revista visÃo fenafisco _ ediÇÃo especial

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Monitoramento de projetos junto ao Congresso Nacional

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Page 1: REVISTA VISÃO FENAFISCO _ EDIÇÃO ESPECIAL
Page 2: REVISTA VISÃO FENAFISCO _ EDIÇÃO ESPECIAL

FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL

DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO

Presidente MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)Vice-Presidente JOÃO MARCOS DE SOUZA(PR)Diretor Administrativo e Financeiro PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)Diretor de Formação Sindical e Rd. Inter-Sindicais LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais ROGÉRIO MACANHÃO (SC)Diretor Jurídico e de Defesa Profissional MAURO ROBERTO DA SILVA (RO) - (Afastado cumprindo determinação eleitoral legal)Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)Diretor de Aposentados e Pensionistas MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)Departamento de Políticas e Ações Sociais LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)Departamento TécnicoGETÚLIO GARAGORI LAGO (RS)

SUPLENTES DE DIRETORIA

AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL) CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO) JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE) JOSÉ PEDRO FARIA (MT) JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR) LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM) MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN) OTARCI NUNES DA ROSA (MT)

FENAFISCO - Federação Nacional da Fisco Estatual e DistritalSCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DF

Fone: (61) 3226-4070 / 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554E-mail: [email protected] www.fenafisco.org.br

CONSELHO FISCAL - TITULARES

FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA) PHILIPPE SALHA (PI) RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF) JOSÉ ALVES COELHO (CE) MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)

EXPEDIENTE

Jornalista Responsável: Luana Lemes (MTB: 9012 DF) Gerente de Contas: Natalia Barros Assistente administrativo: Thais Alves Analista Comercial: Michel Pappas Assistente de produção: Rayssa Costa Editores: Gabriella Quaresma e Jozeías Nunes Junior Repórteres: Bianca Lima, Fernando Bracarense, Mayara Oliveira, e Samara Neres Marketing e Eventos: Laila Gomes Diagramação e projeto gráfico: Jadson Nobre e Raion Almeida

Esta revista é produzida pela Nacional PRESS.Nacional Empresa de Comunicações Ltda.

SIG-4 Lote 25 Sala 326, CEBM – Brasília/DF

(61) 3322-0553 – nacionalpress.com.brPrefixo editorial ISBN: 65052.

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Apresentação A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (FENAFISCO), preocupada em melhor informar aos seus filiados e levar conhecimento a toda a categoria e, também, a outros segmentos, apresenta, por meio do presente trabalho, as proposições legislativas monitoradas no Congresso Nacional. São 11 as proposições principais selecionadas pela Diretoria e Conselho Delibe-rativo da FENAFISCO e, para cada uma delas, descrevemos do que trata a proposição, sua tramitação, os próximos passos e a posição política da FENAFISCO. Os demais projetos aqui também destacados e monitorados são descritos de forma mais simplificada. O presente trabalho está dividido em: a) projetos que tramitam na Câmara dos Deputados; e b) projetos que tramitam no Senado Federal. Além disso, os projetos dentro de cada Casa Legislativa foram descritos na seguinte ordem: em primeiro lugar, as Pro-postas de Emenda à Constituição (PECs); em seguida, os Projetos de Lei Complementar (PLPs); e, por último, os Projetos de Lei Ordinária (PLs). Com esta publicação, esperamos levar ao conhecimento da base da categoria um trabalho realizado pelos diretores da FENAFISCO e pelos sindicatos filiados das 27 unida-des da Federação, que se deslocaram a Brasília para tratar de assuntos do interesse de todos. Aos parlamentares, esperamos conseguir mostrar um pouco da FENAFISCO e po-der esclarecer os motivos que nos levam até eles, solicitando sua aprovação, modificação e, em alguns casos, rejeição a projetos em debate no Congresso Nacional. Na expectativa de que a leitura desta publicação seja proveitosa para todos, a FENAFISCO coloca-se à disposição, para construirmos uma nação justa e politizada.Um abraço e boa leitura,

MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETOPresidente da FENAFISCO

Edição Especial

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Índice A POLÍTICA DA FENAFISCO .......................................................................................... 6 PROJETOS QUE TRAMITAM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ................................................ 7

PEC Nº 89-A/07................................................................................................................................7 TRAMITAÇÃO ....................................................................................................................................7 PEC Nº 31-A/07 ................................................................................................................................8TRAMITAÇÃO .....................................................................................................................................9 PRÓXIMOS PASSOS ...........................................................................................................................9 PEC Nº 186/07 ..................................................................................................................................9 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................10 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................10PEC Nº 555/06 .................................................................................................................................11 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................11PRÓXIMOS PASSOS ..........................................................................................................................11 PEC Nº 210/07 ................................................................................................................................11 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................12 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................13 PEC Nº 443/09 ................................................................................................................................13 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................13 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................14 PLP Nº 248/98 ................................................................................................................................14 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................14 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................14 PLP Nº 549/09 ................................................................................................................................15 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................15 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................15 PLP Nº 330/06 ................................................................................................................................16 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................16 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................17 PL Nº 5.338/09 ...............................................................................................................................17 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................17 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................18

PROJETOS QUE TRAMITAM NO SENADO FEDERAL ......................................................... 19

PL Nº 30/07 ....................................................................................................................................19 TRAMITAÇÃO ..................................................................................................................................19 PRÓXIMOS PASSOS .........................................................................................................................21

OUTRAS PROPOSIÇÕES MONITORADAS TRAMITANDO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ........ 22

PEC Nº 441/05 ................................................................................................................................22 PEC Nº 377/09 ................................................................................................................................22 PEC Nº 449/09 ................................................................................................................................22

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PEC Nº 129/03 ................................................................................................................................22 PEC Nº 418/09 ................................................................................................................................23 PEC Nº 145/07 ................................................................................................................................23 PEC Nº 369/05 ................................................................................................................................23 PEC Nº 428/05 ................................................................................................................................23 PEC Nº 147/12 ................................................................................................................................23 PLP Nº 1/07 ....................................................................................................................................24 PLP Nº 277/08 ................................................................................................................................24 PLP Nº 469/09 ................................................................................................................................24 PLP Nº 92/07 ..................................................................................................................................24 PLP Nº 466/09 ................................................................................................................................25 PL Nº 447/11 ..................................................................................................................................25 PL Nº 3.299/08 (ORIGEM PLS Nº 296/03) ........................................................................................ 25 PL Nº 5.659/09 (ORIGEM PLS Nº 450/08) ........................................................................................ 25 PL Nº 1.217/07 ...............................................................................................................................26 PL Nº 4.497/01 ...............................................................................................................................26 PL Nº 113/11 ..................................................................................................................................26 PL Nº 1.947/07 ...............................................................................................................................26 PL Nº 2.412/07 ...............................................................................................................................26 PL Nº 4.583/09 ...............................................................................................................................26 PL Nº 133/07 ..................................................................................................................................27

OUTRAS PROPOSIÇÕES MONITORADAS TRAMITANDO NO SENADO FEDERAL .................... 28

PEC Nº 36/08 ..................................................................................................................................28 PEC Nº 457/05 ................................................................................................................................28 PEC Nº 22/07 ..................................................................................................................................28 PEC Nº 55/09 ..................................................................................................................................28 PEC Nº 2/11 ....................................................................................................................................29 PLS Nº 152/08 ................................................................................................................................29 PLS Nº 250/05 ................................................................................................................................29 PLS Nº 84/07 ..................................................................................................................................29 PLS Nº 273/08 ................................................................................................................................29 PLS Nº 262/08 ................................................................................................................................30 PLS Nº 336/08 ................................................................................................................................30 PLS Nº 699/07 ................................................................................................................................30 PLS Nº 68/03 ..................................................................................................................................30

PROJETOS APROVADOS EM 2012 ............................................................................... 31 LEI Nº 12.618/12 ..................................................................................................... 31 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70/12 .......................................................................... 32

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 32

GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 33

SIGLAS DOS PROJETOS QUE TRAMITAM NO CONGRESSO NACIONAL ................................ 34

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A POLÍTICA DA FENAFISCOA Federação tem como preocupações básicas o federalismo fiscal, a defesa das instituições públicas e a valorização dos servidores públicos, em particular, do servidor fiscal tributário.

Preocupação com o federalismo

A FENAFISCO defende a divisão concreta de compe-tências e metas para os estados federados, buscando, assim, o fortalecimento do Estado brasileiro. Com a descentraliza-ção, alcança-se uma maior participação popular, permitindo que o gestor regional tenha melhor conhecimento das de-mandas e necessidades da população. No entanto, para fazer valer o princípio do federalismo fiscal, fazem-se necessários recursos próprios condizentes com a sua atuação e as metas possíveis de execução.

Defesa das instituições públicas

A solidez das instituições públicas é um reflexo do Estado moderno, no qual o governo é efêmero, enquanto a coisa pública é perene. Nesse sentido, as instituições públi-cas devem ser preservadas e, mais, valorizadas, para que a sociedade possa ter o retorno que um Estado Democrático de Direito exige. Reconhecer a importância dessas instituições é garantir a manutenção de um Estado ativo, livre e soberano.

A valorização do servidor público e do serviço público de qualidade

A prestação de serviço público é a essência da existência do próprio Estado. Um Estado que presta servi-ço público de qualidade é um Estado que se preocupa com o retorno que a sociedade clama, sendo que a sua falta de atendimento só prejudica as classes menos favorecidas, além de não atingir de forma direta a elite.

As lutas pela corporação do Fisco

A FENAFISCO é legitimada pela sua classe fiscal e, como representante maior do Fisco Tributário Estadual e Dis-trital, está apta a defender e lutar por essa categoria, que é a essência do funcionamento do Estado brasileiro. Nesse sentido, atribuições e garantias de suas prerrogativas, bem como o seu reconhecimento perante a sociedade brasileira, são suas metas.

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Edição Especial

PROJETOS QUE TRAMITAM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

PEC Nº 89-A/07POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL À

PROPOSTA

A PEC nº 89-A/07 faz justiça ao serviço público, ao estipular um único teto remuneratório, além de trazer justiça para os entes da Federação, uma vez que o servidor público pode ser reconhecido

pela sua capacidade, aptidão e competência, independen-temente de exercer suas funções no serviço público federal, estadual, distrital ou municipal. Traz justiça, também, para os Poderes, pois, ao estabelecer um teto único, um Poder não fica em nível de superioridade em relação aos outros. Logo, esta PEC foi proposta para garantir a harmonia, estampada na Constituição Federal (CF), entre os Poderes Executivo, Le-gislativo e Judiciário, bem como a isonomia entre os servido-res públicos. Entendendo que não é justo que o servidor público estadual ou municipal fique restrito a um salário de gover-nador ou prefeito, que é um salário político e não remunera-tório, com a proposta, unifica-se o valor da maior remunera-ção no serviço público ao patamar do subsídio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aplicando esse limite de forma abrangente a todos os órgãos e entidades públicos das três esferas de governo. A PEC propõe, ainda, acabar com as discriminações entre os servidores e os Poderes, respeitando a harmonia en-tre estes (art. 2º da CF) e os preceitos da igualdade (art. 5º da CF), ao mesmo tempo que resguarda a transparência, ao estipular um limitador aos salários dos servidores públicos. Atende, também, ao insculpido no art. 39, § 1º, da CF, ao tratar da questão da natureza, do grau de responsabilidade, da complexidade e dos requisitos para a investidura e das peculiaridades dos cargos, sem discriminar a esfera de go-verno em que o servidor desenvolva as atividades próprias

de seu cargo ou emprego. Ressalte-se, nesse sentido, que a União não pode agir com superioridade, ao atacar a autonomia dos estados estipulando tetos estaduais e municipais inferiores ao que descreve para os seus próprios servidores. Ademais, a Lei de Responsabilidade Fiscal já é balizadora legal, ao impor limi-tador aos gastos com pessoal. A PEC também corrige outra injustiça no que se refere à acumulação de remuneração ou proventos, posto que, na iniciativa privada, não há qualquer empecilho nesse sentido. Portanto, é justo ao servidor receber tantas remune-rações quantos forem os cargos ou empregos que exerce ou tiver exercido, seja como servidor ativo, aposentado ou, até mesmo, na condição de pensionista, sendo o teto remunera-tório, ao mesmo tempo, considerado individualmente para cada uma das remunerações percebidas, posto que a CF já prevê os casos em que é permitida a acumulação.

