revista digital nerdofobia ed #11

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Enng nerdofobia a revista do nerd que so teme outro nerd EntrevistaFobia: O titio Martin ataca outra vez Pipocafobia: O que esperar do cinema em 2014 e os seus blockbusters ? RelatórioGamer: Livros de jogos são a nova febre Literária do Brasil 2014 - Ano II - Janeiro - #11 Begins

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Revista Nerd que trata de assuntos e informações sobre música, filmes, cultura, cinema, quadrinhos e diversidade em geral. This month with Podcast, star trek, rpg, Batman, shingeki no kyojin, robocop, noah, star wars, comics, 47 ronins, 300, the hobbit, smaug, xmen,

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Endingnerdofobia

a revista do nerd que so teme outro nerd

EntrevistaFobia: O titio Martin ataca outra vez

Pipocafobia: O que esperar do cinema em 2014 e os seus blockbusters ?

RelatórioGamer: Livros de jogos são a nova febre Literária do Brasil

2014 - Ano II - Janeiro - #11

Begins20142013

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Um tweet na REDAÇÃO

Tininha Magalhães

Anderson Veiga

Cleriston CostaQuer ser um colaborador da Nerdofobia, mande seu texto pra gente: [email protected]

E não deixe de seguir o twitter da revista Nerdofobia @nerdofobia

Alan Rocha

Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado...No fim sou mais normal que vc... :/

Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!

Paulistano radicado na Paraíba, nerd admirador de HQ's e de boa música.

"A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."

@tininhaloira21

@andersonbobby

nerdofobia editoriaL

Jefferson Lobo

@alan_mancrazy

@cleristoncosta

E spero que minhas sinceras descul-pas sejam aceitas. Tá eu não tô pedindo desculpas, tô só justifican-

do um atraso monstro nesse periódico que visava ser mensal. É assim mesmo demorou mas chegou e com a qualidade nerd de sempre.

A edição de janeiro traz um mix, ou melhor apanhado do que melhor se aproveitou no ano passado e o que de-vemos apreciar de melhor no ano pre-sente, sem querer ser um guia ou fazer uma retrospectiva, apenas a velha irres-ponsabilidade editorial de sempre.

A seção FotoFobia como sempre com fotos simplesmente supimpas, esse mês veja como o superman vê mundo. De Cima!

Pra quem gosta de cinema a sessão pipocafobia vai deixar você a par das principais estréias do cinema desse ano. Na seasonfobia falamos da melhor série de todos os tempos da última semana: Homeland! E nos passos de um papo ainda de-mos duas visões sobre o Hobbit 2 e sua controversa adaptação.

E pra não perder o hábito mostra-mos como ser um bom leitor falando de Thor e sua história nos quadrinhos e do mangá de gigantes comedores de gente. Animal!

Esperamos que tenham uma boa leitura e nos digam quais foram suas impressões sobre a revista e não deixe de acompanhar nossos projetos para-lelos como o nerdofobia.com e o nosso podcast semanal (ou não) o Nerdofobia-cast. Abraços a todos os Nerdofóbicos e que tenhamos um 2014 ainda mais pro-veitoso que o ano que morreu há pouco.

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The MotherFuckers Say Hello! Fériass!!

_ Estamos de férias, vão dar um rolé...Já é 2014 e vocês atrás dessas revista de merda!? Vão viver!

_ Vão beber vinho irmãzinhos... Eu tô em outra vibe aquiii!

[email protected]

ou dê um curtir na nossa fanpage do facebook: facebook/Nerdofobia

_ Vão escutar a merda do programa desse merdas desses editores. Um tal de nerdofobiacast. Tô em Cancum fumando charutos!

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Diretório

Nerdica

Quadrinhofobia Perfil

QuadrinhosNos passos de um Papo

Entrevistafobia

PipocaFobiaAgora vai! 2014 no cinema!

Com o titio Martin Again

Shingeki no kyojin e seus gigantes malditos!

Thor: O poderoso filho de Odin

O Hobbit e suas contróversias

Pen and Paper fará você sair do Whattsapp

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Em Fevereiro

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caNERD!

Quando Knights of Pen and Paper apareceu pela primeira vez para iOS e Android em 2012, ninguém podia imaginar que a estética e a mecânica de um RPG clássico poderia casar tão bem com um jogo típico de gerenciamento, como tantos TinyTowers e FarmVilles genéricos espalhados por lojas digitais para plataformas móveis por aí. Mas Knights não só funcionou como ganhou até uma versão mais bem acabada e estendida para o Steam.Pra quem quer um joguinho nstálgico pra passar horas ta ai sua pedida, jogar rpg!

Onde achar: https://play.google.com/store/apps/

Knights of Pen and Paper

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O Caminho do Jedi

Em O Caminho Jedi, o leitor vai desvendar os segredos e partilhar do conhecimento passado de geração para geração - aprendendo, inclusive, as nuances do combate de sabre de luz e a hierarquia Jedi. Além disso, conhecerá novos personagens, novas criaturas e novas naves. Passado de mão em mão de Mestre para Padawan, de Yoda e Obi-Wan Kenobi para Anakin e Luke Skywalker, este exemplar recebeu as anotações de cada Jedi que tocou e estudou suas páginas - adicionando suas experiências pessoais e as lições aprendidas.Impossível não desejar!

Procure aqui: Submarino

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A entrevista desse mês é mais uma das várias concedidas pelo nosso titio Martin, nada melhor para fechar o ano de 2013 e abrir 2014 cheios de expec-tativas para o que vai ser um dos livros mais aguardados pelos fâs do velhinho sanguinário. Enquanto o livro não sai vamos curtir as loucuras do escritor das crônicas de gelo e fogo. A entrevista foi feita durante a Comic-Con de San Diego de 2013, a editora do io9, Charlie Jane Anders quem conduziu.

Confira a tradução do original.

Então, me passou pela cabeça ago-ra, que você já está trabalhando

Como nosso titio assassino de personagens bacanas. George R.R. Martin

nesta série há mais de 20 anos.

Martin: É meio assustador perceber isso, sim. Mas lembre-se que, vez ou outra, eu trabalhei em outras coisas também, apesar de ter começado a es-crever As Crônicas em 1991.

Há cenas que você sonhou em 1991 e que você está finalmente come-çando a escrever agora?

Martin: Sabe, eu bolo um monte de coi-sas, mas não necessariamente escrevo todas elas. Tenho “arquivos” de ideias sobre livros que gostaria de escrever um dia, mas eu provavelmente nunca vou chegar a escrevê-los. Algumas passa-gens estiveram nesses “arquivos” por 40 anos. Eu não sei, é sempre o que você

entrevistafobia

“Mas, no verão de 91, isso veio a mim do nada, e eu

comecei a escrever e seguir onde a maré me levava. No final daquele verão, eu sa-bia que tinha uma grande série. Inicialmente eu pen-sei que era uma trilogia, mas a coisa foi além.”

está sentindo vontade de escrever em um dia em particular.

Mas há cenas nas Crônicas de Gelo e Fogo que você sonhou há 20 anos, que está finalmente escrevendo agora? Momentos que você estava animado para que finalmente che-gassem?

Martin: Sim. Eu não sabia no início, em 91, eu ainda não sabia bem o que eu tinha. Eu nem sabia se era um romance ou uma novela (tipo de narrativa geral-mente menor que o romance e maior que o conto, geralmente centrada em apenas um núcleo ou em apenas um personagem) ou algo assim no início. Então eu meio que tive que descobrir isso. Mas, no verão de 91, isso veio a mim do nada, e eu comecei a escrever e seguir onde a maré me levava. No final daquele verão, eu sabia que tinha uma grande série. Inicialmente eu pensei que era uma trilogia, mas a coisa foi além. O tamanho é outro e eu acrescentei al-guns outros elementos nos livros, com os mesmos personagens de 91.

Quando você pensou que era uma novela, sobre o que você achava que seria?

Martin:[ risos ] Oh, cerca de 30.000 palavras. Eu não sei. Eu não trabalho dessa forma. Sabe, eu tinha as cenas,

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Eu ainda amo todos os perso-nagens. Mesmo alguns que não são muito amáveis. Pelo menos os personagens com ponto de vista. Quando estou escreven-do, no ponto de vista de um

desses personagens, eu estou realmente dentro de sua pele.

"

"

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tinha os personagens, eu tinha uma es-pécie de sequência de para onde isso iria. Em algum momento, eu parei e de-senhei um mapa, e nesse momento eu acho que já sabia que tinha que ser pelo menos um romance. Provavelmente, ti-nha que ser uma trilogia. Em 91, trilogia ainda era o modelo que todos que escre-viam sobre fantasia usavam. Jordan foi quem quebrou esse conceito, indo além do conceito de trilogia, e não tenho cer-teza se isso já tinha acontecido ainda, em 91 (Robert Jordan autor da saga A Roda do tempo que ao todo teve 14 li-vros).

O que fez você perceber, no meio do primeiro romance, que tinha de ser mais do que uma trilogia?

