,41%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

10,13%

0,47%

0,47%

1,40%

0,33%

4,01%

3,45%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

10,23%

0,47%

0,47%

1,42%

0,34%

4,05%

3,48%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

10,32%

0,48%

0,48%

1,43%

0,34%

4,08%

3,51%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

11,23%

0,52%

0,52%

1,56%

0,37%

4,44%

3,82%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

11,32%

0,52%

0,52%

1,57%

0,37%

4,49%

3,85%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

11,42%

0,53%

0,53%

1,58%

0,38%

4,52%

3,88%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

11,51%

0,53%

0,53%

1,60%

0,38%

4,56%

3,91%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

11,61%

0,54%

0,54%

1,60%

0,38%

4,60%

3,95%

ANEXOS

Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 14: Revista VISÃO FENAFISCO

14 15

Anexo III –Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI

Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 120.000,01 a 240.000,00

5,97% 0,00%

0,00%

0,86%

0,00%

2,75%

1,86%

0,50%

De 240.000,01 a 360.000,00

7,34% 0,27%

0,31%

0,95%

0,23%

2,75%

2,33%

0,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

8,04%

0,35%

0,35%

1,04%

0,25%

2,99%

2,56%

0,50%

De 480.000,01 a 600.000,00

8,10%

0,35%

0,35%

1,05%

0,25%

3,02%

2,58%

0,50%

De 600.000,01 a 720.000,00

8,78%

0,38%

0,38%

1,15%

0,27%

3,28%

2,82%

0,50%

De 720.000,01 a 840.000,00

8,86%

0,39%

0,39%

1,16%

0,28%

3,30%

2,84%

0,50%

De 840.000,01 a 960.000,00

8,95%

0,39%

0,39%

1,17%

0,28%

3,35%

2,87%

0,50%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

9,53%

0,42%

0,42%

1,25%

0,30%

3,57%

3,07%

0,50%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

9,62%

0,42%

0,42%

1,26%

0,30%

3,62%

3,10%

0,50%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

10,45%

0,46%

0,46%

1,38%

0,33%

3,94%

3,38%

0,50%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

10,54%

0,46%

0,46%

1,39%

0,33%

3,99%

3,41%

0,50%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

10,63%

0,47%

0,47%

1,40%

0,33%

4,01%

3,45%

0,50%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

10,73%

0,47%

0,47%

1,42%

0,34%

4,05%

3,48%

0,50%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

10,82%

0,48%

0,48%

1,43%

0,34%

4,08%

3,51%

0,50%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

11,73%

0,52%

0,52%

1,56%

0,37%

4,44%

3,82%

0,50%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

11,82%

0,52%

0,52%

1,57%

0,37%

4,49%

3,85%

0,50%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

11,92%

0,53%

0,53%

1,58%

0,38%

4,52%

3,88%

0,50%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

12,01%

0,53%

0,53%

1,60%

0,38%

4,56%

3,91%

0,50%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

12,11%

0,54%

0,54%

1,60%

0,38%

4,60%

3,95%

0,50%

Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS

Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00

8,21%

0,00%

0,00%

1,42%

0,00%

4,00%

2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00

10,26% 0,48%

0,43%

1,43%

0,35%

4,07%

3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

11,31%

0,53%

0,53%

1,56%

0,38%

4,47%

3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00

11,40%

0,53%

0,52%

1,58%

0,38%

4,52%

3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00

12,42%

0,57%

0,57%

1,73%

0,40%

4,92%

4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00

12,54%

0,59%

0,56%

1,74%

0,42%

4,97%

4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00

12,68%

0,59%

0,57%

1,76%

0,42%

5,03%

4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

13,55%

0,63%

0,61%

1,88%

0,45%

5,37%

4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

13,68%

0,63%

0,64%

1,89%

0,45%

5,42%

4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

14,93%

0,69%

0,69%

2,07%

0,50%

5,98%

5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

15,06%

0,69%

0,69%

2,09%

0,50%

6,09%

5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

15,20%

0,71%

0,70%

2,10%

0,50%

6,19%

5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

15,35%

0,71%

0,70%

2,13%

0,51%

6,30%

5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

15,48%

0,72%

0,70%

2,15%

0,51%

6,40%

5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

16,85%

0,78%

0,76%

2,34%

0,56%

7,41%

5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

16,98%

0,78%

0,78%

2,36%

0,56%

7,50%

5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

17,13%

0,80%

0,79%

2,37%

0,57%

7,60%

5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

17,27%

0,80%

0,79%

2,40%

0,57%

7,71%

5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

17,42%

0,81%

0,79%

2,42%

0,57%

7,83%

5,00%

Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços

Receita bruta em 12 meses

(em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ

CSLL

COFINS

PIS/PASEP

ISS

Até 120.000,00

4,50%

0,00%

1,22%

1,28%

0,00%

2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00

6,54%

0,00%

1,84%

1,91%

0,00%

2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00

7,70%

0,16%

1,85%

1,95%

0,24%

3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

8,49%

0,52%

1,87%

1,99%

0,27%

3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00

8,97%

0,89%

1,89%

2,03%

0,29%

3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00

9,78%

1,25%

1,91%

2,07%

0,32%

4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00

10,26%

1,62%

1,93%

2,11%

0,34%

4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00

10,76%

2,00%

1,95%

2,15%

0,35%

4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

11,51%

2,37%

1,97%

2,19%

0,37%

4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

12,00%

2,74%

2,00%

2,23%

0,38%

4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

12,80%

3,12%

2,01%

2,27%

0,40%

5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

13,25%

3,49%

2,03%

2,31%

0,42%

5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

13,70%

3,86%

2,05%

2,35%

0,44%

5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

14,15%

4,23%

2,07%

2,39%

0,46%

5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

14,60%

4,60%

2,10%

2,43%

0,47%

5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

15,05%

4,90%

2,19%

2,47%

0,49%

5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

15,50%

5,21%

2,27%

2,51%

0,51%

5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

15,95%

5,51%

2,36%

2,55%

0,53%

5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

16,40%

5,81%

2,45%

2,59%

0,55%

5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

16,85%

6,12%

2,53%

2,63%

0,57%

5,00%

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

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Page 15: Revista VISÃO FENAFISCO

14 15

Anexo III –Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI

Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 120.000,01 a 240.000,00

5,97% 0,00%

0,00%

0,86%

0,00%

2,75%

1,86%

0,50%

De 240.000,01 a 360.000,00

7,34% 0,27%

0,31%

0,95%

0,23%

2,75%

2,33%

0,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

8,04%

0,35%

0,35%

1,04%

0,25%

2,99%

2,56%

0,50%

De 480.000,01 a 600.000,00

8,10%

0,35%

0,35%

1,05%

0,25%

3,02%

2,58%

0,50%

De 600.000,01 a 720.000,00

8,78%

0,38%

0,38%

1,15%

0,27%

3,28%

2,82%

0,50%

De 720.000,01 a 840.000,00

8,86%

0,39%

0,39%

1,16%

0,28%

3,30%

2,84%

0,50%

De 840.000,01 a 960.000,00

8,95%

0,39%

0,39%

1,17%

0,28%

3,35%

2,87%

0,50%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

9,53%

0,42%

0,42%

1,25%

0,30%

3,57%

3,07%

0,50%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

9,62%

0,42%

0,42%

1,26%

0,30%

3,62%

3,10%

0,50%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

10,45%

0,46%

0,46%

1,38%

0,33%

3,94%

3,38%

0,50%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

10,54%

0,46%

0,46%

1,39%

0,33%

3,99%

3,41%

0,50%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

10,63%

0,47%

0,47%

1,40%

0,33%

4,01%

3,45%

0,50%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

10,73%

0,47%

0,47%

1,42%

0,34%

4,05%

3,48%

0,50%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

10,82%

0,48%

0,48%

1,43%

0,34%

4,08%

3,51%

0,50%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

11,73%

0,52%

0,52%

1,56%

0,37%

4,44%

3,82%

0,50%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

11,82%

0,52%

0,52%

1,57%

0,37%

4,49%

3,85%

0,50%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

11,92%

0,53%

0,53%

1,58%

0,38%

4,52%

3,88%

0,50%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

12,01%

0,53%

0,53%

1,60%

0,38%

4,56%

3,91%

0,50%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

12,11%

0,54%

0,54%

1,60%

0,38%

4,60%

3,95%

0,50%

Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Receita bruta em 12 meses (em R$)

ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS

Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00

8,21%

0,00%

0,00%

1,42%

0,00%

4,00%

2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00

10,26% 0,48%

0,43%

1,43%

0,35%

4,07%

3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

11,31%

0,53%

0,53%

1,56%

0,38%

4,47%

3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00

11,40%

0,53%

0,52%

1,58%

0,38%

4,52%

3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00

12,42%

0,57%

0,57%

1,73%

0,40%

4,92%

4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00

12,54%

0,59%

0,56%

1,74%

0,42%

4,97%

4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00

12,68%

0,59%

0,57%

1,76%

0,42%

5,03%

4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

13,55%

0,63%

0,61%

1,88%

0,45%

5,37%

4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

13,68%

0,63%

0,64%

1,89%

0,45%

5,42%

4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

14,93%

0,69%

0,69%

2,07%

0,50%

5,98%

5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

15,06%

0,69%

0,69%

2,09%

0,50%

6,09%

5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

15,20%

0,71%

0,70%

2,10%

0,50%

6,19%

5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

15,35%

0,71%

0,70%

2,13%

0,51%

6,30%

5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

15,48%

0,72%

0,70%

2,15%

0,51%

6,40%

5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

16,85%

0,78%

0,76%

2,34%

0,56%

7,41%

5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

16,98%

0,78%

0,78%

2,36%

0,56%

7,50%

5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

17,13%

0,80%

0,79%

2,37%

0,57%

7,60%

5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

17,27%

0,80%

0,79%

2,40%

0,57%

7,71%

5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

17,42%

0,81%

0,79%

2,42%

0,57%

7,83%

5,00%

Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços

Receita bruta em 12 meses

(em R$)

ALÍQUOTA

IRPJ

CSLL

COFINS

PIS/PASEP

ISS

Até 120.000,00

4,50%

0,00%

1,22%

1,28%

0,00%

2,00%

De 120.000,01 a 240.000,00

6,54%

0,00%

1,84%

1,91%

0,00%

2,79%

De 240.000,01 a 360.000,00

7,70%

0,16%

1,85%

1,95%

0,24%

3,50%

De 360.000,01 a 480.000,00

8,49%

0,52%

1,87%

1,99%

0,27%

3,84%

De 480.000,01 a 600.000,00

8,97%

0,89%

1,89%

2,03%

0,29%

3,87%

De 600.000,01 a 720.000,00

9,78%

1,25%

1,91%

2,07%

0,32%

4,23%

De 720.000,01 a 840.000,00

10,26%

1,62%

1,93%

2,11%

0,34%

4,26%

De 840.000,01 a 960.000,00

10,76%

2,00%

1,95%

2,15%

0,35%

4,31%

De 960.000,01 a 1.080.000,00

11,51%

2,37%

1,97%

2,19%

0,37%

4,61%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00

12,00%

2,74%

2,00%

2,23%

0,38%

4,65%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00

12,80%

3,12%

2,01%

2,27%

0,40%

5,00%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00

13,25%

3,49%

2,03%

2,31%

0,42%

5,00%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00

13,70%

3,86%

2,05%

2,35%

0,44%

5,00%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00

14,15%

4,23%

2,07%

2,39%

0,46%

5,00%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00

14,60%

4,60%

2,10%

2,43%

0,47%

5,00%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00

15,05%

4,90%

2,19%

2,47%

0,49%

5,00%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00

15,50%

5,21%

2,27%

2,51%

0,51%

5,00%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00

15,95%

5,51%

2,36%

2,55%

0,53%

5,00%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00

16,40%

5,81%

2,45%

2,59%

0,55%

5,00%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00

16,85%

6,12%

2,53%

2,63%

0,57%

5,00%

Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

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é normatizado pela Secretaria de Previdência 2.1 ObjetivoComplementar (SPC), órgão do Ministério da

Previdência Social (MPS), e fiscalizado pela Superin-O objetivo da presente análise é traçar um tendência de Previdência Privada (Previc).perfil da previdência complementar no Brasil,

A previdência complementar fechada é, abordando um pouco da sua história, suas caracterís-portanto, destinada aos profissionais ligados a ticas e suas perspectivas.empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em

linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte 2.2 Conceituaçãomensal do salário e a empresa com o restante, sendo

o valor normalmente dividido em partes iguais.Previdência complementar é uma forma de Outro tipo de fundo fechado é o multipatroci-seguro contratado para garantir uma renda ao

nado, ou seja, uma entidade fechada agrupa diversas comprador ou seu beneficiário. Os valores dos empresas independentes entre si, minimizando os prêmios são aplicados pela entidade gestora, que, custos operacionais, uma vez que estes são partilha-com base em cálculos atuariais, determina o valor do dos entre as empresas patrocinadoras.benefício.

2.3.1.1 Modalidades de plano fechado2.3 Tipos de Planos

• Benefício Definido (BD): modalidade em No Brasil, a previdência complementar é que o benefício é definido, determinável, e optativa e administrada por fundos de pensão geralmente relacionado ao salário do fechados ou abertos.empregado;

• Contribuição Definida (CD): aquela em que 2.3.1 Previdência complementar fechadao benefício não é definido, mas sim a

contribuição, a qual é acumulada por certo Representada por fundações ou sociedades período, para proporcionar o benefício, ou civis, sem fins lucrativos, que administram programas seja, o benefício é calculado considerando a previdenciários dos funcionários e seus dependentes reserva constituída até o momento da de uma única empresa ou de empresas pertencentes concessão;a um mesmo grupo econômico.• Plano misto: modalidade em que é possível As empresas que optam por ter um fundo combinar as características das duas fechado ou fundo de pensão são responsáveis por modalidades anteriores, utilizando uma para toda a administração do plano, que inclui a presença certos tipos de benefício e outra para outros de profissionais especializados no assunto, contabili-tipos, ou, ainda, combinar regimes financei-dade apropriada, aconselhamento jurídico, entre ros diferentes.outros. Nesse caso, a empresa é a patrocinadora do

plano e, em geral, também faz contribuições em 2.3.2 Previdência complementar abertanome de seus funcionários. Além disso, os planos

devem ser oferecidos a todos os colaboradores e só O sistema de previdência aberta é um plano podem ser adquiridos por pessoas que tenham

em que qualquer pessoa (mediante subscrição do vínculo empregatício com a empresa patrocinadora.risco pelo segurador) pode ingressar, individualmen-Cabe ressaltar que esse tipo de previdência

te, sendo oferecido por seguradoras ou bancos. cliente vai formando uma reserva. Quando chegar à

Cumpre informar que as empresas de previdência idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que

aberta têm fins lucrativos e são fiscalizadas pela não precisa coincidir com a idade da aposentadoria

Superintendência de Seguros Privados (Susep) do pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em

Ministério da Fazenda. uma única parcela ou em quantias mensais.

Um dos principais benefícios dos planos A grande diferença entre o PGBL e o VGBL

abertos é a liquidez, uma vez que os depósitos está no tratamento fiscal conferido a cada um deles.

podem ser sacados a cada dois meses. Ainda, o Enquanto, no PGBL, há incidência de imposto de

número total de participantes é estimado em 5 renda sobre o total resgatado ou recebido como

milhões de pessoas. renda, no VGBL a tributação incide somente sobre o

ganho das aplicações financeiras, ou seja, o rendi-

2.3.2.1 Modalidades de plano aberto mento do plano (conforme legislação vigente e opção

de tributação escolhida pelo cliente). Assim, o VGBL

• Plano Gerador de Benefício Livre é mais indicado para quem faz declaração simplifica-

(PGBL) da ou não é tributado na fonte, como os autônomos.

Além disso, é uma ótima opção para investi-

O PGBL é um produto de previdência dores que já excederam o limite de dedução do

complementar que visa à acumulação de recursos e à imposto em um plano de previdência complementar,

transformação destes em uma renda futura. como o PGBL, mas querem investir mais no seu

Seu funcionamento é bem simples: periodicamente, futuro financeiro.

o cliente realiza aportes para o plano, que são

aplicados em um Fundo de Investimento em Cotas de 2.3.3 Números recentes da previdência Fundos de Investimento Especialmente Constituídos aberta(FIC); o dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e,

assim, o cliente vai formando uma reserva. Quando A previdência privada aberta fechou 2010

chegar à idade escolhida pelo cliente para se aposen- com arrecadação de R$ 46 bilhões em novos depósi-

tar, o que não precisa coincidir com a idade da tos, consolidando aumento de 18,79% em relação a

aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro 2009, quando R$ 38,7 bilhões ingressaram no

Social (INSS), ele poderá optar por receber sua renda sistema. Já o volume da carteira de ativos registrou

em uma única parcela ou em quantias mensais. expansão de 21,97% em comparação ao ano

Esse tipo é mais vantajoso para quem faz a anterior, totalizando R$ 223 bilhões, sendo que as

Declaração do Imposto de Renda através do formulá- seguradoras administram, atualmente, 12 milhões de

rio completo, uma vez que é possível deduzir o valor contratos ativos. Os dados são da Federação

das contribuições realizadas ao plano da base de Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),

cálculo do imposto de renda, até o limite de 12% da entidade que reúne 64 sociedades seguradoras e 15

renda bruta anual (desde que o cliente também entidades abertas de previdência complementar no

contribua para a Previdência Social – INSS – ou para país.

regime próprio). Segundo o balanço do setor (Fenaprevi), o

Além disso, o PGBL é bastante flexível e número de titulares de planos que já usufruem de

permite que os recursos aplicados sejam resgatados aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro

(respeitando-se o prazo de carência). Nesse caso, e de 2010, marca 0,34% superior à registrada no

também no momento do recebimento da renda, mesmo período de 2009.

haverá incidência de imposto de renda sobre o total No acumulado de 2010, o VGBL, produto

resgatado, conforme legislação vigente e opção de que se popularizou por ser indicado ao investidor que

tributação escolhida pelo cliente. não faz a declaração de imposto de renda pelo

modelo completo, arrecadou R$ 36,7 bilhões, alta de

• Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 21,59%. O PGBL, voltado para quem utiliza o modelo

completo da declaração anual de ajustes do imposto

Desenvolvido com base no PGBL, o VGBL é de renda pessoa física e que permite deduzir o valor

um seguro de vida que garante cobertura em caso de dos aportes efetuados – até 12% dos rendimentos

sobrevivência, funcionando, portanto, como um obtidos para a apuração da base de cálculo do

plano de previdência. imposto –, cresceu, por sua vez, 16,58% no período,

Periodicamente, o cliente realiza aportes com R$ 6 bilhões em arrecadação de aportes. Já os

para o plano, que são aplicados em um FIC; o planos tradicionais totalizaram aportes no valor

dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e, assim, o R$ 3,2 bilhões no período e outros produtos de

16 17

Perfil e Perspectivas

Previdência Complementar no Brasil:

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Page 17: Revista VISÃO FENAFISCO

é normatizado pela Secretaria de Previdência 2.1 ObjetivoComplementar (SPC), órgão do Ministério da

Previdência Social (MPS), e fiscalizado pela Superin-O objetivo da presente análise é traçar um tendência de Previdência Privada (Previc).perfil da previdência complementar no Brasil,

A previdência complementar fechada é, abordando um pouco da sua história, suas caracterís-portanto, destinada aos profissionais ligados a ticas e suas perspectivas.empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em

linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte 2.2 Conceituaçãomensal do salário e a empresa com o restante, sendo

o valor normalmente dividido em partes iguais.Previdência complementar é uma forma de Outro tipo de fundo fechado é o multipatroci-seguro contratado para garantir uma renda ao

nado, ou seja, uma entidade fechada agrupa diversas comprador ou seu beneficiário. Os valores dos empresas independentes entre si, minimizando os prêmios são aplicados pela entidade gestora, que, custos operacionais, uma vez que estes são partilha-com base em cálculos atuariais, determina o valor do dos entre as empresas patrocinadoras.benefício.

2.3.1.1 Modalidades de plano fechado2.3 Tipos de Planos

• Benefício Definido (BD): modalidade em No Brasil, a previdência complementar é que o benefício é definido, determinável, e optativa e administrada por fundos de pensão geralmente relacionado ao salário do fechados ou abertos.empregado;

• Contribuição Definida (CD): aquela em que 2.3.1 Previdência complementar fechadao benefício não é definido, mas sim a

contribuição, a qual é acumulada por certo Representada por fundações ou sociedades período, para proporcionar o benefício, ou civis, sem fins lucrativos, que administram programas seja, o benefício é calculado considerando a previdenciários dos funcionários e seus dependentes reserva constituída até o momento da de uma única empresa ou de empresas pertencentes concessão;a um mesmo grupo econômico.• Plano misto: modalidade em que é possível As empresas que optam por ter um fundo combinar as características das duas fechado ou fundo de pensão são responsáveis por modalidades anteriores, utilizando uma para toda a administração do plano, que inclui a presença certos tipos de benefício e outra para outros de profissionais especializados no assunto, contabili-tipos, ou, ainda, combinar regimes financei-dade apropriada, aconselhamento jurídico, entre ros diferentes.outros. Nesse caso, a empresa é a patrocinadora do

plano e, em geral, também faz contribuições em 2.3.2 Previdência complementar abertanome de seus funcionários. Além disso, os planos

devem ser oferecidos a todos os colaboradores e só O sistema de previdência aberta é um plano podem ser adquiridos por pessoas que tenham

em que qualquer pessoa (mediante subscrição do vínculo empregatício com a empresa patrocinadora.risco pelo segurador) pode ingressar, individualmen-Cabe ressaltar que esse tipo de previdência

te, sendo oferecido por seguradoras ou bancos. cliente vai formando uma reserva. Quando chegar à

Cumpre informar que as empresas de previdência idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que

aberta têm fins lucrativos e são fiscalizadas pela não precisa coincidir com a idade da aposentadoria

Superintendência de Seguros Privados (Susep) do pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em

Ministério da Fazenda. uma única parcela ou em quantias mensais.