TRAMITAÇÃO

Em 13 de junho de 2012, foi apresentada, em Ple-nário, a PEC de autoria do deputado João Dado (Partido De-mocrático Trabalhista de São Paulo – PDT-SP), a qual, no dia 5 de julho de 2007, foi encaminhada pela Mesa da Câmara à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Em 17 de agosto de 2007, foi designado como rela-tor o deputado Sérgio Brito (Partido Democrático Trabalhista da Bahia – PDT-BA), que apresentou o relatório em 28 de agosto de 2007, com pronunciamento pela admissibilidade. Em 19 de setembro de 2007, foi aprovado, por unanimidade, o parecer do relator, com voto em separado do deputado Re-gis de Oliveira, também pela admissibilidade. Em 29 de abril de 2009, por ato do presidente Mi-chel Temer (Partido do Movimento Democrático Brasileiro de São Paulo – PMDB-SP), foi criada a Comissão Especial e 7

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convocados os seus membros para a reunião de instalação e eleição, no dia 16 de setembro de 2009. Foram designados como presidente da comissão o deputado Átila Lins (Par-tido do Movimento Democrático Brasileiro do Amazonas – PMDB-AM) e como relator o deputado Gonzaga Patriota (Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco – PSB-PE). Já em 2 de dezembro de 2009, foi apresentado e aprovado o relatório do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), em forma de substitutivo. Em 9 de fevereiro de 2012, o deputado Nelson Mar-quezelli (Partido Trabalhista Brasileiro de São Paulo – PTB--SP) requereu o apensamento da PEC nº 5/11 à PEC nº 89/07, para que ocorresse a tramitação conjunta, por tratarem de matérias correlatas. Apesar de diversos requerimentos de parlamentares solicitando a inclusão na Ordem do Dia, a proposta ainda não foi pautada e discutida em Plenário.

PRÓXIMOS PASSOS

A PEC nº 89-A/07 está pronta para o Plenário, nas mesmas condições da PEC nº 555/06 e da PEC nº 210/07, ne-cessitando ser pautada pelo presidente da Câmara dos De-putados e, também, aprovada por 308 deputados, em duas votações. Depois de aprovada, irá ao Senado Federal.

PEC Nº 31-A/07POSIÇÃO DA FENAFISCO: CONTRÁRIA À

PROPOSTA

Conhecida como PEC da Reforma Tributária, seu conteúdo principal teve início com o seu encaminhamento no ano de 2008, por parte do Executivo, tramitando sob o número 233 e, posteriormente, sendo apensada à PEC nº 31/07. É de conhecimento geral a necessidade de uma re-forma tributária, devendo as alterações constitucionais em matéria tributária ocorrer pautadas em manter todos os princípios tributários clássicos, como equidade, neutralida-de, legalidade, capacidade contributiva, anterioridade, iso-nomia, irretroatividade, transparência, não cumulatividade, imunidade recíproca, progressividade, seletividade, não confisco, entre outros.

De fato, o momento é oportuno para realizar uma revisão geral no Sistema Tributário Nacional, tornando-o mais inteligível, claro e organizado, possibilitando o acesso e a interpretação do regramento constitucional por parte do contribuinte. Para tanto, não se pode falar em reforma tribu-tária que não respeite o federalismo fiscal, que não busque a sua valorização. A reforma deve, assim, tratar da alocação eficiente dos recursos nacionais, levando à descentralização da pro-dução e da prestação de serviços públicos, visto que a des-centralização traz um aumento da participação política da sociedade, garantindo proteção às liberdades básicas e aos direitos individuais dos cidadãos. Além disso, uma reforma tributária justa, além de atender às questões que interessam diretamente ao contribuinte, deve atentar para uma real distribuição de competências, sejam políticas, financeiras, legislativas ou tributárias. Nesse sentido, a PEC nº 31-A/07 teve alguns avan-ços, como é o caso da mudança da tributação da origem para o destino, beneficiando os estados consumidores, que, em regra, são os mais carentes de recursos. Ainda, traz uma luz de simplificação e extinção de tributos, bem como a criação de outro – o Imposto sobre o Valor Agregado Federal (IVA-F) – e um alento ao traçar linhas gerais sobre a Administração Tributária, que, com certeza, ajudarão no atendimento à po-pulação. Apesar do belíssimo trabalho do relator, o deputado Sandro Mabel (Partido do Movimento Democrático Brasilei-ro de Goiás – PMDB-GO), que debateu a proposta pratica-mente em todo o país, colhendo sugestões e a defendendo, a PEC ainda não é ideal para o país, necessitando mais uma vez de um amplo debate e aprofundamento do tema. Isso se justifica por a proposta aumentar conside-ravelmente a centralização tributária e criar um imposto federal (IVA-F) muito potente e com tendências a engolir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Merca-dorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), o maior tributo dos estados federados. Além disso, ela não resolve o pro-blema da não cumulatividade dos tributos, bem como não se caracteriza pela redução de carga tributária que o setor produtivo tanto clama. Ainda, não resolve o problema da complexidade do sistema tributário e não apazigua a guer-ra fiscal existente entre os estados brasileiros, inclusive com

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Edição Especial

a União, podendo, ademais, levar a outras anomalias e, até mesmo, ao aumento da carga tributária. Cumpre lembrar que é possível chegar a um projeto nacional de reforma tributária partindo do princípio de que os estados federados e os contribuintes não devem pagar o preço dessa reforma.

TRAMITAÇÃO

A PEC nº 233/08 é a essência da PEC nº 31-A/07, tendo sido proposta pelo Poder Executivo e submetida à apreciação do Congresso Nacional, em 28 de fevereiro de 2008. Essa PEC foi lida em Plenário e encaminhada à CCJC e, em 4 de março de 2008, foi designado como relator o de-putado Leonardo Picciani (Partido do Movimento Democrá-tico Brasileiro do Rio de Janeiro – PMDB-RJ). Na comissão, realizou-se audiência pública requerida pelo deputado Pau-lo Bornhausen (Democratas de Santa Catarina – DEM-SC), tendo sido, no dia 1º de abril de 2008, aprovado o parecer do relator, com substitutivo e complementação de voto. Em 8 de abril de 2008, por ato do presidente da Câ-mara, deputado Arlindo Chinaglia (Partido dos Trabalhado-res de São Paulo – PT-SP), foi criada uma Comissão Especial para debater o mérito da proposta. Na instalação, foram eleitos como presidente o deputado Antonio Palocci (PT--SP), como vice-presidente o deputado Edinho Bez (Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Santa Catarina – PMDB-SC) e como relator o deputado Sandro Mabel (PMDB--GO). No dia 14 de abril de 2008, o deputado Virgilio Gui-marães (Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais – PT--MG) requereu a apensação à PEC nº 31/07. Em 21 de abril de 2008, o presidente da Câmara, deputado Arlindo China-glia (PT-SP), deferiu o pedido e a PEC nº 233/08 foi apensada à PEC nº 31/07, passando a tramitar sob o número 31-A/07. Na Comissão Especial, iniciou-se um grande debate. A mesa da comissão deslocou-se praticamente por todo o país para debater a proposta e a FENAFISCO fez-se presente em todas as audiências públicas em que foi debatido o tema. Foram apresentadas 485 emendas na comissão, 12 delas tra-balhadas pela FENAFISCO. Em 19 de novembro de 2008, foi aprovado, na Co-missão Especial, o parecer do relator Sandro Mabel (PMDB--GO), com complementação de voto, sendo que, em 20 de

novembro do mesmo ano, apresentou-se a reformulação de voto, em decorrência da votação dos destaques.A PEC nº 31-A/07 encontra-se pronta para ser pautada e vo-tada no Plenário da Câmara dos Deputados.

PRÓXIMOS PASSOS

Primeiramente, a PEC deve ser pautada para vota-ção em Plenário. Depois, deve ser votada em 1º turno, ne-cessitando de 3/5 dos votos dos deputados (308 deputados) para a sua aprovação. Em seguida, com um interstício mí-nimo de 5 sessões, deve ser votada em 2º turno. Uma vez aprovada na Câmara, será encaminhada ao Senado Federal.

PEC Nº 186/07POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL À

PROPOSTA

É a PEC que propõe tratar a Administração Tributá-ria como órgão de Estado, reduzindo, assim, a interferência política. Isso porque o administrador público necessita dos recursos públicos para que possa realizar uma boa gestão e, ao mesmo tempo, precisa se proteger da pressão política, que causa instabilidade em suas ações, colocando em risco uma parcela da arrecadação tributária. A PEC propõe a profissionalização completa da Ad-ministração Tributária, dotando-a de autonomia administra-tiva, financeira e funcional, e garantindo dotação orçamen-tária própria para que possa aplicar, com independência, os recursos de sua pasta em ações finalísticas. A proposta trata, também, do estabelecimento de normas gerais aplicáveis à Administração Tributária, a serem instituídas mediante a aprovação de lei complementar, que também disporá sobre direitos, deveres, garantias e prerro-gativas da carreira do Fisco. Espera-se, com a aprovação da PEC nº 186/07, uma grande conquista para a sociedade brasileira, pois esta será a grande beneficiada, ganhando com a maior transparência e eficiência na administração pública, com o aperfeiçoamento

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dos controles internos e com a redução da interferência polí-tica na gestão pública. Cabe destacar que a política tributária continuará sendo feita via comando político. No entanto, a execução e a aplicação da legislação tributária não estarão propensas às nuances do governo, pois visarão a atender ao Estado brasileiro e à sua população, uma vez que a receita pública provém da população, que é a verdadeira responsável pelos recursos postos à disposição do Estado. Assim, o povo exige uma arrecadação que observe a capacidade contributiva e que possa incidir fortemente em setores que devem e po-dem contribuir mais para com o país. Nesse contexto, a PEC nº 186/07 visa a garantir in-tegridade e imparcialidade na Administração Tributária, le-vando a uma maior confiabilidade das instituições públicas. Em outras palavras, a Administração Tributária deve ser geri-da por pessoas capacitadas e oriundas dos próprios quadros, sendo obedecida, além da hierarquia funcional, a possibili-dade de crescimento profissional. A proposta, se aprovada, proporcionará uma ten-dência de redução de carga tributária, uma vez que me-lhorará a produtividade da instituição, com o aumento da base tributária e uma melhor análise dos setores que devem contribuir mais, para que outros reduzam a sua contribuição. Ao mesmo tempo, ocorrerá a redução dos custos do cumpri-mento das obrigações tributárias. O Fiscal Tributário será evidenciado com a aprovação da proposta. No entanto, ganhará obrigações, como o aper-feiçoamento constante, o atendimento exemplar ao contri-buinte e o custo-benefício de sua atividade, sendo posto à prova a todo momento. Assim, o servidor público fiscal tri-butário consolidar-se-á como o verdadeiro agente da cida-dania. A aprovação da PEC nº 186/07 é vital para o fortale-cimento do Estado Democrático de Direito, bem como para a Administração Tributária fazer-se valer como órgão essencial ao funcionamento do Estado.

TRAMITAÇÃO

A PEC nº 186/07 foi apresentada pelo deputado Dé-cio Lima (Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina – PT--SC) e lida no Plenário da Câmara no dia 7 de novembro de 2007. Em 16 de novembro de 2007, a PEC foi encaminhada à

CCJC e, em 26 de março do mesmo ano, foi designado como relator o deputado Carlos Willian (Partido Trabalhista Cristão de Minas Gerais – PTC-MG). No dia 3 de agosto de 2009, o relatório foi apresen-tado, com indicação pela inadmissibilidade. Depois disso, o relator atendeu à FENAFISCO em audiência, quando esta pôde se inteirar melhor do conteúdo da proposta, e, em 30 de setembro de 2009, apresentou um novo relatório, dessa vez pela admissibilidade da proposta. Pautado na CCJC, em 14 de dezembro de 2010, foi aprovado por unanimidade o requerimento de retirada de pauta, apresentado pelo deputado José Genoíno (PT-SP) e defendido pelo deputado Luis Couto (Partido dos Trabalha-dores da Paraíba – PT-PB). Com o fim da legislatura, a proposta foi arquivada, sendo que, em 2 de março de 2011, o autor da PEC, deputa-do Décio Lima (PT-SC), solicitou o seu desarquivamento. Depois de desarquivada, foi indicado como novo relator o deputado João Paulo Lima (Partido dos Trabalha-dores de Pernambuco – PT-PE). Em 28 de setembro de 2011, foi apresentado o relatório, com voto pela admissibilidade da matéria. Depois, foi devolvido ao relator por duas vezes, sendo que, em uma delas, fez-se modificação redacional no relatório, mantendo, porém, a admissibilidade. A PEC aguarda ser pautada na CCJC da Câmara dos Deputados.

