revista visÃo fenafisco
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3ª Edição (julho de 2011)TRANSCRIPT
APRESENTAÇÃO
Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
(FENAFISCO), dando continuidade à sua produção técnica, apre-
senta a Edição nº 03 da sua revista Visão FENAFISCO. Da mesma
forma de quando lançou a Edição nº 01, em setembro de 2010, com
o tema 'A construção de um novo Sistema Tributário Nacional foca-
do no desenvolvimento e na justiça fiscal', e a Edição nº 02, com o
tema 'Um fisco melhor para um Brasil maior', a entidade continua
buscando o aprimoramento analítico e o diálogo com a base e a
sociedade em geral.
Os temas abordados são sempre pertinentes ao debate
nacional. Assim, nesta nova publicação, analisaremos o sistema
tributário do Simples Nacional, sua origem, sua história e seu
desempenho ao longo dos anos, bem como a Previdência
Complementar no Brasil, o que é, como funciona, qual o seu tama-
nho, sua importância e seu patrimônio.
Mais uma vez, esperamos que este trabalho seja discutido e
aprofundado junto às bases estaduais, para melhorarmos cada vez
mais nossas posições, análises e intervenções nos fóruns e institui-
ções do país.
DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO
FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL
FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554
Presidente
MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)
Vice-Presidente
JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)
Diretor Administrativo e Financeiro
PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)
Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais
LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação
GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)
Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais
ROGÉRIO MACANHÃO (SC)
Diretor Jurídico e de Defesa Profissional
MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)
Diretor de Aposentados e Pensionistas
MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)
Departamento de Políticas e Ações Sociais
LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)
Departamento Técnico
GETULIO LAGO (RS)
GARAGORI
AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)
CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)
JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)
JOSÉ PEDRO FARIA (MT)
JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)
LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)
MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)
OTARCI NUNES DA ROSA (MT)
FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)
PHILIPPE SALHA (PI)
RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)
ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)
JOSÉ ALVES COELHO (CE)
MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)
A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu
terceiro número, teve a participação direta com seu
mérito:
EXPEDIENTE
Coordenação Geral de Comunicação:
Guilherme Frederico P. de Azevedo
Jornalista Responsável:
DRT - DF 9109
Adaptações de texto:
Rogério Macanhão,
Manoel Isidro dos Santos Neto e
Alline Oliveira de Abreu
Textos:
Maurício José Nunes de Oliveira
Marco Aurélio C. Garcia
Marco Aurélio C. Garcia
À Diretoria Executiva da FENAFISCO;
Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;
A Marco Aurélio Cavalheiro Garcia - Diretor de Aposentados
e Pensionistas da FENAFISCO
A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.
Revisão:
Formas Consultoria
e Editoração.
Marco Aurélio C. Garcia,
Heula Tadano e Henrique
Cabral de Oliveira
Criação e diagramação:
Fenix Ribeiro
Criativos Associados
Impressão:
Gráfica e editora Ideal
Tiragem
30.000 unidades
E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br
SUPLENTES DE DIRETORIA
CONSELHO FISCAL - TITULARES
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
APRESENTAÇÃO
Manoel Isidro dos SantosPresidente da FENAFISCO
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
(FENAFISCO), dando continuidade à sua produção técnica, apre-
senta a Edição nº 03 da sua revista Visão FENAFISCO. Da mesma
forma de quando lançou a Edição nº 01, em setembro de 2010, com
o tema 'A construção de um novo Sistema Tributário Nacional foca-
do no desenvolvimento e na justiça fiscal', e a Edição nº 02, com o
tema 'Um fisco melhor para um Brasil maior', a entidade continua
buscando o aprimoramento analítico e o diálogo com a base e a
sociedade em geral.
Os temas abordados são sempre pertinentes ao debate
nacional. Assim, nesta nova publicação, analisaremos o sistema
tributário do Simples Nacional, sua origem, sua história e seu
desempenho ao longo dos anos, bem como a Previdência
Complementar no Brasil, o que é, como funciona, qual o seu tama-
nho, sua importância e seu patrimônio.
Mais uma vez, esperamos que este trabalho seja discutido e
aprofundado junto às bases estaduais, para melhorarmos cada vez
mais nossas posições, análises e intervenções nos fóruns e institui-
ções do país.
DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO
FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL
FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554
Presidente
MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)
Vice-Presidente
JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)
Diretor Administrativo e Financeiro
PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)
Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais
LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação
GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)
Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais
ROGÉRIO MACANHÃO (SC)
Diretor Jurídico e de Defesa Profissional
MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)
Diretor de Aposentados e Pensionistas
MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)
Departamento de Políticas e Ações Sociais
LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)
Departamento Técnico
GETULIO LAGO (RS)
GARAGORI
AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)
CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)
JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)
JOSÉ PEDRO FARIA (MT)
JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)
LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)
MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)
OTARCI NUNES DA ROSA (MT)
FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)
PHILIPPE SALHA (PI)
RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)
ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)
JOSÉ ALVES COELHO (CE)
MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)
A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu
terceiro número, teve a participação direta com seu
mérito:
EXPEDIENTE
Coordenação Geral de Comunicação:
Guilherme Frederico P. de Azevedo
Jornalista Responsável:
DRT - DF 9109
Adaptações de texto:
Rogério Macanhão,
Manoel Isidro dos Santos Neto e
Alline Oliveira de Abreu
Textos:
Maurício José Nunes de Oliveira
Marco Aurélio C. Garcia
Marco Aurélio C. Garcia
À Diretoria Executiva da FENAFISCO;
Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;
A Marco Aurélio Cavalheiro Garcia - Diretor de Aposentados
e Pensionistas da FENAFISCO
A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.
Revisão:
Formas Consultoria
e Editoração.
Marco Aurélio C. Garcia,
Heula Tadano e Henrique
Cabral de Oliveira
Criação e diagramação:
Fenix Ribeiro
Criativos Associados
Impressão:
Gráfica e editora Ideal
Tiragem
30.000 unidades
E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br
SUPLENTES DE DIRETORIA
CONSELHO FISCAL - TITULARES
CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
O SIMPLES NACIONAL: ANÁLISE CRÍTICA
ANEXOS
ANEXOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL: PERFIL E PERSPECTIVAS
1.1 Origem e História do Simples
1.2 Criação do Simples Nacional
1.3 Gestão
1.4 Definição de Empresário Individual,
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
1.5 Abrangência
1.6 Alíquotas
1.7 Licitações
1.8 Impacto na Economia dos Municípios
1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS
1.10 Alguns Resultados da Última Pesquisa de Opinião
(Pontos Positivos e Negativos)
1.10.1 Conclusões da pesquisa
1.11 Arrecadação do Simples
1.12 Nova Regulamentação
1.13 A União é o Ente Federativo mais Favorecido
1.14 Conclusão
Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio
Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria
Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação
de Bens Móveis
Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços
Anexo I – Glossário da Previdência Complementar Aberta
2.1 Objetivo
2.2 Conceituação
2.3 Tipos de Planos
2.3.1 Previdência complementar fechada
2.3.1.1 Modalidades de plano fechado
2.3.2 Previdência complementar aberta
2.3.2.1 Modalidades de plano aberto
2.3.3 Números recentes da previdência aberta
2.4 História Constitucional e Ordenamento Jurídico da
Previdência Complementar
2.4.1 Um estudo técnico da previdência complementar fechada
2.5 Ativo Patrimonial da Previdência Complementar Fechada
2.6 Aplicação do Ativo da Previdência Complementar Fechada
2.7 Cronologia da Tributação da Previdência Complementar Fechada
2.8 Análise Crítica da Tributação dos Fundos de Pensão
2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos de Pensão
2.10 Considerações
2.11 Previdência Complementar dos Servidores Públicos
06
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ÍNDICE
ÍNDICE
O SIMPLES NACIONAL: ANÁLISE CRÍTICA
ANEXOS
ANEXOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL: PERFIL E PERSPECTIVAS
1.1 Origem e História do Simples
1.2 Criação do Simples Nacional
1.3 Gestão
1.4 Definição de Empresário Individual,
Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
1.5 Abrangência
1.6 Alíquotas
1.7 Licitações
1.8 Impacto na Economia dos Municípios
1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS
1.10 Alguns Resultados da Última Pesquisa de Opinião
(Pontos Positivos e Negativos)
1.10.1 Conclusões da pesquisa
1.11 Arrecadação do Simples
1.12 Nova Regulamentação
1.13 A União é o Ente Federativo mais Favorecido
1.14 Conclusão
Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio
Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria
Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação
de Bens Móveis
Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços
Anexo I – Glossário da Previdência Complementar Aberta
2.1 Objetivo
2.2 Conceituação
2.3 Tipos de Planos
2.3.1 Previdência complementar fechada
2.3.1.1 Modalidades de plano fechado
2.3.2 Previdência complementar aberta
2.3.2.1 Modalidades de plano aberto
2.3.3 Números recentes da previdência aberta
2.4 História Constitucional e Ordenamento Jurídico da
Previdência Complementar
2.4.1 Um estudo técnico da previdência complementar fechada
2.5 Ativo Patrimonial da Previdência Complementar Fechada
2.6 Aplicação do Ativo da Previdência Complementar Fechada
2.7 Cronologia da Tributação da Previdência Complementar Fechada
2.8 Análise Crítica da Tributação dos Fundos de Pensão
2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos de Pensão
2.10 Considerações
2.11 Previdência Complementar dos Servidores Públicos
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ÍNDICE
ÍNDICE
foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro o novo 1.1 Origem e História do SimplesEstatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno
Porte, instituído pela Lei nº 9.841/99 e regulamenta-A partir dos arts. 146, 170 e 179 da Constitui-do pelo Decreto nº 3.474/2000, que, ao lado do ção Federal de 1988, surgiram várias leis conceden-Simples, formaria o que ousamos chamar “Código da do benefícios para as microempresas e as empresas Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte”, de pequeno porte. Nesse sentido, a União instituiu a sendo que este regularia os incentivos tributários e Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, criando o aquele, os demais assuntos de interesse do segmen-SIMPLES, um sistema simplificado de recolhimento to, relacionados à concessão de crédito, previdência de tributos e contribuições federais que, mediante social, legislação trabalhista e de desenvolvimento convênio, pode abranger os tributos devidos aos empresarial.Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
No entanto, os Estados e o Distrito Federal Restava, ainda, regulamentar alguns preferiram não aderir ao SIMPLES e instituíram
dispositivos da lei não autoaplicáveis. Nesse sentido, regimes próprios de tributação, o que acabou
o art. 146, inciso II, letra 'd', da Constituição Federal resultando em 27 tratamentos tributários diferentes de 1988 facultou à lei complementar estabelecer um em todo o Brasil. Quanto aos Municípios, poucos
aderiram, sendo que a maioria não estabeleceu regime nacional único de arrecadação, para incorpo-qualquer benefício para as microempresas e as
rar os tributos devidos pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte estabelecidas em seus
empresas de pequeno porte à União, aos Estados e territórios.aos Municípios. São características exigidas:O Estatuto da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte foi criado pela Lei nº 9.841, de 05
de outubro de 1999, e regulamentado pelo Decreto 1. Ser opcional para o contribuinte;
nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Antes dele, vigiam 2. Permitir condições de enquadramento outros dispositivos legais com a mesma denomina-
diferenciadas por Estado;ção, os quais citaremos apenas a título de esclareci-
mento. 3. Unificar e centralizar o recolhimento dos A princípio, foi criado o Estatuto da Microem-
tributos, com distribuição imediata da parcela presa, regulado pela Lei nº 7.256, de 27 de novembro
de recursos pertencentes aos respectivos de 1984, que concedia tratamento diferenciado,
simplificado e favorecido às microempresas nos entes federados, sem qualquer retenção ou
campos trabalhista, creditício, administrativo, condicionamento;tributário e previdenciário e, ainda, incentivava o
4. Possibilitar o compartilhamento, pelos desenvolvimento empresarial dos micronegócios.
entes federados, da arrecadação, da Em 1994, foi promulgada a Lei nº 8.864, que
trazia tanto benefícios quanto prejuízos ao segmento, fiscalização e da cobrança, quando adotado uma vez que seus dispositivos não eram autoaplicá-
o cadastro nacional único de contribuintes.veis, ou seja, necessitavam de decreto regulamenta-
dor do Presidente da República, o que praticamente 1.2 Criação do Simples Nacionalesvaziava a sua eficácia. Dois anos depois, foi
sancionado o Sistema Integrado de Pagamento de O Simples Nacional surgiu a partir de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
reivindicações de micro e pequenos empresários, Empresas de Pequeno Porte (Simples), na forma da objetivando simplificar as obrigações acessórias e Lei nº 9.317/96. Esses dois diplomas legais altera-diminuir a carga tributária, bem como para cumprir o ram bastante o primeiro Estatuto, revogando vários que preceitua o art. 146, inciso III, letra 'd', da Consti-dispositivos e alterando outros. tuição de 1988. Revogando as Leis nos 7.256/84 e 8.864/94,
Atendendo ao que prevê este artigo, 1.4 Definição de Empresário a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Individual, Microempresa e Empresa de 2006, estabelece normas gerais relativas ao trata- Pequeno Portemento diferenciado e favorecido a ser dispensado às
microempresas e às empresas de pequeno porte no Para os efeitos da Lei Complementar nº âmbito dos poderes da União, dos Estados, do 123/2006, consideram-se microempresas ou Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no empresas de pequeno porte a sociedade empresária, que se refere: a sociedade simples e o empresário devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no I. à apuração e ao recolhimento dos Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
impostos e contribuições da União, dos Estados, do desde que:Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime
único de arrecadação, inclusive obrigações acessóri- I. no caso do empresário individual a as; que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de
II. ao cumprimento de obrigações janeiro de 2002, tenha auferido receita bruta acumu-trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações lada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 acessórias; (trinta e seis mil reais);
III. ao acesso a crédito e ao merca- II. no caso das microempresas, o do, inclusive quanto à preferência nas aquisições de empresário, pessoa jurídica ou a ela equiparada, bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou ao associativismo e às regras de inclusão. inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil
reais);1.3 Gestão III. no caso das empresas de
pequeno porte, o empresário, pessoa jurídica ou a ela O tratamento diferenciado e favore- equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita
cido a ser dispensado às microempresas e às bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta empresas de pequeno porte de que trata o art. 1º mil reais) ou igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois desta Lei Complementar é gerido pelas seguintes milhões e quatrocentos mil reais).instâncias:
Considera-se receita bruta o produto I.Comitê Gestor do Simples Nacio- da venda de bens e serviços nas operações de conta
nal, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto própria, o preço dos serviços prestados e o resultado por 4 (quatro) representantes da Secretaria da nas operações em conta alheia, não incluídas as Receita Federal do Brasil, como representantes da vendas canceladas e os descontos incondicionais União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 concedidos.(dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos
tributários; 1.5 AbrangênciaII.Fórum Permanente das Microem-
presas e Empresas de Pequeno Porte, com a O Simples Nacional implica o recolhimento participação dos órgãos federais competentes e das mensal, mediante documento único de arrecadação, entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais dos seguintes impostos e contribuições:aspectos;
III.Comitê para Gestão da Rede I. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica Nacional para a Simplificação do Registro e da (IRPJ);Legalização de Empresas e Negócios, vinculado ao II. Imposto sobre Produtos Industrializados Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (IPI), observado o disposto no inciso XII do § Exterior, composto por representantes da União, dos 1º deste art. 13;Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e demais III. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma (CSLL);definida pelo Poder Executivo, para tratar do proces- IV. Contribuição para o Financiamento da so de registro e legalização de empresários e Seguridade Social (COFINS), observado o pessoas jurídicas. disposto no inciso XII do § 1º deste art. 13;
V. Contribuição para o PIS/Pasep, observa-
do o disposto no inciso XII do § 1o deste art.
13;
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |06 07
O Simples Nacional:
Análise Crítica
foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro o novo 1.1 Origem e História do SimplesEstatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno
Porte, instituído pela Lei nº 9.841/99 e regulamenta-A partir dos arts. 146, 170 e 179 da Constitui-do pelo Decreto nº 3.474/2000, que, ao lado do ção Federal de 1988, surgiram várias leis conceden-Simples, formaria o que ousamos chamar “Código da do benefícios para as microempresas e as empresas Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte”, de pequeno porte. Nesse sentido, a União instituiu a sendo que este regularia os incentivos tributários e Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996, criando o aquele, os demais assuntos de interesse do segmen-SIMPLES, um sistema simplificado de recolhimento to, relacionados à concessão de crédito, previdência de tributos e contribuições federais que, mediante social, legislação trabalhista e de desenvolvimento convênio, pode abranger os tributos devidos aos empresarial.Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
No entanto, os Estados e o Distrito Federal Restava, ainda, regulamentar alguns preferiram não aderir ao SIMPLES e instituíram
dispositivos da lei não autoaplicáveis. Nesse sentido, regimes próprios de tributação, o que acabou
o art. 146, inciso II, letra 'd', da Constituição Federal resultando em 27 tratamentos tributários diferentes de 1988 facultou à lei complementar estabelecer um em todo o Brasil. Quanto aos Municípios, poucos
aderiram, sendo que a maioria não estabeleceu regime nacional único de arrecadação, para incorpo-qualquer benefício para as microempresas e as
rar os tributos devidos pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte estabelecidas em seus
empresas de pequeno porte à União, aos Estados e territórios.aos Municípios. São características exigidas:O Estatuto da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte foi criado pela Lei nº 9.841, de 05
de outubro de 1999, e regulamentado pelo Decreto 1. Ser opcional para o contribuinte;
nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Antes dele, vigiam 2. Permitir condições de enquadramento outros dispositivos legais com a mesma denomina-
diferenciadas por Estado;ção, os quais citaremos apenas a título de esclareci-
mento. 3. Unificar e centralizar o recolhimento dos A princípio, foi criado o Estatuto da Microem-
tributos, com distribuição imediata da parcela presa, regulado pela Lei nº 7.256, de 27 de novembro
de recursos pertencentes aos respectivos de 1984, que concedia tratamento diferenciado,
simplificado e favorecido às microempresas nos entes federados, sem qualquer retenção ou
campos trabalhista, creditício, administrativo, condicionamento;tributário e previdenciário e, ainda, incentivava o
4. Possibilitar o compartilhamento, pelos desenvolvimento empresarial dos micronegócios.
entes federados, da arrecadação, da Em 1994, foi promulgada a Lei nº 8.864, que
trazia tanto benefícios quanto prejuízos ao segmento, fiscalização e da cobrança, quando adotado uma vez que seus dispositivos não eram autoaplicá-
o cadastro nacional único de contribuintes.veis, ou seja, necessitavam de decreto regulamenta-
dor do Presidente da República, o que praticamente 1.2 Criação do Simples Nacionalesvaziava a sua eficácia. Dois anos depois, foi
sancionado o Sistema Integrado de Pagamento de O Simples Nacional surgiu a partir de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
reivindicações de micro e pequenos empresários, Empresas de Pequeno Porte (Simples), na forma da objetivando simplificar as obrigações acessórias e Lei nº 9.317/96. Esses dois diplomas legais altera-diminuir a carga tributária, bem como para cumprir o ram bastante o primeiro Estatuto, revogando vários que preceitua o art. 146, inciso III, letra 'd', da Consti-dispositivos e alterando outros. tuição de 1988. Revogando as Leis nos 7.256/84 e 8.864/94,
Atendendo ao que prevê este artigo, 1.4 Definição de Empresário a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Individual, Microempresa e Empresa de 2006, estabelece normas gerais relativas ao trata- Pequeno Portemento diferenciado e favorecido a ser dispensado às
microempresas e às empresas de pequeno porte no Para os efeitos da Lei Complementar nº âmbito dos poderes da União, dos Estados, do 123/2006, consideram-se microempresas ou Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no empresas de pequeno porte a sociedade empresária, que se refere: a sociedade simples e o empresário devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no I. à apuração e ao recolhimento dos Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
impostos e contribuições da União, dos Estados, do desde que:Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime
único de arrecadação, inclusive obrigações acessóri- I. no caso do empresário individual a as; que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de
II. ao cumprimento de obrigações janeiro de 2002, tenha auferido receita bruta acumu-trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações lada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00 acessórias; (trinta e seis mil reais);
III. ao acesso a crédito e ao merca- II. no caso das microempresas, o do, inclusive quanto à preferência nas aquisições de empresário, pessoa jurídica ou a ela equiparada, bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou ao associativismo e às regras de inclusão. inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil
reais);1.3 Gestão III. no caso das empresas de
pequeno porte, o empresário, pessoa jurídica ou a ela O tratamento diferenciado e favore- equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita
cido a ser dispensado às microempresas e às bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta empresas de pequeno porte de que trata o art. 1º mil reais) ou igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois desta Lei Complementar é gerido pelas seguintes milhões e quatrocentos mil reais).instâncias:
Considera-se receita bruta o produto I.Comitê Gestor do Simples Nacio- da venda de bens e serviços nas operações de conta
nal, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto própria, o preço dos serviços prestados e o resultado por 4 (quatro) representantes da Secretaria da nas operações em conta alheia, não incluídas as Receita Federal do Brasil, como representantes da vendas canceladas e os descontos incondicionais União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 concedidos.(dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos
tributários; 1.5 AbrangênciaII.Fórum Permanente das Microem-
presas e Empresas de Pequeno Porte, com a O Simples Nacional implica o recolhimento participação dos órgãos federais competentes e das mensal, mediante documento único de arrecadação, entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais dos seguintes impostos e contribuições:aspectos;
III.Comitê para Gestão da Rede I. Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica Nacional para a Simplificação do Registro e da (IRPJ);Legalização de Empresas e Negócios, vinculado ao II. Imposto sobre Produtos Industrializados Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (IPI), observado o disposto no inciso XII do § Exterior, composto por representantes da União, dos 1º deste art. 13;Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e demais III. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma (CSLL);definida pelo Poder Executivo, para tratar do proces- IV. Contribuição para o Financiamento da so de registro e legalização de empresários e Seguridade Social (COFINS), observado o pessoas jurídicas. disposto no inciso XII do § 1º deste art. 13;
V. Contribuição para o PIS/Pasep, observa-
do o disposto no inciso XII do § 1o deste art.
13;
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |06 07
O Simples Nacional:
Análise Crítica
VI. Contribuição Patronal Previdenciária ICMS e da receita proveniente do salário-educação,
(CPP) para a Seguridade Social, a cargo da além dos efeitos da redução do IRPJ e do IPI no
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no Em termos reais, os impactos financeiros
caso de microempresa e empresa de foram produzidos por todos os Municípios, com maior
pequeno porte que se dediquem às ativida- ou menor intensidade, uma vez que o ISS e o ICMS
des de prestação de serviços; representam 31,95% do montante de suas receitas
VII. Imposto sobre Operações Relativas à correntes. Para aqueles com população até 50 mil
Circulação de Mercadorias e Sobre Presta- habitantes – que representam 89,8% do número de
ções de Serviços de Transporte Interestadual Municípios e 35% da população –, a participação
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); desses recursos varia de 23,33 (para os Municípios
VIII. Imposto sobre Serviços de Qualquer com população até 2 mil habitantes) até 26,68% (para
Natureza (ISS). Dos tributos unificados, seis os Municípios com população entre 20 mil e 50 mil
deles são federais, um é estadual e um é habitantes).
municipal. Os Municípios com população superior a 50
mil habitantes foram os que mais sentiram os efeitos
Quanto aos limites de enquadramento no do Simples, pois a participação do ISS e do ICMS nas
sistema tributário, eles serão de até R$ 240 mil de suas receitas correntes varia de 32,43, para os
renda total bruta para a microempresa e de até R$ 2,4 Municípios com população entre 100 mil e 200 mil
milhões para a empresa de pequeno porte. habitantes, a 36,65%, para aqueles com população
Outro ponto a destacar é que o contribuinte já entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. Já os Municípi-
optante pelo Simples federal existente até 30 de os com população entre 1 milhão e 5 milhões estão
junho de 2007 e adimplente com suas obrigações próximos da média, com 31,67%; entretanto, os
principais e acessórias em todos os âmbitos da Municípios com mais de 5 milhões de habitantes (São
tributação migrava automaticamente para o Simples Paulo e Rio de Janeiro) apresentam uma participação
Nacional; caso o empresário não desejasse aderir a do ISS e do ICMS da ordem de 40,53%.
ele, teria de manifestar a intenção através do portal
do Simples Nacional. 1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS
1.6 AlíquotasAs micro e pequenas empresas recolheram
Alíquota de 4% para empresas com renda R$ 1,7 bilhão somente em 2008, por causa da
bruta anual de até R$ 120.000,00 (Anexo I da LC substituição tributária do ICMS no Simples Nacional;
123/200http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id é o que mostra uma pesquisa encomendada pelo
=41026); alíquota máxima 17,42% - faturamento até Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
R$ 2.400.000,00 (Anexo III da LC 123/2006 – Empresas (SEBRAE) à Fundação Getulio Vargas
Serviços e locação de bens móveis). (FGV) sobre o impacto desse sistema de tributação
aplicado a diversos setores econômicos.
1.7 Licitações Segundo o levantamento, o modelo gerou
um aumento de 700% na carga fiscal dos pequenos
De acordo com a Lei, as empresas que empresários, sendo que o problema afetou mais de 2
integrarem o Simples poderão participar, exclusiva- milhões de empresas do setor de comércio e serviços
mente, de licitações públicas com valores até R$ 80 optantes pelo Simples Nacional. Ainda de acordo
mil. Além disso, a Administração Pública deverá exigir com o levantamento, mais de 400 mil produtos estão
das grandes empresas que participam de licitação a sujeitos a esse tipo de tributação e os empresários
subcontratação de micro ou pequenas empresas até reclamam de dificuldades nos negócios.
