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Revista da Conveção Batista Paranaense Edição 5-Ano 2

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A Convenção Batista Paranaense por meio da revista JUNTOS, em sua 5ª edição chega até você com notícias regionais e constante disposição em desenvolver um material de qualidade, útil para membros, pastores, pastoras, missionários, mis-sionárias e líderes em geral.

Reunimos uma ótima equipe de colunistas a fim de discutir de forma ampla acerca de um grande desafio, bem como urgente necessidade a tratativa do tema: o pastoreio das crianças. O futuro se constrói com ati-tudes e decisões do presente e ainda é comum encon-trar pessoas afirmando que as crianças são o futuro, mas na verdade, elas são o presente.

Elas precisam ter educação, atenção, orientação, carinho hoje para que amanhã sejam homens e mulhe-res em condições de promover as mudanças e trans-formações que a sociedade necessita e principalmente tornarem-se referencias de vidas íntegras e cheias do Espírito Santo. Acompanhe os diversos artigos e ma-térias com essa abordagem.

Aguardamos que você escreva para [email protected], compartilhando conosco acer-ca de suas impressões sobre as matérias e qualidade do material. Graças a Deus, os retornos das edições anteriores têm sido positivos e estamos, enquanto equipe de comunicação da CBP, empenhados em fa-zer o melhor.

REVISTA DA CONVENÇÃO BATISTA PARANAENSERua XV de Novembro, 3270 - Curitiba/PR - 80050-340

[email protected] | (41) 3362-7878www.batistasparana.org.br

diretor geral PR. IZAIAS QUERINO

presidente PR. CLÁUDIO ALBERTO ANDRADE

jornalista responsável ANA LETÍCIA PIE (MTB/PR 9319)

editor PR. ANTONIO V. KUKUL FILHO

coordenador de comunicação PAULO J. CLEMENTE

projeto gráfico ANA LETÍCIA PIE

capa e diagramação ANA LETÍCIA PIE

imagens ARQUIVO CBP

tiragem 10.000

*As matérias publicadas nessa revista são de responsabilidade de seus autores.

juntos + EDITORIAL

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PR. ANTONIO V. KUKUL FILHO

Executivo do Conselho de Administração da CBP

Contato: [email protected] Titular da Igreja Batista no Bairro Novo Mundo (Curitiba/PR) e Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (Curitiba/PR).

UMA PRIORIDADE

CRIANÇAS

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ARTIGOS

EDITORIAIS04 ESCUTE AS VOZES PERTO DE VOCÊ

08 EDUCAÇÃO CRISTÃ

12 JUBEPAR

05 CONSTRUINDO UM MENINO

09 CANTO DA MÚSICA

33 JURÍDICO

32 PROJETO VIDA

30 MISSIONÁRIOS DA BOLA

34 ORDEM DOS PASTORES

por Pr. Izaías Querino

por Rosane Torquato

por Paulo J. Clemente

por Pr. Cláudio A. Andrade

por Angela Cristina da Silva

por Douglas Luiz

por Priscila Bortolozzo

por Pr. Francisco Cordeiro Neto

por Pr. João Reinaldo Purin

por Jaqueline da Hora

por Pr. Francisco Cordeiro Neto

por Pr. Paulo Nogueira Real

por Dulce Lopes Purin

por Pr. Ricardo Lebedenco

por Pr. Antônio V. Kukul Filho

DESTAQUES10 DESAFIO DO TAMANHO DO PARANÁ

17 O FUTURO COMEÇA AGORA

18 EDUCANDO OS PAIS

19 AVÓS: PRIVILÉGIO OU RESPONSABILIDADE

29 O TEMPO ESTÁ ACABANDO

14 88a ASSEMBLEIA

Os batistas nas regiões do estado

ATIVIDADES22 NOTÍCIAS REGIONAIS

Para família batista paranaense

Os próximos meses para os batistas

36 CONGRESSO JUNTOS

35 AGENDA CBP

juntos + SUMÁRIO

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juntos + PANORAMA

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Estava em férias e no dia anterior havia ido dei-tar bem tarde, pois tinha o objetivo de dormir um pouco mais no dia seguinte. Na noite anterior pro-curei fechar bem a cortina para que na manhã se-guinte o quarto do hotel permanecesse escuro por mais tempo. Meu intento não logrou êxito! Sem que percebesse deixei uma fresta no canto da cortina, o qual foi suficiente para que o sol clareasse o quarto todo ao amanhecer.

Aquela fresta em primeiro momento me desa-pontou, mas logo percebi que o sol estava vindo de Deus para me anunciar mais um de seus dias perfei-tos. Ao me despertar, a fresta também me fez ouvir vozes dos que antes de mim acordaram e que pró-ximo à minha janela conversavam... eram os funcio-nários do hotel, que limpavam a piscina e hóspedes mais madrugadores, pois ainda não eram sete horas da manhã!

Aquela fresta lembrou-me que do outro lado da parede, por trás da minha janela havia pessoas e que algumas daquelas precisavam de Jesus. Eu ainda tinha sono e queria permanecer dormindo um pouco mais, por certo uma coisa natural, ao final das contas eu estava de férias! Mas aquelas vozes do lado de fora, do outro lada da janela era a denuncia de que não podia continuar dormindo, pois muito perto de mim elas estavam e eu precisava testemu-nhar de Jesus a elas.

A propósito o tema de missões estaduais desse ano foi: PERTO DE VOCÊ, existe alguém que precisa de Jesus! Sempre teremos gente perto de nós preci-sando de Jesus.

A campanha desse ano é uma fresta na cortina do nosso quarto que tem o intuito de nos despertar para a triste realidade que vive o povo paranaen-se, que embora a grande maioria pareça estar com todos seus problemas resolvidos, pois somos um estado próspero economicamente, um dos mais re-ligiosos com tantas igrejas e catedrais, temos ainda cerca de oito milhões que não tem resposta para a

vida, pois não conhecem, profundamente, a Jesus. Por esta razão não podemos ignorar a fresta e conti-nuar rolando de um para o outro lado da cama.

É preciso despertar para proclamar a vida! Andar entre as pessoas com um testemunho de vida que possa influenciá-las e transformá-las. Precisamos sair do sono da indiferença e escutar o clamor que vem das ruas, que está por trás do clamor por justi-ça, saúde, educação, segurança, moradia e outros. É o clamor por vida digna! E esta, só Jesus tem.

O clamor das ruas está na sua calçada, são de-pendentes químicos, sem tetos, catadores de pa-pel, são aqueles jovens que incomodam seu sono, tarde da noite, com o som das baladas e do buzi-naço de seu carros e motos do outro lado da rua, em frente a sua casa. Eles precisam de Jesus. Nós, os crentes, mais que os políticos e os governantes, precisamos ouvir as vozes das ruas. Elas, no fundo, clamam por Jesus.

Acordemos, vamos fazer a obra do Senhor com mais compromisso e entusiasmo, ponhamos nosso coração na obra missionária! Invistamos mais de nosso tempo e dinheiro nesta obra. Ado-temos e sustentemos mais missionários! Meu di-nheiro e seu dinheiro podem fazer uma grande di-ferença no Paraná. Com nossos recursos e vidas podemos resgatar, transformar e ganhar muitas pessoas para Jesus.

Presta atenção, à fresta na cortina, não é um in-cômodo, é um aviso de Deus para sua vida. Acorda, e faça a diferença no mundo! Ponha seu coração na obra missionária paranaense, porque ainda, oito mi-lhões precisam de Jesus!

PR. IZAÍAS QUERINO

Diretor Geral da Convenção Batista Paranaense

Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (Rio de Janeiro/RJ). Pastor, escritor e confer-encista internacional. Membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba.

PONHA SEU CORAÇÃO NA OBRA MISSIONÁRIA PARANAENSE, PORQUE AINDA, OITO MILHÕES

PRECISAM DE JESUS!

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juntos + DESAFIO

Olhando para o futuro o que vemos são as crianças. É um futuro que começa hoje, agora. É hora de investir nas crianças. Elas serão os líderes de amanhã. Entretan-to, pensando bem qual é a realidade das crianças em nossa sociedade?

A Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), fez um estudo que ganhou proporção nacional, englobando todas as 27 capitais brasileiras. Fo-ram entrevistados 2.807 jovens entre 10 e 18 anos, das 27 capitais, que estavam recebendo assistência de instituições

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uma igreja e disse ao pastor: eu vim aqui porque eu quero ser crente. Hoje ele vive em outro Estado. Está casado e tem três crianças. O mais importante, ele é um dos líderes na sua igreja. Ele queria, de qualquer forma, me encontrar para contar essa bênção. Eu e minha esposa fomos a sua casa e celebramos com ele essa grande vitória.

O ensino da Palavra de Deus deve ser a base da nossa ação. Ela é a verdade que liberta. Temos que levar a sério o nosso compromisso com a Palavra de Deus. Veja essa experiência maravilhosa: Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia um livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia que estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: - O se-nhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices? - Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado? - Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda creem em Deus. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso. - É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia? - Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência. O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba. No cartão estava escrito: Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.

É preciso encarar a Bíblia com amor e também com res-ponsabilidade. Essa responsabilidade nos leva a encarar as crianças como prioridade no ministério pastoral. Elas pre-cisam ser pastoreadas. Basta examinar a agenda e o or-çamento da igreja para vermos que as crianças têm sido colocadas em segundo plano. A igreja precisa oferecer o seu melhor para as crianças, a melhor sala, o melhor professor, o melhor material didático, o melhor lazer e o melhor ambiente.