Um dos principais benefícios dos planos A grande diferença entre o PGBL e o VGBL

abertos é a liquidez, uma vez que os depósitos está no tratamento fiscal conferido a cada um deles.

podem ser sacados a cada dois meses. Ainda, o Enquanto, no PGBL, há incidência de imposto de

número total de participantes é estimado em 5 renda sobre o total resgatado ou recebido como

milhões de pessoas. renda, no VGBL a tributação incide somente sobre o

ganho das aplicações financeiras, ou seja, o rendi-

2.3.2.1 Modalidades de plano aberto mento do plano (conforme legislação vigente e opção

de tributação escolhida pelo cliente). Assim, o VGBL

• Plano Gerador de Benefício Livre é mais indicado para quem faz declaração simplifica-

(PGBL) da ou não é tributado na fonte, como os autônomos.

Além disso, é uma ótima opção para investi-

O PGBL é um produto de previdência dores que já excederam o limite de dedução do

complementar que visa à acumulação de recursos e à imposto em um plano de previdência complementar,

transformação destes em uma renda futura. como o PGBL, mas querem investir mais no seu

Seu funcionamento é bem simples: periodicamente, futuro financeiro.

o cliente realiza aportes para o plano, que são

aplicados em um Fundo de Investimento em Cotas de 2.3.3 Números recentes da previdência Fundos de Investimento Especialmente Constituídos aberta(FIC); o dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e,

assim, o cliente vai formando uma reserva. Quando A previdência privada aberta fechou 2010

chegar à idade escolhida pelo cliente para se aposen- com arrecadação de R$ 46 bilhões em novos depósi-

tar, o que não precisa coincidir com a idade da tos, consolidando aumento de 18,79% em relação a

aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro 2009, quando R$ 38,7 bilhões ingressaram no

Social (INSS), ele poderá optar por receber sua renda sistema. Já o volume da carteira de ativos registrou

em uma única parcela ou em quantias mensais. expansão de 21,97% em comparação ao ano

Esse tipo é mais vantajoso para quem faz a anterior, totalizando R$ 223 bilhões, sendo que as

Declaração do Imposto de Renda através do formulá- seguradoras administram, atualmente, 12 milhões de

rio completo, uma vez que é possível deduzir o valor contratos ativos. Os dados são da Federação

das contribuições realizadas ao plano da base de Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),

cálculo do imposto de renda, até o limite de 12% da entidade que reúne 64 sociedades seguradoras e 15

renda bruta anual (desde que o cliente também entidades abertas de previdência complementar no

contribua para a Previdência Social – INSS – ou para país.

regime próprio). Segundo o balanço do setor (Fenaprevi), o

Além disso, o PGBL é bastante flexível e número de titulares de planos que já usufruem de

permite que os recursos aplicados sejam resgatados aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro

(respeitando-se o prazo de carência). Nesse caso, e de 2010, marca 0,34% superior à registrada no

também no momento do recebimento da renda, mesmo período de 2009.

haverá incidência de imposto de renda sobre o total No acumulado de 2010, o VGBL, produto

resgatado, conforme legislação vigente e opção de que se popularizou por ser indicado ao investidor que

tributação escolhida pelo cliente. não faz a declaração de imposto de renda pelo

modelo completo, arrecadou R$ 36,7 bilhões, alta de

• Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 21,59%. O PGBL, voltado para quem utiliza o modelo

completo da declaração anual de ajustes do imposto

Desenvolvido com base no PGBL, o VGBL é de renda pessoa física e que permite deduzir o valor

um seguro de vida que garante cobertura em caso de dos aportes efetuados – até 12% dos rendimentos

sobrevivência, funcionando, portanto, como um obtidos para a apuração da base de cálculo do

plano de previdência. imposto –, cresceu, por sua vez, 16,58% no período,

Periodicamente, o cliente realiza aportes com R$ 6 bilhões em arrecadação de aportes. Já os

para o plano, que são aplicados em um FIC; o planos tradicionais totalizaram aportes no valor

dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e, assim, o R$ 3,2 bilhões no período e outros produtos de

16 17

Perfil e Perspectivas

Previdência Complementar no Brasil:

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Page 18: Revista VISÃO FENAFISCO

previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram deliberação”, o que, pela Lei de 1977, era permitido

R$ 15,9 milhões. apenas aos empregadores – patrocinadores –, que

deliberavam pelos participantes e assistidos.

2.4 História Constitucional e Ordenamen- Esse artigo deu abertura para que, em 1998,

to Jurídico da Previdência Complemen- por meio da Emenda Constitucional nº 20, a previdên-

tar cia complementar ganhasse um lugar de destaque no

texto constitucional, mais especificamente no art.

Embora o segmento da previdência comple- 202, que especificou em seu caput:

mentar seja antigo e, em alguns casos, tenha mais de

cem anos, a Constituição de 1988 foi a grande

responsável pelos avanços que o segmento goza nos

dias atuais, uma vez que permitiu a extensão da

previdência complementar a um segmento cuja

aposentadoria, até então, limitava-se ao regime

geral: dos profissionais liberais, dos sindicalizados e

dos associados em cooperativas.

Com a regulamentação do art. 202 da

Constituição Federal, que dispõe sobre esse regime Foram flexibilizadas, assim, as regras de

previdenciário, as leis complementares permitiram a acesso às entidades fechadas, inclusive com a

criação da previdência associativa, que hoje abarca permissão, dada ao Poder Público, de criar seus

uma considerável população de médicos, advoga- fundos de pensão. Mais significativa, no entanto, foi a

dos, dentistas, engenheiros, magistrados, arquitetos exigência expressa para que o assunto fosse objeto

e comerciários, entre outras carreiras. de leis complementares.

Outra inovação significativa foi a garantia de A Emenda nº 20 introduziu, ainda, os institu-

participação dos representantes dos trabalhadores tos da 'portabilidade' e do 'benefício proporcional

nos órgãos colegiados dos fundos de previdência diferido' como direitos dos participantes, bem como o

complementar, o que até então era permitido apenas 'instituidor' como uma nova forma de acesso aos

aos patrocinadores, ou seja, aos empregadores. A benefícios previdenciários para os trabalhadores não

Constituição também avançou na regulamentação e abrigados por empresas com fundos de pensão.

no disciplinamento das entidades fechadas de Uma mudança importante na questão

previdência complementar patrocinadas pelo Poder assistencial das Entidades Fechadas de Previdência

Público e suas empresas, estabelecendo critérios Complementar (EFPCs) também incluída foi a

nos reajustes dos benefícios e na sua submissão ao flexibilização da prestação desses serviços, especial-

órgão regulador, no caso, a Secretaria de Previdência mente nos benefícios de saúde. Além disso, outra

Complementar do Ministério da Previdência Social. modificação introduzida na legislação e objeto de

Esses avanços foram feitos dentro do atenção da Secretaria de Previdência Complementar

espírito norteador da Constituição Cidadã: a garantia, (SPC) referia-se à questão de que todas as informa-

aos brasileiros, dos direitos sociais essenciais ao ções pertinentes sobre os fundos de pensão deveri-

exercício da cidadania e o estabelecimento de am ser repassadas aos participantes, dotando o

mecanismos para assegurar o cumprimento desses sistema de maior transparência.

direitos. Da mesma forma, foi aprovada, em decorrên-

Antes da Assembleia Nacional Constituinte cia do art. 202 da Constituição, uma série de medidas

de 1987/88, a previdência complementar era regida administrativas, que visavam a adequar as entida-

pela Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, fruto de uma des, principalmente as públicas, aos mandamentos

política governamental voltada para o crescimento constitucionais da paridade e do equilíbrio entre seus

econômico. Nesse contexto, além de garantir uma ativos e suas obrigações atuariais.

aposentadoria digna para os participantes da então Por fim, as Leis Complementares nos 108 e

chamada previdência privada, essas entidades 109 de 2001 foram as mais importantes para dar um

deveriam coordenar suas atividades com as políticas novo impulso regulatório ao regime de previdência

de desenvolvimento social e econômico-financeiro complementar.

ditadas pelo regime militar.

Durante a Assembleia, apenas no art. 10 da 2.4.1 Um estudo técnico da previdência Constituição constou-se uma rápida alusão ao setor, complementar fechadaficando “assegurada a participação dos trabalhado-

res e empregadores nos colegiados dos órgãos Atualmente, existem 370 EFPCs, sendo que

públicos em que seus interesses profissionais ou 288 são de patrocínio privado e 88, de patrocínio

previdenciários fossem objeto de discussão e público; ainda, essas entidades concentram-se,

fundamentalmente, na região Sudeste, com um total 2,21 milhões de participantes, 4,42 milhões de

de 242 entidades. dependentes e 655 mil assistidos, conforme Tabela 2;

Sobre a população das EFPCs, o quantitativo verifica-se que a população concentra-se mais nos

já alcança 7,29 milhões (dezembro/2009), sendo dependentes (60,65%).

18 19

O regime de previdência privada, de

caráter complementar e organizado de forma

autônoma em relação ao regime geral de

previdência social, será facultativo, baseado

na constituição de reservas que garantam o

benefício contratado e regulado por lei

complementar. (BRASIL, 1988).

Descrição Quantitativo

Participantes 2.214.714

Dependentes 4.422.625

Assistidos 655.059

Total 7.292.398

Fonte: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp); SPC/MPS.

Tabela 2 – População das EFPCs.

30,37

60,65

8,98

Participantes

Dependentes

Assistidos

Gráfico 2 – Participação relativa (%) dos agentes nos fundos de pensão. Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

total patrimonial). Cabe ressaltar que o volume 2.5 Ativo Patrimonial da Previdência patrimonial atinge cerca de 18% do Produto Interno Complementar FechadaBruto (PIB) (Abrapp).

A Tabela 3 apresenta o ativo total das EFPCs, O ativo total das EFPCs, até dezembro de segundo o patrocínio predominante, e, no Gráfico 3, 2009, era de R$ 492 bilhões, sendo R$ 314,52 visualiza-se a participação relativa no ativo total dos bilhões de patrocínio público (64% do total patrimoni-setores público e privado.al) e R$ 177,61 bilhões de patrocínio privado (36% do

Tabela 3 – Ativo total das EFPCs, segundo o patrocínio predominante (em bilhões de reais).

Patrocínio Ativo total % Privado 177,61 36,09 Público 314,52 63,91 Total 492,13 100,00

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

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previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram deliberação”, o que, pela Lei de 1977, era permitido

R$ 15,9 milhões. apenas aos empregadores – patrocinadores –, que

deliberavam pelos participantes e assistidos.

2.4 História Constitucional e Ordenamen- Esse artigo deu abertura para que, em 1998,

to Jurídico da Previdência Complemen- por meio da Emenda Constitucional nº 20, a previdên-

tar cia complementar ganhasse um lugar de destaque no

texto constitucional, mais especificamente no art.

Embora o segmento da previdência comple- 202, que especificou em seu caput:

mentar seja antigo e, em alguns casos, tenha mais de

cem anos, a Constituição de 1988 foi a grande

responsável pelos avanços que o segmento goza nos

dias atuais, uma vez que permitiu a extensão da

previdência complementar a um segmento cuja

aposentadoria, até então, limitava-se ao regime

geral: dos profissionais liberais, dos sindicalizados e

dos associados em cooperativas.

Com a regulamentação do art. 202 da

Constituição Federal, que dispõe sobre esse regime Foram flexibilizadas, assim, as regras de

previdenciário, as leis complementares permitiram a acesso às entidades fechadas, inclusive com a

criação da previdência associativa, que hoje abarca permissão, dada ao Poder Público, de criar seus

uma considerável população de médicos, advoga- fundos de pensão. Mais significativa, no entanto, foi a

dos, dentistas, engenheiros, magistrados, arquitetos exigência expressa para que o assunto fosse objeto

e comerciários, entre outras carreiras. de leis complementares.

Outra inovação significativa foi a garantia de A Emenda nº 20 introduziu, ainda, os institu-

participação dos representantes dos trabalhadores tos da 'portabilidade' e do 'benefício proporcional

nos órgãos colegiados dos fundos de previdência diferido' como direitos dos participantes, bem como o

complementar, o que até então era permitido apenas 'instituidor' como uma nova forma de acesso aos

aos patrocinadores, ou seja, aos empregadores. A benefícios previdenciários para os trabalhadores não

Constituição também avançou na regulamentação e abrigados por empresas com fundos de pensão.

no disciplinamento das entidades fechadas de Uma mudança importante na questão

previdência complementar patrocinadas pelo Poder assistencial das Entidades Fechadas de Previdência

Público e suas empresas, estabelecendo critérios Complementar (EFPCs) também incluída foi a

nos reajustes dos benefícios e na sua submissão ao flexibilização da prestação desses serviços, especial-

órgão regulador, no caso, a Secretaria de Previdência mente nos benefícios de saúde. Além disso, outra

Complementar do Ministério da Previdência Social. modificação introduzida na legislação e objeto de

Esses avanços foram feitos dentro do atenção da Secretaria de Previdência Complementar

espírito norteador da Constituição Cidadã: a garantia, (SPC) referia-se à questão de que todas as informa-

aos brasileiros, dos direitos sociais essenciais ao ções pertinentes sobre os fundos de pensão deveri-

exercício da cidadania e o estabelecimento de am ser repassadas aos participantes, dotando o

mecanismos para assegurar o cumprimento desses sistema de maior transparência.

direitos. Da mesma forma, foi aprovada, em decorrên-

Antes da Assembleia Nacional Constituinte cia do art. 202 da Constituição, uma série de medidas

de 1987/88, a previdência complementar era regida administrativas, que visavam a adequar as entida-

pela Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, fruto de uma des, principalmente as públicas, aos mandamentos

política governamental voltada para o crescimento constitucionais da paridade e do equilíbrio entre seus

econômico. Nesse contexto, além de garantir uma ativos e suas obrigações atuariais.

aposentadoria digna para os participantes da então Por fim, as Leis Complementares nos 108 e

chamada previdência privada, essas entidades 109 de 2001 foram as mais importantes para dar um

deveriam coordenar suas atividades com as políticas novo impulso regulatório ao regime de previdência

de desenvolvimento social e econômico-financeiro complementar.

ditadas pelo regime militar.

Durante a Assembleia, apenas no art. 10 da 2.4.1 Um estudo técnico da previdência Constituição constou-se uma rápida alusão ao setor, complementar fechadaficando “assegurada a participação dos trabalhado-

res e empregadores nos colegiados dos órgãos Atualmente, existem 370 EFPCs, sendo que

públicos em que seus interesses profissionais ou 288 são de patrocínio privado e 88, de patrocínio

previdenciários fossem objeto de discussão e público; ainda, essas entidades concentram-se,

fundamentalmente, na região Sudeste, com um total 2,21 milhões de participantes, 4,42 milhões de

de 242 entidades. dependentes e 655 mil assistidos, conforme Tabela 2;

Sobre a população das EFPCs, o quantitativo verifica-se que a população concentra-se mais nos

já alcança 7,29 milhões (dezembro/2009), sendo dependentes (60,65%).

18 19

O regime de previdência privada, de

caráter complementar e organizado de forma

autônoma em relação ao regime geral de

previdência social, será facultativo, baseado

na constituição de reservas que garantam o

benefício contratado e regulado por lei

complementar. (BRASIL, 1988).

Descrição Quantitativo

Participantes 2.214.714

Dependentes 4.422.625

Assistidos 655.059

Total 7.292.398

Fonte: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp); SPC/MPS.

Tabela 2 – População das EFPCs.

30,37

60,65

8,98

Participantes

Dependentes

Assistidos

Gráfico 2 – Participação relativa (%) dos agentes nos fundos de pensão. Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

total patrimonial). Cabe ressaltar que o volume 2.5 Ativo Patrimonial da Previdência patrimonial atinge cerca de 18% do Produto Interno Complementar FechadaBruto (PIB) (Abrapp).

A Tabela 3 apresenta o ativo total das EFPCs, O ativo total das EFPCs, até dezembro de segundo o patrocínio predominante, e, no Gráfico 3, 2009, era de R$ 492 bilhões, sendo R$ 314,52 visualiza-se a participação relativa no ativo total dos bilhões de patrocínio público (64% do total patrimoni-setores público e privado.al) e R$ 177,61 bilhões de patrocínio privado (36% do

Tabela 3 – Ativo total das EFPCs, segundo o patrocínio predominante (em bilhões de reais).

Patrocínio Ativo total % Privado 177,61 36,09 Público 314,52 63,91 Total 492,13 100,00

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

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Page 20: Revista VISÃO FENAFISCO

Ao longo dos últimos oito anos (2002 a O Gráfico 4 apresenta a evolução desse ativo no

2009), o ativo total das EFPCs cresceu 192%, em período considerado, podendo-se observar que

valores nominais; já em valores monetários, o ativo houve uma pequena queda em 2008, resultante da

total passou de R$ 168,49 bilhões, em dezembro de crise financeira mundial no segundo semestre, que

2002, para R$ 492,13 bilhões, em dezembro de 2009. afetou as aplicações dos fundos de pensão.

Por sua vez, nos Gráficos 5 e 6, é possível visualizar a fatia de mercado das 10 maiores EFPCs,

segundo o ativo total.

20 21

Gráfico 3 – Ativo total das EFPCs – Participação relativa (%) – Público e privado.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

36.09

63.91

Privado

Público

216,18

295,25

435,77 419,22

492,13

252,19255,78

168,49

0

100

200

300

400

500

600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico 4 – Evolução do ativo total das EFPCs – Dezembro de 2002 a dezembro de 2009 (em bilhões de reais).

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

Com relação às maiores EFPCs, segundo o Cesp (FUNCESP), empresa de energia elétrica de

ativo total, a Tabela 4 mostra que as do setor público São Paulo, com mais de R$ 16 bilhões de ativo, e que

totalizam R$ 314 bilhões, ou seja, concentram 64% o maior fundo de pensão público é a Caixa de

de todo o patrimônio. Verifica-se, também, que a Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

maior EFPC privada é a Fundação dos Servidores da (PREVI/BB), com mais de R$ 142 bilhões.

Privadas (R$

bilhões)

Públicas (R$

bilhões)

FUNCESP (energia

elétrica)

16,48 PREVI/BB 142,46

VALIA (siderurgia) 11,87 PETROS (Petrobrás) 45,64

ITAÚBANCO 10,63 FUNCEF (Caixa Econômica) 38,74

SISTEL (telefonia) 10,31 CENTRUZ (energia elétrica) 8,61

BANESPREV (setor bancário)

9,02 FORLUZ (energia elétrica) 8,12

HSBC (setor bancário) 4,26 REAL GRANDEZA (transporte) 7,25

TELOS (telefonia) 4,07 FAPES 6,29

VISÃO PREV 4,01 POSTALIS (serviço postal) 5,15

CXUSIMINAS PREV 3,86 FUNDAÇÃO COPEL (energia elétrica)

5,06

FATLÂNTICO 3,85 FACHESF (energia elétrica) 3,65

Total 10+ 78,36 Total 10+ 270,97

Total geral 177,61 Total geral 314,52

Tabela 4 – Relação das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

16,48

11,87

10,6310,31

9,02

4,26

4,07

4,01

3,86 3,85 FUNCESP

VALIA

ITAÚBANCO

SISTEL

BANESPREV

HSBC

TELOS

VISÃO PREV

CXUSIMINAS

FATLÂNTICO

Gráfico 5 – Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades privadas (em bilhões de reais) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

142,46

45,64

38,74

6,29

5,155,06

7,25

8,12

8,61

3,65PREVI/BB

PETROS

FUNCEF

CENTRUZ

FORLUZ

REAL GRANDEZA

FAPES

POSTALIS

FUNDAÇÃO COPEL

FACHESF

Gráfico 6 –Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades públicas (em bilhões de reais) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

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Page 21: Revista VISÃO FENAFISCO

Ao longo dos últimos oito anos (2002 a O Gráfico 4 apresenta a evolução desse ativo no

2009), o ativo total das EFPCs cresceu 192%, em período considerado, podendo-se observar que

valores nominais; já em valores monetários, o ativo houve uma pequena queda em 2008, resultante da

total passou de R$ 168,49 bilhões, em dezembro de crise financeira mundial no segundo semestre, que

2002, para R$ 492,13 bilhões, em dezembro de 2009. afetou as aplicações dos fundos de pensão.

Por sua vez, nos Gráficos 5 e 6, é possível visualizar a fatia de mercado das 10 maiores EFPCs,

segundo o ativo total.

20 21

Gráfico 3 – Ativo total das EFPCs – Participação relativa (%) – Público e privado.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

36.09

63.91

Privado

Público

216,18

295,25

435,77 419,22

492,13

252,19255,78

168,49

0

100

200

300

400

500

600

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Gráfico 4 – Evolução do ativo total das EFPCs – Dezembro de 2002 a dezembro de 2009 (em bilhões de reais).

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

Com relação às maiores EFPCs, segundo o Cesp (FUNCESP), empresa de energia elétrica de

ativo total, a Tabela 4 mostra que as do setor público São Paulo, com mais de R$ 16 bilhões de ativo, e que

totalizam R$ 314 bilhões, ou seja, concentram 64% o maior fundo de pensão público é a Caixa de

de todo o patrimônio. Verifica-se, também, que a Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

maior EFPC privada é a Fundação dos Servidores da (PREVI/BB), com mais de R$ 142 bilhões.

