revista juntos ed 12

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Uma publicação evangélica com um conteúdo diversificado que visa contribuir para que o leitor possa encarar os acon- tecimentos sob uma perspectiva cristã.

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Page 1: Revista Juntos ed 12
Page 2: Revista Juntos ed 12

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Louvamos e agradecemos a Deus pelas inúmeras

bênçãos em 2015. Foi um ano de muito trabalho, eis que

vários projetos foram mantidos e apoiados pela CBP,

demonstrando, com isso, o avanço da convenção.

Preparamos para você mais uma edição da revista

Juntos, com informações relevantes acerca do que os

batistas paranaenses têm realizado por intermédio das

organizações como: a HOBAPAR, que construiu mais um

templo na cidade de Foz do Iguaçu; a UFMBP, mediante

congressos e capacitações de lideranças de MR e MCA;

e, a JUBEPAR, preocupada com o despertamento da ju-

ventude para o discipulado, realizou o congresso Lado a

Lado; e o Conexão Criança treinando líderes para o minis-

tério infantil.

A presente publicação traz o exemplo de igrejas que

estão diretamente envolvidas em projetos sociais de con-

siderável importância em suas cidades, bem como um

resumo do congresso de igreja multiplicadora, além das

notícias regionais enviadas pelos coordenadores.

Com o tema dessa edição, desejamos que você, nobre

leitor, reflita sobre os assuntos relacionados à juventude

do nosso século, seus problemas e causas, e as dificulda-

des por eles enfrentadas na igreja e na sociedade.

Convidamos especialistas para escreverem suas con-

siderações relativas ao suicídio, depressão, autoestima,

vocação e algumas sugestões para que os pais possam

conversar com seus filhos sobre assuntos ainda conside-

rados difíceis de serem tratados.

Nosso constante desafio é a busca pela excelência, de

modo que a sua contribuição se mostra de grande valia à

evolução dos trabalhos aqui discorridos. Por esta razão, es-

creva-nos registrando a sua impressão acerca da revista, a

fim de que, juntos, possamos fazer sempre o melhor.

*AS MATÉRIAS PUBLICADAS NESSA REVISTA SÃO DE RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES.

juntos + CARTA AO LEITOR

EX

PE

DIE

NT

E | NOV2

015

Paulo J. ClementeDiretor de Administração da CBP

Contato: [email protected]

batistasparana.org.br

facebook.com/cbparanaense

youtube.com/CBatistaparanaense

(41) 3362-7878

REVISTA DA CONVENÇÃO BATISTA PARANAENSE

Rua XV de Novembro, 3270 - Curitiba/PR - 80045-340

[email protected]

Uma publicação evangélica com um conteúdo diversificado

que visa contribuir para que o leitor possa encarar os acon-

tecimentos sob uma perspectiva cristã.

Presidente

Pr. Geremias Corrêa Junior

Diretor Geral

Pr. Izaías Querino

Jornalista Responsável

Ana Letícia Pie (MTB/PR 9319)

Editor

Paulo J. Clemente

Projeto Gráfico e Diagramação

Ana Letícia Pie

Design Institucional

Jefferson Dias

Capa

Ana Letícia Pie

Fotografia

Hanna Danna e Arquivos CBP

Revisão Ortográfica

Dulce Consuelo Purin

Nathana Lopes de Campos

Isabela Cardoso Fanfoni

Tiragem

8.000 exemplares

Comercial

[email protected]

Contato

[email protected]

Mídias Sociais e Contatos

Page 3: Revista Juntos ed 12

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04 SUICÍDIO NA FAMÍLIA

06 JUVENTUDE E VIDA

07 CANTO DA MÚSICA

09 UFMBP

05 PASTOREANDO A JUVENTUDE

12 AÇÃO SOCIAL

16 MISSÕES ESTADUAIS

18 IGREJA RAREFEIRA & JUVENTUDE LÍQUIDA

20 OS JOVENS E A CIDADE

21 FALANDO SOBRE SEXO

17 EXPERIÊNCIA RADICAL

juntos + SUMÁRIO

08 HOBAPAR

10 EDUCAÇÃO CRISTÃ

11 CONEXÃO CRIANÇA

13 AUTOESTIMA SAUDÁVEL

14 JUBEPAR

22 IGREJA MULTIPLICADORA

24 CAUSAS DO SUICÍDIO

25 MEU FILHO É ADOLESCENTE E AGORA?

26 ESTOU PREPARADO PARA CASAR?

27 SER PASTOR NA JUVENTUDE

28 DESENVOLVIMENTO

29 REGIONAIS

15 PROJETOS SOCIAIS

A Revista Juntos está abrindo a visão dos

batistas, principalmente no que tange à co-

municação. Os laços de todas as regiões

do Paraná têm se estreitado, trazendo co-

nhecimento e ricas informações, com uma

linguagem simples e objetiva. Uma revista

colorida, diagramação organizada e conte-

údo de altíssima qualidade. Esses, são os três

componentes que nos prendem em uma boa e

edificante leitura.

Lilian Santos Conceição

Publicitária, membro da PIB Maringá

Parabenizo a Revista Juntos pelo trabalho e

dedicação que aplica para cada matéria publica-

da. Para nós, batistas paranaenses, é uma revis-

ta que informa as atividades da denominação no

nosso Estado, contando-nos as novidades dade-

nominação como um todo e, acima de tudo,

nos dizendo como está o trabalho missionário

no Paraná.

Pr. Mauri Teixeira

PIB de Morretes

Envie sua opinião sobre a revista para o e-mail:

[email protected]

juntos + ESPAÇO DO LEITOR

Page 4: Revista Juntos ed 12

As pessoas estão se aniquilando de tal forma que vão perdendo a alegria, entrando em depressão e le-vando alguns a anteciparem literalmente a sua morte. Quantos cristãos que há muito não sabem o que é dar uma boa gargalhada? Parece que qualquer tipo de brincadeira ou piada é um ato pecaminoso e que Deus não se agrada delas. Não há espaço para di-versão com os amigos, com a esposa, filhos e netos. Estão sempre cheios de trabalho e compromissos. Estão se matando!

Ao contrário de tudo isso, Jesus nos chama para uma vida na graça, de responsabilidade, mas não es-crava, pois escravo não tem alegria. Ele nos convida para festejar a alegria da salvação, porquanto “o jugo de Jesus é suave e seu fardo é leve”. Ele convidou os discípulos para repousar num “pic nic”, à parte.

Assim, não creio num Jesus depressivo, semblan-te fechado, recluso, mau humorado e que só falava de trabalho. Ele ensinou a vida abundante, e esta, com certeza, contém, além da alegria de intimidade com o Pai, sorriso nos lábios, gargalhadas e diversão. Jesus foi perfeitamente humano. Ele sorriu.

Muitos dos nossos sofrimentos têm cura e libertação na mesa do Pai, a qual é manifestada pela graça. Se é graça, não tem preço. Não há cobranças que matam e escravizam. Precisamos distinguir a diferença entre vida escravizada pelo serviço e a vida de serviço alegre. Que Deus nos ajude.

juntos + EDITORIAL

Izaías QuerinoPastor e Diretor Geral da Convenção Bastista Paranaense

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Em outubro, instaurou-se uma comoção entre as lideranças batistas, em virtude dos casos de suicídios ocorridos entre os cristãos.

Sobre o tema, entendo que a discussão não deve ser fixada no fato de um suicida ir ou não para o céu, mas o que poderia causar tal atitude.

Permitam-me dar a minha contribuição com base na interpretação feita da Parábola do Filho Pródigo, regis-trada em Lucas 15, quando Jesus retrata a pessoa do irmão mais velho.

O que Jesus fez na parábola foi mostrar duas manei-ras de se viver a vida. A primeira, assentado na mesa do pai, desfrutando de sua mesa e compelido por sua gra-ça. Já a segunda, um religioso tentando a todo tempo agradar ao Pai (Deus) com serviços.

Dito isso, vislumbro que o irmão mais velho era um suicida naquela família.

Em outras palavras, a religião ensina que precisamos ser bons e que, para alcançar essa bondade diante de Deus, temos que trabalhar muito. Por isso, o irmão mais velho usou a expressão: “te sirvo como um escravo”.

É verdade que nós, cristãos, criamos algumas cor-rentes que nos prendem, cargas que nos sobrecarre-gam, indo além do que podemos suportar, no intuito de agradar a Deus.

Percebe-se as cobranças em exagero do cristão, e muito mais, dos líderes cristãos. Em princípio parece ser correto, pois, afinal de contas “somos salvos e precisa-mos ser diferentes do mundo”. Contudo, uma igreja em que os crentes são submetidos a constantes ameaças e cobranças, está propiciando uma ambiência adequada para o “suicídio coletivo”.

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juntos + DESAFIO

enviar-lhes mensagens de apoio pelo WhatsApp e manter-se antenado no que eles fazem, inclusive com aconselhamento virtual.