30% do total licitado. O projeto também prevê que as Pela substituição tributária – sistema de
instituições financeiras concedam linhas de crédito arrecadação que desloca a responsabilidade pelo
específicas para micro e pequenas empresas. pagamento do tributo –, uma única empresa recolhe o
ICMS antecipadamente por toda a cadeia de produ-
1.8 Impacto na Economia dos Municípios ção; assim, a Fazenda estadual só precisa fiscalizar o
chamado “substituto tributário”. Nesse contexto, a
No caso dos Municípios, existiam projeções empresa, normalmente indústria ou atacadista,
que apontavam para um prejuízo que se situaria recolhe o imposto devido pelos demais integrantes da
próximo dos R$ 4 bilhões, em razão da redução da cadeia produtiva até o consumidor final.
arrecadação do ISS, como também da redução dos No caso do ICMS, o governo de cada Estado
valores transferidos pelos Estados referentes ao determina quais serão as empresas substitutas
tributária e os produtos sujeitos a essa tributação. o impacto da Lei na carga total de impostos
Para as empresas do comércio, a alíquota começa da empresa e nos custos das aquisições de
com 1,25%, para aquelas com receita bruta anual de outros Estados;
até R$ 120 mil, e vai até 3,95%, para as que têm d) avaliar o conhecimento dos principais
receita bruta anual até R$ 2,4 milhões. Com a benefícios da Lei para as MPEs;
substituição tributária, elas deixam de pagar o ICMS e) identificar os pontos para melhoria da Lei
reduzido no Simples Nacional e passam a pagar o nº 123/2006.
imposto pela alíquota cheia sobre a Margem de Valor
Agregado (MVA) – percentual aplicado sobre o valor 1.10.1 Conclusões da pesquisado produto no início da cadeia produtiva para estimar
o seu preço para o consumidor final, que varia 1. Entre as 7.635 empresas representadas
dependendo do produto e do Estado. na amostra, a maior parcela era composta
O levantamento da FGV foi realizado a partir por empresas com atividades comerciais
de informações da Declaração Anual do Simples (64%); já os prestadores de serviços repre-
Nacional de 2009, ano-calendário de 2008, no qual sentavam 30% e as indústrias, 6%. Ainda,
diversos setores econômicos passaram a se sujeitar mais de 31% possuíam 15 anos ou mais de
à substituição tributária. Além disso, o resultado história, 29,6% entre 5 e 10 anos completos,
reforça o argumento das micro e pequenas empresas 19,5% entre 10 e 15 anos completos e 16,1%
contra a bitributação – elas já pagam o ICMS embuti- entre 2 e 5 anos completos;
do na alíquota única do Simples Nacional e, com a 2. A maioria dos micro e pequenos empresá-
substituição tributária, passaram também a ter de rios era favorável à Lei Geral da Micro e
antecipar o ICMS da cadeia inteira. Pequena Empresa – Lei nº 123/2006
De acordo com a pesquisa, 24% do total das (78,3%);
receitas com revendas de mercadorias dessas 3. Embora 66,2% dos entrevistados tenham
empresas optantes é sujeito à substituição tributária. relatado que a Lei diminuiu ou manteve
Em São Paulo, por exemplo, R$ 952,22 milhões são estável a carga total de impostos, 29,4%
pagos por substituição tributária pelas micro e afirmaram o contrário, ou seja, que ela
pequenas empresas, enquanto R$ 458,48 milhões aumentou a carga total de impostos;
são pagos de ICMS por meio do Simples Nacional; 4. Quase 40% dos empresários pesquisados
isso quer dizer que as empresas pagam R$ 493,74 adquiriam matéria-prima de outros Estados;
milhões a mais de ICMS – antecipação – em nome já os Estados do Rio de Janeiro e de São
das outras empresas da cadeia produtiva. Paulo parecem ser os mais autossuficientes,
pois 64,4 e 77,8% dos empresários pesqui-
1.10 Alguns Resultados da Última sados, respectivamente, não compravam
Pesquisa de Opinião (Pontos Positivos e matéria-prima de outros Estados;
Negativos) 5. Apenas 10,2% dos que adquiriram
matéria-prima de outros Estados percebe-
Com o objetivo de levantar, junto às Micro e ram diminuição nos custos; a maioria afirmou
Pequenas Empresas (MPEs), informações sobre o que os custos permaneceram iguais (43,8%)
conhecimento e a percepção das características da ou aumentaram (38,6%);
Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei nº 6. Entre os entrevistados, 21,4% relataram
123/2006 –, foi realizada pelo SEBRAE uma pesqui- que alguns de seus clientes solicitaram
sa de opinião, no período de 2 de março a 16 de maio descontos em substituição ao crédito de
de 2009, com 7.635 responsáveis por empresas ICMS, sendo que a maior frequência de
formais em 26 estados e no Distrito Federal. descontos foi na faixa de 5 a 10% (49,3%);
Essa é a última pesquisa disponível a traçar 7. A maior parte dos empresários considera-
um perfil das MPEs segundo a atividade econômica e va-se beneficiada pela Lei nº 123/2006
o tempo de atividade do empreendimento, com os (45,8%);
seguintes objetivos: 8. Dos benefícios da Lei para as empresas
venderem mais para órgãos públicos,
a) conhecer o impacto dos benefícios da Lei percebeu-se que a maioria dos entrevistados
na empresa; não trabalhava com licitações (58,7%). Entre
b) conhecer a frequência de empresários os demais, 12,2% anotaram como principal
favoráveis à Lei nº 123/2006; benefício a previsão de lotes menores,
c) conhecer a opinião dos empresários sobre dentro de grandes licitações, reservados
08 09V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
VI. Contribuição Patronal Previdenciária ICMS e da receita proveniente do salário-educação,
(CPP) para a Seguridade Social, a cargo da além dos efeitos da redução do IRPJ e do IPI no
pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no Em termos reais, os impactos financeiros
caso de microempresa e empresa de foram produzidos por todos os Municípios, com maior
pequeno porte que se dediquem às ativida- ou menor intensidade, uma vez que o ISS e o ICMS
des de prestação de serviços; representam 31,95% do montante de suas receitas
VII. Imposto sobre Operações Relativas à correntes. Para aqueles com população até 50 mil
Circulação de Mercadorias e Sobre Presta- habitantes – que representam 89,8% do número de
ções de Serviços de Transporte Interestadual Municípios e 35% da população –, a participação
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); desses recursos varia de 23,33 (para os Municípios
VIII. Imposto sobre Serviços de Qualquer com população até 2 mil habitantes) até 26,68% (para
Natureza (ISS). Dos tributos unificados, seis os Municípios com população entre 20 mil e 50 mil
deles são federais, um é estadual e um é habitantes).
municipal. Os Municípios com população superior a 50
mil habitantes foram os que mais sentiram os efeitos
Quanto aos limites de enquadramento no do Simples, pois a participação do ISS e do ICMS nas
sistema tributário, eles serão de até R$ 240 mil de suas receitas correntes varia de 32,43, para os
renda total bruta para a microempresa e de até R$ 2,4 Municípios com população entre 100 mil e 200 mil
milhões para a empresa de pequeno porte. habitantes, a 36,65%, para aqueles com população
Outro ponto a destacar é que o contribuinte já entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. Já os Municípi-
optante pelo Simples federal existente até 30 de os com população entre 1 milhão e 5 milhões estão
junho de 2007 e adimplente com suas obrigações próximos da média, com 31,67%; entretanto, os
principais e acessórias em todos os âmbitos da Municípios com mais de 5 milhões de habitantes (São
tributação migrava automaticamente para o Simples Paulo e Rio de Janeiro) apresentam uma participação
Nacional; caso o empresário não desejasse aderir a do ISS e do ICMS da ordem de 40,53%.
ele, teria de manifestar a intenção através do portal
do Simples Nacional. 1.9 Impacto da Substituição Tributária do ICMS
1.6 AlíquotasAs micro e pequenas empresas recolheram
Alíquota de 4% para empresas com renda R$ 1,7 bilhão somente em 2008, por causa da
bruta anual de até R$ 120.000,00 (Anexo I da LC substituição tributária do ICMS no Simples Nacional;
123/200http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id é o que mostra uma pesquisa encomendada pelo
=41026); alíquota máxima 17,42% - faturamento até Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
R$ 2.400.000,00 (Anexo III da LC 123/2006 – Empresas (SEBRAE) à Fundação Getulio Vargas
Serviços e locação de bens móveis). (FGV) sobre o impacto desse sistema de tributação
aplicado a diversos setores econômicos.
1.7 Licitações Segundo o levantamento, o modelo gerou
um aumento de 700% na carga fiscal dos pequenos
De acordo com a Lei, as empresas que empresários, sendo que o problema afetou mais de 2
integrarem o Simples poderão participar, exclusiva- milhões de empresas do setor de comércio e serviços
mente, de licitações públicas com valores até R$ 80 optantes pelo Simples Nacional. Ainda de acordo
mil. Além disso, a Administração Pública deverá exigir com o levantamento, mais de 400 mil produtos estão
das grandes empresas que participam de licitação a sujeitos a esse tipo de tributação e os empresários
subcontratação de micro ou pequenas empresas até reclamam de dificuldades nos negócios.
30% do total licitado. O projeto também prevê que as Pela substituição tributária – sistema de
instituições financeiras concedam linhas de crédito arrecadação que desloca a responsabilidade pelo
específicas para micro e pequenas empresas. pagamento do tributo –, uma única empresa recolhe o
ICMS antecipadamente por toda a cadeia de produ-
1.8 Impacto na Economia dos Municípios ção; assim, a Fazenda estadual só precisa fiscalizar o
chamado “substituto tributário”. Nesse contexto, a
No caso dos Municípios, existiam projeções empresa, normalmente indústria ou atacadista,
que apontavam para um prejuízo que se situaria recolhe o imposto devido pelos demais integrantes da
próximo dos R$ 4 bilhões, em razão da redução da cadeia produtiva até o consumidor final.
arrecadação do ISS, como também da redução dos No caso do ICMS, o governo de cada Estado
valores transferidos pelos Estados referentes ao determina quais serão as empresas substitutas
tributária e os produtos sujeitos a essa tributação. o impacto da Lei na carga total de impostos
Para as empresas do comércio, a alíquota começa da empresa e nos custos das aquisições de
com 1,25%, para aquelas com receita bruta anual de outros Estados;
até R$ 120 mil, e vai até 3,95%, para as que têm d) avaliar o conhecimento dos principais
receita bruta anual até R$ 2,4 milhões. Com a benefícios da Lei para as MPEs;
substituição tributária, elas deixam de pagar o ICMS e) identificar os pontos para melhoria da Lei
reduzido no Simples Nacional e passam a pagar o nº 123/2006.
imposto pela alíquota cheia sobre a Margem de Valor
Agregado (MVA) – percentual aplicado sobre o valor 1.10.1 Conclusões da pesquisado produto no início da cadeia produtiva para estimar
o seu preço para o consumidor final, que varia 1. Entre as 7.635 empresas representadas
dependendo do produto e do Estado. na amostra, a maior parcela era composta
O levantamento da FGV foi realizado a partir por empresas com atividades comerciais
de informações da Declaração Anual do Simples (64%); já os prestadores de serviços repre-
Nacional de 2009, ano-calendário de 2008, no qual sentavam 30% e as indústrias, 6%. Ainda,
diversos setores econômicos passaram a se sujeitar mais de 31% possuíam 15 anos ou mais de
à substituição tributária. Além disso, o resultado história, 29,6% entre 5 e 10 anos completos,
reforça o argumento das micro e pequenas empresas 19,5% entre 10 e 15 anos completos e 16,1%
contra a bitributação – elas já pagam o ICMS embuti- entre 2 e 5 anos completos;
do na alíquota única do Simples Nacional e, com a 2. A maioria dos micro e pequenos empresá-
substituição tributária, passaram também a ter de rios era favorável à Lei Geral da Micro e
antecipar o ICMS da cadeia inteira. Pequena Empresa – Lei nº 123/2006
De acordo com a pesquisa, 24% do total das (78,3%);
receitas com revendas de mercadorias dessas 3. Embora 66,2% dos entrevistados tenham
empresas optantes é sujeito à substituição tributária. relatado que a Lei diminuiu ou manteve
Em São Paulo, por exemplo, R$ 952,22 milhões são estável a carga total de impostos, 29,4%
pagos por substituição tributária pelas micro e afirmaram o contrário, ou seja, que ela
pequenas empresas, enquanto R$ 458,48 milhões aumentou a carga total de impostos;
são pagos de ICMS por meio do Simples Nacional; 4. Quase 40% dos empresários pesquisados
isso quer dizer que as empresas pagam R$ 493,74 adquiriam matéria-prima de outros Estados;
milhões a mais de ICMS – antecipação – em nome já os Estados do Rio de Janeiro e de São
das outras empresas da cadeia produtiva. Paulo parecem ser os mais autossuficientes,
pois 64,4 e 77,8% dos empresários pesqui-
1.10 Alguns Resultados da Última sados, respectivamente, não compravam
Pesquisa de Opinião (Pontos Positivos e matéria-prima de outros Estados;
Negativos) 5. Apenas 10,2% dos que adquiriram
matéria-prima de outros Estados percebe-
Com o objetivo de levantar, junto às Micro e ram diminuição nos custos; a maioria afirmou
Pequenas Empresas (MPEs), informações sobre o que os custos permaneceram iguais (43,8%)
conhecimento e a percepção das características da ou aumentaram (38,6%);
Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei nº 6. Entre os entrevistados, 21,4% relataram
123/2006 –, foi realizada pelo SEBRAE uma pesqui- que alguns de seus clientes solicitaram
sa de opinião, no período de 2 de março a 16 de maio descontos em substituição ao crédito de
de 2009, com 7.635 responsáveis por empresas ICMS, sendo que a maior frequência de
formais em 26 estados e no Distrito Federal. descontos foi na faixa de 5 a 10% (49,3%);
Essa é a última pesquisa disponível a traçar 7. A maior parte dos empresários considera-
um perfil das MPEs segundo a atividade econômica e va-se beneficiada pela Lei nº 123/2006
o tempo de atividade do empreendimento, com os (45,8%);
seguintes objetivos: 8. Dos benefícios da Lei para as empresas
venderem mais para órgãos públicos,
a) conhecer o impacto dos benefícios da Lei percebeu-se que a maioria dos entrevistados
na empresa; não trabalhava com licitações (58,7%). Entre
b) conhecer a frequência de empresários os demais, 12,2% anotaram como principal
favoráveis à Lei nº 123/2006; benefício a previsão de lotes menores,
c) conhecer a opinião dos empresários sobre dentro de grandes licitações, reservados
08 09V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
para pequenas empresas; 10,8% destaca- (13,8%), facilitação do acesso ao crédito
ram a possibilidade de compras até (12,5%) e aumento dos investimentos em
R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) exclusivas tecnologia (4,1%).
para pequenas empresas e 7,5% destaca-
ram a comprovação de regularidade fiscal 1.11 Arrecadação do Simplesapenas na assinatura do contrato;
9. Quase a metade dos empresários entre- A Tabela 1 apresenta a arrecadação do
vistados não percebeu pontos negativos na Simples Nacional nas três esferas de governo, no
Lei (47,5%). Entretanto, entre os que período de agosto de 2007 a novembro de 2010
perceberam, 29,9% destacaram a forma de (último dado disponível). Verifica-se que a arrecada-
tributação das empresas como ponto ção total alcançou R$ 91,34 bilhões, a uma média
negativo, 10,6% consideraram que a mensal de R$ 2,28 bilhões. Além disso, a União
divulgação de informações sobre a Lei é arrecadou, no período, R$ 67,62 bilhões, represen-
deficitária e 9,9% acreditam que a lei é tando 74% do total, a uma média mensal de R$ 1,69
burocrática e complexa. bilhão; já os Estados arrecadaram R$ 17,34 bilhões,
10. Entre as sugestões de melhoria para a representando 19% do total, a uma média mensal de
Lei, as 5 mais frequentes foram: desonera- R$ 433 milhões. Por fim, os Municípios arrecadaram
ção das empresas quanto aos tributos e apenas R$ 6,38 bilhões, representando 7% do total, a
impostos (40,8%), redução da burocracia uma média mensal de R$ 159 milhões.
(26,2%), melhoria da divulgação da Lei
10 11
Tabela 1 – Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).
MÊSQUANTIDADE
DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL
AGOSTO/2007 1.377.700 1.026,38 302,84 90,63 1.419,85
SETEMBRO/2007 1.603.621 1.261,05 371,97 113,50 1.746,53
OUTUBRO/2007 1.572.319 1.173,42 342,73 107,80 1.623,95
NOVEMBRO/2007 1.537.446 1.268,18 378,48 113,17
1.759,83
DEZEMBRO/2007
1.592.756
1.320,75
392,81
116,40 1.829,96
SUBTOTAL 2007
7.683.842
6.049,78
1.788,83
541,51 8.380,12
JANEIRO/2008
1.601.645
1.462,53
441,93
125,53 2.030,00
FEVEREIRO/2008
1.553.769
1.214,55
347,59
114,93 1.677,07
MARÇO/2008
1.604.156
1.215,61
341,52
116,45 1.673,59
ABRIL/2008
1.621.108
1.318,69
372,82
124,68 1.816,19
MAIO/2008
1.637.878
1.394,65
391,97
130,86 1.917,47
JUNHO/2008
1.685.901
1.459,82
407,97
133,42 2.001,21
JULHO/2008
1.697.033
1.493,35
409,76
139,28 2.042,39
AGOSTO/2008
1.669.044
1.568,20
429,20
144,97 2.142,38
SETEMBRO/2008
1.710.336
1.593,84
433,80
149,17 2.176,81
OUTUBRO/2008
1.701.926
1.629,15
442,42
153,73 2.225,30
NOVEMBRO/2008
1.677.694
1.658,02
444,36
153,84 2.256,22
DEZEMBRO/2008
1.719.298
1.640,06
437,25
151,79 2.229,09
SUBTOTAL 2008
19.879.788
17.648,47
4.900,58
1.638,66 24.187,71
ABRIL/2009
1.707.755
1.547,13
394,24
150,61
2.091,97
MAIO/2009
1.738.527
1.555,22
390,81
151,43
2.097,47
JUNHO/2009 1.703.919 1.602,58 405,50 151,34 2.159,42
JULHO/2009 1.777.662 1.674,00 420,02 158,80 2.252,81
AGOSTO/2009 1.748.033 1.727,16 431,01 163,75 2.321,93
JANEIRO/2009 1.032.638
909,26
236,62
90,44 1.236,32
FEVEREIRO/2009 1.134.247 1.224,65 336,83 104,87 1.666,34
MARÇO/2009
2.748.979
2.302,32
591,20
222,32 3.115,84
SETEMBRO/2009 1.749.298 1.729,62 429,62 162,83 2.322,07
OUTUBRO/2009 1.720.780 1.728,32 424,52 163,39 2.316,23
MÊSQUANTIDADE
DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL
NOVEMBRO/2009
1.831.462
1.928,13
473,35
178,73
2.580,21
DEZEMBRO/2009
1.879.753
1.999,28
490,03
185,74
2.675,05
SUBTOTAL 2009
20.773.053
19.927,66
5.023,76
1.884,24
26.835,66
JANEIRO/2010
1.849.874
2.246,13
563,57
197,68
3.007,38
FEVEREIRO/2010
1.776.107
1.696,33
397,18
166,29
2.259,79
MARÇO/2010
1.967.169
1.775,07
411,48
179,17
2.365,72
ABRIL/2010
1.841.110
1.974,18
468,29
190,64
2.633,10
MAIO/2010
2.188.429
2.160,59
486,92
204,51
2.852,03
JUNHO/2010
2.274.955
2.309,73
554,19
222,80
3.086,72
JULHO/2010
2.141.527
2.180,50
508,09
212,78
2.901,36
AGOSTO/2010
2.181.378
2.293,03
532,33
223,92
3.049,28
SETEMBRO/2010
2.206.403
2.401,50
559,47
234,35
3.195,32
OUTUBRO/2010
2.243.779
2.472,59
572,06
243,89
3.288,55
NOVEMBRO/2010
2.317.347
2.484,03
574,71
240,39
3.299,13
SUBTOTAL 2010
22.988.078
23.993,68
5.628,28
2.316,41
31.938,37
TOTAL GERAL
71.324.761
67.619,59
17.341,46
6.380,83
91.341,87
Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.
Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
para pequenas empresas; 10,8% destaca- (13,8%), facilitação do acesso ao crédito
ram a possibilidade de compras até (12,5%) e aumento dos investimentos em
R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) exclusivas tecnologia (4,1%).
para pequenas empresas e 7,5% destaca-
ram a comprovação de regularidade fiscal 1.11 Arrecadação do Simplesapenas na assinatura do contrato;
9. Quase a metade dos empresários entre- A Tabela 1 apresenta a arrecadação do
vistados não percebeu pontos negativos na Simples Nacional nas três esferas de governo, no
Lei (47,5%). Entretanto, entre os que período de agosto de 2007 a novembro de 2010
perceberam, 29,9% destacaram a forma de (último dado disponível). Verifica-se que a arrecada-
tributação das empresas como ponto ção total alcançou R$ 91,34 bilhões, a uma média
negativo, 10,6% consideraram que a mensal de R$ 2,28 bilhões. Além disso, a União
divulgação de informações sobre a Lei é arrecadou, no período, R$ 67,62 bilhões, represen-
deficitária e 9,9% acreditam que a lei é tando 74% do total, a uma média mensal de R$ 1,69
burocrática e complexa. bilhão; já os Estados arrecadaram R$ 17,34 bilhões,
10. Entre as sugestões de melhoria para a representando 19% do total, a uma média mensal de
Lei, as 5 mais frequentes foram: desonera- R$ 433 milhões. Por fim, os Municípios arrecadaram
ção das empresas quanto aos tributos e apenas R$ 6,38 bilhões, representando 7% do total, a
impostos (40,8%), redução da burocracia uma média mensal de R$ 159 milhões.
(26,2%), melhoria da divulgação da Lei
10 11
Tabela 1 – Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).
MÊSQUANTIDADE
DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL
AGOSTO/2007 1.377.700 1.026,38 302,84 90,63 1.419,85
SETEMBRO/2007 1.603.621 1.261,05 371,97 113,50 1.746,53
OUTUBRO/2007 1.572.319 1.173,42 342,73 107,80 1.623,95
NOVEMBRO/2007 1.537.446 1.268,18 378,48 113,17
1.759,83
DEZEMBRO/2007
1.592.756
1.320,75
392,81
116,40 1.829,96
SUBTOTAL 2007
7.683.842
6.049,78
1.788,83
541,51 8.380,12
JANEIRO/2008
1.601.645
1.462,53
441,93
125,53 2.030,00
FEVEREIRO/2008
1.553.769
1.214,55
347,59
114,93 1.677,07
MARÇO/2008
1.604.156
1.215,61
341,52
116,45 1.673,59
ABRIL/2008
1.621.108
1.318,69
372,82
124,68 1.816,19
MAIO/2008
1.637.878
1.394,65
391,97
130,86 1.917,47
JUNHO/2008
1.685.901
1.459,82
407,97
133,42 2.001,21
JULHO/2008
1.697.033
1.493,35
409,76
139,28 2.042,39
AGOSTO/2008
1.669.044
1.568,20
429,20
144,97 2.142,38
SETEMBRO/2008
1.710.336
1.593,84
433,80
149,17 2.176,81
OUTUBRO/2008
1.701.926
1.629,15
442,42
153,73 2.225,30
NOVEMBRO/2008
1.677.694
1.658,02
444,36
153,84 2.256,22
DEZEMBRO/2008
1.719.298
1.640,06
437,25
151,79 2.229,09
SUBTOTAL 2008
19.879.788
17.648,47
4.900,58
1.638,66 24.187,71
ABRIL/2009
1.707.755
1.547,13
394,24
150,61
2.091,97
MAIO/2009
1.738.527
1.555,22
390,81
151,43
2.097,47
JUNHO/2009 1.703.919 1.602,58 405,50 151,34 2.159,42
JULHO/2009 1.777.662 1.674,00 420,02 158,80 2.252,81
AGOSTO/2009 1.748.033 1.727,16 431,01 163,75 2.321,93
JANEIRO/2009 1.032.638
909,26
236,62
90,44 1.236,32
FEVEREIRO/2009 1.134.247 1.224,65 336,83 104,87 1.666,34
MARÇO/2009
2.748.979
2.302,32
591,20
222,32 3.115,84
SETEMBRO/2009 1.749.298 1.729,62 429,62 162,83 2.322,07
OUTUBRO/2009 1.720.780 1.728,32 424,52 163,39 2.316,23
MÊSQUANTIDADE
DE "DAS"UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL
NOVEMBRO/2009
1.831.462
1.928,13
473,35
178,73
2.580,21
DEZEMBRO/2009
1.879.753
1.999,28
490,03
185,74
2.675,05
SUBTOTAL 2009
20.773.053
19.927,66
5.023,76
1.884,24
26.835,66
JANEIRO/2010
1.849.874
2.246,13
563,57
197,68
3.007,38
FEVEREIRO/2010
1.776.107
1.696,33
397,18
166,29
2.259,79
MARÇO/2010
1.967.169
1.775,07
411,48
179,17
2.365,72
ABRIL/2010
1.841.110
1.974,18
468,29
190,64
2.633,10
MAIO/2010
2.188.429
2.160,59
486,92
204,51
2.852,03
JUNHO/2010
2.274.955
2.309,73
554,19
222,80
3.086,72
JULHO/2010
2.141.527
2.180,50
508,09
212,78
2.901,36
AGOSTO/2010
2.181.378
2.293,03
532,33
223,92
3.049,28
SETEMBRO/2010
2.206.403
2.401,50
559,47
234,35
3.195,32
OUTUBRO/2010
2.243.779
2.472,59
572,06
243,89
3.288,55
NOVEMBRO/2010
2.317.347
2.484,03
574,71
240,39
3.299,13
SUBTOTAL 2010
22.988.078
23.993,68
5.628,28
2.316,41
31.938,37
TOTAL GERAL
71.324.761
67.619,59
17.341,46
6.380,83
91.341,87
Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.
Arrecadação do Simples Nacional (valores em milhões de reais).
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
Através do Gráfico 1, é possível visualizar o O crescimento da arrecadação representou,
comportamento mensal da arrecadação, verificando- nos últimos três anos (2008 – 2010) mais de 22% em
se que o Simples Nacional apresenta uma curva de valores reais (atualizados pelo IGP-M), favorecendo
tendência crescente desde a sua implantação preponderantemente à União.
(excetuada uma ou outra queda histórica e ressalva- Em termos de Renda Líquida Disponível,
das as arrecadações relativas aos fatos geradores de relativa ao Simples Nacional, a União obteve um
dezembro de 2008 e de janeiro de 2009, cujos prazos crescimento, no período referido, que superou os
de arrecadação foram procrastinados para fevereiro 26%, e os Municípios obtiveram crescimento próximo
e março de 2009, respectivamente, nos termos das da média de 22% e os Estados ficaram muito aquém
resoluções CGSN 49/2008 e 54/2009). desse percentual.
Outro ponto a destacar é em relação à implantação.
transferência de crédito do ICMS, que é um percentu- Tem-se, também, a questão dos produtos
al muito pequeno, o que leva essas empresas a isentos de ICMS: a empresa optante que paga o
perder competitividade em relação às que não são imposto sobre o faturamento perde competitividade
optantes pelo Simples Nacional. Nesse sentido, em relação à empresa não optante, visto que a
enquanto uma empresa optante pelo Simples receita desses produtos não é excluída do cálculo em
Nacional transfere, no máximo, 3,95% de ICMS caso relação ao ICMS, ou seja, a optante paga o ICMS
esteja na última faixa de tributação, ou seja, recolhe sobre o produto isento.
um percentual de 11,61%, se for comércio, ou Diante dos fatos elencados, temos a convic-
12,11%, se for indústria, as não optantes transferem ção de que a receita dos Estados e Municípios tem
7%, aumentando para 12% nas operações interesta- crescido após a implantação do Simples Nacional,
duais e 17 ou 25% nas internas. como vimos na Tabela 1, visto que algumas empre-
Podemos destacar, ainda, a questão da sas do sistema de apuração normal do ICMS sempre
substituição tributária, que não está contemplada mantiveram saldo credor antes do Simples Nacional
pela tributação unificada, na qual a regra é a mesma e, com a opção, têm algum valor a recolher, benefici-
para todas as empresas; o que se observa é uma ando, dessa forma, os Estados e os Municípios.
tendência de crescimento na lista de produtos sujeita
à substituição tributária, eliminando as vantagens Participação: Alzenete Xavier – Auditora
prometidas pelo Simples Nacional quando da sua Fiscal do Tesouro Estadual do Rio Grande do Norte.