PRÓXIMOS PASSOS

A proposta encontra-se na CCJC, que é a comissão respon-sável por analisar a admissibilidade, constitucionalidade, técnica legislativa e questões regimentais. Em primeiro lugar, o presidente da CCJC precisa pau-tar a proposta, para que o relator, deputado João Paulo Lima (PT-OPE), possa apresentar e defender o seu parecer. Não ocorrendo pedido de retirada de pauta ou vistas, a proposta vai a voto, necessitando de maioria simples, desde que obe-decido o quorum mínimo de presença. Após a aprovação da PEC na CCJC, o presidente da Câmara deve criar a Comissão Especial, sendo que os líderes dos partidos ou bancadas indicam os seus membros, obede-cendo à proporcionalidade de cada bancada. Depois, o presi-dente da Câmara constitui a Comissão Especial, marcando a hora, local e data da primeira reunião, para, então, serem es-

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Edição Especial

colhidos seu presidente e relator. O passo seguinte é o início do debate de mérito da proposta. A última etapa na Câmara dos Deputados é a votação em 2 turnos no Plenário.

PEC Nº 555/06POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL À

PROPOSTA

A reforma da previdência do ano de 2003 cometeu uma grande injustiça com os aposentados e pensionistas do serviço público brasileiro, tendo sido aprovada e confirmada pelo STF a contribuição previdenciária de quem já havia con-tribuído para o sistema no período em que estava em ativi-dade. Nesse sentido, a PEC nº 555/06 busca restabelecer a justiça, propondo que deixe de existir a cobrança, posto que a redação garante que ela será realizada de forma escalona-da, de acordo com a idade do aposentado, ou seja:

com 61 anos, redução de 20%;com 62 anos, redução de 40%;com 63 anos, redução de 60%;com 64 anos, redução de 80%;

com 65 anos, deixa de ser exigida. A proposta resgata um direito que não deveria ter sido retirado; assim, é bom para os servidores públicos, bem como fortalece a instituição pública. Ainda, os gastos por parte do governo serão considerados de pequena monta se aprovada a proposta.

TRAMITAÇÃO

A proposta foi apresentada em 22 de junho de 2006; em 18 de julho de 2006, foi recebida pela CCJC e, em 21 de dezembro de 2006, foi designado como relator o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP). Com o fim da legislatura, ela foi arquivada e, em 25 de junho de 2007, desarquivada, com o requerimento do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Em 22 de agosto de 2007, foi designado como re-lator o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e, em 3 de outubro do mesmo ano, foi aprovado na comissão, por una-nimidade, o parecer do relator, com complementação de

voto. Em 29 de novembro de 2007, por ato do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi criada a Co-missão Especial. Depois de diversos requerimentos de parlamentares solicitando a instalação da Comissão Especial, os líderes indi-caram os seus membros e o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), convocou a reunião de instalação e eleição para o dia 30 de março de 2010. Em 7 de abril de 2010, foram designados como rela-tor da comissão o deputado Luiz Alberto (Partido dos Traba-lhadores da Bahia – PT-BA) e como presidente o deputado Marçal Filho (Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Mato Grosso do Sul – PMDB-MS). No dia 20 de abril de 2010, foi apresentado o Reque-rimento nº 6/10, pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB--SP), para que a FENAFISCO fosse convidada para debater a PEC nº 555/06. Em 28 de abril do mesmo ano, foi aprovado o requerimento. Depois de realizadas as audiências públicas, em 14 de julho de 2010, foi aprovado o parecer vencedor do depu-tado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). A PEC nº 555/06 encontra-se pronta para ser delibe-rada no Plenário da Câmara dos Deputados.

PRÓXIMOS PASSOS

A proposta está pronta para ser pautada em Plená-rio da Câmara dos Deputados, sendo que, somente se existir consenso entre os líderes e o presidente da Câmara, ela irá para deliberação.Para a sua aprovação em Plenário, necessita de 3/5 dos votos dos deputados, ou seja, 308 votos favoráveis, em 2 turnos de votação.Aprovada na Câmara dos Deputados, irá ao Senado Federal.

PEC Nº 210/07POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL À

PROPOSTA

Esta PEC restabelece o adicional por tempo de servi-ço como componente da remuneração de algumas carreiras do serviço público. Inicialmente, a proposta atendia tão so-mente às carreiras da magistratura e do Ministério Público.

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No entanto, ao tramitar pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, foram incluídas outras carreiras e, ao mesmo tempo, alterada a sua redação. A última redação aprovada tornou a PEC nº 210/07 coerente, ao restabelecer o adicional por tempo de serviço até o limite de 35%. Além disso, ela faz justiça aos servido-res públicos que foram fiéis à atividade pública, dedicando os seus anos ao serviço público. Aliás, o reconhecimento do tempo de serviço público pela própria instituição é também relevante para a carreira e sua hierarquia temporal serem valorizadas. Isso porque as reformas previdenciárias têm elevado o tempo de permanência do servidor público na ati-vidade, sendo a inclusão do tempo de serviço como verba remuneratória uma medida relevante para a promoção da motivação e o reconhecimento de sua importância por parte da administração pública. Nesse sentido, a proposta levará ao constante aper-feiçoamento do servidor, representando melhor qualidade nos serviços prestados.

TRAMITAÇÃO

A PEC nº 210/07 foi apresentada pelo deputado Re-gis de Oliveira (Partido Social Cristão de São Paulo – PSC-SP) e lida, em Plenário, no dia 18 de dezembro de 2007. Em 29 de janeiro de 2008, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputa-dos encaminhou-a para a CCJC. Na comissão, em 11 de março de 2008, foi desig-nado como relator o deputado Roberto Magalhães (Demo-cratas de Pernambuco – DEM-PE). No dia 27 de março de 2008, o relator apresentou seu parecer, pela admissibili-dade, e, em 9 de abril do mesmo ano, ocorreu o pedido de vistas conjuntas dos deputados Colbert Martins (Partido do Movimento Democrático Brasileiro da Bahia – PMDB-BA), Geraldo Pudim (Partido Democrático Trabalhista do Rio de Janeiro – PDT-RJ), Paulo Maluf (Partido Progressista de São Paulo – PP-SP) e Silvinho Peccioli (Democratas de São Paulo – DEM-SP). No dia 15 de abril de 2008, foi aprovado o reque-rimento de retirada de pauta, apresentado pelo deputado

Silvinho Peccioli (DEM-SP), e, no dia seguinte, foi aprovado o parecer do relator pela admissibilidade, com voto contrá-rio do deputado Paulo Maluf (PP-SP). Na sequência, a PEC foi aprovada na CCJC em sua redação original, que visava a restabelecer o adicional por tempo de serviço como compo-nente da remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público. Em 23 de abril de 2009, por ato do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer (PMDB-SP), foi criada a Comissão Especial e, em 13 de maio do mesmo ano, ela foi constituída, tendo sido convocada a reunião de instalação e eleição no dia 14 de maio de 2009, na qual foram escolhidos como presidente o deputado João Dado (PDT-SP) e como relator o deputado Laerte Bessa (Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Distrito Federal – PMDB-DF). Em 18 de maio de 2009, o presidente da comissão, deputado João Dado (PDT-SP), apresentou requerimento para a realização de audiência pública e solicitou que fossem convidadas diversas entidades, entre elas, a FENAFISCO. Em 9 de junho de 2009, foi encerrado o prazo de emenda à pro-posta, tendo sido apresentadas 13 emendas. No dia 30 de junho de 2009, o relator, deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), apresentou o parecer e ocorreu o pedido de vistas conjuntas dos deputados Eduardo Valver-de (Partido dos Trabalhadores de Rondônia – PT-RO), Major Fábio (Democratas da Paraíba – DEM-PB), Marcelo Itagiba (Partido da Social Democracia Brasileira do Rio de Janeiro – PSDB-RJ), Washington Luiz (Partido dos Trabalhadores do Maranhão – PT-MA) e Zenaldo Coutinho (Partido da Social Democracia Brasileira do Pará – PSDB-PA). Em 7 de julho de 2009, foi aprovado o parecer refor-mulado, com complementação de voto, ocorrendo, com isso, a inclusão do Fisco Estadual e Distrital na proposta. Assim, a PEC abriu a possibilidade de recebimento adicional ao teto remuneratório no limite de até 35%. Apesar de inúmeros requerimentos de deputados solicitando a inclusão na pauta do dia no Plenário, ela ainda aguarda ser pautada, para que possa ser deliberada.

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PRÓXIMOS PASSOS

Encontra-se nas mesmas condições da PEC nº 555/06 e da PEC nº 89-A/07, devendo ir a Plenário, se ocor-rer acordo dos líderes. Para ser aprovada, necessita de 3/5 de votos favoráveis (308 deputados), além de ser votada em 2 turnos. Se a proposta for aprovada na Câmara dos Deputa-dos, irá ao Senado Federal.

PEC Nº 443/09POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL,

COM APERFEIÇOAMENTO DA PROPOSTA

É uma PEC justa em relação ao mérito e injusta em relação ao alcance; justa em estabelecer a mesma remune-ração máxima, equivalente à de desembargador, para car-reiras importantes para o Estado brasileiro e injusta no sen-tido de não atender a todas as carreiras que se encontram em situação análoga, visto que a proposta prevê o teto de desembargador tão somente para as carreiras jurídicas, sen-do que a FENAFISCO defende a inclusão dos servidores fiscais tributários da União, dos estados e do Distrito Federal, bem como dos fiscais do trabalho e dos delegados de polícia. Além disso, a PEC nº 443/09 é interessante por ser impositiva à fixação de subsídio no valor equivalente ao de desembargador, não dependendo mais de lei específica para a fixação deste. Nesse contexto, a FENAFISCO trabalha pela inclusão do Fisco, com uma redação que acrescenta um parágrafo ao art. 37 da CF, incluindo-o e criando um escalonamento den-tro da categoria, menor do que o proposto originalmente.

TRAMITAÇÃO

A PEC foi apresentada pelo deputado Bonifácio de Andrada (Partido da Social Democracia Brasileira de Minas Gerais – PSDB-MG) e lida, em Plenário, no dia 8 de dezem-bro de 2009. No dia 17 de dezembro de 2009, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados encaminhou-a para a CCJC e, em 16

de março de 2010, ocorreu o apensamento da PEC nº 465/10 à PEC nº 443/09. Em 17 de março de 2010, foi designado como re-lator o deputado Mauro Benevides (Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Ceará – PMDB-CE), que, em 25 de março do mesmo ano, apresentou o parecer pela admissibi-lidade da PEC. Em 6 de abril de 2010, o parecer foi aprovado, por unanimidade. Em 15 de abril de 2010, por ato do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), a Comissão Especial foi criada. Em 1º de junho de 2010, a comissão foi constituída e os seus membros, convocados para a reunião de instalação e eleição para o mesmo dia. Foram escolhidos como presidente da comissão o deputado José Mentor (PT-SP) e como relator o deputa-do Mauro Benevides (PMDB-CE), que já havia sido relator na CCJC. Em 30 de junho de 2010, foi encerrado o prazo de emendas à proposta, tendo sido apresentadas 2 emendas. Em 14 de julho de 2010, o relator apresentou o pa-recer pela aprovação da proposta, na forma de substitutivo, e se pronunciou pela rejeição das emendas apresentadas. Na mesma sessão, foram concedidas vistas conjuntas aos depu-tados Francisco Tenório (Partido da Mobilização Nacional de Alagoas – PMN-AL) e Wilson Santiago (Partido do Movimen-to Democrático Brasileiro da Paraíba – PMDB-PB). Em 4 de agosto de 2010, o deputado Francisco Tenó-rio (PMN-AL) apresentou voto em separado e, no dia 17 de agosto de 2010, também apresentaram votos em separado os deputados Paes Landim (Partido Trabalhista Brasileiro do Piauí – PTB-PI) e João Dado (PDT-SP). No último dia de sessão legislativa do ano, o parece do relator iria a voto, quando o deputado Roberto Magalhães (DEM-PE) solicitou verificação de quorum. Sem o quorum re-gimental, a sessão da comissão foi derrubada. Com o fim da legislatura, a proposta foi arquivada e, em 16 de fevereiro de 2011, atendendo ao requerimento do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), ela foi desarquivada. Em 9 de junho de 2011, a Comissão Especial foi re-criada por ato do presidente da Câmara, deputado Marco Maia (Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul – PT--RS), que, em 17 de agosto do mesmo ano, constituiu a Co-missão Especial, marcando a reunião de instalação e eleição para o mesmo dia. Em 18 de agosto de 2011, foram escolhidos o mes-

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mo presidente da comissão, deputado José Mentor (PT-SP), e o mesmo relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE). Depois dessa data, foram realizadas audiências públicas nas seguintes unidades da Federação: São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Paraíba, Paraná e Distrito Federal. A FENAFISCO e os sindicatos filiados desses estados participaram ativa-mente, pronunciando-se em todas as sessões. O ano de 2011 encerrou sem um consenso quanto à redação final da proposta, ficando a deliberação na Comis-são Especial para o ano de 2012.