O diálogo do pastor com os jovens e adolescentes, nas questões relativas à orientação bíblica coerente, sobretudo aos apelos do mal e a compreensão do que seja pecado, necessita da cosmovisão do mundo jo-vem, da contextualização franca da Palavra, e firmeza diante do pecado. A flexibilidade tão exigida pelos lí-deres para lidar com a juventude é extremamente ne-cessária, mas nem eles esperam que os seus pastores sejam coniventes com aquilo que eles sabem que não agrada a Deus. Precisamos ser flexíveis com eles, mas jamais com o pecado.

Infelizmente, se as igrejas e os líderes não cuidarem deste rebanho, facilmente e sem muito esforço, eles serão cuidados pelo mundo mau em que vivem. Juven-tude precisa de cuidado e cabe a nós atentarmos para este precioso rebanho da igreja de Cristo.

Geremias Corrêa JuniorPastor e Presidente da Convenção Bastista Paranaense

Numa sociedade em mudança frequente, a juven-tude cristã também está envolvida numa ambiência em que o imediatismo não pode esperar por solu-ções complexas e prolixas.

O desafio de pastorear adolescentes e jovens trans-cende a programas específicos ou pastores exclusivos, destinados a cuidar somente deste grupo na igreja.

A demanda chamada ‘juventude’ aponta para um momento de profunda reflexão, considerando as res-postas que precisam para as suas diversas indagações, inclusive de cunho teológico, e os apelos da moralidade frágil em que estão inseridos nos colégios e faculdades, bem como o contexto em que vivem, no qual seus valo-res são determinados pela sociedade de consumo.

Não é mais surpresa existirem jovens e adolescen-tes envolvidos nas mais diversas situações, nas quais os pecados outrora chamados abomináveis e secre-tos, agora são usuais e conhecidos por todos.

O pastoreio da juventude passa pela compreen-são de que o pastor precisa, acima de tudo, de con-textualização, diálogo e proximidade. Não é possí-vel tratá-los do púlpito somente, mas descer dele, numa caminhada que implica comunicar-se pelas redes sociais, curtir suas postagens interessantes,

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ressurgir para a vida eterna.A juventude, em razão da beleza que é, como es-

tação primaveril e de estio, geralmente nos leva a esquecer do outono – quando as folhas despencam aos primeiros sopros dos ventos anunciadores do in-verno, que muitos aguardam com o cobertor, a pol-trona e a aposentadoria – a chamada “velhice velha”. Mas para os que a alcançam como um magistério para a juventude (que vem correndo atrás de nós) e a exercitam como a “velhice jovem”, o seu verda-deiro encanto é não deixar que se perca a noção da busca do Criador na mocidade, para que o diálogo com Deus se renove pela viração de cada dia, antes que o gafanhoto seja um peso; tremam os guardas da casa; cessem os moedores por já serem poucos; antes que se despedace o cântaro junto à fonte e o espírito volte a Deus que o deu. (Ec 12).

Mesmo a geração tecnológica dos nossos dias há de convir que não foi em vão a men-sagem salvadora de Jesus, pelo menos por dois eventos que a tecnologia não tornou de fácil en-tendimento e aceitação: a morte e a ressurreição. O aumento da longevidade não excluiu a morte; e a ressurreição continua questão de fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem, porque delas os antigos testemunharam (Hb 11.1,2) – e teste-munho é prova.

De qualquer forma, independente desse ou da-quele estágio da tecnologia, a vida não tem fim no estágio terreno que o homem modificou, pondo fim ao diálogo com Deus, que passeava no jardim pela viração do dia. (Gn 3.8) É na ressurreição que sabe-remos se o estágio terreno foi bem ou mal feito, pois é absolutamente certo que iremos a juízo pelo nosso desempenho, por uma vida escondida de Deus ou pela retomada do diálogo que o Deus Filho nos ofe-receu, dando-nos a prova do viver, do morrer e do

juntos + VIDA

Humberto Ribeiro de QueirozAdvogado Militante no Fórum de Curitiba, Membro e Coordenador no Ministério de Idosos da PIB Curitiba

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“Jovens, eu escrevi a vocês, porque são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece, e vocês venceram o Maligno.” (1 João 2.14). Esta é a essência do jovem: força, vitalidade, ânimo, motivação. O jovem que dese-ja fazer aquilo que lhe interessa não encontra barreiras e dificuldades suficientes para pará-lo. Ele estuda, trabalha e ainda encontra tempo para namorar, ter momentos de lazer, etc. Assim é o jovem!

A música está impregnada em tudo, exatamente em tudo! Liga-se a televisão e a cada minuto toca uma músi-ca: propagandas, programas, noticiários, etc.; smartpho-nes e tablets que guardam aquela música favorita para se ouvir quando quiser; nas rádios; na rua; nas lojas; em supermercados; enfim, em tudo há música!

Na vida do jovem isto não é diferente... Ele ouve música o tempo todo e é influenciado radicalmente por aquilo que ouve... Um grande problema que o assola é a massa musical negativa que cai tão facilmente na “boca do povo”. A população brasileira aceita qualquer coisa e qualquer sílaba combinada com um ritmo faz suces-so nesta nação. Por que, principalmente entre os jovens, isto acontece? Será que não lhes é dado a oportunidade de conhecer a vasta cultura musical de qualidade que há neste país? Será que querem novidade? Estar na moda? São questões que merecem nossa atenção.

Um jovem músico: Conheci a música com três anos de idade, graças a minha mãe, professora de música. Aos cinco anos iniciei minha participação musical na igreja, utilizando os dons e talentos que o Senhor me deu para servi-lo e adorá-lo. Nunca me imaginei ministro e hoje não me imagino fora do ministério. Creio firmemente que Deus sempre me preparou para servir integralmente como ministro de música, pelas experiências musicais

que tive desde cedo. Sou ministro de música da Primeira Igreja Batista em Umuarama há um pouco mais de três anos, e, com muito a aprender, sou realizado pelo o que faço e feliz em poder viver a música na igreja. A música, desde sempre, fez parte da minha vida e principalmente a música na forma de adoração a Deus.

A música sem sentido: Estudei e estudo música re-gularmente, e, para ser sincero, não vejo nenhum sentido na música se não para adoração a Deus. De que vale tocar e cantar se não for para adorar ao Senhor, Aquele que é dono de tudo e nosso Criador? É necessário enten-der que fomos criados para o louvor da glória de Deus. Na verdade, Deus não precisa do nosso louvor para ser adorado, mas volta-se àquele que O adora em espírito e em verdade. Caro leitor, lembra-se da essência que faz o jovem: força, vitalidade, ânimo, motivação? Agora imagi-ne tudo isto voltado para adorar a Deus... Não seria incrí-vel? A melhor fase da vida para servir ao Senhor e viver igreja é na juventude, porque nesta fase estamos “a todo vapor”, e eu, como jovem, amo estar na igreja, cantar, to-car, servir e me sentir útil na obra. Jovem que ama a Deus ama estar na igreja servindo com alegria!

Para concluir, nada fora da igreja nunca foi inte-ressante o bastante para chamar a minha atenção, porque sempre entendi o valor e a importância de ser cristão. Jovem cristão de verdade é jovem disposto a servir; jovem cristão é jovem disposto a ser útil em sua igreja; jovem cristão é jovem que tem seu coração voltado ao Senhor!

juntos + CANTO DA MÚSICA

Luiz Henrique Haga da SilvaPresidente da AMBAP

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No evangelho segundo João, capítulo 1, encontra-mos uma referência do escritor a Jesus: “o verbo encar-nado, que habitou entre nós”. No versículo 6, o evangelis-ta faz referência a um homem comum, chamado João Batista, a respeito de quem já havia profetizado o pro-feta Isaías no século 8, antes de Cristo: “Este veio para testificar a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio Dele.”João, cujo nome significa Jeová, foi gracioso, aprendeu com o seu homônimo os segredos de uma espiritualidade bucólica, em que se procurava ouvir a voz de Deus na contemplação da natureza.

Entretanto, esta devoção acética convivia harmonica-mente com um dinamismo que o tornava semelhante a um caniço agitado pelo vento do espírito (Mat. 11:7). Se você é um homem batista, deve se preocupar com o que dizem ou dirão sobre você. Deus continua a procurar homens segundo o seu coração para executar a sua obra.

A HOBAPAR está à disposição dos homens batis-tas do Paraná para auxiliar naquilo que for possível. Treinamentos, cursos para conselheiro de Embaixado-res do Rei, etc. Você está convocado, participe e fale co-nosco. Nesse ano, recebemos o 18º MUNAMI – Mutirão Nacional Missionário – em nosso estado, na cidade de Foz do Iguaçu-PR, no período de 1 a 12 de outubro de 2015, ocasião em que construímos mais um tem-plo Batista no bairro Andradina, além de reformas em templos e casas da região, ambos com a colaboração dos Homens Batistas Paranaenses e voluntários de todo o Brasil.

juntos + HOBAPAR

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Homem: o valor de um nome

Jamil DiasExecutivo da HOBAPAR

Contato: [email protected]

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“Ela vale mais do que pedras preciosas”. O propó-sito foi conscientizar a importância da prevenção do câncer de mama e do colo do útero, mediante a mi-nistração de palestras com profissionais na área.