Como diziam os antigos: “É mais fácil construir um me-nino que consertar um homem.”. Cumprindo o seu papel com as crianças, a igreja está construindo um futuro melhor para a nossa sociedade. Como disse: o futuro está diante de nós. Esse futuro começa agora. O futuro está nas crianças. Vamos fazer o máximo por nossas crianças e teremos uma sociedade muito melhor. Que Deus nos dê sabedoria, visão, discernimento, unção, coragem, ousadia e amor no pasto-reio de nossas crianças.

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CLAUDIO ALBERTO ANDRADE

Presidente da CBP

Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Representante da JMM na Região Sul do Brasil. Presiden-te do Conselho Educacional da CBP. Conselheiro da SEB.

mapeadas no período pesquisado. O resultado mostrou que quase 50% havia parado de estudar e um bom número nun-ca havia estudado; quase 70% estava em situação de rua há mais de um ano.

O que a nossa sociedade pode fazer pelas crianças? Vivemos numa realidade desesperadora. Basta ver o Rela-tório Mundial 2013 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) mostrando que: O consumo de cocaína dobrou no Brasil no prazo de seis anos. Até 2006 o “alcoolismo” era a maior causa de auxílio doença. Em 2012 o crack e a cocaína eram responsáveis por duas vezes e meia mais auxílios do que o álcool. O crack é a maior causa das mortes de jovens entre 15 a 25 anos no Brasil.

Se a sociedade não consegue dar um futuro melhor a essas crianças, a igreja pode e deve fazer a sua parte. Como igreja é grande a nossa responsabilidade diante das crian-ças. A missionária Jaqueline, falando à Assembleia da CBP, apresentou uma pesquisa interessante: entre os membros da igreja 35% receberam a Cristo entre 10 e 14 anos e 50% receberam a Cristo entre 4 e 10 anos. Ou seja, 85% foram ganhos para Cristo até os 14 anos de idade.

A nossa tarefa é definida pela própria Palavra de Deus: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. (Provérbios 22.6). A estratégia começa em casa, ensinando a Palavra de Deus aos filhos, investindo na vida espiritual deles, levando a sé-rio essa ordem vem do próprio Deus: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”. (Deuteronômio 6.6,7)

É um estilo de vida comprometido com a Palavra de Deus. Primeiro, nós vivemos, depois damos exemplo. É a oportunidade que temos de ministrar aos nossos filhos, ain-da na tenra idade. Quando meus filhos eram pequenos, há mais de 30 anos, eu comprava discos evangélicos, livros de histórias bíblicas e tudo que era possível para ensiná-los a amar a Palavra de Deus. Hoje está muito mais fácil. Existem mais recursos e opções.

É preciso aproveitar cada oportunidade. Lembro-me de quando fui missionário de Missões Nacionais. Eu e minha amada fazíamos evangelização com as crianças de três cre-ches. Havia um garoto de uns sete anos de idade que par-ticipava. Concluímos o trabalho naquela cidade e mudamos para Curitiba. Muitos anos se passaram e, quando eu já es-tava trabalhado com a JMM, o Gilson ligou e minha esposa atendeu. Ele começou a contar a sua história: com a nossa mudança não houve continuidade ao trabalho da creche, seu pai não permitia que ele fosse a igreja. Com isso ele se envolveu nas drogas. Foi expulso de casa. Vivendo na rua, sua vida foi de mal a pior. Certo dia, sentou-se no meio fio e ficou pensando na vida. Então se lembrou da creche, quan-do tinha os seus sete anos de idade e começou a ter uma visão. Ele me via diante dele recitando João 10. Nesse mo-mento ele tomou a decisão: vou ser crente. Logo encontrou

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“...tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Mc.10:16). O Mestre Jesus nos deixou uma grande mensagem no que diz res-peito ao que cada educador ou educadora do mi-nistério infantil deve aprender e desenvolver em relação às crianças. Extraio do texto inicial algumas características que compreendo como qualidades e ao mesmo tempo desafios a todos os educadores de crianças. Em primeiro lugar é necessário perceber e va-lorizar nossas crianças. Quem eram aquelas crianças, quais os seus nomes? Não sabemos! Mas é fato que o Senhor Jesus deu visibilidade a elas. Muito lhe indig-nou ver os discípulos querendo tirar aquele “incômo-do” do meio do caminho. É interessante observar que o próprio Deus acredita que um grande projeto começa na infância. É só olharmos para a sua revelação espe-cífica personificada no Verbo que se fez carne e que começou nesta vida terrena como um bebê, como uma criança por nome de Jesus. Como são vistas as crian-ças que frequentam a sua igreja? Como incômodo? Ou como uma pessoa em formação e que necessita de nossa atenção? Primeiro, precisamos desenvolver essa percepção em nós e simultaneamente no coração dos membros e demais lideranças de nossa igreja.

Em segundo lugar é importante desenvolver rela-cionamento e afetividade com as crianças. Jesus sa-bia que o toque de afeto e aconchego é extremamente necessário para uma criança. São elas as que melhor percebem a linguagem não-verbal dos seres humanos. Certa vez fui abordada por uma criança de seis anos com estas palavras: “... professora, meu tio não gosta mais de mim!”. Perguntei-lhe “por que você está dizen-do isso?” Ela responde com muita firmeza: “Ora, por-que eu quebrei uma caneca muito especial para ele...

ROSANE TORQUATO

Executiva do Conselho de Educação Cristã da CBP

Contato: [email protected] em Educação Rel igiosa pelo IBER/RJ. Licenciatura em Pedagogia. Membro da Igreja Batista Lindóia, em Curit iba/PR.

ele disse que não tinha problema, mas estava com uma cara... e me abraçou só com um braço”. Crianças en-tendem a linguagem do abraço, do colo. É numa re-lação de afeto e respeito que ela vai criando vínculos e sentindo-se segura. E o melhor de tudo é que elas retribuem! Sabe qual é o abraço genuíno? É o abraço da cintura! Aquele que a criança faz espontaneamente.

Por último, mas de tão grande importância quanto os aspectos acima citados é o fato de que todos os educadores do ministério infantil têm a grande missão de pastorear as crianças que estão sob sua responsa-bilidade. “... e impondo-lhe as mãos, as abençoava”! Que expressão de cuidado, de compromisso que Jesus apresentou ao demonstrar a importância da bênção di-vina sobre cada criança. Queridos educadores vocês são canal de bênção quando intercedem pelas crianças que estão sob sua responsabilidade; quando planeja e organiza cuidadosamente as aulas e culto infantil. Quando reconhece sua dependência do Espírito Santo em tudo o que fala e faz.

Jesus deixou claro, por meio de suas atitudes, que as crianças são sujeitos legítimos que têm direitos no Reino de Deus.

Minha oração e anúncio são de que Deus fortaleça você amado educador, amada educadora do ministério infantil a fim de que vocês cumpram com o “... deixai vir a mim os pequeninos...”.

juntos + EDUCAÇÃO CRISTÃ

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juntos + CANTO DA MÚSICA

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ANGELA CRISTINA GOMES DA SILVA

Presidente da AMBAP e Coord. de Música da CBP

Contato: [email protected] pelo Seminário Batista do Sul do Brasil – Rio de Ja-neiro, com especialização em regência coral. Professora de musicalização infantil. Palestrou em várias capacitações da CBP e congressos de música do Paraná. Membro da Igreja Batista Vila Nova, em Londrina/PR.

Porque cantar em coro, qual a importância? Você já pensou como os coros já ajudaram gran-des cantores dentro e fora da igreja? Cantar em um coro levou algumas pessoas a melhorarem seus talentos e descobrirem o dom que estava es-condido.

Nossas igrejas têm deixado de lado essa importante ferramenta, substituindo por outras maneiras de mu-sicalização e em alguns lugares não substituíram por nada, ficando um vazio no ensino da música cantada.

Na criança e adolescente esse estilo de música ajuda coordenação motora, atenção, socialização, afi-nação, percepção rítmica e melódica, melhora o com-portamento, enfim a criança e o adolescente são mu-sicalizados fazendo com que esses grupos cheguem à fase adulta com uma grande bagagem musical.

Outra grande vantagem do canto coral é usá-lo com a terceira idade. Ele ajuda na memória, na autoestima, na luta contra a depressão e diversas doenças, enfim traz ao idoso a alegria e motivação e a ideia de construir algo novo junto com outras pessoas. Ajuda no combate do mal de Alzheimer, combate o estresse, a solidão, enfim melhoras significativas na saúde.

Hoje temos problemas nos ensaios de nossas ban-das quando pensamos nos “backs vocals”, porque al-gumas pessoas só começaram a cantar na fase adul-ta, então se o cantor não tem o talento natural, tem que ser feito todo um trabalho vocal. Se ele tivesse participado de um coro em sua infância ou adolescên-cia, com certeza os problemas seriam menores em relação à sua afinação e ritmo. Deixar de lado essa ferramenta é prejudicar algumas áreas da música na igreja, um grande exemplo são as “equipes de louvor e cânticos”, que em muitos casos o instrumental está afinado, mas as vozes não. Então como resultado é a busca de muitas igrejas procurarem professores de canto para resolver a questão da afinação, harmonia, quando parte dos problemas seriam resolvidos com uma simples atividade: a formação dos coros gradu-ados, ou seja, coro em todo as idades, da infância à fase adulta.