Privadas (R$

bilhões)

Públicas (R$

bilhões)

FUNCESP (energia

elétrica)

16,48 PREVI/BB 142,46

VALIA (siderurgia) 11,87 PETROS (Petrobrás) 45,64

ITAÚBANCO 10,63 FUNCEF (Caixa Econômica) 38,74

SISTEL (telefonia) 10,31 CENTRUZ (energia elétrica) 8,61

BANESPREV (setor bancário)

9,02 FORLUZ (energia elétrica) 8,12

HSBC (setor bancário) 4,26 REAL GRANDEZA (transporte) 7,25

TELOS (telefonia) 4,07 FAPES 6,29

VISÃO PREV 4,01 POSTALIS (serviço postal) 5,15

CXUSIMINAS PREV 3,86 FUNDAÇÃO COPEL (energia elétrica)

5,06

FATLÂNTICO 3,85 FACHESF (energia elétrica) 3,65

Total 10+ 78,36 Total 10+ 270,97

Total geral 177,61 Total geral 314,52

Tabela 4 – Relação das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

16,48

11,87

10,6310,31

9,02

4,26

4,07

4,01

3,86 3,85 FUNCESP

VALIA

ITAÚBANCO

SISTEL

BANESPREV

HSBC

TELOS

VISÃO PREV

CXUSIMINAS

FATLÂNTICO

Gráfico 5 – Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades privadas (em bilhões de reais) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

142,46

45,64

38,74

6,29

5,155,06

7,25

8,12

8,61

3,65PREVI/BB

PETROS

FUNCEF

CENTRUZ

FORLUZ

REAL GRANDEZA

FAPES

POSTALIS

FUNDAÇÃO COPEL

FACHESF

Gráfico 6 –Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades públicas (em bilhões de reais) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 22: Revista VISÃO FENAFISCO

totalizando 59,3%; em seguida aparecem o segmen-2.6 Aplicação do Ativo da Previdência to de renda variável, com 33,3% do total, e as demais Complementar Fechada aplicações, absolutamente minoritárias: investimen-

tos imobiliários (3%), empréstimos (operações com As aplicações das EFPCs concentram-se no participantes) (2,4%) e outros realizáveis (2,0%). No sistema financeiro, representando 92,6% do total do Gráfico 7, é possível visualizar esse perfil. ativo. O segmento de renda fixa é o majoritário,

22 23

Gráfico 7 – Composição do ativo de investimentos das EFPCs, segundo segmento de aplicação (em % sobre o total) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

59,3

33,3

3,0

2,4 2,0

Renda fixa

Renda variável

Investimentosimobiliários

Empréstimos

Outros realizáveis

eles e o governo;2.7 Cronologia da Tributação da Previ-- os investimentos dos planos de previdên-dência Complementar Fechada

cia aberta (FGB, PGBL etc.) eram isentos da

incidência de imposto de renda sobre a > 1977 – Lei nº 6.435: os fundos de pensão rentabilidade, criando uma vantagem foram considerados entidades de assistência competitiva destes sobre os fundos de social e, portanto, passaram a gozar de pensão;imunidade tributária;- as contribuições das empresas a fundos de

pensão e PGBL podiam ser deduzidas até o > 1983 – Decreto-Lei nº 2.065: cassou a limite de 20% da folha de pagamento dos imunidade tributária dos fundos de pensão, participantes do plano;gerando uma série de ações destes contra a - as contribuições dos participantes a fundos Secretaria da Receita Federal;

de pensão e PGBL podiam ser deduzidas até

o limite de 12% da renda bruta anual;> 1989 a 1995: - os resgates obedeciam a tabela progressi-• as contribuições aos planos não puderam

va do IRPF;ser deduzidas da base tributável do Imposto

de Renda de Pessoa Física (IRPF), de forma > 2002 a 2004: a Medida Provisória nº 2.222 que os recursos acumulados nesse período

instituiu o Regime Especial de Tributação não sofreram tributação em caso de resgate;(RET), assim resumido:• os principais aspectos tributários dos • tributação sobre os investimentos de planos de previdência complementar podem

fundos de pensão e de produtos de previdên-ser assim resumidos até 2001:cia aberta:- os investimentos dos fundos de pensão - 20% sobre a rentabilidade ou 12% das pagaram, ou deveriam ter pago, a partir de

contribuições – dos dois o menor;1983, 20% de imposto de renda sobre a - planos com contribuição só do participante rentabilidade, o que foi objeto de litígio entre

ficaram isentos de tributação; contribuições de participantes e empresas patrocina-

• os limites de dedutibilidade das contribui- doras e 70% nos rendimentos auferidos pela aplica-

ções de empresas e participantes a fundos ção desses recursos.

de pensão e PGBL (previdência aberta) Por sua vez, em 2005, começou a vigorar a

permaneceram inalterados; Lei nº 11.053/2004, que trata do novo regime tributá-

• os resgates continuaram obedecendo a rio para os planos de previdência complementar.

tabela progressiva do IRPF; Hoje, portanto, todos os planos de previdência

possuem o regime de tributação progressiva com-

> 2004: foi publicada a Medida Provisória nº pensável, cuja retenção na fonte passou a ser de 15%

209, convertida na Lei nº 11.053, que alterou no pagamento de um eventual resgate, independente

o regime tributário dos planos de previdência do valor, permanecendo a necessidade de ajuste na

complementar a partir de 1º de janeiro de declaração anual de imposto de renda.

2005;• principais consequências e objetivos Ainda, esta Lei criou a opção de mais um

da Lei nº 11.053: regime de tributação, conhecido como tributação

- revoga o RET e elimina a incidência do regressiva definitiva, segundo o qual, quanto maior

imposto de renda na fonte sobre os rendi- for o prazo de acumulação, menores serão as

mentos dos investimentos de planos de alíquotas de incidência de imposto de renda no

previdência; momento do resgate do benefício. Também para

- mantém os critérios de dedução das planos com esse regime, a alíquota aplicada na fase

contribuições vertidas a planos de previdên- de recebimento do benefício é calculada em função

cia (abertos e fechados), por empresas e do prazo de acumulação, ponderado pelo valor dos

participantes; aportes; assim, no momento de um eventual resgate,

- equaliza a tributação de todos os produtos são considerados os aportes mais antigos.

de previdência complementar, pois abrange,

inclusive, Fundos de Aposentadoria Progra- 2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos mada Individuais (FAPIs) e produtos de de Pensãoseguro com cobertura de sobrevida (VGBLs);

- incentiva a poupança de longo prazo e A principal inovação feita na estrutura

adapta os planos de previdência ao sistema administrativa das EFPCs foi a obrigatoriedade da

de tributação de fundos de investimento, representação dos participantes e assistidos nos

através da criação do Regime Tributário conselhos deliberativo e fiscal, assegurando a eles,

Regressivo (RTR), que é optativo. no mínimo, um terço das vagas. Essa determinação

encontra-se no art. 35 da Lei Complementar n°

2.8 Análise Crítica da Tributação dos 109/2001 e nada mais é que a aplicação do § 6º do

Fundos de Pensão art. 202 da Constituição Federal, segundo o qual:

A partir da Medida Provisória nº 2.222, os

fundos de pensão passaram a pagar imposto de

renda sobre seus investimentos, conservando, ainda,

o recolhimento do tributo por parte do aposentado,

quando lhe for pago o benefício. Instituiu-se, assim, a

bitributação e cresceu a carga tributária, em prejuízo

dos participantes.

Estudos feitos por atuários demonstraram

que a cobrança de imposto de renda obrigou os

participantes a aumentar os valores recolhidos às Além dessa, outra inovação que merece

entidades de previdência ou então, alternativamente, destaque é a solidariedade estabelecida entre os

implicou redução no valor dos benefícios de aposen- dirigentes quanto às aplicações dos recursos

tadoria. Assim, para quem pagou uma contribuição financeiros garantidores da entidade, não obstante

mensal de R$ 100 durante 30 anos, estimativa seja indicado apenas um deles como responsável

estabelecida para uma aposentadoria aos 55 anos, pelo cumprimento de tal atribuição.

houve uma redução de 19% no valor do benefício ou, Com relação aos controles internos, a

então, um aumento de 23% no valor da contribuição. Resolução CGPC nº 13/2004 foi uma das mais

A profundidade desse impacto advém do fato que, do importantes decisões adotadas no âmbito do Conse-

valor dos benefícios pagos, 30% têm origem nas lho de Gestão da Previdência Complementar

a lei complementar a que se refere o § 4° deste

artigo estabelecerá os requisitos para a

designação dos membros das diretorias das

entidades fechadas de previdência privada e

disciplinará a inserção dos participantes nos

colegiados e instâncias de decisão em que

seus interesses sejam objeto de discussão e

deliberação. (BRASIL, 1988).

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 23: Revista VISÃO FENAFISCO

totalizando 59,3%; em seguida aparecem o segmen-2.6 Aplicação do Ativo da Previdência to de renda variável, com 33,3% do total, e as demais Complementar Fechada aplicações, absolutamente minoritárias: investimen-

tos imobiliários (3%), empréstimos (operações com As aplicações das EFPCs concentram-se no participantes) (2,4%) e outros realizáveis (2,0%). No sistema financeiro, representando 92,6% do total do Gráfico 7, é possível visualizar esse perfil. ativo. O segmento de renda fixa é o majoritário,

22 23

Gráfico 7 – Composição do ativo de investimentos das EFPCs, segundo segmento de aplicação (em % sobre o total) – 2009.

Fonte: Abrapp; SPC/MPS.

59,3

33,3

3,0

2,4 2,0

Renda fixa

Renda variável

Investimentosimobiliários

Empréstimos

Outros realizáveis

eles e o governo;2.7 Cronologia da Tributação da Previ-- os investimentos dos planos de previdên-dência Complementar Fechada

cia aberta (FGB, PGBL etc.) eram isentos da

incidência de imposto de renda sobre a > 1977 – Lei nº 6.435: os fundos de pensão rentabilidade, criando uma vantagem foram considerados entidades de assistência competitiva destes sobre os fundos de social e, portanto, passaram a gozar de pensão;imunidade tributária;- as contribuições das empresas a fundos de

pensão e PGBL podiam ser deduzidas até o > 1983 – Decreto-Lei nº 2.065: cassou a limite de 20% da folha de pagamento dos imunidade tributária dos fundos de pensão, participantes do plano;gerando uma série de ações destes contra a - as contribuições dos participantes a fundos Secretaria da Receita Federal;

de pensão e PGBL podiam ser deduzidas até

o limite de 12% da renda bruta anual;> 1989 a 1995: - os resgates obedeciam a tabela progressi-• as contribuições aos planos não puderam

va do IRPF;ser deduzidas da base tributável do Imposto

de Renda de Pessoa Física (IRPF), de forma > 2002 a 2004: a Medida Provisória nº 2.222 que os recursos acumulados nesse período

instituiu o Regime Especial de Tributação não sofreram tributação em caso de resgate;(RET), assim resumido:• os principais aspectos tributários dos • tributação sobre os investimentos de planos de previdência complementar podem

fundos de pensão e de produtos de previdên-ser assim resumidos até 2001:cia aberta:- os investimentos dos fundos de pensão - 20% sobre a rentabilidade ou 12% das pagaram, ou deveriam ter pago, a partir de

contribuições – dos dois o menor;1983, 20% de imposto de renda sobre a - planos com contribuição só do participante rentabilidade, o que foi objeto de litígio entre

ficaram isentos de tributação; contribuições de participantes e empresas patrocina-

• os limites de dedutibilidade das contribui- doras e 70% nos rendimentos auferidos pela aplica-

ções de empresas e participantes a fundos ção desses recursos.

de pensão e PGBL (previdência aberta) Por sua vez, em 2005, começou a vigorar a

permaneceram inalterados; Lei nº 11.053/2004, que trata do novo regime tributá-

• os resgates continuaram obedecendo a rio para os planos de previdência complementar.

tabela progressiva do IRPF; Hoje, portanto, todos os planos de previdência

possuem o regime de tributação progressiva com-

> 2004: foi publicada a Medida Provisória nº pensável, cuja retenção na fonte passou a ser de 15%

209, convertida na Lei nº 11.053, que alterou no pagamento de um eventual resgate, independente

o regime tributário dos planos de previdência do valor, permanecendo a necessidade de ajuste na

complementar a partir de 1º de janeiro de declaração anual de imposto de renda.

2005;• principais consequências e objetivos Ainda, esta Lei criou a opção de mais um

da Lei nº 11.053: regime de tributação, conhecido como tributação

- revoga o RET e elimina a incidência do regressiva definitiva, segundo o qual, quanto maior

imposto de renda na fonte sobre os rendi- for o prazo de acumulação, menores serão as

mentos dos investimentos de planos de alíquotas de incidência de imposto de renda no

previdência; momento do resgate do benefício. Também para

- mantém os critérios de dedução das planos com esse regime, a alíquota aplicada na fase

contribuições vertidas a planos de previdên- de recebimento do benefício é calculada em função

cia (abertos e fechados), por empresas e do prazo de acumulação, ponderado pelo valor dos

participantes; aportes; assim, no momento de um eventual resgate,

- equaliza a tributação de todos os produtos são considerados os aportes mais antigos.

de previdência complementar, pois abrange,

inclusive, Fundos de Aposentadoria Progra- 2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos mada Individuais (FAPIs) e produtos de de Pensãoseguro com cobertura de sobrevida (VGBLs);

- incentiva a poupança de longo prazo e A principal inovação feita na estrutura

adapta os planos de previdência ao sistema administrativa das EFPCs foi a obrigatoriedade da

de tributação de fundos de investimento, representação dos participantes e assistidos nos

através da criação do Regime Tributário conselhos deliberativo e fiscal, assegurando a eles,

Regressivo (RTR), que é optativo. no mínimo, um terço das vagas. Essa determinação

encontra-se no art. 35 da Lei Complementar n°

2.8 Análise Crítica da Tributação dos 109/2001 e nada mais é que a aplicação do § 6º do

Fundos de Pensão art. 202 da Constituição Federal, segundo o qual:

A partir da Medida Provisória nº 2.222, os

fundos de pensão passaram a pagar imposto de

renda sobre seus investimentos, conservando, ainda,

o recolhimento do tributo por parte do aposentado,

quando lhe for pago o benefício. Instituiu-se, assim, a

bitributação e cresceu a carga tributária, em prejuízo

dos participantes.

Estudos feitos por atuários demonstraram

que a cobrança de imposto de renda obrigou os

participantes a aumentar os valores recolhidos às Além dessa, outra inovação que merece

entidades de previdência ou então, alternativamente, destaque é a solidariedade estabelecida entre os

implicou redução no valor dos benefícios de aposen- dirigentes quanto às aplicações dos recursos

tadoria. Assim, para quem pagou uma contribuição financeiros garantidores da entidade, não obstante

mensal de R$ 100 durante 30 anos, estimativa seja indicado apenas um deles como responsável

estabelecida para uma aposentadoria aos 55 anos, pelo cumprimento de tal atribuição.

houve uma redução de 19% no valor do benefício ou, Com relação aos controles internos, a

então, um aumento de 23% no valor da contribuição. Resolução CGPC nº 13/2004 foi uma das mais

A profundidade desse impacto advém do fato que, do importantes decisões adotadas no âmbito do Conse-

valor dos benefícios pagos, 30% têm origem nas lho de Gestão da Previdência Complementar

a lei complementar a que se refere o § 4° deste

artigo estabelecerá os requisitos para a

designação dos membros das diretorias das

entidades fechadas de previdência privada e

disciplinará a inserção dos participantes nos

colegiados e instâncias de decisão em que

seus interesses sejam objeto de discussão e

deliberação. (BRASIL, 1988).

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 24: Revista VISÃO FENAFISCO

(CGPC), órgão do Ministério da Previdência Social, Finalizando, as EFPCs carecem de um

no que concerne ao estabelecimento de controles sistema tributário que penalize as entidades que

internos, governança e gestão, a serem observados concentram mais suas aplicações no mercado

pelas EFPCs. financeiro, bem como que favoreça aquelas entida-

O objetivo do CGPC, composto por repre- des que concentram mais suas aplicações no

sentantes do Governo, dos patrocinadores e dos desenvolvimento econômico do país.

participantes, foi exigir das EFPCs a observância de

certos padrões de segurança econômico-financeira e 2.11 Previdência Complementar dos atuarial, visando à preservação da liquidez, da Servidores Públicossolvência e do equilíbrio dos planos de benefícios e da própria EFPC. EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF – Minuta

de Projeto de Lei2.10 Considerações

Projeto de Lei que institui o regime de

As EFPCs cresceram muito no Brasil nos previdência complementar para os servidores

últimos 10 anos, passando de 2,3 milhões de partici- públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive

pantes, em 1998, para 7,29 milhões, em 2009. Em os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite

termos de ativo patrimonial, o crescimento também máximo para a concessão de aposentadorias e

foi muito significativo, passando de R$ 110 bilhões, pensões pelo regime de previdência de que trata o

em 1998, para R$ 492 bilhões, em 2009. Ainda, há art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade

uma predominância de entidades públicas em fechada de previdência complementar, denominada

relação às entidades privadas, entretanto existe forte Fundação de Previdência Complementar do Servidor

concentração em ambos os setores. Nesse sentido, Público Federal (FUNPRESP) e dá outras providênci-

as 10 maiores entidades públicas controlam 55% do as.

mercado em termos de ativo patrimonial; já as 10

maiores entidades privadas detêm 16% do mercado, 1. O objetivo básico do Projeto de Lei é

também em termos de ativo patrimonial. Resumindo, implementar o regime de previdência complementar

as 20 maiores empresas (públicas e privadas) detêm para o servidor público federal, dando sequência à

71% do mercado total. reforma da previdência iniciada com a aprovação da

Os capitais acumulados nos planos de Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de

previdência complementar formam uma poupança 2003, viabilizando a recomposição do equilíbrio da

nacional com vocação natural para ser investida no previdência pública e garantindo sua solvência no

longo prazo, de modo a ajudar consideravelmente o longo prazo, isto é, a existência dos recursos neces-

financiamento do desenvolvimento econômico do sários ao pagamento dos benefícios pactuados;

País. Contudo, os recursos coletados pelas EFPCs 2. É certo supor que seu efeito reduzirá a

concentram-se, majoritariamente, no mercado pressão sobre os recursos públicos crescentemente

financeiro (92% em fundos de renda fixa e variável), o alocados à previdência, permitindo recompor a

que gera uma vulnerabilidade estrutural em relação capacidade de gasto público em áreas essenciais à

às crises econômicas no Brasil e no mundo. retomada do crescimento econômico e em progra-

Com relação à tributação, a Lei nº mas sociais;

11.053/2005 criou o Regime de Tributação Regressi- 3. A minuta de Projeto de Lei ora apresenta-

vo (RTR). Com isso, têm-se as seguintes implica- da viabiliza uma nova configuração dos dispêndios e

ções: 1) enquanto, na “Tabela Progressiva”, leva-se obrigações futuros da União para com seus servido-

em consideração faixas de renda (valor do benefício res e permite a construção de um modelo de previ-

ou do resgate), na “Tabela Regressiva” é considerado dência sustentável;

o Prazo de Acumulação dos valores aportados; 2) 4. O Projeto está divido em cinco capítulos,

enquanto, na “Tabela Progressiva”, o imposto intitulados: “Capítulo I – Do Regime de Previdência

recolhido é levado a ajuste por ocasião da Declara- Complementar”, “Capítulo II – Da Entidade Fechada

ção Anual de Rendimentos da Pessoa Física, de Previdência Complementar”, “Capítulo III – Dos

podendo haver diminuição ou majoração do imposto Planos de Benefícios”, “Capítulo IV – Do Controle e

efetivamente devido, na “Tabela Regressiva” a da Fiscalização” e “Capítulo V – Das Disposições

tributação é definitiva. Portanto, o novo RTR é um Finais e Transitórias”;

mecanismo que exige maior capitalização e menor 5. No Capítulo I, além da instituição do

garantia do montante dos valores finais, dependendo regime de previdência complementar, são estabeleci-

dos tipos e prazos dos aportes de recursos aplicados das algumas definições básicas, como as de patroci-

no mercado financeiro, o que gera especulações e nador, participante e assistido. São enquadradas

omissões. como patrocinadores a União, suas autarquias e

fundações públicas; como participantes, são enqua- servidores públicos;

drados os servidores públicos titulares de cargo 12. O Capítulo II trata especificamente da

efetivo da União, suas autarquias e fundações criação da entidade fechada de previdência comple-

públicas, inclusive os membros do Poder Judiciário, mentar “Fundação de Previdência Complementar do

do Ministério Público e do Tribunal de Contas da Servidor Público Federal (FUNPRESP)”. A forma

União, que aderirem expressamente ao regime de jurídica assumida pela entidade constitui, certamen-

previdência complementar, o que reflete a preferên- te, um dos pontos essenciais de todo o Projeto de Lei,

cia pela criação de um fundo de pensão único para pois o § 15 do art. 40 da Constituição, alterado pela

todos os servidores federais estatutários; Emenda Constitucional nº 41, de 2003, determina