Como união feminina, estamos felizes em desta-car o trabalho de nossas queridas mulheres. Temos muito a fazer no reino de Deus, e Ele quer usar as mulheres do nosso Paraná. Continuamos sonhando em querer ver a paz, alegria e a salvação de muitas almas para o Senhor Jesus.

Queremos, também, enfatizar que a união fe-minina está com a mesma visão do plano de PGM (Igreja Multiplicadora), e as revistas “Sorrindo”, “Mensageiras do Rei” e “Manancial”, já publica-ram sugestões para a reunião de pequenos grupos multiplicadores.

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Queremos, a partir dessa edição, ressaltar o tra-balho das nossas uniões femininas das associações. A Associação Aibanorpa – Noroeste, por meio de sua presidente, irmã Adriana de Freitas Landim Queiroz, tem realizado encontros em várias cidades, estando dividida em áreas a, b e c.

Com o tema, “Submissão a Cristo, meu desa-fio”, realizou encontros, no primeiro semestre, nas seguintes igrejas: PIB de Colorado, PIB de Maringá, PIB de Paranavaí, Central de Sarandi, PIB de São Carlos do Ivaí e PIB de Loanda.

Em abril, foi realizada a capacitação de liderança das Mensageiras do Rei e da MCA, com as irmãs Irma Garcia dos Santos e Maira Proença Julião, res-pectivamente.

No 2º semestre, empreendeu-se o dia da Educa-ção Cristã Missionária, na PIB de Colorado, com a presença da palestrante-missionária Juliane Marins.

No mês de outubro, “Outubro Rosa”, houve a realização de um encontro, o qual abordou o tema

juntos + UFMBP

Maira Proença JuliãoExecutiva da UFMBP

Contato: [email protected]

Mulheres em ação na Associação AIBANORPA

Page 10: Revista Juntos ed 12

palavra “discípulo”, que significa aprendiz, aquele que segue, foi empregada 243 vezes no Novo Testamento.

Acredito que a construção de uma Igreja que cres-ce e permanece passa, obrigatoriamente, pela visão de educação cristã que a mesma tem. Pensar uma Educação Cristã batista para este tempo é considerar o Estudo da Palavra pelas diferentes gerações e atra-vés de diferentes estratégias: pequenos grupos, célu-las, escola bíblica, grupos de interesse (temáticos), a palavra no púlpito, as músicas cantadas, dentre ou-tras possibilidades. É entendê-la como algo que rom-pe com o conceito de informações religiosas. Trata-se de transformação de cosmovisão e de atitude de vida.

Que possamos prosseguir firmes na maravilhosa missão do ensinar-aprender dentro do grande projeto do Reino de Deus!

Entendo a Educação cristã como um projeto que começou no coração de Deus. Ainda no Antigo Tes-tamento, Deus deixou para o povo hebreu toda a conduta de relação com o próximo e com Ele, além de como isso deveria ser passado para as próximas gerações (Dt.6; Salmo 78). Em Jesus Cristo temos o evangelho, as boas novas, a plenitude do Deus Vivo entre nós, a consumação de todo o amor e propósito do Reino de Deus. Aceitar a Cristo envolve o compro-misso de segui-lo (sermos discípulos e discípulas!), vivermos intensamente a riqueza e profundidade de Suas Palavras e dar continuidade à missão de educar (ir e fazer novos discípulos – Mt.28:19,20; Jo.8:31,32).

Seu amor e compaixão pelos diferentes e despre-zados é algo que nos impacta e contagia. Sua fir-meza, conhecimento e determinação como Senhor e Mestre são exemplos a serem seguidos (Lc.11:27,28; Jo. 4, 11). A intenção pedagógica, ou seja, a cons-ciente missão de educar é o destaque na vida de Je-sus (Jo.13:13). Pesquisas relatam, por exemplo, que a

juntos + EDUCAÇÃO CRISTÃ

Rosane TorquatoDiretora de Educação Cristã da CBP

Contato: [email protected]

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Page 11: Revista Juntos ed 12

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Simone ChananCoodernadora de Educação Cristã de Crianças

Contato: [email protected]

conexão criançaNo dia 15/08 desse ano, tivemos mais um mo-

mento maravilhoso de aprendizado e trocas de ex-periências, a segunda edição do Conexão Criança! Congresso realizado pela Convenção Batista Para-naense com um time de líderes de Ministério com Crianças da Capital, na PIB Curitiba. Voltado para professores, voluntários, líderes do Ministério com Crianças, que não se contentam em fazer apenas o básico para o Reino de Deus, mas que querem se em-penhar e melhorar cada dia mais, pois estão cuidando de ovelhinhas preciosas para o Senhor!

Esse Conexão Criança teve 3 ênfases: INFLUÊN-CIA – VISÃO – VIDA. Influência dos pais na vida da criança, visão do ministério com crianças na igreja e discipulado infantil.

Vimos a importância de ensinar nossos pequenos a adorar ao Senhor e discipulá-los, como contar his-tórias de forma criativa, fazer dinâmicas e eventos inesquecíveis. Trabalhamos também sobre pequenos grupos para crianças, a importância de envolver os pais com o Ministério Infantil e a segurança da criança na Igreja.

Nossa esperança era a de que os participantes voltassem para as suas igrejas com as forças e dis-posição renovadas para o trabalho, desejosos de aplicar o que aprenderam, por isso, para manter a chama acesa e ajudar a animar os outros ministérios, pedimos para que vocês mandem para nós fotos das atividades que estão realizando! Vamos trocar ideias, orar uns pelos outros, vamos nos unir, para que as crianças do nosso Estado cresçam conhecendo a Pa-lavra e o Senhor da Palavra!

juntos + INFANTIL

Page 12: Revista Juntos ed 12

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juntos + AÇÃO SOCIAL

Silvana Constanski Monteiro Diretora de Ação Social da CBP

Contato: [email protected]

Dia 07 de novembro foi realizada na ABESSFI em Quatro Barras a 3ª Festa Social dos Batistas da Gran-de Curitiba.

Nós da ASBP - Ação Social Batista Paranaense e da BGC – Batistas da Grande Curitiba estamos muito felizes com tudo o que aconteceu nesta festa. Somos gratos a Deus que respondeu nossas orações e nos deu um dia maravilhoso. O objetivo principal da festa foi alcançado com êxito. Pudemos levantar a quantia líquida de R$ 5.923,00 valor dividido em partes iguais para os projetos: TEAMA, Reconstruindo Sonhos e Projeto Gol. Isso só foi possível porque tivemos a coo-peração e envolvimento das Igrejas da Grande Curitiba e da Igreja Jd. América de Paranaguá.

Pudemos saborear durante a festa vários quitutes

como o já famoso empadão e salgados diversos da IB do Cajuru, o pão com linguiça, os docinhos e o café da IB Barreirinha, os espetinhos da IB Vila Americana, os sucos naturais e os crepes do Projeto GOL/ IB Afonso Pena, os pastéis da PIB CIC /Projeto TEAMA, Algodão doce da I.B. Roseira, os refrigerantes e água da Asso-ciação Social Reconstruindo Sonhos.

Aconteceram também durante a festa os torneios de Futebol e de vôlei sob a coordenação do Irmão Fer-nando Sergio Monteiro, Profissional de Educação Fí-sica e nosso voluntário desde a 1ª Festa Social. Esse ano foram 18 equipes de futebol e oito duplas de vôlei.

Algumas igrejas levaram participações especiais que foram apresentadas no decorrer da festa. Entre essas apresentações tivemos a presença do Pr. Nil, ex-integrante do grupo Dominó. Além de conduzir um momento especial de louvor e adoração, levou uma palavra edificante com seu testemunho.

Agradecemos todas as igrejas e voluntários envol-vidos, o apoio e parceria da Livraria Evangélica, Loja de Camisetas 70X7, Up Photo Box - cabine de foto e a Criatividade Gospel. Convidamos a todos para mar-carem em suas agendas a data de 15 de Novembro – feriado da Proclamação, como a data oficial da reali-zação da Festa Social.

FESTA SOCIAL

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saber o que é melhor? Para responder este questio-namento, o então adolescente necessita de relações favoráveis ao seu desenvolvimento, que possam pro-mover o diálogo dentro e fora da família e a orientação frente aos variados aspectos da vida. É preciso consi-derar então, que este período é estratégico e pode re-sultar em uma estrutura coesa que fornecerá alicerce para a vida toda como também pode destruir todas estas possibilidades.

O desenvolvimento ocorre na interação do ser bio-lógico com o ambiente e o diferencial é o equilíbrio. Não da para satisfazer todos os anseios emocionais e atender as vontades do corpo. Administrar os im-pulsos é aproveitar a vida e não ser prejudicado por ela, conquistar este feito não é uma tarefa fácil, mas se assim o fizer, certamente terá alçando o ápice do domínio de sua autoestima.

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A vida é o resultado de todo um processo de de-senvolvimento que acontece através da interação de estruturas biológicas, afetivas e cognitivas. Na infân-cia todo processo acontece através de simulações de uma realidade a ser vivida pelo indivíduo. A família atua como um grande laboratório de experimentos re-lacionais, ensinando valores que fundamentam toda relação humana, como respeito, solidariedade, empa-tia, e tudo acontece na maioria das vezes através do conflito na relação pais, filhos, irmãos etc.