Hoje temos um vasto repertório para todas as ida-des, que tenhamos em mente a vontade de buscar a excelência usando ferramentas simples como essa, os coros em todas as idades.

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juntos + ARTIGO

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para levar crianças a Jesus.Esperamos que Deus desperte em seu coração o

desejo profundo de ser parte do plano de Dele para sal-vação de todo aquele que crê inclusive as crianças. Sua tarefa será comunicar o evangelho, o resto deixa com aquele que muda destinos e corações: Jesus Cristo.

No fim do último século foi escrito um panfleto inti-tulado “A Janela 10/40: Alcançando ‘o núcleo do nú-cleo’”. Nos primeiros anos deste novo século, há um novo foco missionário: “A Janela 4/14”, embora num sentido diferente, ela também pode ser chamada de “o núcleo do núcleo”. “A Janela 10/40” se refere a uma ja-nela geográfica; a “Janela 4/14” se refere a uma janela demográfica – um período de vida de 10 anos entre as idades de 04 - 14 anos.

Líderes cristãos de todo o Brasil estão se unindo para fazer um apelo urgente para que consideremos a importância estratégica e o potencial de 35% da popu-lação brasileira, segundo o IBGE, de crianças e adoles-centes na «Janela 4/14». É fundamental abrir seu cora-ção e sua mente para a ideia de alcançar e levantar uma nova geração dentro deste vasto grupo – uma geração que pode experimentar uma transformação pessoal e pode ser mobilizada como agente de transformação por todo o mundo, a começar pelo Paraná. Nossa visão e esperança é maximizar seu impacto de transformação enquanto são novos, e os mobilizar a um contínuo im-pacto pelo resto de suas vidas.

Se desejamos ver igrejas missionárias, é preciso conduzir pessoas a Jesus, o que inclui as crianças, tor-nando-as discípulos, batizando e ensinando a guardar todas as coisas que Jesus mandou. Esta é a ordem que recebemos na Grande Comissão. Criança com co-ração missionário é criança alcançada para Cristo. Não há como termos crianças missionárias enquanto elas estiverem longe de Jesus. Formar uma nova geração de servos em Cristo é responsabilidade de todos nós. Trabalhemos juntos para levantar uma nova geração de pessoas que amam a Deus!

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JAQUELINE DA HORA SANTOS

Missionária da JMN

Formada em Educação Rel igiosa pelo IBER (atual CIEM), em Psicanál ise Cl ínica pela Sociedade Brasi leira de Psicanál ise, cursando Psicologia na Universidade Celso Lisboa, Coordenadora do Programa de Evangel ização de Crianças, membro da IB do Méier – Rio de Janeiro.

Evangelizar e discipular cada criança no estado do Paraná. Tarefa que nos parece óbvia, no entanto torna-se para todos nós um enorme desafio. Na ver-dade, um desafio do tamanho do Paraná.

As crianças estão nos lares, nas escolas, nas insti-tuições sociais, nos hospitais, nas zonas urbanas, nas tribos indígenas ou comunidades étnicas, nas ruas das grandes cidades vítimas do crack.

Onde está uma criança também deve estar um mis-sionário, não apenas aquele de carreira, enviado por uma agência missionária, mas sim um servo de Deus disposto a anunciar a elas que Jesus é a salvação.

Faz-se necessário que as igrejas desenvolvam um Programa de Evangelização de Crianças que exista para alcançar três objetivos principais: Mobilizar indiví-duos para o grande desafio da evangelização e discipu-lado de crianças. É fundamental que exista na mente de todos nós a plena convicção de que levar uma criança a Jesus é garantir toda uma vida de devoção e obediên-cia a Ele, é ter a certeza de que não haverá adultos per-didos na mais profunda escuridão vivendo toda a sorte de dor. Capacitar pessoas nas estratégias mais eficazes para evangelização e discipulado de crianças utilizan-do ferramentas existentes em nossa denominação e/ou instituições cristãs sérias e renomadas no assunto, oferecendo clínicas, congressos, seminários, literatura adequada, capacitação continuada e acompanhamento missionário. Evangelizar e discipular crianças nos lares, escolas, instituições sociais, hospitais, zonas rurais, tri-bos indígenas e comunidades étnicas, regiões assola-das pelo crack com projetos específicos para cada am-biente, utilizando materiais de nossa denominação e/ou instituições parceiras para alcance deste objetivo.

Sonhamos ver por todo o Paraná gente comprome-tida em levar a única mensagem capaz de mudar o pre-sente e o futuro de nossas crianças: Jesus Cristo.

Você, crente em Jesus, servo do Deus Altíssimo, é parte fundamental deste sonho. Queremos que você conheça um pouco mais sobre a criança e como se processa seu desenvolvimento a fim de que a forma para apresentar a mensagem seja clara, objetiva e atra-ente para milhares de crianças.

Não pretendemos ter a palavra final em evangeliza-ção de crianças, queremos sim despertar em você in-teresse, motivação, envolvimento e dividir pensamen-tos, reflexões, experiências de quem há anos trabalha

“CRIANÇA COM CORAÇÃO MISSIONÁRIO É CRIANÇA ALCANÇADA PARA CRISTO.”

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com ações de bondade por meio do “servir” e do testemunho de uma vida comprometida, colaboran-do para a melhoria da autoestima da população e a qualidade de vida, demonstrando Jesus.

“Servindo minha geração” é o tema da nossa viagem missionária deste ano, tendo como objeti-vo treinar e despertar os participantes para a ação missionária. Levando-os a ter um contato direto com o campo missionário realizando atividades recreati-vas e sociais, palestras educativas, campanhas de prevenção ao uso de drogas, shows musicais, evan-gelismo pessoal, visitas, ações de bondade e cultos evangelísticos.

Você é nosso principal convidado, saiba mais em www.jubepar.com.br/invasao e aliste-se já.

Falar de serviço cristão nos dias atuais, onde a individualidade é cada vez mais defendida (es-colas, faculdades, universidades) é, no mínimo, desafiador. Principalmente porque todo um contex-to está envolvido na tarefa de estimular a competi-ção entre os indivíduos a e autosuficiência destes.

Normalmente, um servo realizava as tarefas mais insignificantes possíveis, como a de lavar os pés de um convidado, e Jesus usou a ocasião para ensi-nar uma lição de humildade. Ele cingiu-se com uma toalha, como os escravos mais humildes deveriam fazer, lavou e enxugou os pés de seus discípulos. (João 13).

Podemos seguir o exemplo de Jesus e realizar tarefas como: brincar com crianças, proporcionan-do um dia da alegria; às mulheres do bairro, corte de cabelo e maquiagem em um dia da beleza; aos idosos, ajudá-los a levar as compras do mercado, visitar as créches, hospitais e tantas outras ações de bondade.

Pensando nisso adolescentes e jovens irão “inva-dir“ a cidade de Cambé, de 15 a 17 de novembro,

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juntos + JUBEPAR

PAULO J. CLEMENTE

Executivo da Juventude Batista do Paraná

Contato: [email protected] em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (Curit iba/PR). Bacharel em Ad-ministração de Empresas pela UNIVALE (Faculdades Integradas do Vale do Ivaí). Membro da Igreja Batista no Bairro Novo Mundo.

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A cada dois anos as igrejas batistas de todo o es-tado enviam seus representantes para participarem da assembleia da Convenção Batista Paranaense. Este ano a cidade escolhida foi Guarapuava, onde ocor-reu a 88ª Assembleia Geral sendo realizada no Templo da Primeira Igreja Batista de Guarapuava, entre os dias 18 a 21 de julho.

Os membros da PIB trabalharam muito para receber a

todos e de forma extraordinária acolheram com total de-dicação e desprendimento. Foram dias intensos de pre-paração das instalações do novo templo e de atendimen-to durante os dias do evento. Os Batistas Paranaenses agradecem pelo carinho e notória dedicação. Parabéns!

“Proclamar Jesus a todas as gerações”, este foi o tema da 88ª Assembleia que sob a presidência do Pr.

Luiz Roberto S. Silvado foi marcada por decisivos mo-mentos em plenário, mas principalmente por meio das mensagens proferidas que edificaram a todos. Estiveram pregando o Orador Oficial, pastor Sebastião Brito Neto (Igreja Batista Alameda/Curitiba), pastor Romildo Nunes Mendes (PIB de Foz do Iguaçu), Jaqueline dos Santos (Missionária da JMN), pastor L. Roberto S. Silvado (Presi-dente da CBB e pastor da Igreja Batista do Bacacheri) e

o pastor Márcio Tunala (pastor de células e integração da Igreja Batista do Bacacheri).

O Projeto Vida paralelamente esteve presente reali-zando ações sociais e evangelísticas na Congregação do Pinhão e na Congregação Cristo Rei.

Um grande diferencial nesta Assembleia foi que, pela primeira vez, ocorreram as Câmaras Setoriais que na tar-

Representantes das igrejas Batistas Paranaenses reúnem-se em Guarapuava

88ª ASSEMBLEIAjuntos + ASSEMBLEIA

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de da sexta-feira, oportunizou aos mensageiros serem separados nas Câmaras Setoriais de Missões, Adminis-tração, Educação Cristã, Educação Teológica e Ação So-cial.