12 13
-
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
AG
OS
TO
/2007
OU
TU
BR
O/2
007
DE
ZE
MB
RO
/2007
FE
VE
RE
IRO
/2008
AB
RIL
/2008
JU
NH
O/2
008
AG
OS
TO
/2008
OU
TU
BR
O/2
008
DE
ZE
MB
RO
/2008
FE
VE
RE
IRO
/2009
AB
RIL
/2009
JU
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O/2
009
AG
OS
TO
/2009
OU
TU
BR
O/2
009
DE
ZE
MB
RO
/2009
FE
VE
RE
IRO
/2010
AB
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/2010
JU
NH
O/2
010
AG
OS
TO
/2010
OU
TU
BR
O/2
010
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
TOTAIS
Gráfico 1 – Evolução da arrecadação histórica do Simples Nacional (em milhões de reais).Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.
três esferas de poder: União, Estados, Distrito 1.12 Nova RegulamentaçãoFederal e Municípios, de forma que fosse justo ao
âmbito federativo. Entretanto, vimos que ele vem Através da Lei Complementar nº 128, de 19 favorecendo plenamente apenas a União.de dezembro de 2008, o Comitê Gestor do Simples
Para finalizar o presente estudo, seguem, Nacional (CGSN) alterou a Lei Complementar nº em anexo, as alíquotas diferenciadas do Simples, por 123/2006 e publicou resoluções no sentido de faixa de receita bruta anual.incentivar o aumento do ingresso de novas empresas
e de melhorar o nível de emprego. 1.14 ConclusãoEntre as mudanças mais significativas
introduzidas por essa Lei Complementar estão: a Podemos concluir que o Simples Nacional é inclusão de novas atividades no Simples Nacional, o
muito bom para as pequenas empresas varejistas e novo parcelamento especial para ingresso, a redução para as empresas de serviços contempladas pelo da multa mínima do Simples e a formalização do sistema de tributação unificado, principalmente para Microempreendedor Individual (MEI).aquelas que necessitam de muita mão de obra, A Secretaria Executiva do Simples Nacional porém, para as empresas atacadistas com fatura-destacou, na ocasião, que as medidas traziam uma mento mensal superior a R$ 100.000,00 (cem mil mudança de paradigma, pois quem empregar mais reais) e com pouca mão de obra, torna-se inviável, terá alíquotas menores.tendo em vista que a Contribuição Previdenciária
Patronal (CPP) é a que apresenta maior peso na 1.13 A União é o Ente Federativo mais composição da alíquota que incidirá sobre o fatura-Favorecidomento da empresa, levando a empresa para uma
faixa de faturamento com alíquota muito alta, inviabili-O Simples Nacional foi criado para unificar zando a escolha.um sistema de tributação simplificada englobando as
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
Até 120.000,00
4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 120.000,01 a 240.000,00
5,47% 0,00%
0,00%
0,86%
0,00%
2,75%
1,86%
De 240.000,01 a 360.000,00
6,84% 0,27%
0,31%
0,95%
0,23%
2,75%
2,33%
De 360.000,01 a 480.000,00
7,54%
0,35%
0,35%
1,04%
0,25%
2,99%
2,56%
De 480.000,01 a 600.000,00
7,60%
0,35%
0,35%
1,05%
0,25%
3,02%
2,58%
De 600.000,01 a 720.000,00
8,28%
0,38%
0,38%
1,15%
0,27%
3,28%
2,82%
De 720.000,01 a 840.000,00
8,36%
0,39%
0,39%
1,16%
0,28%
3,30%
2,84%
De 840.000,01 a 960.000,00
8,45%
0,39%
0,39%
1,17%
0,28%
3,35%
2,87%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
9,03%
0,42%
0,42%
1,25%
0,30%
3,57%
3,07%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
9,12%
0,43%
0,43%
1,26%
0,30%
3,60%
3,10%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
9,95%
0,46%
0,46%
1,38%
0,33%
3,94%
3,38%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
10,04%
0,46%
0,46%
1,39%
0,33%
3,99%
3,41%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
10,13%
0,47%
0,47%
1,40%
0,33%
4,01%
3,45%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
10,23%
0,47%
0,47%
1,42%
0,34%
4,05%
3,48%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
10,32%
0,48%
0,48%
1,43%
0,34%
4,08%
3,51%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
11,23%
0,52%
0,52%
1,56%
0,37%
4,44%
3,82%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
11,32%
0,52%
0,52%
1,57%
0,37%
4,49%
3,85%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
11,42%
0,53%
0,53%
1,58%
0,38%
4,52%
3,88%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
11,51%
0,53%
0,53%
1,60%
0,38%
4,56%
3,91%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
11,61%
0,54%
0,54%
1,60%
0,38%
4,60%
3,95%
ANEXOS
Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
Através do Gráfico 1, é possível visualizar o O crescimento da arrecadação representou,
comportamento mensal da arrecadação, verificando- nos últimos três anos (2008 – 2010) mais de 22% em
se que o Simples Nacional apresenta uma curva de valores reais (atualizados pelo IGP-M), favorecendo
tendência crescente desde a sua implantação preponderantemente à União.
(excetuada uma ou outra queda histórica e ressalva- Em termos de Renda Líquida Disponível,
das as arrecadações relativas aos fatos geradores de relativa ao Simples Nacional, a União obteve um
dezembro de 2008 e de janeiro de 2009, cujos prazos crescimento, no período referido, que superou os
de arrecadação foram procrastinados para fevereiro 26%, e os Municípios obtiveram crescimento próximo
e março de 2009, respectivamente, nos termos das da média de 22% e os Estados ficaram muito aquém
resoluções CGSN 49/2008 e 54/2009). desse percentual.
Outro ponto a destacar é em relação à implantação.
transferência de crédito do ICMS, que é um percentu- Tem-se, também, a questão dos produtos
al muito pequeno, o que leva essas empresas a isentos de ICMS: a empresa optante que paga o
perder competitividade em relação às que não são imposto sobre o faturamento perde competitividade
optantes pelo Simples Nacional. Nesse sentido, em relação à empresa não optante, visto que a
enquanto uma empresa optante pelo Simples receita desses produtos não é excluída do cálculo em
Nacional transfere, no máximo, 3,95% de ICMS caso relação ao ICMS, ou seja, a optante paga o ICMS
esteja na última faixa de tributação, ou seja, recolhe sobre o produto isento.
um percentual de 11,61%, se for comércio, ou Diante dos fatos elencados, temos a convic-
12,11%, se for indústria, as não optantes transferem ção de que a receita dos Estados e Municípios tem
7%, aumentando para 12% nas operações interesta- crescido após a implantação do Simples Nacional,
duais e 17 ou 25% nas internas. como vimos na Tabela 1, visto que algumas empre-
Podemos destacar, ainda, a questão da sas do sistema de apuração normal do ICMS sempre
substituição tributária, que não está contemplada mantiveram saldo credor antes do Simples Nacional
pela tributação unificada, na qual a regra é a mesma e, com a opção, têm algum valor a recolher, benefici-
para todas as empresas; o que se observa é uma ando, dessa forma, os Estados e os Municípios.
tendência de crescimento na lista de produtos sujeita
à substituição tributária, eliminando as vantagens Participação: Alzenete Xavier – Auditora
prometidas pelo Simples Nacional quando da sua Fiscal do Tesouro Estadual do Rio Grande do Norte.
12 13
-
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
AG
OS
TO
/2007
OU
TU
BR
O/2
007
DE
ZE
MB
RO
/2007
FE
VE
RE
IRO
/2008
AB
RIL
/2008
JU
NH
O/2
008
AG
OS
TO
/2008
OU
TU
BR
O/2
008
DE
ZE
MB
RO
/2008
FE
VE
RE
IRO
/2009
AB
RIL
/2009
JU
NH
O/2
009
AG
OS
TO
/2009
OU
TU
BR
O/2
009
DE
ZE
MB
RO
/2009
FE
VE
RE
IRO
/2010
AB
RIL
/2010
JU
NH
O/2
010
AG
OS
TO
/2010
OU
TU
BR
O/2
010
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
TOTAIS
Gráfico 1 – Evolução da arrecadação histórica do Simples Nacional (em milhões de reais).Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional.
três esferas de poder: União, Estados, Distrito 1.12 Nova RegulamentaçãoFederal e Municípios, de forma que fosse justo ao
âmbito federativo. Entretanto, vimos que ele vem Através da Lei Complementar nº 128, de 19 favorecendo plenamente apenas a União.de dezembro de 2008, o Comitê Gestor do Simples
Para finalizar o presente estudo, seguem, Nacional (CGSN) alterou a Lei Complementar nº em anexo, as alíquotas diferenciadas do Simples, por 123/2006 e publicou resoluções no sentido de faixa de receita bruta anual.incentivar o aumento do ingresso de novas empresas
e de melhorar o nível de emprego. 1.14 ConclusãoEntre as mudanças mais significativas
introduzidas por essa Lei Complementar estão: a Podemos concluir que o Simples Nacional é inclusão de novas atividades no Simples Nacional, o
muito bom para as pequenas empresas varejistas e novo parcelamento especial para ingresso, a redução para as empresas de serviços contempladas pelo da multa mínima do Simples e a formalização do sistema de tributação unificado, principalmente para Microempreendedor Individual (MEI).aquelas que necessitam de muita mão de obra, A Secretaria Executiva do Simples Nacional porém, para as empresas atacadistas com fatura-destacou, na ocasião, que as medidas traziam uma mento mensal superior a R$ 100.000,00 (cem mil mudança de paradigma, pois quem empregar mais reais) e com pouca mão de obra, torna-se inviável, terá alíquotas menores.tendo em vista que a Contribuição Previdenciária
Patronal (CPP) é a que apresenta maior peso na 1.13 A União é o Ente Federativo mais composição da alíquota que incidirá sobre o fatura-Favorecidomento da empresa, levando a empresa para uma
faixa de faturamento com alíquota muito alta, inviabili-O Simples Nacional foi criado para unificar zando a escolha.um sistema de tributação simplificada englobando as
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
Até 120.000,00
4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De 120.000,01 a 240.000,00
5,47% 0,00%
0,00%
0,86%
0,00%
2,75%
1,86%
De 240.000,01 a 360.000,00
6,84% 0,27%
0,31%
0,95%
0,23%
2,75%
2,33%
De 360.000,01 a 480.000,00
7,54%
0,35%
0,35%
1,04%
0,25%
2,99%
2,56%
De 480.000,01 a 600.000,00
7,60%
0,35%
0,35%
1,05%
0,25%
3,02%
2,58%
De 600.000,01 a 720.000,00
8,28%
0,38%
0,38%
1,15%
0,27%
3,28%
2,82%
De 720.000,01 a 840.000,00
8,36%
0,39%
0,39%
1,16%
0,28%
3,30%
2,84%
De 840.000,01 a 960.000,00
8,45%
0,39%
0,39%
1,17%
0,28%
3,35%
2,87%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
9,03%
0,42%
0,42%
1,25%
0,30%
3,57%
3,07%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
9,12%
0,43%
0,43%
1,26%
0,30%
3,60%
3,10%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
9,95%
0,46%
0,46%
1,38%
0,33%
3,94%
3,38%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
10,04%
0,46%
0,46%
1,39%
0,33%
3,99%
3,41%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
10,13%
0,47%
0,47%
1,40%
0,33%
4,01%
3,45%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
10,23%
0,47%
0,47%
1,42%
0,34%
4,05%
3,48%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
10,32%
0,48%
0,48%
1,43%
0,34%
4,08%
3,51%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
11,23%
0,52%
0,52%
1,56%
0,37%
4,44%
3,82%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
11,32%
0,52%
0,52%
1,57%
0,37%
4,49%
3,85%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
11,42%
0,53%
0,53%
1,58%
0,38%
4,52%
3,88%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
11,51%
0,53%
0,53%
1,60%
0,38%
4,56%
3,91%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
11,61%
0,54%
0,54%
1,60%
0,38%
4,60%
3,95%
ANEXOS
Anexo I – Partilha do Simples Nacional – Comércio
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
14 15
Anexo III –Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI
Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 120.000,01 a 240.000,00
5,97% 0,00%
0,00%
0,86%
0,00%
2,75%
1,86%
0,50%
De 240.000,01 a 360.000,00
7,34% 0,27%
0,31%
0,95%
0,23%
2,75%
2,33%
0,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
8,04%
0,35%
0,35%
1,04%
0,25%
2,99%
2,56%
0,50%
De 480.000,01 a 600.000,00
8,10%
0,35%
0,35%
1,05%
0,25%
3,02%
2,58%
0,50%
De 600.000,01 a 720.000,00
8,78%
0,38%
0,38%
1,15%
0,27%
3,28%
2,82%
0,50%
De 720.000,01 a 840.000,00
8,86%
0,39%
0,39%
1,16%
0,28%
3,30%
2,84%
0,50%
De 840.000,01 a 960.000,00
8,95%
0,39%
0,39%
1,17%
0,28%
3,35%
2,87%
0,50%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
9,53%
0,42%
0,42%
1,25%
0,30%
3,57%
3,07%
0,50%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
9,62%
0,42%
0,42%
1,26%
0,30%
3,62%
3,10%
0,50%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
10,45%
0,46%
0,46%
1,38%
0,33%
3,94%
3,38%
0,50%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
10,54%
0,46%
0,46%
1,39%
0,33%
3,99%
3,41%
0,50%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
10,63%
0,47%
0,47%
1,40%
0,33%
4,01%
3,45%
0,50%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
10,73%
0,47%
0,47%
1,42%
0,34%
4,05%
3,48%
0,50%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
10,82%
0,48%
0,48%
1,43%
0,34%
4,08%
3,51%
0,50%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
11,73%
0,52%
0,52%
1,56%
0,37%
4,44%
3,82%
0,50%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
11,82%
0,52%
0,52%
1,57%
0,37%
4,49%
3,85%
0,50%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
11,92%
0,53%
0,53%
1,58%
0,38%
4,52%
3,88%
0,50%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
12,01%
0,53%
0,53%
1,60%
0,38%
4,56%
3,91%
0,50%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
12,11%
0,54%
0,54%
1,60%
0,38%
4,60%
3,95%
0,50%
Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00
8,21%
0,00%
0,00%
1,42%
0,00%
4,00%
2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00
10,26% 0,48%
0,43%
1,43%
0,35%
4,07%
3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
11,31%
0,53%
0,53%
1,56%
0,38%
4,47%
3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00
11,40%
0,53%
0,52%
1,58%
0,38%
4,52%
3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00
12,42%
0,57%
0,57%
1,73%
0,40%
4,92%
4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00
12,54%
0,59%
0,56%
1,74%
0,42%
4,97%
4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00
12,68%
0,59%
0,57%
1,76%
0,42%
5,03%
4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
13,55%
0,63%
0,61%
1,88%
0,45%
5,37%
4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
13,68%
0,63%
0,64%
1,89%
0,45%
5,42%
4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
14,93%
0,69%
0,69%
2,07%
0,50%
5,98%
5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
15,06%
0,69%
0,69%
2,09%
0,50%
6,09%
5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
15,20%
0,71%
0,70%
2,10%
0,50%
6,19%
5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
15,35%
0,71%
0,70%
2,13%
0,51%
6,30%
5,00%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
15,48%
0,72%
0,70%
2,15%
0,51%
6,40%
5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
16,85%
0,78%
0,76%
2,34%
0,56%
7,41%
5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
16,98%
0,78%
0,78%
2,36%
0,56%
7,50%
5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
17,13%
0,80%
0,79%
2,37%
0,57%
7,60%
5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
17,27%
0,80%
0,79%
2,40%
0,57%
7,71%
5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
17,42%
0,81%
0,79%
2,42%
0,57%
7,83%
5,00%
Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços
Receita bruta em 12 meses
(em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ
CSLL
COFINS
PIS/PASEP
ISS
Até 120.000,00
4,50%
0,00%
1,22%
1,28%
0,00%
2,00%
De 120.000,01 a 240.000,00
6,54%
0,00%
1,84%
1,91%
0,00%
2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00
7,70%
0,16%
1,85%
1,95%
0,24%
3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
8,49%
0,52%
1,87%
1,99%
0,27%
3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00
8,97%
0,89%
1,89%
2,03%
0,29%
3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00
9,78%
1,25%
1,91%
2,07%
0,32%
4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00
10,26%
1,62%
1,93%
2,11%
0,34%
4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00
10,76%
2,00%
1,95%
2,15%
0,35%
4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
11,51%
2,37%
1,97%
2,19%
0,37%
4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
12,00%
2,74%
2,00%
2,23%
0,38%
4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
12,80%
3,12%
2,01%
2,27%
0,40%
5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
13,25%
3,49%
2,03%
2,31%
0,42%
5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
13,70%
3,86%
2,05%
2,35%
0,44%
5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
14,15%
4,23%
2,07%
2,39%
0,46%
5,00%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
14,60%
4,60%
2,10%
2,43%
0,47%
5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
15,05%
4,90%
2,19%
2,47%
0,49%
5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
15,50%
5,21%
2,27%
2,51%
0,51%
5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
15,95%
5,51%
2,36%
2,55%
0,53%
5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
16,40%
5,81%
2,45%
2,59%
0,55%
5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
16,85%
6,12%
2,53%
2,63%
0,57%
5,00%
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
14 15
Anexo III –Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI
Até 120.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 120.000,01 a 240.000,00
5,97% 0,00%
0,00%
0,86%
0,00%
2,75%
1,86%
0,50%
De 240.000,01 a 360.000,00
7,34% 0,27%
0,31%
0,95%
0,23%
2,75%
2,33%
0,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
8,04%
0,35%
0,35%
1,04%
0,25%
2,99%
2,56%
0,50%
De 480.000,01 a 600.000,00
8,10%
0,35%
0,35%
1,05%
0,25%
3,02%
2,58%
0,50%
De 600.000,01 a 720.000,00
8,78%
0,38%
0,38%
1,15%
0,27%
3,28%
2,82%
0,50%
De 720.000,01 a 840.000,00
8,86%
0,39%
0,39%
1,16%
0,28%
3,30%
2,84%
0,50%
De 840.000,01 a 960.000,00
8,95%
0,39%
0,39%
1,17%
0,28%
3,35%
2,87%
0,50%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
9,53%
0,42%
0,42%
1,25%
0,30%
3,57%
3,07%
0,50%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
9,62%
0,42%
0,42%
1,26%
0,30%
3,62%
3,10%
0,50%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
10,45%
0,46%
0,46%
1,38%
0,33%
3,94%
3,38%
0,50%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
10,54%
0,46%
0,46%
1,39%
0,33%
3,99%
3,41%
0,50%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
10,63%
0,47%
0,47%
1,40%
0,33%
4,01%
3,45%
0,50%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
10,73%
0,47%
0,47%
1,42%
0,34%
4,05%
3,48%
0,50%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
10,82%
0,48%
0,48%
1,43%
0,34%
4,08%
3,51%
0,50%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
11,73%
0,52%
0,52%
1,56%
0,37%
4,44%
3,82%
0,50%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
11,82%
0,52%
0,52%
1,57%
0,37%
4,49%
3,85%
0,50%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
11,92%
0,53%
0,53%
1,58%
0,38%
4,52%
3,88%
0,50%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
12,01%
0,53%
0,53%
1,60%
0,38%
4,56%
3,91%
0,50%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
12,11%
0,54%
0,54%
1,60%
0,38%
4,60%
3,95%
0,50%
Anexo II – Partilha do Simples Nacional – Indústria
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
Receita bruta em 12 meses (em R$)
ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS
Até 120.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 120.000,01 a 240.000,00
8,21%
0,00%
0,00%
1,42%
0,00%
4,00%
2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00
10,26% 0,48%
0,43%
1,43%
0,35%
4,07%
3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
11,31%
0,53%
0,53%
1,56%
0,38%
4,47%
3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00
11,40%
0,53%
0,52%
1,58%
0,38%
4,52%
3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00
12,42%
0,57%
0,57%
1,73%
0,40%
4,92%
4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00
12,54%
0,59%
0,56%
1,74%
0,42%
4,97%
4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00
12,68%
0,59%
0,57%
1,76%
0,42%
5,03%
4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
13,55%
0,63%
0,61%
1,88%
0,45%
5,37%
4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
13,68%
0,63%
0,64%
1,89%
0,45%
5,42%
4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
14,93%
0,69%
0,69%
2,07%
0,50%
5,98%
5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
15,06%
0,69%
0,69%
2,09%
0,50%
6,09%
5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
15,20%
0,71%
0,70%
2,10%
0,50%
6,19%
5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
15,35%
0,71%
0,70%
2,13%
0,51%
6,30%
5,00%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
15,48%
0,72%
0,70%
2,15%
0,51%
6,40%
5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
16,85%
0,78%
0,76%
2,34%
0,56%
7,41%
5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
16,98%
0,78%
0,78%
2,36%
0,56%
7,50%
5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
17,13%
0,80%
0,79%
2,37%
0,57%
7,60%
5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
17,27%
0,80%
0,79%
2,40%
0,57%
7,71%
5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
17,42%
0,81%
0,79%
2,42%
0,57%
7,83%
5,00%
Anexo IV – Partilha do Simples Nacional – Serviços
Receita bruta em 12 meses
(em R$)
ALÍQUOTA
IRPJ
CSLL
COFINS
PIS/PASEP
ISS
Até 120.000,00
4,50%
0,00%
1,22%
1,28%
0,00%
2,00%
De 120.000,01 a 240.000,00
6,54%
0,00%
1,84%
1,91%
0,00%
2,79%
De 240.000,01 a 360.000,00
7,70%
0,16%
1,85%
1,95%
0,24%
3,50%
De 360.000,01 a 480.000,00
8,49%
0,52%
1,87%
1,99%
0,27%
3,84%
De 480.000,01 a 600.000,00
8,97%
0,89%
1,89%
2,03%
0,29%
3,87%
De 600.000,01 a 720.000,00
9,78%
1,25%
1,91%
2,07%
0,32%
4,23%
De 720.000,01 a 840.000,00
10,26%
1,62%
1,93%
2,11%
0,34%
4,26%
De 840.000,01 a 960.000,00
10,76%
2,00%
1,95%
2,15%
0,35%
4,31%
De 960.000,01 a 1.080.000,00
11,51%
2,37%
1,97%
2,19%
0,37%
4,61%
De 1.080.000,01 a 1.200.000,00
12,00%
2,74%
2,00%
2,23%
0,38%
4,65%
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00
12,80%
3,12%
2,01%
2,27%
0,40%
5,00%
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00
13,25%
3,49%
2,03%
2,31%
0,42%
5,00%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00
13,70%
3,86%
2,05%
2,35%
0,44%
5,00%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00
14,15%
4,23%
2,07%
2,39%
0,46%
5,00%
De 1.680.000,01 a 1.800.000,00
14,60%
4,60%
2,10%
2,43%
0,47%
5,00%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00
15,05%
4,90%
2,19%
2,47%
0,49%
5,00%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00
15,50%
5,21%
2,27%
2,51%
0,51%
5,00%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00
15,95%
5,51%
2,36%
2,55%
0,53%
5,00%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00
16,40%
5,81%
2,45%
2,59%
0,55%
5,00%
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00
16,85%
6,12%
2,53%
2,63%
0,57%
5,00%
Fonte: Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
é normatizado pela Secretaria de Previdência 2.1 ObjetivoComplementar (SPC), órgão do Ministério da
Previdência Social (MPS), e fiscalizado pela Superin-O objetivo da presente análise é traçar um tendência de Previdência Privada (Previc).perfil da previdência complementar no Brasil,
A previdência complementar fechada é, abordando um pouco da sua história, suas caracterís-portanto, destinada aos profissionais ligados a ticas e suas perspectivas.empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em
linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte 2.2 Conceituaçãomensal do salário e a empresa com o restante, sendo
o valor normalmente dividido em partes iguais.Previdência complementar é uma forma de Outro tipo de fundo fechado é o multipatroci-seguro contratado para garantir uma renda ao
nado, ou seja, uma entidade fechada agrupa diversas comprador ou seu beneficiário. Os valores dos empresas independentes entre si, minimizando os prêmios são aplicados pela entidade gestora, que, custos operacionais, uma vez que estes são partilha-com base em cálculos atuariais, determina o valor do dos entre as empresas patrocinadoras.benefício.
2.3.1.1 Modalidades de plano fechado2.3 Tipos de Planos
• Benefício Definido (BD): modalidade em No Brasil, a previdência complementar é que o benefício é definido, determinável, e optativa e administrada por fundos de pensão geralmente relacionado ao salário do fechados ou abertos.empregado;
• Contribuição Definida (CD): aquela em que 2.3.1 Previdência complementar fechadao benefício não é definido, mas sim a
contribuição, a qual é acumulada por certo Representada por fundações ou sociedades período, para proporcionar o benefício, ou civis, sem fins lucrativos, que administram programas seja, o benefício é calculado considerando a previdenciários dos funcionários e seus dependentes reserva constituída até o momento da de uma única empresa ou de empresas pertencentes concessão;a um mesmo grupo econômico.• Plano misto: modalidade em que é possível As empresas que optam por ter um fundo combinar as características das duas fechado ou fundo de pensão são responsáveis por modalidades anteriores, utilizando uma para toda a administração do plano, que inclui a presença certos tipos de benefício e outra para outros de profissionais especializados no assunto, contabili-tipos, ou, ainda, combinar regimes financei-dade apropriada, aconselhamento jurídico, entre ros diferentes.outros. Nesse caso, a empresa é a patrocinadora do
plano e, em geral, também faz contribuições em 2.3.2 Previdência complementar abertanome de seus funcionários. Além disso, os planos
devem ser oferecidos a todos os colaboradores e só O sistema de previdência aberta é um plano podem ser adquiridos por pessoas que tenham
em que qualquer pessoa (mediante subscrição do vínculo empregatício com a empresa patrocinadora.risco pelo segurador) pode ingressar, individualmen-Cabe ressaltar que esse tipo de previdência
te, sendo oferecido por seguradoras ou bancos. cliente vai formando uma reserva. Quando chegar à
Cumpre informar que as empresas de previdência idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que
aberta têm fins lucrativos e são fiscalizadas pela não precisa coincidir com a idade da aposentadoria
Superintendência de Seguros Privados (Susep) do pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em
Ministério da Fazenda. uma única parcela ou em quantias mensais.
Um dos principais benefícios dos planos A grande diferença entre o PGBL e o VGBL
abertos é a liquidez, uma vez que os depósitos está no tratamento fiscal conferido a cada um deles.
podem ser sacados a cada dois meses. Ainda, o Enquanto, no PGBL, há incidência de imposto de
número total de participantes é estimado em 5 renda sobre o total resgatado ou recebido como
milhões de pessoas. renda, no VGBL a tributação incide somente sobre o
ganho das aplicações financeiras, ou seja, o rendi-
2.3.2.1 Modalidades de plano aberto mento do plano (conforme legislação vigente e opção
de tributação escolhida pelo cliente). Assim, o VGBL
• Plano Gerador de Benefício Livre é mais indicado para quem faz declaração simplifica-
(PGBL) da ou não é tributado na fonte, como os autônomos.
Além disso, é uma ótima opção para investi-
O PGBL é um produto de previdência dores que já excederam o limite de dedução do
complementar que visa à acumulação de recursos e à imposto em um plano de previdência complementar,
transformação destes em uma renda futura. como o PGBL, mas querem investir mais no seu
Seu funcionamento é bem simples: periodicamente, futuro financeiro.
o cliente realiza aportes para o plano, que são
aplicados em um Fundo de Investimento em Cotas de 2.3.3 Números recentes da previdência Fundos de Investimento Especialmente Constituídos aberta(FIC); o dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e,
assim, o cliente vai formando uma reserva. Quando A previdência privada aberta fechou 2010
chegar à idade escolhida pelo cliente para se aposen- com arrecadação de R$ 46 bilhões em novos depósi-
tar, o que não precisa coincidir com a idade da tos, consolidando aumento de 18,79% em relação a
aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro 2009, quando R$ 38,7 bilhões ingressaram no
Social (INSS), ele poderá optar por receber sua renda sistema. Já o volume da carteira de ativos registrou
em uma única parcela ou em quantias mensais. expansão de 21,97% em comparação ao ano
Esse tipo é mais vantajoso para quem faz a anterior, totalizando R$ 223 bilhões, sendo que as
Declaração do Imposto de Renda através do formulá- seguradoras administram, atualmente, 12 milhões de
rio completo, uma vez que é possível deduzir o valor contratos ativos. Os dados são da Federação
das contribuições realizadas ao plano da base de Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),
cálculo do imposto de renda, até o limite de 12% da entidade que reúne 64 sociedades seguradoras e 15
renda bruta anual (desde que o cliente também entidades abertas de previdência complementar no
contribua para a Previdência Social – INSS – ou para país.
regime próprio). Segundo o balanço do setor (Fenaprevi), o
Além disso, o PGBL é bastante flexível e número de titulares de planos que já usufruem de
permite que os recursos aplicados sejam resgatados aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro
(respeitando-se o prazo de carência). Nesse caso, e de 2010, marca 0,34% superior à registrada no
também no momento do recebimento da renda, mesmo período de 2009.
haverá incidência de imposto de renda sobre o total No acumulado de 2010, o VGBL, produto
resgatado, conforme legislação vigente e opção de que se popularizou por ser indicado ao investidor que
tributação escolhida pelo cliente. não faz a declaração de imposto de renda pelo
modelo completo, arrecadou R$ 36,7 bilhões, alta de
• Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 21,59%. O PGBL, voltado para quem utiliza o modelo
completo da declaração anual de ajustes do imposto
Desenvolvido com base no PGBL, o VGBL é de renda pessoa física e que permite deduzir o valor
um seguro de vida que garante cobertura em caso de dos aportes efetuados – até 12% dos rendimentos
sobrevivência, funcionando, portanto, como um obtidos para a apuração da base de cálculo do
plano de previdência. imposto –, cresceu, por sua vez, 16,58% no período,
Periodicamente, o cliente realiza aportes com R$ 6 bilhões em arrecadação de aportes. Já os
para o plano, que são aplicados em um FIC; o planos tradicionais totalizaram aportes no valor
dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e, assim, o R$ 3,2 bilhões no período e outros produtos de
16 17
Perfil e Perspectivas
Previdência Complementar no Brasil:
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
é normatizado pela Secretaria de Previdência 2.1 ObjetivoComplementar (SPC), órgão do Ministério da
Previdência Social (MPS), e fiscalizado pela Superin-O objetivo da presente análise é traçar um tendência de Previdência Privada (Previc).perfil da previdência complementar no Brasil,
A previdência complementar fechada é, abordando um pouco da sua história, suas caracterís-portanto, destinada aos profissionais ligados a ticas e suas perspectivas.empresas, sindicatos ou entidades de classe. Em
linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte 2.2 Conceituaçãomensal do salário e a empresa com o restante, sendo
o valor normalmente dividido em partes iguais.Previdência complementar é uma forma de Outro tipo de fundo fechado é o multipatroci-seguro contratado para garantir uma renda ao
nado, ou seja, uma entidade fechada agrupa diversas comprador ou seu beneficiário. Os valores dos empresas independentes entre si, minimizando os prêmios são aplicados pela entidade gestora, que, custos operacionais, uma vez que estes são partilha-com base em cálculos atuariais, determina o valor do dos entre as empresas patrocinadoras.benefício.