A adolescência é o marco onde toda a conceituação estabelecida na infância começa a ganhar sentido real, é um período critico onde as mudanças são profundas, radicais, doloridas e muito intensas, e revela a capaci-dade individual que cada possui para administrar estes conflitos. Na primeira etapa as transformações ocor-rem no ponto de vista biológico, a chamada puberda-de, seguida então pelo estabelecimento da identidade, período que ocorre a partir dos 15 anos de idade.

Nesta fase o então adolescente torna-se vulnerável aos estímulos do ambiente, a grande questão é: Como

Alex FerreiraBacharel em Teologia, Psicólogo e Conselheiro da JUBEPAR

juntos + AUTOESTIMA

Page 14: Revista Juntos ed 12

pressado tanto pelos momentos de adoração como nos momentos em que todos se uniam para se diver-tir e testemunhar do amor de Deus através da ale-gria em estar juntos. Como dito pelos preletores que “esse poderia ser mais um congresso ou um divisor de águas”, e pelo que pude perceber nas atitudes pós congresso que a Juventude foi grandemente impactada e nunca mais será a mesma. Toda glória seja dada a Deus. (Sergio Broska – SIB Antonina) “

Aconteceu também a Eleição da Diretoria e Con-selho da JUBEPAR para os anos de 2016/2017 fican-do constituído pelos seguintes irmãos:

Presidente: Wagner de Paula (Jubacap), Vice-Pre-sidente: Erick Barreto (Jubacap), 2ª Vice-Presidente: Josiane Galvão (Jubacam), 1ª Secretária: Elaine S. Adriano (Jubalito) e 2ª Secretária: Silvana Primila (Ju-big) e os Conselheiros: Lucas Branco (Jubop) e Jefer-son Duraes (Jubalito).

Com a presença de jovens e adolescentes de todas as Regiões do nosso Estado, nos dias 10, 11 e 12 de outubro na Chácara Esperança em Quatro Barras, o tão esperado Congresso Esta-dual Lado a Lado, com a proposta do tema: Vida na Vida – discipulando, onde nosso desafio era motivar a nossa Juventude a investir sua vida na vida de pessoas, dispensando Amor ao próximo, gerando mudanças de vidas e com isso fazen-

juntos + JUBEPAR

Loriane MoraisExecutiva da JUBEPAR

Contato: [email protected]

14

do discípulos. Tenho certeza que após os dias que passamos juntos, muitos saíram desafiados a isso.

Contamos com a presença dos preletores Pr. He-leender e Anna Eliza – Pastor da Igreja Batista de Goiabeiras/ES, esteve conosco também a Banda LADO CERTO, original da Capital, ministrando os louvores em todo o congresso, o Paulo Cesar Ba-ruk e Banda em apresentação em uma das noites do evento, o ministério de Dança Soul Seekers da Igreja Batista do Bacacheri e na parte de Entretenimento a Trupe na TV, da PIB Curitiba.

“Certamente o melhor momento de comunhão pelo qual passei. O mover de Deus foi intenso e ex-

Page 15: Revista Juntos ed 12

PALAVRA AMIGA: Leva mensagens de encoraja-mento e estímulo a população em geral, que vive num contexto social de elevado estresse e competição. As mensagens são gravadas nos estúdios da Rádio Uni-versitária UNIPAR e TV UP CANAL 53 e são transmitidas pela rádio e TV.

APOIO EMOCIONAL E ESPIRITUAL: O atendimento oferece apoio e orientação emocional e espiritual com base bíblica para mulheres de todas as idades, mem-bros da igreja ou não.

EDUMUSICAL: Tem como objetivo desenvolver habili-dades e cultura artísticas musicais em crianças do 2º ano ao 5º ano do ensino fundamental, em escolas públicas. Através do ensino do instrumento musical violão, utilizan-do-se da musicalidade brasileira através de sua música popular e de compositores clássicos, auxiliar o aprimo-ramento cognitivo, visto que a educação musical estabe-lece conexões neurofisiológicas para o aprendizado de matemática, português e demais conteúdos escolares. As aulas são ministradas pelo ministro de música da igreja, duas vezes por semana e atende crianças carentes.

ATENDIMENTO MÉDICO: Atualmente um médico Otorrinolaringologista atende 10 pacientes carentes por mês, encaminhando para cirurgias quando necessário. O atendimento é realizado na igreja, num ambiente climati-zado, e uma secretária voluntária faz toda a triagem dos pacientes. Todo o atendimento é gratuito.

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juntos + PROJETO SOCIAL

Projetos SociaisA PIB de Umuarama realiza alguns projetos para atender a sociedade

Geremias Corrêa JuniorPastor da PIB de Umuarama

BOLA NA REDE: Promove a evangelização e inte-gração entre os adolescentes, através da prática super-visionada do futsal, em encontros semanais com uma equipe técnica e de uma equipe de apoio.

FRALDA SOLIDÁRIA: Visa atingir a produção de 200 fraldas por mês para serem doadas ao asilo, acamados e internos nos hospitais. Um projeto de extrema relevân-cia para a população carente idosa e adoentada.

SKATISTAS: Falamos da Palavra de Deus a todos com uma linguagem clara e simples, enfatizando que Deus olha para o coração, não julgando o seu exterior, para que eles possam aceitar a Jesus Cristo como Sal-vador de suas vidas.

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movendo o coração de nosso povo pela obra mis-sionária paranaense. Vamos avançar mesmo na crise!

“Meu nome é Marco Navarro, sou membro da I B de Itaúna do Sul... Durante a campanha de missões um pastor compartilhou que havia adotado um missionário no ano passado e adotou outro este ano. Disse que se Deus der condições, todos os anos adotará mais um. Incentivou que cada membro fosse desafiado a adotar um missionário por ano.

Num sábado de manhã, assistindo ao programa de TV (Programa Juntos da CBP) me deparei com um mis-sionário dando uma entrevista que chamou minha aten-ção. O missionário era o pastor Rivelino, falando sobre o projeto que Deus deu a ele, capelão fazendo visitas aos navios que chegam ao porto de Paranaguá. Ele re-latou histórias de marinheiros falando das suas dificul-dades, pois ficam meses sem notícias dos familiares.

Um marinheiro contou que seu filho tinha nascido há três meses e ainda não o conhecia, devido às dificuldades de comunicação e até o contato por telefone com a família era difícil. Para ele conhecer o filho, o pastor Rivelino acessou a internet e ele pode ver seu filho. Vários outros casos que o pas-tor conseguiu ajudar tanto com con-tatos e até mesmo auxilio espiritual e emocional, pois os marinheiros ficam solitários ,muitos sem nenhum apoio.

Fiquei emocionado. Então Deus abriu o meu entendi-mento para contribuir para missões. Entendi que tudo passa, mas a palavra de Deus permanece. Eu posso e vou contribuir para que alguém conheça o evangelho, pois através de missões, o Senhor faz a obra.”

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Flavio Lucius de Aguiar AlvesDiretor de Missões e Desenvolvimento de Igrejas da CBP

Contato: [email protected]

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juntos + MISSÕES ESTADUAIS

Neste ano de 2015 desenvolvemos a Campanha de Missões Estaduais com o tema: “Meu Coração Bate por Missões”.

Houve uma grande mobilização das igrejas ba-tistas do Paraná para o avanço da obra missionária. Muitos cultos inspirativos, ações missionárias e mutirões foram reali-zados em prol de Missões no Paraná.

Até a primeira quinzena de no-vembro, levantamos uma oferta es-pecial de R$ 324.862,01 e 408 novos adotantes. Estamos ainda aquém de nosso alvo (R$ 500.000,00) em função da crise financeira que as-sola nosso país. Muitas igrejas le-vantaram sua oferta, mas ainda não enviaram.

Cremos que nosso Deus está acima de qualquer crise e que nosso amor por Missões se sobrepõe a qualquer dificuldade.

Clamo aos irmãos, pastores e igrejas batistas de nosso Estado que enviem suas ofertas para con-tinuarmos avançando com a obra missionária em nosso Estado.

Através do testemunho abaixo, podemos ver Deus

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juntos + ARTIGO

Em 2011, tive a oportunidade de participar da Sexta Turma do Radical Latino Americano. E, mesmo tendo passado quatro anos, o amor por este programa e a experiência decorrente dele, seguem vibrantes em meu coração!

Minha missão, junto à uma equipe de 30 pes-soas, foi levar o evangelho a países da América Central. Direcionados pelo casal Pr. Élbio Marquez e Adilene, meu primeiro campo foi o país de Nica-rágua, na cidade de Diriamba, onde nos foi dada a missão de apoiar a igreja local e expandir o Reino naquele lugar. Foram trabalhos de evangelismo em praças, escolas e festas da cidade. Em acréscimo, também eram feitos discipulados e missões em lu-gares que somente era possível chegar com duas horas de caminhada. Mesmo em meio às dificulda-des, ao fim da missão, tivemos batismos e pessoas com a fé renovada na igreja local.