Os momentos inspirativos ficaram marcados pela par-ticipação do Quarteto Master, Coral da PIB de Maringá e Coro da PIB de Guarapuava.

Reconhecidamente um dos momentos mais impac-tantes foi o Culto Missionário, que após uma palavra ins-piradora e uma criativa dinâmica, feitas pelo Pr. L. Ro-berto Silvado, mostrou-se o quanto missões estaduais precisa ser priorizada em nossas Igrejas. Graças a Deus nesta noite foram levantados R$ 2.013,00, mais 73 novas adoções.

Na última sessão ocorreu a eleição da nova diretoria com mandato entre 2013 a 2015, a qual ficou assim es-tabelecida:

Nova diretoria da Convenção Batista Paranaense: Presidente – Claudio Alberto Andrade; 1º Vice-Presidente – pastor Osmar Valentim Gomes; 2º Vice-Presidente: Wil-son Noro da Silva; 3º Vice-Presidente: Terezinha Meirel-les; 1º Secretário – pastor Dor-gival Lima Pereira; 2º Secretário – pastor Diego Barbosa dos Santos Paz; 3ª Secretária - Ir. Maira Proença Julião.

Além da diretoria da CBP, também foram eleitas as novas diretorias das Organizações:

Ordem dos Pastores Batistas do Brasil Secção Paraná: presi-dente Pastor Nivaldo Aparecido Cavallari, 1o. vice pastor Israel Francisco e 2o. Vice Pastor Ruy Bonfim, 1o. secretario pastor Nivaldo Thé, 2o. pastor Adilson José da Silva e 3o. secretario pastor Carlos Adriano Motta.

Homens Batistas do Paraná:

presidente Miguel L. T. Magis, 1o. Vice Eriel Machado Izaí-as, 2o. Vice Aristo Modesto do Rosário, 1o. secretario Ge-raldo Nunes Amorim e 2o. secretario Alécio Cruz. Conse-lheiros Renato Melo, José de Melo e Sidcley Junior Berto.

A União Feminina Missionária Batista do Paraná elegeu a seguinte diretoria: presidente Irma Garcia dos Santos, 1a. vice Valdecira Sacramento, 2a. vice Arlete m. Lima, 1a. secretaria Vanessa Tomazini e 2a. secretária Elizabete Hiri.

A Associação dos Educadores Cristãos Batistas do Paraná presidente: Sandra Gusso, 1o vice Elizabeth Noro,

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secretaria Liana Cristina dos Santos e tesoureira Janete Lindner.

As Esposas de Pastores elegeram presidente Daniela Almeida Gomes, vice Geise Monteiro Querino e secretaria e tesoureira Cleise Loqueta Martins.

Figurou desde a Assembleia em Pato Branco como Presidente de honra o pastor José Martins que por mo-tivos de saúde não pode estar presente em Guarapuava. Nesta ocasião foi eleito ainda como Presidente de honra da CBP indicado pela OPBB/PR para 2013 a 2015, o pastor Derek Punchard.

Após considerações do novo Presidente, pastor Clau-dio Alberto Andrade a Assembleia foi encerrada com a música “Meu Paraná” sob a regência da autora do hino Ângela Cristina Rodrigues da Silva.

Agora, aguardamos o próximo encontro, que aconte-cerá em Umuarama no ano de 2015, pois a PIB de Umu-arama convidou a Convenção Batista Paranaense para realizar a 89ª Assembleia Geral e juntos comemorarmos seus 55 anos.

MISSÕES ESTADUAISA Campanha de Missões Estaduais deste ano: “Per-

to de você existe alguém que precisa de Jesus”, está em desenvolvimento. Veja os dados levantados com apenas um mês de campanha:

Oferta EspecialR$ 183 mil já alcançados (61%) com apenas 121 igre-

jas/congregações participantes. Isso representa 31% das igrejas/congregações de nosso estado que enviaram sua contribuição. Estamos aguardando a oferta de 268 igrejas/congregações (69%).

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AMEPR - Adoção Missionária EstadualSão 555 adotantes (11,1%) já alcançados com apenas

71 igrejas/congregações participantes isso representa 18% das igrejas de nosso estado (que informaram seus adotantes). Significa que potencialmente temos condições de alcançar os alvos, pois aguardamos as adoções de 318 (82%) igrejas/congregações.

A campanha continua. Sua Igreja já enviou sua oferta? Você já fez uma adoção missionária? Participe, faça parte deste grande desafio de evangelizar nosso Paraná.

Entre em contato com [email protected] para saber como participar e ofertar.

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PR. ANTONIO V. KUKUL FILHO

Executivo do Conselho de Administração da CBP

Contato: [email protected] Titular da Igreja Batista no Bairro Novo Mundo (Curitiba/PR) e Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (Curitiba/PR).

Ofertar pra missões é sempre uma oportunidade de dizer que a igreja de Cristo está viva. É mover-se em direção ao cora-ção de Deus. Missões é na acepção pura da palavra encarnar o espírito do próprio Deus em ação. A campanha “Perto de você existe alguém que precisa de Jesus” com alvo específico para o “Dia da consciência missionária” mobilizou dois casais da Igreja Batista em Terra Rica para que, com a criatividade peculiar do

interior, fizessem algo por missões. A ação foi genuína, pura e natural. Própria do campo. Uma pessoa doou canas e a outra teve a ideia: ‘Caldo de cana pra Jesus’. O valor não foi signi-ficativo. Mas o gesto foi nobre. Somado a isso o irmão José Eliomar, aposentado, e que ainda desenvolve como profissão a apicultura, doou mel para a campanha missionária. De fato, pra nós a campanha missionária desse ano teve sabor de mel.

O SABOR DE FAZER MISSÕES

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juntos + CAPA

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nesse atendimento, pois a vida profissional distancia durante a semana e a igreja no final de semana. Investir recursos na aquisição de literatura e material de apoio, e promover o relacionamento aberto entre pai e filho.

Você já parou para observar a qualidade dos materiais e programas que o mundo oferta aos nossos filhos, para con-quistá-los desde os primeiros anos de vida? A igreja neces-sita com urgência trazer a família de volta pra casa e interagir com ela à luz da Palavra para que o legado que recebemos dos irmãos do passado seja repassado para as próximas gerações sem interrupções. Ensinar os pais a serem pais relacionais. Capacitar e equipar aqueles que são chamados a ministrar o coração das crianças.

O grande desafio da igreja hoje na formação espiritual das crianças é trazer os pais a participarem da formação integral dos seus filhos, num contexto social que tudo é ter-ceirizado. As mudanças sociais ocasionaram mudanças na família, porém a falta de equilíbrio bate de frente com ver-dades bíblicas. Mas graças a Deus a solução do caos está em nossas mãos, precisamos encontrar o equilíbrio e como igreja guiar o povo de volta a Cruz.

Uma história que ilustra meu pensamento: Um garoto de quatro anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu: - Nada, só o ajudei a chorar.

Precisamos junto com os pais mostrar para as crian-ças o grande amor de Deus apresentado na pessoa de Cristo. Cada um na sua responsabilidade realizando a sua parte.

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FRANCISCO CORDEIRO NETO (CHIINA)

Pastor e Missionário

Formado em Teologia pela Faculdade Teólogica do Paraná.Pós-Graduado pela Facel em Orientação e Supervisão Escolar. Missionário em eventos esport ivos. Membro da Igreja Batista do Cajuru (Curit iba/PR).

Estamos vivendo dias em que o respeito aos pais é algo fora de moda, até na igreja. A necessidade de so-brevivência no tumultuado jeito de viver, tem mostrado uma verdadeira salada de comportamentos. A família, em geral, caminha como um navio sem leme e sem rumo. Os pais abrem mão da bênção de serem pais e, portanto, agem como se não tivessem filhos. A correria em busca de dias melhores, resulta em famílias cujos membros vivem distantes um dos outros. De maneira que as relações são fundamen-tadas apenas em suprir as necessidades materiais.

Percebemos várias crianças órfãs de pais vivos, que bus-cam realizações pessoais e também uma melhor condição de vida para a família. A relação pai e filho fica baseada na troca e na imposição da autoridade paterna. As crianças são submetidas à frustração e confusão, distorcendo em suas mentes o real sentido de autoridade, relação assim construí-da, influenciada pela correria do mundo moderno.

O mundo com seus conceitos e valores distorcidos in-vadem os lares e várias famílias sentem-se fracassadas, por quê? Simplesmente, porque não experimentaram os méto-dos de Deus, pois a Bíblia é o único guia seguro com verda-des absolutas para desenvolver disciplinas e valores eternos. (Provérbios 22.6). Vivemos um tempo de desorganização social, onde novos conceitos são vivenciados sem a direção da Palavra.

Diante dessa realidade a igreja do Senhor Jesus tem a função de construir um ambiente de acolhimento para as fa-mílias com intuito de alcançá-las e educá-las a viverem para a glória de Deus, transmitido verdades bíblicas de maneira contextualizada para que as crianças cresçam amando ver-dadeiramente o autor da vida. Entendo que a igreja precisa agir e rápido no resgate da família, capacitando os pais para assumirem a liderança espiritual dos filhos.

Criar momentos de convivência nas reuniões dominicais e semanais, onde sejam construídas interações que ex-pressem a importância dos filhos para os pais e vice ver-sa. Disponibilizar estrutura adequada para atendimento das necessidades espirituais dos pequenos e envolver os pais

“O grande desafio da igreja hoje na formação espiritual das crianças é

trazer os pais a participarem da formação integral dos seus filhos.”