2.3.1.1 Modalidades de plano fechado2.3 Tipos de Planos
• Benefício Definido (BD): modalidade em No Brasil, a previdência complementar é que o benefício é definido, determinável, e optativa e administrada por fundos de pensão geralmente relacionado ao salário do fechados ou abertos.empregado;
• Contribuição Definida (CD): aquela em que 2.3.1 Previdência complementar fechadao benefício não é definido, mas sim a
contribuição, a qual é acumulada por certo Representada por fundações ou sociedades período, para proporcionar o benefício, ou civis, sem fins lucrativos, que administram programas seja, o benefício é calculado considerando a previdenciários dos funcionários e seus dependentes reserva constituída até o momento da de uma única empresa ou de empresas pertencentes concessão;a um mesmo grupo econômico.• Plano misto: modalidade em que é possível As empresas que optam por ter um fundo combinar as características das duas fechado ou fundo de pensão são responsáveis por modalidades anteriores, utilizando uma para toda a administração do plano, que inclui a presença certos tipos de benefício e outra para outros de profissionais especializados no assunto, contabili-tipos, ou, ainda, combinar regimes financei-dade apropriada, aconselhamento jurídico, entre ros diferentes.outros. Nesse caso, a empresa é a patrocinadora do
plano e, em geral, também faz contribuições em 2.3.2 Previdência complementar abertanome de seus funcionários. Além disso, os planos
devem ser oferecidos a todos os colaboradores e só O sistema de previdência aberta é um plano podem ser adquiridos por pessoas que tenham
em que qualquer pessoa (mediante subscrição do vínculo empregatício com a empresa patrocinadora.risco pelo segurador) pode ingressar, individualmen-Cabe ressaltar que esse tipo de previdência
te, sendo oferecido por seguradoras ou bancos. cliente vai formando uma reserva. Quando chegar à
Cumpre informar que as empresas de previdência idade escolhida pelo cliente para se aposentar, o que
aberta têm fins lucrativos e são fiscalizadas pela não precisa coincidir com a idade da aposentadoria
Superintendência de Seguros Privados (Susep) do pelo INSS, ele poderá optar por receber sua renda em
Ministério da Fazenda. uma única parcela ou em quantias mensais.
Um dos principais benefícios dos planos A grande diferença entre o PGBL e o VGBL
abertos é a liquidez, uma vez que os depósitos está no tratamento fiscal conferido a cada um deles.
podem ser sacados a cada dois meses. Ainda, o Enquanto, no PGBL, há incidência de imposto de
número total de participantes é estimado em 5 renda sobre o total resgatado ou recebido como
milhões de pessoas. renda, no VGBL a tributação incide somente sobre o
ganho das aplicações financeiras, ou seja, o rendi-
2.3.2.1 Modalidades de plano aberto mento do plano (conforme legislação vigente e opção
de tributação escolhida pelo cliente). Assim, o VGBL
• Plano Gerador de Benefício Livre é mais indicado para quem faz declaração simplifica-
(PGBL) da ou não é tributado na fonte, como os autônomos.
Além disso, é uma ótima opção para investi-
O PGBL é um produto de previdência dores que já excederam o limite de dedução do
complementar que visa à acumulação de recursos e à imposto em um plano de previdência complementar,
transformação destes em uma renda futura. como o PGBL, mas querem investir mais no seu
Seu funcionamento é bem simples: periodicamente, futuro financeiro.
o cliente realiza aportes para o plano, que são
aplicados em um Fundo de Investimento em Cotas de 2.3.3 Números recentes da previdência Fundos de Investimento Especialmente Constituídos aberta(FIC); o dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e,
assim, o cliente vai formando uma reserva. Quando A previdência privada aberta fechou 2010
chegar à idade escolhida pelo cliente para se aposen- com arrecadação de R$ 46 bilhões em novos depósi-
tar, o que não precisa coincidir com a idade da tos, consolidando aumento de 18,79% em relação a
aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro 2009, quando R$ 38,7 bilhões ingressaram no
Social (INSS), ele poderá optar por receber sua renda sistema. Já o volume da carteira de ativos registrou
em uma única parcela ou em quantias mensais. expansão de 21,97% em comparação ao ano
Esse tipo é mais vantajoso para quem faz a anterior, totalizando R$ 223 bilhões, sendo que as
Declaração do Imposto de Renda através do formulá- seguradoras administram, atualmente, 12 milhões de
rio completo, uma vez que é possível deduzir o valor contratos ativos. Os dados são da Federação
das contribuições realizadas ao plano da base de Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),
cálculo do imposto de renda, até o limite de 12% da entidade que reúne 64 sociedades seguradoras e 15
renda bruta anual (desde que o cliente também entidades abertas de previdência complementar no
contribua para a Previdência Social – INSS – ou para país.
regime próprio). Segundo o balanço do setor (Fenaprevi), o
Além disso, o PGBL é bastante flexível e número de titulares de planos que já usufruem de
permite que os recursos aplicados sejam resgatados aposentadoria privada chegou a 77 mil em dezembro
(respeitando-se o prazo de carência). Nesse caso, e de 2010, marca 0,34% superior à registrada no
também no momento do recebimento da renda, mesmo período de 2009.
haverá incidência de imposto de renda sobre o total No acumulado de 2010, o VGBL, produto
resgatado, conforme legislação vigente e opção de que se popularizou por ser indicado ao investidor que
tributação escolhida pelo cliente. não faz a declaração de imposto de renda pelo
modelo completo, arrecadou R$ 36,7 bilhões, alta de
• Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) 21,59%. O PGBL, voltado para quem utiliza o modelo
completo da declaração anual de ajustes do imposto
Desenvolvido com base no PGBL, o VGBL é de renda pessoa física e que permite deduzir o valor
um seguro de vida que garante cobertura em caso de dos aportes efetuados – até 12% dos rendimentos
sobrevivência, funcionando, portanto, como um obtidos para a apuração da base de cálculo do
plano de previdência. imposto –, cresceu, por sua vez, 16,58% no período,
Periodicamente, o cliente realiza aportes com R$ 6 bilhões em arrecadação de aportes. Já os
para o plano, que são aplicados em um FIC; o planos tradicionais totalizaram aportes no valor
dinheiro vai rendendo ao longo do tempo e, assim, o R$ 3,2 bilhões no período e outros produtos de
16 17
Perfil e Perspectivas
Previdência Complementar no Brasil:
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram deliberação”, o que, pela Lei de 1977, era permitido
R$ 15,9 milhões. apenas aos empregadores – patrocinadores –, que
deliberavam pelos participantes e assistidos.
2.4 História Constitucional e Ordenamen- Esse artigo deu abertura para que, em 1998,
to Jurídico da Previdência Complemen- por meio da Emenda Constitucional nº 20, a previdên-
tar cia complementar ganhasse um lugar de destaque no
texto constitucional, mais especificamente no art.
Embora o segmento da previdência comple- 202, que especificou em seu caput:
mentar seja antigo e, em alguns casos, tenha mais de
cem anos, a Constituição de 1988 foi a grande
responsável pelos avanços que o segmento goza nos
dias atuais, uma vez que permitiu a extensão da
previdência complementar a um segmento cuja
aposentadoria, até então, limitava-se ao regime
geral: dos profissionais liberais, dos sindicalizados e
dos associados em cooperativas.
Com a regulamentação do art. 202 da
Constituição Federal, que dispõe sobre esse regime Foram flexibilizadas, assim, as regras de
previdenciário, as leis complementares permitiram a acesso às entidades fechadas, inclusive com a
criação da previdência associativa, que hoje abarca permissão, dada ao Poder Público, de criar seus
uma considerável população de médicos, advoga- fundos de pensão. Mais significativa, no entanto, foi a
dos, dentistas, engenheiros, magistrados, arquitetos exigência expressa para que o assunto fosse objeto
e comerciários, entre outras carreiras. de leis complementares.
Outra inovação significativa foi a garantia de A Emenda nº 20 introduziu, ainda, os institu-
participação dos representantes dos trabalhadores tos da 'portabilidade' e do 'benefício proporcional
nos órgãos colegiados dos fundos de previdência diferido' como direitos dos participantes, bem como o
complementar, o que até então era permitido apenas 'instituidor' como uma nova forma de acesso aos
aos patrocinadores, ou seja, aos empregadores. A benefícios previdenciários para os trabalhadores não
Constituição também avançou na regulamentação e abrigados por empresas com fundos de pensão.
no disciplinamento das entidades fechadas de Uma mudança importante na questão
previdência complementar patrocinadas pelo Poder assistencial das Entidades Fechadas de Previdência
Público e suas empresas, estabelecendo critérios Complementar (EFPCs) também incluída foi a
nos reajustes dos benefícios e na sua submissão ao flexibilização da prestação desses serviços, especial-
órgão regulador, no caso, a Secretaria de Previdência mente nos benefícios de saúde. Além disso, outra
Complementar do Ministério da Previdência Social. modificação introduzida na legislação e objeto de
Esses avanços foram feitos dentro do atenção da Secretaria de Previdência Complementar
espírito norteador da Constituição Cidadã: a garantia, (SPC) referia-se à questão de que todas as informa-
aos brasileiros, dos direitos sociais essenciais ao ções pertinentes sobre os fundos de pensão deveri-
exercício da cidadania e o estabelecimento de am ser repassadas aos participantes, dotando o
mecanismos para assegurar o cumprimento desses sistema de maior transparência.
direitos. Da mesma forma, foi aprovada, em decorrên-
Antes da Assembleia Nacional Constituinte cia do art. 202 da Constituição, uma série de medidas
de 1987/88, a previdência complementar era regida administrativas, que visavam a adequar as entida-
pela Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, fruto de uma des, principalmente as públicas, aos mandamentos
política governamental voltada para o crescimento constitucionais da paridade e do equilíbrio entre seus
econômico. Nesse contexto, além de garantir uma ativos e suas obrigações atuariais.
aposentadoria digna para os participantes da então Por fim, as Leis Complementares nos 108 e
chamada previdência privada, essas entidades 109 de 2001 foram as mais importantes para dar um
deveriam coordenar suas atividades com as políticas novo impulso regulatório ao regime de previdência
de desenvolvimento social e econômico-financeiro complementar.
ditadas pelo regime militar.
Durante a Assembleia, apenas no art. 10 da 2.4.1 Um estudo técnico da previdência Constituição constou-se uma rápida alusão ao setor, complementar fechadaficando “assegurada a participação dos trabalhado-
res e empregadores nos colegiados dos órgãos Atualmente, existem 370 EFPCs, sendo que
públicos em que seus interesses profissionais ou 288 são de patrocínio privado e 88, de patrocínio
previdenciários fossem objeto de discussão e público; ainda, essas entidades concentram-se,
fundamentalmente, na região Sudeste, com um total 2,21 milhões de participantes, 4,42 milhões de
de 242 entidades. dependentes e 655 mil assistidos, conforme Tabela 2;
Sobre a população das EFPCs, o quantitativo verifica-se que a população concentra-se mais nos
já alcança 7,29 milhões (dezembro/2009), sendo dependentes (60,65%).
18 19
O regime de previdência privada, de
caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de
previdência social, será facultativo, baseado
na constituição de reservas que garantam o
benefício contratado e regulado por lei
complementar. (BRASIL, 1988).
Descrição Quantitativo
Participantes 2.214.714
Dependentes 4.422.625
Assistidos 655.059
Total 7.292.398
Fonte: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp); SPC/MPS.
Tabela 2 – População das EFPCs.
30,37
60,65
8,98
Participantes
Dependentes
Assistidos
Gráfico 2 – Participação relativa (%) dos agentes nos fundos de pensão. Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
total patrimonial). Cabe ressaltar que o volume 2.5 Ativo Patrimonial da Previdência patrimonial atinge cerca de 18% do Produto Interno Complementar FechadaBruto (PIB) (Abrapp).
A Tabela 3 apresenta o ativo total das EFPCs, O ativo total das EFPCs, até dezembro de segundo o patrocínio predominante, e, no Gráfico 3, 2009, era de R$ 492 bilhões, sendo R$ 314,52 visualiza-se a participação relativa no ativo total dos bilhões de patrocínio público (64% do total patrimoni-setores público e privado.al) e R$ 177,61 bilhões de patrocínio privado (36% do
Tabela 3 – Ativo total das EFPCs, segundo o patrocínio predominante (em bilhões de reais).
Patrocínio Ativo total % Privado 177,61 36,09 Público 314,52 63,91 Total 492,13 100,00
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
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previdência (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram deliberação”, o que, pela Lei de 1977, era permitido
R$ 15,9 milhões. apenas aos empregadores – patrocinadores –, que
deliberavam pelos participantes e assistidos.
2.4 História Constitucional e Ordenamen- Esse artigo deu abertura para que, em 1998,
to Jurídico da Previdência Complemen- por meio da Emenda Constitucional nº 20, a previdên-
tar cia complementar ganhasse um lugar de destaque no
texto constitucional, mais especificamente no art.
Embora o segmento da previdência comple- 202, que especificou em seu caput:
mentar seja antigo e, em alguns casos, tenha mais de
cem anos, a Constituição de 1988 foi a grande
responsável pelos avanços que o segmento goza nos
dias atuais, uma vez que permitiu a extensão da
previdência complementar a um segmento cuja
aposentadoria, até então, limitava-se ao regime
geral: dos profissionais liberais, dos sindicalizados e
dos associados em cooperativas.
Com a regulamentação do art. 202 da
Constituição Federal, que dispõe sobre esse regime Foram flexibilizadas, assim, as regras de
previdenciário, as leis complementares permitiram a acesso às entidades fechadas, inclusive com a
criação da previdência associativa, que hoje abarca permissão, dada ao Poder Público, de criar seus
uma considerável população de médicos, advoga- fundos de pensão. Mais significativa, no entanto, foi a
dos, dentistas, engenheiros, magistrados, arquitetos exigência expressa para que o assunto fosse objeto
e comerciários, entre outras carreiras. de leis complementares.
Outra inovação significativa foi a garantia de A Emenda nº 20 introduziu, ainda, os institu-
participação dos representantes dos trabalhadores tos da 'portabilidade' e do 'benefício proporcional
nos órgãos colegiados dos fundos de previdência diferido' como direitos dos participantes, bem como o
complementar, o que até então era permitido apenas 'instituidor' como uma nova forma de acesso aos
aos patrocinadores, ou seja, aos empregadores. A benefícios previdenciários para os trabalhadores não
Constituição também avançou na regulamentação e abrigados por empresas com fundos de pensão.
no disciplinamento das entidades fechadas de Uma mudança importante na questão
previdência complementar patrocinadas pelo Poder assistencial das Entidades Fechadas de Previdência
Público e suas empresas, estabelecendo critérios Complementar (EFPCs) também incluída foi a
nos reajustes dos benefícios e na sua submissão ao flexibilização da prestação desses serviços, especial-
órgão regulador, no caso, a Secretaria de Previdência mente nos benefícios de saúde. Além disso, outra
Complementar do Ministério da Previdência Social. modificação introduzida na legislação e objeto de
Esses avanços foram feitos dentro do atenção da Secretaria de Previdência Complementar
espírito norteador da Constituição Cidadã: a garantia, (SPC) referia-se à questão de que todas as informa-
aos brasileiros, dos direitos sociais essenciais ao ções pertinentes sobre os fundos de pensão deveri-
exercício da cidadania e o estabelecimento de am ser repassadas aos participantes, dotando o
mecanismos para assegurar o cumprimento desses sistema de maior transparência.
direitos. Da mesma forma, foi aprovada, em decorrên-
Antes da Assembleia Nacional Constituinte cia do art. 202 da Constituição, uma série de medidas
de 1987/88, a previdência complementar era regida administrativas, que visavam a adequar as entida-
pela Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, fruto de uma des, principalmente as públicas, aos mandamentos
política governamental voltada para o crescimento constitucionais da paridade e do equilíbrio entre seus
econômico. Nesse contexto, além de garantir uma ativos e suas obrigações atuariais.
aposentadoria digna para os participantes da então Por fim, as Leis Complementares nos 108 e
chamada previdência privada, essas entidades 109 de 2001 foram as mais importantes para dar um
deveriam coordenar suas atividades com as políticas novo impulso regulatório ao regime de previdência
de desenvolvimento social e econômico-financeiro complementar.
ditadas pelo regime militar.
Durante a Assembleia, apenas no art. 10 da 2.4.1 Um estudo técnico da previdência Constituição constou-se uma rápida alusão ao setor, complementar fechadaficando “assegurada a participação dos trabalhado-
res e empregadores nos colegiados dos órgãos Atualmente, existem 370 EFPCs, sendo que
públicos em que seus interesses profissionais ou 288 são de patrocínio privado e 88, de patrocínio
previdenciários fossem objeto de discussão e público; ainda, essas entidades concentram-se,
fundamentalmente, na região Sudeste, com um total 2,21 milhões de participantes, 4,42 milhões de
de 242 entidades. dependentes e 655 mil assistidos, conforme Tabela 2;
Sobre a população das EFPCs, o quantitativo verifica-se que a população concentra-se mais nos
já alcança 7,29 milhões (dezembro/2009), sendo dependentes (60,65%).
18 19
O regime de previdência privada, de
caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de
previdência social, será facultativo, baseado
na constituição de reservas que garantam o
benefício contratado e regulado por lei
complementar. (BRASIL, 1988).
Descrição Quantitativo
Participantes 2.214.714
Dependentes 4.422.625
Assistidos 655.059
Total 7.292.398
Fonte: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp); SPC/MPS.
Tabela 2 – População das EFPCs.
30,37
60,65
8,98
Participantes
Dependentes
Assistidos
Gráfico 2 – Participação relativa (%) dos agentes nos fundos de pensão. Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
total patrimonial). Cabe ressaltar que o volume 2.5 Ativo Patrimonial da Previdência patrimonial atinge cerca de 18% do Produto Interno Complementar FechadaBruto (PIB) (Abrapp).
A Tabela 3 apresenta o ativo total das EFPCs, O ativo total das EFPCs, até dezembro de segundo o patrocínio predominante, e, no Gráfico 3, 2009, era de R$ 492 bilhões, sendo R$ 314,52 visualiza-se a participação relativa no ativo total dos bilhões de patrocínio público (64% do total patrimoni-setores público e privado.al) e R$ 177,61 bilhões de patrocínio privado (36% do
Tabela 3 – Ativo total das EFPCs, segundo o patrocínio predominante (em bilhões de reais).
Patrocínio Ativo total % Privado 177,61 36,09 Público 314,52 63,91 Total 492,13 100,00
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
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Ao longo dos últimos oito anos (2002 a O Gráfico 4 apresenta a evolução desse ativo no
2009), o ativo total das EFPCs cresceu 192%, em período considerado, podendo-se observar que
valores nominais; já em valores monetários, o ativo houve uma pequena queda em 2008, resultante da
total passou de R$ 168,49 bilhões, em dezembro de crise financeira mundial no segundo semestre, que
2002, para R$ 492,13 bilhões, em dezembro de 2009. afetou as aplicações dos fundos de pensão.
Por sua vez, nos Gráficos 5 e 6, é possível visualizar a fatia de mercado das 10 maiores EFPCs,
segundo o ativo total.
20 21
Gráfico 3 – Ativo total das EFPCs – Participação relativa (%) – Público e privado.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
36.09
63.91
Privado
Público
216,18
295,25
435,77 419,22
492,13
252,19255,78
168,49
0
100
200
300
400
500
600
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 4 – Evolução do ativo total das EFPCs – Dezembro de 2002 a dezembro de 2009 (em bilhões de reais).
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
Com relação às maiores EFPCs, segundo o Cesp (FUNCESP), empresa de energia elétrica de
ativo total, a Tabela 4 mostra que as do setor público São Paulo, com mais de R$ 16 bilhões de ativo, e que
totalizam R$ 314 bilhões, ou seja, concentram 64% o maior fundo de pensão público é a Caixa de
de todo o patrimônio. Verifica-se, também, que a Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
maior EFPC privada é a Fundação dos Servidores da (PREVI/BB), com mais de R$ 142 bilhões.
Privadas (R$
bilhões)
Públicas (R$
bilhões)
FUNCESP (energia
elétrica)
16,48 PREVI/BB 142,46
VALIA (siderurgia) 11,87 PETROS (Petrobrás) 45,64
ITAÚBANCO 10,63 FUNCEF (Caixa Econômica) 38,74
SISTEL (telefonia) 10,31 CENTRUZ (energia elétrica) 8,61
BANESPREV (setor bancário)
9,02 FORLUZ (energia elétrica) 8,12
HSBC (setor bancário) 4,26 REAL GRANDEZA (transporte) 7,25
TELOS (telefonia) 4,07 FAPES 6,29
VISÃO PREV 4,01 POSTALIS (serviço postal) 5,15
CXUSIMINAS PREV 3,86 FUNDAÇÃO COPEL (energia elétrica)
5,06
FATLÂNTICO 3,85 FACHESF (energia elétrica) 3,65
Total 10+ 78,36 Total 10+ 270,97
Total geral 177,61 Total geral 314,52
Tabela 4 – Relação das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
16,48
11,87
10,6310,31
9,02
4,26
4,07
4,01
3,86 3,85 FUNCESP
VALIA
ITAÚBANCO
SISTEL
BANESPREV
HSBC
TELOS
VISÃO PREV
CXUSIMINAS
FATLÂNTICO
Gráfico 5 – Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades privadas (em bilhões de reais) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
142,46
45,64
38,74
6,29
5,155,06
7,25
8,12
8,61
3,65PREVI/BB
PETROS
FUNCEF
CENTRUZ
FORLUZ
REAL GRANDEZA
FAPES
POSTALIS
FUNDAÇÃO COPEL
FACHESF
Gráfico 6 –Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades públicas (em bilhões de reais) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
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Ao longo dos últimos oito anos (2002 a O Gráfico 4 apresenta a evolução desse ativo no
2009), o ativo total das EFPCs cresceu 192%, em período considerado, podendo-se observar que
valores nominais; já em valores monetários, o ativo houve uma pequena queda em 2008, resultante da
total passou de R$ 168,49 bilhões, em dezembro de crise financeira mundial no segundo semestre, que
2002, para R$ 492,13 bilhões, em dezembro de 2009. afetou as aplicações dos fundos de pensão.
Por sua vez, nos Gráficos 5 e 6, é possível visualizar a fatia de mercado das 10 maiores EFPCs,
segundo o ativo total.
20 21
Gráfico 3 – Ativo total das EFPCs – Participação relativa (%) – Público e privado.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
36.09
63.91
Privado
Público
216,18
295,25
435,77 419,22
492,13
252,19255,78
168,49
0
100
200
300
400
500
600
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Gráfico 4 – Evolução do ativo total das EFPCs – Dezembro de 2002 a dezembro de 2009 (em bilhões de reais).
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
Com relação às maiores EFPCs, segundo o Cesp (FUNCESP), empresa de energia elétrica de
ativo total, a Tabela 4 mostra que as do setor público São Paulo, com mais de R$ 16 bilhões de ativo, e que
totalizam R$ 314 bilhões, ou seja, concentram 64% o maior fundo de pensão público é a Caixa de
de todo o patrimônio. Verifica-se, também, que a Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
maior EFPC privada é a Fundação dos Servidores da (PREVI/BB), com mais de R$ 142 bilhões.
Privadas (R$
bilhões)
Públicas (R$
bilhões)
FUNCESP (energia
elétrica)
16,48 PREVI/BB 142,46
VALIA (siderurgia) 11,87 PETROS (Petrobrás) 45,64
ITAÚBANCO 10,63 FUNCEF (Caixa Econômica) 38,74
SISTEL (telefonia) 10,31 CENTRUZ (energia elétrica) 8,61
BANESPREV (setor bancário)
9,02 FORLUZ (energia elétrica) 8,12
HSBC (setor bancário) 4,26 REAL GRANDEZA (transporte) 7,25
TELOS (telefonia) 4,07 FAPES 6,29
VISÃO PREV 4,01 POSTALIS (serviço postal) 5,15
CXUSIMINAS PREV 3,86 FUNDAÇÃO COPEL (energia elétrica)
5,06
FATLÂNTICO 3,85 FACHESF (energia elétrica) 3,65
Total 10+ 78,36 Total 10+ 270,97
Total geral 177,61 Total geral 314,52
Tabela 4 – Relação das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
16,48
11,87
10,6310,31
9,02
4,26
4,07
4,01
3,86 3,85 FUNCESP
VALIA
ITAÚBANCO
SISTEL
BANESPREV
HSBC
TELOS
VISÃO PREV
CXUSIMINAS
FATLÂNTICO
Gráfico 5 – Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades privadas (em bilhões de reais) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
142,46
45,64
38,74
6,29
5,155,06
7,25
8,12
8,61
3,65PREVI/BB
PETROS
FUNCEF
CENTRUZ
FORLUZ
REAL GRANDEZA
FAPES
POSTALIS
FUNDAÇÃO COPEL
FACHESF
Gráfico 6 –Participação relativa das 10 maiores EFPCs, segundo o ativo total – Entidades públicas (em bilhões de reais) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
totalizando 59,3%; em seguida aparecem o segmen-2.6 Aplicação do Ativo da Previdência to de renda variável, com 33,3% do total, e as demais Complementar Fechada aplicações, absolutamente minoritárias: investimen-
tos imobiliários (3%), empréstimos (operações com As aplicações das EFPCs concentram-se no participantes) (2,4%) e outros realizáveis (2,0%). No sistema financeiro, representando 92,6% do total do Gráfico 7, é possível visualizar esse perfil. ativo. O segmento de renda fixa é o majoritário,
22 23
Gráfico 7 – Composição do ativo de investimentos das EFPCs, segundo segmento de aplicação (em % sobre o total) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
59,3
33,3
3,0
2,4 2,0
Renda fixa
Renda variável
Investimentosimobiliários
Empréstimos
Outros realizáveis
eles e o governo;2.7 Cronologia da Tributação da Previ-- os investimentos dos planos de previdên-dência Complementar Fechada
cia aberta (FGB, PGBL etc.) eram isentos da
incidência de imposto de renda sobre a > 1977 – Lei nº 6.435: os fundos de pensão rentabilidade, criando uma vantagem foram considerados entidades de assistência competitiva destes sobre os fundos de social e, portanto, passaram a gozar de pensão;imunidade tributária;- as contribuições das empresas a fundos de
pensão e PGBL podiam ser deduzidas até o > 1983 – Decreto-Lei nº 2.065: cassou a limite de 20% da folha de pagamento dos imunidade tributária dos fundos de pensão, participantes do plano;gerando uma série de ações destes contra a - as contribuições dos participantes a fundos Secretaria da Receita Federal;
de pensão e PGBL podiam ser deduzidas até
o limite de 12% da renda bruta anual;> 1989 a 1995: - os resgates obedeciam a tabela progressi-• as contribuições aos planos não puderam
va do IRPF;ser deduzidas da base tributável do Imposto
de Renda de Pessoa Física (IRPF), de forma > 2002 a 2004: a Medida Provisória nº 2.222 que os recursos acumulados nesse período
instituiu o Regime Especial de Tributação não sofreram tributação em caso de resgate;(RET), assim resumido:• os principais aspectos tributários dos • tributação sobre os investimentos de planos de previdência complementar podem
fundos de pensão e de produtos de previdên-ser assim resumidos até 2001:cia aberta:- os investimentos dos fundos de pensão - 20% sobre a rentabilidade ou 12% das pagaram, ou deveriam ter pago, a partir de
contribuições – dos dois o menor;1983, 20% de imposto de renda sobre a - planos com contribuição só do participante rentabilidade, o que foi objeto de litígio entre
ficaram isentos de tributação; contribuições de participantes e empresas patrocina-
• os limites de dedutibilidade das contribui- doras e 70% nos rendimentos auferidos pela aplica-
ções de empresas e participantes a fundos ção desses recursos.
de pensão e PGBL (previdência aberta) Por sua vez, em 2005, começou a vigorar a
permaneceram inalterados; Lei nº 11.053/2004, que trata do novo regime tributá-
• os resgates continuaram obedecendo a rio para os planos de previdência complementar.
tabela progressiva do IRPF; Hoje, portanto, todos os planos de previdência
possuem o regime de tributação progressiva com-
> 2004: foi publicada a Medida Provisória nº pensável, cuja retenção na fonte passou a ser de 15%
209, convertida na Lei nº 11.053, que alterou no pagamento de um eventual resgate, independente
o regime tributário dos planos de previdência do valor, permanecendo a necessidade de ajuste na
complementar a partir de 1º de janeiro de declaração anual de imposto de renda.