PRÓXIMOS PASSOS

A Comissão Especial pode ser convocada e o relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), pode apresentar o relatório. Apresentado o relatório, pode haver pedido de vis-tas ou voto em separado por parte de outro deputado. Ocorrendo a aprovação do relatório ou do voto em separado, a PEC estará pronta para ser pautada em Plenário.

PLP Nº 248/98POSIÇÃO DA FENAFISCO: CONTRÁRIA

AO PROJETO

É um projeto preocupante para os servidores públi-cos, pois o seu foco é disciplinar a perda do cargo público por insuficiência de desempenho para o servidor concursado. Depois de 14 anos de tramitação, o projeto encon-tra-se pronto para ser votado em Plenário, visando a regu-lamentar o disposto no inciso III do § 1º do art. 41 e no art. 247 da CF. Além disso, traz inseguranças para o meio público e deixa o servidor nas mãos dos governantes, uma vez que a estabilidade é a garantia para que o princípio da impessoali-dade possa valer. Ressalte-se que a análise de desempenho é teme-rária, pois muitas perguntas ficam sem respostas, tais como: quem vai avaliar? Quais são os critérios? O aspecto político valerá mais que o técnico? A relação com o chefe vai influir na avaliação? O servidor terá que fazer tudo o que o chefe determinar? Haverá treinamento e reciclagem constantes? Quem avaliará o chefe? A estas e muitas outras perguntas, o projeto não consegue responder.

TRAMITAÇÃO

O projeto de origem do Poder Executivo federal foi apresentado ao Congresso Nacional no dia 18 de novembro de 1998; em 19 de novembro de 1998, foi encaminhado à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e, em 24 de novembro do mesmo ano, foi designado como relator o deputado Luciano Castro (Partido da Repúbli-ca de Roraima – PR-RR). Em 12 de janeiro de 1999, os deputados Arnaldo Madeira (líder do governo), Inocêncio Oliveira (líder do Par-tido da Frente Liberal – PFL), Odelmo Leão (líder do Partido Progressista Brasileiro – PPB), Aécio Neves (líder do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB) e Geddel Vieira Lima (líder do bloco Partido do Movimento Democrático Brasilei-ro/Partido de Reedificação da Ordem Nacional – PMDB/PRONA) requereram e conseguiram aprovação de urgência, sendo vencido o requerido pelo deputado Valter Pinheiro (líder do Partido dos Trabalhadores – PT), que solicitava a retirada do requerimento de urgência. Em 19 de maio de 1999, foi aprovado, na CTASP, o parecer do relator, deputado Luciano Castro (PR-RR), com substitutivo. Já em 10 de agosto do mesmo ano, no Plenário da Câmara, ocorreu discussão em turno único, sendo desig-nado o relator para proferir parecer em substituição à CCJC, que concluiu pela aprovação do substitutivo. Foram apresen-tadas 91 emendas em Plenário e, em 17 de agosto de 1999, foi concluída a votação do projeto, bem como aprovada a re-dação final, oferecida pelo relator, deputado Luciano Castro (PR-RR). Em 31 de agosto de 1999, o projeto foi remetido ao Senado Federal, retornando, em 19 de abril de 2000, aprova-do com diversas emendas para aperfeiçoá-lo. O projeto não teve deliberações por alguns anos, até que, em 9 de outubro de 2007, foi aprovado na CTASP, por unanimidade, o parecer do relator, restabelecendo a redação original que havia sido aprovada na Câmara dos Deputados.

PRÓXIMOS PASSOS O projeto está pronto para ser pautado em Plenário; assim, se houver interesse do governo ou se ocorrer acordo entre as lideranças, pode ser colocado em pauta. No Plenário, necessitará, tão somente, de maioria

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simples para a sua aprovação. Uma vez aprovado na Câmara dos Deputados, irá para a sanção presidencial; porém, se re-jeitado em Plenário, irá para o arquivo. Portanto, o projeto encontra-se em estágio de bas-tante perigo, ocorrido após a aprovação do parecer do depu-tado Luciano Castro (PR-RR).

PLP Nº 549/09POSIÇÃO DA FENAFISCO: CONTRÁRIA

AO PROJETO

É um PLP de autoria do senador Romero Jucá (Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Roraima – PMDB-RR), que tramitou originalmente com o número 611/07, no Senado Federal. O projeto tem como objetivos viabilizar o cresci-mento da economia e aumentar o investimento público e, para tanto, propõe o controle dos gastos públicos no que se refere a agregados da despesa pública. Ainda, altera a Lei Complementar nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal), ao propor um limitador ao reajuste do servidor público, per-mitindo no máximo um indexador de 2,5% ao ano, acrescido do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com efeito para os exercícios de 2007 a 2016. O projeto também tem o escopo de aumentar a re-ceita e melhorar a vida dos agentes econômicos, reforçando a percepção positiva que se tem do Brasil no exterior, refle-tindo diretamente no fator de reajuste salarial do servidor público. Nesse sentido, limita possíveis ganhos salariais, po-dendo ocorrer, em alguns casos, redução do poder aquisitivo do servidor público.

TRAMITAÇÃO

O projeto foi protocolado em 23 de outubro de 2007, no Senado Federal, e encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Foi designado, em 14 de novembro de 2007, como relator o senador Edison Lobão (Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro do Maranhão – PMDB-MA) e, em 4 de dezembro do mesmo ano, a CAE aprovou o pare-cer favorável ao projeto, com 2 emendas. No dia 16 de dezembro de 2009, o projeto foi apro-

vado em Plenário, por unanimidade, com 48 votos favorá-veis. Já em 22 de dezembro do mesmo ano, foi encaminha-do à Câmara dos Deputados, tendo sido recebido, em 22 de dezembro de 2009, e lido em Plenário, passando a tramitar como PLP nº 549/09. No dia 1º de fevereiro de 2010, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados determinou sua tramitação pela CTASP, pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e pela CCJC, estando o projeto sujeito à apreciação do Plenário e à prioridade no regime de tramitação. A CTASP recebeu o projeto em 3 de fevereiro de 2010 e, em 10 de março do mesmo ano, designou como relator o deputado Luiz Carlos Busato (Partido Trabalhista Brasileiro do Rio Grande do Sul – PTB-RS). Depois de realizada audiên-cia pública para debater o tema, o relator, deputado Luiz Car-los Busato (PTB-RS), em 11 de maio de 2010, apresentou seu parecer pela rejeição do projeto, o qual foi, em 12 de maio de 2010, aprovado por unanimidade. Em 13 de maio de 2010, o projeto foi recebido pela CFT e, em 16 de novembro do mesmo ano, foi designada como relatora a deputada Luciana Genro (Partido Socialismo e Liberdade do Rio Grande do Sul – PSOL-RS). Na data de 26 de novembro de 2010, foi apresentado o parecer da relatora pela inadequação financeira e orçamentária, e, no mérito, pela rejeição. Com o término do ano legislativo e a não reeleição da deputada relatora, foi designado como relator o deputa-do Pepe Vargas (PT-RS), que, em 16 de setembro de 2011, manteve a tese da rejeição no mérito. Foi aprovado por una-nimidade o seu parecer pela rejeição do projeto, em 19 de outubro de 2011. Encaminhado para a CCJC, foi designado como rela-tor, em 11 de novembro de 2011, o deputado Anthony Garo-tinho (Partido da República do Rio de Janeiro – PR-RJ), que, em 15 de dezembro de 2011, requereu audiência pública para debater o projeto.

PRÓXIMOS PASSOS

Aguarda-se o parecer do relator. Se o projeto for re-jeitado na CCJC, irá para o arquivo e, se for aprovado, deverá ser pautado no Plenário da Câmara dos Deputados, neces-sitando da maioria absoluta de votos no Plenário para ser aprovado, ou seja, 257 votos favoráveis ao projeto.

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PLP Nº 330/06POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL

AO SUBSTITUTIVO DO RELATOR, DEPUTADO POLICARPO (PARTIDO

DOS TRABALHADORES DO DISTRITO FEDERAL – PT-DF)

É um projeto que visa a regulamentar o art. 40, § 4º, inciso II, da CF. Em outras palavras, uma vez que a Emenda Constitucional nº 47/05 inclui a possibilidade de concessão de aposentadoria diferenciada para os servidores públicos que exerçam atividade de risco, o PLP nº 554/10, de iniciativa do Governo Federal (apensado), visa a estabelecer requisitos e critérios diferenciados para a concessão dessa aposentado-ria. O projeto original atendia somente aos servidores públicos policiais, porém, com o apensamento a outros pro-jetos, somado ao debate ocorrido nas comissões temáticas, houve o seu aperfeiçoamento. O PLP já tramitou pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), pela CCJC e pela Comissão de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), en-contrando-se, no presente momento, na CTASP. Ainda, seu relator é o deputado Policarpo (PT-DF), que, em seu substi-tutivo, incluiu os fiscais tributários da União, estados, Distri-to Federal e dos municípios, o que se justifica pela inegável situação de risco a que é submetido o fiscal tributário em sua atividade profissional. Aliás, muitos foram os casos de agres-são e violência, chegando até à morte de alguns fiscais que defenderam os cofres públicos com exemplar dedicação. Nesse sentido, o Ministério da Justiça, por meio da Instrução Normativa nº 023/2005-DG/DPF, do Departa-mento de Polícia Federal, já definiu como atividade de risco aquela realizada por servidor nas áreas de segurança, fiscali-zação, auditoria e execução de ordens judiciais. Alguns fiscais estaduais já possuem esse direito à aposentadoria especial em função do risco da atividade, conquistado por meio de ação judicial, como é o caso de Mi-nas Gerais e Sergipe. Da mesma forma, o Fisco Federal já tem êxito na questão, por meio de um Mandado de Injunção. Espera-se que a tramitação venha a ocorrer com

rapidez e que o substitutivo do relator, deputado Policarpo (PT-DF), possa prosperar.

TRAMITAÇÃO

O PLP nº 330/06 foi apresentado pelo deputado Mendes Ribeiro Filho (Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Rio Grande do Sul – PMDB-RS) e lido, em Ple-nário, no dia 1º de fevereiro de 2006, referindo-se o projeto original à aposentadoria especial do servidor público poli-cial. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados despa-chou o projeto para a CSSF e a CCJC, sujeitando-o à aprecia-ção em Plenário e à prioridade na tramitação. Na CSSF, foi aprovado, por unanimidade, o parecer com complementação de voto do relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Por sua vez, a CCJC recebeu o parecer do relator, deputado Roberto Magalhães (Partido da Frente Liberal de Pernambu-co – PFL-PE), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, em forma de substitutivo, na data de 22 de no-vembro de 2006. Em 29 de novembro de 2006, o deputado Luiz Couto (PT-PB) pediu vistas e, no encerramento do prazo, requereu o adiamento da discussão por 3 sessões. Já em 11 de dezem-bro do mesmo ano, apresentou voto em separado. Com o fim da legislatura, o projeto foi arquivado. Na data de 28 de março de 2007, o autor, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), solicitou o desarquiva-mento da proposição, tendo sido, em 23 de agosto de 2007, aprovado o parecer do relator, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), bem como apresentado voto em separado do de-putado Luiz Couto (PT-PB). Em 22 de fevereiro de 2010, o Governo Federal apre-sentou o PLP nº 554, tratando de matéria correlata, e, em 2 de março de 2010, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) requereu a sua apensação ao PLP nº 330/06. Assim, em 18 de março de 2010, ocorreu um novo despacho da Mesa Di-retora da Câmara dos Deputados, determinando a seguinte tramitação para o projeto: CSPCCO, CSSF e CCJC, sujeitando-o à apreciação em Plenário e ao regime de prioridade. Em 24 de junho de 2010, foi designado como relator o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), na CSPCCO, e, em 23 de novembro do mesmo ano, foi aprovado o parecer do rela-tor, em forma de substitutivo.