O segundo campo foi o país de Honduras, na ca-pital Tegucigalpa, considerado o país mais violento da América Central, havendo, inclusive, o toque de recolher. Costumo dizer que lá foi um lugar especial para o meu coração e para o “usar” de Deus na

Kamila Siqueira Ribeiro Publicitária e Membro da PIB de Araucária/PR

minha vida. Nosso trabalho começou com evange-lismo nas casas e, logo na primeira quinzena, já tí-nhamos mais de 30 (trinta) discipulados marcados! Eram crianças, adolescentes e idosos recebendo a palavra de Deus, através de estrangeiros desconhe-cidos, mas que ansiavam por agregar pessoas ao Reino de Deus.

E foi assim que, após meses trabalhando neste país, Deus nos abençoou com 22 pessoas descen-do às águas e declarando que Jesus Cristo é o Sal-vador. Foi maravilhoso e surpreendente!

Ao término da missão e com a equipe completa, ainda pudemos trabalhar nos Jogos Panamericanos de Guadalajara - México, testemunhando aos me-xicanos e atletas de toda a América, quão Grande é o Nosso Deus! E com isso, acredito que a maior mudança foi feita em mim, pois compreendi que vi-ver para Cristo é realmente se dedicar a Ele, seja onde ou como for.

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juntos + CAPA

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Page 19: Revista Juntos ed 12

cipular essa geração (Mateus 28.19) e prepará-la

para o servir na vida (Efésios 4.12).

Ainda lembro quando me vi nessa roda viva do

ativismo. Na oportunidade, tive que mudar o rumo

do meu estilo de liderança, a ponto de ler mais so-

bre a educação para essas gerações e aprender a

olhar não só para o adolescente e o jovem, mas

também para o ambiente básico de formação deles,

tal como a sua família. Comecei, na época, com a

primeira classe de escola de pais. Refiz meu plano

de ação, incluindo um diálogo maior com os outros

líderes de ministérios, que também se relacionavam

com a juventude.

Se desejamos ter uma juventude capaz de en-

frentar a tempestade sem diluir-se nela, teremos

que, a partir dos escombros da modernidade só-

lida e da criatividade de nossos líderes jovens,

reconstruir uma igreja focada na formação. O dis-

cipulado, o contato individual e a formação vol-

tada para os jovens e sua família terão que ser

prioridade em nossa agenda. Os eventos devem

ser vistos como meios para fortalecimento dos

programas bem estruturados de formação, e não

um fim em si mesmos. Esse é o ponto inicial para

que tenhamos uma igreja mais sólida e uma ju-

ventude mais consciente.

Lembra da sensação de pegar um gelo? A prin-

cípio, o gelo é sólido, mas seu contato com o ca-

lor o faz derreter nas mãos de quem o adere, pois

seus elementos básicos não suportam temperatu-

ras mais elevadas que eles. Essa foi a sensação que

tive quando, após ter trabalhado durante anos com

jovens adultos, comecei um novo trabalho com a ge-

ração mais nova, a primeira geração com acesso à

internet banda larga no Brasil, a chamada geração Y.

A nova geração, a princípio, tem uma aparência

sólida, pois está cheia de “amigos” em suas redes

sociais, assim como possui muitas informações e

convicções. Porém, no primeiro contato com a rea-

lidade, caracterizada pelos enfrentamentos da vida,

muitos dessa geração se tornam confusos, difusos

e, rapidamente, as suas relações e convicções es-

correm “pelo vão dos dedos”, como disse o soció-

logo Zygmunt Bauman. É um novo tempo de flui-

dez, onde até mesmo identidade e pertencimento

estão sendo negociáveis e revogáveis.

Assim como a nova geração, a igreja também

vem perdendo densidade e solidez. Estamos nos

tornando uma igreja rarefeita, sendo mais uma op-

ção no balcão de consumo, e não a fonte de princí-

pios e valores que irá nortear a nova geração para

navegar no mar das incertezas. Nos perdemos nos

eventos e pirotecnias, tentando segurá-los dentro

da comunidade, de modo que essa energia focada

no ativismo, faz perder o foco daquilo que Jesus

deixou muito explícito para nós como missão: dis-

Marcos Paulo FerreiraPastor do Ministério de Educação Cristã da Igreja Batista do Bacacheri

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juntos + DESTAQUE

José BernardoPastor, Escritor, Conferencista e Presidente da Agência Missionária de Mobilização Evangelística – AMME

As cidades impõem profundas mudanças nas pes-soas: no modo de verem o mundo, em suas expecta-tivas e em seu comportamento. São essas mudanças que definem a pessoa pós-moderna. A urbanização no Brasil - que se acelerou a partir da industrialização, na década de 50 -, provocou a concentração de mais de 82% dos brasileiros em cidades (IBGE 2011). Ao mesmo tempo, ocorreu o desenvolvimento da Igreja Evangélica, um fenômeno também essencialmente urbano e pós--moderno. Dentro dessa realidade, vemos o jovem e o jovem evangélico.

O primeiro efeito da urbanização se observa na fé. Pessoas de diversos tipos e níveis de conhecimento se aglomeram no espaço restrito das cidades. Para con-viver, negociam a tolerância das diferentes crenças e, assim, a fé deixa de ser um elemento significativo para o agrupamento. Isso lança as pessoas no individualismo e no relativismo. Nessa crise de fé, os jovens se perdem em dualismos, conflitos, fé aparente, fé transitória, bem como em desvios.

Não sabendo em que crer, não sabem o que espe-rar. A vida eufórica dos centros urbanos parece reduzir o tempo, absorvendo as pessoas em um turbilhão de atividades. Veem o imediatismo e a sensualidade. Os planos se limitam ao final de semana: de bebedeira para

uns e de louvorzão para outros. Reduz-se a dimensão da eternidade; tudo o que importa é o que pode ser sen-tido. Assim, se instala a crise da esperança.

A crise de fé gera a crise de esperança, que, por sua vez, gera a crise de amor. Sem saber em que crer, as pessoas não sabem o que esperar; sem saber o que es-perar não sabem o que fazer. O amor se torna um mero sentimento, deixa de ser prático, deixa de ser o compor-tamento da bondade. As pessoas já não decidem o que fazer, são arrastadas pelo fluxo da multidão, no senso comum e no consumismo.

A resposta evangelística e evangélica para essa trí-plice crise da pós-modernidade é ser Igreja, ser o ver-dadeiro Corpo de Cristo. Que os jovens tenham a opor-tunidade de encontrar um organismo espiritual formado por membros solidamente unidos pelos vínculos da paz. Nesse contexto, eles poderão, verdadeiramente, saber, esperar e agir.

“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a espe-rança e o amor. O maior (mais duradouro) deles, porém, é o amor. ” 1 Co 13.13.

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Page 21: Revista Juntos ed 12

para instruções mais complexas. Assim, a criança se sen-tirá mais confiante e confortável para falar sobre qualquer assunto dentro de seu próprio lar, evitando que aprenda de maneira distorcida e inadequada com outras pessoas que, talvez, tenham valores e princípios totalmente diferentes.

O comportamento dos pais é modelo para a crian-ça; ela levará seus ensinamentos por toda a vida. Dar sermões, castigar ou criticar, só a afastará, podendo, in-clusive, despertar-lhe o desejo de falar sobre o assunto fora de casa, com outras pessoas. Portanto, o diálogo sempre será a melhor alternativa para uma orientação sexual saudável e, assim, os filhos crescerão confiantes e seguros a respeito de como e quando deverão iniciar a atividade sexual, baseada nos valores e princípios cul-tivados por sua família.

Dessa maneira, o texto das Sagradas Escrituras que fundamenta a importância da instrução e do ensino para os filhos, se tornará realidade, qual seja, “...ensina a crian-ça no caminho que deve andar e quando ela crescer, ja-mais se desviará dele” (Provérbios. 22:6).

juntos + FILHOS

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Muitos adultos ignoram a importância do diálogo do casal acerca do relacionamento no que tange à área sexual. Sentem-se desconfortáveis, alegando que não têm muito jeito para falar sobre assunto com seu côn-juge. Dessa forma, transferem esse desconforto para a educação dos filhos, esquecendo-se de que o diálogo é fundamental para um relacionamento saudável entre pais e filhos, sendo que é deles a responsabilidade de ensinar que a sexualidade é algo natural da vida do ser humano, que inclui dimensões físicas, éticas, sociais, espirituais, psicológicas e emocionais.

Muitas crianças não recebem a orientação adequada sobre sexo e, assim, acabam crescendo despreparadas para enfrentar as adversidades da vida. Além de dar as orientações de forma correta, os pais têm a oportunidade de dialogar entre si, formando um modelo positivo na vida da criança sobre a importância da comunicação num fu-turo relacionamento conjugal.