Martin: Foi bem no final, foi por vol-ta de 95 que percebi que tinha que ser mais do que uma trilogia, porque eu tinha 1.500 páginas do manuscrito e eu não estava nem perto do fim do primei-ro livro. Então eu disse: “Eu sei que essa história não vai caber em três livros. Eu vou ter que quebrar esse primeiro livro em dois só pra começar”. Foi aí que eu percebi que exigiria uma certa quanti-dade de reestruturação, mas voltei e fiz isso, tirei cerca de 300 páginas ou mais, foi o que tornou-se o início do segundo livro. E mudei algumas coisa de lugar. E por um tempo eu dizia, “Bem, é uma trilogia de quatro livros”. Havia precedentes para isso. Gene Wolfe, um amigo meu , escreveu uma série de quatro livros, a ” trilogia de quatro li-

vros”, ele costumava brincar sobre isso. E então, em algum momento no final do processo, quando a mesma coisa que aconteceu com o primeiro livro aconte-ceu com o segundo, eu percebi “Bem, talvez sejam seis livros”. Eu nunca disse cinco, eu saltei direito de quatro para seis. E então, durante anos, eu diria que era uma série de seis livros. E en-tão Parris, minha esposa, ficava atrás de mim mostrando sete dedos. Então ago-ra eu estou dizendo sete, mas não faço mais promessas.

Você sempre diz que “o conto cres-ce enquanto é contado” (do original: the tale grew in the telling).

Martin: Essa frase é de Tolkien na ver-dade, eu roubei isso. Porque O Senhor dos Anéis começou inicialmente como uma sequência de O Hobbit. E inicial-mente só deveria ser um livro para crianças, uma pequena aventura de um Hobbit. E isso, obviamente, se tornou algo muito, muito maior.

Existem quaisquer personagens por quem você tenha, tipo, caído de amores? Que você tenha, simples-mente, ficado excitado por mais?

Martin: Eu ainda amo todos os per-sonagens. Mesmo alguns que não são muito amáveis. Pelo menos os persona-gens com ponto de vista. Quando estou escrevendo, no ponto de vista de um desses personagens, eu estou realmen-te dentro de sua pele. Então, você está tentando ver o mundo através de seus olhos para entender por que eles fazem as coisas que fazem. E todos nós, até mesmo personagens que são pensados para serem maus, que são maus, em algum sentido objetivo, não se conside-ram bandidos. Há uma história em quadrinhos, ou algo parecido, em que o Caveira Verme-lha (vilão da Marvel Comics) se levanta de manhã e pergunta: ” Que maldade eu posso fazer hoje?” As pessoas reais não pensam dessa forma. Todos pensa-mos que somos heróis, todos nós pen-samos que somos os mocinhos. Temos

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nossas racionalizações quando fazemos coisas ruins. “Bem, eu não tinha esco-lha”, ou “É a melhor alternativa entre várias ruins”, ou ainda “Não, foi uma boa coisa, porque Deus me disse isso “, ou então “Eu tive que fazer isso pela mi-nha família”. Nós todos temos racionali-zações pelas bobagens que fazemos ou coisas egoístas ou coisas cruéis. Então, quando eu estou escrevendo do ponto de vista de um dos meus personagens que fez essas coisas, eu tento ter isso em mente. É o que eu faço, por isso há uma empatia lá que me faz amar mesmo pessoas como Victarion Greyjoy, que é, basicamente, estúpido e brutal. Mas ele se sente ofendido e vê o mundo de uma certa maneira. E Jamie Lannister e

Theon Greyjoy , todos eles têm os seus próprios pontos de vista. Eu amo todos eles. Alguns eu acho que amo mais do que os outros.

Isso é uma coisa que eu amo so-bre sua escrita, você captura esse monólogo interior que as pessoas têm, onde falam a si mesmos em que acreditar, em uma narrativa fixa. Mais ou menos como Sherwood Anderson. Você já leu Winesburg , Ohio?

Martin: Não, não li.

É sobre pessoas que ficam obceca-das com uma ideia e decidem que ela é verdade. O que os transforma em uma espécie de monstros.

Martin: Bem, é claro que você vê isso na vida real com um monte de pessoas religiosas.

Onde estou tentando chegar é que você teve esses personagens e luga-res por 22 anos, e isso é muito tem-po para viver com um determinado conjunto de personagens. Você não perdeu o interesse em qualquer um desses personagens durante todo esse tempo?

Martin: Veja, não realmente – porque eu não terminei a história que eu quero contar. A história que começei a contar em 1991, ainda não está completa. Acho que se eu finalmente terminar esses

sete livros, ou quantos forem necessá-rios, estarei cansado deles. Eu não vou estar necessariamente aberto para vol-tar e contar mais histórias sobre aque-les que sobreviveram. Aí você tem algo como Sherlock Holmes e as Cataratas de Reichenbach, esse tipo de coisa, “Es-tou farto de Sherlock Holmes, eu nunca mais quero escrever mais histórias sobre ele”. Mas eu não terminei ainda. Sejam quantos livros forem, quantas palavras tiver, ainda é a mesma história. Uma história que ainda não terminou. Quero terminar de contar essa história. Aí en-tão eu vou me preocupar com isso. Agora, eu me distraio com outras histórias. Estou propenso a me apai-xonar por ideias e me apaixonar pelos personagens. Então, às vezes eu vou estar escrevendo algo mais, trabalhan-do em outra coisa. E é um momento de paixão. “Oh, eu queria poder fazer isso”. Mas não é uma rejeição à Gelo e Fogo, é mais um breve período de amor com uma nova ideia, que de repente está em minha cabeça e eu realmente quero es-crever sobre essas outras pessoas que estou pensando. “Hum, isso é interes-sante”. Eu tenho dado muitas entrevistas, e falado sobre minha ideia de como es-critores se dividem entre jardineiros e arquitetos, e como eles abordam o ma-terial. Eu sou muito mais um jardineiro. E eu não sei de onde essas coisas vem. Eu não sou um cara espiritual, não creio que se trata de uma musa. Eu não te-nho certeza sobre essas coisas de lado

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esquerdo, lado direito do cérebro, talvez seja algo parecido. Está vindo da minha mente, obviamente, mas não necessa-riamente vindo do meu consciente, da minha mente prática. É como se essas ideias, esses per-sonagens, estivessem em uma espécie de bolha dentro de minha mente e um dia eles não estão lá e no dia seguinte eles estão lá. Eles estão vivos e estão sussurrando na minha cabeça, e eu que-ro escrever sobre essas coisas. Isso é o tipo de coisa que acompanha o que todo escritor diz sobre ter uma musa [ inspi-radora ], e eu sei que irrita os meus fãs – alguns deles pelo menos – que eu ain-da trabalhe em Wild Cards ou ainda faça outras coisas. Mas amo isso. Eu amo fazer coisas diferentes. Há um perigo de fazer apenas um projeto, e nada mais, e ficar preso em um entrave criativo ou em qualquer ou-tra coisa.Tem que haver um nível de alegria no que você está fazendo.

Você realmente disse uma vez que “não gosta de escrever”, mas “gosta de ter escrito”?

Martin: Sim. O que não é uma coisa só minha também. Um monte de escritores dizem isso. Mas escrever é difícil. Quer dizer, eu sento lá e trabalho para isso. Há dias em que eu me levanto e digo: ” Para onde diabos o meu talen-to foi? Olhe para essa porcaria que eu estou produzindo aqui. Isso é terrível. Olha, eu escrevi isso ontem. Eu odiei

isso, odiei isso!” E eu posso ver uma cena na minha cabeça, e quando eu ten-to coloca-lá em palavras no papel, as palavras são desajeitadas, a cena não está do jeito certo. É tão frustrante. E há dias em que simplesmente flui. Abrem-se as comportas, e lá está. Páginas e páginas chegando. De onde diabos isso tudo vem? Eu não sei. Eu tive, desde muito cedo na minha carreira, antes mesmo de ser um escri-tor profissional – vou voltar agora para os meus dias de fanzine nos anos 60 e 70 – eu era muito propenso a histórias que começam e nunca terminam. Eu ti-nha alguma grande ideia e queria come-çar uma história, eu ia escrever algumas páginas, cinco páginas, dez páginas, e nunca era tão bom como quando estava na minha cabeça. Era essa coisa incrível, de eu colocar no papel, e nunca ser tão bom quanto eu imaginava que seria. En-tão eu pensava em alguma outra ideia, e eu dizia, “Sim, esse vai ser realmente mágico!”. E eu colocava de lado o outro feito pela metade.

Curtiu a entrevista, veja ela na integra em:

http://www.gameofthronesbr.com/

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Quadrinhofobia

Perfil

O loiro mais chapa quente dos quadrinhos, o Deus do Trovão, o filho mais amado de Odin, ninguém menos que o poderoso Thor...Mais um perfil em parceria com o InterruptorNerd.

Thor

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As quatro mentes criativas res-ponsáveis por melhorar(e muito) o deus nórdico do trovão(que eu

acho que tinha que ser deus do raio, mas tudo bem) foram: Stan (ladrão de ideias) Lee, Larry Lieber, Jack O REI Kirby e Joe Sinnot, em Journey into Mistery 83, lançada em 1962, ou seja, a paquita loira já é um 50tão.

No principio da sua aventura, Thor é um Deus extremamente arrogante, de bom coração e talz, mas arrogan-te até dizer chega e, graças a isso, seu pai, o grande deus Nórdico, Odin, deci-de que o filho, depois de acabar com o pacto de não agressão entre os Asgar-dianos e os Gigantes de Gelo e fode a porra toda, precisa aprender sobre hu-mildade, já que o deus caolho diz que alguém só é poderoso de verdade se for humilde, na pratica é um: vai lá se fu-der e virar gente loirão. Ou você pode

Por Asgard!!!Texto: joão Gabriel

usar a premissa básica dos herois mar-vel “Grandes Poderes, Grandes Respon-sábilidades”, ou vocês não sacaram que isso rege as ações dos herois(em sua maioria).