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Edição Especial

Em 7 de dezembro de 2010, o deputado Alex Can-ziani (Partido Trabalhista Brasileiro do Paraná – PTB-PR) requereu a tramitação no projeto pela CTASP. Nesse sentido, no dia 10 de dezembro de 2010, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deferiu a inclusão da comissão na tramitação do projeto; no entanto, tendo em vista que as demais comis-sões já se pronunciaram, a CTASP será a última a apresentar parecer. Em 23 de março de 2011, foi designado como rela-tor o deputado Policarpo (PT-DF), na CTASP, que, em 4 de no-vembro do mesmo ano, apresentou seu relatório e, em 29 de novembro, solicitou a devolução do projeto para apresentar um novo relatório, que, em 1º de dezembro de 2011, passou a incluir o Fisco Estadual e Distrital na proposta de concessão de aposentadoria especial. No dia 7 de dezembro de 2011, foi pautado para vo-tação, mas o projeto foi retirado de pauta pelo presidente da comissão, deputado Silvio Costa (Partido Trabalhista Brasi-leiro de Pernambuco – PTB-PE).

PRÓXIMOS PASSOS

O presidente da CTASP precisa colocar o projeto em pauta. Se pautado, o relator, deputado Policarpo (PT-DF), apresentará o seu parecer, sendo necessária, para a apro-vação, a maioria absoluta de votos na comissão, ou seja, no mínimo, 22 votos a favor. Uma vez aprovado, estará pronto para o Plenário, sendo que, quando pautado, necessitará, para a sua aprova-ção, de 257 votos, representando a maioria absoluta da Casa. Depois de aprovado no Plenário da Câmara, irá ao Senado Federal.

PL Nº 5.338/09POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL

AO PROJETO

Com origem no Senado Federal, como Projeto de Lei do Senado Federal (PLS) nº 421/07, trata-se de um PL que visa a alterar a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para conceder isenção parcial do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) à alíquota de 20% so-bre os rendimentos a partir do mês em que o contribuinte

completar 66 anos de idade e de mais 20% por cada ano, chegando a 100% de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a partir do mês em que o contribuinte comple-tar 70 anos de idade. Isso porque, com o avançar da idade, por um lado, o ser humano necessita de maiores cuidados e as doenças proliferam, e, por outro, as mensalidades dos planos de saúde, escalonadas por idade, elevam-se a valores que, na prática, são proibitivos para a maioria da população. Apesar de já existir uma redução parcial, com valor fixo, ao aposentado a partir de quando completar 65 anos de idade, bem como isenção total aos acometidos de algumas doenças graves, o projeto faz justiça ao aposentado de ida-de avançada, no momento em que mais necessita do aten-dimento estatal. Em outras palavras, a isenção do IR para o aposentado é garantir o mínimo de sobrevivência para quem construiu este país e amenizar as suas dificuldades no período da vida em que precisa de amparo. Além disso, o projeto atende ao disposto no art. 230 da CF, que descreve o dever do Estado em amparar as pes-soas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar, e lhes garantindo o direito à vida.

TRAMITAÇÃO

O projeto, de autoria do senador Efraim Morais (DEM-PB), foi apresentado em 17 de julho de 2007 e enca-minhado à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, posterior-mente, à CAE, em decisão terminativa.Não tendo sido apresentadas emendas ao projeto, em 16 de agosto de 2007, foi designado como relator o senador Jayme Campos (Democratas de Mato Grosso – DEM-MT), que apre-sentou seu relatório com 2 modificações no projeto, uma delas para garantir a isenção já existente (no ano de 2012, representando um valor de R$ 1.637,11 de redução na base de cálculo) para os aposentados com mais de 65 anos. Seu parecer incluiu, também, um limitador à isenção pretendida no projeto original, ou seja, a isenção dar-se-á, tão somente, até o limite mensal de R$ 3.800,00.Em 25 de março de 2009, o parecer foi aprovado na CAS e, no dia 30 de março do mesmo ano, o projeto foi encaminhado à CAE, tendo sido designado como relator o senador Cícero Lucena (Partido da Social Democracia Brasileira da Paraíba – PSDB-PB). Em 28 de abril de 2009, a CAE aprovou o pare-

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cer do relator, com a mesma redação aprovada na comissão anterior. Em 3 de junho de 2009, o projeto foi encaminhado e recebido na Câmara dos Deputados, como Casa revisora, pas-sando a tramitar como PL nº 5.338/09. No dia 10 de junho de 2009, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados determinou a tramitação do projeto nas seguintes comissões: CSSF, CFT e CCJC. Uma vez que o projeto tem caráter terminativo nas comissões, não necessita que seja deliberado em Plenário, tramitando no regime de prioridade. Ocorreu, então, o apensamento do PL nº 2.890/08, do deputado Geraldo Pudim (PDT-RJ), bem como, em 15 de junho de 2009, foram apensados a ele outros projetos, quais sejam: PL nº 3.382/08, PL nº 5.018/09, PL nº 5.373/09 e, posteriormente, PL nº 5.761/09. No dia 20 de agosto de 2009, foi designado como relator o deputado João Campos (Partido da Social Demo-cracia Brasileira de Goiás – PSDB-GO), na CSSF. Não tendo sido feitas emendas ao projeto, em 30 de setembro de 2009, o relator apresentou seu parecer pela aprovação, rejeitando os projetos que tinham sido apensados. Ademais, outros projetos semelhantes ao PL nº 5.338/09 foram apensados e o projeto foi devolvido ao rela-tor, para novo parecer. Em 21 de dezembro de 2011, foi apre-sentado novo relatório, com parecer favorável ao projeto e pela rejeição dos apensados. Em 18 de abril de 2012, foi aprovado o parecer por unanimidade e, em 24 de abril do mesmo ano, encaminhado à CFT.

PRÓXIMOS PASSOS

O projeto deverá tramitar na CFT e, posteriormente, na CCJC. Se aprovado nesta, sem alteração na redação apro-vada no Senado Federal, irá à sanção presidencial. Se rejei-tado, irá para o arquivo. Ainda, se aprovado com alteração, retornará ao Senado Federal.

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PROJETOS QUE TRAMITAM NO SENADO FEDERAL

PLC Nº 30/07POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL

AO PROJETO

É um Projeto de Lei Ordinária que já tramitou na Câmara dos Deputados, com parecer favorável de todas as comissões, e foi aprovado, encontrando--se no Senado Federal, no qual já foi aprovado na

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). Trata-se de um projeto que resgata o direito do servidor público fiscal dos estados e do Distrito Federal de

portar arma de fogo, constituindo o porte de arma uma se-gurança para o fiscal e uma garantia para o Estado. Nesse sentido, carreiras consideradas de Estado, como juiz e promotor, possuem tal prerrogativa, bem como o auditor fiscal da Receita Federal também a possui. O mesmo ocorre com a atividade profissional do Fisco Estadual e Dis-trital, que é tida como de Estado, sendo considerada, inclusi-ve, atividade essencial ao seu funcionamento. Dessa forma, o Estado deve oferecer as garantias necessárias para que se possam defender os cofres públicos, com instrumentos que tragam segurança. Portanto, o projeto traz justiça a uma carreira de Es-tado que historicamente já possui a prerrogativa do porte de armas, sem notícias de que pessoas tenham sido lesionadas, ameaçadas ou perdido a vida pelo uso desse instrumento de defesa por parte do Fisco brasileiro.

TRAMITAÇÃO

O presente projeto teve sua origem com a apresen-tação do PL nº 6.404/05, de autoria do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), e foi lido, em Plenário, no dia 14 de de-zembro de 2005. No entanto, o projeto original previa, tão somente, o direito ao porte de arma para o Fisco Federal e do Trabalho. Em 22 de dezembro de 2005, a Mesa Diretora da Câ-mara dos Deputados despachou o projeto à CSPCCO e à CCJC, com regime de tramitação ordinário e sujeito à apreciação conclusiva pelas comissões. Em 5 de janeiro de 2006, o projeto foi recebido pela CSPCCO e, em 15 de fevereiro do mesmo ano, foi designado como relator o deputado Moroni Torgan (Partido da Frente Liberal do Ceará – PFL-CE). Uma vez que não foram apre-sentadas emendas ao projeto, no dia 12 de abril de 2006, o relator apresentou seu relatório, com voto pela aprovação em forma de substitutivo, incluindo a carreira de auditoria tributária dos estados e do Distrito Federal.

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Em 11 de julho de 2006, foi aprovado o parecer do relator, na CSPCCO, e, em 13 de julho de 2006, o projeto foi recebido pela CCJC. Em 1º de agosto do mesmo ano, foi de-signado como relator o deputado Odair Cunha (PT-MG) e, em 5 de setembro, o relator apresentou seu parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com subemenda substitutiva. Não tendo sido apresentadas emendas, no dia 9 de outubro de 2006, solicitaram vistas conjuntas os deputados Antonio Carlos Biscaia (Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro – PT-RJ) e Jamil Murad (Partido Comunista do Brasil de São Paulo – PCdoB-SP). Já em 8 de novembro de 2006, o relator solicitou a retirada de pauta do projeto, para aguardar a revisão de despacho solicitada pelo deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), no sentido de que fosse incluído exame de mérito na própria CCJC. Em 16 de novembro de 2006, a Mesa Diretora da Câmara acatou o requerimento para que a CCJC pronunciasse-se igualmente sobre o mérito da proposição.Em 21 de dezembro de 2006, foi aprovado o parecer refor-mulado do deputado Odair Cunha (PT-MG) e, no dia 27 de março de 2007, na CCJC, foi aprovada a redação final por unanimidade, tendo sido remetida no dia 29 de março de 2007 para o Senado Federal. No Senado Federal, o projeto foi protocolado em 30 de março de 2007 e lido, em Plenário, no dia 2 de abril do mesmo ano, tendo sido despachado para tramitar em duas comissões: CCJ e Comissão de Relações Exteriores e Defe-sa Nacional (CRE). O projeto passou a tramitar como PL nº 30/07. Recebido, em 9 de abril de 2007, na CCJ, em 11 de abril, foi distribuído ao senador Romeu Tuma (PTB-SP), para emitir relatório. Em 28 de maio de 2007, o relator entregou o seu parecer, com voto pela aprovação do projeto. A partir de 29 de maio de 2007, a matéria foi inclu-ída na pauta da reunião e, em 17 de julho do mesmo ano, o projeto foi encaminhado à Secretaria Geral da Mesa Diretora, para atender ao pedido de tramitação conjunta. Em 2 de outubro de 2007, foi aprovado o reque-rimento do senador César Borges (Democratas da Bahia – DEM-BA), que solicitava tramitação conjunta com outros seis projetos de origem no Senado Federal. Com isso, o projeto perdeu o caráter terminativo, devendo passar pelo Plenário do Senado Federal. No dia 8 de outubro de 2007, o projeto foi recebido

na CRE e, em 10 de outubro, distribuído ao senador Romeu Tuma (PTB-SP). Em 3 de dezembro de 2008, o relator devolveu com parecer favorável, nos termos de emenda substitutiva, en-globando os outros projetos apensados. Por sua vez, o sena-dor Sérgio Zambiasi (PTB-RS) solicitou novos apensamentos, o que foi aprovado em Plenário no dia 17 de dezembro de 2008. No dia seguinte, foi aprovado em Plenário novo re-querimento para que o projeto, com o novo apensamento, passasse a tramitar por mais duas comissões: CAS e CAE. Em 6 de fevereiro de 2009, o líder do governo, se-nador Romero Jucá (PMDB-RR), solicitou o desapensamento do PL nº 30 dos outros 21 projetos, o que foi aprovado em 31 de março de 2009, de modo que o projeto passou a ter tra-mitação autônoma, devendo tramitar pelas duas comissões originais, enquanto os outros projetos desapensados trami-taram pelas quatro comissões. O PLC nº 30/07 foi encaminhado à CCJC e, em 2 de abril de 2009, foi distribuído ao senador Tasso Jereissati (Partido da Social Democracia Brasileira do Ceará – PSDB--CE), para emitir relatório. No dia 25 de novembro de 2009, o relator entregou seu parecer, com voto pela aprovação do projeto. Em 10 de fevereiro de 2010, foi aprovado o parecer na CCJC, com emenda de redação. Já em 11 de fevereiro, o PL foi recebido na CRE e distribuído, no dia 25 de março, ao senador Marco Maciel (DEM-PE). O senador Romero Jucá (PMDB-RR), em 31 de mar-ço de 2010, apresentou requerimento para que o projeto tra-mitasse em conjunto com outro projeto e, posteriormente, solicitou mais uma vez que o PL nº 30/07 tivesse tramitação autônoma. Em 25 de novembro de 2010, o projeto retornou à CRE e, em 21 de dezembro do mesmo ano, o senador Cris-tovão Buarque (Partido Democrático Trabalhista do Distrito Federal – PDT-DF) requereu que ele tramitasse também pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Em 24 de março de 2011, foi aprovado, em Plená-rio, o requerimento do senador Cristovão Buarque (PDT-DF) e o projeto passou a tramitar, também, pela CDH. Em 25 de março do mesmo ano, o projeto foi recebido na CDH e, em 5 de abril de 2011, foi designada a senadora Lídice da Mata (Partido Socialista Brasileiro da Bahia – PSB-BA) como rela-

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tora da matéria na comissão. Em 11 de maio de 2012, o presidente da CDH, se-nador Paulo Paim (PT-RS), designou o senador Clóvis Fecury (Democratas do Maranhão – DEM-MA) como novo relator da matéria, o qual, no dia 17 de maio de 2012, devolveu a matéria para redistribuição. Em 24 de maio de 2012, o presi-dente da CDH designou o senador Wellington Dias (PSB-BA) para relatar a matéria.