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juntos + ARTIGO

Em poucos momentos da história familiar o fenômeno da ausência paterna na educação foi tão nocivo como nos nossos dias. Falamos em educação de filhos sob a perspectiva de metodologias inovado-ras e correntes psicopedagógicas. Como pastor e psicólogo, recomento sem titubear a orientação das Escrituras como o caminho simples, porém árduo para uma educação eficaz. Alguns desses princípios seguros e per-manentes se encontram na carta de Paulo aos Efésios 6.1-4.

O papel intransferível do pai na educação. (v. 4). A palavra “pais” aparece duas vezes no texto, mas no grego são palavras diferentes. No verso um refere-se a pai e mãe. No verso quatro, apenas ao pai. A este recai a incumbência de criar os filhos na disciplina e na instrução do Senhor. A figura do pai constitui-se na formação da criança, um fator de contenção e limite, e por isso, geradora de segurança e comunicadora de amor. Por isso sua ausência é tão perturbadora e nociva à formação dos filhos.

A necessidade imprescindível dos pais serem referência para os filhos. (v.2). Os filhos são chamados para honrar pai e mãe. A vida conju-gal tem valor intrínseco, por isso, merece honra. O que atribui honra a vida conjugal é sua qualidade, quando apresenta consonância com o padrão bíblico, que deve ser de santidade, amor e respeito. (Efésios 5.22-31). Um dos maiores patrimônios que o casal pode deixar para os filhos é o seu modelo de vida. Os filhos precisam saber e crer que seus pais se amam e são paradigmas de vida cristã.

A prática insubstituível de educar conforme a vontade do Senhor. A ordem é: “... criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. Deus nos orienta como fazê-lo na palavra. A palavra disciplina, no grego é, pai-déia, que carrega um conteúdo muito significativo. Abarca na sua origem, todo um conjunto de treinamento e métodos de educa-ção, que envolvia educar para a formação de caráter com regras claras e lógicas. A palavra admoes-tação, (nouthesia) associada à ideia de criá-los na disciplina do Senhor, implica um acompanha-mento contínuo com diálogos, estabele-cimentos de normas e limites, numa atmosfera plena de amor. O que o casal precisa aprender? O pai precisa participar ativamente da educação. O casal precisa ser referência de santidade e amor, e a formação precisa seguir o modelo bíblico, onde de-ve haver muito diálogo, regras claras, amor e limites. Assim, educamos os filhos, educando os pais.

PAULO NOGUEIRA REAL

Pastor Titular da Igreja Batista Vila Sete

Bacharel em teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo e for-mado em psicologia pela Unicesumar de Maringá. É também escritor de dois l ivros publ icados pela Editora Vida.

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juntos + AVÓS

Ser avó é coisa muito boa. É privilégio. É ser mãe duas vezes, pois: “Os filhos dos filhos são uma co-roa para os idosos...” (Pv.17.6). É a recompensa de Deus, prometida àqueles que temem ao Senhor: “Como é feliz quem teme o Senhor... Que o Senhor o abençoe... e veja os filhos dos filhos” (Sl 128.1,5 e 6).

Salvo algumas exceções, os pais são responsáveis por cuidar, educar, formar e corrigir dos filhos. As avós complementam, sempre que há ocasião. Pela idade e pela experiência de vida, somos mais pacientes com os netos do que fomos com os filhos. Com mais tempo, menos responsabilidades e muita paciência, podemos então ser felizes com os netos e curti-los bastante. Feli-zes são os que podem contar com a vovó para ajudá-los. Para mim, cuidar dos netos, quando preciso, é sempre um prazer. Sinto-me rejuvenescida ao conversar ou brin-car com eles. Isso é atualizar-me, acompanhar a moder-nidade, reciclar-me.

Mas ser avó traz responsabilidade, pois, até sem perceber, exercemos influência na vida dos netos. Ensi-nando, estamos influenciando na formação de seu ca-ráter e de valores; até quando nos divertimos com eles, nossa postura e linguajar estão sendo observados e as-similados. Conosco eles aprendem a valorizar a família,

quando lhes falamos a respeito do nosso passado, de sua árvore genealógica, mostramos-lhes fotos de seus antepassados e transmitimos-lhes tradições familiares e culturais. Posso garantir que toda criança gosta disso.

Mas acima de tudo, sinto como avó a responsabili-dade de transmitir aos netos a fé cristã que recebi dos meus ascendentes. Desde o embalo ao som de hinos e cânticos, como com histórias bíblicas, oração e teste-munho de vida. É bíblico. Esse dever de pais e avós está bem claro no Salmo 78. Não foi sem razão que Paulo, recordando a Timóteo a sua fé, mencionou antes da mãe Eunice, a avó Loide. Legar a fé cristã para as novas ge-rações é nossa responsabilidade.

Entre privilégios e responsabilidades, há um cuidado a tomar – não se exceder. Respeitar os limites existentes entre ser mãe e ser avó, sobretudo quando os pais estão presentes.

DULCE CONSUELO S. LOPES PURIN

Colunista da Revista Juntos

Formada em Pedagogia e Letras. Esposa do pastor João Reinaldo Purin e membro da Igreja Batista do Jardim Atuba.

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GRANDE CURITIBAParticipação e Apoio da Associação na Campanha de Missões Estaduais – Treinamentos dos Promotores de Missões

No dia 29 de junho, A BGC em parceria com a Con-venção Batista Paranaense realizou um treinamento para promotores de missões a fim de promover a Campanha de Missões Estaduais 2013, no âmbito da Associação. Foram realizados quatro encontros em diferentes igrejas, a fim de atendermos a Grande Curitiba. As Igrejas que colaboraram para que esse treinamento fosse possível foram: Igreja Ba-tista Moriá, Igreja Batista Memorial, Igreja Batista do Bom Retiro e Igreja Batista do Cajuru. O treinamento foi minis-trado pelos pastores Dorgival Lima Pereira e Antônio Wal-demar Kukul Filho, os quais apresentaram todo o funcio-namento da Campanha de Missões 2013 aos promotores participantes, simultaneamente. Tivemos representadas um total de 20 igrejas com aproximadamente 30 promo-tores treinados.

A PIB de União da Vitória solicita filiação a BGCA Igreja Batista em União da Vitória, que anteriormen-

te pertencia a Associação das Igrejas Batistas do Sudo-este, solicitou a filiação à Associação Batistas da Grande Curitiba, e passa a fazer parte do rol de igrejas filiadas de nossa Associação. O pedido será homologado na próxima assembleia da BGC. Àquela amada Igreja damos as boas vindas e desejamos que suas necessidades denominacio-nais sejam sempre supridas por nossa associação.

Organização da Igreja Batista do Farol em Fazenda Rio Grande – 95ª da BGC

No dia 22 de junho de 2013, os Batistas da Grande Curitiba, apoiaram na organização de mais uma Igreja Ba-tista, sendo a 96ª Igreja da Região. Em culto solene de organização, promovido pela igreja mãe a PIB de Curitiba, estiveram presentes diversos pastores e líderes da deno-minação e o Pr. Paschoal Piragine, presidiu a solenidade, trazendo também uma edificante e desafiadora mensagem a todos os presentes. O Pr. Dorgival Lima Pereira, coorde-nador da BGC fez o exame de concílio da Igreja, que na oportunidade foi aprovada por unanimidade de respostas. Também neste ato foi realizado a Consagração ao Ministé-rio Pastoral do irmão Valdecir de Paula Freitas, que tam-

bém tomou posse como pastor da igreja organizada.

A CBP mais perto de você – Igreja Batista BetelNo dia 06 de abril, a Convenção Batista Paranaense em

parceria com a BGC, realizou o programa de treinamento a CBP Mais Perto De Você, recebida e sediada pela Igreja Batista Betel, em Curitiba, com toda atenção e dedicação de seus membros. O evento contou com nove oficinas e palestras direcionadas a todas as áreas de nossas igrejas. Foram aproximadamente 80 participantes que conheceram um pouco mais do trabalho denominacional e puderam es-clarecer dúvidas e interagir com todos os executivos das organizações.

Aniversário das Igrejas Batistas(2º quadrimestre de 2013)

Algumas igrejas estiveram fazendo aniversário nes-se segundo quadrimestre: Ágape -20/05/1990; Água Viva - 18/05/2002; Alameda Princesa Isabel - 5/06/1955; Araucária 3ª - 25/06/2009; Boqueirão - 13/08/1960; Borda do Campo - 29/06/1996; Cajuru - 26/05/1938; Campina Grande do Sul - 30/06/2007; Capela da Videi-ra - 30/08/1997; Central – Colombo - 26/06/2010; Curi-tiba 1ª -13/05/1914; Ebenézer - 21/05/1989; Esperan-ça - São José dos Pinhais - 29/08/1998; Guabirotuba - 31/05/1959; Jardim Esmeralda - 19/06/1983; Jardim Ypê - 08/08/2001; Jardins - 24/08/2004 Lapa 1ª - 06/05/1995; Nova Canaã - 29/05/1993; Piraquara - 01/05/1932; Sheki-nah - 18/07/1998; Tatuquara 1ª - 12/08/2006; Uberaba - 21/08/1982; Umbará 1ª - 19/05/2006; Vida Quatro Barras - 03/08/2002; Vila Americana - 18/05/1986; Vila Macedo - 24/06/1999.