6. Nesse sentido, cabe destacar a previsão que a entidade deve possuir natureza pública;

de que a governança da entidade será compartilhada 13. Contudo, a previsão constitucional

com os demais Poderes. Tal previsão encontra-se dessa natureza pública não significa, necessaria-

expressa no art. 5º, que estabelece que os membros mente, que a entidade deve ser estruturada na forma

representantes dos patrocinadores nos conselhos de uma autarquia ou mesmo de uma fundação com

deliberativos e fiscais serão indicados pelo Presiden- personalidade jurídica de direito público (fundação

te da República, pelo Supremo Tribunal Federal, pelo pública), equiparada às autarquias para todos os

Congresso Nacional, pelo Ministério Público da efeitos legais, mas sim que ela não deve estar sujeita

União e pelo Tribunal de Contas da União; às mesmas normas aplicáveis à generalidade dos

7. Ainda no Capítulo I, fica autorizada, de fundos de pensão então existentes. Como será

acordo com o art. 3º, a aplicação do limite máximo patrocinada por entes públicos, a entidade deverá se

estabelecido para os benefícios do Regime Geral de submeter a alguns limites e controles específicos;

Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e 14. A opção do Projeto de Lei foi pela

pensões concedidas pelo Regime de Previdência constituição de uma fundação com personalidade

Próprio dos Servidores Públicos (RPPS), previsto no jurídica de direito privado, conforme previsto no

art. 40 da Constituição. O limite apenas se aplica aos parágrafo único do art. 4º. Como pessoa jurídica de

servidores que ingressarem no serviço público após o direito privado, a FUNPRESP estará sujeita a um

início do funcionamento do fundo de pensão previsto regime jurídico similar ao das empresas estatais;

no art. 4º do Projeto de Lei. Aos demais servidores, 15. O art. 8º do Projeto de Lei prevê algumas

conforme determina o § 16 do art. 40 da Constituição, medidas que refletem a natureza pública da

fica aberta a possibilidade de aderir, a qualquer FUNPRESP, como a submissão à legislação federal

tempo, ao regime de previdência complementar, sobre licitação e contratos administrativos e a

submetendo-se, assim, ao referido limite; obrigatoriedade de realização de concurso público

8. A nova situação estabelece, portanto, um para a contratação de pessoal, que estará sujeito ao

tratamento isonômico entre trabalhadores do setor regime jurídico previsto na legislação trabalhista,

público e da iniciativa privada; conforme dispõe o art. 7º;

9. A implantação do regime de previdência 16. Devido à sua personalidade jurídica de

complementar dos servidores permitirá uma desone- direito privado, a FUNPRESP não gozará das

ração de obrigações da União de modo gradual, visto prerrogativas típicas das autarquias e fundações

que os valores dos benefícios superiores ao teto do públicas, como privilégios processuais, juízo privativo

RGPS deverão advir do sistema complementar e não e imunidade tributária. Suas receitas e despesas

mais do Tesouro; também não integrarão a lei orçamentária anual, com

10. Isoladamente, a mudança de regime terá exceção das contribuições que a União e suas

um impacto negativo nas contas públicas no curto autarquias e fundações públicas deverão pagar à

prazo, na medida em que o governo deixará de entidade, na qualidade de patrocinadoras;

receber a contribuição sobre a parcela da remunera- 17. Trata-se de uma entidade que irá dispor

ção do servidor entrante que ultrapassar o teto, bem de autonomia administrativa, financeira e gerencial,

como terá um gasto adicional, na medida em que terá patrimônio próprio e será mantida por suas

passará a contribuir para o regime complementar, próprias receitas, oriundas, principalmente, das

capitalizando reservas individuais para os servidores; contribuições pagas por seus patrocinadores e

11. No longo prazo, contudo, haverá uma participantes;

redução nas despesas públicas, pois o Poder Público 18. Os planos de benefícios a serem

ficará responsável apenas pelo pagamento do valor oferecidos aos servidores, conforme as disposições

dos benefícios até o teto estabelecido para o regime, estabelecidas no Capítulo III do Projeto, serão

o que contribuirá para a manutenção do equilíbrio estruturados de modo a manter características de

atuarial no regime próprio de previdência dos contribuição, definida nas fases de acumulação de

24 25V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 25: Revista VISÃO FENAFISCO

(CGPC), órgão do Ministério da Previdência Social, Finalizando, as EFPCs carecem de um

no que concerne ao estabelecimento de controles sistema tributário que penalize as entidades que

internos, governança e gestão, a serem observados concentram mais suas aplicações no mercado

pelas EFPCs. financeiro, bem como que favoreça aquelas entida-

O objetivo do CGPC, composto por repre- des que concentram mais suas aplicações no

sentantes do Governo, dos patrocinadores e dos desenvolvimento econômico do país.

participantes, foi exigir das EFPCs a observância de

certos padrões de segurança econômico-financeira e 2.11 Previdência Complementar dos atuarial, visando à preservação da liquidez, da Servidores Públicossolvência e do equilíbrio dos planos de benefícios e da própria EFPC. EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF – Minuta

de Projeto de Lei2.10 Considerações

Projeto de Lei que institui o regime de

As EFPCs cresceram muito no Brasil nos previdência complementar para os servidores

últimos 10 anos, passando de 2,3 milhões de partici- públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive

pantes, em 1998, para 7,29 milhões, em 2009. Em os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite

termos de ativo patrimonial, o crescimento também máximo para a concessão de aposentadorias e

foi muito significativo, passando de R$ 110 bilhões, pensões pelo regime de previdência de que trata o

em 1998, para R$ 492 bilhões, em 2009. Ainda, há art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade

uma predominância de entidades públicas em fechada de previdência complementar, denominada

relação às entidades privadas, entretanto existe forte Fundação de Previdência Complementar do Servidor

concentração em ambos os setores. Nesse sentido, Público Federal (FUNPRESP) e dá outras providênci-

as 10 maiores entidades públicas controlam 55% do as.

mercado em termos de ativo patrimonial; já as 10

maiores entidades privadas detêm 16% do mercado, 1. O objetivo básico do Projeto de Lei é

também em termos de ativo patrimonial. Resumindo, implementar o regime de previdência complementar

as 20 maiores empresas (públicas e privadas) detêm para o servidor público federal, dando sequência à

71% do mercado total. reforma da previdência iniciada com a aprovação da

Os capitais acumulados nos planos de Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de

previdência complementar formam uma poupança 2003, viabilizando a recomposição do equilíbrio da

nacional com vocação natural para ser investida no previdência pública e garantindo sua solvência no

longo prazo, de modo a ajudar consideravelmente o longo prazo, isto é, a existência dos recursos neces-

financiamento do desenvolvimento econômico do sários ao pagamento dos benefícios pactuados;

País. Contudo, os recursos coletados pelas EFPCs 2. É certo supor que seu efeito reduzirá a

concentram-se, majoritariamente, no mercado pressão sobre os recursos públicos crescentemente

financeiro (92% em fundos de renda fixa e variável), o alocados à previdência, permitindo recompor a

que gera uma vulnerabilidade estrutural em relação capacidade de gasto público em áreas essenciais à

às crises econômicas no Brasil e no mundo. retomada do crescimento econômico e em progra-

Com relação à tributação, a Lei nº mas sociais;

11.053/2005 criou o Regime de Tributação Regressi- 3. A minuta de Projeto de Lei ora apresenta-

vo (RTR). Com isso, têm-se as seguintes implica- da viabiliza uma nova configuração dos dispêndios e

ções: 1) enquanto, na “Tabela Progressiva”, leva-se obrigações futuros da União para com seus servido-

em consideração faixas de renda (valor do benefício res e permite a construção de um modelo de previ-

ou do resgate), na “Tabela Regressiva” é considerado dência sustentável;

o Prazo de Acumulação dos valores aportados; 2) 4. O Projeto está divido em cinco capítulos,

enquanto, na “Tabela Progressiva”, o imposto intitulados: “Capítulo I – Do Regime de Previdência

recolhido é levado a ajuste por ocasião da Declara- Complementar”, “Capítulo II – Da Entidade Fechada

ção Anual de Rendimentos da Pessoa Física, de Previdência Complementar”, “Capítulo III – Dos

podendo haver diminuição ou majoração do imposto Planos de Benefícios”, “Capítulo IV – Do Controle e

efetivamente devido, na “Tabela Regressiva” a da Fiscalização” e “Capítulo V – Das Disposições

tributação é definitiva. Portanto, o novo RTR é um Finais e Transitórias”;

mecanismo que exige maior capitalização e menor 5. No Capítulo I, além da instituição do

garantia do montante dos valores finais, dependendo regime de previdência complementar, são estabeleci-

dos tipos e prazos dos aportes de recursos aplicados das algumas definições básicas, como as de patroci-

no mercado financeiro, o que gera especulações e nador, participante e assistido. São enquadradas

omissões. como patrocinadores a União, suas autarquias e

fundações públicas; como participantes, são enqua- servidores públicos;

drados os servidores públicos titulares de cargo 12. O Capítulo II trata especificamente da

efetivo da União, suas autarquias e fundações criação da entidade fechada de previdência comple-

públicas, inclusive os membros do Poder Judiciário, mentar “Fundação de Previdência Complementar do

do Ministério Público e do Tribunal de Contas da Servidor Público Federal (FUNPRESP)”. A forma

União, que aderirem expressamente ao regime de jurídica assumida pela entidade constitui, certamen-

previdência complementar, o que reflete a preferên- te, um dos pontos essenciais de todo o Projeto de Lei,

cia pela criação de um fundo de pensão único para pois o § 15 do art. 40 da Constituição, alterado pela

todos os servidores federais estatutários; Emenda Constitucional nº 41, de 2003, determina

6. Nesse sentido, cabe destacar a previsão que a entidade deve possuir natureza pública;

de que a governança da entidade será compartilhada 13. Contudo, a previsão constitucional

com os demais Poderes. Tal previsão encontra-se dessa natureza pública não significa, necessaria-

expressa no art. 5º, que estabelece que os membros mente, que a entidade deve ser estruturada na forma

representantes dos patrocinadores nos conselhos de uma autarquia ou mesmo de uma fundação com

deliberativos e fiscais serão indicados pelo Presiden- personalidade jurídica de direito público (fundação

te da República, pelo Supremo Tribunal Federal, pelo pública), equiparada às autarquias para todos os

Congresso Nacional, pelo Ministério Público da efeitos legais, mas sim que ela não deve estar sujeita

União e pelo Tribunal de Contas da União; às mesmas normas aplicáveis à generalidade dos

7. Ainda no Capítulo I, fica autorizada, de fundos de pensão então existentes. Como será

acordo com o art. 3º, a aplicação do limite máximo patrocinada por entes públicos, a entidade deverá se

estabelecido para os benefícios do Regime Geral de submeter a alguns limites e controles específicos;

Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e 14. A opção do Projeto de Lei foi pela

pensões concedidas pelo Regime de Previdência constituição de uma fundação com personalidade

Próprio dos Servidores Públicos (RPPS), previsto no jurídica de direito privado, conforme previsto no

art. 40 da Constituição. O limite apenas se aplica aos parágrafo único do art. 4º. Como pessoa jurídica de

servidores que ingressarem no serviço público após o direito privado, a FUNPRESP estará sujeita a um

início do funcionamento do fundo de pensão previsto regime jurídico similar ao das empresas estatais;

no art. 4º do Projeto de Lei. Aos demais servidores, 15. O art. 8º do Projeto de Lei prevê algumas

conforme determina o § 16 do art. 40 da Constituição, medidas que refletem a natureza pública da

fica aberta a possibilidade de aderir, a qualquer FUNPRESP, como a submissão à legislação federal

tempo, ao regime de previdência complementar, sobre licitação e contratos administrativos e a

submetendo-se, assim, ao referido limite; obrigatoriedade de realização de concurso público

8. A nova situação estabelece, portanto, um para a contratação de pessoal, que estará sujeito ao

tratamento isonômico entre trabalhadores do setor regime jurídico previsto na legislação trabalhista,

público e da iniciativa privada; conforme dispõe o art. 7º;

9. A implantação do regime de previdência 16. Devido à sua personalidade jurídica de

complementar dos servidores permitirá uma desone- direito privado, a FUNPRESP não gozará das

ração de obrigações da União de modo gradual, visto prerrogativas típicas das autarquias e fundações

que os valores dos benefícios superiores ao teto do públicas, como privilégios processuais, juízo privativo

RGPS deverão advir do sistema complementar e não e imunidade tributária. Suas receitas e despesas

mais do Tesouro; também não integrarão a lei orçamentária anual, com

10. Isoladamente, a mudança de regime terá exceção das contribuições que a União e suas

um impacto negativo nas contas públicas no curto autarquias e fundações públicas deverão pagar à

prazo, na medida em que o governo deixará de entidade, na qualidade de patrocinadoras;

receber a contribuição sobre a parcela da remunera- 17. Trata-se de uma entidade que irá dispor

ção do servidor entrante que ultrapassar o teto, bem de autonomia administrativa, financeira e gerencial,

como terá um gasto adicional, na medida em que terá patrimônio próprio e será mantida por suas

passará a contribuir para o regime complementar, próprias receitas, oriundas, principalmente, das

capitalizando reservas individuais para os servidores; contribuições pagas por seus patrocinadores e

11. No longo prazo, contudo, haverá uma participantes;

redução nas despesas públicas, pois o Poder Público 18. Os planos de benefícios a serem

ficará responsável apenas pelo pagamento do valor oferecidos aos servidores, conforme as disposições

dos benefícios até o teto estabelecido para o regime, estabelecidas no Capítulo III do Projeto, serão

o que contribuirá para a manutenção do equilíbrio estruturados de modo a manter características de

atuarial no regime próprio de previdência dos contribuição, definida nas fases de acumulação de

24 25V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 26: Revista VISÃO FENAFISCO

recursos e de percepção dos benefícios. Tal desenho dora efetue transferência de recursos para a cobertu-

apresenta vantagens do ponto de vista fiscal, pois ra dos custos iniciais ou suporte o custo administrati-

elimina a possibilidade de geração de eventuais vo até que a massa de participantes atinja montante

déficits; suficiente para que haja viabilidade da sustentabilida-

19. O Projeto de Lei, no seu art. 23, faculta de econômico-financeira e atuarial da entidade. A

aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e a assunção desses custos é essencial para criar

suas respectivas autarquias e fundações públicas a atratividade na adesão ao plano de benefícios. O

adesão à FUNPRESP. Tal possibilidade cria condi- Projeto de Lei autoriza, então, no seu art. 26, que a

ções de obtenção de economias de escala por parte União realize um aporte inicial de recursos no

desses entes públicos. A maior parte dos servidores montante de até R$ 50.000.000,00 (cinquenta

dos Municípios, do Distrito Federal e dos Estados tem milhões de reais), a título de adiantamento de

suas carreiras estruturadas com salários inferiores ao contribuições futuras;

teto do regime geral de previdência social. Nesse 21. Para finalizar, vale destacar que a

sentido, a iniciativa individual de criação de entidade FUNPRESP tende a ser a maior entidade fechada de

fechada de previdência complementar para esses previdência complementar presente no mercado

entes não seria eficiente e tenderia a originar riscos e brasileiro, tanto em quantitativo de participantes

custos adicionais, decorrentes da necessidade de quanto em volume de recursos administrados. O

supervisão e controle; porte e o elevado potencial de acumulação de

20. Cumpre observar que a implantação da recursos desse novo investidor institucional poderão

FUNPRESP implica em custos iniciais significativos, estimular a demanda por ativos no mercado financei-

decorrentes da contratação de pessoal, da aquisição ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do

de softwares e hardwares, de consultorias contábeis mercado secundário de títulos e promovendo maior

e atuariais etc. Na criação de entidades fechadas de liquidez, requisito essencial para o desenvolvimento

previdência complementar, o usual é que a patrocina- desses mercados.

conforme o caso, e o valor da remuneração pela DEFINIÇÕES BÁSICAS gestão financeira acumulado do mês.

Beneficiários: pessoas indicadas, na Acidente pessoal: evento, com data proposta de inscrição ou em documento específico, caracterizada e perfeitamente conhecida, externo, para receber o pagamento relativo ao benefício súbito, involuntário e violento, causador de lesão contratado, no caso dos planos cujo evento gerador física, que, por si só e independentemente de toda e do benefício seja a morte do participante, ou o próprio qualquer outra causa, tenha como consequência participante, no caso dos planos cujo evento gerador direta a morte ou a invalidez total e permanente do seja a sobrevivência ou a invalidez. Caso esteja participante, observando-se que se inclui nesse previsto em Regulamento e a estrutura técnica do conceito o suicídio ou sua tentativa, que será equipa-plano permita, a provisão matemática de benefícios a rado, para fins de pagamento de benefício, ao conceder será disponibilizada aos beneficiários em acidente pessoal.caso de óbito do participante durante o período de Assistido: pessoa física em gozo do diferimento. benefício, sob a forma de renda.

Benefício: pagamento que os beneficiários Averbadora: pessoa jurídica que propõe a recebem em função da ocorrência do evento gerador contratação de plano coletivo, ficando investida de durante o período de cobertura.poderes de representação, exclusivamente para

Benefício definido: modalidade de plano contratá-lo com a Entidade Aberta de Previdência segundo a qual o valor do benefício contratado é Complementar (EAPC), sem participar do custeio.previamente estabelecido na proposta de inscrição.Base de cálculo do desempenho finance-

Carregamento: percentual incidente sobre iro: diferença, ao final do último dia útil do mês, entre as contribuições pagas pelo participante, para fazer a parcela do patrimônio líquido do Fundo de Investi-face às despesas administrativas, de corretagem e mento Especialmente Constituído (FIE) correspon-de colocação do plano.dente à provisão matemática de benefícios a conce-

O percentual máximo de carregamento der (no período de diferimento) ou de benefícios permitido pela legislação vigente é de 10% para os concedidos (no período de pagamento de benefício),

planos estruturados na modalidade de contribuição permanente ou sobrevivência do participante

variável e de 30% para aqueles na modalidade de ocorrida durante o período de cobertura do plano.

benefício definido. Excedente financeiro: valor positivo

Certificado de participante: documento correspondente, ao final do último dia útil do mês, à

emitido pela EAPC que caracteriza a aceitação do diferença entre o valor da base de cálculo da perfor-

interessado no plano subscrito. mance financeira e o saldo da provisão matemática

Cobertura de risco: garante o pagamento de benefícios a conceder (no período de diferimento)

de benefício aos beneficiários indicados ou assistidos ou de benefícios concedidos (no período de paga-

pela morte ou invalidez total e permanente do mento de benefício), conforme o caso.

participante. Extratos para fins de repactuação:

Cobertura por sobrevivência: garante o tratando-se de benefício por sobrevivência (aposen-

pagamento de benefício pela sobrevivência do tadoria), estruturado na modalidade de benefício

participante ao período de diferimento contratado. definido e contratado após 01/01/1997, a Entidade

Comunicabilidade: instituto que, na forma enviará, anualmente, ao participante extrato para fins

regulamentada, permite a utilização de recursos da de repactuação das contribuições, no prazo máximo

provisão matemática de benefícios a conceder, de 60 dias a contar da data de aniversário do plano.

referente à cobertura por sobrevivência, para o Entende-se, nesse caso, por repactuação o

custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, reajuste na contribuição necessário à recomposição

inclusive valor de impostos e do carregamento, do benefício inicialmente contratado.

quando for o caso. Extratos previdenciários: o participante

Consignante: pessoa jurídica responsável, receberá, no máximo, anualmente extrato do plano

exclusivamente, pela efetivação de descontos em previdenciário, contendo, no mínimo, o valor dos

folha de pagamento, em favor da EAPC, correspon- benefícios contratados e/ou o saldo atualizado de sua

dentes às contribuições dos participantes. provisão matemática de benefícios a conceder, se for

Contrato: instrumento jurídico que tem por o caso.

objetivos estabelecer as condições particulares da Independentemente da emissão do extrato,

contratação do plano coletivo e fixar os direitos e a Entidade deverá prestar informações, sempre que

obrigações entre a averbadora/instituidora, a EAPC e solicitadas pelo participante e/ou beneficiários.

os participantes. FIE: Fundo de Investimento Especialmente

Contribuição: valor pago à EAPC para o Constituído ou Fundo de Investimento em Quotas de

custeio do plano contratado. Fundos de Investimento Especialmente Constituí-

Critério de atualização: os contratos dos, cujos únicos quotistas sejam, direta ou indireta-

firmados a partir de 01/01/1997 terão os valores de mente, sociedades seguradoras e entidades abertas

benefício e contribuição atualizados anualmente, de de previdência complementar, cuja carteira seja

acordo com um dos índices de preços previstos na composta em conformidade com as diretrizes

Circular SUSEP nº 11/96 e na Circular SUSEP nº estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional na

255/2004 – IGP-M/FGV, IGP-DI/FGV, INPC/IBGE, regulamentação que disciplina a aplicação dos

IPCA/IBGE, IPC/FGV e IPC/FIPE, previamente recursos das reservas, das provisões e dos fundos

pactuados na contratação do plano. das sociedades seguradoras, das sociedades de

Nos contratos firmados antes dessa data, o capitalização e das entidades abertas de previdência

índice utilizado era a TR (taxa referencial aplicada às complementar, bem como a aceitação dos ativos

cadernetas de poupança), sendo sua periodicidade correspondentes como garantidores dos respectivos

prevista em contrato. recursos.

Data de registro: data de recebimento, pela Indexador: índice contratado para a

EAPC, da proposta de inscrição do interessado em atualização monetária dos valores relativos ao plano,

participar do plano. na forma estabelecida pelo Regulamento.