PRÓXIMOS PASSOS

O PLC nº 30/07 precisa do parecer do relator, sena-dor Wellington Dias (PSB-BA), para ir a voto na CDH. Depois de aprovado na CDH, deverá ser encaminhado para a CCJC.Não ocorrendo mais requerimentos de senador que alterem a tramitação, depois de aprovado na CCJC, sem alterações, irá à sanção presidencial.

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OUTRAS PROPOSIÇÕES MONITORADAS TRAMITANDO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

PEC Nº 441/05

AUTOR: ex-senador Rodolpho Tourinho (DEM-BA).

EMENTA: Disciplina a fixação do limite remuneratório para os agentes públicos dos Poderes Legislativo e Executivo dos estados e do Distrito Federal, trata das pensões derivadas dos proventos de aposentadoria dos servidores públicos e disciplina a forma de contribuição dos servidores portadores de doença incapacitante para o custeio da previdência social.

TRAMITAÇÃO: aprovada no Senado Federal. Na CCJC da Câ-mara, foi aprovado o parecer do deputado Roberto Maga-lhães (PFL/PE), em novembro de 2005, favorável à criação da Comissão Especial.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Comissão Es-pecial.

PEC Nº 377/09

AUTORA: deputada Andreia Zito (PSDB-RJ).

EMENTA: Estabelece que o servidor possa permanecer em atividade após os 70 anos de idade, desde que, semestral-mente, realize perícia médica oficial que ateste a sua capa-cidade laboral.

TRAMITAÇÃO: encontra-se na CCJC.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de relator, na CCJC.

PEC Nº 449/09

AUTOR: deputado Mauro Nazif (Partido Socialista Brasileiro de Rondônia – PSB-RO).

EMENTA: Fixa o tempo necessário para que o servidor públi-co, cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, possa ter o direi-to à aposentadoria especial, conforme dispuser a lei.

TRAMITAÇÃO: encontra-se na CCJC da Câmara dos Deputa-dos, tendo como relatora a deputada Gorete Pereira (Partido da República do Ceará – PR-CE).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando apresentação de parecer.

PEC Nº 129/03

AUTOR: ex-deputado Maurício Rands (PT-PE).

EMENTA: Altera o art. 37 da CF, estendendo o direito à nego-ciação coletiva aos servidores públicos.

TRAMITAÇÃO: aprovado na CCJC, por unanimidade, o pare-cer com complementação de voto, na data de 20 de outubro de 2004.

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PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Comissão Es-pecial.

PEC Nº 418/09

AUTORA: deputada Andreia Zito (PSDB-RJ).

EMENTA: Concede o abono de permanência ao servidor pú-blico que opte por permanecer em atividade depois de haver cumprido as exigências para aposentadoria voluntária, com efeitos retroativos à data de vigência da Emenda Constitu-cional nº 41/03.

TRAMITAÇÃO: recebida pela CCJC.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de relator, na CCJC.

PEC Nº 145/07

AUTOR: deputado Décio Lima (PT-SC).

EMENTA: Dá nova redação ao inciso I do art. 98 da CF, para incluir, entre as matérias de competência dos juizados espe-ciais, as ações de natureza fiscal e de interesse da Fazenda

Pública.

TRAMITAÇÃO: aprovado, na CCJC, o parecer favorável do relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 5 de agosto de 2009.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Co-missão Especial.

PEC Nº 369/05

AUTOR: Poder Executivo.

EMENTA: Institui a contribuição de negociação coletiva, a representação sindical nos locais de trabalho e a negociação coletiva para os servidores da administração pública; acaba com a unicidade sindical; incentiva a arbitragem para a solu-ção dos conflitos trabalhistas; e amplia o alcance da substi-tuição processual, podendo os sindicatos defender em juízo os direitos individuais homogêneos.

TRAMITAÇÃO: encontra-se com o relator, deputado Moreira Mendes (Partido Popular Socialista de Rondônia – PPS-RO), na CCJC.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando apresentação do parecer.

PEC Nº 428/05

AUTOR: deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

EMENTA: Estabelece que os cargos em comissão de livre nomeação e designação serão exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos, ressalvados os car-gos de assessoramento direto do Presidente da República, ministros de Estado, parlamentares, magistrados e membros do Ministério Público.

TRAMITAÇÃO: aprovado o parecer do relator, deputado Ge-raldo Simões (PT-BA), em 8 de junho de 2011.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Comissão Es-pecial.

PEC Nº 147/12

AUTOR: deputado Amauri Teixeira (PT-BA).

EMENTA: Fixa parâmetros para a remuneração dos audito-res fiscais da Receita Federal do Brasil, dos auditores fiscais do trabalho e do grau ou nível máximo da carreira dos servi-dores do Banco Central do Brasil.

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OBSERVAÇÃO: a PEC abre a possibilidade de os estados, municípios e Distrito Federal fixarem, em seu âmbito, o sub-sídio mensal dos auditores fiscais estaduais, municipais e do Distrito Federal, mediante emenda às respectivas Constitui-ções e leis orgânicas.

TRAMITAÇÃO: encontra-se, na CCJC, com o relator, deputa-do Alessandro Molon (PT-RJ).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando votação favorável do pa-recer do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

PLP Nº 1/07

AUTOR: Poder Executivo.

EMENTA: Limita, a partir do exercício de 2007 e até o térmi-no do exercício de 2016, a despesa com pessoal e encargos sociais da União, para cada Poder e órgãos da União, ao valor liquidado no ano anterior, corrigido pela variação acumula-da do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC).

TRAMITAÇÃO: o projeto foi apensado ao PLP nº 389/08 e ao PLP nº 449/09.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Comissão Es-pecial.

PLP Nº 277/08

AUTORES: deputados Chico Alencar (Partido Socialismo e Liberdade do Rio de Janeiro – PSOL-RJ), Ivan Valente (Par-tido Socialismo e Liberdade de São Paulo – PSOL-SP) e ex--deputada Luciana Genro (PSOL-RS).

EMENTA: Regulamenta o inciso VII do art. 153 da CF (Impos-to sobre Grandes Fortunas).

TRAMITAÇÃO: na CFT, foi aprovado o parecer, em forma de substitutivo, do relator, deputado João Dado (PDT-SP), no dia 6 de maio de 2009. Na CCJC, foi aprovado o parecer do relator, deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), em 9 de junho de 2010.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara.

PLP Nº 469/09

AUTOR: Poder Executivo.

EMENTA: Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional); dispõe sobre a interrupção da prescrição e a suspensão da exigibi-lidade do crédito tributário; possibilita a adoção de um mo-delo mais amplo de transação tributária; e atribui responsa-bilidade subsidiária ao representante, gestor ou diretor de pessoas físicas ou jurídicas devedoras.

TRAMITAÇÃO: aprovado o parecer com substitutivo do rela-tor, deputado João Maia (Partido da República do Rio Grande do Norte – PR-RN), na Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio (CDEIC), em 15 de junho de 2011.PRÓXIMOS PASSOS: aguardando parecer do relator, na CFT, deputado José Guimarães (Partido dos Trabalhadores do Ce-ará – PT-CE).

PLP Nº 92/07

AUTOR: Poder Executivo.

EMENTA: Regulamenta o inciso XIX do art. 37 da CF, parte fi-nal, para definir as áreas de atuação de fundações instituídas pelo poder público.

TRAMITAÇÃO: aprovado, na CTASP, o parecer do relator, de-putado Pedro Henry (Partido Progressista de Mato Grosso – PP-MT), em forma de substitutivo, em 18 de junho de 2008. Na CCJC, aprovado o parecer do relator, deputado Tadeu Fi-lippelli (PMDB-DF), favorável ao projeto, em 2 de setembro de 2008.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara.

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PLP Nº 466/09

AUTOR: deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

EMENTA: Institui, para servidores públicos federais titulares de cargos efetivos da administração direta, autárquica e fun-dacional, inclusive para os membros dos órgãos que mencio-na, o regime próprio de previdência social constituído pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, que deu nova redação ao art. 40 da Constituição Federal em vigor; autoriza a criação de autarquia gestora do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS); e dá outras providências.

TRAMITAÇÃO: desarquivado em 16 de fevereiro de 2011.PRÓXIMOS PASSOS: aguardando deliberação de recurso apresentado, em 27 de maio de 2009, à Mesa Diretora.

PL Nº 447/11

AUTOR: deputado Arnaldo Jordy (Partido Popular Socialista do Pará – PPS-PA).

EMENTA: Dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias, para inte-grar as autoridades de inspeção do trabalho às demais auto-ridades em exercício no porto organizado.

TRAMITAÇÃO: aprovado, em 8 de junho de 2011, o parecer da Comissão de Viação e Transportes (CVT), apresentado pelo relator Geraldo Simões (PT-BA). Na CTASP, foi apresentado o parecer do relator, deputado André Figueiredo (Partido De-mocrático Trabalhista do Ceará – PDT-CE), em 5 de outubro de 2011.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando votação, na CTASP, do pa-recer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), pela aprovação.

PL Nº 3.299/08 (ORIGEM PLS Nº 296/03)

AUTOR: senador Paulo Paim (PT-RS).

EMENTA: Modifica a forma de cálculo dos benefícios da pre-vidência social, extinguindo o fator previdenciário, para que o salário de benefício volte a ser calculado de acordo com a média aritmética simples, até o máximo dos últimos 36 sa-lários de contribuição, apurados em período não superior a 48 meses.

TRAMITAÇÃO: no Senado, foi aprovado, na CAS, o parecer do relator, senador Mão Santa (Partido do Movimento De-mocrático Brasileiro do Piauí – PMDB-PI), pela aprovação do projeto, em 9 de março de 2006. Em abril de 2008, foi aprovada, em Plenário, a redação final favorável ao projeto. Na Câmara, em 8 de outubro de 2008, foi aprovado o parecer favorável do relator, deputado Germano Bonow (Democra-tas do Rio Grande do Sul – DEM-RS), na CSSF. Na CFT, em 7 de outubro de 2009, foi aprovado o parecer, com substitutivo, do relator, deputado Pepe Vargas (PT-SP). Na CCJC, foi apro-vado, em 17 de novembro de 2009, o parecer favorável ao projeto do relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara.

PL Nº 5.659/09 (ORIGEM PLS Nº 450/08)

AUTOR: ex-senador Romeu Tuma (PTB-SP).

EMENTA: Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.112/90, estabele-cendo para o portador de hepatopatia grave o direito à apo-sentadoria integral por invalidez permanente.