2005;• principais consequências e objetivos Ainda, esta Lei criou a opção de mais um
da Lei nº 11.053: regime de tributação, conhecido como tributação
- revoga o RET e elimina a incidência do regressiva definitiva, segundo o qual, quanto maior
imposto de renda na fonte sobre os rendi- for o prazo de acumulação, menores serão as
mentos dos investimentos de planos de alíquotas de incidência de imposto de renda no
previdência; momento do resgate do benefício. Também para
- mantém os critérios de dedução das planos com esse regime, a alíquota aplicada na fase
contribuições vertidas a planos de previdên- de recebimento do benefício é calculada em função
cia (abertos e fechados), por empresas e do prazo de acumulação, ponderado pelo valor dos
participantes; aportes; assim, no momento de um eventual resgate,
- equaliza a tributação de todos os produtos são considerados os aportes mais antigos.
de previdência complementar, pois abrange,
inclusive, Fundos de Aposentadoria Progra- 2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos mada Individuais (FAPIs) e produtos de de Pensãoseguro com cobertura de sobrevida (VGBLs);
- incentiva a poupança de longo prazo e A principal inovação feita na estrutura
adapta os planos de previdência ao sistema administrativa das EFPCs foi a obrigatoriedade da
de tributação de fundos de investimento, representação dos participantes e assistidos nos
através da criação do Regime Tributário conselhos deliberativo e fiscal, assegurando a eles,
Regressivo (RTR), que é optativo. no mínimo, um terço das vagas. Essa determinação
encontra-se no art. 35 da Lei Complementar n°
2.8 Análise Crítica da Tributação dos 109/2001 e nada mais é que a aplicação do § 6º do
Fundos de Pensão art. 202 da Constituição Federal, segundo o qual:
A partir da Medida Provisória nº 2.222, os
fundos de pensão passaram a pagar imposto de
renda sobre seus investimentos, conservando, ainda,
o recolhimento do tributo por parte do aposentado,
quando lhe for pago o benefício. Instituiu-se, assim, a
bitributação e cresceu a carga tributária, em prejuízo
dos participantes.
Estudos feitos por atuários demonstraram
que a cobrança de imposto de renda obrigou os
participantes a aumentar os valores recolhidos às Além dessa, outra inovação que merece
entidades de previdência ou então, alternativamente, destaque é a solidariedade estabelecida entre os
implicou redução no valor dos benefícios de aposen- dirigentes quanto às aplicações dos recursos
tadoria. Assim, para quem pagou uma contribuição financeiros garantidores da entidade, não obstante
mensal de R$ 100 durante 30 anos, estimativa seja indicado apenas um deles como responsável
estabelecida para uma aposentadoria aos 55 anos, pelo cumprimento de tal atribuição.
houve uma redução de 19% no valor do benefício ou, Com relação aos controles internos, a
então, um aumento de 23% no valor da contribuição. Resolução CGPC nº 13/2004 foi uma das mais
A profundidade desse impacto advém do fato que, do importantes decisões adotadas no âmbito do Conse-
valor dos benefícios pagos, 30% têm origem nas lho de Gestão da Previdência Complementar
a lei complementar a que se refere o § 4° deste
artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das
entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos
colegiados e instâncias de decisão em que
seus interesses sejam objeto de discussão e
deliberação. (BRASIL, 1988).
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
totalizando 59,3%; em seguida aparecem o segmen-2.6 Aplicação do Ativo da Previdência to de renda variável, com 33,3% do total, e as demais Complementar Fechada aplicações, absolutamente minoritárias: investimen-
tos imobiliários (3%), empréstimos (operações com As aplicações das EFPCs concentram-se no participantes) (2,4%) e outros realizáveis (2,0%). No sistema financeiro, representando 92,6% do total do Gráfico 7, é possível visualizar esse perfil. ativo. O segmento de renda fixa é o majoritário,
22 23
Gráfico 7 – Composição do ativo de investimentos das EFPCs, segundo segmento de aplicação (em % sobre o total) – 2009.
Fonte: Abrapp; SPC/MPS.
59,3
33,3
3,0
2,4 2,0
Renda fixa
Renda variável
Investimentosimobiliários
Empréstimos
Outros realizáveis
eles e o governo;2.7 Cronologia da Tributação da Previ-- os investimentos dos planos de previdên-dência Complementar Fechada
cia aberta (FGB, PGBL etc.) eram isentos da
incidência de imposto de renda sobre a > 1977 – Lei nº 6.435: os fundos de pensão rentabilidade, criando uma vantagem foram considerados entidades de assistência competitiva destes sobre os fundos de social e, portanto, passaram a gozar de pensão;imunidade tributária;- as contribuições das empresas a fundos de
pensão e PGBL podiam ser deduzidas até o > 1983 – Decreto-Lei nº 2.065: cassou a limite de 20% da folha de pagamento dos imunidade tributária dos fundos de pensão, participantes do plano;gerando uma série de ações destes contra a - as contribuições dos participantes a fundos Secretaria da Receita Federal;
de pensão e PGBL podiam ser deduzidas até
o limite de 12% da renda bruta anual;> 1989 a 1995: - os resgates obedeciam a tabela progressi-• as contribuições aos planos não puderam
va do IRPF;ser deduzidas da base tributável do Imposto
de Renda de Pessoa Física (IRPF), de forma > 2002 a 2004: a Medida Provisória nº 2.222 que os recursos acumulados nesse período
instituiu o Regime Especial de Tributação não sofreram tributação em caso de resgate;(RET), assim resumido:• os principais aspectos tributários dos • tributação sobre os investimentos de planos de previdência complementar podem
fundos de pensão e de produtos de previdên-ser assim resumidos até 2001:cia aberta:- os investimentos dos fundos de pensão - 20% sobre a rentabilidade ou 12% das pagaram, ou deveriam ter pago, a partir de
contribuições – dos dois o menor;1983, 20% de imposto de renda sobre a - planos com contribuição só do participante rentabilidade, o que foi objeto de litígio entre
ficaram isentos de tributação; contribuições de participantes e empresas patrocina-
• os limites de dedutibilidade das contribui- doras e 70% nos rendimentos auferidos pela aplica-
ções de empresas e participantes a fundos ção desses recursos.
de pensão e PGBL (previdência aberta) Por sua vez, em 2005, começou a vigorar a
permaneceram inalterados; Lei nº 11.053/2004, que trata do novo regime tributá-
• os resgates continuaram obedecendo a rio para os planos de previdência complementar.
tabela progressiva do IRPF; Hoje, portanto, todos os planos de previdência
possuem o regime de tributação progressiva com-
> 2004: foi publicada a Medida Provisória nº pensável, cuja retenção na fonte passou a ser de 15%
209, convertida na Lei nº 11.053, que alterou no pagamento de um eventual resgate, independente
o regime tributário dos planos de previdência do valor, permanecendo a necessidade de ajuste na
complementar a partir de 1º de janeiro de declaração anual de imposto de renda.
2005;• principais consequências e objetivos Ainda, esta Lei criou a opção de mais um
da Lei nº 11.053: regime de tributação, conhecido como tributação
- revoga o RET e elimina a incidência do regressiva definitiva, segundo o qual, quanto maior
imposto de renda na fonte sobre os rendi- for o prazo de acumulação, menores serão as
mentos dos investimentos de planos de alíquotas de incidência de imposto de renda no
previdência; momento do resgate do benefício. Também para
- mantém os critérios de dedução das planos com esse regime, a alíquota aplicada na fase
contribuições vertidas a planos de previdên- de recebimento do benefício é calculada em função
cia (abertos e fechados), por empresas e do prazo de acumulação, ponderado pelo valor dos
participantes; aportes; assim, no momento de um eventual resgate,
- equaliza a tributação de todos os produtos são considerados os aportes mais antigos.
de previdência complementar, pois abrange,
inclusive, Fundos de Aposentadoria Progra- 2.9 Aspectos sobre a Gestão dos Fundos mada Individuais (FAPIs) e produtos de de Pensãoseguro com cobertura de sobrevida (VGBLs);
- incentiva a poupança de longo prazo e A principal inovação feita na estrutura
adapta os planos de previdência ao sistema administrativa das EFPCs foi a obrigatoriedade da
de tributação de fundos de investimento, representação dos participantes e assistidos nos
através da criação do Regime Tributário conselhos deliberativo e fiscal, assegurando a eles,
Regressivo (RTR), que é optativo. no mínimo, um terço das vagas. Essa determinação
encontra-se no art. 35 da Lei Complementar n°
2.8 Análise Crítica da Tributação dos 109/2001 e nada mais é que a aplicação do § 6º do
Fundos de Pensão art. 202 da Constituição Federal, segundo o qual:
A partir da Medida Provisória nº 2.222, os
fundos de pensão passaram a pagar imposto de
renda sobre seus investimentos, conservando, ainda,
o recolhimento do tributo por parte do aposentado,
quando lhe for pago o benefício. Instituiu-se, assim, a
bitributação e cresceu a carga tributária, em prejuízo
dos participantes.
Estudos feitos por atuários demonstraram
que a cobrança de imposto de renda obrigou os
participantes a aumentar os valores recolhidos às Além dessa, outra inovação que merece
entidades de previdência ou então, alternativamente, destaque é a solidariedade estabelecida entre os
implicou redução no valor dos benefícios de aposen- dirigentes quanto às aplicações dos recursos
tadoria. Assim, para quem pagou uma contribuição financeiros garantidores da entidade, não obstante
mensal de R$ 100 durante 30 anos, estimativa seja indicado apenas um deles como responsável
estabelecida para uma aposentadoria aos 55 anos, pelo cumprimento de tal atribuição.
houve uma redução de 19% no valor do benefício ou, Com relação aos controles internos, a
então, um aumento de 23% no valor da contribuição. Resolução CGPC nº 13/2004 foi uma das mais
A profundidade desse impacto advém do fato que, do importantes decisões adotadas no âmbito do Conse-
valor dos benefícios pagos, 30% têm origem nas lho de Gestão da Previdência Complementar
a lei complementar a que se refere o § 4° deste
artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das
entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos
colegiados e instâncias de decisão em que
seus interesses sejam objeto de discussão e
deliberação. (BRASIL, 1988).
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
(CGPC), órgão do Ministério da Previdência Social, Finalizando, as EFPCs carecem de um
no que concerne ao estabelecimento de controles sistema tributário que penalize as entidades que
internos, governança e gestão, a serem observados concentram mais suas aplicações no mercado
pelas EFPCs. financeiro, bem como que favoreça aquelas entida-
O objetivo do CGPC, composto por repre- des que concentram mais suas aplicações no
sentantes do Governo, dos patrocinadores e dos desenvolvimento econômico do país.
participantes, foi exigir das EFPCs a observância de
certos padrões de segurança econômico-financeira e 2.11 Previdência Complementar dos atuarial, visando à preservação da liquidez, da Servidores Públicossolvência e do equilíbrio dos planos de benefícios e da própria EFPC. EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF – Minuta
de Projeto de Lei2.10 Considerações
Projeto de Lei que institui o regime de
As EFPCs cresceram muito no Brasil nos previdência complementar para os servidores
últimos 10 anos, passando de 2,3 milhões de partici- públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive
pantes, em 1998, para 7,29 milhões, em 2009. Em os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite
termos de ativo patrimonial, o crescimento também máximo para a concessão de aposentadorias e
foi muito significativo, passando de R$ 110 bilhões, pensões pelo regime de previdência de que trata o
em 1998, para R$ 492 bilhões, em 2009. Ainda, há art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade
uma predominância de entidades públicas em fechada de previdência complementar, denominada
relação às entidades privadas, entretanto existe forte Fundação de Previdência Complementar do Servidor
concentração em ambos os setores. Nesse sentido, Público Federal (FUNPRESP) e dá outras providênci-
as 10 maiores entidades públicas controlam 55% do as.
mercado em termos de ativo patrimonial; já as 10
maiores entidades privadas detêm 16% do mercado, 1. O objetivo básico do Projeto de Lei é
também em termos de ativo patrimonial. Resumindo, implementar o regime de previdência complementar
as 20 maiores empresas (públicas e privadas) detêm para o servidor público federal, dando sequência à
71% do mercado total. reforma da previdência iniciada com a aprovação da
Os capitais acumulados nos planos de Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de
previdência complementar formam uma poupança 2003, viabilizando a recomposição do equilíbrio da
nacional com vocação natural para ser investida no previdência pública e garantindo sua solvência no
longo prazo, de modo a ajudar consideravelmente o longo prazo, isto é, a existência dos recursos neces-
financiamento do desenvolvimento econômico do sários ao pagamento dos benefícios pactuados;
País. Contudo, os recursos coletados pelas EFPCs 2. É certo supor que seu efeito reduzirá a
concentram-se, majoritariamente, no mercado pressão sobre os recursos públicos crescentemente
financeiro (92% em fundos de renda fixa e variável), o alocados à previdência, permitindo recompor a
que gera uma vulnerabilidade estrutural em relação capacidade de gasto público em áreas essenciais à
às crises econômicas no Brasil e no mundo. retomada do crescimento econômico e em progra-
Com relação à tributação, a Lei nº mas sociais;
11.053/2005 criou o Regime de Tributação Regressi- 3. A minuta de Projeto de Lei ora apresenta-
vo (RTR). Com isso, têm-se as seguintes implica- da viabiliza uma nova configuração dos dispêndios e
ções: 1) enquanto, na “Tabela Progressiva”, leva-se obrigações futuros da União para com seus servido-
em consideração faixas de renda (valor do benefício res e permite a construção de um modelo de previ-
ou do resgate), na “Tabela Regressiva” é considerado dência sustentável;
o Prazo de Acumulação dos valores aportados; 2) 4. O Projeto está divido em cinco capítulos,
enquanto, na “Tabela Progressiva”, o imposto intitulados: “Capítulo I – Do Regime de Previdência
recolhido é levado a ajuste por ocasião da Declara- Complementar”, “Capítulo II – Da Entidade Fechada
ção Anual de Rendimentos da Pessoa Física, de Previdência Complementar”, “Capítulo III – Dos
podendo haver diminuição ou majoração do imposto Planos de Benefícios”, “Capítulo IV – Do Controle e
efetivamente devido, na “Tabela Regressiva” a da Fiscalização” e “Capítulo V – Das Disposições
tributação é definitiva. Portanto, o novo RTR é um Finais e Transitórias”;
mecanismo que exige maior capitalização e menor 5. No Capítulo I, além da instituição do
garantia do montante dos valores finais, dependendo regime de previdência complementar, são estabeleci-
dos tipos e prazos dos aportes de recursos aplicados das algumas definições básicas, como as de patroci-
no mercado financeiro, o que gera especulações e nador, participante e assistido. São enquadradas
omissões. como patrocinadores a União, suas autarquias e
fundações públicas; como participantes, são enqua- servidores públicos;
drados os servidores públicos titulares de cargo 12. O Capítulo II trata especificamente da
efetivo da União, suas autarquias e fundações criação da entidade fechada de previdência comple-
públicas, inclusive os membros do Poder Judiciário, mentar “Fundação de Previdência Complementar do
do Ministério Público e do Tribunal de Contas da Servidor Público Federal (FUNPRESP)”. A forma
União, que aderirem expressamente ao regime de jurídica assumida pela entidade constitui, certamen-
previdência complementar, o que reflete a preferên- te, um dos pontos essenciais de todo o Projeto de Lei,
cia pela criação de um fundo de pensão único para pois o § 15 do art. 40 da Constituição, alterado pela
todos os servidores federais estatutários; Emenda Constitucional nº 41, de 2003, determina
6. Nesse sentido, cabe destacar a previsão que a entidade deve possuir natureza pública;
de que a governança da entidade será compartilhada 13. Contudo, a previsão constitucional
com os demais Poderes. Tal previsão encontra-se dessa natureza pública não significa, necessaria-
expressa no art. 5º, que estabelece que os membros mente, que a entidade deve ser estruturada na forma
representantes dos patrocinadores nos conselhos de uma autarquia ou mesmo de uma fundação com
deliberativos e fiscais serão indicados pelo Presiden- personalidade jurídica de direito público (fundação
te da República, pelo Supremo Tribunal Federal, pelo pública), equiparada às autarquias para todos os
Congresso Nacional, pelo Ministério Público da efeitos legais, mas sim que ela não deve estar sujeita
União e pelo Tribunal de Contas da União; às mesmas normas aplicáveis à generalidade dos
7. Ainda no Capítulo I, fica autorizada, de fundos de pensão então existentes. Como será
acordo com o art. 3º, a aplicação do limite máximo patrocinada por entes públicos, a entidade deverá se
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de submeter a alguns limites e controles específicos;
Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e 14. A opção do Projeto de Lei foi pela
pensões concedidas pelo Regime de Previdência constituição de uma fundação com personalidade
Próprio dos Servidores Públicos (RPPS), previsto no jurídica de direito privado, conforme previsto no
art. 40 da Constituição. O limite apenas se aplica aos parágrafo único do art. 4º. Como pessoa jurídica de
servidores que ingressarem no serviço público após o direito privado, a FUNPRESP estará sujeita a um
início do funcionamento do fundo de pensão previsto regime jurídico similar ao das empresas estatais;
no art. 4º do Projeto de Lei. Aos demais servidores, 15. O art. 8º do Projeto de Lei prevê algumas
conforme determina o § 16 do art. 40 da Constituição, medidas que refletem a natureza pública da
fica aberta a possibilidade de aderir, a qualquer FUNPRESP, como a submissão à legislação federal
tempo, ao regime de previdência complementar, sobre licitação e contratos administrativos e a
submetendo-se, assim, ao referido limite; obrigatoriedade de realização de concurso público
8. A nova situação estabelece, portanto, um para a contratação de pessoal, que estará sujeito ao
tratamento isonômico entre trabalhadores do setor regime jurídico previsto na legislação trabalhista,
público e da iniciativa privada; conforme dispõe o art. 7º;
9. A implantação do regime de previdência 16. Devido à sua personalidade jurídica de
complementar dos servidores permitirá uma desone- direito privado, a FUNPRESP não gozará das
ração de obrigações da União de modo gradual, visto prerrogativas típicas das autarquias e fundações
que os valores dos benefícios superiores ao teto do públicas, como privilégios processuais, juízo privativo
RGPS deverão advir do sistema complementar e não e imunidade tributária. Suas receitas e despesas
mais do Tesouro; também não integrarão a lei orçamentária anual, com
10. Isoladamente, a mudança de regime terá exceção das contribuições que a União e suas
um impacto negativo nas contas públicas no curto autarquias e fundações públicas deverão pagar à
prazo, na medida em que o governo deixará de entidade, na qualidade de patrocinadoras;
receber a contribuição sobre a parcela da remunera- 17. Trata-se de uma entidade que irá dispor
ção do servidor entrante que ultrapassar o teto, bem de autonomia administrativa, financeira e gerencial,
como terá um gasto adicional, na medida em que terá patrimônio próprio e será mantida por suas
passará a contribuir para o regime complementar, próprias receitas, oriundas, principalmente, das
capitalizando reservas individuais para os servidores; contribuições pagas por seus patrocinadores e
11. No longo prazo, contudo, haverá uma participantes;
redução nas despesas públicas, pois o Poder Público 18. Os planos de benefícios a serem
ficará responsável apenas pelo pagamento do valor oferecidos aos servidores, conforme as disposições
dos benefícios até o teto estabelecido para o regime, estabelecidas no Capítulo III do Projeto, serão
o que contribuirá para a manutenção do equilíbrio estruturados de modo a manter características de
atuarial no regime próprio de previdência dos contribuição, definida nas fases de acumulação de
24 25V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
(CGPC), órgão do Ministério da Previdência Social, Finalizando, as EFPCs carecem de um
no que concerne ao estabelecimento de controles sistema tributário que penalize as entidades que
internos, governança e gestão, a serem observados concentram mais suas aplicações no mercado
pelas EFPCs. financeiro, bem como que favoreça aquelas entida-
O objetivo do CGPC, composto por repre- des que concentram mais suas aplicações no
sentantes do Governo, dos patrocinadores e dos desenvolvimento econômico do país.
participantes, foi exigir das EFPCs a observância de
certos padrões de segurança econômico-financeira e 2.11 Previdência Complementar dos atuarial, visando à preservação da liquidez, da Servidores Públicossolvência e do equilíbrio dos planos de benefícios e da própria EFPC. EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF – Minuta
de Projeto de Lei2.10 Considerações
Projeto de Lei que institui o regime de
As EFPCs cresceram muito no Brasil nos previdência complementar para os servidores
últimos 10 anos, passando de 2,3 milhões de partici- públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive
pantes, em 1998, para 7,29 milhões, em 2009. Em os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite
termos de ativo patrimonial, o crescimento também máximo para a concessão de aposentadorias e
foi muito significativo, passando de R$ 110 bilhões, pensões pelo regime de previdência de que trata o
em 1998, para R$ 492 bilhões, em 2009. Ainda, há art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade
uma predominância de entidades públicas em fechada de previdência complementar, denominada
relação às entidades privadas, entretanto existe forte Fundação de Previdência Complementar do Servidor
concentração em ambos os setores. Nesse sentido, Público Federal (FUNPRESP) e dá outras providênci-
as 10 maiores entidades públicas controlam 55% do as.
mercado em termos de ativo patrimonial; já as 10
maiores entidades privadas detêm 16% do mercado, 1. O objetivo básico do Projeto de Lei é
também em termos de ativo patrimonial. Resumindo, implementar o regime de previdência complementar
as 20 maiores empresas (públicas e privadas) detêm para o servidor público federal, dando sequência à
71% do mercado total. reforma da previdência iniciada com a aprovação da
Os capitais acumulados nos planos de Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de
previdência complementar formam uma poupança 2003, viabilizando a recomposição do equilíbrio da
nacional com vocação natural para ser investida no previdência pública e garantindo sua solvência no
longo prazo, de modo a ajudar consideravelmente o longo prazo, isto é, a existência dos recursos neces-
financiamento do desenvolvimento econômico do sários ao pagamento dos benefícios pactuados;
País. Contudo, os recursos coletados pelas EFPCs 2. É certo supor que seu efeito reduzirá a
concentram-se, majoritariamente, no mercado pressão sobre os recursos públicos crescentemente
financeiro (92% em fundos de renda fixa e variável), o alocados à previdência, permitindo recompor a
que gera uma vulnerabilidade estrutural em relação capacidade de gasto público em áreas essenciais à
às crises econômicas no Brasil e no mundo. retomada do crescimento econômico e em progra-
Com relação à tributação, a Lei nº mas sociais;
11.053/2005 criou o Regime de Tributação Regressi- 3. A minuta de Projeto de Lei ora apresenta-
vo (RTR). Com isso, têm-se as seguintes implica- da viabiliza uma nova configuração dos dispêndios e
ções: 1) enquanto, na “Tabela Progressiva”, leva-se obrigações futuros da União para com seus servido-
em consideração faixas de renda (valor do benefício res e permite a construção de um modelo de previ-
ou do resgate), na “Tabela Regressiva” é considerado dência sustentável;
o Prazo de Acumulação dos valores aportados; 2) 4. O Projeto está divido em cinco capítulos,
enquanto, na “Tabela Progressiva”, o imposto intitulados: “Capítulo I – Do Regime de Previdência
recolhido é levado a ajuste por ocasião da Declara- Complementar”, “Capítulo II – Da Entidade Fechada
ção Anual de Rendimentos da Pessoa Física, de Previdência Complementar”, “Capítulo III – Dos
podendo haver diminuição ou majoração do imposto Planos de Benefícios”, “Capítulo IV – Do Controle e
efetivamente devido, na “Tabela Regressiva” a da Fiscalização” e “Capítulo V – Das Disposições
tributação é definitiva. Portanto, o novo RTR é um Finais e Transitórias”;
mecanismo que exige maior capitalização e menor 5. No Capítulo I, além da instituição do
garantia do montante dos valores finais, dependendo regime de previdência complementar, são estabeleci-
dos tipos e prazos dos aportes de recursos aplicados das algumas definições básicas, como as de patroci-
no mercado financeiro, o que gera especulações e nador, participante e assistido. São enquadradas
omissões. como patrocinadores a União, suas autarquias e
fundações públicas; como participantes, são enqua- servidores públicos;
drados os servidores públicos titulares de cargo 12. O Capítulo II trata especificamente da
efetivo da União, suas autarquias e fundações criação da entidade fechada de previdência comple-
públicas, inclusive os membros do Poder Judiciário, mentar “Fundação de Previdência Complementar do
do Ministério Público e do Tribunal de Contas da Servidor Público Federal (FUNPRESP)”. A forma
União, que aderirem expressamente ao regime de jurídica assumida pela entidade constitui, certamen-
previdência complementar, o que reflete a preferên- te, um dos pontos essenciais de todo o Projeto de Lei,
cia pela criação de um fundo de pensão único para pois o § 15 do art. 40 da Constituição, alterado pela
todos os servidores federais estatutários; Emenda Constitucional nº 41, de 2003, determina
6. Nesse sentido, cabe destacar a previsão que a entidade deve possuir natureza pública;
de que a governança da entidade será compartilhada 13. Contudo, a previsão constitucional
com os demais Poderes. Tal previsão encontra-se dessa natureza pública não significa, necessaria-
expressa no art. 5º, que estabelece que os membros mente, que a entidade deve ser estruturada na forma
representantes dos patrocinadores nos conselhos de uma autarquia ou mesmo de uma fundação com
deliberativos e fiscais serão indicados pelo Presiden- personalidade jurídica de direito público (fundação
te da República, pelo Supremo Tribunal Federal, pelo pública), equiparada às autarquias para todos os
Congresso Nacional, pelo Ministério Público da efeitos legais, mas sim que ela não deve estar sujeita
União e pelo Tribunal de Contas da União; às mesmas normas aplicáveis à generalidade dos
7. Ainda no Capítulo I, fica autorizada, de fundos de pensão então existentes. Como será
acordo com o art. 3º, a aplicação do limite máximo patrocinada por entes públicos, a entidade deverá se
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de submeter a alguns limites e controles específicos;
Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e 14. A opção do Projeto de Lei foi pela
pensões concedidas pelo Regime de Previdência constituição de uma fundação com personalidade
Próprio dos Servidores Públicos (RPPS), previsto no jurídica de direito privado, conforme previsto no
art. 40 da Constituição. O limite apenas se aplica aos parágrafo único do art. 4º. Como pessoa jurídica de
servidores que ingressarem no serviço público após o direito privado, a FUNPRESP estará sujeita a um
início do funcionamento do fundo de pensão previsto regime jurídico similar ao das empresas estatais;
no art. 4º do Projeto de Lei. Aos demais servidores, 15. O art. 8º do Projeto de Lei prevê algumas
conforme determina o § 16 do art. 40 da Constituição, medidas que refletem a natureza pública da
fica aberta a possibilidade de aderir, a qualquer FUNPRESP, como a submissão à legislação federal
tempo, ao regime de previdência complementar, sobre licitação e contratos administrativos e a
submetendo-se, assim, ao referido limite; obrigatoriedade de realização de concurso público
8. A nova situação estabelece, portanto, um para a contratação de pessoal, que estará sujeito ao
tratamento isonômico entre trabalhadores do setor regime jurídico previsto na legislação trabalhista,
público e da iniciativa privada; conforme dispõe o art. 7º;
9. A implantação do regime de previdência 16. Devido à sua personalidade jurídica de
complementar dos servidores permitirá uma desone- direito privado, a FUNPRESP não gozará das
ração de obrigações da União de modo gradual, visto prerrogativas típicas das autarquias e fundações
que os valores dos benefícios superiores ao teto do públicas, como privilégios processuais, juízo privativo
RGPS deverão advir do sistema complementar e não e imunidade tributária. Suas receitas e despesas
mais do Tesouro; também não integrarão a lei orçamentária anual, com
10. Isoladamente, a mudança de regime terá exceção das contribuições que a União e suas
um impacto negativo nas contas públicas no curto autarquias e fundações públicas deverão pagar à
prazo, na medida em que o governo deixará de entidade, na qualidade de patrocinadoras;
receber a contribuição sobre a parcela da remunera- 17. Trata-se de uma entidade que irá dispor
ção do servidor entrante que ultrapassar o teto, bem de autonomia administrativa, financeira e gerencial,
como terá um gasto adicional, na medida em que terá patrimônio próprio e será mantida por suas
passará a contribuir para o regime complementar, próprias receitas, oriundas, principalmente, das
capitalizando reservas individuais para os servidores; contribuições pagas por seus patrocinadores e
11. No longo prazo, contudo, haverá uma participantes;
redução nas despesas públicas, pois o Poder Público 18. Os planos de benefícios a serem
ficará responsável apenas pelo pagamento do valor oferecidos aos servidores, conforme as disposições
dos benefícios até o teto estabelecido para o regime, estabelecidas no Capítulo III do Projeto, serão
o que contribuirá para a manutenção do equilíbrio estruturados de modo a manter características de
atuarial no regime próprio de previdência dos contribuição, definida nas fases de acumulação de
24 25V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
recursos e de percepção dos benefícios. Tal desenho dora efetue transferência de recursos para a cobertu-
apresenta vantagens do ponto de vista fiscal, pois ra dos custos iniciais ou suporte o custo administrati-
elimina a possibilidade de geração de eventuais vo até que a massa de participantes atinja montante
déficits; suficiente para que haja viabilidade da sustentabilida-
19. O Projeto de Lei, no seu art. 23, faculta de econômico-financeira e atuarial da entidade. A
aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e a assunção desses custos é essencial para criar
suas respectivas autarquias e fundações públicas a atratividade na adesão ao plano de benefícios. O
adesão à FUNPRESP. Tal possibilidade cria condi- Projeto de Lei autoriza, então, no seu art. 26, que a
ções de obtenção de economias de escala por parte União realize um aporte inicial de recursos no
desses entes públicos. A maior parte dos servidores montante de até R$ 50.000.000,00 (cinquenta
dos Municípios, do Distrito Federal e dos Estados tem milhões de reais), a título de adiantamento de
suas carreiras estruturadas com salários inferiores ao contribuições futuras;
teto do regime geral de previdência social. Nesse 21. Para finalizar, vale destacar que a
sentido, a iniciativa individual de criação de entidade FUNPRESP tende a ser a maior entidade fechada de
fechada de previdência complementar para esses previdência complementar presente no mercado
entes não seria eficiente e tenderia a originar riscos e brasileiro, tanto em quantitativo de participantes
custos adicionais, decorrentes da necessidade de quanto em volume de recursos administrados. O
supervisão e controle; porte e o elevado potencial de acumulação de
20. Cumpre observar que a implantação da recursos desse novo investidor institucional poderão
FUNPRESP implica em custos iniciais significativos, estimular a demanda por ativos no mercado financei-
decorrentes da contratação de pessoal, da aquisição ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do
de softwares e hardwares, de consultorias contábeis mercado secundário de títulos e promovendo maior
e atuariais etc. Na criação de entidades fechadas de liquidez, requisito essencial para o desenvolvimento
previdência complementar, o usual é que a patrocina- desses mercados.
conforme o caso, e o valor da remuneração pela DEFINIÇÕES BÁSICAS gestão financeira acumulado do mês.