A educação sexual começa na infância, no contexto fa-miliar, no momento que a criança demonstra interesse em perguntar algo relacionado a sexo. Portanto, os pais de-vem estar sempre abertos e dispostos para ouvir e respon-der de forma simples e clara as questões levantadas pelo filho (a), esclarecendo dúvidas sem, contudo, se estender

Juceli Argenton Lima PereiraBacharel em Teologia, Psicóloga e Terapeuta Familiar

Page 22: Revista Juntos ed 12

da evangelização discipuladora, da plantação de

igrejas, do discipulado e desenvolvimento de lí-

deres multiplicadores, e da compaixão e graça.

Além dos três executivos das convenções

batistas da região sul, participou também toda

a diretoria da Convenção Batista Paranaense,

mostrando unidade e apoio ao evento e na imple-

mentação dos princípios da Igreja Multiplicado-

ra nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio

Grande do Sul.

A Convenção Batista Paranaense e a Junta de

Missões Nacionais expressam através da orga-

nização deste congresso a importância da união

de esforços e a possibilidade de investimento

financeiro conjunto na capacitação de líderes

para ampliar a ação evangelizadora e discipula-

dora na nossa nação. Que o Senhor seja louvado

e engrandecido!

juntos + BATISTAS

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Janeiro) e Walmir Andrade (Tocantins). Estes ho-

mens foram extremamente usados por Deus para

falar ao coração de todos os irmãos presentes.

Este evento, que teve investimento financei-

ro da CBP, despertou a todos a reescreverem a

história da evangelização e discipulado do sul

do Brasil evidenciando os princípios da oração,

Os dias 22 a 24 de Setembro foram marca-

dos por um grande evento: O Congresso Igreja

Multiplicadora para o Sul do Brasil, realizado na

cidade de Jaraguá do Sul - Santa Catarina.

O evento foi coordenado pela Convenção Ba-

tista Paranaense e capitaneado pela Junta de

Missões Nacionais e contou com 280 pastores e

líderes dos três estados da região sul represen-

tando as convenções gaúcha, catarinense, pa-

ranaense e a convenção pioneira. Os preletores

foram os pastores Luís Roberto Silvado, Marcio

Tunala e Flávio Alves (Paraná); Fabrício Freitas,

Fernando Brandão e Roosevelt Goulart (Rio de

Rodrigues LopesCoordenador de Missões da CBP

Congresso Igreja Multiplicadora para o Sul do Brasil

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Page 24: Revista Juntos ed 12

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juntos + PSICOLOGIA

O suicídio é resultado de uma complexa interação entre fatores biológicos, psicológicos, sociológicos, culturais e ambientais.

Os comportamentos suicidas são sempre um meio de comunicação que apontam para um sofrimento e desespero interior de grandeza, muitas vezes incom-preensíveis para os que estão ao redor do sofredor. Via de regra, as tentativas de suicídio são “avisos” de que o indivíduo pode ser consumado e que, com frequência, não recebe o devido valor. O adolescen-te pode iniciar o “processo de aviso” por intermédio de comportamentos autodestrutivos, automutilações, isolamento, entre outros.

A literatura aponta alguns fatores de maior risco e que devem ser clinicamente abordados: presen-ça de patologia, dependências de álcool ou drogas, doenças neurológicas, HIV, luto por morte, trauma e perdas importantes.

São várias as causas que podem desencadear o desejo de morte no adolescente ou jovem: depres-são devido a problemas familiares, bulliyng na es-cola ou por intermédio de grupos, discriminações, insegurança, dificuldade para lidar com a pressão natural nestas faixas etárias.

O indivíduo do grupo de risco pode apresentar al-guns comportamentos que anunciam o seu intento: baixa autoestima, distúrbios de sono e apetite, deses-perança, pensamentos de que algo ruim pode acon-tecer, elaboração de testamento ou nota de suicídio, compra de arma de fogo, corda, ou comprimidos, apo-sição de mensagens estranhas e indicativas nos canais de comunicação (facebook, whatsapp, e-mail).

As tentativas de suicídio são geralmente impulsi-vas e, por esta razão, faz-se necessário retirar o jovem de locais que contenha material propício a tal evento. Ademais, é importante buscar auxílio clínico psiquiátri-co para dar início à medicação adequada, e psicote-rapeuta, para auxiliar a organizar as desorganizações interiores que estão levando ao evento suicida.

Por fim, mostra-se fundamental a presença da Igre-ja, acompanhando a família e o paciente, dando-lhes suporte espiritual e emocional.

Lea Rocha Lima e MarcondesPsicóloga e Membro da Igreja Batista do Cajuru

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25Falar sobre a adolescência não é algo fácil, pois não existe um padrão ou um manual. Cada fi-lho é diferente e para cada um precisamos estar dispostos a caminhar devagar, refletir, aprender ou reaprender. Após assumirmos conscientemen-te a responsabilidade dada por Deus na educação de nossos filhos, então podemos pensar em alguns princípios que podem ajudar nessa jornada chamada “fase de transição”.

Saber ouvir: isto significa receber o adolescente quando ele precisar falar, sentar com ele e prestar atenção no que ele está expressando. Significa não interromper até que ele esteja aliviado de suas ideias ou problemas. Significa não dar bronca ou se de-fender (caso você seja o alvo da conversa), ou até mesmo querer explicar seu ponto de vista antes que ele dê esse espaço.

Aconselhar fundamentado na Palavra: aprender a falar o que precisa ser falado, mas não baseado somente em experiências pessoais, mas mostrando o que a Palavra de Deus ensina sobre o assunto. A nossa verdade eles não estão muito interessados em saber, mas a verdade de Deus é a única certeza em cada coração.

Dar espaço para viverem suas próprias expe-riências: todos precisamos de um tempo pra refletir,

confrontar e decidir. Precisamos confiar um pouco em nossa educação.

Participar da vida do filho: o adolescente quer sentir que nos importamos e estamos perto. Conhe-cer seu dia a dia, estar por dentro de seus dilemas e gostos e conhecer seus amigos são coisas muito importantes para sabermos.

Não minimizar as situações trazidas pelo adoles-cente: se tem algo que os deixa muito tristes é di-minuir as angústias, tristezas, conflitos ou alegrias que eles compartilham. Acolhê-los com respeito vai ajudá-los a lidar com o que precisam.

Incentivá-los com palavras e ações. A Bíblia nos ensina a importância das palavras que edificam, das palavras que são como mel, que trazem cura pra alma. Esse é um hábito que precisamos cultivar, pois isso os ajuda a acreditarem em si mesmos e serem seguros.

Estes são alguns princípios que podem ajudar. No entanto, nada disso funciona sem o conselho do salmista: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. (Salmo 127.1).

Liana Cristina Quintanilha Severa dos SantosBacharel em Direito e Teologia. Especialista em Psico-pedagogia Institucional e membro da Igreja Batista Memorial em Paranaguá.

juntos + ADOLESCÊNCIA

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juntos + CASAMENTO

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Costuma-se dizer que ninguém está preparado para casar. Penso que não é totalmente verdade. Ninguém é totalmente suficiente, porém, é fato, que alguns estão mais preparados que outros. É sabido que, em média, 50% de todos os casamentos acabam em separação. Desconheço pesquisas precisas sobre o estado real dos outros 50%. Qual seria a porcenta-gem desses casamentos que teria alta qualidade de vida conjugal? Quantos ainda permanecem casados por motivos errados? O que faz diferença na vida de um jovem que entra para o rol dos casados, para que seja bem-sucedido?

Daniel Goleman, citando uma pesquisa americana sobre o crescente número de divórcios que ocorreram desde 1890, afirma: “Se esta estimativa se mantiver, só três em dez dos recém-casados podem ter a ex-pectativa de se manterem casados.” A situação fica pior a cada momento. Talvez alguns fatores expliquem o sucesso e o fracasso conjugal. Segundo Goleman, o QI contribui com cerca de 20% para os fatores que determinam o sucesso na vida, deixando os 80% para outras variáveis, dentre as quais as emoções ocupam um espaço relevante. Para ele, a inteligência emocio-nal é fator fundamental para o sucesso em tudo que um indivíduo realiza. Abrange caráter, motivação para atingir objetivos apesar dos percalços, controle de im-pulsos, saber aguardar satisfação de desejos, controle de ansiedade, boa capacidade cognitiva, empatia, au-toconfiança, dentre outras virtudes.

Casamentos bem-sucedidos são relações nas quais, sob a perspectiva bíblica, a vida cristã é vivi-da adequadamente. Chamo isso de vida cristã normal. Basta sermos bons discípulos de Cristo. O cristão nor-mal morre para si mesmo (Lc 9.23) e vive cheio do Es-pírito e seu fruto (Gl 5.22,23), cuja conduta está, em

muitos pontos, relacionada às descrições feitas por Goleman acima. Amor, bondade, fidelidade, domínio próprio e todas as propriedades inclusivas, devocio-nais e sacrificiais do amor (1 Co 12.4-7), são corres-pondentes mais profundos do caráter e estrutura emo-cional sadia.

De forma geral, são valores que a criança aprende em casa, sob o impacto de sua formação parental. Go-leman ensina, como resultado de suas pesquisas, que é na vida familiar, nesse caldeirão íntimo, que apren-demos a como nos sentirmos em relação a nós mes-mos, aos outros e como estes vão reagir aos nossos sentimentos e também como interpretar e manifestar nossas expectativas e temores. Ele conclui: “Apren-demos tudo isso não somente através do que nossos pais fazem e do que dizem, mas também através do modelo que oferecem quando lidam, individualmente, com seus próprios sentimentos e com aqueles senti-mentos que se passam na vida conjugal.”