Posse de pastores nas Igrejas Batistas da Grande Curitiba

A Igreja Batista do Guatupê, em São José dos Pinhais, que estava a há quase um ano sem pastor titular, tendo como interino o Pr. Dorgival Lima Pereira, nosso Coorde-nador da BGC, realizou um culto de posse de seu novo pastor, Pr. Adilson Simões Pinto, no dia 29 de junho, que foi bem recebido junto com sua esposa Leni Ferreira Lima Pinto. A BGC e a OPBB Grande Curitiba dão as boas vin-das ao Pr. Adilson e sua esposa, vindos do Rio de Janeiro.

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

Page 23: Revista Juntos Ed5 | Crianças

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PR. DORGIVAL LIMA PEREIRA

Coordenador dos Batistas da Grande Curitiba

Contato: [email protected] em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná (Curitiba/PR). Consultor em Planejamento Estratégico Compartilhado certificado pela Case - University Western Ohio Cleveland. Membro da Igreja Batista Lindóia (Curitiba/PR).

Que Deus abençoe o ministério destes amados!A Igreja Batista Cidade Jardim em São José dos Pinhais,

no dia 16 de março, recebeu com alegria o seu novo pastor Melquisedeque Abreu de Moraes, que foi missionário no Paraguai, na Colômbia e na Venezuela, pela JMM. A BGC e a OPBB Gde. Desejamos que Deus abençoe o ministério do Pr. Melquisedeque, sua esposa, irmã Luzenilde Santana

de Moraes e seus filhos Joseph, Dílson, Erika e Djoni, vin-dos de Assunção, no Paraguai.

A Primeira Igreja Batista de Araucária, no dia 15 de ju-nho, deu posse ao seu novo pastor, Pr. Mário Schlemmer. Ele é do Rio Grande do Sul, mas estava atuando no pasto-rado interino da PIB de Pato Branco, no sudoeste do Es-tado há um ano. A BGC e OPBB-Grande Curitiba dão as boas vindas ao Pastor Mário e sua família e desejam um abençoado ministério a frente daquela amada Igreja.

Aniversário de 12 anos de Ministério do Pr. Paulo Cesar Marinho – Executivo da OPBB – Secional Paraná

A BGC parabeniza ao Pr. Paulo Cesar Marinho pelos 12 anos de ministério pastoral que foram comemorados com duas noites, 27 e 28 de Julho, em cultos de gratidão e adoração a Deus. Mensagens edificantes dos pastores José Soares e Jean Garcia Cesar, e muita emoção e grati-dão a Deus marcantes nas duas noites!

Participação dos Pastores Batistas da Grande Curitiba no Congresso da OPBB-PR em Canela-RS com Caravana

Nos dias 10 a 13 de Junho ultimo, a BGC - propor-cionou importante oportunidade de comunhão, edificação e descontração aos pastores da Grande Curitiba, quando os levou ao Congresso da Família Pastoral, promovido pela OPBB - Ordem do Pastores Batistas do Brasil, na cidade de Canela-RS. Foi disponibilizado um ônibus duplo-deck, semi-leito, com todo o conforto necessário para que pu-dessem sair de Curitiba com destino a Canela-RS. O ôni-bus foi totalmente gratuito, possibilitando a ida e a partici-pação dos pastores e esposas neste importante evento.

Parceria denominacional para revitalização da PIB de São José dos Pinhais

A Primeira Igreja Batista de São José dos Pinhais, par-ceira da Convenção Batista Paranaense no Projeto PREVIG de revitalização de Igrejas, juntamente com a BGC e a Igreja Batista Lindóia parceiras nesse projeto, realizaram no mês de abril um culto de despedida do seu até então pastor Adilson José da Silva e sua esposa Silvana do Carmo da Silva. A partir dessa data o coordenador da BGC pastor Dorgival Lima Pereira, assumiu interinamente o ministério, juntamente com o pastor de transição Jairo Cruz Pinto. A partir deste período, a Igreja Batista de Lindóia passou a apoiar oficialmente o trabalho de revitalização daquela amada Igreja, que foi a primeira Igreja a ser fundada na ci-dade de São José dos Pinhais. Passa por dificuldades, mas graças ao apoio da Igreja de Lindóia e do PREVIG da CBP, essa Igreja irá se reerguer para a Glória de Deus!

ORGANIZAÇÃO DA IGREJA BATISTA FAROL EM FAZENDA RIO GRANDE

ANIVERSÁRIO DE 12 ANOS MINISTÉRIO PR. PAULO CÉSAR MARINHO

TREINAMENTO DE PROMOTORES DE MISSÕES

IGREJA BATISTA FAROL EM FAZENDA RIO GRANDE E A BÊNÇÃO PASTORAL

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NORTEA qualificação dos membros é fundamental para

se ter uma igreja forte e dinâmica. John Maxwell afir-ma que: “as pessoas que alcançam seu potencial pensam em aperfeiçoamento”. Dessa forma, no dia 06 de julho foi realizado na Igreja Batista Vila Nova, em Lon-drina, a capacitação para membros das igrejas batistas, denominada CBP Mais Perto de Você.

Nesta ação a Convenção Batista Paranaense ofere-ceu por meio de seus departamentos várias oficinas com objetivo de fornecer ferramentas para as igrejas do esta-do para cumprirem com mais eficácia a proclamação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Aconteceram as seguintes oficias: Recreação no Mi-nistério Infantil; Igreja em Células; Ministério com Meni-nos (Embaixadores do Rei); Liderança Feminina; Juven-tude-Segundo os Passos do Mestre; A Música na Igreja Local; Dicas para um Melhor Entendimento da Bíblia.

Cerca de 130 pessoas participaram das oficinas nos períodos da manhã e tarde. Todos foram abençoados com esta capacitação que certamente refletirá em mem-bros melhor qualificados para realizarem seus ministérios em suas igrejas locais.

Ainda neste ano teremos alguns eventos importantes em nossa associação, veja abaixo mais informações:

• 20 a 22 de Setembro: Congresso da União Feminina Missionária.

• 01 a 03 de Novembro: Congresso da HOBASUL.

• 15 a 17 de Novembro: Projeto INVASÃO – JUBEPAR.

Você não pode ficar de fora do que Deus está fa-zendo em sua geração, entre em contato com [email protected] para mais saber mais sobre os eventos e como participar!

PR. RODRIGUES LOPES

Coordenador da Associação das Igrejas Batistas do Norte

Contato: [email protected] em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (Rio de Janeiro/RJ). Cursando Administração de Empresas na Faculdade União das Américas. Membro da Igreja Batista Vila Nova, em Londrina/PR.

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

PR IZAIAS QUERINO, DIRETOR GERAL DA CBP

PARTICIPANTES DA CAPACITAÇÃO

PALESTRANTES DO PROJETO CBP MAIS PERTO DE VOCÊ

PR. EDNALDO BATISTA DA ROCHA, PASTOR DA IGREJA BATISTA VILA NOVA

Page 25: Revista Juntos Ed5 | Crianças

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SUDOESTE

PR. OSNILDO WALTER VIEIRA

Coordenador da Associação das Igrejas

Batistas do Sudoeste do Paraná

Contato: [email protected] em Teologia pelo Seminario Teológico Batista do Brasil e Bacharel e Licenciatura Plena em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná. Pastor da PIB de Coronel Vivida.

Com alegria fizemos dois treinamentos para promotores de missões dia 29 de junho, na PIB de Pato Branco, e dia 02 de julho em Planalto, com integrantes da Associação Sudoeste. Foi um tempo de bênção, e aqueles promotores que não puderam comparecer já estão por dentro do projeto e ativos em suas regiões.

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

Page 26: Revista Juntos Ed5 | Crianças

Os batistas do litoral enfrentam um novo desafio, a compra do terreno ao lado do templo da Primeira Igreja Batista de Morretes. A propriedade em que a igreja está hoje não permite mais crescimento, pois é muito pequena, então o desafio é alcançar novos recursos para a construção e amplia-ção da igreja. Hoje além do templo, a casa pastoral e as duas salas de reunião dividem os 262m2 de terreno que temos.

O novo terreno será um investimento de R$ 300.000,00 e tem área de 750m2. Com essa conquista poderemos avan-çar com alguns projetos como: salas de estudo e assistência social. Além disso, poderemos dar continuidade alguns ou-tros projetos como evangelismo e assistência a dependen-tes químicos; assistência à famílias carentes; evangelismo no presídio; estudos bíblicos com as novas famílias e com as crianças da casa de passagem da prefeitura. Poderemos

fazer muito mais para o crescimento do Reino de Deus.Esse desafio também é para você batista paranaense.

Temos plena convicção e fé que com a ajuda do povo batis-ta poderemos alcançar esses objetivos, sendo usados para proclamação do evangelho. Contamos com sua ajuda em oração e se desejar ajudar financeiramente entre em conta-to [email protected] para mais informações. Seja usado para fazer a diferença em nosso meio!

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LITORAL

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

PR. CLAUDINEY PIRES

Coordenador da Associação das Igrejas Batistas do Litoral

Contato: [email protected] dos Batistas do Litoral Paranaense e Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Betânia.