Depois de vir pra Terra, Thor não só perdeu os poderes como foi no filme, ele acaba se tornando outra pessoa, literalmente. Sai o deus loiro, poderoso, porradeiro, fodão e entra o cara normal, magrelo e, ainda por cima, manco, mas ele tem uma vantagem: É Medico, mas quem se importa, ele é só um cara nor-mal que é objeto de pena de sua paixão platonica, a enfermeira Jane Foster(sim, enfermeira e não astrofisica). Mas antes de xingarem a coitada, lembrem-se que isso era nos anos 60 e a mentalidade era bem diferente da atual e não foi só a paquita loira que sofreu com isso, o Demolidor também sofria dessa mesma parada. Mas eu to me afobando, vamos um pouco mais pra trás na história do Deus do Trovão.

O pequeno deus foi concebido de-pois de um desejo de Odin de ter um

Não desafie o poderoso Thor... O personagem mais forte da Casa das Idéias!

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filho que fosse um tipo de “ligação” com Midgard(Terra) e assim, começou a tentar conquistar Jord(mais conheci-da como Gaia), a deusa/ Mãe -Terra pra que ela gere seu filho ai né, ce sabe, depois de jantares, idas ao cinema, flo-res, chocolates e muito nectar alcoólico na cabeça, o primogênito e futuro rei de Asgard finalmente nasce, em um pe-quena caverna na Noruega.

Levado por Odin para Asgard, Thor cresceu junto com o filho adotivo(ou melhor, tomado) do Pai de Todos, Loki, o Deus da Trapaça e apesar da inveja correr solta, a infancia dos dois foi bem tranquila, pelo menos, até Odin enco-mendar o Mjounir para o seu filhote mais velho quando ele tinha só 8 anos(-mesmo que ele só pudesse realmente empunha-lo quando se mostrasse dig-no), o que enraizou ainda mais a inveja e raiva de Loki pelo irmão, sempre mais afortunado. Depois de crescido, Thor finalmente vai a Midgard, ver como são as coisas por aqui(e, zológicamente, encher a cara e catar umas cocotas), isso por volta do século IX, lá conhe-ceu os vikings, povo que já cultuavam o loirão e o resto da patota Asgardian, o que alimentava o ego de Thor, mas logo ele percebe que esses homens eram, em sua grande maioria, um grupo de psicopatas e amantes da violencia des-necessária, pois eles obliteram toda a forma de vida de um mosteiro cristão que eles encontram, o que deixa Thor triste e putaço, afastando-o do povo de Midgard por seculos, só retornando, na

Thor e seu Mjolnir, sinônimo de terror no coração dos

inimigos!

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É homem de ferro a vida não tá fácil pra quem desrespeita um Deus!

época da Segunda Guerra Mundial, aon-de caiu na porrada com o Invasores.

Mas voltando ao Dr. Mancuéba(co-mo diria o meu amigo Junior), um belo dia, o seu papai mistico decide que o rebento já teve sua lição de humilda-de(afinal, ele não foi simplesmente “re-baixado” como no filme, ele virou um cara magrelo com problema na perna), coloca uma vontade imensa vontade de ir para a Noruega(comer bacalhau, sei lá), e lá acaba encontrando com um grupo de aliens de pedra, se eu não me engano são de saturno, não me lembro agora, e um cajado. Ai você me pergun-ta, o que importa se ele achou um caja-do, uma muleta, um taco de basebol se ele ta enfrentando aliens, ALIENS!!!! E eu te respondo incauto leitor, o cajado era, na verdade, o Mjounir desfarçado e, ao bate-lo no chão, transforma-se na Paquita Loira e arregaça os aliens na porrada. Claro que posteriormente mu-daram que ele realmente encontrou o martelo, com a inscrição clássica “Aque-le que levantar esse martelo, se for dig-no, terá então o poder de THOR!”

Eis que no ano seguinte, Thor se junta com outros herois da Marvel para fundarem Os Vingadores, essa história é muito legal, mesmo que seja simples, o plano do Loki de dominar o Hulk para derrotar o irmão(e os outros herois no processo) é funcional e bem narrado. E graças a isso, Thor passa a integrar os Vingadores por muito tempo e, durante esse tempo, acaba recuperando todas

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as suas lembranças e descobrindo o por que de ter se tornado Donald Blake.

Tempos e várias aventuras depois, nelas inclusa o triangulo amoroso en-tre Thor, Jane Foster e Sif, com direito a uma parada muito massa, a fusao das duas(O que poderia ser uma coisa boa, mas...) e, posteriormente, a separação das duas e Jane se arrumando com um outro mortal, já na fase do Simonson, temos o meu coadjuvante favorito das histórias da paquita loira, Bill Raio Beta. Bill foi criado geneticamente por uma raça alien para ser seu protetor, só que sua aparencia bizarra(É um tipo de ca-valo humanoide muito doido, como diria minha namorada.) o afastava do seu povo(que era uma renca de escrotos com o cara).

Confundindo o Loirão com os seres que foi criado para combater e, bem, regra 68 da Marvel, ou seja, eles caíram na porrada. Olha, que foi uma porrada-ria fenomenal e o cavalão(UUUIIIIII!!!!) leva a melhor e toma o Mjounir pra si. Nesse exato momento Odin teletrans-porta o Martelo e seu portador, que, teoricamente, seria Thor para Asgard, mas advinha quem chega lá? O Poco-tó guerreiro espacial, Bill Raio Beta, o que dá um susto em Odin e no próprio Bill. Logo o deus caolho trás seu filho e, vendo que o martelo não seria devolvi-do de forma pacifica, propoe um novo combate pela posse do martelo e ad-vinhem? Thor perde denovo, mas logo tudo é resolvido e Bill ganha um marte-

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lo no estilo do Mjounir.

Depois de um beijo de uma dona de casa, o deus loiro acaba se tornando um sapo. Sim, você leu certo, UM SAPO e olha, é uma das minhas fases favori-tas. A luta do sapo thor e seus amigos sapos na guerra contra os ratos e é cla-ro, as maquinações de Loki(afinal, quem seria o responsável por fazer isso com o Loirão?!). De volta a Asgard, Thor consegue voltar ao normal, mas todo arrebentado e com cicatriz no rosto, cortesia de Hela, num encontro anterior com o heroi, e por isso deixou uma bar-ba para cobrir a cicatriz. E falando na deusa do inferno nordico, além da cica-triz, sua vingança contra Thor foi além: Ela o tornou TOTALMENTE imortal, mas seus ossos seriam bem mais fracos, o que, com as batalhas, fariam ele ficar totalmente debilitado e sofrendo eter-namente, que o obrigou a criar e usar uma armadura para poder lutar e viver normalmente. O melhor dessa parte é, depois que ele se vinga de Hela e se recupera com a surpreendente ajuda de Loki, o qual, tem o braço quebrado por Thor, pelo filhote de Jottum ser tão es-croto e filho da puta.

Nos anos 90 tivemos a fase mais feia e esquecível do deus do trovão, a fase que o senhor Warren Ellis transfor-mou os deuses da marvel em aliens(-conceito usado nos filmes) e foi uma bosta. Puta que pariu que ideia imbe-cil Ellis, precisava cagar tanto e, porra

Deodato, eu sei que não é culpa sua, mas QUE MERDA DE UNIFORME É ESSE VELHO??? Ta, os anos 90 foram tristes pros quadrinhos, mas os 3 uniformes do Thor são horriveis e as histórias seguem na mesma categoria dos uniformes. Mas mesmo assim, eu chorei quando o Thor se joga dentro do Massacre pra absor-ver a energia, claro que ai vem HEROIS RENASCEM e vira aquela merda Liefel-diana e Leeana, mas deixa essa merda pra lá.

Depois de “ressuscitar” e combater os Deuses Sombrios, Thor acaba assu-mindo o trono depois da batalha contra Surtur. Mas, logicamente, Loki(sempre ele!), cria um plano para acabar com Thor e governar Asgard, o plano foi tão grande e absurdamente bem sucedido, que trouxe o Ragnarok. Depois de muita luta e perda de amigos e aliados impor-tantes para Loki e seu grupo infernal, Thor decide que precisa da força Odin(e é guiado e escrotizado pela sua repre-sentação) para salvar Asgard e seu povo, e se para isso ele precisar repetir o sacrificio de seu pai, ele fará. Obvia-mente não seria tão simples e Thor tem que fazer um sacrificio maior do que o de Odin, tanto que acaba, batendo na trave pra morrer, retornando com O FODÃO, tanto que ele descobre deuses acima dos Asgardianos que se alimen-tam do ciclo de vida e morte do ragna-rok, sendo confrontados pelo deus do trovão que decide acabar com essa far-ra do boi e trás o Ragnarok definitiva-mente, destruindo Asgard e todos seus

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habitantes(amigos e inimigos).

Após a Guerra Civil, Thor ressus-cita( e os outros Asgardianos também, mas em corpos mortais) e decide res-tabelecer Asgard flutuando em cima de parte de Oklahoma(ele comprou um terreno do tamanho da casa do caram-ba) e começa a restabelecer o reino dourado. Destaque para: Loki trolando Sif e a SURRA FEDERAL que Stark leva. CHUPA HOMEM DE FERRO!!! E, nova-mente, Loki faz das suas e ressussita Bor(pai de Odin), só que dominado pelo mal e Avô e Neto acabam se enfren-tando e Thor, depois de muito apanhar, consegue vencer. Mas por ter matado seu avô, primeiro rei de Asgard, acaba banido.