Temos três poderosos componentes para uma vida conjugal sadia: Espiritualidade, vida emocional e mo-delo parental. Esse tripé, nasce e se desenvolve no âmbito de uma família cristã saudável. De forma ge-ral, líder bom produz boa liderança (John Maxwell). Um discípulo de Cristo forma bons discípulos (Mt 28.9-20) e família exemplar, produz boa família! (Ef 5.22-6:4).

Preparamos nossos filhos para glorificarem a Deus na vida, cujo maior tempo eles passarão casados. Que a advertência de Pedro não se aplique às nossas vidas: que nenhum cristão seja vítima ... “do fútil procedimento que vossos pais vos legaram...” (1Pe 1.18).

Paulo RealPsicólogo e Pastor da Igreja Batista Vila Sete em Maringá

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são das mais variadas naturezas, tais como, falta de experiência, falta de conhecimento, falta de credibili-dade, etc. Contudo, os benefícios são muito maiores e contribuem diretamente para a superação dessas dificuldades, pois situações difíceis e desafiadoras acrescentam a minha maturidade. Aliado a isso, a prática comunitária e a troca de experiências com outros pastores têm ajudado no meu desenvolvi-mento, da mesma forma que o crescimento espiritu-al e prático que tenho experimentado, aumentam a minha credibilidade.

Por fim, quero deixar um conselho aos pastores mais experientes: invistam em seus jovens, a voca-ção neles se manifesta de maneira típica da sua ida-de, sendo a melhor força de trabalho que uma igreja tem. Ame-os, acreditem em cada um deles, gastem tempo com eles e deem oportunidades para servi-rem como são.

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Talles F. A. GreinPastor da Segunda Igreja Batista em Arapongas

Quando pensamos em vocação precisamos en-tender que ela é mais do que um chamado, é amar o que Deus quer que façamos. Vocação tem a ver com entrega de vida àquilo que Deus nos chamou. Mas, como saber qual é a nossa vocação?

Eu uso uma analogia muito simples para enten-der isso. Ter uma vocação é como estar apaixona-do, ninguém precisa lhe dizer que ama alguém, você simplesmente sabe. Assim é a vocação: sabemos o que Deus quer de nós e queremos investir o resto de nossas vidas nisso.

Utilizando-me dessa analogia, entendi o meu chamado, que consiste na vontade de usar o meu tempo cuidando das pessoas, ajudando-as a cres-cer, mudar de vida e vê-las realizando seus sonhos. Meu coração ficava inquieto diante disso, e sabia que só ficaria em paz quando estivesse fazendo o que Deus queria que eu fizesse.

Um chamado começa com uma visão – aquilo que você quer ser e fazer – e Deus, consequentemente, “tira seu sono” até que você responda à visão.

Hoje, em meu primeiro ministério, as dificuldades

juntos + PASTOREIO

Page 28: Revista Juntos ed 12

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No mês de maio, a Cargolift doou para o programa social Reconstruindo Sonhos – Casa de Passagem, uma Kombi com capacidade para transportar até nove pessoas.

O projeto que foi idealizado pela Ação Social Batista Paranaense (ASBP) já completou 8 meses de existência, ajudando no abrigo e proteção de mulheres que estão saindo do sistema penitenciário, das ruas ou clínicas de dependência e não tem para onde ir.

Hoje a casa tem capacidade de hospedar de forma gratuita até 10 mulheres, que durante um período de 12 meses passarão por um processo de reconstrução da vida pessoal e profissional, por meio de cursos profis-sionalizantes e sessões de apoio psicológico.

De acordo com Fabiano Pires Martins, missionário da Convenção Batista Paranaense, o veículo ajudou, e muito, na realização de todas as atividades da casa. “O

Compromisso com o Desenvolvimento Social

juntos + DESENVOLVIMENTO

transporte das moradoras da Casa de Passagem, para consultas médicas, cursos, cultos na igreja e busca de doações ficou muito mais fácil. Hoje o projeto se desen-volve a passos largos e em breve poderá atender ainda mais pessoas”, comenta.

18º aniversário do Ministério de Evangelização de Caminhoneiros

No dia 19 de outubro de 1997, foi fundada a As-

sociação Interdenominacional dos Caminhoneiros

de Cristo, no Templo da Igreja Batista Boas No-

vas. Estavam presente os pastores Claudio Alberto

de Andrade, Joceli Alves Julião, Reinaldo Sniker,

Gentil Thomaz de Souza, e outros. Há 18 anos vem

levando a mensagem de Salvação aos Caminho-

neiros e seus familiares. Já conseguiu cerca de mil

decisões de caminhoneiros, aceitando o Senhor

Jesus Como Salvador e distribuiu milhares de Bí-

blias. Conta com o apoio da Convenção Batista

Paranaense, do Empresário Joaquim Josias de

Assis Neto, Atos Logística de Campinas/SP, e de

várias Igrejas Batistas da capital e Igreja Batista

Metro/New York/USA. Domingo, dia 18 de outubro,

comemorou o 18º aniversário com um culto ins-

pirador, no templo da Igreja Batista Boas Novas,

pregador o Pastor Joceli Alves Julião com a be-

líssima mensagem “Gratidão”. Todos participaram

de um delicioso bolo de aniversário.

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Uhrhan. Como titular do Conselho Fiscal o irmão Luiz Alberto Heuer.

CONSTRUÇÃO DE UM TEMPLO PARA A IGREJA BATISTA MENSAGEM DA PAZ EM REBOUÇAS

Com recursos ofertados pela missão alemã To All Na-tions e com ajuda de uma equipe de construtores que esteve no Paraná entre os dias 20 a 31 de outubro, for-mados por irmãos russos vindos de diversos lugares da Rússia e dos Estados Unidos e também com o apoio de vários irmãos das nossas igrejas batistas paranaenses, foi comprado um imóvel e bem localizado na cidade de Rebouças e as obras ficaram bem adiantadas.

ANIVERSÁRIO DE IGREJASLouvamos a Deus pelas igrejas da nossa associação

que completaram e completarão mais um ano de vida nesse segundo semestre. Nos dias 22 e 23 de agosto a IB Verdade, nos dias 26 e 27 de setembro a IB Aliança e a PIB de Palmeira, nos dias 17 e 18 de outubro a PIB de Pitanga e a CB do Parque, nos dias 07 e 08 de no-vembro a a PIB de Arapoti, a PIB de Irati e a IB em São Mateus do Sul, no dias 28 e 29 de novembro a PIB de Ponta Grossa e PIB de Telêmaco Borba, nos dias 5 e 6 de dezembro da IB Central de Guarapuava.

Posse de Obreiros: No dia 01 de agosto tomou posse a frente da Congregação Batista de Carambeí o Pr. Samuel Alves de Queiroz e a irmã Ana Paula Gon-zaga de Queiroz.

ASSEMBLEIA DA BCGNo dia 24 de outubro no templo da IB Rio Verde em

Ponta Grossa aconteceu a assembleia bianual da BCG e o orador oficial foi o Pr. Hilquias da Anunciação Paim. A nova diretoria eleita ficou assim constituída: Presiden-te: Pr. Urandi Cordeiro Tenório, 1º Vice-Presidente: Pr. Ebenezer Farias de Medeiros, 2º Vice-Presidente: Pr. Fernando Cesar Bogo, 1º Secretário: Edeilson da Costa Oliveira e 2ª Secretária: Claudia Regina Albach de Melo.

Também foram eleitos os membros das organiza-ções e aqui se destacam seus presidentes e coorde-nadores. A OPBB-BCG passou a ser presidida pelo Pr. Yvani Camilo dos Santos, A HOBACAM pelo irmão An-tonio Moreira dos Santos, a UFM-BCG pela irmã Mag-da Mincov Tenório e a JUBACAM pelo irmão Andreas

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

EQUIPE DE CONSTRUTORES RUSSOS

NOVOS LÍDERES DA BCG

PASTOR SAMUEL ALVES E FAMÍLIA

Romério de Souza SantosPastor e Coordenador dos Batistas dos Campos GeraisContato: [email protected]

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Page 30: Revista Juntos ed 12

A Juventude Batista do Sudoeste - JUBASUD, vem realizando encontros trimestrais, com uma ótima frequência de jovens.

As igrejas, frentes missionárias e congregações, pela graça de Deus, estão mantendo um ritmo de tra-balho muito abençoado. Atuam diuturnamente com os seus compromissos, sempre com o desejo de levar a palavra de Deus ao povo desta região tão importan-te ao Estado do Paraná.