A história da Igreja Batista de Assungui começa em 1903, quando Domingos Gonçalves do Nascimen-to, foi morar na região de Assunguí e iniciou um ponto de pregação e já estava prestes a entregar o traba-lho para os presbiterianos. Porém, a Junta de Missões Nacionais, por meio do missionário Manoel Virginio de Souza, recém-chegado ao campo, vindo auxiliar o Mis-sionário Robert Pettrigrew, no ministério da Primeira Igreja Batista de Paranaguá, visitou Assunguí e ali encontrou este pequeno grupo, que em contato com o missionário decidiu permanecer com os batistas.

Encontra-se registrado em ata da Primeira Igreja Ba-tista de Paranaguá, em 02 de abril de 1913, a concessão de cartas dos irmãos da localidade de Assunguí, para se organizarem em igreja. A organização da Igreja aconteceu no dia 06 de abril de 1913.

A igreja tornou-se um importante marco na evangeli-zação do litoral norte do Paraná e do Vale da Ribeira, no estado de São Paulo, pois um grupo liderado por Guilher-me Redhead e Eliutério Pereira Lopes, foi além do nosso estado com a gloriosa mensagem do evangelho, chegan-do até a cidade de Lavras e outras localidades.

Agora 100 anos se passaram e a pequena igreja resis-tiu ao tempo e, assim pode comemorar o seu centenário em grande estilo, recebendo uma multidão, muitos, dos que ali estavam eram familiares de segunda, terceira e quarta geração dos fundadores, mas todos com uma ale-gria imensa por participar desse momento histórico.

Dentre os convidados, tínhamos um especial, o filho do Pastor Manoel Virgíneo de Souza, o irmão Sofonias de Souza, que brindou a todos com recordações de seu pai. Foram entregues placas comemorativas pela Convenção Batista do Paraná e pelos Batistas do Litoral.

CENTENÁRIO EM ASSUNGUÍ

Page 27: Revista Juntos Ed5 | Crianças

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BATISTAS DO IGUAÇUTREINAMENTO DE PROMOTORES DE MISSÕES

Aconteceu na tarde do dia 22 de junho, na Igreja Batista do Jardim São Paulo, em Foz do Iguaçu, com Pr. Flávio Augusto Rezende Machado, o treinamento dos Promotores de Missões para a Campanha AME PARANÁ 2013.

Representadas 13 igrejas, houve estudo do material disponi-bilizado por Missões Estaduais: cartazes, marcadores de bíblia, vídeos, adesivos, entre outros. Com objetivo de divulgar os minis-térios com crianças, encarcerados, dependentes químicos, plan-tação de igrejas e com o povo cigano. Agora são 21 promotores envolvidos com ME. O grande desafio das igrejas da BIG: coo-perar para que sejam alcançadas 8 milhões de almas no Paraná!

REABERTURA DE CONGREGAÇÃO EM SALES DE OLIVEIRA

No dia 29 de junho aconteceu o Culto Especial de reabertura do trabalho e inauguração do novo templo no município de Sales de Oliveira, região oeste, próximo à Campina da Lagoa.

A PIB de Campina da Lagoa, com o Pr. João Melo, assumiu o trabalho, edificou o novo templo, e está trabalhando para que seja alcançado o povo daquela localidade para o Senhor Jesus.

POSSE DO PASTOR ADIR SAMUEL DA COSTA NA IGREJA BATISTA CENTRAL EM CASCAVEL

Numa belíssima cerimônia foi empossado no dia 06 de julho, o Pr. Adir Samuel da Costa, atual presidente da BIG, pastor da Igreja Batista Central em Cascavel. Com a mensagem proferida pelo Pr. Flávio Augusto Ramos Santos foram todos edificados e motivados ao serviço cristão.

4º ANIVERSÁRIO DA IGREJA BATISTA BOAS NOVAS DE MISSAL

Dia 03 de agosto, aconteceu o culto comemorativo pelo 4º aniversário de organização da Igreja Batista Boas Novas de Mis-sal. Está de parabéns essa amada igreja e o Pr. Maicon Sartori, à frente do trabalho há dois anos, que segue rumo ao crescimento da obra Batista naquela cidade.

PR. DANIEL TEIXEIRA DE AZEVEDO

Coordenador da Associação das Igrejas Batistas do

Iguaçu

Contato: [email protected] pelo SEMIB - Seminário e Instituto Bíblico Betânia 1983 e Psicanalista.

juntos + NOTÍCIAS REGIONAIS

POSSE DO PR. ADIR SAMUEL DA COSTA

ANIVERSÁRIO DA IGREJA BATISTA BOAS NOVAS DE MISSAL

TREINAMENTO DE PROMOTORES DE MISSÕES

Page 28: Revista Juntos Ed5 | Crianças

- faria menos visitas aos Shoppings do Egito;

- colocaria o filho em posição de prioridade na vida;

- seria o melhor modelo de uma pessoa equilibra-

da e temente ao Senhor.

Isso tudo valeria a pena, já que em poucos anos

não teria mais a presença do seu filho em casa, e

teria que aproveitar ao máximo o tempo disponível.

Que desafio, não?

Queridos pais, vocês devem estar pensando:

“Ainda bem que vou ter meu filho para sempre...”

– mas isso não é verdade. A atenção que seu filho

dá a você diminui a cada dia, à medida que outras

atrações começam a surgir em sua vida e ocupar a

mente dele. O tempo que você tem para pastoreá-lo

dentro dos caminhos o Senhor é bastante curto e

está diminuindo a cada dia.

Como você tem encarado este desafio? Já está

na hora de começar, e ser os melhores pais do mun-

do para o seu filho. Em tempo, “a mulher sem juizo

destrói seu lar com as próprias mãos”, mas “a mu-

lher sábia o constrói” (Provérbios 14.1). Como é que

está essa obra?

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juntos + DESTAQUE

Uma das histórias mais impressionantes que eu

encontro na Bíblia, é a história de Moisés, o grande

libertador do povo de Israel. Cheia de tramas, sus-

pense, não é a toa que já foi retratada em tantas

superproduções. Mas a história começa com um

desafio tremendo!

Moisés nasce numa época na qual os meninos

judeus nascidos eram assassinados, por decreto

de Faraó. Sua mãe, tentando desesperadamente

livrá-lo da morte, tenta escondê-lo, mas quando já

não consegue mais fazê-lo, decide colocá-lo numa

cesta, e soltá-lo no rio, na esperança que alguém o

encontrasse, e o salvasse. E adivinhe quem acha o

bebê? A filha de Faraó!

E agora eu pergunto: você acha que a filha do

rei do Egito iria gastar seu tempo cuidando de uma

criança? Claro que não! E então ela terceiriza o ser-

viço, e deixa o seu “novo filho” nas mãos de nin-

guém menos do que a própria mãe. E aí que vem o

desafio: a mãe deveria educá-lo, e quando estivesse

“grande”, o entregaria para a princesa. O que fazer

neste momento? Como agir nestes anos que estaria

em contato com seu próprio filho, a fim de educá-lo

dentro da vontade de Deus? A mãe de Moisés pro-

vavelmente fez algumas decisões:

- trabalharia menos para passar a maior parte do

tempo com seu filho;

- deixaria o hábito de assistir novelas ou jogos

de futebol;

RICARDO LEBEDENCO

Pastor da PIB Curitiba - Campus Vila Sandra

Bacharel em teologia pela FTBP e em Engenharia Agronômica pela UNESP. Pós-Graduado em Aconsel-hamento familiar pela FLT e l iderança avançada pelo Haggai, Havaí, EUA.

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As clínicas foram abençoadoras. Entre familiares e alunos atendemos mais de 100 pessoas. O Pr. Bob assumiu o mi-nistério nesta igreja há apenas dois meses e o impacto do trabalho foi maravilhoso. A imprensa da cidade divulgou nosso trabalho em três edições. O destaque do trabalho: as decisões de pais e alunos que receberem Jesus como Senhor e Salvador.

Nossa próxima parada foi em Williansburg, cidade his-tórica de uma beleza sem igual. O Pr. Jeff, capelão da re-pública dos estudantes local nos recebeu e após duas ho-ras da nossa chegada já estávamos trabalhando na maior clínica de toda a viagem. Entre alunos e familiares minis-tramos para aproximadamente 400 pessoas. Foi tempo de lembrar-se do cuidado de Deus renovando as forças.

Chegamos a Fredericksburg, cidade onde fomos aco-lhidos calorosamente e proporcionou a renovação das energias após um longo período longe da família. Aten-demos nesta cidade aproximadamente 300 pessoas entre crianças e familiares. Das marcas que levaremos desta ci-dade foram os cultos em que participamos e a alegria das famílias que levaram seus filhos as clínicas.

Louvamos a Deus pela parceria entre a Convenção Ba-tista Paranaense e a Convenção Batista da Virgínia (EUA). Que além dos Missionários da Bola, também conta com um projeto para construção de igrejas, e ao longo destes anos, por meio desses projetos os batistas paranaenses participaram de treinamentos de liderança e da constru-ção de vários templos, em muitas regiões do nosso esta-do. Já foram investidos mais de R$ 1 milhão. Os batistas norte-americanos motivados a usar o futebol como ferra-menta para evangelização foram usados para transformar muitas vidas pelo poder do evangelho.

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juntos + INTERNACIONAL

missionáriosda bola

FRANCISCO CORDEIRO NETO (CHINA)

Pastor e Missionário

Formado em Teologia pela Faculdade Teólogica do Paraná.Pós-Graduado pela Facel em Orientação e Supervisão Escolar. Missionário em eventos esport ivos. Membro da Igreja Batista do Cajuru (Curit iba/PR).