Depois disso, advinha o que acon-tece? Loki, denovo, mais uma vez, no-vamente, apronta das suas e usa Nor-man Osborn(lider do Martelo) e seu exercito super humano pra atacar As-gard na saga O Cerco, que é bem legal e termina com a destruição da nova Asgard pelas mãos do ultra poderoso(e ultra maluco) Sentinela(ja dominado pelo Vácuo sua outra personalidade). O que deixa Thor putaço ao ponto de ele decidir matar o cabra. Agora vamos fa-zer mais uma pausa pra zoar os fãs do Hulk? Bom, o monstrengo verde se bor-rava de medo do Vácuo, o próprio Hulk admite isso e tal, então....quem matou o maluco ultra poderoso? Thor! Logo, Thor é superior ao Hulk, mas daqui a pouco dou mais um motivo pra paqui-

ta loira ser mais poderoso e forte que o Gigante Esmeralda. Vilões tomam na tarraqueta e Asgard vai pro saco deno-vo, mas pelomenos Loki morreu e teve inicio A Era Heroica.

Acho que a melhor forma de en-cerrar o Perfil é com a saga O Próprio Medo, que não é nada de mais, mas Thor se opondo ao seu pai em favor dos humanos é muito foda, sempre sendo perguntado: Você é um homem ou um deus? Mas não culpem tanto o velho, ele queria salvar o filho da profecia com a Serpente(que na verdade é seu tio e o verdadeiro Pai de Todos de Asgard). A batalha contra os dignos é bem legal, principalmente o quebra pau contra o Coisa e o Hulk COM PODERES AMPLIA-DOS e DESCE O CACETE NOS DOIS. Infelizmente no fim, o loirão acaba mor-rendo, mesmo destruindo O Serpente. Mas não se preocupem, afinal, ninguem fica morto nos quadrinhos e ele já vol-tou e ta no Marvel Now(que, ao que parece, vai se chamar Nova Marvel aqui no Brasil).

Lembrando que, suas principais aparições fora dos quadrinhos foram nos desenhos desanimados e no cine-ma, em seus filmes solos e em Os Vin-gadores. Apareceu também em video games e, é claro, aquela linda apari-ção no filmaço O Retorno do Incrivel Hulk(essa serie e os filmes são a melhor coisa do Hulk e uma das unicas coisas que gosto dele). Bem galera, é isso. Ta ai o perfil

do MELHOR SUPER HEROI DE TODOS TODOS TODOS, mas você tem o direito de discordar, mesmo que isso signifique estar errado. Inté.

PS: Não citei o Thor Ultimate por que, bem, deu preguiça e foda-se.

Para o Original: http://interruptornerd.blogspot.com.br/

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Quadrinhofobia

Shingeki no KyojinShingeki no Kyojin

Gigantes pelados comedores de gente

por: Anderson Veiga

Gigantes pelados comedores de gente

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Sabe aquelas coisas que surgem meio que do nada e se tornam ver-dadeiras sensações? Eis Shingeki no Kyojin, o anime/mangá que de

uns tempos pra cá vem conquistando espaço mesmo entre aqueles que não são lá muito apreciadores dessas mídias orientais.

Eu conheci a obra na metade de setembro, quando vi dicas sobre o que assistir em alguns vlogs e podcasts. A sinopse me interessou e eu resolvi re-correr à locadora do Paulo Coelho para conferir direitinho qual era e devorei 24 episódios a tempo de pegar o 25º, vul-

go season finale, no momento o lança-mento.

Mas sobre o que ela fala mesmo? Pois bem: Há muito tempo a humani-dade quase foi exterminada quando de súbito os titãs, seres humanoides desprovidos de inteligência que ata-cam aparentemente sem motivo algum, surgiram e começaram a devorar todo mundo. O que restou da população vive agora a salvo por mais de cem anos dentro de muralhas gigantescas, até que um titã colossal de mais de cinquen-ta metros de altura surge de repente e destrói parte da muralha externa permi-

Gigantes Malditos!

tindo a entrada de outros como ele que atacam uma das cidades humanas.Bastou um episódio para que eu ficasse totalmente fisgado e quisesse acompa-nhar a trajetória de Eren Jäger, Mikasa Ackerman e Armin Arlert, nossos pro-tagonistas rumo a descobertas sobre o (muito) misterioso mundo que os ro-deia. Sem contar na abertura que é sim-plesmente sensacional.

O triste é que agora com o final da primeira temporada, o anime ainda não tem data de ser continuado, ape-sar do enorme sucesso de audiência em terras nipônicas e do crescente interes-

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Shingeki no Kyojin

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se mundo afora. A solução então é ler o mangá através da locadora do Paulo Coelho (pelo que eu pude apurar, o que foi mostrado no anime tem continuação direta a partir do #33 do mangá), ou esperar até fevereiro, quando a Pani-ni prometeu começar a lançar a versão nacional do mesmo sob o nome de “Ata-que dos Titãs - Shingeki No Kyojin”, com duzentas páginas em cada volume ao preço de R$ 11,90.

Mas se mesmo assim você não se aguentar de ansiedade, pode sair ma-tando titãs por aí em Shingeki no Kyojin -Jinrui Saigo no Tsubasa (A.K.A. Attack on Titan: The Last Wings of Mankind), jogo para Nintendo 3DS que será lança-do no dia 5 de dezembro no Japão, mas que infelizmente ainda não tem data prevista para o ocidente.

Mikasa sua Lindaa!!!

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fotoFobia

Olha eu na area de novo. Depois dessa pausa gigantesca, em que eu pensei que a re-vista havia se findado voltamos e eu trouxe mais um garimpo de fotos superbacanissímas para gente. Você já viu muitas das paisagens que serão mostradas aqui, mas com certeza jamais viu esses locais da forma como verá agora!

Essas belíssimas imagens aéreas mostram como você veria o mundo se você fosse um pássaro, um avião ou simplesmente o superman!

Para a lista completa veja: http://www.tudointeressante.com.br/2013/12/as-30-imagens-aereas-mais-surpreendentes-que-voce-ja-viu.html

Como o vê o mundo

Superman Tininha Magalhães

por

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Barcelona

Cidade do México

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Amsterdã

Cataratas do Niágara, EUA

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Rio de Janeiro

Arco do Triunfo

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PIPOCAFOBIA

Os mais esperados 2014

O cinema está numa crescen-te. Podemos não ter tidos grandes filmes de interpretação no ano que passou, mas os blockbusters e os filmes de heróis cumpriram um bom papel em entreter, então nada melhor que aguardar bons blo-ckbusters de nerd no ano vindouro. Sem esquecer que o ano que vem precede o ano nerd no cinema que será 2015, consideremos o ano que vem uma prévia...

Então confira nossa lista e veja se as suas preferências são as mes-mas que as nossas.

Por Alan Rocha

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Edge of Tomorrow

I, Frankstein

Sci-fi estrelada por Tom Cruise e dirigida por Doug Liman (A Identidade Bourne, Jumper). Baseado no romance de Hiroshi Sakurazaka, o filme acompanha o tenente-coronel Bill Cage (Cruise) e a soldado das Forças Especiais Rita Vrataski (Emily Blunt), juntos eles tem que lutar contra uma raça alienígena hostil conhecida como Mimics, numa gaiola continuamen-te voltada para uma batalha fatal através de um sequência de tempo. Emily Blunt como sempre bela.

Edge of Tomorrow estreia em 6 de junho.

Baseado na graphic novel I, Frankenstein o filme tem direção de Stuart Beattie (Guerreiros do Amanhã). A história se passa nos dias de hoje e segue a criatura Frankenstein - Adam (Aa-ron Eckart), que está sendo caçado por demônios que querem aprender o segredo de sua criação. Tentando encontrar seu próprio caminho, ele acaba se envolvendo em uma guerra en-tre dois clãs imortais em uma cidade ancestral chamada Dar-khaven. Yvonne Strahovski, Bill Nighy, Socratis Otto, Miranda Otto e Jai Courtney estrelam.

FRANKENSTEIN: ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS estreia em 24 de janeiro.

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47 Ronins

Robocop

Keanu Reeves retornar a ação no explosivo 47 RONINS, dirigi-do pelo estreante Carl Rinsch. Depois de um traiçoeiro senhor da guerra matar seu mestre e expulsar sua espécie, os 47 samu-rais sem líder se comprometem a buscar vingança e restaurar a honra de seu povo. Expulsos de suas casas e dispersos por todo o país, um parte dos ronins procuram a ajuda de Kai (Reeves), um mestiço que foi rejeitado, que encontrará no seu caminho bestas míticas em um mundo selvagem e perverso que muda aterrorizadamente a todo momento. Este exilado, proscrito e escravizado se torna a arma mais letal e vai se transformar em um herói que inspirará os 47 ronins para vingança

47 RONINS chega aos cinemas em 31 de janeiro

Joel Kinnaman será o ciborgue policial do futuro nesta refil-magem de José Padilha. Michael Keaton, Gary Oldman e Sa-muel L. Jackson abrilhantam o elenco. RoboCop se passa em 2028, ano em que a tecnologia robótica avançada é dominada pela multinacional OmniCorp. No exterior, seus drones são usados por militares há anos, custando bilhões para a linha de fundo da OmniCorp. Agora a empresa quer trazer sua tec-nologia para conter a onda de crimes em Detroit - um policial gravemente ferido (Joel Kinnaman) no cumprimento do dever é a chance da OmniCorp para criar seu policial parte homem, parte policial-robô.