Doenças, lesões e sequelas preexisten- Início de vigência do plano: data de aceita-

tes: aquelas que o participante ou seu responsável ção da proposta de inscrição pela EAPC.

saiba ser portador ou sofredor na data da assinatura Instituidora: pessoa jurídica que propõe a

da proposta de inscrição. contratação de plano coletivo, ficando investida de

EAPC: Entidade Aberta de Previdência poderes de representação, exclusivamente para

Complementar ou Sociedade Seguradora autorizada contratá-lo com a EAPC, e que participa, total ou

a instituir planos de previdência complementar parcialmente, do custeio.

aberta. Invalidez total e permanente: aquela para

Evento gerador: morte, invalidez total e a qual não se pode esperar recuperação ou reabilita-

26 27

Anexo I –Glossário da Previdência Complementar Aberta

ANEXOS

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

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recursos e de percepção dos benefícios. Tal desenho dora efetue transferência de recursos para a cobertu-

apresenta vantagens do ponto de vista fiscal, pois ra dos custos iniciais ou suporte o custo administrati-

elimina a possibilidade de geração de eventuais vo até que a massa de participantes atinja montante

déficits; suficiente para que haja viabilidade da sustentabilida-

19. O Projeto de Lei, no seu art. 23, faculta de econômico-financeira e atuarial da entidade. A

aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e a assunção desses custos é essencial para criar

suas respectivas autarquias e fundações públicas a atratividade na adesão ao plano de benefícios. O

adesão à FUNPRESP. Tal possibilidade cria condi- Projeto de Lei autoriza, então, no seu art. 26, que a

ções de obtenção de economias de escala por parte União realize um aporte inicial de recursos no

desses entes públicos. A maior parte dos servidores montante de até R$ 50.000.000,00 (cinquenta

dos Municípios, do Distrito Federal e dos Estados tem milhões de reais), a título de adiantamento de

suas carreiras estruturadas com salários inferiores ao contribuições futuras;

teto do regime geral de previdência social. Nesse 21. Para finalizar, vale destacar que a

sentido, a iniciativa individual de criação de entidade FUNPRESP tende a ser a maior entidade fechada de

fechada de previdência complementar para esses previdência complementar presente no mercado

entes não seria eficiente e tenderia a originar riscos e brasileiro, tanto em quantitativo de participantes

custos adicionais, decorrentes da necessidade de quanto em volume de recursos administrados. O

supervisão e controle; porte e o elevado potencial de acumulação de

20. Cumpre observar que a implantação da recursos desse novo investidor institucional poderão

FUNPRESP implica em custos iniciais significativos, estimular a demanda por ativos no mercado financei-

decorrentes da contratação de pessoal, da aquisição ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do

de softwares e hardwares, de consultorias contábeis mercado secundário de títulos e promovendo maior

e atuariais etc. Na criação de entidades fechadas de liquidez, requisito essencial para o desenvolvimento

previdência complementar, o usual é que a patrocina- desses mercados.

conforme o caso, e o valor da remuneração pela DEFINIÇÕES BÁSICAS gestão financeira acumulado do mês.

Beneficiários: pessoas indicadas, na Acidente pessoal: evento, com data proposta de inscrição ou em documento específico, caracterizada e perfeitamente conhecida, externo, para receber o pagamento relativo ao benefício súbito, involuntário e violento, causador de lesão contratado, no caso dos planos cujo evento gerador física, que, por si só e independentemente de toda e do benefício seja a morte do participante, ou o próprio qualquer outra causa, tenha como consequência participante, no caso dos planos cujo evento gerador direta a morte ou a invalidez total e permanente do seja a sobrevivência ou a invalidez. Caso esteja participante, observando-se que se inclui nesse previsto em Regulamento e a estrutura técnica do conceito o suicídio ou sua tentativa, que será equipa-plano permita, a provisão matemática de benefícios a rado, para fins de pagamento de benefício, ao conceder será disponibilizada aos beneficiários em acidente pessoal.caso de óbito do participante durante o período de Assistido: pessoa física em gozo do diferimento. benefício, sob a forma de renda.

Benefício: pagamento que os beneficiários Averbadora: pessoa jurídica que propõe a recebem em função da ocorrência do evento gerador contratação de plano coletivo, ficando investida de durante o período de cobertura.poderes de representação, exclusivamente para

Benefício definido: modalidade de plano contratá-lo com a Entidade Aberta de Previdência segundo a qual o valor do benefício contratado é Complementar (EAPC), sem participar do custeio.previamente estabelecido na proposta de inscrição.Base de cálculo do desempenho finance-

Carregamento: percentual incidente sobre iro: diferença, ao final do último dia útil do mês, entre as contribuições pagas pelo participante, para fazer a parcela do patrimônio líquido do Fundo de Investi-face às despesas administrativas, de corretagem e mento Especialmente Constituído (FIE) correspon-de colocação do plano.dente à provisão matemática de benefícios a conce-

O percentual máximo de carregamento der (no período de diferimento) ou de benefícios permitido pela legislação vigente é de 10% para os concedidos (no período de pagamento de benefício),

planos estruturados na modalidade de contribuição permanente ou sobrevivência do participante

variável e de 30% para aqueles na modalidade de ocorrida durante o período de cobertura do plano.

benefício definido. Excedente financeiro: valor positivo

Certificado de participante: documento correspondente, ao final do último dia útil do mês, à

emitido pela EAPC que caracteriza a aceitação do diferença entre o valor da base de cálculo da perfor-

interessado no plano subscrito. mance financeira e o saldo da provisão matemática

Cobertura de risco: garante o pagamento de benefícios a conceder (no período de diferimento)

de benefício aos beneficiários indicados ou assistidos ou de benefícios concedidos (no período de paga-

pela morte ou invalidez total e permanente do mento de benefício), conforme o caso.

participante. Extratos para fins de repactuação:

Cobertura por sobrevivência: garante o tratando-se de benefício por sobrevivência (aposen-

pagamento de benefício pela sobrevivência do tadoria), estruturado na modalidade de benefício

participante ao período de diferimento contratado. definido e contratado após 01/01/1997, a Entidade

Comunicabilidade: instituto que, na forma enviará, anualmente, ao participante extrato para fins

regulamentada, permite a utilização de recursos da de repactuação das contribuições, no prazo máximo

provisão matemática de benefícios a conceder, de 60 dias a contar da data de aniversário do plano.

referente à cobertura por sobrevivência, para o Entende-se, nesse caso, por repactuação o

custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, reajuste na contribuição necessário à recomposição

inclusive valor de impostos e do carregamento, do benefício inicialmente contratado.

quando for o caso. Extratos previdenciários: o participante

Consignante: pessoa jurídica responsável, receberá, no máximo, anualmente extrato do plano

exclusivamente, pela efetivação de descontos em previdenciário, contendo, no mínimo, o valor dos

folha de pagamento, em favor da EAPC, correspon- benefícios contratados e/ou o saldo atualizado de sua

dentes às contribuições dos participantes. provisão matemática de benefícios a conceder, se for

Contrato: instrumento jurídico que tem por o caso.

objetivos estabelecer as condições particulares da Independentemente da emissão do extrato,

contratação do plano coletivo e fixar os direitos e a Entidade deverá prestar informações, sempre que

obrigações entre a averbadora/instituidora, a EAPC e solicitadas pelo participante e/ou beneficiários.

os participantes. FIE: Fundo de Investimento Especialmente

Contribuição: valor pago à EAPC para o Constituído ou Fundo de Investimento em Quotas de

custeio do plano contratado. Fundos de Investimento Especialmente Constituí-

Critério de atualização: os contratos dos, cujos únicos quotistas sejam, direta ou indireta-

firmados a partir de 01/01/1997 terão os valores de mente, sociedades seguradoras e entidades abertas

benefício e contribuição atualizados anualmente, de de previdência complementar, cuja carteira seja

acordo com um dos índices de preços previstos na composta em conformidade com as diretrizes

Circular SUSEP nº 11/96 e na Circular SUSEP nº estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional na

255/2004 – IGP-M/FGV, IGP-DI/FGV, INPC/IBGE, regulamentação que disciplina a aplicação dos

IPCA/IBGE, IPC/FGV e IPC/FIPE, previamente recursos das reservas, das provisões e dos fundos

pactuados na contratação do plano. das sociedades seguradoras, das sociedades de

Nos contratos firmados antes dessa data, o capitalização e das entidades abertas de previdência

índice utilizado era a TR (taxa referencial aplicada às complementar, bem como a aceitação dos ativos

cadernetas de poupança), sendo sua periodicidade correspondentes como garantidores dos respectivos

prevista em contrato. recursos.

Data de registro: data de recebimento, pela Indexador: índice contratado para a

EAPC, da proposta de inscrição do interessado em atualização monetária dos valores relativos ao plano,

participar do plano. na forma estabelecida pelo Regulamento.

Doenças, lesões e sequelas preexisten- Início de vigência do plano: data de aceita-

tes: aquelas que o participante ou seu responsável ção da proposta de inscrição pela EAPC.

saiba ser portador ou sofredor na data da assinatura Instituidora: pessoa jurídica que propõe a

da proposta de inscrição. contratação de plano coletivo, ficando investida de

EAPC: Entidade Aberta de Previdência poderes de representação, exclusivamente para

Complementar ou Sociedade Seguradora autorizada contratá-lo com a EAPC, e que participa, total ou

a instituir planos de previdência complementar parcialmente, do custeio.

aberta. Invalidez total e permanente: aquela para

Evento gerador: morte, invalidez total e a qual não se pode esperar recuperação ou reabilita-

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Anexo I –Glossário da Previdência Complementar Aberta

ANEXOS

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 28: Revista VISÃO FENAFISCO

ção com os recursos terapêuticos disponíveis no contribuições e/ou benefícios;

momento de sua constatação. • percentual de carregamento;

Limite de comercialização: valor máximo • número do processo SUSEP de aprovação

estabelecido pela EAPC, sendo inferior ao seu limite do plano.

de retenção.

Nota Técnica Atuarial: documento que Provisão matemática de benefícios a

contém a descrição e o equacionamento técnico do conceder: corresponde aos compromissos da

plano a que se refere o respectivo Regulamento. Entidade para com os participantes dos respectivos

Participante: pessoa física que contrata o planos, relativamente aos benefícios a conceder por

plano. rendas e pecúlios sob o regime financeiro de capitali-

Período de carência: lapso de tempo, zação.

contado a partir do início de vigência do plano, Provisão matemática de benefícios

durante o qual, na ocorrência do evento gerador, os concedidos: provisão constituída pela EAPC, a

beneficiários não terão direito ao recebimento do partir da ocorrência do evento gerador, destinada a

benefício. garantir o pagamento ao beneficiário da renda

O período de carência para os benefícios de contratada.

risco (pecúlio, pensão e invalidez), desde que Regime financeiro de capitalização:

previsto em Regulamento, deverá ser de, no máximo, estrutura técnica em que as contribuições são

24 meses, a contar da data de início de vigência do determinadas de modo a gerar receitas capazes de,

plano, durante o qual não é devido o pagamento do capitalizadas durante o período de cobertura,

benefício. produzir montantes equivalentes aos valores atuais

EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ dos benefícios a serem pagos aos beneficiários no

ACIDENTAL NÃO HÁ CARÊNCIA PARA O respectivo período.

PAGAMENTO DO BENEFÍCIO. Regime financeiro de repartição de

Período de cobertura: prazo durante o capitais de cobertura: estrutura técnica em que as

qual, na ocorrência do evento gerador, os beneficiári- contribuições pagas por todos os participantes do

os ou assistidos farão jus ao benefício contratado. plano, em um determinado período, deverão ser

Plano: conjunto de direitos e obrigações, suficientes para constituir as Provisões Matemáticas

conforme descrito no Regulamento e na respectiva de Benefícios Concedidos, decorrentes dos eventos

Nota Técnica Atuarial. ocorridos nesse período.

Plano conjugado: aquele que, no momento Regime financeiro de repartição simples:

da contratação e na forma da regulamentação estrutura técnica em que as contribuições pagas por

específica e das demais normas complementares a todos os participantes do plano, em um determinado

serem editadas pela SUSEP, preveja cobertura por período, deverão ser suficientes para pagar os

sobrevivência e cobertura (ou coberturas) de risco, benefícios decorrentes dos eventos ocorridos nesse

com o instituto da comunicabilidade. período.

Portabilidade: instituto que, durante o

período de diferimento e na forma regulamentada, Em síntese:

permite a movimentação de recursos da provisão

matemática de benefícios a conceder.

Proponente: interessado em contratar a

cobertura, no caso de contratação individual, ou

aderir ao contrato, no caso de contratação sob a

forma coletiva.

Proposta de inscrição: documento

mediante o qual o interessado expressa a intenção de

aderir ao plano, concordando com as condições Regulamento: instrumento jurídico que

estabelecidas no Regulamento e no Contrato, no disciplina os direitos e as obrigações da EAPC, do

caso dos planos coletivos. participante e dos beneficiários, bem como as

Deverá ser preenchida e assinada pelo características gerais do plano, sendo obrigatoria-

participante, sendo disponibilizada a ele uma cópia, mente entregue ao participante no ato da inscrição,

observando-se que nela deverá constar: como parte integrante da proposta de inscrição.

• os valores dos benefícios contratados e É IMPORTANTE QUE O PARTICIPANTE

suas respectivas contribuições (planos na modalida- LEIA ATENTAMENTE O REGULAMENTO DO

de BENEFÍCIO DEFINIDO); PLANO E A PROPOSTA DE INSCRIÇÃO, tomando

• período de carência, quando houver; ciência dos benefícios oferecidos no plano, das suas

• índice e periodicidade de atualização das principais características e das cláusulas restritivas

de direito, que deverão vir sempre em destaque no pagas pela instituidora.

Regulamento, conforme determina o Código de

Defesa do Consumidor. TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS

Remuneração pela gestão financeira: Os planos previdenciários podem ser

resultado da aplicação do percentual de gestão contratados de forma individual ou coletiva (averba-

financeira sobre o valor da parcela do patrimônio dos ou instituídos) e podem oferecer, juntos ou

líquido do FIE correspondente à provisão matemática separadamente, os seguintes tipos básicos de

de benefícios. benefício:

Renda: benefício representado por uma • Renda por sobrevivência: renda a ser paga

série de pagamentos mensais ao beneficiário. ao participante do plano que sobreviver ao prazo de

Resgate: restituição ao participante do diferimento contratado, geralmente denominada

montante acumulado na provisão matemática de aposentadoria;

benefícios a conceder relativa ao seu benefício. • Renda por invalidez: renda a ser paga ao

O resgate é obrigatório nos planos de participante, em decorrência de invalidez total e

benefício por sobrevivência (aposentadoria), sendo permanente ocorrida durante o período de cobertura

concedido ao participante que desistir do plano, no e depois de cumprido o período de carência estabele-

valor correspondente ao montante acumulado em cido no plano;

sua provisão matemática de benefícios a conceder. • Pensão por morte: renda a ser paga ao(s)

Nos demais planos, deverá ser observado o contrato beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição,

(Regulamento). em decorrência da morte do participante ocorrida

OS PLANOS ESTRUTURADOS NO durante o período de cobertura e depois de cumprido

REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO, DEVIDO o período de carência estabelecido no plano;

À NATUREZA DO REGIME, NÃO PERMITEM • Pecúlio por morte: importância em dinhei-

CONCESSÃO DE RESGATE, SALDAMENTO OU ro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)

DEVOLUÇÃO DE QUAISQUER CONTRIBUIÇÕES indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência

PAGAS, UMA VEZ QUE CADA CONTRIBUIÇÃO É da morte do participante ocorrida durante o período

DESTINADA A CUSTEAR O RISCO DE de cobertura e depois de cumprido o período de

PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NO PERÍODO. carência estabelecido no plano;

PARA PLANOS DE BENEFÍCIO POR • Pecúlio por invalidez: importância em

SOBREVIVÊNCIA (APOSENTADORIA) COM dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio partici-

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA DURANTE O pante, em decorrência de invalidez total e permanen-

PERÍODO DE DIFERIMENTO, NO CASO DE te ocorrida durante o período de cobertura e depois

MORTE DO PARTICIPANTE, SERÁ DEVIDO O de cumprido o período de carência estabelecido no

RESGATE AOS BENEFICIÁRIOS INDICADOS. plano.

Saldamento: interrupção definitiva do Quanto aos tipos de planos, a Superinten-

pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se dência de Seguros Privados (SUSEP) e as Entidades

o direito à percepção proporcional do benefício criaram os seguintes planos padrões, que atualmente

originalmente contratado. são comercializados pelo mercado de previdência

Transferência: movimentação, na forma complementar aberta:

regulamentada, de plano ou conjunto de planos de

previdência complementar aberta em comercializa- BENEFÍCIOS DE RISCOS

ção ou com comercialização interrompida, incluindo São os planos que podem oferecer os

os titulares e assistidos, quando for o caso, assim seguintes tipos de benefícios: pecúlio por morte,

como as reservas, provisões e fundos, aos ativos pecúlio por invalidez, pensão por morte e renda por

garantidores correspondentes, representados em invalidez.

moeda corrente nacional ou nas modalidades

previstas na regulamentação. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE

Valores garantidos: valores corresponden- (PGBL)

tes a resgate, saldamento e benefício prolongado. Os planos denominados PGBL, durante o

Vesting: conjunto de cláusulas, constante período de diferimento, terão como critério de

do Contrato entre a EAPC e a instituidora, que o remuneração da provisão matemática de benefícios

participante, tendo expresso e prévio conhecimento, a conceder a rentabilidade da carteira de investimen-

é obrigado a cumprir para que lhe possam ser tos do FIE instituído para o plano, ou seja, DURANTE

oferecidos e postos à sua disposição os recursos da O PERÍODO DE DIFERIMENTO, NÃO HÁ

provisão (ou provisões) decorrente das contribuições GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA.

28 29V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 29: Revista VISÃO FENAFISCO

ção com os recursos terapêuticos disponíveis no contribuições e/ou benefícios;

momento de sua constatação. • percentual de carregamento;

Limite de comercialização: valor máximo • número do processo SUSEP de aprovação

estabelecido pela EAPC, sendo inferior ao seu limite do plano.

de retenção.

Nota Técnica Atuarial: documento que Provisão matemática de benefícios a

contém a descrição e o equacionamento técnico do conceder: corresponde aos compromissos da

plano a que se refere o respectivo Regulamento. Entidade para com os participantes dos respectivos

Participante: pessoa física que contrata o planos, relativamente aos benefícios a conceder por

plano. rendas e pecúlios sob o regime financeiro de capitali-

Período de carência: lapso de tempo, zação.

contado a partir do início de vigência do plano, Provisão matemática de benefícios

durante o qual, na ocorrência do evento gerador, os concedidos: provisão constituída pela EAPC, a

beneficiários não terão direito ao recebimento do partir da ocorrência do evento gerador, destinada a

benefício. garantir o pagamento ao beneficiário da renda

O período de carência para os benefícios de contratada.

risco (pecúlio, pensão e invalidez), desde que Regime financeiro de capitalização:

previsto em Regulamento, deverá ser de, no máximo, estrutura técnica em que as contribuições são

24 meses, a contar da data de início de vigência do determinadas de modo a gerar receitas capazes de,

plano, durante o qual não é devido o pagamento do capitalizadas durante o período de cobertura,

benefício. produzir montantes equivalentes aos valores atuais

EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ dos benefícios a serem pagos aos beneficiários no

ACIDENTAL NÃO HÁ CARÊNCIA PARA O respectivo período.

PAGAMENTO DO BENEFÍCIO. Regime financeiro de repartição de

Período de cobertura: prazo durante o capitais de cobertura: estrutura técnica em que as

qual, na ocorrência do evento gerador, os beneficiári- contribuições pagas por todos os participantes do

os ou assistidos farão jus ao benefício contratado. plano, em um determinado período, deverão ser

Plano: conjunto de direitos e obrigações, suficientes para constituir as Provisões Matemáticas

conforme descrito no Regulamento e na respectiva de Benefícios Concedidos, decorrentes dos eventos

Nota Técnica Atuarial. ocorridos nesse período.

Plano conjugado: aquele que, no momento Regime financeiro de repartição simples:

da contratação e na forma da regulamentação estrutura técnica em que as contribuições pagas por

específica e das demais normas complementares a todos os participantes do plano, em um determinado

serem editadas pela SUSEP, preveja cobertura por período, deverão ser suficientes para pagar os

sobrevivência e cobertura (ou coberturas) de risco, benefícios decorrentes dos eventos ocorridos nesse

com o instituto da comunicabilidade. período.

Portabilidade: instituto que, durante o

período de diferimento e na forma regulamentada, Em síntese:

permite a movimentação de recursos da provisão

matemática de benefícios a conceder.

Proponente: interessado em contratar a

cobertura, no caso de contratação individual, ou

aderir ao contrato, no caso de contratação sob a

forma coletiva.

Proposta de inscrição: documento

mediante o qual o interessado expressa a intenção de

aderir ao plano, concordando com as condições Regulamento: instrumento jurídico que

estabelecidas no Regulamento e no Contrato, no disciplina os direitos e as obrigações da EAPC, do

caso dos planos coletivos. participante e dos beneficiários, bem como as

Deverá ser preenchida e assinada pelo características gerais do plano, sendo obrigatoria-

participante, sendo disponibilizada a ele uma cópia, mente entregue ao participante no ato da inscrição,

observando-se que nela deverá constar: como parte integrante da proposta de inscrição.

• os valores dos benefícios contratados e É IMPORTANTE QUE O PARTICIPANTE

suas respectivas contribuições (planos na modalida- LEIA ATENTAMENTE O REGULAMENTO DO

de BENEFÍCIO DEFINIDO); PLANO E A PROPOSTA DE INSCRIÇÃO, tomando

• período de carência, quando houver; ciência dos benefícios oferecidos no plano, das suas

• índice e periodicidade de atualização das principais características e das cláusulas restritivas

de direito, que deverão vir sempre em destaque no pagas pela instituidora.