A Primeira Igreja Batista da Pato Branco, organi-zou e inaugurou, oficialmente, a Congregação Ba-tista Missão Sudoeste, situada na Rua São José, nº 521 (Chácara), Bairro Sudoeste, de Pato Branco. A frente missionária, teve início em 15 de janeiro de 2014 e, em 17 de outubro de 2015, já organizou-se como Congregação, contratando, inclusive, o Pr. José Valmir Fernandes do Nascimento para atuar em tempo integral. O referido ministro, casado com Elizete Nascimento, possui 2 (dois) filhos adolescen-tes: Samuel e Daniel. Telefone da Congregação: (46) 3225-7341.

A organização “Mulheres Cristãs em Ação – MCA”, da região Sudoeste do Paraná, realizou o seu VI Congresso, no qual foi abordado o tema “Cura no Lar”, sendo de grande proveito para as 80 (oitenta) mulheres inscritas.

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CONGREGAÇÃO BATISTA MISSÃO DO SUDOESTE

VI CONGRESSO DAS MULHERES

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

Osnildo VieiraPastor e Coordenador dos Batistas do SudoesteContato: [email protected]

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No dia 26 de julho, a Igreja Batista Monte Sião, em Londrina, deu posse ao Pr. Emerson Peteres, como pastor titular. Foi um culto abençoado, no qual o Pr. Sinesio Martins de Castro atuou como pregador.

Tivemos, no dia 03 de agosto, o culto de posse do Pr. Wagner Domingos, na Igreja Batista Espe-rança, em Londrina. O mensageiro da noite foi o Pr. Jair Cardoso de Sá, que trouxe uma palavra desa-fiadora e abençoada.

Aconteceu, no dia 12 de setembro, na Igreja Ba-tista do Cafezal, o culto de despedida do Coorde-nador Geral da ABANOPA, Pr. Rafael Tomazini. A mensagem foi ministrada pelo Pr. Sinésio Martins de Castro, o culto foi abençoado e marcado por emo-ções e expressões de carinho.

A União Feminina da ABANOPA realizou, nos dias 18, 19 e 20 de setembro, o Congresso Integralmente Submissas a Cristo! Contaram com aproximadamen-te 150 mulheres inscritas, as quais viveram dias tre-mendamente abençoados. As preletoras foram: Vanil-da Brandão, Vanessa Tomazini, Carmita (Paranaguá), Dra. Rosely Archela, além do preletor Dr. Getulio do Amaral.

A ABANOPA elegeu, no último dia 03 de outu-bro, o Pr. Marcelo Ciaca como coordenador inte-rino. Certamente será um tempo abençoador para nossa região.

POSSE PR. WAGNER DOMINGOS

DESPEDIDA PR. RAFAEL TOMAZINI DA ABANOPA

POSSE PR. EMERSON PETERES

Marcelo CiacaPastor e Coordenador Interino dos Batistas do NorteContato: [email protected]

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CONGRESSO DAS MULHERES

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No dia 24 de outubro de 2015, foi realizada a 64ª Assembleia dos Batistas do Litoral Paranaense na Igreja Batista de Cedro, região Rural da cidade de Antonina. Tivemos a participação de várias igrejas e congregações que contribuíram para eleição das diretorias das organizações e da Associação. O Pr. Gerson Venâncio de Mello da IB Jardim América de Paranaguá foi eleito como presidente para biênio 2016/2017. O Pr. Claudiney Pires foi reeleito para mais 4 anos a frente da coordenadoria da Associação Regional. Foi um tempo abençoado e saímos mais fortalecidos e desejosos de um novo tempo em nossa

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64ª ASSEMBLEIA DOS BATISTAS NO LITORAL

PR. DIEGO BARBOSA PAZ

Claudiney PiresPastor e Coordenador dos Batistas do LitoralContato: [email protected]

Associação. No culto de posse tivemos a mensagem do Pr. Diego Barbosa Paz da Pib de Matinhos. Fica aqui a nossa gratidão a diretoria que saiu que pôde trabalhar com dedicação e compromisso. Esperamos avançar mais para a Glória de Deus.

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tanto, uma festa maravilhosa que pode manifestar a alegria da igreja em receber seus novos obreiros.

O templo estava superlotado, com a presença de vários irmãos da Igreja Batista Sião de Curitiba, inclusive com a ilustre presença do Pr. Jean Garcia Cézar. O orador da noite foi o Pr. Douglas Garcia, da Igreja Batista Esperança de Icaraíma, o qual trouxe uma mensagem oportuna e de recomendações para a igreja e pastor. Estiveram presentes vários pasto-res, entre eles, o Pr. Geremias Corrêa Junior, repre-sentando a Convenção Batista Paranaense – CBP, como atual presidente; Pr. Almir Oliveira, presidente da OPBB secção Oeste; Pr. Gentil dos Santos, co-ordenador da AIBOP; Pr. Ranulfo Braz Branco Filho; e vários pastores de igrejas co-irmãs.Parabéns PIB de Guaíra e Pr. Omar Leão e família!

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MAIS UMA IGREJA ORGANIZADA NO OESTENo dia 18 de setembro de 2015, mediante a

composição de 42 membros, foi organizada a Igre-ja Evangélica Batista em Marechal Cândido Rondon, cuja origem decorreu da Igreja Batista de Terra Roxa. Na oportunidade, estiveram presentes os seguintes pastores da Associação das Igrejas Batistas do Oes-te do Paraná - AIBOP: Pr. Geremias Corrêa Junior, Pr. Almir Oliveira, Pr. Moises Moreira, Pr. Neymar Go-mes, Pr. Leibe P. Melo, Pr. Eliel Castanho, Pr. Ranul-fo Braz Branco Filho e Pr. Gentil dos Santos, além de alguns pastores de outras denominações. Além disso, realizou-se uma festa maravilhosa, na qual foi possível constatar a alegria nos rostos dos membros fundadores. Rogamos a Deus que as igrejas envolvi-das continuem sendo frutíferas.

MAIS UM OBREIRO PARA A AIBOPNo dia 05 de setembro de 2015, tomou posse,

na 1ª Igreja Batista de Guaíra, o Pr. Omar Leão e sua esposa Cintia Guimarães Leão, realizando-se, para

Gentil dos SantosPastor e Coordenador dos Batistas do OesteContato: [email protected]

IB EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON

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CULTO DE POSSO DO PR. OSMAR LEÃO

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Bomfim e José Francisco de Souza. Em suma, foi uma grande festa de gratidão a Deus.

50 ANOS DA IGREJA BATISTA DE VILA OPERÁRIANo decorrer de 50 anos, a Igreja Batista da Vila Ope-

raria – ou IBVO, como carinhosamente é conhecida - tem realizado a obra com alegria e dedicação, colocando-se sempre à disposição para atender toda a comunidade.

O objetivo da Igreja é fazer conhecido o nome do Sal-vador. A comemoração do Jubileu de Ouro da IBVO foi uma grande Celebração. Na ocasião, contou-se com a participação do Grupo The New Fat Family. Além disso, a Câmara Municipal de Paranavaí homenageou a Igreja com uma moção de aplauso. Toda honra e toda glória a Jesus Cristo.

Arlindo da ConceiçãoPastor e Coordenador dos Batistas do NoroesteContato: [email protected]

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ANIVERSÁRIO SEGUNDA IB DE MARINGÁ

50 ANOS DA IB DE VILA OPERÁRIA

CELITA ROSA DE MENEZES

UM EXEMPLO DE SERVIÇO CRISTÃOA irmã Celita Rosa de Menezes, nasceu no dia 05 de

maio de 1935, na cidade de Presidente Soares–MG, po-rém foi criada na capital do Rio de Janeiro. Aceitou Jesus Cristo aos 13 anos de idade, foi batizada em 1948, pelo Pastor Imain Lacerda, na Igreja Batista de Ipanema. Es-tudou no Colégio Batista da Tijuca, onde concluiu o 2º grau, formando-se em Educação Religiosa. Ainda no Rio de Janeiro, na Escola Alfredo Pinto, formou-se em enfer-magem e passou a trabalhar no Ambulatório da Junta de Missões Nacionais em Araguaína-GO, por 3 anos. De vol-ta ao Rio de Janeiro, serviu ao Senhor na Ig. Batista em Ponto Chique, como educadora religiosa. Atualmente, re-sidindo na cidade de Maringá-PR – local em que possui um excelente imóvel –, decidiu doá-lo à CBP, visando a sua utilização estrita na área de Missões Estaduais. Em arremate, a irmã Celita afirma com alegria: “Tudo o que sou e o que tenho é para a Glória de Deus”. Sem dúvidas, um exemplo de serviço cristão!

SIB DE MARINGÁ COMPLETA 50 ANOSA SIB - Segunda Igreja Batista de Maringá, completou,

no dia 18 de outubro, 50 anos de Ministério. A programa-ção de aniversário começou com a “Semana de Oração”. No sábado, dia 19, a ministração ficou por conta da Ban-da Rara e do Pastor Tiago Silva, da IB Hortência, a qual é igreja-filha da SIB-Maringá. No domingo pela manhã, os pioneiros narraram a história da Igreja, em uma pro-gramação emocionante, formatada em painéis de fotos, vídeos e testemunhos. A grande celebração aconteceu no período da noite, tendo como oradores os ex-pastores da igreja: José Carlos Gerhard Mattos, Ruy Oliveira do

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