TRAMITAÇÃO: no Senado, em 24 de junho de 2009, foi aprovado o parecer favorável do relator, senador Papaléo Paes (PSDB-PA), em forma de substitutivo, na CAS. Na Câma-ra, em 30 de novembro de 2011, foi apresentado o parecer do relator, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), favorável ao projeto, na CSSF.

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PRÓXIMOS PASSOS: aguardando votação, na CSSF, do pa-recer.

PL Nº 1.217/07

AUTOR: ex-senador Romeu Tuma (PTB-SP).

EMENTA: Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para incluir a pneumopatia grave e a fibrose cística (mucoviscidose) entre os agravos à saúde, a cujos portadores é concedida a isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma.

TRAMITAÇÃO: aprovado, na CSSF, em 30 de setembro de 2009, o parecer favorável ao projeto, com substitutivo, do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando parecer do relator, depu-tado João Dado (PDT-SP), na CFT.

PL Nº 4.497/01

AUTORA: ex-deputada Rita Camata (Partido da Social De-mocracia Brasileira do Espírito Santo – PSDB-ES).

EMENTA: Dispõe sobre os termos e limites do exercício do direito de greve pelos servidores públicos.

TRAMITAÇÃO: aprovado o parecer favorável, com substitu-tivo, do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), na CTASP, em 7 de maio de 2008.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de novo rela-tor.

PL Nº 113/11

AUTOR: deputado Sandes Junior (Partido Progressista de Goiás – PP-GO).

EMENTA: Dispõe sobre a comunicação ao contribuinte do acesso a seus dados cadastrais e fiscais por parte da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil.

TRAMITAÇÃO: encontra-se, na CFT, com a relatora, deputa-da Solange Almeida (PMDB-RJ).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando parecer, que será votado na CFT.

PL Nº 1.947/07

AUTOR: deputado Sandro Mabel (PMDB-GO).

EMENTA: Tipifica o crime de violação de sigilo investigató-rio.

TRAMITAÇÃO: aprovado o parecer favorável da relatora, de-putada Marina Maggessi (Partido Popular Socialista do Rio de Janeiro – PPS-RJ), em 26 de agosto de 2009, na CSPCCO. Na CCJC, foi aprovado o parecer favorável, em 31 de maio de 2011, com substitutivo, do relator, deputado Maurício Quin-tella Lessa (Partido da República de Alagoas – PR-AL).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara.

PL Nº 2.412/07

AUTOR: ex-deputado Regis de Oliveira (PSC-SP).

EMENTA: Dispõe sobre a execução administrativa da Dívida Ativa da União, dos estados, do Distrito Federal, dos muni-cípios, de suas respectivas autarquias e fundações públicas.

TRAMITAÇÃO: em 16 de março de 2011, foi designado como relator, na CCJC, o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando parecer, que será votado na CCJC.

PL Nº 4.583/09

AUTOR: deputado Mauro Mariani (PMDB-SC).

EMENTA: Autoriza a compensação de créditos tributários

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com débitos previdenciários.

TRAMITAÇÃO: encontra-se na CFT.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando parecer do relator, depu-tado Cláudio Puty (Partido dos Trabalhadores do Pará – PT--PA).

PL Nº 133/07

AUTOR: ex-deputado Flávio Dino (Partido Comunista do Brasil do Maranhão – PCdoB-MA).

EMENTA: Dispõe sobre o procedimento de desconsideração de pessoa, ato ou negócio jurídico pelas autoridades fiscais competentes.

TRAMITAÇÃO: em 18 de setembro de 2011, o relator, de-putado Vicentinho (PT-SP), apresentou, na CTASP, o parecer pela rejeição do projeto e do apensado, PL nº 888/07, e pela aprovação do PL nº 536/07.

PRÓXIMOS PASSOS: pronto para pauta na CTASP, para votação do parecer.

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OUTRAS PROPOSIÇÕES MONITORADAS TRAMITANDO NO SENADO FEDERAL

PEC Nº 36/08

AUTOR: Senador Paulo Paim (PT-RS).

EMENTA: Estende o direito à paridade às pensões que se derivarem dos proventos dos servidores já aposentados ou com direito à aposentadoria quando da edição da Emenda Constitucional nº 41/03.

TRAMITAÇÃO: aprovado, na CCJ, o parecer favorável do re-lator, senador Expedito Junior (Partido da Social Democracia Brasileira de Rondônia – PSDB-RO), em 3 de dezembro de 2008.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário Senado Federal.

PEC Nº 457/05

AUTOR: senador Pedro Simon (PMDB-RS).

EMENTA: Altera o limite de idade para a aposentadoria compulsória do servidor público em geral; acrescenta dispo-sitivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; e trata da aposentadoria compulsória aos 75 anos de ministros do STF, dos demais Tribunais Superiores e do Tribunal de Con-tas da União.

TRAMITAÇÃO: esta PEC teve origem no Senado Federal e tramitou sob o número 42/03. Aprovada no Senado Federal, foi encaminhada para a Câmara dos Deputados. Em 19 de

outubro de 2005, foi aprovado, na CCJC, o parecer do relator, deputado Darci Coelho (Partido Progressista de Tocantins – PP-TO), pela admissibilidade. Na Comissão Especial, em 7 de junho de 2006, foi aprovado o parecer do relator, deputado João Castelo (Partido da Social Democracia Brasileira do Ma-ranhão – PSDB-MA).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário do Senado Federal.

PEC Nº 22/07

AUTOR: senador Paulo Paim (PT-RS).

EMENTA: Estabelece normas para o reajuste das aposenta-dorias e pensões concedidas, no âmbito dos regimes próprios de previdência social destinados aos servidores públicos.

TRAMITAÇÃO: aguardando designação do relator, na CCJ, para apresentação de parecer.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando criação da Comissão Es-pecial.

PEC Nº 55/09

AUTORA: ex-senadora Rosalba Ciarlini (Democratas do Rio Grande do Norte – DEM-RN).

EMENTA: Altera o art. 40 da CF, para eliminar a incidência de contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pen-

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sões pagos pelo regime especial de previdência dos servido-res públicos.

TRAMITAÇÃO: aguardando designação de relator, na CCJ.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando apresentação de parecer para votação.

PEC Nº 2/11

AUTOR: ex-senador Gilvan Borges (Partido do Movimento Democrático Brasileiro do Amapá – PMDB-AP).

EMENTA: Restabelece o adicional por tempo de serviço como componente da remuneração das carreiras da magistratura e do Ministério Público e dá outras providências pertinentes.

TRAMITAÇÃO: aguardando designação de relator, na CCJ.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando apresentação de parecer para votação.

PLS Nº 152/08

AUTOR: senador Epitácio Cafeteira (Partido Trabalhista Bra-sileiro do Maranhão – PTB-MA).

EMENTA: Altera a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para estender aos agentes públicos ocupantes de cargo de provimento em caráter efetivo a isenção do IR de aposenta-dos ou reforma motivada por acidente em serviço e os perce-bidos pelos portadores de moléstia profissional.

TRAMITAÇÃO: aprovado, em 26 de novembro de 2008, na CAS, o parecer do relator, senador Eduardo Azeredo (PSDB--MG), em forma de substitutivo. Encontra-se na CAE. O re-lator da matéria é o senador João Ribeiro (Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro de Tocantins – PMDB-TO), que apresentou um relatório reformulado pela aprovação do projeto, nos termos do substitutivo apresentado.

PRÓXIMOS PASSOS: se aprovado na CAE, irá à Câmara dos Deputados; se rejeitado, irá para o arquivo, salvo recurso

para Plenário.

PLS Nº 250/05

AUTOR: senador Paulo Paim (PT-RS).

EMENTA: Estabelece requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores públicos porta-dores de deficiência.

TRAMITAÇÃO: designado como relator o senador Demóste-nes Torres (Democratas de Goiás – DEM-GO), na CCJ. Em 11 de abril de 2012, o senador devolveu a matéria.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de novo rela-tor.

PLS Nº 84/07

AUTOR: senador Paulo Paim (PT-RS).

EMENTA: Define os serviços ou atividades essenciais para os efeitos do direito de greve, previstos no inciso VII do art. 37 da CF, e dá outras providências.

TRAMITAÇÃO: em 17 de agosto de 2011, na CAS, foi apro-vado o parecer da relatora, senadora Ana Amélia (Partido Progressista do Rio Grande do Sul – PP-RS), favorável ao apensado PLS nº 83/07 e pela rejeição do PLS nº 84/07.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de relator, na CCJ.

PLS Nº 273/08

AUTOR: ex-senador Romeu Tuma (PTB-SP).

EMENTA: Acrescenta o § 4º ao art. 186 da Lei nº 8.112/90, dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, com o escopo de permitir que o servidor público civil aposentado por invalidez possa exercer atividade de assessoria intelectual remunerada.

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TRAMITAÇÃO: continua a tramitar, nos termos dos incisos do art. 332 do Regimento Interno e do Ato nº 4/10 da Mesa Diretora do Senado Federal. A matéria volta à CCJ.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando designação de relator, na CCJ.

PLS Nº 262/08

AUTOR: senador Antônio Carlos Valadares (Partido Socialis-ta Brasileiro de Sergipe – PSB-SE).

EMENTA: Autoriza o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os municípios, no âmbito da sistemática do parce-lamento de débitos previdenciários dos municípios, a mo-dificar a forma de corrigir monetariamente o montante das dívidas dos municípios.

TRAMITAÇÃO: em 14 de abril de 2010, foi aprovado, na CAS, o parecer do senador Mozarildo Cavalcanti (Partido Traba-lhista Brasileiro de Roraima – PTB-RR), favorável ao projeto.

PRÓXIMOS PASSOS: encontra-se, na CAE, para votação do parecer favorável do relator, senador Eduardo Braga (PMDB--AM).

PLS Nº 336/08

AUTOR: ex-senador Garibaldi Alves Filho (Partido do Mo-vimento Democrático Brasileiro do Rio Grande do Norte – PMDB-RN).

EMENTA: Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública.

TRAMITAÇÃO: encontra-se, na CAE, com o relator, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando apresentação de parecer, na CAE.

PLS Nº 699/07

AUTOR: ex-senador Renato Casagrande (Partido Socialista Brasileiro do Espírito Santo – PSB-ES).

EMENTA: Permite a compensação de débitos previdenciá-rios com créditos referentes a outros tributos federais.

TRAMITAÇÃO: em 18 de março de 2009, foi aprovado, na CAS, o parecer do relator, senador Augusto Botelho (Partido dos Trabalhadores de Roraima – PT-RR), favorável ao projeto e pelo arquivamento do PLS nº 492/07. Em 24 de fevereiro de 2012, tendo sido aprovado terminativamente pela CAE o parecer do senador Francisco Dornelles (PR-RJ) pela rejeição, o presente PLS, rejeitado, foi para o arquivo.

PLS Nº 68/03

AUTOR: senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

EMENTA: Dispõe sobre a concessão de aposentadoria a ser-vidores públicos, nos casos de atividades exercidas exclusiva-mente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

TRAMITAÇÃO: na CCJ, foi aprovado o parecer do senador Valdir Raupp (Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Rondônia – PMDB-RO), em 4 de julho de 2007.

PRÓXIMOS PASSOS: aguardando inclusão na Ordem do Dia do Plenário do Senado Federal.