Beneficiários: pessoas indicadas, na Acidente pessoal: evento, com data proposta de inscrição ou em documento específico, caracterizada e perfeitamente conhecida, externo, para receber o pagamento relativo ao benefício súbito, involuntário e violento, causador de lesão contratado, no caso dos planos cujo evento gerador física, que, por si só e independentemente de toda e do benefício seja a morte do participante, ou o próprio qualquer outra causa, tenha como consequência participante, no caso dos planos cujo evento gerador direta a morte ou a invalidez total e permanente do seja a sobrevivência ou a invalidez. Caso esteja participante, observando-se que se inclui nesse previsto em Regulamento e a estrutura técnica do conceito o suicídio ou sua tentativa, que será equipa-plano permita, a provisão matemática de benefícios a rado, para fins de pagamento de benefício, ao conceder será disponibilizada aos beneficiários em acidente pessoal.caso de óbito do participante durante o período de Assistido: pessoa física em gozo do diferimento. benefício, sob a forma de renda.
Benefício: pagamento que os beneficiários Averbadora: pessoa jurídica que propõe a recebem em função da ocorrência do evento gerador contratação de plano coletivo, ficando investida de durante o período de cobertura.poderes de representação, exclusivamente para
Benefício definido: modalidade de plano contratá-lo com a Entidade Aberta de Previdência segundo a qual o valor do benefício contratado é Complementar (EAPC), sem participar do custeio.previamente estabelecido na proposta de inscrição.Base de cálculo do desempenho finance-
Carregamento: percentual incidente sobre iro: diferença, ao final do último dia útil do mês, entre as contribuições pagas pelo participante, para fazer a parcela do patrimônio líquido do Fundo de Investi-face às despesas administrativas, de corretagem e mento Especialmente Constituído (FIE) correspon-de colocação do plano.dente à provisão matemática de benefícios a conce-
O percentual máximo de carregamento der (no período de diferimento) ou de benefícios permitido pela legislação vigente é de 10% para os concedidos (no período de pagamento de benefício),
planos estruturados na modalidade de contribuição permanente ou sobrevivência do participante
variável e de 30% para aqueles na modalidade de ocorrida durante o período de cobertura do plano.
benefício definido. Excedente financeiro: valor positivo
Certificado de participante: documento correspondente, ao final do último dia útil do mês, à
emitido pela EAPC que caracteriza a aceitação do diferença entre o valor da base de cálculo da perfor-
interessado no plano subscrito. mance financeira e o saldo da provisão matemática
Cobertura de risco: garante o pagamento de benefícios a conceder (no período de diferimento)
de benefício aos beneficiários indicados ou assistidos ou de benefícios concedidos (no período de paga-
pela morte ou invalidez total e permanente do mento de benefício), conforme o caso.
participante. Extratos para fins de repactuação:
Cobertura por sobrevivência: garante o tratando-se de benefício por sobrevivência (aposen-
pagamento de benefício pela sobrevivência do tadoria), estruturado na modalidade de benefício
participante ao período de diferimento contratado. definido e contratado após 01/01/1997, a Entidade
Comunicabilidade: instituto que, na forma enviará, anualmente, ao participante extrato para fins
regulamentada, permite a utilização de recursos da de repactuação das contribuições, no prazo máximo
provisão matemática de benefícios a conceder, de 60 dias a contar da data de aniversário do plano.
referente à cobertura por sobrevivência, para o Entende-se, nesse caso, por repactuação o
custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, reajuste na contribuição necessário à recomposição
inclusive valor de impostos e do carregamento, do benefício inicialmente contratado.
quando for o caso. Extratos previdenciários: o participante
Consignante: pessoa jurídica responsável, receberá, no máximo, anualmente extrato do plano
exclusivamente, pela efetivação de descontos em previdenciário, contendo, no mínimo, o valor dos
folha de pagamento, em favor da EAPC, correspon- benefícios contratados e/ou o saldo atualizado de sua
dentes às contribuições dos participantes. provisão matemática de benefícios a conceder, se for
Contrato: instrumento jurídico que tem por o caso.
objetivos estabelecer as condições particulares da Independentemente da emissão do extrato,
contratação do plano coletivo e fixar os direitos e a Entidade deverá prestar informações, sempre que
obrigações entre a averbadora/instituidora, a EAPC e solicitadas pelo participante e/ou beneficiários.
os participantes. FIE: Fundo de Investimento Especialmente
Contribuição: valor pago à EAPC para o Constituído ou Fundo de Investimento em Quotas de
custeio do plano contratado. Fundos de Investimento Especialmente Constituí-
Critério de atualização: os contratos dos, cujos únicos quotistas sejam, direta ou indireta-
firmados a partir de 01/01/1997 terão os valores de mente, sociedades seguradoras e entidades abertas
benefício e contribuição atualizados anualmente, de de previdência complementar, cuja carteira seja
acordo com um dos índices de preços previstos na composta em conformidade com as diretrizes
Circular SUSEP nº 11/96 e na Circular SUSEP nº estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional na
255/2004 – IGP-M/FGV, IGP-DI/FGV, INPC/IBGE, regulamentação que disciplina a aplicação dos
IPCA/IBGE, IPC/FGV e IPC/FIPE, previamente recursos das reservas, das provisões e dos fundos
pactuados na contratação do plano. das sociedades seguradoras, das sociedades de
Nos contratos firmados antes dessa data, o capitalização e das entidades abertas de previdência
índice utilizado era a TR (taxa referencial aplicada às complementar, bem como a aceitação dos ativos
cadernetas de poupança), sendo sua periodicidade correspondentes como garantidores dos respectivos
prevista em contrato. recursos.
Data de registro: data de recebimento, pela Indexador: índice contratado para a
EAPC, da proposta de inscrição do interessado em atualização monetária dos valores relativos ao plano,
participar do plano. na forma estabelecida pelo Regulamento.
Doenças, lesões e sequelas preexisten- Início de vigência do plano: data de aceita-
tes: aquelas que o participante ou seu responsável ção da proposta de inscrição pela EAPC.
saiba ser portador ou sofredor na data da assinatura Instituidora: pessoa jurídica que propõe a
da proposta de inscrição. contratação de plano coletivo, ficando investida de
EAPC: Entidade Aberta de Previdência poderes de representação, exclusivamente para
Complementar ou Sociedade Seguradora autorizada contratá-lo com a EAPC, e que participa, total ou
a instituir planos de previdência complementar parcialmente, do custeio.
aberta. Invalidez total e permanente: aquela para
Evento gerador: morte, invalidez total e a qual não se pode esperar recuperação ou reabilita-
26 27
Anexo I –Glossário da Previdência Complementar Aberta
ANEXOS
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
recursos e de percepção dos benefícios. Tal desenho dora efetue transferência de recursos para a cobertu-
apresenta vantagens do ponto de vista fiscal, pois ra dos custos iniciais ou suporte o custo administrati-
elimina a possibilidade de geração de eventuais vo até que a massa de participantes atinja montante
déficits; suficiente para que haja viabilidade da sustentabilida-
19. O Projeto de Lei, no seu art. 23, faculta de econômico-financeira e atuarial da entidade. A
aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e a assunção desses custos é essencial para criar
suas respectivas autarquias e fundações públicas a atratividade na adesão ao plano de benefícios. O
adesão à FUNPRESP. Tal possibilidade cria condi- Projeto de Lei autoriza, então, no seu art. 26, que a
ções de obtenção de economias de escala por parte União realize um aporte inicial de recursos no
desses entes públicos. A maior parte dos servidores montante de até R$ 50.000.000,00 (cinquenta
dos Municípios, do Distrito Federal e dos Estados tem milhões de reais), a título de adiantamento de
suas carreiras estruturadas com salários inferiores ao contribuições futuras;
teto do regime geral de previdência social. Nesse 21. Para finalizar, vale destacar que a
sentido, a iniciativa individual de criação de entidade FUNPRESP tende a ser a maior entidade fechada de
fechada de previdência complementar para esses previdência complementar presente no mercado
entes não seria eficiente e tenderia a originar riscos e brasileiro, tanto em quantitativo de participantes
custos adicionais, decorrentes da necessidade de quanto em volume de recursos administrados. O
supervisão e controle; porte e o elevado potencial de acumulação de
20. Cumpre observar que a implantação da recursos desse novo investidor institucional poderão
FUNPRESP implica em custos iniciais significativos, estimular a demanda por ativos no mercado financei-
decorrentes da contratação de pessoal, da aquisição ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do
de softwares e hardwares, de consultorias contábeis mercado secundário de títulos e promovendo maior
e atuariais etc. Na criação de entidades fechadas de liquidez, requisito essencial para o desenvolvimento
previdência complementar, o usual é que a patrocina- desses mercados.
conforme o caso, e o valor da remuneração pela DEFINIÇÕES BÁSICAS gestão financeira acumulado do mês.
Beneficiários: pessoas indicadas, na Acidente pessoal: evento, com data proposta de inscrição ou em documento específico, caracterizada e perfeitamente conhecida, externo, para receber o pagamento relativo ao benefício súbito, involuntário e violento, causador de lesão contratado, no caso dos planos cujo evento gerador física, que, por si só e independentemente de toda e do benefício seja a morte do participante, ou o próprio qualquer outra causa, tenha como consequência participante, no caso dos planos cujo evento gerador direta a morte ou a invalidez total e permanente do seja a sobrevivência ou a invalidez. Caso esteja participante, observando-se que se inclui nesse previsto em Regulamento e a estrutura técnica do conceito o suicídio ou sua tentativa, que será equipa-plano permita, a provisão matemática de benefícios a rado, para fins de pagamento de benefício, ao conceder será disponibilizada aos beneficiários em acidente pessoal.caso de óbito do participante durante o período de Assistido: pessoa física em gozo do diferimento. benefício, sob a forma de renda.
Benefício: pagamento que os beneficiários Averbadora: pessoa jurídica que propõe a recebem em função da ocorrência do evento gerador contratação de plano coletivo, ficando investida de durante o período de cobertura.poderes de representação, exclusivamente para
Benefício definido: modalidade de plano contratá-lo com a Entidade Aberta de Previdência segundo a qual o valor do benefício contratado é Complementar (EAPC), sem participar do custeio.previamente estabelecido na proposta de inscrição.Base de cálculo do desempenho finance-
Carregamento: percentual incidente sobre iro: diferença, ao final do último dia útil do mês, entre as contribuições pagas pelo participante, para fazer a parcela do patrimônio líquido do Fundo de Investi-face às despesas administrativas, de corretagem e mento Especialmente Constituído (FIE) correspon-de colocação do plano.dente à provisão matemática de benefícios a conce-
O percentual máximo de carregamento der (no período de diferimento) ou de benefícios permitido pela legislação vigente é de 10% para os concedidos (no período de pagamento de benefício),
planos estruturados na modalidade de contribuição permanente ou sobrevivência do participante
variável e de 30% para aqueles na modalidade de ocorrida durante o período de cobertura do plano.
benefício definido. Excedente financeiro: valor positivo
Certificado de participante: documento correspondente, ao final do último dia útil do mês, à
emitido pela EAPC que caracteriza a aceitação do diferença entre o valor da base de cálculo da perfor-
interessado no plano subscrito. mance financeira e o saldo da provisão matemática
Cobertura de risco: garante o pagamento de benefícios a conceder (no período de diferimento)
de benefício aos beneficiários indicados ou assistidos ou de benefícios concedidos (no período de paga-
pela morte ou invalidez total e permanente do mento de benefício), conforme o caso.
participante. Extratos para fins de repactuação:
Cobertura por sobrevivência: garante o tratando-se de benefício por sobrevivência (aposen-
pagamento de benefício pela sobrevivência do tadoria), estruturado na modalidade de benefício
participante ao período de diferimento contratado. definido e contratado após 01/01/1997, a Entidade
Comunicabilidade: instituto que, na forma enviará, anualmente, ao participante extrato para fins
regulamentada, permite a utilização de recursos da de repactuação das contribuições, no prazo máximo
provisão matemática de benefícios a conceder, de 60 dias a contar da data de aniversário do plano.
referente à cobertura por sobrevivência, para o Entende-se, nesse caso, por repactuação o
custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, reajuste na contribuição necessário à recomposição
inclusive valor de impostos e do carregamento, do benefício inicialmente contratado.
quando for o caso. Extratos previdenciários: o participante
Consignante: pessoa jurídica responsável, receberá, no máximo, anualmente extrato do plano
exclusivamente, pela efetivação de descontos em previdenciário, contendo, no mínimo, o valor dos
folha de pagamento, em favor da EAPC, correspon- benefícios contratados e/ou o saldo atualizado de sua
dentes às contribuições dos participantes. provisão matemática de benefícios a conceder, se for
Contrato: instrumento jurídico que tem por o caso.
objetivos estabelecer as condições particulares da Independentemente da emissão do extrato,
contratação do plano coletivo e fixar os direitos e a Entidade deverá prestar informações, sempre que
obrigações entre a averbadora/instituidora, a EAPC e solicitadas pelo participante e/ou beneficiários.
os participantes. FIE: Fundo de Investimento Especialmente
Contribuição: valor pago à EAPC para o Constituído ou Fundo de Investimento em Quotas de
custeio do plano contratado. Fundos de Investimento Especialmente Constituí-
Critério de atualização: os contratos dos, cujos únicos quotistas sejam, direta ou indireta-
firmados a partir de 01/01/1997 terão os valores de mente, sociedades seguradoras e entidades abertas
benefício e contribuição atualizados anualmente, de de previdência complementar, cuja carteira seja
acordo com um dos índices de preços previstos na composta em conformidade com as diretrizes
Circular SUSEP nº 11/96 e na Circular SUSEP nº estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional na
255/2004 – IGP-M/FGV, IGP-DI/FGV, INPC/IBGE, regulamentação que disciplina a aplicação dos
IPCA/IBGE, IPC/FGV e IPC/FIPE, previamente recursos das reservas, das provisões e dos fundos
pactuados na contratação do plano. das sociedades seguradoras, das sociedades de
Nos contratos firmados antes dessa data, o capitalização e das entidades abertas de previdência
índice utilizado era a TR (taxa referencial aplicada às complementar, bem como a aceitação dos ativos
cadernetas de poupança), sendo sua periodicidade correspondentes como garantidores dos respectivos
prevista em contrato. recursos.
Data de registro: data de recebimento, pela Indexador: índice contratado para a
EAPC, da proposta de inscrição do interessado em atualização monetária dos valores relativos ao plano,
participar do plano. na forma estabelecida pelo Regulamento.
Doenças, lesões e sequelas preexisten- Início de vigência do plano: data de aceita-
tes: aquelas que o participante ou seu responsável ção da proposta de inscrição pela EAPC.
saiba ser portador ou sofredor na data da assinatura Instituidora: pessoa jurídica que propõe a
da proposta de inscrição. contratação de plano coletivo, ficando investida de
EAPC: Entidade Aberta de Previdência poderes de representação, exclusivamente para
Complementar ou Sociedade Seguradora autorizada contratá-lo com a EAPC, e que participa, total ou
a instituir planos de previdência complementar parcialmente, do custeio.
aberta. Invalidez total e permanente: aquela para
Evento gerador: morte, invalidez total e a qual não se pode esperar recuperação ou reabilita-
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Anexo I –Glossário da Previdência Complementar Aberta
ANEXOS
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ção com os recursos terapêuticos disponíveis no contribuições e/ou benefícios;
momento de sua constatação. • percentual de carregamento;
Limite de comercialização: valor máximo • número do processo SUSEP de aprovação
estabelecido pela EAPC, sendo inferior ao seu limite do plano.
de retenção.
Nota Técnica Atuarial: documento que Provisão matemática de benefícios a
contém a descrição e o equacionamento técnico do conceder: corresponde aos compromissos da
plano a que se refere o respectivo Regulamento. Entidade para com os participantes dos respectivos
Participante: pessoa física que contrata o planos, relativamente aos benefícios a conceder por
plano. rendas e pecúlios sob o regime financeiro de capitali-
Período de carência: lapso de tempo, zação.
contado a partir do início de vigência do plano, Provisão matemática de benefícios
durante o qual, na ocorrência do evento gerador, os concedidos: provisão constituída pela EAPC, a
beneficiários não terão direito ao recebimento do partir da ocorrência do evento gerador, destinada a
benefício. garantir o pagamento ao beneficiário da renda
O período de carência para os benefícios de contratada.
risco (pecúlio, pensão e invalidez), desde que Regime financeiro de capitalização:
previsto em Regulamento, deverá ser de, no máximo, estrutura técnica em que as contribuições são
24 meses, a contar da data de início de vigência do determinadas de modo a gerar receitas capazes de,
plano, durante o qual não é devido o pagamento do capitalizadas durante o período de cobertura,
benefício. produzir montantes equivalentes aos valores atuais
EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ dos benefícios a serem pagos aos beneficiários no
ACIDENTAL NÃO HÁ CARÊNCIA PARA O respectivo período.
PAGAMENTO DO BENEFÍCIO. Regime financeiro de repartição de
Período de cobertura: prazo durante o capitais de cobertura: estrutura técnica em que as
qual, na ocorrência do evento gerador, os beneficiári- contribuições pagas por todos os participantes do
os ou assistidos farão jus ao benefício contratado. plano, em um determinado período, deverão ser
Plano: conjunto de direitos e obrigações, suficientes para constituir as Provisões Matemáticas
conforme descrito no Regulamento e na respectiva de Benefícios Concedidos, decorrentes dos eventos
Nota Técnica Atuarial. ocorridos nesse período.
Plano conjugado: aquele que, no momento Regime financeiro de repartição simples:
da contratação e na forma da regulamentação estrutura técnica em que as contribuições pagas por
específica e das demais normas complementares a todos os participantes do plano, em um determinado
serem editadas pela SUSEP, preveja cobertura por período, deverão ser suficientes para pagar os
sobrevivência e cobertura (ou coberturas) de risco, benefícios decorrentes dos eventos ocorridos nesse
com o instituto da comunicabilidade. período.
Portabilidade: instituto que, durante o
período de diferimento e na forma regulamentada, Em síntese:
permite a movimentação de recursos da provisão
matemática de benefícios a conceder.
Proponente: interessado em contratar a
cobertura, no caso de contratação individual, ou
aderir ao contrato, no caso de contratação sob a
forma coletiva.
Proposta de inscrição: documento
mediante o qual o interessado expressa a intenção de
aderir ao plano, concordando com as condições Regulamento: instrumento jurídico que
estabelecidas no Regulamento e no Contrato, no disciplina os direitos e as obrigações da EAPC, do
caso dos planos coletivos. participante e dos beneficiários, bem como as
Deverá ser preenchida e assinada pelo características gerais do plano, sendo obrigatoria-
participante, sendo disponibilizada a ele uma cópia, mente entregue ao participante no ato da inscrição,
observando-se que nela deverá constar: como parte integrante da proposta de inscrição.
• os valores dos benefícios contratados e É IMPORTANTE QUE O PARTICIPANTE
suas respectivas contribuições (planos na modalida- LEIA ATENTAMENTE O REGULAMENTO DO
de BENEFÍCIO DEFINIDO); PLANO E A PROPOSTA DE INSCRIÇÃO, tomando
• período de carência, quando houver; ciência dos benefícios oferecidos no plano, das suas
• índice e periodicidade de atualização das principais características e das cláusulas restritivas
de direito, que deverão vir sempre em destaque no pagas pela instituidora.
Regulamento, conforme determina o Código de
Defesa do Consumidor. TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS
Remuneração pela gestão financeira: Os planos previdenciários podem ser
resultado da aplicação do percentual de gestão contratados de forma individual ou coletiva (averba-
financeira sobre o valor da parcela do patrimônio dos ou instituídos) e podem oferecer, juntos ou
líquido do FIE correspondente à provisão matemática separadamente, os seguintes tipos básicos de
de benefícios. benefício:
Renda: benefício representado por uma • Renda por sobrevivência: renda a ser paga
série de pagamentos mensais ao beneficiário. ao participante do plano que sobreviver ao prazo de
Resgate: restituição ao participante do diferimento contratado, geralmente denominada
montante acumulado na provisão matemática de aposentadoria;
benefícios a conceder relativa ao seu benefício. • Renda por invalidez: renda a ser paga ao
O resgate é obrigatório nos planos de participante, em decorrência de invalidez total e
benefício por sobrevivência (aposentadoria), sendo permanente ocorrida durante o período de cobertura
concedido ao participante que desistir do plano, no e depois de cumprido o período de carência estabele-
valor correspondente ao montante acumulado em cido no plano;
sua provisão matemática de benefícios a conceder. • Pensão por morte: renda a ser paga ao(s)
Nos demais planos, deverá ser observado o contrato beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição,
(Regulamento). em decorrência da morte do participante ocorrida
OS PLANOS ESTRUTURADOS NO durante o período de cobertura e depois de cumprido
REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO, DEVIDO o período de carência estabelecido no plano;
À NATUREZA DO REGIME, NÃO PERMITEM • Pecúlio por morte: importância em dinhei-
CONCESSÃO DE RESGATE, SALDAMENTO OU ro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)
DEVOLUÇÃO DE QUAISQUER CONTRIBUIÇÕES indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência
PAGAS, UMA VEZ QUE CADA CONTRIBUIÇÃO É da morte do participante ocorrida durante o período
DESTINADA A CUSTEAR O RISCO DE de cobertura e depois de cumprido o período de
PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NO PERÍODO. carência estabelecido no plano;
PARA PLANOS DE BENEFÍCIO POR • Pecúlio por invalidez: importância em
SOBREVIVÊNCIA (APOSENTADORIA) COM dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio partici-
CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA DURANTE O pante, em decorrência de invalidez total e permanen-
PERÍODO DE DIFERIMENTO, NO CASO DE te ocorrida durante o período de cobertura e depois
MORTE DO PARTICIPANTE, SERÁ DEVIDO O de cumprido o período de carência estabelecido no
RESGATE AOS BENEFICIÁRIOS INDICADOS. plano.
Saldamento: interrupção definitiva do Quanto aos tipos de planos, a Superinten-
pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se dência de Seguros Privados (SUSEP) e as Entidades
o direito à percepção proporcional do benefício criaram os seguintes planos padrões, que atualmente
originalmente contratado. são comercializados pelo mercado de previdência
Transferência: movimentação, na forma complementar aberta:
regulamentada, de plano ou conjunto de planos de
previdência complementar aberta em comercializa- BENEFÍCIOS DE RISCOS
ção ou com comercialização interrompida, incluindo São os planos que podem oferecer os
os titulares e assistidos, quando for o caso, assim seguintes tipos de benefícios: pecúlio por morte,
como as reservas, provisões e fundos, aos ativos pecúlio por invalidez, pensão por morte e renda por
garantidores correspondentes, representados em invalidez.
moeda corrente nacional ou nas modalidades
previstas na regulamentação. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE
Valores garantidos: valores corresponden- (PGBL)
tes a resgate, saldamento e benefício prolongado. Os planos denominados PGBL, durante o
Vesting: conjunto de cláusulas, constante período de diferimento, terão como critério de
do Contrato entre a EAPC e a instituidora, que o remuneração da provisão matemática de benefícios
participante, tendo expresso e prévio conhecimento, a conceder a rentabilidade da carteira de investimen-
é obrigado a cumprir para que lhe possam ser tos do FIE instituído para o plano, ou seja, DURANTE
oferecidos e postos à sua disposição os recursos da O PERÍODO DE DIFERIMENTO, NÃO HÁ
provisão (ou provisões) decorrente das contribuições GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA.
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ção com os recursos terapêuticos disponíveis no contribuições e/ou benefícios;
momento de sua constatação. • percentual de carregamento;
Limite de comercialização: valor máximo • número do processo SUSEP de aprovação
estabelecido pela EAPC, sendo inferior ao seu limite do plano.
de retenção.
Nota Técnica Atuarial: documento que Provisão matemática de benefícios a
contém a descrição e o equacionamento técnico do conceder: corresponde aos compromissos da
plano a que se refere o respectivo Regulamento. Entidade para com os participantes dos respectivos
Participante: pessoa física que contrata o planos, relativamente aos benefícios a conceder por
plano. rendas e pecúlios sob o regime financeiro de capitali-
Período de carência: lapso de tempo, zação.
contado a partir do início de vigência do plano, Provisão matemática de benefícios
durante o qual, na ocorrência do evento gerador, os concedidos: provisão constituída pela EAPC, a
beneficiários não terão direito ao recebimento do partir da ocorrência do evento gerador, destinada a
benefício. garantir o pagamento ao beneficiário da renda
O período de carência para os benefícios de contratada.
risco (pecúlio, pensão e invalidez), desde que Regime financeiro de capitalização:
previsto em Regulamento, deverá ser de, no máximo, estrutura técnica em que as contribuições são
24 meses, a contar da data de início de vigência do determinadas de modo a gerar receitas capazes de,
plano, durante o qual não é devido o pagamento do capitalizadas durante o período de cobertura,
benefício. produzir montantes equivalentes aos valores atuais
EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ dos benefícios a serem pagos aos beneficiários no
ACIDENTAL NÃO HÁ CARÊNCIA PARA O respectivo período.