Regulamento, conforme determina o Código de

Defesa do Consumidor. TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS

Remuneração pela gestão financeira: Os planos previdenciários podem ser

resultado da aplicação do percentual de gestão contratados de forma individual ou coletiva (averba-

financeira sobre o valor da parcela do patrimônio dos ou instituídos) e podem oferecer, juntos ou

líquido do FIE correspondente à provisão matemática separadamente, os seguintes tipos básicos de

de benefícios. benefício:

Renda: benefício representado por uma • Renda por sobrevivência: renda a ser paga

série de pagamentos mensais ao beneficiário. ao participante do plano que sobreviver ao prazo de

Resgate: restituição ao participante do diferimento contratado, geralmente denominada

montante acumulado na provisão matemática de aposentadoria;

benefícios a conceder relativa ao seu benefício. • Renda por invalidez: renda a ser paga ao

O resgate é obrigatório nos planos de participante, em decorrência de invalidez total e

benefício por sobrevivência (aposentadoria), sendo permanente ocorrida durante o período de cobertura

concedido ao participante que desistir do plano, no e depois de cumprido o período de carência estabele-

valor correspondente ao montante acumulado em cido no plano;

sua provisão matemática de benefícios a conceder. • Pensão por morte: renda a ser paga ao(s)

Nos demais planos, deverá ser observado o contrato beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição,

(Regulamento). em decorrência da morte do participante ocorrida

OS PLANOS ESTRUTURADOS NO durante o período de cobertura e depois de cumprido

REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO, DEVIDO o período de carência estabelecido no plano;

À NATUREZA DO REGIME, NÃO PERMITEM • Pecúlio por morte: importância em dinhei-

CONCESSÃO DE RESGATE, SALDAMENTO OU ro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)

DEVOLUÇÃO DE QUAISQUER CONTRIBUIÇÕES indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência

PAGAS, UMA VEZ QUE CADA CONTRIBUIÇÃO É da morte do participante ocorrida durante o período

DESTINADA A CUSTEAR O RISCO DE de cobertura e depois de cumprido o período de

PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NO PERÍODO. carência estabelecido no plano;

PARA PLANOS DE BENEFÍCIO POR • Pecúlio por invalidez: importância em

SOBREVIVÊNCIA (APOSENTADORIA) COM dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio partici-

CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA DURANTE O pante, em decorrência de invalidez total e permanen-

PERÍODO DE DIFERIMENTO, NO CASO DE te ocorrida durante o período de cobertura e depois

MORTE DO PARTICIPANTE, SERÁ DEVIDO O de cumprido o período de carência estabelecido no

RESGATE AOS BENEFICIÁRIOS INDICADOS. plano.

Saldamento: interrupção definitiva do Quanto aos tipos de planos, a Superinten-

pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se dência de Seguros Privados (SUSEP) e as Entidades

o direito à percepção proporcional do benefício criaram os seguintes planos padrões, que atualmente

originalmente contratado. são comercializados pelo mercado de previdência

Transferência: movimentação, na forma complementar aberta:

regulamentada, de plano ou conjunto de planos de

previdência complementar aberta em comercializa- BENEFÍCIOS DE RISCOS

ção ou com comercialização interrompida, incluindo São os planos que podem oferecer os

os titulares e assistidos, quando for o caso, assim seguintes tipos de benefícios: pecúlio por morte,

como as reservas, provisões e fundos, aos ativos pecúlio por invalidez, pensão por morte e renda por

garantidores correspondentes, representados em invalidez.

moeda corrente nacional ou nas modalidades

previstas na regulamentação. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE

Valores garantidos: valores corresponden- (PGBL)

tes a resgate, saldamento e benefício prolongado. Os planos denominados PGBL, durante o

Vesting: conjunto de cláusulas, constante período de diferimento, terão como critério de

do Contrato entre a EAPC e a instituidora, que o remuneração da provisão matemática de benefícios

participante, tendo expresso e prévio conhecimento, a conceder a rentabilidade da carteira de investimen-

é obrigado a cumprir para que lhe possam ser tos do FIE instituído para o plano, ou seja, DURANTE

oferecidos e postos à sua disposição os recursos da O PERÍODO DE DIFERIMENTO, NÃO HÁ

provisão (ou provisões) decorrente das contribuições GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA.

28 29V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 30: Revista VISÃO FENAFISCO

O PGBL poderá ter sua carteira de investi- garantia, o valor da renda será rateado entre os

m e n t o s e s t r u t u r a d a s o b a s s e g u i n t e s beneficiários remanescentes, até o vencimento do

MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA ou prazo mínimo garantido;

COMPOSTO; além disso, seu objetivo é a concessão > não havendo qualquer beneficiário

de benefícios de previdência aberta complementar remanescente, a renda será paga aos sucessores

(não confundir com fundos de investimento de legítimos do participante, pelo prazo restante da

mercado financeiro). garantia;

Para tanto, a proposta de inscrição indicará > Renda mensal vitalícia reversível ao

a data de concessão de benefícios escolhida pelo beneficiário indicado: consiste em uma renda paga

participante e o valor do benefício será calculado em vitaliciamente ao participante a partir da data de

função da provisão matemática de benefícios a concessão do benefício escolhida.

conceder na data da concessão do benefício e do tipo Ocorrendo o falecimento do participante

de benefício contratado, de acordo com os fatores de durante a percepção dessa renda, o percentual do

renda apresentados na proposta de inscrição. valor estabelecido na proposta de inscrição será

revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.

PGBL – PLANOS PADRÕES Na hipótese de falecimento do beneficiário

antes do participante e durante o período de percep-

> P L A N O S P A D R Õ E S P G B L ção da renda, a reversibilidade do benefício estará

APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002 extinta, sem direito a compensações ou devoluções

dos valores pagos.

O participante contratará um dos seguintes No caso de o beneficiário falecer após já ter

tipos de renda mensal: iniciado o recebimento da renda, o benefício estará

extinto.

• Renda mensal vitalícia: consiste em uma

renda paga vitaliciamente ao participante a partir da • PLANOS PADRÕES PGBL APROVADOS

data de concessão do benefício; PELA SUSEP APÓS 26/08/2002

• Renda mensal temporária: consiste na

renda paga temporária e exclusivamente ao partici- Além das modalidades de rendas menciona-

pante, sendo que o benefício cessa com o seu das no item anterior, temos:

falecimento ou o fim da temporariedade contratada (o • Renda mensal vitalícia reversível ao

que ocorrer primeiro); cônjuge com continuidade aos menores: consiste em

• Renda mensal vitalícia com prazo uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir

mínimo garantido: consiste em uma renda paga da data de concessão do benefício escolhida.

vitaliciamente ao participante a partir da data da Ocorrendo o falecimento do participante

concessão do benefício, sendo garantida aos durante a percepção dessa renda, o percentual do

beneficiários da seguinte forma: valor estabelecido na proposta de inscrição será

> no momento da inscrição, o participante revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste,

escolherá um prazo mínimo de garantia, que será revertido temporariamente ao(s) menor(es), até que

indicado na proposta de inscrição; complete a idade para a maioridade estabelecida no

> o prazo mínimo da garantia é contado a Regulamento e conforme o percentual de reversão

partir da data do início do recebimento do benefício estabelecido.

pelo participante;

> se, durante o período de percepção do • P L A N O S P A D R Õ E S P G B L

benefício, ocorrer o falecimento do participante antes (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA

de ter completado o prazo mínimo de garantia SUSEP APÓS 02/2008 E PLANOS COLETIVOS

escolhido, o benefício será pago aos beneficiários APROVADOS APÓS 01/2009

conforme os percentuais indicados na proposta de

inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de Além das modalidades de rendas menciona-

garantia; das no item anterior, temos:

> no caso de falecimento do participante,

após o prazo mínimo garantido escolhido, o benefício • Pagamento único: no primeiro dia útil

ficará automaticamente cancelado, sem que seja seguinte à data prevista para o término do período de

devida qualquer devolução, indenização ou compen- diferimento, será concedido ao participante benefício

sação de qualquer espécie ou natureza aos benefi- sob a forma de pagamento único, calculado com base

ciários; no saldo da provisão matemática de benefícios a

> no caso de um dos beneficiários falecer conceder, verificado ao término do período;

antes de ter sido completado o prazo mínimo de • Renda mensal por prazo certo: consiste em

uma renda mensal a ser paga por um prazo preesta- cios escolhida pelo participante e indicada na

belecido ao participante/assistido. proposta de inscrição.

Por fim, o valor do benefício será calculado

Na proposta de inscrição, o participante em função da provisão matemática de benefícios a

indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir conceder na data da concessão do benefício e do tipo

da data de concessão do benefício, em que será de benefício contratado, de acordo com os fatores de

efetuado o pagamento da renda. renda apresentados na proposta de inscrição.

Se, durante o período de pagamento do

benefício, ocorrer o falecimento do participan- PLANO DE RENDA IMEDIATA (PRI)

te/assistido antes da conclusão do prazo indicado, o

benefício será pago ao beneficiário (ou beneficiários), Os planos denominados PRI garantirão,

na proporção de rateio estabelecida, pelo período mediante contribuição única, o pagamento de

restante do prazo determinado. benefício por sobrevivência, sob a forma de renda

imediata.

O PAGAMENTO DA RENDA CESSARÁ Nesse plano, a apuração de resultados

COM O TÉRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO. financeiros é facultativa e o percentual de reversão de

resultados financeiros estará previsto em Regula-

Na hipótese de um dos beneficiários falecer, mento.

a parte a ele destinada será paga aos sucessores Seu objetivo é a concessão de benefícios de

legítimos, observada a legislação vigente. previdência complementar aberta (não confundir com

Na falta de beneficiário nomeado, a renda fundos de investimento de mercado financeiro),

será paga aos sucessores legítimos do participan- sendo que o valor do benefício será calculado em

te/assistido, observada a legislação vigente. função da contribuição única na data de subscrição

Não havendo beneficiário nomeado ou, do plano e do tipo de benefício contratado, de acordo

ainda, em caso de falecimento do beneficiário, a com os fatores de renda apresentados na proposta

renda será provisionada mensalmente, durante o de inscrição.

decorrer do restante do prazo determinado, sendo o

saldo corrigido pelo índice de atualização de valores CONTRATAÇÃO DE PLANOprevisto no Regulamento do plano contratado, até

que identificados os sucessores legítimos a quem

deverão ser pagos o saldo provisionado e, se for o DICAS SOBRE COMO ESCOLHER O

caso, os pagamentos mensais remanescentes. MELHOR PLANO

P L A N O C O M R E M U N E R A Ç Ã O Preliminarmente, o consumidor terá de ter

G A R A N T I D A E P E R F O R M A N C E S E M em mente o tipo de cobertura que deseja contratar, ou

ATUALIZAÇÃO (PRSA) seja, cobertura por morte, invalidez ou sobrevivência.

Para identificar qual o tipo de plano/benefício que se

Os planos denominados PRSA garantirão, deseja contratar, convém fazer uma leitura atenta dos

durante o período de diferimento, remuneração dos TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS.

recursos da provisão matemática de benefícios a Em função da modalidade de plano a ser

conceder, POR ÍNDICE DE JUROS, o qual estará contratado, temos as seguintes dicas:

previsto em Regulamento. • Planos de risco (pecúlio por morte, pecúlio

Durante o período de diferimento, haverá por invalidez, pensão por morte e renda por invali-

apuração de resultados financeiros, sendo que o dez): deve ser observado, no Regulamento, o

percentual de reversão de resultados financeiros período de carência para o benefício, as coberturas

estará previsto em regulamento e não poderá ser oferecidas e se elas possuem seus valores iniciais de

inferior a 95%. benefício e contribuição discriminados na proposta

Ainda, a apuração de resultados financeiros de inscrição. Compare, também, o percentual de

à época de concessão do benefício é facultativa, carregamento utilizado, que deverá constar na

podendo ser utilizado o mesmo FIE do período de proposta de inscrição, além do índice de atualização

diferimento. de benefícios e contribuição e sua periodicidade de

O objetivo do plano é a concessão de aplicação. Importante: antes de efetuar a compra de

benefícios de previdência complementar aberta (não seu plano, faça um comparativo de custos do merca-

confundir com fundos de investimento de mercado do, considerando os produtos com as mesmas

financeiro), segunda a data de concessão de benefí- coberturas.

30 31V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 31: Revista VISÃO FENAFISCO

O PGBL poderá ter sua carteira de investi- garantia, o valor da renda será rateado entre os

m e n t o s e s t r u t u r a d a s o b a s s e g u i n t e s beneficiários remanescentes, até o vencimento do

MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA ou prazo mínimo garantido;

COMPOSTO; além disso, seu objetivo é a concessão > não havendo qualquer beneficiário

de benefícios de previdência aberta complementar remanescente, a renda será paga aos sucessores

(não confundir com fundos de investimento de legítimos do participante, pelo prazo restante da

mercado financeiro). garantia;

Para tanto, a proposta de inscrição indicará > Renda mensal vitalícia reversível ao

a data de concessão de benefícios escolhida pelo beneficiário indicado: consiste em uma renda paga

participante e o valor do benefício será calculado em vitaliciamente ao participante a partir da data de

função da provisão matemática de benefícios a concessão do benefício escolhida.

conceder na data da concessão do benefício e do tipo Ocorrendo o falecimento do participante

de benefício contratado, de acordo com os fatores de durante a percepção dessa renda, o percentual do

renda apresentados na proposta de inscrição. valor estabelecido na proposta de inscrição será

revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.

PGBL – PLANOS PADRÕES Na hipótese de falecimento do beneficiário

antes do participante e durante o período de percep-

> P L A N O S P A D R Õ E S P G B L ção da renda, a reversibilidade do benefício estará

APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002 extinta, sem direito a compensações ou devoluções

dos valores pagos.

O participante contratará um dos seguintes No caso de o beneficiário falecer após já ter

tipos de renda mensal: iniciado o recebimento da renda, o benefício estará

extinto.

• Renda mensal vitalícia: consiste em uma

renda paga vitaliciamente ao participante a partir da • PLANOS PADRÕES PGBL APROVADOS

data de concessão do benefício; PELA SUSEP APÓS 26/08/2002

• Renda mensal temporária: consiste na

renda paga temporária e exclusivamente ao partici- Além das modalidades de rendas menciona-

pante, sendo que o benefício cessa com o seu das no item anterior, temos:

falecimento ou o fim da temporariedade contratada (o • Renda mensal vitalícia reversível ao

que ocorrer primeiro); cônjuge com continuidade aos menores: consiste em

• Renda mensal vitalícia com prazo uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir

mínimo garantido: consiste em uma renda paga da data de concessão do benefício escolhida.

vitaliciamente ao participante a partir da data da Ocorrendo o falecimento do participante

concessão do benefício, sendo garantida aos durante a percepção dessa renda, o percentual do

beneficiários da seguinte forma: valor estabelecido na proposta de inscrição será

> no momento da inscrição, o participante revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste,

escolherá um prazo mínimo de garantia, que será revertido temporariamente ao(s) menor(es), até que

indicado na proposta de inscrição; complete a idade para a maioridade estabelecida no

> o prazo mínimo da garantia é contado a Regulamento e conforme o percentual de reversão

partir da data do início do recebimento do benefício estabelecido.

pelo participante;

> se, durante o período de percepção do • P L A N O S P A D R Õ E S P G B L

benefício, ocorrer o falecimento do participante antes (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA

de ter completado o prazo mínimo de garantia SUSEP APÓS 02/2008 E PLANOS COLETIVOS

escolhido, o benefício será pago aos beneficiários APROVADOS APÓS 01/2009

conforme os percentuais indicados na proposta de

inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de Além das modalidades de rendas menciona-

garantia; das no item anterior, temos:

> no caso de falecimento do participante,

após o prazo mínimo garantido escolhido, o benefício • Pagamento único: no primeiro dia útil

ficará automaticamente cancelado, sem que seja seguinte à data prevista para o término do período de

devida qualquer devolução, indenização ou compen- diferimento, será concedido ao participante benefício

sação de qualquer espécie ou natureza aos benefi- sob a forma de pagamento único, calculado com base

ciários; no saldo da provisão matemática de benefícios a

> no caso de um dos beneficiários falecer conceder, verificado ao término do período;

antes de ter sido completado o prazo mínimo de • Renda mensal por prazo certo: consiste em

uma renda mensal a ser paga por um prazo preesta- cios escolhida pelo participante e indicada na

belecido ao participante/assistido. proposta de inscrição.

Por fim, o valor do benefício será calculado

Na proposta de inscrição, o participante em função da provisão matemática de benefícios a

indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir conceder na data da concessão do benefício e do tipo

da data de concessão do benefício, em que será de benefício contratado, de acordo com os fatores de

efetuado o pagamento da renda. renda apresentados na proposta de inscrição.

Se, durante o período de pagamento do

benefício, ocorrer o falecimento do participan- PLANO DE RENDA IMEDIATA (PRI)

te/assistido antes da conclusão do prazo indicado, o

benefício será pago ao beneficiário (ou beneficiários), Os planos denominados PRI garantirão,

na proporção de rateio estabelecida, pelo período mediante contribuição única, o pagamento de

restante do prazo determinado. benefício por sobrevivência, sob a forma de renda

imediata.

O PAGAMENTO DA RENDA CESSARÁ Nesse plano, a apuração de resultados

COM O TÉRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO. financeiros é facultativa e o percentual de reversão de

resultados financeiros estará previsto em Regula-

Na hipótese de um dos beneficiários falecer, mento.

a parte a ele destinada será paga aos sucessores Seu objetivo é a concessão de benefícios de

legítimos, observada a legislação vigente. previdência complementar aberta (não confundir com

Na falta de beneficiário nomeado, a renda fundos de investimento de mercado financeiro),

será paga aos sucessores legítimos do participan- sendo que o valor do benefício será calculado em

te/assistido, observada a legislação vigente. função da contribuição única na data de subscrição

Não havendo beneficiário nomeado ou, do plano e do tipo de benefício contratado, de acordo

ainda, em caso de falecimento do beneficiário, a com os fatores de renda apresentados na proposta

renda será provisionada mensalmente, durante o de inscrição.

decorrer do restante do prazo determinado, sendo o

saldo corrigido pelo índice de atualização de valores CONTRATAÇÃO DE PLANOprevisto no Regulamento do plano contratado, até

que identificados os sucessores legítimos a quem

deverão ser pagos o saldo provisionado e, se for o DICAS SOBRE COMO ESCOLHER O

caso, os pagamentos mensais remanescentes. MELHOR PLANO

P L A N O C O M R E M U N E R A Ç Ã O Preliminarmente, o consumidor terá de ter

G A R A N T I D A E P E R F O R M A N C E S E M em mente o tipo de cobertura que deseja contratar, ou

ATUALIZAÇÃO (PRSA) seja, cobertura por morte, invalidez ou sobrevivência.

Para identificar qual o tipo de plano/benefício que se

Os planos denominados PRSA garantirão, deseja contratar, convém fazer uma leitura atenta dos

durante o período de diferimento, remuneração dos TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS.

recursos da provisão matemática de benefícios a Em função da modalidade de plano a ser

conceder, POR ÍNDICE DE JUROS, o qual estará contratado, temos as seguintes dicas:

previsto em Regulamento. • Planos de risco (pecúlio por morte, pecúlio

Durante o período de diferimento, haverá por invalidez, pensão por morte e renda por invali-

apuração de resultados financeiros, sendo que o dez): deve ser observado, no Regulamento, o

percentual de reversão de resultados financeiros período de carência para o benefício, as coberturas

estará previsto em regulamento e não poderá ser oferecidas e se elas possuem seus valores iniciais de

inferior a 95%. benefício e contribuição discriminados na proposta

Ainda, a apuração de resultados financeiros de inscrição. Compare, também, o percentual de

à época de concessão do benefício é facultativa, carregamento utilizado, que deverá constar na

podendo ser utilizado o mesmo FIE do período de proposta de inscrição, além do índice de atualização

diferimento. de benefícios e contribuição e sua periodicidade de

O objetivo do plano é a concessão de aplicação. Importante: antes de efetuar a compra de

benefícios de previdência complementar aberta (não seu plano, faça um comparativo de custos do merca-

confundir com fundos de investimento de mercado do, considerando os produtos com as mesmas

financeiro), segunda a data de concessão de benefí- coberturas.

30 31V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 32: Revista VISÃO FENAFISCO

Quando da assinatura da proposta de contribuições (período de diferimento): a taxa de

inscrição, preencha de próprio punho a declaração juros, o carregamento, o percentual de reversão

pessoal de saúde, com respostas corretas e comple- financeira e a rentabilidade do FIE;

tas, pois isso poderá acarretar na negativa de seu > Durante a fase de pagamento dos

benefício caso haja alguma declaração falsa. benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE de juros, se o plano oferece ou não reversão de

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE excedentes financeiros e o percentual de reversão

INSCRIÇÃO; adotado.

• Planos de aposentadoria/PGBL: É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

deverão ser observados os parâmetros que serão TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

adotados no plano, em especial: INSCRIÇÃO;

• Durante o período de pagamento das • Planos de aposentadoria/PRI: deverão

contribuições (período de diferimento): a rentabilida- ser observados os parâmetros que serão adotados

de do FIE e o carregamento; no plano, em especial:

> Durante a fase de pagamento dos > Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, a taxa de juros, se o benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

plano oferece ou não reversão de excedentes de juros, se o plano oferece ou não reversão de

financeiros e o percentual de reversão adotado. excedentes financeiros e o percentual de reversão

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE adotado.