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Edição Especial

PROJETOS APROVADOS EM 2012LEI Nº 12.618/12 (DIÁRIO OFICIAL DA

UNIÃO – DOU – DE 2 DE MAIO DE 2012 – SEÇÃO 1 – P. 6)

POSIÇÃO DA FENAFISCO: CONTRÁRIA À APROVAÇÃO DO PROJETO

O PL nº 1.992/07 é de iniciativa do Poder Execu-tivo e tem como objetivo instituir a previdência complementar para o servidor público federal. Nesses termos, terá impacto negativo nas con-

tas públicas, aumentando o gasto público e reduzindo a re-ceita. Isso porque, ao mesmo tempo que o servidor novato deixar de contribuir para os cofres públicos na parcela que exceder o teto da contribuição, o governo terá um gasto adi-cional, passando a contribuir para o regime complementar. Na prática, o governo e o servidor público deixarão de co-locar dinheiro nos cofres públicos para abastecer o sistema financeiro, representando uma verdadeira privatização da previdência. O projeto vem com o escopo de atender ao futuro servidor público, o que por si só já é pernicioso, uma vez que deixa desamparados os que logo à frente serão responsáveis pela defesa das instituições públicas e garantidores do aten-dimento à população. Ao mesmo tempo, o projeto abre a possibilidade de os atuais servidores – que já têm a paridade e integralidade – aderirem ao plano, que não traz a mesma segurança. Além disso, este PL, aprovado, quebra a previdên-cia pública, transfere recursos para a iniciativa privada e, ao mesmo tempo, não traz garantias ao servidor público. Com ele, sabe-se perfeitamente o valor que se vai contribuir, po-rém, por ocasião do recebimento da aposentadoria, não se tem certeza do valor do benefício. Ademais, retira-se a ga-rantia que o Estado brasileiro dava à aposentadoria. Evidenciamos, assim, um período em que se busca aprimorar as instituições públicas e, ao mesmo tempo, a tra-mitação de um projeto que fragiliza as carreiras essenciais ao funcionamento do Estado, diminuindo o tamanho deste e

priorizando os recursos para a iniciativa privada. A farsa que se prega, equivocadamente, de que a previdência está quebrada deixará de existir, uma vez que o PL nº 1.992/07, de fato, quebrará a previdência pública, dei-xando o sistema financeiro cada vez mais rico. Isso porque, com a diminuição dos recursos advindos da contribuição, os valores serão deduzidos para fins de limite de pessoal fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo como consequên-cias a não contratação de novos servidores públicos e a proi-bição de qualquer aumento salarial. O projeto, ainda, autoriza a criação de uma funda-ção (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal – FUNPRESP), que ajudará a gastar o valor das contribuições e terá uma administração política sem que o maior interessado possa administrar o sistema. No dia 28 de fevereiro de 2012, depois de votados vários requerimentos, o deputado Rogério Carvalho (Partido dos Trabalhadores do Sergipe – PT-SE) apresentou seu rela-tório final, que foi deliberado em Plenário. Na sequência, o projeto foi aprovado com 318 votos a favor, 134 votos contra e 2 abstenções. Por sua vez, o deputado João Dado (PDT-SP) apre-sentou, por escrito, uma Questão de Ordem, alegando que o projeto não possuía adequação financeira, a qual não foi acatada em seu mérito pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS). No Senado Federal, o PL foi recebido em 1º de março de 2012 e autuado como Projeto de Lei da Câmara dos Depu-tados (PLC) nº 2/12. Com o pedido de urgência por parte da Presidência da República, a matéria foi votada no Plenário do Senado Federal. Assim, em 28 de março de 2012, a ma-téria foi apreciada na Ordem do Dia, extrapauta, e aprovada. Já no dia 2 de maio de 2012, foi transformada em norma jurídica, pela Presidência da República.

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EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70/12POSIÇÃO DA FENAFISCO: FAVORÁVEL À

EMENDA

O regramento constitucional em matéria previ-denciária está posto com uma grande incongru-ência, no caso, a aposentadoria por invalidez no serviço público. Hoje, se um servidor público for

obrigado a se aposentar por invalidez, terá a remuneração reduzida à proporcionalidade do tempo de serviço prestado até a data do infortúnio, além de não estarem garantidos os reajustes salariais na mesma proporção do servidor em ati-vidade. Nesse sentido, a PEC nº 270/08 restabelece a justiça, cravando a aposentadoria por invalidez com os proventos in-tegrais e com paridade de vencimentos em relação aos servi-dores da ativa. Além disso, atende aos servidores admitidos no serviço público até 31 de dezembro de 2003 e que foram ou serão aposentados por invalidez permanente, incluindo os seus pensionistas. Ressalte-se que, para a invalidez, não é necessário que a doença acometida esteja prevista em lei ou, até mesmo, que tenha ocorrido por meio de acidente em serviço. Ademais, na proposta de aposentadoria por inva-lidez, para a conquista do direito à aposentadoria especial, não se levam em conta a idade mínima, o tempo de contri-buição, o tempo de serviço público, o tempo de cargo efetivo e o tempo de carreira. Também, atende ao servidor aposen-tado que venha a ser acometido de invalidez permanente, modificando os proventos proporcionais para integrais, se for o caso, mediante laudo médico pericial. Com aproximadamente 300 requerimentos de de-putados solicitando a sua inclusão na Ordem do Dia, a PEC foi pautada, em 14 de dezembro de 2011, e aprovada, em 1º turno, na forma de Emenda Aglutinativa Substitutiva Global, com votos a favor de 401 parlamentares, nenhum voto con-tra e nenhuma abstenção. No dia 14 de fevereiro de 2012, em Sessão Extraordinária, a PEC foi aprovada em 2º turno, com 429 votos a favor, 2 votos contra e 1 abstenção.Em 16 de fevereiro de 2012, a PEC foi recebida pelo Senado Federal e encaminhada para a CCJC, sendo, em 28 de feve-reiro do mesmo ano, distribuída ao senador Álvaro Dias (Par-tido da Social Democracia Brasileira do Paraná – PSDB-PR), para emissão do relatório. Por seu turno, o senador apresen-

tou seu relatório favorável, com 2 emendas de redação. Em 7 de março de 2012, o parecer do relator foi aprovado na CCJC e, em 20 de março, a PEC foi aprovada em 2º turno, com o seguinte resultado: 61 votos a favor, sendo 61 os votos totais. No dia 29 de março de 2012, em sessão solene, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Consti-tucional nº 70/12, oriunda da presente matéria.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de muitas vezes ouvirmos que o Parlamento é formado por pessoas que não prezam a honestidade e que não estão preocupadas com os destinos do país, a nossa ex-periência e vivência nos trabalhos parlamentares mostram que o inverso é verdadeiro. De fato, não podemos afirmar que a totalidade dos parlamentares é íntegra. No entan-to, atestamos que, na sua grande maioria, os membros do Congresso Nacional são parlamentares preocupados em dar o melhor retorno para a sociedade e que se destacam pela dedicação à causa pública, trabalhando muito nos dias de sessão legislativa, que se estende de manhã à noite, sem deixar de lado a sua base em outros dias, atendendo sempre com presteza. Ressalte-se, ainda, que o processo legislativo é complexo e os inúmeros projetos que tramitam nas Casas Legislativas tornam impossível a qualquer ser humano o co-nhecimento do seu inteiro teor e de todos os seus detalhes. Desse modo, cabe à sociedade organizada, em especial, aos sindicatos, interagir com os parlamentares, para, em suas áreas de ação, debater e ponderar sobre os conteúdos, co-laborando, assim, com o processo, para que os projetos pos-sam ser aperfeiçoados durante a sua tramitação. Nesse sentido, a FENAFISCO atua e age sem se preo-cupar com a posição político-partidária. No entanto, de for-ma politizada, colabora com as instâncias de poder do país, buscando uma sociedade mais justa e igualitária. Ao Fisco Estadual e Distrital, esperamos que a leitu-ra e o acompanhamento dos projetos destacados no presen-te trabalho ajudem a aperfeiçoar as nossas futuras leis, bem como levem ao nosso amadurecimento.

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Edição Especial

GLOSSÁRIO

Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados

CAINDR: Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional

CAPADR: Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural

CCJC: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

CCTCI: Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e In-formática

CDC: Comissão de Defesa do Consumidor

CDEIC: Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio

CDHM: Comissão de Direitos Humanos e Minorias

CDU: Comissão de Desenvolvimento Urbano

CEC: Comissão de Educação e Cultura

CFFC: Comissão de Fiscalização Financeira e Controle

CFT: Comissão de Finanças e Tributação

CLP: Comissão de Legislação Participativa

CMADS: Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

CME: Comissão de Minas e Energia

CREDN: Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal

CSPCCO: Comissão de Segurança Pública e Combate ao Cri-me Organizado

CSSF: Comissão de Seguridade Social e Família

CTASP: Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

CTD: Comissão de Turismo e Desporto

CVT: Comissão de Viação e Transportes

Comissões Permanentes do Senado Federal

CAE: Comissão de Assuntos Econômicos

CAS: Comissão de Assuntos Sociais

CCJ: Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

CCT: Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunica-ção e Informática

CDH: Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participa-tiva

CDR: Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo

CE: Comissão de Educação, Cultura e Esporte

CI: Comissão de Serviços de Infraestrutura

CMA: Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle

CRA: Comissão de Agricultura e Reforma Agrária

CRE: Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional

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10 SIGLAS DOS PROJETOS QUE TRAMITAM NO CONGRESSO NACIONAL

a) PEC: Proposta de Emenda à Constituição;b) PLP: Projeto de Lei Complementar na Câmara dos Deputados;c) PL: Projeto de Lei Ordinária na Câmara dos Deputados;d) PLC: Projeto de Lei da Câmara dos Deputados, que tramita no Senado Federal;e) PLS: Projeto de Lei do Senado Federal;f) PLD: Projeto de Lei Delegada;g) MP: Medida Provisória;h) PLV: Projeto de Lei de Conversão;i) PDC: Projeto de Decreto Legislativo da Câmara dos Deputados;j) PDS: Projeto de Decreto Legislativo do Senado Federal;k) PRC: Projeto de Resolução da Câmara dos Deputados;l) PRS: Projeto de Resolução do Senado Federal;m) PRN: Projeto de Resolução do Congresso Nacional.

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Edição Especial

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DIRETORIA EXECUTIVA DA FENAFISCO

FEDERAÇÃO NACIONAL DO FISCO ESTADUAL E DISTRITAL

FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital

SCS Quadra 06 Bloco A Ed. Citibank, 4º andar CEP: 70306-910 - Brasília-DFFone:(61) 3226-4070/ 3224-0515 - Fax: (61) 3225-6554

Presidente

MANOEL ISIDRO DOS SANTOS NETO (PB)

Vice-Presidente

JOÃO MARCOS DE SOUZA (PR)

Diretor Administrativo e Financeiro

PAULO ROBERTO FERREIRA BONFIM - SINDIFISCO (MS)

Diretor Formação Sindical e Rel. Inter-Sindicais

LIDUÍNO LOPES DE BRITO (CE)

Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais

ROGÉRIO MACANHÃO (SC)

Diretor Jurídico e de Defesa Profissional

MAURO ROBERTO DA SILVA (RO)

Diretor de Aposentados e Pensionistas

MARCO AURÉLIO CAVALHEIRO GARCIA (MS)

Departamento de Políticas e Ações Sociais

LÚCIO ROBERTO DE MEDEIROS PEREIRA (RN)

Departamento Técnico

GETULIO GARAGORI LAGO (RS)

Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO

GUILHERME FREDERICO PEDRINHA DE AZEVEDO (ES)

AUNIDES DE FREITAS COSTA NUNES (AL)

CARLOS PEREIRA CAMPOS (TO)

JOSÉ ALBERTO GARCEZ DE CARVALHO (SE)

JOSÉ PEDRO FARIA (MT)

JOSÉ ROBERTO FERREIRA DE SOUZA (RR)

LUIZ OSVALDO BARBOSA EVANGELISTA (AM)

MARLEIDE CARVALHO DE MACÊDO (RN)

OTARCI NUNES DA ROSA (MT)

FRANCISCA DAS CHAGAS BARBOSA LIMA (MA)

PHILIPPE SALHA (PI)

RUDIMAR BRAZ DE MELO (SE)

ANTONIO MENDES PATRIOTA (DF)

JOSÉ ALVES COELHO (CE)

MARIA CRISTINA LIMA DE SOUSA (PI)

A publicação intitulada “VISÃO FENAFISCO”, em seu

quarto número, teve a participação direta com seu

mérito:

EXPEDIENTE

Coordenação Geral de Comunicação:

Guilherme Frederico P. de Azevedo

Jornalista Responsável:

Alline Oliveira de Abreu

DRT - DF 9109

Textos:

Maurício José Nunes de Oliveira

Guilherme Frederico P. de Azevedo

Adaptações de texto:

Rogério Macanhão,

Manoel Isidro dos Santos Neto e

Marco Aurélio C. Garcia

À Diretoria Executiva da FENAFISCO;

Ao Conselho Deliberativo da FENAFISCO;

A Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo

Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO

A Maurício José Nunes Oliveira - Assessor Econômico.

Revisão:

Ateliê de Texto

Guilherme Frederico P. de Azevedo

Heula Tadano

Criação e diagramação:

Fenix Ribeiro

Criativos Associados

Impressão:

Gráfica e editora Ideal

E-mail: [email protected] Website: www.fenafisco.org.br

SUPLENTES DE DIRETORIA

CONSELHO FISCAL - TITULARES

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

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