ROBOCOP chega aos cinemas em 31 de janeiro.

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300 Rise of an Empire

Interstellar

Rodrigo Santoro não é o unico à retornar na sequência ago-ra dirigida por Noam Murro (Vivendo e Aprendendo). Zack Snyder, ocupado com seu Batman VS Superman, produz o fil-me. No filme, Themistocles (Sullivan Stapleton) lidera o grupo de principais guerreiros da Grécia em busca de uma vitória sob as forças persas de Xerxes (Rodrigo Santoro) que tem ao seu lado Artemesia (Eva Green). Além disso tems de volta a rainha Gorgo brilantemente interpretada por Lena Headey.

300: A ASCENSÃO DE UM IMPÉRIO estreia 7 de março.

Pouco se sabe sobre o novo filme de Christopher Nolan, mas seus antecedentes trabalhos falam por si só. Nolan escreveu o roteiro do filme com seu irmão Jonathan Nolan, e também o físico Kip Thorne, que segue um grupo de exploradores num buraco negro recém-descoberto. Anne Hathaway, Matt Damon, Jessica Chastain, Matthew McConaughey, Michael Caine, Ca-sey Affleck, David Oyelowo e Mackenzie Foy estrelam a produ-ção.

Interstellar chega aos cinemas em 7 de novembro.

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Hércules

Pompéia

Dirigido por Brett Ratner (trilogia A Hora do Rush) o filme estrela por Dwayne jonshon, também traz Aksel Hennie, Rufus Sewell, Ian McShane, Antje Traue, Joseph Fiennes, Peter Mul-lan e John Hurt. Na trama um semideus [Hércules] atormen-tado foi mandado à terra, era o poderoso filho do deus Zeus. Após doze árduos trabalhos e da perda de sua família, a alma escura e cansada do mítico herói havia virado as costas para todos os deuses, encontrando o seu único consolo em combate. Ao longo de anos, ele encontrou a companhia de seis amigos semelhantes, sua única virtude era o seu amor pela luta e pre-sença da morte. Até o rei da Trácia contratá-los para treinar seus homens e se tornar o maior exército de todos os tempos.

Hércules: The Thracian Wars chega em 25 de julho.

Dirigido por Paul WS Anderson (Franquia Resident Evil), o filme é estrelado por Kit Harington como um escravo que se tornou gladiador, chamado Milo, que se apaixona por uma nobre (Emily Browning), na véspera de uma grande erupção vulcânica que destrói Pompéia, um evento que traz também o encontro com o homem que matou seus familiares, anos atrás. Kiefer Sutherland, Jared Harris, Carrie-Anne Moss, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Jessica Lucas e Paz Vega também estão no elenco.

POMPÉIA estreia em 21 de fevereiro.

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Noah

Into the Woods

Darren Aronofsky traz sua visão sob o épico bíblico NOÉ. A releitura da história da Arca de Noé é baseada no romance grá-fico escrito por Aronofsky e ilustrado por Nico Henrichon - que o cineasta está montando com a intenção de criar um blockbus-ter bíblico tão poderoso e emocionalmente brutal como o conto original apresentado no livro de Gênesis. Russel Crowe inter-preta Noé, ao lado de sua esposa, interpretada por Jennifer Connely - com quem contracenou em Uma Mente Brilhante -, Enzara. Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e Ray Winstone completam o elenco.

NOAH estreia em 28 de março de 2014.

Baseado no musical da Broadway de mesmo nome, de Stephen Sondheim que já teve entre suas obras adaptadas, o Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet com Johnny Depp, este último também estrelando em Into the Woods. Nova par-ceria da Walt Disney com Rob Marshall (Piratas do Caribe) traz além de Depp, Anna Kendrick, Chris Pine, Emily Blunt e Meryl Streep no elenco. O filme segue uma bruxa que conspira contra a família de um padeiro (Depp). Personagens como Chapeu-zinho Vermelho, Cinderela, João e o Pé de Feijão e Rapunzel aparecem na trama.

Into the Woods estreia em 25 de dezembro.

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Sin city: A Dama Fatal

O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez

Desta vez sem Quetin Tarantino, Frank Miller e Robert Rodri-guez continuam Sin City: A dama fatal, com base na graphic novel que Miller escreveu com o vencedor do Oscar William Monahan (Os Infiltrados). A dama fatal do título, inicialmente foi pensada para Angelina Jolie mas Eva Green pegou o papel. Mickey Rourke, Rosario Dawson, Bruce Willis, Jessica Alba e Jaime King retornam; Jamie Chung e Joseph Gordon-Levitt são as novas adições, além de Josh Brolin que assume o papel interpretado por Clive Owen no primeiro filme.

Sin City: A dama fatal chega aos cinemas em 22 de agosto.

Terceiro e último capitulo da trilogia de Peter Jackson baseado na duradoura e popular obra-prima, O Hobbit, de JRR Tolkien, O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez seguirá Bilbo, Gandalf e os anões, liderados por Thorin, Escudo de Carvalho, agora depois de ter soltado o terrível Smaug! Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Cate Blan-chett, Christopher Lee, Hugo Weaving, Luke Evans, Evangeline Lilly, Orlando Bloom, Benedict Cumberbatch, Lee Pace e Billy Connolly estrelam.

O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez chega aos cinemas em 17 de dezembro.

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X-men Dias de Um Futuro Esquecido

Capitão América 2

O maior e mais épico filme de mutante já feito, segundo James McAvoy e Hugh Jackman, X-Men: Dias de um Futuro Esque-cido vai reunir as duas gerações de X: Men’s que conhecemos. Sob o comando de Bryan Singer (X-Men: O filme) e com ro-teiro de Matthew Vaughn (X:Men - Primeira Classe) e Simon Kinberg o filme vai seguir os eventos vislumbrados nos créditos de Wolverine: Imortal, onde Logan é enviado ao passado para mudar um eventos que poderá afetar globalmente o homem e a natureza mutante.

O filme chega aos cinemas em 23 de maio

Terceiro capitulo da fase 2 da Marvel, a sequência CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL é produzida por Kevin Feige, dirigida por Anthony Russo e Joe Russo a partir do ro-teiro escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely. No filme, após os eventos cataclísmicos em Nova York [Os Vin-gadores], Capitão América: O Soldado Invernal segue Steve Rogers, vivendo tranquilamente em Washington e tentando se adaptar ao mundo moderno. Mas quando um colega da SHIELD surge sob ataque, Steve se envolve em uma teia de intrigas que ameaça colocar o mundo em risco, enquanto luta contra assassinos profissionais enviados para silenciá-lo.

CAPITÃO AMÉRICA 2 chega aos cinemas em 4 de abril.

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Seasonfobia

Texto: Jefferson Lobo

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Homeland é uma série simples na sua premissa, mas em que cada personagem tem uma complexi-

dade mais profunda que o papel que de-sempenham. Onde os conflitos políticos são ombreados com as próprias ques-tões pessoais, e bote pessoais nisso. Mas do que trata essa série em que um dos protagonistas é ruivo. Porra quem hoje em dia é ruivo? Resenhas a parte não é fácil conseguir criar uma série de

espionagem hoje em dia, os tempos são outros e você precisa ser bom no que faz. E Homeland é muito bom, até como se comprova pelos variados prémios ga-nhos pelo programa produzido pela Fox 21.

A trama principal centra-se na in-vestigação da agente da CIA (Carrie Mathison) em cima de Nick Brody (Da-mian Lewis), um herói de guerra ameri-

cano que volta para casa do Iraque após ter estado nas mãos da Al-Qaeda por oito anos, poderá ter-se convertido num agente infiltrado do grupo terrorista. Temos ai o ponto de partida para fazer em duas temporadas o melhor omelete televisivo dos últimos tempos, a terceira desanda um pouco e logo mais a frente explico.

A acompanhar os dois protagonis-

Page 40: Revista digital nerdofobia ed #11

tas se é que podemos chamá-los assim, , temos Saul Berenson (Mandy Patinkin), superior hierárquico e mentor de Carrie; Jessica Brody (Morena Baccarin) a gos-tosa esposa de Nick; David Estes (David Harewood), director do departamento contra-terrorista da CIA; e, Mike Faber (Diego Klattenhoff), antigo camarada de armas de Brody e que faz amor com a esposa de Brody nas horas vagas(tá boma a piada foi infame).

O que faz então de Homeland uma série tão boa se sua formula é tão sim-ples e batida.Tenho que dizer que para mim é a forma inteligente como abor-da o cenário político em que a estória se enquadra sem hiperrechear a trama de referências. Ainda que nós vejamos a narrativa pela perspectiva de agentes da CIA, Homeland está longe de fazer a elegia de um americanismo piegas e chato.

Foca-se acima de tudo numa poli-tica avassaladora que tudo massacra na sua lógica e na relação que as persona-gens têm com ela. Onde se sabe quais os objetivos a atingir, mas não a razão pela qual aqueles são os objetivos. Ape-sar de que com o passar dos episódios aos poucos essa lógica vai sendo que-brada.

Mas toda esta complexidade seria

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vazia se não houvesse um retrato igual-menente apaixonante das personagens. Carrie é bipolar, Brody não se consegue adaptar à vida normal e Saul debate-se com o abandono da sua esposa. São estes pormenores de humanidade que dão o toque de genialidade às grandes séries.