PAGAMENTO DO BENEFÍCIO. Regime financeiro de repartição de
Período de cobertura: prazo durante o capitais de cobertura: estrutura técnica em que as
qual, na ocorrência do evento gerador, os beneficiári- contribuições pagas por todos os participantes do
os ou assistidos farão jus ao benefício contratado. plano, em um determinado período, deverão ser
Plano: conjunto de direitos e obrigações, suficientes para constituir as Provisões Matemáticas
conforme descrito no Regulamento e na respectiva de Benefícios Concedidos, decorrentes dos eventos
Nota Técnica Atuarial. ocorridos nesse período.
Plano conjugado: aquele que, no momento Regime financeiro de repartição simples:
da contratação e na forma da regulamentação estrutura técnica em que as contribuições pagas por
específica e das demais normas complementares a todos os participantes do plano, em um determinado
serem editadas pela SUSEP, preveja cobertura por período, deverão ser suficientes para pagar os
sobrevivência e cobertura (ou coberturas) de risco, benefícios decorrentes dos eventos ocorridos nesse
com o instituto da comunicabilidade. período.
Portabilidade: instituto que, durante o
período de diferimento e na forma regulamentada, Em síntese:
permite a movimentação de recursos da provisão
matemática de benefícios a conceder.
Proponente: interessado em contratar a
cobertura, no caso de contratação individual, ou
aderir ao contrato, no caso de contratação sob a
forma coletiva.
Proposta de inscrição: documento
mediante o qual o interessado expressa a intenção de
aderir ao plano, concordando com as condições Regulamento: instrumento jurídico que
estabelecidas no Regulamento e no Contrato, no disciplina os direitos e as obrigações da EAPC, do
caso dos planos coletivos. participante e dos beneficiários, bem como as
Deverá ser preenchida e assinada pelo características gerais do plano, sendo obrigatoria-
participante, sendo disponibilizada a ele uma cópia, mente entregue ao participante no ato da inscrição,
observando-se que nela deverá constar: como parte integrante da proposta de inscrição.
• os valores dos benefícios contratados e É IMPORTANTE QUE O PARTICIPANTE
suas respectivas contribuições (planos na modalida- LEIA ATENTAMENTE O REGULAMENTO DO
de BENEFÍCIO DEFINIDO); PLANO E A PROPOSTA DE INSCRIÇÃO, tomando
• período de carência, quando houver; ciência dos benefícios oferecidos no plano, das suas
• índice e periodicidade de atualização das principais características e das cláusulas restritivas
de direito, que deverão vir sempre em destaque no pagas pela instituidora.
Regulamento, conforme determina o Código de
Defesa do Consumidor. TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS
Remuneração pela gestão financeira: Os planos previdenciários podem ser
resultado da aplicação do percentual de gestão contratados de forma individual ou coletiva (averba-
financeira sobre o valor da parcela do patrimônio dos ou instituídos) e podem oferecer, juntos ou
líquido do FIE correspondente à provisão matemática separadamente, os seguintes tipos básicos de
de benefícios. benefício:
Renda: benefício representado por uma • Renda por sobrevivência: renda a ser paga
série de pagamentos mensais ao beneficiário. ao participante do plano que sobreviver ao prazo de
Resgate: restituição ao participante do diferimento contratado, geralmente denominada
montante acumulado na provisão matemática de aposentadoria;
benefícios a conceder relativa ao seu benefício. • Renda por invalidez: renda a ser paga ao
O resgate é obrigatório nos planos de participante, em decorrência de invalidez total e
benefício por sobrevivência (aposentadoria), sendo permanente ocorrida durante o período de cobertura
concedido ao participante que desistir do plano, no e depois de cumprido o período de carência estabele-
valor correspondente ao montante acumulado em cido no plano;
sua provisão matemática de benefícios a conceder. • Pensão por morte: renda a ser paga ao(s)
Nos demais planos, deverá ser observado o contrato beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição,
(Regulamento). em decorrência da morte do participante ocorrida
OS PLANOS ESTRUTURADOS NO durante o período de cobertura e depois de cumprido
REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO, DEVIDO o período de carência estabelecido no plano;
À NATUREZA DO REGIME, NÃO PERMITEM • Pecúlio por morte: importância em dinhei-
CONCESSÃO DE RESGATE, SALDAMENTO OU ro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)
DEVOLUÇÃO DE QUAISQUER CONTRIBUIÇÕES indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência
PAGAS, UMA VEZ QUE CADA CONTRIBUIÇÃO É da morte do participante ocorrida durante o período
DESTINADA A CUSTEAR O RISCO DE de cobertura e depois de cumprido o período de
PAGAMENTO DE BENEFÍCIO NO PERÍODO. carência estabelecido no plano;
PARA PLANOS DE BENEFÍCIO POR • Pecúlio por invalidez: importância em
SOBREVIVÊNCIA (APOSENTADORIA) COM dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio partici-
CAPITALIZAÇÃO FINANCEIRA DURANTE O pante, em decorrência de invalidez total e permanen-
PERÍODO DE DIFERIMENTO, NO CASO DE te ocorrida durante o período de cobertura e depois
MORTE DO PARTICIPANTE, SERÁ DEVIDO O de cumprido o período de carência estabelecido no
RESGATE AOS BENEFICIÁRIOS INDICADOS. plano.
Saldamento: interrupção definitiva do Quanto aos tipos de planos, a Superinten-
pagamento das contribuições ao plano, mantendo-se dência de Seguros Privados (SUSEP) e as Entidades
o direito à percepção proporcional do benefício criaram os seguintes planos padrões, que atualmente
originalmente contratado. são comercializados pelo mercado de previdência
Transferência: movimentação, na forma complementar aberta:
regulamentada, de plano ou conjunto de planos de
previdência complementar aberta em comercializa- BENEFÍCIOS DE RISCOS
ção ou com comercialização interrompida, incluindo São os planos que podem oferecer os
os titulares e assistidos, quando for o caso, assim seguintes tipos de benefícios: pecúlio por morte,
como as reservas, provisões e fundos, aos ativos pecúlio por invalidez, pensão por morte e renda por
garantidores correspondentes, representados em invalidez.
moeda corrente nacional ou nas modalidades
previstas na regulamentação. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE
Valores garantidos: valores corresponden- (PGBL)
tes a resgate, saldamento e benefício prolongado. Os planos denominados PGBL, durante o
Vesting: conjunto de cláusulas, constante período de diferimento, terão como critério de
do Contrato entre a EAPC e a instituidora, que o remuneração da provisão matemática de benefícios
participante, tendo expresso e prévio conhecimento, a conceder a rentabilidade da carteira de investimen-
é obrigado a cumprir para que lhe possam ser tos do FIE instituído para o plano, ou seja, DURANTE
oferecidos e postos à sua disposição os recursos da O PERÍODO DE DIFERIMENTO, NÃO HÁ
provisão (ou provisões) decorrente das contribuições GARANTIA DE REMUNERAÇÃO MÍNIMA.
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O PGBL poderá ter sua carteira de investi- garantia, o valor da renda será rateado entre os
m e n t o s e s t r u t u r a d a s o b a s s e g u i n t e s beneficiários remanescentes, até o vencimento do
MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA ou prazo mínimo garantido;
COMPOSTO; além disso, seu objetivo é a concessão > não havendo qualquer beneficiário
de benefícios de previdência aberta complementar remanescente, a renda será paga aos sucessores
(não confundir com fundos de investimento de legítimos do participante, pelo prazo restante da
mercado financeiro). garantia;
Para tanto, a proposta de inscrição indicará > Renda mensal vitalícia reversível ao
a data de concessão de benefícios escolhida pelo beneficiário indicado: consiste em uma renda paga
participante e o valor do benefício será calculado em vitaliciamente ao participante a partir da data de
função da provisão matemática de benefícios a concessão do benefício escolhida.
conceder na data da concessão do benefício e do tipo Ocorrendo o falecimento do participante
de benefício contratado, de acordo com os fatores de durante a percepção dessa renda, o percentual do
renda apresentados na proposta de inscrição. valor estabelecido na proposta de inscrição será
revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.
PGBL – PLANOS PADRÕES Na hipótese de falecimento do beneficiário
antes do participante e durante o período de percep-
> P L A N O S P A D R Õ E S P G B L ção da renda, a reversibilidade do benefício estará
APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002 extinta, sem direito a compensações ou devoluções
dos valores pagos.
O participante contratará um dos seguintes No caso de o beneficiário falecer após já ter
tipos de renda mensal: iniciado o recebimento da renda, o benefício estará
extinto.
• Renda mensal vitalícia: consiste em uma
renda paga vitaliciamente ao participante a partir da • PLANOS PADRÕES PGBL APROVADOS
data de concessão do benefício; PELA SUSEP APÓS 26/08/2002
• Renda mensal temporária: consiste na
renda paga temporária e exclusivamente ao partici- Além das modalidades de rendas menciona-
pante, sendo que o benefício cessa com o seu das no item anterior, temos:
falecimento ou o fim da temporariedade contratada (o • Renda mensal vitalícia reversível ao
que ocorrer primeiro); cônjuge com continuidade aos menores: consiste em
• Renda mensal vitalícia com prazo uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir
mínimo garantido: consiste em uma renda paga da data de concessão do benefício escolhida.
vitaliciamente ao participante a partir da data da Ocorrendo o falecimento do participante
concessão do benefício, sendo garantida aos durante a percepção dessa renda, o percentual do
beneficiários da seguinte forma: valor estabelecido na proposta de inscrição será
> no momento da inscrição, o participante revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste,
escolherá um prazo mínimo de garantia, que será revertido temporariamente ao(s) menor(es), até que
indicado na proposta de inscrição; complete a idade para a maioridade estabelecida no
> o prazo mínimo da garantia é contado a Regulamento e conforme o percentual de reversão
partir da data do início do recebimento do benefício estabelecido.
pelo participante;
> se, durante o período de percepção do • P L A N O S P A D R Õ E S P G B L
benefício, ocorrer o falecimento do participante antes (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA
de ter completado o prazo mínimo de garantia SUSEP APÓS 02/2008 E PLANOS COLETIVOS
escolhido, o benefício será pago aos beneficiários APROVADOS APÓS 01/2009
conforme os percentuais indicados na proposta de
inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de Além das modalidades de rendas menciona-
garantia; das no item anterior, temos:
> no caso de falecimento do participante,
após o prazo mínimo garantido escolhido, o benefício • Pagamento único: no primeiro dia útil
ficará automaticamente cancelado, sem que seja seguinte à data prevista para o término do período de
devida qualquer devolução, indenização ou compen- diferimento, será concedido ao participante benefício
sação de qualquer espécie ou natureza aos benefi- sob a forma de pagamento único, calculado com base
ciários; no saldo da provisão matemática de benefícios a
> no caso de um dos beneficiários falecer conceder, verificado ao término do período;
antes de ter sido completado o prazo mínimo de • Renda mensal por prazo certo: consiste em
uma renda mensal a ser paga por um prazo preesta- cios escolhida pelo participante e indicada na
belecido ao participante/assistido. proposta de inscrição.
Por fim, o valor do benefício será calculado
Na proposta de inscrição, o participante em função da provisão matemática de benefícios a
indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir conceder na data da concessão do benefício e do tipo
da data de concessão do benefício, em que será de benefício contratado, de acordo com os fatores de
efetuado o pagamento da renda. renda apresentados na proposta de inscrição.
Se, durante o período de pagamento do
benefício, ocorrer o falecimento do participan- PLANO DE RENDA IMEDIATA (PRI)
te/assistido antes da conclusão do prazo indicado, o
benefício será pago ao beneficiário (ou beneficiários), Os planos denominados PRI garantirão,
na proporção de rateio estabelecida, pelo período mediante contribuição única, o pagamento de
restante do prazo determinado. benefício por sobrevivência, sob a forma de renda
imediata.
O PAGAMENTO DA RENDA CESSARÁ Nesse plano, a apuração de resultados
COM O TÉRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO. financeiros é facultativa e o percentual de reversão de
resultados financeiros estará previsto em Regula-
Na hipótese de um dos beneficiários falecer, mento.
a parte a ele destinada será paga aos sucessores Seu objetivo é a concessão de benefícios de
legítimos, observada a legislação vigente. previdência complementar aberta (não confundir com
Na falta de beneficiário nomeado, a renda fundos de investimento de mercado financeiro),
será paga aos sucessores legítimos do participan- sendo que o valor do benefício será calculado em
te/assistido, observada a legislação vigente. função da contribuição única na data de subscrição
Não havendo beneficiário nomeado ou, do plano e do tipo de benefício contratado, de acordo
ainda, em caso de falecimento do beneficiário, a com os fatores de renda apresentados na proposta
renda será provisionada mensalmente, durante o de inscrição.
decorrer do restante do prazo determinado, sendo o
saldo corrigido pelo índice de atualização de valores CONTRATAÇÃO DE PLANOprevisto no Regulamento do plano contratado, até
que identificados os sucessores legítimos a quem
deverão ser pagos o saldo provisionado e, se for o DICAS SOBRE COMO ESCOLHER O
caso, os pagamentos mensais remanescentes. MELHOR PLANO
P L A N O C O M R E M U N E R A Ç Ã O Preliminarmente, o consumidor terá de ter
G A R A N T I D A E P E R F O R M A N C E S E M em mente o tipo de cobertura que deseja contratar, ou
ATUALIZAÇÃO (PRSA) seja, cobertura por morte, invalidez ou sobrevivência.
Para identificar qual o tipo de plano/benefício que se
Os planos denominados PRSA garantirão, deseja contratar, convém fazer uma leitura atenta dos
durante o período de diferimento, remuneração dos TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS.
recursos da provisão matemática de benefícios a Em função da modalidade de plano a ser
conceder, POR ÍNDICE DE JUROS, o qual estará contratado, temos as seguintes dicas:
previsto em Regulamento. • Planos de risco (pecúlio por morte, pecúlio
Durante o período de diferimento, haverá por invalidez, pensão por morte e renda por invali-
apuração de resultados financeiros, sendo que o dez): deve ser observado, no Regulamento, o
percentual de reversão de resultados financeiros período de carência para o benefício, as coberturas
estará previsto em regulamento e não poderá ser oferecidas e se elas possuem seus valores iniciais de
inferior a 95%. benefício e contribuição discriminados na proposta
Ainda, a apuração de resultados financeiros de inscrição. Compare, também, o percentual de
à época de concessão do benefício é facultativa, carregamento utilizado, que deverá constar na
podendo ser utilizado o mesmo FIE do período de proposta de inscrição, além do índice de atualização
diferimento. de benefícios e contribuição e sua periodicidade de
O objetivo do plano é a concessão de aplicação. Importante: antes de efetuar a compra de
benefícios de previdência complementar aberta (não seu plano, faça um comparativo de custos do merca-
confundir com fundos de investimento de mercado do, considerando os produtos com as mesmas
financeiro), segunda a data de concessão de benefí- coberturas.
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O PGBL poderá ter sua carteira de investi- garantia, o valor da renda será rateado entre os
m e n t o s e s t r u t u r a d a s o b a s s e g u i n t e s beneficiários remanescentes, até o vencimento do
MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA ou prazo mínimo garantido;
COMPOSTO; além disso, seu objetivo é a concessão > não havendo qualquer beneficiário
de benefícios de previdência aberta complementar remanescente, a renda será paga aos sucessores
(não confundir com fundos de investimento de legítimos do participante, pelo prazo restante da
mercado financeiro). garantia;
Para tanto, a proposta de inscrição indicará > Renda mensal vitalícia reversível ao
a data de concessão de benefícios escolhida pelo beneficiário indicado: consiste em uma renda paga
participante e o valor do benefício será calculado em vitaliciamente ao participante a partir da data de
função da provisão matemática de benefícios a concessão do benefício escolhida.
conceder na data da concessão do benefício e do tipo Ocorrendo o falecimento do participante
de benefício contratado, de acordo com os fatores de durante a percepção dessa renda, o percentual do
renda apresentados na proposta de inscrição. valor estabelecido na proposta de inscrição será
revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.
PGBL – PLANOS PADRÕES Na hipótese de falecimento do beneficiário
antes do participante e durante o período de percep-
> P L A N O S P A D R Õ E S P G B L ção da renda, a reversibilidade do benefício estará
APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002 extinta, sem direito a compensações ou devoluções
dos valores pagos.
O participante contratará um dos seguintes No caso de o beneficiário falecer após já ter
tipos de renda mensal: iniciado o recebimento da renda, o benefício estará
extinto.
• Renda mensal vitalícia: consiste em uma
renda paga vitaliciamente ao participante a partir da • PLANOS PADRÕES PGBL APROVADOS
data de concessão do benefício; PELA SUSEP APÓS 26/08/2002
• Renda mensal temporária: consiste na
renda paga temporária e exclusivamente ao partici- Além das modalidades de rendas menciona-
pante, sendo que o benefício cessa com o seu das no item anterior, temos:
falecimento ou o fim da temporariedade contratada (o • Renda mensal vitalícia reversível ao
que ocorrer primeiro); cônjuge com continuidade aos menores: consiste em
• Renda mensal vitalícia com prazo uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir
mínimo garantido: consiste em uma renda paga da data de concessão do benefício escolhida.
vitaliciamente ao participante a partir da data da Ocorrendo o falecimento do participante
concessão do benefício, sendo garantida aos durante a percepção dessa renda, o percentual do
beneficiários da seguinte forma: valor estabelecido na proposta de inscrição será
> no momento da inscrição, o participante revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste,
escolherá um prazo mínimo de garantia, que será revertido temporariamente ao(s) menor(es), até que
indicado na proposta de inscrição; complete a idade para a maioridade estabelecida no
> o prazo mínimo da garantia é contado a Regulamento e conforme o percentual de reversão
partir da data do início do recebimento do benefício estabelecido.
pelo participante;
> se, durante o período de percepção do • P L A N O S P A D R Õ E S P G B L
benefício, ocorrer o falecimento do participante antes (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA
de ter completado o prazo mínimo de garantia SUSEP APÓS 02/2008 E PLANOS COLETIVOS
escolhido, o benefício será pago aos beneficiários APROVADOS APÓS 01/2009
conforme os percentuais indicados na proposta de
inscrição, pelo período restante do prazo mínimo de Além das modalidades de rendas menciona-
garantia; das no item anterior, temos:
> no caso de falecimento do participante,
após o prazo mínimo garantido escolhido, o benefício • Pagamento único: no primeiro dia útil
ficará automaticamente cancelado, sem que seja seguinte à data prevista para o término do período de
devida qualquer devolução, indenização ou compen- diferimento, será concedido ao participante benefício
sação de qualquer espécie ou natureza aos benefi- sob a forma de pagamento único, calculado com base
ciários; no saldo da provisão matemática de benefícios a
> no caso de um dos beneficiários falecer conceder, verificado ao término do período;
antes de ter sido completado o prazo mínimo de • Renda mensal por prazo certo: consiste em
uma renda mensal a ser paga por um prazo preesta- cios escolhida pelo participante e indicada na
belecido ao participante/assistido. proposta de inscrição.
Por fim, o valor do benefício será calculado
Na proposta de inscrição, o participante em função da provisão matemática de benefícios a
indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir conceder na data da concessão do benefício e do tipo
da data de concessão do benefício, em que será de benefício contratado, de acordo com os fatores de
efetuado o pagamento da renda. renda apresentados na proposta de inscrição.
Se, durante o período de pagamento do
benefício, ocorrer o falecimento do participan- PLANO DE RENDA IMEDIATA (PRI)
te/assistido antes da conclusão do prazo indicado, o
benefício será pago ao beneficiário (ou beneficiários), Os planos denominados PRI garantirão,
na proporção de rateio estabelecida, pelo período mediante contribuição única, o pagamento de
restante do prazo determinado. benefício por sobrevivência, sob a forma de renda
imediata.
O PAGAMENTO DA RENDA CESSARÁ Nesse plano, a apuração de resultados
COM O TÉRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO. financeiros é facultativa e o percentual de reversão de
resultados financeiros estará previsto em Regula-
Na hipótese de um dos beneficiários falecer, mento.
a parte a ele destinada será paga aos sucessores Seu objetivo é a concessão de benefícios de
legítimos, observada a legislação vigente. previdência complementar aberta (não confundir com
Na falta de beneficiário nomeado, a renda fundos de investimento de mercado financeiro),
será paga aos sucessores legítimos do participan- sendo que o valor do benefício será calculado em
te/assistido, observada a legislação vigente. função da contribuição única na data de subscrição
Não havendo beneficiário nomeado ou, do plano e do tipo de benefício contratado, de acordo
ainda, em caso de falecimento do beneficiário, a com os fatores de renda apresentados na proposta
renda será provisionada mensalmente, durante o de inscrição.
decorrer do restante do prazo determinado, sendo o
saldo corrigido pelo índice de atualização de valores CONTRATAÇÃO DE PLANOprevisto no Regulamento do plano contratado, até
que identificados os sucessores legítimos a quem
deverão ser pagos o saldo provisionado e, se for o DICAS SOBRE COMO ESCOLHER O
caso, os pagamentos mensais remanescentes. MELHOR PLANO
P L A N O C O M R E M U N E R A Ç Ã O Preliminarmente, o consumidor terá de ter
G A R A N T I D A E P E R F O R M A N C E S E M em mente o tipo de cobertura que deseja contratar, ou
ATUALIZAÇÃO (PRSA) seja, cobertura por morte, invalidez ou sobrevivência.
Para identificar qual o tipo de plano/benefício que se
Os planos denominados PRSA garantirão, deseja contratar, convém fazer uma leitura atenta dos
durante o período de diferimento, remuneração dos TIPOS DE PLANOS/BENEFÍCIOS.
recursos da provisão matemática de benefícios a Em função da modalidade de plano a ser
conceder, POR ÍNDICE DE JUROS, o qual estará contratado, temos as seguintes dicas:
previsto em Regulamento. • Planos de risco (pecúlio por morte, pecúlio
Durante o período de diferimento, haverá por invalidez, pensão por morte e renda por invali-
apuração de resultados financeiros, sendo que o dez): deve ser observado, no Regulamento, o
percentual de reversão de resultados financeiros período de carência para o benefício, as coberturas
estará previsto em regulamento e não poderá ser oferecidas e se elas possuem seus valores iniciais de
inferior a 95%. benefício e contribuição discriminados na proposta
Ainda, a apuração de resultados financeiros de inscrição. Compare, também, o percentual de
à época de concessão do benefício é facultativa, carregamento utilizado, que deverá constar na
podendo ser utilizado o mesmo FIE do período de proposta de inscrição, além do índice de atualização
diferimento. de benefícios e contribuição e sua periodicidade de
O objetivo do plano é a concessão de aplicação. Importante: antes de efetuar a compra de
benefícios de previdência complementar aberta (não seu plano, faça um comparativo de custos do merca-
confundir com fundos de investimento de mercado do, considerando os produtos com as mesmas
financeiro), segunda a data de concessão de benefí- coberturas.
30 31V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
Quando da assinatura da proposta de contribuições (período de diferimento): a taxa de
inscrição, preencha de próprio punho a declaração juros, o carregamento, o percentual de reversão
pessoal de saúde, com respostas corretas e comple- financeira e a rentabilidade do FIE;
tas, pois isso poderá acarretar na negativa de seu > Durante a fase de pagamento dos
benefício caso haja alguma declaração falsa. benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE de juros, se o plano oferece ou não reversão de
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE excedentes financeiros e o percentual de reversão
INSCRIÇÃO; adotado.
• Planos de aposentadoria/PGBL: É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
deverão ser observados os parâmetros que serão TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
adotados no plano, em especial: INSCRIÇÃO;
• Durante o período de pagamento das • Planos de aposentadoria/PRI: deverão
contribuições (período de diferimento): a rentabilida- ser observados os parâmetros que serão adotados
de do FIE e o carregamento; no plano, em especial:
> Durante a fase de pagamento dos > Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, a taxa de juros, se o benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
plano oferece ou não reversão de excedentes de juros, se o plano oferece ou não reversão de
financeiros e o percentual de reversão adotado. excedentes financeiros e o percentual de reversão
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE adotado.
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PRGP: ,
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
• Durante o período de pagamento das
contribuições (período de diferimento): a taxa de
juros, a tábua biométrica (se for o caso), o indexador,
o carregamento, o percentual de reversão financeira
e a rentabilidade do FIE;
• Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
de juros, se o plano oferece ou não reversão de
excedentes financeiros e o percentual de reversão
adotado.
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PAGP:
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
> Durante o período de pagamento das
contribuições (período de diferimento): a tábua
biométrica (se for o caso), o indexador, o carrega-
mento, o percentual de reversão financeira e a
rentabilidade do FIE;
> Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
de juros, se o plano oferece ou não reversão de
excedentes financeiros e o percentual de reversão
adotado.
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PRSA:
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
> Durante o período de pagamento das
tar plano de benefícios de caráter previdenciário, Previdência Complementar dosarcará com seus objetivos?Servidores Públicos Federais
A diferença entre o servidor público (estatu-O poder executivo federal vem se articulan-tário) e o funcionário da iniciativa privada (CLT) é que do junto à sua base no Congresso Nacional para a o primeiro recolhe para o regime próprio, sobre o total aprovação do Projeto de Lei nº 1992/2007, que diz de sua remuneração, galgando, durante a sua vida respeito ao regime de previdência complementar dos laboral e contributiva, o direito de se aposentar com servidores públicos federais.remunerações superiores às do segundo, que
recolhe para o regime geral somente até o teto, que é, A FENAFISCO não comunga das como já mencionado, de R$ 3.689,00 (três mil, alegações do Governo Federal de que existe um seiscentos e oitenta e nove reais).enorme déficit nos regimes previdenciários dos
servidores públicos e que, sem a contrapartida O projeto em questão institui o regime contributiva dos servidores, não pode arcar com o
de previdência complementar aos servidores que propagado déficit. Na verdade, a Entidade entende ingressarem no serviço público a partir da data do que os servidores públicos contribuem ao longo de início do funcionamento da entidade, independente-toda a sua vida laboral para a sua aposentadoria mente de sua adesão ao plano de benefícios. Já os integral. Portanto, os regimes previdenciários dos atuais servidores, ou seja, aqueles que ingressaram servidores possuem lastro monetário suficiente para no serviço público até o dia anterior ao início de arcar com seus compromissos legais.funcionamento da entidade, poderão, mediante
prévia e expressa opção, aderir ao regime até cento e Tanto isso é verdade que, atualmente, o oitenta dias, contados da data de início de funciona-servidor público – inclusive aquele que já está mento da entidade, implicando em renúncia irrevogá-aposentado e o pensionista, por imposição da vel e irretratável aos direitos decorrentes das regras Emenda Constitucional nº 41/2003 – recolhe como previdenciárias anteriores, de forma que não é devida contribuição previdenciária 11% (onze por cento) pela União, suas autarquias e fundações, bem como sobre a sua remuneração, enquanto a União, o Estados, Distrito Federal e Municípios que vierem a Estado, o Distrito Federal ou o Município recolhe 22% aderir, qualquer contrapartida referente aos descon-(vinte e dois por cento), ou seja, o dobro da contribui-tos já efetuados sobre a base de contribuição acima ção do servidor.do limite previsto do regime geral de previdência
social.Dessa forma, o projeto da previdência
complementar em debate no Congresso Nacional Nesse contexto, será considerado como prevê a renúncia de receita para os RPPS, pois a
início de atividade da entidade (FUNPRESP) a data previsão é que a alíquota de contribuições para o correspondente a 120 (cento e vinte) dias após a participante (servidor) será por ele definida e a do publicação da autorização de funcionamento patrocinador (administração pública), igual a do concedida pelo órgão regulador e fiscalizador das participante, não podendo ultrapassar o percentual entidades fechadas de previdência complementar.de 7,5% (sete e meio por cento) sobre a parcela que
exceder o teto do regime geral de previdência social, No caso de os atuais servidores optarem por que, atualmente, é de R$ 3.689,00 (três mil, seiscen-
aderir ao regime de previdência complementar, estes tos e oitenta e nove reais), devendo, portanto, renunciarão a integralidade de seus proventos e a continuar a contribuir com o regime geral até esse paridade na aposentadoria, passando a ter a sua limite.remuneração quando da concessão de sua aposen-
tadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte, Se, atualmente, o servidor e o patrocinador na forma que segue:(administração pública) recolhem juntos 33% (trinta e
três por cento) sobre a remuneração ou o subsídio e é a) até o limite máximo estabelecido ao noticiado, equivocadamente, pelo próprio governo RGPS pago pelo RPPS do qual é segurado que existe déficit no regime próprio, como uma atualmente;entidade fechada de previdência complementar, que b) será assegurado a esses servidores o será criada com a finalidade de administrar e execu-
32 33
CONCLUSÃO
V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 | V I S Ã O F E N A F I S C O - 3 ª E D I Ç Ã O |JULHO | 2011 |
Quando da assinatura da proposta de contribuições (período de diferimento): a taxa de
inscrição, preencha de próprio punho a declaração juros, o carregamento, o percentual de reversão
pessoal de saúde, com respostas corretas e comple- financeira e a rentabilidade do FIE;
tas, pois isso poderá acarretar na negativa de seu > Durante a fase de pagamento dos
benefício caso haja alguma declaração falsa. benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE de juros, se o plano oferece ou não reversão de
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE excedentes financeiros e o percentual de reversão
INSCRIÇÃO; adotado.