No dia 30 de julho, iniciamos mais uma viagem mis-sionária para os EUA, com o maior número de atletas que já tivemos, usando o futebol como ferramenta. Muita expectativa, porém a certeza do controle do Se-nhor em todas as coisas, desde a seleção do grupo. Há 15 anos realizamos a evangelização por meio do fute-bol, com o projeto “Missionários da Bola”.

Após uma longa viagem chegamos a Tampa (Flórida) e fomos recepcionados pelo Pr. Lisandro e sua equipe. Tempo de muitas bênçãos na vida dos alunos, familia-res e das igrejas que nos intervalos ouviam as músicas e os testemunhos de transformação dos atletas brasilei-ros. Atendemos 200 pessoas e vidas foram alcançadas. Das muitas bênçãos ouvidas e vivenciadas, destaca-se a conclusão do Pr. Eric: “Nós observamos que vocês amam nossos filhos e eles se sentem amados por vocês”. A lin-guagem do amor de Deus é universal e transpõe as bar-reiras do idioma.

Seguimos para Mappsville (Virgínia). Fomos recebidos pela missionária Marisa Sanchez. Nesta parada nosso tra-balho foi focado na comunidade hispânica. Atendemos, entre familiares e crianças, aproximadamente 70 pessoas com um dos grupos. O outro grupo trabalhou na igreja americana, em outra cidade, atendendo entre familiares e crianças 40 pessoas. Nesta região, o primeiro milagre que o Senhor operou foi não chover, uma vez que a previsão do tempo indicava tempo chuvoso para aqueles dias.

Das muitas bênçãos compartilhadas, destacamos o reencontro com Jimmy, um garoto de oito anos, que em 2012 oramos por ele, após uma cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro. Encontramos sua família e ele participou da ativamente da clínica – treinamentos minis-trados para crianças, adolescentes e jovens, onde apren-dem fundamentos do esporte (futebol), participam de um culto com testemunho e fecham com um jogo de futebol. Foi tempo de ouvir os milagres de Deus e ver vidas trans-formadas pelo Senhor.

Seguimos nossa missão rumo a Suffolk, onde o Pr. Bob Pipkin, da West End Baptist Church, nos recebeu.

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“OS BATISTAS NORTE-AMERICANOS MOTIVADOS A USAR

O FUTEBOL COMO FERRAMENTA PARA

EVANGELIZAÇÃO FORAM USADOS

PARA TRANSFORMAR MUITAS VIDAS PELO

PODER DO EVANGELHO.”

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juntos + MISSÕES ESTADUAIS

Alcançando os não alcançados

PRISCILA BORTOLOZZO

Missionária do Projeto Vida

Formada em Comunicação Inst i tucional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

“Você é louco!” - Falaram para o Pr. Paulo Novaes, quando compartilhou o que Deus estava lhe ordenan-do. Ele estava no Pará, em 1996 quando recebeu a visão de um ônibus equipado viajando e pregando o Evangelho a todos por meio das artes cênicas e as-sistência social. Ao voltar a Curitiba, Pr. Paulo adquiriu um motorhome vendendo um apartamento. Assim nasceu o Projeto Vida, uma missão que visa alcançar os não-al-cançados, levando a igreja para fora das quatro paredes. Hoje, o Projeto Vida atua em três eixos:

MISSÃO ITINERANTEAs equipes ALPHA, LOGOS, e DOULOS viajam pelo

Brasil realizando trabalhos evangelísticos em praças, ruas e colégios. No ano de 2012, foram realizadas 226 apre-sentações em instituições de ensino, passando por 65 cidades.

O Projeto Vida realiza a ação social, serviços gratui-tos, como: corte de cabelo, aferição da pressão arterial, algodão doce, entre outras atividades, e os missionários fazem o evangelismo pessoal.

Outra estratégia é o IMPACTO, que atrai a atenção com apresentações artísticas como pirofagia, danças, teatros e testemunhos. No total das atividades, em 2012, foram aproximadamente 1.030 pessoas que tomaram uma de-cisão de aceitar a Jesus e 80 pessoas reconciliaram-se com Cristo.

ESCOLA SOCIALEm um bairro carente em Curitiba (PR), a Sede do

Projeto Vida atende cerca de 210 crianças e adolescen-tes de 06 a 17 anos em situação de risco, com oficinas de música, teatro, dança, grafite, informática, esportes, reforço escolar, entre outras, buscando desenvolver as potencialidades de cada um, também lhes apresentando

o Evangelho. O Projeto atua com as famílias de cada um, com visitas domiciliares, distribuição de alimentos e estudos bíblicos.

ESCOLA DE MISSÕESO objetivo da Escola de Missões é capacitar pessoas

para o campo missionário por meio da estrutura do Pro-jeto Vida, dando o suporte necessário para que os alunos desenvolvam várias atividades de evangelismo. A Escola de Missões une teoria e prática, e está em sua 12ª edição, e já capacitou cerca de 140 missionários.

Saiba mais ou contribua conosco. Mais informações e con-tatos: [email protected]; vidapromocaosocial.org; (41) 3248-7676; ou facebook.com/VPSprojetovida.

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fissão Religiosa, está classificado como equiparado a autô-nomo. Os Tribunais Regionais do Trabalho, da 1ª Região, 3ª Região, 4ª Região e 12ª Região diante da discussões que trataram do tema da Função Pastoral e o vínculo emprega-tício disseram em seus julgamentos e que, em resumo, que “o exercício da atividade religiosa diretamente vinculada aos fins da Igreja não dá ensejo ao reconhecimento de vínculo de emprego, nos termos do art. 3º da CLT.

Se desejar, escreva para [email protected] e apresente sua contribuição sobre este relevante assunto.

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juntos + JURÍDICO

Ainda que este seja um assunto já trabalhado várias vezes e de diversas maneiras ainda existem dúvidas e nesta edição o Dr. Douglas Luiz, assessor jurídico da CBP no atendimento às Igrejas trás considerações importan-tes e pertinentes ao momento.

Como deve ser tratada a atuação do Ministro de Confis-são Religiosa em especial o Pastor que tem sua origem na Bíblia? Para os efeitos jurídicos, ela tem sido equiparada a autônomo, inclusive, por força da lei n.º 8.212 de 24.07.1991 que facultou a inscrição do Pastor perante o INSS. A Lei 10.403 de 19.01.2002 alterou as leis 8.212 e 8.213, ambas de 24.07.1991, dizendo agora em seu artigo 12 e alínea “c” o seguinte: “... São segurados obrigatórios da previdência so-cial, as seguintes pessoas físicas: o ministro de confissão re-ligiosa e o membro de vida consagrada, de congregação de ordem religiosa. Nessa classificação o INSS disse: são equi-parados a autônomos, e como tal segurados obrigatórios.

Assim podemos verificar que o Pastor ou Ministro de Con-

DOUGLAS LUIZ

Assessor Jurídico da CBP

Contato: assessor ia@bat istasparana.org.brBacharel em Direito pela Universidade Pontifícia do Paraná – PUCPR. Membro da Igreja Batista do Cajuru em Curitiba.

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É incalculável a influência que o pastor exerce na vida das crianças de seu reba-nho. Esta influência pode ser negativa ou positiva. Isso depende muito das atitu--des dele como também do relacionamento dos seus pais em relação ao pastor.

Há pastores que fazem questão de manter uma atitude ríspida e autoritária em suas relações às crianças. Os pais, às vezes, podem criar uma imagem negativa com referência ao pastor, com ameaças, dizendo: “Olha, vou contar para o pas-tor!”, ou “O pastor não gosta de crianças desobedientes”, entre outras. E com isso a criança vai criando uma aversão ao pastor e também à igreja.

É necessário, portanto, fazer tudo para criar uma relação amistosa, simpá-tica e atraente entre o pastor e a criança. O pastor deve dar atenção às crian-ças, tendo um relacionamento saudável e amigável com cada uma delas.

Em meus pastorados, sempre fui à porta para cumprimentar as pessoas, inclusive as crianças, que faziam questão de ganhar um abraço do pas-tor. Lembro-me de que em um domingo, certa irmã que j á estava bem próximo da sua casa, teve que voltar a pé porque a filhinha estava chorando por não ter abraçado o pastor.

Os pais, por sua vez, jamais devem co-mentar falhas e defeitos do pastor, es-pecialmente na frente das crianças. O pastor deve fazer o possível para criar um ambiente agradável em suas re-lações com as crianças. Elas fitam o pastor como representante do Papai do Céu. Tudo vai depender de seu comportamento e atitudes para que a criança sinta-se atraída para as coisas de Deus, seu Reino e Igre-ja. Esta pode ser também a forma como Deus há de falar às crianças e adolescentes, chamando-as para o Ministério da Palavra.

juntos + ORDEM DOS PASTORES BATISTAS DO PARANÁ

PR. JOÃO REINALDO PURIN

Pastor de Pastores

Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade do Estado da Guanabara (hoje Estado do RJ). Atualmente Pastor Jubilado e Emérito da Igreja Batista em Jardim Atuba/PR. Pastor de Pastores no-meado pela Ordem dos Pastores Batistas do Paraná.

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Remetente: Convenção Batista Paranaense | Rua XV de Novembro, 3270 – Alto da XV – Curitiba/PR – CEP: 80045-340 | Telefone: (41) 3362-7878