Mas, após o fim da segunda tempo-rada, com o devastador bombardeio da sede da CIA, a série desacelerou drasti-camente. E ai fica a minha grande critíca aos produtores e roteiristas da pelicula televisiva. Não dá para entender como uma série que tinha um ritmo, uma pe-gada simplesmente de Dexter nas suas primeiras temporadas pode ter um viés tão grande em sua história. Primeiro você mal vê Nick na temporada, a re-solução das coisas simplesmente fica extremamente simplista e a narrativa ganha ares de morosidade tornando a série arrastada que dá sono em alguns episódios. Com Brody vitimado por um vício em heroína na Venezuela e Carrie sedada em um hospital psiquiátrico, a ação passou a depender de Dana, a fi-lha problemática de Brody, que se tor-nou rapidamente a adolescente mais pé no saco da TV, o que é extremamente contraditório uma vez que ela era a per-sonagem apesar da idade mais centra-da de toda a trama. E se os produtores queriam algo mais realista como trazer as consequências do que Nick fez nos EUA a sua família que carregasse na dramaticidade mostrando a menina se

suicidando e não ela já em recupera-ção. Em suma: Homeland ficou chata. Nos últimos episódios, os roteiristas ten-taram recuperar o tempo perdido, e a trama melhorou, mas acelerou muito e perdeu para mim todo o foco que teve nas duas temporadas anteriores. Ainda assim a série merece de longe ser assis-tida, pois proporciona um entretenimen-to caprichado.

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Toda Semana... voce pode

curtir nossas sandices In

Loco. o podcast mais fobico

da net em um batepapo

Descontraido com os

editores dessa revista

de merda...

acompanhe todas as edicoes em:

www.nerdofobia.com

nerdofobia CasT

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Valeu a Pena em

2013

Algumas séries, filmes e quadrinhos que valeram a pena serem apreciados no ano que passou!

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Surpreendentemente o filme 2 do Deus do Trovão sur-preendeu e conseguiu tirar a má impressão do fraco primeiro filme. Destaque para Loki e sua genialida-

de.

Thor 2

O Mundo Sombrio

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Mostrando o Batman em uma saga além das expec-tativas de qualquer fâ do morcego e com um final apoteótico o quadrinho

do vigilante de Gotham foi uma das melhores leituras

de 2013.

Batman

Corte das Corujas

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Com certeza essa quarta temporada de The Wal-king Dead foi redentora e deixou todos os fãs na ex-pectativa para seu final. Destaque para o governa-dor que foi otimamente explorado nessa temporada.

The Walking Dead

4º Temporada

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Dando um Reboot excelente a franquia do homem de aço no cinema, o filme do último filho de krypton nos mostrou um superman de verdade e uma batalha

das mais bem feitas no ano que passou...

O Homem de Aço

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Nunca foi tão bom ir ao ci-nema assistir ficção cien-tifica e esse star trek pro-vou isso. Kirk, Spock e o

vilão khan interpretado de maneira magistral por Be-nedict Cumberbatch foi

uma das melhores pelicu-las de 2013.

Star Trek

Into Darkness

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O reboot da franquia Tomb Raider valeu

cada centavo dado por uma experiência sem igual. Com certeza o jogo marcou um novo tempo para a heróina Lara Croft e suas aven-

turas!

Tomb Raider

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www.coletivocult.com

Autor: BIBS

Será Livro de games o novo fenômeno literário no Brasil?

Relatório Gamer

Page 52: Revista digital nerdofobia ed #11

Hoje em dia não é raro encontrar um livro com o mesmo título de algum jogo famoso nas livrarias, sejam

elas virtuais ou físicas.

De uns tempos para cá, os livros de jogos (que não são os livros jogos, como os livros de RPG, por exemplo) estão se destacando entre os lançamentos de selos infanto-juvenis/ jovens adultos das editoras brasileiras.

Pensando a esse respeito, me lem-brei de ter procurado há mais de um ano, títulos de livros pertencentes a Warhammer 40k, e qual foi a surpresa de me deparar com uma lista enorme.

Não sei se a referência a Warham-mer foi justa, já que é um universo imenso e multimidiático. Mas o que dizer de Assassin’s Creed, Uncharted e ou-tros?

Não sei dizer com certeza se exis-te uma tradição lá fora em adaptações literárias, mas como nenhum dos livros lançados até o momento são de autoria brasileira, é de se supor que esteja ha-vendo um investimento sim em um pú-blico leitor que também é gamer. Só não posso afirmar se esse é um movimento antigo ou não.

Para além das edições de colecio-nador, que geralmente trazem os livros de arte dos games, com sketchs, depoi-mentos, artes que nunca entraram para o jogo, pôsteres, enredo, descrição e

concept de personagens e todo tipo de informações extras… agora temos dis-poníveis narrativas que se passam no mesmo ambiente, com desenvolvimento de um enredo plausível com aquela já conhecida pelo jogador (ou pelo menos é o que a gente espera que aconteça).

Nós já estamos acostumados a encontrar adaptações de games para filmes: Double Dragon, Street Fighter, Tomb Raider; assim como as adaptações de livros para cinema: Harry Potter, Se-nhor dos Anéis, Jogos Vorazes; mas será que essa adaptação de games para li-vros está sendo bem sucedida aqui?

A fatia geek/nerd do mercado está sendo cada dia mais cobiçada. O nicho está ganhando departamentos nos mais diversos setores e lojas tentando agra-dar esse público exigente e disposto a pagar pelos seus muitos hobbies (sim, estou generalizando e estereotipando conscientemente).

Ainda assim, falta algo nessa con-jectura. Temos um público para histórias de games? Apesar do estigma de que brasileiros pouco leem (ou nem isso), o número de vendas de livros vem cres-cendo. Isso já é um indicativo positivo. Os livros de Assassin’s Creed, por exem-

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plo, ficaram na lista dos mais vendidos na época do lançamento.

Sei que figurar entre os mais ven-didos não significa necessariamente que estão entre os mais lidos, afinal, eu mesma compro mais livros do que leio, mas ainda fico me questionando se esse é um nicho pelo qual vale a pena inves-tir.

Se o público leitor é o mesmo que joga os games, é difícil dizer. O provável é que muitos dos fãs dos jogos com-prem os livros seja para saber mais do universo, seja para colecionar mais um item. Outros já podem começar suas aventuras pelo livro e partir daí para a experiência do jogo.

E você acha que esse tipo de adap-tação para a mídia livro pode dar certo? Você já jogou e leu algum livro de jogo?

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NosPassos de um Papo

Duas concepções sobre o polêmico filme 2 do HobbitDuas concepções sobre o

polêmico filme 2 do Hobbit

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Sim eu Curti O HobbitTexto: Anderson Veiga

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Mixed feelings. Essa é a ex-pressão que melhor define o que eu achei de O Hobbit – A Desolação de Smaug.

Ao contrário do que muita gente vem falando internet afora o filme não é ruim, muito pelo contrário. Em se tra-tando de filme em si, ele é uma aven-tura muito boa, apesar de sofrer um pouco com o mal do segundo filme de trilogia.

Aliás, a história apresentada por Tolkien em O Hobbit é (e deu origem, porque não) uma aventura clássica da-quelas que você vai encontrar em qual-quer livro de RPG ou romance por aí.

Ou seja, no que diz respeito a ci-nema eu não tenho nada a reclamar do filme, me diverti bastante, fiquei satis-feito com o que me foi entregue e já es-tou desde já esperando (meio triste por ser o último) o próximo. É verdade que o filme tem umas certas barrigas aqui e acolá e que talvez se a adaptação do livro em dois filmes tivesse sido melhor, mas no final das contas, eu estou apro-vando.

O que eu não estou aprovando, po-rém, são duas coisas que aconteceram em A Desolação de Smaug:

BeornPaixonite entre elfa e anão

Quem já leu os livros com toda cer-teza ficou decepcionado com a (quase não) participação de Beorn no filme, a começar pela introdução dele na trama que foi completa e totalmente diferente do que acontece na obra original.

Eu particularmente não tenho pro-blemas com adaptações e até acho que a forma como Beorn apareceu na trama seria aceitável se a participação total dele em tela tivesse durado mais de cin-co minutos.

Sério, porque colocar o personagem se ele não acrescentou absolutamente NADA na trama? Se era para utilizar o troca-peles daquela forma, seria melhor fazer valer o “argumento Tom Bomba-dil” de O Senhor dos Anéis e deixa-lo de fora, pelo menos assim não frustava a expectativa de nenhum fã.

Mas se Beorn quase não aparece, Tauriel, uma personagem criada por Pe-ter Jackson para suprir a falta de mulhe-res na trama da história, aparece bas-tante.

Como eu disse anteriormente, não tenho problema com relação a adapta-ções e fiquei até feliz em ver a Super Kate na tela mais uma vez (e dessa vez no cinema), mas onde é que já se viu paixonite de anão e elfa? Sério Peter Jackson, qual a necessidade disso?

Passando por isso, vamos a cereja do bolo: SMAUG.

É até difícil descrever o quão sen-sacional o dragão ficou. Simplesmente incrível! Dragão ocidental clássico e sem frescura, daqueles que a gente encontra em ilustrações dos livros de Dungeons & Dragons e que já fazem parte do imagi-nário popular.

Nisso, e na contratação de Benedict Cumberbatch para fazer magistralmente a voz do flagelo de Erebor, a produção da trilogia acertou e MUITO!