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PRGP: ,

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

• Durante o período de pagamento das

contribuições (período de diferimento): a taxa de

juros, a tábua biométrica (se for o caso), o indexador,

o carregamento, o percentual de reversão financeira

e a rentabilidade do FIE;

• Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

de juros, se o plano oferece ou não reversão de

excedentes financeiros e o percentual de reversão

adotado.

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PAGP:

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

> Durante o período de pagamento das

contribuições (período de diferimento): a tábua

biométrica (se for o caso), o indexador, o carrega-

mento, o percentual de reversão financeira e a

rentabilidade do FIE;

> Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

de juros, se o plano oferece ou não reversão de

excedentes financeiros e o percentual de reversão

adotado.

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PRSA:

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

> Durante o período de pagamento das

tar plano de benefícios de caráter previdenciário, Previdência Complementar dosarcará com seus objetivos?Servidores Públicos Federais

A diferença entre o servidor público (estatu-O poder executivo federal vem se articulan-tário) e o funcionário da iniciativa privada (CLT) é que do junto à sua base no Congresso Nacional para a o primeiro recolhe para o regime próprio, sobre o total aprovação do Projeto de Lei nº 1992/2007, que diz de sua remuneração, galgando, durante a sua vida respeito ao regime de previdência complementar dos laboral e contributiva, o direito de se aposentar com servidores públicos federais.remunerações superiores às do segundo, que

recolhe para o regime geral somente até o teto, que é, A FENAFISCO não comunga das como já mencionado, de R$ 3.689,00 (três mil, alegações do Governo Federal de que existe um seiscentos e oitenta e nove reais).enorme déficit nos regimes previdenciários dos

servidores públicos e que, sem a contrapartida O projeto em questão institui o regime contributiva dos servidores, não pode arcar com o

de previdência complementar aos servidores que propagado déficit. Na verdade, a Entidade entende ingressarem no serviço público a partir da data do que os servidores públicos contribuem ao longo de início do funcionamento da entidade, independente-toda a sua vida laboral para a sua aposentadoria mente de sua adesão ao plano de benefícios. Já os integral. Portanto, os regimes previdenciários dos atuais servidores, ou seja, aqueles que ingressaram servidores possuem lastro monetário suficiente para no serviço público até o dia anterior ao início de arcar com seus compromissos legais.funcionamento da entidade, poderão, mediante

prévia e expressa opção, aderir ao regime até cento e Tanto isso é verdade que, atualmente, o oitenta dias, contados da data de início de funciona-servidor público – inclusive aquele que já está mento da entidade, implicando em renúncia irrevogá-aposentado e o pensionista, por imposição da vel e irretratável aos direitos decorrentes das regras Emenda Constitucional nº 41/2003 – recolhe como previdenciárias anteriores, de forma que não é devida contribuição previdenciária 11% (onze por cento) pela União, suas autarquias e fundações, bem como sobre a sua remuneração, enquanto a União, o Estados, Distrito Federal e Municípios que vierem a Estado, o Distrito Federal ou o Município recolhe 22% aderir, qualquer contrapartida referente aos descon-(vinte e dois por cento), ou seja, o dobro da contribui-tos já efetuados sobre a base de contribuição acima ção do servidor.do limite previsto do regime geral de previdência

social.Dessa forma, o projeto da previdência

complementar em debate no Congresso Nacional Nesse contexto, será considerado como prevê a renúncia de receita para os RPPS, pois a

início de atividade da entidade (FUNPRESP) a data previsão é que a alíquota de contribuições para o correspondente a 120 (cento e vinte) dias após a participante (servidor) será por ele definida e a do publicação da autorização de funcionamento patrocinador (administração pública), igual a do concedida pelo órgão regulador e fiscalizador das participante, não podendo ultrapassar o percentual entidades fechadas de previdência complementar.de 7,5% (sete e meio por cento) sobre a parcela que

exceder o teto do regime geral de previdência social, No caso de os atuais servidores optarem por que, atualmente, é de R$ 3.689,00 (três mil, seiscen-

aderir ao regime de previdência complementar, estes tos e oitenta e nove reais), devendo, portanto, renunciarão a integralidade de seus proventos e a continuar a contribuir com o regime geral até esse paridade na aposentadoria, passando a ter a sua limite.remuneração quando da concessão de sua aposen-

tadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte, Se, atualmente, o servidor e o patrocinador na forma que segue:(administração pública) recolhem juntos 33% (trinta e

três por cento) sobre a remuneração ou o subsídio e é a) até o limite máximo estabelecido ao noticiado, equivocadamente, pelo próprio governo RGPS pago pelo RPPS do qual é segurado que existe déficit no regime próprio, como uma atualmente;entidade fechada de previdência complementar, que b) será assegurado a esses servidores o será criada com a finalidade de administrar e execu-

32 33

CONCLUSÃO

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 33: Revista VISÃO FENAFISCO

Quando da assinatura da proposta de contribuições (período de diferimento): a taxa de

inscrição, preencha de próprio punho a declaração juros, o carregamento, o percentual de reversão

pessoal de saúde, com respostas corretas e comple- financeira e a rentabilidade do FIE;

tas, pois isso poderá acarretar na negativa de seu > Durante a fase de pagamento dos

benefício caso haja alguma declaração falsa. benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE de juros, se o plano oferece ou não reversão de

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE excedentes financeiros e o percentual de reversão

INSCRIÇÃO; adotado.

• Planos de aposentadoria/PGBL: É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

deverão ser observados os parâmetros que serão TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

adotados no plano, em especial: INSCRIÇÃO;

• Durante o período de pagamento das • Planos de aposentadoria/PRI: deverão

contribuições (período de diferimento): a rentabilida- ser observados os parâmetros que serão adotados

de do FIE e o carregamento; no plano, em especial:

> Durante a fase de pagamento dos > Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, a taxa de juros, se o benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

plano oferece ou não reversão de excedentes de juros, se o plano oferece ou não reversão de

financeiros e o percentual de reversão adotado. excedentes financeiros e o percentual de reversão

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE adotado.

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PRGP: ,

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

• Durante o período de pagamento das

contribuições (período de diferimento): a taxa de

juros, a tábua biométrica (se for o caso), o indexador,

o carregamento, o percentual de reversão financeira

e a rentabilidade do FIE;

• Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

de juros, se o plano oferece ou não reversão de

excedentes financeiros e o percentual de reversão

adotado.

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PAGP:

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

> Durante o período de pagamento das

contribuições (período de diferimento): a tábua

biométrica (se for o caso), o indexador, o carrega-

mento, o percentual de reversão financeira e a

rentabilidade do FIE;

> Durante a fase de pagamento dos

benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa

de juros, se o plano oferece ou não reversão de

excedentes financeiros e o percentual de reversão

adotado.

É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE

TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE

INSCRIÇÃO;

• Planos de aposentadoria/PRSA:

deverão ser observados os parâmetros que serão

adotados no plano, em especial:

> Durante o período de pagamento das

tar plano de benefícios de caráter previdenciário, Previdência Complementar dosarcará com seus objetivos?Servidores Públicos Federais

A diferença entre o servidor público (estatu-O poder executivo federal vem se articulan-tário) e o funcionário da iniciativa privada (CLT) é que do junto à sua base no Congresso Nacional para a o primeiro recolhe para o regime próprio, sobre o total aprovação do Projeto de Lei nº 1992/2007, que diz de sua remuneração, galgando, durante a sua vida respeito ao regime de previdência complementar dos laboral e contributiva, o direito de se aposentar com servidores públicos federais.remunerações superiores às do segundo, que

recolhe para o regime geral somente até o teto, que é, A FENAFISCO não comunga das como já mencionado, de R$ 3.689,00 (três mil, alegações do Governo Federal de que existe um seiscentos e oitenta e nove reais).enorme déficit nos regimes previdenciários dos

servidores públicos e que, sem a contrapartida O projeto em questão institui o regime contributiva dos servidores, não pode arcar com o

de previdência complementar aos servidores que propagado déficit. Na verdade, a Entidade entende ingressarem no serviço público a partir da data do que os servidores públicos contribuem ao longo de início do funcionamento da entidade, independente-toda a sua vida laboral para a sua aposentadoria mente de sua adesão ao plano de benefícios. Já os integral. Portanto, os regimes previdenciários dos atuais servidores, ou seja, aqueles que ingressaram servidores possuem lastro monetário suficiente para no serviço público até o dia anterior ao início de arcar com seus compromissos legais.funcionamento da entidade, poderão, mediante

prévia e expressa opção, aderir ao regime até cento e Tanto isso é verdade que, atualmente, o oitenta dias, contados da data de início de funciona-servidor público – inclusive aquele que já está mento da entidade, implicando em renúncia irrevogá-aposentado e o pensionista, por imposição da vel e irretratável aos direitos decorrentes das regras Emenda Constitucional nº 41/2003 – recolhe como previdenciárias anteriores, de forma que não é devida contribuição previdenciária 11% (onze por cento) pela União, suas autarquias e fundações, bem como sobre a sua remuneração, enquanto a União, o Estados, Distrito Federal e Municípios que vierem a Estado, o Distrito Federal ou o Município recolhe 22% aderir, qualquer contrapartida referente aos descon-(vinte e dois por cento), ou seja, o dobro da contribui-tos já efetuados sobre a base de contribuição acima ção do servidor.do limite previsto do regime geral de previdência

social.Dessa forma, o projeto da previdência

complementar em debate no Congresso Nacional Nesse contexto, será considerado como prevê a renúncia de receita para os RPPS, pois a

início de atividade da entidade (FUNPRESP) a data previsão é que a alíquota de contribuições para o correspondente a 120 (cento e vinte) dias após a participante (servidor) será por ele definida e a do publicação da autorização de funcionamento patrocinador (administração pública), igual a do concedida pelo órgão regulador e fiscalizador das participante, não podendo ultrapassar o percentual entidades fechadas de previdência complementar.de 7,5% (sete e meio por cento) sobre a parcela que

exceder o teto do regime geral de previdência social, No caso de os atuais servidores optarem por que, atualmente, é de R$ 3.689,00 (três mil, seiscen-

aderir ao regime de previdência complementar, estes tos e oitenta e nove reais), devendo, portanto, renunciarão a integralidade de seus proventos e a continuar a contribuir com o regime geral até esse paridade na aposentadoria, passando a ter a sua limite.remuneração quando da concessão de sua aposen-

tadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte, Se, atualmente, o servidor e o patrocinador na forma que segue:(administração pública) recolhem juntos 33% (trinta e

três por cento) sobre a remuneração ou o subsídio e é a) até o limite máximo estabelecido ao noticiado, equivocadamente, pelo próprio governo RGPS pago pelo RPPS do qual é segurado que existe déficit no regime próprio, como uma atualmente;entidade fechada de previdência complementar, que b) será assegurado a esses servidores o será criada com a finalidade de administrar e execu-

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CONCLUSÃO

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Page 34: Revista VISÃO FENAFISCO

direito a um benefício especial, com base hospitais universitários federais), assistência social,

nas contribuições recolhidas ao RPPS. Esse cultura, desporto, ciência e tecnologia, meio ambien-

benefício será equivalente à diferença entre te, previdência complementar do servidor público,

a média aritmética simples das maiores comunicação social e promoção de turismo nacional.

remunerações anteriores à data da opção, Vê-se, portanto, que a criação de fundações estatais

utilizadas como base para as contribuições dar-se-á através de leis específicas, que estabelece-

do servidor ao regime próprio (RPPS) e rão suas personalidades jurídicas, se de direito

atualizadas pelo Índice de Preços ao público ou privado.

Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística É nesse sentido que a FENAFISCO posicio-

(IBGE) e que correspondente a 80% (oitenta na-se contra a redação original do Projeto de Lei que

porcento) de todo o período contributivo, visa a instituir a previdência complementar dos

desde julho de 1994 ou do início da contribu- servidores públicos, pois o texto do referido projeto

ição, se posterior àquela competência, até o prevê a adesão dos Estados, Distrito Federal e

limite máximo do RGPS, na forma regula- Municípios, na qualidade de patrocinadores, a planos

mentada; de benefícios específicos da entidade a ser criada

c) o valor do benefício programado será (FUNPRESP), sem antes abrir um amplo debate com

calculado de acordo com o montante do os servidores públicos e as entidades representativas

saldo da conta acumulado pelo participante, dos futuros participantes e assistidos.

devendo o valor do benefício estar perma-

nentemente ajustado ao referido saldo. Os Por fim, o que a administração federal

benefícios não programados serão defini- espera é que haja uma desoneração de obrigações

dos no regulamento do respectivo plano, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de

devendo ser assegurados, pelo menos, os modo gradual, haja vista que os valores dos benefíci-

benefícios decorrentes dos eventos 'invali- os superiores ao teto do RGPS virão do sistema

dez' e 'morte'. complementar e não mais do Tesouro, bem como que

a FUNPRESP seja a maior entidade fechada de

Cumpre ressaltar que a FUNPRESP será previdência complementar presente no mercado

mantida integralmente por suas receitas, oriundas brasileiro, tanto em quantitativo de participantes

das contribuições dos participantes, assistidos e quanto em volume de recursos administrados.

patrocinadores, dos resultados financeiros de suas

aplicações e de doações e legados de qualquer O elevado potencial de acumulação de

natureza. Por sua vez, a União, autarquias e funda- recursos desse novo investidor institucional irá

ções, bem como os Estados, Distrito Federal e estimular a demanda por ativos no mercado financei-

Municípios que aderirem, serão responsáveis ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do

somente, na qualidade de patrocinadores, pelo mercado secundário de títulos e promovendo maior

pagamento de suas contribuições e pela transferên- liquidez – requisito essencial para o desenvolvimento

cia das contribuições descontadas dos seus servido- desses mercados –, porém sem ter a responsabilida-

res. de da liquidez, em caso de crise, levando os servido-

res participantes e assistidos a assumirem o ônus de

A EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF, Minuta uma possível má gestão administrativo-financeira,

de Projeto de Lei Complementar que institui o regime uma vez que aqueles que optarem por aderir ao

de previdência complementar para os servidores regime de previdência complementar renunciarão à

públicos federais, vem destacar a intenção política de integralidade de seus proventos e à paridade na

“Estado Mínimo”. Nesse sentido, basta atentarmos aposentadoria.

para a necessidade de ser aprovado, primeiramente,

o Projeto de Lei Complementar nº 92/2007, em

tramitação no Congresso Nacional, no qual se tenta

regulamentar o inciso XIX do art. 37 da Constituição

Federal, parte final, a fim de definir as áreas de

atuação de fundações instituídas pelo poder público e

de este instituir ou autorizar a instituição de fundação

sem fins lucrativos, integrante da administração

indireta, com personalidade jurídica de direito público

ou privado, sendo, nesse último caso, para o desem-

penho de atividade estatal que não seja exclusiva de

Estado, nas seguintes áreas: saúde (inclusive os

BRASIL. Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977. Dispõe sobre as entidades de previdência privada. Diário Oficial da

União, Brasília, DF, 20 jul. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6435.htm>. Acesso em: 20 abr.

2011.

______. Decreto-Lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983. Altera a Legislação do Imposto sobre a Renda, Dispõe sobre

o Reajustamento dos aluguéis Residenciais, sobre as Prestações dos Empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação, sobre

a Revisão do Valor dos Salários, e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 1983. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2065.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984. Estabelece normas integrantes do Estatuto da Microempresa,

relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista,

creditício e de desenvolvimento empresarial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 1984. Disponível em:

<http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1984/7256.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

______. Lei nº 8.864, de 28 de março de 1994. Estabelece normas para as microempresas - ME e empresas de

pequeno porte - EPP, relativas ao tratamento diferenciado e simplificado - nos campos administrativo, fiscal, previdenciário,

trabalhista creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 da Constituição Federal). Diário Oficial da União, Brasília, DF,

29 mar. 1994. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1994/8864.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das

empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das

Empresas de pequeno Porte – SIMPLES e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 dez. 1996. Disponível

em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei931796.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o sistema de previdência social,

estabelece normas de transição e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 dez. 1998. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc20.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 9.841, de 05 de outubro de 1999. Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,

dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 da Constituição

Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9841.htm>.

Acesso em 20 abr. 2011.

______. Decreto nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Regulamenta a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o

Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22

maio 2000. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/102576/decreto-3474-00>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas

respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30

maio 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp108.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e dá

ou t ras p rov idênc ias . D iá r i o O f i c i a l da Un ião , B ras í l i a , DF, 30 ma io 2001 . D i spon íve l em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp109.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Medida Provisória nº 2.222, de 04 de setembro de 2001. Dispõe sobre a tributação, pelo imposto de renda,

dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 set. 2001. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2222.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

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REFERÊNCIAS

V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 35: Revista VISÃO FENAFISCO

direito a um benefício especial, com base hospitais universitários federais), assistência social,

nas contribuições recolhidas ao RPPS. Esse cultura, desporto, ciência e tecnologia, meio ambien-

benefício será equivalente à diferença entre te, previdência complementar do servidor público,

a média aritmética simples das maiores comunicação social e promoção de turismo nacional.

remunerações anteriores à data da opção, Vê-se, portanto, que a criação de fundações estatais

utilizadas como base para as contribuições dar-se-á através de leis específicas, que estabelece-

do servidor ao regime próprio (RPPS) e rão suas personalidades jurídicas, se de direito

atualizadas pelo Índice de Preços ao público ou privado.

Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística É nesse sentido que a FENAFISCO posicio-

(IBGE) e que correspondente a 80% (oitenta na-se contra a redação original do Projeto de Lei que

porcento) de todo o período contributivo, visa a instituir a previdência complementar dos

desde julho de 1994 ou do início da contribu- servidores públicos, pois o texto do referido projeto

ição, se posterior àquela competência, até o prevê a adesão dos Estados, Distrito Federal e

limite máximo do RGPS, na forma regula- Municípios, na qualidade de patrocinadores, a planos

mentada; de benefícios específicos da entidade a ser criada

c) o valor do benefício programado será (FUNPRESP), sem antes abrir um amplo debate com

calculado de acordo com o montante do os servidores públicos e as entidades representativas

saldo da conta acumulado pelo participante, dos futuros participantes e assistidos.

devendo o valor do benefício estar perma-

nentemente ajustado ao referido saldo. Os Por fim, o que a administração federal

benefícios não programados serão defini- espera é que haja uma desoneração de obrigações

dos no regulamento do respectivo plano, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de

devendo ser assegurados, pelo menos, os modo gradual, haja vista que os valores dos benefíci-

benefícios decorrentes dos eventos 'invali- os superiores ao teto do RGPS virão do sistema

dez' e 'morte'. complementar e não mais do Tesouro, bem como que

a FUNPRESP seja a maior entidade fechada de

Cumpre ressaltar que a FUNPRESP será previdência complementar presente no mercado

mantida integralmente por suas receitas, oriundas brasileiro, tanto em quantitativo de participantes

das contribuições dos participantes, assistidos e quanto em volume de recursos administrados.

patrocinadores, dos resultados financeiros de suas

aplicações e de doações e legados de qualquer O elevado potencial de acumulação de

natureza. Por sua vez, a União, autarquias e funda- recursos desse novo investidor institucional irá

ções, bem como os Estados, Distrito Federal e estimular a demanda por ativos no mercado financei-

Municípios que aderirem, serão responsáveis ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do

somente, na qualidade de patrocinadores, pelo mercado secundário de títulos e promovendo maior

pagamento de suas contribuições e pela transferên- liquidez – requisito essencial para o desenvolvimento

cia das contribuições descontadas dos seus servido- desses mercados –, porém sem ter a responsabilida-

res. de da liquidez, em caso de crise, levando os servido-

res participantes e assistidos a assumirem o ônus de

A EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF, Minuta uma possível má gestão administrativo-financeira,

de Projeto de Lei Complementar que institui o regime uma vez que aqueles que optarem por aderir ao

de previdência complementar para os servidores regime de previdência complementar renunciarão à

públicos federais, vem destacar a intenção política de integralidade de seus proventos e à paridade na

“Estado Mínimo”. Nesse sentido, basta atentarmos aposentadoria.

para a necessidade de ser aprovado, primeiramente,

o Projeto de Lei Complementar nº 92/2007, em

tramitação no Congresso Nacional, no qual se tenta

regulamentar o inciso XIX do art. 37 da Constituição

Federal, parte final, a fim de definir as áreas de

atuação de fundações instituídas pelo poder público e

de este instituir ou autorizar a instituição de fundação

sem fins lucrativos, integrante da administração

indireta, com personalidade jurídica de direito público

ou privado, sendo, nesse último caso, para o desem-

penho de atividade estatal que não seja exclusiva de

Estado, nas seguintes áreas: saúde (inclusive os

BRASIL. Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977. Dispõe sobre as entidades de previdência privada. Diário Oficial da

União, Brasília, DF, 20 jul. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6435.htm>. Acesso em: 20 abr.

2011.