• Planos de aposentadoria/PGBL: É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
deverão ser observados os parâmetros que serão TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
adotados no plano, em especial: INSCRIÇÃO;
• Durante o período de pagamento das • Planos de aposentadoria/PRI: deverão
contribuições (período de diferimento): a rentabilida- ser observados os parâmetros que serão adotados
de do FIE e o carregamento; no plano, em especial:
> Durante a fase de pagamento dos > Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, a taxa de juros, se o benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
plano oferece ou não reversão de excedentes de juros, se o plano oferece ou não reversão de
financeiros e o percentual de reversão adotado. excedentes financeiros e o percentual de reversão
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE adotado.
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PRGP: ,
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
• Durante o período de pagamento das
contribuições (período de diferimento): a taxa de
juros, a tábua biométrica (se for o caso), o indexador,
o carregamento, o percentual de reversão financeira
e a rentabilidade do FIE;
• Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
de juros, se o plano oferece ou não reversão de
excedentes financeiros e o percentual de reversão
adotado.
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PAGP:
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
> Durante o período de pagamento das
contribuições (período de diferimento): a tábua
biométrica (se for o caso), o indexador, o carrega-
mento, o percentual de reversão financeira e a
rentabilidade do FIE;
> Durante a fase de pagamento dos
benefícios: a tábua biométrica, o indexador, a taxa
de juros, se o plano oferece ou não reversão de
excedentes financeiros e o percentual de reversão
adotado.
É ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE
TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE
INSCRIÇÃO;
• Planos de aposentadoria/PRSA:
deverão ser observados os parâmetros que serão
adotados no plano, em especial:
> Durante o período de pagamento das
tar plano de benefícios de caráter previdenciário, Previdência Complementar dosarcará com seus objetivos?Servidores Públicos Federais
A diferença entre o servidor público (estatu-O poder executivo federal vem se articulan-tário) e o funcionário da iniciativa privada (CLT) é que do junto à sua base no Congresso Nacional para a o primeiro recolhe para o regime próprio, sobre o total aprovação do Projeto de Lei nº 1992/2007, que diz de sua remuneração, galgando, durante a sua vida respeito ao regime de previdência complementar dos laboral e contributiva, o direito de se aposentar com servidores públicos federais.remunerações superiores às do segundo, que
recolhe para o regime geral somente até o teto, que é, A FENAFISCO não comunga das como já mencionado, de R$ 3.689,00 (três mil, alegações do Governo Federal de que existe um seiscentos e oitenta e nove reais).enorme déficit nos regimes previdenciários dos
servidores públicos e que, sem a contrapartida O projeto em questão institui o regime contributiva dos servidores, não pode arcar com o
de previdência complementar aos servidores que propagado déficit. Na verdade, a Entidade entende ingressarem no serviço público a partir da data do que os servidores públicos contribuem ao longo de início do funcionamento da entidade, independente-toda a sua vida laboral para a sua aposentadoria mente de sua adesão ao plano de benefícios. Já os integral. Portanto, os regimes previdenciários dos atuais servidores, ou seja, aqueles que ingressaram servidores possuem lastro monetário suficiente para no serviço público até o dia anterior ao início de arcar com seus compromissos legais.funcionamento da entidade, poderão, mediante
prévia e expressa opção, aderir ao regime até cento e Tanto isso é verdade que, atualmente, o oitenta dias, contados da data de início de funciona-servidor público – inclusive aquele que já está mento da entidade, implicando em renúncia irrevogá-aposentado e o pensionista, por imposição da vel e irretratável aos direitos decorrentes das regras Emenda Constitucional nº 41/2003 – recolhe como previdenciárias anteriores, de forma que não é devida contribuição previdenciária 11% (onze por cento) pela União, suas autarquias e fundações, bem como sobre a sua remuneração, enquanto a União, o Estados, Distrito Federal e Municípios que vierem a Estado, o Distrito Federal ou o Município recolhe 22% aderir, qualquer contrapartida referente aos descon-(vinte e dois por cento), ou seja, o dobro da contribui-tos já efetuados sobre a base de contribuição acima ção do servidor.do limite previsto do regime geral de previdência
social.Dessa forma, o projeto da previdência
complementar em debate no Congresso Nacional Nesse contexto, será considerado como prevê a renúncia de receita para os RPPS, pois a
início de atividade da entidade (FUNPRESP) a data previsão é que a alíquota de contribuições para o correspondente a 120 (cento e vinte) dias após a participante (servidor) será por ele definida e a do publicação da autorização de funcionamento patrocinador (administração pública), igual a do concedida pelo órgão regulador e fiscalizador das participante, não podendo ultrapassar o percentual entidades fechadas de previdência complementar.de 7,5% (sete e meio por cento) sobre a parcela que
exceder o teto do regime geral de previdência social, No caso de os atuais servidores optarem por que, atualmente, é de R$ 3.689,00 (três mil, seiscen-
aderir ao regime de previdência complementar, estes tos e oitenta e nove reais), devendo, portanto, renunciarão a integralidade de seus proventos e a continuar a contribuir com o regime geral até esse paridade na aposentadoria, passando a ter a sua limite.remuneração quando da concessão de sua aposen-
tadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte, Se, atualmente, o servidor e o patrocinador na forma que segue:(administração pública) recolhem juntos 33% (trinta e
três por cento) sobre a remuneração ou o subsídio e é a) até o limite máximo estabelecido ao noticiado, equivocadamente, pelo próprio governo RGPS pago pelo RPPS do qual é segurado que existe déficit no regime próprio, como uma atualmente;entidade fechada de previdência complementar, que b) será assegurado a esses servidores o será criada com a finalidade de administrar e execu-
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CONCLUSÃO
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direito a um benefício especial, com base hospitais universitários federais), assistência social,
nas contribuições recolhidas ao RPPS. Esse cultura, desporto, ciência e tecnologia, meio ambien-
benefício será equivalente à diferença entre te, previdência complementar do servidor público,
a média aritmética simples das maiores comunicação social e promoção de turismo nacional.
remunerações anteriores à data da opção, Vê-se, portanto, que a criação de fundações estatais
utilizadas como base para as contribuições dar-se-á através de leis específicas, que estabelece-
do servidor ao regime próprio (RPPS) e rão suas personalidades jurídicas, se de direito
atualizadas pelo Índice de Preços ao público ou privado.
Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística É nesse sentido que a FENAFISCO posicio-
(IBGE) e que correspondente a 80% (oitenta na-se contra a redação original do Projeto de Lei que
porcento) de todo o período contributivo, visa a instituir a previdência complementar dos
desde julho de 1994 ou do início da contribu- servidores públicos, pois o texto do referido projeto
ição, se posterior àquela competência, até o prevê a adesão dos Estados, Distrito Federal e
limite máximo do RGPS, na forma regula- Municípios, na qualidade de patrocinadores, a planos
mentada; de benefícios específicos da entidade a ser criada
c) o valor do benefício programado será (FUNPRESP), sem antes abrir um amplo debate com
calculado de acordo com o montante do os servidores públicos e as entidades representativas
saldo da conta acumulado pelo participante, dos futuros participantes e assistidos.
devendo o valor do benefício estar perma-
nentemente ajustado ao referido saldo. Os Por fim, o que a administração federal
benefícios não programados serão defini- espera é que haja uma desoneração de obrigações
dos no regulamento do respectivo plano, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de
devendo ser assegurados, pelo menos, os modo gradual, haja vista que os valores dos benefíci-
benefícios decorrentes dos eventos 'invali- os superiores ao teto do RGPS virão do sistema
dez' e 'morte'. complementar e não mais do Tesouro, bem como que
a FUNPRESP seja a maior entidade fechada de
Cumpre ressaltar que a FUNPRESP será previdência complementar presente no mercado
mantida integralmente por suas receitas, oriundas brasileiro, tanto em quantitativo de participantes
das contribuições dos participantes, assistidos e quanto em volume de recursos administrados.
patrocinadores, dos resultados financeiros de suas
aplicações e de doações e legados de qualquer O elevado potencial de acumulação de
natureza. Por sua vez, a União, autarquias e funda- recursos desse novo investidor institucional irá
ções, bem como os Estados, Distrito Federal e estimular a demanda por ativos no mercado financei-
Municípios que aderirem, serão responsáveis ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do
somente, na qualidade de patrocinadores, pelo mercado secundário de títulos e promovendo maior
pagamento de suas contribuições e pela transferên- liquidez – requisito essencial para o desenvolvimento
cia das contribuições descontadas dos seus servido- desses mercados –, porém sem ter a responsabilida-
res. de da liquidez, em caso de crise, levando os servido-
res participantes e assistidos a assumirem o ônus de
A EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF, Minuta uma possível má gestão administrativo-financeira,
de Projeto de Lei Complementar que institui o regime uma vez que aqueles que optarem por aderir ao
de previdência complementar para os servidores regime de previdência complementar renunciarão à
públicos federais, vem destacar a intenção política de integralidade de seus proventos e à paridade na
“Estado Mínimo”. Nesse sentido, basta atentarmos aposentadoria.
para a necessidade de ser aprovado, primeiramente,
o Projeto de Lei Complementar nº 92/2007, em
tramitação no Congresso Nacional, no qual se tenta
regulamentar o inciso XIX do art. 37 da Constituição
Federal, parte final, a fim de definir as áreas de
atuação de fundações instituídas pelo poder público e
de este instituir ou autorizar a instituição de fundação
sem fins lucrativos, integrante da administração
indireta, com personalidade jurídica de direito público
ou privado, sendo, nesse último caso, para o desem-
penho de atividade estatal que não seja exclusiva de
Estado, nas seguintes áreas: saúde (inclusive os
BRASIL. Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977. Dispõe sobre as entidades de previdência privada. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 20 jul. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6435.htm>. Acesso em: 20 abr.
2011.
______. Decreto-Lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983. Altera a Legislação do Imposto sobre a Renda, Dispõe sobre
o Reajustamento dos aluguéis Residenciais, sobre as Prestações dos Empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação, sobre
a Revisão do Valor dos Salários, e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 1983. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2065.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984. Estabelece normas integrantes do Estatuto da Microempresa,
relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista,
creditício e de desenvolvimento empresarial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 1984. Disponível em:
<http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1984/7256.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
______. Lei nº 8.864, de 28 de março de 1994. Estabelece normas para as microempresas - ME e empresas de
pequeno porte - EPP, relativas ao tratamento diferenciado e simplificado - nos campos administrativo, fiscal, previdenciário,
trabalhista creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 da Constituição Federal). Diário Oficial da União, Brasília, DF,
29 mar. 1994. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1994/8864.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das
empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
Empresas de pequeno Porte – SIMPLES e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 dez. 1996. Disponível
em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei931796.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o sistema de previdência social,
estabelece normas de transição e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 dez. 1998. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc20.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 9.841, de 05 de outubro de 1999. Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,
dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 da Constituição
Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9841.htm>.
Acesso em 20 abr. 2011.
______. Decreto nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Regulamenta a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o
Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22
maio 2000. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/102576/decreto-3474-00>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas
respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30
maio 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp108.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e dá
ou t ras p rov idênc ias . D iá r i o O f i c i a l da Un ião , B ras í l i a , DF, 30 ma io 2001 . D i spon íve l em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp109.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Medida Provisória nº 2.222, de 04 de setembro de 2001. Dispõe sobre a tributação, pelo imposto de renda,
dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 set. 2001. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2222.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
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REFERÊNCIAS
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direito a um benefício especial, com base hospitais universitários federais), assistência social,
nas contribuições recolhidas ao RPPS. Esse cultura, desporto, ciência e tecnologia, meio ambien-
benefício será equivalente à diferença entre te, previdência complementar do servidor público,
a média aritmética simples das maiores comunicação social e promoção de turismo nacional.
remunerações anteriores à data da opção, Vê-se, portanto, que a criação de fundações estatais
utilizadas como base para as contribuições dar-se-á através de leis específicas, que estabelece-
do servidor ao regime próprio (RPPS) e rão suas personalidades jurídicas, se de direito
atualizadas pelo Índice de Preços ao público ou privado.
Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística É nesse sentido que a FENAFISCO posicio-
(IBGE) e que correspondente a 80% (oitenta na-se contra a redação original do Projeto de Lei que
porcento) de todo o período contributivo, visa a instituir a previdência complementar dos
desde julho de 1994 ou do início da contribu- servidores públicos, pois o texto do referido projeto
ição, se posterior àquela competência, até o prevê a adesão dos Estados, Distrito Federal e
limite máximo do RGPS, na forma regula- Municípios, na qualidade de patrocinadores, a planos
mentada; de benefícios específicos da entidade a ser criada
c) o valor do benefício programado será (FUNPRESP), sem antes abrir um amplo debate com
calculado de acordo com o montante do os servidores públicos e as entidades representativas
saldo da conta acumulado pelo participante, dos futuros participantes e assistidos.
devendo o valor do benefício estar perma-
nentemente ajustado ao referido saldo. Os Por fim, o que a administração federal
benefícios não programados serão defini- espera é que haja uma desoneração de obrigações
dos no regulamento do respectivo plano, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de
devendo ser assegurados, pelo menos, os modo gradual, haja vista que os valores dos benefíci-
benefícios decorrentes dos eventos 'invali- os superiores ao teto do RGPS virão do sistema
dez' e 'morte'. complementar e não mais do Tesouro, bem como que
a FUNPRESP seja a maior entidade fechada de
Cumpre ressaltar que a FUNPRESP será previdência complementar presente no mercado
mantida integralmente por suas receitas, oriundas brasileiro, tanto em quantitativo de participantes
das contribuições dos participantes, assistidos e quanto em volume de recursos administrados.
patrocinadores, dos resultados financeiros de suas
aplicações e de doações e legados de qualquer O elevado potencial de acumulação de
natureza. Por sua vez, a União, autarquias e funda- recursos desse novo investidor institucional irá
ções, bem como os Estados, Distrito Federal e estimular a demanda por ativos no mercado financei-
Municípios que aderirem, serão responsáveis ro e de capitais, viabilizando o fortalecimento do
somente, na qualidade de patrocinadores, pelo mercado secundário de títulos e promovendo maior
pagamento de suas contribuições e pela transferên- liquidez – requisito essencial para o desenvolvimento
cia das contribuições descontadas dos seus servido- desses mercados –, porém sem ter a responsabilida-
res. de da liquidez, em caso de crise, levando os servido-
res participantes e assistidos a assumirem o ônus de
A EMI nº 00097/2007/MP/MPS/MF, Minuta uma possível má gestão administrativo-financeira,
de Projeto de Lei Complementar que institui o regime uma vez que aqueles que optarem por aderir ao
de previdência complementar para os servidores regime de previdência complementar renunciarão à
públicos federais, vem destacar a intenção política de integralidade de seus proventos e à paridade na
“Estado Mínimo”. Nesse sentido, basta atentarmos aposentadoria.
para a necessidade de ser aprovado, primeiramente,
o Projeto de Lei Complementar nº 92/2007, em
tramitação no Congresso Nacional, no qual se tenta
regulamentar o inciso XIX do art. 37 da Constituição
Federal, parte final, a fim de definir as áreas de
atuação de fundações instituídas pelo poder público e
de este instituir ou autorizar a instituição de fundação
sem fins lucrativos, integrante da administração
indireta, com personalidade jurídica de direito público
ou privado, sendo, nesse último caso, para o desem-
penho de atividade estatal que não seja exclusiva de
Estado, nas seguintes áreas: saúde (inclusive os
BRASIL. Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977. Dispõe sobre as entidades de previdência privada. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 20 jul. 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6435.htm>. Acesso em: 20 abr.
2011.
______. Decreto-Lei nº 2.065, de 26 de outubro de 1983. Altera a Legislação do Imposto sobre a Renda, Dispõe sobre
o Reajustamento dos aluguéis Residenciais, sobre as Prestações dos Empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação, sobre
a Revisão do Valor dos Salários, e dá outras Providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 1983. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2065.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984. Estabelece normas integrantes do Estatuto da Microempresa,
relativas ao tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista,
creditício e de desenvolvimento empresarial. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 nov. 1984. Disponível em:
<http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1984/7256.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
______. Lei nº 8.864, de 28 de março de 1994. Estabelece normas para as microempresas - ME e empresas de
pequeno porte - EPP, relativas ao tratamento diferenciado e simplificado - nos campos administrativo, fiscal, previdenciário,
trabalhista creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 da Constituição Federal). Diário Oficial da União, Brasília, DF,
29 mar. 1994. Disponível em: <http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1994/8864.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 9.317, de 05 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das
empresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
Empresas de pequeno Porte – SIMPLES e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 dez. 1996. Disponível
em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/ant2001/lei931796.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998. Modifica o sistema de previdência social,
estabelece normas de transição e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 dez. 1998. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc20.htm>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei nº 9.841, de 05 de outubro de 1999. Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,
dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 da Constituição
Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 out. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9841.htm>.
Acesso em 20 abr. 2011.
______. Decreto nº 3.474, de 19 de maio de 2000. Regulamenta a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o
Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22
maio 2000. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/102576/decreto-3474-00>. Acesso em: 20 abr. 2011.
______. Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001. Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas
respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30
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REFERÊNCIAS
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da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de
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servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para
a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação
de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público
Federal - FUNPRESP e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Disponível em:
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de 2006, altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 –
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Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001,
da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nºs 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de
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servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que menciona, fixa o limite máximo para
a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação
de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público
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Presidente: Lindolfo Fernandes de Castro Home-page: www.sindifisco-pa.org.br
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rios
CEP: 30.130.009 Belo Horizonte – MG SINDIFISCO/PB
Fone: (31) 3194-2222 Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional
Fax: (31) 3194-2222 Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba
Home-page: www.sindifiscomg.com.br Presidente: Victor Hugo Pereira do Nascimento
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Sindicato dos Agentes Tributários do Mato Grosso do Sul Fone: (83) 3244-3282 / 5699
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Endereço: Rua Joaquim Murtinho, n° 821 – Centro Home-page: www.sindifisco-pb.org.br
CEP: 79.002.100 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]
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Fax: (67) 3321-6008 SINDIFISCO/PE
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E-mail: [email protected] Tributária do Estado de Pernambuco
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CEP: 20.050.091 Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 2509-2706 SINDIFISCO/SE
Fax: (21) 2221-4694 Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe
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Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do Rio Fone: (79) 3255-2225
Grande do Norte Fax: (79) 3255-3654
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E-mail: [email protected] Estado de São Paulo
Presidente: Ivan Netto Moreno
SINDAFISCO/RO Endereço: Rua Maria Paula 123, conj. 171 / 174, 17º and.
Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de CEP. 01319-001 São Paulo, SP
Rondônia Fone: (11) 3113-4000
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Fax: (69) 3224-4407 SINDARE/TO
Home-page: www.sindafisco.org.br Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do
E-mail: [email protected] Estado do Tocantins
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SINFITER/RR Endereço: Qd. 103, NO 11, lote34 – Centro
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- Centro Home-page: www.sindare.com.br
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Fax: (95) 3624-3836 SINDIFISCAL/TO
Home-page: www.fenafisco.org.br/sindicato/sinfiterrr Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do
E-mail: [email protected] Estado do Tocantins
Presidente: José Ronaldo dos Santos
SINDIFISCO - RS Endereço: 104 Sul, SE 07, Conjunto 1, lote 31, Sala 203 -
Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Centro
Tributária do Estado do Rio Grande do Sul CEP: 77.020.022 Palmas – TO
Presidente: Luiz Antônio Bins Fone: (63) 3215-7716 / 3026-2576
Rua dos Andradas, 1091, Sala 91 Fax: (63) 3215-2048
CEP: 90020-007 Porto Alegre – RS Home-page: www.sindifiscal.org.br
Fone: (51) 3226-7300 E-mail: [email protected]
Home-page: www.sindifiscors.org.br [email protected]
E-mail: [email protected]
38 39
SINTAF/MA Presidente: João Bosco Griggi Borralho
Sindicato dos Funcionários do Grupo TAF da Secretaria da Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 219 Centro
Fazenda do Estado do Maranhão CEP: 78045-750 Cuiabá – MT
Presidente: João José Farah Rios Fone: (65) 3037.1111
Endereço: Rua do Egito, 233 – Centro Home-page: www.siprotaf.com.br
CEP: 65.010.190 São Luiz – MA E-mail: [email protected]; [email protected]
Fone: (98) 3232-0806 / 5203
Fax: (98) 3232-2151 SINDIFISCO/PA
Home-page: www.sintafma.org.br Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará
E-mail: [email protected] Presidente: Charles Johnson da Silva Alcântara
Endereço: Rua Dom Pedro I, 396 – Umarizal
SINDIFISCO/MG CEP: 66.050.100 Belém – PA
Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, Fiscais e Fone: (91) 3222-0664 / 3223-3170
Agentes Fiscais de Tributos do Estado de Minas Gerais Fax: (91) 3223-4334
Presidente: Lindolfo Fernandes de Castro Home-page: www.sindifisco-pa.org.br
Endereço: Av. Afonso Pena, 3130, conj. 403 – Bairro dos Funcioná- E-mail: [email protected]
rios
CEP: 30.130.009 Belo Horizonte – MG SINDIFISCO/PB
Fone: (31) 3194-2222 Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional
Fax: (31) 3194-2222 Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba
Home-page: www.sindifiscomg.com.br Presidente: Victor Hugo Pereira do Nascimento
E-mail: [email protected] Endereço: Av. São Paulo, 188
Bairro dos Estados - Centro
SINDATE/MS CEP. 58030.040 João Pessoa – PB
Sindicato dos Agentes Tributários do Mato Grosso do Sul Fone: (83) 3244-3282 / 5699
Presidente: Washington Ferreira de Moraes Fax: (83) 3044-4775 / 7073 / 4775
Endereço: Rua Joaquim Murtinho, n° 821 – Centro Home-page: www.sindifisco-pb.org.br
CEP: 79.002.100 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]
Fone: (67) 3321-6008
Fax: (67) 3321-6008 SINDIFISCO/PE
Home-page: www.sindate.org.br Sindicato do Grupo Ocupacional Administração
E-mail: [email protected] Tributária do Estado de Pernambuco
Presidente: Francelino das Chagas Valença Junior
SINDIFISCO/MS Endereço: Rua da Aurora, 1443 – Santo Amaro
Sindicato dos Fiscais de Renda do CEP: 50.040.090 Recife – PE
Estado do Mato Grosso do Sul Fone: (81) 2119-0600
Presidente: Zenildo Pereira Dantas Fax: (81) 2119-0600
Endereço: Rua Aporé, 19 – Bairro Amambaí Home-page: www.sindifiscope.com.br
CEP: 79.005.360 Campo Grande – MS E-mail: [email protected]
Fone: (67) 3325-6640 / 3325-9439 [email protected]
Fax: (67) 3325-9439
Home-page: www.sindifisco.org.br SINAFFEPI/PI
E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda
do Estado do Piauí
SINFATE/MT – Sindicato dos Fiscais de Tributos Presidente: Philippe Salha
Estaduais de Mato Grosso Endereço: Av. Pedro Freitas, s/n – Caixa Postal 4040 – Centro
Presidente: Otarci Nunes da Rosa CEP: 64.018.200 Teresina – PI
Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, n° 1640 – Bairro Duque Fone: (86) 3218-2933
de Caxias Fax: (86) 3218-4501
CEP: 78.043.750 Cuiabá – MT Home-page: www.sinaffepi.org.br
Fone: (65) 3624-2605 E-mail: [email protected]
Fax: (65) 3624-2605 (3623-6333)
Home-page: www.sinfate.com.br SINDAFEP/PR
E-mail: [email protected] Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita
do Estado do Paraná
SIPROTAF/MT Presidente: Agenor Carvalho Dias
Sindicato dos Profissionais de Tributação, Arrecadação e Endereço: Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1793 – Batel
Fiscalização Estadual de Mato Grosso CEP: 80.420.160 Curitiba – PR
Fone: (41) 3221-5300 SINDIFISCO/SC
Fax: (41) 3221-5340 Sindicato dos Fiscais da Fazenda de Santa Catarina
Home-page: www.sindafep.com.br Presidente: Fabiano Dadam Nau
E-mail: [email protected] Endereço: Rua Anita Garibaldi, 79, 12° andar – Centro
CEP: 88.010.500 Florianópolis – SC
SINFRERJ/RJ Fone: (48) 3224-0650
Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado do Rio de Janeiro Fax: (48) 3224-1556
Presidente: Juarez Barcellos de Sá Home-page: www.sindifisco.org.br
Endereço: Rua Uruguaiana, 94, 5° andar – Centro E-mail: [email protected]
CEP: 20.050.091 Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 2509-2706 SINDIFISCO/SE
Fax: (21) 2221-4694 Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe
Home-page: www.sinfrerj.com.br Presidente: José Alberto Garcez de Carvalho
E-mail: [email protected] Endereço: Rua Jornalista Baptista de Santana, 1914 – Coroa do
Meio
SINDIFERN/RN CEP: 49.035.430 Aracaju – SE
Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do Rio Fone: (79) 3255-2225
Grande do Norte Fax: (79) 3255-3654
Presidente: Marleide Carvalho de Macedo Home-page: www.sindifisco-se.org.br
Endereço: Av. Alameda das Mansões, s/n – Candelária E-mail: [email protected]
CEP: 59.067.010 Natal – RN
Fone: (84) 3206-7788 SINAFRESP/SP
Home-page: www.sindifern.org.br Sindicatos dos Agentes Fiscais de Rendas do
E-mail: [email protected] Estado de São Paulo
Presidente: Ivan Netto Moreno
SINDAFISCO/RO Endereço: Rua Maria Paula 123, conj. 171 / 174, 17º and.
Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de CEP. 01319-001 São Paulo, SP
Rondônia Fone: (11) 3113-4000
Presidente: Mauro Roberto da Silva Fax: (11) 3113-4000
Endereço: Rua José Bonifácio 814 Bairro Olaria – Centro Home-page: www.sinafresp.org.br
CEP: 78.900.970 Porto Velho – RO E-mail: [email protected]
Fone: (69) 3223-3469
Fax: (69) 3224-4407 SINDARE/TO
Home-page: www.sindafisco.org.br Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do
E-mail: [email protected] Estado do Tocantins
Presidente: Luiz Carlos da Silva Leal
SINFITER/RR Endereço: Qd. 103, NO 11, lote34 – Centro
Sindicato dos Fiscais de Tributos do Estado de Roraima CEP.: 77.001.036 Palmas – TO
Presidente: Kardec Jakson Santos da Silva Fone.: (63) 3215-4547
Endereço: Rua Coronel Pinto, nº 86, sala 205, Ed. Manoel Nabuco Fax.: (63) 3215-8614
- Centro Home-page: www.sindare.com.br
CEP: 69.301.150 Boa Vista – RR E-mail: [email protected] ; [email protected]
Fone: (95) 3624.3836
Fax: (95) 3624-3836 SINDIFISCAL/TO
Home-page: www.fenafisco.org.br/sindicato/sinfiterrr Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do
E-mail: [email protected] Estado do Tocantins
Presidente: José Ronaldo dos Santos
SINDIFISCO - RS Endereço: 104 Sul, SE 07, Conjunto 1, lote 31, Sala 203 -
Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Centro
Tributária do Estado do Rio Grande do Sul CEP: 77.020.022 Palmas – TO
Presidente: Luiz Antônio Bins Fone: (63) 3215-7716 / 3026-2576
Rua dos Andradas, 1091, Sala 91 Fax: (63) 3215-2048
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