No resumo da obra: Sim, eu gos-tei d’O Hobbit – A Desolação de Smaug. Não é o melhor dos até então cinco fil-mes de Peter Jackson adaptando a obra de Tolkien, mas com toda certeza é um bom filme e garantia de diversão.

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O porque de eu ter gostado d’O Hobbit – A Desolação de SmaugO porque de eu ter gostado d’O

Hobbit – A Desolação de SmaugTexto: Iêdo Junior

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O mais recente filme de Peter Jack-son ambientado no Universo de J.R.R. Tolkien, O Hobbit: A Deso-

lação de Smaug, tem ocasionado um fenômeno que, para mim, é no mínimo inusitado: uma legião de fãs odiando e achincalhando o trabalho do Dire-tor Neozelandês. Muitas pessoas estão saindo das salas de cinemas com um sorriso amarelo no rosto, uma outra parte com um sorriso de satisfação e al-guns muito tristes, quase que aos pran-tos ou resmungando. Existem aqueles que dizem que o filme “É bom, mas é ruim”; e existem alguns que acham a película “ruim, mas é boa”. E isso vem se refletindo na internet e redes sociais. É uma confusão estranha, diferente de pelo menos 13 anos atrás, onde fãs de literatura fantástica reverenciavam o que foi feito na trilogia do Senhor dos Anéis, enquanto aqueles que desconhe-ciam Tolkien acharam os filmes “legal-zin”. Hoje aqueles odeiam o Hobbit, en-quanto estes vem elogiando. Eu meus amigos, acho que estou fazendo parte de uma exceção. Pertenço aqueles que são fãs de Tolkien, mas que adoraram o que Peter Jackson nos passou em sua adaptação do Hobbit.

Cumpre registrar, amigo leitor, que esse texto é uma opinião pessoal, que levanta questionamentos sobre a opi-nião de muitas pessoas que assistiram aos filmes, mas sem a pretensão de impor o que acho. Na verdade, quero explicar porque gostei tanto de O Hob-

bit: A Desolação de Smaug. Por isso, não tomem minhas palavras como defi-nitivas nem ofensivas, afinal, ninguém é obrigado a concordar.

Primeiramente, é preciso deixar claro uma coisa. Existe a versão de Se-nhor dos Anéis de Tolkien, que é o li-vro; e existe a versão de Senhor dos Anéis de Peter Jackson, que é a trilogia cinematográfica. Consequentemente, o mesmo pensamento deve se esten-der ao Hobbit. Nos livros, O Hobbit é uma aventura que introduz um mundo e, principalmente, uma raça de seres pequenos e pés peludos, e está liga-da ao Senhor dos Anéis, já que este é uma continuidade daquela. Os filmes do Hobbit vem seguindo o mesmo pro-pósito. Por ser uma adaptação, Peter Jackson tem aproximado essas obras mais recentes a sua famosa e inques-tionável trilogia. Com isso, o Diretor se afasta cada vez mais do espírito e da aura que permeia o livro infanto-juvenil, o que, aparentemente, tem desagrada-do aos fãs dos livros. Mas infelizmente, para entender as decisões de rotei-ro tomadas pelo cineasta, precisamos compreender o que ele tem feito, que é uma adaptação, intimamente ligada aos filmes da Trilogia Senhor dos Anéis. E aí, preciso ser sincero, na MINHA opi-nião, ele tem feito isso muito bem.

As ligações, por exemplo, foram estabelecidas já no primeiro filme, Uma Jornada Inesperada, quando ele mostra

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o nosso conhecido Bilbo, interpretado por Ian Holm, escrevendo e narrando o livro que vem a ser O Hobbit. Inclusive percebemos que a construção da cena pertence à Sociedade do Anel, nos mo-mentos que antecedem à festa de 111 anos de Bilbo Bolseiro. Ali, para mim, a intenção do Diretor ficou clara. A par-tir daquela cena, comecei a entender o filme como antecessor do Senhor dos Anéis. Não um filme só, como o livro, que é uma obra independente do Se-nhor dos Anéis, tanto que podemos lê-la isoladamente. O Hobbit, como ci-nema, é uma peça introdutória à Guerra do Anel. Portanto, ao final de tudo, te-remos uma história só, dividida em seis partes.

J.R.R. Tolkien quando escreveu O Hobbit, não tinha em sua mente o Se-nhor dos Anéis. Por isso, quem partir do livro, vai perceber que O Hobbit não se liga a aventura de Frodo, Aragorn e cia. Não à toa, o livro foi a primeira publi-cação do escritor Sul-Africano. Senhor dos Anéis surgiu de uma necessidade do Editor de Tolkien que queria mais livros sobre hobbits. Depois da publica-ção, Tolkien, por ter feito uma obra que era quase que uma continuação de seu primeiro livro, se viu obrigado a voltar no Hobbit e fazer algumas re-edições de sua obra, justamente, para ligar as pon-tas e explicar coisas que ficaram obscu-ras no livro infantil.

Peter Jackson escolheu o caminho

contrário. Ele começou adaptando para o cinema O Senhor dos Anéis. Sucesso absoluto de crítica e público, ganhador de vários prêmios. Enfim, uma senho-ra adaptação que catapultou a fama do diretor. Daí, se o Senhor dos Anéis, obra literária, foi um pedido do Editor de Tol-kien depois do sucesso do livro O Hob-bit, a adaptação cinematográfica deste foi um desejo dos fãs e um pedido dos estúdios de cinema, depois do suces-so da Trilogia de filmes do Senhor dos Anéis. Por isso, ele se vê numa neces-sidade de fazer o que Tolkien, de forma esparsada em diversos livros, não con-

seguiu fazer perfeitamente, que é ligar O Hobbit à sua continuação, O senhor dos Anéis.

Na minha opinião, é dessa situação que vem o que para mim é um dos er-ros motivadores da ira dos fãs. É que, para começo de conversa, ele adaptou primeiro O Senhor dos Anéis. Estamos falando da obra de literatura máxima do escritor, a “Monalisa” de Tolkien. Não há o que questionar, é o melhor livro de seu acervo bibliográfico, muito superior

ao próprio Hobbit. Tanto que o Univer-so criado por Tolkien gira em torno e se justifica pela narração da contenda de Frodo e do Um Anel de Sauron. Já O Hobbit, apesar de importante e de uma ótima leitura, é um livro infinitamen-te menos denso, infantil e que não se aprofunda na personalidade dos perso-nagens, afora a de Bilbo Bolseiro, per-sonagem principal da obra. Na MINHA opinião, em nenhum momento a histó-ria contada no Hobbit é superior a de O Senhor dos Anéis. Pode ser fluída, pra-zerosa e apegante, mas não melhor. Daí que, Peter Jackson tentou tornar o Hob-bit maior do que ele verdadeiramente é, um livro infantil. Por isso meus amigos, se você faz esse tipo de comparação, dizendo que em O Senhor dos Anéis foi melhor por causa disso e daquilo, saiba que você está sendo um pouco exigen-te demais com uma obra que é inferior aquela de 13 anos atrás. Me desculpe se de alguma forma posso incomodar com isto que digo, mas é a verdade. Peter Jackson, no que alguns acredi-tam estar sendo seu principal erro, para mim, vem me agradando muito, pois ele está tornando um livro infantil, que poderia se resolver com um desenho animado, em algo épico e que serve de apresentação introdutória à sua obra cinematográfica maior.

Dessa mentalidade de Jackson ad-vém o que fundamenta a grande maio-ria das críticas dos 2 primeiros filmes do Hobbit. Ele decidiu contar a aventura

“...é preciso deixar claro uma coisa. Existe a versão de Se-nhor dos Anéis de Tolkien,

que é o livro; e existe a versão de Senhor dos Anéis de Peter Jackson, que é a trilogia cine-

matográfica.”

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de Bilbo Bolseiro não em um, nem em dois filmes, mas noutra trilogia. Lembro que essa decisão nem foi principalmen-te dele. Volto a dizer que Peter Jackson está por trás de 3 estúdios de Holly-wood: A Warner, a New Line e a MGM. Partiu da Warner o desejo de uma trilo-gia. Na mesma hora que isso foi anun-ciado, vários fãs largaram o verbo e disseram que o Diretor teria se tornado mercenário, “tá querendo encher o bol-so”, “é cria do Capitalismo”, entre ou-tros epítetos sinônimos de ganância. É engraçado isso, pois chega a ser irônico este fato, já que o livro, O Senhor dos Anéis, foi publicado em três partes pelo editor, quando Tolkien queria que fosse em volume único. A explicação do edi-tor é que seria para diminuir os custos.

Na minha concepção, incluí-se lucrar.

Mas enfim, após anúncio da trilogia Hobbit, Peter Jackson tratou de acalmar os ânimos quando disse que iria apro-veitar para apresentar outros fatos do Universo de Tolkien. Pensando assim, é que aprovo a decisão tomada por ele e o que vem fazendo com a adaptação. Na medida em que o espectador de ci-nema é um misto de pessoas que tem conhecimento da literatura fantástica do escritor Sul-Africano e de pessoas que só conhecem os filmes, Peter Jack-son adquire um trabalho hercúleo, que é o de agradar aos fãs de Tolkien e, ao mesmo tempo, dar sentido e interessar ao espectador apenas do cinema. Com isso, muito da adaptação foi voltada

para este fim, bem como, para a ideia de Jackson de ligar uma obra à outra.

Dito isso, parto agora para a adap-tação do livro através de algumas cenas do filme. Nesse momento, preciso deixar claro que vou falar do filme em si, o que por tabela, vai redundar em Spoilers. Advirto a quem não assistiu ao filme ou leu os livros, que teremos spoilers a partir daqui.