______. Decreto-Lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983. Altera a Legislação do Imposto sobre a Renda, Dispõe sobre

o Reajustamento dos aluguéis Residenciais, sobre as Prestações dos Empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação, sobre

a Revisão do Valor dos Salários, e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 1983. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2065.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984. Estabelece normas integrantes do Estatuto da Microempresa,

relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista,

creditício e de desenvolvimento empresarial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 1984. Disponível em:

<http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1984/7256.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

______. Lei nº 8.864, de 28 de março de 1994. Estabelece normas para as microempresas - ME e empresas de

pequeno porte - EPP, relativas ao tratamento diferenciado e simplificado - nos campos administrativo, fiscal, previdenciário,

trabalhista creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 da Constituição Federal). Diário Oficial da União, Brasília, DF,

29 mar. 1994. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1994/8864.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das

empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das

Empresas de pequeno Porte – SIMPLES e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 dez. 1996. Disponível

em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei931796.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o sistema de previdência social,

estabelece normas de transição e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 dez. 1998. Disponível em:

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______. Lei nº 9.841, de 05 de outubro de 1999. Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,

dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 da Constituição

Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9841.htm>.

Acesso em 20 abr. 2011.

______. Decreto nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Regulamenta a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o

Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22

maio 2000. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/102576/decreto-3474-00>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas

respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30

maio 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp108.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

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REFERÊNCIAS

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Estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas entidades

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Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001,

da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de

o u t u b r o d e 1 9 9 9 . D i á r i o O f i c i a l d a U n i ã o , B r a s í l i a , D F, 1 5 d e z . 2 0 0 6 . D i s p o n í v e l e m :

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______. Projeto de Lei EMI nº 97, de 16 de maio de 2007. Institui o regime de previdência complementar para os

servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para

a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação

de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público

Federal - FUNPRESP e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/EXPMOTIV/EMI/2007/97%20-%20MP%20MPS%20MF.htm>. Acesso em: 20

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______. Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro

de 2006, altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 –

Código Civil, 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 dez. 2008.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LCP/Lcp128.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

36 37

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Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital Sindicato dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia

Presidente: Manoel Isidro Santos Neto Presidente: Diretoria Colegiada

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SINDIFISCO/AC SINTAF/CE

Sindicato do Fisco Estadual do Acre Sindicato dos Servidores Públicos Civis do

Presidente: Gielson de Azeredo Cabral Coelho Grupo TAF do Ceará.

Av. Brasil, nº 303, Sl 302, Ed. Centro Empresarial Rio Branco – Presidente: Diretoria Colegiada

Centro Endereço: Rua Agapito dos Santos, 300 – Centro.

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Sindicato do Fisco de Alagoas Sindicato dos Funcionários Integrantes da Carreira Auditoria

Presidente: Aunides de Freitas Costa Nunes Fiscal do Distrito Federal

Endereço: Av. Assis Chateubriand, 400 – Trapiche da Barra Presidente: Jomar Mendes Gaspary

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Sindicato dos Funcionários Fiscais do Estado do Amazonas

Presidente: Paulo César Vinhas Tiso SINDIFISCAL/ES

Endereço: Rua Franco de Sá, 812, Sindicato do Pessoal do Grupo TAF do Estado do Espírito

Ed. Hamilton Pereira da Silva, 2° andar – São Francisco. Santo

CEP: 69.079.210 Manaus – AM Presidente: Getúlio Ramos Pimentel

Fone: (92) 3611-2153 Endereço: Rua General Osório, 83, 4º andar, salas 407/410, Ed.

Fax: (92) 3611-2410 Portugal – Centro

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SINDIFISCO/AP E-mail: [email protected]

Sindicato dos Auditores Fiscais e Fiscais do Grupo TAF da

Secretaria do Estado do Amapá SINDIFISCO/GO

Presidente: Anatal de Jesus Pires de Oliveira Sindicato dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás

Rua Cândido Mendes, n° 374, sl. 3, Altos – Centro Presidente: Rogério Cândido da Silva

CEP. 68906.100 Macapá – AP Endereço: Rua Dr. Olinto Manso Pereira (antiga 94), n° 409, Qd.

Fone: (96) 3222-4802 F-18, Lt. 53, Setor Sul

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Fax: (62) 3218-5599

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V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |

Page 37: Revista VISÃO FENAFISCO

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caráter previdenciário e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 ago. 2004. Disponível em:

<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPs/2004/mp209.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Conselho de Gestão da Previdência Complementar. Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004.

Estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas entidades

fechadas de previdênciacomplementar – EFPC. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 2004. Disponível em:

<http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081014-110811-610.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004. Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter

previdenciário e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 dez. 2004. Disponível em:

<http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/2004/11053.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da

Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001,

da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de

o u t u b r o d e 1 9 9 9 . D i á r i o O f i c i a l d a U n i ã o , B r a s í l i a , D F, 1 5 d e z . 2 0 0 6 . D i s p o n í v e l e m :

<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

______. Projeto de Lei EMI nº 97, de 16 de maio de 2007. Institui o regime de previdência complementar para os

servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para

a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação

de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público

Federal - FUNPRESP e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/EXPMOTIV/EMI/2007/97%20-%20MP%20MPS%20MF.htm>. Acesso em: 20

abr. 2011.

______. Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro

de 2006, altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 –

Código Civil, 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 dez. 2008.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LCP/Lcp128.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.

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SINDICATOS FILIADOSFENAFISCO SINDSEFAZ/BA

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Presidente: Manoel Isidro Santos Neto Presidente: Diretoria Colegiada

SCS QD. 06, Bloco A, Ed. Citibank, 4° andar Endereço: Rua Maranhão, 211 - Pituba.

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SINDIFISCO/AM E-mail: [email protected]

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Ed. Hamilton Pereira da Silva, 2° andar – São Francisco. Santo

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Fone: (92) 3611-2153 Endereço: Rua General Osório, 83, 4º andar, salas 407/410, Ed.

Fax: (92) 3611-2410 Portugal – Centro

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E-mail: [email protected] Fone: (27) 3325-3439

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SINDIFISCO/AP E-mail: [email protected]

Sindicato dos Auditores Fiscais e Fiscais do Grupo TAF da

Secretaria do Estado do Amapá SINDIFISCO/GO

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Rua Cândido Mendes, n° 374, sl. 3, Altos – Centro Presidente: Rogério Cândido da Silva

CEP. 68906.100 Macapá – AP Endereço: Rua Dr. Olinto Manso Pereira (antiga 94), n° 409, Qd.

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SINTAF/MA Presidente: João Bosco Griggi Borralho

Sindicato dos Funcionários do Grupo TAF da Secretaria da Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 219 Centro

Fazenda do Estado do Maranhão CEP: 78045-750 Cuiabá – MT

Presidente: João José Farah Rios Fone: (65) 3037.1111

Endereço: Rua do Egito, 233 – Centro Home-page: www.siprotaf.com.br

CEP: 65.010.190 São Luiz – MA E-mail: [email protected]; [email protected]

Fone: (98) 3232-0806 / 5203

Fax: (98) 3232-2151 SINDIFISCO/PA

Home-page: www.sintafma.org.br Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará

E-mail: [email protected] Presidente: Charles Johnson da Silva Alcântara

Endereço: Rua Dom Pedro I, 396 – Umarizal

SINDIFISCO/MG CEP: 66.050.100 Belém – PA

Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, Fiscais e Fone: (91) 3222-0664 / 3223-3170

Agentes Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais Fax: (91) 3223-4334

Presidente: Lindolfo Fernandes de Castro Home-page: www.sindifisco-pa.org.br

Endereço: Av. Afonso Pena, 3130, conj. 403 – Bairro dos Funcioná- E-mail: [email protected]

rios

CEP: 30.130.009 Belo Horizonte – MG SINDIFISCO/PB

Fone: (31) 3194-2222 Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional

Fax: (31) 3194-2222 Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba

Home-page: www.sindifiscomg.com.br Presidente: Victor Hugo Pereira do Nascimento

E-mail: [email protected] Endereço: Av. São Paulo, 188

Bairro dos Estados - Centro

SINDATE/MS CEP. 58030.040 João Pessoa – PB

Sindicato dos Agentes Tributários do Mato Grosso do Sul Fone: (83) 3244-3282 / 5699

Presidente: Washington Ferreira de Moraes Fax: (83) 3044-4775 / 7073 / 4775

Endereço: Rua Joaquim Murtinho, n° 821 – Centro Home-page: www.sindifisco-pb.org.br

CEP: 79.002.100 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]

Fone: (67) 3321-6008

Fax: (67) 3321-6008 SINDIFISCO/PE

Home-page: www.sindate.org.br Sindicato do Grupo Ocupacional Administração

E-mail: [email protected] Tributária do Estado de Pernambuco

Presidente: Francelino das Chagas Valença Junior

SINDIFISCO/MS Endereço: Rua da Aurora, 1443 – Santo Amaro

Sindicato dos Fiscais de Renda do CEP: 50.040.090 Recife – PE

Estado do Mato Grosso do Sul Fone: (81) 2119-0600

Presidente: Zenildo Pereira Dantas Fax: (81) 2119-0600

Endereço: Rua Aporé, 19 – Bairro Amambaí Home-page: www.sindifiscope.com.br

CEP: 79.005.360 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]

Fone: (67) 3325-6640 / 3325-9439 [email protected]

Fax: (67) 3325-9439

Home-page: www.sindifisco.org.br SINAFFEPI/PI

E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda

do Estado do Piauí

SINFATE/MT – Sindicato dos Fiscais de Tributos Presidente: Philippe Salha

Estaduais de Mato Grosso Endereço: Av. Pedro Freitas, s/n – Caixa Postal 4040 – Centro

Presidente: Otarci Nunes da Rosa CEP: 64.018.200 Teresina – PI

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, n° 1640 – Bairro Duque Fone: (86) 3218-2933

de Caxias Fax: (86) 3218-4501

CEP: 78.043.750 Cuiabá – MT Home-page: www.sinaffepi.org.br

Fone: (65) 3624-2605 E-mail: [email protected]

Fax: (65) 3624-2605 (3623-6333)

Home-page: www.sinfate.com.br SINDAFEP/PR

E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita

do Estado do Paraná

SIPROTAF/MT Presidente: Agenor Carvalho Dias

Sindicato dos Profissionais de Tributação, Arrecadação e Endereço: Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1793 – Batel

Fiscalização Estadual de Mato Grosso CEP: 80.420.160 Curitiba – PR

Fone: (41) 3221-5300 SINDIFISCO/SC

Fax: (41) 3221-5340 Sindicato dos Fiscais da Fazenda de Santa Catarina

Home-page: www.sindafep.com.br Presidente: Fabiano Dadam Nau

E-mail: [email protected] Endereço: Rua Anita Garibaldi, 79, 12° andar – Centro

CEP: 88.010.500 Florianópolis – SC

SINFRERJ/RJ Fone: (48) 3224-0650

Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado do Rio de Janeiro Fax: (48) 3224-1556

Presidente: Juarez Barcellos de Sá Home-page: www.sindifisco.org.br

Endereço: Rua Uruguaiana, 94, 5° andar – Centro E-mail: [email protected]

CEP: 20.050.091 Rio de Janeiro – RJ

Fone: (21) 2509-2706 SINDIFISCO/SE

Fax: (21) 2221-4694 Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe

Home-page: www.sinfrerj.com.br Presidente: José Alberto Garcez de Carvalho

E-mail: [email protected] Endereço: Rua Jornalista Baptista de Santana, 1914 – Coroa do

Meio

SINDIFERN/RN CEP: 49.035.430 Aracaju – SE

Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do Rio Fone: (79) 3255-2225

Grande do Norte Fax: (79) 3255-3654

Presidente: Marleide Carvalho de Macedo Home-page: www.sindifisco-se.org.br

Endereço: Av. Alameda das Mansões, s/n – Candelária E-mail: [email protected]

CEP: 59.067.010 Natal – RN

Fone: (84) 3206-7788 SINAFRESP/SP

Home-page: www.sindifern.org.br Sindicatos dos Agentes Fiscais de Rendas do

E-mail: [email protected] Estado de São Paulo

Presidente: Ivan Netto Moreno

SINDAFISCO/RO Endereço: Rua Maria Paula 123, conj. 171 / 174, 17º and.

Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de CEP. 01319-001 São Paulo, SP

Rondônia Fone: (11) 3113-4000

Presidente: Mauro Roberto da Silva Fax: (11) 3113-4000

Endereço: Rua José Bonifácio 814 Bairro Olaria – Centro Home-page: www.sinafresp.org.br

CEP: 78.900.970 Porto Velho – RO E-mail: [email protected]

Fone: (69) 3223-3469

Fax: (69) 3224-4407 SINDARE/TO

Home-page: www.sindafisco.org.br Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do

E-mail: [email protected] Estado do Tocantins

Presidente: Luiz Carlos da Silva Leal

SINFITER/RR Endereço: Qd. 103, NO 11, lote34 – Centro

Sindicato dos Fiscais de Tributos do Estado de Roraima CEP.: 77.001.036 Palmas – TO

Presidente: Kardec Jakson Santos da Silva Fone.: (63) 3215-4547

Endereço: Rua Coronel Pinto, nº 86, sala 205, Ed. Manoel Nabuco Fax.: (63) 3215-8614

- Centro Home-page: www.sindare.com.br

CEP: 69.301.150 Boa Vista – RR E-mail: [email protected] ; [email protected]

Fone: (95) 3624.3836

Fax: (95) 3624-3836 SINDIFISCAL/TO

Home-page: www.fenafisco.org.br/sindicato/sinfiterrr Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do

E-mail: [email protected] Estado do Tocantins

Presidente: José Ronaldo dos Santos

SINDIFISCO - RS Endereço: 104 Sul, SE 07, Conjunto 1, lote 31, Sala 203 -

Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Centro

Tributária do Estado do Rio Grande do Sul CEP: 77.020.022 Palmas – TO

Presidente: Luiz Antônio Bins Fone: (63) 3215-7716 / 3026-2576

Rua dos Andradas, 1091, Sala 91 Fax: (63) 3215-2048

CEP: 90020-007 Porto Alegre – RS Home-page: www.sindifiscal.org.br

Fone: (51) 3226-7300 E-mail: [email protected]

Home-page: www.sindifiscors.org.br [email protected]

E-mail: [email protected]

Page 39: Revista VISÃO FENAFISCO

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SINTAF/MA Presidente: João Bosco Griggi Borralho

Sindicato dos Funcionários do Grupo TAF da Secretaria da Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 219 Centro

Fazenda do Estado do Maranhão CEP: 78045-750 Cuiabá – MT

Presidente: João José Farah Rios Fone: (65) 3037.1111

Endereço: Rua do Egito, 233 – Centro Home-page: www.siprotaf.com.br

CEP: 65.010.190 São Luiz – MA E-mail: [email protected]; [email protected]

Fone: (98) 3232-0806 / 5203

Fax: (98) 3232-2151 SINDIFISCO/PA

Home-page: www.sintafma.org.br Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará

E-mail: [email protected] Presidente: Charles Johnson da Silva Alcântara

Endereço: Rua Dom Pedro I, 396 – Umarizal

SINDIFISCO/MG CEP: 66.050.100 Belém – PA

Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, Fiscais e Fone: (91) 3222-0664 / 3223-3170

Agentes Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais Fax: (91) 3223-4334

Presidente: Lindolfo Fernandes de Castro Home-page: www.sindifisco-pa.org.br

Endereço: Av. Afonso Pena, 3130, conj. 403 – Bairro dos Funcioná- E-mail: [email protected]

rios

CEP: 30.130.009 Belo Horizonte – MG SINDIFISCO/PB

Fone: (31) 3194-2222 Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional

Fax: (31) 3194-2222 Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba

Home-page: www.sindifiscomg.com.br Presidente: Victor Hugo Pereira do Nascimento

E-mail: [email protected] Endereço: Av. São Paulo, 188

Bairro dos Estados - Centro

SINDATE/MS CEP. 58030.040 João Pessoa – PB

Sindicato dos Agentes Tributários do Mato Grosso do Sul Fone: (83) 3244-3282 / 5699

Presidente: Washington Ferreira de Moraes Fax: (83) 3044-4775 / 7073 / 4775

Endereço: Rua Joaquim Murtinho, n° 821 – Centro Home-page: www.sindifisco-pb.org.br

CEP: 79.002.100 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]

Fone: (67) 3321-6008

Fax: (67) 3321-6008 SINDIFISCO/PE

Home-page: www.sindate.org.br Sindicato do Grupo Ocupacional Administração

E-mail: [email protected] Tributária do Estado de Pernambuco

Presidente: Francelino das Chagas Valença Junior

SINDIFISCO/MS Endereço: Rua da Aurora, 1443 – Santo Amaro

Sindicato dos Fiscais de Renda do CEP: 50.040.090 Recife – PE

Estado do Mato Grosso do Sul Fone: (81) 2119-0600

Presidente: Zenildo Pereira Dantas Fax: (81) 2119-0600

Endereço: Rua Aporé, 19 – Bairro Amambaí Home-page: www.sindifiscope.com.br

CEP: 79.005.360 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]

Fone: (67) 3325-6640 / 3325-9439 [email protected]

Fax: (67) 3325-9439

Home-page: www.sindifisco.org.br SINAFFEPI/PI

E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda

do Estado do Piauí

SINFATE/MT – Sindicato dos Fiscais de Tributos Presidente: Philippe Salha

Estaduais de Mato Grosso Endereço: Av. Pedro Freitas, s/n – Caixa Postal 4040 – Centro

Presidente: Otarci Nunes da Rosa CEP: 64.018.200 Teresina – PI

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, n° 1640 – Bairro Duque Fone: (86) 3218-2933

de Caxias Fax: (86) 3218-4501

CEP: 78.043.750 Cuiabá – MT Home-page: www.sinaffepi.org.br

Fone: (65) 3624-2605 E-mail: [email protected]

Fax: (65) 3624-2605 (3623-6333)

Home-page: www.sinfate.com.br SINDAFEP/PR

E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita

do Estado do Paraná

SIPROTAF/MT Presidente: Agenor Carvalho Dias

Sindicato dos Profissionais de Tributação, Arrecadação e Endereço: Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1793 – Batel

Fiscalização Estadual de Mato Grosso CEP: 80.420.160 Curitiba – PR

Fone: (41) 3221-5300 SINDIFISCO/SC

Fax: (41) 3221-5340 Sindicato dos Fiscais da Fazenda de Santa Catarina

Home-page: www.sindafep.com.br Presidente: Fabiano Dadam Nau

E-mail: [email protected] Endereço: Rua Anita Garibaldi, 79, 12° andar – Centro

CEP: 88.010.500 Florianópolis – SC

SINFRERJ/RJ Fone: (48) 3224-0650

Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado do Rio de Janeiro Fax: (48) 3224-1556

Presidente: Juarez Barcellos de Sá Home-page: www.sindifisco.org.br

Endereço: Rua Uruguaiana, 94, 5° andar – Centro E-mail: [email protected]

CEP: 20.050.091 Rio de Janeiro – RJ

Fone: (21) 2509-2706 SINDIFISCO/SE

Fax: (21) 2221-4694 Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe

Home-page: www.sinfrerj.com.br Presidente: José Alberto Garcez de Carvalho

E-mail: [email protected] Endereço: Rua Jornalista Baptista de Santana, 1914 – Coroa do

Meio

SINDIFERN/RN CEP: 49.035.430 Aracaju – SE

Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do Rio Fone: (79) 3255-2225

Grande do Norte Fax: (79) 3255-3654

Presidente: Marleide Carvalho de Macedo Home-page: www.sindifisco-se.org.br

Endereço: Av. Alameda das Mansões, s/n – Candelária E-mail: [email protected]

CEP: 59.067.010 Natal – RN

Fone: (84) 3206-7788 SINAFRESP/SP

Home-page: www.sindifern.org.br Sindicatos dos Agentes Fiscais de Rendas do

E-mail: [email protected] Estado de São Paulo

Presidente: Ivan Netto Moreno

SINDAFISCO/RO Endereço: Rua Maria Paula 123, conj. 171 / 174, 17º and.

Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de CEP. 01319-001 São Paulo, SP

Rondônia Fone: (11) 3113-4000

Presidente: Mauro Roberto da Silva Fax: (11) 3113-4000

Endereço: Rua José Bonifácio 814 Bairro Olaria – Centro Home-page: www.sinafresp.org.br

CEP: 78.900.970 Porto Velho – RO E-mail: [email protected]

Fone: (69) 3223-3469

Fax: (69) 3224-4407 SINDARE/TO

Home-page: www.sindafisco.org.br Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do

E-mail: [email protected] Estado do Tocantins

Presidente: Luiz Carlos da Silva Leal

SINFITER/RR Endereço: Qd. 103, NO 11, lote34 – Centro

Sindicato dos Fiscais de Tributos do Estado de Roraima CEP.: 77.001.036 Palmas – TO

Presidente: Kardec Jakson Santos da Silva Fone.: (63) 3215-4547

Endereço: Rua Coronel Pinto, nº 86, sala 205, Ed. Manoel Nabuco Fax.: (63) 3215-8614

- Centro Home-page: www.sindare.com.br

CEP: 69.301.150 Boa Vista – RR E-mail: [email protected] ; [email protected]

Fone: (95) 3624.3836

Fax: (95) 3624-3836 SINDIFISCAL/TO

Home-page: www.fenafisco.org.br/sindicato/sinfiterrr Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do

E-mail: [email protected] Estado do Tocantins

Presidente: José Ronaldo dos Santos

SINDIFISCO - RS Endereço: 104 Sul, SE 07, Conjunto 1, lote 31, Sala 203 -

Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Centro

Tributária do Estado do Rio Grande do Sul CEP: 77.020.022 Palmas – TO

Presidente: Luiz Antônio Bins Fone: (63) 3215-7716 / 3026-2576

Rua dos Andradas, 1091, Sala 91 Fax: (63) 3215-2048

CEP: 90020-007 Porto Alegre – RS Home-page: www.sindifiscal.org.br

Fone: (51) 3226-7300 E-mail: [email protected]

Home-page: www.sindifiscors.org.br [email protected]

E-mail: [email protected]

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