Pois bem, digo que a decisão de Jackson em fazer 3 filmes acabou por gerar um preconceito entre os fãs, para justificar as coisas que eles não gosta-ram de ver na tela do cinema. Quando aparece uma cena qualquer, eles cuidam logo de analisar a importância daquilo

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para o contexto do Hobbit, e não estan-do lá inicialmente, ou mesmo estando mas não dando fluidez ao filme, o públi-co trata logo de dizer que aquilo é “en-cheção de linguiça”, desnecessário e que poderia ser apenas 2 filmes. Já ouvi al-guns dizerem que se deu para fazer um desenho só sobre o Hobbit, dava para fazer, também, um filme só.

Amigos, vocês que leram O Hob-bit, convenhamos, tá tudo lá. Desde a apresentação de Beorn, a Floresta das Trevas, os Salões de Thranduil, a fuga nos barris, A Cidade do Lago, Smaug, tudo que tem no livro. Tudo bem que contado de uma maneira diferente, mas respeitando o enredo e o objetivo do livro. Assim como Senhor dos Anéis, a adaptação fez algumas alterações que não prejudicam a fidelidade do filme aos livros.

Acontece que Peter Jackson, que-rendo agradar aos fãs e ao mesmo tem-po o público em geral toma iniciativas que vão desagradar a um ou a outro. Inevitável.

O exemplo mais claro é Tauriel. A elfa não existe na obra original de Tolkien. Ela foi uma das decisões de PJ para atrair público feminino. Até aí tudo bem. Todos os fãs dizem que se ficasse só nis-so tava tudo legal. O problema foi que o Diretor criou um “Triângulo Amoroso” e acabou com a história do livro. “É des-necessário”, gritou alguns; “Dá meu di-nheiro de volta, isso é uma merda”, gri-

taram outros. Meu caro fã, me pergunto porque você que condena Peter Jackson hoje, aprovou a maciça utilização de Arwen no Senhor dos Anéis. Por que aceitou matarem Haldir de Lórien? Por que não contestou quando Frodo acre-dita mais em Gollum e expulsa Sam? Ah não, já sei, é o romance elfo-anão. Inadmissível, não é?

Amigos, Peter Jackson sabia o que estava fazendo. Ele é conhecedor da obra de Tolkien, muito mais do que os que apenas leram os livros e se dizem experts. Ele sabe que isso iria ser inad-missível para a esmagadora maioria dos fãs. Por isso, volto a afirmar que a Elfa e seu suposto romance com o anão, Kili, nada mais é do que licença de roteiro para agradar aqueles que estão toman-do conhecimento da obra só agora. Não existe príncipe ou princesa na obra, nem sequer uma donzela em perigo, ou até mesmo aquele cavaleiro andante que luta para vingar a sua amada. Situações estas que são corriqueiras na maioria dos romances fantásticos. Fã, PJ não queria que você interpretasse aquilo como triângulo amoroso, afinal, ele sabe que isso não existe. Tanto é que fez de forma tão sutil, que apenas aquele que ignora a obra de Tolkien tomaria aquilo por romance. E mesmo que fosse, não vi esse crime capaz de gerar sinônimos fecais como adjetivo para o filme. Pense assim, melhor ela apaixonada por Kili do que por Thorin. Já imaginou?

Noutros momentos, percebo que

Peter Jackson está tentando agradar aos fãs e o tiro está saindo pela culatra. Ao inserir cenas ou diálogos presentes em outras obras de Tolkien que não O Hob-bit, o Diretor, creio eu, pensou que seria uma massagem de conhecimento para os leitores. Só que serviu como moti-vador de mais críticas pela escolha de fazer 3 filmes. Muitos consideram des-necessário. Só que não percebem, que está incluído no Universo de Tolkien ou no universo criado por Jackson para o Senhor dos Anéis. Exemplo da inserção de Legolas. O elfo não está presente na obra original, sua inclusão faz parte da adaptação cinematográfica. Entendi per-feitamente o que quis o cineasta ali. Ao inserir Legolas ele agrada as fãzocas do elfo bonitão, mas para o fã dos livros e dos filmes, ele mostra que o objetivo é introduzí-lo na Guerra do Anel, apresen-tando os motivadores para sua partici-pação no Senhor dos Anéis. Bem, isso era o que o fã poderia notar, mas foi preferível dizer que foi mal utilizado pois ele não tem motivo de estar ali no Hob-

bit, principalmente fazendo parte de um triângulo amoroso. Ou seja, buscaram defeitos onde o Diretor estava querendo

“Amigos, Peter Jackson sabia o que estava fazendo. Ele é co-nhecedor da obra de Tolkien,

muito mais do que os que ape-nas leram os livros e se dizem

experts.”

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agradar aos dois públicos.

Sem mais delongas, visto que o texto já virou uma peça de defesa do fil-me, capaz de ser utilizada em tribunais, trato agora, dentre muitos outros exem-plos, de Gandalf. Alguns que não com-preenderam o que Peter Jackson está fazendo em ligar os filmes da Trilogia Senhor dos Anéis com a do Hobbit, tra-taram de dizer que o Cinzento é agora o mala da vez. Dizem que PJ criou uma incoerência, digna da de Obi Wan Kenobi em Star Wars. Sabia de Sauron, sabia do Um Anel na mão de Bilbo e nada fez. Amigos, o enfrentamento de Gandalf com o Necromante, o qual veio a ser descoberto como sendo Sauron, faz par-te do Universo de Tolkien. E se essa in-coerência existe, e deixo claro que para mim não é incoerência, ela foi levantada pelo próprio escritor dos Livros. Isso porque no Apêndice B do livro O Senhor dos Anéis, no Conto dos Anos que trata da Terceira Era, no ano de 2850,”Gandalf entra mais uma vez em Dol Guldur, e descobre que o mestre alí é realmente Sauron, que está reunindo todos os Anéis e procurando notícias do Um e do Herdeiro de Isildur. Gandalf en-contra Thráin e recebe a chave de Ere-bor. Thráin morre em Dol Guldur”. Visto isso, vamos seguir para o que acontece no Ano de 2890, precisamente 40 anos depois da descoberta de Gandalf: “nas-ce Bilbo, no Condado”. Perceberam algo estranho? Pois é, eu também. Inclusive, no livro do Hobbit, Gandalf sabe que Bil-

bo possui um anel mágico. Ora, amigos, se tomarmos o filme, os fãs se apres-saram em julgar o roteiro e levantar tal inconsistência inexistente, sem nem mesmo Bilbo ter revelado que possuía esse anel mágico. Apenas no terceiro fil-me é que teremos explicação para isso. Até o momento, só posso dizer que está coerente com a trilogia de filmes do Se-nhor dos Anéis, o que demonstra mais uma vez a intenção de Peter Jackson de não deixar pontas soltas entre o Hobbit e sua trilogia de filmes mais famosa.

Com isso, concluo que venho gos-tando da adaptação do Hobbit pois per-cebi a intenção do diretor em agradar aos fãs. Certas cenas podem ser desne-cessárias e morosas, mas a sua gran-de e esmagadora maioria pertence ao universo de Tolkien, que nos está sendo mostrado no filme. Assim, Peter Jackson vem me agradando, pois a cada cena uma exclamação parte de mim como, “porra, aquilo tá nos apêndices do Se-nhor dos Anéis”, “aquilo tá nos Contos Inacabados”, etc. E por mais que sejam desnecessárias, foram colocadas ali por um motivo, que no mínimo foi agradar ao fã. Por isso tenho gostado, pois não se trata de adaptação apenas do livro infantil, mas de muitos materiais de Tol-kien.

Não tratei aqui de aspectos técni-cos, como edição, filmagem, fotografia, trilha sonora, figurino etc. Isso porque não vi, afora alguma coisa aqui e alí, diferença significativa com o que foi fei-

to em O Senhor dos Anéis. Não falo da utilização do 3D, o que chega a ser sub-jetivo tendo em vista que alguns, por mais que essa inovação seja agradável, preferem assistir a filmes 2D, pois não tive a oportunidade de ver o filme em terceira dimensão. Agora, buscar defei-tos na parte técnica, isso vai ser fácil, pois até as maiores obras do cinema as possui. Mas desmerecer o filme por isso, é atestar que estava no cinema para cri-ticar. Trabalho de críticos do cinema, que mesmo estes, tem elogiado o filme.

Fica só a dica de algumas coisas: Ainda teremos um terceiro filme, o que explicará muita coisa; personagens como Beorn, considerados subutilizados, terão seu papel no 3º; Não busque indi-vidualizar cada anão, pois os 13 são um personagem só em diversos momentos da trama, tanto do livro como nos fil-mes; tente se divertir ao perceber cenas que não fazem parte do Hobbit, mas pertencem às outras obras literárias; por fim, fique puto com o que não lhe agradou (Tauriel feelings), mas busque entender o porque da utilização.

O amigo, não tem obrigação de mudar de opinião, e nem pode. Questão de gostar ou não gostar não é discutí-vel. Apenas saiba, que a intenção era te agradar. Daí vem o maior erro de todos de Peter Jackson, pois nem Erú, O Único, agra-dou a todo mundo.

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EDITORESJefferson LoboAnderson Veiga

COLABORADORESTininha MagalhãesJonathan GomesCleriston CostaCésar Lemos

DIAGRAMAÇÃOJefferson Lobo

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